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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL) 2010

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL)

2010

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Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

Vladimir Leite Gonçalves

Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

(Gestão Empresarial)

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SUMÁRIO

1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES.................................................... 6

2. PERIL DO CURSO ........................................................................ 7

2.1. Dados Gerais...................................................................... 7

2.2. Concepção / Finalidade ........................................................ 8

2.3. Breve Histórico do Curso ..................................................... 10

2.4. Forma de Acesso ao Curso .................................................. 12

2.4.1. Processo Seletivo ........................................................ 12

2.4.2. Transferência para a UCB ........................................... 13

2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma ........................ 13

3. INSERÇÃO REGIONAL ................................................................ 14

3.1. Contexto Educacional .......................................................... 15

3.2. Justificativa ........................................................................... 16

4. OBJETIVOS .................................................................................. 24

4.1. Objetivos Gerais ................................................................... 24

4.2. Objetivos Específicos ........................................................... 24

5. PERFIL .......................................................................................... 27

5.1. Egresso ................................................................................ 27

5.1.1. Competências e Habilidades ....................................... 29

5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares ...................................... 31

6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 37

6.1. Políticas Institucionais para o Curso .................................... 37

6.2. Estrutura Curricular .............................................................. 40

6.2.1. Princípios Pedagógicos ............................................... 42

6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa) ......... 43

6.2.3. Núcleo Integrador ........................................................ 45

6.2.4. Estágio Não Obrigatório .............................................. 46

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6.2.5. Artigos ......................................................................... 47

6.2.6. Estudo Orientado ........................................................ 48

6.2.7. Atividades Complementares ....................................... 50

6.2.8. Monitoria ...................................................................... 53

6.2.9. Conteúdo Curricular .................................................... 54

6.3. Mecanismos de Avaliação .................................................... 55

6.3.1. Autoavaliação .............................................................. 56

6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem ............ 58

6.4. Atendimento ao Discente ..................................................... 60

6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ...................... 63

7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ................. 65

7.1. Coordenação do Curso ........................................................ 65

7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) .................................... 66

7.3. Colegiado de Curso .............................................................. 67

7.4. Corpo Docente ..................................................................... 68

7.4.1. Projeto de Avaliação Docente ..................................... 69

7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica .......................... 70

8. INSTALAÇÕES FÍSICAS .............................................................. 71

8.1. Instalações Docentes ........................................................... 71

8.2. Salas de Aula ....................................................................... 71

8.3. Laboratórios ......................................................................... 72

8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos ................................... 73

8.5. Biblioteca .............................................................................. 73

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ANEXOS

I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS

III. ESTRUTURA CURRICULAR

IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS

VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

VII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E

TECNOLOGIA

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1. A UCB e suas concepções

A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços

tecnológicos. Dessa forma, cabe às instituições de ensino superior estar atentas a

esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade

mundial.

Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que

ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um

profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento

sustentável.

Para a UCB, o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do

conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada,

mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de

desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o

real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da

disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber, e

consequentemente, para o trabalho de pesquisa e o avanço tecnológico.

Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos

voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que

sejam críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver

com a dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam

responsáveis pelas suas escolhas.

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2. PERFIL DO CURSO

2.1. Dados Gerais

Nome da Universidade: Universidade Castelo Branco – UCB

Nome da Mantenedora: Centro Educacional de Realengo – CER

Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo

– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250

Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Instituição educativa

pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa,

de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.

Nome do Curso: Curso Superior de TECNOLOGIA EM PROCESSOS

GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL)

Modalidade: Presencial

Modalidade de Diploma: Tecnológico

Turno de Funcionamento: Noturno

Total de vagas anuais: 160

Regime Acadêmico: Crédito Semestral

Regime de Matrícula: Semestral

Processo Seletivo: Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do

ENEM.

Carga Horária Total do Curso: 1840 horas

Dimensão das Turmas: 60 alunos

Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB:

Resolução CEPE nº 095/2008 de 17 de dezembro de 2008.

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2.2. Concepção/Finalidade

As características da sociedade contemporânea – marcada pelo desenvolvimento

científico, tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação,

pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que

implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em

tempo real – têm acentuado a importância da educação como um fator fundamental

do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na

inclusão e transformação da realidade.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos

novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O

desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações

econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das

sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida

econômica, social e cultural.

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-

se a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos

regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as

desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz

parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos

permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela

informação.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma

formação específica e aprofundada como gestores empresariais, por meio da relação

entre práticas profissionais e teorias.

Em uma época na qual a tecnologia se desenvolve aceleradamente e as informações

circulam em volume e velocidade crescentes, é fundamental preparar gestores

empresariais aptos a tomar decisões que busquem soluções para os problemas

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cotidianos das organizações, sempre pautados na ética profissional e tendo em vista o

contexto social, político e econômico em que estão inseridos.

A Universidade Castelo Branco acreditou ser oportuno oferecer à crescente população

da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro um Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Esta decisão atende à demanda local, de

qualificação da força de trabalho da população da região, possível de ser obtida

através da nova modalidade de cursos, entendendo-se aqui, os cursos Superiores de

Tecnologia, ofertados pela UCB.

A formação de profissionais em Processos Gerenciais com foco em Gestão

Empresarial vem atender à grande demanda do mercado por bons profissionais que

sejam capazes de aplicar conhecimentos e técnicas profissionais com mentalidade

empreendedora. O profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-se a formar

não deve ser um simples repetidor de técnicas gerenciais, mas sim possuir capacidade

de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, culturais e tecnológicos que o

cercam, sendo capaz de continuar evoluindo, mesmo após sua formação.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da

UCB integra-se, na instituição, a um programa de ação no campo da formação

profissional para área, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia do

MEC (Portaria nº 10, de 28 de junho de 2006).

O referido Curso atende à proposta do Ministério de Educação – MEC, que

considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como uma das principais

respostas do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade

brasileira, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas alterações

nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.

Por meio da relação entre práticas profissionais e teorias, busca garantir ao futuro

profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e

aprofundada para o mundo do trabalho. O Curso proposto insere-se assim em uma

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instituição cuja identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa /

práticas investigativas e a extensão.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

utiliza-se de metodologias participativas de ensino/aprendizagem, nas quais o aluno é

sujeito ativo na construção do conhecimento, potencializando o desenvolvimento de

suas competências e habilidades socioeducativas. Além do embasamento teórico, o

aluno tem contato direto com a prática, através de metodologias oriundas do próprio

mercado de trabalho.

Dessa forma, a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e

social da sociedade brasileira, por meio da inserção no mercado de trabalho de

cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem inovação e crescimento

no campo das novas tecnologias. Para a melhor inserção no mercado, as atividades

desenvolvidas pelos discentes buscam gerar materiais e recursos que serão

aproveitados por cada profissional formado como verdadeira vitrine de seu trabalho.

Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) constituem-se em eixo

central que garante, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas, a

solidez do presente Projeto Pedagógico.

2.3. Breve Histórico do Curso

A UCB, uma das mais sólidas instituições educacionais do estado do Rio de Janeiro,

não poderia deixar de participar da produção e da transmissão do conhecimento

profissional de nível tecnológico e, desse modo, interagir com seu meio e com o país,

utilizando conhecimentos por ela produzidos para responder às necessidades

regionais e nacionais e objetivando subsidiar transformações sociais necessárias.

Para isso, a UCB pretende interligar as diferentes formas de educação ao mundo do

trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à aquisição de

competências profissionais que os tornem aptos para inserção em setores

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profissionais nos quais seja exigida a utilização de novas tecnologias em atendimento

às profissões emergentes, à dinâmica do mercado de trabalho e às aspirações da

sociedade do futuro.

O planejamento e organização dos Cursos Superiores de Tecnologia da UCB têm

como foco o atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da

sociedade, bem como a conciliação destas com a missão e os objetivos da UCB. Para

tanto, a Universidade identifica, inicialmente, os perfis profissionais próprios de cada

curso à demanda regional e nacional e às políticas de promoção do desenvolvimento

sustentável do país. O resultado desta análise permite elaborar o planejamento

acadêmico da Universidade e, em especial, dos Cursos Superiores de Tecnologia.

A inserção de profissionais no mercado de trabalho exige conhecimentos,

competências e habilidades que se renovam a cada mudança de tecnologia. Criam-

se, assim, oportunidades para que aqueles profissionais, já inseridos no mercado,

possam voltar à Universidade e completar sua formação, bem como para que aqueles

que pretendem atuar nesta área possam capacitar-se para uma atuação qualificada.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) foi

criado através de Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)

em 2010, como parte da proposta de oferta de cursos de graduação tecnológica da

Instituição. O presente Projeto Pedagógico tem como parâmetros as orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos

Cursos de Superiores de Tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de

2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002), a Reforma Curricular

Institucional (iniciada na Universidade Castelo Branco em 2009), o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o perfil

sociocultural da região, as mudanças no ambiente econômico/social e seus impactos

nas oportunidades de trabalho e na definição das estratégias institucionais.

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2.4. Forma de acesso ao curso

2.4.1. Processo Seletivo

A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de

vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de

comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta

circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES

(http://www.castelobranco.br), dentre outros.

Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em

qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima

mencionada.

A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),

composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e

Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da

UCB.

O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino

Médio – ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas,

conforme critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma

avaliação composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos

gerais, abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio.

O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço

http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de

avisos da Unidade.

A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos

resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação

de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade.

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A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade

para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino

Superior - FIES, conforme legislação em vigor.

2.4.2. Transferência para a UCB

Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de

Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.

Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na

mensalidade.

Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a

seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de

Processo Seletivo.

A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação

acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado).

2.4.3. Portadores de Diploma

Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem

ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta

forma de ingresso, é concedido o desconto na mensalidade.

Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo

com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo.

Somente serão recebidos pedidos com a documentação completa.

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3. INSERÇÃO REGIONAL

A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu

campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de

Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela

Cidade e Estado do Rio de Janeiro.

A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300

estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da

pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de

seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –

Instituto de Economia).

Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,

especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa

de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1).

Figura 1 – Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros

É de fundamental importância para a região o desenvolvimento de ações capazes

de: desenvolver ações inerentes ao ecoturismo na região, revitalizar o setor de

cultura e lazer, revitalizar o setor industrial, revitalizar o setor de comércio e serviços,

promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios e desenvolver

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programas complementares visando à melhoria das condições de vida. A

Universidade Castelo Branco, que está inserida nesse quadro regional, já vem, na

vanguarda, contribuindo para o alcance desses propósitos.

3.1. Contexto Educacional

A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro. O seu

reconhecimento oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial

nº 1.834, publicada no DOU de 30 de dezembro de 1994, Seção 1, p. 21.241.

Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e

de seus dirigentes. A UCB resulta do esforço coletivo de administradores,

professores, alunos, funcionários e comunidade na consecução de propósitos

sociais e individuais; um trabalho conjunto pautado pelos princípios da competência

e da qualidade.

A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma pequena escola

primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos moradores daquele

bairro. Já na década seguinte surgiram os primeiros cursos superiores, com

autorização para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras

Marechal Castelo Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara,

reconhecidas em 1976 como Faculdades Integradas Castelo Branco.

O caminho percorrido até a criação da Universidade Castelo Branco foi rápido e

denota o impulso de desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A

Zona Oeste constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do

Município do Rio de Janeiro.

Apesar de sua breve trajetória no ensino superior brasileiro, a UCB tem se

posicionado de forma pró-ativa quanto ao atendimento das normas da legislação

educacional no país e às orientações e diretrizes estipuladas pelo Ministério de

Educação.

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Atenta às exigências de progresso com as quais se depara em sua área de

influência, a UCB cumpre seu papel social, elegendo o trinômio EDUCAÇÃO,

CULTURA e TECNOLOGIA como pilares de sua missão, consolidando-o na práxis

integrada do ensino-pesquisa-extensão.

Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco,

projetada com o objetivo de responder às necessidades e demandas das

populações local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de

contribuir para o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores

éticos e humanos.

O panorama atualmente observado no Rio de Janeiro sinaliza para uma expansão

prudente, sempre capaz de assegurar que os investimentos necessários sejam

compatíveis com as receitas decorrentes de novos cursos e novos

empreendimentos.

Assim, a universidade não poderá crescer indefinidamente, pelo menos no modelo

dos cursos convencionais. Neste sentido, a UCB tem se proposto a realizar novos

investimentos nas áreas de educação superior de cursos de tecnologia.

3.2. Justificativa

De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007-

2010,

“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em termos

geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o estado

somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a

população, estimada em 15 milhões de habitantes, o torna o

terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do

estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se

concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba,

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aproximadamente, 12 milhões de habitantes, representando 75%

de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole

brasileira e uma das 15 maiores do mundo.

Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a

segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro).

Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas

petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços.

Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário

econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por

mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do

país.”

Com relação ao município do Rio de Janeiro, essas são as estatísticas que

resumem a situação da capital:

ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009

População estimada 6.186.710 Pessoas

Base Territorial

Área da unidade territorial 1.182 Km²

Representação Política 2006

Eleitorado 4.534.940 Eleitores

Produto Interno Bruto dos Municípios 2007

PIB per capita 22.903 Reais

ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009

Matrícula - Ensino fundamental – 2009 809.884 Matrículas

Matrícula - Ensino médio – 2009 263.500 Matrículas

Docentes - Ensino fundamental – 2009 34.190 Docentes

Docentes - Ensino médio – 2009 16.106 Docentes

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SERVIÇOS DE SAÚDE 2005

Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos

Estatísticas do Registro Civil 2008

Nascidos vivos - registrados - lugar do registro 80.732 Pessoas

FINANÇAS PÚBLICAS 2008

Receitas orçamentárias realizadas – Correntes 10.275.264.477,00 Reais

Despesas orçamentárias realizadas – Correntes 9.560.758.415,00 Reais

Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM

148.637.323,10 Reais

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008

Número de unidades locais 187.407 Unidades

Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas http://www.ibge.com.br/cidadesat

■ Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro

A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca.

Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu,

Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos,

Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá,

Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá,

Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra

de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras,

Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,

Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui

principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as

redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar

(Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Barra da Tijuca,

Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Praça

Seca, Realengo).

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Dentro desta macro-região (Zona Oeste), temos a região de Bangu, que cobre uma

área de 12.236 hectares, na qual residem 659.649 habitantes, segundo o Censo

2000, sendo a quarta região que mais cresceu na década de 1990. Esta Região é

formada por nove bairros: Bangu, Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap,

Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Vila Militar.

A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando

consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro – As Cidades da

Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade

(IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736).

Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa

relativa de 9,7%, ou 63.689 novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi

de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre

1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria

das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na

segunda metade da década.

Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada

na faixa de 89% a 93%, o que se pretende melhorar através de projetos sociais

desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto Micro-

Escola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda

muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, justificando a ampliação de

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seu quantitativo de vagas e cursos, a partir da implantação dos Cursos de

Graduação – Bacharelado e Superiores de Tecnologia.

■ Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia

Tendo em vista as alterações no cenário atual em relação ao contexto econômico e

educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a Instituição

promoveu, em 2009, uma Reforma Curricular em todos os seus cursos de

graduação. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão

Empresarial), criado depois da Reforma Curricular, já foi criado atendendo aos

novos parâmetros da UCB, que considera como determinantes, segundo o PDI da

IES, os seguintes aspectos:

■ A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde

também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o Porto de

Sepetiba, em Itaguaí;

■ No Distrito Industrial de Santa Cruz, foi elaborado um plano estratégico que

compreende a operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente

inaugurada, a duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em

todos os casos, verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio, tecnólogos

e bacharelados necessários à operação dessas empresas;

■ Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo Governo Federal,

iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará o Complexo

Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto de

Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria Duque

de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a aproximação das

cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos citados;

■ A Pesquisa de Mercado – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor

Produtivo da Zona Oeste identificou diversas necessidades das micro, pequenas,

médias e grandes empresas relacionadas à área de Administração e Gestão. A

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pesquisa, inserida no Projeto Fomento à interação entre os setores produtivos e de

C&T da Zona Oeste, é fruto de convênio entre a Prefeitura do Rio de

Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade

Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de

pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e

potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas

do Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o

incremento de negócios entre as MPEs e as grandes empresas da Zona Oeste da

cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes

empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das

MPEs fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPEs

da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.

Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de profissionais em

logística, em face das complexas operações de transporte, armazenagem e

distribuição, exigidas em sistemas portuários com uso múltiplo; de profissionais em

recursos humanos, na medida em que as cadeias produtivas de fornecedores

necessitarão da seleção, qualificação e treinamento de quadros de apoio às

empresas dos setores de comércio e serviços, tecnologia e indústria que irão operar

na região; de profissionais capazes de atuar na gestão de negócios em petróleo e

gás, um dos eixos mais significativos do desenvolvimento da região; e ainda de

profissionais de rede de computadores, marketing e de design gráfico, que deverão

estar envolvidos tanto nas estratégias junto aos diretores das empresas quanto em

análises táticas, como o gerenciamento de campanhas, ou no contato direto com as

agências de comunicação. Para se ter uma idéia da demanda, estima-se que os

empreendimentos localizados em Santa Cruz e Campo Grande, no Rio de Janeiro, e

em Itaguaí, onde se localiza o Porto de Sepetiba, ultrapassa a casa dos 100 mil

profissionais, cerca de 30% dos quais com o diploma de nível superior.

