29
pidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Epidemiologia e Profilaxia

J.A.L.Marinho - 2012

Imunizações

Page 2: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Saneamento BásicoAlimentaçãoImunizaçõesDoenças CardiovascularesInfecção HospitalarDoenças Sexualmente TransmissíveisTuberculoseMeningiteRaivaTétanoMaláriaPoliomieliteSarampoCoquelucheCólera

InstrumentoProcesso de adoecer

eComo vigiar

Ações relativas aos níveis de prevenção, em situações específicas

Page 3: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

As Imunizações são representante maior da proteção específica

História Natural da Doença e Níveis de Prevenção

Page 4: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Vantagens das vacinas combinadas (5 C)• Conveniência: Redução das consultas médicas e tempo dedicados

a cada série de vacinas;

• Cumprimento: Cumprimento das metas de programas de vacinação;

• Cobertura: Maior proporção da população será vacinada;

• Controle: Maior número de doenças controladas;

• Custo: Redução dos custos operacionais

Tendência para combinação de vacinas

Page 5: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Avanços Técnicos de Imunização• Novas formas de administração: contato com superfícies mucosas

• Patógenos modificados geneticamente: infecção sem agressão

• Vacinas de vetor ativo: indução de expressão antigênica em outros patógenos

• Adjuvantes: ampliam e melhoram a resposta imunológica às vacinas

• Vacinas de DNA: instruem as células receptoras para criarem antígenos contra os quais o sistema imunológico criará anticorpos adequados

• Terapêutica por vacinas (Teracinas) nas infecções crônicas: o sistema imunológico é estimulado para superar a tolerância e combater a infecção

• Contra o câncer (Teracinas): o sistema imunológico reconhece as células tumorais e as destrói.

Page 6: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Defesa e Imunidade

Page 7: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

A)A)Defesa InespecíficaDefesa Inespecífica1) Barreira Anatômica1) Barreira Anatômica

PelePele

MucosasMucosas

PeristaltismoPeristaltismo

Acidez GástricaAcidez Gástrica

Flora BacterianaFlora Bacteriana

Ação MucociliarAção Mucociliar

2) Fagocitose2) Fagocitose

3) Sistema Efetor3) Sistema Efetor

Page 8: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

B) Imunidade Específica1) Celular/Lintócitos T

Tipos de resposta

• Hipersensibilidade cutânea tardia

• Ação Citotóxica: Defesa contra vírus, bactérias e fungos.

• Rejeição de aloenxertos

• Imunidade anti-tumoral

Page 9: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

B) Imunidade EspecíficaB) Imunidade Específica2) Humoral/Linfócitos B: produção de anticorpos2) Humoral/Linfócitos B: produção de anticorpos

Tipos de respostaTipos de resposta– AntitoxinasAntitoxinas

– OpsoninasOpsoninas

– LisinasLisinas

– Anticorpos Anticorpos

neutralizantesneutralizantes

– InterleucinasInterleucinas

– InterferonInterferon

Page 10: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Tipos de Imunizações

Page 11: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

A) ATIVA: aplicação de antígenos específicos, as vacinas

Constituintes vacinais1) Organismos vivos atenuados:

a) Vírus: Sarampo, Poliomielite (Sabin), Febre Amarela, Rubéola, Tracoma.

b) Bactérias: BCG (Bacilo de Calmette Guérin).

2) Organismos mortos:a) Vírus: Poliomielite (Salk), Raivab) Bactérias: Coqueluche, Febre Tifóide e Paratifóide, Peste, Cólera.c) Richéttsias: Tifo epidêmico.

3) Produtos bacterianos detoxificados:a) Toxóides: Tétano e Difteria; determina a produção de antitoxinas

Page 12: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Calendários Básicos de Imunização/Vacinação

CriançasAdolescentes

Adultos e Idosos

Page 13: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DE Crianças

Page 14: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações
Page 15: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS

De 11 a 19 anos (na primeira visita ao serviço de saúde)

Hepatite B 1ª dose Contra Hepatite B dT  (Dupla tipo adulto) (2) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

Febre amarela (3) Reforço Contra Febre Amarela

SCR (Tríplice viral) (4) dose única Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola

1 mês após a 1ª dose contra Hepatite B Hepatite B 2ª dose contra Hepatite B

6 meses após a 1ª dose contra Hepatite B Hepatite B 3ª dose contra Hepatite B

2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano

4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano

a cada 10 anos, por todaa vida

dT (Dupla tipo adulto) (5) reforço Contra Difteria e TétanoFebre amarela reforço Contra Febre Amarela

