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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA MODALIDADE A DISTÂNCIA 2009

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

MODALIDADE A DISTÂNCIA

2009

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Universidade Castelo Branco

Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

2009

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ÍNDICE

Item Conteúdo Página

1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05

2 APRESENTAÇÃO 06

3 JUSTIFICATIVA 08

4 CONCEPÇÃO 11

5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 15

6 A EaD NA UCB 16

7 HISTÓRICO DO CURSO 28

7.1 – A UCB e sua Trajetória 28

7.2 – O Curso 30

8 OBJETIVOS DO CURSO 31

8.1 – Geral 31

8.2 – Específicos 31

9 PERFIL DOS ALUNOS 32

9.1 – Ingressantes 32

9.2 – Egressos 32

9.3 – Campos de Atuação 34

10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 35

11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 35

12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES 37

12.1 – Organização Curricular 37

12.2 – Flexibilização Curricular 42

12.3 – Estrutura Curricular 44

12.4 – Autoestudo 49

13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 50

13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração 51

13.2 – Processo de Avaliação de Estágio Supervisionado 52

13.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio 52

13.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório 52

14 MONITOR DE TUTORIA 53

15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas

de Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do 54

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Aluno)

16 ATENÇÃO AO DISCENTE 55

16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 65

17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 66

17.1 – Avaliação Institucional e sua Articulação com a

Autoavaliação do Curso 66

17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e

Aprendizagem 70

17.3 – Avaliação do Curso de EaD 71

17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD 73

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 74

19 ANEXO I 77

19.1 – Gestão Acadêmico-Administrativa EaD 77

19.2 – Sistemas de Comunicação 81

19.3 – Material Didático 83

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD 84

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD 87

19.6 – Infraestrutura 88

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das

Avaliações em EaD 89

20 ANEXO II 91

20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 91

20.2 – Núcleo Integrador 162

20.3 – Atualização em Língua Portuguesa 162

20.4 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 162

20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 162

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1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO

1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB

2- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER

3- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 –

Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250

4- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa

pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa,

de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.

5- Nome do Curso – Licenciatura em História

6- Modalidade – A Distância

7- Regime Acadêmico – Modular

8- Regime de Matrícula – Modular

9- Processo Seletivo – Concurso Vestibular

9.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de Ensino

Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa

Universidade para Todos – PROUNI

10- Carga Horária Total do Curso – 2950 horas

11- Composição da Carga Horária:

- 1950 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)

- 400 horas de Estágio Supervisionado

- 400 horas de prática como componente curricular

- 200 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras

11.1- Integralização Curricular:

- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos

Distribuição da Carga Horária na EaD

- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da

carga horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas

(AS) e Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da

tutoria para o desenvolvimento de uma educação a distância de excelência,

propõe-se que a tutoria permeie os processos e o progresso das AS e AI. A

criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta de

organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar

como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e

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suficiente para atender às demandas dos alunos matriculados em seus

respectivos Polos, cursos e disciplinas.

12- Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –

Resolução CEPE n.º 046/2007 - CEPE de 25 de Julho de 2007, a partir do Parecer

CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial

da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB, pelo

prazo de cinco anos para a oferta de cursos superiores a distância em todo território

nacional.

2 – APRESENTAÇÃO

A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de

seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a

seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e

socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos

estudantes.

Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o

Projeto Pedagógico Institucional – PPI –, que é um instrumento para a formulação de

uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como

princípio básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a

organização do ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a

distância e, principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento

que funciona como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.

Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa

e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu

desenvolvimento acadêmico/institucional, por meio de uma formação de inspiração

ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento

social e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como

profissionais que atendam às demandas do setor produtivo.

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Com base nessas premissas, a UCB estruturou seu curso de Licenciatura em

História, na modalidade a distância, a partir dos resultados dos debates dos

representantes de seu núcleo docente estruturante, do corpo docente e as

coordenações dos cursos a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes

Curriculares Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.

O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a

formação do docente como gestor do conhecimento, a partir de uma revisão crítica da

literatura específica e da situação social do país. Pretende-se que este educador

possa contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas da vida

brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade. Conforme

orientação emanada da Resolução CNE/CNE n.º 13/2002 é fundamental que na

formação deste profissional estejam contemplados conhecimentos, habilidades e

atitudes em lidar com a temporalidade, bem como trabalhar as variadas formas

documentais, considerando os parâmetros sociais e culturais e seu contexto.

Para tanto, foi elaborado um currículo flexível, sob uma perspectiva interdisciplinar,

fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de maneira a

permitir que o profissional assuma o papel de mediador na construção da cidadania e

na transformação da realidade social de forma crítica.

A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de

educador, incentivará seu comprometimento e interesse no processo coletivo de

construção do conhecimento, fomentando o sentido educativo do mesmo e sua

aplicação social na realidade brasileira.

Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um

Curso de Licenciatura em História.

Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – como uma

possibilidade promissora e decisiva no sentido de fazer chegar às mais remotas

localidades do país esta formação de docentes, na qual a mediação didático-

pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de

meios e tecnologias da informação e comunicação, envolvendo estudantes e

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professores no desenvolvimento de atividades educativas em lugares e

temporalidades diversas.

3 – JUSTIFICATIVA

No Mundo Contemporâneo as sociedades estão marcadas pelo desenvolvimento

científico, tecnológico e cultural, processados pela velocidade da circulação da

informação e da comunicação, pela reorganização do mundo do trabalho e por

relações sociais e políticas que implicam em uma expansão das fronteiras comerciais

e das trocas de experiências em tempo real, o que tem acentuado a importância do

estudo da História como um fator fundamental do desenvolvimento, da construção da

cidadania e da democratização, base da inclusão e transformação da realidade,

especificamente aquela promovida pelo ensino da História.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos

novos padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O

desenvolvimento científico, cultural e tecnológico e a natureza das transformações

econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades,

atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e

cultural.

Finalmente, sob a égide do cenário nacional verifica-se que o ensino de qualidade

não atinge a totalidade dos jovens brasileiros, exemplificada nos resultados do Enade

(Exame Nacional de Desempenho de Estudante), instrumento de avaliação do MEC.

As recentes discussões acerca da obrigatoriedade da Educação Básica para todos os

cidadãos, conseqüência histórica justa e previsível para o desenvolvimento e

consolidação do projeto político da sociedade brasileira no estado democrático de

direito, aponta para a obrigatoriedade desse preceito legal.

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se

a necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos

regionais e locais, com vista a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as

desigualdades socais. A preparação para a docência em História faz parte dessa

construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pela

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ciência, pela tecnologia, pela cultura, pelo meio ambiente e pela informação. Os

conhecimentos oriundos da História são fundamentais para entender o presente,

considerando o passado e, assim, planejar o futuro. Assim o papel do professor de

História é fundamental para a construção da cidadania.

Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um

docente em História na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério

da Educação Básica, se justifica na medida em que este nível de ensino é uma

necessidade na sociedade contemporânea (PARECER CNE/CES N.º: 492/2001;

Parecer CNE/ 1.363/2001; Resolução CNE/ nº 13/2002).

Assim sendo, o profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua

capacidade de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de

modo a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar as mais variadas

gamas de problemas e questões, enfim, de buscar a educação continuada.

Para viabilizar a qualificação de um quantitativo adequado de professores

geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os

recursos tecnológicos e da metodologia da educação a distância. Esta é a proposta

do projeto deste curso.

A visão de educação proposta pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96 – e pelos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) exige um corpo docente com capacidade

profissional, além de incorporar os conhecimentos que se transformam, ampliam e se

diversificam de modo acelerado, gerados permanentemente, bem como produzi-los e

tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por

exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico e a definição de

diretrizes curriculares.

Em consequência, a escola tem hoje muito maior autonomia para a organização de

suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente

com as necessidades da sociedade contemporânea.

Portanto, constata-se que as condições nas quais devem ocorrer os Ensinos

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Fundamental e Médio exigem uma formação dos professores para o ensino de

História que garanta aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,

compreendendo o que significa, efetivamente:

• Cidadania como participação social e política; posicionando-se de maneira

crítica e responsável em diferentes situações de vida;

• Apresentar a noção de identidade do indivíduo como ser social;

• Valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças

presentes na sociedade brasileira;

• Elaborar conhecimentos acerca dos grandes temas sociais que desafiam as

sociedades contemporâneas;

• Conhecer técnicas de análise histórica, aplicadas a diferentes sociedades no

tempo e no espaço.

Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a

responsabilidade social com a política de formação educacional do país.

O professor que lecionará nos Ensinos Fundamental e Médio precisa preparar-se

para mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo

questionador, que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou privada, na

qual a seleção e o tratamento a serem dados estarão orientados por valores e

princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construídos com a participação dos

docentes e de todos os envolvidos no processo de construção do ensinar e aprender.

Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se

comprometa com a melhoria dos Ensinos Fundamental e Médio. Esta formação

adquire aspecto central, uma vez que as questões às quais a educação brasileira

deve responder irão exigir docentes que atuem no sentido de assegurar as condições

básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os

conhecimentos imprescindíveis para compreender criticamente o mundo, intervir na

realidade e agir como sujeitos sociais.

Compatibilizam-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de

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enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da

formação de docentes para o Ensino Fundamental e Médio, que deve ter o

compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento acerca da sociedade,

proporcionar o direito dos jovens construírem saudável e agradavelmente suas

identidades sociais, crescendo como cidadãos livres e conscientes.

Atenta a essa política de formação do professor de História, a Universidade Castelo

Branco propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio

da proposição de um Curso de Licenciatura em História, na modalidade a distância,

que possibilite aos seus alunos a docência nos Ensinos Fundamental e Médio.

A IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no que tange à

formação de professores de História que sejam capazes de educar cidadãos

conscientes do seu papel dentro de uma realidade social, histórica e econômica, seja

ela, regional ou nacional, que merece ser conhecida e respeitada.

4 – CONCEPÇÃO

A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de

oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo

barreiras geográficas de tempo e espaço.

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História, na modalidade

a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do

Núcleo Docente Estruturante (NDE) em conjunto com os outros professores do Curso

e reflete o pensamento educacional contemporâneo, em um processo de tomada de

consciência da importância da educação a distância como estratégia de

democratização do saber em nosso país.

Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento não só os princípios

que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o

desenvolvimento socioeconômico e cultural das diferentes regiões do país, como

também com os princípios e os fundamentos essenciais da educação a distância,

além do que determinam os preceitos legais contidos no Decreto n.º 5622, de 19 de

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dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, Portaria

Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os Referenciais de Qualidade para

EaD, de agosto de 2007. Além disso, foi complementado pelas Resoluções CNE/CES

n.º 17/2002, Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e pelo Parecer CNE/CES n.º 1363/2001.

Considerando-se a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,

elaborou-se um currículo flexível, com estratégias metodológicas diversas, de modo a

poder adequar-se à realidade de cada região, buscando aproximar o espaço

acadêmico ao meio social de origem, possibilitando integração entre os interesses

específicos regionais e a formação de profissionais qualificados. Neste sentido, cabe

ressaltar a relevância deste aspecto, na medida em que a qualificação do indivíduo

capaz de exercer cidadania se torna de suma importância quando integrada ao grupo

social de ação imediata; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia, realizando

concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.

É importante destacar, sobretudo, que a Universidade Castelo Branco pretende, com

a educação a distância, ampliar o seu campo de alcance para o exercício da

educação na sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas

sociais, ratificando o papel da Universidade como agente de promoção do

desenvolvimento social.

Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a

distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de

ensino, e muito menos como mera tecnologia instrucional.

O Curso se propõe a dar uma formação crítica e criativa, desenvolver uma postura

transformadora frente à realidade educacional, seguindo uma linha da educação

integral e continuada no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional, como

agente de transformação; b) possibilitar ao futuro docente conhecer, discutir e refletir

sobre várias tendências e concepções históricas, filosóficas, sociológicas,

econômicas, pedagógicas e outras mais, que tentam explicar o fenômeno educativo;

c) fazer emergir as potencialidades do discente; d) oferecer condições para a

transformação do discente em analista com olhar científico sobre a realidade social;

e) capacitar o docente a desenvolver competências e habilidades necessárias ao

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exercício profissional e f) promover o reconhecimento de sua responsabilidade como

cidadão integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição

para o desenvolvimento do país.

Para implantar e ampliar as atividades necessárias para o desenvolvimento da EaD, a

Chancelaria da Universidade Castelo Branco criou a Coordenação de Educação a

Distância (CEaD) – por meio da Portaria n.º 012/2007, de 29/03/2007 – para

coordenar todas as atividades dessa modalidade de atendimento educacional.

Entendendo a Educação como compromisso entre a formação profissional e as

demandas da própria sociedade, o Curso de Licenciatura em História fundamenta-se

na perspectiva de uma atuação profissional competente e comprometido com a

educação democrática e de qualidade, tendo como eixo articulador o entendimento da

História como reflexão que identifica as práticas que ocorrem no seio da sociedade e,

por isso, permite a compreensão do sistema de relações humanas, culturais e

sociopolíticas.

Para a concretização deste projeto, o curso possui uma direção que propicia uma

formação crítica e criativa e uma postura transformadora da realidade educacional.

Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso

de Licenciatura em História, na modalidade a distância, da Universidade Castelo

Branco:

1- Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e

tecnológico;

2- Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base

teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos

necessários ao exercício profissional;

3- Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de

leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e

nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito

partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção

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da resolução dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado

por sólidos padrões éticos.

Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e

procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como

superação do pensar simplificador e fragmentado da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação

de serviços à sociedade;

III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;

IV. Conhecimento e análise problematizada das condições de sua região e do país,

de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a

promoção da inclusão social;

V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com

profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-

aprendizagem, de forma contínua;

VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender

a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme

caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,

ainda do aprender a desaprender, resultado dos crescentes avanços da ciência e da

tecnologia;

VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que

engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em

campos de prática com graus crescentes de complexidade.

O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro

docente em História:

• Conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções históricas,

sociológicas, antropológicas e políticas que tentam explicar o fenômeno social;

• Desenvolver as suas potencialidades;

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• Oferecer condições para o seu crescimento profissional;

• Promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante

da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o

desenvolvimento do país.

5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB

A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as

diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de

construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com

os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,

pautando a formação dos profissionais com princípios humanísticos, éticos e de

exercício da cidadania.

Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a formação

graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização

estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo,

o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação

intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez,

base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos1.

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em 05 de

outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as

peculiaridades particulares existentes na região geoeconômica onde se localiza o curso e

suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste contexto, a Universidade

Castelo Branco considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,

apresenta-se à sociedade como um de seus instrumentos de mudança, capaz de

contribuir com a eliminação das desigualdades existentes.

Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:

1 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto

de um processo em construção”. IN RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD

1997 a 2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.

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� Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar

novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar

profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos

avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas

relações de trabalho;

� Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e

necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente para

a solução de problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções

inovadoras;

� Com equidade, capaz contribuir decisivamente para a igual distribuição de

oportunidades.

A Universidade Castelo Branco tem como Visão ser reconhecida como referência na

promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação para o trabalho e a

cidadania, por meio do ensino e da produção científica e tecnológica, integrados sob

a mediação da extensão, à cultura e às demandas do desenvolvimento regional e, em

especial, da zona oeste do Município do Rio de Janeiro.

E é neste contexto que o Curso de História da UCB tem como missão formar indivíduos

preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para atuar com

competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática profissional, tendo como

princípios uma perspectiva de educação continuada e de construção e socialização de

conhecimentos.

6 – A EaD NA UCB

A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação

lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas ações,

estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta

para os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a

articulação entre o setor público e privado, no intuito de oferecer aos quadros das

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organizações programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes

para a modernização das suas práticas e para o aumento da competitividade.

Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto

pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos

presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a

sociedade.

As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição da

Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –

CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES Nº 0145/2002 –, o qual

credenciava o Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A

partir daí, a universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação

dos programas de EaD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os

conceitos, objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixadas nos itens anteriores

citados.

