Projeto Pedagógico: A Magia do Circo Aquisição de Marcha I014_1 Projecto Pedagogico-AQUISICAO... · O projeto pedagógico é um instrumento de trabalho ... a oportunidade de aprender,

Projeto Pedagógico: A Magia do Circo

Aquisição de Marcha

Educadora de Infância: Susana Bengalinha

Ajudantes de Acção Educativa:

Susana Tavares

Rosália Santos

Ano letivo: 2014/2015

Índice

Introdução ............................................................................................................... 4

A – CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ................................ 5

B – PERÍODO A QUE SE REPORTA O PROJECTO PEDAGÓGICO .................... 7

C - CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O

PROJECTO PEDAGÓGICO ................................................................................... 8

D – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA ....................................................................... 11

E – DEFINIÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ................................................ 12

1. Definição dos Objectivos Operacionais ........................................................ 12

2. Conjunto de Estratégias e Métodos .............................................................. 13

3. Princípios Educativos em Creche .................................................................. 16

4. Plano de Actividades Sócio-Pedagógicas ..................................................... 17

5. Plano de Formação / Informação .................................................................. 23

F - METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO ........... 24

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias,

Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.

Ser criança é acreditar num mundo cor-de-rosa.

Cheio de pipocas

Ser criança é olhar e não ver o perigo.

Ser criança é sorrir e fazer sorrir.

Ser criança é chorar sem saber porque.

Ser criança é se esconder para nos preocupar.

Ser criança é pedir com os olhos.

Ser criança é derramar lágrima para nos sensibilizar.

Ser criança é isso e muito mais.

É nos ensinar que a vida, apesar de difícil,

Pode tornar-se fácil com um simples sorriso.

É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto.

É nos ensinar que, para sermos felizes,

Basta apenas olharmos para uma criança.

Autor desconhecido s/d

Introdução

O projeto pedagógico é um instrumento de trabalho de extrema

importância, na medida em que visa planear e traçar objetivos de trabalho com o

grupo de crianças do berçário.

Considera-se, assim, relevante criar estratégias que levem ao conforto,

segurança e estabilidade de crianças com as idades compreendidas entre os 14 e

os 22 meses.

O tema escolhido “A Magia do Circo”, surge na necessidade de levar ao

mais profundo do imaginário da criança, onde se encontra cor, luz e música.

CRECHE Projeto Pedagógico – Grupo da Aquisição de Marcha

IMP I014.1 Página 5 de 24

A – CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

A Associação Humanitária de Salreu tem definidos como objectivos fundamentais para a Creche, no seu Projecto Educativo,

os seguintes:

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa

perspectiva de educação para a cidadania;

Proporcionar às crianças ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e

colectiva;

Cooperar com as famílias na partilha de cuidados, preocupações e responsabilidades em todo o processo educativo dos

seus filhos;

Oferecer um acompanhamento individualizado, num clima de segurança afectiva e física, contribuindo assim para o

desenvolvimento integral da criança;

Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou dificuldade de desenvolvimento, encaminhando

adequadamente as situações detectadas;

Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais e responder de forma

diferenciada às necessidades de cada criança e família, de maneira a que todos possam ser beneficiados e enriquecidos;

Conceber um ambiente favorável ao desenvolvimento da personalidade de cada criança, num clima de compreensão,

respeito, aceitação e valorização de cada um;



Fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o

desenvolvimento da sociabilidade;

Envolver as crianças na participação de actividades e experiências que contribuam para o seu crescimento, satisfazendo

as suas necessidades de ordem física, intelectual, afectiva e social.

“A creche é uma realidade que está para ficar. O desafio está em torná-la uma realidade de qualidade.”

Gabriela Portugal, 1992

Considerando que o projeto pedagógico deve centrar o seu interesse na criança e no seu bem-estar, é importante realizá-lo

com o intuito de criar um instrumento de trabalho para os adultos que trabalham diretamente com este grupo de crianças. Este

ajuda-os a programar de forma refletida e consciente a sua pedagogia, de modo a promover o desenvolvimento integral da criança

bem como a sua adaptação à nova realidade.

