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PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO
Pedagogia
2017
P á g i n a | 2
SUMÁRIO
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................................................................................... 3
1.1. Contexto Educacional ....................................................................................................................... 3
1.1.1. Identificação ...................................................................................................................................... 3
1.1.2. Histórico da Instituição ...................................................................................................................... 3
1.1.3. Missão ............................................................................................................................................... 6
1.1.4. Inserção Regional ............................................................................................................................. 6
1.1.5. Panorama Econômico....................................................................................................................... 9
1.1.6. Justificativa da Oferta do Curso ...................................................................................................... 17
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) ............................... 17
1.2.1. Compromisso Social ....................................................................................................................... 21
1.2.2. Concepção do Curso ...................................................................................................................... 22
1.3. Objetivos do Curso ......................................................................................................................... 23
1.3.1. Gerais.............................................................................................................................................. 23
1.3.2. Específicos ...................................................................................................................................... 24
1.4. Perfil Profissional do Egresso ......................................................................................................... 25
1.5. Estrutura Curricular ......................................................................................................................... 28
1.5.1. Notas Explicativas ........................................................................................................................... 28
1.5.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas Institucionais .................... 29
1.5.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso ............................................................................. 30
1.5.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................. 30
1.5.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia. ................................. 30
1.5.6. Políticas de Educação Ambiental ................................................................................................... 30
1.5.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena .................................................................................. 31
1.5.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos ......................................................................... 31
1.5.9. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade ............................................................................... 32
1.6. Conteúdos Curriculares .................................................................................................................. 32
1.6.1. Carga horária mínima em horas, em atendimento ao disposto na Res. CNE/CES 02/2007
e Res. CNE/CES N° 04/2009 .................................................................................................................... 35
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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1. Contexto Educacional
1.1.1. Identificação
Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA
CNPJ: 03.791.661/0001-70
Mantida: Faculdade Max Planck
Endereço:
Campus I: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Leonor, Indaiatuba/SP
Campus II: Rodovia João Ceccon, km 4 - Jardim Altos do Bela Vista – Indaiatuba/SP.
1.1.2. Histórico da Instituição
A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460,
Jardim Leonor, na cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior
de Indaiatuba Ltda, teve o seu funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº
319, sob denominação Faculdade Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade
Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844. A Faculdade foi recredenciada
através da Portaria Ministerial no. 218, publicada no D.O.U. de 19 de abril de 2016.
A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume
responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados
da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria
310 de 27 de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os
registros acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados.
Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max
Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais
dois andares sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta,
aproximadamente, 1600 alunos. Novos prédios de salas de aula foram construídos
com capacidade para aproximadamente 5 mil alunos, além da inauguração do Hospital
Escola Veterinário e da Clínica Integrada da Saúde. A área total abrange 62.922,37
m2, sendo 17.868,44 m2 de área construída.
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Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os
melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo:
laboratórios de informática, biblioteca com variado acervo, estrutura curricular
moderna e atualizada, com foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas
– que incluem atendimento à população sob supervisão de professores, visitas
técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com
atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com
convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de
Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a
oferta de cursos de nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática
Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é através do PROE que se
percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos alunos que
frequentaram os cursos.
A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das
prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de
nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos
sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local.
A Faculdade oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Engenharia e
Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária e Negócios. Atualmente a Faculdade está
estruturada com os seguintes cursos de graduação: Administração, Arquitetura e
Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação
Física (Licenciatura), Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Controle e
Automação, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,
Nutrição, Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, Curso Superior
de Tecnologia em Comércio Exterior, Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Curso
Superior de Tecnologia em Logística e Curso Superior de Tecnologia em Marketing.
Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de
profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos
órgãos governamentais.
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Figura 1 – Campus I – Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.
Figura 2 – Campus II – Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.
Figura 3 – Interclínicas - Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.
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1.1.3. Missão
“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade,
propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.”
Objetivos da Faculdade:
Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de
oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas
e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para desenvolver suas
habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida. E
a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de autoridade e responsabilidades aos
Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e Professores, nos termos
do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da instituição,
alcançando seus objetivos.
1.1.4. Inserção Regional
A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de
um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.
Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana,
Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra,
Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor,
Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse,
Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.
Figura 4. Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC)
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FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013. Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.
Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de
São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região
do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur
Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia,
Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa
Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme
apresentado na Figura 4.
A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130
habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).
O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$
26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.
O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré
com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e
Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a
RMC.
A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos
polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o
comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas
do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do país, em recente
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reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores de comércio e serviços
preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes.
Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que
o setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.
Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000
empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos
diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB
nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na
região.
A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o
consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são
importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.
Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante
posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da
Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente,
diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma
estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades
terciárias de expressiva especialização.
Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das
pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo
maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas.
A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de
alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas,
Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem
resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.
A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua
renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou
Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$
17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).
Sistema Viário:
A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que
apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia
Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a
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rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a
Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras.
Figura 5. Sistema viário
FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.
Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se
destacam:
1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur
Nogueira/Conchal);
2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença
(Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo
ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);
3) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);
4) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);
5) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);
6) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);
7) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).
1.1.5. Panorama Econômico
A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um
espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de
complexidade e grande riqueza concentrada em seu território.
A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor
do país, que é a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), o sofisticado sistema de
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ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC,
vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos produtivos
nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros.
A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no
desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de
matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação.
O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte
integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos
exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus
principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura,
fruticultura e floricultura.
A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a
instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a
posição privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no
terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de
São Paulo e do Rio de Janeiro.
A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em
grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção
estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que
responde por cerca de um quarto da produção estadual.
Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de
transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico,
de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha.
A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas
técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais
para a presença de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam
principalmente nos setores de informática, microeletrônica, telecomunicações,
eletrônica e química fina, além de um grande número de empresas de pequeno e
médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes, peças e serviços.
O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para
desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas
grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais
e serviços médicos especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e
de grande porte e estrutura hoteleira de ótima qualidade.
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O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os
demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio,
empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além
de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados para empresas.
Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes equipamentos públicos e privados,
com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp.
A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do
interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD),
com papel estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro
Tecnológico para a Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico
(Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de
Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).
Aspectos urbanos:
A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de
algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já
consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de
urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito
visíveis na vida das cidades.
A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de
Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba
Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba.
Em 1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a
elevação do povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto
Imperial de 9 de dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos
(Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara
de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração da Freguesia. A primeira
eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da matriz, como
era habitual na época.
Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à
categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e
administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus
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vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de
1859 - sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo
ano.
Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar
sob a jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.
Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas
instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal
(Executivo). Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e
as funções do antigo intendente tornaram-se as do prefeito.
Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº
1.038). Em 1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de
dezembro), desmembrada de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.
Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do
Estado de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as
seguintes coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade,
de 311,3 km2 de área, possui um grande complexo industrial e está numa posição
estratégica de acesso a diversos municípios e capitais.
Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao
norte com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a
oeste, com Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do
Aeroporto Internacional de Viracopos. Possui, boa infraestrutura e bons indicadores de
qualidade de vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a
4ª maior da Região Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo
(IBGE 2012)
Nível do mar: 624 metros de altitude.
Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego
Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão,
Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro.
Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco
e verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador
de chuvas.
Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.
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Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês
mais seco e 300 mm no mais chuvoso.
Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.
Demografia:
Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices
demográficos:
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9
Expectativa de vida (anos): 72,9
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9
Taxa de Alfabetização: 92,3%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486
Educação: IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0
Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede
Municipal)
Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental)
Qualidade de Vida:
Ranking Nacional do IFDM
Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal:
Entre os 5.565 municípios brasileiros Indaiatuba classificou-se como a 1ª
cidade do Brasil em 2010.
IPRS- Índice Paulista de Responsabilidade Social
GRUPO 1 – Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos
indicadores sociais.
( Riqueza + Longevidade + Escolaridade).
43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade
IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação
+ Renda = 0,788. Do Brasil: 0,728 em 2011
Fonte: FIRJAN, 2010
Seade, 2012
Figura 6. Vista aérea de Indaiatuba
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A Cidade em Números – Síntese
População e Domicílios 2010
Pessoas Residentes - Total 201.848 Pessoas
Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas
Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais
Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais
Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo
7.322 Pessoas
Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios
Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral
37.524 Domicílios
Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios
Serviços de Saúde 2009
Estabelecimentos de saúde - Total 67 Estabelecimentos
Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos
Leitos hospitalares 340 Leitos
Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos
Ensino 2009
Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas
Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas
Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes
Docentes - Ensino Médio 563 Docentes
Registro Civil 2009
Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos
Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos
Separações judiciais registradas no ano 301 Separações
Finanças Públicas 2008
Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais
Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais
Base Territorial
Área da unidade territorial 311,36 Km²
Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Figura 7. Produto Interno Bruto – Indaiatuba
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Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013
Figura 8. Evolução Populacional – Indaiatuba
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
Figura 9. Matrículas por série – Indaiatuba
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Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
Figura 10. Número de escolas por série– Indaiatuba
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013
Figura 11. Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
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1.1.6. Justificativa da Oferta do Curso
Com base no cenário global atual, a Max Planck tende a contribuir com a
formação do profissional competente difundindo conhecimentos técnico-científicos e
humanistas através de programas de ensino, pesquisa e extensão.
