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PROJETO DE TRABALHO SOCIAL – PTS
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA – PMCMV
PROJETOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA DE ACELARAÇÃO
DO CRESCIMENTO – PAC
LOTEAMENTO VILA VERDE
CANOINHAS, MAIO DE 2015
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 3
2. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL ......................................................................... 4
3. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 11
4. OBJETIVOS ................................................................................................................ 11
4.1 Objetivos Específicos ................................................................................................... 11
5. METODOLOGIA .......................................................................................................... 12
5.1 Ações / atividades do Projeto de Trabalho Social (PTS) ............................................. 13
Etapa 1: Reunião de apresentação do PTS ....................................................................... 13
Etapa 2: Mapeamento da Rede Socioassistencial ............................................................ 14
Etapa 3: Relatórios Mensais e Final .................................................................................. 15
Etapa 4: Atendimento Social .............................................................................................. 16
Etapa 5: Orientação de Lideranças ................................................................................... 16
Etapa 6: Educação Sanitária e Ambiental .......................................................................... 17
Etapa 7: Oficina de Desenvolvimento Sustentável ............................................................ 18
Etapa 8: Oficinas Culturais para Crianças e Adolescentes ................................................ 19
Etapa 9: Avaliação Final PTS ............................................................................................ 19
5.2 Estratégias de execução do Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST) ..... 20
5.3 Regime de execução do Projeto de Trabalho Social (PTS) ......................................... 20
6.4 Cronograma físico-financeiro ....................................................................................... 21
6. EQUIPE DE TRABALHO SOCIAL............................................................................... 23
7. ORÇAMENTO ............................................................................................................. 24
8. AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 25
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1. IDENTIFICAÇÃO:
Programa: Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC 2)
Contrato CAIXA nº: 352.264-22
Número do Protocolo da Carta Consulta:
2090.01.67/2010-14
Ação/Modalidade: PTS - Projeto de Trabalho Social - Apoio à Melhoria das Condições de
Habitabilidade no Loteamento Vila Verde.
Localização/Município:
R: Felipe Schmidt, 10 - Centro, Canoinhas -
SC, 89460-000.
UF:
Santa Catarina
Fonte de Recursos: PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento 2), Ministério
das Cidades no valor global de R$
74.000,00.
Regime de execução do PTS: Empreitada
Global
Proponente: Secretaria de Habitação de Canoinhas
Executante: Empresa/Processo Licitatório.
Responsável Técnico Social do Proponente: Rosilene Schulka Jaremczuk
Formação: Serviço Social CRESS / SC nº 3058
Lotação: Secretaria Municipal de Habitação
Telefone: (47) 3621-7783 ou 9134 -0690. | E-mail: [email protected]
Número de Famílias: 118
Média da composição familiar: 04
Número de Pessoas: 472
Número de Famílias em Situação de Risco:
50
Número de Mulheres Chefes de Família: 18
Número de Idosos: 07 Número de Idosos Chefes de Família: 2
Número de Pessoas com Deficiência: 05 Número de Pessoas com Deficiência
Chefes de Família: 2
Número de Famílias a serem removidas/reassentadas: 50
Renda Média Familiar: Um Salário Mínimo R$788,00
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2. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL
No município de Canoinhas está sendo operacionalizado no âmbito de Projetos Urbanos
ações do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, que beneficiará 118 famílias com
renda mínima, devidamente cadastrada na SMH/Secretaria Municipal de Habitação e no Cadastro
Único. Os dados primários extraídos a partir da seleção do público beneficiário estão
sistematizados na tabela abaixo:
Dados
Quantidade (nº)
Total de Famílias Beneficiárias 118
Média Composição Familiar 04
Total de Pessoas Beneficiárias 472
Total de Famílias Realocadas 50
Total de Famílias Beneficiadas com a Escritura Pública 118
Total de Famílias que serão beneficiadas com a Pavimentação 118
A proposta a ser desenvolvida no Loteamento Vila Verde compreende ações de apoio à
melhoria das condições de habitabilidade, urbanização, regularização fundiária e integração das
famílias em Loteamento Irregular no município de Canoinhas, localizado no bairro Campo da Água
Verde. O público alvo são moradores cuja principal ocupação profissional está vinculada a
atividades de coleta de materiais recicláveis, alguns deles trabalham na Cooperativa de triagem
localizada no mesmo bairro. Neste sentido, pensamos na particularidade desta população, para o
planejamento das ações do Trabalho Social.
A Secretaria Municipal de Habitação visando atender a Lei Federal 12.741/03 e a Portaria
nº 595/2013 prioriza o atendimento das famílias que serão realocadas; famílias residentes em
áreas de risco, insalubres ou que tenham sido desabrigadas; assim como famílias com mulheres
responsáveis pela unidade familiar e famílias de que façam parte pessoas com deficiência e idoso
na sua composição.
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Com base nos dados socioeconômicos do público beneficiário, ressalta-se que o público
alvo é composto por 60% do sexo feminino e 40% do sexo masculino, sendo que 91% são
brancos, 3% negros, 4% pardos, 2% amarelos.
No que diz respeito à situação de trabalho, os dados demonstram que 40% são
trabalhadores formais com carteira de trabalho assinada, 56% são autônomos e/ou exercem
trabalho informal e 4% trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada.
A renda média mensal é 1 salário mínimo com o percentual de que todas as famílias estão
inscritas no Cadastro Único, mas apenas 45% das famílias são contempladas pelo PBF/Programa
Bolsa Família.
