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UNIVERSIDADE MATODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DA SAÚDE CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL IEDA SALES DO NASCIMENTO JENNIFER CARDOSO DE ALMEIDA JOÃO RICARDO MAZZETTI PINTO JOSÉ RODRIGO PAIVA MONTE RAYSSA DE SOUZA MANGUEIRA PROJETO MÃOS QUE CRIAM: EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA UMA CONCIÊNCIA PRODUTIVA (IMPLANTAÇÃO VOLTADA AOS CATADORES AUTÔNOMOS DO BAIRRO JANGURUSSU EM FORTALEZA – CE)

PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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Page 1: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

UNIVERSIDADE MATODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DA SAÚDE

CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

IEDA SALES DO NASCIMENTO

JENNIFER CARDOSO DE ALMEIDA

JOÃO RICARDO MAZZETTI PINTO

JOSÉ RODRIGO PAIVA MONTE

RAYSSA DE SOUZA MANGUEIRA

PROJETO MÃOS QUE CRIAM: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PARA UMA CONCIÊNCIA PRODUTIVA

(IMPLANTAÇÃO VOLTADA AOS CATADORES AUTÔNOMOS

DO BAIRRO JANGURUSSU EM FORTALEZA – CE)

SÃO BERNARDO DO CAMPO

2011

Page 2: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

IEDA SALES DO NASCIMENTO

JENNIFER CARDOSO DE ALMEIDA

JOÃO RICARDO MAZZETTI PINTO

JOSÉ RODRIGO PAIVA MONTE

RAYSSA DE SOUZA MANGUEIRA

PROJETO MÃOS QUE CRIAM: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PARA UMA CONCIÊNCIA PRODUTIVA

(IMPLANTAÇÃO VOLTADA AOS CATADORES AUTÔNOMOS

DO BAIRRO JANGURUSSU EM FORTALEZA – CE)

Projeto de Educação Ambiental apresentado no curso de graduação tecnológica à Universidade Metodista de São Paulo, Faculdade da Saúde, Curso de Gestão Ambiental para conclusão do módulo de Educação Ambiental do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental.Área de concentração: Gestão Ambiental.

Orientação: Prof. Michele Fernando da Silva.

SÃO BERNARDO DO CAMPO

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2011

Dedicamos este trabalho as nossas famílias,

a todos que se dedicaram à sua conclusão,

e a todos quantos nos ajudaram neste

árduo e gratificante caminho

Page 4: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

AGRADECIMENTOS

Aos professores com respeito.

As nossas tutoras Milena Maia e Francisca Dalila,

pela disposição em nos orientar durante o decorrer deste curso.

O nosso muito obrigado.

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RESUMO

O presente trabalho aborda a implantação de um projeto de educação ambiental, assim como, a identificação dos resultados obtidos no local; uma área periférica de Fortaleza – CE. Este, a partir de ferramentas cognitivas terá como alvo a sensibilização de catadores a reformularem o seu pensamento quanto a questões ambientais intrínsecas à sua rotina de trabalho.

Palavras-chave: Educação Ambiental (EA); Saneamento; Sustentabilidade.

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ABSTRACT

This paper discusses the implementation of an environmental education project, as well as the identification of the results obtained on site, a peripheral area of Fortaleza- CE. This, from cognitive tools will target awareness of collectors to reshape your thinking about environmental issues intrinsic to their work routine.

Keywords: Environmental Education (EE) Sanitation; Sustainability.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 08

2 OBJETIVO....................................................................................................................................... 10

3 PÚBLICO-ALVO............................................................................................................................... 11

4 METODOLOGIA................................................................................................................................ 12

5 AVALIAÇÃO .................................................................................................................................... 14

6 COMUNICAÇÃO .............................................................................................................................. 15

7 ORÇAMENTO DO PROJETO...........................................................................................................16

7.1 CUSTOS......................................................................................................................................... 16

7.2 PLANILHA DE CUSTOS................................................................................................................16

7.2.1 Cálculo dos Custos Mensais da Estrutura de Apoio ..................................................................16

7.2.2 Cálculo dos Custos Mensais com a Equipe Técnica Permanente...............................................17

7.2.3 Cálculo Para Realização do Projeto............................................................................................17

