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ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇAO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS UNEAL CAMPUS I - Arapiraca Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História versão 2017 Campus I - Arapiraca Arapiraca/AL, 2017

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História

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ESTADO DE ALAGOAS

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇAO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL

CAMPUS I - Arapiraca

Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em História

versão 2017

Campus I - Arapiraca

Arapiraca/AL, 2017

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

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Coordenador do Curso:

Prof. Ms Gladyson Stelio Brito Pereira

Relação Nominal dos Integrantes do Colegiado do Curso:

Nome do Docente

Alice Virginia Brito de Oliveira

Antônio Barbosa Lúcio

Aldemir Barros da Silva Junior

Clébio Correia de Araújo

Edson José de Gouveia Bezerra

Francisco Soares Pinto

Gladyson Stélio Brito Pereira

José Carlos Pessôa de Melo

José Carlos Valério

Luiz Gomes da Rocha

Marcus Roberto Santos

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Sumário

1. DADOS FORMAIS DO CURSO ....................................................................... 6

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................................... 7

2.1 - Missão Institucional ........................................................................................... 9

2.2 - Finalidades Institucionais .................................................................................. 9

2.3 - Objetivos da UNEAL ....................................................................................... 11

2.4 - Endereço de funcionamento dos Campus: ..................................................... 11

2.5 - Atos Legais Institucionais ............................................................................... 12

3. CONCEPÇÃO DE CURSO ............................................................................ 13

3.1 - Apresentação do Curso .................................................................................. 13

3.2 - Justificativa ..................................................................................................... 13

3.3 - Perfil e Objetivo do Profissional a ser formado ............................................... 14

3.4 - Perfil do Egresso............................................................................................. 15

3.5 - Competências e Habilidades .......................................................................... 16

3.6 - Campos de Atuação Profissional .................................................................... 16

3.7 - Objetivos do Curso ...................................................................................... 17

3.7.1 - Objetivos Gerais .......................................................................................... 17

3.7.2 - Objetivos Específicos ................................................................................... 17

3.8 - Habilidades e Competências .......................................................................... 18

3.8.1 - Gerais .......................................................................................................... 18

3.8.2 - Específicas................................................................................................... 19

4. ESTRUTURA DO CURSO ............................................................................. 20

4.1 - Regime Acadêmico ......................................................................................... 20

4.1.1 - Modalidade de Ensino .............................................................................. 20

4.1.2 – Flexibilização na modalidade de oferta de disciplinas ............................. 21

4.1.2.1 - Operacionalização da oferta de disciplinas online ................................. 23

4.2 - Organização Curricular ................................................................................... 24

4.3 - Matriz Curricular.............................................................................................. 25

4.3.1 - Disciplinas Obrigatórias ............................................................................... 26

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4.3.1.1 - Formação Profissional .............................................................................. 32

4.3.1.1.1 - Formação em História ............................................................................ 32

4.3.1.1.1.1 - História do Brasil ................................................................................. 32

4.3.1.1.1.2 - História Geral ...................................................................................... 33

4.3.1.1.1.3 - Teoria e Métodos da História .............................................................. 33

4.3.1.1.2 - Formação Geral ..................................................................................... 34

4.3.1.1.3 - Formação Pedagógica ........................................................................... 34

4.3.1.1.4 - Estágio Supervisionado ......................................................................... 35

4.3.1.1.5 - Atividade Complementar ........................................................................ 36

4.3.1 1.6 - Distribuição das Diversas Áreas de Formação ...................................... 36

4.3.2 - Disciplinas Optativas e Eletivas ................................................................... 37

4.4 - Estágio Supervisionado .................................................................................. 39

4.4.1 - A redução da Carga Horária do Estágio Supervisionado ............................. 40

4.5 - Estágio curricular não obrigatório ................................................................... 40

4.6 - Atividades Complementares ........................................................................ 41

4.7 - Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ..................................................... 42

5. AVALIAÇAO DO DESEMPENHO .................................................................. 43

5.1 - Sistema de Avaliação Discente....................................................................... 44

5.2 - Reposição de nota .......................................................................................... 45

5.3 - Frequência ...................................................................................................... 45

5.4 - Critérios de Aproveitamento e Equivalência de Disciplinas e Estudos ........... 46

5.5 - Avaliação Docente .......................................................................................... 46

6. FORMAS DE INGRESSO .............................................................................. 48

7. ATIVIDADES ACADÊMICAS ......................................................................... 49

7.1 - Monitoria ..................................................................................................... 49

7.2 - Iniciação Científica, Núcleos de Pesquisa e Grupos de Estudos ............. 49

7.3 - Extensão ..................................................................................................... 50

7.4 - Programa de Iniciação à Docência ................................................................ 50

8. QUADRO DE PROFESSORES EFETIVO ..................................................... 51

9. EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS .......................................... 53

9.1 Disciplinas Obrigatórias .................................................................................... 54

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1º PERÍODO ........................................................................................................... 55

2º PERÍODO ........................................................................................................... 67

3º PERÍODO ........................................................................................................... 83

4º PERÍODO ......................................................................................................... 100

5º PERÍODO ......................................................................................................... 117

6º PERÍODO ......................................................................................................... 133

7º PERÍODO ......................................................................................................... 150

8º PERÍODO ......................................................................................................... 169

9.2 Disciplinas Optativas ....................................................................................... 185

1.

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DADOS FORMAIS DO CURSO

1 Denominação do curso História

2 Modalidade oferecida Licenciatura

3 Título acadêmico conferido Licenciado em História

4 Modalidade de ensino Presencial

5 Regime de matrícula Semestral

6 Tempo de integralização 8 anos (16 semestres)

7 Carga horária mínima 3.200 horas

8 Número de vagas oferecidas por

processo seletivo

40

9 Duração mínima do Curso 4 anos (08 semestres)

10 Número de entradas 1 - Anual

11 Turno de funcionamento Noturno

12 Endereço do curso Rua Governador Luiz Cavalcante, s/nº -

Arapiraca – AL

13 Forma de ingresso Vestibular

ENEM/SiSU

Transferência

Reopção de curso

Portador de diploma

14 Atos legais de autorização,

reconhecimento e renovação de

reconhecimento do curso

Resenha do Pleno Extraordinário de

18/10/2011; Parecer nº 137/2011 –

CEE/AL;

Resolução nº 42/2011 – CEE/AL,

publicada no Diário Oficial do Estado em

03/11/2011;

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Estadual de Alagoas origina-se da antiga Fundação Educacional do

Agreste Alagoano (FUNEC), criada em meados da década de 1970 constituindo sua sede

no município de Arapiraca. Posteriormente foi constituída como mantenedora da

Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca - FFPA. Na década de 1990,

Alagoas ainda possuía expressiva carência de instituições de ensino superior em seu

território, sobretudo no interior do estado. A maior parte das vagas em cursos superiores

eram ofertadas em instituições localizadas majoritariamente na capital alagoana, Maceió,

e mesmo assim, distribuída em poucas faculdades e universidade. Porém, até 1996,

Alagoas já vivenciava uma ampliação na oferta de vagas e instituições de ensino superior,

seja privada ou mesmo pública. Após esta fase que perdurou até os anos 1990, em que

FUNEC era ainda uma instância privada desde sua criação nos anos 1970, foi

incorporada ao executivo estadual, por meio da Lei Estadual n.º 5.119 de 12 de janeiro

de 1990, transformando-a, assim, em pessoa jurídica de direito público. As despesas

decorrentes de pagamento de professores e manutenção da própria instituição estariam

garantidas com a execução desta Lei. Nos dias 11 e 14 de março de 1991, através dos

Decretos Governamentais de números 34.830 e 34.877, os funcionários, os Servidores do

Quadro de Pessoal da Fundação do Agreste Alagoano – FUNEC foram enquadrados no

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado (Lei Estadual n.º 1.806, de 18 de

setembro de 1954), sendo publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas nos dias 12 e

15 de março desse de 1991.

Suas atividades, majoritariamente, eram em cursos de licenciatura. Inicialmente

funcionou ofertando as antigas licenciaturas de curta duração, e posteriormente as

plenas.Com o funcionamento das Licenciaturas Plenas, a instituição passou também a

oferecer formação complementar aos egressos dos cursos de “Curta Duração”.

Assim, como instituição especializada em termos funcionais, a FFPA operou

dinamicamente apenas em nível de saber relacionado com a qualificação técnica

necessária à formação de profissionais para o Magistério da educação básica, apesar de

ter sido criada para atender à classe trabalhadora, o que justifica sua opção pelo horário

noturno. Porém, no que tange à sua interação com a sociedade, sofreu influências das

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elites, cujo desinteresse na instituição se expressou também nas relações de poder no

Estado, de modo que mesmo em se tratando de uma instituição voltada à produção de

conhecimento e da ciência, funcionou de forma precária sem o mínimo possível de

condições físicas, materiais, financeiras e humanas para alcançar seus objetivos e

realizar sua função social.

Após a estadualização da FUNEC, o que, de certa forma fortaleceu a FFPA ao

implantar a oferta do ensino gratuito à nível superior, suas portas se abriram para a

expansão, abrangendo várias regiões do estado com a criação de novas faculdades e

campus. Em Santana do Ipanema foi criada a Escola Superior de Ciências Humanas,

Físicas e Biológicas do Sertão (ESSER); em Arapiraca ampliou o atendimento em sua

sede criando a Faculdade de Administração, Ciências Contábeis, Jurídicas e Sociais

do Estado de Alagoas (FAJEAL).

Em 1995, criou no município de Palmeira dos Índios, por intermédio da Lei

Estadual n.º 5.606 de 26 de janeiro de 1995, a Escola Superior de Ciências Humanas e

Econômicas de Palmeira dos Índios (ESPI). Esta deveria ter ofertado inicialmente os

cursos de Ciências Econômicas e Pedagogia. No entanto, esses cursos não foram

autorizados para funcionar sob justificativa de que não atendiam às demandas de

mercado de trabalho da região. Mesmo assim, a ESPI continuou funcionando, porém,

desenvolvendo suas atividades de forma vinculadas à FFPA. Não possuía uma sede

própria em Palmeira dos Índios, porém, funcionando em uma escola, ofertou cursos de

Letras com habilitação em Português/Inglês e Português/Francês; Estudos Sociais, com

habilitações em História e Geografia; Ciências, com habilitação em Biologia, Química e

Matemática. Teve respaldo do Conselho Estadual de Educação, que em dezembro de

1994 já havia concedido autorização para seu funcionamento como extensão da FFPA,

ampliado a oferta de vagas de cada curso, de 60 para 100. Autorizou a oferta 50 vagas

em cada curso de Arapiraca, e 50 vagas em cada curso em Palmeira dos Índios.

Após o processo de estadualização e ampliação de suas atividades, em 1995, a

antiga Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca – FFPA, com a Lei

Estadual n.º 5.762, de 29 de dezembro de 1995 teve seu nome alterado para Fundação

Universidade Estadual de Alagoas - FUNESA. A antiga estrutura de faculdade passa a

gozar das prerrogativas de universidade em termos de função social e serviços

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oferecidos, pressupondo inclusive, a integração entre ensino, pesquisa e extensão. E

posteriormente, novos campus foram construídos em outros municípios alagoanos, a

exemplo de São Miguel dos Campos (1998), União dos Palmares (2006) e Maceió (2012).

De fato, a criação desta instituição contribuiu para fomentar a formação profissional

dos professores de toda região do Agreste e Sertão alagoanos, abrangendo ainda

municípios do estado vizinho, Pernambuco. Atendia a uma demanda não somente de

professores para o interior, como também por profissionais que ocupavam cargos

burocráticos em serviços públicos e privados, ou mesmo atividades no comércio.

Em 2006, o Conselho Estadual de Educação, por meio do Parecer n.º 100/2006,

credenciou a FUNESA como UNIVERSIDADE, sendo para isso necessário uma

reestruturação administrativa da Instituição, que foi realizada pelo Governo do Estado de

Alagoas, pela Lei n.º 6.785/2006, de 21 de dezembro de 2006. Logo em seguida, em 27

de dezembro do mesmo ano, teve seu Estatuto aprovado pelo Decreto n.º 3.538,

passando de Fundação a Autarquia, sendo, por isso, necessário alterar sua denominação

para UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL.

2.1 - Missão Institucional

A nossa missão é investigar, produzir e transmitir conhecimento para formar

profissionais éticos e competentes que atuarão na sociedade, contribuindo para

solucionar problemas locais e regionais, visando ser uma Universidade reconhecida como

polo de referência em Educação, Tecnologia e Desenvolvimento.

2.2 - Finalidades Institucionais

Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

Promover, de forma indissociável, o ensino, a pesquisa e a extensão e aperfeiçoar

a educação superior nos diferentes campos do conhecimento;

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Aplicar-se ao estudo da realidade brasileira, em busca de soluções para os

problemas do desenvolvimento social e econômico, contribuindo com os recursos à

sua disposição para o desenvolvimento do bem–estar social;

Integrar-se às regiões em que está inserida, pela extensão da educação, da

pesquisa e da atividade de prestação de serviços especializados à sociedade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

Formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção

em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da ciência, da

tecnologia, da criação e difusão da cultura, promovendo a educação através da

formação de valores para a humanização da sociedade;

Participar do processo científico, cultural e técnico e de atividades que promovam a

difusão do conhecimento e o entendimento do ser humano e do meio em que vive;

Promover o desenvolvimento das ciências, letras e artes;

Cooperar com entidades públicas e privadas, no campo do ensino, da pesquisa e

da cultura, mediante convênios aprovados pelo conselho superior da instituição;

Constituir-se em fator de integração e de promoção dos conhecimentos culturais,

científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o

saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;

Cooperar com outras instituições acadêmicas, científicas, culturais e educacionais

do Estado, da região, do país e do mundo;

Ministrar ensino gratuito para a formação de profissionais e especialistas

indispensáveis ao desenvolvimento político, econômico e social de Alagoas, do

Nordeste e do país;

Garantir a publicidade e gratuidade em todos os níveis das atividades

desenvolvidas;

Garantir a capacitação, atualização e o aprimoramento dos seus corpos docente e

técnico-administrativo, considerando as especificidades das ocupações previstas.

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2.3 - Objetivos da UNEAL

Ministrar educação de nível superior de qualidade consoante aos anseios da

sociedade alagoana com vistas ao aprimoramento científico, econômico e

cultural;

Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a

capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de

profissionais;

Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções

científicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da

educação superior, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos

sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos

científicos e tecnológicos;

Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda

e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico

local e regional; e

Ministrar em nível de educação superior cursos de pós-graduação lato sensu de

aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas

diferentes áreas do conhecimento; e cursos de pós-graduação stricto sensu de

mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de

bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de

geração e inovação científica e tecnológica.

2.4 - Endereço de funcionamento dos Campus:

Campus I – Arapiraca

Rua Governador Luiz Cavalcante, S/N - Alto Cruzeiro Arapiraca - AL, 57.312-270

Campus II - Santa do Ipanema

BR 316, km 87,5 – Bebedouro, CEP 57.500-000 – Santana do Ipanema – AL

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Campus III - Palmeira dos Índios

Rodovia AL 115, Km 03, Graciliano Ramos, Palmeira dos Índios - AL

Campus IV - União dos Palmares

Campus em Construção

Campos V - São Miguel dos Campos

Praça Nossa Senhora dos Prazeres s/n, Bairro de Fátima, S. Miguel dos

Campos/AL

Campus VI - Maceió

Rua Cônego Machado, 1074 Farol Maceió – AL

2.5 - Atos Legais Institucionais

Lei Municipal nº 719/70, de 13 de outubro de 1970 – Cria a Fundação

Educacional do Agreste Alagoano – FUNEC

Lei Estadual nº 5.119, de 12 de janeiro de 1990 - Estadualiza a FUNEC que,

passa a posteriormente a denominar-se Fundação Universidade Estadual de

Alagoas – FUNESA.

Lei Estadual n.º 5.762, de 29 de dezembro de 1995 – Altera o nome de FUNEC

para Fundação Universidade Estadual de Alagoas - FUNESA

Lei Estadual nº 6.785/2006, de 17 de outubro de 2006 – Transforma a Funesa em

Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

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3. CONCEPÇÃO DE CURSO

3.1 - Apresentação do Curso

Nome do Curso Licenciatura Plena em História

Endereço de Funcionamento Rua Governador Luiz Cavalcante, s/n

Alto do Cruzeiro

Arapiraca - AL

Atos Legais - Resenha do Pleno Extraordinário de

18/10/2011; Parecer nº 137/2011 –CEE/AL;

- Resolução nº 42/2011 –CEE/AL, publicada

no Diário Oficial do Estado em 03/11/2011;

Conceito Preliminar de Curso - CPC 3,0 (ENADE – INEP - 2014)

Conceito de Curso - CC 4,0 (2014)

3.2 - Justificativa

Este projeto pedagógico se justifica por ter como princípio básico o entendimento

de que uma universidade se constrói na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e

Extensão. O ensino da História convém estar articulado com o processo de produção de

conhecimento histórico. Dessa forma, objetivamos construir um Curso de História que

possibilite a formação de um profissional docente capaz de interagir com os processos

históricos contemporâneos.

Em primeiro lugar, este projeto possui relevância social. Ao propor a realização de

eventos (colóquios, congressos e seminários) abertos à comunidade, pretende-se

alcançar não só os alunos matriculados no curso, bem como os profissionais já formados

que vem atuando como professores de História no Ensino Fundamental e Médio,

possibilitando uma atualização da prática docente na comunidade regional. A interação

com o mercado de trabalho, também, é de ampla importância social, tendo em vista a

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contribuição para um diálogo fértil entre teoria e práxis pedagógica viabilizada pela

extensão universitária.

Há também uma preocupação em formar profissionais que contribuam com a

preservação da memória regional através de sua atuação no desenvolvimento de

habilidades, metodologias e técnicas nas áreas de arquivo, acervo e património cultural e

histórico.

Além disto, o projeto também possui relevância científica incentivando a iniciação

científica já no início do curso, bem como oferecendo disciplinas com ênfase na pesquisa.

Assim, contribuirá para o avanço do conhecimento da História, especialmente, de Alagoas

e da região.

A proposta do curso de Licenciatura em História é possibilitar a formação de um

profissional docente capaz não apenas de reproduzir conteúdos, mas sobretudo refletir

criticamente sobre sua realidade e produzir conhecimento com base em técnicas e

métodos próprios do fazer historiográfico, permitindo aos seus alunos o auto

reconhecimento como cidadãos e sujeitos transformadores da sociedade.

O projeto pedagógico está em sintonia com as diretrizes do MEC, do Conselho

Nacional de Educação, e normatizações emanadas do Conselho Estadual de Educação

do Estado de Alagoas, que buscam:

I - Articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência;

II - A articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas;

III - O aproveitamento da formação em instituições de ensino e na prática

profissional;

IV - Ampliar os horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as

transformações do mundo contemporâneo.

3.3 - Perfil e Objetivo do Profissional a ser formado

O curso de licenciatura em História se propõe formar professores capacitados para

a atuação do magistério na Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio). Tal

formação profissional inclui a produção e transmissão de conhecimentos de forma

contínua, conduzindo-os a um posicionamento crítico diante da produção científica, bem

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como, possibilitar aos educandos, principalmente, uma postura crítica diante da realidade

que os cerca. Tudo isso, compreende o binômio Ensino/Pesquisa que sustenta a

formação de educadores capazes de produzirem e socializarem o conhecimento.

Além de formar profissionais para o ensino Fundamental e Médio, o curso de

História compreende, que a formação de um professor-pesquisador é fundamental para o

desenvolvimento de novos saberes históricos e educacionais, essencial para um

posicionamento critico diante da realidade que nos cerca, devendo ocorrer o estimulo a

iniciação a pesquisa histórica e/ou em educação.

3.4 - Perfil do Egresso

Entender o processo de construção do conhecimento bem como do significado

dos conteúdos das áreas do conhecimento da história e de habilitação

específica para a sociedade, enquanto atividades humanas, associadas a

aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;

Buscar a interação transdisciplinar a partir de metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores, para estruturar os saberes da área de domínio da

história;

Compreender o significado do sistema de avaliação no processo de ensino e

aprendizagem;

Usar diferentes procedimentos de avaliação do processo de aprendizagem,

tendo em vista a superação da ênfase na abordagem meramente

informativa/conteudista;

Entender a indissociabilidade entre pesquisa, extensão e ensino de História;

Ter postura crítica frente a questões sociais, políticas, econômicas e culturais;

Promover a investigação científica no campo da história e as possíveis formas

de sua difusão;

Perceber a história enquanto processo dinâmico de transformações,

problematizando as múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos e

relações entre tempo e espaço;

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Dominar diferentes concepções teórico-metodológicas concernente ao campo

historiográfico;

Transitar nas fronteiras entre a história e outras áreas do conhecimento.

Desse modo, o Curso de Licenciatura em História do Campus I – Arapiraca, da

Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL pretende capacitar seus discentes para o

exercício do magistério com o domínio de conhecimentos didáticos e pedagógicos

necessários para a difusão e renovação do conhecimento histórico nas salas de aulas,

mas que também estejam capazes de desenvolverem a crítica e produção do

conhecimento histórico pautado em pesquisas de cunho historiográficas.

3.5 - Competências e Habilidades

Atuar no Ensino Fundamental e Médio;

Atuar em projetos de pesquisa a serem desenvolvidos em História e áreas

afins;

3.6 - Campos de Atuação Profissional

O Egresso do Curso de Licenciatura em História da Uneal – Campus I – Arapiraca,

terá como principal campo de atuação profissional, o exercício do magistério nas escolas

de ensino fundamental e médio, sobretudo nas regiões do Agreste e Sertão de Alagoas.

Entretanto, a atuação profissional não se restringe isoladamente ao campo da Educação.

O profissional em história também poderá desenvolver suas ações em instituições

museológicas e acervos públicos e privados que são potenciais espaços ocupacionais do

historiador, bem como assessorias em atividades de cunho histórico-cultural e educativo.

No âmbito da pesquisa, é latente as múltiplas e ricas possibilidades de desenvolvimento

de pesquisas, sobretudo vinculadas a universidades e respectivos programas de pós-

graduações stricto senso, o que pode contribuir para a renovação do conhecimento

historiográfico e conhecimento histórico escolar. Sobre este último, podemos acrescentar

a assessoria em processos de editoração de material didático, e/ou mesmo a sua

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produção abordando não somente a História Geral e do Brasil como também de Alagoas

e seus municípios.

3.7 - Objetivos do Curso

3.7.1 - Objetivos Gerais

Formar professores de História com habilidades e competências para

desempenharem sua função social nos ensinos fundamental e médio, articulando

as atividades de ensino-pesquisa-extensão na preparação de seu processo de

regência de aulas, possibilitando aos seus alunos uma formação cidadã, crítica-

reflexiva sobre os processos e problemas sociais, suscitando assim, uma educação

transformadora.

3.7.2 - Objetivos Específicos

Formar professores com o domínio dos conteúdos historiográficos e

pedagógicos exigidos nas diretrizes curriculares para o magistério em história;

Formar professores comprometidos com a produção historiográfica e difusão do

conhecimento histórico, seja ele de caráter local, nacional e global;

Formar professores com domínio didático-pedagógico no tocante às práticas e

saberes do ensino de história;

Formar professores habilitados para o trato pedagógico e historiográfico sobre

questões étnico-raciais, diversidade e educação inclusiva;

Formar professores capazes de articularem as práticas de ensino à pesquisa e

extensão, possibilitando a avaliação e produção de material didático-pedagógico

no tocante à história e cultura;

Formar professores capazes de desenvolverem atividades concernentes ao

campo de atuação do historiador, tais como pesquisa, assessorias, trabalho em

acervos, valorização e promoção da cultura e patrimônio histórico, entre outras

que exijam análises, técnicas e métodos historiográficos

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Formar professores capazes de interagirem com os diversos ambientes

escolares e participarem efetivamente das ações da escola e sua comunidade, a

exemplo das atividades de gestão e planejamento escolar;

Formar professores capazes de provocar a produção do conhecimento

autônomo em sala de aula estimulando os alunos a usarem o senso crítico para

contribuírem para a transformação da sociedade em que estão inseridos.