Tendo em atenção a faixa etária da Aquisição de Marcha (14-22 meses) considera-se importante dar prioridade a atividades

que dêem especial importância às necessidades físicas e psicológicas das crianças, transmitindo um ambiente seguro, saudável e

adequado às necessidades das mesmas. Promover a autonomia através das rotinas e das interaçõe entre criança-criança,

criança-adulto e adulto-criança, desenvolvendo deste modo a confiança, resolução de conflitos e apoio à família.

Através do tema “A magia do circo”, as crianças têm a oportunidade de aprender, brincar, descobrir e crescer de modo

harmonioso e divertido.

A concepção de educação nestas faixas etárias passa pelo reconhecimento de alguns aspetos fundamentais, tais como:



- Cada criança é um ser único, dando especial atenção à sua individualidade;

- Cada criança tem o seu próprio ritmo de aprendizagem, dando-lhe espaço e tempo para o seu desenvolvimento;

- Proporcionar estabilidade, equilíbrio, segurança, conforto e afeto;

- Valorizar as capacidades de cada criança a nível individual e/ou em grupo;

- Promover a interação do educador-criança e criança-educador;

- Estabelecer horários e rotinas adequadas às necessidades das crianças;

- Incentivar a interação entre a creche e a família;

O educador é um agente dinamizador que ajuda a criança a explorar e formular questões quer a nível individual ou em

grupo.

É necessário ter em consideração, também, o contexto familiar assim como o meio envolvente, de modo a que as vivencias

que as crianças trazem de casa não sejam desvalorizadas ou criticadas, mas sim respeitadas e compreendidas de forma a

possibilitar o desenvolvimento integral e coerente da criança.

B – PERÍODO A QUE SE REPORTA O PROJECTO PEDAGÓGICO

Período de vigência: 01/10/2014 a 31/07/2015



C - CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO DE CRIANÇAS A QUE SE DESTINA O PROJECTO PEDAGÓGICO

Este projeto destina-se ao grupo da Aquisição de Marcha, constituído por 8 crianças – 3 meninos e 5 meninas, com idades

compreendidas entre os 14 e os 22 meses.

A adaptação tem sido realizada de forma gradual, em que as crianças têm entrado nas rotinas e nas atividades de modo

harmonioso e calmo.

A relação entre pares tem-se revelado tranquila, bem como a relação estabelecida entre os adultos de referência.

Nesta sala grande parte do grupo de crianças não anda sozinho sem apoio, deste modo, as atividades são mais limitadas e

concentradas na aquisição de destreza motora, através de pequenos jogos de locomoção em que a criança é levada a auxiliar os

movimentos com o adulto ou com objetos da sala de forma a conseguir alcançar os seus objetivos.

Em relação à linguagem, as crianças começam a dizer algumas palavras soltas, os nomes dos colegas da sala bem como o

seu próprio nome. Os sons dos animais são agora explorados através de canções em que as crianças têm uma participação ativa.

As crianças são muito carinhosas e gostam que lhes dêem muita atenção, procuram que falem constantemente para elas e

que lhes cantem pequenas canções.

Em relação às rotinas diárias, este grupo já se mostra participativo e com o poio do adulto consegue lavar as mãos e a cara.

Ajuda quando lhes pedem para tirar ou vestir um casaco ou os sapatos.

Durante as refeições, uma parte do grupo já consegue comer alguns alimentos sólidos sozinho, tendo a sopa de ser dada

pelo adulto.

De um modo geral, é um grupo de crianças que necessita muito de carinho, atenção e de sentir confiança, para garantir que

a sua presença na sala e durante as atividades seja relevante para o seu desenvolvimento.



Número de Crianças: 8

PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS (INDIVIDUAIS E DE GRUPO)

RESULTADOS DESEJÁVEIS (INDIVIDUAIS E DE GRUPO)

OBSERVAÇÕES

Motricidade global e fina • Usar as mãos em pinça para agarrar e manipular alguns

brinquedos;

• Enche e esvazia caixas;

• Começa a andar sem apoio;

• Consegue movimentar-se em diferentes direções;

• Consegue contornar objetos;

• Sobe e desce pequenas estruturas;

• Empurra e puxa pequenos objetos;

Linguagem • Expressa-se através de palavras simples;

• Consegue reproduzir sons de animais;

