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SUMÁRIO
Sumário do PPC
1. APRESENTAÇÃO DA IES ...............................................................................................
1.1. Histórico do curso / Missão institucional ................................................................
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ..............................................................................................
2.1. Contexto educacional ..............................................................................................
2.2. Justificativa ..............................................................................................................
2.3. Objetivos ..................................................................................................................
2.4. Políticas Institucionais .............................................................................................
2.5. Perfil do Egresso ......................................................................................................
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....................................................................
3.1. Funcionamento ........................................................................................................
3.1.1. Denominação do Curso: .......................................................................................
3.1.2. Data de Início de Funcionamento do Curso: .......................................................
3.1.3. Situação Legal do Curso .......................................................................................
3.1.4. Número de Turmas: (Oferecidas) ........................................................................
3.1.5. Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma .............................................
3.1.6. Turno de Funcionamento ....................................................................................
3.1.7. Local de Funcionamento do Curso ......................................................................
3.1.8. Número Atual de Alunos do Curso: (Por Turno) ..................................................
3.2. Estrutura curricular e conteúdo curricular ..............................................................
3.3. Metodologias de ensino ..........................................................................................
3.4. Avaliação do ensino aprendizagem .........................................................................
3.5. Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem ............................................
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO ............................................................................
4.1. Coordenação ............................................................................................................
4.2. NDE e Colegiado ......................................................................................................
4.3. Corpo Docente .........................................................................................................
4.4. Integralização curricular ..........................................................................................
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão.......................................................................
5. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................
5.5. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios de acordo com a proposta do Curso ..
5.6. Biblioteca e acervo ..................................................................................................
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO .........................................................
6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico ............................................................................
6.2. Integralização de Auto Avaliação Institucional. ......................................................
6.3. Perspectivas do Curso. ............................................................................................
7. Referências ..................................................................................................................
8. Anexo 1 - Ementário do Curso de Nutrição ................................................................
1- APRESENTAÇÃO DA IES
1.1 Histórico / Missão Institucional
A trajetória histórica da SUAM começou na década de 1930, com a fundação do
Colégio Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta. Com o objetivo de
melhorar o nível socioeducacional da região da Leopoldina, o colégio iniciou suas
atividades com um curso preparatório para a Escola Naval, implantando, mais tarde, o
Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Pensando na
continuidade deste trabalho e em formar profissionais do ensino, foi criada, ainda, a
Escola de Formação de Professores.
No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente
na área da educação superior. Confirmando a expansão da Instituição a partir da
verificação das demandas da comunidade, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada
de Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências
Contábeis e Administrativas.
Em 1970, a UNISUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Mais tarde,
a implantação de novas Unidades de Ensino conferiu à Instituição o estágio de
Faculdades Integradas Augusto Motta e, gradativamente, metas foram alcançadas,
criando as condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, no
ano de 1997.
O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) é uma Instituição de Ensino
mantida pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta (SUAM). Fundada
oficialmente em 4 de dezembro de 1969, no Rio de Janeiro, a Instituição busca atender
às necessidades dos desenvolvimentos educacional e cultural das comunidades que a
cercam.
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas
novas Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências
Humanas, Letras e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o
sistema dos antigos 1º e 2º graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais
Aplicados e a criação da Faculdade de Comunicação Social, da Faculdade de
Engenharia e da Faculdade de Reabilitação, objetivando a preparação de recursos
humanos para as suas áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos desde a
década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto Motta (FINAM) iniciaram, em
meados da década de 1990, o seu processo de transformação em Centro Universitário.
Em 1997, como credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o
Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina uma
oportunidade ímpar, que cresce a cada dia, proporcionando desenvolvimento e
conhecimento à população. Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, a partir de
2005, à Zona Oeste com as unidades de Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá. A
concretização dessas novas Unidades justifica-se pela existência de demanda de suas
populações.
A UNISUAM forma, ao longo de 40 anos de história, profissionais qualificados e
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, atendendo a comunidade ao redor de
suas Unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que os alunos escolheram
e, principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da cidadania.
Na busca pela excelência e atendendo aos egressos, no sentido de promover a
educação continuada, a UNISUAM dispõe ainda de cursos de Especialização (presencial
e a distância) e os cursos de Mestrado Profissional Interdisciplinar em
Desenvolvimento Local e Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação, com um
corpo docente altamente qualificado, atualizado e comprometido com o
desenvolvimento do país.
1.2 Contextualização
Os cursos superiores de tecnologia surgiram na década de 1970, todavia, a
partir de 1990, a demanda por essa modalidade de ensino superior cresceu em função
da regulamentação dos artigos 39 a 57 da Lei 9.394, de 20 de novembro de 1996,
denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); dos Decretos 2.208,
de 17 de abril de 1997, e 3.860, de 9 de julho de 2001; da Resolução do Conselho
Nacional de Educação/Conselho Pleno nº 3/2002, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 436/2001.
Os cursos superiores de tecnologia, portanto, são cursos de graduação, uma
das modalidades de nível superior estabelecidas pelo art. 44 da LDB e possuem
características profissionalizantes, assim como os cursos de bacharelado.
De acordo com o inciso V do art. 2º da Resolução CNE/CP nº 3/2002, os
tecnólogos podem ingressar em cursos de pós-graduação, ou seja, poderão obter o
título de especialização (lato sensu) ou de mestrado e de doutorado (stricto sensu).
Além disso, os cursos superiores de tecnologia conduzirão à obtenção de diploma, de
acordo com o art. 4º da Resolução da CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002.
Cada curso superior de tecnologia em determinada área da Administração deve
abranger apenas uma área específica do campo de conhecimento da Administração,
consideradas em suas respectivas competências profissionais definidas pelas
Instituições de Educação Superior (IES), enquanto que os cursos que formam futuros
Administradores, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 4/2005, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado em Administração,
devem contemplar todos os “campos interligados de formação profissional
relacionados com as áreas específicas”.
A característica principal dos cursos que formam Tecnólogos é, no geral, a
integralização das disciplinas de suas matrizes curriculares (que possui carga horária
que varia entre 1.600 horas a 2.400 horas), ocorre geralmente em 2 anos. Já os
conteúdos contidos nas matrizes curriculares dos cursos de bacharelado, cuja carga
horária mínima é de 3.000 horas, devem ser integralizados no tempo mínimo de 4
anos.
O Ministério da Educação publicou, em dezembro de 2006, a primeira versão
do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, o qual considera as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico e
está “em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da
sociedade” (Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, 2010, p. 8).
A seguir, apresentamos os 13 eixos tecnológicos estabelecidos no referido catálogo,
que agrupam, em cada um deles, as denominações dos cursos e seus respectivos perfis
profissionais:
1. Ambiente e Saúde;
2. Apoio Escolar;
3. Controle e Processos Industriais;
4. Gestão e Negócios;
5. Hospitalidade e Lazer;
6. Informação e Comunicação;
7. Infraestrutura;
8. Militar;
9. Produção Alimentícia;
10. Produção Cultural e Design;
11. Produção Industrial;
12. Recursos Naturais; e
13. Segurança.
Dessa forma, para criação de cursos desse nível de ensino, as IES deverão
utilizar as denominações estabelecidas no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia, que também define as cargas horárias e a infraestrutura recomendada
para 112 cursos superiores de tecnologia.
O Tecnólogo possui formação em curso superior, de graduação, em uma área
específica do conhecimento e, por consequência, sua atuação profissional é restrita ao
curso em que ele se formou nos termos da RN CFA Nº 374/2009. Portanto, os cursos
superiores de tecnologia formam um especialista em uma área profissional específica
de um determinado campo do conhecimento.
O Conselho Nacional de Educação define no Parecer CNE/CP nº 436/2001, pág.
9, que “o tecnólogo deve estar apto a desenvolver, de forma plena e inovadora,
atividades em uma determinada área profissional” e deve ter formação específica
para:
a. aplicação, desenvolvimento, pesquisa aplicada e inovação tecnológica e difusão de
tecnologias;
b. gestão de processos de produção de bens e serviços;
c. desenvolvimento da capacidade empreendedora.
Ao mesmo tempo, essa formação deverá manter as suas competências em
sintonia com o mundo do trabalho e ser desenvolvida de modo a ser especializada em
segmentos (modalidades) de uma determinada área profissional. Os eixos
tecnológicos, definidos no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia,
subsidiam as IESs e os sistemas de ensino na organização curricular dos cursos
superiores de tecnologia, os quais devem atender aos limites de formação
estabelecidos pela legislação educacional em vigor e às leis de regências das
profissões.
O art. 8º da Resolução CNE/CP nº 3/2002, define os itens que devem conter os
chamados planos ou projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia, quais
sejam:
• justificativa e objetivos;
• requisitos de acesso;
• “perfil profissional de conclusão, definindo claramente as competências profissionais
a serem desenvolvidas” pelo Tecnólogo.
Em atendimento à legislação educacional em vigor, portanto, os objetivos dos
cursos superiores de tecnologia não devem ter abrangência geral, ou seja, não
poderão conter todas as áreas pertencentes ao campo de conhecimento às quais o
curso encontra-se correlacionado.
De acordo com a Resolução Normativa CFA nº 374/2009, o Tecnólogo em
determinada área da Administração, portador de carteira de identidade profissional e
quitação de sua anuidade junto aos CRA, poderá exercer atividades dentro da área
específica de atuação considerada nas competências profissionais definidas no perfil
profissional do curso, os quais integram o Projeto Pedagógico de elaboração exclusiva
das IES.
O CFA, ao regulamentar a atividade profissional do Tecnólogo em determinada
área da Administração, estabeleceu, no art. 3º da Resolução Normativa CFA nº
374/2009, que a “atuação profissional dos tecnólogos se limitará especificamente à
sua área de formação”, a qual está vinculada aos respectivos escopos de formação
estabelecidos pelo Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, aprovado
por meio do art. 43 do Decreto 5.775, de 09/05/2006, que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e
cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino”.
Consequentemente, o Tecnólogo, com registro em CRA, não poderá atuar em
todos os campos de atuação estabelecidos na Lei 4.769/1965. Todas essas atividades,
como ressaltamos, são restritas exclusivamente à área de formação do Tecnólogo,
nenhuma delas pode ser estendida a outras áreas não incluídas naquela respectiva
área de formação do profissional, o que, na hipótese de seu exercício, configurará
exercício ilegal da profissão de Administrador, sujeito às penalidades previstas em lei.
Portanto, o Tecnólogo em determinada área da Administração, com registro em CRA,
não poderá assumir cargo cuja denominação contenha a expressão “Administrador”,
isso tanto no setor público como no setor privado. Nesse sentido, os Tecnólogos com
registro em CRA podem elaborar trabalhos técnicos específicos da sua área de
formação.
O Tecnólogo em determinada área da Administração com registro em CRA e em
dia com as suas obrigações tem o direito a assumir Responsabilidade Técnica
Específica, nas seguintes situações e condições:
1 – Por empresa – Lei nº 6.839/1980 - Empresas que atuem em área ou campo
específico da Administração, cuja atividade nos serviços prestados a terceiros seja
condizente com o curso de tecnologia por ele realizado.
2 – Por serviço eventual específico - Prestado a terceiros por empresa de atuação
específica na área de sua formação acadêmica, sendo que, nesse caso, a
responsabilidade será exclusivamente em relação a tal serviço.
Para assunção de Responsabilidade Técnica Específica de serviço eventual
prestado a terceiros, necessariamente o Tecnólogo deverá obter do CRA ao qual esteja
vinculado a autorização de Responsabilidade Técnica Específica para a realização do
trabalho, sem o qual estará impedido de realizá-lo. A Responsabilidade Técnica
Específica por serviço eventual prestado a terceiros não exime a empresa de manter
um Administrador Responsável Técnico (Lei nº 6.839/80), devidamente registrado
nessa condição no CRA da jurisdição.
Em relação aos dados sócio econômicos da região, a UNISUAM está localizada em
Bonsucesso, subúrbio da cidade (Zona da Leopoldina), Campo Grande, Bangu e
Jacarepaguá (Zona Oeste), no Município do Rio de Janeiro. Sua inserção municipal está
comprometida com o desenvolvimento local e os resultados de suas pesquisas,
aprimoramento curricular e modernização tecnológica educacional, norteada pela
excelência no ensino, que oferece aos seus milhares de alunos uma formação
profissional que lhes permite intervir na realidade e de empreenderem programas e
projetos alternativos que agreguem valor à sociedade.
A história da UNISUAM confunde-se com a da Zona da Leopoldina, berço de sua
tradição. A Instituição encontrou na região o local ideal para o crescimento e o
desenvolvimento de suas atividades. Em um cenário em que a educação superior ainda
precisa desenvolver-se, a UNISUAM representa a possibilidade de acesso profissional e
de mobilidade social a inúmeras famílias que vivem nas regiões onde se insere. Sua
disposição em oferecer uma infraestrutura de qualidade, além de sua política de
bolsas de estudo aos excluídos economicamente e de suas ações socioculturais,
caracterizam a UNISUAM como uma instituição que reforça o compromisso de um agir
para a formação e qualificação dos recursos humanos.
