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1 UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE – UNESC FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC-CG CURSO: BACHARELADO EM DIREITO FLÁVIO LÚCIO FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO ANÁLISE CONSTITUCIONAL DA LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010

Projeto de Monografia

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE – UNESCFACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC-CG

CURSO: BACHARELADO EM DIREITO

FLÁVIO LÚCIO FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO

ANÁLISE CONSTITUCIONAL DA LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010

CAMPINA GRANDE

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2010

FLÁVIO LÚCIO FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO

ANÁLISE CONSTITUCIONAL DA LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010

Projeto de pesquisa apresentado à União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC/ Faculdade de Campina Grande – FAC CG, para a obtenção da nota final na disciplina Trabalho Acadêmico Orientado I.

Orientador: Professor Mestre Demétrius Almeida Leão

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CAMPINA GRANDE2010

Flávio Lúcio Fernandes de Oliveira Filho

ANÁLISE CONSTITUCIONAL DA LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010

Este Projeto de Pesquisa foi julgado adequado para a obtenção da nota da disciplina TAO I e aprovado em sua forma final pela coordenação do Curso de Direito da União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC / Faculdade de Campina Grande – FAC – CG, na área de Direito Constitucional.

Aprovado em ___ de ___________ de_______

BANCA EXAMINADORA

__________________________________

Professor Mestre Demétrius Almeida Leão

(Orientador)

__________________________________

Professor Mestre Aécio de Souza Melo Filho

(Examinador)

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CAMPINA GRANDE2010

SUMÁRIO

1 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................................5

2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................6

3 OBJETIVOS............................................................................................................................8

3.1 Objetivo Geral...................................................................................................................8

3.2 Objetivos específicos.........................................................................................................8

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................9

5 METODOLOGIA..................................................................................................................12

6 CRONOGRAMA...................................................................................................................13

7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................14

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1 PROBLEMATIZAÇÃO

O presente projeto analisará a constitucionalidade da nova Lei Complementar nº

135/10 “Ficha Limpa” que teve sua aprovação no dia 04 de junho de 2010 – ano das eleições.

A respectiva lei foi uma iniciativa popular, com o recolhimento de 1,6 milhões de assinaturas

por meio de um abaixo assinado que circulou em todo o país. Mesmo diante de pressão

popular pela aprovação da respectiva Lei, questiona-se sobre a observância de princípios

constitucionais e eleitorais que afetam o jogo eleitoral e os direitos fundamentais do cidadão.

Numa análise jurídica a respeito de tal assunto, há vozes que se levantam no sentido de

que teria havido uma supressão desses direitos, no sentido de que políticos condenados em

última instância e que já pagaram as penalidades por tais crimes (sejam eles eleitorais,

criminais ou administrativos) seriam duplamente condenados pelos mesmos crimes.

São citados alguns princípios que estariam sendo vilipendiados pela possível utilização

imediata da referida Lei e que estão positivados na Carta Magna de 1988 - Princípio da

Irretroatividade das Leis, Princípio da Segurança Jurídica e Princípio da Anualidade Eleitoral.

Com a publicação da LC 135/10 denominada de “FICHA LIMPA”, questiona-se sobre

a possível aplicação da mesma no ano eleitoral, dando margem para que os eleitores e futuros

candidatos possam não ter conhecimento das mudanças referentes ao pleito eleitoral futuro.

Portanto, no sentido de conservar um Estado que tem como princípio maior a

Democracia sob a soberania do voto direto e que os Direitos sejam respeitados. As idéias

expostas anteriormente dão margem a que se pergunte: com o advento da nova legislação

infraconstitucional eleitoral (LC 135/2010) houve desrespeito aos princípios constitucionais

que regem as eleições, às garantias Constitucionais como a segurança jurídica, a presunção de

inocência, vedação à retroatividade da lei e ao Estado Democrático de Direito? Pode-se

considerar a aplicação da LC 135/10 no mesmo ano em que ocorrem as eleições,

inconstitucional?

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2 JUSTIFICATIVA

O presente projeto de pesquisa deve ser realizado por vários motivos, são eles:

jurídicos, políticos, sociais e acadêmicos.

Com a criação da nova Legislação Eleitoral (LC 135/2010), o mundo jurídico fixou

seus olhares para os variados entendimentos a respeito de sua aplicabilidade no ano das

eleições e o desafio da compatibilização de sua utilização com princípios constitucionais

eleitorais. São vários os posicionamentos de juristas, advogados, especialistas a respeito de tal

assunto, que discutem de inicio, se a mesma pode ou não ser aplicada no pleito eleitoral do

corrente ano (2010).