3.8 - Habilidades e Competências

3.8.1 - Gerais

Conhecer informações historiográficas básicas referentes às diferentes épocas

históricas e espaços, de modo a reger aulas permitindo o reconhecimento dos

processos históricos, políticos, econômicos, culturais e sociais da formação das

sociedades;

Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos,

a constituição de diferentes relações de tempo e espaço, possibilitando a

promoção da cidadania e do auto-reconhecimento de alunos como sujeitos

transformadores;

Dominar e utilizar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a

construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-

históricas;

Utilizar tecnologias da informação e da comunicação voltadas ao ensino e a

pesquisa;

Desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no

âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino, museus, em órgãos

de preservação de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de

gestão do patrimônio cultural;

Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento.

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19

3.8.2 - Específicas

Dominar e utilizar as diferentes concepções didático-pedagógicas que

referenciam a prática pedagógica no ensino de história em suas múltiplas

dimensões e níveis de ensino no ambiente escolar;

Dominar conteúdos básicos e historiográficos como objetos de ensino e

aprendizagem nos níveis de ensino fundamental e médio;

Planejar atividades e projetos de cunho pedagógico e atuar em suas múltiplas

dimensões no espaço escolar;

Dominar os métodos e técnicas pedagógicas, inclusive tecnologias da

informação (TIC’s), que permitam a construção do conhecimento em diferentes

níveis em lugares e tempo diversos;

Contribuir no planejamento, orientação e supervisão de projetos para a

preservação do patrimônio histórico;

Atuar em projetos de pesquisa a serem desenvolvidos em História e áreas afins;

Desenvolver atividades em centros de apoio à pesquisa, arquivos, lugares de

memória e acervos de documentação.

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20

4. ESTRUTURA DO CURSO

No início do século XX, os historiadores vivenciaram uma verdadeira revolução no

modo de se fazer, pensar e viver a história. Se antes, os historiadores ou aqueles que

escreviam sobre a história a tinham como algo extremamente factual, restrita às datas

comemorativas e utilizada a serviço dos grandes estadistas para se manterem no poder;

agora o campo havia se ampliado a horizonte nunca antes visto.

O pensamento marxista e a escola dos annales trouxeram novos

questionamentos para aqueles que buscavam refletir sobre a relação entre presente e

passado, apresentando novos paradigmas e abordagens históricas. Diante da

complexidade da sociedade contemporânea surge a necessidade de compreender o

cotidiano, sobretudo dos grupos subalternos, agora reconhecidos como sujeitos

históricos. Enfim, são inúmeras inquietações com as quais a História passou a se

preocupar, questionar e analisar.

Uma outra contribuição foi o entendimento de que a história não poderia ficar

restrita a avaliação de grandes estruturas; o micro, o local e o regional também deviam

ser levados em consideração na análise do sujeito histórico. Isso significa dizer que a

história ampliava ainda mais seus raios de ação para melhor dar conta do mundo que a

cercava.

No contexto de todos estes debates, críticas e reformulações o currículo da

graduação em História da UNEAL foi reestruturado. Sendo assim, tem-se por objetivo

estabelecer uma relação constantemente dialética entre a História total e a História local,

entre a História política, econômica, social, cultural, religiosa e das mentalidades, ou seja,

permitir que na relação de ensino-aprendizagem os agentes desta prática saiam com

condições de efetivamente estabelecerem os limites e possibilidades de cada uma das

linhas e abordagens históricas vistas ao longo do curso.

4.1 - Regime Acadêmico

4.1.1 - Modalidade de Ensino

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21

O Curso de História da UNEAL será ministrado de forma presencial e está

estruturado e organizado no regime semestral, tendo uma duração mínima de 08 (oito)

semestres e no máximo 16 (dezesseis) semestres. O Curso terá uma entrada única anual

de novas turmas e funcionará no período noturno, podendo, de acordo com as

necessidades regional e da Instituição, estabelecer uma nova turma que funcionaria ou no

período diurno ou vespertino

O Curso terá uma carga horaria total de 3.200 horas, sendo 3.000 horas de

disciplinas obrigatórias e 200 de atividade complementar. Todavia reserva-se o direito do

discente antecipar a finalização da graduação conforme estabelecido na legislação

educacional.

4.1.2 – Flexibilização na modalidade de oferta de disciplinas

Em uma temporalidade marcada pela cibercultura, propiciada pela popularização

da internet, em um contexto social cuja forma de aquisição do conhecimento se dá de

maneira dinâmica e acelerada, e ciente de que as Tecnologias da Informação e

Comunicação - TIC e a Web 2.0 transformaram e transformam de maneira muito intensa

os processos de comunicação, criação e, notadamente, a produção do conhecimento. E

que para fazer uso dos recursos didáticos modernos permeados pelas tecnologias

digitais, o professor, precisa estar consciente das técnicas e das tecnologias que

possibilitem uma maior dinâmica ao processo de ensino, e fazer com que os alunos

aprendam mais e melhor.

Em que os recursos técnicos de informação são disponibilizados pela universidade,

potencializando que a ciência e a tecnologia façam parte do cotidiano reflexivo dos

alunos. Proporcionar oportunidades para que o aluno possa dominar o uso das novas

tecnologias, incorporá-la no seu cotidiano, atendendo dessa forma a uma exigência em

razão da crescente tecnologização do mundo e da necessidade de conviverem com as

TICs de forma crítica e desmistificadora, principalmente, no fazer pedagógico.

Isto posto, tomando a rede mundial de computadores como meio especial de

veiculação de conhecimento e cultura Tajra nos mostra que “a Internet é uma

mudança/ação do homem sobre a natureza. Ela permite a transmissão cultural pluralista

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22

de forma digital, sobrepondo-se aos empecilhos temporais e geográficos. A Internet é um

canal de transmissão cultural/multicultural e promove a hominização digital (TAJRA, 2002,

p. 142).

Ademais, com efeito, são perceptíveis as dificuldades enfrentadas no dia a dia por

professores e gestores na área educacional, em sua maioria imigrantes digitais, no

relacionamento com os nativos digitais, a Geração Y. Como observa March (2004), “[...]

uma geração que pensa graficamente ao invés de textualmente, assume a conectividade

e está acostumada a ver o mundo através das lentes dos jogos e da diversão”.

Dessa forma pode-se afirmar que se trata de uma geração que vê o mundo,

principalmente, pelas lentes da Internet. Essas transformações passaram a ser

perceptíveis já a partir da década de 1980 do século XX como podemos observar em

Marques (2003), ao enfatizar que “Desde a década dos anos oitenta do século XX, as

novas tecnologias passaram a imprimem uma dinâmica mais veloz e flexível ao

mundo[…].

Atualmente já não dispomos apenas dos computadores pessoais – PCs e da web

1.0, presenciamos a emergência e a convergência, tanto de novas mídias quanto de

diferentes meios de comunicação e informação, notadamente, os computadores portáteis,

as tecnologias ubíquas, exemplo dos tablets e smartphones, que permitem ao usuário

realizar tarefas em deslocamento e em lugares diversos, além da web 2.0 com sua maior

velocidade e seus softwares sociais possibilitando um alto grau de interatividade.

Logo, em um contexto social marcado pela cibercultura, e as possibilidades

geradas pelas novas tecnologias, não se pode negligenciar a viabilização de práticas

pedagógicas inovadoras mediadas pelo uso de computadores pessoais, dos dispositivos

móveis e das mídias sócias potencializando as práticas educacionais.

Portanto, a tecnologia precisa estar inserida em um projeto pedagógico de curso

que busque o desenvolvimento integral do aluno e que o capacite para o uso e a correta

aplicação dos recursos e processos tecnológicos em seu fazer pedagógico, atendendo

dessa maneira uma formação que corresponda às demandas de uma sociedade em

permanente mudança.

É nesse novo contexto sociocultural e de produção do conhecimento e peculiar a

Universidade que o presente projeto, em conformidade com a Portaria 1.134, de 10 de

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23

outubro de 2016, que poderão ser ofertadas disciplinas do currículo do Curso de História,

na modalidade a distância, de forma integral ou parcial (semipresencial), desde que não

ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso e que haja suporte

tecnológico que garanta o atendimento por docentes e tutores. A primeira nota avaliativa

nas disciplinas ofertadas na modalidade a distância, na forma integral ou parcial, poderá

ser online, sendo as demais, inclusive a Avaliação Final, obrigatoriamente presencial.

Assim sendo, o objetivo em contemplar no PPC a viabilização de mais uma

modalidade de ensino e da possibilidade de utilização dos recursos digitais e

informacionais não é o de substituir o ensino presencial, mas se traduzir em mais um

recurso e espaço de formação, de empregar as novas tecnologias como recurso de

práticas pedagógicas inovadoras, de construção coletiva do conhecimento e de forma

complementar ao ambiente presencial, a qual denomina-se blended learning, ou ainda B-

learning, ou seja, aprendizagem mista, híbrida, presencial e virtual, em que se supera a

dicotomia preconceituosa ensino presencial e online, permitindo ir além dos espaços

tradicionais de práticas pedagógicas, levando a uma nova dinâmica do processo de

ensino/aprendizagem e de formação docente em espaços e tempos diversos.

4.1.2.1 - Operacionalização da oferta de disciplinas online

Inicialmente deve ser definido os critérios pelo colegiado de curso das disciplinas

para oferta na modalidade a distância, semipresencial ou no modelo de Blended Learning,

a ser efetuada diante da adequação dos conteúdos para o desenvolvimento de atividades

não presenciais.

Para tanto, deverão ser seguidas as seguintes ações contidas na tabela abaixo

para a consecução da oferta de disciplinas online.

AÇAO PARTICIPANTE

Definição das disciplinas de

dependência na modalidade a distância.

Colegiado do curso e Núcleo Docente

Estruturante – NDE

Definição da estrutura das disciplinas. Coordenação do curso e Núcleo Docente

Estruturante – NDE

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24

Capacitação técnica e pedagógica dos

docentes e tutores(monitores)

Núcleo de EAD

Planejamento da disciplina: lay-out,

levantamento e avaliação de

necessidades instrucionais e gráficas.

Docentes

Núcleo de EAD

Produção dos projetos instrucionais das

disciplinas.

Docentes

Núcleo de EAD

Avaliação dos projetos instrucionais das

disciplinas.

Coordenação do curso e Núcleo Docente

Estruturante – NDE

Produção de materiais textuais, gráficos

e áudios visuais para o ambiente virtual.

Docentes

Núcleo de EAD

Revisão e eventuais ajustes dos

materiais instrucionais.

Docentes

Núcleo de EAD

Definição e implementação do ambiente

virtual de aprendizagem – AVA

Docentes

Núcleo de EAD

Revisão e eventuais ajustes para o

funcionamento dos recursos do

ambiente virtual de aprendizagem – AVA

das disciplinas.

Docentes

Núcleo de EAD

A Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, por meio de sua Comissão

Permanente de Avaliação – CPA, somado ao Núcleo Docente Estruturante – NDE do

Curso de Licenciatura em História, realizarão o processo de autoavaliação institucional a

ser aplicado periodicamente, com uso dos resultados para a melhoria contínua das

atividades na oferta dessa modalidade de ensino.

4.2 - Organização Curricular

A matriz curricular do curso é organizado a partir dos seguintes eixos

estruturantes:

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25

a) Disciplinas de Formação Geral: contemplam componentes curriculares

referentes à formação social, cultural, filosófica e científica dos discentes;

b) Disciplinas Pedagógicas: agregam conteúdos voltados para a formação

específica em educação, nesse caso, licenciatura em história

c) Disciplinas Histórico-Historiográficas: compõe saberes específicos na

formação do profissional de História, compreendendo o conhecimento

historiográfico a partir de grandes recortes espaço-temporais no âmbito da

História Geral, da América, e do Brasil;

d) Disciplinas Teóricas e Metodológicas: são voltadas para a integração entre a

teoria e a prática necessária para a produção do conhecimento historiográfico e

saber histórico escolar, permitindo o profissional de História as habilidades

básicas para o exercício da Pesquisa Histórica.

e) Disciplinas de Estágio Supervisionado: oportuniza aos discentes momentos

de prática e vivência do ambiente escolar e regência, correspondendo aos

momentos de estágio curricular obrigatório.

f) Atividades Complementares: oportuniza aos discentes realizarem atividades

diversas que permitam a complementação da formação acadêmica, desde que

voltadas para as áreas de história, educação e demais ciências.

4.3 - Matriz Curricular

A Matriz Curricular do curso possui uma estrutura flexível podendo haver, nos

períodos letivos, de acordo com a Coordenação do Curso, mudanças na oferta das

disciplinas de acordo com a demanda de alunos, disponibilidade do corpo docente e/ou

necessidades do Curso, da Instituição ou da sociedade, desde que tais alterações sejam

aprovadas pelo Colegiado de Curso.

Por fim, frisamos que o curso de História e sua matriz curricular atentam para a

indissociabilidade entre o ensino e a pesquisa, buscando resgatar a historicidade dos

alunos e da sociedade na qual ele está inserido. Desta forma, é possível compreender

que os alunos e professores são sujeitos da História e responsáveis pela construção da

mesma, como também elaboradores dos discursos sobre o passado e o presente.

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26

A prática como componente curricular integrada ao corpo de diversas disciplinas

com um total de 400 (quatrocentas) horas e por último, mais 200 (duzentas) horas de

atividades, acadêmico-científico-cultural.

A Matriz Curricular do curso possui uma estrutura flexível podendo haver, nos

períodos letivos, de acordo com a Coordenação do Curso, mudanças na oferta das

disciplinas de acordo com a demanda de alunos, quadro horário docente ou necessidades

do Curso, da Instituição ou da sociedade.

As disciplinas que compõem a Matriz do Curso são definidas e caracterizadas da

seguinte forma:

Disciplinas obrigatórias: corresponde à composição básica e estruturante do

curso tanto na área do conhecimento específico como na área pedagógica e

estágio obrigatório supervisionado;

Disciplinas Optativas: corresponde as disciplinas oferecidas pelo Curso de

História como alternativa para a complementação e aprofundamento de

conteúdos e estudos específicos do curso, contemplando os interesses dos

docentes e discentes;

Disciplinas Eletivas: correspondem as disciplinas voltadas para o

desenvolvimento da interdisciplinaridade no curso, sobretudo no âmbito

pedagógico, ofertadas de forma facultativa pelo Curso de História e/ou outros

cursos da UNEAL.

4.3.1 - Disciplinas Obrigatórias

A

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27

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano

1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período 7º Período 8º Período

Introdução aos

Estudos

Históricos

Teoria da

História I

Teoria da

História II

Pesquisa em

História

Metodologia do

Ensino de História

História de

Alagoas I

História de

Alagoas I

Educação das

Relações Étnico-

Racial

80 4 60 3 60 3 60 3 80 4 80 4 80 4 80 4

Sociologia Ciência Política História da

África

Cultura Afro-

Brasileira

História da

América I

História da

América II

Gestão e

Planejamento

Escolar

Educação

Inclusiva

60 3 60 3 60 3 60 3 60 3 60 3 80 4 80 4

Metodologia

Científica

Antropologia

Cultural

História do

Brasil I

História do

Brasil II

História do Brasil

III

História do Brasil

IV

História dos

Povos Indígenas Libras

60 3 60 3 80 4 80 4 80 4 80 4 60 3 60 3

Filosofia História

Antiga I

História

Antiga II

História

Medieval

História

Moderna I

História

Moderna II

História

Contemporânea I

História

Contemporânea II

60 3 80 4 80 4 80 4 80 4 80 4 80 4 80 4

Fundamentos

da Educação

Educação

Brasileira:

Política e

Legislação

Psicologia da

Educação Didática

Estágio

Supervisionado I

Estágio

Supervisionado II

Estágio

Supervisionado III

Estágio

Supervisionado IV

80 4 80 4 80 4 80 4 100 4 100 4 100 4 100 4

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28

1º Ano

1º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Introdução aos Estudos Históricos 60 20 80 4

Sociologia 60 0 60 3

Metodologia Científica 60 0 60 3

Filosofia 60 0 60 3

Fundamentos da Educação 60 20 80 4

Total 300 40 340 17

2º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Teoria da História I 60 0 60 4

Ciência Política 60 0 60 3

Antropologia Cultural 60 0 60 3

História Antiga I 60 20 80 4

Educação Brasileira: Política e

Legislação

60 20 80 4

Total 300 40 340 18

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29

2º Ano

3º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Teoria da História II 60 0 60 3

História da África 40 20 60 3

História do Brasil I 80 0 80 4

História Antiga II 80 0 80 4

Psicologia da Educação 60 20 80 4

Total 320 40 360 18

4º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Pesquisa em História 40 20 60 3

Cultura Afro-Brasileira 40 20 60 3

História do Brasil II 80 0 80 4

História Medieval 80 0 80 4

Didática 60 20 80 4

Total 300 60 360 18

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30

3º Ano

5º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Metodologia do Ensino de História 60 20 80 4

História da América I 40 20 60 3

História do Brasil III 80 0 80 4

História Moderna I 80 0 80 4

Estágio Supervisionado I 0 0 100 100 4

Total 260 40 400 19

6º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

História de Alagoas I 60 20 80 4

História da América II 40 20 60 3

História do Brasil IV 60 20 80 4

História Moderna II 80 0 80 4

Estágio Supervisionado II 0 0 100 100 4

Total 240 60 100 400 19

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31

4º Ano

7º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

História de Alagoas II 60 20 80 4

Gestão e Planejamento Escolar 60 20 80 4

História dos Povos Indígenas 40 20 60 3

História Contemporânea I 80 0 80 4

Estágio Supervisionado III 0 0 100 100 4

Total 240 60 100 400 19

8º Período

Código Disciplina Teoria Prática Estágio Total C/H

Sem

Educação das Relações Étnico-

Racial

60 20 80 4

Educação Inclusiva 60 20 80 4

Libras 40 20 60 3

História Contemporânea II 80 0 80 4

Estágio Supervisionado IV 0 0 100 4

Total 240 60 100 400 9

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32

4.3.1.1 - Formação Profissional

A formação do licenciado em História será dividido em 05 (cinco) áreas de formações:

1. Específica em História

1.1. História do Brasil

1.2. História Geral

1.3. Teoria e Métodos da História

2. Geral

3. Pedagógica

4. Estágio

5. Complementar

4.3.1.1.1 - Formação em História

A formação específica na área de História, está dividida em 03 grupos específicos que

tratam da formação do docente em História:

4.3.1.1.1.1 - História do Brasil

Serão ofertadas 07 (sete) disciplinas que trataram sobre as diversas fases da História

do Brasil e de Alagoas, perfazendo um total de 540 horas, o que equivale a 16,9% da carga

horária total do Curso.

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

3 História do Brasil I 80 0 80 4

4 História do Brasil II 80 0 80 4

5 História do Brasil III 80 0 80 4

6 História de Alagoas I 60 20 80 4

6 História do Brasil IV 60 20 80 4

7 História de Alagoas II 60 20 80 4

7 História dos Povos Indígenas 40 20 60 3

Total 460 80 540 27

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33

Percentual 16,9%

4.3.1.1.1.2 - História Geral

Serão ofertadas, obrigatoriamente, 10 (dez) disciplinas que tratam sobre a formação

histórica da sociedade, em geral, perfazendo um total de 740 horas, o que equivale a 23,1%

da carga horária total do curso.

4.3.1.1.1.3 - Teoria e Métodos da História

Serão ofertadas, obrigatoriamente, 04 (quatro) disciplinas que tratam sobre a

formação teórica e metodológica do profissional em História, perfazendo um total de 260

horas, o que equivale a 8,1% da carga horária total do curso.

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

1 Introdução aos Estudos 60 20 80 4

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

2 História Antiga I 60 20 80 4

3 História da África 40 20 60 3

3 História Antiga II 80 0 80 4

4 História Medieval 80 0 80 4

5 História da América I 40 20 60 3

5 História Moderna I 80 0 80 4

6 História da América II 40 20 60 3

6 História Moderna II 80 0 80 4

7 História Contemporânea I 80 0 80 4

8 História Contemporânea II 80 0 80 4

Total 660 80 740 37

Percentual 23,1%

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Históricos

2 Teoria da História I 60 0 60 4

3 Teoria da História II 60 0 60 3

4 Pesquisa em História 40 20 60 3

Total 220 40 260 14

Percentual 8,1%

4.3.1.1.2 - Formação Geral

Serão ofertadas, 07 (sete) disciplinas que tratam da formação geral, especificamente

da relação da História com as Ciências Humanas e Sociais, perfazendo um total de 420

horas, o que equivale a 13,1% da carga horária total do curso

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

1 Sociologia 60 0 60 3

1 Metodologia Científica 60 0 60 3

1 Filosofia 60 0 60 3

2 Ciência Política 60 0 60 3

2 Antropologia Cultural 60 0 60 3

4 Cultura Afro-Brasileira 40 20 60 3

8 Libras 40 20 60 3

Total 380 40 420 21

Percentual 13,1%

4.3.1.1.3 - Formação Pedagógica

Serão ofertadas 08 (oito) disciplinas de natureza pedagógica que contribuíram com a

formação docente do licenciado em História, perfazendo um total de 640 horas, o que

equivale a 20% da carga horaria total do curso.

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35

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

1 Fundamentos da Educação 60 20 80 4

2 Educação Brasileira: Política e

Legislação

60 20 80 4

3 Psicologia da Educação 60 20 80 4

4 Didática 60 20 80 4

5 Metodologia do Ensino de

História

60 20 80 4

7 Gestão e Planejamento Escolar 60 20 80 4

8 Educação das Relações Étnico-

Racial

60 20 80 4

8 Educação Inclusiva 60 20 80 4

Total 480 160 640 32

Percentual 20%

4.3.1.1.4 - Estágio Supervisionado

O Estágio supervisionado será ofertado em 4 (quatro) momentos, a partir do 5º

período, garantindo ao discente o acesso à escola, a partir da metade do curso de

licenciatura em História, perfazendo um total de 400 horas, o que equivale a 12,5% da carga

horária total do curso.

Período Código Disciplina Teoria Estágio Total CH

Sem

5 Estágio Supervisionado I 100 100 4

6 Estágio Supervisionado II 100 100 4

7 Estágio Supervisionado III 100 100 4

8 Estágio Supervisionado IV 100 100 4

Total 100 400 16

Percentual 12,5%

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36

4.3.1.1.5 - Atividade Complementar

Período Código Disciplina Teoria Prática Total CH

Sem

Atividade Complementar 200 200

Total 200 200

Percentual 6,3%

4.3.1 1.6 - Distribuição das Diversas Áreas de Formação

Área de formação Total CH %

História 1.540 48,1%

Geral 420 13,1%

Pedagógica 640 20,0%

Estágio Supervisionado 400 12,5%

Atividade Complementar 200 6,3%

TOTAL 3.200 100,0%

1540; 48%

420; 13%

640; 20%

400; 13%

200; 6%

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA POR ÁREA DE FORMAÇÃO

História

Geral

Pedagógica

Estágio

Complementar

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37

4.3.2 - Disciplinas Optativas e Eletivas

E livre a opção do discente em se matricular em disciplinas optativas e/ou eletivas. A

matricula estará condicionada a disponibilidade nas ofertas acadêmicas do curso de História

do Campus I, e/ou de outros cursos do Campus e da Uneal.

A carga horária cursada das disciplinas optativas e eletivas poderá ser debitada do

total de horas destinadas a Atividade Complementar ficando limitada ao máximo de 120

(cento e vinte) horas.

Caso o discente tenha interesse em cumprir uma carga horária maior de disciplinas

optativas e/ou eletivas, o excedente dessa carga horária não poderá ser contabilizada dentro

da carga horária mínima para conclusão do curso, sendo utilizada simplesmente como carga

horária excedente.

Após conclusão das disciplinas, caberá ao discente solicitar a Coordenação do Curso

o registro da disciplina no Sistema Acadêmico, bem como, a devida subtração da carga

horaria destinada a Atividade Complementar, observado o limite de 120 (cento e vinte)

horas.

