Projeto Gráfico - Conferência Inspireredeinspire.com/downloads/wp-content/uploads/2020/06/...4 BEM-VINDOS! Estamos muito felizes em recebê-lo em nossa Confe-rência Inspire Online

C O N F E R Ê N C I A I N S P I R E O N L I N E 2 0 2 0

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W O R K B O O K

Conferência Inspire Online Workbook

© 2020 Editora Inspire

Direção editorial: Mariana Ceruks Madaleno

Coord. Editorial: Viviane Rabello e Raquel Sabbag

Revisão: Luciana Araújo C. de Moraes

Criação: Aorta Comunicação

Capa e Diagramação: Felipe Cavalcanti

Conteúdo desenvolvido a partir das palestras

cedidas para a Conf. Inspire 2020 Online.

Realização: Rede Inspire

www.lojainspire.com.br

@editorainspire

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SUMÁRIOBEM-VINDOS! .................................................................................................... 04

INCONVENIÊNCIA OU CONVITE? ......................................................06

10 LIÇÕES PARA APROVEITARSUAS OPORTUNIDADES ............................................................................17

IDENTIFICANDO OS 5 SINAIS DA INSEGURANÇA EMTEMPOS DE INSTABILIDADE ..................................................................28

LIDERANDO COM LUCIDEZEM TEMPOS DE DESAFIOS .....................................................................39

5 LIÇÕES QUE APRENDI NAS CRISES ............................................49

O PREPARO DE DEUS EM MEIO ÀS CRISES .............................57

NÃO SE DESCULPE PELA PALAVRA ................................................65

UM LÍDER DE ORAÇÃO ..............................................................................76

AVANCE DE FORMA IMPARÁVEL .......................................................85

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BEM-VINDOS!

Estamos muito felizes em recebê-lo em nossa Confe-rência Inspire Online 2020! Em todas as situações tiramos experiências e aprendizados – e a igreja de Jesus nunca para! Após de dezoito anos realizando conferências pre-senciais, neste ano realizamos pela primeira vez um even-to integralmente virtual. Crises e tempos de mudanças sempre geram grandes e novas oportunidades!

De maneira inédita, a Conferência Inspire reuniu neste ano pastores internacionalmente reconhecidos, que com-partilharão com você mensagens extremamente atuais e inspiradoras. Você ouvirá sobre como eles, suas igrejas e or-ganizações, estão lidando com mudanças e recebendo o novo do Céu. Também receberá palavras de incentivo, ora-ções e princípios valiosos de liderança e pastoreio.

Neste ano, a Conferência Inspire disponibiliza para você materiais inéditos para enriquecer ainda mais sua ex-periência online, incluindo o livro “Liderança que Prevalece”, de minha autoria, disponível pela plataforma Kindle, e este Workbook Digital, que contém todas as palestras transcri-tas e editadas, bem como perguntas para refl exão, para que você se aprofunde ainda mais neste rico conteúdo.

Oramos para que você aproveite ao máximo cada minuto desta conferência e cada material desenvolvido para você e sua liderança. Engaje-se pelo chat, suas re-des sociais e na dinâmica virtual com a sua equipe local. É tempo de mudarmos a nós mesmos e crescermos de forma sem igual em nosso chamado, liderança, visão e es-tratégias. Não tememos o novo, porque servirmos ao Deus que faz novas todas as coisas, que nos ama, empodera e


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envia! “As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2 Coríntios 5:17).

Todos nós da Rede Inspire de Igrejas e da Rede de Igre-jas da Cidade desejamos que você usufrua deste tempo!

Carlito e Leila Paes, pastores líderes da Igreja da Ci-dade em São José dos Campos (SP) e da Rede de Igrejas da Cidade, fundadores da Rede Inspire de Igrejas.

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INCONVENIÊNCIAOU CONVITE? Dino Rizzo

Como você tem visto a vida e as pessoas? Como tem visto tudo o que estamos passando atualmente em todo o mundo, o que vemos em nossas ruas e cidades? Como temos visto as questões sobre o valor da humanidade e de cada pessoa? Estamos sendo capazes de amar pessoas di-ferentes de nós e pessoas que estão sofrendo? Como você vê as pessoas? Como vê os problemas na sua cidade? Os problemas do seu bairro?

Pessoas estão lidando todos os dias com questões como racismo, dor e pandemia. Diante desta realidade, você tem visto a vida e todas estas questões pelas lentes da interrupção, da inconveniência, do problema, ou você as vê como um convite, uma oferta e uma porta aberta?

Gostaria de refl etir com você sobre algo que tem es-tado forte em meu coração como líder e como servo. Algo que vejo de forma especial na parábola do Bom Samari-tano registrada no Evangelho de Lucas. Há expressões que nos ensinam muito nessa passagem.

Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: “Mes-tre, o que preciso fazer para herdar a vida eter-na?” “O que está escrito na Lei?”, respondeu Je-sus. “Como você a lê?” Ele respondeu: “‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próxi-

@dinorizzo


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mo como a si mesmo’”. Disse Jesus: “Você res-pondeu corretamente. Faça isso, e viverá”. Mas ele, querendo justifi car-se, perguntou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”Em resposta, disse Jesus: “Um homem des-cia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando--o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um sa-maritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia se-guinte, deu dois denários ao hospedeiro e dis-se-lhe: ‘Cuide dele. Quando voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’. “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” “Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o peri-to na lei. Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”.Lucas 10:25-37

QUEM É O MEU PRÓXIMO? Lemos aqui sobre um perito da lei que perguntou

a Jesus sobre a vida eterna, e Jesus lhe respondeu sobre


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amar a Deus e amar o próximo. Poderíamos pensar que o diálogo terminaria ali, mas não acaba. O perito da lei faz uma pergunta: “Quem é o meu próximo?”

O que essa pergunta quer dizer é que o perito da lei queria limitar quem seriam as pessoas que deveriam ser o seu próximo. Na verdade, ele estava perguntando: Quem são as pessoas que devem ser valiosas pra mim? Quem são os que eu deveria alcançar? Quem são os que eu não de-veria alcançar? Para quem eu deveria testemunhar, e para quem eu não deveria? Quem eu deveria amar e quem eu não deveria amar? Quem eu deveria servir, quem eu não deveria servir?

Ao perguntar quem era o seu próximo, o perito da lei queria saber o quão pequeno esse grupo poderia ser. E, para responder a essa pergunta que, na verdade, todos nós somos tentados a fazer, Jesus conta uma parábola.

TRÊS HOMENS, DUAS VISÕES Jesus conta a história de um homem que foi atacado

numa estrada e foi tão machucado pelos assaltantes que fi cou largado à beira do caminho. Mas, um sacerdote se aproximou. E o primeiro pensamento que teríamos é que, já que o sacerdote chegou, tudo estaria bem! Porém, ele passou pelo outro lado.

Chega, então, um levita. “Agora sim, tudo fi cará bem”, poderíamos pensar! Um levita era um servo. Poderíamos compará-lo em nossos dias a uma pessoa engajada e res-ponsável como um voluntário e um cristão envolvido com sua igreja. Alguém que certamente ajudaria, estenderia graça e daria os primeiros socorros. Alguém que ama, aju-da e se importa. Mas, aquele levita também passou pelo outro lado.


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Jesus, então, descreve a chegada de outro homem: um samaritano. E, ao contar esta parábola para um judeu perito da lei, Jesus não poderia ter escolhido uma palavra pior. Não havia uma fi gura tão antagônica para alguém da cultura judaica, ele era o completo oposto. Seria como citar, em nossos dias, um time ou um jogador rival e totalmente contrário ao time que você torce — e ainda pior. De todos os oponentes, aquele era o que eles menos gostavam.

No momento em que Jesus usou a palavra “samari-tano”, houve uma divisão completa, uma desconexão ime-diata — mas Ele escolheu essa fi gura com um propósito.

Conhecemos a história e sabemos sobre como este homem conhecido como o bom samaritano, conforme Jesus também ensinou em outra ocasião, “andou a segun-da milha.” Cuidou da vítima, carregou-a e pagou por todas as despesas para que fosse cuidado numa hospedaria.

E Jesus termina assim: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos as-saltantes?” (Lucas 10:36). A resposta do perito da lei é reve-ladora: “Aquele que teve misericórdia dele” (Lucas 10:37). Note que a aversão aos samaritanos era tão grande que o perito da lei só conseguiu se referir a ele como “aquele!”

VÁ E FAÇA O MESMO Jesus conclui a história ao dizer ao perito da lei: “Vá e

faça o mesmo” (Lucas 10:25-37). Faça como? Como aque-le que teve misericórdia dele.

Em minha realidade, plantamos igrejas e conver-samos com muitos líderes e oferecemos treinamento para que cresçam. Sempre participo de discussões so-bre como servir, promovemos o “Dia do Serviço”, fazemos evangelismos e ações em que toda a cidade se envolve


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— e talvez você também tenha iniciativas assim também em sua cidade.

Nestes ambientes ouço sempre perguntas como: “O que preciso fazer para ser um líder que engaja pessoas? Como desenvolver uma igreja assim? Como ter um grupo de pessoas que se envolve com a sua cidade, com mora-dores de rua, com dependentes químicos e necessitados? Como se envolver com a dor e o sofrimento, até mesmo nesta crise que vivemos atualmente?”

Muitas pessoas esperam um plano complexo, mas a resposta é tão simples quanto: “apenas vá e faça o mes-mo.” Vá e mostre misericórdia!

O samaritano fez muito ao cuidar daquela vítima, mas há coisas que ele não fez. Uma das coisas que ele não fez foi ir embora. Uma coisa que ele não fez foi ignorá-lo. Ele não fi ngiu que o problema não existia. Ele não largou o homem como o encontrou. Decidir como você olha o pro-blema é o primeiro passo para uma vida de misericórdia.

TRANSFORME SUA PERSPECTIVA Nesta passagem de Lucas 10, temos três pessoas

em uma mesma situação. Duas delas viram o problema como uma interrupção, uma inconveniência, um proble-ma e um atraso. O outro viu a mesma situação como um convite, uma porta aberta, uma oportunidade de alcance e serviço.

No tempo em que estamos vivendo, estamos lidan-do fortemente com transições e mudanças ao nosso redor. Como estamos vendo nossa comunidade? Como estamos vendo pessoas feridas e machucadas? Como estamos ven-do pessoas que estão presas na jornada da vida e parali-


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sadas? Como temos visto aqueles que se veem hoje na sarjeta em uma situação dolorosa?

Temos visto essas circunstâncias e pessoas como um convite, uma porta aberta e uma oferta? Ou os temos visto como um atraso, uma pausa e um problema?

Precisamos entender que, se você e eu nos permitir-mos apoiar no amor de Deus, o próprio amor de Deus trans-formará nossa perspectiva das situações, circunstâncias e dos acontecimentos que nos cercam. Deus quer que você pare de olhar para tudo que o cerca como um problema, e passe a ver como Ele vê: uma oportunidade para amar.

QUEM VOCÊ SERÁ? Como pessoas, também podemos ser afetados pelas

circunstâncias. Sei que somos atingidos de muitas formas. Temos problemas em nossas comunidades, as questões sociais e econômicas, estamos atualmente vivendo a rea-lidade do distanciamento social e do isolamento. Temos lidado com perdas e dores.

Temos visto que, por vezes, nossa vida sofre interrup-ções. Nosso trabalho, nosso dinheiro e meios de vida são interrompidos. Às vezes nossos planos são interrompidos. Às vezes nossa agenda é interrompida. Às vezes, nossas atividades são interrompidas e até mesmo a igreja é inter-rompida naquilo que estava fazendo. Por vezes nos vemos arrancados da vida que pensávamos que teríamos para sempre, vemo-nos como que roubados do que estávamos sonhando e planejando. Tentamos entender o que está acontecendo e é possível que nos sintamos jogados ao lado da estrada.

No entanto, gostaria que você refl etisse que o lugar da vítima não precisa ser o seu. Você pode decidir quem


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você será nessa história! Temos uma oportunidade de decidir quem seremos. Em quem vamos nos espelhar? Quem vamos procurar ser no meio das situações e da dor?

Como vamos escolher viver enquanto líderes e en-quanto igreja num mundo cheio de tumulto, dor e proble-mas? Esta é uma pergunta para todos nós como pessoas, líderes e pastores, como pessoas que estão com diferentes grupos todos os dias. Quem você escolhe ser?

1. A ESCOLHA DO SACERDOTE:NÃO LIMITE O SEU AMORQuem você escolher ser? Há pessoas que escolhem

de forma semelhante ao sacerdote. Sabe o que o sacerdo-te fez? Colocou limites em seu amor. Ele decidiu que não iria amar aquela determinada pessoa, não iria se envolver e ajudar. Talvez ele pensasse que o homem à beira da es-trada fosse muito diferente dele.

Eu descobri algo em minha caminhada: É mais fácil amar pessoas parecidas com você. É bastante fácil amar pessoas da sua própria cidade, pessoas que tiveram uma formação parecida com a sua, pessoas que amam as mesmas coisas que você. É mais fácil amar quem come o mesmo tipo de comida, usa o mesmo tipo de roupa e frequenta os mesmos lugares. É fácil amar pessoas que são como nós.

No entanto, você não saberá realmente o que é amor até ame alguém diferente de você. Talvez, amar al-guém que tem uma origem diferente ou alguém que tem um tom diferente de pele que o seu. Talvez, amar alguém que simplesmente passou por um problema diferente do seu e que tenha uma luta diferente da sua. Escolha não colocar limites em seu amor.


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2. A ESCOLHA DO LEVITA:NÃO LIMITE O SEU TEMPO Você pode escolher ser como o levita. Este homem

separado para o serviço decidiu que haveria limites no seu tempo e, portanto, ele não ajudaria. Ele colocou limites no seu tempo, assim como colocou na sua generosidade e naquilo que poderia investir na vida do outro.

Ele pensou: “Não tenho tempo pra isso! Eu tenho tantas outras coisas, estou tão ocupado!” E muitos de nós temos escolhido dizer o mesmo: “Eu não tempo pra mi-nha comunidade, não tenho tempo para o que está acon-tecendo nas ruas.” Não há tempo para os jovens, idosos, para os que estão sofrendo. Não coloque limites em seu tempo e em sua entrega para amar.

3. A ESCOLHA DO SAMARITANO:AME VERDADEIRAMENTE Temos uma escolha a fazer, e podemos ser como o

bom samaritano! É quem eu quero ser e com quem quero aprender. Sei que você quer ser parecido com ele tam-bém. Queremos ser pessoas como ele, alguém que não colocou limites para o seu amor, tempo ou entregas.

Se quisermos ser como o bom samaritano, temos que ter a mesma visão que ele e tomar decisões seme-lhantes a ele. Creio que essas decisões são preciosas lições de liderança para nós.

O bom samaritano decidiu, em primeiro lugar, que o seu amor não olharia para o outro lado. Precisamos decidir para onde olhar. Não podemos desviar o olhar das mudanças que estão acontecendo e não podemos igno-rar quem está ferido. Não podemos desviar o olhar da dor e daqueles que são diferentes de nós.


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Em segundo lugar, o bom samaritano decidiu que o seu amor não andaria na outra direção. Ele decidiu que não viraria as costas e andaria na direção oposta, ig-norando a situação. Ele decidiu andar na direção da dor ― e nós podemos fazer o mesmo.

Finalmente, o bom samaritano decidiu que o seu amor iria se envolver. É um passo além de ver e andar na direção dos que sofrem. Envolva-se com o que está acon-tecendo na sua cidade e na sua comunidade. Sei que por vezes nos sentimos incapazes, assim como eu me sinto incapaz ao olhar o que está acontecendo em meu país hoje. Por vezes não sei o que fazer ou dizer.

Ainda assim, quero encorajar você a deixar que o seu amor faça com que se envolva com a realidade. Muitos escolhem apenas reclamar da situação, mas não agem e não servem onde poderiam fazer isso. Uma coisa é falar sobre o problema, outra, é se envolver.

Quando nos envolvemos, isso signifi ca que estamos colocando “o ombro debaixo do fardo” de alguém que precisa de ajuda. E eu aprendi que quem está dividindo o peso nos ombros, deixa de criticar. Por vezes, queremos criticar a igreja ou nossos líderes, porém, não queremos carregar parte do fardo com eles. É fácil criticar algo em que você não investe.

Pastoreei uma igreja por 20 anos em Louisiana, perto de Nova Orleans, e havia uma pessoa da igreja que fre-quentemente me parava para saber sobre as fi nanças da igreja e os planos que tinhamos, sempre com muitos co-mentários e sugestões. Ele realmente me procurava muito para falar sobre isso.

Certa vez, eu disse: “Sabe, estou fazendo meu melhor para liderar a igreja e para ser uma benção para esta co-


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munidade. Eu sei que você é um dos nossos doadores e...”. Ele, porém, me interrompeu e disse: “Não, não... eu não sou dizimista, não dou nenhum tipo de oferta ou contri-buição fi nanceira para a igreja.” Há pessoas que querem dizer como deveríamos lidar com um problema, mas não colocam o ombro debaixo do fardo. Não foi isso o que o bom samaritano fez! O amor do bom samaritano fez com que ele se envolvesse.

Lembre-se: o amor custa algo para você. Você sabe bem disso, porque já teve essa experiência em sua própria vida, liderando e servindo. O amor sempre nos custa algo, assim como custou ao bom samaritano.

Para ele, o preço foi alto. Custou-lhe tempo, recursos e o dinheiro que levava consigo na viagem. Custou a ele mudar o plano que tinha. O samaritano tinha um cami-nho à frente, porém, ele se ajustou, mudou e pagou o pre-ço. Precisamos estar dispostos a pagar o preço necessário para nos envolver e amar.