O município de Canoinhas foi fundado em 1888 como Santa Cruz de Canoinhas. Tornou-
se distrito em 6 de dezembro de 1902 e, foi desmembrada de Curitibanos em 12 de setembro de
1911. Tornou-se o centro da Guerra do Contestado entre 1912 e 1916. Por volta de 1930, um
ramal ferroviário, implantado para uni-la ao distrito de Marcílio Dias, integrou a cidade à estrada de
ferro São Paulo - Rio Grande do Sul e ao porto de São Francisco do Sul, provocando uma grande
mudança na economia local. Atualmente sua extensão territorial é de 1643,7 km² que se
estendem em seis distritos, a saber:
Distrito Sede – Canoinhas
Distrito de Marcílio Dias
Distrito de Paula Pereira
Distrito de Felipe Schmidt
Distrito de Pinheiros
Distrito de Campo d’Água Verde (Criado pela Lei nº 2.779 de 26/06/96)
A localidade declara-se "capital mundial da erva mate". Localiza-se a
uma latitude 26°10'38”sul e a uma longitude 50°23'24"oeste, estando a altitude de 839 metros e
situa-se no planalto norte do Estado de Santa Catarina.
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Figura 1 e Figura 2: Mapa dos Municípios próximos a Canoinhas e localizados na Messorregião
Norte. Mapa do Município de Canoinhas. Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina (2014).
O nome Santa Cruz de Canoinhas só apareceu após 1896 quando, segundo a tradição, o
fundador Francisco de Paula Pereira, na presença do padre jesuíta João Maria Cybeo, ergueu
uma cruz no ponto mais alto e mais próximo ao povoado, originando, então, a capela do lugar,
onde posteriormente chegaram imigrantes alemães e poloneses, procedentes das localidades
catarinenses de São Bento, Joinville, Campo Alegre e Blumenau.
Somente em 1829 teve início sua a colonização. Correntes de imigrantes, vindas do
Paraná e constituídas quase exclusivamente de brasileiros, interessados na extração da erva-
mate, subiram o Canoinhas, detendo-se no porto onde hoje está edificada a cidade, por ser
próximo ao Rio Negro, amplamente navegável, e devido à altitude e regularidade do terreno.
Situado no território do Contestado, objeto de disputa entre Paraná e Santa Catarina nos
primeiros anos deste século, o povoado teve seu desenvolvimento prejudicado pelas agitações
decorrentes do conflito. Contudo, alcançou sua emancipação administrativa.
A erva-mate, motivo da colonização inicial, foi durante algum tempo a atividade
predominante dos habitantes, porque sua comercialização dava resultados compensadores. Até
que sobreveio séria e prolongada crise no comércio ervateiro, quando, então, parte da população
abandonou os ervais, dedicando-se à extração e industrialização da madeira e à agropecuária.
O município de Canoinhas é cortado de leste a oeste pela rodovia BR –280, desde a divisa
com o município de Três Barras, na ponte sobre o Rio Canoinhas, fazendo a ligação com Mafra e
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Curitiba, até a divisa com o município de Porto União, oeste de Santa Catarina, sudoeste do
Paraná e noroeste do Rio Grande do Sul. Liga-se à sede do município de Três Barras, pela SC –
303, rodovia que se inicia já na ponte sobre o Rio Canoinhas, na divisa municipal. Pela SC-477
liga-se à sede do município de Major Vieira, atravessando a divisa na ponte sobre o Rio Palmital e
seguindo ao sul até encontrar a BR- 116.
O município de Canoinhas localiza-se ao norte de Santa Catarina, na divisa com o Paraná
e faz parte da microrregião do Contestado. Limita-se ao norte com o Paraná está a uma distância
aproximada de 340 km da capital do Estado de Santa Catarina – Florianópolis.
O município conta hoje com mais de 52.765 habitantes (IBGE/2010), dos quais em percentuais,
74,43% vivem na cidade e 25,57% nas áreas rurais e se notabiliza como polo regional, centrando
o comércio de diversos municípios do Planalto Norte Catarinense.
Canoinhas, por sua vez, completou 102 anos de emancipação política, a maior parte de
sua renda está alicerçada nas indústrias madeireiras e papeleiras, mas nos últimos anos é notório
o crescimento de outras atividades, diversificando o seu parque industrial, inclusive o agronegócio
é um dos ramos em grande expansão no município.
A região do Planalto Norte Catarinense, apresenta uma grande diversidade étnica entre
sua população. A passagem de expedições do século XVIII e a rota dos tropeiros no século XIX
trouxe a primeira corrente migratória de paulistas, portugueses, espanhóis e caboclos. Depois
chegaram alemães, poloneses e ucranianos e posteriormente sírios libaneses e italianos.
As diferentes associações culturais e grupos folclóricos revivem as tradições dos pioneiros
por meio da história, dos costumes, da música, da dança e da gastronomia. Canoinhas é
referência também como polo universitário, representado pelo campus da Universidade do
Contestado (UnC), Fundação Educacional Metropolitana do Planalto Norte (FAMEPLAN), Polo
Avançado da Universidade Aberta do Brasil (AUB) e desde 2010 sedia uma unidade do Instituto
Federal de Educação Tecnológica (IF/SC), contando ainda com a Escola Técnica Dama,
especializada em cursos técnicos de nível médio, e o CEDUP Vidal Ramos, destinado ao ensino
profissionalizante para a área agrícola.
O município, em agosto de 2010, possuía 26.055 pessoas com 10 anos ou mais de idade
economicamente ativas, sendo que 24.736 estavam ocupadas e 1.320 desocupadas. A taxa de
participação ficou em 57,9% e a taxa de desocupação municipal foi de 5,1%.