Pode-se, então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas

nesse processo:

• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade

de organizar Cursos de Pós-graduação Lato Sensu na modalidade EaD. As

primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em

sua quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no

magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de

educação básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou

em supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as

diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das

novas Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a

internet, como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais,

que utilizam encontros presenciais que se valem de meios como a produção de

vídeos (na época ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os

cursos sempre foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com

conteúdos que atendiam aos requisitos estabelecidos acima;

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• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― em sua reforma

curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de

disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a

cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento

a estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação

profissional específica, que visam à formação especializada dos futuros

profissionais. As características das disciplinas de formação geral, que passaram

a ser parte do que foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI –

constituíram um forte motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001,

posteriormente alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a

possibilidade de oferta de até 20% da carga horária dos cursos de graduação na

modalidade EaD. Nessa fase, a UCB procurou adotar como estratégias básicas:

i) elaborar conteúdos de qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as

“Aulas Magnas”, oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos

temas fundamentais de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo

tempo, a UCB começou a desenvolver os procedimentos que deveriam ser

adotados para atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial e a

distância – elaboração de ambiente virtual de aprendizagem para os alunos,

denominado WEBCAF;

• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― o ano de 2003 abriu uma

nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o

Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um

conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do

Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).

Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou

a base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de

Guerra” e na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma

construída pelo próprio Exército;

• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ― dois

fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos

cursos a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de

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2005 e ii) a publicação da Portaria n.º 874/2006 no DOU de 11 de abril de 2006,

que homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º

301/2003, que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer

parcerias com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando

seus cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”.

Inicialmente, a UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras,

todos em parceria com a instituição denominada Inteligência Educacional e

Sistemas de Ensino – IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no

cenário regional da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver,

sempre em conjunto com prefeituras, cursos de licenciatura voltados para o

atendimento às necessidades dos municípios das diferentes regiões. No

primeiro caso, a logística (gravação das aulas, elaboração e impressão dos

conteúdos e distribuição do material) ficou a cargo do IESDE. No segundo caso,

as Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura nos Polos

presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, à UCB;

• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― início do

processo de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD. Dois

novos fatos contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário

até então verificado, e para o redirecionar das ações em curso no programa de

educação a distância da UCB, são eles: a) a edição da Portaria n.º 02/2007, em

janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,

concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para

outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a

publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a

serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse

momento, iniciou-se um profundo processo de mudanças na organização da

EaD na UCB, com as seguintes providências:

• Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância, de

forma a envolver o maior número de professores na oferta de cursos de EaD;

• Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando responsabilidades

e atribuições para Polos e organizações de apoio logístico. Ao longo de 2008, na

medida em que as relações com os Polos ficavam mais intensas, em face do

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crescimento da demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de

mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o cumprimento das

determinações contidas na Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos

definidores dos padrões de qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento

dos objetivos e diretrizes norteadoras, fixados no PDI, em 2002. Assim, no

decorrer do primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe

encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas as seguintes

medidas, algumas ainda em andamento:

1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da

consideração dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base

conceitual; b) definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade

para os conteúdos e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem

realizadas de forma a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na

modalidade EaD.

No que diz respeito a:

a) Base Conceitual:

Considera-se que a perspectiva indicada pela Lei 9394/96 sustenta a proposta de

EaD da UCB e que a define como:

• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de

recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados

pelos diversos meios de comunicação2[1].

• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na

dissertação de mestrado de Paula Tavares Mello, na COPPE-UFRJ3[2], admite-

se a seguinte definição de EaD:

2[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996

3[2] Instituto Alberto Luiz Coimbra de pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ.

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"Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação

bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando), que pode ser de

massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma

aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de

diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria,

proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes".

• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa

geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões

onde não existem ainda Instituições de Ensino Superior ou programas de

qualificação e de capacitação empresarial, a EaD acaba por se constituir no

meio mais eficaz de oferta de novas oportunidades para aqueles que não

tiveram a chance de realizar seus estudos superiores, transformando-se assim,

em parâmetro determinante para igual distribuição de oportunidades a todos os

cidadãos, dessa forma, pode-se citar:

“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique como está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008). 4[3]

Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura da educação continuada, transformando

o aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação. Com base nestas

4[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado

na área de Informática e Tecnologias aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-

doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em

Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi

Vice-Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).

Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas –

TV Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do

Fórum de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL.

Membro do corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica

e-Curriculum.

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citações, a UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual,

para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o

sujeito de sua aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo.

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.

b) Objetivos Gerais:

• Democratizar o acesso à educação;

• Assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;

• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas TICs;

• Estimular a geração de uma cultura da educação continuada;

• Formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade

socioeconômica brasileira;

• Articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da

sociedade organizada.

c) Qualidade do conteúdo:

O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EaD, propõe-se a

estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.

Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor

estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um

espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises

críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este

processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e

crítico.

É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não

podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um programa

desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos

definidos, uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional, e a

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existência de tutor, capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a

buscar o conhecimento permanente. Dessa forma:

• Os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem

nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares e pelos padrões exigidos na

UCB, em seu PDI;

• Os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada

em EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação

da aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo.

Todas as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as

competências e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo

de estudo e posicionar-se em relação às suas grandes questões.

d) Adequabilidade Logística:

Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:

• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o

aluno;

• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão

pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à

apresentação na televisão;

• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos

cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;

• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou

professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;

• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o

cumprimento dos padrões e das normas acadêmicas;

• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;

• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.

2) Em relação às providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos

padrões de qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC –,

com base nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na

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UCB e pelos fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB se

apresenta hoje com as seguintes características:

a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:

• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por especialistas

renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir

efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas

oferecidas são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente

formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em

programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é

realizada em gráfica contratada pela universidade; a universidade tem também

adquirido material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na

modalidade EaD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios

indispensáveis a uma efetiva aprendizagem.

• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação

são selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá

ser analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos

Programas de EaD, a atual coordenação da CEaD/UCB chamou a si tal

responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco Institucional de

Questões – BIQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos

pela universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a

gestão desse banco foi designado o Coordenador do Curso de Informática da

Universidade; para a distribuição das provas, a UCB se vale de empresa

especializada no atendimento logístico, que tem por responsabilidade o

encaminhamento das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para

correção;

b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:

• Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para a

apresentação dos videoaulas, como para as aulas dos professores, tem sido

desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso

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das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a

aprendizagem.

• A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo por meio de Cursos de

Didática na EaD, oferecidos nas sedes regionais (os Polos são agregados em

regiões e em cada região é definida uma sede regional, que tem as missões de

supervisão e de acompanhamento das atividades administrativas dos Polos); a

tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo, Rio de

Janeiro e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por

intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB5[4], que conta

permanentemente com tutores em regime de plantão, para atendimento dos

núcleos temáticos de tutoria e, de acordo com as normas internas estabelecidas,

o tempo máximo permissível para a resposta a uma dúvida é de 48 horas;

elevado quantitativo de monitores foi selecionado para a realização de algumas

das atividades de apoio; um estúdio e especialistas na direção de programas

televisivos para a realização de suas próprias gravações.

• Polos: para a consecução de seus objetivos, a UCB conta com o apoio de seus

Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de Informações da

Educação Superior – SIED/SUP – do MEC, sendo que as condições para o

credenciamento de Polos na UCB compreendem:

o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se

compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos Instrumentos

de Qualidade da EaD e às recomendações da universidade;

o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:

biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais,

sala para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de

multimídia, sistema de comunicação bidirecional com a UCB;

5[4] O portal do estudante ainda oferece o acesso virtual a exercícios, ao sistema de registro acadêmico (situação do

estudante), ao sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual e às videoaulas, por meio da utilização, ainda

em fase experimental, da TV Castelo, já em pleno funcionamento. Até recentemente, estas videoaulas eram

gravadas exclusivamente no IESDE; videoaulas oferecidas no presente período letivo poderão ser vistas no portal,

nas pastas referentes a cada um dos cursos.

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o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de

qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em

EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.

As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item

16 ATENDIMENTO AO DISCENTE.

c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:

O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o

mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais denominado

WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENDIMENTO AO DISCENTE do

presente projeto;

Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como pela

UCB, a CEaD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica

dos Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-graduação Pesquisa e

Extensão, e que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das

condições de oferta, comprovado o não atendimento, a CEaD estabeleceu a seguinte

sistemática:

o Informar ao polo, em notificação extrajudicial, do descumprimento das

condições contratuais, dando-lhes um prazo para o saneamento das falhas

observadas e suspendendo a realização dos processos seletivos para

aquele polo (como já realizado conforme documentos anexo);

o Caso seja verificada uma eventual terceirização do polo, encerrar as

atividades, denunciando o contrato.

Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente

citadas, a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da

Federação, garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.

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Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em

letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme

tabela a seguir mostrada:

UF MUNICÍPIO

AC 1

AL 1

AM 1

CE 6

DF 6

ES 6

GO 13

MA 2

MG 45

PA 3

PB 2

PE 7

PI 2

PR 65

RJ 32

RN 2

RO 1

RS 37

SC 13

SE 1

TOTAL 246

Fonte: CEaD, 2009 (esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008).

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7 – HISTÓRICO DO CURSO

7.1 – A UCB e sua Trajetória

A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas, atividades educacionais,

integrando os Ensinos Fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da

cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de

Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da

Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de

CER.

Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ―

na Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de

Educação Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir

as Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com aprovação do Regime

Unificado, pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.º 2903/71, de

01/07/75.

Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos Cursos Superiores de

Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos Cursos Superiores de Serviço Social,

Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo

formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB, pelo CFE em 18/02/91. No

ano seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a

autorização para o funcionamento dos Cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos

fundados em 1992.

O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em 1993

dos Cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em

Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência

da Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase

em Educação Especial).

A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834, no

DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.

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A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da

Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.

Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária, no

campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA, o qual

obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do Conselho

Universitário – CONSUN.

A UCB foi credenciada no MEC em 2006, para oferta de cursos de pós-graduação e

graduação a distância, gerenciados pela CEaD.

A UCB oferece atualmente os Cursos presenciais de graduação em Administração,

Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,

Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina

Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia

Ocupacional, além de Cursos Superiores de Tecnologia. Os Cursos de Pós-

graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu (desenvolvidos

prioritariamente em parcerias com outras instituições de ensino) como na

modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área das Ciências da Saúde,

em Educação Física, no campus do Recreio dos Bandeirantes.

Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da

transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem

promovendo ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e

do Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de

graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades

acadêmicas.

A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do

conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de

construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os

problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,

pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de

exercício da cidadania.

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Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação6, que a formação

graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização

estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo

prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma

qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir,

por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos

específicos7.

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal8, as

universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades

próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.

7.2 – O Curso

A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,

inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura a Coordenação de Educação a

Distância – CEaD, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da

Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi

debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as

diretrizes que deveriam nortear a CEaD.

Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as

diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando

na formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de

Educação a Distância iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve

credenciamento pelo parecer CES 0145/2002 publicado no DOU de 17/07/2002 e

parecer CES 0297/2003. Na ocasião, firmou convênio para efetividade do processo,

no referente à editoração de materiais didáticos e aos serviços associados à logística

6 BRASIL, Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras

providências.

7 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de

um processo em construção”. IN RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a

2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.

8 Promulgada em 5 de outubro de 1988.

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e tecnologias da informação e comunicação.

Em 2005, ao aporte da legislação, Portaria do MEC n.º 4059 de 10/12/2004, de

acordo com o seu PDI, instituiu na modalidade a distância, para todos os cursos de

graduação presencial, o Núcleo Integrador (NI), constituído por disciplinas de

formação geral, que compõem a base para a construção da cidadania, com os

objetivos de proporcionar uma visão integrada dos temas que são determinantes para

a vida na sociedade contemporânea, e de oferecer um referencial de estímulo a

outros estudos e assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu

sistema WEBCAF9, um ambiente de aprendizagem para facilitação do processo.

Em 2007, o Curso de Licenciatura em História a distância foi aprovado pela

RESOLUÇÃO n.º 046/2007 (CEPE de 25 de Julho de 2007) da UCB.

8 – OBJETIVOS DO CURSO

8.1 – Geral

• Formar professores para atuarem na docência de História nos Ensinos

Fundamental e Médio, conscientes de sua responsabilidade político-social,

capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho

pedagógico.

8.2 – Específicos

Os objetivos específicos do Curso de Licenciatura em História são:

• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado

nível de consciência crítica e criativa face à história e as reais condições de

vida da sociedade brasileira (aprimoramento em práticas investigativas);

• Assegurar uma aprendizagem autônoma associada à experiência;

• Preparar docentes para o magistério respeitando e considerando as diferenças

dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a

9 A partir de seu Controle Acadêmico Financeiro (CAF), a UCB integrou ao seu site o WEBCAF, um espaço

acadêmico-financeiro com possibilidades comunicacionais on-line entre docentes e discentes.

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diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como

atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;

• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos

princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã, com o

desenvolvimento de hábitos de colaboração em equipe;

• Estimular a geração de uma cultura de educação continuada;

• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas tecnologias.

• Estabelece articulações da História com as áreas das Ciências Humanas e

Sociais.

• Articular os conteúdos de Letras, Ciências Sociais, Geografia, Pedagogia,

Psicologia, Informática, Economia e Filosofia de forma a possibilitar a

organização de um conjunto de temas que visam proporcionar uma formação

ampla e diversificada, buscando oferecer subsídios ao profissional docente

necessários para análise e intervenção social.

9 – PERFIL DOS ALUNOS

9.1 – Ingressantes

Os ingressantes do Curso de Licenciatura em História são, em sua maioria, oriundos

de diferentes estabelecimentos de ensino e localidades que pretendem se inserir no

mercado de trabalho do magistério em História, e que, atraídos pela oportunidade de

uma capacitação adequada e maior qualificação, buscam seu crescimento

profissional, por meio desta licenciatura. Nesta visão, o ingressante busca um

aprofundamento teórico/prático, integrando-se à utilização de pesquisas e aos

conhecimentos científicos, políticos, pedagógicos e sociais que permeiam o processo

educacional.

9.2 – Egressos

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a Missão da UCB,

os concluintes do Curso de Licenciatura em História deverão ser tanto um professor,

bem como um intelectual consciente de sua responsabilidade político-social,

assumindo de maneira transformadora o seu papel em práticas educativas. Deverá,

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portanto, ser aquele educador que, na permanente investigação de sua prática

pedagógica, repense e recrie a teoria, na relação entre o saber e o fazer.

O Curso de Licenciatura em História visa à formação do educador que possa:

• Assumir atividades didático-pedagógicas, em suas diferentes dimensões;

• Desenvolver, a partir da reflexão sobre sua prática e seus conhecimentos e do

compromisso político com as diferentes classes sociais, uma ação

transformadora, contribuindo para o desenvolvimento pleno do homem e da

sociedade;

• Exercer a docência, desenvolvendo uma prática social voltada para a

intervenção transformadora da realidade e comprometida com os anseios de

uma sociedade mais justa, equânime igualitária e ética;

• Utilizar as linguagens dos meios de comunicação na educação, nos processos

didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e

comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagem significativas;

• Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza

ambiental-ecológica, étnico-racial, de gênero, faixas geracionais, classes

sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;

• Dominar os conhecimentos específicos de sua área para enfrentar os desafios

das rápidas transformações da sociedade e das condições de exercício

profissional;

• Reconhecer que o trabalho pedagógico do docente licenciado em História, que

busca a identificação dos fenômenos sociais em suas transformações e

permanências, está presente não apenas na educação escolar, mas se

estende, na dinâmica sociocultural da contemporaneidade, a diversas esferas

da atividade humana;

• Exercer a profissão com compromisso, competência e ética, desenvolvendo

em seus alunos a prática da cidadania.

O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do

docente e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe

esse perfil a possibilidade de tomar decisões, com base em investigação, análise e

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avaliação de problemas relativos a esta área de conhecimentos e ações pautadas

pelo rigor científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos, visando à qualidade

de vida e a melhoria do nível educacional.

