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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA JEQUIÉ 2011 Projeto para Reestruturação do Curso de Medicina Campus de Jequié

Projeto para Reestruturação do Curso de Medicina · COLEGIADO DE MEDICINA JEQUIÉ 2011 Projeto para Reestruturação do Curso de Medicina Campus de Jequié . UNIVERSIDADE ESTADUAL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

COLEGIADO DE MEDICINA

JEQUIÉ 2011

PPrroojjeettoo ppaarraa

RReeeessttrruuttuurraaççããoo ddoo CCuurrssoo ddee MMeeddiicciinnaa

CCaammppuuss ddee JJeeqquuiiéé

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA

PROJETO PARA REESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE

MEDICINA

Projeto de Reestruturação do Curso de

Medicina na Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié,

encaminhado ao Conselho de Ensino Pesquisa

e Extensão para aprovação.

JEQUIÉ 2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA COMPONENTES À ÉPOCA DA IMPLANTAÇÃO

Reitor Abel Rebouças São José Vice-Reitor Rui Macêdo Chefe de Gabinete Paulo Roberto Pinto Santos Procuradora Jurídica Maria Creuza de Jesus Viana Pró-Reitora de Graduação Lenira Eloina Coelho Santos Pró-Reitor de Extensão e Assuntos comunitários Paulo Sérgio Cavalcante Costa Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Cristiane Leal dos Santos Pró-Reitor de Administração e Recursos Humanos Tayrone Felix Ribeiro Assessor Técnico de Finanças e Planejamento Roberto Paulo Machado Lopes Diretor da Unidade Organizacional de Informática Hélio Lopes

CAMPUS DE JEQUIÉ Prefeito de Campus Daniele Lima Santos Assessoria Acadêmica Cácia Cristina França Rehem Subgerência da Secretaria Setorial de Cursos Juliana Bertoldo de Oliveira Coordenação de Recursos Humanos Tiago Santos de Quadros Coordenação de Serviços Gerais Agton Santos Ferreira Coordenação Setorial de Informática Francisco Ângelo de Almeida Neto Coordenação de Laboratório Ivonélia Alcântara Mendonça Coordenação de Apoio Administrativo Luciane Silva Rocha Coordenação de Materiais e Suprimentos Luis Alberto Barbosa Martins Gerência Financeira Edson Gonçalves dos Santos Diretoria da Biblioteca Setorial Jorge Amando Jandira de Souza Leal Rangel Departamento de Ciências Humanas e Letras Marina Helena Chaves Silva Departamento de Ciências Biológicas Ana Cristina Santos Duarte Departamento de Saúde Joana Angélica Andrade Dias Departamento de Química e Exatas Claudia Ribeiro Santos Lopes Colegiado do Curso de Educação Física Kleber Silva Rocha Colegiado do Curso de Letras Marcos Salviano Bispo Queiroz Colegiado do Curso de Pedagogia Maria Vitória da Silva Colegiado do Curso de Fisioterapia Rosália Teixeira Araújo Colegiado do Curso de Fisioterapia Washington da Silva Santos Colegiado do Curso de Química Baraquízio Braga do Nascimento

Júnior Colegiado do Curso de Biologia Marcos Lopes de Souza Colegiado do Curso de Odontologia Viviane Coelho Dourado Colegiado do Curso de Sistema de Informação Aurisan Souza de Santana Colegiado do Curso de Matemática com Enfoque em Informática

Márcia Graci de Oliveira Matos

Colegiado do Curso de Farmácia Regina Terumi Yamaki

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COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO

À ÉPOCA DA IMPLANTAÇÃO Presidente Prof.ª MSc. Ivône Gonçalves Nery Docente do Departamento

de Saúde Vice-Presidente: Prof.ª MSc. Joana Angélica

Andrade Dias Diretora do Departamento

de Saúde Prof.ª MSc. Vanda Palmarella

Rodrigues Prof.ª DSc. Zenilda Nogueira

Sales Prof.ª MSc. Maristella Santos

Nascimento

Docentes do Departamento

de Saúde

Prof. Emanoel Sampaio Souza (Médico)

Docente do Departamento de Ciências Biológicas

Representantes Docentes

Prof.ª MSc.Cláudia Ribeiro Santos Lopes

Docente do Departamento de Químicas e Exatas

Enfº. Gilmar Barros Vasconcelos Hospital Geral Prado Valadares (HGPV)

Suterlânio Teixeira Rocha CREMEB/Jequié

Representantes da Comunidade

Julieta Sobreira Góes (Médica) Secretaria Municipal de Saúde de Jequié

Representante discente

Joedson Dias Cruz Coord. Geral do Centro Acadêmico do Curso de

Enfermagem/UESB

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA COMPONENTES em 2011

Reitor Paulo Roberto Pinto Santos Vice-Reitor José Luís Rech

Chefe de Gabinete Regina Márcia Amorim de Souza Procuradora Jurídica Maria Creuza de Jesus Viana

Pró-Reitora de Graduação Luís Artur dos Santos Cestari Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Fábio Félix Ferreira

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Alexilda Oliveira de Souza Pró-Reitor de Administração e Recursos Humanos Allen Krysthiano Saraiva

Assessor Técnico de Finanças e Planejamento Tayrone Félix Ribeiro Diretor da Unidade Organizacional de Informática Hélio Lopes dos Santos

CAMPUS DE JEQUIÉ Prefeita de Campus Ivonélia Alcântara Mendonça Assessoria Acadêmica Juliana Bertoldo de Oliveira Subgerência da Secretaria Setorial de Cursos Thea Mara Reis Nascimento Coordenação de Recursos Humanos Mª da Glória do Espírito Santo S. Ferreira Coordenação de Serviços Gerais Núbia Salete de Medeiros Coordenação Setorial de Informática Francisco Ângelo de Almeida Neto Coordenação de Laboratório Terêncio Rafael Almeida Borges Coordenação de Apoio Administrativo Luciane Silva Rocha Coordenação de Materiais e Suprimentos Adriano Rodrigues Brandão Correia Gerência Financeira Ariel Oliveira de Moraes Diretora da Biblioteca Setorial Jorge Amado Jandira de Souza Leal Rangel Departamento de Ciências Humanas e Letras Marcos Salviano Bispo Queiroz Departamento de Ciências Biológicas Claudia Coelho Santos Departamento de Saúde Marcos Henrique Fernandes Departamento de Química e Exatas Baraquízio Braga do Nascimento Júnior Colegiado do Curso de Medicina Cristina Maria Bitencourt Teixeira Leite Colegiado do Curso de Educação Física Franck Nei Monteiro Barbosa Colegiado do Curso de Letras Rosana Ferreira Alves Colegiado do Curso de Pedagogia Daniele Farias Freire Raic Colegiado do Curso de Fisioterapia Camila Rego Amorim Colegiado do Curso de Química Rodrigo Veiga Tenório de Albuquerque Colegiado do Curso de Biologia Guadalupe Edilma Licona de Macedo Colegiado do Curso de Odontologia Vagner Mendes Colegiado do Curso de Sistemas de Informação Alex Ferreira dos Santos Colegiado do Curso de Matemática com enfoque em Informática

Ademakson Souza Araújo

Colegiado do Curso de Farmácia Marcelo Eça Rocha

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Comissão para Reestruturação do Projeto Pedagógico e da Grade Curricular do Curso de Medicina em 2011

Profa. Cristina Maria Bitencourt Teixeira Leite

Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina

Profa. DSc. Leandra Eugênia Gomes de Oliveira

Vice Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina

Prof. DSc. Marcos Henrique Fernandes

Diretor do Departamento de Saúde

Comissão de Implantação da Reestruturação do Curso (2011)

Prof. DSc. José Luiz Rech

Prof. DSc. Marcos Henrique Fernandes

Profa. DSc. Ana Cristina Santos Duarte

Profa. Cristina Maria Bitencourt Teixeira Leite

Sr. Tayrone Felix Ribeiro

Sra. Ivonélia Alcântara Mendonça

Sra. Juliana Bertoldo de Oliveira

Consultoria:

Profa. MSc . Mércia Margoto

Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 08

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTENEDORA ............................ 10 1.1 Condição jurídica................................................................................ 10 1.2 Atos legais.......................................................................................... 11

2. A UESB NO CONTEXTO GEOEDUCACIONAL E SOCIAL ..................... 13 2.1 Histórico............................................................................................... 13 2.2 Missão.................................................................................................. 16 2.3 Objetivos.............................................................................................. 16 2.4 A vocação interna e o atendimento às demandas regionais............... 17 2.5 Organização acadêmico-administrativa............................................... 19

3. ENSINO DE GRADUAÇAO ....................................................................... 23 3.1 Acesso ao ensino superior................................................................. 23 3.2 Cursos oferecidos............................................................................... 26 3.2.1 Número de vagas oferecidas pela UESB na graduação............... 29 3.2.2 Matrícula...................................................................................... 30 3.2.3 Programa de Bolsas de monitoria................................................ 30

4. ENSINO DE POS-GRADUAÇAO .............................................................. 31 4.1 Cursos Strictu sensu............................................................................ 32 4.2 Cursos Lato sensu............................................................................... 32

5. PESQUISA................................................................................................. 35 5.1 Programa de Iniciação Científica.......................................................... 36 5.2 Grupos de pesquisa.............................................................................. 36

6. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................... 37 6.1 Extensão: concepção e finalidade....................................................... 37 6.2 A Política de extensão na UESB.......................................................... 39

7. CORPO DOCENTE.................................................................................... 41 7.1 Corpo docente – permanente e temporário.......................................... 43 7.2 Formas de contratação do corpo docente............................................ 44 7.3 Docentes do quadro temporário........................................................... 44 7.4 Regime de trabalho do corpo docente................................................. 45 7.5 Qualificação do corpo docente............................................................. 45

8. ÁREA FÍSICA – INSTALAÇÕES PREDIAIS .............................................. 47 8.1 Espaço físico do Campus de Jequié..................................................... 48

9. CONDIÇÕES FINANCEIRAS E PATRIMONIAIS DA UESB ..................... 58 9.1 Orçamento............................................................................................. 58 9.2 Patrimônio............................................................................................. 59

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10. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA ..................... 59 10.1 Região geoeducacional de abrangência............................................. 59 10.1.1 Localização geográfica e situação geoeconômica........................... 60 10.1.2 O município de Vitória da Conquista................................................ 63 10.1.3 O município de Itapetinga................................................................ 67 10.1.4 O município de Jequié..................................................................... 69 10.1.5 Localização dos Campi da UESB.................................................... 91 10.1.6 Importância da UESB para o desenvolvimento científico e

socioeconômico da região sudoeste da Bahia..................................

87

11. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA...........................................................................................

92

11.1 Antecedentes históricos...................................................................... 92 11.2 Pressupostos filosófico-pedagógicos do Curso.................................. 98 11.3 Justificativa.......................................................................................... 102 11.4 Dados do curso................................................................................... 103 11.5 Concepção, finalidade e perfil profissiográfico.................................... 104

12. DEMONSTRAÇÃO DA VIABILIDADE DO CURSO ................................. 107 12.1 Corpo docente para o curso de medicina........................................... 108

13. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO ............................................................ 110

14. REGULAMENTO DO GERENCIAMENTO DO CURSO ........................... 113

15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 113 15.1 Estrutura Curricular........................................................................... 117

16. MATRIZ CURRICULAR ............................................................................ 127 16.1 Matriz curricular na época da implantação do curso......................... 127 16.2 Matriz curricular vigente.................................................................... 133 16.3 Ementário dos módulos interdisciplinares e bibliografia básica....... 135 16.4 Trabalho de conclusão do curso........................................................ 135

17. REFLETINDO A AVALIAÇÃO ................................................................... 136

18. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ..... 142

19. ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO CURSO.......................................................................................................

142

20. CURRÍCULO DO COORDENADOR DO CURSO ...................................... 142

REFERÊNCIAS........................................................................................... 143

ANEXOS

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1. APRESENTAÇÃO

O presente documento tem como finalidade apresentar o projeto da

implantação e da reestruturação do Curso de Medicina na Universidade

Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Campus de Jequié.

O processo está organizado em duas partes: parte I - Informações

sobre a Universidade e parte II - Informações sobre o curso.

Na primeira parte são apresentadas as condições financeiras,

infraestruturais e administrativas da Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia, com ênfase no Campus de Jequié, considerando a sua condição de

sede do curso, objeto deste projeto. Na segunda parte seguem as informações

sobre o curso de medicina na ocasião de sua implantação e alterações

propostas para a sua reestruturação, incluindo a nova grade curricular e o

ementário.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTENEDORA

1.1 Condição jurídica

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), instituída pela

Lei Delegada nº 12, de 30 de dezembro de 1980, foi autorizada pelo Decreto

Federal nº 94.250, de 22 de abril de 1987 e credenciada através do Decreto

Estadual nº 7.344, de 27 de maio de 1998 e recredenciada em 2006 por mais

08 anos através do Decreto Estadual nº 9.996, de 2 de maio de 2006. Sua

estrutura administrativa foi alterada pela Lei 7.176, de 10 de setembro de 1997

e Decreto nº 7.329, de 07 de maio de 1998, que aprova o novo regulamento da

Universidade. É uma Instituição Autárquica, de Direito Público e Regime

Especial de Ensino, Pesquisa e Extensão, de caráter multicampi, com sede

administrativa e foro na cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia,

vinculada à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com autonomia

didático-científica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar, conforme

a Constituição Federal de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional nº 9.394/96. Integram a UESB, os campi de Vitória da Conquista,

Jequié e Itapetinga localizados nos endereços, abaixo, relacionados:

- Campus de Vitória da Conquista – BA: Estrada do Bem Querer, Km – 4,

Bairro Universitário, Caixa Postal: 95, CEP: 45.083-900 - Vitória da

Conquista – BA;

- Campus de Jequié – Ba: Rua José Moreira Sobrinho, s/n – Bairro

Jequiezinho, CEP: 45.206-190 - Jequié – BA;

- Campus de Itapetinga – BA: BR – 415, Km 03, s/n, CEP: 45.700-000

Itapetinga – BA.

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1.2 Atos legais

Quadro 1. Dados da UESB e os atos legais para seu f uncionamento, em ordem cronológica.

NOME DA MANTENEDORA CNPJ E-MAIL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB 13 069 489/0001-08

[email protected]

ENDEREÇO DA SEDE

LOGRADOURO NÚMERO BAIRRO COMPLEMENTO

ESTRADA DO BEM-QUERER – KM 4 S/N BEM-QUERER

CAMPUS UNIVERSITÁRIO

CIDADE UF CEP (DDD) FONE (DDD) FAX

VITÓRIA DA CONQUISTA BA 45.083-900 (0**77) 3424

8647 (0**77) 3424 8647

ATOS DE CRIAÇÃO PELO PODER PÚBLICO

I. Criação da Fundação que manterá uma universidade no Sudoeste da Bahia

Lei Estadual nº 3.799, de 23/05/80

II. Criação da Fundação Educacional do Sudoeste

Decreto Estadual nº 27.450, de 12/08/80

III. Criação da Autarquia Universidade do Sudoeste

Lei Delegada nº 12, de 30/12/80

IV. Aprovação do Regulamento de implantação da Autarquia Universidade do Sudoeste, que substitui a Fundação Educacional do Sudoeste

Decreto Estadual nº 28.169, de 25/08/81

V. Autorização de Funcionamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Parecer CEE nº 119/87, 23/02/87

Decreto Federal nº 94.250, de 22/04/87

VI. Aprovação do Estatuto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Decreto Estadual nº 1.931, de 11/11/88

VII. Reestruturação das Universidades Estaduais da Bahia

Lei Estadual nº 7.176, de 10/09/97

VIII. Concessão do Credenciamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Parecer CEE nº 008/98, de 25/05/98

Decreto Estadual nº 7.344, de 27/05/98

IX. Aprovação do Novo Regulamento da UESB

Resolução CONSAD nº 1/98, de 06/04/98

Decreto Estadual nº 7.329, de 07/05/98

X. Recredenciamento da UESB Decreto nº 9.996, de 02 de maio de 2006

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Quadro 2. Situação jurídica da mantenedora.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DOCUMENTO NÚMERO DATA

EMISSÃO VALIDADE

Cartão de Inscrição no CNPJ/ CPF 13 069 489/0001-08 15/07/2011 15/10/2011

Certidão de Dívida Ativa da União 5579.7 DAE.C885.236A 02/05/2007 19/07/2011

Certidão Negativa de Débito com

as contribuições previdenciárias 0638022011-04026070 07/04/2011 04/10/2011

Certidão Negativa de Débito –

FGTS 2011061800593668130595 18/06/2011 17/07/2011

INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL PELO OFERECIMENTO DO CURSO

NOME CNPJ (Públicas) E-MAIL

UESB/ CAMPUS DE JEQUIÉ 13 069 489/0001-08 [email protected]

m

ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO

LOGRADOURO NÚMERO BAIRRO COMPLEMENTO

Av. José Moreira Sobrinho s/n Jequiezinho Campus Jequié

CIDADE UF CEP (DDD) FONE (DDD) FAX

Jequié BA 45206-190 (0**73) 3528-

9600 (0**73) 3525-6125

NOME DO DIRIGENTE CPF

PAULO ROBERTO PINTO SANTOS 141.320.525-91

SITUAÇÃO LEGAL DO IMÓVEL ONDE FUNCIONA O CURSO

Trata-se de um imóvel pertencente ao Estado e se encontra ainda em processo de

legalização.

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2. A UESB NO CONTEXTO GEOEDUCACIONAL E SOCIAL

2.1 Histórico

A UESB surgiu a partir da política de interiorização do Ensino Superior,

contida no Plano Integral de Educação do Governo do Estado, de 1969, com a

instalação das Faculdades de Formação de Professores, nos municípios de

Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana e Alagoinhas, que se somava à

Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco - FAMESF, criada na década

de 50.

A identidade das primeiras Faculdades de Educação em Jequié e Vitória

da Conquista também foi direcionada por uma ordem nacional que se delineou

no Brasil a partir da década de 60. Com a reforma universitária que resultou na

Lei nº 5.540 de 28/11/1968 foram extintas as Faculdades de Filosofia, Ciências

e Letras e, em seu lugar, foram criadas as Faculdades de Educação, o que

justificou o fato das primeiras instituições implantadas em Vitória da Conquista

e Jequié serem Faculdades de Educação com cursos de licenciatura curta, e

não Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras como estava definida na Lei

Estadual nº. 1.802, de 25/10/62.

A Faculdade de Formação de Professores Vitória da Conquista (FFPVC)

criada pelo Decreto Federal nº 21.363, de 20/07/69 e transformada em

Autarquia através da Lei nº 2.741, de 11/11/69, só veio a ter o seu

funcionamento efetivado com a implantação dos cursos de Letras em 1971,

autorizado pelo Decreto Federal nº 68.219, de 11/02/71.

A Faculdade de Formação de Professores de Jequié (FFPJ) foi criada

pela Lei nº 2.852, de 09/11/70, que instituiu a Fundação Faculdade de

Educação de Jequié, posteriormente transformada em Autarquia, pelo Decreto

Estadual nº 23.135/70. Contudo, o seu funcionamento só se efetivou com a

implantação dos cursos de Letras e Ciências (licenciatura curta) em 1977.

Esses cursos foram autorizados, respectivamente, pelos Decretos, nº 79.130,

de 17/01/77 e nº 80.551, de 11/10/77.

A reforma universitária também anunciou mudanças para a estruturação

das instituições de ensino superior no Brasil, recomendando que o ensino

superior fosse ministrado prioritariamente em Universidade e excepcionalmente

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em estabelecimentos isolados. Também apresentou a confederação de escolas

como uma nova modalidade de organização de ensino superior, a qual poderia

ser um primeiro passo para agrupar escolas isoladas e transformá-las em

universidades.

A história da UESB parece ter seguido esse caminho. Com a Lei nº

3.799, de 23/05/80, foi dado o primeiro passo nesse sentido, com a criação de

uma Fundação com o objetivo de instituir e manter uma Universidade no

Sudoeste do Estado. Assim, a Fundação Educacional do Sudoeste foi criada

pelo Decreto nº 27.450, de 12/08/80, com o objetivo de implantar e manter uma

Universidade no Sudoeste, incorporando ao seu patrimônio os bens e direitos

pertencentes às Faculdades existentes em Vitória da Conquista e Jequié.

Contudo, a Fundação como mantenedora da UESB teve tempo breve de

sobrevivência sendo substituída pela Autarquia Universidade do Sudoeste,

através da Lei Delegada nº 12, de 30/12/80. A então Universidade do Sudoeste

(US) teve seu Regulamento de Implantação aprovado pelo Decreto nº 28.169

de 25/08/81, sendo a ela incorporadas as Faculdades de Formação de

Professores, a Faculdade de Administração e outras unidades que viessem a

ser instituídas e a ela vinculadas.

O período de sua existência como Autarquia Universidade do Sudoeste

(US) foi marcado por mudanças significativas que se constituíram em bases

para os grandes desafios que a UESB teria que enfrentar, no sentido de buscar

as saídas possíveis para atender as demandas sociais, econômicas e culturais

da região do Sudoeste da Bahia. Nesse sentido, foram implantados os cursos

de Agronomia, em Vitória da Conquista; Zootecnia, em Itapetinga; e

Enfermagem, em Jequié. Também foram reconhecidos os cursos de Letras, em

Vitória da Conquista, através do Decreto Federal nº 79.252, de 14/02/77; e os

cursos de Ciências e Letras, em Jequié, através da Portaria Ministerial nº 37,

de 09/02/84.

Seis anos após a integração e funcionamento como Autarquia

Universidade do Sudoeste, essa Instituição foi autorizada pelo MEC a funcionar

como Universidade, passando a ser identificada juridicamente como

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, através do Decreto nº.

94.250, de 22/04/1987 que autorizou o funcionamento da UESB, em sistema

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multicampi, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura. Com a nova

estrutura, a cidade de Vitória da Conquista passou a sediar a administração

central da UESB, pois a Instituição também integrava a Faculdade de

Formação de Professores de Vitória da Conquista (FFPVC) e outros cursos já

em funcionamento, além da cidade apresentar melhores condições de

infraestrutura para sediar uma universidade. Foram extintas as Faculdades

Formação de Professores e de Agronomia de Vitória da Conquista; Faculdades

de Formação de Professores e de Enfermagem de Jequié; e Faculdade de

Zootecnia de Itapetinga; cedendo lugar aos campi universitários de Itapetinga,

Jequié e Vitória da Conquista.

As mudanças na UESB, em face de sua nova identidade, não ocorreram

apenas na estrutura administrativa, mas, sobretudo, na sua estrutura

acadêmica, com a implantação da Carta Consulta que autorizou o

funcionamento da UESB em estrutura multicampi, de novos currículos e de

implantação dos Colegiados, para acompanhamento dos cursos oferecidos nos

três campi.

Um novo caminho começa a ser trilhado em direção ao credenciamento

da UESB. Nesse sentido, a instituição necessitava implementar uma política de

expansão através da criação de novos cursos para atender às demandas

sociais, econômicas e culturais da região. A concretização de sua política de

expansão foi marcada pela participação de toda comunidade regional, que em

movimentos organizados nas cidades de Vitória da Conquista, Jequié e

Itapetinga fizeram gestão junto ao Governo do Estado, no sentido de ampliar o

número de cursos que seriam implantados na UESB, nos anos seguintes.

Assim, foram implantados nessa década os cursos de Educação Física,

Pedagogia, Fisioterapia, Matemática com enfoque em Informática, Licenciatura

e Bacharelado em Ciências Biológicas, Odontologia, Bacharelado em Química,

Sistemas de Informação, Farmácia e Artes, no Campus de Jequié; Pedagogia,

Direito, Economia, Comunicação, Ciências da Computação, Engenharia

Florestal e Medicina no Campus de Vitória da Conquista; e Pedagogia,

Engenharia de Alimentos e Licenciatura em Química, no Campus de Itapetinga.

Finalmente, o acontecimento de maior relevância a figurar nos jornais,

discursos, e no interior da própria instituição foi o seu credenciamento,

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legitimado pelo Decreto nº. 7.344, de 27/5/98, publicado no Diário Oficial do

Estado da Bahia de 28/05/98. Em 2003, foi encaminhado o processo de

Recredenciamento ao Conselho Estadual de Educação e em 2006, através do

Decreto nº 9.996, de 02 de maio de 2006, a UESB foi recredenciada por um

período de 08 (oito) anos.

2.2 Missão

Realizar com efetividade o ensino, a pesquisa e a extensão, produzindo,

sistematizando e socializando conhecimentos para a formação de profissionais-

cidadãos, visando a promoção do desenvolvimento humano.

2.3 Objetivos

• Participar efetivamente do processo de produção do conhecimento

científico tecnológico e humanístico, tendo como horizonte as demandas

da sociedade.

• Realizar o ensino de qualidade, de modo a formar recursos humanos

capazes de participar, enquanto profissionais competentes, no projeto

de democratização e desenvolvimento da sociedade.

• Atender às demandas dos segmentos mais amplos da população, em

especial outros setores da sociedade, que não a sua clientela habitual,

promovendo o acesso ao conhecimento socialmente produzido.

• Exercer na plenitude a sua autonomia, o papel crítico que lhe é inerente,

como fórum privilegiado de consciência nacional, oferecendo à

sociedade as diversas possibilidades de análises conjunturais.

• Entender os desafios postos por demandas sociais específicas,

principalmente àquelas inerentes ao desenvolvimento científico e

tecnológico, que excluem, dos benefícios, importante parcela da

população.

• Fundamentar a melhoria do trabalho na UESB na dimensão da

qualidade de vida.

• Desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma

indissociável.

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2.4 A vocação interna e o atendimento às demandas regionais

Concebida como Instituição Social, a UESB tem a sociedade como

princípio e referência. É possível visualizar, no contorno histórico das suas

atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, tendência

para a produção de conhecimentos que, além de criar novas necessidades no

contexto em que a Universidade está inserida, possibilitem atender também às

demandas regionais, especialmente, no âmbito das áreas de Ciências da

Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias,

Ciências Biológicas e Ciências da Saúde.

No que diz respeito ao Ensino, a UESB envida esforços por uma prática

fundada nos princípios de formação, reflexão, criação e crítica, de modo a

consolidar sua vocação interna, dirigida para produção e revitalização

permanente do conhecimento, a fim de responder às demandas do mercado

regional, com profissionais dotados de competência técnica, capacidade crítica

e criativa, em condições de exercer seu papel na sociedade.

Os efeitos dessa proposta de trabalho são notáveis na sensível

diferença percebida na qualificação dos profissionais de ensino que atuam na

Educação Básica do Sudoeste da Bahia e pelo número significativo de seus ex-

alunos, profissionais de outras áreas, inseridos no mercado de trabalho

regional.

Destaca-se, também, o número considerável de ex-alunos, hoje

professores do quadro permanente da Instituição que, comprometidos com o

seu aperfeiçoamento e atualização, se encontram cursando ou pleiteando

vagas em cursos de pós-graduação, tanto na própria UESB como em outras

Universidades do país. Os ex-alunos atestam que o trabalho da Universidade

os motivou na busca constante de subsídios para a sua realização

pessoal/profissional e para melhor servirem à comunidade. O Gráfico um

apresenta o percentual de ex-alunos atuando na Universidade, até o ano de

2005.

Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição

em processo de amadurecimento, sendo possível registrar projetos de

pesquisa longitudinal, pesquisa de campo, pesquisa experimental, pesquisa

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participante, fomentados por financiamento interno e externo. Já estão se

formando centros de estudos; grupos de pesquisa cadastrados no Conselho

Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq), gerando aumento

da demanda por bolsas do Programa Institucional de Iniciação Científica

(PIBIC); e projetos interdepartamentais e interinstitucionais. Tudo isso, é

resultado da construção coletiva dos segmentos que compõem a UESB.

Gráfico 1. Ex-alunos atuando na Universidade (font e relatório da UESB/2005)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

E x -alunos De ou tras

ins t itu iç ôes

V itó ria daConqu is ta

Jequié

Itapet inga

Fonte: UESB, 2005

No que se refere à extensão universitária, a UESB demonstra uma

experiência profícua, que vem se consolidando ao longo do tempo, o que pode

ser demonstrado pelo número de projetos de ação continuada, esporádica, ou

emergencial. São programas de acompanhamento, cursos, feiras culturais,

seminários, encontros, fóruns e debates que possibilitam a socialização de

conhecimentos e experiências, nas diversas áreas do saber.

A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de

atividades diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento

profissional, programas de assistência técnica, consultorias, desenvolvidas em

convênios com outras instituições ou mediante contratos com empresas

particulares.

Pode-se concluir que a UESB, comprometida com seus princípios

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fundamentais, vem cumprindo sua função social, produzindo e socializando

conhecimentos, buscando atender às demandas do contexto em que se insere.

2.5 Organização acadêmico-administrativa

O Decreto Estadual nº 7.329, de 07.05.1998, publicado no Diário Oficial

em 08.05.1998, credenciou a UESB, e aprovou o Regulamento da

Universidade que definiu a sua atual estrutura administrativa, com a seguinte

composição:

Organização Básica

Conselho Universitário (CONSU) _ órgão máximo de deliberação a quem

compete formular, com prioridade, a política universitária, definir as práticas

gerais das áreas acadêmica e administrativa e funcionar como instância

revisora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito da sua

competência. Compõem-se do Reitor (seu presidente), do Vice-Reitor, dos Pró-

Reitores; dos Diretores de Departamento; de representantes do corpo discente

e técnico administrativo correspondente a 12% (doze por cento) do total dos

membros deste Conselho para cada categoria.

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (C ONSEPE) _ órgão

consultivo e deliberativo, a quem compete definir a organização e

funcionamento da área acadêmica nos aspectos didáticos e científicos, com

funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto

com os órgãos de administração superior e setorial da Universidade.

Compõem-se do Reitor (seu presidente), do Vice-Reitor, dos Pró-Reitores

incumbidos das atividades relacionadas com ensino, pesquisa e extensão; dos

Diretores de Departamento; dos Coordenadores dos Colegiados de Cursos; de

representantes do corpo discente, correspondente a 12% (doze por cento) do

total dos membros deste Conselho;

Conselho de Administração (CONSAD) _ órgão colegiado de administração

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e fiscalização econômico-financeira da Universidade, incumbido de assegurar e

regular o funcionamento da entidade. Compõem-se do Secretário de Educação

que o presidirá; do Reitor; do Vice-Reitor; de um representante da Secretaria

do Planejamento, Ciência e Tecnologia; de um representante da Secretaria de

Administração; de um representante da Procuradoria Geral do Estado; de um

representante da Associação de Servidores; de um representante do corpo

discente; de oito representantes dos docentes da Universidade; de oito

representantes de livre escolha do Governador do Estado; de um representante

da comunidade regional.

Reitoria _ é o órgão executivo da administração superior responsável pelo

planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade,

tendo como auxiliares de direção superior os seguintes órgãos: Gabinete do

Reitor; Vice-Reitoria; Procuradoria Jurídica; Assessorias Técnicas; Unidade de

Desenvolvimento Organizacional; Pró-Reitoria de Administração e Recursos

Humanos; Pró-Reitoria de Graduação; Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação; Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.

Órgãos Suplementares _ São suplementares os órgãos destinados a auxiliar

as atividades de ensino, pesquisa, extensão e execução de programas

aprovados pela Reitoria, ou pelos Departamentos, para toda a Universidade.

Os órgãos suplementares são os seguintes: Bibliotecas Central e Setoriais;

Centro de Aperfeiçoamento Profissional (CAP); Diretoria do Campo

Agropecuário (DICAP); Diretoria Técnica Operacional em Recursos Áudio-

Visuais (DITORA); Editora Universitária; Gráfica Universitária; Museu Regional;

Prefeituras dos Campi; Produtora Universitária de Vídeo (PROVÍDEO); Serviço

Médico, Odontológico e Social; Clínica de Fisioterapia.

Órgãos da Administração Setorial _ Como órgãos da administração setorial,

temos os Departamentos e Colegiados de Curso.

Departamento é o órgão responsável pelo planejamento, execução e

avaliação das atividades didático-científica e administrativa, com competências

definidas no Regimento Geral. Atualmente, a UESB tem 15 departamentos,

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distribuídos conforme o Quadro três.

Colegiado de Curso é o órgão de coordenação didático-pedagógica dos

cursos de graduação e pós-graduação, com competências definidas no

Regimento Geral. Atualmente a UESB possui 25 colegiados, distribuídos, por

campus, conforme o Quadro quatro.

Quadro 3. Departamentos por Campus

DEPARTAMENTO CAMPUS Estudos Lingüísticos e Literários – DELL V. da Conquista

Geografia – DG V. da Conquista Filosofia e Ciências Humanas – DFCH V. da Conquista

História – DH V. da Conquista Ciências Exatas – DCE V. da Conquista

Ciências Naturais – DCN V. da Conquista Engenharia Agrícola e Solos – DEAS V. da Conquista Ciências Sociais Aplicadas – DCSA V. da Conquista

Fitotecnia e Zootecnia – DFZ V. da Conquista Saúde – DS Jequié

Ciências Biológicas – DCB Jequié Química e Exatas – DQE Jequié

Ciências Humanas e Letras – DCHL Jequié Estudos Básicos e Instrumentais – DEBI Itapetinga

Tecnologia Rural e Animal – DTRA Itapetinga Fonte: UESB.

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Quadro 4 . Colegiados por Campus

COLEGIADOS CAMPUS Administração V. da Conquista

Agronomia V. da Conquista Ciência da Computação V. da Conquista

Matemática V. da Conquista Biologia V. da Conquista

Ciências Contábeis V. da Conquista Comunicação Social V. da Conquista

Direito V. da Conquista Economia V. da Conquista

Física V. da Conquista Geografia V. da Conquista História V. da Conquista Letras V. da Conquista

Pedagogia V. da Conquista Engenharia Florestal V. da Conquista

Medicina V. da Conquista Medicina Jequié Biologia Jequié

Educação Física Jequié Enfermagem Jequié Fisioterapia Jequié

Letras Jequié Pedagogia Jequié Química Jequié

Odontología Jequié Sistemas de Informação Jequié

Matemática com Enfoque em Jequié Farmácia Jequié

Engenharia de Alimentos Itapetinga Pedagogia Itapetinga Zootecnia Itapetinga Biologia Itapetinga Química Itapetinga

Engenharia Ambiental Itapetinga Fonte: UESB.

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3. ENSINO DE GRADUAÇÃO

A formação do profissional como cidadão crítico, humanístico,

transformador da realidade, preparado para enfrentar as questões

socioeconômicas e culturais de seu tempo e do país, é o desafio do Ensino de

Graduação.

A UESB representa alternativas de desenvolvimento para a Região

Sudoeste. Os diversos projetos de extensão e pesquisa, comprometidos com o

desenvolvimento sustentável e a construção do conhecimento, vêm fazendo da

UESB um centro de excelência científica a qual vêm se destacando como

instituição fundamental para os municípios circunvizinhos, em sua área de

atuação.

3.1 Acesso ao ensino superior

Um número cada vez maior de candidatos tem se interessado em

ingressar na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Nos últimos anos, a

procura pelo Vestibular da Instituição, teve um crescimento superior a 80 %,

chegando em 2005, a mais de 18.000 candidatos.

Esta procura crescente pelo Vestibular é creditada, sobretudo, ao

fortalecimento da UESB, que vem oferecendo mais opções de cursos para

propiciar a escolha de uma profissão relacionada à vocação do candidato.

Verificando a origem dos inscritos, comprova-se que a UESB tem feito parte do

sonho de formação de pessoas não só da Região Sudoeste, como de mais de

50 municípios do Estado da Bahia, além de outros estados, como Minas

Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Além do Vestibular, a

UESB admite o acesso por meio de “transferência”, a partir das vagas ociosas

e mediante processo seletivo já regulamentado pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

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Quadro 5. Concorrência no Vestibular 2010.1, por cu rso e Campi.

CÓDIGO NOME DO CURSO N. DE VAGAS

CAMPUS

PERÍODO

TOTAL DE

INSCRITOS CONCORRÊNCIA

309 Medicina 30 VC IISEM 3,058 101.93

615 Direito 40 VC ISEM 1,741 43.52

301 Fisioterapia 28 JQ ISEM 773 27.61

501 Administração 40 VC ISEM 758 18.95

308 Enfermagem 26 JQ ISEM 609 23.42

310 Odontologia 24 JQ ISEM 599 24.96

401 Agronomia 50 VC ISEM 589 11.78

102 Ciências 40 VC ISEM 429 10.72

602 Letras 40 JQ ISEM 414 10.35

303 Educação Física 40 JQ ISEM 373 9.32

503 Ciências Contábeis 40 VC ISEM 372 9.30

614 Comunicação 40 VC ISEM 368 9.20

606 História 40 VC ISEM 350 8.75

612 Pedagogia 50 IT ISEM 334 6.68

608 Pedagogia 40 VC ISEM 321 8.03

605 Geografia 45 VC IISEM 311 6.91

317 Ciências Biológicas - Bacharelado

30 VC ISEM 297 9.90

108 Sistemas de Informação 30 JQ ISEM 296 9.87

307 Ciências Biológicas - Licenciatura

30 JQ ISEM 292 9.73

610 Pedagogia 40 JQ ISEM 267 6.67

405 Engenharia Florestal 25 VC ISEM 259 10.36

202 Engenharia Ambiental

30 IT ISEM 245 8.17

504 Economia 40 VC ISEM 231 5.78

304 Ciências Biológicas Licenciatura

40 VC ISEM 219 5.47

607 Historia 50 VC II SEM 179 3.58

201 Engenharia Alimentos 40 IT ISEM 175 4.38

103 Química Licenciatura 40 JQ ISEM 174 4.35

403 Zootecnia 35 IT ISEM 154 4.69

604 Geografia 40 VC ISEM 158 3.95

101 Matemática 40 VC ISEM 151 3.77

601 Letras (Português) 30 VC ISEM 122 4.07

306 Ciências Biológicas Bacharelado

20 JQ ISEM 114 5.70

104 Física 40 VC ISEM 107 2.67

617 Letras (Inglés) 30 VC ISEM 86 2.87

109 Química com Atribuições

Tecnológicas 20 IT ISEM 77 3.85

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CÓDIGO NOME DO CURSO N. DE VAGAS CAMPUS PERÍODO

TOTAL DE

INSCRITOS

CONCORRÊNCIA

305 Ciências Biológicas - Licenciatura

20 JQ ISEM 65 3.25

106 Química 20 IT ISEM 57 2.85

701 Artes com Formação em Teatro

20 JQ ISEM 51 2.55

702 Artes com Formação em Dança

20 JQ ISEM 37 1.85

316 Medicina 20 JQ IISEM 1,995 99.80

616 Direito 45 VC IISEM 1,257 27.93

502 Administração 45 VC IISEM 556 12.36

319 Odontologia 24 JQ IISEM 439 18.29

314 Farmácia 40 JQ IISEM 438 10.95

402 Agronomia 40 VC IISEM 400 10.00

302 Fisioterapia 28 JQ IISEM 397 14.19

609 Pedagogia 40 VC IISEM 307 7.67

318 Enfermagem - Bacharelado

26 JQ IISEM 275 10.59

611 Pedagogia 40 JQ IISEM 215 5.38

619 Filosofia 40 VC IISEM 189 4.72

703 Cinema Áudio Visual 40 VC IISEM 183 4.58

105 Matemática com

Enfoque em Informática

40 JQ IISEM 155 3.88

311 Ciências Biológicas 20 IT IISEM 135 6.75

603 Letras 40 JQ IISEM 114 2.85

613 Pedagogia 40 IT IISEM 90 2.25

315 Ciências Biológicas 20 IT IISEM 87 4.35

Fonte: COPEVE

Observação: No vestibular de junho de 2011, não foram oferecidas vagas para

o curso de medicina no Campus de Jequié porque este curso, na sua nova

estruturação, é anual. Abaixo está um quadro com a concorrência por curso

oferecido nesta seleção.

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Quadro 6. Concorrência no Vestibular 2011.2

Fonte: http://www.uesb.br/evidencias/2011/06/concorrencia_vest_2011_2.pdf - Acesso em 28/10/11

3.2 Cursos oferecidos

O aumento do número de vagas e cursos oferecidos pela UESB reflete

bem a sua política de permitir, em escala crescente, o acesso ao ensino

superior, público e gratuito, à população da Região Sudoeste, o que a torna

uma instituição que, ao longo de sua caminhada, vêm ganhando credibilidade

junto à comunidade regional, e até de outros Estados da Federação.

No cumprimento de sua política de expansão, para atender as

expectativas da comunidade regional, a UESB vem implantando novos cursos,

distribuídos nos três Campi. Atualmente, a UESB oferece 43 cursos nas

diversas áreas do conhecimento, sendo que os cursos de Letras são oferecidos

nos Campus de Jequié e Vitória da Conquista e os de Ciências Biológicas e

Pedagogia, nos três campi da UESB (Quadro 7).

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Quadro 7. Cursos da Universidade Estadual do Sudoes te da Bahia/ Campus. SITUAÇÃO

CURSOS MODALIDADE CAMPUS VAGAS AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Administração Bacharelado VCA 80 Dec. 85.363 DOU 18/11/80

Port. Min. 139 DOU 11/03/87

Agronomia Bacharelado VCA 80 Dec. 90.842 DOU 24/01/85

Port. Min. 59 DOU 12/02/90

Ciências Biológicas

Licenciatura VCA 40 Resolução

CONSEPE 51/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.753 DOE 04.01.06

Ciências Biológicas

Bacharelado VCA 30 Resolução

CONSEPE 85/08 DOE 30/04/09

Em processo de reconhecimento

Ciência da Computação Bacharelado VCA 40 Res. CEE 097/97

DOE 24/12/97 Dec. 9.299

DOE 05/01/05

Ciências Contábeis

Bacharelado VCA 40 Dec. s/n 20/04/92 DOE 22/04/92

Dec. Est. 10.490 DOE 12/10/07

Ciências Econômicas

Bacharelado VCA 40 Resolução

CONSEPE 11/98 DOE 01/06/99

Decreto 9.810 DOE 21.02.06

Cinema e Audiovisual

Bacharelado VCA 40 Res. CONSEPE

71/2009 DOE 14/10/09

Em processo de reconhecimento

Comunicação Social Bacharelado VCA 40 Res. CEE 083/97

DOE 24/12/97 Dec. Est. 9.204 DOE 26.10.04

Direito Bacharelado VCA 80 Res. CONSEPE 030/99 DOE 01/06/99

Dec. Est. 8.801 DOE 04/12/03

Engenharia Florestal

Bacharelado VCA 25 Res. CONSEPE 77/2004, 13/09/04

Dec. Est. 12.332 DOE 18.08.10

Filosofia Licenciatura VCA 40 Res. CONSEPE

80/2008 DOE 23.12.08

Em processo de reconhecimento

Física Licenciatura VCA 40 Res. CONSEPE 115/01 DOE 20.12.01

Decreto nº 10.030 DOE 15.06.06

Geografia Licenciatura VCA 80 Dec. 90.589 DOU 30/11/84

Port,. Min. 833 DOU 08/06/92

História Licenciatura VCA 80 Dec. 90.588 DOU 30/11/84

Port. Min. 1.070 DOU 15/07/92

Letras Vernáculas Licenciatura VCA 30

Dec. 85.362 DOU

18/11/80

Res. CONSEP

E 78/2004

Port. Min. 372 DOU 10/05/85

Letras Modernas (Port./Ing.) Licenciatura VCA 30

Dec. 90973 DOU

25/02/85

Res. CONSEP

E 78/2004

Port. Min. 834 DOU 08/06/92

Matemática Licenciatura VCA 40 Res. CONSEPE 48/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.129 DOE 01/07/04

Medicina Bacharelado VCA 30 Res. CONSEPE

62/2004 05/08/2004

Dec. 12.399 DOE 28.09.10

Pedagogia Licenciatura VCA 80 Res. CEE - 084/97 DOE 24/12/97

Dec. 9.522 DOE 24/08/05

Psicologia Bacharelado VCA 40 Res. CONSEPE

58/2010 DOE 03.09.10

Em processo de reconhecimento

Artes com Formação em

Teatro ou Dança Licenciatura JEQ 40 Res. CONSEPE 84/08

DOE 23.12.08 Em processo de reconhecimento -

Ciências Biológicas

Licenciatura JEQ 50 Res. CONSEPE 50/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.523/05 DOE 24/08/05

Ciências Biológicas - Ênfase em Genética

Bacharelado JEQ 10 Res. CONSEPE 50/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.523 DOE 24/08/05

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SITUAÇÃO CURSOS MODALIDADE CAMPUS VAGAS

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO Ciências

Biológicas - Ênfase em

Ecologia de Águas Continentais

Bacharelado JEQ 10 Res. CONSEPE 50/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.523 DOE 24/08/05

Educação Física Licenciatura JEQ 40 Res. CEE - 080/96 DOE 11/10/97

Dec. 8.565 DOE 14 e 15/06/03

Enfermagem Bacharelado JEQ 50 Dec. 90.587 DOU 30/11/84

Port. Min. 214 DOU 24/04/89

Farmácia Bacharelado JEQ 40 Res.CONSEPE 16/2007

e 31/2008 DOE 08.05.07 e

01.07.08

Em processo de reconhecimento

Fisioterapia Bacharelado JEQ 50 Res. CONSEPE 17/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.362 DOE 10/03/05

Letras Hab. - Português/Literatu

ra de Língua Portuguesa

Licenciatura JEQ 80 Port. Min. 29 DOU 09/01/92

Port. Min. 1.320/96 DOU 24/12/96

Matemática com enfoque em Informática

Licenciatura JEQ 40 Res. CONSEPE 50/00 DOE 05/05/00

Dec. 9.618 DOE 03/11/05

Medicina Bacharelado JEQ 40 Res. CONSEPE 82/08 DOE 23.12.08

Em processo de reconhecimento

Odontologia Bacharelado JEQ 40 Res. CONSEPE 67/04 13.08.04

Dec. 12.852 DOE 12.05.11

Pedagogia Licenciatura JEQ 80 Res. CEE - 084/97 DOE 24/12/97

Dec. 8.741 DOE 13/11/03

Química Licenciatura JEQ 40 Res. CONSEPE 47/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.616 DOE 03/11/05

Sistemas de Informação

Bacharelado JEQ 30 Res. CONSEPE 31/05 08/08/05

Em processo de reconhecimento

Ciências Biológicas

Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE 75/04 de 13/09/04

Em processo de reconhecimento

Ciências Biológicas

Bacharelado ITAP 20 Res. CONSEPE 83/08 DOE 27.01.09

Em processo de reconhecimento

Engenharia de Alimentos

Bacharelado ITAP 40 Res. CONSEPE 49/98 DOE 01/06/99

Dec. 9.962 DOE 31.03.06

Engenharia Ambiental

Bacharelado ITAP 30 Res. CONSEPE 39/03 08.09.03

Dec. 12.777 DOE 20.04.11

Física Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE

59/2010 DOE 03.09.10

Em processo de reconhecimento

Pedagogia Licenciatura ITAP 80 Res. CEE - 084/97 DOE 24/12/97

Dec. 9.488 DOE 14.07.05

Química Licenciatura ITAP 20 Res. CONSEPE 38/03 Dec. 12.406 DOE 05.10.10

Química com Atribuições

Tecnológicas Bacharelado ITAP 20 Res. CONSEPE 81/08

DOE 27.01.09 Em processo de reconhecimento

Zootecnia Bacharelado ITAP 60 Dec. 90.841 DOU 25/01/85

Port. Min. 447 DOU 18/03/91

Obs.: Os cursos de Psicologia (Vitória da Conquista) e Física (Itapetinga) terão início das atividades em 2012.1, conforme Resolução do Conselho Superior.

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Gráfico 2. Cursos de Graduação da UESB oferecidos p or ano

Fonte: GA/PROGRAD 3.2.1 Número de vagas oferecidas pela UESB na gradu ação

No Quadro oito pode-se observar a evolução das vagas oferecidas nos

processos seletivos no período de 2002 a 2010.

Quadro 8. Número de Vagas Oferecidas no Vestibular da UESB período e 2002 - 2010

CAMPUS 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20081 2009 2010

Vitória da Conquista 800 800 830 875 875 875 685 960 1020

Jequié 450 450 490 540 540 580 435 636 676

Itapetinga 180 180 230 250 250 250 185 290 310

TOTAL 1430 1430 1550 1665 1665 1705 1305 1 1886 2006

Fonte: GA/PROGRAD 1 em 2008 houve apenas um período letivo

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Gráfico 3. Número de Vagas Oferecidas no Vestibular da UESB por ano no período 2002 - 2010

Fonte: GA/ PROGRAD

3.2.2 Matrícula

O aumento do número de cursos e ampliação de vagas tem

proporcionado um crescimento no número de matrículas nos cursos de

graduação nos três campi da UESB.

Nos 43 cursos regulares de graduação da UESB estão matriculados

7.843 discentes. No ano de 2010 ocorreram dois processos seletivos sendo

oferecidas 2.006 vagas, assim distribuídas: 1020 para o campus de Vitória da

Conquista, 676 para o campus de Jequié e 310 para o campus de Itapetinga.

Nos processos seletivos deste ano 2011, foram inscritos 15.284 candidatos

para o primeiro semestre e 7.322 para o segundo.

Esse aumento da comunidade estudantil favorece a movimentação da

economia das três cidades sedes da Universidade, principalmente, por ser esta

uma alternativa de acesso gratuito a uma educação superior de qualidade que

contribui para a redução do êxodo estudantil na região e por atrair estudantes

de outras partes do País.

3.2.3 Programa de bolsas de monitoria

A UESB dispõe de um programa contínuo de bolsas de monitoria o qual

objetiva proporcionar ao corpo discente uma importante modalidade de

exercício e vivência de conteúdos e práticas pedagógicas. No período de

2002 a 2004.1, a UESB concedeu 383 bolsas na modalidade de monitoria.

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4. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

A Pós-Graduação da UESB compreende atividades de ensino e

pesquisa, visando à capacitação de recursos humanos nas diversas áreas do

conhecimento, para atuarem na docência, na pesquisa e no exercício

profissional, capaz de contribuir para o processo de transformação da realidade

nacional visando ao atendimento das demandas internas, externas e às

exigências da nova LDB.

A UESB, de acordo com a sua capacidade estrutural e buscando se

adequar às necessidades da Região Sudoeste, na qual está inserida, considera

como prioritárias as seguintes áreas:

− Produção Agropecuária Sustentável;

− Produção de Ruminantes;

− Engenharia de Processos de Alimentos;

− Ciência da Computação;

− Comunicação Social;

− Ciências Sociais (Geração Trabalho e Renda);

− Política, Cultura e Sociedade;

− Agronegócio;

− Semi-árido;

− Educação;

− Ensino de Ciências;

− Linguagem e Sociedade;

− Cultura e Sociedade;

− Meio Ambiente;

− Saúde;

− Petróleo, Gás e Bioenergia;

− Energias Alternativas.

A pós-graduação se constitui numa das ações mais bem-sucedidas no

conjunto do sistema de ensino da UESB. Resultado de um processo

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espontâneo do aumento da pesquisa científica e do aperfeiçoamento na

formação do quadro docente, produto de uma política de qualificação indutiva,

em grande parte concedida, conduzida e apoiada por outras Instituições de

ensino e de fomento.

4.1 Cursos Stricto Sensu

O primeiro curso de pós-graduação stricto sensu da UESB foi criado em

2002. A partir de então, a pós-graduação sofreu acentuada expansão, com a

criação de 11 programas: Agronomia; Zootecnia; Engenharia de Alimentos;

Química; Enfermagem e Saúde; Memória: Linguagem e Sociedade; Cultura,

Educação e Linguagem; Genética, Biodiversidade e Conservação (Quadro 9).

Quadro 9. Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu recomendados pela CAPES

ANO CURSO ÁREA DE

CONCENTRAÇÃO NÍVEL

CONCEITO

CAPES Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4

Química Química analítica Mestrado 3 2006

Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos de Alimentos

Mestrado 3

Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4

Química Química analítica Mestrado 3 2007

Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos de Alimentos

Mestrado 3

Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4

Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4

Química Química analítica Mestrado 3

Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos de Alimentos

Mestrado 3

2008

Memória: Linguagem e Sociedade

Multidisciplinaridade Mestrado 4

Memória: Linguagem e Sociedade

Multidisciplinaridade da Memória

Mestrado 4

Agronomia Fitotecnia Mestrado 3

Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos de Alimentos

Mestrado 3 2009

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4

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Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4

Química Química analítica Mestrado 3 Genética, Biodiversidade e Conservação

Genética Mestrado 3

Cultura, Educação e Linguagem

Cultura Mestrado 3

Memória: Linguagem e Sociedade

Multidisciplinaridade da Memória

Mestrado 4

Agronomia Fitotecnia Mestrado 4

Engenharia de Alimentos Engenharia de Processos de Alimentos

Mestrado 3

Zootecnia Produção de Ruminantes Mestrado 4

Zootecnia Produção de Ruminantes Doutorado 4

Química Química analítica Mestrado 4 Genética, Biodiversidade e Conservação

Genética Mestrado 3

Cultura, Educação e Linguagem Cultura Mestrado 3

2010

Enfermagem e Saúde Ciências da Saúde Mestrado 3 Fonte: Dados coletados dos Relatórios semestrais dos Programas de Pós-Graduação

Foram aprovados três novos mestrados, com inicio em março de 2011:

Ciências Ambientais; Linguística; Educação Científica e Formação de

Professores.

A UESB possui também cursos de Pós-Graduação em Cooperação com

outras Instituições, entre eles:

− Doutorado em Educação: UFRN/UESB: foram aprovados 03

docentes em 2007 que concluíram suas teses em 2010.

− Doutorado em Ciência da Educação: foram aprovados 04 docentes

em 2007 e as defesas das teses estão previstas para 2011.

− Doutorado em Planificación Territorial y Gestion Ambiental:

Universidade de Barcelona: curso iniciado em 2008 com previsão de

conclusão em 2012. Foram disponibilizadas 25 vagas para docentes

e técnicos da UESB. Em 2010 foram realizadas as defesas dos

exames de qualificação pelos docentes.

Dinter - com início previsto para 2011

− Computação: UFRN / UESB: 20 docentes.

− Ciências Sociais: PUC-SP / UESB: 15 docentes e técnicos

administrativos.

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− Ciência da Saúde: FAMERP / UESB: 15 docentes.

Cooperação Internacional – acordos firmados

− Universidade São Carlos da Guatemala

− Universidade Bélgica (Liége e Gembloux)

− Universidade de Évora

− Universidade de Santiago de Compostela

− Universidade de Barcelona

− Universidade Padova

4.2 Cursos Lato Sensu

No quadro atual do ensino de pós-graduação lato sensu verifica-se a

intenção de mudanças estruturais, ditas necessárias, em decorrência da sua

expansão, que deverá continuar, e em face às novas demandas da sociedade,

em termos de formação e aprofundamento permanentes. A especialização é

um segmento importante da pós-graduação, embora não seja objeto de

acompanhamento sistemático. No Quadro 11 são relacionados os cursos de

especialização distribuídos nos três campi, com alunos de diferentes

localidades da Região Sudoeste e circunvizinhas.

Quadro 10. Cursos de Especialização aprovados em 20 10 por Campus

CURSO CAMPI

1 Análise do Espaço Geográfico V. Conquista V. da Conquista

2 Ciências Criminais e Direitos Humanos V. Conquista V. da Conquista

3 Comunicação e Política V. Conquista V. da Conquista

4 Contabilidade Gerencial V. Conquista V. da Conquista

5 Direitos Humanos e Democracia V. Conquista V. da Conquista

6 Educação e Ética para uma Cultura de Paz V. Conquista V. da Conquista

7 Educação Infantil: fundamentos teóricos, políticos e pedagógicos V. Conquista V. da Conquista

8 Formação Continuada em Mídias na Educação V. Conquista V. da Conquista

9 Gestão da Cadeia Produtiva do Café com ênfase em sustentabilidade V. Conquista V. da Conquista

10 Gestão da Inovação no Setor Público V. Conquista V. da Conquista

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11 Gestão do Conhecimento para a Inovação e Empreendedorismo V. Conquista

V. da Conquista

12 Gestão Pública Municipal V. Conquista V. da Conquista

13 História: Política, Cultura e Sociedade V. Conquista V. da Conquista

14 Inglês como Língua Estrangeira V. Conquista V. da Conquista

15 Leitura, Escrita e Sociedade V. Conquista V. da Conquista

16 Linguística V. Conquista V. da Conquista

17 Manejo dos Recursos Florestais do Semi-Árido V. Conquista V. da Conquista

18 Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacionais V. Conquista V. da Conquista

19 Teoria e História Literária V. Conquista V. da Conquista

20 Teoria e Método de Ensino de Língua Portuguesa V. Conquista V. da Conquista

21 Direitos Humanos e Democracia Jequié Jequié

22 Língua Portuguesa Jequié Jequié

23 Saúde Coletiva Jequié Jequié

24 Direitos Humanos e Democracia Itapetinga Itapetinga

25 Educação Infantil Itapetinga Itapetinga

26 Meio Ambiente e Desenvolvimento Itapetinga Itapetinga

Fonte: PROGRAD – Relatório de atividades 2010.

O oferecimento de cursos de pós-graduação para a comunidade

universitária ou regional permite que a UESB cumpra papel fundamental junto

aos profissionais da região, no que diz respeito ao acesso à formação de

qualidade, além de permitir a formação de pesquisadores qualificados para

promover estudos e buscar soluções para os problemas enfrentados pela

comunidade regional.

5. PESQUISA

O estímulo à pesquisa, o fortalecimento dos grupos e núcleos

emergentes de pesquisa e a criação dos Centros de Estudos Interdisciplinares

resultaram em grandes avanços na produção da pesquisa.

Várias ações propostas estão sendo implementadas. As assinaturas de

convênios como Atlas Ecológicos da Bahia - Rede de Pesquisa em

Biodiversidade, bem como a estruturação de Redes de Pesquisa entre as IES

baianas, estão permitindo a criação e a administração de programas essenciais

para a consolidação da pesquisa.

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5.1 Programa de Iniciação Científica

Além da realização de diversos eventos técnico-científicos de

abrangência nacional e internacional, a UESB publica anualmente os anais

resultantes do Congresso de Pesquisa e Extensão da UESB e do Seminário de

Iniciação Científica, o qual tem contribuído como veículo de publicação dos

trabalhos de iniciação à pesquisa tanto do PIBIC como do PROIC, nas diversas

áreas do conhecimento. Com a divulgação dos resultados das pesquisas

realizadas na UESB, através dos eventos mencionados anteriormente, tem

despertado um interesse significativo dos alunos pela pesquisa científica, pois

a cada ano vem aumentando o número de alunos voluntários envolvidos com

tal atividade na UESB.

5.2 Grupos de pesquisa

A UESB cadastrou e certificou, em 2002, 30 grupos de pesquisadores no

Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (Diretório de Grupos de Pesquisa

CNPq), viabilizando dessa forma sua inserção como instituição na base de

dados nacional.