Considerando-se os resultados da pesquisa acima mencionada, no referente às

áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma significativa carência de

profissionais para atender os segmentos de comércio e de serviço, conforme tabela

a seguir:

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Bairro de Localização das Empresas

Indústria Comércio Serviço Local

Abs. % Abs. % Abs. %

Bangu 6 27% 18 38% 29 41%

Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27%

Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13%

Realengo 4 18% 8 17% 8 11%

Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6%

Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0%

Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1%

Total 22 100% 48 100% 70 100%

Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários

Indústria Comércio Serviço Áreas

Abs. % Abs. % Abs. %

Produção 19 86% 6 13% 17 24%

Manutenção 10 45% 7 15% 14 20%

Qualidade 7 32% 3 6% 4 6%

Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1%

Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4%

Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1%

Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9%

Administração geral 16 73% 21 44% 36 51%

Vendas 13 59% 40 83% 16 23%

Marketing 4 18% 4 8% 7 10%

Compras 9 41% 10 21% 6 9%

Jurídico 4 18% 2 4% 5 7%

Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10%

Outras 4 18% 11 23% 23 33%

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O PDI da UCB considera que, em face do perfil socioeconômico da região, a

formação de tecnólogos deve ser uma das metas institucionais, na medida em que

parte expressiva de seus estudantes é constituída por “trabalhadores que estudam”

e que, assim, necessitam de agilidade na formação acadêmica, ao lado de um forte

apoio em programas de educação continuada, notadamente em cursos de

atualização e de aperfeiçoamento, tarefa que a UCB já vem cumprindo com

destaque na região.

Para a implantação de seus cursos, a UCB definiu as seguintes políticas e

estratégias:

■ Implamentação de uma estrutura curricular que garanta uma formação que

capacite o futuro profissional a aplicar conhecimentos e técnicas profissionais e

habilidades para ações pró-ativas e empreendedoras;

■ Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-classe,

quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;

■ Preparação e motivação para a educação continuada;

■ Fornecimento, ao longo do Curso, das habilidades e competências necessárias ao

exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança, a busca pela

informação sobre inovações, a proposição de soluções para os problemas

apresentados e a capacidade de sistematização.

Essas políticas e estratégias foram incorporadas ao Projeto Pedagógico em

conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso.

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4. OBJETIVOS

4.1. Objetivos Gerais

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem

por objetivo geral formar profissionais capacitados a atuar como gestores

empresariais, em nível de gerência, visando resultados organizacionais e

promovendo o crescimento econômico e social. Por meio de um conjunto de

conhecimentos técnicos e do uso de ferramentas que favoreçam o desenvolvimento

de soluções inovadoras e a resolução de problemas complexos, inseridos nos

processos administrativos da gestão, o Curso proporciona a seus alunos a aquisição

de níveis de competitividade e de legitimidade frente às transformações que vêm

ocorrendo no âmbito interno e externo das organizações contemporâneas.

Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão

Empresarial) da UCB visa promover a transição entre as atividades acadêmicas de

nível superior e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com

conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício das atividades

produtivas na área de Processos Gerenciais. Desta forma, o Curso proporciona a

formação de profissionais criativos, empreendedores e qualificados para atuarem no

mercado de trabalho.

4.2. Objetivos Específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) tem

por objetivo formar profissionais aptos a atuar como gestores empresariais, em nível

de gerência, elaborando e implementando planos de negócios e utilizando métodos

e técnicas de gestão na formação e organização empresarial. Para tal, o Curso

objetiva:

■ Fornecer conhecimentos teóricos e práticos aos alunos para que eles sejam

capazes, de forma crítica e reflexiva, de propor melhores soluções para as

organizações;

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■ Promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e

adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para os exercícios

das atividades produtivas;

■ Capacitar profissionais para identificar e resolver problemas relacionados ao processo

administrativo das organizações contemporâneas;

■ Tornar os alunos aptos a aplicar as técnicas de gestão empresarial com

competência e ética profissional;

■ Formar profissionais empreendedores e qualificados, que possam atuar dentro de

uma visão crítica construtiva da realidade;

■ Especializar, aperfeiçoar e atualizar o trabalhador em seus conhecimentos

tecnológicos;

■ Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem atividades específicas

no trabalho, com escolaridade correspondente ao nível superior;

■ Capacitar os futuros profissionais a utilizar técnicas de gestão na solução de

problemas na gestão em uma perspectiva generalista e interdisciplinar;

■ Despertar o gosto pela elaboração de projetos estratégicos da gestão para os mais

diferentes tipos de organização;

■ Incentivar o uso de novas tecnologias para a organização do curso nas diferentes

modalidades (presencial e a distância);

■ Qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores visando a

sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.

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■ Ser crítico, ativo e cada vez mais consciente do papel social, econômico e político

que desempenham, como importante contribuição pessoal no avanço científico e

tecnológico do país;

■ Assumir papel empreendedor, caracterizado pela capacidade de tomar decisões e

visualizar novas soluções tecnológicas e operacionais para problemas que ocorrem

no cotidiano da organização, sendo capaz de compreender os princípios gerais que

regem a administração da organização;

■ Trabalhar em equipe, em consonância com a dinâmica das empresas modernas;

■ Ter visão holística e conhecimento global dos fatos e situações-problemas.

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5. PERFIL

5.1. Egresso

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

proposto pela UCB tem como objetivo a formação de profissionais generalistas,

tendo como princípio norteador o compromisso com o ensino voltado para a Gestão,

capacidade empreendedora e criativa, visando contribuir efetivamente, por meio de

uma ação competente, na área da gestão empresarial, em especial na Zona Oeste

da cidade do Rio de Janeiro.

Com base em conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos, os egressos do

Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

deverão possuir os conhecimentos necessários para o exercício das práticas e

responsabilidades profissionais exigidas pelo mercado, acrescidos das

competências e habilidades específicas, definidas pelas Diretrizes Curriculares

Nacionais, bem como daquelas compartilhadas com os demais profissionais desta

área.

Assim sendo, o Curso visa agregar, ao conhecimento científico e tecnológico, uma

formação humanística do aluno, para que o mesmo seja capaz de compreender as

organizações sob o ponto de vista dos negócios e das necessidades dos clientes,

além de desenvolver, em paralelo, as habilidades de gestão e tecnologia.

Pretende-se formar profissionais de Gestão Empresarial com as seguintes

características:

■ Habilitação ao exercício da prática gerencial, nas diversas áreas de atuação de

gestores empresariais;

■ Preocupação com a própria formação, que deve ser humanista, técnico-

administrativa e prática, indispensável à compreensão interdisciplinar dos fenômenos

gerenciais e das transformações socioeconômicas;

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■ Conduta ética associada à responsabilidade social e profissional;

■ Profissionais cidadãos, com visão de sua responsabilidade;

■ Atuação como profissionais seguros, criativos e ousados, motivados agentes de

transformação técnica, que entendam as transformações do mundo contemporâneo

e os novos paradigmas que norteiam as diferentes ciências;

■ Consciência da necessidade de atualização permanente quanto ao uso de novas

tecnologias voltadas para a preservação do planeta, o bem-estar da sociedade, e a

prosperidade das organizações;

■ Atuação competente e crítica, apoiada no programa de práticas investigativas da

Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, capacitados para a

implementação e gestão no âmbito do poder público e do setor privado;

■ Postura de liderança junto à força de trabalho, orientando-a para que, através do

trabalho em equipe, realizem as táticas e estratégias traçadas, com fins a alcançar

os objetivos de sua área ou departamento;

■ Compreensão das operações de uma empresa, seus setores e subsetores,

hierarquia e organograma, e importância do planejamento nesse contexto;

■ Treino para gerenciar áreas ou departamentos ligados aos processos de

comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e

gerenciamento de recursos financeiros e humanos.

■ Capacidade de comunicação e criação de relacionamentos, com gerentes,

empresários e profissionais liberais;

■ Atenção aos aspectos da legislação que regula as atividades de sua profissão.

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5.1.1. Competências e Habilidades

As características que formam o profissional desejável pelas organizações

modernas acompanham as mudanças do mercado de trabalho, que determinam

suas competências e habilidades. Existem, entretanto, inúmeras definições de

competências e habilidades, explicitadas por diversos autores.

As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa ser

capaz de agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os

conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se

exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos recursos

cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos anteriormente.

Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas inéditas, criativas,

inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia-a-dia.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades

são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a

competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade

não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade

pode contribuir para competências diferentes.

As competências, gerais e específicas, que os alunos do Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) devem adquirir ao longo

do Curso estão em consonância com o que determina a Resolução CNE/CP nº 3, de

18 de dezembro de 2002, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais

para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia. São

elas:

■ Capacidade de Relacionamento: ser capaz de estabelecer e gerir

relacionamentos entre pessoas e áreas de conhecimento e de trabalhar com

equipes na busca de resultados;

■ Capacidade de Liderança: ser capaz de estimular, orientar, conduzir e delegar

poderes a pessoas para objetivos negociados;

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■ Capacidade de Raciocínio: ser capaz de utilizar raciocínio lógico, argumentação,

persuasão e reflexão crítica;

■ Valorização da Busca do Conhecimento: compreender a importância de ampliar

e atualizar o conhecimento e a prática da vida, do mundo e da profissão, de forma

permanente;

■ Iniciativa e Postura Pró-Ativa: ser capaz de, sem orientação ou estruturação

prévia, propor soluções ou empreender ações, no momento certo e com condutas

adequadas, antecipadamente;

■ Flexibilidade: adaptar-se para lidar com as mudanças rápidas no ambiente,

processos e novas tecnologias;

■ Criatividade: ser capaz de inventar, perceber, idealizar e propor soluções e ações

que conduzam à inovação;

■ Persistência: ser capaz de perseverar em busca de metas e objetivos,

independente dos obstáculos que se apresentem;

■ Postura Ética: conduzir-se de forma a respeitar os valores definidos pela

organização e pela sociedade;

■ Capacidade de Analisar Contextos e de Planejamento: dominar os recursos

disponíveis e ser capaz de desenvolver ações e interpretar cenários que possam vir

a afetar, direta ou indiretamente, o seu desempenho;

■ Capacidade Empreendedora: ser capaz de identificar novas oportunidades e de

formular e implementar ações orientadas para atingir os fins, de modo criativo e

inovador;

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■ Capacidade de Negociação: ser capaz de interagir com as partes envolvidas no

processo, na busca de compromisso entre ideias, propósitos ou interesses, visando

ao alcance dos melhores resultados possíveis;

■ Capacidade de Comunicação: ser capaz de expressar-se, no próprio idioma e

em outros, nas formas oral e escrita, com clareza e objetividade, utilizando-se dos

diversos meios disponíveis, eliminando as distorções ou ruídos no processo.

■ Análise do mercado: ter visão da oportunidade de um negócio se concretizar no

mercado, considerando os consumidores, a concorrência e os fornecedores;

■ Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado:

ser capaz de observar o macro e microambiente organizacional, analisando riscos, a

partir do conhecimento de aspectos da legislação que regulam as atividades da

área.

■ Capacidade Gerencial: interpretar e aplicar conceitos de gestão, pesquisar e

utilizar ferramentas da área, ser capaz de julgar e tomar decisões nos processos

administrativos, financeiros ou produtivos das organizações.

5.2. O PPC e as Diretrizes Curriculares

O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o

espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao

contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação acadêmica

e profissional do aluno. É composto dos diversos processos relacionados à

formação profissional, cultural e humanística dos estudantes, que deve ser traduzido

por componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos,

ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes,

os quais integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas,

pesquisa/ práticas investigativas e extensão, expressando a tradução das ações e

movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

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Adotamos neste Projeto o conceito do currículo como um conjunto de atividades

acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a

integralização do Curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal

dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:

■ Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo como

base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência e da

prática profissional;

■ Integrem formação teórica e campos de prática desde os períodos iniciais do

curso, sempre tendo como referência as exigências atuais em nível local, regional,

tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;

■ Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;

■ Definam e proporcionem condições e situações para a formação de competências

e desenvolvimento de habilidades e atitudes;

■ Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins de

integralização curricular;

■ Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de conhecimento.

Para construir o currículo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte

intencional, que sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa

seleção de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores,

metodologias e situações de aprendizagem considerados importantes tem por

referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento

científico e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura,

tecnologia, gestão e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é

importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois

selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põem em ação as

múltiplas representações que percorrem os espaços culturais.

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O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

atende à proposta do MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de

Tecnologia como “uma das principais respostas do setor educacional às

necessidades e demandas da sociedade brasileira”, uma vez que o progresso

tecnológico vem causando profundas “alterações nos modos de produção, na

distribuição da força de trabalho e na sua qualificação”.

A formação do tecnólogo pressupõe capacitação investigativa, técnica e instrumental

e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos

fenômenos organizacionais, bem como a formação para a cidadania.

É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não

torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é

indispensável um cabedal de conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por

outro, a gestão organizacional contemporânea requer do gestor cultura ampla,

criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do

aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em

uma ou mais áreas funcionais.

Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade

de vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem

humanista, sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das

organizações. O equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e

o compromisso com a superação das limitações do paradigma funcionalista,

cartesiano e mecanicista, ainda tão presente em muitos modelos gerenciais, é outro

desafio a ser enfrentado.

Uma sólida formação geral e profissional é requerida especialmente em uma

sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio

discente poderá construir, como agente ativo, uma formação acadêmica e

profissional adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de

trabalho. O marco conceitual do Curso aponta que a inserção no mercado de

trabalho não deve ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade

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Castelo Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas.

Deve possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais,

organizacionais e de mercado interligados com habilidades requeridas para atuar

como profissional.

O Curso de Graduação Tecnológica atende tanto aos profissionais que já possuem

uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos quanto

aqueles que desejam ingressar nesta área.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da

ESGT busca conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de

competências específicas para a atuação na área da Gestão Empresarial, voltada

para a internet para a atuação profissional em organizações públicas, privadas e do

terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos pelo curso orientam sua

estrutura curricular.

Os objetivos e competências associados à gestão mercadológica são indispensáveis

para que o profissional de Gestão Empresarial compreenda o ambiente

organizacional e seja capaz de gerenciar os processos empresariais relacionados à

comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e

gerenciamento de recursos financeiros e humanos. Para tanto, o Curso possui

diversas disciplinas que contribuem para a formação de capacidade gerencial do

aluno. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão Empreendedora

Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia.

Os objetivos e competências associados intrinsecamente à Gestão Empresarial são

alvo de disciplinas específicas do Curso, e buscam capacitar o aluno a empreender

as diversas atividades requeridas de um profissional da área nas organizações

públicas, privadas e do terceiro setor.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências profissionais, a

partir do conhecimento cumulativo propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo

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Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) e pelo Núcleo de Formação

Profissional Específica do curso (NFPE). Todas as disciplinas que compõe este

curso superior visam agregar conhecimento e valor à formação do indivíduo

enquanto gestor de instituição de qualquer porte, buscando para isso, alcançar o

desenvolvimento das competências exigidas ao perfil desejado a partir

demonstradas disciplinas:

- Capacidade de relacionamento deve ser desenvolvida a partir da disciplina de

Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente;

- Capacidade de liderança desenvolvida através da disciplina de Desenvolvimento

das Relações Humanas;

- Capacidade de raciocínio primordialmente desenvolvido a partir das disciplinas de

Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno e Análise Organizacional;

- Valorização da busca do conhecimento sendo proporcionadas pelo

desenvolvimento das disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico e Profissional

da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas da Escola

Superior de Gestão e Tecnologia, Práticas Investigativas em Gestão Empresarial e

Vivências Profissionais em Gestão Empresarial;

- Iniciativa e postura pró-ativa desenvolvida pelas disciplinas de Visão

Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios;

- Flexibilidade desenvolvida através das disciplinas de Tópicos Especiais em Gestão

Empresarial e Gestão da Qualidade;

- Criatividade fundamentalmente cultivada através da disciplina de Instrumentos de

Apoio ao Trabalho;

- Persistência desenvolvida através da disciplina de Sustentabilidade e

Desenvolvimento;

- Postura ética sendo desenvolvida através da disciplina de Ética, Cidadania e

Trabalho;

- Capacidade de analisar contextos e de planejamento desenvolvidas através das

disciplinas de Fundamentos da Administração, Estratégia Empresarial e Conjuntura

Econômica e Estratégia Corporativa;

- Capacidade empreendedora desenvolvida através das disciplinas de Visão

Empreendedora e Constituição e Legalização de Negócios;

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- Capacidade de negociação desenvolvida fundamentalmente através da disciplina

de Técnicas de Negociação;

- Capacidade de comunicação obtida através do curso das disciplinas de Leitura e

Estratégias de Interpretação de Textos, Introdução à Informática e Introdução à

Língua Inglesa;

- Análise do mercado sendo desenvolvida através das disciplinas de Introdução ao

Marketing, Introdução à Logística e Comércio Eletrônico;

- Antecipação de tendências e aproveitamento das oportunidades de mercado

desenvolvidas através das disciplinas de Conjuntura Econômica e Estratégia

Corporativa, Estratégia Empresarial, Introdução à Logística, Noções de Direito na

Atividade Profissional, Legislação Trabalhista e Brasil: Contextos e Atualidades;

- Capacidade gerencial sendo desenvolvidas através das disciplinas de Gestão de

Projetos, Contabilidade Básica, Gestão Financeira e Orçamentária e Princípios da

Matemática Financeira.

Todas as disciplinas ministradas ao longo do Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) são complementadas através do

desenvolvimento da flexibilidade, iniciativa e pró-atividade com o estímulo ao

discente na busca pelas Atividades Complementares em suas diversificadas

modalidades de participação que propiciam ao discente uma permanente e contínua

formação durante sua vida acadêmica na Universidade Castelo Branco.

Deste modo, a identidade do Curso se define por uma formação cuidadosa no

campo da Gestão Empresarial, fortalecida pelas disciplinas humanistas e

instrumentais do Núcleo Integrador, associada à formação específica na área de

Processos Gerenciais, fortalecida pelas disciplinas práticas.

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6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

6.1. Políticas Institucionais para o Curso

De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição

do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência

científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno,

do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da

curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse

pelo avanço tecnológico.

Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos

voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por

meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e

práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com

foco na construção da cidadania.

As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico

acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do

saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de

desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a

mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se

deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a

capacidade, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes

áreas do conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento

das capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais,

bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias,

desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais

pertinentes.

Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /

apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão

integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem

modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que traz,

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amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a mudança

e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a formação do

profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana, preparando o

profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de

trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.

Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da

UCB:

■ Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico,

cultural e tecnológico;

■ Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos problemas

atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade de análise do social

e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício profissional;

■ Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade de

leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e

nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito

partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção

da resolução dos problemas da sua área de atuação e da cidadania, referenciado

por sólidos padrões éticos.

O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e

procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

■ Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como

superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

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■ Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação

de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;

■ Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;

■ Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de seus

determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção

da inclusão social;

■ Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com

profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-

aprendizagem, de forma contínua;

■ Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o

“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a

conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”, resultado dos

crescentes avanços da ciência e da tecnologia;

■ Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que

englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em

campos de prática com graus crescentes de complexidade;

■ Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a competência

científico-tecnológica e a relevância social;

■ Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de ensino-

aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos caminhos de

produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de crescimento autônomo;

■ Utilização apropriada de tecnologias diversificadas e expansão e consolidação de

Cursos na Modalidade a Distância.

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6.2. Estrutura Curricular

A sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido,

cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e

profissionais, assim como na melhoria contínua dos processos de gestão ou da

organização curricular do Curso.

A UCB reconhece, como prioritária, a necessidade de constantes e periódicas

atualizações em seus modelos curriculares, de modo a atender as inovações

tecnológicas de caráter acadêmico e profissional. Como parte desse processo, todos

os cursos da Instituição passaram, em 2009, por uma Reforma Curricular. O

desenvolvimento deste processo iniciou-se sob a orientação do Reitor e a

coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, envolvendo

os Diretores das Escolas e todos os Coordenadores dos Cursos Superiores de

Tecnologia, com apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico.

Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas

pelas Diretrizes Curriculares, a UCB decidiu trabalhar a reorganização curricular em

Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial),

iniciado em 2010, já foi criado dentro dessa nova estrutura, como parte da Escola

Superior de Gestão e Tecnologia, que agrupa os Cursos por área de conhecimento,

conforme exposto a seguir:

■ Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Administração, Ciências

Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia);

■ Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (Enfermagem,

Nutrição Fisioterapia, Medicina Veterinária, Educação Física, Ciências

Biológicas e Biomedicina);

■ Escola de Formação de Professores (Letras, Pedagogia, Matemática,

História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física);

■ Escola de Ciências Sociais Aplicadas (Direito, Comunicação Social,

Serviço Social).

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Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada

uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e

integram conteúdos, atividades e experiências teórico-práticos dentro de um mesmo

curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o

desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionados.

Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, estabeleceu-se o eixo Gestão

Empreendedora Sustentável, o qual apóia a construção dos casos de estudos

utilizados nas Práticas Investigativas (PIs) e do qual derivam os temas que apóiam a

elaboração de artigos e trabalhos dos cursos.

O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais

egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam acerca das

conseqüências, nas equipes, de uma postura de autonomia ou dependência no

exercício de suas funções no cotidiano dos negócios.

Esse eixo abre a oportunidade de que todos os discentes, juntamente com os

docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação de uma gestão

empreendedora e sustentável na organização da qual fazem parte. Esse

comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar o

conhecimento através da educação continuada. Ele também gera uma ação de

sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e

vislumbre novos empreendimentos.

Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a

visão empreendedora de modo a formar cidadãos-empreendedores que

transformem a dificuldade em oportunidade, fomentando e alavancando a gestão, de

maneira que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo

contemporâneo dos negócios, na era da globalização.

Nesta configuração, os Núcleos de Organização de Ensino são entendidos como

o agrupamento de disciplinas segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam

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sob a forma de grandes situações de ensino/aprendizagem que articulam as

disciplinas, oficinas de trabalho, seminários e estudos de casos.

Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –

levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB na qual

a inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a

interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e

interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento,

inserção social e regional, entre outros.

Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,

desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as

diferentes culturas presentes na realidade local e regional.

6.2.1. Princípios Pedagógicos

As vertentes estruturantes que direcionam o Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerencias (Gestão Empresarial) – fruto da perspectiva adotada pela

UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos – são:

■ Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: O ensino deve ser

compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da

investigação como processo de formação para que se possam compreender

fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se possível e

necessário, transformar tais realidades;

■ Interdisciplinaridade: A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de

estudo sob diversos olhares, constituindo-se em questionamentos permanentes que

permitem a (re)criação do conhecimento;

■ Formação profissional para a docência e cidadania: As instituições têm o

compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual, para que,

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por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o profissional possa

contribuir para o atendimento das necessidades sociais e educacionais;

■ Autonomia intelectual: A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio

agir, sendo coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões

profissionais. O desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do

estudante é fundamental para que este construa sua autonomia intelectual e

profissional;

■ Responsabilidade, compromisso e solidariedade social: A compreensão da

realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores

das ações de extensão vinculadas ao currículo.

6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na Massa)

Trata-se de componente curricular que objetiva a realização de atividades a partir de

“estudos de casos”, que deverão compor transversalmente a estrutura curricular do

Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da

UCB, permeando a inter, a trans e a multidisciplinaridade e possibilitando a

efetivação do trabalho discente. As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão

vivenciadas por todos os alunos da Escola, independente do curso em que esteja

matriculado; já as demais serão específicas do Curso, sendo direcionadas

exclusivamente aos alunos do Curso.

Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema

que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de

desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de

gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de

caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um

objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de

dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja

seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto

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em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos

alunos em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do

processo de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo

aluno, e integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação

para o mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem

com a formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de

aprendizado a transformação da realidade, adequando o processo de ensino-

aprendizagem à teleologia do ser da consciência.

Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e

Tecnologia, foi elaborado o Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola

Superior de Gestão e Tecnologia – ESGT (UCB, março de 2009), que está

depositado na Biblioteca UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os

alunos quando da matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional da ESGT. Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apóia a

condução das PI - Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em

Resolução CEPE/CONUN n° 098/2009, de 18 de novembro de 2009 (em anexo).

A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis

pelas respectivas disciplinas, totalizando três horas de orientação semanal, durante o

semestre letivo. Em apoio às atividades em sala de aula, o aluno conta com uma

infraestrutura técnica e laboratorial do curso, desde que respeitadas as normas

vigentes de cada setor.

A avaliação do rendimento acadêmico dos alunos nas Práticas Investigativas segue

as normas institucionais para as disciplinas de Estágio Supervisionado, Prática de

Ensino, Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Final ou Trabalho de Diplomação.

Desse modo, a avaliação tem maior flexibilidade que as demais disciplinas teóricas

e/ou técnicas, pois avaliar o rendimento acadêmico das Práticas Investigativas apenas

é possível após o cumprimento de todas as etapas do trabalho, alcançando, assim, o

objetivo da disciplina.

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6.2.3. Núcleo Integrador

O Núcleo Integrador (NI) é constituído por um grupo de disciplinas de formação geral

que compõem a base para a construção da cidadania, possibilitando ao aluno o

acesso a um conhecimento amplo e geral, que é fundamental para sua inserção

como profissional e cidadão do mundo contemporâneo e globalizado. Há a

necessidade de integração dos alunos para o atendimento das demandas

decorrentes da sociedade da informação, pós-moderna e tecnológica. Tal integração

deve primar pelo novo perfil do cidadão contemporâneo, voltado para um mundo

tecnológico, globalizado e com cada vez mais facilidades comunicacionais e de

acesso às informações. Esses sujeitos devem colocar-se no mundo físico, social e

do trabalho como sujeitos multifacetados, interativos, cooperativos, capazes de

pensar em desenvolvimento aliado à sustentabilidade do planeta e, acima de tudo,

conscientes de que devem estar abertos ao aprendizado contínuo.

Assim, a UCB idealizou o Núcleo Integrador, oferecido aos alunos de todos os

Cursos da Instituição e formado por conteúdos capazes de dirimir as carências

trazidas pelos ingressos, desenvolvendo habilidades e competências fundamentais

para quaisquer profissionais com formação superior.

Todas as disciplinas são oferecidas na modalidade a distância, uma vez que o

ensino colaborativo e mediado com apoio das tecnologias é, na sociedade

contemporânea, uma importante ferramenta de inclusão no mundo acadêmico e do

trabalho. Apoiado na Portaria do MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, o

oferecimento das disciplinas do NI na modalidade à distância garante uma maior

flexibilidade curricular aos alunos e, ao mesmo tempo, introduz o uso de novas

tecnologias da informação e comunicação junto ao corpo docente e discente.

Particularmente para os Cursos Superiores de Tecnologia, a pertinência do referido

NI justifica-se a partir do art. 2º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia:

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Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão

designados como cursos superiores de tecnologia e deverão:

IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais,

econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e

incorporação de novas tecnologias.

No Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão Empresarial), as

disciplinas do Núcleo Integrador oferecidas aos alunos são:

■ Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos (NI 001),

■ Desenvolvimento das Relações Humanas (NI 013)

■ Introdução à Língua Inglesa (NI 015),

■ Sustentabilidade e Desenvolvimento (NI 005),

■ Visão Empreendedora (NI 010)

■ Brasil: Contextos e Atualidades (NI 008),

■ Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno (NI 004),

■ Ética, Cidadania e Trabalho (NI 009)

■ Introdução à Informática (NI 002)

6.2.4. Estágio Não obrigatório

A maioria dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias

(Gestão Empresarial) já exerce atividades profissionais relacionadas ao conteúdo do

Curso. No caso dos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela UCB, não se

aplica a obrigatoriedade do estágio profissional supervisionado e de trabalho de

conclusão de Curso, conforme citam os art. 4º, § 2º, 3º e 8º, item IV das Diretrizes

Curriculares - Nível Tecnológico, Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de

2002, publicada no DOU em 23 de dezembro de 2002.

Assim, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, art. 2º, § 2º, o

Estágio Não Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que contribui para a

formação acadêmico/profissional do estudante e obedecerá às normas emanadas

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da legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB

(Resolução nº 34/2006).

O estágio não obrigatório deverá ser organizado visando a:

■ ampliação da formação acadêmico – profissional dos estudantes;

■ inserção do estudante no mundo do trabalho;

■ integração da universidade com outros segmentos da sociedade.

■ inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da

sociedade.

A UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas as atividades

pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização segue as

leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como base a Lei nº. 9.394, de

20 de dezembro de 1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo

Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios obrigatórios e

não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo Branco,

conforme regulamentação do estágio.

6.2.5. Artigos

É consenso que os profissionais do 3º milênio devem ser não apenas meros

reprodutores de teorias e ideias, mas, principalmente, devem tornar-se agentes de

mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento

de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.

Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (art.8° da

Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002), o desenvolvimento de um

Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos

os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia Nos cursos de

Bacharelado, são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de

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Tecnologia, são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituem

requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/Tecnológico.

Seus objetivos básicos são:

■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos

estudados, construindo um novo conjunto.

■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para

a realidade profissional temática do Curso.

■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que

se faça por meio de um estilo científico de escrever.

■ Fornecer ao aluno os basilares que tornam o método científico uma

ferramenta eficaz no mundo do trabalho.

As normas para a produção dos artigos na ESGT encontram-se em anexo.

6.2.6. Estudo Orientado

Em atendimento à Resolução nº 3 do CES/CNE, de 2007, que dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados quanto ao conceito e cumprimento de hora/aula, a

Universidade Castelo Branco adotou em seus Cursos de graduação o Estudo

Orientado, uma das estratégias de ensino utilizadas neste Projeto Pedagógico.

O Estudo Orientado (EO) é o conjunto de atividades práticas supervisionadas – tais

como laboratórios, atividades em biblioteca, visitas técnicas, preparação de

seminários e outros trabalhos (individuais ou em grupo) – que transformam o aluno

em sujeito pró-ativo em sua própria formação, privilegiando sua autonomia, auto-

organização e ritmo próprio de desenvolvimento. A criação do EO na UCB parte do

pressuposto de que a educação escolar é um processo de construção, reconstrução

e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão

sobre a mesma.

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Ao mesmo tempo em que se compõe de uma sistemática que permite adequar a

hora/aula à hora de 60 minutos, portanto, a proposta do EO vem ao encontro de um

dos papéis da universidade na nossa sociedade contemporânea, que é formar

cidadãos críticos, competentes e com autonomia.

Para o desenvolvimento do Estudo Orientado, é fundamental a elaboração de um

cronograma de trabalho, servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser

revisto periodicamente pelo professor responsável que, nesta perspectiva, deve ser

um orientador e incentivador da busca permanente pelo conhecimento.

As atividades realizadas pelo aluno são supervisionadas e avaliadas pelo professor,

que mantém registro das mesmas. As atividades de EO devem somar horas

semestrais às disciplinas, de acordo com sua carga horária e turno, conforme mostra

o quadro abaixo:

Composição da carga horária do EO segundo carga horária da disciplina

CH – EO Disciplina Manhã Noite

30 h 4h 4 h

60 h 10 h 20 h

75 h 9 h 22 h

90 h 7 h 24 h

120 h 20 h 40 h

As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser

compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para cada

disciplina. Esta ferramenta objetiva motivar o aluno a aprender a planejar, organizar,

selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e associar os

conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu ritmo de

desenvolvimento psicológico.

A utilização do Estudo Orientado é um desafio para o professor e um novo campo

que poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,

despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de

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ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades, que são alavancas

da sociedade do conhecimento.

O EO deve complementar o conteúdo da disciplina e favorecer seu entendimento,

além de sua interdisciplinaridade com as demais disciplinas do período. O incentivo

ao aluno para realização do Estudo Orientado deve ser oferecido em nota, na

avaliação, estando programado e registrado nos diários de classe e guias de estudo.

Especificamente, nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia utilizar-se-

á o seguinte detalhamento, em complementação à Resolução:

■ A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na data

de A1, valerá 2,0 pontos;

■ A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na data

de A2, valerá 2,0 pontos;

■ A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho

para compor a nota;

■ A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho

para compor a nota.

De outro modo:

■ A1 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos

■ A2 = 8,0 pontos + 2,0 = 10 pontos

■ A3 = 10 pontos

■ A4 =10 pontos

6.2.7. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências

do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico.

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Consideram-se Atividades Complementares aquelas incluídas e detalhadamente

caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (nº 050/2006) sobre

Atividades Complementares.

Essas atividades constituem componentes curriculares enriquecedores e de

aprimoramento do perfil do formando, garantindo flexibilidade nos estudos.

Combinadas a outras atividades programadas do Curso e aos conteúdos

curriculares, deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,

preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,

internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural.

Os alunos cumprirão 160 (cento e sessenta) horas dessas atividades. Por meio das

Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e

dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro

do corpo discente. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelos

alunos em forma de cursos, atividades de pesquisa ou de extensão, seminários,

simpósios, congressos, visitas técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação

científica, práticas de estudos, atividades independentes, ações de extensão junto à

comunidade e prestação de serviços, dentre outras aprovadas pela Coordenação do

Curso, de acordo com seus interesses, vocações e seu ritmo de desenvolvimento no

curso, dentro da própria UCB ou fora dela.

Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em

organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da

promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação

em projetos de consultoria e outros.

Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerencias (Gestão

Empresarial) devem cumprir 160 horas de Atividades Complementares para

integralização do currículo. As atividades aceitas no Curso, com as respectivas

horas a elas atribuídas são:

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Grupo Atividades Vinculadas No de

Horas

1 Ensino

Monitoria em disciplina de graduação Disciplinas Extracurriculares (60h) Disciplinas Extracurriculares (30h) Estágio Supervisionado Representante de Turma Vice-representante de Turma Aula Magna Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA

30 60 30 120 40 20 10 10

2 Pesquisa

Iniciação científica Participação eventual em pesquisa de campo Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e

Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia)

Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de Curso de áreas afins

Publicação de Artigos em Periódicos Especializados Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas

investigativas

20 20 40 40 10 40 20

3 Extensão

Visitas monitoradas e técnicas Presença (por dia) Semana de Curso Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola

Superior de Gestão e Tecnologia Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola

Superior de Gestão e Tecnologia Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções,

conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos, Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso)

Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros,

Bienal do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas) Curso de língua estrangeira Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais Ação social e comunitária

20 10 10 15 10 10 10 20 20 20 20

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6.2.8. Monitoria

Uma iniciativa relevante das universidades em prol do treinamento da prática à

docência é a Monitoria. Esta se traduz em um estágio de grande amplitude, que põe

no caminho da profissionalização os alunos que estão incluídos nesse tipo de

programa.

A Monitoria constitui uma experiência fundamental para o ganho de experiência com

a docência e é considerada o primeiro degrau da carreira docente, tendo como

objetivos: despertar no aluno de graduação da UCB, com aproveitamento

satisfatório, o interesse pela carreira docente; e assegurar a cooperação do corpo

discente com o corpo docente, nas atividades de ensino.

Os programas de monitoria da UCB admitem alunos regulares, selecionados pelos

Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso, dentre os

estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina ou área

de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.

A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um

Professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas

correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular.

Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:

■ Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por

monitores;

■ Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de

campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência

na disciplina;

■ Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento

entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da

aprendizagem.

Caso ocorra demanda, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

(Gestão Empresarial) da UCB poderá disponibilizar vagas para monitores em suas

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diversas disciplinas. O exercício da Monitoria ocorre sob a orientação do professor

da disciplina, indicado pelo Coordenador do curso.

6.2.9. Conteúdo Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), são consideradas como

premissas básicas concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para

construção de um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, as

inovações tecnológicas, as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao

futuro profissional o conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do

saber e proporcionando a organização de instrumentos eficientes para o exercício

da prática profissional.