NOSSO EXEMPLO MAIORVocê pode escolher ser como o samaritano, contudo,

o grande herói desta história é quem a contou. O bom samaritano trouxe cura, poder e resgate, ele redime e res-taura a vida do homem atacado, porém, ele apenas refl ete tudo o que Jesus é.

Jesus Cristo é o grande protagonista e herói desta história.

Eu sou grato porque Jesus não me viu como uma interrupção. Sou grato porque Ele não me viu como um problema ou como um atraso. Não! Jesus viu a você e a mim como um convite, como alguém a ser resgatado e alguém a quem servir.


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Agora, porque Ele fez isso por mim, quero viver mi-nha vida para servir outros também, como um líder, um pastor, um pregador e um servo. Quero viver minha vida procurando por aqueles que se veem largados de lado na estrada da vida, e ajudá-los a serem tudo o que Deus quer que eles sejam.

Esse é o nosso chamado, nossa comissão e nossa causa em Jesus! Vamos ver a vida, nossas cidades e os ou-tros neste mundo com o olhar de Jesus. Veja as circuns-tâncias à sua volta não como uma interrupção, mas como um convite!

MODERAÇÃO1. Vamos pensar em dois grupos que estão nas pontas

da existência humana, crianças e idosos. Qual o olhar para esses dois grupos na sociedade e na igreja? Vemos uma oportunidade, um convite ou um atraso, um problema?

2. “Só podemos amar quem é diferente de nós.” Isso se aplica às crianças, aos idosos e a outros grupos. Como têm sido as suas experiências em pastorear e liderar um grupo “diferente” de você? Que lições você tirou a partir do liderar e amar alguém diferente?

3. Como engajar pessoas de forma prática para ama-rem e se envolverem com sua comunidade, cidade?

4. Muitas coisas podem ser “interrompidas”. Como nesse tempo podemos diferenciar o que está sendo “in-terrompido” porque chegou ao fi m ou porque precisa ser reavaliado ou revitalizado?

5. Cite um problema em sua cidade, comunidade ou realidade local que a sua igreja pode se envolver para amar e ajudar.

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10 LIÇÕES PARA APROVEITAR SUAS OPORTUNIDADES Rick Warren

Toda igreja que é saudável possui líderes e gestores que compõem seus vários ambientes e ministérios. Uma das principais características que difere um líder de um gestor é que, normalmente, gestores têm a tendência de focar em resolver problemas, enquanto líderes possuem a tendência de se benefi ciar das oportunidades. Ambos são essenciais para o Corpo, porque, na igreja, precisamos tanto de pessoas capazes de liderar, quanto de pessoas capazes de gerenciá-la.

Gostaria de refl etir com você sobre oportunidades, sobre como nós líderes e gestores as enxergamos e como podemos aproveitá-las ao máximo. Compartilharei com você dez lições e três aprendizados sobre oportunidades que eu recebi no decorrer de quase 50 anos de ministério.

LIÇÃO 1: EXISTEM DOISTIPOS DE OPORTUNIDADESA primeira lição que aprendi é que existem duas for-

mas de oportunidades, as que recebemos e as que criamos, “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da re-conciliação” (2 Coríntios 5:18). Por exemplo, nosso ministé-rio caracteriza-se como uma oportunidade que recebemos, é um presente de Deus dado a nós por meio da graça, “pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele” (Filipenses 1:29).

@pastorrickwarren


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Então, o primeiro tipo de oportunidade são as que Deus cria, aquelas em que Ele abre as portas para nós adentrarmos. Ele quer que reconheçamos as oportunida-des que Ele nos dá. E o segundo tipo são as oportunidades que criamos e, como líderes, nós podemos fazer isso. Por vezes criamos nossas oportunidades pois Deus nos deu in-teligência para isso, e espera que sejamos capazes de usar nossa inteligência a nosso favor. Sobre isso a Bíblia nos instrui: “Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fi elmente a graça de Deus em suas múltiplas formas” (1 Pedro 4:10) e “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máxi-mo todas as oportunidades” (Colossenses 4:5).

Em conclusão, Deus quer que reconheçamos que Ele nos dá oportunidades e que também podemos criá-las.

LIÇÃO 2: NEM TODAS ASOPORTUNIDADES SÃO BOAS E NEMSEMPRE ELAS VÊM DE DEUS PARA VOCÊÀs vezes as oportunidades que você terá em seu mi-

nistério são na verdade tentações disfarçadas que podem conduzi-lo para fora da rota. Em toda minha vivência na li-derança, já vi muitos pastores se desgastarem com frentes demais, porque diziam “sim” para todas as oportunidades que surgiam. Só porque é uma oportunidade não signifi ca que ela venha de Deus para você, e só porque você é ca-paz de realizá-la, não signifi ca que você deva. Então, meu conselho para você é, seja seletivo. A seleção é a principal estratégia para identifi car se uma oportunidade realmen-te vem de Deus para sua vida.

Você tem todo tipo de oportunidade, não use sua li-berdade para satisfazer sua natureza pecaminosa. A Bíblia


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nos orienta de forma clara sobre isso: “Não usem a liber-dade para dar ocasião à vontade da carne ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gálatas 5:13) e “[...] não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal” (1 Pedro 2:16).

Nossa vida e nosso ministério muito se assemelham a uma maratona e, algumas vezes, durante o percurso podem surgir oportunidades que, na verdade, são tenta-ções para nos desviar do caminho. Outras delas não são tentações, mas distrações que desperdiçam nosso tempo: “Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fi xo no que está adiante de você” (Provérbios 4:25). Você pode ter oportunidades que são tentações e oportunidades que são distrações para tirar você de onde Deus o colo-cou: “mas quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas su-focam a palavra, tornando-a infrutífera” (Marcos 4:19).

Ao longo da minha caminhada recebi muitas opor-tunidades que pareciam incríveis, mas eu tinha um cha-mado, pastorear a Saddleback Church por toda minha vida, então, eu não poderia me distrair. Oportunidades podem ser boas, mas também podem ser uma tentação e uma distração.

LIÇÃO 3: SÓ PORQUE VOCÊ TEM AOPORTUNIDADE DE FAZER ALGO,NÃO SIGNIFICA QUE DEVA DIZER SIMDizer “não” é uma das chaves para uma vida focada,

mas você deve avaliar cada oportunidade e perguntar, “Foi isso que Deus me chamou para fazer? Tenho tempo para fazer isso? Vai tirar meu tempo de algo mais importante?”. Em Números 13 vemos um bom exemplo sobre esta lição,


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Moisés envia espiões para avaliarem a Terra Prometida an-tes de entrarem nela, embora fosse uma oportunidade que Deus tinha dado ao povo de Israel, eles precisavam checar primeiro para obter uma confi rmação.

A tradução de Provérbios 24:3 na Living Bible diz: “Todo empreendimento é construído com sábio plane-jamento, e se torna forte através de bom senso, e lucra grandemente por manter uma relação dos fatos”, em ou-tras palavras, nós temos que avaliar todas as oportunidades. Não podemos dizer “sim” só porque alguém quer que faça-mos ou nos oferecem algo, antes, faça algumas perguntas para si que o ajudarão a avaliar suas oportunidades:

• Do que eu preciso saber primeiro?Antes de tomar uma decisão você precisa saber se

aquela oportunidade tem o que é necessário para você aceitá-la ou não. “Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento” (Provérbios 23:23); “Quem responde an-tes de ouvir comete insensatez e passa vergonha” (Pro-vérbios 18:13).

• Quem sabe o que preciso saber? Você precisa questionar não apenas o que precisa

saber, mas também quem sabe sobre o que você precisa saber. “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros” (Provérbios 15:22); “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros” (Provérbios 11:14).


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• Quais podem ser as consequências não intencio-nais ao dizer sim para isso?

Outra pergunta que deve ser feita é sobre quais as consequências inesperadas de quando você aceita uma oportunidade. “O prudente percebe o perigo e busca re-fúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as consequên-cias” (Provérbios 22:3); “O sábio é cauteloso e evita o mal; mas o tolo é impetuoso e irresponsável” (Provérbios 14:16).

• Qual a minha motivação nisso?Se é uma boa oportunidade para você, mas você sabe

que há uma motivação errada por trás, o ideal é não entrar nessa. Por exemplo, alguns pregadores por aí estão pregan-do pois tem um grande ego, estão pregando porque estão em uma competição com alguém, por ciúmes e rivalidade, mas outros pregam sobre Cristo com motivos puros. Aque-les que pregam sem motivos puros, pregam por ambição egoísta e não são sinceros, “É verdade que alguns pregam Cristo por inveja e rivalidade” (Filipenses 1:15).

• Essa oportunidade se encaixa com o meu propó-sito e chamado?

Se a resposta para esta pergunta for “não”, não im-portará o quão boa a oportunidade seja; outra pessoa de-veria realizá-la, não você. Em alguns casos vão surgir opor-tunidades para você que, na verdade, são boas para outras pessoas. Sobre isso, Paulo diz nas Escrituras que cada um de nós foi chamado para exercer funções específi cas: “Nós, porém, não nos gloriaremos além do limite adequado, mas imitaremos nosso orgulho à esfera de ação que Deus nos confi ou, a qual alcança vocês inclusive” (2 Co-ríntios 10:13).


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• É o melhor uso do meu tempo e energia para agora?Certas coisas não são necessariamente erradas, mas

simplesmente não são necessárias. Não é uma questão de bem ou mal, as vezes é uma questão de bom ou melhor. Você precisa perceber que nem todas as oportunidades são boas e você precisa avaliar com cautela todas as opor-tunidades que surgirem: “’Tudo é permitido’, mas nem tudo convém. ‘Tudo é permitido’, mas nem tudo edifi ca”(1 Coríntios 10:23).

Todas essas perguntas vão ajudar você a classifi car muitas oportunidades.

LIÇÃO 4: VOCÊ NÃO PODE AVALIARUMA OPORTUNIDADE ATÉ QUE O SEUPROPÓSITO E CHAMADO ESTEJAM CLAROSSe você ainda não sabe o que Deus quer para sua vida,

como irá avaliá-la? “Tu, SENHOR, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está fi rme, porque em ti confi a” (Isaías 26:3). Só estou na Saddleback Church por tanto tem-po porque eu mantive o meu propósito fi rme e coloquei minha confi ança em Deus. Então, mantenha o seu propó-sito fi rme e seja um líder movido por um propósito.

Muitas pessoas confundem necessidade com cha-mado, pois há tantas necessidades no mundo que você poderia ser chamado para qualquer coisa. No entanto, cada um de nós fomos chamados para algo diferente, “[...] rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam” (Efésios 4:1).

LIÇÃO 5: DEUS NÃO ESPERA QUE VOCÊ FAÇA TUDOEssa lição é algo muito importante! Deus não espera

que você faça tudo, Ele quer que você faça as coisas para o


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qual foi moldado para fazer. Você possui dons espirituais, você tem coração, habilidades, personalidade e experiên-cias e são essas características que formam você.

Se você quiser saber a vontade de Deus para sua vida, olhe para sua forma. Deus não vai pedir nada a você que seja distante do que Ele o formou para fazer. Ele deu uma forma para você e quer que você a use. “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (1 Coríntios 12:4-6).

LIÇÃO 6: DEUS ESPERA QUE VOCÊ APROVEITEAO MÁXIMO AS OPORTUNIDADES QUE ELE DÁAproveitar ao máximo as oportunidades que Deus en-

trega para você é um dos princípios da mordomia. Alguns versículos reforçam para nós este princípio: “E, quando Deus concede riquezas e bens a alguém, e o capacita a desfru-tá-los, a aceitar a sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus” (Eclesiastes 5:19); “Aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Efésios 5:16). E também: “Desfrute a vida com a mulher a quem você ama, todos os dias desta vida sem sentido que Deus dá a você debaixo do sol; todos os seus dias sem sen-tido! Pois essa é a sua recompensa na vida pelo seu árduo trabalho debaixo do sol” (Eclesiastes 5:19).

LIÇÃO 7: QUANDO UMA OPORTUNIDADEVEM DE DEUS, VEM DE MANEIRA INESPERADAUma oportunidade vinda de Deus geralmente vem

inesperadamente, por isso precisamos estar sempre pron-tos. Assim Jesus nos alerta a respeito de Seu retorno: “As-


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sim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mateus 24:44).

Também temos como exemplo José. Ele passou mui-to tempo na prisão até que um dia, surpreendentemente, foi chamado para ir ao encontro do Faraó para interpretar o seu sonho. Talvez, se José não estivesse pronto, ele não poderia ter aproveitado essa oportunidade. Sobre isso, a Bíblia nos diz que devemos nos manter prontos para qual-quer oportunidade que Deus entregar para nós.

Outro ponto importante é que se você espera que Deus o use de maneira grande para propósitos especiais, além de estar pronto, “esteja preparado para pregar a Palavra a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4:2). Você também deve estar limpo no seu interior. Esta é uma das coisas que o prepara para ser usado por Deus, “Se alguém se purifi car dessas coisas, será vaso para honra santi-fi cado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra” (2 Timóteo 2:21).

LIÇÃO 8: VOCÊ PRECISA SE MANTERFLEXÍVEL PARA ESTAR PRONTOEm Saddleback temos uma frase que diz: “Rápido,

fl uido e fl exível”. Em outras palavras, podemos nos mo-ver rapidamente, virar rapidamente e podemos reverter o curso quando precisamos. Isto é, precisamos nos manter fl exíveis no Espírito de Deus para poder mudar e capturar uma oportunidade a qualquer momento. É isso que signi-fi ca ser rápido, fl uido e fl exível: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito” (Gálatas 5:25). Nós va-mos seguir o fl uir com o Espírito.


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No entanto, precisamos estar atentos aos aspectos que fazem com que percamos boas oportunidades e um deles são nossos próprios planos. Planos são divertidos de fazer, mas eles precisam ser fl exíveis e você precisa estar pronto para mudá-los em questão de momentos.

LIÇÃO 9: EXISTEM DUAS MAIORESCAUSAS QUE FAZEM COM QUE VOCÊPERCA BOAS OPORTUNIDADESAs duas maiores causas que fazem você perder mui-

tas oportunidades que Deus preparou para sua vida são: estar ocupado demais e o medo. Ocupações e o medo podem lhe causar a perda de muitas oportunidades, até mesmo em seu ministério. A boa notícia é que o antídoto para combater ambas é a fé, “Sem fé é impossível agra-dar a Deus” (Hebreus 11:6).

Paulo escreve para o povo de Corinto: “Porque se abriu para mim uma porta ampla e promissora e há muitos adversários” (1 Coríntios 16:9), note que ele se refere há uma oposição. Você nunca vai encontrar uma oportunidade que não tenha oposição, porque oportuni-dade mais oposição é igual a vontade de Deus.

LIÇÃO 10: OPORTUNIDADES AUMENTADASTRAZEM RESPONSABILIDADES AUMENTADASEste é outro princípio da mordomia e está na Bíblia,

“A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confi ado, muito mais será pedido” (Lucas 12:48). Ele diz que, quanto mais Deus lhe der oportunida-des, mais lhe será requerido que se faça algo sobre elas. Ou seja, se você só recebeu pequenas oportunidades, é só disso que Deus vai pedir contas. Mas se Deus lhe der gran-


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des oportunidades, Ele pedirá contas delas a você e assim por diante, tudo na mesma medida. A Bíblia nos diz que oportunidades aumentadas trazem responsabilidades au-mentadas e é isso que Deus está olhando. Ele está vendo se você é fi el. Você pode ser confi ável? A Bíblia diz que se você for fi el nas pequenas coisas aqui na Terra, Ele confi ará muito mais a você no Céu.

A SUA OPORTUNIDADE Aplique esses dez princípios sobre como lidar com

oportunidades e esteja sensível para perceber o que Deus está dizendo a você. Mova-se quando precisar se mover, espere quando precisar esperar e tenha fé quando preci-sar ter fé. Saiba que toda crise é uma oportunidade, então, foque sempre nas oportunidades de Deus para sua vida e para sua igreja.

MODERAÇÃO1. Existem dois tipos de oportunidades, as que re-

cebemos de Deus e as que criamos. Quais são algumas maneiras práticas que podemos criar oportunidades? Que exemplos você pode pensar em sua realidade?

2. Por que é difícil dizer “não”? Como ser um líder que se posiciona ao não aceitar todas as oportunidades, porém, sem perder pessoas de sua equipe e fora dela?

3. De todas as suas atuações e frentes, você pode ava-liar se todas estão diretamente ligadas a seu chamado e propósito? Pense nelas com bases nas perguntas dadas por Rick Warren no Ponto 3. Existe alguma que você de-veria deixar para trás?


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4. Você considera sua liderança e sua equipe “rápidas, fl uidas e fl exíveis”? Quais são as maiores difi culdades para mudar o curso com maior facilidade? O que você pode fazer neste sentido?

5. Maiores oportunidades, maiores responsabilida-des. Como um líder pode fazer bem uma transição para se tornar mais estratégico?

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IDENTIFICANDO OS 5 SINAISDA INSEGURANÇA EM TEMPOS DE INSTABILIDADELayne Schranz

Num tempo como esta crise do COVID-19, somos cercados por muitas incertezas e muitas coisas que não sabemos, e todas essas incertezas ativam a insegurança nas nossas vidas. Todo ser humano está acostumado a uma rotina e situações previsíveis e estáveis do dia a dia, mas em meio às angústias do nosso coração e em mo-mentos de incerteza quando situações de instabilidade nos acometem, surge a insegurança.