Nesse cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades. Para
a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial no
mercado de trabalho, fato que resultou na criação da disciplina Empreendedorismo e
Cooperativismo, obrigatória em todos os cursos. No âmbito da pós-graduação lato
sensu, seus programas contribuem para a realização de projetos que oferecem
alternativas de desenvolvimento sustentável e aumento da qualidade de vida da
sociedade. Os vários cursos capacitam o aluno, dentro de uma visão sistêmica,
estratégica e holística, a identificar a importância da vantagem competitiva do seu
próprio empreendimento, ou daquele em que é parceiro, em sua área de
conhecimento.
Outra vertente de atuação da UNISUAM são os projetos extensionistas em
diversas áreas. Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as
atividades de extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em
parceria com empresas, com o governo, com o terceiro setor e como lideranças
sociais, ofertas de cursos livres e profissionalizantes, programação de eventos
científicos e projetos culturais. Todas as ações buscam o desenvolvimento dos diversos
atores, em todas as suas dimensões, que são envolvidos pelo trabalho institucional,
sem distinção de idade, classe social ou escolaridade.
Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das
profissões e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. Dentro do
universo no qual a Instituição está inserida, é possível perceber que as mudanças
contemporâneas no mundo do trabalho repercutem diretamente nas relações
socioeconômicas e na qualidade de vida das populações por ela atendidas.
A necessidade cada vez mais premente de qualificação para entrada e
manutenção no mercado de trabalho exige novas ações para ampliação da cidadania e
do fazer profissional; havendo uma crescente dificuldade das populações menos
qualificadas de incorporação nesse mercado e, em decorrência, uma queda nas
condições de vida e de acesso a serviços. A Instituição surge, nesta realidade, como
uma possibilidade plausível de acesso ao conhecimento e como agente facilitadora de
mudanças de realidades.
Embora sua atuação esteja mais focalizada, atualmente, nas Zonas da Leopoldina
e Oeste, o compromisso da UNISUAM é com o Município do Rio de Janeiro, que é
beneficiado, com as atividades acadêmicas, de ensino, pesquisa e extensão. Para a
Instituição, os resultados não se restringem a os profissionais formados em suas salas
de aula; eles estão relacionados ao desenvolvimento da sociedade como um todo e ao
crescimento que serão gerados por seus alunos, que se tornam agentes produtores de
mudanças em todo o Brasil.
2 - CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Contexto educacional
O Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos da UNISUAM, atende a
legislação pertinente aos cursos tecnólogos em determinada área da administração e
segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia que considera as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico,
está inserido no eixo tecnológico “Gestão e Negócios”.
Segundo a tabela do CNPQ, o curso enquadra-se na Grande Área de Ciências
Sociais Aplicadas, na Área de Administração (6.02.00.00-6) e na sub área
Administração de Recursos Humanos (6.02.01.05-3).
O Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos da UNISUAM,
autorizado a funcionar pela resolução CEPE n° 17/2013 de 4 de setembro de 2013,
ofereceu 80 vagas no turno da noite na Unidade Bonsucesso, na modalidade
presencial e com prazo mínimo de 5 semestres para a conclusão do curso.
Confirmando a receptividade e a atração exercida pelo curso, a primeira turma se
formou com um total de 90 matriculados, superando as expectativas para um curso
recém lançado.
O sistema de matrícula é semestral e há uma grade sugerida segundo critérios
de estrutura da matriz curricular, maturidade acadêmica e disponibilidade de vagas
das disciplinas oferecidas. O título oferecido aos concluintes é o de Tecnólogo e a carga
horária total da estrutura curricular é 2340 h.
As formas de ingresso na UNISUAM estão relacionadas às muitas possibilidades
de acesso ao ensino superior. Pode-se listar o processo seletivo aberto a candidatos
que tenham concluído o ensino médio (vestibular) assim como há outras formas de
ingresso, que não exigem processo seletivo, como a transferência externa de outra IES,
a troca de curso dentro da própria UNISUAM, acesso por meio dos resultados do
ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e por fim, acesso aos portadores de diploma
de nível superior em busca de uma nova titulação.
O perfil do Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos da UNISUAM
procura atender às necessidades do mercado que é dinâmico, exigente e específico. De
encontro às informações do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, o
tecnólogo em RH “atua no planejamento e gerenciamento dos subsistemas de gestão
de pessoas, tais como: recrutamento e seleção, cargos e salários, treinamento e
desenvolvimento, avaliação de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de
carreiras e sistema de informação de recursos. Este profissional promove o
desenvolvimento de competências relacionadas ao comportamento nos níveis
individual (motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e
organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de
elaboração de planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do trabalho
e avaliação do clima organizacional”.
Diante das atribuições conferidas ao profissional de RH, é preciso que o curso
promova a formação de um profissional estratégico, empreendedor e cidadão, com
competências que lhe permita analisar e intervir da melhor forma possível segundo
cultura organizacional, circunstâncias, metas e recursos disponíveis. O dinamismo do
mercado e a posição estratégica que cada vez mais é ocupada pelo profissional de RH
implicam competências relacionadas a fácil e rápida adaptação a novas situações e
capacidade de analise de demandas novas com eficácia.
Pode-se sintetizar então, com o Parecer CNE/CES 436/2001, em seu artigo 7º,
que trata do significado de competência profissional como a capacidade pessoal de
mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para o desempenho eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico descritos nos níveis de conhecimento e
compreensão (o que o aluno deverá ser capaz de demonstrar como conhecimento e
compreensão), habilidade (o que o aluno deverá ser capaz de realizar) e o nível de
atitude ( o que o aluno deverá ser estimulado a realizar). Em outras palavras, a
proposta deste documento é registrar as perspectivas de formação do Curso Superior
de Tecnologia em Recursos Humanos da UNISUAM.
2.2 Justificativa
Para descrever a importância de um curso de nível superior, não basta inseri-lo
em seu mercado e demandas. Também é preciso contextualizar o egresso, sua cultura,
suas perspectivas profissionais, enfim, sua realidade sócio-cultural.
Segundo informações do Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), de 2011, 675.136 alunos
estavam matriculados nos Cursos Superiores de Tecnologia em determinada área da
Administração. Outra informação relevante que consta do censo é relativa ao
crescimento na oferta de cursos de tecnologia na área da administração que avançou
de 12 cursos em 2000 para mais de 3.744 cursos em 2011.
O Guia de Orientação Profissional do Tecnólogo em Determinada Área da
Administração, publicado em 2012 pelo Sistema CFA (Conselho Federal de
Administração) / CRAs (Conselhos Regionais de Administração) informa que há mais de
323 mil profissionais de Administração registrados, dos quais 4% são oriundos dos
Cursos Superiores de Tecnologia.
Partindo de um escopo “geral” e focando, “em particular”, no mercado de RH,
trata-se de um contexto em crescimento vertiginoso, dinâmico e exigente de
profissionais estratégicos e empreendedores. Isto se deve a um contexto em que
observa-se a evolução das organizações em acompanhamento às mudanças que
ocorrem no escopo corporativo e que exigem dos alunos novas posturas no cotidiano
de trabalho dos profissionais desta área. As inovações tecnológicas implicam novos
modelos de organização, novos modelos de gestão e mudanças significativas nas
relações de trabalho e emprego. Para atuar de forma eficaz neste e em cenários
semelhantes, o profissional de RH deve apresentar competências que o permitam
desenvolver ações estratégicas em prol da produtividade por meio do apoio aos
funcionários que produzem conhecimento e o aplicam para obter o diferencial
competitivo das empresas para as quais trabalham.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNISUAM
proporciona, com seu foco especialista, a formação de profissionais com competências
que habilitam um gestor com domínio do conhecimento dos processos nos quais
atuarão em sua trajetória profissional, além de uma postura mais crítica e reflexiva,
permitindo intervenções precisas e com o devido senso de urgência adequado às
demandas surgidas em seu cotidiano profissional.
Analisando o contexto atual, caracterizado por transformações econômicas,
técnicas e sociais que redesenham o mercado de trabalho a todo momento, a área de
RH se mantém próspera porque sua existência é diretamente proporcional à estas
transformações que influenciaram muito a configuração do perfil profissional ideal
para esta área. Como a área de RH é cada vez mais estratégica e menos operacional,
por lógica, implica novos hábitos, competências e valores, assim como rápida
adaptação às mudanças.
Um curso da natureza do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos da UNISUAM está voltado não apenas para os fundamentos e técnicas de
gestão, mas também para a realidade sócio econômica de seus alunos já que a missão
da organização é formar cidadãos cientes de sua realidade e impelidos a interagir com
seu conhecimento e formação.
Do ponto de vista econômico e social, o Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos da UNISUAM permite a seus alunos uma formação
especializada de curta duração e de empregabilidade em consonância com o mercado.
Este panorama permite vislumbrar a oportunidade que o curso oferece aos alunos que
já atuam na área de poderem se especializar ainda mais e agregar valos às suas
carreiras. Aos novos entrantes, o curso permite a especialização e empregabilidade
num mercado em franca ascensão profissional.
Esta possibilidade de ascensão profissional real e em curto espaço de tempo
permeará este projeto como o objetivo principal do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos da UNISUAM. Este objetivo atende coerentemente, à
demanda dos alunos da instituição e em especial, à população do entorno da
UNISUAM.
Segundo relatório de Informações Sócio Econômicas da região Administrativa
Ramos, do SEBRAE, publicado em 2011, a referida área contempla os bairros de
Manguinhos, Ramos, Olaria e Bonsucesso. A Região Administrativa Ramos possuía uma
população de 153.177 habitantes quando foi realizada a pesquisa e correspondiam a
2,42% do total da população da cidade do Rio de Janeiro. A população é urbana e
apresenta uma participação feminina relativamente superior à masculina numa
proporção de 86,74 homens para cada 100 mulheres. Em relação à faixa etária, a
maioria da população está na faixa entre 30 e 49 anos, seguida pela faixa etária 50 ou
mais anos.
O item “saúde” registra longevidade de 71,6 anos assim como a taxa de
mortalidade infantil é menor do que a da taxa do município. O índice de
desenvolvimento humano (IDH) permite medir o desenvolvimento de uma população
além da dimensão econômica, baseando-se 1-na renda familiar per capita, 2-na
expectativa de vida dos moradores e 3-na taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
Variando de 0 a 1, o índice classifica como baixo desenvolvimento (de 0 a 0,5), médio
desenvolvimento (de 0,5 a 0,8) e alto desenvolvimento (acima de 0,8). A RA Ramos
está classificada como região de alto desenvolvimento humano evidenciando-se como
uma região próspera. A taxa média de alfabetização é 95,8% e a média de anos de
estudo é 6,5 anos.
Os dados sócio econômicos permitem ir além do perfil do entorno da
UNISUAM. Os referidos dados mostram que há potencial na população analisada par
cursos de nível superior. Um curso tecnólogo, em especial, por suas características, é
uma modalidade que contribui de forma expressiva para a ampliação do nível de
qualificação e profissionalização do egresso, permitindo que o mesmo progrida e
contribua para o desenvolvimento do setor produtivo da região em que atue. A
possibilidade do aumento de escolaridade e a empregabilidade associada é uma
realidade que pode ser oferecida pelo Curso Superior de Tecnologia em Recursos
Humanos.
A natureza dos cursos tecnólogos favorece a aplicação do conceito de educação
profissional para alunos que ou precisam reciclar conhecimentos para uma maior
qualificação ou para os alunos que estão fora do mercado de RH e que podem ampliar
suas chances de fazerem parte da população economicamente ativa como um gestor
ou empreendedor.
Considerando o Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos como
uma oportunidade de desenvolvimento e inserção num mercado valorizado, com
demandas para profissionais especialistas nos processos de RH e com remuneração
inicial atraente em comparação á outras áreas profissionais, a UNISUAM, ao oferecer
este curso, reafirma sua missão de levar á sociedade as conquistas oferecidas pela
educação.
2.3 Objetivos
2.3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral do curso é formar profissionais empreendedores e pró ativos,
com visão estratégica, criativos, críticos e reflexivos com a capacidade de planejar,
organizar, implementar e executar políticas de gestão de pessoas em organizações dos
mais variados setores sociais a partir de demandas oriundas do mercado e em
consonância com as constantes mudanças sociais.