O discente que optar em não cursar disciplinas optativas e/ou eletivas, deverá cumprir

a carga horária de Atividade Complementar de acordo com o disposto neste Projeto de

Curso.

Código Disciplina Teoria Prática Total C/H Sem

Tópicos Especiais em História e

Historiografia do Brasil

40 0 40 2

Tópicos Especiais em História Geral 40 0 40 2

Tópicos especiais de História e Memória 40 0 40 2

Seminários temáticos em pesquisa

histórica

40 0 40 2

Tópicos especiais em História de

Alagoas

40 0 40 2

História Oral 40 0 40 2

Tópicos Especiais em Tecnologias da 40 0 40 2

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38

Informação no Ensino e Pesquisa de

História

Tópicos Especiais de História

Econômica

40 0 40 2

Leitura e Produção de Textos 40 0 40 2

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39

4.4 - Estágio Supervisionado

A prática de ensino articulada ao processo de formação do professor de história deve

ter como eixo, uma permanente reflexão sobre as suas atividades de regência e produção

de conhecimento, de modo a permitir transformações necessárias à elaboração e

ressignificação de saberes e práticas pedagógicas, visando também as (re)apropriações e

superações de dificuldades de forma dinâmica e dialética. Desse modo, a dimensão técnico-

instrumental da formação deverá ocorrer de forma articulada à fundamentação científica,

pedagógica e política, assegurando a formação de um processo detentor de um saber plural,

crítico e reflexivo configurado numa compreensão de totalidade da ação educativa. Assim,

concebemos os seguintes objetivos do estágio curricular obrigatório e as práticas de

regência supervisionadas:

Articular teoria e prática no contexto da educação escolar básica;

Criar condições para que os futuros profissionais da educação possam vivenciar

diversas situações educativas em diferentes realidades e contextos sócio-

educacionais;

Compreender as questões da pluralidade cultural e da diversidade social e suas

implicações no contexto escolar;

Promover situações interativas que possibilitem a re-significação das experiências,

seja vinculadas ao saber escolar e/ou historiográfico;

Organizar a prática orientada, baseada no princípio ação – reflexão – ação,

articulando teoria e prática em todos os momentos do desenvolvimento do trabalho;

Enfatizar o processo de construção e reconstrução de identidade profissional no

processo teórico – prático de formação.

O estágio é realizado em escolas das redes públicas e excepcionalmente na rede

privada, acompanhada pelo professor da disciplina. No curso de história da Uneal os

discentes se inserem no estágio no início da segunda metade do curso, ou seja, no 5º

período. O estágio corresponde a uma carga horária de 400 horas divididas em quatro

disciplinas da seguintes forma:

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40

a) Estágio Supervisionado I: será ministrada no 5º período e possui carga horária de

100 horas;

b) Estágio Supervisionado II: será ministrada no 6º período e possui carga horária de

100 horas;

c) Estágio Supervisionado III: será ministrada no 7º período e possui carga horária de

100 horas;

d) Estágio Supervisionado IV: será ministrada no 8º período e possui carga horário

de 100 horas.

4.4.1 - A redução da Carga Horária do Estágio Supervisionado

O aluno que já exerça a atividade escolar de docência em História, por no mínimo 1

(hum) semestre, poderá pleitear junto à coordenação de curso e professor da disciplina de

estágio supervisionado, a redução da carga horária em 50% (cinqüenta por cento) da

disciplina para a qual esteja matriculado e corresponda sua experiência (ensino fundamental

e/ou médio). Esse percentual não poderá ultrapassar o total de 200 horas do total de 400

horas destinadas ao Estágio Curricular Obrigatório.

Para tanto, deverá apresentar documentos comprobatórios do exercício de sua

atividade da seguinte forma: Contra-cheque ou Carteira do Trabalho (CTPS), quando se

tratar de escola privada ou Portaria de Nomeação ou Ato de Contratação (Monitoria) quando

se tratar de escola da Rede Pública, acompanhada de declaração da escola onde conste o

período de sua experiência e as disciplinas com as séries nas quais lecionou ou leciona.

O aluno deverá fazer a solicitação da redução de carga horária no ato da matrícula

junto a Coordenação do Curso, encaminhando também ao professor da disciplina no

primeiro dia de aula.

4.5 - Estágio curricular não obrigatório

Corresponde ao exercício de atividades (remuneradas ou não), seja no campo da

história ou em áreas correlatas, desde que configurem vivencia no campo de prática e

atuação de licenciado em história e/ou historiador, tais como: pesquisa, museus, acervos,

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41

instituições de pesquisa, regência, entre outras. Estas atividades configuradas como estágio

não obrigatório poderão ser aproveitadas como parte da carga horária das atividades

complementares, desde que seja solicitado pelo discente na coordenação de curso,

apresentando documentação comprobatória da atividade, período e quantitativo de horas

exercidas.

4.6 - Atividades Complementares

Para finalizar o curso é necessário que o aluno integralize a carga horária mínima de

Atividades Complementares, estabelecida em 200 (duzentas) horas, no qual o discente

gozará do direito de eleger disciplinas que não compõe a estrutura de disciplinas

obrigatórias do Curso ou a realização de atividades acadêmicas diversas (Estudos

Independentes) que prezam pela relação entre história, educação e áreas afins.

Tais atividades acadêmico-culturais, poderão serem realizadas ao longo de todos os

semestres através da participação de encontros, simpósios, seminários, congressos,

jornadas e oficinas pedagógicas, mesas-redondas e palestras, cursos e minicursos e outros

eventos oferecidos pela própria Instituição, pela Coordenação do Curso, por Instituições de

Ensino e/ou Pesquisa ou por entidades e associações classistas, desde que possua o

caráter acadêmico-cientifico-cultural

Será ainda, considerado a participação do aluno em atividades de extensão, monitoria

de disciplinas do Curso, participação em grupos de pesquisa ou de estudos sob a

supervisão de docente da Instituição

O teto para a carga horária de cada atividade não poderá ser superior a 80 (oitenta)

horas. Caso a carga horária da atividade venha a ultrapassar, será considerado somente o

teto estabelecido. Não haverá exigência de carga horária mínima para os eventos.

O cumprimento das atividades complementares será avaliado pelo colegiado do curso

de História para efetiva concretização dos créditos exigidos e caberá ao discente requerer

junto a Coordenação do Curso a incorporação dessa carga horária em seu histórico escolar

a partir da análise e autorização da Coordenação do Curso.

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42

4.7 - Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Consiste na associação entre o conhecimento teórico e o trabalho prático do

historiador, entendendo que a prática docente não consiste simplesmente na transmissão de

um dado saber, mas na possibilidade da construção de novos saberes, permitindo ao

concluinte do curso de História, a execução do trabalho científico, contribuindo dessa forma,

não só com a elaboração de novos saberes, mas fundamentalmente com novas

perspectivas e objetos históricos.

O TCC é uma atividade individual e obrigatória para a conclusão do curso de História,

iniciando o interrogar histórico a partir dos períodos iniciais e finalizando o período

acadêmico com a apresentação pública do TCC para uma banca examinadora.

A orientação do projeto de TCC do educando deverá ser feita por um professor que

lecione no curso de História. Os graduandos de História poderão solicitar ao colegiado do

curso a orientação de um professor que não lecione no curso de história e caberá a esse

colegiado decidir sobre a pertinência dessa orientação externa a partir da análise do projeto

de TCC do graduando. Uma vez aprovada essa orientação externa o colegiado deverá

indicar um professor que lecione no curso de História para coorientar aquele referido projeto.

O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ter o formato de uma monografia, de um

artigo ou outra modalidade que venha a ser definida pelo Colegiado do Curso.

O Colegiado do curso de História deliberará sobre as normas e a apresentação do

TCC assim como sobre todos os aspectos não mencionados no projeto pedagógico do

curso.

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43

5. AVALIAÇAO DO DESEMPENHO

Muito se tem discutido sobre o papel da avaliação dentro do sistema de ensino e

vários estudos desenvolvidos nas últimas décadas mostram a relação da escola com o

contexto socioeconômico em que está inserido e o papel da avaliação educacional enquanto

instrumento de reprodução da estrutura social, “através dos mecanismos de controle de

seletividade” (Luckesi, 1983).

A avaliação educacional vai além de toda estrutura de uma instituição e da sociedade

e está embutida em todo o processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, na avaliação

deve se preocupar com a mudança conceitual e metodológica e não apenas com a simples

aquisição de conceitos. Os fatos devem ser abordados de forma contextualizada e

interdisciplinar, ou seja, deve haver discussão com os alunos, para que condição propícia ao

exercício do pensamento crítico venha a ter lugar, e, por conseguinte, seja estimulada a

capacidade de fundamentação e argumentação.

No Brasil, de maneira geral, o ensino é realizado numa linha tradicional, na qual os

conteúdos são apresentados dissociados da vida cotidiana e da realidade social do aluno.

No ensino de História, em geral, os professores na sua maioria têm atuado como

repassadores dos conteúdos cabendo aos alunos envidar esforços para compreendê-los.

Devido à grande quantidade de conteúdo abordado, o professor limita-se às definições, fato

que conduz a um trabalho educativo dissociado da realidade do educando. Isso de certa

forma reflete a falta de consciência, e até mesmo de preparo do educador para a

necessidade de uma educação voltada para o exercício da cidadania, resultando em um

conhecimento generalizado, fragmentário e dissociado, baseado em repetições de símbolos

escritos ou lidos e em resoluções de problemas matemáticos.

Contrário ao exposto acima, o curso de História baseia seu projeto político-

pedagógico com princípios avaliatórios numa dimensão social, institucional e pedagógica. A

avaliação deve ser voltada para o despertar da consciência social, a qual depende da

formação de profissionais, e de professores conscientes dessa questão.

Numa dimensão institucional, o apoio ao contínuo aperfeiçoamento profissional,

materiais instrucionais atualizados, instalações físicas adequadas, são fundamentais, como

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44

também a interação entre os diversos setores da instituição, numa visão democrática do

ensino.

Na sua dimensão pedagógica, avaliar sempre, em momentos diferentes e através de

instrumentos variados, levando em conta o conteúdo aprendido fora do espaço escolar,

ampliando assim o ambiente de “sala de aula”. E numa visão interdisciplinar, a definição de

critérios, deve ser discutida em conjunto com o corpo de professores, procurando abranger

os assuntos abordados na prática do dia a dia.

O aluno terá 02 (duas) notas avaliativas por semestre, em cada disciplina, devendo o

professor ao início de cada período letivo informar em seu plano de aula as formas de

avaliação e os critérios a serem utilizados. Quando a disciplina for ofertada na modalidade a

distância, na forma integral ou semipresencial, a primeira nota avaliativa poderá ser online,

sendo as demais, inclusive a avaliação final, presencial.

Em termos quantitativos, a prática da avaliação no Curso de História é o mesmo

aplicado na UNEAL, a média semestral para aprovação será igual ou maior que 7,0 (sete). A

média semestral corresponde a média aritmética das duas notas avaliativas bimestrais. O

aluno que obtiver média semestral inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 4,0 (quatro) terá

o direito de realizar uma avaliação final, sendo necessário obter média igual ou superior a

5,0 (cinco) para aprovação, calculada conforme item 5.1.

5.1 - Sistema de Avaliação Discente

Soma das duas notas bimestrais dividida por dois = 7,0 APROVADO.

EXEMPLO:

1ª A 2ª A SOMA MÉDIA RESULTADO

6,0 8,0 14,0 7,0 APROVADO

Soma das duas notas bimestrais dividida por dois = 4,0 até 6,9 o aluno vai para

avaliação final.

EXEMPLO:

1ª A 2ª A SOMA MÉDIA RESULTADO

7,0 6,0 13,0 6,5 VAI PARA FINAL

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45

NESTE CASO:

nota

2ª Nota Média Média

X 6

Final FINAL

X 4

Média

Final

Resultado

7,0 5,0 6,0 360 4,0 160 360+160=52,0 APROVADO

1ª nota 2ª Nota Média Média

X 6

Final FINAL

X 4

Média

Final

Resultado

6,0 4,0 5,0 300 4,5 180 300+180=48,

0

REPROVADO

Soma das duas notas bimestrais dividida por dois = menos de quatro o aluno estará

reprovado.

EXEMPLO:

1ª A 2ª A SOMA MÉDIA RESULTADO

5,0 2,5 7,5 3,7 REPROVADO

5.2 - Reposição de nota

O aluno que venha a perder uma das avaliações terá direito a realizar apenas uma

avaliação de reposição que será realizada em período próprio definido pela Instituição ou

Coordenação do Curso. A nota obtida na avaliação de reposição deverá ser utilizada para o

cálculo da média aritmética semestral da disciplina.

5.3 - Frequência

A frequência exigida ao curso é baseada na LDB (Lei das Diretrizes e Bases da

Educação Brasileira), que obriga o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária em cada disciplina. O número de faltas superior a 25% (vinte e cinco por

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46

cento) implicará a “reprovação por falta – RPF”, não tendo o direito à reposição de notas e

avaliação final.

5.4 - Critérios de Aproveitamento e Equivalência de Disciplinas e Estudos

Os discentes que tenham cursado disciplinas de outros cursos e instituições, ou

estudos sistemáticos, ambos em áreas correlatas à história, poderão solicitar na

coordenação de curso o aproveitamento das mesmas, desde que não tenham ultrapassado

o prazo de 5 (cinco) anos decorridos do momento cursado e que ainda não tenha cursado a

referida disciplina neste Curso.

Para tanto aproveitamento, o discente deverá disponibilizar o programa da disciplina e

curso composto por: ementa, conteúdos programáticos, carga horária, bibliografia básica e

complementar utilizada, e comprovante de que tenha cursado e obtivo aprovação (que

poderá ser histórico escolar ou outro documento comprobatório).

O Coordenador do curso poderá ainda solicitar documentos complementares como

memorial, avaliações que o discente tenha sido submetido, entre outros que julgue

necessário.

Para equivalência da disciplina e/ou estudo apresentado pelo discente, na avaliação

da coordenação de curso deverá ter tido o aproveitamento mínimo de 75% de conteúdo e

carga horária, compatibilizando-a com a disciplinas da matriz curricular do curso de história

presentes nesse PPC.

5.5 - Avaliação Docente

A Comissão Própria de Avaliação - CPA, conforme previsão do Regimento Interno da

Universidade Estadual de Alagoas e da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, tem como

finalidade elaborar e desenvolver junto à comunidade acadêmica, à administração e ao

Conselho Superior da Universidade, uma proposta de auto avaliação institucional, além de

coordenar e articular os processos internos da avaliação da UNEAL, conforme legislação

específica.

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47

A CPA é formada por representantes docentes, discentes, técnico-administrativos e

sociedade civil organizada. O objetivo é realizar uma auto avaliação permanente a fim de

melhorar os serviços prestados à comunidade acadêmica e sociedade em geral. As

Instituições de Ensino Superior, conforme previsão legal, são submetidas também à

avaliação externa realizada, em Alagoas, pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).

A Comissão Própria de Avaliação da UNEAL foi instituída em junho de 2011, com a

posse de seus membros, tendo aprovado seu Regimento Interno em sessão ordinária do

Conselho Superior, ocorrida em 27 de junho de 2012, e com publicação no Diário Oficial do

Estado em 2 de julho de 2012, através da Resolução n.º 007/2012-CONSU/UNEAL, de 27

de junho de 2012.

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48

6. FORMAS DE INGRESSO

Prioritariamente, através de Processo Seletivo (vestibular), obedecendo ao edital

fixado pela própria Instituição, ou através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do

Ministério da Educação, realizado através do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O

número de ingresso por via de vestibular será de 40 (quarenta), com entrada única no início

de cada ano letivo. A critério da Instituição e do Conselho do Curso poderá haver alteração

do número de ingressantes e ou uma segunda entrada para um novo período semestral.

A Reopção de Curso, para alunos regularmente matriculados em outro curso da

UNEAL, poderá ocorrer atendendo aos pré-requisitos estabelecidos pelo Conselho do Curso

e consonância com a Direção da Instituição.

No caso de Transferência de Alunos, obedecendo primeiro o critério de aluno que

curse História em outra unidade da UNEAL e em segundo, alunos de outras Instituições de

Ensino Superior, havendo prioridade para alunos de Instituições Públicas e pertencentes ao

mesmo curso ou área afim.

Poderá haver, também, ingresso por Equivalência, para alunos portadores de diploma

de graduação, havendo prioridade para os alunos que cursaram Licenciatura nas áreas de

Ciências Humanas ou Sociais

O Conselho do Curso de História definirá o quantitativo a ser atendido para os casos

de Reopção, Transferência e Equivalência.

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7. ATIVIDADES ACADÊMICAS

Além das disciplinas ofertadas pelo curso de acordo com a Matriz Curricular, algumas

disciplinas possuem caráter próprio a exemplo do Estágio Supervisionado e Trabalho de

Conclusão de Curso - TCC.

7.1 - Monitoria

A Monitoria, aqui entendida como espaço privilegiado de formação, estratégia de

aprendizagem, de iniciação à docência e aperfeiçoamento dos alunos, embasada no

princípio da interdisciplinaridade, constitui-se como desafio e fator estimulante durante a sua

formação acadêmica, e que para tal atividade, deverá ser observada a legislação em vigor.

O Programa de Monitoria deverá ser acompanhado pela Coordenação do Curso e pelo

professor solicitante, onde os critérios serão estabelecidos de acordo com o Colegiado de

Curso. Será conferida a atividade de monitoria, uma declaração ou certificado emitido pela

Coordenação do Curso e sua carga horária poderá ser aproveitada como Atividade

Complementar.

7.2 - Iniciação Científica, Núcleos de Pesquisa e Grupos de Estudos

A Iniciação Científica é uma atividade que visa à interação e o aperfeiçoamento

científico dos alunos durante a sua formação no curso, para tal atividade, deverá ser

observada a legislação em vigor. O Programa de Iniciação Científica será realizado pelo

Laboratório de História, Núcleos de Pesquisa e Grupos de Estudos e deverá ser

acompanhado pela Coordenação do Curso e pelo professor responsável pela atividade,

sendo os critérios estabelecidos de acordo com o Colegiado de Curso. Será conferida a

atividade de Iniciação Científica, uma declaração ou certificado emitido pela Coordenação do

Curso e sua carga horária poderá ser aproveitada como Atividade Complementar.

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50

7.3 - Extensão

A Extensão se dá numa interação entre Instituição/Curso/Sociedade, contribuindo na

elaboração e execução de projetos educacionais e/ou sociais, políticos e culturais. Os

programas de Extensão deverão ser acompanhados pela Coordenação do Curso e pelo

professor responsável pelo projeto, onde os critérios serão estabelecidos pelo Conselho do

Curso. Será conferida a atividade de Extensão, uma declaração ou certificado emitido pela

Coordenação do Curso.

7.4 - Programa de Iniciação à Docência

A Uneal oferta o Programa de Iniciação à Docência – PIBID, com bolsas para os

alunos de graduação. O curso de História é contemplado pelo programa através do Sub-

Projeto “Docência e Trabalho: A Prática Pedagógica no Ensino de História no Agreste

Alagoano”. Este é executado por uma equipe de composta por 2 Coordenadores vinculados

ao curso de História e 22 alunos bolsistas de iniciação a docência escolhidos por mérito

através de uma seleção interna, e 4 professores bolsistas supervisores que são da rede

municipal de Arapiraca.

DOCÊNCIA E TRABALHO: A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA NO

AGRESTE ALAGOANO

O PIBID tem por objetivo, identificar, acompanhar, compreender e analisar as práticas

pedagógicas de História realizadas em escolas da rede pública municipal e/ou estadual,

permitindo também aos discentes, uma auto-identificação com a docência, valorizando

assim o magistério como campo profissional. Trata-se de um programa de articulação entre

Universidade e Escolas, permitindo a extensão universitária, a pesquisa, e a iniciação da

vivência profissional de alunos.

Os alunos do curso de História da Uneal – Campus I atuam em quatro escolas da

rede pública municipal de Arapiraca realizando oficinas, palestras, debates, pesquisa de

campo e produção de material didático.

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8. QUADRO DE PROFESSORES EFETIVO

Nº Nome do Professor Graduação Titulação Carga

Horária

01 Alice Virginia Brito de Oliveira Pedagogia Mestre em Educação 40

02 Antônio Barbosa Lúcio História Mestre em Ciências

Sociais

40

03 Aldemir Barros da Silva Junior História Doutor em História 40

04 Clébio Correia de Araújo História Doutor em Educação 40

05 Edson José Gouveia Bezerra Sociologia Doutor em Sociologia DE

06 Francisco Soares Pinto História Mestre em Educação 40

07 Gladyson Stélio Brito Pereira História Mestre em História 20

08 José Carlos Pessoa de Melo História Especialista em

História

40

09 José Carlos Valério Filosofia Mestre em Filosofia 40

10 Luiz Gomes da Rocha História Especialista em

Historia

DE

11 Marcus Roberto Santos História Mestre em Sociologia 40

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0

1

2

3

4

5

Titulação

Especialista

Mestre

Doutor

8

2

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Regime de Trabalho

20

40

DE

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53

Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em História

9. EMENTAS E PROGRAMAS DAS

DISCIPLINAS

Campus I - Arapiraca

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54

9.1 Disciplinas Obrigatórias

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55

1º PERÍODO

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NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Introdução aos Estudos Históricos 1º

Carga Horária

Total:

Teóric

a:

Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

O conceito de História; suas fontes e inter-relações com outras disciplinas; os

instrumentos de trabalho do historiador; questões sobre o conhecimento histórico;

documento e fato histórico; tempo e história; dimensão espaço-tempo; o papel social do

historiador. A produção do conhecimento histórico: evolução historiográfica. As abordagens:

diferentes escolas e caminhos teóricos-metodológicos.

Objetivos:

Conhecer a especificidade e natureza do conhecimento histórico e historiográfico;

Distinguir o conhecimento histórico e historiográfico de outros tipos de conhecimento;

Compreender a função social e o ofício do historiador.

Compreender as diversas concepções teóricas sobre a História

Conteúdos

Conceito e concepções de História;

A função social da História

O ofício do historiador: ensino e pesquisa;

A experiência humana na sua relação com o tempo e espaço como objetos de reflexão e trabalho do historiador;

O fato histórico;

História e narrativa;

Relação entre História e Memória;

As fontes históricas;

A produção do conhecimento histórico e a diversidade historiográfica;

A questão da verdade na História;

História e diálogo com outros campos de saber.

Escolas Metódica, Historicista e Marxista de História

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57

Bibliografia Básica:

BLOCH, Marc. Apologia da história. Ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar,

2001.

CARR, Edward H. Que é História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Uma Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, 1992.

GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos Estudos Históricos. São Paulo: Bertand-Difel, 1986.

JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Contexto, 2001

MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da historiografia moderna. Bauru: EDUSC,

2004.

PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Col. História e historiografia. Belo

Horizonte: Autêntica, 2015.

Bibliografia Complementar:

BORGES, Vavy Pacheco. O Que é História. São Paulo: Brasiliense, 1991.

CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

SCHAFF, Adam. História e Verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

VEYNE, Paul. Como se Escreve a História. Brasília: EdUnb, 1982.

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58

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Sociologia 1º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

Discussão das condições históricas e das grandes correntes do pensamento social

que possibilitaram o surgimento da sociologia como Ciência; debate das polemicas que

constituem o campo de reflexão desta Disciplina (objeto e método); visão geral e critica das

grandes correntes-sociológicas e de seus respectivos conceitos.

Objetivos:

Compreender o contexto histórico do surgimento da Sociologia enquanto ciência autônoma e sua correspondência com o advento da Modernidade.

Analisar a organização política, social e econômica da sociedade moderna através do pensamento sociológico de Comte, Durkheim, Weber e Marx.

Discutir a divisão social do trabalho, as revoluções industrial, política e ideológica.

Conteúdos:

O contexto histórico do surgimento da sociologia:

Revolução Francesa;

Revolução Industrial;

O positivismo e o contexto intelectual que influenciou o surgimento da sociologia;

A perspectiva sociológica (objeto, principais problemas metodológicos e as principais correntes sociológicas;

Instituições sociais, papel social, cultura, normas e valores;

Principais correntes do pensamento social dos séculos XVIII e XIX: Durkheim, Marx e Weber.