O Curso de Licenciatura em História visa à formação do educador que possa, de

forma específica:

a - Dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção

de categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas;

b - Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a

constituição de diferentes relações de tempo e espaço;

c - Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas nas

várias tradições civilizatórias assim como suas interações;

d - Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento;

e - Desenvolver práticas investigativas, produção do conhecimento e sua difusão não

só no âmbito acadêmico, mas também em museus, em órgãos de preservação de

documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio

cultural.

9.3 – Campos de Atuação

Os formados em licenciatura podem atuar como docentes nos Ensinos Fundamental

e Médio. É necessário salientar ainda que a História constitui-se em área de

conhecimento básico na formação de diversas profissões. Nesse sentido, o Curso de

Licenciatura em História, modalidade EaD, cumpre com o importante papel de

atender também a um público já graduado em outras áreas, interessado na ampliação

de seu conhecimento como forma de aperfeiçoamento profissional.

10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e

titulação, contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente

pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em História.

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São atribuições do NDE:

a - Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do

Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

b - Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c - Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d - Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de

Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e - Supervisionar as formas de avaliação, de ensino e acompanhamento do curso,

definidas pelo Colegiado;

f - Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g - Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo

Curso, a interdisciplinaridade, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto

pedagógico;

h - Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

i - Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,

por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

j - Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente.

11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O Curso de Licenciatura em História deve abranger conteúdos e atividades que

constituam sólida base conceitual para a formação do educador capaz de atender ao

perfil do profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.

Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,

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destacando:

• Refletir, como professor/educador, a partir de um pensamento coordenado e

em bases lógicas, sobre a transformação dos paradigmas que possibilitam o

exercício aprimorado da cidadania e a emergência de novas formas de saber e

suas possíveis implicações na realidade brasileira;

• Reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação e entender a

percepção do homem contemporâneo em relação a este fato, buscando

estratégias inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo de

ensino-aprendizagem;

• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas

sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;

• Articular ensino e as práticas investigativas na produção do conhecimento da

História e na prática pedagógica;

• Dominar os conhecimentos específicos da área de História para enfrentar os

desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo do trabalho e

das condições do exercício profissional;

• Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos

históricos, a constituição de diferentes relações de tempo e espaço;

• Dominar os conteúdos básicos que são objetos de ensino/aprendizagem nos

Ensinos Fundamental e Médio;

• Conhecer as informações básicas referentes às diferentes épocas históricas

nas várias tradições civilizatórias assim como sua inter-relação;

• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da

realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;

• Analisar criticamente as transformações e as permanências sociais fazendo

uso da tecnologia educacional;

• Demonstrar e disseminar a consciência da diversidade, respeitando as

diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas

etárias, classes sociais, religiões, necessidades especiais, opções sexuais;

• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico,

• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área da

História e as demais áreas do conhecimento;

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• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas

criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a

exclusão social;

• Utilizar as ferramentas básicas da informática.

12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES

12.1 – Organização Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a formação

profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por

componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases

e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais

integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e

extensão, expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e

à aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,

habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem

consideradas importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos

do estado do conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro

docente, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante

frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar,

classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas

representações que percorrem os espaços culturais.

São princípios estruturantes dos Cursos de Licenciatura em História conforme o

PARECER CNE/CES n.º 492/2001:

• Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno

dos eixos que formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e

Sociologia) e fornecer instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa

e a prática social;

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• Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a

capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística.

• Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de

possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade

curricular;

• Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do

curso, a articulação entre disciplinas, as linhas e núcleos de práticas

investigativas, as especificidades de formação, a tutoria e os projetos de

extensão;

• Estimular avaliações institucionais no sentido do aperfeiçoamento constante do

curso.

Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam os seus cursos, os

quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e

que direciona, portanto, o Curso de Licenciatura em História proposto, definindo-se

como uma de suas vertentes estruturantes:

• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão

O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da

centralidade da investigação como processo de formação para que se possam

compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se

possível e necessário, transformar tais realidades.

• Interdisciplinaridade

A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos

olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re) criação

do conhecimento.

• Formação profissional para a cidadania

As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia

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intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o

profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e

educacionais.

• Autonomia intelectual

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental

para que construa sua autonomia intelectual e profissional.

• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social

A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser

pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.

O Curso de Licenciatura em História caracteriza-se como um campo científico no qual

a multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a

diversidade de saberes que tem sido sua marca. Os estudos da epistemologia da

ciência têm mostrado que essa diversidade de saber em História é fundamentada em

princípios científicos proporcionados pelas tentativas de abarcar de forma crítica as

sociedades e seus indivíduos.

Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo

que sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas tendências na

História como o que se apresenta, permitirá ao futuro docente na área conhecer e

reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais

eficientes, para construir uma prática crítica, seja qual for a abordagem escolhida.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em História que são

expressas na Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002, constituem o eixo

central que possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas no

Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e Parecer nº 1363/2001, de 12 de dezembro de 2001,

dão solidez ao Projeto de Curso.

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O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem

nortear a formação do licenciando em História conforme estabelecido na referida

resolução e Parecer.

A atuação junto aos jovens exige que o professor tenha uma competência polivalente

e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos de diferentes naturezas, que

vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas áreas do

saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem em

atribuição da escola.

Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação

abrangente e que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o

currículo proposto teve o cuidado de contemplar:

1 - Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com outros

saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;

2 - A integração ensino – práticas investigativas – extensão, através das atividades

acadêmicas capaz de desenvolver no aluno o espírito científico, encorajando-o a

manter permanente diálogo com a teoria para que alie prática profissional e produção

de conhecimento;

3 - Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com diferentes

teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando precipitações na adoção de

limitados referenciais teóricos;

4 - O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva crítica,

de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e solidária;

5 - A inclusão da ética permeando a formação acadêmica para oferecer

oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a liberdade de

escolha e desenvolvimento da autonomia;

6 - Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação

continuada), novas metodologias e novas tecnologias.

Para a estruturação curricular do curso, foram obedecidas as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Ensinos Fundamental e Médio. Estas diretrizes nortearam a

elaboração do currículo que possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de

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atender ao paradigma proposto nacionalmente. Assim, os componentes curriculares

do curso de formação garantem discussões sobre os diferentes ramos do

conhecimento que visam assegurar aos alunos do Ensino Médio o acesso à base

nacional comum e à parte diversificada do currículo.

Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos

professores que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução

CNE/CEB n.º 02/98:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes

disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o

exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico.

Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar na

gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não formal, que

possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva, isto é, que expressem

respeito à ordem e à diversidade cultural e se constituam em verdadeiras opções

quanto ao bem comum, a relações solidárias, autônomas, garantindo variadas formas

de expressão e de construção de conhecimentos e valores.

O curso se desenvolverá em, no mínimo, três anos (seis módulos) obedecendo à

estrutura curricular que se segue:

Atividades Obrigatórias Referentes às Diversas Dimensões do

Conhecimento

Atividades Formativas e Somativas – Encontros Presenciais,

Atividades Supervisionadas e Individuais/Colaborativas 1860 horas

Estágio Supervisionado 490 horas

Atividades Complementares 200 horas

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Prática Pedagógica 400 horas

Total 2950 horas

12.2 – Flexibilização Curricular

A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de

formação, aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de

competências específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do

conhecimento dentro e fora do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e

hierarquização do currículo” (Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação,

2006) são alguns dos itens destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade

de flexibilização que inclui, portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.

Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à

heterogeneidade dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante

diversificado, não só econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito

aos interesses, expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe

decidir, em primeira instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências

serão atendidas). Por outro lado, o de responder às necessidades de formação

profissional compatível com transformações continuadas, decorrentes das

mudanças ocorridas na sociedade e dos avanços nos campos do conhecimento,

da ciência e da tecnologia.

A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da

formação é um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de

graduação. Está presente em diferentes pareceres que as antecedem – nesse

sentido, as DCN são, em si mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver,

por exemplo, entre outros, os Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É

importante sublinhar que tais pareceres associam sempre a flexibilidade à

necessidade de garantir a qualidade da formação – esta seria, aliás, sua primeira

justificativa. Preconizam ainda a necessidade de enfatizar, nos cursos de

graduação, a perspectiva da formação continuada do profissional. É nesse sentido

que os cursos de graduação passam a ser entendidos como etapa de formação

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inicial, o que implica criar nos alunos a postura de que a formação é um processo

que se desdobra pela vida profissional.

Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes

níveis institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos

superiores, como se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente

envolvidos com a gestão das unidades de ensino.

Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base

na LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de

articulação e diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a

formação profissional, com ênfase na integração entre formação teórica e aquela

que se realiza nos campos de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do

contexto universitário, entre conteúdos previstos para os diferentes cursos e

atividades previstas para os mesmos, entre várias outras modalidades previstas.

Recaem nessa situação o aproveitamento de atividades desempenhadas em

outros contextos formativos que não a instituição de ensino, os arranjos

intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases interdisciplinares

e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a relação entre

formação teórica e formação em contextos de prática, com base na inserção do

aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de conteúdos e

práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica, entre

outros.

No campo do currículo, são importantes as estratégias de integração horizontal e

vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e

organização dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante

cada período de trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e

modalidades de formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades

comuns às diferentes modalidades de formação.

Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e

temas em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem

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como para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que

configurem, crescentemente, diferentes níveis de complexidade.

O princípio básico que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do

conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada

campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.

12.3 – Estrutura Curricular

A Estrutura Curricular está assim organizada:

a) Conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador,

Núcleo Integrador Carga Horária

Semestral

Contextos Brasileiros

Introdução à Informática

Desenvolvimento Sustentável

Relações Interpessoais

Leitura e Produção de Textos

Empreendedorismo

30

45

60

30

75

60

TOTAL 300

b) Conhecimentos relativos à reflexão crítica sobre educação, escola e sociedade e

que possibilitarão uma docência comprometida com os mais recentes paradigmas

educacionais:

Núcleo de Conhecimento de Formação Pedagógica Carga Horária

Semestral

Didática

Educação Inclusiva

Psicologia do Desenvolvimento

Políticas Públicas em Educação

Sociologia Geral

75

90

90

75

30

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Introdução à Filosofia

Metodologia do Trabalho Científico e Profissional

30

60

TOTAL 450

c) Conhecimentos específicos que buscam a formação teórica e prática do campo da

História e das Ciências e Saberes correlatos:

Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de

Formação Geral

Carga Horária

Semestral

Antropologia Cultural

História Antiga

História Medieval

História Moderna I

História Moderna II

História Contemporânea I

História Contemporânea II

História da Ásia

História da África

História da América I

História da América II

História do Brasil I

História do Brasil II

História do Brasil III

História do Brasil IV

Metodologia da História

Teoria da História

Metodologia do Ensino da História

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

75

75

60

60

60

TOTAL 1110

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d) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos no Estágio Supervisionado,

necessários à formação plena do professor de História:

Atividades Curriculares

Horas de

Orientação na

UCB

Horas

Visitas

(Campo)

Estágio I: Observação no Ensino Básico 30 150

Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental 30 150

Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio 30 100

CARGA HORÁRIA TOTAL

90 Horas de Orientação na UCB/Polo

+

400 Horas de Visitas (Campo)

= 490 horas

e) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos em atividades complementares -

enriquecedoras:

Atividades Complementares

Monitorias, programas de iniciação científica, participação em eventos científicos

no campo da educação etc.

CARGA HORÁRIA TOTAL - 200 horas

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f) Conhecimentos a serem adquiridos por vivências na escola e trabalhos

recomendados pelos tutores:

Prática Pedagógica

Desenvolvimento de atividades que relacionem teoria e prática, tanto nos

aspectos cognitivos quanto nas questões de natureza didática da História.

As horas de prática pedagógica estão divididas entre as disciplinas de

Metodologia do Ensino da História, Didática, Psicologia do Desenvolvimento,

Educação Inclusiva sendo orientadas pelos tutores das disciplinas envolvidas.

CARGA HORÁRIA TOTAL - 400 horas

A presente organização curricular seguiu os seguintes princípios norteadores: a

relação teoria-prática, a fundamentação teórica, o compromisso social com a

democratização da educação, o estudo de conhecimentos específicos de História,

suas aplicações pedagógicas, bem como a construção social da individualidade e a

formação profissional.

ÁREA DE

ENSINO NOME DA DISCIPLINA CRÉDITOS

NFPE Metodologia da História 4

NFPG Psicologia do desenvolvimento 6

NFPE Introdução à Filosofia 2

NFPG Sociologia Geral 2

NFPE Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional 4

NFPE Antropologia Cultural 4

NFPG Didática 5

NFPE História Brasil I 4

NI Contextos Brasileiros 2

NI Informática 3

NFPE História Antiga 4

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NFPE História do Brasil II 4

NFPE História Moderna I 4

NFPE História da América I 4

NFPE História Medieval 4

NI Relações Interpessoais 2

NFPE História do Brasil III 5

NPPE Estágio Supervisionado I (150h) 2

NFPG Políticas Públicas em Educação 5

NI Leitura e Produção de Textos 5

NFPE História da América II 4

NFPE História Moderna II 4

NFPE Metodologia do Ensino – História 4

NPPE Estágio Supervisionado II (150) 2

NFPG Educação Inclusiva 6

NFPE História do Brasil IV 5

NFPE História da África 4

NFPE História Contemporânea II 4

NFPE Estágio Supervisionado III (100) 2

NI Desenvolvimento Sustentável 4

NFPE Teoria da História 4

NI Empreendedorismo 4

NFPE História da Ásia 4

LEGENDA: NI – Núcleo Integrador NFPE – Núcleo de Formação Pedagógica NFPG - Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de Formação Geral

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12.4 – Autoestudo

Considerando a educação escolar como um processo de construção, reconstrução e

reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão

sobre a mesma, é que propomos o autoestudo como uma das estratégias de ensino a

ser utilizada neste Projeto Pedagógico.

Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo

ensino/aprendizagem, é importante considerar os seguintes pontos: autonomia, auto-

organização e ritmo próprio do desenvolvimento do aluno.

A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de História/UCB inicia-se

com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a orientação do professor,

considerando o contexto em que será aplicado e respondendo inicialmente às

seguintes questões:

- Onde se quer chegar? (Objetivos)

- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?

- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-los?

- Qual o caminho a ser seguido? (Método)

- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?

- Como avaliar o que foi construído?

Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de

orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor

responsável.

A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade na

nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com

autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da

busca permanentemente pelo conhecimento.

Esta ferramenta utilizada no Curso de História objetiva motivar o aluno a aprender a

planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar, transferir e

associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando seu

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ritmo de desenvolvimento psicológico.

A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que

poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o

desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver

com as dúvidas, incertezas e curiosidades que são alavancas da sociedade do

conhecimento.

13 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena

todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A

normatização segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como

base a Lei n.° 11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades

docentes e discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática

Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no

manual.

As disciplinas de Estágio Supervisionado no Ensino da História levam o discente a

vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se

também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais

referidos anteriormente. As disciplinas envolvidas diretamente no processo são:

Estágio I: Observação no Ensino Básico (150 horas)

Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental (150 horas)

Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio (100 horas)

Com essa estratégia, pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do

futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência

proporcionada pela inserção gradativa e permanente do discente em sala de aula, em

todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-

se ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros

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custeada pela Universidade, cumprindo, assim, as exigências legais.

As instituições contempladas na licenciatura são: as redes municipal, estadual e

privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de

Convênios para Estágio.

13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração

Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação aplicados

criteriosamente contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário

pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a

Universidade proporciona à sua formação profissional.

O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada

por uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:

• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio

deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da

educação a distância;

• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do

Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmicos, pedagógicos e

administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que

desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;

• Nível da Instituição Concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do

Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em espaços não

escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências, descritas a

seguir:

- Participar do planejamento das aulas do estagiário, oferecendo diretrizes

gerais considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não

escolares, participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;

- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo

estagiário;

- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;

- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação

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de dificuldade maior;

- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos

disponibilizados para tal fim (vide anexo).

• Nível do Estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das

suas Práticas de Estágio.