Indaiatuba é, portanto, um importantíssimo pólo industrial, de varejo e de
serviços, marcado pela diversidade de setores, pela localização privilegiada e por um
marcante desenvolvimento humano, social e econômico, fatores estes que somente se
fazem possíveis através de uma população economicamente ativa, qualificada e
preparada.
A formação acadêmica e profissional, aliada a um processo intensivo de
educação continuada, tem sido a base desse desenvolvimento, marcado por
inovações, novos produtos e serviços, por uma gestão efetiva dos negócios que
movem a economia, por novas formas de se fazer as coisas e transformar para o bem
e o melhor. E a formação do Pedagogo está no centro desse desenvolvimento.
O curso de Pedagogia destinado à formação dos professores para a
educação básica é organizado a partir das contribuições teóricas e práticas de
estudiosos e instituições formadoras de professores, bem como as orientações
emanadas dos documentos norteadores das comissões de especialistas designadas
pelo MEC, pelo Conselho Federal de educação que venham a subsidiar a formação de
profissionais para atuar na educação básica.
O Curso de Pedagogia, através da Licenciatura em Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, e as demais habilitações do curso são pautados na
construção do saber pedagógico com a finalidade de desenvolver formas de ações
didáticas, capazes de assegurar a articulação entre o ensino e o projeto de
democratização da sociedade.
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI)
O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa ‘lançar
para diante’ estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de
formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck entende que
o Projeto Pedagógico dos seus Cursos representa muito mais do que um documento
estruturado e estático que norteia as ações de formação humana e profissional da
instituição. É antes a representação da sua visão acerca de como o futuro se
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apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que
norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a
construção das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente.
Daí a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições
atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É
nesta perspectiva que se insere a concepção da Max Planck acerca dos seus Projetos
Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as desejáveis que surge a
melhor forma de construir o que é possível na formação humana e profissional. O
possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo como
instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação.
A elaboração de um Projeto Pedagógico para a Max Planck implica em
analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar,
criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos
e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os resultados parciais e finais.
Esta função não pode ser assumida, na visão da Max Planck, sem que haja
uma efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional
para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a
implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o
Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o cumprimento da missão
institucional e social da Faculdade.
O Plano de Desenvolvimento Institucional define princípios que orientam os
agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o
pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação é a
construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua
história (a que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das
direções intencionais que serão assumidas em função das definições tomadas pelo
Projeto Pedagógico dos Cursos.
O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos
da Max Planck um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na
Faculdade Max Planck é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica
dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional.
A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto
Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se está permanentemente
ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a potencialização das
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suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.
A implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Max Planck
norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional
e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os
responsáveis principais da Max Planck articulam ações para promover as relações
entre ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos
Cursos e do corpo docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no
Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente e o exercício das ações
traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e a reconstrução das
diretrizes curriculares.
A Max Planck entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma
reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que
esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que
possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua construção, avaliação e
reelaboração de ambos visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que
adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua função social, sobre o
curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão
e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir
espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à
promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se
também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração
das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes compromissos de
acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e sua articulação
entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de grande
relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e
entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz
parte.
O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento
institucional da Max Planck, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e
ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece
condições da Faculdade executar seus Projetos Pedagógicos de Cursos.
O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos
correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a
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realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição
física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas
multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as
necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e
internacional.
Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento,
são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um
compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das
principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do
projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis
pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística
institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da
faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a
dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de
responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade
dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação
Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas críticas e sugestões.
As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão
estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da
Faculdade Max Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição
tem característica empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos
discentes de conclusão de curso (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), as
pesquisas de iniciação científica (PIC) e as atividades desenvolvidas nas disciplinas de
Atividades Complementares. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e
jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada
coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e
dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade educacional é
voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a integração
legítima entre Pesquisa e Ensino.
Se observarmos a política de desenvolvimento institucional apresentada pela
Max Planck, perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada por
meio de uma proposta de desenvolvimento comum das experiências de inovação
metodológica, dos projetos de produção de pesquisa e publicação e de um rico
trânsito docente e discente entre os diversos projetos institucionais. Isso demonstra
como a política de desenvolvimento institucional responde às reflexões do projeto
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pedagógico do curso, que valoriza essa integração no processo de construção de sua
qualidade acadêmica.
Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de
qualificação docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e as
práticas avaliativas presentes no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)
confirmam uma compreensão de complementaridade entre as experiências
acadêmicas institucionais e um compromisso de que os investimentos institucionais
atendam às demandas pedagógicas que sustentam o Projeto de Curso da Max
Planck.