• Diz e conhece o nome dos colegas;

Comportamento afetivo e social • Interage com os adultos;

• Distingue a família das pessoas que não são da família;

• Usa gestos, palavras e açoes para conseguir a atenção do

adulto;



• Mostra afeto pelas crianças da sala;

• Interage com as crianças;

• Tem consciência básica de causa-efeito;

Autonomia e conhecimento de si

mesmo • Conhece objetos que lhe são familiares e que usa regularmente;

• Percebe quando deve ter determinados comportamentos, tais

como chorar quando triste e contrariado, sorrir quando lhe fazem

cócegas;

• Identifica algumas partes do corpo e nomeias;

• Procura antecipar as atividades de rotinas;

• Consegue expressar necessidades básicas;

Conceitos de matemática • Explorar o espaço da sala;

• Dominar as rotinas: comer, dormir e brincar;

• Fazer pequenos jogos de encaixe;

• Consegue agrupar objetos pelos tamanhos, cor ou forma;

Conceitos de literacia • Produzir sons quando reconhece uma imagem;

• Explorar os livros que encontra na sala;

• Promover o gosto pelo toque dos livros, com sons e imagens;

• Mostrar agrado quando lhe contam uma história;



D – CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA

Número de elementos: 12

IDENTIFICAÇÃO

FUNÇÃO

Ana Lúcia Carvalho

Susana Bengalinha

Educadoras de Infância

Rosália Santos, Susana Tavares, Cláudia Valente, Dora Sousa, Patrícia

Oliveira, Irene Fernandes Ajudantes de Ação Educativa

Teresa Henriques Diretora Técnica

Célia Garrido Escriturária

Fernando Alcino Lopes Médico

Patrícia Faísca Enfermeira



E – DEFINIÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

1. Definição dos Objectivos Operacionais A estruturação dos objetivos operacionais é feita com base na observação e acompanhamento que se tem vindo a realizar

desde o inicio do ano letivo, assim como se tem em consideração todas as informações fornecidas pelos pais/ encarregados de

educação das crianças.

OBJECTIVOS OPERACIONAIS INDICADORES DE AVALIAÇÃO

• Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação;

• Estimular a imaginação e criatividade;

• Promover a autonomia, a curiosidade e o sentido de

responsabilidade;

• Experienciar atividades no meio envolvente;

• Promover o trabalho de equipa;

• Aperfeiçoar as competências psicomotoras, crescendo em

equilíbrio, destreza e agilidade;

• Observação direta;

• Registos individuais;

• Registos em grupo;

• Diálogo em grupo e individual;



• Auto-conhecimento por parte da criança;

• Perceber quais as suas capacidades, aprendendo a superar

as dificuldades;

• Promover as brincadeiras da criança com o restante grupo de

crianças;

• Explorar e perceber quais os seus gostos a nível de

brincadeiras e brinquedos;

• Desenvolver a autonomia, confiança e segurança;

• Iniciar o processo de auto conhecimento;

• Observar e explorar o espaço da sala;

• Colaborar nas rotinas quotidianas;

• Aprender a gerir as emoções e aprender a confiar nas

pessoas que a rodeiam;

• Promover a curiosidade da criança;

• Desenvolver a capacidade imaginativa e criativa;

2. Conjunto de Estratégias e Métodos Entendo que o projeto deveria abarcar os vários sistemas que envolvem a criança, visto que são estes, em interação, que

influenciam o desenvolvimento e construção da personalidade do futuro adulto.



É importante referir que, só depois de conhecer a criança, falar com os pais, observar e avaliar o seu desenvolvimento, se

poderá redigir a minha ação pedagógica de uma forma mais adequada às necessidades da criança.

Tenho como perspectiva pedagógica a noção de que todo o trabalho desenvolvido, seja em creche, como em qualquer

valência do pré-escolar, é totalmente direcionado para a criança e o seu bem – estar, e para isso, tem de haver, além dos vários

fatores já referidos, uma inter – ajuda entre o pessoal pedagógico, em todo o processo. A dinâmica de sala deve ser respeitada,

assim como as suas regras.

Toda a ação pedagógica deve ser proposta pelo educador que deve transmitir às auxiliares da ação educativa como esta

deve ser promovida junto de cada criança.