13.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado

A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:

1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os

instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;

2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário

avaliará as suas Práticas de Estágio;

3) Tutor Presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão

Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no

Manual de Estágio.

13.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio

O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de

reflexão da prática à luz da teoria.

Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório

contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,

observações, planejamento e docência, fundamentados teoricamente e de acordo

com as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecido com os anexos que lhe forem

pertinentes.

13.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório

Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram

aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade

acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de

Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos Pedagógicos dos

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Cursos de Graduação, aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O estágio

curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o seguinte:

a) Formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática

profissional;

b) Fortalecimento dos espaços formativos;

c) Inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do

mundo do trabalho;

d) Práxis no processo ensino-aprendizagem;

e) Interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.

Em outra medida, o Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade

acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do

estudante e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de

Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não obrigatório

deverá ser organizado visando a:

a) Ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;

b) Inserção do estudante no mundo do trabalho;

c) Integração da universidade com outros segmentos da sociedade;

d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da

sociedade.

A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e

conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes

de integração.

14 – MONITOR DE TUTORIA

O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se

constrói ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um

colaborador, um agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta

modalidade.

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Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os

tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao

processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos

referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):

¨Tutoria é solidária e não solitária.¨

Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta

engrenagem permite que os mesmos possam se inserir em uma proposta de

educação que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas

áreas.

Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:

o Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por

monitores;

o Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca,

de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e

experiência na disciplina;

o Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor

ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento

natural da aprendizagem.

15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de

Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)

As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento,

por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as

adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas

relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do perfil do formando, garantidores da flexibilidade individual de

estudos. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares

indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a “compreensão, interpretação,

preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,

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internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural”

(Resolução CNE/CES n.º 4, de 07/11/2001).

Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior

flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de

cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de

cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências,

jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pela Coordenação

dos Cursos, de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de

desenvolvimento no curso, dentro da própria IES, ou fora dela.

Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas detalhadamente

caracterizadas na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (n.º 050/2006) Atividades

Complementares.

16 – ATENÇÃO AO DISCENTE

Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de Ensino

de Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe da CEaD e

dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis

acadêmicos e administrativos que integram uma equipe interdisciplinar darão atenção

sistemática aos discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta

equipe interdisciplinar estão os:

• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o

esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente

indica que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação dos tutores e os

alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso

na educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de

intensa interatividade entre os estudantes e desses com o professor ou outra figura

que o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o

aluno (mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode

ocorrer de forma presencial e a distância.

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• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante proveniente da

educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua

participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor

presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:

colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EaD um

processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do

estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos,

comportamentos e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas

as disciplinas do curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e

de campo. Ela é realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de

encontros de 4 horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pre-estabelecidos

para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos

Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas

disciplinas que estão ministrando.

• Tutores a Distância — é desempenhada por um professor especializado na

área de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo e é

selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da Coordenação da CEaD e

da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas,

durante todo o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três

frentes: junto aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal

atuação dar-se-á pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais

e pelos meios das tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio),

atendendo aos seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de

estudo, ajudando-os a encontrar soluções para os problemas e promover a

interatividade entre os alunos através da formação de grupos de estudo, debates e

troca de ideias; junto com o corpo docente da disciplina, colaborar complementando o

seu trabalho, auxiliando na elaboração de guias de estudo e na revisão do material

didático, participando da capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades,

dividindo a condução de atividades presencias nos Polos, representando-o quando

necessário e participando da correção das avaliações; com os tutores presenciais,

trabalham em estreita colaboração visando o objetivo comum de apoiar e ajudar o

aluno na construção da autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o

corpo docente. O atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é

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sempre atemporal no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente

do cronograma de estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma

WEBCAF-AVA.

• Núcleo Temático de Tutoria – NTT – A noção de NTT foi imaginada e debatida

com o colegiado, sob a perspectiva de que os conhecimentos vinculados a uma

determinada disciplina também estão vinculados a outras, o que significa dizer que

há, no interior de um conjunto especifico de conteúdos, um diálogo dinâmico e

interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar, caracterizar e simplificar o

processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da tutoria a distância nos

cursos da UCB.

O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a organização,

controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É constituído de uma equipe

de profissionais formada por tutores com aderência intelectual ao conjunto especifico

de conteúdos, num diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas

de organizar e simplificar o processo pedagógico, sem perder em qualidade e

eficiência. O corpo de NTT está subordinado diretamente à coordenação pedagógica

do CEaD, com o apoio das coordenações de curso.

O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF, no

qual estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente processo de

tutoria a distância.

Os alunos dos mais diversos polos, inscritos nas diversas disciplinas dos cursos da

UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja, entre os alunos, os

alunos e os tutores e os tutores e os alunos. Desta forma, o corpo social, virtualmente

constituído, participa ativamente da construção do conhecimento, levantando dúvidas,

propiciando o aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir

sobre os conteúdos apresentados.

Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo os

critérios da Universidade para o preenchimento de vagas de monitoria, conforme

Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente importante, pois

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atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação, embora o planejamento,

acompanhamento e avaliação sejam realizados pelos coordenadores de tutoria de

cada NTT respectivo.

Aliás, as questões de natureza pedagógica/acadêmicas compõem o cerne do NTT,

embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na condução das

tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto pedagógico de curso, no que

diz respeito a possíveis ajustes e aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta

e promove o NTT.

Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso

respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a

aderência e a interseção dos programas de cada disciplina proposta para cada NTT.

A estrutura do NTT do presente Curso está apresentado nos ANEXOS.

O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma da EaD, denominada

na UCB de WEBCAFAVA, conforme já citada anteriormente e que disponibiliza

diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.

O acesso ao WEBCAFAVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),

onde também estão disponíveis informações gerais sobre: EaD, com acesso irrestrito,

tais como: vestibular; cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD

com capilaridade local” (Ciências Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras –

Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e

Pedagogia) e em outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global”

(Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em gestão de

recursos humanos, em gestão financeira, em logística, em marketing, em Negócios

Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em Ciências

Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus respectivos

projetos pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-graduação; Polos de Apoio

Presencial e respostas às perguntas frequentes dos alunos.

Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e

presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.

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Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita,

os DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de email.

O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente

pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da

universidade.

A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de Apoio

Presencial por meio dos seguintes ações:

1 - Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais;

2 - “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou

módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores

presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das

normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do

Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir da exposição de DVD

(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do

Polo;

3 - “Fórum de Debate” que ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a

eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o

semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para

os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo

permanente de comunicação entre os atores da EaD;

4 - Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos, no

horário destinado previamente para esse fim;

5 - Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,

como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;

6 - O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em Realengo uma

Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira – BMB –, que dá suporte

bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos

implantados no campus Realengo e demais Polos e campi. Possui 39.141 títulos,

84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60

m2 distribuídos em três andares no campus Realengo. A BMB vem sendo

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reorganizada e atualizada através da ampliação de suas instalações, de seu acervo e

da melhoria dos recursos de informática. Atende às seguintes áreas do

conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde,

Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu

acervo livros, periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais

especiais como mapas, fitas de vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-

Rom e on line, Diário Oficial on line, entre outras possibilidades de acesso a

documentos científicos e tecnológicos. No campus Penha, é fornecido também

acesso ao acervo específico para as áreas de Ciências Animal, Ambiental e Agrárias

pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um dos diretores da

Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades na área do

campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes registrados e 157

títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso a livros e periódicos de

relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas. O acesso ao Portal CAPES é

feito ainda de forma restrita, em função da UCB ainda não possuir um programa de

mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o corpo docente tem acesso ao

portal por meio de instituições parceiras. A UCB se integra com outras bibliotecas em

três esferas: (1) Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do Instituto

Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT –, (2) Programa de Compartilhamento das

Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de Bibliotecas

Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o acesso dos alunos e

pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas bibliotecas respondem às

exigências internas, de avaliação institucional, bem como às externas, provenientes

das avaliações do MEC e oferecem os seguintes serviços: sumário corrente de

periódicos, levantamentos bibliográficos, empréstimos domiciliares, cópia de artigos

de periódicos, treinamento de usuários, normatização de trabalhos técnicos-

científicos, comutação bibliográfica – COMUT, consulta à base de dados online ou em

CD-Rom, auxílio à pesquisa do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e

atendimento à comunidade (consulta).

7 - Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência de um

acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias

complementares, que promovem o acesso dos estudantes à bibliografia de cada

disciplina, além do material didático utilizado no curso.

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8 - Nos Laboratórios de Informática é proporcionado um ambiente de trabalho

favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa

forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos laboratórios é composta de micro

computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE PARA

EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.

O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da

10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na

modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na

administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados

ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais

de acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos

alunos. No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de

informação e de comunicação necessária às ações efetivas de EaD. O WEBCAF - AVA permite que os alunos

obtenham informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de

informática do próprio Polo.

Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que

ocorreu em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de

aprimorar seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras,

denominado Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003, foi desenvolvida a primeira

versão do Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações

acadêmicas on-line, via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas

secretarias. Em janeiro de 2004, uma nova versão do WEBCAF foi disponibilizada para o corpo docente para

lançamento dos resultados de avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004, foi

implementado o sistema de pré-matrícula on-line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da

matrícula on-line com os cursos das áreas das Ciências Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo

ano, toda a matrícula da universidade foi realizada pelo WEBCAF. Em 2006, foi apresentada uma nova versão do

WEBCAF, baseada no conceito dos sites de relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens,

repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às

informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o corpo docente passou a usufruir de ferramentas de apoio ao

planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando as ferramentas para troca rápida de informações com o

corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas através do sistema CAF On-Line. Em 2007, foi

desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o objetivo de facilitar através de uma única

função todos os recursos disponíveis aos alunos como, por exemplo: Monitoria, agendamento, download de

materiais instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008, foi ampliada a interatividade formal entre

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home page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em

caráter restrito, por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o

calendário de renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja

dentro do seu período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.

Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a

seguir descritos:

1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas

denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,

BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.

2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.

3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS

e TAREFAS.

No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter

informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,

DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO

CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos

MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento

dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os

respectivos e-mails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de

impressão das informações obtidas.

Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias

dos PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.

alunos e professores para a área de EaD, através de Perguntas e Respostas bem como atividades

complementares (tarefas) através da função Tutoria.

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Na outra tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE

SENHA, TROCA DE E-MAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como forma de

manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.

Ainda neste primeiro segmento o aluno poderá receber periodicamente e

gratuitamente os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os

arquivos para download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais

foram desenvolvidos pelos professores da UCB, especialmente para os estudantes

desta modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS

(excel, word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÂO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e

o tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,

textos, reportagens, exercícios, entre outros.

Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela

PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por data e título as notícias

institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM, que é uma

ferramenta para páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo

e transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os

PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão. Neste último estará disponibilizado o

AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.

Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa

educacional, voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode

ser utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para

download por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO

MUNDO; BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;

CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,

entre outros.

Para finalizar as informações deste primeiro segmento, estão disponibilizadas na tela

PRINCIPAL/MENSAGENS todas as mensagens que foram ENVIADAS e

RECEBIDAS, com os respectivos campos que informam o status das mesmas, tais

como: ENVIADO POR, ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção

de APAGAR, no caso da necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela

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a possibilidade de se criar uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM,

com as opções de seleção de novos CONTATOS, bem como a informação sobre

ASSUNTO e o texto da mesma, propriamente dita.

No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com

seu CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está

matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta

avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e

também pelos da TRADICIONAL.

No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual

poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os

procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como, escolher uma

DISCIPLINA para no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar

PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está

cursando.

Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA

onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o

respectivo TÍTULO) com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos

prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a

DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas

TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e

logo após clicar na aba TAREFAS.

As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são o

CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e ocorre em

ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO,

onde estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da

TURMA/DISCIPLINA.

11 World Wide Web.

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16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º

5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que

facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem

buscando a acessibilidade em seus Polos de apoio.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as

seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-

graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta

da disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e

Libras, e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no

trabalho com portadores de necessidades especiais.

A UCB conta com profissionais, professores e Intérpretes de Libras com certificação

de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de

Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior

(IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em

Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para

apoio ao aluno com necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus

trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de

voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do

sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais

utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,

adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros

sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes

visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os

computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo e

bibliotecas virtuais especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus

horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se

que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada

paulatinamente, sendo priorizados os Polos que tenham alunos com tal necessidade

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especial.

A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os

computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.

17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

17.1 - Avaliação Institucional e sua Articulação com a Autoavaliação do Curso

A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por

diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a

realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve,

conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante

todo o processo desenvolvido por toda a equipe da UCB.

Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e

participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do

que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas

qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a

estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e

perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o

papel precípuo da avaliação – Ideias de Both (1996) das quais comungamos –,

intermediação entre a realidade existente e a formalmente necessária.

Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,

reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à

consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.

Nesse intento instituiu a Autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade

resultante de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um processo

participativo, circulado e responsivo objetivando tornar corresponsável cada

participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo, tendo como unidade

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de análise o curso, no intuito de viabilizar análise comparativa de desempenho frente

aos demais cursos e a IES.

A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente em que

medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o

espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se

em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo,

pois entendemos que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na

melhoria da qualidade desejada que é o foco da missão institucional especificará a

responsabilidade institucional e se constituirá no parâmetro dos esquemas de

avaliação.

Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da realidade a ser

investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o processo. Essas

concepções são importantes para este projeto.

Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da

Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou

missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a

determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um

marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em

termos absolutos.

Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e indissociável da

autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um conjunto de ações

compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser relacionada com o futuro (Dias

Sobrinho, 2003).

A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do

conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e

multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu

continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB

inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre o

projeto de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.

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OBJETIVOS:

• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa

realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de

Avaliação;

• Desenvolver trabalho continuado de Autoavaliação nas dimensões política,

pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a qualidade

institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e Extensão tendo como

referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da Avaliação

Interna.

AÇÕES:

AVALIAÇÃO INTERNA

1 - Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à

consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-

Graduação;

2 - Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,

desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como

foco a Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do

Desempenho Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do

Aluno”, ampliando-o para todos os atores, implementação e desenvolvimento de

avaliação do PDI para assegurar o cumprimento das metas estabelecidas);

3 - Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de

resultados e priorização de ações;

4 - Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do trabalho

desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação. Ampliando a

avaliação do Egresso para todos os cursos.

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AVALIAÇÃO EXTERNA

1 - Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do

MEC. Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista

subsequente encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de

um ciclo de Autoavaliação.

A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma Cultura de

avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e responsivo de

Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação nas dimensões

política, gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação externa, visando a

qualidade institucional.

As atribuições da Avaliação Institucional são:

• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da UCB;

• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;

• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;

• Envolver a Comunidade Acadêmica;

• Manter atualizados os Bancos de Dados;

• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades interna e

externa;

• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.

Seus princípios são:

• Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;

• Responsiva - Em função dos interessados;

• Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.

A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a responsabilidade

profissional de cada participante e seu consequente comprometimento, sem o qual, a

avaliação deixará de ser educativa, transformadora e fiel aos propósitos institucionais.

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17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas

em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. A

avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que

compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e

trabalhos (avaliação formativa).

A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva

(A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da avaliação somativa será

constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.

A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de

Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou

em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será

corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.

A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média

ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,

cada uma. No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do

estudante, o trabalho TCD terá peso 2. A média do estudante será calculada da

seguinte forma:

4xA1 + 4xA2 + 2xTCD

M= ____________________

10

Sendo:

M= Média

A1= 1ª prova presencial

A2= 2ª prova presencial

TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina

Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva,

ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o

direito de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a substituição de nota de

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uma das componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente.

A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do

módulo.

O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais

(A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da

média (M).

Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de

disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M)

igual ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada para as duas primeiras

verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do

Coordenador de Curso.

17.2.1 - Frequência

Considerando a natureza do curso de EaD exige-se frequência nos seguintes casos:

• Avaliação presencial;

• Estágio curricular.

Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial

juntamente com assinatura de ata de presença.

O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a

coordenação da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos

comprobatórios.

