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SEMINARIO PROJOVEM
ADOLESCENTE
Dezembro 2010
PNAS PNJ
Juventude e Assistência Social
Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PROJOVEM
“Gerar OPORTUNIDADES para assegurar DIREITOS aos jovens”
Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PROJOVEMFocos Permanência na escola Promover aquisições importantes para a vida, geração de trabalho e renda,
e mercado de trabalho (adequando as estratégias segundo faixa etária) Promover desenvolvimento humano
ProJovemAdolescente - MDS
15 a 17 anos
15 a 17 e 18 a 29 anos
18 a 29 anos
18 a 29 anos
ProJovemUrbano - SNJ
ProJovemCampo - MEC
ProJovemTrabalhador - MTE
PJA integra o PROJOVEM (noção de “esteira”)
Projovem Adolescente no SUAS
• É um serviço socioeducativo, continuado, de Proteção Social Básica.
• É uma reformulação do Agente Jovem, feita com base em pesquisa avaliativa – Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI/MDS), realizada em 2006 e nas estratégias de Agenda Social do Governo Federal.
• Atualiza base conceitual do Agente Jovem.• Propõe um novo traçado metodológico.• Insere o serviço na Proteção Básica, articulado ao PAIF e
referenciado ao CRAS • Orientações que contribuem para a gestão do serviço.
111.793
72.388 70.287 63.997 59.082 56.229 52.307 51.779 48.159 46.872 44.808 41.531 34.065
00 0 0 0
52.100
121.650
365.050
412.150444.200
421.125 431.375449.200
426.750
394.475
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09
Quantidade de jovens beneficiados com os Serviços da Proteção Social Básica
Projeto Agente Jovem ProJovem Adolescente
Material de orientação do Projovem Adolescente (Publicações)
1. Juventudes,Adolescências eSocioeducativo:Concepção e Fundamentos
2. Traçado Metodológico
3. Caderno doOrientador Social- Ciclo I - Percurso Socioeducativo I –Criação do Coletivo
4. Caderno doOrientador Social - Ciclo I - Percurso Socioeducativo II –Consolidação do Coletivo
5. Caderno doOrientador Social- Ciclo I - Percurso Socioeducativo III –Coletivo Pesquisador
6. Caderno doOrientador Social- Ciclo I - Percurso Socioeducativo IV –Coletivo Questionador
8. Caderno doFacilitador da FTG- Ciclo II - Percurso Socioeducativo V –ColetivoArticulador-Realizador“Formação Técnica Geral”
7. Caderno doOrientador Social- Ciclo II - Percurso Socioeducativo V –ColetivoArticulador-Realizador“Participação Cidadã”
Observação: material produzido pelo MDS em parceria com MS, MTE, ME, MinC, MMA, SEDH e distribuído aos 3.626 municípios
e Distrito Federal que aderiram ao Projovem Adolescente
Agente Jovem2007
112.468 jovens1.711 municípios
Projovem Adolescente2010
470.398 jovens3.533 municípios
Público Alvo e Escala de Atendimento
112.468 jovens
2007
Bolsa Agente Jovem
2010
R$ 65,00 jovem/mês R$ 33,00 família/mês por jovem de 16 e 17 anos na escola
Benefício variável vinculado aoadolescente – BVJ (PBF)
1.740.000 famílias
PNAD 2009: elevação de três pontos percentuais (82,1 para 85,1%) na taxa de escolarização dos jovens de 15 a 17 anos, comparando com a PNAD 2007.