Defendo, também, que todo o grupo de creche deve ser um grupo único, respeitando sempre a sua faixa etária. Embora

algumas atividades sejam específicas para cada idade, outras podem ser unânimes às duas salas, promovendo assim, além de

algumas aprendizagens, vários estímulos a nível de destrezas que os mais velhinhos podem desenvolver e transmitir aos mais

pequeninos.

As estratégias de atividades que proponho fomentar, pretendem abarcar todas as áreas de desenvolvimento: motor,

cognitivo, linguístico, afectivo e social.

Algumas atividades encontram-se já referidas anteriormente na caracterização do desenvolvimento das crianças.

Tenho como principais objectivos:

• Promover o desenvolvimento integral da criança ao nível sócio-afectivo, cognitivo, linguístico e psicomotor, valorizando

acima de tudo as características individuais de cada criança e as relações ricas e estimulantes entre crianças e adultos;

• Desenvolver atividades/brincadeiras que permitam à criança reconhecer-se e reconhecer os outros pelo nome;

• Promover um ambiente flexível e responsivo que facilite a brincadeira ativa e de descoberta, a interação, a exploração, a

criatividade e a resolução de problemas por parte das crianças;



• Satisfazer os cuidados básicos de cada criança (segurança, sono, higiene, alimentação);

• Proporcionar o acesso a um leque de oportunidades de escolhas que lhe permita crescer confiante e com iniciativa;

• Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência encaminhando adequadamente cada situação

detectada;

• Criar e proporcionar relações de afectividade, confiança, respeito, harmonia e estabilidade entre os educadores e crianças e

entre crianças – crianças;

• Envolver os pais nas atividades e vida da criança na creche;

• Observar e estar atenta às necessidades individuais de cada criança;

• Comunicar através da brincadeira e da afectividade;

• Criar oportunidades de escolha;

• Apoiar todos os esforços e minimizar os fracassos;

• Apresentar e formas de ultrapassar as dificuldades;

• Elogiar os êxitos reforçando a sua auto-estima;

• Mostrar que há regras que devemos seguir;

• Permitir que sejam as crianças a fazer as coisas;

• Fornecer uma variedade de materiais e proporcionar experiências diversificadas;

• Encorajar a verbalização e a compreensão de palavras simples (dentro, fora, ali, aqui, o seu nome...) assim como, o nome

dos objetos, dos seres da natureza (árvore, gato, cão etc.) e de tudo o que nos rodeia;

• Conversar com a criança, cantar e contar histórias para que a criança desenvolva a sua imaginação, atenção e

concentração, assim como, a audição, a visão, a cognição, e a linguagem;



3. Princípios Educativos em Creche

1- Envolver as crianças nas coisas que lhes dizem respeito;

2- Investir em tempos de qualidade, procurando-se estar completamente disponível para a criança;

3- Aprender a não subestimar as formas de comunicação únicas da criança e ensinar-lhes as suas;

4- Investir em tempo de energia para construir uma pessoa total;

5- Respeitar as crianças enquanto pessoas de valor e ajudá-las a reconhecer e a lidar com os seus sentimentos;

6- Ser verdadeiro nos nossos sentimentos relativamente à criança;

7- Modelar comportamentos que se pretende ensinar;

8- Reconhecer os problemas como oportunidades de aprendizagem e deixar as crianças tentar resolver as suas próprias

dificuldades;

9- Construir segurança, ensinando confiança;

10- Procurar promover a qualidade do desenvolvimento em cada fase etária, mas não apressar a criança a atingir

determinados níveis de desenvolvimento.