A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

(Gestão Empresarial) é construída em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos)

compreendendo disciplinas comuns, quais sejam, Núcleo Integrador (NI), Núcleo de

Formação Profissional Geral (NFPG) e Núcleo de Formação Profissional Específica

(NFPE). Essa estrutura do curso enfatiza o ensino de processos universais, além da

organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades intuitivas e

imaginativas necessárias aos processos inventivos, de caráter de formação geral e

específica:

■ Núcleo Integrador – debatido no item 6.2.3 desse Projeto Pedagógico

■ Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto de

disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior

de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais (Gestão Empresarial), juntamente com os cursos de

Administração, Ciências Contábeis e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na

Escola Superior de Gestão e Tecnologia as disciplinas de formação profissional

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geral compõem-se das disciplinas: Fundamentos da Administração, Metodologia do

Trabalho Científico e Profissional da ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I.

■ Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas

disciplinas que asseguram a formação específica na área de Gestão Empresarial e

determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e

competências necessárias ao exercício profissional.

■ Disciplinas Optativas – as Disciplinas Optativas são aquelas que forem

previamente consideradas como relevantes para a especialização do aluno em

algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso permite que o

aluno escolha uma, dentre o conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola

Superior de Gestão e Tecnologia, para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A

disciplina LIBRAS consta obrigatoriamente deste conjunto.

A estrutura curricular, bem como o ementário e bibliografia do Curso encontram-se

em anexo.

6.3. Mecanismo de Avaliação

Em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, a avaliação é definida

como elemento estratégico com capacidade para verificar resultados, inerentes aos

objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão

Empresarial), bem como a efetividade do processo e das condições de ensino-

aprendizagem e as modalidades de inserção institucional e social do Curso.

A avaliação procedida no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em Processos

Gerenciais (Gestão Empresarial) da UCB, portanto, por um lado promove constante

diagnóstico para avaliação da efetividade do Projeto Pedagógico e, por outro,

permite o diagnóstico da evolução discente, em distintos momentos do processo

pedagógico, no que tange aos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas. A

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normalização do processo de avaliação no âmbito da UCB foi estabelecida

institucionalmente através da Resolução do CEPE no 063/2005.

6.3.1. Autoavaliação

A Avaliação Institucional na UCB se fundamenta, teoricamente, na avaliação

diagnóstica, transformadora e participativa, bem como na preocupação do que a

Universidade Castelo Branco é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser,

partindo do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Para a UCB, a Avaliação Institucional refere-se à análise do desempenho global da

Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos seus

objetivos e missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo

assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre

associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão

encarada em termos absolutos.

Nesse sentido, a Universidade Castelo Branco instituiu a Avaliação Interna, que

busca o autoconhecimento das qualidades e limitações da Instituição e de seus

Cursos, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos

padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução

do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da

avaliação: intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária.

Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,

reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à

consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.

Tendo como unidade de análise o Curso, a Avaliação Interna estabelece padrões de

qualidade resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante

um processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável

cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo.

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Várias são as atividades desenvolvidas pela Avaliação Interna. Semestralmente, é

aplicado a docentes e discentes, através do webcaf (o ambiente virtual da IES), um

instrumento de avaliação das disciplinas, dos professores, das turmas, das

coordenações e dos setores administrativos, de apoio e de infraestrutura da

Instituição, bem como de autoavaliação de todos os atores envolvidos no processo.

Neste instrumento, além da avaliação quantitativa, é possível aos participantes

registrar comentários, críticas e sugestões através do item “fala do sujeito”, com

questões abertas. No que se refere à avaliação docente, os mesmos são avaliados

pelos alunos em cada disciplina que ministram, considerando os seguintes aspectos:

desempenho acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação,

relacionamento com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e

didática. Esses resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação

e Corpo Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e

seu aprimoramento contínuo.

A avaliação qualitativa é realizada ainda através do Projeto Integração – Qualidade,

no qual são criados grupos de discussão com alunos de cada Curso da Instituição,

para debate e planejamento de ações de correção de rumo em prol da melhoria da

qualidade.

No interior de cada Curso, as reuniões periódicas entre coordenadores e

representantes de turma, as reuniões dos Colegiados (que contam com a presença

de representantes dos corpos docente e discente) e o Fórum de Atualização

Docente, no qual são discutidas medidas que propiciem a melhoria do processo

acadêmico, são outras instâncias de avaliação contínua da realidade.

Periodicamente, a Avaliação Institucional da UCB produz dossiês, que são

encaminhados à gestão superior da Instituição e aos coordenadores, contendo os

resultados de todas as avaliações – interna e externa – desenvolvidas em relação ao

Curso. Os dados da Avaliação Interna e de avaliações externas como o Enade são

utilizados no planejamento e implementação de ações voltadas para a melhoria da

qualidade do ensino e dos serviços prestados pela IES.

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Parte do processo de autoavaliação do Curso é a constante análise à qual o

presente Projeto Pedagógico é submetido, tendo como objetivos:

■ diagnosticar tarefas acadêmicas nas dimensões do ensino,

pesquisa/Práticas Investigativas e extensão;

■ repensar objetivos, formas de atuação e resultados, na perspectiva de

adequar o Projeto Pedagógico ao contexto contemporâneo;

■ identificar as necessárias mudanças, promovendo sua implantação,

contribuindo para a reformulação e melhoria do Projeto Pedagógico do

Curso de Gestão Empresarial (Processos Gerenciais).

Ao verificar sistematicamente em que medida a UCB está cumprindo sua missão,

atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na educação e na

comunidade em que está inserida, a Avaliação Institucional preocupa-se em firmar

compromisso com avaliados e avaliadores, pois entende que a credibilidade é a

garantia da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada.

6.3.2. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem

Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades

de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da

educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,

recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um

processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da

qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas

desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do

currículo.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) da

UCB utiliza diferentes abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a

formação teórica sólida à formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos

transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca

de produção / formulação / superação das conclusões parciais elaboradas pelo

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aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se,

assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis,

transitórios, dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da

capacidade de buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de

informação, consentâneos com a natureza da sociedade e com as condições locais

e regionais em que o curso está inserido.

Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, a

literatura mais atual da área e as possibilidades de aprendizagem dos alunos. Cabe

ao professor selecionar os conteúdos e materiais de ensino a serem utilizados,

acionar diferentes cenários de aprendizagem e planejar oportunidades educativas

que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se

com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a

comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para

que a formação do profissional caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que

fundamentem suas ações.

Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a auto-

avaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do

semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente o

desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem

efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos

acadêmicos.

A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do

desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no

que diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes.

Nas disciplinas que envolvam atividades em laboratórios, a avaliação da

aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a utilização de

portfólios individuais relacionados às experiências / ações desenvolvidas pelos

alunos nas aulas / experiências práticas.

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Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,

apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a

concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de

Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos

alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para

problemas do dia-a-dia do professor.

O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme

Resolução CEPE nº 063/2005, em anexo.

Em conformidade com o §2º do art. 9 das DCT, poder-se-á reconhecer as

competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual

do aluno. Na UCB, a avaliação das competências profissionais anteriormente

desenvolvidas requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas

por empresas regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar

claramente as atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de

trabalho (mínimo de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a

atividade desenvolvida e a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação

documental serão obrigatórias a realização de prova escrita e arguição oral. Para a

arguição oral, constituir-se-á de Bancas Examinadoras compostas de docentes cuja

titulação mínima será de Mestre.

6.4. Atendimento ao Discente

Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio

dos seguintes mecanismos:

■ No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração

Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos

professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da

Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a

participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre;

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■ A recepção aos calouros pelos coordenadores é feita na Semana de Orientação

Discente, especificamente para esta categoria, de modo a esclarecer todas as

normas da Instituição, e procedimentos acadêmicos realizados nos cursos,

especificamente;

■ Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam

as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum

de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um

vínculo permanente de comunicação entre os atores;

■ É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado

previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de

atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,

tais como telefones, webcaf e e-mail;

■ São promovidos eventos científicos e culturais com a participação do Corpo

Discente, com destaque para a Semana do Curso, realizada uma vez por ano;

■ O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF. Os alunos

participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus

professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos,

materiais didáticos e pedagógicos. No site da UCB, o discente também pode

transmitir suas críticas e dúvidas para a Ouvidoria e Chancelaria.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial)

disponibiliza dentro da estrutura da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além

dos mecanismos acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de

suas necessidades administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este

atendimento está estruturado da seguinte forma:

■ auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando

suas necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor

competente;

■ plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;

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■ sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos

alunos.

Outras instâncias de atenção aos alunos:

■ Fala do Aluno – projeto desenvolvido pela Avaliação Institucional; ao final de cada

semestre, o aluno pode enviar, on-line, comentários e críticas sobre as disciplinas,

professores e coordenadores daquele período;

■ Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade; realiza

atendimento presencial ou recebe mensagens dos alunos através do site da

Instituição;

■ Chancelaria – recebe críticas e dúvidas dos alunos através do site da UCB;

■ Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um

espaço para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito

pedagógico-acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e

integração do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente

desempenho acadêmico;

■ Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebem todos os

alunos agendados;

■ Projetos de Inclusão Social – para contribuir para a inclusão social e formação

de qualidade dos seus alunos, a UCB estruturou os seguintes projetos:

■ Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de

Enfermagem e Fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a

clientela que assim demandar, com preços simbólicos;

■ Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços

simbólicos;

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■ Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,

bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e

dependentes.

6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º

5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que

facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as

seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-

graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta

da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e

Libras.

A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação

de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria

de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino

Superior (IES), possui também professores de Libras com o certificado de

proficiência em Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser

utilizados para apoio ao aluno com necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer

seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de

síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não

apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas

deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar

uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo),

mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca, como o ledor de tela.

Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros,

artigos, etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de

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bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Desta forma, o deficiente visual

amplia os seus horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade

global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está

sendo efetuada paulatinamente.

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7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE

7.1. Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão

Empresarial) da ESGT é realizada pelo Coordenador da ESGT e pelo Coordenador

do Curso, com apoio do Colegiado do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante

(NDE). A Coordenação é responsável pelo gerenciamento do Curso e pela

integração docente e discente, com objetivo de garantir o pleno sucesso na

execução deste Projeto Pedagógico.

Há quatro modalidades de fóruns de discussão e encaminhamento no Curso: a

primeira é o Colegiado do Curso, com poderes deliberativos; a segunda, o NDE; a

terceira, o Conselho de Professores; e a quarta, o Conselho de Representantes das

turmas de alunos do Curso.

A Coordenação promove reuniões periódicas do Colegiado e Núcleo Docente

Estruturante (NDE), objetivando construir, desenvolver e implantar o presente

Projeto e as atividades do mesmo. O coordenador do Curso promove ainda reuniões

periódicas com o Conselho de Representantes de Turma sempre que houver fatos

relevantes.

A Coordenação do Curso atende aos turnos de funcionamento do Curso, em

horários alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a

integração entre a Coordenação e os discentes. Vale ressaltar que estes são eleitos

na primeira semana de aula, em cada semestre letivo, pelos demais discentes da

turma e participam das reuniões periódicas para discussão e reflexão de questões

referentes ao Curso. Essas reuniões são abertas a todos os alunos e obrigatórias

para os representantes.

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7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,

selecionado entre os membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia

em Processos Gerenciais (Gestão Empresarial) e da ESGT, e responde mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do

Curso.

Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo

Discente, junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico,

o NDE tem as seguintes atribuições:

■ Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, sob a supervisão da Coordenação de

Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

■ Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

■ Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

■ Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de

Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado

de Curso, sempre que necessário;

■ Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do Curso,

definidas pelo Colegiado;

■ Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

■ Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo

Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;

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■ Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

■ Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,

por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

■ Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

7.3. Colegiado de Curso

É o órgão deliberativo acadêmico no âmbito do Curso, constituído por um grupo

professores, com adequada formação acadêmica, selecionado entre os membros do

corpo docente do Curso, responsável por sugerir atos específicos de administração

escolar, atividades acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de

capacitação e de desempenho do copo discente, reestruturação e formação do

corpo docente, avaliação e outras funções a serem designadas pelos Vice-Reitores

de Ensino de Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão,

e Pró-Reitorias, no âmbito de suas funções.

Ao Colegiado de Curso cabe:

■ Definir o perfil e os objetivos do Curso;

■ Elaborar o currículo pleno do Curso e suas alterações para aprovação dos órgãos

competentes;

■ Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas

e suas respectivas ementas, mantendo-as atualizadas.

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7.4. Corpo Docente

A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na

qualidade do Curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus

professores com o seu Programa de Pesquisa e incentiva a Educação Continuada.

Comprometimento com a qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico

e acompanhamento da relação ensino-aprendizagem são as principais

características dos membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais (Gestão Empresarial). Além dessa, são consideradas, ainda,

como características imprescindíveis ao exercício docente:

■ Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas e

de extensão, integrando as atividades de ensino com as questões da atualidade;

■ Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos em

sua disciplina com aqueles relacionados às demais disciplinas do Curso;

■ Atualização constante a respeito das variáveis do cenário socioeconômico e

cultural que contribuam para a dinâmica dos fenômenos mercadológicos, assim

como o acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas inerentes ao

processo de aprendizagem;

■ Busca do contínuo aprimoramento acadêmico e tecnológico;

■ Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).

A experiência prática, de natureza não-acadêmica, é importante para complementar

a formação do discente, além de ser requisito recomendável nas necessidades de

contextualização entre a teoria e a prática.

O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

(Gestão Empresarial) da UCB é composto por doutores, mestres, especialistas e

profissionais de mercado, que têm se colocado em constante estado de

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aprimoramento acadêmico (interno e externo) e cuja formação específica e

aderência em áreas correlatas determinam a competência das disciplinas

específicas por eles ministradas. Em geral, essa análise é realizada pelo

coordenador e o Colegiado do Curso, na qual procurar-se mesclar titulação

acadêmica com experiência profissional na área específica.

O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do

departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,

utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o

Setor de Recursos Humanos/UCB.

Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados

fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de Curso, em conjunto

com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove

alteração mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria.

7.4.1. Projeto de Avaliação Docente

O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de

avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada

disciplina que ministra, considerando os seguintes aspectos: desempenho

acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento

com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses

resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo

Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu

aprimoramento contínuo.

Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a

Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum de

Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem a

melhoria do processo acadêmico.

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7.4.2. Formação e Atualização Pedagógica

Os professores do Curso são incentivados a participarem de eventos, congressos e

encontros ligados à sua área, bem como a apresentar trabalhos. Além disso, outras

ações de atualização pedagógica promovidas pela UCB são:

■ A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de

cada semestre letivo, Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas

atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.

■ Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo,

Semana de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas

específicos de cada Curso.

■ No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores

organizam a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam

trabalhos, trazem palestrantes e discutem temas específicos de sua área.

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8. INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Universidade Castelo Branco dispõe as instalações descritas a seguir:

8.1. Instalações Docentes

São disponibilizados para os Professores os seguintes ambientes:

■ Sala de Professores: Ambiente contendo uma antessala, boxes individuais e

ambiente coletivo para realização de reuniões totalizando 80,23 m², conforme

descrito abaixo.

• Uma antessala com mesa redonda com quatro cadeiras

• 5 boxes individuais contendo mesa, cadeira e computador

• Mesa retangular com 8 lugares

• 2 bancadas com 3 computadores (cada), totalizando 6 computadores

• 2 boxes para Coordenação de Curso, 1 box para Coordenação Pedagógica de

Unidade e 2 boxes para professores regime de tempo integral.

■ Sala de coordenação do Curso: Ambiente climatizado contendo 2 boxes

individuais (funcionamento de dois cursos superiores de tecnologia) com duas

mesas e computador, cada um.

■ Gabinete de trabalho para Professores de Tempo Integral: Além da infraestrutura

acima, disponibiliza o Laboratório de Informática para a realização de trabalhos

durante todo o período da manhã e tarde, para os docentes em regime de tempo

integral, assim como 2 boxes do Núcleo de Práticas Gerenciais.

8.2. Salas de Aula

As aulas do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (Gestão

Empresarial) são realizadas em salas de aula climatizadas e com iluminação artificial

e ponto de rede. Equipadas com quadro e mesa de professor.

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A Universidade Castelo Branco disponibiliza, através de agendamento, Data Show e

Notebook para os professores.

8.3. Laboratórios

Laboratório de Informática:

O laboratório de informática de uso geral, é utilizado para aulas práticas constantes

na estrutura curricular. As aulas orientadas devem ser requisitadas previamente ao

Coordenador de Laboratório, sendo também permitido a utilização para

desenvolvimento de trabalhos e pesquisas, trabalhos de conclusão de curso e

outros, em horário livre estipulado pelo responsável pelo laboratório de informática,

devidamente afixado quadro de avisos do laboratório de informática.

Uso Docente:

Em caso de elaboração de trabalho, o professor poderá utilizar o Laboratório de

Informática e deverá solicitar à Coordenação o horário em que irá utilizá-lo.

Uso Discente:

O aluno que tiver trabalho para elaborar, digitar ou estudar, poderá fazê-lo nos

computadores disponíveis, mediante a disponibilidade do equipamento no

laboratório existente.

•Laboratório de Informática possui:

- 15 Estações (Buddy 5 X 3)

- 08 Estações (Buddy 4 X 2)

Total: 23 Estações para utilização dos Alunos com 10 Licenças ERP.

Núcleo de Práticas Gerenciais:

• Possui 2 boxes individuais que pode comportar tranquilamente até 2 mesas com

computador cada um.

• Esta mesma sala possui ainda 1 bancada para 3 computadores

• 1 mesa redonda com 4 cadeiras, mas ainda temos muito espaço para colocarmos

mesas de trabalho.