Este é um sentimento que atinge todas as pessoas, vem de diferentes lugares e se mostra de diferentes for-mas na vida de cada um, principalmente com os líderes. Eu tenho minhas próprias inseguranças, e creio que todos nós temos inseguranças em níveis diferentes e em áreas diferentes. Também creio, após 19 anos de ministério em tempo integral, que um dos grandes inimigos para nos-sa liderança é insegurança. E um dos momentos em que mais a sentimos é quando tudo está mudando à nossa volta, como este tempo que estamos vivendo.

Não conheço sua história, não sei onde está ou de onde vem sua insegurança, também não sei qual a maior delas, mas vou compartilhar com você sobre os cincos sinais de insegurança nas nossas próprias vidas para que, como igre-ja, possamos prosseguir fi rmes como um só corpo, até que possamos encontrar segurança.

@layneschranz


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SINAL 1: A COMPARAÇÃOPenso que a comparação é uma tendência do ser hu-

mano de olhar para outras pessoas, olhar o que elas têm e compararmo-nos com elas. Vemos fotos de “famílias per-feitas”, vemos os ótimos casamentos e quantos likes pes-soas conseguem com a foto que postaram nas mídias so-ciais e desejamos ter o que outros têm. Passamos a querer os amigos deles, o status deles, a vida deles. Mas existe uma solução: é possível superar a comparação focando em Jesus. Não estamos nos comparando com outros pastores, líderes ou outras igrejas, mas estamos nos comparando com Jesus. Nosso foco deve estar Nele, para experimen-tarmos uma segurança verdadeira. Desse modo, podemos descartar toda e qualquer sensação de insegurança.

Em Efésios 2:13-14a lemos: “Mas agora, em Cristo Je-sus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele é a nossa paz”. Je-sus é a nossa segurança, Nele temos paz quando há insta-bilidade, paz diante do imprevisível e paz quando algo não muda, Ele é a verdadeira paz: “o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade.” (Efésios 2:14b).

O inimigo pode até tentar destruir nossa paz, mas Jesus nos dá e restaura nossa segurança, como lemos em 2 Coríntios 5:21 “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado para que nele nos tornássemos justi-ça de Deus”.

Todos cometemos erros e esses erros podem trazer insegurança e nos direcionar à comparação, ela nos con-diciona a pensar que outras pessoas são mais abençoadas porque não cometeram os mesmos erros ou não tenham os mesmos pecados. Mas nada disso importa de fato, pois Ele é a oferta pelo nosso pecado.


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Não é a nossa busca pela perfeição não nos faz justos, mas Jesus que Se fez carne, em Sua perfeição, nos torna justos. O foco Nele nos traz estabilidade em tempos de incerteza.

SINAL 2: A CRÍTICAA crítica é como uma grande armadilha presente em

muitos lugares, inclusive, nas igrejas. Se não nos cuidarmos, podemos facilmente cair nela e puxar outras pessoas para baixo conosco, afi m de nos sentirmos melhor sobre nós mesmos. Somos líderes e como tais precisamos de pensa-mentos críticos e não um espírito crítico. Os pensamentos críticos nos ajudam a governar nossa vida pessoal e espiri-tual e na atuação em nosso ministério quando transforma-mos algo para melhor e ao solucionamos confl itos.

Saiba a diferença entre pensamento crítico e o es-pírito crítico.

Penso que um espírito crítico é quando tentamos puxar outras pessoas para baixo e quando nós julgamos os outros. Jesus, quanto a isso, nos disse que devemos re-mover a trave do nosso próprio olho antes de se preocupar com no cisco no olho do outro. Não sei quanto a você, mas para mim é fácil julgar pessoas e criticar os erros dos outros, para mim é muito fácil focar no que outras pessoas fazem de errado. Porém, eu sempre espero que os outros não façam o mesmo comigo. Esse é um dos maiores pro-blemas do julgamento, quando apontamos os erros dos outros e esperamos que eles não nos julguem pelos nos-sos. O julgamento é um dos pilares que sustentam o es-pírito crítico. Para superá-lo, precisamos nos colocar mais no lugar do próximo, valorizando-os e não os condenando.


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Todos temos um espírito crítico que julga, mas é pre-ciso policiar nossas palavras e pensamento acerca das pes-soas. Por isso, precisamos lembrar de valorizar as pessoas como Deus as valoriza e não ser crítico a respeito delas, como está escrito em Efésios 4:29:

Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edifi car os ou-tros, conforme a necessidade, para que conce-da graça aos que ouvem.

Deus valoriza cada um de nós, mas precisamos nos lembrar de que precisamos valorizar os outros também.

Nós podemos ver o que há de errado com as pessoas, mas esse não é o foco que devemos dar, e é isso que Deus nos orienta através de Paulo: “O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom” (Ro-manos 12:9). Honre, respeite e foque no que é bom nas pessoas. Precisamos ajustar o nosso foco em Jesus, deixar de se preocupar com os erros dos outros e seguir sempre o que é bom: “Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefi ram dar honra aos outros mais do que a vocês” (Romanos 12:10).

Eu cresci numa família de negócios e conforme fui alcançando níveis mais altos dentro deles, passei a criti-car outros funcionários. Eu não tinha ideia que possuía um espírito crítico e que julgava; trabalhava para meu pai e estava criticando a performance dos que trabalhavam para ele e pensava estar olhando e fazendo um bem para a empresa. Um dia, meu pai disse algo que nunca vou esquecer: “Layne, se você não enxergar o que é bom nos outros, você não terá sucesso na vida”. Repare bem, ele


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não disse “sucesso nos negócios”, ele disse “na vida”. Eu tinha um espírito crítico e pensei estar ajudando, mas eu estava errado.

Por vezes nossa motivação é ajudar, como líderes e pastores justifi camos nossas atitudes pensando estar fazendo o bem para a igreja, então criticamos outros lí-deres e outros membros da equipe. Mas, quando nosso foco muda, nossas atitudes mudam também. Passamos a amar, honrar, respeitar as pessoas e a enxergar aquilo que é bom nelas. Uma das motivações de todo líder é moti-var, mas se estivermos com o foco desajustado no espírito errado, isso pode ser muito perigoso. Ajuste o foco para encontrar a segurança em meio às incertezas.

SINAL 3: A COMPENSAÇÃOTodos de vez em quando fazemos o uso de com-

pensações para que as pessoas ao nosso redor não notem nossas fraquezas. Penso que nós “super-compensamos” com coisas que pensamos não ter, a fi m de obter a acei-tação das pessoas e transmitir uma falsa segurança. Que-remos que as pessoas pensem que temos tudo em equi-líbrio, queremos causar a elas uma boa impressão de quem nós somos.

Mas como lidar com isso? Não precisamos nos “super-compensar” para sermos aceitos ou garantirmos nossa segurança, basta sermos verdadeiros e humildes. Foi isso que Jesus nos ensinou a fazer. Supere a compensação se apegan-do à humildade. Um bom exemplo de humildade é Jesus:

Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vi-vam de maneira digna da vocação que recebe-ram. Sejam completamente humildes e dóceis,


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e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conser-var a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.Efésios 4:1-3

O Criador de todo universo não veio para ser servido mas para servir e assim, ensinou a nós que a segurança provém da nossa humildade. A humildade é a solução.

A humildade é uma das maiores coisas que pode-mos fazer ou exercitar para que possamos experimentar segurança em nossas vidas.

Em Lucas 14:10-11, Jesus ao revela a nós valiosas li-ções a respeito da humildade por meio de uma parábola sobre um banquete de casamento:

Mas quando você for convidado, ocupe o lu-gar menos importante, de forma que quando vier aquele que o convidou, diga: ‘Amigo, pas-se para um lugar mais importante’. Então você será honrado na presença de todos os convida-dos. Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado. Lucas 14:10-11

Não é porque você tem muitos seguidores, trabalha numa grande igreja ou tem uma alta posição que ocupará o lugar de honra. Devemos querer estar num lugar onde humilhemos a nós mesmos e para servirmos aos outros.

Vamos hoje escolher andar em humildade para ser-vir às pessoas e ajudá-las. Dessa forma, traremos paz e se-gurança em meio ao caos das instabilidades.


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SINAL 4: A COMPETIÇÃOEu acredito que muitos de nós fomos criados com

estímulos competitivos, queremos sempre competir e vencer, e isso é bom! Mas devemos ter cuidado, pois essa intuição competitiva, por vezes, nos dá a falsa necessidade de querer ser melhor que as pessoas à nossa volta e em-purrar os outros para baixo para nos sentirmos melhores sobre nós mesmos. Diante disso, devemos tomar cuida-do para que essa falsa sensação de superioridade não se transforme em orgulho.

Precisamos ter muito cuidado com o espírito da competição ― o que é muito difícil para mim, pois sou dessas pessoas que transformam tudo numa competição. Até na questão ministerial, quero superar os outros. Eu sempre tenho que voltar atrás para dominar esse espírito em mim. Penso que todos nós temos que lutar contra esse espírito. Um jeito bastante simples de resolver e superar a competição é quando decidimos agir de forma contrária à nossa natureza humana e optar por ajudar outras pessoas a serem bem-sucedidas.

Em Efésios 4:16a Paulo diz: “É ele quem faz com que o corpo todo fi que bem-ajustado e todas as partes fi quem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem”. Deus tem um plano e propósito para todos com que você está compe-tindo. Somos partes diferentes de um único Corpo, nós não temos que competir para receber a aprovação de algum líder ou pastor, mas devemos valorizar as outras pessoas e entender que Jesus está ajustado ao Corpo e que cada um tem uma função e algo especial para fazer e contribuir para o avanço do Reino: “[...] e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor.” (Efésios 4:16b


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NTLH). O Corpo, quando bem ajustado, não está doente e cheio de competição, mas seguro e humilde.

Eu amo o que Paulo diz em Filipenses:

Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interes-ses, mas também os dos outros.Filipenses 2:3 NTLH

Eu sempre me pego tentando impressionar os outros, pessoas na igreja, as que trabalham comigo, as que eu lide-ro, meu líder e, basicamente, todos que convivem comigo direta ou indiretamente. Mas eu sei que esse não é um lu-gar saudável para se estar.

Durante dezenove anos na Church of the Highlands, sendo pastor nessa igreja incrível, aprendi que todos os bons resultados não são meus. Todos os meus bons resul-tados foram dos outros, porém eu fui parte dessa jornada. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer na sua vida é vivê-la para ajudar outras pessoas a se-rem bem-sucedidas. Então, se todos nós nos colocarmos numa posição como Jesus fez em servir aos outros, nós podemos derrotar a insegurança na nossa vida.

SINAL 5: A CONDENAÇÃOEsse é um dos pontos mais difíceis e que todos nós

conhecemos, a condenação. Sabemos o que fi zemos, sa-bemos onde estivemos e o que não fi zemos e deveríamos ter feito. Conhecemos a nós mesmos muito bem e por


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isso nos condenamos. Lutamos constantemente contra a culpa e a vergonha, nos condenamos por não achar-mos que somos bons o sufi ciente, por não nos sentirmos dignos ou pelos erros que um dia cometemos e, por isso, acreditamos na mentira de que Deus não pode nos usar. Acabamos mentindo para nós mesmos, dizendo coisas como: “Está tudo bem, sou um pastor, sou um líder e es-tou pronto.” Mas na verdade, enquanto estamos sorrindo por fora, por dentro há muita vergonha e ressentimento.

Naturalmente sentimos culpa por nossos erros e ati-tudes, mas nós podemos superar a condenação aceitando e oferecendo o perdão. É muito importante que façamos as duas coisas, primeiro: aceitar o perdão de Jesus; segun-do: oferecermos o perdão que recebemos de Deus. Jesus perdoou todos sem distinção e Sua orientação para nós é somente retribuir aquilo que recebemos: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mu-tuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4:32). Ele fez isso por nós; se nós quisermos uma segurança verdadeira, temos que fazer para os outros também.

Em Romanos 8:1-2 podemos testemunhar o que Je-sus fez por amor a nós:

“Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus. Pois a lei do Espírito de Deus, que nos trouxe vida por estarmos unidos com Cristo Jesus, livrou você da lei do pecado e da morte.”Romanos 8:1-2

Talvez você não se sinta livre hoje, talvez você se sinta pressionado, emperrado, inseguro e desestabilizado por-


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que você não permitiu que Ele o libertasse no pecado e da morte.

Alguns de nós estão cobertos pela culpa, vergonha e remorso. Cada uma dessas áreas gera muita instabilidade e incerteza, por isso, sentimos a necessidade de nos apoiar em algo. Assim, somos pegos nos comparando e quere-rendo o que pessoas à nossa volta têm; somos críticos em relação aos outros, sempre tentando puxá-los para baixo para nos sobressairmos; estamos competindo com tudo e todos e estamos nos compensando porque nos sentimos vazios e indignos. Jesus quer que v ocê seja livre, mas essa liberdade não virá se você não aceitá-la e se não oferecê-la.

Em Jesus você pode encontrar esperança e estabili-dade imutável e inabalável. Ele nos ama e nos aceita exa-tamente como somos, Nele podemos ter segurança ver-dadeira em tempos de incerteza. Oro para que o Senhor abençoe sua vida, liderança e que Ele seja fonte de paz e segurança inesgotável em dias de instabilidade, para você e toda sua igreja!

MODERAÇÃO1. Você percebe marcas de insegurança em sua vida?

Como isso tem afetado sua liderança? Tente listar de onde elas vêm.

2. Pastor Layne apresentou 5 áreas em que a inse-gurança se manifesta: comparação, crítica, compensação, competição e condenação. Você vê algumas dessas em sua liderança? Fale de 2 e o que você aprendeu sobre como lidar com elas.


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3. Uma das frases do pastor Layne foi: “Precisamos ter pensamento crítico, mas não podemos ter um espirito crítico”. Diferencie com exemplos,

4. Que tipo de ações você pode implementar para valorizar mais as pessoas da sua equipe?

5. O ensinamento que o pastor Layne aprendeu com seu pai: “Se você não enxergar o que é bom nos outros, não terá sucesso na vida”, é muito valioso. Gaste um tempo agora, escrevendo qualidades de 5 pessoas do seu time, e depois, gaste um tempo enviando uma mensagem para cada uma.

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LIDERANDO COM LUCIDEZEM TEMPOS DE DESAFIOSMário Rui Boto

É muito importante que a Igreja de Cristo, como um todo, tenha uma posição de esperança, de lucidez e luz para todas as cidades, povos e nações, principalmente em tempos tão desafi adores.

Os tempos e estações nunca são os mesmos. Nós te-mos o inverno, o verão, o outono e o inverno, e na vida é da mesma forma. Nesses últimos tempos, temos passado por uma estação complicada, mas eventualmente nunca mais iremos passar por estação semelhante no nosso tem-po de vida. Como líderes fomos chamados para liderar a Igreja em qualquer tempo, porque não somos nós que escolhemos os tempos ou as estações, mas fomos nós que decidimos abraçar o chamado, o propósito de Deus para nossa vida. Venha o tempo que for, a estação que vier, nós manteremos a mesma responsabilidade de liderar com lucidez em todo tempo e em qualquer estação.

Quero compartilhar com você os desafi os que uma liderança encontra para conseguir liderar com lucidez em tempos como o que estamos vivendo.

Ao aproximar-se o faraó, os israelitas olharam e avistaram os egípcios que marchavam na direção deles. E, aterrorizados, clamaram ao Senhor. Disseram a Moisés: “Foi por falta de tú-mulos no Egito que você nos trouxe para mor-rermos no deserto? O que você fez conosco, tirando-nos de lá? Já não lhe tínhamos dito

@marioruiboto


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no Egito: Deixe-nos em paz! Seremos escravos dos egípcios! Antes ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto! “Moisés respondeu ao povo: “Não tenham medo. Fiquem fi rmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egíp-cios que hoje vêem. O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se”.Êxodo 14:10-14

Nessa passagem de Êxodo podemos ler acerca da saída e da libertação do povo de Israel do Egito. Também podemos perceber a liderança de Moisés e a maneira como ele os conduziu nessa libertação. Durante a leitura notamos que nem sempre a opinião dominante carrega a direção de Deus para nossas vidas. Devemos manter nos-sa postura, não porque somos melhores que ninguém ou porque nos achamos superiores às pessoas, mas porque nós estamos fundados em Cristo. Estarmos fi rmados Nele é o que nos dá segurança e capacidade para liderar con-tra a corrente. Perceba que a nossa força para liderar com lucidez em tempos de desafi o vem de Cristo; é Nele que temos nossa fé e o fundamento da nossa liderança.

Moisés liderava o povo de Israel na saída da escravi-dão do Egito e, de repente, ele se depara diante de uma si-tuação complicada, encurralado entre o Mar Vermelho e o exército de Faraó. Por vezes, quando estamos em situações que nos encurralam, não temos uma solução, assim como Moisés. Ele não tinha os meios necessários para atravessar o mar ou enfrentar o exército que os perseguia, ele estava encurralado entre duas coisas que não dominava e não ti-


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nha meios ou recursos para enfrentar nem uma, nem outra. Esta situação levou o povo a entrar num estado de pânico.

Pessoas em pânico, normalmente, fazem três coisas. A primeira é, dizer coisas que não são as mais certas.

É natural dizermos bobagens em momentos de desespero. Nessa passagem podemos ver o povo dizer coisas como: “não havia sepulcros o sufi ciente no Egito para nos enter-rar?”, ou “mais valia termos continuado escravos”. Eles pre-feriam trocar sua liberdade por uma falsa segurança, como se a liberdade deles dependesse do Faraó. Eles ainda não tinham entendido que a verdadeira liberdade dependia somente de Deus.