A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de
Pedagogia da Max Planck constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas
teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total de 3.780 horas, distribuídas em 6
semestres.
Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações
contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro estão descritas as
correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso de
Pedagogia, descritos em seu PPC.
1.2.1. Compromisso Social
A Faculdade Max Planck, em razão da sua herança institucional e das suas
opções como IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da
sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos sociais nos ambientes local,
nacional e internacional.
No seu compromisso social, a Max Planck se caracteriza pela oferta de um
ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas
relevantes para a sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora na
qualidade do ensino, pela formação de agentes qualificados para atuação no mercado
de trabalho, pela formação de profissionais competentes e aptos para atuar no campo
da Educação e pelas parcerias com instituições e/ou entidades sem fins lucrativos.
O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela Max
Planck, espelha sua responsabilidade institucional. A Max Planck tem consciência de
seu compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e
prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes.
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1.2.2. Concepção do Curso
A Faculdade Max Planck, anterior Faculdade de Educação e Ciências
Gerenciais de Indaiatuba (FECGI) obteve, no ano de 2000, através da Portaria nº 724,
de 30/05/2000, a aprovação do Ministério da Educação para o funcionamento do
Curso de Pedagogia, com as seguintes habilitações:
- Magistério da Educação Infantil;
- Magistério dos Anos iniciais do Ensino Fundamental;
- Administração Escolar;
- Supervisão Escolar;
- Orientação Educacional; e
- Organização no Trabalho não Escolar.
O início do referido Curso deu-se em agosto de 2000, com a maioria absoluta
de alunos sendo constituída por egressos de cursos de magistério e que já atuavam
como docentes na Educação Infantil e nos Anos iniciais do Ensino Fundamental e (em
alguns casos, nas duas modalidades), tanto em instituições públicas como privadas.
O curso de Pedagogia da Faculdade Max Planck obteve renovação de
reconhecimento pela PORTARIA Nº 286, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012 (publicado
no Diário Oficial da União em 27/12/2012) e atualmente possui um matriz curricular
que atende as Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC para o curso de Graduação
em Pedagogia Licenciatura.
O Curso de Pedagogia objetiva formar profissionais qualificados para a
atuação na educação, propiciando-lhes a aquisição de conhecimentos teóricos e
práticos, bem como os meios para o exercício da pesquisa, sem perder de vista o
caráter ético e humanístico dessa formação. O curso pretende, assim, formar o
Pedagogo apto a intervir no processo educacional e a prosseguir estudos, como forma
de aprofundar conhecimentos e aperfeiçoar a prática, em diversas modalidades, entre
as quais destacamos os cursos de pós-graduação latu e stricto senso.
A diversificação na formação é desejável para articular a formação aos
aspectos inovadores que se apresentam no mundo contemporâneo. Objetiva ainda
proporcionar aos educandos a busca no enfrentamento das dúvidas oriundas da
prática na administração escolar e das discussões acadêmicas estabelecendo uma
intensa relação entre as discussões teóricas e a prática. Ao longo dos seis semestres
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do Curso de Pedagogia o aluno deve vivenciar, através das diversas disciplinas e
demais atividades curriculares, a relação teoria/prática. Para isto, recomenda-se que
os professores proponham a realização de projetos e o debate de questões que
resultem da prática profissional ou da observação escolar dos próprios alunos lidos à
luz das reflexões historicamente constituídas.
A educação, no contexto da atualidade, assume uma tarefa fundamental e
inadiável: a de formar cidadãos com capacidade para atuar em um sistema produtivo
altamente competitivo, mas, ao mesmo tempo, possuidores de compromissos éticos
de atuação profissional e capazes de conviver respeitosamente com as diferenças,
alicerçando cada vez mais a organização democrática da vida em sociedade. Dos
profissionais que atuam na área de educação e dos futuros educadores espera-se
uma sólida formação teórica e prática, tendo a pesquisa como forma de conhecimento
e intervenção na realidade social, dotados de criticidade e de criatividade, capazes de
entender, acompanhar e intervir no processo histórico-social, engajando-se na luta
pela melhoria da qualidade de vida da população através da ampliação das
oportunidades de acesso, para todos, aos bens materiais, culturais e sociais que foram
coletivamente construídos.
Neste sentindo, o curso de Pedagogia tem a concepção de formar
profissionais pedagogos com comportamento ético-profissional dotado de condições
para conhecer e interferir no contexto sócio-educacional, valorizando os diferentes
saberes, a diversidade de linguagem e padrões culturais, que busque se atualizar
profissionalmente e atuar de modo coletivo, engajando-se na luta pela democratização
e universalização do ensino.