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8.4. Secretaria de Registros Acadêmicos

O processo de registro acadêmico é totalmente informatizado, e os serviços são

disponibilizados ao corpo docente e discente através do sistema webcaf, acessado

pelo site da IES. O ambiente é bastante amigável, assemelhando-se aos sites de

relacionamento. São disponibilizados os serviços referentes ao cotidiano acadêmico,

tais como boletim acadêmico, disciplinas matriculadas, levantamento curricular,

matrícula on-line, notas, oportunidades de estágio, plano de estudos, quadro de

horários, segunda via de boletos, digitação de notas e frequências, dentre outros. O

sistema apresenta ainda um ambiente virtual de aprendizagem, onde o aluno se

comunica com seus professores e vice-versa, sua turma e também com outros

alunos, até mesmo ex-alunos, além de permitir a realização de fóruns, chats.

Nesse ambiente também é efetuada a avaliação on-line, realizada semestralmente,

tanto por alunos quanto professores. O webcaf disponibiliza ainda manuais e permite

que os docentes encaminhem materiais complementares e tirem dúvidas de alunos.

O coordenador de Curso também interage com os alunos através desse sistema.

Ressalta-se que as disciplinas do Núcleo Integrador são promovidas nesse

ambiente, mediadas pelos tutores e supervisionadas pelos professores

responsáveis.

8.5. Biblioteca

A Biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados, bases de dados e

assinatura de periódicos importantes de diversas áreas e uma infraestrutura de

informática, com acesso à internet, que possibilita a pesquisa bibliográfica nas

principais bases de dados e o acesso virtual aos periódicos.

No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado

ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de

exemplares atende à demanda dos Cursos.

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A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo

docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da Biblioteca

livros, livros eletrônicos (Biblioteca virtual da Pearson), bases de dados

internacionais (EBSCO) periódicos, teses, dissertações e monografias.

Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de

classificação CDD, respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.

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ANEXOS

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I. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro a Descobrir. São Paulo, Cortez Editora: 1999. BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996. _____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde e Educação. v.1. n.2, março de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI. NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições Técnicas. Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how to Learn. 1996 SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.

YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.

Pesquisas: Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto de Economia. Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os Setores Produtivos e de C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura do Rio de Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade Castelo Branco. Dados estatísticos da cidade do Rio de Janeiro, IBGE, disponível em http://www.ibge.com.br/cidadesat.

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II. LISTA DE PERIÓDICOS E LINKS RELACIONADOS

BANCO DE IDÉIAS

BRAZILIAN BUSINESS

CARTA CAPITAL: POLÍTICA, ECONOMIA E CULTURA

CARTA DE CONJUNTURA

COMPUTERS ARTS

ÉPOCA

GLOBO RURAL

HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL

INTERESSE PÚBLICO

RETRATO DO BRASIL - Editora Manifesto

REVISTA DE ADMINISTRACAO PUBLICA – RAP - Fundação Getulio Vargas 1993

REVISTA EDUCAÇÃO

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RJ

Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.

Revista de Administração Contemporânea:

http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1

Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/

ABEP: Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - http://www.abep.org.

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78

Associação Brasileira de Marketing e Negócios:

http://www.abmn.com.br/menu/index.asp;

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Direito Econômico. Departamento de

Proteção e Defesa do Consumidor. Direitos do consumidor. Disponível em:

<http://www.mj.gov.br/dpdc>. Acesso em: 09 mai. 2008. www.planalto.gov.br:

Constituição Brasileira

Business Community: http://www.bizcommunity.com;

Constant Contact: seminários e artigos online e gratuitos, nas áreas de negócios e

tecnologia: http://www.constantcontact.com/index.jsp;

Design Brasil: iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior em conjunto com o SENAI e o SEBRAE, o portal reúne notícias sobre

design e negócios, além de bancos de profissionais e catálogos eletrônicos:

http://www.designbrasil.org.br/

Eloquent Woman: Blog contendo dicas e técnicas de apresentação em público:

http://eloquentwoman.blogspot.com/

Fundação Nacional da Qualidade: www.fng.org.br

IPEA: ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/índex.

Mais Tempo: www.maistempo.com.br

TRIADPS Productivity Solutions: www.triadedotempo.com.br

Marketing Professionals: notícias, artigos e estudos de caso nas áreas de negócios

e mídias sociais: http://www.marketingprofs.com;

Mundo do Marketing: notícias, artigos, estudos de caso e links sobre Marketing,

Publicidade e temas afins: http://www.mundodomarketing.com.br;

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79

Periódicos Capes: http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp.

Polito: Website do especialista Reinaldo Polito sobre a arte de falar em público:

http://www.polito.com.br

Portal da Propaganda: notícias e artigos sobre Marketing, Publicidade e temas afins:

http://www.portaldapropaganda.com;

Revista de Administração Contemporânea:

http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1 .

Revista de Administração de Empresas: http://www.fgv.br/raeeletronica/

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III. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

PROCESSOS GERENCIAIS (GESTÃO EMPRESARIAL) Período Disciplina CH

1 Fundamentos da Administração Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT Princípios da Matemática Financeira Gestão da Qualidade Estratégia Empresarial Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos Sustentabilidade e Desenvolvimento

60 60 60 60 60 30 30

TOTAL 360 2 Contabilidade Básica

Noções de Direito na Atividade Profissional Práticas Investigativas da ESGT I Análise Organizacional Conjuntura Econômica e Estratégia Corporativa Introdução ao Marketing Introdução à Informática

60 60 60 60 60 60 30

TOTAL 390 3 Técnicas de Negociação

Gestão Financeira e Orçamentária Comércio Eletrônico Práticas Investigativas em Gestão Empresarial Introdução à Logística Legislação Trabalhista e Previdenciária Brasil: Contextos e Atualidades Desenvolvimento das Relações Humanas Introdução à Língua Inglesa

60 60 60 60 60 60 30 30 30

TOTAL 450 4 Constituição e Legalização de Negócios

Gestão do Relacionamento e Atendimento ao Cliente Instrumentos de Apoio ao Trabalho Gestão de Projetos Vivência Profissional em Gestão Empresarial Tópicos Especiais em Gestão Empresarial Atividades Complementares no Curso de Gestão Empresarial Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno Ética, Cidadania e Trabalho Visão Empreendedora Disciplina Optativa

60 60 60 60 60 60 160 30 30 30 30

TOTAL 640 TOTAL GERAL 1840

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IV. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Análise Organizacional Créditos: 4

Cód.: EPGFG017 Carga Horária: 60h

Ementa

Organização e reorganização. Distribuição do trabalho. Processamento do trabalho.

Aproveitamento racional de espaço físico. Gráficos de organização. Manuais

administrativos. Formulários. Metodologias para o levantamento, análise e prognóstico

das organizações.

Objetivo

Apresentar os modelos organizacionais e uma sistemática que permitam identificar e

melhorar os processos de trabalho.

Programa

Unidade 1 – Importância das melhorias no desempenho organizacional

Unidade 2 – Contexto das Melhorias

2.1. Conceitos Relevantes

2.1.1. Produtividade, Eficiência, Eficácia e Efetividade

2.1.2. Centralização e Descentralização x Concentração e Desconcentração

2.1.3. Autoridade e Responsabilidade

2.1.4. Cultura Organizacional

2.2. Melhoria das Estruturas Organizacionais

2.2.1. Os modelos clássicos de Organização

2.2.2. As Arquiteturas Atuais: Estrutura Matricial, Estrutura por Projeto,

Estrutura em Célula e Unidades de Negócio

2.3. Melhoria dos Processos de Trabalho

2.3.1. Análise do Trabalho

2.3.2. A Visão Verticalizada e de Horizontalizada (Processo)

2.3.3. Reengenharia, Downsinzing e Rightsinzing

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2.3.4. Benchmark

2.4. Aspectos relevantes da Ambiência

Unidade 3 – Mecanismos de Levantamento de Dados

3.1. Entrevistas

3.2. Roteiros e Questionários

3.3. Brainstorming

Unidade 4 – Novas Formas de Organização do Trabalho

4.1. A Empresa Tradicional e a Empresa Virtual

4.2. Modelos de Organização dos Colaboradores: Workgroup, Teletrabalho e

Outsourcing

4.3. Robotização e interatividade

4.4. Globalização

Bibliografia Básica

BALLESTERO ALVAREZ, M. E. Manual de organização, sistemas e métodos:

abordagem teórica e prática da engenharia de informação. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 2010. 658.4032 B212m 4. ed.

FAYOL, H. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando,

coordenação, controle. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 138p.: il. [658 F295a 10.

ed.].

OLIVEIRA, D. de P. Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma

abordagem gerencial. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xix, 484 p.: il. [658.406 Ol4s

19. ed.].

Bibliografia Complementar

DRUCKER, Peter Ferdinand. Prática da administração de empresas. São Paulo:

Pioneira, 1981. 658 D84pr 1981

DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e o espírito empreendedor: prática e

princípios. São Paulo: Cengage Learning, 1986. 658.421 D84in 1986

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LACHTMACHER, Gerson, 1956-. Pesquisa operacional na tomada de decisões.

4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. viii, 223 p.: il. [658.403 L118pe 4.

ed.].

TAYLOR, Frederick Winslow, 1856-1915. Princípios de administração científica.

8. ed.-. São Paulo: Atlas, 1990. 109p. [658 T213p 8. ed.].

TOFFLER, Alvin, 1928-. A terceira onda. 22. ed. Rio de Janeiro; São Paulo:

Record, 1980-1997. 491p. [303.4 T571t 22. ed.].

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84

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Comércio Eletrônico Créditos: 4

Cód.: EPGFG046 Carga Horária: 60h

Ementa

O comércio eletrônico (e-commerce). Desafios Logísticos no comércio eletrônico.

Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce). Avaliação do serviço ao

cliente e ciclo pedido. Oportunidades no setor supermercadista virtual.

Objetivo

Apresentar ao aluno a importância do comercio eletrônico no cenário de negócios.

Identificar os tipos de comércio eletrônico..

Programa

Unidade 1 – O comércio eletrônico (e-commerce) e a logística

1.1. Introdução

1.2. Características do comércio eletrônico

1.2.1. Tipos de informações

1.2.1. Tipos de comércio eletrônico (EDI / B2B / B2C)

Unidade 2 – Desafios Logísticos no comércio eletrônico: Customização versus

produção em massa

Unidade 3 – Serviços Logísticos no comércio eletrônico (e-commerce)

Unidade 4 – Avaliação do serviço ao cliente e ciclo pedido

4.1. Características das pesquisas realizadas

4.2. Apresentação e discussões dos principais resultados

Unidade 5 – Oportunidades no setor supermercadista virtual

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Bibliografia Básica

CARDOSO, a. l. Estratégia digital: vantagens competitivas na internet. Rio de

Janeiro: Ciência Moderna, 2003.

GOUVEA, Sandra. O direito na era digital: crimes praticados por meio da

informática. Rio de Janeiro: MAUAD, 1997.

O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era

internet. São Paulo: Saraiva, 2001.

Bibliografia Complementar

ALDRICH, Douglas. Dominando o mercado digital. São Paulo: Makron Books,

2000.

ANDERSON, Chris. A cauda longa do mercado de massa para o mercado de

nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2005.

SILVA JUNIOR, Ronaldo Lemos da. Comércio Eletrônico. São Paulo: Revista dos

Tribunais, IASP, 2001.

TORRES, Claudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber

sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São

Paulo: Novatec, 2009.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Conjuntura Econômica e Estratégia

Corporativa

Créditos: 4

Cód.: EPGGE002 Carga Horária: 60h

Ementa

Modelos tradicionais de estrutura de mercado, modelo de Estrutura-Conduta-

Desempenho e estratégias de inovação. Interação estratégica: o equilíbrio em

estratégia dominante e o equilíbrio de Nash. Conjuntura econômica e decisão de

investimento.

Objetivo

Fornecer instrumentos para definição da estratégia a partir da determinação do

padrão de concorrência do mercado e da interdependência estratégica entre as

firmas.

Programa

Unidade 1 – Padrões de Concorrência e Estratégias Empresariais

1.1. Concorrência Perfeita e Monopólio

1.2. Modelos de Barreiras à Entrada

1.3. Estratégias de Inovação

Unidade 2 – Interação Estratégica: teoria dos jogos

2.1. A forma normal e a matriz de um jogo

2.2. Equilíbrio de Nash

Unidade 3 – Conjuntura Econômica

3.1. Os determinantes da Renda Nacional

3.2. Política monetária e política fiscal

3.3. A decisão de investimento

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Bibliografia Básica

PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 6ª ed. São Paulo: Prentice

Hall, 2005.

VARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos, uma abordagem moderna.

7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à economia. 7 ed. São Paulo:

Frase Editora, 2005.

Bibliografia Complementar

EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999.

MAIA, J. de M. Economia internacional e comércio exterior. 13. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A.S.de (org.). Manual de economia. 5 ed. São

Paulo: Saraiva, 2006.

ROSSETTI, J. P.l. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

WILLIAMSON, J. A economia aberta e a economia internacional. Rio de Janeiro:

Campus, 1999. (reimpr. 1996)

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Constituição e Legalização de Negócios Créditos: 4

Cód.: EPGAD003 Carga Horária: 60h

Ementa

Tipos de sociedades e contrato social. Elementos constitutivos de uma empresa.

Documentação necessária para legalização. Aspectos legais de constituição de

empresa. Empreendedor Individual.

Objetivo

Despertar nos alunos o interesse pelo empreendedorismo.

Desenvolver as habilidades requeridas de um empreendedor.

Identificar, através de vivências simuladas, os desafios e dificuldades enfrentados na

abertura de novos negócios.

Programa

Unidade 1 – Introdução

1.1. Tipos de Sociedade: Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a

legislação vigente

1.2. Contrato Social: Elementos primordiais

1.3. Lei das Sociedades por Ações

Unidade 2 – Elementos Constitutivos de uma Empresa

2.1. Documentação Básica: DUCAD, formulário INSS, incêndio, busca prévia

2.2. Aspectos Legais de Constituição de Empresa, Implicações e Tramitação Legal

para Constituição

2.2.1. Análise dos tipos de sociedade existentes de acordo com a legislação

vigente

2.2.2. Registro especial de microempresa

2.2.3. Empreendedor Individual

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Unidade 3 – Elaboração das definições estratégicas básicas da empresa

3.1. Missão

3.2. Clientes

3.3. Negócios

Unidade 4 – Planejamento Físico-Financeiro

Unidade 5 – Preparação do Contrato Social e Requisitos Legais

Unidade 6 – Planejamento das Principais Rotinas Administrativas e

Operacionais

Unidade 7 – Definição de Estratégias para Inserção no Mercado

Bibliografia Básica

DEGEN, Ronald Jean, MELLO, Alvaro Augusto Araujo. O empreendedor:

fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. -. São Paulo: Makron Books do

Brasil, 1989.

DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando

ideias em negócios. 3. ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4. ed. -. São Paulo: Atlas,

2010.

Bibliografia Complementar

BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e

estruturação. São Paulo: Atlas, 2006.

COELHO, Fabio Ulhoa, 1959-. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. /

de acordo com o novo Código Civil e alterações da LSA, e ampliando com estudo

sobre o comercio eletrônico. -. São Paulo: Saraiva, 2003.

IUDICIBUS, S. Contabilidade comercial. 8. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009.

MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações

práticas. 2. ed. -. São Paulo: Saraiva, 2010.

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SENGE, P M. A quinta disciplina: arte, teoria e pratica da organização da

aprendizagem. 25. ed. -. Rio de Janeiro: BestSeller, 2009.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Contabilidade Básica Créditos: 4

Cód.: EPGFG001 Carga Horária: 60h

Ementa

Noções Básicas de Contabilidade; Estudo do Patrimônio; Estudos das Variações;

Elenco de Contas; Princípios Fundamentais de Contabilidade; Procedimentos

Básicos de Escrituração; Operações Mercantis.

Objetivo

Proporcionar a compreensão dos fundamentos básicos da Contabilidade, visando à

instrumentalização para a formação profissional.

Programa

Unidade 1 – Noções Básicas de Contabilidade

1.1. Conceito e origem

1.2. Finalidade

1.3. Objeto

1.4. Usuário

1.5. Campo de atuação da contabilidade

1.6. Campo de aplicação

Unidade 2 – O Estudo do Patrimônio

2.1. Conceituação (bens, direitos e obrigações)

2.2. Aspecto qualitativo e quantitativo do patrimônio

2.3. Representação gráfica do patrimônio

2.4. Equação básica da contabilidade

Unidade 3 – Estudos das Variações Patrimoniais

3.1. Atos e fatos contábeis (permutativos, modificativos e mistos)

3.2. Conceito de conta

3.3. Classificação das contas (patrimoniais, resultado e compensação)

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92

3.4. Noções de plano de contas

Unidade 4 – Procedimentos Básicos de Escrituração

4.1. Método das partidas dobradas

4.2. Mecanismos de débito e crédito

4.3. Teoria das origens e aplicação de recursos

4.4. Lançamento (elementos essenciais, fórmulas)

4.5. Regime de caixa x regime competência

4.6. Balancete de verificação

4.7. Livros utilizados na escrituração

Unidade 5 – Operações Mercantis

5.1. Transações de compras e vendas

5.2. Devoluções de compras e de vendas

5.3. Fretes e seguros

5.4. Apuração do custo da mercadoria vendida (inventário periódico e inventário

ermanente)

5.5. Demonstração do resultado do exercício

Bibliografia Básica

IUDICIBUS, Sergio de, 1935-, MARION, Jose Carlos, 1949-. Introdução a teoria da

contabilidade: para o nível de graduação. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2009.

MARION, J. C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e

intermediaria: texto e exercícios. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 1998.

CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade. 5. ed. -. São Paulo: Atlas, 2008.

MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

RIBEIRO, O M. Contabilidade básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009.