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A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 49,6% tinham
carteira assinada, 14,5% não tinham carteira assinada, 26,1% atuam por conta própria e 2,6% de
empregadores. Servidores públicos representavam 2,8% do total ocupado e trabalhadores sem
rendimentos e na produção para o próprio consumo representavam 4,5% dos ocupados.
No tocante ao perfil educacional, conforme dados do último Censo Demográfico, e dados
extraídos do Panorama Municipal, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era
de 4,0%. Na área urbana, a taxa era de 3,4% e na zona rural era de 5,8%. Entre adolescentes de
10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 1,5%.
O município de Canoinhas possui três Centros de Referência de Assistência Social –
CRAS implantados e em funcionamento. Em relação a estrutura dos serviços e equipamentos
públicos o município se encontra habilitado para realizar a Gestão Plena na política de Assistência
Social, tendo como prioridade prestar serviços de proteção social básica prevenindo situações de
risco por meio do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários
O número de famílias que se encontram em situação de extrema pobreza é de 2.149,00
aproximadamente. Isso significa que 4,1% da população municipal vivem nessa situação. Do total
de extremamente pobres, 914 (42,5%) viviam no meio rural e 1.235 (57,5%) no meio urbano. O
município conta com 5.172 famílias registradas no Cadastro Único e 1.674 famílias beneficiárias
do Programa Bolsa Família (33,35% do total de cadastrados).
No Município de Canoinhas a população idosa é de 5.638 idosos, o que demonstra um
percentual de 10,7% da população canoinhense sendo composta por idosos, destes 255 recebem
o Benefício de Prestação Continuada – BPC o que mostra um percentual de 4,52% de idosos
beneficiários. No município também são beneficiários do BPC, 626 pessoas com deficiência, em
um universo de 15.817 pessoas.
Quanto aos Serviços de Saúde Pública, a Gestão Municipal estrutura-se da seguinte
forma: conta-se com 15 UBS interiorana, 05 UBS central, 01 Policlínica de especialidades, CAPS,
SAMU, Centro de Especialidades Odontológicas - CEO, Saúde Itinerante, Saúde Mental Infanto-
Juvenil, Centro de Controle Populacional de animais, Laboratório Municipal, Centro Integrado de
Saúde Bucal, Odontomóvel, Laboratório Municipal, Secretaria Municipal de Saúde, Ambulatório de
Epidemiologia, Unidade de Vigilância Sanitária, Pronto Atendimento Municipal 24 horas, com
médicos atuando diariamente e uma escala de sobreaviso, 5 Equipes de Estratégia da Saúde da
Família e 1 equipe de Saúde Bucal.
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Em relação às condições de saneamento básico, o abastecimento de água no município é
realizado pela CASAN. A água é captada no rio Canoinhas, onde recebe tratamento através de
produtos químicos. Após tratamento, a água é bombeada para os reservatórios localizados na
zona urbana da cidade para fins de distribuições. Existe uma grande parte da população que
utiliza outros meios para seu abastecimento, tais como: poço artesiano; poço comum; fontes;
córregos e arroios.
Não existe rede de esgoto instalada na região urbana, quando muito, as águas usadas são
descarregadas nas galerias de águas pluviais e conduzidas aos cursos naturais de água. Os
dejetos sanitários não recebem tratamento. A grande parte da população ainda utiliza a fossa
negra como principal forma de depósito de dejetos. Percebe-se que é significativo o número de
famílias desprovidas de fossa séptica. O empobrecimento geral das classes trabalhadoras tende a
agravar tal quadro e por esse fato já está preocupando as autoridades competentes.
A respeito da realidade habitacional, dados do Plano Municipal de Habitação (2009),
revelam que o Déficit Habitacional era de 1200 unidades na área urbana e 300 unidades no meio
rural, sendo que 56,8% das famílias da área urbana vivem em imóveis alugados ou cedidos e
23,5% das famílias da área rural vivem em imóveis alugados, cedidos ou arrendados.
O município de Canoinhas, na intenção de promover e melhorar o acesso da população à
uma moradia digna está desenvolvendo ações de Urbanização, Aquisição de Novas Unidades,
Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários.
O território da população alvo está localizado na região Noroeste da cidade, nas Ruas
Nenê Pereira, Augusto Ferreira da Silva, Miguel Darmourus, João Maria dos Santos e José Lulu
Vieira, no Bairro Campo da Água Verde.
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Figura 3 : Aquisição de Novas Unidades Habitacionais
Figura 4: Obras de Pavimentação
Encontra-se instalado no bairro Campo da Água Verde, um Centro de Referência de
Assistência Social- CRAS, que é uma unidade pública de base territorial, localizada em área de
vulnerabilidade social. De infraestrutura social conta-se ainda com quatro (04) Centros de
Educação Infantil – CEI; Quatro (04) Escolas de Educação Básica, IFSC/ Instituto Federal de
Santa Catarina, SESC LER, duas (02) Unidades Básicas de Saúde, duas Associação de
Moradores e inúmeras Comunidades Religiosas.
No território do loteamento Vila Verde, os moradores se organizam via Associação de
Moradores (AMCV) em sede própria para o desenvolvimento das atividades da comunidade.
No tocante ao transporte, na região do loteamento conta-se com algumas linhas para o
transporte coletivo, percurso contempla o trajeto bairro – centro.
A atual infraestrutura instalada no território é capaz de atender as demandas sociais da
comunidade. As ações beneficiarão uma população sem acesso à moradia no mercado
imobiliário, sendo o direito da moradia um dever do Estado, previsto na Constituição Federal.