8 CRONOGRAMA................................................................................................................................ 19

8.1 FASES PARA EXECULÇÃO DO PROJETO..................................................................................19

8.1.1 Fase I........................................................................................................................................... 19

8.1.2 Fase II.......................................................................................................................................... 19

8.1.3 Fase III......................................................................................................................................... 20

8.1.4 Fase IV........................................................................................................................................ 20

8.1.5 Fase V......................................................................................................................................... 20

8.1.6 Fase VI........................................................................................................................................ 20

8.1.7 Fase VII....................................................................................................................................... 21

8.1.8 Fase VIII...................................................................................................................................... 21

8.2 CRONOGRAMA............................................................................................................................. 21

9 EQUIPE DE TRABALHO .................................................................................................................23

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 24

Page 8: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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1 INTRODUÇÃO

O projeto Mãos Limpas, tem o objetivo de levar informação e instrução para

os catadores autônomos do Bairro Jangurussu, através da Educação Ambiental,

promovendo assim, uma maior consciência destes em suas atividades, além de vir

com uma proposta de saneamento e sustentabilidade do meio com visão sistêmica,

prática e criativa.

O Bairro Jangurussu fica localizado a beira da estrada do Itaperi, às margens

do Rio Cocó, no lado leste da cidade, mais precisamente na regional VI, subdivisão

de Fortaleza, possui população constituída por cerca de 63.401 mil habitantes onde

predomina uma população de baixa e miserável renda, o que configura uma certa

homogeneidade de valores.

Este conhecido Bairro nasceu em volta do antigo e já desativado Lixão do

Jangurussu que entrou em operação no ano de 1978 e durou até o ano de 1998;

este recebia os resíduos coletados em Fortaleza.

O bairro apresenta uma característica geral que o configura com sendo

periferia, nele há uma precariedade quanto à infraestrutura, sendo constantes as

reclamações voltadas ao social, saúde e segurança, a pavimentação das ruas e

espaços para lazer são serviços que deixam muito a desejar, refletindo de forma

negativa na vida dos moradores.

O lixo acaba sendo o principal problema quando somado às inconveniências

citadas acima, tanto há uma má disposição, por parte dos moradores, como há o

agravante da falta de informação adequada concernente a atividade dos catadores

da região. O saneamento local é certamente comprometido devido a todos estes

fatores.

De acordo com estudos feitos na época da desativação do lixão, este atingiu

sua capacidade máxima apresentando 40 m de resíduos acumulados; em

Page 9: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

decorrência da desativação foi ocasionado um grande problema socioambiental,

pois com sua concretização cerca de 1.500 catadores que sobreviviam do lixão

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foram forçados a deixarem o local ficando ociosos, sem moradia e sem fonte de

renda.

Junto com o estudo técnico para a desativação do lixão, o projeto propôs

ações para o beneficiamento dos catadores.

Após a desativação do lixão o Governo do Estado construiu uma Usina de

Triagem oferecendo uma alternativa para os catadores, onde também foi criada a

Associação dos Catadores do Jangurussu – ASCAJAN.

Ocorre que esta usina não veio a solucionar totalmente a questão dos

catadores, já que esta não supriu a demanda de todos os catadores que

necessitavam desta colocação gerando outro seguimento desprovido de qualquer

preparação técnica ou conhecimento especificamente adequado à atividade que

exercem.

Estes catadores trabalham por conta própria e não se utilizam de boas

práticas na hora da catação, deixando, muitas vezes, sacolas rasgadas nas

calçadas, espalhando os resíduos que estavam acondicionados nas vias públicas

resultando até em brigas e confusões com os moradores que acondicionaram estes

nas calçadas.

Os citados catadores vivem em condições insalubres e desumanas,

sobrevivendo a partir da coleta dos materiais que são lançados, diariamente, de

forma inadequada nas ruas, aterros e lixões o que acaba comprometendo a saúde

deles de forma geral.

Nesse cenário surge a necessidade de orientar os catadores, que em sua

maioria possuem baixa escolaridade, para que entendam a importância da prática

consciente de suas atividades para o meio ambiente e a sociedade.