Os grupos de pesquisa ficaram distribuídos segundo as grandes áreas

do conhecimento, contemplando linhas de pesquisa que visam atingir o

desenvolvimento regional, com aproveitamento racional dos recursos naturais,

desenvolvimento de tecnologia adaptada às condições ecológicas regionais,

preservando sua biodiversidade, aspectos históricos, culturais, sem perder de

vista o aspecto social e da melhoria da qualidade de vida das comunidades

presentes na área de abrangência da UESB.

Com a formação dos grupos haverá um grande apoio e auxílio à

formação e/ou fortalecimento de programas e linhas de pesquisa na UESB,

aumentando assim a massa crítica tão necessária a boa condução e execução

da pesquisa científica.

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Gráfico 4. Grupos de pesquisa da UESB, por grande á rea.

Fonte: UESB.

6. EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

6.1 Extensão: concepção e finalidade

Dentre as atividades fins da universidade a extensão é entendida como

um processo educativo, cultural e científico que se articula, de maneira

indissociável, com o ensino e a pesquisa, viabilizando a relação transformadora

entre a Universidade e a sociedade.

A relação da UESB com a comunidade local e regional reflete a

constante preocupação com um permanente processo de troca de

conhecimentos e saberes compatíveis com os fins e objetivos do ensino

superior e as particularidades dessas localidades. A partir da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/96)1 que direciona as

atividades de extensão nas IES, a UESB, consciente de sua responsabilidade

acadêmica, social e política, tem implementado ações visando estreitar

relações entre a população da região Sudoeste e setores da sociedade civil

organizada, com este instituição.

As atividades de extensão na UESB, que estão sob a responsabilidade

da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e Gerência de Extensão e Assuntos

Comunitários, vêm sendo redimensionadas e incentivadas a estabelecer

U E S B - N .º d e G r u p o s d e P e s q u is a

6

7

5

6

1

4 1

C iê n c ia s A g rá r ia s C iê n c ia s B io ló g ic a s

C iê n c ia s E x a ta s e d a T e r ra C iê n c ia s H u m a n a s C iê n c ia s S o c ia is A p lic a d a s C iê n c ia s d a S a ú d e L in g ü ís t ic a , L e t ra s e A r te s

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estreita relação entre o ensino e a pesquisa, na perspectiva de proporem

alternativas e desenvolver ações compatíveis com as demandas sociais,

contribuindo para mudanças, tanto no âmbito local como regional.

Normativamente a extensão na UESB é disciplinada pelas Resoluções

CONSEPE nº 14/93 e 21/94 aprovados pelo Conselho de Ensino Pesquisa e

Extensão – CONSEPE – DA UESB e na adequação da estrutura organizacional

da Pró-Reitoria competente, através da Gerência de Extensão e Assuntos

Comunitários, responsável por fornecer o apoio e orientações necessárias ao

desenvolvimento das atividades oriundas dos Departamentos e de outros

setores da Universidade.

Assim, tem-se como prioridade que, na formação do profissional cidadão

é imprescindível seu contato com a sociedade, para se situar historicamente,

se identificar culturalmente e para contextualizar sua formação técnica com os

problemas a serem enfrentados no cotidiano de sua vida social.

A extensão é, também, um processo formativo do estudante, pois este é

envolvido em programas e projetos institucionais, nas mais diversas áreas do

conhecimento, por meio de mecanismos que têm contribuído na sua

participação em estágios e intercâmbios com empresas e organizações, nos

programas de bolsas de extensão e de arte, além de monitorias em projetos,

através do Programa de Apoio ao Discente (PAD). Dessa forma, a extensão

universitária interfere no ensino e contribui para (re)significação de práticas

acadêmicas, produzindo e difundindo novos conhecimentos com a comunidade

universitária e sociedade. A extensão universitária em muito contribui para esse

desafio, pois propicia a integração do estudante com o mercado de trabalho.

Além dos aspectos já levantados, destacam-se as atividades lúdicas,

desportivas e culturais as quais se inserem como elementos propiciadores da

integração UESB e comunidade, instituindo grupos de convivência de

diferentes naturezas e especificidades, solidificando laços afetivos que

repercutem no bem-estar dos segmentos da universidade.

Confirmando sua vocação extensionista e em prova de uma

Universidade cada vez mais voltada para os cidadãos e comprometida com

1 Capítulo IV, artigo 43, inciso VII, estabelece que a educação superior tem por finalidade “promover a

extensão aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação

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resultados, a UESB tem se inserido na comunidade regional, elevando a

qualidade de vida da população e promovendo o desenvolvimento econômico,

cultural e social do sudoeste baiano.

6.2 A política de extensão na UESB

A política de extensão da UESB é orientada pelas linhas definidas pelo

Fórum Nacional de Extensão, selecionadas a partir dos projetos em

desenvolvimento na UESB. Ao longo dos últimos anos a política de extensão

na UESB vem desenvolvendo um número significativo de projetos contínuos e

esporádicos fortalecendo o ensino e a pesquisa, de acordo as áreas de

atuação da UESB e as demandas da sociedade, entre as quais destacamos as

seguintes linhas norteadoras: Educação Básica; Preservação e

Sustentabilidade Ambiental; Desenvolvimento e Cultura; Transferência de

Tecnologias Apropriadas em Agropecuária; Atenção Integral à Criança,

Adolescentes e Idosos; Capacitação e Qualificação e Recursos Humanos e de

Gestores de Políticas Públicas; Reforma Agrária e Trabalho Rural e Direitos

Humanos.

Quadro 11. Projetos de Extensão de Ação Continuada

ÁREAS Projetos Cursos/ Oficinas Seminários/ Palestras Ciências Exatas e da Terra 20 63 15 Ciências Biológicas 10 12 6 Engenharias - - - Ciências da Saúde 14 47 12 Ciências Agrárias 2 03 5 Ciências Sociais Aplicadas 13 28 14 Ciências Humanas 13 33 5 Lingüística, Letras e Artes 14 12 25 TOTAL 86 198 82

Fonte: Projeto de Recredenciamento da UESB, 2002.

cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.”

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Quadro 12. Projetos Aprovados com Financiamento em 2010

ÁREA DE CONHECIMENTO VITÓRIA DA CONQUISTA JEQUIÉ ITAPETINGA TOTAL

Ciências Agrárias (CA) 11 16

Ciências Biológicas (CB) 4 6 6 16

Ciências Exatas e da Terra (CET) 5 2 - 7

Ciências Humanas (CH) 11 8 - 19

Ciências Saúde (CS) - 8 - 7

Ciências Sociais Aplicadas (CSA) 2 1 - 3

Linguística, Letras e Artes (LLA) 6 1 1 8

Engenharias (ENG) 1 - 1 2

TOTAL 40 26 8 78

Fonte: PPGB (Relatório 2010)

A meta de extensão que a UESB tem buscado atingir é fortalecer linhas

e projetos já consolidados, priorizando-se os de ação contínua, a fim de intervir

eficazmente no desenvolvimento da região e na melhoria da qualidade de vida.

Também, a extensão abrange propostas inéditas, estando aberta a instituir

práticas vanguardistas de produção, divulgação e difusão do conhecimento.

A extensão universitária, entendida como um processo educativo e

cultural se articula de maneira indissociável com o ensino e a pesquisa,

divulgando e difundindo o saber produzido e se constituindo em um elo entre

universidade e comunidade. Nesse sentido a UESB vêm desenvolvendo sua

política de extensão que se confirma pelos programas e projetos que vêm

desenvolvendo.

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Gráfico 5. Projetos desenvolvidos por área

0

10

20

30

40

50

60

70Ciências Exatas eda Terra

CiênciasBiológicas

Engenharias

Ciências daSaúde

Ciências Agrárias

Ciências SociaisAplicadas

Fonte: UESB.

Quadro 13. Programas Institucionais Executados

Programas Turmas Professores Alunos

Alfabetização Solidária 380 413 7.600

Educação Contextualizada - - -

PRONERA - - -

Mãos a Obras 61 33 1.200

TOTAL 442 446 8.800

Fonte: UESB.

7. CORPO DOCENTE

A ampliação e consolidação do quadro docente da instituição é uma pauta

recorrente na política de desenvolvimento institucional, observada tanto nas

ações do planejamento estratégico como no Plano de Desenvolvimento

Institucional - PDI. Pode-se observar a ampliação significativa do quadro, de

quase 100% do total de vagas, num período inferior a dez anos (Quadro 14).

A preocupação com a titulação dos professores atende a dois princípios

básicos: primeiro, o atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Lei nº 9.394/96 que exige a existência de um terço do quadro

docente com pós-graduação stricto sensu para que uma instituição de nível

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superior possa ser identificada como universidade; e o segundo, refere-se à

produção acadêmica da universidade que é condicionada ao nível de

qualificação dos professores).

Quadro 14. Evolução do Quadro de Docentes Mestres e Doutores da UESB

ANO MESTRES DOUTORES

2002 232 54

2003 268 75

2004 314 99

2005 349 126

2006 358 137

2007 359 175

2008 398 218

2009 375 250

2010 413 285

Fonte: PPGB (Relatório de atividades – UESB/ 2010)

Quadro 15. Titulação Docente no Ano de 2010

TITULAÇÃO DOCENTE

Pós-doutores 11

Doutores 285

Mestres 413

Especialistas 207

Graduados 6

TOTAL 922

Fonte: PPGB (Relatório de atividades – UESB/2010)

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7.1 Corpo docente – permanente e temporário

A carreira docente na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia está

regulamentada por leis e decretos estaduais e normas internas da

Universidade, fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEPE). O quadro de pessoal docente da UESB compreende os

professores integrantes da carreira do magistério (corpo docente permanente)

e os temporários (substitutos e visitantes). Os quadros 16 a 19 expressam a

situação do corpo docente no período de 2002 a 2004, especificando-os por

categoria, titulação, classe e regime de trabalho.

A carreira docente na UESB é regulamentada pelo Estatuto do

Magistério Superior das Universidades do Estado da Bahia, Lei 8.352/02, que

dispõe sobre as normas e critérios para: ingresso na carreira docente;

progressão/promoção por tempo de serviço e titulação; regime de trabalho,

benefícios, direitos e vantagens, em geral, inclusive para cursar pós-

graduação, incentivos por produção científica, afastamentos e a contratação de

professores substitutos e visitantes.

QUADRO EFETIVO:

Quadro 13. Quadro de Técnicos-administrativos, doce ntes e alunos da UESB

SEGMENTO COMPARATIVO CAMPUS

ALUNO DOCENTE TÉCNICO AL/DOC AL/TÉC TÉC/DOC Vit. da Conquista 4.331 450 259 9,63 16,73 0,58

Jequié 2.446 376 110 6,51 22,24 0,30

Itapetinga 1.057 125 54 8,46 19,58 0,44

TOTAL 7.834 951 423 8,24 18,52 0,45

Fonte: GA-SGC-GRH/Maio 2011

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QUADRO GERAL (EFETIVOS E TEMPORÁRIOS): Quadro 14. Quadro geral de Técnico-administrativo, docentes e alunos da UESB, efetivos e temporários

SEGMENTO COMPARATIVO CAMPUS

ALUNO DOCENTE TÉCNICO AL/DOC AL/TÉC TÉC/DOC

Vit. da Conquista 4.331 492 278 8,81 15,58 0,57

Jequié 2.446 404 126 6,06 19,42 0,32

Itapetinga 1.057 133 59 7,95 17,92 0,45

TOTAL 7.834 1.029 463 7,62 16,92 0,45

Fonte: GA-SGC-GRH/Maio 2011

Contudo, além das legislações federais e estaduais que regulamentam a

carreira docente - a UESB, por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão (CONSEPE), tem publicado normas que determinam os

procedimentos para o ingresso do Professor no regime de Dedicação Exclusiva

(DE), 40h ou 20h; incentivo por produção científica; concurso e seleção pública

para docentes; contratação de professor visitante, entre outras.

7.2 Formas de contratação do corpo docente efetivo

O ingresso na carreira do magistério superior é feito, em qualquer das

classes, por meio de concurso público de provas e títulos (art. 9.º da Lei

8.352/02 que dispõe sobre o Estatuto do Magistério Superior).

7.3 Docentes do quadro temporário

A contratação de professor substituto ocorre como resultado da política

de titulação do corpo docente e do não-preenchimento de vagas de concurso

público, além de vagas decorrentes de exoneração, demissão, falecimento,

aposentadoria e licenças, em situação emergencial.

A contratação de professores visitantes faz parte da estratégia utilizada

pela Universidade para apoiar a pesquisa, em algumas áreas, agregar

profissionais titulados com experiência para inserção no ensino de graduação,

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com programa definido quanto às atividades a serem desempenhadas,

justificadas em função do Plano de Trabalho e das necessidades específicas

da Universidade. A contratação de professor visitante está regulamentada

pelas Leis 8.352/02 e 7.176/97 e pela Resolução do CONSEPE n.º 159/2001.

Atualmente a UESB conta com 82 professores no quadro de docentes

temporários.

7.4 Regime de trabalho do corpo docente

O regime de trabalho do corpo docente está regulamentado pelo art. 20

da Lei 5.382, de 02 de setembro de 2002, que estabelece para o professor

integrante da Carreira do Magistério Superior os seguintes regimes de trabalho,

de acordo com o plano departamental:

• 20 (vinte) horas semanais;

• 40 (quarenta) horas semanais;

• Dedicação Exclusiva (DE), com obrigação de prestar 40 (quarenta)

horas semanais e não possuir outro vínculo empregatício.

7.5 Qualificação do corpo docente

Capacitar docentes tem sido uma das prioridades da UESB. Para isso,

as iniciativas envolvem a expansão do número de mestres e doutores,

visando, principalmente à qualificação para a pesquisa nas diversas áreas de

atuação da instituição. Fatores externos, a exemplo da política salarial, têm

influenciado decisivamente na oscilação dos percentuais de qualificação

registrados desde os primórdios do funcionamento desta Universidade.

Quadro 15. Evolução da Titulação de Servidores Técnicos e Servidores Técnicos Afastados para Cursar Pós-Graduação

MESTRADO DOUTORADO 2008 2009 2010 2008 2009 2010

31 27 114 102

TÉCNICOS AFASTADOS PARA PÓS-GRADUAÇÃO 4 2 6 4 6 6

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PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS – PCCS

A UESB junto com outras universidades estaduais (UEFS, UNEB E

UESC), constituiu comissão no sentido de ampliar a discussão, visando à

unificação dos pontos centrais da categoria docente. Esta ação resultou na

criação de um comitê estadual com objetivo de elaborar um novo Estatuto do

Magistério Superior.

O novo Estatuto do Magistério Superior se materializou a partir da Lei no

8.352, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo Governo do

Estado da Bahia em 02 de setembro de 2002. Os principais pontos constantes

nesse Estatuto são os seguintes:

• Atividades do Magistério Superior.

• Carreira docente.

• Promoção e progressão na carreira.

• Regime de trabalho.

• Remuneração.

• Benefícios, direitos e vantagens.

• Afastamentos.

• Movimentação e remoção do pessoal docente.

• Cargos e função da Administração Universitária.

FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDA DES DE

DIREÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Conforme o artigo 13º do Decreto estadual nº 1.931 de 11.11.1988,

modificado pela lei nº 7.176/1997, as universidades adotarão, na administração

dos seus quadros de pessoal, inclusive de cargos de provimento temporário, as

disposições estabelecidas nos respectivos planos de carreira e normas legais

específicas que disciplinem a matéria.

Com isso, conforme o regulamento da UESB, o CONSU (Conselho

Universitário) é composto de docentes que atuam na Direção dos

Departamentos e representantes da Administração Central da UESB.

A Universidade possui ainda o CONSEPE (Conselho de Ensino,

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Pesquisa e Extensão), o qual é composto por docentes Diretores de

Departamentos, Coordenadores de Colegiados de Cursos, Pró-Reitores de

Graduação, Extensão e Pesquisa, Reitoria e Vice-Reitoria. O CONSEPE

também dispõe de representantes discentes de cada Campus Universitário.

Existe ainda o CONSAD (Conselho de Administração), que é composto

por oito docentes da UESB, de livre escolha do governador do Estado da

Bahia, Reitoria e Secretário de Educação do Estado da Bahia.

8. ÁREA FÍSICA – INSTALAÇÕES PREDIAIS

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB é uma

universidade multicampi, compreendendo uma área de 339,15 hectares, dos

quais 47.125 m² são de área construída, distribuída em espaços físicos onde

são desenvolvidas atividades acadêmicas, administrativas, culturais, agrárias,

científicas e de extensão.

Até 2003 a realidade das instalações prediais é apresentada no Quadro

16.

Quadro 16. Evolução da Área Construída até 2003 - A no-Base 1998

ÁREA CONSTRUÍDA

ANO

CAMPUS

1998 1999 2000 2001 2002

TOTAL 32.518 33.916 40.404 43.121 47.125

VIT. DA CONQUISTA

JEQUIÉ

ITAPETINGA

19.649

7.651

5.218

20.031

8.235

5.650

22.311

10.365

7.728

22.755

12.213

8.153

23.805

15.167

8.153

Fonte: Processo de Recredenciamento da UESB, 2002.

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8.1 Espaço Físico do Campus de Jequié, onde funcio na o curso de

medicina.

O Campus de Jequié é subdivido em Campus I, Campus ll e Campus III.

Juntos abrangem uma área igual a 289.196,05 m2 (28,92 ha) e 16.869,41 m² de

área construída (Tabela 1).

O Campus I é localizado na Av. José Moreira Sobrinhos s/n, no bairro de

Jequiezinho, zona accessível e central numa área igual a 4,9 ha. área cedida a

título precário em 1977 pela Secretaria da Educação, sendo secretário na

época o Dr. Carlos Santana e governador do Estado o Dr. Roberto Santos.

O Campus II fica nas margens do anel viário próximo ao bairro São

Judas Tadeu com uma área total de 19 ha. Trata-se de um terreno doado por

Britto Lobo Ltda. cuja escritura foi lavrada em 22 de março de 2005, com

1.084,41m2 de área construída (até junho de 2011) para atendimento aos

cursos de Saúde.

O Campus III é um terreno localizado na BR 330 Jequié/Ipiaú, com a

Rodovia Jequié/Florestal a 5 km da sede do município, cuja área total é 5,32

ha. terreno doado pelo Dr. Antônio Lomanto Jr. e sua esposa, D. Hildete Brito

Lomanto à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, cuja escritura foi

lavrada em 14 de outubro de 1986, junto à Comarca do Município de Jequié,

Estado da Bahia, pelo Tabelionato de Jequié – 1.º Ofício de Notas, conforme

registro no Livro nº 281, fls. 144v a 146v, medindo 50 (cinquenta) mil metros

quadrados, localizado no entroncamento da Rodovia BR-330, Jequié-Ipiaú,

com a estrada Jequié-Florestal, a 5 Km do centro urbano.

O curso de Medicina funciona nas instalações do Campus I.

Em decorrência da ampliação de vagas e criação de novos cursos foi

anexado ao Campus I o antigo Colégio Luis Vianna Filho (Centro Integrado) em

1998, o qual passou a chamar-se Pavilhão Universitário Josélia Navarro de

Brito. Também foram construídos o Centro de Aperfeiçoamento Profissional –

CAP; um Módulo de Laboratórios; a Biblioteca; o Ginásio de Esportes e uma

Piscina semi-olímpica, para atender principalmente o Curso de Educação

Física; a Clínica-escola de Fisioterapia, que tem convênio com o Sistema Único

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de Saúde (SUS) e foi ampliada em 2002 para assistir a mais de 50 pessoas por

dia. A mesma é dotada de uma moderna piscina térmica para Hidroterapia,

ginásio infantil e auditório.

Em 2002, foi construído com apoio financeiro de CT-Infra FINEP o

Herbário. No mesmo ano foi também incorporado ao Campus I o Centro de

Estudos Supletivos de Jequié (CES), mediante acordo com a Secretaria da

Educação do Estado da Bahia e DIREC-13 cuja infra-estrutura foi adaptada ao

atual Biotério para apoio a graduação, pós-graduação e pesquisa,

principalmente dos cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado).

Faz parte deste Campus a incorporação de uma área contendo um prédio

construído, pertencente à Loja Maçônica Obreiros do Rio de Contas, à UESB –

campus de Jequié, cuja incorporação ocorreu mediante Termo de

Compromisso de Permuta do bem imóvel, por um terreno doado pela Prefeitura

Municipal de Jequié, conforme está legitimado pela Escritura Pública de

doação, lavrada às folhas 039 v, do livro 301, do Tabelionato de Notas do 1º

Ofício da Comarca de Jequié e devidamente registrado no livro 2-AAX-R-1,

matrícula nº 20.026 do Registro de Imóveis e Hipotecas da Comarca de Jequié.

Tabela 1. Distribuição do espaço físico no Campus d e Jequié (Campus I, II e III) até 2011.

ÁREA CAMPUS I (m 2) CAMPUS II (m 2) CAMPUS III (m 2) TOTAL (m 2)

Terreno 49.163,23 190.000,00 50.032,82 289.196,05

Construída 15.785,00 1.084,41 0,00 16.869,41

Vias de acesso 9.627,19 0 0,00 9.627,19

Área verde 24.751,00 15.702,00 0,00 40.453,00

Construída Total (com pavimentos

superiores) 21.171,00 1.084,41 0,00 22.255,41

Fonte: Coordenação de Engenharia/ Campus de Jequié 2011

Dentre os vários módulos existentes, destaque para aqueles localizados

no Campus I que atendem ao curso de Medicina, podendo-se citar o Pavilhão

de aulas Josélia Navarro (Tabela 2); os setores administrativos, no Modulo

Administrativo onde estão presentes os Departamentos de Saúde (DS), de

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Ciências Biológicas (DCB), de Química e Exatas (DQE) e o de Ciências

Humanas e Letras (DCHL) dentre outros setores (Tabela 3); o Centro de

aperfeiçoamento profissional – CAP (Tabela 4); o Módulo de laboratórios

(Tabela 5) dentre outros setores (Tabela 6).

Tabela 2. Salas utilizadas para as aulas teóricas ( SAT) no Pavilhão Josélia Navarro

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

1 Col. do Mestrado de Enfermagem e Saúde 3,50 X 7,00 32,00 Térreo

2 Lab. de Informática l 7,00 X 7,00 18,00 Térreo

3 Lab. de Informática ll 7,00 X 7,00 26,50 Térreo

4 DCE 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

5 Sala 01 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

6 Sala 02 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

7 Sala 03 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

8 Sala 04 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

9 Sala 05 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

10 Sala 06 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

11 Sala 07 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

12 Sala 08 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

13 Sala 09 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

14 Sala 10 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

15 Sala 11 3,50 X 7,00 24,50 Térreo

16 Sala 12 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

17 Sala 13 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

18 Sala 14 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

19 Sala 15 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

20 Sala 16 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

21 Sala 17 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

22 Sanitários 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

23 CIRCULAÇÃO 2,50 X 168,54 421,36 Térreo

TOTAL 2664,24

Fonte: Coordenação de Engenharia/ Campus de Jequié

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Tabela 3. Setores localizados no Módulo Administrat ivo

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

1 Lab. Memória 6,00 X 4,00 24,00 Térreo

2 Lab. Saúde Informática 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

3 Lab. de Catálise 7,00 X 5,92 41,44 Térreo

4 Lab. de Química Analítica 3,51 X 7,00 24,60 Térreo

5 Estação da Leitura 7,00 X 3,00 21,00 Térreo

6 Colegiado de Fisioterapia 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

7 Colegiado de Matemática 3,35 X 7,00 23,46 Térreo

8 Colegiado de Educação Física 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

9 Lab. de Fitoterapia e Óleos Essenciais 3,45 X 7,00 24,18 Térreo

10 Lab. de Biologia Geral 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

11 Lab. de Liminologia 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

12 Lab. de Zoologia - CPMA 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

13 Lab. de Genética Experimental 3,25 X 7,04 22,77 Térreo

14 Lab. de Química Ambiental 6,00 X 7,00 42,00 Térreo

15 Lab. de Análise de Resíduos 6,12 X 7,00 42,90 Térreo

16 Cantina 3,85 X 6,00 23,10 Térreo

17 Lab. de Geociência 8,00 X 5,00 40,00 Térreo

18 Xérox 7,00 X 6,00 42,00 Térreo

19 Colegiado de Pedagogia 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

20 Central telefônica 2,30 X 6,00 13,80 Térreo

21 Serv. de Enfermagem 2,79 X 6,00 22,75 Térreo

22 Vice Reitoria 4,95 X 6,00 29,70 Térreo

23 Portaria l 2,00 X 3,00 6,00 Térreo

24 Portaria ll 2,50 X 2,00 5,00 Térreo

25 Portaria lll 3,00 X 3,00 9,00 Térreo

26 Restaurante Universitário (em andamento) Térreo

27 Sala de Imprensa 2,62 X 4,00 10,50 Térreo

28 Colegiado de Odontologia 4,00 X 4,00 16,00 Térreo

29 Comitê de Ética e Pesquisa 6,32 X 4,00 25,30 Térreo

30 Setor de Engenharia 6,64 X 4,00 16,30 Térreo

31 Coord. de Materiais e Suprimentos 13,75 X 8,00 110,00 Térreo

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DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

32 Setor de Manutenção 4,80 X 3,00 14,40 Térreo

33 GEFIN 4,80 X 3,00 14,40 Térreo

34 Gerência Administrativa de Jequié 3,40 X 3,00 10,20 Térreo

35 Coordenação de Serviços Gerais 3,40 X 3,00 10,20 Térreo

36 CIPAM 5,00 X 7,00 35,00 Térreo

37 LE-BIO 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

38 LE-BIO Laboratório 5,42 X 7,00 38,00 Térreo

39 Setor Médico Odontológico 3,88 X 7,00 27,18 Térreo

40 Sala de Esterilização 2,00 X 3,00 6,00 Térreo

41 Coordenação Setorial de Informática 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

42 Apoio Audiovisual 1 1,50 X 4,00 6,00 Térreo

43 Auditório Administrativo 14,00 X 7,00 98,00 Térreo

44 Secretaria Setorial de Cursos 9,80 X 7,00 68,60 Térreo

45 NEAFIS 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

46 Setor Audiovisual 8,80 X 7,00 61,67 Térreo

47 Coord. de Apoio Administrativo 4,37 X 7,00 30,60 Térreo

48 Coord. de Recursos Humanos 2,75 X 6,00 16,50 Térreo

49 COPEVE 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

50 Colegiado Medicina e Farmácia 5,90 X 6,00 35,60 Térreo

51 Prefeitura de Campus 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

52 Departamento de Saúde 10,66 X 6,00 64,00 Térreo

53 Colegiado de Enfermagem 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

54 Colegiado de Química 3,93 X 6,00 23,63 Térreo

55 Colegiado de Biologia 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

56 Departamento de Ciências Biológicas 8,00 X 6,00 48,00 Térreo

57 Colegiado de Letras 4,60 X 6,00 27,60 Térreo

58 Departamento de Letras 14,50 X 6,00 87,00 Térreo

59 Departamento de Química e Exatas 10,41 X 6,00 62,46 Térreo

60 Colegiado de Sistema de Informação 4,02 X 6,00 24,15 Térreo

61 PGBIO 6,00 X 6,00 36,00 Térreo

62 Assessoria Acadêmica 3,45 X 7,00 24,15 Térreo

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DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

63 Serviço de Psicologia 3,00 X 3,50 10,50 Térreo

64 Coord. Lab. de Memória 5,45 X 4,00 21,80 Térreo

65 Lab. de Memória 3,11 X 7,00 21,80 Térreo

66 NUPEX 6,00 X 5,00 30,00 Térreo

67 Lab. Fotográfico 4,00 X 3,00 12,00 Térreo

68 Assessoria Jurídica 3,00 X 3,50 10,50 Térreo

69 Coord. Lab. de Memória 6,00 X 5,00 30,00 Térreo

70 Núcleo de Cultura 3,00 X 7,00 21,00 Térreo

71 Protocolo 4,12 X 4,00 16,50 Térreo

72 Sala 18 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

73 Sala 19 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

74 Sala 20 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

75 Sala 21 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

76 Sala 22 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

77 Sala 23 Sist. Inf. 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

78 Sala 24 5,30 X 7,00 37,10 Térreo

79 Sala 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

80 Sala 26 Sist. Inf. 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

81 Circulação 2,00 X 406,54 813,08 Térreo

82 Sanitários 6,00 X 10,82 70,95 Térreo

Fonte: Coordenação de Engenharia/Campus de Jequié (2011)

Obs. Até o primeiro semestre de 2011 o colegiado de medicina localizava-se no pavilhão administrativo. A partir do segundo semestre de 2011 foi instalado no pavilhão Josélia Navarro.

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Tabela 4. Setores localizados no Centro de Aperfeiç oamento Profissional (CAP)

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

1 Educação à distância 4,00 X 4,00 16,00 Superior

2 Col. Licenciatura e Artes 6,50 X 4,00 26,00 Superior

3 Centro Interdisciplinar de Estudos e Pesq. do

Envelhecimento 4,00 X 4,00 16,00 Superior

4 NUPEX - Nucleo de Pesquisas e Extensão 4,00 X 4,00 16,00 Superior

5 DS 4,00 X 4,00 16,00 Térreo

6 Núcleo de Ações Inclusivas para Pessoas com

Deficiência 6,50 X 4,00 26,00 Superior

7 Col. Mestrado em Química 4,00 X 4,00 16,00 Superior

8 COEX GEAC 5,00 X 4,60 23,00 Superior

9 Ensino de Informática 4,00 X 4,00 16,00 Superior

10 Núcleo de Pesq. e Desenv. de Informática 3,15 X 7,00 22,00 Superior

11 Programa de Pós Graduação em Genética 3,15 X 7,00 22,00 Superior

12 Biodiversidade e Conservação 4,00 X 4,00 16,00 Superior

13 Coord. da Olimpíada Brasileira de Matemática 4,00 X 4,50 18,00 Superior

14 DQE Sala dos Professores 5,00 X 4,00 20,00 Superior

15 Col. Licenciatura em Letras 3,00 X 6,00 18,00 Superior

16 Informática 5,14 X 7,00 36,00 Superior

17 Seminário I 12,85 X 7,00 90,00 Térreo

18 Seminário II 12,85 X 7,00 90,00 Térreo

20 Sala 1 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

21 Sala 2 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

22 Sala 3 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

23 Sala 4 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

24 Sanitários 5,00 X 14,40 72,00 Térreo/Superior

25 Coordenação de Pós Graduação Geral 4,05 X 4,00 16,20 Térreo

Fonte: Coordenação de Engenharia/Campus de Jequié (2011)

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Tabela 5. Distribuição e Área dos Laboratórios no M ódulo de Laboratórios

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

1 Lab. Línguas 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

2 Lab. Educação 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

3 Mestrado em Química 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

4 Lab. Educação Matemática 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

5 Lab. Anatomia 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

6 LABIEM l 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

7 LABIEM ll 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

8 Lab.Geometria 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

9 Lab. Enfermagem 16,00X 16,00 128,00 Térreo

10 Lab. Saúde Coletiva 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

11 Lab. Educação Permanente 8,00 X 8,00 64,00 Térreo

12 Lab. Biologia 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

13 Lab. Biofísica 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

14 Lab. Genética Molecular 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

15 Lab. Citogenética 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

16 Lab. Zoologia Invertebrados 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

17 Lab. Botânica 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

18 Lab. Limnologia ll 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

19 Lab. Ecologia 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

20 Lab. Zoologia Vertebrados 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

21 Lab. Micro./Imunologia 8,00 X 8,00 64,00 Primeiro andar

22 Lab. Histoembriologia 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

23 Lab. Física 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

24 Lab.Química Geral 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

25 Lab. Química Orgânica 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

26 Lab. Bioquímica 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

27 Lab. Química Inorgânica 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

28 Lab. Instrumentação de Ensino de Química 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

29 Lab. Análise Instrumental 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

30 Lab. Físico - Química 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

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56

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

31 Lab. Produtos Naturais 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

32 Lab. Geociências 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

33 Lab. Química Analítica ll 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

34 Coordenação 8,00 X 8,00 64,00 Segundo andar

Fonte: Coordenação de Engenharia/Campus de Jequié (2011)

LABORATÓRIOS EXISTENTES NA UESB / CAMPUS DE JEQUIÉ - POR DEPARTAMENTOS

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

• Laboratório de Enfermagem Maria José dos Santos

• Laboratório de Saúde Coletiva Maristella Santos Nascimento

• Laboratório de Educação Permanente em Saúde Profª Elzenir Rocha do

Espírito Santo (In memorian);

• Laboratório de Patologia

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

• Laboratório de Microbiologia/ Imunologia/Parasitologia

• Laboratório Anatomia Humana

• Laboratório de Biologia Geral

• Laboratório Histoembriologia

• Laboratório Ensino de Biologia

• Laboratório Genética Molecular

• Laboratório Fisiologia e Biofísica

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

• Laboratório de Bioquímica / Qualidade de Alimentos, entre outros.

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57

Tabela 6. Outros setores localizados no Campus I

DISCRIMINAÇÃO DIMENSÕES UNID. m² PAVIMENTO

1

Centro de Processamento e Desenvolvimento de Software

36,92 X 14,00 517,81 Térreo

2 Ginásio de Esportes 50,00 X 35,00 1750,00 Térreo/Superior

3 Herbário 18,00 X 12,00 225,00 Térreo

4 Sala de apoio no Hospital Geral Prado Valadares 4,50 X 4,00 18,00 Superior

5 Creche 21,00 X 23,27 488,83 Térreo

6 Odeerê - Colégio 21,00 X 29,50 619,61 Térreo

7 Odontologia 600,00 Térreo

8 Restaurante Universitário (em andamento) 23,00 X 20,50 471,18 Térreo

9 TRAFO 1 14,00 X 7,00 57,01 Térreo

10 TRAFO 2 9,11 X 7,00 63,80 Térreo

11 Almoxarifado Químico 8,96 X 7,00 62,75 Térreo

12 Cozinha 7,00 X 9,95 69,70 Térreo

13 Dep. Mat. Construção 7,00 X 16,50 115,06 Térreo

14 Piscina 14,00 X 22,73 318,34 Térreo

15 Quadra 23,00 X 19,07 438,71 Térreo

16 Reserv. Superior m3 18,00 Superior

17 Reserv. Inferior m3 462,00 Térreo

18 Prédio das Salas de Aula (em andamento) Térreo/Superior

19 Biotério 16,00 X 17,50 280,00 Térreo

20 Estufa 7,00 X 9,69 67,87 Térreo

21 Odontologia 1ª fase 14,00 X 35,00 490,00 Térreo

22 Odontologia 2ª Fase (em andamento) 14,00 X 29,00 406,00 Térreo

23 Estudos da Saúde (em andamento) Térreo/Superior

24 Antena TVE 7,00 X 7,00 49,00 Térreo

Fonte: Coordenação de Engenharia/Campus de Jequié (2011)

A evolução das obras de ampliação e melhoramento, concluídas e em

execução no campus no período de 2005 a 2011 no Campus de Jequié é

apresentada no Quadro 17.

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Quadro 17. Evolução da área construída - Campus de Jequié no período de 2005 – 2011.

ANO DISCRIMINAÇÃO ÁREA (m 2)

2005 Inicio da construção do pavilhão de aulas e Centro de Convivência

2006 Conclusão da primeira parte do módulo de Odontologia 360,00

Construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Software. Obra

não concluída devido a alterações nos projetos. 517,93

Construção da I Etapa do Restaurante Universitário – obra iniciada em

julho de 2009 499,44

Construção Sala de Esterilização de Odontologia 37,99

Construção da I Etapa do Módulo de Saúde – iniciada em novembro de

2009. 3.310,30

2009

Reforma da Parte Estrutural do Ginásio de Esportes – iniciada em

dezembro de 2009.

Reforma da Parte Elétrica do Ginásio de Esportes – obra iniciada em

dezembro de 2009 e concluída em 2010.

2010 Construção do Módulo de Salas de Aula - área construída de - início

em fevereiro de 2008 revisão nos projetos a obra ainda não foi

concluída.

1.838,40

Pintura de diversos setores

Reabilitação da vias de acesso – início das obras em abril de 2010.

Ainda não concluída

Reforma dos Departamentos e Colegiados do Módulo Administrativo –

início em novembro de 2009 e concluída em novembro de 2010.

2010

Construção do Módulo Clínico – iniciada em março de 2010. 787,85

Construção de Quatro Salas de Aula – obra iniciada em 2010 com

previsão de conclusão em 2011 296,41

2011 Reforma do Biotério – reforma iniciada em 2010 e conclusão prevista

para 2011 351,30

9. CONDIÇÕES FINANCEIRAS E PATRIMONIAIS DA UESB

9.1 Orçamento

A UESB tem como principal fonte de financiamento os recursos

transferidos pelo Governo do Estado da Bahia, cujos recursos são destinados

ao atendimento das despesas com a manutenção da entidade, bem como, com

o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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Além dos recursos vinculados do tesouro estadual, a UESB capta

receitas oriundas de cursos, treinamentos, prestações de serviços e produção

agropecuária que, juntamente com as receitas provenientes de convênios com

órgãos da administração federal, estadual e municipal, compõem o orçamento

previsto para outras fontes.

9.2 Patrimônio

• Campus de Vitória da Conquista – Localiza-se numa área total de 278

ha (2.780.000 m²) com uma área construída de 22.515 m².

• Campus de Itapetinga – Localiza-se numa área total de 52,45 ha

(524.500 m²) com uma área construída de 7.630 m².

• Campus de Jequié – Localiza-se numa área total de 8,7 ha (87.000 m²)

com uma área construída de 11.273 m². Ao campus de Jequié está

sendo incorporada uma área de 4.581,25 m² recentemente adquirida

pela UESB. Em 2005 foi doado um terreno de 150 há para incorporação

ao patrimônio do Campus de Jequié.

Além dos bens imóveis acima discriminados, a UESB tem incorporado

ao seu patrimônio bens móveis, cuja composição engloba móveis,

equipamentos de laboratório, automóveis e outros equipamentos, que não

podem ser mensurados financeiramente em função da desvalorização

inflacionária incidente sobre as contas patrimoniais, que será regularizado com

o processo de reavaliação de bens já em curso.

10. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO SUDOESTE DA BAHIA

10.1 Região geoeducacional de abrangência

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB é uma

universidade multi-campi, situada na Região Sudoeste da Bahia. A UESB é

formada por três campi: um, em Vitória da Conquista, onde fica a sede

administrativa da universidade; um, na cidade de Jequié e outro, na cidade de

Itapetinga.

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10.1.1 Localização geográfica e situação geoeconômi ca

A Região Sudoeste do Estado da Bahia, onde se encontra a UESB, é

formada por trinta e nove municípios. No entanto, do ponto de vista

geoeconômico e cultural, a região compreende um total de 156 municípios e

tem como cidades mais importantes: Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga.

Essas três cidades agregam, em seu entorno, outros importantes

centros agrícolas, minerais, industriais e comerciais, como: Boquira, Seabra,

Livramento de Nossa Senhora, Guanambi, Brumado, além de outros de menor

porte, como: Itambé, Macarani, Poções, Jaguaquara, Ipiaú, Ubatã, Itororó,

Itarantim, Potiraguá, Ibicuí. Em conjunto, esses municípios desempenham

papel muito importante na economia baiana (Revista SEI, 1995, p.41).

Numa área de 42.542,9 km², a região administrativa do Sudoeste abriga

uma população de 1.167.740 (um milhão, cento e sessenta e sete mil e

setecentos e quarenta) habitantes2 (IBGE, 2000), contribuindo

aproximadamente com 10% da população do Estado.

Toda a população regional se movimenta buscando recursos nas

cidades de Vitória da Conquista e Jequié, referências para diversos tipos de

transações e atendimentos de suas necessidades. Esse movimento gera uma

produção econômica correspondente a 16% do PIB baiano.

A Região Sudoeste caracteriza-se por uma estrutura de produção

tradicional, baseada na agropecuária, com sistemas de criação com estágios

diferenciados – da extensiva à pecuária melhorada.

No campo da atividade agrícola, a lavoura não se limita aos cultivos

alimentares, mas inclui também os cultivos comerciais, destacando-se o plantio

de: abacaxi, algodão, batata-doce, cana-de-açúcar, mamona, banana, café,

entre outros.

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61

FIGURA 1. Mapa do Estado da Bahia, Região Sudoeste e Municípios sede

da UESB

Sa lvado r

C am pu s Itape tinga

Cam p us J equ ié

C am pu s V itó ria da C onquis ta

Fonte: veranilzabr.blogspot.com

FIGURA 2. Mapa dos Municípios da Região Sudoeste

Fonte: veranilzabr.blogspot.com

2 Dados referentes ao somatório da população dos 39 municípios que compõem a Região Sudoeste do Estado da Bahia.

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Quanto à pecuária, os principais produtores são, por ordem de

capacidade produtiva, os municípios de: Nova Canaã, Itapetinga, Jequié,

Vitória da Conquista, Potiraguá, Ribeirão do Largo, Macarani, Itarantim, Itambé,

Ibicuí, Encruzilhada, com um rebanho bastante diversificado. A região produz

ainda: aves, mel de abelhas, ovos de galinha e de codorna (SEI, 1995, p. 311–

55).

Na indústria regional, destacam-se os ramos de beneficiamento de

minerais não metálicos, metalurgia, serrarias, marcenarias, confecções,

calçados e outros. Deve-se salientar também a produção de alimentos de

consumo popular.

Além da agropecuária, indústria, mineração, a economia regional conta

ainda com um comércio dinâmico e um setor de serviços promissores que se

concentram nos pólos maiores, disponibilizando aos demais municípios esses

serviços, especialmente, os das áreas de saúde, educação, transporte e

comunicação. Nos setores de comércio e serviços, a região continua

cumprindo seu papel tradicional, abastecendo, parcialmente, um mercado inter-

regional e mesmo interestadual de cerca de dois milhões de consumidores.

Também, no setor terciário, destacam-se, nos municípios de Jequié e

Vitória da Conquista, dois novos segmentos: a oferta de serviços de educação,

que vem se ampliando e se diversificando tanto na esfera pública como

privada; e os serviços de saúde – hospitais, clínicas, laboratórios que se

propagam a olhos vistos nas referidas cidades.

A partir do exposto, é possível afirmar que a região econômica do

Sudoeste pode ser concebida como um conjunto de três microrregiões, assim

definidas: a primeira, um bloco de municípios centralizados por Vitória da

Conquista; a segunda, um bloco de municípios centralizados por Jequié; e a

terceira, um bloco de municípios do entorno de Itapetinga.

Além dos municípios do Estado da Bahia, a Região Sudoeste, em função do

seu potencial, atende também aos municípios do Norte do Estado de Minas

Gerais.

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63

10.1.2 O município de Vitória da Conquista

Vitória da Conquista possui uma área de 3.743 km² que, além da sede

administrativa, compreende 11 distritos: Iguá, Inhobim, José Gonçalves,

Pradoso, Bate-pé, Veredinha, Cercadinho, Cabeceira da Jibóia, Dantilândia,

São Sebastião, São João da Vitória. Fica situado a 509 km da capital do

Estado – Salvador, a 298 km do Porto de Ilhéus e, por via aérea, a 50 minutos

de Salvador.

A população do município de Vitória da Conquista, segundo Lopes

(2001, p. 3), em 2000, era de 262.585 habitantes (o terceiro município mais

populoso do Estado). Sua densidade demográfica é de 70,15 habitantes por

km². Estima-se que produto bruto municipal em 2000, foi de R$

987.569.583,00. Este valor corresponde a um PIB municipal per capita de R$

3.760,95.

A população do município passou de 125.573 habitantes, em 1970, para

170.624, em 1980, e 224.896, em 1990 (GRAF. 1). Em 2000, a população

aumentou para 262.585 habitantes, representando um crescimento de 109 %

num período de trinta anos. Atualmente, com uma taxa de 2,05%3 ao ano,

projeta-se uma população de 300.000 habitantes para os próximos cinco anos,

sem considerar o fator imigração.

Vitória da Conquista teve, por muito tempo, como base econômica, a

atividade agropecuária. No início dos anos 70, foi implantada a cultura do café

que deu um grande impulso ao desenvolvimento do município, constituindo-se,

entre 1970 e 1987, como principal fonte de desenvolvimento local.

Integrando o principal polo cafeicultor do Estado, o município de Vitória

da Conquista responde por 20 mil empregos diretos, gerando uma produção

média, ao longo dos seus 25 anos, de quinhentas mil sacas/ano,

correspondendo a um incremento de R$ 75.000.000,00 (setenta e cinco

milhões de reais), eqüivalendo a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade

e 2% do PIB da Bahia (SEBRAE, 1998).

Embora, atualmente, a cafeicultura não seja a principal atividade

econômica de Vitória da Conquista, ela é responsável por boa parte da renda e

3 Informações fornecidas pelo Escritório Regional do IBGE de Vitória da Conquista, 2002.

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dos empregos gerados no município. Além do café, cinco setores ligados à

atividade agropecuária merecem destaque: a pecuária extensiva,

particularmente a bovinocultura; a avicultura; a horticultura; a olericultura e a

fruticultura, reunidas em pequenas e médias propriedades (LOPES, 2001).

Toda essa potencialidade econômica dá a Vitória da Conquista – sede

administrativa da UESB – o status de capital regional, já que polariza uma área

que abrange um raio de 200 km, habitado por uma população superior a dois

milhões de pessoas. Ela é a terceira cidade do Estado e uma das cem maiores

do país. Ainda considerada a segunda cidade do Estado e 82ª cidade do país

do ponto de vista de perspectiva de início de carreira profissional4.

Pela sua influência em possuir atividades econômicas que subsidiam

outras localidades, Vitória da Conquista apresenta características de um pólo

comercial e de serviços regional, que atende às demandas de vários

municípios, tanto da região do Sudoeste, como da Oeste, parte do Litoral Sul e,

ainda, partes pertencentes a outros Estados como o Norte de Minas Gerais e

as regiões econômicas da Serra Geral. Essas características, somadas à sua

atuação como entroncamento rodoviário, contribui também como suporte à

passagem de pessoas e de mercadorias entre Centro-Sul e o Norte/Nordeste

brasileiro (OLIVEIRA, 2002, p. 64).

Outro fator que concorre para seu lugar de destaque regional é a

localização geográfica. Sua rede urbana articula-se, em torno de dois grandes

eixos rodoviários. No sentido Norte-Sul, a BR 116 (Rio-Bahia) permite o acesso

tanto ao Centro-Sul como ao Norte e Nordeste. No sentido Leste-Oeste a BA

415 (Conquista-Itabuna), permite acesso ao litoral e a BA 262 (Conquista-

Brumado) permite acesso ao oeste do Estado. Esta última é a principal rota de

entrada para a região Centro-Oeste do país. Em função de sua privilegiada

localização geográfica o município pôde integrar-se a outras regiões do estado

e ao restante do país. Esta integração à economia nacional e estadual

possibilitou sua consolidação como um centro comercial regional. Esse

contexto contribui para a existência de várias empresas de transporte

rodoviário de grande e médio porte que viabilizam o deslocamento de cargas e

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passageiros pela região e por todo o país.

Além de se servir de toda essa malha rodoviária, Vitória da Conquista

dispõe do aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, que possibilita a articulação

da Região Sudoeste com outras regiões da Bahia, do país e do mundo.

No que diz respeito aos meios de comunicação, Vitória da Conquista

possui os serviços de empresas do ramo da telefonia fixa e móvel, além de

acesso a provedores de internet. A população do Sudoeste também recebe o

sinal de quatro canais de TV, destacando-se a TV Sudoeste, afiliada à Rede

Globo, com sede em Vitória da Conquista, gerando programas para toda a

região, bem como a TV Cabrália afiliada à Rede Mulher, com filial nesta cidade,

gerando programas locais.

No campo da comunicação radiofônica e impressa, conta-se com a

existência de emissoras de rádio FM e AM, um jornal diário, um semanário,

seis tablóides, uma revista mensal e escritórios de jornais de circulação

nacional (sucursais).

O distrito industrial, constituído no início da década de 70, localiza-se a

aproximadamente 5 km do centro de Vitória da Conquista, às margens da BR

116, numa área construída que evoluiu de 850.000m² para 1.700.000m² - fase

atual. O ramo de produção mais representativo é o de composto de PVC,

produtos de limpeza, cerâmica, pré-moldados, colchões, movelaria e bebida

engarrafada5. Entre as empresas do Distrito Industrial de Vitória da Conquista,

as mais importantes são: A unidade da NORSA refrigerantes (Coca-cola) e a

produtos Teiú. Atualmente existem 32 indústrias neste distrito que geram,

aproximadamente, 1.200 empregos. Contudo, em todo município é possível

identificar outras indústrias, com destaque para empresas de micro e pequeno

porte.

O setor industrial de Vitória da Conquista emprega cerca 4.000 pessoas,

representando 42% da mão-de-obra empregada na indústria da região. Um dos

destaques é a indústria da Construção Civil, constituída de 32 empresas que

atuam principalmente no mercado regional, concorrendo com grandes firmas

4 “Um mar de Oportunidades”, Revista Você S.A., Ed.49, Ano 5, p.37. Editora Abril, jul. 2002. Pesquisa

encomendada pela, à Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 5 Informações obtidas no escritório regional da SUDIC, setembro de 2002.

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vindas de outras regiões. Estas empresas desempenham um grande papel

social, pois absorvem um grande contingente de mão-de-obra (LOPES, 2001).

O segmento econômico de maior destaque pelo seu ritmo de

crescimento se refere ao setor terciário, o que corresponde a 50% da renda

capitalizada no município e na geração do maior contingente de novos

empregos. Levantamento feito pelo SEBRAE em 1998, aponta a existência no

município, de 2.842 estabelecimentos comerciais. Segundo dados da

Secretaria de Expansão Econômica do Município, a participação do comércio

na renda municipal é estimada em mais de 50%, sendo este o setor que mais

tem criado empregos. Os principais produtos comercializados são: café,

gêneros alimentícios, insumos agropecuários, gado bovino, madeira, peles e

mamona.

A prestação de serviços é o setor da atividade econômica que mais

cresce no município de Vitória da Conquista, oferecendo serviços na área de

educação, que vem se ampliando e diversificando tanto no setor público como

privado, bem como na área de saúde. O município é atendido por 09 hospitais

sendo 06 particulares e 03 públicos, oferecendo um total de 988 leitos, 07

centros de saúde e quatro postos de saúde. Além desses serviços, o município

atua nas áreas de consultoria e assessoria contábil e empresarial,

telecomunicações, informática e engenharia.

Esse crescimento deve-se à participação de instituições como SEBRAE

(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas), SENAI (Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial), SESI (Serviço Social da Indústria),

SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), SETRAS (Secretaria

do Trabalho e Ação Social do Estado da Bahia) e SESC (Serviço Social do

Comércio), que contribuem para consolidação do município como um pólo

regional de serviços. Vale salientar a importância da Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia, que também tem contribuído sobremaneira que região seja

identificada como pólo de serviços.

É oportuno ressaltar que Vitória da Conquista é o pólo de educação da

região, oferecendo vagas do ensino fundamental à pós-graduação e ainda no

ensino técnico-profissionalizante. Segundo a Direc 20 e Secretaria Municipal de

Educação, o município tem, atualmente, 305 escolas de ensino fundamental,

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15 escolas de ensino médio, compreendendo as redes municipal, estadual,

federal e privada. São oferecidas também vagas no ensino técnico-

profissionalizante pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), e

em escolas privadas.

O principal destaque dos últimos cinco anos deve-se dar ao ensino

superior que, devido à contribuição sócio-econômica e cultural que a UESB

trouxe ao município, concorreu para o surgimento de instituições privadas,

aumentando, assim, a oferta de vagas no ensino superior.

A UESB vem se destacando no oferecimento de cursos de pós-

graduação lato sensu. Em nível de pós-graduação stricto sensu, esta instituição

mostra mais uma vez o seu pioneirismo com a implantação do primeiro

mestrado próprio da região - mestrado em Agronomia. As instituições privadas,

por sua vez, também, já vem desenvolvendo programas de pós-graduação lato

sensu.

10.1.3 O município de Itapetinga

O Município de Itapetinga possui uma área de 1.615,4 km², contando,

além da sede administrativa, com dois distritos: Bandeira do Colônia e

Palmares. Itapetinga possui uma população de 54.787 habitantes (IBGE, 2000)

e fica situada a 571 km de Salvador, 102 km de Vitória da Conquista e 184 km

do Porto de Ilhéus. A oferta de novos postos de trabalho contribuiu para a

redução do êxodo da população e gerou um significativo aumento populacional

no período de 1996 a 2000. A pecuária bovina é a principal atividade

econômica do município, destacando-se os rebanhos bovino, eqüino e muar. O

rebanho bovino é formado por mais de 900.000 cabeças. O município possui o

maior matadouro frigorífico da região, o Mafrip, que produz cerca de 1.600

toneladas de carne por mês, abatendo oito mil bois/mês.

Além da pecuária, o comércio e a indústria estão cada vez mais

presentes. Conforme registro da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB),

o município possui 204 indústrias e 2.338 estabelecimentos comerciais. Desde

1998, com o surgimento do pólo industrial, localizado na interseção da BR 415,

numa área 50 ha, o município dinamizou sua economia e ampliou em, pelo

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menos, 3.309 empregos diretos e indiretos, com a instalação da fabrica de

calçados Azaléia.

A indústria de produtos alimentícios também é destaque no município,

representando-se por fábricas de produtos derivados do leite, entre elas, a Vale

Dourado e a Cooleite. Itapetinga conta ainda com indústrias de vestuários,

bicicletas, dentre outras.

Itapetinga é integrada com o sistema viário nacional, estadual e regional,

pelas seguintes rodovias: BR 263, BR 101, BR 191, BA 324, BA 130, BA 270,

BA 953, BA 670.

No turismo, Itapetinga dispõe do único zoológico do interior da Bahia, o

Parque da Matinha, com uma enorme área verde que abriga espécies de

animais silvestres e exóticas em cativeiro, inclusive espécies em extinção. O

Parque Poliesportivo da Lagoa, com um cenário magnífico, oferece boas

opções de lazer para quem está procurando diversão e ar puro, dispondo de

quadras de vôlei e futebol de salão, além de pista de cooper, pedalinho, bares

e restaurantes. Outro ponto turístico é a Igrejinha de Pedra do Recanto Indiano,

onde se encontra o memorial Juvino Oliveira, que foi um dos pioneiros na

fundação do município e dá nome ao campus universitário da UESB nessa

cidade.

No que diz respeito aos meios de comunicação, Itapetinga conta com

serviço de telefonia fixa e móvel. Possui emissoras de AM e FM, dois jornais

semanais e recepção de quatro canais de televisão.

No setor educacional, Itapetinga possui 58 estabelecimentos de Ensino

Fundamental, seis estabelecimentos de Ensino Médio, com destaque para

EMARC – Escola Média de Agropecuária Regional da CEPLAC, mantida pelo

Governo Federal e uma instituição de Ensino Superior.

Essa é a realidade dos municípios de Vitória da Conquista e Jequié, que

vêm se destacando, como pólos regionais, possibilitando o desenvolvimento

social, econômico e cultural. Isto se deve principalmente à presença da UESB

nestas cidades, o que tem influenciado a vinda de muitas famílias da região e

até de outros estados, em busca de educação superior, gerando renda e

alterando a rotina destas localidades que, em face dessa realidade, tornam-se

centros dinâmicos em constante processo de ascensão.

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10.1.4 O município de Jequié

O município de Jequié ocupa uma área de 3.013km2. Atualmente, o

município conta com os seguintes distritos: Oriente Novo, Itajuru, Itaibó,

Baixão, Boaçu, Monte Branco e Florestal.

Jequié possui uma população estimada em 147.202 habitantes (IBGE

2000), fica situada a 360 km de Salvador pela BR 116, ligada ao Sul do Estado

pela BR 330 e BR 101, além de contar com o aeroporto Vicente Grilo, servindo

para pouso e decolagem de aviões de pequeno e médio porte, também

fazendo ligação de Jequié com a Capital do Estado.

O município compõe uma paisagem caracterizada por relevos e é

banhado pelo Rio de Contas com 508 km de extensão, que é sua principal

fonte hidrográfica. Conta, ainda, com quedas d’águas importantes situadas nos

seguintes rios: Pau-Brasil, Provisão, Calado e Rio Branco; destacando-se,

sobremaneira, a Barragem da Pedra construída a aproximadamente 4 km do

centro de Jequié.

Na área de comunicação, há em Jequié serviços de emissoras de rádio

FM e AM, quatro jornais de circulação regional, escritórios de jornais de

circulação nacional (sucursais), serviços de empresas de telefonia fixa e móvel,

bem como, acesso a provedores de internet. Recebe sinais de quatro canais de

TV, destacando-se a TV Sudoeste com sede na cidade de Vitória da

Conquista.

O desenvolvimento econômico de Jequié teve seu marco inicial com a

implantação do sistema ferroviário no ano de 1930, ligando Jequié ao Porto de

Santo Antônio, no município de Nazaré (Recôncavo Baiano), o que veio

favorecer sua expansão comercial.

Na década de 60, o município de Jequié iniciava um novo ciclo, com o

desenvolvimento de várias indústrias de confecção, funcionamento de um

frigorífico e um curtume, que hoje, ao lado do Parque de Gêneros Alimentícios

e do Distrito Industrial Rio das Contas, fortalecem a economia municipal.

Com a implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari, que contribuiu

para maior concentração de renda na região metropolitana de Salvador, e a

crise na lavoura cacaueira, o município de Jequié passou a viver uma realidade

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de estagnação econômica. Contudo, a sua posição geográfica privilegiada,

destacando-se como o segundo maior centro da região do Sudoeste da Bahia,

para onde convergem vários centros menores, contribuiu para que o Município

sobrevivesse às crises do setor econômico.

Na década de 90, o município de Jequié experimentou novas

possibilidades de desenvolvimento, principalmente pela implantação do

Poliduto de derivados de petróleo e álcool, que proporcionou a implantação das

bases de distribuição das maiores empresas do setor tais como: Petrobrás,

Esso, Ypiranga/Atlantic, Shell, Gás Butano e Minasgás, passado à condição de

principal centro de distribuição de derivados de petróleo, indo até parte de

Minas Gerais e Espírito Santo. A capacidade de armazenamento da base de

distribuição é de 57.000 barris de álcool, 40.000 barris de gasolina, 154.000

barris de óleo diesel e 288.000 barris de GLP - Gás de cozinha.

O Distrito Industrial de Jequié, situado na Av. Otávio Mangabeira, s/n no

bairro Mandacaru, em uma área de 55 hectares, conta com estrutura adequada

de lotes, rede de água e esgoto, energia elétrica, telecomunicações e

condições de acesso. Atualmente, o Distrito Industrial de Jequié é formado por

24 empresas consolidadas que empregam em todo distrito aproximadamente

2.500 pessoas. Essas indústrias se voltam para produção de alimentos,

calçados e confecções, destacando-se o Frigorífico Bahia Carnes, responsável

pelo fornecimento de carnes para Jequié e região e o Fricapri, especializado no

abate de ovino e caprino.