As famílias beneficiárias participarão de reuniões/atividades que permitirão trocas de
conhecimento e a socialização de informações referentes aos direitos sociais. O Trabalho Social
será promovido e entendido no contexto da práxis, na relação do homem com o meio, na
transformação social, proporcionando que o sujeito desenvolva a capacidade de compreender as
relações sociais; ou seja, o processo de tomada de consciência da realidade.
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3. JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento das ações do Projeto de Trabalho Social no âmbito do Programa de
Aceleração do Crescimento – PAC 2 é fundamental, pois visa promover o acesso à moradia digna
com padrões mínimos de sustentabilidade, segurança e habitabilidade com vistas à diminuição do
déficit habitacional.
4. OBJETIVOS
Promover a participação dos beneficiários por meio de atividades socioeducativas,
auxiliando na organização e gestão comunitária, educação sanitária, ambiental, patrimonial e para
a saúde, visando a melhoria nas condições de vida das famílias beneficiadas.
4.1 Objetivos Específicos
Articular parcerias com serviços públicos e privados para potencializar e otimizar o
Trabalho Social;
Disponibilizar informações sobre o funcionamento do Programa Minha Casa Minha Vida
(PMCMV – PAC 2) e do Projeto de Trabalho Social;
Estimular a participação dos moradores visando a organização comunitária, a convivência
coletiva e a integração no território;
Promover ações para a boa adaptação ao território, a conservação do imóvel e a
permanência na nova moradia;
Criar espaços de diálogo, canais de informação e debate sobre a garantia dos direitos
sociais e as regras de convivência coletiva no território;
Proporcionar espaços de capacitação profissional;
Despertar o interesse pela organização e planejamento financeiro e familiar;
Incentivar a formação e ou consolidação de empreendimentos sociais tais como: fábrica
social, cooperativismo e associativismo.
Incentivar as famílias a desenvolverem hábitos de vida saudáveis, de bem-estar, e saúde
preventiva;
Fomentar a responsabilidade socioambiental;
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Promover espaços de debate e estimular o reaproveitamento de materiais e o uso racional
de recursos naturais;
Proporcionar momentos culturais, de lazer, educativo visando à convivência familiar e
comunitária;
5. METODOLOGIA1
Para alcançar os objetivos descritos neste Projeto de Trabalho Social, devemos considerar
o desenvolvimento de metodologias específicas em atenção às exigências postas pelo PAC 2
Programa de Aceleração do Crescimento, e especialmente a Portaria do Ministério das Cidades,
bem como as particularidades do município de Canoinhas, da população atendida.
Para tanto, é preciso considerar o movimento da realidade e suas múltiplas determinações
– econômicas, sociais, políticas, culturais, entre outras. Nesse sentido, metodologicamente, as
atividades do trabalho social serão desenvolvidas considerando as particularidades da população
beneficiária atendida, bem como suas necessidades e demandas no território, por meio da
participação da comunidade, da interlocução com o poder público e com as demais Políticas
Públicas, promovendo soluções coletivas. Serão adotados processos e metodologias
socioeducativas, utilizando-se da comunicação com o uso de boletins informativos, cartazes e
panfletos, além de utilizar outros instrumentos de intervenção como: visitas, reuniões, palestras,
mobilizações e pesquisas.
Um importante eixo metodológico do PTS é a Oficina, onde serão abordados os conteúdos
e as atividades indicadas, utilizando-se do lúdico e da dimensão da cultura para o
desenvolvimento de habilidades e percepções nos sujeitos. Nesse sentido, estão previstas ações
que contemplem as necessidades socioeducativas de todo o grupo familiar. As atividades serão
desenvolvidas apenas na fase de pós-ocupação, ou seja, na fase do Plano de Desenvolvimento
Socioterritorial (PDST).
O foco norteador das ações previstas será organizado a partir de quatro eixos:
I) Mobilização, organização e fortalecimento social;
II) Acompanhamento e gestão social da intervenção;
1 Os objetivos e a metodologia deste projeto foram formulados em conformidade com o Caderno de
Orientação Técnico Social (COTS).
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III) Educação ambiental e patrimonial; IV) Desenvolvimento socioeconômico.
As atividades do PTS têm alcance universal, compreendendo todas as famílias
beneficiárias (118 famílias). No entanto, apesar do alcance universal foi calculada uma estimativa
de público participante para cada atividade proposta, com base nas estatísticas de
comparecimento nos projetos anteriores, os quais evidenciaram uma diminuição progressiva da
participação dos beneficiários no período pós-ocupação. O cálculo desta estimativa foi necessário
tendo em vista o desenvolvimento das atividades com padrão de qualidade e aproveitamento
eficiente do gasto social público.
Serão utilizados como métodos de avaliação questionários respondidos pelos beneficiários e
tabulados pela equipe da empresa, bem como registro fotográfico, lista de presença, diálogos
durante as atividades e os registros das falas avaliativas dos sujeitos durante os Atendimentos
Sociais.
As atividades e ações deverão ser executadas conforme este Projeto de Trabalho Social,
construído pela Secretaria Municipal de Habitação de Canoinhas e aprovado pela GIHAB –
Gerência Executiva de Habitação - Caixa Econômica Federal.
5.1 Ações / atividades do Projeto de Trabalho Social (PTS)
A seguir, estão descritas as atividades propostas. As ações a serem realizadas serão
contempladas somente na fase do Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST), ou seja,
subsequentes à aquisição das novas unidades habitacionais, tendo como duração o período de 9
(nove) meses. Este projeto caracteriza-se por sua brevidade, entretanto, o seu tempo de
execução está de acordo ao que prevê a Portaria nº 21/2014. A sua brevidade justifica-se pelo
limitado recurso disponível ao desenvolvimento do Trabalho Social, considerando a amplitude do
número de famílias a serem atendidas.
