PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI) CRIADO EM 1973 FINALIDADE
DE INTEGRAR E AMPLIAR AS ATIVIDADES DE IMUNIZAES DISTRIBUIDAS EM
DIFERENTES PROGRAMAS VISANDO 02 OBJETIVOS
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estabelecer as linhas gerais para a administrao dos
imunobiolgicos na rede de servios de sade padronizar e disciplinar
critrios e tcnicas para administrao de vacinas e soros utilizados
pelo PNI. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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VACINAS PRODUZIDA COM BACTRIAS OU VRUS MORTOS OU ENFRAQUECIDOS
(ATENUADOS) AO ENTRAR NO CORPO DO SER HUMANO PROVOCA UMA REAO DE
IMUNIZAO, PRODUZINDO ANTICORPOS CONTRA AQUELA SUBSTNCIA, DESTA
FORMA PREPARA ORGANISMO PARA EM CASO DA INFECO POR ESTE AGENTE
PATOGNICO O SISTEMA DE DEFESA POSSA AGIR
O PNI de responsabilidade do Ministrio da Sade e das
Secretarias Estaduais de Sade. A Secretaria de Sade do Estado de So
Paulo, atravs do Centro de Vigilncia Epidemiolgica Prof. Alexandre
Vranjac revisa periodicamente e publica as Normas Tcnicas do
Programa de Imunizao. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Avalia-se a eficcia da imunizao quando se consegue erradicar ou
controlar a incidncia de uma doena. Por exemplo: a varola e a
poliomielite esto erradicadas no Brasil, o ttano neo-natal e a
mortalidade por tuberculose na infncia esto controlados em So
Paulo. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Consideraes sobre os imunobiolgicos As vacinas podem ser
formadas com vrus vivos atenuados, inativados, bactrias mortas e
toxide (tetnico e diftrico). PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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Podem-se colocar na vacina conservantes e antibiticos para
evitar o crescimento de fungos e bactrias, e compostos de alumnio,
que aumentam o poder imunizante. Existem diferenas entre uma vacina
e outra de acordo com a composio: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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BCG: vacina contra a tuberculose, liofilizada, necessita de
reconstruo com gua destilada; DPT: a triplice bacteriana,
associando-se o toxide diftrico e tetnico com a Bordatella
pertussis, imuniza contra o ttano, difteria e coqueluche; PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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DT (dupla infantil) e dT (dupla tipo adulto): possuem a mesma
quantidade de toxide tetnico e menor quantidade de toxide diftrico
contidas na vacina DPT; Poliomielite: contm 3 tipos de polivrus
atenuados, imuniza contra paralisia infantil; PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAES (PNI)
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Sarampo: contm vrus vivos atenuados TV: a trplice viral,
contendo vrus vivos atenuados da caxumba, rubola e sarampo Hepatite
B: contm antgeno de superfcie do vrus da hepatite com adjuvante
hidrxido de alumnio, devendo ser administrados 0,5 ml para menor de
1 ano a 20 anos e 1,0 ml para maiores de 20 anos. PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAES (PNI)
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Situaes especiais Na vigncia de SURTO EPIDMICO em creche,
escola, instituies ou epidemias (municipal, estadual ou nacional)
de doenas abrangidas pelo PNI, podem-se desencadear medidas de
controle, tais como vacinao em massa da populao alvo, e que no
precisam estar implcitas nas Normas de Vacinao (faixa etria, dose
de reforo, etc) PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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As campanhas e/ou intensificao das vacinas so estratgias que
visam o controle de doenas de maneira intensiva, ou a extenso da
cobertura vacinal para complementao do servio de vacinao de rotina
A vacinao do escolar/estudante permite a atualizao do esquema
vacinal de crianas, adolescentes e adultos que frequentam creches,
EMEIs e escolas. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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CONTRA-INDICAES VACINAO Gerais As vacinas de bactrias atenuadas
ou vrus vivos atenuados, em princpio, no devem ser administradas a
pessoas: - Com imunodeficincia congnita ou adquirida; - Acometidas
de neoplasia maligna; - Em tratamento com corticosterides em dose
alta ou submetidos a outras teraputicas imunodepressoras
(quimioterapia anti-neoplsica, radioterapia, etc.); - Grvidas
(exceto em situaes de alto risco de exposio a alguma doena imuno
prevenvel (febre amarela). PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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ADIAMENTO DA VACINAO As situaes em que se recomenda adiar a
vacinao so: At 3 meses aps o tratamento com imunodepressores ou com
corticosterides em alta dose (vlido tambm para componentes de
vacina inativados ou organismos mortos ou inativados) pela possvel
inadequao da resposta. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Administrao de imunoglobulina ou de sangue e derivados, devido
possibilidade dos anticorpos presentes nesses produtos
