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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRAGATA DO TEJO ESCOLA DE 2º E 3º CICLOS FRAGATA DO TEJO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA 2008 / 2009 2009 / 2010 2010 / 2011

Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

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Page 1: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRAGATA DO TEJO

ESCOLA DE 2º E 3º CICLOS FRAGATA DO TEJO

PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

2008 / 2009 2009 / 2010 2010 / 2011

Page 2: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

2

Índice

1. Introdução / Princípios orientadores do Projecto Curricular de Escola…………………...3

2. Caracterização do Meio………………………………………………………………………..4

3. Caracterização da Escola………………………………………………………………….......8

3.1 Espaço físico…………………………………………………………………………....8 3.2 Corpo Docente………………………………………………………………………...10 3.3 Alunos…………………………………………………………………………………16 3.4 Funcionários…………………………………………………………………………..23

4. Currículo e Espaço Escolar………………………………………………………………….27

4.1 Currículo do 2º Ciclo…………………………………………………………………27 4.2 Currículo do 3º Ciclo…………………………………………………………………27 4.3 Ocupação de Salas/Espaços…………………………………………………………..28

5. Estimativa do Sucesso / Insucesso…………………………………………………………….33 6. Objectivos do Projecto…………………………………………………………………………39

7. Competências e Critérios de Avaliação……………………………………………………….40 7.1 Competências Gerais…………………………………………………………………………40 7.2 Critérios gerais de Avaliação………………………………………………………………...41 7.3 Transversalidade das Competências………………………………………………………...47 7.4 Competências específicas e seus critérios de avaliação…………………………………….53 8. Estratégias Pedagógicas……………………………………………………………………..164

8.1 Componente lectiva dos docentes/critérios de distribuição do serviço lectivo…………..164 8.2 Ocupação da componente não lectiva dos docentes…………………………………….....165 8.3 Perfil do Director de Turma………………………………………………………………..167 8.4 Ensino Especial……………………………………………………………………………...170

9. Recursos / Projectos…………………………………………………………………………..176

9. 1 BECRE……………………………………………………………………………………....176 9. 2 Plataforma Educativa Moodle……………………………………………………………..178 9. 3 Projecto CRIE………………………………………………………………………………179 9.4 Projecto Educação para a Saúde…………………………………………………………..180 9.5 Projecto Quadros Interactivos…………………………………………………………….183 9.6 Projecto Ciência Viva……………………………………………………………………...183 9.7 Plano de Acção da Matemática (PAM)……………………………………………………184 9.8 Plano TIC……………………………………………………………………………………185

10. Opinião dos Encarregados de Educação sobre a Escola………………………………….188 10. 1 Sugestões para melhorar o funcionamento da Escola…………………………………..189

11. Sugestões / disponibilidade do Corpo Docente……………………………………………190 12. Avaliação do Projecto………………………………………………………………………195

Page 3: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

3

Fontes e documentos consultados………………………………………………………………196 INTRODUÇÃO

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA

Sendo a escola um local privilegiado de encontro e cruzamento de culturas, saber, convívio e

desenvolvimento/crescimento do indivíduo (alunos), tem nas suas mãos a enorme tarefa de

preparar esses mesmos indivíduos para decidir o seu futuro. Essa tarefa não poderá ser exercida

exclusivamente pela instituição escolar, pois esta encontra-se inserida num meio social que

determina e condiciona o modo de viver de uma população que espera da escola uma ajuda

determinante na educação e formação dos indivíduos; deverá, por isso, existir uma interacção entre

as instituições sociais, a família e a escola para que o sucesso educativo seja atingido. Estas

orientações estão formuladas no presente Projecto Educativo do Agrupamento e deverão servir

como base de desenvolvimento de trabalho de toda a comunidade educativa.

Tendo sempre em consideração a existência de um Currículo Nacional a ser seguido e

desenvolvido por todo o universo de alunos de modo a garantir a igualdade de oportunidades,

cabe à instituição escolar encontrar formas de tentar superar as diferenças e desigualdades e pôr

em prática estratégias que contribuam para encontrar o caminho do sucesso.

Tendo por base alguns estudos e levantamento de informações, opiniões e sugestões junto da

comunidade escolar elaborou-se este documento de trabalho que mostra a realidade da escola com

os seus números estatísticos, problemas e dificuldades e aponta algumas sugestões, da parte de

quem diariamente convive com os problemas, para uma tentativa de um melhor funcionamento.

Será, porventura, com a participação e empenho de todos, com a contribuição dos seus saberes

diversos que poderão representar uma mais valia para o desenvolvimento da função educativa, que

a escola melhorará a sua função formadora integrada numa comunidade.

Page 4: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

4

2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

O concelho da Moita ocupa uma área de cerca de 55Km2, na qual se incluem 1100 hectares do

domínio público marítimo e uma vasta frente ribeirinha com mais de 20Km de extensão. É marginado

a norte pelo Rio Tejo e limitado administrativamente pelos concelhos do Montijo, Palmela e Barreiro.

Encontra-se dividido em seis freguesias: Moita, Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Vale da Amoreira,

Sarilhos Pequenos e Gaio - Rosário Situado na margem sul do Estuário do Tejo, desde cedo as funções

litorais estiveram na origem dos núcleos ribeirinhos primitivos no território que é hoje o concelho da

Moita.

O concelho possui hoje uma população residente de cerca de 68.200 habitantes, cuja parte

activa se desloca maioritariamente para os concelhos limítrofes e margem norte do Tejo. A vasta zona

ribeirinha com mais de 20 km de extensão, apresenta potencialidades muito especiais para a actividade

turística e para a criação de espaços de lazer.

Território

PERFIL ECONÓMICO

Page 5: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

5

No início do século XX, o concelho da Moita tinha ainda um cariz marcadamente rural e

marítimo. O seu crescimento urbano e económico só se iniciou a partir dos anos 60, quando perdeu

definitivamente a referência ribeirinha e adoptou um modelo de desenvolvimento baseado na indústria.

Actualmente apresenta-se com um crescimento urbano moderado e com um carácter dormitório, já que

a maior parte da população residente, trabalha em locais exteriores ao concelho, realizando-se

diariamente movimentos pendulares para Lisboa, Barreiro, e Setúbal, entre outros.

Uma parte significativa da população exerce a sua actividade fora do Concelho, no sector

industrial e terciário (maior peso no terciário inferior), realizando migrações diárias entre o local de

trabalho e a residência, utilizando para o efeito transportes públicos (rodo-ferroviários e fluviais) ou

viatura própria.

A actividade agrícola efectua-se em pequenas propriedades (dimensão média da propriedade no

Concelho é de 2.800 m2) que se localizam na zona Norte da Vila da Moita - gado leiteiro de pastoreio

- e a Sul, Brejos/Barra Cheia. A criação de gado leiteiro e a produção de produtos hortícolas são as

actividades mais significativas deste sector.

Durante o mês de Maio, realiza-se na Vila da Moita a Feira Regional de Maio, cuja dinâmica

provém do concurso da vaca leiteira.

Encontram-se em revitalização as antigas salinas, para actividades de piscicultura.

No sector secundário existem 121 unidades industriais de pequena e média dimensão, de

produção bastante diversificada, que representam 4.000 postos de trabalho, localizados na sua maioria

na Freguesia de Alhos Vedros e Moita. As indústrias mais significativas são as de construção civil,

alimentares e de cortiça.

A indústria transformadora de cortiça com grandes tradições no núcleo de Alhos Vedros,

encontra-se actualmente em declínio, patente no encerramento de algumas destas unidades ou na sua

reconversão para outras actividades.

No sector do comércio e serviços, a dependência do Município relativamente a outros centros

urbanos, nomeadamente Lisboa, Barreiro e Setúbal, é notória, o que se reflecte, por um lado no tipo de

serviços prestados e na fragilidade do comércio local, e por outro no número diminuto de postos de

trabalho que oferecem. As unidades comerciais são, em regra, pequenas e de comércio pouco

especializado.

Este sector apresenta um maior peso nas Vilas da Moita e Baixa da Banheira.

O Município tem vindo a desenvolver uma política industrial de captação de investimentos,

fomentando a oferta de terrenos industriais a baixo custo.

SECTORES DE ACTIVIDADE 1981* 1991* 2001* PRIMÁRIO 4,2% 2,0% 1,3% SECUNDÁRIO 50,8% 42,0% 33,6% TERCIÁRIO 44,0% 56,0% 65,1%

Page 6: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

6

* Segundo os respectivos censos

Aspectos positivos:

• Algum dinamismo ainda presente no sector agrícola.

Aspectos negativos:

• Desemprego (com tendência a aumentar) • Falta de alternativas à baixa qualificação académica escolar e profissional • Pobreza referenciada nas freguesias da Moita • Carência de actividades para jovens em situações de desocupação.

DEMOGRAFIA

Segundo os Resultados Pré-Definitivos do XIV Recenseamento Geral da População, o número

de habitantes residentes no Município da Moita em 2001 era de 67.064 habitantes, distribuídos por 6

freguesias, duas das quais apresentam valores que rondam os 1.000 habitantes e as restantes valores

superiores a 10.000 habitantes.

O crescimento da população tem-se processado de uma forma contínua, notando-se na última

década uma diminuição desse crescimento, devendo-se à própria dinâmica da Área Metropolitana de

Lisboa na qual o Município se insere (22,2% entre 1981 e 1991; 3,1% entre 1991 e 2001).

A evolução demográfica do Concelho apresenta dois períodos de desenvolvimento: o primeiro

do início do século até 1940 de crescimento moderado, e o segundo, de 1940 até hoje com um

crescimento significativo.

De uma forma geral, pode afirmar-se que todo o crescimento é induzido do exterior, na medida

em que a criação de actividades e consequente formação de postos de trabalho no Concelho. a partir de

1940, não justifica o crescimento populacional.

O grande surto populacional verificado na década de 60 explica-se pela oferta de emprego no

sector industrial do Barreiro, Setúbal e Área Metropolitana de Lisboa. Nos anos após 1975, o

Município viu a sua população aumentar em parte devido à chegada de residentes das ex-colónias.

Este aumento foi principalmente sentido nas freguesias da Moita, Baixa da Banheira e Vale da

Amoreira.

O carácter de Concelho dormitório, tem-se mantido e tudo aponta no sentido de continuar, quer

pela oferta de alojamentos, quer pelo volume de fogos previstos e pela área urbanizável existente.

A maior concentração urbana regista-se nas freguesias a Poente do Concelho, com um peso

relativo de 56% do total da população - Baixa da Banheira e Vale da Amoreira. A Vila da Moita, sede

de Concelho representa em termos populacionais 23% do total.

Page 7: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

7

Da análise da evolução da população, por grupos etários é evidente a diminuição do escalão

dos menores de 14 anos e um aumento significativo dos adultos e dos idosos, o que traduz o

envelhecimento da população.

Aspectos positivos:

• Actualmente, a nível demográfico verifica-se um aumento de populações imigrantes. • Aumento da mobilidade da população que estuda e trabalha fora do município.

Aspectos negativos:

• Aumento pouco expressivo da população • Índices de envelhecimento elevado • Desintegração cultural das comunidades imigrantes • Problemas sociais relacionados com pobreza • Desestruturação familiar, carência familiares e económicas

Page 8: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

8

3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

3.1 – ESPAÇO FÍSICO

Como todas as variantes que compõem o ensino, o espaço físico disponível para os alunos

torna-se bastante importante. A qualidade dos espaços oferecidos, a sua manutenção, a própria

limpeza das salas e dos espaços circundantes reflecte o grau de civismo dos elementos que a

frequentam e induz, também, a um ambiente propício para um local de trabalho mais acolhedor e

concentrado.

A Escola E.B.2,3 Fragata do Tejo é um edifício com 12 anos.

A construção é em monobloco forma H, sendo composta por dois pisos interligados. (rés-do-

chão e 1º andar).

Na escola não existe pavilhão gimnodesportivo, sendo as aulas de Educação Física leccionadas

em campos exteriores (2), um court de ténis e uma sala polivalente que também é aproveitada para

leccionar conteúdos de ginástica.

Nos espaços exteriores e circundantes ao edifício, existem áreas de lazer e espaços verdes e

ajardinados.

ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

RÉS-DO-CHÃO:

8 Salas de aula 1 Hall 1 PBX 2 Gabinetes de Conselho Executivo 1 Sala de professores 1 Elevador 1 Secretaria 1 ASE 2 Casas de Banho - Professores (f/m) 1 Casa de Banho - Funcionários 1 Sala de Arquivo e Processos EFA 1 Laboratório de Matemática S3- Apoio/ Ensino Especial 1 GID (Gabinete de Intervenção Disciplinar) 2 Casas de Banho 1 Casa de Banho Especial S1- Clube de Ciências Europeu 1 Sala Ex Clube de Saúde / Ex sala de Fumadores 1 Reprografia (com Mini-Arrecadação) 1 Papelaria (com Mini-Arrecadação) 1 Cantina (com Arrecadação) 1 Bar (com Arrecadação)

Page 9: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

9

1 Mini-Bar (Sala de Professores) S8- Sala do 1º Ciclo 3 Casas De Banho (F) 3 Casas De Banho (M) 2 Casas de Banho (Especiais) 1 Casa de Banho (Funcionários) S7- Departamento De Línguas 1 Arrecadação Material Didáctico 1 Arrecadação entre as Salas Lab1 e Lab2 1 Arrecadação na Sala EV 2 1 Arrecadação na Sala ET 1 1 Arrecadação Material de Limpeza 2 Arrecadações Ferramentas 1 Sala de Funcionários 2 Espaços /Convívio de Alunos 4 Arrecadações (no vão das escadas)

1º ANDAR:

22 Salas de Aula S9- Seminário (com computadores velhos e livros antigos) 1 Arrecadação Geral (Portáteis e Retroprojectores) 1 Arrecadação de Mapas 1 Arrecadação de Material Didáctico 1 Arrecadação (Arquivo Morto) 1 Arrecadação de Ciências entre os Laboratórios 4 e 5 1 Arrecadação na EV3 1 Sala De Directores Turma (com Mini Arrecadação) 2 Arrecadações Material Didáctico 1 Arrecadação entre as salas EM1 e A7 1 Mini-Arrecadção na sala A6 1 Arrecadação na sala A4 S5- Departamento (com Mini-Arrecadação) S6- Seminário 1 Casa de Banho (Funcionárias) 1 Casa de Banho (Professoras) 1 Elevador

EXTERIOR

1 Portaria 2 Campos de Jogos Exteriores 1 Campo Ténis 1 Pista De Atletismo (80 M) 2 Caixas de Salto em Comprimento 1 Balneário (F) 1 Balneário (M) 1 Divisão (“Gabinete Professores” e Arrecadação de Material Desportivo)

Page 10: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

10

3.2- CORPO DOCENTE

De um universo de 76 professores, apenas responderam ao inquérito 50. Será este o número

considerado na análise que se segue.

De um universo de 76 professores, apenas

responderam ao inquérito distribuído 56

docentes. Relativamente às habilitações

literárias, 47 professores possuem uma

licenciatura, 1 professor detém, também o grau

de Mestre, 2 professores possuem Bacharelato

e 6 docentes obtiveram uma pós-graduação

e/ou Especialização ou obtiveram equiparação a Licenciatura através da frequência de DESE ou

CESE.

Relativamente à faixa etária dos docentes

considerados, 26 situam-se entre os 31 e os

40 anos de idade; 14 entre os 40 e os 51 anos

de idade; 6 têm até 30 anos e 4 têm mais de

50 anos.

Relativamente à situação profissional, 25

professores pertencem ao quadro da escola;

11 professores são, ainda, contratados; 9

professores pertencem ao Quadro de zona

pedagógica da Península de Setúbal e 5

docentes são professores titulares.

2

47

16

20

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

RO

TO

TA

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E

PR

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ES

SO

RE

S

INQ

UIR

IDO

S

1

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

BACHARELATO LICENCIATURAMESTRADO OUTROSNÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

6

26

144

20

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

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TO

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E

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ES

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RE

S

INQ

UIR

IDO

S

1

FAIXA ETÁRIA DOS PROFESSORES

ATÉ 30 ANOS ENTRE 31 E 40 ANOSENTRE 41 E 50 ANOS MAIS DE 50 ANOSNÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

5

25

9 1120

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

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E

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ES

SO

RE

S

INQ

UIR

IDO

S

1

TIPO DE VÍNCULO

TITULAR NOMEAÇÃO DEFINITIVA

QUADRO DE ZONA CONTRATADOS

NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 11: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

11

No que ao tempo de serviço docente diz

respeito, 24 professores exercem a sua

profissão num período de tempo entre 11

a 15 anos; 7 professores apenas

leccionam até há 5 anos; 7 docentes de 5

a 10 anos; 7 professores exercem de 16 a

20 anos; 4 professores trabalham de 21 a

25 anos e 1 docente exerce a sua

actividade de 26 a 30 anos.

Questionados sobre o exercício de cargos,

nos últimos cinco anos, dos 56 professores

que responderam ao inquérito, 37

exerceram a função de director de turma;

20 exercem a função de coordenadores; 12

professores foram responsáveis por

projectos; 8 professores foram vice-

coordenadores e 5 exerceram funções de

gestão.

Interrogados sobre a valoração do

trabalho desenvolvido na escola, 23

professores consideram que o mesmo é

reconhecido na maioria das vezes, por seu

lado, 21 professores referem que o

exercício das suas funções raramente é

reconhecido; 4 docentes consideram que

nunca é reconhecido o trabalho

desempenhado e apenas 2 professores

afirmam que as actividades que desenvolvem na escola são totalmente valorizadas e reconhecidas.

7 7

24

74 1

20

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

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PR

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ES

SO

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S

INQ

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IDO

S

1

TEMPO DE SERVIÇO

ATÉ 5 ANOS DE 5 A 10 ANOSDE 11 A 15 ANOS DE 16 A 20 ANOSDE 21 A 25 ANOS DE 26 A 30 ANOSNÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

5

20

8

37

1220

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

RO

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S IN

QU

IRID

OS

1

CARGOS EXERCIDOS

GESTÃO COORDENADORES VICE-COORDENADORES DTRESPONSÁVEL POR PROJECTOS NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

2

23 21

4

20

0

10

20

30

40

50

60

70

ME

RO

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S IN

QU

IRID

OS

1

CONSIDERA O SEU TRABALHO RECONHECIDO ?

SIM, TOTALMENTE A MAIORIA DAS VEZESRARAMENTE NÃO, NUNCANÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 12: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

12

Questionados acerca do equipamento

informático e digital que possuem, 38

professores afirmam possuírem

computadores de secretária e 36

referem ter computadores portáteis. 47

docentes têm impressora e 39

possuem scanner, há ainda a

considerar 34 professores que

possuem máquina fotográfica digital e

25 que têm câmara Web.

No que concerne ao tipo de ligação

à internet, a ligação por cabo é a

mais frequente, sendo referida por

23 professores; seguem-se a banda

larga sem fios, preferida por 16

docentes; o sistema por modem,

com 10 usurários e por fim a

ADSL, referida por 9 professores.

Dos inquiridos, 4 afirmam não

possuírem ligação à internet.

Relativamente à utilização do

serviço de internet, destacam-

se as pesquisas, como a

motivação mais referida, por

46 professores, seguida da

leitura de e-mails, apontada por

44 docentes. 28 professores

afirmam recorrer à internet

para obter leitura impressa e 27

docentes, para copiar

informação aí veiculada. Por

fim, é referida a conversação,

por 19 professores.

38 36

4739

3425

20

0

10

20

30

40

50

60

70N

º T

OT

AL

DE

P

RO

FE

SS

OR

ES

1

EQUIPAMENTO INFORMÁTICO/DIGITAL QUE POSSUI

PC DE SECRETÁRIA PORTÁTILIMPRESSORA SCANNERMAQ. FOTOGRAFIA DIGITAL CÂMARA WEBNÃO ENTREGARAM O INQUÉRITO

410 9

2316 20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

TIPO DE LIGAÇÃO À INTERNET

NÃO TEM MODEMADSL CABOSEM FIOS (BANDA LARGA) NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

28 27

46 44

19 20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

FINS A QUE SE DESTINA O USO DA NET

LEITURA IMPRENSA DOWNLOADS

PESQUISAS E-MAILS

COMUNICAÇÃO/CHAT NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 13: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

13

Interrogados acerca dos usos

do computador, quando este

recurso é utilizado, 46

respostas são dadas,

simultaneamente, para a

feitura de testes e de fichas de

trabalho e para o

desenvolvimento de

trabalhos. 41 professores

afirmam recorrer ao

computador para desenvolver documentos; 31 para elaborarem apresentações e 23 docentes usam o

computador para preparar folhas de cálculo; apenas 2 professores apontam uma opção diferente das

apresentadas.

Em relação às aplicações

utilizadas, a mais apontada,

com 49 respostas, é o

Programa Word; 34

docentes usam o Power

Point; 32 professores

afirmam usar o Programa

Excel; 10 professores fazem

uso, também, do Front

Page; 6 recorrem ao Paint

Shop Pro. Apenas 3 professores afirmam usar o Programa Hot Potatoes e 2 apontam programas

distintos dos propostos, sem indicação expressa de quais.

Inquiridos sobre a frequência de

acções de formação sobre TIC, 32

professores afirmam já ter

participado em formações e 17

docentes referem nunca ter

frequentado acções de formação na

área das TIC.

46 46

2331

41

2

20

0

10

20

30

40

50

60

70N

º T

OT

AL

DE

P

RO

FE

SS

OR

ES

1

FINS A QUE SE DESTINA O USO DO COMPUTADOR

FAZER TRABALHOS FICHAS E TESTESFOLHAS DE CÁLCULO ELABORAR APRESENTAÇÕESDOCUMENTOS OUTRASNÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

49

32 34

310

6 2

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

QUAIS AS APLICAÇÕES UTILIZADAS ?

WORD EXCELPOWERPOINT HOT POTATOESFRONT PAGE PAINT SHOP PROOUTRAS NÃO ENTREGARAM O INQUÉRITO

32

17 20

0

1020

3040

5060

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

JÁ FREQUENTOU ACÇÕES DE FORMAÇÃO SOBRE TIC ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 14: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

14

Sobre os ensinamentos colhidos

nas acções de formação sobre TIC,

31 professores são unânimes em

afirmar que utilizam tais

conhecimentos na sua prática

docente, contrariamente a 8

professores que admitem não se

servir de tais informações nas

actividades lectivas.

Em relação à utilização dos

computadores portáteis da escola,

apenas 7 professores afirmam tê-

los já utilizado, contrariamente a

43 docentes que nunca os usaram.

Relativamente ao uso, na prática

lectiva, do vídeo-projector,

apenas 21 professores indicam já

ter utilizado a tal recurso e 29

referem nunca o terem usado.

31

8

20

010203040506070

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

UTILIZA OS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO (TIC) ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

7

43

20

010203040506070

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

JÁ UTILIZOU OS PORTÁTEIS DA ESCOLA ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

2129

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

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E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

COSTUMA UTILIZAR O VÍDEO-PROJECTOR DA ESCOLA ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 15: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

15

Questionados acerca do

número total de

computadores na sala de

directores de turma, apenas

11 professores

considerarem ser em

número suficiente,

contrariamente a 35

docentes que afirmam ser

escassos. 4 professores não

responderam à questão.

No que diz respeito aos

computadores utilizados

pelos alunos, apenas 4

professores afirmam ser em

número suficiente para uma

cabal utilização. 41

docentes referem que o

número de computadores é

manifestamente escasso e 5

professores não

responderam à questão.

Interrogados sobre a

receptividade à utilização

de software livre na escola,

44 professores manifestam-

se receptivos ao seu uso e

apenas 6 docentes revelam

não estar receptivos à

utilização de tal recurso.

11

35

4

20

010203040506070

TO

TA

L D

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ES

SO

RE

S

1

O NÚMERO TOTAL DE COMPUTADORES NA SALA DE DIRECTORES DE TURMA É SUFICIENTE ?

SIM NÃO NÃO RESPONDEM NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

4

41

5

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

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E

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OF

ES

SO

RE

S

1

HÁ COMPUTADORES SUFICIENTES PARA TRABALHO COM ALUNOS ?

SIM NÃO NÃO RESPONDEM NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

44

6

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

ESTÁ RECEPTIVO À UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE LIVRE NA ESCOLA ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

Page 16: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

16

Sobre a utilização da internet,

caso esta estivesse disponível

nas salas de aula, 47 docentes

afirmam estar receptivos à

sua utilização, contrariamente

3 professores que negam a

sua utilização.

Inquiridos sobre a

possibilidade de utilização

da plataforma moodle na

prática lectiva, 46

professores afirmam-se

receptivos a tal utilização; 3

docentes negam-se a tal uso

e 1 professor não

respondeu.

3.3 ALUNOS

Frequentam a Escola E.B. 2,3 Fragata do Tejo, no ano lectivo 2007-2008, 650 alunos. Deste

universo, 333 são alunos do sexo masculino e 317 alunos do sexo feminino.

As alunas do 3º ciclo ocupam a

escola em maior número, seguidas

dos rapazes do 2º ciclo e 3º ciclos

(diferença pouco significativa). As

alunas do 2º ciclo são as que existem

em menor número.

47

3

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

UTILIZARIA A NET NA SALA DE AULA SE ESTA ESTIVESSE DISPONÍVEL NA SALA DE AULA ?

SIM NÃO NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

46

3 1

20

0

10

20

30

40

50

60

70

TO

TA

L D

E

PR

OF

ES

SO

RE

S

1

ESTARIA RECEPTIVO À UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE NA SUA PRÁTICA LECTIVA ?

SIM NÃO NÃO RESPONDE NÃO ENTREGARAM INQUÉRITO

140

166177

167

0

50

100

150

200

1

DIVISÃO POR CICLOS E GÉNEROS

MENINAS DO 2º CICLO RAPAZES DO 2º CICLOMENINAS DO 3º CICLO RAPAZES DO 3º CICLO

Page 17: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

17

Se a estimativa for aplicada por ano

de escolaridade, verifica-se um

grande domínio nos rapazes do 5º e

6º anos. Por outro lado, os rapazes

do 9º ano, ocupam o “último lugar”

da tabela. As meninas de 7º e 8º anos

apresentam também um número

bastante reduzido.

A percentagem de alunos foi

calculada, verificando-se que o

terceiro ciclo predomina em termos

percentuais. Não esquecer, porém,

que o terceiro ciclo é composto por

três anos de escolaridade, enquanto

que o 2º ciclo, somente é composto

por dois anos. Assim sendo, poder-

se-á calcular que os números aproximam-se bastante.

Da totalidade de alunos a

frequentar este estabelecimento

de ensino, alguns dão mostras

de comportamentos de falta de

assiduidade, ou mesmo de

abandono escolar. Assim, dos

151 alunos a frequentarem o 5º.

ano de escolaridade, 7

encontram-se em abandono

escolar; dos 142 alunos a

frequentarem o 6º. ano de

escolaridade, 6 encontram-se em abandono escolar; dos 123 dos alunos a frequentarem o 7º. ano de

73

85

67

81

56

69

57 61 64

37

0

20

40

60

80

100

1

Número de alunos por género e ano de escolaridade

Meninas de 5º ano Rapazes de 5º ano Meninas de 6º anoRapazes de 6º ano Meninas de 7º ano Rapazes de 7º anoMeninas de 8º ano Rapazes de 8º ano Meninas de 9º anoRapazes de 9º ano

PERCENTAGEM DE ALUNOS POR CICLO

47%

53%

2º ciclo 3º ciclo

151

7

142

6

123

2

116

2

101

00

20406080

100120140160180200

1

FREQUÊNCIA / ABANDONO DE ALUNOS

ALUNOS DO 5º EM FREQUÊNCIA ALUNOS DO 5º EM ABANDONOALUNOS DO 6º EM FREQUÊNCIA ALUNOS DO 6º EM ABANDONOALUNOS DO 7º EM FREQUÊNCIA ALUNOS DO 7º EM ABANDONOALUNOS DO 8º EM FREQUÊNCIA ALUNOS DO 8º EM ABANDONOALUNOS DO 9º EM FREQUÊNCIA ALUNOS DE 9º EM ABANDONO

Page 18: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

18

escolaridade, 2 encontram-se em abandono escolar; dos 116 dos alunos a frequentarem o 8º. ano de

escolaridade, 2 encontram-se em abandono escolar e dos 101 alunos a frequentarem o 9º. Ano de

escolaridade, nenhum se encontra em situação de abandono escolar.

No que ao agregado familiar

diz respeito, 70% dos alunos

coabitam com um agregado

biparental, 25% com um

agregado parental e apenas 5%

se encontram a partilhar

habitação com um agregado

não parental.

No que ao número de

elementos que constituem o

agregado familiar diz respeito,

41% dos alunos integra-se

num agregado familiar

constituído por 4 pessoas;

24% da população-alvo num

agregado de 3 pessoas; 24%

num agregado de mais de 4

pessoas e 11% dos alunos faz

parte de um agregado familiar

de 2 pessoas.

Deste universo, 72% dos alunos

têm a mãe como encarregada da

respectiva educação; em 20% dos

alunos é o pai encarregado de tal

tarefa e 8% dos alunos apontam

outros familiares como

encarregados de educação.

TIPO DE AGREGADO FAMILIAR

5%

70%

25%

MONOPARENTAL BIPARENTAL NÃO-PARENTAL

AGREGADO FAMILIAR (COMPOSIÇÃO)

11%

24%

41%

24%

DUAS PESSOAS TRÊS PESSOASQUATRO PESSOAS MAIS DE QUATRO PESSOAS

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

72%

20%

8%

MÃE PAI OUTROS

Page 19: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

19

No que concerne à sua

escolaridade, destacam-se

307 encarregados de

educação, que possuem

como habilitações literárias

o 3º. Ciclo do Ensino

Básico; 245 afirmam ter

frequentado e completado o

1º. Ciclo do Ensino Básico;

232, possuem o ensino

secundário; 207, o 2º. Ciclo do Ensino Básico; 68 encarregados de educação possuem uma

licenciatura; 24 o 1ºCEB incompleto; 17, um bacharelato; 5 um Mestrado e 2, uma especialização.

No que à caracterização do

agregado familiar diz respeito,

88 pais de alunos trabalham na

construção civil; 76 exercem

uma actividade por conta

própria; 66 trabalham na

indústria; 64 pais são

funcionários públicos; 47 pais

são militares ou pertencem a

forças de segurança; 40 pais são comerciantes; 28 pais são motoristas, 19 pais desenvolvem uma

actividade marítima; 18 pais estão desempregados e 95 ocupam-se de uma actividade que não se inclui

nas apontadas como opção e atrás referidas.

Relativamente à mãe dos

alunos, 117 são domésticas;

110 são funcionárias

públicas; 102 são

comerciantes; 53 exercem

uma actividade por conta

própria; 47 estão

desempregadas; 33 são

empregadas de limpeza; 2

24

245207

307

232

1768

2 50

100

200

300

400

1

HABILITAÇÕES LITERÁRIAS DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1º CICLO INCOMPLETO 1º CICLO COMPLETO 2º CICLO

3º CICLO SECUNDÁRIO BACHARELATO

LICENCIATURA ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO

64

40

6676

88

2819

47

18

95

0

20

40

60

80

100

1

PROFISSÕES DO PAI

FUNCIONÁRIO PÚBLICO COMÉRCIOINDÚSTRIA CONTA PRÓPRIACONSTRUÇÃO CIVIL MOTORISTAMARÍTIMA MILITAR/ FORÇA DE SEGURANÇADESEMPREGADO OUTRA

110 102

43 53

33

2

117

47

82

0

30

60

90

120

150

1

PROFISSÕES DA MÃE

FUNCIONÁRIA PÚBLICA COMÉRCIO INDÚSTRIA

CONTA PRÓPRIA LIMPEZAS MOTORISTA

DOMÉSTICA DESEMPREGADA OUTRA

Page 20: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

20

são motoristas e 82 ocupam-se de uma actividade que não se inclui nas apontadas como opção e atrás

referidas.

Quando questionados sobre

os respectivos familiares

que apoiam na preparação e

estudo das actividades

lectivas, os alunos

destacaram a figura

materna como aquela a que

mais solicitações responde:

296 alunos referem-na;

seguem-se outras figuras

(que não o pai ou irmãos), com 172 registos, 133 alunos indicam obter ajuda junto dos irmãos e 94

alunos referem que ela provém da parte do pai; por outro lado, 89 alunos revelam não receber, de

ninguém, qualquer tipo de apoio ao estudo.

Assim interrogados, 384 alunos

apontam uma ajuda recebida na

preparação e estudo para os

testes. Seguem-se os trabalhos de

casa, como a tarefa que recebe

mais auxílio: 327 alunos

apontam-nos; 231 alunos

indicam ser também ajudados na

feitura de trabalhos; 127 alunos afirmam receber apoio no estudo e apenas 58 referem ser ajudados na

organização do caderno diário. Dos inquiridos, 33 alunos apresentam-se como não recebendo qualquer

tipo de ajuda.

Quanto tempo dedicam os

alunos, habitualmente, ao

estudo? 211 alunos apontam

uma hora como o tempo

dedicado às tarefas escolares;

169 alunos afirmam estudar

diariamente até meia hora; 99

94

296

133172

89

0

50

100

150

200

250

300

350

TO

TA

L D

E A

LU

NO

S

1

FAMILIARES QUE APOIAM NO ESTUDO

PAI MÃE IRMÃOS OUTROS NÃO TEM AJUDA

327384

58127

231

33

0

100

200

300

400

500

600

MER

O T

OTA

L D

E

ALU

NO

S

1

SITUAÇÃO EM QUE É MAIS AJUDADO

TPC TESTES ORGANIZAÇÃO

ESTUDO TRABALHOS NENHUMA

88

169211

99 83

0

100

200

300

400

500

600

TO

TA

L D

E A

LU

NO

S

1

TEMPO DE ESTUDO

ATÉ 15 MINUTOS ATÉ 30 MINUTOS UMA HORAMAIS DE UMA HORA NÃO ESTUDAM

Page 21: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

21

alunos indicam mais de uma hora; 88 alunos seleccionaram a opção até 15 minutos e 83 confessam

que não estudam.

Quando questionados sobre as

actividades que elegem para

ocupação de tempos livres, a

televisão surge como a opção

preferida, já que 484 alunos a

referem; segue-se o

computador, indicado por 466

alunos como um meio de

ocupação de tempos livres;

268 alunos afirmam preferir

brincar; 243 elegem a leitura como a ocupação de eleição; 91 alunos prefere a frequência da biblioteca

e 83 alunos seleccionaram a opção ‘outros’, não mencionando qualquer actividade ocupação de

tempos livres.

Como actividades extra-

curriculares praticadas pelos

alunos, 302 respostas indicam

a prática de actividade

desportiva; 70 alunos praticam

dança; 45 apontam o

escutismo; 11 alunos estão

ligados à tauromaquia; 75

alunos afirmam não desenvolver qualquer actividade extra-curricular e 147 elegem a opção ‘outra

actividade’, sem a mencionarem.

Relativamente aos hábitos de leitura da

população estudantil considerada, 340

alunos afirmam ler livros; 278 preferem

revistas; 207 lêem banda desenhada: 174

lêem jornais e 93 alunos afirmam não

ler.

268

91

466 484

243

83

0

100

200

300

400

500

600

TO

TA

L D

E

AL

UN

OS

1

OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES

BRINCAR BIBLIOTECA COMPUTADORTELEVISÃO LER OUTROS

45 70

302

11

147

75

0

100

200

300

400

500

600

TO

TA

L D

E A

LU

NO

S

1

ACTIVIDADES EXTRA-ESCOLA

ESCUTEIROS DANÇA DESPORTOTAUROMAQUIA OUTROS NENHUMA

278

174

340

207

93

0

100

200

300

400

500

600

TO

TA

L D

E A

LU

NO

S

1

HÁBITOS DE LEITURA

REVISTAS JORNAIS LIVROS BD NÃO LÊ

Page 22: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

22

No que diz respeito a hábitos

alimentares, 270 alunos do

2º. CEB tomam o pequeno-

almoço em casa,

contrariamente, 48 alunos do

mesmo ciclo vêm para a

escola sem esta refeição

tomada. No 3º. Ciclo, 224

alunos comem antes de

saírem para a escola, mas 108 afirmam não o fazer.

