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Projecto de Análise Térmica Projecto de Análise Térmica (verificação do RCCTE – DL 80/2006) (verificação do RCCTE – DL 80/2006) da fracção H da fracção H Disciplina: Disciplina: Física das Construções | Docente: Docente: José Carlos Rodrigues Campeão | Ano lectivo Ano lectivo 2010/2011 2010/2011

Projecto de Analise Térmica

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Projecto de Análise Térmica Projecto de Análise Térmica

(verificação do RCCTE – DL 80/2006) (verificação do RCCTE – DL 80/2006)

da fracção Hda fracção H

Grupo: Grupo: 3 | Turma: | Turma: 3DB

Cosme Neves José Rêgo Nuno Oliveiranº 1000857 nº 1080255 nº 1081409

Disciplina:Disciplina: Física das Construções | Docente:Docente: José Carlos Rodrigues Campeão | Ano lectivo Ano lectivo 2010/20112010/2011

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Projecto de Análise Térmica (verificação do RCCTE – DL 80/2006) da fracçãoH

ÍNDICEÍNDICE

1. Memória Descritiva e Justificativa 3 a 7

a. Introdução 3

b. Fracção/Habitação em Estudo 3

c. Elementos construtivos 4 a 6

d. Ventilação 6

e. AQS e Climatização 6 a 7

f. Definição das Envolventes da Fracção

2. Cálculos Detalhados 8

3. Folhas de Cálculo e Pormenores Construtivos 9

4. Necessidades Globais Anuais Nominais de Energia Primária 10

5. Processo de Licenciamento 11

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1.1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVAMEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

a. INTRODUÇÃO

No presente, a construção civil assenta em processos definidos e aceites pela sociedade

acessíveis a todos os cidadãos. Ao longo do nosso processo de aprendizagem dos princípios gerais

da Engenharia Civil demos entrada no âmbito da construção sustentada e objectiva, a tão chamada

construção ecológica com a disciplina de Física das Construções.

Através de uma análise dos elementos construtivos da fracção/habitação a estudar, da sua

orientação, do posicionamento territorial, envolvente e dos sistemas mecânicos e/ou naturais

associados à melhoria das condições interiores da componente, procede-se a uma avaliação

sustentada imposta por limites perspicazes, transversais e homogéneos em cada estudo,

apresentada pelo Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios

(RCCTE).

É na base destas suposições e com o apoio do ITE 50 que analisaremos uma fracção de uma

habitação situada em Valença e iremos desenvolver o respectivo projecto de análise térmica.

b. FRACÇÃO/HABITAÇÃO EM ESTUDO

O edifício situa-se em Valença, composto por um Rés-do-chão, destinado ao comércio, e

quatro andares sendo as habitações do 3ºandar um duplex, destinados à habitação.

As fracções em estudo são a habitação G e H, pois é um duplex, situada no terceiro piso. Esta

é constituída por dois pisos encontrando-se no primeiro a cozinha com dispensa e lavandaria, sala

comum, um lavabo, uma casa de banho e 2 quartos; no segundo piso apenas teremos 2 suites com

um quarto de vestir cada uma.

O hall de entrada permite o acesso ao átrio de piso, caixa de elevadores e caixa de escadas,

assim como o acesso directo à sala comum, ao lavabo e cozinha assim como ao hall de quartos onde

tem uma casa de banho e as escadas de acesso ao piso superior. Já no piso superior o hall permite-

nos acesso às suites e ao terraço.

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Cada um dos quartos, bem como as casas de banho das suites, são arquitectados com um

envidraçado (orientados a Norte). A sala comum, cozinha e lavandaria e ainda os quartos das suites

são compostos por envidraçados orientados a Sul. A lavandaria é limitada por dois envidraçados

distintos, um de acesso à cozinha e vice-versa (porta envidraçada) e o outro no extremo da

lavandaria (janela envidraçada).

c. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

Ao longo do estudo deste projecto fomos detectando alguns erros e omissões deste. Desta

forma procedemos à enumeração das alterações que fomos fazendo ao longo do estudo, juntamente

com os outros dados fornecidos, para um maior rigor e entendimento deste.