O Parque industrial tem-se ampliado em decorrência de alguns fatores,

como o aproveitamento de matéria-prima local, o que possibilitou novos

empreendimentos como a fábrica de calçados Ramarim e outras; o que tem

contribuído para o fortalecimento das indústrias já existentes. Além das

empresas do Parque Industrial, há um número significativo de empresas

instaladas em todo município, somando-se um total de 2.290 com CNPJ.

A pecuária e a agricultura formam a base de todo desenvolvimento de

Jequié. O município tem uma diversidade produtiva no que se refere à

agricultura permanente, destacando-se o cacau com 7.037 hectares plantados,

gerando uma produção de 2.174 toneladas e uma renda em torno de R$

3.350.000,00 por ano. Em segundo lugar, destaca-se o café, com uma área de

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307 hectares, plantado, gerando uma renda de R$ 239.000,00 (IBGE, 2000).

Também produz outras culturas em menor proporção como: coco da baía,

laranja, banana e chá-da-índia. A agricultura temporária é também bastante

diversificada, destacando as culturas de: algodão, batata-doce, cana-de-

açúcar, feijão, mandioca, milho, melancia e abacaxi.

A pecuária do município é bastante diversificada, concentrando-se na

bovinocultura, avicultura, caprinocultura e ovinocultura, que além de fornecer

carne, produz leite (7.692.000 �/ano) e ovos (928.000 dz/ano). Destaca-se

ainda a apicultura, que produz 1.920kg de mel/ano.

O setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito

das variedades Kashmir Bahia e Verde Bahia, possuindo, ainda, reservas de

ferro, mármore e calcário.

Na área educacional, Jequié conta com 178 estabelecimentos de ensino

fundamental e 11 instituições de ensino médio, compreendendo as redes

pública e privada (INEP, 2000). De acordo os dados do INEP, houve um

aumento do número de matrículas na Educação Básica, passando de 52.010

em 1999, para 99.837 em 2001.

No nível superior, destaca-se o campus da Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia, que oferece cursos em nível de graduação e pós-

graduação, o que vem contribuindo para a melhoria do nível sócio-econômico e

cultural de Jequié e microrregião. O município possui ainda faculdades da

iniciativa privada.

Em 1998 o município de Jequié aderiu ao processo de descentralização

das ações de saúde para atender a Norma Operacional Básica do Sistema

Único de Saúde (NOB/96 - SUS) habilitando-se na gestão plena da atenção

básica, assumindo a responsabilidade da elaboração do planejamento,

programação e implantação dos serviços básicos de saúde no âmbito das

Unidades de saúde da rede básica assim como a referência ambulatorial

especializada hospitalar para a população e ainda a gerência de unidades

ambulatoriais próprias e reorganização das unidades sobre gestão pública

(estatais, conveniadas e contratadas) e o cadastramento nacional dos usuários

do SUS; prestação dos serviços relacionados pelo Piso da Atenção Básica

(PAB); contratação, controle, auditoria e pagamento aos prestadores dos

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serviços pelo PAB; execução das ações básicas de vigilância sanitária e

vigilância epidemiológica e elaboração do plano municipal de saúde, relatório

anual de gestão com aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde (JEQUIÉ/

PMJ, 2008).

Em março de 2001 a Secretaria Municipal de Saúde assumiu a Gestão

Plena do Sistema Municipal de Saúde (NOB I/96), tendo sido reabilitada,

conforme requisito da NOAS/2001, em 21 de setembro de 2001. No ano de

2005 o município habilitou-se conforme requisitos da NOAS 01/2002

(JEQUIÉ/SMS, 2006).

Em 2006 o município implantou o Pacto de Gestão o qual redefine as

formas de habilitação e fortalece a capacidade de gestão municipal

JEQUIÉ/SMS, 2006).

ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/JEQUIÉ

Estrutura Funcional e Organograma

A Secretaria Municipal de Saúde de Jequié, foi criada através da Lei nº.

187/91 de 2 de janeiro de 1991. Em 24/12/1997, como conseqüência do

avanço no processo de Municipalização das Ações de Saúde, a mesma foi

modificada pelo Legislativo Municipal através da Lei nº. 1.433/97. Nesta

ocasião, criou-se Departamentos e processou-se a extinção de alguns cargos.

Em 4/2/2002 a Lei nº. 1.552/2002 modifica novamente a estrutura

organizacional da Secretaria de Saúde de Jequié.

A seguir, organograma da estrutura organizacional da Secretaria

Municipal de Saúde com seus departamentos e serviços:

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ORGANOGRAMA

Estrutura Organizacional da Secretaria Municipal de Saúde - Jequié/BA, 2007.

Fonte : SMS – Jequié/BA, 2007.

Estrutura Física

A Secretaria Municipal de Saúde de Jequié funciona no centro da cidade

num edifício com 4 (quatro) andares, contendo 29 (vinte e nove) salas e 1 (um)

auditório, nos quais são distribuídos os 5 (cinco) departamentos com seus

respectivos setores, 1(uma) assessoria e o Fundo Municipal de Saúde,

conforme organograma acima. Anexo a essa estrutura, encontra-se a Central

de Regulação da Assistência à Saúde de Jequié – CERAJE.

No Sistema Único de Saúde as informações devem ser geradas e

alimentadas nos três níveis do sistema: municipal, estadual, e federal. No

intuito de promover o conhecimento da realidade sócio-econômica,

demográfica e epidemiológica e, ainda, da produção de serviços e ações de

saúde, os sistemas de informação constituem ferramentas essenciais para o

planejamento, avaliação e organização da atenção à saúde no município.

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Programas de Gerenciamento de Informações em Saúde

• SIGAB – Sistema de Informação da Atenção Básica: Sistema de

gerenciamento de produtividade dos profissionais de Saúde.

• SIA/SUS – Sistema de Informação Ambulatorial dos SUS: Sistema de

faturamento da produção de procedimentos da Secretaria Municipal de

Saúde, para informação e manutenção do PAB – Piso da Atenção

Básica.

• SIH/SUS – Sistema de Informação Hospitalar do SUS: Sistema de

faturamento de Autorização de Internação Hospitalar de cada Município.

• CNES – Sistema de Cadastramento Nacional de Estabelecimento de

Saúde: Sistema de informação de cadastro de todas as Unidades de

Saúde, bem como, cruzamento de dados com o Sistema de Informação

da Atenção Básica – SIAB.

• SISPRENATAL – Sistema de Informação Acompanhamento do

Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento: Sistema de

informação de acompanhamento da gravidez em todas as gestantes

além dos nascimentos.

• HIPERDIA – Sistema de Informação Cadastramento e

Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos: Sistema de informação

que acompanha os pacientes Hipertensos e Diabéticos.

• SISCAM/SISCOLO – Sistema de Informação do Câncer da Mulher/

Sistema de Informação de Câncer de Colo de Útero e Mama: Sistemas

de informação de seguimento de Câncer de Colo de Útero e Mama de

todas as mulheres.

• SINASC – Sistema de Informação de Nascidos Vivos: Sistema de

informação de nascimento de todos cidadãos, sendo o primeiro

documento da vida.

• SINAN – Sistema de Informação de Notificação e Agravos: Sistema de

informação de todas as notificações de doenças ocorridas no município

e informadas por todas as Unidades existentes.

• SIM – Sistema de Informação de Mortalidade: Sistema de informação de

todas as mortes ocorridas no município.

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• PNI/API – Programa Nacional de Imunização/Avaliação do Programa de

Imunização: Sistema de informação de todas Imunobiológicos aplicados.

• AIU – Avaliação de Imunobiológicos Utilizados: Sistema de informação

de todos os imunobiológicos utilizados no município que também faz

cruzamento de dados com o API.

• SISVAN – Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional:

Sistema de informação da Bolsa Família para acompanhamento. Esse

programa esta implantado também na Secretaria de Desenvolvimento

Social, como cadastramento das famílias.

• SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica: Sistema de

informação de toda produção do Programa de Saúde da Família – PSF e

Programa de Agente Comunitário de Saúde – PACS.

• SISPF – Sistema de Informação do Planejamento Familiar: Sistema de

informação e acompanhamento do Planejamento Familiar de cada

Unidade de Saúde.

• GIL – Gerenciamento de Informação Local: Sistema de informações e

procedimentos de todas as Unidades de Saúde. Este programa cruza

bancos de dados com os seguintes programas: BPA, SISPRENATAL,

SISPF e SIAB, além de verificar as informações do estoque e

distribuição de medicamentos.

• BPA – Boletim de Produção Ambulatorial: Sistema de informação dos

procedimentos ambulatoriais das Unidades de Saúde. Alimenta o

SIA/SUS e mantém o recebimento do PAB – Piso da Atenção Básica.

• PCFAD – Programa de Combate de Febre Amarela e Dengue: Sistema

de informação e acompanhamento da Febre Amarela e da Dengue.

• PCE – Programa de Combate a Esquistossomose: Sistema de

informação e acompanhamento da Esquistossomose.

• PCCH – Programa de Combate a Doença de Chagas: Sistema de

informação e acompanhamento da Doença de Chagas.

• APAC’S – Autorização de Alta Complexidade: Sistema de informação de

Autorização de Alta Complexidade de prestadores do SUS.

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• CADSUS – Sistema do Cadastro Nacional do SUS: Sistema de

informação e realização do Cartão SUS, no território nacional.

Atualmente, o município, conta com um percentual de cadastro de

aproximadamente 78,89% da população.

• SIOPS – Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde:

Sistema de informações de acompanhamento e avaliação do orçamento

do município.

• SICON – Sistema de Material de Consumo: Sistema onde são efetuados

pedidos de material de consumo, relatórios gerenciais contábeis.

• SISÁGUA – Sistema de Informação da Qualidade da Água: Sistema de

informação e acompanhamento da qualidade dea água para consumo.

• SIGVISA – Sistema de Gerenciamento das Ações de Vigilância

Sanitária: Sistema de informações de todas as ações efetuadas pela

Vigilância Sanitária.

• RCA – Programa de Controle da Central de Regulação da Assistência

de Jequié - Sistema de informação da regulação de marcação de

consultas e procedimentos do SUS da rede própria e prestadores.

• Central de Regulação de Leitos - Sistema de informação para

cadastramento de todas as clínicas, leitos e profissionais do município

por especialidade, bem como, cadastro dos usuários dos serviços do

Hospital Geral Prado Valadares – HGPV de Jequié, para controle de

fluxo e regulação.

• SIS-REG – Sistema de Regulação de Municípios Pactuado: Sistema de

informação que realiza marcação de procedimentos no município de

Itabuna.

• Sistema TFD – Tratamento Fora do Domicilio: Sistema de informação

que possibilita o cadastramento dos pacientes do TFD, agendamentos e

confirmações de viagens para os municípios de Itabuna e Salvador.

• Sistema CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador:

Sistema de informação que comporta módulos, como: Módulo

Assistencial, que realiza cadastro de usuários e registro dos

atendimentos por profissionais; Módulo Gerencial Administrativo, que

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realiza controle de Comunicações Internas, acompanhamento dos

processos administrativos, controle financeiro e os recursos RENAST

(Rede Nacional de Saúde do Trabalhador); e Módulo de Vigilância, que

realiza cadastro das empresas do município e agendamento de

investigação de empresas e acidentes.

• Cartão Nacional de Saúde, ou “Cartão SUS”- é um mecanismo de

integração e modernização dos sistemas de informações em Saúde,

cujo objetivo é identificar usuários, profissionais e unidades básicas de

saúde que compõem a rede de saúde pública nos diversos municípios, a

fim de aperfeiçoar os mecanismos de referência e contra-referência dos

serviços ofertados na rede do Sistema Único de Saúde – SUS.

REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE

ATENÇÃO BÁSICA

Vinculado ao Departamento de Assistência à Saúde para atendimento

da rede básica de saúde o município possui, entre zona urbana e rural, 18

(dezoito) Unidades de Saúde da Família – USF, contando com 27 (vinte e sete)

equipes que realizam as atividades preconizadas pelo Programa de Saúde da

Família – PSF; 26 (vinte e seis) Postos de Saúde; 4 (quatro) Unidades Básicas

de Saúde – UBS, localizadas nos bairros: Jequiezinho, Mandacaru, Joaquim

Romão e Centro. Estas UBS, além das atividades de atenção básica dispõem

de serviços especializados, tais como: cardiologia, pediatria, ginecologia e

obstetrícia, urologia, nutricionista, oftalmologia, angiologia, neurologia, cirurgião

geral, proctologia, otorrinolaringologia, endocrinologia, pneumologia, nefrologia,

psiquiatria, endoscopia, eletrocardiograma, raio X e ultra-sonografia (obstétrica,

pélvica, abdome total, transvaginal e etc).

Farmácia Popular do Brasil complementa as ações de saúde do

município oferecendo a população jequieense medicamentos com até 90% de

desconto.

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Quadro 18. Distribuição das Unidades Básicas de Saú de e seus respectivos endereços. Jequié/BA, 2011.

UNIDADE ENDEREÇO

Centro de Saúde Almerinda Lomanto - CSAL Pça. Papa João XXIII, s/n – Joaquim Romão

Centro de Saúde de Jequié – CSJ Rua Manoel Vitorino, s/n – Campo do América

Centro de Saúde Júlia Magalhães – CSJM Av. Cel. João Braga, s/n, Jequiezinho

Centro de Saúde Sebastião Azevedo – CSSA Av. Otávio Mangabeira, s/n – Mandacarú

Fonte : SMS – Jequié/BA, 2008.

Quadro 19. Distribuição das Unidades de Saúde da Fa mília e seus respectivos endereços. Jequié/BA, 2011.

UNIDADE ENDEREÇO

USF Amando Ribeiro Borges I e II Água Branca

USF Dr. Antônio Carlos Martins Lote 23 – São Judas Tadeu

USF Dr. Aurélio Schiarreta I, II e III R. Prof. Raimundo F. da Costa, 199 - Itaigara

USF Dr. Milton Rabelo I e II Loteamento São Geraldo, s/n – Km 04

USF Dr. João Caricchio Filho Rua 08 s/n – Amaralina

USF Dr. Rubens Xavier I e II 2ª Tv. Americano da Costa, 44 – Joaquim Romão

USF Drª. Isa Borges Rua Salva-Vidas, 170 – Km 03

USF Drª. Tânia Diniz C. Leite de Britto Av. Gustavo Santos Ribeiro, s/n – Cansanção

USF Gilson Oliveira Pinheiro Rua Antônio Astholpho, s/n – Alto da Boa Vista

USF Giserlando Biondi I e II Av. Senhor do Bonfim, s/n – Pau Ferro

USF Ildefonso Guedes Rua Antonio Alves Martins, s/n – Lot. Santa Luz

USF Isabel Andrade Distrito de Florestal

USF Maximiliano H. Sandoval I e II URBIS IV

USF Odorico Motta da Silveira Rua Vicente Leone, s/n – Joaquim Romão

USF Padre Hilário Terrosi I e II Rua F, s/n – INOCOOP

USF Senhorinha Ferreira de Araújo Pça. Capitão Silvino de Araújo, s/n – Curral Novo

USF Waldomiro Borges de Souza Filho Distrito de Itajurú

USF Virgílio Tourinho Neto I e II Rua Paraíso s/n – Cidade Nova

Fonte: SMS – Jequié/BA, 2011.

Além das Unidades Básicas de Saúde e das Unidades de Saúde da

Família (USF), existem também postos de saúde que prestam assistência às

comunidades da zona rural e das localidades da periferia onde ainda não está

implantado o Programa de Saúde da Família (PSF).

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Nestes postos ficam disponíveis para o atendimento ao público um

Agente de Serviços Gerais e um Auxiliar de Enfermagem. Este último realiza

procedimentos como curativo, aferição de pressão arterial, glicemia capilar,

distribuição e administração de medicação com receita médica, visita

domiciliar, educação em saúde, e ainda atendimento médico e odontológico

mediante escala programada durante a semana e aos sábados.

Quadro 20. Distribuição dos Postos de Saúde e suas respectivas localidades. Jequié/BA, 2011.

POSTOS DE SAÚDE LOCALIDADE

Posto de Saúde Antônio Evangelista de Oliveira Povoado de Humaitá

Posto de Saúde Boa Vista Povoado de Boa Vista

Posto de Saúde CAIC Av. Antonio Tourinho, s/n – Jequiezinho

Posto de Saúde Caixa D’Água Caixa D’Água

Posto de Saúde Dr. Daniel Andrade Povoado de Tamarindo

Posto de Saúde Dr. Danilo Sobreira Distrito de Oriente Novo

Posto de Saúde Dr. Danilo Sobreira Distrito do Baixão

Posto de Saúde Dr. Uziel Souza Xavier Distrito de Boaçú

Posto de Saúde Durvalino Félix Nascimento Barragem de Pedras

Posto de Saúde Emiliano Povoado do Emiliano

Posto de Saúde Fazenda Velha Fazenda Velha

Posto de Saúde João Norberto de Souza Distrito de Campo Largo

Posto de Saúde Laura Braga Oliveira Distrito de Santa Rita

Posto de Saúde Manoel Rodrigues dos Santos Povoado de Barra Avenida

Posto de Saúde Mariana de Jesus Povoado da Marcela

Posto de Saúde Nova Esperança Distrito de Nova Esperança

Posto de Saúde Ouro Povoado do Ouro

Posto de Saúde Raimundo Cezáreo da Costa Distrito de Itaibó

Posto de Saúde Rosalvo Barros Distrito de Monte Branco

Posto de Saúde Santa Clara Distrito de Santa Clara

Posto de Saúde do Limoeiro Distrito de Limoeiro

Posto de Saúde da Giboinha Distrito de Giboinha

Posto de Saúde do Castanhão Distrito de Castanhão

Posto de Saúde Sebastião Guedes Povoado da Cachoeirinha

Posto de Saúde Vigilância Sanitária Mercado Municipal

Posto de Saúde Vila Vitória Vila Vitória

Fonte: SMS – Jequié/BA, 2011.

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Quadro 21 - Distribuição dos serviços de média comp lexidade na cidade de Jequié/BA, 2011.

UNIDADE SERVIÇOS OFERECIDOS

Ambulatório de Saúde Mental

O Programa de Atenção à Saúde Mental (Ambulatório) funciona no Centro de Saúde Jequié, haja vista o predomínio asilar e medicamentoso aos portadores de transtornos mentais.

Central de Regulação de Leitos

A Central de Regulação de Leitos de Jequié, realiza as transferências dos pacientes para as unidades de maiores suportes na assistência e maior qualidade nos cuidados prestados.

Centro de Especialidades Odontológicas – CEO

O CEO realiza suas atividades nas seguintes especialidades: Odontopediatria, Endodontia, Periodontia, Prótese dentária, Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais, Diagnóstico de Câncer Bucal e Cirurgia Odontológica, que foi implantada no ano de 2007 com a contratação de uma Cirurgiã Buco-maxilo-facial.

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST

Centro de atenção integral à saúde do trabalhador face à demanda ao SUS, gerada por Agravos à Saúde Relacionados ao Trabalho, considerados relevantes para a Saúde Pública, por sua magnitude e elevado custo humano, social e econômico.

Centro de Referência em Saúde Sexual – CRDST/AIDS

O Programa Municipal de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) de Jequié é um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE).

Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD

O Centro de Atenção Psicossocial – álcool e outras drogas Dr. Waldomiro Rodrigues da Costa, presta serviços aos usuários do município de Jequié, que demandam cuidados intensivos no combate ao uso de álcool ou drogas, porém podem dormir em suas residências.

Centros de Atenção Psicossocial para Transtorno Mental – CAPS II

Atende todo indivíduo, acima de 18 anos, com transtorno mental e que não possa ser cuidado em atendimento ambulatorial tradicional, que demanda cuidado psicossocial intensivo, mas que possa dormir em sua residência.

Laboratório Municipal O Laboratório Municipal de Jequié é uma unidade que integra a rede municipal de saúde, e é responsável pela realização de exames básicos e essenciais tais como de bioquímica, hematologia, imunologia, parasitologia e uroanálises.

Núcleo de Prevenção e Reabilitação Física de Jequié – NUPREJ

O Núcleo de Prevenção e Reabilitação Física de Jequié - NUPREJ foi implantado em agosto de 2002 de acordo com as portarias MS/GM Nº. 818/01, MS/GM Nº. 1.060 e MS/GM Nº. 185/01, tendo por finalidade prestar serviços de reabilitação para pessoas com deficiências, visando prevenir, tratar ou diminuir as incapacidades do usuário tendo em vista sua reintegração social.

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UNIDADE SERVIÇOS OFERECIDOS

Fisioterapia Domiciliar Atendimento a uma clientela com acompanhamento em fisioterapia na residência de pessoas carentes com traumas ortopédicos secundários ou acidentes automobilísticos e idosos com seqüelas de acidentes vasculares e com fraturas do fêmur.

SAMU 192 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência.

Tratamento Fora do Domicílio – TFD

Tratamento Fora Domicílio – TFD realiza o encaminhamento e acompanhamento de pacientes que necessitam de assistência e tratamento prolongado nos serviços de média e alta complexidade fora do domicilio.

Unidade Móvel para atendimento Médico-odontológico – Expresso da Saúde

Atua no atendimento básico na promoção e prevenção odontológica da população na periferia e na Zona Rural.

Unidade de Pronto Atendimento – PA

Unidade de atendimento 24 horas de urgências na atenção da média complexidade nas áreas (clinica, odontologia, raios x e eletrocardiograma)

Fonte: SMS – Jequié/BA, 2011.

Como complemento aos serviços próprios de média complexidade, bem

como serviços de alta complexidade da rede municipal de saúde e visando

ampliar, ainda mais, os serviços e qualidade no atendimento a população, a

Secretaria Municipal de Saúde realiza contratos com a rede privada conforme

quadro a seguir:

Quadro 22. Clínicas da rede privada, que atendem mé dia e alta complexidade na cidade de Jequié/BA, 2008.

Empresa Procedimentos Oferecidos

APAE Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, etc.

AMIC Cons. Neuropediatrica

ATR- Cl. Méd. Soc. Simples Espirometria

BRITTO VILLAR Cons. Cirurgia Geral, Retossigmoidoscopia

ASSOCIACAO JEQUIEENSE DE CEGOS

Atendimento Clinico

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Empresa Procedimentos Oferecidos

CEMAR Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, etc.

CALHEIRA

Angiografia Fluorescência, Esfera de Muller, Fotocoagulação, Microscopia Especular da Córnea, Paquimetria AO, Protese Ocular Externa, Lente de Contato, Especial, Lio Especial, Yag Laser

CENTRO DE DOENCAS RENAIS DE JEQUIÉ

Hemodiálise, consultas em nefrologia

CHECKLAB LABORATORIO DE ANALISES CLÍNICAS

Exames Laboratoriais

CLINGI Cauterização do colo uterino, Eletrocoagulação, Excerese de pólipo endocervical, Coposcopia, Vulvoscopia

CLINICA DERMATOLOGIA Cons. Dermatologia

CLINGEN Cons. Endocrinologia

CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA – UESB

Fisioterapia

CLINICA MAMO Ultrassom de Articulações

Duplex Scan Venoso

CLINICA SAO VICENTE Atendimento Hospitalar (Internamento e Ambulatório)

CLIRAM

Laudos Raios X, Biopsia de bexiga, Duplex ScanVenoso e USG Bolsa Escrotal

CLINICA SERVIR Atendimento Hospitalar (Internamento e Ambulatório)

COF Consultas Ortopédicas e fisioterapia

CONSULTE Consultas Gastroenterologia, Endoscopia e Angiologia

CONSULTORIO NELSON DINAMARCO

Mapa, Holter, Ecocardiograma, ecodoppler, ecodopler colorido

CONTROLE LABORATÓRIO DE ANALISES CLINICAS

Exames Laboratoriais

CORE Consultas Ortopédicas e fisioterapia

DIAGNOSE Mamografia

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83

Empresa Procedimentos Oferecidos

DILAB Exames Laboratoriais

ECOSON Ultrassonografia Partes Moles Ultrassonografia Mamaria

GASTROCLINICA Consultas Gastroenterologia e Endoscopia

HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES

Atendimento Hospitalar (Internamento e Ambulatório)

HOSPITAL PERPETUO SOCORRO Atendimento Hospitalar

IACLIJE Exames Laboratoriais

IORTE Atendimento Hospitalar (Internamento e Ambulatório), Consultas Ortopédicas e fisioterapia

LABOMED Exames Laboratoriais

LABORATORIO ANALISES CLINICAS JOSÉ CONCEIÇÃO

Exames Laboratoriais

LABORATORIO LAURO BATISTA Exames Laboratoriais

LACLOL Exames Laboratoriais

MANUORT Consultas Ortopédicas e fisioterapia

NEUROCLINICA Eletroencefalograma e Consultas Neurológicas

OFTALMOS – CLÍNICA DE OLHOS CALHEIRA

Consultas Oftalmológicas

O. ANDRADE Pres. Serv. Cons. Cirurgia Geral

OTORRINOS DIAGNOSE Consultas Otorrinolaringologia, Bera, Otoemissões, Audiometria

OTORRINOS E ASSOCIADOS Cons. Proctologista, Vídeo Colonoscopia, Sessões de Fonoaudiologia (Domicilio), Cons. Fonoaudiólogo, Cons. Endocrinologia, Cons. Otorrinolaringologia.

PRONTOLAB Exames Laboratoriais

SAMED Mamografia

S.R.G. DE ALMEIDA Endoscopia, Esclerose de Varizes do Esôfago, consulta de gastroenterologia

SERVICO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Serviço de tomografia computadorizada

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84

Empresa Procedimentos Oferecidos

UROCENTER Consultas em Urologia, Biopsia Endoscopia de Bexiga, Extração de Corpo Estranho,

Transcistoscopia, Extração Endoscopica de Calculo Vesical, Extração Endoscopica de Corpo Estranho de Uretra, Ressecção de Carúncula, Plástica de Freio Balano Prepucial, Postectomia (criança), Postectomia (Adulto), Biopsia de Bolsa Escrotal, Biopsia de Pênis, Correção de Parafimose, Drenagem de Abcesso Genital, Meatotomia Simples, Eletrocoagulação de Lesões Cutâneas do Pênis, Exérese de Cisto de Bolsa Escrotal, Genitoscopia, Cateterismo Vesical Evacuador, Dilatação Uretral- Por Sessão, Instilação Vesical, Cateterismo Uretral, Cistoscopia e/ou Uretroscopia, Urofluxometria.

ULTRAMED Ultrassonografia Mamaria, Transvaginal c/ Doppler, obstétrica e obstétrica c/Doppler, Vertebrais, Abdome, Abdome com pesquisa de RGE, , Transfontanela (crânio), Morfológica Fetal e Vias Urinárias c/ Doppler

Fonte : SMS – Jequié/BA, 2008.

Além desses serviços, destacamos o Tratamento fora de Domicílio –

TFD, responsável pelo agendamento dos procedimentos de média e alta

complexidade e no encaminhamento e acompanhamento médico a ser

prestado aos usuários do SUS em outras localidades, a exemplo de Salvador e

Itabuna.

A Secretaria Municipal de Saúde implantou a Ouvidoria de Saúde do

município para atender, registrar e encaminhar aos setores competentes as

denúncias, sugestões, informações referentes ao atendimento público prestado

pelo município.

As ações desta secretaria são acompanhadas pelo Conselho Municipal

de Saúde que desde a sua implantação vem buscando exercer o controle

social participando da formulação e execução da política de saúde local assim

como acompanha a aplicação de recursos destinados às ações de saúde no

município.

O modelo de Vigilância em Saúde tem sido uma busca incessante de

gestores e profissionais de saúde para identificação de áreas de risco, a

implantação de serviços que atendam as necessidades da população de

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acordo ao seu perfil epidemiológico e ampliação do Programa de Saúde da

Família (PSF). Para implantação/implementação deste modelo são

encontradas algumas dificuldades, principalmente no que diz respeito ao perfil

de alguns profissionais que compreendam e adotem o modelo, decorrentes da

sua formação que não estão voltadas para um novo olhar metodológico e ação

na saúde coletiva.

Para a implementação deste modelo assistencial desenvolve-se ações

através dos Departamentos de Assistência à Saúde, dentre este o

Departamento de Vigilância Epidemiológica, contando com o Centro Regional

de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST e o Programa de Controle

de Endemias (dengue, leishmaniose visceral, esquistossomose, doença de

Chagas), Programas de Imunização, de Controle da Tuberculose e

Hanseníase, de Avaliação da Situação Nutricional de Crianças e gestantes,

suplementação de ferro, bolsa alimentação, monitoramento das doenças

diarréicas, vigilância das doenças transmitidas por alimentos (DTA), núcleo de

controle de infecção hospitalar, ações de educação popular em saúde, e o

Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental.

O CEREST busca fazer cumprir os princípios norteadores da saúde do

trabalhador no município e região, desenvolvendo atividades voltadas a este

grupo social, a exemplo de orientações trabalhistas e previdenciárias,

encaminhamento para outros órgãos, investigação de acidentes e óbitos

relacionados ao trabalho e ações de educação em saúde.

No que se refere à Vigilância Sanitária e Ambiental esta atua buscando a

qualidade na atenção aos riscos e agravos à saúde dos munícipes para o

cumprimento das leis que envolvem as ações de vigilância santária oriundas da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e nos princípios que

norteiam a Programação pactuada e Integrada _PPI. Sua atuação se pauta na

realização de inspeções sanitárias nas zonas urbana e rural, pré-vistoria,

vistoria de rotina e renovação do licenciamento sanitário, licenciamento

sanitário e ações de educação em saúde.

Na vertente em saúde ambiental atua com o Programa Vigilância em

Saúde Ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano –

VIGIÁGUA que desenvolve ações contínuas para assegurar à população o

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acesso a água de qualidade compatível com o padrão de potabilidade

estabelecido na legislação vigente para a promoção da saúde.

O Departamento de Assistência à Saúde é responsável em implementar

por meio dos trabalhadores de saúde as ações de saúde, “no âmbito individual

e coletivo que abrange a promoção e a proteção à saúde, a prevenção de

agravos, o diagnóstico, e o tratamento” da saúde orientada pelos princípios e

diretrizes dos SUS. A este Departamento estão vinculadas O Programa de

Agentes Comunitários de Saúde – PACS, o Programa de Saúde da Família –

PSF, ações de saúde bucal, de assistência farmacêutica e de atenção à saúde

nas unidades de saúde do município.

O município de Jequié oferece ainda serviços hospitalares e

procedimentos de alta e média complexidade. O município conta ainda com

Hospitais e Clínicas: Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), com Unidade de

Terapia Intensiva (10 leitos); Hospital Santa Helena com Unidade de Terapia

Intensiva (7 leitos), Hospital São Vicente; Hospital Perpétuo Socorro, Hospital

SERVIR e Hospital IORTE.

A Secretaria Municipal de Saúde responsabiliza-se por 1548 AIH/mês

através de convênios com o HGPV e com instituições privadas do município e

disponibiliza 60 AIH/ domiciliar/mês.

Os leitos hospitalares disponibilizados para o SUS no município de

Jequié, por unidade hospitalar e áreas, com seus respectivos números de AIH

estão discriminados nos quadros abaixo.

Quadro 23. Leitos hospitalares para o sus no municí pio de jequié por especialidade e prestador, em dezembro de 2009.

UNIDADE HOSPITALAR

CLÍNICA PSIQUIÁTRICA UTI INTERNAÇÃO DOMICILIAR (ID)

Leitos AIH Leitos AIH HGPV

24 33 10 60 Fonte: Assessoria de Controle, Avaliação e Auditoria da SMS de Jequié/BA, em 08/11/2011.

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Quadro 24. Leitos hospitalares para o sus no municí pio de jequié por especialidade e prestador, em dezembro de 2009.

Unidade Hospitalar

Clínica médica

Clínica cirúrgica

Clínica pediátrica

Clínica obstétrica

Total

Leitos AIH Leitos AIH Leitos AIH Leitos AIH L AIH

P. Socorro 42 213 04 20 - - - - 46 233

S. Vicente 19 95 11 55 19 76 - - 49 226

SERVIR 21 105 14 70 11 44 - - 46 219

IORTE 24 120 16 80 - - - - 40 200

HGPV 30 207 28 33 17 54 30 303 105 597

TOTAL 136 740 73 258 47 174 30 303 286 1.475

Fonte: Assessoria de Controle, Avaliação e Auditoria da SMS de Jequié/BA, em 08/11/2011.

Ressaltamos que estas Unidades requerem a atuação do profissional

médico considerando as necessidades de saúde da população local e regional

e as novas políticas de saúde dos governos, que ampliaram a atuação dos

profissionais de medicina, tais como a Estratégia de Saúde da Família,

acreditação e auditoria, atuação em urgência e emergência, dentre outros.

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10.1.5 Localização dos Campi da UESB

A UESB, como já se afirmou, é uma Instituição de caráter multicampi,

com sede administrativa e foro na cidade de Vitória da Conquista, Estado da

Bahia, e campi nas cidades de Jequié e Itapetinga.

Figura 3 – Visão parcial da área externa do Campus de Vitória da Conquista

Campus de Vitória da Conquista

Estrada do Bem Querer, km 4, Caixa Postal 95 Vitória da Conquista - BA - CEP: 45083-900

Telefone PABX: (0xx77) 3424-8600 FAX: (0xx77) 3422-2352

http://www.uesb.br

Campus de Jequié

Rua José Moreira Sobrinho, s/n.º - Bairro Jequiezinho Jequié – BA - CEP: 45206-190 Telefone Geral: (0xx73) 3528-9600 Fax: (0xx73) 3525-6683

Figura 4 – Visão interna da área do campus de Jequié.

Figura 5 – Visão parcial do prédio administrativo e auditório do campus de Itapetinga

Campus de Itapetinga

Praça. Primavera, 40 Bairro Primavera Itapetinga - BA - CEP: 45700-000 PABX: (0xx77) 3261-8600

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10.1.6 Importância da UESB para o desenvolvimento científico e socioeconômico da região sudoeste da Bahia

A Universidade é o locus privilegiado para produção e sistematização do

conhecimento, divulgação da cultura universal e das várias ciências, com a

responsabilidade de definir prioridades e ações, tendo como referência o

espaço e o contexto histórico, social e cultural em que está inserida. Ela

participa do movimento de mudança que é ininterrupto na vida social.

Fundamentada em uma concepção de Universidade, laica, autônoma,

democrática, funcional, preocupada com a construção de uma sociedade ética

e solidária, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia está comprometida

com a promoção de seres humanos, com a formação de cidadãos em nível

superior e em condições de exercer suas funções com competência técnica e

está comprometida, também, com princípios éticos, políticos e sociais que

possam concorrer para a promoção de justiça social. Por essa ótica, busca-se

formar sujeitos sociais para uma nova realidade, que exige, de cada ser

humano, o convívio com as incertezas, com as diferenças e o estar aberto para

o novo.

Os desafios enfrentados pela UESB têm motivado a busca do

fortalecimento das funções básicas - ensino, pesquisa e extensão - que

legitimam a sua identidade como instituição social situada no Sudoeste baiano.

Para tanto, as ações institucionais têm sido orientadas para a caracterização

dessa Região, com base em elementos teóricos essenciais.

Portanto, a idéia de desenvolvimento não se referencia, exclusivamente

nos critérios de desenvolvimento das forças produtivas, mas, sobretudo, nos

valores de eqüidade social e de subordinação da modernidade técnica à

modernidade ética. O fazer das instituições terá como principal alvo ilustrar a

natureza multifacetada do ser humano, ou seja, o seu destino individual, social

e histórico, na perspectiva de contribuir para a construção de uma sociedade

verdadeiramente solidária. Por essa ótica, a UESB tem direcionado suas

atividades de ensino, pesquisa e extensão, buscando manter uma sintonia com

a tradição e os novos paradigmas da modernidade. Trata-se de reconhecer

como indispensável uma estreita relação entre o projeto de Educação Superior

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e o projeto da sociedade, relação que se inscreve na universalidade, mas

ancorada na realidade própria de cada país e em cada região particular.

É na consciência de sua responsabilidade social, e no compromisso

coletivo dos sujeitos que ao longo de sua trajetória têm contribuído para

construção de sua identidade, que a UESB se consolida como um pólo de

Educação Superior Regional de qualidade. Mediante um esforço amplo, esta

Instituição, no cumprimento de suas funções, encontrará saídas para

enfrentamento dos desafios que se apresentam cotidianamente. Assim, a

UESB e a sociedade identificaram-se nesta proposta de implantação de um

Curso de Medicina no Campus de Jequié, um importante vetor para um

desenvolvimento sustentável da Cidade de Jequié e Região.

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11. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇ ÃO EM MEDICINA

Segundo PIRES (1995), para a formação de profissionais competentes,

críticos humanos e comprometidos com o trabalho, o projeto pedagógico deve

estar centrado na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. DEMO

(1994) afirma que a educação/formação humana não se reduz ao

conhecimento em sua dimensão mais superficial, e que somente a integração

entre ensino, pesquisa e a extensão pode garantir atividades que atendam ao

perfil de um profissional que saiba aprender, pensar, avaliar e organizar

processos complexos (MARTINS; UTYAMA, 1999, p. 13).

Pinto (1996) apud Martins; Utyama, 1999, citam que ao elaborar projetos

pedagógicos dos cursos de graduação, as Universidades precisam considerar

os novos paradigmas da sociedade, ou seja, trabalho e cidadania, competência

e consciência política, bem como a realidade do país.

No tocante ao projeto pedagógico, Souza (1995) o considera uma

proposta de trabalho integrado que deve descrever um conjunto de

capacidades a serem desenvolvidas em uma dada clientela, os referenciais a

ela associados e a metodologia adotada. As capacidades se referem às

dimensões cognitivas (raciocínio e memória), afetivas (valores e atitudes) e

psicomotora (condicionamentos e habilidades), consideradas nas diferentes

fases da formação, tendo como base de sua formação profissional uma

dimensão moral e ética (ROSSI, 1999, p. 18).

Assim concebido, o projeto pedagógico deve explicitar com clareza o

perfil do profissional que deseja formar; o que a IES deseja, na formação geral

básica, na formação especifica, no estagio supervisionado e nas habilitações,

pelas quais a mesma se definiu (ROSSI, 1999, p. 18).

11.1 Antecedentes históricos

A trajetória do ensino médico perpassa por três etapas: a primeira de

cunho científico, evidenciada no final do século XIX quando os progressos da

ciência e da tecnologia determinaram novos rumos da medicina, com ênfase

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nas especialidades; a segunda está relacionada à adoção de princípios

pedagógicos ao ensino médico, com grande desenvolvimento nos Estados

Unidos com difusão ao continente americano; a terceira relacionada às

transformações socioeconômicas do pós-guerra, com estímulo às escolas para

a formação de médicos comprometidos com as questões sociais. Estas

transformações foram adotadas, de modo integral e parcial, por algumas

instituições de países da América Latina de maneira diferenciada (HADDAD et

al., 2006).

Na evolução do ensino médico no Brasil, é considerada uma quarta

etapa após a definição das Diretrizes Curriculares Nacionais, resultado de uma

construção coletiva, com articulação entre as instituições formadoras e o

sistema de saúde, sendo implantada em 2001 nos cursos de graduação em

medicina (HADDAD et al., 2006).

Nesse contexto, conforme nos afirma Haddad et al. (2006), evidenciou-

se a necessidade de abandonarmos a visão exclusivista e equivocada do

ensino focado no modelo biomédico. Assim, foi garantido às instituições de

ensino superior: ampla liberdade para a elaboração de seu currículo e projeto

pedagógico, contemplando a carga horária para a integralização curricular e as

unidades de estudo a serem ministradas; ampla liberdade para sinalizar os

tópicos ou campos de estudos com maior flexibilidade; evitar a duração

prolongada dos cursos de graduação; incentivo a uma sólida formação geral e

de conhecimentos, habilidades e competências necessárias de maneira a

prepará-los às novas demandas sociais emergentes; incentivo às práticas de

estudo independentes de maneira a trabalhar a autonomia profissional e

intelectual do acadêmico; fortalecimento da articulação da teoria com a prática,

além de avaliações periódicas no processo ensino-aprendizagem.

Dessa maneira, a formação de médicos no Brasil vinha sendo orientada

por um modelo pedagógico tradicional com currículos embasados no suporte

da racionalidade técnica, na transmissão do conhecimento, que priorizam a

doença, a especialização, a medicalização da assistência enfatizando a

dimensão biológica e o funcionamento da máquina humana,

descontextualizado das necessidades sociais.

Subsidiado no paradigma flexneriano esta formação não considera a

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organização setorial e os determinantes sociais na atenção à saúde, uma vez

que não prioriza os contextos, epidemiológico e social da população, por

apresentarem modelos curriculares fragmentados, sem articulação com os

serviços públicos de saúde, com desenhos em ciclos básicos e

profissionalizantes, sem perspectiva de integração e dependentes de alta

tecnologia.

O questionamento do processo de ensino baseado no currículo

tradicional vigente desde a Reforma Universitária de 1968, reforçado pela não

observância do contexto epistemológico, se limita às metodologias tradicionais

de ensino sem evidenciar a abordagem interdisciplinar e a construção do

conhecimento em saúde no mundo do trabalho. O trabalho vivo em saúde se

materializa através do processo de produção de relações entre cuidadores e o

usuário que com suas necessidades particulares de saúde, dá aos profissionais

a oportunidade de tornar públicas suas distintas intencionalidades no cuidado à

saúde e os tornam responsáveis pelos resultados da ação cuidadora

(FEUERWERKER et al., 2000). Esse profissional tem tendência a adquirir visão

excessivamente biologicista e com tendência a se tornar especialista ou

superespecialista resultando no agir profissional individual sem estabelecer

vínculo com a equipe de saúde.

Nesse sentido, as mudanças na formação do profissional médico vêm

sendo colocadas a partir das Diretrizes Curriculares para o ensino de

graduação em medicina homologadas em 2001 e estas propõem a formação

de médicos comprometidos com a realidade social, articulando as

competências técnicas, éticas e humanísticas na perspectiva da integralidade

da assistência à saúde que definiram os princípios, fundamentos, condições e

procedimentos para a formação de médicos, estabelecidos pela Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2001).

A Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico

(CINAEM) já constatava a contradição existente na formação do médico que

não atendia as necessidades de atenção à saúde da população brasileira e

discutiu a necessidade de mudanças na educação médica com incorporação

de novas estratégias pedagógicas, assim como no objeto de trabalho da

medicina no qual a prática profissional deixa de se configurar pela oferta de

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serviços e tecnologias de saúde como ocorre atualmente para acontecer a

partir das necessidades das pessoas nas dimensões biológica, psíquica e

social (CINAEM , 2000)6.

Assim, o Ministério da Saúde buscando estimular a formação de

médicos que possam atuar no contexto da política nacional de saúde vigente,

propôs novos perfis profissionais a partir dos princípios estabelecidos na

Constituição Federal de 1988 quando estabelece que ao SUS compete

“ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde” (BRASIL, 1988,

art.200, inciso III). Além disso, considera o disposto na Lei Orgânica da Saúde

de 1990 que define que uma política para os trabalhadores da saúde deverá ter

como objetivos, organizar um sistema de formação em todos os níveis de

ensino (BRASIL, 1990). Esta mesma lei destaca os serviços de saúde como

espaços de processos de ensino-aprendizagem em consonância entre a

atenção, a gestão, a formação em saúde e o controle social.

Buscando implementar as mudanças curriculares na graduação, em

2002 foi instituído o Programa de Incentivo às Mudanças Curriculares nas

Escolas Médicas (PROMED) pelos Ministérios da Educação e Saúde com o

objetivo de

reorientar os produtos da escola médica com ênfase nos modelos de atenção, especialmente a atenção básica, integração com os gestores do SUS e, a partir daí, construção de novos cenários de ensino-aprendizagem e introdução de novas metodologias pedagógicas e de ensino-aprendizagem (CONASEMS, s/d, p.25).

A partir de algumas experiências positivas, este Programa contribuiu

para a criação do programa Nacional de Reorientação da Formação

Profissional em Saúde (PRÓ-SAÚDE), no final de 2005. Ainda naquele ano,

incorporou os cursos de enfermagem e odontologia para impulsionar mudanças

curriculares, com objetivos semelhantes ao PROMED. Em sua nova versão em

2007, o PRÓ-SAÚDE amplia a incorporação para todas as profissões de saúde

6 A Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM) foi composta por onze entidades da sociedade civil, dentre estas: Associação Brasileira de Educação Médica, Associação Nacional dos Médicos Residentes, Associação Médica Brasileira, Academia Nacional de Medicina, ANDES - Sindicato Nacional, Conselho Federal de Medicina, Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, Conselhos Regionais de Medicina dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina e Federação Nacional dos Médicos, cujo objetivo fora avaliar os componentes da qualidade para a transformação da realidade revelada do ensino médico no Brasil (CINAEM, 2000).

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objetivando a reorientação da formação nestas áreas, assim como,

reorientando a necessidade de se promover a integração ensino-serviço.

Na Bahia, as experiências desenvolvidas no Programa UNI – Uma Nova

Iniciativa na Educação dos Profissionais de Saúde: União com a Comunidade –

da Fundação Kellogg, constituído pela Universidade Federal da Bahia, pelas

Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e pelas organizações comunitárias

do Distrito Sanitário/Rio Vermelho, resultaram em mudanças no processo de

formação de profissionais, na participação social e na organização e

funcionamento do sistema de saúde daquele Distrito.

Posteriormente, o Projeto UNI se integrou à Rede IDA, “havendo um

processo de reconstrução da identidade da rede, redefinindo e atualizando a

temática central em torno da qual se articulavam os projetos, pessoas e

instituições” (UFBA/FAMED, 2007). Atualmente é denominada Rede UNIDA,

que contribui para a provocação da adoção de novos currículos e modelos

pedagógicos para a formação de profissionais na área de saúde.

Embora os movimentos ainda estejam em processo, as estratégias de

mudanças curriculares na graduação vem ocorrendo gradativamente,

emergindo a necessidade de se avançar na perspectiva de se formar

profissionais de saúde que atendam as reais necessidades da população em

sua região, no Estado, bem como as demandas em nível nacional.

Pinto (1996) apud Utyama; Martins (1999, p. 8) enfatizam a necessidade

de “ao elaborar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação, as

Universidades precisam considerar os novos paradigmas da sociedade, ou

seja, trabalho e cidadania, competência e consciência política, bem como a

realidade do país”.

O processo de ensino-aprendizagem nesta metodologia ocorre através

da relação dinâmica entre dois elementos: um sujeito que aprende e um objeto

que é aprendido, levando-se em consideração os padrões culturais e os

esquemas de assimilação do sujeito e suas operações mentais. Isto possibilita

ao aluno ter maior comprometimento com os estudos, desenvolvendo a

independência na busca de informações e intervenção consciente e intencional

na solução de problemas (DAVINI, 1984, apud UTYAMA, MARTINS, 1999, p.

9).

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97

É necessário propor e estabelecer novas metodologias onde alunos e

professores interajam de forma adulta, refletindo sobre as contradições sociais

existentes na nossa sociedade. O ensino deveria ser mais construído sobre a

interação entre ensino teórico e prático, respondendo aos porquês, ao como,

ao onde e ao para que, possibilitando ao aluno a busca do conhecimento

através da curiosidade, da pesquisa e do “aprender a aprender”.

Essa mudança requer a incorporação de outros saberes e ferramentas

ao saber clínico com os pressupostos da saúde coletiva, saúde mental,

ciências sociais e de outras áreas do conhecimento que Possibilitem ao médico

ampliar seu agir profissional fundamentado na complexidade do processo

saúde e doença,

entendendo-se que todo atendimento à saúde é complexo, pois nele estão contidas, inexoravelmente, várias referências. Assim, os profissionais deverão estar preparados para lidar com diferenças culturais, sociais, de gênero, de etnia, de valores e de representações sobre saúde e doença, favorecendo a criação de estratégias efetivas para o alcance da integralidade do cuidado e a eqüidade do direito à saúde (FAMEB/UFBA, 2007, p.5).

Dessa forma este projeto se propõe à formação do profissional médico

com orientação teórica para atender às demandas atuais que produzam

impacto nos determinantes de saúde e doença, com a inserção da pesquisa

ajustada à realidade local em processos de educação permanente e cenários

das práticas por meio da integração ensino-serviço, utilização dos diversos

níveis de atenção e integração dos serviços próprios da UESB com os serviços

de saúde, com orientação pedagógica, em integração básico-clínica, análise

crítica dos serviços e aprendizagem ativa.

No seminário “Programas de Incentivos à transformação do Ensino

Superior em Saúde” reconheceu-se que a transformação da saúde está

apoiada no conceito ampliado de saúde, que supera o sistema cartesiano

baseado apenas no universo das doenças, passando para uma abordagem

compreensiva das possibilidades tecnológicas de promover a saúde e prevenir

riscos, considerando os modos de viver das pessoas. Para tanto, os elementos

de sustentação dessa mudança seria o sistema de remuneração, além do

fortalecimento das relações com usuários e a responsabilização dos

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profissionais.

Reconhece-se que os especialistas têm sua importância e

necessidade para prestação de serviços à população. O que está em

discussão aqui não é a utilidade destes profissionais, e sim as conseqüências

do seu crescimento indiscriminado e generalizado. (Seminário “Programas de

Incentivos à transformação do Ensino Superior em Saúde”, 1999).

Os incentivos relativos ao processo ensino-aprendizagem devem

viabilizar a formação de profissionais de saúde para atender as demandas

atuais e as necessidades futuras, construídas com base em uma análise de

tendências (Seminário “Programas de Incentivos à transformação do Ensino

Superior em Saúde”, 1999).

Segundo Dias apud Ivama (1999) o fato é que, os cursos da área

de saúde estão mais preocupados em incorporar sofisticadas tecnologias,

deixando em segundo plano seu compromisso social de garantir qualidade de

vida para a população. Nesta visão, o ensino é reprodutivo, onde o aluno é

induzido a não questionar, sendo o professor a principal fonte de informação.

Com a globalização, este modelo de formação predominante se

torna obsoleto. Com o avanço científico e tecnológico, o que Saviani (1997, p.

232) chama de “era das máquinas inteligentes ou Revolução Microeletrônica”,

o conhecimento é visto como força produtiva por excelência (MINAYO, 1997,

p.1). O que se propões então são novas perspectivas, prioridades e valores

(IVAMA; BATISTA E SILVA, 1997, p.3).

11.2 Pressupostos filosófico-pedagógicos do Curso

O currículo representa o plano pedagógico da Instituição que norteia a

formação dos discentes no Curso. O currículo integrado busca articular em

processo dinâmico “trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade,

de modo que representa uma possibilidade adequada para a formação em

saúde” (ARAÚJO et al, 2007).

A proposta de um currículo integrado para o curso de graduação em

Medicina da UESB/Campus de Jequié objetiva formar profissional médico que

possa atuar no âmbito da saúde de modo a atender demandas da sociedade,

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99

traduzidas em necessidades sociais, dentre estas as de saúde, no contexto das

Diretrizes Curriculares Nacionais de Cursos de Saúde. Ainda, que atenda aos

princípios da política de saúde, que valoriza o perfil sócio-demográfico e

epidemiológico, e possa contribuir com o aumento da qualidade de vida e

produção social da saúde da população brasileira em todos os ciclos vitais.

Por sua vez, a formação desses profissionais não pode prescindir da

formação para a vida, constituindo-se em aprendizagem significativa. Em se

tratando da formação de médicos para atuarem enquanto trabalhadores de

saúde, a política nacional de saúde estabelece como diretriz essencial à

humanização na atenção à saúde no cuidado ao ser humano. Esta política

estabelece a humanização a partir (FIOCRUZ, 2006, p.18):

- da valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; - no fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos; - no aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; - no estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; - na identificação das dimensões de necessidades sociais, coletivas e subjetivas de saúde; - na mudança nos modelos de atenção e gestão, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; - no compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de atendimento.

O Currículo do curso de graduação em Medicina da UESB/Campus de

Jequié foi elaborado com a possibilidade de oferecer a construção de

conhecimentos, competências e habilidades necessárias à formação

profissional capaz de permitir ao bacharel em medicina o exercício da profissão

respaldado nos dispositivos legais e de observação dos princípios da política

nacional de saúde vigente, a saber:

• Lei Federal n. 9.394, de 20/12/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) dispõe em seu art. 12, inciso I, que “os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica”.

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100

• Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957 – Sobre a criação do

Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina;

• Resolução n. 1246/98 – trata do Código de Ética Médica;

• Resolução CNE/CSE n. 4 de 7 de novembro de 2001 – Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

Nesta perspectiva, o currículo integrado visa “o preparo do aluno como

sujeito ativo, reflexivo, criativo e solidário” (ARAÚJO, et al, 2007, p. 25).

Para tanto, o processo de formação do profissional médico precisa

abranger uma dimensão político-social, que subsidiará a inserção do seu

campo de atuação, enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa,

assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução dos

problemas da cidadania.

A proposta pedagógica busca contemplar as quatro aprendizagens

fundamentais, recomendadas pelo “Relatório para a UNESCO, da Comissão

Internacional sobre Educação para o Século XXI” – “Aprender a Aprender”, na

perspectiva de:

• “Aprender a conhecer” – com a finalidade principal de descobrir,

compreender, fazer ciência;

• “Aprender a fazer” – para subsidiar a formação profissional,

colocando em prática os seus conhecimentos, à configuração do trabalho na

sociedade atual;

• “Aprender a viver juntos” – trata de ajudar aos alunos no processo

de aprendizagem para a busca coletiva de soluções mediante aos problemas

contemporâneos;

• “Aprender a ser” – integrando as três aprendizagens anteriores

com elaboração de pensamentos autônomos, formando assim, um cidadão e

profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da

vida.

Em resumo, pretendemos que os conhecimentos sejam articulados

como um meio para a formação de um profissional crítico, conhecedor das

exigências do mundo contemporâneo, consciente de sua responsabilidade

social no que diz respeito ao compromisso de contribuir para a melhoria da

qualidade de vida das pessoas. Enfim, que esteja em condição de acompanhar

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101

as mudanças tecnológicas e às exigências do mercado, sem perder de vista o

seu objeto de trabalho – o ser humano.

A formação médica subsidiada em currículo integrado não se esvai

apenas na aprendizagem em competências e habilidades técnicas, assim como

o enfrentamento de situações inclusive intersubjetivas, que requer incorporação

de valores éticos e morais (ARAÚJO, 2007).

Segundo Perim & Zanetti (1999) o curso superior é eficaz à medida que

forma profissionais aptos a atenderem as necessidades da sociedade como um

todo, para isso tem que formar cidadãos conscientes e comprometidos com os

problemas sociais do seu tempo, capazes de enfrentar o mundo do trabalho e

que estejam preparados para aprendizagens futuras e informados para o

exercício participativo.

Num currículo tradicional, baseados em disciplinas e extenuantes aulas

teóricas seria quase uma utopia exigir que o aluno se motive a estudar e

aprender (CARDOSO, 1999, p. 17).

Os princípios norteadores do processo ensino e aprendizagem são

baseados na: construção da cidadania; processo saúde e doença; mudança do

modelo assistencial; integração entre ensino/serviço/comunidade; associação

entre teoria e prática, ação e reflexão; qualidade da assistência, raciocínio

investigativo; estudo do homem a partir do núcleo familiar; experiências de

ensino e aprendizagem estruturadas a partir do adulto para a criança, tendo a

avaliação como um processo.

Neste currículo, o papel principal do professor é o de facilitador da

aprendizagem. O papel do aluno é a busca pela sua aprendizagem. O

conteúdo tem como principal função contemplar os conhecimentos, as atitudes

e habilidades nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor.

Portanto UTYAMA e MARTINS (1999) afirmam que um Currículo

Integrado não tem por finalidade apenas formar profissionais para o mercado

competitivo e perverso, mas formar profissionais críticos, reflexivos,

competentes com base cientifica, com capacidade de inovação, criatividade,

poder de ações e homens plenos de cidadania.

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102

11.3 Justificativa

No cenário atual a formação do profissional médico não pode ser

entendida apenas na dimensão técnica que vise estabelecer diagnóstico,

tratamento e prognóstico, a partir de evidências científicas; esta formação

requer outras condições que possam atender às necessidades de saúde das

pessoas, famílias e das populações, assim como da gestão em saúde e do

controle social, resultando na promoção da autonomia das pessoas não mais

entendidas enquanto pacientes, porém, usuárias dos serviços de saúde,

culminando com a reformulação de políticas do cuidado a partir da

humanização na atenção à saúde.

Haddad et al. (2006) ressaltam que o processo de expansão dos cursos

de medicina no país ocorreu em todas as regiões e os dados do Censo da

Educação Superior, no período 1991-2004, mostram um crescimento no

número de cursos nas regiões do país, com destaque à concentração destes

cursos na região sudeste, em decorrência da sua maior densidade demográfica

e melhor condição socioeconômica. Estes autores demonstraram através de

série histórica que a Região Sul apresentou a maior tendência de crescimento,

seguida pelo Sudeste e Centro-Oeste. Por sua vez, as Regiões Nordeste e

Norte apresentaram menor crescimento, respectivamente. Referem ainda que

a partir de 2000, observa-se maior expansão dos cursos de medicina nas

Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, comparado com o Sul e Sudeste.

A formação de médicos na UESB/Campus de Jequié objetiva oferecer

um ensino superior de qualidade na área da saúde, integrado à pesquisa, à

extensão, à pós-graduação, à atenção, gestão e controle social, para atender

ao projeto educativo que extrapole a formação além do domínio técnico-

científico e se amplie aos aspectos estruturantes de interrelações teórico-

práticas e de experiências objetivas e subjetivas inerentes ao perfil sócio-

sanitário que determina o processo saúde-doença nas dimensões individuais e

coletivas dos grupos sociais da população.

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103

11.4 Dados do Curso

� Número de vagas e regime de funcionamento

No processo de reformulação, o curso de Medicina da UESB - Campus

de Jequié passa a oferecer 24 vagas, com apenas uma entrada (matricula)

anual, obedecendo ao regime seriado e funcionando em período integral

diurno. Deste total de vagas, 50% serão reservadas para estudantes egressos

da rede pública de ensino, de acordo a Resolução CONSEPE 37/2008,

alterada pelas Resoluções CONSEPE 21/2010 e 67/2010.

� Objetivos

O curso de graduação em Medicina oferecido pela UESB/Campus de

Jequié tem o propósito de atender ao perfil do profissional, a partir da

problematização do processo de trabalho em saúde e da própria organização

do trabalho em uma perspectiva crítica, dialética e comunicacional,

considerando a políticas de saúde e de educação vigentes que favorecem a

formação generalista, de aprendizagem significativa, com o estabelecimento de

parcerias entre as instituições e serviços de saúde e a comunidade. Nessa

perspectiva, são objetivos do curso de Graduação em Medicina da

UESB/Campus de Jequié:

Objetivo geral:

Formar médicos(as) capazes de atender às demandas de saúde, com

visão crítica da realidade, levando em conta as dimensões epidemiológicas,

sociais, históricas, econômicas e culturais da população, com competências

científica, técnica, ética, política e humanística de maneira a possibilitar sua

participação em ações transformadoras no âmbito da saúde e da sociedade.