2.3.2 Objetivos Específicos
Capacitar os alunos para atuarem como gestores de recursos humanos
capazes de administrar eficazmente o funcionamento de uma
empresa;
Habilitar o aluno, como futuro gestor de recursos humanos, a idealizar e
implementar projetos e políticas de gestão de pessoas em prol da
otimização de processos e produtividade;
Oferecer uma visão crítica do papel do profissional de recursos humanos
nas organizações;
Orientar quanto à postura ética e a responsabilidade profissional no
exercício de suas atividades;
Contextualizar o planejamento de recursos humanos na dinâmica
organizacional;
Desenvolver uma visão ampla sobre o contexto de recursos humanos
visando a capacidade de intervir nos principais subprodutos da área:
recrutamento e seleção de pessoal, treinamento e desenvolvimento,
remuneração e benefícios além das rotinas de administração de
pessoal;
Capacitar o aluno para orientar a organização em que estiver atuando
para desenvolver ações de desenvolvimento humano e social;
Habilitar para o exercício de consultoria (interna ou externa);
Habilitar para subsidiar os processos de decisão da organização no que
diz respeito a políticas e ações de gestão de pessoas;
Proporcionar uma visão sistêmica da gestão de recursos humanos;
Instrumentalizar os alunos para o uso pleno dos recursos tecnológicos e
ferramentas de gestão disponíveis na área de recursos humanos;
Capacitar os alunos para ações éticas, inovadoras e eficazes na gestão
de pessoas;
Capacitar o aluno para elaborar, planejar, aplicar e acompanhar ações
específicas de sua atuação profissional;
Estimular o aluno a desenvolver as competências adequadas para o
pleno exercício de sua profissão;
2.4 Políticas institucionais
2.4.1 Políticas de Ensino
As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de
pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo
de formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do
egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes
necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras
para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada,
dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente
reforçam o papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de
nivelamento orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões
semanais de professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para
iniciação à docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo
estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala
de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de
disciplinas com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,
empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico,
leitura e produção de textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo
papel de desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos
estreitam os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os
direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a
formação utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de
Responsabilidade Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum
Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais;
além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição
para a formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus
aspectos filosóficos e metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de
trabalho, oficinas e relatos de experiência.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e
buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares,
estimulam o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias,
empreendedorismo e inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por
meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos
alunos, e também financia com carga horária específica os professores pesquisadores
que têm seus projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os
projetos são avaliados por uma comissão de professores, nomeada anualmente para
este fim. Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de
grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da Plataforma Brasil,
relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro
periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram
com fomentos das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos
publicados em periódicos revisados por pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas
acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de
Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a
comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções
inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da
formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades
acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na
análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do
Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica
para professores e a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e
avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em
parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais.
Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto
UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de
formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM
destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos
deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos
específicos para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos
surdos e orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos
alunos com os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social
e da comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo
(autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu,
presencial e a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos
e do público externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do
meio em que vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um
mestrado acadêmico, em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em
análise pela CAPES, e um mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito
da internacionalização, por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a
UNISUAM promove intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de
promoção de intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como
Trinity College, Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os
Montes e Alto Douro, dentre outras. As políticas de ensino são importantes porque
asseguram que o conhecimento produzido na universidade seja, de fato, assimilado
pelo aluno e capaz de embasar ações profissionais e cívicas que permitam sua inserção
na sociedade de forma crítica, ética, eficaz no atendimento de demandas e
transformadora.
Uma preocupação que não foge a missão da instituição refere-se a inclusão. A
UNISUAM busca promoção da cidadania não apenas pela formação de opinião sobre a
necessidade de inclusão social, mas também por meio de políticas que permitam a
inclusão do aluno com deficiência num curso superior a fim de que seu
desenvolvimento seja uma realidade.
Cabe ressaltar que há a necessidade constante de uma revisão periódica do
Projeto Pedagógico do curso a fim de que as necessidades de atualização sejam
satisfeitas e o curso mantenha sempre sua missão de formar profissionais especialistas
nas rotinas de RH, sempre alinhadas comm as inovações e exigências do mercado. Esta
revisão, contudo, nunca deve perder sua convergência com o Projeto de
Desenvolvimento Institucional e as Diretrizes Curriculares, permitindo que o curso
mantenha, em sua estrutura e políticas, a identidade da UNISUAM como instituição
formadora de profissionais cidadãos e que a natureza e premissas do curso tecnólogo
seja preservada.
Em relação a medidas preventivas e/ou corretivas, é importante identificar as
fontes desta informação e seus indicadores. A Comissão Própria de Avaliação (CPA), o
NDE e suas discussões, os relatórios do ENADE e as avaliações in locco permitem
análise de oportunidades de melhoria que não se restringem, necessariamente, ao
curso tecnólogo em RH, mas à estrutura organizacional como um todo porque
abrangem muitos recursos de naturezas diversas como acadêmicos, humanos, físicos e
tecnológicos.
A qualificação do corpo docente também é uma vertente importante para a
conformação de políticas de ensino, uma vez que a seleção criteriosa desde a exigência
de apresentação da documentação comprobatória de titulação e experiência
(acadêmica e profissional), da realização de entrevista e da realização de banca de
aula, garantem uma maior eficácia do processo seletivo. Uma vez contratados, os
docentes devem encontrar, na instituição, a oportunidade de aprimoramento contínuo
e o incentivo a práticas de ensino inclusivas e agregadoras de valor tanto para o aluno
quanto para o docente. Parcerias e mais recentemente, um consórcio (STHEM Brasil)
em parceria com LASPAU, permitiu que um grupo de docentes da UNISUAM
multiplicasse para os demais o ferramental sobre metodologias ativas de
aprendizagem. O Núcleo de Relações Internacionais (NRI) proporciona aos professores,
a possibilidade de visitas internacionais em busca de novas tecnologias e saberes.
Por fim, mas não menos importante, é preciso oferecer ao discente canais de
comunicação para expressão de expectativas e críticas, esclarecimento de dúvidas e
solução de problemas. O atendimento de qualidade ao aluno deve ser uma
preocupação constante e estar presente nos diversos setores aos quais o aluno pode
acessar para obter um serviço eficaz. Equipamentos devem permitir um acesso ágil e
prático, funcionários bem treinados devem oferecer informações claras e objetivas e
os processos devem ser modernos e criteriosos. Desta forma, o discente pode
estabelecer relações próximas e suficientes para conhecimento de direitos e deveres
ao longo de sua vida estudantil.
2.4.2 Políticas de Pesquisa
As políticas de pesquisa referem-se às ações voltadas para o apoio ao corpo
docente e ao discente, parcerias e convênios com instituições, meios de divulgação da
produção científica e a manutenção do eixo pesquisa e desenvolvimento local. Esta
concepção começa na própria matriz curricular, onde há matérias com conteúdo
investigativo que permite ao aluno manter a motivação para buscar e criar
conhecimento ao longo de sua trajetória universitária e adquirir a maturidade
acadêmica necessária para realizar atividades de pesquisa.
A capacitação do corpo docente e discente para desenvolver projetos de
pesquisa, estimula a formação de linhas de pesquisa, permite a interação da UNISUAM
com outras instituições e pode ser uma forma eficiente de promover a retenção do
docente na instituição. O fomento à iniciação científica por meio de bolsas e demais
programas de incentivo além de estímulo à produção, desenvolvem a produção de
conhecimento e sua aplicação nas demandas advindas da sociedade e do mercado
específico de RH que é o ambiente a ser explorado e analisado pelo aluno do curso
tecnólogo em RH. Alguns eventos periódicos promovidos pela instituição servem de
fomento às idéias, informação sobre a pesquisa e sua importância para a formação de
novos saberes, além da possibilidade de apresentação de projetos em andamento que
podem servir aos interesses investigativos dos alunos. Parcerias com instituições de
pesquisa, organizações civis e parcerias no setor produtivo possibilitam a criação de
novos projetos sempre alinhados com a demanda social e pertinentes à formação do
aluno em sua integralidade.
Estas políticas são o meio da UNISUAM promover e incentivar o pensamento
crítico, reflexivo e investigativo tão bem descrito nas diretrizes dos cursos tecnólogos,
contribuindo para a formação de cidadãos capazes de produzir conhecimento para
agirem de forma autônoma e até mesmo transformadora na sociedade sem perder de
vista a responsabilidade social de suas ações profissionais.
2.4.3 Políticas de Extensão
O principal objetivo de uma política extensionista é promover ações que
efetivamente favoreçam o desenvolvimento tanto da comunidade acadêmica quanto
da comunidade local. É a “política do encontro” entre o local de produção do
conhecimento e o local que gera demanda para a aplicação do conhecimento.
Nestas ações, a missão institucional da UNISUAM se faz visível e indiscutível
uma vez que prioriza as relações entre os atores diversos envolvidos nos projetos com
base na ética, respeito à diversidade e responsabilidade social sem desassociar das
práticas profissionais adquiridas ao longo de sua graduação.
O apoio ao corpo docente e discente garantem a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão porque são a garantia de parcerias e convênios além de
todo o apoio à produção científica voltada para registro da prestação de serviços à
comunidade. É o conhecimento e a teoria se concretizando e “tomando forma” nas
práticas profissionais oferecidas à sociedade. Bolsas são concedidas a alunos e os
professores, por meio de editais específicos, são incentivados a desenvolver a
consciência política e a formação profissional de cidadãos.
Este encontro das áreas de conhecimento e a sociedade incentiva a expressão
da diversidade, própria do contexto social e muito relacionada com a realidade que se
apresenta aos alunos da UNISUAM quando se engajam num projeto social voltado
para o atendimento à demandas reais, criadas no seio da sociedade que em breve,
será ambiente de atuação profissional dos mesmos.
2.5 Perfil do egresso
O egresso, conforme o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais dos
cursos tecnológicos e conforme parecer CNE/CES 436/2001, estará capacitado, ao final
do curso, a assumir responsabilidades referentes à administração integral da área de
recursos humanos, a assessorar as demais áreas de empresa no que se refere à gestão
de pessoas ou atuar num dos subsistemas da área: recrutamento e seleção,
treinamento e desenvolvimento, administração de cargos e salários, segurança do
trabalho, administração de benefícios, relações trabalhistas e sindicais, planejamento
de recursos humanos, administração de pessoal e qualidade de vida. O egresso estará
capacitado a atuar em empresas públicas ou privadas de qualquer setor econômico, de
todos os portes e ramos de atuação.
O perfil do egresso desejado para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos está vinculado ao compromisso institucional de contribuir para o
desenvolvimento do ser humano e da sociedade brasileira, atendendo às demandas do
mercado local e regional. Pode-se dizer que com a evolução do mercado, há demandas
globais a serem igualmente atendidas pelo profissional de RH em geral, logo pelo
profissional de Rh formado pela UNISUAM.
Entre as competências atribuídas ao profissional de recursos humanos estão:
Conduzir os vários subsistemas de gestão de recursos humanos de
forma ética e inovadora;
Utilizar ferramentas e técnicas para planejar, executar, gerenciar e
avaliar ações e projetos na área de recursos humanos;
Atuar como agente de mudança nas organizações;
Atuar como agente motivador das relações de trabalho nas
organizações;
Elaborar projetos e políticas de recursos humanos assim como a
supervisão dos processos;
Buscar aperfeiçoamento contínuo para compreensão do meio social,
político, econômico e cultural em que está inserido;
Compreender a cultura organizacional em que está inserido para
estabelecer estratégias coerentes e políticas de recursos humanos
alinhadas à missão e visão vigentes;
Conduzir auditorias das rotinas de recursos humanos evitando fraudes e
aperfeiçoando os processos do ponto de vista ético e em especial, legal;
Favorecer a maximização de resultados organizacionais por meio de
ações estratégicas de recursos humanos;
Demonstrar iniciativa, criatividade e visão crítica dos processos
organizacionais;
Apresentar relacionamento interpessoal para atuar em equipe,
administrar conflitos e liderar;
Atuar de forma ética e disciplinada;
Em relação à atitude profissional do egresso, a UNISUAM oferece uma
formação técnica consolidada que proporciona a formação de um cidadão que deve
almejar, constantemente, a atuação profissional baseada em princípios éticos e legais
além da excelência em suas atividades, contribuindo para a implementação de uma
cultura organizacional transformadora e inovadora.
As competências do egresso permitirão que o profissional de recursos humanos
atue com a concepção do trabalho como fator de inclusão social e desenvolvimento do
potencial humano, contribuindo para o aprimoramento das organizações em prol da
obtenção de resultados positivos para si, para o grupo ao qual pertence, para a
organização e a sociedade de forma sustentável, ética e criativa.
O egresso deve se formar como um especialista na aplicação de ferramentas e
técnicas de gestão de pessoas sem perder a visão sistêmica da organização e de seu
ambiente social.
Em se tratando das competências do egresso, o parecer CNE/CES 436/2001 em
seu artigo 7°, define competência profissional como a capacidade pessoal de mobilizar,
articular e colocar em ação os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para o desempenho eficaz das atividades requeridas pela natureza do
trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico descritos em alguns níveis a saber:
No nível de conhecimento, o aluno deverá ser capaz de compreender as
principais teorias norteadoras do pensamento administrativo de forma analítica, crítica
e sistematizada, conhecer as tecnologias relacionadas à gestão de pessoas, dominar as
tecnologias e ferramentas aplicadas aos processos de recursos humanos, capacidade
diagnóstico e solução de problemas com eficácia, aplicar conceitos relativos a
comportamento organizacional e subsistemas de recursos humanos além da adoção
de condutas éticas e legais.
