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Projeto Pedagógico de Curso Ciência Política (Bacharelado) Brasília 2012

Projeto Pedagógico de Curso Ciência Política (Bacharelado) · Para sua concepção, nos inspiramos no conceito de política, palavra herdada do grego politikós ... lições da

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Projeto Pedagógico de Curso

Ciência Política

(Bacharelado)

Brasília 2012

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Reitor Prof. Dr. Renato Padovese

Pró-reitora de Graduação e Extensão Prof. Maria Cristina Ferreira

Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa Prof. Mestre Fabiano de Souza Ferraz Alves

Diretor Executivo – Campus Virtual Cruzeiro do Sul Prof. Dr. Carlos Fernando de Araujo Jr.

Coordenação de Curso Prof. Dr. Paulo Marques

NDE Prof. Dr. Paulo Marques Prof. Dr. Fábio Libório

Prof. Msc. Valdir Alexandre Pucci Prof. Msc. Gustavo Frota Simões

Prof. Esp. Lesley Gomes Ishii

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DADOS CADASTRAIS DO CURSO Denominação

Ciência Política (Bacharelado)

Área

Ciências Sociais

Modalidade

Presencial

Titulação

Bacharel em Ciência Política

Resolução de criação do curso

Ato da Reitoria n.º 13, de 22/07/2005.

Regime acadêmico

Semestral

Duração Tempo mínimo de integralização ___7__ semestres

Tempo máximo de integralização ___10_ semestres

Turnos de oferta/ vagas

100 vagas anuais

Carga horária 2.400 horas.

Local de oferta Edifício Sede SEP – SUL EQ 704/904, conjunto “A”, Região Administrativa I.

Portaria de reconhecimento

Portaria Ministerial nº 476, de 31 de Março de 2009, publicada do DOU de 01 de Abril de 2009, Seção 1, página 27.

Avaliação do Curso (MEC/INEP)

Ano Dimensões Avaliadas

2008 Org. Didático-Pedagógica Corpo Docente Instalações

4 4 5

Avaliação Externa/ ENADE

ANO ENADE IDD CPC

Não Avaliado N/A Sem Índice Cadastrado

Coordenação Prof. Dr. Paulo Marques

Contato [email protected]

Apresentação

Para atender às necessidades de elaboração/ atualização do Projeto Pedagógico do

Curso (PPC), a Assessoria de Planejamento e Acompanhamento Acadêmico orienta os

trabalhos da Comissão composta pela Coordenação do Curso e pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE).

A proposta, aqui apresentada, foi objeto de discussão em reuniões da Coordenação

com os professores do Curso, inclusive o NDE, e acompanhada em sua elaboração pela Pró-

Reitoria de Graduação e Extensão, que a submeteu à aprovação pelos Órgãos Colegiados da

instituição.

O processo para a elaboração/ atualização do PPC inicia-se com base na legislação

educacional, na legislação sobre o curso, na pesquisa junto a órgãos de classe e nas

tendências para o mercado de trabalho, além de considerar dados da Autoavaliação e

Avaliação Externa. A comissão, então, elabora/redige o Projeto, depois de discuti-lo com a

comunidade acadêmica.

As informações nele contidas estão organizadas em três dimensões básicas:

Organização Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura. Na primeira, apresenta-se

a Concepção do Curso, o Perfil Profissional do Egresso, os Objetivos do Curso, os Objetivos

de Aprendizagem, a Matriz Curricular e sua justificativa, o Fluxograma das Disciplinas, as

Ementas e Bibliografias Básica e Complementar, as Estratégias Metodológicas, a Avaliação do

Processo de Ensino e Aprendizagem, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de Curso e as

Atividades Complementares. Na dimensão Corpo Docente, apresenta-se o Perfil Docente e o

Quadro do NDE. Na terceira dimensão, Infraestrutura, apresenta-se o Espaço Físico, a

Biblioteca, os Laboratórios e as Salas Especiais.

O documento contém, ainda, as formas de Autoavaliação do curso, as Referências

Bibliográficas, bem como Anexos, que visam a complementar os conteúdos apresentados.

Com isso, apresenta-se o PPC de Ciência Política (Bacharelado), do CENTRO

UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL.

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SUMÁRIO

1. Organização Didático-Pedagógica ............................................................. 9

1.1. Concepção do curso.............................................................................. 9

1.2. Perfil profissional do egresso............................................................... 14

1.3. Objetivos do curso ................................................................................ 16

1.4. Matriz curricular .................................................................................... 17

1.4.1. Justificativa da matriz curricular ................................................. 20

1.4.2. Ementas/ bibliografias básica e complementar.......................... 24

1.5. Estratégias metodológicas ................................................................... 71

1.6. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ........................... 72

1.7. Estágio Supervisionado ........................................................................ 76

1.8. Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................ 76

1.9. Atividades Complementares .............................................................. 77

2. Corpo Docente .............................................................................................. 82

2.1. Perfil docente ........................................................................................ 82

2.2. Quadro Docente...................................................................................... 83

2.3. Quadro de Disciplinas e Atividades Ministradas e Tp de Experiência 87

2.4. Núcleo Docente Estruturante................................................................ 90

3. Infraestrutura ................................................................................................ 91

3.1. Espaço Físico 91

4. Autoavaliação do Curso .............................................................................. 97

9

1. Organização Didático-Pedagógica

1.1 Concepção do curso

Estamos vivenciando acelerado processo de mudança, identificado no início do Século XXI,

pelas ocorrências mundiais no contexto sócio-econômico, político, das comunicações e tecnológico.

Essas mudanças vêm repercutindo no comportamento humano e apontando para novo paradigma de

desenvolvimento da sociedade. Esse fato nos direciona para um nível de dúvidas e instabilidades, no

qual a desigualdade se evidencia com maior gravidade, alimentando as incertezas e o desequilíbrio

entre as classes sociais, gerando tendências significativas nas relações de vida, nas estruturas de

dominação e fenômenos políticos.

O processo de globalização provoca elevado nível de tensões que circulam nos meios

econômico-comerciais, político-sociais, uma vez que dele emergem a acumulação interna e o

movimento externo do capital financeiro internacionalizado, em meio aos interesses da sociedade e aos

fluxos comerciais, fomentando uma tendência à difusão de padrões tecnológicos, produtivos,

consumistas e gerenciais que alteram os valores comportamentais do ser humano.

A ciência, que caminha concomitantemente com os reflexos e vicissitudes da sociedade, tem

papel relevante nesse processo de transformação, sendo veículo ao mesmo tempo de promoção e

renovação do desenvolvimento e das ações humanas.

Nas Ciências Sociais vemos eclodir a necessidade de dar ênfase a temáticas que oportunizem o

estudo das políticas que envolvem os rumos dos indivíduos e das sociedades, as escolhas dos

caminhos, os destinos dos indivíduos e das coletividades, o futuro das comunidades locais ou nacionais.

Aqui se situa o curso de Ciência Política (Bacharelado) do UDF – Centro Universitário,

debruçando-se no estudo dos problemas enfrentados pelas sociedades e seus governos, das estruturas

de dominação, dos processos de conquista do poder, da legitimação do mando, buscando soluções e

alternativas de superação por meio da pesquisa e da abordagem de temas político-sociais, enquanto

preocupação com a conquista e o exercício do poder.

O Centro Universitário do Distrito Federal - UDF possui tradição de mais de quatro décadas na

oferta do ensino superior, com foco no comportamento humano sob a ótica das ciências sociais

aplicadas. Em 2005, a instituição transpôs seus limites para absorver áreas do conhecimento que

deitam raízes nas políticas determinantes das relações sociais e sua repercussão no ambiente em que

se inserem e ofereceu o curso de formação em Ciência Política.

Para sua concepção, nos inspiramos no conceito de política, palavra herdada do grego politikós

(polis), que significa tudo o que se refere à cidade, portanto, urbano, público, social; termo que, na Idade

Contemporânea, perde o seu significado original, sendo substituído por expressões tais como ciência do

Estado, ciência política, doutrina do Estado e filosofia política. O conceito de política, entendido como

forma de atividade ou de praxe humana, está intimamente ligado com o de poder. O poder foi definido

tradicionalmente como algo que se baseia nos meios para obter uma vantagem (Hobbes) ou,

10

analogamente, como o conjunto de meios que permitem obter efeitos desejados (Russel). Um destes

meios é o domínio sobre os outros homens (Bobbio, 1988, p. 21-36).

Seguindo os fundamentos epistemológicos, abordamos a política pela concepção da práxis

humana voltada à conquista do poder de decidir, de definir os rumos dos povos, de escolher alternativas

e estratégias de políticas públicas, de estabelecer as linhas de orientação das relações

interinstitucionais e interestatais, com os meios disponibilizados pela sociedade organizada, na qual as

normas de ordem pública exercem papéis norteadores e delimitadores sobre a ação dos indivíduos e da

coletividade.

A política que se origina no seio da sociedade não é, por certo, apenas uma atividade de

responsabilidade das instituições e das elites. Ao contrário disso, ela se apresenta como sendo de

interesse de todos, pelo bem comum social que a política deve contemplar.

Este conceito, bem o delineou o Papa João XXIII, já no expirar de sua vida, ao dizer: - “O bem

comum consiste no conjunto de todas as condições da vida social que consintam e favoreçam o

desenvolvimento integral da personalidade humana”-.

Sob esse prisma, é possível conciliar os fundamentos, métodos e fins da política, enquanto ação

tendente a criar as condições indispensáveis à existência da sociedade (práxis), com os princípios e as

lições da Ciência Política, enquanto saber sistematizado pelas demandas de cientistas políticos no

mundo globalizado, por sua contribuição ao homem do Século XXI, para o qual a aspiração e a

realização do bem comum devem constituir-se finalidade precípua do exercício do poder.

O panorama internacional dos últimos anos vem tentando, progressivamente, reeditar o mesmo

fenômeno de expansão de mercados, à semelhança do que já ocorrera por volta do final do século XIX.

Tal fenômeno na atualidade, chamado de globalização, tem sinalizado na direção da consolidação inicial

de blocos regionais de mercados, visando à posterior e, certamente, ainda distante globalização

intercontinental.

Este processo dinâmico de integração do cenário terrestre pressupõe, no entanto, um ritmo

decisório novo, com graus de incerteza, imprevisibilidade e velocidade crescentes, próprio de modelos

factuais de contingência, exigindo maior agilidade, oportunidade responsiva e melhor eficácia dos

atores, como agentes das ações de governo, da administração pública e da sociedade civil organizada.

No novo quadro, emerge um dos segmentos mais promissores dos negócios transnacionais,

que pode ser traduzido em oferta de serviços e que não deve circunscrever-se na visão restrita de

atuação da iniciativa privada, mas abranger o contexto mais amplo do sistema produtivo nacional;

contemplar, sobretudo a busca da excelência dos serviços, como fatores condicionantes da

competitividade e da credibilidade do País, nos ambientes interno e externo, na qualidade de sistemas

de normas reguladoras, ou tutelares, quase onipresentes, de toda a atividade política, sócio-econômica

e cultural.

A marca indelével da interdependência, no cenário emergente, revela a presunção de

controverter mesmo a plenitude do conceito de soberania nacional, cuja garantia relativa residirá, cada

vez mais, no grau da capacidade prospectiva e qualidade científica e tecnológica dos atores, que lhes

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assegure iniciativas oportunas, preventivas e efetivas, como forma de neutralizar pressões dominantes

indesejáveis do ambiente externo.

As linhas gerais dessa realidade já estão presentes e sinalizam as tendências externas atuais

indutoras da visualização e da construção do Futuro.

Nos países em desenvolvimento, com características de concentração de renda, de poder e

lideranças, desponta o processo educativo como meio eficaz de produção de uma nova concepção de

elite, à medida que democratiza a formação de esferas de interferência nos rumos do País, oportuniza

uma nova concepção de desenvolvimento sócio-econômico, de forma progressiva e substancial, que,

embora apresente implicações substanciais a longo prazo, pode processar-se com valoração do sistema

em vigor, sem implicar o rompimento destrutivo.

O processo de redemocratização pelo qual passou o Brasil e a retomada das eleições e seu

aperfeiçoamento nos últimos anos, com a informatização do processo eleitoral e a sua realização a cada

dois anos, trouxeram consigo a movimentação profissional ascendente na área política, a multiplicação

de demandas de bons cientistas políticos e pessoas capazes de entender a expansão e a complexidade

das relações entre os indivíduos, o estado e a sociedade, mormente na era da informação e do

conhecimento.

A assessoria política em Brasília, especialmente, onde nos localizamos e de onde surge nosso

maior potencial acadêmico, é uma necessidade permanente, dada a característica de aqui se acharem

instalados os poderes da República e daqui emanarem as decisões nacionais, máxime pela

centralização do Poder Executivo da União.

Assim, o Distrito Federal possui características únicas como centro administrativo do Governo

Federal. Brasília é a sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário o que ressalta a importância

da capital federal como o centro de gravidade da vida política nacional. Esse indicador relevante mostra

a necessidade de atender à demanda existente no Distrito Federal por profissionais capazes de

analisar, compreender e atuar na esfera política, seja como agentes privados ou públicos. Sobre esse

tema, o PPI aponta: A atividade econômica mais importante da cidade é sua própria proposta

inspiradora da transferência da capital brasileira para o Planalto Central, ou seja, a precípua função

governamental e administrativa e de representação da comunidade internacional. (PDI - Centro

Universitário do Distrito Federal, 2010. p. 13)

Além desse fato peculiar ao meio no qual se insere o UDF – Centro Universitário, o Distrito

Federal já conta com sua representação política própria, oferecendo maior mercado aos que dominam a

ciência política, tanto por parte daqueles que participam ativamente do processo político quanto por

parte daqueles em condições de prestar assessoramento aos quadros político-partidários, governantes

e mandatários populares.

Há evidente necessidade de dispor de staff especializado nos assuntos da política e das

políticas públicas, com vistas àqueles que chegam a Brasília na condição de líderes e representantes de

suas comunidades e aqui em Brasília se instalam, com assento no Congresso Nacional para decidirem

sobre situações que interferem substancialmente na vida das pessoas, embora amiúde demonstrem

graus variados de desconhecimento teórico da ciência política e da estruturação e funcionamento do

poder nacional.

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O curso projetado pelo UDF – Centro Universitário deseja dar prioridade à formação de

profissionais para uma atuação direta no mundo parlamentar, na vida pública e na seara governamental,

agindo nessa esfera em defesa da inclusão social, dos direitos humanos, da democratização das

oportunidades, da liberdade de ação, da autonomia de decisão e enfim, da expansão das políticas

públicas, mormente de cunho social.

Com a redemocratização do Brasil e eleições sendo realizadas, praticamente, a cada dois anos,

o mercado de trabalho neste meio vive momento de franca expansão. Daí que, para os partidos

vencerem eleições e para os governantes agirem com eficiência, torna-se cada vez mais necessária a

assessoria de profissionais da Ciência Política.

Oferecemos no próprio UDF – Centro Universitário cursos afins, nomeadamente o de Relações

Internacionais, além do curso jurídico, que se agregam à formação em Ciência Política como elemento

de integração curricular, favorecendo aos alunos a flexibilidade curricular, tanto na complementaridade

de estudos quanto no seu aproveitamento interdisciplinar.

No contexto distrital, somente a Universidade de Brasília - UnB e o Centro Universitário do

Distrito Federal - UDF oferecem o curso de Ciência Política. Se num primeiro momento o curso de

Ciência Política (Bacharelado) do UDF – Centro Universitário teve forte inspiração no seu congênere

situado em Instituição Federal de Ensino, ao longo dos anos, percebeu-se a necessidade de criar

identidade própria que consolidasse a vocação do curso. Esse sentimento foi corroborado pela

Comissão Avaliativa do MEC em 2008, no processo de reconhecimento do curso, que sugeriu maior

concentração nas disciplinas voltadas para Políticas Públicas, algo realizado na matriz curricular (2009),

sendo que o curso, na ocasião, foi avaliado com nota 4 (quatro).

A reforma foi acompanha pela criação de dois cursos congêneres, um bacharelado em

Administração Pública (oferecido gratuitamente para a comunidade) e por um curso Tecnólogo de

Gestão Pública. Apesar cada curso possuir sua própria coordenadoria e singularidades próprias, foi

possível promover o compartilhamento de conhecimentos por meio do intercâmbio de docentes e

experiências entre os discentes.

A opção do UDF – Centro Universitário pelo curso de Ciência Política não ocorreria em melhor

tempo, haja vista a expansão do ensino superior em níveis diversificados e nossa transformação de

Instituição isolada de ensino superior em Centro Universitário, em condições doravante de acompanhar

melhor e responder com mais celeridade às demandas atuais da sociedade.

Havemos de reportar-nos, ainda, ao fato de que a realidade veiculada em mídia e de

conhecimento público sobre a formação de parlamentares, governantes e representantes formais da

sociedade evidencia a extrema relevância de ofertar ao mundo político e aos escalões governamentais

especialistas e profissionais com formação acadêmica compatível para subsidiar o exercício das

funções de governo e de representação da sociedade. Assim, os estamentos oficiais e quadros políticos

dos vários níveis federativos revelam superlativa predisposição favorável a iniciativas desta natureza.

Segundo registros de instituições e cursos credenciados, publicados no site do Ministério da

Educação, na Região Centro-Oeste apenas a Universidade de Brasília oferece o Curso de Ciência

Política (Bacharelado); da mesma fonte, vê-se que atualmente 19 Instituições em todo o País fazem a

oferta do referido Curso.

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Com a transformação do ex-ICS, aprovada pelo MEC, de Instituto isolado de ensino superior

para Centro Universitário, o UDF – Centro Universitário passou a gozar de maior autonomia legal e

administrativa para modelar os cursos oferecidos, de acordo com a realidade social, econômica, política,

institucional e cultural que o cerca, com o correspondente aumento da responsabilidade que acompanha

aludida autonomia.