Elementos Construtivos Alterados:

- Paredes Exteriores: duplas, de alvenaria de tijolo furado de 11 (paramento interno) e de tijolo

furado de 15 (paramento externo), com interposição de XPS c/ 40 mm, caixa-de-ar c/ 20mm,

revestimento interior de gesso projectado (1100 kg/m3) c/ 1 cm e c/ 3 cm de reboco exterior de

argamassa de cimento.

- Cobertura: camada de protecção em godo c/ 5 cm, feltro geotextil, poliestireno extrudido c/ 10 cm,

telas de impermeabilização, camada de forma em betão leve c/ 10 cm (médio) e laje fungiforme

com blocos de Leca c/ 35 cm de espessura (U=2.09 W/m2 ºC, para fluxo ascendente, e U=1.71 W/m2

ºC, para fluxo descendente) e gesso projectado (1100kg/m3) c/ 1cm, nos tectos.

- Terraço: lajetas de betão c/ 4 cm, espaço de ar fortemente ventilado, feltro geotextil, poliestireno

extrudido c/ 10 cm, telas de impermeabilização, camada de forma em betão leve c/ 10 cm e laje

fungiforme com blocos de leca c/ 35 cm de espessura (U=2.09 W/m2 ºC, para fluxo ascendente, e

U=1.71 W/m2 ºC, para fluxo descendente) e gesso projectado (1100kg/m3) c/ 1cm, nos tectos.

- Parede de Separação das C. Escadas e Elevadores: paredes duplas de betão armado c/ 20 cm de

espessura, tijolo cerâmico furado de 7, revestidas a gesso projectado c/ 10 mm na face interna e

simplesmente pintadas na face voltada às escadas.

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- Envidraçados: vidro duplo incolor de 6 mm + 4mm com uma caixa-de-ar de 6mm, caixilharia de

alumínio com corte térmico (de classe 3 de permeabilidade ao ar – EN 12207), em geral com

protecção exterior de persianas de réguas plásticas de cor cinza clara.

Elementos Construtivos Não Alterados:

- Paredes divisórias interiores: alvenaria de tijolo furado de 15, revestida a gesso projectado

(1100kg/m3) c/ 1 cm, em ambas as faces.

- Paredes de separação entre habitações: duplas, de alvenaria de tijolo furado de 11 e de tijolo furado

de 11, com interposição de MW (30 kg/m3) c/ 50 mm, revestidas a gesso projectado (1100kg/m3)

c/ 1 cm, em ambas as faces.

- Paredes de separação relativamente ao edifício adjacente: duplas, de alvenaria de tijolo furado de

15 (paramento interno) e de tijolo furado de 15 (paramento externo), com interposição de EPS

(20kg/m3) c/ 30 mm, revestidas a gesso projectado (1100 kg/m3) c/ 1 cm.

- Paredes de separação entre habitações e CHC: alvenaria de tijolo furado de 20, revestidas a gesso

projectado (1100 kg/m3) c/ 1 cm, na face interna, e rebocada com 2 cm, na face voltada às CHC.

- Porta de entrada das habitações: de segurança, c/ boas vedações de borracha em todo o seu

perímetro e U = 2.30 W/m2.ºC.

- Pavimentos interiores – 2 cm de betonilha, 10 cm de betão leve (600 kg/m3), manta acústica de

espuma de polietileno c/ 10 mm, laje fungiforme com blocos de leca c/ 0.35 m de espessura (U =

2.09 W/m2.ºC, para fluxo ascendente, e U = 1.71 W/m2.ºC, para fluxo descendente) e gesso

projectado (1100 kg/m3) c/ 1 cm, nos tectos.

- Caixas de estores: serão pré-fabricadas, de poliestireno expandido moldado (20 kg/m3), c/ 40 mm

de espessura; a sua face interna será revestida c/ 1 cm de gesso projectado (1100 kg/m3).

Notas:

Envidraçado da cozinha para a lavandaria - Como no vidro duplo não era indicada a

espessura da caixa-de-ar consideramos a menor contemplada no ITE 50, ou seja, 6 mm.

Betonilha considerada como argamassa de cimento tradicional.