Uma boa parte do que pode ser melhorado na região passa direto e

indiretamente na mão desses catadores que futuramente serão um exemplo para a

Page 10: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

comunidade local, expandindo assim a preocupação com o meio, que depende não

somente de uma categoria de trabalhadores, mas sim de cada cidadão.

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2 OBJETIVOS

Mobilizar catadores do bairro Jangurussu a aderirem o projeto proposto.

Utilização, por parte dos catadores, de hábitos de trabalho ecologicamente

corretos;

Aumento quanto à segurança física dos catadores;

Diminuição da contaminação dos catadores através dos resíduos

Diminuição da quantidade de lixo revirados nas ruas da região.

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3 PÚBLICO-ALVO

O público alvo serão 100 catadores do bairro Jangurussu, com faixa etária

entre 20 e 50 anos, todos com escolaridade até o ensino fundamental 01.

Page 12: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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4 METODOLOGIA

Primeiramente será realizado um levantamento da quantidade de catadores

autônomos que existem no bairro Jangurussu, posteriormente será feita uma

entrevista para convidá-los a participar das palestras.

O projeto prevê um ciclo de palestras para os catadores, serão realizadas 10

palestras sendo 10 catadores em cada palestra uma a cada dia com duração de 50

minutos cada, pois a quantidade reduzida de alunos por palestra facilita a interação

e o entendimento, as palestras irão abordar temas como Coleta Seletiva, Técnicas

de Coleta, Utilização de Equipamentos de Proteção Individual e Educação

Ambiental.

No tema de Coleta Seletiva será abordada a importância da separação dos

resíduos, bem como as cores dos coletores que são utilizados na coleta seletiva;

para o tema de Técnicas de Coleta será abordado o assunto da eficiência da coleta

dos resíduos nas ruas; para a palestra sobre a Utilização de Equipamentos de

Proteção Individual será apresentada a importância da utilização desses

equipamentos como luvas e botas para evitar o contato direto com os resíduos e

evitar o risco de contaminação e para o tema Educação Ambiental será abordada a

importância do catador em relação ao meio ambiente, mostrando os benefícios

causados por eles.

Para a apresentação das palestras serão utilizados um notebook e um data

show, nas palestras também serão feitas dinâmicas de grupo para a socialização

dos catadores e melhor entendimento do assunto abordado, serão disponibilizados

30 minutos para a palestra e 20 minutos para a dinâmica em grupo.

Será disponibilizado um material ilustrado explicativo para os catadores,

abordando os temas das palestras, este será entregue somente no final da palestra,

para que não venha a competir com a apresentação.

Page 13: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Toda a palestra será feita de forma dinâmica e ilustrada, através de imagens

reais, vídeos de curta duração e dinâmica em grupo.

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Os vídeos que serão apresentados são: a reportagem “Lixo – Um retrato do

cotidiano dos catadores de lixo” com duração de 4:34 e a reportagem “Catadores

transformam o meio ambiente” com duração de 4:36 como complementação da

palestra.

Para a realização da dinâmica os catadores serão divididos em dois grupos

onde será disponibilizada uma historinha sobre a disposição inadequada de lixo nas

ruas. Após a leitura da historinha os catadores deverão demonstrar em cartazes as

soluções para resolver o problema do lixo, para a elaboração dos cartazes será

disponibilizada tesoura, cola, revistas e cartolina.

Page 14: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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5 AVALIAÇÃO

Após o prazo de 15 dias do término da última palestra foi feita uma pesquisa

junto aos participantes diretos, e logo após foi feita uma pesquisa (investigação) de

campo para verificar a aplicação do que foi divulgado e ensinado, visando verificar a

aplicação prática, se esta atingiu seu objetivo ou não.

A execução do projeto cumpriu o tempo previsto, o material de apóio foi

totalmente aplicável ao fim que se destinava, a equipe envolvida teve seu trabalho

realizado sem maiores transtornos.

Através do uso de todos esses indicadores, foi observado que as metas

propostas pelo projeto foram atingidas com êxito, já que a resposta junto aos

catadores, assim como à população, resultou em um comportamento instruído por

parte dos catadores, comportamento que veio a ser percebido pela população e

consequentemente refletido a esta.

