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PROJETO EDUCATIVO
AEHN - 2018/2021
1
AGRUPAMENTODEESCOLAS
HENRIQUESNOGUEIRA
PROJETOEDUCATIVO
2018/2021
UMA ESCOLA PARA A VIDA…
PROJETO EDUCATIVO
AEHN - 2018/2021
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Índice Preâmbulo .................................................................................................................................................. 4
I – Perfil do Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira ………………………………………………………………6
1. O Contexto ....................................................................................................................................... 7
2. A Organização do Agrupamento ……………………………………………………………………………………………….. 9
3. As Escolas .…………………………………………………………….…………………………………………………………………10
4. Oferta Formativa ........................................................................................................................... 11
5. Comunidade Escolar………………………………………………………………………………………………………………… 12
5.1. Os Alunos …………………………………………………………………………………………………….…………………… 13
5.2. Pessoal Docente ………………………………………………………………………………………………………………. 15
5.3. Pessoal Não Docente ………………………………………………………………………………………….……………. 15
II – Missão e Visão ………………………………………………………………………………………………………………………… 16
1. Missão ..................................................................................................................................... 16
2. Visão ………………………………………………………………………………………………………………………………… 17
3. Valores ………………………………………………………………………………………………………………………..…… 17
III – Diagnóstico e Avaliação Interna .............................................................................................. 19
1. Resultados Académicos ………………………………………………………………………………………………….... 19
2. Avaliação Interna ……………………………………………………………………………………………………………... 21
IV – Linhas Orientadoras da Ação ................................................................................................. 22
1. Objetivos / Indicadores / Metas ……………………………………………………..….……………………….….. 23
2. Prestação do Serviço Educativo / Projetos e Parcerias ………………………………………………..….. 27
2.1. Modalidades de Apoio Educativo ………………………………………………………………………...…………. 28
2.2. Outras respostas educativas………………………………………………………………………………………… 28
2.3. Projetos …………………………………………………………………………………………………………………………… 30
2.4. Protocolos e Parcerias …………………………………………………………………………………………………….. 32
2.5. Critérios de Constituição de Turmas …………………………………….…………………………………………. 31
2.6. Organização dos Horários – Critérios Gerais ……………………………………………………………….….. 32
2.7. Recursos Financeiros ………………………………………………………………………………………………………. 34
V – Monitorização, Avaliação e Divulgação .................................................................................... 35
1. Monitorização e Avaliação ………………………………………………………………………………………………... 35
2. Divulgação ……………………………………………………………………………………………………..…………….... 36
PROJETO EDUCATIVO
AEHN - 2018/2021
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Para que uma obra surja, é necessário um Projeto; o Projeto parte do presente, mas é uma condição de futuro; para que se realize, é necessário um ato de vontade. AgostinhodaSilva
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PREÂMBULO
O Projeto Educativo é o «documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de
escolas ou escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão
para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as
estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe cumprir a
sua função educativa»
Decreto-lei nº75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Dec. Lei nº137/2012, de 02 julho
O presente documento tem subjacente, na sua elaboração, a legislação em vigor, com especial
destaque para o Despacho n.º 6478/2017, 26 de julho – Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade
Obrigatória – os Decretos- Lei nº 54/2018 e 55/2018, de 06 de julho e a Estratégia Nacional de
Educação Para a Cidadania, a avaliação dos documentos que têm orientado a atividade e a ação
educativa do Agrupamento, o Projeto de Intervenção da Diretora, bem como os relatórios associados
ao processo de auto-avaliação do Agrupamento e os contributos de alunos e Pais/Encarregados de
Educação recolhidos em sede de reflexão sobre o supracitado Perfil.
Apresenta-se como um documento estratégico, orientador da ação educativa do Agrupamento
de Escolas Henriques Nogueira, como um documento operatório para os membros da comunidade
educativa e como um meio de informação para quem pretenda frequentar e/ou conhecer as ofertas
educativas e formativas disponibilizadas.
Enquanto documento orientador da ação educativa a desenvolver pelas diferentes
escolas que integram o Agrupamento, este Projeto pretende, nomeadamente:
� Ser a referência para a gestão organizacional e para a tomada de decisões nos
diferentes órgãos, uniformizando a ação estratégica do Agrupamento e consolidando a
sua cultura identitária.
� Potenciar uma cultura de exigência e de rigor profissionais.
� Posicionar, de uma forma concertada, o Agrupamento no seu território, ao concretizar as
parcerias necessárias para o cumprimento da sua missão, envolvendo as famílias na vida e no
percurso formativo dos seus educandos.
Na sua conceção, tivemos por princípio o estipulado no Decreto-Lei nº 137/2012: o Projeto
Educativo deverá ser “um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e
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comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular,
cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva”. Pensámos,
pois, um documento objetivo, tão claro e acessível quanto possível e, acima de tudo, pragmático e
exequível. Fizemos assentar o essencial da sua estrutura na análise SWOT1, o que significa que tivemos
como ponto de partida fatores de índole interna – pontos fortes e pontos fracos – e outros de cariz
externo – oportunidades e constrangimentos.
O modelo de autoavaliação adotado (CAF2 – Common Assessment Framework) tem permitido
um diagnóstico claro do que fazemos e como o fazemos, traçando caminhos para uma melhoria
contínua. Estão, assim, identificadas, no essencial, as boas práticas, as áreas em que podemos e
devemos melhorar e, necessariamente, um rumo a prosseguir.
A construção do presente Projeto assenta em vários “eixos” que se traduzem no esquema
concetual que, a seguir, se apresenta:
1 Análise SWOT – É uma ferramenta simples que permite uma síntese das análises internas e externas de uma
instituição, permitindo desta forma um melhor planeamento estratégico. 2 CAF – Estrutura Comum de Avaliação – Ferramenta utilizada na avaliação interna do agrupamento.
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Perfil do Agrupamento
Missão e Visão
Diagnóstico e Avaliação interna
Avaliação Interna
Objetivos / Indicadores / Metas
Prestação do Serviço Educativo / Projetos e
Parcerias
Monitorização / Avaliação
Divulgação
Plano Anual de
Atividades
Regulamento
Interno
Plano Estratégico
de Intervenção do
Centro Qualifica
Plano de
Grupo/Turma
Projetos e
Parcerias
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I – PERFIL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA
“Os novos agrupamentos permitem reforçar o projeto educativo e a qualidade pedagógica das
escolas, através da articulação dos diversos níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário.
Possibilitam que os alunos realizem todo o seu percurso escolar no âmbito de um mesmo projeto
educativo, se assim o desejarem. Facilitam o trabalho dos professores, que podem contar com o
apoio de colegas de outros níveis de ensino, e ajudam a superar o isolamento de algumas escolas.
Permitem também racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas, dando-lhes
o melhor aproveitamento possível.”
(Ministério da Educação e Ciência, 2012)
Em resultado do processo de reorganização da rede escolar para 2013/2014, o Agrupamento de
Escolas Henriques Nogueira (AEHN) nasce da fusão do Agrupamento de Escolas do Maxial, constituído
no final do ano escolar de 2002/2003, ao abrigo do disposto no Decreto Regulamentar n.º 12/2000 de
29 de agosto, com a Escola Secundária Henriques Nogueira.
Encontra-se o AEHN localizado no concelho de Torres Vedras que integra a Comunidade
Intermunicipal do Oeste. Pertence ao distrito de Lisboa, sendo um dos seus dezasseis municípios.