Em segundo lugar, pessoas com medo e pânico ti-ram suas próprias conclusões e, nesse caso, a conclusão do povo foi: “era melhor nós voltarmos”. Deus tirou Moisés da casa de seu sogro, onde apascentava rebanhos para levá-lo a arriscar sua vida no Egito, onde ele era procurado por homicídio. Enfrentou o Faraó, pediu a libertação de seu povo e, diante da primeira situação difícil, o povo con-siderava regressar para o lugar onde Deus tinha dito para eles saírem. Pessoas em pânico tiram conclusões que não são as mais certas.

Em terceiro e último lugar, pessoas em pânico to-mam decisões que não são as mais certas. Mesmo com toda pressão do povo para retornar à escravidão, podemos ver que Moisés liderou com lucidez em tempos de desafi o.

Após ler essa passagem eu acredito que o que Deus quer de nós, pastores e líderes, é que possamos aprender a liderar com lucidez onde há medo, pânico e muitas opi-niões diferentes. Veja bem, não estou dizendo para lide-rarmos com loucura, mas com lucidez, afi nal, Moisés não foi louco! Ele não foi para cima do mar com o povo todo,


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muito menos partiu para enfrentar o exército só porque Deus estava com eles. Moisés agiu com lucidez. Ser lúcido é manter o equilíbrio. Moisés não cedeu ao pânico ou à pressão do povo, ele lembrou-se da promessa e do cui-dado de Deus para seguir em frente mesmo em meio às difi culdades e desafi os.

Neste tempo Deus pede de nós, pastores e líderes, lucidez, equilíbrio e, às vezes, colocar uns headphones, para tapar nosso ouvido de todo ruído, centrarmo-nos em Deus e lembrarmos do nosso chamado. Lembrar de onde Ele nos tirou e para onde vai nos levar, e mantermos a nossa lucidez no chamado que Deus tem para nós e no propósito Dele para a Igreja. Moisés foi contra todas as vo-zes, ele se manteve fi rme no chamado de Deus para ele. Quero dizer a vocês que este não é o tempo de voltarmos atrás, é tempo de olhar para frente e avançar, pautados no que Deus nos concedeu com equilíbrio e com lucidez.

Vou compartilhar três características que estão em Moisés e em todos aqueles que lideram com lucidez em tempos de desafi os.

1. LÍDERES LÚCIDOS VEEMALÉM DOS OBSTÁCULOSMoisés sabia que Deus os tinha liberto da escravidão

e que havia uma promessa bem anterior a ele, a promessa de uma terra prometida para o povo de Israel. Ele baseou a sua ação nessa promessa. Somente quem baseia sua vida nas promessas de Deus, é quem consegue ver além dos obstáculos. Moisés tinha um obstáculo à frente dele, o Mar Vermelho, mas ele conseguiu ver além do mar, por-que viu que naquela direção estava o destino que Deus tinha para sua vida e todo o seu povo.


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Diante disso, quero chamar sua atenção para duas coisas.

Nem sempre aquilo que nós vemos no momento é igual àquilo que nós vemos no propósito. Às vezes, no momento, nós vemos uma coisa, mas quando olhamos o propósito, vemos outra. O meu desafi o no tempo que es-tamos vivendo é que todos nós, principalmente pastores, pastores principais e pastores sêniores, é que nós possa-mos ver não apenas o imediato, mas o propósito. Qual o propósito para sua vida e igreja? Isso pode nos levar à mu-danças físicas e de estratégias, mas jamais deixe que os desafi os ceguem o propósito de Deus para sua vida e para sua igreja. Deus nos chamou para liderar por propósitos!

Moisés viu além do Mar Vermelho, e viu a Terra Pro-metida. Não deixe que as decisões que você toma sejam apenas determinadas pelo imediato, mas por aquilo que é eterno. É um erro muito grande na liderança, em tem-pos como este, tomarmos uma decisão inadequada, que cause mais à frente um afastamento, um afastamento do propósito que Deus tem para nós. Precisamos estar fi rmes no chamado de Deus, atentos e abertos a fazer e a reali-zar mudanças. Neste tempo que estamos vivendo tivemos que nos adaptar às mudanças, até mesmo de uma sema-na para outra, inclusive no formato de nossas celebrações dominicais. Mas para executá-las tivemos que estar aber-tos a isso. Aderir a mudanças não signifi ca que estamos abdicando da nossa missão e propósito.

Eu acredito que, quando nós lideramos com equi-líbrio, nós criamos uma plataforma para que Deus pos-sa operar Seus milagres. Também acredito que lucidez em tempos de desafi os abre a porta para o sobrenatural de Deus. Não é o medo, nem a loucura; é a lucidez, é o


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o equilíbrio. A temperança é um fruto do Espírito. Então, Moisés viu para além dos obstáculos. Será que nós temos líderes e pastores que, mesmo passando por momentos de desafi o, conseguem ver além dos obstáculos? Eu oro a Deus, para que você seja inspirado, e consiga ver propósito além dos obstáculos.

2. LÍDERES LÚCIDOS OUVEM O QUEOS OUTROS NÃO CONSEGUEM OUVIRQuando o povo de Israel começou a protestar, a

murmurar, e a querer voltar atrás, Moisés teve a capacida-de de ser impopular, porque não é fácil nós resistirmos a uma pressão de opiniões unânimes em que muitas pes-soas querem ir numa direção. E segundo a Bíblia, todo o povo estava dizendo que queria voltar para o Egito. Se há um momento em que é difícil liderar, este momento é quando temos uma voz dominante que quer nos empur-rar para a direção oposta à que Deus nos enviou. É difícil, mas é preciso coragem e fi rmeza, mais uma vez, é preciso lucidez. Apesar de toda a pressão que Moisés estava so-frendo com a voz do povo para voltar para trás, a realida-de é que todos eles acabaram seguindo Moisés. Ninguém voltou. Isto é liderança. Ele levou pessoas que tinham uma opinião contrária a dele e que mesmo assim o seguiram. Apesar de preferirem voltar para o Egito, porque escolhe-ram seguir a liderança de Moisés e ir em frente, a Bíblia diz que ninguém se perdeu.

Qual o segredo de conseguir “convencer” pessoas que têm uma opinião diferente da nossa? Eu creio que o segredo é lucidez, porque lucidez abre os olhos. Ira não re-solve, sermos rudes com as pessoas não resolve, por mais que nos apeteça agir assim, isso não é o mesmo que li-


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derar. Liderar é manter a postura e a lucidez e ser fi rme. Moisés foi lúcido e a sua lucidez era pautada no que Deus o chamou para ser e para fazer, na certeza de que Deus estaria com eles até o fi m da jornada.

Deus foi fi el a Moisés e a todo povo de Israel, e co-nosco também será, Deus vai nos ajudar. Nós temos que agarrar a Palavra de Deus e trazer lucidez às pessoas. Não é bater nas pessoas ou fomentar pânico e medo, não é insultar sua fé, isso não resolve nada! É trazer lucidez. A liderança lúcida sempre passa uma mensagem que não pode ser por palavras, mas é apreendida no espírito das pessoas. A mensagem da lucidez é: Ele preocupa-se co-nosco e quer o nosso melhor.

Que possamos ser líderes lúcidos, em que as pessoas percebam que a nossa principal preocupação são elas, Foi isso que fez com que Moisés arrastasse o povo atrás dele, mesmo que eles tivessem uma opinião diferente. Essa in-fl uência vem do fato de nós, como líderes, ouvirmos aquilo que outros não ouvem. Ouvir a voz de Deus e o propósito Dele para nossa vida.

3. LÍDERES LÚCIDOS VÃO ONDEOUTROS CONSIDERAM IMPOSSÍVEL IRÉ muito importante aliarmos a coragem à lucidez de

saber que essa é a direção de Deus, porque ter coragem para ir em direções que não sabemos se é de Deus pode ser catastrófi co. A maioria considerava impossível sair da-quela situação em que o povo se encontrava, mas Moisés teve a coragem de colocar o pé nas águas do Mar Verme-lho. Líderes lúcidos, que lideram em tempos de desafi o, sabem tomar decisões que têm um risco, mas há uma lucidez associada que é, “eu sei que estou assumindo um


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risco, mas eu tenho a certeza de que Deus está comigo”. É importante nós tomarmos decisões corajosas, mas a base da decisão não é nossa coragem, é a certeza de que Deus está nesta direção.

Às vezes, muitos líderes, colocam ênfase na sua gran-de coragem e baseiam a decisão nela. Isso não é liderar com lucidez. Liderar com lucidez implica ter coragem, mas nós não colocamos a base da decisão na coragem, antes, no fato de nós sabermos que Deus está naquilo. E esta que é a grande diferença. É por isso que, em tempos de desafi o, há pessoas que têm muita coragem, mas fazem grandes bobagens. A questão principal não é o quão corajoso eu sou; a questão é o quanto eu confi o e ouço a voz de Deus. A minha coragem, de fato vale zero para as pessoas, se ela não for fundada na Palavra de Deus e na direção de Deus.

Há muitos líderes que são corajosos e arrastam pes-soas para o abismo, porque as decisões que eles tomam realmente são corajosas mas não têm fundamento. A co-ragem só faz sentido se houver lucidez. A coragem só faz sentido se ela for baseada naquilo que Deus diz e não na própria coragem do líder. Nós precisamos de líderes co-rajosos, mas a coragem por si só não é um valor absoluto. Nestes tempos, nós precisamos de líderes lúcidos, tem-perados, que sabem realmente aquilo que é a direção de Deus e que põem as pessoas em primeiro lugar. E é essa lucidez que arrasta as pessoas atrás de nós.

A Bíblia está cheia de histórias improváveis, como a de Davi e Golias. A Bíblia diz que Davi era um homem gentil, mas não era um guerreiro. Golias, por sua vez, era enorme. Calcula-se que tinha perto dos três metros de al-tura, ou seja, Davi precisou de coragem para enfrentar Go-lias. Se nós entendermos a história de Davi podemos ver


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que a coragem dele não estava em sua força; a coragem dele estava em Deus, e por isso ele vencia suas batalhas.

Também temos Pedro. Ele andou sobre as águas porque Jesus disse “Pedro, vem!”. E ele teve mais coragem que os outros discípulos para ir ao encontro de Jesus so-bre as águas. Ele confi ou no chamado de Deus e esta deve ser a nossa lucidez, confi ar no chamado e no propósito de Deus para nossa vida.

Todos estes personagens, Davi, Pedro, todos eles, fi zeram o que fi zeram a partir de uma posição muito desconfortável. Eles sabiam que, por eles próprios, não tinham condições de fazer o que fi zeram, mas eles fo-ram onde mais ninguém foi porque confi aram na voz de Deus e tiveram a lucidez de colocar a Sua voz à frente dos seus medos, receios e capacidades. E é disso que nós precisamos nestes tempos, colocar a voz de Deus à frente de nós mesmos.

Quando o desconforto e a insegurança baterem à nossa porta, esta é uma grande oportunidade para encon-trarmos a nossa segurança fi rmemente em Deus. Estes são tempos em que Deus irá abalar as coisas para que aquilo que é abalável caia e aquilo que é inabalável permaneça. E que nós possamos liderar as nossas igrejas não naquilo que é abalável, mas baseados naquilo que é inabalável. Aquilo que é inabalável, pode vir o que vier, não vai cair, porque vem de Deus!

Em Salmo 91:2 diz: “pode dizer ao Senhor: ‘Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus em quem confi o”. Esta é a base da nossa lucidez: a confi ança plena Nele. Minha oração é para que todas as igrejas possam li-derar baseadas na lucidez que vem do fato de confi armos plenamente em Deus. Que todas as igrejas possam expe-


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rimentar crescimento e um novo tempo, sempre fi rmes no propósito para o qual Deus nos chamou. Este não é um tempo para abaixar os braços, este é um tempo para liderarmos com lucidez.

MODERAÇÃO1. Qual o melhor comportamento de um líder diante

do desespero das pessoas?

2. Diante do cenário atual, temos visto vários mode-los de líderes, dos quais temos três em evidência. O líder técnico, o líder com enfoque emocional e o líder com dis-cernimento. Diante do cenário atual, qual o modelo mais efi caz para liderar?

3. Diante do que ouvimos do pastor Mário Rui Boto, Moisés foi um líder lúcido. Moisés enxergava o que os ou-tros não enxergavam, ouvia o que os outros não ouviam e chegou a lugares impossíveis. Como ser este tipo de líder nos dias de hoje?

4. Qual o legado que a liderança que está sendo for-jada neste tempo deixará para a próxima geração?

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5 LIÇÕES QUEAPRENDI NAS CRISESJonathan Stockstill

Estamos vivendo dias que têm sido defi nitivamen-te diferentes neste primeiro semestre de 2020. Todos nós tivemos que fazer ajustes, tivemos que nos mover e nos tornar algo diferente do que éramos. Atualmente, não es-tamos nos reunindo no nosso auditório já por vários me-ses, e eu sei que, enquanto eu venho a você para trazer esta mensagem na Conferência Inspire 2020, muitos de nós estaremos ainda lutando sobre como voltaremos a ter cultos, programações e como as coisas serão.

Neste sentido, gostaria de refl etir com você sobre aprendizados e lições de liderança que tive durante as crises.

Nunca sabemos quando uma crise está chegando. Se soubéssemos, poderíamos nos preparar. No entanto, elas sempre acontecem num instante. É como uma morte sú-bita, ou algo que acontece instantaneamente e choca você.

Não é possível se preparar para uma crise e, certa-mente, a crise que vivemos em 2020 não era algo para que poderíamos nos preparar. Percebíamos que havia algo acontecendo no mundo, porém a maioria de nós não pensou que nos afetaria desta forma. Lembro-me de onde estava quando recebi a notícia. Estava em um barco na Califórnia (EUA) quando recebi uma ligação do diretor executivo de nossa igreja. Ele me contou que igrejas e co-mércio estavam sendo fechados em todos os lugares e o que eu, como pastor líder, gostaria de fazer.

Minha resposta inicial foi: “não vamos fechar a igre-ja!”. Mas, quanto mais eu ouvia os relatórios e percebi

@jon_stockstill


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como era séria a situação, também tivemos que fechar nossas portas. Imediatamente, tivemos que mudar e nos tornar algo diferente. Eu quero dar cinco lições rápidasque aprendi em cinco crises, ou cinco tragédias, que eu vivi em meu ministério.

LIÇÃO 1: NAS CRISES, ABRASEUS BRAÇOS À COMUNIDADE A primeira crise que gostaria de citar aconteceu em

2005 durante o Furação Katrina. Não sei se você já ou-viu sobre este furacão, mas ele atingiu a cidade de Nova Orleans com uma força enorme, deixando-a completa-mente arrasada em 24 horas. Nova Orleans é uma cidade muito parecida a uma cidade como o Rio de Janeiro, é muito urbana e populosa. Casas foram destruídas, pessoas perderam suas vidas, tivemos crises humanitárias.

Durante o Furacão Katrina, nossa igreja abriu suas por-tas para mil evacuados de Nova Orleans, e essas pessoas não fi caram com a gente apenas por uma noite. Alguns deles fi caram conosco por até 6 meses. Demos a essas co-mida, um lugar para banho, pudemos fazer muitas coisas.

A primeira lição que aprendi nas crises foi a partir dessa experiência. Quando você abre os seus braços à comunidade, a benção de Deus começa a ser derrama-da sobre a sua igreja.

Quando abrimos bem nossos braços para servir àquelas pessoas, Deus me deu uma canção chamada “Deixe a Igreja se Erguer”. Essa canção se tornou um hino para nossa igreja, enquanto ela se erguia e se posicionava naquela situação para servir.

Durante aquele período, experimentamos Céus abertos sobre nossa igreja. De forma muito forte, a benção


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de Deus estava lá, a provisão Dele acontecia e os milagres eram constantes. Entramos nestes Céus abertos porque servimos as pessoas ao nosso redor.

Não apenas isso, já faz 15 anos desde aquela crise e as pessoas ainda vêm a nós gratas por termos aberto as portas para elas. Então, não somente você experimenta Céus abertos sobre sua igreja quando serve às pessoas, mas você experimentará da gratidão delas. A primeira li-ção que aprendi na crise é sobre abrir nossos corações às pessoas, porque, quando fazemos isso, isso abre as com-portas do Céu e abre o coração das pessoas.

Quero encorajar você a, em momentos como esse, não se esconder e não fugir. Se abra para ajudar pessoas. Talvez isso signifi que participar de um centro de ajuda, ou doar fi nanceiramente, ou dar comida a pessoas que não têm. Mas não deixe este momento passar sem que você seja uma benção para pessoas.

LIÇÃO 2: NAS CRISES, PESSOASESTÃO OBSERVANDO SEU PASTOR A segunda crise que eu gostaria de trazer à sua aten-

ção foi uma crise pessoal. Meu irmão, mais velho em dois anos, se apaixonou por uma mulher muito doce chama-da Amy e, ironicamente, eu me apaixonei por sua irmã. Então, nós irmãos nos casamos com duas irmãs. Alguns anos depois do Furacão Katrina, a esposa do meu irmão foi diagnosticada com câncer. Ela passou muito tempo em tratamento, em vão. Aquele câncer fi nalmente tirou a sua vida.

Essa foi uma crise pessoal enorme. Foi uma crise de fé para mim, porque eu tive que aprender o que eu real-mente acreditava. Nós oramos muito e cremos que Deus


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a curaria. Mas, no mesmo dia minha esposa perdeu a irmã dela e meu irmão perdeu sua esposa.

O que eu aprendi nesta crise foi isso: os olhos das pessoas estão no pastor. Isso é intimidador enquanto líder: se dar conta de que as pessoas estão observando você. Du-rante aquela crise, todas as noites até chegar à morte da minha cunhada, eu conduzi reuniões de oração em nossa igreja a cada duas horas, das 21h às 07h. Isso aconteceu durante todas as noites, todos os dias até a sua morte.