Para os próprios Tribunais Regionais Eleitorais, houve uma mudança muito

significativa com as regras eleitorais para o referido pleito eleitoral desse ano de 2010, pois já

são vários processos ajuizados nos Estados, esperando que tais Tribunais julguem essas

demandas antes das eleições. Acontece também um acumulo de processos por se tratarem,

muitos deles, de políticos que já possuem condenações anteriores e que estão sendo,

novamente, analisados pelos Tribunais.

O próprio Tribunal Superior Eleitoral, em uma consulta feita por um Dep. Federal,

entendeu que a sua eficácia no mesmo ano das eleições não desrespeitava os Princípios

Constitucionais Eleitorais, dando a entender a classe jurídica que o próprio Tribunal Superior

estava indo de encontro a Suprema Corte, pois a mesma já decidiu em reiterados casos que

uma lei eleitoral que venha a mudar as regras do jogo eleitoral não poderia ter sua eficácia no

mesmo ano de sua vigência, por infringir a norma constitucional, que é a da anualidade

eleitoral, prevista no Art. 16 da CF/88.

Portanto, será de grande valia a realização da pesquisa para mostrar ao mundo jurídico

a importância de tal tema a ser abordado com diversos pensadores e pesquisadores do direito

brasileiro. Releva-se a importância de entender como os Tribunais Regionais interpretam a

LC 135/10, bem como as tendências existentes nos Tribunais Superiores acerca da aplicação

da referida lei.

Já para o cenário político, será uma verdadeira mudança na política brasileira,

atingindo grandes agremiações políticas, políticos de renome nacional, como também

penalizando aqueles que não têm responsabilidade com a vida pública, com os interesses da

sociedade e conseqüentemente reestruturando a classe política do pais.

Para a sociedade, a forma como será interpretar a Lei poderá se constituir uma

verdadeira vitória, pois a propositura do projeto de lei foi iniciativa popular. A maneira como

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a Lei será aplicada tem importância impar na sociedade, tendo em vista que atingirá todas as

instituições políticas que participam do processo eleitoral bem como a vida de cada cidadão,

já que se trata de estabelecimento de procedimentos que se relacionam diretamente com a

soberania popular, exercida através do voto. A Lei Complementar nº 135/10 certamente pode

ser (ainda que de aplicação controversa) um primeiro passo na busca pela moralização tão

buscada nos pleitos eleitorais, podendo até representar uma mudança repentina no cenário

político do Brasil.

Para a vida acadêmica, é importante por fazer uma ligação disciplinar entre o Direito

Constitucional e o Direito Eleitoral, possibilitando à academia o conhecimento a respeito das

novas interpretações acerca da LC 135/10 por parte dos doutrinadores e dos Tribunais,

registrando para a comunidade acadêmica as diversas interpretações acerca da referida lei em

relação aos princípios constitucionais que balizam o tema.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivos gerais

Examinar o texto legal da LC 135/10, sob o ponto de vista doutrinário e

jurisprudencial, e mostrar os pontos controversos relativamente à sua compatibilidade

material em relação à Constituição Brasileira de 1988.

3.2 Objetivos específicos

Avaliar a aplicabilidade da lei, sob o aspecto dos Princípios Constitucionais

como a Irretroatividade das Leis, Anualidade Eleitoral, Segurança Jurídica e a Presunção de

Inocência dentro do Estado Democrático de Direito.

Comparar os entendimentos dos Tribunais Superiores (STF/TSE) a respeito da

constitucionalidade ou inconstitucionalidade da aplicação da norma infraconstitucional

eleitoral.

Analisar decisões de casos concretos sob a óptica jurídica da norma eleitoral

vigente nos Tribunais Eleitorais.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No dia 04 de junho de 2010 foi promulgada a Lei Complementar nº 135, conhecida

como “Ficha Limpa”, que alterou a Lei Complementar nº 64/90, para incluir requisitos para

os candidatos poderem pleitearem cargos eletivos, visando proteger, por conseguinte, a

probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

Dentre as profundas e significativas mudanças operadas pela Lei Complementar

135/2010 e que tem gerado polêmicas, destaca-se a previsão da inelegibilidade de candidatos

que forem condenados nos crimes nela previstos, em decisão transitada em julgado.