Trata-se de um concelho com 79 465 habitantes e 405,89 km² de área constituído por um
povoamento muito disperso, com elevado número de aglomerados urbanos, muitos deles de pequena
dimensão. Neste concelho, a atividade agrícola (vinha e horticultura), a indústria agroalimentar e
metalúrgica e o comércio a retalho assumem um papel preponderante. O tecido empresarial do
concelho é constituído por 9976 empresas, segundo dados do INE, reportados a 2010, das quais 27,7%
assumem forma de sociedade.
Existem, no concelho, quatro agrupamentos de escolas, dois dos quais a lecionar o ensino
secundário. Existe também oferta privada/IPSS/contrato de associação ao nível dos vários níveis e
ciclos de ensino, uma Associação para Educação de Crianças Inadaptadas (APECI), três escolas de
ensino profissional e uma unidade de Ensino Superior Politécnico (ISPO).
Integram o AEHN a Escola Secundária Henriques Nogueira, a Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do
Maxial, os centros educativos de Outeiro da Cabeça e Monte Redondo (com EB1 e JI), a EB1 com JI de
1. O Contexto
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Maxial, a EB1 do Ramalhal, as escolas do 1.º ciclo e os JI localizados em Ereira, Ameal, Matacães,
Aldeia Grande e ainda o JI de Abrunheira.
A Escola Secundária Henriques Nogueira, escola sede do Agrupamento, iniciou a sua atividade
na década de 50 como Escola Industrial e Comercial de Torres Vedras, com cerca de 300 alunos. Surgiu
e cresceu ligada ao período de expansão industrial e comercial da região. As atuais instalações que
passaram por uma fase de modernização relativamente recente, foram inauguradas no ano letivo de
1969/1970, para responder a um número crescente de alunos. Depois de 1974 passou a chamar-se
Escola Secundária nº 1 de Torres Vedras e em 1987 adquiriu a designação de Escola Secundária de
Henriques Nogueira, cujo patrono - José Félix Henriques Nogueira- o presente Agrupamento manteve.
José Félix Henriques Nogueira nasceu a 15 de Janeiro de 1823, na Bulegueira, freguesia de Dois
Portos. «Espírito cultivadíssimo em vastas leituras e em longas viagens», é considerado um dos
fundadores da democracia portuguesa. Pensador livre e homem de consensos, procurou aliar o amor à
terra, ao local, com as exigências do progresso geral, as grandes e importantes melhorias de que o país
carecia. Idealizou uma República fundada no livre associativismo, no municipalismo e numa federação
dos estados ibéricos e defendeu a escolaridade pública universal e gratuita. É este legado de
compromisso cívico, de harmonização entre o local e o universal, entre o amor à tradição e a abertura
à modernidade, entre utopia e realismo, que cremos fazer todo o sentido enquanto motivo orientador
da ação deste Agrupamento de escolas.
Fazendo jus ao nosso patrono, procuraremos continuar a pautar a nossa prática no sentido da
formação para a cidadania, quer pela promoção de ofertas educativas, projetos e atividades de ligação
à comunidade local, quer pelo envolvimento em iniciativas, projetos e concursos de âmbito nacional e
internacional.
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A organização do Agrupamento decorre dos princípios consignados no Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, tendo igualmente em consideração as normas
contidas no Regulamento Interno.
Conselho Geral
Diretora
Outros Serviços
Assistentes Técnicos
Assistentes Operacionais
Serviços Técnico-Pedagógicos
Serviços Ação Social Escolar
BE/CRE SEAE
Educação Especial SPO
Conselho Administrativo
Subdiretor e Adjuntos
Conselho Pedagógico
Estruturas de Coordenação e
Supervisão
Articulação e Gestão Curricular
Departamentos Curriculares
Departamento
Educação Pré-Escolar
Departamento
1º Ciclo
Departamento
Línguas
Departamento
Matemática e Ciências Técnicas
Departamento
Ciências Sociais e Humanas
Departamento
Ciências Económicas e Empresariais
Departamento
Ciências Experimentais
Departamento
Expressões
Departamento
Educação Especial
Organização das Atividades de
Turma
Coordenação de Educação e
Formação de Adultos
Conselhos de Turma e Conselho
de Docentes
Educadores de Infância e
Professores Titulares de Turma
Coordenação Pedagógica de Ano,
Ciclo e Turma
Diretores de TurmaConselhos de
Diretores de Turma
Coordenadores de Estabelecimento
Centro Qualifica
2. Organização do Agrupamento
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As escolas que integram o Agrupamento pertencem, do ponto de vista administrativo a quatro
Juntas de Freguesias distintas, assim caracterizadas:
Junta de Freguesia Área Nº de habitantes/ dados de 2011 Torres Vedras e Matacães 62,44 km² 25 717 Ramalhal 36,90 km² 3 472
Maxial e Monte Redondo 38,39 km² 3 546
Campelos e Outeiro da Cabeça 29,96 km² 3 667
implicando, do ponto de vista organizacional, o diálogo, a articulação e a partilha de
responsabilidades:
Estabelecimento Nível Junta de Freguesia JI Abrunheira Pré-escolar Ramalhal
JI Aldeia Grande Pré-escolar Maxial e Monte Redondo JI Matacães Pré-escolar Torres Vedras e Matacães
EB1 Aldeia Grande E. Básico – 1º ciclo Maxial e Monte Redondo EB1 Ereira E. Básico – 1º ciclo Maxial e Monte Redondo
EB1 Matacães E. Básico – 1º ciclo Torres Vedras e Matacães JI Ameal Pré-escolar Ramalhal
EB1/JI Maxial Pré-escolar e 1º ciclo Maxial e Monte Redondo EB/JI Monte Redondo Pré-escolar e 1º ciclo Maxial e Monte Redondo
EB1/JI Outeiro da Cabeça
Pré-escolar e 1º ciclo Campelos e Outeiro da Cabeça
EB1 Ramalhal 1º ciclo Ramalhal EB 2/3 do Maxial E. Básico - 2º e 3º ciclos Maxial e Monte Redondo
ESHN - sede
EB-3º ciclo/Ensino Secundário e Educação de Adultos
Torres Vedras e Matacães
3. As Escolas
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A oferta formativa inclui todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao ensino secundário
(Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais), passando também pela formação de adultos e
por um Centro Qualifica.
ENSINO BÁSICO
Pré-escolar e 1º ciclo do Ensino Básico
2º e 3º ciclos do Ensino Básico
ENSINO SECUNDÁRIO
Cursos Científico
Humanísticos
Curso Ciências e Tecnologias
Curso Socioeconómicas
Curso Línguas e Humanidades
Curso Artes Visuais
Cursos Profissionais
Técnico de Auxiliar de Saúde
Técnico de Design Gráfico
Técnico de Instalações Elétricas
Técnico Comercial
Técnico de Processamento, Controlo e Qualidade
Alimentar
Técnico de Programação e Gestão de Sistemas
Informáticos
Técnico de Multimédia
Técnico de Gestão
4. Oferta Formativa
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FORMAÇÃO DE ADULTOS
Curso de Educação e Formação
de Adultos
Nível Básico Escolar
Nível Secundário Escolar
Nível Secundário de Dupla Certificação
Vias de Conclusão do Ensino Secundário - Decreto-Lei nº 357/2007, de 29 de Outubro
PFOL-Português para Falantes de Outras Línguas
CENTRO QUALIFICA
Âmbito de Intervenção
Informação, orientação e encaminhamento de jovens e adultos.