neutralizarem o vrus vacinal Durante a evoluo de doenas agudas
febris graves. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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FALSAS CONTRA-INDICAES Afeces comuns, como as doenas
infecciosas ou alrgicas do trato respiratrio superior com tosse
e/ou coriza, diarreia leve ou moderada, doenas de pele (leses
impetiginosas esparsas, escabiose) PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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FALSAS CONTRA-INDICAES Histria e/ou diagnstico clnico de
tuberculose, hepatite B, coqueluche, difteria, ttano, poliomielite,
sarampo, caxumba, rubola e febre amarela; essas doenas no
contra-indicam a aplicao das respectivas vacinas PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAES (PNI)
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FALSAS CONTRA-INDICAES Desnutrio; Uso de qualquer antibitico
Vacinao contra a raiva Doena neurolgica estvel (por exemplo,
convulso controlada), com Sequela presente Antecedentes familiares
de convulso PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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FALSAS CONTRA-INDICAES Alergias, exceto as relacionadas com os
componentes das vacinas; Prematuridade ou baixo peso ao nascer;
exceto a BCG, no se deve adiar o incio da vacinao; Internao
hospitalar, desde que no haja contra indicao formal. PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Situaes especiais As crianas infectadas pelo HIV, reconhecidas
por meio de provas sorolgicas positivas, podero receber todas as
vacinas previstas no calendrio de vacinao. Quanto aos doentes com
AIDS, essa mesma conduta vlida, exceto a BCG, que no deve ser
usada. Nestes pacientes, a vacina oral contra a poliomielite no
contraindicada; entretanto, havendo disponibilidade da vacina de
vrus mortos (vacina Salk), deve-se dar preferncia a esta. PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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CUIDADOS COM OS IMUNOBIOLGICOS muito importante ter certeza
quanto qualidade da vacina que se aplica na populao. Os rgos que
distribuem e recebem vacinas devem verificar as condies de
conservao, a presena de substncias estranhas, alteraes da cor e da
consistncia da vacina. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Cuidados Gerais Ao receber os lotes de vacina ou ao manipul-
los, devem-se observar, tambm, as instrues do fabricante sobre:
Prazo de validade Volume da dose a ser aplicada Colorao da vacina;
Temperatura em que as vacinas devem ser conservadas Necessidade de
diluio, tipo de diluente, quantidade de diluente a ser introduzido
no frasco; Tempo de validade da vacina aps diluio PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAES (PNI)
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o sistema de conservao dos imunobiolgicos e inclui o
armazenamento, o transporte e a manipulao desses produtos em
condies adequadas de refrigerao, desde o laboratrio produtor at o
momento em que os mesmos so administrados. Um manuseio inadequado,
defeito no equipamento ou falta de energia eltrica podem
interromper o processo de refrigerao, comprometendo a potncia dos
imunobiolgicos. REDE DE FRIO
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Nos nveis nacional, central-estadual, regional, municipal e
local, devem existir instalaes e equipamentos adequados para o
armazenamento e transporte dos imunobiolgicos de um nvel para
outro. No nvel nacional e central-estadual so instaladas cmaras
frias para conservar as vacinas a 20 C (freezer no regional e
municipal) e refrigeradores para conservar entre +2 a + 8C No nvel
local (centros e postos de sade, hospitais e ambulatrios) todos os
produtos so conservados em geladeira entre +2 a +8 C : Os de
estoque em um refrigerador e os de uso dirio em outro PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Os imunobiolgicos que podem ser congelados so as vacinas
contra: POLIOMELITE SARAMPO FEBRE AMARELA MENINGITE C PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Os que no podem ser congelados so as vacinas : DPT, DT BCG
RAIVA MENINGITE HEPAITE B FEBRE TIFODE SOROS
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PROCEDIMENTOS PARA CORRETA CONSERVAO DOS IMUNOBIOLGICOS A)
Cuidados gerais: Colocar o refrigerador distante de qualquer fonte
de calor (estufa, autoclave, raios solares), nivelado e afastado 20
cm da parede PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Usar tomada ou conexo eltrica exclusiva para o refrigerador,
evitando o uso de benjamim ou similares No utilizar refrigerador
tipo duplex em locais com oscilaes na corrente eltrica, porque esse
refrigerador, nessa condies, no mantm a temperatura exigida devido
separao dos dois compartimentos PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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Regular o refrigerador de forma que a temperatura interna
permanea entre +2 A +8C Usar o refrigerador nica exclusivamente
para os imunobiolgicos, no permitindo que nele sejam guardados
medicamentos, material de laboratrio, material odontolgico,