Há entendimentos contraditórios acerca da mudança na conjugação do tempo verbal

utilizado pelo legislador, quando empregou, no texto original aprovado pela Câmara dos

Deputados, o termo os que tenham sido condenados, tempo este mudado na expressão os

que forem condenados, alteração procedida pela emenda parlamentar pelo Senador

Dornelles, deixando a entender que a exigência feita pela referida Lei Complementar

135/2010, só teria validade após sua vigência (e respeitado o princípio da anualidade), ou seja,

para o próximo pleito eleitoral.

Por esse motivo, houve expectativas de futuros candidatos pleitearem suas

candidaturas perante os Tribunais Regionais Eleitorais, por entenderem que pela mudança do

tempo verbal poderiam registrar as mesmas, observando que a referida lei entraria apenas em

vigor somente no ano subseqüente, fazendo que sua aplicação só acontecesse para as eleições

de 2012.

Em recente julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal, Recurso Extraordinário

de origem do Distrito Federal questionava o indeferimento do registro de candidatura do

candidato ao governo daquele distrito, Joaquim Roriz. Na ocasião, houve grandes debates

acerca de tal assunto.

Após vários entendimentos acerca da sua aplicabilidade no ano das eleições, a Lei

Complementar 135/10 ficou no impasse dos Ministros daquela Corte, quando, por 5 a 5 na

acolhida dos referidos votos, não se teve uma conclusão a respeito de sua constitucionalidade,

apesar de não está ali naquele Recurso Extraordinário a apreciação da constitucionalidade da

lei, e sim no deferimento da respectivo registro de candidatura.

No julgamento do RE 630147 - RECURSO EXTRAORDINÁRIO o Ministro Dias Tofolli levantou uma questão de ordem para debater acerca de tal assunto:

Cuida-se de questão de ordem no recurso extraordinário, suscitada pelo Ministro residente, no que se refere à possibilidade de exame de vício de inconstitucionalidade formal na Lei Complementar no 135/2010. Nos termos do que

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afirmado por Sua Excelência, a mudança redacional de tempos verbais ocorrida no Senado Federal implicaria desrespeito ao devido processo legislativo, o que contaminaria totalmente o exame material do dispositivo impugnado no RE.1

Após a análise do tempo verbal na dicção da nova legislação eleitoral, questiona-se se

aconteceu agressão ao Principio da Irretroatividade, pelo qual, uma lei nova não alcança os

fatos produzidos anteriormente a sua vigência. Ou seja, a Constituição vigente o incluiu no

elenco Dos Direito Individuais e Coletivos, pelo inciso XXXVI, do artigo 5º: A lei não

prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

A nossa lei ordinária dispõe que: A lei em vigor terá efeito imediato e geral,

respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Com os princípios da

segurança jurídica, verificamos que a irretroatividade da lei é fator de grande importância na

proteção do individuo; que é uma garantia contra a arbitrariedade; que é um principio de

natureza moral. Se fosse admitida a retroatividade como principio absoluto, não haveria o

Estado de Direito, mas o império da desordem.

Quando a lei entra no mundo jurídico, para reger a vida social do individuo, deve

atingir apenas os atos praticados após sua vigência. A irretroatividade da lei consiste na

impossibilidade de um novo Direito em atuar sobre fatos passados, anteriores e julgar velhos

acontecimentos.

Com essa retroatividade da lei ao fato é o máximo principio da segurança jurídica, ou

seja, é a garantia contra a arbitrariedade jurídica. Se a lei nova pudesse ser aplicada sob os

seus efeitos passados e considerarem defeituosos um negócio jurídico realizado sob a luz da

lei antiga, a insegurança jurídica seria total e os demais princípios, que visam à certeza

ordenadora, passariam a ter um valor apenas relativo.

O Direito brasileiro, em acordo com o Direito Comparado, admitindo a retroatividade

na hipótese em que a lei nova não venha ferir, dilapidar o direito adquirido, o ato jurídico

perfeito e a coisa julgada.

Importante ressaltar que a segurança jurídica está na certeza relativa de que a

sociedade, os indivíduos têm de que as relações realizadas sob o império de uma norma

devem persistir até que tal norma seja substituída.

Já sob a sua aplicabilidade, a Lei Complementar nº 135/10, teve sua aplicação no

mesmo ano das eleições, conforme posicionamento do próprio Plenário do Tribunal Superior

Eleitoral ao afirmar que: inexiste violação ao Princípio da Anualidade Eleitoral, lapidado no

art. 16 da Carta Política.