A teoria funcionalista;

Teoria do conflito/marxismo: modo de produção, mais-valor, classes sociais e luta de classes.

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59

Bibliografia Básica:

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LÖWY, Michael. Ideologias e ciências sociais: elementos para uma análise marxista. 9

ed. São Paulo: Cortez, 1985.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo; Cortez, 1989.

WEBER, Max. A Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora

da Universidade Estadual de Campinas, 1995.

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,

1990.

Bibliografia Complementar:

CHINOY, E. Sociedade: uma introdução à Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1967.

GOHN, Gabriel (org). WEBER. Sociologia. São Paulo: Editora Ática, 1979.

HOBSBAWM. E.J. (Org). História do marxismo: o marxismo no tempo de Marx. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1983.

MARX, K. e ENGELS, F. O Manifesto do partido Comunista. 9 ed. São Paulo: Global,

2000.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15 ed. São Paulo: Pioneira,

2000.

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60

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Metodologia Científica 1º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

As diversas formas do conhecimento: mítico, senso comum, filosófico e ciência.

Conceito de Método. O problema do método na História: objetividade e subjetividade.

Métodos científicos e práticas de pesquisas. Função social da pesquisa. A pesquisa em

educação. A ética na produção do conhecimento. Aspectos metodológicos formais: normas

da ABNT.

Objetivos:

Compreender as diferenças entre os tipos de conhecimentos;

Problematizar a especificidade da produção do conhecimento científico;

Instrumentalizar a normatização da pesquisa científica no Brasil.

Conteúdos:

Epistemologia e conhecimento;

Tipos de Conhecimento: mítico, senso comum, filosófico, científico;

A ciência;

A questão do método na ciência;

A pesquisa e a investigação científica;

A questão do método na história: objetividade e subjetividade;

A pesquisa em educação;

Função social da pesquisa;

A ética e a produção do conhecimento;

Normatização aplicada à pesquisa no Brasil: ABNT.

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61

Bibliografia Básica:

GARCIA, Regina Leite. (Org.) Para quem pesquisamos e para quem escrevemos. O

impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2011.

CARVALHO, M.C. (org.) Construindo Saber: Metodologia Cientifica, Fundamentos e

Técnicas. Campinas: Papirus, 1994.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas,

1999.

LUNGARZO, C. O que é Ciência. São Paulo: Brasiliense, 1991.

PÁDUA, E. M. M. Manual de Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórica Prática.

Campinas: Papirus, 1996.

Bibliografia Complementar:

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo: Makron

Booksd, 1996.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo: Cortez, 1999.

KOCH, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da ciência e prática

da pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997.

LOMBARDI, José Claudinei (Org.). Pesquisa em educação. História, filosofia e temas

transversais. Campinas: UNC, 1999.

RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia científica. São Paulo: Avercamp, 2009.

SALVADOR, Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica.

Elaboração e relatório de estudos científicos. Porto Alegre: Sulina, 1986.

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62

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Filosofia 1º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

Origem e evolução do conhecimento: as relações homem-mundo, conhecimento

filosófico, o homem cidadão, reflexão crítica. Filosofia e os diversos tipos de conhecimento.

Desenvolvimento histórico da filosofia; filosofia e ciência; a filosofia moderna, a questão do

método e a abordagem da política; linguagem, ideologia e existência na filosofia

contemporânea. As correntes do pensamento filosófico. Ética, cidadania e sociedade.

Objetivos:

Compreender o processo de desenvolvimento do conhecimento humano e da sua origem, à luz da construção de diferentes leituras de mundo: entre elas a interpretação filosófica até a ciência contemporânea;

Identificar o significado e a importância da filosofia no conjunto dos conhecimentos construídos pela humanidade e a necessidade de se desenvolver uma postura reflexiva e crítica diante da realidade do mundo e da vida contemporânea;

Refletir sobre cidadania como valor e como exigência na construção de uma sociedade sustentável, em que a educação assume um papel fundamental;

Reconhecer a ética como uma postura filosófica na construção de um novo homem e de uma nova sociedade;

Desenvolver uma postura reflexiva e crítica que inspire e motive comportamentos de cidadãos comprometidos com a construção de uma sociedade balizada por valores éticos.

Conteúdos:

O que é a filosofia

Origem e evolução do conhecimento;

As correntes do pensamento filosófico: da antiguidade ao século XX;

Relações homem-mundo;

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63

A razão;

Ética e moral;

Filosofia e cidadania.

Bibliografia Básica:

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. Belo Horizonte: Autêntica

Editora, 2004.

ROSSI, Paolo. A ciência e a filosofia dos modernos. São Paulo: Ed. UNESP, 1992.

RUSSEL, Bertrand. História do pensamento ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

2015.

Bibliografia Complementar:

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. 12 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2008.

CORDI, Cassiano. Para filosofar. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2008.

TONET, Ivo. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2005.

GADAMER, Hans-Georg. O Problema da Consciência Histórica. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 1998.

FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas, São Paulo: Martins Fontes, 1999.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. A Razão na História: Introdução à Filosofia da

História Universal. Lisboa : Edições 70, 1995.

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64

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Fundamentos da Educação 1º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Introduzir à reflexão e a análise crítica do fenômeno educativo de forma a

proporcionar os instrumentos teóricos e epistemológicos fundamentais para sua formação

como educador, com bases para o enfrentamento das principais questões colocadas pela

educação brasileira.

Objetivos:

Compreender o fenômeno educativo enquanto totalidade complexa, a partir dos seus fundamentos pedagógicos, filosóficos e sociológicos;

Entender os principais conceitos pedagógicos no seu enredamento conceitual presente nas principais concepções pedagógicas que abordam os problemas educativos vigentes na realidade brasileira;

Examinar os fundamentos do ato educativo escolar (relação professor-aluno; conhecimento – poder – ensino; dentre outros);

Examinar a educação escolar no processo de manutenção – transformação social;

Refletir sobre os principais momentos da formação escolar do educando;

Debater sobre a formação do futuro educador, compromissos político-ideológicos e inserção no processo de trabalho.

Conteúdos:

Introdução à educação

Classificação das Ciências

Problematização em torno do conceito de educação.

A educabilidade da condição humana: entre a natureza e a cultura.

Tópicos fundamentais em filosofia e sociologia da educação

Educação no período antigo: a Paideia grega e o Pater Famílias romano.

Educação: da Idade Média ao Humanismo.

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65

Modernidade e educação: o problema da autonomia.

Marxismo e educação: materialismo histórico, teoria crítica e crítico-reprodutivista.

Estruturalismo, pós-estruturalismo e educação.

Questões contemporâneas em educação

Educação como antropotécnica.

Educação e globalização.

Educação e alteridade.

Educação e tecnologia.

Bibliografia Básica:

ARANHA, M. Lúcia de Arruda; MARTINS, M. Helena Pires. Filosofando: introdução à

filosofia. São Paulo: Moderna, 1991.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 60 Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,

2011.

SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1990.

Bibliografia Complementar:

ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Petrópolis – RJ: Vozes, 1999.

BOURDIEU, P. & PASSERON, J. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco

Alves Editora, 1989.

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66

LÖWY, Michael. Método dialético e teoria política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

FREIRE, Paulo. Política e educação. São Paulo, Cortez, 1993.

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67

2º PERÍODO

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NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Teoria da História I 2º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

A disciplina visa discutir a relação entre razão e história, introduzir noções sobre o

desenvolvimento histórico da concepção de história no mundo ocidental, desde a

antiguidade até os dias atuais, e destacando particularmente as principais teorias da história

contemporânea, após a modernidade europeia, em especial a contribuição da primeira e

segunda geração da Escola dos Annales.

Objetivos:

Compreensão do processo de constituição da história como saber, analisando os conceitos centrais sobre a prática historiográfica e principais teorias historiográficas até final do século XIX.

Compreender o contexto histórico da formação das ideias contemporânea de História, sua relação com os diversos campos do conhecimento das Ciências Sociais.

Conteúdos:

História e teoria da história

O que é a história e sua complexidade como campo de saber.

A história e sua produção de sentidos para o passado.

A teoria da história: função, objeto, significados, usos.

A história e historiografia na antiguidade

A institucionalização da história na modernidade: filosofia, métodos e ciência.

A escrita da história na modernidade: filosofia e ciência.

O Rompimento com a filosofia e a aproximação com as Ciências Sociais

Contexto e concepções da primeira geração dos Annales

A segunda geração e a história totalizante

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69

Bibliografia Básica:

BRAUDEL, F. Reflexões sobre a história. Trad. de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

BLOCH, Marc. Apologia da história. Ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar,

2001.

BURKE, Peter. A revolução francesa da historiografia: a Escola dos Annales (1929-

1989). São Paulo: EDUNESP, 1992.

JENKINS, Keith. A história repensada. São Paulo: Contexto, 2001.

CARDOSO, C. F. e VAINFAS, R. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia.

Rio de Janeiro: Campus, 1997.

RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história: os fundamentos da ciência histórica.

Brasília: Ed. UnB, 2001.

REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. São Paulo, Ática, 1996.

_________. A Escola dos Annales: A inovação em História. São Paulo Paz e Terra, 2000

SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Teoria da história. São Paulo: Cultrix, 1976.

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, Perry. As origens da Pós-modernidade. Trad. de Marcus Penchel – Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

BLOCH, Marc. Introdução à história. Trad. de Maria Manuel Miguel e Rui Grácio. Lisboa:

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70

Publicações Europa-América, S/d.

CARDOSO, Ciro F. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1992.

FONTANA, Josep. História: análise do passado e projeto social. Bauru: Edusc,1998.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Trad. de Federico

Carotti – São Paulo: Cia das letras, 1989.

GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa: Fundação Calouste Guibenkian, 1995

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das

letras, 1989.

__________. Olhos de Madeira. São Paulo: Cia. Das letras, 2003.

HOBSBAWM, Eric. Sobre História. Trad. de Cid Knipel. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

PARADA. Mauricio (Org). Os Historiadores Clássicos da História. Vols1 e 2. Petropolis:

Vozes, 2013

REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e

verdade. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2003.

SALES. Veronique (Org). Os Historiadores. São Paulo: Editora Unesp, 2011

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao

pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

ZAIDAN FILHO, Michel. A crise da razão histórica. Campinas: Papirus, 1989.

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71

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Ciência Política 2º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

Estudo das obras fundadoras do pensamento político moderno. A elaboração do

conceito de Estado e suas relações com a sociedade civil no pensamento político clássico. A

ruptura maquiaveliana; as concepções contratualistas; a crítica marxista: o Estado

Capitalista, a Democracia e o Socialismo; Estado e formas de representação política; Estado

e as relações internacionais contemporâneas.

Objetivos:

Apresentar os autores clássicos da ciência política.

Discutir os conceitos de Estado e sociedade nos autores contratualistas e na interpretação marxista.

Refletir sobre a democracia moderna e o socialismo;

Refletir sobre as representações políticas e sobre as relações entre Estado e sociedade.

Analisar questão internacional contemporânea

Conteúdos:

A Política e a Consolidação da Sociedade Burguesa:

Maquiavel, a Política como Ciência Autônoma;

Hobbes e Locke e o contratualismo Liberal;

Rousseau e o contratualismo democrático

As relações Estado e Sociedade Civil na Teoria Marxista:

Hegel e Marx;

O Bonapartismo e as Lutas de Casses

O Estado e a Revolução;

Representação Política nas formações sociais contemporâneas:

Partidos Políticos e Formas de Representação Política;

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72

Questão Internacional Contemporânea.

Bibliografia Básica:

ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade.Trad. de Marcus Penchel. Rio de

Janeiro: Zahar, 1999.

MARX, K. O 18 Brumário e Cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

MARX, K. A questão Judaica. In: Manuscritos econômicos e filosóficos. São Paulo: Martin

claret, 2001.

MARX, Karl; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Cortez, 1998.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret. 2003.

ROUSSEAU. J.J. Do contrato social. São Paulo: Martin Claret. 2000.

HOBBES, T. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São

Paulo: Martin Claret, 2003.

MAQUIAVEL, N. O príncipe; comentado por Napoleão Bonaparte. 8 ed. Trad. Torrieri

Guimarães. São Paulo: Hemus, 1977.

Bibliografia Complementar:

MAAR, W. L. O que é política. São Paulo: Brasiliense, 2006.

CARR, Edward Hallett. Vinte anos de crise: 1919-1939: Uma introdução ao estudo das

relações internacionais. Brasília: EdUnb, 2001.

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73

BOBBIO, Noberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

BOBBIO, N. & BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na filosofia política

moderna. São Paulo: Brasiliense, 1986. p.13-100.

DURVERNOY, J.F. Para conhecer o pensamento de Maquiavel. Porto alegre: L &ON

Editores, 1984.

FARIAS, Flávio Bezerra de. O estado capitalista contemporâneo: para a crítica das

visões regulacionistas. São Paulo: Cortez, 2000.

GOLDEMANN, L. Maquiavel, a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1968.

LÖWY, Michael. Ideologias e ciências sociais: elementos para uma análise marxista. 9

ed. São Paulo: Cortez, 1985.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

74

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Antropologia Cultural 2º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

A Antropologia como campo de conhecimento. Sistematização do conhecimento

antropológico através de esquemas conceituais explicativos. O conceito de cultura. A

questão do etnocentrismo e suas implicações no âmbito da pesquisa e da teoria

antropológica. Problemas básicos de organização social, política e econômica dentro da

perspectiva antropológica. Conhecimento e crença na sistematização do universo. Sistemas

de valores e padrões de comportamento: magia, religião, ciência, ritual e arte.

Objetivos:

Introduzir o acadêmico nos conceitos gerais da Antropologia, demonstrando a importância dessa ciência como mecanismo para conhecer o Homem, enquanto sujeito inserido em qualquer atividade social, permitindo que compreenda as manifestações culturais que ocorrem na sociedade contemporânea.

Estudar o processo de surgimento da Antropologia enquanto ciência;

Instrumentalizar a análise antropológica como instrumento para o historiador e subsídio pedagógicos na formação de uma subjetividade complexa que combine iniciativa, responsabilidade e análise crítica frente aos dilemas multidimensionais da sociedade globalizada.

Sensibilizar o aluno a perceber e valorizar a diversidade cultural, afirmando o sentido positivo das diferenças e das identidades culturais, opondo-se a manifestações etnocêntricas, racistas e/ou discriminatórias.

Conteúdos:

A Antropologia nos quadros do pensamento social europeu, na segunda metade do século XIX:

A Antropologia como campo de conhecimento: a constituição de uma disciplina acadêmica.

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75

O problema do método comparativo e a pluralidade de construções teóricas que pontuam a trajetória da disciplina.

O Etnocentrismo como princípio sociológico, o conceito de Cultura e a questão das descontinuidades culturais.

O Trabalho de Campo: sua importância na constituição da perspectiva antropológica e na análise do social:

O trabalho de campo como exigência metodológica na construção do objeto em antropologia

O campo como lócus do encontro

O campo como dramatização de identidades sociais

O campo como objeto de reflexão

A Antropologia e os domínios do social que tomou como objeto de investigação: reificações, artifícios analíticos e ideologias.

A Economia

O Parentesco

A Política

A Religião

A Magia e o Ritual

A História

Bibliografia Básica:

CASTRO, celso. Textos básicos de antropologia: cem anos de tradição: Boas,

Malinowski, Lévi-Strauss e outros. Rio de Janeiro, Zahar, 2016.

DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de

Janeiro: Editora Rocco, 1987.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,

1995.

LÉVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes,

1976.

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto

Alegre: Tomo Editorial, 2005.

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76

Bibliografia Complementar:

BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada. São Paulo: Perspectiva, 2007.

MORGAN, Lewis Henry. A sociedade antiga – ou investigações sobre as linhas do

progresso humano desde a selvageria, através da barbárie, até a civilização. In:

CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 2005.

MALINOWSKI, Bronislaw. Os Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do

empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova-Guiné –

Melanésia. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do Antropólogo. São Paulo: UNESP/Paralelo

15, 2000.

SAHLINS, M. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990

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77

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Antiga I 2º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Da origem do homem a Revolução Neolítica. A Revolução Urbana. O modo de

Produção Asiático. Origens, povoamento, características geográficas, instituições políticas,

sociais, econômicas e manifestações culturais das civilizações Egípcia, Mesopotâmica,

Hebraica, Fenícia e Persa. Análise da historiografia contemporânea a respeito da

Antiguidade Oriental: economia, sociedade e política.

Objetivos:

Compreender a formação das sociedades primitivas e a passagem de uma sociedade sem classes para uma sociedade com classes.

Compreender o Oriente Próximo antigo, enfocando as chamadas civilizações do crescente fértil.

Análise da geografia e cronologia histórica do Oriente Próximo antigo.

Análise das estruturas econômicas, sociais e políticas do Oriente próximo antigo

Conteúdos:

A Pré-história: do aparecimento dos primeiros homens à Revolução Neolítica.

O Período Paleolítico: aspectos culturais e sociais.

O Neolítico: Aspectos culturais e sociais

A revolução agrícola

A revolução urbana.

A Antiguidade Oriental

Modo de Produção Asiático, religião e política

O quadro geral da antiguidade oriental

Localização, periodização, fontes bibliográficas e método histórico.

O Egito faraônico: o império antigo, médio e novo.

A Mesopotâmia: a civilização sumeriana e as Cidade-estado

Os Hebreus: formação e perspectivas da história antiga hebraica

Fenícios: formação, expansão, declínio, religião, política e economia

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O Império Persa: formação, expansão, declínio, religião, política e economia

Bibliografia Básica:

AQUINO. DENIZE. OSCAR. História das sociedades: das comunidades primitivas às

sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.

CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. Antiguidade Oriental: Política e Religião. 2ª ed, São

Paulo: Contexto, 1997.

GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.

PINSKY, Jaime (org). 100 textos de História. São Paulo: Contexto, 1998.

ROBERTS, J. M. O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

Bibliografia Complementar:

BOUZON, Emanuel. Ensaios Babilônicos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

BUDGE, Wallis E. A. A Versão Babilônica sobre o dilúvio e a Epopéia de Gilgamesh.

São Paulo: Madras, 2004.

CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. Deuses, Múmias e Zigurates . Porto Alegre:

EDIPUCRS, 1999.

______________. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.

______________. Sociedades do Antigo Oriente Próximo.São Paulo: Editora Ática, 1991.

CHILDE, V. Gordon. A evolução cultural do homem. Ed. Zahar, Rio de Janeiro, 1978.

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79

LEAKEY, Richard E. A origem da espécie humana. Rio de Janeiro:Rocco, 1995.

PINSKY, Jaime (org). Modos de produção na Antiguidade. São Paulo: Global, 1982.

SAND, Shlomo. A invenção do povo judeu. São Paulo: Benvirá, 2013.

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80

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Educação Brasileira: Política e Legislação 2º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Estudo do contexto educacional brasileiro, com ênfase na estrutura e no

funcionamento do ensino fundamental e médio, bem como no estudo e na comparação da

legislação pertinente às respectivas etapas. Política Educacional Brasileira: retrospectiva

histórica e legislação vigente. Análise do ambiente escolar, à luz da conjuntura educacional:

compreensão e utilização de novas estratégias de organização, planejamento, estruturação

e desenvolvimento do ensino fundamental e médio.

Objetivos:

Conhecer a historicidade da produção social da Educação no Brasil;

Compreender as políticas e legislação educacional no Brasil.

Analisar a legislação atual de Educação e seus aspectos teóricos-práticos e pedagógicos

Conteúdos:

Aspectos históricos, sociais e políticos da educação no Brasil;

A formalização da educação no Brasil;

A legislação educacional no Brasil;

A educação nas constituições brasileiras;

As Leis de Diretrizes e Bases da Educação - LDB’s

O sistema escolar brasileiro.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96. Brasília, 1997.

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81

LIBÂNEO, J.C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. Docência em

formação. São Paulo: Cortez,2003.

SAVIANI, D. A nova Lei da Educação – trajetória, limites e perspectivas. Campinas. Ed.

Autores Associados. 1997.

Bibliografia Complementar:

BRASIL, Constituição (1998): República Federativa do Brasil. Brasileira: Senado Federal,

Centro Gráfico, 1998.

CASTRO, C.M. Educação Brasileira: Consertos e remendos. Rio de Janeiro: Rocco.

CUNHA, L.A. Escola pública, escola particular e a democratização do ensino. São

Paulo: Cortez.

DEMO, P. Avaliação Qualitativa. 3ª ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1991.

DIDONET, V. Plano Nacional de Educação. Brasília. Editora Plano, 2000.

HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio, uma perspectiva construtivista. 6ª ed.

Porto Alegre. Educação & Realidade Revisto e Livros, 1991.

HORA, D.L. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva.

Campinas: Papirus, 1994.

LAMPERT, E. (Org.) Educação brasileira. Desafios e Perspectivas para o século XXI.

Porto Alegre: Sulina, 2000.

LIMA, A.O. Avaliação escolar: julgamento ou construção? Petrópolis, Vozes, 1994.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

82

LUCKESI, C.C. Anais do Seminário Interdepartamental sobre avaliação. URI - Campus

de Frederico Westphalen, ed. Marin, 1992.

MARTINS, J.P. Administração escolar: uma abordagem crítica do processo

administrativo em educação. São Paulo: Atlas, 1991.

TAVARES, M.G.M. Educação brasileira e negociação política: o processo constituinte

de 1987 e gestão democrática. Maceió: EDUFAL, 2003.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

83

3º PERÍODO

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84

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Teoria da História II 3º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 60 03 Obrigatória

Ementa:

Discutir conceitos e categorias centrais na produção e análise do conhecimento

histórico, destacando as discussões levantadas sobre o tempo, a narrativa e constituição

dos sujeitos históricos, e sobre as principais áreas temáticas da produção histórica na

atualidade e sua relação com a pós-modernidade.

Objetivos:

Compreender as abordagens teóricas da história no século XX;

Estudar as transformações no campo do saber da história na contemporaneidade.

Compreender a reformulação teórica da história, em especial a partir da terceira geração dos annales

Conteúdos:

A renovação historiográfica e a variedade de tipos de história no século XX;

História e memória;

A questão da narrativa na História;

Foucault e a história

Walter Benjamin, a narrativa, a memória e a experiência na História;

A micro-história;

A História Cultural;

História e poder;

O retorno da História Política;

Novas concepções de acontecimento e temporalidade na História;

A História do Tempo presente.

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85

Bibliografia Básica:

BURKE, Peter. A revolução francesa da historiografia: a Escola dos Annales (1929-

1989). São Paulo: EDUNESP, 1992.

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

MALERBA, Jurandir e AGUIRRE ROJAS, Carlos. Historiografia Contemporânea.

Perspectiva crítica. Bauru, SP: EDUSC, 2007

Bibliografia Complementar:

CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1982.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 3ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1989.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Considerações Intempestivas. trad. de Lemos de

Azevedo, Lisboa : Presença, 1976.

SILVA, Rogério Forastieri. História da Historiografia. Bauru, SP: EDUSC, 2001.

CERTEAU, M. A Invenção do Cotidiano. Vol. I. Petrópolis, Vozes, 1994.

GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa: Fundação Calouste Guibenkian, 1995

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das

letras, 1989.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

86

__________. Olhos de Madeira. São Paulo: Cia. Das letras, 2003.

HOBSBAWM, Eric. Sobre História. Trad. de Cid Knipel. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

PARADA. Mauricio (Org). Os Historiadores Clássicos da História. Vols1 e 2. Petropolis:

Vozes, 2013

SALES. Veronique (Org). Os Historiadores. São Paulo: Editora Unesp, 2011

SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Teoria da história. Trad. de Maria Beatriz Nizza da

Silva. São Paulo: Cultrix, 1976.

VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. 2ed. Trad. de Maria Julia Cottvasser. São

Paulo: Brasiliense, 1991.

VEYNE, Paul. Como se Escreve a História. Brasília: EdUnb, 1982.

