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ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Virgínia Sodré Diretora Técnica InfinitytechEng. Civil MSc Hidráúlica e Saneamento USP- EESC
PROJETO DE NORMAS ABNT NBR Conservação de águas em edificações Uso de fontes alternativas de água não potável em edificações
Contextualização e apresentação das minutas de norma
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
2
SOLUÇÕES INOVADORAS E INTEGRADAS
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
VISÃO INTEGRADA E ESTRATÉGICA DA ÁGUA
GESTÃO
INTEGRADA
DAS ÁGUAS
ÁGUA,
ESGOTO E
DRENAGEM
SUSTENTÁVEL
GESTÃO DA
OFERTA
INFRAESTRUTURA
PREDIAL
GESTÃO DA
DEMANDA
PROGRAMAS
ESTRATÉGICOS
DE ÁGUA
FONTES
ALTERNATIVAS
USO
RACIONAL
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
1. Contextualização
2. Justificativa
3. Principais pontos
4. Minutas de norma
4.1. Conservação de água em edificações
4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
5. Comentários
AGENDA
4
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
1. Contextualização
2. Justificativa
3. Principais pontos
4. Minutas de norma
4.1. Conservação de água em edificações
4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
5. Comentários
AGENDA
5
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Crise da água
FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO FEZ CAMINHÃO PIPA FICA ATÉ 275% MAIS CARO
(R$400 – R$1.500 O CAMINHÃO – R$25/M³ - R$100/M³) (ESTADÃO, 17/10/2014).
A CÂMARA DOS VEREADORES DE SÃO PAULO APROVOU NO DIA
04/02/2015 O PROJETO DE LEI QUE PREVÊ MULTA DE R$ 1 MIL
PARA QUEM FOR PEGO LAVANDO CALÇADA OU AUTOMÓVEL COM
ÁGUA POTÁVEL.
CÂMARA MUNICIPAL APROVA LEI QUE ADOTARÁ ÁGUA DE REÚSO PARA APLICAÇÕES URBANAS NO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
LEI PROMULGADA COM ALGUMAS FALHAS DE CONCEITO.
“Reúso de Água de Chuva”
“Reúso de Água de Rebaixamento de Lençol”
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Art. 80. NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO DE
EDIFICAÇÕES NOVAS OU DE REFORMAS COM
ALTERAÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA SUPERIOR A
20% (VINTE POR CENTO) EM LOTES COM ÁREA
SUPERIOR A 500M² (QUINHENTOS METROS
QUADRADOS), É OBRIGATÓRIA A RESERVAÇÃO
PARA APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS
PROVENIENTES DAS COBERTURAS DAS
EDIFICAÇÕES PARA FINS NÃO POTÁVEIS.
NOVA LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016
Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de São Paulo.
Novas leis
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
A FALTA DE ÁGUA ACOMPANHOU NÚMEROS ALARMANTES SOBRE A DENGUE.
EM 2015 HOUVE UM AUMENTO DE 57,2% DOS CASOS DE DENGUE NOTIFICADOS EM JANEIRO,
COMPARADO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO.
DESCONHECIMENTO DA NBR 15.527 NORMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA PARA
FINS NÃO POTÁVEIS.
Crise da água x saúde pública
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Crise da água – setembro 2016
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
COMO ESTÁ SENDO ELABORADO O PLANEJAMENTO DA ÁGUA NAS
CIDADES?
“O CENÁRIO CRÍTICO DEMONSTRA A NECESSIDADE URGENTE
DE UMA MAIOR PREOCUPAÇÃO E UMA NOVA ABORDAGEM
COM RELAÇÃO A GESTÃO DA ÁGUA”
.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
SERÁ QUE A SOLUÇÃO PARA AS CIDADES? QUAL O PLANEJAMENTO?
SERIA A EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS?
E qual a solução?
Aumento da demanda e a manutenção do CICLO UNIDIRECIONAL
(CAPTAÇÃO→USO→DESCARTE).
O TRATAMENTO DE ESGOTO? O QUE ESTAMOS FAZENDO?