No que ao almoço diz respeito,

46% dos alunos referem nunca

ter almoçado na cantina; 24%

frequentam-na uma ou duas

vezes por semana; 18% dos

alunos recorrem a ela com

frequência e 12% dos alunos

frequentam-na três vezes por

semana.

Relativamente ao lugar

eleito para almoçar, 50%

dos alunos elegem a sua

casa, 23% dos alunos

afirma almoçar no café;

16% dos alunos almoçam

no bar da escola e 11% dos

alunos afirmam que trazem

o almoço de casa.

HÁBITOS ALIMENTARES POR CICLOS (ANTES DE VIR PARA A ESCOLA)

270

48

108

224

2º CICLO COM PEQUENO-ALMOÇO 2º CICLO SEM PEQUENO ALMOÇO3º CICLO COM PEQUENO ALMOÇO 3º CICLO SEM PEQUENO ALMOÇO

FREQUÊNCIA DO USO DA CANTINA

46%

24%

12%

18%

NUNCA USA USA UMA OU DUAS VEZES/SEMANA

USA TRÊS VEZES POR SEMANA USA SEMPRE

HÁBITOS ALIMENTARES (QUANDO NÃO USA A CANTINA, ALMOÇA EM...)

50%23%

11%

16%

CASA BAR CAFÉ TRAZ DE CASA

Page 23: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

23

Circunstâncias especiais:

do universo escolar

considerado, 155 alunos

beneficiam de ASE; 33

alunos encontram-se

abrangidos pelo Decreto-

Lei nº. 319/91 e 18

encontram-se em situação

de abandono escolar.

O 5º e o 7º ano de

escolaridade são os anos

que recorrem mais aos

benefícios e apoios do

SASE, no que diz respeito

ao número de alunos (50

alunos).

Relativamente ao ciclo de

ensino, no 2º ciclo 93

alunos recorrem aos

serviços. Já no 3º ciclo, também 93 alunos recorreram ao apoio do SASE. Porém, feita a proporção ao

número de alunos, é viável dizer que é o 2º ciclo que recorre mais ao apoio do ASE.

3.4. FUNCIONÁRIOS Foi realizado um inquérito a todos os funcionários da escola. Porém, só os funcionários

administrativos e mais dois auxiliares entregaram os seus inquéritos preenchidos. Pareceu à equipa que

seria mais viável, dos 13 inquéritos

entregues, considerar somente os 11

correspondentes aos administrativos.

Como é possível verificar, há uma divisão

quase equitativa relativamente ao vínculo

profissional. Praticamente metade são

contratados, pertencendo a outra

“metade” aos quadros.

SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

45%

46%

9%

QUADRO CONTRATO CENTRO DE EMPREGO

36

14

33

10

45

5

22

2

15

4

0

10

20

30

40

50

DE

AL

UN

OS

1

ALUNOS QUE BENEFICIAM DO APOIO DO SASE POR ANO DE ESCOLARIDADE (ESCALÕES)

5º ANO A 5º ANO B 6º ANO A 6º ANO B 7º ANO A

7º ANO B 8º ANO A 8º ANO B 9º ANO A 9º ANO B

33 18

186

0

100

200

300

400

500

600

ME

RO

TO

TA

L

DE

AL

UN

OS

1

CIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS

NEE ABANDONO ESCOLAR SASE

Page 24: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

24

Tal gráfico permite-nos concluir

que os elementos da secretaria da

escola são relativamente jovens.

A grande maioria considera que a

escola não tem um número suficiente

de funcionários que permita a

execução correcta das tarefas.

Salienta-se neste gráfico a

experiência recente dos funcionários

nos serviços prestados. A grande

maioria exerce funções há cinco anos

ou menos. Por outro lado, a outra

porção mais significativa, é a de

elementos com vasta experiência (de

onze a quinze anos).

IDADE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

36%

18%

37%

9%

ATÉ AOS 30 ANOS 31 AOS 40 ANOS

41 AOS 50 ANOS NÃO RESPONDEM

CONSIDERA O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS SUFICIENTE ?

27%9%

64%

SIM NÃO NÃO RESPONDE

TEMPO DE SERVIÇO DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

55%

9%

9%

27%

ATÉ 5 ANOS DE 6 A 10 ANOS DE 11 A 15 ANOS DE 20 A 25 ANOS

Page 25: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

25

Há uma grande divisão de opiniões

relativamente à secção da escola que

mereceria um reforço em termos de

número de funcionários. Porém, a

que conseguiu um maior destaque foi

a “Área de Alunos”.

Uma percentagem de pessoas muito

próxima dos 50% considera que o

seu esforço, empenho e trabalho só

raramente são reconhecidos e

valorizados.

Esta questão foi a única que

reuniu um consenso total.

Todos os funcionários

administrativos gostam do

trabalho que executam.

CONSIDERA QUE O SEU TRABALHO É RECONHECIDO ?

18%

36%

46%

SIM, TOTALMENTE A MAIORIA DAS VEZES RARAMENTE

AGRADA-LHE O TIPO DE TRABALHO QUE EXECUTA ?

100%

SIM

QUAIS AS SECÇÕES QUE NECESSITAM DE MAIS PESSOAL ?

34%

22%

22%

22%

ÁREA DE ALUNOS AUXILIARESSERVIÇOS ADMINISTRATIVOS NÃO RESPONDE

Page 26: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

26

Embora agradados com as

funções que executam, quase

metade dos funcionários

inquiridos gostariam de

desempenhar outras funções

que não a actual. Porém, a

maioria preferiria continuar as

funções que tem vindo a

executar.

Questionados se estariam

interessados em integrar uma

equipa de trabalho na BECRE,

a grande maioria não está

interessada em desempenhar

tais funções. Só 9% admite tal

possibilidade.

GOSTARIA DE DESEMPENHAR OUTRAS FUNÇÕES ?

45%

55%

SIM NÃO

ESTARIA DISPONÍVEL PARA INTEGRAR UMA EQUIPA DE TRABALHO NA BECRE ?

82%

9%9%

SIM NÃO NÃO RESPONDE

Page 27: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

27

4. CURRÍCULO E ESPAÇO ESCOLAR

4.1 CURRÍCULO DO 2º CICLO Desenho Curricular do 2º Ciclo

Componentes curriculares

5º ano

6º ano

Total de Ciclo

Áreas Curriculares Disciplinares Língua Portuguesa 90 + 90 90 + 90 4 Língua Estrangeira 90 + 45 90 + 45 3 História e Geografia de Portugal 90 +45 90 +45 3 Matemática 90 +90 90 +90 4 Ciências da Natureza 90 + 45 90+ 45 3 Educação Visual e Tecnológica 90 +90 90 +90 4 Educação Musical 90 90 2 Educação Física 90 +45 90 +45 3 Educação Moral Religiosa Católica (1) 45 45 1

Áreas Curriculares não Disciplinares Área de Projecto 90 90 2 Estudo Acompanhado 90 90 2 Formação Cívica 90 45 1,5 TOTAL 16,5 16 32,5

(1) Disciplina de Opção 4.2 CURRÍCULO DO 3º CICLO Desenho Curricular do 3º Ciclo

Componentes Curriculares 7º ano 8º ano 9º ano Total de ciclo Áreas Curriculares Disciplinares

Língua Portuguesa 90 + 90 90 +90 90 + 90 6 Língua Estrangeira 1 90 + 45 90 + 45 45 +45 4 Língua Estrangeira 2 90 +45 45 + 45 90 +45 4 História 45 +45 90 +45 45 +45 3,5 Geografia 45 + 45 45 +45 45 +45 3,5 Matemática 90 + 90 90 + 90 90 +90 6 Ciências Naturais 45 + 45 (2) 45 + 45 (2) 45 + 45 +45 (2) 3,5 Ciências Físico-Químicas 45 + 45 (2) 45 + 45 (2) 45 + 45 + 45 (2) 3,5 Educação Visual 90 90 90 +45 (1) 7 Educação Tecnológica* 90 90 (1) 4 Educação Musical* 90 90 (1) 4 Educação Física 90 + 45 90 +45 90 6+ 45 4,5 Ed. Moral Relig. Católica(1) 45 45 45 1,5

Áreas Curriculares não Disciplinares Área de Projecto 90 90 90 3 Estudo Acompanhado 45 + 45 45 + 45 45 +45 3 Formação Cívica 45 45 45 1,5 TOTAL 18,5 18,5 19,5 58,5 (1) Disciplina de opção (2) Turma dividida em turnos (*) Disciplinas semestrais 6. Objectivos do Projecto

Page 28: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

28

4.3- OCUPAÇÃO DE SALAS LEGENDA : Vermelho: Salas ocupadas. Verde: Salas livres.

Ocupado em aula Livre BLOCO 1 1º ANDAR – MANHÃ 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

SAL

A -

H

OR

A

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5 /1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5 /1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

A1 A2 A3 A6 A7 EM1 EV1 A4 TIC

BLOCO 1 1º ANDAR - TARDE 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

SAL

A -

H

OR

A

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

A1 A2 A3 A6 A7 EM1 EV1 A4 TIC

Page 29: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

29

BLOCO 2 1º ANDAR - MANHÃ 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

SAL

A -

H

OR

A

8.30

/ 9

.15

9.15

/ 1

0

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10

10.2

5/ 1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12.0

5/ 1

2.50

12.5

0/ 1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5 /1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5 /1

1.10

11.1

0/ 1

1.55

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

A 8 A9 LAB 4

LAB 5

A 15 A 16 A 14 A 10 S 10 A 11 A 12 A 13 S 11 EV 3

BLOCO 2 1º ANDAR - TARDE

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

SAL

A -

H

OR

A

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

A 8 A9 LAB 4 LAB 5 A 15 A 16 A 14 A 10 S 10 A 11 A 12 A 13 S 11 EV 3

Page 30: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

30

RÉS DO CHÃO- MANHÃ 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

HO

RA

SA

LA

8.30

/

9.15

/

10.2

5/

11.1

0/

12.0

5/

12.5

0/

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5/

11.1

0/

12.0

5/

12.5

0/

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5/

11.1

0/

12.0

5/

12.5

0/

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5

11.1

0/

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

8.30

/ 9.1

5

9.15

/ 10.

00

10.2

5

11.1

0/

12

.05

/12.

50

12.

50/1

3.35

ED TEC

EV 2 LAB 3 LAB 6 LAB 1 LAB 2 EVT 1 EVT 2

RÉS DO CHÃO - TARDE

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

HO

RA

SA

LA

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

13.5

0 /1

4.35

14.3

5 /1

5.20

15.4

0 /1

6.25

16.2

5 /1

7.10

ED TEC EV 2 LAB 3 LAB 6 LAB 1 LAB 2 EVT 1 EVT 2

Page 31: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

31

OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS – EDUCAÇÃO FÍSICA

E1-Campo jogos (1) E2- Campo de jogos (2) E3- Pista de atletismo E4- Tri-sala E5- Court de ténis

Segunda feira

Terça feira

Quarta feira Quinta feira Sexta feira Espaços / Tempos

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.30/9.15 8ºD 5ºF 9ºA 7ºC 7ºD 6ºC 7ºC 5ºF 7ºB 5ºD 5ºC

9.15/10.00 8ºD 5ºF 9ºA 5ºD 7ºC 7ºD 6ºE 5ªC 6ºC 6ºB 7ºB 5ºD 5ºC

10.00/10.25

10.25/11.10 8ºB 5ºE 9ºC 7ºE 9ºB 9ºC 7ºE 6ºB 5ºB

11.10/11.55 8ºB 5ºE 9ºC 7ºA 9ºB 9ºE 8ºD 7ºE 6ºB 5ºB

11.55/12.5

12.05/12.50 9ºD 5ºB 6ºF 9ºB 7ºB 5ºA 6ºD 8ºB 8ºA 6ºF 9ºA 5ºA 8ºC

12.50/13.35 9ºD 6ºF 8ºA 5ºA 6ºD 9ºD 7ºD 8ºA 6ºA

13.35/13.50

13.50/14.35

14.35/15.20 6ºC

15.20/15.40

15.40/16.25 8ºE 6ºD 6ºA 8ºC 8ºE 7ºA 6ºE 5ºE 9ºE

16.25/17.10 6ºA 8ºC 8ºE 7ºA 6ºE 9ºE

Page 32: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

32

SE

MANAS

1ª E1 E2 E3 E4 E5 Professor: Bruno Mota – Turmas 7ºA/B/D/E; 9ºA/B Professor: César Ferreira – Turmas 7ºC;8ºA/C;9ºE

2ª E2 E3 E4 E5 E1 Professor: Susana Rodrigues- Turmas 6ºF;8ºB/D/E;9ºC/D

3ª E3 E4 E5 E1 E2 Professora: Tânia Marisa – Turmas 5ºD/F;6ºE Professor: Alexandre Paiva – Turmas 5ºA;5ºC;6ºB

4ª E4 E1 E2 E3 E4 Professora: Aida Relvas – Turmas 5ºB/E;6ºA/C/D

5º E5 E1 E2 E3 E4

Page 33: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

33

5. ESTIMATIVA DO SUCESSO/INSUCESSO

657

521

136

691

505

186

636

514

122

0

100

200

300

400

500

600

700

ME

RO

DE

AL

UN

OS

NÚMEROTOTAL DE

ALUNOS DE2003/2004

NÚMERO DOSALUNOS QUETRANSITARMEM 2003/2004

NÚMERO DERETENÇÕES

EM 2003/2004

NÚMEROTOTAL DE

ALUNOS DE2004/2005

NÚMERO DOSALUNOS QUETRANSITARMEM 2004/2005

NÚMERO DERETENÇÕES

EM 2004/2005

NÚMEROTOTAL DE

ALUNOS DE2006/2007

NÚMERO DOSALUNOS QUETRANSITARMEM 2006/2007

NÚMERO DERETENÇÕES

EM 2006/2007

NÚMEROS DE SUCESSO E INSUCESSO DE ALUNOS

Analisados os gráficos e as estatísticas dos valores daí resultantes, apercebemo-nos que o ano

lectivo anterior (2006/2007 )acabou por se tornar o ano mais positivo em termos de sucesso global.

2º CICLO

Os alunos têm tido uma evolução

bastante favorável no quinto ano.

Porém, não corresponde

completamente às suas atitudes, já que

2003 /2004 – SUCESSO 79,2 2004/2005 - SUCESSO 73% 2006/2007 – SUCESSO 80,8 % INSUCESSO- 20,8 % INSUCESSO – 27% INSUCESSO- 19,2%

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 5º ANO

72,15 74,1181,5

0102030405060708090

100

2003/2004 2004/2005 2006/2007

% D

E S

UC

ES

SO

Page 34: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

34

também é o 5º ano o mais indisciplinado e problemático a nível de comportamento e atitudes.

Apesar de ser um ano de adaptação e integração da escola, verifica-se uma evolução positiva e

promissora de resultados.

Os resultados do final do 2º ciclo,

permitem-nos concluir que a taxa de

insucesso aumenta. Alguns alunos

não conseguem acompanhar o

aumento de exigência que é aplicada

para os alunos que irão mudar de

ciclo.

3º CICLO

No início de um novo ciclo, o

número de disciplinas aumenta, há

uma nova necessidade de adaptação

e os alunos ainda revelam pouca

maturidade e responsabilidade em

alguns aspectos. O grau de exigência

e a extensão do programa da

disciplina aumenta.

O aluno no 8º ano encontra-se mais

adaptado à escola e aos objectivos

que lhe são propostos. A sua idade e

o seu desenvolvimento permitem-

lhe uma maior consciência e grau

de responsabilidade.

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 8º ANO

87,9375,6

87

0102030405060708090

100

2003/2004 2004/2005 2006/2007

%

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 6º ANO

77,85 76,05 77,8

0102030405060708090

100

2003/2004 2004/2005 2006/2007

% D

E S

UC

ES

SO

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 7º ANO

75,16 73,42 72

0

1020

30

4050

60

70

8090

100

2003/2004 2004/2005 2006/2007

%

Page 35: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

35

No ano lectivo de 2004/2005 foi

incluído o exame nacional de Língua

Portuguesa e Matemática não

havendo para os alunos uma

referência anterior de grau de

exigência . Nos anos seguintes,

verificou-se uma adaptação dos

alunos a esta nova realidade de avaliação.

____________________________________________________________________________________

2003 / 2004 2004 / 2005 2006/2007 SUCESSO – 74,5% SUCESSO – 75,2% SUCESSO- 83,6% INSUCESSO– 25,5% INSUCESSO-24,8% INSUCESSO- 16,4%

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 9ºANO

89,36

64,6

79

0

20

40

60

80

100

2003/2004 2004/2005 2006/2007

%

223

75

234

78

233

46

0

50

100

150

200

250

ME

RO

DE

AL

UN

OS

ALUNOS QUETRANSITARAM

2003/2004

NÚMERO DERETENÇÕES

2003/2004

ALUNOS QUETRANSITARAM

2004/2005

NÚMERO DERETENÇÕES

2004/2005

ALUNOS QUETRANSITARAM

2006/2007

NÚMERO DERETENÇÕES

2006/2007

2º CICLO - SUCESSO E INSUCESSO

Page 36: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

36

2003 / 2004 2004 / 2005 2006/2007 SUCESSO – 85,5% SUCESSO – 77,9% SUCESSO- 82,5% INSUCESSO– 15,5% INSUCESSO-22,1% INSUCESSO- 17,5%

2º CICLO

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE POR DISCIPLINA

ANO LECTIVO 2003/2004

ANO LECTIVO 2004/2005

ANO LECTIVO 2006/2007

L. PORTUGUESA 62,9 % 69,9 % 78,5 %

INGLÊS 74,8 % 67,7 % 69 %

HISTÓRIA 61,1 % 69,9 % 62,8 %

MATEMÁTICA 65,6 % 63,2 % 61,6 %

CIÊNCIAS NATUREZA 74,1 % 72 % 81,2 %

EVT 85,0 % 75,2 % 90,7 %

ED. MUSICAL 76,9 % 80,1 % 86,5 %

ED. FÍSICA 84,0 % 78,9 % 88,2 %

ÁREA PROJECTO 81,8 % 86 ,6, % 84,3%

359

61

379

108

357

76

0

50

100

150

200

250

300

350

400N

ÚM

ER

O D

E A

LU

NO

S

ALUNOS QUETRANSITARAM

2003/2004

NÚMERO DERETENÇÕES

2003/2004

ALUNOS QUETRANSITARAM

2004/2005

NÚMERO DERETENÇÕES

2004/2005

ALUNOS QUETRANSITARAM

2006/2007

NÚMERO DERETENÇÕES

2006/2007

3º CICLO - SUCESSO E INSUCESSO

Page 37: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

37

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 6º ANO DE ESCOLARIDADE POR DISCIPLINA

ANO LECTIVO 2003/2004

ANO LECTIVO 2004/2005

ANO LECTIVO 2006/2007

L. PORTUGUESA 75,5 % 81,7 % 87,7 %

INGLÊS 66,5 % 62,9 % 83,9 %

HISTÓRIA 79,2 % 75,2 % 77,2 %

MATEMÁTICA 82,8 % 66,6 % 72,0%

CIÊNCIAS NATUREZA 85,0 % 78,3 % 92,4 %

EVT 78,4 % 92,3 % 87,0 %

ED. MUSICAL 84,3 % 81,2 % 94,3 %

ED. FÍSICA 92,1 % 86,1 % 95,8 %

ÁREA PROJECTO 83,5 % 79,9 % 90,0%

3º CICLO

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 7º ANO DE ESCOLARIDADE POR DISCIPLINA

ANO LECTIVO 2003/2004

ANO LECTIVO 2004/2005

ANO LECTIVO 2006/2007

L. PORTUGUESA 75,8 % 81,6 % 44,5 %

INGLÊS 65 % 63,1 % 53,5 %

FRANCÊS 78,2 % 71,2 % 59,8 %

HISTÓRIA 69,4 % 77 % 64,5 %

GEOGRAFIA 79,6 % 72,1 % 59,2 %

MATEMÁTICA 72,3 % 79, 5 % 44,1 %

FÍSICA-QUÍMICA 76,2 % 82,6 % 59,3 %

CIÊNCIAS NATUREZA

76 % 82,5 % 59 %

E.V. 90,5 % 95,1 % 63,9 %

EDUCAÇÃO FÍSICA 94,3 % 93,5 % 59, 8 %

E. TECNOLÓGICA 92,5 % 79,4 % 52 %

ÁREA PROJECTO 95,1 % 87,4 % 70, 7 %

ED. MUSICAL --------------- 93,0 % 67,3 %

Page 38: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

38

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 8º ANO DE ESCOLARIDADE POR DISCIPLINA

ANO LECTIVO 2003/2004

ANO LECTIVO 2004/2005

ANO LECTIVO 2006/2007

L. PORTUGUESA 87,1 % 77,2 % 69,9 %

INGLÊS 59,7 % 63,9 % 89,7 %

FRANCÊS 86,9 % 74,2 % 89,9 %

HISTÓRIA 86,6 % 82,3 % 88,7 %

GEOGRAFIA 88,3 % 84,3 % 91,6 %

MATEMÁTICA 60,4 % 67 % 62,9 %

FÍSICA-QUÍMICA 81 % 69,7 % 85,8 %

CIÊNCIAS NATUREZA

91,1 % 92 % 91,6 %

E.V. 87,9 % 91,8 % 94 %

EDUCAÇÃO FÍSICA 94,8 % 93,3 % 95,6 %

E. TECNOLÓGICA 93 % 86,5 % 94,8 %

ÁREA PROJECTO 98,2 % 90,5 % 96,3 %

ED. MUSICAL --------------- --------------- 97,3 %

PERCENTAGEM DE SUCESSO DO 9º ANO DE ESCOLARIDADE POR DISCIPLINA

ANO LECTIVO 2003/2004

ANO LECTIVO 2004/2005

ANO LECTIVO 2006/2007

L. PORTUGUESA 91,4 % 58, 7 % 82 %

INGLÊS 38,7 % 56,4 % 92,4 %

FRANCÊS 73,3 % 74,2 % 96,3 %

HISTÓRIA 76,5 % 80,7 % 95 %

GEOGRAFIA 89 % 86,7 % 95,3 %

MATEMÁTICA 55,5 % 43,8 % 74,2 %

FÍSICA-QUÍMICA 68,1 % 71,2 % 71,9 %

CIÊNCIAS NATUREZA

------------ 84,7 % 86 %

E.V. 95,6 % 90,8 % 84,3 %

EDUCAÇÃO FÍSICA 96,6 % 85 % 92,6 %

ÁREA PROJECTO ------------- 90,8 % 98,9%

TIC ------------ 72,7 % 97 %

OPÇÃO ------------ ------------ 100 %

Page 39: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

39

6. OBJECTIVOS DO PROJECTO

Feita a caracterização desta escola, feita a análise das condições/recursos materiais e

humanos de que dispõe e verificada a sua localização no meio circundante determinam-se

algumas causas para compreender as problemáticas existentes nesta instituição. Como se

verifica através dos estudos atrás apresentados o maior problema por resolver continua a

ser o do insucesso escolar. Conforme foi definido no Projecto Educativo de Agrupamento

deverá ser dada maior relevância à ligação entre a escola e a família, para em conjunto,

contribuírem para o sucesso dos alunos. Estes problemas têm vindo a ser debatidos nos

vários órgãos de gestão da escola, com especial relevo para o Conselho Pedagógico,

Conselho de Directores de Turma, Departamentos Curriculares entre outros. Estes órgãos

têm vindo a propor estratégias e medidas tendentes a proporcionar melhores condições de

aprendizagem facilitadoras do desenvolvimento das competências, do apoio ao estudo e

utilização das novas tecnologias. Deste modo o presente Projecto tem como principais

objectivos:

• Contribuir para melhorar os níveis de sucesso do processo ensino/aprendizagem;

• Desenvolver as Competências Gerais e Essenciais estipuladas nos diferentes

Departamentos Curriculares e nos Projectos Curriculares de Turma;

• Proporcionar serviços e condições de apoio ao estudo, quer em situação de sala

de aula, quer em situação de trabalho individual ou em grupo depois da sala de

aula;

• Promover a utilização de recursos diversificados, nomeadamente informáticos,

que ajudem na pesquisa, na realização de trabalhos e facilitem a aprendizagem;

• Incutir/promover a aproximação do meio e da comunidade educativa através de

acções de sensibilização e aspectos da vida escolar e cultural;

• Reduzir os níveis de absentismo escolar;

• Tentar diversificar a oferta curricular de escola

(Cursos Técnico - profissionais, Ensino Nocturno e Educação e Formação de

Adultos)

Page 40: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

40

7. COMPETÊNCIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

7.1 COMPETÊNCIAS GERAIS

(1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano.

(2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar.

(3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio.

(4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e

para apropriação de informação.

(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a

objectivos visados.

(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável.

(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.

(8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

(9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

Page 41: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

41

7. 2 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

1- INTRODUÇÃO

A avaliação é uma das faces mais visíveis da educação escolar e constitui o

elemento regulador do ensino e da aprendizagem, orientador das diversas aquisições

realizadas pelos alunos, apoiando-os de forma a contribuir para o sucesso de todos.

Os princípios orientadores e os procedimentos a considerar é regulado pelo Despacho

Normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho

Normativo nº18/2006 de 14 de Março e Despacho Normativo nº 5/2007 de 10 de Janeiro.

2- FINALIDADES DA AVALIAÇÃO

(Pontos 2 e 3 do Desp. Norm. Nº 1/2005)

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo

uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de

decisões adequadas à promoção, da qualidade das aprendizagens.

A avaliação visa:

a)- Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso educativo de todos

os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma,

nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades

educativas dos alunos.

b)- Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no

final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação interna e externa;

c)- Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a

tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social

no seu funcionamento.

Page 42: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

42

3- OBJECTO DA AVALIAÇÃO

(Pontos 4 e 5 do Desp. Norm. Nº 1/2005

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo

nacional, para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização

das mesmas no projecto curricular de escola e no projecto curricular de turma, por ano de

escolaridade.

As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal, ou de

natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a Cidadania, na

compreensão e expressão em língua portuguesa ou na utilização das tecnologias de

informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares

e disciplinas.

No Pré-Escolar, a avaliação incide na evolução e progressos do processo de

aprendizagem e nas competências definidas nas orientações curriculares, reflectidas no

Projecto Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma.

4- PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO

(Ponto 6 do Desp. Norm. Nº 1/2005 )

A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios:

a)- Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências

pretendidas de acordo com os contextos que ocorrem;

b)- Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;

c)- Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de auto-

avaliação regulada e sua articulação com os momentos da avaliação sumativa;

d)- Valorização da evolução do aluno, nomeadamente ao longo de cada ciclo;

e)- Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e

da explicitação dos critérios adoptados;

f)- Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação

Page 43: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

43

5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1- Os professores deverão respeitar rigorosamente os critérios definidos no

Departamento Curricular/Disciplina / Área Não Disciplinar / Conselho de Docentes, tendo

presente que as classificações deverão estar de acordo com o peso que cada Disciplina

decidiu atribuir aos diferentes aspectos do ensino – aprendizagem.

- Nesse sentido, a avaliação deve incidir sobre os conhecimentos que os alunos

adquiriram, as competências e as capacidades que desenvolveram e as atitudes e valores

que demonstraram.

- Os domínios do SABER e do SABER FAZER reflectem os resultados obtidos

pelos alunos a partir dos seguintes instrumentos:

a)- Relatórios e textos diversos

b)- Comunicações (oral, gráfica, plástica, musical e dramática)

c)- Trabalhos de pesquisa

d)- Trabalho de grupo

e)- Testes e fichas

f)- Trabalho experimental

g)- Desempenho psicomotor

- O domínio do SABER SER reflecte os resultados obtidos pelo aluno a partir da

observação de comportamentos e atitudes tais como:

a)- Autonomia na realização dos trabalhos

b)- Curiosidade pelo saber e espírito de iniciativa

c)- Perseverança na realização do trabalho e do estudo, assim como na superação de

dificuldades

d)- Cooperação com os colegas e professores na realização das actividades

e)- Respeito e cumprimento das regras de conduta, como saber estar, ouvir, falar e

ser cordial

f)- Responsabilidade

g)- Assiduidade e pontualidade

Page 44: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

44

h)- Cumprimento das tarefas escolares na sala de aula e em casa, dentro dos prazos

estipulados

i)- Cuidar e organizar os espaços e materiais (cadernos, manuais ,….)

j)- Trazer o material essencial

l)- Capacidade de se auto-avaliar

2- Do mesmo modo dever-se-á atender à situação específica dos alunos com

Necessidades Educativas Especiais e dos alunos com dificuldades de aprendizagem, para os

quais foram definidas as estratégias mais adequadas.

3- Os alunos dos Currículos Alternativos serão avaliados de acordo com o

respectivo projecto.

4- No Pré – Escolar, a avaliação assume uma dimensão formativa que se expressa

de uma forma descritiva em todas as áreas do conteúdo.

5- No 1º ciclo a avaliação sumativa expressa-se de forma descritiva em todas as

áreas curriculares.

a)- No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto de tiver sido

ultrapassado o limite de faltas injustificadas

b)- Para a progressão dos alunos do 1º ciclo serão tidas em conta as suas aptidões,

principalmente ao nível da Língua Portuguesa e da Matemática. Caso se verifiquem

menções negativas a estas duas disciplinas, poderá o Conselho de Docentes decidir a

transição excepcional, tendo em conta:

i)- Assiduidade

ii)- Atitudes e motivação para a aprendizagem

iii)- Idade do aluno

iv)- Retenção repetida

v)- Risco de abandono escolar

vi)- Relações interpessoais / integração

6- No 2º e 3º ciclo a avaliação sumativa expressa-se :

a)- Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser

acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva, sobre a

evolução do aluno.

Page 45: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

45

b)- Numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e satisfaz bem, nas áreas

curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere

relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

7-No 3º ciclo a avaliação sumativa das disciplinas de organização semestral,

Educação Tecnológica e disciplina de Educação Artística processa-se do seguinte modo:

a)- Para a atribuição das classificações, o Conselho de Turma reúne

extraordinariamente no final do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º período.

b)- A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em acta e, à semelhança

das classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do conselho de turma de

avaliação no final do 3º período.

c)- No final dos 1º e 2º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as

disciplinas que se iniciam nos 1º e 2º semestres, respectivamente.

8- A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou

retenção do aluno, expressa através das menções , respectivamente Transitou ou Não

Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou Não Aprovado no final de cada ciclo.

9- Nos 2º e 3º ciclos o aluno não progride se estiver numa das seguintes situações:

a)- Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática

b)- Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas

disciplinas e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.

c)- Nas situações referidas em a e b, pode o Conselho de Turma ponderar a

transição do aluno considerando os seguintes factores:

- Menção de Satisfaz/Satisfaz Bastante nas Áreas Curriculares Não Disciplinares de

Estudo Acompanhado e Formação Cívica

- Assiduidade

- Atitudes e motivação para a aprendizagem: empenho, participação,

comportamento e realização das actividades propostas

- As competências de comunicação em Língua Portuguesa

- Idade do aluno

- Retenção repetida

- Risco de abandono escolar

- Relações interpessoais/integração

Page 46: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

46

- A decisão excepcional destes alunos deverá ser tomada por unanimidade. Caso não exista

unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão de

progressão, deve ser tomada por dois terços dos professores que integram o Conselho de

Turma.

6- CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

Os instrumentos de avaliação serão classificados da seguinte forma:

- 0% a 19% – Fraco

- 20% a 49% – Não Satisfaz

- 50% a 69% – Satisfaz

- 70% a 89% – Satisfaz Bastante

- 90% a 100% – Excelente

- No 1º Ciclo a classificação de “Fraco” não se aplica.

Page 47: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

47

7.3. Transversalidade das Competências

1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;

2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar;

Page 48: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

48

3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e

para estruturar pensamento próprio;

4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação de informação;

Page 49: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

49

5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;

6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;

Page 50: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

50

7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões;

8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

Page 51: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

51

9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

Page 52: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

52

Page 53: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

53

7. 4. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR DISCIPLINA E SEUS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Departamento de Língua Portuguesa

Distribuição de Competências Essenciais – 2º Ciclo 5º Ano 6º Ano

LEITURA: - Saber ler em voz alta um texto, respeitando a pontuação. - Saber identificar a ideia principal de um texto lido. -Compreender, em diferentes tipos de texto, a informação necessária à concretização de uma tarefa. ESCRITA: -Saber explicar, correctamente, as regras ortográficas fundamentais, recorrendo ao dicionário e à gramática. -Saber escrever correctamente uma frase simples. -Organizar um texto em períodos e parágrafos . -Saber construir um texto narrativo. ORALIDADE: -Ser capaz de ouvir e comunicar, respeitando as regras de comunicação, com correcção linguística. -Ser capaz de adequar as formas de tratamento a situações diversificadas. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA/CONHECIMENTO EXPLÍCITO: -Distinguir correctamente vogais e consoantes. -Ordenar palavras alfabeticamente. -Reconhecer o nome na frase. -Reconhecer o adjectivo na frase. -Reconhecer o verbo na frase. -Identificar as subclasses do nome e do determinante. -Flectir em género e número o nome e o adjectivo. -Reconhecer o determinante na frase. -Identificar as subclasses do determinante. -Identificar tipos de narrador. -Identificar o autor, o nome da obra e a editora de um texto lido. -localizar a acção no tempo e no espaço. -Identificar os tempos verbais do Modo Indicativo.

LEITURA: -Saber ler, em voz alta, respeitando a entoação. -Saber identificar as ideias principais e a relação entre elas. -Compreender, em diferentes tipos de texto, a informação necessária à concretização de uma tarefa. ESCRITA: -Saber aplicar correctamente as regras de ortografia, translineação e pontuação. -Saber escrever, correctamente, frases simples e complexas (coordenação). -Saber escrever um texto narrativo, incluindo diálogo e descrição. ORALIDADE: -Ser capaz de ouvir e comunicar, respeitando as regras de comunicação com correcção linguística. -Ser capaz de estar atento a uma exposição. -Ser capaz de pedir e dar informações. -Ser capaz de adequar as formas de tratamento a situações diversificadas. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA/CONHECIMENTO EXPLÍCITO: -Reconhecer o nome na frase e relacionar com a função sintáctica. -Reconhecer o verbo na frase e relacionar com a função sintáctica. -Reconhecer as funções sintácticas de complemento directo, indirecto, circunstanciais de tempo, modo e lugar. -Identificar preposições. -Reconhecer um advérbio na frase. - Identificar os tempos verbais dos Modos Conjuntivo e Imperativo. -Distinguir o Discurso Directo do Discurso Indirecto.

Page 54: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

54

Departamento de Língua Portuguesa

Critérios de Avaliação (2.º Ciclo)

1. Alargar a competência comunicativa; 2. Ler fluentemente; 3. Compreender o que lê; 4. Escrever coerentemente; 5. Tomar consciência das regras gramaticais do conhecimento

explícito da Língua; 6. Adquirir metodologias de trabalho que facilitem a

aprendizagem, sempre que possível, com recurso às Tecnologias da Informação e da Comunicação:

7. Desenvolver a autonomia, a cooperação, a responsabilidade e a socialização.

Para atingir estes objectivos, o aluno irá desenvolver actividades que o levem a:

A.)