17.3 – Avaliação do Curso de EaD

A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de

Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos

pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de

decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o

compromisso com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.

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A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que

supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para

avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de

construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos

alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação

profissional.

A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação

Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do

curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-

aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do

curso.

Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a

permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas

investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em

objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:

• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino,

pesquisa/práticas investigativas e extensão;

• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo

para a reformulação e melhoria do Curso.

Na mesma direção, é meta da UCB manter um acompanhamento periódico dos Polos

de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos

alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando,

sempre, as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma

modalidade firmada na heterogeneidade.

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17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD

O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade

acadêmica de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos

professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,

orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.

Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os

conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da

instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.

O TCD:

• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;

• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.

São objetivos do TCD:

1 - Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e ensino;

2 - Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino

e o aprendizado dos conteúdos programáticos;

3 - Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de

informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;

4 - Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos

programáticos das disciplinas integrantes do currículo.

O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos

de avaliação docente.

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18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não

Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.

BOTH, Ivo José. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. Curitiba – Editora

IBPEX, 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U.

de 05/10/1988, p. 1.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de

23/12/1996, p. 27833.

BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de

Graduação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos

parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:

MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: estratégias e

orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a

educação infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores.

Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 2002.

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BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância.

Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, 2003.

BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.

Petrópolis: Vozes, 1993.

CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma

introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M.

E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF,

2, 2002.

CUNHA, J. Formação Continuada de Professores: Tendências e Perspectivas na

Formação Docente no Brasil, 2007. In: Revista Nova: Natal. Disponível em:

mail.falnatal.com.br:8080/revista_nova/a3_v3/artigo_10.pdf. Acesso em 04 jan. 2009.

DIAS SOBRINHO, J. AVALIAÇÃO. Políticas Educacionais e Reformas da Educação

Superior. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. v. 1. 198 p.

DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto

Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359.

ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas.

Lisboa: Porto, 1999.

FARIAS, I. Inovação, Mudança e Cultura Docente. Brasília: Líber Livro, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa.

Editora Paz e Terra. Coleção Saberes, 1996. ISBN: 85-219-0243-3

GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na

Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.

IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. Tradução

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de Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

(PNAD). Brasília, DF, 2005.

MACHADO, N. J. “Sobre a ideia de competência”. In: PERRENOUD, P.; THURLER,

M. G. (Orgs.). As competências para ensinar no século XXI: a formação dos

professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MELO, P. T. DA C., 1999. Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância

no Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para

obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de

Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia

de Sistemas e Computação, Rio de Janeiro, Brasil, Fevereiro 1999.

MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de

Janeiro: Bertrtand, Brasil, 2004.

______. A religião dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2001.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RISTOFF, D. & LIMANA, A. O ENADE como parte da avaliação da educação

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em: 23/05/06.

SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed,

1999.

TEDESCO, J. C. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? Tradução

de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto

Internacional de Planeamiento de la Educacion; Brasília: UNESCO, 2004.

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19 – ANEXO I

19.1 – Gestão Acadêmico-Administrativa EaD

A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de

graduação na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância, CEaD.

Cabe ao CEaD:

• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,

proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos,

durante todo o seu percurso na nossa IES;

• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;

• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;

• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;

• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;

• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;

• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;

• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;

• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;

• Definir critérios, junto à equipe da Avaliação Institucional e ao MEC, para

estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio

Presencial;

• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua

articulação permanente com:

• A Diretoria de Informática, DIRINF – responsável pela implantação,

atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada

pela tecnologia;

• A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;

• O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação

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gráfica e editoração de parte do material didático;

• A Comissão Própria de Avaliação (CPA) e o setor de Avaliação Institucional

– responsáveis por todos os procedimentos de avaliação da UCB.

• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio

Presencial;

• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios

firmados para a efetividade da modalidade;

• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial,

distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às

demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de

seus cursos, em âmbito nacional, em EaD, estes foram ofertados com uma

sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.

19.1.1 – Coordenação do CEaD

Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:

• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos

pela comunidade externa;

• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;

• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os

Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da

estrutura do CEaD;

• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos

órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas à EaD na UCB;

• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com direito

apenas ao voto de qualidade;

• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,

bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Câmara Técnica do

CEaD;

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• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos no

orçamento do CEaD;

• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;

• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de

professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira

Docente da UCB;

• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEaD;

• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo

docente e de tutores;

• Manter contato com a comunidade interna e externa à UCB no sentido de

divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou

outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EaD;

• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD relativos

a assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos

à apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;

• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras

Instituições de Ensino Superior, nacionais ou internacionais, visando o

desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a distância;

• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB

relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em cada curso

oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária

para o exercício subsequente;

• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao

cumprimento do orçamento do CEaD;

• Acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e

contratos;

• Zelar pelo patrimônio do CEaD;

• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;

• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas

que lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração

Superior da Instituição.

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19.1.2 – Coordenação do Curso

O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área, por

indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois anos,

podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores-adjuntos.

São atribuições do coordenador do curso:

• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico

do curso;

• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,

observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;

• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações propostas pelo corpo docente do curso;

• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e

atividades pedagógicas;

• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e

atitudes;

• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto

complementares;

• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em

particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;

• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do

Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);

• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;

• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;

• Cumprir das decisões do Colegiado de Curso;

• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom

funcionamento do curso;

• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;

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• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades

de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;

• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;

• Reunir-se com professores e tutores;

• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto

pedagógico do curso;

• Articular-se com outros cursos de licenciatura;

• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente;

• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio

Presencial;

• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades

de tutoria do curso;

• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;

• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da

documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;

• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em

via impressa ou on-line;

• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,

quando solicitado;

• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;

• Orientar os encontros presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;

• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação do

CEaD e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.

• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.

19.2 – Sistemas de Comunicação

A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade

presencial ou a distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias

inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na

figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.

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A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do

foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas

competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de

conhecimentos e passa a ser o mediador, animador, provocador e deflagrador de

estudos e aprendizado, não são características peculiares da EaD e muito menos

concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são

incrementadas a partir das novas formas de comunicação e da consideração do

potencial de informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de

ensino inovadoras, vem sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a partir

de um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,

prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,

reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento

de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a

comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o

ensino a distância e a aprendizagem colaborativa.

Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de

comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação

virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos

de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais

impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.

19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância

Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores

de forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio

Presencial.

Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a

mediação de tutores.

O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento

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previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste

ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga

horária semanal, um momento para tal.

Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de

informática, em horários previamente estabelecidos para atendimento e

esclarecimento de dúvidas pelos tutores a distância, bem como para elaborar

trabalhos e estudos, ficando, também, disponibilizada a biblioteca.

De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não

presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal

para o desenvolvimento da aprendizagem.

Considerando-se a tutoria a Distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à

tutoria, para o esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade

sede da UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a Distância.

Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão

disponibilizadas no ambiente do aluno.

19.3 – Material Didático

O curso na modalidade a distância apresenta material didático disponibilizado em

mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.

Cada polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e

complementar de cada disciplina.

19.3.1 – Materiais Pedagógicos

São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,

considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa a

motivação para o autoestudo.

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19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD

O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar

responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.

Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e

professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do

Curso, com a respectiva titulação e regime de trabalho.

19.4.1 – Corpo Docente

A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vem participando

do processo de implementação dos cursos a distância.

Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na

metodologia da EaD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação

permanentes que são oferecidos pela UCB.

19.4.2 – Conteudista

O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor

convidado. Sua principal função é elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em

formato gráfico e/ou digital para programas a distância.

19.4.3 - Atribuições do Tutor a Distância

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da

disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo

específico da área;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;

• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na

capacitação e apoio aos tutores presenciais;

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua

responsabilidade;

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• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi

sanada;

• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e

aprendizagem;

• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos

oferecidos para a aprendizagem;

• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais, nas

mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos,

bibliotecas etc;

• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando

solicitado;

• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no

ambiente virtual de aprendizagem;

• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas

presenciais;

• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-

mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a

distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;

• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem

como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;

• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a distância,

bem como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;

• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes,

suas principais dúvidas e respectivas orientações dadas;

• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os

estudantes apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;

• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das

disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas

atribuições no referido processo;

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• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde

atua;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá

deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do de sua atuação

ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite;

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua

responsabilidade;

• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação

dos estudantes;

• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em

grupo da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na plataforma da

UCB;

• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a

distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de

aprendizagem;

• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou

não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;

• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a distância e/ou corpo docente da

disciplina;

• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo

diretor de polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga

horária total de cada tutor;

• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando

solicitado;

• Aplicar avaliações nos Polos;

• Corrigir as avaliações, quando solicitado;

• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros

presenciais;

• Produzir avaliações formativas;

• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,

bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo;

• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

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19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EaD

A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o

CEaD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa

experiente e com aderência à função exercida.

19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial

Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante

imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos

acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante

comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros

presenciais com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos

mesmos nos procedimentos e rotinas institucionais.

São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:

• Supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas

articuladas no projeto pedagógico do curso;

• Assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados

no processo ensino/aprendizagem;

• Fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação do

CEaD;

• Articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a

Coordenação do CEaD;

• Supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências

necessárias à integralização curricular;

• Coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de

interesse do curso, propostos pelo CEaD;

• Fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;

• Coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;

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• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações;

• Supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.

19.6 – Infraestrutrura

A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade

Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a

Distância (CEaD) responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a

Distância.

19.6.1 – Polo de Apoio Presencial

De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a unidade

operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,

pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a

distância”. Desse modo, a UCB, entendendo a importância da infraestrutura destas

unidades por auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES,

estabeleceu critérios para a implementação de parcerias com Instituições para

atuarem como tal. Ressalta-se que os mesmos foram revistos face ao recente

instrumento elaborado pelo MEC para o credenciamento de Polo e, que as unidades

da UCB, anteriores a esta revisão, estão se adaptando para atendimento às

exigências.

Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo

Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a

internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de informática e salas para

tutoria e provas presenciais.

Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada polo deve realimentar o sistema com as

informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para permitir que todos

os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.

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19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em

EaD

Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a

qualidade, estabeleceu procedimentos necessários à segurança e à inviolabilidade na

aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:

• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;

• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os

responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o

Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado

com as provas deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos

alunos, já com a etiqueta do destinatário para devolução das provas;

• Além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos e ata

de prova;

• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que

serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as

informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três

alunos testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas

nas listas de presença;

• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com

relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida

corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo

necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de

assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de

provas, provas a mais, questões inadequadas e outros), deverá utilizar a ata da

avaliação para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as

ocorrências ao receber a ata e tomará as devidas providências;

• Juntamente com as avaliações o tutor receberá duas listas contendo os nomes

de todos os alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles

deverá assinar as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada

para a UCB, anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada

pelo tutor para seu controle;

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• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da

seguinte forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em

seguida o tutor deverá colocar todos estes documentos, já separados e

organizados, no envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o

envelope, solicitando para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para

assinar sobre o lacre. As assinaturas nos envelopes após a aplicação são

primordiais, pois atestam a não violação do lacre. Se o curso tiver mais de um

tipo de prova, os envelopes deverão ser lacrados separadamente, após a

aplicação da prova. Cada envelope de avaliações deverá obrigatoriamente

conter as assinaturas de três alunos no lacre, caso não esteja lacrado

corretamente as provas serão anuladas;

• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação das

provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número

do objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É

vetada a compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes

necessários à devolução das provas serão previamente enviados.

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20 – Anexo II

20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Antropologia Cultural Créditos: 4

Ementa

A Antropologia como campo de conhecimento e a compreensão dos diversos

sistemas de representação e simbólicos que convivem na contemporaneidade, em

especial na sociedade brasileira e em suas práticas educacionais. A cultura como

uma produção histórica, buscando, na relativização dos paradigmas culturais, a

superação do etnocentrismo, enfatizando o multiculturalismo.

Objetivos

• Possibilitar a percepção da formação profissional inserida num contexto

sociocultural específico; compreender o fenômeno social e cultural brasileiro a

partir dos conceitos antropológicos;

• Contribuir para a criação de uma percepção do outro, suas diferenças e

complementaridades; explicitar a formação da cultura brasileira e de sua

diversidade a partir da escravidão como um dos elementos que constituíram as

mentalidades brasileiras;

• Levar o aluno a perceber a cultura como uma produção histórico-social.

Apontar problemas e soluções condizentes com os desafios antropológicos

que norteiam o fenômeno educacional brasileiro.

Programa

UNIDADE I- O CONTEXTO ANTROPOLÓGICO BRASILEIRO

1.1 - A construção do contexto colonial

1.2 - O mundo da cana

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UNIDADE II- A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

2.1 - Introdução: o cenário econômico e o trabalho

2.2 - A escravidão e o Brasil

UNIDADE III- CONTEXTOS EDUCACIONAIS BRASILEIROS

3.1 - Introdução

3.2 - Cultura e educação

Bibliografia Básica

REZENDE, P. Antropologia Cultural. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. 17 ed. São

Paulo: Brasiliense, 2007.

SOUZA, Maria Antônia de. Movimentos sociais e sociedade civil. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2008.

Bibliografia Complementar

MARCONI, Marina de A. & PRESOTO, Sélia M. N. Antropologia: uma introdução. São

Paulo: Atlas, 1985.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,

1989.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 75h

Disciplina: Didática Créditos: 5

Ementa

Princípios da Didática, identidade profissional e prática docente. Tendências

pedagógicas. Planejamento educacional. Projeto pedagógico. Estudos culturais,

currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas atuais.

Tecnologias da informação e comunicação nas práticas educativas

Objetivos

• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem,

relacionando os aspectos teóricos e práticos;

• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-

las em suas práticas educativas;

• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os

diversos tipos de planejamento;

• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,

não como produto;

• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico, compreendendo o

processo de construção de cada documento;

• Conhecer as tecnologias da informação e comunicação, bem com sua

importância para a Educação Contemporânea.

Programa

UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO

DA PRÁTICA DOCENTE

1.1 - Didática: aspectos históricos

1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional

1.3 - A formação reflexiva do professor

1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e

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educação

UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

2.1 - Educação bancária e educação problematizadora

2.2 - Pedagogia liberal e pedagogia progressista

2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente

2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na

perspectiva de Mizukami

UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens

3.2 - O Projeto Político Pedagógico

3.2.1 - Definição de projeto

3.2.1 - Conhecendo um projeto pedagógico

3.3 - Planejamento na prática

3.3.1 - Objetivos educacionais

3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos

3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino

3.4.4 - Seleção de recursos

3.4.5 - Avaliação

UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO

4.1 - Conceitos histórico de currículo educacional

4.1.1 - Currículo formal

4.1.2 - Currículo em ação

4.1.3 - Currículo oculto

4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo

4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais

4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e

Temas Transversais

4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

4.3.3 - Multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade

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UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO

FUNDAMENTAL

5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos

5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse

5.3 - Projetos de trabalho e currículo

5.3.1 - Na Educação Infantil

5.3.2 - Nas séries iniciais do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS

6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas

6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem

6.2.1 - Diagnóstico das necessidades

6.2.2 - Instrumentos avaliativos

6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas

UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS

PRÁTICAS EDUCATIVAS

7.1 - Conceitos e significados

7.2 - Teoria histórico - cultural

7.3 - Os espaços da escrita: letramento

7.4 - Propostas educativas

7.4.1 - Uso de softwares educativos

7.4.2 - Uso de softwares sociais (Orkut, Messengers, Blogs, Chats, Twitter, entre

outros).

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra,

1990.

MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do trabalho

pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.

MELLO, Leila Mara. Didática. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.

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Bibliografia Complementar

PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.

SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 90h

Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6

Ementa

As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:

necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e Braile – o ambiente

escolar como espaço promotor de integração. Fundamentos históricos sobre a

Educação Especial e sua relação com a Educação Inclusiva.

