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1 MINISTÉRIO DA CULTURA SECRETARIA DE FOMENTO E INCENTIVO À CULTURA Diretoria de Gestão de Mecanismos de Fomento Coordenação-Geral de Normatização e Orientação Coordenação de Programas de Capacitação PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS E EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS PROJETO BÁSICO CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO O Programa de Capacitação é uma iniciativa da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, voltada para a capacitação continuada de agentes culturais do setor privado e gestores públicos atuantes na área cultural e da economia criativa. Ao longo dos últimos anos, o Ministério da Cultura vem promovendo ações estruturantes na área cultural, com o objetivo de impulsionar o resgate identitário das comunidades, o acesso à cultura em sua diversidade de manifestações e o incentivo à pesquisa e à capacitação continuadas, de forma a consolidar a cultura como objeto de estudo, criar referências para quem trabalha no setor e incentivar gestores e agentes culturais a atuar de forma cada vez mais profissionalizada. Nesse sentido, a importância da capacitação profissional de agentes culturais foi formalizada pelo Plano Nacional de Cultura (PNC), que colocou como meta o aumento em 100% no número de pessoas qualificadas em cursos, oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural (meta 18). Além disso, o PNC prevê qualificação voltada para gestores e conselheiros de cultura em todos os estados, cobrindo necessariamente 30% dos municípios do país (meta 36). A experiência piloto da qual nasceu o Programa de Capacitação em Projetos Culturais foi executada em 2008, pela SEFIC. Formatada em encontros presenciais de dois ou três dias, realizados em todas as capitais das Regiões Nordeste e Norte, beneficiou quase mil agentes culturais das áreas pública e privada. Naquele momento, o Programa foi executado por meio de parcerias firmadas com o Serviço Social de Indústria (SESI), com bancos oficiais de desenvolvimento regional (Banco do Nordeste e Banco da Amazônia), mediante acordo de cooperação, e com os órgãos e entidades estaduais gestores da cultura, por adesão. Em 2009, firmou-se o contrato nº 59/2009, com a Fundação Getúlio Vargas, a fim de estruturar o Programa em bases mais sólidas, reforçando o caráter contínuo da formação a ser oferecida. Após discussões com o SESI e os novos parceiros do Programa de Capacitação, o Instituto Itaú

Projeto Básico Programa de Capacitação1

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Projeto Básico

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    MINISTRIO DA CULTURA

    SECRETARIA DE FOMENTO E INCENTIVO CULTURA

    Diretoria de Gesto de Mecanismos de Fomento

    Coordenao-Geral de Normatizao e Orientao

    Coordenao de Programas de Capacitao

    PROGRAMA DE CAPACITAO EM GESTO DE PROJETOS E

    EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS

    PROJETO BSICO

    CONTRATAO DE SERVIOS TCNICOS ESPECIALIZADOS

    1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO

    O Programa de Capacitao uma iniciativa da Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura, do

    Ministrio da Cultura, voltada para a capacitao continuada de agentes culturais do setor

    privado e gestores pblicos atuantes na rea cultural e da economia criativa.

    Ao longo dos ltimos anos, o Ministrio da Cultura vem promovendo aes estruturantes na rea

    cultural, com o objetivo de impulsionar o resgate identitrio das comunidades, o acesso cultura

    em sua diversidade de manifestaes e o incentivo pesquisa e capacitao continuadas, de

    forma a consolidar a cultura como objeto de estudo, criar referncias para quem trabalha no setor

    e incentivar gestores e agentes culturais a atuar de forma cada vez mais profissionalizada.

    Nesse sentido, a importncia da capacitao profissional de agentes culturais foi formalizada

    pelo Plano Nacional de Cultura (PNC), que colocou como meta o aumento em 100% no nmero

    de pessoas qualificadas em cursos, oficinas, fruns e seminrios com contedo de gesto cultural

    (meta 18). Alm disso, o PNC prev qualificao voltada para gestores e conselheiros de cultura

    em todos os estados, cobrindo necessariamente 30% dos municpios do pas (meta 36).

    A experincia piloto da qual nasceu o Programa de Capacitao em Projetos Culturais foi

    executada em 2008, pela SEFIC. Formatada em encontros presenciais de dois ou trs dias,

    realizados em todas as capitais das Regies Nordeste e Norte, beneficiou quase mil agentes

    culturais das reas pblica e privada. Naquele momento, o Programa foi executado por meio de

    parcerias firmadas com o Servio Social de Indstria (SESI), com bancos oficiais de

    desenvolvimento regional (Banco do Nordeste e Banco da Amaznia), mediante acordo de

    cooperao, e com os rgos e entidades estaduais gestores da cultura, por adeso.

    Em 2009, firmou-se o contrato n 59/2009, com a Fundao Getlio Vargas, a fim de estruturar o

    Programa em bases mais slidas, reforando o carter contnuo da formao a ser oferecida.

    Aps discusses com o SESI e os novos parceiros do Programa de Capacitao, o Instituto Ita

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    Cultural e a Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC, poca ligada Secretaria de Polticas

    Culturais (SPC) e hoje ligada Secretaria Executiva, a SEFIC definiu o formato do Programa:

    1 etapa curso de nivelamento a distncia - de livre acesso e destinado a apresentar conceitos

    bsicos do campo da cultura, com o intuito de disseminar conhecimentos fundamentais para a

    atuao no campo da cultura, preparar e selecionar os participantes para a segunda etapa, alm de

    criar um vnculo mais forte entre os inscritos e o Programa de Capacitao. Contemplou os

    mdulos Conceitos Bsicos no Campo da Cultura, Gesto Cultural, Economia da Cultura e

    Direito Autoral.

    2 etapa oficina presencial, com 80 vagas destinadas aos aprovados e selecionados na 1 etapa

    (alcanaram ao menos 70 pontos no curso de nivelamento e atuem na rea cultural), realizadas

    em cidades das regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, alm dos estados de Santa Catarina e

    Esprito Santo. Consiste em um encontro de trs dias, durante os quais desenvolvida uma

    dinmica prtica de elaborao de projetos culturais baseada na Metodologia do Quadro Lgico

    (MQL). No segundo dia era ministrada uma palestra sobre Direitos Autorais.

    3 etapa avanada a distncia - formada por mdulos avanados a distncia, destinados ao

    aprofundamento de contedos nas disciplinas de Projetos Culturais; Poltica e Gesto Cultural;

    Direito Autoral; Marketing, Negociao e Apresentao de Projetos; e Economia da Cultura.

    4 etapa formao de facilitadores - oficina presencial especfica para os que apresentaram

    desempenho destacado na terceira etapa, segundo critrios estabelecidos em regulamento

    prprio, e desejaram tornar-se facilitadores. Os facilitadores so agentes capacitados para atuar

    como articuladores locais de pessoas, grupos e instituies, com o objetivo de auxili-los na

    formulao de projetos, obteno de financiamentos, capacitao e estmulo ao

    empreendedorismo.

    As regies e estados contemplados com as oficinas presenciais da segunda etapa foram

    escolhidos com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE e do

    Sistema de Informaes do MinC. A partir deles verificou-se que as regies Norte, Nordeste e

    Centro-Oeste, e, no Sul e Sudeste os estados de Santa Catarina e Esprito Santo apresentavam

    grandes deficincias em aspectos como estruturao dos rgos pblicos na rea da cultura,

    criao e investimento em fundos e Leis de incentivo culturais, alm de menor nmero de

    propostas encaminhadas e aprovadas pelo MinC e consequente captao reduzida de recursos. A

    capacitao foi uma das aes realizadas pelo MinC no intuito de, gradativamente, alterar tal

    cenrio, uma vez que o despreparo dos agentes locais para apresentar projetos bem estruturados e

    exequveis foi identificado como um dos fatores que prejudicam os gestores e produtores

    culturais dessas regies nos processos de seleo e, posteriormente, na execuo e prestao de

    contas dos seus projetos.

    Tambm foi instituda como diretriz a realizao das oficinas da 2 etapa preferencialmente no

    interior ou litoral dos estados, no intuito de beneficiar os agentes culturais com menos acesso a

    aes desse gnero, seja pela carncia de formao nas localidades mais distantes dos grandes

    centros urbanos, seja pela dificuldade de custear as despesas de deslocamento dos agentes

    culturais dessas cidades. Assim, das 29 oficinas da 2 etapa realizadas no 1 ciclo de formao,

    11 ocorreram fora das capitais, em cidades escolhidas por serem pontos de confluncia com

    outros municpios, dotadas de alguma infraestrutura de hospedagem e recepo de eventos e

    terem alguma efervescncia na rea cultural.

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    Diagnstico e Resultados alcanados

    O balano dos resultados do Programa de Capacitao indica que suas metas foram atingidas e o

    formato adotado foi bem aceito por aqueles que participaram da ao. Inscreveram-se no curso

    de nivelamento 11.716 pessoas, das quais 4.206 foram aprovadas, estando aptas a participar da

    oficina presencial. Nestas, foram aprovados 1.874 agentes culturais de todas as regies do Brasil.

    A terceira etapa teve 2.662 inscries em todas as disciplinas, contando 1.764 aprovaes, e 132

    participantes a concluram integralmente. Para a quarta etapa, foram convocados 50

    participantes, que participaram da formao e foram aprovados.

    Todas as etapas foram muito bem avaliadas pelos participantes, que nos formulrios de avaliao

    respondidos a cada fase ressaltaram a importncia dos contedos em sua formao, a inovao

    da metodologia, a qualidade do material e competncia dos professores, bem como a

    aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas atividades profissionais por eles

    desempenhadas.

    A execuo do Programa de Capacitao evidenciou a necessidade de compreender as

    particularidades de determinadas localidades, especialmente as da Regio Norte e do interior de

    modo geral. Buscou-se intensificar nelas a articulao com os rgos e entidades de cultura

    locais, no intuito de que atuassem de forma incisiva na mobilizao para a participao dos

    agentes culturais locais. Tambm se buscou minimizar possveis dificuldades com o ensino a

    distncia realizando contato telefnico com os alunos, no caso do curso de nivelamento, e

    solicitando uma ao mais incisiva do suporte tcnico da instituio contratada, no caso da etapa

    avanada.

    Em vista dos resultados satisfatrios do Programa, no 2 ciclo de sua execuo prope-se a

    manuteno das linhas gerais de seu formato. Propomos tambm a extenso do atendimento a

    estados no contemplados com as oficinas entre 2009 e 2012 (So Paulo, Rio de Janeiro, Minas

    Gerais, Paran e Rio Grande do Sul), beneficiando especificamente cidades localizadas em reas

    perifricas, no interior ou litoral. O objetivo atender agentes culturais de localidades que,

    mesmo situadas em estados cujas capitais concentram elevado nmero de aes de capacitao

    pblicas e privadas, pela distncia ou condio econmica tambm tm dificuldade de acess-

    las.

    Por conta da parceria firmada com a Secretaria de Economia Criativa (SEC), pretende-se ampliar

    o contedo programtico do curso com temticas relacionadas economia criativa, com foco na

    gesto de empreendimentos criativos. Alm disso, o atendimento foi estendido a estados

    contemplados com os Criativas Birs, escritrios pblicos de apoio e suporte tcnico a

    profissionais que atuam nos setores criativos, por meio de servios de informao, formao

    livre e consultoria tcnica na rea da gesto de projetos e empreendimentos. Atualmente existem

    13 escritrios em fase de instalao pelo MinC juntamente com os governos estaduais e demais

    parceiros locais.

    Para a execuo dos servios referentes ao 2 ciclo de realizao do Programa de Capacitao,

    optou-se por realizar uma chamada pblica, objetivando ampliar a participao de instituies de

    ensino que detm expertise acumulada no desenvolvimento de contedos, afeita s linhas

    temticas do curso e capacidade logstica para realizao dos mdulos no formato adotado

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    (combinao entre as modalidades distncia e presencial).

    Esse tipo de servio desenvolvido por instituies de ensino e, neste caso, prioriza-se contratar

    organizaes nacionais sem fins lucrativos com inquestionvel reputao tico-profissional.

    Estes fatos levam ao enquadramento jurdico da contratao no inciso XIII, do Artigo 24, da Lei

    8.666/93, como uma contratao direta por dispensa de licitao. Conforme o dispositivo

    mencionado, dispensvel a licitao quando da contratao de instituio brasileira incumbida,

    regimental ou estatutariamente, da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional,

    desde que a contratada detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins

    lucrativos, como o caso de algumas instituies que atuam no mercado, prestando servios a

    diversos rgos pblicos.

    2. OBJETO E ESCOPO

    O presente Projeto Bsico detalha elementos para contratao de prestao de servios tcnicos

    especializados na modalidade de ensino distncia e presencial para capacitao de agentes

    culturais, entre gestores pblicos e privados, produtores, artistas e outros interessados na rea. O

    escopo do curso ser a formao empreendedora do profissional da cultura, voltada para o

    conhecimento das polticas culturais desenvolvidas pelos rgos pblicos e privados de cultura,

    a elaborao e gerenciamento de projetos, gesto de carreiras e formatos de negcios do campo

    cultural, alm da gesto de redes, coletivos e equipamentos culturais.

    Os produtos a serem entregues so:

    - Cursos online relativos primeira e segunda etapas do Programa, cuja plataforma

    permita a inscrio de, no mnimo, 5000 participantes;

    - 19 oficinas prticas presenciais realizadas nas cidades-polo que atendam, no mnimo, a

    1300 pessoas;

    - 4 oficinas presenciais de formao de facilitadores, realizadas em Braslia que atendam,

    no mnimo, a 200 pessoas.

    - relatrios de avaliao da execuo de cada um dos produtos entregues, assim como dos

    impactos do Programa de Capacitao.

    3. ESTRUTURA DO CURSO

    O 2 ciclo de execuo do Programa de Capacitao em Projetos Culturais seguir a estrutura j

    adotada: o participante cursar as quatro etapas de acordo com seu interesse (introduo, fase

    avanada a distncia, oficina prtica presencial de elaborao de planos de negcio e projetos

    culturais, formao de facilitadores), sendo cada uma, a partir da 2 etapa, condicionada

    aprovao na anterior e ao local de residncia e atuao do interessado, com prioridade para os

    residentes na cidade de realizao da oficina, ou em cidades prximas, para as etapas presenciais.

    No intuito de alcanar de forma prioritria os agentes culturais oriundos do municpio onde

    ocorrer a oficina presencial, ou de municpios prximos, tal qual foi feito no 1 ciclo de

    formao, ser firmada parceria com os rgos e entidades de cultura locais, para que auxiliem

    na mobilizao do pblico-alvo do Programa. As cidades cujo atendimento ser priorizado, bem

    como o critrio de escolha, sero detalhados no item 7. Segue abaixo o detalhamento do curso:

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    Formao a Distncia - 1 e 2 Etapas

    Pblico-alvo Gestores pblicos e agentes da iniciativa privada atuantes na rea cultural

    Objetivo

    Oferecer contedo basilar que inclui os principais conceitos do campo da cultura,

    diretrizes e mecanismos de gesto que norteiam as polticas culturais no mbito

    pblico e privado com a finalidade de qualificar os profissionais que atuam no

    setor da gesto de projetos culturais e empreendimentos criativos.

    Formato

    1 Etapa: Curso preliminar a distncia, preparatrio para as etapas seguintes, com

    a oferta de contedos basilares no campo da cultura e destinado tambm seleo

    para a formao avanada a distncia..

    2 Etapa: Curso a distncia em duas fases, uma sem tutoria e outra com tutoria,

    que dever englobar os mdulos Gesto de Empreendimentos Criativos e Elaborao e gesto de projetos culturais. A fase sem tutoria destinada a todos os aprovados na primeira etapa; a tutorada beneficiar apenas os aprovados na

    fase sem tutoria da etapa avanada, priorizando aqueles oriundos das localidades

    a serem atendidas a partir da terceira etapa deste novo ciclo do Programa.

    O participante ter direito a um certificado para cada uma das etapas da formao

    a distncia, desde que as cumpra com xito (mnimo de 70 pontos para a

    aprovao em cada uma e, no caso da fase tutorada, aprovao das tarefas

    apresentadas).

    Carga horria 1 Etapa: mnimo de 40 horas.

    2 Etapa: Mnimo de 80 horas.

    Formao Presencial 3 Etapa

    Pblico-alvo Especfica para aqueles que j foram aprovados na 1 e 2 etapas.

    Objetivo

    Promover a capacitao continuada dos agentes culturais que participaram da

    primeira e segunda etapas e desejarem aprofundar os contedos trabalhados.

    Dever priorizar os residentes e atuantes na regio do municpio onde acontece o

    encontro presencial, e dos que tm atuao profissional no campo da cultura.

    Formato

    Encontros presenciais, destinados aos aprovados na 1e 2 etapas, para o

    desenvolvimento da modelagem de projetos culturais e planos de negcio de

    empreendimentos criativos (oficina prtica), para um quantitativo de at 90

    pessoas.

    Os participantes tero direito a certificado de aprovao na etapa desde que a

    cumpra com xito e tenha frequncia mnima de 28 horas ao curso.

    Carga horria Mnimo de 32 horas (4 dias).

    Formao Continuada (facilitadores) - 4 Etapa

    Pblico-alvo Gestores e agentes culturais aprovados em todas as etapas anteriores, que

    manifestarem interesse em atuar como facilitadores em sua localidade de origem

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    e tenham potencial para tal.

    Objetivo

    Promover a capacitao continuada de agentes culturais e gestores pblicos, para

    atuar como agentes facilitadores, entendidos como articuladores locais de

    pessoas, grupos e instituies com vistas formulao de projetos, obteno de

    financiamentos, capacitao e estmulo ao empreendedorismo.

    Formato

    Encontro presencial em Braslia, composto por palestras dialogadas voltadas para

    a transmisso e exerccio de tcnicas didticas e metodolgicas voltadas para a

    replicao dos contedos adquiridos pelos participantes durante a formao, e

    prtica orientada de conduo de oficina ou palestra a respeito de formulao e

    gesto de projetos culturais ou de apresentao de propostas de aes de apoio ao

    empreendedorismo criativo local.

    Os participantes que conclurem esta etapa com xito recebero certificado de

    acordo com as regras estabelecidas no regulamento.

    Carga horria Mnimo de 24 horas, distribuda por trs dias.

    4. CONTEDO DO CURSO

    1 etapa: Curso Preparatrio a Distncia

    Conceitos bsicos do campo da cultura; polticas pblicas de cultura (conceitos e bases do

    Sistema Nacional de Cultura e Plano Nacional de Cultura); Economia Criativa; Direito Autoral;

    linhas de fomento e fontes de financiamento (nfase nos conceitos relativos aos mecanismos de

    fomento e instrumentos de repasse de recursos do Ministrio da Cultura).

    2 etapa: Mdulos Avanados a Distncia

    Gesto de empreendimentos criativos: noes de empreendedorismo e empreendimento

    criativo; tipos de empreendimentos criativos formais e informais; associativismo e

    cooperativismo e outras prticas colaborativas; novos modelos de negcio e financiamentos

    colaborativos, planejamento estratgico e elaborao de plano de negcios (sob orientao).

    Elaborao e gesto de projetos culturais: elaborao de projetos culturais (sob orientao);

    elaborao de oramento e prestaes de contas; direitos autorais; gesto administrativa,

    financeira e de logstica para projetos; marketing, negociao e apresentao de projetos;

    sistemas de repasse de recursos federais: Sistema de Apoio s Leis de Incentivo (SalicWeb) e

    Sistema de Convnios do Governo Federal (Siconv).

    3 etapa: oficina prtica sobre elaborao de planejamento estratgico e plano de negcios de

    empreendimentos criativos e elaborao e gesto de projetos culturais.

    4 etapa: Dinmica Construo de Redes; Planejamento e Conduo de Apresentaes;

    Planejamento e Prtica de Oficina de Projetos.

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    Esta lista est sujeita insero de outros contedos, e seu remanejamento entre as etapas, caso

    considerado pertinente pela Coordenao do Programa de Capacitao/MinC, em conjunto com

    a Coordenao Pedaggica da instituio contratada.

    CONTEDOS ESSENCIAIS

    O CAMPO DA CULTURA

    Objetivos:

    I- Introduzir os principais conceitos que permearo o curso;

    II- Apresentar o campo organizacional da cultura, identificando as principais categorias de

    atores e sua atuao no campo;

    III- Identificar as principais motivaes do Estado e das organizaes privadas na construo de

    polticas culturais e suas efetivaes.

    Descritivo dos contedos:

    a) Conceitos de cultura, identidade, diversidade e patrimnio;

    b) Principais atores e sua atuao no campo;

    criadores/artistas: quem so e como atuam

    instituies culturais:

    - tipos de organizaes culturais e formas de Administrao

    - as polticas culturais do terceiro setor

    - intermedirios culturais

    - o papel dos produtores, administradores, curadores etc

    Estado

    - o papel do Estado no campo

    - as polticas culturais pblicas e os principais instrumentos dessas polticas

    - o Plano Nacional de Cultura (PNC) e o Sistema Nacional de Cultura (SNC)

    comunidade empresarial

    - as polticas culturais privadas

    - as empresas como financiadoras da cultura

    ECONOMIA CRIATIVA

    Objetivos:

    I Oferecer ao participante uma ampla viso dos conceitos que norteiam a economia criativa no

    Brasil e no mundo, o escopo dos setores criativos e as polticas pblicas para a economia

    criativa brasileira;

    Descritivo dos contedos:

    - Histrico da Economia criativa no mundo e no Brasil

    - Polticas pblicas para a economia criativa brasileira: marco institucional, base conceitual,

    princpios norteadores (diversidade cultural, incluso social, inovao e sustentabilidade)

    - O escopo dos setores da economia criativa e suas cadeias produtivas

    - O mercado criativo: da indstria aos micros empreendimentos

    - A Economia Criativa como vetor de desenvolvimento local: territrios criativos (cidades

    criativas, APLs e plos criativos).

    GESTO DE EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS

    Objetivos:

    I Estimular a atitude empreendedora de profissionais que atuam nos setores criativos;

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    II Capacitar os profissionais e empreendedores para o desenvolvimento de competncias em

    gesto com a finalidade de contribuir com a sustentabilidade de seus empreendimentos.

    Descritivo de contedos:

    - noes sobre empreendedorismo e empreendimento criativo;

    - os tipos de empreendimentos criativos (formais e informais);

    - O associativismo e cooperativismo e outras prticas colaborativas

    - Novos modelos de negcios (novos conceitos e cases de sucesso)

    - Financiamento colaborativo para empreendimentos criativos (crowdfunding, moedas criativas

    etc)

    - Conceitos e tcnicas para elaborao de planejamento estratgico e elaborao de plano de

    negcios (sob orientao).

    LINHAS DE FOMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO

    Linhas de Fomento financeiro (pblico)

    Editais pblicos (apoio, prmios, concesso de bolsas, etc.)

    Fundos e Leis de incentivo (federal, estadual e municipal)

    Linhas de crdito para o setor cultual (bancos oficiais)

    Programa Nacional de Incentivo Cultura (PRONAC) Lei Rouanet (lei 8.313)

    Fundo Nacional de Cultura (FNC)

    Incentivo Fiscal

    Sistemas SalicWeb e Siconv

    ELABORAO E GESTO DE PROJETOS CULTURAIS

    Objetivos:

    I- capacitar o participante para atuar como gestor de organizaes e projetos culturais, por meio

    do conhecimento de tcnicas e procedimentos metodolgicos da produo, alm do contato com

    o ambiente e a prtica das organizaes culturais.

    Descritivo dos contedos:

    - conceitos de produto e projeto cultural

    - o perfil e os atributos de qualificao do gestor cultural;

    - as organizaes culturais (estatais, privadas com e sem fins lucrativos)

    - gesto e desenvolvimento de recursos humanos no setor cultural (gestor e tcnico)

    - contratos e autorizaes (direitos autorais, licitaes para rgos pblicos)

    - relaes interinstitucionais

    - construo de indicadores, dados e informaes culturais

    - planejamento estratgico

    - gesto de projetos: elaborao, formatao, comercializao de um projeto cultural;

    comunicao/difuso; execuo e acompanhamento; ps produo (clculo de retorno

    financeiro para o patrocinador, clculo de retorno de mdia), prestao de contas (ateno

    especial para aquelas exigidas pelos mecanismos de financiamento federais, sem deixar de lado

    as prestaes de contas devidas aos patrocinadores).

    DIREITOS AUTORAIS

    Objetivos:

    I- possibilitar ao autor a identificao das ferramentas necessrias para a gesto de seus direitos

    de criador;

    II- capacitar o produtor, gestor ou artista para a adequada observncia da legislao de direitos

    autorais;

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    III- Discutir a relao entre Direito Autoral e Acesso aos bens culturais.

    Descritivo dos contedos:

    Propriedade intelectual; histria do direito autoral; direito patrimonial; direito moral; limitaes;

    domnio pblico; direitos culturais: direito autoral, diversidade cultural e cidadania; direito

    autoral e novas tecnologias; contratos; licenas; gesto coletiva de direitos; experincias em

    novos modelos de negcios.

    PATRIMNIO

    Objetivos:

    I- apresentar aos participantes os marcos conceituais e legais relativos ao patrimnio cultural

    Descritivo dos contedos:

    - patrimnio material (identificao, regulao, preservao)

    - patrimnio imaterial (conceito, identificao, regulao, preservao)

    - patrimnio ambiental (incorporao das questes dos povos tradicionais e das florestas)

    - administrao de acervos e arquivos

    A TRANSVERSALIDADE DA CULTURA

    Objetivos:

    I- oferecer aos participantes ampla viso sobre os marcos da cultura como campo especfico de

    atuao

    II- oferecer aos participantes ampla viso sobre a relao da cultura com outros campos de

    atuao

    Descritivo dos contedos:

    Relaes entre a cultura e educao, cultura e turismo; diversidade cultural, cultura e meio

    ambiente, cultura e cidade, poltica social e cultura (infncia, juventude, terceira idade,

    promoo da igualdade de gnero, raa e orientao sexual); documentos e marcos da cultura

    em mbito nacional e internacional (UNESCO, MinC)

    CONTEDO PARA FACILITADORES

    Objetivos:

    I- apresentar aos facilitadores ferramentas tcnicas, pedaggicas e metodolgicas para transmitir

    a outros agentes culturais os contedos trabalhados no Programa de Capacitao

    Descritivo dos contedos:

    - contedos tcnicos, pedaggicos e metodolgicos.

    5. SERVIOS

    5.1 Coordenao pedaggica do Programa:

    5.1.1 Identificao das diretrizes, contedos e respectivas metodologias a serem aplicados em

    todas as etapas do Programa;

    5.1.2 Elaborao de proposta contendo a atualizao e estruturao dos mdulos para todas as

    etapas do Programa, a partir dos contedos identificados, com as respectivas cargas horrias e o

    tempo previsto para cada atividade;

    5.1.3 Elaborao de proposta contendo o planejamento de espao virtual no qual devero estar

    previstas a plataforma para a 1 e 2 etapas (curso preparatrio e fase avanada a distncia);

    5.1.4 Elaborao de proposta de metodologia de avaliao dos participantes, para cada uma das

    etapas do Programa;

  • 10

    5.1.5 Proposio e conduo das reunies de avaliao do Programa;

    5.1.6 Monitoramento permanente de todas as atividades realizadas no mbito do Programa e do

    desenvolvimento metodolgico deste, bem como dos profissionais envolvidos na sua execuo;

    5.1.7 Proposio de solues e ajustes em face de quaisquer dificuldades ou problemas que

    comprometam a execuo dos servios conforme o pactuado.

    5.1.8 Elaborao de proposta para o formato dos relatrios com previso de anlise qualitativa e

    quantitativa das informaes e dados gerados a partir da execuo dos produtos previstos no

    mbito da contratao, conforme a especificidade de cada etapa e as necessidades de

    informaes indicadas pela Coordenao do Programa;

    5.1.9 Sistematizao dos dados solicitados pela Coordenao do Programa/MinC, de modo que

    atendam s necessidades de monitoramento e avaliao da ao pelo MinC e pelos parceiros

    institucionais;

    5.1.10 Formulao das diretrizes gerais e metodologia para o monitoramento dos impactos do

    Programa, mediante a elaborao de indicadores de desempenho e de impacto e de questionrios

    de avaliao especficos para cada etapa, conforme as necessidades apontadas pela Coordenao

    do Programa/MinC.

    5.1.11 Elaborao de proposta para a realizao de uma oficina de alinhamento para os

    professores que atuaro nos encontros presenciais, com o objetivo de uniformizar a metodologia

    e o contedo e garantir a homogeneidade entre todas as oficinas.

    5.2 Coordenao executiva:

    5.2.1 Coordenao de todas as atividades desenvolvidas no mbito do Programa, a partir das

    diretrizes estabelecidas pelo Coordenador Pedaggico;

    5.2.2 Coordenao e superviso da(s) equipe(s) de profissionais designados pela

    CONTRATADA para cada uma das etapas do Programa;

    5.2.3 Representao da CONTRATADA perante o MinC, exercendo as funes de preposto

    daquela.

    5.2.4 Representao da CONTRATADA nos encontros presenciais e indicao de segundo

    preposto, com os mesmos poderes e atribuies, para representar a CONTRATADA nos

    encontros presenciais em que no estiver presente por conta da simultaneidade das oficinas ou

    em outros momentos em que sua presena no for possvel.

    5.2.5 Fornecimento, ao Coordenador Pedaggico, dos subsdios necessrios para a execuo dos

    servios mencionados nos subitens 5.1.2, 5.1.3, 5.1.4, 5.1.7, 5.1.8, 5.1.9, 5.1.10 e 5.1.11.

    5.2.6 Conduo das reunies de avaliao do Programa, na ausncia do Coordenador

    Pedaggico;

    5.2.7 Redao e envio dos relatrios, devidamente revisados, de cada produto do Programa de

    Capacitao, conforme o formato e especificaes definidos pelo Coordenador Pedaggico em

    conjunto com a Coordenao do Programa/MinC;

    5.2.8 Disponibilizao, em CD e envio eletrnico, quando solicitado, dos dados primrios

    geradores dos relatrios;

    5.2.9 Elaborao e reviso de dados solicitados pela Coordenao do Programa/MinC, para

    atender s necessidades de monitoramento e avaliao da ao pelo MinC e pelos parceiros

    institucionais. Dever abarcar, no mnimo, os seguintes dados:

    a) Informaes quanto ao perfil do aluno, registradas no ato da inscrio, e atualizadas ao

    longo da execuo do Programa (deve apresentar o histrico de atualizaes efetuadas pelo

  • 11

    aluno);

    b) Histrico das atividades realizadas pelo aluno no mbito do Programa (incluindo a

    possibilidade de verificao sobre a passagem do participante por todos os contedos) e de seu

    desempenho em cada etapa;

    c) Recursos para a filtragem de alunos, conforme necessidades apontadas pela

    Coordenao do Programa/MinC

    d) Respostas aos questionrios de avaliao preenchidos ao longo da execuo do

    Programa.