• Melhorar a compreensão oral e escrita; • Ser capaz de se exprimir, oralmente e por escrito, com

mais facilidade e correcção; • Aperfeiçoar a leitura; • Enriquecer o vocabulário.

B.)

• Aprender regras de funcionamento da Língua, em situações de uso e saber aplicá-las.

C.)

• Utilizar instrumentos de trabalho, tais como: o Manual, o Dicionário, o Prontuário, Enciclopédia, software…

Na disciplina de Língua Portuguesa, a avaliação contempla todo o trabalho desenvolvido, as atitudes e comportamentos.

Assim, não resulta apenas da classificação de certos trabalhos ou da classificação das fichas de avaliação. Há conteúdos e processos de aprendizagem que nem sequer podem ser avaliados por testes escritos. Por exemplo:

• Expressão oral / Saber ouvir • Intervir oportunamente • Leitura • Dramatizações • Tratamento de informação • Trabalhar em grupo e apresentar trabalhos

Igualmente importantes são as atitudes e os comportamentos que facilitem todo o processo ensino / aprendizagem. Por isso, são também valorizados na avaliação:

• A assiduidade • A pontualidade • A atenção • A cordialidade e respeito • A participação • As intervenções oportunas • A realização de tarefas propostas e o

OBJECTIVOS AVALIAÇÃO

Page 55: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

55

• Organizar o caderno diário. D.)

• Descobrir a importância do livro; • Desenvolver o gosto pela leitura; • Criar hábitos de pesquisa; • Aprender regras de trabalho individual e em grupo; • Descobrir valores cívicos, estéticos, morais…

cumprimento de prazos • O interesse, a autonomia, a cooperação

Assim, todo o desempenho do aluno será devidamente registado. As informações recolhidas permitirão uma avaliação global sobre:

• o grau de conhecimentos, as competências adquiridas e as atitudes desenvolvidas

DOMÍNIO PARÂMETROS

SUB-PARÂMETROS

PERCENTAGENS TOTAL

COGNITIVO

• Fichas de avaliação • Leitura / interpretação • Escrita • Compreensão e expressão oral • Aquisição e aplicação de

conhecimentos

• Expressividade • Correcção formal • Estrutura do discurso • Funcionamento da língua

• 50 % • 7.5% • 7.5% • 5% • 7.5%

77,5%

SÓCIO-AFECTIVO

• Assiduidade / pontualidade • Material • Relação colegas / professores • Responsabilidade • Participação no trabalho • Iniciativa • Comportamento • Trabalhos feitos na aula • Participação organizada • Empenho • Trabalhos

• Caderno diário / manual escolar

• Respeito pelas ideias e sentimento dos outros

• Trabalho autónomo • Respeito pelo Regulamento

Interno da Escola

• 10% • 5% • 5% • 2.5%

22,5%

Page 56: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

56

Distribuição das Competências Essenciais da Língua Portuguesa 3º ciclo

Na disciplina de Língua Portuguesa, é necessário garantir a cada aluno o desenvolvimento de competências específicas no domínio do modo oral (compreensão e expressão oral), do modo escrito (leitura e expressão escrita) e do conhecimento explícito da língua. Considera-se portanto indispensável perseguir os seguintes objectivos no desenvolvimento destas competências ao longo do 3º ciclo:

Relativamente às competências do modo oral

Compreensão de formas complexas do oral exigidas para o prosseguimento de estudos e para entrada na vida profissional

• Capacidade de extrair informação de discursos de diferentes géneros formais e públicos do oral, cuja complexidade e duração exijam focalização da atenção por períodos prolongados

• Conhecimento das estratégias linguísticas utilizadas explícita e implicitamente

para realizar diferentes objectivos comunicativos

Fluência e adequação da expressão oral em contextos formais • Capacidade de utilização de recursos expressivos, linguísticos e não linguísticos,

como estratégias de adesão, de oposição e de persuasão • Conhecimento vocabular e gramatical requerido nos géneros formais e públicos

do oral necessários para o prosseguimento de estudos e para a entrada na vida profissional

Fluência de leitura e eficácia na selecção de estratégias adequadas ao fim em vista • Capacidade para reconstruir mentalmente o significado de um texto (literário e

não literário) em função da relevância e da hierarquização das unidades informativas deste

• Conhecimento das chaves linguísticas e textuais que permitem desfazer

ambiguidades, deduzir sentidos implícitos e reconhecer usos figurativos

Relativamente às competências do modo escrito

Naturalidade e correcção no uso multifuncional do processo de escrita • Capacidade para usar multifuncionalmente a escrita, com a consciência das escolhas

decorrentes da função, forma e destinatário

• Conhecimento dos géneros textuais e das técnicas de correcção e aperfeiçoamento dos produtos do processo de escrita

Page 57: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

57

Relativamente ao conhecimento explícito da língua

Conhecimento sistematizado dos aspectos básicos da estrutura e do uso do Português

• Capacidade de reflexão linguística com objectivos cognitivos gerais e específicos

• Conhecimento sistematizado dos aspectos fundamentais da estrutura e do uso do

Português padrão, pela apropriação de metodologias de análise da língua

Page 58: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

58

Departamento de Língua Portuguesa

Critérios de Avaliação (3.º Ciclo)

8. Alargar a competência comunicativa; 9. Ler fluentemente; 10. Compreender o que lê; 11. Escrever coerentemente; 12. Tomar consciência das regras gramaticais do conhecimento

explícito da Língua; 13. Adquirir metodologias de trabalho que facilitem a

aprendizagem, sempre que possível, com recurso às Tecnologias da Informação e da Comunicação:

14. Desenvolver a autonomia, a cooperação, a responsabilidade e a socialização.

Para atingir estes objectivos, o aluno irá desenvolver actividades que o levem a:

A.)

• Melhorar a compreensão oral e escrita; • Ser capaz de se exprimir, oralmente e por escrito, com

mais facilidade e correcção; • Aperfeiçoar a leitura; • Enriquecer o vocabulário.

B.)

• Aprender regras de funcionamento da Língua, em situações de uso e saber aplicá-las.

C.)

• Utilizar instrumentos de trabalho, tais como: o Manual, o

Na disciplina de Língua Portuguesa, a avaliação contempla todo o trabalho desenvolvido, as atitudes e comportamentos.

Assim, não resulta apenas da classificação de certos trabalhos ou da classificação das fichas de avaliação. Há conteúdos e processos de aprendizagem que nem sequer podem ser avaliados por testes escritos. Por exemplo:

• Expressão oral / Saber ouvir • Intervir oportunamente • Leitura • Dramatizações • Tratamento de informação • Trabalhar em grupo e apresentar trabalhos

Igualmente importantes são as atitudes e os comportamentos que facilitem todo o processo ensino / aprendizagem. Por isso, são também valorizados na avaliação:

• A assiduidade • A pontualidade • A atenção • A cordialidade e respeito • A participação • As intervenções oportunas • A realização de tarefas propostas e o

OBJECTIVOS AVALIAÇÃO

Page 59: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

59

Dicionário, o Prontuário, Enciclopédia, software… • Organizar o caderno diário. D.)

• Descobrir a importância do livro; • Desenvolver o gosto pela leitura; • Criar hábitos de pesquisa; • Aprender regras de trabalho individual e em grupo; • Descobrir valores cívicos, estéticos, morais…

cumprimento de prazos • O interesse, a autonomia, a cooperação

Assim, todo o desempenho do aluno será devidamente registado. As informações recolhidas permitirão uma avaliação global sobre:

• o grau de conhecimentos, as competências adquiridas e as atitudes desenvolvidas

DOMÍNIO PARÂMETROS

SUB-PARÂMETROS

PERCENTAGENS TOTAL

COGNITIVO

• Fichas de avaliação • Leitura / interpretação • Escrita • Compreensão e expressão oral • Aquisição e aplicação de

conhecimentos

• Expressividade • Correcção formal • Estrutura do discurso • Funcionamento da língua

• 60 % • 2.5% • 5% • 5% • 5%

77,5%

SÓCIO-AFECTIVO

• Assiduidade / pontualidade • Material • Relação colegas / professores • Responsabilidade • Participação no trabalho • Iniciativa • Comportamento • Trabalhos feitos na aula • Participação organizada • Empenho • Trabalhos

• Caderno diário / manual escolar

• Respeito pelas ideias e sentimento dos outros

• Trabalho autónomo • Respeito pelo Regulamento

Interno da Escola

• 5% • 7.5% • 2.5% • 7.5%

22,5%

Page 60: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS INGLÊS

2º CICLO 5º ANO

Domínio cognitivo:

A máxima competência a desenvolver é a da comunicação; esta passa pelo

desenvolvimento de outras competências:

• Compreensão – processos de compreensão de pequenas frases e de pequenos

enunciados orais ou audiovisuais; compreensão do essencial de um texto

simples relacionado com aspectos do quotidiano;

• Leitura – leitura de pequenas frases e pequenos textos de natureza

diversificada;

• Interacção – processos de interacção através do exercício de escuta activa e

locução, leitura e escrita em situações de comunicação diversificadas, troca

de informações simples e directas sobre assuntos e actividades correntes;

• Produção – produção oral e escrita de enunciados de complexidade adequada

ao desenvolvimento linguístico, psicológico e social do aluno e que

corresponda a necessidades específicas de comunicação.

Domínio das aptidões e capacidades:

A utilização de estratégias para apropriação de uma língua estrangeira e a adopção

de procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem, proporcionam o

desenvolvimento de hábitos de responsabilidade e de autonomia.

Domínio das atitudes e valores:

• Reflexão sofre a sua própria realidade sociocultural, através do confronto

com aspectos da cultura e da civilização dos povos de expressão inglesa;

Page 61: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Tomada de consciência da sua individualidade, através da relação com a

família e da integração no grupo de amigos e na escola;

• Desenvolvimento de atitudes de sociabilidade, de tolerância e de cooperação.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS INGLÊS

2º CICLO 6º ANO

Domínio cognitivo:

A máxima competência a desenvolver é a da comunicação; esta passa pelo

desenvolvimento de outras competências:

• Compreensão – processos de compreensão de frases, textos e enunciados

orais ou audiovisuais; compreensão do essencial de um pequeno texto

relacionado com aspectos do quotidiano;

• Leitura – leitura de frases e textos de natureza diversificada, adequados ao

desenvolvimento linguístico do aluno;

• Interacção – processos de interacção através do exercício de escuta activa e

locução, leitura e escrita em situações de comunicação diversificadas, troca

de informações simples e directas sobre assuntos e actividades correntes;

• Produção – produção oral e escrita de enunciados e de textos orais e escritos

perante necessidades específicas de comunicação, abordando temas como a

família, os outros, o percurso pessoal do aluno, etc.

Page 62: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Domínio das aptidões e capacidades:

A utilização de estratégias para apropriação de uma língua estrangeira e a adopção

de procedimentos adequados às necessidades de aprendizagem, proporcionam o

desenvolvimento de hábitos de responsabilidade e de autonomia.

Domínio das atitudes e valores:

• Reflexão sofre a sua própria realidade sociocultural, através do confronto

com aspectos da cultura e da civilização dos povos de expressão inglesa;

• Tomada de consciência da sua individualidade, através da relação com a

família e da integração no grupo de amigos e na escola;

• Desenvolvimento de atitudes de sociabilidade, de tolerância e de cooperação.

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (2º/3º ciclos)

DOMÍNIOS INSTRUMENTOS PERCENTAGEM

LER • Apreende o sentido global

de um texto. • Selecciona a informação

essencial do texto.

Fichas de aplicação de conhecimentos

60% ESCREVER

• Escreve com correcção ortográfica e respeito pelas regras da gramática.

OUVIR/VER • Relaciona o que vê com o

que ouve. • Compreende textos orais

de natureza diversificada.

Trabalhos de interacção na sala de aula

25% FALAR

• Produz frases simples com adequação vocabular e com inteligibilidade fonológica e gramatical.

Page 63: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

ATITUDES, VALORES, APTIDÕES PERCENTAGEM

• Organização do processo de aprendizagem • Hábitos de trabalho • Presença do material escolar necessário • Participação nas actividades curriculares • Atenção, interesse e empenho

5%

• Assiduidade • Pontualidade • Autonomia • Sentido de responsabilidade • Contribuição para o bom funcionamento das

actividades lectivas

5%

15 %

• Disciplina, comportamento e civismo • Respeito por todos os membros da comunidade

educativa

5%

TOTAL 100%

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

(ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS)

Aluno________________________________________ Nº _______ Turma _____

AQUISIÇÃO E APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS PERCENTAGEM

• Fichas de aplicação de conhecimentos • Fichas formativas • Trabalhos de casa • Trabalhos de grupo • Trabalhos em sala de aula, individuais ou de

grupo

40%

ORGANIZAÇÃO DE CADERNO DIÁRIO

• Organização do caderno diário

15%

ATITUDES, VALORES, APTIDÕES PERCENTAGEM

Page 64: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Organização do processo de aprendizagem • Participação nas actividades curriculares • Atenção, interesse e empenho • Hábitos de trabalho • Presença do material escolar necessário • Contribuição para o bom funcionamento das actividades

lectivas • Assiduidade • Pontualidade • Autonomia • Sentido de responsabilidade • Disciplina, comportamento e civismo • Respeito por todos os membros da comunidade educativa

45%

TOTAL 100%

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS INGLÊS – 3º CICLO -

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS /INTERMÉDIAS

7º ANO –LE 1

DOMÍNIO DO SABER – SER

Os alunos devem:

• Respeitas horários / prazos.

• Trazer o material necessário para a aula.

• Participar nas tarefas de forma organizada e atenta.

• Respeitar as regras de interacção com os seus pares /professores na sala de aula.

DOMÍNIO DO SABER-FAZER / SABER-APRENDER

Os alunos devem:

Page 65: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Desenvolver capacidades de interpretação e produção textual demonstrando

alguma autonomia no uso das competências de comunicação.

• Realizar as tarefas de forma organizada, seja individualmente ou em grupo.

• Avaliar a sua participação no processo ensino/aprendizagem.

DOMÍNIO DO SABER

Os alunos devem ser capazes de:

• Ler um enunciado simples e curto em Língua Inglesa.

• Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir de instruções simples orais e/ ou

escritas.

• Identificar informações simples a partir de textos informativos ou diálogos

orais e/ou escritos.

• Participar em conversas em Língua Inglesa no contexto das actividades da aula

sobre os conteúdos temáticos do programa.

• Formular questões simples e objectivas a partir de um enunciado escrito.

• Compreender as ideias gerais de um texto.

• Produzir, de forma simples e breve enunciados escritos e/ou orais para narrar,

descrever e expor informações e pontos de vista relacionados com os

conteúdos temáticos do programa.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS /INTERMÉDIAS 8º ANO –LE 1

DOMÍNIO DO SABER – SER

Os alunos devem:

• Respeitas horários / prazos.

• Trazer o material necessário para a aula.

• Participar nas tarefas de forma organizada e atenta.

• Respeitar as regras de interacção com os seus pares /professores na sala de aula.

Page 66: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

DOMÍNIO DO SABER-FAZER / SABER-APRENDER

Os alunos devem:

• Desenvolver capacidades de interpretação e produção textual demonstrando

autonomia no uso das competências de comunicação.

• Realizar as tarefas de forma organizada, seja individualmente ou em grupo.

• Dominar estratégias de superação de dificuldades e de resolução de problemas.

• Avaliar a sua participação no processo ensino/aprendizagem.

DOMÍNIO DO SABER

Os alunos devem ser capazes de:

• Ler um enunciado simples em Língua Inglesa.

• Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir de instruções orais e/ ou escritas.

• Identificar informações simples a partir de textos informativos ou diálogos

orais e/ou escritos.

• Participar em conversas em Língua Inglesa no contexto das actividades da aula

sobre os conteúdos temáticos do programa.

• Formular questões a partir de um enunciado oral e/ou escrito.

• Compreender as ideias gerais e de pormenor de um texto.

• Produzir enunciados escritos e/ou orais para narrar, descrever e expor

informações e pontos de vista relacionados com os conteúdos temáticos do

programa.

Page 67: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS /INTERMÉDIAS 9º ANO –LE 1

DOMÍNIO DO SABER – SER

Os alunos devem:

• Respeitas horários / prazos.

• Trazer o material necessário para a aula.

• Participar nas tarefas de forma organizada e atenta.

• Respeitar as regras de interacção com os seus pares /professores na sala de aula.

DOMÍNIO DO SABER-FAZER / SABER-APRENDER

Os alunos devem:

• Desenvolver capacidades de interpretação e produção textual demonstrando

autonomia no uso das competências de comunicação.

• Realizar as tarefas de forma organizada, seja individualmente ou em grupo.

• Dominar estratégias de superação de dificuldades e de resolução de problemas.

• Avaliar a sua participação no processo ensino/aprendizagem.

DOMÍNIO DO SABER

Os alunos devem ser capazes de:

• Ler um enunciado simples em Língua Inglesa.

• Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir de instruções orais e/ ou escritas.

• Identificar informações simples a partir de textos informativos ou diálogos

orais e/ou escritos.

• Participar em conversas em Língua Inglesa no contexto das actividades da aula

sobre os conteúdos temáticos do programa.

• Formular questões a partir de um enunciado oral e/ou escrito.

• Compreender as ideias gerais e de pormenor de um texto.

Page 68: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Produzir enunciados escritos e/ou orais para narrar, descrever e expor

informações e pontos de vista relacionados com os conteúdos temáticos do

programa.

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

FRANCÊS COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

Na língua estrangeira II, ao longo do 3° ciclo, e no âmbito dos conteúdos,

programáticos seleccionados, a disciplina de Francês deverá proporcionar ao aluno meios

que o levem a:

-Desenvolver as competências básicas de comunicação na língua francesa;

-Compreender textos orais e escritos, de natureza diversificada e de

acessibilidade adequada ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social. .

-Produzir, oralmente e por escrito, enunciados de complexidade adequada ao

seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social.

-Seleccionar e utilizar estratégias que promovam a compreensão da leitura

extensiva do texto.

-Exprimir, com alguma criatividade, a sua intenção de comunicação, em

mensagens adequadas ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social.

-Aprofundar o conhecimento da sua própria realidade sócio-cultural, através

do confronto com aspectos da cultura e da civilização dos povos de expressão

francesa.

-Progredir na construção da sua identidade pessoal e social através do

desenvolvimento do espírito crítico, de atitudes de sociabilidade, de tolerância e de

cooperação.

-Desenvolver o sentido da responsabilidade e da autonomia.

Page 69: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Competências Prioritárias por Disciplina

Disciplina

Operacionalização das Competências Gerais por Disciplina

Competências Específicas

Francês (L.E. II)

Francês (L.E. II)

- Definição dos objectivos mínimos e de desenvolvimento para a disciplina de Francês II para o Ensino Básico. - Para a consecução dos objectivos linguísticos e comunicativos da disciplina de Francês II, o aluno deverá atingir os seguintes objectivos mínimos: - Interpretar textos adequados a diferentes situações de comunicação. - Reconhecer no texto os meios linguísticos nos seus aspectos formais e fonológicos, nos seus valores semânticos e pragmáticos. - Apreender o sentido global de um texto. - Reconhecer nos textos os meios linguísticos e as suas relações formais (morfosintaxe), semânticas e pragmáticas. - Interpretar aspectos da cultura e da civilização francesas numa perspectiva inter cultural. - Reconhecer os símbolos do sistema gráfico francês e a sua correspondência fonema-grafema. - Participar em diálogos, utilizando os meios linguísticos adequados e correctos. - Participar em discursos inter accionais e unidireccionais adequando os meios linguísticos, o comportamento e a entoação. - Elaborar enunciados a partir de modelos, tópicos e outros tipos de suportes. - Elaborar textos de matrizes discursivas diversificadas, sem a ajuda de modelos, tópicos e outros tipos de suportes. - Aplicar as regras de concordância gramatical. - Utilizar correctamente o sistema gráfico francês.

- Na língua estrangeira II, ao longo do 3° ciclo, e no âmbito dos conteúdos, programáticos seleccionados, a disciplina de Francês deverá proporcionar ao aluno meios que o levem a: - Desenvolver as competências básicas de comunicação na língua francesa; - Compreender textos orais e escritos, de natureza diversificada e de acessibilidade adequada ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social. - Produzir, oralmente e por escrito, enunciados de complexidade adequada ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social. - Seleccionar e utilizar estratégias que promovam a compreensão da leitura extensiva do texto. - Exprimir, com alguma criatividade, a sua intenção de comunicação, em mensagens adequadas ao seu desenvolvimento linguístico, psicológico e social. - Aprofundar o conhecimento da sua própria realidade sócio cultural, através do confronto com aspectos da cultura e da civilização dos povos de expressão francesa. - Progredir na construção da sua identidade pessoal e social através do desenvolvimento do espírito crítico, de atitudes de sociabilidade, de tolerância e de cooperação. - Desenvolver o sentido da responsabilidade e da autonomia.

Page 70: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

MODOS DE OPERACIONALIZAÇÃO

Domínios 1 – Compreensão oral

1.1 -Compreensão de textos orais de natureza diversificada, adequados ao seu nível linguístico, psicológico e social

Aprendizagens/aquisições nucleares -Identificar os locutores, suas relações e intenções -Identificar o assunto integrando-o no seu universo de experiências -Identificar tipos de discurso e sua organização -Identificar características prosódicas da língua francesa (entoação, ritmo, musicalidade) -Identificar sequências fónicas -Reconhecer aspectos particulares do sistema fonológico francês - Interpretar aspectos da cultura e da civilização francesa

2 – Compreensão escrita

2.1- Compreensão de textos escritos de natureza diversificada, adequados ao seu nível linguístico, psicológico e social.

-Identificar o assunto integrando-o no seu universo de experiências -Apreender o sentido global de um texto -Interpretar textos adequados a diferentes situações de comunicação -Identificar tipos de discurso e sua organização -Aplicar técnicas de recolha de informação (scanning e skimming) -Reconhecer nos textos os meios linguísticos e suas relações formais -Interpretar aspectos da cultura e da civilização francesa -Reconhecer os símbolos do sistema gráfico francês

3 – Produção oral

3.1 -Produção de textos orais de natureza diversificada, adequada ao seu nível linguístico psicológico e social.

-Utilizar correctamente a entoação -Descrever objectos ou pessoas -Utilizar adequadamente as formas de tratamento -Narrar episódios ou acontecimentos, vividos ou imaginados -Produzir enunciados a partir de modelos ou outros suportes -Produzir livremente enunciados simples -Resumir o assunto de um programa de televisão/filme/notícia/livro -Aplicar regras básicas de concordância gramatical

3 – Produção escrita 3.1 - Produção de textos escritos de natureza diversificada, adequada ao seu nível linguístico psicológico e social.

-Descrever objectos ou pessoas -Narrar episódios ou acontecimentos, vividos ou imaginados -Produzir enunciados a partir de modelos ou outros suportes -Produzir livremente enunciados simples -Resumir o assunto de um programa de televisão/filme/notícia/livro -Aplicar regras básicas de concordância gramatical -Utilizar, correctamente, o sistema gráfico francês

OBJECTIVOS MÍNIMOS - 8º GRUPO B - FRANCÊS

Definição dos objectivos mínimos e de desenvolvimento para a disciplina de

Francês II para o Ensino Básico.

Page 71: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Para a consecução dos objectivos linguísticos e comunicativos da disciplina de

Francês II, o aluno deverá atingir os seguintes objectivos mínimos:

- Compreender textos orais e escritos, de natureza diversificada, adequados ao seu

desenvolvimento intelectual, sócio-afectivo e linguístico.

- Interpretar textos adequados a diferentes situações de comunicação.

- Reconhecer no texto os meios linguísticos nos seus aspectos formais e fonológicos,

nos seus valores semânticos e pragmáticos.

- Apreender o sentido global de um texto.

- Reconhecer nos textos os meios linguísticos e as suas relações formais

(morfossintaxe), semânticas e pragmáticas.

- Interpretar aspectos da cultura e da civilização francesas numa perspectiva inter-

cultural.

- Reconhecer os símbolos do sistema gráfico francês e a sua correspondência

fonema-grafema.

OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO

- Produzir textos orais e escritos, de natureza diversificada e adequados ao seu nível

linguístico, psicológico e social.

- Participar em diálogos, utilizando os meios linguísticos adequados e correctos.

- Participar em discursos interaccionais e unidireccionais adequando os meios

linguísticos, o comportamento e a entoação.

- Elaborar enunciados a partir de modelos, tópicos e outros tipos de suportes.

Page 72: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

- Elaborar textos de matrizes discursivas diversificadas, sem a ajuda de modelos,

tópicos e outros tipos de suportes.

- Aplicar as regras de concordância gramatical.

- Utilizar correctamente o sistema gráfico francês.

Perfil de Saída – Língua Estrangeira II (Francês)

1) COMPREENDER

A) OUVIR / VER

Compreende as ideias gerais de um texto em língua corrente sobre aspectos relativos à escola, aos tempos livres, a temas actuais e assuntos do seu interesse pessoal, quando o discurso é claro e pausado.

B) LER

Compreende um texto em língua corrente sobre assuntos do quotidiano. Entende acontecimentos relatados, assim como sentimentos e desejos expressos.

2) INTERAGIR

A) OUVIR / FALAR

Participa numa conversa simples sobre assuntos de interesse pessoal ou geral da actualidade.

B) LER / ESCREVER

Compreende mensagens, cartas pessoais e formulários simples e elabora respostas adequadas nestas situações de interacção.

3) PRODUZIR

A) FALAR / PRODUZIR

Produz, de forma simples e breve mas articulada, enunciados para narrar, descrever, expor informações e pontos de vista.

B) ESCREVER / PRODUZIR

Escreve textos simples e estruturados sobre assuntos conhecidos e do seu interesse.

Adaptação do nível B1 da Compreensão Geral do Oral Quadro Europeu Comum de Referência para as Língua

História e Geografia de Portugal

2º Ciclo Competências Gerais

• Situa-se no país e no mundo em que vive, aplicando noções operatórias de espaço e de tempo;

• Utiliza conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando as

noções de evolução e de multicausalidade;

Page 73: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organização

sistemática de dados, utilizando técnicas diversas de comunicação;

• Explica e valoriza elementos do património histórico português;

• Manifesta respeito por outros povos e culturas.

Experiências de aprendizagem

Ao longo da educação básica todos os alunos devem ter oportunidade de experimentar

actividades que impliquem:

• A pesquisa histórica, individual e em grupo, com tratamento de informação (verbal e iconográfica)

e respectiva apresentação oral e escrita, segundo metodologias específicas adaptadas aos diferentes

níveis etários e de desenvolvimento dos alunos. O recurso orientado a bibliotecas e museus

(eventualmente a arquivos) torna-se fundamental neste tipo de actividades;

• A utilização da tecnologia informática (Internet, CD-ROM) na aprendizagem da História,

trabalhando com programas específicos que veiculem informação histórico-geográfica;

• O contacto/estudo directo com o património histórico-cultural nacional e regional/local, sobretudo

artístico, arquitectónico e arqueológico, através de visitas de estudo/trabalho de campo com carácter

de recolha, exploração e avaliação de dados;

• O intercâmbio com instituições políticas, sociais, cívicas, culturais e económicas, numa

perspectiva interventiva no meio em que a escola se insere, que permita a aplicação dos saberes

históricos em situações próximas do real (ex: colaboração em festejos e comemorações oficiais;

intervenção em programas culturais e turísticos da comunidade, etc.);

• A articulação horizontal (parceria com outras disciplinas ou áreas) que permita a mobilização dos

saberes históricos em outros contextos disciplinares, sempre que isso se torne possível no

desenvolvimento dos diferentes conteúdos programáticos;

• O intercâmbio com alunos/jovens de outras comunidades, culturas, religiões, etnias ou países,

nomeadamente dos países europeus, que possibilite o conhecimento recíproco da respectiva história

e património histórico-cultural, pondo em evidência as influências mutuamente positivas;

Page 74: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• A divulgação e a partilha do conhecimento histórico através do envolvimento directo na

organização e participação em pequenas dramatizações, exposições, debates, colóquios, mesas-

redondas, painéis, de acordo com metodologias próprias de dinamização, ao nível da turma, da

escola ou da comunidade.

Competências específicas/essenciais (HGP) • Tratamento de informação/utilização de fontes

• Compreensão histórica: Temporalidade, Espacialidade, Contextualização

• Comunicação em história

Competências específicas/essenciais Situações/experiências de aprendizagem

Tratamento de

informação/utilização de

fontes

• Utilização de técnicas de investigação: observar e descrever aspectos

da realidade física e social; recolher, registar e tratar diferentes tipos

de informação; identificar problemas; formular hipóteses simples;

elaborar conclusões simples.

• Interpretação de informação histórica diversa e com diferentes

perspectivas. Exemplos de actividades: organização e elaboração do

Atlas da aula e Friso Cronológico; análise de documentos escritos

(adaptados); análise de documentação iconográfica (a privilegiar

necessariamente); análise de documentação gráfica (sobretudo

gráficos de barras e sectogramas); análise de documentação

cartográfica (mapas com escala gráfica); organização de dossiers

temáticos; organização de ficheiros temáticos, de conceitos ou de

referências bibliográficas.

Compreensão histórica:

Temporalidade

• Construção e interpretação de frisos cronológicos respeitantes a

diferentes escalas de espaço, tempo e quadro de referência

(individual, familiar, local, regional, nacional, internacional, cultural,

etc...).

• Interpretação e elaboração de linhas/árvores genealógicas a

Page 75: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

propósito de acontecimentos significativos (crises dinásticas, por

exemplo).

• Utilização de unidades de referência temporal com ênfase para o

milénio, século, década na ordenação de situações históricas

concretas.

• Contacto com diferentes sistemas de datação (calendários e

acontecimentos de referência em diferentes culturas e momentos

históricos), com particular destaque para o conhecimento e

manipulação do calendário cristão (a.C./d.C.).

• Seriação, ordenação e comparação de factos, acontecimentos,

situações, objectos ou processos através de quadros, mapas, gráficos,

tabelas, etc., que proporcionem a explicitação de mudanças,

continuidades e simultaneidades.

• Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às

representações e construção de relações da temporalidade

(constituição de um glossário).

• Utilização de conceitos de tempo na produção de pequenas

biografias, diários e narrativas.

Compreensão histórica:

Espacialidade,

• Manuseamento do globo e de plantas/mapas de diferentes naturezas,

escalas e realidades representadas (políticos, geográficos, climáticos,

históricos, económicos, religiosos...).

• Familiarização e uso da simbologia e convenções utilizadas nos

mapas.

• Reconhecimento e interpretação de escalas (numéricas e gráficas).

• Utilização de sistemas de orientação (rosa-dos-ventos/pontos

cardeais).

• Elaboração em mapas mudos de itinerários e percursos (rotas,

viagens, etc.).

• Confronto entre observação directa dos espaços e diferentes

modalidades da sua representação, itinerários no terreno e a

respectiva reconstituição gráfica.

• Organização do atlas da aula.

• Apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às

representações e construção de relações da espacialidade (constituição

de um glossário).

Page 76: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Compreensão histórica:

Contextualização

• Exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a

construção do conhecimento histórico.

• Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias,

vídeos/filmes e objectos referentes a vários domínios da vida estudada

das sociedades, nas várias épocas (organização/actividades

económicas; organização política; estrutura social; aspectos culturais

e artísticos).

• Realização de pequenas pesquisas sobre temas de história regional e

local, integrando-as no quadro da História de Portugal.

• Realização de visitas de estudo/trabalho.

• Organização de dossiers temáticos.

• Organização de um glossário com vocabulário de suporte à

representação das relações entre os diversos domínios da sociedade.

• Trabalho (escrito, inclusivé) com fontes de diversos tipos e com

múltiplas perspectivas dos vários períodos, para conhecimento das

ideias, valores e atitudes características de cada sociedade e época.

• Produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos.

• Reconstituição do funcionamento das instituições em várias épocas.

• Realização de dramatizações/reconstituição de situações históricas.

Comunicação em história

• Utilização de diferentes formas de comunicação escrita na produção

de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos no

relacionamento de aspectos da História e Geografia de Portugal,

fazendo o uso correcto do vocabulário específico.

• Desenvolvimento da comunicação oral envolvendo os alunos na

narração/descrição, pequenas apresentações orais de trabalhos e

pequenos debates ao nível da turma, sobre temas de História e

Geografia de Portugal em que se valorize a expressão oral.

• Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de

materiais iconográficos (gravuras, fotografias) e, ainda,

plantas/mapas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológicos,

genealogias, utilizando os códigos que lhe são específicos.

• Recriação de situações da História de Portugal e expressão de ideias

e situações, sob a forma plástica, dramática ou outra.

Page 77: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DISCIPLINA DE HISTÓRIA 3º CICLO

• Tratamento da informação / Utilização de fontes

Selecção de informação ; distinção de fontes ; interpretação de documentos e factos ;

realização de trabalhos simples de pesquisa .

• Compreensão histórica

- Temporalidade

Identificação e caracterização de fases dominantes da evolução histórica e momentos de

ruptura ; localização no tempo de eventos e processos ; distinção de ritmos de evolução ;

estabelecimento de relações entre o passado e o presente ;

- Espacialidade

Localização no espaço com recurso a formas de representação espacial , diferentes

aspectos das sociedades humanas em evolução e interacção , estabelecendo relações

entre a organização do espaço e os condicionalismos físico-naturais ;

- Contextualização

Distinção e inter-relação , numa dada realidade , de aspectos de vária ordem ;

interpretação do papel de indivíduos e de grupos na dinâmica social ; reconhecimento da

simultaneidade e relatividade de diferentes valores e culturas , relacionamento da

história nacional com a europeia e mundial ; aplicação de princípios básicos de

metodologia específica da história .

• Comunicação em história

Page 78: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Utilização de diferentes formas de comunicação escrita em narrativas , sínteses , relatórios ,

trabalhos temáticos ; desenvolvimento da comunicação oral ; desenvolvimento da comunicação

através da análise e da produção de materiais iconográficos , plantas , quadros , gráficos , recriação

de situações históricas .

Critérios de Avaliação a utilizar nas disciplinas de História e História e Geografia de Portugal

Designação Critérios de avaliação Percentagem a considerar

Cumprimento dos prazos e comportamento

Atitudes perante o trabalho e os outros . Assiduidade . Pontualidade .

25%

Actividades realizadas dentro da sala de aula

Todas as actividades escritas . Participação . Trabalhos de grupo ou a pares . Resultados obtidos nos testes .