A GESTÃO TRADICIONAL DE ÁGUA, BASEADA ESSENCIALMENTE NO
INCREMENTO DA OFERTA DE ÁGUA POR MEIO DO AUMENTO DA EXPLORAÇÃO
DE MANANCIAIS LOCALIZADOS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS CADA VEZ MAIS
DISTANTES DOS PONTOS DE CONSUMO, NÃO PODE MAIS SER OBSERVADA COMO
ESTRATÉGIA ÚNICA DE PLANEJAMENTO.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
CICLO UNIDIRECIONAL
A EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS DE ÁGUA
A NÍVEL MACRO – EXPLORAÇÃO DE NOVOS MANANCIAIS
Novo Sistema Produtor de Água da RMSP São Lourenço
•Custo de Investimento = R$ 2,2 bilhões
•Vazão média de produção = 4,7m³/s.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
ALÉM DO AUMENTO DA PRESSÃO SOBRE OS CORPOS HÍDRICOS, ESSE
MODELO RESULTA EM MAIORES VOLUMES DE ESGOTO PRODUZIDOS, OS QUAIS
NEM SEMPRE – OU RARAMENTE – RECEBEM TRATAMENTO ADEQUADO E SÃO
LANÇADOS NO MEIO AMBIENTE, AGRAVANDO O ESTRESSE HÍDRICO.
AUMENTO DO CUSTO DA ÁGUA POTÁVEL.
(podendo chegar a 3 vezes o custo anterior).
Somente 56% do esgoto do Estado de São Paulo é tratado.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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CONSERVAÇÃO DA ÁGUA A NÍVEL MICRO SUBSTITUIÇÃO DE
BACIAS SANITÁRIAS
CUSTO DE AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE 1.900.000 APARELHOS
SANITÁRIOS (CAIXA ACOPLADA DE 6,8 L+ VASO) =
R$ 574 MILHÕES
•REDUÇÃO DE CONSUMO = 4,7M³/S.
74% INFERIOR AO INVESTIMENTO DO SISTEMA
SÃO LOURENÇO
O que fazer?
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
É PARA ATENDIMENTO A CONSUMO RESIDENCIAL
(SEJA UNIFAMILIAR OU MULTIFAMILIAR- CONDOMÍNIOS).
NO UNIFAMILIAR O CONSUMO MÉDIO É DE
150L/PESSOA.DIA
NOS CONDOMÍNIOS (MULTIFAMILIARES ESTE CONSUMO
SALTA PARA 220 L/PESSOA.DIA), O QUE CORRESPONDE
A UM INCREMENTO DE QUASE 50% DE 70 L/PESSOA.DIA
A MAIS.
UM DOS GRANDES VILÕES
83% DA DEMANDA DA RMSP
Fonte: SABESP, 2014.
A falta de gestão - aumento no consumo
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Temos urgência pela normatização
REGULARIZAR E PADRONIZAR
- CONSERVAÇÃO DE ÁGUA.
- REDUZIR OS RISCOS ASSOCIADOS AO USO DE FONTES ALTERNATIVAS.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
LEI Nº 10785, DE 18 DE SETEMBRO DE 2003(Regulamentada pelo Decreto nº 293/2006)
Art. 6º As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem:
I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas e,
II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas.
Art. 7º A água das chuvas será captada na cobertura das edificações e encaminhada a uma
cisterna ou tanque, para ser utilizada em atividades que não requeiram o uso de água tratada,
proveniente da Rede Pública de Abastecimento...
Art. 8º As Águas Servidas serão direcionadas, através de encanamento próprio, a reservatório
destinado a abastecer as descargas dos vasos sanitários e, apenas após tal utilização, será
descarregada na rede pública de esgotos.
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NÃO CITA A NECESSIDADE DE TRATAMENTO E CUIDADOS E CRITÉRIOS PARA O USO DAS FONTES ALTERNATIVAS !!!
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
LEI Nº 10.506, de 5 de agosto de 2008.
Prefeitura Municipal de Curitiba
O PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DA ÁGUA NAS EDIFICAÇÕES - PURAE
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO,USO RACIONAL E REAPROVEITAMENTO DAS ÁGUAS.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Obrigação “reúso em edificações”
Estas lei se aplicam a novas obras que tenham
consumo de volume igual ou superior a 20 (vinte)
m³/dia.
Leis não elaboradas por especialistas, volume de
águas cinzas gerados em edificações comerciais é
muito baixo, custo da água maior que o da
concessionária.
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
PRECISAMOS DE LEIS QUE NORMATIZEM E ESTIMULEM A CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E O USO
DE FONTES ALTERNATIVAS DE ÁGUA E “NÃO OBRIGUEM“
Ausência de legislação
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
A AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA DELIMITAR CRITÉRIOS PARA A
CONSERVAÇÃO DE ÁGUA - O USO SEGURO - PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA
USO DE FONTES ALTERNATIVAS - DESENCADEAR DIVERSOS PROBLEMAS:
AUMENTO DA EXPOSIÇÃO DE RISCOS A SAÚDE PÚBLICA, CONTAMINAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE, ESTABELECIMENTO DE PRÁTICAS INADEQUADAS NOS PROCESSOS, CONFLITOS
COM A CONCESSIONÁRIA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, INADEQUAÇÃO E VIOLAÇÃO DAS
LEIS AMBIENTAIS DE OUTORGA E DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL.
DEVE-SE SEMPRE PRIORIZAR A ATENÇÃO QUANTO AOS RISCOS À SAÚDE DO
USUÁRIO FINAL, PRIORIZANDO SEMPRE A SEGURANÇA NA REALIZAÇÃO DESTAS
PRÁTICAS!!!
Temos urgência pela normatização
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
1. Contextualização
2. Justificativa
3. Principais pontos
4. Minutas de norma
4.1. Conservação de água em edificações
4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
5. Discussão
6. Comentários
AGENDA
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ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Conjunto de ações com o objetivo de otimizar o consumo de água com a
conseqüente redução do volume dos efluentes gerados.
GESTÃO DA DEMANDA: Uso eficiente da água, otimização em busca de
menor consumo de água potável mantidas, em qualidade e quantidade,
as atividades consumidoras.
GESTÃO DA OFERTA: IMPLEMENTAÇÃO DE OFERTAS ALTERNATIVAS DE ÁGUA
NÃO POTÁVEL, empregando água “menos nobres” para fins “menos
nobres”.
Conservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
1. Contextualização
2. Justificativa
3. Principais pontos
4. Minutas de norma
4.1. Conservação de água em edificações
4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
5. Discussão
6. Comentários
AGENDA
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ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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Conservação de água em edificações
4 Conservação de água – conceituação4.1 Gestão da demanda 4.2 Gestão da oferta4.3 Caracterização hídrica da edificação4.4 Balanço hídrico4.5 Programa de conservação da água (PCA)
5 Considerações de projeto – Gestão da demanda5.1 Plano de Setorização5.2 Otimização do Sistema predial de água friae quente5.3 Sistemas prediais de coleta de esgotosanitário5.4 Sistemas de medição5.5 Intervenções e ações tecnológicas para redução do consumo5.6 Infraestrutura verde sustentável5.7 Torres de resfriamento5.8 Redução de desperdício por meio da adequação de processos5.9 Gestão de indicadores de consumo de água5.10 Rotina de manutenção
6 Considerações de Projeto - Gestão da oferta6.1 Fontes alternativas Potáveis6.2 Fontes alternativas não Potáveis
7 Análise de dados e definição de indicadores7.1 Caracterização do edifício7.2 Definição de indicadores de consumo7.3 Definição dos pontos críticos de consumo e ações prioritárias
8 Uso, operação e manutenção8.1 Generalidades8.2 Monitoramento8.3 Manutenção8.4 Verificação das atividades e processos consumidores8.5 Melhoria contínua8.6 Conscientização e Comunicação
Sumário
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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Conservação de água em edificações –
Edifícios Novos
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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Conservação de água em edificações
Edifícios Existentes
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
-Banheiros e metais e louças;
-Sistemas Hidraúlicos Especiais;
-Infraestrutura Hidraúlica predial;
-demais pontos de consumo...
-Medição de água;
-População fixa e flutuante;
-Indicadores de consumo;
-Definição de Pontos Críticos;
“RAIO X DA EDIFICAÇÃO”
GESTÃO DA DEMANDA
Diagnóstico do Edifício
Conservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
“ Definição das
Demandas de água X
Ofertas de Água
disponíveis”
GESTÃO DA DEMANDA
Elaboração do Balanço Hídrico da Edificação
Conservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Restritores e arejadores
de vazão constanteTorneiras
Eletrônicas
Válvula de descarga
de duplo
acionamento
Mecanismo
de duplo
acionamento
Torneiras
Temporizadas
Mictório sem
água
Chuveiros de
vazão constante
GESTÃO DA DEMANDA
Intervenções e ações tecnológicas para redução do consumo
Redução da pressão de
trabalho, a exemplo da
adoção ou regulagem
de válvulas redutoras
de pressão nas
entradas de unidades
autônomas ou setores;
Conservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Ações Contínuas - Plano de Manutenção
GESTÃO DA DEMANDAConservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
GESTÃO DA DEMANDADetecção de Vazamentos
Conservação de água em edificações
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
1. Contextualização
2. Justificativa
3. Principais pontos
4. Minutas de norma
4.1. Conservação de água em edificações
4.2. Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
5. Comentários
AGENDA
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ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
4 Condições gerais
4.1 Fontes alternativas
4.2 Potenciais usos
4.3 Padrões de qualidade de uso não
potável e frequência de amostragem
4.4 Requisitos sobre materiais e
componentes
5 Critérios e disposições de projeto
5.1 Condições gerais
5.2 Sistema de tratamento
5.3 Hidráulica predial para sistemas de
água não potável
6 Manual de uso, operação e manutenção
6.1 Condições gerais
6.2 Sistemas de tratamento
6.3 Segurança sanitária
6.4 Estanqueidade do sistema
6.5 Pressões de trabalho
6.6 Manutenção geral do sistema hidráulico
predial de água não potável
7 Plano de comunicação
7.1 Qualidade da água não potável
7.2 Identificação de tubulações e pontos
de consumo
7.3 Identificação das unidades do sistema
de tratamento
33
Fontes alternativas
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Condições gerais
Fontes alternativas consideradas;
Potenciais usos;
Definições de classes de uso;
Padrão de qualidade para cada classe;
Frequência de amostragem e análise de parâmetros para cada classe;
Infraestrutura hidráulica predial;
Descarga de bacias sanitárias e mictórios
Lavagem de logradouros, pátios, garagens e
áreas externas;
Lavagem de veículos;
Irrigação para fins paisagísticos;
Reserva técnica de incêndio;
Uso ornamental (fontes, chafarizes e lagos);
Recarga de aquíferos;
Reposição de água de torres de resfriamento;
Preparação de argamassas e concreto;
Controle de poeira;
Compactação de solo.
Aproveitamento de Água de Chuva
e/ou Pluvial;
Aproveitamento de Água de
Rebaixamento de Lençol Freático;
Aproveitamento de Água de
Condensado;
Reúso de Águas Cinzas;
Reúso de Esgotos Sanitários.
FONTES ALTERNATIVAS NÃO POTÁVEIS
POTENCIAIS USOS – DEMANDAS NÃO POTÁVEIS
34
Fontes alternativas de Água não Potável
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Classes de uso estabelecidas
35
Irrigação paisagística
Bacias sanitárias e mictórios, lavagem, controle de poeira etc.
Preparação de concreto e argamassa
Reposição de torres de resfriamento
A
B
C
D
Fontes Alternativas de Água não Potável
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Classes de uso estabelecidas – qualidade
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Fontes alternativas
Cada classe possui requisitos de qualidade mínimos, a serem definidos a
partir do risco associado ao uso.
Assim como os parâmetros, a frequência de amostragem de análise é
variável de acordo com a classe.
Principais parâmetros a serem observados:
Microbiológicos: E. coli e ovos de helmintos;
Químicos: DBO e cloro residual;
Físicos: turbidez e sólidos dissolvidos;
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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Parâmetros Classe A Classe B Classe C Classe D
Coliformes termotolerantes ou E.coli
Não detectável Não detectável ≤ 1000/ml Não detectável
Ovos de helmintos 1 ovo/L 1 ovo/L NE(***) 1 ovo/L
Turbidez 5 UT <5 UT NE(***) <5 UT
DBO5,20 30 mg/L 10 mg/L NE(***) 10 mg/L
CRT (cloro residual total) (**)
Mínimo 0,5mg/L -
Máximo de 1,0 mg/LMín. de 0,5 mg/L NE(***) Mín. de 0,5 mg/L
Cloro residual livre (**)Mínimo 0,5mg/L -
Máximo de 1,0 mg/LNE(***) NE(***) NE(***)
Sólidos Dissolvidos Totais (SDT) / Condutividade
elétrica
≤500 mg/L /(900 µS/cm)≤500 mg/L /(900
µS/cm)
NE(***)≤500 mg/L / (900
µS/cm)NE(***)
Razão de Absorção de Sódio-irrigação superficial (*)
8 me/L NE(***) NE(***) NE(***)
Razão de Absorção de Sódio-irrigação por
aspersão (*)
3 me/L NE(***) NE(***) NE(***)
Amônia NE(***) NE(***) NE(***) <1,0 mg NH3/L
Cloretos NE(***) NE(***) NE(***) 15,0 a 25,0 mg/L
Condutividade NE(***) NE(***)NE(***) 300 a 450 µS/cm
NE(***) (540 a 810 SDT)
Dureza NE(***) NE(***) NE(***) < 60,0 mg CaCO3/L
Ferro NE(***) NE(***) NE(***) < 0,3 mg Fe/L
Fósforo NE(***) NE(***) NE(***) < 1,0 mg P/L
Sílica Solúvel NE(***) NE(***) NE(***) < 30 mg P/L
Parâmetros de qualidade de uso não potável para as classes A, B, C e D
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Critérios e disposições de projeto
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Fontes Alternativas de Água não Potável
Critérios de concepção do sistema de tratamento e da hidráulica predial
Elementos mínimos de projeto;
Boas práticas de projeto;
Considerações sobre lodo e outros
efluentes gerados no tratamento;
Sistemas de tratamento Elementos mínimos de projeto;
Critérios para coleta de água de fontes
alternativas;
Critérios para reservação e distribuição
de água não potável;
Total independência dos sistemas
potável e não potável;
Identificação de tubulações de água
não potável(cor púrpura);
Hidráulica predial
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
Uso, operação e manutenção
39
Critérios do plano de uso, operação e manutenção do sistema de tratamento e
da hidráulica predial.
Comissionamento dos sistemas;
Periodicidade das atividades de
manutenção;
Manutenção geral;
Periodicidade de atividades de manutenção;
Estanqueidade;
Pressões de trabalho;
Segurança sanitária;
Conexões cruzadas;
Sistemas de tratamento Hidráulica predial
Geral
Fontes Alternativas de Água não Potável
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
40
Plano de comunicação
Diretrizes para plano de comunicação do sistema de água não potável
Informação e orientação do usuário
Redução de riscos associados ao uso inadequado de água não potável
Disponibilização de informações de qualidade
Comunicação visual
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
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Cria a figura do produtor de água não potável e de suas responsabilidades
É obrigação do produtor de água não potável proceder às análises
laboratoriais gerando os respectivos laudos analíticos de acordo com a norma e
elaborar relatório mensal com o seguinte conteúdo mínimo:
identificação do produtor de água não potável;
volume mensal de água não potável produzido e distribuído;
destinação dos sólidos gerados no tratamento, se for o caso;
procedimentos adotados para garantia de qualidade laboratorial e
medidas de proteção da saúde dos funcionários envolvidos na produção,
distribuição e utilização;
avaliação da qualidade da água não potável produzida e descrição de
eventuais não conformidades ocorridas em relação aos limites
estabelecidos e das respectivas ações corretivas adotadas;
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
O QUE FAZER COM O LODO GERADO PELO
TRATAMENTO (ESCALA MICRO REÚSO EM
EDIFICAÇÃO)?
A SABESP AUTORIZA LANÇAMENTO NA REDE?
GRANDE PARTE DO LODO GERADO NAS EPAR JÁ
IMPLANTADAS ESTÃO SENDO DESCARTADAS NA REDE.
DE ESGOTO?Ex. PROJETO DE UM FORNECEDOR – REÚSO DE ÁGUAS CINZAS _ EDIFICIO CERTIFICADO LEED
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES!QUE NÃO SERÃO ESCLARECIDAS PELAS NORMAS OU LEIS!
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
OUTRAS QUESTÕES IMPORTANTES!
O EXCESSO DE ÁGUA DE REÚSO DEVERÁ SER ENCAMINHADO
A REDE DE ESGOTO SANITÁRIO? OU NA DRENAGEM? DEVE OU
NÃO SER TARIFADO?
LICENCIAMENTO EPAR (ESTAÇÃO PRODUTORA DE ÁGUA DE
REÚSO)?
O EXCESSO DE ÁGUA DE REÚSO PODE IR PARA A DRENAGEM?
HÁ QUEM COMPETE A FISCALIZAÇÃO DESSES SISTEMAS, PARA
VALIDAÇÃO DO ATENDIMENTO A NORMA?
ANVISA? CETESB?
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
COM A ATUAÇÃO VOLUNTÁRIA DE TODOS OS INTERESSADOS E NO
CONSENSO, DEVE SE LEVAR EM CONTA A VISÃO E A PARTICIPAÇÃO DE
TODOS OS ENVOLVIDOS, OU SEJA, PRODUTORES, CONSUMIDORES,
INDÚSTRIA, COMÉRCIO, LABORATÓRIOS, UNIVERSIDADES, GOVERNO,
INSTITUTOS DE PESQUISA ETC.
COMO TEREMOS SUCESSO COM AS NORMAS?
CONSERVAÇÃODE ÁGUA
ABNT/CB-02 Conservação de Água e Uso de fontes alternativas não potáveis em edificações
“A ÁGUA SE ENSINA PELA SEDE.”(EMILY DICKINSON)
OBRIGADA!