Desenvolvimento de processos de RVCC3 escolar.
Territórios de intervenção
Concelhos de Torres Vedras e de Sobral de Monte Agraço.
5.1 – Os Alunos
No presente ano letivo, frequentaram as escolas do agrupamento 1968 alunos.
3 Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.
5. Comunidade Escolar
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Em regime diurno, na escola sede, funcionaram cinquenta e quatro turmas, doze das quais do
ensino básico regular. Em regime noturno, funcionaram sete turmas, uma de Educação e Formação de
Adultos do ensino básico e seis do ensino secundário.
Na Escola Básica 2.3 funcionam cinco turmas do 2º Ciclo e oito do 3º Ciclo do ensino regular.
Existiram ainda oito turmas do ensino pré-escolar e dezasseis turmas de 1º ciclo.
ESCOLA Nº DE ALUNOS Nº DE TURMAS
JI Abrunheira 14 1
JI Aldeia Grande 12 1
JI Matacães 14 1
EB1 Aldeia Grande 9 1
EB1 Ereira 23 2
EB1 Matacães 11 1
JI Ameal 45 2
EB1/JI Maxial 50 3
EB/JI Monte Redondo 48 3
EB/JI Outeiro da Cabeça 57 3
EB1 Ramalhal 78 4
EB 2/3 Maxial 250 13
ESHN 1357 61
Em termos globais, no ensino pré-escolar e nos primeiros anos do ensino básico, o número de
alunos tem vindo a diminuir. No entanto, no ensino secundário, esse número manteve-se no último
triénio, aumentando, ligeiramente, no ano letivo de 2017/2018. O número de turmas nos Cursos
Científico-Humanísticos não sofreu alterações muito significativas, registando-se, no presente ano
letivo, um aumento da procura no curso de Línguas e Humanidades. No que diz respeito aos Cursos
Profissionais, o número de turmas existente é também revelador de uma certa estabilidade, não
tendo, contudo, relação direta com a procura por parte dos alunos, mas sim com o número de turmas
superiormente determinadas.
É importante ainda referir que se tem verificado um aumento da procura dos Cursos de Educação
e Formação de Adultos com especial relevo para o ensino secundário.
Nível de ensino 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Pré-Escolar 151 154 146
1.º Ciclo 253 221 215
2.º Ciclo 97 88 98
3.º Ciclo Regular
Maxial 156
H. Nogueira 258
400 414
Vocacional 13 --- ----- ------
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Secundário C. Cientifico -Humanísticos
582 580 636
C. Profissionais 301 274 279
Total 1811 1717 1788
Nível de ensino 2015/2016 2016/2017 2017/2018
EFA Básico 37 25 20
EFA Secundário 141 161 160
Total 178 186 180
2015/2016 2016/2017 2017/2018
Total (todos os níveis) 1989 1903 1968
As escolas do Agrupamento têm vindo a proporcionar apoio a alunos com necessidades
educativas especiais de caráter permanente - NEE. No presente ano letivo, o número de situações
aumentou, tendo beneficiado deste apoio 134 alunos, assim distribuídos pelos diferentes Ciclos e
escolas:
Escolas do Agrupamento 2015/2016 2016/2017 2017/2018
JI/1.º Ciclo 23 28 24
E.B. 2,3 de Maxial 34 41 40
Esc. Sec. H. Nogueira 45 54 70
Total 102 123 134
No que diz respeito à atribuição de escalões de subsídio, verificou-se que o número de alunos
que usufruiu deste benefício no presente ano apresenta uma tendência de descida.
Subsídio 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Escalão A 365 355 347
Escalão B 252 257 227
Total 617 612 574
De referir ainda que, no ano letivo de 2017/2018, o Agrupamento atribuiu suplemento
alimentar a 68 alunos distribuídos da seguinte forma:
CICLOS Suplemento Alimentar
Pré - escolar *
1º Ciclo *
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*Os alunos que frequentam o pré-escolar e o 1.º ciclo beneficiam do Programa Leite Escolar4.
Do Regime de Fruta Escolar beneficiam os alunos do 1º ciclo5.
5.2 – Pessoal Docente
O serviço educativo prestado depende, na sua essência, dos recursos humanos afetos ao
Agrupamento que possui um quadro docente estável. Dos 199 docentes em funções no ano letivo de
2017/18, 72,4% pertencem ao quadro de escola/agrupamento. Os restantes são docentes que
pertencem ao QZP (14,6%) e apenas 13% são contratados.
PESSOAL DOCENTE
Quadro QZP Contratado
144 29 26
O Agrupamento conta, ainda, com 3 Técnicos Especializados.
Quanto à antiguidade, em 2017/2018, 9% dos docentes cumpriu 30 ou mais anos de serviço e tem
mais de 61 anos; com idêntico tempo de serviço,15,6% da totalidade dos docentes tem entre 51 e 60
anos.
5.3 – Pessoal Não Docente
O pessoal não docente é, presentemente, constituído por 69 trabalhadores, a maioria a exercer
funções públicas com contrato por tempo indeterminado: 54 destes trabalhadores exercem a função
de Assistente Operacional e 11 a de Assistente Técnico. Estão aqui incluídos quatro Técnicos
Superiores (dois exercem funções no SPO e dois, no Centro Qualifica).
4 Através do Programa de Leite Escolar, a União Europeia proporciona subsídios às escolas e outros
estabelecimentos educacionais para que estes possam providenciar leite e produtos lácteos selecionados aos seus alunos. 5 Dando cumprimento à portaria 1386/2009, a Câmara Municipal assegura a distribuição de fruta e vegetais
gratuitos às crianças em regime escolar.
2º Ciclo 5
3º Ciclo 48
Secundário 15
Total 68
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Vinte e quatro destes trabalhadores têm idades compreendidas entre os 51 e os 60 anos. Doze
têm mais de sessenta e um anos.
PESSOAL NÃO DOCENTE
ASSISTENTES TÉCNICOS ASSISTENTES OPERACIONAIS
TÉCNICOS SUPERIORES
11 54 4
II – MISSÃO E VISÃO
O Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira é entendido como uma instituição pública
comprometida com a formação integral de crianças, jovens e adultos, a cultura, a qualidade e a
inovação.
Em consequência, terá de valorizar o trabalho e o esforço, a responsabilidade, a inclusão, a
cooperação, a criatividade, o espírito crítico e empreendedor.
A Missão traduz-se na concretização dos seguintes propósitos:
� prestar um serviço educativo de elevada qualidade;
� contribuir, através das suas práticas pedagógicas, para a formação de cidadãos
responsáveis, solidários, autónomos e socialmente interventivos;
� transmitir valores universais e inalienáveis;
� criar oportunidades para todos, assumindo-se como agente de mudança.
1. Missão
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Pretende-se que o Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira se constitua como uma
instituição:
� aberta e plural, reconhecida pela qualidade do ensino que ministra e pelas atividades
que promove;
� que privilegia a inclusão social, a igualdade de oportunidades e a aprendizagem ao
longo da vida;
� que atrai jovens com vontade de aprender e de se envolver nas atividades do
Agrupamento e da comunidade;
� com capacidade para ministrar todos os graus de ensino, com uma oferta formativa
alargada e, a cada momento, adequada aos interesses da comunidade que serve;
� que apoia a inserção na vida ativa dos seus alunos e acompanha o seu percurso
académico e profissional;
� que promove parcerias as mais diversas e se envolve em projetos de cariz local,
nacional e/ou internacional;
� que se organiza com base numa gestão orientada por objetivos claros, sustentados na
transparência de procedimentos e no aproveitamento e racionalização dos recursos de que
dispõe;
� que acolhe profissionais motivados e com um considerável nível de realização pessoal
e profissional.