Etapa 1: Reunião de apresentação do PTS
Objetivo: Informar aos beneficiários sobre características e regras gerais do Programa no âmbito
do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 e Projeto de Trabalho Social. Ressaltar a
importância da participação das famílias beneficiadas no desenvolvimento das atividades.
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Apresentar os equipamentos sociais e os serviços do entorno; importância da permanência no
imóvel; papel e responsabilidade dos participantes (CAIXA, poder público, beneficiários).
Fase: Pré-ocupação
Eixo: Mobilização, organização e fortalecimento social.
Orientação Metodológica:
PAC 2 e PTS;
Apresentação da equipe técnica do projeto;
Apresentar os critérios de seleção;
Breve apresentação do projeto construtivo;
Informações gerais (documentação, datas, etc.).
Público Estimado: 118 famílias compatíveis, pré-selecionadas para as ações do Programa.
Desenvolvimento: 1 Reunião, mês 1 /1 da pré-ocupação.
Duração da Atividade: 4 horas de planejamento e 2 de horas execução (Secretaria); Técnico
Social: 8 horas de planejamento e 5 horas de execução. Ressaltamos que esta atividade poderá
ocorrer juntamente com a etapa Solenidade e Entrega das Chaves das novas Unidades
Habitacionais – nos casos de relocação.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Técnico Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 2: Mapeamento da Rede Socioassistencial
Objetivo: Realizar mapeamento da rede socioassistencial do município tendo em vista o
planejamento do Atendimento Social; Realizar contatos com as equipes de educação, assistência
social, saúde, trabalho (PRONATEC) e mobilidade urbana; Agendar reuniões para fazer o
reconhecimento dos serviços do território nas proximidades das realocações; Articular parcerias
com instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
Fase: Pré-ocupação.
Eixo: Acompanhamento e gestão social da intervenção.
Orientação Metodológica:
Pesquisa;
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Contatos telefônicos;
Reunião;
Apresentação do PTS e da Empresa executora.
Público Estimado: até 10 instituições.
Desenvolvimento: 4 Reuniões.
Duração da Atividade: Técnico Social: 4 horas de planejamento e 3 horas de execução x 4
atividades, num total de 28 horas.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 3: Relatórios Mensais e Final
Objetivo: Produzir relatórios mensais e final para avaliar e acompanhar os resultados alcançados
com as atividades desenvolvidas. No último mês, produzir 2 relatórios, sendo um relatório mensal
correspondente ao mês 9 e um final, resumindo e consolidando os grandes marcos conquistados
pelo Trabalho Social.
Fase: Pós-ocupação
Eixo: Acompanhamento e gestão social da intervenção.
Orientação Metodológica:
Disponível no Caderno de Orientação Técnico Sociais (COTS) da CAIXA, anexo VI:
Relatório de Acompanhamento do Trabalho Social e Relatório Final do Trabalho Social
Público Estimado: não se aplica.
Desenvolvimento: Produção sistemática de relatórios e respectivas impressões, sempre em
cópia duplicada nas quantidades, sendo um para a Prefeitura Municipal de Canoinhas e o outro
para a CAIXA.
Duração da Atividade: Durante a execução do projeto: 9 relatórios mensais e um relatório final
pela equipe contratada, num total de 60 horas.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
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Etapa 4: Atendimento Social
Objetivo: Realizar atendimento às demandas sociais dos beneficiários. Realizar atendimentos,
orientações, visitas domiciliares, encaminhamentos, aos moradores nas diversas situações que se
apresentarem no cotidiano familiar e no convívio comunitário, auxiliando diretamente as
Comissões Temáticas e as lideranças na gestão sócio comunitária.
Fase: Pós-ocupação.
Eixo: Acompanhamento e gestão social da intervenção.
Orientação Metodológica:
Atendimento social aos moradores (individuais e coletivos).
Público Estimado: 118 famílias
Desenvolvimento: Atividade semanal, conforme a demanda.
Duração da Atividade: Os atendimentos serão realizados quinzenalmente, obrigatoriamente em
horário e dia pré-fixado conforme a demanda local e acordados com a Prefeitura Municipal de
Canoinhas totalizando 12 horas por quinzena x 2 semanas = 24 horas / mês x 9 meses = 216
horas.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 5: Orientação de Lideranças
Objetivo: Incentivar a participação dos beneficiários nas organizações sócio comunitárias, e auto-
organização dos beneficiários no território, por comissões temáticas (infraestrutura, meio-
ambiente, cultura, entre outras).
Fase: Pré-ocupação.
Eixo: Mobilização, organização e fortalecimento social.
Orientação Metodológica:
Convocação (telefone);
Palestra expositiva e dialogada.
Público Estimado: 25 pessoas.
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Desenvolvimento: 3 Reuniões.
Duração da Atividade: Técnico Social: 3 horas de planejamento e 3 horas de execução = 6 x 3
atividades, num total de 18 horas.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 6: Educação Sanitária e Ambiental
Objetivo: Orientar os moradores sobre a importância da preservação ambiental e da boa
utilização dos recursos naturais, visando promover mudanças de atitude em relação ao meio
ambiente, ao patrimônio e à vida saudável.
Fase: Pré-ocupação
Eixo: Educação ambiental e patrimonial.