1.3. Objetivos do Curso
1.3.1. Gerais
O curso de Pedagogia oferecido pela Faculdade Max Planck (FMP) objetiva
formar o Educador, profissional com amplo, sólido e abrangente domínio das ciências
da educação, apto a intervir no processo educacional e a prosseguir estudos, em nível
de pós-graduação. Para isto, lhes propiciará a aquisição de conhecimentos teóricos e
práticos fundamentais para a área, bem como os meios para o exercício da pesquisa e
do saber aplicados, sem perder de vista o caráter ético e humanístico da formação.
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Formar profissionais aptos a enfrentarem os desafios da sociedade do
conhecimento, atuando ativamente no processo ensino-aprendizagem, em seus
diversos níveis e modalidades.
Os profissionais formados pela Max Planck têm como campos de atuação, a
escola e o sistema educacional, além de ONG’s e outras instituições que desenvolvam
atividades educativas.
1.3.2. Específicos
Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das
atitudes, os objetivos específicos do referido curso de Pedagogia são os seguintes:
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e competências
relativas a relacionamento interpessoal, comunicação, liderança e tomada de
decisão no processo de ensino-aprendizagem e gerenciamento de serviços
educacionais;
Proporcionar ao aluno a contextualização da realidade, sócio econômico
político educacional da região e país, através da associação entre teoria e
prática, possibilitando uma intervenção em educação;
Oportunizar ao aluno o desenvolvimento de habilidades e competências
necessárias a identificação de determinantes do processo educacional na
coletividade, colaborando na elaboração e efetivação das ações de educação;
Possibilitar ao aluno condições de desenvolver habilidades e competências
técnico-científicas, ético-políticas e socioeducativas com o objetivo de prestar o
cuidado de educador inerente ao exercício da profissão;
Desenvolver com os alunos uma prática multiprofissional considerando os
princípios e diretrizes das políticas públicas de educação;
Incentivar o aluno para o desenvolvimento de pesquisa na área de educação,
oriundos da integração ensino-pesquisa e extensão.
Metas
As metas principais do Curso de Pedagogia para o egresso, conduzem a uma
orientação formativa tecnológica e multidisciplinar, cujas competências e habilidades
condizem com as estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e a
Câmara de Educação Superior (CES) em sua Resolução CNE/CES 02, de 19 de
fevereiro de 2002.
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1.4. Perfil Profissional do Egresso
O Curso de Graduação em Pedagogia da FMP tem como perfil do formando
egresso/profissional, o Pedagogo, com formação humanista, crítica e reflexiva. Como
resultado do desenvolvimento do projeto pedagógico com as características ora
delineadas, pretende-se formar docentes para atuar na Educação Infantil e nos Anos
iniciais do Ensino Fundamental, com o seguinte perfil profissional:
Formação que o auxilie na compreensão do meio social, político, econômico e
cultural no qual está inserido, para que possa atuar em uma sociedade em
constantes mudanças;
Internalização de valores, tais como responsabilidade social, justiça e ética
profissional, adequados à dinâmica do processo pedagógico;
Formação técnica e científica para atuar em diversos tipos de organizações de
ensino (públicas ou privadas) e a desenvolver atividades científicas, em sua base
docente;
Em suma, um educador com comportamento ético-profissional dotado de
condições para conhecer e interferir no contexto sócio-educacional, valorizando os
diferentes saberes, a diversidade de linguagem e padrões culturais, que busque se
atualizar profissionalmente e atuar de modo coletivo, engajando-se na luta pela
democratização e universalização do ensino.
O Curso de Pedagogia – Licenciatura Plena em Educação Infantil e nos Anos
iniciais do Ensino Fundamental, da Faculdade Max Planck, visa dotar os seus
egressos de condições para o exercício pleno da docência, o que inclui a competência
para produzir e difundir conhecimentos, assim como planejar e executar tarefas
específicas de sua área de atuação profissional.
Perfil do Egresso - Competências e Habilidades
Acompanhar criticamente as propostas inovadoras no processo
pedagógico, particularmente na Educação Infantil e nos Anos iniciais do
Ensino Fundamental, de tal maneira que possa interferir nas sugestões,
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apontar e aplicar alternativas, acompanhando a execução e avaliando os
resultados e buscando a solução de problemas, o gerenciamento de crises
e a superação de obstáculos, de forma flexível e criativa;
Manter expressão correta e adequada em sua atuação docente;
relacionando-se de forma aberta com o educando e seus familiares, e os
demais integrantes do meio social onde qual esteja atuando;
Interpretar a realidade diante dos diversos contextos educacionais,
organizacionais e sociais e suas variáveis intervenientes, sabendo atuar
sobre ela, de forma criativa e renovadora;
Entender que os conteúdos escolares devem estar em consonância com as
questões sociais que marcam os momentos históricos.