Articulação entre serviço e transferência de renda
R$ 57,4 milhões/mêsR$ 7,3 milhões/mês
Cofinanciamento federal ao Projovem Adolescente
Valor de Referência do Piso Básico Variável I = R$ 1.256,25 coletivo/mês
Orçamento anual da ação 20B8 = R$ 356 milhões
Coletivos com 15 a 30 jovens >> Cofinanciados com 01 VR* Coletivos com 07 a 14 jovens >> Cofinanciados com ½ VR*
Portarianº 171/09
*Transferência de recursos condicionada ao envio da frequência mensal dos jovens
Propostas de aperfeiçoamento das regras do cofinanciamento federal para o ano de 2011:
Transferência de 01 VR por coletivo por 2 meses, a contar da data de início prevista do coletivo, independentemente da vinculação de jovens e do envio de frequência;
Estabelecimento de patamar mínimo de cofinanciamento de 02 VR / mês, abaixo do qual o município recebe uma complementação;
Coletivos com 07 a 14 jovens >> Cofinanciados com ¾ VR*, ou R$ 942,00 .
Pesquisa Agente Jovem2006
e oProjovem Adolescente
2008/2010
Institucionalidade
• Baixa (Agente Jovem ocupa lugar secundário na agenda dos executivos municipais e estaduais; baixa visibilidade; cobertura inexpressiva)
• Baixo grau de relevância do tema “juventude” na agenda da política de assistência social e nas administrações municipais
Institucionalidade• Inscreve PJA na PSB e contribui para a organização do SUAS - critérios de elegibilidade dos municípios – exigências de
comprovação de nível de gestão e capacidade dos CRAS em referenciar os serviços.
- oferta no território do CRAS, ou nele (proximidade de moradia), e espaço físico adequado.
- conhecimento das famílias beneficiárias de transferência de renda que vivem nos territórios dos CRAS e acompanhamento das mais vulneráveis
- vagas públicas – a partir do trabalho do PAIF - acompanhamento das famílias dos jovens mais vulneráveis,
pelo técnico (PAIF), e assessoramento ao orientador social.
Institucionalidade
• Regulação do serviço (o que não quer dizer engessamento)
• Aumento gradativo da escala de oferta do serviço (mais lento do que previsto)
• Agenda social da juventude pautada nacionalmente e na assistência social
Gestão• Ausência de estrutura de supervisão nos municípios• Não cumprimento da portaria quanto ao
desenvolvimento das atividades previstas• Ausência de avaliação da oferta e de correção de
erros de operacionalização• Sentimento de falta de atenção, dos gestores, com o
Projeto Agente Jovem (Estados não realizam capacitação e atividades são
definidas quase exclusivamente pelo orientador social)
Gestão
• Novo desenho coloca importantes desafios à gestão, que são desafios do SUAS e disponibiliza orientações que contribuam para melhoria da gestão - Gestão articulada entre serviços e benefícios, no âmbito do SUAS; territorialização da informação sobre jovens em famílias beneficiárias de transferência de renda referenciadas aos CRAS; e potencialização do papel de referência e contra-referência do CRAS (Definição dos jovens que serão inseridos do Serviço (vaga pública); Relação com proteção social especial; Relação com a rede sociassistencial e de serviços, no território e com gestão de benefícios - Bolsa Família e BPC - e Relação com Sistema de Garantia de Direitos)
• Assessoramento às equipes dos estados• Resolução CIT 08
(Capacitação de todos os municípios e estados)
Diferenciações entre grupos em função da infra-estrutura
• Falta de material de consumo básico• Instalações físicas precárias
• Levantamento de estimativa de custo, para dar condições de superar as dificuldades (R$222,00/jovem/ano para R$678,00)
• Persistem os problemas de falta de material – nos remete à gestão e autonomia da assistência social para realizar gastos. Existência de saldos e recursos em conta.
• Melhoria da infra-estrutura é desafio de médio prazo, do SUAS.