Orientação Metodológica:
Palestra;
Oficinas de conscientização ambiental
Orientações sobre saúde bucal, uso de álcool e drogas, saúde da mulher, longevidade e
envelhecimento, entre outros temas;
Articulação com os serviços públicos de saúde
Exposição de materiais áudio visual (para conscientização);
Dinâmica de grupo e expressão corporal;
Formação de grupo para multiplicação de conhecimento.
Público Estimado: Público para palestra: 118 pessoas; Oficina: 50 pessoas.
Desenvolvimento: 1 Palestra; 1 Oficina.
Duração da Atividade: Técnico Social: 4 horas de planejamento e 2 horas de execução = 6 x 2
encontros = 12 horas; Palestrante e/ou facilitador de Oficina Sociocultural: 2 horas de execução x
2 atividades = 4 horas
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Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 7: Oficina de Desenvolvimento Sustentável
Objetivo: Conhecimento dos tipos de materiais recicláveis que podem ser reciclados, forma de
descarte, destinação e o sistema de coleta de material reciclável da região. Debate sobre a Lei
12.305 / 2010. Aprimoramento das técnicas de armazenamento, triagem e reciclagem do material
coletado. Pensar coletivamente em alternativas à domicialização dos materiais reciclados, assim
como desenvolver formas de controle integrado de roedores no barracão da Cooperativa de
catadores. Desenvolvimento de uma campanha pública com a comunidade do bairro, visando a
correta separação do lixo, a valorização do catador como multiplicador ambiental e a melhoria de
suas condições de trabalho.
Fase: Pós-ocupação
Eixo: Mobilização, organização e fortalecimento social.
Orientação Metodológica:
Oficinas participativas;
Palestra;
Exposição de materiais socioeducativos;
Dinâmicas de grupo;
Oficina Sociocultural
Público Estimado: 20 moradores, totalizando 40 participantes em duas turmas.
Desenvolvimento: Oficinas desenvolvidas por 2 meses.
Duração da Atividade: Técnico Social: 2 horas de planejamento e 2 horas de execução x 2
oficinas = 8 horas; Palestrante e/ou facilitador de Oficina Sociocultural: 2 horas de execução x 2
atividades = 8 horas
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
19
Etapa 8: Oficinas Culturais para Crianças e Adolescentes
Objetivo: Incentivar a participação das crianças e adolescentes por meio de oficinas educativas e
lúdicas que possam contribuir para conhecimento e valorização da cultura, como aspecto de
transformação da realidade.
Fase: Pós-ocupação
Eixo: Mobilização, organização e fortalecimento social.
Orientação Metodológica:
Oficinas participativas;
Exposição de filmes educativos e debate;
Dinâmicas de grupo;
Aulas de danças, fotográficas, grafite, entre outras que possam interagir com o público
infantil e adolescente do território.
Público Estimado: 30 crianças e adolescentes por atividade.
Desenvolvimento: Oficinas desenvolvidas por 4 meses.
Duração da Atividade: Técnico Social: 1 hora de planejamento e 2 horas de execução = 3 horas
x 4 atividades = 12 horas; Palestrante e/ou facilitador de Oficina Sociocultural: 3 horas de
execução x 4 atividades = 12 horas
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
Etapa 9: Avaliação Final PTS
Objetivo: Promover a reflexão dos beneficiários sobre o PTS, com o objetivo de desenvolver uma
avaliação coletiva das atividades desenvolvidas.
Fase: Pós-ocupação
Eixo: Acompanhamento e gestão social da intervenção.
20
Orientação Metodológica:
Dinâmica de grupo (avaliação coletiva);
Palestra de sistematização (Técnico Social);
Momento de confraternização;
Cama elástica e recreação para as crianças.
Público Estimado: 118 famílias.
Desenvolvimento: Uma atividade com duração de 4 horas.
Duração da Atividade: Técnico Social: 6 horas de planejamento e 4 horas de execução,
totalizando 10 horas.
Veja descrição dos itens, quantidades e custos desta atividade no Cronograma de Execução
Físico Financeiro do Projeto de Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento
financeiro (Anexo B).
5.2 Estratégias de execução do Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST)
Está previsto para este projeto o período de 9 (nove) meses, para o desenvolvimento de
atividades de pós-ocupação, caracterizando o PDST. A descrição pode ser encontrada no capítulo
6.1 deste PTS e visualmente no item 6.4 do mesmo documento.
5.3 Regime de execução do Projeto de Trabalho Social (PTS)
O regime de execução do PTS é do tipo empreitada global. A empresa responsável pela
execução do PTS deverá realizar as atividades apontadas no capítulo 6.1 deste documento,
seguindo o cronograma físico-financeiro descrito no capítulo 6.4.
A prestação de contas dos serviços realizados será verificada por meio de relatórios, registros
fotográficos, listas de presenças, vídeos ou outros instrumentos de comprovação. Quaisquer
alterações propostas precisam ser autorizadas pela PMC e CAIXA.