A oferta do curso de Ciência Política (Bacharelado) ficou compromissada no PDI 2005/2009,

aprovado pela Autoridade Educacional; tal como se pretende oferecer, encontra total amparo nas leis e

normas relacionadas ao exercício profissional e ao setor educacional do País, especialmente quanto

aos parâmetros básicos dos cursos de graduação e às diretrizes curriculares oficiais, expressos nos

atos recentes expedidos no âmbito do sistema federal de ensino, mencionados na justificativa do

Projeto. Seguindo a legislação do ensino superior, o UDF – Centro Universitário pauta o currículo do

Ciência Política (Bacharelado) na Resolução CNE/CES 17, de 13 de março de 2002, que estabeleceu

as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Ciências Sociais, incorporando à área os estudos

de ciência política, antropologia e sociologia. No seu artigo 3°, dita resolução remeteu a fixação da carga

horária respectiva a resolução própria que normatiza a oferta de cursos de bacharelado (Precisamente,

o Parecer CNE/CES nº 329/2004, com a retificação do Parecer CNE/CES nº 184/2006, veio

regulamentar a carga horária dos cursos de graduação, entre os quais o de Ciências Sociais, cuja

extensão foi prevista em 2.400 horas.)

Foram observados os balizamentos vertentes do Parecer CNE/CES n° 492, de 3 de abril de

2001, homologado em 9.7.2001, com a retificação feita pelo Parecer CNE/CES n° 1.363, de 12 de

dezembro de 2001, homologado em 25.2.2002, e a Resolução CNE/CES n° 17, de 13 de março de 2002

(D.O.U. de 9.4.2002, Seção 1, p. 34), expedida com fundamento nos citados pareceres,.

Ratificando a tendência mercadológica e comungando com as características do Distrito

Federal, no que tange à formação em Política, optamos por identificar o curso simplesmente como de

Ciência Política, com a linha de especificidade focada em Políticas Públicas.

Atento aos princípios norteadores emanados do Parecer CNE/CES n° 492/2001, idealizou-se

um curso que associa a formação teórico-metodológica e prática, voltada para a reflexão das questões

mais significativas da cena política e social, com os instrumentos de atuação do cientista político, que

habilitem ao estabelecimento das relações entre a pesquisa e a construção teórica com a práxis político-

social.

Assim, no curso de Ciência Política (Bacharelado), ofertado pelo UDF – Centro Universitário,

quando de sua implantação, projetou-se a formação de egressos capazes de internalizarem valores

éticos, de responsabilidade social, justiça e paz, adequados à dinâmica das ações no campo político e

nas esferas de governo de forma a atender às necessidades e aspirações da sociedade.

Desta forma, o curso contempla sólida formação teórico-metodológica enfocando conteúdos

fundamentais para o desenvolvimento de aptidões nas áreas da Política, da Sociologia e do Direito, mas

enfatizando a temática das Políticas Públicas, permitindo a formação de um profissional habilitado a

prestar assessoria e consultoria que envolvam a ciência e a práxis político-social, exercer o magistério,

realizar pesquisas, atuar em empresas, casas legislativas, partidos e organizações de diversos tipos em

todas as esferas de poder e governo.

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No UDF, os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) têm estreita articulação com o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), uma vez que sua

elaboração se realiza em consonância com uma metodologia de construção prevista no PPI, bem como

deste se extraem as concepções filosóficas de ensino e aprendizagem, de currículo, de avaliação, entre

outras, que fundamentam os PPCs. Como exemplo desta articulação, ressalta-se que os PPCs

descrevem a realização de diversas atividades e programas institucionalizados, tais como o Estágio

Supervisionado, o Trabalho de Conclusão de Curso, as Atividades Complementares (iniciação científica,

monitoria, atividades de extensão), entre outras.

Assim, o curso de Ciência Política (Bacharelado) incorpora em seu PPC as concepções de

ensino, de pesquisa e de extensão, especialmente no tocante às atividades articuladas ao processo de

formação acadêmica, tais como as Atividades Complementares, que acentuam a importância do

envolvimento dos estudantes de graduação com a totalidade das questões técnico-científicas da área.

São apresentadas sob múltiplos formatos (palestras, jornadas, oficinas, semanas, cursos de extensão,

atividades de extensão junto à comunidade) e, com seu desenvolvimento, busca-se complementar e

enriquecer a formação acadêmica.

Como atividade complementar, cumpre destacar os Programas Institucionais, disponibilizados

para o curso de Ciência Política (Bacharelado). O Programa de Monitoria – PRÓ-MONITORIA, o

Programa Interdisciplinar de Extensão e Eventos – PRÓ-EXTENSÃO e o Programa Interdisciplinar de

Pesquisa e Iniciação Científica – PRÓ-CIÊNCIA.

No Pró-Monitoria, é oportunizada aos alunos a experiência, monitorada, de atividades do

cotidiano docente. Já no Pró-Extensão, por meio de prestação de serviços a comunidade, como prática

e consolidação das atividades de ensino e pesquisa, os alunos do Curso são envolvidos, enquanto

comunidade universitária, com o ambiente externo, em sua área de abrangência, podendo difundir seus

conhecimentos científicos e técnicos, da produção intelectual e dos bens culturais gerados na

Instituição. Por fim, o Pró-Ciência, tem o intuito de fomentar a pesquisa e a iniciação cientifica dos

alunos do curso, através de grupos de trabalhos, eventos institucionais como o Congresso Cientifico e a

Semana Universitária etc.

1.2 Perfil profissional do egresso

O perfil do egresso está definido em sintonia com o PPI, observando-se o que estabelecem as

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso, a legislação vigente, as exigências do mundo do

trabalho, a literatura na área específica de formação, bem como os diferenciais que a instituição

pretende que tenham seus egressos.

Considerando-se que à Educação Superior cabe possibilitar a construção e a socialização do

conhecimento, bem como o desenvolvimento do posicionamento crítico a ele relacionado, espera-se

que, mediante os currículos oferecidos, a instituição concorra para o aprimoramento de identidades

pessoais e profissionais que apresentem, entre outras características, as que seguem: postura crítica,

reflexiva e empreendedora; aptidão para exercer as funções profissionais de modo ético; capacidade de

analisar, compreender e buscar soluções para situações-problema; capacidade de inter-relacionar

15

diferentes campos do saber (interdisciplinaridade); respeito à diversidade de diferentes naturezas; sólida

formação técnico-profissional; competência para atuar em equipes multiprofissionais; capacidade de

comunicação e expressão pautada em preceitos da ética e do respeito ao outro; capacidade de utilizar

diversificadas fontes de informação e recursos tecnológicos no processo de construção do

conhecimento; compromisso com ações/posturas (solidariedade, responsabilidade social,

sustentabilidade etc.) que concorram para a melhoria da qualidade de vida.

Em síntese, o egresso do curso de Ciência Política (Bacharelado) do UDF – Centro Universitário

deve ser um profissional que construiu conhecimentos e desenvolveu habilidades e atitudes, que lhe

possibilitem a compreensão crítica e reflexiva da realidade, a capacidade de buscar conhecimentos

(aprendizagem autônoma), a consciência da incompletude da formação inicial e consequente

necessidade da formação continuada, capaz de atuar e interagir nas diversas atividades e contextos

sociais, orientando-se por princípios éticos e formação cidadã.

(...) Conceber o desenvolvimento como uma combinação de distintos processos, ao invés de concebê-lo como a expansão de uma magnitude aparentemente homogênea, tal como a renda real ou a utilidade. As coisas que as pessoas consideram valioso fazer ou ser podem ser muito diversas, e as capacidades valiosas variam desde a liberdade elementar, tais como se livrar da fome e da desnutrição, até capacidades complexas, tais como a obtenção do auto-respeito e a participação social. O desafio do desenvolvimento humano requer atenção a uma variedade de questões setoriais e a uma combinação de processos sociais e econômicos-. Amartya Sen - O Desenvolvimento Econômico como Expansão de Capacidades-, in: Lua Nova, 1993, nº 28/29; 332

O perfil do egresso configura-se a partir dos delineamentos próprios das diretrizes de cada

curso, com prévio estabelecimento pelos órgãos superiores da educação, de tal forma que, para cada

curso, são projetados perfis que se alteram conforme a ênfase curricular, as necessidades do mercado

e os interesses das demandas iniciais.

Recepcionamos, pois, como parte deste Projeto os delineamentos contidos no Parecer n°

CNE/CES nº 492/2001 para o perfil dos formandos, os quais deverão estar aptos a adentrar o mercado

de trabalho para exercer ocupações como:

• professor no ensino superior;

• pesquisador seja na área acadêmica ou não acadêmica;

• profissional que atue em planejamento, consultoria, formação e assessoria

junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais,

governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares.

Acolhemos, a sua vez, o elenco de competências e habilidades gerais preconizadas no citado

documento para compor o perfil do formando, nomeadamente:

• domínio da bibliografia teórica e metodológica básica;

• autonomia intelectual;

• capacidade analítica;

• competência na articulação entre teoria, pesquisa e prática social;

16

• compromisso social.

Entretanto, o UDF – Centro Universitário vem investindo na identidade institucional e curricular,

de maneira que o egresso seja reconhecido no meio profissional e social pela formação típica da marca

UDF – Centro Universitário, destacada em sua conduta pessoal e na capacidade profissional.

Nosso graduado deve demonstrar junto à sociedade uma formação humanística, na qual a

sensibilidade, a solidariedade e a ética sejam padrões comportamentais evidenciados em suas ações, e

identificar-se como um profissional que adquiriu e/ou desenvolveu:

• formação técnica e prática duradoura, indispensável à adequada compreensão

interdisciplinar dos fenômenos que fundamentam e acompanham as transformações

sociais e as relações de poder na sociedade;

• conceitos relacionados à responsabilidade social, com a compreensão da

causalidade e finalidade das normas em sociedade e a busca constante da superação

do homem em relação ao seu aprimoramento pessoal e social;

• capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa do saber,

aliada ao raciocínio lógico, à consciência da necessidade de permanente atualização;

• em sua consciência, as visões atualizadas de mundo, sendo capaz de

equacionar situações-problema, superar desafios, ser empreendedor, por meio de

condutas harmônicas, pacíficas e condizentes com as exigências sociais.

O egresso do UDF – Centro Universitário deverá ser o profissional que apropriou saberes

científicos que lhe propiciam aguda consciência crítica e reflexiva da realidade, atuar e interagir nas

diversas atividades e contextos sociais, evidenciar competências para organizar o trabalho científico,

pesquisar, analisar e compreender o que está ocorrendo ao seu redor. Deve ser capaz de promover

formas mais dinâmicas e criativas para realização de suas atividades, no exercício de sua profissão ou

empreendimento, demonstrando ética e responsabilidade para a construção da solidariedade e

equidade social e exercer influência direta ou mediata nos fatos ou fenômenos políticos e sociais.

O diplomado deve, portanto, demonstrar habilidades especiais para o desempenho das funções

específicas da sua formação acadêmica e habilitação profissional, seja nas atividades de planejamento,

assessoria ou consultoria, de magistério, da pesquisa, da práxis política ou das políticas públicas, em

incontável elenco de organizações e instituições, agregada a estas habilidades a capacidade de

desenvolver as competências pessoais previstas neste Projeto Pedagógico, com eficácia e eficiência.

1.3 Objetivos do curso

Os objetivos do curso de Ciência Política (Bacharelado) de acordo com o Parecer CNE/CES nº

492/2001 e também de acordo com a Missão Institucional do UDF – Centro Universitário de oferecer

ensino de excelência para formar profissionais com amplo conhecimento deverá orientar-se pelos

seguintes princípios norteadores da concepção curricular:

17

1. Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodologica sólida em torno dos eixos

que formam a identidade do curso e fornecer instrumentos para estabelecer relações

com a pesquisa e a prática social;

2. Estimular a autonomia intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla

formação humanística;

3. Capacitar o estudante para enfrentar os desafios e as peculiaridades locais e regionais

e do próprio mercado de trabalho, considerando a função social que deve exercer, por

meio de formação sólida;

4. Consolidar a idéia de que o curso é um percurso que abre um campo de possibilidade

com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular.

Observadas as peculiaridades do Distrito Federal e regiões vizinhas, são objetivos subsidiários

do curso de Ciência Política (Bacharelado), oferecido pelo UDF – Centro Universitário:

1. Formar profissional habilitado a prestar assessoria e consultoria que envolvam a ciência

e a práxis político-social, exercer a docência e realizar pesquisas na área, atuar em

empresas, casas legislativas, partidos políticos e organizações não governamentais,

institutos de pesquisa e instituições de ensino;

2. Instrumentalizar o acadêmico para a análise crítica da realidade, indispensável para

uma atuação eficaz no processo social e político da sua região ou nacional.

3. Capacitar o egresso a exercer papel crítico em relação às dimensões políticas,

econômicas, sociais e culturais da sociedade;

4. Contribuir para o fortalecimento sócio-político-cultural da comunidade regional e da

sociedade nacional;

5. Preparar profissionais qualificados e conscientes da problemática social, de sua inter-

relação com meio e o seu papel de agente de mudanças e transformações;

6. Qualificar o egresso para intervir na realidade social, nas instituições e nas relações

entre poderes com os recursos que a Ciência Política oferece.

7. Estimular o interesse científico e técnico;

8. Preparar lideranças para atuar em organizações públicas e privadas que atuem na

esfera política e social.

1.4 Matriz curricular

As disciplinas que compõem o curso de Ciência Política (Bacharelado) estão organizadas

conforme matriz curricular que considera a sequência, o aprofundamento vertical e horizontal dos

conteúdos e os requisitos necessários ao domínio de saberes sequenciais.

A matriz curricular, distribuída por períodos semestrais, contempla disciplinas agregadas,

conforme as recomendações ou delineamentos expostos neste Projeto Pedagógico.

18

Possuindo integralização em 2.400 horas, em 3 anos e 6 meses, o referido curso é estruturado

em disciplinas curriculares e eletivas, com carga horária de 2 (duas) ou 4 (quatro) horas semanais

(respectivamente 2 e 4 créditos), com atividades teóricas e/ou práticas, sendo oferecidas com

metodologia de estudos presenciais e não presenciais (no todo ou em parte).

O curso de Ciência Política (Bacharelado) oferta matrícula por disciplina, sujeita a eventuais pré-

requisitos, cumprindo-se por essa forma as condições legais pertinentes à duração e conteúdos.

Na estruturação da matriz curricular é reservada carga horária destinada às atividades

complementares, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão de curso.

UDF - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL - 2009.2

Formação / Disciplinas / Semestres / Carga Horária

CIÊNCIA POLÍTICA Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001

RESOLUÇÃO CNE/CES 17, DE 13 DE MARÇO DE 2002 Curso reconhecido cf. Portaria MEC nº 476, de 31/03/2009

(DOU 1º/04/2009 – Seção 1 – Página 27)

Carga Horária Total: 2.400 horas (2.880 h/a)

Integralização: Mínimo de 7 e máximo de 10 semestres

1º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

01 Introdução às Relações Internacionais 80 -

02 Metodologia das Ciências Sociais 40 -

03 Introdução ao Estudo do Direito 80 -

04 Teoria Política I 80 -

05 Língua Portuguesa (*1) 80 -

Atividades Complementares -

(cf. Regulamento) (*2) (40)

Subtotal 400 -

2º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

06 Estudos Antropológicos e Sociológicos (*1) 80 -

07 Introdução ao Estudo de Políticas Públicas 80 -

08 Estatística Aplicada às Ciências Sociais 40 -

09 Teoria Política II 80 04

Atividades

Complementares - (cf. Regulamento) (*2)

(80) -

Subtotal 360 -

19

3º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

10 Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais 80 04

11 Filosofia e Ética (*1) 80

12 Economia Política 80 -

13 Administração Pública 80 07

14 Análise Política 80 04

Subtotal 400

4º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

15 Formulação e Implementação de Políticas Públicas 80 07

16 Técnicas de Pesquisa em Ciência Política 80 07

17 Política e Sociedade na América Latina (*1) 80 -

18 Pensamento Político Brasileiro 40 09

Atividades

Complementares - (cf. Regulamento) (*2) (80) -

Subtotal 360 -

5º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

19 Avaliação de Políticas Públicas 80 17

20 Relações Federativas 80 -

21 Processo Legislativo e Parlamentar 80 04

22 Pensamento Político (*1) 80 04

Subtotal 320 -

6º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

23 Comportamento Político 80 15

24 Planejamento e Orçamento em Políticas Públicas 80 07

Atividades

Complementares - (cf. Regulamento) (*2) (80) -

TCC 25 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I 40 -

Estágio 26 Estágio Curricular Supervisionado I 40 -

Subtotal 320

20

7º Período

Modalidade Componente Curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

27 Mídia e Política 40 -

28 Tópicos Especiais em Políticas Públicas 40 07

29 Cultura Política (*1) 80 -

TCC 30 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II 40 25

Estágio 31 Estágio Curricular Supervisionado II 40 26

Subtotal 240

1.4.1. Justificativa da matriz curricular

O currículo pleno do curso de Ciência Política (Bacharelado) abrange uma seqüência ordenada

de disciplinas, interligadas pela adequação e aprofundamento dos conteúdos sucessivos,

hierarquizados por pré-requisitos em sua continuidade, que contemplam disciplinas teórico-práticas e

outras atividades necessárias à formação acadêmica e profissional do aluno.

O curso é oferecido em regime semestral, com integralização por horas (ou sistema de

créditos), matrícula por disciplina, sujeita a eventuais pré-requisitos, cumprindo-se por essa forma as

condições legais pertinentes à duração e conteúdos, cuja matriz curricular compõe o presente Projeto

Pedagógico. A carga horária semestral depende da quantidade de créditos matriculados, a cada vez,

pelo aluno.

A carga horária mínima para integralização do currículo pleno, com fulcro nas diretrizes

curriculares oficiais e demais normas aplicáveis ao curso, é de 2.400 horas, indispensáveis à conclusão

dos estudos, para que o aluno possa fazer jus ao correspondente diploma ou certificado.