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES

Page 16: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS A partir de 20 anos dT (Dupla tipo adulto)(1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano

Febre amarela (2) dose inicial Contra Febre AmarelaSCR (Tríplice viral) (3) dose única Contra Sarampo, Caxumba e

Rubéola2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose Contra Difteria e Tétano

4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e Tétano

a cada 10 anos, por toda a vida

dT (Dupla tipo adulto) (4) reforço Contra Difteria e TétanoFebre amarela reforço Contra Febre Amarela

60 anos ou mais Influenza (5) dose anual Contra Influenza ou Gripe

Pneumococo (6) dose única Contra Pneumonia causada pelo pneumococo

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DE ADULTOS E IDOSOS

Page 17: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

B) PASSIVA1) Natural

Transplacentária e pelo leite• São anticorpos homólogos• A transmissão é maior no final da gravidez• Varia conforme concentração materna• Os anticorpos da coqueluche não são transmissíveis• A duração Imunidade é variável

• Tétano e Difteria: 2 a 3 meses• Sarampo: 7 a 9 meses

2) Artificial• Homóloga

a) Soro Imune homólogo: de convalescentesb) Imunoglobulina humana

• Heterólogaa) Antitoxina: tétano e difteriab) Antivirais: anti-rábicac) Antivenenos: serpentes, escorpiões, aranhas

Page 18: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Imunizações passivas1) Gamaglobulinas hiperimunes

• Hepatite B• Anti-Rh: Recém-nascidos Rh+ de mãe Rh-

2) Imunoglobulinas• Hepatite A• Hepatite B

3) Soros • Anti-rábico• Antitetânico• Antidiftérico• Antiofídico

• Específico• Polivalente

• Antiescorpiônico• Antiaracnídico

Page 19: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Cuidados e Contra-IndicaçõesA)Gerais

1) Portadores de doenças infecciosas agudas;2) Uso de drogas imunossupressoras

• Agentes alquilantes• Agentes antimetabólicos• Corticosteróides• Irradiações

3) Síndromes imunodeficientes4) Uso de Imunoglobulinas, sangue ou plasma:

• Vacinas de vírus vivos atenuados: após 90 dias• Globulinas hiperimunes para Hepatite e Raiva não interferem

na resposta imune.5) Desnutrição grave6) Hipersensibilidade às vacinas7) Vacinados contra a raiva:

• Outras vacinas, só após 30 dias• TT e BCG podem ser aplicadas

Page 20: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Cuidados e Contra-Indicações B) DPT (tríplice)

1) Quadros neurológicos em atividade

2) Nas seguintes manifestações após sua aplicação:

• Tax > 39,5o C até 48 h após a aplicação

• Convulsões ou crises de choro intenso e incontrolável até 72 h após a aplicação

3) Colapso circulatório, tipo choque, ou síndrome hipotônica-hiporresponsiva até 48 h após sua aplicação

4) Encefalopatia nos primeiros dias após sua aplicação

Observações:

• Convulsões epiléticas pregressas não contra-indicam

• Excluir outras causas de febre

• Na contra-indicação: usar a “dupla”

Page 21: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

CUIDADOS NA IMUNIZAÇÃO DE PORTADORES DE HIV

Page 22: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações
Page 23: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações
Page 24: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações
Page 25: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações
Page 26: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Herpes ZosterNova perspectiva: vacina

• A incidência aumenta com a idade

• É mais severo nos idosos

• Mais de 50% dos pacientes com Herpes Zoster têm mais de 60 anos• Complicações ocorrem em cerca de 50% dos pacientes idosos• A neuralgia pós-herpética é complicação debilitante

• A Sd dolorosa neuropática persiste ou ocorre após a cicatrização do eritema • A dor reduz a qualidade de vida, comparável à Insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, diabetes mellitus tipo 2 e depressão maior

Nejm. 352:2271-2284 June 2, 2005

Page 27: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Oxman, M. et al. N Engl J Med 2005;352:2271-2284

Estudo Vacina Herpes Zoster

Page 28: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Estimativa Kaplan-Meier dos efeitos da vacina Zoster quanto a incidência

cumulativa de Neuralgia Pós-Herpética e Herpes Zoster.

Oxman, M. et al. N Engl J Med 2005;352:2271-2284

Page 29: Epidemiologia e Profilaxia J.A.L.Marinho - 2012 Imunizações

Obrigado