O AEHN orientará a sua ação no sentido de educar para os valores humanos e para o
desenvolvimento pessoal e social. Neste sentido, promoverá o desenvolvimento de capacidades e
competências para uma boa qualificação científica e profissional, educando para a valorização do
trabalho e do sentido da responsabilidade, preparando os seus alunos para lidar com a mudança e
com a incerteza num mundo em rápida transformação e tornando-os aptos a continuar a
2. Visão
3. Valores
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aprendizagem ao longo da vida, como fator decisivo do seu desenvolvimento pessoal e da sua
intervenção social.
Assente em princípios de Qualidade, Exigência, Rigor e
Responsabilidade Cívica, a ação educativa do AEHN promoverá os seguintes valores:
� Excelência e exigência � Responsabilidade e integridade
� Curiosidade, reflexão e inovação � Cidadania e participação
� Liberdade
Excelência e exigência – Aspirar ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação; ser
perseverante perante as dificuldades; ter consciência de si e dos outros; ter sensibilidade e ser
solidário para com os outros.
Responsabilidade e integridade – Respeitar-se a si mesmo e aos outros; saber agir
eticamente, consciente da obrigação de responder pelas próprias ações; ponderar as ações próprias e
alheias em função do bem comum.
Curiosidade, reflexão e inovação – Querer aprender mais; desenvolver o pensamento
reflexivo, crítico e criativo; procurar novas soluções e aplicações.
Cidadania e participação – Demonstrar respeito pela diversidade humana e cultural e agir de
acordo com os princípios dos direitos humanos; negociar a solução de conflitos em prol da
solidariedade e da sustentabilidade ecológica; ser interventivo, tomando a iniciativa e sendo
empreendedor.
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Liberdade – Manifestar a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos, na democracia,
na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na livre escolha e no bem comum.
III – DIAGNÓSTICO E AVALIÇÃO INTERNA
O Agrupamento obteve as seguintes taxas de sucesso, considerados os anos letivos de
2015/2016 a 2017/2018:
Nível de Ensino 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional
Básico 91,40 92,52 90,57 93,68 86,79 94,06
Secundário C.C. H. 79,54 82,71 79,14 83,58 80,12 84,52
Profissional 85,17 88,35 84,05 90,29 87,41 90,93
Nível de Ensino 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional
1º Ciclo
1º ano 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
2º ano 76,32 90,30 95,38 92,00 90,91 92.70
3º ano 98,28 96,80 100,00 97,70 95,52 97,70
4º ano 98,51 97,60 100,00 97,90 94,64 98,00
2º Ciclo 5º ano 100,00 92,40 100,00 93,30 97,67 93,70
6º ano 89,06 92,70 91,67 93,80 85,71 94,50
3º Ciclo
7º ano 87,50 86,40 81,25 87,80 75,78 89,40
8º ano 93,43 91,50 91,28 92,90 79,66 92,60
9º ano 89,74 89,70 82,01 92,40 85,63 91,80
EFA 94,59 79,60 75,00 70,01 100,00 91,80
Secundário Cursos
Científico-Humanísticos
10º ano
84,36
84,50
78,95
84,60
85,92
85,50
11º ano
83,98
90,60
86,17
90.80
82,42
91,50
12º ano
61,25
66,20
57,46
70,30
54,86
69,30
1. Resultados Académicos
PROJETO EDUCATIVO
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Cursos Profissionais
1º ano
100,00 98,40 94,74 98,14 97,39 98,10
2º ano
100,00
99,20 97,37 99,20 95,51 98,90
3º ano
58,25
64,40 47,83 72,40 59,09 72,60
EFA
74,81 85,10 85,52 79,47 83,33
86,50
Verifica-se que, ao longo do triénio, no 1.º ciclo, a taxa de sucesso do Agrupamento apenas
superou, no 4º Ano, a taxa Nacional no ano letivo de 2016/2017. O mesmo não ocorre no 2º Ciclo em
que a taxa de sucesso do Agrupamento, no 6º Ano, se tem situado abaixo da taxa Nacional.
No 3.º ciclo, ao longo do triénio, as taxas de sucesso do Agrupamento têm flutuado em relação
à taxa Nacional, ultrapassando, no ano letivo de 2015/2016, no caso do 9º Ano, o resultado nacional.
Nos Cursos Científico Humanísticos, verifica-se que a taxa global de sucesso do Agrupamento
continua a ficar aquém da nacional.
Nos Cursos Profissionais, o 1.º e 2.º anos apresentam taxas de sucesso relativamente próximas
das Nacionais, havendo um decréscimo acentuado no 3.º ano situação que, todavia, o Agrupamento
está a tentar superar, fruto das estratégias que tem vindo a implementar.
Nos Cursos EFA de nível básico a taxa de sucesso do Agrupamento tem sido superior à taxa
Nacional, o mesmo não acontecendo nos Cursos de nível secundário onde se verificou uma taxa de
sucesso superior à nacional apenas no ano letivo de 2016/2017.
Em relação aos resultados obtidos pelos alunos, nos exames nacionais das disciplinas dos
Cursos Científico Humanísticos, a evolução ao longo do triénio foi a seguinte:
Código Disciplina 2015/2016 2016/2017 2017/2018
UO UO UO
639 Português 9,0 10,4 10,0
635 Matemática A 10,5 9,9 10,1
702 Biologia e Geologia 10,6 11,0 11,7
715 Física e Química A 9,1 8,9 10,9
719 Geografia A 10,9 11,1 12,0
623 História A 8,5 11,1 9,5
714 Filosofia 10,3 11,4 9,0
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835 MACS 11,0 8,8 10,3
712 Economia A 12,2 11,6 10,3
708 Geometria Descritiva A 10,0 9,5 5,8
706 Desenho A 11,9 13,2 14,5
517 Francês 9,0 10,5 12,2
724 HCA 9,4 9,5 9,5
735 Matemática B 11,3 14,0 -------*
*sem alunos internos.
No Ensino Secundário (Cursos Científico-Humanísticos), os resultados obtidos nas disciplinas
assinaladas foram, nos três anos letivos, superiores à média nacional, sendo de salientar a evolução do
resultado das disciplinas de Biologia e Geologia, de Desenho A e de Francês. As disciplinas de Físico-
Química A e de Geografia A têm vindo a revelar uma evolução positiva.
No que concerne ao 3º Ciclo do Ensino Básico, a evolução, no mesmo período de tempo, na
disciplina de Português tem sido positiva, verificando-se, em 2017/2018, uma média positiva, o mesmo
não acontecendo com a disciplina de Matemática.
Com base na metodologia CAF, o desenvolvimento de procedimentos de autoavaliação tem sido
uma prática regular no Agrupamento. Daqui decorre a identificação de pontos fortes, pontos fracos e a
consequente indicação das Áreas de Melhoria a considerar, as quais se encontram subjacentes à
elaboração deste Projeto.
