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CADERNO DE RESULTADOS 2004 | 2005 | 2006

Projeto Paraná Biodiversidade - Caderno de resultados 2004 | 2005 | 2006

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Projeto Paraná Biodiversidade - Caderno de resultados 2004 | 2005 | 2006

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CADERNO DERESULTADOS2004 | 2005 | 2006

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Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAProjeto Paraná Biodiversidade: Caderno de Resultados, 2006.1. Biodiversidade. 2. Práticas Ambientais. 3. Projetos Ambientais.

Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos ................................ Lindsley da Silva Rasca RodriguesAssessora de Educação Ambiental .............................................................................................................. Rosa RiskallaGerente Geral - SEPL/UGP ....................................................................................................................... Erich SchaitzaGerente Técnica - SEPL/UGP .................................................................................................. Gracie Abad Maximiano

FICHA TÉCNICA: Rosane Fontoura ..................................................................... Coordenação | SociólogaAdalberto N. de Almeida Camargo ....................................... Projeto Gráfico | DesignerPatricia Weckerlin e Silva ...................................................... Material Didático | BiólogaDanielle Prim ...................................................................................... Logística | BiólogaAntônia Scwinden ............................................................................................... RevisãoHarvey E. Schlenker ........................................................................................... Fotografia

APOIO SEPL - UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROJETO, UGP E EQUIPE: Alaíde Rigamonti | AyrtonTorricillas Machado | Celso Araújo | David Gobor | Denise de Fatima Salussoglia Khury | Donivaldo Pereira do Carmo| Erich Schaitza | Gracie Abad Maximiano | Izabella Maria Swierczynski | João Batista Campos | José Carlos EspinozaAliaga | Jussara T. A. de Souza | Luiza Antonia da Silva | Luiz Marcos Feitosa dos Santos | Márcia de Guadalupe P.Tossulino | Marili Silva de Araújo | Norberto Sautchuk | Waldir Pan.

APOIO LOGÍSTICO SEMA/IAP: Adir Airton Parizotto | Antônio C. Moreto | Beatriz B. Woehl | Doraci Ramos deOliveira | Ildefonso Costa | Izair Favretto | Jair Macedo | Jeferson Luis Lira | José Volnei Bisognin | Marlise da Cruz |Norci Nodari | Otávio Manfio | Rodolfo Burgos | Roseno Machado | Waldir Balan | Wilfried Schwarz.

APOIO TÉCNICO SEMA/IAP: Allan Jones dos Santos | Eloá Hedemann Prá | Jurandir Carneiro (in memorian) |Manyu Chang | Francisco Lange | Luiz Giasson | Mauro de Moura Britto | Maude Nancy Joslin da Motta | Odete T.Bertol Carpanezzi | Paulo Roberto Castella | Silvia Cristina Trauczynski | Schirle Margareth dos Reis Branco | ThemisPiazzetta Marques.

APOIO TÉCNICO LOGÍSTICO SEAB/EMATER:Corredor Araucária: Cleacir Junior Dall’Agnol (Coronel Domingos Soares); Cleberson Senhorin* (Foz do Jordão); Edson Cassaniga (Palmas);João Antônio Batista Junior (Cruz Machado); Marcio Luis Lima Morais* (Pinhão); Marcos Antônio Lucatelli (Bituruna); Miguel A. da Silva(Mangueirinha); Nilo Bragagnolo (General Carneiro); Osvaldir Nunes Pereira (Inácio Martins)); Rogério A. Albino (Honório Serpa) e Romildo deOliveira Caldas* (Reserva do Iguaçu).

Corredor Iguaçu-Paraná: Adalto de Jesus Medina (São Miguel do Iguaçu); Arnildo J. Sganzerla (Dois Vizinhos); Carlos José de Carvalho(Lindoeste); Celso Rodrigues de Almeida (Cascavel); Cesar Roberto Silva Paz (Realeza); Délcio Giuliani (Catanduvas); Devanir J. Brigattini (SãoJosé das Palmeiras); Elcio Pavan (Três Barras do Paraná); Ericson Fagundes Marx (Nova Prata do Iguaçu); Geraldo Pereira Lacerda (Boa Vista da Aparecida);Gilmar Gobato (Capanema); Irineu Vojssczak (Capitão Leônidas Marques); Ivanir Pauly (Santa Tereza do Oeste); Jair Klein (São Jorge do Oeste); João deRibeiro Reis Júnior (Quedas do Iguaçu); José Maria Dias (Diamante d’Oeste); José Valdir Demétrio (Santa Helena); José Lindomir Pezenti (Céu Azul);Leodacir Francisco Zuffo (São Pedro do Iguaçu); Luiz Roberto Faganello (Santa Terezinha de Itaipu); Márcio Roberto de Ramos (Guaraniaçu);Marcos Antonio Bourscheid (Cruzeiro do Iguaçu); Nilo Deliberali (Santa Lúcia); Roberto Antonio Zardo (Ibema) e Roberto Almeida Bonotto(Vera Cruz do Oeste).

Corredor Caiuá-Ilha Grande: Agnaldo Augusto Tomazini* (Douradina); Afonso Amadeu Júnior (Guairaçá); Alexandre C. Carvalho(Nova Londrina); Aparecido Bianco* (Porto Rico); Celeste Arildo Todao (Francisco Alves); Daniel Faccin (Guaíra); Eliseu Souza dos Santos (SantaCruz do Monte Castelo); Genivaldo Pestana (Ivaté); Ivanildo Passareli (São Pedro do Paraná); José Cosme de Lima (Alto Paraíso); José EvanirTomazela (Iporã); Jorge Luiz Pereira de Oliveira (Altônia); Luciano J. Pinheiro (Itaúna do Sul); Luciano Pinheiro Sérgio (Icaraíma); MarcosHajimi Obana* (Esperança Nova); Marcos Campos de Oliveira (Terra Roxa); Maurício Amorim Pereira (Marilena); Ney Maior Maqueda (TerraRica); Paulo D. Tomazella (Palotina); Ricardo Domingues (Santa Isabel do Ivaí); Tadeu Júlio de Souza (Diamante do Norte); Valter Martins Pessoa(Paranavaí); Wanderlei Soares (Querência do Norte) e Wilson Aparecido Garbelini (Loanda). *Atendida pela Prefeitura local; Boa Esperança doIguaçu e Umuarama são atendidas pela EMATER de outro município.

Regionais EMATER-PR: Antonio Fernandes da C. Neto (Umuarama); Edson Fortunato Siquerolo (Paranavaí); Herivelto Holowka(Pato Branco); Jair R. S. Mello (União da Vitória), José Alinor Olsen (Guarapuava); José Carlos Schipitoski (União da Vitória); Paulo Reinaldo Tadeude O. Rocha (Irati); Raul Henrique Brianese (Toledo); Paulo Renato Taschetto (Cascavel) e Sérgio Luiz Carniel (Francisco Beltrão).

APOIO LOGÍSTICO DE OUTROS EXECUTORES:SEED: Ana Maria Dias Ferreira (Curitiba); Centro de Capacitação de Faxinal do Céu e Núcleos de Educação | Codapar |BPFlor | Prefeituras Municipais de Educação e Meio Ambiente | Organizações Não-Governamentais.

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1. APRESENTAÇÃO ............................................................ 04

2. PROJETO PARANÁ BIODIVERSIDADE.......................... 06

3. BIODIVERSIDADE .......................................................... 11

4. EVENTOS DE CAPACITAÇÃO........................................ 15

5. PRÁTICAS AMBIENTAIS ................................................ 25

6. MATERIAIS DIDÁTICOS ................................................. 35

7. PRINCIPAIS PALESTRAS ................................................ 39

8. PRINCIPAIS OFICINAS .................................................. 56

9. PROJETOS AMBIENTAIS ................................................ 60

10. AVALIAÇÃO .................................................................. 65

11. RESULTADOS ................................................................ 76

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A biodiversidade é lúdica e difusa. É crer que a

vida seja a soma de tudo que vemos e sentimos. É

acreditar que os valores das coisas não se

resumem aos seus aspectos, mas à sua função.

Muitas vezes nós vemos, mas não enxergamos.

A abelha poliniza as plantas e desconhece esta

fantástica ação na perpetuação das espécies. A

umidade está no ar e não a vemos, mas quando é

baixa, a garganta seca e denuncia que ela existe.

Para cuidar do meio ambiente, temos que

enxergar além do que os olhos nos permitem ver.

Portanto, é fundamental que tenhamos sabedoria

para encontrarmos as soluções simples e

complexas.

São essas escolhas que nos fazem refletir sobre

a importância da Educação Ambiental, que não é

o de mostrar os impactos ambientais, mas motivar

para que mais pessoas tenham a capacidade de

enxergar além da realidade efetiva e reativa das

nossas ações e fazer urgente e cotidianamente a

diferença visando a um ambiente mais sadio.

O componente de Educação Ambiental do

Projeto Paraná Biodiversidade vem nesses três

anos da sua implementação alcançando as metas

definidas pelas secretarias de Estado envolvidas

no Projeto Paraná Biodiversidade e pelo Banco

Mundial, banco financiador. O desafio maior é que

você, professor, continue multiplicando informações

para que o maior número de alunos, professores e

comunidades adquira conhecimento com o Projeto.

Lindsley da Silva Rasca Rodrigues

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Com o propósito de divulgar as ações de Educação Ambiental

realizadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos-

SEMA elaboramos este “Caderno de Resultados” para registar

as principais ações e produtos executados de 2004 a 2006.

Desde 2004, foram realizados 54 eventos com capacitação

de aproximadamente 1.813 professores da rede de ensino

pública, 2.195 alunos de escolas públicas e incluindo algumas

escolas agrícolas e 2.605 líderes comunitários nos municípios

situados nos Corredores de biodiversidade: Araucária, Iguaçu-

Paraná e Caiuá Ilha-Grande, por meio de Seminários Básico

Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade e oficinas,

totalizando 6.613 participantes.

Visando à difusão do Projeto Paraná Biodiversidade, também

participamos esporadicamente em Feiras Agrícolas, Dias de

Campo, Congressos e outros eventos.

Todas ações executadas pela SEMA foram apoiadas pela

SEAB, EMATER, IAP, SEPL, SEED, prefeituras e secretarias

municipais de educação e meio ambiente.

Rosa Riskalla e equipe doProjeto Paraná Biodiversidade

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O Projeto tem por finalidade a conservação da biodiversidade e o manejosustentável dos recursos naturais ao bioma Mata Atlântica em duas regiõesaltamente ameaçadas no Estado do Paraná: Floresta Ombrófila Mista e FlorestaEstacional Semidecidual.

O Projeto prevê um modelo que garanta a manutenção da biodiversidade noParaná mediante a implementação de Corredores de Biodiversidade, interligandoremanescentes florestais e as unidades de conservação, e a reorientação daprodução rural para modelos menos impactantes, adoção de sistemas defiscalização e controle mais eficientes.

É importante salientar que, dos 399 municípios paranaenses, num primeiromomento o Projeto desenvolve as ações em 63 municípios. Juntos, esses municípiossomam uma área territorial de aproximadamente 2.000.000 ha, o que correspondea 10% do território do Estado.

Corredores da Biodiversidade e Unidades de Conservação

As seis unidades de conservação trabalhadas no Projeto são de responsabilidadeestadual, pertencendo a diferentes categorias de manejo e são consideradas, naproposta do Projeto, como centros irradiadores para o planejamento regional,atuando como extremidades dos corredores propostos. A área em questão abrangegrandes rios como: Iguaçu, Paraná, Paranapanema, Piquiri e Ivaí.

No Corredor Araucária: encontramos Estação Ecológica Rios dos Touros(Reserva do Iguaçu) e Refúgio da Vida Silvestre de Pinhão.

No Corredor Iguaçu-Paraná: situam-se as unidades de conservação ParqueEstadual da Cabeça do Cachorro (São Pedro do Iguaçu) e Parque Estadual do RioGuarani (Três Barras do Paraná).

No Corredor Caiuá-Ilha Grande: encontramos o Parque Estadual São Camilo(Palotina) e a Estação Ecológica do Caiuá (Diamante do Norte).

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Componentes do Projeto

O Projeto está composto de quatro componentes específicos:1) Incentivos à Conservação e Manejo da Biodiversidade;2) Controle e Proteção;3) Educação Ambiental e Capacitação da Sociedade para a Conservação da

Biodiversidade e4) Gestão do Projeto.

As ações educativas estão especificamente sob responsabilidade de trêsinstituições governamentais: Instituto Paranaense de Assistência Técnica e ExtensãoRural - EMATER, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos -SEMA e Instituto Ambiental do Paraná - IAP.

A SEMA é responsável parcialmente por ações de educação ambiental, paraprofessores da rede pública de ensino, desenvolvendo as seguintes estratégias:realização de seminários, aplicação de práticas ambientais, promoção de oficinasambientais, formação de amigos da biodiversidade, participação em feiras agrícolase elaboração de materiais didáticos.

O componente “ Educação Ambiental e Capacitação da Sociedade para aConservação da Biodiversidade” está dividido em dois subcomponentes:“Capacitação dos Atores Envolvidos” e “Difusão de Conceitos e Práticas”.

Este componente tem como principal foco estabelecer as bases conceituais eas linhas teórico-metodólogicas para realizar eventos de capacitação dos diferentesatores sociais, preparando-os para atuarem na redução das ameaças sobre abiodiversidade. Tais eventos foram realizados mediante a adoção de práticas deuso dos recursos naturais em base sustentável, assim como a busca da maiorintegração da comunidade, iniciativa privada, instituições governamentais e não-governamentais e na conservação e proteção da natureza em território paranaense.

“A Educação Ambiental é um processo no qual os indivíduos e ascomunidades adquirem consciência de seu meio e apreendem osconhecimentos, os valores, as habilidades, a experiência e também adeterminação que lhes capacite agir, individual e coletivamente, naresolução dos problemas ambientais presentes e futuros”.

Congresso Internacional - Moscou 87

Público alvo e estratégias

Ações estruturadas de Educação Ambiental foram voltadas para os professoresde escolas públicas do ensino fundamental e médio nas áreas do projeto:

realização de uma série de seminários voltados à conservação da Biodiversidade:recuperação da mata ciliar, agricultura conservacionista, agroecologia,permacultura, controle biológico de pragas, ecologia da paisagem, manejoflorestal etc;inserção de oficinas ambientais voltadas à formação de “Amigos daBiodiversidade”;

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valorização das práticas ambientais existentes, ressaltando a importância daconservação da Biodiversidade;elaboração de material didático específico para cada realidade local;mobilização de todos os atores do espaço rural para a discussão de temasambientais.Além da ação com os professores, procurou-se trabalhar simultâneamente com

os técnicos extensionistas, agricultores, lideranças e crianças, para que a famíliarural mude suas atitudes e passe a ser um agente da conservação ambiental,revertendo processos degradatórios muitas vezes considerados normais.

Principais ações de Educação Ambiental

Capacitação de 1.813 professores/multiplicadores, emquestões relativas à prática da Educação Ambiental paraa conservação e o uso da biodiversidade.

Mobilização de 2.605 líderes comunitários dos corredorespara discutirem e solucionar problemas relativos àconservação e o uso da biodiversidade local.

Formação de 2.195 alunos como “Amigos daBiodiversidade”.

“Conservação só pode ter sucesso se asociedade compreender o valor dabiodiversidade, perceber o que ela representa para a vida e aspiraçõesdas pessoas, e aprender a manejar os municípios para satisfazer asnecessidades humanas, sem com isso diminuir a biodiversidade.”

Equipe do Projeto Paraná Biodiversidade.

Metodologia

A melhor maneira de atingir este objetivo é a Educação Ambiental, que considerabásica a necessidade de que indivíduos e comunidades adquiram consciência econhecimento de seu meio: valores, habilidades, experiência e a determinação quelhes capacite agir, individual e coletivamente, na resolução dos problemas ambientaispresentes e futuros.

A metodologia utilizada baseia-se em práticas ambientais voltadas à conservaçãoda biodiversidade, e aprofunda com os participantes alguns questionamentosteóricos e práticos do tema biodiversidade.

O que é biodiversidade?

Quais são os elementos que fazem parte da biodiversidade?

Por que conservar a biodiversidade?

Onde encontramos a biodiversidade?

Quais as causas da redução da biodiversidade?

Como conservar a biodiversidade?

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Mapas dos corredores com as escolas inseridas na área deabrangência do Projeto:

Corredor Araucária

Corredor Iguaçu-Paraná

Foram realizados eventos nos seguintesmunicípios: Bituruna (2006), Palmas(2006/2005) Coronel Domingos Soares(2006), Honório Serpa (2006), GeneralCarneiro (2005), Cruz Machado (2005),Reserva do Iguaçu (2005), Inácio Martins(2005), Mangueirinha (2005) e Pinhão-Faxinal do Céu (2006/2005).

No Corredor Iguaçu utilizou-se, nos três anos principalmente, a infra-estrutura da cidade de Cascavel e outras cidades Santa Tereza do Oeste(2006), Santa Terezinha de Itaipu, São Pedro do Iguaçu (2006), Vera Cruz do Oeste (2006) e Palotina (2006/2005).

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Corredor Caiuá-Ilha Grande

Em Diamante do Norte, sede da Estação Ecológica do Caiuá eEscola Agrícola do Noroeste do Estado foram realizados quatro

eventos. Outras cidades foram contempladas com eventos:Paranavaí (2006/2005), Loanda (2006), Nova Londrina (2006),

Marilena (2006), Santa Cruz do Monte Castelo(2006), Querênciado Norte (2006/2005), São Pedro do Paraná (2006), Porto Rico

(2006/2005), Iporã (2004) e Umuarama (2004).

Também foram realizados eventos em cidades pólos como: Guarapuava (2006/2004), Curitiba (2006/2005), Londrina (2004) e Foz do Iguaçu (2006).

Ao todo 675 escolas dos três corredores receberam o kit de material do Projeto

e os municípios com maior percentual de área dentro dos corredores tais como:

Alto Paraíso, Altônia, Boa Vista da Aparecida, Capitão Leônidas Marques, Coronel

Domingos Soares, Cruzeiro do Iguaçu, Diamante do Norte, Foz do Jordão, Guaíra,

Ibema, Icaraíma, Itaúna do Sul, Mangueirinha, Marilena, Nova Londrina, Nova Prata

do Iguaçu, Porto Rico, Querência do Norte, Reserva do Iguaçu, Santa Lúcia, São

Jorge do Patrocínio, São Pedro do Paraná, Terra Roxa, Três Barras do Paraná,

Vera Cruz do Oeste e todos os núcleos de Educação da SEED foram agraciadas

com a Biblioteca da Biodiversidade que é composta por uma coletânea de livros

voltados à conservação.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O tema Biodiversidade é complexo, mas para reduzir sua complexidadeapresentamos um roteiro básico de conceitos.

O planeta Terra é o único dos oito planetas do sistema solar quecomprovadamente abriga a vida, isto é possível devido a algumas condições, taiscomo: temperatura adequada, quantidade de água em estado líquido, atmosferarespirável, proteção de meteoróides e camada de ozônio. A vida da Terra éencontrada na crosta terrestre, que é a camada superficial do planeta.