alimentos, bebidas e outros. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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B) Organizao do refrigerador tipo domstico Arrumar os
imunobiolgicos em bandejas perfuradas (tipo porta talher de
plstico), e nunca em caixas trmicas ou sacos plsticos que impedem a
conduo do frio PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Colocar as bandejas no refrigerador Na 1 prateleira as vacinas
virais (contra a poliomielite e o sarampo) Na 2 e 3 prateleiras as
vacinas bacterianas, os toxides e os soros e a vacina contra a
hepatite B PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Arrumar os produtos que permanecem na embalagem original da
mesma maneira, mas de forma a manter uma distncia entre as caixas,
de aproximadamente dois dedos e ficando a idntica distncia das
paredes do refrigerador No guardar imunobiolgicos na porta e na
parte de baixo do refrigerador por serem as primeiras a sofrerem
oscilaes de temperatura ao se abrir a porta PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAES (PNI)
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Retirar a gaveta plstica, caso exista, colocando em seu lugar,
garrafas com gua e corante (para evitar que seja bebida), o que
contribui para estabilizar a temperatura interna do refrigerador
Conservar no congelador gelo reciclvel ou gelo em saco plstico ou
em recipiente plstico tampado, para manter por tempo maior a
temperatura interna; esse gelo tambm poder ser utilizado pelas
equipes mveis de vacinao e em situaes de emergncia PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Colocar o termmetro de mxima e mnima na prateleira central, na
posio vertical (em p), para evitar a quebra da coluna de mercrio
Verificar a temperatura 2 vezes ao dia, registrando no mapa de
controle dirio, fixado na porta do refrigerador; PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAES (PNI)
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Manter as prateleiras limpas e organizadas, retirando vidros e
caixas vazias Colocar na frente os produtos com prazo de validade
mais prximo do vencimento, para serem usados primeiro Colocar os
diluentes no refrigerador, no mnimo 6 horas antes do uso, para que
no momento da aplicao, os diluentes estejam na temperatura da
vacina O estoque de diluentes pode ser mantido na temperatura
ambiente PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Evitar abrir o refrigerador de estoque desnecessariamente,
abrindo-o somente 2 vezes ao dia: no incio e ao final de cada dia
de trabalho; Fazer uma previso do nmero de usurios que procuraro a
unidade de sade no dia; retirar as vacinas acompanhadas dos
diluentes, acondicion- las no refrigerador de uso dirio ou na caixa
trmica com gelo e termmetro. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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C) Organizao da caixa trmica: Quando o servio de sade dispuser
de somente um refrigerador, a conservao dos imunobiolgicos de uso
dirio deve ser feita em caixa trmica do tipo retangular e com tampa
ajustada (evitar usar caixas do tipo cumbuca) Ao iniciar as
atividades dirias, devem-se ter os seguintes cuidados: - Manter a
temperatura interna da caixa entre +2 a +8 C, controlando-a com o
termmetro PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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- Usar gelo reciclvel ou sacos plsticos com gelo (nunca usar o
gelo fora do saco plstico); - Circundar com gelo os imunobiolgicos;
- Colocar barreiras (jornal, papelo) entre os imunobiolgicos que no
podem ser congelados e o gelo, para evitar o contato direto um
possvel congelamento das vacinas; PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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- Manter a caixa trmica fora do alcance da luz solar direta e
distante de fontes de calor; - Verificar constantemente a
temperatura no interior da caixa trmica, trocando o gelo sempre que
necessrio; - Ao finalizar as atividades do dia: desprezar as sobras
da vacina BCG ID, contra o sarampo, febre amarela e meningite C:
retornar ao refrigerador aquelas que podem ser utilizadas no dia
seguinte: lavar a caixa trmica, enxug-la e guard-la em local
protegido. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Controle da temperatura +2 A +8C A) Termmetro de mxima e mnima:
Utilizado para verificar as variaes de temperatura, fornecendo 3
tipos de informaes : temperatura mnima (mais fria e indicada no
nvel inferior do filete azul na coluna da esquerda) temperatura
mxima (mais quente e indicada no nvel inferior do filete azul na
coluna da direita) temperatura do momento (indicada pela
extremidade superior das colunas de mercrio em ambos os lados)
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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B) Termmetro de cabo extensor: utilizado para verificar a
temperatura da caixa trmica usada na conservao dos imunobiolgicos
de uso dirio na sala de vacinao, por ocasio da limpeza do
refrigerador e na conservao desses produtos durante o transporte.