Compreender o conhecimento como provisório e complexo, e intervir para a
aprendizagem de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento de
capacidades necessárias à formação integral dos educandos;
Aproveitar o saber elaborado socialmente, a cultura que o aluno traz, como
instrumento para o desenvolvimento do seu aprendizado;
Contribuir para que a escola seja um espaço de formação e informação,
onde a aprendizagem dos conteúdos favoreça o convívio social, a inserção
do aluno no dia a dia da sociedade e em um universo multicultural maior;
Selecionar procedimentos de ensino e de aprendizagem que propiciem a
construção do conhecimento de maneira significativa e prazerosa;
Descobrir, valorizar e respeitar as capacidades intelectuais, potencialidades
e habilidades dos alunos, tendo em vista a diversidade geográfica, social,
cultural, econômica, e em relação à natureza, origem e alcance das
diferenças individuais.
Utilizar os conhecimentos de cultura geral e específicos da profissão para
identificar situações e propor caminhos e soluções para os problemas
encontrados no exercício das atividades docentes;
Aplicar criticamente os conhecimentos teóricos e metodológicos em suas
atividades profissionais;
Refletir sobre os problemas éticos enfrentados no exercício profissional e
tomar decisões, ao mesmo tempo, baseadas nos valores da liberdade de
expressão e do respeito aos direitos individuais e coletivos;
Organizar o trabalho pedagógico, planejando-o e avaliando-o numa visão
integrada com os demais membros envolvidos no processo educativo;
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Refletir criticamente sobre a prática pedagógica, elucidando
comportamentos, atitudes, valores, objetivos, finalidades, de maneira que
possa intervir buscando aprimorar sua própria atuação;
O egresso do Curso de Pedagogia, da Faculdade Max Planck, terá a
compreensão de que a prática pedagógica se insere no movimento da prática social
coletiva. Essa é a razão pela qual se exige que o domínio dos conhecimentos
historicamente produzidos esteja associado ao domínio dos instrumentos necessários
à produção do conhecimento, em resposta aos desafios decorrentes das
transformações sobre a realidade. Assim, durante sua formação, o educador deverá
tomar consciência de que é necessário buscar de forma contínua, a atualização dos
conhecimentos e o aperfeiçoamento das habilidades adquiridas no processo de
formação acadêmica, o que implica na necessidade de investimento continuado em
seu aperfeiçoamento, atualização e qualificação profissional.
É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode
ser atendido através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No
entanto, outros devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o
adequado exercício profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias,
recursos e práticas de ensino que são adotadas como formas de operacionalização
das disciplinas previstas na grade curricular.
As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de
utilizar metodologias nas diversas áreas da educação, de acompanhar as evoluções
tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas laboratoriais, projetos,
seminários, programa de atividades complementares, visitas técnicas e trabalhos
desenvolvidos individualmente ou em equipe.
A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem como objetivo a
formação de cidadãos, empenhados em promover condições de igualdade no
exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar,
próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras
palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em
que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e
mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo
capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições de
diferentes povos que têm formado a nação.
As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,
indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etnoraciais na sociedade e
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nas escolas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural
são abordados nas disciplinas de Sociedade e Cultura Brasileira, Bases Sociológicas
da Educação, Relações Étnicas e Estudo Afro-Indígenas e são desenvolvidos diversos
projetos integradores como Atividades Complementares.
A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque
da sustentabilidade são abordados na seguintes disciplinas: Educação Ambiental e
Fundamentos e Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina do curso.
A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece
regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em
atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.
1.5. Estrutura Curricular
A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica
do Curso de Pedagogia da Faculdade Max Planck constitui-se de um conjunto
encadeado de disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 6 semestres.
1.5.1. Notas Explicativas
A área de Educação é especialmente determinada pela evolução dos
processos sóciopolítico, econômico e cultural e, portanto, está em constante
transformação. Neste sentido, torna-se imprescindível que o Corpo Docente,
fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante – NDE realize constantes
atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em sua estrutura
curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que novas
tecnologias e metodologias de ensino que suplantam outras que até há pouco se
mostravam absolutas.
A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso, cuja
maioria está inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação aponta para
necessidades específicas do mercado de trabalho atual na Região Metropolitana de
Campinas.
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Essa realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais com
conhecimentos e prática na área de Educação e com bons conhecimentos na área de
gestão.