4. Plano de Actividades Sócio-Pedagógicas

ÁREAS A TRABALHAR ACTIVIDADES A REALIZAR METAS A ALCANÇAR ESTRATÉGIAS

DE AVALIAÇÃO

Área de Formação

Pessoal e Social

Promover o bem-estar da criança;

Dinamizar recursos de forma a conhecer o melhor possível

cada criança, tentando respeitar e seguir os seus hábitos,

gostos e necessidades;

Transmitir segurança, conforto e afeto;

Realizar atividades orientadas simples, a nível individual

ou em grupo;

Participar nas rotinas diárias;

Realizar jogos individuais e em pequenos grupos;

Incentivar a arrumação da sala após cada atividade;

Utilizar as diferentes áreas da sala para a expressão livre

de cada criança;

Promover atividades com o meio envolvente;

Proporcionar o contacto com a família;

Promover a adaptação natural e

progressiva da criança na creche;

Criar laços de confiança,

segurança e afeto;

Estabelecer uma relação de

empatia com os adultos que a

acompanham na creche;

Experienciar momentos de bem-

estar físico e emocional durante as

atividades individuais e/ou em grupo;

Observação

directa;

Registos

descritivos;

Registos de

avaliação e

revisão do PI;

Diálogo;

Portefólios;

Registos gráfico

e fotográfico;

Diálogo e

partilhas com as

famílias.

Área da Expressão e

Manter o contacto visual enquanto se fala com a criança;

Responder às manifestações da criança com um pequeno

gesto e falando calmamente;

Desenvolver progressivamente a

linguagem da criança bem como

aumentar o seu vocabulário;



Comunicação:

Expressão

Motora; musical;

plástica e

linguística

Proporcionar momentos de musicalidade, cantando

pequenas canções e lengalengas;

Promover o contacto com livros de diferentes tamanhos e

texturas, com pequenas musicas ou sons,

Ler histórias ou fazer contar histórias através de fantoches;

Estimular as diferentes partes do corpo, nomeando-as;

Promover atividades motoras em que as crianças explorem

o corpo;

Promover atividades de motricidade fina através de

desenhos com lápis, canetas ou marcadores, plasticina ou

digitinta;

Promover pequenos jogos de movimento;

Realizar atividades com fantoches e imagens;

Realização de trabalhos com marcadores, lápis de cor

grossos, lápis de cera e giz;

Realizar atividades com o recurso a diferentes técnicas,

tais como: rasgagem, salpicos, balão, bolas de sabão;

berlinde; esponja; modelagem e carimbagem, entre outras;

Realização de pequenos jogos de roda;

Promover as brincadeiras do faz de conta;

Reconhecer e nomear as cores primárias;

Desenvolver a capacidade de

atenção e concentração;

Promover a exploração dos objetos

através das texturas, grossura;

Aperfeiçoar e desenvolver

capacidade de movimentar e

explorar o corpo;



Utilizar sons gravados em que as crianças devem tentar

identificar o som;

Promover situações de dialogo em grupo;

Área do Conhecimento

do Mundo

Promover atividades no exterior da creche;

Desenvolvimento da capacidade de concentração e

memorização;

Conhecer os animais que fazem parte do seu dia-a-dia;

Dialogar sobre as diferentes estações do ano;

Exploração do ambiente envolvente;

Realizar trabalhos com materiais reciclados;

Identificar as pessoas que se encontram diariamente com

a criança;

Respeitar o ritmo da criança e as

suas necessidades;

Conhecer algumas características

das estações do ano;

Mostra objetos que lhes possam

ser familiar;

Promover a curiosidade e o gosto

pela reciclagem;

Desenvolvimento de novos

saberes sociais;

Domínio da matemática

Adquirir e explorar noções simples matemáticas, sobre o

tamanho, espaço, volume, entre outras;

Descoberta das quantidades através da manipulação de

objetos;

Exploração de diferentes tamanhos e texturas;

Compreensão sobre as rotinas diárias;

Seriação de objetos em pequenas atividades;

Desenvolver noções de tamanho,

espaço e tempo;

Promover a curiosidade das

crianças para atividades de

sequência;

Promover atividades com jogos de

encaixe;

Recursos Necessários



Para que possamos implementar este projecto pedagógico são, necessários recursos humanos, materiais e logísticos, com os quais

estamos, desde já, a contar.

Como tal, constituímos um grupo de trabalho que, que trabalhar em equipa e que se estende desde as educadoras e auxiliares até à

Directora Técnica, Direcção da Instituição, médico, enfermeira, escriturária, cozinheiras, motoristas, etc.

Também é importante, realçar o papel das famílias neste processo que desejamos que seja activo e dinâmico, numa relação de

abertura, diálogo e confiança.