ÁREAS DE MELHORIA
� A identificação dos fatores de insucesso inerentes aos processos de ensino aprendizagem para aperfeiçoamento das estratégias de melhoria dos resultados.
� O incremento da articulação curricular, vertical e horizontal, como forma de facilitar a sequencialidade e de maximizar as aprendizagens e o ensino.
� O reforço das estratégias de diferenciação pedagógica e das metodologias ativas, com o objetivo de melhorar as aprendizagens e o sucesso.
2. Avaliação Interna
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� A implementação de mecanismos de supervisão do trabalho em sala de aula e a reflexão e partilha de boas práticas no domínio científico pedagógico, enquanto estratégias de desenvolvimento profissional.
� A conceção e implementação de estratégias direcionadas para a melhoria dos comportamentos em sala de aula, assentes na uniformização de procedimentos e numa ação concertada e assumida por todos os intervenientes educativos.
� Adequação e disponibilização de equipamentos informáticos para a operacionalização das estratégias decorrentes dos objetivos programáticos e das aprendizagens essenciais, em prol da melhoria do sucesso educativo.
Continua a revelar-se uma oportunidade, a diversificação da oferta formativa do Agrupamento
e a sua adequação ao interesse dos alunos e ao mercado de trabalho da região. Por outro lado, os
constrangimentos identificados, com particular relevo para a distância entre as várias escolas que
integram o Agrupamento, para as dificuldades de acesso a atividades complementares, sobretudo
por parte das escolas de 1º Ciclo e Jardins de Infância, assim como aquelas que estão ligadas à falta
de equipamento informático, mantêm-se.
IV – LINHAS ORIENTADORAS DA AÇÃO
No relatório “Propostas para um novo ciclo de avaliação externa de escolas”, o Grupo de
Trabalho para a Avaliação Externa das Escolas sublinha que «as boas práticas identificadas pela IGE
apontam para escolas de qualidade com lideranças claras e distribuídas, regras que fomentam um
ambiente de respeito e disciplina, boa circulação da informação e da comunicação, escolas cuja
preocupação central é o progresso das aprendizagens dos alunos, os resultados académicos e os
resultados educativos no sentido mais lato, escolas que desenvolvem práticas de inclusão e de apoio
aos alunos com mais dificuldades, que valorizam formas de trabalho cooperativo entre os docentes,
que fomentam a participação das famílias e que asseguram a autoavaliação para a melhoria do
trabalho realizado».
A elaboração deste Projeto assentará nos três domínios – “Resultados”, “Prestação do Serviço
Educativo”, Liderança e Gestão” propostos pela Inspeção Geral do Ensino e Ciência no seu Quadro de
Referência para o último ciclo do Programa de Avaliação Externa das Escolas.
“UMA ESCOLA PARA A VIDA”
Cabendo à escola a preparação de alunos para “empregos ainda não criados, para tecnologias
ainda não inventadas, para a resolução de problemas que ainda se desconhecem”, necessário se torna
“desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, integrar
conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente e resolver problemas complexos”.
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Assim, e tendo em consideração o desenvolvimento da ideia contida na Missão que o
Agrupamento para si estabeleceu, pretendemos, com a operacionalização das competências que o
Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória consigna e dos pressupostos contidos na Estratégia
Nacional da Educação para a Cidadania, mobilizar literacias diversas visando a promoção do
conhecimento científico, da curiosidade intelectual, da criatividade e do trabalho colaborativo.
Responder à heterogeneidade dos alunos, promover a igualdade, formar alunos para uma
cidadania ativa e informada ao longo da vida é, para todos nós, em cada ano letivo, um desafio
renovado.
O que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem. O aprender a conhecer, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e a viver com os outros e o aprender a ser constituem
elementos que devem ser vistos nas suas diversas relações e implicações. Isto mesmo obriga a
colocar a educação durante toda a vida no coração da sociedade – pela compreensão das múltiplas
tensões que condicionam a evolução humana. O global e o local, o universal e o singular, a
tradição e a modernidade, o curto e o longo prazos, a concorrência e a igual consideração e
respeito por todos, a rotina e o progresso, as ideias e a realidade – tudo nos obriga à recusa de
receitas ou da rigidez e a um apelo a pensar e a criar um destino comum humanamente
emancipador. Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória
(Prefácio de Guilherme d’Oliveira Martins)
A. RESULTADOS
OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE
RECOLHA META
1. Melhorar os resultados académicos em todos os anos de escolaridade, durante a vigência do PE.
Taxa de sucesso – transição ou aprovação.
Pautas de avaliação final. Análise estatística dos resultados.
Aumentar a taxa de sucesso em cada ano letivo, face aos resultados do ano letivo anterior. Aumentar, na Formação em Contexto de Trabalho, o número de alunos com níveis de desempenho superior a Bom.
1. Objetivos / Indicadores / Metas
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2. Melhorar as médias dos
resultados dos alunos nos exames/provas finais, durante a vigência do PE.
Média dos resultados da avaliação externa, por disciplina, obtida em cada ano letivo.
Pautas de exame/prova final. Análise estatística dos resultados.
Aumentar o número de disciplinas sujeitas a avaliação externa, com uma média igual ou superior à média nacional, aproximando os resultados da avaliação interna aos resultados da avaliação externa, durante a vigência do PE.
3. Melhorar a eficácia das medidas de promoção do sucesso.
Taxa de sucesso (transição ou aprovação) Taxa de abandono.
Instrumentos de planeamento curricular. Atas - Conselho de Turma. Pauta Final.
Aumentar o número de alunos que transitam/concluem, em cada ano.
4. Adequar a oferta formativa às necessidades dos alunos e da comunidade que o Agrupamento serve.
Número de Cursos constantes da oferta formativa, em cada ano. Número de atividades de informação, orientação escolar e profissional.
Documentos oficiais de aprovação da rede escolar proposta, por ano letivo. Plano Anual de Atividades. OTES – dados dos inquéritos/outros.
Aumentar o grau de satisfação dos alunos, na vigência do PE.
5. Privilegiar o carácter
contínuo e sistemático da avaliação formativa.
Diversidade dos instrumentos de recolha utilizados.
Procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de informação concebidos e aplicados.
Aumentar o envolvimento dos alunos no processo de autorregulação das suas aprendizagens.
6. Valorizar o sucesso dos alunos durante a vigência do PE.
Número de diplomas de mérito atribuídos.
Pautas de final de ano. Atas de Conselho de Turma.
Aumentar o número de diplomas de mérito atribuídos, em cada ano letivo.
7. Desenvolver mecanismos de intervenção que propiciem aos alunos o desenvolvimento de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida.
Número de Projetos e outras iniciativas (Debates, Colóquios…) desenvolvidos em cada ano de vigência do P.E. Número de eventos envolvendo diferentes nacionalidades e culturas.
Documento de avaliação final da “Estratégia de Educação para a Cidadania concebida e aprovada pelos órgãos competentes.
Aumentar o número de intervenções solicitadas e/ou dinamizadas pelos alunos.
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8.Implementar estratégias de atuação direcionadas para a melhoria dos comportamentos.
Variedade de estratégias utilizadas nos diferentes espaços escolares.
Atas. Participações disciplinares. Outros documentos.
Redução das participações disciplinares. Redução dos estragos nos equipamentos escolares.
B. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE
RECOLHA META
1. Promover a formação contínua / autoformação dos agentes educativos, durante a vigência do PE.
Nível de execução do
Plano de Formação.
Plano de Formação. Número de professores e de Assistentes Técnicos e Operacionais envolvidos em processos de formação contínua.
Aumentar o número de
docentes e Assistentes
envolvidos em processos de
formação/autoformação, na
vigência do PE.
2. Continuar a promover a prática do trabalho colaborativo nas estruturas de coordenação e supervisão.
Número de projetos de cariz interdisciplinar e/ou interciclos planeados, realizados e avaliados pelo conjunto dos proponentes.
Registo em Atas das estruturas de coordenação e supervisão.
Aumentar as práticas de trabalho colaborativo e de articulação durante a vigência do PE.
3. Consolidar a prática da supervisão pedagógica, visando o desenvolvimento profissional dos docentes.
Nível de execução do Plano de Supervisão Pedagógica.
Plano de Supervisão Pedagógica. Número de docentes envolvidos em procedimentos de supervisão.
Aumentar e diversificar o número de intervenções durante a vigência do P.E.
4. Desenvolver nos alunos de todos os níveis de escolaridade competências básicas em literacia da informação, literacia informática e literacia da leitura.
Número de atividades promovidas e/ou coadjuvadas pelas Bibliotecas Escolares.
Registo de atividades no PAA. Instrumento de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares.
. Aumentar o número de projetos envolvendo as Bibliotecas, os Conselhos de Turma e os Departamentos Curriculares.
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5.Estreitar a articulação
entre as Bibliotecas Escolares, os Departamentos e os Conselhos de Turma no desenvolvimento de uma estratégia de flexibilização curricular.
Frequência das atividades promovidas pelas Bibliotecas em articulação com os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Turma.
Número de alunos/turmas intervenientes em cada uma das atividades desenvolvidas.
Aumentar as práticas de trabalho colaborativo entre as Bibliotecas, os Departamentos e os Conselhos de Turma, durante a vigência do PE.
6.Apostar na diversidade das práticas pedagógicas, com reforço da dimensão experimental e/ou atividades práticas.
Número de atividades realizadas.
Registo de atividades no PAA. Atas de Conselho de Turma e de Departamento.
Nível de concretização deste tipo de atividades, durante a vigência do PE.
C. LIDERANÇA E GESTÃO
OBJETIVOS INDICADOR INSTRUMENTOS DE
RECOLHA META
1. Valorizar o papel e a iniciativa das lideranças intermédias.
Número de iniciativas propostas e executadas pelos docentes a quem foi atribuída a coordenação de uma estrutura ou projeto.
Plano Anual de Atividades. Atas. Relatórios finais de execução.
Taxa de concretização das iniciativas propostas.
2.Aprofundar o sentido de pertença e identificação com o Agrupamento durante a vigência do Projeto Educativo.
Realização de eventos que envolvam a comunidade educativa.
Registo de participação de membros da comunidade educativa nas iniciativas do Agrupamento. Cartazes/convites de divulgação dos eventos (Dia do Patrono, …).
Aumentar o número de iniciativas que fomentem o sentido de pertença.
3.Continuar a potenciar a divulgação das iniciativas do Agrupamento e da participação dos alunos em projetos, quer nacionais quer internacionais, durante a vigência do PE.
Divulgação de atividades.
Plataforma moodle. Jornais locais. Rádio local. Certificados.
Aumentar a divulgação das atividades, com recurso a diferentes meios de comunicação.
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4. Aumentar a eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa durante a vigência do PE.
Uso, preferencial, da página do Agrupamento como um meio de comunicação com o exterior. Uso do email institucional. Uso da plataforma moodle e de outras plataformas digitais. .
Estatística da utilização do email institucional. Estatística do moodle. Número de disciplinas (moodle). Número de comunicações efetuadas.
Aumentar: a utilização do email institucional; a utilização da ferramenta moodle; as comunicações com a comunidade.
5. Estreitar as relações com a comunidade, reforçando os mecanismos de colaboração com os parceiros.
Número de projetos. Número de parcerias.
Plano anual de Atividades. Protocolos.
. Reforçar o número de parcerias existentes.
6.Consolidar uma cultura sistemática de avaliação interna.
Grau de satisfação da comunidade educativa.
Questionários de avaliação interna. Relatórios de execução.
Grau de satisfação da comunidade educativa.
O Agrupamento atribui particular atenção ao modo como se relaciona com a comunidade
local, quer na forma como procura adequar o serviço educativo prestado aos seus interesses e
necessidades, quer no propósito de disponibilizar e prestar outros serviços que estejam ao seu
alcance.
Assegura vários serviços de apoio educativo com o objetivo de promover a integração escolar
dos alunos e de proporcionar formas adequadas de acompanhamento e orientação escolar.
Ao longo dos anos, as escolas têm visto o seu trabalho reconhecido pela comunidade local.
Parceiros de longa data em muitas iniciativas, cada escola do Agrupamento tem podido contar com o
apoio das famílias, das mais diversas instituições e da Autarquia.
É nosso objetivo continuar a contar com as parcerias existentes, reforçando-as e alargando-as
a outras áreas de intervenção.
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO / PROJETOS E PARCERIAS
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2.1 – Modalidades de Apoio Educativo
� APOIO PEGADÓGICO - Este apoio é facultado aos alunos que, ao longo do ano, vão revelando
dificuldades de aprendizagem. Incide, prioritariamente, nas disciplinas consideradas
estruturantes. Inclui, nomeadamente, apoio ao aluno; apoio ao estudo (2.º Ciclo).
� TUTORIAS - Programa de apoio ao desenvolvimento de estratégias de estudo, técnicas de
trabalho e/ou orientação e aconselhamento do aluno, fomentando o desenvolvimento de
atitudes de participação na escola e no meio, bem como na orientação escolar e profissional do
aluno.
� COADJUVÂNCIA - Modalidade de apoio educativo prestada a toda a turma. Conta com a
presença em sala de aula de um professor que leciona a mesma disciplina e que auxilia o
professor titular.
� PEDAGOGIA DIFERENCIADA – Modalidade de apoio educativo que implica a utilização em
contexto de sala de aula de estratégias de ensino diversificadas e adequadas a cada aluno,
podendo o professor titular da turma ser coadjuvado por um outro docente pertencente ao
mesmo grupo disciplinar.
� AULAS DE REFORÇO NO ENSINO SECUNDÁRIO – Apoios específicos aos alunos que vão
realizar exame nacional.
2.2 – Outras respostas educativas
� CENTRO DE APOIO À APRENDIZAGEM – Promove medidas de suporte à inclusão, o
desenvolvimento de hábitos de trabalho autónomo e de competências facilitadoras das
aprendizagens.
� ESCOLA DE REFERÊNCIA PARA ALUNOS CEGOS e de BAIXA VISÃO – Criadas pelo Decreto-lei
3/2008, de 7 de Janeiro, são definidas como estabelecimentos de ensino vocacionados para a
educação de alunos cegos e com baixa visão que concentram as crianças e jovens de um ou
mais concelhos, em função da sua localização e rede de transportes existentes, constituindo
"uma resposta educativa especializada. Perseguem objetivos que vão desde o apoio ao
ensino do sistema Braille e à utilização de equipamentos informáticos, ao aconselhamento e
orientação a professores e encarregados de educação, passando pela avaliação e pelo
diagnóstico das limitações da visão.
PROJETO EDUCATIVO
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� BIBLIOTECAS ESCOLARES / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS – A Biblioteca Escolar,
enquanto espaço agregador de conhecimentos e recursos diversificados é um local implicado
na mudança das práticas educativas, no suporte às aprendizagens, no apoio ao currículo, no
desenvolvimento da literacia digital, da informação e dos média, na formação de leitores
críticos e na construção da cidadania.
A Biblioteca Escolar constitui-se como suporte fundamental não só para as atividades letivas
mas também para o desenvolvimento de projetos pedagógicos bem como para a promoção
de outras atividades complementares e de interação com a comunidade, garantindo a
integração das suas atividades no Projeto Educativo do Agrupamento.
No Agrupamento, o serviço da biblioteca escolar é assegurado por duas professoras
bibliotecárias, selecionadas de acordo com a Portaria nº 192-A/2015,de 29 de junho,
coadjuvadas por uma equipa constituída por professores que, preferencialmente, disponham
de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projetos, de gestão da informação,
das ciências documentais e das tecnologias de informação. A este serviço estão afetos
assistentes operacionais, de preferência com formação na área das bibliotecas escolares.
Às professoras bibliotecárias compete garantir serviços de biblioteca a todas as escolas do
Agrupamento.
As Bibliotecas das escolas do Agrupamento desenvolvem a sua atividade no âmbito do
acordo de cooperação celebrado com o Programa da Rede das Bibliotecas Escolares, e em
coerência com o Projeto Educativo e as orientações definidas pelos órgãos de gestão do
Agrupamento.
� SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO – Desenvolve ações de apoio psicológico,
psicopedagógico e de orientação escolar e profissional, apoiando o processo de escolha e
planeamento de carreiras, com particular relevo para os alunos em final de ciclo (9º e 12º
Anos).
Trabalha em estreita articulação com outros serviços especializados, nomeadamente com a
Educação Especial, Serviços de Saúde e da Segurança Social, contribuindo para o diagnóstico
de necessidades especiais e para a definição de medidas de intervenção, colaborando ainda,
com os órgãos de direção e orientação pedagógica e outros agentes educativos. Atua no
sentido da concretização da igualdade de oportunidades e da promoção do sucesso
educativo, procurando a adequação do percurso educativo dos alunos ao seu perfil
psicológico.
� GABINETE DE APOIO AO ALUNO – O Gabinete de Apoio ao Aluno fará o acolhimento dos
alunos que o procurem diariamente e receberá os casos sinalizados por qualquer elemento
da comunidade educativa, procedendo ao diagnóstico, acompanhamento e
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encaminhamento (interno e/ou externo), contribuindo para a execução do Referencial de
Educação para a Saúde.
2.3 – Projetos
Os Clubes e Projetos visam complementar a formação integral do aluno,
desenvolvendo a sua autonomia, a sociabilidade e a cidadania. Proporcionam o fortalecimento
das relações interpessoais e reforçam o trabalho colaborativo.
2.3.1. Projetos nacionais
� EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE – Em contexto escolar, educar para a saúde consiste em dotar as
crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a
tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como
a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo. Este Projeto tem
por base o Referencial de Educação para a Saúde, o Programa Nacional de Saúde Escolar e o
Programa de Apoio à Promoção e Educação para a Saúde.
� PLANO NACIONAL DE LEITURA 2027 – É um projeto nacional que pretende apoiar e
fomentar programas especialmente vocacionados para favorecer a integração social de
crianças, jovens e adultos, através da leitura em diferentes suportes, o desenvolvimento
articulado de uma cultura científica, literária e artística e o acesso ao saber e à cultura com
recurso às tecnologias de informação e comunicação. No nosso Agrupamento, é dinamizado
pelas bibliotecas escolares, em articulação com os departamentos curriculares.
� ECO-ESCOLAS - É um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”,
desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE. Pretende encorajar ações e reconhecer o
trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a
Sustentabilidade. No nosso Agrupamento existem três Eco-Escolas.
� DESPORTO ESCOLAR - O Desporto Escolar visa promover o acesso à prática desportiva
regular de qualidade, com o objetivo de contribuir para a promoção do sucesso escolar dos
alunos, de estilos de vida saudáveis e de valores e princípios associados a uma cidadania
ativa.
2.3.2. Projetos do Agrupamento
Propostos pelos Departamentos Curriculares e/ou pela comunidade educativa, são objeto de
aprovação anual pelos órgãos competentes.
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2.4 – Protocolos e Parcerias
� ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA (AAAF) – Criado pelos Ministérios da
Educação e da Solidariedade e Segurança Social em colaboração com a Associação Nacional
de Municípios Portugueses, determina a existência de um horário complementar nos
estabelecimentos de educação pré-escolar adequado para o desenvolvimento de atividades
de animação e apoio às famílias, tendo em conta as necessidades destas. O AAAF é parte
integrante das atividades desenvolvidas no Jardim de Infância. Distingue-se da componente
curricular e é coordenado, em conjunto, pelo Agrupamento e a Autarquia. Integra:
o Serviço de almoços
o Serviço de prolongamento (manhã e tarde com atividades de enriquecimento)
� ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR – 1.º CICLO
As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) pretendem cumprir o objetivo de garantir,
a todos os alunos de forma gratuita, a oferta de um conjunto de atividades enriquecedoras
do currículo e das aprendizagens. Foram disponibilizadas:
o Inglês
o Atividade Física
o Triângulo das Artes
o Música
o Um, dó, li, tá
o CriARTE
� PARCERIAS COM EMPRESAS E/OU INSTITUIÇÕES Estas parcerias visam a formação integral do aluno, a realização da Formação em Contexto
de Trabalho dos Cursos Profissionais e a captação e/ou encaminhamento de adultos para
ofertas formativas, no âmbito da atividade do Centro Qualifica.
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2.5 - Critérios de constituição das turmas
Critérios Gerais 1º Respeitar a opção de cursos/disciplinas feitas pelos alunos/encarregados de educação 2º Procurar a continuidade pedagógica, mantendo a constituição das turmas 3º Seguir as indicações dos Conselhos de Turma 4º Constituir turmas heterogéneas relativamente às idades e sexo dos alunos, bem como às dificuldades, quando identificadas em anos anteriores. 5º Cumprir as orientações para os diferentes anos e ciclos constantes do Despacho normativo nº 10-A/2018, de 19 de junho.
Cursos Profissionais Deverão ser aplicadas as orientações consignadas no Despacho nº 14 758/2004 (2ª série), de 23 de julho, alterado pelo Despacho nº 9815-A, de 19 de julho e do Despacho normativo nº 10-A/2018, de 19 de junho.
2.6 – Organização dos Horários / Critérios Gerais
1. A elaboração dos horários das turmas e dos professores obedecerá, em primeira instância, a
critérios de natureza pedagógica, acautelando-se a necessária adequação dos mesmos às estratégias
aprovadas no âmbito da flexibilidade curricular;
2. A elaboração dos horários terá em conta os interesses dos alunos e da escola, no respeito
pelos normativos legais em vigor e pelo Regulamento Interno;
3. Na distribuição do serviço docente deverá, prioritariamente, considerar-se a adequação do
perfil do professor às necessidades da turma, sobretudo se a mesma revelar problemas de insucesso,
indisciplina, assiduidade...