SILVA, C. A T., TRISTÃO, G. Contabilidade básica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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93

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Estratégia Empresarial Créditos: 4

Cód.: EPGGE001 Carga Horária: 60h

Ementa

Definição de planejamento. Planejamento estratégico por negócios. Formulação de

estratégia: missão, visão e objetivos. Gestão Estratégica e Operacional. Modelos de

excelência em PNQ.

Objetivo

Fornecer os instrumentos para a formulação, implantação e acompanhamento de

estratégias empresariais.

Programa

Unidade 1 – Planejamento: definição, origem, espírito, natureza, princípios ,

tipos e métodos

1.1. Fases do planejamento

1.2. Principais barreiras, resistências e erros (ameaças e oportunidades)

1.3. Evolução do planejamento

1.4. PDCA

1.5. Controle orçamentário e financeiro

Unidade 2 – Planejamento estratégico por negócio

2.1. Administração estratégica: conceitos e valores

2.2. Fases do processo

Unidade 3 – Formulação de estratégia: missão, visão e objetivos

3.1. Operacionalização da estratégia

3.2. Acompanhamento e controle

3.3. Níveis hierárquicos

3.4. Implantação da estratégia

3.5. Comportamento gerencial e estilos de comportamento

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94

Unidade 4 – Gestão estratégica e operacional: modelos de gestão empresarial

Unidade 5 – Modelo de excelência PNQ

5.1. Sistemas de administração estratégica

5.2. Processamento de informações estratégicas

5.3. Roteiro PNQ na Formulação da estratégia

Bibliografia Básica

COSTA NETO, P. L. O. Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Ed.

Blücher, 2007.

HITT, M. A. Administração estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

2003.

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e

práticas. São Paulo: Atlas, 2004.

Bibliografia Complementar

BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração

estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário,

diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007.

KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,

2003.

SANTIAGO JUNIOR, J.R.S. Capital intelectual: o grande desafio das

organizações. São Paulo: Novatec, 2007.

SERRA, F. A. R. Gestão estratégica das organizações públicas. Florianópolis:

Conveito, 2010.

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95

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Fundamentos da Administração Créditos: 4

Cód.: EPGFG002 Carga Horária: 60h

Ementa

A Administração como ciência, arte e profissão. As organizações e seu ambiente. A

breve história do pensamento administrativo. Os desafios da sustentabilidade.

Objetivo

Apresentar as bases que fundamentam a ação gerencial e como ela se expressa no

cotidiano das organizações.

Programa

Unidade 1 – Entendendo a administração.

1.1. Aspectos relevantes.

1.1.1. O que é administrar, seu objeto de estudo e sua importância na condução

de empreendimentos.

1.1.2. Os desafios da eficiência, eficácia, efetividade e relevância.

1.1.3. O papel do gestor em condições de incerteza, instabilidade e

imprevisibilidade.

1.1.4. As habilidades requeridas: técnica, comportamental e visão sistêmica.

1.2. Funções da administração.

1.2.1. Planejamento.

1.2.1.1. Os níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.

1.2.1.2. Missão, visão e estratégias.

1.2.1.3. Desenvolvimento do raciocínio estratégico.

1.2.1.4. Metas, planos de ação e projetos.

1.2.2. Organização.

1.2.2.1. Distribuição dos recursos.

1.2.2.2. Poder, autoridade e responsabilidade.

1.2.2.3. Alocação de talentos.

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96

1.2.3. Direção: liderança e motivação.

1.2.4. Controle: informação e feedback.

Unidade 2 – O ambiente organizacional

2.1. A organização interna.

2.1.1. O estabelecimento de objetivos e metas.

2.1.2. A estruturação do trabalho.

2.1.3. O processo decisório e comunicação.

2.1.4. As normatizações.

2.2. O ambiente externo.

2.2.1. Os diferentes interessados (stakeholders).

2.2.2. As políticas, os aspectos legais e os impositivos sociais.

2.2.3. A concorrência, as alianças/ parcerias e as fusões/ aquisições

Unidade 3 – As principais influências na administração.

3.1. Principais pensadores.

3.2. Civilizações e instituições.

3.3. A revolução industrial e avanços tecnológicos.

3.4. A sociedade do conhecimento.

Unidade 4 – Desafios: sustentabilidade nas organizações.

4.1. Aspectos econômicos, ambientais e sociais.

4.2. Abordagens: preservacionista x desenvolvimentista.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:

Elsevier, 2003. 658.001 C431i 7. ed.

MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2006. 658.001 M858te 3. ed.

Sertek, Paulo; Guindani, Roberto Ari; Martins, Tomás Sparano. Administração e

Planejamento Estratégico. 3.ed. Curitiba: Ed. IBPEX, 2011. (Biblioteca Virtual)

SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2008. xii, 480 p. [658.001 Si38te 2008].

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97

Tarapanoff, Kira (org.). Aprendizado Organizacional: Contextos e Propostas.

Curitiba: Ed. IBPEX, 2011. (Biblioteca Virtual)

Bibliografia Complementar

ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009. 658.001 An24te 2009

BERNARDES, C.; MARCONDES, R. C. Teoria geral da administração:

gerenciando organizações. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo; Saraiva, 2003. 268 p.: il.

col. [658.4 B456t 3. ed.].

CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Administração: teorias e processo. São

Paulo: Prentice Hall, 2005. [658 C176a 2005].

DRUCKER, Peter Ferdinand. A prática da administração de empresas. São

Paulo: Pioneira, 1981. 658 D84pr 1981

MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a

revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. xxi, 491 p.: il. [658.001 M45te 6.

ed.].

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98

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Gestão da Qualidade Créditos: 4

Cód.: EPGFG026 Carga Horária: 60h

Ementa

Qualidade centrada e julgada pelo cliente. Atributos básicos da qualidade total.

Normas, sistemas e certificação da qualidade. Avaliação da qualidade e do

desempenho dos processos. Ferramentas do aperfeiçoamento contínuo.

Objetivo

Apresentar os requisitos e ferramentas que possibilitam um gerenciamento orientado

a qualidade de produtos e serviços, sob a perspectiva e percepção do cliente.

Programa

Unidade 1 – Fundamentos e Princípios da Qualidade Total.

1.1. Conceitos básicos e seus principais representantes.

1.2. Qualidade centrada e julgada no cliente.

1.3. Aferição da satisfação do cliente.

1.4. A identificação e medição do desempenho dos processos de negócio.

Unidade 2 – Principais instrumentos na gestão da qualidade.

2.1. Algumas práticas.

2.1.1. Círculos de Controle da Qualidade (CCQ).

2.1.2. PDCA e a melhoria contínua.

2.1.3. Programa 5S.

2.1.4. Benchmarking

2.2. Algumas ferramentas.

2.2.1. 5W2H.

2.2.2. Diagrama de causa e efeito.

2.2.3. Análise de Pareto.

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Unidade 3 – Modelos para a excelência.

3.1. Normas e sistemas da qualidade – a série ISO.

3.2. Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade – PBQP.

Bibliografia Básica

CAMPOS, V. F. Qualidade total – padronização de empresas. Nova Lima: INDG.

2004. 658.562 C157qtt 2004

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:

Elsevier, 2003. 658.001 C431i 7. ed.

CSILLAG, J. M. Análise do valor: metodologia do valor. 4. ed. São Paulo: Atlas,

1995. 658.1552 C89a 4. ed

SELEME, Robson; Stadler, Humberto. Controle da Qualidade: as ferramentas

essenciais. Curitiba: Ibpex, 2008. (Biblioteca Virtual)

Bibliografia Complementar

CAMPOS, V. F. TQC: Controle da qualidade total. 8 Ed. Nova Lima: INDG, 2004.

658.562 C157t 8. ed

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro, MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick, 1962-. Gestão

da qualidade ISO 9001: 2000: princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2007. ix,

110, [1] p.: il. [658.562 C228g 2007].

CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007. 001.42 C337me 6. ed.

DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter

clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001. 658.8 D331m 2001

MAXIMIANO, A C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a

revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da

gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2.ed,. rev. e ampl. -. São Paulo: Atlas,

2003. 157 p.: il. [658.562 R571q 2.ed.].

TAGUCHI, Gen'ichi, 1924-, ELSAYED, Elsayed A. Engenharia da qualidade em

sistemas de produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. 235p. [658.562 T129q

1990].

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …arquivos.castelobranco.br/data/publico/projeto_pedagogico/antigos/... · universidade castelo branco projeto pedagÓgico curso

100

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Gestão de Projetos Créditos: 4

Cód.: EPGFG055 Carga Horária: 60h

Ementa

Conceito de projeto e redes de planejamento. Critérios para seleção de projetos

empresariais. Metodologias de elaboração, análise, acompanhamento e avaliação

de projetos empresariais.

Objetivo

Diferenciar planejamento/plano/programa/projeto.

Caracterizar a organização de projetos.

Identificar as fases de elaboração de um projeto.

Elaborar e avaliar projetos.

Programa

Unidade 1 – Conceitos Básicos

1.1. Planejamento, plano, programa e projeto

1.2. Fim, objetivos e metas

Unidade 2 – Princípios e Técnicas para Avaliação de Projetos

2.1. Aspectos técnicos e tecnológicos

2.2. Aspectos mercadológicos e administrativos

2.3. Aspectos legais

2.4. Análise de viabilidade econômica e financeira

2.4.1. Análise das fontes e formas de financiamento de projetos

2.4.2. Tipologia de investidores e formas de aquisição de recursos

Unidade 3 – Formalização do Acordo ou Contrato

3.1. Elaboração do acordo ou contrato

3.1.1. O objeto e as responsabilidades

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3.1.2. Os diferentes interessados e os níveis de serviços acordados

3.1.3. Os aspectos financeiros e legais

3.2. Elaboração do plano de desenvolvimento do projeto

3.2.1. Elaboração do cronograma de execução

3.2.2. As formas de comunicação e integração

3.2.3. Mitigação e contingenciamento dos riscos

3.2.4. Os mecanismos de controle e acompanhamento da execução

Unidade 4 – Execução e Acompanhamento do Projeto

4.1. Controle de aquisições e contratações de recursos

4.2. Disponibilização dos produtos e serviços

4.3. Registro das ocorrências e melhores práticas

Unidade 5 – Avaliação dos Resultados: Ajustes e Replanejamento

Unidade 6 – Conclusão do Projeto

6.1. Disponibilização dos recursos

6.2. Fechamento das pendências

6.3. Elaboração do relatório final

Bibliografia Básica

BIO, Sergio Rodrigues, 1945-. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2.

ed. São Paulo: Atlas, 2008.

DINSMORE, Paul Campbell, 1941-, SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da, 1943-.

Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro

do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo

diferenciais competitivos. 7. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.

Bibliografia Complementar

GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da

empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

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102

KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

MONTEIRO, Armando. Certificação PMP. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: São Paulo:

2008.

PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. 6. ed. Nova Lima: INDG,

2004.

VARGAS, Ricardo Viana. Manual prático do plano de projeto: utilizando o

PMBOK Guide. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.

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103

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Gestão do Relacionamento e Atendimento ao

Cliente

Créditos: 04

Cód.: EPGFG018 Carga Horária: 60h

Ementa

Atendimento e satisfação do cliente. Planejamento, dimensionamento e

desenvolvimento de estratégias de relacionamento com os clientes. Implementação,

monitoramento e mensuração de ações de relacionamento. Estruturação e

integração dos canais de comunicação com o cliente através do Sistema de CRM.

SAC (serviço de atendimento ao cliente) e ombudsman (ouvidoria).

Objetivo

Conhecer os principais conceitos da gestão do relacionamento. Identificar

oportunidades na relação produção x atendimento das necessidades dos clientes.

Planejar e desenvolver estratégias de fidelização e retenção de clientes. Conhecer

os recursos para mensurar e monitorar a satisfação do cliente a partir das ações

implementadas.

Programa

Unidade 1 – Marketing de relacionamento: conceitos e características.

1.1. Conceitos e fundamentos.

1.2. Níveis de relacionamento.

1.3. Relacionamentos e tecnologia.

1.4. CRM: o Gerenciamento do Atendimento ao Cliente.

Unidade 2 – Planejamento do relacionamento.

2.1. Estrutura para atendimento ao cliente – cuidados e dificuldades.

2.2. Database Marketing (DBM).

2.3. Datamining.

2.4. Datawarehouse.

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Unidade 3 – Relacionando–se com o cliente.

3.1. Estruturação de programas de fidelidade.

3.2. Classificação e estrutura dos programas de fidelidade.

3.3. Gerenciamento da satisfação e da fidelidade do cliente.

3.4. Métricas: os números das ações de relacionamento.

Unidade 4 – Os canais de atendimento ao cliente.

4.1. O papel do Ombudsman.

4.2. O call center: operação e táticas.

4.3. Cuidados com o call center.

4.4. Gestão do programa de retenção de clientes.

Bibliografia Básica

KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento,

implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 725p. [658.8 K848m 5.

ed.].

KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007. xxii, 600 p.: il. [658.8 K848pr 12. ed.].

Samara, Beatriz Santos; Morsch, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor:

Conceitos e Casos. São Paulo: Makron Books, 2004. (Biblioteca Virtual)

WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo

resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998. 658.401

W183n 13. ed.

Bibliografia Complementar

CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São

Paulo: Saraiva, 2000. 658.83 C473m 2000

COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2009. 658.800981 C639ma 4. ed.

DANTAS, E. B. Telemarketing: a chamada para o futuro. 5ed. São Paulo: Atlas,

2008. 658.84 D235t 5. ed.

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105

DAY, G. S. A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter

clientes valiosos. São Paulo: Atlas, 2001. 658.8 D331m 2001

LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.

ed. São Paulo: Atlas, 2009. xii, 385 p.: il. [658.8 L33m 8. ed.].

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106

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Gestão Financeira e Orçamentária Créditos: 4

Cód.: EPGFG024 Carga Horária: 60h

Ementa

Significado e objetivo da administração financeira. Administração financeira de curto

e longo prazo. Estrutura financeira da empresa. Avaliação da alternativa de

investimento. Orçamento: conceitos básicos e as suas diferentes modalidades.

Objetivo

Proporcionar a compreensão dos aspectos teóricos relativos aos critérios de

gerenciamento dentro de um contexto estratégico contábil-financeiro inserido numa

cultura voltada a criação de valor, transparência e governaça corporativa exigida

pelos seus diversos interessados (stakeholders). Prover condições para análise e

gerenciamento financeiro das empresas, capacitando o aluno quanto aos principais

conceitos de finanças e como se dão as operações financeiras no cotidiano das

empresas.

Programa

Unidade 1 – Administração Financeira

1.1. Conceitos

1.2. O papel do administrador financeiro (no Brasil x no mundo globalizado)

Unidade 2 – Administração Financeira de Curto Prazo.

2.1. Administração do Capital de Giro

2.2. Capital Circulante Líquido – CCL

2.3. Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

2.4. Planejamento Financeiro de Curto Prazo.

Unidade 3 – Administração Financeira de Longo Prazo

3.1. Financiamento de Longo Prazo.

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107

3.2. Custo de Capital

3.3. Análise de Investimentos.

Unidade 4 – Análise de Estrutura Financeira

4.1. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Ativo Total.

4.2. Análise de Rentabilidade e Retorno sobre o Patrimônio Líquido.

4.3. Modelo Du Pont de Rentabilidade.

4.4.Índices de Endividamento.

Unidade 5 – Orçamento e Controle

5.1. Orçamento de Vendas, Produção, Matéria-Prima e Mão-de-Obra.

5.2. Análise do Ponto de Equilíbrio.

5.3. Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada.

Bibliografia Básica

DUBOIS, A. Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo: Atlas,

2009.

FRANCO, Hilario, 1921-, MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed., atual. São

Paulo: Atlas, 2001.

GALESNE, A; FENSTERSEIFER, J. E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da

empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

ROSS, S. A.; JORDAN, B. D.; WESTERFIELD, R. W. 2. ed. Princípios de

administração financeira. São Paulo: Atlas, 2000.

Bibliografia Complementar

ASSAF, A. N. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GITMAN, L. J. 1946-. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo:

HARBRA, c1997.

LEMES JUNIOR, A B.; RIGO, C. M. Administração financeira: princípios,

fundamentos e práticas brasileiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

SANVICENTE, A Z. SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na administração de

empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1983.

WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1983.

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108

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Instrumentos de Apoio ao Trabalho Créditos: 4

Cód.: EPGFG041 Carga Horária: 60h

Ementa

A gestão como um cotidiano de escolhas. A mudança organizacional. Administração

do tempo. Desenvolvendo a empatia. Reunião eficaz. Lidando com a diferença.

Objetivo

Conhecer o conjunto de técnicas e métodos que apoiam as atividades laborativas.

Apresentar como se dá o processo de mudança nas organizações modernas.

Analisar a importância das atitudes no cotidiano das organizações.

Programa

Unidade 1 – Introdução.

1.1. A gestão como um processo de escolhas.

1.2. Distinguindo o processo e seus componentes.

1.3. O planejamento como mecanismo de organização do trabalho.

1.4. Entendendo eficiência, eficaz e efetividade.

Unidade 2 – A Mudança Organizacional.

2.1. Mudança, flexibilidade e resiliência.

2.2. As etapas do processo de mudança.

2.3. Os fatores que interferem em uma mudança bem sucedida.

2.3.1. Ampliando a percepção pelo entendimento do mapa de mundo.

2.3.2. Compreensão de que em algumas circunstâncias, resistir é apropriado.

2.3.3. A diversidade como riqueza e crescimento.

2.3.4. A colaboração como estratégia competitiva.

Unidade 3 – Administração do tempo.

3.1. Tempo como um recurso escasso, não estocável e democrático.

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109

3.2. As variáveis urgência e prioridade na utilização do tempo.

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110

Unidade 4 – Reunião Eficaz.