Objetivos específicos:

• Oferecer condições para a formação geral dos egressos de medicina

na perspectiva da integralidade da atenção à saúde.

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104

• Promover a articulação entre a teoria e a prática, nos diversos espaços

de aprendizagem para a incorporação das competências e habilidades

específicas do Curso.

• Inserir e valorizar a pesquisa e projetos de intervenção que contribuam

para a mudança dos determinantes saúde e doença.

• Promover ações de extensão, com a participação de outros atores

sociais, com a proposta de beneficiar comunidades e contribuir para as

mudanças de práticas consolidadas culturalmente.

• Motivar os estudos independentes, para a consolidação da autonomia

intelectual e profissional.

• Promover a integração ensino-serviço para favorecer a formação

profissional que resultem em mudanças nos processos de gestão, atenção e

controle social.

11.5. Concepção finalidade e perfil profissiográfic o

“As diretrizes permitem a articulação entre as instituições formadoras e o

sistema de saúde abandonando-se a visão exclusivista e equivocada do ensino

com ênfase nas doenças, em diagnóstico e tratamento, focados

exclusivamente no indivíduo” (BRASIL, 2006, p. 279).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em

Medicina dispõem em seu artigo 3º, que o formando de medicina deverá ter o

seguinte perfil:

“médico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de

saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de

promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na

perspectiva da integralidade da assistência, com senso de

responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como

promotor da saúde integral do ser humano.”

Muitas são as formas de ensinar na história humana. Mais

recentemente, entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante

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105

estimular o aluno a aprender por si próprio, fornecendo-lhe os meios e

ambientes facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo

conhecimentos. A transferência do centro das ações de ensino para o aluno é

um marco da pedagogia atual e um dos pressupostos da metodologia Problem

Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL).

No método da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) trabalha-se

com o objetivo de resolver um problema e, nesse sentido, é um processo muito

parecido com a metodologia de pesquisa científica. O método guarda a mesma

lógica: a partir de um problema, busca-se compreendê-lo, fundamentá-lo e

analisá-lo. São elaboradas hipóteses de solução, que devem ser comprovadas

e validadas, estimulando o raciocínio, as habilidades intelectuais e a aquisição

de conhecimentos.

Este modelo pedagógico tem sido desenvolvido nos últimos 30 anos,

primeiro pelas Universidades de MacMaster (Canadá) e de Maastricht

(Holanda) e hoje por um número muito grande de escolas médicas e outras

escolas profissionais ao redor do mundo. Tem sido considerado um método

adequado ao aprendizado de alunos e é recomendado pela Associação

Brasileira de Escolas Médicas (ABEM), pela Associação Européia de Escolas

Médicas (AMEE) e em recentes encontros internacionais de ensino médico. A

adoção do método pela Universidade de Harvard (The New Pathway), nos

últimos anos, possibilitou ao mesmo uma projeção importante nos círculos

pedagógicos ligados à Medicina e alguns consideram que a tendência é que

ele se torne o método predominante nos próximos anos.

O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

campus Jequié, ao optar por este modelo pedagógico, dá um passo importante

em direção a uma prática atual que tem possibilitado prazer e satisfação aos

alunos na tarefa de aprender, solidez cognitiva e excelente desempenho nas

habilidades necessárias ao bom exercício profissional. Com ele, esperamos

contribuir para formar um profissional mais preparado para o mercado de

trabalho e que atenda às expectativas da população.

O perfil proposto para o médico graduado na Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia preconiza que este profissional seja capaz de:

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106

• Exercer a medicina com postura ética e visão humanística para o

paciente, sua família e comunidade, observando os aspectos sociais, culturais,

psicológicos e econômicos relevantes do contexto, baseados nos princípios da

bioética;

• Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e

terapêuticos validados cientificamente;

• Dominar os conhecimentos formadores do embasamento científico de

natureza biopsicossocial subjacentes à prática médica;

• Ter domínio dos conhecimentos de fisiopatologia, procedimentos

diagnósticos e terapêuticos necessários à promoção da saúde, prevenção,

tratamento e reabilitação das doenças e agravos de maior prevalência e

aspectos da saúde ao longo do ciclo biológico; saúde individual da criança,

adolescente, adulto e do geronte, com as peculiaridades de cada gênero;

saúde da família e da comunidade; doenças crônicas degenerativas;

neoplasias malignas; causas externas de morbimortalidade; doenças mentais e

psicossociais; doenças infecciosas e parasitárias; doenças nutricionais;

doenças ocupacionais, ambientais e iatrogênicas;

• Utilizar recursos semiológicos e terapêuticos contemporâneos,

hierarquizados para a atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário

e terciário;

• Utilizar procedimentos semiológicos e terapêuticos conhecendo

critérios de indicação e contra-indicação, limitações, riscos, confiabilidade e sua

validação científica;

• Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação

à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças e

agravos, usando técnicas adequadas de comunicação;

• Dominar as técnicas de leitura crítica indispensável frente à sobrecarga

de informações e da transitoriedade de conhecimentos teóricos e técnicos;

• Estar estimulado e capacitado para a prática da educação permanente,

com preponderância da auto-aprendizagem;

• Atuar dentro do sistema de saúde obedecendo aos princípios técnicos

e éticos do Sistema Único de Saúde;

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107

• Saber atuar em equipe multiprofissional, assumindo quando necessário

o papel de responsável técnico da mesma, relacionando-se com os demais

membros em bases éticas;

• Ter uma visão social do papel do médico e aceitar engajar-se em

atividades de política e planejamento de saúde;

• Conhecer as principais características do mercado de trabalho onde

deverá inserir-se, procurando atuar em termos de padrões locais, buscando o

seu aperfeiçoamento dentro da política de saúde vigente;

• Utilizar ou administrar recursos financeiros e materiais, observando a

efetividade, pautada em conhecimento validado cientificamente.

12. DEMONSTRAÇÃO DA VIABILIDADE DO CURSO

No aspecto de infraestrutura, destacamos que, no momento de

implantação do curso, o Governo do Estado da Bahia, através de dotação

orçamentária e financeira específica, propôs investimento em estrutura física,

equipamentos, bases de dados de acesso remoto, livros e periódicos. Tais

investimentos permitirão o funcionamento do curso, sendo imprescindíveis ao

modelo pedagógico proposto. Conseqüentemente, o curso deverá contar com

toda a infraestrutura necessária ao desenvolvimento das atividades.

Considerando a estrutura de serviços de saúde existentes na região e

que possibilitam a formação e treinamento dos graduandos foram

apresentados os dados dos municípios de Jequié na parte I deste projeto.

A comunidade médica regional, segundo os registros do Conselho de

Medicina da Bahia, é composta por duzentos e quarenta e oito (248)

profissionais médicos que estão inscritos na jurisdição da Delegacia Regional

de Jequié, havendo um total de cento e cinqüenta e três (153) médicos ativos

na cidade de Jequié. Estes dados sinalizam a existência de potenciais

docentes para o curso de medicina da UESB/Campus de Jequié.

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108

12.1. Corpo docente para o curso de medicina com o planejamento de

ampliação

A previsão para a incorporação de docentes para o curso de medicina

elaborada no momento de planejamento da sua implantação foi parcialmente

executada e será necessária a ampliação devido a não existência de

profissionais especializados nas áreas específicas, conforme está apresentado

no quadro 25.

Nas áreas de Ciências Básicas e da Saúde os docentes são alocados

em diferentes departamentos da Universidade, conforme o quadro 26. Estes

professores não respondem por nenhuma disciplina, mas por cargas horárias

práticas dos módulos.

Quadro 25. Docentes do Curso medicina, por área de especialidade,

alocados no Departamento de Saúde.

PREVISÃO DE INGRESSO P/ANO GRADUADOS EM MEDICINA POR ÁREA DE

ESPECIALIDADE

Nº DE

VAGAS

C/H

2009

Ano de Implantação

do curso

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Pediatria 06 40 01 * 02 02 01

Clínica Médica 06 40 02 02 02

Clínica Cirúrgica 05 40 01 * 01 * 02 01

Ginecologia/Obstetrícia 06 40 01 * 02 * 02 01

Infectologia 01 40 01 *

Psiquiatria 01 40 01 *

Endocrinologia 01 40 01

Dermatologia 01 40 01 *

Pneumologia 01 40 01

Gastroenterologia 01 40 01 *

Neurologia 01 40 01

Otorrinolaringologia 01 40 01 *

Oftalmologia 01 40 01

Angiologia 01 40 01

Nefrologia 01 40 01

Hematologia 01 40 01

Oncologia 01 40 01

Ortopedia 01 40 01 *

Medicina Intensiva 01 40 01

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109

PREVISÃO DE INGRESSO P/ANO GRADUADOS EM MEDICINA POR ÁREA DE

ESPECIALIDADE

Nº DE

VAGAS

C/H

2009

Ano de Implantação

do curso

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Reumatologia 01 40 01

Cardiologia 01 40 01

Imageologia/Radiologia 02 20 01 01

Patologia 01 40 01

Geriatria 01 40 01

Anestesia 01 40 01

Urologia 01 40 01

Médico c/ Especialidade em Saúde Coletiva

03 40 01 01 01

Saúde Coletiva Enfermagem(1)/Educação Física(1)/Fisioterapia(2)/ Odontologia(1)

02

02

40

20

04 *

TCC - Graduação e Doutorado na área de saúde

01 40 01 *

TOTAL 54 0 08 02 11 17 10 06 * Professores efetivados até Agosto/2012

Quadro 26. Docentes que lecionam no curso de medici na, não alocados no Departamento de Saúde .

PREVISÃO DE INGRESSO POR ANO

ÁREA GRADUAÇÃO C/H Existia

em

2009 Entrada até 2012

TOTAL

Anatomia Medicina/Fisioterapia 40 03 * 03

Microbiologia e Virologia

Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina

20 01 * 01

Imunologia Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina

20 01 * 01

Histologia Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina

40 01 * 01 * 02

Genética Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina

20 01 * 01

Bioquímica Medicina/Bioquímica/Farmácia 20 01 * 01

Parasitologia Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina/Bioquímica

20 01 * 01

Fisiologia Medicina/Ciências Biológicas/Biomedicina/Fisioterapia

40 01 * 01

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110

PREVISÃO DE INGRESSO POR ANO

TOTAL ÁREA GRADUAÇÃO C/H Existia

em

2009 Entrada até 2012

Biofísica Medicina/ Fisioterapia/Ciências Biológicas/Biomedicina

20 01 * 01

Embriologia Medicina/Ciências Biológicas 20 01 * 01

TOTAL 02 11 13

* Professores efetivados até Agosto/2012 13. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO

Para implantação da nova metodologia do curso de Medicina da UESB

são necessários investimentos de infraestrutura que possam atender ao

modelo pedagógico proposto. Assim, deve-se adequar o acervo e

funcionamento da biblioteca, construir e equipar laboratórios de habilidades

clínicas e atitudes, construir e equipar laboratório de informática e salas de

tutoriais e de atividades expositivas (palestras). Tais instalações serão

descritas a seguir.

Descrição das instalações físicas utilizadas no cur so

• Laboratórios convencionais – Os laboratórios convencionais utilizados em

aulas práticas do curso já foram descritos na Parte I deste projeto.

• Laboratório de habilidades clínicas e atitudes - Um laboratório que deve

ser climatizado, contendo modelos anatômicos e de procedimentos,

instrumental, consultórios, livros de consulta, equipamentos e outros

materiais de apoio pedagógico destinados ao treinamento e simulação de

habilidades clínicas e atitudes médicas.

• Salas de tutoriais - As salas devem ser climatizadas, destinadas à reunião

de grupos tutoriais compostos por no máximo 10 alunos cada. O número de

salas deverá ser de acordo com a quantidade de discentes, respeitando o

número máximo de 10 alunos por sala.

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111

• Salas de palestra - Duas salas com capacidade para 60 pessoas cada,

destinadas ao desenvolvimento de atividades coletivas (palestras, práticas e

outras dinâmicas).

• Laboratório de informática - Uma sala com capacidade para 20 alunos,

contendo equipamentos de informática.

• Sala de planejamento - Uma sala destinada aos docentes para uso em

atividade de planejamento dos diversos módulos do curso.

• Salas de professores - Em número de seis (06), as quais destinam-se aos

professores coordenadores de atividades ou com dedicação exclusiva.

• Sala de avaliação - Uma sala de reunião para docentes da comissão de

avaliação, consolidação e análise dos dados da avaliação de alunos, dos

docentes e do curso.

• Coordenação e secretaria do curso - Duas salas para desenvolvimento

das atividades administrativas relacionadas ao curso.

• Rede de serviços dos sistemas de saúde do município de Jequié - A fim

de consolidar as diretrizes propostas para a formação do profissional médico

em serviços de saúde, são mantidos convênios e amplas parcerias com a

Secretaria de Saúde e com instituições públicas e privadas conveniadas ao

SUS do município de Jequié. Dentre estas, as Unidades de Saúde da

Família e unidades hospitalares do referido município, para o

desenvolvimento das atividades pedagógicas.

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112

• Rede hospitalar - O Hospital Geral Prado Valadares é atualmente a unidade

hospitalar pública que constitui campo de práticas e estágios para os alunos

da UESB, Campus de Jequié.

• Biblioteca - A Biblioteca Setorial do Campus de Jequié foi inaugurada em

Abril de 1977, para atendimento das áreas de Ciências e Letras,

Licenciaturas Curtas, da Faculdade de Formação de Professores de Jequié.

Em 1982 a faculdade de Enfermagem foi implantada absorvendo os serviços

prestados pela Biblioteca, embora o seu acervo fosse especializado e

tombado em separado.

Em 25 de outubro de 1983, conforme portaria 044/83, da

Superintendência da Autarquia Universidade Estadual do Sudoeste da

Bahia, a Biblioteca do Campus de Jequié, foi integrada a Biblioteca Central

em Vitória da Conquista passando a denominar-se Biblioteca Setorial de

Jequié. A área física foi reduzida para 124.60 m2, objetivando dar espaço ás

salas de aula, em decorrência da implantação dos cursos de Enfermagem e

licenciatura plena em Ciências.

Em fevereiro de 2003, a Biblioteca passa a possuir cerca de 2.100 m2

de área construída, onde foram implantados novos serviços e atividades,

com um acervo geral formado por material convencional (livros, periódicos,

folhetos e teses) e material não convencional (relatórios, catálogos,

publicações oficiais). A segurança foi intensificada com a instalação do

portão magnetizado antifurto Id Systems.

A coleção de periódicos é formada conforme a disponibilidade

financeira, a partir da escolha dos títulos mais relevantes em todas as áreas

do conhecimento indicados pelos Departamentos e Colegiados, elevando

qualitativamente o acervo no que diz respeito ao desenvolvimento do

Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

Em 2000 a Biblioteca foi informatizada pelo sistema ARCHESLIB, e

em fevereiro de 2008 efetivamos a substituição, onde os dados foram

migrados para o Sistema Pergamum e até a 03/12/2010 foram registrados

29.236 exemplares e 10.813 títulos de livros. Quanto aos periódicos =

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113

10.096 exemplares e 1.363 títulos. Teses, dissertações e Monografias 1.698

exemplares e 1.538 títulos, 360 CD-ROM e 191 fitas de Vídeo.

O horário de funcionamento da Biblioteca Jorge Amado, nome da

biblioteca da UESB/ Campus de Jequié, é de Segunda à Sexta feira das 07h

30min às 22h 15min e aos sábados das 08h00min às 16h45min.

14. REGULAMENTO DO GERENCIAMENTO DO CURSO

As Normas do Regulamento para o gerenciamento do curso de Medicina

deverão ser aprovadas pelo Colegiado do Curso e, posteriormente, pelo

Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE da UESB, em

data a ser definida.

15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Mediante processos de acompanhamento e avaliação da implantação do

curso de medicina e do mapa curricular, bem como a verificação do Conselho

Estadual de Educação (CEE), constatou-se a necessidade de alterações do

Projeto Acadêmico Curricular (PAC) com maior aproximação às metodologias

ativas de aprendizagem, com cenários de ensino-aprendizagem extramuros.

Assim no 1º semestre 2011 procedeu-se uma profunda reforma do PAC de

Medicina e estabeleceu-se para o 2º semestre um período de transição para o

novo mapa curricular.

Definido o perfil do médico que se desejava formar, foi preciso

estabelecer o modelo pedagógico a ser adotado. Entende-se que, melhor do

que ensinar, no sentido tradicional, é fornecer instrumentos e ambientes que

facilitem o aprendizado pelo próprio aluno. O aluno deve ser o centro das

ações educativas. Este é um dos pressupostos da metodologia escolhida para

o novo curso – o PBL (Problem Based Learning) ou Aprendizagem Baseada

em Problemas, ABP. Este modelo, inicialmente implantado em universidades

do Canadá e Holanda, hoje se encontra instalado em considerável número de

escolas médicas em todo o mundo.

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114

Atualmente no Brasil, são cento e oitenta e uma escolas médicas (181);

várias aplicam metodologias ativas de ensino-aprendizagem entre elas a

Universidade Estadual de Londrina, Universidade de Medicina de Marília,

Universidade Cidade de São Paulo, Universidade de Ribeirão Preto e

Universidade de Fortaleza.

Na Bahia, atualmente são sete escolas de medicina uma de

administração federal, quatro estaduais e duas privadas, das seis escolas

existentes até 2008, três estaduais e uma particular iniciaram suas atividades

aplicando metodologias ativas, a outra de administração privada iniciou o

processo de reformulação pedagógica no ano 2000. A Universidade Federal da

Bahia, mantém a metodologia tradicional até 2004, quando inicia a construção

de um novo projeto Pedagógico visando atender as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, contrataram consultores

especializados que trouxeram possibilidades para o desenvolvimento de um

currículo inovador, que permitiu a transição do modelo tradicional para um

currículo modular integrado. A aplicação deste novo currículo teve inicio em

2006.

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em 2008, cria

no Campus de Jequié, a sétima escola médica do estado da Bahia, tendo a

primeira turma iniciado as atividades acadêmicas em agosto de 2009. O projeto

Político Pedagógico do curso, em sua concepção, foi baseado na metodologia

modular que estava sendo implantada na UFBA, contudo, devido às

dificuldades para sua aplicação, foi necessário reformular o projeto, buscando,

além de atender às orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Curso de Graduação em Medicina, permanecer em consonância com a

metodologia já aplicada nas outras universidades estaduais da Bahia, incluindo

o curso de medicina implantado em 2004, na UESB campus de Vitória da

Conquista.

Em Janeiro de 2011, sob a orientação do Conselho Estadual de

educação, foi reinstalada uma comissão para a implantação e reestruturação

do Curso de medicina da UESB campus de Jequié e decidido a contratação de

consultoria especializada. Desta maneira abriram-se novas possibilidades para

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o desenvolvimento de um novo currículo, que permitisse o intercâmbio com as

outras universidades estaduais da Bahia.

Em fevereiro de 2011, fez-se necessário uma pausa nas atividades

acadêmicas para iniciar a reformulação do projeto Pedagógico e da matriz

curricular do curso de medicina. Neste mesmo período procederam às

necessárias readequações na estrutura física da universidade e, também, foi

estabelecido um programa de capacitação do corpo docente, através de

oficinas, para a aplicação da metodologia proposta.

A reformulação instituída visa utilizar metodologias ativas de ensino-

aprendizagem entre elas a Aprendizagem Baseada em Problemas e a

Problematização, com Práticas Interdisciplinares e Multiprofissionais (Interação

– Ensino – Serviço – Comunidade), favorecendo o treinamento dos estudantes

nas Habilidades Clínicas e Atitudes.

A estrutura e os conteúdos curriculares propostos resultam de estudos

que levam em conta os novos paradigmas sobre a formação médica no Brasil e

no Exterior. A norma básica é proporcionar aos estudantes uma boa formação

profissional, humanística e científica.

Da primeira à quarta série o currículo escolar é composto por nove

módulos, distribuídos nas 38 semanas letivas do ano.

As duas últimas séries são reservadas ao Estágio Curricular

Supervisionado, sob a forma de internato, com rodízio em unidades de saúde

de diferentes níveis de complexidade.

Os grupos tutoriais são compostos por no máximo 10 alunos e um tutor,

que vão discutir os problemas planejados, de forma a facilitar o aprendizado do

grupo.

As Conferências ou Palestras semanais, com duas e meia horas de

duração, são proferidas por professores do curso ou convidados, sobre temas

abordados pelos alunos nos grupos tutoriais.

As Práticas de Integração Ensino – Serviço - Comunidade (PIESC)

serão realizadas, através de atividades desenvolvidas em um dos períodos da

semana, com conteúdos teórico-práticos relacionados à vivência em realidades

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concretas, baseadas na metodologia da Problematização. Constituem-se em

módulos transversais, com duração anual, presentes da 1ª à 4ª séries do curso.

São grupos de estudos atuando em ambientes comunitários, nas unidades

básicas do Programa de Saúde da Família existentes no serviço de saúde do

município de Jequié.

O Ensino de Habilidades é centrado no aluno, resgata suas experiências

anteriores e baseia-se nos seguintes princípios: interação teoria-prática;

desenvolvimento gradual de complexidade das habilidades; e treinamento com

múltiplos recursos (modelos, bonecos, vídeos, pacientes simulados, inter pares

etc.). Os módulos de Habilidades Clínicas e Atitudes são em número de quatro

e desenvolvem-se da primeira à quarta série do curso, ao longo de todo o ano,

constituindo-se em módulos transversais.

As Habilidades propostas pelo currículo podem ser classificadas em 5

categorias: acesso à informação médica; exame físico; procedimentos

médicos; exames complementares; e comunicação social. Esta última visa o

treinamento da relação médico-paciente, médico/paciente/familiares e

comunidade, com ênfase na promoção da saúde, prevenção, tratamento e

reabilitação de agravos e reconhecimento das reações do paciente, familiares e

de suas próprias emoções frente ao paciente. O aluno terá, ainda, a

oportunidade de complementar seu conhecimento através dos módulos

eletivos.

O aluno é responsável pelo seu aprendizado, incluindo a organização de

seu tempo e a busca de oportunidades para aprender. É inserido em atividades

práticas e é avaliado rotineiramente, tanto em seu conhecimento, quanto nas

habilidades necessárias à profissão. Recebe assistência individualizada, de

modo a poder discutir suas dificuldades com profissionais envolvidos no

gerenciamento do currículo, se necessário.

O discente é constantemente avaliado em seus conhecimentos e

habilidades, e também avalia o curso. Nesta proposta não se avalia apenas se

o estudante sabe fazer um diagnóstico ou exame, mas se será capaz de gerar

hipóteses, solucionar problemas, sintetizar e expor idéias, participar ativamente

dos grupos tutoriais, ter responsabilidade e compromisso no cumprimento das

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tarefas, criticar e receber críticas com objetividade e, acima de tudo, ser ético.

15.1. Estrutura curricular

A estrutura e conteúdos curriculares propostos resultam do intercâmbio

de Instituições de Ensino Superior de todo o mundo, e da pesquisa dos

docentes da UESB, em busca de um currículo inovador.

Cada série escolar, da 1ª a 4ª, é composta por 9 (nove) módulos

temáticos distribuídos por 38 (trinta e oito) semanas letivas (19 dezenove em

cada semestre). As duas últimas séries (5ª e 6ª) são realizadas no sistema de

estágio curricular supervisionado, com rodízios nas diferentes clínicas dos

Hospitais de Jequié e em Unidades Básicas de Saúde (PSF).

MÓDULOS TEMÁTICOS

1ª SÉRIE

Código Nome do Módulo

S 700 Introdução ao Estudo de Medicina

CB 700 Concepção e formação do Ser Humano

S 707 Abrangências das Ações de Saúde

CB 701 Metabolismo

S 705 Atualização I (eletiva)

CB 702 Funções Biológicas

CB 703 Mecanismo de Agressão e Defesa

S 701 Habilidades Clínicas e Atitudes I

S 708 Prática de Integração Ensino, Serviços e Comunidade I - PIESC I.

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MÓDULOS TEMÁTICOS

2ª SÉRIE

Código Nome do Módulo

S 709 Proliferação Celular

S 712 Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente

S 716 Percepção, Consciência e Emoção

S 711 Locomoção e Preensão

S 714 Atualização II (eletiva)

S 713 Processo de Envelhecimento

S 715 Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento

S 710 Habilidades Clínicas e Atitudes II

S 717 Prática de Integração Ensino, Serviços e Comunidade II - PIESC - II.

MÓDULOS TEMÁTICOS

3ª SÉRIE

Código Nome do Módulo

S 723 Dor

S 722 Problemas Mentais e de Comportamento

S 725 Febre, Inflamação e Infecção

S 724 Dor Abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia

S 721 Perda de Sangue

S 720 Fadiga, Perda de Peso e Anemias

S 718 Trabalho de Conclusão do Curso I (TCC - I)

S 719 Habilidades Clínicas e Atitudes III

S 726 Práticas de Integração Ensino, Serviços e Comunidade III - PIESC - III.

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MÓDULOS TEMÁTICOS

4ª SÉRIE

Código Nome do Módulo

S 730 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias

S 732 Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar

S 734 Dispnéia, Dor Torácica, Edemas e Tosse.

S 733 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

S 731 Desordens Nutricionais e Metabólicas

S 729 Emergências

S 727 Trabalho de Conclusão do Curso II (TCC - II)

S 728 Habilidades Clínicas e Atitudes IV

S 735 Prática de Integração Ensino, Serviços e Comunidade IV PIESC IV

MÓDULOS TEMÁTICOS

5ª SÉRIE - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISION ADO

Código Nome do Módulo

S 736 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança e Adolescente I

S 737 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher I

S 738 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto I

S 739 Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e Traumas I

S 740 Estágio Curricular Supervisionado em Área à escolha do estudante

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MÓDULOS TEMÁTICOS

6ª SÉRIE - ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISION ADO -

Código Nome do Módulo

S 741 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança e Adolescente II

S 742 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher II

S 743 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto II

S 744 Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e Traumas II

S 745 Estágio Curricular Supervisionado em Saúde Coletiva

ESTRUTURA DOS MÓDULOS

Módulos temáticos

Têm abordagem interdisciplinar e o conteúdo é organizado em

problemas que constituem o elemento motivador para o estudo e o momento

de integração das áreas de conhecimento. Além disso, são ofertadas outras

oportunidades de aprendizagem, como: palestras, práticas em laboratórios, etc.

Os módulos são construídos pelo grupo de planejamento, composto

pelos docentes das várias disciplinas (básicas e clínicas) envolvidas com o

tema, gerenciados por um coordenador e vice, eleitos pelos seus pares.

Para alcançar os objetivos e o perfil profissiográfico propostos, as

estratégias e cenários de aprendizagem são:

Estratégias e cenários de aprendizagem

1. Grupos Tutoriais

2. Palestras

3. Integração Ensino – Serviço - Comunidade (PIESC)

4. Capacitação em Habilidades e Atitudes

5. Módulos de Atualização (Eletivos)

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6. Módulos para elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC)

7. Consultoria

8. Outras Atividades

Grupos Tutoriais

• Dinâmica dos Grupos Tutoriais

Esta é uma atividade obrigatória. O grupo tutorial é composto por um

tutor (docente) e até dez (10) estudantes, que se reúnem duas vezes por

semana, obedecendo à semana padrão da série. Tem duração de quatro

horas, incluindo o momento pré-tutorial. Nestas reuniões um problema é

proposto para o desenvolvimento dos estudos sobre um ponto específico do

currículo e este tema é parte de um módulo temático composto por assuntos

afins. O objetivo é suscitar uma discussão produtiva do grupo tutorial. Ao fim

desta discussão os alunos devem eleger objetivos de estudo que permitam o

aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema gerador do problema.

A cada abertura de um problema serão eleitos, entre os estudantes, um

coordenador e um secretário, de modo que, cada estudante exerça estas

funções pelo menos uma vez durante o módulo.

A discussão de um problema se desenrola em duas fases. Na primeira

fase (abertura) o problema é apresentado e os alunos formulam objetivos de

aprendizado a partir da discussão do mesmo, utilizando os seus

conhecimentos prévios. Na segunda fase (devolutiva), após estudo individual,

realizado fora do grupo tutorial, os alunos rediscutem o problema, à luz dos

novos conhecimentos adquiridos, respondendo aos objetivos previamente

propostos.

Palestras

Atividade obrigatória, que ocorre uma vez por semana, obedecendo à

semana padrão da série, tem duração de aproximadamente duas horas e meia.

É proferida por professores do curso ou convidados. Aborda conteúdos

relacionados aos módulos temáticos, objetivando possibilitar ao estudante a

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integração de conhecimentos, sendo assim, os temas são cuidadosamente

escolhidos pela comissão de planejamento de cada módulo.

Integração Ensino – Serviço - Comunidade (PIESC)

São atividades obrigatórias que acontecem uma vez por semana, com

duração de aproximadamente cinco horas, obedecendo à semana padrão nos

quatro primeiros anos do curso. É desenvolvida através de grupos de até dez

estudantes e o instrutor (docente).

Nesta proposta alunos e professores interagem com a comunidade e

com as equipes multidisciplinares, fazem reflexões sobre as contradições

sociais existentes, aplicando uma metodologia problematizadora e de

investigação científica, tendo como base o esquema desenvolvido por

Maguerêz, denominado o Arco de Maguerêz (figura 6) que apresenta cinco

etapas: observação da realidade, pontos chaves, teorização, hipótese de

solução e aplicação à realidade. Este esquema foi aplicado e explicado no

Brasil por Bordenave & Pereira, em 1982.

O aprendizado passa a ser construído sobre a interação entre teoria e

prática, respondendo aos porquês, ao como, ao onde e ao para que, e

possibilita a busca do conhecimento através da realidade vivenciada pela

comunidade, a partir daí, serão realizadas atividades de promoção e prevenção

no enfrentamento dos problemas de saúde mais freqüente da população. Os

campos de atuação são os ambientes comunitários e as equipes do Programa

Saúde da Família, serviços de primeiro nível de Atenção à Saúde (Unidade

Básica de Saúde).

Esta metodologia permite a mudança de comportamento e facilita a

aprendizagem significativa porque o educador e o estudante têm papéis

diferentes dos tradicionais

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Figura 6. Arco de Maguerêz

Capacitação em Habilidades e Atitudes

São atividades obrigatórias, elaboradas pela Comissão de Habilidades e

Atitudes, visando o desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes

necessárias para o bom desempenho profissional.

Acontecem em turnos específicos, respeitando a semana padrão de

cada série nos quatro primeiros anos do curso.

As turmas são divididas proporcionalmente e em número adequado para

a realização das atividades propostas. São desenvolvidas no Laboratório de

Habilidades, nos Ambulatórios, nas enfermarias e outros Serviços de Saúde do

município de Jequié. Estas atividades obedecem a uma programação

específica, respeitando cinco enfoques: Comunicação social, Informática e

acesso à informação, Semiologia, Exames complementares e Procedimentos

médicos.

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Módulos Atualização I e II (Eletivos)

Estes módulos ocorrem uma vez ao ano e tem uma duração média de

duas (2) semanas. Serão oferecidos mediante planejamento e autorização

prévia do Colegiado do Curso e devem atender a temáticas e vivências

necessárias para o aluno. Permite a personificação do currículo já que o

estudante tem a liberdade de escolha entre as opções oferecidas.

Módulos de Estágio Supervisionado sob a forma de In ternato

O estágio curricular supervisionado sob a forma de internato é

constituído por estágios em serviços hospitalares de diferentes níveis de

complexidade (enfermarias, ambulatórios e emergências) e em unidades de

atenção básica (Unidades Básicas de Saúde).

Os módulos deste estágio supervisionado são em número de dez, cinco

na quinta série e cinco na sexta série. São ofertados em rodízio, com duração

média de nove semanas para cada módulo e as turmas são divididas em

grupos proporcionais de estudantes. Os módulos são os que seguem abaixo:

1. Saúde do Adulto I

2. Saúde do Adulto II

3. Saúde da Criança e Adolescente I

4. Saúde da Criança e Adolescente II

5. Saúde da Mulher I

6. Saúde da Mulher II

7. Emergências e Traumas I

8. Emergências e Traumas II

9. Saúde Coletiva

10. Área à escolha do aluno

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O estágio supervisionado sob a forma de internato deverá seguir a

Resolução CNE/CES Nº 4, de sete de Novembro de 2001, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Medicina:

Art. 7º A formação do médico incluirá, como etapa integrante da

graduação, estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço,

em regime de internato, em serviços próprios ou conveniados, e sob

supervisão direta dos docentes da própria Escola/Faculdade. A carga

horária mínima do estágio curricular deverá atingir 35% (trinta e cinco

por cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Medicina

proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

§ 1º O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço

incluirá necessariamente aspectos essenciais nas áreas de Clínica

Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva,

devendo incluir atividades no primeiro, segundo e terceiro níveis de

atenção em cada área. Estas atividades devem ser eminentemente

práticas e sua carga horária teórica não poderá ser superior a 20%

(vinte por cento) do total por estágio.

§ 2º O Colegiado do Curso de Graduação em Medicina poderá

autorizar, no máximo 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária

total estabelecida para este estágio, à realização de treinamento

supervisionado fora da unidade federativa, preferencialmente nos

serviços do Sistema Único de Saúde, bem como em Instituição

conveniada que mantenha programas de Residência credenciados

pela Comissão Nacional de Residência Médica e/ou outros

programas de qualidade equivalente em nível internacional.

Consultoria

É uma oportunidade de aprendizagem opcional ofertada nos módulos.

Permite um contato próximo com os docentes, em suas áreas de

especialidades e visa o esclarecimento de dúvidas oriundas da leitura e das

discussões em grupos.

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Outras atividades

São oportunidades de aprendizagem oferecidas nos módulos.

Consistem em práticas de laboratórios (Básico e Clínico), reuniões anátomo-

clínicas, visitas em cenários de aprendizagem, sessão de filmes, etc.

PERFIL DO DOCENTE

Tutor, Instrutor, Coordenador de série, Coordenador de módulo,

Consultor, Palestrante, Planejador,

Neste processo ensino-aprendizagem o docente atua como facilitador.

Deve ter idéias claras quanto aos processos pedagógicos do curso, tais como:

objetivos gerais, competências, desempenhos e tarefas. Compreender o

currículo e estar atento aos conhecimentos prévios dos estudantes.

Esta metodologia permite mudança de comportamento e facilita a

aprendizagem já que o educador e o estudante tem papéis diferentes dos

tradicionais,

o professor não é mais a fonte principal da informação (conteúdos),

mas o facilitador do processo ensino-aprendizagem que deve

estimular o aprendiz a ter postura ativa, crítica e reflexiva durante o

processo de construção do conhecimento. Necessariamente, os

conteúdos trabalhados devem ter potencial significativo

(funcionalidade e relevância para a prática profissional), e, responder

a uma significação psicológica, de modo a valorizar elementos

pertinentes e relacionáveis dentro da estrutura cognitiva do estudante

(conhecimentos prévios). Portanto a inserção dessa metodologia

diferenciada permite considerar cada estudante com seus potenciais

e dificuldades assim como facilita a construção de sentidos, abrindo

assim caminhos para a transformação e não para a reprodução

acrítica da realidade social (BRASIL, 2003, p. 5).

FEEDBACK

Entende-se por Feedback um momento oportunizado para que os

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docentes e os estudantes revejam as atividades realizadas durante o módulos,

desde o planejamento até à operacionalização, identificando os pontos

positivos e negativos.

Esta avaliação pode identificar a aprendizagem (teórico-prático e

formativa) efetivamente ocorrida e, possíveis sugestões propostas, podem ser

contribuições para melhorias nas atividades tutoriais, nas práticas, nos blocos

de Habilidades e no PIESC.

16. MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular aprovada para o curso no momento da autorização de

funcionamento está exposta abaixo.

Como dito anteriormente, no decorrer da implantação do curso, através

da verificação do Conselho Estadual de Educação (CEE), houve a necessidade

de alterações do Projeto Acadêmico Curricular, objetivando uma maior

aproximação às metodologias ativas de aprendizagem e a incorporação de

novos cenários de ensino-aprendizagem extramuros. As mudanças foram

realizadas e a grade curricular atual também está exposta a seguir:

16.1. Matriz curricular na época da implantação do curso

Créditos Semestres

Denominação do componente

curricular/Módulos Pré-Requisito

Carga horária

T P E Total

Módulo Morfo-Funcional I -- 75h 3 1 - 04

Módulo Morfo-Funcional II -- 105 3 2 - 05

Módulo Morfo-Funcional III -- 105 3 2 - 05

Módulo de Medicina Social e Clínica I

-- 135h 3 3 - 6

Módulo Ético Humanístico I -- 30h 2 - - 2

Módulo Formação em Pesquisa I

-- 45h 1 1 - 2

Prim

eiro

Total = 495h 15 9 - 24

Módulo de Sistema Nervoso I Módulo Morfo-Funcional III 105h 3 2 - 5

Seg

undo

Módulo de Sistema Nervoso II -- 75h 1 2 - 3

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Módulo de Sistema Reprodutor e Endócrino

-- 90h 2 2 - 4

Módulo Biofísica -- 30h 2 - - 2

Módulo Morfo- funcional IV -- 30h 2 - - 2

Módulo de Medicina Social e Clínica II

Módulo de Medicina Social e Clínica I 105h 3 2 - 5

Módulo Ético Humanístico II Modulo Ético Humanístico I 30h 2 - - 2

Módulo de Formação em Pesquisa II

Módulo Formação em Pesquisa I 15h 1 - - 1

Total = 480h 16 8 - 22

Módulo Sistema Digestório

Módulo Sistema Reprodutor e

Endócrino, Módulo Biofísica e Módulo

Bioquímica metabólica

90h 2 2 - 4

Módulo Sistema respiratório -- 90h 2 2 - 4

Módulo Sistema Cardiovascular

-- 90h 2 2 - 4

Módulo Sistema Urinário -- 60h 2 1 - 3

Módulo Clínico I

Módulo Sistema Reprodutor e

Endócrino, Módulo Biofísica e Módulo

Bioquímica metabólica

195h 5 4 - 9

Módulo de Medicina Social I Módulo de Medicina Social e Clínica II 60h 2 1 - 3

Módulo Ético Humanístico III Módulo Ético Humanístico II 30h 2 - 2

Módulo de Formação em Pesquisa III

Módulo de Formação em Pesquisa II

45h 1 1 - 2

Ter

ceiro

Total = 660h 18 13 - 31

Módulo Clínico II Módulo Sistema

Urinário e Módulo Clínico I

210h 4 5 - 9

Módulo de Medicina Social II Módulo de Medicina Social I 45h 1 2 - 3

Qua

rto

Módulo Imunopatológico I Módulo Clínico I 90h 4 1 - 5

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Módulo funcional I Módulo Sistema

Urinário e Módulo Clínico I

30h 2 - - 2

Módulo terapêutico I Módulo Sistema

Urinário e Módulo Clínico I

30h 2 - - 2

Módulo de Parasitologia Módulo Sistema

Urinário e Módulo Clínico I

90h 2 2 - 4

Módulo de Microbiologia Módulo Sistema

Urinário e Módulo Clínico I

90h 2 2 - 4

Módulo ético Humanístico IV Módulo Ético Humanístico III 30h 2 - - 2

Módulo de Formação em Pesquisa IV

Módulo de Formação de Pesquisa III 30h 2 - -

Total = 645 21 12 - 33

Módulo Clínico III Módulo Clínico II 210h 4 5 - 9

Módulo de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental Módulo Clínico II 105h 3 2 - 5

Módulo Funcional II Módulo funcional I e Módulo terapêutico I 30h 1 - 1

Módulo Terapêutico II Módulo funcional I e Módulo terapêutico I

60h 2 1 - 3

Módulo imunopatológico II Módulo Clínico I 45h 3 - - 3

Módulo patologia clínica cirúrgica I

Módulo patologia geral

30h 2 - - 2

Módulo políticas de saúde I Módulo medicina social II 45h 3 - - 3

Módulo ético humanístico V Módulo ético humanístico IV 15h 1 - - 1

Módulo de Formação em Pesquisa V

Módulo de Formação em Pesquisa IV

30h 2 - - 2

Qui

nto

Total = 570h 20 9 - 29

Módulo clínico IV Módulo clínico III 210h 4 5 - 9

Módulo bases da clínica cirúrgica

Módulo técnica operatória e cirurgia

experimental 45h 1 1 - 2

Sex

to

Módulo cirurgia do aparelho digestivo coloproctologia

Módulo técnica operatória e cirurgia

experimental 45h 1 1 - 2

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Módulo cirurgia vascular e angiologia

Módulo técnica operatória e cirurgia

experimental 45h 1 1 - 2

Módulo cirurgia plástica e reparadora

Módulo técnica operatória e cirurgia

experimental 45h 1 1 - 2

Módulo otorrinolaringologia Módulo técnica

operatória e cirurgia experimental

45h 1 1 - 2

Módulo patologia clínica cirúrgica II

Módulo patologia cirúrgica I 45h 1 1 - 2

Módulo terapêutico III Módulo clínico III e módulo terapêutico II 15 1 - - 1

Módulo políticas de saúde II Módulo políticas de saúde I

45h 3 - - 3

Módulo ético humanístico VI Módulo ético humanístico V 30h 2 - - 2

Módulo de formação em pesquisa VI

Módulo de formação em pesquisa V 30h - 1 - 1

Total = 585h 16 12 - 28

Módulo clínico V Módulo clínico IV 210 4 5 - 9

Módulo cirurgia urológica Módulo clínico IV e módulo bases da clínica cirúrgica

45 1 1 - 2

Módulo cirurgia visual e prevenção da cegueira

Módulo clínico IV e módulo bases da clínica cirúrgica

45 1 1 - 2

Módulo de cirurgia torácica e cardiovascular

Módulo clínico IV e módulo bases da clínica cirúrgica

45 1 1 - 2

Módulo cirurgia do aparelho locomotor

Módulo clínico IV e módulo bases da clínica cirúrgica

90 2 2 - 4

Módulo de pediatria Módulo clínico IV 90 2 2 - 4

Módulo patologia clínica cirúrgica III

Módulo patologia cirúrgica II 30 2 - - 2

Módulo imagem Módulo clínico IV 30 2 - - 2

Módulo ético humanístico VII Módulo ético humanístico VI 15 1 - - 1

Módulo de formação em pesquisa VII

Módulo de formação em pesquisa VI 30 1 - 1

Sét

imo

Total = 630 16 13 - 29

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Módulo psicopatologia Módulo clínico V 60 2 1 - 3

Módulo psiquiatria Módulo clínico V 120 4 2 - 6

Módulo neurologia Módulo clínico V 60 2 1 - 3

Módulo medicina legal Módulo clínico V 75 3 1 - 4

Módulo tocoginecologia Módulo clínico V 210 4 5 - 9

Módulo patologia clínica cirúrgica IV

Módulo clínico V 15 1 - - 1

Módulo clínico VI Módulo clínico V 60 - 2 - 2

Módulo ético humanístico VIII Módulo ético humanístico VII 15 1 - - 1

Módulo de formação em pesquisa VIII

Módulo de formação em pesquisa VII 30 - 1 - 1

Oita

vo

Total = 645 17 13 - 30

Internato em clínica médica I

Todos os demais componentes curriculares

Da área específica até o 8º semestre

225 - - 5 5

Internato em clínica cirúrgica I

Todos os demais componentes curriculares

Da área específica até o 8º semestre

225

- - 5 5

Internato em pediatria I

Todos os demais componentes curriculares

Da área específica até o 8º semestre

225

- - 5 5

Internato em ginecologia e obstetrícia I

Todos os demais componentes curriculares

Da área específica até o 8º semestre

225

- - 5 5

Ético-Humanístico para o Internato I

-- 15 1 - - 1

Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)

Módulo de Formação em Pesquisa VII

45 1 1 -- 2

Non

o

Total = 960h 2 1 20 23

Internato em clínica médica II Internato em clínica médica I

180 - - 4 4

Déc

imo

Internato em clínica cirúrgica II Internato em clínica cirúrgica I

180 - - 4 4

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Internato em pediatria II Internato em pediatria I

180 - - 4 4

Internato em ginecologia e obstetrícia II

Internato em ginecologia e obstetrícia I

180 - -

4 4

Ético-Humanístico para o Internato II

Ético-Humanístico para o Internato I 15 1 - - 1

Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)

Trabalho de Conclusão de Curso I

(TCC I) 30 - 1 - 1

Total = 765 1 1 16 18

Internato em clínica médica III Internato em clínica médica II 225 - - 5 5

Internato em clínica cirúrgica III

Internato em clínica cirúrgica II

225 - - 5 5

Internato em pediatria III Internato em pediatria II

225 - - 5 5

Internato em ginecologia e obstetrícia III

Internato em ginecologia e obstetrícia II

225 - - 5 5

Ético-Humanístico para o Internato III

Ético-Humanístico para o Internato II 15 1 - - 1

Trabalho de Conclusão de Curso III (TCC III)

Trabalho de Conclusão de Curso

II (TCC II) 30 - 1 - 1

Déc

imo

Prim

eiro

Total = 945 1 1 20 22

Internato em clínica médica IV Internato em clínica médica III 225 - - 5 5

Internato em clínica cirúrgica IV

Internato em clínica cirúrgica III

225 - - 5 5

Internato em pediatria IV Internato em pediatria III

225 - - 5 5

Internato em ginecologia e obstetrícia IV

Internato em ginecologia e obstetrícia III

225 - - 5 5

Ético-Humanístico para o Internato IV

Ético-Humanístico para o Internato III 15 1 - - 1

Déc

imo

Seg

undo

Total = 915 1 - 20 21

TOTAL C/H DO CURSO 8295

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16.2. Matriz curricular vigente

MAPA CURRICULAR EM 2011 CARGA HORÁRIA

CRÉDITOS

Ano MÓDULOS

T P Est. Total T P Est. Total

Introdução ao Estudo da Medicina 45 90 0 135 3 3 0 6

Concepção e Formação do Ser Humano

45 90 0 135 3 3 0 6

Metabolismo 45 90 0 135 3 3 0 6

Funções Biológicas 45 120 0 165 3 4 0 7

Atualização I (eletiva) 15 60 0 75 1 2 0 3

Mecanismos de Agressão e Defesa 60 120 0 180 4 4 0 8

Abrangências das Ações de Saúde 30 90 0 120 2 3 0 5

Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade I

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes I

15 120 0 135 1 4 0 5

1º Ano

TOTAL 1º ANO 315 900 0 1215 21 30 0 51

Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento

45 90 0 135 3 3 0 6

Percepção, Consciência e Emoção 45 90 0 135 3 3 0 6

Processo de Envelhecimento 60 120 0 180 4 4 0 8

Proliferação Celular 60 120 0 180 4 4 0 8

Atualização II (eletiva) 15 60 0 75 1 2 0 3

Locomoção e Preensão 30 90 0 120 2 3 0 5

Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente

30 90 0 120 2 3 0 5

Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade II

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes II

15 120 0 135 1 4 0 5

2º Ano

TOTAL 2º ANO 315 900 0 1215 21 30 0 51

Dor 60 90 0 150 4 3 0 7

Dor abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia

60 120 0 180 4 4 0 8

3º Ano

Febre, Inflamação e Infecção 45 90 0 135 3 3 0 6

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Problemas Mentais e de Comportamento

30 90 0 120 2 3 0 5

Perda de Sangue 45 90 0 135 3 3 0 6

Fadiga, Perda de Peso e Anemias

45 90 0 135 3 3 0 6

TCC I 15 60 0 75 1 2 0 3

Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade III

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes III

15 120 0 135 1 4 0 5

3º Ano

(cont.)

TOTAL 3º ANO 330 870 0 1200 22 29 0 51

Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar

45 120 0 165 3 4 0 7

Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

45 90 0 135 3 3 0 6

Dispnéia, Dor Torácica, Edemas e Tosse

45 120 0 165 3 4 0 7

Desordens Nutricionais e Metabólicas

30 60 0 90 2 2 0 4

Manifestações Externas das Doenças e Iatrogênias

45 90 0 135 3 3 0 6

Emergências 45 90 0 135 3 3 0 6

TCC II 15 60 0 75 1 2 0 3

Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade IV

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes IV 15 120 0 135 1 4 0 5

4º Ano

TOTAL 4º ANO 300 870 0 1170 20 29 0 49

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança e

Adolescente I

75 0 360 435 5 0 8 13

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher I

75 0 360 435 5 0 8 13

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto I

75 0 360 435 5 0 8 13

Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e Trauma I

15 0 225 240 1 0 5 6

Estágio Curricular Supervisionado em área à escolha do aluno

0 0 360 360 0 0 8 8

5º Ano

TOTAL 5º ANO 240 0 1665 1905 16 0 37 53

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Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança e

Adolescente II

60 0 360 420 4 0 8 12

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher II

60 0 360 420 4 0 8 12

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto II

60 0 360 420 4 0 8 12

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde Coletiva

60 0 360 420 4 0 8 12

Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e Trauma II

15 0 225 240 1 0 5 6

6º Ano

TOTAL 6º ANO 255 0 1665 1920 17 0 37 54

C/H do estágio curricular 495 0 3330 3825 33 0 74 107

C/H - SUB TOTAL NOS 6 ANOS

C/H TOTAL DO CURSO

1755 3540 3330

8625

117 118 74 309

16.3 Ementário dos módulos interdisciplinares e bib liografia básica

A proposta é de um currículo inovador, moderno, integrado, cooperativo,

com modelo pedagógico interativo e metodologia de ensino-aprendizagem

centrada no aluno, onde o professor é um facilitador do processo de

aprendizagem e de produção de conhecimentos. É necessário, portanto, que

este currículo tenha conteúdos e estrutura que interajam, para que mudanças

se realizem de fato, no processo de ensino-aprendizagem. A relação de

módulos com ementas e referências bibliográficas básicas compõem o anexo 2

deste processo.

16.4 Trabalho de conclusão de curso (TCC)

Será requisito para a conclusão do curso de Medicina a apresentação e

defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, perante uma comissão

instituída por três professores. A obrigatoriedade do TCC tem como objetivo

inserir o aluno no contexto da produção do conhecimento, ampliando a visão

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crítica e a participação dos discentes e docentes em publicações científicas.

Esta atividade terá etapas a serem cumpridas:

a) No início do 3º ano começará o módulo transversal TCC I. O discente,

com orientação docente, iniciará a elaboração do projeto do TCC;

b) Antes do final do primeiro semestre do 3º ano, o discente deve

submeter o projeto à avaliação do orientador. Este projeto deverá ser

devolvido ao aluno no prazo máximo de 60 dias, para correção e

encaminhamento ao Comitê de Ética em Pesquisa da UESB (se for o caso).

c) No 4º ano haverá o módulo transversal TCC II, durante o qual o aluno

terá as orientações necessárias para seguir a elaboração do Trabalho de

Conclusão de Curso. No final do primeiro semestre do 4º ano o estudante

deverá entregar a primeira versão do TCC ao seu orientador, para análise e

sugestões;

d) As correções deverão ser encaminhadas para o discente até 60 dias

após a data de recebimento;

e) A versão final deverá ser concluída e entregue pelo discente ao

presidente da comissão de avaliação (orientador), antes do final do 4º ano,

quando a defesa do TCC deverá ser feita.

A não aprovação do trabalho implicará em novas orientações e

correções, e o aluno não poderá iniciar o estágio curricular obrigatório em

regime de internato, até a entrega, defesa e aprovação do TCC.

17. REFLETINDO A AVALIAÇÃO

Se a metodologia de ensino é nova, a avaliação do desempenho do

estudante (prova, trabalhos, notas) não pode ser feita à moda antiga. A

avaliação, para atingir sua finalidade educativa, deve ser coerente com os

princípios psicopedagógicos e sociais do processo de ensino-aprendizagem

adotados. Considerando...

...a importância da avaliação em qualquer modelo pedagógico;

...a ênfase que a questão da avaliação ganhou na nova organização curricular,

tendo inclusive sido criada uma comissão de avaliação;

...a necessidade do estudante estar plenamente consciente do modo como

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será avaliado e entender o processo como um todo;

...a necessidade de que a participação do estudante em todo o processo seja

efetiva, para que a proposta não fique só no papel;

...que o curso de graduação almeja a formação integral do estudante, com o

mesmo grau de interesse tanto para a aquisição de conhecimentos como para

atitudes e habilidades.

A seguir serão encontradas todas as explicações possíveis para que

estas metas sejam alcançadas.

Os novos paradigmas na educação superior requerem processos

avaliativos na qualificação dos egressos dos cursos de graduação. A partir das

diretrizes da LDB na redefinição de Projetos Pedagógicos de Cursos - PPC, o

Ministério da Educação e Saúde publicaram a Portaria Interministerial

2118/2005 fortalecendo a parceria entre ambos,

de modo a interferir e potencializar por meio da avaliação da educação superior a complexidade dos diversos cenários das práticas de saúde. Desse modo, percebe-se uma reorientação das políticas de avaliação, na tentativa de torná-las indutoras de um novo modelo de formação profissional (BRASIL, 2006, p.32).

Um dos princípios para a avaliação da aprendizagem estabelecidos nas

diretrizes é o de promover avaliações periódicas com instrumentos diversos no

processo ensino-aprendizagem.

Avaliar é considerado como um confronto entre o que se tem e o que se deseja, compreendendo que o que se deve desejar para a emissão de um juízo de valor seja justo, ético e real. Entendida na perspectiva de processo deve apresentar a partir de dados observáveis coletados no eixo desejado, objetivos claros e transparentes considerando as três funções do ato de avaliar. De controle, produzindo julgamentos conforme padrão desejado; de análise produzindo julgamentos de apreciação para novas ações e regulação do processo; e de condução, produzindo julgamentos exeqüíveis para mudança a serviço de uma mudança pedagógica que torne o aluno sujeito de sua aprendizagem (DE BORBA, 2004, p. 10).

Deverá ser implantada uma Comissão de Avaliação para as seguintes

funções: avaliação do estudante, do curso, das atividades realizadas e dos

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docentes, de forma qualitativa.

Apresentaremos, a seguir, uma síntese dos procedimentos por tópicos

que deverão ser realizados por esta comissão.

AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE

A avaliação será formativa e somativa ao longo de todo o curso.

Avaliação Formativa

� Avaliação formativa: avaliação que tem por finalidade acompanhar o

processo de aprendizagem e o desenvolvimento ético no trabalho em

grupo, objetivos de conhecimentos individuais, objetivos de desempenho

como habilidades motoras e procedimentos técnicos adequados,

habilidades de comunicação oral nos procedimentos técnicos.

� Auto-avaliação - realizada pelo estudante, sobre o seu próprio

desempenho; deve englobar conhecimento, atitudes e habilidades,

ajudando-o a reconhecer e assumir mais responsabilidade em cada

etapa do processo de aprendizagem; será oral em cada grupo tutorial, e

também na forma escrita.

� Avaliação do Grupo Tutorial - realizada pelos membros do grupo sobre

o desempenho de cada um dos participantes; oral em cada grupo

tutorial, e escrita. Avaliação pelo Tutor - para identificar as atitudes,

habilidades e progresso de cada estudante em cada grupo tutorial.

� Teste progressivo - elaborado para fornecer uma avaliação longitudinal

do progresso do estudante durante o curso, em todas as áreas da

ciência médica pertinentes à formação profissional. O mesmo teste será

aplicado duas vezes ao ano a todos os estudantes do curso de Medicina

(1º ao 6º ano). O resultado não entra no cômputo da nota final.

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Avaliação Somativa

A avaliação somativa visa identificar a aprendizagem efetivamente

ocorrida, ao final de cada módulo.

� Avaliação cognitiva - é a avaliação do conhecimento adquirido,

realizada ao final de cada módulo temático. Realizada nos módulos

tutoriais, Habilidades PIESC e no Estágio Curricular Supervisionado.

� Avaliação prática em multi-estações - é avaliado o conhecimento

teórico-prático, organizado em várias estações com o tempo

determinado para cada uma, realizado ao final de cada módulo temático.

É avaliação baseada no desempenho clínico - mede habilidades

clínicas específicas e atitudes. O método utilizado é denominado de

Exame Clínico Objetivo Estruturado (Objective Structured Clinical

Examination - OSCE), organizado com base em um número variado de

estações com emprego de diversos materiais e recursos - exames

laboratoriais - peças anatômicas - pacientes - imagens - vídeos etc.

Realizada 4 vezes ao longo do módulo de habilidades.

� Avaliação de Tutores, Instrutores, Coordenadores

Para que o modelo pedagógico em vigor seja constantemente

aperfeiçoado, o sistema de monitoramento do curso deve ser amplo,

participativo, contínuo e todo informatizado, com respostas rápidas.

A avaliação do docente pelo aluno constitui-se em processo de

acompanhamento do desenvolvimento curricular e da inserção do instrutor na

metodologia proposta, cabendo por parte do aluno seriedade e

responsabilidade no cumprimento da avaliação.

Essas informações são obtidas das avaliações realizadas pelos

estudantes, e docentes (tutores instrutores, preceptores de internato) nos

seguintes quesitos:

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� Avaliação do tutor, instrutor preceptor - pelo estudante, no meio e ao

final de cada módulo e/ou bloco.

Aspectos avaliados : Pontualidade; Disponibilidade e empenho para o

ensino do grupo; Objetividade, pertinência e segurança nas intervenções;

Identificação das necessidades individuais; Relacionamento e integração com o

grupo; Acolhe críticas; Exemplo de conduta profissional. Orientação pelos

objetivos de aprendizagem; Estímulo à participação ativa e auxílio na condução

do grupo; Estímulo ao interesse e à curiosidade; Orientação no uso dos

recursos de aprendizagem; Estímulo ao raciocínio crítico;

� Avaliação do Curso

� Avaliação de problemas - pelo tutor, e pelos estudantes ao final de

cada problema sob a coordenação do tutor.

� Avaliação de práticas - pelo instrutor e preceptor, e pelos estudantes

ao final de cada módulo sob a coordenação do tutor.

� Avaliação dos módulos - pelo estudante, ao final de cada módulo,

contendo variáveis como:

• Organização do módulo;

• Conteúdo do módulo;

• Sistema de avaliação;

• Recursos materiais (biblioteca e laboratórios);

• Recursos humanos.

� Avaliação dos Laboratórios (Habilidades e outros) p elo Estudante :

O estudante avalia os laboratórios identificando aspectos positivos e

negativos da estrutura e do processo de aprendizagem no período. Realizada

ao final de cada módulo. Os conceitos são pontuados de forma individual e

comentados.

Aspectos avaliados: Tempo suficiente para o aprendizado; Ambiente

adequado para as atividades; Disponibilidade de equipamento em quantidade

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suficiente; Disponibilidade de equipamento em qualidade.