Objetivos

• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva, propiciando

compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos estereótipos;

• Conhecer os dispositivos legais existentes, discutindo as necessidades e

potencialidades relativas ao processo ensino-aprendizagem;

• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares, conhecendo as diferenças e

suas características principais;

• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão das

diferenças.

Programa

UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CENÁRIO

BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

1.1 - Conceito de Educação Especial

1.2 - Educação Especial na escola

1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar

1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática

1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?

1.5.1 - Altas habilidades

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1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral

1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental

1.5.4 - Distúrbios de conduta

1.5.5) Deficiência visual

1.5.6 - Deficiência auditiva

UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA ESCOLA

REGULAR

2.1 - Sistema Braille: escrita e leitura

2.2 - Libras: letramento e alfabetização do surdo

2.3 - A interferência da Língua de Sinais na produção de textos escritos

UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

3.1 - O currículo

3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão

3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas

3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão

3.5 - Formação dos professores

3.6 - Projeto político-pedagógico

Bibliografia Básica

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & Amaro, Vânia Luiza de Azevedo. Educação

Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007

LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza da

Silva Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba : IESDE Brasil S.A. , 2008.

Bibliografia Complementar

ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.

JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social:casos de sucesso. Curitiba:

IESDE, Brasil S.A., 2007.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas

com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 75h

Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5

Ementa

Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a

legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira

até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de

suas finalidades.

Objetivos

• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras

acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;

• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,

pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico

de formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta

democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.

Programa

UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

1.1 - Ciência política: evolução do conceito

1.2 - Condicionantes sociais e políticos da Educação

1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas

1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em Educação

UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA

REFLEXÃO E ANÁLISE

2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira

2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

2.3 - O Plano Nacional de Educação

2.4 - Política educacional

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UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS

3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à Educação

3.2 - Perspectiva educacional de inclusão

3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,

educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação à

distância, recursos financeiros

UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO

BÁSICA

4.1 - Educação Básica de Jovens e Adultos

4.2 - Desafios da Educação Infantil

4.3 - Ensino Médio: a última etapa da Educação Básica

4.4 - Educação profissional: o desafio de formar trabalhadores

Bibliografia Básica

BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação.

Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação - Curitiba: IESDE, 2006.

VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba:

IESDE, 2003.

Bibliografia Complementar

COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de

coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São Paulo:

Papirus, 1990.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Antiga Créditos: 4

Ementa

A formação das culturas mediterrâneas. As civilizações egípcias e mesopotâmica.

Origens, características e transformações da polis grega. Atenas e Esparta. Da crise

da polis grega à constituição dos Estados helenísticos. Estado, sociedade e economia

antiga. Escravidão antiga e historiografia contemporânea. Transposição didática do

conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou

discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de

tratamento do assunto.

Objetivos

• Desenvolver o estudo comparado de temas da História do Oriente e do Mundo

Mediterrâneo;

• Relacionar questões atuais como o Estado, a Democracia e a Cidadania com a

Antiguidade.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO GERAL

1.1 - O historiador da antiguidade

1.2 - As fontes e os métodos

1.3 - O rigor científico exigido e a alma aventureira rumo às descobertas

1.4 - A historiografia

1.5 - A bibliografia

UNIDADE 2 - CIVILIZAÇÃO HELÊNICA

2.1 - Da realeza micênica à polis arcaica

2.2 - Da palavra mágico-religiosa à política

2.3 - Dois modelos de cidade: Esparta e Atenas

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2.4 - A experiência democrática e seus limites

2.5 - A expansão macedônica e a crise das cidades

UNIDADE 3 – CIVILIZAÇÃO ROMANA

3.1 - As origens de Roma: mito e história

3.2 - Organização e práticas políticas na República

3.3 - A expansão romana e suas consequências

3.4 - Limites e crise da República

3.5 - Consolidação e decadência do Império

UNIDADE 4 – UNIVERSO ANTIGO

4.1 - Egito

4.2 - Oriente Médio, China

4.3 - América

4.4 - Sínteses (Propõem temas para uma revisão conceitual: 1- Economia e política

no mundo greco-romano; 2- Estado, classe e poder; 3- Ordens e Status; 4- Trabalho,

liberdade e escravidão; 5- Participação política e cidadania)

Bibliografia Básica

ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,

2005.

CARDOSO, C.F.S. Sete Olhares sobre a Antiguidade. Brasília: UNB, 2004.

UCB- Material Instrucional de História Antiga (*)

Bibliografia Complementar

AUSTIN, M. & Vidal Naquet, P. Economia e Sociedade na Grécia Antiga. Lisboa:

edições 70, 2005.

FINLEY, M.I. Aspectos da Antiguidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Contemporânea II Créditos: 4

Ementa

A Segunda Revolução Industrial e os estados europeus: sociedade, economia,

política e cultura. A grande expansão europeia: alcance e contradições. Os sistemas

coloniais: impacto internacional e no interior dos estados europeus. A I Grande

Guerra e as revoluções russas. A crise do capitalismo liberal e as alternativas

socialistas, corporativistas e nazi-fascistas. O socialismo soviético e a construção do

socialismo na URSS. A II Guerra Mundial. O processo da Guerra Fria e a

reconstrução e a unificação da Europa: internacionalização, globalização: sociedade,

economia, política e cultura. Os movimentos de contestação: os anos 60. O

desenvolvimento e a crise do socialismo na Europa central e oriental: evolução e

desagregação da URSS. Transposição didática do conhecimento. Abordagem do

tema com base na produção historiográfica e/ou discussão de fontes primárias.

Discussão e aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.

Objetivos

• Conhecer os grandes processos históricos que modelaram a Europa

Contemporânea;

• Aprofundar estudos sobre a trajetória dos grandes estados nacionais europeus

e sobre o impacto dos processos europeus sobre o mundo no século XX.

Programa

UNIDADE 1 – AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE EUROPEIA NO

SÉCULO XIX

1.1 - A Segunda Revolução Industrial e a modernidade na Europa: sociedade,

economia, política e cultura

1.2 - A Expansão Imperialista

1.3 - A Internacional: marxista, anarquistas e socialistas utópicos

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UNIDADE 2 – AS ALTERNATIVAS DA SOCIEDADE EUROPEIA NA PRIMEIRA

METADE DO SÉCULO XX

2.1 - A Revolução Russa

2.2 - A República de Weimar

2.3 - A III Internacional, o Fascismo na Itália e o Nazismo na Alemanha

Bibliografia Básica

AARÃO REIS, Daniel et ali. (org.). História do século XX. 3 vols. Rio de Janeiro:

Civilização, 2004.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

UCB- Material Instrucional de História Contemporânea II (*)

Bibliografia Complementar

AARÃO REIS, D. Uma revolução perdida. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,

1997.

FERRO, M. História das colonizações. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia do Ensino da História Créditos: 4

Ementa

Pretende-se o debate em torno da seleção e organização dos métodos de ensino,

articulando tal seleção e organização a partir da concepção do conhecimento como

algo que se constrói na relação sujeito-objeto, mediada pelo professor, e das

características de cada uma das disciplinas, trabalhadas no conjunto das áreas de

conhecimento.

Objetivos

• Identificar a importância da relação professor-aluno no processo ensino-

aprendizagem;

• Refletir sobre as competências básicas para ensinar;

• Analisar as diferentes metodologias de ensino e criar vivências de utilização

através de oficinas.

Programa

UNIDADE 1 – METODOLOGIA E CONTEÚDO

1.1 - Conceito, valor e importância dos conteúdos no processo ensino-aprendizagem

1.2 - Seleção e organização de conteúdos e situações de experiências

1.3 - Competências básicas para ensinar

1.3.1 - O professor que desperta a curiosidade

1.3.2 - O professor que dialoga e problematiza

1.3.3 - O professor que conscientiza

1.3.4 - O professor que facilita o pensamento

1.3.5 - O professor que facilita a tomada de decisão

1.3.6 - O professor que se comunica

1.4 - O processo de ensino-aprendizagem

1.4.1 - Diferentes abordagens

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1.4.2 - Análise e crítica

UNIDADE 2 – COMO A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LIDA COM A

QUESTÃO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO

2.1 - Métodos e técnicas de ensino – um fim em si mesmos?

2.1 - Recursos de ensino: conceituação e classificação – os diferentes tipos

UNIDADE 3 – A PERSPECTIVA CRÍTICA DAS METODOLOGIAS E DAS TÉCNICAS

3.1 - O professor reflexivo e inovador e o tecnicismo

Bibliografia Básica

LA TAILLE, Y. OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

UCB- Material Instrucional de Metodologia do Ensino da História (*)

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino

Fundamental. Curitiba: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:

Vozes, 1994.

MARTINS, J. P. Didática Geral. São Paulo: Pioneira, 1986.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional Créditos: 4

Ementa

Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes

espontâneos e racionais. Utilização de instrumentos didáticos para leitura,

estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber científico

e a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de pesquisa, métodos e

processos utilizados na realização de estudos científicos. O cotidiano da pesquisa

científica. O projeto e o relatório de pesquisa.

Objetivos

• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e

autoridade) e racional (filosofia e ciência);

• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de

trabalhos acadêmicos;

• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com vistas

à formação do professor – pesquisador.

Programa

UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER

1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade

1.2 - O saber racional: filosofia e ciência

UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE

2.1 - Os instrumentos de trabalho

2.2 - A documentação como método de estudo pessoal

2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos

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UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos

3.2 - Elaboração para realização de um seminário

3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT

UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS

CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS

4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo

4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa

UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PESQUISA

5.1 - Diferentes tipos de pesquisa

5.2 - Técnicas e Instrumentos de pesquisa

UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA, A MONOGRAFIA E O PROJETO DE

ATIVIDADE

6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade, ligado à

atividade de planejamento

6.2 - O processo de pesquisa

6.3 - Normas de redação e o relatório de pesquisa

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:

IESDE Brasil S.A., 2007.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.,

Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 90h

Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 6

Ementa

Teorias sobre a psicologia do desenvolvimento. Estágios do desenvolvimento

cognitivo. Bases epistemológicas dos estudos psicológicos sobre o desenvolvimento

cognitivo. Motivação e incentivo. Inteligências múltiplas. Contribuições da Psicologia

para a educação contemporânea. O desenvolvimento da personalidade nos seus

aspectos afetivo, cognitivo e social.

Objetivos

• Refletir as transformações que se processam durante os vários estágios de

desenvolvimento do ser humano;

• Conhecer os conceitos fundamentais de teorias sobre o desenvolvimento

humano, relacionando-os criticamente com a prática pedagógica.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

1.1 - Contextualização histórica da psicologia e suas perspectivas no

desenvolvimento

1.2 - Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano

1.3 - Interação entre hereditariedade X ambiente

UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO

2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: vida e obra (Histórico)

2.2 - A psicologia sócio-histórica de Vygotsky

2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental

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UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E INTERFERÊNCIA NO

COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - Desenvolvimento da personalidade

3.2 - Desenvolvimento emocional

3.3 - Desenvolvimento moral social

UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A

COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO

4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem

4.2 - O processo da motivação

4.3 - O processo da percepção

4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET

5.1 - Jean Piaget: vida e obra (Histórico)

5.2 - Desenvolvimento mental segundo Piaget

5.3 - Estágios do desenvolvimento cognitivo

UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER

6.1 - O que são as múltiplas inteligências

6.2 - Critérios para existência da inteligência

6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner

Bibliografia Básica

COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e

Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesus, MARCHESI, Álvaro

(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006.

SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. RJ: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Ática,

2002.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-

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histórico. Scipione, 2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Sociologia Créditos: 2

Ementa

Conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia. O pensamento

sociológico: referências dos teóricos clássicos para o estudo da sociedade.

Socialização, valores sociais e individuais. Educação e sociedade no Brasil atual.

Objetivos

• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a

compreensão da sociedade em que vivemos;

• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e

individuais.

Programa

UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO

1.1 - Conceito de Sociologia

1.2 - Objeto de estudo

1.3 - A Sociologia Clássica

1.3.1 - Positivismo

1.3.2 - Auguste Comte

1.3.3 - A Sociologia de Émile Dürkheim

1.4 - Max Weber

1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem

UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO

2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização

2.2 - Comunidade e sociedade

2.3 - As instituições sociais

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2.4 - Grupo social

2.5 - Contato social

2.6 - Interação social

2.7 - Isolamento social

2.8 - Controle social

2.9 - Institucionalização das normas de comportamento

UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS

3.1 - Competição e rivalidade

3.2 - Conflito e acomodação

3.3 - Cooperação e assimilação

UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS

4.1 - Atitudes, interesses e valores

4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais

4.3 - Desejos fundamentais do homem

UNIDADE 5- PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X

GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA

5.1 - Acumulação primitiva do capital

5.2 - Divisão tecnológica do trabalho

5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia

5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:

LAZZARESCHI, Noêmi. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

IESDE, 2003.

Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NERY, Maria Clara. Sociologia Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio I: Observação no Ensino Básico Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no ensino básico,

contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de ensino.

Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de avaliação

das referidas aulas.

Objetivo

• Observar e analisar criticamente aulas de Ensino Fundamental e a metodologia

utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros

didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Fundamental e o levantamento de situações

reais de sala de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO

ENSINO FUNDAMENTAL

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

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Bibliografia Básica

LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:

vozes, 1994.

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino

Fundamental. Curitiba: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que

dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.

Brasília: Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo:

Moderna, 2004.

LA TAILLE, Y. OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio II: Prática Docente no Ensino

Fundamental Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no Ensino

Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição

de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de

avaliação das referidas aulas.

Objetivo

• Elaborar aulas de Ensino Fundamental com a exposição da metodologia

utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros

didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Fundamental e o levantamento de situações

reais de sala de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO

ENSINO FUNDAMENTAL

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

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Bibliografia Básica

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:

IESDE Brasil S.A., 2007.

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba:IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que

dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.

Brasília: Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo:

Moderna, 2004.

PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org.). Pesquisa em Educação:

Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio III: Prática Docente no Ensino Médio Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de História no Ensino Médio,

contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de ensino.

Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de avaliação

das referidas aulas.

Objetivo

• Elaborar aulas de Ensino Médio com a exposição da metodologia utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos livros

didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÈDIO

1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Médio e o levantamento de situações reais de

sala de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA

DO ENSINO MÉDIO

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

Bibliografia Básica

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba:

IESDE Brasil S.A., 2007.

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

119

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www.castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba:IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que

dispõe sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc.

Brasília: Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo:

Moderna, 2004.

PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org.). Pesquisa em Educação:

Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Moderna I Créditos: 4

Ementa

O processo de expansão comercial, o mercantilismo e a transição na época moderna.

Formação dos Estados Absolutistas, o Renascimento cultural e o homem moderno. A

Revolução Inglesa.

Objetivos

• Compreender os aspectos fundamentais da Época Moderna;

• Compreender a História Moderna enquanto época de transição, principalmente

nos seus aspectos econômico, social e político.

Programa

UNIDADE 1 - EXPANSÃO COMERCIAL E RENASCIMENTO: A IMPORTÂNCIA DAS

CIDADES

1.1 - Inovações culturais e políticas na Península Itálica

1.2 - Expansão Marítima e as "razões do privilégio ibérico"

1.3 - A formação do Império Espanhol e as novas relações "internacionais": as novas

formações políticas da época moderna

UNIDADE 2 - A PENÍNSULA ITÁLICA E AS NOVAS NAÇÕES EUROPEIAS:

RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS NA ÉPOCA DA REFORMA

2.1 - A reforma luterana e o fim da unidade religiosa

2.2 - Reações católicas à reforma luterana e a ideia de Contrarreforma

2.3 - Religião e Estado: as novas nações "protestantes" e as guerras de religião

2.4 - O nascimento de uma nova unidade: as economias europeias do século XVI

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UNIDADE 3 - OS ESTADOS EUROPEUS E A ECONOMIA NO CONTEXTO DA

CRISE DO SÉCULO XVII: A INVENÇÃO DOS MERCADOS "NACIONAIS" E OS

MERCANTILISMOS

3.1 - Estados feudais X Estados burgueses: a ascensão das Províncias Unidas; a

Inglaterra e as suas revoluções.