60%

Actividades realizadas fora da sala de aula

Trabalhos de casa – 10 % Caderno diário – 5 %

15%

História (3º ciclo) e História e Geografia de Portugal(2º ciclo)

Critérios de Avaliação

• Atitudes perante o trabalho e os outros, Assiduidade e Pontualidade – 25%

• Actividades realizadas dentro da sala de aula (Todas as actividades escritas, Participação,

trabalhos de grupo ou a pares e Resultados obtidos nos testes) – 60%

• Actividades realizadas dentro da sala de aula (Trabalhos de Casa – 10% Caderno Diário – 5%)

– 15%

Designações utilizadas para efeitos de classificação de Fichas de Avaliação

• 0 – 19% - Fraco

• 20 – 49% - Não satisfaz

• 50 – 69% - Satisfaz

• 70 – 89% - Satisfaz bastante

• 90 – 100% - Excelente

Page 79: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

GEOGRAFIA COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS - 7º ANO

• . Comparar representações diversas da superfície da terra. • Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas. • Localizar Portugal e a Europa no Mundo. • Localizar lugares. • Descrever a localização relativa do lugar onde vive. • Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e

distribuições de fenómenos geográficos. • Formular e responder a questões geográficas. • Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular de fenómenos naturais

e humanos a nível nacional, europeu e mundial. • Utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e

adequada. • Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo,

realizando o registo da informação geográfica. 1. Procedimentos fundamentais

ESTRATÉGIAS / MÉTODOS DE TRABALHO

Geografia / 7º Ano

• . Observação (directa / indirecta ) / Interpretação de paisagens. • . Elaboração de esboços simples. • . Exploração de diferentes tipos de representações da Terra. • . Completamento de mapas. • . Elaboração de mapas mentais. • . Construção / Interpretação de gráficos, mapas e de quadros estatísticos. • . Construção de mapas ( mancha, temáticos). • . Exploração de acetatos, slides e videogramas. • . Exploração de notícias / textos. • . Fichas de trabalho. • . Jogos didácticos. • . Trabalho de grupo ( pesquisa, tratamento de dados e apresentação de conclusões). • . Trabalho de campo na área envolvente da escola. • . Estudo de caso • Visitas de estudo. • Realização de trabalhos de casa • Realização de fichas formativas • Elaboração de esquemas síntese, a partir de informação variada

Page 80: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

GEOGRAFIA

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS - 8º ANO

• Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas;

• Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e distribuições de fenómenos geográficos;

• Formular e responder a questões geográficas (Onde se localiza? Como se distribui? Porque se

localiza/ distribui deste modo? Porque sofre alterações?);

• Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo;

• Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos;

• Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica;

• Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e humanos a nível nacional, europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos diversificados;

• Interpretar, analisar e problematizar as inter-relações entre fenómenos naturais e humanos evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as em descrições escritas e ou orais simples e ou material audiovisual;

• Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo acções concretas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços;

EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM • Identificar questões/temas geográficos sobre:

• A diversidade dos espaçs naturais e humanos a diferentes escalas;.

• As desigualdades nos níveis de desenvolvimento mundial.

• O impacte da actividade humana nas diferentes regiões do Mundo.

• Observar diferentes tipos de representações do lugar onde o aluno vive, de Portugal e

do Mundo, para identificar formas diversificadas de representar os fenómenos físicos e

humanos;

• Localizar lugares/ fenómenos utilizando a rede cartográfica;

• Construir e interpretar planisférios e mapas, para localizar fenómenos físicos e

humanos da superfície da Terra;

• Estudar exemplos concretos de fenómenos geográficos, utilizando a observação directa

e/ou indirecta, informações da imprensa escrita, da TV e da internet entre outras fontes.

Page 81: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Realizar simulações e jogos para compreender de que forma os diferentes factores

actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos, para a procura de soluções

alternativas e para adquirir uma maior compreensão dos outros.

• Realizar trabalhos de grupo utilizando as diferentes etapas da investigação geográfica:

• Pesquisa documental (ex. mapas, atlas, enciclopédias, livros, notícias da imprensa escrita,

video-gramas,fotografias, ortofotomapas, CD-ROM, internet, bases de dados e quadros

estatísticos);

• Tratamento da informação (ex. construção de quadros de dados, gráficos, mapas e

diagramas);

• Interpretação e análise do material recolhido e construído, evidenciando a inter-relação

entre os fenómenos geográficos;

• Apresentação das conclusões, produzindo informação oral e escrita que utilize vocabulário

geográfico.

• Realizar debates para confrontar pontos de vista e apresentar propostas de solução para

problemas geográficos detectados.

• Recolher informação temática relacionada com os diversos fenómenos geográficos

(naturais e humanos) recorrendo a fontes diversas, para construir dossiers temáticos.

• Realizar estudos simples que envolvam trabalho de campo, realização de entrevistas

e/ou inquéritos e actividades complementares na aula, para compreender de que forma os

diferentes factores actuam na localização e distribuição dos fenómenos geográficos.

• Realizar pequenas visitas de estudo para seleccionar e investigar problemas geográficos

concretos.

• Organizar exposições e/ou outras iniciativas culturais na escola, abertas à comunidade

para apresentar os trabalhos realizados pelos alunos.

GEOGRAFIA COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS GEOGRAFIA NO FINAL DO CICLO

A LOCALIZAÇÃO

Ser capaz de:

* Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala;

* Ler e interpretar globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda, a escala e as coordenadas

geográficas;

* Localizar Portugal e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas;

Page 82: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

* Localizar lugares utilizando plantas e mapas de diferentes escalas;

* Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do país onde se

localiza, o país, a Europa e o Mundo.

O CONHECIMENTO DOS LUGARES E REGIÕES

Ser capaz de:

* Utilizar o vocabulário geográfico em descrições orais e escritas de lugares, regiões e distribuições

de fenómenos geográficos;

* Formular e responder a questões geográficas (Onde se localiza? Como se distribui? Porque se

localiza /distribui deste modo? Porque sofre alterações?), utilizando atlas, fotografias aéreas, bases

de dados, CD-ROM e internet;

* Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de

televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias;

* Comparar distribuições de fenómenos naturais e humanos, utilizando planisférios e mapas de

diferentes escalas;

* Ordenar e classificar as características dos fenómenos geográficos, enumerando os que são mais

importantes na sua localização;

* Seleccionar as características dos fenómenos geográficos responsáveis pela alteração das

localizações;

* Realizar pesquisas documentais sobre a distribuição irregular dos fenómenos naturais e humanos

a nível nacional, europeu e mundial, utilizando um conjunto de recursos que incluem material

audiovisual, CD-ROM, internet, notícias da imprensa escrita, gráficos e quadros de dados

estatísticos;

* Seleccionar e utilizar técnicas gráficas, tratando a informação geográfica de forma clara e

adequada em gráficos (lineares, histogramas, sectogramas, pirâmides etárias), mapas (de manchas

ou outros) e diagramas;

* Desenvolver a utilização de dados/índices estatísticos, tirando conclusões a partir de exemplos

reais que justifiquem as conclusões apresentadas;

* Problematizar as situações evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e

apresentando- as em descrições escritas e/ou orais simples e ou em material audiovisual;

Page 83: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

* Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas,

inquéritos), realizando o registo da informação geográfica;

* Analisar casos concretos e reflectir sobre soluções possíveis, utilizando recursos, técnicas e

conhecimentos geográficos.

O DINAMISMO DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS

Ser capaz de:

* Interpretar, analisar e problematizar as inter-relações entre fenómenos naturais e humanos

evidenciadas em trabalhos realizados, formulando conclusões e apresentando-as em descrições

escritas e ou orais simples e ou material audiovisual;

* Analisar casos concretos de impacte dos fenómenos humanos no ambiente natural, reflectindo

sobre as soluções possíveis;

* Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do lugar/região, sugerindo acções concretas e

viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços;

* Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação e

conservação do ambiente como forma de assegurar o desenvolvimento sustentável.

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO EM GEOGRAFIA - 3º CICLO 2007-2008

Neste documento são apresentados os critérios de avaliação na disciplina de Geografia.

As professoras que constituem o grupo disciplinar, consideram que os seguintes critérios de

avaliação são os que melhor se adequam às actuais exigências de formação integral dos alunos, já

que envolvem uma monitorização dos saberes conceptuais e, paralelamente, dos saberes atitudinais.

DOMÍNIOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO

(%)

SABERES ATITUDINAIS

• Participação e empenho nas actividades; • Pontualidade e assiduidade; • Apresentação e organização dos materiais escolares; • Cumprimento das tarefas propostas; • Respeito pelo regulamento interno da escola, nomeadamente

pelas regras da sala de aula; • Cooperação entre colegas e com os professores; • Autonomia e responsabilidade.

30 %

Page 84: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

SABERES CONCEPTUAIS/

PROCEDIMENTOS

• Fichas de Avaliação; • Trabalhos de Grupo; • Fichas de Trabalho; (1) • Trabalhos Individuais;(2) • Participação/desempenho na sala de aula.(3) TOTAL

40% 15%

1+2+3 15% 70 %

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

• Registos de observação das atitudes na sala de aula;

• Registos da realização das tarefas propostas;

• Registos relativos à apresentação e organização dos materiais escolares;

• Fichas de trabalho;

• Fichas de avaliação;

• Trabalhos de Grupo/ Trabalhos Individuais

• Grelha de Observação/registo de visitas de estudo, trabalho de campo, debates, etc.;

• Qualidade dos trabalhos resultantes das tarefas propostas

NOMENCLATURA PARA A CLASSIFICAÇÃO

0 – 19 % = FRACO 20 – 49 % = NÃO SATISFAZ 50 – 69 % = SATISFAZ 70 – 89% = SATISFAZ BASTANTE 90 – 100% = EXCELENTE

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO EM GEOGRAFIA PARA OS ALUNOS COM N.E.E.

3º CICLO

SABERES CONCEPTUAIS/ PROCEDIMENTOS 1. Fichas de aplicação de conhecimentos 2. Fichas Formativas 3. Trabalhos de casa 4. Trabalhos de Grupo 5. Trabalhos em sala de aula, individuais ou de grupo 6. Exercícios diversificados 7. Organização do caderno diário

50%

SABERES ATITUDINAIS 1. Assiduidade 2. Pontualidade 3. Autonomia 4. Comportamento 5. Sentido de Responsabilidade

Page 85: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

6. Organização do Processo de Aprendizagem 7. Hábitos de Trabalho 8. Presença do Material Escolar Necessário 9. Participação nas actividades curriculares 10.Atenção, interesse e empenho

11.Disciplina comportamento e civismo 12.Contribuição para o bom funcionamento das actividades lectivas 13.Respeito por todos os membros da comunidade escolar

50%

Page 86: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS/ ESPECIFICAS - 2ºCiclo

NÚMEROS E CÁLCULO • o reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros e racionais positivos, das diferentes formas de

representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles, bem como a compreensão

das propriedades das operações em cada um deles e a aptidão para usá-las em situações concretas;

• a aptidão para trabalhar com valores aproximados de números racionais de maneira adequada ao contexto

do problema ou da situação em estudo;

• o reconhecimento de situações de proporcionalidade directa e a aptidão para usar o raciocínio proporcional

em problemas diversos;

• a compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer

julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das

operações;

• o reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos

numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos;

• a aptidão para efectuar cálculos com os algoritmos de papel e lápis , mentalmente ou usando a

calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação;

• a sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores

aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos por

qualquer processo de cálculo ou por estimação;

• a predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não matemáticas e

o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas envolvendo divisores e

múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem;

• a aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua

Page 87: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados.

ESTATÍST1CA E PROBABILIDADES • a predisposição para organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os

representar de modos adequados nomeadamente, recorrendo a tabelas e gráficos;

• a aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para

comunicar os resultados das interpretações feitas;

• a tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências

planeadas para o efeito;

• a aptidão para usar processos organizados de contagem na abordagem de problemas combinatórios

simples;

• a sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar

situações concretas de acordo com essa distinção;

• o desenvolvimento do sentido critico face ao modo como a informação é apresentada.

GEOMETRIA

• a predisposição para identif icar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente,

em triângulos , em quadriláteros e em sólidos geométricos, bem como para justificar e comunicar os

seus raciocínios;

• a aptidão para realizar construções geométricas, nomeadamente, ângulos e triângulos, bem como para

descrever figuras geométricas;

• a aptidão para resolver e formular problemas que envolvam os conceitos de perímetro e de área e as

relações entre eles, em diversos contextos;

• a aptidão para calcular áreas de rectângulos, triângulos e círculos, assim como volumes de

paralelepípedos, recorrendo ou não a fórmulas, em contexto de resolução de problemas.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS/ ESPECIFICAS - 3ºCICLO

NÚMEROS E CÁLCULO ♦ A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer

Page 88: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das

operações;

♦ o reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos

numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos;

♦ a aptidão para efectuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e lápis ou usando a

calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação;

♦ a sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores

aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos por

qualquer processo de cálculo ou por estimação;

♦ a predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não matemáticas e o

gosto por investigar relações numéricos, nomeadamente em problemas envolvendo divisores e

múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem;

♦ a aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua

resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados;

♦ o reconhecimento dos conjuntos dos números inteiros, racionais e reais, das diferentes formas de

representação dos elementos desses conjuntos e das relações entre eles, bem como a compreensão

das propriedades das operações em cada um deles e a aptidão para usá-las em situações concretas;

♦ a aptidão para trabalhar com valores aproximados de números racionais ou irracionais de maneira adequada

ao contexto do problema ou da situação em estudo;

♦ o reconhecimento de situações de proporcionalidade directa e inversa e a aptidão para resolver problemas no

contexto de tais situações;

♦ a aptidão para operar com potências e para compreender a escrita de números em notação científica e, em

particular, para usar esta notação no trabalho com calculadoras científicas.

Page 89: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

GEOMETRIA ♦ a aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de figuras

geométricas, nomeadamente recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico;

♦ a aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na resolução de

problemas em geometria e em outras áreas da matemática;

♦ a compreensão dos conceitos de comprimento e perímetro, área , volume e amplitude, assim como e

a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução e formulação de

problemas;

♦ a aptidão para efectuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a

compreensão do sistema internacional de unidades;

♦ a predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar

propriedades e relações geométricas;

♦ a aptidão para formular argumentos validos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial,

explicitando-os em linguagem corrente;

♦ a sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real e o reconhecimento e a utilização de ideias

geométricas em diversas situações, nomeadamente na comunicação;

♦ a aptidão para visualizar e descrever propriedades e relações geométricas, através da análise e

comparação de figuras, para fazer conjecturas e justificar os seus raciocínios;

♦ a aptidão para realizar construções geométricas, nomeadamente quadriláteros, outros

polígonos e lugares geométricos;

♦ a compreensão do conceito de forma de uma figura geométrica e o reconhecimento das relações

entre elementos de figuras semelhantes;

Page 90: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

♦ a aptidão para desenvolver problemas geométricos através de construções, nomeadamente envolvendo

lugares geométricos, igualdade e semelhança de triângulos, assim como para justificar os processos

utilizados;

♦ o reconhecimento do significado de formulas e a sua utilização no cálculo de áreas e volumes de

sólidos e de objectos do mundo real, em situações diversificadas;

♦ a predisposição para identificar transformações geométricas e a sensibilidade para relacionar a

geometria com a arte e a técnica;

♦ a tendência para procurar invariantes em figuras geométricas e para utilizar modelos geométricos na

resolução de problemas reais.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES ♦ a predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os

representar de modos adequados, nomeadamente através de tabelas e gráficos e utilizando as novas

tecnologias;

♦ a aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para

comunicar os resultados das interpretações feitas;

♦ a tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências

planeadas para o efeito;

♦ a aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quantitativa, envolvendo a recolha

e análise de dados e a elaboração de conclusões;

♦ a sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar situações

concretas de acordo com essa distinção;

♦ o sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada;

Page 91: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

♦ a compreensão das noções de moda , média aritmética e mediana, bem como a aptidão para determiná-las

e para interpretar o que significam em situações concretas;

♦ a sensibilidade para decidir quais das medidas de tendência central são mais adequadas para

concretizar uma dada situação;

♦ a aptidão para comparar distribuições com base nas medidas de tendência central e numa análise da

dispersão dos dados;

♦ o sentido crítico face à apresentação tendenciosa de informação sob a forma de gráficos enganadores e a

afirmações baseadas em amostras não representativas;

♦ a aptidão para entender e usar de modo adequado a linguagem das probabilidades em casos simples;

♦ a compreensão da noção de probabilidade e a aptidão para calcular a probabilidade de um acontecimento

em casos simples.

ÁLGEBRA E FUNÇÕES ♦ a predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em situações

diversas nomeadamente em contextos numéricos e geométricos;

♦ a aptidão para analisar as relações numéricas de uma dada situação, explicitá-las em linguagem

corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos;

♦ a aptidão para construir e interpretar tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros processos que

traduzam relações entre variáveis, assim como para passar de umas formas de representação para

outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos;

♦ a aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para procurar

soluções de equações simples;

Page 92: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

♦ a sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em situações

concretas diversas;

♦ o reconhecimento do significado de fórmulas no contexto de situações concretas e a aptidão para usá-

las na resolução de problemas;

♦ a aptidão para usar equações e inequações como meio de representar situações problemáticas e para

resolver equações, inequações e sistemas, assim como para realizar procedimentos algébricos

simples;

♦ a compreensão do conceito de função e das facetas que pode apresentar, como correspondência entre

conjuntos e como relações entre variáveis;

♦ a aptidão para representar relações funcionais de vários modos e passar de uns tipos de representação

para outros, usando regras verbais, tabelas, gráficos e expressões algébricas e recorrendo,

nomeadamente, à tecnologia gráfica;

♦ a sensibilidade para entender o uso de funções como modelos matemáticos de situações do mundo

real, em particular nos casos que traduzem relações de proporcionalidade directa e inversa.

Critérios de Avaliação

Departamento de Matemática

Ano Lectivo 2007/2008

Domínios de aprendizagem

Instrumentos

Valorizacão

Competências Específicas:

Aquisição e aplicação de conhecimentos

• Fichas de avaliação • Realização correcta dos TPC • Trabalho individual ou em grupo

70%

Atitudes, Valores e Aptidões

• Grelhas de observação directa • Relatórios

30%

Page 93: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Atitudes, Valores e Aptidões

Aspectos a observar

Avaliação

Sentido de

responsabilidade

• Pontualidade e assiduidade

Em 7 parâmetros:

4 ≤≤≤≤ S ≤≤≤≤ 7⇒⇒⇒⇒ S ∨∨∨∨

1 ≤≤≤≤ S ≤≤≤≤ 3⇒⇒⇒⇒ NS

• Participação e cumprimento das tarefas na aula

• Cumprimento das tarefas em casa

• Organização do caderno diário

• Organização do material / Presença de material

• Cooperação com os outros / Solidariedade

• Comportamento / Cumprimento das normas

Autonomia

- Autonomia e iniciativa no cumprimento das tarefas na

aula

- Atenção / Concentração

- Sentido crítico e capacidade de auto-avaliação

1 parâmetro

Condições críticas para Avaliação Global de Atitudes, valores e aptidões:

Não Satisfaz Satisfaz

Satisfaz Bastante Excelente

Sentido de responsabilidade

Autonomia

NS

S SB

S

SB

SB

E

E

E

S

NS S

SB

NS

S SB

S

SB

E

Page 94: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Condições críticas para os níveis a atribuir no final de período:

Não Satisfaz ou Satisfaz Satisfaz Bastante

Excelente Legenda: NS – Não Satisfaz S – Satisfaz SB – Satisfaz Bastante E – Excelente

CIÊNCIAS DA NATUREZA COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS NO 2º CICLO

TEMA ORGANIZADOR – Terra no espaço

- Compreensão global da constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera;

- Reconhecimento do papel importante da atmosfera terrestre para a vida na Terra; - Planificação e realização de pequenas investigações que relacionem os constituintes da atmosfera com os aspectos da vida na Terra.

TEMA ORGANIZADOR – Terra em transformação

- Identificação de relações entre a diversidade de seres vivos, os seus comportamentos e a diversidade ambiental. - Reconhecimento que, dadas as dimensões das células, há necessidade de utilizar instrumentos adequados à sua observação.

Competências Específicas

Atitudes ores e aptidões

NS

S SB

S

SB

SB

E

E

E

S

SB

NS S

SB

NS

S SB

S

SB

E

1 2

3

4

5

Page 95: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

- Utilização de critérios de classificação de materiais e de seres vivos. - Explicação da dinâmica da Terra com base em fenómenos e transformações que ocorrem. - Planificação e realização de investigação envolvendo a relação entre duas varáveis, mantendo outras constantes. - Compreensão da importância de se questionar sobre transformações que ocorrem na Terra e de analisar as explicações dadas pela ciência.

TEMA ORGANIZADOR – Sustentabilidade da Terra - Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra é fundamental para a obtenção dos alimentos e da energia necessária à vida. - Compreensão de como a intervenção humana na Terra pode afectar a qualidade da água, do solo e do ar, com implicações para a vida das pessoas. - Discussão da necessidade de utilização dos recursos hídricos e geológicos de uma forma sustentável. - Identificação de medidas a tomar para a exploração sustentável dos recursos. - Planificação e implementação de acções visando a protecção do ambiente, a preservação do património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade.

TEMA ORGANIZADOR – Viver melhor na Terra - Explicação sobre o funcionamento do corpo humano e sua relação com problemas de saúde e sua prevenção. - Reconhecimento de que o organismo humano está sujeito a factores nocivos que podem colocar em risco a sua saúde física e mental. - Compreensão de que o bom funcionamento do organismo decorre da interacção de diferentes sistemas de órgãos que asseguram a realização das funções essenciais à vida. - Compreensão da importância da alimentação para o funcionamento equilibrado do organismo. - Discussão sobre a influência da publicidade e da comunicação social nos hábitos de consumo e na tomada de decisões que tenham em conta a defesa da saúde e a qualidade de vida.

Page 96: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS Ciências da natureza 5º ano

Tema organizador: TERRA - AMBIENTE DE VIDA

Onde existe vida?

. Conhecer a diversidade de ambientes e de seres vivos existentes na Biosfera; . Compreender globalmente a constituição da Terra, nos seus aspectos complementares da Biosfera, Litosfera e Atmosfera; . Distinguir seres vivos de seres não vivos; . Identificar o Habitat de um ser vivo através de observações ou descrições; . Reconhecer que os seres vivos estão adaptados ao ambiente em que vivem; . Identificar a Biologia como a Ciência que estuda os seres vivos; . Identificar alguns ramos da Biologia: a Zoologia, a Botânica e a Ecologia; . Compreender a importância da preservação da Natureza.

Diversidade nos animais

- A forma e o revestimento do corpo . Compreender as relações entre as características dos seres vivos ( forma e revestimento do corpo) e os ambientes onde vivem; . Descrever a forma do corpo de um animal; . Identificar o revestimento do corpo de um animal; . Compreender a função dos vários tipos de revestimento; . Conhecer os vários tipos de penas e a sua localização no corpo da ave; . Indicar a constituição de uma pena.

Locomoção no solo, no ar e na água . Identificar o(s) tipo(s) de locomoção de um animal; . Compreender a importância dos músculos e ossos na locomoção; . Inferir da importância da forma do corpo na locomoção; . Relacionar o tipo de locomoção de um animal com o ambiente em que vive; . Distinguir os vários tipos de locomoção no solo: marcha, corrida, salto e reptação; . Identificar as características que permitem aos animais deslocarem-se no ar; . Identificar as características que permitem aos animais deslocarem-se na água.

Regimes e comportamentos alimentares . Relacionar os regimes alimentares dos animais com a variedade de comportamentos que apresentam; . Reconhecer a existência de diferentes regimes alimentares; . Identificar a forma e a função dos dentes dos mamíferos; . Relacionar os regimes alimentares com o tipo de dentição;

Page 97: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

. Relacionar os regimes alimentares das aves com os tipos de bico que apresentam; . Descrever o comportamento dos animais quando procuram e capturam alimento.

Reprodução – comportamento dos animais na época da reprodução . Reconhecer a reprodução como uma função fundamental para a continuação da espécie; . Conhecer a existência de diferentes tipos de reprodução; . Dar exemplos de animais ovíparos e vivíparos; . Conhecer alterações no comportamento dos animais relacionadas com a época da reprodução; . Conhecer animais que sofrem metamorfoses; . Descrever as metamorfoses da rã e do bicho-da-seda.

Variação dos factores do meio e sua influência no corpo dos animais . Identificar a temperatura, a humidade e a luz como factores do meio que influenciam o comportamento dos animais; . Identificar mudanças de comportamento dos animais resultantes de alterações do meio; . Conhecer o significado dos termos hibernação, estivação e migração; . Compreender a importância da hibernação, estivação e migração para a sobrevivência dos animais.

Diversidade nas plantas

Morfologia das plantas com flor

. Relacionar a variedade morfológica das plantas com a diversidade de ambientes; . Identificar os órgãos de uma planta com flor; . Identificar as partes que constituem uma raiz; . Identificar a situação da raiz; . Classificar as raízes quanto à forma, usando uma chave dicotómica; . Conhecer as funções da raiz; . Identificar a situação do caule; . Distinguir os vários tipos de caules aéreos; . Distinguir os vários tipos de caules subterrâneos: . Conhecer as funções do caule; . Conhecer a constituição de uma folha; . Classificar vários tipos de folhas quanto à forma, recorte e nervuras; . Conhecer as funções da folha; . Identificar a constituição de uma flor; . Conhecer a função de cada órgão da flor; . Dar exemplos de plantas sem flor – fetos, musgos e algas; . Identificar os órgãos que constituem uma planta sem flor; . Revelar uma atitude responsável face à protecção das “espécies ameaçadas”.

Page 98: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Influência dos factores do meio nas plantas

. Identificar a temperatura, a humidade, a luz e a natureza do solo como factores do meio que influenciam o comportamento das plantas; . Identificar mudanças no comportamento das plantas resultantes da alteração dos factores do meio; . Identificar adaptações das plantas que lhes permitem resistir às temperaturas elevadas, ao frio e à falta de água.

Unidade na diversidade dos seres vivos

O microscópio . Reconhecer a necessidade do microscópio para visualizar células e seres vivos de reduzidas dimensões; . Reconhecer a importância do microscópio no estudo dos seres vivos; . Reconhecer a importância do microscópio no desenvolvimento da ciência; . Identificar as peças que constituem o microscópio; . Utilizar correctamente o microscópio; . Conhecer os cuidados a ter no uso do microscópio; . Calcular o poder de ampliação do microscópio.

A célula

. Compreender que existe unidades na constituição dos seres vivos; . Reconhecer que a célula é a unidade fundamental da constituição dos seres vivos; . Reconhecer a diversidade de formas e dimensões celulares; . Identificar a membrana celular, o citoplasma e o núcleo como constituintes da célula; . Distinguir seres vivos unicelulares de seres vivos pluricelulares.

Classificação dos seres vivos . Compreender a importância da classificação biológica como forma de organizar e sistematizar a diversidade dos seres vivos; . Reconhecer a necessidade do uso de critérios nos sistemas de classificação; . Utilizar chave dicotómica para a classificação dos seres vivos.

Page 99: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Materiais terrestres – suportes da vida

A água . Compreender que a água, como material terrestre, é suporte de vida; . Conhecer a distribuição da água na natureza; . Conhecer os estados físicos em que a água se encontra na natureza; . Identificar experimentalmente as propriedades da água; . Reconhecer a água como um bom solvente; . Dar exemplos de produtos solúveis na água; . Conhecer os termos água doce, água salgada e água salobra; . Distinguir entre água potável e água imprópria para consumo; . Conhecer o termo poluição; . Compreender os efeitos nocivos que as actividades humanas provocam na água; . Indicar processos de tratamento da água – filtração, fervura, decantação e adição de produtos químicos; . Propor medidas para a conservação da água; . Compreender a necessidade de gerir racionalmente a água.

O ar . Compreender que o ar, como material terrestre, é suporte de vida; . Reconhecer o papel importante da atmosfera terrestre para a vida na Terra; . Compreender a importância dos gases atmosféricos; . Conhecer os constituintes do ar; . Identificar as propriedades dos constituintes do ar; . Distinguir gás comburente de gás incomburente; . Distinguir gás combustível de gás incombustível; . Indicar causas de poluição atmosférica; . Indicar efeitos da poluição atmosférica; . Indicar formas de evitar a poluição atmosférica.

As rochas . Compreender a importância das rochas como suporte de vida; . Indicar propriedades das rochas; . Identificar rochas utilizando chaves dicotómicas; . Conhecer a utilidade das rochas mais vulgares em Portugal; . Reconhecer os materiais usados na construção de casas ou em indústrias artesanais como o material litológico mais frequente na região; . Conhecer a localização das rochas mais vulgares em Portugal; . Compreender que a alteração das rochas pelos agentes atmosféricos e biológicos contribui para a formação do solo.

Page 100: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

O solo . Compreender que o solo, como material terrestre, é suporte de vida; . Conhecer os constituintes do solo; . Relacionar as propriedades do solo com a natureza dos seus constituintes; . Reconhecer a importância dos seres vivos no solo; . Indicar causas de poluição do solo; . Indicar processos de conservação do solo.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS - GRUPO 10ºA

DISCIPLINA DE HISTÓRIA 3º CICLO – ANO LECTIVO 2006/07

• Tratamento da informação / Utilização de fontes Selecção de informação ; distinção de fontes ; interpretação de documentos e factos ; realização de trabalhos simples de pesquisa .

• Compreensão histórica

- Temporalidade Identificação e caracterização de fases dominantes da evolução histórica e momentos de ruptura ; localização no tempo de eventos e processos ; distinção

de ritmos de evolução ; estabelecimento de relações entre o passado e o presente ; - Espacialidade Localização no espaço com recurso a formas de representação espacial ,

diferentes aspectos das sociedades humanas em evolução e interacção , estabelecendo relações entre a organização do espaço e os condicionalismos

físico-naturais ; - Contextualização Distinção e inter-relação , numa dada realidade , de aspectos de vária ordem ; interpretação do papel de indivíduos e de grupos na dinâmica social ;

reconhecimento da simultaneidade e relatividade de diferentes valores e culturas , relacionamento da história nacional com a europeia e mundial ;

aplicação de princípios básicos de metodologia específica da história .

Page 101: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Comunicação em história

Utilização de diferentes formas de comunicação escrita em narrativas , sínteses , relatórios , trabalhos temáticos ; desenvolvimento da comunicação oral ; desenvolvimento

da comunicação através da análise e da produção de materiais iconográficos , plantas , quadros , gráficos , recriação de situações históricas .

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS Ciências da natureza 6º ano

Tema organizador: TERRA - AMBIENTE DE VIDA

Processos vitais comuns aos seres vivos

Trocas nutricionais entre o organismo e o meio, nos animais

Os alimentos como veículo de nutrientes

. Compreender que a vida dos seres vivos é assegurada pela realização de funções específicas; . Relacionar a saúde com a alimentação; . Reconhecer a importância de uma alimentação equilibrada e saudável; . Definir dieta alimentar; . Identificar os vários nutrientes; . Relacionar alimento com nutriente; . Indicar nutrientes dos alimentos; . Explicar a função dos nutrientes no organismo; . Dar exemplos de alimentos ricos nos diferentes nutrientes; . Justificar a importância da água para o organismo; . Reconhecer que as necessidades alimentares variam conforme a idade, sexo, tipo de actividade e clima; . Interpretar a roda dos alimentos; . Escolher alimentos para uma alimentação equilibrada; . Emitir opinião sobre uma dada ementa; . Indicar alguns erros alimentares; . Compreender que os alimentos podem ser transmissores de doenças; . Valorizar a higiene na preparação dos alimentos; . Indicar processos de conservação dos alimentos; . Enunciar as leis de uma alimentação equilibrada – lei da quantidade, lei da qualidade e lei da harmonia.

Sistema digestivo do Homem . Identificar os órgãos do sistema digestivo;

Page 102: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

. Referir a função dos órgãos digestivos; . Distinguir diferentes tipos de dentes; . Indicar os constituintes dos dentes; . Identificar os sucos digestivos – saliva, suco gástrico, suco intestinal, suco pancreático e bílis; . Justificar a importância dos sucos digestivos na digestão; . Explicar o processo de digestão; . Distinguir bolo - alimentar, quimo e quilo; . Reconhecer o papel das vilosidades intestinais na absorção de nutrientes; . Indicar características do sistema digestivo de alguns animais – ruminantes e aves granívoras – em função do regime alimentar; . Identificar órgãos do sistema digestivo da vaca; . Identificar órgãos do sistema digestivo do pombo; . Comparar os sistemas digestivos do Homem, dos animais ruminantes e das aves granívoras.

Circulação do ar . Compreender que as funções vitais requerem energia; . Identificar os órgãos do sistema respiratório do Homem; . Distinguir inspiração de expiração; . Descrever os mecanismos da inspiração e expiração; . Indicar diferenças na composição do ar inspirado e expirado; . Conhecer regras de higiene do sistema respiratório; . Identificar as partes constituintes do sistema respiratório de um peixe; . Definir hematose.

Transporte de nutrientes e oxigénio até às células . Reconhecer a interacção dos diferentes sistemas na unidade do organismo; . Identificar os constituintes do sangue e a função de cada um deles; . Distinguir sangue venoso de sangue arterial; . Indicar as partes constituintes do coração; . Descrever o funcionamento do coração; . Diferenciar artérias de veias; . Identificar os vasos que entram e saem do coração; . Indicar os órgão que constituem o sistema circulatório; . Descrever o trajecto do sangue na pequena e grande circulação; . Justificar a importância da circulação do sangue; . Reconhecer a importância da manutenção da saúde do sistema circulatório; . Explicar os malefícios do tabaco, do álcool, do abuso do sal, das gorduras e do açúcar na circulação sanguínea.

Utilização de nutrientes na produção de energia

Respiração celular

Page 103: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

. Compreender o fenómeno da respiração celular; . Indicar as substâncias utilizadas na respiração celular; . Indicar os produtos resultantes da respiração celular; . Reconhecer o papel do sangue no transporte de substâncias para as células; . Relacionar o consumo de nutrientes com a actividade física; . Relacionar a actividade física com o consumo de oxigénio.

Eliminação de produtos da actividade celular . Compreender que o organismo elimina resíduos resultantes da actividade celular; . Indicar os principais produtos de excreção; . Indicar os órgãos excretores; . Indicar os órgãos que constituem o sistema urinário; . Conhecer os constituintes da pele; . Identificar as funções da pele; . Indicar os principais constituintes da urina e do suor; . Conhecer algumas regras de higiene do sistema urinário e da pele.

Trocas nutricionais entre o organismo e o meio nas plantas

Como se alimentam? . Relacionar a alimentação das plantas com a fotossíntese; . Indicar as condições necessárias à realização da fotossíntese; . Reconhecer que a maioria das plantas é capaz de produzir o seu próprio alimento; . Referir produtos resultantes da fotossíntese; . Relacionar o crescimento das plantas com a absorção de sais minerais; . Distinguir seiva bruta de seiva elaborada; . Relacionar a transpiração da planta com a circulação da seiva bruta; . Referir as funções da folha; . Verificar a influência da luz na produção de amido pela folha; . Reconhecer a importância da fotossíntese na elaboração de materiais de reserva para as plantas; . Pesquisar a presença de substâncias de reserva em alguns alimentos.

Importância das plantas para o mundo vivo . Explicar a importância dos estomas nas trocas gasosas entre as plantas e o meio; . Reconhecer a importância das plantas na manutenção da vida; . Justificar a importância das zonas verdes e sua conservação; . Indicar plantas úteis no campo medicinal, alimentar, industrial e artístico.

Transmissão da vida

Reprodução Humana e crescimento

Page 104: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

. Compreender que a reprodução, função comum aos seres vivos; assegura a continuidade da espécie; . Distinguir caracteres sexuais primários de secundários; . Indicar os órgãos do sistema reprodutor masculino e feminino; . Relacionar as modificações do corpo durante a puberdade com o desenvolvimento dos órgãos genitais; . Relacionar a fecundação com a origem do novo ser; . Descrever o processo de nidação; . Caracterizar algumas fases do desenvolvimento do embrião; . Referir o papel da placenta e do cordão umbilical durante a gravidez; . Indicar os cuidados a ter durante a gravidez; . Compreender a importância de uma vida saudável durante a gravidez; . Compreender como se processa o nascimento; . Referir cuidados a ter com o recém nascido; . Reconhecer que a sexualidade humana envolve sentimentos de respeito por si próprio e pelos outros.

Reprodução nas plantas

. Referir o papel da flor na reprodução das plantas; . Indicar os órgãos reprodutores das plantas; . Localizar os óvulos e os órgãos de pólen na flor; . Descrever o processo de polinização; . Explicar a formação da semente; . Identificar os constituintes de uma semente; . Identificar as partes constituintes de um fruto; . Distinguir diferentes modos de disseminação das sementes; . Indicar factores indispensáveis à germinação; . Explicar como se reproduzem as plantas sem flor.