O UDF – Centro Universitário estrutura a operacionalização da respectiva matriz curricular e sua

carga horária com a oferta de atividades distribuídas ao longo dos seis dias da semana, com quatro

tempos de efetivo trabalho acadêmico diário.

A programação anual ou semestral das atividades institucionais, compreendendo o calendário

escolar e a grade horária por período letivo, constará do plano de atividades do UDF – Centro

Universitário. Entende-se como trabalho acadêmico efetivo o conjunto de atividades, tarefas e

exercícios, com o cunho de aprendizagem, aprofundamento, complemento ou aplicação de estudos, que

abrangem as aulas teóricas ou expositivas, as aulas práticas, os estágios, os trabalhos extraclasses ou

de campo, a participação em programas de extensão e projetos de pesquisa ou iniciação científica, bem

como os processos de avaliação de aproveitamento ou desempenho estudantil e de avaliação

institucional.

O período letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se completem os dias de

efetiva atividade acadêmica previstos em lei, bem como para integral cumprimento do conteúdo e

duração estabelecidos nos programas das disciplinas nele ministradas.

21

O ano letivo terá, independente do ano civil, a duração mínima de 200 (duzentos) dias de

atividades acadêmicas efetivas, previstas no calendário escolar, distribuídas em dois períodos regulares

semestrais com 100 dias úteis cada um, excluídos os dias reservados às provas finais.

Na organização da grade horária semestral para oferta das disciplinas, serão observados:

• a periodização curricular e a compatibilidade de horários, de forma a permitir a matrícula

simultânea em todas as disciplinas de um mesmo período;

• a quantificação de turmas e vagas de acordo com as disponibilidades de espaço físico;

• os planos de trabalho e recursos humanos de cada Colegiado de Curso.

As atividades letivas teórico-práticas preponderantemente de caráter presencial,

correspondentes a conteúdos desenvolvidos em 80 horas (a maioria), serão realizadas mediante 96

horas-aula de 50 minutos cada qual, em classe, e 16 horas-aula de atividades extraclasse/estudos

dirigidos e/ou práticas avaliativas, estas com diversificada programação de questionários, exercícios,

trabalhos de aplicação e outras modalidades de preparação para os processos e instrumentos de

verificação de aprendizagem.

Já alguns conteúdos com carga de 40 horas em classe serão desenvolvidos em 48 horas-aula

presenciais, sendo 40 em classe com conteúdos teóricos e práticos e 8 horas-aula com estudos

dirigidos extraclasse, sob a gerência do Núcleo de Atividades Diversificadas (NAD).

Em relação aos estudos e práticas preponderantemente não presenciais, o UDF – Centro

Universitário adota, como instrumento didático-pedagógico, o material impresso e eletrônico

disponibilizado ao aluno, sendo o acompanhamento e controle de acesso, para efeito de cumprimento

da carga horária, executados com o recurso da ferramenta de interatividade, por meio do website e/ou

plataforma BlackBoard, via Campus Virtual/UDF.

Em relação a estas, contudo, as avaliações serão aplicadas de forma presencial, seguindo os

critérios estabelecidos em Regimento e neste Projeto.

A gestão, supervisão e operacionalização das atividades letivas on line ou virtuais assíncronas

têm a participação do Campus Virtual/UDF, com oferta pela Plataforma BlacKBoard de interatividade e

ensino a distância.

O UDF – Centro Universitário segue, de forma equivalente ao cômputo de horas para efeito de

integralização curricular, o sistema de créditos acadêmicos, mas de interesse estrito para a contratação

dos serviços educacionais prestados pela Mantenedora, de sorte que 01 (um) crédito corresponde a 20

horas, ou 24 horas-aula, cada qual de 50 (cinquenta) minutos.

Os conteúdos curriculares do Curso de Ciência Política (Bacharelado) buscam adequar-se tanto

ao perfil projetado para o profissional egresso quanto aos objetivos traçados para o curso.

Nesse sentido, são oferecidas disciplinas obrigatórias e facultativas que visam a proporcionar a

formação sólida exigida dos profissionais em ciência política, e, ao mesmo tempo, assegurar

flexibilidade para que o aluno organize seu plano de estudos e curse disciplinas que melhor atendam

seus interesses. São agregadas atividades práticas diversificadas, a fim de proporcionar ao aluno

formas diferenciadas e complementares de aplicação ou vivência dos conhecimentos adquiridos.

22

A carga horária total do curso (2.400 horas) é distribuída nos seguintes percentuais:

Distribuição da carga horária/conteúdos Cred. Horas %

Disciplinas de Formação Básica 22 440 18

Disciplinas de Formação Profissional 76 1.520 64

Atividades Complementares 14 280 12

Trabalho de Conclusão de Curso I e II 04 80 03

Estágio Supervisionado I e II 04 80 03

Total de créditos (horas) 120 2.400 100%

Disciplinas semipresenciais 24 480 20%

Para atingir os objetivos do perfil profissional dos egressos, o curso foi planejado em eixos

básicos de conhecimento, ditos campos interligados para a formação do aluno durante os três anos e

seis meses de sua realização.

O primeiro eixo diz respeito aos conteúdos compreendidos na área de Formação Básica,

relacionados com introdução às relações internacionais e ao estudo do direito, metodologia das ciências

sociais, estudos antropológicos e sociológicos, língua portuguesa, estatística aplicada às ciências

sociais, filosofia e ética, e pensamento político brasileiro.

O segundo eixo refere-se aos conteúdos compreendidos na área de Formação Profissional,

relacionados com as áreas específicas, envolvendo introdução ao estudo de políticas públicas, teoria

política, partidos políticos e sistemas eleitorais, economia política, administração pública, análise

política, formulação e implementação de políticas públicas, técnicas de pesquisa em ciência política,

política e sociedade na América Latina, avaliação de políticas públicas, relações federativas, processo

legislativo e parlamentar, pensamento político, comportamento político, planejamento e orçamento em

políticas públicas, mídia e política, tópicos especiais em políticas públicas, cultura política.

Ao lado dos eixos teórico-práticos epistemológicos devem ser aditados os componentes

curriculares relativos a Estágio Supervisionado e Trabalho de Curso, além das atividades

complementares. Assim, no 6º e 7º períodos, os Estágios Supervisionados Curriculares e o Trabalho de

Curso completam a formação do aluno.

23

Fluxograma do Curso de Ciência Política (Bacharelado) – Representação Gráfica

Conteúdos Obrigatórios (presenciais e/ou a distância)

Estágios Curriculares Supervisionados

Atividades Complementares

Trabalho de Conclusão de Curso

Língua Brasileira de Sinais (facultativa)

Introdução às Relações

Internacionais

Teoria Política I

Metodologia das

Ciências Sociais

Introdução ao Estudo

do Direito

Introdução ao Estudo

de Políticas Públicas

Estatística Aplicada às

Ciências Sociais

Estudos

Antropológicos e

Sociológicos

Teoria Política II

Língua Portuguesa

3º PERÍODO

Administração Pública

Análise Política

Economia Política

Formulação e

Implementação de

Políticas Públicas

Política e Sociedade

na América Latina

Técnicas de Pesquisa

em Ciência Política

Partidos Políticos e

Sistemas Eleitorais

Avaliação de Políticas Públicas

Relações Federativas

Processo Legislativo e Parlamentar

Trabalho de Conclusão de Curso I

Comportamento Político

Atividades Complementares

Filosofia e Ética

Pensamento Político

Pensamento Político Brasileiro

1º PERÍODO

2º PERÍODO

Tópicos Especiais em Políticas Públicas

Trabalho de Conclusão de Curso II

Mídia e Política

Cultura Política

4º PERÍODO

Planejamento e Orçamento em

Políticas Públicas

5º PERÍODO

6º PERÍODO

7º PERÍODO

Atividades Complementares

Atividades Complementares

Atividades Complementares

Língua Brasileira de

Sinais

Estágio Curricular Supervisionado I

Estágio Curricular Supervisionado II

24

1.4.2. Ementas / Bibliografias básica e complementar

Os conteúdos são elaborados tendo como primícias as ementas. Nas ementas das disciplinas,

tanto obrigatórias quanto eletivas, busca-se estabelecer de forma clara e objetiva o que se espera do

aluno ao final do processo de ensino e aprendizagem de cada uma delas.

De forma a atender os objetivos do curso e o perfil do profissional egresso, o princípio básico

que norteou a elaboração das respectivas ementas foi dotar a matriz curricular de consistência lógica e

epistemológica.

A bibliografia integrante de cada disciplina reúne dois conjuntos: a bibliografia básica e a

complementar, para diversificação das fontes de pesquisa e estudo, na medida da recomendação

docente e da disponibilidade e interesses discentes.

Procura-se, ainda, agregar textos técnicos de periódicos especializados e de jornais e revistas

em geral, e outros materiais ou fontes de consulta, pesquisa ou interatividade, para contextualização

dos conteúdos teóricos à realidade do País e do cenário mundial, de interesse do curso.

25

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

01 Introdução às Relações Internacionais 80 -

EMENTA: A importância das Relações Internacionais. Questões, conceitos e fundamentos. Política

internacional e sociedade internacional. Revolução e estabilidade. Identidade e transformação.

Teoria geral do estado e Relações Internacionais. A sociedade internacional. Os sujeitos

internacionais. O Brasil no cenário internacional. O estado na ordem internacional. Princípio das

nacionalidades. Princípio da autodeterminação. Organizações internacionais. A sociedade das

nações (SDN). A Organização das Nações Unidas (ONU). O cenário internacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MINGST, Karen A. 1947-. Princípios de relações internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às relações internacionais: temas, atores e visões.

Rio de Janeiro: Vozes, 2004.

WATKINS, Frederick Mundell; KRAMNICK, Isaac. A idade da ideologia. Brasília: Universidade de

Brasília, 1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GILES, Thomas R. Estado, poder, ideologia. São Paulo: EPU, 1985.

SARFATI, Gilberto. Teorias de relações internacionais. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

CASTRO, Marcus Faro de. Política e relações internacionais: fundamentos clássicos. Brasília:

Universidade de Brasília, 2005.

SEITENFUS, Ricardo. Relações internacionais. São Paulo: Manole, 2004.

26

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

02 Metodologia das Ciências Sociais 40 -

EMENTA: Epistemologia. Teoria e metodologia. Conhecimento científico e realidade social;

objetividade e subjetividade. Os paradigmas das Ciências Sociais. Principais correntes teórico-

metodológicas na Sociologia; o positivismo, dialética, os enfoques compreensivos, o estrutural-

funcionalismo, o estruturalismo. A pesquisa empírica: construção de instrumentos. Técnicas de

coleta e análise de dados: a enquete, a entrevista, a biografia, a história da vida, a observação

participante, a pesquisa, a ação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual.

São Paulo: EPU, 1980. 378 p.

MARíAS, JULIAN. História da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Ed 70, 2001.

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. 6. ed. Lisboa: Presença, 1990.

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,

1995.

27

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

03 Introdução ao Estudo do Direito 80 -

EMENTA: O mundo o ser e do dever-ser. Epistemologia jurídica. Saber jurídico. Saber filosófico.

Ciência jurídica e seu objeto. Acervo terminológico. Relação entre direito, sociedade, moral e

estado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação.

4. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p.

GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2000.

MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 26. ed., rev. e atual. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOBBIO, Norberto. Teoria dell ordinamento giuridico.Turim: Giapichelli, 1969.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 18. ed. rev. e atual. São

Paulo: Saraiva, 2006.

REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Nulidades do processo e da sentença. 5. ed. rev. atual. e ampl.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

28

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

04 Teoria Política I 80 -

EMENTA: Leitura e análise de textos sobre o pensamento político ocidental moderno. Conceitos

como contratualismo, utilitarismo, e o liberalismo, e as contribuições de Marx e Weber.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BITTAR, Eduardo C. B. Curso de filosofia política. 2. ed., rev., aum. e modificada São Paulo:

Atlas, 2005.

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel a nossos dias. 8. ed. Rio

de Janeiro: Agir, 1998.

WEFFORT, Francisco C. (Coord.). Os clássicos da política. 10. ed. São Paulo: Ática, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988-2000. 100 p.

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de

Janeiro: Elsevier: Campus, 2000.

CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 10. ed. Campinas: Papirus, 2004. 338 p.

29

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

05 Língua Portuguesa (*1) 80 -

EMENTA: Organização global do texto. Contexto de produção do texto. Arquitetura textual: infra-

estrutura geral do texto; mecanismos de textualização e enunciativos. Leitura, interpretação e

produção de textos de opinião. Elaboração de resumos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 39. ed. São Paulo: Loyola, 2005.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 10.

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São

Paulo: Parábola, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

GARCEZ. Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. 2. ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2004.

KANITZ, Stephen. Os 50 melhores artigos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

MARTINS, Eduardo (Org.). Manual de redação e estilo [de] O Estado de São Paulo. 3. ed. São

Paulo: Moderna, 2000.

30

1º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

Atividades

Complement

ares -

(cf. Regulamento) (*2) (-40)

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

31

2º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

06 Estudos Antropológicos e Sociológicos (*1) 80 -

Introdução nas discussões sobre a complexidade dos estudos sócio-antropológicos. Criação de

situações de interações por meio de discussão e debates sobre as relações sociais e a produção de

padrões comportamentais que identifica a cultura dos grupos sociais e as inter-relações com as

sociedades e o meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FORACCHI, M.A e MARTINS,J. S. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora S.A, 1977.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22ª Edição. Rio de Janeiro: Zahar

Editor, 2008.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo, 1997.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

MARCONI, Marina A. Antropologia: uma introdução. São Paulo, ATLAS, 2001.

32

2º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

07 Introdução ao Estudo de Políticas Públicas 80 -

EMENTA: Apresenta conceitos e métodos de estudo e avaliação de políticas públicas. Estuda o

processo de formulação e decisão por meio de vários exemplos da política econômica e social, bem

como a implementação e avaliação posterior destes programas. Avalia os impactos de políticas

públicas nas ações de governo de diferentes planos da vida nacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORGES, André. Governo, políticas públicas e elites políticas nos estados brasileiros. Rio de

Janeiro: Revan, 2006.

CARVALHO, Alysson Massote et al. Políticas públicas. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria governamental: governança e controle

econômico na implementação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRETCHE, Marta Teresa da Silva. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da

decentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

2006.

DINIZ, Eli; AZEVEDO, Sérgio (Org.). Reforma do estado e democracia no Brasil: dilemas e

perspectivas. Brasília: Ed. UnB, 1997.

LINDBLOM, Charles Edward. O processo de decisão política. Brasília: Ed. UnB, 1979.

ARTIGOS

DAHL, Robert A. Porque mercados livres não bastam. Lua Nova: revista de cultura e política. São

Paulo, n. 28/29, p. 95-114, 1993.

FARIA, Carlos Aurélio Pimenta. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das

principais vertentes analíticas recentes. Revista brasileira de ciências sociais, São Paulo, v. 18,

n. 51, p. 21-29, fev. 2003.

33

2º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

08 Estatística Aplicada às Ciências Sociais 40 -

EMENTA: Introdução. Apresentação de dados: tabelas e gráficos. Distribuição de frequência,

medidas de dispersão, distribuição de probabilidade. Amostragem. Estimativa. Teste de hipóteses.

Análise de regressão e análise de correção. Regressão múltipla. Séries temporais. Introdução.

Apresentação de dados: tabelas e gráficos. Distribuição de frequência, medidas de dispersão,

distribuição de probabilidade. Amostragem. Estimativa. Teste de hipóteses. Análise de regressão e

análise de correção. Regressão múltipla. Séries temporais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

MURTEIRA, Bento José Ferreira; BLACK, George H. J. Estatística descritiva. Rio de Janeiro:

McGraw-Hill do Brasil, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 3. ed. Florianópolis:

Universidade Federal de Santa Catarina, 1999.

GUERRA, Mauri José; DONAIRE, Denis. Estatística indutiva: teoria e aplicações. São Paulo:

Ciência e Tecnologia, 1998.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

34

2º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

09 Teoria Política II 80 04

EMENTA: Textos relevantes do pensamento político contemporâneo, com especial ênfase nas

vertentes de – elites políticas, teoria marxista, teorias sistêmico-funcionalista, teorias pluralista-

corporativista, teorias críticas do liberalismo e socialismo, e análises do autoritarismo/totalitarismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BITTAR, Eduardo C. B. Curso de filosofia política. 2. ed., rev., aum. e modificada São Paulo:

Atlas, 2005.

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas: de Maquiavel a nossos dias. 8. ed. Rio

de Janeiro: Agir, 1998.

WEFFORT, Francisco C. (Coord.). Os clássicos da política. 10. ed. São Paulo: Ática, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988-2000.

CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 10. ed. Campinas: Papirus, 2004. 338 p.

FERES JÚNIOR, João; POGREBINSCHI, Thamy. Teoria política contemporânea: uma

introdução. São Paulo: Elsevier, 2010.

35

2º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

Atividades

Complementa

res -

(cf. Regulamento) (*2)

(80) -

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

36

3º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

10 Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais 80 04

EMENTA: Origens e evolução dos partidos políticos, na Europa e nas Américas. Análise da função

da representação política. Atuação dos partidos nos legislativos. Interdependência dos sistemas

partidário e eleitoral. Evolução dos partidos políticos no Brasil no Império, na Primeira República, no

Período 1946-1946, durante o Regime Militar e na redemocratização pós-1985. O papel dos

partidos políticos na elaboração e implementação de políticas públicas no Brasil. Aborda a

expansão do sufrágio e a instituição da justiça eleitoral no Brasil. Compra os sistemas eleitorais

proporcionais, majoritários e os chamados “mistos”. Avalia o impacto das modificações na legislação

eleitoral sobre os sistemas político e partidário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DUVERGER, Maurice. Os partidos políticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

FLEISCHER, David. Os partidos políticos. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio (Org.). Sistema

político brasileiro: uma introdução. São Paulo: UNESP, 2004. p. 165-199.

