18
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA PROJETO INTEGRADOR DE ENGENHARIA CAMPUS MEMORIAL TURMA: 5A1 MARCO ANTONIO DE C. SOUZA RODRIGO PEDROSA GONÇALVES RODRIGO ROCHA CORREIA RUDY RODRIGUES DE SOUZA WERNER ROTH SANTOS FORNO DE INDUÇÃO São Paulo 2013

PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS

ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA MECÂNICA E

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA

PROJETO INTEGRADOR DE ENGENHARIA CAMPUS MEMORIAL

TURMA: 5A1

MARCO ANTONIO DE C. SOUZA

RODRIGO PEDROSA GONÇALVES RODRIGO ROCHA CORREIA

RUDY RODRIGUES DE SOUZA WERNER ROTH SANTOS

FORNO DE INDUÇÃO

São Paulo 2013

Page 2: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA ELÉTRICA,

ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA

PROJETO INTEGRADOR DE ENGENHARIA CAMPUS MEMORIAL

TURMA: 4A1

MARCO ANTONIO DE C. SOUZA RODRIGO PEDROSA GONÇALVES

RODRIGO ROCHA CORREIA RUDY RODRIGUES DE SOUZA

WERNER ROTH SANTOS

FORNO DE INDUÇÃO

Projeto apresentado à Universidade Nove de Julho como requisito parcial para a avaliação do Projeto Integrador do 5° semestre do curso Engenharia Elétrica. Orientadores:XXXXX

São Paulo 2013

Page 3: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

"Os problemas significativos com os quais nos deparamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando eles foram criados "

Albert Einstein

Page 4: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

RESUMO

Esse projeto tem como objetivo demonstrar a cooperação desenvolvendo a

capacidade de trabalhar em equipe, constituindo um grande aprendizado para o

aluno, pois este relatório será instrumento para demonstrar o desenvolvimento do

projeto e a realização de pesquisas correlacionadas ao escopo do projeto integrador.

O escopo do projeto é a concepção de um forno de indução didático, usando

como base o principio de funcionamento de um transformador e o principio de

indução eletromagnética.

Page 5: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

5

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................1

2 TEORIA.......................................................................................... ........................2

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................13

Page 6: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

6

1 INTRODUÇÃO TEÓRICA SOBRE OS TRANSFORMADORES

Essencialmente. um transformador consiste em dois ou mais enrolamentos

acoplados por meio de um fluxo magnético comum. Se um desses enrolamentos, o

primário, for conectado a uma fonte de tensão alternada, então será produzido um

fluxo alternado cuja amplitude dependerá da tensão do primário, da frequência da

tensão aplicada e do número de espiras. O fluxo comum estabelece um enlace com o

outro enrolamento, o secundário, induzindo neste uma tensão cujo valor depende do

número de espiras do secundário, praticamente qualquer relação de tensões, ou a

realçaão de transformação, pode ser obtida.

A essência do funcionamento de um transformador requer apenas que haja

um fluxo comum, variável no tempo, enlaçando dois enrolamentos. pode ser tornado

muito mais eficiente usando-se um núcleo de ferro ou de algum outro material

ferromagnético. Nesse caso, o fluxo em sua maior parte fica confinado a um caminho

delimitado, de alta permeabilidade, enlaçando os enrolamentos. Tal transformador é

comumente chamado de transformador de núcleo de ferro. A maioria dos

transformadores é desse tipo. A discussão seguinte ocupa-se quase que totalmente

de núcleo de ferro.

2.1 CONCEITOS BÁSICOS DE AQUECIMENTO POR INDUÇÃO

O aquecimento utilizando uma resistência é o tipo mais comum de processos

de aquecimento elétrico. Ele utiliza o relacionamento entre a tensão e a corrente da

resistência na Lei de Joule.

O Aquecimento por condução explora a energia do calor gerado quando um

objeto é colocado entre dois polos elétricos, que é outra aplicação da Lei de Joule.

Neste caso, no entanto, uma relação diferente existe entre a tensão e a corrente,

especialmente quando o circuito de corrente é elevada, porque o próprio objeto

contém tanto características de resistência e indutância.

O tema principal deste projeto integrador é o forno de indução, que utiliza o

aquecimento por indução, que é uma combinação de indução eletromagnética, o

efeito Kelvin (skin efect), e o princípio da transferência de calor.

Page 7: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

7

O aquecimento por indução é constituído por três elementos básicos: indução

eletromagnética, o efeito Kelvin (SKIN EFFECT) e a transferência de calor.

A teoria fundamental da indução eletromagnética, no entanto, é semelhante

ao de um transformador.

A Figura abaixo, mostra um sistema básico de indução, que consiste em

bobinas de aquecimento indutivo e corrente, para explicar a indução

electromagnética.

Figura 1 – Sistema básico de indução eletromagnética.