Considerando-se estas premissas, foi realizada uma reestruturação no
currículo de Pedagogia, que busca, além de seus objetivos já existentes, as seguintes
características:
Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos
organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam uma visão
sistêmica nas organizações e relacionem todo↔partes↔todo de forma a
proporem soluções adequadas à realidade;
Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes a Pedagogia dentro de um
ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados;
Alinhamento de um conjunto de conteúdos que permitem uma melhor formação
e interdisciplinaridade;
Desenvolver habilidades e competências interpessoais pela convivência em
equipes de trabalho;
Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, de
forma formal, além de capacitar os alunos a integrarem os conceitos, teorias,
dados, fatos, procedimentos, técnicas, metodologias e rotinas que aprendem
no decorrer do curso para estruturarem estratégias de intervenção na sua área
de atuação, orientados para a prática do Pedagogo;
Propiciar ao aluno com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades
educacionais especiais um atendimento diferenciado de acordo com as
diferentes situações de deficiência.
1.5.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas
Institucionais
Desde o início do seu projeto, a Max Planck estabeleceu um perfil profissional
a ser buscado. A Max Planck objetiva formar um profissional com certas habilidades e
competências dentro de um determinado espaço profissional. A estrutura curricular foi
concebida de forma a atender aos objetivos gerais e específicos do curso e,
consequentemente, possibilitar a consecução dos objetivos do PDI.
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1.5.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso
A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a
proposta educacional da Max Planck de desenvolver as atividades de ensino de forma
a atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática
do Pedagogo.
A Max Planck tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no
espaço local, nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar
com uma estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das exigências de
um mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura curricular pela
preocupação de selecionar conteúdos estruturantes que, amarrada a uma metodologia
de ensino com destaque na formação de habilidades e competências, possa garantir o
perfil de um profissional de qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor,
apto a construir novas soluções para um mundo internacionalizado que se modifica
constante e rapidamente.
1.5.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais
A Max Planck organiza sua estrutura curricular com base na Resolução
CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
1.5.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia.
O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em permanente
processo de atualização na Max Planck, e o processo de atualização destes é uma
tarefa contínua; Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e o NDE sugerem e
produzem modificações e atualizações.
Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à
atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma conexão
temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de interesse.
A bibliografia utilizada na Max Planck é atualizada e adequada em função do
seu Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional e
adota uma política de atualização de periódicos e livros.
1.5.6. Políticas de Educação Ambiental
Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em
atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
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de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as disciplinas do Curso
de Pedagogia que as contemplam de forma mais contundente são:
Educação Ambiental
Fundamentos e Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza
Tópicos Especiais I e II
1.5.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação
de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade
no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e
pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em
outras palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e
ensinos em que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem
homens e mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse
geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas,
contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.
As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,
indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etnorraciais na sociedade e
nas escolas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural
são abordados nas disciplinas:
Sociedade e Cultura Brasileira
Bases Sociológicas da Educação
História da Educação
Relações Étnicas e Estudo Afro-Indígenas
1.5.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos
O Projeto Pedagógico do Curso contempla as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer
CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012,
nas disciplinas:
Sociedade e Cultura Brasileira
Inclusão, Educação e Diversidade
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Educação de Jovens e Adultos
Libras
Relações Étnicas e Estudo Afro-Indígenas
Educação Especial, Acessibilidade e Adaptações Curriculares
1.5.9. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade
A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a
flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a
qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado pelo curso, á escolha do
aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada
que já é por si mesma um modo de orientação para as matriculas de disciplinas. Se o
aluno quiser cursar uma disciplina mais adiantada porque lhe é conveniente, contará
com a Coordenação de Curso e com os docentes para orientá-lo nessa decisão,
analisando com o aluno qual a melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o
aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu curso ao realizar as
atividades complementares.
O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo
envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao
longo do curso, em situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas,
redação de artigos para publicação, relatórios de estágios, palestras, preparação de
material para a participação nos encontros científicos internos e externos, etc.
Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a
aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os
semestres se organizam em unidades as quais, por sua vez, são constituídas por
disciplinas obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a
integralização hora/aula. Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se
inter-relacionam possibilitando ao conhecimento circular de forma dinâmica nas
diferentes unidades.
1.6. Conteúdos Curriculares
O Curso está organizado em seu currículo pleno, de maneira que possa
propiciar aos alunos um conjunto de conteúdos articuladores da relação teoria e
prática indispensáveis para a atividade docente. Assim, propomos grandes eixos
relativos:
P á g i n a | 33
a) ao contexto histórico e sociocultural, compreendendo os fundamentos
filosóficos, históricos, políticos, econômicos, sociológicos e psicológicos necessários
para a reflexão crítica da educação na sociedade contemporânea.
b) ao processo pedagógico, compreendendo:
1. o estudo de conteúdos curriculares específicos da Educação Infantil e dos
Anos iniciais do Ensino Fundamental;
2. os conhecimentos didáticos, as teorias pedagógicas em articulação às
metodologias, assim como as tecnologias de informação e comunicação e suas
linguagens específicas aplicadas ao ensino e a aprendizagem;
3. o estudo dos processos de organização do trabalho pedagógico, gestão e
coordenação educacional, incluindo a legislação pertinente ao exercício
profissional, articulando saber acadêmico, pesquisa e prática educativa.