NICOLAU, Jairo Marconi. Sistemas eleitorais: uma introdução. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AVRITZER, Leonardo; ANASTASIA, Fátima (Org.). Reforma política no Brasil. Belo Horizonte:

Universidade Federal de Minas Gerais, 2006.

CHACON, Vamireh, 1934-. História dos partidos brasileiros: discurso e práxis dos seus

programas. 2. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 1985.

DUVERGER, Maurice. Os regimes políticos. 2. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1966.

TAVARES, José Antônio Giusti. Sistemas eleitorais nas democracias contemporâneas: teoria,

instituições, estratégia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994..

37

3º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

11 Filosofia e Ética (*1) 80

Estudo da Filosofia como área de saber específico (seu nascimento, seu desenvolvimento, seus

conceitos, seus métodos, seus temas, suas questões) como recurso reflexivo para a compreensão

crítica do mundo e do homem, bem como da ética e da cidadania.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução a

filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CHAUI, Marilena de Souza. Convite a filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENEVIDES, Maria Victória de Mesquita. A cidadania ativa: referendo, plebiscito e iniciativa

popular. 3. ed. São Paulo: Ática, 2003.

MANZINI-COVRE, M. L. O que e cidadania. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). História da cidadania. 4. ed. São Paulo:

Contexto, 2008.

38

3º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

12 Economia Política 80 -

EMENTA: Conceitos econômicos básicos; Mercado; Agregados macroeconômicos; Teoria

monetária e inflação; Economia do setor público; Mercado de trabalho; Economia internacional;

Crescimento versus desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Coord.). Manual de

economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Introdução à economia. São Paulo:

Pearson Education do Brasil, 2004. 404 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso: cem anos de política econômica

republicana 1889 – 1989. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

FURTADO, Celso. Em busca de novo modelo: reflexões sobre a crise contemporânea. São Paulo:

Paz e Terra, 2002.

LEITE, Antônio Dias. A economia brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 6. ed. rev. e

ampl. São Paulo: Frase, 2003.

39

3º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

13 Administração Pública 80 07

Contextualização teórica sobre a origem, funções e organização do Estado e da Administração

Pública. Abordagem dos principais modelos de administração (burocrático, de bem estar e

gerencial). Analise de forma aplicada o caso brasileiro, sua evolução histórica, o Plano Diretor para

a Reforma do Estado, as reformas constitucionais e os principais pontos de inflexão existentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KEINERT, Tania Margarete Mezzomo. Administração pública no Brasil: crises e mudanças de

paradigmas. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2007. 2 ex.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria governamental: governança e controle

econômico na implementação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.

PEREIRA, Luiz C. Bresser; SPINK, Peter (Org.). Reforma do Estado e administração pública

gerencial. 7. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GRUBER, J. Mackye. Finanças públicas e política pública. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SILVA, Fernando Antonio Rezende da; OLIVEIRA, Fabrício Augusto de (Org.). Descentralização e

federalismo fiscal no Brasil: desafios da reforma tributária . Rio de Janeiro: Konrad Adenauer

Stiftung, 2003. 333 p.

SILVA, Pedro Luis Barros; COSTA, Nilson do Rosário. A avaliação de programas públicos:

reflexões sobre a experiência brasileira. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2002.

60 p.

VELLOSO, João Paulo dos Reis (Coord.). Por que o Brasil não é um país de alto crescimento?.

Rio de Janeiro: J. Olympio, 2006. 557 p.

PERIÓDICOS

PEREIRA, Luiz C. Bresser. Burocracia do Estado e classe dirigente no Brasil. Revista de

Sociologia e Política, Curitiba , n. 28, jun. 2007, p. 9-30.

40

3º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

14 Análise Política 80 04

EMENTA: Revisão das teorias, métodos e técnicas usados na análise de conjuntura e de

prospecção política, a luz do sistema político brasileiro. Comparações com análises políticas

realizadas em outros países.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAKHOTIN, Sergei. A mistificação das massas pela propaganda política. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1967.

DAHL, Robert Alan. A moderna análise política. Rio de Janeiro: Lidador, 1966.

ROCHA, Denise; BERNARDO, Maristela (Coord.). A era FHC e o governo Lula: transição?.

Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos, 2004

WEBER, Max 1864-1920. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SHEPSLE, Kenneth; BONCHEK, Mark. Analyzing politics: rationality, behavior and in. New York:

W.W. Norton, 1997.

SKIDMORE, Thomas. Brasil de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

41

4º Período

Ementário Componente Curricular Horas Pré-req.

15

Formulação e Implementação de Políticas

Públicas 80 07

EMENTA: Apresenta conceitos e métodos de estudo e avaliação de políticas públicas. Estuda o

processo de formulação e decisão por meio de vários exemplos da política econômica e social, bem

como a implementação e avaliação posterior destes programas. Avalia os impactos de políticas

públicas nas ações de governo de diferentes planos da vida nacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENTO, Leonardo Valles. Governança e governabilidade na reforma do Estado: entre eficiência

e democratização. Barueri: Manole, 2003.

CARVALHO, Alysson Massote et al. Políticas públicas. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria governamental: governança e controle

econômico na implementação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRETCHE, Marta Teresa da Silva. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da

decentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

DINIZ, Eli; AZEVEDO, Sérgio (Org.). Reforma do estado e democracia no Brasil: dilemas e

perspectivas. Brasília: Ed. UnB, 1997.

LINDBLOM, Charles Edward. O processo de decisão política. Brasília: Ed. UnB, 1979.

PERIÓDICOS

FARIA, Carlos Aurélio Pimenta. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das

principais vertentes analíticas recentes. Revista brasileira de ciências sociais, São Paulo, v. 18,

n. 51, p. 21-29, fev. 2003.

DAHL, Robert A. Porque mercados livres não bastam. Lua Nova: revista de cultura e política. São

Paulo, n. 28/29, p. 95-114, 1993.

42

4º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

16 Técnicas de Pesquisa em Ciência Política 80 07

EMENTA: Revisão das principais métodos e técnicas de pesquisas utilizadas nas ciências sociais e

políticas. Fundamentos básicos na pesquisa científica – conceitos, operacionalização, indicadores,

elaboração e teste de hipóteses, modelos de amostragem, elaboração e aplicação de questionários

[survey], análise e interpretação de dados, análise de conteúdo. Exemplos concretos de pesquisas

realizadas no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

KERLINGER, Fred N. Metodologia de pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual.

São Paulo: Edusp, 1980.

SELLTIZ, Claire; WRIGHTSMAN, Lawrence S.; COOK, Stuart Wellford. Métodos de pesquisa nas

relações sociais. São Paulo: EPU, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5. ed., rev. e ampl.

São Paulo: Atlas, 2002.

MINAYO, Maria Cecília S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:

Vozes, 2002.

SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 7. ed. Porto

Alegre: Sulina, 1978.

43

4º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

17 Política e Sociedade na América Latina (*1) 80 -

EMENTA: Formação da sociedade na América Latina. Estrutura das crises. Processo de

dependência econômica e cultural. Mudanças sociais na América Latina. Classes sociais. O

continente de revoluções fracassadas. Subdesenvolvimento e estagnação. Militarismo e regimes

autoritários. Imperialismo e subimperialismo. Transições democráticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARDOSO, Fernando Henrique; FALLETO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América

Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas. 2.

ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

MACHADO, Ana Maria; VIEIRA, Cathérine. Democracia: cinco princípios e um fim. São Paulo:

Moderna, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEIXO, José Carlos Brandi. A integração latino-americana: considerações políticas e históricas

sobre suas bases, processo e significado. Brasília: Livraria Brasília Jurídica, 1970.

BANDEIRA, Moniz 1935-. Geopolítica e política Exterior: Estados Unidos, Brasil e América do

Sul. 2. ed. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2010.

ROUQUIÉ, Alain. O estado militar na América Latina. São Paulo: Alfa-Omega, 1984.

SIMÕES, Antonio José Ferreira. Integração: sonho e realidade na América do Sul. Brasília:

Fundação Alexandre de Gusmão, 2011.

44

4º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

18 Pensamento Político Brasileiro 40 09

Introdução no universo dos pensadores brasileiros e brasilianistas que realizaram grandes

interpretações do Brasil. Promoção de um debate sobre a origem e o desenvolvimento das

principais instituições políticas brasileiras, como a presidência, o federalismo e o sistema

representativo. Percepção dos desafios políticos contemporâneos que devem ser alvo de reflexão

teórica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio (Org.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio

de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2004. 414 p.

CURSO de introdução ao pensamento político brasileiro. Brasília: Universidade de Brasília, 1982.

IANNI, Octavio. Estado e capitalismo. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CURSO de introdução ao pensamento político brasileiro. Brasília: Universidade de Brasília, 1982. 7

v.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.

WEFFORT, Francisco. Formação do pensamento político brasileiro. São Paulo, 2006.

PERIODICOS

ARAÚJO, Ricardo Benzaquen (apresentação). Leituras de Gilberto Freyre. Novos estudos

CEBRAP, n. 56, 2000.

LUA NOVA: cultura e política. São Paulo: Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, n. 54,

2001.

45

5º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

19 Avaliação de Políticas Públicas 80 17

EMENTA: Concentra-se nos métodos usados para efetuar avaliações de políticas públicas, e as

técnicas de pesquisa usadas neste exercício. Utiliza exemplos das áreas de gestão, regulação,

política energética, saúde pública, segurança pública, por exemplo. Examina e elaboração e

implementação de políticas públicas no contexto de “reforma do Estado”. O controle exercido pelo

Poder Judiciário e a fiscalização realizada pelo Poder Legislativo. Avalia a participação de grupos

organizadas da sociedade civil neste processo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia de avaliação em

políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2000.

SILVA, Ricardo Toledo. Eficiência e eficácia da ação governamental: uma análise comparativa

de sistemas de avaliação: relatório técnico. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,

2002.

SILVA, Pedro Luis Barros; COSTA, Nilson do Rosário. A avaliação de programas públicos:

reflexões sobre a experiência brasileira. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2002 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JANNUZZI, Gilberto de Martino. Políticas públicas para eficiência energética e energia

renovável no novo contexto de mercado. Rio de Janeiro: Autores Associados, 2000.

MACHADO, Leda Maria Vieira. Incorporação do gênero nas políticas públicas. São Paulo:

Annablume, 1999.

PROENÇA JÚNIOR, Domício; DINIZ, Eugênio. Política de defesa no Brasil: uma análise crítica.

São Paulo: SENAC, 2001.

PERIODICOS

COTTA, Tereza Cristina. Metodologias de avaliação de programas e projetos sociais. Revista do

Serviço Público, Brasília, v. 49, n. 2, p. 105-125, abr./jun. 1998.

46

5º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

20 Relações Federativas 80 -

EMENTA: Análise das relações entre os entes (estados, províncias) em sistemas federativos.

Normas constitucionais, o papel do Poder Judiciário para dirimir conflitos, relações fiscais,

descentralização de atribuições administrativas, prerrogativas e competências dos entes

federativos, fundos de desenvolvimento regional, a representação política dos entes no Poder

Legislativo, “guerra” fiscal. Ênfase ao caso brasileiro, com comparações aos casos americanos,

argentinos, alemães, canadenses.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRETCHE, Marta T. S. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da

descentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

COSTA, Valeriano M. F. Federalismo. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio (Org.). Sistema

político brasileiro: uma introdução. 2. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-

Adenauer-Stiftung, 2007.

SILVA, Fernando Antonio Rezende da; OLIVEIRA, Fabrício Augusto de (Org.). Descentralização e

federalismo fiscal no Brasil: desafios da reforma tributária . Rio de Janeiro: Konrad Adenauer

Stiftung, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANASTASIA, Maria de Fátima. Federação e relações intergovernamentais. In: AVELAR, Lúcia;

CINTRA, Antônio Octávio (Org.). Sistema político brasileiro: uma introdução. 2. ed., rev. e ampl.

Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2007.

ANDRADE, Luís A. G. de. O município na política brasileira. In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio

Octávio (Org.). Sistema político brasileiro: uma introdução. 2. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro:

Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2007.

PRADO, Sérgio (Coord.). Guerra fiscal no Brasil: três estudos de caso: Minas Gerais, Rio de

Janeiro e Paraná. São Paulo: Fundação do Desenvolvimento Administrativo, 1999.

47

PERIODICOS

ABRUCIO, Fernando Luiz; SAMUELS, David. A nova política dos governadores. Lua Nova: revista

de cultura e política, São Paulo, v. 10, n. 40/41, 137-166, maio 1997.

ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de. Federalismo, democracia e governo no Brasil: idéias,

hipóteses e evidências. Bib: revista brasileira de informação bibliográfica em ciências sociais, Rio

de Janeiro, n. 51, p. 13-34, jan. 2001.

SARAIVA, José Flávio Sombra. A busca de um novo paradigma: política exterior, comércio exterior

e federalismo no Brasil. Revista Brasileira de Política Internacional: RBPI, Rio de Janeiro, v. 47,

n. 2, p. 131-162, jul. 2004.

48

5º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

21 Processo Legislativo e Parlamentar 80 04

EMENTA: Análise do funcionamento do Poder Legislativo com ênfase especial no Congresso

brasileiro. Aborda o processo legislativo, o regimento, atribuições constitucionais, relações com o

Poder Executivo, o desempenho das lideranças partidárias e comissões técnicas, o papel das

Mesas Diretoras e Conselhos de Líderes, o processo legislativo, legislação participativo, a função de

fiscalização e controle, a operação do bicameralismo, comunicação política com eleitores e a

sociedade organizada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Alzira Alves de; DIAS, José Luciano de Mattos (Org.). O futuro do Congresso Brasileiro.

1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1995

CINTRA, Antônio O.; LACOME, Marcelo B. A Câmara dos Deputados na Nova República. In

AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio (Org.). Sistema político brasileiro: uma introdução. 2.

ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2007. p. 135-168.

FERRAZ, Sérgio. Curso de direito legislativo: direito parlamentar e processo legislativo. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMES, Barry. Os entraves da democracia no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio

Vargas, 2003.

BAAKLINI, Abdo I. O congresso e o sistema político do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

SANTOS, Fabiano dos. Poder legislativo no presidencialismo de coalizão. Belo Horizonte:

UFMG, 2003.

PERIODICOS

AMORIM NETO, Octávio; SANTOS, Fabiano. A conexão presidencial: facções pró e antigoverno e

disciplina partidária no Brasil. Dados: revista de ciências sociais, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, p. 291-

322, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-

52582001000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 19 abr. 2012.

LEMOS, Leany Barreiro de Sousa. O congresso brasileiro e a distribuição de benefícios sociais no

período 1988-1994: uma análise distributivista. Dados: revista de ciências sociais, Rio de Janeiro, v.

49

44, n. 3, p. 561-606, 2001. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-

52582001000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 19 abr. 2012.

MELO, Carlos Ranulfo Félix de. Partidos e migração partidária na Câmara dos Deputados. Dados:

revista de ciências sociais, v. 43, n. 2, p. 207-239, 2000. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-

52582000000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em 20 abr. 2012.

RODRIGUES, Ricardo José. O papel do colégio de líderes no processo legislativo da Câmara dos

Deputados. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n. 83, p. 131-146, jul. 1996.

SANTOS, André Marenco de. Nas fronteiras do campo político: raposas e outsiders no Congresso

Nacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 12, n. 33, p. 87-101, fev. 1997.

SANTOS, André Marenco de. Experiência política e liderança legislativa na Câmara dos Deputados.

Novos Estudos Cebrap, n. 59, p. 153-171, mar. 2001.

50

5º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

22 Pensamento Político (*1) 80 04

EMENTA: Abordar os grandes pensadores políticos desde os clássicos aos dias de hoje,

principalmente nos séculos 18, 19 e 20. Relacionar as principais correntes doutrinárias no campo

político com o processo histórico delas resultante. Como o pensamento influenciou a ação política e

como estas ações se manifestaram na sociedade política, gerando e solucionado conflitos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WEFFORT, Francisco C. (Coord.). Os clássicos da política. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.

BRECHT, Arnold. Teoria política: fundamentos do pensamento político do século XX. Rio de

Janeiro: Zahar, 1965. 2 v.

ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 5. ed.

Brasília: Universidade de Brasília, 2004.

FITZGERALD, Ross (Org.). Pensadores políticos comparados. Brasília: Universidade de Brasília,

c1980.

QUIRINO, Célia Galvão; SADEK, Maria Tereza (Org.). O pensamento político clássico:

Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

51

6º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

23 Comportamento Político 80 15

EMENTA: Apresentar algumas das teorias que buscam explicar o comportamento político, com

base no problema da racionalidade político. Debate dos textos clássicos da teoria da escolha

racional e teorias alternativas que explicam o comportamento político do ser humano. No Brasil,

serão examinados os três níveis (federal, estadual e municipal). Abordar o tema de modo

comparativo com pesquisas sobre o comportamento político nos Estados Unidos, Europa e na

América Latina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUTLER, David E. Comportamento político. Rio de Janeiro: LAUDES, c1958.

PENNA, Antônio Gomes. Cognitivismo, consciência e comportamento político. São Paulo:

Vértice, 1986.

CASTRO, Mônica Mata Machado de. Eleitorado brasileiro: composição e grau de participação.

In: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio (Org.). Sistema político brasileiro: uma

introdução. 2. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2007. p.

285-293.

CHAKHOTIN, Sergei. A mistificação das massas pela propaganda política. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1967.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RAMOS, Elival da Silva. A ação popular como instrumento de participação política. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 1991.

ROSSIAUD, Jean; SCHERER-WARREN, Ilse. A democratização inacabável: as memórias do

futuro. Petrópolis: Vozes, 2000.

FONTANA, Henrique. Governo Fernando Henrique Cardoso: crise, decadência e corrupção.

Brasília: Câmara dos Deputados, 2000.

WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, [200-]. 6 ex.

52

PERIODICOS

MOISÉS, José Álvaro. Democratização e cultura política de massas no Brasil. Lua Nova: revista de

cultura e política, São Paulo, n. 26, p. 5-51, set. 1992.