4.1. Entendendo a reunião no contexto organizacional.

4.1.1. Quando realizar uma reunião.

4.1.2. As etapas de uma reunião.

4.2. Os preparativos para uma reunião bem-sucedida.

4.2.1. A convocação dos participantes.

4.2.2. Mantendo o foco e respeitando os tempos.

4.2.3. Buscando o consenso e administrando as diferenças.

4.2.4. Registro e designação de tarefas.

4.3. Acompanhamento, avaliação e comunicação dos resultados.

Bibliografia Básica

AKTOUF, O. A Administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas,

1996.

Arantes, Elaine Cristina; Halicki, Zélia. Empreendorismo e Responsabilidade

Social. Curitiba: Ibpex, 2011. (Biblioteca Virtual)

DINSMORE, P. C. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com

qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymrk, 2006.

(reimpr, 2010)

DORNELAS, Jose Carlos Assis, 1971-. Empreendedorismo: transformando

ideias em negócios. 3.ed., rev. e atual. -. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p.: il.

Loures, Rodrigo Costa da Rocha; Schlemm, Marcos Mueller (org.).Inovação em

Ambientes Organizacionais: teorias, reflexões e práticas. Curitiba: Ibpex, 2006.

(Biblioteca Virtual)

Bibliografia Complementar

BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e

estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. 658.406 B456m 2006

BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.

São Paulo: Saravaira, 2009

DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning,

2010.

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111

TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de

negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo.

Atlas: 2006.

Vargas, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.

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112

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Introdução à Logística Créditos: 4

Cód.: EPGLG001 Carga Horária: 60h

Ementa

Conceito de logística, sua função nas empresas. Processos de Armazenagem, e

sistemas logísticos de Distribuição e Transporte. O gerenciamento da Cadeia de

Suprimento. Operadores logísticos e Logística reversa.

Objetivo

Apresentar o histórico, conceitos e as bases que fundamentam a ação gerencial de

logística e como ela se expressa no cotidiano das organizações. Apresentar

modelos que inovam os processos de armazenagem, distribuição e transporte,

culminado na integração dos sistemas através da operação em Cadeia de

Suprimentos, posicionando a logística como recurso estratégico.

Programa

Unidade 1 – Logística: Função Essencial

1.1. Visão logística

1.2. História e Tendência da logística

1.3. Atividades primárias e de apoio

1.4. Logística como vantagem competitiva

1.5. Logística e Comércio Eletrônico

Unidade 2 – Armazenagem

2.1. Espaço físico

2.2. Localização de Centros de Distribuição (CD)

Unidade 3 – Distribuição e Transporte

3.1. Sistema de Transporte

3.2. Distribuição física

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Unidade 4 – Cadeia de Suprimento

4.1. Os elementos da Cadeia de Suprimento

Unidade 5 – Operadores Logísticos

Unidade 6 – Logística Reversa

Bibliografia Básica

FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística e gerenciamento da

cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos.

São Paulo: Atlas, 2003.

GONÇALVES, Paulo Sergio. Administração de materiais. 2ªed. Rio de Janeiro: Ed.

Campus, 2007.

NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3 ed. Rio

de Janeiro: Ed. Campus, 2007.

Bibliografia Complementar

BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e

distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

BERETAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.

ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BOWERSOX, D. J., CLOSS, D. J. Logística Empresarial – O Processo de

Integração da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004.

FLEURY, P. F., WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a

perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem

logística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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114

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE–REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Introdução ao Marketing Carga Horária: 60h

Cód.: EPGMK001 Créditos: 04

Ementa

Compreender a relação entre demandas e consumo, identificando oportunidades

mercadológicas, desenvolvendo estratégias de marketing para produtos e serviços,

mensurando resultados e gerenciando os esforços de marketing em função dos

objetivos.

Objetivo

Identificar os conceitos básicos do marketing. Distinguir atitudes e hábitos dos

consumidores. Distinguir as principais estratégias de marketing e suas aplicações

em função dos objetivos traçados. Identificar as características e peculiaridades dos

canais de distribuição. Gerenciar, controlar e mensurar os esforços de marketing

como suporte ao processo decisório.

Programa

Unidade 1 – Introdução ao Marketing.

1.1. Marketing: origem e definições.

1.2. Fundamentos e conceitos básicos do Marketing.

1.3. As especialidades do Marketing.

1.4. O planejamento de Marketing e a competitividade da organização.

Unidade 2 – O ambiente de Marketing.

2.1. Macroambiente e microambiente.

2.2. Análise de variáveis do mercado e posicionamento estratégico.

2.3. Pesquisa de mercado e o Sistema de Informações de Marketing (SIM).

2.4. Marketing de relacionamento.

Unidade 3 – Planejamento estratégico de Marketing.

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115

3.1. O Composto de Marketing (4P´s).

3.2. O Composto Promocional.

3.3. Análise SWOT.

3.4. Planejamento x administração de Marketing.

Unidade 4 – Administração de Marketing.

4.1. Comunicação Integrada de Marketing (CIM).

4.2. Gerenciamento de produtos e marcas.

4.3. Gestão dos canais de marketing.

4.4. Sistemas de distribuição.

Bibliografia Básica

AAKER, David A. Administração estratégica do mercado. 7. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2007. viii, 352.

KOTLER, Philip, 1931-. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

PIPKIN, A. Marketing internacional: uma abordagem estratégica. 3. ed. São

Paulo: Aduaneiras, 1999.

Bibliografia Complementar

COBRA, M. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2009. 658.800981 C639ma 4. ed.

KOTLER, Philip, 1931-. Administração de marketing: análise, planejamento,

implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi, 1948-. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8.

ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ROCHA, Angela da, CHRISTENSEN, Carl, 1935-. Marketing: teoria e prática no

Brasil. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

URDAN, F. T.; URDAN, A T. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas,

2006.

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116

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Legislação Trabalhista e Previdenciária Carga Horária: 60h

Cód.: EPGRH003 Créditos: 4

Ementa

Fontes do Direito do Trabalho. Trabalhadores autônomos e subordinados. Contrato

individual de trabalho. Jornada de trabalho. Normas de proteção ao trabalho da

mulher e do menor. Remuneração. Adicionais. Aviso prévio. Extinção do contrato.

FGTS. Homologação.

Objetivo

- Dominar os princípios básicos do Direito do Trabalho e os principais dispositivos da

legislação trabalhista.

- Utilizar, apropriadamente, os conceitos na sua atuação profissional.

Programa

Unidade 1 – Introdução ao Direito do Trabalho

1.1. Histórico

1.2. Fontes de jurisprudência

1.3. Princípios

1.4. Previdência Social e Seguridade Social

Unidade 2 – As Contratuais de Trabalho

2.1. Do Contrato de Trabalho

2.1.1. Empregado e empregador

2.1.2. Contrato de trabalho individual e coletivo. Contrato de experiência

2.1.3. Sucessão de empregadores. Grupo de empresas

2.1.4. Empresa de trabalho temporário. Terceirização

2.1.5. Estagiário

2.2. Da Jornada de Trabalho

2.2.1. Jornada normal e especial

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117

2.2.2. Trabalho noturno, Sobreaviso

2.2.3. Horas extras. Intervalos para descanso

2.2.4. Repouso semanal remunerado

2.2.5. Acordo de prorrogação e acordo de compensação de jornada

2.3. Das Férias

2.3.1. Períodos aquisitivos e concessivos

2.3.2. Férias vencidas. Férias proporcionais

2.3.3. Férias coletivas

2.4. Remuneração

2.4.1. Remuneração e salário. Salário in natura

2.4.2. Adicionais

2.4.3. Décimo terceiro salário

2.4.4. Regras de proteção e pagamento do salário

2.5. Extinção do Contrato de Trabalho

2.5.1. Despedida sem justa causa. Aviso prévio

2.5.2. Justa causa

2.5.3. Verbas rescisórias

2.5.4. FGTS

2.5.5. Homologação

2.5.6. Efeitos da cessação do contrato de trabalho. Prescrição

Unidade 3 – Trabalho da Mulher e do Menor

3.1. Normas de proteção ao trabalho da mulher

3.2. Licença-maternidade. Estabilidade

3.3. Normas de proteção ao trabalho do menor. Contrato de aprendizagem

Unidade 4 – Segurança e Medicina do trabalho

4.1. Fundamentos da proteção jurídica ao trabalhador

4.2. Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

4.3. Atividades e operações insalubres

4.4. Atividades e operações perigosas

4.5. Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho

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118

Bibliografia Básica

ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e

Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual)

BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -.

São Paulo: LTr, 2010. 1392 p. [341.6 B278c 6.ed.].

CARRION, V. Comentários à consolidação das leis do trabalho. Atualizada por

Eduardo Carrion. 31 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole,

2005. (Biblioteca Virtual)

MACHADO, Antonio C. da Costa, (org.) CLT Interpretada: artigo por artigo,

parágrafo por parágrafo. 2.ed.: Barueri, SP: Manole, 2009. (Biblioteca Virtual)

MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR,

2008.

Bibliografia Complementar

BALERA, W. Sistema de Seguridade Social. 5 ed. São Paulo: LTR, 2009.

BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.

São Paulo: Saravaira, 2009

MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Direito do trabalho. 26.ed. / atualizada ate 5-1-

2010. -. São Paulo: Atlas, 2010

NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do

direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. 24. ed. São

Paulo: Saraiva, 2009.

SAAD, E. G. Consolidações das leis do trabalho: comentada. 42. ed. São Paulo:

LTR, 2009.

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119

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional da ESGT

Créditos: 4

Cód.: EPGFG004 Carga Horária: 60h

Ementa

A ciência e o conhecimento humano, suas bases históricas, cientificas e

profissionais. O método científico e sua aplicabilidade nas práticas investigativas.

Objetivo

Capacitar o aluno para reconhecer e utilizar os mecanismos de investigação dentro

do pensamento científico e profissional.

Programa

Unidade 1 – Ciência e conhecimento.

1.1. A importância do conhecer.

1.2. O objeto da ciência.

1.3. O desenvolvimento histórico do conhecimento científico.

1.4. A ciência e a atividade profissional.

Unidade 2 - O método científico.

2.1. Métodos de estudo.

2.2. Objeto de pesquisa.

2.3. Metodologia: o modelo de estudo, universo e amostra, coleta de dados, análise

e discussão dos resultados.

2.4. Filosofia da Ciência: positivismo lógico, Popper, Kuhn.

Unidade 3 – Introdução às práticas investigativas: Método do Arco.

3.1. Observação da realidade.

3.2. Pontos-chave.

3.3. Teorização.

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120

3.4. Hipóteses de solução.

3.5. Aplicação à realidade.

Bibliografia Básica

BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola

superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: , 2009. 001.42 B476m 2009

CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007. 001.42 C337me 6. ed.

GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184

p. [001.42 G37c 5. ed.].

Bibliografia Complementar

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2009.

001.42 D396m 2000

GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação a pesquisa científica. 4.

ed. Campinas, SP: Alinea, 2007. 93 p. [001.42 G588i 4. ed.].

MINAYO, M. C. de S. (ORG.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27.

ed. Petropolis(RJ): Vozes, 2008. 108 p. [300.72 P438 28. ed.

RUIZ, João Álvaro, 1928-. Metodologia científica: guia para eficiência nos

estudos. 6.ed. -. São Paulo: Atlas, 2006. 181p.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 12. ed.

São Paulo: Atlas, 2010. 94 p. [658.0072 V586p 12. ed.].

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121

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Noções de Direito na Atividade Profissional Créditos: 4

Cód.: EPGFG006 Carga Horária: 60h

Ementa

Conceitos básicos de Direito. Da lei jurídica aplicada a todas as ciências. A

aplicação da norma jurídica no tempo. Direito Constitucional. Direito Civil. Direito

Empresarial. As relações consumeristas e temas atuais.

Objetivo

Analisar diferentes noções gerais de Direito enquanto ciência inserida no contexto

jurídico-social;

Utilizar, apropriadamente noções de direito familiarizando-o com a importância desta

em sua atividade profissional;

Identificar e analisar as grandes questões que afetam atualmente o consumidor.

Programa

Unidade 1 – Noções preliminares ao estudo do Direito

1.1. Direito fundamental.

1.2. Divisão política brasileira e suas competências.

Unidade 2 – As questões empresariais.

2.1. Pessoas físicas e pessoas jurídicas.

2.2. Personalidade e capacidade jurídica.

2.3. Patrimônio.

2.4. Obrigações e contratos.

2.5. Prescrição e decadência.

2.6. Aquisição, fusão e incorporação empresarial.

Unidade 3 – As questões consumeristas

3.1. O consumidor.

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122

3.2. Os direitos básicos dos consumidores.

3.3. Publicidade.

3.4. A responsabilidade civil e social nas relações consumeristas.

Unidade 4 – Questões da atualidade

4.1. Crimes na era digital.

4.1.1. Direitos autorais / propriedade autoral.

4.1.2. Pirataria.

4.2. Privacidade, utilização dos recursos da empresa, monitoramento de locais e

revista de pessoas.

4.2.1. Assédio Moral.

4.2.2. Sarbeny – Oxley.

4.2.3. Terceirização.

4.2.4. Reservas de Vagas.

4.2.5. Prerrogativa de função: sigilo profissional.

4.2.6. Mediação e arbitragem.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: Material, Processual e

Legislação Trabalhista. 11.ed. São Paulo: Rideel, 2011. (Biblioteca Virtual)

BERTOLDI, Marcelo M, RIBEIRO, Marcia Carla Pereira, 1964-. Curso avançado de

direito comercial. 5. ed., rev. e atual. -. São Paulo: Moderna, 2009.

BRANCATO, R. T. Instituições de direito público e de direito privado. 13. ed.

São Paulo: Saravaira, 2009

CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário. Porto Alegre: Manole,

2005. (Biblioteca Virtual)

HORVATH JR, Miguel. Direito Previdenciário. Barueri, SP: Manole, 2011.

(Biblioteca Virtual)

MARTINS, Sergio Pinto, 1963-. Instituições de direito público e de direito

privado. 11. ed. -. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar

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123

BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6.ed., rev. e atual. -.

São Paulo: LTr, 2010. 1392 p. [341.6 B278c 6.ed.].

DINIZ, Maria Helena, 1948-. Compendio de introdução a ciência do direito.

21.ed., rev. e atual. -. São Paulo: Saraiva, 2010. xvi, 595 p. [340.1 D615c 21.ed.].

MALTA, C. P. T. Prática do processo trabalhista. 35. ed. Rio de Janeiro: LTR,

2008.

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 4.ed. -. São Paulo: Atlas, 2010.

v.1 v.2.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Práticas Investigativas da ESGT I Créditos: 4

Cód.: EPGFG015 Carga Horária: 60h

Ementa

Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das

práticas investigativas estabelecidas para a fase um.

Objetivo

Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos teóricos na realidade profissional

por meio da realização de Estudos de Caso.

Fomentar a identificação e resolução de problemas a partir de uma abordagem

integradora dos conhecimentos.

Programa

Unidade 1 – Apresentação do caso para estudo.

Unidade 2 – Estudo do caso com utilização da metodologia estabelecida.

Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados.

Bibliografia Básica

BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola

superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: , 2009. 001.42 B476m 2009

CERVO, A.L.; SILVA, R.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007. 001.42 C337me 6. ed.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo:

Elsevier, 2003. 658.001 C431i 7. ed.

Bibliografia Complementar

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …arquivos.castelobranco.br/data/publico/projeto_pedagogico/antigos/... · universidade castelo branco projeto pedagÓgico curso

125

ANDRADE, R. Ot. B. & AMBONI, N. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2009. 658.001 An24te 2009

DRUCKER, Peter Ferdinand. 50 casos reais de administração. São Paulo:

Cengage Learning, 2010. 658.00722 D84ma 2010

ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:

Prentice Hall, 2005. 536 p.: il. [658.314 R535o 11. ed.].

TACHIZAWA, T.; JÚNIOR, J. B. da; ROCHA, J. A. de O. Gestão de negócios:

visões e dimensões empresariais da organização. 3 ed. São Paulo. Atlas: 2006.

[658.4 T117g 3. ed.].

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 12. ed.

São Paulo: Atlas, 2010. 94 p. [658.0072 V586p 12. ed.].

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM …arquivos.castelobranco.br/data/publico/projeto_pedagogico/antigos/... · universidade castelo branco projeto pedagÓgico curso

126

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Práticas Investigativas em Gestão

Empresarial

Créditos: 4

Cód.: EPGGE003 Carga Horária: 60h

Ementa

Aplicação de metodologias ativas em situações-problemas e dentro do contexto das

práticas investigativas específicas.

Objetivo

Capacitar o aluno para aplicar os conhecimentos técnicos de Gestão Empresarial

em situações profissionais por meio da realização de Estudos de Caso.

Programa

Unidade 1 – Apresentação do Caso para estudo

Unidade 2 – Estudo do Caso com utilização da metodologia estabelecida

(Adaptação do método do Arco)

2.1. Observação da Realidade

2.2. Pontos-Chave

2.3. Teorização

2.4. Aplicação à Realidade

Unidade 3 – Apresentação e registro dos resultados

Bibliografia Básica

BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração

estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola

superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,

2009.

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TACHIZAWA, T., CRUZ JÚNIOR, J. B. da, ROCHA, J. A. de O. Gestão de

negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo.

Atlas: 2006.

Bibliografia Complementar

CAVALCANTI, M. (org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenário,

diagnóstico e ação. 2. Ed São Paulo: Congage Learning, 2007.

DRUCKER, P. F. 50 casos reais de administração. São Paulo: Cengage Learning,

2010.

KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,

2003.

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e

práticas. São Paulo: Atlas, 2004.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10. ed.