Os tópicos de estudos incluídos nos três eixos acima expostos, estão assim
distribuídos na grade curricular:
I. Conteúdos que, apoiando-se em diversas áreas de conhecimento, permitem
a compreensão do processo educativo;
II. Conteúdos relacionados com a ação docente e a organização do trabalho
pedagógico;
III. Conteúdos que embasam as ações no campo da pesquisa.
Matriz Curricular Teórica-Prática do Curso de Pedagogia. Matriz 2016
DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
1º Semestre Teoria Prática Total
Atividades Científico-Culturais I 50 50
Bases Filosóficas da Educação 40 40 80
Bases Psicológicas da Educação 40 40 80
Didática e Organização do Trabalho Pedagógico 40 40 80
História da Educação 40 40 80
Integração Profissional I 100 100
Introdução à Informática 40 40
Leitura e Produção de Texto 20 20 40
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Pesquisa e Prática Pedagógica I 100 100
TOTAL 180 470 650
2º Semestre Teoria Prática Total
Atividades Científico-Culturais II 50 50
Bases Sociológicas da Educação 40 40 80
Fundamentos da Educação Infantil 40 40 80
Integração Profissional II 100 100
Metodologia da Pesquisa Científica 20 20 40
Pesquisa em Educação 20 20 40
Pesquisa Prática Pedagógica II 100 100
Psicologia da Educação e Desenvolvimento Humano 40 40 80
Sociedade e Cultura Brasileira 20 20 40
Teorias Didático-pedagógicas 20 20 40
TOTAL 200 450 650
3º Semestre Teoria Prática Total
Alfabetização e Lingüistica I 40 40 80
Educação de Jovens e Adultos I 20 20 40
Fundamentos e Metodologia de Ensino das Ciências Humanas 40 40 80
Inclusão, Educação e Diversidade 40 40 80
Inglês 80 80
Integração Profissional III 100 100
Jogos Educativos e Raciocínio Lógico 20 20 40
Literatura Infantil 40 40 80
Pesquisa e Prática Pedagógica III 100 100
TOTAL 280 400 680
4º Semestre Teoria Prática Total
Alfabetização e Lingüistica II 40 40 80
Educação de Jovens e Adultos II 20 20 40
Educação e Novas Tecnologias 20 20 40
Educação Especial, Acessibilidade e Adaptações Curriculares 20 20 40
Educação, Corpo e Movimento 20 20 40
Estágio Supervisionado I 140 140
Fundamentos e Metodologia de Ensino da Matemática 40 40 80
Fundamentos e Metodologia de Ensino das Linguagens 40 40 80
P á g i n a | 35
Integração Profissional IV 100 100
Trabalho de Conclusão de Curso I 50 50
TOTAL 200 490 690
5º Semestre Teoria Prática Total
Avaliação Educacional 40 40 80
Currículo Escolar e Interdisciplinaridade 20 20 40
Educação Ambiental 20 20 40
Estágio Supervisionado II 140 140
Fundamentos e Metodologia de Ensino de Ciências da Natureza 20 20 40
Libras 20 20 40
Organização da Educação Básica : Políticas Públicas e Legislação
40 40 80
Relações Étnicas e Estudos Afro-Indígenas 20 20 40
Tópicos Especiais I 20 20 40
Trabalho de Conclusão de Curso II 50 50
TOTAL 200 390 590
6º Semestre Teoria Prática Total
Cultura Juvenil e Organização do Ensino Médio 20 20 40
Eletiva 40 40 80
Estágio Supervisionado III 120 120
Gestão Educacional, Supervisão e Orientação Pedagógica 40 40 80
Pedagogia Empresarial 20 20 40
Planejamento Escolar 20 20 40
Processos de Ensino-aprendizagem 20 20 40
Projeto Político Pedagógico 20 20 40
Tópicos Especiais II 20 20 40
TOTAL 200 320 520
TOTAL DE CH DA MATRIZ 1260 2520 3780
1.6.1. Carga horária mínima em horas, em atendimento ao disposto na Res.
CNE/CES 02/2007 e Res. CNE/CES N° 04/2009
RESUMO H/A 60 MIN.
Disciplinas Teóricas 2.780 2.317
Estágio Supervisionado 400 400
Atividades Complementares 100 100
P á g i n a | 36
Trabalho de Conclusão de Curso 100 100
Integração Profissional 400 400
Total 3.780 3.317