REIS, Fábio Wanderley; CASTRO, Mônica Mata Machado de. Regiões, classe e ideologia no

processo eleitoral brasileiro. Lua Nova: revista de cultura e política, São Paulo, n. 26, p. 81-132, set.

1992.

REIS, Fábio Wanderley. Identidade política e a teoria da escolha racional. Revista Brasileira de

Ciências Sociais, São Paulo, v. 3, n. 6, fev. 1988.

53

6º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

24 Planejamento e Orçamento em Políticas Públicas 80 07

EMENTA: Análise da elaboração e avaliação de políticas públicas via o processo de montagem do

LDO (Lei de Diretrizes Orçamentários) e o LOA (Lei do Orçamento Anual). Exame do processo de

planejamento de médio prazo no Plano Pluri-anual, e dos ajustes de curto prazo via suplementos e

remanejamentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LUNKES, Rogério João. Manual de orçamento. São Paulo: Atlas, 2003.

SANCHES, Osvaldo Maldonado. Dicionário de orçamento, planejamento e áreas afins. Brasília:

OMS, 2004. R 336.14(038) S211d 2.ed.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria governamental: governança e controle

econômico na implementação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRETCHE, Marta Teresa da Silva. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da

decentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

DINIZ, Eli; AZEVEDO, Sérgio (Org.). Reforma do estado e democracia no Brasil: dilemas e

perspectivas. Brasília: Ed. UnB, 1997.

LINDBLOM, Charles Edward. O processo de decisão política. Brasília: Ed. UnB, 1979.

CARVALHO, Alysson Massote et al. Políticas públicas. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

PERIODICOS

FONSECA, Gilberto Nardi. A participação popular na administração pública: audiências públicas na

elaboração dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos dos municípios. Revista de

Informação Legislativa, Brasília, v. 40, n. 160, p. 291-305, out./dez. 2003.

GREGGIANIN, Eugênio. O processo orçamentário no Poder Legislativo e o assessoramento técnico

institucional. Cadernos Aslegis, Brasília, v. 6, n. 21, p. 37-54, dez. 2003.

GUIMARÃES FILHO, Roberto M. A evolução do planejamento federal e a participação legislativa.

Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 36, n. 143, p. 147-185, jul./set. 1999.

54

LEMOS, Leany Barreiro de Sousa. O congresso brasileiro e a distribuição de benefícios sociais no

período 1988-1994: uma análise distributivista. Dados: revista de ciências sociais, v. 44, n. 3, p.

561-606, 2001.

SANTA HELENA, Eber Z. Caudas, rabilongos e o princípio da pureza ou exclusividade da lei

orçamentária. Cadernos Aslegis, Brasília, v. 6, n. 19, p. 23-36, jul./set. 2003.

SCHETTINI, Francisco. Emendas a Projetos de Lei de Crédito Adicional. Revista de Informação

Legislativa, Brasília, v. 34, n. 135, p. 197-202, jul./set. 1997.

55

6º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

Atividades

Complement

ares - (cf. Regulamento) (*2) (-80) -

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento das Atividades Complementares.

56

6º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

TCC 25 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I 40 -

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento.

57

6º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

Estágio 26 Estágio Curricular Supervisionado I 40 -

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento.

58

7º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

27 Mídia e Política 40 -

EMENTA: Centralidade dos meios de comunicação de massa nos processos políticos

contemporâneos. Diversos modelos explicativos da influência política da mídia e seus problemas.

Relação entre meios de comunicação e elites políticas. Transformações do discurso político. Mídia e

conceito de esfera pública. Usos do marketing e a produção de opinião pública. “dependência

cognitiva” do cidadão comum. Mídia e construção da hegemonia política. presença dos meios de

comunicação no processo político brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão: seguido de a influência do jornalismo e os jogos olímpicos.

Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997.

MARTINS, Estevão de Rezende. Cultura e poder. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACM: poder, mídia e política. Comunicação & Política, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 107-128,

maio/ago. 2001.

COSTA, S. Do simulacro e do discurso: esfera pública, meios de comunicação de massa e

sociedade civil. Comunicação & Política, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 117-136, maio/ago. 1997.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

HABERMAS, Jürgen. A mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma

categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.

LUCERO, Everton. Governança da internet: aspectos da formação de um regime global e

oportunidades para a ação diplomática. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2011.

VALENTE, Leonardo. Política externa na era da informação: o novo jogo do poder, as novas

diplomacias e a mídia como instrumentos de Estado nas relações internacionais. Rio de Janeiro:

Revan, 2007.

59

7º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

28 Tópicos Especiais em Políticas Públicas 40 07

EMENTA: Os tópicos estão centrados na compreensão da ação pública nas ações de governo de

diferentes planos da vida nacional. Destaca, em particular, os padrões de interações entre o Estado

e os atores sociais envolvidos (grupos de interesses, sindicatos, movimentos sociais, ONGs,

experts), direta ou indiretamente, na formulação e execução das políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENTO, Leonardo V. Governança e governabilidade na reforma do Estado: entre eficiência e

democratização. Barueri: Manole, 2003.

CARVALHO, Alysson Massote et al. Políticas públicas. Belo Horizonte: Universidade Federal de

Minas Gerais, 2002.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Controladoria governamental: governança e controle

econômico na implementação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRETCHE, Marta Teresa da Silva. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da

decentralização. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. 1. ed. São Paulo: Saraiva,

2006.

DINIZ, Eli; AZEVEDO, Sérgio (Org.). Reforma do estado e democracia no Brasil: dilemas e

perspectivas. Brasília: Ed. UnB, 1997.

FARIA, Carlos Aurélio Pimenta. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das

principais vertentes analíticas recentes. Revista brasileira de ciências sociais, São Paulo, v. 18,

n. 51, p. 21-29, fev. 2003.

LINDBLOM, Charles Edward. O processo de decisão política. Brasília: Ed. UnB, 1979.

60

7º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

29 Cultura Política (*1) 80 -

EMENTA: Proximidades e distanciamentos entre a elite e o povo. Institucionalismo. Legitimidade

dos políticos. Legalismo. Relações público-privado. Elitismo. Participação. Sociedade autoritária.

Discurso democrático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 13. ed. São

Paulo: Paz e Terra, 2007.

MARTINS, Estevão de Rezende. Cultura e poder. 2. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

SCHWARZ, Roberto. Cultura e política. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DOMINGUES, Ivan; DUARTE, Rodrigo Antônio de Paiva; PINTO, Paulo Roberto Margutti. Ética,

política e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

NEVES, Rômulo Figueira. Cultura política e elementos de análise da política venezuelana.

Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2010.

WEBER, Max 1864-1920. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, [200-?].

61

7º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

TCC 30 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II 40 25

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento.

62

7º Período

Ementário Componente Curricular Hora

s

Pré-

req.

Estágio 31 Estágio Curricular Supervisionado II 40 26

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Conforme Regulamento.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Conforme Regulamento.

63

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Organizações Internacionais 80 4

EMENTA: A organização jurídica da comunidade internacional. Estudo das principais organizações

internacionais: funcionamento, competência, objetivos. Regimes Internacionais. Evolução da

comunidade internacional, sob o ponto de vista jurídico, do Tratado de Versalles até nossos dias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HERZ, Mônica, HOFFMAN, Andréa Ribeiro. Organizações internacionais: história e práticas.

Campus, 2004.

SEITENFUS, Ricardo Antônio Silva. Manual das organizações internacionais. 2. ed. Porto

Alegre: Livraria do Advogado, 2000. 367 p.

TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Direito das organizações internacionais. 2 ed. Belo

Horizonte: Del Rey, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, Geraldo Eulalio do Nascimento; CASELLA, Paulo Borba. Manual de

direito internacional público. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MELLO, Celso Duvivier de Albuquerque. Curso de direito internacional público. 15. ed. Rio de

Janeiro: Renovar, 2004. 2 v.

REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 13. ed., rev., aum. e atual.

São Paulo: Saraiva, 2011.

64

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Processos de Integração Regional 80 4

EMENTA: Origem, natureza e evolução do processo de integração regional. Estruturas institucionais

e suas inovações. Princípios de representatividade. Instituições comunitárias. Teorias da integração

regional. Tentativas de cooperação. Desenvolvimento estrutural e objetivos comunitários. Conceito

de soberania. Supranacionalidade. Emergência de um poder legislativo multinacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALASSA, Bela. Teoria da integração económica. Lisboa: Liv. Classica, 1964.

MICHALET, Charles-Albert. O que é a mundialização: pequeno tratado para uso dos que ainda

não sabem se devem ser a favor ou contra. São Paulo: Loyola, 2003.

VIGEVANI, Tullo; LORENZETTI, Jorge (Coord.). Globalização e integração regional: atitudes

sindicais e impactos sociais. São Paulo: LTr, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria de Integração Nacional e de

Desenvolvimento Regional. Departamento de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento

Regional. Bases para as políticas de integração nacional e desenvolvimento regional. São

Paulo: Ministério da Integração Nacional, 2000.

LAVINAS, Lena; CARLEIAL, Liana Maria da Frota; NABUCO, Maria Regina (Org.). Integração,

região e regionalização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

PARADISO, José et al. Política externa na América do Sul. São Paulo: Fundação Konrad

Adenauer, 2000. (Cadernos Adenauer, n. 7).

PERIODICOS

MARIANO, Karina L. Pasquariello; TESSARI, Gustavo Rosolen. As cidades nos processos de

integração regional. Perspectivas: revista de ciências sociais, São Paulo, v. 30, jul./dez. 2006, p.

55-79.

65

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Sistema Financeiro Internacional 40 2

EMENTA: Ordem ambiental internacional. Preservação das condições de habitabilidade do planeta.

Regulação das relações hegemônicas do capitalismo internacional. Escassez de recursos naturais.

Ameaça à segurança ambiental. Acesso aos recursos naturais e desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ELLIOTT, Lorraine M. The global politics of the environment. 2nd ed. Washington Square: New

York University Press, 2004.

FENDT, Roberto; LINS, Maria Antonieta Del Tedesco (Org.). Arquitetura assimétrica: o espaço

dos paises emergentes e o sistema financeiro internacional. São Paulo: Konrad Adenauer Stiftung,

2002.

SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond,

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALCANTI, Clovis (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade

sustentável. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

LOVELOCK, J. E. Gaia: um novo olhar sobre a vida na terra. Rio de Janeiro: Edições 70, 1987.

PERIODICOS

BERMANN, Célio. Limites e perspectivas para um desenvolvimento sustentável. Tempo e

presença, São Paulo, n. 261, p. 40-42, 1992.

CLINE, Ray. Avaliação do poder mundial. Política e estratégia, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 7-17, 1983.

(A biblioteca não possui esse número)

OLIVEIRA, Rafael. Ética e desenvolvimento sustentável. Tempo e Presença, São Paulo, n. 261,

p.16-18, 1992.

66

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Segurança Internacional 80 4

EMENTA: A Nova Ordem Global. Terrorismo. Tráfico de Drogas. 11 de Setembro. Intervenção

Internacional. Segurança Coletiva. Temas atuais de segurança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HERZ, Mônica; HOFFMANN, Andrea Ribeiro. Organizações internacionais: história e práticas. Rio

de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004.

PINTO, J. R. de Almeida; ROCHA, A. J. Ramalho da; SILVA, R. Doring Pinho da (Org.). O Brasil no

cenário internacional de defesa e segurança. Brasília: Ministério da Defesa, 2004.

SADER, Emir; CECEÑA, Ana Esther. A guerra infinita: hegemonia e terror mundial. Petrópolis:

Vozes, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALSINA JUNIOR, João Paulo Soares. Política externa e política de defesa no Brasil: síntese

imperfeita. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2006.

BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula,

1990-2004). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO FORTE COPACABANA, 2., 2005, Rio de Janeiro, RJ).

Segurança internacional: um diálogo Europa-América do Sul. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-

Adenauer-Stiftung, 2005. 2 ex.

HURRELL, Andrew; OSTOS, Maria Del Pilar. As relações Colômbia, países vizinhos e Estados

Unidos: visões em torno da agenda de segurança. Revista Brasileira de Política Internacional :

RBPI, Rio de Janeiro, v. 48, n. 2, p. 86-110, jul./dez. 2005.

67

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Direito Internacional Público 40 2

EMENTA: Direitos dos tratados. Relações Internacionais. Estado e Governo, sua formação. Guerra.

Solução pacífica dos conflitos. Direito humanitário. Direitos humanos internacionais. Enfoque

regional americano. Últimos acontecimentos dos Tratados Internacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e. Manual de direito internacional

público. 15. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002. 566 p.

ARAÚJO, Luis Ivani de Amorim. Curso de direito internacional público. 10. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2002. 333 p.

BOSON, Gerson de Britto Mello. Direito internacional público: o estado em direito das gentes.

Belo Horizonte: Del Rey, 1994. 364 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MELLO, Celso Duvivier de Albuquerque. Curso de direito internacional público. 15. ed. Rio de

Janeiro: Renovar, 2004. 2 v.

RANGEL, Vicente Marotta. Direito e relações internacionais: legislação internacional anotada.

9.ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 13. ed., rev., aum. e

atual. São Paulo: Saraiva, 2011.

68

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Direito Internacional Privado 40 2

EMENTA: Objetivo do Direito Internacional e teorias. Fontes. Normas de Direito Internacional

Privado. Aplicação do Direito Estrangeiro. Personalidade e capacidade. Direito do Comércio

Internacional. Arbitragem Internacional. Os Negócios Jurídicos Internacionais frente às

peculiaridades econômicas e geográficas de um mundo globalizado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado: parte geral. 9. ed., atual. Rio de Janeiro:

Renovar, 2008.

RECHSTEINER, Beat. Direito internacional privado: teoria e prática. 13. ed., rev. e atual. São

Paulo: Saraiva, 2010.

STRENGER, Irineu. Direito internacional privado. 6. ed. São Paulo: LTr, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTRO, Amílcar de. Direito internacional privado. 6. ed., atual. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro interpretada. 16 ed., rev. e

atual. São Paulo: Saraiva, 2011.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 27. ed., rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2011.

REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. 13. ed., rev., aum. e atual.

São Paulo: Saraiva, 2011.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 52. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2011. (v.1)

69

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 160 horas

Ementário I - Disciplinas Eletivas (∑ = 120 horas) Horas Créditos

Economia Brasileira Contemporânea 40 2

EMENTA: O Plano de Metas; O Período 1962-1967; O Período 1968-1973; A Década Perdida e a

Estabilização Inflacionária; A Conformação da Economia Brasileira Atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Marcelo de Paiva et al. A ordem do progresso: cem anos de política econômica

republicana 1889 - 1989. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de 1945-; TONETO JR.,

Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

SOUZA, Nilson Araújo de 1950-. Economia brasileira contemporânea: de Getúlio a Lula. 2. ed.,

ampl. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FIORI, José Luís. Estados e moedas no desenvolvimento das nações. 3. ed. Petrópolis: Vozes,

2003.

GIAMBIAGI, Fabio (Org.). Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

NEVES, Renato Baumann (Org.). Brasil: uma década em transição. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

70

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Ementário II - Disciplina Facultativa Horas Créditos

Disciplinas

Presencial

Facultativa

Língua Brasileira de Sinais - Libras 40 2

EMENTA: Conceito e classificação da deficiência auditiva; fundamentação teórica sobre o processo

de escola-rização do surdo; a lingüística e a língua brasileira de sinais; pares mínimos da Libras:

configuração de mão, movimento, locação, orientação da mão e expressões não-manuais;

processos de formação de palavras na Libras; distinção entre Libras e português sinalizado;

dispositivos legais; vocabulário básico da Libras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de

sinais. 3. ed. Brasília: Senac, 2009.

LIMA-SALLES, Heloisa Maria Moreira et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos

para a prática pedagógica. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2004. 2v.

LIRA, Guilherme de Azambuja; SOUZA, Tanya Amara Felipe de. Dicionário da língua brasileira

de sinais Libras: versão 2.0 - 2005. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2005. 1

cd-rom .

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DICIONÁRIO digital da língua brasileira de sinais. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Educação de

Surdos, [200-].

O TRADUTOR e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: Mec/seesp,

2004.

QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:

Artmed, 1997.

SKLIAR, Carlos (Org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos: Actualidad de la educación

bilingüe para sordos. Porto Alegre: Mediação, 1999.

TEIXEIRA, Sylvio Bueno. A voz e a fala do surdo congênito. 2. ed. Campinas: [s.n.], 1971.

71

1.5. Estratégias metodológicas

O curso de Ciência Política (Bacharelado), sob o ponto de vista teórico-metodológico,

fundamenta-se na ideia de que o conhecimento deve ser buscado de forma contextualizada, a partir da

experiência prévia do próprio aluno e sempre direcionado para o fazer prático, apoiado em princípios

teóricos.

Partindo-se das características do público-alvo do curso, considera-se mais relevante oferecer

ao aluno várias oportunidades de aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, não apenas como

forma de tornar o processo de apropriação (construção) do conhecimento cada vez mais operacional e

adequado à solução de problemas político-organizacionais complexos, mas também como forma de

motivar o estudante a buscar o aprofundamento de seus conhecimentos teóricos, à medida que perceba

sua utilidade para a melhor inserção no mercado de trabalho e constante progresso na profissão.

Todas as atividades planejadas na organização didático-pedagógica são concebidas com

fundamento em princípios ético-político-educacionais.

Diante da ótica pluralista do curso de Ciência Política (Bacharelado), a metodologia de ensino

não é - nem é recomendável que fosse - uniforme em todas as disciplinas, porquanto deve adaptar-se

às características e aos conteúdos de cada uma.

Não obstante essas diferenças, o aspecto básico a ser trabalhado deve romper com a cultura

predominante da presença do aluno receptor-repetidor do conhecimento transmitido pelo professor.

Dessa forma, a metodologia privilegia o trabalho com situações-problema, projetos, oficinas, atribuição

de papéis (simulações), estudo de caso etc, buscando promover a interação dos docentes e discentes,

numa aprendizagem significativa.