Eu tinha certeza de que Deus iria curá-la. Milhares de pessoas estavam orando, em nossa igreja e em todo o mundo. E eu sentia que Deus estava me usando como ponta de lança daquela iniciativa de oração por sua saúde e recuperação. Quando soube que ela morreu, perdi o ar. Eu não conseguia respirar. Não conseguia acreditar que Deus não a havia curado

No domingo seguinte, eu me levantei para saudar nosso povo. E todos os olhos do prédio estavam olhan-do para mim. Eles queriam saber se eu ainda acreditava. Queriam saber se eu ainda amava a Deus. Queriam saber como eu me sentia.

Em momentos de crise, as pessoas estão procurando por um pastor. Estão procurando por um líder. Sei que estou falando com líderes e pastores e, posso assegurar a você que, e, momentos como esses, é importante não fugir. É importante se levantar com a força de Deus e demonstrar o que signifi ca crer Nele. Em momentos de crise como esse, não fuja, mas se posicione. As pessoas estão olhando para você.


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LIÇÃO 3: NAS CRISES, TENHA EMPATIA EXTREMAA terceira crise por que passei e que me ensinou algo

foi em uma situação que aconteceu em nosso estado de Louisiana, em que um policial atirou em uma pessoa e, a partir disso, se desdobrou uma grande tensão na cidade em torno do racismo. Toda a nossa cidade fi cou em tu-multo. Nunca vou me esquecer, pois aconteceu em um feriado de 4 de Julho, quando eu estava dirigindo de volta para a cidade.

Depois disso, nossa igreja fi cou bastante dividida, porque alguns simpatizavam com o policial e outros sim-patizavam com a pessoa que levou o tiro. E todos que-riam saber o que eu pensava sobre isso. Algumas semanas depois, muitos protestos começaram. Particularmente, já tinha em minha mente o que eu achava. No próximo do-mingo, três policiais foram mortos por tiros na cidade.

A tensão se agravou. E todos queriam saber o que eu pensava como líder. De que lado eu estava? Percebi que em momentos de crise, o que precisamos é de em-patia extrema.

Uma das piores coisas que um líder pode fazer é for-mar uma opinião rápida sobre um assunto. Uma das pio-res coisas que pode fazer é dar uma declaração dogmáti-ca e que polariza ainda mais as pessoas. Não seja afobado em fazer grandes declarações, você pode se arrepender delas depois.

Em momentos de crise como esse, você é um paci-fi cador. Você é alguém que une as pessoas. E para fazer isso, você precisa ter uma empatia extrema. Você precisa se importar com as pessoas.

Penso sobre Jesus quando Ele se deparou com a cri-se de Maria e Marta, que tinham perdido seu irmão Lázaro


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(Lucas 11:35). A Bíblia diz que a reação de Jesus foi chorar. Ele mostrou empatia extrema.

Penso que há momentos em que não precisamos de grandes opiniões dos líderes, o que mais precisamos deles é empatia. Precisamos de compaixão.

LIÇÃO 4: NAS CRISES, SAIBAO VALOR DE UMA EQUIPE Um pouco depois, no ano de 2016, uma grande inun-

dação aconteceu na cidade de Baton Rouge, que é onde fi ca o principal local de nossa igreja. Foi a maior inunda-ção que nossa comunidade teve, dizem que a maior em 500 anos. Praticamente todas as casas foram inundadas. As pessoas fi caram desesperadas. Foi um momento de in-tensa crise para nossa comunidade.

Naquele momento, aprendi uma grande lição: o va-lor de um time. Deus enviou a mim homens e mulheres, cerca de 11 pessoas que se tornaram chaves para a nossa resposta enquanto igreja. Na noite após a inundação, reu-nimos esse time e sei que Deus me deu a sabedoria e a estratégia para liderar aquela equipe.

Alguns estavam fazendo ações humanitárias, ou-tros estavam ajudando a recuperar nosso próprio prédio, porque tivemos vários campi inundados. Alguns estavam levantando recursos para reconstruir casas. Alguns arre-cadando alimento. Todos estávamos trabalhando como um time.

Quando passar por uma crise, você precisa de um time. Não tente fazer tudo sozinho porque você sempre vai acabar parecendo um tolo ao tentar fazer tudo. Seja alguém que empodera e que constrói um time. Se fi zer isso, você poderá enfrentar as crises com muito mais tranquilidade.


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Uma lição que posso adicionar a isso é: em momen-tos de crise, saiba como reagir enquanto líder. Muitas vezes seus liderados vão querer que você voe baixo, ou seja, que você se importe com cada detalhe, olhando de perto para cada frente. Mas eu descobri que se você voa baixo, vai desapontar muita gente, porque terá uma visão muito li-mitada. Como um líder você tem que permanecer no alto, o que quer dizer que você não pode mergulhar em todos os detalhes de cada frente. O líder tem que lançar a visão, tem que ver a partir do todo. E precisa empoderar pessoas para serem capazes de resolver todos os detalhes menores.

Quando estávamos nesta crise, alguns fi caram cha-teados comigo porque eu não estava em uma determina-da casa tirando entulho. Outros, porque eu não estava na igreja ajudando a trocar o carpete. Alguns fi caram bravos porque eu não estava fazendo sanduíches para doar aos necessitados. Cada pessoa via o que achava que eu deve-ria fazer. Mas era o meu trabalho voar alto.

Encorajo você a, como líder, construir um time e voar alto em suas decisões.

LIÇÃO 5. NAS CRISES, SEJA ADAPTÁVELA quinta lição que eu deixo a você é que tenho

aprendido nesta crise do COVID-19: a importância de ser adaptável.

A adaptabilidade é uma força para alguns e uma fra-queza para outros. Algumas pessoas não gostam nada de mudanças e outras amam mudar. Eu, por exemplo, amo mudanças. Gosto de manter as coisas novas e não quero sempre o mesmo.

Quando essa crise começou em nossa igreja, era uma sexta-feira. Assim como todo mundo, corremos para


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ter um culto naquele domingo. Foi uma boa celebração, mas no meu coração eu já sabia que não poderíamos fa-zer algo como aquele encontro em muitos meses.

Tínhamos, então, que mudar e nos adaptar. Na ma-nhã seguinte, me encontrei com o time e eu disse: “Nada mais importa na agenda. A partir de agora, vamos focar em criar experiências criativas fora do nosso ambiente normal para fi lmarmos e levarmos conteúdo para as pessoas. Não vamos mais ter um domingo como acabamos de ter.”

Muito rapidamente nosso time se reestruturou e de-senhou de forma criativa novas estratégias. Em 48 horas, re-criamos toda a forma como realizávamos nosso ministério.

Tivemos que realinhar nossa equipe. Adaptamos a organização de nossa equipe, que hoje tem mais de 100 pessoas em tempo integral. Tivemos que aprender muito sobre fi lmagem e geração de conteúdo. E foi a adaptabi-lidade que nos ajudou durante essa crise. Essa é a lição que deixaria para você: seja adaptável, em especial nos momentos desafi adores.

As crises têm muito a nos ensinar. Oro para que você abra seu coração, seja uma referência de fé, tenha compai-xão extrema, forme uma grande equipe e seja adaptável!

MODERAÇÃO1. Como podemos praticar corações abertos nestes dias?

2. Como empoderar pessoas num cenário de crise?

3. O que é empatia e como demonstrar empatia pe-las pessoas?

4. O que você já aprendeu e mudou durante esta crise?

5. Como ser adaptável e inovador?

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O PREPARO DE DEUSEM MEIO ÀS CRISESGreg Surratt

Creio que concordamos que estamos aprendendo novas maneiras de liderar em meio a nossa realidade atual e tem sido impactante acompanhar essas mudanças em diversos lugares do mundo. As transformações acontece-ram quando mudamos dos nossos prédios para as casas, do analógico para o digital, do pânico para um certo senso de calma, e toda essa mudança tem sido incrível.

A verdade, no entanto, é que estamos adentrando numa nova estação que não se parecerá em nada com a que estávamos antes do COVID-19 ou com a que estamos agora, mas para viver esta nova estação de vida precisa-mos estar preparados.

Ao refl etir sobre o tempo que estamos vivendo me lembrei de uma história no Antigo Testamento, quando Deus levanta Josué como o novo líder que guiaria o povo de Israel para uma nova estação de vida e liderança rumo à Terra Prometida.

De certo que não deve ter sido tão simples para Jo-sué sair da sombra de uma lenda como Moisés para assu-mir seu posto, afi nal, ele foi um grande líder e amado pelo povo, a Bíblia o descreve como o homem mais manso da Terra. Ainda assim, independentemente do tamanho do desafi o do chamado de Josué, Deus usa uma crise para prepará-lo e estabelecer sua liderança aos olhos do povo.

Mesmo hoje, podem haver muitos “Moisés” em nosso meio, eu mesmo me considero um, mas há grandes prin-cípios que podemos aprender com a vida e preparação de

@gregsurratt


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Josué e gostaria de listar com você três lições sobre como liderar através das crises.

LIÇÃO 1: QUASE SEMPRE HAVERÁ UMOBSTÁCULO ENTRE O AQUI E O NOSSO DESTINONa história de Josué podemos observar que crises já

eram comuns desde aquela época.

De manhã bem cedo, Josué e todos os israe-litas saíram de Sitim, e foram para o Jordão, onde acamparam antes de atravessar o rio. [...] O Jordão transborda em ambas as mar-gens na época da colheita.Josué 3:1 e 15a

Uma época terrível para o povo cruzar um rio com algumas centenas de milhares de pessoas, não é mes-mo? Também acredito que você concordaria comigo que este é um momento terrível para um vírus paralisar o mundo inteiro.

Na Seacoast Church nos lançamos em uma nova es-tação no ministério em um novo prédio e estávamos avan-çando com constância, até surgir o vírus. Acredito que muitos pastores e líderes também estavam no ímpeto de seu ministério até estourar uma pandemia mundial.

No entanto a questão é: a inundação do rio no tem-po de Josué, ou o vírus no nosso tempo, foram eles uma surpresa para Deus? Eu penso que não, pois é tremenda-mente difícil surpreender um Deus onisciente.

Deus é onisciente, então, só porque foi uma surpresa para nós, não signifi ca que foi uma surpresa para Ele, e se não foi uma surpresa para Ele, então Ele já trabalhou em


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uma solução antes mesmo que soubéssemos que haveria este problema. Assim como nós, Josué precisava daquele problema para preparar sua liderança para a próxima es-tação, por isso Deus usou a crise.

Por volta de vinte anos atrás estávamos por construir nosso novo prédio. Fizemos toda a pesquisa e ao fi nal do processo que durou cerca de um ano para obter a apro-vação, negaram nossa construção. Haviam rezoneado a propriedade que tínhamos comprado para que não pu-déssemos construir ali.

Eu me lembro o quão horrível me senti naquele momento, pensava que aquele era o meu fi m como lí-der, mas na verdade, aquele era apenas o começo de uma nova estação para nossa igreja. Após isso passamos a ope-rar como uma igreja multisite por todo Estados Unidos, o que permitiu que nossa igreja crescesse ilimitadamente. Certamente nunca teríamos nos aventurado nisso se não tivéssemos enfrentado essa grande crise na época.

No momento pareceu que essa crise aconteceu no tempo errado, mas foi no exato tempo correto para nós e para Deus. Então, pude reconhecer que crises frequente-mente nos impulsionam para dentro da nova estação de liderança que Deus tem para nossa vida.

LIÇÃO 2: O QUE O GUIOU NA ESTAÇÃOPASSADA PODE NÃO O SUSTENTAR AGORAEssa não foi a primeira cruzada de extensões de

água aparentemente impossíveis de se atravessar, que es-tava entre o povo de Deus e seu destino. Ao saírem do Egito eles tiveram que cruzar um enorme mar, mas Deus já havia orquestrado tudo para parecer que eles estavam encurralados e sem saída. Enquanto reclamavam para vol-


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tarem ao Egito, eles não perceberam que Deus já tinha uma solução para aquela crise. Deus ordenou a Moisés que pegasse seu cajado e estendesse as mãos sobre as águas e enquanto ele fi zesse isso, Deus guiava o povo para atravessar o mar sobre terra seca.

Josué era um jovem assistente de Moisés na época e testemunhou esse milagre. Anos depois, quando chegou a hora de atravessar o rio Jordão, acredito que ele tenha se lembrado daquele dia, e provavelmente foi tentado a repetir o que havia funcionado com Moisés, mas a Bíblia nos deixa claro que Deus tinha um plano fresco para uma nova estação.

Três dias depois, os ofi ciais percorreram o acampamento, e deram esta ordem ao povo: “Quando virem a arca da aliança do Senhor, o seu Deus, e os sacerdotes levitas carregando a arca, saiam das suas posições e sigam-na. Mas mantenham a distância de cerca de novecen-tos metros entre vocês e a arca; não se apro-ximem!” Desse modo saberão que caminho seguir, pois vocês nunca passaram por lá. Josué 3:2-4

Moisés levantou sua mão com o cajado, mas Deus tinha um plano diferente para Josué poder avançar para sua próxima estação. O que funcionou para Moisés não iria funcionar com Josué. Trazendo a nossa realidade, vou listar três perguntas necessárias que nortearão o seus pla-nos para essa nova estação.


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• O que podemos parar de fazer na nova estação que já não tenha acrescentado valor na estação passada?

Muitos dizem que toda grande ideia tem uma data de validade, então, aproveite esse tempo para analisar o que fazia parte da estação passada e que não vale a pena levar para a estação seguinte. Na nossa igreja local pensa-mos muito a respeito disso e pudemos a partir da nossa análise efetuar algumas mudanças. Por exemplo, iden-tifi camos que no nosso momento de dízimos e ofertas, mais pessoas que preferem contribuir por meio das pla-taformas digitais, então, em vez de passarmos os cestos, vamos apenas colocar uma caixa na parede para aqueles que quiserem trazer seus dízimos e ofertas. Desafi o você a reunir-se com sua equipe e ter uma discussão sobre isso com base na sua realidade.

• O que podemos começar a fazer para melhorar como lideramos nosso povo?

Assim como vocês, migramos as reuniões presenciais dos nossos pequenos grupos para o virtual. Vamos voltar a nos reunir pessoalmente um dia, mas aqui está um co-mentário que eu ouvi não muito tempo atrás de uma das nossas jovens mães: “Eu espero que vocês pensem sobre como mesclar o virtual e as reuniões presenciais. Nós que temos bebês pequenos, durante esse tempo, por estar-mos fazendo as reuniões virtualmente, pudemos nos co-municar e participar do grupo mais frequentemente do que podíamos até antes desse momento”. Como líderes, precisamos pensar sobre isso.

Também aprendemos a pastorear nosso povo me-lhor. Não sei quantas vezes eu ouvi pessoas dizendo que se sentem melhor cuidadas nesse tempo do que ante-


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riormente. E tínhamos receio de que isso não aconteceria, fi camos com medo de que as pessoas se dispersassem, pois tudo o que sabíamos fazer, era como fazíamos pre-sencialmente e ainda assim, nossos membros se sentem mais cuidados atualmente. Agora vamos procurar enten-der o porquê eles se sentem melhores cuidados nesse momento do que antes.

• O que precisamos continuar a fazer que estáva-mos fazendo bem na estação anterior?

Você não precisa jogar tudo fora, certamente tiveram bênçãos que foram bastante efetivas na estação anterior e que devem ser mantidas na nova estação. Então, como pastores e líderes precisamos identifi car o que Deus aben-çoou na estação passada e que pode continuar na próxi-ma estação. Este questionamento é um ótimo iniciador de conversa para você e sua equipe.

Sempre que tiver uma crise entre onde você está e para onde você precisa ir, lembre-se: o que fez você passar na última crise pode não sustentar você nesta nova estação.

LIÇÃO 3: DEUS USARÁ SUA RESPOSTANA ATUAL CRISE PARA ESTABELECERSUA LIDERANÇA NA NOVA ESTAÇÃOJosué não sabia ao certo o que Deus ia fazer duran-

te aquela crise, mas ele aplicou fé de que Ele faria algo e que seriam maravilhas: “Josué ordenou ao povo: ‘Santifi -quem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês’” (Josué 3:5). Josué poderia ter dado inúmeras des-culpas para contornar aquela situação, mas ele escolheu confi ar no controle de Deus para fazê-los atravessar.


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Acredito que, se não houvesse nenhuma adversida-de, Josué viveria pelo menos por muito tempo, debaixo da sombra de Moisés. Provavelmente até aquele momento as pessoas o questionavam em suas ações pelo fato dele não ser como o líder anterior que eles haviam seguido por tanto tempo. Mas por causa dessa adversidade, Deus esta-beleceu a liderança e revelou o verdadeiro caráter de líder de Josué.

E disse aos sacerdotes: “Levantem a arca da aliança e passem à frente do povo”. Eles a le-vantaram e foram na frente. E o SENHOR disse a Josué: “Hoje começarei a exaltá-lo à vista de todo o Israel, para que saibam que estarei com você como estive com Moisés”.Josué 3:6-7

Você não eleva sua liderança na ausência de ad-versidade, você eleva sua liderança por causa da adver-sidade. Grandes líderes veem adversidades como bênçãos e não como fardos.

Os “Moisés” em nosso meio são aqueles que têm se-guido e têm sido fi éis a Deus por muito tempo. Eles esta-beleceram os fundamentos e são os ombros em que nos sustentam enquanto os seguimos.