São Paulo: Atlas, 2009.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Princípios da Matemática Financeira Créditos: 4

Cód.: EPGFG007 Carga Horária: 60h

Ementa

Juros simples e composto. Desconto simples e composto. Equivalência de capitais.

Taxas e suas aplicações. Operações com as calculadoras HP-12 e científica.

Objetivo

Conhecer as modalidades de investimentos, prazos e equivalências de taxas e

capitais nas operações matemáticas aplicadas ao mercado financeiro; analisar as

grandes questões das modalidades de investimentos, relacionando-as com o

mercado atual.

Programa

Unidade 1 – Juros simples e composto.

1.1. Regimes de capitalização.

1.2. Cálculo dos juros e cálculo do montante.

1.3. Compatibilidade entre a taxa de juros e período (i e n).

1.4. Saldo médio bancário.

1.5. Método hamburguês para cálculo de juros sobre os saldos devedores.

1.6. Fórmula dos juros compostos; taxas equivalentes e taxa efetiva.

1.7. Operações com calculadora científica.

Unidade 2 – Descontos simples e compostos.

2.2. Cálculo do desconto comercial e do valor líquido.

2.3. Cálculo do desconto racional e do valor líquido.

2.4. Diagrama de fluxo de caixa.

2.5. Operações com calculadora científica.

Unidade 3 – Equivalência de capitais.

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3.1. Equivalência entre conjunto de capitais (fluxo de caixa).

3.2. Operações com calculadora científica e financeira HP12C.

Unidade 4 – Taxas e suas aplicações.

4.1. Tipos de taxas; equivalente, nominal e efetiva.

4.2. Operação com calculadora científica e financeira HP12C.

Bibliografia Básica

ASSAF, A. N. Matemática financeira e suas aplicações. 11. ed. São Paulo: Atlas,

2009.

FRANCISCO, W. de. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 1991.

PUCCINI, Abelardo de Lima, 1942-. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 8.

ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia Complementar

HAZZAN, S.; POMPEO, J.N. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva,

2007.

MATHIAS, W.; GOMES, J. M. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações a analise de

investimentos. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

TEIXEIRA, James, DI PIERRO NETTO, Scipione, 1926-. Matemática financeira.

São Paulo: Pearson Makron Books, 1998.

VIEIRA SOBRINHO, Jose Dutra. Matemática financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas,

2000.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Técnicas de Negociação Créditos: 4

Cód.: EPGFG005 Carga Horária: 60h

Ementa

Negociação como processo. Técnicas de negociação através da simulação e do

estudo de casos. Mediação e arbitragem: um modelo de resolução de conflitos.

Objetivo

Desenvolver a compreensão do processo de negociação, suas estratégias e

técnicas para obtenção de resultados compatíveis com a realidade, ao mesmo

tempo em que treina nas habilidades de resolução de problemas em negócios.

Programa

Unidade 1 – Negociação como processo.

1.1. Conceito de negociação.

1.2. As etapas do processo de negociação e seus atores.

1.3. Perfil do bom negociador e estilos de negociação.

1.4. A atitude e os hábitos do negociador.

1.5. Linguagem, sentidos e expressão.

Unidade 2 – Aspectos relevantes no processo de negociação.

2.1. Modalidade ganha-ganha.

2.2. A importância da comunicação na negociação.

2.2.1. Entendendo o processo de comunicação.

2.2.2. Argumentação consistente: evitando a falácia, a contradição e a

inconsistência.

2.3. Lidando com a diferença.

2.3.1. Conhecendo o outro e você mesmo.

2.3.2. Aprendendo a ouvir.

2.3.3. Administrando conflitos.

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Unidade 3 – Outras aplicações de negociação e resolução de conflitos:

mediação e arbitragem.

Bibliografia Básica

ACUFF, F. L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer

parte do mundo. 2 Ed. São Paulo: SENAC, 2004. 650.1 Ac93 2. ed.

GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo:

Thomson, 2003. xiv, 256 p.: il. [060.42 G346o 2003].

Nakagawa, Marcelo. Plano de Negócios: teoria geral. São Paulo: Manole, 2011.

(Biblioteca Virtual)

WANDERLEY, J. A. Negociação total: encontrando soluções, vencendo

resistências, obtendo resultados. 13. ed. São Paulo: Gente, 1998. 658.401

W183n 13. ed.

Bibliografia Complementar

BETHLEM, Agricola de Souza, 1927-. Estratégia empresarial: conceitos,

processo e administração estratégica. 6. ed., rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2009.

xi, 396 p.: il. [658.401 B466e 6. ed.].

BURBRIDGE, R. Marc [et al.]. Gestão de negociação: como conseguir o que se

quer sem ceder o que não se deve. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 158.5 G334

2. ed.

MARTINELLI, Dante P. (Dante Pinheiro). Negociação: conceitos e aplicações

práticas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. vii, 268 p.: il. [658.401 N312 2. ed.].

ROBBINS, Stephen P., 1943-. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:

Prentice Hall, 2005. 536 p.: il. [658.314 R535o 11. ed.].

THOMPSON, L. L. O negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

xix, 359 p.: il. [658.4 T374m 3. ed.].

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Tópicos Especiais em Gestão Empresarial Créditos: 4

Cód.: EPGGE005 Carga Horária: 60h

Ementa

Análise estratégica e criação de projetos estratégicos. Estudos de caso.

Objetivo

Simular a criação de projetos estratégicos por meio de jogos de empresa e estudos

de caso.

Programa

Unidade 1 – As questões de produção

1.1. Distinguindo produto e serviços: entendendo o processo de transformação

1.2. Os diferentes arranjos produtivos e Just in time

1.3. Analisando os custos

1.3.1. Conceito de método de custeio.

1.3.2. Tipos de métodos de custeio.

1.3.3. Conceitos de gasto, investimento, custo, despesa, desembolso e perda.

1.3.4. Atividades da cadeia de valor: previsão de demanda e provisão de

recursos

1.4. Análise interna: vulnerabilidade e capacidade organizacionais

Unidade 2 – As questões das Pessoas

2.1. Alocação e desenvolvimento de pessoas

2.2. Capital Intelectual e Memória Organizacional: construindo a gestão do

conhecimento e da informação

2.3. Coach: aspectos técnicos e comportamentais

2.4. Estilos gerenciais e liderança

Unidade 3 – Análise estratégica

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3.1. Criação dos projetos estratégicos

3.2. Fatores críticos de sucesso do planejamento e gestão estratégica

Unidade 4 – Cases diversos

Bibliografia Básica

LAUDON, K. LAUDON J. Sistemas de informação gerenciais: administrando a

empresa digital. 5ª. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004

MARTINS, E. Contabilidade de custos - inclui o ABC. 10. ed. São Paulo: Atlas,

2010

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução a administração: da revolução urbana a

revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, I. Administração, teoria, processo e prática. 4 ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2007

KAPLAN, R.S; NORTON, D. P. A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,

2003.

LUZ, R. Gestão do clima organizacional. São Paulo: Qualitymark, 2003.

MOTTA, F. C. P. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2006.

ROSS, S. A. Princípios de administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2000. (reimpr. 2009)

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Disciplina: Vivência Profissional em Gestão Empresarial Créditos: 4

Cód.: EPGGE004 Carga Horária: 60h

Ementa

Trabalho das relações entre a teoria e a prática profissional. O cotidiano profissional.

Objetivo

Ambientar o futuro profissional com situações típicas do cotidiano de seu trabalho,

favorecendo a articulação da teoria adquirida em sala de aula com os ritos da prática

profissional e tendo como suporte de análise o método científico.

Programa

Unidade 1 – Oportunidades Acadêmicas Internas Planejadas

1.1. Visitas técnicas, laboratórios de simulação de casos e oficinas de vivência com

fórum de debates e/ ou discussões dirigidas.

1.2. Projeto Jornal Falado

1.2.1. Seleção dos Conteúdos noticiados

1.2.2. Análise e síntese das matérias

1.2.3. Exposição e Apresentação

1.3. O Cotidiano Profissional

Unidade 2 – Elaboração de Artigos sobre Casos Atuais

2.1. Seleção do Tema, definição do Problema, tratamento dos dados e resultados

encontrados.

2.2. Acompanhamento e Orientação dos Alunos

2.3. Redação e Apresentação do Artigo à Banca Examinadora

Unidade 3 – Elaboração do Portifólio acadêmico e profissional.

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Bibliografia Básica

BIELSCHOWSKY, P. et al. Manual de apoio às práticas profissionais na escola

superior de gestão e tecnologia. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,

2009.

MARTELANC, R. Avaliação de empresas: um guia para fusões e aquisições e

gestão de valor. São Paulo: Pearson, 2005.

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologias e

práticas. São Paulo: Atlas, 2004.

Bibliografia Complementar

BETHLEM, A. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração

estratégica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GALESNE, A. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

KAPLAN, R.S; NORTON, D.P A estratégia em ação. Rio de Janeiro: Campus,

2003.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução a administração: da revolução urbana a

revolução digital. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BERNARDI, L. A Manual de plano de negócios: fundamento, processos e

estruturação. São Paulo : Atlas, 2006. 658.406 B456m 2006.

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V. SISTEMÁTICA DAS AULAS DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS

OBJETIVO

Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração

das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.

DIRETRIZES

1 - As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se

intercalarão entre Sala de Aula e Campo.

- Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão para

solucionarem dúvidas.

- Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de

alocação.

2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um

mesmo Período, dos Cursos da ESGT.

- As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e

complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos

Cursos.

- Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco: Observação

da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º Encontros)

3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos a

que pertencem.

4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados

com a contribuição dos docentes da ESGT

- Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,

financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade de

enunciar-se mais de um Problema.

- O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para cada

área a ser trabalhada.

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- Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento

cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo

tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.

5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista

dos Produtos/ resultados apresentados

- O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às

Práticas Investigativas na ESGT.

- Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do

Colegiado da ESGT.

MANUAL

Bielschowsky, Pablo et al.

B476m Manual de apoio às práticas profissionais na escola Superior de gestão e

tecnologia – ESGT /

Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade

Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)

Bibliografia.

1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.

Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,

João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma

CDD 001.42

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VI. NORMAS DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE De 16 de Novembro de 2005.

ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.

O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.

Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas, realizadas ao longo do período letivo. § 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais, seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo Colegiado de Curso. § 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas datas constantes do Calendário Acadêmico da Universidade. Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três) graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em frações de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a:

I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do semestre.

II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do semestre.

III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.

IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre. § 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir, obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral. § 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente, corresponder a nota de prova escrita e/ou prático-oral. § 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1 ou A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais previstas para A3. § 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze) pontos, os alunos que obtiverem:

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I. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2. II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2

e A3. Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada disciplina e obter:

I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2, em primeira chamada.

II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3 ou A2 e A3.

III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em: � A1, A2 e A4; � A1, A3 e A4 ou � A2, A3 e A4.

Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que: I. Com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75%

(setenta e cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou

II. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total de pontos inferior a 10 (dez) em A1 e A2; A1 e A3; A2 e A3, ou

III. Com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar, excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em A1 e A2, em primeira chamada ou em A1 e A3 ou A2 e A3;

IV. Ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em A1 e A2.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº 001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.

Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.

Paulo Alcantara Gomes Reitor

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VIII. ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIAS E ARTIGOS NA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA

Fundamentação e Caracterização O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado/ Tecnológico. Seus objetivos básicos são: ■ Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,

construindo um novo conjunto. ■ Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a

realidade profissional temática do Curso. ■ Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se faça

por meio de um estilo científico de escrever. ■ E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos basilares que

tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo do trabalho. É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal. A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando, a introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse. A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino, a extensão e a pós-graduação. Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e co-autorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de conhecimento e fomento da pesquisa.

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Operacionalização A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas: ■ Definição do tema de pesquisa. ■ Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de

investigação. ■ Pesquisa. ■ Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita. ■ Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora. ■ Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho de

Curso (recomendável). ■ Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso. ■ Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico. O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos. A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora, dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido. Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e do trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos Eventos organizados pela ESGT. As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação do próprio trabalho e da própria área de conhecimento. Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as Diretrizes Curriculares de cada Curso.

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Entrega e Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão de Curso A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora, dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer a colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais disciplinas do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou administrativa. Caso obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado reprovado. Estará considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota igual ou superior a 7 (sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca Examinadora, nos prazos fixados. A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido. Da monografia/ artigo A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR 14724, 2002). As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A monografia/ artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de literatura (pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de campo e da experiência profissional do autor. Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é, preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido diante de uma Banca Examinadora. Dos procedimentos preliminares O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento bibliográfico. O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.

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O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá: ■ Acompanhar a evolução do cronograma individual e global. ■ Realizar Pré-defesa (recomendável). ■ Formalizar freqüência e Grau ■ Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o

cronograma geral de apresentação. ■ Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração dos

Trabalhos Finais. Frequência O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a frequência mínima de 75% serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo. ■ A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho, entendendo-se

como tal o docente da Universidade que, de alguma forma, acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado.

■ A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período letivo são pré-requisitos para a Defesa Final.

■ Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:

■ Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela disciplina);

■ Informar: o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento bibliográfico.

De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional informará a cada aluno o professor orientador. O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos encontros e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor orientador a aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando por escrito a sua apresentação à Banca Examinadora. Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.

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Da Apresentação Final Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de: ■ Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e contendo

arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva Apresentação. ■ As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar

encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a contracapa em acetato preto ou azul.

■ São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade. O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a Banca Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico. ■ Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor, data

show, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20 minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos presentes.

■ A exposição será feita pelo autor do trabalho. O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será

divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.

■ Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional).

■ As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde o autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista, incluindo mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho.

■ O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período letivo, conforme Calendário Acadêmico.

Da constituição da Banca Examinadora e suas funções A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora. Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim recomendar. Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca Examinadora:

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■ O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.

■ O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do Curso. ■ Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de mestre,

doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da Monografia/ Artigo.

Da avaliação da Monografia/ Artigo O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e sua nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual ou superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu presidente em ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome e matrícula do aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos membros da Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso); data e assinatura de todos os componentes. O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta: ■ A originalidade do Tema ■ Tempo de duração ■ Conteúdo e domínio do assunto ■ Roteiro lógico e argumentação ■ Relação teoria e prática ■ Postura e respostas aos questionamentos A nota final da disciplina será resultado do: ■ A frequência ■ A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos dentro do

cronograma estabelecido. ■ Trabalho escrito ■ Defesa oral ■ Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora. Da Versão final da Monografia/ Artigo Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual de normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador do Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na Biblioteca da UCB. O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso no prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo rematricular-se na mesma.

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Da Coordenação do Curso A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho. Assim, cabe ao Coordenador do Curso ■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho Final ■ Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho ■ Promover a realização da apresentação do Trabalho Final ■ Acompanhar apresentação do Trabalho Final ■ Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do

Trabalho Final ■ Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca Cuidados Especiais Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já existentes no mercado. Apêndices Sugestões de registros de acompanhamento das atividades desenvolvidas. ■ Apêndice A: Cronograma para Elaboração e Apresentação do Trabalho Final de

Conclusão do Curso ■ Apêndice B: Acompanhamento da Elaboração do Trabalho Final de Conclusão do

Curso ■ Apêndice D: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Pré-Defesa) ■ Apêndice E: Registros das Correções Realizadas no Trabalho Final (Defesa) ■ Um apêndice adicional, como modelo de Organização dos critérios.

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APÊNDICE A: CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

Marcos e Atividades Datas Prevista Realizada

Trabalho Final Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)Escolher o ProblemaRascunhar Relevância da PesquisaSelecionar elementos bibliográficosEstruturar os arquivos no Word Coletar dadosTratar os dadosRascunhar os capítulos Pré -TextuaisRascunhar os capítulo TextuaisRascunhar os capítulos Pós -TextuaisRevisar conteúdoRevisar formatoRevisar linguagemFechar capítulo IntroduçãoReproduzir TF (3 vias)

Pré-Defesa A1Entregar 3 vias alceadas 15 dias antes da A3Preparar material apresentaçãoDefesa A3Disponibilizar Apresentação em disqueteEfetuar correções/ajustes conteúdoEfetuar correções/ajustes formatoEfetuar correções/ajustes linguagemElaborar Relatório de Alterações RealizadasPublicaçãoElaborar Ficha CatalográficaElaborar Folha de AprovaçãoReproduzir TF (2 vias)Encadernar TF em capa dura (2vias)Entregar à Coordenação TF (2 vias)

Recursos PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório

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APÊNDICE B: ACOMPANHAMENTO DA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DO CURSO M odalidade

Tem ática

Título

Orientador assunto específico

Orientador m etodologia

Orientando:

semestre:

orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data

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APÊNDICE C: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (PRÉ-DEFESA) M o d a lid a d e

T em á tica

T ítu lo

O rien ta d o r a s su n to e sp e c ífic o

O rien ta d o r m e to d o lo g ia

O rien ta n d o :

se m es tre :

o r ie n ta çõ e s (ta re fa s , le itu ra s rec o m e n d ad a s ,a ju s te s , co rreç õ es , p ra z o s ) ru b r ic a /d a ta

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APÊNDICE D: REGISTROS DAS CORREÇÕES REALIZADAS NO TRABALHO FINAL (DEFESA)

Ajustes ou Correções

Data solicitação/ rubrica Orientador

Data verificação/ rubrica Orientador

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APÊNDICE E: MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS data: / /2006

alunositens a avaliar valorDefesa oral (2,5):duração (max. 20 min) 1argumentação 1,5

Conteúdo (5,5):consistência 1domínio e objetividade 1,5relação teoria-prática 2uso método científico 1

Bibliografia (1,0):adequação e completeza 1

Material Apoio (1,0)slides apropriados 1

Total:

Papel do avaliador :Presidente ou Membroda Banca Examinadora

Observações: