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Projeto de aprendizagem: drinks. Élcio de Faria Ribeiro 1 - Introdução Esse artigo descreve os processos de aprendizagem do autor na conversão de informações adquiridas com o auxilio de novas tecnologias e a relação desse processo com suas preferências de aprendizado, seus métodos de captação de informações e os resultados do projeto proposto para a disciplina. Eu sou Élcio de Faria Ribeiro, natural de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo. Estudei a vida inteira na escola estadual Professora Lourdes Maria de Camargo, próxima a minha casa. Por ter estudado desde cedo em uma instituição pública e que não garantia um ensino de qualidade, sempre fui incentivado a buscar meu conhecimento por conta própria, tirando o máximo que os professores poderiam oferecer e sempre procurando novas fontes que não necessariamente a escola. Contudo, a educação que tive em casa sempre pregou que não é só assim que devemos agir. Já que tiramos muito das pessoas para o nosso proveito, temos que retribuir, não como forma de agradecimento ou de ressarcimento, mas simplesmente por que é necessário. Provavelmente vem daí minha sempre presente vontade de fazer algo pelas outras pessoas. Por isso, sempre me afeiçoei em atividades que ajudassem ou que fizessem algo de útil pelas outras pessoas, como a Pastoral dos Surdos. Mas não só trabalhos assistenciais. Incluo aqui também serviços em geral e, principalmente, o trabalho em equipe. Esse foi um dos motivos pelo qual eu me interessei pelo curso de Midialogia, por estar em construção, além de ser um curso de comunicação social. Nasci e me criei na mesma casa que ainda moro, por isso minha primeira grande mudança de vida foi ter que passar a morar em Campinas para realizar o curso. Logo, foi natural que o meu projeto de aprendizagem tivesse a ver com essas duas principais características da minha vida. O curso e as pessoas que nele estão. Tive uma primeira idéia para o projeto, que não foi possível de ser executada por sua realização ser impossível nos moldes do projeto, o qual muito condizia com minhas afinidades anteriormente citadas: a técnica de massagem Shiatsu. Com o tempo para a escolha de um projeto se encurtando e sem perspectiva de um novo comecei a considerar diversas possibilidades. Todas “individuais” demais. Não que não possuísse projetos que me interessassem que não envolvam serviços. Foi analisando os outros projetos que constatei que a maioria se trata do aprendizado de comida. Como “nem só de pão vive o homem”e fugir do convencional condiz muito com minhas convicções resolvi fazer um projeto para aprender drinks exóticos. Eu tinha muita curiosidade sobre o que era servido naquelas bebidas extremamente coloridas e caras que vemos nos mais diversos filmes, novelas, seriados, etc., assim como também tenho uma maior preferência por bebidas diferentes e saborosas, vendo que desde pequeno faço experiências com vitaminas e batidas não alcoólicas. Agora me arrisco no campo das misturas que possuem álcool. No começo da disciplina fizemos alguns exercícios que tinham a finalidade de traçar nossas preferências de aprendizado, que a principio nos ajudarão para o resto da vida na nossa maneira - 1 -

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Projeto de aprendizagem: drinks.

Élcio de Faria Ribeiro

1 - Introdução

Esse artigo descreve os processos de aprendizagem do autor na conversão de informações adquiridas com o auxilio de novas tecnologias e a relação desse processo com suas preferências de aprendizado, seus métodos de captação de informações e os resultados do projeto proposto para a disciplina.

Eu sou Élcio de Faria Ribeiro, natural de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo. Estudei a vida inteira na escola estadual Professora Lourdes Maria de Camargo, próxima a minha casa. Por ter estudado desde cedo em uma instituição pública e que não garantia um ensino de qualidade, sempre fui incentivado a buscar meu conhecimento por conta própria, tirando o máximo que os professores poderiam oferecer e sempre procurando novas fontes que não necessariamente a escola. Contudo, a educação que tive em casa sempre pregou que não é só assim que devemos agir. Já que tiramos muito das pessoas para o nosso proveito, temos que retribuir, não como forma de agradecimento ou de ressarcimento, mas simplesmente por que é necessário. Provavelmente vem daí minha sempre presente vontade de fazer algo pelas outras pessoas.