21
6.4 Cronograma físico-financeiro
ANEXO I - CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO DO LICITANTE PARA O PTS - LOTEAMENTO VILA VERDE
PTS
ETAPA DESCRIÇÃO: DESPESAS DIRETAS FASE EIXO MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 TOTAL
1 Reunião de apresentação do PTS PÓS MOFS 600 R$ 600,00
2 Mapeamento da Rede Socioassistencial PÓS AGSI 2.500 R$ 2.500,00
3 Relatórios Mensais e Final PÓS AGSI 680 680 680 680 680 680 680 680 1.360 R$ 6.800,00
4 Atendimento Social PÓS AGSI 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 R$ 18.000,00
5 Orientação de Lideranças PÓS MOFS 950 950 950 R$ 2.850,00
6 Educação Sanitária e Ambiental PÓS EDAP 3.214 3.214 R$ 6.428,00
7 Oficina de Desenvolvimento Sustentável PÓS AGSI 6.586 6.586 R$ 13.172,00
8 Oficinas culturais para crianças e adolescentes PÓS MOFS 960 960 960 960 R$ 3.840,00
9 Reunião de avaliação do PTS PÓS MOFS 5.010 R$ 5.010,00
SUBTOTAL DESPESAS DIRETAS => 80,00% R$ 5.780,00 R$ 6.844,00 R$ 10.216,00 R$ 6.844,00 R$ 10.226,00 R$ 3.640,00 R$ 3.640,00 R$ 3.640,00 R$ 8.370,00 R$ 59.200,00
CÁ
LCU
LO B
DI (
DES
PES
AS
IND
IRET
AS)
Lucro Presumido 7,00% R$ 505,75 R$ 598,85 R$ 893,90 R$ 598,85 R$ 894,78 R$ 318,50 R$ 318,50 R$ 318,50 R$ 732,38 R$ 5.180,00
Despesas Administrativas 1,50% R$ 108,38 R$ 128,33 R$ 191,55 R$ 128,33 R$ 191,74 R$ 68,25 R$ 68,25 R$ 68,25 R$ 156,94 R$ 1.110,00
Despesas Financeiras 1,50% R$ 108,38 R$ 128,33 R$ 191,55 R$ 128,33 R$ 191,74 R$ 68,25 R$ 68,25 R$ 68,25 R$ 156,94 R$ 1.110,00
Despesas Imprevistas 1,35% R$ 97,54 R$ 115,49 R$ 172,40 R$ 115,49 R$ 172,56 R$ 61,43 R$ 61,43 R$ 61,43 R$ 141,24 R$ 999,00
ISS 5,00% R$ 361,25 R$ 427,75 R$ 638,50 R$ 427,75 R$ 639,13 R$ 227,50 R$ 227,50 R$ 227,50 R$ 523,13 R$ 3.700,00
PIS 0,65% R$ 46,96 R$ 55,61 R$ 83,01 R$ 55,61 R$ 83,09 R$ 29,58 R$ 29,58 R$ 29,58 R$ 68,01 R$ 481,00
COFINS 3,00% R$ 216,75 R$ 256,65 R$ 383,10 R$ 256,65 R$ 383,48 R$ 136,50 R$ 136,50 R$ 136,50 R$ 313,88 R$ 2.220,00
SUBTOTAL CÁLCULO BDI (DESPESAS INDIRETAS) => 20,00% R$ 1.445,00 R$ 1.711,00 R$ 2.554,00 R$ 1.711,00 R$ 2.556,50 R$ 910,00 R$ 910,00 R$ 910,00 R$ 2.092,50 R$ 14.800,00
TOTAL DESPESAS DIRETAS + BDI (DESPESAS INDIRETAS) => 100% R$ 7.225,00 R$ 8.555,00 R$ 12.770,00 R$ 8.555,00 R$ 12.782,50 R$ 4.550,00 R$ 4.550,00 R$ 4.550,00 R$ 10.462,50 R$ 74.000,00
10% 12% 17% 12% 17% 6% 6% 6% 14% 100%
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ANEXO I - CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO DO LICITANTE PARA O PTS - LOTEAMENTO VILA VERDE
ETAPA DESCRIÇÃO: DESPESAS DIRETAS % MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 7 MÊS 8 MÊS 9 TOTAL
1 RECURSOS HUMANOS 44,59% 5.600 3.800 3.600 3.800 3.300 2.900 2.900 2.900 4.200 R$ 33.000,00
2 RECURSOS MATERIAIS 13,09% 180 2.284 616 2.284 566 380 380 380 2.615 R$ 9.685,00
3 SERVIÇO DE TERCEIROS 22,32% 760 6.000 760 6.360 360 360 360 1.555 R$ 16.515,00
SUBTOTAL DESPESAS DIRETAS => 80,00% R$ 5.780,00 R$ 6.844,00 R$ 10.216,00 R$ 6.844,00 R$ 10.226,00 R$ 3.640,00 R$ 3.640,00 R$ 3.640,00 R$ 8.370,00 R$ 59.200,00
SUBTOTAL CÁLCULO BDI (DESPESAS INDIRETAS) => 20,00% R$ 1.445,00 R$ 1.711,00 R$ 2.554,00 R$ 1.711,00 R$ 2.556,50 R$ 910,00 R$ 910,00 R$ 910,00 R$ 2.092,50 R$ 14.800,00
TOTAL DESPESAS DIRETAS + BDI (DESPESAS INDIRETAS) => 100,00% R$ 7.225,00 R$ 8.555,00 R$ 12.770,00 R$ 8.555,00 R$ 12.782,50 R$ 4.550,00 R$ 4.550,00 R$ 4.550,00 R$ 10.462,50 R$ 74.000,00
23
6. EQUIPE DE TRABALHO SOCIAL
A técnica social responsável do projeto na Prefeitura Municipal de Canoinhas é:
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA
ATRIBUIÇÃO NÚMERO DE HORAS ALOCADAS AO PTS LOTEAMENTO VILA
VERDE
Rosilene Schulka Jaremczuk
CRESS / SC nº 3058 Técnica Social Responsável
12 horas semanais
As empresas interessadas em participar desta licitação precisam obrigatoriamente estar inscritas
em um Conselho Regional de Serviço Social ou no conselho no qual o coordenador do
projeto está registrado.
