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Para avançar, prima: “para baixo” “para a direita” “enter” ou “botão esquerdo do rato” Obrigado

Fragata d. fernando ii

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Para avançar, prima:

“para baixo” “para a direita” “enter” ou “botão esquerdo do rato”

Obrigado

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A última nau Portuguesa da carreira da Índia

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foi construída em Damão, Índia Portuguesa e foi construída em Damão, Índia Portuguesa e lançada à água em 22 de Outubro de 1843lançada à água em 22 de Outubro de 1843

estava preparada para receber 60 bocas de estava preparada para receber 60 bocas de fogo e a sua guarnição variava entre 145 e fogo e a sua guarnição variava entre 145 e

379 homens379 homens

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em algumas viagens chegou a transportar em algumas viagens chegou a transportar mais de 600 pessoas, entre guarnição e mais de 600 pessoas, entre guarnição e

passageirospassageiros

durante 33 anos fez a ligação entre Portugal e durante 33 anos fez a ligação entre Portugal e os territórios da Índia, cumpriu missões ao os territórios da Índia, cumpriu missões ao longo da Costa de Moçambique e teve um longo da Costa de Moçambique e teve um

papel importante como navio-chefe de uma papel importante como navio-chefe de uma força naval que recuperou o Ambriz, em força naval que recuperou o Ambriz, em

AngolaAngola

Page 5: Fragata d. fernando ii

durante este período navegou mais de durante este período navegou mais de 100.000 milhas náuticas, correspondentes a 100.000 milhas náuticas, correspondentes a

cinco voltas ao mundocinco voltas ao mundo

em 1889 a fragata “D. Fernando” sofreu em 1889 a fragata “D. Fernando” sofreu profundas alterações para melhor servir como profundas alterações para melhor servir como Escola de Artilharia Naval e em 1945 iniciou Escola de Artilharia Naval e em 1945 iniciou

uma nova fase da sua vida como sede da Obra uma nova fase da sua vida como sede da Obra Social da Fragata D. Fernando criada para Social da Fragata D. Fernando criada para

recolher rapazes de fracos recursos recolher rapazes de fracos recursos económicos que ali recebiam instrução escolar económicos que ali recebiam instrução escolar

e treino de marinhariae treino de marinharia

Page 6: Fragata d. fernando ii

(imagem do

folheto)

em 1963, um violento incêndio destruiu o navio em 1963, um violento incêndio destruiu o navio em grande parte, pelo que ficou encalhado no em grande parte, pelo que ficou encalhado no Tejo até 1992, data em que foi posto a flutuar, Tejo até 1992, data em que foi posto a flutuar,

removido e transportado para o estaleiro da “Ria removido e transportado para o estaleiro da “Ria Marine” em AveiroMarine” em Aveiro..

Page 7: Fragata d. fernando ii

(imagem do

folheto)

a Marinha conduziu todo o projecto de a Marinha conduziu todo o projecto de restauro, coordenado por uma Comissão restauro, coordenado por uma Comissão nomeada para o efeito, com o apoio de nomeada para o efeito, com o apoio de

diversos peritos. O projecto contou ainda diversos peritos. O projecto contou ainda com o apoio financeiro do Governo com o apoio financeiro do Governo

PortuguêsPortuguês..

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quando se projectou a “Expo 1998” em 1989, houve condições para a reconstrução da fragata, de modo a que ela pudesse aparecer de novo na Expo, como símbolo da epopeia marítima, da história naval e daquilo a que os portugueses se dedicaram durante longos séculos e que se traduziu em tudo aquilo que eles descobriram e fizeram tendo como elemento principal

“O MAR”

na “Carranca” D. Fernando II

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o cabrestante inferior servia para recolha das 4 âncoras,

duas a vante e outras duas a ré

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Restaurada tal como era na década de Restaurada tal como era na década de 1850, a “D. Fernando II” é 1850, a “D. Fernando II” é

actualmente um navio museu, sendo actualmente um navio museu, sendo hoje possível aos visitantes hoje possível aos visitantes aperceberem-se com grande aperceberem-se com grande

facilidade como era a vida a bordo de facilidade como era a vida a bordo de uma fragata do século XIX.uma fragata do século XIX.

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o peso das amarras era de cerca de 20 ton tiradas por seis homens no

cabrestante inferior. As amarras, por ocasião do recolhimento, eram estendidas pelo convés inferior

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sineta de bordo; era através dela que se transmitiam as ordens aos tripulantes e passageiros do navio

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boca de fogo que com projecteis de 6 quilos com que se procurava atingir alvos ao alcance de um tiro de uma espingarda

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as munições pesavam entre 6 e 8,5 k e eram disparadas a menos de 100 m do objectivo.

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utensílios que se destinavam a limpar, carregar e municiar as bocas de fogo e que se

encontravam frente a cada uma

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cabrestante superior. Era trabalhado manualmente e pelo número de homens

julgado conveniente, até ao limite de 16 que era a quantidade máxima de “tornos” com

que se podia equipar a cabeça do cabrestante. Servia este, em conjunto com sistemas de roldanas, para movimentar o

velame e cargas de e para os porões.

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as janelas do porão serviam para acesso directo de carga ou outros

aos pisos inferiores do e para o navio, com o movimento do cabrestante articulado com os

mastros, tudo para bordo se podia movimentar para os porões.

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a roda do leme, era manuseada em tempo de acalmia por dois tripulantes, assistidos por um ajudante de

plantão à “agulha”em situações de tempo adverso, eram redobrados os

elementos que se rendiam de seis em seis horas

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vista da sala de refeições do comandante e do oficialato convidado e ao fundo o gabinete

do comandante

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servindo as refeições na sala dos oficiais de bordo

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murete onde constam os nomes dos comandantes do navio. Nesta data a ainda em exercício (2008) o Capitão de Mar e Guerra de

nome Rocha e Abreu

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oratório a Nossa Senhora da Glória

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àrea das bombas de escoar as àguas dos porões

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culpado julgado a bordo cumpria a pena à vista

de todos os mareantes, a pena poderia ir de vergastadas até grilheta (como o caso) reza a história, que os penitenciados se mandavam

ao mar para não serem castigados

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botica, laboratório do médico de bordo onde se apreciavam

as análises e outras observações feitas aos mareantes

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Lugar da enfermaria. Reconhece-se pelo facto de estar caiada, justificado pelo grande poder

desinfectante da cal e pela sua cor, alva, denunciar rápidamente qualquer sujidade

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gabinete do observador de bordo, sobre a cama,

espalhados os vários aparelhos para pré-cálculo de orientação

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outros aparelhos para orientação

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a bordo para dormida, nas zonas cobertas do navio, existiam acomodações deste tipo para cerca de 400 pessoas em condições normais

de viagem e atmosféricas

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este, era um dos alojamentos para

passageiros, que embora pagassem a sua viagem,

estavam sujeitos à mesma disciplina de bordo

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na parte coberta, era este o aspecto do local comunitário para; dormida, trabalho, refeições

e quaisquer outras actividades

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normas para as refeições; primeiro os doentes,

depois os passageiros e por último os tripulantes

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actividades a bordo

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outras actividades a bordo

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nos fogões alimentados a carvão, eram elaboradas sem excepção, toda a alimentação

de bordo, embora houvesse de respeitar a rotina horária imposta

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todos os dias, era obrigatório e sob a vigilância do oficial de turno, deixar apagados todos os

indícios de lume até ao pôr do sol.O chão da zona do fogão e envolvente era

revestida com tijoleira de barro e assistida por chaminé não regressiva de fumos, pois a boca de escape era voltada para a frente do navio

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as actividades no navio eram repetitivas e diárias e nelas se empenhavam todos os

tripulantes disponíveis

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embora a alimentação se suportasse substancialmente em géneros conservados em sal, havia a necessidade de manter a bordo alimentos frescos. Assim, de acordo com a duração prevista para a viagem e os toques terrestres, transportavam-se a bordo animais vivos; galináceos, ovinos, caprinos, bovinos ou equinos que à ordem do comandante eram abatidos para alimentar tripulantes e passageiros

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• - Jaula simples: Levavam galináceos e outras aves de capoeira de menor porte.

j

- Jaula dupla: Para transporte de aves de maior porte ou maior quantidade.

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Nas zonas de arrecadações, transportava-se a alimentação conservada por salmora, cordoaria de recurso, reservas de água potável, álcool e outros

também estas zonas eram caiadas pelos mesmos motivos que a

enfermaria

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porta de saída para a escada de portaló com as Armas da Dinastia de Bragança

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A última fragata A última fragata exclusivamente à vela da exclusivamente à vela da

Marinha Portuguesa é hoje Marinha Portuguesa é hoje uma testemunha eloquente uma testemunha eloquente

da brilhante história da brilhante história portuguesa, orgulho de portuguesa, orgulho de

muitas gerações passadas muitas gerações passadas e um exemplo de e um exemplo de

determinação e coragem determinação e coragem para as gerações futuras.para as gerações futuras.

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Como nota final, saliente-se que a fragata se chama de “D. Fernando II” porque era

ele o patrono dela, e, a primeira explicação para “Glória” seria porque “Nª. Srª. da

Glória” é de grande devoção dos goeses. Porém, parece que não é exactamente

assim. Existem documentos que referem de forma ambígua de como apareceu

“Glória” se de facto se ficaria a dever a uma divindade que protegesse a fragata, ou porque a mulher de D. Fernando II, Dª. Maria II se chamava de Maria da Glória.

O facto é que de um modo ou de outro, D. Maria da Glória, “Dª. Maria II” rainha de

Portugal, ficou também de alguma forma, ligada à fragata.

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Características:Características:

• Comprimento fora a foraComprimento fora a fora 86,75 m86,75 m• Boca no convésBoca no convés 12,80 m12,80 m• Pontal na toldaPontal na tolda 9,27 m 9,27 m• Imersão a vanteImersão a vante 5,79 m 5,79 m• Imersão a réImersão a ré 6,40 m 6,40 m• Altura do centro vélico acima da flutuaçãoAltura do centro vélico acima da flutuação 19,42 m 19,42 m• Superfície do velameSuperfície do velame 2052,00 m2 2052,00 m2• Superfície da secção mestra mergulhadaSuperfície da secção mestra mergulhada 51,78 m2 51,78 m2• TonelagemTonelagem 1849,16 t 1849,16 t• Casco forrado a cobre abaixo da linha de águaCasco forrado a cobre abaixo da linha de água

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• Texto: Compilação elaborada com base no Texto: Compilação elaborada com base no conjunto do folheto distribuído, da observação conjunto do folheto distribuído, da observação local e de outros facultados pelo excelente local e de outros facultados pelo excelente esclarecimento dado pela difusão rádio-esclarecimento dado pela difusão rádio-portátil ao longo da visita.portátil ao longo da visita.

• Fotos: Ana e José Lila no local.Fotos: Ana e José Lila no local. Fundo sonoro: Vangelis - Conquest of Fundo sonoro: Vangelis - Conquest of

ParadiseParadise Montagem: José Lila.Montagem: José Lila.

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FimFim

• Abril de 2008Abril de 2008