Por isso, sempre me afeiçoei em atividades que ajudassem ou que fizessem algo de útil pelas outras pessoas, como a Pastoral dos Surdos. Mas não só trabalhos assistenciais. Incluo aqui também serviços em geral e, principalmente, o trabalho em equipe. Esse foi um dos motivos pelo qual eu me interessei pelo curso de Midialogia, por estar em construção, além de ser um curso de comunicação social.

Nasci e me criei na mesma casa que ainda moro, por isso minha primeira grande mudança de vida foi ter que passar a morar em Campinas para realizar o curso. Logo, foi natural que o meu projeto de aprendizagem tivesse a ver com essas duas principais características da minha vida. O curso e as pessoas que nele estão. Tive uma primeira idéia para o projeto, que não foi possível de ser executada por sua realização ser impossível nos moldes do projeto, o qual muito condizia com minhas afinidades anteriormente citadas: a técnica de massagem Shiatsu.

Com o tempo para a escolha de um projeto se encurtando e sem perspectiva de um novo comecei a considerar diversas possibilidades. Todas “individuais” demais. Não que não possuísse projetos que me interessassem que não envolvam serviços. Foi analisando os outros projetos que constatei que a maioria se trata do aprendizado de comida. Como “nem só de pão vive o homem”e fugir do convencional condiz muito com minhas convicções resolvi fazer um projeto para aprender drinks exóticos.

Eu tinha muita curiosidade sobre o que era servido naquelas bebidas extremamente coloridas e caras que vemos nos mais diversos filmes, novelas, seriados, etc., assim como também tenho uma maior preferência por bebidas diferentes e saborosas, vendo que desde pequeno faço experiências com vitaminas e batidas não alcoólicas. Agora me arrisco no campo das misturas que possuem álcool.

No começo da disciplina fizemos alguns exercícios que tinham a finalidade de traçar nossas preferências de aprendizado, que a principio nos ajudarão para o resto da vida na nossa maneira

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de assimilar as informações e também de construir conhecimento.Estes testes concluíram que possuo um perfil que mistura os diversos tipos de perfis, com

maior tendência para o imagético que para o verbal. Além disso, meus métodos de busca de informação, que também foram explicitados em atividade de aula, são muito mais baseados na tentativa e erro, seguidos de busca de ajuda em pessoas mais experientes e só no caso de todas as anteriores terem falhado que buscava informações em livros ou outras fontes. Esses resultados já eram esperados por mim. Para chegar a essa conclusão antecipada, basta ligar essas informações com meu histórico de vida escolar antes da universidade assim como meus gostos e preferências também citados.

A seguir, descrevo o projeto e seus resultados, bem como a metodologia empregada.

2 - Objetivos

Aprender três drinks diferentes, de nacionalidades distintas bem como a história por trás deles: o americano French 75, o russo Moscow Mule e o brasileiro Maracujina.

Pretendo Aprender diversificadas formas de preparo; Qualidade dos ingredientes principais; Pesquisar as faixas de preços; Procurar por algumas curiosidades sobre as bebidas selecionadas; No final do processo, pretende analisar se minhas preferências de aprendizado se

confirmam ou não também nesse projeto. Documentar tudo com o fotografias digitais.

3 – Metodologia

Procurei em sites especializados as receitas desses drinks. Também com o auxilio da Internet pesquisei preços, modos de preparo. Além disso busquei, ainda no ambiente da Internet, histórias e curiosidades sobre as bebidas que utilizei nas receitas, bem como os drinks feitos durante o projeto.

A avaliação foi feita pelos colegas de sala, que experimentaram dos produtos, os quais prepararei no mesmo momento que foram servidos e o veredicto foi dado no ato. Apresentarei os produtos na mesma noite que outros resultados dos projetos de aprendizagem que tratam de experiências com comida.