Bibliografia Básica

BURKE, Peter. O Renascimento Italiano. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.

CHAUNU, Pierre. A Expansão Europeia do século XIII ao século XV. São Paulo:

Pioneira, 1978.

UCB- Material Instrucional de História Moderna I (*)

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, Perry, Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1998.

RUDÉ, Georges. A Europa no século XVIII. Lisboa: Gradiva, 1988.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Contemporânea I Créditos: 4

Ementa

Formação do capitalismo e Revoluções burguesas. Crise do Liberalismo,

nacionalidades e movimentos sociais. Os processos de modernização da Alemanha e

da Itália. Avanços científicos, produção cultural e consolidação dos impérios. A

expansão do liberalismo, a sociedade de mamas, o socialismo e o anarquismo; o

romantismo, o positivismo e o darwinismo social. Transposição didática do

conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou

discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de

tratamento do assunto.

Objetivo

• Estudo dos processos econômicos, políticos e culturais da história europeia

nos séculos XVIII e XIX.

Programa

UNIDADE 1 - ANTIGO REGIME E REVOLUÇÃO FRANCESA

1.1 - Antigo regime e Iluminismo: privilégios e perspectivas de mudança

1.2 - A Revolução Francesa: processos, cronologia, alianças e conflitos

1.3 - Pensando a Revolução Francesa: interpretações e historiografia

1.4 - A era das revoluções: limites e alcances em perspectiva

UNIDADE 2 – O LONGO SÉCULO XIX

2.1 - Resultados humanos da Revolução Industrial: a formação da classe

trabalhadora inglesa

2.2 - As ondas revolucionárias de 1830 e 1848: conjunturas, atores, conquistas

2.3 - O movimento operário europeu: o ludismo, a internacional dos trabalhadores, o

socialismo

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UNIDADE 3 - ESTADO E NAÇÃO EM FINS DO SÉCULO XIX

3.1 - A ideia de progresso na construção das nações

3.2 - O movimento das nacionalidades: os casos de França e Alemanha

3.3 - O popular em questão: culturas de elite, culturas do povo e as massas no século

XIX

3.4 - Romantismo, positivismo e darwinismo social

3.5 - O imperialismo europeu e suas interpretações

Bibliografia Básica

FALCON, Francisco, MOURA, Gerson. A formação do mundo contemporâneo. São

Paulo: Campus, 1989.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital (1840-1875). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

______. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004

UCB- Material Instrucional de História Contemporânea I (*)

Bibliografia Complementar

POLANY, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

VOVELLE, Michel. Breve história da Revolução da francesa. Lisboa: Presença, 1989.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História da África Créditos: 4

Ementa

A invenção da África. História da África: combate aos mitos, preconceitos,

dificuldades e métodos. A África negra na antiguidade. A expansão do Islã e os

Estados africanos pré-coloniais. A África nos mundos atlântico e índico. O impacto do

tráfico atlântico de escravos nas sociedades africanas. O impacto da abolição do

tráfico de escravos nas sociedades africanas e a transição para o colonialismo.

Transposição didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na produção

historiográfica e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas

contemporâneas de tratamento do assunto.

Objetivo

• Compreender as transformações nas sociedades africanas pré-coloniais e as

formas de inclusão da África na modernidade ocidental.

Programa

UNIDADE 1 – ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA DA ÁFRICA

1.1 - Ensino e pesquisa da História da África no Brasil

1.2 - A invenção da África: mitos, preconceitos, dificuldades e métodos

UNIDADE 2 – A ÁFRICA “NEGRA” NO PERÍODO PRÉ-COLONIAL

2.1 - Fundamentos socioantropológicos das sociedades africanas pré-coloniais

2.2 - Tempo e história na África

2.3 - Métodos de pesquisa e historiografia

2.4 - A África “Negra” na Antiguidade

UNIDADE 3 – A ÁFRICA “NEGRA” NO PERÍODO COLONIAL E PÓS-COLONIAL

3.1 - A África nos mundos atlântico e índico

3.2 - O impacto do tráfico atlântico de escravos nas sociedades africanas

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3.3 - O impacto da abolição de escravos nas sociedades africanas e a transição para

os colonialismos

3.4 - Os processos de construção dos Estados Nacionais, dos projetos de

modernidade e os principais fatores da crise africana contemporânea.

Bibliografia Básica

DEL PRIORE, Mary, VENANCIO, Renato Pinto (orgs.). Ancestrais: uma introdução à

História da África Atlântica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma história de suas transformações. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

UCB- Material Instrucional de História da África (*)

Bibliografia Complementar

SILVA, Alberto da Costa e. A Enxada e a Lança. A África antes dos portugueses. 2.

ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.

THORNTON, John. A África e os africanos na formação do mundo atlântico (1400-

1800). Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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126

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História da Ásia Créditos: 4

Ementa

História da Ásia: combate aos mitos, preconceitos, dificuldades e métodos. As

sociedades asiáticas e os desafios da modernidade: sociedade, economia, política e

cultura. O impacto da modernidade europeia na Ásia: a expansão comercial e os

sistemas coloniais. As formas de adaptação, redefinição e resistência das sociedades

asiáticas do século XVI ao XIX. Transposição didática do conhecimento. Discussão e

aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.

Objetivos

• Conhecer os conhecimentos relativos aos processos de inserção da Ásia no

mundo moderno e contemporâneo;

• Compreender as relações entre a Ásia e as grandes potências no

estabelecimento dos sistemas coloniais.

Programa

UNIDADE 1 - O CONCEITO DE ORIENTE

1.1 - O Oriente visto pelo Ocidente

1.2 - O “orientalismo”

UNIDADE 2 - A PRESENÇA EUROPEIA NO ORIENTE: ÁSIA E ÍNDIA

2.1 - A Ásia e os portugueses

2.2 - O Estado português da Índia

2.3 - Os jesuítas no Japão

2.4 - A crise da presença portuguesa na Ásia

2.5 - A Índia britânica

2.6 - A expansão britânica no Oriente

2.7 - A Índia no Império Britânico

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UNIDADE 3 – A PRESENÇA EUROPEIA NO ORIENTE: CHINA E JAPÃO

3.1 - A China e o Ocidente

3.1.1 - A Europa diante da China

3.1.2 - A China, a Europa e o Japão

3.2 - Japão

3.2.1 - Interesses ocidentais no Japão

3.2.2 - A Revolução Meiji

3.2.3 - O expansionismo japonês

3.2.4 - A inserção da Ásia nas relações internacionais do Tempo Presente.

Bibliografia Básica

SAID, E.W. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

FRÉDÉRIC, L. O Japão - Dicionário e Civilização. Rio de Janeiro: Globo, 2009.

UCB- Material Instrucional de História da Ásia (*)

Bibliografia Complementar

LINHARES, M.Y. "Descolonização e lutas de libertação nacional" In: AARÃO REIS, D.

e alii (orgs.). O século XX, vol. 3, pp. 35-64. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2004.

VIZENTINI, P.G.F. Guerra do Vietnã: descolonização e revolução. Porto Alegre: ed.

EDUFRGS, 1990.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

128

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História do Brasil I Créditos: 4

Ementa

Portugal e as navegações. A criação do mundo moderno. O descobrimento e a

ocupação do Brasil. A ordenação do mundo colonial. A administração. A economia. A

cultura. A formação social. O encontro dos povos. A escravidão. Extrativismo.

Agricultura. Pecuária. Mineração. A ocupação do Litoral. A ocupação do sertão. O

século XVIII: sociedade e cultura. O ocaso do sistema colonial.

Objetivo

• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais

estabelecidas no Brasil colonial.

Programa

UNIDADE 1 - OS PRIMÓRDIOS

1.1 - Periodização

1.2 - Período pré-descobrimento (até 1500)

1.3 - Os primeiros tempos da colonização

1.3.1 - A chegada dos portugueses

1.3.2 - Expedições exploratórias

1.3.3 - Extração do pau-brasil

UNIDADE 2 - A SOCIEDADE COLONIAL

2.1 - Administração colonial

2.2 - Economia colonial

2.3 - O tempo do ouro

2.4 - A sociedade mineradora e as camadas médias

2.5 - Invasões estrangeiras e conflitos coloniais

2.6 - Inconfidência Mineira

2.7 – Conjuração Baiana

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129

UNIDADE 3 - A CORTE NO BRASIL

3.1 - Mudança da corte e abertura dos portos

3.2 - Elevação a Reino Unido

3.3 - Revolução no Porto e Retorno de D. João VI

Bibliografia Básica

FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2003.

UCB- Material Instrucional História do Brasil I (*)

WEHLING, Arno & WEHLING, Maria José. A formação do Brasil colonial. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

Bibliografia Complementar

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: a formação do Brasil no Atlântico

Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

SCHWARTZ, Stuart. Segredos internos. São Paulo: Companhia da s Letras, 1988.

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

130

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História do Brasil II Créditos: 4

Ementa

Análise do processo de emancipação do Brasil, constituição e crise do Império, a

crise da ordem escravocrata e a passagem do Império à República. A República

velha e a questão dos "Estados". Coronelismo, política dos governadores e

federalismo. A crise dos anos 1920. Transposição didática do conhecimento.

Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou discussão de fontes

primárias. Discussão e aplicação de formas contemporâneas de tratamento do

assunto.

Objetivo

• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais

estabelecidas no Brasil entre 1822 e 1930.

Programa

UNIDADE 1 - A CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA (1822-1850)

1.1 - A emancipação política e a construção do Estado Imperial

1.2 - Disputas políticas e movimentos sociais entre 1822 e 1840

1.3 - A consolidação da ordem cafeicultora e do Estado Imperial

1.4 - Sociedade e cultura no Império Brasileiro

UNIDADE 2 - A CRISE DA ORDEM IMPERIAL ESCRAVOCRATA E A

IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA (1850-1889)

2.1 - A crise da sociedade escravista: imigração e fim da escravidão

2.2 - A crise do regime monárquico

2.3 - A Proclamação da República

2.4 - A vida na Corte

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UNIDADE 3 - A PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

3.1 - A implantação da ordem republicana

3.2 - Reformas urbanas e movimentos sociais

3.3 - O regime oligárquico

3.4 - A expansão do café e os projetos de industrialização

3.5 - A crise dos anos 20

Bibliografia Básica

CARVALHO, José Murilo de. A Construção do Estado Imperial e Teatro de Sombras.

Rio de Janeiro: UFRJ / Relume Dumará, 1996.

______. A formação das almas. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

UCB- Material Instrucional História do Brasil II (*)

Bibliografia Complementar

LESSA, Renato. A invenção republicana. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice, 1988.

MATTOS, Ilmar R. de. O Tempo Saquarema: a Construção do Estado Imperial. Rio

de Janeiro: ACCESS, 1991.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 75h

Disciplina: História do Brasil III Créditos: 5

Ementa

A revolução de 1930. A era Vargas e o trabalhismo. O Estado Nacional: democracia &

ditadura. Os movimentos sociais: reforma, revolução e a questão da cidadania. A

inserção do Brasil no mercado e nas relações internacionais: autonomia &

dependência. As relações do Brasil com as Américas latina e caribenha e com os

EUA. O movimento de 1964 e a o período militar, os anos 1980/2000. O Brasil e os

desafios do século XXI: globalização e revoluções tecnológicas.

Objetivo

• Caracterizar as relações econômicas, sociais, políticas e culturais

estabelecidas no Brasil de 1930 aos dias de hoje

Programa

UNIDADE 1 - A REVOLUÇÃO DE 1930

1.1 - A revolução de 1930

1.2 - O Estado Novo

1.3 - Estado, movimento operário e sindicatos

1.4 - A política cultural

UNIDADE 2 – O REGIME DEMOCRÁTICO DE 1945 – 1964

2.1 - A experiência democrática: Estado e partidos políticos

2.2 - A experiência democrática: Estado e sindicatos

2.3 - O segundo governo Vargas

2.4 - O governo JK

2.5 - A política cultural

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UNIDADE 3 - O MOVIMENTO DE 1964

3.1 - A instauração do regime

3.2 - As instituições: Executivo, Legislativo e Judiciário (1964 – 1968)

3.3 - A oposição à ditadura: estudantes, jornalistas, juristas e religiosos (1968 – 1974)

3.4 - As ações para a legitimação da ditadura: propaganda e “milagre” econômico

3.5 - A abertura (1974 – 1979)

UNIDADE 4 - OS ANOS 1980 / 2000

4.1 - O Fim do regime militar

4.2 - A nova república

4.3 - Cidadania política e globalização

4.4 - Situação atual da cidadania

Bibliografia Básica

BIELCHOVSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro. Rio de Janeiro:

Contraponto, 1988.

GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Relume

Dumará, 1996.

UCB- Material Instrucional História do Brasil III (*)

Bibliografia Complementar

DREIFUSS, René. 1964: A conquista do Estado. Petrópolis: Vozes, 1981.

FAUSTO, Boris. A revolução de 30. São Paulo: Brasiliense, 1980.

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ... · O Curso de Licenciatura em História foi concebido levando-se em consideração a formação do docente como gestor do

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História da América I Créditos: 4

Ementa

A colonização europeia nas Américas. O processo de conquista. As relações de

trabalho. Abordagem do tema com base na produção historiográfica e/ou discussão

de fontes primárias.

Objetivos

• Caracterizar o processo de colonização europeia nas Américas do século XVI

ao XVIII;

• Comparar os diferentes regimes de trabalho implementados nas diversas

regiões.

Programa

UNIDADE 1 - AMÉRICA EM TEMPO DE CONQUISTA: CONFRONTOS E

TRANSFORMAÇÕES

1.1 - Poder político e religiosidade entre Astecas, Maias e Incas

1.2 - América barroca: antecedentes ibéricos e projeto colonial

1.3 - A conquista da América: crônica e ocupação

1.4 - A conquista da América: crônica, evangelização e lenda negra

1.5 - “Aculturação”, idolatrias e resistência indígena na América Ibérica

UNIDADE 2 - A SOCIEDADE DA CONQUISTA: AMÉRICA IBÉRICA

2.1 - Poder e sociedade: peninsulares, crioulos e mestiços

2.2 - Poder e sociedade: formas de trabalho indígena e tensões coloniais

2.3 - O sistema colonial em discussão: conceitos e historiografia

2.4 - Economia local e comércio mundial: tipologias e cronologia

2.5 - Simbolismos do poder no espaço urbano colonial

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UNIDADE 3 - A CONSTRUÇÃO DO ESCRAVISMO NO NOVO MUNDO

3.1 - A construção do sistema colonial inglês

3.2 - A construção do sistema colonial francês

3.3 - O escravismo na América espanhola

UNIDADE 4 - CONSOLIDAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO: A AMÉRICA NO CONTEXTO

DA ILUSTRAÇÃO

4.1 - A América espanhola e o reformismo dos Bourbons

4.2 - A América inglesa: religião, sociedade e contestação do domínio colonial

4.3 - O Caribe no contexto da explosão econômica do século XVIII

4.3 - América no livro didático (tempo, espaço, iconografia e conceitos)

Bibliografia Básica

SCHWARTZ,S. & LOCKHART, J. A América Latina na época colonial. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2002.

TODOROV, T. A conquista da América. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.

UCB- Material Instrucional História da América I (*)

Bibliografia Complementar

BETHELL, Leslie. História da América Latina, volume I e II: América Latina colonial.

São Paulo, Edusp, 1998.

SELLERS, et alii. Uma reavaliação da História dos Estados Unidos. Rio de Janeiro,

Jorge Zahar, 1990.

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136

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História da América II Créditos: 4

Ementa

Estudo dos processos econômicos, políticos e culturais nas Américas no século XIX e

na América latina no século XX.

Objetivos

• Os processos de afirmação dos Estados Nacionais: As independências;

• O imperialismo. O Candilhismo. Centralismo e federalismo. Capitalismo

hegemônico e periférico;

• As revoluções na América latina no século XX. Ditadura e democracia;

• Transposição didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na

produção historiográfica e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e

aplicação de formas contemporâneas de tratamento do assunto.

Programa

UNIDADE 1 - ESTADOS UNIDOS

1.1 - A independência

1.2 - A construção do Estado: a Constituição, a formação do território

1.3 - A Guerra Civil norte-americana

1.4 - Sociedade e estado nos EUA na segunda metade do século XIX

1.5 - A afirmação dos EUA ao longo do século XX: economia, estado e cultura

1.6 - A inserção dos EUA nas relações internacionais

UNIDADE 2 - AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XIX

2.1 - As independências

2.2 - A formação dos Estados Nacionais e o problema da autoridade: caudilhismo,

centralismo e federalismo

2.3 - A inserção da América Latina na economia internacional

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UNIDADE 3 - AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XX

3.1 - A Revolução Mexicana

3.2 - O peronismo

3.3 - Os regimes militares e a redemocratização dos anos 1980: Chile e Argentina

Bibliografia Básica

BETHELL, Leslie. História da América latina. São Paulo: v. 3 ed. USP, 1999.

JUNQUEIRA, Mary A. Estados Unidos: A Consolidação da Nação. São Paulo:

Contexto, 2001.

UCB- Material Instrucional História da América II (*)

Bibliografia Complementar

DAYREL, Eliane & IOKOL, Zilda (org.). América latina contemporânea: desafios e

perspectivas. São Paulo: Expressão e Cultura, 1996.

NYE Jr., Joseph S. O Paradoxo do Poder Americano. São Paulo: UNESP, 2002.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 75h

Disciplina: História do Brasil IV Créditos: 5

Ementa

Análise do processo de constituição da sociedade brasileira contemporânea, a partir

da produção historiográfica e de fontes primárias. Discussão dos seguintes temas:

Estado, nação e identidade nacional; trabalho; sistema político e cidadania;

urbanização e questão agrária; questões ambientais; cultura de massas; economia e

globalização.

Objetivo

• Compreender a constituição da sociedade brasileira e identificar as principais

questões relativas ao Brasil Contemporâneo.

Programa

UNIDADE 1 - INTERPRETAÇÕES DO BRASIL

1.1 - A formação intelectual da sociedade brasileira

1.2 - A noção de “obras fundadoras”

UNIDADE 2 - O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO (IHGB) E A

FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO.

2.1 - A criação do IHGB

2.2 - A obra de Varnhagen

UNIDADE 3 - GILBERTO FREYRE

3.1 - “Casa-Grande & Senzala”

3.2 - O mito da democracia racial

UNIDADE 4 - SERGIO BUARQUE DE HOLANDA

4.1 - “Raízes do Brasil”

4.2 - O mito do homem cordial

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UNIDADE 5 - CAIO PRADO JR.

5.1 - “Formação do Brasil Contemporâneo”

5.2 - O marxismo à brasileira

UNIDADE 6 - ANTONIO CANDIDO

6.1 - “Formação da Literatura Brasileira”

6.2 - Literatura como “fenômeno de civilização”

Bibliografia Básica

IGLÉSIAS, Francisco. Historiadores do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

MOTTA, L. Dantas (org.). Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. São Paulo:

Senac, v. 1 (1999) e v. 2 (2000).

UCB- Material Instrucional História do Brasil IV (*)

Bibliografia Complementar

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 15 ed. São Paulo,

Brasiliense, 1977.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia da História Créditos: 4

Ementa

Discussão introdutória sobre a construção do conhecimento histórico através do

estudo das fontes, da discussão bibliográfica, da forma da narrativa e da História do

saber histórico.

Objetivo

• Apresentar a pesquisa em História na perspectiva da escrita da História

através da cronologia do saber histórico e das perspectivas historiográficas.

Programa

UNIDADE 1 - A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

1.1 - Os historiadores e História

1.2 - Filosofia e a História

UNIDADE 2 - O MÉTODO DA HISTÓRIA

2.1 - O paradigma científico da Ciência Histórica

2.2 - Paradigmas científicos e as Ciências Humanas e Sociais

UNIDADE 3 - A PESQUISA NA HISTÓRIA

3.1 - História e pesquisa

3.2 - Abordagens e diversidades nas correntes historiográficas

UNIDADE 4 - A SÍNTESE HISTÓRICA

4.1 - História e narrativa

4.2 - História cultural

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Bibliografia Básica

JENKINS, Keith. A História Repensada. São Paulo: Contexto, 2006.

MALERBA, Jurandir (org.). História escrita. São Paulo: Contexto, 2006.

UCB- Material Instrucional de Metodologia da História (*)

Bibliografia Complementar

BITTENCOURT, Circe (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo:

Contexto, 2007.

HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 pensadores da história. São Paulo: Contexto,

2008.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Medieval Créditos: 4

Ementa

Estruturas agrárias e vida urbana. Senhorio e feudalidade. Liberdade e servidão.

Bases políticas e ideológicas da teocracia. O Império Bizantino, o Islão e o Ocidente.

O Mediterrâneo muçulmano A formação dos Estados modernos. Transposição

didática do conhecimento. Abordagem do tema com base na produção historiográfica

e/ou discussão de fontes primárias. Discussão e aplicação de formas

contemporâneas de tratamento do assunto.

Objetivo

• Compreender os aspectos fundamentais da Sociedade Feudal e o choque das

civilizações cristã e islâmica.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS MEDIEVAIS

1.1 - Conceitos, cronologia e historiografia

UNIDADE 2 - A DISSOLUÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO

2.1 - A invasão dos povos Bárbaros

2.2 - Os reinos germânicos e o Império Carolingio

2.3 - A organização da Igreja

UNIDADE 3 - AS ESTRUTURAS AGRÁRIAS

3.1 - As cidades

3.2 - As Universidades

3.3 - A organização social e política

3.4 - A expansão demográfica e econômica

3.5 - Transformações e crises dos séculos XIV e XIV

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UNIDADE 4 - O MEDITERRÂNEO NA IDADE MEDIA

4.1 - O Império Bizantino

4.2 - A expansão muçulmana

4.3 - Encontros culturais e mentalidades

Bibliografia Básica

FRANCO JR, Hilário. A Idade Média: O Nascimento do Ocidente. São Paulo:

Brasiliense, 2004.

LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Lisboa: Estampa, 2004.

UCB- Material Instrucional História Medieval (*)

Bibliografia Complementar

DUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.

MANTRAN, R. A expansão muçulmana, séculos VII-XI. São Paulo: Pioneira, 1977.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Teoria da História Créditos: 4

Ementa

História da historiografia. A história como ciência: Ranke. Marxismo e positivismo. A

criação dos Annales. A segunda geração dos Annales: "a era Braudel". A nova

História. Historiografia econômica e social Inglesa. A Micro-História.

Objetivo

• Conhecer e dominar as principais correntes de historiografia contemporânea,

suas características e abordagens.

Programa

UNIDADE 1 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS DO SÉCULO

XIX

1.1 - A história como ciência: Leopold von Ranke

1.2 - Marxismo

1.3 - Positivismo

UNIDADE 2 - A ESCOLA DOS ANNALES

2.1 - A criação dos Annales: da narrativa histórica à história problema

2.2 - A segunda geração dos Annales: Fernand Braudel e Ernest Labrousse

2.3 - A nova história: a história das mentalidades e a história cultural

UNIDADE 3 - O RETORNO DO POLÍTICO

3.1 - A história do tempo presente

3.2 - Por uma nova história política: indivíduos, organizações e cultura política

UNIDADE 4 - HISTORIOGRAFIA ECONÔMICA E SOCIAL INGLESA

4.1 - O marxismo britânico: E. P. Thompson, Eric Hobsbawm, Cristopher Hill

4.2 - O conceito de classe como relação social

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UNIDADE 5 - A MICRO-HISTÓRIA

5.1 - A microanálise e a construção do social

5.2 - O paradigma indiciário

Bibliografia Básica

BURKE, Peter. A escola dos Annales: a revolução francesa de historiografia. São

Paulo: UNESP, 1991.

CARDOSO, C.F & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: ensaios de teoria e

metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

UCB- Material Instrucional de Teoria da História (*)

Bibliografia Complementar

BOUTIER, Jean & JULIA, Dominique (org.). Passados recompostos: cantos e

canteiros da História. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos de história: a micro-história. Rio de

Janeiro: Campus, 2002.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: História Moderna II Créditos: 4

Ementa

A Revolução Francesa. A independência americana. Os impérios coloniais e o

processo inicial de unificação do mundo pelo capitalismo.

Objetivo

• Apresentar os desdobramentos sociais, políticos, econômicos e culturais

característicos da Revolução Francesa, bem como seu impacto na reflexão

acerca da história das instituições republicanas nas nações modernas. O

período final da Idade moderna e o início da modernidade.

Programa

UNIDADE 1 - O ILUMINISMO E A REVOLUÇÃO FRANCESA

1.1 - Pensamento científico, crítica ao Absolutismo e o ideal das Luzes

1.2 - A Europa das Luzes e os diferentes ideais políticos

UNIDADE 2 - HISTÓRIA MODERNA E HISTORIOGRAFIA: CONCEITOS,

PRINCIPAIS CORRENTES E INTERPRETAÇÕES

2.1 - Transição política e construção das nações

2.2 - Da Sociedade de Ordens à Sociedade de Classes

Bibliografia Básica

FALCON, Francisco, MOURA, Gerson. A formação do mundo contemporâneo. São

Paulo: Campus, 2004.

HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

UCB- Material Instrucional de História Moderna II (*)

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Bibliografia Complementar

HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

POLANY, Karl. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Introdução à Filosofia Créditos: 2

Ementa

A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. Tendências

filosóficas na contemporaneidade.

Objetivos

• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento que

pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da realidade;

• Conhecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;

• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas

contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições

inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o

entendimento da situação do Ser no mundo.

Programa

UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA

1.1 - O que é filosofia

1.2 - A atitude filosófica

1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade

1.4 - A filosofia e o senso comum

1.5 - Filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo

UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS FILOSÓFICOS

2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade

2.2 - A filosofia na Renascença

2.3 - A modernidade e a representação filosófica

2.4 - A filosofia no período contemporâneo

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2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual

UNIDADE 3- AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS INFLUÊNCIAS

NA ATUALIDADE

3.1 - Positivismo

3.2 - Dialética idealista e marxista

3.3 - Pragmatismo

3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Universidade Castelo Branco: Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia.

Petrópolis: Vozes, 2003.

LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em rede e

transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2

Ementa

Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e

sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de

exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e

cultural e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no

contexto da nova ordem mundial.

Objetivos

• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;

• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de

profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação

e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Programa

UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL

1.1 - História e cultura afro-brasileiras

1.2 - Cultura indígena

1.3 - As influências dos imigrantes

1.4 - Exclusão social

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

2.1 - As raízes do modelo capitalista brasileiro

2.2 - O processo de modernização

2.2.1 - Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização

2.2.2 - Governo Militar: aspectos econômicos e políticos

2.3 - O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de

renda

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UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O

CONTEXTO ATUAL DO BRASIL

3.1 - As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro

3.2 - A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais

3.3 - O Brasil e o contexto internacional

3.3.1 - Globalização e neoliberalismo

Bibliografia Básica

ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da

sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.

FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.

TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da

globalização. São Paulo: Ática, 2004.

COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Unesp,1998.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4

Ementa

Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando os

aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,

integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao

desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais

para a melhoria da qualidade de vida, através da análise de novos paradigmas.

Objetivos

• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como

referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;

• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de

uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade,

consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

1.1 - Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável

1.2 - Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade

1.3 - O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no

enfrentamento da exclusão social

UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA

2.1 - Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade

2.2 - Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na

construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável

2.3 - Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção

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de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano

Bibliografia Básica

DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São

Paulo: Gaia, 2003.

HELENE, Maria Helisa M. & BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São

Paulo: Scipione, 1994.

REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:

repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.

PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação

ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 45h

Disciplina: Informática Créditos: 3

Ementa

Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos

básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores

de texto e outros pacotes facilitadores.

Objetivo

• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do

computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua

interação com a Internet.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1 - Histórico e importância da informática

1.2 - Utilização do computador e seu funcionamento

1.3 - Hardware e Software

UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL

2.1 - Execução de programas

2.2 - Gerenciamento de arquivos

2.3 - Noções de multimídia

UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS

3.1 - Ferramentas e técnicas de edição de textos

3.2 - Conceitos básicos para utilização do Word

UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS

4.1 - Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para

utilização do Excel

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UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS

5.1 - Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do

Power-Point

UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS

6.1 - A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet

6.2 - Geração de documentos eletrônicos

UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO

7.1 - Características atuais desse processo

UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA

8.1 - O papel da Universidade na democratização do acesso à informação

8.2 - A importância de se transformar num usuário competente do computador

Bibliografia Básica

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.

MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e

Mediação Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.

WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco Menezes &

SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre:

Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.

SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do

Professor. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 75h

Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5

Ementa

Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e gêneros

diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos textos

que circulam na sociedade.

Objetivos

• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;

• Identificar as características estruturais dos textos;

• Identificar os tipos textuais;

• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;

• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;

• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;

• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação

adequada.

Programa

UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO

1.1 - Elementos de comunicação

1.2 - Funções da linguagem

UNIDADE 2 – O TEXTO

2.1 - Conceito de texto

2.1.1 - Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo

2.1.2 - Estrutura do parágrafo

2.2 - Articulação do texto: coesão e coerência

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UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA

3.1 - Texto e contexto

3.2 - Intertextualidade

3.3 - Adequação sintática e situação comunicativa

Bibliografia Básica

CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São

Paulo: Moderna, 1993.

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1985.

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 60h

Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4

Ementa

Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no perfil

empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas

organizações e no planejamento de novos negócios.

Objetivos

• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;

• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de

trabalhar em diferentes organizações;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS

1.1 - Conceito de Empreendedorismo

1.2 - Perfil do empreendedor

1.3 - Características do comportamento empreendedor

UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO

2.1 - O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade

2.2 - Plano de negócio

2.2.1 - Modelo de plano de negócio

2.3 - Leitura complementar – histórias de empreendedores

Bibliografia Básica

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial.

São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

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DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.

LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

Aprender a Empreender – SEBRAE.

CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,

1995.

SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus,

2001.

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: História Carga Horária: 30h

Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2

Ementa

O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do ser

humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.

Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e

proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.

Objetivos

• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;

• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas

relações profissionais;

• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas

diferentes situações sociais.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS

1.1 - Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna

1.2 - Influência social e liderança

1.3 - Aquisição de competência interpessoal

1.4 - Novos paradigmas em relações humanas

UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA

COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS

2.1 - A influência da percepção

2.2 - O processo de comunicação

2.3 - A comunicação virtual

2.4 - O feedback

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UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO

3.1 - Motivando equipes de trabalho

3.2 - Emoção e prática profissional

3.3 - Como resolver conflitos e tensões

3.4 - Trabalhando eficazmente as mudanças

Bibliografia Básica

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de

ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões

esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio

de Janeiro:José Olympio, 1997.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo:

Atlas, 1993.

SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

LEGENDA:

(*) Em Construção.

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20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado.

20.3 – Atualização em Língua Portuguesa - Anexo em separado.

20.4 – Núcleo Temático de Tutoria – Anexo em separado

20.5 - Resolução n.o 058/2009 – CEPE

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RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.

ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS

CURSOS DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE

DE EaD.

O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições

regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão,

• Considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos

acadêmicos ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;

• Considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº

054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,

RESOLVE:

Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão

oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos

cursos.

Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que

compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e

trabalhos (avaliação formativa).

Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova

objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.

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Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova

discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.

Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de

Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas

individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da

disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de

conhecimento.

Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média

ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,

cada uma.

Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o

trabalho TCD terá peso 2.

Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:

4xA1 + 4xA2+ 2xTCD

M= ____________________

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Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a

objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será

dado o direito de realização de uma prova optativa (A3).

§ único - É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação

somativa por nota obtida em outra componente;

Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao

final do módulo.

Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas

presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o

novo cálculo da média (M).

Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de

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conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado

aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual ou superior a 5,0 (cinco).

Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2),

mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.

Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de

2007, a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as

disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2009.

Paulo Alcantara Gomes

Reitor