Josué não falou mal ou usurpou a autoridade de Moi-sés, pelo contrário, ele o honrou com serviço fi el por vários anos e por isso, pessoas foram mais facilmente persua-didas a segui-lo também. Talvez você esteja debaixo da sombra de algum “Moisés” hoje, então, quero dar a você dois conselhos:

• Sempre honre a liderança e autoridade de seu Moisés.


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• Esta é a sua estação e você já tem o que é necessá-rio para vivê-la.

Há novas maneiras de se liderar nessa nova estação e, aqueles que são “Moisés”, saibam que precisamos de sua liderança desesperadamente nesse tempo. Deus vai usar a crise atual para estabelecer a sua liderança se você mantiver seus olhos focados Nele e atitudes cheias de fé.

Esta crise não é uma surpresa para Deus, você pode-ria ter nascido em qualquer época da história, poderia vi-ver em qualquer lugar no planeta, mas você nasceu e vive onde está agora para cumprir o propósito Dele e liderar sua igreja nessa nova realidade que está por vir.

MODERAÇÃO1. Inovar soa como algo tão positivo! Traz a expecta-

tiva de algo novo e moderno, e de modo geral a palavra é sempre muito bem aceita! Mas toda inovação apresenta também necessidades de mudanças de cultura, proces-sos e até de relacionamentos! Como lidar com essas difi -culdades, que por vezes é dolorosa para muitos, e ajudá--los de forma prática e leve neste novo processo?

2. Como verdadeiramente nós, líderes, devemos in-cluir em nossa jornada de vida e ministério o senso de fazer sucessão e preparar com alegria o nosso legado, para que não entremos em crises e confl itos quando chegar a hora em que Deus determinar a nossa mudança de estação?

3. Após entramos na nova estação, como nos blindar para que o velho não ganhe lugar novamente e consiga-mos continuar sustando o caminho do novo que Deus nos chama pra viver?


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4. Como podemos resgatar as conexões muitas vezes perdidas entre a geração dos mais velhos e os mais jovens, para que a cultura da honra, que nos abençoa tanto, possa de fato existir e se sustentar, em um mundo que caminha sobre a regência da orfandade, do egocentrismo, da lide-rança manipuladora?

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NÃO SE DESCULPEPELA PALAVRA Robert Morris

Temos orado muito por todas as igrejas durante essa pandemia e acredito que, apesar de Deus não a ter causa-do, Ele vai nos levantar e enviar um avivamento mundial e usar a igreja. Ele está nos dando novas maneiras para ministrar, alcançar e discipular pessoas. Esta é a palavra que tenho do Senhor: isto também irá passar. Esta é uma estação e vai passar, mas nunca mais seremos os mesmos ao notarmos quantas oportunidades temos para alcançar-mos mais pessoas.

Gostaria de compartilhar do meu coração sobre te-mas que Deus tem me dado que estão em meu livro “Uma Vida Abençoada” sobre generosidade e doação.

Durante essa pandemia estamos indo muito bem fi nanceiramente, sei que muitos pastores estão enfren-tando difi culdades, portanto, não quero soar impróprio. Porém aquilo que Deus colocou em nossos corações e em nossa vida como igreja há vinte anos e que nos tem ajuda-do neste tempo é o quero ensinar a você.

Quando iniciamos a Gateway Church, Deus nos deu a orientação de não passarmos os cestos de recolher ofertas. Sei que talvez não funcione para todos, mas para nós essa foi uma palavra do Senhor. O que fi zemos foi posicionar cai-xas de ofertas na parte de trás do templo perto das portas.

Ao ensinar a congregação, não falávamos sobre receber dízimos e ofertas, falávamos em entregar, to-dos nós doávamos. Eu dizia que não estava lá para pe-gar ou até mesmo receber dízimos e ofertas, afinal, era

@psrobertmorris


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um crente em Jesus assim como eles, portanto, tam-bém estava aqui para doar. Eu dizia: “Quero que você entregue de tal forma que se tivéssemos uma só caixa nos limites da nossa propriedade, na parte de trás que ainda não é pavimentada, e estivesse chovendo muito e tudo ficasse lamacento, você, ainda assim, andaria no meio da chuva e atravessaria a lama para colocar sua oferta na caixa.”

Aqui estão alguns pontos para grandes bênçãos da parte do Senhor que tem nos orientado durante esses anos:

SEJA O PRIMEIRO EXEMPLO DO SEU REBANHOQuando começamos a fazer doações online, com-

partilhei com a congregação que esta é a maneira com que eu entrego porque eu quero ser o primeiro que deixa minha contribuição. Todas as vezes que pego meu pagamento, durante meu momento de medita-ção, a primeira coisa que eu faço, naquela manhã é entrar na internet e mandar meu dízimo para a igreja, portanto são os primeiros dez por cento que saem da minha conta.

Temos tido uma enorme contribuição online por anos. Se você tem tido difi culdades durante esse tempo fi nanceiramente, eu sinto muito, nós te amamos, estou orando por você e sei que muitas igrejas estão enfren-tando tempos difíceis e eu sinto sua difi culdade. Eu não tenho a intenção de compartilhar isso com você com o coração ou espírito indevido, mas Deus tem nos abençoa-do durante esse tempo, temos conseguido doar muito do rendimento. E creio que Ele pode abençoá-lo dessa forma também por meio deste princípio.


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SEJA UM BOM MORDOMODOS RECURSOS DOS CÉUSAcreditamos que devemos gerenciar nossas fi nanças

da mesma maneira que operamos nossas fi nanças pes-soais. Muitas pessoas pessoalmente têm uma reserva de três a seis meses, mas muitas igrejas não têm isso. Enten-do a difi culdade dentro de nós para isso e o sentimento de que devemos perseguir o Reino e tomá-lo à força, po-rém, Deus nos chama não só para sermos generosos, mas para também sermos bons mordomos.

O livro que escrevi “Uma Vida Abençoada” é sobre generosidade, e depois escrevi um livro chamado “Mais que Abençoado” o qual não é sobre prosperidade, mas so-bre reservar e administrar as fi nanças de tal maneira que possamos ser mais que abençoados de tal forma a sermos uma bênção para aqueles que precisam.

Nossa igreja tem operado nesses dois princípios fi -nanceiros por anos. Quando essa pandemia nos atingiu, fomos capazes de ser muito generosos, pois tínhamos bastante em reservas. O problema que eu encontrei em muitos pastores é que eles são muito generosos, mas não são bons mordomos. Eles não administram, não têm o su-fi ciente em economias que podem durar por alguns me-ses caso algo aconteça.

INVISTA COM GENEROSIDADEEM SUA COMUNIDADETemos tido a honra de poder impactar vidas alocan-

do muitas fi nanças e recursos para hospitais, comprando equipamento para eles, comprando comida para profi s-sionais da saúde. Nós separamos a primeira parte disso para a comunidade, para igrejas e para a congregação.


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Entendemos como comunidade aqueles que estão nos restaurantes, os que estão sofrendo nos hospitais, e procu-rando saber como podemos ajudá-los. Apoiamos outras igrejas que estão lutando fi nanceiramente, bem como nossa congregação, em especial aqueles que perderam empregos. Demos a centenas de famílias 3.500 dólares cada e outras centenas mais 2.500 dólares cada. Não te-mos nenhuma dívida e acreditamos que somos o arma-zém dos Céus para abençoar a Terra.

Tenho profunda admiração, amor e respeito por pas-tores, pois eles têm o trabalho mais difícil do mundo. Por isso, quero também compartilhar algo muito especial do meu coração de maneira mais direta a vocês.

NÃO SE DESCULPE PORENSINAR A PALAVRA DE DEUSFalaremos especifi camente sobre doar dinheiro, so-

bre dízimos e ofertas porque isso está na Palavra de Deus. Nós não nos desculpamos quando pregamos sobre ora-ção, sobre casamento, graça, fé ou qualquer outro assunto conforme a Palavra de Deus. No entanto, muitos de nós literalmente pedimos desculpas quando pregamos sobre mordomia e não pregamos com a mesma força. Quando você prega sobre fé, oração, graça ou casamento, sabe em seu coração que você está ajudando as pessoas, mas, ain-da assim, o Inimigo, o Acusador vem até nós e nos acusa quando pregamos sobre entregas e fi nanças. Eu sei em meu coração que quando prego sobre isso, o faço para ajudar pessoas.

Algumas pessoas me dizem que isso também ajuda a igreja, e minha resposta é: “O que tem de errado com isso?” O que tem de errado em ajudar a igreja, que, aliás,


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não é minha igreja de maneira nenhuma? Se você pensa que é sua igreja, este é outro problema que devemos li-dar. Elas não são nossas igrejas, são a Igreja de Deus. Jesus disse: “Eu edifi carei minha igreja” (Mateus 16:18). Portanto, a igreja é Dele. Não há nada de errado em construir e aju-dar a igreja, mas ela é feita de pessoas, portanto, quando pregamos sobre doação estamos ajudando as pessoas!

Neste sentido, quero compartilhar verdades liberta-doras da palavra de Deus diretamente ao seu coração.

1. NÃO SE DESCULPE POR PREGARA PALAVRA DE DEUS SOBRE DOAÇÃO Entenda a palavra “doar”, pois temos a tendência de

colocar a palavra “dinheiro” no fi nal da sentença. Nunca peça desculpas por pregar a Palavra de Deus sobre dar dinheiro, porém, a sentença aqui é: “Não se desculpe por pregar a Palavra de Deus sobre doar.” Você doa muito mais do que apenas dinheiro. Você doa seu tempo, sua energia. Você pode até mesmo doar uma resposta rude. Quando Jesus fala em Lucas 6:38, “Dê e lhe será dado”, as quais muitos dizem ser Suas palavras mais importantes sobre doação, Ele nunca mencionou dinheiro; no contexto no verso 37 Ele refere-se a perdão, julgamento e condenação.

Não dê condenação, não dê julgamento, mas dê per-dão às pessoas. Precisamos entender que doação não é apenas sobre dinheiro. Em uma entrevista para um artigo de uma revista, o entrevistador me perguntou com que frequência eu pregava sobre doar, a que eu respondi: “toda semana”. Ele interpretou que isso seria um “mini sermão” sobre doar antes do momento de ofertas, ao passar dos cestos. Não passamos cestos em vinte anos de Gateway. A pergunta implícita era sobre o quão frequentemente eu


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pregava sobre doar dinheiro, mas não foi isso que ele per-guntou. A pergunta foi “com que frequência você prega sobre doar?”

Não posso pregar sobre fé sem pregar sobre doar, não posso pregar sobre oração sem pregar sobre doação. Quan-do falamos sobre colocar nossa fé em Cristo, estamos falan-do de dar nossas vidas a Jesus. Ao falarmos sobre oração, falamos sobre dar nosso tempo e energia à oração, para Jesus. Se você fala sobre casamento é melhor que esteja falando sobre doar, pois o egoísmo não vai durar muito tempo sem atrapalhar um casamento. As qualidades de ser um doador se aplicam a todas as áreas de nossas vidas. Precisamos aprender que doar é um verbo, é uma ação e o objeto da sentença não é sempre dinheiro. Precisamos ensinar às pessoas um estilo de vida de doação que inclui suas fi nanças, mas que não está limitado a elas.

Na Gramática, uma sentença completa tem que ter um sujeito e um verbo. Na Bíblia, Deus é o sujeito, aquele realizando a ação. E qual é o “verbo” da Bíblia? Muitas pes-soas diriam “amar”, mas eu discordo. O verbo é “entregar” é o mais famoso da Bíblia: “Pois Deus amou tanto...que entregou” (João 3:16). Em outras palavras, se Deus tivesse apenas amado, mas não entregado Seu fi lho, não estaría-mos aqui hoje. Deus nos ama e isso O inspira a entregar. Jesus entregou Sua vida e é por isso que estamos aqui hoje. Entregamos nossas vidas a Jesus, por isso estamos aqui hoje. Entregamos nossas vidas ao ministério, por isso estamos aqui hoje.

Tudo é sobre entregas. Se você apenas ama alguém e não doa, é uma paixão e não compaixão. A compaixão é paixão em ação. Pregar sobre doação é uma das me-lhores coisas que você pode fazer por sua congregação, e


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você não estará sendo egoísta. Essa não é a doutrina da prosperidade, de maneira nenhuma. A doutrina da pros-peridade na realidade trabalha contra você. Quando você prega que ao doar você entrega e recebe, quando as pes-soas não recebem, fi cam furiosas. Deveríamos pregar so-bre entregar para doar. Não damos para receber, temos o privilégio de doar!

2. NÃO SE DESCULPE POR PREGAR APALAVRA DE DEUS SOBRE O DINHEIROSe você não ensinar sua congregação, onde ela vai

aprender sobre o dinheiro? Dezesseis das trinta e oito pa-rábolas que Jesus contou tinham a ver com dinheiro e propriedades. Uma das passagens mais famosas sobre di-nheiro e riquezas está em Lucas 16. Jesus usou a palavra “Mamom” três vezes, ensinando sobre o que Mamom fará e como você não pode servir a Deus e a ele. Mamom vem de uma palavra em aramaico que signifi ca “riquezas”, não dinheiro. Havia um deus das riquezas chamado Mamom e as pessoas o adoravam, portanto, as pessoas sabiam so-bre o que Jesus estava falando. Mamom é um espírito que tenta se apoiar no dinheiro, e todo dinheiro que não é submetido a Deus tem o espírito de Mamom nele. O di-nheiro que é submetido a Deus está livre, protegido e abençoado por Ele. Mamom é um espírito que nos pro-mete tudo o que somente Deus pode nos dar: identifi ca-ção, segurança, alegria, independência, poder, liberdade.

Mamom diz: “Se você tivesse mais dinheiro as pes-soas o respeitariam.” “Se você tivesse mais dinheiro as pessoas iriam ouvi-lo”. E até mesmo: “Se você tivesse mais dinheiro você poderia fazer muitas coisas boas e poderia


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ajudar mais pessoas.” Dinheiro não ajuda as pessoas, Deus ajuda as pessoas, note o contraste.

Mamom está sempre se comparando a Deus. Ma-mom é o espírito do anticristo, que trabalha por trás de ameaças quanto a capacidade de comprar e vender e do poder fi nanceiro. No meio dessa crise econômica, você precisa de mais dinheiro ou você precisa de mais de Deus?

Você já teve o seguinte pensamento: Ou eu preciso que Deus apareça ou eu preciso que alguém me dê di-nheiro? Agora, aqui está um pensamento que temos às vezes: “Precisamos que Deus Se mova através de alguém que nos dê dinheiro.” Dinheiro não é a resposta para os seus problemas! Jesus nunca disse para ninguém: “Você precisa de mais dinheiro.” Nunca. Quando os leprosos e os cegos diziam “Tenha misericórdia de nós”, Ele não os res-pondia: “Ah, vocês só precisam de mais dinheiro!”. O que eles precisavam era do poder de Deus. Não precisamos de mais dinheiro em nossas igrejas, mas do poder de Deus. Provavelmente um dos maiores versos que contras-ta isso é quando Pedro, entrando pela Porta Formosa, diz: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (Atos 3:6). Aquele homem precisava do poder de Deus, e é o que precisamos mais do que tudo.

3. NÃO SE DESCULPE POR PREGARA PALAVRA DE DEUS SOBRE DÍZIMOSNão fi que preso no pensamento que dízimos é coisa

do Antigo Testamento, de que dízimos estão debaixo da lei e nós não estamos. Realmente, não estamos debaixo da lei, mas deixe-me dizer algumas coisas que estavam sob a lei e que você ainda deve praticar segundo a Bí-


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blia: Não cometer adultério. Não roubar. Honrar pai e mãe. Honrar o sábado. Todos estes estão debaixo da lei. Certa-mente, você não está dizendo que, porque estamos sob a graça agora, podemos fazer o que é ruim e não praticar o que é bom. Sim, dízimos estão debaixo da lei, mas, como você sabe, essa prática se iniciou centenas de anos antes da lei. Temos Jacó dando dízimos em Gênesis 28, Abraão dando dízimos em Gênesis 14, quinhentos anos antes da lei, e também Caim e Abel em um exemplo incrível de dar a Deus as primícias, 2.500 anos antes da lei.

O primogênito e os primeiros frutos representavam o dízimo, é algo que podemos atestar em todas as Escri-turas. Jesus é o primogênito de muitos irmãos e Ele é o primeiro fruto da colheita. Deus nos deu Jesus enquan-to ainda éramos pecadores, primeiramente. Por isso não pagamos nossas contas primeiro e depois entregamos o dízimo, entregamos o dízimo primeiro. Por que Deus acei-tou a oferta de Abel, mas não aceitou a oferta de Caim? A questão gira em torno do primogênito e dos primeiros frutos, conforme lemos em Gênesis 4:3-5 que diz:

Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou.Gênesis 4:3-5

Caim trouxe uma oferta do fruto da terra para o Se-nhor, mas note que não foram os primeiros frutos. Abel


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trouxe o primogênito do rebanho mais gordo. E o Senhor recebeu Abel e sua oferta, mas não a Caim e sua oferta.

Temos um tipo de dízimo até mesmo antes de Caim e Abel, no jardim. Deus diz para Adão e Eva que eles pode-riam acessar tudo no jardim, exceto uma árvore ali (Gêne-sis 2:17). Deus estava dizendo que aquela árvore era Dele e, todas as vezes que eles passassem por aquela árvore, deveriam se lembrar de que Deus era o dono do jardim e eles, os mordomos.

Da mesma maneira é com os dízimos. Deus diz que temos os noventa por cento, porém, não devemos tocar o dízimo, não devemos tocar os dez por cento. Tenho visto repetidas vezes pessoas sendo libertas quando as ensina-mos sobre dízimos e sobre colocar Deus em primeiro lu-gar em suas vidas.