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d. VENTILAÇÃO

O Edifício será dotado de ventilação mecânica específica para instalações sanitárias, com um

extractor colectivo de 400 W para cada prumada, que permite extrair 90 m3/h nas instalações

sanitárias principais e 60 m3/h nas de serviço (só c/ lavatório e bacia de retrete). O ventilador

próprio da exaustão de cozinhas, de 2200 W, é de funcionamento pontual.

e. AQS E CLIMATIZAÇÃO

- Rede de abastecimento de água quente – canalizações de PPR, integralmente revestidas a manga

isolante de espuma de polietileno, c/ 12 mm de espessura.

- Aquecimento de águas sanitárias – colectores solares térmicos (solução individual), de acordo com

o RCCTE, colocados na cobertura do edifício, interligando com acumulador de volume adequado,

localizado nas lavandarias; a fonte de energia alternativa é gás natural, abastecendo caldeira mural

estanque, de marca “Vaillant” VMI ES 282-7 (28 W).

- Aquecimento ambiente – rede centralizada abastecida pela caldeira mural referida, com radiadores

nos compartimentos principais e instalações sanitárias.

f. DEFINIÇÃO DAS ENVOLVENTES DA FRACÇÃO

Para que a marcação fosse perfeitamente explícita, apresentamos em anexo as envolventes

à habitação nas seguintes cores:

Vermelho – Envolvente Exterior;

Verde – Envolvente Interior (locais não aquecidos);

Azul – Envolvente Sem Requisitos.

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Na marcação foi tido como princípio a respectiva definição a estudar e que será exposta a

seguir:

- Envolvente Exterior: é o conjunto dos elementos do edifício ou da fracção autónoma que

estabelecem a fronteira entre o espaço interior e o ambiente exterior.

- Envolvente Interior: é a fronteira que separa a fracção autónoma de ambientes normalmente não

climatizados (espaços anexos “não úteis”), tais como garagens ou armazéns, bem como de outras

fracções autónomas adjacentes em edifícios vizinhos.

- Envolvente Sem Requisitos: é a fronteira entre espaços igualmente aquecidos (sem troca de

temperatura dada a homogeneidade da temperatura entre os dois espaços).

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2.2. CÁLCULOS DETALHADOSCÁLCULOS DETALHADOS

De seguida apresentamos tabelados todos os valores que utilizamos na elaboração das

Folhas de Cálculo quer da Estação de Arrefecimento quer da Estação de Aquecimento. Desta forma,

apresentamos, também, um formulário sendo que, algumas fórmulas já se encontram nas próprias

Folhas de Cálculo.

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3.3. FOLHAS DE CÁLCULO E PORMENORES CONSTRUTIVOSFOLHAS DE CÁLCULO E PORMENORES CONSTRUTIVOS

Aqui estão presentes as Folhas de Cálculo relativas às Estações de Aquecimento e

Arrefecimento assim como os Pormenores Construtivos relativos às alterações efectuadas, ou seja,

paredes exteriores, cobertura, terraço, envidraçados e parede de separação das c. escadas e

elevadores.

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4. NECESSIDADES GLOBAIS ANUAIS NOMINAIS DE ENERGIA PRIMÁRIA

Habitação c/ área = 170,94 m2

N tc=0 ,1∗(N ic

ηi )∗F pui+0 ,1∗( N vc

ηv )∗F puv+Nac∗F pua [kgep /m2 . ano ]

Nic = 78,68 Nvc = 9,66 Nac = 11,07

ηi = 0,87 – Caldeira a combustível gasoso ηv = 3 – Bomba de calor (arrefecimento)

Factores de conversão em energia primária:

- Electricidade Fpu = 0,290 (kgep/kWh)

- Comb. sól., liq. ou gas. Fpu = 0,086 (kgep/kWh)

N tc=1 ,82kgep /m2. ano

N t=0 ,9∗(0 ,01∗N i+0 ,01∗N v+0 ,15∗Na)[ kgep/m2 . ano ]

Ni = 86,29 Nv = 18,00 Na = 34,59 N t=5 ,61kgep/m2 .ano

Ntc < Nt cumpre o art.º 8º do RCCTE

N tc

N t

=¿ 0,324 CE A

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5.5. PROCESSO DE LICENCIAMENTOPROCESSO DE LICENCIAMENTO

Por fim apresentamos as 3 das 4 fichas do processo de licenciamento. Apenas a ficha nº 4

ficou excluída pois a obra não se encontra concluída.

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