Este paradigma requer alunos que participem ativamente do processo de apropriação do

conhecimento e sejam, ao mesmo tempo, construtores desse processo, para que a vida acadêmica

possa constituir degrau imprescindível de sua vida profissional, em busca de novos conhecimentos.

Nesse sentido, considera-se como papel fundamental do curso, numa perspectiva mais ampla e

de longo prazo, proporcionar a apropriação do conhecimento por parte do aluno, mas também direcioná-

lo para que se transforme num profissional capaz de construir seu próprio conhecimento. Usualmente,

essa capacidade é decisiva tanto para a adaptação a novas responsabilidades e desafios enfrentados

no desempenho da profissão quanto em face da dinâmica das Ciências Sociais e Políticas e do próprio

mundo da política como da sociedade.

O fortalecimento da interação teórico-prática constitui elemento essencial desse processo, à

medida que aguça a capacidade de análise e reflexão do futuro profissional Politicólogo, propiciando-lhe

condições técnicas e científicas mais aprimoradas para propor soluções aos problemas e questões da

realidade em que atua.

Não obstante essa lógica ser amplamente aceita e defensável, não resta dúvida de que o

rompimento da cultura do aluno receptor-repetidor para aquele partícipe do processo pedagógico, com

72

as características desejadas, constitui desafio de grandes proporções, inclusive porque essa cultura, de

forma geral, é herdada dos níveis de ensino anteriores.

As diretrizes pedagógicas para o curso de Ciência Política (Bacharelado) partiram do

estabelecimento de nova relação professor, aluno e conhecimento, baseada em interação construtiva,

compartilhada e democrática.

Nesse sentindo, e a partir dos objetivos institucionais, a matriz curricular está estruturada,

utilizando uma metodologia voltada para uma aprendizagem significativa, tendo em vista o

desenvolvimento de estratégias de orientação técnica aos docentes para operacionalizar uma

metodologia enriquecida com a participação de todos, na construção do conhecimento, estudo de caso,

busca de informação e condução crítico-construtiva da argumentação e da criação intelectual, visando

formar cidadãos éticos, capazes, autônomos e pró-ativos.

Para tal, espera-se que o corpo docente apresente as seguintes atitudes:

• atuar em sala de aula como agente facilitador do processo de conhecimento;

• ministrar o conteúdo com enfoque na interação com outras disciplinas

(interdisciplinaridades);

• conduzir suas aulas levando em consideração as diferenças individuais, favorecendo o

respeito ao outro e a si mesmo;

• criar situações que exijam do aluno trabalhar em equipe, estimulando a pesquisa

acadêmica e o desenvolvimento de habilidades voltadas ao relacionamento

interpessoal; e

• estimular a aplicação prática do conhecimento adquirido ou construído, na busca de

soluções de demandas da sociedade.

Cada professor tem liberdade de escolha da melhor forma de abordagem do conteúdo

programático de cada uma das disciplinas; ou seja, a metodologia empregada é de autonomia didática.

Entretanto, visando alcançar os objetivos propostos, é recomendável, sempre que possível, que o

processo ensino e aprendizagem se dê por meio das seguintes práticas: aulas teóricas dialogadas, com

utilização de retroprojetor, projetor de slides e projetor multimídia; aulas práticas, com utilização de

laboratório de informática e outros recursos, com o objetivo de trabalhar os tópicos discutidos nas aulas

teóricas; seminários; pesquisas na internet; estudo dirigido; palestras com profissionais que atuam na

área.

73

1.6. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

O Regimento Geral do UDF, nos artigos 139 e 140, apresenta os critérios para a avaliação de

aprendizagem, a saber:

Art. 139. A apuração do rendimento discente é feita por disciplina e por período letivo, incidindo sobre a assiduidade e o aproveitamento, eliminatórios por si mesmos, consoante a legislação aplicável e normas complementares editadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único. As normas a que se refere o caput poderão adotar tabela de equivalência para avaliações de aprendizagem, expressas em médias ou notas numéricas, conceitos ou menções.

Art. 140. Serão observados, entre outros, os seguintes requisitos e critérios

de avaliação do desempenho discente:

I - é obrigatória a frequência dos alunos a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária curricular destinada às aulas e demais atividades da disciplina, salvo nos programas de educação a distância, vedado o abono de faltas;

II - o aluno que não alcançar a frequência mínima referida no inciso I será considerado reprovado por faltas, independentemente do rendimento obtido;

III - ressalvado o disposto nos incisos XII e XIII, serão realizadas duas avaliações de aprendizagem ao longo do semestre letivo, com conteúdos cumulativos, e, a cada uma, será atribuída uma nota na escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), computada até a primeira casa decimal, extraindo-se, a partir daí, a média aritmética simples como nota final na disciplina, sem prejuízo do disposto nos incisos subsequentes;

IV - a primeira avaliação semestral será integralmente elaborada e aplicada pelo professor da disciplina;

V - a critério da Instituição, a segunda avaliação semestral e/ou o Exame Final serão representados – no todo ou em parte – por Prova Institucional, cabendo ao CONSEPE dispor sobre sua elaboração e aplicação, por intermédio de órgão específico ou banca adrede constituída, admitida a participação dos docentes das disciplinas;

VI - a segunda avaliação, mesmo sob a forma de Prova Institucional, consoante o inciso V, deverá ser, obrigatoriamente, escrita, individual, e abranger todo o conteúdo programático desenvolvido no semestre;

VII - desde que atendido o disposto no inciso I, o aluno que alcançar média aritmética das duas avaliações igual ou superior a 6,0 (seis) será considerado aprovado na disciplina;

VIII - o aluno que alcançar média inferior a 6,0 (seis) será considerado reprovado na disciplina, ressalvado o disposto no inciso IX;

IX - o aluno que alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) terá direito a prestar uma prova final (Exame Final), ao termo do período letivo, observando-se que:

a) a nota obtida na prova final será somada à média das duas avaliações regulares e dividida por 2 (dois);

b) o aluno será considerado aprovado caso obtenha média final igual ou superior a 6,0 (seis), sendo esta a nota final na disciplina;

c) caso obtenha média final inferior a 6,0 (seis), o aluno será considerado reprovado;

d) o aluno que, habilitado para a prova final, não se submeter à avaliação, permanecerá com a média obtida de acordo com o inciso III, como nota final;

e) a prova final deverá ser, obrigatoriamente, escrita, individual, e abranger todo o conteúdo programático desenvolvido no semestre, sendo elaborada e aplicada pelo professor da disciplina, ressalvado o disposto no inciso V;

X - o aluno que não obtiver aprovação, nos termos dos incisos VII ou IX, alínea “b”, repetirá a disciplina, em período regular subsequente, ressalvadas as disposições do art. 105,

74

sujeito às mesmas exigências de frequência e aproveitamento e obrigações perante a Mantenedora;

XI - os critérios e instrumentos utilizados para a atribuição das notas correspondentes às duas avaliações e à prova final deverão constar do planejamento de ensino de cada disciplina, ressalvadas as hipóteses de Prova Institucional;

XII - obedecerão a processos e critérios de avaliação próprios, podendo o rendimento ser aferido por uma só nota:

a) as disciplinas que comportem a elaboração e defesa de trabalho de conclusão de curso, assim previstas nos respectivos Anexos curriculares;

b) os estágios supervisionados;

c) as disciplinas em geral dos cursos de formação tecnológica;

d) as disciplinas oferecidas em regime de tutoria;

e) as disciplinas oferecidas por intermédio do Centro de Tecnologia Educacional;

f) as disciplinas com carga horária de até 40 (quarenta) horas.

XIII - para efeito do disposto no inciso XII, atender-se-á à regulamentação própria editada pelo CONSEPE;

XIV - a apuração e o registro da frequência, assim como o controle da assiduidade para efeito do inciso II, na modalidade de oferta presencial, competem aos professores responsáveis pelo ensino das disciplinas ou coordenação dos estágios, com o suporte do sistema de processamento de dados da Instituição; e, nas demais modalidades de oferta, serão reguladas pelo CONSEPE;

XV - a elaboração e aplicação dos meios de verificação do rendimento escolar incumbem precipuamente ao professor de cada disciplina ou orientador de estágio, ressalvada a adoção de prova institucional, de caráter disciplinar ou interdisciplinar, consoante regulamentação própria prevista no inciso V;

XVI - os meios de avaliação devem buscar refletir os seguintes aspectos da aprendizagem do aluno:

a) apropriação progressiva de conhecimentos, aferida em provas ou outras tarefas escolares exigidas ao longo do período letivo, conforme plano de ensino da disciplina;

b) capacidade de aplicação dos conhecimentos em trabalho individual mais desenvolvido; e

c) domínio do conjunto de conceitos e procedimentos inerentes aos conteúdos da disciplina cursada;

XVII - a avaliação do estágio supervisionado terá em vista, notadamente, verificar a aptidão do formando para o exercício da profissão, segundo as habilitações e ênfases curriculares;

XVIII - não haverá aprovação com dependência nem exames de segunda época;

XIX - em caso justificado, poderá ser concedida uma única segunda chamada para a prestação de prova ou exame a que o aluno deixar de comparecer, desde que requerida no prazo de 3 (três) dias úteis ao nível gestor competente;

XX - as notas atribuídas aos alunos só poderão ser revistas em razão de recursos interpostos e providos, conforme art. 196;

XXI - as notas serão entregues pelo professor à secretaria do Colegiado de Curso e inseridos nas bases de dados do UDF – Centro Universitário via Intranet, nos prazos fixados no calendário acadêmico, assegurado aos alunos o direito de vista dos instrumentos da avaliação com os resultados alcançados;

XXII - nos cursos de pós-graduação e outros, a metodologia e formas de apuração de desempenho do aluno constarão dos planos, projetos ou programas respectivos;

XXIII - nos cursos de graduação e sequenciais de formação específica, e de pós-graduação, as provas e trabalhos não entregues aos alunos deverão permanecer com o professor até 30 (trinta) dias após o início das aulas do período letivo subsequente; nos demais cursos, até o término das aulas.

75

Tendo em vista o perfil desejado para o egresso e os princípios metodológicos do processo de

ensino e aprendizagem, a avaliação é vista como um procedimento investigativo, mediante o qual

possam ser gerados insumos, que permitam ao professor o diagnóstico da aprendizagem e do próprio

processo de ensino e aprendizagem, na perspectiva de seu aprimoramento.

Em consonância com os planos de ensino e com o trabalho/discussão desenvolvido pelo

professor, a avaliação visa a:

• Verificar os avanços e as dificuldades dos alunos no processo de apropriação,

construção e recriação do conhecimento;

• Possibilitar aos alunos a tomada de consciência sobre seu desempenho;

• Verificar se os procedimentos metodológicos e os materiais usados/disponibilizados são

eficientes; e

• Fornecer aos docentes elementos para a tomada de decisão quanto à promoção ou

retenção dos alunos.

Assim, o processo de avaliação dos alunos mobiliza diferentes modalidades avaliativas:

diagnóstica (acompanhamento constante do professor); formativa (etapas parciais do processo de

aprendizagem) e somativa (consecução dos objetivos do processo de ensino e aprendizagem).

A verificação da aprendizagem é aplicada ao longo do semestre letivo, em cada disciplina, de

modo que sejam extraídas duas notas, as quais podem ser obtidas por meio de provas individuais e/ou

em trabalhos individuais ou em grupo.

São observados, entre outros, os seguintes requisitos e critérios de avaliação do desempenho

discente:

• Frequência dos alunos a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária

curricular. O aluno que não alcançar a frequência mínima será considerado reprovado por

faltas, independentemente do rendimento obtido;

• Duas avaliações de aprendizagem ao longo do semestre letivo, com conteúdos cumulativos.

A cada uma, será atribuída uma nota na escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), computada até a

primeira casa decimal, extraindo-se, a partir daí, a média aritmética simples como nota final

na disciplina, sem prejuízo do disposto nos incisos subsequentes.

A primeira avaliação semestral é integralmente elaborada e aplicada pelo professor da

disciplina. A segunda avaliação é, obrigatoriamente, escrita, individual, e abrange todo o conteúdo

programático desenvolvido no semestre.

Alcançada a frequência mínima de 75% da carga horária curricular, o aluno que obtiver média

aritmética das duas avaliações igual ou superior a 6,0 (seis) será considerado aprovado, sendo esta a

nota final na disciplina.

O aluno que alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis), considerando

as duas avaliações semestrais, terá direito a prestar uma prova final (Exame Final), ao término do

período letivo, sendo que a nota obtida na prova final será somada à média das duas avaliações

semestrais regulares e dividida por dois. Se o resultado desse cálculo for igual ou superior a 6,0 (seis), o

aluno será considerado aprovado, sendo esta a nota final da disciplina. Caso contrário será considerado

reprovado, devendo repetir a disciplina.

O aluno que alcançar média inferior a 4,0 (quatro), considerando as duas avaliações semestrais,

não poderá prestar prova final, sendo considerado reprovado, devendo repetir a disciplina.

76

As disciplinas que comportem a elaboração e defesa de trabalho de conclusão de curso, os

estágios, as disciplinas oferecidas em regime de Modalidade Orientada de Aprendizagem (MOA) de ou

por intermédio do Campus Virtual UDF, obedecerão a processos e critérios de avaliação próprios.

As notas são disponibilizadas por meio eletrônico, assegurando aos alunos o direito de vista dos

instrumentos da avaliação com os resultados alcançados.

Os meios de avaliação devem buscam refletir os seguintes aspectos da aprendizagem do aluno:

apropriação progressiva de conhecimentos; capacidade de aplicação dos conhecimentos em trabalho

individual mais desenvolvido; e domínio do conjunto de conceitos e procedimentos inerentes aos

conteúdos da disciplina cursada.

1.7. Estágio supervisionado

Os estágios, de acordo com Regulamento do Estágio Supervisionado têm por finalidade a

prática pré-profissional em laboratórios experimentais ou de aplicação do conhecimento nos espaços

interno e/ou externo à comunidade, por meio de simulação de experiências e da exteriorização do

aprendizado ou da sua vivência em situações reais de trabalho, oportunizando aos graduandos a

percepção de como ocorrem as atividades técnicas nos campos da ciência política.

O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) compõe o currículo do curso de Ciência Política

(Bacharelado) e deve ser direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados,

inerentes ao perfil do formando. A programação do ECS é desenvolvida em duas etapas, sendo objeto

das disciplinas ECS I e II.

O ECS I compreende atividades individuais ou grupais de síntese dos instrumentos voltados

para a análise de políticas públicas e o exercício de análise de políticas públicas existentes.

O ECS II é um “laboratório” que abrange a formulação, a implementação e a análise de

políticas públicas, bem como a simulação de processos legislativos que envolvem tais políticas. O ECS

II tem suas atividades supervisionadas por um docente que também realiza o acompanhamento

didático-pedagógico.

O discente, na realização do ECS, deve observar as instruções complementares de

regulamento próprio, os manuais para elaboração de projeto e relatório final, folhas de avaliação, fichas

de controle de atividades e modelos diversos objeto dos Anexos que acompanham o PPC.

O desenvolvimento do ECS ocorre em dois momentos, sendo que o ECS I contempla 40h, não

tendo pré-requisito. O ECS II, com 40h, tem como pré-requisito o cumprimento do ECS I, no 6° período,

totalizando, assim, 80h de ECS.

Faculta-se ao aluno a realização de Estágio Não-Obrigatório, como atividade opcional, nos

termos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. No âmbito do UDF, o Estágio Não-Obrigatório

orienta-se por normas emanadas pela Pró-Reitoria Graduação e Extensão.

77

1.8. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de acordo com o Regulamento do Trabalho de

Conclusão de Curso, tem por objetivos gerais propiciar aos acadêmicos a ocasião de demonstrar as

competências e habilidades construídas ao longo do curso, o domínio epistemológico e metodológico e

a capacidade de aplicação da Ciência em sua área de formação, a aptidão para realizar pesquisa

individual e a consulta a fontes bibliográficas e outras, a capacidade de desenvolver estudos

comparados, a análise crítica e conclusiva, a reflexão criativa e o raciocínio dialético, de par com o

aprofundamento dos conhecimentos e técnicas próprios da graduação.

No Curso de Ciência Política (Bacharelado), o TCC é elaborado sob a orientação de professor-

orientador, designado conforme sua formação e experiência em consonância com o tema escolhido pelo

aluno. O processo de acompanhamento deve ser metódico e de atendimento individualizado, efetuando-

se em dias e horários compartilhados com os orientandos, dentro da programação aprovada pelo

Coordenador do Curso.

A elaboração do projeto de TCC compreende a escolha do tema, sua delimitação e

problematização, a indicação dos procedimentos, métodos e técnicas a serem utilizados, das fontes de

pesquisa bibliográfica e outras sobre o assunto, bem como o estabelecimento de etapas de execução

na forma de um cronograma.

A execução do projeto para realização do TCC, específicos para a área de Ciência Política,

faz-se com a aplicação de conhecimentos da área de formação, dentro de parâmetros mínimos de

cientificidade, valendo-se de métodos e técnicas universalmente aceitos pela comunidade cientifica, que

incluem pertinência e consistência da exposição, manipulação de variáveis e de hipóteses, mensuração

e análise de dados primários e/ou secundários, segundo padrões de representatividade e generalização

compatíveis com o tema, problema ou hipótese de trabalho e a área de conhecimento ou de exercício

profissional.

Ao final do período letivo e mediante aprovação, cabe ao aluno apresentação e defesa do

trabalho perante uma banca examinadora, constituindo, assim, a possibilidade de exercitar a fluência de

expressão de suas ideias, a capacidade analítica, lógico-dedutiva e argumentativa e de defender sua

perspectiva frente a outras diferentes ou concorrentes visões ou argumentos, além da oportunidade de

esclarecer ou sanar aspectos ou elementos do trabalho quanto à sua consistência ou pertinência

científica.