Os procedimentos so: colocar o sensor entre as vacinas e o visor do
termmetro sobre a tampa da caixa PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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Proceder leitura observando-se a coluna de mercrio (semelhante
ao termmetro clnico) ; No transporte de imunobiolgico, verificar e
registrar a temperatura no impresso de expedio e recebimento que
dever estar acondicionado em saco plstico e colocado dentro da
caixa trmica. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Situaes de emergncia O refrigerador pode deixar de funcionar
por motivo de corte de energia eltrica ou por defeito; nessas
situaes, deve-se mant-lo fechado at a vinda do tcnico para conserto
ou o retorno da corrente eltrica. As condutas a serem tomadas
nessas situaes so: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Manter os imunobiolgicos na geladeira no prazo de 4 a 6 horas
somente quando o refrigerador estiver funcionando em perfeitas
condies, tiver controle dirio de temperatura e contiver gelo
reciclvel, sacos plsticos ou recipientes com gelo no congelador,
bem como garrafas de gua. Nas regies quentes, considerar esse fator
ao decidir tolerar ou no o prazo estabelecido Colocar os
imunobiolgicos em caixas trmicas na temperatura entre +2 e +8C,
caso o defeito no seja solucionado em 6 horas: providenciar a
transferncia para um servio de sade mais prximo ou de acordo com a
rotina PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Manter identificada, na caixa de fora eltrica, a chave
responsvel pela conduo de energia para a sala de vacinao e com
aviso para que a chave nunca seja desligada sem comunicao prvia
Manter articulao constante com a empresa local de energia eltrica a
fim de ser informada previamente sobre eventuais cortes de energia
Informar o nvel central/estadual ou regional sobre as circunstncias
em que ocorreu o no funcionamento do refrigerador PROGRAMA NACIONAL
DE IMUNIZAES (PNI)
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Adotar as seguintes medidas, ao se colocar um imunobiolgico sob
suspeita: Suspender, de imediato, a utilizao do imunobiolgico
Manter os imunobiolgicos sob refrigerao adequada, identific-los,
registrar o nmero dos lotes, quantidade, data de validade do lote,
local e condies de armazenamento Registrar o problema identificado,
o tempo em que o refrigerador ficou sem funcionar, anotar a leitura
da ltima temperatura, e a temperatura mxima e mnima PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Contatar o nvel imediatamente superior e discutir o destino a
ser dado ao imunobiolgico: aguardar, se for o caso, os resultados
da reanlise e a orientao para utilizar ou no o produto. Observaes:
Registrar todas as informaes; A deciso sobre a realizao ou no da
reanlise dos imunobiolgicos e da sua utilizao ou no, depende da
quantidade, prazo de validade de cada lote e o tempo em que o
produto ficou exposto conservao inadequada. PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAES (PNI)
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DINMICA DA SALA DE VACINA Sala de Vacina o local destinado
administrao dos imunobiolgicos, sendo necessrio que suas instalaes
atendam a um mnimo de condies: serem arejadas e iluminadas (com
proteo contra raios solares), piso e paredes lavveis, interruptores
e tomadas de uso exclusivo para cada equipamento eltrico, portas de
entrada e sada. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Os componentes da sala so: Refrigerador para estocar o estoque
mensal; Refrigerador ou caixa trmica para conservar as vacinas de
uso dirio; Mesa tipo escrivaninha com gavetas para guardar os
impressos; Porta caneta/lpis/borracha; Carimbo com almofada;
Impressos dirios: mapa dirio de vacinao, caderneta de vacina, ficha
de controle da temperatura do refrigerador; PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAES (PNI)
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Impressos mensais e ocasionais 2 cadeiras: 1 para o usurio e
outro para o profissional Fichrio com gavetas divisrias para
guardar as fichas registro, que ficam guardadas de acordo com o