Agressões do meio e integridade do organismo

Os micróbios . Compreender a importância do conhecimento de organismos causadores de doenças de modo a prevenir os seus efeitos; . Conhecer diferentes tipos de micróbios – Vírus, bactérias, protozoários e fungos; . Conhecer modos de transmissão de micróbios; . Indicar as condições favoráveis ao desenvolvimento de micróbios; . Distinguir entre micróbios úteis e patogénicos; . Reconhecer a importância de micróbios úteis para o Homem; . Distinguir defesas naturais internas e externas; . Explicar o que é imunidade natural; . Dizer por palavras suas como penetram os micróbios no nosso organismo; . Explicar como actuam os micróbios no interior do nosso organismo; . Dizer por palavras suas como reage o organismo para se defender dos micróbios que

Page 105: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

o invadem; . Distinguir entre processos preventivos e curativos; . Reconhecer a importância das vacinas na prevenção das doenças; . Explicar como actuam as vacinas; . Dar exemplos de anticépticos; . Indicar cuidados a ter no meio onde vivemos, para evitar o contágio.

Higiene e problemas sociais

Higiene pessoal e social . Reconhecer a necessidade de aplicação de medidas de higiene individual e social; . Conhecer normas de higiene pessoal – lavagem do corpo, higiene do vestuário e calçado, normas de postura, a prática de exercício físico, horas de descanso diário; . Conhecer normas de higiene social; . Desenvolver atitudes e valores de respeito pela sociedade; . Compreender que a higiene social contribui para o bem estar social; . Referir comportamentos que permitem a transmissão da SIDA.

Tabagismo, alcoolismo e outras drogas . Indicar os componentes do tabaco; . Explicar como os componentes do tabaco actuam no organismo; . Reconhecer a consequências do tabagismo para o fumador passivo; . Distinguir entre fumador activo e passivo; . Referir os malefícios do tabaco e do álcool no organismo; . Indicar as consequências do alcoolismo no comportamento do alcoólico e na sua relação com os outros; . Reconhecer o perigo do início do consumo das drogas legais; . Identificar factores que conduzem ao consumo das drogas; . Referir consequências das drogas no indivíduo, família e sociedade.

A poluição . Conhecer as principais fontes de contaminação do meio ambiente; . Indicar consequências da poluição no organismo; . Assumir uma atitude responsável face à preservação do meio ambiente. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 3ºCICLO

TEMA ORGANIZADOR TERRA NO ESPAÇO

Page 106: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

O primeiro tema – Terra no espaço – foca a localização do planeta Terra no Universo e sua inter-

relação com este sistema mais amplo, bem como a compreensão de fenómenos relacionados com os

movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Compreensão global da constituição e da caracterização do Universo e do Sistema Solar e da

posição que a Terra ocupa nesses sistemas.

� Reconhecimento de que fenómenos que ocorrem na Terra resultam da interacção no sistema Sol,

Terra e Lua.

� Reconhecimento da importância de se interrogar sobre as características do Universo e sobre as

explicações da Ciência e da Tecnologia relativamente aos fenómenos que lhes estão associados.

� Compreensão de que o conhecimento sobre o Universo se deve a sucessivas teorias científicas,

muitas vezes contraditórias e polémicas.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as

seguintes competências:

� Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos de

energia e nas trocas de matéria.

� Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as

distâncias do Universo.

� Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componentes.

� Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar.

� Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes.

� Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no

conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra.

� Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e

grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.

Page 107: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

TEMA ORGANIZADOR TERRA EM TRANSFORMAÇÃO

Com o segundo tema – Terra em transformação – pretende-se que os alunos adquiram

conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e com os fenómenos que nela

ocorrem.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento de que a diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos existentes na Terra

é essencial para a vida no planeta.

� Reconhecimento de unidades estruturais comuns, apesar da diversidade de características e

propriedades existentes no mundo natural.

� Compreensão da importância das medições, classificações e representações como forma de olhar

para o mundo perante a sua diversidade e complexidade.

� Compreensão das transformações que contribuem para a dinâmica da Terra e das suas

consequências a nível ambiental e social.

� Reconhecimento do contributo da Ciência para a compreensão da diversidade e das

transformações que ocorrem na Terra.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as seguintes

competências:

� Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por acção física, química,

biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.

� Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.

� Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades

estruturais.

� Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas

transformações.

� Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e

químicos.

� Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo

simplesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.

Page 108: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pensamos

que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.

TEMA ORGANIZADOR SUSTENTABILIDADE NA TERRA

No terceiro tema – Sustentabilidade na Terra – pretende-se que os alunos tomem consciência da

importância de actuar ao nível do sistema Terra, de forma a não provocar desequilíbrios, contribuindo

para uma gestão regrada dos recursos existentes. Para um desenvolvimento sustentável, a Educação em

Ciência deverá ter em conta a diversidade de ambientes físicos, biológicos, sociais, económicos e éticos.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento da necessidade humana de apropriação dos recursos existentes na Terra para os

transformar e, posteriormente, os utilizar.

� Reconhecimento do papel da Ciência e da Tecnologia na transformação e utilização dos recursos

existentes na Terra.

� Reconhecimento de situações de desenvolvimento sustentável em diversas regiões.

� Reconhecimento que a intervenção humana na Terra afecta os indivíduos, a sociedade e o

ambiente e que coloca questões de natureza social e ética.

� Compreensão das consequências que a utilização dos recursos existentes na Terra tem para os

indivíduos, a sociedade e o ambiente.

� Compreensão da importância do conhecimento científico e tecnológico na explicação e resolução

de situações que contribuam para a sustentabilidade da vida na Terra.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as seguintes

competências:

� Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e

gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas.

� Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos

recursos.

� Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres

vivos, materiais e processos.

� Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de

ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico.

Page 109: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua

acumulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.

� Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de

novos materiais e no diagnóstico médico.

� Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os

indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.

� Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e protecção das paisagens e da

conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.

� Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores

ambientais, económicos e sociais.

� Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.

TEMA ORGANIZADOR VIVER MELHOR NA TERRA

O quarto tema – Viver melhor na Terra – visa a compreensão de que a qualidade de vida implica

saúde e segurança numa perspectiva individual e colectiva. A biotecnologia, área relevante na sociedade

científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade de vida.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa

perspectiva biológica, psicológica e social.

� Reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas das

aplicações científicas e tecnológicas.

� Conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamentos

de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo seu cumprimento.

� Reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde e

segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos.

� Compreensão de como a Ciência e da Tecnologia têm contribuído para a melhoria da qualidade

de vida.

� Compreensão do modo como a sociedade pode condicionar, e tem condicionado, o rumo dos

avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança global.

Page 110: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Compreensão dos conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos, e

protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário.

� Valorização de atitudes de segurança e de prevenção como condição essencial em diversos

aspectos relacionados com a qualidade de vida.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as

seguintes competências:

� Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que

contribuam para a qualidade de vida.

� Discussão de assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter

uma opinião fundamentada.

� Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que

funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.

� Avaliação de aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamentos,

quer a infra-estruturas e trânsito.

� Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação das

propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.

� Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades,

tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE CIENCIAS 2º e 3º CICLOS I – INTRODUÇÃO

“A avaliação é o único procedimento que dá garantias de que um projecto e/ou programa social e humano não se desenvolva ao sabor do acaso.Ao planear todo o processo de ensino/aprendizagem para um ano disciplinar, é indispensável obter uma visão global. Esta visão de conjunto terá de englobar quer os grandes conceitos a compreender, quer as capacidades a atingir, quer ainda os problemas a encarar. A necessária coordenação ao longo do ano exige a adopção de um valor unificador que funcionará como sustentáculo de todo o processo de ensino/aprendizagem.”

Os critérios de avaliação seguidamente apresentados pretendem ser um ponto de partida e uma

base de reflexão para o problema da avaliação, na sua vertente numérica. Simultaneamente, permitem

também que os docentes do grupo procedam com a maior uniformidade possível. O grupo considera

importante sublinhar que não se devem avaliar os alunos sem atender aos seus problemas humanos,

Page 111: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

tantas vezes condicionantes de comportamentos anómalos e, muitas vezes, erradamente analisados. Esta

vertente afectiva não pode ser sistematizada em tabelas nem contabilizada numericamente mas deve ser

considerada quando do preenchimento das grelhas utilizadas pelo professor na avaliação dos diferentes

domínios.

TTEENNDDOO EEMM CCOONNTTAA QQUUEE AA AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO ÉÉ CCOONNTTÍÍNNUUAA,, OO NNÍÍVVEELL AATTRRIIBBUUÍÍDDOO AAOOSS

AALLUUNNOOSS NNUUMM DDAADDOO MMOOMMEENNTTOO DDOO AANNOO LLEECCTTIIVVOO DDEEVVEERRÁÁ TTEERR EEMM CCOONNTTAA TTUUDDOO OO

QQUUEE OO AALLUUNNOO FFEEZZ DDEESSDDEE OO IINNÍÍCCIIOO DDOO AANNOO EE CCOOMM IIGGUUAALL PPEESSOO PPAARRAA CCAADDAA UUMM

DDOOSS TTRRÊÊSS PPEERRÍÍOODDOOSS..

II – CRITÉRIOS

22ºº ee 33ºº CCiiccllooss ddoo EEnnssiinnoo BBáássiiccoo.. DDiisscciipplliinnaa ddee CCiiêênncciiaass NNaattuurraaiiss..

⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ DDoommíínniioo ccooggnniittiivvoo –– 6600%%

♦♦♦♦♦♦♦♦TTeesstteess ddee aavvaalliiaaççããoo –– 5500 %%

♦♦♦♦♦♦♦♦TTrraabbaallhhoo iinnddiivviidduuaall//ggrruuppoo//llaabboorraattoorriiaall –– 1100 %%

⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ DDoommíínniioo ddaass ccaappaacciiddaaddeess,, aattiittuuddeess ee aappttiiddõõeess –– 4400%%

♦♦♦♦♦♦♦♦PPaarrttiicciippaaççããoo nnaass aaccttiivviiddaaddeess lleeccttiivvaass ((ffiicchhaass,, ppaarrttiicciippaaççããoo oorraall,, eettcc..)) –– 1155 %%

♦♦♦♦♦♦♦♦OOrrggaanniizzaaççããoo ddoo mmaatteerriiaall//pprreesseennççaa ddoo mmaatteerriiaall –– 55 %%

♦♦♦♦♦♦♦♦CCoommppoorrttaammeennttoo//ccuummpprriimmeennttoo ddee nnoorrmmaass –– 1155 %%

♦♦♦♦♦♦♦♦AAssssiidduuiiddaaddee//ppoonnttuuaalliiddaaddee –– 55 %%

QQuuaannddoo nnããoo ppuuddeerr sseerr aavvaalliiaaddoo qquuaallqquueerr ddooss iitteennss aattrrááss rreeffeerriiddooss aa ccllaassssiiffiiccaaççããoo aa eellee aattrriibbuuííddaa

ddeevveerráá rreevveerrtteerr ppaarraa oo ddoommíínniioo ccooggnniittiivvoo..

NNoottaass iimmppoorrttaanntteess::

Page 112: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

●● EEssttaa ddiivviissããoo ppooddee sseerr fflleexxiibbiilliizzaaddaa ppeelloo pprrooffeessssoorr ddee aaccoorrddoo ccoomm aass ccaarraacctteerrííssttiiccaass ddooss aalluunnooss,, ooss

mmooddooss ee iinnssttrruummeennttooss ddee aavvaalliiaaççããoo uuttiilliizzaaddooss,, qquuee ddeevveemm sseerr ddiivveerrssiiffiiccaaddooss,, ee ccoomm aa nnaattuurreezzaa ddaass

aapprreennddiizzaaggeennss ee ddooss ccoonntteexxttooss eemm qquuee ooccoorrrreemm..

●● AAss aaccttiivviiddaaddeess ddee llaabboorraattóórriioo ddiizzeemm rreessppeeiittoo ttaannttoo aaoo ttrraabbaallhhoo eexxppeerriimmeennttaall ccoommoo ààss aaccttiivviiddaaddeess

pprrááttiiccaass,, ee ccoommoo sseeuu rreessuullttaaddoo rreeffeerriimmoo--nnooss,, ppoorr eexxeemmpplloo,, aa rreellaattóórriiooss,, qquueessttiioonnáárriiooss,, iinnvveessttiiggaaççõõeess

aabbeerrttaass ee aa ppoossttuurraa ppeerraannttee oo llaabboorraattóórriioo ee aa aaccttiivviiddaaddee ddee llaabboorraattóórriioo eemm ccaauussaa..

●● DDeevveemm eessttaarr pprreesseenntteess ttrraannssvveerrssaallmmeennttee nnooss ccrriittéérriiooss ddeeffiinniiddooss ooss sseegguuiinntteess aassppeeccttooss:: II –– eedduuccaaççããoo

ppaarraa aa cciiddaaddaanniiaa;; IIII –– ccoommpprreeeennssããoo ee eexxpprreessssããoo eemm LLíínngguuaa PPoorrttuugguueessaa;; IIIIII –– uuttiilliizzaaççããoo ddaass TTIICC

((tteeccnnoollooggiiaass ddee iinnffoorrmmaaççããoo ee ccoommuunniiccaaççããoo))..

●● OO pprrooffeessssoorr ddeevvee ddaarr pprriimmaazziiaa àà aavvaalliiaaççããoo ffoorrmmaattiivvaa,, vvaalloorriizzaannddoo ooss pprroocceessssooss ddee aauuttoo--aavvaalliiaaççããoo

rreegguullaaddaa ee aa ssuuaa aarrttiiccuullaaççããoo ccoomm ooss mmoommeennttooss ddee aavvaalliiaaççããoo ssuummaattiivvaa ee aa eevvoolluuççããoo ddoo aalluunnoo..

NNíívveell aa aattrriibbuuiirr nnoo ffiinnaall ddee ccaaddaa ppeerrííooddoo::

00%% aa 1199%% ..........................NNíívveell 11 FFrraaccoo

2200%% aa 4499%% ......................NNíívveell 22 NNããoo SSaattiissffaazz

5500%% aa 6699%% ......................NNíívveell 33 SSaattiissffaazz

7700%% aa 8899%% ......................NNíívveell 44 SSaattiissffaazz BBaassttaannttee

90% a 100% .........Nível 5 Excelente

COMPETÊNCIAS GERAIS PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO – QUÍMICAS

À saída da educação básica, o aluno deverá ser capaz de:

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar

situações e problemas do quotidiano.

2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se

expressar.

3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento

próprio.

4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação

de informação.

5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados.

6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável.

7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões.

8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

Page 113: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal

promotora da saúde e da qualidade de vida.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO – QUÍMICAS

TEMA ORGANIZADOR TERRA NO ESPAÇO

O primeiro tema – Terra no espaço – foca a localização do planeta Terra no Universo e sua inter-

relação com este sistema mais amplo, bem como a compreensão de fenómenos relacionados com os

movimentos da Terra e sua influência na vida do planeta.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Compreensão global da constituição e da caracterização do Universo e do Sistema Solar e da

posição que a Terra ocupa nesses sistemas.

� Reconhecimento de que fenómenos que ocorrem na Terra resultam da interacção no sistema Sol,

Terra e Lua.

� Reconhecimento da importância de se interrogar sobre as características do Universo e sobre as

explicações da Ciência e da Tecnologia relativamente aos fenómenos que lhes estão associados.

� Compreensão de que o conhecimento sobre o Universo se deve a sucessivas teorias científicas,

muitas vezes contraditórias e polémicas.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as

seguintes competências:

� Compreensão de que os seres vivos estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos de

energia e nas trocas de matéria.

� Reconhecimento da necessidade de trabalhar com unidades específicas, tendo em conta as

distâncias do Universo.

� Conhecimento sobre a caracterização do Universo e a interacção sistémica entre componentes.

� Utilização de escalas adequadas para a representação do Sistema Solar.

� Identificação de causas e de consequências dos movimentos dos corpos celestes.

� Discussão sobre a importância do avanço do conhecimento científico e tecnológico no

conhecimento sobre o Universo, o Sistema Solar e a Terra.

Page 114: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Reconhecimento de que novas ideias geralmente encontram oposição de outros indivíduos e

grupos por razões sociais, políticas ou religiosas.

TEMA ORGANIZADOR TERRA EM TRANSFORMAÇÃO

Com o segundo tema – Terra em transformação – pretende-se que os alunos adquiram

conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e com os fenómenos que nela

ocorrem.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento de que a diversidade de materiais, seres vivos e fenómenos existentes na Terra

é essencial para a vida no planeta.

� Reconhecimento de unidades estruturais comuns, apesar da diversidade de características e

propriedades existentes no mundo natural.

� Compreensão da importância das medições, classificações e representações como forma de olhar

para o mundo perante a sua diversidade e complexidade.

� Compreensão das transformações que contribuem para a dinâmica da Terra e das suas

consequências a nível ambiental e social.

� Reconhecimento do contributo da Ciência para a compreensão da diversidade e das

transformações que ocorrem na Terra.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as seguintes

competências:

� Reconhecimento de que na Terra ocorrem transformações de materiais por acção física, química,

biológica e geológica, indispensáveis para a manutenção da vida na Terra.

� Classificação dos materiais existentes na Terra, utilizando critérios diversificados.

� Compreensão de que, apesar da diversidade de materiais e de seres vivos, existem unidades

estruturais.

� Utilização de símbolos e de modelos na representação de estruturas, sistemas e suas

transformações.

� Explicação de alguns fenómenos biológicos e geológicos, atendendo a processos físicos e

químicos.

Page 115: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Apresentação de explicações científicas que vão para além dos dados, não emergindo

simplesmente a partir deles, mas envolvem pensamento criativo.

� Identificação de modelos subjacentes a explicações científicas correspondendo ao que pensamos

que pode estar a acontecer no nível não observado directamente.

TEMA ORGANIZADOR SUSTENTABILIDADE NA TERRA

No terceiro tema – Sustentabilidade na Terra – pretende-se que os alunos tomem consciência da

importância de actuar ao nível do sistema Terra, de forma a não provocar desequilíbrios, contribuindo

para uma gestão regrada dos recursos existentes. Para um desenvolvimento sustentável, a Educação em

Ciência deverá ter em conta a diversidade de ambientes físicos, biológicos, sociais, económicos e éticos.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento da necessidade humana de apropriação dos recursos existentes na Terra para os

transformar e, posteriormente, os utilizar.

� Reconhecimento do papel da Ciência e da Tecnologia na transformação e utilização dos recursos

existentes na Terra.

� Reconhecimento de situações de desenvolvimento sustentável em diversas regiões.

� Reconhecimento que a intervenção humana na Terra afecta os indivíduos, a sociedade e o

ambiente e que coloca questões de natureza social e ética.

� Compreensão das consequências que a utilização dos recursos existentes na Terra tem para os

indivíduos, a sociedade e o ambiente.

� Compreensão da importância do conhecimento científico e tecnológico na explicação e resolução

de situações que contribuam para a sustentabilidade da vida na Terra.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as seguintes

competências:

� Reconhecimento de que a intervenção humana na Terra, ao nível da exploração, transformação e

gestão sustentável dos recursos, exige conhecimento científico e tecnológico em diferentes áreas.

� Discussão sobre as implicações do progresso científico e tecnológico na rentabilização dos

recursos.

Page 116: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Compreensão de que a dinâmica dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres

vivos, materiais e processos.

� Compreensão de que o funcionamento dos ecossistemas depende de fenómenos envolvidos, de

ciclos de matéria, de fluxos de energia e de actividade de seres vivos, em equilíbrio dinâmico.

� Reconhecimento da necessidade de tratamento de materiais residuais, para evitar a sua

acumulação, considerando as dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas.

� Conhecimento das aplicações da tecnologia na música, nas telecomunicações, na pesquisa de

novos materiais e no diagnóstico médico.

� Pesquisa sobre custos, benefícios e riscos das inovações científicas e tecnológicas para os

indivíduos, para a sociedade e para o ambiente.

� Reconhecimento da importância da criação de parques naturais e protecção das paisagens e da

conservação da variabilidade de espécies para a manutenção da qualidade ambiental.

� Tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades, tendo em conta factores

ambientais, económicos e sociais.

� Divulgação de medidas que contribuam para a sustentabilidade na Terra.

TEMA ORGANIZADOR VIVER MELHOR NA TERRA

O quarto tema – Viver melhor na Terra – visa a compreensão de que a qualidade de vida implica

saúde e segurança numa perspectiva individual e colectiva. A biotecnologia, área relevante na sociedade

científica e tecnológica em que vivemos, será um conhecimento essencial para a qualidade de vida.

No âmbito deste tema organizador, no final do Ensino Básico, o aluno deve ter desenvolvido as

seguintes competências:

� Reconhecimento da necessidade de desenvolver hábitos de vida saudáveis e de segurança, numa

perspectiva biológica, psicológica e social.

� Reconhecimento da necessidade de uma análise crítica face às questões éticas de algumas das

aplicações científicas e tecnológicas.

� Conhecimento das normas de segurança e de higiene na utilização de materiais e equipamentos

de laboratório e de uso comum, bem como respeito pelo seu cumprimento.

� Reconhecimento de que a tomada de decisão relativa a comportamentos associados à saúde e

segurança global é influenciada por aspectos sociais, culturais e económicos.

Page 117: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Compreensão de como a Ciência e da Tecnologia têm contribuído para a melhoria da qualidade

de vida.

� Compreensão do modo como a sociedade pode condicionar, e tem condicionado, o rumo dos

avanços científicos e tecnológicos na área da saúde e segurança global.

� Compreensão dos conceitos essenciais relacionados com a saúde, utilização de recursos, e

protecção ambiental que devem fundamentar a acção humana no plano individual e comunitário.

� Valorização de atitudes de segurança e de prevenção como condição essencial em diversos

aspectos relacionados com a qualidade de vida.

No âmbito deste tema organizador, no 3ºciclo do Ensino Básico, o aluno deve desenvolver as

seguintes competências:

� Discussão sobre a importância da aquisição de hábitos individuais e comunitários que

contribuam para a qualidade de vida.

� Discussão de assuntos polémicos nas sociedades actuais sobre os quais os cidadãos devem ter

uma opinião fundamentada.

� Compreensão de que o organismo humano está organizado segundo uma hierarquia de níveis que

funcionam de modo integrado e desempenham funções específicas.

� Avaliação de aspectos de segurança associados, quer à utilização de aparelhos e equipamentos,

quer a infraestruturas e trânsito.

� Reconhecimento da contribuição da Química para a qualidade de vida, quer na explicação das

propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.

� Avaliação e gestão de riscos e tomada de decisão face a assuntos que preocupam as sociedades,

tendo em conta factores ambientais, económicos e sociais.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOPARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO – QUÍMICAS

No que diz respeito às orientações fornecidas no âmbito da Reorganização Curricular

relativamente à avaliação dos alunos, esta deve ter em conta, fundamentalmente, as competências

demonstradas. Neste sentido, o sujeito da avaliação é o aluno e o objecto a sua competência. Isto implica

que o professor deve avaliar competências e que isso “implica observar os alunos, directa ou

indirectamente, na realização de actividades, tão próximas quanto possível de situações autênticas (da

realidade que é a própria interacção didáctica ou da realidade exterior recriada em sala de aula), usando

para tal um conjunto de instrumentos que permitam a recolha de evidências sobre o desenvolvimento

Page 118: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

(parcial ou geral) das competências do aluno ou sobre a sua demonstração em situação. Não esquecendo,

porém, que as formas e os modos de avaliação têm de reflectir as aprendizagens realizadas pelos alunos

e os resultados obtidos, mas também o empenhamento (motivação, atitude …) posto na sua realização.”

(Peralta, 2002).

No entanto, também não podemos esquecer que, o aluno no seu percurso escolar é cada vez mais

solicitado para situações do tipo “exame escrito”. No final do nono ano de escolaridade o aluno é

confrontado com a realização de provas globais, frequentemente do tipo escrito, e com a realização de

exames nacionais escritos, por enquanto só de Língua Portuguesa e Matemática. Este tipo de avaliação

põe à prova os saberes dos alunos num momento pontual. Vai exigir dos alunos capacidades que é

preciso promover, gradualmente na sala de aula, de modo a prepara-los para a realização deste tipo de

provas.

A definição de avaliação que esteve presente para a formulação destes critérios foi a de que a

avaliação é a recolha sistemática de informação sobre a qual se possa formular um juízo de valor que

facilite a tomada de decisões.

No que diz respeito às indicações acerca da avaliação, presentes no documento das Orientações

Curriculares para as Ciências Físicas e Naturais, estas segue naturalmente o que está determinado na

Reorganização Curricular, particularizando para o caso das ciências.

Neste sentido, da reflexão feita sobre os documentos disponíveis, o grupo de CFQ estabeleceu os

seguintes critérios para classificar os métodos de avaliação utilizados para os diferentes anos

curriculares:

A.

� Fichas de avaliação de carácter sumativo.

B.

� Observação de processos e estratégias utilizadas pelos alunos.

� Trabalho desenvolvido e empenho nas actividades propostas na aula.

� Interacção e participação do aluno na aula.

� Trabalho de campo/projectos.

� Resolução de problemas e/ou exercícios propostos.

� Realização de actividades experimentais. (quando realizadas têm uma ponderação de ¼

no presente item)

C.

� Assiduidade e pontualidade.

Page 119: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Presença de material escolar.

Assim sendo, para os diferentes anos curriculares o grupo de CFQ estabeleceu a seguinte

divisão de percentagem:

Componente A Componente B Componente C

9º Ano 70 % 25 % 5 %

8º Ano 60 % 35 % 5 %

7º Ano 60 % 35 % 5 %

Notas importantes:

a. Esta divisão pode ser flexibilizada pelo professor de acordo com as características dos

alunos, os modos e instrumentos de avaliação utilizados, que devem ser

diversificados, e com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.

b. As actividades experimentais dizem respeito tanto ao trabalho experimental como às

actividades práticas, e como seu resultado referimo-nos, por exemplo, a relatórios,

questionários, investigações abertas e a postura perante o laboratório e a actividade de

laboratório em causa.

c. Devem estar presentes transversalmente nos critérios definidos os seguintes aspectos:

i. a educação para a cidadania;

ii. a compreensão e expressão em língua portuguesa;

iii. a utilização das TIC (Tecnologias de informação e comunicação).

d. O professor deve dar primazia à avaliação formativa, valorizando os processos de

auto-avaliação regulada e a sua articulação com os momentos de avaliação sumativa e

a evolução do aluno.

EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA

Page 120: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Competências Essenciais

* Identificação de situações-problema • Compreensão de um enunciado de trabalho • Selecção, pesquisa e exploração dos recursos disponíveis • Identificação das fontes de informação para resolver problemas • Desenvolvimento de respostas individuais e criativas aos problemas colocados • Capacidade de visualizar ou exprimir ideias através de elementos visuais e técnicos • Capacidade de planificar uma realização plástica ou técnica, bi ou tridimensional • Compreensão das diferenças culturais nos produtos visuais do envolvimento • Uso de componentes formais da linguagem visual e tecnológica • Realização com competência sobre os materiais e técnicas aplicáveis 7 • Organização e desenvolvimento do processo de trabalho • Desenvolvimento de trabalho com julgamento estético e criativo • Fundamentação das alternativas escolhidas, relacionando a integração do pensamento com a acção • Relacionamento do desenvolvimento actual das tecnologias com a alteração das formas de vida das pessoas • Reconhecimento do valor social do trabalho

Educação Visual e Tecnológica

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, com a recolha organizada e permanente de dados significativos relativos às

aprendizagens dos alunos. Incide sobre o cumprimento dos objectivos do currículo e sobre a qualidade do

processo ensino aprendizagem, e de toda a actividade desenvolvida pelo aluno, nos diferentes domínios, em cada

unidade de trabalho.

Page 121: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

DOMÍNIO COGNITIVO DOMÍNIO PSICOMOTOR DOMÍNIO AFECTIVO

CONHECIMENTOS (Saber)

CAPACIDADES (Saber Fazer)

ATITUDES E VALORES (Saber Ser)

- Conhecimento de formas diversas de expressão - Compreensão de formas, cor e técnicas - Percepção e expressão verbal dos conceitos - Selecção e organização da informação - Utilização do vocabulário específico - Sentido crítico -Avaliação de situações e ideias na organização do trabalho - Apresentação oral dos trabalhos

- Capacidade de criar projectos - Capacidade de executar projectos - Aplicação dos conhecimentos - Rigor no trabalho - Utilização expressiva das técnicas - Domínio dos materiais - Produção Visual e Tecnológica

- Assiduidade e pontualidade - Sentido de responsabilidade - Autonomia - Participação e empenho nas actividades propostas - Disciplina, comportamento e civismo - Presença do material escolar necessário - Atenção interesse e empenho - Participação no trabalho de grupo - Segurança e higiene no trabalho

30% 40% 30%

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

Modalidades Instrumentos - Avaliação Diagnostica - Avaliação Formativa - Avaliação Sumativa

- Registos de Observação - Produtos realizados - Fichas de aplicação de conhecimentos - Fichas de auto-avaliação

Page 122: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

ET Competências – 7.º Ano Conteúdos Competências Essenciais Competências Específicas

Processos Tecnológicos

Objecto Técnico

■ Dispor-se a avaliar o objecto técnico. ■ Avaliar o desempenho do objecto técnico relativamente às suas funções e uso. ■ Predispor-se a imaginar e conceber modificações em sistemas.

♦ Analisar o objecto técnico. ♦ Saber do método projectual. ♦ Conhecer forma, função e elementos constitutivos dos objectos. ♦ Conhecer o processo tecnológico e as etapas do projecto técnico.

Informação, comunicação e

representação gráfica

■ Ler e interpretar documentos técnicos simples. ■ Exprimir o pensamento e as propostas técnicas através de esboços e esquemas. Conhecer normas e regras do Desenho Técnico. ■ Utilizar o computador como meio de comunicação e trabalho. ■ Promover a troca de ideias com vista à solução de problemas. ■ Utilizar o dossier como guarda de informação e consulta.

♦ Conhecer formas de representação gráfica. ♦ Representar as vistas do objecto. ♦ Utilizar escalas e cotagens. ♦ Conhecer os componentes de um sistema informático: Hardware e Software. ♦ Conhecer tipos e formatos de papel e saber representar uma legenda.

Medição

■ Utilizar correctamente os instrumentos de medição e verificação. ■ Aptidão para efectuar e relacionar medidas de grandezas. ■ Saber ler instrumentos de medida com aplicações técnicas. ■ Conhecer o Sistema Internacional de unidades

♦ Conhecer métodos e sistemas de medição. ♦ Utilizar grandezas na actividade técnica. ♦ Medir objectos simples, utilizando instrumentos e equipamentos de medição. ♦ Conhecer as principais unidades de medida, seus múltiplos, submúltiplos e equivalências.

Materiais

■ Conhecer, avaliar e comparar as principais características dos materiais para a construção de um projecto. ■ Conhecer os principais materiais básicos, segundo as suas aplicações técnicas. ■ Utilizar os materiais tendo em conta as normas de segurança específicas.

♦ Diferenciar materiais naturais de transformados. ♦ Conhecer as características físicas e aplicações técnicas. ♦ Saber classificar os materiais de uso comum. ♦ Escolher materiais e aplicações técnicas.

Page 123: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Higiene e Segurança no Trabalho

■ Conhecer e utilizar os dispositivos de segurança de máquinas e ferramentas e equipamentos de protecção individual.

♦ Conhecer e aplicar normas e regras de segurança. ♦ Adoptar comportamentos seguros. ♦ Interpretar a simbologia de segurança.

ET Competências – 8.º Ano Conteúdos Competências Essenciais Competências Específicas

Objecto técnico

■ Redesenhar um objecto existente, procurando a sua melhoria estrutural e de uso. ■ Adaptar um sistema já existente a uma nova situação. ■ Predispor-se a imaginar e conceber modificações em sistemas.

♦ Identificar o funcionamento de um objecto técnico. ♦ Analisar e redesenhar um objecto. ♦ Entender as várias etapas de um projecto e a importância da investigação e planeamento no trabalho.

Informação, comunicação

e representação gráfica

■ Representar e explorar graficamente ideias de objectos ou sistemas. Usar fluentemente o Desenho Técnico. ■ Realizar e apresentar diferentes informações orais e escritas. Comunicar as soluções técnicas através de um dossier.

♦ Representar graficamente um objecto. ♦ Desenhar objectos tridimensionais, fazendo uso de Perspectivas. ♦ Representação de objectos em Projecções Ortogonais.

Fabricação/Construção

■ Conhecer e utilizar utensílios e ferramentas. ■ Aplicar técnicas e processos de trabalho para a construção de objectos.

♦ Interpretar instruções de funcionamento de aparelhos. ♦ Ler e interpretar esquemas gráficos de informação técnica. ♦ Cumprir regras de segurança.

Energia Acumulação e transformação

■ Conhecer e valorizar o uso das energias alternativas, nomeadamente pela utilização das fontes energéticas naturais. ■ Conhecer as normas de segurança de utilização de circuitos eléctricos. ■ Conhecer e identificar a simbologia eléctrica e sua aplicação em desenho esquemático. ■ Conhecer diversos tipos de circuitos eléctricos.

♦ Conhecer e identificar as diferentes formas de energia. ♦ Conhecer transformações básicas entre as distintas formas de energia. ♦ Conhecer os principais operadores eléctricos e sua aplicação prática. ♦ Utilizar correctamente a simbologia eléctrica aquando da representação de circuitos em desenho esquemático.

Page 124: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

■ Saber o que são materiais condutores e isoladores, suas funções e aplicações. ■ Representar esquematicamente circuitos eléctricos.

♦ Identificar circuitos eléctricos simples, derivações e comutações.

ET Competências – 9.º Ano Conteúdos Competências Essenciais Competências Específicas

Sistemas de representação

Desenho Técnico

■ Capacidade de analisar e redesenhar correctamente um objecto, ou um sistema técnico. ■ Identificar fontes de informação e aplicar métodos de execução. ■ Interpretar e realizar desenhos técnicos.

♦ Representar objectos tridimensionais usando a Perspectiva, a Axonometria e a Projecção Ortogonal. ♦ Representação de sólidos geométricos. ♦ Cotagens de desenhos em perspectiva.

Energia

■ Conhecer os recursos energéticos e as várias formas de energia. ■ Conhecer formas de produção de energia eléctrica. ■ Ter noção dos riscos ambientais na produção de energia eléctrica e da importância das energias alternativas. ■ Entender o funcionamento de uma Central Eléctrica, o transporte e a distribuição de energia eléctrica. ■ Ter a percepção da importância da energia eléctrica no Mundo e da sua influência na economia.

♦ Conhecer energias renováveis e não renováveis e suas vantagens e desvantagens. ♦ Saber quais as principais fontes de energia e suas transformações. ♦ Conhecer as formas de produção de energia eléctrica. ♦ Conhecer alguns métodos de como poupar energia eléctrica. ♦ Saber da importância das energias alternativas e suas aplicações.

Electricidade

■ Ter noção do que é a electricidade e de como é a forma de energia mais importante para a sociedade. ■ Conhecer as grandezas fundamentais da electricidade. ■ Reconhecer os diversos circuitos eléctricos e identificar os seis componentes. ■ Entender o surgimento da electrónica como um aprofundamento da electricidade.

♦ Saber que a electricidade se pode explicar com base na constituição da matéria – moléculas e átomos. ♦ Conhecer a lei de Ohm, as grandezas que nela se relacionam e suas unidades de medida. ♦ Saber utilizar o multímetro como instrumento de medida de grandezas eléctricas. ♦ Executar circuitos eléctricos simples. ♦ Conhecer os diversos componentes electrónicos básicos.

Produção

■ Compreender o trabalho como um esforço físico e mental estreitamente ligado à produção de bens. ■ Entender Ciclos de Produção e Sectores de

♦ Relacionar matéria-prima, indústria transformadora, produto final.

Page 125: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Produção.