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87

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História da África 3º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

Partindo das demandas colocadas pela Lei Federal 10.639/03, que institui a

obrigatoriedade do ensino da História da África e da Cultura afro brasileira, a disciplina

propõe um tensionamento das visões conservadoras acerca do continente africano e seus

desdobramentos no processo de diáspora por todo mundo, pretendendo a desconstrução de

mitos e estereótipos coloniais gerados em torno de uma África pretensamente aquém da

civilização e da história.

Objetivos:

Fomentar o conhecimento acerca dos processos civilizatórios africanos, suas formações sócio-culturais e dinâmicas políticas;

Discutir os processos de colonização e dominação imperialista da África, bem como os movimentos de resistência política e cultural frente a tais processos;

Problematizar a realidade cultural brasileira, a partir do universo cultural afro descendente e as questões identitárias que suscita no âmbito da formação nacional.

Conteúdos:

A África pré colonial, seus impérios e culturas;

A África colonial/imperialista e seu processo de “roedura” e “partilha”;

Cultura e identidade afro brasileira na Diáspora

Bibliografia Básica:

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de

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88

Janeiro: Contraponto, 1997

ARNAULT, Luiz & LOPES, Mônica. História da África: uma introdução. Belo Horizonte:

Crisálida, 2005

BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África Negra. São Paulo: Perspectiva, 2004 (Coleção

Khronos)

HERNANDES, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São

Paulo: Selo Negro, 2005

KI-ZERBO, Joseph. Para quando África ?: entrevista com René Holenstein. Rio de Janeiro:

Pallas, 2009

WALDMAN, Maurício & SERRANO, Carlos. Memória d’África: a temática africana em sala

de aula. São Paulo: Cortez, 2007

SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. 3 ed. Rio

de Janeiro: Nova Fronteira, 2006

Bibliografia Complementar:

BA, Amadou Hampaté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena: Casa das

Áfricas, 2003

BARBOSA et al. (Org.), Lúcia Maria de Assunção. De preto a afro-descendente: trajetos de

pesquisa sobre o negro, cultura negra e relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos:

EdUFSCar, 2010

LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Rio de Janeiro: Forense, 1988

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89

LUZ, Marco Aurélio. Agadá: dinâmica da civilização africano-brasileira. Salvador: Centro

Editorial e Didático da UFBA: Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1995

MARCON, Frank; SOGBOSSI, Hippolyte Brice (Orgs.). Estudos africanos, história e

cultura afro-brasileira: olhares sobre a lei 10.639/03

M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. Salvador: EDUFBA; São Paulo:

Casa das Áfricas, 2009 (Tomo I – Até o século XVIII)

OJO-ADE, Femi. Negro: raça e cultura. Salvador: EDUFBA, 2006

SANSONE, Livio. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na

produção cultural negra do Brasil. Salvador: EDUFBA: PALLAS, 2007

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90

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História do Brasil I 3º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

História do processo de formação social, política, econômica religiosa e cultural do

Brasil entre os séculos XVI e XVIII, período denominado colonial. Análise do processo de

povoamento e conquista colonial, a instauração da América Portuguesa e suas bases,

formação da sociedade colonial, a escravidão e atividades econômicas, a construção

territorial, e a violência.

Objetivos:

Compreender o processo de formação social, política, econômica e cultural do Brasil.

Problematizar a ideia de “colônia” atribuída ao período de 1500 a 1808;

Compreender o Brasil no processo histórico de expansão capitalista na modernidade.

Conteúdos:

A historiografia sobre o período colonial brasileiro: questões e perspectivas

O capitalismo, a América Portuguesa e o sistema colonial

O desenvolvimento capitalista e a expansão marítima

O sistema Atlântico na época moderna

O sentido da colonização

As rotas de conquista e fixação territorial e populacional

A administração colonial

O funcionamento do sistema colonial

A escravidão na América Portuguesa e o Mundo Atlântico

A produção econômica colonial: grande lavoura, agricultura de subsistência, pecuária, mineração, extrativismo e produtos tropicais

Alagoas, o Nordeste açucareiro, e o período holandês

A sociedade colonial

A crise do Sistema Colonial

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91

Bibliografia Básica:

FRAGOSO, João; GUEDES, Roberto, KRAUSE, Thiago. A América portuguesa e os

sistemas atlânticos na Época Moderna. Monarquia pluricontinental e Antigo Regime. Rio

de Janeiro: FGV, 2013.

FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. (Orgs.). O Brasil colonial (col.): 1443-1580.

Vol. 01. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

MESGRAVIS, Laima. História do Brasil Colônia. São Paulo: Contexto, 2015.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense,

1981.

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia

das Letras, 2015.

SOUZA, Laura de Mello e. História da Vida Privada no Brasil: Cotidiano e Vida Privada

na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

WEHLING, Arno e WEHLING, Maria J. C. Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1994.

Bibliografia Complementar:

FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima. (Orgs.). O Brasil colonial (col.): 1580-1720.

Vol. 02. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

_____________. O Brasil colonial (col.): 1720-1821. Vol. 03. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2014.

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92

ALENCASTRO, Luis Felipe de Alencastro. O Trato do Viventes. Formação do Brasil no

Atlântico-Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

BOXER, Charles R. A Idade do Ouro no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

1963.

FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1978.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso. São Paulo: Brasiliense, Publifolha, 2000.

MONTEIRO, John Manuel. Os Negros da Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-

1808). São Paulo: Hucitec, 1995

VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos Índios. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1995.

FRAGOSO, João, BICALHO, Maria Fernanda Baptista & GOUVÊA, Maria de Fátima (Orgs.).

O Antigo Regime nos Trópicos: A Dinâmica Imperial Portuguesa (Século XVI-XVIII). Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

HOLANDA, Sérgio Buarque de (Dir.) História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo:

Bertrand Brasil, 1993.

SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial.

São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

93

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Antiga II 3º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

O Modo de Produção Escravista. Origens, povoamento, características geográficas,

instituições políticas, sociais, econômicas e manifestações culturais das civilizações

clássicas: Grécia e Roma. Análise da historiografia contemporânea a respeito da

Antiguidade Clássica: economia, sociedade e política.

Objetivos:

Conhecer a história do nascimento da Civilização Ocidental, enfocando as chamadas civilizações clássicas.

Conhecer um quadro geral da geografia e cronologia histórica do Ocidente antigo.

Estudo de temas da história das sociedades da antiguidade clássica, capacitando-se a fazer reflexões temáticas, por exemplo, sobre temas relacionados à economia, política, sociedade, religião, gênero, sexualidade, literatura, cultura, arqueologia e patrimônio cultural.

Conteúdos:

O quadro geral da antiguidade clássica

Localização, periodização, fontes bibliográficas e método histórico.

Grécia

O Período Pré-Homérico

Aqueus, Eólios e Jônios

Civilização Creto-Micênica

Dórios – Primeira Diáspora

Modo de Produção Escravista, religião e política

O Período Homérico

Genos

O Período Arcaico

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94

Formação da Polis

Cidades Estados: Esparta, Atenas, Corinto, Tebas, Siracusa

O Período Clássico

Conflitos e Guerras

O Período Helenístico

Ascensão da Macedônia e Felipe II

Alexandre o Grande

Roma: período monárquico, república e império

Expansão e lutas sociais

Crise política e formação do Império

Cristianismo

Declínio do Império Romano

Invasões Bárbaras

Oficialização do Cristianismo

Divisão do Império

Queda do Império Romano do Ocidente

Bibliografia Básica:

ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,

2000.

AQUINO. DENIZE. OSCAR. História das sociedades: das comunidades primitivas às

sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.

EYLER, Flávia Maria Schlee. História Antiga Grecia e Roma. A formação do Ocidente.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FLORENZANO, Maria Beatriz. O mundo antigo: economia e sociedade. 12a.ed., São

Paulo: Brasiliense, 1994.

GLOTZ, Gustave. A cidade grega. São Paulo: Difel, 1980.

GRANDAZZI, Alexandre. As Origens de Roma. São Paulo: Unesp, 2010.

MARTINS, Thomas R. Roma Antiga. De Rômulo a Justiniano. Porto Alegre: L&PM

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

95

Editores, 2014.

PINSKY, Jaime (org). 100 textos de História. São Paulo: Global. 1980.

VEYNE, Paul. (Org.) Historia da vida privada 1. Do Império Romano ao ano mil. São

Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

Bibliografia Complementar:

BLOCH, Raymundo & COUSIN, Jean. Roma e seu destino. Lisboa: Cosmos,1964.

CAMARGO, Cláudio. Guerra e Paz no Oriente Médio. São Paulo: Contexto,1995.

CARDOSO, Ciro Flamarion. A cidade-estado antiga. São Paulo: Ática, 1993.

FINLEY, Moses. História antiga: testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes,

1994

PINSKY, Jaime (org). Modos de produção na Antiguidade. São Paulo: Global, 1982.

SALLES, Catherine. Nos submundos da antiguidade. São Paulo: Brasiliense, 1987.

VIDAL-NAQUET, Pierre. O mundo de Homero. São Paulo: Companhia das Letras, 2002

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

96

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Psicologia da Educação 3º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Noções dos conceitos psicológicos. Definições e métodos. Estudo dos processos de

desenvolvimento físico, psicomotor, cognitivo e da personalidade da primeira infância até a

adolescência.

Objetivos:

Compreender os processos psicossociais e de desenvolvimento humano durante a aprendizagem nas dimensões afetivas, psicomotora e cognitiva;

Estudo de diferentes concepções e abordagens cognitivos e subjetivas na aplicação da psicologia sobre a educação.

Conteúdos:

O desenvolvimento humano em suas dimensões cognitiva, afetiva, psicomotora e social, com as conseqüentes implicações para a educação;

Compreensão do processo da aprendizagem e suas contribuições para o ensino;

Psicologia do Desenvolvimento: Visão histórica;

Desenvolvimento humano: conceitos e princípios fundamentais em diversas teorias do desenvolvimento da criança e do adolescente (Psicanalítica, Cognitiva, Comportamentalista e Gestaltista);

Psicologia da Aprendizagem: Conceitos fundamentais e princípios nas diversas correntes de aprendizagem e suas contribuições para a Educação Escolar: Behaviorismo, Gestalt, Humanismo, Psicanálise e Cognitivismo.

As teorias de aprendizagem no processo educativo escolar: contribuição para a definição da postura do professor; e para a identificação e explicação de dificuldades de aprendizagem.

Teorias de aprendizagem e o papel da escola na sociedade, suas relações com a família e com a comunidade, para a compreensão do fracasso escolar e sua possível prevenção.

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97

Bibliografia Básica:

ALENCAR, E. S. Psicologia: Introdução aos Princípios Básicos do Comportamento

Humano. Petrópolis: Vozes.

ATKINSON, Rita L ET al. Introdução à Psicologia. Trad. Daniel Bueno.13ed. Porto Alegre:

Artmed, 2002

BOCK, Ana Maria Bahia. Psicologias. São Paulo: Saraiva.

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo: MAKRON Books, 2001

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à

prática pedagógica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo

sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2001.

PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e

Vygotsky: a relevância do social. 5. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2001.

Bibliografia Complementar:

DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 3. ed.

Campinas: Autores Associados, 2001.

________. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-

modernas da teoria vigotskiana. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: HABRA, 2002.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

98

GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 21. ed.

Petrópolis: Vozes, 2005.

JACÓ-VILELA, Ana Maria; MANCEBO, Deise. (Orgs.). Psicologia Social: abordagens

sócio-histórica e desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: UERJ, 1999.

JOLIBERT, Bernard. Sigmund Freud. Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana,

2010.

LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa de Lima. Piaget,

Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 23. ed. São Paulo: Summus,

1992.

MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoleti. Ensino: as abordagens do Processo. São Paulo.

EPU. 1986.

MUNARI, Alberto. Jean Piaget. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2010.

PAPALIA, Diane; OLDS, Sally. Desenvolvimento Humano. 8ªed. Porto Alegre: ARTMED,

2006.

PULASKI, Mary Ann Spencer; RIBEIRO, Vera. Compreendendo Piaget: uma introdução

ao desenvolvimento cognitivo da criança. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 230 p. (Biblioteca

de ciências da educação)

REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.

21.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. (Coleção educação e conhecimento)

SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 11. ed. São Paulo, SP: Martins

Fontes, 2003.

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99

VIGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONT'EV, Aleksei Nikolaevich. Linguagem,

desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

100

4º PERÍODO

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101

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Pesquisa em História 4º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

Análise dos diferentes procedimentos metodológicos que norteiam a produção do

conhecimento histórico. Construção dos instrumentos necessários para a elaboração de

uma pesquisa científica em História. Discussões sobre teoria e método no campo da

pesquisa histórica, abordando as relações recíprocas entre história e memória, marcando

suas diferenciações. Uso historiográfico de diferentes fontes históricas. Acontecimentos,

narrativa e história na elaboração de problemáticas, hipóteses e objetivos na moldura do

projeto de pesquisa.

Objetivos:

Problematizar o campo de pesquisas em História a partir da produção historiográfica e da sua base teórica e conceitual;

Auxiliar na instrumentalização metodológica da pesquisa, com o objetivo de viabilizar a execução do trabalho de conclusão de curso.

Estudar os elementos teórico-metodológicos que estruturam os trabalhos científicos e a produção de Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito dos estudos históricos.

Instrumentalização teórica, técnica e crítica para a execução de pesquisa histórica e escrita de monografia.

Desenvolver habilidades na Produção do trabalho científico: resumo expandido, artigo, paper e monografia.

Estudar as diferentes fontes históricas e a sua aplicabilidade à pesquisa monográfica.

Compreender a discussão sobre a natureza das fontes historiográficas e sobre a elaboração de projetos de pesquisa em História.

Compreender os principais campos e especialidades da história na atualidade, discutindo as especificidades metodológicas próprias destes campos, bem como alguns dos recortes historiográficos mais recente.

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Conteúdos:

A Ciência da produção histórica: Métodos e técnicas da pesquisa em História;

O projeto de pesquisa: métodos científicos;

Como elaborar o projeto de pesquisa

O Projeto de Pesquisa em História.

As especificidades da pesquisa histórica.

A operação historiográfica;

O arquivo;

A historiografia;

O trato documental e a variedade de fontes;

História e memória.

As fontes históricas e o trato documental no campo da história

Arquivos

Documento – Conceito e tipos

Fotografias

Registros Paroquiais e civis

Cartas

Depoimentos orais

Patrimônio Cultural

Como elaborar a monografia

Estrutura

Formatação

Analise de dados

Bibliografia Básica:

BURKE, Peter (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da

Unesp, 1992.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. e BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os Métodos da História. Rio de

Janeiro: Graal, 1983.

CARDOSO, C. F. e VAINFAS, R. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia.

Rio de Janeiro: Campus, 1997.

________, _______. Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

103

CERTEAU, Michel. A escrita da história. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,

2011.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. Tradução de Rosa Freire

d’Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

LUCA, Tania de.; PINSKY, Carla Bassanezi. (Orgs.). O historiador e suas fontes. São

Paulo: Contexto, 2011.

PINSKY, Carla Bassanezi. (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2011.

SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia S. S. Truzzi. História & documento e

metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

Bibliografia Complementar:

ALBERTI, Verena. Ouvir Contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV,

2004.

AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta Moraes. Usos e abusos da história oral. Rio de

Janeiro:FGV, 1998.

LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.) História: novos problemas; novos objetos;

novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história; ensaios de teoria

e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1994.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

104

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das

letras, 1989.

LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1992.

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política In: Col. Os Economistas. Trad. de Edgar

Malagodi e Jacob Gorender – São Paulo: Nova Cultural, 1979. (pp. 3-21).

PERROT, Michele. “Em que ponto está a história das mulheres na França?” In: Revista

Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, Vol 14, Nº 28, 1994. (10 cópias).

THOMPSON. Paul. A voz do passado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao

pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

__________, _____ . Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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105

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Cultura Afro-brasileira 4º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

A disciplina propõe o estudo das dinâmicas de transformação envolvendo as culturas

africanas na chamada Diáspora Negra, tendo como foco principal a construção das

identidades afro-brasileiras nos encontros, tensões, conflitos e negociações com as demais

matrizes culturais que formaram a sociedade nacional.

Objetivos:

Fomentar o conhecimento acerca das culturas africanas, compreendendo-as em seus fundamentos e princípios filosóficos e cosmogônicos;

Discutir os efeitos dos processos de colonização e imperialismo europeu na estruturação das culturas afro brasileiras e na identidade dos seus sujeitos;

Problematizar a realidade cultural brasileira na relação com o Estado, focando questões à formulação de políticas públicas e sua interface com a produção da pobreza e violência contra população afro.

Conteúdos:

As matrizes culturais africanas e seus princípios filosóficos e cosmogônicos;

Diáspora, mestiçagem e hibridismo afro-brasileiro, questões conceituais e teóricas

Identidades étnicas e meta-étnicas no contexto das culturas afro-brasileiras: os Bantu, Gêge, Nagô e Malê;

As religiões afro-brasileiras, mestiçagens e hibridismo;

A Capoeira como signo do hibridismo negro diaspórico;

Tradição e modernidade na formação das expressões culturais afro-brasileiras

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106

Bibliografia Básica:

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1997

BA, Amadou Hampaté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena: Casa das

Áfricas, 2003

BARBOSA et al. (Org.), Lúcia Maria de Assunção. De preto a afro-descendente: trajetos de

pesquisa sobre o negro, cultura negra e relações étnico-raciais no Brasil. São Carlos:

EdUFSCar, 2010

CARDOSO, Paulino de Jesus Francisco. RASCKE, Karla Leandro (Orgs). Formação de

professores: produção e difusão de conteúdos sobre a história e cultura afro-

brasileira e africana. Florianópolis: DIOESC, 2014

LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Rio de Janeiro: Forense, 1988

LUZ, Marco Aurélio. Agadá: dinâmica da civilização africano-brasileira. Salvador: Centro

Editorial e Didático da UFBA: Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1995

ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro: umbanda e sociedade brasileira.

São Paulo: Brasiliense, 1999

PARÉS, Luis Nicolau. A formação do candomblé: história e ritual da nação jeje na

Bahia. Campinas: Editora Unicamp, 2007.

RAMUYO, Brasil. O reggae no caribe brasileiro, São Luiz: Pitomba, 2014

WALDMAN, Maurício & SERRANO, Carlos. Memória d’África: a temática africana em sala

de aula. São Paulo: Cortez, 2007

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107

Bibliografia Complementar:

MARCON, Frank; SOGBOSSI, Hippolyte Brice (Orgs.). Estudos africanos, história e

cultura afro-brasileira: olhares sobre a lei 10.639/03

M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. Salvador: EDUFBA; São Paulo:

Casa das Áfricas, 2009 (Tomo I – Até o século XVIII)

OJO-ADE, Femi. Negro: raça e cultura. Salvador: EDUFBA, 2006

SANSONE, Livio. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na

produção cultural negra do Brasil. Salvador: EDUFBA: PALLAS, 2007

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108

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História do Brasil II 4º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

A disciplina tem por objetivo analisar, consubstancialmente, os aspectos políticos,

econômicos, sociais, religiosos, e de poder do Brasil entre os anos de 1808 a 1889,

compreendendo sua formação história nesse recorte temporal. Analisa a crise do antigo

sistema colonial, o processo de descolonização e independência, a construção do estado

brasileiro como um regime monárquico, as revoltas e lutas populares, os processos

econômicos e políticos, as configurações sociais brasileiras ao longo século XIX, a

escravidão e as práticas de liberdade, o trabalho livre, a abolição da escravidão e o declínio

do regime monárquico no Brasil.

Objetivos:

Compreender o processo de formação histórica, social, política, econômica e cultural do Brasil no século XIX.

Conteúdos:

O processo de descolonização do Brasil: crise do sistema colonial e período joanino

Crise do Antigo Sistema Colonial

Abertura dos Portos e a Inversão colonial

O período joanino no Brasil

O processo de independência do Brasil

O movimento de independência

A construção do Estado brasileiro

Império Brasileiro

Sociedade, população, economia, e poder

Insurreições e revoltas;

A Guerra do Paraguai;

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Escravidão e práticas de liberdade

Abolição da escravatura e o declínio do regime monárquico no Brasil

Bibliografia Básica:

COSTA, Emília Viotti. Da Monarquia à República. Momentos decisivos. São Paulo:

UNESP, 1999.

OLIVEIRA, Luís Valente; RICUPERO, Rubens (Orgs.). A Abertura dos Portos. São Paulo:

SENAC, 2007.

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia

das Letras, 2015.

MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-

2000). Formação: histórias. São Paulo: SENAC, 2000.

SILVA, Alberto da Costa e (Coord.).História do Brasil nação: 1808-2010.Vol. 01: Crise

colonial e independência (1808-1830). Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

CARVALHO, José Murilo de. (Coord.).História do Brasil nação: 1808-2010.Vol. 02: A

construção nacional (1830-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

CHALHOUB, Sidney. Visões de liberdade. Uma história das ultimas décadas da

escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade. Rotinas e rupturas do escravismo no Recife,

1822-1850. Recife: Editora Universitária UFPE, 2010.

MOREL, Marco l. O Período das Regências (1831-1840). Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor, 2003.

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110

LINHARES, Maria Yedda (Org.) História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo:

HUCITEC, 1979.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Pelas Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras,

2001.

Bibliografia Complementar:

ABREU, Marcelo de Paiva. A Ordem do Progresso. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

BEIGUELMAN, Paula. A Crise do Escravismo e a Grande Imigração. São Paulo:

Brasiliense, 1996.

CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. São Paulo: T.A.Q.,

1981.

CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

_______________________. Os Bestializados. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

DEAN, Warren. A Industrialização de São Paulo. São Paulo: Difel, 1984.

FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1979.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

111

LEAL, Vitor Nunes Leal. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo: Alfa-ômega, 1975.

LYRA, Maria do Lourdes Viana. O Império em Construção: Primeiro Reinado e

Regências. São Paulo: Atual, 2000.

MARTINS, José de Souza. Os Camponeses e a Política no Brasil. Petrópolis: Vozes,

1982.

MATTOS, Ilmar. Tempo Saquarema. Rio de Janeiro: Acess, 1990.

MATTOSO, Kátia. Ser Escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982.

MOTTA, Carlos Guilherme (Org.) 1822: Dimensões. São Paulo: Perspectiva 1986.

___________________________ Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difel, 1980.

NEVES, Guilherme Pereira das, SANTOS, Ana Maria, GONÇALVES, Williams da Silva &

MACHADO, Humberto Fernandes (Orgs.). História do Brasil – De Terra Ignota ao Brasil

Atual. Rio de Janeiro: Editora Multimídia, 2002.

SLENES, Robert. Na Senzala, uma Flor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

SUZIGAN, Wilson. Indústria Brasileira: origem de desenvolvimento. São Paulo:

Brasiliense, 1986.

VAINFAS, Ronaldo (Dir.) Dicionário do Brasil Imperial: 1822-1889. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2002.

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112

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Medieval 4º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

Introdução aos estudos da Idade Média Ocidental e Oriental. A cisão entre Ocidente e

Oriente. Diferenças étnicas e religiosas. Economia, cultura e sociedade do período medieval.

Legado histórico, cultural e filosófico.

Objetivos:

Análise de uma visão global das sociedades medievais, privilegiando as dinâmicas e estruturas sócio-político-culturais presentes no Ocidente cristão e seus legados para a contemporaneidade.

Conteúdos:

A transição da Antiguidade para a Idade Média;

Sociedade, Cultura e Economia na Alta Idade Média;

As invasões bárbaras;

A ascensão do Cristianismo;

Os Reinos Francos, Germânicos, e Cristãos;

A constituição do Feudalismo e suas características econômicas, jurídicas e sociais;

O Orientalismo;

O Islã, o Império Otomano, e O Império Bizantino;

A Escolástica e o pensamento medieval;

As delineações territoriais;

O Militarismo entre os séculos V e XV e as Cruzadas;

A cultura medieval;

O poder da Igreja Católica;

Sociedade, Cultura, e Economia na Baixa Idade Média;

O renascimento comercial e urbano;

A reorganização política na Idade Média;

A crise do sistema feudal.