O aluno do curso de Ciência Política (Bacharelado) deve cumprir o Trabalho de Conclusão de

Curso – TCC em 80 (oitenta) horas, ao longo do 6° período ao realizar o TCC I, com 40h, e do 7°

semestre ao fazer o TCC II, também com 40h, conforme estabelecido na Matriz Curricular.

78

1.9 Atividades Complementares

As Atividades Complementares (AC) do curso de Ciência Política (Bacharelado) configuram-se

em um elenco de atividades que, além de constituir oportunidade para o aprofundamento e/ou

complementação dos saberes adquiridos mediante as disciplinas regulares do curso, introduzem

práticas normalmente não inseridas nos currículos, tais como as práticas desportivas, culturais,

artísticas, linguísticas, musicais, etc. Neste sentido, promovem a flexibilização curricular constitutiva da

LDB n° 9394/96, devido ao seu caráter diversificado.

Sustentam-se nos paradigmas educacionais, especialmente no que diz respeito à formação

integral do aluno. Sua prática acentua a importância do envolvimento dos estudantes de graduação com

a totalidade das questões sociais, políticas, econômicas, históricas, culturais, intelectuais e científicas do

seu tempo, por meio de atividades apresentadas sob múltiplos formatos: palestras, oficinas, visitas

técnicas, estágios não obrigatórios, monitorias, iniciação científica, minicursos, mostras, exposições,

filmes, peças teatrais, grupos de estudo, seminários, congressos etc.

Com seu desenvolvimento, busca-se, fundamentalmente, complementar e enriquecer a matriz

curricular; ampliar os conhecimentos práticos e teóricos; expandir o repertório cultural do graduando;

proporcionar a integração da comunidade acadêmica; estimular a iniciativa/ autonomia dos alunos;

incentivar a integração entre os diversos campos do saber e propiciar articulação entre as disciplinas.

Cabe ao Núcleo de Atividades Diversificadas (NAD), órgão gestor das Atividades Diversificadas,

o acompanhamento e a avaliação das dinâmicas (procedimentos, regulamentos etc.) das Atividades

Complementares, bem como a Coordenadoria e ao NDE o apoio e o incentivo aos alunos na

participação e na elucidação da importância da integralização da carga horária destinada a tal fim.

O aluno do curso de Ciência Política (Bacharelado) deve cumprir 280 (duzentas e oitenta) horas

de Atividades Complementares, conforme estabelecido na Matriz Curricular do curso que, sob as mais

diversas modalidades enriquecedoras dos estudos e da prática pedagógica curricular, são oferecidas de

forma presencial, semipresencial e/ou a distância, conforme o caso e a sua natureza. Elas devem ser

realizadas ao longo do curso, sendo que o aluno pode cumpri-las, inclusive, durante as férias escolares,

independente da seriação semestral, ou da modalidade e respectiva carga horária consignadas na

matriz curricular. Observa-se que as Atividades Complementares devem ser realizadas durante o

período em que o aluno esteja regularmente matriculado no curso de graduação.

As atividades complementares, como requisito obrigatório à conclusão do curso, envolvem

elenco bastante diversificado, desde a extensão e eventos em geral às práticas investigativas, iniciação

científica, estudos independentes, monitoria, disciplinas eletivas, cuja execução será objeto de ações

específicas, sob a coordenação de vários níveis de gestão. O UDF – Centro Universitário disponibiliza o

elenco de disciplinas eletivas, em geral consideradas atividades complementares, podendo o aluno

escolher dentre as que são oferecidas em cada período letivo, ao lado das demais modalidades

optativas de complemento curricular, de acordo com o regulamento respectivo.

79

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 280 horas

Modalidade I - DISCIPLINAS ELETIVAS (∑ = 160 horas) Horas Créditos

Conteúdos e/ou

Atividades (Presenciais Optativos)

Organizações Internacionais 80 4

Processos de Integração Regional 80 4

Sistema Financeiro Internacional 40 2

Segurança Internacional 80 4

Direito Internacional Público 40 2

Direito Internacional Privado 40 2

Economia Brasileira Contemporânea 40 2

II - ATIVIDADES OPTATIVAS (∑∑∑∑ = 120 horas) (∑ horas)

II - Prática e Atualização Interdisciplinar (≤40)

III - Estudos Independentes (outras áreas) (≤40)

IV - Projeto(s) de Iniciação Científica (≤ 40)

V - Projeto(s) de Pesquisa ou Prática Investigativa (≤ 40)

VI - Atividade(s) e/ou Curso(s) de Extensão (≤ 40)

VII - Eventos (≤ 40)

VIII - Monitoria (≤ 40) Cf. Regulam.

IX - Outras (≤ 40)

Modalidade III - DISCIPLINA FACULTATIVA Horas Créditos

Disciplinas Presenciais

Língua Brasileira de Sinais - Libras 40 2

Dentre as atividades complementares, algumas poderão ser oferecidas regularmente, no ato da

matrícula (p. ex.: disciplinas eletivas); outras ocorrem episodicamente ao longo do semestre

(congressos, seminários etc.), com oferta pelo UDF - Centro Universitário ou por outras instituições.

A programação de atividades complementares ficará sujeita a validação perante a Coordenação

do Núcleo de Atividades Diversificadas - NAD conforme prevê as normas regimentais, mediante exame

de sua compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do curso, expressos

neste Projeto Pedagógico, e da correspondente comprovação.

A validação da atividade complementar será requerida justificadamente pelo aluno interessado,

instruindo o pedido com a comprovação de freqüência, comparecimento ou participação e, se for o caso,

de aproveitamento, devendo juntar ainda relatório circunstanciado, em certos casos.

Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de

compatibilidade, as atividades complementares oferecidas pela Coordenadoria do Curso, diretamente

ou por outros órgãos do UDF – Centro Universitário ou externos.

80

O aluno poderá consultar o NAD, prévia e justificadamente, para confirmar a pertinência da

atividade complementar que pretenda desenvolver, a qual, uma vez aceita, ficará sujeita à comprovação

estabelecida na normativa que regulamenta a aludida atividade.

O processo de requerimento, validação e comprovação da atividade complementar será

encaminhado aos setores competentes, para os necessários registros acadêmicos, que deverão constar

dos históricos escolares individuais, e final arquivamento, alvitrando-se o processamento eletrônico e a

comunicação por meio de sistemas informatizados.

Nas atividades complementares sob forma de ensino ou disciplinas eletivas serão atendidos os

pré-requisitos e demais condições normalmente exigidos para a matrícula regular.

É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo, como atividade complementar, de cargas

horárias ou conteúdos, trabalhos, atividades ou práticas próprios das disciplinas do currículo pleno, ou

desenvolvidos nos estágios supervisionados ou destinados à elaboração e defesa do trabalho de

conclusão do curso, nem serão consideradas a esse efeito as atividades de pesquisa ou extensão que

não estejam expressa e previamente vinculadas ao regime de atividades complementares.

No período recomendado pela grade curricular, o aluno deverá comprovar, consoante a

programação ajustada com o NAD, e sob acompanhamento desta, atividades complementares que

perfaçam, isolada ou cumulativamente, o número de créditos (ou horas) previstos.

O aluno deverá desenvolver uma programação conforme carga horária prevista na Matriz

Curricular em atividades complementares, indispensáveis à colação de grau, respeitando-se o

regulamento específico e as disposições regimentais do UDF – Centro Universitário.

A coordenadoria do curso privilegiará certas temáticas na proposição das atividades

complementares. Apesar disto, a flexibilidade da área requer, à medida do interesse e da necessidade,

que outras abordagens sejam introduzidas.

Disciplinas eletivas

O aluno poderá escolher, até o limite de carga horária prefixado na Matriz Curricular, uma ou

mais disciplinas eletivas de área pertinente ao curso, ou de domínios conexos, não previstas no

currículo pleno, mas integrante dos demais currículos oferecidos pelo UDF – Centro Universitário.

Estudos independentes (outras áreas)

Desde que aceitos pela Coordenadoria do Curso, seja por intermédio do NAD, o aluno poderá

computar disciplinas eletivas de outras áreas, participação em cursos ou programas especiais de

atualização, capacitação ou treinamento em informática, em línguas estrangeiras, no vernáculo e outros,

oferecidos pelo UDF - Centro Universitário ou por instituições congêneres.

81

O discente poderá validar a carga horária prevista na Matriz Curricular de atividades dessa

natureza, de acordo com o Regulamento de Atividades Complementares.

Monitoria

O regime de atividades complementares também contemplará o aluno com oportunidades de

iniciação à docência, como monitor de disciplinas do currículo pleno, com o objetivo de despertar a

vocação para o magistério, a pesquisa ou extensão, com apoio e sob orientação docente, mediante

seleção e oferta pela Coordenadoria do Curso.

No processo de seleção será levado em consideração o rendimento satisfatório do candidato na

disciplina ou área da monitoria, bem como sua aptidão para as atividades auxiliares de ensino, pesquisa

e extensão.

82

2. Corpo Docente

2.1. Perfil Docente

O corpo docente do curso de Ciência Política é composto de professores com formação nas

áreas específicas ou com aderência para as disciplinas lecionadas, com formação em áreas afins, como

Ciência Política, Direito e História, por exemplo. Como pode ser observado no quadro abaixo, 100% do

corpo docente têm titulação em programas de pós-graduação: lato e stricto sensu.

TITULAÇÃO Nº PROFESSORES DISTRIBUIÇÃO %

Especialista 3 15,78

Mestre 12 63,15

Doutor 4 21,05

Total 19 100%

Em relação à jornada dos docentes, o curso possui 4 (quatro) de docentes em regime integral.

O quadro abaixo apresenta as informações completas:

REGIME DE TRABALHO

Nº PROFESSORES DISTRIBUIÇÃO %

Integral 4 21,05

Parcial 6 31,57

Horista 9 47,36

Total 19 100%

83

2.2. Quadro do corpo docente

Nome Titulação Áreas de Formação Jornada Regime

de Trabalho

Aulas no curso

Aula outro curso

Atividades

1. CLAUDIO MARCELO DE ARAUJO MESTRE

− Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília, UNB, 1995.

− Mestrado em Economia pela Universidade de Brasília, UNB, 2003.

2 7 --- HORISTA

2. DIRCEU ROQUE DE SOUSA ESPECIALISTA

− Graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes, 1977.

− Especialização em Avaliação à Distância pela Universidade de Brasília, UNB, 1999.

4 12 h/a

22 h/a

(Tutoria

online)

PARCIAL

3. FABIO LIBORIO ROCHA DOUTOR

− Graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2000.

− Mestrado em Filosofia pela Universidade Gama Filho, UGF, 2003.

− Doutorado em História pela Universidade Federal do Paraná, UFPR, 2009.

8 --- 26 PARCIAL

4. GUSTAVO DA FROTA SIMOES MESTRE

− Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio, 2004.

− Mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, UNB, 2010.

2 13 8 PARCIAL

5. LESLEY GOMES ISHII ESPECIALISTA

− Graduação em Relações Internacionais pela Universidade Católica de Brasília, UCB-DF, 2005.

− Especialização em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, FGV, 2011.

4 --- 36 INTEGRAL

84

Nome Titulação Áreas de Formação Jornada Regime

de Trabalho

Aulas no curso

Aula outro curso

Atividades

6. JACQUELINE MAZZONI MESTRE

− Graduação em Psicologia pela Universidade São Marcos, UNIMARCO, 1990.

− Especialização em Psicodiagnóstico Clínico pela Universidade São Marcos, UNIMARCO, 1993.

− Mestrado em Psicologia pela Universidade São Marcos, UNIMARCO, 1997.

8 12 h/a

22 h/a

(Tutoria

online)

PARCIAL

7. JANAINA PEREIRA DE BARROS MESTRE

− Graduação em Direito pela Universidade Católica de Brasília, UCB, 2003.

− Mestrado pela Universidade Católica de Brasília, UCB, 2007.

8 --- 24 PARCIAL

8. JOSE DEOCLECIANO DE SIQUEIRA SILVA JUNIOR

DOUTOR

− Graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília, UNB, 1995.

− Mestrado em Ciência Política pela Universidade de Brasília, UNB, 1998.

− Doutorado em Estudos Comparados Sobre as Américas pela Universidade de Brasília, 2006.

9 --- --- HORISTA

9. JOSE LUIZ PAGNUSSAT MESTRE

− Graduação em Economia pela Universidade Católica de Brasília, UCB, 1981.

− Mestrado em Economia pela Universidade de Brasília, UNB, 1988.

8 1 --- HORISTA

10. JOSE WELLINGTON DOS SANTOS ESPECIALISTA

− Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco, UFP, 1986.

− Graduação em Ciência Política pelo Centro Universitário do Distrito Federal - UDF, 2009.

− Especialização em MBA Executivo Em Finanças Corporativas, Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2001.

− Especialização em Comércio Exterior pela Universidade Federal de Pernambuco, UFP, 2002.

6 --- --- HORISTA

85

Nome Titulação Áreas de Formação Jornada Regime

de Trabalho

Aulas no curso

Aula outro curso

Atividades

11. JULIO FLAVIO GAMEIRO MIRAGAYA MESTRE

− Graduação em Economia pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, 1985.

− Mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 1993.

− Mestrado em Geografia, Universidade de Brasília, UNB, 2003.

13 --- --- HORISTA

12. MARIA LUIZA DE CASTRO MUNIZ MESTRE

− Graduação (Bacharelado e Licenciatura) em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, 2005.

− Graduação em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense - UFF, 2007.

− Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense, UFF, 2010.

6 --- --- HORISTA

13. OSVALDO LEANDRO GABIATI MESTRE

− Graduação em Ciência Política - Universidade de Buenos Aires - Diploma Revalidado pela Universidade de Brasília, UNB, 2002.

− Mestrado em Ciência Política pela Universidade de Brasília, UNB, 2006.

9 --- --- HORISTA

14. PATRICIA SILVESTRE LEITE DI LORIO DOUTOR

− Graduação em Letras pela Universidade Braz Cubas, 1992.

− Especialização em Lingüística Aplicada ao Ensino de Português pela Universidade Braz Cubas, 1993.

− Mestrado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997.

− Doutorado em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2007.

4 --- 36 INTEGRAL

86

Nome Titulação Áreas de Formação Jornada Regime

de Trabalho

Aulas no curso

Aula outro curso

Atividades

15. PAULO HENRIQUE CANHOTO ALVES MESTRE

− Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, 2008.

− Mestrado em Ciência Política pela Universidade de Brasília, UNB, 2011.

11 --- --- HORISTA

16. PAULO MARQUES DOUTOR

− Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 1989.

− Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 2001.

− Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, 2008.

8 --- 12 PARCIAL

17. RAFAEL PINTO DUARTE MESTRE

− Graduação (Bacharelado) em Relações Internacionais pela Universidade Católica de Brasília - UCB, 2004.

− Mestrado profissionalizante em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, UNB, 2008.

4 9 --- HORISTA

18. SONIA MARIA MENEZES MARTINHO MESTRE

− Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.

− Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC, 1997.

4 10 h/a

13 h/a (Tutoria

online)

+

01 h/a

(atendimento

Graduação)

+

12 h/a

(Assessoria

CPA)

INTEGRAL

19. VALDIR ALEXANDRE PUCCI MESTRE

− Graduação em Ciência Política pela Universidade de Brasília, UNB, 1998.

− Graduação em Direito pelo Centro Universitário Euro-Americano, 2009.

− Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC, 1997.

12 --- 28 INTEGRAL

87

2.3. Quadro de disciplinas e atividades ministradas e tempo de experiência

Nome do Docente

Membro do NDE

(sim/ não)

Disciplinas e outras atividades curriculares no curso

tempo de atuação no

ensino superior (meses)

tempo de exercício profissional extra-

magistério superior (meses)

1. CLAUDIO MARCELO DE ARAUJO NÃO − Estatística Aplicada às Ciências Sociais 67 159

2. DIRCEU ROQUE DE SOUSA NÃO − Política e Sociedade na América Latina 312 144

3. FABIO LIBORIO ROCHA SIM − Pensamento Político − Pensamento Político Brasileiro

124 24

4. GUSTAVO DA FROTA SIMOES SIM − Atividades Complementares 26 ---

5. LESLEY GOMES ISHII SIM − Atividades Complementares 35 6

6. JACQUELINE MAZZONI NÃO − Estudos Antropológicos e Sociológicos − Filosofia e Ética

243 74

7. JANAINA PEREIRA DE BARROS NÃO − Introdução ao Estudo do Direito 96 ---

88

Nome do Docente

Membro do NDE

(sim/ não)

Disciplinas e outras atividades curriculares no curso

tempo de atuação no

ensino superior (meses)

tempo de exercício profissional extra-

magistério superior (meses)

8. JOSE DEOCLECIANO DE SIQUEIRA SILVA JUNIOR

NÃO − Teoria Política I − Teoria Política II

101 89

9. JOSE LUIZ PAGNUSSAT NÃO − Administração Pública − Avaliação de Políticas Públicas

42 288

10. JOSE WELLINGTON DOS SANTOS NÃO

− Avaliação de Políticas Públicas − Estágio Curricular Supervisionado I − Tópicos Especiais em Políticas Públicas

41 300

11. JULIO FLAVIO GAMEIRO MIRAGAYA NÃO

− Estágio Curricular Supervisionado II − Planejamento e Orçamento em Políticas Públicas − Relações Federativas

12 312

12. MARIA LUIZA DE CASTRO MUNIZ NÃO − Mídia e Política − Técnicas de Pesquisa em Ciência Política

12 ---

13. OSVALDO LEANDRO GABIATI NÃO − Análise Política − Processo Legislativo e Parlamentar

28 92

14. PATRICIA SILVESTRE LEITE DI LORIO NÃO − Língua Portuguesa 192 60

15. PAULO HENRIQUE CANHOTO ALVES NÃO

− Comportamento Político − Metodologia das Ciências Sociais − Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I

6 9

89

Nome do Docente

Membro do NDE

(sim/ não)

Disciplinas e outras atividades curriculares no curso

tempo de atuação no

ensino superior (meses)

tempo de exercício profissional extra-

magistério superior (meses)

16. PAULO MARQUES SIM

− Formulação e Implementação de Políticas Públicas − Introdução ao Estudo das Políticas Públicas − Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II

264 120

17. RAFAEL PINTO DUARTE NÃO − Introdução às Relações Internacionais 58 49

18. SONIA MARIA MENEZES MARTINHO NÃO − Cultura Política 168 20

19. VALDIR ALEXANDRE PUCCI SIM − Partidos Políticos e Sistemas Eleitorais 124 ---

90

2.4. Núcleo Docente Estruturante

O NDE do Curso de Ciência Política (Bacharelado), instituído pela Ata de Reunião do NDE, de

05 de abril de 2012, constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de

acompanhamento nos processos de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. São

membros do corpo docente do curso que exercem liderança acadêmica em seu âmbito, constatada na

produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem e no

envolvimento com as questões educacionais da instituição.