retorno agendado Armrio para guardar materiais descartveis, lcool,
algodo e diversos Computador: se houver Termmetro clnico Janela
ampla com cortina escura para proteger os imunobiolgicos contra o
sol PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Papel toalha Pia para lavagem das mos Bancada para o preparo
dos imunobiolgicos; Cesto de lixo Caixa de perfuro para receber
material contaminado, frascos vazios de vacinas, seringas e agulhas
Recipiente para o algodo com lcool Gelo reciclvel, garrafas de gua
Caixa trmica Campo plstico leitoso oleado (para forrar o local nos
procedimentos fora da unidade). PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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Equipe de imunizao Deve ser composta por 2 tcnicos ou
auxiliares de enfermagem com superviso de um enfermeiro, com
treinamento especfico. Esta equipe precisa ter conhecimento
tcnico-cientfico desde a produo da vacina, cadeia de frio, o perfil
epidemiolgico da sua rea de atuao e as condies sanitrias, sociais e
econmicas da comunidade. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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As funes bsicas da equipe so: Manter a limpeza e ordem da sala
Manter material necessrio em quantidade e condies de uso Manter
conservao dos imunobiolgicos; Manter a limpeza dos refrigeradores;
Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiolgicos e ao lixo dos
prfuro-cortantes; Orientar e prestar assistncia aos usurios com
segurana, responsabilidade e respeito; Manter o arquivo em ordem e
atualizado; Avaliar sistematicamente as atividades desenvolvidas.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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Procedimentos na Sala de Vacina Olhar e registrar a temperatura
dos refrigeradores de estoque e de uso dirio Prever a quantidade de
diluentes e vacinas a serem usadas no dia e colocar no refrigerador
de uso dirio Colocar os impressos necessrios na mesa Chamar o
primeiro usurio, analisar a situao da caderneta de vacina, explicar
a vacina a ser aplicada e as possveis reaes; quando for necessrio
abrir uma nova caderneta de vacinao Observar as condies de sade da
criana (febre, diarria, etc) e analisar a necessidade de adiar ou
no a vacinao Se estiver com atraso na vacina, perguntar o motivo e
orientar sobre a importncia do esquema vacinal Lavar as mos antes
do preparo das vacinas PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI)
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nos casos de criana, solicitar me para colocar a criana na
posio: aplicao no glteo: colocar a criana de bruos, devendo a me
passar as pernas da criana no meio das suas pernas; aplicao no
brao: a me dever aconchegar a criana no peito e deixar o deltide
livre; administrao de gotas: sentar a criana no colo com a cabea
levemente inclinada para trs; o profissional segura a bochecha da
criana, pinga as gotas na cavidade bucal e espera que a criana
engula a vacina; se a criana desprezar a vacina, pingar as 2 gotas
novamente; PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES (PNI) Prof Luciene Incio
Venncio
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Registrar na caderneta, na ficha e no mapa dirio a vacina
administrada Orientar o usurio ou o responsvel sobre as condutas
perante as possveis reaes; Orientar o usurio ou responsvel sobre a
importncia da guarda da caderneta de vacina: guard-la como um
documento, no deixar a criana manipul-la, trazer sempre a caderneta
para as prximas imunizaes e no caso de perda, procurar a 2 a via no
local onde iniciou as vacinas. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAES
(PNI)
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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA MANUAL DO MINISTRIO DA SADE. Normas e
Procedimentos para a Colheita do Material Crvico-Uterino. Braslia,
1985. MANUAL DO MINISTRIO DA SADE. Procedimentos para Vacinao.
Braslia,1993. MANUAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA SADE. Normas do
Programa de Imunizao. So Paulo, 2001.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_rede_frio.pdf
Rede de frio