    5.2.10 Customizao e superviso da insero no sistema dos questionrios de avaliao de

    desempenho e de impacto elaborados pela Coordenao Pedaggica do Programa e pela

    Coordenao do Programa/MinC, em ambiente online adequado.

    5.2.11 Superviso do envio dos questionrios de avaliao aos alunos.

    5.2.12 Disponibilizao, para a Coordenao do Programa de Capacitao/MinC, de todas as

    informaes cadastrais fornecidas pelos alunos, assim como aquelas relativas ao seu desempenho

    em todas as etapas do curso e as obtidas a partir dos questionrios de avaliao.

    5.2.13 Gerenciamento e monitoramento permanente das atividades desenvolvidas e das

    demandas apresentadas pelos alunos ao longo da aplicao dos cursos, as quais devero ser

    regularmente comunicadas Coordenao do Programa/MinC, para subsidiar as avaliaes de

    desempenho do Programa;

    5.2.14 Superviso do gerenciamento de suporte tcnico para atendimento aos alunos e registro

    das demandas, no formato online e por contato telefnico, que devero ser respondidas no prazo

    mximo de 48 horas;

    5.2.15 Organizao da oficina de alinhamento para os professores que atuaro nos encontros

    presenciais, com a previso da participao da Coordenao do Programa/MinC e seus parceiros.

    5.3. Material Didtico

    5.3.1 Elaborao do material didtico devidamente revisado, a ser disponibilizado em cada etapa

    dentro do formato adequado a cada modalidade ( distncia e presencial), conforme as seguintes

    orientaes:

    a) no caso do material a ser disponibilizado para os encontros presenciais, devem ser

    previstos, no mnimo, uma apresentao de slides em formato PPT, para a projeo do contedo

    aos alunos, uma apostila revisada para o acompanhamento das atividades a serem desenvolvidas,

    um material para redao da atividade final e um livro destinado ao aprofundamento das tcnicas

    de modelagem e gesto de projetos culturais e elaborao de planos de negcios para

    empreendimentos criativos, no caso da terceira etapa; para a formao avanada de facilitadores,

    dever ser distribudo livro destinado ao aprofundamento das tcnicas de ensino abordadas no

    curso.

    b) Elaborao, reviso, editorao, impresso e envio do material ao local de realizao

    dos encontros presenciais;

    c) no caso das etapas distncia, o contedo, devidamente revisado, dever ser

    customizado de forma didtica e adequada para leitura em tela, e disponibilizado em formato

    PDF, para atender queles que desejarem imprimir o material.

    d) atualizao do contedo dos cursos online e do material didtico em caso de

    publicao de novas resolues ou da mudana das diretrizes institucionais que impliquem em

    alteraes significativas no contedo ministrado.

  • 12

    5.3.2 Indicao, em cada etapa do Programa, de textos, vdeos e bibliografia de referncia, para

    aprofundamento dos temas abordados;

    Pargrafo nico Cada material disponibilizado dever obrigatoriamente ser submetido

    validao da Coordenao do Programa antes da aplicao, devendo a CONTRATADA efetuar

    os ajustes solicitados.

    5.3.3 A elaborao do material didtico de todas as etapas, quando for o caso, dever ser

    orientada por material indicado pela Coordenao do Programa/MinC, especialmente no que

    toca s polticas e sistemas do Ministrio da Cultura.

    5.3.4 Produo do kit de apoio para os encontros presenciais: bloco de anotaes, caneta e pasta.

    5.4 Professores/Tutores

    5.4.1 Disponibilizao de profissionais especializados nos contedos a serem desenvolvidos e

    com treinamento didtico adequado para conduzir a dinmica prtica e ministrar a palestra

    dialogada nos encontros presenciais

    5.4.2 Disponibilizao de tutores especializados nos contedos a serem desenvolvidos na fase

    tutorada dos cursos da segunda etapa e com experincia ou formao adequada para o ensino

    distncia.

    5.5. Divulgao e Inscrio

    5.5.1 Desenvolvimento de sistemtica de divulgao de cada etapa do Programa, bem como de

    inscrio em cada uma delas;

    5.5.2 Desenvolvimento de sistemtica de comunicao permanente com os alunos do Programa,

    a ser definida em conjunto a Coordenao do Programa/MinC.

    5.6. Organizao dos encontros presenciais

    5.6.1 Organizao e produo dos encontros presenciais da terceira etapa, a saber: contratao e

    planejamento de logstica, credenciamento, equipamentos multimdia e dois coffee-breaks por

    dia de oficina, assim como o material a ser utilizado durante a ministrao dos contedos da

    incumbncia da CONTRATADA.

    5.6.2 Organizao de dois coffee-breaks por dia de atividade durante os encontros de formao

    de facilitadores.

    6. QUALIFICAO PROFISSIONAL

    Para efeito da prestao dos servios discriminados no item 5, a instituio contratada dever

    dispor de profissionais com as seguintes qualificaes:

    Coordenador Pedaggico

    Formao mnima exigida:

  • 13

    - Mestrado em rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de

    conhecimento (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais

    Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    - experincia de no mnimo 2 (dois) anos em coordenao e docncia em cursos no campo

    da Gesto Cultural;

    - experincia de no mnimo 2 (dois) anos em Gesto Cultural, ou em consultoria no campo

    da Gesto Cultural;

    - experincia em docncia em curso de educao distncia, com conhecimento na

    utilizao de ferramentas de interatividade na internet, tais como blogs, chats, fruns

    virtuais etc.

    Coordenador-executivo

    Formao mnima exigida:

    - Formao mnima exigida especializao lato sensu (carga horria mnima de 360 h)

    em rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento

    (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais

    Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    - experincia de no mnimo 1 (um) ano em coordenao e docncia em curso em rea

    enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento (conforme tabela

    adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica, Letras e

    Artes;

    Desejvel:

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas

    concepo/elaborao/acompanhamento/avaliao de projetos culturais;

    - experincia em docncia em curso de educao distncia, com conhecimento na

    utilizao de ferramentas de interatividade na internet, tais como blogs, chats, fruns

    virtuais etc.

    Docentes das oficinas presenciais

    Formao mnima exigida:

    - Formao mnima exigida: especializao lato sensu (carga horria mnima de 360 h) em

    rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento (conforme

    tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica,

    Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso em rea enquadrada dentro de uma das seguintes

    grandes reas de conhecimento (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias

    Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    Desejvel:

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas

    concepo/elaborao/acompanhamento/avaliao de projetos culturais.

  • 14

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas a desenvolvimento de planejamento estratgico e concepo/elaborao de planos de negcios.

    - experincia ou conhecimento na rea de Economia Criativa/ Gesto de Empreendimentos Criativos.

    Conteudistas:

    Formao mnima exigida:

    - Formao mnima exigida: especializao lato sensu (carga horria mnima de 360 h) em

    rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento (conforme

    tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica,

    Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso em rea enquadrada dentro de uma das seguintes

    grandes reas de conhecimento (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias

    Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso de educao distncia, com conhecimento na

    utilizao de ferramentas de interatividade na internet, tais como blogs, chats, fruns

    virtuais etc.

    Desejvel:

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas

    concepo/elaborao/acompanhamento/avaliao de projetos culturais

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas a temtica da economia criativa e desenvolvimento de planejamento estratgico e concepo/elaborao de planos de

    negcios.

    Professores Especialistas/Conteudistas

    Formao mnima exigida:

    - Formao mnima exigida: especializao lato sensu (carga horria mnima de 360 h) em

    rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento (conforme

    tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica,

    Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso em rea enquadrada dentro de uma das seguintes

    grandes reas de conhecimento (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias

    Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso de educao distncia, com conhecimento na

    utilizao de ferramentas de interatividade na internet, tais como blogs, chats, fruns

    virtuais etc.

    - experincia em redao de material didtico para cursos, como apostilas, livros etc.

    Desejvel:

  • 15

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas

    concepo/elaborao/acompanhamento/avaliao de projetos culturais.

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas a temtica da economia criativa e

    desenvolvimento de planejamento estratgico e concepo/elaborao de planos de

    negcios.

    Tutores do espao virtual

    Formao mnima exigida:

    - Formao mnima exigida: especializao lato sensu (carga horria mnima de 360 h) em

    rea enquadrada dentro de uma das seguintes grandes reas de conhecimento (conforme

    tabela adotada pelo CNPq): Cincias Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica,

    Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso em rea enquadrada dentro de uma das seguintes

    grandes reas de conhecimento (conforme tabela adotada pelo CNPq): Cincias

    Humanas/Cincias Sociais Aplicadas/Lingustica, Letras e Artes;

    - experincia em docncia em curso de educao distncia, com conhecimento na

    utilizao de ferramentas de interatividade na internet, tais como blogs, chats, fruns

    virtuais etc.

    Desejvel:

    - Experincia em docncia ou em atividades relacionadas

    concepo/elaborao/acompanhamento/avaliao de projetos culturais.

    - experincia em docncia ou em atividades relacionadas a temtica da economia criativa e

    desenvolvimento de planejamento estratgico e concepo/elaborao de planos de

    negcios.

    7. CRONOGRAMA DAS OFICINAS PRESENCIAIS

    Os encontros presenciais da terceira etapa sero realizados nas capitais dos seguintes estados:

    Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Gois, Par, Bahia, Cear, Acre e Distrito Federal,

    alm da Regio Metropolitana das capitais de So Paulo e Rio de Janeiro e no interior dos

    estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo e Rio de Janeiro, totalizando 19

    oficinas presenciais da 3 etapa

    O Programa de Capacitao uma ao estratgica do Ministrio da Cultura, pois objetiva

    municiar agentes culturais de todo o pas com as ferramentas tcnicas necessrias para a boa

    gesto de seus projetos culturais e empreendimentos criativos, aumentando muito as chances de

    xito na sua execuo. Dessa forma, contribui para que o setor cultural se qualifique e adquira

    cada vez mais experincia Por esses motivos, necessrio que o segundo ciclo do Programa de

    Capacitao identifique medidas que reduzam as fragilidades percebidas no seu primeiro ciclo.

  • 16

    Conforme mencionado no item 1 do presente documento, no ciclo do Programa realizado no

    perodo de 2009 a 2012, uma das diretrizes adotadas foi a de interiorizar as oficinas presenciais.