� Avaliação do campo de Prática PIESC pelo Estudante:

O estudante avalia a prática comunitária quanto às atividades, recursos

de aprendizagem e ambiente. Realizada duas vezes ao ano. Os conceitos são

pontuados de forma individual comentados.

Aspectos avaliados: Equipe multiprofissional disponível e interessada;

Treinamento das habilidades segundo os objetivos de aprendizagem; Ambiente

propício ao processo de ensino aprendizagem; Utilização do ambiente da

prática comunitária como recurso de aprendizagem.

� Avaliação do Internato/Estágio Curricular pelo Estu dante:

O estudante avalia o internato/estágio curricular quanto às atividades,

recursos de aprendizagem e ambiente. Realizada ao final de cada módulo. Os

conceitos são pontuados de forma individual e comentados.

Aspectos avaliados: Equipe multiprofissional disponível e interessada;

Treinamento das habilidades segundo os objetivos de aprendizagem do

semestre; Ambiente propício ao processo de ensino aprendizagem; Utilização

do ambiente de prática como recurso de aprendizagem.

� Avaliação das Atividades de Integração pelo Estudan te

Avalia as reuniões de integração do grupo quanto aos recursos e atividades

desenvolvidas. Realizada ao final de cada módulo. Os conceitos são pontuados

de forma individual utilizando uma escala e são pontuados de forma individual

comentados.

Aspectos avaliados : Dinâmica das reuniões de integração; Ambiente

propício para troca de experiências; Contribuição para maior

integração/socialização entre os estudantes; Atividades desenvolvidas no

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módulo: Palestra – Debate – Atividade Solidária - Outras (conceituar cada item

com a escala de 0 a 4.

18. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRI O

As Normas do Estágio Curricular Obrigatório, em Regime de Internato

para o curso de Medicina, deverão ser aprovadas pelo Colegiado do Curso e,

posteriormente, pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão -

CONSEPE da UESB, em data a ser marcada. É um anexo 3 deste processo.

19. ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO

CURSO

Práticas de pesquisa e extensão serão incorporadas às atividades de

ensino do curso de forma indissociada, favorecendo a participação do

estudante em atividades de estudos diversificados, objetivado o

desenvolvimento intelectual e o aprimoramento da formação acadêmica de

todo o corpo discente.

20. CURRÍCULO DO COORDENADOR DO COLEGIADO DO CURSO

A atual coordenadora do curso de Medicina é a Profª Cristina Maria

Bitencourt Teixeira Leite, médica graduada em 1983, com título de especialista

em gastroenterologia conferido pela Associação Médica Brasileira e pela

Federação Brasileira de Gastroenterologia. Docente eleita pelos seus pares em

janeiro de 2011 e cujo currículo compõe o anexo 4 deste processo.

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REFERÊNCIAS

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ALMEIDA FILHO, Naomar. Transdisciplinaridade e Saúde Coletiva. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1-2, 1997.

BAHIA, Secretaria da Saúde. Superintendência de Planejamento e Monitoramento da Gestão Descentralizada de Saúde. Agenda Estadual de Saúde, mais saúde com qualidade : reduzindo desigualdades. Salvador, 2004.

BAHIA, Secretaria da Saúde. Superintendência de Planejamento e Monitoramento da Gestão Descentralizada de Saúde. Plano Diretor de Regionalização do Estado da Bahia – PDR/Ba . Salvador, 2004.

BORBA, Amândia Maria de; Avaliação da Aprendizagem no ensino superior com foco nas competências. Texto apresentado no 18º Fórum Catarinense de Escolas de Enfermagem , UNIVALL, abril, 2004.

BRASIL, MS, ME. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde , Ministério da Saúde, Ministério da Educação – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.

BRASIL, Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – CONASEMS, A Formação de Profissionais de Saúde em Sintonia co m o SUS: currículo integrado e interdisciplinar.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 4/2001. Diário Oficial da União , Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38.

BRASIL. Ministério da Saúde. Pró-Saúde : programa nacional de reorientação da formação profissional em saúde/Ministério da Saúde, Ministério da Educação – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

BRASIL, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação, carga horária mínima dos cursos de graduação, bacha relados, na modalidade presencial , 2004.

BRASIL, Ministério da Saúde. Ministério da Educação. A aderência dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e odont ologia às diretrizes curriculares nacionais / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

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144

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Superior, Diretoria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Instituto nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Diretoria de Avaliação da Educação Superior, Sistema Nacional de Avaliação Superior – SINAES.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de apoio à Gestão Participativa. Caderno de educação popular e saúde /Ministério da Saúde, Secretaria de gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.

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Nominata do Corpo Docente

Nome Titulação Área de conhecimento Instituição Tituladora Regime

de Trabalho

Contrato

Amanda Brazil Especialista Obstetrícia e Ginecologia IAMSPE – Instituto de Assistência

Médica ao Servidor Público Estadual 20h Auxiliar

Ana Carolina Dias Viana de Andrade

Especialista Dermatologia INCISA 40h Auxiliar

Anderson Fábio Moura Weiber Especialista Psiquiatria 20h Auxiliar

Camile Giehl Especialista Obstetrícia e Ginecologia Universidade Federal do Rio de Janeiro 20h Auxiliar

Carolina Ferreira Marques Mestre Ciências Médicas Faculdade de Medicina Ribeirão Preto 20h Auxiliar Claudio Almeida Especialista Ortopedia 20h Auxiliar Cristina Maria Bitencourt T. Leite

Especialista Gastroenterologia Promoção da Saúde Administração Hospitalar

AMB Federação Brasileira de

Gastroenterologia. Univ. Gama Filho

FTC Jequié

40h Auxiliar

Edson Carlos Sampaio Silva Especialista Ginecologia e Obstetrícia- Patologia do Trato Genital Infanti- Genitoscopia

FEBRASGO. CFM e AMB UFBA ABG-

40h Auxiliar

Gustavo Nader Guidoux Especialista Cirurgia Geral Fundação Educacional Lucas Machado/Faculdade de Ciências

Médicas de Minas Gerais

20h Auxiliar

Julival Andrade Santos Especialista Especialista em Medicina Estética

SBME-SSA 20h Auxiliar

Raimundo J. Almeida de Oliveira Pinto

Especialista Cardiologia Hospital Ana Nery / Santa Casa de Misericórdia

DE Titular

Samia da Costa R. Teixeira Especialista Pediatria 40h Auxiliar

Tiana Mascarenhas Especialista Infectologia Hospital Espanhol 20h Auxiliar

Walteilton Inácio Diniz Especialista Cirurgia Oncologia Medicina Trabalho Gestão de Saúde

Fundação Antônio Prudente Hospital AC. CAMARGO USP/SP.

FGV.

20h Auxiliar

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Nominata do Corpo Docente Nome

Graduação

Titulação Área de conhecimento Instituição Tituladora Regime de Trabalho

Contrato

Adriana Galdino Batista

Enfermagem Mestre Saúde Coletiva ISC/UFBA FACINTER

20h Auxiliar

Ana Paula de O. Menezes

Biologia Mestre Mestrado em Medicina e Saúde Análises Clínica

UFBA

DE

Assistente

Ana Paula Ramos Biologia Mestre Mestrado em Ciência Animal UESC 40 h Assistente Claudinéia Matos de Araújo

Fisioterapia Gerontologia

Dellane Martins Tigre Veterinária Mestre Imunologia UFBA 40h Assistente Giovanna Maria Carichio

Fisioterapia Especialista Saúde Pública IBPEX 40h Auxiliar

Jefferson Paixão Cardoso

Fisioterapia Mestre Saúde Coletiva Saúde Publica

UEFS IBPEX

40h Assistente

Josenildo Sousa Alves Odontologia Mestre Saúde Coletiva Saúde do Trabalhador.

UEFS ISC UFBA

20h Assistente

Leandra Eugênia Gomes de Oliveira

Biologia Doutora Farmacologia UFPB DE Adjunto

Lélia Renata das Virgens Carneiro

Fisioterapia Especialista Gerontologia Saúde Coletiva

UESB. UNIGRAD

20h Auxiliar

Luzia Pando Biologia Doutora Bioquímica UNICAMP DE Titular Rafael Pereira de Paula

Fisioterapia Mestre Bioengenharia UNIVAP

DE Assistente

Saulo Vasconcelos Rocha

Ed. Física Mestre Saúde Coletiva Atividade Física Saúde da População

UEFS. FTC Jequié e.

40h Assistente

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLEGIADO DO CURSO DE MEDICINA

EMENTÁRIO, OBJETIVOS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DOS MÓDULOS / POR SÉRIE, DO CURSO DE MEDICINA:

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PRIMEIRO ANO

S 700 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA

EMENTA: Introdução ao método PBL e aos grupos tutorais; Capacitação e motivação do aluno para o modelo pedagógico; Conhecimento básico introdutório ao curso de medicina; conhecimento da estrutura do curso, da Instituição e dos recursos de aprendizado disponíveis na UESB; Conhecer e valorizar o código de ética médica; Conhecimento dos princípios de biossegurança; Conhecimento dos serviços de saúde do município. OBJETIVOS GERAIS: Iniciar o estudante no aprendizado da Medicina, com postura ética, visão humanística, senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania. Motivar o estudante a preparar-se para compreender e dar atenção adequada às necessidades de saúde dos indivíduos, na situação social específica em que vivem, considerando as limitações impostas pela sua condição biopsicossocial específica. Motivar o estudante a desenvolver a capacidade de integrar conteúdos de diferentes disciplinas e desenvolver atitudes e habilidades profissionais, que configuram as competências do futuro médico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Espera-se que no decorrer do módulo o estudante adquira a capacidade de: Identificar os princípios educacionais envolvidos no modelo pedagógico adotado no curso de Medicina da UESB; Reconhecer os objetivos das atividades de aprendizagem envolvidas no curso: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), Grupos Tutoriais (GT), Dinâmica de Habilidades e Atitudes (DHA) e práticas interdisciplinares de interação ensino - serviço e comunidade (PIESC), Práticas de Laboratório e Palestras; Identificar a necessidade da educação permanente; Identificar e por em prática os princípios da auto - aprendizagem; Reconhecer a importância do trabalho em grupo;Conceituar ciência e identificar os princípios gerais do método científico;Reconhecer aspectos históricos do desenvolvimento da Medicina;Reconhecer a importância do avanço tecnológico e dos fatores socioeconômicos na evolução da medicina;Reconhecer e valorizar o código de ética médica como normativo de conduta médica; Avaliar a importância da relação médico-paciente na prática médica; Reconhecer princípios básicos de epidemiologia (incidência, prevalência, transmissão e fatores de risco); Reconhecer e identificar os recursos educacionais disponíveis na instituição (biblioteca, internet, consultoria, etc.); Identificar e fazer uso dos princípios de biossegurança e antissepsia; Utilizar e valorizar as ferramentas básicas para o estudo das ciências morfológicas (cadáver, dissecação, classificação dos planos anatômicos, microscópio); Reconhecer os principais tipos celulares que constituem o corpo humano e sua organização em tecidos, órgãos e sistemas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSIS, Marluce Maria Araújo. A municipalização da saúde: intenção ou realidade: Análise de uma experiência completa. Feira de Santana: UEFS, 1998. 191 p. AZEVÊDO, Eliane Elisa de Souza e. Bicentenário da Faculdade de Medicina da Bahia: Terreiro de Jesus: memória história: 1996-2007. Feira de Santana, 2008. 300 p. BALLARIN, Oswaldo Miguel Frederico. Saúde, fator de desenvolvimento: Alguns aspectos da problemática da Saúde no Brasil; observações e sugestões. Fundação Salim Farah Maluf, 1955. 29p. BARBOSA, José Policarpo de. História da saúde pública no Ceará: da colônia a Vargas. Fortaleza: UFC, 1994. 147p. BARROS, Carlos. O Corpo humano: programas de saúde: 1ª grau. 11. ed. São Paulo: Ática, 1981. 128 p. BATES, Barbara. Propedêutica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1982. 434 p. BEÇAK, Willy; PAULETE, Jorge. Técnicas de citologia e histologia. Livros Técnicos e Científicos, 1976. 2 v.p BERLINGUER, Giovanni. Medicina e política. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1983. 199 p. BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. Fisiologia . 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.988 p. BERTHERAT, Thérèse. As Estações do corpo: aprenda a olhar o seu corpo para manter a forma. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 189 p. BRITTO, Antonio carlos nogueira. A Medicina baiana nas brumas do passado (Instituito Baiano de História da Medicina e Ciências Afins ): Séculos XIX e XX aspectos inéditos. Contexto e Arte Editorial, 2002. 375 p. CAMPOS, Marta Silva. Poder, saúde e gosto: um antropológico acerca dos cuidados possíveis com a alimentação e o corpo. São Paulo: Cortez, 1982.130 p. CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1985. 586p. CÔRTES, José de Angelis. Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. 227 p. DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2005. 493 p. EVORA, Yolanda Dora Martinez. Processo de informatização em enfermagem: orientações básicas: São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1995. 105 p. FOUCAULT, Michel; MACHADO, Roberto (trad.). O nascimento da clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. 231 p. GONÇALVES, Ernesto Lima. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983. CNPq, 164 p. GUIMARÃES, Reinaldo. Saúde e medicina no Brasil: contribuição para debate/Reinaldo Guimarães, org., 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1979. 296 p.

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GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton: tratado de fisiologia médica . 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 613 p. KLOETZEL, Kurt. O que é medicina preventiva. São Paulo: Brasiliense, 1984. 92 p. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 406 p. PIMENTEL, Alceu José Peixoto; ANDRADE, Edson de Oliveira; BARBOSA, Genário Alves ORGANIZADORES. Estudantes de medicina e o ato médico: atitudes e valores que norteiam se posicionamento. Brasília: CFM, 2004. 144 p. REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: Conceitos básicos e aplicações. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2008. 349 p. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Médici, 2003. 708 p. RUBIN, Emanuel; FARBER, John L. Patologia. 3. ed. Guanabara Koogan, 2002. 1164 p. SINGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth Machado de. Prevenir e curar: o controle social através dos serviços de saúde. 3. ed. Forense Universitária, 1988. 166 p. SOUSA, A. Tavares de. Curso de história da medicina: da origem aos fins do século XVI, 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 487 p. VIEIRA, Sonia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde. 5.ed. Elsevier, 2001. 192 p.

CB 700 - CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO EMENTA: Morfologia e fisiologia dos órgãos reprodutores masculinos e femininos e seus gametas; Concepção, fertilização, desenvolvimento embrionário e fetal, teratogenia. Aspectos psicossociais da gestação. OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar ao estudante a compreensão da amplitude do significado da concepção no que se refere aos aspectos biológicos, sociais, familiares e do Estado. O estudante deverá estudar conhecer e compreender a morfologia e fisiologia dos órgãos reprodutores masculino e feminino; a fertilização e o desenvolvimento embrionário e fetal. Identificar as implicações psicossociais de alguns comportamentos dos pais que podem interferir na gestação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Reconhecer a anatomia dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. Descrever e correlacionar com as respectivas funções a constituição histológica dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. Descrever o ciclo reprodutivo da mulher, incluindo as relações fisiológicas com o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Descrever o processo da gametogênese, revisando os processos de mitose e meiose. Caracterizar os padrões de herança

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monogênicos e sua probabilidade: herança autossômica, herança ligada ao sexo, aspectos da expressão fenotípica e padrões não clássicos de herança monogênica. Caracterizar as heranças citogenéticas dos autossomos e dos cromossomos sexuais. Descrever os processos de fertilização, clivagem do zigoto, implantação, gastrulação e dobramento do embrião. Identificar a origem das camadas germinativas embrionárias. Calcular a idade gestacional. Identificar os principais eventos que caracterizam o período embrionário e fetal. Descrever a formação e função da placenta e membranas fetais. Identificar o impacto de hábitos maternos no desenvolvimento do embrião e feto. Conceituar aspectos de demografia tais como: fertilidade, infertilidade, esterilidade, taxas de fecundidade, natalidade e de gravidez. Conceituar critérios estatísticos: média e desvio padrão. Avaliar a interferência do relacionamento materno e paterno no desenvolvimento do novo ser. Avaliar a importância do filho como forma de continuidade da família. Avaliar a problemática do uso de medicamentos na gravidez: efeitos adversos no concepto em formação (teratogênicos) e no concepto já formado. Avaliar os aspectos socioeconômicos e culturais da gravidez na adolescência. Estudar os direitos trabalhistas da gestante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Revinter, 2003. 544p. ALDRIGHI, José Mendes. Endocrinologia ginecológica: aspectos contemporâneos. São Paulo: Atheneu, 2006. 333p. BARROS, André de Souza. Compêndio de saúde física e mental: ioga, ginástica, relax. Grupo Editorial Antônio Lopes, s/d. 183 p BASTOS, Alvaro da Cunha. Noções de ginecologia. 8. ed. Atheneu, 1991. 394 p. BEIGUELMAN, Bernardo. Genética médica. São Paulo: Edart, 1977. 215 p. BLOOM, William. Tratado de histologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Interamenricana, 1975. 940 p. BROLUCK, John R. As bases fisiológicas da prática médica. 9. ed. . [S.l.] Guanabara Koogan, 1976. 1065 p. CATALA, Martin. Embriologia: desenvolvimento humano inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 187 p. CALHAU, Lélio Braga; ANCILLOTTI, Roger; GRECO, Rogerio; DOUGLAS, William. Medicina legal: teoria e prática à luz do direito penal e do direito processual penal. 8 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009. 308 p. CLOHERTY,John P. Manual of neonatal care. 4. ed. New York: Lippincott - Raven,1988.765p. COCHARD, Larry R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003 288 p. DI FIORE, Mariano S.H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1997. 229 . GARTNER, Leslie P.; HIATT,James L. Tratado de histologia. Guanabara Koogan, 1999. 429 p.

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HACKER, Neville F.; MOORE, J. George. Fundamentos de ginecologia e obstetrícia. 2. ed. Porto Alegre: Médicas, 1994. 474 p. JEFFCOATE, Sair Norman. Princípios de ginecologia. 4. ed. Manole. 1979. 944 p. MARCONDES, Eduardo. Pediatria básica. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 1986. 797 p. NIEBYL, Jennifer R. O uso de drogas na gravidez. Roca, 1983. 211 p. O'RAHILLY, Ronan; MÜLLER, Fabiola. Embriologia e teratologia humanas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 468 p.] RAW, Isaías; FREEDMAM, Aaron; MENNUCCI, Lélia. Bioquímica: fundamentos para as ciências biomédicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 2 p. SPOLIDORO, Luiz Cláudio Amerise. O aborto: a sua antijuricidade. São Paulo: Lejus,1997. 199 p.

CB 701 – METABOLISMO

EMENTA: Processos metabólicos (absorção, transporte e excreção) a nível celular e de órgãos; Morfofisiologia do trato digestório; OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar ao estudante compreender os principais processos que envolvem a utilização de nutrientes pelos organismos vivos, incluindo digestão, absorção, transporte, incorporação e mobilização. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Descrever a anatomia e histologia do trato digestório, incluindo glândulas anexas (fígado, pâncreas e glândulas salivares), correlacionando com suas respectivas funções; Explicar o processo de digestão de carboidratos, lipídios e proteínas, identificando as enzimas e órgãos envolvidos; Explicar o processo de absorção de nutrientes, identificando as estruturas teciduais e fatores envolvidos; Descrever os mecanismos neuronais e endócrinos envolvidos na regulação da digestão; Caracterizar bioquimicamente os diferentes macronutrientes da dieta; Identificar as necessidades nutricionais para a manutenção do metabolismo basal e as variáveis que nelas interferem (idade, sexo, altura, atividade física, etc.); Determinar a proporção dos nutrientes de uma dieta equilibrada; Identificar fatores que levam ao aumento da ingestão de alimentos e avaliar suas conseqüências; Caracterizar o problema da deficiência de lactase e sua correlação com as diferentes raças; Explicar o processo fermentativo da glicose que ocorre a nível intestinal por ação das bactérias; Descrever os diferentes mecanismos de transporte transmembrana; Explicar o transporte de glicose, descrevendo a ação dos transportadores nos diferentes tecidos; Explicar a utilização de glicose na produção de energia, considerando os processos aeróbicos e anaeróbicos, bem como os compartimentos celulares onde ocorrem; Explicar a formação de ATP na glicólise aeróbica e anaeróbica,

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incluindo o funcionamento da cadeia de transporte de elétrons (fosforilação oxidativa). Explicar as etapas de conversão de glicose em lipídios e em glicogênio, ressaltando as localizações celulares e as enzimas envolvidas; Explicar o processo de gliconeogênese (neoglicogênese) com suas localizações celulares e sua regulação hormonal; Explicar o papel da ingestão alimentar (quantitativa e qualitativa) e da atividade física na gênese da obesidade. Utilizar o índice de massa corpórea no diagnóstico da obesidade; Explicar o efeito do álcool no processo de neoglicogênese, correlacionando-o com seus efeitos no organismo; Identificar os aspectos psicossociais decorrentes da obesidade e do consumo de álcool nos jovens; Compreender o processo de absorção e transporte de lipídios; Descrever os principais mecanismos endócrinos que regulam o metabolismo da glicose e dos lipídios (insulina, glucagon, adrenalina e corticosteróide); Explicar a regulação dos níveis sangüíneos de glicose e de colesterol e triglicérides; Identificar os exames que compreendem o perfil lipídico; Descrever o processo de produção e secreção de insulina; Integrar o metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos através das alterações que ocorrem no diabetes Mellitus; Diferenciar diabetes tipo I e II quanto à produção de insulina; Explicar as alterações metabólicas do diabetes e correlacionar com os sintomas apresentados; Reconhecer os principais exames complementares necessários para o diagnóstico do diabetes Mellitus; Explicar o papel da dieta e do exercício físico no tratamento do diabetes; Explicar a síntese de proteína destacando as estruturas e organelas envolvidas, utilizando a insulina como exemplo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Revinter, 2003. 544p. AIRES, Margarida de Mello. . Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BIAZZI, Eliza M. S. Viva natural: água, ar, sol, repouso, alegria. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991. 255 p. BODINSKI, Louis H. Dietoterapia: princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 2000. 397 p. BRENNER, Barry M; RECTOR, Floyd C. The kidney. 3. ed. Philadelphia: W. B. Saunders Company, 1986. 1084 p. CRENSHAW, Mary Ann. A Receita natural para ser super bonita. Artenova, 1975. 245 p. DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 184 p. DANTAS, Estélio Henrique Martins. A Prática da preparação física. 4. ed. Shape, 1998. 399 p. FAILACE, Renato. Hemograma: manual de interpretação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 298 p. GREENSPAN, Francis S. Endocrinologia básica e clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill, Interamericana do Brasil, 2006. 795 p. GUIMARÃES, Rubens Xavier; GUERRA, Celso Carlos de Campos. Clínica e laboratório: interpretação clínica das provas laboratoriais. 2.ed. [S.l] Sarvier, 1978. 623 p.

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HALLIWELL, Barry; GUTTERIDGE, John M. C. Free radicals in biology and medicine. 3. ed. New York: Oxford, 1999. 936 p. KATCH, Franck I.; MCARDLE, William D. Nutrição, exercício e saúde. 4. ed. Medsi, 1996. 657 p.

CB 702 - FUNÇÕES BIOLÓGICAS

EMENTA: Conhecimentos sobre o organismo humano e suas relações com o meio ambiente, sobre os mecanismos envolvidos com a homeostase e com as várias adaptações que o corpo humano sofre, na manutenção das funções vitais. OBJETIVO GERAL: Possibilitar ao aluno compreender as interações entre os meios intracelular, extracelular e o meio ambiente na manutenção das funções vitais do ser humano, através de seus mecanismos homeostáticos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Explicar o conceito de homeostase e seus mecanismos principais de regulação e controle. Explicar como fatores ambientais, tais como: acidentes, estresse, sedentarismo, exercícios físicos, altitude, vaidade, condições de trabalho (urbano ou rural), entre outros, podem alterar os mecanismos homeostáticos do organismo. Analisar e propor medidas preventivas e corretivas para situações que possam alterar a homeostase do organismo humano. Descrever as estruturas anatômicas que constituem o aparelho respiratório, correlacionando-as com suas respectivas funções. Reconhecer a constituição histológica dos órgãos e estruturas do aparelho respiratório, correlacionando com as suas respectivas funções. Reconhecer a relação entre as vias respiratórias e o trato digestório alto, assim como o papel da musculatura esquelética e costelas na fisiologia respiratória. Explicar os mecanismos envolvidos na mecânica respiratória, difusão e transporte de gases. Descrever as estruturas do SNC envolvidas na regulação da respiração e seu funcionamento assim como as aferências e eferências periféricas envolvidas. Descrever as estruturas anatômicas que constituem o aparelho cardiovascular: coração, vasos da grande e pequena circulação e principais vasos linfáticos. Reconhecer e correlacionar a constituição histológica e funcional dos órgãos e estruturas do sistema cardiovascular. Descrever a atividade eletromecânica cardíaca e os parâmetros hemodinâmicos na manutenção da homeostase do organismo. Descrever os mecanismos de controle de freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Explicar os mecanismos de controle da pressão arterial. Explicar as ações agonistas e antagonistas adrenérgicos e colinérgicos na homeostase respiratória e cardiocirculatória. Descrever as estruturas anatômicas do sistema urinário (rim, bexiga, e vias urinárias) e adrenal, correlacionando-as com as suas respectivas funções. Reconhecer e correlacionar a constituição histológica dos órgãos e estruturas do sistema urinário, das glândulas

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sudoríparas e das adrenais, com seu papel na excreção de líquidos e eletrólitos. Explicar os mecanismos de filtração glomerular, reabsorção e secreção tubular, mecanismos de contracorrente, concentração e diluição de urina. Explicar os mecanismos de controle da ingestão e excreção de líquidos e eletrólitos na manutenção da homeostase do organismo (volume e osmolaridade dos líquidos corporais). Conceituar clearance renal e explicar suas principais aplicações no estudo da função renal. Explicar como se controla o pH sanguíneo, bem como descrever os efeitos de alterações no equilíbrio ácido-básico no organismo humano. Explicar os mecanismos gerais de ação pelos quais os fármacos podem restaurar ou alterar a homeostase. Explicar os mecanismo de controle da temperatura (produção e eliminação de calor) e os efeitos da hipotermia na homeostase. Avaliar os aspectos éticos da conduta do médico no atendimento a pacientes de diferentes classes sociais. Avaliar campanhas e projetos de atendimento e assistência social aos menos favorecidos. Avaliar a validade e ética do uso de modelos biológicos na pesquisa científica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica aplicada aosistema cardiovascular: Doença enfermagem. 1 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110 p. BARBANTI, Valdir José. Aptidão física: um convite a saúde. São Paulo: Manole Dois, 1990. 146 p. BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 8. ed. [S. l.] Guanabara Koogan, 2005. 938 p. BRYANT, Neville J. Laboratory immunology and serology. W. B. Saunders Company. Estados Unidos: 1978. 188p DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 184 p. (Biblioteca Biomédica) DE PAOLA, Domingos. Mecanismos básicos de doença: introdução ao estudo da patologia dos processos gerais. Atheneu, 1988. 460 p. (Biomédica) DIDIO, L. J. A. Sinopse de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 525 p. GARDNER, Weston D.; OSBURN, William A. Anatomia do corpo humano. São Paulo: Atheneu, 1980. 571 p. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 564 p. LACHMAN, Leon; LIEBERMAN, Herbert A.; KANIG, Joseph L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. Lazo, John S. GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapê utica. 10. ed. [S.l] McGraw-Hill, 2003.1647 p.

NETTO JR., Nelson Rodrigues; WROCLAWSKI, Eric Roger. Urologia: fundamentos para o clínico. São Paulo: Sarvier, 2000. 333 p.

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RODRIGUES, Consuelo Junqueira; BEHMER, Oswaldo Arruda; TOLOSA, Erasmo Magalhães Castro de; FREITAS NETO, Antonio Geraldo de. Manual de técnicas para histologia normal e patológica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. 331 p.

S 707 - ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES DE SAÚDE

EMENTA: Políticas de saúde. Epidemiologia. Modelo assistencial. Saúde e Sociedade (Papel do Estado). Medicina Social e Coletiva. Avaliação de novas tecnologias em saúde. Reforma Sanitária Brasileira. SUS. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: Contextualizar o ser humano na sociedade, em todos os seus aspectos: diferenças sociais, econômicas, culturais, religiosas, crenças e hábitos. Debater o exercício da cidadania no Brasil contemporâneo. Discutir a transição demográfica e epidemiológica no Brasil. Enfocar a desigualdades regionais e a exclusão social: Estudar a construção social da doença, os riscos e a vulnerabilidade desde uma perspectiva epidemiológica e sócioantropológica. Conceituar a saúde coletiva como campo/realidade. Estabelecer as diferenças entre saúde pública, comunitária e social com a saúde coletiva. Enfocar a saúde coletiva no contexto brasileiro: debates e discussões a partir da Reforma Sanitária Brasileira Compreender o processo saúde-doença: Conceitos de saúde, doença, risco, história natural da doença. Fatores determinantes, desencadeantes e predisponentes. Uso da epidemiologia: indicadores de saúde em epidemiologia clínica. Indicadores das propriedades de testes diagnósticos (especificidade, sensibilidade, valor preditivo positivo e negativo); Indicador de letalidade e ano de vida potencialmente perdidos; Imunizações: sua prática na legislação vigente; Contribuição dos exames preventivos no diagnóstico precoce relacionado com a história natural da doença; Analisar as políticas de saúde; Princípios e doutrinas do SUS. Financiamento do Sistema de Saúde. Modelos de atenção à saúde e as ações de saúde (PSF, saúde do trabalhador, etc.). Organização dos serviços nos modelos de assistência à saúde. Papel do Estado. Exercício profissional: responsabilidade, áreas de atuação e trabalho em equipes multiprofissionais. Mercado de trabalho: formação geral x especialização. Interface universidade, sociedade e mercado de trabalho; Analisar as tecnologias em saúde: Desenvolvimento, incorporação e avaliação das tecnologias. O médico e o paciente frente às novas tecnologias. A bioética e a aplicação de tecnologias no ser humano. Analisar as informações disponíveis sobre a abrangência e validade das medicinas alternativas**. Analisar a Legislação Brasileira referente à prática da medicina alternativa por profissionais médicos. Analisar aspectos bioéticos relacionados a*:Autonomia na relação médico – paciente – familiares; Erro médico: imperícia, negligência e imprudência; Responsabilidade médica Relação com profissionais; Analisar a abrangência das ações de saúde na Saúde do Trabalhador∗. A doença e sua relação com o trabalho. Classificação e responsabilidade civil. O médico do trabalho, seu campo de ação e

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responsabilidade social. Contextualizar o médico do trabalho como profissional inserido na vigilância à saúde no espaço social do trabalho; Auditoria Médica no SUS; Diferenças entre Auditoria, Avaliação e Controle; Importância no fluxo e racionalidade da atenção à saúde; Influência na economia para o município; Importância na moralização do SUS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE FILHO, Hermógenes de. Programa de saúde. 10. ed. Record, 1979. 231 p. BAHIA. SECRETARIA DA SAÚDE. Manual de Normas e procedimentos técnicos para vigilância epidemiológica. Salvador: Salvador, 2002. 351 p. BRAGA, José Carlos de Souza; PAULA, Sérgio Goes de. Saúde e previdência: estudos de política social. São Paulo: Cebes-Hicitec, 1981. 226 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de procedimentos para vacinação. 3. ed. Fundação Nacional de Saúde, 200. 346 p. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; WAGNER, Edward H. Epidemiologia clínica. ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1989. 312 p. FONSECA, Cristina Oliveira. . De doença desconhecida a problema de saúde publica: O INCA e o controle do câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, 2007. 156 p. GONÇALVES, Ernesto Lima. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983. CNPq, 164 p. ILLICH, Ivan. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 4. ed. Nova Fronteira, 1975. 196 p. KEINERT, Tania Margarete Mezzomo; ROSA, Tereza Etsuko da Costa; MENEGUZZO, Marco. Inovação e cooperação intergovernamental: microrregionalização, consórcios, parcerias e terceirização no setor saúde. São Paulo: Annablume, 2006. 222p. LEAVELL, Hugh Rodman; CLARK, E. Gurney. Medicina preventiva. São Paulo: 1978. 744 p. MARQUES, Aguinaldo N. A infância no Brasil em transformação. Vozes, 1973. 247 p. EDRONHO, Roberto A.; et al. Epidemiologia. Atheneu, 2004. 493 p. MELLO, Carlos Gentile de. . O sistema de saúde em crise. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1981. 205 (Saúde em debate) MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999. 300 p.(Saúde em Debate;88). MENDES, René. Patologia do trabalho. Atheneu, 1997. 643 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS. . Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos com ênfase na mortalidade materna: relatório final. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006; 124 p. OHSAWA, George; KUSHI, Michio. Medicina macrobiótica. 3. ed. Brasília: Tão, s.d.. 314 p. PAIM, Jairnilson Silva. Saúde: política e reforma sanitária. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva, 2002. 447p.

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PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 596 p. SCHRAIBER, Lilia Blima. Programação em saúde hoje. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1993. 443 p.

CB 703 - MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA

EMENTA: Reação do organismo as agressões de agentes físicos, químicos, biológicos e psicológicos. Cicatrização. Mecanismos de lesão e respostas às agressões físicas e biológicas. Imunidade inata e adaptativa. OBJETIVOS GERAIS: Conhecer os principais agentes de agressão ao organismo, os mecanismos básicos da ação agressora, bem como, compreender as repostas de defesa do organismo agredido. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar e explicar os mecanismos de agressão de natureza física, química, biológica e psicológica: Mecanismo físico de trauma tissular. Agentes de agressão biológica (Vírus, bactérias, protozoários e helmintos) e seus mecanismos básicos de virulência. Mecanismo de agressão por agentes químicos corrosivos. Mecanismo de agressão por fármacos. Mecanismo de agressão psicológica envolvido nas perdas. Identificar e explicar os principais mecanismos de defesa não adaptativos (inatos): Reação inflamatória: mediadores humorais (aminas vasoativas, eicosanóides, complemento, proteínas da fase aguda e citocinas de fase aguda); células inflamatórias, fagocitose, coagulação e citotoxicidade natural. Papel de defesa via tegumento e seus mecanismos locais de ação (barreira e secreções). Papel protetor da Microbiota. Mecanismos básicos de defesa à agressão tóxica por substâncias químicas (detoxificação, excreção). Identificar e explicar os mecanismos de defesa adaptativos: Resposta imune humoral e celular: Reações psicológicas de adaptação a perdas (luto). Reconhecer a interação entre a imunidade inata e adaptativa. Identificar e explicar os mecanismos de regulação da resposta imunológica, incluindo os mecanismos de tolerância central e periférica. Reconhecer os mecanismos, o valor e as limitações das imunizações ativa e passiva. Sucesso dos mecanismos de defesa (impedimento da agressão, cicatrização, regeneração e cura). Insucesso dos mecanismos de defesa: Necrose, fibrose, cirrose, disfunções: Reações de auto-agressão (hipersensibilidades e auto-imunidade): Imunodepressão; Compreender os mecanismos básicos de ação dos antimicrobianos e da resistência microbiana. Reconhecer os aspectos normais (anatômicos, histológicos e fisiológicos) das principais células, tecidos e órgãos do sistema de defesa (leucócitos e órgãos linfóides). Reconhecer as alterações induzidas pelos agentes agressores, discutidos no módulo, na morfologia e função da pele, fígado, rim e esôfago e

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das meninges. Conhecer a distribuição (prevalência) e prevenção das doenças infecciosas envolvidas nos problemas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALMEIDA, Dulce; GALVÃO, Lígia Maria de M.; FONSECA, Sylvia Maria Dantas. Bacteriologia médica: exercícios práticos. Natal: UFRN - Cooperativa Cultural 131p. BARROS, Carlos. . O Corpo humano. São Paulo: Ática, 1976. 120 p. BIER, Otto. . Bacteriologia e imunologia: em suas aplicações à medicina e a higiene. 22. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1982. 1062 p. BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonion; SCALABRINI NETO, Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu; MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências clínicas: abordagem prática. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. 1052 p. BROOKS, Geo. F.; BUTEL, Janet S.; MORSE, Stephen A. MIcrobiologia médica. 3. ed. Guanabara Koongan, 2000. 604 p. BURTON, Gwendolyn R.W. Microbiologia para as ciências da saúde. 5. ed. Koogan, 2006. 289 p. CALICH, Vera Lúcia Garcia; VAZ, Celidéia A. Coppi. Imunologia básica. São Paulo: Artes Médicas, 1989. 376 p. CECIL tratado de medicina interna / editores James B. Wyngaarden, Lloyd H. Smith, J. Claude Mennett. 19. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 1215 p. COSTA, Aloísio Fernandes. Farmacognosia. 5. ed. Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 2002. 1117 p. CUKIER, Rosa. Sobrevivência emocional: as dores da infância revividas no drama adulto. Agora, 1998. 117 p. DI FIORE, Mariano S. H. Novo atlas de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1973. 328 p.

S 701 - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES I

EMENTA: O treinamento de habilidades é um programa educativo, estruturado longitudinalmente, que visa desenvolver as habilidades necessárias para o exercício adequado da Medicina. Estudo de habilidades clínicas: realização de história clinica e exame físico, de procedimentos médicos, de exames laboratoriais, das técnicas de comunicação social, acesso aos meios contemporâneos de informação médica e capacitação para a leitura crítica.

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OBJETIVO GERAL: O objetivo deste programa é capacitar o futuro profissional para uma atuação eficiente e eficaz em promover a saúde, prevenir e tratar as doenças, reabilitar os incapacitados sob uma visão holística, humanista e ética.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Acesso à informação médica : Capacitar e treinar o aluno para a utilização dos recursos oferecidos pela biblioteca e pelos meios eletrônicos de transmissão de informação; Capacitar e treinar os alunos para a leitura crítica da informação científica. Habilidades de semiologia : Capacitar e treinar o aluno na realização de história clínica; Capacitar e treinar o aluno em técnicas de exame físico geral e específico. Procedimentos médicos : Capacitar e treinar habilidades em manuseio de aparelhos como o microscópio, em biossegurança; Capacitar e treinar habilidades em fazer curativos, sutura, primeiros socorros. Realização de exames complementares : Conhecer a técnica de realização de alguns exames complementares, tais como: culturas de bactérias, dosagens bioquímicas no sangue, hemograma, exames radiológicos, etc. Comunicação social : Treinar o relacionamento médico paciente, para obter a história do paciente; Entender, informar e educar pacientes, familiares e comunidade com relação à promoção à saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, utilizando técnicas adequadas de comunicação; Reconhecer as reações de pacientes e familiares frente à doença e reconhecer as suas próprias emoções frente ao paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Pensamento crítico em enfermagem: um enfoque prático. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, 190p. AXLINE, Virgínia Mae. Dibs em busca de si mesmo. 9. ed. Agir, 1984. BURITY, Carlos Henrique de Freitas. . Caderno de atividades em morfologia humana: embriologia, histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 166 p . CAMARGO JÚNIOR, Benedito Soares de. Aulas de medicina legal. 5. ed. Goiânia: UFG, 1987. 368 p. CARVALHO, André; FAGUNDES, Márcia. Relacionamento de ajuda. Minas Gerais: Lê, 1994. 72 p. CASTANEDA, Carlos. Uma Estranha realidade. 12. ed. Record, 1971. 239 p. COMROE JR., Julius H. Physiology of respiration. Chicago: Year Book Medical, 1965. 245 p. COSTA, Maria Conceição Oliveira; SOUZA, Ronald Pagnoncelli de. Semiologia e atenção primária à criança e ao adolescente. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 354 p. DUBIN, Dale. Interpretação rápida do ECG: um curso programado. 3. ed. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 1982. 295 p. FARHAT, Calil Kairalla. Fundamentos e prática das imunizações em clínica mé dica e pediatria. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. 656 p.

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FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. Guanabara Koogan, 1998. 504 p. FORBES, Charles D.; JACKSON, William F. Atlas colorido e texto de clínica médica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1997. 534 p. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 3. ed. São Paulo: Papirus, 1999. 195 p. LE GOFF, Jacques. As doenças têm história. 2. ed. Lisboa: Terramar, 1997. 361 p. MEDEIROS, Amaury de Siqueira. Semiologia do exame sumário de urina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 125 p. MELEIRO, Alexandrina Maria Augusto da Silva. O médico como paciente. Lemos Editorial, 2001 271 p.

S 708 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO EN SINO, SERVIÇOS E COMUNIDADE I (PIESC I)

EMENTA: Área de abrangência e de influência da USF; territorialização com identificação de áreas de risco; organização comunitária. Ações e práticas de promoção à saúde, Saúde e Sociedade, Reforma Sanitária, Legislação do SUS. OBJETIVO GERAL : Possibilitar aos alunos, desde o início do curso, conhecer as necessidades e os problemas de saúde de uma determinada população e as ações e serviços de atenção básica à saúde, desenvolvidas no âmbito de uma Unidade de Saúde da Família – USF e do SUS, desenvolvendo as competências para realizar o diagnóstico da situação de saúde a nível local e para efetivar atividades de saúde junto à comunidade, com ênfase em ações e práticas de promoção à saúde, prevenção de agravos e organização do serviço de saúde local. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Construir o conhecimento científico de forma contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais; Compreender os principais problemas de saúde da comunidade; Compreender os serviços de atenção básica a saúde, existentes na comunidade; Integrar-se às atividades da USF, propor e desenvolver atividades de saúde voltadas ao enfrentamento de problemas de saúde no âmbito coletivo e dos serviços, utilizando como ferramenta o Planejamento Estratégico Situacional (PES); Adquirir habilidades e conhecimentos para identificar, definir problemas de saúde e orientar a população/comunidade; Adquirir habilidades que lhe possibilitem trabalhar em grupo, em equipe multiprofissional, junto à comunidade e aprender com a troca de experiências; Envolver a comunidade nas atividades desenvolvidas para que ela alcance maior autonomia nas decisões sobre sua saúde; Desenvolver comportamento ético no relacionamento com as pessoas da comunidade,

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equipe de saúde, colegas e instrutores; Desenvolver atitudes críticas e criativas com relação à atuação profissional na área de saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Manual de atenção básica. Brasília, 2001. MENDES, EV. Distrito Sanitário: o processo social de mudança da s práticas sanitárias no SUS. São Paulo: Hucitec, 1994. MENDES, EV. Organização do serviço de saúde. São Paulo: Hucitec. MINICUCCI, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpess oais . 5. ed, São Paulo: Atlas, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Oficinas da educação em saúde e comunicação. MORLEY, D. Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde . Ed. Paulus. PAIM, JS. Saúde, Política e Reforma Sanitária . Salvador: CEPS/ISC. UFBA, 2002. PAIM, JS. Gestão da atenção básica nas cidades. In: Saúde nos aglomerados urbanos : uma visão integrada. Elias Rossi Neto, Cláudia Maria Bogus (orgs.) – Brasília: OPAS, 2003. – Série Técnica. Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde, 3 ). p 183-212 Rouquayrol, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed., São Paulo: Medsi, 2000. TEIXEIRA, CF; PAIM, JS e VILASBÔAS, AL. SUS:Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII (2), abr/jun, 1998. p. 7 - 28. TEIXEIRA, C. Promoção e Vigilância da Saúde . Salvador, ISC.

S 705 – ATUALIZAÇÃO I

EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina. OBJETIVO GERAL Garantir a máxima flexibilidade curricular. Desenvolver nos participantes, espírito crítico, criativo e interesse por investigações científicas. Proporcionar ao aluno da graduação habilidade para o acesso à informação, veiculada no formato impresso e eletrônico. Instruir os alunos na elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos de acordo com as técnicas e normas de redação científica (especificamente normas da ABNT e estilo Vancouver). Abordar questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revistas especializadas. Proporcionar ao aluno de graduação habilidade para o acesso à informação impressa e eletrônica: -para reconhecer o valor da informação

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segundo sua tipologia e suporte; -para utilização das fontes especializadas; -para saber procurar as informações que definam, completam e estabeleçam as fronteiras de seu trabalho; -para o acesso às redes eletrônicas; -para obtenção de cópias de artigos completos e de outras informações; -para elaborar trabalhos acadêmicos de acordo com técnicas e normas de redação científica; -para instruir os alunos sobre questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revista especializadas OBJETIVOS ESPECÍFICOS Valorizar a área de maior interesse pessoal do estudante. Dotar os participantes de instrumentos teóricos que lhes possibilitem a leitura e o entendimento de trabalhos de pesquisa lavrados em linguagem acadêmica. Dotar os participantes de instrumentos teórico-práticos para que possam, com razoável desenvoltura, planejar ou realizar investigações ligadas ao seu campo de interesse. Dotar os participantes de linguagem suficiente para a comunicação de suas necessidades e de suas realizações no campo da investigação científica. Criar condições para que métodos qualiquantitativos possam agregar-se ao conjunto das demais disciplinas do curso como natural complementação metodológica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências bibliográficas serão de acordo com a área de escolha do aluno.

SEGUNDO ANO

S 709 - PROLIFERAÇÃO CELULAR

EMENTA: Mecanismos de proliferação celular normal e anormal. Processos hiperplásicos, pré-neoplásicos e neoplásicos benignos e malignos: etipatogenia e correlação com a prática clínica e pesquisa. OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos e a compreensão dos mecanismos de proliferação celular normal e patológica, assim como seu controle. Correlacionar a etipatogenia do processo tumoral com a prática clínica e os resultados de pesquisas na área. Identificar os tipos de tratamento existentes para o câncer, tendo uma noção geral do uso da radioterapia, quimioterapia, cirurgia e imunoterapia, seus alcances e limitações. Saber como proceder a uma comunicação adequada ao paciente com neoplasia maligna e saber identificar as implicações da comunicação inadequada. Discutir bioética e as políticas de atenção ao doente com câncer.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Descrever o ciclo celular normal, os processos de replicação e transcrição do DNA, incluindo as atividades reguladoras, oncogenes e genes supressores tumorais. Diferenciar proliferação celular normal e anormal. Caracterizar e diferenciar os processos de apoptose e necrose celular. Identificar alguns fatores externos (vírus, radiação, alimentos e tabagismo) e internos (genéticos, imunossupressão) na etiopatogenia do câncer. Reconhecer a correlação entre hereditariedade e câncer. Diferenciar hiperplasia, displasia e neoplasia. Definir características diferenciais entre neoplasias benignas e malignas. Explicar o mecanismo de disseminação tumoral (metástases). Reconhecer a importância da prevenção de algumas neoplasias. Reconhecer a importância das Campanhas de Prevenção de neoplasias. Avaliar a relação médico – paciente – familiares ao se dar uma notícia de neoplasia. Identificar os principais fatores etiopatogênicos envolvidos na neoplasia de pele, pulmão, estômago, colo uterino e próstata. Rever as estruturas anatômicas e histológicas da pele, aparelhos geniturinário (masculino e feminino), pulmonar e gástrico. Avaliar os aspectos bioéticos do uso de pacientes em pesquisas. Reconhecer os princípios, alcances e limitações dos métodos atuais de diagnóstico e de tratamento do câncer. Identificar os principais tipos de leucemias e as particularidades diagnósticas da leucemia Linfócítica aguda no adulto e na criança. Descrever os principais efeitos do câncer no organismo (perda de peso, anorexia, caquexia) e seus prováveis mecanismos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BOYER, Kathryn L.. ET AL. Oncologia na clínica geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 292 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. . Resenha da luta contra o câncer no Brasil: documentário do serviço Nacional de Câncer. Brasília: Instituto Nacional do Câncer, 2007. 435 p. BRENTANI, Maria Mitzi; COELHO, Francisco Ricardo Gualda; KOWALSKI, Luiz Paulo. Bases da oncologia. 2.ed. São Paulo: Lemar Livraria, 2003, 452 p. CARNEIRO, Glauco. Um compromisso com a esperança. Expressão e Cultura, 2000. 560 p. FAGÉS, Antonio Subías. A Doença do câncer. Salvat, 1979. 143 p. MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1990. 320 p. MONTOREANO, Ricardo. Manual de fisiologia y biofisica para estudantes de medicina. Venezuela: Mediciência 364p. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Guanabara Koogan, 2000. 453 p. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. 542 p. NEVES, Jayme. Há chagas nestas achegas: a agonia de uma escola. 2. ed. Belo Horizonte: s.e.1993. 232 p.

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OGA, Seizi; BASILE, Aulus Conrado. Medicamentos e suas interações. São Paulo: Atheneu, 1994. 199 p. PARHAM, Peter. O sistema imune. Porto Alegre: Artmed, 2001. 372 p. PESSONI, Arquimedes. Comunicação & saúde: parceria interdiciplinar. São Paulo: Mídia Alternativa, 2006. 55 p. PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.181p. PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 143 p. PITOTT, Henri C. Fundamentals of oncology. 6. ed. New York: Marcel Dekker, 2002. 998 p. ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422 p. STEDEFORD, Averil. Encarando a morte: uma abordagem ao relacionamento com o paciente terminal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986, 168 p. TRENT, R. J. Introdução à medicina molecular. Guanabara Koogan, 1999. 177 p. VARELLA, Drauzio. . Por um fio. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 218 p. VIEIRA, Enio Cardillo. Química fisiológica. Atheneu, 1974. 345 p. ZANCHETTA, Margareth Santos. Enfermagem em cancerologia: prioridades e objetivos assistências. Revinter, 1993, 160 p.

S 716 - PERCEPÇÃO, CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO

EMENTA: Aspectos anatômicos, histológicos, fisiológicos e farmacológicos do Sistema Nervoso Central, Periférico e dos órgãos dos sentidos. OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar ao estudante compreender os mecanismos básicos que regem a percepção, a consciência e a emoção e os processos que os alteram. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Identificar as estruturas anatômicas do Sistema Nervoso Central, Autônomo e Periférico. Identificar as estruturas histológicas do Sistema Nervoso Central, Autônomo e Periférico. Compreender a fisiologia do Sistema Nervoso Central, Autônomo e Periférico. Identificar as estruturas anatômicas dos órgãos dos sentidos: sensibilidade geral (tato, pressão, dor, temperatura e propriocepção) e sensibilidades especiais (visão, audição, equilíbrio, olfato e gustação). Identificar as estruturas histológicas dos órgãos dos sentidos (sensibilidade geral e especial). Compreender a fisiologia dos órgãos dos sentidos (sensibilidade geral e especial). Descrever os passos envolvidos na síntese bioquímica dos neurotransmissores. Descrever os mecanismos de ação dos neurotransmissores (receptores, vias e centros de integração). Explicar os mecanismos de ação dos psicofármacos. Explicar os processos envolvidos na

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manutenção da vigília. Descrever as fases do sono. Identificar os ritmos eletroencefalográficos (EEG) normais e os ciclos do sono. Entender o que é estresse, a sua fisiologia e as suas conseqüências. Entender o conceito de depressão, suas bases neurobiológicas e seus critérios de classificação. Correlacionar humor, afeto e outras emoções com seus aspectos sócio-culturais, psíquicos, somáticos e comportamentais. Correlacionar as lembranças de emoções antigas com aspectos biopsicossociais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABREU, José Luis Pio. Introdução à psicopatologia compreensiva. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. 278 p. ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia das desordens mentais da infância no Brasil. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1985. 112p. BARLOW, David H. (org). Manual clínico dos transtornos psicológicos. 2. ed. Artmed, 1990. BRODAL, A. Anatomia neurológica: Com correlações clínicas. 3. ed. São Paulo: Roca, 1998. 888 p. BUTERA, Guiseppe. Neuromorfofisiologia: embriologia e anatomia do sistema nervoso e dos órgãos do sentido. UCDB, 2003. 205 p. BUTTERA, Giuseppe. Notas de neuromorfofisiologia III. UCDB, 199. 130 p. CASTRO, Eliana de Moura. . Psicanálise e linguagem. São Paulo: Ática, 1986. 79 p. COSTA, Sady Selaimen da; CRUZ, Oswaldo Laércio Mendonça; OLIVEIRA, José Antonio A. de. Otorrinolaringologia: princípios e prática. 2. ed. Guanabara Koogan, 2006. 1216 p. HRENFRIED, L. Da educação do corpo ao equilíbrio do espírito. São Paulo: Summus, 1990. 98 p. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento: Exercícios fáceis de fazer, para melhorar a postura, visão, imaginação e percepção de si mesmo. 5. ed. São Paulo: Summus, 1977. 222 p. FERNANDES, H. Barahona. Antropociências da psiquiatria e da saúde mental: o homem perturbado. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1988. 903 p. FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no College de France (1974-1975). Tradução por Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 479 p. FOXEN, E. H. Miles. Conceitos básicos em otorrinolaringologia. 4. ed. Andrei, 1982. 230 p. FUX, María. Dança terapia. 2. ed. São Paulo: Summus, 1988. 110 p. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia. Guanabara Koogan, 1999. 429 p. GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2. ed. Guanabara Koogan, 1991. 345 p. HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 565 p.

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HUNGRIA, Hélio. Manual de otorrinolaringologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 356 p. HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 8 ed., Guanabara Koogan, 2000. 593 p. INGERMAN, Sandra. O Resgate da alma. Records, 1994. Nova Era, 237 p. JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. Nova Fronteira, s.d., 316 p. KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos de neurociência e do comportamento. Guanabara Koogan, 1997. 591 p. LIEBERMAN, Philip; BLUMSTEIN, Sheila E. Speech physiology, speech perception and acoustic phonetics. New york: Cambridge University Press, 1991. 249 p LOWEN, Alexander. O Corpo em depressão: as bases biológicas da fé e da realidade. 6. ed. São Paulo: Summus,1983. 220 p. MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 363 p. SBRISSA, Renato Acosta. Atlas do fundo de olho. Colina, 1956. 327 p. SETTINERI, Luiz; RODRIGUES, Raul Barnech. Fundamentos de cinesiologia. Porto Alegre: Movimento, 1976. 217 p. S 7012 - DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO MEIO A MBIENTE

EMENTA: Agravos à saúde decorrentes de alterações nas condições ambientais do campo e da cidade; doenças transmissíveis de veiculação hídrica. OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o aluno a reconhecer o impacto de alterações ambientais, diretas ou indiretas, sobre a saúde humana, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos, biológicos ou sociais do meio. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Identificar as possíveis formas de poluição do solo e das águas, decorrentes do uso inadequado de praguicidas; Identificar os valores referenciais de chumbo no sangue humano; Identificar as fontes de emissão de poluentes atmosféricos; Adquirir noções básicas referentes à legislação da saúde do trabalho; Reconhecer os principais agentes biológicos e químicos responsáveis por alergias, correlacionando-os com as fontes de contaminação do ar; Reconhecer as vias de introdução e os principais sintomas de intoxicações causadas por diferentes classes de agrotóxicos; Identificar as medidas de prevenção e controle do ambiente (domiciliar e de trabalho); Analisar criticamente a relação entre a necessidade da utilização de agrotóxicos e os efeitos nocivos à saúde humana resultante do uso indiscriminado dos mesmos; Correlacionar as doenças com as condições ambientais, principalmente, as doenças de veiculação hídrica; Correlacionar a degradação ambiental com a

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degradação social; Identificar os agravos resultantes das contaminações biológicas do meio ambiente; Reconhecer a relação entre as alterações de qualidade do ar e suas conseqüências sobre a saúde humana, bem como conseqüência sociais das alterações da qualidade do ar (ex.: absenteísmo escolar); Identificar os efeitos tóxicos do chumbo nas sistemas biológicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BALBACH, Alfons. As Plantas curam. 8. ed. São Paulo: Missionária, 1959. 422 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.. Manual integrado de vigilância epidemiológica do botulismo. Brasília: Ministério Saúde, 2006. 88 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.. . Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 320 p. CARVALHO, André; MURAD, José Elias. Tóxicos. 7. ed. Minas Gerais: LÊ, 1989. 66 p. DU VIVIER, Anthony. Atlas de dermatologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 756 p. DYCHTWALD, Ken. Corpo-mente: uma síntese dos caminhos do oriente e do ocidente para a autoconsciência, saúde e crescimento pessoal. 5. ed. São Paulo: Summus, 1984. 278 p. EBLING,John. Chemical Communication. London: Edward Arnold, 1969. 65 p. ESTEVES, J.A. Micologia médica. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. 1058 p. FERRARINI, Edson. O que devem saber pais, professores e jovens sobre tóxicos e alcoolismo. 2. ed. 1980. 202 p. FORTE, Wilma Neves. Imunologia Básica e aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2004. 359 p. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 491 p. GELLER, Mario; DAVIDOVICH, Eugenio. Alergia, alegria: como a medicina moderna possibilita aos alérgicos levar uma vida normal. Record, 1997. 127 p. GORDON, John E. Control of communicable diseases in man. Nova York: 1790. 282 p. HAM, Arthur W.; CORMACK, David H. Tratado de Histologia. Interamericana, 1984. 1080 p HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H.; PETTIT, J. E. Fundamentos em Hematologia. Porto Alegre: Artmed, 2008. 400 p. JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 542 p. KAHN, Fritz. O corpo humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 407 p. KOROLKOVAS, Andrejus; BURCKHALTER, Joseph H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1988. 783 p.

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LA MAZA, Luis M. de; et al. Atlas de diagnóstico em microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 1999. 226 p LARINI, Lourival. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo:Manole, 1999. 230 p. LARINI, Lourival. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987. 315 p. LIMA, Darcy Roberto. Só tem cólera quem quer. Guanabara Koogan, 1992. 138 p. MENEZES, Orlando Bastos de. Dicionário de parasitologia: à luz da etimologia e biografia. Feira de Santana: UEFS, 1984. 347 p. MIDIO, Antonio Flavio. Glossário de toxicologia: com versão em inglês e espanhol. 1. ed. São Paulo: Roca, 1992. 95 p. MIDIO, Antonio Flavio; MARTINS, Deolinda Izumida. . Herbicidas em alimentos: aspectos gerais, toxicológicos e analíticos. São Paulo: Varela, 1997. 108 p. MIMS, Cedric; PLAYFAIR, John; ROITT, Ivan. et al. Microbiologia médica. 2. ed. Manole, 1999. 584 p. NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; GENARO, Odair; et al. Parasitologia humana. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 1983. 381 p. OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 474 p. PENNA, Gerson de Oliveira [et.]. Doenças infecciosas e parasitárias: aspectos, clínicos, de vigilância epidemiologica e medidas de controle. 3 ed. Brasília: Funasa, 2000. 219 p. PESSÔA, Samuel Barnsley; MARTINS, Amilcar Vianna. Parasitologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 1002 p. REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 379 p. SANTOS FILHO, Lycurgo de Castto; NOVAES, José Nogueira. A Febre amarela em Campinas: 1889-1900. Campinas: UNICAMP, 1996. 301 p. SHARON, Jacqueline. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 267 p. SMITH, Colleen. Bioquímica médica básica de Marks: uma abordagem química. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. SOUNIS, Emílio. Epidemiologia aplicada: parte especial. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. 324 p. STELLMAN, Jeanne M.; DAUM, Susan M. Trabalho e saúde na indústria: riscos físicos e químicos e prevenção de acidentes. São Paulo: EPUD/EDUSP, 1975. 129 p. TOLEDO, Francisco José de. Intervenção e regulação no Brasil: a indústria farmacêutica. Febrafarma, 2004. 27 p.