O homem faz parte da biodiversidade, principalmente pela diversidade de etnias,com seus costumes e valores culturais. No entanto, “a medida que as culturas aoredor do mundo vão se tornando cada vez mais semelhantes, a destruição de cadaum desses modelos diferentes constitui uma perda profunda, tanto da riqueza daexperiência humana quanto da base de conhecimento global” (Dias, 1997). Não sóa diversidade cultural se encontra ameaçada, mas também a existência de outrasespécies.

O que é biodiversidade?

A totalidade de vida na terra, em todas as suasformas, nos seus diferentes ambientes e nas suasrelações.

Em uma concepção mais ampla, a biodiversidadeé “a variabilidade de organismos vivos de todas asorigens, como os ecossistemas terrestres, marinhose outros ecossistemas aquáticos. Também oscomplexos ecológicos de que fazem parte estesecossistemas, além da diversidade dentro daspróprias espécies; também entre espécies e entreecossistemas diferentes” (CDB, 1992).

Quais são os elementos que fazem parte da biodiversidade?

No planeta Terra encontramos diferentesambientes, habitados por várias formas de vidaadaptadas a esses locais.

Dentre estes, muitos se mantêm poucoconhecidos como o solo, fundo dos mares e copasdas árvores nas florestas tropicais, que podemabrigar variados tipos de insetos os quais quasenunca chegam ao chão.

Os cient istas acreditam que existamaproximadamente 10 milhões de espécies, dasquais 1,4 milhões foram catalogadas semestudos mais detalhados; destas existem750.000 insetos, 41.000 vertebrados e 250.000espécies de plantas (Primack & Rodrigues,2002).

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Por que conservar a biodiversidade?

Na sensibilização das pessoas para a conservação da biodiversidade énecessário que se conheçam além dos benefícios econômicos, também osbenefícios ecológicos.

Benefícios Ecológicos

Conservação da diversidade de vida;

água limpa (purificação das águas);

manutenção dos lagos e depósitos de

água subterrânea;

fornecimento de alimentos para fauna

terrestre e aquática;

proteção dos rios contra a poluição e

o assoreamento;

conservação e fertilidade do solo;

controle microclimático (estabilidade

de temperatura);

retenção, decomposição e

degradação de resíduos;

controle biológico de pragas (sua

perda ameaça a saúde humana e a

produção vegetal e animal);

fixação de nitrogênio, disponibilização

de nutrientes e reciclagem do

carbono e oxigênio;

polinizadores: muitos insetos fazem

a polinização em plantas, importante

para agricultura e

dispersão de sementes (aves e

morcegos) responsáveis pela

recuperação dos ecossistemas

florestais.

Benefícios Econômicos

Produção de alimentos é a base

das atividades agrícolas,

pecuárias, apicultura e

pesqueiras;

extração de madeiras, utilizando-

se de matéria-prima para

indústria moveleira, construção

civil e outras;

extrativismo vegetal, utilizando-se

de matéria-prima para indústria

de cosméticos, farmacêutica e

nutricional;

produção de medicamentos

naturais: açoita cavalo (contra

úlceras, inflamações internas e

gripe), espinheira-santa (gastrite)

e folhas da araucária (anemia);

espécies nativas como fonte de

novos medicamentos e recursos

genéticos e

melhoramento do banco genético,

produzindo culturas e raças mais

produtivas e resistentes para

agricultura e pecuária, base da

indústria da biotecnologia.

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Onde encontramos a biodiversidade?

No ranking mundial, o Brasil ocupa o primeiro lugar da Biodiversidade, vindo aseguir: Colômbia, México, Zaire, Madagascar e Indonésia (Wilson, 1997).

O Brasil abriga mais de 1 milhão de espécies de insetos, 45.000 espécies deplantas com flores, 3.000 espécies de peixes de água doce, 1.677 espécies de aves,524 espécies de mamíferos, 517 espécies de anfíbios e 468 espécies de répteis.

A Biodiversidade paranaense é formada por uma fauna com rica variedade deespécies: 10.000 espécies de borboletas e mariposas, 950 de peixes, 770 de aves,450 de abelhas, 180 de mamíferos e 160 de répteis.

No Corredor Araucária são encontradas: araucárias, imbuias, erva-mate, faunacomposta por bugio-ruivo, tamanduá-de-colete, lontra, cateto, papagaio-de-peito-roxo,curió e capivara.

No Corredor Iguaçu-Paraná são encontrados: macuco, urubu-rei, capivara,jaguatirica, suçuarana e as espécies da flora: peroba, palmito, cabreuva, grápiae xaxim.

No Corredor Caiuá-Ilha Grande: peroba, pitanga, figueira, guabiroba, ipê-roxo;espécies da fauna: onça-pintada, suçuarana, ariranha e garça-cinza.

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Quais as causas da redução da biodiversidade?

As principais causas da redução da biodiversidade são redução dos hábitatsnaturais, introdução de espécies exóticas invasoras, poluição e opção pela caça epesca (Wilson, 2002) Este conceito é aprendido por meio da prática que demonstraa interdependência dos seres vivos e as conseqüências das ações predatórias,despertando no aluno a preocupação com o processo de extinção de espécies e aimportância da conservação dos recursos naturais para própria sobrevivência.

Como conservar a biodiversidade?

Formar corredores de Biodiversidade, recuperar a mata ciliar, adotar modelosde agricultura menos impactantes, aumentar as medidas de proteção da fauna eda flora, usar tecnologias a favor do meio ambiente; otimizar o uso do solo agrícolae capacitar e orientar segmentos da sociedade são algumas estratégias deconservação da biodiversidade.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CONSERVAÇÃO DABIODIVERSIDADE

Nos seminários realizados de 2004 a 2006 os participantes discutiram qual é opapel do professor em relação à conservação da Biodiversidade como mediadorde informação e ações que viabilizem o desenvolvimento sustentável.

Também foram debatidos pelos professores as principais causas da reduçãoda Biodiversidade, elaborando assim um diagnóstico local e trabalhando conteúdosde Biodiversidade, distribuição, importância, maneiras de conservação, principaisimpactos causado pela atividade agropecuária, alternativas conservacionistas esugestões de práticas ambientais.

Seminários Básicos da Conservação e o Uso Sustentável daBiodiversidade

Os seminários básicos tiveram objetivo de fomentar o debate da conservaçãoda biodiversidade com o corpo docente da rede pública de ensino fundamental/médio e lideranças comunitárias.

I. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 4 demaio de 2004, Guarapuava - 41 participantes (Escolas Municipais)

II. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 19 demaio de 2004, Guarapuava - 40 participantes (Escolas Estaduais)

III. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 26 e27 de maio de 2004, Guarapuava - 71 participantes (Escolas Municipais)

IV. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 1ºde junho de 2004, Cascavel - 71 participantes (Escolas Municipais)

V. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 16 dejunho de 2004, Cascavel - 107 participantes (Escolas Estaduais)

VI. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 1ºde julho de 2004, Cascavel - 110 participantes (Escolas Municipais)

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VII. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 12de agosto de 2004, Guarapuava - 54 participantes (LiderançasComunitárias).

VIII. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 26de agosto de 2004, Diamante do Norte - 80 participantes (EscolasMunicipais).

X. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 27de outubro de 2004, Umuarama - 110 participantes (Escolas Estaduais).

XIII. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 10de maio de 2005, Cascavel - 70 pessoas (Líderes Comunitários).

XI. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 4de março de 2005, General Carneiro - 30 participantes. Resultadoprático em forma de teatro infantil.

XII. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 14de abril de 2005, Paranavaí - 70 pessoas (Escolas Estaduais).

IX. Seminário: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade - 28de setembro de 2004, Iporã - 70 pessoas (Escolas Municipais).

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Seminário Avançado da Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade

Em duas ocasiões o Projeto realizou seminários avançados para ampliar osconhecimentos sobre Biodiversidade ao corpo docente que participou dosSeminários Básicos.

I. Seminário Avançado: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade - 9 a 11 de junho de 2005, Faxinal do Céu - 475participantes.

II. Seminário Avançado: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade - 3 a 5 de maio de 2006, Faxinal do Céu - 404participantes.

No 54º evento realizado em 2006, 70% dos participantes avaliaram o II Seminário Avançado como ótimo.

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Oficinas com os professores: Trilha Ambiental em ÁreaNatural

Além de seminários realizados, a programação incluia oficinas ambientais: trilhasem unidades de conservação e outras áreas naturais.

IV Trilha Ambiental em UCs, 08 de novembro de 2005 - Usina Foz deSegredo - Reserva do Iguaçu, 50 professores.

I. Trilha ambiental em UCs - 11 de maio de 2005, Palotina - 50participantes.

II Trilha Ambiental em UCs - 24 de agosto de 2005, Estação Ecológicado Caiuá - Diamante do Norte, 40 professores.

III Trilha Ambiental em UCs, 26 de outubro de 2005,- Margens do RioParaná - Porto Rico, 77 professores.

V Trilha Ambiental em UCs, 17 de novembro de 2006 - Estação Ecológica do Caiuá - Diamante do Norte , realizada por José Matarezzi, com aparticipação de 44 pessoas.

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Práticas ambientais nas escolas com os alunos: “Amigos daBiodiversidade”

Foram realizadas também ações em algumas escolas municipais para formarcrianças como amigos da biodiversidade e verificar se a temática tinha sidotrabalhada pelo professor anteriormente capacitado no Projeto. Neste momento oprofessor do município apoiava por meio de realização de uma das oficinas.

III Práticas Ambientais nas Escolas: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade 25 de agosto de 2005, Colégio Agrícola do Noroestedo Estado- Diamante do Norte 112 Amigos da Biodiversidade.

I. Práticas Ambientais nas Escolas: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade - 17 de março de 2005, Cruz Machado - 100 Amigos daBiodiversidade.

II Práticas Ambientais nas Escolas: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade - 11 de Agosto de 2005, Clubinho Ecológico- Palmas80 Amigos da Biodiversidade.

IV Práticas Ambientais nas Escolas: Conservação e Uso Sustentável daBiodiversidade - 08 de novembro de 2005, Colégio Agrícola do Oestedo Estado - Palotina 160 Amigos da Biodiversidade.

V Prática Ambiental na Escola - 25 de maio de 2006, Marilena - 100Amigos da Biodiversidade.

VI Prática Ambiental na Escola - 25 de maio de 2006, Nova Londrina- 140 Amigos da Biodiversidade.

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VII Prática Ambiental na Escola - 24 de maio de 2006, Santa Cruz doMonte Castela - 200 Amigos da Biodiversidade.

VIII Prática Ambiental na Escola - 8 de junho de 2006, Palmas - 40Amigos da Biodiversidade.

IX Prática Ambiental na Escola - 12 de junho de 2006, Santa Tereza doOeste - 70 Amigos da Biodiversidade.

X Prática Ambiental na Escola - 13 de junho de 2006, São Pedro doIguaçu - 60 Amigos da Biodiversidade.

XI Prática Ambiental na Escola - 14 de junho de 2006, Vera Cruz doOeste - 90 Amigos da Biodiversidade.

XII Prática Ambiental na Escola - 4 de agosto de 2006, CoronelDomingos Soares - 43 Amigos da Biodiversidade.

XIII Prática Ambiental na Escola - 5 de agosto de 2006, HonórioSerpa - 45 Amigos da Biodiversidade.

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XIV Prática Ambiental na Escola - 19 de setembro de 2006, Querênciado Norte - 250 Amigos da Biodiversidade.

XV Prática Ambiental na Escola - 22 de setembro de 2006, PortoRico - 150 Amigos da Biodiversidade.

XVI Prática Ambiental na Escola - 21 de setembro de 2006, São Pedrodo Paraná - 170 Amigos da Biodiversidade.

OUTROS EVENTOS E APOIOS

Participações esporádicas emeventos que possibilitassem adivulgação do Projeto

Seminário na Universidade Estadualde Londrina 09/2004;Semana Cívica (Curitiba, 09/2004);Seminário em Inácio Martins (2004);VII EPEA - Encontro Paranaense deEducação Ambiental (09/2004);Congresso de Educação Ambiental(Erechim-RS, 2004, painel);I Encontro de Prefeitos (11/2005);II Conferência Infanto-Juvenil para oMeio Ambiente (11/2005);Expomangue (Mangueirinha, 11/2005);Encontro dos Secretários de MeioAmbiente (Cornélio Procópio, 12/2005);

Conferência Regional do MeioAmbiente – Agenda XXI (CampinaGrande do Sul, 12/2005;Conferência Estadual do MeioAmbiente (Curitiba, 2005);Seminário Agenda 21 - Desafios daBiossegurança e Biodiversidade(Curitiba, 03/2006);Água, Biodiversidade: PerspectivasInternacionais (Curitiba, 03/2006);Seminário Paraná Desafios do Séc.XXI (Foz do Iguaçu, 2006);IX EPEA, Encontro Paranaense deEducação Ambiental (Guarapuava,07/2006, painel);Seminário Proteção Legal dosRecursos Hídricos (Curitiba, 09/2006).Feira de Ciências do Colégio Militar(10/2006, 700 alunos);

XVII Prática Ambiental - 19 de novembro de 2006, Querência do Norte- 70 Amigos da Biodiversidade.

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FIEP, 23 de março de 2006.

EXPOTRADE, 24 de março de 2006.

Autoridades presentes na programação da COP8.

Prática no Jardim Botânico, 23 de março de 2006.

Exposição na FIEP.

Exposição de Franz Krajberg.

Sabendo + COP8 - Conferência entre as Partes

Na Conferência entre as Partes-COP 8 estiveram participando representantesde 52 municípios do Projeto, entre Secretários Municipais, técnicos da EMATER,agricultores dos módulos agroecológicos e lideranças locais.

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Biodiversidade na Universidade

Foram realizados três eventos para a divulgação da Conservação e UsoSustentável da Biodiversidade em Universidades.

Faculdade FACINOR, em Loanda, participaram alunos do curso de Pedagogia eFaculdade UNICENTRO de Guarapuava, participação da mesa redonda do II SeminárioRegional de Meio Ambiente, com alunos dos curso de Veterinária, Agronomia eZootecnia e em Palmas na Semana do Meio Ambiente da UNICS - Centro UniversitárioDiocesano do Sudoeste do Paraná no curso de Biologia e Pedagogia.

Biodiversidade na Universidade - 23 de maio de 2006, Loanda - 150 pessoas.

Visita ao Centro de Referência Newton Maia - Curitiba.

Governador Roberto Requião e professores do projeto.

Feira de Orgânicos - Curitiba

Em dezembro de 2005, o projeto trouxe para o I Encontro de Orgânicos 80professores e alunos que demonstraram suas práticas ambientais.

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Feira da Biodiversidade

Realizou-se a Feira da Biodiversidade em Foz de Iguaçu, de 22 a 24 de agostode 2006, com a participação de professores e alunos que apresentaram práticasambientais voltadas à conservação da Biodiversidade.

A Feira foi visitada por 300 alunos de Santa Terezinha de Itaipu.

Amigo da biodiversidade explicando o efeito dominó e o artista plástico Rene Tomczak realizando oficina “Paisagens”.

Estande da Feira da Biodiversidade e ao lado amigos da biodiversidade do corredor Araucária.

Gincana entre os alunos dos três corredores da biodiversidade.

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PRÁTICAS AMBIENTAIS

Foram desenvolvidas várias práticas ambientais voltadas à conservação da natureza,que incluem a biodiversidade nas seguintes relações: biodiversidade humana,corredores ecológicos, solo fértil, água limpa, matas ciliares, beleza mais pura, repensarnossas atitudes, produção agrícola, qualidade de vida e efeito dominó (que trabalha osimpactos da redução da Biodiversidade local), árvore das soluções, oficinas ambientais,criações de textos e outras manifestações artísticas. Seguindo a orientação teórico-metodológica estas práticas trabalham o conceito da Biodiversidade nas dimensõeséticas, ecológicas, estéticas e econômicas.

Prática 01: BIODIVERSIDADE HUMANA (Valor Ético)

Disseminar o conceito da Biodiversidade (compreendendo a diversidade dentrodas espécies, entre as espécies e nos ecossistemas).

Valorizar a diversidade humana através das diferenças étnicas.

Prática 02: BIODIVERSIDADE NOS CORREDORES DEBIODIVERSIDADE (Valor Ecológico)

Demonstrar a interdependência dos seres vivos e as conseqüências de umaação predatória.

Despertar no aluno a preocupação com o processo de extinção de espécies ea importância da conservação dos recursos naturais para a sobrevivência de todos.

Desenvolvimento:

Como na brincadeira “dança dascadeiras”, a prática constitui em correr aoredor de 05 áreas naturais e artificiais pormeio da utilização de pedaços de barbantes,delimitando os círculos no chão, onde cadaum representa um ambiente diferente: círculo:da agricultura; da cidade; da mata ciliar e daunidade de conservação.

Para isso, os alunos deverão escolher umafigura, que representará a fauna, flora ou outros elementos da natureza (água, solo,cachoeira, paisagem, entre outros). Após serem definidos, os participantes correrãoem volta dos círculos enquanto a música estiver tocando, no momento que parar,cada elemento irá para seu respectivo círculo, correspondendo ao seu hábitat edepois da primeira rodada, o monitor discretamente irá retirando os círculos quecorrespondem as áreas naturais e assim sucessivamente, até sobrar a cidade e aagricultura. Aqueles elementos que estiverem fora do seu hábitat serão eliminados.

No final, quando sobrarem os círculos da cidade e agricultura, o monitor faráreflexão sobre a importância dos ambientes naturais e conclui com uma abordagemsobre a importância da formação dos “Corredores da Biodiversidade”.

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Prática 03: BIODIVERSIDADE E O EFEITO DOMINÓ (ValorEcológico)

Identificar os principais problemas ambientais responsáveis pela perda debiodiversidade e as conseqüências desta redução.

Sensibilizar para a importância da conservação da biodiversidade e aidentificação do aumento de ocorrências de doenças vinculadas ao desequilíbrioambiental (câncer, doenças respiratórias, viroses....)

Desenvolvimento:Cada peça de dominó representa causas e conseqüências da redução da

biodiversidade. Causas: desmatamento/invasoras/poluição/ exploração indevida dos recursos

naturais/ queimadas/ agricultura impactante/ aumento do uso de agrotóxicosConseqüências: empobrecimento do solo/ poluição das águas, ar e do solo/

assoreamento dos leitos dos rios/ escassez de água/enchente/ extinção de espéciesda fauna e da flora/doenças/pragas/redução da produtividade agrícola/ mudançamicroclimática/ atingindo a qualidade de vida e a biodiversidade.

Apresentação da prática Efeito Dominó em Marilena, PR.

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Prática 04: BACIA HIDROGRÁFICA(Valor Ecológico)

Reconhecer a hidrografia paranaense,identificando os principais rios da região;

Possibilitar a representação de conceitospara o reconhecimento dos recursos hídricos(microbacia, nascentes, rios, lagos).

Contextualizar a importância de um riosaudável mediante a representação de diferentes realidades,utilizando a observaçãoe as artes plásticas como instrumentos para sensibilização.

Desenvolvimento:A atividade consiste em que o participante desenhe o esboço de uma microbacia

em uma folha de papel kraft. Traçando o principal rio e seus afluentes, depois detraçado o esquema, colar os pedaços de barbante em cima do traçado, montandouma microbacia. Após nomear cada rio fará um breve relato sobre os aspectosambientais do rio. Também pode descrever sobre as nascentes, se o rio está nummeio rural, industrial ou urbano.

Prática 05: BIODIVERSIDADE E AS MATAS CILIARES (ValorEcológico)

Reforçar a importância da vegetação nas margens dos rios para a manutenção daqualidade da água, retenção de resíduos, conservação do solo e equilíbrio do clima.

Desenvolvimento:1º Passo: com um copo graduado despeja-se 500ml de água sobre uma superfície

inclinada lisa (encosta), deixando-a escorrer numa forma (o rio) e demonstrando que aquantidade de água que entra é a mesma que sai.

2º Passo: envolve-se o piso cerâmico (encosta) comuma toalha/esponja (mata ciliar) edespeja a mesma quantidade, isto é,500ml de água, deixando-a escorrer naforma (rio).

A medição indicará que o volumedo copo será inferior à medidaanterior, pois a toalha/esponja (mataciliar) retém as águas das chuvas.

Prática sobre mata ciliar com Danielle Prim em Loanda, PR em maio de 2005.

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Prática 06: BIODIVERSIDADE E OSOLO FÉRTIL (Valor Ecológico)

Caracterizar diferentes tipos de solos,possibilitar a compreensão sobre o processo deinfiltração em três tipos de solos e sensibilizar as

causas da poluição de solos(uso de agroquímicos edestino das embalagens) ede águas subterrâneas.

Prática 07: BIODIVERSIDADE É BELEZA MAISPURA (Valor Estético)

Incentivar o cultivo de plantas, flores e possibilitar adiscussões sobre a reutilização e reciclagem do plástico(trabalhando com os alunos sobre o problema dos resíduossólidos e refletir sobre os 3 Rs e o seu destino correto).

Prática 08: BIODIVERSIDADE E O REPENSAR NOSSASATITUDES (Valor Ético)

Fomentar a cidadania mediante a elaboração de fóruns da Agenda 21,envolvendo a escola e a comunidade do entorno na discussão dos problemasambientais e alternativas sustentáveis locais discutindo a necessidade dapreservação dos recursos naturais para as gerações futura.

Prática 09: BIODIVERSIDADE E A PRODUÇÃO AGRÍCOLA(Valor Econômico)

Identificar as principaisatividades agrícolas(soja, madeira, milho,trigo, pecuária, batata,orgânicos e apicultura)praticadas na regiãoe avaliar os impactoscausados (contaminaçãodo solo e erosão).

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Prática 10: BIODIVERSIDADE E A PAISAGEM (Valor Estético)

Sensibilizar aos alunos para observação da paisagem como um sistema vivo,mediante a construção da maquete, relacionando os temas: fauna, flora, relevo,hidrografia, solo: uso e ocupação, clima e cartografia.

Desenvolvimento:A maquete pode ser montada internamente, em sala de aula, a base poderá ser

de isopor.As montanhas poderão ser rochas (pedras) espalhadas pelo local. Deverão ser

escolhidas rochas de vários tamanhos, para dar um visual mais real, poderão serrevestidas ou não com papel crepom verde ou marrom.

Os rios poderão ser representados por barbante ou papel “crepom”, recortando-os mais largos e mais estreitos. Alguns rios“nascem” nas montanhas, outros entre elas;unem-se e formam rios maiores oumenores, sempre pensando em ambientespropícios a hábitats de fauna e com floralocal.

Pode-se complementar os ambientescom casinhas, chiqueiros etc.

O importante é tentar reproduzir aomáximo a paisagem local e nela descobrir“erros” e “acertos” cometidos pelapopulação local.

Prática 11: BIODIVERSIDADE E AS ESPÉCIES PARANAENSES(Valor Ecológico)

Conhecer as espécies que ocorrem em território paranaense que estãoameaçadas de extinção, por meio da construção de um disco com as seguintesinformações: fauna, flora: alimentação, modos de dispersão habitats e ameaças.

Prática de construção do Disco de Espécies Paranaenses orientada por Patrícia W. eSilva em Palmas, PR.

Prática “Biodiversidade e a Paisagem” com Izabella Swierczynski.

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Prática 13: ÁRVORE DAS SOLUÇÕES

Verificar com as crianças quais as soluções locais e atitudes para aconservação da Biodiversidade.

Desenvolvimento:Cada aluno recebe um cartão amarrado com barbante para escrever o que deve

ser feito para conservação da biodiversidade. Depois este cartão deverá serpendurado emum galho de umaárvore.

Conforme mapeamento ao lado, o corredor Caiuá-Ilha Grande aponta como a s principais causasda redução da Biodiversidade os seguintes impactos: desmatamento, agrotóxico, agriculturaimpactante, queimadas e pecuária.

Práticas ambientais realizadas em Nova Londrina e SantaCruz do Monte Castelo.

Identificar entre os participantes quais sãoas principais causas da redução daBiodiversidade local.

Prática 12: DIAGNÓSTICO LOCAL

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Prática 15: Formação dos ¨Amigos da Biodiversidade¨

Ampliar as práticas ambientais nas escolas públicas. Estão sendo promovidasoficinas ambientais para agentes mirins que demonstram a importância daconservação da biodiversidade, compreensão do que são corredores ecológicos,necessidade de recuperação damata ciliar mediante a confecção demaquetes que possibilitem oentendimento dos conceitos.

Prática 14: Oficinas nas Unidades de Conservação - UCs

Motivar os professores para trabalhar em áreas naturais e torná-los agentesmultiplicadores de conceitos e práticas ambientalmente corretas, a oficina destacaa importância das unidades de conservação na formação de corredores dabiodiversidade possibilitando, assim, a movimentação da fauna, o fluxo de sementesnativas e a conservação da biodiversidade.

As crianças participantes recebem um certificado que as denomina “Amigos da Biodiversidade”.

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Os Amigos da Biodiversidade:

Valorizam a diversidade cultural preservando sua cultura! Formam Corredores da Biodiversidade recuperando nossas florestas! Conservam as florestas evitando a retirada e a compra de produtos (palmito,orquídeas e bromélias) extraídos ilegalmente das florestas!

Preocupam-se em manter a água limpa protegendo as matas ciliares! Respeitam a fauna deixando os animais em seus ambientes naturais! Garantem a vida nos rios mantendo-os limpos! Mantêm o solo fértil deixando a cobertura vegetal! Conhecem o efeito dominó e buscam identificar as causas da redução dabiodiversidade!

Preservam sua saúde humana procurando adotar hábitos saudáveis! Questionam suas atitudes garantindo a qualidade de vida!

Prática 16: Participações em feiras agrícolas e congressos:

O objetivo é divulgar o projeto, por meio de ações de educação ambiental emalgumas feiras de destaque regional, atingindo um público variado, com a execuçãode diferentes práticas de Educação Ambiental: trilha da vida em que são abordadosos seguintes temas: biodiversidade, vida no solo, escassez de água, mata ciliar,diversidade cultural, extinção das espécies, resíduos sólidos e alternativas dereciclagem e reaproveitamento.

Feira em Paranavaí, realizada em 2006.

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Prática 17: Leitura de livro infantil

Desenvolver o hábito de leitura por meio de uma história infantil adequada àfaixa etária de 7 a 10 anos, abordando conceitos sobre o Corredor deBiodiversidade, com os seguintes personagens: Antonieta, Tobias, Mirela e outros.

Prática 18: Música “Vamos fugir”

Incentivar a criação de músicas e paródias voltadasao tema. A letra da música é baseada na história dolivro infantil “Corredor da Biodiversidade”.

Vamos fugir para o Corredor!!Vamos fugirDeste lugar,Vamos fugirTô querendo me casarE não há pretendente!Vamos fugirPra outra floresta, filha,Vamos fugir

Prática 19: Criação de texto

Estimular a produção de textos sobre asprincipais causas da redução da biodiversidade,tais como: desmatamento ilegal, queimadas,espécies exóticas, invasoras, erosão, ausênciade mata ciliar, poluição e outras.

Redação elaborada pelo aluno Everton, da Escola FreiLuchesi, com o tema escolhido “Amigo daBiodiversidade”.

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Prática 20: Biodiversidade e arte

Prática 22: Feira da Biodiversidade Estimular as práticas ambientais voltadas à conservação da biodiversidade: o

Projeto promove feiras da biodiversidade para que os municípios e as escolasenvolvidas possam apresentar resultados alcançados.

Prática 21: Biblioteca da Biodiversidade Fomentar a leitura mediante o repasse de 700 livros

aos Núcleos de Educação e Secretarias de EducaçãoMunicipais envolvidos no projeto que abordam o temaconservação da Biodiversidade.

I Feira da Biodiversidade, realizada em Santa Terezinha do Itaipu em agosto de 2006 com 413 participantes, coordenada por Rosane Fontoura.

Promover a produção de trabalhos artísticos:desenhos, pinturas, cerâmica, panôs e maquetes.

Rosa Riskalla entregando a Biblioteca da Biodiversidade para ossecretários municipais de meio ambiente e de educação de Marilenaem 2006.

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Material didático produzido pela equipe de Educação Ambiental: Cartilhas da Biodiversidade, Glossário Sabendo +, Livro Infantil Corredor daBiodiversidade, Livreto do Amigo da Biodiversidade e outros.

Material de apoio complementar:

Para divulgar os principais conceitos que envolvem aconservação da biodiversidade, foram produzidos váriosmateriais didáticos: cartilhas, livretos, cartazes, folders,certificados, jogos pedagógicos e promocionais.

CDs vol. I e II Jogo da Memória “Disco Fauna e Flora Paranaense” Caminho da Biodiversidade “Caderno de Resultados” DVD infantil “Em busca da Vida” “Caderno Teórico da Biodiversidade” Livro “Biodiversidade: de poesias e desenhos” Livro de redações “Composições de textos” Livro do “Viagem do ZECAPIVARA” Livro infantil “Corredores da Biodiversidade” Livro “Amigo da Biodiversidade” Manual de trilha “Conhecendo a Biodiversidade” Glossário “Biodiversidade Sabendo +” Kit de Cartazes “Verde que te quero verde”

Também foram desenvolvidos vários painéisexternos e banners temáticos para a divulgaçãodo Projeto.

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Jogo 01: Memória da Biodiversidade

Jogo elaborado especialmentepara o corredor Araucária, que trata dosaspectos da fauna e flora característicosdessa região.

O jogo é formado por 11 pares de fotos de ambientes compaisagens de pinheirais, unidades de conservação, mata ciliar,campos sulinos e animais da região Floresta Ombrófila Mista, tais como: capivara,macaco prego, veado campeiro, gato maracajá e outras espécies.

Os alunos podem jogar em pares, grupos e individualmente. Os pares dasfotos devem estar longe um do outro e o jogador deve ter 2 minutos para olhar adisposição das fotos e depois virar as peças. Quem acertar os pares poderá repetira jogada.

Jogo 02: Disco Fauna e Flora Paranaense

Elaborado para o corredor Caiuá-Ilha Grande, com o disco podemosestudar o hábitat, a alimentação e dasameaças à fauna, bem como ascaracterísticas, modos de dispersãoe dos benefícios da flora. Cada alunoem sala de aula pode construir seu

disco com as espécies locais.

Jogo 03: Caminho da Biodiversidade O corredor Iguaçu-Paraná recebeu o jogo interativo com o tema “Quem Eu

Sou?”, composto de uma trilha a ser percorrida a partir de perguntas pertinentes aoseu contexto de biodiversidade. É composto por uma prancha com a trilha, peões,cartas e dados com os quais as crianças interagem.

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APOIOS

Programa Mata Ciliar

O Projeto apoiou o Programa MataCiliar na construção de apresentaçõesteóricas, folders, trilhas e outrosmateriais pois a “Mata ciliar é umcorredor natural de biodiversidade”. Natrilha da vida centenas de criançasparticiparam dos eventos.

Programa Desperdício Zero

O Projeto confeccionou 60.000 kits informativos sobre o Programa DesperdícioZero, pois a Poluição é uma das causas da redução da biodiversidade que deveser mitigada.

Projetos Ambientais locais

O Projeto apoiou publicaçõesvoltadas à conservação dabiodiversidade em cada corredor,disponibilizando peças gráficas comconteúdos eleborados por alunos eprofessores das escolas municipais.Para a peça Composição dosAmigos da Biodiversidade, foramrecebidos mais de 800 textos com otema proposto.

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Entrega do livro de poesias em Altônia.

Professoras repassando conteúdo em Mangueirinha.

Alunos de Guaíra também recebem o livro dos “Amigos da Biodiversidade”.

Em sala de aula, professora utiliza o kit de cartazes criado no Projeto.

Professora utilizando o material gráfico do projeto.

“Amigo da Biodiversidade” com o material produzidopelo projeto.

Material do Projeto nas escolas.

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PalestranteLUIZ EDUARDO CHEIDA, Ex-secretário de Estado do Meio Ambiente eRecursos Hídricos - SEMA.

PALESTRA DE ABERTURAAssuntos Abordados Programa Mata Ciliar. Perda de solo fértil para os rios. Alta taxa de nitrato encontrada nos lençóis freáticos. Conferência Mundial da Biodiversidade COP 8. Soluções e Políticas Ambientais. Conversão de propriedades rurais.

Luiz Eduardo Cheida abordou em sua palestra a importância da redução no uso deagrotóxicos e fertilizantes, para recuperação e conservação da biodiversidade. “A cadaano, 40 mil toneladas de agrotóxicos são despejadas no Paraná. O Estado é o segundomaior consumidor nacional desta “nefasta” mercadoria. Talvez, não por coincidência, oEstado é o primeiro em número de câncer de fígado e pâncreas”, enfatizou Cheida.Salientou, no entanto, que o agricultor não aplica veneno na propriedade porque quer,mas sim por exigência do mercado. “Pensando em mudar esse modelo de agricultura,o Governo do Paraná está propondo uma série de alternativas para os agricultores”,explicou Cheida. “O Projeto Paraná Biodiversidade, por exemplo, estimula a conversãopara a agricultura ambientalmente correta de cerca de 20 mil propriedades ruraislocalizadas nos corredores de biodiversidade e seu entorno.”O Paraná Biodiversidade é um projeto do Governo do Paraná, apoiado financeiramentepelo GEF - Fundo Mundial para o Meio Ambiente, por meio do Banco Mundial, cujoobjetivo principal é recuperar a biodiversidade. A meta é a implantação de três corredoresde biodiversidade através da conexão de remanescentes florestais, sendo eles: Araucária,Iguaçu-Paraná e Caiuá-Ilha Grande. As áreas foram escolhidas pela importânciaestratégica de remanescentes de ecossistemas originais do Paraná, localizadosprincipalmente em Unidades de Conservação, considerados ”Hot spots”.Sua estratégia prevê ainda um sistema de fiscalização e controle mais eficiente, com odesenvolvimento de agricultura com menor impacto sobre o ambiente.

Além das oficinas de Educação Ambiental e oficinas técnicas como: MódulosAgroecológicos, Agricultura menos impactante, O que é um Corredor? TrilhasInterpretativas, a coordenação promoveu diversas palestras com especialistasde atuação: nacional, estadual e local, tais como: Marcos Sorrentino, FábioCascino, Vânia Slaviero, Ana Maria Primavesi, Marcos Rachwal, Nivaldo Rizzi,Ubirajara Contro Malavasi, Efraim Rodrigues, Allan Jones dos Santos, RitaMendonça, Luiz Marcos Feitosa dos Santos, Mauro de Moura Britto e Paulo ErnaniRamalho Carvalho. A seguir alguns trechos das principais palestras, que estão naintegra nos cds volumes I e II distribuídos pelo Projeto.

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AS PALESTRA N ° 1

A importância das Práticas AmbientaisVoltadas à Conservação daBiodiversidade

Segundo Marcos Sorrentino, do Ministériodo Meio Ambiente, os Seminários sãoessenciais para o estímulo de práticasambientais em sala de aula, e afirma que“Os professores são multiplicadores deinformações. Em especial, nas cidades de pequeno porte o trabalho de preservaçãodo meio ambiente necessita do apoio do educador”, afirmou Sorrentino.

Assuntos Abordados

Reflexões do Ministério do Meio Ambiente em relação à Educação Ambiental: Como fazer a educação ambiental e a conservação ambiental? Método “Paulo Freire - Diálogo”: considerar o outro, amar o próximo, compromissocom as outras espécies. “o jatobá, o ingá, o sabiá não conseguem manifestar eexpressar seus desejos e garantir seu direito”.

Necessidade de um pacto nacional e local entre os humanos em defesa ao MeioAmbiente.

A Educação Ambiental está em construção, portanto é um campo frágil. A Educação Ambiental é um conhecimento que converge dos diferentes olhares. A Educação Ambiental é uma proposta interdisciplinar, multidisciplinar etransdisciplinar.

Necessidade de práticas ambientais na mesma direção das políticas públicas. Não jogar toda a responsabilidade para as nossas crianças e escolas. Todas aspessoas devem contribuir para a construção de uma nova sociedade.

Devemos mergulhar no presente, conhecer o que nos move para o futuro e,refletir: o que estamos esperando do futuro?

MARCOS SORRENTINO Licenciado em Ciências Biológicas (1981) e emPedagogia (1993) pela Universidade Federal de São Carlos. Mestre e doutorem educação, pela UFSCar (1988) e USP (1995). Pós-doutorado - Departamentode Psicologia Social da USP.

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ASPALESTRA Nº 2

Biologia da ConservaçãoAssuntos Abordados

O que é Biologia da Conservação? Crise atual de extinção de espécies De onde veio a Biologia da Conservação? Para onde vai a Biologia da Conservação?

O Corredor e a Área Tampão

A biologia da conservação é a ciência que busca evitar a crise atual de extinção deespécies. O palestrante contribuiu na formação dos professores ao explicar sobre oefeito de borda e vários fatores que influenciam e as suas peculiaridades nos diferentesfragmentos florestais. Explicou também sobre a formação dos corredores, seu papel, aimportância da definição, aplicação correta da zona tampão (atividades antrópicastradicionais, monitoramento e pesquisa não destrutiva) e zona de transição(desenvolvimento sustentável e pesquisa experimental).

PalestranteEFRAIM RODRIGUES, engenheiro agronômico, mestrado em Ecologia - USP ,doutorado em Harvard University, autor do livro Biologia da Conservação.

PALESTRA Nº 3Alternativas Agroecológicas

“A extinção de uma espécie significa a perda de várias

outras.” Ana Primavesi

Assuntos Abordados

Diversidade biológica da mata amazônica (400.000 espécies vegetais). Guerra química entre as plantas (alelopatia). Plantas indicadoras de condições do solo. Resíduos no solo. Importância do mato. Como re-avivar o solo? matéria orgânica.

Agricultura orgânica.

A palestrante foi aplaudida em pé, não só pela palestra proferida, mas também pelo o queela significa para a ciência agronômica brasileira e por sua luta incansável para tornar aagroecologia uma realidade em nossas terras, assegurando o solo fértil e a saúde dapopulação. Muitos dos presentes, quando estudantes, tiveram seus livros como ‘biblia’para pesquisas.

PalestranteANA MARIA PRIMAVESI, engenheira agronômica formada pela UniversidadeRural de Viena, PHD em ciências agronômicas. Autora de uma dezena de livrosentre eles: Manejo de pastos nativos, Manejo ecológico do solo, AgriculturaSustentável e Agro-ecologia-ecosfera-tecnosfera.

Dra. Ana Primavesi - umexemplo de vida.

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AS PALESTRA Nº 4

Sustentabilidade, Ecopedagogia e Organizações Comunitárias

Assuntos Abordados

Dr. Fabio Cascino

Platéia no auditório principal.

PalestrantePROF. FÁBIO CASCINO Doutorado em Educação pela Pontifícia UniversidadeCatólica de São Paulo, PUC-SP, Mestre em Educação na UNICAMP, comgraduação em Pedagogia.

Crise da modernidade. Como educar? O que é ser cidadão?

Qual o papel da escola?

No Seminário Avançado realizado,em 2005, contou-se com a visãode um pedagogo que afirma anecessidade de elaborar projetosde educação ambiental.Nos PCNs a “crise ambiental” étratada como “crise civilizatória”,desde a conferência de Estocolmo em 1972, até a RIO+10 é denunciada a forma comque certos grupos estão despreocupados com a vida humana. É preciso desenvolveros saberes científicos da lógica desenvolvimentista, para o emprego dainterdisciplinaridade.Para ele, é certo preocupar-secom a fixação de umadeterminada cultura, antes deampliar os universos dosalunos. “É preciso partir de umreferencial, para então poderconversar com o outro.Consciência-cidadã nada maisé que território: fala de quintal ea fala da rua. Pluralidade édiálogo de singularidades”, diz.

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ASPALESTRA Nº 5

Saber: fazer, ser, aprender e conviver

Assuntos Abordados

Importância da respiração correta. Necessidade do movimentar-se. Respeito às outras espécies animais. Relação entre alimentação saudável e qualidadede vida.

Qualidade de Vida.

Contato com o Meio Ambiente.

Pedagoga Vânia Slaviero

Saber: ser

Saber: conviver Saber: aprender e fazer

PalestranteVÂNIA SLAVIERO Formada em pedagogia, yoga terapêutica - Faculdade deCiências Bio-psíquicas do PR, Morfo-análise e reajustamento postural - MARP -SP consciência corporal - Método Fisioterápico Francês - Programaçãoneurolingüística sistêmica - Reeducação do movimento.

Participantes no palco.

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AS PALESTRA Nº 6

Seis elementos da natureza

Marcos Rachwal.

ar, água, solo, flora, fauna e o ser humano.

O palestrante demonstrou como a EducaçãoAmbiental pode educar e gerar no ser humano aformação de uma consciência crítica e umamudança de comportamento positiva em relaçãoao meio ambiente. Ela é fundamental para embutirnas mentes humanas a necessidade e a urgênciade conservar e preservar o meio ambiente.Apresentou o método Educação AmbientalIntegrada - os Seis Elementos, o qual ressalta ainterdependência entre os seis elementos naturais:ar, água, solo, flora e fauna incluindo os sereshumanos, fundamentais para a manutenção davida no planeta.

O educador demonstrou habilidade para manter aatenção da platéia ao mostrar por meio de uma centena de exemplos : rochas, solos,água, raízes, penas, animais taxidermizados (empalhados), etc, conceitos necessáriosaos educadores.

AR O ar é composto basicamente de nitrogênio (78%), oxigênio (21%), gáscarbônico (0,03%) e outros gases (0,97% - H2, metano, ozônio e NO2), e está emtodo o lugar.

ÁGUA Setenta por cento da superfície do Planeta Terra é composto por água e apenas30% por porção sólida, onde estão os continentes. Destes 70%, 97% correspondem aágua salgada e apenas 3% a água doce, a qual encontra-se em rios, lagos, geleiras eno subsolo.

SOLO Um solo mineral é composto genericamente de 25% de água, 25% de ar,

46% de minerais e 4% de húmus (matéria orgânica).

FLORA De um modo geral as plantas são compostas de 75% de água e 25% deproteínas, lipídios, açúcares e DNA, os quais são compostos basicamentre decarbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxôfre e fósforo, além de potássio,magnésio e cálcio.

FAUNA Toda a natureza se interdepende desses elementos: para que a faunapossa existir, são necessários ar, água, solo e vegetais. Um não se mantém sem ooutro! O corpo de um animal, de uma forma geral, é formado de 70% de água e 30%de sólidos compostos por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo,potássio, magnésio e cálcio, ou seja, muito similar à constituição dos vegetais.

SER HUMANO Para contextualizar o dia-a-dia do ser humano nos conteúdosambientais, são desenvolvidas dinâmicas e vivências. O ser humano é composto emporcentagem de peso por oxigênio (65%), carbono (18%), hidrogênio (10%),nitrogênio (3%), cálcio (2%), fósforo (1,1%), potássio (0,35%), enxofre (0,25%), cloro(0,15%), sódio (0,15%), magnésio (0,05%), ferro (0,0006%) e iodo (0,00006%).

PalestranteMARCOS RACHWAL, engenheiro agronômico, profissional da Embrapa, autorda metodologia dos Seis Elementos: ar, solo, água, flora, fauna e o ser humano.

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ASPALESTRA Nº 7

Hidrologia das Bacias Hidrográficas

“O rio principal funciona como um“termômetro” do bom ou mau uso da baciahidrográfica. Seu manejo depende deprofissionais de todas as ciências que possamtrabalhar de forma integrada e interdisciplinar.”

Nivaldo Rizzi

Assuntos Abordados O que é uma bacia hidrográfica? Ciclo Hidrológico e balanço hídrico (regime hídrico). Dinâmica de formação de um rio permanente em uma bacia sedimentar. Formação de nascentes e alimentação dos rios de uma bacia. Parâmetros de qualidade de água e classes das águas. Florestas Ciliares (Matas Ciliares) - Áreas Ripárias - Vegetação Ripária. Planejamento de uso do solo “Corredores da Biodiversidade”.

O palestrante definiu como a área de conhecimento da conservação, das baciashidrográficas, considerando uma concepção moderna de bacias hidrográficas(MMA,1995), tendo como base científica a análise de aspectos referenciados à doisgrandes grupos de atividades (diagnóstico e de monitoramento).Colocou a importância do manejo ambiental de uma bacia hidrográfica buscandoconcretizar e manter o equilíbrio dos processos hidrológicos, da diversidade biológicae a manutenção do potencial produtivo. Portanto, deve haver um equilíbrio nodesenvolvimento de atividades no espaço físico da bacia e para que isso aconteça, háque se trabalhar o zoneamento.

Bacia hidrográfica é uma unidade natural da superfície terrestre, composta basicamentepor um conjunto de superfícies vertentes e pelos cursos d’água que confluem atéformarem um canal principal, sendo esta a rede de drenagem da bacia.

PalestranteNIVALDO EDUARDO RIZZI, engenheiro florestal formado pela UFPR (1979),mestrado em Manejo Florestal - UFPR , doutorado em Saneamento Ambiental ,Pós-Doutorado em Gestão da Água, Espanha, é professor da UFPR.

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Recuperação da Mata Ciliar

Mata ciliar é a vegetação que cresce juntoe ao longo das margens de rios, riachos, ecórregos, assim como ao redor de lagos,lagoas, nascentes e olhos-d’água.

Assuntos Abordados

Conceito de Mata Ciliar. Serviços Ambientais das Matas

Ciliares. Matas Ciliares e Corredores da Biodiversidade.

Re-vegetação das Mata Ciliares.

A mata ciliar pode ser composta por vegetação de porte médio, em forma de árvores ouem forma de arbustos. A qual é considerada Área de Preservação Permanente-APA eestá protegida nos termos dos artigos 2º e 3º do Código Florestal, coberta ou não porvegetação nativa, com função ambiental de preservar:

os recursos hídricos; a paisagem; a estabilidade geológica; a biodiversidade; o fluxo gênico da fauna e flora; o solo e o bem-estar das populações humanas.

Efeitos da presença da mata ciliar no ecossistema: sombreamento; interceptação das chuvas; controle de erosão; qualidade da água e relações mutualísticas (planta/animal).

PalestranteUBIRAJARA CONTRO MALAVASI: Professor da UNIOESTE é pós-Doutoradopela University of Florida. Com graduação em Engenharia Florestal na UFRJ eo mestrado e doutorado em Forest Science/Oregon State University.

Ubirajara Contro Malavasi

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ASPALESTRA Nº 9

Desenvolvimento sustentável

Assuntos Abordados

Sustentabilidade. Crescimento econômico. Qualidade de vida.

Participação da sociedade.

Há aproximadamente duas décadas buscávamos incorporar a variável humana noprocesso de desenvolvimento econômico, em busca de um sentido social.Hoje, estamos trabalhando para incorporar a variável natureza em nosso modelo dedesenvolvimento. O que buscamos é o desenvolvimento sustentável. O desenvolvimentosustentável se traduz em garantir as necessidades do presente sem comprometer ashabilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades.Isso já representa uma mudança de pensamento, inserindo o componente ambiental nodesenvolvimento de todo um Estado, de toda uma nação. Mas ainda não é o suficiente.Ainda é preciso discutir mais propostas, definir mais ações e executá-las com empenho,como o Governo do Estado vem fazendo. São eventos como este, “Conservação e UsoSustentável da Biodiversidade”, que irão orientar nossos próximos passos.É importante destacar que para alcançar-se o desenvolvimento sustentável, a proteçãodo ambiente tem que ser entendida como parte integrante e fundamental do processode desenvolvimento – não podendo ser considerada isoladamente.Para que consigamos efetivamente colocar em prática o modelo de desenvolvimentosustentável, é de extrema importância saber diferenciar crescimento e desenvolvimento.O crescimento não conduz de imediato à igualdade nem à justiça social; considera apenaso acúmulo de riquezas, que muitas vezes estão concentradas nas mãos de poucos.Já o desenvolvimento, mesmo que preocupado com a geração de riquezas, tem porobjetivo principal a sua distribuição, a melhoria da qualidade de vida de toda a populaçãoe também da qualidade ambiental do planeta.Os valores que orientam o Paraná na busca pelo melhor modelo de desenvolvimentocom sustentabilidade são o princípio da precaução, ética com responsabilidade e aparticipação com envolvimento. Esse é o nosso grande caminho a seguir.No Governo do Estado muitas ações estão sendo realizadas seguindo os conceitos dodesenvolvimento sustentável, como a recuperação das matas ciliares, a inclusão deprodutos orgânicos na merenda escolar, o programa luz fraterna e a tarifas sociais, porexemplo.A escolha é nossa: ou nos unimos para cuidar da Terra e cuidarmos uns dos outros, ouentão colocaremos em risco toda diversidade da vida.Finalizando, enfatizou que somente atingiremos nossos objetivos com a integraçãodos orgãos municipais, estaduais, federais, orgãos não-governamentais e principalmentecom a participação efetiva da sociedade.Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência à vida, pelocompromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça,pela paz e pela qualidade de vida.

PalestranteALLAN JONES DOS SANTOS: Administrador de Empresas e Secretário doMeio Ambiente e Recursos Hídricos em exercício na data do evento.

Allan Jones dos Santos.

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AS PALESTRA Nº 10

Sustentabilidade: conservar e criar

Assuntos Abordados

Educação Ambiental. Vivências em áreas naturais.

Para que precisamos da Natureza? Há incontáveis maneiras de respondermos aessa pergunta. Um novato no assunto, ao observar seu entorno, poderá respondersem demora que, de fato, não precisamos do mundo natural para nada. Nossas casas,escritórios, lojas, ruas, são de cimento, concreto, vidro, asfalto, são feitos de materiaisnão vivos que em nada nos fazem lembrar da Natureza.Nas cidades, as construções são estáveis, não nos surpreendem. Podem até variar de cor,se estivermos sensíveis às variações de luz durante o decorrer do dia e do ano, e se nãotivermos abandonado a poesia que ainda pode resistir em nós. No entanto, sem consideraras ordens de demolição, o que está construído permanece estável, para nos proporcionarsensações de conforto e segurança. Os odores também costumam ser pouco variados, demaneira geral desagradáveis, misturados ao cheiro da fuligem dos veículos.Sendo assim, concluímos, dentro da lógica imediatista que caracteriza nossa cultura,que realmente não precisamos da natureza para nada. Nosso viver na cidade estágarantido pela segurança e pelo conforto proporcionado pelas invenções humanasque, se eventualmente se inspiraram nas formas naturais, buscaram insistentementeafirmar sua supremacia criando variações muito diferentes das originais.Os mais preocupados com os problemas ambientais dirão que precisamos da Naturezapor que ela é a fonte dos recursos que precisamos para construir nossa existência.Mas esses recursos estão tão longe,que por mais que saibamos de sua importância,raramente lembramos deles no cotidiano.No entanto, durante nossa experiência diária somos surpreendidos por diversoschamados contundentes de nosso corpo: sentimos fome, sede, cansaço, sono, desejo.Se olharmos para nossos colegas, amigos, família, veremos a espécie humana desfilarem diferentes idades, veremos a vida se mostrando em diferentes fases. Nos alegramoscom os bebês que nascem e com os encontros felizes entre pares amorosos, e nosentristecemos com a morte. No que diz respeito a nossa vida diária, ao lado humanode nossas vidas, vemos que em nada diferimos dos outros animais e até mesmo plantascom os quais compartilhamos o planeta em que vivemos. Todos eles também sãogerados, nascem, se desenvolvem, se reproduzem e morrem. Há grandes diferenças,claro, mas é importante compreendermos e aceitarmos nossas semelhanças, pois elassão mais essenciais que as diferenças.Somos diferentes por que sentimos medo, raiva, alegria, afeição, saudades e tantosoutros sentimentos que, de tão intensos, nos dificultam a visão de nossa real condiçãocomo humanos. Somos também diferentes por que podemos nos comunicar com nossoscontemporâneos e com os de outras épocas, através da escrita; podemos fazer poesia,fazer música, fazer arte; somos capazes de transformar o espaço em que vivemos.Sobretudo, somos capazes de fazer perguntas sobre nós mesmos; queremos saber oque estamos fazendo aqui, qual o sentido de nossas vidas.

PalestranteRITA MENDONÇA: Bióloga, autora do livro Conservar e Criar e diretora da ONGInstituto Romã de Vivências com a Natureza.

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ASPALESTRA Nº 11

Agricultura sustentável e a Biodiversidade

Assuntos Abordados

Produção agrícola do Paraná.

Ecologia.

Agricultura conservacionista: Contempla o plantio direto na palha; a coberturapermanente do solo; o manejo integrado de pragas, de doenças e de ervas daninhas;o uso do solo conforme aptidão das terras e práticas complementares de controle daerosão e da poluição.Permacultura: Procura criar agroecossistemas sustentáveis mediante a simulaçãodos ecossistemas naturais, priorizando culturas perenes em especial as árvores.Agricultura integrada: Um sistema de exploração agrária que produz alimentos eoutros produtos de qualidade, minimizando o uso dos insumos.Agricultura biológica: Destaca-se pelo controle biológico, manejo integrado de pragas,doenças e pela teoria da trofobiose (plantas doentes pelo uso de agrotóxicos). Estaagricultura reforça o uso da adubação orgânica e demais técnicas biológicas.Agroecologia: Tem como base uma abordagem que integra os princípios agronômicos,ecológicos e socioeconômicos, utilizando o agroecossistema como unidade de estudoe trabalho.Agricultura natural: Preconiza a menor alteração possível no funcionamento naturaldos ecossistemas e utiliza microrganismos benéficos à produção vegetal e animal,conhecidos pela sigla EM (microrganismos eficazes).Agricultura alternativa: regenerativa ou sustentável: são outras denominações quese assemelham do ponto de vista técnico, em uma ou outra categoria mencionada.Agricultura orgânica: Tem como base a manutenção da fertilidade do solo e dasanidade geral da planta, por meio da adubação orgânica, diversificação e rotação deculturas.Luiz Feitosa da EMATER proferiu palestra sobre Biodiversidade, Agricultura, fez reflexãosob os pontos de vista da produção e ecologia. Da produção conta-se com uma trajetóriade grandes conquistas e posição invejável no contexto nacional. E como todo estedesenvolvimento afetou a biodiversidade e maneiras de reverter este quadro. Sobre aimportância do planejamento das microbacias e por que manter a biodiversidade.

PalestranteLUIZ MARCOS FEITOSA DOS SANTOS: Engenheiro Agrônomo, implementadordo Projeto Paraná Biodiversidade na EMATER.

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AS PALESTRA Nº 12

Fauna paranaenseAssuntos Abordados

Ameaças sobre a faunaparanaense.

Efeitos de borda. Espécies exóticas. Espécies dos corredoresAraucária, Iguaçu e Caiuá-IlhaGrande.

O Homem através do processo de colonização efetuado, desde há muito tempo temafetado os ambientes que ocupa. Desta forma é relatado o processo de desflorestamentoocorrido na história da colonização do Estado do Paraná, no intuito de mostrar a origemdos vários tipos de impactos sobre as diversas tipologias florestais existentes no Estadoe conseqüentemente sobre a fauna nativa. Isto ocasionou uma fragmentaçãoprogressiva destes biomas, também a forte relação com outros tipos de impactos sobrea fauna nativa, tais como a caça furtiva, pesca indiscriminada, especialmente nos diasde hoje o comércio ilegal e o tráfico de animais, que envolve somas altíssimasprincipalmente no exterior. Além disto, deve-se considerar os fatores resultantes destesimpactos como os processos de extinção local, regional e global que acarretam umprejuízo ecológico incalculável.Este contexto afeta diretamente a manutenção do equilíbrio ecológico, prejudicandoaspectos importantes das várias formas de participação da fauna no ciclo ecológicocomo partícipes na reciclagem da floresta, dispersores de sementes, controladores depopulações, predadores e finalmente sua importância como bioindicadora da qualidadede ambientes.Foram abordados também os processos de invasão, que é uma característica dasespécies que, uma vez introduzidas a partir de outros ambientes, adaptam-se e sereproduzem a ponto de substituir espécies nativas e alterar processos ecológicosnaturais, tornando-se dominantes após um período mais ou menos longo, requeridopara sua adaptação. São eles:a. chegada;b. fase de estabelecimento;c. fase de dispersão ed. fase de integração.O especialista apresentou algumas propostas de monitoramento da fauna para os trêscorredores de biodiversidade (Caiuá-Ilha Grande, Iguaçu-Paraná e Araucária).

PalestranteMAURO DE MOURA BRITTO - IAP: Mestre em Biologia e especialista em fauna.

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ASPALESTRA Nº 13

Flora paranaenseAssuntos Abordados

Espécies nativas.

Fitogeografia paranaense.

O doutor Paulo Ernani Ramalho Carvalho explicousobre o Bioma Mata Atlântica. Dando ênfase àfitogeografia paranaense, relacionou a flora comfauna e o papel dos agentes dispersores: FlorestaOmbrófila Mista (Floresta com Araucária) citadoalguns exemplares e suas funções ecológicas:angico-vermelho, bracatinga, canjarana, canela-guaiacá, mandiocão e pinheiro-do-paraná. NaFloresta Ombrófila Densa citou: araribá-amarelo,baguaçu, guanandi, jacatirão-açu, jequitibá-brancoe pau-jacaré. Na Floresta Estacional Semidecidualcitou: canafístula, louro-branco, louro-pardo, pau-

marfim e peroba-rosa. No Bioma do Cerrado destacou o angico cascudo e a copaíba.

PalestrantePAULO ERNANI R. CARVALHO - EMBRAPA: Doutor em Ciências Florestais,autor da obra “Espécies Arbóreas Nativas”.

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IMPACTOS DA REDUÇÃO DA BIODIVERSIDADE

No II Seminário Avançado da Conservação e Uso Sustentávelda Biodiversidade realizado em 2006 foram reunidos 10especialistas que apontaram quais são as principais causasda redução da biodiversidade paranaense e quais seriam aspossíveis soluções.

Problemas relativos à redução da biodiversidade

Uso do Solo e a Perda de Biodiversidade. Fragmentação dos habitats. Agricultura impactante. Poluição. Transgênicos.

Os problemas relacionados à redução de biodiversidade no Paraná ocorrem em diversasescalas e aspectos. As causas freqüentemente mais relatadas são o comprometimentode hábitats devido à retirada de vegetação, poluição, caça e pesca predatórias ecatástrofes, naturais ou provocadas. Os modos de uso e ocupação da terra,principalmente de grandes áreas com monocultura, tanto para fins silviculturais quantopara agricultura, podem ser considerados influenciadores indiretos, pelo vazio de hábitatsque representam, pela realização de obras de infra-estrutura e constante movimentação.As áreas urbanas têm condição parecida, devido à sua dinâmica e ao espaço queocupam.O conhecimento técnico-científico sobre a biodiversidade do Paraná carece deampliação, aprofundamento e divulgação democrática, a fim de superar a indiferençae até aversão de comunidades para com as questões ambientais. A falta defundamentação científica adequada na divulgação destes assuntos, somada àpluralidade de interesses existentes, também tem trazido problemas.Muitas mídias apresentam conteúdo mais alarmista do que educativo, sem produzirresultados práticos ou mudança de comportamento. A falta de rotulagem dos produtosque contêm organismos geneticamente modificados faz parte dos problemas e riscosimpostos aos consumidores e ao ambiente, bem como as deficiências estruturais dosórgãos ambientais. A eficiência e eficácia dos mesmos, bem como a fiscalização, têmsido prejudicadas pela falta de pessoal.

O palestrante da mesa “Problemas relativos à redução daBiodiversidade”, Sr. Francisco Lange da Coordenadoriada Biodiversidade/SEMA, explanou sobre O Uso do solono Estado do Paraná e a Perda da Biodiversidade,ressaltando que a ocupação do Estado é relativamenterecente, considerando poucas ações voltadas àconservação da biodiversidade. Explicou todo o processode desenvolvimento econômico do Paraná (ciclo demineração, colonização, mate, madeira, café, revoluçãoverde e energia).

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A engenheira agrônoma Odete Carpanezzi apontou as espéciesexóticas invasoras como sendo a segunda principal causa daredução da biodiversidade.

A Srª. Cristiane Schappo trouxe para a mesa oproblema da Poluição das Águas, colocando adiminuição dos recursos hídricos no mundo, Brasile Paraná. Falou dos outros impactos ao uso da água,mudanças de comportamento que podem sertomadas e a gestão de recursos hídricos. Tambémindicou os agrotóxicos como causa da contaminaçãohídrica.

O Sr. Marcelo Silva, da Secretaria de Agricultura eAbastecimento- SEAB, argumentou que as SementesTransgênicas corroboram com a redução dabiodiversidade, portanto o princípio da precauçãodeve ser seguido em relação a este tipo debiotecnologia.

O Sr João Batista, biólogo do Instituto Ambiental doParaná- IAP relatou sobre a Fragmentação de Hábitatscomo a principal causa da redução da biodiversidade,relacionou a extinção de espécies com alteração dehábitat controle de pragas, poluição, tráfico, exploraçãocomercial, introdução de espécies, uso (esporte,alimento e outros) explicou sobre a redução doshábitats do Paraná e os efeitos da fragmentação nosecossistemas. Salientou que o processo de produçãodeve se adaptar, ajustar e se limitar à sustentabilidadeambiental.

O Sr. Edson Siquerolo,zootecnista da EMATERde Paranavaí, explanousobre a AgriculturaImpactante, iniciou suafala sobre a “agriculturaque é uma premissabásica para produção dealimentos que atendem à necessidade da população”,mas alguns produtores têm utilizado uma agriculturaimpactante, que causam impacto ambiental,comprometendo a qualidade: do solo, água, ar ebiodiversidade. Suas principais consequências são:

desmatamento, uso intensivo de agrotóxicos, queimadas, erosão, depósito indevido de lixo,estradas rurais inadequadas, afloramento de nascentes sem proteção, ausência de mataciliar, assoreamento dos rios, monocultura, entre outros. Para reverter o quadro presente énecessário que o conceito de desenvolvimento sustentável mude e que passe da esferapessoal e social para a organizacional e política.

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MESA REDONDA Nº 2SOLUÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADEGracie Maximiano - SEMA/UGP

Medidas de Proteção Recuperação da Mata Ciliar Uso Responsável dos Recursos Naturais

Educação Ambiental

Os problemas que causam a perda de biodiversidade formam um quadro complexo,envolvendo variáveis naturais, sociais, econômicas e políticas conectadas em diferentesescalas de grandeza e importância. As soluções devem ser compatíveis com tais dimensões,exigindo trabalho intenso e tempo. Em escala global, a Convenção da Diversidade Biológica– CDB tem discutido diretrizes que promovam sustentabilidade, minimizem impactos,estimulem a conservação da biodiversidade e difundam sua importância. Os governossignatários da CDB devem possibilitar a implementação das diretrizes até a escala decomunidades locais. O Paraná criou Unidades de Conservação – UC, e corredores debiodiversidade, dentre outras medidas.O Projeto Paraná Biodiversidade tem integrado aos corredores, áreas de reserva legal ematas ciliares recuperadas. O trabalho fundamental de recuperação de áreas e hábitatsenvolve, dentre outros aspectos, escolha criteriosa de espécies para reflorestamento emáreas degradadas, isolamento de áreas para regeneração natural, bem como participaçãodireta das comunidades e proprietários rurais.As atividades são de caráter educativo, com transmissão de conhecimento, formação deconsciência e responsabilidade com o ambiente. O conjunto de ações em EducaçãoAmbiental para a melhoria das Unidades de Conservação e práticas de SaneamentoAmbiental tem apresentado resultados positivos na região dos corredores do Projeto ParanáBiodiversidade. Entre estes resultados estão o aumento de cobertura florestal nas regiõesde Mata Ciliar e um melhor entendimento da importância da biodiversidade por parte dapopulação local, que tem relatado o retorno, e até mesmo, aumento de animais silvestresobservados em sua região.

Ações do Projeto Paraná Biodiversidade:

Beneficiado 6 mil famílias que receberam apoio financeiro para a diminuição deimpactos sobre a biodiversidade, priorizando a proteção de rios, seja por plantio dematas ciliares ou pelo isolamento com cercas, complementada pela construção deabastecedores comunitários de água.

Planejado o uso da terra em 176 microbacias, com 6 Centros de Planejamento doUso da Terra, estruturados em escritórios da Emater/PR, de forma participativa com7.500 produtores locais e com forte participação do Instituto Ambiental do Paraná(IAP), na análise desses planejamentos. Assim, impactos ambientais foram discutidosa priori e não corrigidos depois que o dano já havia sido feito.

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Na mesa das soluções da redução da biodiversidade, oSr. Erni Limberger, engenheiro florestal da EMATER deParanavaí, afirmou que a solução está na Recomposiçãodas Matas Ciliares, que são corredores naturais debiodiversidade, citou que é uma prática central deconservação exemplificou sobre as diferentes espéciesnativas que podem ser utilizadas e suas funçõesecológicas.

Na mesa das soluções da redução da biodiversidade, aadvogada Drª. Maude Nancy Joslin do IAP explanou sobrea Ética Ambiental, Uso responsável dos Recursos Naturais.A advogada enfatizou sobre a responsabilidade dacidadania individual e coletiva e se baseou na ConstituiçãoFederal/88, artigo 225, para alertar que sabendo usar osrecursos naturais, eles não vão faltar.

Rosa Riskalla da SEMA conclui ostrabalhos da mesa afirmando que aEducação Ambiental é uma importantesolução para a conservação dabiodiversidade. Demonstrou que comcriatividade, entusiasmo ecomprometimento, os professorespodem ser importantes agentes demudança pois influenciam de formadireta, centenas de crianças, que porestarem em processo de formaçãoconseguem absorver e incorporaratitudes ambientalmente corretas.A solução está em nossas mãos!

O Sr. Mauro Britto do IAP, apresentou como soluções,medidas de proteção que implicam na criação de unidadesde conservação, estabelecimento do Sisfauna, formaçãode Corredores, incentivo com apoio à pesquisas efiscalização.

Financiado 40 módulos agroecológicos, negócios comunitários sustentáveis, com oobjetivo de demonstrar a viabilidade de convivência de sistemas produtivos econservação dabiodiversidade para 900 pequenos agricultores.

Promovido assistência técnica ambiental responsável, fomentando a adoção depráticas sustentáveis de manejo da agricultura, pecuária e de florestas.

Estruturado Unidades de Conservação (UCs) e equipes regionais para monitoramentoe manejo da biodiversidade, pela aquisição de veículos, computadores eequipamentos. Uma série de treinamentos em serviço e consultorias para avaliaçãoecológica rápida da área do projeto e planos de manejo se somam a investimentosem estrutura atualmente em processo de contratação (construção de sedes emUCs, cercas, trilhas e um Centro de Manejo de Fauna Silvestre).

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OFICINA Nº 1Agricultura menos impactanteJair R. S. Mello - EMATER

Os assistentes técnicos ambientais da EMATER são parceirosfundamentais na execução da capacitação de novos modelosque compatibilizem a produção rural com a conservaçãoambiental. Dias de Campos e oficinas são metodologias deexplicar in loco os impactos que o solo sofre com atitudesincorretas. Para os professores acostumados com ascomplexidades do tema em nível teórico, ir a campoacompanhando de especialista é uma oportunidade ímpar de aprendizado.

OFICINA Nº 2O que é um Corredor?Norci Nodari

O grupo desta oficina foi numa área de mata nativa para entendermelhor: O que é um Corredor e a importância da Mata Ciliar, poiso Projeto prevê a conexão entre fragmentos florestais, recuperandoas matas ciliares mediante a formação de corredores, possibilitandoo fluxo dos animais, a disseminação de espécies vegetais, amelhoria da qualidade da água, o controle da erosão, oembelezamento das paisagens locais e, conseqüentemente,recuperação da biodiversidade em sua área de abrangência. Asáreas dos corredores foram definidas a partir de quatro critérios:

representatividade da biodiversidade; necessidade de recuperação e manutenção dosecossistemas ; existência de unidades de conservação e proximidade das fronteiras utilizadaspara o tráfico de espécies da fauna e flora. Estas oficinas foram coordenadas por DavidGobor, Erni Limberger, Paulo Tascheto e Norci Nodari.

OFICINA Nº 3Trilha interpretativaAdilson Wandembruck

A oficina abordou os objetivos do Plano de Manejo deUnidades de Conservação que são: manter adiversidade natural, conservar os recursos hídricos egenéticos, promover pesquisa cientifica e educaçãoambiental, proteção e produção de fauna silvestre,promoção de recreação e do ecoturismo, conservar asbelezas cênicas, proteção de sítios históricos e /ouculturais dentre outros.

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OFICINA Nº 4Módulo agroecológicos - AlternativasSustentáveisCelso Araújo - IAP

O projeto Paraná Biodiversidade já completou osinvestimentos em 40 módulos de pequenos agricultores.Os módulos são compostos por 20 pequenosagricultores, que recebem recursos e orientação dogoverno estadual, para implantarem práticasambientalmente corretas em suas terras. São vários osexemplos: Entre os projetos implantados há dois de“captura de carbono” com cultivo florestal. Essa iniciativaé pioneira no País, e reúne pequenos agricultores daregião de Paranavaí, onde há monocultura da cana epecuária extensiva.Outro exemplo é a iniciativa num assentamento no

município de Inácio Martins, região central do Paraná. “Eles faziam carvão e agoraestão cultivando plantas medicinais”. O projeto já liberou R$ 2,1 milhões para 600agricultores implantarem projetos de cultivo florestal e criação de abelhas, como apropriedade visitada em Pinhão. A visita técnica foi uma oportunidade para osprofessores conhecerem de perto este tipo de empreendimento.

Módulo agroecológico: apicultura apoiada pelo Projeto Paraná Biodiversidade.

“Pra não destruir a natureza, meu falecido pai, sempre plantou mata nativa esempre conversou conosco sobre preservação. Não vou dizer que nós não tiramosárvores, nós tiramos mas sempre com a reposição. Você tira uma árvore e colocatrês no lugar daquela, sempre plantando.

Se continuarmos desmatando, daqui uns tempos, vai faltar água, e tudo quenós fazemos contra a natureza, ela retorna, né? Vamos sobreviver sem destruir,então a alternativa é a apicultura, com criação dos animais, com peixe também,diversificando a área, assim é que a gente sobrevive melhor.

Se cada um preservar um pouco a natureza em sua propriedade, o futuro serámelhor.”

Agricultor João Maria de OliveiraMunicípio Pinhão

Módulo Agroecológicos

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OFICINA Nº 5Paisagens da NaturezaRene Tomczak

Arte e Educação Ambiental

Por meio de oficinas ambientais, os conteúdos podemser trabalhados de forma lúdica, artística, esportiva ecomportamental por meio de ações cidadãs:LÚDICO: jogos, quebra-cabeças, recorte e colagens.ARTE: teatro, música, artesanato e pinturas.ESPORTE: trilhas e passeios ecológicos.CIDADANIA: campanhas, passeatas e denúncias.

Em algumas ocasiões o Projeto promoveu oficinas artísticasenvolvendo conceitos sobre Biodiversidade, em Faxinal doCéu, 2006 foram realizadas oficinas de artes plásticas,cerâmica, recorte e artesanato. O principal objetivo destaoficina não era na verdade o resultado artístico, mas sim aassimilação da importância de olhar as paisagem com outrosolhos, com os olhos do artista que sempre procura ver além,para repassar a outras pessoas um pouco daquela paisagem.

OFICINA Nº 6CerâmicaIvo Vaz de Oliveira

Nessa oficina foram confeccionadas peças de cerâmica querepresentaram os principais elementos da fauna e flora daregião inseridas no Projeto.

Etapas do Processo Artesanal Molde em gesso para reprodução em série de

revestimento cerâmico; Placa de barro; Placa de barro queimada e esmaltada.

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OFICINA Nº 7Recortes de uma paisagemMaria L de A. Scheleder

A oficina “ Recortes de uma paisagem¨trabalhou com recortese a projeção de suas sombras. A proposta trabalha com apercepção dos indivíduos sobre o ambiente. Depois deconfeccionar os recortes/personagem o participanterepresenta no palco as atitudes e comportamentos comunsdos seres humanos em relação ao seu meio. De uma posiçãocômoda de simples platéia o participante torna-se ator, assimcomo na vida real devemos ser atores das atitudesambientalmente corretas.

OFICINA Nº 8TeatroRenato Perré

A oficina do Prof Perré colaborou no sentido de ensinar técnicasde criação de roteiro, utilização de canções populares econfecção de adereços com materiais reciclavéis. Teatro é umadas metodologias mais utilizadas pelos professores emEducação Ambiental.

Alecrim, alecrim douradoQue nasceu no camposem ser semeado (bis).

Oh! Meu amor,Quem te disse assim,Que a flor do campoè o alecrim. (bis)

Alecrim, alecrim aos molhos,Por causa de tichoram os meus olhos.

Alecrim do meu coração,Que nasceu no campoCom essa canção.

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TAIS PROJETOS AMBIENTAIS

Em diversas oportunidades o Projeto

viabilizou espaços para a troca de

experiências entre os participantes visando

a divulgação de seus Projetos Ambientais

voltados à conservação da Biodiversidade.

Cerca de 200 projetos ambientais foram

identificados nos municípios inseridos no

Projeto, isto afirma a posição ativa destes

municípios em trabalhar em prol da natureza.

No seminário realizado em Umuarama e no evento de Faxinal do Céu em

junho de 2005 , foram apresentados os seguintes projetos:

“Nativas e Frutíferas - Alimentando a Biodiversidade” da escola municipal

João Batista de Melo, situada no município de São Jorge do Patrocínio;

“Projeto Meio Ambiente - Pau Brasil”, de autoria da escola de educação

especial. Nice Braga, APAE, Umuarama;

“Destruição progressiva do Planeta Terra” realizado pela Escola Estadual

Alto Alegre-Umuarama;

“Reutilizando o Bosque Municipal” - Nova Londrina;

“Morte de animais no Parque Nacional de Ilha Grande” - Icaraíma;

“Clubinhos Ecológicos” - Palmas;

“Conservação da água” - General Carneiro ;

“Água - Fonte de vida” - Pinhão;

“Uso racional da água” - Reserva do Iguaçu;

“Projeto Terra Limpa” - Santa Helena;

“Belezas Naturais e Problemas Ambientais” - Porto Rico.

Projetos apresentados no Evento realizado em Curitiba na Feira dos Orgânicos

em 2005.

“Horta Orgânica na Escola”, projeto realizado em Cascavel e “Sociologia

Rural” da Escola São Francisco de Assis - Cascavel;

“Agrotóxicos: Solução ou Problema” de Cruz Machado;

“Horta Orgânica” na Escola São Jorge Palmeiras;

“Projeto Ervas Medicinais” - Guaíra ;

“Motivos para consumir orgânicos” - Mangueirinha;

“Agricultura Orgânica” - São Miguel Iguaçu;

“Revendo a Agricultura na Questão Ambiental” - Santa Helena;

Belezas Naturais e Problemas Ambientais -Porto Rico

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TAIS “Conflitos com o entorno do Parque

Nacional” de Santa Tereza Oeste;

“Minicorredor” - Reserva do Iguaçu;

“Ervas Medicinais” - Umuarama;

“Plantas Medicinais” e “Horta

Orgânica” - Vera Cruz Oeste.

Práticas de Educação Ambiental “ - Iporã

Na Feira da Biodiversidade realizada em Santa Terezinha de Itaipu foram

apresentados estandes com projetos voltados à conservação da biodiversidade,

tais como:

Altônia, município do corredor Caiuá-Ilha Grande apresentou o “Projeto

Sítio Arqueológico” e “Biodiversidade: Poesias e Desenhos”;

O projeto “Clube da Árvore” é executado em vários municípios, inclusive

por integrantes de Cruz Machado;

Em Diamante do Norte os “Amigos do Parque” é um interessante projeto

que trabalha com a percepção das crianças que visitam unidades de

conservação;

Em Francisco Alves o projeto “Regaste do Rio Xambrê” é executado nas

escolas municipais Júlio Levino Rodrigues, Dionízio Pedrini e Glória Xavier

de Mendonça;

O município de Inácio Martins desenvolve o projeto “Aprendendo a Conservar

a Biodiversidade” e o projeto “Viagem do ZecaPivara”;

Em Loanda foram apresentados os projetos: “Minhocário” do Colégio

Estadual Presidente Afonso Camargo e “Horta Orgânica” na Escola Estadual

Lamartine R. Soares;

Marilena é sede do projeto: “Terra que te quero!”, desenvolvidos pela Escola

Pe. Nelson Angelo Rech.

Em Nova Londrina os “Amigos do Bosque” são executados pela Escola

Municipal Arthur Bernardes.

Em Querência do Norte: “Trilha na Mata” - Recuperar nascentes, matas

ciliares e Compostagem;

Em Santa Cruz do Monte Castelo: “Horta Orgânica”;

“Reflorestamento no Córrego do Moinho” é o projeto implementado pela

escola Anita Garibaldi de Santa Helena;

A microbacia Rio Guariova faz parte do Projeto “Cultivando Água Boa” -

Santa Terezinha do Itaipu e São Miguel do Iguaçu;

Destaque também para o projeto “Área Verde” da Escola Pe. José Anchieta

de São Pedro do Paraná.

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Escolas “Amigas da Biodiversidade”

Através de questionários conseguimos levantar um perfil das escolas

participantes do Projeto:

93% distribuem merenda escolar contendo produtos orgânicos (merenda

saudável);

89% dos alunos das escolas conscientizam seus pais em relação ao Meio

Ambiente;

85% das escolas se esforçam no sentido de manter a escola em boas

condições físicas e de higiene;

82% comemoram o dia do solo, rio, árvore, semana do meio ambiente, dia

da diversidade biológica e outras datas;

80% das escolas trabalham com os temas como agrotóxicos, erosão,

queimadas e assoreamento;

78% estimulam a participação dos pais e professores em atividades extra-

escolares que visam a melhoria do meio ambiente.

78% fazem campanhas para reduzir o consumo de água na escola;

76% fomenta uma série de práticas ambientais;

71% das escolas já programaram visitas as Unidades de Conservação;

70% separam os resíduos/lixo;

67% das escolas cultivam algumas hortaliças e frutas;

63% das escolas promovem a consciência ecológica (transversalidade);

61% das escolas participam de multirões do plantio da Mata Ciliar.

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Parque Nacional de Ilha Grande” -Icaraíma

“Nativas e frutíferas alimentando aBiodiversidade” - São Jorge do Patrocínio

Uso Racional da Água - Reservado Iguaçu

Projetos Ambientais domunicípio de Palmas.

Projetos ambientais de Capanema.

“O Projeto Paraná Biodiversidade não deseja serum projeto a mais e sim aquele que insere emtodos os projetos existentes a importância crucialda conservação da biodiversidade, até então nãocompreendida por completo.”

Equipe de Educação Ambiental

Participação do município de Pinhão na Feira daBiodiversidade.

Projeto apresentado por Diamante do Norte.

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Exposição Fotográfica

De autoria de Denis Ferreira Netto, a exposição mostrou cerca de 40 fotografias de espéciesencontradas nos corredores da biodiversidade tais como: lagarto, onça pintada, caninana,gavião carcará, papagaio de cara roxa, tucano, macaco bugio e canário da terra.

Atividades Culturais

Em várias ocasiões o Projeto apresentou peças teatrais e apoiou montagens de exposiçõesfotográficas para estimular atividades artísticas como metodologias de Educação Ambiental.

Exposição no MONem Curitiba deReinhard Maack.

Apresentação do grupo teatral Foco de Luz em Faxinal do Céu em 2006.

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ÃOAVALIAÇÃO

No II Seminário Avançado da Biodiversidade foi aplicado um questionário

para os professores presentes. Neste instrumento de avaliação, 83% conseguiram

definir satisfatoriamente o conceito de Biodiversidade e 81% afirmaram que estão

mobilizados e envolvidos em práticas ambientais em suas escolas, prova disso é

que esta amostra de 161 respondentes afirma ter repassado os conteúdos para

17.061 pessoas. Para os professores os lugares principais de aprendizado das

questões ambientais são a sala-de-aula e nas famílias. Para a maioria, os

elementos mais relacionados a biodiversidade são plantas, animais, florestas,

recursos hidrícos, bactérias, ar, fungo, mata ciliar, mares e solo.

Abaixo algumas avaliações e depoimentos sobre os eventos realizados:

CORREDOR ARAUCÁRIA

BiturunaSegundo a avaliação da diretora da escola Frei Luchesi a oficina “Amigos daBiodiversidade” foi ótima para os quesitos: monitoras, metodologia e material didático.O município participou com regularidade nos seminários, sendo que em 2006 participouda Feira da Biodiversidade.Participantes de Bituruna: Adriane S. Durti, Alcione Marta Guralh, Ana C. Matoso,Ana P. Cappelleso, Bernadete Debastiane, Cassia Nallon, Claudia Bonk, Daniela C.Curta, Daniele R. Chagas, Elizângela P. Ricardo, Fernanda Zanão, Jeane Roder, LucildaVileski, Maria S. Roberti, Maristela G. Wrubleski, Marizelda N. Pedrollo, Mirian Gastaldon,Niucelene Isoton, Rubi G. de Maia, Salete Ribas e Silmara Castilho.“Toda a equipe está de parabéns”. Diretora da Escola Frei Luchesi.

Coronel Domingos SoaresA equipe do Projeto esteve em Cel Domingos Soares no dia 05 de setembro de 2006trabalhando conteúdos na oficina “Amigo da Biodiversidade”. Os alunos produziramtextos sobre as principais causas da redução da biodiversidade e discutiram sobre assoluções locais.Participantes de Coronel Domigos Soares: Adilson Eibert, Airton Maritins, AlbertoKnolseisen, Andréia B. Cero, Antônio D. F. Prestes, Belirde C. Leite, Claudete A.Machado, Claudia O. Sicka, Fernando G. Alves, Jocelita C. Rodrigues, Jucélio dos S.Alves, Leandro M. de Oliveira, Leni Eibert, Leonilda S. Vileski, Líbiro A. da Costa, Lúciados R. Tigre, Marce M. Maciel, Maria B. Santos, Maria Boldissera, Maria E. P. Ribas,Maritânia Galvan, Paulo F. Brandão, Rafael G. Fortunato, Regina do E. S. Amaral,Rodrigo S. Taques, Seomara Feliciano e Vicente R. Neto.

Cruz MachadoEm Cruz Machado a diretora da Escola Municipal Professora Milena Silva Barczak esecretária de Educação Darlise Nedochetko elogiaram as práticas, tais como: casada natureza, paisagem local, efeito dominó, escola amiga da biodiversidade e mata

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ÃO ciliar coordenadas por biólogos, socióloga, geógrafos e técnicos agrícolas da EMATER,

que colaboraram para a formação de Amigos da Biodiversidade, isto é alunos maissensibilizados em relação a questão ambiental.Participantes de Cruz Machado: Alice Kapica, Ana Kruczevicz, Arlete Levandoski,Célio Winieski, Darlise Nedochetko, Dircinha M. L. Litka, Edith Masolo, EdmundoOlzewski, Elyane M. de Almeida, Eni T. W. Szymanck, Geraldo Wisniewski, GiovaniGolec, José A. Iwanczuk, Josiane Ap. Wionzek, Lúcia Marczal, Lúcio Zwierzykoski Jr.,Luís Golênia, Marilda de Lima, Marilena Czarnos, Marilene Lefkum, Matilde B. Gaias,Meri T. Barczak, Michele Marczal, Paulo C. Nedochetko, Serafina Borsuk, Teófila K.Smil, Terezinha Kaziuk e Walli B. Seledes.

General CarneiroEm General Carneiro cerca de 60% dos professores avaliaram como ¨ótimo¨ oSeminário Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade.Participantes de General Carneiro: Arlindo L. Netto, Anderson Madruga, CinclairSchoma, Claudia R. V. Ferreira, Cristiane Rocha, Darcila da Rocha, Darlise Nedochetko,Denair M. Dias, Elonita da Rocha, Estefanina Lascoski, Gislene D. da Silveira, GiszaneLaskowski, Gizéli P. Lammel, Guadalupe Casanova, João M. Chabatura, José F Morler,Juliana Ap. T. Gaiovicz, Jurema de F. Lesskiu, Leopoldo Jekel, Lorineis A. M. Carneiro,Luiza G. dos Anjos, Maria Ap. Amancio, Maria A. S. de Moura, Maria C. da Rosa, MariaE. Smolhak, Maria M. S. Ferreira, Maria T. M. Sodré, Marli H. Monteiro, Nádia P. Gelaski,Nilce T. P. R. Cerpovicz, Noely de J. Godoy, Olinda R. Holup, Otilia da Ap. Padilha,Polyana M. Soroka, Rocio Ap. F. Teixeira, Rosa N. T. dos Santos, Roseli S. Frigeri,Rosane Wionzek, Rosângela dos S. Pawoski, Rosinha da Rocha, Rosmary Ap. Z.Stanquevis, Salete G. Garbin, Stéla de F. G. Lopes, Terezinha de Lima, Vaneila Emer eVanessa F. da Silva.

Magueirinha“A Escola Rural Municipal Miguel Arlei Reis, Comunidade do Segredo IV, desde 2004participa de treinamentos da Educação Ambiental focando o tema Biodiversidade,realizando atividades em sala de aula e atividades de campo; desenvolvendo com osalunos, professores e funcionários, um projeto em etapas. Este trabalho é direcionadopara a conservação do Meio Ambiente e da Biodiversidade, estimulando os alunos,filhos de agricultores, a trabalhar no campo, dele tirar seu sustento e nele permanecer.”Sueli Maria Bento Da Silva - Diretora, Escola Rural Municipal Miguel Arlei Reis,Reassentamento Segredo IV – MangueirinhaParticipantes de Magueirinha: Alessandra R. Dangui, Anderson A. D. Vechia, CátiaM. Trembulak, Clarinda M. Santos, Daniela Zortea, Elisete L. Lasta, Fernanda L. S.Fabrício, Fernanda Martinello, Geslani C. Grzyb, Jaqueline P. de Medeiros, JaquesSerpa, José C. C. Dos Santos, Juarez Benti, Juceli Ap. Meurer, Leonete F. Graminho,Maria E. Lemos, Maria F. dos S. Machado, Marivanda L. Cavalli, Marivania S. Dangui,Marlei O.F. Fior, Marli T. B. Diavão, Michele Lazzari, Miguel A. da Silva, Rosa A. Machado,Rosemari L. Savi, Sara M. Schineider, Simone Valer, Silvana L. Zat, Solange M. Giordani,Solange L. da S. Moraes, Sueli M. B. da Silva, Valmir Welter, Vanderlei Welter, VanderleiaA. de Paula, Vanderléia P. Novak, Zaquieu Canava e Zenilda M. dos Santos.

Honório SerpaA equipe do Projeto esteve em Honório Serpa no dia 04 de setembro de 2006 naEscola Municipal trabalhando conteúdos sobre a Conservação da Biodiversidade everificando o grau de aprendizado das crianças em relação ao tema. Os alunosproduziram textos sobre as causas da redução da biodiversidade e discutiram sobresoluções locais.

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ÃOParticipantes de Honório Serpa: Alexandra Alves, Alessandra A. Henreich, Claudio

L. Chiavagatti, Dolair V. Vargas, Frederico P. Rolin, Lauricio R. Cavalheiro, Maria A. deOliveira, Maria de F. Bostokoski, Maria do C. D. de Arruda, Maria H. Xczepaniak, MariaS. R. Mello, Mariela I. de Lima, Natanael R. de Morais, Odimar de Mello, Roque Brezolin,Seloi R. G. de Mello e Solange de Arruda.

Palmas O Projeto Paraná Biodiversidade participou do IV Seminário Interestadual de Educaçãorealizado em Palmas/2005 onde as consultoras proferiram o mini-curso de EducaçãoAmbiental, voltado para o tema : Aplicação de Práticas Ambientais que podem serrealizadas em sua escola, para conservação da Biodiversidade. A cidade de Palmastem participado de forma entusiasta em todas as atividades do Projeto e vêemdesenvolvendo por iniciativa própria eventos que complementam as atividades egarantem a continuidade das ações após a conclusão do Projeto. Nas comemoraçõesdo “Dia do Rio”, o município de Palmas mobilizou centenas de pessoas entorno dotema Mata Ciliar, na oportunidade a bióloga da equipe ministrou oficina.“Nós criamos em cada escola do município um clubinho ecológico, onde trabalhamoso Corredor Araucária, ao qual nosso município pertence. Trabalhamos com todo omaterial do Paraná Biodiversidade. Nós já fizemos o terceiro seminário do MeioAmbiente, em parceria com a Secretária Estadual do Meio Ambiente, voltado para ocorredor Araucária e as ações do Projeto Paraná biodiversidade.” Maria Isabel Farias– Chefe da Divisão do Meio Ambiente Municipal – Palmas -PRParticipantes de Palmas: Adilson Ribeiro, Adriana S. Tesseroli, Adriane F. Bucco,Adriyel da S. de Lorena, Albino Viri, Alcione Terres, Alexandre Bueno, Ana L. Ferreira,Ana P. de Oliveira, Ana R. Nascimento, Anali Carneiro, Andreia de F. Ribeiro, AngelitaM. Soldan, Antonio Andrade, Aura R. Schan, Berlindo Lewinski, Cibele R. Bomkerner,Claide G. Dangui, Clair Pasqualotto, Clarice Ap. S. Araújo, Claudete de F. R. Micheski,Claudia Carrodi, Claudia de O. Braz, Cleci Giacomini, Clementina S. de Almeida, CleudesT. Waskievicz, Clori R.S. Maciel, Clarice Ap. S. Araújo, Cristina B. Rodrigues, CriszeileMara Pereira, Delso Dotta, Dirce Edite, Edilmari T. de O. Medeiros, Elisandra de Abreu,Elizângela C. Vieira, Eloi de F. Debas, Franciele Favero, Francielli Ap. Gomes, GabrielaC. de Paula, Inae R. Schvian, Irani D. Andrade, Isa de F. S. Miller , Jane M. B. Fonseca,Janete L. A. Dones, Joana N. C. Baldissera, Joane C. L. Nicolau, Joanita S. Carvalho,Juliana R. de O. Santos, Juliana R. R. Carbonar, Luciane Petrykoski, Lucimara Deitos,Magali M. Stalschmidt, Márcio F. da Silva, Maria Antunes, Maria H. Batista, Maria I. A.Farias, Maria M. Socolovski, Mariluz Ap. C. da Cruz, Marli C. da Silva, Mere O. Polo,Nilse de L. S. Soares, Patrícia C. Dal Bem, Roseli R. Prestes, Rosemary F. da S.Camara, Rozimeri T. S. Cass, Samara A. dos Santos, Sandra L. W. Picolo, Sandra M.da Silva, Sandra Picolo, Silvana Ap. E. Maciel, Sônia M. F. Padilha, Tatiana L. Nazarro,Tereza dos S. A. Ceikar, Terezinha S. Ramos, Valdeni C. Soligo e Viviane Schneider.

Reserva do Iguaçu“Nós estamos trabalhando bastante com mini projetos envolvendo os alunos. As criançasestão bastante preocupadas com o problema do lixo nas beiras dos rios e falta deárvores. Nós tivemos uma professora da escola que fez um projeto com o apoio doProjeto Se a gente não começar pelos pequenos, com os adultos é mais difícil paraeducação.” Professora Maria Regina Calistro – Colégio Estadual João José.Participantes de Reserva do Iguaçu: Adiel T. do Nascimento, Basilio M. Blachechen,Celina M. de Campos, Claudete N. Bastian, Cleimar Neumann, Cleimar P. Teixeira,Clemair Ap. F. Almeida, Cleonice Jesus, Dulce de A. Gervinski, Edson Gonçalves,Emerson A. Kirst, Iracema Opuskevitch, Jocemar da Silva, Jumara R. Oliveira, LuciaH. Soares, Juliano B. Heller, Maria L. Lustosa, Marta G. da Silva, Noeli Ap. dos Santos,Noreci Claro, Romildo O Caldas, Sadi J. Varnier e Serleneide P. Proença.

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ÃO CORREDOR IGUAÇU

Boa Vista da Aparecida“Estamos desenvolvendo um trabalho sobre escola no campo, onde incluímosbiodiversidade, projeto no campo, natureza, animais, focalizamos todos os projetos nanatureza, preservação, projeto lixo, cuidados com a natureza, todo o projeto com apoiodo Paraná Biodiversidade.“ Professora Sônia de Piné, Escola Municipal Boa Vista –Município de Boa Vista da Aparecida.Participantes de Boa Vista da Aparecida: Arildo F. Bechark, Geraldo P. Lacerda,José Carnoski, Maria N. Moraes, Marilei dos Santos, Rosângela A. Santiago, Rosani R.M. Baccin.

CascavelCascavel foi várias vezes sede de eventos em maio de 2005 no Seminário Conservaçãoe Uso Sustentável da Biodiversidade estiveram presentes 63 participantes vinculadosa Agricultura, EMATER, Prefeituras, Unioeste, Secretaria de Educação, Secretaria daAgricultura, Secretaria Municipal, Conselho Paraná 12 meses, Ibama, IAP, SEMA eFetaep de vinte nove municípios que fazem parte do Corredor Iguaçu-Paraná.No Show Rural, o público aproximado que recebeu informações sobre o Projeto foi de500 pessoas.Participantes de Cascavel: Adenir de L. M. Mori, Alessandra Alberton, Amélia Ap.Alves, Ana de O. Nicolau, Angela M. J. M. de Castro, Benedito R. da Silva, Clair Ap.Viccelli, Claire D. Brandelearo, Claudimeri Dambros, Clementina Joergensen, DaniellyV. dos Santos, Dejair M. Oliveira, Elaine S. D. Silva, Elizete Goncalves, Elvira Ap. J. deOliveira, Fátima de M. B. Papini, Fernanda de M. Pavan, Francisca A. Q. Tinti, Gelcinada S. Oliveira, Geni P. Hupper, Hilda M. S. dos Santos, Ilenite T. N. Stoerbel, Ilinida M.Zander, Inês Ap. A. Secco, Izabel D. Rosa, João Carlos de Campos, Lailson M. Fonseca,Landejane M. A. Ferreira, Luciana Bolduan, Luiz F. Formigueini, Margarete Dolla, MariaO. de Lima, Maria S. M. Gonçalves, Maria S. da Costa, Marilene F. da Lima, MarliSommer, Marli T. Pancewschi, Nilséia da S. Fidencio, Ronita Bonora, Rosa Danieli,Rosana T. Corban, Rosely E. da Silva, Salete M. Colman, Sandra Caranhato, Seagri eSilvana C. Duarte.

PalotinaPor trata-se da sede do Parque Estadual São Camilo e contar com Escola Agrícola aSEMA realizou eventos em 2005 e 2006, Na oficina em áreas naturais 74 pessoasparticiparam de trilhas interpretativas, Para 96% dos participantes os palestrantes emonitores foram ótimos. A empresa de comunicação Rede Paranaense de Comunicaçãofez a cobertura televisiva da oficina. Em 2005 a secretária de educação de PalotinaSra. Denise Destri elogiou os seminários promovidos pela SEMA que, segundo ela,servem como estímulo para os professores trabalharem o tema da Conservação daBiodiversidade.Participantes de Palotina: Claudia de O. Braz, Cleci Giacomini, Cleudes T. Waskievicz,Delso Dotta, Denise Zaneti, Eliane M. Piccin, Ines dos Santos, Iracema Marandola,Janete A. Blauth, Marcela Muller, Maria A. Santos, Maria L. Parizotto, Marines V. Delai,Marli Gevehr, Neida B. Lang, Neula L. Pacheco, Salete Trentin, Salete Vescovi, SérgioParizotto e Sueli I. L. dos Santos.

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ÃOSanta Terezinha do Itaipu

Na Feira da Biodiversidade realizada em Santa Terezinha do Itaipu estiveram presentes300 alunos dos município e 113 participantes que fazem parte do Corredor Araucária,Iguaçu-Paraná e Caiuá-Ilha Grande. O diferencial deste evento foi o grande envolvimentodos participantes na apresentação de suas práticas ambientais, nos estandes, a visitaao Parque Iguaçu e gincana entre os Amigos da Biodiversidade. Para 97,5% dosprofessores e alunos o eventos foi ótimo, pois as palestras tiveram um formato práticoe dinâmico.Participantes de Santa Terezinha do Itaipu: Cleide R. Albano , Cristina D’Stefani,Luciene C. de Freitas, Luiz R. Faganello, Márcia P. Cavaler, Mary D. A. Dahlem, Rosemeridos S. Finatto e Roseni Schuvartz.

São Pedro Iguaçu“Nós nos preocupamos com a importância de cuidar e conservar. Para isso nós levamosos alunos até a Parque Estadual Cabeça de Cachorro, e também desenvolvemos umtrabalho de reflorestamento das nascentes, principalmente do rio São Pedro, um rioprejudicado pelo assoreamento, onde plantamos plantas medicinais, resgatando nacomunidade a importância dos chás.”“A nossa escola está procurando fazer esses trabalhos junto os alunos, e assimenvolvemos, também a comunidade. Nós usamos o material do Paraná Biodiversidade,além do material editado pela Itaipu.” Professora Rosângela Maria de Oliveira Machado– Escola Municipal Presidente Costa e Silva – São Pedro do Iguaçu.A equipe desenvolveu ações de capacitação do Projeto no Parque Estadual da Cabeçado Cachorro em São Pedro do Iguaçu. A diretora Helena Locatelli da Escola MunicipalPresidente Costa e Silva avaliou como ótimas: oficinas, monitoras, metodologia e omaterial didático.Participantes de São Pedro do Iguaçu: Adilson M. de Oliveira, Alessio B. Neto, AmarildaA. Vigano, Arlindo Waltrich, Claudete M. Lazzari, Leodacir F. Zuffo, Loinir A. Cechin,Marina F. Marques, Nair V. S. Dalbosco, Nilce O. Maciel, Rosângela M. de O. Machado.

Vera Cruz do OesteO trabalho foi parabenizado pelo Secretário de Educação, Sr. Valdeci da Silva esupervisora Marli Corso que avaliaram como ótimo as oficinas, monitoras, metodologiae material didático.Participantes de Vera Cruz do Oeste: Amilton S. de Almeida, Antônio dos Santos,Cleusa E. P. da Silva, Graciela K. Caovilla, Isolde D. Neis, Luzeni Guedes, Mari L. C.Guedes, Maria G. Chiqueti, Marli Maccari Corso, Neusa M. dos Santos, Noeli Kirst,Silvia Maccaria, Terezinha Z. Bragatto, Thiara Menegase, Vera L. N. Quadros e Vera L.Q. Pereira.

CORREDOR CAIUCORREDOR CAIUCORREDOR CAIUCORREDOR CAIUCORREDOR CAIUA - ILHA GRANDEA - ILHA GRANDEA - ILHA GRANDEA - ILHA GRANDEA - ILHA GRANDE

Altônia“Há alguns anos estamos desenvolvendo projetos de educação ambiental. Nesse anoeu trabalhei sobre biodiversidade. Usei o material do Projeto Paraná Biodiversidade,passei para meus amigos, para minhas colegas professoras e também consegui atravésda Secretaria Estadual do Meio Ambiente, confeccionar um livro das poesias e dosdesenhos das crianças que vamos receber com muita emoção. Somos do municípiode Altônia, região noroeste, onde fica o Parque Nacional de Ilha Grande, faz parte doCorredor Caiuá Ilha Grande.” Professora Janete Hackl - Município de Altônia-PR.

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ÃO Diamante do Norte

Em 2004 o Projeto Paraná Biodiversidade realizou o Seminário na Estação Ecológicade Caiuá em Diamante do Norte, estiveram presentes 52 pessoas das escolasmunicipais da região. A atividade âncora do evento foi uma trilha interpretativa, momentoaprendizado diferenciado para as professoras. Em 2005 na Escola Agrícola do noroestedo Estado foram apresentados os principais aspectos da Biodiversidade. Naprogramação também foi aplicado a prática Corredores da Biodiversidade sobre afragmentação florestal, com os alunos e outras oficinas como: Mata Ciliar e NossaPaisagem. Em 2006 foi realizado na Estação Ecológica do Caiuá o evento contou compalestras do Sr. Erní Limberger(Emater), Maude Joslin(Legislação Ambiental IAP) e aparte prática foi coordenada por José Matarezzi(FACINOR). O tema Fauna do CorredorCaiuá – Ilha Grande foi tratado por Mauro Brito (IAP).Participantes de Diamante do Norte: Alcides Vicente, Alécio Dutra, Alessandra Souza,Antônio C. Negre, Antônio C. Tolin, Cilço Ap. Cristiano L. Santos, Isidoro, Edna I. A.Okada, Eduardo Bácaro, Francisco Garcia, Gisele Brigantini, Gleicia M. de Jesus,Graziele dos Santos, Haroldo Almeida, Hilson Cano, Iracema C. S. dos Santos, Ivo J.Suzuki, João M. S. Nitatori, José Candido, Lídia H. Arita, Maria L. S. de Souza, Maria R.Rodrigues, Paulo R. de Souza, Rosemari Z. Herrera, Sandra R. F. Shiguihara, Sonia R.G. Herrera, Sueli G. Bono, Tadeu J. de Souza, Tânia de F. G. de Souza, Terezinha P.Ribeiro, Wagner Borghi e Wilma Ap. T. dos Santos.

LoandaO Evento realizado na FACINOR em 2006, foi uma boa oportunidade de aproximar osuniversitários da área de pedagogia ao Projeto que serão futuros educadores ambientais.A diretora da FACINOR Alba Matarezzi elogiou o trabalho realizado. Participantes deLoanda: Ademilson F. dos Santos, Adriane Melo, Arlete T. Dellatorre, Carmen L. D. R.Navasconi, Celma R. Carreira, Claudio H. de Oliveira, Cleiton A. Martins, Creuza M. R.Saraiva, Denis G. da Cruz, Devanilde E. Z. Perim, Elenice Gentil, Eli Marini, FabieneT. Varotto, Helena M. S. Salvador, Janaína J. A. Miyoshi, Jussara Guerrer, LucianaSantelli, Lucinéia Ap. A. Calixto, Maria H. Jorqueira, Mairine N. Paschoal, Marcia M.Ataides, Maria C. Scaliante, Maria L. M. Lúcio, Neide R. Silva, Rosalva F. S. Porto,Ruth M. F. Scaliante, Sandra Josi, Silvia C. Ramalho, Simone Ap. Milharesi, SolangeM. Saucira, Solange S. da Costa, Ticiana Z. Ravache, Virma D. Alves e Wilson Garbeline.

MarilenaQuando trabalhamos com crianças podemos identificar as potencialidades locais eao mesmo tempo é uma forma de avaliar se os professores anteriormente capacitadospelo Projeto, trabalharam as questões em sala-de-aula. A principal recompensa destetrabalho como este é ter conhecido o aluno de 09 anos que falava com propriedadesobre problemas ambientais.Participantes de Marilena: Célia M. dos S. Moreira, Dulce Ap. Barros, Edilson S.Zanini, Ideaula de L. Chaves, Maria Ap. Pilegi, Maria C. G. C. Ferreira, Marli C. Reis,Noemi P. Nascimento, Paulo C. de Oliveira, Ruth M. Amorim, Vanderly A. R. de Souzae Vilma L. P. Capelossi.

Nova LondrinaOs profissionais da educação ¨biodiversidade” são pessoas da mais alta competênciae conseguiram passar com muita clareza os conteúdos. Parabéns – Lucinéia DiasCampos – Professora de Geografia de Nova LondrinaParticipantes de Nova Londrina: Ana Spinardi, Alexandre C. Carvalho, Aparecida da

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ÃOL. Moreira, Cilene M. Ayres, Edilson S. Zanini, Edina M. M. Costa, Ednéia F. Cavazin,

Elaine T. R. da Cruz, Elizabeth Mazzoti, Evelline S. C. Malvezzi, Fatima Alves, José R.dos Santos, Lucineia D. Campos, Luiz C. Lavrate, Lurdes S. Pilegi, Maria I. Pereira,Maria J. L. Queiroz, Maria N. M. M. Paseto, Regiane F. Correa, Rose M. da S.Francischetti, Roseli C. M. Vaz, Temis E. M. S. Jovino, Terezinha F. Dornelles e Zélia M.Savaris.

ParanavaíEm Paranavaí cerca de 76% dos professores avaliaram como ótimo o SeminárioConservação e Uso Sustentável da Biodiversidade e 100% dos respondentes afirmaraminteresse em participar em capacitações futuras.A participação da SEMA e do IAP naEXPOPARANAVAÍ foi através da exposição do stand divulgando a instituição e seusprojetos: Paraná Biodiversidade e Mata Ciliar, distribuição de materiais como: cartilhas,folders e livretos de divulgação do Projeto Paraná Biodiversidade e a montagem deuma maquete – Trilha da Vida, com a parceria da EMATER. A “Trilha da Vida” tevecomo objetivo alertar sobre a importância dos recursos naturais como: água, solo,biodiversidade e que sua exploração indevida pode levar a escassez dos recursos.Aproximadamente 1.000 pessoas passaram pela trilha e receberam informações sobreconservação da biodiversidade.Participantes de Paranavaí: Ana M. Solinski, Antonia V. P. Brum, Beijamin Balsalobre,Claudemira A. Carvalho, Claudinéia M. S. Viaes, Cleonice M. dos Santos, David Gobor,Edson F. Siquerolo, Ely R. Branco, Ernandes L. da Graça, Erni Limberger, Germano G.de Lima, Greyce Adriano, Ilma da Silva, Isabel G. de Souza, Ivan R. Bernardo, Izabel G.Feliciano, Jair M. de Oliveira, Jeane Ap. da Silva, Jeanne A. Silva, João M. S. Nitatori,José A. Winche, Lenira A G. Correa, Leslie A Dias, Luzinete B. da Costa, Marcia M.Rocha, Marisa I. Bilthauer, Marlene P. Silva, Marly G. do Nascimento, Norton D. Assis,Odite S. Rasmussen, Osmar A Dias, Robson Pacheco, Rosalina Verissímo, RosaneteCripa, Sandro E. Volpato, Silvio de M. dos Santos, Terezinha de J. da Silva, Vanda M.S. Kramer e Walter M. Pessoa.

Porto RicoConforme a avaliação dos participantes desta oficina ambiental, um percentual de 70%,63% afirmaram que os conteúdos trabalhados e os monitores como ótimos,respectivamente.Participantes de Porto Rico: Antônio S. Craici, Aparecida da S. Dantas, Aparecido Bianco,Carmen L. D. R. Navasconi, Eli Marini, Ilza F. Luiz, Iracema dos S. Lemes, Luzdenéia AR. Franco, Maria A C. Martins, Sonia Pereira, Taísa R. Nararconi e Vilma D. Alves.

Santa Cruz do Monte CasteloNo município pertencente ao Corredor Caiuá-Ilha Grande foi realizado no ginásio daEscola Estadual Santa Cruz do Monte Castela a Feira da Biodiversidade, isto é umconjunto de stands que informavam sobre a Biodiversidade, onde os alunos visitavamos stands e recebiam instruções apropriadas sobre: O que é Biodiversidade, Quem fazparte da Biodiversidade (Fauna e Flora), Onde encontramos a Biodiversidade? NoPlaneta, Brasil, Paraná, Corredores... Como Recuperar? Formação de Corredores eMata Ciliar. Utilizamos como material de apoio o kit cartazes “Verde que te quero verde”elaborado pela equipe.Participantes de Santa Cruz do Monte Castelo: Armenio M. Ribeiro, Claudia V. deOliveira, Claudio H. de Oliveira, Darci N. Lourenço, Dulcelina A.P. Fernandes, Elizeu S.dos Santos, Ezídio B. Rede, Irza E. Leite, Josefa L Costa, Lucilene P. de Souza, MariaA. P. de Melo, Maria de F. Prieto, Neide M. Martins, Neuzeli F. Fuza, Roque Scanopia,Roseli T. Coelho, Suzyane de Moura e Vera L. Botter.

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ÃO Querência do Norte

Em 18 de novembro na cidade de Querência do Norte, com apoio do IAP, COMAFENe prefeituras locais foi realizada oficina com os Amigos da Biodiversidade” , durante oevento local denominado “Raly do Lixo”. Superou as expectativas pelo número dealunos envolvidos e principalmente pelo conhecimentos dos alunos sobre o materialrepassado anteriormente pelos professores, principalmente da cidade de Querênciado Norte tratados pelos professores e pelo biólogo Kellyton C de Almeida.“Aprendemos a como explorar os recursos ambientais existentes em nosso municípiode forma pedagógica para propagar e conscientizar a idéia da conservação dos recursosnaturais”. Gilberto Batista de Souza.Participantes de Querência do Norte: Adriana A Nogueira, Antonia P. Clemente, CelmaR Carreira, Claudete Ramalho, Claudia S. Favoni, Cleiton Rodrigues, Cleudete M.Borssato, Daniela Ferrari, Dulcineia B. da Silva, Elaine G. Davies, Everaldo Meneguetti,Flavia A dos Santos, Gilberto B. de Souza, Irani C. Roos, Ivone R. Ferreira, João R. daSilva, Lidiane R. Silva, Lilian N. da Silva, Marcos Rodrigues, Maria Ap. Santos, MariaE. S. Camilo, Maria I. da Silva, Maria I. A Berto, Maria L. N. da Silva, Maria L. Rizzato,Misael J. Nobre, Rogerio J. Pinze e Silvia R. Paula.

São Pedro do Paraná“[No meu colégio] Nós fizemos vários projetos de mata ciliar, e quando veio à tona oProjeto Biodiversidade, viemos para cá[Faxinal do Céu] com alunos pra fazerapresentação do que tinha sido desenvolvido na escola do Município. As escolasmunicipais que são as bases. As escolas têm todo o material que estamos recebendohoje do Paraná Biodiversidade. Inclusive em Porto Rico, cidade vizinha de São Pedrodo Paraná, as consultoras do BIO estiveram lá com a divulgação do projeto, e asparcerias foram aparecendo e por meio dessa disseminação as coisas foramacontecendo. Eu espero que a equipe continue nesse projeto, que facilita a promoçãoda educação ambiental. “, Professor Eli Marini – Colégio Estadual Cecília Meireles -Município de São Pedro do ParanáParticipantes de São Pedro do Paraná: Adriana C. Godoy, Edson Semprebom, EliMarini, Ercilia C. Silva, Ivanildo Passareli, Rosinei A. Z. Pasquali, Silvio Milare e SoniaPereira.

UmuaramaParticipantes de Umuarama: Adriana P. Pessoa, Afonso R. S. Santos, Ana C.Menechini, Angela M. Corrêa, Antonio C. Favaro, Antonio F. Costa, Cintia M. Nishino,Cleide N. Furtado, Cleonice da Silva, Cleusa V. de A. Barbosa, Dione Aguiar, Diva C.Ehrlich, Edina I. F. Pereira, Edson P. da Silva, Efigênia M. de Jesus, Filomena P. D.Caruso, Gilmar Tamborini, Helena C. N. da Silva, Inês L. Augusto, Jaqueline C. Silveira,José O. da Silva, Luiz Esbompato, Luiz Zani, Marcia L. J. Lopes, Maria Ap. Nakasugui,Maria Ap. de Souza, Maria C. Natali, Maria de F. R. Silveira, Maria F. A. O. Sandri,Maria L. da Silva, Nercy de Souza, Nilse M. da Silva, Nilsia F. de Oliveira, Renata D.Souza, Rivaldina de S. Laguilo, Sirlene V. Cardoso, Solange A T. Lavagnolli, Sônia R.de Andrade, Sueli M. Salvador, Suely M. Costa, Tatiana G. Lima, Terezinha J. N. Oliveira,Valdecir S. Palota, Vera L. do N. Tozzini, Vera L. P. dos Santos, Vilma N. Marino, WaldeteB. Pereira e Zaira de F. P. Batista.“A biodiversidade é um assunto que toda criança deve conhecer, os adultos têm oconhecimento, mas não temos a noção de como está se degradando o nosso planeta,porque o meio ambiente e a biodiversidade tem que fazer parte da vida de cada serhumano. Nós temos que trabalhar com os nossos alunos para que eles cresçamaprendendo, conhecendo. Recebemos todo o material, trabalhamos com as crianças.”Diretora Maria Aparecida dos Santos Francisquini – Colégio Germano Roberto Rudner– Município de Umuarama

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ÃOPinhão

Para os respondentes do questionário de avaliação 72% disseram que o I SeminárioAvançado da Biodiversidade em 2005 foi ótimo, 82% consideraram a infra-estruturaótima e 80% os palestrantes como ótimos. Estiveram presentes participantes daEMATER e SEPL professores de 42 municípios. O seminário contou com os seguintespalestrantes: Luiz Eduardo Cheida, Marcos Sorrentino, Efraim Rodrigues, MarcosRachwal, Fabio Cascino, Vânia Slaviero, Nivaldo Rizzi e Ubirajara Contro MalavasiA SEMA, realizou de 03 a 05 de dezembro de 2006, em Faxinal do Céu o II SeminárioAvançado de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade.Durante o seminário foram realizadas palestras com especialistas da área deconservação da Biodiversidade, especialistas da EMBRAPA, SEMA, IAP e EMATER,com visitas técnicas e oficinas ambientais. No evento foram distribuídos kits commateriais pedagógicos produzidos pelo Projeto Jogo da Memória do Corredor Araucária,Caminho da Biodiversidade, manual básico de trilhas e o livro infantil “Biodiversidade:poesias e desenhos”.

OUTROS PARTICIPANTES DAS CAPACITAÇÕES 2004 a 2006

Alto Paraíso: Alda R. Revesse, Cícero Cosmo, Cleide Rodrigues, Cleodete S. Avanci, DarciliaC. da Costa, Elenir Rodrigues, Elizangela Revesso, Eusébio P. dos Santos, Leonice P. dosSantos, Leonice P. Almeida, Lúcia Teixeira, Luzinete C. de Passos, Maria de L. Pieroni, MarleneTrovv, Shyrleine A. P. Tinti. Altônia: Adelaide M. Rodrigues, Adriana C. R. de Almeida, ÁureaC. R. Estela, Célia Benadetti, Edgard Virgilino, Edna A. A. Tobar, Faní C. M. Citron, FernandoVreque, Geraldo D. Banhara, Ivanilde Sofientini, Janete S. Rackl, Joanilda D. Dari, Joelma G.Furtado, Luiz C. Moreira, Mauro Rosseto, Moisés O. de Souza, Odete I. Terezão, Paulo C.Lavaqui, Paulo de T. Rosa, Roseli R. dos Santos, Valdeci J. Romageri, Valdeci T. Vicente eYolanda Rodrigues.

Boa Esperança do Iguaçu: Elizabete L Padilha, Eraide E. Bianatti, Jacir Baupp, Rosane R.G. Resende e Roseli S. Prosdócimo.

Capanema: Adair R. Lemos, Cecília Olkoski, Dirce Hermes, Eliane C. de S. Quevedo, JuçaraMartinelo, Juraci Ghinzeli, Mariza Pasquali, Marli de F. Bellé, Natália N. Machado, Neusa L.Gais, Nidianara M. Lira, Olmir C. Wons, Patrícia B. Carboni, Rozeli H. Lopes, Salete H. Gross,Vera K. Canci, Veroni M. Kostzicki e Zelair A. Quevedo.

Catanduvas: Cláudio F. Biazi, Délcio Giuliani, Eliane Ap. B. Mandrick, Iraci Linhares, IvanirP. Comelli e Janeo K. Oenning.

Céu Azul: Claúdia E. Wilcieski, Cleonides W. da Silva, Gilberto Verdeiro, Ivanete C. R. Kafer,José L. Pezenti, Márcia Piatti, Marineusa D. Galvão, Marli K. Michaelsen e Tanara R. Jahn.

Cruzeiro do Iguaçu: Álvaro Machado, Clarines Cappellesso, Claudia Mafra, Cleonice de F.Romauski, Daniel Meurer, Edson Bertoldo, Elpidio Ferranti, Enirson Macagnan, Henriete E.Wolff, Iolene Dreves, João Lerias, José R. Silva, Jucemar P. Pioczoiski, Leonir Gelhey, MarcosG. Witeck, Maria L. C. da Silva, Marli N. Nunes, Romilda Pickler, Rosane Zanin, Sandra G.Turmina, Schelosson J. Ruschel, Silvana Nanica, Tereza F. Ghedin, Terezinha Francescon eValdete T. Oliveira.

Diamante d’Oeste: José M. Dias.

Dois Vizinhos: Ângela Cruzeta, Antônio de A. Castanha, Doranilse J. Meia Casa, Eda M.Molin, Ilvanir S. Fonini, Janilce J. Topanotti, Kali S. L. Dartora, Leda M. F. Costa, Luciana A.Perondi, Maria I. A. Goltz, Maribel Bedra, Marita A. M. Moreira, Rosani S. Menguer, Roseli Ap.Karas, Roseli P. B. Fortuna, Tânia M. Nicaretta, Vilma Munhoz. Douradina: Agnaldo A. Tomazini,Ana G. Vicentin, Luzia Pereira, Rosevanes Ap. Corcini e Zuleiga Ap. E. Bonatti.

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ÃO Esperança Nova: Eva da S. B. Ianque, Manoel C. Gouveia, Marcos P. Vieira, Maria E.

Albuquerque, Maria T. B. Delicoli, Maria T. N. Nicole, Manoel C. Gouveia e Simone C. P.Ribeiro.

Foz do Jordão: Cilmara C dos Santos, Edson S. Klein, Graci Soares, Ivanilde Filippi, Izair D.Barba, Joceli A. de Moraes, Leandro C Herpich e Ruth A. Milrath.

Francisco Alves: Andréia Ribeiro, Angela M. V. Martins, Celeste A. Todão, Edna P.Damasceno, Eugênio Nobrega, Giranildo Barbosa, Ironi Mani, Isabel M. Muniz, João W. daSilva, Káthia E. F. de Freitas, Luiz D. Jeromine, Maria da S. Bortolan, Maria R. T. Terra eRosinei A. dos Santos.

Guaíra: Ana M. B. da Silva, Ana M. Macedo, Claudia Cunha, Elizabete G. Pereira, Helena M.da Silva, Josefa de F. V. Santana, Juzemar Ferronato, Maria Aparecida, Maria F. Favaretto,Maria A. C. Milléo, Maria R. Alburquerque, Mariza M. C. da Silva, Marlize Garz, Rita de C.Ribeiro, Rosangela M. Souza, Sandra E. A. Frutos, Solange da Silva, Solange L. de P.Graciano, Sueli V. de Paula, Valdemir Geronymo, Valmir P. dos Santos e Vilma E. Shamorro.

Guairaçá: Afonso A. Jr., Luzia de F. Merengone, Magaly O. Bueno, Maria das N. Moura eMaria L. Feitosa.

Guaraniaçu: Alcindo Korte, Ceni S. Biavatti, Clemair P. Caetano, Ediliuza A. da Silva, EricsonHrecluk, Fernando R. Bertusso, Ilda C. Santos, Jocelaine T. Castilho, Lúcia P. Eisemabun,Luciane D. de Anevan, Márcio R. Ramos, Marilde I. Z. Wenuka, Matusalém Faccini, RosicleiaA. Bonifácio, Rozângela R. Padilha, Sandra M. Tonial, Sandro J. Tonato, Sara C. B. Oliveira,Suzimara F. Piovezan, Zélia R. P. dos Santos, Zenaide Geremias e Valdiva Woguel.

Ibema: Geovana Silvestri, Marli Mandrick e Volmar Longo.

Icaraima: Agnaldo A. Cardoso , Anderson A. de Souza, Evelyn R. Cardoso, Luciano P. Sérgio,Giane M. A. Ribeiro e Aparecida F. Gonçalves.

Inácio Martins: Aglair de Oliveira, Aloir N. C. Silva, Carlos J. Bett, Cleonice V. de Oliveira,Débora R. Kobilanski, Ëdina S. R. Oliveira, Eleonice V. de Oliveira, Elis D. Fernandes, ErnaniHorst, Irene Dusiaki, Jair V. Wroblevski, Jeana M. Soppa, José Fritz, José P. Fernandes,Manuela M. Carneiro, Merediana Perusollo, Osires G. Lopes, Osmar B. Setrinski, Osvaldir N.Pereira, Rosângela M. Adão e Verediana Andrade.

Iporã: Andressa de L. Vilvert, Angela C. F.Aleixo, Aparecida, Carlos R. Sestari, Daniel Polle,Fábio dos Santos, Idalina P. Bigoni, Ivaldete Barros, Ivonete de O. Bernardin, Izabel C. Rovaris,José E. Tomazela, Leandro Tessarolo, Leonor B. de Oliveira, Maria de L. D. Emerick, Maria Z.Araújo, Neusa L. Sebastião, Regiane C. Urcoviche, Rogério A. Frascisco, Rosilei Ap. S. Gomes,Salvador C. Silva, Saulo J. Pinezi, Sirlei Ap. Milani, Sirlei A. Zago, Sueli A. da S. Rocha, SueliQ. B. Ferraz, Tereza P. Lima, Valdete F. dos Santos, Veranice S. Paulino, Waldir Robamattoe Washigton L. Marques.

Itaúna do Sul: Claudinei Storiva, Eudis R. Sottoriva, Luciano J. Pinheiro, Marcos e M. deGuilherme, Paulo P. Costa, Shirley C. Mesquita e Valdete P. dos Santos.

Ivaté: Caudemir R. Piva, Dilma B. Marques, Genivaldo Pestana, Marli Gabriel, Mauro Afonsoe Rosieli do C. T. Pestana.

Lindoeste: Adairdes M. Schuck, Denise Fiorezzi, Lauri Costa, Nelson Barbosa, Nerilda L.Santana e Rosane Oldoni.

Nova Prata do Iguaçu: Agda T. C. Onofre, Adriana Biancatto, Claudete F. Saretta, DeoneteB. da Silva, Marlene M. Oenning, Marlene S. D. Campos, Rosali M. Benedetti, Sandra C.Grahl, Sérgio Faust, Sheila Zenewich e Sirlei Marafon.

Pinhão: Anderson D. Alves, Andreia de F. Ribas, Antonia Chagas, Arine de Oliveira, Bruna M.Ramos, Célia S. do Amaral, Clarice M. A Schone, Edson Gonçalves, Edson Vitti, ElizabethRodrigues, Eucaris M. Penteado, Everton L. Caldas, Francisco S. Oliveira, Geni de A Ribas,

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ÃOGislaine B. Ferreira, Ida S. Duarte, Jácomo Amaral, João A Machado, João C. de Castro,

João M. Oliveira, José E. Matoso, José Faustino, Joselene B. Jungles, Josiane Ap. França,Leonilda F. Ramos, Luzidéia Duarte, Marcio L. Mondes, Marcio L. L Moraes, Marildo F.Rodrigues, Marli Padilha, Max A Lubacheski, Mayquel V. T. Lima, Nilton S. Caldas, Noeli S.Ferreira, Rosemilda F. Oliveira, Rosi M. Sens, Sandro N. Cruz, Sebastião F. de Oliveira,Sebastião Valdir, Sonia M. Almeida e Vera L. Julinhak.

Quedas do Iguaçu: Alisson K. Amaral, Joseila Ap. Hack, Juliana Burati, Marivani Ap. P.Chagas, Sirlei Martelli e Tania M. de Sousa.

Realeza: Adriana Bi Bandeira, Alair do Prado, Dircelei Rampanelli, Dirlaine Poletto, EugeniaZ. Schneider, Geraldina Bedim, Iara Chiecanovski, Josiane M. Cavani, Juliano Klein, MarciaD. Pesenti e Maria R. Argenta.

Santa Helena: Carla Volz, Clarice Welter, Eder R. Maas, Eleni Weisheimer, José V. Demétrio,Lauri L. Coan, Loreni F. Toigo, Maria A. Voguel, Marisa de Oliveira, Maristela Bassegio, MauriJ. Mai, Mauricio Mentz, Rosane Monteiro, Sandra Dillenberger e Sofia Zang.

Santa Izabel do Ivaí: Angelo G. Cadamuro, Claudio C. de Matos, Deize M. Inácio, DevanildeE. Z. Perin, Dione Ap. de S. Durães, Eliana D. Felipe, Helena F. Penteado, Ilma P. Zamboni,Neiri Iavichio, Valdelice P. da Silva, Vaneide A. Pereira, Vilma B. de Oliveira. Santa Lúcia:Adeliá L. J. Simon, Emiliano Negri e Nilo Deliberalli.

Santa Tereza do Oeste: Ivanir Pauly, Danielle G. Souza, Angela Ap. B. Guedes, Carla Morgan,Célia F. de S. da Silva, Deonilda T. Queiroz, Juliano de S. Ferraz, Luiz A. Arenhart, NeuzaKun, Rejane M. C. Ghellere, Rosane C. Wychoscki e Sonia M. S. P. Tonin.

São Jorge do Oeste: Adair Ceccatto, Bronilde Koch, Carmelita Kwiecniski, Clarice M. Augustin,Clarice Spagnolo, Edilse Ap. G. Glienke, Elisete D. Prá, Fátima C. Basso, Fausto F. Paulin,Ines Funez, Iria Glacomel, Irma R. Pereira, Ivanir M. Piccili, José Dell’ Osbel, Marcela D.Rosa, Neide Lorencena, Neusa S. Fay, Rosmari L. Maletzke e Suzana Slobodian.

São Jorge do Patrocínio: Genicréia T. C. Gaiola, Gisele P. da Silva, Maria de F. B. Silva,Raquel N. Mascari, Rita de C. Mantovanelle, Roselândia Santos, Tereza M. de J. F. Orlandini,Valdeci A. Gaiola e Valdelei Ap. do Nascimento.

São José das Palmeiras: Ademirso S. Peres, Arilda Arboleya, Devanir J. Brigatini, Luiz C.Brisqueleal e Rosicler D. Colema.

São Miguel do Iguaçu: Adilson Becker, Adalto de J. Medina, Altair Simionato, Andréia C.Pereira, Andréia M. Duedrich, Carolina da Silva, Cristina M. Koscrevic, Joelma Smohler,Jurasilda S. V. Wagner, Luciene Mongon, Maristela Albônico, Noeli Rocha, Rosa M. H. Candido,Sandra Greff e Silvana R. Nunes.

Terra Rica: Ana C. V. B. Braga, Dulce S. Vitoretti, Edson F. Vasconcelos, Jair M. de Oliveira,Maria A dos S. Santana, Maria H. R. Sentinello, Maria L. R. da Silva, Nadir G. Laranja, OlimpioGonçalves, Sandra Frauches e Sonia M. G. Souza.

Terra Roxa: Mara S. A. Ramos, Marcos C. de Oliveira, Romes F. Pasqual e Telma O. V. Nabão.

Três Barras do Paraná: Ademar C. dos Santos, Apolonia K. Oenning, Jaime A. Foscarin,Sidinéia I. da Silva, Talita Brandini, Vilsana E. Ronsani, Élcio Pavan, Luiz Alberton e NelsonPauli.

Entrega de premiação de honra ao mérito pelo Projeto Paraná Biodiversidade.

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S

RECURSOS INSTITUCIONAIS

Além dos recursos financeiros provenientes das

instituições parceiras, foram várias as parcerias

estabelecidas com os municípios pertencentes

nos três corredores.

No sentido de colaborar de todas as formas,

para valorizar estas atuações o Projeto concedeu

um Prêmio simbólico de Honra o Mérito.

A categoria Mobilização consiste em premiar a

liderança que tenha efetivamente feito a diferença

positiva nas ações do Projeto: Ana Maria Dias

(SEED), Luís Marcos Feitosa (Emater), Allan

Jones de Araújo(SEMA), Celso Araújo (Guarapuava), Antônio Carlos Terto

(Diamante do Norte), Eli Marini (São Pedro Paraná), Maria Isabel de

Farias(Palmas), Vanderléia Pick Novak (Mangueirinha), Norci Nodari (IAP-Toledo)

e Sandra Ramos (IAP-Toledo).

A Educação Ambiental nas escolas consiste em premiar as escolas/município

que tenham implementados práticas ambientais voltadas a conservação da

Biodiversidade : Altônia, General Carneiro, Inácio Martins, Cascavel, Santa Helena

e Vera Cruz do Oeste.

Ano Professores Alunos Comunidades

2004 687 0 162

2005 663 512 1.289

2006 463 1.683 1.154

Total = 6.613 1.813 2.195 2.605

INDICADORES QUANTITATIVOS:

17 oficinas para alunos;

15 seminários;

04 oficinas para professores;

02 oficinas para alunos de Escolas Agrícolas;

02 seminários avançados;

03 seminários em universidade;

01 feira da Biodiversidade;

01 participação na COP8 - Conferência das Partes;

07 participações em feiras agropecuárias.

Secretário do Meio Ambienta, RascaRodrigues, no evento da COP8entregando “Bibliotecas daBiodiversidade” e prêmios de Honraao Mérito.

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SRECURSOS FINANCEIROS

O Projeto Paraná Biodiversidade tem o apoio financeiro do GEF - Fundo Mundial

para o Meio Ambiente/Banco Mundial e contrapartida, envolvendo diretamente

três Secretarias de Estado, do Planejamento e Coordenação Geral, da Agricultura

e do Abastecimento e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O investimento

realizado neste componente de capacitação tem contrapartida de 16% do Governo

do Estado e 84% do Banco Mundial.

RECURSOS HUMANOS

As ações do Componente de Capacitação são executadas por uma equipe

multidisciplinar composta de quatro pessoas, em regime de consultoria com as

seguintes formações: biologia, sociologia e design gráfico.

Equipe de Educação Ambiental

Rosa Riskalla .............................................................. Implementadora-SEMA

Rosane Fontoura ......................................................Coordenação | Socióloga

Adalberto N. de Almeida Camargo ......................... Projeto Gráfico | Designer

Patricia Weckerlin e Silva ....................................... Material Didático | Bióloga

Danielle Prim .......................................................................Logística | Bióloga

Equipe de Educação Ambiental doProjeto Paraná Biodiversidade.

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S Envolvimentos das Comunidades Locais no Projeto

Os resultados do componente de Educação Ambiental apresentados nessedocumento colaborou para integrar professores com técnicos de instituiçõesambientais e técnicos ligados à agricultura num trabalho articulado para a melhoriada qualidade de vida e do meio ambiente de comunidades locais.

Atualmente, técnicos ligados à agricultura falam da necessidade de seconservar a biodiversidade com a mesma naturalidade com que recomenda umaprática de adubação ou o planejamento econômico de um sistema de produção.

Técnicos de instituições ambientaisreconhecem a necessidade de seproduzir e de se negociar a conservaçãoda biodiversidade, sem excluir o homemdo campo nesse processo.

Por sua vez, em sala-de-aula osprofessores estão educando os alunospara mudar hábitos arraigados de suasfamílias, discutindo novos paradigmasde desenvolvimento, incluindo temas como biodiversidade, sustentabilidade,conservação da natureza e implementando novas práticas e projetos ambientaisde âmbito local e regional.

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“A capacitação é um marco indicador de sucesso e tem sido usado comomensagem junto ao Governo e ao Banco Mundial, órgão financiador, que onosso sucesso depende da efetiva participação dos professores de escolas,junto as suas comunidades.”

Erich Schaitza - Gerente do Projeto Paraná Biodiversidade

“Sempre há em algum lugar, em algum momento, pessoas que fazem adiferença, que vão além de suas possibilidades.”

Equipe de Educação Ambiental - SEMA

O Projeto na sua Fase II continua tendo como finalidade maior a reorientaçãoda política ambiental estadual, através do estabelecimento de diretrizes estaduaisde planejamento, interligando esforços públicos e privados, compatibilizandoprogramas e projetos em andamento, tendo como horizonte e base asustentabilidade ambiental e social, voltadas à conservação da biodiversidadenativa nos ecossistemas representativos do Estado do Paraná.

O componente Educação e Capacitação da Sociedade para a Conservaçãoda Biodiversidade, no qual se inserem diversas atividades de Educação Ambientalque deverão ser: participativas, integradas, que estimulem ações de cidadaniaatravés da:

sensibilização das famílias rurais, para a importância da conservação dabiodiversidade, tornando-os capazes de participar e contribuir para o processo derecuperação e manutenção da qualidade dos principais ecossistemas do Estadodo Paraná; e, capazes de adotar medidas menos impactantes;

promoção da integração entre as escolas rurais, as comunidades adjacentese com as famílias de alunos.

Participe você tambémda II Fase do Projeto

Paraná Biodiversidade!

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Assessoria de Educação Ambiental da SEMARua Desembargador Motta, 3384

CEP 80430-200 Curitiba, PRTel. (41) 3304-7761 Fax (41) 3304-7804

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