As empresas interessadas em participar desta licitação precisam obrigatoriamente demonstrar
que possuem atestado de capacidade técnica, comprovando a execução de atividades ligadas a
Projeto de Trabalho Social (PTS) no Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV ou atividade
similar em termos de ações e eixos, a saber: mobilização, organização e fortalecimento social;
acompanhamento e gestão social da intervenção; educação ambiental e patrimonial;
desenvolvimento socioeconômico. A equivalência do atestado será julgada pela comissão de
licitação nomeada.
As empresas interessadas em participar desta licitação precisam obrigatoriamente demonstrar
que possuem em sua equipe técnica no mínimo 1 (um) componente com atestado de especialista
em Trabalho Social em Programas de Habitação de Interesse Social, com ênfase em Projetos
Urbanos no Âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento emitido pelo Ministério das
Cidades, com duração de 10 horas ou capacitação similar em termos de objeto e carga horária. A
equivalência será julgada pela comissão de licitação nomeada.
A equipe técnica da empresa responsável pelo PTS do processo licitatório deverá ser composta
por:
Técnica Social: Profissional formado em nível de graduação em Serviço Social ou Sociologia, ou
Política Social, ou área afim, como Psicologia, Sociologia, Educação, Administração Pública
obrigatoriamente com registro profissional, com atestado mínimo de 1 (um) ano de experiência
24
profissional como responsável técnico em atividades ligadas a Projeto de Trabalho Social (PTS)
no Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV ou atividade similar em termos de ações e eixos,
a saber: mobilização, organização e fortalecimento social; acompanhamento e gestão social da
intervenção; educação ambiental e patrimonial; desenvolvimento socioeconômico. A equivalência
do atestado será julgada pela comissão de licitação nomeada
7. ORÇAMENTO
O objeto desta licitação tem prazo de duração de 6 (seis) meses a partir da assinatura do contrato
entre as partes.
ITEM OBRAS PTS TOTAL
Repasse/Financiamento - R$ 74.000,00 R$ 74.000,00
Contrapartida (Financeira) - - -
Contrapartida (Bens e serviços) - - -
Outros - - -
TOTAL - R$ 74.000,00 R$ 74.000,00
O valor de R$ 74.000,00 (Setenta e quatro mil reais) previstos pelo PAC 2 para a execução do
PTS, para residenciais do tipo casas térreas.
O valor de R$ 74.000,00 (Setenta e quatro mil reais) engloba as despesas diretas de execução e
o BDI (despesas indiretas), na seguinte relação:
Despesas diretas: 80% (oitenta por cento), correspondentes a R$ 59.200,00 (Cinquenta e nove
mil e duzentos reais).
BDI (Despesas indiretas): 20% (vinte por cento), correspondentes a R$ 14.800,00 (Quatorze mil
e oitocentos reais).
Total do PTS Loteamento Vila Verde: 100,00% (cem por cento), correspondentes a R$
74.000,00 (Setenta e quatro mil reais).
Observação II: O valor da hora de trabalho da Técnica Social, profissional em nível de
Graduação, era de R$ 92,65 para o ano de 2013. Com a correção do Índice ICV DIEESE para o
25
ano de 2014 (período de agosto de 2013 a julho de 2014) acumulado em 6,63%, o valor da hora
técnica foi reajustado para R$ 98,79. Para esse projeto, o valor foi arredondado para R$100,00.
Detalhes da formação de preços para as atividades, bem como da composição do BDI,
podem ser encontrados no Cronograma de Execução Físico Financeiro do Projeto de
Trabalho Social (Anexo A) e seu respectivo detalhamento financeiro (Anexo B).
8. AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser realizada ao término de cada atividade, devendo conter os resultados
obtidos em relação às ações desenvolvidas com a população beneficiária. É necessário a
aplicação de instrumentos para avaliar a satisfação dos beneficiários quanto ao PTS e a
intervenção física implantada (moradia infraestrutura, sistema de saneamento, equipamentos
coletivos, entre outros), criação e/ou fortalecimento de laços comunitários, percepção de
mudanças e na qualidade de vida.
A partir deste processo de monitoramento e avaliação as ações poderão ser
redirecionadas. Em decorrência da dinâmica comunitária e das demandas que se apresentarem, o
cronograma e as atividades/ações do projeto poderão ser reprogramados.
Haverá também a produção de relatórios mensais de acompanhamento, onde serão
registradas as atividades realizadas/ou não durante o período, contendo o material de divulgação,
lista de presença, registro fotográfico, registros de execução das atividades.
Os relatórios, monitoramento e avaliação estão sob responsabilidade da empresa a ser
contratada, sendo estes elaborados com diferentes informações coletadas nas atividades e ações.
Ao fim do projeto será produzido um relatório final de avaliação. A equipe técnica da empresa
responsável pela execução e avaliação do PTS deverá realizar avaliações dos objetivos
alcançados, avaliando se as ações planejadas foram executadas em conformidade com o
esperado.
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REFERÊNCIAS
CANOINHAS, Prefeitura Municipal. Plano Plurianual de Assistência Social. 2014-2017.
CANOINHAS, Prefeitura Municipal. Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. 2009.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Caderno de Orientação Técnico Sociais (COTS).
Superintendência Nacional Assistência Técnica e Desenvolvimento Sustentável (SUDES) –
Gerência Nacional Gestão Padronização e Normas Técnicas (GEPAD): Brasília, maio, 2013.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Catálogo de Sugestões de Atividades do Trabalho Técnico
Social. Gerência Nacional Gestão Padronização e Normas Técnicas (GEPAD).
Canoinhas, 02 de junho de 2015.
________________________________
Rosilene Schulka Jaremczuk
CRESS / SC nº 3058
Assistente Social