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113

Bibliografia Básica:

AQUINO. DENIZE. OSCAR. História das sociedades: das comunidades primitivas às

sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.

ANDERSON, Perry. Passagens da Antigüidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,

1987.

DUBBY, Georges. As Três Ordens ou o Imaginário do Feudalismo. Lisboa: Estampa,

1992.

FRANCO JR, Hilário. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.

LE GOFF, Jacques. (org.) O Homem Medieval. Lisboa: Estampa, 1989.

___________. Para um novo Conceito da Idade Média. Lisboa: Estampa, 1982.

___________. As raízes medievais da Europa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

PINSKY, Jaime (org.). Modo de Produção Feudal. São Paulo: Global, 1982.

Bibliografia Complementar:

DUBBY, Georges. Guerreiros e Camponeses. Lisboa: Estampa, 1980.

EYMERICH, Nicolau. Manual dos Inquisidores. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos/Edunb,

1993.

FRANCO JR, Hilário. As Utopias Medievais. São Paulo: Brasiliense, 1992.

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114

_________. A Idade Média: o Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1986.

LE GOFF, Jacques. Para um novo Conceito da Idade Média. Lisboa, Estampa, 1982.

LE GOFF, Jacques. (org.) O Homem Medieval. Lisboa, Estampa, 1989

MACEDO, José Rivair. A Mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1997.

MELLO, José Roberto. O Cotidiano no Imaginário Medieval. São Paulo: Contexto, 1992.

MIQUEL, A. O Islam e sua Civilização. Lisboa: Cosmos, 1971.

MOLLAT, M. Os Pobres na Idade Média. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

NOVINSKY, Anita. A Inquisição. São Paulo: Brasiliense, 1990.

PIRENNE, Henri. As Cidades da Idade Média. Lisboa: Europa-América, 1964.

STRYER, J. R. As Origens Medievais do Estado Moderno. Lisboa, Gradiva, s/d.

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115

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Didática 4º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

A Didática no contexto histórico. Tendências Pedagógicas na Prática Educativa.

Didática e a Formação de professores. Currículo. Planejamento e Avaliação do Ensino numa

perspectiva crítica.

Objetivos:

Compreender a aplicabilidade de estratégias didático-pedagógicas no processo de planejamento do ensino e aprendizagem;

Instrumentalizar a prática didática no processo de ensino e aprendizagem

Conteúdos:

O que é a didática;

O ensino, o aluno, e a sala de aula;

Estratégias de ensino e aprendizagem focado em uma abordagem de aprendizado significativo;

Técnicas e jogos de aprendizagens;

O planejamento da aula;

O plano de ensino;

A aula.

Bibliografia Básica:

SANT’ANNA, Ilza Martins, MENEGOLLA, Maximiliano. Didática: Aprender a Ensinar, 7ª,

São Paulo: Cortez, 2002.

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116

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A Prática Pedagógica do Professor de Didática, 4ª,

Campinas: Papirus, 2000

CANDU, Vera Maria. A Didática em Questão. 14ª, Petrópolis: Vozes, 1997

__________. Rumo a uma Nova Didática. Petrópolis: Vozes, 1998

TAPIA, Jesus Alonso. A motivação em Sala de Aula. São Paulo: Loyola, 2000.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRAS, Maria Rita Neto Sales & ANDRE, Marli Eliza D. A. (orgs.). Alternativas do

ensino de didática. Campinas: Papirus, 1997.

GANDIN, Danilo. Temas para um Projeto Político Pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1999.

176p.

LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2003.

OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales. A reconstrução da Didática: Elementos teórico-

metodológicos. 2ª ed. Campinas: Papirus. 1993.

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117

5º PERÍODO

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NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Metodologia do Ensino de História 5º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Objetivos, métodos, técnicas e recursos didáticos para o ensino de história. Domínio

de uma determinada área do saber dentro do campo de conhecimento da História. Entre

seus principais objetivos estão as reflexões sobre a prática pedagógica e a construção de

novos saberes ligados ao Ensino de História e suas novas tecnologias.

Objetivos:

Articular teoria e prática no contexto da educação escolar;

Conhecer a complexidade do desafio envolvido na formação de professores de história, ação que nos conduz a um patamar reflexivo que vai muito além da competência técnica e do domínio dos conteúdos específicos;

Identificar as dimensões da didática da história no fazer pedagógico em sala de aula;

Compreender as questões da pluralidade cultural e da diversidade social e suas implicações no contexto escolar;

Perceber as formas de abordagens e de inclusão de determinados conteúdos históricos em um material ainda dominante nas salas de aula;

Utilizar múltiplas práticas de ensino que possibilitem a construção do conhecimento de história

Utilização de novas tecnologias da informação e comunicação no ensino de história

Conteúdos:

O saber histórico escolar e a tarefa educativa na contemporaneidade;

A docência em história; as travessias formativas; os saberes profissionais e experiências didático – históricas;

Ensino de história e suas lutas entre narrativas: políticas, saberes e práticas;

Ensino de história e disputas pela memória;

Reeducação étnico-racial e ensino e ensino de história;

Materialidades do livro didático de história ao longo do sec. XX;

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119

Ensino de história e formação da consciência crítica;

O digital em discussão: Uma experiência com linhas do tempo interativas.

Bibliografia Básica:

BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. 9ª ed. São Paulo: Ed. Contexto,

2009.

BORGES, Vavi Pacheco et al. O Ensino de História: Revisão Urgente. 4ª, São Paulo:

Brasiliense, 1992.

LOPES, Alice Casmino; MACEDO, Elizabete. Currículo: Debates contemporâneos. 3ª ed

São Paulo: Cortez 2010.

LUPORINE, Teresa Jussara. Aprender e ensinar história nos anos iniciais. São Paulo:

Editora Cortez, 2015.

MAGALHÃES, Marcelo Ermino de. História: Usos do passado, memória e mídia. Rio de

Janeiro: Ed. FGV 2014.

MARCOS, Silva. Que ensino é esse? Campinas, SP: Papirus, 2013.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e o Ensino de História. São Paulo: Autêntica,

2003.

Bibliografia Complementar:

DERMEVAL, Saviani. Histórias das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores

Associados, 2014.

DMITRUK, Hilda Beatriz. História que Fazemos: Pesquisa e Ensino de História, São

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120

Paulo: Argos, 1998.

LE GOFF, J. História e memória. Campinas: UNICAMP, 2003.

MARCO, Silva. SELVA, Guimarães. Ensinar história no século XXI: Em busca do tempo

perdido: (Coleção magistério: Formação e trabalho pedagógico). Campinas, SP: Papirus

2007.

NEVES, Maria Aparecida Mamede. Ensinando e aprendendo história. São Paulo: EPU,

1985.

NIKITIUK, Sonia L. Repensando o Ensino de História, 3ª, São Paulo: Cortez, 2001.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo:

Cortês, 1994.

PINSKY, Jaime. O Ensino de História e a Criação do Fato, 10ª, São Paulo: Contexto,

2002.

SILVA, Marco Antonio da. História: O Prazer de Ensino e Pesquisa. São Paulo:

Brasiliense, 1995.

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121

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História da América I 5º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

O curso problematizará a trajetória histórica do continente americano. Aspectos das

sociedades coloniais americanas. Estudo da conquista e colonização da América espanhola

e anglo-saxônica, desde a sistematização do modelo de exploração até o nascimento dos

primeiros movimentos contestadores da dominação imposta pelas metrópoles europeias até

o processo de independência das Américas espanhola e inglesa e da inserção do continente

no mercado mundial.

Objetivos:

Compreender o processo de formação das sociedades americanas

Compreender o processo de colonização do continente americano em suas múltiplas especificidades.

Analisar as relações políticas, econômicas e sociais na América, assim como o processo histórico das transformações processadas no continente nos séculos XIX

Conteúdos:

Os povos antecessores ao processo de colonização moderna e europeia;

O contato entre culturas: choques e interpenetrações, o imaginário americano.

O sistema colonial: nuances e elementos de administração;

Os tipos e modelos de colonização na América;

Trabalho e exploração econômica na América;

A América Espanhola e Anglo-Saxônica.

Os processos de emancipação política na América;

Formação do Estados Nacionais na América;

A fragmentação territorial e política;

Imperialismo e dependência na América

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122

A transição ao capitalismo dependente e a formação dos mercados internos

A consolidação do capitalismo nos EUA

A expansão imperialista estadunidense na América Latina

As fronteiras e guerras no processo de inserção da América Latina no mercado mundial

Bibliografia Básica:

AQUINO. JESUS. OSCAR. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Eu e

Você Editora, 1981.

CANTELE, Bruna Renata & ROITMAN. Visão dos Contrastes: A América Espanhola. 2ª,

São Paulo: Editora do Brasil, 1999.

GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1982.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza dos EUA (Nós, o povo). São Paulo: brasiliense,

1983.

LAS CASAS, Frei Bartolomé. O Paraíso Destruído. Porto Alegre: L&PM, 1985.

POMER, Leon. As Independências na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1992.

PINSKY, Jaime. História da América Através de Textos. São Paulo: Contexto, 2001.

STEIN, Stanley e STEIN, Barbara. A Herança Colonial da América Latina. Editora Paz e

Terra S. A. Rio de Janeiro -R.J. 1977.

SCHWARTZ. Stuart B. & LOCKHART, Robert D. América Latina na Época Colonial. São

Paulo: Civilização Brasileira, 2002.

VAINFAS, Ronaldo. Economia e sociedade na América Espanhola. Rio de Janeiro, Graal,

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123

1984.

Bibliografia Complementar:

POMER, León. Os conflitos da Bacia do Prata. São Paulo: Brasiliense, 1979.

CARDOSO, Ciro Flamarion. O Trabalho na América Latina Colonial. São Paulo: Ática,

1988.

CHIAVENATTO, Julio José. Genocído americano: a guerra do Paraguai. São Paulo:

Brasiliense, 1980.

FERREIRA, Jorge Luiz. Conquista e colonização da América Espanhola. São Paulo:

Ática, 1992.

_______. Incas e Astecas: culturas pré-colombianas. São Paulo: Ática, 1988.

JAMES, C.L.R. Os jacobinos negros. São Paulo: Boitempo, 2007.

LEHMANN, Henri. As civilizações pré-colombianas. São Paulo: DIFEL, 1965.

MAHN-LOT, Marianne. A Conquista da América Espanhola. São Paulo: Papirus, 1990.

AIROLA, Jorge Magasich & BEER, Jean Marc. América Mágica. São Paulo: Paz e Terra,

2000.

PEREGALLI, Enrique. A América Que os Europeus Encontraram. São Paulo: Atual, 1998.

PINSKY, Jaime. História da América Através de Textos. 7ª , São Paulo: Contexto, 2001.

POMER, León. Os conflitos da Bacia do Prata. São Paulo: Brasiliense, 1979.

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124

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História do Brasil III 5º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

A disciplina tem por objetivo analisar os aspectos políticos, econômicos, sociais,

religiosos, comportamentais e ideológicos do Brasil entre os anos de 1889 a 1945. Tendo

início com a crise do sistema imperial brasileiro e a consequente proclamação da República

nos idos do século XIX, a disciplina atravessa a República Velha, dando enfoque na política

dos governadores, até o período varguista, onde se inicia a construção de uma economia

nacionalista e de um Estado autoritário, em 1937.

Objetivos:

Compreender o processo de formação da República no Brasil;

Compreender o predomínio aristocrática no primeiro período republicano

Reconhecimento do protagonismo de trabalhadores e classes consideradas subalternas nas lutas políticas por direitos e cidadanias;

Compreender as influências externas (Primeira Guerra, Nazi-fascismo, Segunda Guerra) na organização política e econômica nacional.

Analisar o período do governo Vargas

Conteúdos:

A Primeira República (1889-1930)

Panorama e imagens do Brasil do Império para República;

A política na Primeira República

Coronelismo e poder local

Economia: agricultura, comércio, indústria, serviços

Revoltas e lutas políticas: as condições de vida da população

O Cangaço

Movimento operário

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125

A crise dos anos vinte a Revolução de 1930

Era Vargas (1930-1945)

2.1 Vargas: Governos Provisório e Constitucional

2.2 O Estado Novo

2.3. Estado, trabalho e questão social na Era Vargas

2.4. A idealização do trabalhador no Brasil: de ideologização ao reconhecimento de seu protagonismo

2.5. Fim do Estado Novo

2.6. O trabalhismo no Brasil: o fim da Era Vargas ou o começo de um novo tempo?

Bibliografia Básica:

PANDOLFI, Dulce. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

FERREIRA, Jorge.; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (Orgs.). O Brasil republicano.

Vol. 02. O tempo do nacional-estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado

Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do Trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988.

SCHWARCZ, Lilia M., SATARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo:

Companhia das Letras, 2015.

SCHWARCZ, Lilia Moritz (Coord.). História do Brasil nação: 1808-2010.Vol. 03: A abertura

para o mundo (1889-1930). Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2013.

_____________. Os Bestializados. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

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126

Bibliografia Complementar:

ANTUNES, Ricardo. Classe Operária, Sindicatos e Partido no Brasil. São Paulo:

Cortez, 1988.

CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

FERREIRA, Jorge. O imaginário trabalhista. Getulismo, PTB e cultura política popular

(1945-1964). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

LEAL, VitorNunes Leal. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo: Alfa-ômega, 1975.

MOTTA, Carlos Guilherme (Org.) Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difel, 1980.

FAUSTO, Boris. Trabalho Urbano e Conflito Social. São Paulo: Difel, 1977.

FURTADO, Celso Furtado. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional,

1979.

JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.

RIDENTE, Marcelo. O Fantasma da Revolução Brasileira. São Paulo: Unesp, 1996.

SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

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127

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Moderna I 5º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

Conceito de História moderna. Os modos de produção pré-capitalistas. A herança

judaico-cristã e greco-latina na civilização cristã ocidental. A modernidade, afirmação da

herança greco-latina. Revisão crítica da historiografia relativa ao período moderno. A

construção do capitalismo e do mundo do trabalho; as relações sociais de produção e os

movimentos religiosos.

Objetivos:

Estudo em torno da formação do mundo moderno com ênfase nos aspectos sociais, econômicos e culturais que moldaram a sociedade ocidental, suas abordagens teóricas e de ensino.

Analisar as relações políticas, econômicas e sociais na idade moderna, assim como o processo histórico das transformações processadas no mundo nos séculos XV a XVII.

Compreender o processo de formação do capitalismo mercantil

Conteúdos:

A transição do mundo medieval para o mundo moderno

As inovações tecnológicas

Monetarização nas relações entre senhores e servos

Renascimento Urbano

Formação da Burguesia

Monarquias Nacionais

O mercantilismo

Expansão Marítima e Comercial Europeia

Sistemas Coloniais

Humanismo, Renascimento e Ciência Moderna

Reformas religiosas

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128

O Estado Absolutista

Tráfico e deslocamento forçado

O ensino de História Moderna

Bibliografia Básica:

ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985.

CORVESIER, André. História Moderna. São Paulo: Difel, 1983.

DELUMEAU, Jean. A Civilização do Ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, 1983.

BRAUDEL, Fernand. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

CHARTIER, Roger. (Org.) Historia da vida privada 3. Da Renascença ao Século das

Luzes. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

MICELI, Paulo. História Moderna. São Paulo: Contexto, 2013.

Bibliografia Complementar:

TOCQUEVILLE, Aléxis. O Antigo Regime e a Revolução. 3ª, Brasília: EdUnb, 1997.

TAWNEY, R.H. A religião e o surgimento do capitalismo. São Paulo: Perspectiva, 1971.

HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

BURKHARD, Jacob. A Cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Cia. das Letras,

1991.

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997

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129

FALCON, Francisco José. Mercantilismo e Transição. São Paulo: Brasiliense, 1981.

DE JEAN, Joan. Antigos contra modernos: as guerras culturais. Rio de Janeiro:

Civilização, 2005.

FEBVRE, Lucien. Europa, gênese de uma civilização. São Paulo: Edusc, 2004.

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130

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Estágio Supervisionado I 5º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

100 100 04 Obrigatória

Ementa:

A Legislação de Estágio para estudantes como fundamentação básica para o

desenvolvimento do estágio. A Legislação que rege a Educação Básica Brasileira e o

cotidiano escolar. O Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

Objetivos:

Conhecer a legislação de estágio para estudantes (Nacional e da UNEAL) e a legislação da Educação Básica, propiciando aos discentes a reflexão da escola como espaço de observação, pesquisa e produção do conhecimento.

Estudar a legislação sobre Estágio identificando as responsabilidades de cada um no desenvolvimento do estágio;

Analisar a legislação da Educação Básica frisando os pontos críticos que deverão ser observados na Escola de Educação Básica;

Oportunizar ao estagiário momento de pesquisa educacional, mediante a pesquisa, observação e participação em escolas da comunidade, familiarizando com a proposta pedagógica desenvolvida nos contextos escolares;

Sistematizar e socializar os aspectos teórico-práticos vivenciados no contexto escolar mediante a elaboração do relatório do estágio.

Conteúdos:

Legislação acerca do Estágio Curricular Supervisionado: nacional e no âmbito da UNEAL;

Estrutura do Estágio: Considerações sobre o campo de estágio, carga horária, duração, supervisão e orientação, participação, coordenação geral do estágio, acompanhamento e avaliação; Compromisso e responsabilidade do professor e do aluno-estagiário;

A Escola Campo de Estágio: Projeto Político da Escola e o Regimento Escolar; Práticas reflexivas vivenciadas na Gestão escolar; Estágio de Observação e pesquisa

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131

na escola.

Elaboração de Relatório a partir das normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

Bibliografia Básica:

ALARCÃO, I. Formação reflexiva de professores – estratégias de supervisão. Porto: Porto

Editora, 1996.

ANTUNES, C. Glossário para Educadores. 2º edição. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

KENSKI, Vani Moreira. A vivência escolar dos estagiários e a prática de pesquisa em

estágios supervisionados. IN: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes [et all]; PICONEZ, Stela C.

Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas-SP:

Papirus, 1991.

LIMA, M. S. L. A formação contínua dos professores nos caminhos e descaminhos do

desenvolvimento profissional. Doutorado em Educação. Faculdade de Educação da

Universidade de São Paulo (FEUSP), 2001.

PIMENTA, S. G. (org). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 2ª, São Paulo: Cortez,

2000.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

______________________. Estágio na Formação de Professores. Unidade Teoria e

Prática? São Paulo, Cortez: 2002.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Parecer CNE/CP 21/2001, de 06 de agosto de 2001. Dispõe sobre a duração e

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132

carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível

em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12636&Itemid=

86> Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Parecer n. CNE/CP 28/2001, aprovado em 02 de outubro de 2001. Dá nova

redação ao Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Cursos de Nível

Superior.Disponívelem<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article

&id=12636&Itemid=86>. Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília 20 de

dezembro de 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 7ª, São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

MEDEIROS, M. V.; CABRAL, C. L. O. Formação Docente: da teoria à prática em uma

abordagem sócio-histórica. Revista E-curriculum, v.1, n.2, p. 2006.

MORIN, Edgard. Sete Saberes indispensáveis a educação do futuro. São Paulo, Cortez,

2000.

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133

6º PERÍODO

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134

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História de Alagoas I 6º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Tendo como ponto central a discussão da singularidade de Alagoas no processo de

constituição da América Portuguesa, a disciplina apresenta sua formação histórica em linhas

gerais, destacando as condições de produção da historiografia regional, as questões

relacionadas à dinâmica de produção (economia) e às relações de poder intra-elites e entre

as classes e grupos sociais, mediadas pela dinâmica da colonização.

Objetivos:

Analisar a historiografia alagoana e os traços autoritários de sua cultura;

Discutir a especificidade de Alagoas na dinâmica de formação da América Portuguesa;

Apresentar aspectos gerais do processo de formação da sociabilidade alagoana até sua emancipação política;

Conteúdos:

As condições de produção do discurso historiográfico em Alagoas;

Ocupação e dinâmica de produção no Sul da capitania de Pernambuco;

Organização político administrativa da Comarca de Alagoas.

Holandeses no Nordeste;

O escravismo e o quilombo dos Palmares;

A autonomia política enquanto processo e a construção do poder oligárquico na comarca/província.

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135

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Luiz Sávio de. Dois textos alagoanos exemplares. Maceió: FUNESA, 2004.

BRANDÃO, Otávio. Canais e Lagoas. Maceió: Edufal.

DIEGUES JR., Manuel. O bangüê nas Alagoas – traços da influência do sistema

econômico do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. 3. ed. Maceió: EDUFAL,

2006.

GOMES, Flávio. Palmares. São Paulo: contexto, 2005.

MACIEL, Osvaldo Batista Acioly. O lugar do curso de História da UFAL no

desenvolvimento recente da historiografia alagoana. GLEIZER, Raquel (Org.) Do

passado par o futuro: edição comemorativa dos 50 anos da Anpuh. São Paulo: Contexto,

2011. 69- 83.

LINDOSO, Dirceu. A propósito de um certo manifesto Sururu. In: BEZERRA, Edson. O

manifesto Sururu: por uma antropofagia das coisas alagoanas. Maceió: Viva, 2014. 11- 36.

LINDOSO, Dirceu. Uma cultura em questão: a alagoana. In: LINDOSO, Dirceu.

Interpretação da província: estudos da cultura alagoana. Maceió: Edufal, 2005.97- 131.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Leda Maria de. Alagoas: gênese, identidade e ensino. Maceió: Edufal, 2011.

ALMEIDA, Luiz Sávio de (org.) Mata e Palmares nas Alagoas. Maceió/Arapiraca: FUNESA,

2004.

ALTAVILA, Jayme de. História da civilização das Alagoas. 5 ed. Maceió:BPE/DAC, 1967.

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136

ANDRADE, Manoel Correia de. Usinas e destilarias das Alagoas – uma contribuição ao

estudo da produção do espaço. Maceió: EDUFAL, 1997.

BRANDÃO, Moreno. História de Alagoas. Maceió: SERGASA, 1981.

CAETANO, Antonio Filipe (org.). Alagoas e o Império Colonial Português. Maceió: Cepal,

2010.

CARVALHO, Cícero P. Formação histórica de Alagoas. Maceió: GRAFITEX, 1982.

COSTA, Craveiro. História das alagoas (resumo didático). 2 ed. Maceió: SERGASA,

1983.

ESPÍNDOLA, Thomas do Bomfim. Geografia alagoana ou descrição física, política e

histórica da província de Alagoas. Maceió: Typografia do Liberal, 1871.

____. Olinda restaurada – guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. 2 ed. Rio de Janeiro:

Toopbooks, 1998.

PROJETO RESGATE DE DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA BARÃO DE RIO BRANCO. Docs.

avulsos da capitania de Alagoas (1680-1826). Brasília: MINC/Projeto Resgate, s/d. (1 CD).

SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Contribuição à história do açúcar em Alagoas. Recife:

Museu do Açúcar/IAA, 1970.

SILVA, Maria Angélica (org.). O olhar holandês e o novo mundo. Maceió: Edufal, 2011.

VERÇOSA, Élcio. Cultura e educação nas Alagoas: história, histórias. Maceió: Edufal,

1997.

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137

VÁRIOS. Revista do IHGAL (Coleção digitalizada, 1871-1999). Maceió/Rio de Janeiro:

IHGB/Sistema Casas de Memória, s/d. (2 CDs).

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138

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História da América II 6º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

A América no século XX e contemporânea. A América no contexto do capitalismo

mundial. Doutrinas pan-americanas. Os populismos e as visões do continente. As relações

internacionais dos Estados Unidos frente a América Latina. Conflitos e alianças

interamericanas e extracontinentais. Contexto atual da situação dos países latino-

americanos. Tendências de transformações estruturais contemporâneas.

Objetivos:

Analisar as relações políticas, econômicas e sociais na América, assim como o processo histórico das transformações processadas no continente nos séculos XX e XXI.