No que diz respeito aos recursos materiais e logísticos, na nossa sala, dispomos de mobiliário e material didáctico para as diferentes

áreas de interesse, para além de brinquedos, jogos, livros e material de desgaste.

Existe meios áudio visuais, como: leitor de CD, leitor de DVD e vídeo, bem como vídeo projector.

Para além da sala de actividades, as crianças usufruem também do espaço exterior, do jardim e quintal, bem como dos outros espaços

comuns da creche como são o refeitório, a sala de acolhimento, sala polivalente e as casas de banho, etc.

Importa referir, ainda, a existência do autocarro e das carrinhas que permitem o transporte das crianças diariamente de casa para a

instituição e da instituição para casa, bem como o transporte das crianças em passeios e visitas de estudo organizadas pela equipa de

educativa.

Envolvimento das Famílias e Parceiros

Pretende-se que as famílias se envolvam nas atividades desenvolvidas na instituição de forma ativa, de modo a conseguirmos uma

maior aproximação entre todos e uma maior ligação afetiva e educativa para o grupo de crianças. Sugere-se a participação das famílias nas

actividades da creche, bem como nas festividades organizadas pela instituição.

No que concerne aos parceiros educativos, contamos com o apoio da Junta de Freguesia de Salreu, bem como com a Câmara

Municipal de Estarreja na organização e planificação de algumas actividades, como é o exemplo das visitas à Biblioteca Municipal de



Estarreja, a disponibilização do Banda Visconde Salreu para a realização de festas, pequenas feiras para vendas de artesanato; etc.

Calendarização

Setembro

Início de ano letivo

Organização do ambiente educativo

Acolhimento aos novos pais

Reunião Equipa Pedagógica para organização de atividades (RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação)

Reunião de Pais

Outubro

Avaliação Diagnóstica das Crianças

Elaboração dos PI Novembro

Preparação do Sº Martinho

Dezembro

Preparação da Época Natalícia

1ªAvaliação das Crianças

Entrega das Avaliações aos Encarregados de Educação Janeiro



RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação – Dia a MarcarFevereiro

Preparação do Carnaval Março

Prenda para o Pai

Reavaliação dos Planos Individuais

Abril


Entrega das Avaliações aos Encarregados de Educação Maio

Prenda para a Mãe

RMPA * reuniões mensais periódicas de avaliação – Dia a MarcarJunho

Preparação Festa Final de Ano Julho




Avaliação dos PI’s

Entrega das Avaliações Finais aos Encarregados de Educação

5. Plano de Formação / Informação Áreas a Trabalhar Actividades a Realizar Metas a Alcançar Estratégias de Avaliação

Alimentação Saudável

(Março)

Primeiros Socorros

(Abril)

Acidentes Domésticos;

(Maio)

Panfleto informativo acerca

da importância de uma boa

alimentação;

Panfleto informativo acerca

da importância dos

Primeiros Socorros;

Palestra sobre o tema;

Sensibilizar as famílias para

a importância de uma

alimentação saudável;


o conhecimento dos

primeiros socorros;


acidentes domésticos que

podem ocorrer;

Diálogo;

Observação;

Palestras;

Folhetos;

Recursos Necessários (humanos, materiais e logísticos)

Para que seja possível levar a cabo este Plano de Formação, são necessários alguns recursos humanos, logísticos e

materiais.



Podemos, desde já, assinalar a necessidade do computador e impressora, bem como material de desgaste.

No que respeita a recursos humanos, será necessário mobilizar toda a equipa de trabalho da instituição.

Envolvimento das Famílias e Parceiros

Para que seja possível a participação das famílias neste processo, será importante que consigam estar disponíveis para

dialogar acerca dos temas e participar em reuniões.

Poderá também ser necessário implicar o Centro de Saúde de Estarreja, nutricionista da instituição, bem como os

Bombeiros Voluntários de Estarreja.

F - METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO PROJECTO PEDAGÓGICO

Este projecto será apresentado às famílias através da reunião de pais e estará sempre disponível e ao alcance das famílias

para consulta das mesmas, na Creche.

O projecto pedagógico também será colocado no site da Instituição.

Data: Educadora: Directora Técnica: Presidente da Direcção:

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