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S 715 - NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

EMENTA: Processo de nascimento e crescimento físico e mental. OBJETIVOS GERAIS : Conhecer os principais cuidados à gestação, ao parto, ao recém nascido, à criança e ao adolescente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Conhecer a anatomia da pelve, do períneo e da parede abdominal e as modificações gravídicas destas estruturas, assim como as relações entre o útero grávido e os órgãos internos. Conhecer as principais características anatômicas da criança em relação aos adultos, os ossos e cartilagens de crescimento e as estruturas cranianas. Conhecer os cuidados de atenção pré-natal e alguns problemas freqüentes do pré-natal, tais como o início tardio, a obesidade, a hipertensão, o déficit de crescimento intra-uterino. Conhecer o processo de parto fisiológico vaginal e as vantagens do parto vaginal em relação do parto operatório. Conhecer os problemas em relação ao parto prematuro. Conhecer os principais cuidados de atenção puerperal. Conhecer os principais cuidados ao RN na sala de parto e as características do RN normal e do RN prematuro. Compreender o mecanismo e os estímulos para os primeiros movimentos respiratórios e a circulação sanguínea do neonato. Conhecer a alimentação e os processos digestivos e absortivos no primeiro ano de vida. Conhecer a embriologia, a anatomia, a histologia e a fisiologia da mama. Valorizar o aleitamento materno e conhecer sua fisiologia, suas vantagens e as causas mais freqüentes de desmame. Conhecer a fisiologia do crescimento nas diversas idades pediátricas. Conhecer as características do crescimento normal nos primeiros anos de vida. Saber avaliar o crescimento normal, tanto o ponderal quanto o estatural. Conhecer o desenvolvimento neuro-psicomotor (DNPM) nos primeiros anos de vida. Saber avaliar o DNPM ao nível de triagem. Reconhecer alguns direitos da criança expressos no Estatuto da Criança e do Adolescente e a importância desta norma legal. Conhecer algumas características de crescimento e desenvolvimento normais de adolescentes. Conhecer e saber avaliar as fases do desenvolvimento puberal pelos critérios de Tanner. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BALASKAS, Janet. Parto ativo: guia prático para o parto natural. 2. ed. São Paulo: Groud, 1993. 317 p. BASTOS, Álvaro da Cunha. Ginecologia infanto-juvenil. 3. ed. São Paulo: Roca, 1998. 191 p. BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia. Guanabara Koogan, 1998. 965 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada a mulher. Ministério da Saúde, 2001. 199 p.

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CAMPESTRINI, Selma. Alojamento conjunto mãe-filho e o enfermeiro: incentivo a amamentação. Curitiba: Imprensa Universitária da UCP, 1982. 70 p. DRAKE, Richard L. Gray's, anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1058 p. ERHARTH, Eros Abrantes. Elementos de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1987. 272 p. FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2. ed. Guanabara Koogan, 1999. 687 p. FARINATTI, Paulo de Tarso V.; MONTEIRO, Walace David. Fisiologia e avaliação funcional. 2.ed. Sprint, 1992. 302 p. FONSECA, Angela Maggio de; BAGNOLI, Vicente Renato. Tratado de ginecologia: Condutas e rotinas da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 1096 p. FREITAS, Fernando de. Rotinas em obstetrícia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 280 p. FREITAS, Fernando de; KRUSE, Wilson; RIVOIRE, Waldemar; MENKE, Carlos Henrique. Rotinas em ginecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. 254 p. GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo básico, plantão, doenças e drogas. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1990. GOMES-PEDRO, João. A criança e a nova pediatria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 199. 215 p. HAGEMAN, Joseph R. Clínicas pediátricas da América do Norte: atualização em neonatologia. Rio de Janeiro: Interlivros, 1998. 259 p. HIB, Jose. Histologia texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 513 p. JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; LOSSOW, Walter J. Anatomia e fisiologia humana. Guanabara Koogan, 1982. 569 p. JONES JÚNIOR, Howard W.; JONES, Georgeanna Seegar. Novak tratado de ginecologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 733 p. JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J.; WHITE, Raymond L.; MOTTA, Paulo Armando. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 297 p KATTWINKEL, John. Manual de reanimação neonatal. 4. ed. UNIFESP, 2000. 278 p. KLAUS, Marshal H.; FANAROFF, Avroy A. Alto risco em neonatologia. 4. ed. Guanabara Koogan, 1993. 392 p. LEBOYER, Frédérick. Shantala: massagem para bêbes: uma arte tradicional. 7. ed. São Paulo: 1995. 151 p. LIMA, Azor José de. Pediatria essencial. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1982. 795 p. LUKAS, Karl Hermann. Facilitação psicológica do parto: orientação para médicos, parteiros e terapeutas para o preparo psicológico do processo do parto. 3. ed. Manole, 1983. 87 p. MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 1998. 115 p.

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MCMINN, R.M.H.; HUTCHINGS, R.T.; LOGAN, B.M. Perguntas e respostas ilustradas de anatomia humana . São Paulo: Manole, 1987. 128 p. MELLO, Romário de Araújo. Embriologia comparada e humana. São Paulo: Atheneu, 1989. 289 p. MORLEY, David. Pediatria no mundo em desenvolvimento: prioridades. São Paulo: Edições Paulinas, 1980. 345 p. MUNIZ, Manoel Vieira. Tensão emocional: stress cardíaco. Vozes, 1976. 175 p. NELSON, Waldo E.; BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2v.. PEIXOTO, Sérgio. Pré-natal. 2. ed. Manole, 1981. 890 p. PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1986. 420 p. RASSIAL, Jean-Jacques. O adolescente e o psicanalista. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2005. 213 p. REZENDE, Jorge de. Obstetrícia fundamental. 8. ed. Guanabara Koogan, 1999. 674 p. SOIFER, Raquel. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992. 124 p. ZUGAIB, Marcelo. Medicina fetal. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 709 p. ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia psicossomática. São Paulo: Atheneu, 1997. 323 p. ZUGAIB, Marcelo ; BITTAR, R. E. . Protocolos Assistenciais da Clínica Obstétrica da Faculdade Medicina Universidade de São Paulo. 3a. . ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 790 p. ZUGAIB, Marcelo ; RUOCCO, Rosa . Pré-Natal Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo . 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 396 p

S 713 - PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

EMENTA: O processo de envelhecimento suas manifestações em diferentes níveis: da célula ao indivíduo na sociedade. OBJETIVOS GERAIS : Conhecer os diferentes estágios do processo de envelhecimento e suas patologias: da célula ao indivíduo na sociedade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Conhecer os mecanismos biológicos envolvidos no processo normal de envelhecimento; Reconhecer as transformações fisiológicas que ocorrem com o ser humano relacionados à idade; Adquirir uma visão global das doenças crônico-degenerativas que acometem o idoso, identificando os seus

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determinantes e suas conseqüências na qualidade de vida; Reconhecer as dificuldades do idoso frente às perdas funcionais e à perspectiva da morte; Conhecer o processo de transição demográfica e suas repercussões no dimensionamento da assistência à saúde do idoso; Compreender a importância da terapêutica farmacológica na população geriátrica, visando identificar o potencial tóxico e iatrogênico dos medicamentos nesta faixa etária; Conhecer a realidade da prática de asilamento de idosos na sociedade; Avaliar as condições sociais do idoso, com aprofundamento na assistência e na aposentadoria; Caracterizar a identidade da pessoa idosa na sociedade, reconhecendo seus limites, seu potencial e os preconceitos de que é vítima; Reconhecer as disfunções e seqüelas conseqüentes às doenças degenerativas, e as possibilidades práticas de reabilitação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ADELMAN, Alan M.; DALY, Mel P. 20 problemas mais comuns em geriatria. Rio de Janeiro Revinter, 2004. 392 p. ALMEIDA, Dulce. Exercícios práticos: bacteriologia. Natal: UFRN. Centro de Biociências. Departamento de Biologia, s/d. 131p. CARTER, Betty; MCGOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. 510 p. CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de; PAPALÉO NETTO, Matheus. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. Atheneu, 2004. 447 p. CARVALHO, Yara Maria de. O "mito" da atividade física e saúde. São Paulo: Hucitec, 1998. 133 p. COOPER, Kenneth H. Saúde total. Rio de Janeiro: Entrelivros Cultural, 1979. 276 p. DOMENICO, Giovanni de. Técnicas de massagem de Beard. 4. ed. São Paulo: Manole, 1998. 185 p. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia aplicada à ciência da saúde. 4. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2000. 1338 p. LANDROIS, R. Fisiologia humana: la respiración. Madrid: Editorial Marban, 1997. 191 p. FORLENZA, Orestes Vicente; CARAMELLI, Paulo. Neuropsiquiatria geriátrica. São Paulo: Atheneu, 2000. 695 p. GRAY, Henry. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 1147 p. GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1977. 1159 p. HERLIHY, Barbara; MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e fisiologia do corpo saudável e enfermo. Barueri: SP: Manole, 2002. 555 p. LOWEN, Alexander. O Corpo em terapia: a abordagem bioenergética. 8. ed. São Paulo: Summus, 1997. 339 p. MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Revinter, 2002. 258 p.

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MCNAUGHT, Ann B.; CALLANDER, Robin. Fisiologia ilustrada. Barcelona: Elicien, 1983. 288 p. POLLOCK, Michael L. Exercícios na saúde e na doença. 2. ed. Medica e Científica, 1993. 718 p. PY, Ligia; CANÇADO, Flávio Aluvizo Xavier; DOLL, Johannes; GORZONI, Milton Luiz. Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1573 p. ROACH, Peter. Introdução à enfermagem gerontológica. Guanabara Koogan, 2003. 351 p. ROGERS, Carls R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 489 p. SINÉSIO, Neila Barbosa Osório. Universidade da melhor idade: uma proposta salesiana para idosos. UCDB, 1999. 165 p. TERRA, Newton Luiz; DORNELLES, Beatriz. Envelhecimento Bem-Sucedido. 2. ed. EDIPUCRS, 2003 536 p. WALDOW, Vera Regina (org.) Maneiras de cuidar, maneiras de ensinar: a enfermagem entre a escola e prática profissional. Artes Médicas, 1995. 203 p.

S 711 - LOCOMOÇÃO E APREENSÃO

EMENTA: Sistema locomotor, postura e movimento. Metabolismo energético, fisiologia do exercício, anatomia funcional e relação entre carga e desempenho. Doenças do aparelho locomotor. Marcha. Trauma. OBJETIVOS GERAIS : Compreender e analisar a postura e o movimento, a fisiologia do exercício, a relação entre carga e desempenho, a fisiopatologia, a profilaxia, o tratamento e a reabilitação das doenças que implicam em problemas de postura, locomoção e preensão. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Descrever a morfofisiologia da postura e do movimento: Anatomia funcional: músculos, vasos sangüíneos e linfáticos, articulações, ossos, nervos periféricos e Sistema Nervoso Central; Elementos de biomecânica: Histofisiologia da contração muscular, tendões, ossos e cartilagens. Explicar a semiologia da postura e do movimento. Explicar as razões por que as pessoas submetidas a cargas semelhantes desenvolvem respostas diferentes, normais e patológicas; Diferenças genéticas; Diferenças anatômicas; Diferenças fisiológicas; Diferenças psicológicas; Explicar os elementos básicos da biomecânica associados aos processos patológicos; Descrever a fisiopatologia das doenças que implicam em problemas de locomoção e preensão. Doenças Inflamatórias, Infecciosas, Neuromusculares, Degenerativas, Metabólicas, Traumáticas, Sequelares; Mecânicas: posturais (desvios e deformidades) e dinâmicas (movimentos repetitivos): Compreender os aspectos ergonômicos ambientais e das tarefas para a profilaxia e tratamento das doenças da locomoção e da

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preensão; Citar as doenças mais prevalentes que impliquem em problemas do aparelho locomotor e da preensão, tanto as que afetam o esqueleto axial quanto as que afetam o esqueleto apendicular; Rever os aspectos farmacológicos relacionados ao tratamento dessas doenças; Compreender as interrelações disciplinares e profissionais no atendimento aos pacientes portadores dessas doenças, seja no tratamento, seja na reabilitação; Compreender as implicações pessoais, sociais e médicas – legais das doenças que implicam em limitações do aparelho locomotor e da preensão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BOSSI, Luís Cláudio. Ensinando musculação: exercícios resistidos. 3.ed. São Paulo: Ícone, 2008. 126 p. CHAN, Pedro. Do-in auricular: a antiga arte chinesa de curar doenças e dores com pressão dos pontos sensíveis das orelhas. 4. ed. Nova Era, 1996. 556 p. DANTAS, Estélio Henrique Martins. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4. ed. Shape, 1999. 327 p. DAVIES, Patricia M. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto. 1 ed. São Paulo: Manole, 1996. 314 p. DEGROOT, Jack. Neuroanatomia. 21. ed. Guanabara Koogan, 1994. 261 p. DENYS-STRUYF, Godelieve. Cadeias musculares e articulares: o método G.D.S.. 3. ed. São Paulo: Summus, 1995. 132 p. DOMAN, Glenn. O que fazer pela criança de cérebro lesado: ou retardada mental, deficiente mental, paralisada cerebral, emocionalmente perturbada, espática, flácida, rígida, epilética, autista, atetóide, superativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Gráfica Auriverde, 1989. 392 p. EYZAGUIRRE, Carlos; FIDONE, Carlos. Fisiologia del sistema nervoso. Buenos Aires: Panamericana, 1982. 539 p. FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. Fundamentos pedagógicos: educação física. Ao livro Técnico, 1986. 160 p. FOSS, Merle L.; KETEYIAN, Steven J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6. ed. [S.l.] Guanabara Koogan, 2000. 560 p. FOX, Edward L.; BOWERS, Richard W.; FOSS, Merle L. Bases fisiológicas da educação física e dos desportes. 4. ed. [S.l.]. Guanabara Koogan, 1989. 518 p. FREEMAN, W. H. Atlas de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985. 138 p. GOULD III, James A.; GOULD, James A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 691 p. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. 832 p. HAY, James G. Biomecânica das técnicas desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. 443 p. HEBERT, Sizínio; BARROS FILHO, Tarcísio E.P. de; XAVIER, Renato et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1689 p.

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KNOPLICH, José. Viva bem com a coluna que você tem: dores nas costas - tratamento – e prevenção. 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1978. 226 p. LEITE, Paulo Fernando. . Fisiologia do exercício: ergometria e condicionamento físico cardiologia desportiva. 4. ed. São Paulo: Robe, 2000. 300 p. LEVITT, Sophie. Tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor . 3. ed. Manole, 2001. 286 p. MAIGNE, Robert. Medicina ortopédica: manipulações vertebrais. Atlas, 1995. 162 p. MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: energia e nutrição e desempenho humano. 3. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1991. 510 p. SHESTACK, Robert. Fisioterapia prática. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. 190 p. SOBBOTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SOLOMON, Henri A. O mito do exercício. São Paulo: Summus, 1984. 126 p. SOLVEBORN, Sven-A (Seven-Anders). Guia completo de alongamento: o método original sueco para manter a forma física. 5. ed. Record, 1997. 134p. SOVA, Ruth.Hidroginástica na terceira idade. São Paulo Manole, 998. 205 p. THOMPSON, Clem W.; FLOYD, R.T. Manual de cinesiologia estrutural. 12.ed. São Paulo: Manole, 1997. 232p.

S 714 - ATUALIZAÇÃO II

EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina. OBJETIVO GERAL Garantir a máxima flexibilidade curricular. Desenvolver nos participantes, espírito crítico, criativo e interesse por investigações científicas. Proporcionar ao aluno da graduação habilidade para o acesso à informação, veiculada no formato impresso e eletrônico. Instruir os alunos na elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos de acordo com as técnicas e normas de redação científica (especificamente normas da ABNT e estilo Vancouver). Abordar questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revistas especializadas. Proporcionar ao aluno de graduação habilidade para o acesso à informação impressa e eletrônica: -para reconhecer o valor da informação segundo sua tipologia e suporte; -para utilização das fontes especializadas; -para saber procurar as informações que definam, completam e estabeleçam as fronteiras de seu trabalho; -para o acesso às redes eletrônicas; -para obtenção de cópias de artigos completos e de outras informações; -para elaborar

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trabalhos acadêmicos de acordo com técnicas e normas de redação científica; -para instruir os alunos sobre questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revista especializadas OBJETIVOS ESPECÍFICOS Valorizar a área de maior interesse pessoal do estudante. Dotar os participantes de instrumentos teóricos que lhes possibilitem a leitura e o entendimento de trabalhos de pesquisa lavrados em linguagem acadêmicos. Dotar os participantes de instrumentos teórico-práticos para que possam, com razoável desenvoltura, planejar ou realizar investigações ligadas ao seu campo de interesse. Dotar os participantes de linguagem suficiente para a comunicação de suas necessidades e de suas realizações no campo da investigação científica. Criar condições para que métodos qualiquantitativos possam agregar-se ao conjunto das demais disciplinas do curso como natural complementação metodológica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências bibliográficas serão de acordo com a área de escolha do aluno.

S 710 - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES II

EMENTA: Anamnese completa (gestante, mãe – filho, adolescente, adulto e idoso). Antropometria da criança e da gestante. Exame físico em adultos, crianças e recém nascidos. Exames físicos especializados: ginecológicos, obstétrico, retal, otorrinolaringológico e oftalmológico. Contexto social, cultural e familiar. Ato cirúrgico. Técnicas de antisepsia. Monitorização. Punção venosa. Equipamentos básicos em laboratório: centrífuga, microscópio óptico, microcentrífuga e banho – Maria. Exames de: microhematócrito; tipagem sangüínea, teste de gravidez, líquido amniótico, análise macroscópica, teste de Clemens, células alaranjadas; exames a fresco de secreção vaginal, secreção uretral masculina e esperma; diagnostico por imagem de artrose, osteoporose, DPOC; calcificações em placas ateromatosas, atrofia cerebral. Eletrocardiograma nas sobrecargas e nos bloqueios. OBJETIVO GERAL: Propedêutica Médica e Semiologia: Conhecer e habituar-se à prática da anamnese clínica e às técnicas do exame físico geral. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Realizar repetidas experiências de anamnese clínica. Conhecer e treinar técnicas de exame do aparelho respiratório. Conhecer e treinar técnicas de exame do aparelho cardiovascular. Conhecer e treinar técnicas de exame do abdome. Semiologia dos órgãos dos sentidos: Conhecer e treinar técnicas de exame oftalmológico de interesse do clínico geral. Conhecer e treinar técnicas

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de exame otorrinolaringológico de interesse do clínico geral. Aprender a identificar as lesões primárias de pele e mucosas. Conhecer e treinar técnicas de exame ginecológico e obstétrico, incluindo diagnóstico de idade gestacional. Conhecer e treinar técnicas de exame urológico de interesse do clínico geral. Conhecer e treinar técnicas de exame dos vasos periféricos de interesse do clínico geral. Conhecer e treinar técnicas de exame neurológico de interesse do clínico geral. Capacitar para a relação médico/paciente e família com gestantes e mães de lactentes e crianças. Capacitar a técnica de entrevista com pacientes adultos e idosos e analisar as dificuldades de obtenção de informações com pacientes adultos/idosos; Treinar e analisar técnica de entrevista com mulheres, adolescentes e analisar as dificuldades de obtenção de informações; Saber solicitar e/ou realizar e interpretar exames como: tipagem sangüínea, teste de gravidez, líquido amniótico, glicemia. Conhecer as especificidades das diferentes áreas do centro cirúrgico. Conhecer e realizar as técnicas de paramentação e sutura. Conhecer e realizar as técnicas de bandagens e imobilização. Conhecer as técnicas de realização e interpretação de imagem como: crescimento ósseo, ultrassonografia obstétrica com idade gestacional, osteoporose, artrose, ultrassonografia pélvica, Mamografia. Conhecer os procedimentos diagnósticos por imagens do trauma. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BANKS, Sam W. Atlas de Exposições Cirúgicas das Extremidades. 2. ed. São Paulo: Santos, 1989. 416 p. BARRON, William M.; LINDHEIMER, Marshall D. Complicações médicas na gravidez. 2. ed. Artes Médicas, 1996. 475 p. BIFANO, Ellen M.; EHRENKRANZ, Richard A. Clínicas de perinatologia: hematologia perinatal. Rio de Janeiro: Interlivros, 1995. CULCLASURE, David F. Nutrição, metabolismo, equilíbrio líquido e eletrol ítico. São Paulo: Edgard Blucher, 1973. 124 p. D' ANCONA, Carlos Arturo Levi; NETTO JR., Nelson Rodrigues. Aplicações clínicas da urodinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. DUNCAN, Bruce B. Medicina ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1600 p. HOMMA, Akira, (org.). Estado da arte e prioridades para pesquisa e desenv olvimento em leptospirose: oficina de trabalho. FIOCRUZ, 2000. 258 p. HOOD, Gail Harkness; DINCHER, Judith R. Fundamentos e prática da enfermagem: atendimento completo ao paciente. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 769 p. HORNEY, Karen. Conheça-se a si mesmo: auto-análise. 2. ed. [S.l.] Civilização Brasileira, 1961. 229 p. JÁCOMO, Antônio José Duarte; JOAQUIM, Marinice Coutinho Midlej; LISBOA, Antonio Márcio Junqueira. Assistência ao recém-nascido: normas e rotina. 3. ed. Atheneu. 1999. 288 p. LASKOW, Leonard. Curando com amor: um programa médico inovador para a cura do corpo e da mente. São Paulo: Cultrix, 1992. 251 p.

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LESTER, W. Paul; JOHN, H. Juhl. Interpretação radiológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 963 p. LIBERMAN, Flávia. Danças em terapia ocupacional. São Paulo: Summus, 1998. 117 p. LOPEZ, Mário; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnótico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p. LORIN, Martin I. A criança febril. Médica e científica, 1987. 262 p. MACBRYDE, Cyril Mitchell; BLACKLOW STANLEY, Robert. Sinais e sintomas: fisiopatologia aplicada à interpretação clinica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1975. 941 p. MARIANO, Maria Lena Melo. Manual de parasitologia humana. Ilhéus: Editus, 2004. 104 p. MILLER, Otto. laboratório para o clínico. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1977. 459 p. MERRIT, H. Houston. . Merritt, tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1151 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. TNM: classificação dos tumores malignos. 6. ed. Brasília: INCA, 2004. 253 p. MOFFA, Paulo Jorge; SANCHES, Paulo César R. Eletrocardiograma: normal e patológico. 7. ed. São Paulo: Roca, 2001. 911 p. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1023 p. MOZACHI, Nelson. . O hospital: manual do ambiente hospitalar. 10. ed. Curitiba: Os Autores, 2005. 816 p. NEME, Bussâmara. Patologia da gestação. [S.l] Sarvier, 1988. 427 p. NORKIN, Cynthia C.; WHITE, D. Joyce. Medida do movimento articular: manual de goniometria. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 260 p. OLSZEWER, Efrain. Tratado de medicina ortomolecular e bioquímica médi ca. 3. ed. São Paulo: Ícone, 2002. 558 p. PAPALÉO NETTO, Matheus; BRITO, Francisco Carlos de. Urgências em geriatria: epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, conduta terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2001. 476 p. PERNETTA, Cesar. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 310 p.

S 717 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO EN SINO, SERVIÇOS E COMUNIDADE II - PIESC II

EMENTA: Atenção primária à saúde: organização, funcionamento e relações entre as Unidades Básicas de Saúde da Família e níveis secundários e terciários de atenção. Introdução à metodologia científica. Epidemiologia e estatística

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aplicada à saúde. Ações e intervenções em equipes multiprofissionais de saúde. Legislação do SUS, Ações Estratégicas da Política de Atenção á Saúde, Humanização, Educação em Saúde. OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar aos alunos, manter contato com a realidade de saúde de uma determinada comunidade, aprofundar conhecimentos sobre a organização da assistência e a prestação de serviços de saúde, desenvolvidas no âmbito do Programa de Saúde da Família – PSF e consolidar os conhecimentos sobre ações e práticas de promoção da saúde e prevenção de agravos, dando continuidade às atividades iniciadas no PIESC I junto à comunidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Construir o conhecimento científico de forma contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais; Implementar as atividades de saúde desenvolvidas junto à comunidade, com ênfase em ações e práticas de promoção à saúde; Compreender a organização, gerenciamento e planejamento de unidades, serviços e sistemas de saúde; Integrar-se as atividades da USF, propor e desenvolver estratégias voltadas ao enfrentamento de problemas dos serviços de saúde a nível local, utilizando como ferramenta o Planejamento Estratégico Situacional-PES; Adquirir habilidades e conhecimentos para trabalhar na organização e planejamento de serviços e sistemas de saúde na perspectiva da atenção básica e promoção da saúde; Adquirir habilidades que lhe possibilitem trabalhar em grupo, em equipe multiprofissional, junto a comunidade e aprender com a troca de experiências; Envolver a comunidade nas atividades desenvolvidas para que ela alcance maior autonomia nas decisões sobre sua saúde; Desenvolver comportamento ético no relacionamento com as pessoas da comunidade, equipe de saúde, colegas e instrutores; Desenvolver atitudes críticas e criativas com relação a atuação profissional na área de saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Manual de atenção básica. Brasília, 2001. MENDES, EV. Distrito Sanitário: o processo social de mudança da s práticas sanitárias no SUS. São Paulo: Hucitec, 1994. MENDES, EV. Organização do serviço de saúde. São Paulo: Hucitec. MINICUCCI, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpess oais . 5. ed, São Paulo: Atlas, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Oficinas da educação em saúde e comunicação. MORLEY, D. Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde . Ed. Paulus. PAIM, JS. Saúde, Política e Reforma Sanitária . Salvador: CEPS/ISC. UFBA, 2002.

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PAIM, JS. Gestão da atenção básica nas cidades. In: Saúde nos aglomerados urbanos : uma visão integrada. Elias Rossi Neto, Cláudia Maria Bogus (orgs.) – Brasília: OPAS, 2003. – Série Técnica. Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde, 3 ). p 183-212 Rouquayrol, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. 6. ed., São Paulo: Medsi, 2000. TEIXEIRA, CF; PAIM, JS e VILASBÔAS, AL. SUS:Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII (2), abr/jun, 1998. p. 7 - 28. TEIXEIRA, C. Promoção e Vigilância da Saúde . Salvador, ISC.

TERCEIRO ANO

S 721 - PERDA DE SANGUE

EMENTA : Fisiologia da coagulação. Distúrbios da Hemostasia. Principais causas de sangramentos. Mecanismos compensatórios locais e sistêmicos da perda de sangue. Condutas terapêuticas frente à perda de sangue: manejo, bloqueio do sangramento, estabilidade hemodinâmica. Condutas terapêuticas transfusionais e não transfusionais. OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao aluno identificar as causas de perda de sangue, os mecanismos fisiológicos compensatórios, a fisiopatologia, as condutas terapêuticas e os aspectos bioéticos envolvidos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Reconhecer os componentes do sangue e suas funções; Conhecer a fisiologia da coagulação; Reconhecer os mecanismos fisiológicos compensatórios locais e sistêmicos da perda de sangue; Identificar as principais alterações adquiridas e hereditárias da resposta fisiológica à perda de sangue (alterações vasculares, plaquetárias e dos mecanismos de coagulação); Identificar e compreender as causas de sangramentos ginecológicos; Identificar e compreender as causas de sangramentos tumorais; Identificar e compreender as causas de sangramentos otorrinolaringológicos; Identificar e compreender as causas de sangramentos respiratórios; Identificar e compreender as causas de sangramentos digestivos; Identificar as causas da coagulopatia por consumo de fatores. Identificar e compreender as causas de sangramentos por traumatismos; Identificar as manifestações clínicas das diversas perdas sangüíneas; Conhecer e interpretar os exames complementares que auxiliam no diagnóstico do paciente com sangramento; Caracterizar as condutas terapêuticas frente à perda de sangue quanto ao manejo e bloqueio do sangramento e estabilidade hemodinâmica; Conhecer as técnicas transfusionais de sangue, hemocomponentes e derivados; Conhecer as indicações e reações transfusionais (agudas e tardias) do uso de sangue,

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hemocomponentes e derivados; Conhecer as condutas terapêuticas não transfusionais; Compreender os aspectos bioéticos relacionados às transfusões sanguíneas; Aprender a realizar uma abordagem sistematizada do paciente com trauma; Conhecer as alterações hematológicas decorrentes do acidente ofídico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CASTANEDA, Carlos. A Erva do diabo: as experiências indígenas com plantas alucinógenas reveladas por Dom Juan. 6. ed. Record, 1968. 246 p. CASTRO, Luiz de Paula; COELHO, Luiz Gonzaga Vaz. Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. CHRISTMANN, Federico E. Técnica cirúrgica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1958. 1142 p. CLOVER, Anne. Homeopatia. 1. ed. Lisboa, Portugal: Estampa, 1993. 112 p. COELHO, Júlio. Aparelho digestivo: clínica e cirurgia, 3. ed. São Paulo: Atheneu COLLINS, Vincent J. Princípios de anestesiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 1197 p. CORMAN, Marvin L. Colon and rectal surgery. 4. ed. Philadelphia: Lippincot Williams & Wikins, 1998. 1422 p. CORRÊA NETTO, Alípio. Clínica Cirúrgica. 2. ed. [S.l.] Savier, 1968. 452 p. CUTLER, Elliott C.; ZOLLINGER, Robert M. Atlas de operaciones cirúrgicas. 2. ed. Barcelona: Union Tipográfica Editorial Hispano Americana, 1956. 225 p. DANI, Ricardo. Gastroenterologia essencial. 2. ed. Guanabara Koogan, 2001. 1006 p. DAVENPORT, Horace W. The ABC of acid-base Chemistry: the elements of Physiological boodgas Chemistry for medical students and physicians. Chicago: University of Chicago Press, 1969. 119 p. DEALEY, Carol. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 216 p. FISHMAN, Elliot; JEFFREY, R.; BROOKE, Anne; VENKAT, Sridhar. Abdome: Os 100 principais diagnósticos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 395 p.) GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. 497 p. GOLDBERGER, Emanuel. Alterações do equilíbrio hídrico, eletrolítico e ác ido-base. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 404 p. GRANGER, Neil. Clinical gastrointestinal physiology. Philadelphia: W.B.SAUNDERS Company, 1985, 255 p. GREWE, H. E. Atlas de técnica cirúrgica. Barcelona: Salvat, 1965. 705 p. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 564 p.

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HARRISON, T. R. Harrison medicina interna / editores: Dennis L. kas per... [et al.]. 16. ed, Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. JONES, Peter. Hemofilia terapêutica domiciliária. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989. 312 p. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 2v. LOPEZ, Mário. Emergências médicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. 993 p. NIGRO, Rogério G. Pelos caminhos do sangue. 7. ed. Atual, s/d. 47 p. OLIVEIRA, Elda Rizzo de. O que é medicina popular. São Paulo: Abril Cultural, 1985. Brasiliense, 91 p. PERNETTA, Cesar. Terapêutica pediátrica. 7. ed. Atheneu, 1987. 413 p. PITTS, Robert F. Physiology of the kidney and body fluids. 2. ed. Chicago: Year Book Medical, 1968. 266 p. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 3. ed. Rio Janeiro:Guanabara Koogan, 1997. 692p. REZENDE, Jorge de. Obstetrícia fundamental. 8. ed. Guanabara Koogan, 1999. 674 p. ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. 423 p.

S 720 - FADIGA, PERDA DE PESO E ANEMIAS. EMENTA: Fisiologia do sistema hematopoiético. Fisiopatologia, diagnóstico diferencial e condutas terapêuticas em doenças que cursam com sinas e sintomas de fadiga, perda de peso e/ou anemia. Fatores biopsicossociais que influenciam a fadiga, perda de peso e anemias. OBJETIVOS GERAIS : Conhecer a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial, os métodos diagnósticos e a terapêutica das doenças que cursam com fadiga, perda de peso e anemia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Reconhecer e valorizar fadiga, perda de peso e anemia como importantes manifestações que podem aparecer nas mais diversas afecções, benignas ou malignas, dos diferentes aparelhos ou órgãos do corpo humano. Relacionar a fadiga com as alterações e patologias da tireóide, correlacionando sua anatomia e histologia. Compreender a fisiologia do sistema hematopoiético, em particular da produção de hemácias e hemoglobina; descrever a fisiopatologia dos principais tipos de anemia e discutir as causas possíveis dessa manifestação clínica. Valorizar a anamnese e o exame físico de pacientes com fadiga, perda de peso e/ou anemia. Conhecer os principais exames laboratoriais necessários para o diagnóstico das doenças que evoluem com

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fadiga, perda de peso e anemia e saber interpretar os seus resultados. Saber tratar as principais causas de anemias carenciais. Conhecer as doenças que cursam com síndrome de má absorção e má digestão. Conhecer as doenças da tireóide, estudar o hipotireoidismo. Conhecer o metabolismo do ferro, da vitamina B12 e do ácido fólico, as alterações clínicas e laboratoriais decorrentes de sua carência e as principais causas de anemia ferropriva e megaloblástica no indivíduo adulto. Conhecer as principais parasitoses intestinais que cursam com anemia. Conhecer a fisiopatologia da insuficiência renal crônica, a influência do rim na produção das hemácias, citando os métodos de terapia renal substitutiva. Conhecer as implicações sociais e os direitos legais do paciente com insuficiência renal crônica. Valorizar a influência da fadiga, perda de peso e anemia como causa de absenteísmo, incapacidade para exercer atividades intelectuais, entre outras implicações sociais destes sintomas. Compreender os aspectos nutricionais do alcoolismo. Reconhecer os aspectos histológicos e anatomopatológicos das alterações da glândula tireóide, dos rins, das glândulas supra-renais e do pâncreas. Reconhecer os principais aspectos da hematoscopia nos diversos tipos de anemia. Conhecer as principais indicações do mielograma e sua interpretação. Estudar as Síndromes Consuptivas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: HARVEY, Richard A.; MYCEK, Mary J.; CHAMPE, Pamela C. Farmacologia ilustrada . 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 478 p. NEVES, Mônica de Queiroz Telles Spadoni. Manual de sinais e sintomas. 3. ed. São Paulo: Roca, 2006. 630 p. PONTES, José Fernandes; CAMPOS, José Vicente Martins. Manual de gastroenterologia atual do diagnóstico ao tratamento. São Paulo: Publicações Científicas, 1996. 279 p. ROSENFELD, Ricardo. Fundamentos do hemograma: do laboratório à clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 205 p. VANDER, Arthur J.; SHERMAN, James H.; LUCIANO, Dorothy S. Fisiologia humana: os mecanismos da função de órgãos e sistemas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1981. 834 p. VERRASTRO, Therezinha; LORENZI, Therezinha Ferreira; WENDEL NETO, Silvano. Hematologia e hemoterapia: Fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. São Paulo: Atheneu, 2005. 303 p. WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral, e parental na prática clíni ca: volumes 1 e 2, 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 1858 p. WEST, John B. Fisiologia respiratória. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002.199 p. WOISKI, Jacob Renato. Nutrição e dietética em pediatria. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1994. 283.p WOLF, H. S. Biomedical engineering. New York: McGraw-Hill Book, 1970. 246 p.

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S 723 – DOR EMENTA: Dor como mecanismo de defesa e sintoma de doença. Fatores que influenciam a dor. Aspectos biopsicossociais. Fisiologia da dor. Dor aguda e crônica, referida e irradiada. Tratamento da dor. OBJETIVO GERAL : Conhecer os diversos aspectos relacionados à dor, sua gênese, tratamento e suas implicações sociais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Conhecer os mecanismos fisiopatológicos da dor, recepção, transmissão e percepção. Identificar os fatores que desencadeiam e influenciam a dor. Identificar os principais tipos de dor relacionada aos segmentos corporais. Realizar anamnese e exame físico geral direcionado para a dor. Conhecer os principais tipos de conduta frente ao paciente com dor. Conhecer as principais implicações sociais conseqüentes da dor. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSAD, José Eberienos. Emergências cardiovasculares. Rio de Janeiro: EPUME, 1985. 337 p. BARBOSA, Héllio. Controle Clínico do paciente cirúrgico. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1983. 512 p. BOND, Michael R.; BOND, Michael R.; BONICA, John J. Dor: natureza, análise e tratamento. [S.l.] Colina, 1986. 271p. FAINTUCH, Joel; MACHADO, Marcel C.C.; RAIA, Arrigo A. Manual de pré e pós-operatório. Manole, 1978. 833 p. FALCÃO, Luiz Fernando dos Reis; GUIMARÃES, Hélio Penna; AMARAL, José Luiz Gomes do. Medicina intensiva para graduação. São Paulo: Atheneu, 2006. 366 p. GANONG, William F. Fisiologia médica. 17. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1998. 578 p. LUNDY-EKMAN, Laurie. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Guanabara Koogan, 2000. 347 p. MANICA, James Toniolo. Anestesiologia: princípios e técnicas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 840 p. MILHORN, Howard T. The application of control theory to physiolocal sy stems. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1966. 386 p. ROCHA, Luiz Carlos. As drogas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. 96 p. SCHENTINO, Guilherme; CARDOSO, Luiz Francisco; MATTAR Jr., Jorge; TORGGLER FILHO, Francisco. Paciente crítico: diagnóstico e tratamento: Hospital Sírio Libanês. Barueri, SP: Manole, 2006. 1076 p.

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STAHL, Sthephen. Psicofarmacologia: depressão e transtornos bipolares. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 180 p.

S 724 – DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCI A

EMENTA: Dor abdominal aguda e crônica: caracterização, fisiopatologia e classificação. Icterícias: fisiopatologia e classificação. Diarréia: caracterização, fisiopatologia e classificação. Epidemiologia, diagnóstico diferencial e principais patologias envolvidas. OBJETIVO GERAL: Conhecer os principais mecanismos fisiopatológicos dos problemas que cursam com dor abdominal ou diarréia ou vômitos ou icterícia, suas causas mais freqüentes ou relevantes e a abordagem terapêutica desses problemas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Reconhecer e descrever a anatomia e a fisiologia das vísceras intraperitoneais e sua inervação; Descrever o mecanismo de propulsão do conteúdo digestivo e os sistemas de controle neural e humoral deste mecanismo; Descrever o mecanismo de produção, absorção e controle das secreções digestivas; Entender e descrever o ato de defecação normal e seu controle voluntário e involuntário; Descrever o significado psicossocial dos atos de alimentação e defecação; Descrever a farmacologia das drogas que interferem com a motilidade intestinal, dos antieméticos e das drogas que interferem com a secreção gástrica; Conhecer, compreender e descrever as definições e os mecanismos fisiopatológicos dos distúrbios de motilidade gastrointestinal, em especial o vômito e a diarréia; Descrever os mecanismos e a fisiopatologia da constipação intestinal crônica funcional e diferenciar este quadro dos quadros de perda fecal, encoprese e incontinência fecal, bem como as modalidades terapêuticas envolvidas; Conhecer a fisiopatologia, o quadro clínico e o tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico; Descrever as principais patologias gástricas, fisiopatologia, diagnóstico, terapêutica e suas complicações. Descrever as principais patologias que determinam diarréia, com ênfase nas infecções, nas doenças inflamatórias intestinais e nos quadros psicossomáticos, seu diagnóstico clínico laboratorial e seu diagnóstico diferencial; Descrever a abordagem diagnóstico/terapêutica da criança com diarréia aguda, com ênfase nos problemas de hidratação; Compreender a importância dos problemas sócio-ambientais, principalmente o saneamento e a pobreza na determinação das infecções intestinais; Descrever o metabolismo da bilirrubina e a relação deste metabolismo com os tipos de icterícia; Descrever as principais causas de icterícia e seu diagnóstico diferencial (icterícia no recém-nato, Icterícia colestática intra-hepática: hepatite viral aguda e cirrose hepática; icterícia colestática extra-hepática: neoplasia de pâncreas; icterícia hemolítica); Compreender e descrever a fisiopatogenia da litíase biliar e das doenças determinadas por este problema, suas complicações e seu tratamento; Compreender e descrever o quadro clínico, a evolução e o tratamento da pancreatite aguda. Estudar e descrever o câncer gástrico, o

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câncer de pâncreas e o câncer de cólon; Descrever a fisiopatologia, etiologia, diagnóstico diferencial e tratamento das anemias hemolíticas; Analisar os aspectos psicossomáticos dos transtornos do aparelho digestivo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica aplicada ao sistema gastrintestinal: Doença enfermagem. 2 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110 p. OGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. 3. ed. [S.l.] Guanabara Koogan, 2004. 367 p. KALIL, Antonio Nocchi. Fígado e vias biliares: Clínica e cirurgia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 678 p. KUHNE, Luís. Cura pela água (a nova ciência de cura). São Paulo: Hemus, 1977. 429 p. LIGHT, Richard W. Pleural diseases. 4. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2001. 413 p. MIRANDA, Antônio A. de. Nutrição e vigor. 6. ed. Casa Publicadora Brasileira, s/d., 462 p. NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; LINARDI, Pedro Marcos. Parasitologia humana. 11. ed., São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p. REIS NETO, J.A. New trends in coloproctology. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 534 p. RETONDO, Carolina Godinho. Química das sensações. 2. ed. Campinas, SP: Átomo, 2008. 267 p. SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela; WIGG, Márcia Dutra. Introdução à virologia humana. Guanabara Koogan, 2002. 254 p. SILVA, Luciana Rodrigues. Diarréia aguda na criança. [S.I] Médica e Científica, 1988. 158 p. VECCHI, Aline. . Guia profissional para sinais e sintomas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 926 p. VELASCO, Irineu Tadeu; SCALABRINI NETO, Augusto. Propedêutica na emergência. São Paulo: 2005. 658p.

S 725 - FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO.

EMENTA: Mecanismos de termorregulação e suas alterações patológicas. Reações inflamatórias infecciosas e não infecciosas. Manifestações clínicas das doenças febris. Vínculos entre febre, inflamação e infecção. OBJETIVO GERAL : Identificar as características das reações inflamatórias infecciosas e não-infecciosas, suas principais causas, prevenção, diagnóstico, complicações e tratamento.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Identificar a patogênese da febre e os mecanismos de variação da temperatura corpórea. Identificar a ligação entre febre, inflamação e infecção; rever a fisiopatogenia da inflamação. Conhecer o roteiro de investigação de doenças febris: anamnese, dados epidemiológicos, achados do exame físico e exames complementares específicos e inespecíficos. Identificar as principais causas de febre. Conhecer os principais métodos diagnósticos e terapêuticos específicos das doenças febris. Conhecer as principais doenças cujas manifestações clínicas ocorrem com febre e inflamação na criança, no adulto jovem e no idoso. Conhecer os mecanismos de prevenção e de controle das doenças febris. Conhecer e estudar a morfofisiologia das articulações. Rever aspectos morfofuncionais da coluna vertebral. Rever a fisiologia do aparelho respiratório. Conhecer as doenças consideradas de notificação compulsória pelo Ministério da Saúde, sua importância e as condutas adotadas pela Vigilância Epidemiológica em relação a essas doenças. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARICÓ, Vicente Maurício. AIDS: mitos e verdade. São Paulo: Ícone, 1997. 118 p. ( AUTO, Hélvio J. de Farias. Infecções: Esquemas para seu diagnostico e tratamento. 2. ed. Maceió: EDUFAL. 1989. 250 p. CORDEIRO, A. J. A. Robalo. Pneumologia fundamental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. 667 p. CORRÊA, Outubrino. Doenças dos gatos transmissíveis às crianças. Porto Alegre: Sulina, 1974. 49 p. FARHAT, Calil Kairalla; CARVALHO, Eduardo da Silva; CARVALHO, Luiza Helena F.R.; SUCCI, Regina Célia de M. Infectologia pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1994. 617 p. HOUSSAY, Bernardo A. Fisiologia humana. 5. ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1980. 972 p. KUNIN, Calvin M. Detection, prevention and management of urinary tra ct infections. 4. ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 1987. 447 p. LUCENA, Antonio Carlos Tavares de. Hiper e hipoterapia. Lovise, 1991. 115 p. MENEZES, Eni-Leci Monteiro de; SILVA, Maria José da. A enfermagem no tratamento dos queimados. São Paulo; EPU, 1988. 125 p. PARADISO, Catherine. Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 363 p. PEREIRA, Gilberto R.; GEORGIEFF, Michael K. Clínicas de perinatologia: nutrição neonatal/perinatal. Rio de Janeiro: Interlivros, 1995. 243 p. PRADO, Felício Cintra do; RAMOS, Jairo de Almeida; VALLE, José Ribeiro do. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 23. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007. 2242 p. SILVA, Maurício Rocha e. Fundamentos da farmacologia e suas aplicações à ter apêutica. 3. ed. Edart, 1973. 308p.

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SKARE, Thelma Larocca. . Reumatologia: princípios e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 325 p. TARANTINO, Affonso Berardinelli. . Doenças pulmonares. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1067p. TEKAY, Elbert. O corpo humano e suas funções. 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1967. 41 p. VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1972. 1096. p. YAMAMOTO, William S.; BROBECK, John R. Phisiological controls and regulations. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1965, 362 p.

S 722 - PROBLEMAS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO EMENTAS: Principais transtornos mentais e de comportamento: epidemiologia, classificação, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico diferencial, evolução, tratamento e prevenção. Princípios de neuroanatomia, neurotransmissores e neuroimagem. Dependência de psicoativos: diagnóstico, condutas terapêuticas e reabilitação psicossocial. OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao estudante conhecer o funcionamento e o desenvolvimento do aparelho psíquico, diferenciando o normal dos principais transtornos mentais e do comportamento, em uma abordagem epidemiológica, etiológica, clínica e terapêutica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar as estruturas anatômicas do sistema nervoso central mais diretamente envolvidas com o comportamento e correlação com a neuro - imagem; Promover o conhecimento dos princípios de neurotransmissão química como entendimento dos transtornos mentais e do comportamento e em seus tratamentos; Promover o conhecimento das funções psíquicas facilitando a semiologia com o enfoque no exame do estado mental dos pacientes, exames complementares específicos, integrando esse conhecimento na relação médico-paciente; Conhecer os principais transtornos mentais e de comportamento desde a sua epidemiologia, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico diferencial, evolução, tratamento e prevenção; Entender o normal e o patológico e a classificação dos transtornos mentais e do comportamento; Conhecer alguns transtornos mentais orgânicos, cuja apresentação clínica é psiquiátrica; Conhecer alguns transtornos psiquiátricos da infância; Conhecer os princípios das condutas terapêuticas e de reabilitação psicossocial; Conhecer os principais fatores psicológicos que alteram uma condição física; Conhecer os princípios da psiquiatria forense; Conhecer as alterações médico legais das dependências de substâncias psicoativas; Conhecer as políticas públicas de atenção à saúde mental- desospitalização.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ACHUTTI, Aloyzio. Guia nacional de prevenção e tratamento do tabagism o. 2. ed. Rio de Janeiro: Vitrô Comunicação & Editora, 2001. 97 p. BERGERET, Jean. A personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 261 p. BERMAN, Louise M.; CASTRO, Eliana de Moura. . Psicanálise e linguagem. São Paulo: Ática, 1986. Globo, 79 p. CAPRIO, Frank S. Ajuda-te pela psiquiatria! São Paulo: Ibrasa, 1959. 274 p. CARLINI, Elisaldo A. Medicamentos, drogas e saúde . Hucitec, 1995. 255p. CESAROTTO, Oscar; LEITE, Márcio Peter de Souza. O que é psicanálise. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. 96 p. ESTRÊLA, Térsio. Pânico: a síndrome do medo. Itabuna: Via Litterarum, 2005. 67 p. FONSECA, A.F. da. Psiquiatria e psicopatologia. 2. ed. Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 1997. 721 p. FORBES, Jorge (org). Psicanálise: problemas ao feminino. Papirus, 1996. 169 p. FOUCAULT, Michel; LAGRANGE, Jacques; EWALD, François; FONTANA, Alessandro; BRANDÃO, Eduardo (trad.). O poder psiaquiátrico: curso dado no College de France (1973- 1974). São Paulo: Martins Fontes, 2006. 508 p. FREUD, Sigmund; STRACHEY, James. Sobre a psicopatologia da vida cotidiana: edição standart brasileira das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2006. 311 p. GRANDINO, Adilson; NOGUEIRA, Durval. Conceito de psiquiatria. São Paulo: Ática, 1985. 94 p. HERRMANN, Fábio. O que é psicanálise. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 118 p. HORNEY, Karen. A personalidade neurótica de nosso tempo. 6. ed. Civilização Brasileira, 1972. 207 p. JASPERS, Kark. Psicopatologia Geral. Livraria Atheneu, 1973. 670 p. KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah. Eletroterapia de Clayton. 10. ed. São Paulo: Editora Manole, LTDA, 1998. 350 p. LACAN, Jacques. O Seminário: livro 8: a transferência. Zahar, 1992. 386 p. LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da psicanálise. 3. ed. São Paulo:Martins Fontes,1998. 552 p. LIMA, Francisco Gabriel M. Costa. Novas achegas à psicanálise. s.e 1992. 135 p. LOWEN, Alexander. . Bioenergética. 8. ed. São Paulo: Summus, 1982. 229 p. MENNINGER, William Claire; LEAF, Munro. Abc da psiquiatria. São Paulo: Ibrasa, 1973. 237 p. MEZAN, Renato. Freud, pensador da cultura. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. 680 p.

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MOFFATT, Alfredo. Psicoterapia do oprimido: ideologia e técnica de psiquiatria popular. São Paulo: Cortez, 1980. 246 p. PONTALIS E LAPLANCHE, Vocabulário da Psicanálise. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 552 p. REICH, Wilhelm. Análise do caráter. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 491 p. RODRIGUES, Vítor Amorim. Patologia da personalidade: teoria, clínica e terapêutica. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 216 p. ROHDE, Luís Augusto P.; BENCZIK, Edyleine B. P. Transtorno de déficit de atenção: o que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, 1999. 92 p. SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e Psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: ArtMED, 2007. 1584 p. SILVA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas impulsivas e hiperativas. Napades, 2003. 223 p. SILVA, Jorge Alberto Costa e; RUSCHEL, Sandra Inês. Ansiedade. São Paulo: Científica Nacional, s/d. 59 p. SOUSA, A. Tavares de. Curso de história da medicina: da origem aos fins do século XVI, 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 487 p. SOUZA FILHO, Jorge José de. Drogas e doenças, doenças e drogas em dermatologia. Roca, 1990. 171 p. SOUZA, José Carlos; CAMARGO, Duílio Antero de. ORGANIZADORES. Psicofarmacologia e equipe multidisciplinar. Campo Grande: UCDB, 2002. 192 p. TUNDIS, Silvério Almeida. Cidadania e loucura: políticas de saúde mental no Brasil. 4. ed. [S.I.] Vozes, 1994. 288 p. TUSTIN, Frances. Autismo e psicose infantil. Imago, 1975. 205 p.

S 718 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC I )

EMENTA: Elaboração e desenvolvimento de Projeto de Pesquisa que elucide o tema escolhido, em uma das áreas de concentração do curso, incentivando a publicação e atualização dos conhecimentos na área médica, com temas a serem definidos pelos discentes com orientação dos docentes. OBJETIVO GERAL Desenvolver espírito crítico, criativo e interesse por investigações científicas. Proporcionar ao aluno da graduação habilidade para o acesso à informação, veiculada no formato impresso e eletrônico. Instruir os alunos na elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos de acordo com as técnicas e normas de redação científica (especificamente normas da ABNT e estilo Vancouver). Abordar questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revistas especializadas. Proporcionar ao aluno de graduação habilidade para o acesso à informação impressa e eletrônica: -para reconhecer o valor da informação

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segundo sua tipologia e suporte; -para utilização das fontes especializadas; -para saber procurar as informações que definam, completam e estabeleçam as fronteiras de seu trabalho; -para o acesso às redes eletrônicas; -para obtenção de cópias de artigos completos e de outras informações; -para elaborar trabalhos acadêmicos de acordo com técnicas e normas de redação científica; -para instruir os alunos sobre questões básicas de publicação de resultados de pesquisa em revista especializadas OBJETIVOS ESPECÍFICOS Valorizar a área de maior interesse pessoal do estudante. Dotar os participantes de instrumentos teóricos que lhes possibilitem a leitura e o entendimento de trabalhos de pesquisa lavrados em linguagem acadêmicos. Dotar os participantes de instrumentos teórico-práticos para que possam, com razoável desenvoltura, planejar ou realizar investigações ligadas ao seu campo de interesse. Dotar os participantes de linguagem suficiente para a comunicação de suas necessidades e de suas realizações no campo da investigação científica. Criar condições para que métodos qualiquantitativos possam agregar-se ao conjunto das demais disciplinas do curso como natural complementação metodológica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências bibliográficas serão de acordo com a área de escolha do aluno.

S 719 - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES III

EMENTA: Executar com proficiência a anamnese e o exame físico geral na criança, no adolescente, na mulher, no adulto e no idoso. Correlação clínica de casos mais simples. Comunicação frente aos diversos padrões de comportamento dos pacientes. Orientar / educar família e comunidade. Manuseio e conhecimento do instrumental cirúrgico básico. Técnicas de coleta de material biológico para exames laboratoriais que requeiram métodos especiais. Técnicas do suporte avançado de vida – ACLS. Técnicas e manuseio de instrumentos utilizados em procedimentos de baixa complexidade de urgência (assistência ventilatória, monitores, desfibrilador, realização do ECG). Imobilizações. Tamponamentos. Suturas. Drenagens. Sondagens. Rotina de realização dos exames de laboratório de maior utilidade na prática médica geral. Exames de urgência e rotina. Principais interferentes nos exames mais comuns. Diagnosticar: úlceras gastroduodenais, colecistopatias litiásicas, pneumoperitônio, obstrução intestinal, pneumonias e sinusites. OBJETIVOS GERAIS: Fornecer aos discentes aparato teórico – prático, utilizando como ferramentas para seu aprendizado modelo experimental e pacientes hospitalares e ambulatoriais. Estimular o senso ético e crítico do aluno, para solidificação da sua formação médica. Estimular ao aluno a interação entre o aprendizado no tutorial e PIESC, para melhorar o raciocínio clínico.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Aprender técnicas semiológicas clínicas e cirúrgicas. Aprimorar a relação médico-paciente através da anamnese e exame físico. Compreender as práticas bioquímicas para confirmação diagnóstica. Executar anamnese e exame físico na criança, adolescente, adulto homem e mulher e no idoso, direcionados a dor abdominal, problemas mentais, traumas, fadiga, (perda de peso e anemias). Realizar anamnese e exame físico direcionado para a dor; Conhecer os critérios de caracterização da dor (semiologia da dor); Conhecer as principais posições antálgicas; Abordagem do paciente com dor; Discutir a conduta frente ao paciente com dor; Conduta clínica; Apoio psicológico; Medicamentos; Fisioterapia; Outros: (acupuntura, quimio e radioterapia). Desenvolver uma atitude facilitadora da comunicação frente aos diversos padrões de comportamento dos pacientes (Abordagem ao paciente psiquiátrico e à criança hipercinética). Sessões de discussões e sociodrama com reflexões sobre: Procedimentos/Exames Complementares. Montagem da mesa cirúrgica, dinâmica da equipe e instrumentação; Revisão de materiais cirúrgicos e técnica operatória; Princípios de instrumentação cirúrgica; Dinâmica da equipe cirúrgica (papéis e atividades); Discussão anátomo-técnica: Traqueotomia; Laparotomia; Esternotomia; Revisão da paramentação cirúrgica; Realizar suturas, drenagens e sondagens. Conhecer métodos especiais de coleta de material biológico para exames de laboratório (punção articular, punção lombar e toracocentese); Conhecimento e realização das técnicas de suporte avançado de vida-ACLS. II; Conhecer técnicas e manusear instrumentos utilizados em procedimentos de urgência (intubação endotraqueal, assistência ventilatória, uso de monitores, desfibrilador, realização do ECG). Realizar tamponamentos nasais. Conhecer a rotina de realização dos exames de laboratório de rotina na prática clínica geral (hemograma e sumário de urina, exames de baixa complexidade para diagnóstico diferencial). Saber diferenciar exames de urgência e de rotina, como são obtidos os resultados e tempo de realização dos mesmos. Saber identificar nos exames de endoscopia e imagens sinais que indiquem: úlceras gastroduodenais, colecistopatias litiásicas, pneumoperitôneo, obstrução intestinal, pneumonias, osteoarticulares e sinusopatias agudas e crônicas. Revisão de técnicas já vista e execução de novas técnicas com interpretação de exames e discussão de casos clínicos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BATLOUNI, M.; RAMIRES, J.A.F. Farmacologia e terapêutica cardiovascular . São Paulo: Atheneu, 1999. BETHLEM, Newton. Pneumologia . 4a ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2000. CECIL, R.L. Tratado de Medicina Interna . 22 ed., Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004. COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo : clínica e cirurgia. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996. SEMIOLOGIA CARDIO-RENAL E PULMONAR. Extratos para o Módulo PBL/3MOD403. CONTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, F. Patologia Estrutural e Funcional . 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 1996. CONSENSO DE CONDUTAS NAS PNEUMONIAS. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 1998.

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DIÓGENES, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de dermatopatologia tropical . Fortaleza: Inova, 1997. II DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDíACA. Arq. Bras. de Cardiol . 2002 Volume 79 (suplemento4 ), p. 1-30. I DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA TRANSPLANTE CARDÍACO. Arq.Bras. Cardiol . Volume 73, (Suplemento V), 1999. I DIRETRIZES SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Arq. Bras. Cardiol. Volume 74, Suplemento II, 2000. FISCHMAN, A.P. Diagnóstico das Doenças Pulmonares. 2ª Ed. Manole,1992. 2645p. GARTNER, Leslie; HIATT, James LP. Atlas colorido de histologia .Tradução Leila Francisco de Souza, Maria das Graças Fernandes Sales. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2002. GOLDMAN, l.; MENNETT, J.C.(eds.). Cecil Tratado de Medicina Interna . 21ª ed. [S.I.]: Guanabara Koogan, 2001. LIMA VC. Síndromes Coronarianas Agudas. Arq Bras Cardiol ., 1999; 72: p. 109-125. PNEUMOLOGIA – ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM, Volume 3; Vários Autores; Editora Ateneu,1999. SUTTON, G.C.; CHATTERJEE, K. Hipertensão . Um texto ilustrado. Vivali Editora. Current Medical Literature. 1998. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA. American Heart Association. Dallas: USA. 2005 TIMERMAN, A. CESAR, L.A.M. Manual de cardiologia . SOCESP. São Paulo: Atheneu, 2000. TRANCHESI, J.; MOFFA, P. Eletrocardiograma . São Paulo, Roca, 2001.

S 726 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO E NSINO, SERVIÇOSE COMUNIDADE III - PIESC III

EMENTA: Atenção ambulatorial na rede básica de saúde. Papel do médico nas equipes de saúde da família. Habilidades clínicas básicas. Conduta clínica em patologias de maior prevalência loco-regional. Cuidados de saúde para pacientes acamados no domicílio. Atuação em equipe multiprofissional de saúde. OBJETIVOS GERAIS: Colocar o aluno em contato com atividades de atenção básica à saúde, desenvolvendo ações e práticas de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, cura e reabilitação; interagindo com a Equipe de Saúde da Família, comunidade, famílias e indivíduos

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Construir o conhecimento científico de forma contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população; Exercitar habilidades que lhe possibilite trabalhar em grupo, em comunidade e em equipe multiprofissional; Aprofundar e exercitar seus conhecimentos e reflexão sobre os principais problemas de saúde das pessoas e de uma determinada comunidade; Comportar-se eticamente no seu relacionamento com as pessoas da comunidade, famílias, pacientes, equipe de saúde, colegas de grupo e instrutores; Consolidar atitudes críticas e criativas com relação à atuação profissional na área de saúde; Comprometer-se com a comunidade, as famílias e os pacientes, ao longo do desenvolvimento do módulo, para que alcance maior autonomia com relação à tomada de decisões sobre seus problemas; Desenvolver/consolidar habilidades e competências gerais e específicas do médico na atenção básica; Integrar-se a USF e às ações e práticas de saúde nela desenvolvidas; Consolidar seus conhecimentos sobre organização e gerenciamento de serviços e sistemas de saúde; Compreender, fazer parte e modificar processos de trabalho desenvolvidos na USF; Atuar buscando a integralidade na ação em saúde; Preencher os documentos de alimentação dos Sistemas de Informação em Saúde de competência do profissional médico; Utilizar as informações e indicadores em saúde para sua prática na Unidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BAHIA. Manual para prestação de serviços em saúde reprodutiva. Bahia, 2 ed., 2000. BRASIL. Assistência pré-natal. Manual técnico. Ministério da Saúde. Brasília, 2000. BRASIL. Assistência e controle das doenças diarréicas. Ministério da Saúde. Brasília, 1993. BRASIL. Assistência e controle das Infecções Respiratórias Agudas. Ministério da Saúde. Brasília,1994. BRASIL. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melitus (DM): protocolo. Cadernos de atenção básica, no. 7. Brasília, 2001. BRASIL. Manual de atenção básica. Brasília, 2001. BRASIL. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília, 1999. BRASIL. Manual de organização da atenção básica. Secretaria de Assistência à Saúde. Brasília Ministério da Saúde, 1999. BRASIL. Manual de condutas médicas. Instituto para o desenvolvimento da saúde – IDS. Disponível em http://ids-saude.uol.com.br/psf/medicina/ BRASIL. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 2002. Acessível em www.funasa.gov.br. BRASIL. Guia para o controle da hanseníase. Cadernos de atenção básica, n. 10, Brasília, 2002. BRASIL. Manual técnico para o controle da tuberculose. Cadernos de atenção básica, n. 6, Brasília, 2002. BRASIL. Viva Mulher. Ministério da Saúde. Brasília, 2002.

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COSTA, N.F.P. (ed.) Normas técnicas em anticoncepção. Ed. por Ney Francisco Pinto Costa. [colab.]. Rio de Janeiro, BEMFAM, 2002. MINICUCCI, A. Relações Humanas : Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5. ed., São Paulo, 2000. ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde . 6 ed, São Paulo: Medsi, 2000. TEIXEIRA, C.F.; PAIM, J.S.; VILASBÔAS, A.L. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII (2), abr/jun, 1998. p. 7 - 28. VILASBOAS, A.L. Planejamento e programação das ações de vigilância da saúde no nível local do Sistema Único de Saúde. 2003 (mimeo).

S - QUARTO ANO

S 732 - SAÚDE DA MULHER, SEXUALIDADE HUMANA E PLANE JAMENTO FAMILIAR

EMENTA: Problemas reprodutivos e irregularidades durante a gravidez e parto e problemas relacionados com a sexualidade humana, contracepção. OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos e a compreensão dos eventos que possam afetar a saúde da mulher durante os períodos evolutivos, adolescência, menacme ciclo grávido-puerperal e climatério. Possibilitar o conhecimento dos meios e métodos que possam controlar a fertilidade na gravidez indesejada e a infertilidade na gravidez desejada, através do planejamento familiar, e, também, o conhecimento da sexualidade humana. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Reconhecer o valor do cariótipo humano, principalmente na interpretação das cromossomopatias mais freqüentes; Descrever a origem embriológica dos órgãos genitais internos e externos, masculino e feminino; Conhecer os diferentes significados dos conceitos básicos de identidade sexual, orientação e papéis sexuais; Reconhecer, valorizar e orientar adequadamente a queixa sexual; Reconhecer os aspectos biopsicossociais da mulher em suas diferentes fases da vida; Estudar o padrão menstrual na adolescência; Reconhecer os aspectos histopatológicos das mucosas da cérvice uterina e mucosa vaginal; Identificar os principais meios e métodos utilizados na prevenção do câncer genital feminino; Identificar as células componentes do meio vaginal. Colpocitologia oncótica e hormonal; Identificar e caracterizar os agentes etiológicos das doenças sexualmente transmissíveis: Treponema pallidum, Gonococo, Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducrey, Corynebacterium granulamatis, HPV, AIDS e Herpes genital; Identificar as principais afecções que produzem as vulvo-vaginites na mulher, Candida sp., Gardnerella,

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Trichomonas e as alterações da flora vaginal; Reconhecer os aspectos clínico, terapêuticos e profiláticos das DSTs; Identificar e descrever os métodos contraceptivos; Discutir os aspectos políticos do planejamento familiar; Reconhecer os aspectos clínicos e terapêuticos da Dismenorréia e T.P.M; Descrever as fases da resposta sexual humana; Reconhecer as causas principais que podem alterar a fertilidade do casal; Revisar a formação da placenta e membranas placentárias e identificar a rotura prematura das membranas âmniocoriais durante a gravidez e suas complicações; Descrever as inserções normais e anormais da placenta, as causas de seu descolamento prematuro e as conseqüências para o concepto; Identificar as infecções; Identificar as drogas antihipertensivas que podem ser utilizadas durante estados hipertensivos do ciclo grávido puerperal. Descrever a Eclampsia; Descrever a farmacologia dos esteróides sexuais utilizado como tratamento, em reposições, substituições e estimulações hormonais; Reconhecer o climatério em seus períodos de pré-menopausa, perimenopausa e a pós-menopausa; Rever a anatomia feminina e os meios de fixação dos órgãos genitais internos e externos; Identificar as distopias dos órgãos genitais femininos e as roturas perineais; Identificar as causas do aborto habitual, as complicações do aborto provocado e suas implicações éticas e legais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CHARLES, David. Infecções obstétricas e perinatais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 526 p. DESPRATS-PÉQUIGNOT, Catherine. . A psicopatologia da vida sexual. Campinas, SP: Papirus, 1994. 128 p. DEVITA JÚNIOR, Vincent; HELLMAN, Samuel; ROSEMBERG, Steven A. Aids: etiologia, diagnóstico, tratamento e prevenção. 2. ed. Revinter, 485 p. EVANS, Richard I. Carl Rogers: o homeo e suas idéias. São Paulo: Martins Fontes, 1979. 196 p. FRAIMAN, Ana Perwin. Menopausa: conceitos e preconceitos. São Paulo: Hermes, 1989. 208 p. GARDNER, Weston D.; OSBURN, William A. Anatomia do corpo humano . 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1980. 571 p. GONÇALVES, Ferraz. Controle de sintomas no cancro avançado. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkien, 2002. 238 p. GREER, Germaine. Mulher: maturidade e mudança. São Paulo: Augustus, 1994. 433 p. HALBE, Hans Wolfgang. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. JOHNSON, Earvin "MAGIC". O que você pode fazer para evitar a AIDS. Ediouro, 1993. 159 p. KNUPPEL, Robert A.; DRUKKER, Joan E. Alto risco em obstetrícia: Um enfoque multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 1996. 630 p. LAGO, Samuel Ramos; ESN, Waldemar. O Corpo humano: programas de saúde. São Paulo: IBP, s/d., 198 p.

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LIMA FILHO, José Vieira de. Oncologia ginecológica: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 1981. 151 p. LOWEN, Alexander. Amor e orgasmo. 3. ed. São Paulo: Summus, 310 p. LOWEN, Alexander. Exercícios de bioenergética: o caminho para uma saúde vibrante. 6. ed. São Paulo: Agora, 1985. 196 p. MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion. . O que é sexo? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. MARIN, Heimar de Fátima; PAIVA, Mirian Santos; BARROS, Sonia Maria Oliveira de. AIDS e enfermagem obstetrícia. São Paulo: EPU, 1991. 61 p. MCCORMACK, William M. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Trad. Rio de Janeiro, Colina Ed., 1985. 323 p.

MELKI, Luiz Augusto Henrique. Obstetrícia operatória: fórceps baixo: técnica, resultado, comentário. Rio de Janeiro: Epuc, 1991. 92 p. MELLO, Romário de Araújo. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2000. 289 p MÉLO, Marisa Leal Correia. As políticas de capacitação de recursos humanos em saúde. Feira de Santana: UEFS, 2001. 123 p. NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000. 1360 p. PALMA, Paulo Cesar Rodrigues; CASTILHO, Lísias Nogueira. . Como enfrentar as doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo: Ícone, 1986. UNICAMP, 116 p. OLIVEIRA, Silvério da Costa. Sexo, sexualidade e sociedade. Irradiação cultural. 1996. 160 p. ORSI, René Marcos. Massagem, a terapia dos deuses: elementos de massoterapia. 4. ed. São Paulo: Agora, 1985. 199 p. PARKER, Richard. et al. A AIDS no Brasil: 1982-1992. Relume-Dumará, 1994. 358 p. PASSOS, Mauro Romero Leal; ALMEIDA FILHO, Gutemberg Leão de. Atlas de DSTs e diagnóstico diferencial. Rio de Janeiro: 2002. 300 p. PASTERNAK, Jacyr; PIATO, Sebastião. AIDS: Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1986. 420 p. PINOTTI, José Aristodemo (coordenador). Câncer de mama. São Paulo: Ícone, 1992. 189 p. (Avanços em oncologia; 2) PINOTTI, José Aristodemo. Como enfrentar o câncer ginecológico e mamário. São Paulo: Ícone, 1986. 80 p. QUILLIGAN, Edward J. Terapêutica moderna em obstetrícia e ginecologia. Manole, 1981. 281 p. REECE, Albert E.; HOBBINS, John C.; MAHONEY, Maurice J.; PETRIE, Roy H. Compêndio de medicina fetal e materna. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 535 p. SAMSIOE, Goran. Menopausa e terapia de reposição hormonal. 2. ed. Florida: Merit, 2001. 143 p. SOUNIS, Emílio. Epidemiologia aplicada: parte especial. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1985. 324 p.

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S 733 - DISTÚRBIOS SENSORIAIS, MOTORES E DA CONSCIÊ NCIA

EMENTAS: Aspectos anatômicos, histológicos, fisiológicos, farmacológicos, semiológicos e clínicos dos distúrbios da sensibilidade, motricidade e da consciência. OBJETIVO GERAL: Possibilitar ao estudante conhecer os principais distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência, para aplicação prática. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Descrever os aspectos anatômicos, histológicos, fisiológicos, farmacológicos, semiológicos e clínicos dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. Identificar os neurotransmissores implicados na função sensitiva, motora e da consciência. Identificar os fármacos que interferem nos estados normais de sensibilidade, motricidade e consciência. Descrever a semiologia dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. Identificar sinais e ssintomas clínicos dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. Familiarizar-se com exames complementares para identificação e estudo das manifestações clínico-patológicas e anátomo-patológicas dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. Identificar a correlação clínica e patológica dos distúrbios sensitivos, motores e da consciência. Descrever aspecto ultra-estrutural da junção neuromuscular. Analisar o mecanismo de neurotransmissão e a ação de fármacos em receptores funcionais. Classificar os psicofármacos. Analisar o mecanismo de ação e efeitos terapêuticos e colaterais dos diferentes grupos de psicofármacos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GUYTON, A.C. Neurociência Básica: Anatomia e Fisiologia. 2ª. ed., . Guanabara. Koogan, Rio de Janeiro, 1993. SCHAUF,C.; MOFFETT,D.F.; MOFFETT,S.B. Fisiologia Humana . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993. TAVARES, P.; FURTADO, M.; SANTOS, F. Fisiologia Humana . São Paulo: Atheneu, 1984. RANG, HP; DALE, MM; RITTER, JM. Farmacologia. 5. ed. Elsevier, São Paulo, 2004 GRAEFF, F.G. Drogas Psicotrópicas e seu Modo de Ação . 2.ed. São Paulo: EPU ,1989. STAHL,S. Psicofarmacologia - Bases neurocientíficas e aplicações clínicas. Rio de Janeiro: MEDSI,1998. http://www.medscape.com KANDELL, E.; SCHWARTZ, J.N.; JESSELL.T. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento . Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 2000. KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento, Psiquiatria e Clínica 7 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997

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GRAEFF, F.G.; BRANDÃO, M.L. Neurobiologia das Doenças Mentais. São Paulo: Lemos, 1993. SELIGMAN, M.E.P. O que você pode mudar e o que não pode mudar . Rio Janeiro: Objetiva, 1995. SIQUEIRA,J.E.; NUNES,S.O.V. A emoção e as doenças . Londrina: UEL, 1998. ZAMIGNANI,D. Sobre comportamento e cognição. A aplicação da análise do comportamento e da terapia cognitiva no Hospital Geral e nos Transtornos Mentais. São Paulo: Arbytes, 1997. LEDOUX, Joseph E.. O cérebro emocional - Os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva,1998. ADAMS,V. Princípios de Neurologia . São Paulo: Atheneu, 1998. BICKERSTAF, F. Exame do paciente Neurológico . Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. OLIVEIRA,J.M.; AMARAL,J.R. Princípios de Neurociência . Tecnopress,1997. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional ,.São Paulo: Atheneu, 1993. FERRERO, J.L. Neurologia Básica . Santiago: MacGraw-Hill, 2001. REIMÃO, R. Medicina do sono . São Paulo: Atheneu, 1999. REIMÃO, R. Sono, sonho e seus distúrbios . São Paulo, Frôntis, 1999. REIMÃO, R. Sono: estudo abrangente . São Paulo, Atheneu, 1996. ROWLAND, Lewis P. Merrit, Tratado de Neurologia . 11ª ed. 2007. COSTA, J.C.; PALMIN, A.; YACUBIAN, E.; CAVALHEIRO, E. Fundamentos neurológicos das epilepsias: a spectos clínicos e cirúrgicos. São Paulo: Lemos, 1998, v.1 e 2. DORETO, D. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso - fundamentos da semiologia. 2.ed. São Paulo : Atheneu, 1996. GREENBERG, D.A.; AMINOFF, M.S.; SIMON, R.P. Neurologia clínica . 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. DAMASIO, ANTONIO R. O Erro de Descartes – Emoção, Razão e o Cérebro Humano. Cia das Letras. São Paulo, 1998. WALS, Froma; MCGOLDRICK, Mônica. Morte na Família – Sobrevivendo às Perdas. Porto Alegre: ArtMed., 1998.

S 734 - DISPNÉIA, DOR TORÁCICA, EDEMAS E TOSSE

EMENTA: Desordens respiratórias, cardiovasculares, renais e fatores contribuintes de seu desenvolvimento. Fisiopatologia e exame físico das características básicas dos quadros clínicos. Epidemiologia das principais patologias envolvidas. Tratamento e reabilitação.

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OBJETIVO GERAL: Possibilitar ao aluno identificar os aspectos clínicos, as causas de perda da normalidade tecidual e funcional, os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos, e os aspectos bioéticos envolvidos em processos mórbidos que afetem coração, pulmões e rins, isoladamente ou em concomitância. Aborda ainda a farmacologia de alguns grupos de drogas empregadas para terapêuticas das patologias abordadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDROSOV, P. Sutura mecánica en la cirugía de los vasos. Editorial Paz, 147 p. BARNES, P.J.; NASPITZ, C.K. Asma. London: Martin Dunitz, 1997. 77 p. AZUL, Luís Gastão C. C. de Serro. Propedêutica cardiológica: bases fisiopatológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koongan, 1977. 510 p. BRAUNWALD'S, Eugene. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine / edited by Peter Libby… [etal.]. 8. ed. Philadelphia: Elsevier, 2008. 1166 p. BROTAS, Vítor. Alguns aspectos da radiografia do tórax numa unidad e de cuidados intensivos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. 254 p. BROWN, David L.; BORSCHEL, Gregory H. Manual de cirurgia plástica de Michigan. Rio de Janeiro: Di Livros, 2006. 420 p. CASALI, Vicente Wagner Dias; CASTRO, Daniel Melo de; ANDRADE, Fernanda Maria Coutinho de; LISBOA, Suzana Patrícia. Homeopatia: bases e princípios. Viçosa, MG: UFV, 2006. 150 p. CATY, Michael G.; IRISH, Michael S.; GLICK, Philip L. Clínicas pediátricas da América do Norte: cirurgia pediátrica para o pediatra, parte I. Rio de Janeiro: Interlivros, 1998. 384 p. CHERNIACK, Reuben M. Testes de função pulmonar. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. 310 p. CID, José de Matos Sobral. Obras. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983. 724 p. CORDEIRO, A.J.A. Robalo. Pneumologia fundamental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. 667 p. FELISBINO, Janete Elza. Processo de enfermagem na UTI: uma proposta metodológica. São Paulo: EPU, 1994. 93 p. HRICIK, Donald E.; SEDOR, John R.; GANZ, Michael B. Segredos em nefrologia: respostas necessárias ao dia-dia em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: 2002. 348 p. ( Biblioteca Artmed) KAPLAN, Norman M.; LIEBERMAN, Ellin; NEAL, William W. Clinical hypertension. 6. ed. Baltimore: Williams & Wilkins, 1931. 482 p. KAVURU, Mani S.; WIEDEMANN, Herbert P. Diagnóstico e controle da asma. 2. ed. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 1998. 176 p. MACEDO, António J.; FERREIRA, Manuel. O seu bebê tem uma cardiopatia. Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 1996. 167 p.

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MACRUZ, Radi; SNITCOWSKY, Rachel. Cardiologia pediátrica. [S.l] Savier, 1984 782 p. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1101 p. MORAES, Irany Novah.Tratado de clínica cirúrgica, volume II. São Paulo: Roca, 2005. PESSÔA, Samuel Barnsley; MARTINS, Amilcar Vianna. Parasitologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 1002 p. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1428 p. PRATA, Aluizio. Carlos Chagas: Coletânea de trabalhos científicos . Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1981. 883 p. RAMOS JÚNIOR, José. Semiotécnica da observação clínica: síndromes clínica-propedêuticas. 6. ed. [S.I] Sarvier, 1982. REIFFERSCHEID, M. Cirurgía del intestino: clínica, indicaciones, técnica y pronóstico. Barcelona: Labor 1965. 360p. ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422 p. ROCHA, Jorge Moreira. Como se faz medicina popular. Petrópolis: Vozes, 1985. 81 p. ROHEN, Johannes W.; LÜTGEN-DRECOLL, Elke. Embriologia funcional: o desenvolvimento dos sistemas Funcionais do organismo humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 147 p. SILVA, Lisiane de Melo. As vantagens de ser diabética. Vitória da Conquista, 2001. 46 p.

S 731 - DESORDENS NUTRICIONAIS E METABÓLICAS

EMENTA: Distúrbios nutricionais primários e secundários. Noções básicas de suporte nutricional. Doenças endócrinas e metabólicas mais freqüentes. OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar ao estudante conhecer as desordens nutricionais e metabólicas mais freqüentes nas diferentes faixas etárias com todos os seus aspectos relacionados: sociais, econômicos, genéticos e fisiopatológicos. A partir daí ter condições de entender os caminhos diagnósticos e as medidas terapêuticas e preventivas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS : Conceituar desnutrição protéico-energética e reconhecer as desordens carenciais na infância, seus aspectos sociais, indicadores epidemiológicos, medidas preventivas e terapêuticas. Avaliar o estado nutricional de pacientes internados, reconhecer os fatores envolvidos na desnutrição intrahospitalar e as formas de intervenção. Identificar e compreender os critérios diagnósticos do Diabetes Mellitus, seu quadro clínico, classificação, fisiopatogenia, medidas

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terapêuticas e preventivas, diagnóstico precoce, complicações agudas e crônicas, com ênfase nos aspectos educacionais. Reconhecer os critérios de diagnóstico e classificação da obesidade, suas co-morbidades, alem das medidas terapêuticas e profiláticas/educacionais. Reconhecer os sinais e sintomas do hipertireoidismo, suas principais causas, critérios diagnósticos e possibilidades terapêuticas. Rever a fisiologia das lipoproteínas, reconhecer os principais tipos de dislipidemias e hiperuricemia, e propor medidas terapêuticas. Reconhecer os sinais e sintomas de hipoparatireoidismo, suas principais causas e tratamento de urgência. Descrever o eixo hipotálamo-hipófise-glândulas, os principais hormônios envolvidos nesse controle e reconhecer os sinais e sintomas decorrentes de suas deficiências. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica aplicada ao sistema endócrino: Doença enfermagem. 2 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110 p. BRUTSCHER, Sônia Maria. Análise da atuação da enfermagem no ambulatório: A distância entre o ser e o dever ser. Brasília: UnB, 2000. 235 p. CHAVES, Nelson. Nutrição: básica e aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 344 p. CHAVES, Nelson. Trópicos e nutrição. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1995. 310 p. COUTO, Antonio Alves de; KAISER, Sérgio Emanuel. Manual de hipertensão arterial da sociedade de hipertensão do estado do Rio de Janeir o. Lemos Editorial, 2003. 253 p. LOPES, Gilson. Naturopatia vibracional: uma contribuição à saúde no 3º milênio. São Paulo: O autor, 2003. 288 p. MARINS, João Carlos Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo Sérgio. Avaliação & prescrição de atividade física. 2. ed. Shape, 1998. 287 p. MARCONDES, Ayrton César. Programas de saúde. São Paulo: Atual, 1980. 132 p. SAAD, Mário J.A.; MACIEL, Rui M.B.; MENDONÇA, Berenice B. Endocrinologia. São Paulo: Atheneu, 2007. 1251 p. SETTINERI, Luiz. Nutrição e atividade física. Atheneu, 1987. 142 p. SILVA, Penildon. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 1314 p. VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes. Avaliação nutricional de coletividades. 4. ed. Versão Ampliada e modificada. Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 2007. 186 p. VILAR, Lucio; KATER, Claudio Elias. Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 988 p. YEN, Samuel S.C.; JAFFE, Robert B. Reproductive endocrinology. 4. ed. Philadelphia: 1999. 839 p.

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S 729 – EMERGÊNCIAS

EMENTA: Situações e patologias que constituem riscos agudos à integridade física e/ou mental dos indivíduos e que requerem imediata intervenção médica. Epidemiologia de acidentes e envenenamentos. Envenenamentos por animais peçonhentos (toxicologia). OBJETIVO GERAL: Identificar e diagnosticar as situações patológicas agudas com risco de vida e apontar as providências necessárias para conduzi-las, assim como os principais fármacos utilizados nessas ocasiões. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Diferenciar os conceitos de urgência e emergência; Reconhecer os transtornos dissociativos e saber diferenciá-los dos distúrbios neurológicos de tipo convulsivo, através do exame físico, bem como identificar os transtornos associados de hiperventilação e hipoventilação reativa que ocorrem nestes casos; identificar a abordagem adequada para estes casos. Identificar, classificar e apontar a correção dos principais distúrbios hidroeletrolíticos na criança e no adulto. Identificar os sinais de desidratação na criança e citar a classificação da desidratação, bem como os sinais de choque hipovolêmico. Identificar as alterações eletrocardiográficas associadas à hiperpotassemia e as implicações cardíacas destes distúrbios; Diagnosticar, compreender a fisiopatologia, apontar as causas e as condutas iniciais necessárias para o tratamento da insuficiência renal aguda. Identificar os fatores de risco para suicídio; Citar a abordagem diagnóstica e terapêutica para intoxicação exógena aguda, citar os principais agentes tóxicos e as manifestações clínicas que as intoxicações por esses agentes promovem; Identificar os sinais clínicos e laboratoriais e auxiliares de insuficiência respiratória aguda e os critérios de indicação para ventilação mecânica. Classificar as queimaduras por grau de gravidade, citar os principais agentes causais e a clínica por eles determinada, bem como a fisiopatologia do grande queimado e a conduta necessária para estabilizá-lo; Explicar a fisiopatologia da cetoacidose diabética, citar seu diagnóstico clínico laboratorial e a abordagem terapêutica, diferenciando os tipos de insulina e analisando os esquemas de insulinoterapia possíveis nessas ocasiões; Identificar a clínica de insuficiência arterial aguda secundária à oclusão arterial aguda, compreender a necessidade de intervenção de emergência e as implicações envolvidas com o retardo no diagnóstico; Identificar a clínica das infecções osteoarticulares agudas, bem como o tratamento clínico e cirúrgico das mesmas; Rever o diagnóstico diferencial da insuficiência respiratória aguda e a clínica da insuficiência cardíaca congestiva com edema agudo de pulmão, bem como a fisiopatologia deste, os sinais clínicos laboratoriais e auxiliares, e seu tratamento; Explicar a fisiopatologia da cardiopatia hipertensiva, as alterações clínicas e laboratoriais e auxiliares (radiológicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas), diferenciando os conceitos de crise hipertensiva, urgência hipertensiva e emergência hipertensiva; Identificar as principais taquicardias, sua fisiopatologia e sua semiologia eletrocardiográfica, reconhecer a importância hemodinâmica destes

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distúrbios e os sinais de instabilidade hemodinâmica, bem como as principais modalidades de cardioversão; Identificar a clínica das obstruções de vias aéreas superiores, a fisiopatologia destes distúrbios, o diagnóstico radiológico e as indicações de broncoscopia; Rever o diagnóstico diferencial de dor torácica aguda e identificar os aneurismas de aorta como uma das causas prováveis, citar a fisiopatologia desta patologia, suas complicações, e a semiologia auxiliar (imagem) para seu diagnóstico, citar as indicações de tratamento clínico e cirúrgico; Citar a clínica e a fisiopatologia dos traumatismos crânio – encefálicos; Identificar o exame físico primário e secundário do paciente politraumatizado, citar os distúrbios hemodinâmicos destes pacientes bem como as principais causas de hemorragia interna, com ênfase em fratura de bacia e de fêmur; Rever a fisiopatologia e o tratamento do hemotórax traumático, bem como o diagnóstico e o tratamento do choque hipovolêmico; Conhecer técnicas de acesso venoso na criança e no adulto; Citar a farmacologia das principais drogas utilizadas emergência, em especial: antiarrítimicos; tranqüilizantes; Agentes vasoativos; cardiotônicos; antídotos; Terapêutica hidroeletrolítica; Reposição de volume; diuréticos; Resinas de troca iônica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BAILEY, Hamilton. Cirugía de urgencia. 5. ed. Buenos Aires: Emecé, 1070 p. GOLDENBERG, Saul; NIGRO, Amaury José Teixeira. Atlas de técnicas operatórias em cirurgia geral. : São Paulo: Manole, 1990. 822 p. HUDAK, Carolyn M.; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holística. 6.ed. Guanabara Koogan, 1997. 1013 p. KUSHI, Michio. Medicina oriental: diagnose, fisiologia e curas. São Paulo: Sol Nascente, s/d 90 p. MASUR, Jandira. O que é toxicomania. 2. ed. Brasiliense, 1986. 65 p. MONTE TABOR - HOSPITAL SÃO RAFAEL. UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Protocolos das Unidades de Emergência. 9. ed. Salvador: Hospital São Rafael: Unidade de Emergência, 2001. 192 p. MONTEIRO, Ernesto Lentz de Carvalho; SANTANA, Euclides Matos. Técnica cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1566 p. MORGAN JR., Edward, G. Anestesiologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. 907 p. NAGANUMA, Masuco. Procedimentos técnicos de enfermagem em UTI neonata l. São Paulo: Atheneu, 1995. 168p. PAUL, Lester W. . Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1187 p. PEREIRA, Iêda Lúcia Lima; VIEIRA, Cora Martins. A terceira idade: guia para viver com saúde e sabedoria. Rio de Janeiro: Carpe Diem, 1996. 268 p. PESSOA, Fernando Pinto. Clínica cirúrgica torácica: pulmão, pleura, mediastino. Recife: Edições Bagaço, 1997. 294 p.

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RATTON, José Luiz de Amorim. . Emergências médicas e terapia intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 258 p. RICCETTO, Adriana Gut Lopes; ZAMBON, Mariana Porto. Manual de urgências e emergências pediátricas. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 503 p. RIPPE, James M.; IRWIN, Richard S.; AZEVEDO, Maria de Fátima; AZEVEDO, Adiana Ito. . Manual de terapia intensiva. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 965 p. ROBBINS, Stanley L. Robbins patologia estrutural e funcional. 6. ed. Guanabara Koogan, 2000. 1251 p. SASSO, Grace Teresinha Dal. A Crise como oportunidade de crescimento para a fam ília que enfrenta uma doença aguda: um desafio para a enfermagem. Santa Catarina, SC: UFSC, 1994. 250 p. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina, para obtenção do grau de mestre em enfermagem. SCHECHTER, Mauro. Doenças infecciosas: conduta diagnóstica e terapêutica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1994. 500p. SCHVARTSMAN, Samuel; SCHVARTSMAN, Cláudio. Pronto-socorro de pediatria. 2. ed. São Paulo: Revinter, 1999. 694 p. SCHWARTZ, Seymour I. Princípios de cirurgia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976. 989 p . SENISE, Nelson. Medicina prostituída. Record, 1990. 160 p. SPALTEHOLZ, Werner. Atlas de anatomia humana. 8. ed. Barcelona: Labor, 1975. 596 p. SUTTON, David. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. 6. ed. Revinter, 2003. 1675 p. TAVARES, Walter. Manual de antibióticos e quimioterápicos anti-infec ciosos. São Paulo Atheneu, 1993. 770 p. TEIXEIRA, Mário. Hospício e poder. Brasília: s.e., 1993. 90 p. TOWNSEND, Courtney M. Sabiston, Tratado de cirurgia: a base biológica da moderna prática cirúrgica. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2.v.

S 730 - MANIFESTAÇÕES EXTERNAS DAS DOENÇAS E IATROG ENIAS

EMENTA: Doenças dermatológicas mais freqüentes. Manifestações externas das doenças sistêmicas. Iatrogenias mais prevalentes. OBJETIVO GERAL: Reconhecer as principais manifestações dermatológicas das doenças e as Iatrogenias

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar e descrever o exame físico dermatológico; Identificar as manifestações clínicas e os recursos diagnósticos e terapêuticos das dermatoses infecciosas e não infecciosas mais freqüentes; Reconhecer os principais aspectos clínicos e diagnósticos das afecções envolvendo os anexos cutâneos; Identificar os aspectos clínicos mais relevantes, a condução diagnóstica e terapêutica de algumas doenças sistêmicas infecciosas e não infecciosas que se manifestam com alterações cutâneas; Conhecer os principais mecanismos responsáveis pelas reações iatrogênicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 877 p. BANKS, Sam W. Atlas de Exposições Cirúrgicas das Extremidades. 2. ed. São Paulo: Santos, 1989. 416 p. BATES, Barbara. Propedêutica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1982. 434 p. BECHELLI, Luiz M.; CURBAN, Guilherme V. Compêndio de dermatologia. 4. ed. Atheneu, 1975. 588 p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 320 p. BRYANT, Neville J. Laboratory immunology and serology. W.B. Saunders Company. Estados Unidos: 1978. 188p. CECIL, Russel L. Cecil tratado de medicina interna / editoria de Lee Goldman, J. Claude Mennett. 2v. 21. ed., Guanabara Koogan, 2001. CURRIE, Graham H. Cancer and the immune response. London: Edward Arnold, 1974. 108 p. DU VIVIER, Anthony. Atlas de dermatologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 756 p. HARRISON, T.R. Harrison medicina interna / editores: Dennis L. kas per... [et al.]. 16. ed, Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. HARVEY, Richard A.; MYCEK, Mary J.; CHAMPE, Pamela C. Farmacologia ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 478 p. NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; LINARDI, Pedro Marcos. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p. OHANA, Eduardo Felipe. Comparativo internacional de preços de produtos far macêuticos. São Paulo: Febrafarma, 2004. 35 p. ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422 p. ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. 423 p.

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SÁ, Cláudia Maria Duarte de. Acne: tratamento atualizado. São Paulo: EPUB, 2002. 72 p. SERRANO, Alan Índio. O que é medicina alternativa? São Paulo: Abril Cultural, 1985. Brasiliense, 101 p. SILVA, Penildon. Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 1314 p. SOUZA FILHO, Jorge José de. Drogas e doenças, doenças e drogas em dermatologia. Roca, 1990. 171 p. VASCONCELLOS, José Luiz Faria; GEWANDSZNAYDER, Fernando. Programas de saúde. 6. ed. São Paulo: Ática, 1983, 224 p.

S 735 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO E NSINO, SERVIÇO E COMUNIDADE – PIESC IV

EMENTA: Desenvolvimento de habilidades em semiologia, raciocínio clínico e condutas terapêuticas. OBJETIVO GERAL: O PIESC IV - Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino- Serviço-Comunidade IV - pretende colocar o aluno em contato com atividades de atenção básica à saúde, desenvolvendo ações e práticas de promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, cura e reabilitação; interagindo com a Equipe de Saúde da Família, comunidade, famílias e indivíduos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Construir o conhecimento científico de forma contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais; Exercitar habilidades que lhe possibilite trabalhar em grupo, em comunidade e em equipe multiprofissional; Aprofundar seus conhecimentos e reflexão sobre os principais problemas de saúde de uma determinada comunidade; Comportar-se eticamente no seu relacionamento com as pessoas da comunidade, família, pacientes, equipe de saúde, colegas de grupo e instrutores; Consolidar atitudes críticas e criativas com relação à atuação profissional na área de saúde; Comprometer-se com a comunidade, as famílias e os pacientes, ao longo do desenvolvimento do módulo, para que alcancem maior autonomia com relação à tomada de decisões sobre seus problemas; Desenvolver/consolidar habilidades e competências gerais e específicas do médico na atenção básica; Integrar-se à USF e às ações e práticas de saúde nela desenvolvidas; Consolidar seus conhecimentos sobre organização e gerenciamento de serviços e sistemas de saúde; Preencher os documentos de alimentação dos Sistemas de Informação em Saúde de competência do profissional médico; Utilizar as informações e indicadores em saúde para sua prática na Unidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BAHIA. Manual para prestação de serviços em saúde reprodutiva. Bahia, 2 ed., 2000. BRASIL. Assistência pré-natal. Manual técnico. Ministério da Saúde. Brasília, 2000. BRASIL. Assistência e controle das doenças diarréicas. Ministério da Saúde. Brasília, 1993. BRASIL. Assistência e controle das Infecções Respiratórias Agudas. Ministério da Saúde. Brasília,1994. BRASIL. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melitus (DM): protocolo. Cadernos de atenção básica, no. 7. Brasília, 2001. BRASIL. Manual de atenção básica. Brasília, 2001. BRASIL. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília, 1999. BRASIL. Manual de organização da atenção básica. Secretaria de Assistência à Saúde. Brasília Ministério da Saúde, 1999. BRASIL. Manual de condutas médicas. Instituto para o desenvolvimento da saúde – IDS. Disponível em http://ids-saude.uol.com.br/psf/medicina/ BRASIL. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 2002. Acessível em www.funasa.gov.br. BRASIL. Guia para o controle da hanseníase. Cadernos de atenção básica, n. 10, Brasília, 2002. BRASIL. Manual técnico para o controle da tuberculose. Cadernos de atenção básica, n. 6, Brasília, 2002. BRASIL. Viva Mulher. Ministério da Saúde. Brasília, 2002. COSTA, N.F.P. (ed.) Normas técnicas em anticoncepção. Ed. por Ney Francisco Pinto Costa. [colab.]. Rio de Janeiro, BEMFAM, 2002. MINICUCCI, A. Relações Humanas : Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5. ed., São Paulo, 2000. ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde . 6 ed, São Paulo: Medsi, 2000. TEIXEIRA, C.F.; PAIM, J.S.; VILASBÔAS, A.L. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII (2), abr/jun, 1998. p. 7 - 28. VILASBOAS, A.L. Planejamento e programação das ações de vigilância da saúde no nível local do Sistema Único de Saúde. 2003 (mimeo).

S 728 - HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES IV

EMENTA: Anamnese e o exame físico de uma consulta de clínica geral. Atendimento nas especialidades médicas em patologias mais prevalentes e/ou com risco de

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vida. Correlação clínica com casos clínicos mais complexos. Informar diagnóstico. Planos de tratamento e prognóstico. Consentimento informado. Comunicar más notícias. Manejo de pacientes e famílias em situações difíceis (reabilitação de sequelados, dementes, incapacitados, pacientes agressivos, sedutores, terminais, familiares em luto); Técnicas de coleta de material biológico. Drenagens. Retiradas de corpos estranhos. Procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade (traqueotomia, drenagem de pneumotórax). Ostomias em geral. Parto eutócico. Puerpério não complicado. Reanimação cardiopulmonar: básica e avançada pediátrica – PALS. Suporte avançado de vida no trauma – ATLS. Diagnosticar: Artrites e artroses, fraturas e luxações, artroses piogênicas, AVCI, AVCH, cardiomegalias, pneumotórax e derrame pleural. Diagnóstico das alterações eletrocardiográficas da isquemia miocárdica e de algumas arritmias.

OBJETIVO GERAL: Interação entre teoria e prática visando a potencialização e o sinergismo na aquisição do conhecimento e das habilidades, entre os diferentes componentes do currículo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver através de treinamento com pacientes as habilidades clínicas que referem-se a experiências vividas na prática médica para dominar as técnicas semiológicas, os procedimentos médicos e exames laboratoriais necessários para uma atenção primária, secundária e terciária definidos no currículo. Desenvolver através de treinamento com pacientes a comunicação social que refere-se ao domínio das técnicas necessárias para entender e informar os pacientes, familiares e comunidade em relação à atenção integral à saúde e para o exercício adequado em equipe multiprofissional. Os treinamentos para o acesso à informação médica e técnicas de leitura crítica são instrumentos indispensáveis para o médico frente à sobrecarga de informações e da transitoriedade de conhecimentos teóricos e técnicos atuais. Saber realizar uma anamnese e um exame físico geral. Abordagem na relação interpessoal na saúde da mulher. Exame físico das mamas e ginecológico. Anamnese e exame físico neurológico. Semiologia da vertigem. Anamnese e exame físico direcionados ao sistema cardiovascular, respiratório e renal. Anamnese e exame físico do paciente com desordens nutricionais e metabólicas. Avaliação neurovascular do paciente diabético. Avaliação endocrinometabólica e nutricional da criança. Anamnese e exame físico direcionados à dermatologia na criança, adulto e idoso. Exercício ético da medicina. Atendimento nas especialidades médicas em patologias mais prevalentes e/ou com risco de vida, fazendo correlação clínica com patologias mais complexas. Discutir com o paciente a sua situação clínica, saber informar diagnóstico, planos de tratamento e prognóstico, obter o consentimento informado, aprender a comunicar más notícias. Conduzir o manejo de pacientes e famílias em situações difíceis (reabilitação de sequelados, dementes, incapacitados, pacientes agressivos, sedutores, terminais, famílias em luto). Aprofundamento de fundoscopia; US das mamas e ginecológico e mamografia; Exame físico ginecológico e das mamas; Cateterismo vesical e colpocitologia; Fundoscopia; EEG e eletroneuromiografia; Interpretação de exames complementares: uréia e creatinina, ASLO, proteína C reativa, Látex proteína, VHS e eletroforese de

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proteínas; Curva de tolerância à glicose; Exames complementares para diagnóstico de erros inatos de metabolismo; Exames diagnósticos: Biópsias tumorais de pele; Testes imunológicos (alergia); Testes de diagnóstico de dermatomicoses; Monitorização respiratória, hemodinâmica e neurológica; Mamografia; Histerosalpingografia; Imagens em doenças do SNC: RX, US e Ct relacionados com distúrbios sensoriais, motores e da consciência; Rim: urografia excretora, uretocistografia, US e uroressonância; Pulmão: RX e CT; Coração: RS e ECO; US de tiróide (hipertiroidismo); US de pâncreas; RX, US e CT em emergências e urgências. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CECIL, R.L. Tratado de Medicina Interna . 22 ed., Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004. DIÓGENES, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de dermatopatologia tropical / Fortaleza: Inova, 1997. GARTNER, Leslie; HIATT, James LP. Atlas colorido de histologia .Tradução Leila Francisco de Souza, Maria das Graças Fernandes Sales. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GOLDMAN, l.; MENNETT, J.C.(eds.). Cecil Tratado de Medicina Interna . 21 ed. [S.I.]: Guanabara Koogan, 2001. BETHLEM NEWTON. Pneumologia . 4 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2000. CONTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, F. Patologia Estrutural e Funcional . 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 1996. COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo : clínica e cirurgia. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996. SUTTON, G.C.; CHATTERJEE, K. Hipertensão . Um texto ilustrado. Vivali Editora. Current Medical Literature. 1998. LIMA, V.C. Síndromes Coronarianas Agudas. Arq. Bras. Cardiol ., 1999; 72: p. 109-125. BATLOUNI, M.; RAMIRES, J.A.F. Farmacologia e terapêutica cardiovascular . São Paulo: Atheneu, 1999. II DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDíACA. Arq. Bras. de Cardiol ., 2002, Volume 79 (suplemento 4 ): p. 1-30. I DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA TRANSPLANTE CARDÍACO. Arq. Bras. Cardiol ., Volume 73, (Suplemento V), 1999. II DIRETRIZES SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Arq. Bras. Cardiol. , Volume 74, Suplemento II, 2000. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA. American Heart Association. Dallas: USA. 2005 TIMERMAN, A. CESAR, L.A.M. Manual de cardiologia. SOCESP. São Paulo: Atheneu, 2000. TRANCHESI, J., MOFFA, P. Eletrocardiograma . São Paulo, Roca: 2001. CONSENSO DE CONDUTAS NAS PNEUMONIAS. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 1998.

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FISCHMAN, A.P. Diagnóstico das Doenças Pulmonares. 2ª Ed. Manole,1992. 2645p PNEUMOLOGIA – ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM, Volume 3; Vários Autores; Editora Ateneu, 1999.

S 727 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC II

O TCC deve ser desenvolvido sob supervisão do(a) Professor(a) Orientador(a), com tema à escolha do aluno dentre as cinco grandes áreas estudadas durante o curso (Saúde da Criança, Saúde do adulto, Saúde da Mulher, Saúde Coletiva ou Emergência e Trauma), observando a viabilidade do trabalho, considerando a disponibilidade do orientador, das fontes, das informações ou dados e respeitando o tempo previsto para a execução. Todos os Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina deverão ser avaliados e aprovados pelo Coordenador responsável pelo TCC, em consonância com o Professor Orientador e parecerista. O TCC possui regimento próprio aprovado pelo colegiado do curso de Medicina e as referências serão de acordo à área de escolha do aluno. EMENTA: Elaboração do trabalho científico para estimular no estudante a curiosidade científica e o despertar para a importância da publicação, colocando em prática a metodologia de pesquisa aprendida durante o curso, desde a pergunta, a pesquisa bibliográfica, a seleção das referências, até a confecção e conclusão da versão escrita do TCC e a apresentação oral. OBJETIVOS: Propiciar aos alunos oportunidade para demonstrar o grau de conhecimento adquirido, a capacidade de aprofundamento temático, o estímulo à produção científica e à consulta de bibliografia especializada. Além de Possibilitar o aprofundamento de temas abordados durante o curso, integrando os conteúdos e tarefas desenvolvidas nas diversas atividades acadêmicas; Capacitar o estudante para a elaboração de trabalho científico, bem como para a apresentação oral do mesmo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS:

ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde , 5 ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.

ANASTASIOU, L.G.C. Metodologia do Ensino Superior : da prática docente a uma possível teoria pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998.

Desafios de um processo de profissionalização continuada: elementos da teoria e da prática. Revista Saberes, UNERJ, ano 1, v. 1, maio/agosto 2000.

Metodologia de Ensino na Universidade Brasileira: elementos de uma trajetória. In: Temas eTextos em Metodologia do Ensino Superior. Castanho, M.E. e Castanho, S. Campinas: Papirus, 2001.

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ANDRADE, S. M. de; SOARES, D. A.; CORDONI Jr, L. (orgs.) Bases da Saúde Coletiva . Ed. UEL, Londrina, 2001.

MARTIN, G.B. Parceria entre universidade e serviços: construção de um novo compromisso na formação e desenvolvimento de profissionais de saúde. Sistematização da oficina do IV Congresso Nacional da Rede Unida 2001. Olho Mágico. Londrina, v. 9, n.1, jan/abr. 2002.

MARINO, J.J.N. et al. Formação de Médicos no Brasil: estudos dos egressos no período de 1982 a 2003. Rio de Janeiro: Abem, 2005.

MERHY, E. et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. Ed. HUCITEC, São Paulo, 2003.

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SNABS/ENSP. Curso Básico em Vigilância Epidemiológica. Cidade, 2001.

MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:UNESCO 2000.

QUINTO ANO:

ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS EM REGIME DE INTERNATO

S 736 - Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente I

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica na área de Saúde da Criança e do Adolescente nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BEHRMAN, R;. KLIEGMAN, R.M.; JENSON, H.B. Nelson: Tratado de Pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CARVALHO, W.B.; SOUZA, Nivaldo; SOUZA, Renato. Manual de Terapia Intensiva Pediátrica Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica. 2 ed., editora Atheneu,1999. CARVALHO, W.B.; HIRSCHHEIMER, M.R.; MATSUMOTO, T. Terapia Intensiva Pediátrica . 3 ed., São Paulo: Atheneu, 2006. CARVALHO W.B. e BRANCHINI O.A.G. Choque Séptico em Pediatria . 2 ed., Editora Medsi, 1999. JOHNSON, Kevin B; JOHNS, Hopkins. Manual Harriet Lane De Pediatria . 19 ed., 2011.

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LOPEZ, Fabio Ancona; Campos, Dioclécio. Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 2 ed., Editora Manole, 2009.

MARCONDES, E. Pediatria Básica (Volumes I, II, III); Coordenação Geral, 9 ed., Editora Sarvier.

S 737 - Estágio Supervisionado em Saúde da Mul her I

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica na área de Saúde da Mulher nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região. Realização de parto normal. Atividades de planejamento de políticas públicas e execução de programas de saúde coletiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSISTÊNCIA AO PLANEJAMENTO FAMILIAR. Assistência ao Planejamento Familiar. Serviço de Assistência Saúde da Mulher. 3.ed,.1996. CARLSON, B.M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CORMAK, D.H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. COTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, S.L.; COLLINS, T. Patologia Estrutural e funcional. 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. DECHERNEY & NATHAN. Current – Obstetric e Gynecologic. Diagnosis & Trea tment . Mc Graw Hill, 9 ed., São Paulo: Editora Guanabara Koogan. FEBRASGO. Assistência ao Parto e Tococirurgia . Manual de Orientação, 2002. FEBRASGO. Assistência Pré-Natal . Manual de Orientação, 2000. FEBRASGO. Defesa Profissional . Manual de Orientação, 2002. FEBRASGO. Diabetes e Hipertensão na Gravidez. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Drogas na Gravidez. Manual de Orientação, 2003. FEBRASGO. DST/AIDS. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Ginecologia Endócrina. Manual de Orientação, 2003. FEBRASGO. Infertilidade Conjugal. Manual de Orientação, 1997. FEBRASGO. Leiomioma Uterino. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Saúde do Adolescente. Manual Técnico, 2001.

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69

FEBRASGO. Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. Manual Técnico, 2001. GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O´RAHILLY, R. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. HALBE, H.W. Tratado de Ginecologia. 2 ed., Roca. 1998. HEIDEGGER, G.W. Atlas de anatomia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. JAWETZ, E., MELNICK, J.L., ADELBERG, E.A. Microbiologia médica . 21 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. MALDONADO, M.T.P. Psicologia Da Gravidez . Vozes. 1985. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Pré-Natal. Manual Técnico, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, Aborto e Puerpério. Manual Técnico, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertic al do HIV e Terapia Anti-Retroviral em Gestante. Manual Técnico, 2004. MONTENEGRO, C.A.B. Rotinas em Obstetrícia. 2 ed., Atheneu,1990. MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. MOORE, K.L. Anatomia Orientada Para a Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. NEME, B. Obstetrícia básica. São Paulo: Sarvier,1994. NEVES, D.P. et al. Parasitologia Humana . 8 ed., Editora Atheneu, 1991. NOVAK, E.R.N. Tratado de Ginecologia. 12 ed. 1998. OXORN, H. Trabalho de parto. 5 ed., Rio de Janeiro: Roca,1989. PINOTTI, J.A. & FAGUNDES, A. A mulher e seu Direito à Saúde: por uma Política de Saúde no Brasil . São Paulo: Manole, 1988. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. REZENDE, J. Obstetrícia. 9 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. SPEROFF, L. Endocrinologia Ginecológica Clínica e Infertilidade . 5 ed., Editora Manole Ltda. TOCKUS, R.B.R.B. Sexualidade nos dias de Hoje. Agora. 1986. TOMPSON, M.W.; INNES, R.R.; YLLARDI, H. Tompson e Tompson Genética Médica. 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993. VOLOCHKO, A. Mortalidade de Mulheres, Mortalidade Materna. SUS-4/1998. 1992

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ZUGAIB, M. Pré-Natal. 2 ed., Atheneu. 1994.

S 738 - Estágio Supervisionado em Saúde do Adu lto I

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica na área de Clínica Médica nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais . 4 ed., 1995. ANDRADE F.A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M.B. Toxicologia na Prática Clínica . 2001. AYRES, M.M. Fisiologia . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. BOCKUS, H.L.; HAUBRICH, W.S.; SEHAFFNER, F.; BERK, J.E. Gastroenterology . Philadelphia: W B Saunders, 1995. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. 1997. BRASILEIRO, G.F.; PITTELLA, J.E.; PEREIRA, F.L.; BAMBIRRA, E.; BARBOSA, A.J.A.; BOGLIOLO, L. Patologia. 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. BRAUNWALD, Eugene; KASPER, Dennis L.; FAUCI, Anthony S.; LONGO, Dan L.; JAMESON, J. LARRY; HAUSER, Stephen L. Harrison Medicina Interna - 2 Volumes - 17 ed., 2009. CASTRO, L.P. & ROCHA, P.R.S. Controvérsias em Gastroenterologia . Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. CECIL, R.L. Tratado de Medicina Interna . 20 ed., Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CECIL, R.L. Textbook of Medicine . 20 ed., 1996. COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo: clínica e cirurgia. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996. CORDÁS, T.A. Bulimia nervosa – Diagnóstico e propostas de tratam ento. São Paulo: Lemos, 1998. CORDÁS, T.A. et al. Anorexia e Bulimia: O que são? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, 1998. DANI, R. & CASTRO, L.P. Gastroenterologia Clínica . 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. ELLNHORN, M.J. Medical Toxicology : diagnosis and treatment of human poisoning. 2 ed., 1997. FUCHS, F.D. & WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica . 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’RAHILLY, R.O. Anatomia. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. GOODMAN, L.S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Aplicada e I nterpretação Clínica . 6ª Ed.1996. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia medica . Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1997. HARDMAN, J.G & LIMBIRD, L.E. Goodman e Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica . 9 ed. Mexico: McGraw Hill, 1996. HARRISON, T.R.; Fauci, A.S. Harrison medicina interna . Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1998. HEIDEGGER, G.W. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1975. HOLDER, T.M. & ASHCRAFT, K.W. Pediatric Surgery . WB Saunders Company, 1980. KANDELE, E.; SCHWARTZ, J.T. Fundamentos da neurociência e do comportamento . Rio de Janeiro: PHB, 1997. KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica . 7 ed., 1997. KELALIS, P.P. & KING, L.R. Clinical Pediatric Urology . Philadelphia: Saunders, 1995. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave . 2 ed. 1999. LARINI, L. Toxicologia. 2 ed. 1993. LISTER, J. & IRVING, I.M. Neonatal Surgery . 3 ed. London: Butterworths, 1990. MARCONDES E. Pediatria Básica , São Paulo, Sarvier, 1999 MONTEIRO, M. Hematologia . São Paulo: Sarvier, 1983. MOORE, K.L. Anatomia Orientada para Clínica . 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento . 5 ed. São Paulo: Sarvier, 1998. . NAVANTINO, A.F. Manual de Perinatologia . 2 ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1995. NEVES, D.P. Parasitologia Humana . 9 ed., Atheneu, 1995. NUNES, M.A. et al. Transtornos alimentares e obesidade . São Paulo: Artes Médicas,1998. OGA, S. Fundamentos de toxicologia . 1996. OLIVEIRA, H.P. Hematologia Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1983. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de Transtorno Mental e de Comportamento . 10ª ed., 1993.

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RAFFENSERGER, J.C. Swenson’s Pediatric Surgery . New York : Appleton Century Crofts, 1980. RANG, H.P; DALE, M.M. & RITTER, J.M. Farmacologia . 3 ed., Guanabara Koogan, 2001 RAVITCH, M.M. e cols. Pedriatric Surgery . Chicago: Year Book Medical, 1982. REY, L. Parasitologi a. 2 ed., Guanabara-Koogan, 1992. RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolí ticos . 3 ed., 1996. ROBBINS, S.L; COTRAN, R.; KUMAR, V. Patologia Estrutural e Funcional . 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. SABRA, A.M.C. Diarréia aguda & crônica em Pediatria . 4 ed., Rio de Janeiro: Cultura Medica, 1994. SCHVARTSMAN, S. Intoxicações Agudas . 4 ed. 1991. SHERLOCK, S. Doenças do fígado e do sistema biliar . 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. SILVA, A.O. & D’ALBUQUERQUE, L.C. Hepatologia Clínica e Cirúrgica . São Paulo: Sarvier, 1986. SIQUEIRA, J.E. & NUNES, S.O.V. A emoção e as doenças. Londrina: UEL, 1998. SLEISENGER,M.H. & FORDTRAN, J.S. Doenças gastrointestinais: Fisiopatogenia, Diagnóstico e Tratamento . 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. SUCUPIRA, A.C.S.L. et al. Pediatria em consultório . S. Paulo: Sarvier, 2000. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Manual do Curso para Alunos, 1997. Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos A TLS. Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Manual do Curso para Alunos. 6 ed.,1997. WILLIANS . D.I. & Jonhston, J.H. Pediatric Urology . 2 ed., London: Butterworths, 1982. WILLIANS, W.J. & BENTHLER, E.D. Willians Hematology . 5 ed. New York: McGraw-Hill, 1995. WILLIANS. Textbook of Endocrinology . 9th edition, Saunders, 1998. WINTROBE, M.M. Clinical Hematology . 6 ed. Philadelphia: Lea e Febiger, 1998.

S 739 - Estágio Supervisionado em Emergência e T rauma I

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico, e elaboração de proposta terapêutica respeitando as características particulares de pacientes, grupos populacionais e comunidades em situações de emergência e trauma.

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Procedimentos diagnósticos, terapêuticos e de intervenção, individuais e coletivos relacionados aos agravos mais prevalentes na região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE F.A.; CAMPOLINA, D. DIAS, M.B. Toxicologia na Prática Clínica . 2001. CECIL, R.L. Textbook of Medicine . 20 ed.,1996. ELLNHORN, M.J. Medical Toxicology : diagnosis and treatment of human poisoning. 2 ed., 1997. GOODMAN, L.S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Aplicada e I nterpretação Clínica . 6 ed.,1996. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave . 2 ed., 1999. LARINI, L. Toxicologia. 2 ed.,1993. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Exposta s a Agrotóxicos. 1997. OGA, S. Fundamentos de toxicologia . 1996. RIELLA, MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolí ticos . 3º ed.,1996. SCHVARTSMAN, S. Intoxicações Agudas . 4 ed.,1991. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS Sociedade Brasileira de Cardiologia. Manual do Curso para Alunos – 1997. Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos A TLS. Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Manual do Curso para Alunos. 6 ed.,1997.

S 740 - Estágio Supervisionado em área a escolha do aluno

EMENTA - Atualização dos conhecimentos da área médica, com temas a serem definidos de acordo com a escolha do aluno REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências bibliográficas serão de acordo com área de escolha do aluno.

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SEXTO ANO:

S 741- Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Ado lescente II

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica em área à escolha do aluno nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BEHRMAN, R.; KLIEGMAN, R.M.; JENSON, H.B. Nelson: Tratado de Pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CARVALHO, W.B.; SOUZA, Nivaldo; SOUZA, Renato. Manual de Terapia Intensiva Pediátrica Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica. 2 ed., Editora Atheneu, 1999. CARVALHO W.B., HIRSCHHEIMER M.R., Matsumoto T. Terapia Intensiva Pediátrica. 3 ed, São Paulo; Atheneu, 2006. CARVALHO WB e BRANCHINI OAG. Choque Séptico em Pediatria . 2 ed., Editora Medsi, 1999. JOHNSON, Kevin B.; Manual Harriet Lane De Pediatria . 19 ed., 2011.

LOPEZ , Fabio Ancona; CAMPOS, Dioclécio . Tratado de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria. 2 ed., Editora Manole, 2009.

MARCONDES E. Pediatria Básica (Volumes I, II, III); Coordenação Geral, 9 ed., Editora Sarvier.