Quero encorajá-los, não fi quem com medo de pre-gar a Palavra de Deus na área da doação, do dinheiro, de sermos bons mordomos daquilo que Deus nos dá e na área dos dízimos.

MODERAÇÃO1. O que você pensa sobre o dinheiro ser ou não ser

a resposta para os nossos problemas?

2. De forma prática, como a igreja pode ajudar seus membros, a se tornarem de fato bons mordomos na admi-nistração seus recursos? Quais princípios você destacaria?

3. Sabemos que como Igreja, como voz que instrui e direciona, precisamos também testemunhar a habili-dade de administrar bem os recursos por Deus nos con-


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ferido, fruto da fi delidade e generosidade de tantas pes-soas. O que você acredita que é importante ser levado em conta pelos pastores e administradores, para que a autoridade da Igreja aumente ainda mais neste sentido e não venha a enfrentar grandes endividamentos?

4. Doação, Dinheiro e Dízimo – Os três Ds da prospe-ridade. O que é que um pastor da nossa rede pode fazer com essas três palavras na prática?

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UM LÍDER DE ORAÇÃO Chris Hodges

Neste momento, estamos todos enfrentando essa pandemia do COVID-19 e tomando todos os cuidados, mas a despeito disso, creio que Deus está fazendo algo incrível na nação brasileira. A Bíblia foi escrita em meio a crises e Deus está usando esta situação. Eu não creio que Ele a criou, mas Ele certamente a está usando para ver o Seu Reino expandir.

Vocês são a grande comissão de pastores e líderesque acreditam em ver o Reino de Deus avançar e, prova-velmente, essa é uma das grandes coisas que precisamospara ver o Reino de Deus avançar: líderes que tenham uma poderosa vida de oração.

Gostaria de refl etir com você sobre o tema da oração. Cerca de 19 anos atrás, Deus moveu meu coração

para mudar a cidade de Birmingham, Alabama. Recebi esta paixão e visão em meu coração para iniciar uma igre-ja local, e eu não tinha ideia de que ela cresceria até o tamanho que ela cresceu. Não tinha ideia que Deus nos usaria para plantar mais de 900 igrejas pelos Estados Uni-dos e não tinha ideia de que ajudaríamos a treinar mais de 14 mil igrejas por meio dos recursos growleader.com.

Deus procura por corações que estão clamando a Elee são totalmente devotos a Ele. É esse o coração do UNITE 714 (www.unite714.com), pois, como está escrito:

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus

@pastorchrishodges


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o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.2 Crônicas 7:14

Nós de fato precisamos disso e oro para que isso oinspire a orar.

Em 1 Crônicas, capítulo 4 versículos 9 e 10, lemosque Jabez foi mais honrado que os outros 600 nomes. Sua mãe lhe deu o nome de Jabez porque ela havia sofrido muito durante o parto. Na verdade, seu nome signifi ca dor, está ligado a problemas ou obstáculos. No entanto, Jabez “orou ao Deus de Israel” (1 Crônicas 4:10a). Ele orou quatro coisas que gostaria de trazer à sua atenção:

ORAÇÃO 1: ORE POR BÊNÇÃOJabez orou: “Ah, abençoa-me…”, e a Bíblia diz que

Deus atendeu ao seu pedido. (1 Crônicas 4:10). Deus ouviu a oração de Jabez e a atendeu porque Jabez tocou Seu coração. Deus estava procurando por alguém e encontrou algo que queria na oração de Jabez. Ele poderia ter orado:“Senhor leve minha dor embora” ou “Deus, eu não quero mais sentir dor”, mas, ao contrário, ele foi mais proativo em sua resposta a Deus.

Assim como Jabez, todos os dias, eu oro em primeiro lugar por bênçãos. Quando Jabez pede a bênção de Deus, ele está dizendo que reconhecia que já tinha habilidades, recursos e coisas que ele poderia fazer, mas que precisava mais do que tinha em suas mãos.

Precisamos levar este pedido no sentido literal. Jabez ocasionou a defi nição para a palavra “prosperar”, ou para quando Deus traz prosperidade. Não se trata de dinheiro, apesar do dinheiro poder ser parte disso, porém, era algo


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mais amplo. A palavra “prosperar” signifi ca mover adiante.Você pode ter alguma habilidade e pode chegar até certo ponto com ela; Deus precisa movê-lo adiante. Ele pode colocar Suas mãos em sua vida e dar a você habilidades para avançar além do que você seria capaz sozinho.

Pessoalmente, eu me sinto dessa forma. Sinto que Deus tem me abençoado além de tudo o que eu já havia sonhado. Sei quem eu sou, de onde vim e o quão impro-vável tudo isso me faz, mas Deus voltou Seu olhar a mim. Sei que, por mim, não estou qualifi cado para fazer o que estou fazendo, mas Deus tem me movido adiante de for-ma sobrenatural e Ele me abençoou além de tudo o que eu seria capaz de obter por mim mesmo.

Em Salmos 5:12 lemos: “Pois tu, Senhor abençoas o justo; o teu favor o protege como um escudo”. O Senhor abençoa, ou seja, move adiante e prospera o justo!

Por que Deus nos abençoa? A razão pela qual Deus o abençoa não é para você ter mais, mas para que você tenha mais para dar. Em Gênesis 12:2 lemos: “o abençoa-rei [...] e você será uma bênção”. Você não pode ser uma bênção se não tiver mais do que precisa, e isso é literal-mente o que procuro orar. Eu digo: “Deus, eu peço que me abençoe! E o que eu quero dizer com isso, Deus, é que eu peço não apenas o que eu preciso, mas mais do que eu preciso, para que eu seja uma bênção para o mundo à minha volta. Eu quero fazer mais!”

Para sermos uma bênção, o cálice precisa transbor-dar, certo? Lemos no Salmo 23 o salmista dizer que o seu cálice transborda. O que você faz com o que transborda? Você doa. Por isso peço a Deus que dê à nossa igreja mais do que ela precisa, não apenas o sufi ciente para sobre-viver, mas mais do que precisamos para sermos bênção


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para o mundo, para que possamos administrar essa bên-ção e a doar.

Talvez a sua difi culdade seja como a de muitas pes-soas que não veem Deus como abençoador, como Al-guém que quer dar a elas mais do que precisam. Veem Deus como alguém que retém, como se Deus não estives-se interessado no que você precisa conquistar, como se Ele não tivesse interesse em abençoar a sua vida.

Deus ama dar presentes aos Seus fi lhos! Jesus disse: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coi-sas aos seus fi lhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem” (Mateus 7:11). Neste mesmo capítulo Jesus diz: “Peçam, e será dado”. Lemos em Tiago 4:2: “Não têm, porque não pe-dem”. Uma das coisas mais saudáveis que podemos fazer como líderes para ver o avanço do Reino de Deus no Brasil e ao redor do mundo é dizer: “Senhor eu estou pedindo que me abençoe!”

ORAÇÃO 2: ORE POR INFLUÊNCIAQuando oramos por bênçãos isso nos habilita para a

segunda coisa pela qual Jabez orou. Ele disse: “...aumenta as minhas terras!” (1 Crônicas 4:10). Poderíamos dizer que ele orou por infl uência.

Precisamos orar para que Deus expanda o Seu favor e a nossa habilidade. Deus pode fazer mais do que você sonha que possa acontecer! A Bíblia afi rma em Efésios 3:20 que Deus é capaz de fazer infi nitamente mais do que tudo o que pedimos ou até mesmo pensamos, de acordo com o Seu poder que atua em nós.

Quais são os seus grandes sonhos? O que você faria para Deus se não houvesse limites? Assim como Jabez,


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não podemos focar em nossa própria dor. Como Jabez precisamos querer ver nossas “terras aumentadas”.

Eu vivi isso pessoalmente, ainda garoto, durante a Guerra Fria, quando a União Soviética era um dos luga-res mais sombrios da Terra para o evangelho. Todos nósorávamos para que a Palavra de Deus chegasse à União Soviética e eu também fi z esta oração. Aos 15 anos, orei: “Vocês querem que eu sonhe? Então, quero ir para a Praça Vermelha pregar o evangelho, quero levantar as minhas mãos ali, orar em Espírito e pedir a Deus por um aviva-mento na União Soviética”. E eu pensei: “Isso não vai acon-tecer de jeito nenhum!” Mas em 1989 eu levei um grupo de estudantes como um jovem pastor de adolescentes para a União Soviética. Nós pregamos bem no meio da Praça Vermelha! Eu me lembro de caminhar pelo centro daquele lugar, levantando as minhas mãos e dizer: “Deus, eu te peço por um avivamento”.

Não posso receber os créditos por isso, mas duas se-manas depois a Cortina de Ferro havia caído e o evange-lho entrou na União Soviética! Precisamos orar por mais! Precisamos orar mais para Sua glória, para que Deus nos abençoe e nos dê infl uência para que Ele faça a diferença por meio de nós.

ORAÇÃO 3: ORE PELA PRESENÇA Quando lemos o quarto capítulo de Atos, vemos que

os apóstolos e líderes eram “pessoas comuns e sem instru-ção”, contudo, havia algo diferente sobre eles. A diferença é que eles tinham a presença de Deus. Essa foi a terceira coisa que Jabez disse ao Senhor: “Que a tua mão esteja comigo” (1 Crônicas 4:10).


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Essa é uma afi rmação que também lemos no livro de Atos: “A mão do Senhor estava com eles, e muitos creram e se converteram ao Senhor” (11:21). Eles ti-nham a mão do Senhor sobre eles, ou seja, tinham a pre-sença do Senhor.

Sabemos que não podemos fazer nada sem a mão de Deus. Não importa nosso tempo de experiência, sem-pre iremos nos sentir incapazes em certas situações. Per-guntas constantes vêm até nós, comparações e proble-mas, mas a verdade é que não somos competentes por nós mesmos.

Como lemos em 2 Coríntios 3:5,6: “Não que eu possa reivindicar qualquer coisa com base em meus próprios méritos...”. Em outras palavras, não temos o que é neces-sário, mas nossa capacidade vem de Deus. Ele nos capa-citou para sermos ministros “de uma nova aliança, não da letra...”. É por causa Dele, não por causa dos nossosestudos, formação ou habilidades. Consiga sua graduação, estude a Bíblia e aprofunde-se, mas saiba que a sua com-petência não vem disso. Sua unção vem do tempo que você tem com Jesus.

Ainda lemos “... não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifi ca”. Mais para frente le-mos “... onde está o Espírito do Senhor ali há liberdade.”

A presença e o poder de Deus em nossas vidas re-querem mais oração, adoração e devoção à Sua Palavra do que qualquer outra coisa no mundo. Ore por isso! Ore por algo que honre a Deus por meio da sua vida.

ORAÇÃO 4: ORE POR PROTEÇÃO Jabez orou por proteção de Deus, a dizer: “Guardan-

do-me dos males” (1 Crônicas 4:10). Ele já havia orado por


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bênção, infl uência e pela Presença de Deus. Se realmen-te fi zermos essas orações, precisaremos desta quarta! Se recebermos a bênção de Deus, com sua infl uência e Sua presença, milagres acontecerão, nações serão transforma-das e o evangelho de Jesus se espalhará e o Diabo vai odiar isso! Ele vai se opor a você de todos os lados.

Precisamos saber que haverá oposição quando tra-balharmos pelo avanço do evangelho. Eu oro por prote-ção, oro pela minha vida e pela minha família. Eu oro pela nossa igreja, porque cremos que somos chamados para fazer a diferença nesse mundo e o Diabo não gosta nada disso. Esse é o alerta que lemos no primeiro capítulo de Josué: ele estava prestes a liderar o povo na conquista de um território, mas ele precisaria ser forte e corajoso. EmJosué 13, lemos que Josué e a nação de Israel já tinham lutado e derrotado 31 reinos.

Lemos em 1 Pedro 5:8 que o Diabo “anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devo-rar.” O inimigo se abaixa e se esconde como um leão ca-çando. Precisamos estar alertas e pedir por proteção.

Davi orou dessa forma no Salmo 3: “Senhor, mui-tos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim! São muitos os que dizem a meu respeito: ‘Deus nunca o ajudará, Deus nunca o salvará!’ Mas tu, Se-nhor, és o escudo” (3:2). Eu oro todos os dias: “Deus, eu preciso do Seu escudo, da Sua proteção ao redor de mim e da minha família.”

UMA ORAÇÃO SOBRE SUA VIDA Deus quer abençoar sua vida e aumentar suas terras.

Deus quer colocar as Suas mãos, Sua presença na sua vida.


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Se você fi zer tudo isso, o Diabo se oporá a você, mas Deus lutará as suas batalhas e você vencerá!

Que você receba encorajamento neste dia! Que Deus derrame bênçãos dando a você mais do que você precisa. Que Deus o mova e o prospere.

Que Deus aumente sua infl uência, não apenas na nação brasileira, mas ao redor do mundo. Que Ele aumen-te sua infl uência para levar o evangelho a lugares onde você ainda precisa chegar para alcançar pessoas que es-tão prontas para serem salvas.

Que a presença do Senhor venha sobre você e que você cultive a adoração, a Palavra e a oração, cultivando assim a presença de Deus em sua vida.

E que a mão Dele esteja sobre você de forma po-derosa. Que toda força demoníaca e ataque do inimigo sejam repreendidos. Que nenhuma arma forjada prospere contra você. Que haja proteção e que Ele o guarde do mal!

MODERAÇÃO1. O que fazer para desenvolver uma vida devocional

que move a atenção de Deus sobre a nossa vida? (Jabez fez uma oração chamou a atenção a ponto de parar uma narrativa bíblica).

2. Como vimos a palavra prosperar signifi ca “mover adiante”, como podemos viver e desenvolver uma cultura e estilo de vida de generosidade? (Jabez pediu bênçãos não para ter mais, mas para dar mais).

3. Deus deseja nos entregar infl uência (capacidade de transformar) e afl uência (ampliação do alcance da in-


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fl uência). O que você faria para Deus se você não tivesse limites nesses dois aspectos?

4. Quais são as impossibilidades que estão à sua vol-ta que revelam as oportunidades de Deus mostrar que a mão Dele está sobre a sua vida, liderança e ministério? (Deus sempre faz grandes coisas no meio das crises!)

5. Como você tem lidado com as batalhas que estão à sua volta? Lembre-se como disse Chris Hodges, que o inimigo não fi cará parado vendo o nível do impacto que Deus deseja realizar através da sua vida.

6. Qual será o impacto das suas orações em suas rea-lizações?

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AVANCE DEFORMA IMPARÁVEL Carlito Paes

Não sabemos bem o que nos aguarda no futuro, mas nossas escolhas hoje dizem muito sobre nossos va-lores, prioridades e sobre o que temos buscado para este novo tempo, esta época em que estamos diante de um “novo normal”. Nenhum de nós sabe exatamente o que vai acontecer, contudo, já podemos identifi car algumas tendências. E podemos, com sabedoria e bom senso, fa-zer algumas leituras, de forma a vivermos bem esse novo tempo de Deus, com seus desafi os e oportunidades.

Sabemos que não estamos sós. Nosso Deus Pai cuida de Seus fi lhos, Ele é um Deus soberano que tudo governa. Desfrutamos da presença do nosso Salvador e Senhor Je-sus, nosso Rei. E temos o Espírito Santo, Deus em nós, que nos dá sabedoria, criatividade, discernimento, ensino e força para vencermos. Temos também a alegria de sermos a igreja de Jesus e de termos a Palavra de fé, uma bússola que nos guia e uma âncora que nos assegura. Assim, não se sinta só. Os Céus estão a seu favor, e por isso, podemos avançar de maneira imparável!

Quando estamos vivendo um tempo de crise, a gran-de questão não é chegar; na verdade, a grande questão é não fi car parado. É, simplesmente, avançar. É tempo de focarmos em nosso progresso e em nossos movimentos, seja enquanto líderes, seja em nossas vidas pessoais e fa-miliares. Sabemos que a igreja é uma força em movimen-to. Não podemos reagir a este tempo com medo e parali-zação, precisamos avançar.

@carlitopaes


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Vamos nos agarrar à Palavra de Deus e nos mover em direção ao que Ele tem para nós. A Palavra de Deus, nosso Norte, nosso martelo e bússola, afi rma no Salmo 112:7: “Não temerás más notícias; seu coração está fi rme, con-fi ante no Senhor.”

Temos diante de nós novos cenários e leituras, po-rém, não precisamos nos sentir pressionados em saber tudo e ter todas as respostas. Buscaremos com sabedoria nos preparar à luz da Palavra de Deus, porém, a partir da certeza de que estamos seguros Nele. O justo não teme más notícias!

Vença o espírito do medo! O seu coração está fi rme, inabalável e confi ante no Senhor, porque sabe que Deus é soberano sobre todas as coisas. É Sua promessa para nós:“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28). Deus está no governo e dirige todas as coisas e, por isso, temos paz.

Sua realidade não pode ser o seu limite. Você pre-cisa acreditar que há algo mais, que há algo maior. Sirvo como pastor na igreja que lidero há praticamente 24 anos, sendo 22 deles como pastor líder. Quando cheguei em São José dos Campos (SP), a igreja tinha 620 membros. Era uma boa igreja, mas ainda não tinha sido despertada para um avanço e um crescimento além das suas paredes. Avançar não tem a ver simplesmente com estrutura. Hoje, a Igreja da Cidade tem um lindo campus principal, vá-rias organizações e ministérios, mas a igreja é muito mais do que isso. Ser igreja é, primordialmente, entender que Deus nos chamou para, a partir de onde estamos, fazer-mos a diferença. A igreja, ekklesia, é formada pelos que


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são “chamados para fora”. Nossa realidade atual não pode limitar nosso chamado.