A Figura 2 mostra uma forma mais simples de um transformador, em que a

corrente do secundário é diretamente proporcional à corrente primária. de acordo

com a relação de vez..

Figura 2 – Circuito equivalente de um transformador e a relação entre primário e secundário. A direita o secundário em curto. A fuga de corrente magnética é ignorada nesta representação.

Quando a bobina do secundário é ligado e em curto-circuito, surge um

aumento de calor devido ao aumento da corrente de carga (corrente secundária). Isto

é demonstrado na Figura acima.

A Figura mostra um sistema em que a energia fornecida pela fonte é da

mesma quantidade como a perda combinada do primário e secundário. Nestas

figuras, a bobina indutora do primário tem muitas voltas enquanto o secundário é

Page 8: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

8

ligado apenas uma vez e em curto-circuito. O aquecimento indutivo bobina e da

carga estão isoladas umas das outras por uma pequena abertura. A próxima fase do

efeito Kelvin (SKIN EFFECT) ocorre sob alta frequência.

Como o objetivo principal do aquecimento por indução é maximizar a energia

térmica gerada no secundário, a abertura da bobina do sistema de aquecimento por

indução é concebida para ser tão pequena quanto possível e que o secundário é feito

com uma substância com baixa resistência e alta permeabilidade. Metais não

ferrosos prejudicam a eficiência energética devido as suas propriedades de

resistência elevada e baixa permeabilidade.

Page 9: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

9

2.2 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Quando a corrente entra numa bobina, um campo eletromagnético, é formado

em torno da bobina, de acordo com a Lei de Ampere.

Um objeto colocado no campo magnético provoca uma alteração na

velocidade do movimento magnético. A densidade do campo magnético diminui

conforme o objeto fica mais perto do centro da superfície.

De acordo com a lei de Faraday, a corrente gerada na superfície de um

objeto condutor tem uma relação inversa com a corrente no circuito de indução, tal

como descrito na Fórmula 1-2. a corrente sobre a superfície do objeto gera uma

Corrente de Eddy.

Como resultado, a energia elétrica provocada pela corrente induzida e a

Corrente de Eddy , é convertida em energia calorífica, como demostramos na fórmula

abaixo.

Aqui, a resistência é determinada pela resistividade (ρ) e da permeabilidade

(μ) do objeto condutor.

A corrente é determinada pela intensidade do campo magnético. Energia de

calor está numa relação inversa com a profundidade da superfície (skin)

Se um objeto tem propriedades condutoras, como o ferro, a energiae o calor

adicional é gerado devido a histerese magnética. A quantidade de energia calorifica

criada por histerese está em proporção com o tamanho da histerese. Neste

documento, esta energia adicional é ignorada, porque é muito mais pequena (menos

Fórmula 1-1

Fórmula 1-2

Fórmula 1-3

Page 10: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

10

de 10%) do que a energia gerada pela indução de corrente.

2.3 EFEITO KELVIN (SKIN EFFECT)

Quanto maior for a frequência da corrente administrada para a bobina, a mais

intensa é a corrente induzida pelo fluxo em torno da superfície da carga.

A densidade da corrente induzida diminui quando flui para mais perto do

centro, como mostrado na Fórmula 1-4 e 1-5 abaixo.

Este é o chamado Skin effect ou efeito Kelvin. A partir deste fato, pode-se

facilmente inferir que a energia de calor a partir da energia elétrica convertida é

concentrada sobre a profundidade da superfície do objeto.

A Fórmula 1-5 indica que a espessura da superfície é determinada pela

resistividade, permeabilidade, e frequência do objeto. A figura 3, logo abaixo, é o

gráfico da distribuição de densidade de corrente em relação à espessura da

superfície.

Fórmula 1-4

Fórmula 1-5

Page 11: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

11

Figura 3 – Gráfico de distribuição da densidade de corrente e

espessura da superficie.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Page 12: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

12

6 - CONCLUSÃO

AXXXXXXXXXXXXXX

.

Page 13: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1997

SADIKU, MATHEW N. O. ; ALEXANDER, CHARLES K. ,. Fundamentos De Circuitos Elétricos. 3.ed. São Paulo: Mc Graw Hill 2008 J.DAVIES, Induction Heating Handbook, McGraw-Hill, 1979 SADIKU, MATHEW N. FElementos de Eletromagnetismo, 5.ed. São Paulo: Bookmann 2012

Page 14: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

14

LISTA DE FIGURAS E DOCUMENTOS APLICAVEIS AO PROJETO

Fig01

Figura1 e 2 : Caixa modelo patola

Page 15: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

15

Fig2

Kit quase que completo de materiais utilizados acima.

Page 16: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

16

Placa base para gravação do circuito.

Page 17: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

17

Um dos testes com um galvanômetro retirado de um multímetro comercial.

Chave comutadora e leds que será utilizada no projeto.

Page 18: PROJETO INTEGRADO - FORNO DE INDUÇÃO REV1

18