Conteúdos Competências Essenciais Competências Específicas

Produção

■ Ter noção sobre a organização das empresas. ■ Compreender a importância da informática na sociedade.

♦ Conhecer o enquadramento dos vários Sectores de Produção. ♦ Saber como se classificam as empresas quanto à sua dimensão e como se posicionam as pessoas pelos órgãos que as compõem. ♦ Ter a noção sobre a importância da Informática, da Robótica e da Burótica na sociedade actual.

Page 126: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Departamento de Educação Artística e Tecnológica

Grupo de Educação Tecnológica

Critérios de avaliação

A avaliação tem que ter em conta, além das competências cognitivas e técnicas,

conhecimentos e conceitos interiorizados e expressos pelos alunos, incluindo também os

valores e atitudes. A co-avaliação das tarefas em grupo, do grau de empenhamento,

persistência pessoal e a auto-avaliação dos resultados obtidos, do processo de trabalho e das

atitudes são o reflexo da participação do aluno na sua própria formação.

Os alunos serão avaliados da seguinte forma, na classificação de 1 a 5 valores:

Conhecimentos - ( 10% ) - Aquisição - Aplicação Atitudes - ( 20% ) - Sociabilidade e respeito - Participação - Assiduidade/pontualidade - Comportamento - Sentido de responsabilidade Aptidões e Capacidades - ( 60% ) - Autonomia - Hábitos de trabalho -Selecção e organização de informação - Processos de trabalho adoptados, procedimentos adequados - Utilização de linguagem tecnológica - Rigor e destreza manual, ritmo de trabalho e gestão de tempo - Cooperação no trabalho em grupo, cumprimento das tarefas - Testes, fichas formativas, trabalhos práticos Caderno diário/Dossier - ( 10% )

Page 127: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Educação Musical (Competências a desenvolver )

1 – Interpretação e comunicação • Canta sozinho e em grupo, com precisão técnico-artística, peças de diferentes géneros, estilos e

tipologias musicais; • Toca sozinho e em grupo pelo menos um instrumento musical utilizando técnicas instrumentais e

interpretativas diferenciadas de acordo com a tipologia musical; • Prepara, apresenta e dirige pequenas peças e/ou espectáculos musicais de âmbitos diferenciados; • Participa, como intérprete, autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressupostos

comunicacionais e estéticos e para públicos diferenciados; • Partilha, com os pares, as músicas do seu quotidiano; • Investiga e avalia diferentes tipos de interpretações utilizando vocabulário apropriado.

2 – Criação e Experimentação • Compõe, arranja e apresenta publicamente peças musicais com níveis de complexidade diferentes

utilizando técnicas vocais e tecnologias diversificadas; • Improvisa melodias, variações e acompanhamentos utilizando diferentes vozes e instrumentos; • Manipula sons através de diferentes tecnologias acústicas e electrónicas; • Grava as suas criações e improvisações musicais; • Investiga processos de criação musical tendo em conta pressupostos, técnicas, estilos, temáticas

comunicacionais e estéticas diferenciadas.

3 – Percepção Sonora e Musical • Compreende como se utilizam e articulam os diferentes conceitos, códigos e convenções e técnicas

artísticas constituintes das diferentes culturas musicais; • Analisa obras vocais, instrumentais e electrónicas de diferentes culturas musicais utilizando

vocabulário apropriado e de complexidade diversificada; • Descreve, auditivamente, estruturas e modos de organização sonora de diferentes géneros, estilos e

culturas musicais através de vocabulário apropriado; • Lê e escreve em notação convencional e não convencional diferentes tipologias musicais recorrendo

também às Tecnologias de Informação e Comunicação; • Investiga diferentes modos de percepção e representação sonora.

4 – Culturas musicais nos contextos

• Compreende a música como construção social e como cultura em diferentes períodos históricos e contextos diversificados;

• Reconhece os diferentes tipos de funções que a música desempenha nas comunidades;

• Compreende e valoriza o fenómeno musical como património, factor identitário e de desenvolvimento social, económico e cultural;

• Compreende as diferentes relações e interdependências entre a música, as outras artes e áreas do conhecimento;

• Investiga os modos como as sociedades contemporâneas se relacionam com a música.

A Vice-Coordenadora de Educação Musical

____________________________________ (Patrícia Isabel Oliveira Santos)

Page 128: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Educação Musical

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E RESPECTIVA PERCENTAGEM (Num total de 100%) 1. Comportamento e Atitudes (30%)

- Organização e Ritmo de trabalho;

- Concentração / Empenho;

- Autonomia;

- Responsabilidade (assiduidade, pontualidade e cumprimento de regras constantes do Regulamento Interno da escola e/ou definidas em sala de aula);

- Integração;

- Interesse (iniciativa / curiosidade pelo saber e pelo fazer);

- Respeito (ser cordial, saber estar, saber falar, saber ouvir);

- Cooperar com os colegas e professores;

- Perseverança;

- Participação (ser portador do material necessário à disciplina).

2. Capacidades/Compreensão

2.1. Identificação de: (15%)

- Sons;

- Ritmos;

- Instrumentos;

- Símbolos da Linguagem Musical;

- Conceitos de Ritmo, Melodia, Dinâmica, Altura e Forma;

- Pesquisa / organização de dados.

2.2. Interpretação Vocal e Instrumental de: (15%)

- Peças e excertos musicais estudadas na aula.

3. Aquisição / Aplicação de Conhecimentos (40%)

Reprodução e Identificação de:

- Sons;

- Ritmos.

MECANISMOS DE AVALIAÇÃO:

1. Observação directa das atitudes do aluno; 2. Trabalhos de casa; 3. Testes de Prática Instrumental;

Page 129: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

4. Fichas de Avaliação; 5. Participação nas actividades musicais dentro e fora da sala de aula; 6. Projecto Curricular de Turma.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

COMPETÊNCIAS

No final do ano lectivo os alunos deverão ser capazes de:

� Rentabilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação nas tarefas de construção

do conhecimento em diversos contextos do mundo actual;

� Mobilizar conhecimentos relativos à estrutura e funcionamento básico dos

computadores, de modo a poder tomar decisões fundamentadas na aquisição e/ou

remodelação de material informático;

� Utilizar as funções básicas do sistema operativo de ambiente gráfico, fazendo uso

das aplicações informáticas usuais;

� Evidenciar proficiência na utilização e configuração de sistemas operativos de

ambiente gráfico;

� Configurar e personalizar o ambiente de trabalho;

� Utilizar as potencialidades de pesquisa, comunicação e investigação cooperativa da

Internet, do correio electrónico e das ferramentas de comunicação em tempo real,

� Utilizar os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na

Internet, com vista a uma selecção criteriosa da informação;

� Utilizar um processador de texto, explorando as potencialidades básicas da

aplicação, tendo em vista uma formatação adequada de documentos;

� Utilizar uma aplicação de criação de apresentações explorando as suas potencialidades;

Page 130: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Cooperar em grupo na realização de tarefas e aplicar as competências de TIC em

contextos diversificados.

Page 131: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Tecnologias de Informação e Comunicação 9º ano de escolaridade

DOMÍNIOS ITENS A OBSERVAR % INSTRUMENTOS PESOS

Co

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ento

s C

og

nit

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s

• Aquisição de conhecimentos;

• Aplicação de conhecimentos;

• Evolução do desempenho técnico, capacidade de ultrapassar

dificuldades e solucionar problemas na utilização das

ferramentas estudadas.

80

Testes

Trabalhos

Projectos

4,0

2,0

2,0

Ati

tud

es e

Val

ore

s

• Assiduidade / Pontualidade;

• Participação / Empenho nas actividades;

• Responsabilidade, solidariedade e cooperação;

• Respeito / Civismo;

• Autonomia;

• Espírito Crítico.

20 Observação Directa 2,0

Page 132: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Competências Essenciais de Educação Física e relação com as Competências Gerais

As competências em Educação Física adquirem-se pela prática de actividade física qualitativa e

quantitativamente adequada às possibilidades e necessidades de cada aluno, em situações que promovam o

seu desenvolvimento, isto é, situações em que o esforço físico, a aprendizagem, a descoberta e o desafio

pessoal e colectivo sejam uma constante. A azul são indicadas as competências gerais.

Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns é uma competência intrínseca desta área

disciplinar.

Em todas as matérias da Educação Física coexistem actividades de superação e aperfeiçoamento

pessoal e actividades de demonstração de competências, individuais e em grupo (por exemplo, as acções

em situação de Jogo Desportivo Colectivo, a exploração de movimento a pares e em grupo na Dança, os

esquemas em grupo na Ginástica, os percursos em equipa na Orientação, etc.). A atitude de empenho,

perseverança, esforço e autodisciplina, imprescindíveis num processo de desenvolvimento em que o

aperfeiçoamento e a superação são um desafio constante, passa pela autonomia e responsabilidade dos

alunos na realização e regulação da sua própria actividade.

É neste quadro que, na Educação Física, o cumprimento de regras assume grande importância em

cenários diversos mas complementares.

Às exigências de respeito pelas regras de participação nas várias actividades/matérias, definidas

pelos seus regulamentos, juntam-se as de realização das tarefas, sem as quais o treino é inconsequente, as

regras de funcionamento e segurança em espaços e actividades próprias da disciplina (ginásios, transporte

e manipulação dos equipamentos, etc.), ou ainda normas para preservação do equilíbrio ecológico (por

exemplo, em actividades de exploração da natureza).

O relacionamento interpessoal e de grupo assume importância vital nesta área, em que grande parte

das realizações dos alunos são colectivas. A qualidade deste relacionamento é uma das preocupações

representada nos objectivos da Educação Física no Ensino Básico e nos princípios de organização das

actividades educativas e assenta na "promoção da autonomia, pela atribuição, reconhecimento e exigência

de responsabilidades efectivas aos alunos, nos problemas organizativos e de tratamento das matérias que

podem ser assumidos e resolvidos por eles" e na "orientação da sociabilidade no sentido de uma

cooperação efectiva entre os alunos, associando-se não só à melhoria da qualidade das prestações,

especialmente nas situações de competição entre equipas, mas também ao clima relacional favorável ao

aperfeiçoamento pessoal e ao prazer proporcionado pelas actividades." (Cf. Programas de Educação Física

do Ensino Básico).

Page 133: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Apesar da diversidade dos contextos de aprendizagem, as situações e os métodos de trabalho

utilizados evidenciam sempre o aluno como protagonista do processo ensino-aprendizagem, apelando a

uma participação activa em todas as situações de aula.

A realização de actividades de forma autónoma e criativa é, obviamente, valorizada e incentivada.

Por este motivo esta preocupação vem explícita nos programas de Educação Física, nomeadamente nos«

Objectivos Gerais comuns a todas as áreas, referindo que o aluno deverá "participar em todas as situações

(…) apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual e do

grupo, considerando as que são apresentadas pelos companheiros com interesse e objectividade".

A promoção e aceitação da iniciativa dos alunos, orientando-a para a elevação da qualidade do seu

empenho e dos efeitos positivos das actividades, traduz a valorização da criatividade .

Este processo, a par da especificidade das matérias da Educação Física e do desejável clima de

desafio e descoberta, enquadra um singular contributo desta área para o desenvolvimento das

competências relacionadas com o tratamento da informação, a tomada de decisões e a resolução de

problemas.

Um dos aspectos particulares do desenvolvimento de estratégias cognitivas ocorre, por exemplo,

nas situações de jogo, que solicitam constantemente ao aluno a adequação das suas acções à leitura que

faz do jogo, isto é, às acções dos companheiros de equipa e adversários, ou, noutro exemplo, na resposta

que o aluno encontra face aos problemas colocados em percursos de orientação, na procura da melhor

solução.

Para além disso, a aprendizagem de habilidades técnicas pressupõe a reprodução e ou recriação de

padrões de movimento, que o aluno tem identificar e interpretar a partir da informação prestada verbal e

ou visualmente.

Em todas as situações de interacção com o aluno, por exemplo, na apresentação da habilidade a

realizar ou na correcção da sua prestação, é solicitada a interpretação de informação visando a

adequação/ajustamento das suas acções ao contexto ou modelo apresentado.

As competências associadas à resolução de problemas são amplamente solicitadas na Educação

Física.

A construção do pensamento estratégico, que permite ao aluno escolher a acção mais favorável ao

êxito pessoal e do grupo nos Jogos Desportivos Colectivos ou na acumulação de vantagem nos desportos

de raqueta ou na pertinência das opções tomadas em percursos de orientação, é exemplo do contributo

único da Educação Física.

As competências relacionadas com a utilização de diferentes formas de comunicação e de

linguagens de diferentes áreas do saber desenvolvem-se, na Educação Física, pela utilização de

Page 134: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

terminologia específica da cultura física e de cada uma das matérias de ensino e pela utilização de

comunicação gestual específica das modalidades desportivas, como são, por exemplo, as acções técnicas

de arbitragem, a comunicação dentro da equipa nos jogos desportivos colectivos e também as habilidades

de expressão e de comunicação nas actividades rítmicas expressivas.

A promoção de estilos de vida saudáveis e a responsabilização dos alunos quanto à segurança

pessoal e colectiva recebem contributos inquestionáveis da Educação Física. Vem explícita nos seus

programas como uma referência fundamental e transversal da área, traduzida, não só, na interpretação

conceptual (ou cognitiva) destes assuntos, mas também na sua interpretação prática, sistemática, na

actividade física (cf. Objectivos Gerais de ciclo e especificações das matérias).

É, aliás, neste domínio, bem como no da realização de actividade física pedagogicamente

orientada, que o contributo desta área disciplinar para a formação e desenvolvimento dos alunos se torna

mais visível.

Com efeito, as características intrínsecas à actividade física proporcionam, de uma forma singular,

no currículo dos alunos do ensino básico contextos favoráveis e facilitadores do desenvolvimento do

conjunto das competências aqui mencionadas.

Experiências/situações de aprendizagem

O percurso educativo do aluno no ensino básico deve ser organizado em torno da diferenciação e

relação entre os diferentes tipos de actividade física, que caracterizam cada uma das áreas e subáreas

identificadas nas “Finalidades da Educação Física do Ensino Básico”.

Em cada um dos ciclos do ensino básico deve assegurar-se que os alunos participem em situações

características da aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos, da Ginástica, do Atletismo, dos

Desportos de Raquetas, dos Desportos de Combate, da Patinagem, da Dança, das Actividades de

Exploração da Natureza e dos Jogos Tradicionais e Populares (integrando-se nesta área os Jogos Infantis),

de forma a garantir o ecletismo da Educação Física e promover o desenvolvimento multilateral das

crianças e jovens.

Devem ser igualmente consideradas situações de aprendizagem dos conhecimentos relativos aos

processos de elevação e manutenção da Aptidão Física e também à interpretação e participação nos

contextos em que se realizam as actividades físicas, visando, por um lado, a promoção de estilos de vida

activos e, por outro, o exercício consciente de cidadania.

Page 135: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

A Educação e Promoção da Saúde e a elevação da Aptidão Física, sendo preocupações centrais da

Educação Física, "obriga" a que os alunos se empenhem, em todas as aulas, em actividades de treino,

cuja qualidade e quantidade de esforço físico sejam adequadas às necessidades e possibilidades dos alunos

e capazes de promover o desenvolvimento das capacidades motoras.

No plano mais operacional da concepção e organização das actividades de desenvolvimento que

promovem os efeitos educativos pretendidos, deve ser assegurado um conjunto de qualidades genéricas,

independentemente do tipo de actividade. Assim, as situações de aprendizagem e treino devem, per si ou

no seu conjunto:

• Ser inclusivas pois, nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insuficiente,

nem por exigências gerais que deixem de considerar as suas possibilidades;

• Proporcionar muito tempo de prática de actividade física com significado e qualidade, isto é,

adequada às necessidades e características dos alunos;

• Ser significativas , correspondendo às expectativas de aperfeiçoamento pessoal do aluno.

Os desafios devem ser colocados acima das suas possibilidades do momento, mas acessíveis em

curto prazo. No seu conjunto, a actividade do aluno deve ser de "moderada a intensa" constituindo- se

como carga física que permita a elevação do nível funcional das capacidades motoras;

• Ser agradáveis , possibilitando que os alunos realizem a actividade de que necessitam, mas

também a que gostam, conciliando-a com motivações, gostos e interesses;

• Ser variadas, solicitando diferentes capacidades e colocando exigências diversificadas do ponto

vista motor e do tipo de esforço;

• Ser realizadas num ambiente pedagógico que promova a cooperação e entreajuda, o respeito

pelos outros, o sentido da responsabilidade , a segurança e o espírito de iniciativa, reconhecendo-se que as

actividades específicas da Educação Física se realizam fundamentalmente em grupo (em

cooperação/oposição), apresentando-se como terreno excelente para a Educação para a Cidadania.

Reconhecendo que a Educação Física se centra na actividade física, embora não se esgote nela,

privilegia-se a referência às situações de aprendizagem que envolvam actividade motora.

Neste quadro, entende-se como situações de aprendizagem as oportunidades de prática,

organizadas de forma que todos os alunos tenham o máximo tempo de actividade motora significativa e

especificamente orientada para o alcance das competências.

Dadas as características próprias da Educação Física e das suas aprendizagens, um conjunto de

aspectos essenciais têm de ser considerados na elaboração e selecção das situações de aprendizagem:

Page 136: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• A actividade formativa deve ser tão global quanto possível e tão analítica quanto necessário.

Entende-se por actividade "global" a organização da prática do aluno segundo as características da

actividade referente – jogo, concurso, percurso, sequência, coreografia, etc.

Por actividade "analítica" entendemos a exercitação, o aperfeiçoamento de elementos parciais e

críticos, das diferentes competências técnicas ou técnico-tácticas, em situações simplificadas ou

fraccionadas da actividade referente;

• A constituição dos grupos, face às características já referidas dos processos de aprendizagem

desta área curricular (os alunos aprendem em interacção com os outros, existência de competências de

realização colectiva, etc.). Esta é uma questão delicada que o professor não pode deixar de equacionar de

forma a gerir a dinâmica e as relações intraturma, aproveitando ao máximo as suas potencialidades para a

realização dos objectivos estabelecidos. Assim, os diferentes modos de agrupamento (grupos heterogéneos

e homogéneos) devem ser considerados processos convenientes em períodos limitados do plano de turma,

adequados, portanto, às etapas de aprendizagem e aos propósitos pedagógicos do professor;

• A diferenciação de objectivos e ou actividades formativas para alunos e ou subgrupos distintos é

desejável e necessária para corresponder ao princípio metodológico segundo o qual a actividade formativa

proporcionada aos alunos deve ser tão colectiva (de conjunto, interactiva) quanto possível e tão

individualizada (ou diferenciada por grupos de nível) quanto o necessário. Esta diferenciação é garante

também da inclusividade característica das aulas de

Educação Física.

As situações de aprendizagem na Educação Física são inúmeras e variadas, originando contextos

de aprendizagem bastante diversificados consoante o tipo de actividade e papéis atribuídos ao professor e

ao(s) aluno(s). No entanto, as situações que a seguir se enumeram constituem-se como referência

fundamental na organização do processo ensino-aprendizagem.

O exercício individual é uma situação simples de aprendizagem ou aperfeiçoamento de acções

técnicas e ou técnico-tácticas das várias matérias dos programas.

A sua construção deve considerar, sempre que possível, a associação de várias habilidades de

forma a aproximá-la do contexto da actividade referente. É o caso das situações de exercício nos Jogos

Desportivos Colectivos, em que, por exemplo, a aprendizagem e o aperfeiçoamento da finalização deve

ser associada à recepção, passe ou progressão (nos jogos de invasão) ou a recepção associada ao serviço

(no voleibol). Mesmo na Ginástica, é fundamental que à aprendizagem de cada habilidade seja associada

outra, de forma a garantir o seu encadeamento e facilitar a aprendizagem e demonstração de competências

no contexto da sequência gímnica ou da coreografia.

Page 137: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

O exercício individual pode assumir várias formas organizativas, como é o caso do concurso no

voleibol, dos percursos e circuitos na Ginástica ou no treino das capacidades motoras, sendo por esse

aspecto uma situação facilitadora da diferenciação do ensino.

Os exercícios em grupo constituem-se como situações simples de aprendizagem ou

aperfeiçoamento de acções técnicas e ou técnico-tácticas em várias matérias dos programas, em que existe

o propósito de valorizar atitudes de cooperação e entreajuda (o 1+1 no badminton, situações de ensino

recíproco na Ginástica, percurso na natureza ou de orientação), ou quando a natureza das aprendizagens

implica a sua realização em grupo (por exemplo a Luta, os "toques" em grupo no voleibol, o 1x1 no

basquetebol).

As sequências de habilidades e coreografias são situações mais complexas em que a aprendizagem

só se pode realizar nos contextos de demonstração de competências de algumas matérias (Ginástica,

Dança, Patinagem). Nalguns casos (quando não são predeterminadas pelo professor), exigem um trabalho

prévio do aluno ou grupo de alunos, de concepção da sequência ou da coreografia. Não se trata só da

realização de determinadas habilidades, mas sim da composição de umas com as outras (da sua ligação), o

que faz realçar a importância da harmonia e fluidez de movimentos. É o caso da sequência gímnica no

solo ou na trave, ou da coreografia na Dança ou na Ginástica Acrobática.

As situações de jogo , típicas de aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos ou dos Desportos

de Raquetas, são idênticas às actividades referentes das matérias destas subáreas. A escolha, a

oportunidade e adequação das acções técnicas e ou técnicas-tácticas depende da capacidade de os alunos

"lerem o jogo", cuja aprendizagem implica que o professor, nestas situações, não comande as acções dos

alunos, substituindo ou inibindo as suas opções.

A constituição dos grupos assume, aqui, uma importância decisiva, de modo a garantir que todos

os alunos tenham a possibilidade de protagonismo no jogo, necessário para aprender.

Nas situações de jogo simplificado , procura-se retirar alguma complexidade às situações de jogo formal,

reduzindo o número de jogadores (3x3 no basquetebol) e ou reduzindo as dimensões do campo (4x4 no

voleibol em campo reduzido). A simplificação do jogo pode também ser conseguida utilizando somente

uma fracção do campo (3x3 em meio campo no basquetebol).

Este tipo de situações visa aumentar a participação dos alunos no jogo, ampliando o espaço

relativo de cada um e a possibilidade de protagonismo no jogo.

As situações de exploração do movimento são típicas da Dança, em que os alunos, individualmente

ou em grupo, combinam movimentos locomotores e não locomotores, segundo determinado ritmo

(musical ou outro), e em que o aspecto expressivo tem um relevo fundamental.

Page 138: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Competências Especificas 2º Ciclo • Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas, particularmente

da resistência Geral de Longa Duração; da Força Rápida; da Velocidade de Reacção Simples e Complexa,

de Execução, de Frequência de Movimentos e de Deslocamento; da Flexibilidade; da Força Resistente

(esforços localizados) e das Destrezas Geral e Direccionada.

• Conhecer os processos fundamentais das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe

permitem compreender os diversos factores da Aptidão Física.

• Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros,

e de preservação dos recursos materiais.

• Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:

� Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de

parceiros quer no de adversários;

� Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as

opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;

� Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções favoráveis

ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;

• Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, utilizando os conhecimentos

sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.

• Praticar actividades lúdicas tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos

da região e cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos jogos elementares, utilizando

com oportunidade as acções técnico-tácticas características.

Page 139: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos,

desempenhando com oportunidade e correcção as acções solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a

ética do jogo e as suas regras

• Compor e realizar, da Ginástica, as destrezas elementares de solo, aparelhos e mini-trampolim, em

esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica e expressão, e apreciando

os esquemas de acordo com esses critérios.

• Realizar, do Atletismo, saltos, corridas e lançamentos, segundo padrões simplificados, e cumprindo

correctamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.

• Realizar, da Luta, as acções de oposição directa solicitadas, utilizando as técnicas fundamentais de

controlo e desequilíbrio, com segurança (própria e do opositor), aplicando as regras e os princípios éticos.

• Interpretar sequências de habilidades específicas elementares da Dança, em coreografias individuais

e/ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade considerados, de acordo com os motivos das

composições.

• Utilizar as habilidades apropriadas, em percursos de natureza, de acordo com as características do

terreno e obstáculos, orientando-se pela interpretação dos sinais da carta e do percurso, apoiando os

colegas e respeitando as regras de segurança e de preservação da qualidade do ambiente.

Competências Especificas 3º Ciclo • Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente, de

Resistência Geral de Longa e Média Durações; da Força Resistente; da Força Rápida; da Velocidade de

Reacção Simples e Complexa, de Execução, de Deslocamento e de Resistência; das Destrezas Geral e

Específica.

• Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da Condição Física de uma forma

autónoma no seu quotidiano.

Page 140: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Conhecer e interpretar factores de saúde e risco associados à prática das actividades físicas e aplicar

regras de higiene e de segurança.

• Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo:

� Relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de

parceiros quer no de adversários;

� Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como

as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles;

� Cooperando nas situações de aprendizagem e de organização, escolhendo as acções

favoráveis ao êxito, segurança e bom ambiente relacional, na actividade da turma;

� Interessando-se e apoiando os esforços dos companheiros com oportunidade, promovendo

a entreajuda para favorecer o aperfeiçoamento e satisfação própria e do(s) outro(s)

� Apresentando iniciativas e propostas pessoais de desenvolvimento da actividade individual

e do grupo, considerando também as que são apresentadas pelos companheiros com

interesse e objectividade;

� Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades

individuais e ou de grupo, cumprindo com empenho e brio as tarefas inerentes.

• Analisar e interpretar a realização das actividades físicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos

sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc.

• Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera da Cultura Física, compreendendo as

actividades físicas e as condições da sua prática e aperfeiçoamento como elementos de elevação cultural

dos praticantes e da comunidade em geral.

Page 141: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como factores

limitativos da Aptidão Física das populações e das possibilidades de prática das modalidades da Cultura

Física.

• Praticar e conhecer jogos tradicionais populares de acordo com os padrões culturais característicos.

• Cooperar com os companheiros para o alcance do objectivo dos Jogos Desportivos Colectivos,

realizando com oportunidade e correcção as acções técnico-tácticas elementares em todas as funções,

conforme a oposição em cada fase do jogo, aplicando as regras, não só como jogador, mas também como

árbitro.

• Compor, realizar e analisar, da Ginástica, as destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do solo e

dos outros aparelhos, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando os critérios de correcção técnica,

expressão e combinação, e apreciando os esquemas de acordo com esses critérios.

• Realizar e analisar, do Atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo correctamente as

exigências elementares, técnicas e do regulamento, não só como praticante, mas também como juiz.

• Realizar com oportunidade e correcção as acções do domínio de oposição em actividade de combate,

utilizando as técnicas elementares de projecção e controlo, com segurança (própria e do opositor) e

aplicando as regras, quer como executante quer como árbitro.

• Realizar com oportunidade e correcção as acções técnico-tácticas elementares dos jogos de raquetas,

garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e «a pares», aplicando as regras, não

só como jogador, mas também como árbitro.

• Apreciar, compor e realizar sequências de elementos técnicos elementares da Dança em coreografias

individuais e ou em grupo, aplicando os critérios de expressividade, de acordo com os motivos das

composições.

• Realizar percursos de nível elementar, utilizando técnicas de orientação e respeitando as regras de

organização, participação, e de preservação da qualidade do ambiente.

Page 142: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

CRITERIOS Em Educação Física avaliam-se quatro parâmetros: habilidades motoras, condição física,

atitudes/valores e os conhecimentos. O grupo de Educação Física tem como critérios de avaliação:

Domínio Motor – 60% Domínio Cognitivo – 20%

Domínio Socio-Afectivo – 20%

• 60% actividades físicas

• 14% teste escrito

• 6% trabalhos

• 7% - assiduidade

• 7% - atitudes

• 6% - empenhamento

Tabela 1 – Critérios de avaliação

Domínio Cognitivo – 70% Domínio Socio-Afectivo – 30%

• 50% teste escrito

• 20% trabalhos/outros

• 10% - assiduidade

• 10% - tarefas desempenhadas na aula

• 10% - empenhamento

Tabela 2 – Critérios de avaliação para alunos com atestado médico

Por assiduidade entende-se os alunos que realizam efectivamente a aula. Atitudes tem a ver com a

colaboração do aluno em relação ao professor e aos colegas (atitudes e valores).

Aos alunos que atinjam o limite de faltas de material aprovado em departamento (9), à 10ª falta

serão avaliados no final de período por uma prova teórico pratica de acordo com os conteúdos dados e

segundo os critérios da tabela abaixo:

Domínio Motor – 60% Domínio Cognitivo – 40%

• matérias • teste escrito

Tabela 3 – Critérios de avaliação para alunos com excesso de faltas de material

Em dia de avaliações, alunos que não tenham o material necessário não as realizam e não as podem

realizar posteriormente.

Page 143: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Regimento do Departamento das Áreas Curriculares Não Disciplinares O departamento das ACND, define o seu regime de funcionamento e a respectiva organização interna, no

que diz respeito a:

� Início de exercício de funções dos seus membros;

� Periodicidade das reuniões ordinárias;

� Convocatórias, nomeadamente quanto à antecedência mínima e modo de divulgação;

� Duração das reuniões, quer ordinárias, quer extraordinárias;

� Designação do membro docente que deve secretariar a reunião;

� Registo das faltas dos membros docentes.

Assim relativamente ao departamento das ACND, fica definido que:

1. O início do exercício de funções dos seus membros será no princípio do ano lectivo com o número de

docentes que o compõem;

2. O coordenador e vice-coordenadores reúnem no inicio do ano lectivo em reunião ordinária e quando

solicitado por um dos seus membros.

2.1. Cada vice-coordenador reunirá ordinariamente, no início do ano lectivo e uma vez por

cada período.

2.2.Cabe a cada vice-coordenador, convocar e presidir às reuniões, bem como receber e fazer

circular a informação relativa à sua área.

2.3.Cada vice-coordenador tem de elaborar um relatório final e avaliar as actividades

desenvolvidas.

2.4.Os professores de Área Projecto devem entregar uma estimativa de orçamento dos

projectos a desenvolver.

3. As convocatórias serão apresentadas aos convocados com a antecedência de 48 horas, em impresso

próprio e serão também afixadas no placar da sala de professores.

Page 144: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

4. Caso haja urgência na resolução de um assunto, será feita uma convocatória aos interessados (com

antecedência mínima de 24 h, nas reuniões extraordinárias) por todos os meios disponíveis, sendo a

urgência devidamente justificada.

5. As convocatórias deverão mencionar os pontos a tratar.

6. Sempre que a natureza do assunto o justifique, serão distribuídas cópias da respectiva documentação

para análise prévia por parte dos convocados, se possível com 48 horas de antecedência.

7. A duração das reuniões quer ordinárias quer extraordinárias, serão realizadas no horário normal de

funcionamento do estabelecimento de ensino, com a duração máxima de 2h, podendo a duração ser

alargada caso exista acordo unânime entre os membros presentes.

8. A não comparência dos docentes à reunião de departamento, ficará sujeita à legislação em vigor.

9. Realizar-se-ão as reuniões ordinárias e extraordinárias desde que estejam presentes uma maioria

simples de docentes (50%+1).

10. O coordenador do departamento das ACND, designará o membro docente que deverá secretariar a

reunião.

11. Das reuniões será lavrada uma acta em documento próprio. A acta da reunião deve no mínimo conter:

11.1. A data e a hora da sua realização;

11.2. O relato objectivo do conteúdo da reunião;

11.3. As assinaturas dos presentes e de quem a secretariou e presidiu:

11.4. O registo das faltas dos membros do departamento de ACND às reuniões será feito no rosto da folha da acta da reunião onde deverá constar o nome dos ausentes seguido da palavra «Faltou».

12. Os materiais elaborados pelos vice-coordenadores de cada uma das áreas, ou elaborados pelos

professores que as leccionam, deverão fazer parte de um dossier comum e acessível a todos os

docentes.

13. Os professores devem elaborar um plano de acção, contendo as competências a desenvolver. Esse

plano deve integrar o projecto curricular de turma.

Page 145: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

COMPETÊNCIAS GERAIS OPERACIONALIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS Mobilizar saberes culturais, cientificos . Presta atenção a situações e problemas manisfestando envolvimento e curiosidade. e tecnológicos para compreender . Questiona a realidade observada. a realidade e para abordar situações . Identifica e articula saberes e conhecimentos para compreender uma situação ou problema. e problemas do quotidiano. . Avalia a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e procede a ajustamentos necessários. Usar correctamente a linguagem portuguesa para comunicar de forma adequada e para . Usa a lingua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação, numa perspectiva de estruturar pensamento próprio. construção pessoal do conhecimento.

. Pesquisa, selecciona, organiza e interpreta informação de forma crítica em função de questões, necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos. Pesquisar,seleccionar e organizar informação . Rentabiliza as tecnologias da informação e comunicação nas diferentes fases de realização do trabalho de projecto. para a transformar em cohecimento mobilizavel. . Comunica, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação. . Auto-avalia as aprendizagens confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros.

. Identifica situações problemáticas em termos de levantamento de questões. . Selecciona informação e organiza estratégias criativas face às questões colocadas por um problema.

Adopta estratégias adequadas à resolução de . Debate a pertinência das estratégias adoptadas em função de um problema.

problemas e à tomada de decisões. . Confronta diferentes perspectivas face a um problema, de modo a tomar decisões adequadas. . Repõe situações de intervenção individual e,ou colectiva,que constituem tomadas de decisão face a um problema,em contexto.

. Realiza tarefas por iniciativa própria. Realizar actividades de forma autónoma, . Identifica, selecciona e aplica métodos de trabalho numa perspectiva crítica e criativa. responsável e criativa. . Responsabiliza-se por realizar integralmente uma tarefa. . Realiza actividades que envolvem persistência, iniciativa, criatividade e autonomia. . Avalia e controla o desenvolvimento das tarefas que se propõe realizar. Participa em actividades interpessoais e de grupo, respeitando normas, e critérios de actuação, de convivênia e de trabalho em vários contextos. Cooperar com outros em tarefas e projectos . Manifesta sentido de responsabilidade, de flexibilidade e de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros. comuns. . Comunica, discute e defende descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros. . Avalia e ajusta os métodos de trabalho à sua forma de aprender, às necessidades do grupo e aos objectivos visados.

Page 146: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ISTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Con

heci

men

tos/

Com

petê

ncia

s/ca

paci

dade

s • Capacidade de trabalhar individualmente e em grupo • Capacidade de realização autónoma • Capacidade de reflexão • Iniciativa e criatividade • Persistência face às dificuldades • Disponibilidade/capacidade para fazer pesquisa, procurar informação em vários suportes e contextos sobre as temáticas leccionadas • Utilização de técnicas e instrumentos adequados de pesquisa • Utilização das TIC • Utilização da informação estruturada para: - Interpretar documentos - Identificar situações problemáticas • Capacidade crítica/autocrítica • Capacidade oportuna de intervenção • Adopção de estratégias diversificadas na resolução de problemas

- Observação directa do trabalho (individual e de grupo) - Grelhas de auto e hetero-avaliação - Trabalhos realizados na aula e/ou extra aula - Trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo (realizados ou não na aula mas sujeitos a apresentação na aula)

60%

Ati

tude

s/V

alor

es • Assiduidade e pontualidade

• Sentido de responsabilidade • Participação empenhada nas actividades • Respeito pelas regras de funcionamento na sala de aula • Cooperação com os outros

- Registos de observação do comportamento/atitudes dos alunos na sala de aula 40%

Page 147: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

FORMAÇÂO CÍVICA

“A Formação Cívica privilegia o desenvolvimento da educação para a cidadania, constituindo um

espaço de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos e sobre

questões relativas à sua participação, individual e colectiva na vida da turma, da escola e da comunidade.

A actividade a desenvolver neste domínio contará com o apoio de um tempo semanal para sessões de

informação e de debate que, entre outros, pode assumir o formato de assembleia de turma (…).

A Formação Cívica pretende:

� Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

� Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que

conduzam à formação de cidadãos autónomos, participativos e civicamente responsáveis;

� Promover valores de tolerância e solidariedade;

� Estimular a participação dos alunos na vida da turma, da escola e da comunidade em que estão

inseridos.

A Formação Cívica deve criar situações de aprendizagem que integrem dimensões da vida

individual e colectiva, bem como conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas

instituições.”

In, Reorganização Curricular – Ensino Básico; M.E. – Departamento da Educação Básica

Competências gerais a desenvolver

� Participar na vida cívica de forma crítica e responsável.

� Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual e outra.

� Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a preservação do

património.

� Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e conhecimentos

básicos no domínio das expressões artísticas.

� Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.

Page 148: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

� Desenvolver hábitos de vida saudáveis.

� Recolher, seleccionar e organizar informação para esclarecimento de situações e resolução de

problemas.

� Conviver segundo parâmetros de respeito e tolerância.

� Tomar decisões e fundamentar opções.

� Promover a clarificação de valores.

Page 149: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Proposta de Trabalho para o 2º ciclo do Ensino Básico TEMA 1: Direitos e deveres sociais

Objectivos Gerais Objectivos específicos Conteúdos Metodologia

1. Reconhecer a pertença responsável e activa a uma comunidade onde cada indivíduo tem um papel a desempenhar, tendo por base um regulamento negociado que condiciona os comportamentos de todos os membros da comunidade escolar.

1.1. Participar nas assembleias de turma

1.2. Compreender a importância dos cargos existentes ou que poderá desempenhar na escola.

1.3. Participar na realização de regulamentos.

1.4. Colaborar na resolução de situações de conflito ou problemáticas.

1.5. Saber participar, ouvindo e intervindo de forma oportuna, respeitando outras opiniões e pontos de vista.

• Papéis que desempenhamos na sociedade.

• Deveres e direitos como membro de um grupo, como familiar, como aluno e como cidadão.

• Análise do regulamento interno da escola.

• Pesquisa de regulamentos de outras escolas.

• Elaboração de um regulamento interno de turma.

• Discussão e/ou análise de situações problemáticas, tendo como base os regulamentos analisados ou elaborados.

2. Reconhecer na comunidade a existência de regras que asseguram o bem-estar de todos e o bom funcionamento das estruturas.

Identificar regras em diferentes contextos.

Justificar a importância de seguir e cumprir regras.

Saber estar.

• Objectivo e função das regras na sociedade:

Trânsito;

Segurança e prevenção de acidentes;

Segurança no trabalho;

“Boas maneiras”.

• Contactos com a “escola Segura” ou com a Prevenção rodoviária Portuguesa”.

• Contactos com membros da comunidade com funções consideradas relevantes.

• Dramatização de situações.

Page 150: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

TEMA 2: Diversidade social e cultural

Objectivos Gerais Objectivos específicos Conteúdos Metodologia

1. Reconhecer o direito dos indivíduos a ser respeitados nas dimensões social e cultural

Participar em discussões onde cada membro ou grupo possa falar abertamente das diferenças que os caracterizam.

Valorizar aspectos comuns a indivíduos ou grupos social e culturalmente diferentes.

Encarar a diversidade como veículo de enriquecimento pessoal, social e cultural.

• A diversidade familiar.

• As etnias.

• A igualdade de oportunidades.

• Análise e discussão de textos e filmes que mostrem que a troca de experiências tenha tido como consequência a alteração na forma de agir e de pensar.

• Dramatização baseada na troca de papéis.

• Troca de experiências pessoais.

• Discussão dos conteúdos a partir de notícias recentes publicadas em jornais e revistas e publicitadas em outros órgãos de comunicação.

TEMA 3: Valores pessoais e sociais.

Objectivos Gerais Objectivos específicos Conteúdos Metodologia 1. Reconhecer a existência de valores universais.

1.1. Participar em discussões sobre valores.

1.2. Saber reconhecer a hierarquização de valores e a prioridade dada a cada um deles, em diferentes situações.

• Justiça

• Liberdade

• Solidariedade

• Verdade

• Tolerância

• Vida

• Altruísmo

Registo de valores pessoais.

Leitura orientada de textos que favoreçam a interiorização de valores.

Realização de discussões acerca da importância dos valores.

Análise de dilemas éticos e morais.

Leitura de biografias de personalidades que se destacaram pelo seu exemplo em defesa de valores.

Promoção do contacto dos alunos com associações de solidariedade e de apoio comunitário.

Page 151: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

TEMA 4: O Meio Ambiente

Objectivos Gerais Objectivos específicos Conteúdos Metodologia

1. Contribuir para a preservação do ambiente.

1.1. Ajudar à alteração de hábitos prejudiciais ao ambiente.

1.2. Estimular a participação em actividades que fomentem uma atitude positiva face aos problemas ambientais.

• Relação qualidade de vida/meio ambiente.

• Relação meio ambiente/saúde.

• Reconversão de desperdícios.

• Harmonia entre o homem e a Natureza.

• Relação consumismo/ambiente.

• Politica dos 3 R’s (Reduzir, Reciclar e Reutilizar)

• Recolha, leitura e análise de notícias de jornais e revistas ou provenientes de outro suporte que falem da existência de problemas ambientais.

• Organização de painéis ou cartazes acerca da problemática da poluição e a intervenção do Homem no ambiente.

• Apresentação de soluções para problemas ambientais.

• Organização de um “Peddy-Paper” com teor ambiental.

• Organização e realização de campanhas de sensibilização.

• Concepção e realização de objectos feitos de materiais usados

2. Promover o reconhecimento do meio ambiente como património comum à Humanidade.

2.1. Identificar situações de risco ambiental e possíveis consequências.

2.2. Reconhecer a existência de associações e organizações de defesa do ambiente.

TEMA 5: Participação na vida pública Objectivos Gerais Objectivos específicos Conteúdos Metodologia

1. Reconhecer-se como membro activo da sociedade portuguesa regida por um sistema democrático.

Identificar vantagens do sistema democrático.

Contribuir para a participação na vida das instituições.

Democracia.

Instituições da vida democrática.

Relação Eu/Grupo/Sociedade.

Portugal na Europa e no Mundo.

Ser Português/Noção de

• Análise de textos, músicas e filmes.

• Pesquisa.

• Trabalho de grupo.

• Visitas de estudo: biblioteca municipal, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, etc.

Page 152: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

1. Consciencializar-se da existência de símbolos nacionais, que permitem o sentimento de vínculo e a identificação com o país

1.1. Identificar símbolos nacionais: hino, bandeira, literatura, personalidades, etc.

nacionalidade.

Proposta de Trabalho para o 3º ciclo do Ensino Básico

TEMA 1: Direitos e deveres sociais. Objectivos Gerais Conteúdos Metodologia

• Conhecer o regulamento da escola.

• Saber os seus deveres e direitos.

• Distinguir as leis gerais das normas aplicadas à escola.

• Cooperar com os outros.

• Respeitar a opinião dos outros.

• Saber expor as suas ideias.

• Apresentar sentido crítico construtivo.

• As relações na escola.

• Direitos, responsabilidades e regras.

• A democracia.

• Visita de estudo à Assembleia da República.

• Ser Deputado:

o Traçar o perfil de um deputado;

o Campanha eleitoral;

o Eleição de um deputado.

• Esclarecimento sobre as regras de uma eleição.

TEMA 2: Diversidade social e cultural.

Objectivos Gerais Conteúdos Metodologia

• Reconhecer a diferença.

• Aceitar a diferença.

• Conviver com a diferença.

• Ser sensível aos problemas do Mundo.

• Atitudes e valores.

• Respeito pelos outros.

• Análise e discussão de artigos da Carta dos Direitos do Homem.

• Visionamento de filmes, seguido de debate.

• Convite a atletas para-olímpicos para palestras.

Page 153: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

• Pesquisa orientada sobre acontecimentos e figuras importantes, relacionadas com a luta pelos Direitos do Homem.

TEMA 3: Valores pessoais e sociais

Objectivos Gerais Conteúdos Metodologia

• Conhecer os valores socialmente aceites.

• Conhecer os valores da sociedade em que está integrado.

• Reconhecer que outras sociedades poderão ter valores diferentes.

• Desenvolver o espírito de justiça.

• Compreender as características e os mecanismos da sociedade de consumo.

• Saber actuar criticamente na sociedade de consumo.

• As relações na família.

• As relações de amizade.

• Os conflitos.

• As escolhas de consumo e a publicidade.

Análise de textos de situações familiares e da sociedade.

Visionamento de filmes que ilustrem relações familiares.

Reflexão acerca da função e responsabilidade de cada elemento da família.

O papel de grupo de amigos.

Registo, por parte dos alunos, de tarefas domésticas em que colabora ou nas quais pode passar a colaborar.

Registo, por parte dos alunos, do que pode fazer pelos amigos.

Registo, por parte dos alunos, do modo como resolve conflitos e como pode resolvê-los de forma alternativa.

Análise da documentação publicitária.

Page 154: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

TEMA 4: Ecologia e meio ambiente.

Objectivos Gerais Conteúdos Metodologia

• Respeitar a Natureza.

• Preservar o meio ambiente.

• Conhecer o património.

• Contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica para os problemas ambientais.

• Os efeitos dos problemas ambientais.

• Conservação da Natureza.

• Poluição.

Embelezar as salas de aula com motivos naturais.

Pesquisar sobre o património local e a sua preservação.

Implementação do “Dia da Limpeza” na escola.Visita de estudo a local de interesse histórico, cultural e ambiental.

Page 155: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Avaliação

A avaliação é o resultado do trabalho realizado nas áreas curriculares disciplinares e nas áreas curriculares não disciplinares. É feita através de:

� Fichas

� Relatórios

� Trabalhos de casa

� Trabalhos de grupo

� Trabalhos de pesquisa

� Trabalho experimental (3º ciclo)

A avaliação é também o resultado da observação dos comportamentos de:

� Autonomia

� Cooperação com colegas e professores em actividades

� Iniciativa/Curiosidade pelo saber

� Perseverança

� Respeito/Cumprimento de regras de conduta:

o Saber estar

o Saber falar

o Saber ouvir

o Ser cordial

� Responsabilidade:

o Cumprir tarefas em casa e em sala de aula

o Cumprir prazos

o Cuidar dos espaços e materiais (cadernos diários, etc. …)

o Ser assíduo

o Ser pontual

o Trazer material (manual, caderneta escolar, cadernos diários/dossiers, etc. …)

Page 156: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Critérios de Auto-avaliação

Menção Critérios/Indicadores

NÃO SATISFAZ

Revela pouca responsabilidade

* Não participa nas actividades escolares

Não é autónomo

Não estabelece relacionamento interpessoal

Não respeita a opinião dos outros

Não tem espírito crítico

Revela muitas dificuldades na expressão oral e escrita

SATISFAZ

Revela responsabilidade

* Participa na maioria das actividades escolares

Revela alguma autonomia

Estabelece relacionamento interpessoal

Respeita a opinião dos outros

Revela algum espírito crítico

Tem poucas dificuldades na expressão oral e escrita

SATISFAZ BEM

Revela responsabilidade

* Participa em todas as actividades escolares

É claramente autónomo

Mantém com facilidade relacionamento interpessoal

Respeita a opinião dos outros

Tem espírito crítico

Exprime-se com facilidade a nível oral e escrito

Page 157: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Ficha de Auto-avaliação

Nome: _______________________________________ N.º___ Ano: ____ Turma: _____

1º Período 2º Período 3º Período

Sou autónomo na realização das tarefas

Participo nas actividades escolares

Tenho um bom relacionamento com os meus colegas

Respeito a opinião dos outros

Tenho espírito crítico

Tenho capacidade em me expressar oralmente

Tenho facilidade em me expressar por escrito

Código de Preenchimento:

A = Sempre

B = Frequentemente

C = Raramente

D = Nunca

Menção:

1º Período:

Penso que mereço ______, porque ___________________________________.

2º Período:

Penso que mereço ______, porque ___________________________________.

3º Período:

Penso que mereço ______, porque ___________________________________.

Page 158: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Ficha de Informação Intercalar Ano: _______ Turma: ________ Período: _________

N.º Nome

Autonomia Responsabilidade / Empenho Comunicação Verbal

Manifesta autonomia

na realização das tarefas

Participa nas

actividades escolares

Estabelece relacionamento

interpessoal

Respeita a opinião

dos outros

Tem espirito critico

Revela capacidade

de expressão

oral

Revela capacidade

de expressão

escrita

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Código de Preenchimento: NS – Não Satisfaz S – Satisfaz SB – Satisfaz Bem

Page 159: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

Itens de Avaliação

Itens de Avaliação 1º Período 2º Período 3º Período R NR NO R NR NO R NR NO

Plano cognitivo e conceito de si

próprio

Capacidade de analisar e interpretar a realidade

Capacidade de reflectir e atender a outras perspectivas para além da pessoal sem perder a individualidade

Plano da motivação e dos valores

Capacidade de dirigir os comportamentos por si mesmo

Capacidade de considerar novas perspectivas de valorização e de acção.

Plano de relacionamento

interpessoal

Capacidade de estabelecer relações construtivas, compreensivas e tolerantes.

Plano de participação social

Capacidade de participar responsavelmente na vida social

Legenda: R – Revela NR – Não Revela NO – Não Observado

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ESTUDO ACOMPANHADO

COMPETÊNCIAS GERAIS

1- Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; 2- Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem, adequadas a objectivos visados; 3- Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; 4- Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; 5- Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns.

Competências Específicas

• Aumentar a motivação para o estudo;

• Responsabilizar para a sua própria aprendizagem;

• Aumentar o tempo de concentração;

• Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagens adequadas aos

objectivos pretendidos;

• Pesquisar, seleccionar e organizar informação;

• Reproduzir correctamente informação;

• Utilizar as tecnologias de informação e comunicação como fonte de informação

e/ou instrumento de trabalho;

• Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar correctamente em

situações variadas;

• Desenvolver o raciocínio lógico-matemático;

• Utilizar várias linguagens para interpretar/ construir documentos informativos;

• Utilizar correctamente instrumentos de aprendizagem (calculadoras, réguas, etc.)

• Desenvolver a autonomia e a responsabilidade:

• Desenvolver a capacidade de cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

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161

ESTUDO ACOMPANHADO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

SB – Para obter Satisfaz Bem o aluno deve demonstrar que: - É assíduo e pontual; - Sabe respeitar para ser respeitado; - Tem um comportamento exemplar na sala de aula e na escola; - Coopera com os colegas nas actividades propostas; - Desenvolve competências de controlo, planeamento e organização de estudo; - Adquire hábitos de estudo e organização do material didáctico (cadernos diários e outros); - Adquire a competência de estudo autónomo; - É muito responsável pela sua aprendizagem; - No estudo, sabe distinguir o essencial do acessório, resumir textos e interpretar problemas e questões; - Realiza os trabalhos de casa; - É capaz de pesquisar e utilizar diversas fontes de informação (dicionário, livros, Internet, entre outros). S- Para obter Satisfaz o aluno deve demonstrar que: - É regularmente assíduo e pontual; - Sabe respeitar para ser respeitado; - Tem um comportamento regular na sala de aula e na escola; - Coopera com os colegas nas actividades propostas; - Desenvolve competências de controlo, planeamento e organização de estudo; - Adquire alguns hábitos de estudo e organização do material didáctico (cadernos diários, e outros); - Adquire a competência de estudo autónomo; - É responsável pela sua aprendizagem; - No estudo, sabe distinguir razoavelmente o essencial do acessório, resumir textos e interpretar problemas e questões; - Realiza regularmente os trabalhos de casa; - É capaz de pesquisar e utilizar diversas fontes de informação (dicionário, livros, Internet, entre outros). NS- Obtém Não Satisfaz o aluno que: - Não é assíduo nem pontual; - Tem atitudes pouco correctas na aula e prejudica o seu bom funcionamento; - Não respeita nem coopera com os colegas nas actividades propostas nas aulas; - Demonstra um desinteresse geral face às actividades propostas; - Não adquire quaisquer hábitos de estudo ou de aprendizagem; - Nunca apresenta os cadernos diários organizados e em dia; - Raramente apresenta o material necessário para o trabalho; - Não realiza os trabalhos de casa; - Não adquire a competência de estudo autónomo; - Não desenvolve as competências que permitem distinguir o essencial do acessório,

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162

resumir textos e interpretar problemas e questões; - Não é capaz de pesquisar e utilizar diversas fontes de informação(dicionário, livros, Internet entre outros).

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DE EMRC

De acordo com os princípios e os valores inerentes ao ensino básico e com as competências gerais para a Educação Básica, foram concebidas as competências essenciais da disciplina de EMRC.

O aluno, no final da Educação Básica, deve ser capaz de:

1. Reconhecer-se na sua dignidade como ser único e singular, capaz de fazer opções assertivas e de assumir a responsabilidade dos seus actos (cger 8);

2. Saber estar consigo e gostar de si como ser em desenvolvimento (cger 10); 3. Assumir a sexualidade integrando-a na construção do seu projecto de realização humana (cger

10); 4. Fundamentar a priorização dos valores e dar razões das escolhas pessoais (cger 7); 5. Respeitar, valorizar e relacionar-se com os outros na sua diversidade de seres, culturas e

formas de estar (cger 1 e 2); 6. Valorizar a cooperação e agir na sociedade de forma criativa, fraterna e solidária (cger 7 e 8); 7. Conhecer o mundo e apreciá-lo (cger 1 e 3); 8. Saber julgar criteriosamente a realidade (cger 1 e 3); 9. Reconhecer e promover o valor do património histórico, ecológico, cultural e humano (cger 1); 10. Compreender a importância da dimensão religiosa como parte integrante do indivíduo e da

sociedade (cger 1 e 2); 11. Reconhecer a originalidade do Cristianismo e valorizar o contributo da Igreja Católica na

construção da pessoa e da sociedade (cger 1 e 2); 12. Entender de forma consciente a proposta da Mensagem Cristã (cger 8 e 9).

Page 163: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

163

Page 164: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

164

8. ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS 8.1. Componente lectiva dos docentes

A organização da distribuição do serviço docente é realizada anualmente de acordo

com o número de professores necessário à escola. A distribuição do serviço lectivo obedece

às directrizes consagradas no Estatuto da Carreira Docente e à legislação vigente aprovada

pelo Ministério da Educação e tem em consideração os seguintes factores:

• graduação do professor;

• redução horária por tempo de serviço;

• redução horária para cargos a desempenhar;

• redução horária total ou parcial motivada por questões de saúde;

Critérios de distribuição do serviço lectivo As orientações emanadas a partir da legislação vigente deverão ser alvo de reflexão

no Conselho Pedagógico o qual deve, igualmente, emitir directivas para a distribuição do

serviço lectivo de acordo com as características da escola, nomeadamente no que respeita à

realização de horários de alunos e de docentes. O serviço lectivo deve ser distribuído e

atribuído aos docentes com a finalidade de assegurar, pelos mesmos, um bom desempenho

no trabalho e contribuir para o sucesso escolar dos alunos. Na elaboração de horários têm

vindo a ser aplicados, sempre que possível, os seguintes critérios:

• nomeação de equipa responsável pela elaboração de horários

• atribuição nominal de horários;

• continuidade pedagógica das turmas, visando a continuidade do trabalho proposto

no ano ou aos lectivos anteriores e melhor apoio às diferentes dificuldades (já

conhecidas) dos alunos;

• atribuição de turmas consideradas mais problemáticas a professores mais

experientes ou que manifestem vontade de trabalhar com essas turmas;

• em caso de aplicação de projectos que visam determinadas turmas, atribuir essas

turmas ao(s) promotor(es) desses projectos;

Page 165: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

165

A equipa considera que, em alguns casos, (turmas com as manhãs e tardes todas

ocupadas com excepção da quarta feira) as aulas poderiam ser alargadas mais um tempo

lectivo (45 minutos) de forma a libertar os alunos de uma carga lectiva tão concentrada e,

deste modo, conceder-lhes mais tardes livres para outras ocupações.

Critérios de atribuição do cargo de Director de Turma O cargo de Director de Turma exige uma disponibilidade muito grande por parte do

professor a quem é atribuído este trabalho devido à complexidade e diversidade de tarefas e

situações que aquele é obrigado a desempenhar e a estar atento. Assim, existem alguns

critérios que, sempre que for possível, são aplicados na escolha do Director de Turma:

• experiência no cargo;

• continuidade do desempenho do cargo em relação à mesma turma, a pedido do

professor;

• sensibilidade e gosto pessoal por este trabalho;

• capacidade de dinamização no desenvolvimento do Projecto Curricular de Turma;

• bom relacionamento com os alunos;

• completamento de horário do docente nos casos em que se torne necessário.

8.2. Componente não lectiva dos docentes A componente não lectiva dos docentes está distribuída em diversos organismos e

actividades de maneira a proporcionar diferentes formas de ocupação dos alunos e apoios

diferenciados. A componente não lectiva distribui-se pelas Aulas e Actividades de

Substituição, Gabinete de Intervenção Disciplinar (GID), Biblioteca e Centro de Recursos

(BECRE) e Sala de Estudo que funciona na BECRE.

AULAS E ACTIVIDADES DE SUBSTITUIÇÃO: são de cumprimento

obrigatório para todos os docentes e tentam garantir a ocupação plena dos alunos em caso

de falta de um professor;

GID: funciona no horário das actividades lectivas e presta apoio a casos de

indisciplina ocorridos nas aulas ou fora delas e ocupa-se das situações relativas a

procedimentos disciplinares dos alunos;

Page 166: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

166

BECRE: as suas instalações foram recentemente renovadas, aumentadas e equipadas

com materiais modernos e mais actualizados, proporcionando aos alunos e a toda a

comunidade educativa, meios diferenciados de informação, pesquisa e apoio ao estudo;

possibilita a leccionação de aulas utilizando os recursos informáticos e outros existentes e

presta apoio aos alunos nos trabalhos extra aula, com professores designados para o efeito.

A BECRE desenvolve actividades inter e multidisciplinares ao longo do ano lectivo

desenvolvidas pelos professores aí destacados;

SALA de ESTUDO: funciona no espaço da BECRE e destina-se a apoiar alunos

com algumas dificuldades de aprendizagem e todos os alunos que aí pretendam

complementar o seu estudo. Neste espaço existem professores das mais diversas disciplinas

que prestam auxílio aos alunos nas suas dúvidas e dificuldades e que podem orientá-los na

realização dos trabalhos.

SUGESTÕES PARA MELHORAR E RENTABILIZAR A UTILIZAÇÃO DA

COMPONENTE NÃO LECTIVA: Na auscultação realizada aos docente e encarregados

de educação constatou-se a necessidade de ocupação dos alunos com actividades diversas

enriquecedoras do seu currículo escolar. Verificou-se que a componente não lectiva está

demasiado concentrada nas aulas de substituição, as quais, na maioria das vezes não

beneficiam directamente a aprendizagem dos alunos. Assim, são feitas algumas sugestões

que podem ser mais adequadas e úteis não só para a ocupação dos tempos livres dos alunos,

como também para melhorar o seu rendimento escolar e gosto pela escola.

AULAS DE RECUPERAÇÃO: este tipo de aulas, embora exista nesta escola, não

tem sido devidamente desenvolvido por não estar integrado no horário do professor; deverá

ser repensado e, desde que o professor manifeste essa vontade, poderá ficar na sua

componente não lectiva. Estas aulas poderão representar um grande apoio e ajuda para os

alunos com necessidades educativas ou dificuldades de aprendizagem.

Nas disciplinas sujeitas a avaliação externa, deverá a componente não lectiva destes

docentes obedecer prioritariamente a esta sugestão.

Esta situação deverá ser analisada em cada conselho de turma, no final do ano

lectivo, a fim de se veicular a informação necessária relativa aos alunos que,

Page 167: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

167

eventualmente, deverão beneficiar de apoio, para que tal venha a ter sido em conta na

elaboração de horários.

PROGRAMA TUTORIA: foram apresentadas diversas sugestões para a

implementação deste programa dadas as dificuldades de integração de alguns alunos e

respectiva necessidade de acompanhamento e orientação por parte de um professor tutor.

Este programa também só deverá ser aplicado se houver disponibilidade do professor para

realizar essa tarefa.

ACTIVIDADES de COMPLEMENTO CURRICULAR: a partir da auscultação

realizada a docentes e encarregados de educação verificou-se a necessidade de ocupação

dos alunos com outras actividades lúdico-pedagógicas que poderão vir a ser desenvolvidas

em pequenos projectos, clubes e ateliers dinamizados pelos professores e/ou alunos

monitores.

8.3. PERFIL DO DIRECTOR DE TURMA As Competências do Director de Turma Diplomas que se referem às competências do Director de Turma: Decreto

Regulamentar 10/99, Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, que institucionaliza o novo

modelo de direcção e administração das escolas do Ensino Básico e Secundário e o

Regulamento do Agrupamento de Escola.

Destacam-se as seguintes competências:

♦ Em relação aos alunos da Turma:

� Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na

vida escolar.

� Promover um diálogo permanente com os alunos da Turma, tendo em vista o êxito

do processo ensino/aprendizagem.

Page 168: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

168

� Detectar problemas afectivos, sócio-económicos e/ou de assiduidade/abandono que

afectem a vida escolar dos alunos e intervir procurando as soluções que se mostrem

adequadas.

� Promover um espírito cooperativo dentro da Turma.

� Colaborar com o S.A.S.E. transmitindo informações pertinentes.

� Fomentar a criação de uma auto-imagem positiva do aluno.

� Criar em colaboração com os alunos um ambiente agradável na sala de aulas e na

escola em geral.

♦ Em relação aos Professores da Turma:

� Coordenar e supervisionar a participação na concepção, planeamento e a

implementação das actividades a desenvolver no Projecto Curricular de Turma

pelos docentes que compõem o Conselho de Turma, com vista a favorecer, de forma

eficaz, as aprendizagens dos alunos.

� Implementar condições de participação mais efectiva dos professores na acção

disciplinar e nas acções de informação e esclarecimento dos alunos, Pais e

Encarregados de Educação.

♦ Em relação aos Encarregados de Educação:

A função dos Professores em relação aos Pais é estabelecer uma “relação de ajuda”

procurando compreender os seus desejos em relação aos seus filhos e trabalhar para a

realização destes desejos, tanto quanto possível dentro do espírito da escola democrática.

Desta forma cabe ao Director de Turma:

� Realizar as reuniões com os Encarregados de Educação obrigatórias constantes no

Plano Anual de Actividades (uma reunião por cada período) e sempre que a

situação assim o exija.

� Informar que a avaliação é contínua.

� Esclarecer sobre o regime de faltas e suas justificações.

Page 169: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

169

� Receber semanalmente os Encarregados de Educação no dia e hora de atendimento

(devendo o Director de Turma registar os respectivos sumários, no Dossier

destinado para o efeito).

� Assegurar os contactos que melhorem o aproveitamento e a integração dos alunos

na turma e na escola.

� Informar os Encarregados de Educação sobre o funcionamento das estruturas de

apoio existentes na Escola: SASE, Biblioteca, Refeitório….

� Sensibilizar os Encarregados de Educação para a importância da sua participação no

processo de ensino-aprendizagem dos seus educandos.

♦ Funções pedagógico-administrativas:

� Verificar semanalmente as faltas em relação a todas as actividades incluídas nos

horários dos alunos, registando-as em documentos próprios e comunicá-las aos

respectivos Encarregados de Educação.

� Organizar e manter actualizado o Dossier de Direcção de Turma.

� Organizar e manter actualizado o Dossier de Arquivo dos Processos Pedagógicos

dos alunos da DT.

� Proceder ao preenchimento referente ao/à Director/a de Turma em toda a

documentação.

� Propor ao Conselho Executivo reuniões extraordinárias do Conselho de Turma,

excepto quando estas forem de natureza disciplinar, as quais serão presididas pelo

Presidente do Conselho Executivo.

� Providenciar/Supervisionar o preenchimento dos documentos necessários às

reuniões, nomeadamente as folhas de presença e a elaboração das Actas das

reuniões de Conselho de Turma.

� Registar os respectivos sumários de Direcção de Turma, no Dossier destinado para o efeito.

� Coordenar os trabalhos referentes ao PCT.

� Exercer as demais competências constantes no Regulamento do Agrupamento de

Escola e na legislação em vigor.

O Director de Turma desempenha funções de responsabilidade em dois órgãos:

• Conselho de Turma

Page 170: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

170

• Conselho dos Directores de Turma

Deveres Específicos do Director de Turma Os deveres estão estabelecidos no artigo 7º do Decreto Regulamentar nº 10/99 de 21

de Julho.

Assim o Professor enquanto Director de Turma deve:

♦ Proceder à recolha de dados sobre a Turma.

♦ Proceder à caracterização da Turma.

♦ Colaborar no processo referente à eleição do Delegado de Turma.

♦ Promover as relações Professores /Alunos.

♦ Desenvolver acções que promovam a correcta integração dos alunos na vida

escolar.

♦ Ser o elo de ligação Escola-Família tendo em vista um esclarecimento e

colaboração recíprocas.

♦ Promover contactos com Pais/Encarregados de Educação.

♦ Dinamizar e coordenar a acção dos Professores/Turma/Escola.

♦ Dinamizar e coordenar o Projecto Curricular de Turma.

♦ Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas.

♦ Cumprir as tarefas burocrático-administrativas respeitantes ao cargo.

♦ Apresentar à direcção executiva um relatório crítico, anual, do trabalho

desenvolvido.

8.4. ENSINO ESPECIAL

Neste estabelecimento de ensino existe um Núcleo de Apoio Educativo composto

por uma professora de Apoio Educativo e uma Técnica (Psicóloga) que se ocupa do

encaminhamento de alunos para estágios ou cursos Profissionais.

No ano lectivo 2007/2008 existem 33 alunos a beneficiar de medidas de apoio

educativo ao abrigo do Decreto-Lei 319 de 23 de Agosto de 1991. Os alunos contemplados

Page 171: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

171

com as alíneas i) e h) beneficiam de Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido. Existem alunos

com Currículo Escolar Próprio (6) e alunos com um Currículo Alternativo (2).

O Núcleo de Apoio Educativo presta apoio individualizado aos alunos com alínea i)

(7 alunos) e apoia outras situações, sempre que solicitado.

O Núcleo de Apoio participa na elaboração dos Planos Educativos Individuais e nos

Programas Educativos. Sempre que solicitado por um Director de Turma ou Conselho de

Turma relativamente a qualquer aluno em que sejam detectadas necessidades educativas o

Núcleo de Apoio sensibiliza as famílias dos alunos nessa situação a fim desencadear o

processo de prestação do auxílio necessário.

Esta Escola tem um protocolo com a Instituição Profissional «Rumo», Projecto

«Transitar para a Vida Activa». Sempre que possível os alunos com Currículo Alternativo

são encaminhados para estágios de sensibilização para a vida activa e profissional através

desta instituição.

Este Núcleo de Apoio trabalha em colaboração com os Conselhos de Turma,

participando nas reuniões e sugerindo formas concretas de actuação relativamente ao

auxílio individual prestado nas actividades lectivas. As diferentes medidas propostas em

cada caso particular merecem especial atenção por parte do Conselho de turma e estão

contempladas no Projecto Curricular de Turma.

5

9

34 5

0

2

4

6

8

10

DE

P

RO

FE

SS

OR

ES

1

APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO

APA 3º CICLO APA 2º CICLOAPA NEE 3º CICLO APA NEE 2º CICLOAPA ESTRANGEIROS

Page 172: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

172

8.5 GID

O Gabinete de Intervenção Disciplinar (GID) foi criado no ano lectivo de

2004/2005 pelos professores Sérgio Cortes, Maria Alina Pereira e Maria João Raposo como

forma de intervir directamente em situações de indisciplina que se vinham a manifestar

gradualmente na escola.

Desde 2005/2006, tem como coordenador o professor Sérgio Cortes, docente de

Matemática e Ciências da Natureza do 2º ciclo.

No presente ano lectivo, o GID tem um corpo de vinte e seis docentes distribuídos

pelo horário escolar.

O GID tem como principais objectivos

• sensibilizar os alunos para a correcção/ incorrecção de algumas atitudes e

comportamentos

• dissuadir (pela sua metodologia) as eventuais ocorrências indisciplinares

• informar telefonicamente (e no momento) os Pais /Encarregados de

Educação das situações em que os seus educandos se envolveram

• comunicar aos respectivos Directores de Turma, periodicamente, as

ocorrências em que os seus alunos se envolveram

O regulamento do GID obriga a uma caracterização do aluno e do registo da data e

da especificidade do ocorrido. Tais dados permitem realizar estudos estatísticos sobre as

situações, permitindo também uma análise comparativa sobre os diferentes anos lectivos.

Para melhor funcionamento dos serviços do GID, o coordenador Sérgio Cortes

refere que é necessário material informático mais actualizado, assim como um maior

número de professores que englobe toda a mancha horária de funcionamento da escola.

Como forma de salvaguardar o professor, seria adequado que estivessem sempre

duas pessoas por tempo lectivo, de forma a que houvesse sempre um testemunho fidedigno

dos trâmites e atitudes tomados.

Page 173: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

173

PERMANÊNCIA DOS PROFESSORES NO GID

Legenda:

Sem Um Dois Três

Professores Professor Professores Professores

Fazem parte do GID vinte e seis professores que são distribuídos pelo horário

escolar e que prestam serviço nas instalações do GID uma ou mais vezes por semana.

Ainda assim, como se pode verificar, o horário escolar não se encontra totalmente

abrangido, sendo o turno da tarde o que encontra mais deficiência de pessoal.

FREQUÊNCIA DO GABINETE DE INTERVENÇÃO DISCIPLINAR

FREQUÊNCIA POR TURMA (ANO LECTIVO 2005/2006)

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 8.30h/ 9.15h 9.15/ 10.00h 10.25h /11.10h 11.10h/11.55h 12.05h /12.50h 12.50h /13.35h 13.50h/14.35h 14.35h / 15.20h 15.40h /16.25h 16.25h /17.10

TURMA A B C D E F G H

5º 29 2 1 0 9 1 - 6º 3 2 1 4 0 0 2

ANO 7º 1 3 8 3 1 10 - 8º 1 0 6 0 2 0 -

9º - 2 2 2 0 - -

Page 174: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

174

FREQUÊNCIA POR TURMA (ANO LECTIVO 2006/2007) TURMA A B C D E F G H

5º 2 9 4 0 0 14 15 6 6º 7 0 0 0 7 0 0 0

ANO 7º 8 2 1 0 1 1 0 0 8º 0 4 3 0 2 0 0 0

9º 1 0 2 0 0 0 0 0

SITUAÇÕES DE INDISCIPLINA

2005 / 2006 2006 / 2007

AF – AGRESSÃO FÍSICA NCR – NÃO CUMPRIMENTO DE REGRAS AV/LI – AGRESSÃO VERBAL / LINGUAGEM IMPRÓPRIA PA – PERTURBAÇÃO DA AULA I/FR/DESOB./PROF – INSULTO /FALTA DE RESPEITO / DESOBEDIÊNCIA AO PROFESSOR

CONCLUSÕES Como é possível verificar nos gráficos acima demonstrados, o 2º ciclo é o nível que

mais frequenta o GID. Os alunos mais novos são os que se revelam mais perturbadores.

Mesmo no 3º ciclo, é o 7º ano que revela mais indisciplina em sala de aula o que vem

corroborar o facto de quanto mais novo for o aluno, mais problemas de indisciplina parece

causar.

É o quinto ano que demonstra mais problemas de indisciplina. Porém, se

compararmos os dados do 5º ano de 2005/2006 e o 6º ano de 2006/2007 é possível verificar

MOTIVOS QUE CONDUZEM AO GID

20%

17%

17% 11%

35%

AF NCR AV/LI PA I/FR/PROF.

MOTIVOS QUE CONDUZEM AO GID42%

20%

18%

10%

10%

AF NCR AV/LI PA I/FR/DESO B./PROF

Page 175: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

175

uma grande discrepância ( 42 vs 14 respectivamente). Obviamente, não terá sido só o GID

a contribuir directamente para estas melhorias de comportamento. Porém, terá tido uma

influência bastante significativa.

Tal situação repete-se no terceiro ciclo. Ao compararmos o 7º e 8º anos de

2005/2006 com o 8º e 9 anos de 2006/2007, verifica-se uma redução de quase 66,6%.

( 35 vs 12 respectivamente).

O facto do GID contactar telefonicamente o Encarregado de Educação acaba por ser

a mais-valia da metodologia aplicada.

Relativamente aos motivos que conduzem ao GID, apercebemo-nos que a figura do

professor se encontra minada e fragilizada aos olhos dos alunos. O insulto, a falta de

respeito e a desobediência ao professor aumentou para quase o dobro (de 20% em

2005/2006 para 35% em 2006/2007).

A única situação que teve uma maior evolução negativa foi a agressão física (de

10% em 2005/2006 para 20% em 2006/2007).

De referir que a agressão verbal também evoluiu desfavoravelmente (de 10% em

2005/2006 para 17% em 2006/2007)

Em todas as outras opções, houve uma evolução favorável ao funcionamento da

escola: a perturbação da aula diminuiu de 18% para 11%, o não cumprimento das regras

diminuiu de 42% para 17%.

Page 176: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

176

9. RECURSOS/PROJECTOS

9.1. BECRE Coordenadora: Professora Cristina Rocha Conceito de BECRE: No ano lectivo de 2004-2005 a coordenação da biblioteca da escola esteve confiada

ao Professor José Maria Pinheiro. Nesse ano, a docente Cristina Rocha candidatou esse

espaço para integrar a Rede de Bibliotecas escolares. No ano lectivo 2005-2006, já com a

biblioteca da Escola Fragata do Tejo a integrar a Rede de Bibliotecas Escolares, a

coordenação deste centro de recursos é assumida pela Professora Cristina Rocha, sendo

coadjuvada pela vice-coordenadora Rosália Calmeiro. No ano lectivo 2007-2008 mantém-

se a coordenação da BECRE, e passaram a integrar a equipa de vice-coordenação os

Professores Manuela Duarte, Marlene Póvoa e Sérgio Mónica.

A Biblioteca Escolar e Centro de Recursos (BECRE) é um importante espaço

colocado à disposição da comunidade escolar. A BECRE almeja facultar o acesso ao maior

número de recursos que levem o indivíduo a criar hábitos de pesquisa de conhecimentos

para a sua informação e formação ao longo da vida e para seu prazer pessoal, conforme o

seu gosto e a escolha possível. Deste modo, associa-se a este espaço a ideia, simultânea, de

um lugar de aprendizagem e de lazer.

A BECRE possui um regulamento, de cujo cumprimento depende uma eficaz e

frutuosa utilização, por parte dos utentes.

A BECRE: Os espaços/ zonas A BECRE dispõe de zonas variadas, conforme as actividades que nas mesmas

possam vir a ser desenvolvidas e os recursos aí disponibilizados.

Zona de atendimento Funciona como o local onde os alunos deverão registar-se sempre que se desloquem

à BECRE, indicando, sobretudo, as actividades aí pretendem realizar. Graças a tal

procedimento, é possível, estatisticamente, comprovar a necessidade de se adquirir

Page 177: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

177

determinado material ou incentivar a realização de actividades que se revelem importantes

na formação dos alunos.

Na Zona de Atendimento também se fazem as inscrições para uso de computadores,

distribuição e recepção de material áudio e vídeo, jogos e requisições para leitura

domiciliária.

Zona de leitura informal Nesta zona, e como a designação aponta, os alunos poderão ler revistas, BD e

jornais e ouvir música, recorrendo aos leitores de cd áudio, portáteis. Funciona como um

lugar de entretenimento, de pura fruição da leitura, seja em suporte oral, seja em suporte

escrito.

Zona de vídeo: Tal espaço disponibiliza, para utilização, dois televisores para visionamento de

cassetes e CD-roms.

Zona de Produção: Trata-se de uma zona de trabalho efectivo, atendendo a que nela os alunos poderão

elaborar cartazes, materiais para as diferentes áreas e disciplinas e levar a cabo trabalhos de

grupo.

Neste mesmo espaço encontra-se uma estante com dossiers temáticos, que poderão

ser consultados.

Zona Multimédia:

Na zona em questão, há sete computadores. Estão ligados a uma impressora

localizada na zona de atendimento.

Zona de leitura e de estudo:

Os livros disponíveis na BECRE poderão e deverão ser consultados pela

comunidade educativa. Os alunos não deverão arrumar os livros consultados, pois estes

Page 178: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

178

necessitam de tratamento estatístico e deverão ser arrumados apenas por pessoas

responsáveis por tal função.

As estantes estão identificadas com etiquetas de cor e números. Os livros e todo o

material audiovisual são classificados, carimbados e registados quando chegam à BECRE.

Por esta razão, estão organizados por estantes e a cada número ou classe pertence uma

temática.

No fundo da sala, a BECRE disponibiliza uma zona de estudo. Neste espaço

encontram-se destacados docentes que se encarregam de orientar e esclarecer dúvidas, nas

diversas áreas curriculares. Nesta zona de estudo poderão ser consultadas e utilizadas fichas

de trabalho, disponíveis em dossiers temáticos, e os alunos poderão usufruir, ainda, de um

computador no qual poderão realizar alguns trabalhos, sempre acompanhados por docentes

da zona.

Na zona de sala de estudo existem ainda manuais escolares que poderão ser

consultados pelos alunos.

Encontram-se, no presente ano lectivo, 24 professores destacados para exercerem

funções na sala de estudo, distribuídos, respectivamente, por 11 docentes do 2º. Ciclo e 13

professores do 3º. Ciclo.

Trata-se de um importante centro de recursos, atraindo a si inúmeros alunos, que

procuram a biblioteca como espaço de leitura, de trabalho e de lazer; sublinhando a

importância de um lugar que funciona como pólo atractor de discentes. Tendo em conta que

poucas são as alternativas que a Escola Fragata do Tejo coloca à disposição da comunidade

discente, a fim de lhe proporcionar ocupação de tempos com ofertas extra-curriculares, a

BECRE emerge como um importante espaço de cultura e de fruição, no qual os alunos

podem obter informação para formação e fruição.

9.2. PLATAFORMA EDUCATIVA MOODLE

Coordenador: Professor António Tomás

Nos últimos anos a expressão comunicar foi ganhando novos significados. Com a

expansão da Internet que nos permitiu ultrapassar fronteiras físicas sem sair do lugar,

acelerou o apetite humano por mais e melhor informação. A procura e a sua troca tornou-se

cada vez mais rápida, ultrapassando-se a ela própria na sua necessidade de mais e melhor

Page 179: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

179

“conhecimento”. As surpreendentes páginas web criadas pelo ainda reduzido número de

webdesigners, começaram a ficar demasiado lentas e limitadas na informação que

disponibilizam. O tamanho do espaço Internet não pára de crescer, aumentando o nosso

conhecimento, mas também torna maior a sua dispersão na teia web. Uma grande biblioteca

pode ser extraordinariamente útil, se considerarmos que poderá albergar toda a informação

desejável mas se não estiver devidamente catalogada, procurar um livro poderá ser uma

tarefa extremamente difícil. A mesma analogia poderá ser feita para a Internet. Por ser tão

vasta temos necessidade de agrupar e tirar partido da proximidade entre os conteúdos. Com

o objectivo de melhorar o acesso à informação e tornar mais fácil a partilha de informação e

ideias dentro da comunidade escolar, o agrupamento de escolas Fragata do Tejo vai alugar

um espaço na net, com o objectivo de desenvolver uma plataforma de comunicação. Este

espaço é constituído por um portal, espécie de hall de entrada do agrupamento e, por

variados programas de software do qual se ressalta a plataforma de comunicação Moodle.

Esta plataforma é muito utilizada por escolas, desde o nível básico até institutos

politécnicos e universidades. Tornou-se uma plataforma de excelência para a apresentação

e troca de informação, assim como, uma ferramenta pedagógica no ensino e, mesmo numa

perspectiva de e-learning. Dinamização do espaço é da responsabilidade de todos e o seu

crescimento deverá ser apoiado pela equipa TIC do agrupamento, que dentro de um espírito

de entreajuda irá ajudar a dinamizar e publicar os conteúdos elaborados pelos responsáveis

das áreas de interesse.

9.3. PROJECTO CRIE (INICIATIVA ESCOLA PROFESSORES E

COMPUTADORES PORTÁTEIS)

Coordenador: Professor António Tomás

O projecto CRIE, vulgarmente conhecido como o projecto dos portáteis, foi

elaborado e aprovado no ano lectivo de 2005/2006 com a participação de oito professores,

sendo atribuídos 21 portáteis. De acordo com os objectivos principais, elaborou-se um

projecto de actividades que teriam em conta duas vertentes: utilização em sala de aula com

e pelos alunos e a utilização individual e profissional pelos professores. Os computadores

atribuídos são distribuídos pelos alunos (14 computadores) e pelos professores (7

computadores). Os computadores atribuídos aos alunos destinam-se ao trabalho

Page 180: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

180

desenvolvido em situações de sala de aula ou outras em que decorram processos de ensino

e de aprendizagem com a supervisão do respectivo professor. Os sete computadores

destinados aos professores serão de acordo com o estipulado, para utilização individual e

profissional dos mesmos. No entanto, na atribuição dos computadores pelo Ministério da

Educação pressupôs-se um número médio de 10 professores participantes, podendo variar

de acordo com as necessidades do projecto, prevendo-se a integração de mais professores

do que os previstos inicialmente.

9.4. PROJECTO EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Coordenadora: Professora Marlene Póvoa

O Projecto ‘Educação para a Saúde’ foi iniciado no ano lectivo 2007-2008. Tem

como coordenadora a Professora Marlene Póvoa e como Professores colaborantes os

docentes Jorge Silva e Maria João Toscano.

Na base, para a constituição de tal equipa de trabalho, esteve a tomada de

consciência de que a prevenção da doença e a preservação da saúde dependem quase

sempre da adopção de estilos de vida saudáveis por parte das pessoas. Acreditando que os

estilos de vida não são inclinações naturais da personalidade de cada um, mas sim o

resultado do combate a comportamentos de risco e da aquisição de conhecimentos e

competências necessárias à adopção de hábitos e rotinas saudáveis que deverão ser

adquiridos desde muito cedo, no meio familiar e na escola, emergiu a necessidade de

criação de uma equipa que apostasse na “Educação para a Saúde”.

Almeja-se um fomento do diálogo entre professores, auxiliares de educação,

famílias e alunos. No sentido de desenvolver um trabalho mais especializado, pretende-se

ainda a colaboração do Centro de Saúde da Moita e/ou de outras entidades no sentido de

enriquecer todo o processo de desenvolvimento do Projecto.

No decurso do seu primeiro ano, no ano lectivo 2007/2008, o projecto desenvolverá

temas como “alimentação saudável” e “higiene” e “educação sexual”.

A avaliação do Projecto consistirá na elaboração de um relatório anual, a apresentar

no final do 3º período, no qual se apresentará um balanço das actividades desenvolvidas e

dos objectivos alcançados.

Page 181: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

181

Prioridades/Objectivos a atingir:

���� O projecto deverá abranger todas as turmas da escola e comunidade escolar.

Objectivos gerais: • Sensibilizar/motivar os alunos para a necessidade de adquirir estilos de vida saudáveis;

• Promover o desenvolvimento de atitudes cívicas de solidariedade;

• Garantir um clima escolar estimulante e que proporcione a auto-estima;

• Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo;

• Usar as novas tecnologias da informação e materiais manipuláveis na aprendizagem;

• Articular saberes e colmatar dificuldades dos alunos relacionados com o(s) temas a

tratar;

• Estabelecer parcerias com instituições locais ou outras, reconhecendo os seus serviços,

em especial os de saúde, enquanto suporte/reforço educativo e informativo.

Objectivos específicos: • Desenvolver atitudes de tolerância, solidariedade e respeito mútuo, contribuindo para a

realização integral dos jovens;

• Desenvolver a capacidade de concentração/atenção;

• Melhorar a capacidade de lidar com o stress e com a frustração;

• Melhorar o estado de saúde global dos jovens;

• Orientar os jovens para a tomada de decisões conscientes e responsáveis;

• Inverter a tendência crescente de perfis de doença que se traduzem no aumento das

taxas de incidência e prevalência de enfermidades como sejam a obesidade, diabetes

tipo II, cáries dentárias, doenças cardiovasculares e outras;

• Colmatar carências nutricionais de uma população estudantil mais carenciada,

fornecendo-lhes os nutrientes e a energia necessários para o bom desempenho

cognitivo;

Page 182: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

182

• Promover a saúde dos jovens através da Educação para a Saúde, especificamente em

matéria de Alimentação Saudável e Actividade Física;

• Dar respostas às principais dúvidas dos jovens e prestar informações adequadas e

esclarecedoras na área da sexualidade;

• Contribuir para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e das gravidezes

indesejadas na adolescência.

Estratégias e medidas a adoptar

• Envolver os Encarregados de Educação no desenvolvimento do projecto, utilizando a

sua formação profissional como recurso;

• Realizar um questionário sobre hábitos alimentares e de higiene, a fim de ter um melhor

conhecimento sobre a nossa população escolar;

• Manter contacto com o Centro de Saúde da Moita com o objectivo de desenvolver

actividades relacionadas com higiene, alimentação, sexualidade, … assim como obter

apoio médico para alunos que dele necessitem, nomeadamente a nível da nutrição, do

planeamento familiar, entre outros;

• Efectuar contactos com instituições empresariais e outras a fim de obter apoios,

promover visitas de estudo, palestras, formação de funcionárias do bar e do refeitório…

e melhorar a qualidade nutricional dos alimentos que ali se disponibilizam;

• Desenvolver uma página/fórum na plataforma Moodle da escola onde os alunos

poderão pesquisar sobre alimentação, sexualidade, drogas, entre outros temas

relacionados com saúde e onde poderão colocar questões e obter respostas às mesmas.

• Envolver os Departamentos no desenvolvimento de actividades relacionadas com os

temas (especialmente os Departamentos de Ciências Físico-Naturais e de Educação

Física);

• Realizar actividades comemorativas de dias relacionados com a alimentação, higiene e

ambiente…

Page 183: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

183

9.5. QUADROS INTERACTIVOS

Coordenador: Professor António Tomás

Um quadro interactivo na sala de aula representa quer para professor quer para o

aluno uma ferramenta versátil, altamente motivadora devido às suas próprias características

de interactividade, introduzindo a exploração de múltiplos conceitos e conteúdos duma

forma mais eficiente e efectiva. De facto, é uma tecnologia de elevada qualidade

educacional para a colaboração e criação de percursos de aprendizagem e comunicação

diversificados. A integração das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de

ensino – aprendizagem promove novas formas de aprender, de ensinar e de pensar. O

emergir de novos ambientes de aprendizagem na educação propicia a que os principais

actores educativos assumam novos papéis e encarem a Escola sob uma perspectiva

diferente. Daí que a escola, a educação e os professores persigam, a tarefa de integrar as

tecnologias no seu discurso e principalmente nas suas práticas.

Intervenientes

Língua Portuguesa

Plano Nacional de Leitura

Plano de Acção da Matemática

Ciências Físico – Químicas

Ciências Físico – Químicas / Projecto Ciência Viva.

Geografia

Ciências Naturais

Biblioteca

Língua Estrangeira (Francês)

Geografia

Iniciativa Escola Professores e Computadores Portáteis

9.6. PROJECTOS CIÊNCIA VIVA ID 1625, ID 1790, ID 1864

Coordenador: Professor António Tomás

Os projectos resultantes do concurso Ciência Viva são financiados com verbas

inscritas no orçamento do MCTES - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,

Page 184: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

184

designadamente através do Programa Operacional Ciência e Inovação, co-financiado pelo

FEDER (Medida V.6 – Promoção e Divulgação Científica e Tecnológica, acção V.6.1 –

Disseminação da Inovação e do Conhecimento Científico e Tecnológico). Os projectos

visam a realização de actividades experimentais na aprendizagem das ciências e das

tecnologias e a promoção da cultura científica e tecnológica da população escolar. São

actividades direccionadas para o 3º ciclo de escolaridade, podendo no entanto, com

algumas adaptações serem aplicadas nos 1º e 2º ciclos de escolaridade. Os materiais

fornecidos neste projecto permitem: (ID 1625) a realização de trinta actividades

experimentais sobre a utilização da luz solar e a realização de pequenos projectos, como a

construção de maquetas, idealizadas pelos alunos; (ID 1790) realizar todas as experiências

básicas sobre células fotovoltaicas e actividades experimentais sobre o vento e utilização da

energia eólica; (ID 1790) a realização de actividades experimentais sobre, forças e

movimentos, segurança e prevenção, produção e transmissão de som e luz, reacções de pH,

determinação de temperatura e humidade relativas e circuitos eléctricos e

electromagnetismo.

9.7 PLANO DE ACÇÃO DA MATEMÁTICA (PAM)

Coordenação: Prof. Sandra Lourenço

Prioridades/Objectivos a atingir

• sensibilizar/motivar os alunos para a Matemática

• usar as novas tecnologias da informação e materiais manipuláveis na aprendizagem da

Matemática

• articular saberes e colmatar dificuldades dos alunos em Matemática e Língua

Portuguesa

• envolver os encarregados de educação nas actividades a desenvolver

Estratégias e medidas a adoptar

• garantir a continuidade do trabalho pedagógico ao longo de cada ciclo;

Page 185: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

185

• reforçar o tempo dedicado ao trabalho no âmbito da disciplina de Matemática, através

da utilização do tempo definido como oferta de escola nos termos do Decreto-Lei

nº6/2001 (meio bloco para todas as turmas de 7º ano);

• atribuir, preferencialmente, aos professores de Matemática e Língua Portuguesa a

docência da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado às turmas do 5ºano;

• criar um espaço específico (Laboratório de Matemática – sala A4), devidamente

equipado, para o desenvolvimento de actividades matemáticas;

• leccionar, pelo menos uma vez por semana, aula no Laboratório às turmas de 5º e 7º

anos;

• abrir o Laboratório à Comunidade Escolar e promover actividades que envolvam os

Encarregados de Educação;

• disponibilizar o Laboratório para actividades de ocupação dos alunos em caso de

ausência de professor;

• adopção de um manual escolar de 7º ano (Porto Editora – Maria Augusta Neves) que

recorre ao uso das novas tecnologias da informação, nomeadamente o e-book;

• utilização da componente lectiva dos professores de Matemática que leccionem os 5º e

7º anos;

• utilização da componente não lectiva, no Laboratório de Matemática, dos professores de

Matemática dos 1º e 4º grupos para actividades de ocupação dos alunos em caso de

ausência de professor.

9.8 PLANO TIC 2007/2008

Coordenação: Prof. Sérgio Mónica e Prof. António Tomás

Enquadramento do Plano

A elaboração do plano TIC para o ano lectivo de 2007/2008 procura definir, de entre um

vasto leque de necessidades e de ideias recolhidas, um conjunto de prioridades que se

considera de possível resolução durante o presente ano lectivo, tendo por base as

orientações preconizadas pelo CRIE (Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na

Page 186: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

186

Escola), o Conselho Executivo, o Plano Anual de Actividades e o plano TIC implementado

no ano transacto, naquilo que tem em vista tirar o máximo proveito das novas tecnologias

da informação e comunicação por toda a comunidade escolar.

O plano TIC visa a continuação do plano anterior que deu os primeiros passos para um

novo patamar de envolvimento da Informática nas tarefas educativas. Entendeu-se como

necessário continuar a apostar nas TIC em contexto educativo a um nível mais abrangente e

de forma a se constituir uma verdadeira alavanca de inovação e mudança nas práticas

pedagógicas instituídas.

Objectivos

Objectivos gerais

O presente plano pretende contribuir para:

� Aumentar o acesso e o uso da tecnologia pela comunidade educativa, perspectivando a

escola como uma comunidade de aprendizagem;

� Promover uma efectiva utilização das TIC nos processos de ensino, aprendizagem,

avaliação e nas tarefas administrativas e de gestão escolar;

� Perspectivar o uso das TIC como ferramentas potenciadoras e geradoras de novas

situações de aprendizagem e de novas metodologias de trabalho;

� Proporcionar aos professores formação e apoio na utilização das diversas aplicações

informáticas, no domínio da planificação das actividades lectivas, na diversificação de

estratégias, no desenvolvimento de projectos e na produção de recursos educativos,

contemplando mecanismos presenciais e à distância;

� Estimular e consolidar atitudes e metodologias de trabalho colaborativo ao nível

docente e discente, desenvolvendo novas competências e partilhando recursos e boas

práticas;

� Promover o uso das TIC em contextos inter e transdisciplinares, fomentando o

desenvolvimento de projectos educacionais colaborativos e comunidades virtuais de

aprendizagem;

� Desenvolver nos alunos hábitos de trabalho e competências de pesquisa, selecção e

tratamento da informação, tendo em vista a produção de conhecimentos;

Page 187: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

187

� Promover a selecção e organização de recursos educativos e materiais de apoio já

existentes e a produção de outros, tendo em vista apoiar o trabalho de alunos e

professores;

� Disponibilizar os recursos organizados e produzidos na rede, prolongando os momentos

de aprendizagem no tempo e no espaço;

� Efectuar um levantamento de necessidades em termos de equipamento e de formação e

providenciar pela resposta adequada;

� Gerir de modo eficaz os recursos informáticos, em termos de hardware e software.

Objectivos específicos

� Efectuar um levantamento dos recursos humanos, físicos e materiais existentes,

englobando as escolas do 1º Ciclo pertencentes ao Agrupamento;

� Apetrechar as escolas do Agrupamento com mais meios informáticos;

� Organizar a estrutura tecnológica tendo em vista a rentabilização e a gestão eficaz do

material informático;

� Gerir a manutenção e reparação do equipamento informático em articulação com a

empresa de assistência técnica;

� Reciclar computadores antigos;

� Evitar a utilização do papel como suporte de informação, numa perspectiva ecológica e

economicista.

� Implementar um sistema Internet Wireless para cobertura de toda a escola;

� Promover o acesso de toda a comunidade escolar à plataforma E-Learning Moodle do

Agrupamento na Internet;

� Promover uma maior abertura da Sala TIC para a comunidade escolar (desde o 1º Ciclo

até ao 9º Ano);

� Promover o reforço da utilização das TIC, nas práticas lectivas das diferentes

disciplinas e áreas curriculares, dando realce à utilização de software livre;

� Promover o intercâmbio entre o Agrupamento e outras escolas da Moita, no sentido de

proporcionar a realização de estágios tecnológicos a alunos que contribuam para o

desenvolvimento da utilização das TIC no Agrupamento.

Page 188: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

188

10. OPINIÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO SOBRE A ESCOLA

Na realização deste Projecto, que pretende contribuir para a melhoria das condições

e funcionamento da Escola em variados aspectos, foi realizada uma consulta a uma amostra

de Encarregados de Educação (cerca de 130), com a finalidade de obter algumas críticas,

opiniões e sugestões. Nesta consulta apurou-se que a maior parte dos Encarregados de

Educação inquiridos tem uma boa opinião a respeito da Escola enquanto estabelecimento

de ensino, embora não ofereça actividades extra-curriculares suficientes; quase todos

consideram pertinente a abertura de Cursos de Via Profissionalizante para jovens e adultos

e considera vantajoso alargar a oferta ao regime nocturno. Relativamente a situações

problemáticas existentes na escola muitos consideram que existe pouca segurança e falta de

vigilância dos espaços exteriores e nos corredores e pouco controlo nas saídas e entradas na

Escola.

Os Encarregados de Educação indicaram outras situações a solucionar tais como a

insuficiência de cacifos, a existência de grandes filas no bar e na cantina e pouco tempo de

intervalo entre as aulas. Relativamente à insegurança exterior foi também referida a

necessidade de uma passadeira diante do portão de entrada na escola.

Relativamente aos aspectos que se prendem mais com o processo educativo os

Encarregados de educação referiram, por ordem decrescente de opiniões, que gostariam de

conhecer melhor a forma de acompanhar os estudos dos filhos, formas de lidar com a

indisciplina e a violência, como tratar os temas «Educação sexual na família e na escola»,

«Cidadania e Ambiente» e adquirir ou melhorar conhecimentos sobre computadores.

A maioria dos Encarregados de Educação inquiridos consideram importante a

existência de um Psicólogo, de um Técnico de Saúde, de um Assistente Social e de um

Orientador Profissional; se a Escola proporcionasse os serviços de um Psicólogo, cedendo o

espaço, uma larga maioria de Encarregados de Educação afirma estar disposta a pagar

consultas a um preço reduzido, inferior ao praticado em consultórios particulares.

A maioria dos Encarregados de Educação consideram os trabalhos de casa

essenciais para consolidar os conhecimentos e muitos são de opinião que os alunos devem

permanecer juntos durante toda a escolaridade.

Muitos dos Encarregados de Educação têm endereço electrónico próprio.

Page 189: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

189

10.1 SUGESTÕES PARA MELHORAR O FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Depois de terem apontado os problemas ou dificuldades atrás referidas os

Encarregados de Educação inquiridos indicaram algumas sugestões ou apresentaram

soluções para melhorar o funcionamento da Escola. Uma grande parte considera necessária

a construção de um Pavilhão Gimnodesportivo; outros consideram necessária a existência

de actividades extra curriculares (música, teatro) e de Clubes temáticos como forma de

ocupação dos alunos quando não têm aulas, inclusive quando falta algum professor;

sugerem a realização de torneios de futebol inter-turmas; gostariam de ver aumentado o

tempo de intervalo entre as aulas (de 10 para 15 minutos); realização de mais visitas de

estudo; funcionamento da Sala de Estudo; existência de uma passagem ou abrigo para os

alunos para se abrigarem da chuva ou a permissão de entrar pela porta principal quando

chove; mais higiene nas casas de banho dos alunos.

Page 190: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

190

11. SUGESTÕES / DISPONIBILIDADE DO CORPO DOCENTE O trabalho e a função de professor não se esgotam no trabalho directo com os

alunos. Para além do trabalho realizado na sala de aula e respectiva preparação e

organização, o professor desenvolve uma quantidade de tarefas e actividades que

completam a sua função de docente, pedagogo, educador, formador…

É uma realidade que a diversidade de competências dos docentes deve ser

aproveitada pela Escola, na medida em que poderá ser uma forma de captação, interesse e

motivação dos diferentes alunos. Todo o professor, ao longo da carreira, se apercebe que a

escola não responde a todas as expectativas de uma comunidade cada vez mais heterogénea

de discentes.

Ao abrir o leque curricular, a escola manifesta uma nítida vontade de integrar todos,

mesmo aqueles para quem o abandono escolar tem sido uma prática corrente.

Por outro lado, terá oportunidade de oferecer aos seus alunos experiências que não

correspondem à sua formação científica, mas que a complementam, o que proporcionará

situações de um convívio salutar professor-aluno, desejável para um maior

conhecimento/envolvimento interpessoal (pela criação de clubes/projectos…).

Uma grande parte do corpo docente desta escola possui formação em variadíssimos

campos, a qual é transportada para a sua actividade lectiva sempre que as condições o

permitem. Estes docentes mostram vontade e disponibilidade para desenvolver actividades

enriquecedoras do currículo dos alunos se forem criadas condições para que isso se venha a

concretizar. Estes professores detêm conhecimentos e formação que estão dispostos a

aplicar em Clubes, Projectos ou Ateliers, se se verificar uma redistribuição das horas da

componente não lectiva dos docentes. Estes Clubes ou Projectos poderão funcionar em

complemento extra-curricular e poderão desenvolver actividades dentro das seguintes

áreas:

• Matemática e Ciências Naturais,

• Educação Ambiental, TIC,

• Intercâmbios Culturais, Jornalismo,

• Línguas (Portuguesa e Estrangeiras),

• Cidadania,

• Moodle,

• Saúde,

Page 191: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

191

• Jardinagem (reaproveitamento da estufa com possibilidade de venda de

produtos hortícolas),

• Xadrez,

• Desporto (várias modalidades)

• Ambiente, Preservação da Escola, etc.

Obviamente, poderão ser realizados clubes, projectos de escola (nacionais e

internacionais) mais ou menos ambiciosos, tendo em conta a formação paralela,

conhecimentos vastos e até experiências que os professores detêm paralelamente à sua

formação científica. Assim sendo, o corpo docente que partilhou a informação com a

equipa do Projecto Curricular de Escola revelou competências nas seguintes áreas:

• Ensino Especial

• Arquitectura

• Biblioteca

• Publicidade

• Formação de Formadores

• Marketing

• Organização de Congressos

• Tratamento de Imagem

• Animações

• Fotografia (5)

• Teatro (5)

• Treinador

• Pintura (4)

• Folclore

• Electrotecnia

• Informática (4)

• Formador de Cursos Profissionais

• Jardinagem

• Escutismo

• Desporto (5)

Page 192: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

192

• Acompanhamento de Crianças

• Apoio Educativo

• Administração Educacional

• Organização e Gestão de Centro de Recursos

• Formação de Adultos

• Arte Decorativa

• Saúde

• Contabilidade

• Gestão de Stocks

• Geologia e Biologia

• Dança Contemporânea

• Informática Musical

• Musicoterapia

• Orientação Pedestre.

Por outro lado os professores consideram necessário melhorar as condições de

ensino através de um investimento de equipamentos na escola e nas salas de aulas, tais

como:

• Internet na sala de aula,

• Vídeo-Projector,

• Equipamento de som na Sala de Música,

• Materiais Didácticos em CD Rom e E-Books,

• Computador(es) na sala dos professores;

• Melhorar as condições nas salas de aula no frio e no calor

• Melhoria do equipamento técnico/informático da escola

• Instalação de painéis solares,

• Construção de um Pavilhão Gimnodesportivo, etc.

• Material desportivo (tabelas exteriores; material de ginástica: plintos;

colchões; trampolins Reuter; bocks; redes de baliza, bolas de voleibol);

Os professores propõem também um conjunto de estratégias para colmatar algumas

dificuldades nas aprendizagens dos alunos tais como.

Page 193: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

193

• a criação de turmas de Currículo Alternativo e de Cursos Técnico Profissionais

• a promoção do Ensino de Adultos, nomeadamente Cursos EFA

• ensino nocturno

Existem, também, algumas situações em que os professores verificam a existência

de algumas lacunas do ponto de vista pedagógico e propõem o seguinte:

• Acções de Formação na Plataforma Moodle;

• Acções de Formação de TIC;

• recolha, divulgação e partilha de informação;

• actividades interdisciplinares;

• cooperação entre Departamentos;

• Acções de Formação para Funcionários (relação interpessoal e resolução e

conflitos entre alunos);

• Aplicação do Programa Tutorias;

• homogeneidade dos critérios de avaliação;

• alargamento do horário da Biblioteca com funcionários a tempo inteiro;

• Informatização de Fichas de Trabalho;

• Mobilidade dos Cargos dos Professores;

• receber estagiários nas mais diversas áreas (na biblioteca, na secretaria…);

• funcionamento do GID durante todo o horário lectivo, etc.

• Eliminar a burocracia excessiva

Os professores apontaram, ainda, diversas situações problemáticas que, sendo

resolvidas ou melhoradas, contribuiriam para um melhor funcionamento da escola e para

um melhor ambiente de trabalho, sugerindo, assim:

• coberturas exteriores para acolhimento dos alunos;

• ementas de dieta para os alunos;

• implementação de uma dieta vegetariana para adultos;

• melhorar o equipamento de cantina /bar

Page 194: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

194

• alargamento do horário do bar;

• Reorganização do serviço do bar;

• melhor funcionamento do cartão magnético;

• revisão da caixa de primeiros socorros e formação em Primeiros Socorros;

• substituição da central telefónica por um computador;

• melhorar as relações interpessoais;

• reconhecer o trabalho dos professores, motivando-o, e respeitando-os;

• melhorar adesão familiar à vida dos seus educandos;

• aproveitar a localização geográfica promovendo projectos com localidades

vizinhas;

• convidar personalidades consoante os temas mais em foco e mais actuais e que

sirvam de referência aos alunos;

• a promoção de acções de sensibilização para a Saúde e Planeamento Familiar.

• Promover a participação dos alunos na preservação da escola

• Reforçar a segurança no interior e exterior da escola (poder-se-á solicitar a

colaboração da GNR)

• Substituir aulas de substituição por ateliers /clubes/ actividades técnico-

profissionais

• Mais actividades extra-curriculares para os alunos

• Ter materiais lúdicos para os alunos (mesas de matraquilhos, ping-pong…)

• Pessoal docente e não-docente mais interventivo na realidade escolar

• Abertura a novos projectos e compensação horária para esses projectos

• Música para os alunos nos intervalos

• Tirar a televisão do corredor dos alunos

• Actividades Interdisciplinares

• Intercâmbio Linguístico

• Publicação do caderno de contas da escola/agrupamento

• Cacifos no 1º. andar.

Page 195: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

195

12. AVALIAÇÃO DO PROJECTO Este documento, realizado com base num estudo de dados referentes a uma situação

recente nesta escola, não é um trabalho exaustivo e não contempla todas as necessidades

nem aponta todas as propostas paras resolução dos problemas que existem. É uma proposta

de trabalho que poderá e deverá ser ajustada às necessidades que forem surgindo e deverá

ser actualizado e completado quando necessário. A verificação da sua aplicabilidade e o

sucesso do mesmo verificar-se-á a partir dos resultados referentes ao sucesso dos alunos e

da melhoria do funcionamento desta instituição escolar. Estes resultados poderão ser

objecto de estudo por parte de diferentes Órgãos: Conselho Executivo, Conselho

Pedagógico e outros. Seria pertinente e interessante se este dossier pudesse ser consultado

sempre que solicitado.

Apesar de alguns aspectos apresentados no Projecto curricular da Escola já se

encontrarem desactualizados no próximo ano lectivo (nº de professores, nº de alunos...etc),

e de algumas sugestões de trabalho sugeridas não terem garantias de concretização/ serem

dificilmente concretizáveis nos próximos três anos , a equipa considera que o elevar de

fasquia, o ter objectivos mais ambiciosos contribuirá para um aumento de qualidade na

formação pedagógica e pessoal dos alunos.

A equipa gostaria de agradecer a toda a comunidade educativa (Órgãos de Gestão,

Directores de Turma, Coordenadores de Departamento, Coordenadora do BECRE,

Coordenador do GID, Coordenadora do Apoio Educativo, todos os restantes professores

envolvidos, funcionários administrativos, auxiliares da acção educativa, Encarregados de

Educação e alunos) a disponibilidade e o envolvimento demonstrados e que permitiu a

elaboração do presente documento.

Page 196: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

196

FONTES E DOCUMENTOS CONSULTADOS

Documentação fornecida pelos coordenadores dos diferentes departamentos

(Competências e Critérios de Avaliação).

Documentação fornecida pelo Conselho Pedagógico (Critérios Gerais de Avaliação).

Legislação diversa.

http://www.cm-moita.pt/NR/rdonlyres/C53719A4-A07E-4882-9994-

CC198B111B0E/3472/DiagnósticoSocialdoMunicípiodaMoita1.pdf

Page 197: Projecto Curricular de Escola Fragata do Tejo

197

AUTORES DO DOCUMENTO:

PROESSORES: Hélder Martins

Manuela Duarte

Sérgio Mónica

Teresa Curto.

E.B. 2, 3 Fragata do Tejo, 2008.