S 742 - Estágio Supervisionado em Saúde da Mulher II

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica na área de Saúde da Mulher nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região. Realização de parto normal. Atividades de planejamento de políticas públicas e execução de programas de saúde coletiva.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Assistência ao Planejamento Familiar. Assistência ao Planejamento Familiar. Serviço de Assistência Saúde da Mulher. 1996.3.ed. CARLSON, B.M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CORMAK, D.H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. COTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, S.L.; COLLINS,T. Patologia Estrutural e funcional. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. DECHERNEY & NATHAN. Current – Obstetric e Gynecologic. Diagnosis & Trea tment . Mc Graw Hill, 9 ed. São Paulo: Guanabara Koogan. FEBRASGO. Assistência ao Parto e Tococirurgia . Manual de Orientação, 2002. FEBRASGO. Assistência Pré-Natal . Manual de Orientação, 2000. FEBRASGO. Defesa Profissional . Manual de Orientação, 2002. FEBRASGO. Diabetes e Hipertensão na Gravidez. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Drogas na Gravidez. Manual de Orientação, 2003. FEBRASGO. DST/AIDS. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Ginecologia Endócrina. Manual de Orientação, 2003. FEBRASGO. Infertilidade Conjugal. Manual de Orientação, 1997. FEBRASGO. Leiomioma Uterino. Manual de Orientação, 2004. FEBRASGO. Saúde do Adolescente. Manual Técnico, 2001. FEBRASGO. Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. Manual Técnico, 2001. GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O´RAHILLY, R. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. HALBE, H.W. Tratado de Ginecologia. 2 edição. Roca. 1998. HEIDEGGER, G.W. Atlas de anatomia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. JUNQUEIRA, L.C.; Carneiro, J. Histologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. MALDONADO, M.T.P. Psicologia Da Gravidez . Vozes. 1985. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Pré-Natal. Manual Técnico, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, Aborto e Puerpério. Manual Técnico, 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertic al do HIV e Terapia Anti-Retroviral em Gestante. Manual Técnico, 2004. MONTENEGRO, C.A.B. Rotinas em Obstetrícia. 2 ed., Atheneu,1990.

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MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. MOORE, K.L. Anatomia Orientada Para a Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. NEME B. Obstetrícia básica. São Paulo: Sarvier,1994. NEVES, D.P. et al. Parasitologia Humana . 8 ed., Editora Atheneu, 1991. NOVAK, E.R.N. Tratado de Ginecologia. 12ª ed. 1998. OXORN, H. Trabalho de parto. 5ª ed., Rio de Janeiro: Roca,1989. PINOTTI, J.A. & FAGUNDES, A. A mulher e seu Direito à Saúde: por uma Política de Saúde no Brasil . São Paulo: Manole, 1988. REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. REZENDE, J. Obstetrícia. 9 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. SPEROFF, L. Endocrinologia Ginecológica Clínica e Infertilidade . 5 ed., Editora Manole Ltda. TOCKUS, R.B.R.B. Sexualidade nos dias de Hoje. Agora. 1986. TOMPSON, M.W; INNES, R.R.; Yllardi, H. Tompson e Tompson Genética Médica. 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1993. VOLOCHKO, A. Mortalidade de Mulheres, Mortalidade Materna. SUS-4/1998. 1992. ZUGAIB, M. Pré-Natal. 2 ed., Atheneu. 1994.

S 743 - Estágio Supervisionado em Saúde do A dulto II

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico e elaboração de proposta terapêutica na área de Clínica Médica nos três níveis de atenção à saúde. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos relacionados às patologias mais prevalentes na região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais . 4ª Ed. 1995. ANDRADE F.A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M.B. Toxicologia na Prática Clínica . 2001. AYRES, M.M. Fisiologia . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

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BOCKUS, H.L.; HAUBRICH, W.S.; SEHAFFNER, F.; BERK, J.E. Gastroenterology . Philadelphia: W B Saunders, 1995. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos. 1997. BRASILEIRO, G.F.; PITTELLA, J.E.; PEREIRA, F.L.; BAMBIRRA, E.; BARBOSA, A.J.A.; BOGLIOLO, L. Patologia. 5 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. BRAUNWALD, Eugene; KASPER, Dennis L.; FAUCI, Anthony S.; LONGO, Dan L.; JAMESON, J. Larry; HAUSER, Stephen L. Harrison medicina interna. 17 ed., Editora: Artmed, 2009. CASTRO, L.P. & ROCHA, P.R.S. Controvérsias em Gastroenterologia . Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. CECIL, R.L. Tratado de Medicina Interna . 20 ed., Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CECIL, R.L. Textbook of Medicine . 20ª ed., 1996. COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo: clínica e cirurgia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996. CORDÁS, T.A. Bulimia nervosa – Diagnóstico e propostas de tratam ento. São Paulo: Lemos, 1998. CORDÁS, T.A. et al. Anorexia e Bulimia: O que são? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, 1998. DANI, R. & CASTRO, L.P. Gastroenterologia Clínica . 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. ELLNHORN, M.J. Medical Toxicology : diagnosis and treatment of human poisoning. 2ª ed., 1997. FUCHS, F.D. & WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica . 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. GARDNER, E.; GRAY, D.J.; O’RAHILLY, R.O. Anatomia. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. GOODMAN, L.S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Aplicada e I nterpretação Clínica . 6 ed.,1996. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. GUYTON, A.C; HALL, J.E. Tratado de fisiologia medica . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. HARDMAN, J.G. & LIMBIRD, L.E. Goodman e Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica . 9 ed. Mexico: McGraw Hill, 1996. HEIDEGGER, G.W. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1975. HOLDER, T.M. & ASHCRAFT, K.W. Pediatric Surgery . WB Saunders Company, 1980. KANDELE, E.; SCHWARTZ, J.T. Fundamentos da neurociência e do comportamento . Rio de Janeiro: PHB, 1997.

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KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria. Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica . 7 ed., 1997. KELALIS, P.P. & KING, L.R. Clinical Pediatric Urology . Philadelphia: Saunders, 1995. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave . 2 ed. 1999. LARINI, L. Toxicologia. 2 ed. 1993. LISTER, J. & IRVING, I.M. Neonatal Surgery . 3 ed. London: Butterworths, 1990. MARCONDES E. Pediatria Básica , São Paulo, Sarvier, 1999 MONTEIRO, M. Hematologia . São Paulo: Sarvier, 1983. MOORE, K.L. Anatomia Orientada para Clínica . 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento . 5 ed. São Paulo: Sarvier, 1998. NAVANTINO, A.F. Manual de Perinatologia . 2 ed., Rio de Janeiro: Medsi, 1995. NEVES, D.P. Parasitologia Humana . 9 ed., Atheneu, 1995. NUNES, M.A. et al. Transtornos alimentares e obesidade . São Paulo: Artes Médicas,1998. OGA, S. Fundamentos de toxicologia . 1996. OLIVEIRA, H.P. Hematologia Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1983. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de Transtorno Mental e de Comportamento . 10ª ed., 1993. RAFFENSERGER, J.C. Swenson’s Pediatric Surgery . New York : Appleton Century Crofts, 1980. RANG, H.P; DALE, M.M. & RITTER, J.M. Farmacologia . 3 ed., Guanabara Koogan, 2001 RAVITCH, M.M. e cols. Pedriatric Surgery . Chicago: Year Book Medical, 1982. REY, L. Parasitologi a. 2 ed., Guanabara-Koogan, 1992. RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolí ticos . 3 ed., 1996. ROBBINS, S.L; COTRAN, R.; KUMAR, V. Patologia Estrutural e Funcional . 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. SABRA, A.M.C. Diarréia aguda & crônica em Pediatria . 4 ed., Rio de Janeiro: Cultura Medica, 1994. SCHVARTSMAN, S. Intoxicações Agudas . 4 ed. 1991. SHERLOCK, S. Doenças do fígado e do sistema biliar . 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. SILVA, A.O. & D’ALBUQUERQUE, L.C. Hepatologia Clínica e Cirúrgica . São Paulo: Sarvier, 1986. SIQUEIRA, J.E. & NUNES, S.O.V. A emoção e as doenças. Londrina: UEL, 1998.

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SLEISENGER,M.H. & FORDTRAN, J.S. Doenças gastrointestinais: Fisiopatogenia, Diagnóstico e Tratamento . 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. SUCUPIRA, A.C.S.L. et al. Pediatria em consultório . S. Paulo: Sarvier, 2000. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Manual do Curso para Alunos, 1997. Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos A TLS. Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Manual do Curso para Alunos. 6 ed.,1997. WILLIANS . D.I. & Jonhston, J.H. Pediatric Urology . 2 ed., London: Butterworths, 1982. WILLIANS, W.J. & BENTHLER, E.D. Willians Hematology . 5 ed. New York: McGraw-Hill, 1995. WILLIANS. Textbook of Endocrinology . 9th edition, Saunders, 1998. WINTROBE, M.M. Clinical Hematology . 6 ed. Philadelphia: Lea e Febiger, 1998.

S 744 - Estágio Supervisionado em Emergê ncia e Trauma II

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico, e elaboração de proposta terapêutica respeitando as características particulares de pacientes, grupos populacionais e comunidades em situações de emergência e trauma. Procedimentos diagnósticos, terapêuticos e de intervenção, individuais e coletivos relacionados aos agravos mais prevalentes na região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE F.A.; CAMPOLINA, D. DIAS, M.B. Toxicologia na Prática Clínica . 2001. CECIL, R.L. Textbook of Medicine . 20 ed.,1996. ELLNHORN, M.J. Medical Toxicology : diagnosis and treatment of human poisoning. 2 ed., 1997. GOODMAN, L.S. As Bases Farmacológicas da Terapêutica Aplicada e I nterpretação Clínica . 6 ed.,1996. KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave . 2 ed., 1999. LARINI, L. Toxicologia. 2 ed.,1993. Manual de Vigilância da Saúde de Populações Exposta s a Agrotóxicos. 1997. OGA, S. Fundamentos de toxicologia . 1996. RIELLA, MC. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolí ticos . 3º ed.,1996. SCHVARTSMAN, S. Intoxicações Agudas . 4 ed.,1991.

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Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS Sociedade Brasileira de Cardiologia. Manual do Curso para Alunos – 1997. Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos A TLS. Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Manual do Curso para Alunos. 6 ed.,1997.

S 745 - Estágio Supervisionado em S aúde Coletiva

EMENTA - Anamnese, exame físico, elaboração de hipótese diagnóstica, interpretação de exames complementares, diagnóstico, e elaboração de proposta terapêutica respeitando as características particulares de pacientes, grupos populacionais e da comunidade, usando os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de custo-benefício, valorizando o exame clínico e outros recursos da semiologia adequados para a Atenção Primária à Saúde (APS). Programar e executar, de forma supervisionada, atividades de promoção da saúde, de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das condições mais frequentes na comunidade. Encaminhar, de modo adequado, pacientes portadores de doenças que ultrapassem o limite de resolução no nível de APS. Aprender a reconhecer seus limites e atuar com competência e resolubilidade no universo epidemiologicamente significativo na área, levando em consideração os valores culturais próprios da população atendida, para poder comunicar-se com o paciente e seus familiares de forma adequada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BEREK J.S. Berek e Novak: Tratado de Ginecologia . 14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008. DE CHERNEY A.H., NATHAN L. Current Obstetric & Gynecologic Diagnosis & Treatment. International edition . Lange Medical Books/McGraw Hill. 2003. DUNCAN B.B., SCHMIDT M.I., GIUGLIANI E.R. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária . 3 ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. GOLDMAN L.; AUSIELLO D. Cecil Tratado de Medicina Interna . 23 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

MARCONDES, E. (ed.) Pediatria básica . São Paulo: Sarvier, 2001. MENDES, R. (ed.) Patologia do trabalho . Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. MENDES, R. (ed.) Patologia do trabalho . 2 Volumes. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. MINISTRÉRIO DA SAÚDE/ FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de Procedimentos para Vacinação . 4 ed., Brasília, 2001 NEME B. Obstetrícia Básica. 2 ed., São Paulo: Sarvier, 2000. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE CAMPINAS. Programa PAIDÉIA de Saúde da Família (texto base). 2001. SUCUPIRA, A.C.L. et al. Pediatria em Consultório . 2 ed., São Paulo: Sarvier, 2001.

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TIERNEY, Lawrence; McPHEE, Stephen; PAPADAKIS, Maxine. “Current” em português –Diagnóstico e Tratamento. 41 edição. Atheneu. 2004.

VIEIRA, S.I. (ed.) Medicina Básica do Trabalho . 4 v., Curitiba: Gênesis,1994.

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1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Recredenciada pelo Decreto Estadual nº 9.996 de 02. 05.2006

Departamento de Saúde – DS Colegiado do Curso de graduação em Medicina

ANEXO 3

Normas do Estágio Curricular Obrigatório, em Regime de

Internato, do Curso de Medicina da UESB / Campus de Jequié

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2

Normas do Estágio Curricular Obrigatório, em Regime de Internato, do Curso de Medicina da UESB / Campus de Jequié

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE DO ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO DO CURSO DE MEDICINA

Art. 1º Os alunos do Curso de Graduação em Medicina serão submetidos, em

caráter obrigatório, ao Programa de Internato, durante o transcurso dos últimos

22 (vinte e dois) meses letivos, com estrita observância da legislação

pertinente, do Regimento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e

das disposições contidas neste Regulamento.

Parágrafo único. - Entende-se por Internato o último ciclo do curso de

graduação em Medicina, livre de disciplinas acadêmicas, durante o qual

o estudante deve receber treinamento intensivo, contínuo, sob

supervisão docente. Para iniciar o Internato o aluno deverá,

obrigatoriamente, ter cursado e sido aprovado em todos os módulos

curriculares até o 4º ano do curso e ter realizado e defendido um

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.

Art. 2 ° São objetivos do Internato:

I. oferecer ao estudante oportunidade para aumentar, integrar e aplicar

os conhecimentos adquiridos ao longo do seu curso de graduação;

II. permitir o exercício de habilidades e competências indispensáveis à

realização futura de atos médicos;

III. ensejar, de maneira orientada e individualizada, a aquisição e/ou o

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aperfeiçoamento de atitudes adequadas em relação aos cuidados a

pacientes, famílias e comunidades, em ações individuais e coletivas,

através do desenvolvimento de ações de promoção da saúde, de

prevenção de doenças e agravos, de prevenção da evolução das

enfermidades e execução de procedimentos diagnósticos ou

terapêuticos e prevenção da invalidez ou reabilitação dos enfermos;

IV. aperfeiçoar as habilidades para trabalhar em equipe de saúde;

V. aperfeiçoar a consciência das limitações e responsabilidades da

atuação do médico perante o doente, a família, a instituição, o serviço e

sistema de saúde e a comunidade;

VI. possibilitar o desenvolvimento e o hábito de uma atuação médica

integrada, não só com seus colegas médicos, mas também com os

demais profissionais que compõem a equipe de saúde;

VII. possibilitar experiências individuais de integração médico -

comunidade;

VIII. aperfeiçoar competências para resolver, ou bem encaminhar, os

problemas de saúde da população da região em que vai trabalhar, sem

prejuízo da aquisição indispensável da noção de educação profissional

permanente.

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO E DURAÇÃO DO INTERNATO

Art. 3º O Internato terá a carga horária total de 3825 (três mil oitocentos e vinte

cinco) horas, que equivalem 107 (cento e sete) créditos, e será desenvolvido

em regime Integral, incluindo atividades no 1°, 2° e 3° níveis de atenção, nas

cinco grandes áreas da Medicina, de forma integrada, organizado através da

atenção aos grupos populacionais Criança e Adolescente, Mulher e Adulto, e

Emergências e Traumas e ainda, em uma área a escolha do aluno.

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§ 1º Não será permitido que o Internato seja realizado somente em uma

das áreas.

§ 2° O Internato terá como pré-requisito a integralização de todos os

créditos dos conteúdos curriculares do primeiro ao quarto ano do curso.

§ 3° A carga horária teórica do Internato está definida no Anexo I desta

Resolução e, em hipótese alguma poderá ser superior a 20% (vinte por

cento) do total.

§ 4º O Internato terá a duração total de 22 (vinte e dois) meses, será

ofertado na 5ª e 6ª séries e seu início será definido em calendário

acadêmico.

§ 5º Todos os professores médicos do Departamento de Saúde poderão

supervisionar o Internato, respeitando-se a carga horária individual,

qualificação e experiência.

§ 6º Para cada módulo de Internato serão ofertadas um máximo de 10

(dez) vagas por período.

§ 7º O Calendário Acadêmico definirá o período para a matrícula nas

séries de internato que será realizada no Colegiado do Curso de

Medicina.

§ 8° Cada módulo de internato terá a duração de aproximadamente 09

(nove) semanas.

Art. 4 ° Serão campos para o desenvolvimento das atividade s do Internato em

regime Integral:

I. a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, através da rede de

unidades que compõem os sistemas municipais de saúde do município

de Jequié, que mantenham convênio com a UESB e,

II. outras instituições universitárias ou de serviços de saúde, do Sistema

Único de Saúde, que mantenham Programa de Residência reconhecido

pela Comissão Nacional de Residência Médica, localizados fora da

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região geoeducacional onde se encontra o curso de Medicina, não

podendo ultrapassar, neste caso, 25% da carga horária total

estabelecida para o internato, sendo obrigatória a existência de convênio

entre a UESB e a concedente do estágio.

Parágrafo único - O aluno que cumprir módulo de Internato fora da

UESB fica obrigado a realizar prova final de avaliação de seu

aproveitamento, determinada pelo Colegiado de Curso, no prazo de 30

(trinta) dias após seu retorno.

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO DO INTERNATO

Art. 5° A Comissão de Internato de Medicina - CIM será assim constituída:

I. por 05 (cinco) Coordenadores Pedagógicos de Internato eleitos pelo

Colegiado do curso de Medicina, representando os grupos populacionais

ou área de atenção: Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde da

Mulher, Saúde do Adulto, Emergência e Trauma e Medicina em Saúde

Coletiva;

II. por 02 (dois) representantes discentes eleitos entre os alunos da 5ª e

6ª séries e homologados pelo Centro Acadêmico; e,

III. por 01 (um) docente representante do Colegiado do Curso de

Medicina.

§ 1° A CIM elegerá um coordenador entre os seus membros docentes.

§ 2° Os membros da Comissão de Internato terão seus mandatos

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fixados em 02 períodos letivos, exceto o representante discente cujo

mandato será de 1 (um) período.

Art. 6° Compete à Comissão de Internato de Medicina - CIM:

I. homologar o programa dos Internatos, com base na ementa, em

conjunto com o Colegiado do Curso de Medicina;

II. auxiliar a operacionalização do programa aprovado e supervisionar o

seu desenvolvimento;

III. organizar os alunos em 05 (cinco) grupos que cursarão os módulos

dos Internatos sob forma de rodízio;

IV. selecionar unidades do sistema de saúde e outros campos

apropriados à realização do Internato com base no artigo 4° desta

Resolução.

V. encaminhar à Gerência Acadêmica – GERAC/PROGRAD o Termo de

Compromisso do Internato devidamente preenchido e assinado pela

unidade concedente, seja a UESB ou outra entidade pública ou privada,

pelo supervisor pedagógico e pelo interno.

VI. promover atividades de integração entre os segmentos envolvidos

com o internato, como reuniões com os internos e visitas mensais às

unidades conveniadas, dentre outras julgadas necessárias;

VII. avaliar, em conjunto com o Colegiado do Curso de Medicina, os

resultados dos programas de Internato em andamento e propor

alterações, quando for o caso;

VIII. realizar treinamento e/ou orientação dos internos para a sua

inserção no campo de estágio;

IX. ao final de cada bloco de módulo, reunir todos os internos do curso,

de modo a integrar as suas experiências vivenciadas nos campos de

internato, enfatizando o desenvolvimento de uma postura ética em

relação à prática profissional;

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X. a CIM reunir-se-á mensalmente para análise da qualidade das

atividades desenvolvidas em cada módulo de internato.

Art. 7° Compete ao Colegiado do Curso de Medicina:

I. divulgar a relação dos supervisores pedagógicos com as respectivas

áreas de atuação e opções de campo de internato, antes do período da

matrícula;

II. efetuar a matrícula dos alunos nos internatos encaminhando-a,

posteriormente, à Comissão de Internato de Medicina;

III. solicitar docentes para o internato ao Departamento de Saúde para a

oferta dos módulos;

IV. encaminhar à CIM a relação dos alunos que efetivaram matrícula nos

módulos de internatos;

V. encaminhar a Secretaria de Graduação - SEGRAD, o resultado da

avaliação final do aluno;

VI. manter um cadastro atualizado das vagas nos diferentes campos de

internato;

VII. homologar os programas de atividades profissionais, preparados

pela Comissão de Internato de Medicina, que serão desenvolvidos

durante o internato;

CAPÍTULO IV

DA SUPERVISÃO DO INTERNATO

Art. 8° As atividades do internato de treinamento em serviço, em regime

integral, serão realizadas sob a supervisão direta dos docentes do curso de

Medicina, denominados Supervisores de Internato, cabendo distinção entre o

supervisor pedagógico e o técnico.

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Art. 9° São funções do Supervisor Pedagógico de Internato;

I. orientar os alunos, de forma individualizada quanto aos aspectos

programáticos do seu Internato;

II. aprovar o Plano de Internato a ser desenvolvido no módulo pelos

internos sob sua responsabilidade;

III. acompanhar o cumprimento do Plano de Internato aprovado;

IV. acompanhar a freqüência do interno com base no Artigo 15 da

presente Resolução;

V. comparecer às reuniões e demais promoções relacionadas ao

internato, sempre que convocado por qualquer das partes envolvidas no

Internato;

VI. avaliar os internos de acordo com o capítulo VI desta Resolução;

VII. coordenar as atividades do Supervisor Técnico.

Art. 10º O Supervisor Técnico do Internato de Medicina será o preceptor que

vai orientar o interno em relação às atividades que serão desenvolvidas no

campo de internato.

Art. 11º São atribuições do Supervisor Técnico:

I. orientar o interno na elaboração do Plano de Internato a ser

desenvolvido no internato;

II. discutir o Plano de Internato com o Supervisor Pedagógico;

III. orientar o interno em relação às atividades que serão desenvolvidas

no campo de internato;

IV. orientar o interno na utilização dos instrumentos técnicos necessários

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ao desempenho de suas funções;

V. auxiliar o interno no desenvolvimento do seu Plano de Internato;

VI. encaminhar mensalmente, ao Supervisor Pedagógico, a freqüência

do interno; e,

VII. avaliar o interno, em conjunto com o Supervisor Pedagógico.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO

Art. 12º A aprovação no Internato será condicionada à assiduidade e avaliação

de habilidades e competências em cada módulo do Internato, ambas

eliminatórias por si mesmas.

Parágrafo Único: Caso algum aluno haja trancado ou seja reprovado

em um ou mais módulos de Internato, ele poderá se matricular

novamente no(s) Internatos(s) no(s) qual(is) não obteve aprovação

somente no ano seguinte.

SEÇÂO I

DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Art. 13º Ao longo de cada módulo de Internato os alunos serão submetidos à

avaliação nos aspectos:

I. formativo; e,

II. cognitivo.

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§ 1º A avaliação formativa, a qual será atribuída peso 04 (quatro),

basear-se-á nos seguintes critérios:

a) relacionamento com os pacientes, docentes, funcionários e colegas;

b) pontualidade;

c) senso de responsabilidade;

d) iniciativa; e,

e) conduta moral e ética.

§ 2º A avaliação cognitiva, à qual será atribuído peso 06 (seis), será

realizada através de provas teórico/práticas, OSCE (Exame Clínico

Estruturado por Objetivo), seminários, discussão de caso clínico e

outras, cujos conteúdos fazem parte do programa do módulo de

Internato.

a) Ficará a critério do Coordenador da CIM a designação dos

professores que participarão das avaliações cognitivas.

§ 3° As notas formativas e cognitivas terão um valor que variará de 0

(zero) a 10 (dez).

Art. 14 Será considerado aprovado em cada módulo de Internato o aluno que

obtiver nota final igual ou superior a 06 (seis).

Parágrafo único - A nota de cada módulo de Internato será o resultado

da divisão por 10 (dez) da soma da avaliação formativa (peso 4) com a

avaliação cognitiva (peso 6);

SEÇÃO II

DA ASSIDUIDADE

Art. 15 A freqüência em cada módulo de internato deverá ser integral sendo,

porém permitido ao aluno compensar as faltas devidamente justificadas com

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horas de atividades extras, programadas com antecipação, sob orientação do

Supervisor Pedagógico do respectivo módulo de Internato.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16 Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de

Medicina.

Art. 17 A instância a qual compete modificar o presente Regulamento é a

plenária do Colegiado.

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ANEXO I

Distribuição de Carga horária por módulo de Estágio Supervisionado Obrigatório em regime de Internato

CARGA HORÁRIA

MÓDULOS / DISCIPLINAS

T P E

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança

e Adolescente I

75 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher I

75 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto I 75 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e

Trauma I

15 0 225

Estágio Curricular Supervisionado em área à escolha do

aluno

0 0 360

TOTAL 5º ANO

240 0 1665

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança

e Adolescente II

60 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Mulher II 60 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde do Adulto II 60 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Saúde Coletiva 60 0 360

Estágio Curricular Supervisionado em Emergências e

Trauma II

15 0 225

TOTAL 6º ANO 255 0 1665

TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO 5º e 6º ANO = 3780 495 0 3330

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Credenciada pelo Decreto Estadual n. 7.344 de 27.05.1998

Departamento de Saúde – Campus de Jequié Colegiado do Curso de Medicina

1

Processo pedagógico executado durante o período de transição e convalidação de conteúdos e carga horária

Parte 1

Em Dezembro de 2010 (02 a 04/12) o Conselho Estadual de Educação, através

da portaria CEE nº 89/2010, envia a UESB / Campus de Jequié uma

COMISSÃO DE VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO

CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA. Em Janeiro de 2011, após o

recebimento do relatório emitido pela referida comissão constituída, o Conselho

Estadual de Educação encaminha o oficio Nº 14/2011- REF: CEE/GAP ao

Magnífico Reitor Paulo Roberto Pinto dos Santos, solicitando que fossem

adotadas providências para melhoria do Curso de Medicina, a fim de solucionar

as pendências apontadas no relatório emitido pela referida Comissão,

conforme ofício CEE/CES nº 03/2011.

Em resposta à solicitação apresentada, a Reitoria e a direção dos

Departamentos de Saúde e de Ciências Biológicas iniciam um Plano de Ação

para solucionar as pendências apontadas.

Em 08 de Fevereiro de 2011, Portaria nº 0241, Art.1, o Reitor designa a

docente Cristina Maria Bitencourt Teixeira Leite (cadastro nº 72508453-90),

Médica, para responder pela Coordenação do Colegiado do Curso de

Medicina, Campus Universitário de Jequié. Entrando a portaria em vigor na

data da publicação (Art.2), com efeito retroativo a 20 de Janeiro de 2011, data

posterior à sua eleição em reunião de Colegiado.

A partir de então, com o apoio da Reitoria, o Colegiado do Curso de Medicina e

o Departamento de Saúde, em parceria com o Departamento de Ciências

Biológicas, Prefeitura de Campus e todas as demais estâncias administrativas

do Campus de Jequié, iniciam o Plano de Ação, para solucionar as pendências

apontadas.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Credenciada pelo Decreto Estadual n. 7.344 de 27.05.1998

Departamento de Saúde – Campus de Jequié Colegiado do Curso de Medicina

2

Além de mudanças técnico-administrativas e estruturais, para cumprir as

solicitações do Conselho Estadual de Educação, foi necessário fazer uma

Reestruturação do Projeto Pedagógico do Curso, com modificação dos

conteúdos curriculares e na ordenação do método para a aplicação de

metodologias ativas de ensino/aprendizagem, mantendo como base a

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001, que instituiu as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

O Projeto para a reestruturação do Curso de Medicina/ Campus de Jequié

(p.113 e 114) descreve: “Mediante processos de acompanhamento e avaliação

da implantação do curso de medicina e do mapa curricular, bem como a

verificação do Conselho Estadual de Educação (CEE), constatou-se a

necessidade de alterações do Projeto Acadêmico Curricular (PAC) com maior

aproximação às metodologias ativas de aprendizagem, com cenários de

ensino-aprendizagem extramuros. Assim no 1º semestre 2011 procedeu-se

uma profunda reforma do PAC de Medicina e estabeleceu-se para o 2º

semestre um período de transição para o novo mapa curricular.”

Em fevereiro de 2011, a Coordenadora do Colegiado solicitou à Reitoria a

contratação de uma Consultoria experiente em educação medica, para auxiliar

na condução do processo de transformação proposta e, como escrito no

Projeto de reestruturação (p.113 e 114), transcrito acima. No primeiro semestre

de 2011 procedeu-se à reforma no Projeto Acadêmico Curricular do Curso,

período em que ocorreu a capacitação do corpo docente, apesar da greve

deflagrada nas Universidades Estaduais da Bahia. Os Docentes do curso de

Medicina sob a Coordenação do Colegiado do Curso, apoiado pela Direção dos

Departamentos de Saúde e de Ciências Biológicas, permaneceram em

atividade, para que, ao fim da greve, as atividades pudessem ser retomadas

sem maiores prejuízos para os discentes. O processo de capacitação do corpo

docente, reforma curricular e metodológica, além do procedimento de

convalidação de conteúdos e carga horária para a transformação curricular,

transcorreu em regime modular e foi ministrado por uma equipe de professores

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Credenciada pelo Decreto Estadual n. 7.344 de 27.05.1998

Departamento de Saúde – Campus de Jequié Colegiado do Curso de Medicina

3

especializados da UESC, sob orientação e coordenação da professora Mercia

Margoto, Coordenadora do Colegiado do curso de Medicina da UESC, Médica

experiente, com competência profissional reconhecida nacionalmente na área

de Educação Medica.

Como a mudança curricular do Curso de Bacharelado em Medicina da

UESB/Campus de Jequié, ocorreu depois de transcorrido três semestres da

implantação do curso, houve necessidade de aproveitamento da carga horária

cursada pelos alunos e, também, dos conteúdos trabalhados nos Módulos da

Matriz Curricular vigente na época da Implantação do curso, aplicados nos

semestres 2009.2, 2010.1 e 2010.2, cursados pelos alunos de forma

sequencial. Esta situação foi definida para todos os discentes que tiveram

aproveitamento nos Módulos oferecidos, comprovado através de

documentação fornecida pela Secretária Setorial de Cursos (Sistema

SAGRES), nos respectivos períodos, respeitando o ingresso de cada turma na

Universidade.

Para aplicação da nova metodologia proposta o curso passa a ser anual

havendo assim a necessidade de unir as turmas duas a duas. Sendo assim, o

ano letivo 2011 (iniciado em 18 de julho de 2011e finalizado em 26 de Maio de

2012) foi um ano de adequações, quando foi possível fazer toda convalidação

sem prejuízo curricular e pedagógico para os discentes. Neste ano os módulos,

que compõe a atual Matriz Curricular foram adequados, com oferecimento de

conteúdos diferenciados para cada uma das turmas que recebeu em 2011 uma

denominação própria: 2º A (ingressos em 2009.2), 2º B (ingressos em 2010.1),

1º A (ingressos em 2010.2) e 1º B (ingressos em 2011 - turma regular). Outros

módulos intitulados “Módulos Complementares” foram elaborados para

contemplar conteúdos não oferecidos nos módulos anteriormente aplicados,

valorizando as habilidades clínicas e atitudes tão necessárias à formação do

profissional médico, assim como a inserção precoce dos estudantes no cenário

real da comunidade, através do Módulo PIESC (Práticas de Integração Ensino

Serviço e Comunidade).

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Departamento de Saúde – Campus de Jequié Colegiado do Curso de Medicina

4

Para o melhor entendimento, segue esquematizado o mapeamento do

processo de convalidação, utilizando como recurso didático os três primeiros

semestres da matriz curricular antiga e os conteúdos do primeiro e segundo

ano da matriz curricular atual, entendendo que o ano letivo 2011 foi tido como

um período de transição e adequação entre os currículos e que, portanto, terá

um currículo diferente para cada turma, com cargas horárias diferentes em

cada turma (respeitando e mantendo um patamar superior à mínima

estabelecida para curso de Medicina que é de sete mil e duzentas horas) e

com nominação diferente nos módulos que foram subtraídos ou adicionados

conteúdos, na dependência da especificidade de cada turma.

Para comprovação e/ou interesse de conhecer o processo na íntegra o

Colegiado do Curso de Medicina coloca-se a disposição e informa que tem

documentado tudo o que aqui foi escrito, dispondo de todos os originais

encadernados e arquivados.

Processo pedagógico executado durante o período de transição e convalidação de conteúdos e carga horária

Parte 2

A seguir demonstramos a Matriz Curricular antiga e a atual, correspondente aos semestres e anos do curso em con validação. (Fonte: Projeto para Reestruturação do Curso de Medicina // CCaammppuuss ddee JJeeqquuiiéé,, paginas: 128 e 129 – 133 e 134)

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5

16.1. Matriz curricular na época da implantação do curso - Primeiro, Segundo e Terceiro Semestres do Curso de Medicina.

Créditos Semestres

Denominação do componente

curricular/Módulos

Pré-Requisito Carga

horária

T P E Total

Módulo Morfo-Funcional I -- 75 h 3 1 - 04

Módulo Morfo-Funcional II -- 105 h 3 2 - 05

Módulo Morfo-Funcional III -- 105 h 3 2 - 05

Módulo de Medicina Social e Clínica I

-- 135 h 3 3 - 6

Módulo Ético Humansístico I -- 30 h 2 - - 2

Módulo Formação em Pesquisa I

-- 45h 1 1 - 2 Prim

eiro

sem

estr

e

Total = 495h 15 9 - 24

Módulo de Sistema Nervoso I Módulo Morfo-Funcional III 105h 3 2 - 5

Módulo de Sistema Nervoso II -- 75h 1 2 - 3

Módulo de Sistema Reprodutor e Endócrino

-- 90h 2 2 - 4

Módulo Biofísica -- 30h 2 - - 2

Módulo Morfo- funcional IV -- 30h 2 - - 2

Módulo de Medicina Social e Clínica II

Módulo de Medicina Social e Clínica I 105h 3 2 - 5

Módulo Ético Humanístico II Modulo Ético Humanístico I 30h 2 - - 2

Módulo de Formação em Pesquisa II

Módulo Formação em Pesquisa I 15h 1 - - 1

Seg

undo

Sem

estr

e

Total = 480h 16 8 - 22

Módulo Sistema Digestório

Módulo Sistema Reprodutor e

Endócrino, Módulo Biofísica e Módulo

Bioquímica metabólica

90h 2 2 - 4

Ter

ceiro

sem

estr

e

Módulo Sistema respiratório -- 90h 2 2 - 4

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6

Módulo Sistema Cardiovascular -- 90h 2 2 - 4

Módulo Sistema Urinário -- 60h 2 1 - 3

Módulo Clínico I

Módulo Sistema Reprodutor e

Endócrino, Módulo Biofísica e Módulo

Bioquímica metabólica

195h 5 4 - 9

Módulo de Medicina Social I Módulo de Medicina Social e Clínica II

60h 2 1 - 3

Módulo Ético Humanístico III Módulo Ético Humanístico II 30h 2 - 2

Módulo de Formação em Pesquisa III

Módulo de Formação em Pesquisa II 45h 1 1 - 2

Total = 660h 18 13 - 31

16.2. Matriz curricular vigente – Primeiro e Segundo Ano do Curso de Medicina

MAPA CURRICULAR EM 2011 CARGA HORÁRIA

CRÉDITOS

Ano MÓDULOS

T P Est. Total T P Est. Total

Introdução ao Estudo da Medicina 45 90 0 135 3 3 0 6

Concepção e Formação do Ser Humano 45 90 0 135 3 3 0 6

Metabolismo 45 90 0 135 3 3 0 6

Funções Biológicas 45 120 0 165 3 4 0 7

Atualização I (eletiva) 15 60 0 75 1 2 0 3

Mecanismos de Agressão e Defesa 60 120 0 180 4 4 0 8

Abrangências das Ações de Saúde 30 90 0 120 2 3 0 5

Práticas de Integração Ensino, Serviço e

Comunidade I

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes I

15 120 0 135 1 4 0 5

1º Ano

TOTAL 1º ANO 315 900 0 1215 21 30 0 51

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7

Nascimento, Crescimento e

Desenvolvimento

45 90 0 135 3 3 0 6

Percepção, Consciência e Emoção 45 90 0 135 3 3 0 6

Processo de Envelhecimento 60 120 0 180 4 4 0 8

Proliferação Celular 60 120 0 180 4 4 0 8

Atualização II (eletiva) 15 60 0 75 1 2 0 3

Locomoção e Preensão 30 90 0 120 2 3 0 5

Doenças Resultantes da Agressão ao

Meio Ambiente

30 90 0 120 2 3 0 5

Práticas de Integração Ensino, Serviço e

Comunidade II

15 120 0 135 1 4 0 5

Habilidades Clínicas e Atitudes II

15 120 0 135 1 4 0 5

2º Ano

TOTAL 2º ANO 315 900 0 1215 21 30 0 51

A seguir estão os quadros do processo de convalidação das três turmas do

curso de Medicina com entrada nos semestres: 2009.2, 2010.1 e 2010.2.

Respeitando a ordem de entrada de cada turma na Universidade, serão

relacionados todos os módulos cursados com as respectivas cargas horárias

para cada turma.

A turma que entrou em 2011, única entrada anual a partir deste ano, cursou o

primeiro ano seguindo os módulos regulares proposto na atual matriz curricular

do curso.

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8

2º Ano A - Turma com entrada em 2009.2

Cursou três semestres na Matriz Curricular anterior conforme abaixo descrito:

Módulos Cursados CH C - T C - P C - E Totais Créditos

Primeiro Semestre – 2009- 2 Total 495h 15 9 - 24

Segundo Semestre - 2010.1 Total 480h 16 8 - 22

Terceiro semestre - 2010.2 Total 660h 18 13 - 31

C/H TOTAL 1635 h 49 30 0 77

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR I 150 h 4 3 0 7

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR II 120 h 2 3 0 5

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR III 135 h 3 3 0 6

Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 120 h 2 3 0 5

NASCIMENTO, CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO 135 h 3 3 0 6

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO LOCOMOÇÃO E PREENSÃO

120 h 2 3 0 5

HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES

135 h 1 4 0 5

PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO

ENSINO/SERVIÇO/COMUNIDADE - PIESC 135 h 1 4 0 5

C/H Total no novo Currículo 1050 h 18 26 0 44

C/H Total nos dois primeiros anos do curso

2685 h 67 56 0 121

No processo de Convalidação – ao final do ano letivo de 2011, esta turma foi considerada apta a cursar o Terceiro ano do Curso de Medicina

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9

2º Ano B - Turma com entrada em 2010.1

Cursou dois semestres na Matriz Curricular anterior conforme abaixo descrito:

Módulos Cursados CH C - T C - P C - E Totais Créditos

Primeiro Semestre – 2010-1 Total 495h 15 9 - 24

Segundo Semestre - 2010.2 Total 480h 1 6 8 - 24

C/H TOTAL 975 h 31 17 0 48

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR I 180 h 4 4 0 8

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR II 180 h 4 4 0 8

PROLIFERAÇÃO CELULAR 180 h 4 4 0 8

Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 120 h 2 3 0 5

NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO / LOCOMOÇÃO E PREENSÃO

180 h 4 4 0 8

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO / PERCEPÇÃO, CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO

180 h 4 4 0 8

HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES 135 h 1 4 0 5

PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO/SERVIÇO/COMUNIDADE - PIESC

135 h 1 4 0 5

C/H Total no novo Currículo 1290 h 24 31 0 55

C/H Total nos dois primeiros anos do curso

2265 h 55 48 0 103

No processo de Convalidação – ao final do ano letivo de 2011, esta turma foi considerada apta a cursar o Terceiro ano do Curso de Medicina

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10

1º Ano A - Turma com entrada em 2010.2

Cursou um semestre na Matriz Curricular anterior conforme abaixo descrito:

Módulos Cursados CH C - T C - P C - E Totais Créditos

Primeiro Semestre – 2010-2 Total 495h 15 9 - 24

C/H TOTAL 495 h 15 9 0 24

MÓDULO INTRODUTÓRIO COMPLEMENTAR I 180 h 4 4 0 8

ABRANGÊNCIAS DAS AÇÕES DA SAÚDE 120 h 2 3 0 5

CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO 135 h 3 3 0 6

FUNÇÕES BIOLÓGICAS 165 h 3 4 0 7

MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA 180 h 4 4 0 8

MÓDULO ATUALIDADES I 75 h 1 2 0 3

HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES 135 h 1 4 0 5

PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO ENSINO/SERVIÇO/COMUNIDADE - PIESC

135 h 1 4 0 5

C/H Total no novo Currículo 1125 h 19 28 0 47

C/H Total nos dois primeiros anos do curso

1620 h 34 37 0 71

No processo de Convalidação – ao final do ano letivo de 2011, esta turma foi considerada apta a cursar o Segundo ano do Curso de Medicina.

Prof.ª Cristina Maria Bitencourt Teixeira Leite

Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina

UESB / Campus de Jequié

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INTRODUÇÃO AOESTUDO DA MEDICINA

DS 700135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES I

DS 701135h (1.4.0)

CONCEPÇÃO EFORMAÇÃO DO SER

HUMANODCB 700

135h (3.3.0)

METABOLISMO

DCB 701135h (3.3.0)

FUNÇÕES BIOLÓGICAS

DCB 702165h (3.4.0)

ATUALIZAÇÃO I (eletiva )

DS 70575h (1.2.0)

MECANISMOS DEAGRESSÃO E DEFESA

DCB 703180h (4.4.0)

ABRANGÊNCIA DASAÇÕES DE SAÚDE

DS 707120h (2.3.0)

NASCIMENTO,CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTODS 715

135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES II

DS 710135h (1.4.0)

PERCEPÇÃO,CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO

DS 716135h (3.3.0)

PROCESSO DEENVELHECIMENTO

DS 713180h (4.4.0)

PROLIFERAÇÃOCELULARDS 709

180h (4.4.0)

ATUALIZAÇÃO II (eletiva )DS 714

75h (1.2.0)

SAÚDE DA MULHER,SEXUALIDADE HUMANA E

PLANEJAMENTOFAMILIARDS 732

165h (3.4.0)

DOENÇASRESULTANTES DA

AGRESSÃO AO MEIOAMBIENTE

DS 712120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEII (PIESC)DS 717

135h (1.4.0)

DOR

DS 723150h (4.3.0)

DOR ABDOMINAL,DIARRÉIA, VÔMITOS E

ICTERÍCIADS 724

180h (4.4.0)

FEBRE, INFLAMAÇÃO EINFECÇÃO

DS 725135h (3.3.0)

PERDA DE SANGUE

DS 721135h (3.3.0)

FADIGA, PERDA DEPESO E ANEMIAS

DS 720135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES III

DS 719135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIII (PIESC)DS 726

135h (1.4.0)

LOCOMOÇÃO EPREENSÃO

DS 711120h (2.3.0)

DISTÚRBIOSSENSORIAIS, MOTORES

E DA CONSCIÊNCIADS 733

135h (3.3.0)

DISPNÉIA, DORTORÁCICA, EDEMAS E

TOSSEDS 734

165h (3.4.0)

TCC II

DS 72775h (1.2.0)

MANIFESTAÇÕESEXTERNAS DAS

DOENÇAS EIATROGENIAS

DS 730135h (3.3.0)

EMERGÊNCIAS

DS 729135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICAS EATITUDES IV

DS 728135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIV (PIESC)

DS 735135h (1.4.0)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IDS 736

435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER I

DS 737435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO I

DS 738435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA IDS 739

240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMÁREA À ESCOLHA DO

ALUNODS 740

360h (0.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IIDS 741

420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER II

DS 742420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO II

DS 743420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA II

DS 744240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULRSUPERVISIONADO EM

SAÚDE COLETIVADS 745

420h (4.0.8)

1ªSÉRIE

CH 1.215 CRED 51

2ªSÉRIE

CH 1.215 CRED 51

4ªSÉRIE

CH 1.170 CRED 49

5ªSÉRIE

CH 1.905 CRED 53

6ªSÉRIE

CH 1.920 CRED 54

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

TOTAL 8.625 horas - 309 créditos

CAMPUS JEQUIÉ

(DIURNO)

COLEGIADO DO CURSO DEMEDICINA

GERÊNCIA ACADÊMICA ( PROGRAD )

PROBLEMAS MENTAIS EDE COMPORTAMENTO

DS 722120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEI (PIESC)DS 708

135h (1.4.0)

TCC I

DS 71875h (1.2.0)

DESORDENSNUTRICIONAIS EMETABÓLICAS

DS 73190h (2.2.0)

3ªSÉRIE

CH 1.200 CRED 51UESB

CURSO DEMEDICINA

(Bacharelado)

Autorizado Res.CONSEPE nº 82/2008 - 23.12.08Reestruturação Curricular Res.CONSEPE nº

53/2012 - 15.08.12

FLUXOGRAMA

BASE:AGOSTO/2012.

VIGÊNCIA: 2011

MÓDULOINTRODUTÓRIO

COMPLEMENTAR IDS 746

150h (4.3.0)

HABILIDADESCLÍNICAS E ATITUDES

IDS 701

135h (1.4.0)

MÓDULOINTRODUTÓRIO

COMPLEMENTAR IIDS 747

120h (2.3.0)

MÓDULOINTRODUTÓRIO

COMPLEMENTAR IIIDS 748

135h (3.3.0)

DOENÇASRESULTANTES DA

AGRESSÃO AO MEIOAMBIENTE

DS 712120h (2.3.0)

NASCIMENTO,CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTODS 715

135h (3.3.0)

PROCESSO DEENVELHECIMENTO,

LOCOMOÇÃO EPREENSÃO

DS 749120h (2.3.0)

SAÚDE DA MULHER,SEXUALIDADE

HUMANA EPLANEJAMENTO

FAMILIARDS 732

165h (3.4.0)

DOR

DS 723150h (4.3.0)

DOR ABDOMINAL,DIARRÉIA, VÔMITOS E

ICTERÍCIADS 724

180h (4.4.0)

FEBRE, INFLAMAÇÃO EINFECÇÃO

DS 725135h (3.3.0)

PERDA DE SANGUE

DS 721135h (3.3.0)

FADIGA, PERDA DEPESO E ANEMIAS

DS 720135h (3.3.0)

HABILIDADESCLÍNICAS E ATITUDES

IIIDS 719

135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO ECOMUNIDADE III

(PIESC)DS 726

135h (1.4.0)

DISTÚRBIOSSENSORIAIS,

MOTORES E DACONSCIÊNCIA

DS 733135h (3.3.0)

DISPNÉIA, DORTORÁCICA, EDEMAS E

TOSSEDS 734

165h (3.4.0)

TCC II

DS 72775h (1.2.0)

MANIFESTAÇÕESEXTERNAS DAS

DOENÇAS EIATROGENIAS

DS 730135h (3.3.0)

EMERGÊNCIAS

DS 729135h (3.3.0)

HABILIDADESCLÍNICAS E ATITUDES

IVDS 728

135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO ECOMUNIDADE IV

(PIESC)DS 735

135h (1.4.0)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IDS 736

435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER I

DS 737435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO I

DS 738435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA IDS 739

240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMÁREA À ESCOLHA DO

ALUNODS 740

360h (0.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IIDS 741

420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER II

DS 742420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO II

DS 743420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA II

DS 744240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULRSUPERVISIONADO EM

SAÚDE COLETIVADS 745

420h (4.0.8)

1ªSÉRIE

CH 1.635 CRED 77

2ªSÉRIE

CH 1.050 CRED 44

4ªSÉRIE

CH 1.170 CRED 49

5ªSÉRIE

CH 1.905 CRED 53

6ªSÉRIE

CH 1.920 CRED 54

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

TOTAL 8.880 horas - 328 créditos

CAMPUS JEQUIÉ

(DIURNO)

COLEGIADO DO CURSO DEMEDICINA

GERÊNCIA ACADÊMICA ( PROGRAD )

PROBLEMAS MENTAISE DE

COMPORTAMENTODS 722

120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO ECOMUNIDADE I (PIESC)

DS 708135h (1.4.0)

TCC I

DS 71875h (1.2.0)

DESORDENSNUTRICIONAIS EMETABÓLICAS

DS 73190h (2.2.0)

3ªSÉRIE

CH 1.200 CRED 51UESB

CURSO DEMEDICINA

(Bacharelado)

Autorizado Res.CONSEPE nº 82/2008 - 23.12.08Reestruturação Curricular Res.CONSEPE nº

53/2012 - 15.08.12

FLUXOGRAMA

BASE:AGOSTO/2012.

VIGÊNCIA:2º ANO A - TURMA 2009.2

MÓDULOMORFO-FUNCIO NAL II

DCB 064105h (3.2.0)

MÓDULOMORFO-FUNCIO NAL III

DCB 065105h (3.2.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL E CLÍNICA I

DS 269135h (3.3.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO I

DS 29330h (2.0.0)

MÓDULO FORMAÇÃOEM PESQUISA I

DS 29445h (1.1.0)

MÓDULO DE SISTEMANERVOSO II

DCB 06775h (1.2.0)

MÓD.SISTEMAREPRODUTOR E

ENDÓCRINO

DCB 06990h (2.2.0)

MÓDULO BIOFÍSICA

DCB 07030h (2.0.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL IV

DQE 07730h (2.0.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL E CLÍNICA II

DS 295105h (3.2.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO II

DS 29730h (2.0.0)

MÓDULO FORMAÇÃOEM PESQUISA II

DS 29815h (1.0.0)

MÓDULO DE SISTEMARESPIRATÓRIO

DCB 07490h (2.2.0)

MÓDULO SISTEMACARDIOVASCULAR

DCB 07590h (2.2.0)

MÓDULO SISTEMAURINÁRIO

DCB 07660h (2.1.0)

MÓDULO CLÍNICO I

DS 299195h (5.4.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL I

DS 30560h (2.1.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO III

DS 31330h (2.0.0)

MÓDULOMORFO-FUNCIO NAL I

DCB 06375h (3.1.0)

MÓDULO DE SISTEMANERVOSO I

DCB 066105h (3.2.0)

MÓDULO SISTEMADIGESTÓRIO

DCB 07290h (2.2.0)

MÓDULO FORMAÇÃOEM PESQUISA III

DS 31445h (1.1.0)

MÓDULO INTRODUTÓRIOCOMPLEMENTAR I (2)

DS 750180h (4.4.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES I

DS 701135h (1.4.0)

MÓDULO INTRODUTÓRIOCOMPLEMENTAR II (2)

DS 751180h (4.4.0)

PROLIFERAÇÃOCELULARDS 709

180h (4.4.0)

DOENÇASRESULTANTES DA

AGRESSÃO AO MEIOAMBIENTE

DS 712120h (2.3.0)

NASCIMENTO,CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTO/LOCOMOÇÃO E

PREENSÃODS 752

180h (4.4.0)

PROCESSO DEENVELHECIMENTO/

PERCEPÇÃO,CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO

DS 753180h (4.4.0)

SAÚDE DA MULHER,SEXUALIDADE HUMANA E

PLANEJAMENTOFAMILIARDS 732

165h (3.4.0)

DOR

DS 723150h (4.3.0)

DOR ABDOMINAL,DIARRÉIA, VÔMITOS E

ICTERÍCIADS 724

180h (4.4.0)

FEBRE, INFLAMAÇÃO EINFECÇÃO

DS 725135h (3.3.0)

PERDA DE SANGUE

DS 721135h (3.3.0)

FADIGA, PERDA DEPESO E ANEMIAS

DS 720135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES III

DS 719135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIII (PIESC)DS 726

135h (1.4.0)

DISTÚRBIOSSENSORIAIS, MOTORES

E DA CONSCIÊNCIADS 733

135h (3.3.0)

DISPNÉIA, DORTORÁCICA, EDEMAS E

TOSSEDS 734

165h (3.4.0)

TCC II

DS 72775h (1.2.0)

MANIFESTAÇÕESEXTERNAS DAS

DOENÇAS EIATROGENIAS

DS 730135h (3.3.0)

EMERGÊNCIAS

DS 729135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES IV

DS 728135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIV (PIESC)

DS 735135h (1.4.0)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IDS 736

435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER I

DS 737435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO I

DS 738435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA IDS 739

240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMÁREA À ESCOLHA DO

ALUNODS 740

360h (0.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IIDS 741

420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER II

DS 742420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO II

DS 743420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA II

DS 744240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULRSUPERVISIONADO EM

SAÚDE COLETIVADS 745

420h (4.0.8)

1ªSÉRIE

CH 975 CRED 48

2ªSÉRIE

CH 1.290 CRED 55

4ªSÉRIE

CH 1.170 CRED 49

5ªSÉRIE

CH 1.905 CRED 53

6ªSÉRIE

CH 1.920 CRED 54

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

TOTAL 8.460 horas - 310 créditos

CAMPUS JEQUIÉ

(DIURNO)

COLEGIADO DO CURSO DEMEDICINA

GERÊNCIA ACADÊMICA ( PROGRAD )

PROBLEMAS MENTAIS EDE COMPORTAMENTO

DS 722120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEI (PIESC)DS 708

135h (1.4.0)

TCC I

DS 71875h (1.2.0)

DESORDENSNUTRICIONAIS EMETABÓLICAS

DS 73190h (2.2.0)

3ªSÉRIE

CH 1.200 CRED 51UESB

CURSO DEMEDICINA

(Bacharelado)

Autorizado Res.CONSEPE nº 82/2008 - 23.12.08Reestruturação Curricular Res.CONSEPE nº

53/2012 - 15.08.12

FLUXOGRAMA

BASE:AGOSTO/2012.

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL II

DCB 064105h (3.2.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL III

DCB 065105h (3.2.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL E CLÍNICA I

DS 269135h (3.3.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO I

DS 29330h (2.0.0)

MÓDULO FORMAÇÃO EMPESQUISA I

DS 29445h (1.1.0)

MÓDULO DE SISTEMANERVOSO II

DCB 06775h (1.2.0)

MÓD.SISTEMAREPRODUTOR E

ENDÓCRINO

DCB 06990h (2.2.0)

MÓDULO BIOFÍSICA

DCB 07030h (2.0.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL IV

DQE 07730h (2.0.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL E CLÍNICA II

DS 295105h (3.2.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO II

DS 29730h (2.0.0)

MÓDULO FORMAÇÃO EMPESQUISA II

DS 29815h (1.0.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL I

DCB 06375h (3.1.0)

MÓDULO DE SISTEMANERVOSO I

DCB 066105h (3.2.0)

MÓDULO INTRODUTÓRIOCOMPLEMENTAR I (2)

DS 750180h (4.4.0)

HABILIDADES CLÍNICAS EATITUDES I

DS 701135h (1.4.0)

ABRANGÊNCIA DASAÇÕES DE SAÚDE

DS 707120h (2.3.0)

CONCEPÇÃO EFORMAÇÃO DO SER

HUMANODCB 700

135h (3.3.0)

FUNÇÕES BIOLÓGICAS

DCB 702165h (3.4.0)

MECANISMOS DEAGRESSÃO E DEFESA

DCB 703180h (4.4.0)

MÓDULO ATUALIDADES I

DS 75475h (1.2.0)

SAÚDE DA MULHER,SEXUALIDADE HUMANA E

PLANEJAMENTOFAMILIARDS 732

165h (3.4.0)

DOR

DS 723150h (4.3.0)

DOR ABDOMINAL,DIARRÉIA, VÔMITOS E

ICTERÍCIADS 724

180h (4.4.0)

FEBRE, INFLAMAÇÃO EINFECÇÃO

DS 725135h (3.3.0)

PERDA DE SANGUE

DS 721135h (3.3.0)

FADIGA, PERDA DEPESO E ANEMIAS

DS 720135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES III

DS 719135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIII (PIESC)DS 726

135h (1.4.0)

DISTÚRBIOSSENSORIAIS, MOTORES

E DA CONSCIÊNCIADS 733

135h (3.3.0)

DISPNÉIA, DORTORÁCICA, EDEMAS E

TOSSEDS 734

165h (3.4.0)

TCC II

DS 72775h (1.2.0)

MANIFESTAÇÕESEXTERNAS DAS

DOENÇAS EIATROGENIAS

DS 730135h (3.3.0)

EMERGÊNCIAS

DS 729135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES IV

DS 728135h (1.4.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEIV (PIESC)

DS 735135h (1.4.0)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IDS 736

435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER I

DS 737435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO I

DS 738435h (5.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA IDS 739

240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMÁREA À ESCOLHA DO

ALUNODS 740

360h (0.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE IIDS 741

420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DA MULHER II

DS 742420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EMSAÚDE DO ADULTO II

DS 743420h (4.0.8)

ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM

EMERGÊNCIAS ETRAUMA II

DS 744240h (1.0.5)

ESTÁGIO CURRICULRSUPERVISIONADO EM

SAÚDE COLETIVADS 745

420h (4.0.8)

1ªSÉRIE

CH 1.620 CRED 71

2ªSÉRIE

CH 1.215 CRED 51

4ªSÉRIE

CH 1.170 CRED 49

5ªSÉRIE

CH 1.905 CRED 53

6ªSÉRIE

CH 1.920 CRED 54

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

TOTAL 9.030 horas - 329 créditos

CAMPUS JEQUIÉ

(DIURNO)

COLEGIADO DO CURSO DEMEDICINA

GERÊNCIA ACADÊMICA ( PROGRAD )

PROBLEMAS MENTAIS EDE COMPORTAMENTO

DS 722120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEI (PIESC)DS 708

135h (1.4.0)

TCC I

DS 71875h (1.2.0)

DESORDENSNUTRICIONAIS EMETABÓLICAS

DS 73190h (2.2.0)

3ªSÉRIE

CH 1.200 CRED 51UESB

CURSO DEMEDICINA

(Bacharelado)

Autorizado Res.CONSEPE nº 82/2008 - 23.12.08Reestruturação Curricular Res.CONSEPE nº

53/2012 - 15.08.12

FLUXOGRAMA

BASE:AGOSTO/2012.

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL II

DCB 064105h (3.2.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL III

DCB 065105h (3.2.0)

MÓDULO DE MEDICINASOCIAL E CLÍNICA I

DS 269135h (3.3.0)

MÓDULO ÉTICOHUMANÍSTICO I

DS 29330h (2.0.0)

MÓDULO FORMAÇÃO EMPESQUISA I

DS 29445h (1.1.0)

MÓDULO MORFO-FUNCIONAL I

DCB 06375h (3.1.0)

NASCIMENTO,CRESCIMENTO E

DESENVOLVIMENTODS 715

135h (3.3.0)

HABILIDADES CLÍNICASE ATITUDES II

DS 710135h (1.4.0)

PERCEPÇÃO,CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO

DS 716135h (3.3.0)

PROCESSO DEENVELHECIMENTO

DS 713180h (4.4.0)

PROLIFERAÇÃOCELULARDS 709

180h (4.4.0)

ATUALIZAÇÃO II (eletiva )DS 714

75h (1.2.0)

DOENÇASRESULTANTES DA

AGRESSÃO AO MEIOAMBIENTE

DS 712120h (2.3.0)

PRÁTICAS DEINTEGRAÇÃO ENSINO,

SERVIÇO E COMUNIDADEII (PIESC)DS 717

135h (1.4.0)

LOCOMOÇÃO EPREENSÃO

DS 711120h (2.3.0)

VIGÊNCIA:2º ANO B - TURMA 2010.1

VIGÊNCIA:1º ANO A - TURMA 2010.2

VIGÊNCIA : TURMA 2011

VIGÊNCIA : TURMA 2009.2

VIGÊNCIA : TURMA 2010.1

VIGÊNCIA : TURMA 2010.2