1 Brasil. Supremo Tribunal Federal. Constitucional. RE 630147 - RECURSO EXTRAORDINÁRIO -Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2398633/integra-do-voto-do-ministro-dias-toffoli-no-caso-roriz.

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O Princípio da Anualidade Eleitoral está previsto no art. 16 da Carta Magna, in verbis:

A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se

aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência.

O processo eleitoral inicia-se com a escolha pelos partidos políticos dos seus pré-

candidatos. Deve-se entender por processo eleitoral os atos que se refletem, ou de alguma

forma se projetam no pleito eleitoral, abrangendo as coligações, convenções, registro de

candidatos, propaganda política eleitoral, votação, apuração e diplomação.

Discute-se, portanto, se a respectiva Lei Complementar nº 135/10, como já foi

aprovada, sancionada e publicada, altera o processo eleitoral, e se a sua aplicabilidade

imediata é constitucional já para o pleito das eleições de 2010, não ferindo, portanto, o

disposto do artigo 16 da Carta Magna de 1988.

Portanto, há intensa controvérsia doutrinaria e jurisprudencial sobre a possibilidade da

imediata aplicação da Lei Complementar Nº 135/10 no ano das eleições 2010, questionando-

se a agressão aos princípios basilares do Direito Constitucional, deixando o Poder Judiciário

Brasileiro no impasse de não se chegar a uma conclusão a respeito de tal assunto, o que

dificulta a vida dos candidatos que foram eleitos e que até o momento não se tem uma decisão

concreta sobre a constitucionalidade da aplicação da dita LC 135/10.

5 METODOLOGIA

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Será utilizado na pesquisa o método indutivo, ou seja, este baseia-se na generalização

de propriedades comuns a certo número de casos, até agora observados, a todas as ocorrências

de fatos similares que se verificam no futuro. O grau de confirmação dos enunciados

traduzidos depende das evidencias ocorrentes.

No que se refere ao procedimento técnico, será utilizada a pesquisa bibliográfica que

dentro desta compreende as pesquisas de estudo de caso e documental. Com a aplicação

desses institutos, buscaram analisar a aplicabilidade da Lei Complementar nº 135/10 nas

eleições desse ano.

A pesquisa bibliográfica será desenvolvida principalmente com o estudo do

posicionamento dos Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo

Tribunal Federal em relação à aplicação da Lei Complementar nº 135/10 “Ficha Limpa”, com

a análise de doutrinas, artigos científicos, textos da internet, e demais fontes de informações

escritas, com o intuito de coletar uma gama de informações que tornem possível um maior

aprofundamento no tema proposto.

A pesquisa documental, segundo Antônio Carlos Gil (2000), “vale-se de materiais que

não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo

com os objetos da pesquisa”. Esse procedimento será utilizado na análise de Leis e Projetos

de Leis que regem e pretendem reger o instituto aqui colocado em análise.

Portanto, diante os métodos e as técnicas apresentadas, será analisado a aplicabilidade

da nova legislação eleitoral e suas implicações dentro do cenário jurídico, político e social,

tendo em vista a grande discussão sobre a constitucionalidade ou não de sua aplicabilidade no

ano das eleições.

6 CRONOGRAMA

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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES

ATIVIDADES2011

FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

Pesquisa bibliográfica

Pesquisa documental

Construção da discussão

Finalização da redação

Apresentação

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 9. ed. Atual. e ampl. São Paulo: Saraiva 2010.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 29ª ed. Revista e

atualizada (até a Emenda Constitucional n 53, de 19.12.2006).

RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral – 9ª ed. Marcos Ramayana – Rio de Janeiro:

Impetus, 2009.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional / Alexandre de Moraes. – 20. Ed. – São

Paulo: Atlas, 2006.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito / Paulo Nader – Rio de Janeiro: Forense,

2006.

REALE, Miguel, 1910 – Lições Preliminares de Direito / Miguel Reale. – 27. Ed. Ajustada

ao novo código civil. – São Paulo: Saraiva, 2002.

DALLARI, Dalmo de Abreu, 1931 – Elementos de Teoria Geral do Estado / Dalmo de

Abreu Dallari. – 25. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Constitucional. RE 630147 - RECURSO

EXTRAORDINÁRIO - Disponível em:

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2398633/integra-do-voto-do-ministro-dias-toffoli-no-

caso-roriz.