Conteúdos:

A consolidação do capitalismo nos EUA

A expansão imperialista estadunidense na América Latina

O processo de industrialização da América Latina

Revolução Mexicana

Nacionalismo e populismos na América Latina

Revolução Cubana

As ditaduras militares na América

Movimentos sociais e revoluções na América Latina

A América Latina e a transnacionalização/globalização capitalista

Resistências sociais e políticas ao processo de globalização na América Latina

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139

Bibliografia Básica:

AQUINO. JESUS. OSCAR. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Record,

2008.

BANDEIRA, Luiz Alberto Muniz. Formação do Império Americano. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2009.

IANNI, Octávio. Imperialismo na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1988.

LUNA, Félix. Argentina: De Peróna Lanusse (1943-1973). Rio de Janeiro: Civilização

Brasieira, 1974.

PRADO, Luiz Fernando Silva. História contemporânea da América Latina (1930-1960). 2ª

Edição, Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

OLIC, Nelson Bacic. Geopolítica da América Latina. 7ª Edição, São Paulo: Moderna, 1992.

WASSERMAN, Cláudia. História contemporânea da América Latina (1900-1930). 2ª

Edição, Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

Bibliografia Complementar:

ALTMAN, Max. Venezuela. São Paulo: Perseu Abramo, 2017.

ANDRANDE, Everaldo de Oliveira. A Revolução Boliviana. São Paulo: Unesp, 2007.

CHERESKY, Isidoro e CHONCHOL, Jarques. (orgs.) Crises e Transformação dos

Regimes Autoritários. São Paulo: Editora da Unicamp/Ícone, 1986.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

140

FERNANDES, Florestan. Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina.

Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

FURTADO, Celso. A Economia Latino-Americana. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 1976.

HELLMAN, Lillian. A Caça às Bruxas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1981.

HOBSBAWM. Eric. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo:

Companhia das Letras, 1995.

KOWARICK, Lucio. Capitalismo e Marginalidade na América Latina. São Paulo: Paz e

Terra, 1981.

MURMIS, M. e PORTANTIERO, J. C. Estudos Sobre as origens do Peronismo. São

Paulo: Brasiliense, 1973.

SWEEZY, Paul M. e HUBERMAN, Leo. Cuba: Anatomia de uma Revolução. Rio de

Janeiro: Zahar, 1961.

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141

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História do Brasil IV 6º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

A disciplina tem por objetivo uma análise aprofundada dos aspectos políticos,

econômicos, sociais, religiosos, comportamentais e ideológicos do Brasil de 1945 até os dias

atuais. Isto significa dizer que o marco inicial é inaugurado com o denominado período

democrático, onde as divergências entre nacionalistas, entreguistas e populistas darão o tom

político do momento; com a ditadura militar a ênfase encontra-se na política repressora e

autoritária, culminando na recessão e crise econômica; e, por fim, a Nova República

representaria uma tentativa de buscar superação dos problemas econômicos e sociais.

Objetivos:

Compreender o processo de formação dos governos populistas no Brasil

Crompreender a crise do populismo

Instauração da ditadura militar

A luta pela redemocratização da sociedade

Conteúdos:

O Período Democrático Brasileiro (1945-1964)

Getulismo e políticas de massas

O PTB e o trabalhismo no Brasil

Trabalhadores, sindicatos e política

Ligas Camponesas e sindicatos rurais

Modernização conservadora e nacional desenvolvimentismo

Crises da República: Getúlio, JK, Jânio e Jango

O Golpe de 1964 e o Regime Civil Militar Brasileiro (1964 –1984)

Crise Política, anticomunismo e o golpe

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142

O Golpe de 1964 e ditadura: temporalidade, interpretações e reações contra as reformas trabalhista;

Aparatos repressores e expurgo;

Resistências e oposições à ditadura;

Transformações econômicas;

Distensão e reabertura política

Redemocratização e desafios da cidadania brasileira

Conciliação e redemocratização negociada

O que resta da ditadura?

A nova experiência democrática e o neoliberalismo

Bibliografia Básica:

CANO, Wilson. Desconcentração produtiva regional do Brasil 1970-2005. 3. ed. rev. e

ampl. São Paulo: Unesp, 2008.

DREYFUSS, René. 1964: a Conquista do Estado. Petrópolis: Vozes, 1980.

FONTES, Virgínia e MENDONÇA, Sônia Regina. Historia do Brasil Recente (1964-1992).

São Paulo: Ática, 1994.

LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no

Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 2012.

MATTOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e Sindicatos no Brasil. Rio de Janeiro: Vício de

Leitura, 2002.

REIS, Daniel Aarão. Ditadura e democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

REIS, Daniel Aarão; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá (Orgs.).O golpe e a

ditadura militar: 40 anos depois (1964-2004).Bauru: Edusc, 2004.

OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à Razão Dualista, O Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo

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143

Editorial, 2003.

SAFATLE, Vladmir, TELES, Edson. O que resta da ditadura. São Paulo: Boitempo, 2010.

SOUZA, Maria do Carmo Campello. Estado e partidos políticos no Brasil (1930 a 1964).

São Paulo, Alfa-Omega, 1976.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Gelsom Rozentino de. História de uma década quase perdida; PT, CUT, crise

e democracia no Brasil: 1979-1989. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.

ANTUNES, Ricardo. Classe Operária, Sindicatos e Partido no Brasil. São Paulo: Cortez,

1988.

________________. O Novo Sindicalismo. São Paulo: Brasil Urgente, 1981.

ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e Oposição no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984.

FAUSTO, Boris. Trabalho Urbano e Conflito Social. São Paulo: Difel, 1977.

FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucilia de Almeida Neves Delgado (Orgs.). O Brasil

Republicano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 4 Volumes, 2004.

FURTADO, Celso. A Fantasia Desfeita. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

_______________. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1979.

IANNI, Octávio. O Colapso do Populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1968.

JÚNIOR, Caio Prado. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.

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144

LINHARES, Maria Yeada (Org.) História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

MENDONÇA, Sônia Regina de. Estado e Economia no Brasil: opções de

Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

MOTTA, Carlos Guilherme (Org.) Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difel, 1980.

NEVES, Guilherme Pereira das, SANTOS, Ana Maria, GONÇALVES, Williams da Silva &

MACHADO, Humberto Fernandes (Orgs.). História do Brasil – De Terra Ignota ao Brasil

Atual. Rio de Janeiro: Editora Multimídia, 2002.

REIS, Fábio & O’DONNELL, Guilherme (Org.) Democracia no Brasil: Dilemas e

Perspectivas. São Paulo: Vértice, 1988.

RIDENTE, Marcelo. O Fantasma da Revolução Brasileira. São Paulo: Unesp, 1996.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Sessenta e Quatro: Anatomia da Crise. São Paulo:

Vérice, 1986.

SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

SORJ, Bernardo (Org.) Sociedade Política no Brasil pós 64. São Paulo: Brasiliense, 1983.

STEPAN, Alfred (Org.) Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988

SOUZA, Maria do Carmo Campelo de. Estados e Partidos Políticas no Brasil (1930-

1964). São Paulo: Alfa-ômega, 1976.

SUZIGAN, Wilson. Indústria Brasileira: origem de desenvolvimento. São Paulo:

Brasiliense, 1986.

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145

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Moderna II 6º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

Historiografia sobre a época moderna: debates atuais. Cultura e sociedade européias

nos séculos XVII E XVIII: inovações e permanências. A organização da produção material. A

concepção do poder no Antigo regime. Revolução e reação no século XIX: Revoluções

Burguesas. O iluminismo. A ideologia e a mentalidade do Romantismo. Liberalismo e

Nacionalismo.

Objetivos:

Compreensão histórica da construção da consolidação da modernidade ocidental pautada no desenvolvimento do capitalismo, e suas metamorfoses.

Analisar as relações políticas, econômicas e sociais na idade moderna, assim como o processo histórico das transformações processadas no mundo no século XVIII e início do século XIX.

Conteúdos:

A cultura cortesã na Europa e o declínio do Absolutismo na Europa

O pensamento Iluminista

O pensamento liberal

O liberalismo econômico: Adam Smith

O liberalismo político: de Locke a Tocqueville

A Era das Revoluções

A Revolução Industrial

As Revoluções Inglesas

A Independência americana

A Revolução Francesa e a França Napoleônica

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146

Bibliografia Básica:

CHARTIER, Roger. (Org.) História da vida privada 3. Da Renascença ao Século das

Luzes. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

PERROT, Michelle. (Org.) Historia da vida privada 4. Da Revolução Francesa à Primeira

Guerra. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

LEFEBVRE, G. A Revolução Francesa. São Paulo: IBRASA, 1989.

BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. São

Paulo: M. Fontes, 1996.

HOBSBAWM, E. J. A Era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

_______________. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro:

Forense Universitário, 2011.

Bibliografia Complementar:

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC, 1986.

HILL, Christhopher. O Eleito de Deus. Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo:

Cia. das Letras, 1989

VOVELLE. Michel. França Revolucionária. SãoPaulo:Brasiliense, 1989.

MICHELET, Jules. História da Revolução Francesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

RÉMOND, René. O Antigo Regime e a Revolução (1750-1815). São Paulo: Cultrix, 1986.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

147

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Estágio Supervisionado II 6º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

100 100 04 Obrigatória

Ementa:

O cotidiano escolar: referencial de investigação administrativa- pedagógico como

direcionamento para as atividades do Estágio de Observação na Educação Básica. A Gestão

Democrática Escolar e os órgãos que rege a escola.

Objetivos:

Analisar criticamente o papel da Gestão Escolar como mobilizadora das ações interativas no contexto escolar e na dinâmica das ações didático-curriculares que envolvem a Educação Básica a qual esta inserida em uma diversidade cultural, ambiental e ética na responsabilidade social da construção dos saberes pedagógicos.

Propiciar ao estagiário, pesquisa educacional mediante a observação da Gestão Escolar em escolas da comunidade, analisando a proposta pedagógica desenvolvida nos diversos contextos escolares e como esta gestão contribui na organização do espaço escolar.

Orientar práticas de estágio curricular, baseadas no princípio da práxis na/da ação educativa em todos os momentos do desenvolvimento do trabalho no contexto da educação escolar básica;

Analisar criticamente o papel do professor da Educação Básica, frente aos desafios educacionais postos na sociedade contemporânea e como sujeito de transformação social;

Viabilizar aos futuros profissionais da educação a vivência em diversas situações pedagógicas e contextos sócios educacionais;

Sistematizar e socializar os aspectos teórico-práticos vivenciados no contexto escolar mediante a elaboração do relatório do estágio.

Conteúdos:

A Gestão Democrática e os órgãos auxiliares da gestão;

Conselho Escolar e os outros conselhos que regem a escola;

Reflexão teórica e prática da/na formação do Professor;

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148

A vivência escolar dos estagiários e a prática de pesquisa em Estágios Supervisionados; Planejamento, acompanhamento e avaliação do estagiário;

A Escola Campo de Estágio: práticas reflexivas vivenciadas na gestão escolar com acompanhamento da coordenação da escola em situações planejadas;

Bibliografia Básica:

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 7ª, São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

IMBERNON, Francisco. Formação docente e profissional - formar-se para a mudança e a

incerteza. São Paulo: Cortez, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola. Teoria e Prática. Goiânia

Alternativa:2001.

MEDEIROS, M. V.; CABRAL, C. L. O. Formação Docente: da teoria à prática em uma

abordagem sócio-histórica. Revista E-curriculum, v.1, n.2, p. 2006.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Parecer CNE/CP 21/2001, de 06 de agosto de 2001. Dispõe sobre a duração e

carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível

em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12636&Itemid=

86> Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Parecer n. CNE/CP 28/2001, aprovado em 02 de outubro de 2001. Dá nova

redação ao Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Cursos de Nível

Superior.Disponívelem<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article

&id=12636&Itemid=86>. Acesso em: 27 de maio de 2016.

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149

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília 20 de

dezembro de 1996.

PIMENTA, S. G. (org). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 2ª, São Paulo: Cortez,

2000.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

______________________. Estágio na Formação de Professores. Unidade Teoria e

Prática? São Paulo, Cortez: 2002.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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150

7º PERÍODO

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151

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História de Alagoas II 7º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

A disciplina busca discutir especificidades de Alagoas na dinâmica de integração

nacional, apresentando o processo de consolidação do poder oligárquico provincial/estadual

na tripla relação centralização/descentralização; conservadores/liberais;

modernização/permanência. Neste processo, destacam-se a) as instituições culturais a

conformação de uma cultura autoritária; b) as categorias trabalho (escravo/urbano) e terra,

tendo como foco as relações sociais e a dinâmica de produção (economia); e c) as relações

de poder estabelecidas intra-elite e entre as classes sociais, mediadas pelo Estado.

Objetivos:

Analisar o processo de consolidação do poder oligárquico provincial/estadual;

Discutir as instituições culturais a conformação de uma cultura autoritária;

Analisar as relações de poder estabelecidas intra-elite e entre as classes sociais, mediadas pelo Estado;

Conteúdos:

Organização política-administrativa da província de Alagoas;

Conflitos sociais e relações de poder;

Relações de produção: terra e trabalho;

As oligarquias alagoanas e o Estado de Alagoas;

Movimentos sociais e estrutura de poder em Alagoas;

Produção cultural alagoana

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152

Bibliografia Básica:

BRANDÃO, Otávio. Canais e Lagoas. Maceió: Edufal.

ALMEIDA, Luís Sávio de. Federalismo e Região: dois breves estudos. Maceió: Edufal,

1997.

ANDRADE, Manoel Correia de. Usinas e destilarias das Alagoas – uma contribuição ao

estudo da produção do espaço. Maceió: EDUFAL, 1997.

MACIEL, Osvaldo (org). Pesquisando na Província: economia, trabalho e cultura numa

sociedade escravista (Alagoas, século XIX). Maceió: Q Gráfica, 2011.

MEDEIROS, Fernando Antônio Mesquita de. O Homo Inimicus: Igreja católica, ação

social e imaginário anticomunista em Alagoas. Maceió: Edufal, 2007.

RAFAEL, Ulisses Neves. Os negros e a vida social em Alagoas. In. RAFAEL, Ulisses

Neves. Xangô rezado baixo: religião e política na Primeira República. Maceió: Edufal, 2012.

TENÓRIO, Douglas Apratto. A metamorfose das Oligarquias. Curitiba: HD Livros, 1997.

Bibliografia Complementar:

ALMEIDA, Leda Maria de. Rupturas e Permanências em Alagoas: o 17 de julho de 1997

em questão. Maceió: Catavento, 1999.

ALMEIDA, Luis Sávio de. “A república e o movimento operário em Alagoas (A redenção

dos filhos do trabalho)” In: Anais do Simpósio Cem Anos de República. Maceió: EDUFAL,

1989. (pp. 38-88).

ALMEIDA, Luís Sávio de. A Regência e os instrumentos da política local. In: ALMEIDA,

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

153

Luiz Sávio de (org.) Mata e Palmares nas Alagoas. Maceió/Arapiraca: FUNESA, 2004.

ALMEIDA, Luiz Sávio de. Memorial Biográfico de Vicente de Paula, capitão de todas as

matas: guerrilha e sociedade alternativa na mata alagoana. Maceió: Edufal. 2008.

ALMEIDA, Luiz Sávio de (Org.). Traços e Troças: literatura e mudança social em

Alagoas. Estudos em Homenagem a Pedro Nolasco Maciel. Maceió: Edufal, 2011.

ALMEIDA, Luiz Sávio de. As Alagoas nos tempos do cólera. SP: Escrituras, 1996.

ALMEIDA, Luiz Sávio de. Raízes do comunismo em Alagoas. In: Revista de História

Regional. Maceió: v. 1, pp. 117-140, 1992.

ANDRADE, Manoel Correia de. Usinas e destilarias das Alagoas – uma contribuição ao

estudo da produção do espaço. Maceió: EDUFAL, 1997.

ANTUNES, Clóvis. Os Índios em Alagoas. Maceió: Edufal, 1981.

BARROS (de), Theodyr Augusto. O processo de mudança de capital (Alagoas – Maceió):

Uma abordagem Histórica (1819-1859). Maceió: Ed. UFAL, 1991.

BRANDÃO, Théo. Folclore de Alagoas. Maceió: Casa Ramalho, 1949.

CARVALHO, Cícero P. Formação histórica de Alagoas. Maceió: GRAFITEX, 1982.

ESPÍNDOLA, Thomas do Bomfim. Geografia alagoana ou descrição física, política e

histórica da província de Alagoas. Maceió: Typografia do Liberal, 1871.

LIMA JR., Félix. Maceió de outrora - vol 1 (apresentado. Por Théo Brandão). Maceió: DAC-

MEC/APA-SENEC. 1976.

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154

LIMA JR., Félix. Maceió de outrora- vol 2 (org. e apresentado. Por Rachel Rocha). Maceió:

EDUFAL, 2001. (col. Nordestina, vol 22).

LINDOSO, Dirceu.. Maceió-Sâo Paulo: Edições Catavento, 2000.

MACIEL, Osvaldo Batista Acioly. Filhos do trabalho, apóstolos do socialismo: os

tipógrafos e a construção de uma identidade de classe em Maceió (1895-1905).

Dissertação de Mestrado. Recife, PPGH/UFPE, 2004. A Formação de Alagoas Boreal

MELO, Janaina Cardoso de. Negros Escravos, Negros Papa-méis: fugas e

sobrevivências africanas nas matas de Alagoas e Pernambuco no século XIX. In:

http://www.africanidades.com.br/documentos. (Acessado em 15/05/2012).

SALDANHA, Alberto (Org.). A indístria têxtil, a classe operária e o PCB em Alagoas.

Maceió: Edufal, 2011.

SANT’ANA (de), Moacir Medeiros. Positivismo e Republicanismo em Alagoas. Maceió:

s/e, 1989.

SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Contribuição à história do açúcar em Alagoas. Recife:

Museu do Açúcar/IAA, 1970.

SANT’ANA, Moacir Medeiros de. História da imprensa em Alagoas. Maceió: Arquivo

Público de Alagoas, 1987.

SILVA JÚNIOR, Aldemir Barros da. Aldeando Sentidos: Os Xucuru-Kariri e o Serviço de

Proteção aos Índios no Agreste Alagoano. Maceió: Edufal, 2014.

TENÓRIO, Douglas Apratto. Capitalismo e Ferrovia no Brasil: as ferrovias em Alagoas.

Maceió: Edufal, 1979.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

155

TENÓRIO, Douglas Apratto.. A tragédia do populismo – o impeachment de Muniz

Falcão. Maceió: Edufal, 1995.

TORRES, Luiz B. Os índios Xucurus e Kariris em Alagoas. 4ed. Maceió: IGASA, 1984.

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156

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Gestão e Planejamento Escolar 7º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

O trabalho coletivo como princípio do processo educativo. Projeto Político

Pedagógico. Compreender as concepções que fundamentam as Teorias das Organizações

e de Administração Escolar. Compreensão das concepções que fundamentam a

organização do trabalho administrativo-pedagógico. Relações de poder no cotidiano da

escola e suas implicações para o trabalho pedagógico.

Objetivos:

Promover a discussão crítica e histórica sobre as concepções que fundamentam as teorias da organização e gestão escolar e do trabalho administrativo-pedagógico;

Possibilitar o estudo sobre a realidade, o contexto escolar e as relações de poder que ocorrem no cotidiano da escola a partir do cenário sócio-político brasileiro, tendo em vista suas implicações para o trabalho pedagógico;

Promover a compreensão crítica sobre os conceitos de gestão participativa e cultura organizacional, articulando-os ao princípio de trabalho coletivo e colaborativo para o desenvolvimento do processo educativo;

Possibilitar o estudo sobre o Projeto Político-Pedagógico, enquanto plano global das instituições escolares, a partir do princípio de democratização da escola pública;

Promover a reflexão crítica sobre a atuação participativa e o papel dos educadores e da comunidade escolar nas práticas de organização e gestão da escola, bem como na transformação dessas práticas.

Analisar as concepções gerais e específicas de planejamento educacional; § Conhecer a trajetória do planejamento educacional no Brasi

Conteúdos:

O trabalho coletivo como princípio do processo educativo.

Projeto Político Pedagógico.

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157

Concepções que fundamentam as Teorias das Organizações e de Administração Escolar.

Concepções de organização, planejamento educacional e de gestão escolar e suas características;

Gestão Participativa, Gestão Democrática, Autonomia Escolar e Descentralização Administrativa: fundamentos, possibilidades e limites

Relações de poder no cotidiano da escola e suas implicações para o trabalho pedagógico

Bibliografia Básica:

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Rio de Janeiro-Petrópolis:

Vozes, 2008.

KUENZER, Acácia Zeneida. Planejamento e educação no Brasil. Colaboração de

M.Julieta Calazans, Walter Garcia. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1999.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra. Educação

Escolar: políticas, estrutura e organização – 2 ed. – São Paulo: Cortez, 2005.

LUCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional.

27 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. – São Paulo: Ática,

2000.

Bibliografia Complementar:

DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: elaboração, acompanhamento

e avaliação. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

FARIA, Wilson de. Teoria de ensino e planejamento pedagógico: ensino não diretivo.

Ensino libertário. Ensino por descoberta. Ensino personalizado. São Paulo: Epu, 1987.

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158

GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 15. ed. São Paulo: Loyola, 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social

dos conteúdos. 25ª edição. Edições Loyola, São Paulo, 1985.

OLIVEIRA, Dalila Andrade; ROSAR, Maria de Fátima Felix. Política e Gestão da

Educação. – 3 ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. – 17 ed. Ver. E ampl. –

São Paulo: Cortez, 2012.

PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. uma proposta de atuação a partir da

análise crítica da orientação educacional. São Paulo: Loyola, 1991

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159

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História dos Povos Indígenas 7º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

Estudo das populações indígenas no Brasil e das políticas indigenistas, bem como

sobre as diferentes abordagens historiográficas relativas à representação dessas

populações entre os séculos XVI e XXI e suas perspectivas teóricas e de ensino.

Objetivos:

Estudar a trajetória dos diferentes povos indígenas do Brasil

Analisar as políticas indigenistas no Brasil

Compreender as diferentes abordagens e representações dos indígenas na historiografia

Conteúdos:

Territórios de ocupação no Brasil e estranhamentos do contato

Os povos indígenas na historiografia brasileira e fontes para estudo

A Presença Indígena na Formação do Brasil

Políticas indigenistas: limites e avanços

Os povos indígenas e sua relação com as cidades

A temática e o ensino da história indígena

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, Maria Regina Celestino. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Editora

FGV, 2011.

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160

ALMEIDA, Rita. O diretório dos Índios – um projeto de “civilização” no Brasil do século XVIII.

Brasília: Editora UNB, 1997.

BANIWA, Gersem. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no

Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.

CAPISTRANO DE ABREU, João. Capítulos de história Colonial: 1500-1800 & Os Caminhos

antigos e o povoamento do Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.

CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das

Letras; Secretaria Municipal de Cultura; FAPESP, 1992.

CUNHA, Manuela Carneiro da (org.) Legislação Indigenista no Século XIX. São Paulo:

Edusp, 1992.

LERY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Tradução e notas por Sérgio Milliet. São Paulo:

EDUSP, 1972.

MONTEIRO, John Manuel (org.). Guia de Fontes para a história indígena e do indigenismo

em arquivos brasileiros: acervo das capitais. São Paulo: Ed. FAPESP, 1994.

NASCIMENTO, Adir Casaro; FERREIRA, Eva Maria Luiz; COLMAN, Rosa Sebastiana; KRAS, Suzi

Maggi (Org).Povos indígenas e sustentabilidade – Saberes e práticas interculturais na

universidade. Campo Grande: Editora UCDB, 2009.

OLIVEIRA, João Pacheco; FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. A Presença Indígena na

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

161

Formação do Brasil.Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.

RIBEIRO, Darcy; NETO, Carlos de Araujo Moreira. Fundação do Brasil. 2ª edição. Petrópolis:

Vozes, 1992.

RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil

moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

SILVA, José Bonifácio de Andrada. Índios. In: DOLHNIKOFF, Miriam (org.). Projetos para o

Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

STADEN, Hans. Viagem ao Brasil. Texto integral.São Paulo: Martin Claret, 2006.