Foi observada uma integração catadores-população que acabou por resultar

em ruas mais limpas, diferente do que podia ser visto nos meses anteriores ao

projeto. Este acabou sendo, dos objetivos, o que mais se destacou dentre os outros,

pois de forma cristalina, transmitiu direta e indiretamente todos os outros pontos

trabalhados.

Como através da pesquisa o projeto revelou-se positivo, será estudada uma

forma de obter novos recursos, para o acompanhamento permanente deste, assim

como, para a implantação de futuros outros projetos semelhantes a este, visando

atingir toda a comunidade de catadores da região e de seu entorno.

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156 COMUNICAÇÃO

Antes do inicio do ciclo de palestras a ser realizado no bairro do Jangurussu

pelo Projeto Mãos Limpas, será realizada uma pesquisa junto à comunidade de

catadores e serão convidados a participar dessas palestras. Outra forma de se

divulgar essas palestras e convidar a comunidade será através do uso de carro de

som circulando durante uma semana antes do evento.

Após a realização do projeto, seus resultados poderão ser divulgados através

da mídia escrita e televisionada, visando atingir a um público maior. A internet e

suas redes sociais, também poderão servir como meio de divulgação do projeto e

seus resultados.

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167 ORCAMENTO DO PROJETO

7.1 CUSTOS

O Palestrante A recebera um total de R$ 1000,00 por 2 apresentações no

primeiro dia, O Palestrante B receberá um total de R$ 2000,00 por duas

apresentações no 2 dia e 2 apresentações no 3 dia e o Palestrante C receberá R$

2000,00 por 2 apresentações no 4 dia e por 2 apresentações no 5 dia. O total pago

aos palestrantes será de R$ 5.000,00.

O total a ser gasto com a realização do projeto durante o seu preparo e

implementação (3 meses) será de R$ 100.399,67, segundo planilha de custo que

segue abaixo, devendo ser buscado apoio e patrocínio junto as empresas que

trabalham com reciclagem na região e em seu entorno, assim como empresas que

tenham responsabilidade social.

7.2 PLANILHA DE CUSTOS

7.2.1 Cálculo dos Custos Mensais da Estrutura de Apoio

Tabela 1 – Estrutura de apoio

1 Itens da estrutura de apoio Unidade Quantidade Valor Unitário Custo Total

1.1Contratação de mão- de - obra local (serviços gerais e pessoal de

apoio)mês 3 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00

1.3Material de Expediente (papel A4 e A3, cartuchos, canetas, clipes,

grampeadores e grampos, pastas)mês 3 R$ 750,00 R$ 2.250,00

1.3 Alimentação mês 3 R$ 1.000,00 R$ 3.000,00

Custo Mensal da Estrutura de Apoio R$ 14.250,00

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Total por 3 meses R$ 42.750,00

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7.2.2 Cálculo dos Custos Mensais com a Equipe Técnica Permanente

Tabela 2 – Custos mensais com equipe técnica

2Equipe Técnica Permanente de

Nível Superior

Quantidade de

ProfissionaisHoras semanais Custo Mensal Adotado

Custo Mensal Adotado +

Encargos Sociais

2.1 Coordenador 1 40 Cargo:

Coordenador R$ 2.000,00 R$ 3.500,00

2.2Profissional de Pesquisa da Área

Social2 10

Cargo:

Pesquisador R$ 2.000,00 R$ 3.435,85

Custo Mensal da Equipe Técnica de Nível Superior R$ 6.935,85

Equipe Técnica Permanente de

Nível Médio

Quantidade de

profissionaisHoras semanais Custo Mensal Adotado

Custo Mensal Adotado +

Encargos Sociais

2.3Técnico em Segurança do

Trabalho1 48 Cargo: Técnico

R$

1.600,00 R$ 2.918,24

2.4 Técnico em Meio Ambiente 1 48 Cargo: Técnico R$

1.200,00 R$ 2.188,68

2.5 Secretária 1 40 Cargo: Secretária R$

800,00 R$ 1.459,12

Custo Mensal da Equipe Técnica de Nível Médio R$ 6.566,04

Custo Mensal da Equipe Técnica Permanente por 3 meses

Total por 3 meses

R$ 13.501,89

R$ 40.505,67

7.2.3 Cálculo Para Realização do Projeto

Tabela 3 – Cálculo realização do projeto

3 Itens de mobilização social Unidade Quantidade Valor Unitário Custo Total

3.1 Produção e impressão de folders Unidade 160 R$ 0,65 R$ 104,00

3.2 Produção e impressão de banner Unidade 1 R$ 300,00 R$ 300,00

3.3 Produção de Faixas Fx. de 3 metros 1 R$ 100,00 R$ 100,00

3.4 Impressão de Cartilha educativa Unidade 500 R$ 5,00 R$ 2.500,00

3.5 Divulgação em rádio local Spot 1 R$ 250,00 R$ 250,00

3.6 Divulgação em jornal local Unidade 1 R$ 150,00 R$ 150,00

Total R$ 3.404,00

Itens do evento e Palestrantes Unidade Quantidade Valor Unitário Custo Total

3.7 Locação de Projetor de "slides" Unitário 1 R$ 100,00 R$ 500 ,00

3.8 Locação de Equipamento de Som Unitário 1 R$ 200,00 R$ 1000,00

3.9 Kit de trabalho (papel A4, canetas, Unitário 20 R$ 50,00 R$ 5.000,00

Page 18: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

hidrocor, pincel atômico, papel

pardo)

3.10 Aluguel do salão Dia 5 R$ 100,00 R$ 500,00

3.11 Lanches Unitário 150 R$ 10,00 R$ 1.500,00

3.12 Agua Unitário 10 R$ 6,50 R$ 65,00

3.13 Aluguel de Cadeiras Unitário 20 R$ 1,00 R$ 100,00

3.14 Aluguel de Mesas Unitário 5 R$ 3,00 R$ 75,00

3.15 Palestrante A Unitário 1 R$ 1000,00 R$ 1.000,00

3.16 Palestrante B Unitário 1 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00

3.17 Palestrante C Unitário 1 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00

Total R$ 13.740,00

Custo total médio para realização de 5 dias de palestras com mobilização social R$ 17.144.00

Total do custo do projeto R$ 100.399.67

Page 19: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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8 CRONOGRAMA

8.1 FASES PARA EXECULÇÃO DO PROJETO

8.1.1 Fase I

Definição do planejamento e aquisição de suas informações básicas.

O planejamento compreenderá a definição da equipe técnica com suas

atribuições observando à área de influência do projeto, dados sócio-econômicos do

Município de Fortaleza e da região do Jangurussu, legislação pertinente, e outras, e

ainda o cronograma detalhado da execução das atividades.

A aquisição das informações básicas se dará através de levantamentos e pesquisas,

de caráter primário e/ou secundário, quando for o caso, no Município, órgãos

públicos, bancos de dados e visitas a área.

8.1.2 Fase II

Diagnóstico das condições de vida da população.

Os estudos para o diagnóstico serão elaborados a partir dos dados

secundários e primários considerando os sistemas de indicadores sanitários,

epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, condições de saúde, infra-estrutura

de saneamento, e apontando os aspectos ambientais das áreas de influência direta

e indireta do projeto e as suas inter-relações existentes.

Page 20: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os diagnósticos serão iniciados com a definição da área de influência do

projeto e materializados em cartografia digital, disponibilizando-a para o contratado.

20

8.1.3 Fase III

Elaboração de cartilhas ilustradas.

Será disponibilizado um material ilustrado explicativo para os catadores,

abordando os temas das palestras, este será entregue somente no final da palestra,

para que não venha a competir com a apresentação.

8.1.4 Fase IV

Escolha dos vídeos e dinâmicas que comporão as palestras.

Nessa fase serão selecionados os vídeos e dinâmicas de grupo que servirão

como base e complementos as palestras realizadas, visando atingir os objetivos e

metas, devendo ser compatíveis com a respectiva proposta.

8.1.5 Fase V

Preparo do local onde será implementado o projeto.

Identificação do local e aluguel do espaço destinado a realização do projeto e

seu preparo para receber as palestras e os equipamentos necessários a sua

realização.

8.1.6 Fase VI

Page 21: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

21

Entrevista/questionário primária.