    As cidades de interior a serem atendidas foram selecionadas com base em levantamento feito

    junto s representaes regionais do MinC, que esto mais prximas das realidades locais e tm

    atuao direta junto aos rgos e entidades de cultura locais.

    No entanto, verificou-se que em algumas dessas localidades do interior ou no foi alcanado o

    qurum para a realizao da oficina, ou o nmero de pessoas oriundas da capital foi muito

    elevado. Assim, como forma de buscar garantir que as cidades do interior que sero atendidas

    neste 2 ciclo de formao de fato apresentem demanda que justifique a realizao da oficina,

    elas sero escolhidas no decorrer do processo de execuo.

    Assim, com o intuito de potencializar o alcance das oficinas destinadas ao interior, garantindo

    que tero pblico adequado, alm do uso transparente e efetivo dos recursos pblicos

    empregados, optou-se por determinar as cidades em que sero realizadas as 10 oficinas previstas

    para o interior, assim como aquelas previstas para as regies metropolitanas, em momento

    posterior, a partir da demanda gerada nas inscries e aprovaes na primeira e segunda etapas

    dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo e Rio de Janeiro. Dessa

    forma, a Coordenao do Programa/MinC definir mais duas cidades interioranas que recebero

    oficinas presenciais em cada um deles (no caso dos dois ltimos, uma delas ser na regio

    metropolitana).

    Alm da demanda, tambm ser considerada, como critrio de escolha, a infraestrutura da

    cidade, pois fundamental que esta possua espaos adequados para a realizao da dinmica e

    estrutura hoteleira compatvel com a recepo do evento. Se porventura for identificado que h

    uma demanda considervel para uma determinada cidade, mas esta no possui condies

    adequadas, a opo ser para outra localidade que gerou demanda, ainda que um pouco menor,

    mas possua estrutura.

    Assim, num primeiro momento, sero contratadas somente 9 oficinas presenciais da terceira

    etapa, a serem realizadas nas capitais dos estados de Minas Gerais, Par, Acre, Cear,

    Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Gois, Distrito Federal. Para fins de construo desta

    proposta, a instituio interessada deve orar to somente a realizao das primeiras 8 oficinas e

    a ltima, que ocorrer em Braslia (DF); as demais sero oradas e executadas conforme contrato

    posterior, que dever replicar, no que couber, as condies acordadas para as primeiras oficinas

    realizadas

    Cronograma de atendimento:

    Encontro presencial

    (2014) Localidade

    23-26/7/2014 Belm (PA) e Salvador (BA)

    6-9/8/2014 Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC)

    20-23/8/2014 Belo Horizonte (MG) e Cuiab (MT)

    3-6/9/2014 Recife (PE) e Goinia (GO)

  • 17

    17-20/9/2014 Interior do RS (1) e Interior do PR (1)

    1-4/10/2014 Regio Metropolitana de SP/ Regio Metropolitana RJ

    15-18/10/2014 Interior de Minas Gerais (1) e Interior do Rio de

    Janeiro

    29/10 a 1/11/2014 Interior de So Paulo e Interior do PR (2)

    11-14/11/2014 Interior do RS (2) e Interior de Minas Gerais (2)

    26-29/11/2014 Braslia/DF

    Oficinas da 4 Etapa: Formao continuada de facilitadores

    1 encontro

    3-6/3/2015

    2 encontro

    10-13/3/2015

    3 encontro

    12-15/5/2015

    4 encontro

    26-29/5/2015

    8. CONDIES PARA A REALIZAO DOS SERVIOS

    8.1 Os servios objeto deste Projeto Bsico somente sero realizados pela instituio

    CONTRATADA, mediante solicitao do CONTRATANTE, atravs de Ordens de Servios,

    assinadas pelo gestor do contrato ou por outro representante do MinC, especialmente designado

    pelo Ministro, respeitando-se os prazos definidos no item 9.

    8.2 O faturamento dos servios ser efetuado pela CONTRATANTE somente aps a execuo

    dos mesmos, nos termos de cada Ordem de Servio emitida.

    9. PRAZOS PARA A REALIZAO DOS SERVIOS E PAGAMENTO

    PRODUTO MARCO DE

    MONITORAMENTO PRAZO

    1.Plano de trabalho

    Entrega intermediria para

    validao do Produto 1

    At 8 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Produto 1 validado At 10 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    2. Customizao do ambiente

    virtual de EAD

    Incio do trabalho 15 dias aps a

    assinatura do

    contrato

  • 18

    Entrega intermediria para

    reviso e validao

    25 dias aps a

    assinatura do

    contrato

    Produto 2 validado At 30 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    3. Desenvolvimento e adaptao

    para o ambiente online dos

    contedos didticos da 1 e 2

    etapas

    Incio do trabalho 15 dias aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega intermediria do

    contedo da etapa

    preparatria para validao

    40 dias aps a

    assinatura do

    contrato

    Contedo validado inserido

    no ambiente online

    At 60 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Insero da primeira etapa

    no ambiente online validada

    At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega intermediria do

    contedo gesto de

    empreendimentos criativos

    para validao

    At 120 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Contedo validado inserido

    no ambiente online

    At 140 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Insero validada At 170 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega intermediria do

    contedo elaborao e

    gesto de projetos culturais

    para validao

    At 140 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Contedo validado inserido

    no ambiente online

    At 160 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Insero validada At 180 dias

    aps a

    assinatura do

  • 19

    contrato

    4. Material didtico das oficinas

    (desenvolvimento e impresso)

    Incio do trabalho At 180 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega para reviso e

    validao

    At 270 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega do Produto 4 At 300 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    5. Curso de introduo em EAD

    aplicado para 19 plos

    Incio do trabalho At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 1 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 2 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 3 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 4 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 5 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 6 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 7 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 8 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

  • 20

    Entrega plo 9 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 10 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 11 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 12 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 13 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 14 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 15 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 16 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 17 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega plo 18 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega polo 19 At 100 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    6. Oficina de alinhamento para os

    docentes das oficinas presenciais

    Realizao da oficina Entre 300 e

    320 dias aps

    a assinatura

    do contrato

    7. Oficinas presenciais realizadas

    Incio do trabalho At 360 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega oficinas 1 e 2 At 390 dias

  • 21

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega oficinas 2, 3, 4 e 5 At 420 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega oficinas 6, 7, 8 e 9 At 450 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega oficinas 10, 11, 12,

    13, 14 e 15

    At 480 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Entrega oficinas 16, 17, 18 e

    19

    At 510 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    8. Oficinas de facilitadores

    realizadas

    Incio do trabalho

    (organizao/material

    didtico)

    At 560 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Oficina 1 At 620 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Oficina 2 At 630 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Oficina 3 At 680 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    Oficina 4 At 690 dias

    aps a

    assinatura do

    contrato

    9. Relatrios de entrega dos

    produtos 2 a 7

    Sempre 15 dias teis aps a entrega do

    produto, sujeitos a correes para validao

    em at 10 dias aps a entrega.

    Para as oficinas presenciais, devero ser

    apresentados relatrios individuais.

    9.1 O pagamento ser efetuado mediante a apresentao de Nota Fiscal pela contratada, aps a

    realizao dos servios, devidamente atestadas pela contratante, conforme disposto no art. 73 da

    Lei n 8.666/93.

    9.2 O pagamento ser efetivado pelo Ministrio da Cultura atravs de Ordem Bancria, creditada

    no Banco, agncia e conta correntes indicados pela Contratada, no prazo de at 5 (cinco) dias

    teis contados da data do recebimento, pela Coordenao-Geral de Execuo Oramentria e

    Financeira, para liquidao de despesa.

  • 22

    9.3 Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, provocados exclusivamente pela

    Administrao o valor devido ser acrescido de encargos moratrios, apurados desde a data

    referida nesta Clusula at a data do efetivo adimplemento do valor devido, mediante a aplicao

    da seguinte frmula:

    EM = I x N x VP

    Onde:

    EM = Encargos moratrios;

    VP = Valor da parcela a ser paga;

    N = Nmero de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo

    pagamento;

    I = ndice de compensao financeira = 0,00016438, assim apurado:

    I = (TX/100) I = (6/100) I = 0,00016438

    365 365

    TX = Percentual da taxa anual = 6%

    9.4 Na hiptese de pagamento de juros de mora e demais encargos por atraso, os autos devem ser

    instrudos com as justificativas e motivos, e ser submetidos apreciao da autoridade superior

    competente, que adotar as providncias para verificar se ou no caso de apurao de

    responsabilidade, identificao dos envolvidos e imputao de nus a quem deu causa.

    9.5 O valor dos encargos moratrios de que trata o subitem anterior ser includa na Nota

    Fiscal/Fatura seguinte ao da ocorrncia.

    9.6 Havendo erro na Nota Fiscal/Fatura ou circunstncia que impea a liquidao da despesa,

    aquela ser devolvida e o pagamento ficar pendente at que a Contratada providencie as

    medidas saneadoras. Nesta hiptese, o prazo para o pagamento iniciar-se- aps a regularizao

    da situao e/ou reapresentao do documento fiscal, no acarretando qualquer nus para o

    Ministrio da Cultura.

    9.7 Na ocasio do pagamento a Contratada dever comprovar situao regular, quanto a Tributos

    Federais e Dvida Ativa da Unio, INSS, FGTS e quitao de dbitos trabalhistas. A

    comprovao poder ser feita mediante consulta on-line no SICAF, cujo resultado impresso da

    "Declarao de Situao" ser juntada ao processo prprio.

    10. AUTORIZAO DE USO

    10.1 Todos os titulares de direitos autorais de obras, fonogramas, interpretaes ou execues

    pr-existentes utilizadas na criao dos contedos e produtos previstos neste Projeto Bsico

    devero manifestar, prvia e expressamente, sua concordncia em autorizar Unio, sem nus

    adicional, os usos previstos e os subsequentes, dentro das finalidades a que se destinam, no

    mbito desta contratao, sendo que o contratante dever apresentar declarao de que se

    responsabiliza judicial e extrajudicialmente por possveis violaes de direitos autorais;

    10.2 Todos os titulares de direitos autorais de obras, fonogramas, interpretaes ou execues

    criadas especificamente em razo do objeto do contrato previsto neste Projeto Bsico devero

    ceder sua titularidade para a Unio, de forma permanente e sem nus adicional.

  • 23

    11. VIGNCIA, ALTERAES E REPACTUAO DO CONTRATO

    Para fiel cumprimento dos prazos de execuo do objeto e as obrigaes assumidas, conforme

    definidos nos Cronogramas de execuo, o contrato viger por 30 meses aps sua assinatura, por

    se tratar de prestao de servios relacionada a metas inseridas no PPA 2011-2015 e no Plano

    Nacional de Cultura.

    11.1 Atravs de Termo Aditivo os prazos de incio de etapas de execuo, de concluso e de

    entrega admitem prorrogao, mantidas as demais clusulas do contrato e assegurada a

    manuteno de seu equilbrio econmico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes

    motivos, devidamente registrados em processo:

    11.1.1 Alterao do projeto ou especificaes, pela Administrao;

    11.1.2 Supervenincia de fato excepcional ou imprevisvel, estranho vontade das partes, que

    altere fundamentalmente as condies de execuo do contrato;

    11.1.3 Interrupo da execuo do contrato ou diminuio do ritmo de trabalho por ordem e no

    interesse da Administrao;

    11.1.4 Aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos pela

    Lei n 8.666/93;

    11.1.5 Impedimento de execuo do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela

    Administrao em documento contemporneo sua ocorrncia;

    11.1.6 Omisso ou atraso de providncias a cargo da Administrao, inclusive quanto aos

    pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execuo do

    contrato, sem prejuzo das sanes legais aplicveis aos responsveis.

    11.2 Toda prorrogao de prazo dever ser justificada por escrito e previamente autorizada pela

    autoridade competente para celebrar o contrato.

    11.3 O contrato firmado a partir deste Projeto Bsico poder ser alterado com as devidas

    justificativas nos casos previstos no art. 65 da Lei 8.666/93.

    11.4 Ser admitida a repactuao do contrato, visando a adequao aos novos preos de

    mercado, desde que observado o interregno mnimo de 1 (um) ano.

    O interregno mnimo de 1 (um) ano para a primeira repactuao ser contado a partir:

    11.4.1 da data limite para a apresentao das propostas constante do prembulo deste Edital; ou

    11.4.2 da data do oramento a que a proposta se referir, ou da data da ltima repactuao.

    A repactuao ser precedida de demonstrao analtica do aumento ou da reduo dos custos,

    de acordo com a Planilha de Custos e Formao de Preos, observada a adequao dos preos de

    mercado.

    12. DAS OBRIGAES DAS PARTES

    12.1 Constituem obrigaes da Contratada:

    12.1.1 Assumir integral responsabilidade pela boa e eficiente execuo dos servios, prezando

    por sua excelncia, na forma do que dispe a legislao em vigor e o contrato;

    12.1.2 Observar, durante a execuo dos servios contratados, o fiel cumprimento de todas as

    leis federais, estaduais e municipais vigentes ou que venham a vigir, sendo a nica responsvel

    pelas infraes que venham a ser cometidas;

    12.1.3 Assumir todo o nus decorrente de aes judiciais, proveniente de danos causados pela

    execuo do contrato, que possam vir a ser imputados ao Ministrio da Cultura por terceiros;

    12.1.4 Manter, durante a vigncia do contrato, em compatibilidade com as obrigaes a serem

    assumidas e com as exigncias do contrato e seus anexos, todas as condies de habilitao e

  • 24

    qualificao exigidas na contratao;

    12.1.5 Manter preposto responsvel pela execuo do contrato, aceito pelo Ministrio da Cultura,

    durante o perodo da vigncia do contrato, para represent-la sempre que preciso;

    12.1.6 Comunicar por escrito, Coordenao do Programa de Capacitao/MinC, qualquer

    anormalidade ou impropriedade verificada e prestar os esclarecimentos necessrios, para

    deliberao e mudana dos detalhes por parte do Ministrio da Cultura, durante a fase de

    planejamento da proposta.

    12.1.7 Reparar todo e qualquer dano que venha a ser causado em razo da execuo dos servios

    objeto da contratao, suportando os prejuzos decorrentes da ao ou omisso da Contratada;

    12.1.8 Assumir e responsabilizar-se por todos os encargos previdencirios e obrigaes sociais

    previstos na legislao social e trabalhista em vigor, obrigando-se a sald-los na poca prpria,

    uma vez que seus empregados no mantero nenhum vnculo empregatcio com o Ministrio da

    Cultura;

    12.1.9 Assumir, tambm, a responsabilidade por todas as providncias e obrigaes estabelecidas

    na legislao especfica de acidentes de trabalho, quando forem vtimas seus empregados na

    execuo dos servios ou em conexo com eles, ainda que ocorridos nas dependncias do

    Ministrio da Cultura;

    12.1.10 Assumir, ainda, a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da

    execuo do contrato;

    12.1.11 Responder por quaisquer prejuzos que seus empregados ou prepostos causarem ao

    patrimnio e/ou imagem do Ministrio da Cultura, em razo da execuo do objeto do

    contrato;

    12.1.12 Cumprir rigorosamente os prazos pactuados nas Ordens de Servio;

    12.1.13 Apresentar relatrio de avaliao em at 15 dias aps a realizao de cada evento, que

    confronte os objetivos definidos e os resultados alcanados;

    12.1.14 Executar qualquer servio somente aps prvia aprovao do gestor do contrato.

    12.2 Constituem obrigaes do Ministrio da Cultura

    12.2.1 Expedir Ordem de Servio para cada evento objeto do contrato;

    12.2.2 Prestar informaes e esclarecimentos pertinentes ao cumprimento do objeto do presente

    Termo, que venham a ser solicitados pelo preposto da Contratada;

    12.2.3 Expedir, por escrito, todas as determinaes e/ou comunicaes dirigidas Contratada;

    12.2.4 Solicitar, em tempo hbil, a substituio ou correo dos servios que no tenham sido

    considerados adequados;

    12.2.5 Designar servidor(es) para acompanhar e fiscalizar a execuo contratual;

    12.2.6 Efetuar os pagamentos na forma e no prazo pactuados no contrato.

    13. DAS SANES

    Pelo atraso injustificado na execuo dos servios contratados, sujeitar a Contratada multa

    moratria no percentual de 0,33% (trinta e trs centsimos por cento) por dia de atraso, calculada

    sobre o valor da parcela do objeto contratual cuja execuo for postergada injustificadamente,

    incidindo a referida penalidade at o trigsimo dia, vez que ultrapassado este prazo ser

    promovida a resciso contratual.

    13.1 Sem prejuzo da sano prevista no caput, pela inexecuo total ou parcial do contrato, o

    Ministrio da Cultura poder, garantida a prvia defesa, aplicar Contratada as seguintes

  • 25

    sanes:

    13.1.1 Advertncia por escrito;

    13.1.2 Multa no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor faturado da parcela, no caso da

    Contratada acumular 2 (duas) advertncias consecutivas, a critrio da autoridade competente do

    Ministrio da Cultura, podendo, alm da multa estabelecida, decidir pela aplicao das demais

    penalidades previstas nos artigos 86 e 87 da Lei n 8.666/93;

    13.1.3 Suspenso temporria do direito de contratar com o Ministrio da Cultura, por prazo no

    superior a 2 (dois) anos; e

    13.1.4 Declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica

    enquanto perdurem os motivos determinantes da punio ou at que seja promovida a

    reabilitao perante a prpria autoridade que aplicou a penalidade, que ser concedida sempre

    que a Contratada ressarcir a Administrao pelos prejuzos resultantes e aps decorrido o prazo

    da sano aplicada com base no item 14.1.3.

    13.2 As sanes previstas nos itens 14.1.1, 14.1.3 e 14.1.4 podero ser aplicadas

    concomitantemente com a do item 14.1.2, facultada a defesa prvia do interessado no respectivo

    processo, no prazo de 10 (dez) dias teis.

    13.3 A sano estabelecida no item 14.1.4 de competncia exclusiva da Ministra de Estado da

    Cultura, conforme o caso facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de

    10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitao ser requerida aps 2 (dois) anos de sua

    aplicao.

    13.4 As sanes previstas nos itens 14.1.3 e 14.1.4 podero tambm ser aplicadas aos

    profissionais da Contratada que, em razo do contrato,

    13.4.1 Tenham sofrido condenao definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no

    recolhimento de qualquer tributo;

    13.4.2 Tenham praticado atos ilcitos visando frustrar os objetivos da contratao; e

    13.4.3 Demonstrem no possuir idoneidade para contratar com a Administrao Pblica em

    virtude de atos ilcitos praticados.

    13.5 O valor da multa aplicada, aps regular processo administrativo, dever ser recolhido no

    prazo mximo de 10 (dez) dias corridos a contar do recebimento da notificao formal do

    Ministrio da Cultura, podendo ainda, se for o caso, ser descontado dos pagamentos devidos, da

    garantia prestada, ou cobrado judicialmente.

    13.6 Caber ao gestor designado pelo Contratante para acompanhar e fiscalizar a execuo

    contratual comunicar a inobservncia das clusulas contratuais, para fins de adoo das

    penalidades previstas neste item.

    13.7 As penalidades sero obrigatoriamente registradas no SICAF.

    14. INEXECUO E RESCISO DO CONTRATO

    A inexecuo total ou parcial do contrato enseja sua resciso, com as consequncias contratuais e

    as previstas em lei ou regulamento.

    14.1 So motivos para a resciso do contrato:

    14.1.1 O no cumprimento de clusulas contratuais, especificaes, projetos ou prazos;

    14.1.2 O cumprimento irregular de clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos;

    14.1.3 A lentido de seu cumprimento, levando a Administrao Pblica a comprovar a

    impossibilidade da concluso do servio ou fornecimento, nos prazos estipulados;

    14.1.4 O atraso injustificado no incio do servio ou fornecimento;

  • 26

    14.1.5 A paralisao do servio ou fornecimento, sem justa causa e prvia comunicao

    Administrao;

    14.1.6 A subcontratao, total ou parcial, do seu objeto, a associao da Contratada com outrem,

    a cesso ou transferncia, total ou parcial, bem como a fuso, ciso ou incorporao, no

    admitidas no contrato.

    14.1.7 O no atendimento s determinaes regulares da autoridade designada para acompanhar

    e fiscalizar a sua execuo, assim como as de seus superiores;

    14.1.8 O cometimento reiterado de faltas na sua execuo, anotadas na forma do 1 do art. 67

    da Lei n 8.666/93;

    14.1.9 A decretao de falncia, ou a instaurao de insolvncia civil;

    14.1.10 A dissoluo da sociedade ou falecimento do contratado;

    14.1.11 A alterao social ou modificao da finalidade ou da estrutura da empresa que

    prejudique a execuo do contrato;

    14.1.12 Razes de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento, justificadas e

    determinadas pela mxima autoridade da esfera administrativa a que est subordinado o

    Ministrio da Cultura e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    14.1.13 A supresso, por parte da Administrao, da compra, acarretando modificao do valor

    inicial do contrato alm do limite permitido no 1 do art. 65 da Lei n 8.666/93;

    14.1.14 A suspenso de sua execuo, por ordem escrita da Administrao, por prazo superior a

    120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pblica, grave perturbao da ordem

    interna, guerra, ou ainda por repetidas suspenses que totalizem o mesmo prazo,

    independentemente do pagamento obrigatrio de indenizao pelas sucessivas e contratualmente

    imprevistas desmobilizaes, mobilizaes e outras previstas, assegurado Contratada, nesses

    casos, o direito de optar pela suspenso do cumprimento das obrigaes assumidas at que seja

    normalizada a situao;

    14.1.15 O atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administrao,

    decorrentes de servio ou fornecimento, ou parcelas destes, j recebidos ou executados, salvo em

    caso de calamidade pblica, grave perturbao da ordem interna ou guerra, assegurado

    Contratada o direito de optar pela suspenso de cumprimento de suas obrigaes at que seja

    normalizada a situao;

    14.1.16 A no liberao, por parte da Administrao, do objeto para execuo do servio ou

    fornecimento, nos prazos contratuais;

    14.1.17 A ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior, regularmente comprovada;

    14.1.18 O descumprimento do disposto no inciso V do art. 27 da Lei n 9.584/99, sem prejuzo

    das sanes penais cabveis.

    14.2 Os casos de resciso contratual sero formalmente motivados nos autos, assegurado o

    contraditrio e a ampla defesa.

    14.3 A resciso do contrato poder ser:

    14.3.1 Determinada por ato unilateral e escrito da Administrao, nos casos enumerados nos

    itens 14.1.1 a 14.1.12 e 14.1.17;

    14.3.2 Amigvel, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo, desde que haja

    convenincia para a Administrao;

    14.3.3 Judicial, nos termos da legislao.

    14.4 A resciso administrativa ou amigvel dever ser precedida de autorizao escrita e

    fundamentada da autoridade competente.

    14.5 Quando a resciso ocorrer com base nos itens 15.1.12 e 15.1.17, sem que haja culpa da

    Contratada, ser esta ressarcida dos prejuzos regularmente comprovados que houver sofrido,

  • 27

    tendo ainda direito a pagamentos devidos pela execuo do contrato at a data de sua resciso.

    14.6 A resciso por descumprimento das clusulas contratuais acarretar a reteno dos crditos

    decorrentes do contrato, at o limite dos prejuzos causados ao Contratante alm das sanes

    previstas neste instrumento.

    15. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAO

    O acompanhamento e fiscalizao da execuo dos servios consistem na verificao da

    conformidade da prestao dos servios e da alocao dos recursos necessrios, de forma a

    assegurar o perfeito cumprimento do contrato e seus anexos.

    15.1 A Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura do Ministrio da Cultura designar o

    representante da Administrao na forma dos arts. 67 e 73 da Lei n 8.666/93, responsabilizando-

    se por fiscalizar a execuo, cabendo-lhe, ainda, a superviso, acompanhamento e avaliao do

    desempenho da Contratada e recebimento dos servios, podendo:

    15.1.1 Acompanhar e avaliar os resultados alcanados pela Contratada relativamente s aes e

    produtos e atividades acordados no contrato, monitorar constantemente o nvel de qualidade dos

    servios, devendo intervir para corrigir ou aplicar sanes quando verificar um vis contnuo de

    desconformidade da prestao do servio qualidade exigida;

    15.1.2 Recomendar a reviso das metas, dos indicadores e do respectivo cronograma de

    desembolso, caso necessrio;

    15.1.3 Atestar o recebimento dos servios e encaminhar os documentos de cobrana emitidos

    pela Contratada ao setor financeiro, em tempo hbil para liquidao das despesas nos prazos

    estabelecidos no contrato.

    15.2 A execuo do contrato dever ser acompanhada e fiscalizada por meio de instrumentos de

    controle, que compreendam a mensurao dos seguintes aspectos, quando for o caso:

    15.2.1 Os resultados alcanados em relao ao contratado, com a verificao dos prazos de

    execuo e da qualidade demandada;

    15.2.2 Os recursos humanos empregados, em funo da quantidade e da formao profissional

    exigidas;

    15.2.3 A qualidade e quantidade dos recursos materiais utilizados;

    15.2.4 A adequao dos servios prestados rotina de execuo estabelecida;

    15.2.5 O cumprimento das demais obrigaes decorrentes do contrato.

    15.3 O Ministrio da Cultura e a Contratada observaro, no desempenho de suas atividades, as

    recomendaes que por consenso sejam elaboradas para adequar o contrato s mudanas que se

    fizerem necessrias.

    15.4 O fiscal do contrato, ao verificar que houve subdimensionamento na produtividade

    pactuada, sem perda da qualidade na execuo do servio, dever comunicar autoridade

    responsvel para que esta promova a adequao contratual produtividade efetivamente

    realizada, respeitando-se os limites de alterao dos valores contratuais previstos no 1 do art.

    65 da Lei 8.666/93.

    15.5 O representante da Administrao dever promover o registro das ocorrncias verificadas,

    adotando providncias necessrias ao fiel cumprimento das clusulas contratuais, conforme

    disposto nos 1 e 2 do art. 67 da Lei n 8.666/93.

    15.6 O descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela Contratada,

    sobretudo quanto s obrigaes e encargos sociais e trabalhistas, ensejar a aplicao de sanes

    administrativas, previstas no instrumento convocatrio e na legislao vigente, podendo

  • 28

    culminar em resciso contratual, conforme disposto nos arts. 77 e 87 da Lei n 8.666/93.

    16. DISPOSIES GERAIS

    16.1 Com vistas construo compartilhada dos contedos e da metodologia do Programa, estes

    sero desenvolvidos em conjunto com a Coordenao do Programa de Capacitao da Secretaria

    de Fomento e Incentivo Cultura SEFIC/MinC e submetidos apreciao dos parceiros

    (Instituto Ita Cultural; DDI/SE/MinC e SEC/MinC);

    16.2 Para efeito desta contratao todo o contato referente aos servios prestados pela Contratada

    dever ser feito, exclusivamente, com a Coordenao do Programa de Capacitao -

    SEFIC/MinC;

    16.3 A necessidade de substituio de profissional durante a execuo dos servios dever ser

    informada ao Ministrio da Cultura com a antecedncia mnima de 15 (quinze) dias do incio de

    sua realizao, sendo o currculo do substituto enviado juntamente com o comunicado para

    apreciao e aceite;

    16.4 Identificada necessidade, o Ministrio da Cultura poder solicitar Contratada propostas de

    reestruturao do modelo proposto por esta, no caso de haver incoerncia com o pactuado no

    presente termo, devendo esta responder dentro dos prazos fixados no item 9;

    16.5 Alm dos contedos essenciais descritos na lista preliminar do item 4, bem como daqueles

    adicionais porventura indicados pela Contratada, podero ser definidos contedos a serem

    ministrados pelo Ita Cultural, cuja carga horria ser definida em momento posterior

    assinatura do contrato, durante a estruturao dos mdulos;

    16.6 O Cronograma previsto para a realizao dos encontros presenciais poder ser revisto de

    acordo com as necessidades do Ministrio da Cultura.

  • 29

    ANEXO I

    REGULAMENTO PARA APRESENTAO DE PROPOSTAS E DOCUMENTOS DE

    HABILITAO E PROCEDIMENTOS DE ANLISE E SELEO

    I CONVOCAO

    Para execuo do objeto especificado no Projeto Bsico o Ministrio da Cultura realizar

    contratao direta por dispensa de licitao, com fundamento legal no inciso XIII do art. 24, da

    Lei 8.666/93.

    Conforme dispositivo mencionado dispensvel licitao quando da contratao de instituio

    brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do

    desenvolvimento institucional, ou de instituio dedicada recuperao social do preso, desde

    que a contratada detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos,

    como o caso de algumas instituies que atuam no mercado, prestando servios a diversos

    rgos pblicos.

    O Ministrio da Cultura convocar atravs de ofcio, no mnimo 03 instituies, cuja atividade

    esteja configurada na hiptese de contratao direta, voltadas pesquisa, ensino, ou

    desenvolvimento institucional vinculando-se, obrigatoriamente, aos seguintes requisitos:

    a) a instituio a ser contratada necessariamente ser brasileira, ou seja, aquela constituda sob as

    leis brasileiras e com sede e administrao no Pas, sendo, portanto, vedada a contratao, sob

    esse fundamento legal, com instituio estrangeira;

    b) o ato constitutivo da instituio deve estipular como objetivo a pesquisa, o ensino ou o

    desenvolvimento institucional, ou ainda, que a instituio seja dedicada recuperao do preso,

    esta ltima, representa da mesma maneira que as outras hipteses, um incentivo a tais

    instituies que tem por escopo promover a socializao dos apenados, que esto sob a tutela do

    Estado;

    c) a instituio no poder ter fins lucrativos, assim considerada se visar obteno de proveito

    financeiro em contrapartida ao desempenho de suas atividades fins. Com isso, evita-se a

    possibilidade de favorecimento de uns em detrimento de outros, a chamada concorrncia desleal,

    ser promovida pelo prprio Estado;

    d) a instituio ter necessariamente que deter reputao tico-profissional, que equivaleria ao

    reconhecimento, pelo mercado, de sua capacitao tcnica para execuo do objeto do contrato e

    sua idoneidade, no se confundindo com a notria especializao, mencionada na hiptese de

    inexigibilidade do art. 25, da Lei n 8.666/93;

    e) existncia de nexo entre a especialidade de pesquisa, ensino ou finalidade da instituio com o

    objeto que a Administrao pretende contratar;

    f) vinculao personalssima da instituio contratada com a execuo direta do objeto do

    contrato, vedada a terceirizao ou subcontratao; e

    g) na hiptese da finalidade de desenvolvimento institucional, este no pode ser interpretado de

    maneira genrica, mas, sim, de interesse pblico, que promova o bem estar social tutelado pelo

  • 30

    Estado, no se prestando ao atendimento da satisfao de apenas um grupo a ser beneficiado, isto

    , deve ser indissocivel do interesse pblico, constitucionalmente estabelecido, sob

    responsabilidade e dever do Estado.

    No prazo e local estabelecidos as interessadas devero protocolar, em envelopes distintos, as

    propostas de preos e dos documentos de habilitao que comprovem o preenchimento dos

    requisitos da norma e a capacidade operacional para execuo do objeto.

    As propostas sero analisadas, em data a ser estabelecida, por Comisso de seleo designado

    pelo Ministrio da Cultura.

    Tanto na avaliao das propostas, compondo a Comisso, quanto na avaliao de servios

    executados, o Ministrio poder contar com a participao, em carter voluntrio, de servidores

    de outro rgo e/ou profissional de reconhecida qualificao e autoridade tcnica na rea

    cultural.

    Alm da avaliao do currculo dos profissionais indicados pelas instituies proponentes,

    durante fase de seleo, a CONTRATANTE poder propor outras formas de avaliao da

    capacidade tcnica dos mesmos.

    II PROPOSTA DE PREOS

    A proposta de preo dever ser apresentada de forma clara, sem emendas, rasuras ou entrelinhas,

    dela constando razo social e o CNPJ da proponente, devendo estar rubricada em todas as folhas,

    exceto a ltima da qual constar data e a assinatura do seu representante legal.

    A proposta dever conter todos os elementos que influenciam no valor final da contratao,

    detalhando, quando for o caso:

    a) os preos unitrios, o valor mensal e o valor global da proposta, em moeda corrente nacional,

    discriminado em algarismos arbicos e por extenso, prevalecendo, em caso de divergncia, este

    ltimo;

    b) Oramento detalhado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos e

    formao dos preos ofertados, decorrentes da execuo contratual, e detalhamento da execuo

    fsico-financeira, demonstrando, por meio de cronograma, as etapas e prazos de realizao dos

    servios e de parcelas para desembolso dos recursos.

    b.1) o cronograma sugerido ser avaliado pela Comisso, que manifestar quanto viabilidade

    de sua execuo, podendo propor alteraes e adequaes, considerando as regras gerais de

    prestao dos servios.

    c) a indicao dos sindicatos, acordos coletivos, convenes coletivas ou sentenas normativas

    que regem as categorias profissionais que executaro o servio e as respectivas datas bases e

    vigncias, com base no Cdigo Brasileiro de Ocupaes CBO;

    d) Prazo de validade no inferior a 60 (sessenta) dias contados da data do recebimento;

  • 31

    Na proposta devero constar ainda:

    a) Declarao de responsabilidade quanto disponibilizao durante a vigncia do contrato, da

    estrutura operacional que lhe compete (aparelhamento, instalaes bsicas, materiais, utenslios,

    equipamentos, ferramentas, etc.) com qualidade, e de pessoal devidamente qualificado em

    quantidade suficiente para cumprimento das obrigaes, sem qualquer nus adicional para o

    Ministrio da Cultura.

    b) Declarao de que no preo global proposto esto inclusos todos os custos diretos e indiretos,

    impostos, taxas, benefcios, encargos sociais, trabalhistas e fiscais, frete, seguros de materiais,

    transporte, hospedagem, dirias de seus profissionais tcnicos disponibilizados para execuo do

    objeto constituindo, a qualquer ttulo, a nica e completa remunerao pela adequada e perfeita

    prestao e entrega dos servios, de modo que nenhuma outra remunerao ser devida pela

    execuo total do objeto;

    c) renncia expressa a qualquer vnculo de solidariedade, ativa ou passiva, para com o Ministrio

    da Cultura, haja vista que a inadimplncia da futura CONTRATADA, com referncia aos

    encargos estabelecidos nas condies anteriores, no transferem a responsabilidade por seu

    pagamento ao futuro CONTRATANTE, nem poder onerar o objeto contratado.

    No se admitir proposta que apresente preos global ou unitrios simblicos, irrisrios ou de

    valor zero, incompatveis com os preos dos insumos e salrios de mercado, acrescidos dos

    respectivos encargos, ainda que o ato convocatrio encaminhado proponente no tenha

    estabelecido limites mnimos, salvo nas hipteses previstas no 3 do art. 44 da Lei n

    8.666/1993.

    Em nenhuma hiptese ser aceita qualquer solicitao de retificao aps a abertura das

    propostas, seja a que ttulo for. A proposta deve ser elaborada com clareza e exatido e mantida

    durante o prazo de validade, ficando, desde j, cientes as proponentes de que eventuais erros de

    clculos devem ser assumidos pelas mesmas e considerados como riscos naturais do negcio.

    A omisso de qualquer despesa necessria perfeita execuo do objeto desta contratao ser

    interpretada como no existente ou inclusa nos preos, no podendo o licitante pleitear

    acrscimo aps a abertura das propostas.

    Se contratada, a proponente dever arcar com o nus decorrente de eventual equvoco no

    dimensionamento dos quantitativos de sua proposta, devendo complement-los, caso o previsto

    inicialmente em sua proposta no seja satisfatrio para o atendimento ao objeto da contratao,

    exceto quando ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do 1 do art. 57 da Lei n 8.666,

    de 1993.

    Sero desclassificadas as propostas que:

    a) Contenham vcios ou ilegalidades;

    b) Apresentem preos excessivos em relao ao mercado fornecedor;

    c) Apresentem preos que sejam manifestamente inexequveis;

    d) No vierem a comprovar sua exequibilidade, em especial em relao ao preo e estrutura

    tcnico-operacional para a produtividade exigida.

  • 32

    III - DA HABILITAO

    A habilitao far-se- mediante a apresentao de documentao inerente habilitao jurdica,

    qualificao tcnica e de regularidade fiscal, a saber:

    a) Estatuto social, ou regulamento institucional, registrado no cartrio competente e suas

    alteraes;

    b) Comprovante de quitao com o INSS, FGTS e Fazenda Federal;

    c) Plano de trabalho simplificado que contemple o objeto, uma descrio em linhas gerais de

    como o servio ser executado e de sua capacidade tcnico operacional fazendo a descrio de

    mecanismos, recursos tcnicos e operacionais mais relevantes de que dispe para garantir o

    atendimento das demandas, tais como:

    I- Relao atualizada das instalaes fsicas, especificando sua natureza, se prprias, cedidas ou

    alugadas, dos equipamentos, unidades mveis, mobilirio, pessoal tcnico especializado

    adequado e disponvel para a realizao do objeto da contratao;

    II- Histrico da entidade, principais atividades realizadas, contendo relao do corpo tcnico;

    d) Comprovao de possuir em seu quadro permanente responsvel tcnico que, por meio de

    atestado fornecido por pessoa jurdica de direito pblico ou privado, possa comprovar ter

    executado servio de caractersticas semelhantes ao objeto, atuando na Coordenao Pedaggica.

    e) Apresentao do currculo do profissional que atuar na funo de Coordenador Pedaggico,

    bem como dos profissionais que sero disponibilizados pela instituio atuar nos encontros

    presenciais;

    f) Comprovao de aptido para desempenho de atividades pertinente e compatvel em

    caractersticas, quantidades e prazos com o objeto da contratao, mediante apresentao de

    atestado(s) fornecidos por pessoa jurdica de direito publico ou privado comprovando a

    experincia (descrever o(s) critrio(s) de maior relevncia a ser comprovado), mediante a

    prestao servios tcnicos profissionais especializados de consultoria e capacitao.

    Da documentao dever constar ainda:

    a) declarao assinada, firmando cincia da instituio no que tange s condies estabelecidas

    no Projeto Bsico, bem como de que a apresentao dos documentos no significa que a

    instituio ser contratada;

    b) Declarao de Fatos Impeditivos

    A: ..................................................................................................... inscrita no CNPJ/MF n

    .................................................., sediada Rua ................................................., n ......, Bairro:

  • 33

    ........................., cidade de ...................................., declara, sob as penas da Lei, que at a

    presente data inexistem Fatos Impeditivos e Supervenientes para sua Habilitao na celebrao

    de contrato de prestao de servios com a Administrao Pblica, ciente da obrigatoriedade de

    declarar ocorrncias posteriores.

    c) Declarao que no emprega menor de 16 anos

    A: ..................................................................................................... inscrita no CNPJ/MF n

    .................................................., sediada Rua ................................................., n ......, Bairro:

    ........................., cidade de ...................................., declara, sob as penas da lei, que no possui

    em seu quadro de funcionrios, menores de 18 (dezoito) anos, em trabalho noturno, perigoso ou

    insalubre e nem menores de16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condio de

    aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do art. 7, inciso XXXIII da C.F. e Lei n

    9.854, de 27.10.99, publicada no D.O.U. de 28.10.99.

  • 34

    ANEXO II

    Modelo de Ordem de Servio

    MINISTRIO DA CULTURA

    Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura

    Diretoria de Gesto de Mecanismos de Financiamento

    ORDEM DE SERVIO N xx/2013

    Braslia, XX de XX de 2013.

    Ao Senhor

    Assunto: Execuo dos servios previstos para os Produtos XX e YY, descritos na Clusula W

    do Contrato N xx/2013

    Senhor,

    1. A presente Ordem de Servio refere-se execuo dos servios tcnicos de

    consultoria da Empresa Contratada para a implementao do modelo de capacitao continuada

    e desenvolvimento de competncias profissionais empreendedoras na rea da cultura, no mbito

    do Programa de Capacitao em Projetos Culturais. Este tem como objeto capacitar gestores

    pblicos e privados da rea da cultura, por meio de cursos a distncia e presenciais.

    2. Nesse sentido, a presente OS destina-se solicitao da execuo final dos

    PRODUTOS XX e YY.

    Atenciosamente,

    XXXX XXXX Diretor de Gesto e Avaliao Fiscal do Contrato N XX/2013

    de Mecanismos de Financiamento (Portaria n XX de XXX)

  • 35

    ANEXO - Ordem de Servio n XX do Contrato XX/2013

    IDENTIFICAO ESPECIFICAO

    ORDEM

    DOS

    ITENS

    ETAPA/FASES DETALHAMENTO QUANT. DE

    UNIDADE

    VALOR

    UNITRIO VALOR

    Produto XX

    Descrio produto

    XX

    01

    02

    03

    04

    Produto YY

    Descrio produto

    YY

    05

    06

    TOTAL GERAL PARA O PAGAMENTO DA EXECUO DOS PRODUTOS XX E YY. R$ XXX,XX

  • 36