Assim, o NDE é composto por 80% de professores com titulação obtida em programas de pós-

graduação stricto sensu, ou seja, 40% Doutores, 40% Mestres. Em relação ao regime de trabalho, 60%

têm regime parcial e 40%, integral.

Docente Titulação Jornada

1. Valdir Alexandre Pucci Mestre Integral

2. Fábio Libório da Rocha Doutor Parcial

3. Paulo Marques Doutor Parcial

4. Gustavo da Frota Simões Mestre Parcial

5. Lesley Gomes Ishii Especialista Integral

91

3. Infraestrutura

3.1. Espaço físico

O Curso de Ciência Política (Bachareladro) é oferecido no Edifício Sede, situado na SEP/SUL –

E/Q 704/904 - Conjunto A – Asa Sul – Brasília – DF. CEP 70390-045. O edifício compreende três blocos

interligados, com 03 pavimentos cada, com uma área construída de aproximadamente 19.400,48m²,

conforme expresso no PDI documento do qual constam informações mais detalhadas sobre a

infraestrutura.

Todas as instalações são modernas e sua manutenção é constante, buscando-se a contínua

adequação dos espaços físicos às necessidades acadêmicas e ao bem-estar dos usuários.

Possui amplos corredores, escadas e rampas de acesso, elevador, WC e estacionamento

privativos para o atendimento de portadores de necessidades especiais, contando, ainda, com amplo

estacionamento para professores e pessoal técnico-administrativo.

Todos os laboratórios possuem projetores multimídia fixos são climatizados e atendem as

necessidades dos cursos.

Todas as salas de aula são climatizadas e estão equipadas com projetores multimídia fixos.

Há, nas dependências do prédio, circuito interno de monitoramento com câmeras de vídeo e

cobertura de sinal Wi-Fi.

A infraestrutura atende a todos os cursos em andamento e comporta o projeto de expansão do

UDF – Centro Universitário. Seguem as especificações do espaço físico, apontadas abaixo:

Descrição da infraestrutura Área 23 WC, separados por sexo, para uso de alunos, incluindo os especificamente construídos para os portadores de necessidades especiais.

516 m²

2 WC para professores e pessoal técnico-administrativo 44 m² 6 laboratórios multidisciplinares. 374 m² 111 salas de aula, com cerca de 60 m² cada uma, com projetores multimídia fixos e itinerantes, alocados conforme a demanda.

6.660 m²

Área de convivência 884 m² Assessoria de Comunicação 26 m² Atendimento Psicopedagógico 19 m² Biblioteca Central 1366 m² Espaço WebClass 167 m² Call Center 34,5 m² Campus Virtual 113 m² Central de Atendimento ao Aluno 80 m² Centros Acadêmicos 60 m² Comissão Própria de Avaliação 46,5 m² Coordenação (CPOL / REL) 34 m² Diretório Central dos Estudantes 60 m² NAD (Núcleo de Atividades Diversificadas) 40 m² Ouvidoria e atendimento FIES 61,5 m² Sala dos Professores 94 m² Secretaria de Controle e Registros Acadêmicos 141,5 m²

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Infraestrutura Acadêmica

O UDF – Centro Universitário disponibiliza, para suas comunidades interna e externa, uma

infraestrutura acadêmica adequada para a realização de suas propostas no âmbito do ensino, da

pesquisa e da extensão. Considerando o regime de matrícula por disciplina adotada e a organização

curricular aplicada aos cursos, as instalações físicas são disponibilizadas para uso de todos os cursos

de forma compartilhado.

Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

Os gabinetes de trabalho para os professores em tempo integral estão localizados na sala do

NDE. É uma sala ampla, climatizada, com gabinetes individuais e 16 computadores ligados à internet,

além de rede wifi.

A sala é bem iluminada com móveis claros e limpa diariamente.

Tais gabinetes são equipados segundo as suas finalidades, atendendo, inclusive, aos requisitos

de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária.

Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

O curso de Ciência Política (Bacharelado) possui espaço reservado para os trabalhos da

coordenação, em gabinete próprio, equipado com computador com acesso à internet.

Há, ainda, espaço destinado aos serviços acadêmicos e ao atendimento aos discentes e

docentes, que é efetuado pela assessoria, composta de uma secretária, além do coordenador.

O gabinete de trabalho está conjugado à coordenadoria do curso de Relações Internacionais,

que possui gabinete de trabalho do coordenador próprio, estando devidamente equipado para suas

finalidades, possuindo acesso à internet banda larga wifi.

Sala de professores

O Curso de Ciência Política (Bacharelado), assim como os outros da IES, utiliza sala de

professores localizada no edifício sede, no 1º Andar. Ela é utilizada para congraçamento e interação

entre os docentes do curso e da instituição.

A sala possui televisão, sofá, bebedouro, armários privativos, cinco mesas redondas com

cadeiras, máquina de café. Além disso, a sala é climatizada e possui acesso à internet banda larga wifi.

A sala de professores está equipada segundo as suas finalidades atendendo inclusive aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade

necessária.

Salas de aula

O Curso de Ciência Política (Bacharelado) do UDF – Centro Universitário utiliza excelentes

salas de aula para seu desenvolvimento. Todas as salas de aula e os laboratórios são climatizados,

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possuem projetor multimídia, acesso à internet banda larga e de sinal wifi. A maioria delas possui, ainda,

equipamentos de áudio e computador.

Além disso, possuem mesa e cadeira acolchoada para o professor, carteiras acolchoadas para

os alunos, são bem iluminadas, limpas e arrumadas diariamente.

As salas comportam, aproximadamente, 55 alunos e são de acesso fácil para todos os alunos e

visitantes com mobilidade reduzida, que podem utilizar os elevadores para acesso às salas localizadas

no andar superior e inferior.

Infraestrutura Tecnológica

O UDF – Centro Universitário, atento às inovações tecnológicas, mantém um plano de

atualização permanente da infraestrutura em consonância com as novas necessidades didático-

pedagógicas.

O UDF – Centro Universitário possui mais de 800 computadores, dos quais mais de 500 estão

nos 23 laboratórios e 120 na Webclass, para acesso à internet e outras atividades ligadas ao ensino e à

pesquisa.

O acesso contratado com a operadora de internet é de 18 Mb/s e o UDF – Centro Universitário

possui uma programação de expansão e modernização periódicas do parque de informática, tanto para

hardware quando para software.

Além disso, as instalações que abrigam os equipamentos de informática são projetadas e

adaptadas para acesso de portadores de necessidades especiais.

Recursos Audiovisuais e Multimídia

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) estão implantadas no âmbito do curso,

garantindo que o PPC e o processo de ensino e aprendizagem, nele previsto, sejam executados de

maneira excelente. Destaca-se o uso do ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, o espaço

Webclass e os laboratórios multidisciplinares de informática.

O Blackboard é um ambiente virtual de aprendizagem amigável e personalizável, utilizado pelas

mais renomadas instituições de ensino superior ao redor do mundo. É uma tecnologia interativa,

utilizada no âmbito do curso, para o desenvolvimento adequado das disciplinas on-line e como

ferramenta auxiliar para a metodologia de ensino presencial, potencializando o processo de ensino e

aprendizagem em ambas as metodologias.

O Blackboard permite o compartilhamento de diferentes tipos de mídias: documentos, vídeos,

áudio ou qualquer material digitalizado, permitindo um enriquecimento das rotinas trabalhadas nas

disciplinas presenciais e on-line.

Desta forma, o professor pode dispor do tempo na sala de aula presencial para promover a

interatividade entre os alunos, trabalhar dinâmicas de grupo e desenvolver nova metodologia de ensino,

deixando para os momentos presenciais situações diferenciadas que a interface tecnológica não

permite.

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O espaço WebClass é uma aposta no desenvolvimento das pessoas e da tecnologia

educacional. Possui 120 estações de estudo conectadas à internet, equipamentos modernos com

monitores em LCD, em sua maioria, o que proporciona conforto para os olhos e também economia de

energia. Além disto, a sala tem ambiente climatizado em uma área de 172 m2, projetor com uma tela de

projeção de 100 polegadas associado a um moderno sistema de som para apresentações coletivas.

Os alunos do curso ainda podem utilizar os laboratórios multidisciplinares de informática, que

dispõe de cerca de 360 computadores ligados à internet.

Biblioteca

O UDF – Centro Universitário possui uma Biblioteca Central, uma Biblioteca Virtual e Salas de

Estudo descentralizadas com serviços de atendimento ao aluno. As Bibliotecas estão inseridas nos

Programas Nacionais da Área de Informação e participam de Redes Cooperativas.

Novas tecnologias têm permitido o oferecimento de serviços diferenciados, tais como comutação

eletrônica e levantamento bibliográfico automatizado, que viabilizam o acesso a informações nas mais

diferentes áreas.

Nos quadros a seguir, especificam-se dados referentes à Biblioteca.

Local Especificação Quantidade Área

Direção

Mesa redonda 4 lugares 01

14,90 m² Mesa com estação de trabalho 01

Armário com duas portas 03

Hall de entrada

Mesa retangular pequena (4 lugares) 06

238,40 m²

Mesa retangular grande (8 lugares) 04

Balcão de empréstimo (6 estações de trabalho)

01

Auditório 01

Balcão para atendimento de referência 01

Terminal de pesquisa 08 Mostruário de livros 01 Sofá de oito lugares 01 Poltrona de 01 lugar 04

Acervo Geral

Estante dupla face 116

270,40 m²

Mesa retangular grande (8 lugares) 04

Mesa redonda (4 lugares) 01 Terminais de pesquisa 02

Acervo Permanente Estante dupla 06

13,16 m² Estante simples 02

Estudo em Grupo

Mesas redondas (4 lugares) 19

261,50 m² Mesa retangular (8 lugares) 06

Mesa retangular (8 e 9 lugares) 14

Cabines de estudo em grupo 06

Leitura Individual Mesas individuais 100 130,75 m²

Acervo de Referência Estante dupla face 12 85,60 m²

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Mesa retangular pequena 04 Mesa retangular grande 01

Estação com TV/Vídeo e DVD 04

Seção de Periódicos

Mesas com gaveteiro (1 lugar) 03

75,74 m²

Estação de trabalho (1 lugar) 03

Mapoteca 01

Estante deslizante 04

Estante simples face 05

Estante dupla face 28

Estante mostruário 02

Seção de Aquisição / Pré-catalogação

Estações de trabalho (1 lugar) 06

41 m² Mesa com gaveteiro (1 lugar) 09

Fichário 02

Estante simples face 02

Processamento Técnico

Estações de trabalho (1 lugar) 04

20,50 m² Mesa com gaveteiro (1 lugar) 04 Estante simples face 04

Total 11151,95 m²

Adequação para Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais (PNEs)

As instalações do UDF – Centro Universitário foram projetadas para possibilitar o acesso de

PNE, conforme prevê a legislação. Em todos os prédios, há acesso por elevadores. No Centro de

Convivência, como em outras áreas, há rampas instaladas para facilitar circulação. Como já

mencionado, os banheiros adaptados e exclusivos.

Outros recursos materiais

Além dos equipamentos de áudio e vídeo que compõem a sala de aula, auditórios e biblioteca

centralizada, o UDF - Centro Universitário conta com outros recursos facilitadores do processo ensino–

aprendizagem.

Livros, revistas, mapas, salas ambiente, murais, boletins, jornais e acervos visuais, além do portal

webnet para atendimento não presencial ao aluno com necessidades de atenção domiciliar, ou oferta de

algumas disciplinas a distância (nos limites autorizados pelas normas vigentes) são utilizados pelos

alunos e docentes, constituindo-se poderosos recursos de aprendizagem.

Está previsto o uso de outros recursos, tais como:

• livros e demais materiais bibliográficos;

• apresentações em multimídia;

• redes Internet e Intranet;

• equipamentos de áudio e vídeo;

• obras audiovisuais e videofonográficas;

• software e aplicativos pertinentes aos conteúdos do curso.

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Apesar da ocupação do espaço ocioso, infra-estrutura e outros meios até aqui com utilização

parcial, projetamos investimentos que consideram a expansão orçamentária decorrente da implantação

da nova matriz curricular.

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4. Autoavaliação do Curso

O processo de Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) está sob a

responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por representantes de alunos,

professores, profissionais técnico-administrativos e representantes da sociedade civil, conforme

determinação do Art. 11 da Lei nº 10.861 (14/04/2004), que implanta o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES).

Tal processo iniciou-se em 1999, tendo, portanto, 11 anos de exercício. À época, foi designada

uma comissão que elaborou o Documento Base do projeto de Avaliação Institucional, que instituía a

Comissão Permanente de Planejamento e Avaliação Institucional (CPPAI), contanto com o Núcleo de

Apoio Técnico e Assessoria (NATA).

Com o SINAES e com o processo de credenciamento do UDF – Centro Universitário, ampliou-se

significativamente o processo de autoavaliação, com a atualização de fundamentos, de procedimentos

técnicos e metodológicos, originando instrumentos e operacionalizações. Dessa forma, reestruturou-se

a Comissão e surgiu a CPA.

Este novo momento veio a reforçar as ações avaliativas operacionalizadas no âmbito da

organização dos cursos, utilizando-se da descrição, critica e análise.

Em 2008, o UDF – Centro Universitário passa a fazer parte do Cruzeiro do Sul Educacional, em

conjunto com a Universidade Cruzeiro do Sul e com o Centro Universitário Módulo.

Novamente ocorreram mudanças com a intersecção das culturas das demais IES do grupo,

fazendo surgir uma cultura mais experiente em várias áreas, incluindo a da Avaliação Institucional.

Neste sentido, o PDI reflete a necessidade das reformulações.

O PDI do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF (2007-2012)

traça o percurso do qüinqüênio, tendo sido redefinido no final de 2009,

caracterizando-se, assim, por duas fases: a fase I, que compreende o período

2007.1-2010.1, cujas as metas se encontram na seção 08, anexo e a fase II,

que compreende o período 2010.2-2012.2, expressando toda sua concepção e

políticas, bem como metas e ações redefinidas para o período (PDI 2007-

2012, p. 05)

Uma progressiva ampliação das concepções, princípios e ações que orientam a área da

Avaliação Institucional da Cruzeiro do Sul passaram a somar no processo do UDF – Centro

Universitário, originando um novo projeto de Avaliação Institucional em todos os seus elementos

constitutivos, visando atender plenamente o SINAES e o contexto institucional, bem como definindo os

paradigmas teóricos e procedimentos metodológicos que ancoram a atual realidade.

O processo autoavaliativo, em conformidade com o PDI e demais documentos institucionais,

baseia-se nas seguintes propostas:

1. Processo de Planejamento:

• Planejamento e avaliação (meta-avaliação) da área Avaliação Institucional.

2. Processo de avaliação, estudos e levantamentos na:

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• Área da Pró-Reitoria de Graduação e Extensão (PRG);

• Área da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP);

• Área da educação à distância / Campus Virtual;

• Área administrativa.

3. Processo de comunicação e envolvimento da comunidade institucional:

• Encontros / reuniões internos e externos;

• Pagina na web da CPA / divulgação eletrônica / painéis e outros;

• Publicações gráficas / eletrônicas e acervo exposto na biblioteca do UDF –

Centro Universitário.

4. Processo de descentralização, participação e apoio:

• Grupo de Apoio à Avaliação Institucional (GAAVI);

• Assessorias especificas.

5. Processo de informatização da Avaliação Institucional:

• Sistema informatizado da Avaliação Institucional (SISAVI).

6. Processo de coordenação e articulação CPA / AI / SINAES:

• Relatórios parciais internos da Avaliação Institucional;

• Relatórios de Avaliação Institucional do UDF – Centro Universitário – Ciclos

SINAES (sínteses anuais encaminhadas ao Ministério da Educação – MEC).

Entre os setores de apoio e assessorias, a CPA conta com o GAAVI, composto por professores que

representam os cursos do UDF – Centro Universitário e atuam na interlocução entre CPA e comunidade

Institucional. Conta, ainda, com o SISAVI, que cobre todo o processo de informatização da

autoavaliação em seus projetos específicos de ensino, de pesquisa, de extensão e da área

administrativa.

O projeto de Avaliação Institucional, bem como os Relatórios enviados ao MEC, anualmente explicitam

detalhadamente o relato anterior e podem ser consultados nos documentos oficiais e específicos da

autoavaliação, na CPA do UDF – Centro Universitário.

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5. Referências Bibliográficas

BOBBIO, N. O Significado da Política. In O Que é Política. Curso: A Necessidade da Política I. Brasília, Instituto Tancredo Neves, 1988.

SEN, Amartya. O Desenvolvimento Econômico como Expansão de Capacidades, in: Lua Nova, 1993, nº 28/29; 332.

UDF – Centro Universitário. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI): Período de 2007.2 a 2012.1. Aprovado pelo Conselho Universitário, conforme Resolução n.º 03/2010 – ConsUni, de 27/07/2010.

UDF – Centro Universitário. Projeto Pedagógico Institucional (PPI): Qüinqüênio 2007-2012. Aprovado pela Resolução n.º 03/2007 – ConsUni, de 27.7.2007.

UDF – Centro Universitário. Regimento Geral do UDF Centro Universitário do Distrito Federal. Texto Consolidado. Novembro, 2010.