Bibliografia Complementar:

FREIRE, Carlos Augusto da Rocha (org.). Memória do SPI: textos, imagens e documentos

sobre o Serviço de Proteção aos Índios. Rio de Janeiro: Museu do Índio – FUNAI, 2011.

FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. O SPI na Amazônia: política indigenista e conflitos

regionais (1910-1932). 2ª ed., Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2009. (série publicação avulsa

do Museu do Índio).

NÖTZOLD, Ana Lúcia Vulfe; ROSA, Helena Alpini; BRINGMANN. Sandor

Fernando. Etnohistória, história indígena e educação: contribuições ao debate. Porto

Alegre: Pallotti, 2012.

SILVA, Aracy Lopes; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (orgs). A temática indígena na escola:

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

162

novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.

THEVET, André. Singularidades da França Antarctica a que os outros chamam de

América. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1944.

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163

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Contemporânea I 7º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

História Contemporânea – Século XIX e primeiras décadas do século XX; conceitos,

idéias, debates. A Segunda Revolução Industrial. O impacto da revolução francesa na

reflexão sobre o político. Reformas, revoluções e restaurações: Europa 1815-1914. As

formas de dominação burguesa e a resistência social no século XIX: o processo de trabalho,

os movimentos sociais e a política imperialista. O Socialismo. O Imperialismo.

Objetivos:

Compreensão da formação histórica e econômica mundial no século XIX até a Revolução Russa;

Caracterização das singularidades que assinalam o período contemporâneo referente ao século XIX e passagem para o século XX.

Conteúdos:

A segunda Revolução Industrial;

As revoluções burguesas e populares no século XIX;

Revolução de 1848: socialismo e nacionalismo;

Nacionalismo;

Socialismo e anarquismo;

Imperialismo e neocolonialismo;

A formação de estados nacionais;

A crise da Europa pós-bismarckiana: antecedentes da Guerra de 1914

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164

Bibliografia Básica:

PARADA, Maurício. Formação do mundo contemporâneo. O século estilhaçado.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,

2015.

HOBSBAWM, Eric J. A Era do Capital: 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

______________. A Era do Império: 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

______________. Nações e Nacionalismo. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

MARQUES, Adhemar e Outros. História Contemporânea através de Textos. Textos e

Documentos – Vol 5. São Paulo: Contexto, 1999

Bibliografia Complementar:

BEAUD, Michel. História do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. 4ª, São Paulo:

Contexto, 1994

CONLIN, Jonathan. História de duas cidades: Paris e Londres. E o nascimento da

cidade moderna. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

TOLEDO, Roberto Pompeu de. A capital da vertigem. Uma história de São Paulo de

1900 a 1954. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

LENIN, V. Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo. São Paulo: Centauro, 2002.

KURZ. Robert. O colapso da modernização. Rio de Janeiro: Paz eTerra,1992.

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165

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período

:

Estágio Supervisionado III 7º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

100 100 04 Obrigatória

Ementa:

Construção de uma identidade profissional a partir de uma prática pedagógica

pautada em pesquisa-reflexão-ação no âmbito do Ensino Fundamental. Direcionamento

para as atividades do Estágio de Observação e Regência no Ensino Fundamental -Anos

Finais.

Objetivos:

Analisar a profissão docente a partir de uma perspectiva dialética de educação proporcionando aos discentes estagiários espaços de pesquisa, atuação e produção de conhecimentos acerca desta profissão, principalmente na construção da identidade de ser professor

Propiciar aos discentes reflexões da escola como espaço de pesquisa e produção do

conhecimento;

Oportunizar ao estagiário momento de pesquisa educacional na escola básica, através da observação e regência em escolas da comunidade, familiarizando com a proposta pedagógica desenvolvida nos diversos contextos escolares;

Orientar práticas de Estágio Curricular, baseadas no princípio da práxis na/da ação educativa em todos os momentos do desenvolvimento do trabalho no contexto da Educação Escolar Básica;

Analisar criticamente o papel do professor do Ensino Fundamental, frente aos desafios educacionais postos na sociedade contemporânea e como sujeito de transformação social;

Viabilizar aos futuros profissionais da educação a regência nos contextos educacionais e em diversas situações pedagógicas, principalmente na sala de aula;

Sistematizar e socializar os aspectos teórico-práticos vivenciados no contexto escolar através do Relatório do Estágio.

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166

Conteúdos:

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental-Anos Finais;

Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental-Anos Finais;

Estrutura do Estágio: considerações sobre o campo de estágio, carga horária, duração, supervisão e orientação, participação, coordenação geral do estágio, acompanhamento e avaliação;

Compromisso e responsabilidade do Professor Orientador e do Aluno-Estagiário;

Plano de ação e planos de aula para organização do Estágio Curricular;

Planejamento docente;

Práticas reflexivas vivenciadas em sala de aula com acompanhamento do professor em situações planejadas;

Estágio de Regência no Ensino Fundamental- Anos Finais.

Relatório de Atividades do Estágio Curricular, destacando toda a experiência vivenciada durante o Estágio;

Bibliografia Básica:

ANDRADE, J. A.; PORTO, A. L. A. Os desafios da ação/reflexão/ ação nas disciplinas

de estágio supervisionada de história: a prática pedagógica do professor de história.

In: ENCONTRO NACIONAL DOS PESQUISADORES DO ENSINO DE HISTÓRIA, XI,

2011, Florianópolis.Anais...Florianópolis, 2011.

ANTUNES, C. Glossário para Educadores. 2º edição. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

BITTENCOURT, C. M. F. O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2012.

BITTENCOURT, Circe M.F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:

Cortez, 2004.

DELORS, Jacques et all. Educação um tesouro a descobrir, São Paulo, Cortez: 2003.

FAVERO, Maria de Lurdes. Universidade e Estágio Curricular: Subsídios para discussão.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

167

IN: ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez,

2001.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Parecer CNE/CP 21/2001, de 06 de agosto de 2001. Dispõe sobre a duração e

carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível

em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12636&Itemid

=86> Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Parecer n. CNE/CP 28/2001, aprovado em 02 de outubro de 2001. Dá nova

redação ao Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Cursos de Nível

Superior.Disponívelem<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=articl

e&id=12636&Itemid=86>. Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília 20 de

dezembro de 1996.

FOSENCA, S. G.. Didática e Prática de Ensino de História, Campinas: Papirus, 2003.

PICONEZ, S. C. B. (Coord). Prática de Ensino e Estágio Supervisionado, São Paulo:

Papirus, 1991

PIMENTA, S. G. (org). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 2ª, São Paulo: Cortez,

2000.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

168

______________________. Estágio na Formação de Professores. Unidade Teoria e

Prática? São Paulo, Cortez: 2002.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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169

8º PERÍODO

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170

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Educação das Relações Étnico-Racial 8º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

Estudo e instrumentalização sobre as relações étnicos-raciais no Brasil, de modo a

compreender seu processo de formação multicultural, tomando como focos o

reconhecimento e valorização da diversidade étnico-racial e a promoção da igualdade. São

abordados como temas: a historicidade das culturas e identidades negra e indígena no

Brasil, o direito à diversidade, os territórios étnicos, o combate ao preconceito, políticas e

ações afirmativas na educação. A Educação das Relações Étnico-Raciais. História e Cultura

Africana e Afro-brasileira. Racismo Estrutural no Brasil. Negritude e Escola. Cultura Negra e

Educação Brasileira. Políticas Afirmativas em educação

Objetivos:

Reconhecer e valorizar a diversidade étnico-racial no Brasil;

Promover ações afirmativas para os afrodescendentes e indígenas;

Produzir conhecimentos e material acadêmico como suporte para ações de educação afirmativa

Conhecer as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica .

Conteúdos:

Introdução: as relações étnicos-raciais no Brasil e marcos legais

Diretrizes Curriculares Nacionais Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana

As ações afirmativas na educação brasileira: Leis 10639/2003 e 11645/2008

A historicidade dos grupos étnicos-raciais no Brasil

A contribuição da matriz indígena na formação cultural do Brasil e do Nordeste

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171

A contribuição da matriz africana na formação cultural do Brasil e do Nordeste

Trabalho e escravidão: legados de exclusão e preconceito

Mito da Democracia Racial: possível sociabilidade ou maqueamento do preconceito?

O direito à diversidade

Identidades culturais e relações étnico-raciais no Brasil

Debates sobre os territórios étnicos no Brasil: Direito, Legalidade, Referências Culturais

Políticas Públicas de promoção à igualdade racial:

Tópicos sobre educação negra e indígena

Bibliografia Básica:

HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Editora DP & A, 2007.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Identidade nacional

versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

SANTOS, Renato Emerson dos (Org.). Diversidade, espaço e relações etnico-raciais: o

negro na geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

SANTOS, Gevanilda Gomes. Relações raciais e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo

Negro, 2009.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão

racial no

Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

____________. Nem preto, nem branco, muito pelo contrário. Cor e raça na

sociabilidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012.

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172

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.

———. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. CP/DF Resolução nº 1,

de 17 de junho de 2004. Institui as diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

D’ADESKY, Jacques. Pluralismo étnico e multiculturalismo. Racismo e anti-racismos

no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.

HASENBALG, Carlos A. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Belo horizonte:

UFMG, 2005.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2006.

SANTANA, Moises de Melo; CORREIA, Rosa Lucia; BRITO, Angelo B. de. KuleKule.

Educação e identidades negra. Maceió: EDUFAL, 2005.

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173

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Educação Inclusiva 8º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 60 20 04 Obrigatória

Ementa:

A Educação Inclusiva no contexto sócio-econômico e político brasileiro. Fundamentos

da educação inclusiva. Abrangência e pressupostos legais da educação inclusiva.

Caracterização da pessoa com necessidades educacionais especiais. O papel social da

educação inclusiva.

Objetivos:

Compreender os fundamentos, os princípios e os objetivos da Educação Inclusiva.

Estudar a legislação em vigor relacionada à Educação Especial.

Discutir os aspectos curriculares e as propostas pedagógicas voltadas para a inclusão.

Apresentar as propostas atuais voltadas para uma sociedade e uma escola inclusiva.

Buscar alternativas de ação pedagógica junto ao aluno com necessidades educacionais especiais.

Compreender o sujeito como possuidor de múltiplas dimensões para a aprendizagem.

Discutir o papel social da educação inclusiva.

Articular o conteúdo da temática do Ciclo: multiculturalismo e o respeito pelo diverso.

Conteúdos:

As diversas concepções do termo INCLUSÃO

Cultura escolar na perspectiva inclusiva

Da integração escolar à educação inclusiva

A questão da Igualdade X Diferença

Organização do modelo educativo

Aspectos pedagógicos e administrativos na inclusão escolar

Legislação e Educação Inclusiva

Necessidades Educacionais Especiais o Deficiência Auditiva

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174

o Deficiência Física o Deficiência Mental o Deficiência Visual o Altas habilidades/superdotação o Transtornos gerais do desenvolvimento

Aspectos educacionais em uma perspectiva inclusiva

A organização dos sistemas de ensino para o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais

Bibliografia Básica:

CARMO, Apolônio Abadio do. Escola não seriada e inclusão escolar: pedagogia da

unidade na diversidade. Uberlândia, MG: EDUFU, 2006.

SANTOS, Maria Terezinha Teixeira dos. Bem-vindo à escola: a inclusão nas vozes do

cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

WERNER, Jairo. Saúde e educação: desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Rio de

Janeiro: Griphus, 2005.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais

para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

ENGUITA, Mariano F. Educar em Tempos Incertos. São Paulo, Artmed, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do

oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva

sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002.

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175

MOURA, Maria Cecilia de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro:

Revinter, 2000.

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176

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Libras 8º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

60 40 20 03 Obrigatória

Ementa:

Utilização instrumental da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Noções de

lingüística, conceitos de linguagem, língua e fala a partir dos estudos sobre surdez. A língua

Brasileira de Sinais, sistema de transcrição para Libras, alfabeto manual, interação

comunicativa a partir de situações: Encontro, localização, profissões, família, compras,

viagens, estruturação da Libras, gramática da libras, cultura surda.

Objetivos:

Instrumentalizar e compreender noções básicas da língua brasileira de sinais – LIBRAS.

Reflexão sobre a importância da LIBRAS para a construção da subjetividade do Surdo, sua inclusão pedagógica e social.

Classificar a LIBRAS como uma língua completa, com alto grau de complexidade como qualquer outra língua oral;

Reconhecer a LIBRAS e a Língua Portuguesa como duas línguas independentes e de modalidades diferentes, a primeira viso-espacial e a segunda oral-auditiva;

Utilizar a LIBRAS em situações práticas e conversacionais respeitando alguns de seus elementos intrínsecos;

Valorizar o papel da LIBRAS para a constituição da pessoa Surda, principalmente em relação a organização de pensamento, cultura, identidade como determinante para sua inclusão social e pedagógica.

Conteúdos:

Noções básicas sobre a Surdez: caracterização e níveis;

A língua de sinais;

A língua brasileira de sinais – LIBRAS;

Tipos de Sinais;

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177

Estrutura gramatical;

Sistema pronominal;

Morfologia da língua de sinais;

Tipos de verbos;

Sintaxe;

Noções temporais.

Bibliografia Básica:

QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto

Alegre: Artmed, 2004.

SOUZA, Regina Maria de; ARANTES, Valéria Amorim; SILVESTRE, Nuria. Educação de

surdos. São Paulo: Summus, 2007.

CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da Língua de

Sinais Brasileira. São Paulo: EDUSP, 2006.

FELIPE, Tanya A; MONTEIRO, Myrna S. Libras em Contexto: curso básico, livro do

professor instrutor – Brasília : Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC:

SEESP, 2001.

Bibliografia Complementar:

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos. Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da

comunicação não-verbal. Petropólis: Vozes, 1986.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2008.

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178

FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história

das línguas. São Paulo: Parábola, 2007.

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179

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Contemporânea II 8º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

80 80 04 Obrigatória

Ementa:

Nacionalismo e o Estado-nacional na Europa “concerto” das grandes potências e os

caminhos para a Primeira Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial. A Revolução Russa.

A Europa entre as duas guerras. Os conflitos ideológicos no período entre guerras, a crise

dos regimes democráticos e o totalitarismo: democracia liberal, fascismo, nazismo e

comunismo. A crise internacional do capitalismo em 1929. A Segunda Guerra Mundial. A

Europa Democrática de pós-guerra. O mundo socialista: a experiência soviética e a trajetória

do socialismo em outras regiões. A Guerra Fria. A descolonização da Ásia e da África. O fim

do bloco soviético e a ‘nova ordem mundial’.

Objetivos:

Compreender os caminhos pelos quais tem passado as discussões sobre produção de conhecimento histórico na contemporaneidade;

Compreender as mudanças paradigmáticas operadas no interior da civilização ocidental e oriental na contemporaneidade;

Refletir e analisar sobre o papel da História Contemporânea na formação e atuação profissional dos graduandos.

Conteúdos:

A Primeira Guerra Mundial;

A Revolução Russa;

A Crise de 1929;

A crise dos regimes democráticos na Europa;

O Totalitarismo na Europa: nazismo, fascismo e regime soviético;

A Segunda Guerra Mundial.

A Europa Democrática de pós-guerra.

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180

O mundo socialista: a experiência soviética e a trajetória do socialismo em outras regiões.

A Guerra Fria.

A descolonização da Ásia e da África.

O fim do bloco soviético e a ‘nova ordem mundial’.

Bibliografia Básica:

DAVIS, Mike. Holocaustos coloniais. Rio de Janeiro: Record, 2002.

FERRO. Marc. A Revolução Russa de 1917. Perspectiva: São Paulo, 2007

HENIG, Ruth. As Origens da Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Atica, 1991

HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. O breve século XX. São Paulo: Companhia das

Letras, 2008.

______________. A Era do Império: 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

ROSENBERG, Arthur. A História do Bolchevismo. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1989

SADER, Emir. Século XX: Uma Biografia não Autorizada- o Século do Imperialismo.

São Paulo: Perseu Abramo, 2000.

SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI. São Paulo: Companhia das Letras,

2001.

WOOD, Alan. As Origens da Revolução Russa. São Paulo: Atica, 1991

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, Perry. As origens da pós modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

181

Editores,1999.

GALBRAITH. John Kenneth. 1929: A Grande Crise. São Paulo: Larousse, 2010

GENTILI, Pablo e SADER, Emir. Pós-Neoliberalismo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

JUDT, Tony. Pós-Guerra. Uma história da Europa desde 1945. Rio de Janeiro: Objetiva,

2008.

________. Reflexões sobre um século esquecido. 1901-2000. Rio de Janeiro: Objetiva,

2010.

KLEIN, Claude. Weimar. São Paulo: Perspectiva. 1995

KURZ.Robert. O colapso da modernização. Rio de Janeiro: Paz eTerra,1992.

MESZAROS, Istvan. Socialismo ou Barbárie, São Paulo:Boitempo, 2003.

LENIN, V. Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo. São Paulo: Centauro, 2002.

PARADA, Maurício. Formação do mundo contemporâneo. O século estilhaçado.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

SADER, Emir, GENTILI, Pablo (orgs.). Pós­Neoliberalismo. As políticas socais e o

Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra,2003.

ESTADO DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I – ARAPIRACA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

182

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Estágio Supervisionado IV 8º

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

100 100 04 Obrigatória

Ementa:

Construção de uma identidade profissional a partir de uma prática pedagógica

pautada em pesquisa-reflexão-ação no âmbito do Ensino Fundamental. Direcionamento para

as atividades do Estágio de Observação e Regência no Ensino Fundamental –Ensino Médio.

Objetivos:

Analisar a profissão docente a partir de uma perspectiva dialética de educação proporcionando aos discentes estagiários espaços de pesquisa, atuação e produção de conhecimentos acerca desta profissão, principalmente na construção da identidade de ser professor

Propiciar aos discentes reflexões da escola como espaço de pesquisa e produção do conhecimento;

Oportunizar ao estagiário momento de pesquisa educacional na Escola Básica, mediante a observação e regência em escolas da comunidade, familiarizando com a proposta pedagógica desenvolvida nos diversos contextos escolares;

Orientar práticas de estágio curricular, baseadas no princípio da práxis na/da ação educativa em todos os momentos do desenvolvimento do trabalho docente no contexto da Educação Escolar Básica;

Realizar atividades no âmbito do Ensino Médio para que o aluno-estagiário tenha oportunidade de refletir sobre esta etapa da Educação Básica;

Viabilizar aos futuros profissionais da educação a regência nos contextos educacionais e em diversas situações pedagógicas, principalmente na sala de aula;

Sistematizar e socializar os aspectos teórico-práticos vivenciados no contexto escolar mediante a elaboração de relatório e a realização de seminário de estágio.

Conteúdos:

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio;

Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio;

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183

Estrutura do Estágio: considerações sobre o campo de estágio, carga horária, duração, supervisão e orientação, participação, coordenação geral do estágio, acompanhamento e avaliação;

Compromisso e responsabilidade do Professor Orientador e do Aluno-Estagiário;

Plano de ação e planos de aula para organização do Estágio Curricular;

Planejamento docente;

Práticas reflexivas vivenciadas em sala de aula com acompanhamento do professor em situações planejadas;

Estágio de Regência no Ensino Médio;

Relatório de Atividades do Estágio Curricular, destacando toda a experiência vivenciada durante o Estágio;

Bibliografia Básica:

ANDRADE, J. A.; PORTO, A. L. A. Os desafios da ação/reflexão/ ação nas disciplinas de

estágio supervisionada de história: a prática pedagógica do professor de história. In:

ENCONTRO NACIONAL DOS PESQUISADORES DO ENSINO DE HISTÓRIA, XI, 2011,

Florianópolis.Anais...Florianópolis, 2011.

PICONEZ, S. C. B. (Coord). Prática de Ensino e Estágio Supervisionado, São Paulo:

Papirus, 1991

PIMENTA, S. G. (org). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 2ª, São Paulo: Cortez,

2000.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

______________________. Estágio na Formação de Professores. Unidade Teoria e

Prática? São Paulo, Cortez: 2002.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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184

Bibliografia Complementar:

ANTUNES, C. Glossário para Educadores. 2º edição. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

BITTENCOURT, C. M. F. O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2012.

BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:

Cortez, 2004.

BRASIL. Parecer CNE/CP 21/2001, de 06 de agosto de 2001. Dispõe sobre a duração e

carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível

em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12636&Itemid=

86> Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Parecer n. CNE/CP 28/2001, aprovado em 02 de outubro de 2001. Dá nova

redação ao Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em Cursos de Nível

Superior.Disponívelem<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article

&id=12636&Itemid=86>. Acesso em: 27 de maio de 2016.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília 20 de

dezembro de 1996.

FAVERO, Maria de Lurdes. Universidade e Estágio Curricular: Subsídios para discussão. IN:

ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2001.

FOSENCA, S. G.. Didática e Prática de Ensino de História, Campinas: Papirus, 2003.

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185

9.2 Disciplinas Optativas

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186

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos Especiais em História e Historiografia do Brasil

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta, problematizar e discutir os períodos colonial, imperial

e republicano do Brasil, assim analisar a trajetória da História da “História do Brasil”,

estimulando o debate sobre diferentes temáticas, problemáticas e abordagens

historiográficas produzidas sobre a realidade colonial, imperial e republicana do Brasil.

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187

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos Especiais em História Geral

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta, problematizar e discutir diferentes momentos da

História da humanidade em diferentes regiões do planeta, estimulando o debate sobre

diferentes temáticas, problemáticas e abordagens historiográficas produzidas sobre

diferentes povos e etnias através do tempo.

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188

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos especiais de História e Memória

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta, problematizar a escrita e a compreensão da história,

abordando diferentes relações entre História e memória relacionando-as a temas como

narrativa, imagem, oralidade, música e etc; e seus enlaces com o campo da história.

Apresentando essas diferentes formas de relação com História e memória como produtos

elaborados em diálogo com dinâmicas políticas, econômicas, sociais e culturais.

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189

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Seminários temáticos em pesquisa histórica

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta o aprofundamento em métodos e técnicas de

pesquisa histórica, formas de exploração de arquivos e exercícios de levantamento

documental, sistematização de dados, e tratamento documental durante o processo de

pesquisa histórica.

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190

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos especiais em História de Alagoas

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta o aprofundamento em temas sobre história de

Alagoas, permitindo a ampliação de discussões sobre a historiografia alagoana, e realização

de pesquisa histórica explorando acervos com intuito de levantamento documental para

pesquisa.

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191

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

História Oral

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

A disciplina tem como proposta instrumentalizar a metodologia da história oral.

Analisa sua constituição como método de registro de memórias, suas técnicas de gravação

e tratamento de entrevistas, tipos de entrevistas, acervo, memória, e implicações éticas para

o historiador. Situa a história oral dentro dos debates sobre memória e tempo presente, bem

como discute as especificidades da constituição de um projeto de história oral.

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192

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos Especiais em Tecnologias da Informação no Ensino e Pesquisa de História

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

Inserção da informática na Educação Escolar. Articulação entre o uso diversificado

das novas tecnologias da informação e comunicação no ensino e pesquisa de História.

Novas tecnologias e educação contemporânea. Competência e tecnologia. Utilização

qualificada dos recursos digitais na prática pedagógica. Uso do computador, recursos de

informática e tecnológicos em geral na sala de aula bem como na pesquisa histórica..

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193

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Tópicos Especiais de História Econômica

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

Tendo como ponto central a delimitação do campo temático da História Econômica enquanto

área disciplinar da História, envolvendo o trabalho com sua metodologia e principais categorias,

discutiremos sua evolução e apresentaremos exemplos concretos de utilização de suas abordagens.

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194

NOME DA DISCIPLINA: Código: Período:

Leitura e Produção de Textos

Carga Horária

Total:

Teórica: Prática: Nº Aulas

Semana

Tipo

40 40 02 Optativa

Ementa:

Desenvolvimento das habilidades necessárias à compreensão da leitura e produção de

textos, nas modalidades escrita e oral. Considerando sua especificidade para a formação do leitor e

portador de texto que atenda a demanda da função social da linguagem.