A forma de documentação foi através de fotografias digitais registradas por uma câmera Nikon Coolpix 5600 cedida excepcionalmente para a execução dessa atividade por Fábio Saito Guilgim, também aluno de Midialogia do ano de 2005, que mora comigo.

Os sites usados na pesquisa foram os seguintes:

http://br.syvum.com/receitas/bebidas/ - receitas de drinks.

http://www.clubedavodka.com.br/ - informações e curiosidades sobre vodka

http://www.paodeacucar.com.br/categoria.asp?categoria=catBebida&subCategoria=catVodkaeWhisky – lista de preços de vodka na rede de supermercados Pão de Açúcar.

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http://www.hsgng.org/pages/french75.htm - página que conta a história da arma que deu nome a um dos drinks

http://en.wikipedia.org/wiki/Gin - informações e curiosidades sobre Gin, em inglês.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gin - informações e curiosidades sobre Gin, em português.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Champagne_%28vinho%29 – informações e curiosidades sobre Champanhe, em português.

http://en.wikipedia.org/wiki/Champagne_%28beverage%29 - informações e curiosidades sobre Champanhe, em inglês.

http://www.geocities.com/sunsetstrip/underground/6514/mule.html - informações e curiosidades sobre o drink Moscow Mule.

Tive o apoio do aluno Rapahel Tavares, que já fez cursos sobre o preparo de drinks, que se prontificou a me auxiliar no caso de alguma dificuldade que por ventura tivesse durante a execução do projeto, . Contudo, seu auxilio não foi necessário durante a execução do projeto. Também procurei por auxilio com pessoas mais experientes como minha mãe e meus irmãos.

4 – Resultados

Para uma melhor organização dos resultados, visando tornar a leitura mais dinâmica, separo os resultados em tópicos referentes aos principais momentos da execução do projeto: as primeiras pesquisas, o momento que decidi por um incremento do projeto inicial, listagem das receitas escolhidas para a execução do projeto, um tópico para comentários sobre os principais ingredientes e outro para os outros ingredientes e os utensílios, os treinos, os resultados dos treinos e a apresentação final na qual foram mostrados os produtos finais.

4.1– As pesquisas inicias

Apesar de parecer uma proposta bem simples de se realizar, não foi muito fácil iniciar a execução do mesmo. Logo de inicio me deparei com uma variedade muito grande de drinks e por esse motivo vi-me obrigado a fazer um recorte de meu projeto inicial, que tratava-se de aprender drinks em geral, o que não seria possível no período proposto para o desenvolvimento e conclusão do projeto.

Assim, modifiquei meu projeto inicial restringindo para apenas três drinks e usei como critério de escolha a facilidade para conseguir os ingredientes, tanto em relação ao preço quanto em relação à disponibilidade no mercado e a procedência de cada drink, ou seja, não poderia ter dois drinks de um mesmo pais.

Isso posto, passei a pesquisar receitas no site http://br.syvum.com/receitas/bebidas/ no qual encontrei uma grande quantidade de receitas. E foi também através deste site que descobri que para cada drink diferente há também um tipo de copo para se servir a bebida. O que acabou por encarecer meu projeto inicial, forçando com que eu fizesse as compras de bebidas e dos outros ingredientes em São José dos Campos, onde eu sabia que poderia encontrar preços mais

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acessíveis. Com isso em mente acabei escolhendo as bebidas Moscow Mule, French 75 e Maracujina.

Para ter alguma noção dos preços que encontraria no mercado utilizei o site da rede de supermercados Pão de Açúcar para a pesquisa inicial de custos( http://www.paodeacucar.com.br/categoria.asp?categoria=catBebida&subCategoria=catVodkaeWhisky ).

4.2 – Incrementando o projeto inicial

Notei que as receitas de drinks não se diferenciam muito de outros tipos de receitas que já encontrei, como bolos, doces e outros alimentos. Devido a isso, inclui alguns novos itens a meu projeto pois achava que estava um tanto raso, sem muitos desafios. Inclui a pesquisa de curiosidades sobre as bebidas, sua origem e a história de seus principais ingredientes. São eles a vodka, o champagne e o gin. Essa pesquisa começou no mesmo site o qual aprendi as receitas e se estendeu para outros sites mais especializados no assunto.

São eles os artigos em inglês e português do site www.wikipedia.org, listados no capitulo de metodologia, o site clube da Vodka (http://www.clubedavodka.com.br), um site com a história do Moscow Mule (http://www.geocities.com/sunsetstrip/underground/6514/mule.html ) . Pesquisei também a história do French 75 (http://www.cocktailtimes.com/gin/frenchseventyfive.shtml) e também outros dois sites onde encontrei imagens da arma que deu origem ao nome da bebida (http://www.hsgng.org/pages/french75.htm e também http://maps.yahoo.com/py/maps.py?Pyt=Tmap&addr=3400+W.+Olive+Ave&csz=Burbank%2c+CA+91505&Get+Map=Get+Map).

4.3 – As receitas

As receitas coletadas pela Internet descrevem quantidades suficientes para uma pessoa.

Moscow Mule:Bebida tradicional russa, trazida para o ocidente por soldados norte-americanos no fim da

Segunda Guerra Mundial, quando russos e americanos se encontraram em Berlim depois de derrotar o 3º Reich. Os americanos acabaram por se render à essa bebida que para eles é muito estranha, já que além da tradicional vodka leva também cerveja de gengibre.

Tipo : Cocktail AlcoólicoPorções :1

50 ml vodka 4 colheres de sopa de suco de limão 4 cubos de gelo picados cerveja de gengibre, para completar (pode se a convencional na falta da de gengibre)1 fatia(s) de limão

1.Despeje a vodka e o suco de limão sobre cubos de gelo em copo(s) alto(s). Mexa bem.

2.Complete com a cerveja de gengibre e sirva decorando com uma fatia de limão no copo. Caso a cerveja de gengibre não esteja disponível, use cerveja comum.

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No próprio site onde estavam descritas as receitas encontrava-se também um campo para que fosse colocada a quantidade de pessoas a serem servidas para que as medidas fosse recalculadas. Coloquei o número provável de pessoas que estariam presentes no almoço de encerramento da disciplina: 25. O resultado é descrito a seguir.

Tipo : Cocktail AlcoólicoPorções :25

1250 ml vodka 100 colheres de sopa de suco de limão 100 cubos de gelo picados cerveja de gengibre, para completar 25 fatia(s) de limão

1.Despeje a vodka e o suco de limão sobre cubos de gelo em copo(s) alto(s). Mexa bem.

2.Complete com a cerveja de gengibre e sirva decorando com uma fatia de limão no copo. Caso a cerveja de gengibre não esteja disponível, use cerveja comum.

Percebe-se claramente que se trata de uma simples multiplicação das medidas para uma pessoa, que a meu ver não foi de grande ajuda, pois não descreve adaptações na hora do preparo, nem mesmo uma simples conversão de medidas (como de ml para litro), servindo apenas para que eu tivesse alguma noção da quantidade de bebida que deveria comprar para os treinos e também para a apresentação final.

As outras duas receitas estão descritas a seguir, sem a conversão de suas quantidades para o numero de pessoas previstas para a apresentação:

MaracujinaNão foi possível encontrar informações consistentes sobre essa bebida já que seu nome é

igual a de um famoso remédio brasileiro. A única informação consistente que consegui encontrar sobre esse drink é sua nacionalidade: brasileira.

Tipo : Cocktail alcoólicoPorções :1

37 ml suco concentrado de maracujá 1 colher(es) de sopa de açúcar ou leite condensado 37 ml Vodka gelada Gelo picado à gosto 1. Bata todos os ingredientes no liquidificador. 2. Sirva imediatamente.

French 75Drink da época da Segunda Guerra mundial, tem seu nome baseado numa arma de artilharia

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francesa que data da Primeira Grande Guerra. Apesar do nome e do local de sua criação, a França recém liberta, seus criadores foram soldados norte-americanos, que se utilizaravam da bebida que leva o nome da cidade onde primeiro surguiu: Champanhe.

Tipo : Cocktail AlcoólicoPorções :1

25 ml gin1 colher(es) de sopa de suco de limão1 colher(es) de chá de açúcar cristal2 gelo picadochampanhe gelada para completar1 fatia(s) de laranja

1. Coloque o gelo picado na taça. Despeje o gin, suco de limão e açúcar cristal. Mexa bem até dissolver o açúcar.

2. Complete com a champanhe gelada. Para reter as bolinhas, não misture após adicionar a champanhe.

3. Sirva decorado com uma fatia de laranja.

4.4 – As bebidas (ou ingredientes principais)

Durante as compras, me preocupei principalmente com a relação custo-benefício das principais bebidas que deveria comprar. Neste momento, meu irmão Vander de Faria Ribeiro me auxiliou com dicas sobre a qualidade das bebidas, principalmente sobre a vodka, que possui uma maior acessibilidade no mercado nacional.

E através de conversas com ele, amigos e outros parentes, me decidi pelas bebidas Smirnoff vodka, Seagers gin e Petersburg champanhe.

Figura 1 - os principais ingredientes dos drinks

Neste momento optei por não buscar muito desse tipo de informação na Internet pois sabia que se o fizesse eu acabaria encontrando muitos sites de propaganda das marcas.

4.5 – Os outros ingredientes e itens

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Além das bebidas, outros ingredientes são essenciais para que pudessem ser feitos além dos copos especiais para servir as bebidas prontas. Os ingredientes a mais que foram comprados foram uma caixa com 12 (doze) latinhas de cerveja, uma garrafa de suco de maracujá concentrado,

A cerveja escolhida foi da marca Itaipava por se enquadrar nos meus critérios pré-estabelecidos de custo-benefício, ou seja, preço acessível com boa idade.

Contudo, o leite condensado, suco concentrado de maracujá e o açúcar cristal foram escolhidos levando em consideração principalmente a qualidade desses ingredientes. O critério de avaliação de qualidade, neste caso, foi a minha experiência com culinária que eu já possuo previamente, bem como a consultas à minha mãe.

Dito isso, os outros ingredientes selecionados foram açúcar cristal Da Barra, leite condensado Moça e suco concentrado de maracujá Maguary.

O mesmo ocorreu na escolha e compra dos limões e das laranjas.

Figuras 2 e 3 - os outros ingredientes utilizados nas primeiras experiências

O maior problema encontrado foi com os copos, pois não encontrei todos aqueles que eu procurava e alguns tinham um preço que impossibilitava sua compra.

Os modelos que deveriam ser utilizados são os ilustrados a seguir, retirados do mesmo site de onde foram extraídas as receitas dos drinks.

Figura 4, 5 e 6 - Respectivamente para os drinks French 75, Moscow Mule e Maracujina

Os copos que pude comprar foram uma taça convencional de vinho e um copo para whiskey que muito se aproxima do copo para Maracujina, mostrados à seguir:

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Figura 7 - copos adquiridos para o projeto

Comparando com copos convencionais, cheguei a conclusão que o Moscow Mule pode ser servido em qualquer copo cumprido de formato cilíndrico. Este foi disponibilizado pelas casas onde foram efetuados o projeto piloto.

4.7 – As práticas

Não foram marcadas datas prévias para a execução dos projetos pilotos, portanto eles aconteceram sem muitos critérios para execução. Os dias que eu tinha disponibilidade de tempo e um tanto de vontade para treinar eram os dias que treinava. Achei que isso prejudicaria meu desempenho. O que não se revelou verdadeiro no decorrer do projeto.

Foram dois dias de treino. Um na república de uma amiga e colega de sala, Suzana G. Bueno, e o outro na republica que resido de nome Tangamandápio. Ambos em Campinas, no distrito de Barão Geraldo.

4.8 – Os resultados das práticas

No primeiro dia fiz dois dos drinks propostos: Moscow Mule e Maracujina na presença de Suzana e Fábio que experimentaram dos dois drinks.

Fiz o suficiente para um drink apenas. Tentei seguir a risca as instruções das receitas em ambas as tentativas, mas logo no inicio da primeira tentativa de fazer o drink Moscow Mule esqueci de colocar o suco de limão que manda a receita. Coloquei-o depois de já ter completado o copo com cerveja e temia que isso alterasse o resultado final, fazendo com que eu tomasse nota quanto a esse detalhe. Após servir tanto Suzana quanto Fabio deram respostas similares: a bebida agradava a eles, mas não poderiam fazer uma avaliação mais consistente pois era a primeira vez que tomavam aquele drink, logo, não possuíam outro parâmetro de comparação. Neste momento uma colega de república de Suzana, Sandra, também experimentou a bebida e deu a mesma resposta.

Considerei isso um sucesso, partindo então para o outro drink: maracujina. Na primeira tentativa eu também experimentei do resultado. Particularmente não gostei e a avaliação de meus colegas é de que a bebida estava pouco doce. Acrescentei mais leite condensado à mistura sem medir a quantidade. Depois tornei a experimentar a bebida e continuei não gostando. Entretanto, Suzana e Fabio avaliaram como muito melhor do jeito que ficou. Conclui assim que não basta fazer a bebida corretamente mas também que o paladar da pessoa em particular aprove, como em

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qualquer outra situação que envolva esse sentido em particular.Até o momento, pode-se notar que a intervenção de um agente de aprendizagem não foi

necessária e que as únicas informações escritas que procurei para auxilio foram as próprias receitas, ou seja, nenhuma informação escrita adicional para que eu pudesse continuar com o projeto. Não descarto a possibilidade de ser esse um caso em especial e que em outros projetos vindouros acabe por tomar outra postura de estudo, mas esse fato em muito pode ser explicado pelas minhas preferências de aprendizagem, que se baseia muito mais na imagem, na tentativa e erro do que na busca de informações e suporte que garanta uma primeira execução de qualidade e que resulte em futuras tentativas mais bem sucedidas.

Figura 8 e 9 - Fabio e Suzana no primeiro dia de treino experimentando as bebidas

Após essas conclusões, encerrei o dia de treinos concluindo que fui bem sucedido. Parti então, alguns dias depois, para o segundo e definitivo dia de treino.

Neste dia, realizei as bebidas com mais pessoas para avaliar meu desempenho. Tratavam-se de meus colegas de república Alex, Christiano, Henrique, Fabio e os visitantes Jean, Cecília e Mariana. Nesta situação preparei os três drinks propostos. Segundo a avaliação das pessoas presentes neste dia a melhor bebida foi justamente a que não estava presente nos no treino anterior: French 75.

Figura 10 – Cecília mostra o drink French 75

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Cometi o mesmo erro de falta de doce no drink Maracujina, o que logo foi corrigido com a adição de mais em seguida. E mesmo com esse detalhe, foi um drink bem recebido por todos.

Tomei nota desses fatos e pensei em métodos de não repetir os mesmo erros nas outras vezes. Nesse momento, mas não podia supor o que estaria por vir no dia da apresentação do produto final.

4.9 – A apresentação

No dia 21 de novembro, foram apresentados grande parte dos projetos da minha turma para essa disciplina na chácara pertencente ao professor Hermes Renato Hildebrand. Além do professor responsável pela disciplina, José Armando Valente, estavam presentes aproximadamente 20 alunos e também o próprio professor Hermes além de outro professor conhecido por Léo Pini (responsável pela disciplina de Computação Gráfica do mesmo semestre) Neste dia coloquei a prova todo conhecimento que acumulei em meus projetos pilotos e tentei comprovar se minhas conclusões que até então tinha chegado foram pertinentes ou não.

O critério que adotei para servir as bebidas foi a aceitação delas nas tentativas anteriores: a que teve relativamente menos aceitação seria servida primeiro e a de maior aceitação por último. Assim, servi primeiro o drink Moscow Mule, seguido de Maracujina e logo depois o French 75. O drink russo não teve tanto sucesso, tanto que muitos copos foram largados quase cheios pela casa. Em vista disso, as cervejas que comprei por fazerem parte do drink acabaram sendo tomadas puras.

No momento que fiz a bebida Maracujina tomei o cuidado de colocar boa quantidade de leite condensado, mas não muito para medir o paladar das pessoas quanto ao doce. Nas outras tentativas fui adicionando um pouco mais até chegar no ponto ideal do público que ali estava. Na terceira vez que fiz vi que todos na casa gostavam da bebida muito adoçada. Foi então que passei a conduzir a confecção do drink administrando grande quantidade do ingrediente à mistura. Mesmo assim ele não teve um fim muito diferente que o Moscow Mule, salvo que acabou caindo no gosto de algumas pessoas em especial que acabaram por pedir mais vezes por ele.

Mas foi o French 75 que caiu no gosto de todos os presentes. Antes que percebesse, a champanhe acabou impossibilitando a produção de outras doses. O retorno que tive das pessoas que experimentaram todas as bebidas foi que sem dúvida essa foi a melhor bebida dentre as três.

Ao fim do dia, dei por concluído o projeto de aprendizagem, passando a focar a produção do presente artigo

.5 – Conclusão

Tive sucesso em alcançar meu objetivo inicial, pois agora sinto dominar o preparo dessas bebidas às quais me propus a aprender, além de ter notado as relações desse projeto com minhas preferências de aprendizagem.

Durante o processo de feitura deste projeto, que não se restringiu à confecção de um produto final, neste caso os três drinks propostos, mas também a compatibilidade do processo utilizado na construção do conhecimento com as preferências de aprendizado indicados no inicio da disciplina.

Concluo que há grande coerência entre o que foi apontado no começo da disciplina sobre as minhas formas de aprendizagem com os métodos empregados por mim no decorrer do projeto. Em nenhum momento fui buscar auxilio em mídias impressas ou outras fontes de leitura para me

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socorrer nos momentos que me deparei com as barreiras expostas anteriormente (principalmente a busca por melhores preços de ingredientes no mercado e o constante erro na adição de leite condensado no drink Maracujina), mas tentei sim contornar os problemas com os próprios esforços antes de tudo. A leitura da apostila citada inicialmente no tópico “fontes” foi exclusivamente para efeito de curiosidade, mas que não foi necessariamente auxiliadora na questão de como fazer drinks.

As tecnologias que utilizei para fazer o trabalho foram de grande ajuda no fim das contas, principalmente porque foi uma grande fonte de receitas no começo da elaboração do projeto, mas penso que não seria de grande auxilio quanto á técnicas de produção, principalmente porque não existem variadas técnicas para esse fim.

No fim, além de todas as experiências que tive no decorrer do projeto foram além de úteis para mais a aquisição de mais conhecimento foram prazerosas e edificantes.

6 – Bibliografia

JUNIOR, Gerson Bonilha; Adaptação: CARDOSO, Pedro Alves. Coquetelaria Internacional. São Paulo: Editora Senac. 2006

http://br.syvum.com/receitas/bebidas/

http://www.clubedavodka.com.br/

http://www.paodeacucar.com.br/categoria.asp?categoria=catBebida&subCategoria=catVodkaeWhisky

http://maps.yahoo.com/py/maps.py?Pyt=Tmap&addr=3400+W.+Olive+Ave&csz=Burbank%2c+CA+91505&Get+Map=Get+Map

http://www.cocktailtimes.com/gin/frenchseventyfive.shtml

http://www.hsgng.org/pages/french75.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Gin

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gin

http://pt.wikipedia.org/wiki/Champagne_%28vinho%29

http://en.wikipedia.org/wiki/Champagne_%28beverage%29

http://www.geocities.com/sunsetstrip/underground/6514/mule.html

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