Em relação ao nível das habilidades, o egresso deve ser capaz de identificar as
demandas, elaborar projetos de acordo com as especificidades da organização em que
atua, realizar estratégias segundo a missão, visão e valores organizacionais, mediar as
relações trabalhistas, estabelecer diagnóstico organizacional e propor planos de ação,
elaborar políticas de recursos humanos, redigir comunicações empresariais e oficiais
de forma plena e confiável, planejar ações de desenvolvimento e capacitação dos
funcionários e constituir um RH estratégico.
No nível das atitudes, o egresso será estimulado a desenvolver o senso
analítico, crítico e reflexivo, ser empreendedor, atuar com ética e adotar postura
profissional.
O egresso não rompe seu vínculo com sua formatura. Há, por parte da
instituição, a intenção e o propósito de acompanhar o egresso a fim de que sejam
identificadas as oportunidades oferecidas pelo mercado e as posições profissionais
ocupadas pelos ex alunos da instituição. Além do acompanhamento da absorção dos
egressos pelo mercado, a UNISUAM pode manter sua verve extensionista oferecendo
cursos de pós graduação a fim de proporcionar a ampliação da formação dos egressos.
O acompanhamento dos egressos sempre foi um dos objetivos da UNISUAM.
Em 2012, a IES deu um passo à frente nesse ponto através da criação da Diretoria de
Relacionamento com Egressos que iniciou diversas ações para acompanhar a vida
profissional dos egressos. Estas ações objetivaram organizar o ensino de graduação e
de pós-graduação (lato e stricto sensu), de forma a garantir uma formação adequada
frente às necessidades do mercado de trabalho e, por outro lado, oferecer aos seus
egressos, oportunidades de atualização e crescimento contínuo.
Dentre as ações realizadas desde 2012, citamos:
Pesquisa com Egressos que trabalham na UNISUAM;
Criação do Grupo Alumni no Linkedin;
Criação da Carteirinha do Alumni/Clube Pós;
Campanha para envio de depoimentos ao portal do Alumni;
Pesquisa – piloto com egressos no google docs:
https://docs.google.com/forms/d/1wRu06MnsvKWxFmdWx0mh
SVjthlDELr5hCyD8J-iGHcg/viewform
Desenvolvimento do Hotsite:
http://www.unisuam.edu.br/index.php/sobre-o-alumni
Em 2014, houve uma reformulação da estrutura curricular e a Direção de
Ensino assumiu o relacionamento com egressos. Em 2014/2, após a reforma
da estrutura organizacional, foi criada uma nova diretoria acadêmica na
UNISUAM que é a Diretoria Acadêmica de Pesquisa e Pós – Graduação e
desde então o acompanhamento dos egressos está em sua responsabilidade.
Para dar continuidade às ações anteriores e potencializar os resultados essa
diretoria realizou as seguintes ações longo de 2014:
Upgrade do perfil institucional do Linkedin para uma conta Premium
para melhor acompanhamento dos egressos que mantém perfil nessa
rede social profissional;
Mapear os egressos por curso com base nas informações extraídas do
Linkedin;
Estreitar o relacionamento segmentando por curso e unidade;
Ampliação e continuidade da pesquisa online à base de egressos da
GRADUAÇÃO contidos no sistema SAGA (2005-2014), por meio de
envio de email personalizado, campanhas de email MKT, campanhas no
Linkedin e no hotsite do alumni;
Criação um cadastro, que será disponibilizado no site da UNISUAM, para
que os alunos formados nos diferentes níveis de ensino (graduação, pós
– graduação lato sensu e stricto sensu) se mantenham atualizados com
a Instituição, por meio de preenchimento de campos relativos a: dados
pessoais; dados de colocação no mercado; estudos complementares;
Sugestões/observações;
Atualização do HOTSITE do Alumni com inclusão desta “aba” na parte
principal do site;
Estender o escopo de atuação para os egressos da graduação, pós –
graduação lato sensu e stricto sensu;
Organizar sistematicamente evento específico de encontro de ex-
alunos;
Incluir no Portal do Alumni a possibilidade de doações de ex-alunos;
As informações já obtidas alimentam e norteiam as definições dos cursos a
serem oferecidos. A instituição pretende ampliar e criar canais de relacionamento com
os alunos graduados e ser mais efetivo nas ações de acompanhamento do egresso.
Estes canais possibilitam que a UNISUAM seja uma referência para os egressos ao
longo de sua carreira por meio de informações divulgadas num hotsite de interesse do
egresso. Este vínculo, reforça a filosofia da instituição de estar presente, a longo prazo,
no processo de aprendizagem de seus alunos, mesmo após a sua graduação.
3- ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
3.1 Funcionamento
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos foi criado pela
Resolução nº 17/2013 do CEPE em 04 de setembro de 2013 com duração de 5
períodos, regime escolar semestral e 120 vagas sendo 60 vagas no turno da noite na
Unidade Sede e 60 vagas no turno da noite na Unidade Jacarepaguá.
A previsão de solicitação de reconhecimento do curso é a partir de agosto de 2015
porque é o periodo que a primeira turma chega ao 4º e penúltimo semestre. A
aceitação do curso foi confirmada pelas 90 matrículas efetivadas em 2014.1 e em
2014.1 houve mais 64 matrículas, totalizando, em 2014, 154 alunos no curso.
Em 2015.1 a instituição ofereceu 320 vagas sendo 60 vagas pela manhã e 80 vagas a
noite no Campus Bonsucesso, 60 vagas pela manhã e 60 vagas a noite no Campus
Jacarepaguá e 60 vagas a noite no Campus Bangu. Apesar de algumas matrículas
efetivadas em Jacarepaguá e Bangu, apenas no Campus Bonsucesso, no turno da noite
foi possível formar uma turma. Houve 125 matriculados, totalizando 279 matriculados
no curso desde o seu início.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNISUAM possui,
em média, turmas compostas por 90 alunos no primeiro periodo, variando para 70
quando são disciplinas específicas do curso e variando para 90 se são disciplinas
compartilhadas com outros cursos. As disciplinas de projeto Integrador possuem limite
máximo de 40 alunos em média por turma para facilitar a dinâmica elaborada para tal
disciplina.
3.2 Estrutura curricular e conteúdos curriculares
Segundo o Parecer CNE/CP nº 29/2002 e Resolução CNE/CP 3 de 18/12/2002 que
instituíram as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais dos Cursos Tecnológicos, é
fundamental que haja complementaridade entre a teoria e a prática. Para atender
plenamente este objetivo, as disciplinas foram dispostas com o objetivo principal de
permitir um diálogo entre os conceitos e as práticas em RH desde o primeiro periodo.
Os dois primeiros períodos possuem disciplinas de formação básica da área de RH e
permitem a formação de um sujeito histórico, crítico e alinhado com a expectativa do
perfil do egresso que a UNISUAM construiu: consciência da necessidade de aplicar a
teoria no mercado cada vez mais exigente e ávido por profissionais eficazes.
A carga horária total do curso é 2340 horas sendo 120 h de atividades
complementares. Não há estágio obrigatório nem TCC, mas sim um projeto
profissional que consta de uma proposta de intervenção a partir da análise de uma
demanda real de uma empresa.
Para atender às necessidades do mercado, as disciplinas foram cuidadosamente
pensadas a fim de que haja um equilíbrio e uma distribuição justa e adequada para
que o aluno seja capacitado. Esta estruturação reflete a busca contínua de adaptação e
soluções mais dinâmicas e atualizadas conferindo viabilidade ao curso e atratividade
do egresso da UNISUAM para o mercado de trabalho.
Abaixo o quadro demonstrativo das disciplinas oferecidas no Curso Superior de
Tecnologia em gestão de Recursos Humanos:
DISCIPLINAS CH TOTAL
1º
PER
IOD
O
Fundamentos da Gestão
Legislação Trabalhista e Previdenciária
Leitura e Produção de Textos
Psicologia Social
Projeto Integrador I
80
80
80
80
40
2º
PER
IOD
O
Contabilidade Básica
Cultura, Clima e Comportamento Organizacional
Departamento Pessoal
Cidadania
Endomarketing e Marketing de Relacionamento
80
80
80
80
80
3
º P
ERIO
DO
Qualidade de Vida, saúde e Segurança no Trabalho
Recrutamento e Seleção
Treinamento e Desenvolvimento
Estudos Sócio Antropológicos
Negociação
Projeto Integrador II
80
80
80
80
40
40
4º
PER
IOD
O
Gestão do Conhecimento
Gestão da Qualidade
Gestão por Competências
Empreendedorismo e Cooperativismo
Gerenciamento de Carreiras
Remuneração e Benefícios
80
80
80
80
40
40
5º
PER
IOD
O
Avaliação de Desempenho
Tecnologia, Sistemas de Informação e Qualidade
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
Responsabilidade Social e Ambiental
Projeto Profissional em Gestão de Recursos Humanos
Projeto Integrador III
80
80
80
80
300
40
Observando a distribuição das disciplinas pode-se observar que os dois primeiros
períodos compõem um ciclo básico em que os principais conhecimentos
multidisciplinares importantes para a formação do profissional de RH estão
distribuídos em disciplinas que permitem a realização de atividades que envolvam a
transversalidade das áreas abordadas em cada disciplina e em especial, a disciplina
Projeto Integrador 1, que permite a articulação destas disciplinas com um viés prático
e instrumental cujas atividades possibilitam a criação de produtos que refletem a
evolução do aluno nos dois primeiros períodos, proporcionando amadurecimento
pessoal e evolução pedagógica a medida que absorve conhecimentos fundamentais
para sua formação.
Há um cuidado especial com os alunos de primeiro periodo a fim de que haja
aderência conceitual e ao mesmo tempo, sua retenção no curso por meio de ações
que o mostrem, a todo o momento, a relação íntima da teoria aprendida com a prática
que o aguarda no mercado após sua formatura. O destaque para a disciplina Projeto
Integrador 1 se dá porque entre seus objetivos, há a compreensão e adequação à
conjuntura social, permeada pelas implicações tecnológicas, econômicas, sociais e
culturais, incluindo, em especial, as questões étnico raciais e ambientais tanto em
disciplinas específicas quanto nos programas de disciplinas de RH. Desta forma, é
possível permitir que os alunos se posicionem como cidadãos e profissionais, cujas
dimensões, indissociadas, o formarão e farão parte do perfil dos egressos que entrarão
no mercado de trabalho.
O segundo periodo ainda é de base, mas já apresenta disciplinas mais voltadas para a
área de RH. Algumas disciplinas exigem conhecimento de disciplinas apresentadas no
primeiro periodo e começam a se estruturar como fonte de compreensão, análise e
intervenção em processos específicos da área. É um periodo em que algumas análises
das perspectivas de estruturas organizacionais e seus processos tornam-se mais
familiar ao aluno e permitem avançar nas investigações sobre o comportamento
humano nas organizações.
O terceiro e quarto períodos são fundamentalmente períodos das disciplinas de
formação profissional cujos conteúdos abrangem os principais subsistemas de RH
capacitando o aluno a diagnosticar, analisar e propor modelos de intervenção em prol
da produtividade em alinhamento com a cultura, estrutura, porte e natureza do
negócio. O Projeto Integrador 2 permite que os alunos exercitem sua capacidade de
observação e análise a partir de um cenário real numa organização. Os alunos podem
escolher um subsistema já estudado e após observação, vão relatar sua análise sobre
os fluxos, processos e estrutura. A análise é muito importante para um profissional de
RH porque cada intervenção requer domínio do contexto a ser avaliado. As propostas
de intervenção serão desenvolvidas no 3º projeto integrador, juntamente com a
disciplina de Projeto Profissional em Gestão de RH.
Além do aspecto técnico e operacional, há disciplinas que exploram as competências
de gestão, corroborando o perfil crítico e empreendedor não apenas do profissional de
RH, mas em especial do egresso da UNISUAM, sempre voltado para ações alinhadas
com a sociedade em que está inserido e sua capacidade de analisar em que contexto
se encontra e adequar as técnicas e práticas cujo conhecimento foi adquirido nas
disciplinas mais técnicas.
Por fim, no quinto periodo, o foco maior está nas competências necessárias para a
elaboração de projetos de intervenção e propostas de soluções de problema. Não
importa se o aluno atuar como consultor interno, consultor externo ou até mesmo
como empreendedor, faz-se necessário a elaboração de projetos, propostas e planos
de ação. Para manter o objetivo de alinhar teoria e prática, o projeto integrador deste
semestre visa a realização de pesquisas e a produção de um artigo científico que relata
a experiência de consultoria que será prestada na disciplina Projeto Profissional em
Gestão de RH. Nesta disciplina os alunos serão consultores de uma empresa real e
deverão propor um plano de ação para alguma demanda que esta empresa
apresentar. Desta forma, todas as competências desenvolvidas a]o longo do curso,
serão, finalmente, coordenadas numa ação bem próxima à realidade dos alunos após
sua formatura. É um semestre que vai desenvolver a capacidade de planejamento de
forma estratégica e eficaz.