Aqui serão entrevistados, por meio de um questionário de análise primária,

cada um dos 100 catadores participantes de projeto; por meio deste será possível,

junto a uma pesquisa pós palestra, depoimentos e imagens colida, servir como um

apontador para futuras conclusões.

8.1.7 Fase VII

Apresentação das palestras.

Nessa fase serão apresentadas as palestras num total de 10 palestras sendo

2 por dia com a presença de 10 catadores em cada palestra uma a cada dia com

duração de 50 minutos cada, pois a quantidade reduzida de alunos por palestra

facilita a interação e o entendimento.

8.1.8 Fase VIII

Pesquisa investigativa (depoimento colhido junto aos moradores e catadores

que participaram do projeto e imagens das ruas do bairro).

Esta fase é de total importância para que possa ser medido e apontado se o

alvo do projeto foi atingido com êxito.

8.2 CRONOGRAMA

Page 22: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

22

Tabela 4 – Relação da distribuição da implantação do projeto

ETAPAS MESES

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3

FASE I - Definição do planejamento e

aquisição de suas informações básicas.

FASE II - Diagnóstico das condições

de vida da população.

FASE III - Elaboração de cartilhas

ilustradas.

FASE IV - Escolha dos vídeos e

dinâmicas que comporão as palestras.

FASE V - Preparo do local onde

será implementado o projeto.

FASE VI - Entrevista/questionário

primária.

FASE VII - Apresentação das

palestras.

FASE VIII - Pesquisa investigativa

junto aos catadores e comunidade.

Page 23: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

23

9 EQUIPE DE TRABALHO

Grupo composto por dois gestores ambientais, um químicos, um sociólogos e

uma professora com ampla experiência nos processos de educação ambiental EA.

A equipe, de forma geral, lida com educação, pesquisa e consultoria na área

ambiental; todos os que compõem a equipe conhecem os problemas enfrentados no

bairro, tanto por estes serem residentes de Fortaleza como por motivo da realidade

do bairro Jangurussu ser objeto de diversas pesquisas.

A formação desta equipe, dotada de atributos técnicos e humanos, tem seu

foco a realização das atividades ambientais propostas, com base na participação

dos beneficiados com o presente projeto, para uma prevenção e resolução de

problemas pertinente a questões ambientais.

Page 24: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

24

REFERÊNCIAS

ABNT, NBR 10004. (1987) – Resíduos Sólidos – Classificação. ABNT. Rio de Janeiro-RJ.

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BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3º ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

BRANDÃO, R. L. Diagnóstico Geoambiental e os Principais Problemas de Ocupação do Meio Físico da Região Metropolitana de Fortaleza. CPRM, 1995, 88p.

CIRNE, Dinabel A. et al. Projeto-mãe: educação ambiental para cidadania – intervenção escolar e comunitária. Artigo disponível em:<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/64430D54F47C05ED03256FDC00434DB2/$File/NT000A645A.pdf> (Acesso em: 21/11/2011)

COEMA. Resolução 08/96 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (COEMA). Fortaleza, CE.

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Link <http://comunidade.jangadeiroonline.com.br/tag/bairro-jangurussu> Acesso em: 21/11/2011

Link: <http://www.youtube.com/watch?v=MtqlkeYUWo0> Acesso em: 21/11/2011

Link: <http://www.youtube.com/watch?v=D3_qX77QcC4> Acesso em: 21/11/2011

MINISTÉRIO da Saúde - Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília, 2002. 450p.

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MOTA, S. Planejamento urbano e preservação ambiental. Imprensa Universitária – UFC. Fortaleza, 1981.

Page 25: PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

MOTA, S. Urbanização e meio ambiente. ABES. Rio de Janeiro, 1999

26

NASCIMENTO, L. F.; LEMOS, A. D. C.; MELLO, M. C. A. Gestão Socioambiental Estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000 (PNSB) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Rio de Janeiro. 2002. 397p.

SEMACE. Portaria 151/02. Superintendência Estadual do Meio Ambiente. Fortaleza, CE.

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Silveira, Rossana Barros. Notas de aula – Disciplina Auditoria Ambiental II – Curso de Especialização em Auditoria Ambiental (ITQMA/CPQT). Fortaleza, 2009. 93p.