Duração e continuidade
• Duração variável, segundo os municípios• Avaliação de alguns municípios da importância
da permanência do jovem por mais de um ano• Limitações de um projeto que dura um ano e
“não oferece nada depois” – permanência baixa e baixo impacto na escolaridade
• Duração de dois anos• Articulação intersetorial (produção dos
cadernos e comitê gestor do PJA) - DESAFIOS
Duração
• Qualidade do serviço e outros atrativos para permanência do jovem no serviço socieducativo (cadernos de orientação)
• Permanência do jovem no serviço por 2 anos, com vistas à obtenção de resultados mais consistentes
Maior impacto na escolaridade e na formação geral do jovem Prevenir inserção precoce e precária no mercado de trabalho Investir no desenvolvimento de habilidades, capacidades
e competências fundamentais para o mundo do trabalho Criar espaços de participação, ampliar espaços de convivência familiar e
comunitária
Eixos Estruturantes e Temas Transversais
Atividades• Expectativa dos jovens, de maior incentivo ao
esporte e à oferta de atividades culturais e de lazer
• Inclusão dos módulos de cultura e esportes/lazer na grade de atividades
• Incentivo à articulação intersetorial• Flexibilidade do desenho metodólogico e da
proposta (nem sempre assim entendido pelos municípios e estados)
Profissionalização
• Jovens acham importante• Há opiniões muito distintas entre técnicos e
orientadores sociais sobre se serviço deve ou não profissionalizar
• Não responde à demanda dos jovens por oportunidade de profissionalização e inserção no mercado de trabalho
• Inserção precoce no mercado de trabalho, com vínculos precários
• Importante ter uma formulação clara a esse respeito
Profissionalização
• PJA cria uma unidade de Formação Técnica Geral (FTG), não profissionalizante, mas que introduz questões do mundo do trabalho, conferindo ao jovem uma base mais sólida, de conhecimentos e habilidades, que facilitarão sua futura inserção no mercado de trabalho
• FTG elaborada junto com MTE e de forma que as demais modalidades dêem sequência
• FTG em três dimensões: conhecimentos sobre o mundo do trabalho; inclusão digital e comunicação por meio das diferentes linguagens; e Projeto de Orientação Profissional
• Demais modalidades devem priorizar jovens do PJA
Monitoramento e avaliação
• Fragilidade por parte dos municípios e estados• Necessidade de instituir mecanismos
• Sisjovem – contribui para gestão e monitoramento
• Produção de orientações sobre utilização do sisjovem e gestão preventiva da informação
Avaliação - cuidados• Atrativos do serviço são importantes (QUALIDADE). Avaliação do Serviço
em condições adequadas: estrutura física, recursos materiais e recursos humanos (formação adequada, perfil e formação continuada).
• Reduzida diversificação temática das atividades. Profissionais devem conhecer os materiais produzidos e ser capacitados, de forma contínua. Material é adequado? É bom? Linguagem é acessível?
• Distância da casa ao local do PJA (fatores de desligamento e desistência?)• Falta de auxílio financeiro (bolsa) diretamente para o jovem• Gestão funcionando adequadamente? Profissionais dos CRAS apóiam os
orientadores? Acompanham suas famílias? Estão informados dos resultados esperados do PJA e divulgam junto às famílias? Há boa articulação com PSE e bolsa família?
• Profissionalização – há expectativas muito diferenciadas segundo as regiões, ou mesmo estados.
Desafios
• Formação continuada e diferenciada para gestores, técnicos e orientadores.
• Esteira: Sistema Monitoramento do PROJOVEM é importante passo para esteira, mas não garante. Articulação intersetorial para definir alternativas aos jovens, após conclusão do PJA.
• Diversificação de material de orientação• Gestão preventiva e acompanhamento dos municípios,
pelos estados e dos estados e DF, pelo MDS. Informações sistemáticas sobre PJA (Sisjovem)
• Realização de estudos aprofundados para compreender melhor algumas das críticas que vêm sendo feitas.
OFICINAS TEMÁTICAS
Perguntas Introdutórias
O que leva um jovem a querer entrar e permanecer no Projovem Adolescente?
E o que leva o jovem a não querer entrar ou a sair do Projovem Adolescente ?