Como complementação e possibilidade de permitir a flexibilidade do currículo, é
oferecida a disciplina Libras como optativa.
As ementas já prontas (em anexo) são as dos períodos até então em curso na
instituição. Ainda falta discussão, por parte do NDE, das ementas dos 2 últimos
períodos uma vez que o curso está em desenvolvimento e docentes a serem
contratados devem participar da elaboração das mesmas.
Cada ementa descreve os principais objetivos da disciplina assim como os assuntos a
serem discutidos. Pode-se observar que em sua maioria, as ementas apresentam itens
que discutem aspectos éticos, incluindo discussões étnico raciais e ambientais
corroborando a filosofia da instituição de que estas discussões devem fazer parte de
todas as disciplinas, mesmo havendo disciplinas específicas para tratar destas
questões. Em Rh, especificamente, não há como ignorar a importância destas
discussões para as práticas cotidianas do profissional da área, cada vez mais
compromissadas com as políticas de inclusão seja de gênero, raça ou orientação
sexual.
A bibliografia das disciplinas é dividida em básica e complementar considerando que
algumas leituras são fundamentais e indispensáveis, independentes de sua data de
publicação por atenderem critérios históricos e de evolução do conceito e/ou área
estudada. Outras indicações, contudo, devem atender à necessidade de alinhamento
com a realidade do mercado assim como os periódicos, com sua especificidade,
atendem a outras necessidades de atualização e verificação do mercado.
3.3 Metodologias de ensino
A metodologia de ensino apresentada no Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
preconiza o aluno com uma postura mais ativa e participativa em relação à sua
formação, relacionando-se de forma dinâmica com o conhecimento e colaborativa
com o docente ao contrário do perfil tradicional que é o aluno com postura passiva
frente à um docente detentor de todo o conhecimento e um poder insuperável e
indivisível.
A partir desta concepção colaborativa na produção do conhecimento e com a
necessidade de preparar o aluno para atuação no mercado, grande parte da práxis do
Curso Tecnólogo de RH fundamenta-se nas metodologias ativas. O grande desafio é
adaptar esta práxis às diversas naturezas de disciplinas oferecidas no curso, uma vez
que algumas são mais favoráveis à aplicação do método, ao contrário de outras que
exigem uma análise e um bom planejamento a fim de proporcionar ao aluno a
oportunidade de desenvolver a capacidade de análise crítica e de produção de
conhecimento.
As metodologias são apresentadas aos docentes por meio de treinamentos de
capacitação oferecidos ao longo do semestre pela instituição com o objetivo de
apresentar a metodologia, sugerir possíveis aplicações e fomentar a produção de
novas aplicações e adaptações a cada disciplina.
Todas as diretrizes são transmitidas de forma clara e objetiva e atendem o
ensino de Libras, as discussões sobre questões indígenas, relações étnico-raciais, os
direitos humanos e ambientais. Há disciplinas específicas além da orientação
transversal impressa às demais disciplinas do curso: cidadania, responsabilidade social
e ambiental, além de estudos sócio antropológicos. A área de RH possui, em seu
cotidiano, estas questões inclusas em seus desafios assim como em suas políticas e
exigências legais. Diante disto, nada mais coerente e aderente do que discutir as
principais questões sociais e disciplinas específicas cujo aprofundamento é possível e
complementar às discussões nas demais disciplinas em seus aspectos éticos e legais.
Algumas disciplinas do curso são compartilhadas com alunos de outros cursos,
característica esta que favorece outra perspectiva de desenvolvimento e interação na
medida em que conviver com alunos de formação profissional diferenciada
enriquecem e ampliam as idéias e o processo de aquisição de conhecimento.
3.3.1 Flexibilização curricular
Considerando a dinâmica do mercado e a velocidade das mudanças, é
fundamental flexibilizar os cursos de graduação, em especial os de graduação
tecnológica sob pena de perder-se a principal característica do curso: capacitar para o
mercado de forma prática e interativa com a maior fidelidade possível à realidade. O
regional não é desconsiderado, mas cada vez mais fala-se do “global”, mostrando que
as fronteiras da atuação profissional aumentam em proporções surpreendentes e os
alunos não podem estar à margem desta realidade assim como sua formação precisa
acompanhar ao máximo esta movimentação.
A área de RH é permeada por mudanças a todo o instante como reflexo dos
anseios do mercado. Esta dinâmica exige uma ampliação contínua do escopo de
conhecimentos. Além disso, um curso tecnólogo não forma generalistas, ou seja, como
formador de especialistas, deve focar na especialização a fim de que o aluno domine
os principais conceitos e práticas da área. Sem isto não há eficácia e todo o projeto
pedagógico elaborado perde seu valor e aplicação.
O contexto apresentado justifica plenamente a necessidade da flexibilização
curricular com fins de permitir aos alunos que enfrentem estes desafios ainda no
ensino superior e desenvolvam a capacidade de adaptação rápida e contínua,
acompanhando sempre o mercado e suas variações.
A principal forma é possibilitar ao aluno cursar uma disciplina optativa que
agrega valor à sua carreira (LIBRAS) e disciplinas eletivas que atendem ao projeto
profissional específico que cada aluno deve imprimir á sua carreira. Esta ação permite
que além dos conhecimentos considerados específicos e de fundamentação, o aluno
pode agregar conhecimentos de acordo com as possibilidades de escolha de carreira
dentro da formação.
3.3.2 Articulação teoria e prática
O Curso Tecnólogo de RH possui algumas frentes de atuação para garantir a
articulação teoria e prática, tão importante para a formação de um profissional, de
fato, em sintonia com o mercado em que irá atuar: corpo docente formado por
profissionais de mercado, disciplinas especificas aderentes com as exigências do
mercado e disciplinas com foco mais específico na prática.
Em relação a primeira perspectiva abordada no curso para promover a
articulação teoria e prática está a formação de um corpo docente composto por
profissionais de mercado. Analisadas as disciplinas do eixo de formação específica,
pode-se identificar quais delas necessitam de um docente em constante relação com o
mercado a fim de proporcionar aos conteúdos da disciplina, a dinâmica necessária
para atualização e aderência à realidade do mercado de RH.
Como um curso novo e de natureza tecnológica, há algumas dificuldades que
vêm sendo enfrentadas com o objetivo de não perder o propósito do curso.
Profissionais de mercado não costuma ter o perfil acadêmico comum aos cursos de
nível superior, sendo a formação predominante a de especialista e não mestre ou
doutor. Outra dificuldade é despertar o interesse de tais profissionais para a missão
docente uma vez que o cotidiano profissional é, exigente e muitas vezes desgastante.
Há um esforço grande para que estes profissionais compreendam a missão do curso e
motivem-se a formar futuros profissionais que podem , inclusive, suprir posições nas
empresas destes próprios docentes além do incentivo à formação de conhecimento
tão bem vindo numa área sempre ávida por novidades e boas prática. O corpo docente
contratado pelo curso para ministrar as disciplinas específicas é 100% composto por
profissionais de mercado.
A composição da matriz curricular foi cuidadosamente analisada e adaptada
aos conhecimentos mais requisitados no mercado, incluindo demandas recentes
relacionadas aos processos de qualidade, gestão por competências, gestão de carreiras
e processos de sucessão além de tecnologias da informação e gestão do
conhecimento. Neste processo houve uma combinação de análises de matrizes
curriculares já existentes em cursos de mesma natureza assim como a contribuição de
profissionais da área que informaram os principais conhecimentos exigidos de um
profissional de RH na atualidade. A determinação das cargas horárias foi relacionada
com a complexidade do conteúdo da disciplina e com a sua importância para a
agregação de valor aos alunos após sua formação. Mudanças podem ser previstas a
fim de acompanhar a velocidade do mercado e possíveis necessidades recém criadas.
Contudo, no momento, a distribuição e equilíbrio dos conteúdos com a carga horária
são adequados aos propósitos acadêmicos do curso.
No último item, há disciplinas que possuem foco na prática em detrimento de
outras disciplinas em que é necessário um equilíbrio entre teoria e prática. As 3
disciplinas de Projeto Integrador permitem a prática refletida em elaboração de
“produtos” seja de reflexões, pesquisas e cases a serem resolvidos.
A disciplina gestão estratégica de recursos humanos permite explorar ao
máximo a relação profissional – cotidiano profissional, exigindo que o aluno tenha
desenvolvido sua capacidade de observação, análise e capacidade de sugerir
intervenções coerentes, adequadas e eficazes.
Por fim, a disciplina Projeto Profissional de RH exigirá a reunião de todas as
competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do curso uma vez que o produto final
da disciplina é um projeto de intervenção numa organização real, cuja demanda foi
exposta no inicio da disciplina e analisada ao longo do periodo com o auxilio de
seminários, vídeos, discussões e orientação do professor com vistas a solucionar a
questão formulada. O produto deverá ser um projeto como muitos elaborados por
profissionais que prestam consultoria acompanhado de uma apresentação da proposta
tanto para o professor da cadeira quanto para o representante da empresa solicitante.
A prática será vivenciada de forma real e interativa, tendo a mediação do professor
responsável pela disciplina e todo o processo de produção.
3.4 Avaliação do ensino aprendizagem
O Curso Tecnólogo de RH não possui a obrigatoriedade de estágio
supervisionado nem da elaboração do TCC. Optou-se pela ênfase nas disciplinas com
foco na prática como os projetos integradores e o projeto profissional em gestão de
RH
As atividades complementares também atendem este objetivo porque exigem
que o aluno busque atividades extra classe que os aproxime dos conteúdos das
disciplinas. A totalidade de horas é de 120h e as categorias de atividades
complementares são expostas no ambiente do aluno além da orientação passada
pelos professores ao longo do curso. Algumas atividades são promovidas pela própria
instituição quando eventos temáticos ou algum dos professores promove a visita de
um profissional de mercado. As demais atividades devem ser buscadas pelo próprio
aluno, inclusive, para o desenvolvimento de ser perfil critico e empreendedor. A busca
por atividades relacionadas ao curso auxiliam em sua capacidade de análise e
articulação teoria e pratica.
Em relação à avaliação dos alunos, esta é feita por meio de diversos aspectos.
Esta diversidade se deve a uma compreensão de que o ser humano possui diferentes
formas de consolidação de sua aprendizagem. O conhecimento pode ser adquirido por
diversos meios e o processo de avaliação deve considerar esta variável.
Grande parte das competências que o aluno deve adquirir durante o curso está
diretamente relacionada aos conteúdos das disciplinas presentes na estrutura
curricular. Para realizar a avaliação do desempenho do aluno por cada disciplina
cursada, deve-se considerar os fatores frequência e rendimento escolar. A frequência
às aulas e às demais atividades escolares é obrigatória, excetuando-se as exceções
previstas na legislação vigente.
O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais
atividades escolares programadas será considerado reprovado na disciplina. O
rendimento escolar é apurado mediante execução de trabalhos, provas, testes e/ou
outras formas de verificação de aprendizagem previstas no plano de ensino da
disciplina, tais como testes e exercícios, respeitando o calendário acadêmico. A escolha
do método apropriado fica sob a responsabilidade do docente e a apuração será feita,
obrigatoriamente, em número mínimo de duas avaliações e no máximo de três
avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final.
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos.
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou
maior que 6,0 (desprezando a menor nota) será aprovado. O resultado final constitui a
média aritmética apurada entre as duas maiores notas das três avaliações existentes.
O aluno pode solicitar vista de avaliação mediante data marcada pelo professor para
discutir os resultados da avaliação (A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de
avaliação implica na perda do direito de questionamento do grau. O aluno poderá,
ainda, requerer revisão de avaliação ou recorrer da nota que lhe for atribuída perante
o coordenador de curso, no prazo legal e conforme regulamentação específica
aprovada pelo CEPE.
3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem
A UNISUAM, por meio dos diversos programas disponibilizados, tem como um
dos seus objetivos promover uma educação superior que prime pela qualidade. É
oferecido ao corpo discente uma formação acadêmica que agregue os conhecimentos
científicos e tecnológicos para que os alunos possam interagir com as novas
informações e utilizá-las plenamente no exercício de sua cidadania consciente e
responsável.
Reconhecidamente, há algumas dificuldades que podem representar desafios à
permanência dos discentes no ensino superior. A Instituição procura disponibilizar
recursos que estimulem a superação desses obstáculos, favorecendo sua autonomia e
seu posicionamento enquanto sujeito de sua própria formação acadêmica, com efetiva
participação na construção do conhecimento.
A UNISUAM acredita que somente disponibilizar recursos em relação à
orientação acadêmica não atende plenamente às necessidades de seus discentes,
considerando que as mudanças pessoais, como lidar com diferentes influências e
pressões exercidas pelo meio no qual estão inseridos, se constituem demandas a
serem trabalhadas.
Desta forma, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp institucionalmente
reconhecido como o órgão que promove atendimento a esses grupos, desenvolve
projetos e trabalha questões que possam interferir no processo ensino-
aprendizagem em consonância com a missão institucional, que é “Promover o
desenvolvimento do homem e do meio em que vive, numa relação recíproca com a
sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da
melhoria dos processos educacionais do País.”
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp propõe prevenção e intervenção a
partir do levantamento de dados e das necessidades observadas no desenvolvimento
do processo Ensino/ Aprendizagem na UNISUAM.
Considerando que muitos dos estudantes do Ensino Superior matriculados, saem
logo nos períodos iniciais e que outros tantos, ao longo do curso, trancam a matrícula
ou simplesmente abandonam a faculdade e considerando que alguns fatores como: a
atitude e didática do professor; a falta de sustentação do aluno que ingressou na
universidade, (preservação da conquista); insegurança referente à profissão que
escolhida, sua prática e mercado de trabalho; a falta de cuidado com o instrumento
“avaliação”; a falta de vínculo do professor e do aluno com a Instituição, possa
interferir de forma prejudicial no desenvolvimento do processo educativo. E tendo-se
observado a possível influência de todos esses indicadores no processo de ensino-
aprendizagem o Núcleo de Apoio Psicopedagógico apresenta e justifica o presente
Programa de Apoio aos Docentes e Discentes.
O Napp possui como objetivo geral, contribuir para a melhoria da qualidade do
processo Ensino/ Aprendizagem na UNISUAM, por meio das intervenções
psicopedagógicas que tem como foco visa o desenvolvimento de habilidades e
competências que estimulem a autonomia dos estudantes na resolução dos problemas
acadêmicos.
Como objetivos específicos, o Napp enumera:
Disponibilizar recursos de apoio psicopedagógico que minimizem as
fragilidades nos conteúdos possibilitando com êxito a superação das mesmas.
Fortalecer o processo de autoestima dos estudantes, favorecendo modificações
em relação ao processo Ensino/Aprendizagem.
Concretizar os direitos dos discentes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio de um programa
que promova um espaço inclusivo nas relações de ensino.
Instrumentalizar os representantes de turma para o desenvolvimento da
liderança numa atuação que favoreça tanto o seu crescimento pessoal e
profissional quanto do grupo visando seu aprimoramento acadêmico.
Preparar e apoiar os monitores nas questões relacionadas a sua atuação junto
aos discentes, visando fortalecer o desenvolvimento do trabalho com os
conteúdos e o Programa de Iniciação à Docência na UNISUAM.
Objetivos dos Projetos desenvolvidos pelo Naap:
a) integração e adaptação dos alunos novos – Favorecer a integração do
discente ao novo espaço acadêmico;
b) aprendendo a aprender – Estimular os alunos a identificar as causas e apontar
as possíveis soluções para as dificuldades voltadas para as disciplinas, os maus hábitos
de estudos e de administração do tempo, objetivando a elaboração de um plano de
estudos capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e
reposicionamento diante dessas questões;
c) apresentar estratégias, métodos e técnicas de estudo que minimizem a
defasagem de conteúdo e contribuam para melhoria da produção acadêmica dos
discentes;
d) aompanhamento aos alunos monitores – Apoiar o desenvolvimento do
processo, visando maior qualidade no aproveitamento das disciplinas;
e) acompanhamento à atuação do Representante de turma – Estimular a
formação de lideranças e representatividade;
f) UNISUAM Inclusiva – Concretizar o direito dos acadêmicos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, por meio
da promoção de espaços inclusivos na UNISUAM;
g) conhecer para melhor atender – Identificar, em visitas às turmas, as reais
demandas dos grupos, visando futuras intervenções de caráter psicopedagógicos;
h) voluntariado – Estimular ações que proporcionem atitudes respaldadas nos
valores humanos, de modo que possam ser disseminados internamente e em
consonância com a realidade da instituição;
i) projeto VIVA – Sensibilizar os acadêmicos para a importância e necessidade de
desenvolver uma práxis que atenda às exigências da contemporaneidade, tendo como
referenciais os quatro pilares da UNESCO e os valores institucionais: Competência,
Credibilidade, Comprometimento, Inovação e Responsabilidade Social; e
j) atendimento a pequenos grupos – Estimular os alunos dos períodos iniciais a
superarem suas dificuldades, criando condições facilitadoras à sua permanência no
curso e reduzindo a evasão eventualmente existente nesses períodos.
Os alunos com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, Transtornos
globais do desenvolvimento e Altas habilidades/superdotação, que necessitam de
apoio educacional, recebem da Instituição atendimento diferenciado para o melhor
aproveitamento do aprendizado.
Considerando cada aluno como único, e preocupados em promover o
desenvolvimento de sua autonomia, o NAPP atua junto aos alunos em foco ajudando-
os na formulação de estratégias pessoais de resolução de problemas e de superação
de dificuldades, objetivando trabalhar cognitiva, social e emocionalmente.
Para atender às demandas destes, a UNISUAM desenvolve o Programa UNISUAM
INCLUSIVA, com os objetivos:
a) concretizar o direito dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio da promoção de um
espaço inclusivo em todos os setores da UNISUAM;
b) identificar os alunos da UNISUAM com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; e
c) desenvolver um programa de formação continuada aos docentes.
Respondendo a esta demanda, incluímos nesta proposta o trabalho de formação
de professores, um programa de formação continuada em que serão sediadas ações
de aprimoramento, promoção de eventos de pequeno, médio e grande porte, como
workshops, seminários, fóruns e outras atividades, além de consultoria pedagógica
entre profissionais interessados no investimento em inovações pedagógicas que
melhor respondam às demandas de alunos e professores.
A UNISUAM também tem como foco promover o acesso ao currículo,
disponibilizando materiais didáticos necessários a sua formação, promovendo ajustes
ou modificações nos aspectos espaciais, de materiais ou de comunicação, assim como
modificações relacionadas ao currículo, práticas pedagógicas e sistemas de avaliação
de modo que os estudantes se sintam integrados e permaneçam na Universidade.
A promoção da inclusão educacional é um desafio dos tempos modernos. Mais
do que possibilitar o acesso à escola é importante propiciar a permanência, já que
possibilita-se o acesso ao nível superior, porém não se prepara o indivíduo para a nova
realidade. Programa de nivelamento de Língua Portuguesa e Matemática implantado
pela UNISUAM vem lançando um novo olhar sobre esta questão. Ministrado por
docentes das disciplinas, sob a supervisão da Pró-Reitoria de Ensino e o Núcleo. Esse
apoio tem se mostrado eficaz e fundamental para aqueles que chegam à universidade
ainda com muita defasagem dos conteúdos básicos da sua formação e destaca um
novo caminho para inserção social mais plena.
Os cursos de nivelamento, oferecidos nas disciplinas de língua Portuguesa e
Matemática em diversas áreas, têm o objetivo de recuperar e/ou suprir as lacunas
deixadas pela formação de base e que representam um grande entrave na
aprendizagem do conteúdo do ensino superior. Com uma média de 40 horas, abordam
conteúdos do ensino médio que são imprescindíveis para o bom rendimento do aluno.
Esse Programa procura atender uma nova demanda de pessoas que buscam o
ensino superior como uma forma de ascenção social. Inclusive neste contexto pessoas
que haviam parado de estudar há mais de cinco anos, tendo concluído o ensino médio
em cursos seriados (com conteúdo reduzido). Essa realidade fazia com que muitos não
acompanhassem os conteúdos abordados e desistissem antes mesmo do término do
primeiro período. Era preciso fazer algo, pois não era justo acabar com toda aquela
esperança, todo aquele leque de novas possibilidades que havia sido plantado
naquelas vidas em menos de seis meses. Foi pensando, em atender a esse novo
contexto que os nivelamentos foram criados.
O Núcleo de Apoio Psicopedgógico (NAPP), institucionalmente reconhecido na
UNISUAM como o setor que promove atendimento ao corpo discente e docente, apoia
as atividades acadêmicas diretamente, realizando intervenções junto aos professores
em diferentes Unidades, para tratar de questões que venham a interferir no processo
do ensino-aprendizado. Desenvolve projetos que promovem sustentação, e que visam
oferecer estímulos à permanência desses alunos no ensino superior. A equipe do NAPP
é constituída por psicólogos e pedagogos.
O NAPP tem como finalidade desenvolver programas de apoio psicopedagógico
complementados por pesquisas, estudos e observações, direcionados para:
Fortalecimento da autonomia para a superação dos obstáculos do processo
ensino-aprendizagem. O estímulo para a permanência do acadêmico na Instituição, é
efetivado por meio de projetos através de ações que têm por objetivo minimizar os
obstáculos enfrentados pelos mesmos, dentre os quais se destacam:
a) defasagem em relação aos conteúdos programáticos;
b) índice de reprovação;
c) baixa frequência e atrasos;
d) motivos geradores de atrasos;
e) situação econômica dos acadêmicos;
f) problemas de motivação e autoestima;
g) imaturidade na escolha do curso;
h) conflitos com professores; e
i) relações interpessoal e grupal
Há programas e projetos implementados na UNISUAM para a efetivação dos
objetivos do NAPP:
-PAPI (Programa de Apoio aos Períodos Iniciais): Tem como foco de atuação o
acompanhamento dos docentes e discentes objetivando apoia-los no processo de
ensino-aprendizagem.
-Efetivação dos projetos voltados para aprendizagem como : “Aprender a
aprender” e “ViVA” que visam atender aos discentes que chegam ao ensino superior
com dificuldades relacionadas ao seu processo de adaptação nessa nova etapa
acadêmica, organização dos estudos, administração e otimização do tempo,
favorecendo a reflexão sobre o significado do estudar e de vivenciar técnicas variadas
de estudo.
O projeto “Aprendendo a aprender” é transversalizado pelo projeto “VIVA” que
aborda os valores humanos universais favorecendo a discussão e vivências dos valores
Institucionais.
- Atendimento a pequenos grupos objetiva atender os grupos de discentes com
demandas específicas e necessidades afins relacionadas a temas específicos.
- Programa de Nivelamento vislumbra resgatar conhecimentos dos princípios
básicos da matemática do ensino médio e princípios básicos da norma culta, para
potencializar habilidades de leitura, escrita, oralidade e produção de textos coesos e
cálculos.
- Monitoria: Acompanha os Acadêmicos monitores, com a realização de
encontros mensais que têm por finalidade instrumentalizar, apoiar, supervisionar e
avaliar o desenvolvimento desse processo junto aos alunos e seus professores
orientadores, objetivando proporcionar maior qualidade no aproveitamento das
disciplinas.
- Acompanhamento aos Representantes de turma, por meio de reuniões para
favorecer a existência de um espaço para apresentação, análise e discussão das
questões relacionadas aos interesses coletivos.
- Os Atendimentos psicopedagógicos objetiva minimizar as dificuldades e auxiliar
aos discentes, na descoberta de seus recursos pessoais, de forma que possam utilizá-
los na busca de soluções para superação dos obstáculos, tais como ansiedades, notas
baixas, apresentação de trabalhos, elaboração de provas, outros.
- Atendimento aos alunos portadores de necessidades educacionais especiais ou
com mobilidade reduzida: Apoio voltado para o melhor aproveitamento das aulas e
orientação aos Coordenadores e professores sobre a preparação do material didático
apropriado ao melhor aprendizado desses alunos. A Instituição disponibiliza uma sala
de recursos, nas Unidades Bonsucesso e Campo Grande, para leitura e escrita nos
programas específicos, através de computador com leitor de telas. O atendimento é
feito por um colega de turma estagiário, envolvido no Projeto Institucional Colega
Legal, e por alunos voluntários, que atuam como ledores.
- Instrumentos utilizados pelo NAPP no desenvolvimento de seus trabalhos:
oficinas, palestras, grupos de estudo, entrevistas, dinâmicas, pesquisas e técnicas arte-
terapêuticas.
Favorecer o processo de formação continuada do corpo docente visando o
aperfeiçoamento do processo Ensino-Aprendizagem.
Estimular maior integração dos alunos com os recursos de apoio disponibilizado
pela Instituição visando o maior aproveitamento destes, oportunizando espaço de
troca, que tem como objetivo o aperfeiçoamento do processo educativo.
Buscar o desenvolvimento de um trabalho mais integrado com as Coordenações
de Curso, visando ao melhor acompanhamento das turmas e, desta forma, poder
oferecer um suporte psicopedagógico para as dificuldades identificadas.
Identificar a visão das turmas, através da construção e aplicação de um
instrumento sobre o trabalho psicopedagógico desenvolvido pelo professor durante o
semestre lecionado.
Ampliar o programa de apoio aos alunos portadores de necessidades especiais,
envolvendo seus familiares, o corpo docente, a Coordenação de Curso e os colegas de
turma, no melhor aproveitamento do processo de aprendizado.
Potencializar o Programa de Nivelamento objetivando minimizar as defasagens
de conteúdos com as quais tem chegado os alunos ingressante da UNISUAM.
Atingir, com o desenvolvimento da monitoria, apoio intensificado aos alunos
elevando o nível de compreensão e autonomia do estudo.
Favorecer a interlocução com os professores de primeiro período por meio de
palestras fortalecendo o processo de formação continuada de desenvolvimento
pessoal, buscando espontaneamente os encontros e contribuindo com sugestões.
Sensibilizar o corpo discente da importância de sua responsabilidade, enquanto
cidadão, de vivenciar a cultura do voluntariado.
O Curso Tecnólogo de RH possui, em 2015, 3 alunos com necessidades
especiais: 2 aluna com deficiência auditiva e um aluno com deficiência física. As alunas
com deficiência auditiva assistem as aulas acompanhadas de intérpretes de LIBRAS a
fim de que sua compreensão das aulas não sejam prejudicadas pela dificuldade de
comunicação. O aluno com deficiência física possui mobilidade e até o momento não
solicitou nenhum apoio.
Além das ações institucionais do Napp, o Curso Tecnólogo de RH conta com
uma parceria específica: a cada semestre, há uma palestra para os alunos de primeiro
período do curso sobre inclusão no mercado de trabalho, assunto importantíssimo
para a formação dos alunos de RH por se tratar de um assunto atual e que representa
um dos maiores desafios para os profissionais da área por ser obrigatoriedade legal
por um lado e um questão de responsabilidade social. Após a palestra, os alunos
realizam atividades de pesquisa e produzem apresentações sobre o assunto.
4- DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1 Coordenação
4.1.1 Nome do Coordenador:
Alessandra Rosa Santos
4.1.2 Titulação e Formação:
Graduação: Psicologia – UFF (Universidade Federal Fluminense – Niterói / RJ);
Pós-Graduação: MBA Gestão de RH – UFF (Universidade Federal Fluminense – Niterói /
RJ);
Mestrado: História das Ciências da Saúde – FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz – Rio de
Janeiro / RJ);
4.1.3 Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/1442991630550142
4.1.4 Atribuições do Coordenador:
1. Cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Regimento do Centro
Universitário Augusto Motta.
2. Convocar e presidir reunião semestral para revisão do projeto pedagógico.
3. Convocar e presidir reunião com os docentes antes do início e ao final de cada
período letivo, para revisão dos conteúdos programáticos, cronograma de aulas e
outras ações que direcionem a melhoria da qualidade de ensino.
4. Aprovar os planos de ensino de cada disciplina, encaminhando-os, se solicitado, à
homologação dos órgãos superiores.
5. Acompanhar e fazer cumprir a execução do calendário escolar.
6. Acompanhar e fiscalizar sistematicamente o cumprimento dos planos de ensino de
cada disciplina, por meio dos diários de classe, reuniões com professores e
representantes de turmas.
7. Fiscalizar as metodologias de ensino e de avaliação do processo de
ensinoaprendizagem, conforme plano aprovado previamente.
8. Fiscalizar e exigir o cumprimento dos calendários das provas, datas de lançamentos
de graus e trabalhos exigidos aos discentes em cada semestre.
9. Julgar processos de isenção e equivalência de disciplinas, assim como atender e
orientar os discentes no processo de registro acadêmico do curso.
10. Acompanhar o acervo bibliográfico indicado para cada disciplina, inclusive sua
disponibilidade na Biblioteca.
11. Coordenar, sistematizar e encaminhar as listas de aquisições do acervo
bibliográfico.
12. Estimular trabalhos complementares do curso, como:
• Palestras, seminários, congressos/cursos dentro e fora da Instituição, ciclos de
debates etc.
• Pesquisas e/ou iniciação científica/extensão universitária, tanto para os discentes
como para os docentes.
• Oferta de disciplinas não previstas no curso, como estímulo à ampliação dos
conhecimentos em áreas correlatas ou de interesse para a profissão.
• Criação e oferta de cursos de pós-graduação como estímulo à educação continuada.
13. Gerenciar o controle da frequência dos docentes e discentes:
• Negociar antecipadamente com o docente a reposição de suas faltas.
• Manter um “banco de aulas emergenciais" para eventuais faltas de docentes,
quando possível.
• Controlar, através de relatórios gerados pelo sistema acadêmico, a frequência dos
discentes (evasão, trancamentos, transferências e cancelamentos).
• Verificar liberalidades excessivas de docentes.
14. Acompanhar o desempenho escolar dos discentes: aproveitamento, participação
em trabalhos, atividades extracurriculares.
15. Gerenciar o programa de monitoria do curso.
16. Gerenciar as atividades de estágio do curso.
17. Repassar à Assessoria de Avaliação Institucional suas observações sobre todos os
aspectos que possam contribuir para a melhoria do processo de avaliação e do próprio
curso.
18. Cumprir e fazer cumprir as normas de qualidade da Instituição, sem deixar de
observar o processo de sustentabilidade do curso.
19. Contribuir para a qualificação do corpo docente.
20. Representar interna e externamente o curso que coordena.
20. Desempenhar outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas.
4.1.5 Carga horária disponível para a função
40 horas
4.1.6 Regime de trabalho
Tempo Integral
4.1.7 Experiência profissional, acadêmica e administrativa anterior ao cargo:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: 17 (dezessete) anos atuando em cargos variados na área
de RH, desde o cargo de analista, sendo promovida a coordenadora e assumindo
cargos de gerência. Atualmente, ocupa a posição de gerente de RH.
EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO: 13 (treze) anos lecionando tanto no ensino médio
quanto em nível superior .
ÁREA DE CONHECIMENTO: Gestão de Recursos Humanos
4.2 NDE e Colegiado
Os NDEs e Colegiados da UNISUAM obedecem normas próprias e específicas
para criação e funcionamento segundo regulamento 07/2010.
O Curso tecnólogo de RH é muito recente e algumas exigências acerca do NDE
carecem de serem atendidos. A principal dificuldade é a formação do corpo docente
que precisa ser composto de forma criteriosa e atendendo às necessidades da
estrutura do curso.
O NDE do curso foi formado em adequação às orientações do MEC no segundo
semestre de 2014 com o objetivo principal de analisar e propor a melhora estrutura e
sugerir constantemente melhorias para o curso. As reuniões ocorrem no mínimo 2
vezes por semestre.
Sua composição atual é:
Profª Alessandra Rosa Santos – Mestre – TI – Área de Conhecimento: RH
Prof. Carlos Alexandre D. Corrêa – Mestre – TI – Área de Conhecimento:
Administração
Profª Jane de Oliveira Pinto Caldas – Doutora – TI – Área de Conhecimento: Psicologia
Prof. Paulo Cesar da Silva Ramos – Especialista – TP – Área de Conhecimento:
Publicidade e Marketing
Profª Rita de Cássia de Lima Moura – Especialista – TI Área de Conhecimento: Direito
Trabalhista
Ainda não foi possível compor um Colegiado que de fato atendesse seus
objetivos institucionais uma vez que até o momento o curso só possui 3 professores
contratados, sendo os demais pertencentes a outros cursos e convidados a compor o
NDE.
A previsão que o Colegiado do curso possa ser formado ainda no primeiro
semestre de 2015 ou no mais tardar, segundo semestre de 2015 em plena capacidade
de arbitrar as sugestões do NDE.
4.3 Corpo Docente
Conforme registrado anteriormente, o Curso Tecnólogo em RH ainda possui um
corpo docente reduzido por ser muito recente e pela matriz curricular prever matérias
cujos professores podem ser compartilhados com outras coordenações de curso.
O corpo docente atual é composto pelos professores abaixo:
Profª Alessandra Rosa, Mestre em Ciências Sociais da Saúde pela FIOCRUZ e
MBA em Gestão de RH pela UFF, graduada em Psicologia pela UFF. Regime de
trabalho integral, sem publicações atuais, experiência de 8 anos em ensino de
nível superior, 6 anos em ensino médio e 16 anos de experiência profissional
fora do magistério e exclusivamente na área de RH.
Profª Benilda Bezerra Ferreira Sobrinho, Mestranda em Psicanálise, Saúde e
Sociedade pela UVA, Especialista em Docência Superior pela UVA e graduada
em Psicologia pela UGF. Regime de trabalho horista, sem publicações atuais,
experiência de 5 anos em ensino de nível superior e 15 anos de experiência
profissional fora do magistério, mais especificamente, na área de RH.
Profª Cristiane Soares, Especialista em Gestão Tributária e graduada em
Ciências Contábeis pela UNISUAM. Regime de trabalho parcial, 1 ano de
experiência em ensino de nível superior, 6 anos com experiência em ensino de
nível médio e 22 anos de experiência profissional fora do magistério, mais
especificamente, na área de administração de pessoal.
Prof. Waldir Irineu Junior, Mestrando em Desenvolvimento Local pela
UNISUAM, MBA em Gestão de RH pela UVA e graduado em Gestão de RH pela
UNESA. Regime de trabalho horista, sem publicações atuais, experiência de 2
anos em ensino de nível superior e 6 anos de experiência profissional fora do
magistério, mais especificamente em RH e Administração de Pessoal.
Alguns professores, embora não sejam do curso, costumam ministrar
disciplinas de sua especialidade. São eles:
Prof. Miguel Luiz Marun Pinto, horista, Mestre, sem publicações, 25
anos de experiência no ensino de nível superior.
Prof. Jimmy de Oliveira Corrêa, horista, Mestre, sem publicações, 7
anos de experiência no ensino de nível superior.
Profª Jane de Oliveira Pinto Caldas, Tempo integral, Doutora, 10
publicações no triênio, 15 anos de experiência no ensino de nível
superior e 25 anos de experiência fora do magistério.
Prof. Claudio da Silva Sameiro, horista, Mestre, sem publicações, 12
anos de experiência no nível superior, 5 anos de experiência no nível
médio e 11 anos de experiência fora do magistério.
Os demais professores lecionam no curso neste semestre, mas por
serem de outras coordenações podem ou não ser alocados novamente para lecionar
as disciplinas, podendo ser substituídos por outros professores de acordo com o
dimensionamento do coordenador do curso ao qual pertence o professor. São os
professores de disciplinas denominadas institucionais, ou seja, do eixo de formação
geral e de cidadania, oferecidas a 100% dos discentes da instituição (Leitura e
Produção de Texto, Empreendedorismo e Cooperativismo, Cidadania, Estudos Sócio
Antropológicos, Responsabilidade Social e Ambiental).
4.4 Integralização Curricular
Um curso tecnólogo possui, em sua concepção, o objetivo de promover ao
máximo a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade utilizando metodologias
participativas, metodologias ativas e possíveis criações que favoreçam as práticas sócio
culturais e tecnológicas.
É importante discutir a possibilidade de criação de projetos de extensão e
pesquisa que integrem o contexto acadêmico com a sociedade e suas demandas
específicas para a área de RH.
Além da prestação de serviços, deve-se estimular a criação de empresas e/ou
consultorias que favoreçam que o aluno vivencie a perspectiva empreendedora do
profissional de RH envolvendo tanto docentes quanto discentes.
As disciplinas com cunho mais prático vão atender em parte esta demanda,
mas projetos de extensão já existentes na instituição podem ter o curso de RH
integrado e não se elimina a possibilidade de criação de novos projetos, específicos do
curso de Rh, que também podem agregar cursos afins.
4.4.1 Articulação do PPC com o PPI e o PDI
A área educacional apresenta mudanças constantes acompanhando as
crescente e velozes mudanças tecnológicas e culturais, em especial no que tange às
metodologias aplicadas.
A sociedade do conhecimento impõe desafios á área educacional uma vez que
o conhecimento não pode distanciar-se da realidade acadêmica sob pena do
desalinhamento teoria e prática. Muitos paradigmas da educação foram questionados
e/ou substituídos e as constantes mudanças do mercado mostram que daqui para
frente esta realidade será uma constante.
Este contexto comprova a indissociabilidade do ambiente acadêmico e os
saberes nele produzidos com a sociedade onde os egressos, depois de formados,
atuarão como profissionais. Se a área de atuação muda, os processos de formação
devem acompanhar as tendências a fim de manter em alinhamento a relação teoria e
prática.
Como base, os PPCs da UNISUAM buscam respaldo nas LDB, nas Diretrizes
Curriculares do MEC e no PPI. É a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
que promove a transformação dos espaços de aprendizagem à luz do paradigma da
promoção de uma práxis crítica, reflexiva e investigativa.