A despeito das circunstâncias que estamos vivendo no Brasil e no mundo, a despeito das mudanças que vie-ram para fi car, sabemos que Deus age em todas as coisas. Vamos avançar sem medo e na certeza de que nosso Pai age em todas as circunstâncias. Assim como você, eu não esperava ou desejava viver o tempo que estamos viven-do hoje. Mas sabemos que é um momento estratégico e marcante na História. Novos hábitos e novas realidades estão sendo formadas e não podemos fugir dessa reali-dade. Vamos nos reinventar como líderes, como igrejas e organizações, para caminhar em direção ao que Deus tem para nós.

Sabemos que Deus não muda, assim como a Sua Palavra, mas nossas estratégias precisam mudar. Os métodos da igreja precisam mudar. Não se apegue a no-mes, estruturas ou antigas culturas: esteja aberto ao pro-fessor Espírito Santo e Ele o levará a um lugar em que você ainda não chegou.

Creio que há uma grande colheita se manifestando e que vivemos hoje um momento estratégico e de con-vergência na História. Por isso, minha oração é que seja-mos como Davi, conforme lemos em Atos capítulo 13:36: “Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu.” Todos nós morreremos, seja de uma pandemia ou não. A grande questão é o que faremos com o tempo que temos em vida. Podemos fazer história, cumprir os propósitos de Deus para este tempo e deixar um legado. Mas, para isso, precisamos nos mover em dire-ção ao novo que está adiante de nós.


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Como podemos avançar de forma imparável para o novo tempo que Deus tem para nós? Gostaria de compar-tilhar dez princípios de vida e liderança que nos guiam em tempos tão desafi adores.

1. DESENVOLVA UMA DOUTRINA SAUDÁVEL Lemos em Tito 1:9: “Apegue-se fi rmemente à men-

sagem fi el, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”.

Você não pode edifi car uma igreja saudável com doutrina ruim. Para estar bem em um novo normal, pre-cisamos de uma confi ança inabalável na doutrina que cre-mos. Precisamos saber como cremos e o porquê. A doutri-na da Palavra é um alicerce para o edifício espiritual que se chama igreja. Conforme lemos em Tito, ela não apenas é um instrumento para encorajar, mas também para refu-tar o ensino errado.

A doutrina saudável nos sustenta para novas reali-dades, ao mesmo tempo que refuta e afasta o que não serve para nós. Vivemos tempos em que a volta de Jesus está próxima e os sinais desta era não se limitam às pan-demias, mas também aos falsos mestres que distorcem as Escrituras. Pessoas que se distanciam da Bíblia, questio-nam sua inerrância e se desviam da doutrina da fé.

Para este novo tempo, decida ser um líder ― um pas-tor, um profi ssional ou um empreendedor ― que tenha uma doutrina saudável, enraizada na Palavra de Deus. Assim poderemos avançar com segurança. Sabemos que céus e terra passarão, mas a Palavra de Deus jamais pas-sará (Mateus 24:35). O cenário geopolítico, a cultura, os go-


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vernos passarão, mas as palavras de vida do nosso Deus permanecerão para sempre.

2. DESENVOLVA UMAESPIRITUALIDADE CONTAGIANTEPrecisamos de uma espiritualidade contagiante para

avançarmos de maneira imparável neste novo tempo. Como lemos:

...falando entre si com salmos, hinos e cânti-cos espirituais, cantando e louvando de cora-ção ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.Efésios 5:19-20

Independentemente de como a realidade será, seja uma igreja alegre e vibrante, com gritos de alegria (Sal-mo 20:5). Igrejas mornas não vão tocar os corações. Líderes mornos não motivarão pessoas. Tenha uma vida alegre, vibrante e satisfeita em Jesus. Celebre a vida de Jesus em você e contagie os que estão ao seu redor.

Não temos os detalhes sobre o amanhã, mas sa-bemos que precisamos de uma espiritualidade conta-giante em todo o tempo. Temos que estar avivados no Espírito Santo, transbordantes de alegria, com salmos e cânticos espirituais. Nosso culto deve se parecer a um fes-tival, não a um funeral. Sabemos que alegria do Senhor é a nossa força!

Quando um rei está presente, há saudação, alegria e anunciação. Em nossas celebrações, o Rei dos Reis está presente. Celebre de forma condizente à Presença de um


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grande Rei e desenvolva uma espiritualidade que cons-tantemente revela esta verdade.

3. DESENVOLVA UMA IDENTIDADE DE FAMÍLIA Precisamos estar certos de nossa identidade para

que avancemos neste novo tempo. Sabemos que somos fi lhos, como lemos em Efésios 1:5: “Em amor nos predesti-nou para sermos adotados como fi lhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade”. Não estamos perdidos; temos a identidade de fi lhos e sabemos a quem pertencemos. A igreja não é um “supermercado de gente”, é uma família espiritual para pertencer.

Também lemos na carta aos Efésios: “Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conheci-mento dele” (Efésios 1:17). Nosso Deus Pai está no contro-le de todas as coisas e Ele nos guia em sabedoria e reve-lação. Ele conduz Sua igreja-família. Você não está órfão e perdido; o Abba está presente para trazer direção.

Não precisamos adivinhar o futuro. Sabemos que o Deus Pai nos dará sabedoria para nossas decisões na Terra, bem como nos conduzirá pela revelação Dele, de glória em glória. Não andaremos perdidos; seguiremos rumo ao destino profético que Deus tem para nós e Sua igreja.

Ninguém pode estabelecer algo grande e abun-dante com base na escassez da orfandade. Temos de entender que há um plano de Deus para a família, com-posta por irmãos e irmãs, mais velhos e mais novos. Nela, vivemos em abundância e satisfação, sabendo que sere-mos guiados em todos os momentos.


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4. DESENVOLVA UMA VISÃO CLARA DE DESTINOPrecisamos de visão clara para o nosso futuro. Em 2

Coríntios lemos: “Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia do que está por vir” (5:5). Líderes imparáveis são aqueles que têm uma visão clara de destino. Somos parte de um Reino ina-balável e nele recebemos um Espírito, nosso Consolador, que testifi ca em nossos corações o que há de vir.

Não precisamos saber todos detalhes acerca do fu-turo, porque já sabemos, num plano maior, que somos mais que vencedores. A igreja vence! Então, seja imparável nesta palavra da fé. Você não teme as más notícias e não é parado pelas circunstâncias.

Quando Jesus curou um homem que tinha perdi-do a visão em Betsaida, na Galileia, lemos que Ele orou pela segunda vez, até que o cego tivesse uma visão per-feita: “Mais uma vez, Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. Então seus olhos foram abertos, e sua vista lhe foi restaurada, e ele via tudo claramente”(Marcos 8:25). O Senhor quer que você tenha uma visão clara e perfeita, para que possa prosseguir em direção ao seu futuro com convicção!

5. TENHA UMA MISSÃOAPAIXONANTE NO CORAÇÃOPara avançar de forma inabalável ao futuro adiante

de nós, precisamos entender que o nosso chamado em Deus é apaixonante. Na vida cristã, nunca estamos sim-plesmente em um emprego, trabalhando em uma em-presa ou servindo em uma igreja. Temos um sentido maior no que fazemos, como Pedro e João declararam em Atos:


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“Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvi-mos!” (Atos 4:20).

Há um chamado muito maior, independentemente de sua profi ssão, ocupação ou idade. Quando você tem a visão clara de uma missão apaixonante, isso muda como você vive todos os seus dias. Não é você que agarra a mis-são, é ela quem agarra você. Sua reação é, simplesmente, dizer “sim” a ela.

Gostaria que você refl etisse sobre o poder do seu “sim”. Quantas pessoas já foram abençoadas por ele? Quantas pessoas se casaram, se reconciliaram, recebe-ram um emprego ou encontraram a salvação em Jesus por causa do seu “sim”? Você precisa se apaixonar por sua missão!

Você não foi criado por Deus simplesmente para construir carros, ou dar aulas ou ser um profi ssional liberal. Você é um fi lho amado de Deus, que recebeu um chama-do para uma missão para a qual disse “sim”. Neste mo-mento, você pode até estar atravessando um tempo de deserto, mas isso não deve eliminar a sua paixão.

Os desertos são pedagógicos e terapêuticos. Nos de-sertos, também há vida. Se você nunca foi num deserto, en-corajo você a conhecer um e reconhecer que ali também existe vida, ainda que de forma diferente do que estamos acostumados. Se você está atravessando um deserto, sai-ba que você não está na morte. Marche e atravesse-o! Deus tem um oásis para você logo à frente, em nome de Jesus. Viva esta missão apaixonante, assim como Pedro e João fi zeram, e não pare de falar do que Deus tem feito, do que você tem visto e ouvido da parte Dele.

Viva sua missão intensamente. Decidi que só vou doar minha vida por uma missão se eu estiver disposto a


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morrer por ela. Como disse Charles Swindoll, um ministé-rio que não custa nada, não leva a lugar algum. Você está disposto a morrer pela missão que Deus lhe entregou? A única forma de viver nosso chamado do Céu é de uma forma apaixonada.

6. DESENVOLVA UMA EQUIPESAUDÁVEL EMOCIONALMENTE Precisamos estar fortes emocionalmente. Paulo es-

creve em sua carta aos Filipenses: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Filipenses 4:6).

Troque a ansiedade pela oração. Ao priorizar a ora-ção, você encontrará equilíbrio emocional e verá seus ne-gócios, seu ministério e sua liderança crescerem. É uma questão de escolha e de atitude. Faça escolhas de cura e ensine pessoas a fazer o mesmo.

Paulo escreve aos seus discípulos que não estives-sem ansiosos por coisa alguma. Você pode escolher viver desta forma, sem ansiedade em relação ao mercado, ao dinheiro, à igreja ou ao ministério. Entenda que hoje é dia de boas notícias! Viva uma metanoia, de forma a trocar a murmuração por uma atitude de oração e fé. Receba e compartilhe um espírito de coragem e de ousadia.

7. DESENVOLVA MOTIVAÇÕESVOCACIONAIS BEM AJUSTADASRefl ita sobre suas motivações para avançar de forma

inabalável neste novo tempo. Saiba quem você é em Cris-to Jesus. O tempo todo encontro pessoas que querem me dizer o que eu devo fazer. Eu as ouço e oro, mas, se Deus


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não me mandou fazer aquilo, não faço. Estou certo da mi-nha vocação e do meu chamado.

Você tem que saber o que Deus quer de você e para você. Estar no centro da vontade de Deus é o lu-gar mais seguro da Terra. Então, mantenha a sua vocação muito clara, para que você não se distraia e não se confun-da em suas decisões. Paulo escreve:

Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do co-nhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as consi-dero como esterco para poder ganhar a Cristo.Filipenses 3:8

Suas motivações vocacionais precisam estar claras, de forma que você não viva na expectativa do outro. Você não pode fazer escolhas de vida com base no que outra pessoa quer que você seja. Esteja atento para ouvir a voz do Céu! E, então, se disponha a caminhar em direção a este chamado. Não haverá confusão nem perdição, mas segurança e realização.

8. DESENVOLVA RECURSOSMAXIMIZADOS PARA A REALIDADELeia este sábio conselho do apóstolo Paulo: “...aprovei-

tando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Efésios 5:16). Todos os recursos são limitados! Seja em qualquer organização, os recursos sempre serão fi nitos.

No entanto, sua jornada não é determinada pela quantidade de recursos. Rick Warren certa vez disse que, quando uma igreja cresce muito e fi ca muito próspera,


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acabam-se os dias de criatividade. Por vezes, ter muito di-nheiro disponível inibe a criatividade da sua equipe. Isso quer dizer que a falta de recursos pode ser o maior incen-tivador para suas melhores ideias. Não pense que, porque você estar no interior ou liderar uma igreja ou empresa pequena, você não viverá grandes coisas.

Deus sempre nos dá os cinco pães e os dois peixes de que precisamos. Ele deseja que façamos algo a partir da nossa realidade, para que nela o milagre Dele se ma-nifeste. Grandeza tem a ver com atitude, não apenas com números.

Maximize o que você tem suas mãos hoje. O que você tem em termos de tempo, recursos humanos e tec-nológicos, realidades e experiências? Coloque tudo o que você tem no altar no Senhor, para que Ele venha com Sua bênção e multiplique tudo isso a partir da sua realidade. Os dias podem ser maus, mas somos aqueles que aprovei-tam todos os recursos do Céu na nossa vida na Terra.

9. DESENHE ESTRATÉGIAS BEMDEFINIDAS PARA O MOMENTOAs melhores estratégias são aquelas que Deus nos

dá para agora. Seja um líder de “pães frescos”, e não de pães velhos ― alimentos que já serviram um dia, mas hoje já não cumprem a sua função. Lemos em Atos 20:13 sobre um episódio muito interessante na vida de Paulo: “Quan-to a nós, fomos até o navio e embarcamos para Assôs, onde iríamos receber Paulo a bordo. Assim ele tinha de-terminado, tendo preferido ir a pé.”

Este é um relato dos últimos dias do ministério de Paulo. Ele encontrava-se ainda na Ásia Menor, na cidade de Éfeso, onde morou por três anos como missionário e


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dono de um negócio. Porém, seu tempo ali havia termina-do e ele precisava ir até Jerusalém. Ele poderia ir de barco e ter uma viagem mais rápida. Porém, ele preferiu ir a pé de Éfeso até Mileto e, nessa viagem levou consigo seus dis-cípulos. Naquele último contato, certamente Paulo teve conversas signifi cativas com seus discípulos. Ele escolheu uma estratégia para aquele momento.

Qual a melhor estratégia para você? Como sua igreja responderá às mudanças? Como lidará com as transições? Sabemos que o Brasil, por exemplo, é muito grande e que cada cidade e Estado tem uma realidade específi ca. Por isso, não se deixe guiar pela opinião dos outros. Ore pri-meiramente a Deus, converse com as pessoas, observe sua realidade e decida o que é melhor para você.

10. TENHA PRIORIDADESPREVIAMENTE DEFINIDASPara que de fato você possa avançar de forma inaba-

lável de forma plena, edifi cando sua vida, família, negócio, ou ministério, você precisa saber de antemão quais serão suas prioridades. A grande questão é fazer da coisa princi-pal, a coisa principal.

Jesus afi rmou em Lucas 12:23: “A vida é mais im-portante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas”. Esta é uma palavra sobre defi nirmos prioridades. A vida é mais importante do que aquilo que comemos. O corpo é mais importante do que a roupa que o veste. Quais têm sido as suas prioridades?

Cabe a você defi nir o que será prioridade para você, pessoalmente, em sua família e no ministério. Tudo pode ruir quando nossas prioridades estão confusas. Infelizmen-


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te, temos visto muitos pastores e líderes com prioridades invertidas, o que os prejudica em todos os sentidos.

Jesus nos apontou claramente qual a prioridade maior: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Saiba, também, o que faz você sonhar e o que o motiva a acordar todos os dias, por-que a Palavra nos ensina que onde está o nosso coração, aí estarão os nossos tesouros.

Quais são as prioridades da sua vida? Independente-mente se sabemos do detalhe de amanhã, elas precisam estar previamente bem defi nidas. Ame a Deus sobre todas as coisas, sirva às pessoas, priorizando-as sobre qualquer outra coisa e, fi nalmente, use as coisas sabendo que todas elas são temporais e passageiras.

Pastores e líderes devem ser conhecidos mais por sua generosidade, do que por sua prosperidade. Sua ge-nerosidade revela muito sobre quais são as prioridades do seu coração.

AVANCE! Neste novo tempo, temos visto tendências que estão

moldando hábitos e culturas. No entanto, ainda não sa-bemos exatamente como serão os avanços tecnológicos, o comércio, os hábitos e as leis. Mas, uma coisa sabemos: precisamos avançar para o que está adiante. Como lemos nas Escrituras:

Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemu-nhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha


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e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta.Hebreus 12:1

Avance de forma inabalável! Avance em direção ao chamado e ao prêmio. Não importa quantos anos você tem, qual é o seu salário ou qual o tamanho da sua igreja ou empresa. O que importa é que você tem um chamado! Tem diante de si uma corrida que deve correr com perse-verança, até que receba o seu chamado eterno.

Nosso chamado nesta Terra tem um prazo. Por isso, até que você chegue à sua realidade eterna, avan-ce com sabedoria e motivação. Corra com perseverança! Corra com os cavalos, como afi rmou o profeta Jeremias. Faça a diferença!

Não busque ser igual ao outro, porque, no máximo, você será uma cópia malfeita. Seja único e singular, pois, como afi rma o Salmo 8, você foi feito um pouco abaixo dos anjos, de maneira especial. Avance para o novo tempo que o Senhor preparou para você e, onde estiver, seja uma notícia do Céu na Terra.

Que você seja um líder imparável, que não é deti-do pelas circunstâncias terrenas. Viva estes dez princípios para viver um novo normal com sabedoria e bom senso. Você tem um destino profético extraordinário, por isso, brilhe neste mundo, para a honra e glória do Senhor!

MODERAÇÃO1. Qual a importância de sustentarmos nossa fé nas

Escrituras Sagradas e reafi rmarmos sua veracidade? Como você tem interagido com a Bíblia?


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2. Quais as estratégias para manter uma espiritualidade contagiante e que transforma a atmosfera dos ambientes?

3. Sabemos que o povo brasileiro é sensível em suas emoções. Então, como criar a cultura de emoções saudá-veis em sua equipe? Quais seriam os benefícios disso?

4. Como a visão de Reino de Deus pode fazer você se mover na direção certa, com entusiasmo, mesmo sem saber o que o futuro reserva?


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