4. Em cada ciclo de estudos, será privilegiada a continuidade da equipa pedagógica (que deverá
ser o mais reduzida possível) a qual só deverá ser interrompida por motivos devidamente
comprovados (registos em documentos oficiais e/ou outros factos);
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5. Evitar-se-á a distribuição de turmas sujeitas a avaliação final externa a professores que
prevejam uma ausência prolongada ou que tenham apresentado em anos anteriores uma situação de
baixa assiduidade.
2.6.1 – Elaboração dos horários dos alunos
� Os horários deverão ter uma distribuição letiva equilibrada, assegurando, tanto quanto
possível, e em função das respetivas cargas horárias, a concentração das atividades escolares
de cada turma num só turno do dia.
� Num mesmo dia, o número de aulas curriculares não deverá ultrapassar os sete tempos
letivos, integrando, neste último caso, disciplinas de caráter teórico e de caráter prático.
� O horário de uma turma não poderá conter tempos desocupados.
� Da divisão de uma turma em turnos numa determinada disciplina não poderá resultar
qualquer tempo desocupado para os alunos.
� As aulas de L.E.II não deverão ser colocadas em tempos consecutivos às de L.E. I e vice-versa.
� As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido
para o almoço de cada turma.
� A mesma disciplina não poderá ser sempre lecionada ao último tempo da manhã ou da tarde.
� As disciplinas cuja carga curricular se distribui por três ou menos dias da semana não deverão
ser colocadas em dias consecutivos.
� Os horários dos alunos poderão ser pontualmente flexibilizados, sempre que se verifique a
necessidade de alteração de alguma aula por motivo de ausência de um docente.
� Na distribuição das aulas de apoio a ministrar aos alunos, deverá ser acautelado o equilíbrio do
horário semanal que lhes foi atribuído.
2.6.2 – Elaboração dos horários dos professores
� O horário semanal dos professores integra uma componente letiva e uma componente
não letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho (Artº 76º- ECD);
� A componente letiva de cada docente dos quadros tem de estar totalmente completa,
não podendo, em caso algum, conter qualquer tempo de insuficiência. Para tal,
PROJETO EDUCATIVO
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utilizam-se atividades letivas existentes na escola, designadamente, substituições
temporárias, lecionação de grupos de alunos de homogeneidade relativa em
disciplinas estruturantes, reforço da carga curricular de quaisquer disciplinas,
atividades de apoio ao estudo ou outro tipo de apoio ou coadjuvação.
� A componente não letiva abrange a realização de trabalho individual, inclui
obrigatoriamente o número de horas correspondentes à redução da componente
letiva (Artº 79º) e o número de horas estipuladas como componente não letiva de
estabelecimento;
� A distribuição dos níveis pelos professores do grupo/disciplina deve ser a mais
equilibrada possível;
� Na organização da componente letiva do horário, não é permitida a distribuição ao
professor de mais de seis horas letivas consecutivas (Artº 94º do ECD). Do mesmo
modo, o horário do professor não deverá ser distribuído por mais de dois turnos
diários, nem incluir mais de 7 segmentos letivos diários. Se as condições da escola
assim o exigirem, pode, excecionalmente, incluir-se um terceiro turno no horário do
docente destinado à participação em reuniões de natureza pedagógica;
� Na elaboração do horário do professor deve evitar-se a atribuição de um número
superior a oito turmas e/ou quatro conteúdos programáticos diferentes, exceção feita
à situação em que o docente venha a lecionar disciplinas com uma muito reduzida
carga horária semanal;
� O horário letivo dos professores que lecionam os Cursos Profissionais deverá permitir
a flexibilidade necessária de modo a corresponder às necessidades específicas dos
alunos e a permitir que eventuais ausências possam ser facilmente colmatadas;
� As reuniões dos órgãos de administração e gestão, estruturas de orientação educativa
e serviços especializados de apoio educativo não deverão coincidir com atividades
letivas, reservando-se-lhes um período específico para a sua realização.
2.7 – Recursos Financeiros
Para a operacionalização do projeto, consecução dos objetivos propostos, potenciar os pontos
fortes e melhorar os pontos fracos é primordial uma gestão eficiente dos recursos financeiros.
PROJETO EDUCATIVO
AEHN - 2018/2021
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As despesas do Agrupamento são suportadas financeiramente pelo Orçamento Geral do
Estado (OGE) e pelo Orçamento Privativo (OP).
As receitas do OGE têm ficado aquém das propostas apresentadas pelo Agrupamento e o OP
não tem aumentado substancialmente para fazer face a todas as necessidades. Pela importância do OP
na aquisição de equipamento/recursos e na manutenção das instalações (Escola Básica 2.3) toda e
qualquer quebra de receitas neste orçamento tem necessariamente impactos negativos.
O Agrupamento procura gerir de forma adequada os recursos financeiros, privilegiando a
aquisição de equipamentos e materiais necessários à realização das atividades de caráter pedagógico.
Todavia, os recursos disponíveis revelam-se insuficientes face à dimensão das necessidades a que urge
dar resposta, tais como a melhoria de instalações (caso da EB2.3) e o reforço/substituição do
equipamento informático.
V – Monitorização, Avaliação e Divulgação
O Projeto Educativo é um documento aberto e, como tal, inacabado, em permanente
construção.
Deverá vigorar por um período de 3 anos, contados a partir da data da respetiva homologação.
A avaliação do Projeto Educativo concretiza-se, ao longo da sua vigência, anualmente, em sede
dos diversos órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa.
A avaliação final do PE constará de um relatório que refletirá o grau de concretização dos
objetivos definidos, a evolução dos resultados escolares, os dados da consecução do Plano Anual de
Atividades e as conclusões do Relatório de Autoavaliação do Agrupamento e consequente Plano de
Melhoria.
Documentos a considerar Responsáveis pela
elaboração Responsáveis pela
monitorização/ avaliação
Relatórios das
atividades/projetos
Professores coordenadores
dos projetos
Equipa de trabalho do PAA
1. Monitorização e Avaliação
PROJETO EDUCATIVO
AEHN - 2018/2021
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Relatórios intermédios e
final do PAA
Equipa de trabalho do PAA
Direção, Conselho
Pedagógico, Conselho Geral
Relatórios de diretores de
turma/professores titulares de turma/coordenadores pedagógicos/mediadores
Diretores de
turma/professores titulares de turma/coordenadores pedagógicos/mediadores
Direção
Conselho Pedagógico
Relatório de autoavaliação
do Agrupamento
Equipa de
autoavaliação/melhoria
Direção, Conselho Pedagógico,
Conselho Geral
Relatórios da Direção (contas de gerência,
projeto de orçamento)
Direção, Conselho Administrativo
Conselho Geral
Resultados
� Taxa de transição por ano de escolaridade. � Taxa de abandono por ano de escolaridade. � Níveis de sucesso por disciplina/ano. � Percentagens de absentismo. � Taxas de participação dos pais/Encarregados de
Educação na vida da Escola. � Número de participações de carácter disciplinar
por ano de escolaridade. � Níveis de participação nas atividades/projetos. � (…)
Instrumentos Responsável
Relatórios de análise dos dados
Conselho Pedagógico
A divulgação do Projeto Educativo será feita através da Direção do Agrupamento, dos
Coordenadores de estabelecimento, Coordenadores de Diretores de turma, Diretores de Turma, da
plataforma Moodle e da página web do Agrupamento – www.aehn.net -, disponibilizando-se a toda a
comunidade educativa, em suporte papel, em locais de fácil acesso.
Aprovado pelo Conselho Geral em 26 de julho 2018
2. Divulgação