Os processos de mudança implicam práticas pedagógicas inovadoras que a
todo instante devem estar sob análise e quando necessário, sofrerem as mudanças
necessárias e reinvenções possíveis. Isto porque não é a promoção da mudança pela
mudança e sim a promoção da mudança segundo princípios e diretrizes institucionais
relacionadas com a filosofia da UNISUAM acerca do processo de ensino aprendizagem.
Há, na UNISUAM, uma mudança de cultura onde o processo de aprender a
aprender se torna a base para as práticas educacionais da instituição. Este
direcionamento requer comprometimento de todas as instâncias da instituição uma
vez que uma mudança de cultura neste nível e proporção propiciam uma nova
perspectiva de ensino e consequentemente, de aprendizagem. Todos os atores
precisam ser devidamente informados sobre as mudanças, sobre os objetivos e as
forma pelas quais se dará no cotidiano educacional da UNISUAM.
As mudanças que atingem a sociedade pós moderna são incoerentes com a
visão linear e mecanicista já em voga no meio educacional que considerava o processo
de aquisição de conhecimento, uma simples transmissão do professor, que tinha o
saber, para o aluno, que deveria absorver e aprender. Atualmente, a visão está voltada
para um processo de construção do conhecimento em que professores e alunos são
agentes do processo de ensino aprendizagem e compartilham o poder numa visão
holística, dinâmica e integrada.
Observando o PPC e sua proposta pedagógica institucional, é possível observar que há
foco no desenvolvimento da cidadania na busca da promoção da autonomia e da
inclusão social. Estes objetivos são possíveis por meio de práticas de ensino mais
interativas que despertem o prazer da descoberta e que contemplem questões
contemporâneas constituintes do perfil profissional na atualidade: discussões sobre
questões étnico raciais, ambientais, culturais e religiosas, ou seja, com uma
abrangência ética, social e política.
Os PPCs são elaborados de forma articulada com o PPI e com o PDI, mantendo
a coerência, princípios e diretrizes de cada área de conhecimento. O PPC do Curso
Tecnólogo de RH é um documento que corrobora os princípios definidos no PPI uma
vez que respeita a igualdade de condições de acesso e permanência dos alunos, afirma
a indissociabilidade do ensino, extensão e pesquisa (mesmo que ainda sob análise dos
projetos a serem desenvolvidos), incentiva a interdisciplinaridade e a flexibilização da
estrutura curricular, respeita a pluralidade, assume compromisso com ações de
desenvolvimento local e valorizam a promoção da formação cidadã e ética como parte
da formação profissional de seus alunos.
Este PPC é um documento em que se registra a identidade e os valores de
referência para as ações institucionais e práticas acadêmicas que seguem o PDI,
documento que expõe o planejamento estratégico da instituição, considerando
missão, visão, metas e valores. Este norteador deve ser especificado em cada PPC
produzido na instituição porque apesar das muitas áreas de formação, o perfil cidadão,
crítico, reflexivo e autônomo é uma prerrogativa para todos os egressos.
Cabe, num contexto como este de constante evolução e mudanças, a análise e
promoção de competências que promovam a formação de um profissional apto a
adaptar-se rapidamente à situações diferenciadas sem perder sua funcionalidade
assim como permitir que a filosofia de aprendizado continuo aplicado em seus anos de
formação, o acompanhe após sua formatura ratificando a filosofia da UNISUAM em
relação a seus alunos: “compromisso para a vida toda”.
4.5 Pesquisa, Pós graduação e extensão
Este item ainda não foi discutido de forma integral e definitiva no Curso
Tecnólogo de RH, uma vez que o primeiro grande objetivo é o processo de
reconhecimento do curso ainda este ano.
Embora não haja cursos de pós e extensão próprios do Curso Tecnólogo de RH,
os alunos que se interessarem, após sua formatura, possuem 2 cursos de pós
graduação Lato Sensu: MBA em Gestão Empresarial e Pós Graduação em Gestão de
Pessoas. Também é possível cursar um programa de pós graduação Stricto Sensu que é
o Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local.
Pode-se observar que há articulações possíveis entre o PPC do curso e as
diretrizes das pós graduações oferecidas, em especial o mestrado, com foco no
desenvolvimento da sociedade em que o profissional de RH se inserir; é a possibilidade
de articular os conteúdos apreendidos na graduação com possíveis projetos de
intervenção na sociedade.
A pesquisa é, sem dúvida, indissociável do ensino e este PPC não nega este
vínculo. Contudo, não é uma perspectiva neste momento. Algumas justificativas
podem ser enumeradas, mas a principal é o fato de que as atividades de pesquisa
perpassam a perspectiva da comunidade acadêmica em relação ao ensino e à
instituição de ensino em que está inserida juntamente com seus valores. O corpo
docente do curso ainda não é significativo para desenvolver tais projetos assim como o
reconhecimento, neste momento, torna-se o foco principal sem o qual nenhum outro
processo se faz viável.
5 – INFRAESTRUTURA
5.1 Gabinetes da Coordenação e professores TI/TP
A unidade Bonsucesso da UNISUAM possui um prédio de 5 andares que
concentra a infraestrutura que atende a maior parte dos cursos de graduação. A
Coordenação do Curso Tecnólogo de RH fica num prédio anexo, intitulado “Escola de
Negócios”, no 3º andar, juntamente com a coordenação do curso de administração.
O espaço de trabalho da coordenação é adequado no que diz respeito a
privacidade por ser uma sala fechada, acessibilidade porque permite atendimento
presencial a docentes e discentes por possuir mesas disponíveis nas estações de
trabalho dos coordenadores para tal ou por telefone já que cada coordenação possui
um telefone que recebe chamadas externas e internas assim como possui climatização
adequada e equipamentos tecnológicos disponíveis como um computador para cada
coordenador e uma impressora, disponibilizada no andar, de uso comunitário, mas de
uso pleno da coordenação. Por fim, como apoio administrativo, há um funcionário que
atende ao andar e em especial às coordenações que não possuem um assistente
administrativo exclusivo na entrega de documentos, recepção e triagem de alunos
para atendimento e suporte às demais rotinas administrativas que forem solicitadas.
Ainda no 3º andar do anexo, onde também se localiza a sala dos professores,
há um gabinete disponibilizado aos docentes de tempo integral cm climatização, ramal
telefônico, computador com acesso a internet e sistemas institucionais, armários e
demais mobiliários adequados para o desenvolvimento de suas atividades.
5.2 Espaço de Trabalho para a coordenação
A coordenação possui um gabinete climatizado, com mobiliário adequado e
dimensões que permitem a realização de reuniões e atendimento aos alunos. O espaço
é dividido com a coordenação de administração. O equipamento utilizado pela
coordenação é próprio e dispõe de computador, telefone que recebe ligações internas
e externas e uma impressora compartilhada com os demais setores do andar em que
se encontra.
5.3 Sala dos professores
A UNISUAM oferece aos professores, em cada prédio existente em Bonsucesso,
uma sala para os professores. A sala dos professores da Escola de Negócios é um
espaço climatizado de forma adequada, dispõe 7 computadores para que os
professores possam acessar a internet e os sistemas da instituição para lançamento de
conteúdos lecionados e notas de provas, dispõe de 2 mesas espaçosas onde os
professores podem realizar estudos, anotações e pesquisas. Cada professor possui um
escaninho onde o professor guarda os documentos institucionais e seu material de
aula como anotações, apagador e caneta para quadro branco. A sala dos professores
possui apoio administrativo próprio para assegurar o pronto atendimento às rotinas e
atividades docentes que lhe dizem respeito.
5.4 Salas de aula
As salas de aula da UNISUAM vêm sendo planejadas e reformuladas para
acompanhar não apenas o crescimento das turmas, mas em especial, para oferecer
melhores condições para a realização do processo ensino aprendizagem. Além das
condições de climatização, iluminação, acústica e mobiliário confortável, as dimensões
das mesmas são reavaliadas para acomodar adequadamente as turmas.
Atualmente, todas as lousas de giz foram substituídas por quadros brancos.
Grande parte das salas de aula possuem data show e o setor de infra estrutura
disponibiliza apoio para outros equipamentos como caixas de som e microfines com
caixas amplificadoras. Na maioria dos espaços do anexo há wi fi disponibilizado para os
alunos assim como há auditórios para grandes eventos e palestras.
Os recursos tecnológicos são disponibilizados em amplos laboratórios, que
atualmente, totalizam 265 computadores. Os discentes possuem acesso a laboratórios
de informática onde podem realizar pesquisas na internet e produzir documentos e/ou
material didático ou trabalhos. Os alunos das disciplinas de Projeto Integrador, contam
ainda, com aulas nos laboratórios de metodologias ativas de ensino seja no campus da
Rua Paris (salas 208 B e 209 B) e a partir deste ano (2015), a sala 210, na Escola de
Negócios.
As dependências da UNISUAM possuem acessibilidade que consistem em
sinalizações em braile, piso anti derrapante, rampas, elevadores e banheiros
adaptados.
5.5 Biblioteca e acervo
As disciplinas dos cursos da UNISUAM possuem um modelo de ementa
padronizada. A composição das ementas é o registro de 3 títulos denominados
“bibliografia básica” e 5 títulos denominados “bibliografia complementar”. Além desta
classificação, o acervo deve possuir 1 exemplar de cada bibliografia básica indicada
para cada 10 alunos e para cada bibliografia complementar, 2 unidades no mínimo.
Os títulos foram escolhidos segundo análises de perspectivas históricas e
técnicas. Melhor colocando, algumas bibliografias são clássicas, logo, de referência
para o estudante; outras por d]sua vez, devem atender a atualização dos conteúdos e
evolução da disciplina ou disciplinas às quais se refere. A proporção foi determinada
pela instituição a fim de que permita ao discente o acesso e uso pleno do acervo.
Ainda não foi constituído no acervo do Curso tecnólogo de RH um periódico
específico considerado adequado uma vez que não é comum na área ter periódicos e
sim artigos eletrônicos. Alguns periódicos são compartilhados com cursos afins como o
curso de administração. São eles:
Revista O Empreendedor;
Revista Exame;
Revista Brasileira de Administração;
HSM Management;
Harvard Business Review;
Outro acesso disponibilizado a docentes e discentes é a base ampliada do Portal de
Periódicos da CAPES.
A coordenação, contudo, assim como os docentes e NDE, não devem perder a
visão desta perspectiva e indicarem, se e quando for o caso, periódicos que agreguem
valor à aquisição de conhecimento dos discentes.
6 – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO
6.1 Avaliação do projeto pedagógico
Anualmente, há a realização de um processo de auto avaliação institucional
conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que envolve coordenadores,
funcionários de diferentes setores, docentes e discentes. O objetivo deste processo é
subsidiar ações voltadas para o aprimoramento dos processos institucionais por parte
de cada coordenação de curso e seu NDE.
O Curso Tecnólogo de RH ainda não foi ator deste processo por ser muito
recente em plena estruturação. Contudo, com a aproximação da solicitação de
reconhecimento, torna-se primaz uma nova tratativa.
6.2 Integralização da autoavaliação institucional
Embora ainda não tenha sido avaliado, o Curso Tecnólogo de RH deve ser ator
do processo de auto avaliação institucional utilizando-se dos conteúdos para refletir
sobre o planejado inicialmente e considerar os devidos ajustes em prol de um curso
cada vez mais alinhado com os objetivos institucionais e com a missão de um curso
tecnólogo de RH.
6.3 perspectivas do curso
A principal meta a curto prazo do curso tecnólogo em RH é requisitar e obter
seu reconhecimento.
Projetando objetivos de médio prazo, pode-se listar os seguintes objetivos:
Compor um corpo docente próprio, em especial para as disciplinas específicas
da área com profissionais de mercado que também tenham a perspectiva
pedagógica a fim de discutirem e sugerirem projetos de extensão e atividades
interdisciplinares capazes de manter a relação teria e prática em alinhamento;
Ampliar o uso de metodologias ativas de aprendizagem promovendo o
crescente desenvolvimento de práticas pedagógicas dinâmicas e adequadas ao
contexto de transformações observado atualmente no mundo e em especial,
na área de RH;
Ampliar os meios de comunicação com os discentes e egressos com a criação
de blogs, fóruns de discussão e outras ferramentas interativas além das já
existentes (facebook e portal da instituição);
Incentivar a produção científica dos docentes e dos discentes pro meio de
artigos com co autoria e inscrição de projetos em congressos da área;
Ampliar as atividades extra classe em laboratórios com acomodação adequada
às dimensões das turmas de RH;
Por fim, como objetivo a longo prazo, por ser posterior aos demais já citados
nos itens anteriores, tornar o Curso tecnólogo de RH da UNISUAM um curso de
referência entre as demais IES que oferecem o curso assim como para o mercado
no que tange a matriz curricular, metodologias aplicadas e desempenho dos
egressos nas avaliações governamentais oficiais.
Este é o PPC do Curso tecnólogo em RH da UNISUAM. Este documento é
diretriz e referência para todos os personagens envolvidos no projeto que além de
promissor, é sem dúvida desafiador, tal qual a missão de educar.