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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA CAMPUS ZONA SUL Porto Alegre/RS, 2016.

projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

CAMPUS ZONA SUL

Porto Alegre/RS, 2016.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................................7

1.1 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ...................................................................7 1.2 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER ................................................... 13 1.3 O CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER .................................................................... 16

2. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................. 18

2.1 OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................................... 18 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................. 18

3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ....................................................................... 20

3.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ..................................................................................... 20 3.1.1 Competências e Habilidades Gerais .................................................................... 20

3.1.2 Competências e Habilidades Específicas ............................................................ 24

3.2 FORMAÇÃO FINAL .......................................................................................................... 28 3.3 CAMPO DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ................................................................................ 30

4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO ............................................................ 34

4.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA ............................................................................................ 34 4.2 DIFERENCIAIS DO CURSO .............................................................................................. 36

5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ........................................................................ 39

5.1 REGIME ESCOLAR ......................................................................................................... 39 5.2 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................... 39 5.3 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................. 39 5.4 NÚMERO DE VAGAS ....................................................................................................... 41 5.5 MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO ................................................................................ 41 5.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA ............................................................................................... 41 5.7 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ...................................................................................... 41 5.8 RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO ..................................................................................... 41

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA ............................................................................................ 42

6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ............................................. 42 6.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

FISIOTERAPIA ...................................................................................................................... 43 6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS ............................................. 44

7. ESTRUTURA CURRICULAR........................................................................................... 47

7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR .......................................... 47 7.2 DESCRIÇÃO DOS BLOCOS DE CONHECIMENTO ............................................................... 48

7.2.1 Bloco Fundamentação Biológica (380 horas/aula) .............................................. 49

7.2.2 Bloco Estrutura e Função (722 horas/aula) ......................................................... 49

7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade (171 horas/aula) ......................................... 50

7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva (228 horas/aula) .............................. 51

7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades (608 horas/aula) .................................................... 52

7.2.6 Práticas Complementares (57 horas/aula) .......................................................... 53

7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados (988 horas/relógio) ............................... 53

7.2.8 Bloco Pesquisa (171 horas/aula) ......................................................................... 54

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7.2.9 Bloco Eletivas (96 horas/aula) ............................................................................. 55

8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ............................................. 59

8.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA COMO FORMA DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ........ 60 8.2 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE. ......... 61

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ............................................ 64

10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ..................................................... 66

11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................. 71

11.1 PESQUISA ................................................................................................................... 74 11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Fisioterapia: .................................. 75

11.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .......................................................................................... 75 11.2.1 Projetos de Extensão ......................................................................................... 76

11.2.2 Cursos de Extensão ........................................................................................... 77

12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............... 78

13. INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................ 80

14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ................................. 85

14.1 ESTÁGIOS CURRICULARES EM FISIOTERAPIA ............................................................... 85 14.2 ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO

DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER ......................................................................................... 85 14.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

DO CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNIRITTER........................................................................ 89

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................. 92

16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ...................................................... 98

17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................... 100

17.1 COERÊNCIA ENTRE A PROPOSTA PEDAGÓGICA, A ESTRUTURA CURRICULAR E AS

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS) PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO EM

FISIOTERAPIA .................................................................................................................... 100 17.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA..................................................................................................... 109 17.3 LIBRAS ...................................................................................................................... 110 17.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................... 111 17.5 DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 111

18. CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 113

18.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................... 113 18.2 PREVISÃO DOCENTE 2015 ......................................................................................... 113 18.3 COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................................... 115

19. COLEGIADO DO CURSO ............................................................................................ 117

20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................... 119

21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ................................... 121

22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ..................................................................... 125

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23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................. 127

24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .............................................. 131

25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................. 132

26. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 134

27. INFRAESTRUTURA ..................................................................................................... 185

27.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL ....................... 185 27.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

......................................................................................................................................... 185 27.3 SALA DOS PROFESSORES.......................................................................................... 185 27.4 SALAS DE AULA ......................................................................................................... 186 27.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ........................................ 186 27.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA................................................................................................ 187 27.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ................................................................................. 188 27.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................... 188 27.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ............................................................. 191

27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança ......................................................... 192

27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino ............................................................ 193

27.10 UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL CONVENIADOS. .................... 205

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APRESENTAÇÃO

Ciente de suas responsabilidades com a população o Centro Universitário Ritter dos Reis

(UniRitter) tem se orientado no oferecimento de Cursos de Graduação e Pós-Graduação

compromissados e adequados as demandas e necessidades sociais. Neste âmbito o UniRitter se

propõe a oferecer um Curso de Graduação em Fisioterapia diferenciado em vários aspectos. Este

documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, além de

descrever a concepção, justificativas sociais e finalidade do curso, o qual é norteado por uma

proposta pedagógica e metodológica inovadora, orientado na formação de egressos

fisioterapeutas alinhados às necessidades em saúde da população.

Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças sem

precedentes que tem ocorrido na área da saúde e que abrangem também a educação destes

profissionais e a organização das escolas de saúde, representada pela sequência de eventos e

documentos que iniciam na década de 1960 com o movimento da reforma sanitária e se

intensificam no final do século XX e início do século XXI.

A atenção à Saúde tem se modificado, incorporando novas tecnologias, aumentando

exponencialmente o conhecimento sobre o processo saúde-doença e seus determinantes, que

estão além da dimensão puramente biológica do indivíduo. Houve grande mudança no perfil

populacional, com o envelhecimento das populações e aumento da oferta dos serviços em saúde

que transformaram o panorama epidemiológico, exigindo adequações profissionais

correspondentes. A ampliação das garantias de direitos sociais aumentou o acesso da população

à saúde, transformando o sistema de saúde e o mercado profissional do fisioterapeuta.

Apesar da melhora do acesso à saúde, a população encontra-se insatisfeita com a

maneira demasiado técnica de abordar os problemas de saúde da população, principalmente pela

forma tecnicista, biologicista e hospitalocêntrica da prática da saúde que frequentemente

desconhece os determinantes que alteram o estado de saúde, provenientes de múltiplas causas

biológicas, psicológicas, sociais e religiosas que se inter-relacionam constantemente.

Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia o processo de

ensino-aprendizagem das profissões da área da saúde fundamentado no desenvolvimento de

competências relevantes para as necessidades atuais da sociedade. Propõe uma aprendizagem

centrada no estudante, orientada pelas competências profissionais que se deseja desenvolver, de

maneira interdisciplinar, em um currículo integrado, onde a adequação entre a teoria e a prática

se dá com foco nas necessidades da comunidade.

Com esta perspectiva, este documento é apresentado em 27 capítulos. Os 5 primeiros

apresentam os dados gerais do curso de fisioterapia e o contexto em que está inserido. Do

capítulo 6 ao capítulo 13 descrevemos a Proposta Pedagógica do Modelo Acadêmico Laureate

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para ensino em Saúde, a Estrutura Curricular com seus princípios norteadores e os respectivos

blocos de conhecimento, bem como formas de assegurar a Interdisciplinaridade. Além disso, são

contemplados modos Integrativos entre: teoria e prática; Ensino, Pesquisa e Extensão;

Graduação e Pós-Graduação, assim como Metodologias e Critérios de Avaliação e as atividades

de Internacionalização do curso. Nos demais capítulos estão descritas características logísticas

de funcionamento do curso, considerando o contexto da comunidade onde se insere, a situação

de saúde local, com os principais indicadores e espaços extramuros de atuação no curso.

O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e Inovador, visando

proporcionar ao aluno experiências e oportunidades que permitam uma formação mais completa,

crítica e comprometida com o contexto social. O estímulo a inquietude é delineado

preponderantemente com metodologias de aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a

inovação constantes.

“O maior bem do homem é uma mente inquieta” Isaac Asimov

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 O Centro Universitário Ritter dos Reis

O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje, de traços que

marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo

uma aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação,

idealizou e fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente.

Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por

modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse

nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número

crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do

magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de

outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região

metropolitana do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no

município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na

capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo

ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as

Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades

Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo

Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou

Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e

Literaturas de Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se

a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com

as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua

Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a

aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a

isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a

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oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim,

com três habilitações.

No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a

visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da

primeira faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até

então inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em

Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades

desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos

Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo,

visando sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos

professores e dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada

à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma

concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na

compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de

conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições

de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas

inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi,

adequadas a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para

que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização

e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das

bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios

específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa

e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus

momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do

ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual

Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência,

e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto

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acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a

condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima

de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as

Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando

visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva

e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de

Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação

e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino

com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas,

por ocasião do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como

os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado

como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica

em torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela

Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da

Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

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A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº

3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro

de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo

do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares

como forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,

indo ao encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com

uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de

Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo

semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto

Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia

em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela

manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de

Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o

campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo

obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não

mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

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Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme consta

na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a

Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o

objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente

sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado

pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da

semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que

oferece aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição

como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à

comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,

por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de

intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do

cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de

Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona

Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda,

Fisioterapia e Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games –

Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no

campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em

Marketing e Gestão de Recursos Humanos.

Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e

Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta

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dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a

Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e

Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas.

Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu

funcionamento.

No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de

uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos

técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),

ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na

graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,

Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da

oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de

Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse

mesmo período os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,

Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona

Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,

encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir

do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,

Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,

Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da

Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e

Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária,

vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação,

Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no

campus de Canoas.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em

sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento

social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de

projetos e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida

e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação

desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as

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concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto

histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na

formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais

laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo

em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção

de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de

seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de

Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional

do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

1.2 A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter

No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International Universities,

caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino superior privada. Esta

aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências necessárias para

o cumprimento de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do

Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com cerca

de 800 mil estudantes em mais de 40 instituições de ensino superior, distribuídos entre vários

países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos,

França, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem

deixar de lado a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos

integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de

intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o diferencial da

instituição e o seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em uma

sociedade do conhecimento globalizada e conectada entre si.

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus

programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta é uma área

estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de

qualidade e acessível para um número cada vez maior de alunos é fundamental para o

desenvolvimento social, sendo possível modificar para melhor a realidade brasileira.

Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua abertura

aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de

2011, com a consequente oferta dos cursos de Biomedicina e de Fisioterapia no primeiro

semestre de 2012. Atualmente conta com mais cinco cursos de graduação: Enfermagem e

Farmácia, que iniciaram no segundo semestre de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no

Page 14: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

14

primeiro semestre de 2013 e Medicina Veterinária que teve seu início no segundo semestre de

2013. A evolução da oferta dos cursos da área da saúde podem ser observadas na Figura 1.

Figura 1 – Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.

Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de "construir, disseminar

e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,

comprometidos com o desenvolvimento sustentável" e com a visão de "consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação

a compromisso com transformação social", a Faculdade de Ciências da Saúde visa a

excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares: responsabilidade social

e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2 – Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.

Page 15: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

15

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio

ambiente, através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma

crítica e reflexiva, e pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam transformar a

sociedade em que vivemos, através ações para a melhoria na qualidade de vida da população.

Figura 3 – Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de Saúde Pública,

busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma visão interdisciplinar e que

abordem de forma integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da

saúde (Figura 4), possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,

desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em programas de apoio à

saúde pública e melhorias na qualidade de vida da população.

Figura 4 – Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.

Faculdade de Ciências da Saúde UniRitter

Prevenção

Promoção

Proteção

Reabilitação

Page 16: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

16

1.3 O Curso de Fisioterapia do UniRitter

O curso de Fisioterapia do UniRitter teve sua abertura aprovada na 135ª Sessão do

Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 21 de setembro de 2011, juntamente com a

abertura da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter.

A Fisioterapia como profissão é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Lei

8.856/94, Decreto 9.640/94 e por Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional (COFFITO).

Dentre as definições já divulgadas sobre a Fisioterapia, adotou-se neste Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) a proposta do COFFITO, onde: “A Fisioterapia é uma ciência da

Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais, intercorrentes em órgãos e

sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças

adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos

estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da

bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia e da sinergia funcional de órgãos e de

sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”.

Com base nessa definição, acredita-se que a estrutura do curso de Fisioterapia do

UniRitter permite ao aluno um desenvolvimento coerente e gradual, garantindo a complexidade da

formação profissional, a aquisição de competências e habilidades necessárias à concepção

clínico-terapêutica e o conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais. Ao mesmo tempo

em que o curso apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de ressaltar algumas

particularidades da Fisioterapia em áreas específicas como a Fisioterapia Comunitária, a

Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, a Fisioterapia em Reumatologia, a Fisioterapia

Neurológica, a Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia, a Fisioterapia Dermatofuncional, a

Fisioterapia Esportiva e a Fisioterapia Cardiorrespiratória entre outras.

Apesar de a Fisioterapia ser uma área de conhecimento bastante complexa e com uma

gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso de Fisioterapia do UniRitter procura

também, por meio de disciplinas teóricas e práticas, assim como de atividades extensionistas e de

pesquisa, proporcionar condições ao formando de atuar em diferentes segmentos com uma visão

ampliada de saúde e do indivíduo. De acordo com a Política Nacional de Saúde Pública, o curso

de Fisioterapia do UniRitter forma profissionais que para atuar tanto na prevenção e promoção de

saúde, quanto no âmbito da reabilitação, de de maneira individual e coletiva. Também de

acordo com as DCNs, desde o primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às

diferentes interfaces da fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da

integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma formação

abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser humano e sociedade complexa e

multifacetada. Com isso, o curso de Fisioterapia do UniRitter consegue formar profissionais que

irão atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de manutenção,

Page 17: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

17

prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser

humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de Fisioterapia do

UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e

transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção

científica, de cidadania e de ética.

Portanto, compreende-se a importância da Fisioterapia como uma especificidade que lida

com sujeitos que possuem uma história, que estão inseridos numa comunidade e que precisam

ser vistos enquanto ser integral, que vive numa sociedade. Assim, o fisioterapeuta formado pelo

UniRitter será um cidadão atuante na construção de uma sociedade que reconheça, respeite e

valorize as diferenças.

Page 18: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

18

2. OBJETIVOS DO CURSO

2.1 Objetivos Gerais

O curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter tem como objetivo geral a formação de

profissionais generalistas, éticos e qualificados, através de um sólido processo de aprendizado

teórico e prático, sustentado por uma proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e

por uma estrutura curricular integrada. Busca-se com isso que estes profissionais possam, de

forma crítica, reflexiva e fundamentada nos princípios da ética, do humanismo e da

sustentabilidade, desenvolver suas atividades e atender o amplo e crescente mercado de trabalho

da Fisioterapia.

Além disto, objetiva-se que os alunos e os profissionais egressos do curso sejam um elo

de produção e disseminação de conhecimentos da área da Fisioterapia entre o UniRitter e a

comunidade, proporcionando ações de proteção, promoção e prevenção da saúde e da qualidade

de vida da população, levando em conta as particularidades culturais, sociais e econômicas da

sociedade em que estão inseridos.

2.2 Objetivos Específicos

O curso de Fisioterapia também visa:

Possibilitar ao acadêmico a educação permanente, para transformação das práticas de

ensino e aprendizagem, e ações integradas desde o início do curso.

Formar fisioterapeutas que integrem as ações de promoção, prevenção, tratamento e

reabilitação e promovam a articulação com outras políticas públicas.

Formar fisioterapeutas que atuem visando à integralidade, a equidade, a universalidade e

trans e interdisciplinaridade nos serviços de saúde, muitos desses princípios norteados

pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Formar fisioterapeutas capazes de compreender o processo saúde-doença como

dinâmico, mediante análise crítica dos múltiplos fatores que interferem no

processo.

Formar fisioterapeutas capazes de prestar cuidados de fisioterapia compatíveis com

as necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos grupos da

comunidade.

Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de saúde e das relações

políticas existentes.

Page 19: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

19

Formar profissionais fisioterapeutas capazes de identificar e aproveitar as oportunidades

de empreendimento como profissional da saúde, possuindo subsídios básicos para criar e

gerenciar um empreendimento na área da saúde.

Incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão em saúde,

tanto em nível individual quanto no coletivo, através da participação em projetos e/ou

programas de saúde voltados à educação.

Promover, por meio do engajamento de discentes e docentes, a prestação de serviços de

Fisioterapia que venha ao encontro das necessidades da comunidade local e regional.

Formar fisioterapeutas garantindo estreita e permanente relação entre a teoria e prática,

fornecendo condições para a construção de conhecimentos, habilidades e competências

necessárias à atuação clínico-terapêutica.

Formar fisioterapeutas que incentivem a inserção da fisioterapia no processo histórico-

cultural da atenção à saúde.

Possibilitar ao acadêmico intercâmbio com as instituições da Rede de Universidades

Laureate seja no Brasil ou no exterior para apropriar-se de conhecimento técnico, científico

e cultural promovendo a internacionalização e diversificação científica e cultural.

Formar fisioterapeutas baseados no Modelo Acadêmico Laureate o qual possui como

pilares: a nova Estrutura e Função humana e animal; a Simulação e outras metodologias

ativas (aprendizagem colaborativa, body paint, body projection, realidade aumentada,

aplicativos educacionais, aprendizagem por projetos, estudo de caso, Team Basead

Learning – TBL - entre outras); alta qualidade de rotações clínicas e parcerias externas

fortes.

Formar fisioterapeutas capazes de compreender o valor da profissão no atendimento às

necessidades da população, reconhecendo o significado do interesse comunitário no

atendimento às suas necessidades.

Os objetivos acima expostos serão discutidos e esclarecidos no decorrer deste

documento.

Page 20: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

20

3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, alinhado com o disposto no artigo 3º,

inciso I, da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes

Nacionais Curriculares dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, forma profissionais com um

perfil “generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção

à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os

princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto de

estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas

alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas,

objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções,

desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos

fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.

Além disto, os profissionais egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter possuem uma

formação generalista humanista, crítico-reflexiva, voltado ao cuidado às pessoas, por intermédio

de ações de educação, promoção, proteção, tratamento e recuperação da saúde, com ações

integradas de assistência interprofissional, nos diferentes níveis de complexidade da atenção. Os

fisioterapeutas terão visão empreendedora ampla e global, capacidade de identificação dos

fatores condicionantes e determinantes da saúde cinético-funcional, com competência para atuar

como gestores e empreendedores em saúde. Todas estas competências se devem pela estrutura

curricular do curso e dos demais cursos da área da saúde, formando profissionais com visão

interdisciplinar aptos a atuar em programas de apoio a saúde e de qualidade de vida da

população.

O Fisioterapeuta egresso do UniRitter terá uma formação integral e sólida fundamentação

teórico-prática, para atuação consciente, de acordo com a realidade social. Deverá, ainda, ser

dotado de autonomia, de senso crítico e de responsabilidade, numa perspectiva humanística e

fundamentada no trabalho interdisciplinar, para o desenvolvimento de atitudes e habilidades que

possibilitem o desempenho profissional competente. Deverá atuar com base em princípios ético-

políticos, no contexto sócio-profissional das Ciências da Saúde, e ter consciência da importância

da formação continuada e do seu compromisso com o ser humano e com a promoção social. É

importante não somente a formação de um profissional qualificado, mas de um cidadão que

almeje transformar a sociedade em um espaço mais igualitário e democrático.

3.1 Competências e Habilidades

3.1.1 Competências e Habilidades Gerais

Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, de acordo com o

Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em consonância com o

Page 21: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

21

disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES nº. 4/2002), apresentarão

diversas competências e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde

possa desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e habilidades gerais

compreendem os seguintes blocos e estão evidenciadas na Figura 5.

Figura 5 – Competências e habilidades gerais do fisioterapeuta egresso do UniRitter.

Atenção à saúde:

Segundo o disposto nas DCNs (2002), “os profissionais de Fisioterapia, dentro de seu

âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, proteção, promoção e

reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar

que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do

sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar problemas da sociedade e de

procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços de saúde

dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que

a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a

resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo”.

Neste sentido, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos à:

- Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, individual

ou coletivamente.

- Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do nosso meio, atuando de

forma contínua e crítica, buscando soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a

manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida da comunidade.

Page 22: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

22

- Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde, juntamente com os

demais programas de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e manutenção da saúde que

compõe o SUS, sempre tendo como foco principal o ser humano.

- Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética/bioética e cidadania, utilizando estes princípios para, juntamente com a convicção científica,

poder atuar de maneira multiprofissional, interprofissional e transdisciplinarmente na promoção da

saúde.

- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir

a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e

serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os

níveis de complexidade do sistema.

Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:

Também é possível identificar claramente nas DCNs (2002) que “o trabalho dos

profissionais da saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso

apropriado, eficaz e análise custo-benefício da força de trabalho, de métodos, de equipamentos,

de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e

habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em

evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os fisioterapeutas

deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da

comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para

tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Do ponto de vista

específico da administração e do gerenciamento, as DCNs também enfatizam claramente que “os

profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto

dos recursos humanos, físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar

aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde”.

Portanto, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter possuirão habilidades e

competências que os tornem aptos a:

- Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e utilização da força de

trabalho, equipamentos, procedimentos e práticas.

- Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências científicas, possam

aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos processos.

- Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de tomar a iniciativa.

- Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais, bem como a

informação, tendo a capacidade de tomar decisões.

Page 23: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

23

- Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. Esta

liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

Comunicação:

As DCNs (2002) também destacam que “os profissionais de saúde devem ser acessíveis e

devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-

verbal e habilidades de escrita e leitura, o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação”.

Sendo assim, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos a:

- Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar atualizado e dominar as

tecnologias de comunicação (verbal, não-verbal e escrita) e informação.

- Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes e familiares. Além disto,

comunicar-se com a comunidade científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,

realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e científicos, participando da

produção e divulgação do conhecimento.

- Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles confiadas durante a

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral.

Educação permanente:

Por fim, mas não menos importante, as DCNs (2002) versam sobre a educação

permanente, onde “os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua

formação, quanto na sua prática. Desta forma, os Fisioterapeutas formados pelo UniRitter devem

ter responsabilidade e compromisso com a educação e os treinamentos/estágios das futuras

gerações de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os

futuros educadores e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a

mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e

internacionais”.

Para isso, os egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter estarão aptos a:

- Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e agregar habilidades e

novas competências tanto à sua formação quanto à sua prática.

- Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo responsável e

assumindo o compromisso pela excelência no treinamento/estágio das futuras gerações. Além

Page 24: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

24

disto, proporcionar condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os

profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade

acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

3.1.2 Competências e Habilidades Específicas

Também em concordância com o disposto nas DCNs (2002), o curso de Graduação em

Fisioterapia do UniRitter, além das habilidades e competências gerais, desenvolve atividades

durante a formação do fisioterapeuta que objetivam desenvolver no futuro profissional as

habilidades e competências específicas da profissão. Sendo assim, os egressos do curso serão

capazes de:

I - Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional.

II - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de

promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e

comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o.

III - Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com

extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de

ética.

IV - Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações

e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os

níveis de complexidade do sistema.

V - Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas,

famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas,

ambientais e biológicas.

VI - Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,

executando e interpretando exames propedêuticos, funcionais e complementares que permitam

elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas

fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda

sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela

alta fisioterapêutica.

VII - Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica,

considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas,

sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir

nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária.

Page 25: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

25

VIII - Exercer sua profissão de forma articulada e integrada ao contexto social,

entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social.

IX - Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde

públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua

competência profissional.

X - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios.

XI - Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares

sobre o processo terapêutico.

XII - Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de

saúde e o público em geral.

XIII - Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e

estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde.

XIV - Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação

fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança.

XV - Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos

e científicos.

XVI - Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia.

XVII – Identificar, aplicar e conhecer seus diferentes modelos de intervenção.

Competências e Habilidades Semestre

GERAIS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

X X X X X X X

Tomada de decisões: o trabalho dos

profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar

X X X X X X X

Page 26: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

26

decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo/efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

Comunicação: os profissionais de

saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

X X X X X X X X X X

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

X X X X X X X X X X

Administração e gerenciamento: os

profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

X X X X X X X

Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

X X X X X X X X X X

ESPECÍFICAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

X X X X X X X X X X

Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e

X X X X X X X

Page 27: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

27

recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

X X X X X X X

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

X X X X X X

Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

X X X X X X X

Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda a sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;

X X X X X X

Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;

X X X X X X

Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

X X X X X X

Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito sua competência profissional;

X X X X X X

Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

X X X X X X

Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico;

X X X X X X

Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros

X X X X X X X X X X

Page 28: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

28

profissionais de saúde e o público em geral;

Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

X X X X X X

Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

X X X X X X

Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

X X X X X X X X X

Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes modelos de intervenção.

X X X X X X X X X X

3.2 Formação final

O Curso de Fisioterapia do UniRitter está fundamentado na necessidade do

desenvolvimento de competências e habilidades gerais (relacionadas à

prevenção/promoção/proteção/recuperação e reabilitação da saúde, à tomada de decisões, à

comunicação, à liderança, à administração e gerenciamento e à educação permanente) e

habilidades específicas, considerando o contexto econômico, político, social e cultural em que

ocorrem as práticas de saúde em geral e da Fisioterapia, em particular.

No processo formativo é destacado o papel do fisioterapeuta como sujeito de

transformação e como profissional que, tendo uma formação generalista e humanista, deve atuar

integradamente com outros profissionais de forma ética, crítica, reflexiva e científica, a partir da

compreensão dos fatores que circunstanciam as questões sociais de saúde, em particular da

Região Sul do Brasil.

Essa perspectiva traz, em seus fundamentos, as seguintes concepções:

HOMEM: sujeito histórico, compreendido na sua integralidade, ou seja, nas dimensões

bio-psico-social e espiritual, em contínuo processo de interação consigo e com o meio

ambiente, promovendo modificações em si mesmo e na realidade em que está inserido.

SAÚDE-DOENÇA: processo que se desenvolve ao longo do ciclo evolutivo do homem,

como reflexo do processo biológico de desgaste que se manifesta em nível singular, no

indivíduo, família e/ou comunidade, sendo também influenciado por fatores sociais,

políticos, econômicos e culturais que circunstanciam a vida, e de situações ou

potencialidades de risco a que são submetidos os indivíduos.

FISIOTERAPIA: prática social que se insere no processo coletivo do trabalho institucional

da saúde, sendo ela própria também coletiva e cooperativa e desenvolvida por

Page 29: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

29

profissionais que devem apresentar qualificações e competências diferenciadas para atuar

com recursos e finalidades específicas nos processos de promoção e reabilitação da

saúde, com foco no movimento humano e considerando o perfil epidemiológico da

população.

FISIOTERAPEUTA: profissional com formação generalista, que deve demonstrar

competência técnica, científica e ético-política, capacitado a atuar em todos os níveis de

atenção à saúde, tendo como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas

formas de expressão e potencialidades. Sua atuação objetiva preservar, desenvolver e

restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico

físico e funcional, à eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a

cada situação.

Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de formação do

fisioterapeuta é regido pelos seguintes princípios:

a) Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o diálogo entre diferentes

campos do conhecimento mediante questionamentos, aproximações, negações ou

complementações, devendo implementar-se estratégias que ampliem a interação entre as

disciplinas do próprio Curso, e entre essas disciplinas e as integrantes de outros cursos, inclusive

com projetos de pesquisa e de extensão comuns.

b) Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e

sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do

que é Fisioterapia, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem trabalha

o fisioterapeuta e qual o seu papel no reabilitar, gerenciar, investigar, destacando-se as

possibilidades de uma prática multiprofissional.

c) Flexibilidade curricular: abrange possibilidades de ampliação e diversificação do

processo formativo do aluno por meio, por exemplo, das atividades complementares,

possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas inerentes às

questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na

atuação do fisioterapeuta. Também sob esse princípio estão o acompanhamento e avaliação dos

conteúdos curriculares, a fim de permitir ajustes necessários ao aperfeiçoamento do Curso.

Viabilizando esses princípios, e tendo à frente a necessidade de construção de

competências gerais que delimitam a atuação do profissional da saúde, e competências

específicas do fisioterapeuta, desenvolve-se um processo de formação profissional que, integrada

aos demais cursos da área da saúde do UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e

profissional, autônomo e permanente do aluno.

Page 30: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

30

Com esta linha de atuação, e considerando as políticas e diretrizes do Sistema Único

de Saúde (SUS) e a missão Institucional, a formação do fisioterapeuta pelo UniRitter, enfatiza

o comprometimento do profissional com a cidadania, com a humanização do atendimento e

com a solução das questões sociais de saúde, envolvendo as áreas assistencial,

administrativa e da investigação científica.

3.3 Campo de atuação do egresso

Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter poderão assumir a

prática fisioterapêutica preventiva e curativa em diversos locais de atuação. Tais locais

encontram-se divididos em três principais eixos de atuação:

- Eixo hospitalar: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do UniRitter

poderá trabalhar em hospitais públicos e/ou privados, desde o segmento das

enfermarias até as unidades de terapia intensiva, passando por maternidades,

unidades de queimados e unidades de transplantes.

- Eixo ambulatorial: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do

UniRitter poderá trabalhar em ambulatórios no âmbito intra hospitalar, em clínicas,

consultórios, empresas, academias e clubes esportivos.

- Eixo comunitário: nesse eixo de atuação, o egresso do curso de Fisioterapia do

UniRitter poderá trabalhar nos diferentes níveis de atenção à saúde dentro de equipes

de saúde da família, creches, asilos, escolas e até mesmo no atendimento domiciliar

dos cidadãos.

Cabe salientar que dentro de cada eixo de atuação explicado acima, o egresso poderá

trabalhar com qualquer área da Fisioterapia, ou seja, ele poderá fazer uso de todas as áreas

compreendidas durante o seu processo de formação. Por exemplo, será oportunizado ao aluno o

emprego de técnicas da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica tanto no eixo hospitalar, ao

realizar o atendimento de um paciente em pós-operatório de uma prótese de joelho, quanto no

eixo ambulatorial em uma clínica particular quando estiver atendendo um paciente com uma lesão

no ombro. Além disso, também poderá utilizar o seu conhecimento nessa mesma área dentro da

comunidade, disseminando orientações importantes para os cidadãos evitarem ou minimizarem o

efeito da osteoartrose. O mesmo ocorrerá com todas as outras áreas da Fisioterapia, o que

evidencia a capacidade do egresso do curso de Fisioterapia do UniRitter de trabalhar em todos os

eixos e em todas as áreas.

Nesse processo de formação do egresso, o currículo do curso de Fisioterapia do UniRitter

abrange três ciclos de formação com o objetivo de formar profissionais mais capacitados para

atuar nesses diferentes campos de atuação. Esses ciclos de formação são:

Page 31: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

31

Formação geral: inclui estudos que possibilitam ao discente efetuar uma leitura crítica da

realidade, instrumentalizar-se para compreender, comunicar-se e agir cientificamente

diante das questões que lhe são apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo, são

ofertadas do 1º ao 8º semestres e constam neste momento da formação algumas

disciplinas integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma articulada com os

cursos de uma mesma área. No caso da Área da Saúde, as unidades curriculares de

natureza integrativa são: Comunicação e Expressão, Bases da Nutrição, Estilo de Vida,

Saúde e Meio Ambiente, Desenvolvimento Humano e Social, Bioestatística e

Epidemiologia, Introdução ao Trabalho Científico, Gestão e Empreendedorismo e

Programa Interdisciplinar Comunitário I e II.

Básico Profissionalizante: abrange unidades curriculares comuns a uma determinada

área e outras específicas de determinado curso. É objetivo deste ciclo, a constituição de

uma base de conhecimentos inerentes à formação do profissional de cada área, devendo

ser observadas, simultaneamente, as possibilidades de um tratamento interdisciplinar e a

necessidade do atendimento à especificidades de uma dada profissão.

Profissionalizante: congrega as unidades curriculares específicas de cada curso, de

forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um crescente nível de complexidade,

chegando-se às especificidades de uma profissão.

Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Fisioterapia por Ciclo de

Formação:

Ciclo de Formação Geral Ciclo Básico Profissionalizante Ciclo Profissionalizante

Semestre Unidade Curricular (CH) Semestre Unidade Curricular

(CH) Semestre Unidade Curricular (CH)

Comunicação e

Expressão (38hs)

Processos Biológicos

(152hs)

1º Princípios de Fisioterapia

(57hs) Bases da Nutrição (57hs) Morfologia Humana

(114hs)

2º Estilo de Vida, Saúde e

Meio Ambiente (38hs) 2º

Agressão e Defesa (95hs)

2º Avaliação e Diagnóstico em

Fisioterapia I (114hs)

Sistema Endócrino e

Reprodutor (57hs)

Sistema Nervoso (57hs)

Sistema Digestório (57hs)

3º Desenvolvimento Humano

e Social (57hs) 3º

Terapêutica

Medicamentosa (76hs) 3º

Avaliação e Diagnóstico em

Fisioterapia II (114hs)

Page 32: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

32

Sistema Respiratório

(57hs)

Sistema Circulatório e

Hematopoiético (57hs)

Aparelho Locomotor

(57hs)

4º Bioética e Legislação

Profissional (38hs) 4º

Sistema Urinário (57hs)

4º Recursos Fisioterapêuticos

I (114hs)

Sistema Tegumentar

(38hs)

Cinesiologia e

Biomecânica (114hs)

5º Bioestatística e

Epidemiologia (76hs) 5º

Motricidade e

Corporeidade (57hs)

Recursos Fisioterapêuticos

II (76hs)

Programa Interdisciplinar

Comunitário I (38hs)

Fisioterapia Ortopédica e

Traumatológica (152hs)

Eletiva I (57hs)

Fisioterapia

Dermatofuncional e

Estética (152hs)

Programa Interdisciplinar

Comunitário II (38hs)

Recursos Biohídricos

(76hs)

Fisioterapia Esportiva e

Fisiologia do Exercício

(114hs)

7º Eletiva II (38hs) 7º

Fisioterapia em

Uroginecologia e

Obstetrícia (114hs)

Fisioterapia Neurológica

(190hs)

Fisioterapia em

Reumatologia (76hs)

8º Introdução ao Trabalho

Científico (38hs)

Práticas Integrativas e

Complementares (57hs)

Page 33: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

33

Gestão e

Empreendedorismo (38hs)

Fisioterapia Ergonômica e

do Trabalho (76hs)

Fisioterapia Respiratória e

Cardiovascular (190hs)

Trabalho de Conclusão de

Curso I (38hs)

Estágio Supervisionado I

(456hs)

Seminário Integrativo I

(38hs)

10º

Trabalho de Conclusão de

Curso I (38hs)

Estágio Supervisionado I

(456hs)

Seminário Integrativo I

(38hs)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 190 HORAS

Page 34: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

34

4. JUSTIFICATIVA E DIFERENCIAIS DO CURSO

4.1 Justificativa da Oferta

A população brasileira ainda convive com grande dificuldade de acesso aos serviços de

saúde, complexa carga de doenças e agravos à saúde e, sobretudo, com precárias condições de

vida, incompatíveis com nível satisfatório de saúde. No que concerne especificamente à saúde

físico-funcional, observa-se elevada prevalência de disfunções relacionadas à locomoção

humana. O Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010) identificou 45,6 milhões de pessoas com

algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,6% da população brasileira. Com relação às

deficiências físicas e motoras, são 13 milhões de habitantes, correspondendo a 6,8% da

população.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) para 2015, a

população estimada para o Rio Grande do Sul é de 11.247.972 habitantes, sendo o estado com

maior longevidade (IBGE – 2010) com aumento da taxa de natalidade e redução da taxa de

mortalidade, o que demonstra um aumento populacional previsto com maior prevalência de

doenças relacionada com os hábitos de vida. Segundo dados do CREFITO 5 (em 02/09/2015) o

RS possui um total de 11529 fisioterapeutas devidamente registrados o que nos dá uma

proporção de 1 fisioterapeuta para cada 976 habitantes.

As incapacidades estão diretamente relacionadas com a qualidade do atendimento à

saúde. Os serviços de saúde não suprem as necessidades da população, em termos de cobertura

e/ou qualidade de atendimento. Além do mais, em todas as cidades estudadas constatou-se que

os prognósticos eram bastante positivos, apresentando índices significativos de casos com

possibilidade de melhora, assistência e recuperação (Brasil, 2004).

Constata-se, ainda, que grande parte das incapacidades está relacionada aos hábitos e

condições de vida, sendo portanto evitável e passível de prevenção (Brasil, 2004). Grupo

significativo de deficiências decorre de doenças crônicas, como hipertensão arterial (acidentes

vasculares cerebrais) e diabetes (amputações, neuropatias, cegueira), ou de riscos na gravidez,

parto e puerpério (paralisia cerebral), ou ainda de causas externas.

A formação do fisioterapeuta, na graduação, com um direcionamento para a

funcionalidade humana por meio de intervenções norteadas pelos níveis de complexidade do ser

humano, como forma de mudança nos paradigmas atuais, é a cada dia mais eminente e

necessária, a fim de contribuir com a formação enquanto profissional de saúde, o que certamente

culminará em resultados favoráveis à qualidade e inserção no Mercado de trabalho, identificando

melhor as ações do fazer em fisioterapia.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia

(RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002), o perfil do profissional formado

pelas instituições de Ensino Superior é o de “com formação generalista, humanista, crítica e

Page 35: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

35

reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico

e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do

indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas

as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-

funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar,

desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do

diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes

a cada situação.”

Em consonância com esta resolução, o UniRitter, atento ao seu papel de agente de

transformação social e à sua responsabilidade no processo de expansão do ensino superior e

visando à diversificação, qualidade e a pluralidade de suas formas e a expansão do ensino,

decidiu implantar e ofertar 200 vagas/ano a partir de 2012 por meio da aprovação na 135° Sessão

do Conselho Superior (CONSUPE), realizada em 21 de setembro de 2011.

Considerando a relevância deste profissional na área da saúde e o momento de expansão

universitária do UniRitter, a criação do curso possibilita a formação de Fisioterapeutas com visão

generalista, humanista e crítico-reflexiva, com capacidade para atuar nos diversos níveis de

atenção à saúde, observando os princípios éticos/bioéticos e os contextos socioculturais, políticos

e econômicos que influenciam o processo saúde-doença do indivíduo e da coletividade. Tendo

como objeto de estudo o movimento humano, o futuro profissional Fisioterapeuta deve elaborar

diagnóstico cinético-funcional, eleger e executar procedimentos que promovam, preservem e

restaurem a integridade de órgãos, sistemas e funções.

O reconhecimento do papel central do meio ambiente no estado funcional dos indivíduos,

agindo como barreira ou facilitador no desempenho de suas atividades e na participação social é

previsto no projeto pedagógico do curso de Fisioterapia. Desta maneira, o foco do problema da

natureza biológica individual da redução ou perda de uma função e/ou estrutura do corpo muda

para a interação entre a disfunção apresentada e o contexto ambiental onde as pessoas estão

inseridas.

Além disso o profissional Fisioterapeuta também desempenha um relevante papel na

estrutura econômica da sociedade atuando muitas vezes como profissional autônomo e gerador

de recursos financeiros. Um artigo, publicado originalmente na revista “US News & World Report”

(http://extra.globo.com/emprego/site-lista-os-25-melhores-empregos-em-2015-

15049285.html#ixzz3V1t50lLL), lista os 25 melhores empregos no ano de 2015. Nesta publicação

a Fisioterapia aparece como a sexta melhor carreira profissional. Segundo o site “Business

Insider”, esta carreira deve ter um crescimento de 36% até 2022, o que é muito mais rápido que a

média de outras profissões. É importante lembrar que os critérios utilizados na elaboração do

ranking levam em conta o número de vagas disponíveis em cada área no mercado de trabalho

dos Estados Unidos, onde o salário médio anual é de U$ 81.030,00. No Brasil, a Fisioterapia é

Page 36: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

36

uma carreira em franca expansão devido às diversas possibilidades de colocação do profissional

no mercado.

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, a formação visa a

qualidade do processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar formando profissionais para a

área da saúde capazes de atuar de forma autônoma e competente, intervindo e contribuindo com

o desenvolvimento social, econômico, político, científico, ambiental e ético da realidade brasileira.

O profissional fisioterapeuta, a partir de uma formação inicial e de referência

fundamentada na experimentação e na construção do conhecimento, contextualizado e traduzido

para a realidade da comunidade, busca desenvolver competências e habilidades que relacionem

os conhecimentos essenciais e metodologias para atuar com qualidade e responsabilidade em

um mercado de trabalho dinâmico e em contínuo crescimento.

Atualmente, a concepção de profissional reabilitador tem se adequado à Ciência da

Saúde, inserindo-se também na promoção da saúde e na prevenção da doença. Tal fato muda a

concepção fisioterapêutica de que a atuação do profissional somente interfere após a ocorrência

da doença. Despertar no profissional a compreensão do todo, tratando o ser humano em sua

integralidade, torna-se um fator preponderante da atuação do fisioterapeuta na busca de melhor

qualidade de vida.

O trabalho profissional está comprometido com a coletividade e a saúde do ser humano,

participando com competência e responsabilidade. Suas ações devem buscar satisfazer as

necessidades referentes à saúde da população com participação efetiva e crescente no Sistema

de Saúde brasileiro. A formação acadêmica habilita o profissional à construção do diagnóstico

funcional, baseado em evidências anátomo-fisiológicas, epidemiológicas, cinéticas, sinérgicas e

biomecânicas, à elaboração dos processos terapêuticos indicados, sua implementação, e

consequentemente seu controle evolutivo.

Dada a grande responsabilidade ética do cuidado de pacientes, há a necessidade de

integração dos preceitos éticos na prática profissional cotidiana e nas análises dos conflitos e

dilemas que toda a profissão que detém a responsabilidade da saúde enfrenta. Assim, o

fisioterapeuta formado pelo UniRitter é um cidadão atuante na construção de uma sociedade que

reconheça, respeite e valorize as diferenças.

4.2 Diferenciais do Curso

O curso proporciona aos alunos um ensino diferenciado e de qualidade, baseado num

currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre do curso

(iniciando em Princípios de Fisioterapia onde o aluno tem a oportunidade de conhecer, visitar e

praticar um pouco das diversas especialidades da Fisioterapia), através das inovadoras

Page 37: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

37

metodologias ativas focando nas diversas áreas de atuação do fisioterapeuta, como na

prevenção, promoção e reabilitação da saúde.

Considerando que o Curso de Fisioterapia forma profissionais de caráter generalista,

qualificados, capazes de resolver problemas de saúde com enfoque geral e bio-psíquico-social, o

fisioterapeuta estará capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, inserindo-se nos

sistemas de saúde públicos e privados.

Com o auxílio de professores cuidadosamente selecionados, altamente qualificados e

conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade, profissionais

capacitados em desempenhar com qualidade o papel do fisioterapeuta, auxiliando na

consolidação da profissão no estado do Rio Grande do Sul. Os professores frequentam

semestralmente cursos de capacitação docente com o objetivo de se aperfeiçoarem e de se

atualizarem dentro das mais modernas metodologias de ensino.

Dentre diferenciais do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, podemos

destacar:

- Integração entre a teoria e a prática desde o início do curso, evidenciada em disciplinas

de caráter prático profissional desde o primeiro semestre, como por exemplo Morfologia Humana

que aborda não só a anatomia convencional mas integra com a histologia, a anatomia palpatória

e a imaginologia.

- Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em blocos de

conhecimento, divididos em comportamento e sociedade, fundamentação, práticas e

habilidades, estrutura e função, práticas complementares, gestão e saúde coletiva, pesquisa,

estágios supervisionados e disciplinas eletivas.

- Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao aluno a aquisição de

conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas áreas de atuação da

Fisioterapia, promovendo o profissional a atuar tanto na assistência, gestão e promoção de

saúde de formas integradas.

- Modelo Pedagógico diferenciado, que integra os conceitos pedagógicos consolidados,

como metodologias ativas tendo como princípios a Taxonomia de Bloom, a utilização de novas

metodologias e recursos tecnológicos para o ensino em saúde, como por exemplo, a simulação

realística de alta fidelidade onde o aluno realiza o treinamento apoiado por alta tecnologia que

reproduz através de cenários clínicos de experiências de vida real, pré-estabelecidos, tendo

como objetivo garantir a segurança no processo de assistência ao paciente.

- Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino de estrutura e função,

práticas e habilidades, enfermaria simulada e de processos úmidos desenvolvidos

especificamente para atender às necessidades do curso.

Page 38: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

38

- Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas

profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto profissional.

- Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso como de forma

Institucional através da Autoavaliação Institucional do UniRitter que é um processo coletivo de

reflexão sobre sua prática, os seus compromissos com a sociedade e as suas diferentes

atividades na busca permanente de sua excelência acadêmica. Pretende mediante a um

processo democrático e emancipatório, desencadear ações avaliativas que permitam explicar e

compreender, criticamente, as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um

questionamento sistemático de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa

e a extensão, bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, propondo

alternativas viáveis ao seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado através do

Paradigma de Avaliação Emancipatória, permitindo o desenvolvimento de estratégias que gerem

melhorias, com intuito de aperfeiçoar cada vez mais o curso e a Instituição. Além disso, o

UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) oferecendo programas que buscam

qualificar a formação universitária oferecendo serviços de apoio pedagógico, psicopedagógico e

psicológico tendo com isso desenvolver uma ação educativa voltada não só para o

aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais

da personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação

comunicativa orientada para o entendimento.

- Incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no

exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e cultural

tendo o International Office para o auxílio dos acadêmicos e docentes.

- Corpo docente qualificado, composto em sua totalidade por mestres e doutores,

integrando profissionais fisioterapeutas de diferentes áreas do mercado.

- Parcerias importantes para a realização de aulas práticas e rotações clínicas (Kinder –

Centro de Integração da Criança Especial, Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto

Alegre, Asilo Padre Cacique, Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia do

RS, CEJUC Lutas, Clínica Vittal Fisioterapia, Equus Equoterapia entre outros).

- Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos da área da saúde

e promovendo ao aluno vivência prática na comunidade de forma interdisciplinar.

- Incentivo e promoção de novas áreas de atuação do fisioterapeuta, como a Fisioterapia

Dermatofuncional, Ergonômica e Terapias Alternativas.

Page 39: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

39

5. CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA

5.1 Regime Escolar

Regime regular, com matrícula semestral por disciplina/crédito.

5.2 Local e Turno de Funcionamento

O curso de Fisioterapia do UniRitter ocorre em regime regular, presencial, com matrícula

semestral por disciplina/crédito, e oferece duzentas (200) vagas anuais.

As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no UniRitter, campus

Zona Sul, localizado na Rua Orfanotrófio, 555, Alto Teresópolis, Porto Alegre - RS. As atividades

relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado poderão ser realizadas na IES ou instituição

local ou regional previamente conveniada.

O curso é oferecido em dois turnos: matutino e vespertino/noturno, com aulas de segunda

a sábado. As atividades referentes ao Estágio Curricular Supervisionado são realizadas em

horários compatíveis ao desenvolvimento do plano de estudos do aluno, ao currículo da

instituição e à organização interna da instituição conveniada.

5.3 Formas de Ingresso

Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Fisioterapia do

UniRitter:

a) Processo Seletivo

O ingresso no Curso de Fisioterapia pode ser realizado via processo seletivo que ocorre

em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é

realizado mediante a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes

ao Ensino Médio e inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura

Brasileira, Matemática, Física, Química e Biologia.

A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla

escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos

cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em

Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.

Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de

múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o

estudante não atinja a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.

Page 40: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

40

b) Enem

O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade é

utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, nele, são reservadas

30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia

com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio,

enquanto etapa da Educação Básica.

Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter realizado a

avaliação a partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo de 250

(duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova de redação.

Caso as vagas destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não

sejam preenchidas, essas poderão passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas

disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo Seletivo Geral.

c) Transferência Externa

É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES),

nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a

disponibilidade no curso.

d) Transferência Ex-officio

Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época

do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal

civil ou militar estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada

remoção ou transferência de ofício.

e) Ingresso de Diplomado

Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam

ingressar no Curso de Fisioterapia, são admitidos no curso havendo vagas disponíveis e não é

necessário que submetem-se à prova de seleção.

f) Reingresso

O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode solicitar o

retorno. Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que eventualmente

tiverem sido introduzidas no currículo da graduação.

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41

g) Certidão de Estudos

O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior e que

estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o respectivo histórico

escolar original e documentação comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição,

independente da regularidade atual deste.

5.4 Número de Vagas

O curso de Fisioterapia do UniRitter oferece duzentas (200) vagas anuais.

5.5 Modalidade de funcionamento

Presencial, em regime regular. Poderá ser oportunizado aos alunos a participação em

disciplinas e atividades de caráter semi-presencial ou a distância, de acordo com a legislação

vigente na instituição.

5.6 Carga Horária Mínima

Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.

Total de Créditos: 242.

Carga Horária: 3844 horas relógio.

Carga Horária de Atividades Complementares: 190 horas relógio.

Carga Horária Total: 4034 horas relógio.

5.7 Tempo para Integralização

Mínimo 10 (dez) semestres e máximo 20 (vinte) semestres.

5.8 Relação Professor / Aluno

Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta) alunos/professor. Para as

aulas práticas, em laboratório, o quantitativo será de 25 (vinte e cinco) alunos/professor, de 15

(quinze) alunos/professor para as práticas clínicas e de 06 (seis) alunos/professor para estágios

ambulatoriais, em enfermarias e comunidades e 03 (três) alunos/professor para estágios em

terapia intensiva, unidade de queimados e pós-operatório imediato.

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42

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA

6.1 Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde

A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço

para um novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em

competências, centrada no estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios

andragógicos de aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que

tenham algum sentido para o estudante, que se relacione com suas experiências anteriores e que

priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa promover e facilitar o processo de

aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser, envolvendo competências técnicas e

atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de

competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas distintas, desde o

desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas regulações

específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na

formação interprofissional, o Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde (Figura 6)

propõe que a formação do profissional em saúde ocorra sob uma aprendizagem baseada em

competência, tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor de sua

aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na resolução de situações, e o

docente como facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e

significativa, segundo os princípios andragógicos.

Figura 6- Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.

Page 43: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

43

6.2 Referenciais para a construção do modelo pedagógico do Curso de Fisioterapia

O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, influenciado pela entrada da

Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma visão diferenciada de ensino,

caracterizada pela adoção de um novo conceito de aprendizagem em saúde, baseada nas

melhores práticas mundiais, com a adoção de organização curricular interdisciplinar, inovadora e

eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro profissional

fisioterapeuta de forma integrada, através da união das ciências básicas com as

profissionalizantes e da imersão do estudante em ambientes essencialmente interdisciplinares.

O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter entende a

aprendizagem como um processo ativo que deve ser construído pelo sujeito a partir das

informações que seleciona. Neste contexto, o docente deixa de ter o tradicional papel de repetidor

e de detentor do conhecimento, passando a atuar como um facilitador do processo de ensino-

aprendizagem e o aluno, antes um mero receptor de conhecimento, passando a ser considerado

o agente da construção de sua estrutura cognitiva. Entende-se então como aprendizagem

significativa o processo no qual uma nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não

arbitrária e substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e

ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo aluno, tornando esta ferramenta um

importante ponto de integração curricular entre os diferentes conteúdos (modelo em espiral do

conhecimento). Assim, no processo de ensino aprendizagem leva-se em conta que a nova

informação relaciona-se com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do

aluno, e que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências e seu

conhecimento prévio.

Desta forma, as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir ou adquirir

significado, sendo que a contextualização e a construção de significados durante o processo de

aprendizagem através, por exemplo, da integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão

e teorização a partir de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais

e deslocando a atenção dos conteúdos para às competências.

Apostar nesse modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta

sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e especializado. Também é

acreditar que a aprendizagem significativa é fundamental e que é um processo ativo, construído,

cumulativo, auto-orientado e orientado para metas.

Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas, embasadas pela

pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale em 1957 (Figura 7), continua tendo, na nossa

visão de ensino, um papel de destaque onde o aluno envolve-se ativamente no processo de

aprendizagem, lendo, escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolvendo

problemas e desenvolvendo projetos. Concomitante a estas atividades, o aluno realiza tarefas

mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo proposto por Dale (1957),

Page 44: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

44

fica bastante evidente que o uso de metodologias ativas aumenta substancialmente o percentual

de retenção dos alunos após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como

um dos referenciais pedagógicos do Curso de Fisioterapia do UniRitter.

Figura 7 – Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957).

6.3 Planejamento das atividades didático pedagógicas

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a

proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso

adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada

do conteúdo, da metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos

específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é

possível mensurar qualitativa e quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas,

garantindo a qualidade no desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas

do fisioterapeuta.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a

metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também

deve ser ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a

definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação

para uma determinada aula/sessão. Buscando estabelecer

bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na

escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de

forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do

conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é

estimulado que os docentes utilizem como referência os

Page 45: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

45

princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso

de Fisioterapia devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.

Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de

informações, ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à sua aplicação a

situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis categorias (representadas ao lado)

e possuem uma hierarquia de complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao mais

complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um desempenho adequado

na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.

Domínio que representa as atividades motoras. São

propostas cinco categorias (representadas ao lado) que

incluem ideias ligadas a reflexos, percepção, habilidades

físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação não verbal.

Estas categorias estão dispostas de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para

ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um

desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao

desenvolvimento da área emocional e afetiva, que incluem

comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção

e valores. Estão dispostas em categorias (representadas ao

lado) de forma hierárquica de complexidade e, assim como

no domínio cognitivo e psicomotor, para ascender a uma

nova categoria é preciso ter obtido um desempenho

adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades

adquiridas nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o graduando desenvolva

habilidades e competências nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se necessário

fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em

Page 46: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

46

priorizar o domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de Graduação em

Fisioterapia é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as

atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor

distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim,

durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis

cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação,

interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre

outras.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Fisioterapia está voltado para estimular o

desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua

identidade e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num

cidadão socialmente comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões,

crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir

para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida

das pessoas.

Page 47: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

47

7. ESTRUTURA CURRICULAR

A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento

acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no

processo de ensino aprendizagem, a inserção de conteúdos e práticas relativas à saúde e a

ampliação das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.

Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando disciplinas e

desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo

ensino-aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver

situações de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e

propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.

7.1 Princípios Norteadores da Construção Curricular

A estrutura do Curso de Fisioterapia, seguindo orientações Institucionais, e mantendo o

que preconizam as DCNs, organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos exigidos

pelo MEC em manutenção do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.

Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade,

buscando atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados de ensino,

pesquisa/iniciação científica, extensão e ação comunitária. A estrutura curricular é composta de

disciplinas, distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo

agrupadas, segundo as características complementares e comuns que apresentam entrem si. A

integralização curricular se complementa com a oferta de Estágios Supervisionados, Trabalhos de

Conclusão de Curso, Disciplinas Optativas e Atividades Complementares em suas áreas de

atuação.

Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e enfatiza aspectos

humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de intervenção, de forma

que possa o futuro profissional possa atuar em todos os níveis de atenção a saúde da população

individual e coletivamente, com base no rigor científico e intelectual. Seguem alguns pontos que

servem como base para esta estrutura:

Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado

de atividades teóricas e práticas no próprio curso e em conjunto com os demais cursos da área da

saúde, na perspectiva de melhor instrumentalizar o aluno para a sua prática profissional,

enfatizando-se o trabalho interprofissional. Pressupõe o diálogo entre os saberes da fisioterapia e

de outros campos do conhecimento que lhe sejam afins.

Page 48: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

48

Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas,

práticas clínicas e de estágios obrigatórios, colocando o aluno em contato com situações

inerentes às futuras atividades profissionais. O curso desenvolve atividades práticas profissionais

desde o primeiro semestre.

Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e

sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do

que é fisioterapia, das ciências que a embasam, de como, onde, para quê ou para quem trabalha

e qual o papel do fisioterapeuta no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como também a

possibilidade de uma prática multiprofissional.

Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado dos

vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e

condutas inerentes às questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais

implicadas na atuação do fisioterapeuta. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do curso de

Graduação em Fisioterapia a escolha das áreas de atuação, oportunizando a escolha de

disciplinas eletivas e de estágio obrigatório na área de interesse.

7.2 Descrição dos Blocos de Conhecimento

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter acompanha a

proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares estão

distribuídas em nove blocos de conhecimento (Figura 8). Assim, a integração entre as unidades

de ensino é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes

blocos.

Figura 8 – Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de

Fisioterapia do UniRitter.

BLOCOS DE

CONHECIMENTO

Page 49: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

49

Acompanhando esta proposta pedagógica adota-se um modelo onde as unidades

curriculares estão distribuídas em seis blocos de conhecimento: Comportamento e Sociedade,

Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Prática e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva,

Eletivas, Práticas Complementares, Pesquisa e Estágios Supervisionados Obrigatórios. Assim, a

integração entre as unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade

curricular, sustentada por estes blocos. Além disto, os alunos desenvolvem habilidades práticas

profissionais desde o primeiro semestre do curso em setores supervisionados, o que lhes coloca

em contato com o ambiente profissional desde cedo.

O conhecimento básico está organizado por órgãos e sistemas, desta forma, os

estudantes podem aprender num sistema sobre anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica,

biofísica, patologia e farmacologia numa mesma unidade de ensino, relacionando-o com as áreas

clínicas pertinentes.

Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade profissional, por meio de

grandes temas, estudos de casos ou em ações que interfiram diretamente em ambientes reais de

atuação profissional por meio da resolução de problemas. O curso de Fisioterapia do UniRitter

prima pela busca incansável da articulação entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a

simulação nas mais diversas situações, facilitando e legitimando um inovador processo de ensino

aprendizagem na área fisioterapêutica.

7.2.1 Bloco Fundamentação Biológica (380 horas/aula)

O primeiro bloco é composto pelas unidades curriculares e seus conteúdos integrados, a

fim de levar o aluno à compreensão totalitária, sem que haja o “compartimentalismo do saber”,

relacionando os conteúdos inerentes ao estudo dos seres vivos, enfocando a biologia da célula e

relacionando-os com as áreas clínicas. As unidades curriculares que fazem parte deste bloco são:

- Processos Biológicos: que integra os conteúdos básicos de biologia celular, molecular,

genética e bioquímica.

- Agressão e Defesa: que traz o estudo da microbiologia, imunologia e parasitologia.

- Bases da Nutrição: que aborda os conceitos gerais de nutrição e saúde, trabalhando as

características da dieta equilibrada, os desvios nutricionais e as doenças de origem alimentar.

- Terapêutica Medicamentosa: que aborda os princípios de farmacologia de forma

integrada, interagindo com as disciplinas de homeostase e de sistemas corporais.

7.2.2 Bloco Estrutura e Função (722 horas/aula)

Este segundo bloco contempla o ensino baseado em órgãos e sistemas e agrega as

seguintes unidades curriculares:

- Morfologia Humana: aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõe o corpo

humano de modo a desenvolver a integração de conhecimentos estruturais e funcionais para a

compreensão do organismo normal, das variações e das relações tridimensionais.

Page 50: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

50

- Sistema Endócrino e Reprodutor: aborda conhecimentos sobre os aspectos estruturais e

funcionais do sistema reprodutor bem como a origem e o desenvolvimento das glândulas

endócrinas, bem como os aspectos estruturais e funcionais das mesmas correlacionando a

estrutura glandular ao hormônio sintetizado e o mecanismo de ação.

- Sistema Nervoso: aborda o desenvolvimento do sistema nervoso, a estrutura e função

dos componentes das partes central e periférica.

- Sistema Digestório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e funcionais

dos órgãos que compõem o sistema gastrointestinal, juntamente com glândulas.

- Sistema Respiratório: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e

funcionais dos órgãos que compõem o sistema respiratório.

- Sistema Circulatório e Hematopoiético: aborda o desenvolvimento da estrutura e função

dos órgãos pertencentes ao sistema circulatório e hematopoiético.

- Aparelho Locomotor: aborda de forma crítica e reflexiva os aspectos estruturais e

funcionais normais do sistema osteomioarticular.

- Sistema Urinário: aborda conhecimentos dos desenvolvimentos estruturais e funcionais

dos órgãos que compõem o sistema urinário.

- Sistema Tegumentar: aborda de maneira interdisciplinar a organização da pele e dos

anexos epidérmicos, além dos mecanismos de interação com os demais sistemas orgânicos na

manutenção da saúde e no processo de doença.

- Cinesiologia e Biomecânica: incentiva a construção do raciocínio crítico quanto a

descrição dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela estruturação do movimento.

- Motricidade e Corporeidade: aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e

socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade humana.

7.2.3 Bloco Comportamento e Sociedade (171 horas/aula)

O terceiro bloco traz a discussão das relações humanas, do comportamento, das questões

éticas, políticas e sociais e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e

direitos humanos por meio das unidades curriculares:

- Comunicação e Expressão: parte da interpretação e análise de textos dos diferentes

gêneros, a fim de promover a reflexão sobre linguagem oral e escrita, e sobre estruturas e

mecanismos de coesão e coerência.

- Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente: aborda a diversidade cultural e alteridade nas

sociedades complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem estar, beleza, funcionalidade,

corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.

- Desenvolvimento Humano e Social: aborda a contextualização dos sujeitos e grupos na

atualidade. Ser humano como produto e produtor de subjetividades.

Page 51: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

51

- Bioética e Legislação Profissional: apresenta os antecedentes históricos e da legislação

vigente da fisioterapia e ferramentas que sustentam a ética na prática profissional,

contextualizando a observação em campo da aplicação destas ferramentas.

A formação social ou humanística e ética é adquirida não apenas por meio das disciplinas

de cunho social, mas também pelo conteúdo programático das demais disciplinas, uma vez que

todos os professores estão engajados no processo educacional, que obviamente inclui estes

aspectos. Desta maneira, consciência social, humanismo, ética, prevenção e cidadania são

abordagens distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de todos

os educadores (ação sinérgica). Além disso, esta faceta da educação está presente na variedade

de realidades sociais do aprendizado, tais como, serviço à comunidade, onde se aprende também

a racionalização e simplificação do trabalho, campanhas de educação em escolas, creches,

educação da comunidade, centros esportivos, clubes, etc. Nestas situações de relação

interpessoal, o acadêmico é estimulado a criar um grau de consciência de forma a não permitir

que os valores ético-morais e bioéticos sejam substituídos por outros valores. Durante o curso,

em todas as etapas, o aluno, o colega, o professor e o funcionário devem ser vistos como seres

humanos, com respeito à individualidade, a direitos e a um relacionamento interpessoal

adequado.

7.2.4 Bloco Gestão em Saúde e Saúde Coletiva (228 horas/aula)

O quarto bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das políticas

organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Fazem parte deste bloco as seguintes

unidades curriculares:

- Saúde Coletiva: enfatiza a compreensão crítica dos programas de atenção básica de

saúde, sob um enfoque teórico/prático.

- Programa Interdisciplinar Comunitário I (PIC I): tem como objetivo orientar e ajudar o

acadêmico da saúde na sua formação pessoal, social e profissional, contribuindo para o seu

crescimento como cidadãos éticos e comprometidos com a saúde e o bem-estar da humanidade.

- Programa Interdisciplinar Comunitário II (PIC II): investe na construção de competências,

habilidades e valores relativos à melhoria da qualidade vida do indivíduo e da comunidade.

- Bioestatística e Epidemiologia: aborda os conceitos de bioestatística e epidemiologia e

sua aplicação.

- Gestão e Empreendedorismo: discute temas de gestão em saúde relacionados ao

planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo

nesta área.

Page 52: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

52

7.2.5 Bloco Práticas e Habilidades (608 horas/aula)

O quinto bloco de Práticas e Habilidades traz a formação profissionalizante não somente

com ênfase à tecnologia sofisticada, mas também à realidade de atuação do profissional, com

espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas técnicas. Alinhado com as

DCNs (2002), o curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter desenvolve uma formação

essencialmente generalista e, por isso, este bloco é composto pelas unidades curriculares:

- Princípios da Fisioterapia: abrange o conhecimento das especificidades da profissão do

fisioterapeuta conhecendo as condutas e intervenções contextualizando o papel do f isioterapeuta

nas diversas áreas de atuação.

- Avaliação e Diagnóstico I: aborda a semiologia necessária para a prática da avaliação

físico-funcional do sistema musculoesquelético utilizada pelo fisioterapeuta,

- Avaliação e Diagnóstico II: aborda a semiologia necessária para a prática da avaliação

físico-funcional dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e genitourinário utilizada

pelo fisioterapeuta.

- Recursos Fisioterapêuticos I: aborda a análise e aplicação de todos os recursos

terapêuticos que abrangem o universo da fisioterapia, aplicados às mais diversas disfunções do

corpo humano.

- Recursos Fisioterapêuticos II: aborda os fundamentos fisiológicos dos diferentes

sistemas à atividade física. Elaboração de programas de intervenção fisioterapêutica, tanto

preventivo quanto corretivo.

- Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica: aborda a atuação do Fisioterapeuta nas

disfunções musculoesqueléticas em todas as faixas etárias.

- Fisioterapia Dermatofuncional e Estética: aborda os mais diversos conteúdos anátomo-

histológicos do sistema tegumentar, endócrino e circulatório, e o entendimento dos principais

distúrbios estéticos, desde pré e pós-operatórios, bem como alterações dermatológicas acidentais

e/ou patológicas.

- Recursos Biohídricos: busca apresentar a água como agente físico utilizado na

reabilitação, associando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças.

- Fisioterapia Esportiva e Fisiologia do Exercício: aborda a atuação do fisioterapeuta no

processo preventivo e reabilitador do atleta a fim de preservar, desenvolver e/ou restaurar a

integridade da saúde do atleta, avaliando-o de forma integral.

- Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia: contempla de maneira multidisciplinar

aspectos da saúde do homem e da mulher em contextos biológico, psicológico e social, com

direcionamento para a atuação fisioterapêutica nesta especialidade.

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- Fisioterapia em Reumatologia: aborda assuntos pertinentes às patologias de origem

reumática e os procedimentos de avaliação e intervenção fisioterapêutica no idoso, tanto na

prevenção quanto na reabilitação.

- Fisioterapia Neurológica: aborda as principais doenças neurológicas, reflete sobre seu

impacto na família e na sociedade da infância à geriatria.

- Fisioterapia Ergonômica e do Trabalhador: trata dos procedimentos de avaliação

ergonômica do posto de trabalho: adequações do ambiente, do profissional e do mobiliário.

- Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular: aborda assuntos pertinentes à fisioterapia

respiratória e cardiovascular quanto às técnicas manuais e instrumentais e quanto ao atendimento

de pacientes seja em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

7.2.6 Práticas Complementares (57 horas/aula)

O sexto Bloco das Práticas Complementares aborda uma unidade curricular:

- Práticas Complementares e Integrativas: que trata de estudos práticos e aplicação dos

recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo dos diversos tipos de terapias alternativas

existentes. Estimulação do processo de harmonização energética e do processo de cura de

patologias. São abordados fitoterápicos, acupuntura, shiatsu, do-in, entre outros.

7.2.7 Estágios Curriculares Supervisionados (988 horas/relógio)

O sétimo Bloco dos Estágios Supervisionados Obrigatórios é um elemento essencial para

a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática profissional, que foi

iniciada no primeiro semestre. Este bloco assegura que a carga horária total de Estágios esteja de

acordo com o disposto nas DCNs (2002), que exige um mínimo de 20 % da carga horária total do

curso nesta modalidade.

Da mesma forma que o bloco de Práticas e Habilidades e seguindo as recomendações

das DCNs (2002), que preconiza a formação generalista, o curso de Graduação em Fisioterapia

do UniRitter oportuniza ao aluno a escolha da área de atuação profissional a qual deseja obter

habilitação (mediante disponibilidade de vagas disponibilizadas pela IES), desde que cumpridos

os requisitos dispostos na Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório.

Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:

- Estágio Supervisionado I: integração dos acadêmicos na rotina hospitalar e comunitária,

desenvolvendo-se nas unidades de enfermaria e terapia intensiva nos hospitais conveniados e

nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes.

No turno inverso ao estágio curricular, serão desenvolvidas atividades de discussão de casos,

embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados no UniRitter.

Page 54: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

54

- Estágio Supervisionado II: proporciona ao acadêmico a possibilidade de vivenciar a

prática profissional de forma generalista, em todos os níveis de atenção à saúde a nível

ambulatorial e comunitária, desenvolvendo-se nos ambulatórios e clínicas conveniadas, nas UBS,

nas ESFs ou semelhantes. No turno inverso ao estágio curricular, serão desenvolvidas atividades

de discussão de casos, embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários

simulados no UniRitter.

Nestas fases os alunos são acompanhados por um fisioterapeuta docente, supervisor de

estágio e são avaliados por um instrumento próprio (Ficha de Avaliação Final de Estágio). O

processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e qualitativos (avaliando os conhecimentos, as

habilidades e as condutas do aluno), sendo o discente constantemente orientado para superar as

suas deficiências e estimulado a fortalecer suas potencialidades.

- Seminário Integrativo I e II, inseridos nos últimos dois semestres da matriz curricular e

baseado no uso do “Estudo de Casos” como metodologia ativa de ensino-aprendizagem. São

trabalhadas com situações reais do exercício profissional em saúde, associando diretamente o

conhecimento à ação por meio da resolução de problemas. Os casos são selecionados com o

apoio dos professores do curso e estruturados para atender conceitos pedagógicos como

aprendizagem significativa, colaborativa, interdisciplinar, crítica, humana, reflexiva e investigativa

(“aprender a aprender”). O objetivo é a formação de um profissional crítico e reflexivo, apto para

realizar a tomada de decisão fundamentada em sólida formação acadêmica e científica, ancorada

nos domínios “cognitivo – saber, psicomotor – saber fazer e socioafetivo – saber ser”. A discussão

de ética e valores está presente em todos os “casos”, onde o estudante deverá analisar a

situação na integralidade, sempre com uma visão biopsicossocial do problema.

7.2.8 Bloco Pesquisa (171 horas/aula)

Este bloco incentiva o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso que nasce

das experiências propiciadas pelas atividades ao longo do curso e finaliza com os estágios

supervisionados. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio da iniciação científica

e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e interpretar textos científicos.

Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:

- Introdução ao Trabalho Científico: aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento

científico: conceitos, características e formas de produção e organização do raciocínio.

- Trabalho de Conclusão de Curso I e II: as unidades de ensino subsidiam o

desenvolvimento de investigação científica visando à consolidação dos conhecimentos adquiridos

sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados encontrados em

eventos científicos da área.

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55

7.2.9 Bloco Eletivas (96 horas/aula)

No bloco de Eletivas, os acadêmicos ainda têm a possibilidade de adquirir outras

competências por meio das duas unidades curriculares eletivas alocadas no sexto e sétimo

semestres. Estas unidades têm por objetivo flexibilizar o currículo permitindo, assim como ocorre

nas atividades complementares, que o aluno busque conhecimento em outros cursos da

instituição, de acordo com o interesse individual.

Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do curso valorizam a

integração e a complexidade de conteúdos, projetos e atividades, no lugar do conhecimento

compartimentado em disciplinas. Pensamos e agimos de forma a integrar os conteúdos neles

explorados, a fim de que temas transversais possam permear em todas as unidades curriculares,

tais como ética, atitude profissional, empreendedorismo, profissional do futuro, mercado de

trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A estrutura curricular não

demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele, pois as ações desenvolvidas dentro e fora

da sala de aula complementam a formação do futuro profissional.

Assim, o projeto do Curso de Fisioterapia está voltado para estimular o desenvolvimento

do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua

realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente

comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de

enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento

de si próprio e da comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.

O currículo também atende às DCNs (2002), com Atividades Complementares que

totalizam 190 horas, as quais o acadêmico pode fazer ao longo do curso conforme regulamento.

Segue abaixo a representação gráfica da estrutura curricular. O Quadro 1 mostra os

componentes curriculares, créditos e cargas horárias separadamente. Cabe salientar que a Figura

9 mostra a estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados,

nos quais acontece a construção pessoal e profissional de acordo com o avanço do semestre. Já

a Figura 10 demonstra a estrutura de forma vertical.

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56

Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga Horária do Curso de Fisioterapia.

Disciplinas/atividades Créditos

Carga horária

(hora/aula)

Carga horária

(hora/relógio)

Disciplinas obrigatórias 173 3.287 2.739,16

Disciplinas eletivas 5 95 79,16

Estágio Curricular Supervisionado 48 _ 912

Trabalho de Conclusão de Curso 6 _ 114

Atividades Complementares 10 _ 190

TOTAL 242 3.382 4.034

Figura 9 - Estrutura curricular em forma de espiral com os blocos de conhecimento interligados.

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Figura 10 - Estrutura curricular de forma vertical.

Observação: 1 Hora/Aula representa 50 minutos de atividade. 1 Hora/Relógio representa 60 minutos de

atividade (desenvolvidas nos Estágios e no TCC). A carga horária final do curso (4034 horas) é representada em

Horas/Relógio. Ela é o resultado do somatório de todas as Horas/Aula das Unidades de Ensino (convertidas para

Hora/Relógio) e das Horas/Relógio dos Estágios, do TCC e das Atividades Complementares.

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8. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a

compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na

área da Saúde, a divisão entre as ciências básicas e clínica fica bastante evidente, quando

levamos em conta o famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner em 1910, e que

impactou diretamente a organização das escolas de medicina no mundo todo.

Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite uma evolução na

ideia de integração curricular, uma vez que promove o desenvolvimento simultâneo de

conhecimentos comuns às diversas disciplinas, sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma

constante e transversal, até que a fragmentação gradativamente deixe de existir. A

interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto

curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades

e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às

parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem

privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos

temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente

adotados, através dos departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume

um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão. Tanto a

pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo movimento que

não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao

revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O

trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente

que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em

sua consistência.

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60

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,

surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a

totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,

respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,

sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que

qualquer teoria. A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto

pedagógico institucional.

O curso de Fisioterapia elenca a principal (mas não únicas) forma de assegurar a

interdisciplinaridade a sua proposta pedagógica.

8.1 Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade

A proposta pedagógica do Curso de Fisioterapia do UniRitter é interdisciplinar na sua

essência, como pode ser vista na Figura 11. Através de blocos de aprendizagem e de unidades

de ensino integradas é possível desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional

de forma interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do conhecimento.

Assim, a interdisciplinaridade torna-se o eixo central da integração e do trabalho em equipe

buscando, além da sólida formação profissional seus egressos, condições para que o estudante

possa se desenvolver como ser humano na sua integralidade.

A interdisciplinaridade, no âmbito da proposta pedagógica do curso de Graduação em

Fisioterapia do UniRitter é concretizada especialmente através:

- De unidades de ensino interdisciplinares, que abordam de forma integrada conteúdos

comuns. Como exemplo, pode-se citar a unidade de ensino Processos Biológicos, que tem como

tema central a biologia da célula e aborda de forma integrada os conteúdos básicos de biologia

celular, molecular, genética e bioquímica.

- Do Programa Interdisciplinar Comunitário I e II (PIC - Anexo), realizado junto à

comunidade sob o olhar de todos os profissionais que integram as unidades curriculares.

- Dos ambientes interdisciplinares de atividades como os laboratórios de estrutura e

função, de simulação clínica e de prática de habilidades.

- De seminários integrativos para discussões de situações profissionais, éticas e culturais.

- De estágios obrigatórios, que devem ser realizados em hospitais, clínicas, centros de

reabilitação, institutos de pesquisas ou outros estabelecimentos de saúde, cooperativas e órgãos

privados, públicos ou não governamentais e demais entidades conveniadas. Estes ambientes

permitem o desenvolvimento de habilidades de promoção da qualidade de vida, prevenção e

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61

reabilitação física, além dos aspectos ligados à gestão da saúde, sempre com um caráter

multiprofissional.

- De pesquisa transdisciplinar que culmina nos Trabalhos de Conclusão de Curso e que

traz a interdisciplinaridade para os últimos atos acadêmicos dos alunos.

Figura 11 - Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade

8.2 Educação Interprofissional e sua relação com a interdisciplinaridade.

O Curso de Fisioterapia do UniRitter está em consonância com o disposto no Marco para

Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS, 2010), que ressalta que “há

evidências suficientes para mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática

colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências

interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da

força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática”.

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Figura 12 – Educação Interprofissional e Prática Colaborativa.

A verdadeira educação interprofissional é ao mesmo tempo interdisciplinar, já que

congrega várias ciências e conhecimentos distintos. Entende-se que a formação interprofissional

distingue-se das práticas tradicionalmente realizadas, quando a proposta pedagógica se propõe a

de fato desenvolver nos estudantes as competências e habilidades necessárias para preparar o

estudante para o mercado de trabalho que exige cada vez mais que o profissional exerça

diferentes papeis e interaja com equipes complexas. Neste sentido, busca-se o desenvolvimento

das competências interprofissionais ao longo de toda formação, tais como mediação de conflitos,

liderança, trabalho em equipe, comunicação e tomada de decisão.

Levando em conta que a educação interprofissional ocorre quando estudantes de duas ou

mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para possibilitar a efetiva

colaboração e melhorar os resultados na saúde, sendo capaz de promover a formação de

profissionais essencialmente colaborativos, capazes de prestar serviços de saúde de excelência,

o Curso de Fisioterapia do UniRitter busca oportunizar diversas atividades de caráter

interprofissional aos seus alunos especialmente através das atividades citadas abaixo:

- atividades de ensino, tais como as unidades curriculares de caráter interprofissional e

interdisciplinar (por exemplo, o Programa Interdisciplinar Comunitário I e II), dos estágios que se

desenvolve em ambientes essencialmente interprofissionais e de atividades de simulação, onde o

as atividades acontecem em ambientes interdisciplinares controlados;

- atividades de extensão, voltadas para a atuação junto à comunidade, atuando como

equipe multiprofissional de saúde;

- atividades de pesquisa, nas quais o aluno pode participar de grupos de pesquisa

interdisciplinares e interprofissionais, como por exemplo as atividades de pesquisa do grupo

“Efeito do treinamento muscular inspiratório na melhora da fadiga de pacientes com Insuficiência

Cardíaca”, liderado pela Profa. Ângela Maria Tavares, que conta com alunos de iniciação

científica do curso de Fisioterapia e de outros cursos da área da Saúde, trabalhando em

conjunto, desenvolvendo abordagens interdisciplinares complementares entre outros;

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63

- atividades de ensino interprofissionais efetivam um modo de conhecimento transversal,

com ênfase nas diretrizes e proposições do Sistema Único de Saúde (SUS). Um modelo de

conhecimento transversal faz com que o aluno permaneça em contato com a realidade da saúde

pública brasileira integrando teoria e prática através de diferentes unidades de ensino ao longo de

todo curso. Diversas unidades de ensino abordam temáticas relevantes ao SUS, implicando os

processos de ensino e aprendizagem do Curso de Fisioterapia com a construção de tecnologias

para o SUS e os desafios da saúde da população. Ao longo de todo o curso de graduação, o

aluno desenvolve uma linha integrada à realidade da Saúde Pública regional e nacional

começando com a unidade de ensino chamada Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (2º

semestre), passando pela Desenvolvimento Humano e Social (3º semestre), Saúde Coletiva (4º

semestre), PIC I (5º semestre), PIC II (6º semestre) e os Estágios Supervisionados (9º e 10º

semestres), como mostra a Figura abaixo. Essa organização curricular faz com que o aluno

adquira conhecimento sobre o trabalho da Fisioterapia inserida dentro da comunidade. Ao longo

de toda a graduação, o aluno terá a oportunidade de desenvolver ações de prevenção e

promoção de saúde integrando os saberes singulares da Fisioterapia e suas relações com a

Saúde.

Figura 13 – Atividades de ensino interprofissionais e o Sistema Único de Saúde.

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9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o profissional esteja em

constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-se indispensável formar um

Fisioterapeuta com perfil inovador, polivalente e interdisciplinar, capaz de atuar em todas as

esferas da prática profissional. Desta forma, o curso de Fisioterapia do UniRitter investe na

integração entre teoria e prática, de forma transversal e gradativa, desde o início do curso,

propiciando um aprendizado dinâmico e ativo.

As disciplinas que integram a Ciência da Fisioterapia apresentam como característica a

necessidade de que sejam desenvolvidas atividades práticas específicas desde o início do curso.

As práticas são organizadas em níveis de complexidade crescente, nas mesmas áreas em que

acontecem os estágios, iniciando-se pela participação do aluno em atividades de observação até

chegar às atividades clínico-terapêuticas.

Os alunos são divididos por área de atuação (cardiologia, pneumologia, geriatria, escolar,

ortopedia, reumatologia, esportiva, traumatologia, dermatofuncional, neurologia e ação

comunitária entre outros). As atividades práticas são desenvolvidas através de simulações de alta

e baixa complexidade, treinos de habilidades e práticas profissionais com a prestação de

atendimentos fisioterapêuticos à comunidade pelos discentes nas clínicas conveniadas com o

curso sob supervisão direta do docente da Instituição.

Com este propósito, as atividades práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e

prática conforme segue:

- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à atuação do

profissional Fisioterapeuta, na unidade curricular de Práticas em Princípios da Fisioterapia;

atividades de integração teoria e prática nas unidades curriculares de Comunicação e Expressão,

Processos Biológicos, Morfologia Humana e Bases da Nutrição.

- 2º semestre: a unidade curricular Avaliação e Diagnóstico Fisioterapêutico I continua a

promoção de práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, abordando de

forma transversal e prática temas abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais

como Agressão e Defesa. Além disto, a unidade curricular Estilo de Vida, Saúde e Meio

Ambiente, também desenvolve atividades de integração teoria e prática.

- 3º semestre: a unidade de ensino Avaliação e Diagnóstico Fisioterapêutico II continua a

promoção de práticas profissionais, com um aumento gradual da complexidade, abordando de

forma transversal e prática temas abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais

como Terapêutica Medicamentosa e Sistema Respiratório. Também no 3º semestre, as unidades

curriculares Aparelho Locomotor, Sistema Circulatório e Hematopoiético e Desenvolvimento

Humano e Social também desenvolvem atividades de integração teoria e prática.

Page 65: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

65

- 4º, 5º e 6º semestres: nestes semestres se consolida mais fortemente as unidades

curriculares do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de forma integrada os

conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta. Esta

integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de ensino significativa,

através da aplicação imediata da fundamentação teórica à prática profissional ocorre

especialmente nas disciplinas de Recursos Fisioterapêuticos I, Recursos Fisioterapêuticos II,

Saúde Coletiva, Cinesiologia e Biomecânica, Programa Interdisciplinar Comunitário I, Programa

Interdisciplinar Comunitário II, Motricidade e Corporeidade, Fisioterapia Ortopédica e

Traumatológica, Fisioterapia Dermatofuncional e Estética, Recursos Biohídricos e Fisioterapia

Esportiva e Fisiologia do Exercício.

- 7º e 8º semestres: nestes semestres continua o ensino do bloco Práticas e Habilidades,

onde se desenvolvem de forma integrada os conhecimentos teóricos e práticos referentes à

diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta. Esta integração, que tem por objetivo propiciar aos

alunos uma experiência de ensino significativa, através da aplicação imediata da fundamentação

teórica à prática profissional ocorre especialmente nas disciplinas de Fisioterapia em

Uroginecologia e Obstétrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia em Reumatologia , Gestão e

Empreendedorismo, Práticas Integrativas e Complementares, Fisioterapia Ergonômica e do

Trabalho, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular

- 9º e 10º semestres: a integração entre a teoria e a prática, estimulada desde o início do

curso, torna possível que o estudante chegue ao Estágio Obrigatório Supervisionado, com mais

maturidade e sendo detentor do conhecimento, das habilidades e das competências necessárias

para o bom desempenho das atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como

ápice da integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as unidades

curriculares Seminário Integrativo I e II, onde as vivências e experiências do Estágio são a fonte

de assuntos teóricos e práticos, que são então discutidos, revistos e retomados em reuniões e

mesas redondas semanais com o grupo de alunos.

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10. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão descritos no

Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram

aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem

deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da

fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o

ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar

os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o

desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento

escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e

teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras

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modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,

atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de

curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres

letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo,

também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e

cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada

de, no mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o

conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem

peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é

condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se

este for necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

Page 68: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

68

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no

caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as

determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir

os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que

orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da

aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor

da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata

inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo

será realizado em duas etapas:

I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do

semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média

ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota

Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá

realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub),

desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.

Page 69: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

69

Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto neste regimento.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,

somente, os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o

seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas

pelo grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

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70

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e

outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

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71

11. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO

A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com sete cursos:

Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia.

Embora existam perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão

integradora, interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo, onde cada um

dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a produção de

saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática, técnica e

abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e

aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e

comunidades. Nesse sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Faculdade de

Ciências da Saúde quanto no curso de Fisioterapia, se tornam integrados e complementares aos

processos de ensino e aprendizagem da IES.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da

Universidade é condição sine qua non para a tipologia

de Universidade e, consequentemente, para um Centro

que pretenda ser universitário. Sua exigência parte do

artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser

vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a

pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é vista

como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se

especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.

A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos

alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma

dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que

venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao

ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de

todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica,

que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela globalização e pela

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72

velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na

construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é

muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno

a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o

aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a

identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no

âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a

prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção

contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas

vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos

extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área

profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,

relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da

Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.

Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos

mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o

desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser

oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,

ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de

um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

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73

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada

uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,

com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,

enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de

uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto

atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida

com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Fisioterapia. Assim como ela

dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão

origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados

um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do

curso de Fisioterapia, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a

articulação das duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.

A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através

de uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se a Semana de Pesquisa da UniRitter

(SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir e pensar novas produções

científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar e o o Programa de Integração

Acadêmica nas Redes de Atenção, Cuidado e Promoção de Saúde (INTEGRA) que visa fomentar

a expansão das singularidades em conexão recíproca com o grupo que a constitui. Ou seja, o

INTEGRA funciona como uma grande plataforma de encontro para os projetos de Extensão,

Pesquisa e práticas de Unidades de Ensino. O Programa INTEGRA também faz importantes

1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio

constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

Page 74: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

74

conexões com outras Faculdades do nosso ambiente universitário, como a Faculdade de

Engenharia, Comunicação, Pedagogia e Direito. Busca-se com isso, efetivar práticas e saberes

compartilhados entre Ensino, Pesquisa e Extensão.

Figura 14 - Programa INTEGRA.

11.1 Pesquisa

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa

como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a

pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na

medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a

aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se

limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios

norteadores:

(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo

aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da

Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de

pesquisa”;

(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das

restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só

como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação

Page 75: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

75

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,

também, as propostas de cursos de pós-graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos

cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e

consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também,

inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Fisioterapia, por sua vez, deverá evoluir na modalidade

de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem solidificados. As

propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de

Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.

11.1.1 Status da pesquisa no âmbito do Curso de Fisioterapia:

Atualmente, o Curso de Fisioterapia conta com atividades de pesquisa em andamento,

desenvolvidas por docentes vinculadas ao curso. Além disso, alunos do curso também estão

inseridos em grupos de pesquisa de Instituições Públicas parceiras, tais como o Centro de

Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia - Fundação

Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Complexo Hospitalar Santa Casa de

Misericórdia de Porto Alegre e laboratórios de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande

do Sul e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre entre outros.

11.2 Extensão Universitária

A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo, cultural

e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação

transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir

para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através do estímulo ao

conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo

formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,

conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às

realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção

científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.

Page 76: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

76

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª

Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e

ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de

nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus

cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do

conhecimento a toda comunidade;

(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à

rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais

constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a

Extensão Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão,

afetos à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).

11.2.1 Projetos de Extensão

O Curso de Fisioterapia participa de atividades de extensão, especialmente em conjunto

com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a atividade de extensão uma

importante atividade para o desenvolvimento da educação interprofissional e da prática

colaborativa.

Pode-se citar, como destaque, a participação dos alunos do curso de Fisioterapia nos

projetos de extensão “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde”

e “Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Estes projetos, aprovados no Edital 05/2012 -

Extensão Universitária, objetivaram a promoção de saúde na Região Sul/Centro Sul da cidade

de Porto Alegre e o mapeamento de demandas e necessidades de cada unidade de saúde,

fornecendo assim um diagnóstico institucional e mapeamento detalhado. Cabe ressaltar que

Page 77: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

77

estes projetos foram destaque na X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do

UniRitter.

11.2.2 Cursos de Extensão

O Curso de Fisioterapia do UniRitter promove semestralmente uma série de atividades,

de acordo com a demanda, classificadas como cursos de extensão, a seus discentes. Estes

cursos têm como objetivo principal o aprofundamento de temas relevantes e atuais na área da

Fisioterapia, promovendo momentos de discussão, atualização e educação continuada. Além

disto, é um momento que oportuniza a aproximação dos alunos com profissionais de diversas

áreas e professores de outras IES, proporcionando o intercâmbio de experiências.

São exemplos de cursos de extensão ofertados pelo Curso de Fisioterapia:

- Práticas Hospitalares.

- Eletroterapia.

- Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica.

- Curso Básico de Equoterapia.

- Avaliação Funcional.

- Reanimação Cardiorrespiratória (Suporte Básico de Vida).

- Métodos Hidroterapêuticos.

- Terapia Manual.

- Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva.

- Terapia Manual Ortopédica.

- Tratamento de Lesões Medulares.

Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente flexível e

adaptável às necessidades e interesses elencados pelos alunos. Busca-se, com isso, permitir

que o aluno tenha a flexibilidade para desenvolver de forma autônoma sua formação

complementar.

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78

12. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades

Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e

desenvolvido a partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco

definido em torno do qual são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas

peculiaridades de organização curricular, como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e

grupos definidos, e a extensão que contextualiza socialmente o ensino e se desenvolve através

dos Programas de Formação Continuada e de Relações Comunitárias.

Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado

exclusivamente cursos com: a) carga horária totalmente presencial; b) corpo docente formado,

na sua maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de

conclusão d) vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos

projetos pedagógicos de cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação

específica, relacionada com a Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de

especialização está integrado.

A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a

avaliação de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma

sólida trajetória na área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o

aprofundamento e a continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.

Atualmente, o Curso de Fisioterapia participa, ativamente, do Curso de Pós-Graduação

Lato Sensu em Saúde Coletiva.

O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva é composto por três módulos ciclados:

Saúde Coletiva e a Vida; Gestão, Trabalho e Políticas em Saúde Coletiva e Políticas de

Gestão do Cuidado. Seu programa foi pensado com base no conceito da “transdisciplinaridade”,

ou seja, diferentes perspectivas integradas e complementares formando uma visão comum, que

constroem a Saúde Coletiva afirmando a prevenção e promoção de saúde.

O programa foi concebido a partir de uma profunda pesquisa, observação e análise sobre

as demandas e necessidades do campo da Saúde e de seus profissionais. Nesse sentido,

percebe-se que um curso integrado e transdisciplinar contribuiria com a formação desses

profissionais tanto na perspectiva clínica quanto na gestão dos serviços e políticas. A pesquisa e

produção de conhecimento perpassam todo curso, fomentando indissociabilidade entre pesquisa,

ensino e extensão. Trata-se, pois, de uma concepção complexa, inovadora, integrada, afetiva,

prática e criativa.

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79

De modo efetivo, comprometido com os mais importantes preceitos éticos e solidários, o

Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva está intimamente ligado às práticas de ensino e

aprendizagem da Faculdade de Ciências da Saúde, desenvolvendo um conhecimento implicado

aos processos de transformação das realidades estudadas.

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80

13. INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.

Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao

encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente

internacional ao se tornar parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate

International Universitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos

docentes e alunos a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do

UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede

Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos

primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a

internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local

próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por um coordenador e

funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71

alunos e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e

da pesquisa;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências

internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso

universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo

ou streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede

Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,

pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para

além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras,

que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores

e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,

Page 81: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

81

aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,

eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo discente, docente e

colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um

evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,

possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal.

Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a

Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de

conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter

capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura

de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a

promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.

Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a

palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a

primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o

UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois

professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao

vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de outras IES

da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do

conhecimento do UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para

dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após

graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os

requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse

primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do

Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de

toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na

Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização

sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por

professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos

são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os alunos viajam

para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante

os quatro anos da graduação na UniRitter.

- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela

Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os

Page 82: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

82

seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades

de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto

a desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o

campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o

desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para

melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos

do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos

maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -,

Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de

estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-

se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação,

obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização

promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional

por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o

contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para

compartilhar o conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela

Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da

internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional

Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos

dados referentes aos números de alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros

recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na

comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,

dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a

internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução

é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse

indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter

demonstrar um de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com

todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria,

Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio,

finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os

procedimentos iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da

documentação e as diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional

rege todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e

professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que

mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

Page 83: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

83

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter

participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras

para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a

aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES,

participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. O incremento do número de

alunos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as

funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,

sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos

Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi

acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em

2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca

estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander

Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao

Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula

Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de

forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas

possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o

UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande

número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem com

sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os

intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a

participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de

internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um

momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter

promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International Fair), da qual

participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados

com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de

cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos

voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e

Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e alunos

do UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.

No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através de

Page 84: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

84

concessão de bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover o

conhecimento e aprimoramento técnico-científico. Através disto os alunos têm oportunidade de

frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior do exterior, observadas a

legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino, normas específicas do próprio

UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o International Office, que viabiliza as

iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate,

assistindo os alunos na escolha do melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em

todo o processo de preparação. Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o aluno do

Curso de Fisioterapia nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.

Dentre os eventos que já fazem parte do contexto do Curso de Fisioterapia,

destacam-se: bolsa de aprimoramento na língua inglesa concedida ao Professor Gustavo Portella

para a realização do curso intitulado Vacation English Immersion, na Santa Fé University of Art

and Design (SFUAD), na cidade de Novo México (EUA) no período de 9 a 29 de julho de 2015.

Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função e Simulação, no

período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do Curso de Fisioterapia do

UniRitter participaram da elaboração dos cadernos das disciplinas dos eixos de Estrutura e

Função e Simulação. Integraram este workshop 62 participantes, oriundos de 14 Instituições de

Ensino da Vertical da Saúde Laureate de diferentes países, incluindo México, Espanha,

Honduras, Peru e Instituições Brasileiras presentes em outros Estados. Tal experiência foi de

fundamental importância para o compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados,

Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros

de Coordenadores em diferentes Instituições da Rede Laureate. Neste intuito, em outubro de

2013, o Professor Fabrício Duarte participou do Physical Therapy The Best Practices, evento que

possibilitou a troca de experiências e melhores práticas entre as escolas de Fisioterapia da Rede

Laureate em Santiago do Chile promovida pela Esculea de Kinesiologia Universidad Andres Bello.

Em outubro de 2014 participamos através do Professor Christian Correa Coronel de outro evento

desse tipo, o Physical Therapy The Best Practices, o qual teve como objetivo a troca de

experiências e melhores práticas entre as escolas de Fisioterapia da Rede Laureate na Cidade do

México promovido pela Universidad del Vale de Mexico - Campus Sur.

A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em

âmbito nacional quanto internacional ,e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao corpo

docente e discente do curso de Fisioterapia tem sido propagadas.

Page 85: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

85

14. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

14.1 Estágios Curriculares em Fisioterapia

O Estágio Curricular Obrigatório do curso de Fisioterapia é de caráter curricular,

supervisionado e obrigatório, tendo como objetivo principal oferecer ao aluno a oportunidade de

vivenciar a realidade da rotina profissional, desenvolvendo as habilidades e competências

indispensáveis para o exercício da profissão. Embora o curso promova a teoria integrada à prática

desde os primeiros semestres, especialmente através das aulas práticas que desenvolvem

habilidades e competências gerais e específicas, o Estágio Profissional constitui-se como um

momento fundamental para a consolidação da articulação teoria e prática. Este período é a

oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla formação acadêmica adquirida até o

momento como ferramenta para a resolução das tarefas rotineiras na profissão de Fisioterapeuta.

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Graduação em Fisioterapia

previsto nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Fisioterapia é realizado por

meio de situações concretas de assistência em serviços ambulatoriais, comunitários e

hospitalares, sob a responsabilidade da Instituição de Ensino. É uma atividade acadêmica

obrigatória desenvolvida ao longo do nono e décimo semestres curriculares (tendo o aluno

cumprido os requisitos necessários expostos no Regulamento do Estágio Curricular

Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia), sendo requisito necessário para a obtenção

do título de Bacharel em Fisioterapia. Tem como objetivo a integração do ensino teórico com a

prática diária do fisioterapeuta, visando à aquisição de experiências nas diversas áreas de

atuação desse profissional e qualificando sua formação.

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório é uma articulação ensino-serviço-

comunidade, que tem o professor supervisor como facilitador do processo ensino-aprendizagem,

acompanhando o andamento das atividades através de supervisão direta dos acadêmicos nos

locais cedentes de campo de estágio.

14.2 Organização do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de

Fisioterapia do UniRitter

A organização deste é uma proposta da Coordenação do Curso, Núcleo Docente de

Ensino (NDE) e Coordenação de Estágios de Fisioterapia do UniRitter, em acordo com as rotinas

dos locais de estágio onde os mesmos serão realizados. Estas atividades são contempladas em

912 horas/relógio divididas em 2 períodos: Estágio Supervisionado I (456 horas/relógio ) e Estágio

Supervisionado II (456 horas/relógio), sendo que o Estágio Supervisionado I é voltado para a

inserção hospitalar e comunitária e o Estágio Supervisionado II para atividades ambulatoriais e

Page 86: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

86

comunitária.

O Estágio Supervisionado I tem uma carga horária semanal de (24horas/relógio), ofertado

no nono semestre do curso e será desenvolvido em Instituições conveniadas à IES, com foco na

Fisioterapia Hospitalar e Comunitária, desenvolvendo-se da seguinte forma:

- 16 horas/relógio semanais desenvolvidas nas unidades hospitalares conveniadas;

- 04 horas/relógio semanais desenvolvidas na comunidade, em Unidades Básicas de

Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes;

- 04 horas/relógio semanais em turno inverso de atividades de discussão de casos,

embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados.

Uma parcela do Estágio Supervisionado I visa o desenvolvimento de práticas dos

conhecimentos, habilidades e competências ligados às principais áreas da fisioterapia hospitalar

propostas pelo curso, as quais englobam a Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fisioterapia

Ortopédica e Traumatológica e a Fisioterapia Neurológica. Essa parcela do Estágio

Supervisionado I tem como objetivo ampliar e complementar o conhecimento do acadêmico

adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia hospitalar.

Na área da Fisioterapia Cardiorrespiratória hospitalar, o aluno terá atividades nas unidades

de enfermaria e Terapia Intensiva, estando apto a avaliar e atender pacientes tanto no âmbito pré

quanto pós operatório de portadores de Insuficiência cardíaca, Valvulopatias, Síndromes

Metabólicas, bem como quadros de acometimento pulmonar restritivo ou obstrutivo.

Na área da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica hospitalar, o aluno terá atividades

nas unidades de enfermaria e em salas de recuperação (no pós-operatório imediato), onde

poderá avaliar e atender pacientes com os mais diversos tipos de fraturas, em pós-operatórios de

próteses de quadril e joelho (principalmente) e artrodeses de coluna cervical e lombar.

Na área da Fisioterapia Neurológica hospitalar, o aluno terá atividades nas unidades de

enfermaria e UTI adulto e infantil, onde poderá avaliar e atender pacientes com os mais diversos

acometimentos neurológicos crônicos ou agudos. Dentre os quadros clínicos mais comuns estão

pacientes com acidente vascular cerebral agudo isquêmico e hemorrágico, traumatismo crânio-

encefálico, lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, Síndrome de Guillain-Barré e tumores

cerebrais.

A outra parcela do Estágio Supervisionado I visa o desenvolvimento de práticas dos

conhecimentos, habilidades e competências ligados à Fisioterapia Comunitária, objetivando ações

de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e complementando o conhecimento

adquirido ao longo do curso e introduzindo o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da

comunidade, seja em creches, asilos, escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégia de

Saúde da Família (ESF).

Page 87: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

87

Figura 15 - Organograma do Estágio Curricular Supervisionado I

Já o Estágio Supervisionado II tem uma carga horária semanal de 24 horas/relógio,

ofertado no décimo semestre do curso e será desenvolvido em Instituições conveniadas à IES,

com foco na Fisioterapia Ambulatorial e Comunitária, desenvolvendo-se da seguinte forma:

- 16 horas/relógio semanais desenvolvidas nas unidades ambulatoriais conveniadas;

- 04 horas/relógio semanais desenvolvidas na comunidade, em Unidades Básicas de

Saúde (UBS), Estratégias de Saúde da Família (ESF) ou semelhantes.

- 04 horas/relógio semanais em turno inverso de atividades de discussão de casos,

embasamento científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados.

Uma parcela do Estágio Supervisionado II visa o desenvolvimento de práticas dos

conhecimentos, habilidades e competências ligados às principais áreas da fisioterapia

ambulatorial propostas pelo curso, as quais englobam as áreas Cardiorrespiratória, Ortopédica e

Traumatológica, Neurológica, Desportiva, Dermatofuncional, Reumatológica, Ergonômica e

Terapias Alternativas. Essa parcela do Estágio Supervisionado II tem como objetivo ampliar e

complementar o conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno no

mercado de trabalho da fisioterapia ambulatorial.

No campo de atuação correspondente à área Cardiorrespiratória ambulatorial, o aluno terá

a oportunidade de vivenciar o estágio em clínicas e hospitais conveniados que possuam estrutura

para acompanhamento de pacientes com comorbidades respiratórias crônicas e nas fases II, III e

IV da reabilitação cardíaca.

Na área da Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica ambulatorial, o aluno terá a

oportunidade de vivenciar o estágio em clínicas conveniadas e ambulatórios dentro de hospitais,

Page 88: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

88

atuando de forma efetiva nas orientações preventivas e no processo de reabilitação de lesões

traumato-ortopédicas, incluindo também o acompanhamento a médio e longo prazo de pacientes

que realizaram algum tipo de cirurgia.

Na área da Fisioterapia Neurológica ambulatorial, o aluno terá atividades em clínicas e

centros de reabilitação conveniados à IES, onde poderá avaliar e atender pacientes infantis e

adultos com os mais diversos acometimentos neurológicos, como por exemplo o atendimento

específico ao paciente com acidente vascular cerebral crônico isquêmico e hemorrágico, lesão

medular, Parkinson, esclerose múltipla, Síndrome de Guillain-Barré, Paralisia Cerebral, Síndrome

de Down, Autismo.

Na área da Fisioterapia Esportiva, o aluno terá a oportunidade de vivenciar o ambiente de

treinamento dos atletas amadores e profissionais em clubes esportivos e academias, contribuindo

com a equipe multiprofissional para o melhor desempenho desses atletas nos mais diversos

esportes. Além disso, terá a oportunidade de realizar o tratamento fisioterapêutico, incluindo a

prevenção e a recuperação de lesões.

Na área da Fisioterapia Reumatológica, o aluno atuará na promoção da saúde, prevenção

e no tratamento fisioterapêutico de disfunções reumatológicas principalmente em clínicas e

asilos.

No campo da fisioterapia Dermatofuncional o aluno terá a oportunidade de realizar

atendimento em clínicas e centros estéticos conveniados, atuando no acompanhamento,

avaliação e tratamento de pacientes que necessitem de reparo cicatricial, tratamento estético

conservador ou pós cirúrgico.

Na área da fisioterapia Ergonômica, o aluno poderá atuar tanto na IES quanto em

empresas conveniadas com o intuito de avaliação e intervenção em postos de trabalho. Além

disso, poderá trabalhar na orientação de funcionários em relação a hábitos posturais, adequações

de mobiliário e gestos laborais.

No que tange às Terapias Alternativas, o aluno poderá avaliar e tratar pacientes com

disfunções crônicas e de difícil manejo, em clínicas que possuam estrutura e profissionais

capacitados para orientar o emprego destas técnicas.

A outra parcela do Estágio Supervisionado II visa o desenvolvimento de práticas dos

conhecimentos, habilidades e competências ligados à Fisioterapia Comunitária, objetivando ações

de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e complementando o conhecimento

adquirido ao longo do curso e introduzindo o aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da

comunidade, seja em creches, asilos, escolas e nas UBS e ESF.

Page 89: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

89

Figura 16 - Organograma do Estágio Curricular Supervisionado II

14.3 Supervisão e Avaliação do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do

Curso de Fisioterapia do UniRitter

Seguindo a Resolução n° 431 de 2013, o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do

Curso de Fisioterapia do UniRitter será diretamente orientado, acompanhado, avaliado e

supervisionado por um Supervisor de Estágio, que será um docente fisioterapeuta pertencente ao

corpo docente do Curso de Fisioterapia do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga

horária específica para esta atividade, estando devidamente registrado no Sistema COFFITO/

CREFITOS. A supervisão das atividades do aluno junto a Unidade Concedente poderá ter o

auxílio de um Fisioterapeuta tutor local de área afim, que poderá fazer o acompanhamento do

cumprimento das atividades constantes no Termo de Compromisso de Estágio, bem como a

emissão de uma avaliação do estagiário quando solicitado. Será respeitada a relação de 01 (um)

docente supervisor fisioterapeuta para até 06(seis) estagiários para orientar e supervisionar

simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no máximo 03 (três) estagiários para

cada docente supervisor fisioterapeuta em comunidade (domicílio), Unidades de Terapia

Intensiva, Semi-Intensiva, Pós-Operatório Imediato e Centro de Tratamento de Queimados.

A avaliação final dos Estágios Curriculares Supervisionados Obrigatórios ficará a cargo do

professor supervisor, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas para avaliação de

disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do UniRitter e aos critérios de avaliação

Page 90: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

90

disposto no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de

Fisioterapia. Deverá resultar em um relatório de atividades ou outra forma de trabalho escrito

segundo critérios definidos em cada unidade de ensino.

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório é um momento de aproximação do aluno

com o mercado de trabalho do fisioterapeuta como um profissional membro de uma equipe multi e

interdisciplinar. O Estágio ocorre em empresas e/ou instituições de saúde públicas ou privadas

por ser esta opção uma convicção do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, que

acredita que estes locais promovem uma melhor forma de desenvolvimento acadêmico e

profissional do aluno, uma vez que o ambiente profissional real e toda a complexidade que o

envolve são, muitas vezes, impossíveis de serem mimetizados de forma fidedigna dentro da IES.

Além disto, a realização do Estágio no mercado de trabalho pode ser um importante fator de

empregabilidade, uma vez que o aluno estará em contato com um número maior de profissionais

e de oportunidades de emprego.

Figura 17 - Fluxograma de Integração entre as diferentes áreas de Estágio

Por meio deste conceito, associado à proposta essencialmente generalista e

empreendedora do Curso, torna-se necessária a geração de convênios com organizações

externas, que é de responsabilidade da IES, e conta com o apoio e a intermediação de docentes

orientadores do Curso. Para que a coerência entre a formação teórica e prática generalista

também se mantenha no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, a IES tem convênios com

empresas e organizações que atuem nas diversas áreas da Fisioterapia, proporcionando aos

alunos a oportunidade de escolha, respeitando o Regulamento do Estágio Curricular

Page 91: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

91

Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia e a disponibilidade de vagas na área de

interesse.

Para que esta proposta se consolide, o Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter

possui uma ampla rede de parceiros conveniados, composto por instituições renomadas e de

referência regional e nacional nas suas áreas de atuação. Os locais de estágio, bem como as

áreas de atuação aos quais estes estágios habilitam, serão disponibilizados pela IES, mediante

disponibilidade de área e de vagas, de acordo com lista prévia divulgada no início de cada

semestre letivo pela Coordenação do Curso e pela Coordenação dos Estágios tendo suas

competências previstas no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do

Curso de Fisioterapia.

A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares no âmbito do curso estão

previstas no Regulamento de Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório do Curso de

Fisioterapia, onde podem ser encontradas especificidades no que diz respeito à caracterização,

supervisão e avaliação dos estágios. Este Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado,

e passa por constante atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como um

instrumento norteador desta importante modalidade de formação acadêmica (em anexo).

Page 92: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

92

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Fisioterapia do

UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização

curricular e de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão. As atividades

complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como

foram regulamentadas na instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.

O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente

curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de

Integralização Curricular nos Cursos de Graduação (aprovado na 6ª Sessão do CONSEPE em

23/06/2008), complementado pelo Regulamento das Atividades Complementares de

Integralização Curricular do Curso de Fisioterapia.

Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades Complementares de

Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do

UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das

temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das

potencialidades individuais.”

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes

gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do

espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular

dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com

esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do

curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que

viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência

neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares

Nacionais dos cursos de Graduação.

O Curso de Fisioterapia desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas e tem por objetivo formar

profissionais habilitados a atuar em vários campos da área da saúde, através de uma formação

humanista, crítica e reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar

criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla segurança nas tomadas

de decisão dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o

desenvolvimento das atividades complementares à sua formação acadêmica.

Page 93: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

93

Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207 da

Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se igualmente

importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas educacionais, o

UniRitter oportuniza aos acadêmicos e à comunidade uma série de atividades complementares

com suas parcerias pré-estabelecidas, que atendem a demanda por estes três vértices da

Educação.

As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso de Fisioterapia,

bem como as formas e critérios de aproveitamento são estabelecidas em regulamento próprio,

sendo que será aceita como atividade complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos

seguintes critérios:

I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular.

II. Versar sobre Fisioterapia ou área afim.

III. Ser concomitante à matrícula no curso de Fisioterapia.

IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.

Ao término do penúltimo semestre da graduação, o estudante concluinte deverá

encaminhar à Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso de Fisioterapia,

os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a validação final das horas de

atividades complementares. A colação de grau é condicionada à realização de 190 horas em

atividades complementares, conforme disposto na matriz curricular do Curso de Graduação em

Fisioterapia da UniRitter.

Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de aproveitamento, as

atividades complementares do curso de Fisioterapia são divididas nos seguintes eixos:

OBS: O aproveitamento das atividades é realizado conforme equivalência de horas descritas

e comprovadas nas suas respectivas tabelas;

Eixo I – Ensino (mínimo de 90 e máximo de 110 horas):

Atividade Complementar

Documentação / Comprovante

Equivalência de horas recebidas como

Atividades Complementares

Disciplinas relacionadas ao curso realizadas em outros

cursos de graduação ou pós-graduação.

Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e

aprovação no histórico escolar (ou documento comprobatório de

desempenho acadêmico).

O acadêmico poderá acumular no máximo 60hs.

*Caso a disciplina tenha carga horária maior que 60hs, o

restante será desconsiderado.

Disciplinas de currículos extintos do curso de

Fisioterapia UniRitter não aproveitadas no currículo

vigente.

Histórico Escolar.

*Disciplinas cursadas nos últimos cinco anos.

Número de horas equivalente às horas cursadas na

disciplina.

Page 94: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

94

* Monitoria em disciplinas do curso ou áreas da saúde.

Atestado fornecido pela Unidade Acadêmica.

Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo

80hs.

** Participação como ator nas atividades de simulação

na Faculdade de Saúde.

Declaração de participação fornecida pela Instituição.

O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.

Atividade de intercâmbio (excetos disciplinas já aproveitadas na matriz

curricular do curso).

Certificado / atestado contendo descrição das atividades

desenvolvidas, número de horas ou período e horário.

Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de

120hs, equivale à 15hs. O acadêmico poderá acumular no

máximo 90hs.

Participação como ouvinte em eventos, cursos ou

minicursos.

Certificado contendo o número de horas e o programa completo com

horários.

O estudante poderá acumular no máximo 80hs.

Atividades em EAD ou semipresenciais, como

palestras, treinamentos e cursos.

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com

horários.

O estudante poderá acumular no máximo 20hs.

Elaboração de material didático-pedagógico

supervisionado por docente e relacionado à área de

formação.

Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do

material elaborado.

O acadêmico poderá acumular no máximo 10hs nesta

categoria.

*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas

diversas disciplinas (Estrutura e Função, Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a

monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar auxílio aos professores para o

desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um

relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.

** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode

ser desenvolvida nas unidades curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar

auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem

como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.

Eixo II – Pesquisa e Extensão (mínimo de 20 e máximo de 40 horas):

A extensão, atividade com o objetivo de interligar o UniRitter com a demanda da

sociedade, tem por objetivo proporcionar ao aluno uma formação cidadã, sendo a oportunidade

de realizar a transferência do conhecimento produzido/consolidado dentro da instituição para a

sociedade civil.

A pesquisa, uma das áreas de atuação do Fisioterapeuta é incentivada através de várias

atividades como a Iniciação Científica, sendo esta a oportunidade do aluno se inserir no âmbito da

investigação, participando de projetos de pesquisa tanto dos docentes do Curso de Fisioterapia

quanto de outros Cursos e de outras Instituições parceiras e coparticipantes.

Salienta-se que os projetos de pesquisa e extensão são montados e cadastrados na Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão assegurando aos estudantes a flexibilidade

curricular.

Page 95: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

95

Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas

recebidas como Atividades Complementares

Participação em projeto de extensão como extensionista

(bolsista ou voluntário).

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com

horários de participação.

Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo

40hs.

Participação em pesquisa como estudante de iniciação

científica (bolsista ou voluntário).

Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das

atividades realizadas, período de realização, horas /horário de

atividade.

Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo

40hs.

Participação em atividades de extensão / ação

comunitária (voluntariado).

Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das

atividades realizadas, período de realização, horas / horário de

atividade.

O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.

Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da

Área.

Certificado de Apresentação com título do trabalho.

Cada trabalho apresentado equivale às 5hs, podendo

acumular no máximo 20hs.

Apresentação de Pôster em Eventos da Área.

Certificado de Apresentação com título do trabalho.

Cada trabalho apresentado equivale à 2hs, podendo acumular

no máximo 20hs.

Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento

científico.

Anais (publicação do resumo) e certificado.

. Cada resumo publicado equivale à

5hs, podendo acumular no máximo 20hs.

Publicação de Artigo Científico completo em periódico especializado

indexado como autor ou co-autor.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da

revista.

Cada publicação equivale à 15hs,

se o periódico for de circulação regional; 20hs se for de circulação

nacional; e 25hs se for de circulação internacional. É

possível acumular no máximo 40hs de atividades

complementares nesta categoria.

Publicação de Artigo de Divulgação Científica,

completo, em periódicos de divulgação popular.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do

periódico.

Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares,

sendo possível acumular no máximo 20hs.

Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área.

Documentação comprobatória.

Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico poderá acumular o

máximo de 20hs.

Ministrar palestras em atividades acadêmico-

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com

Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades

Page 96: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

96

científicas ou em congressos da área.

horários. complementares. O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.

Autoria ou Coautoria de capítulo de livro.

Ficha catalográfica, sumário e página inicial do capítulo.

Cada publicação equivale à 10hs podendo acumular no máximo

20hs.

Membro de comissão de eventos na área.

Certificado contendo número de horas ou o programa completo com

horários.

Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades

complementares. O acadêmico poderá acumular no máximo 20hs.

Eixo III – Prática Profissional (mínimo de 50 e máximo de 70 horas):

Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas

recebidas como Atividades Complementares

Participação em cursos de formação profissional.

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com

horários.

O acadêmico poderá acumular no máximo 40hs.

Estágio não obrigatório reconhecido pela IES

Certificado / atestado contendo descrição das atividades

desenvolvidas, número de horas ou período e horário

Cada 80hs de estágio equivalem à 10hs de atividades complementares. O acadêmico

poderá acumular no máximo 60hs.

Participação como representante de turma

Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 02 horas. O estudante poderá acumular no máximo 10h

Ministrar cursos em atividades acadêmico-

científicas.

Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada 4hs realizadas equivale à 1h de atividade complementar. O estudante poderá acumular

no máximo 10hs.

As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em conformidade com as da

Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002 que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do

Curso de Graduação em Fisioterapia deverá contemplar atividades complementares e as

Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos,

adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou a

distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de

extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”

Page 97: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

97

Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de atividades que,

antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar superior de

desempenho. Além disso, buscam estimular a prática de estudos independentes, transversais,

opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional

específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-se às diversas

peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o desenvolvimento

do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de conhecimento,

possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As atividades complementares oferecem,

assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural,

ligados à atualidade renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e implementadas no

UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das disciplinas e a perspectiva teórica,

alcançando a interdisciplinaridade e a experiência prática, que são fundamentais para a formação

profissional e humanística dos egressos do curso de Fisioterapia. Todas esta normas estão

expressas no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Fisioterapia (em anexo).

Page 98: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

98

16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consubstancia-se como importante espaço de

integração teórico-prático do currículo, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e

competências no âmbito da pesquisa científica. O TCC prevê o envolvimento dos acadêmicos em

uma produção intelectual na área da Fisioterapia, resultante da aquisição de conhecimento

realizado durante todo o período da formação. O TCC tem caráter obrigatório para a obtenção do

grau de bacharel em Fisioterapia do UniRitter e atende o disposto no Artigo 12º, da Resolução

CNE/CES nº. 4/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Fisioterapia.

A elaboração do TCC pressupõe haver um conjunto de conhecimentos norteadores,

ministrados nas unidades curriculares, que antecedem o seu desenvolvimento, bem como

conteúdos abordados durante a fase de elaboração, que devem seguir as normas científicas

reconhecidas institucionalmente. O TCC do curso contém especificidades que estão descritas no

Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter (em anexo).

O TCC do curso de Fisioterapia é abordado e desenvolvido durante as seguintes unidades

curriculares:

FIS0117 - Introdução ao Trabalho Científico.

FIS0119 – Trabalho de Conclusão de Curso I.

FIS0122 - Trabalho de Conclusão de Curso II.

A unidade curricular Introdução ao Trabalho Científico, ofertada no 8º semestre, tem como

objetivo geral introduzir aspectos metodológicos e científicos envolvidos na elaboração de

projetos de pesquisa, bem como, o modo de apresentação e formatação destes. Ela possui

caráter obrigatório e é pré-requisito para que o aluno curse a unidade curricular Trabalho de

Conclusão de Curso I.

No 9º semestre, o aluno inicia a unidade curricular Trabalho de Conclusão I durante a qual,

com o orientador já definido e formalizado junto a Comissão de TCC do Curso de Graduação em

Fisioterapia, o aluno deverá elaborar um pré-projeto de TCC, o qual deverá constar, entre outras,

uma breve introdução do assunto, metodologias a serem empregadas e um cronograma das

atividades. Este projeto será posteriormente encaminhado para a Comissão de TCC e, caso

necessário, para o Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do UniRitter, para análise e liberação.

Durante a unidade curricular Trabalho de Conclusão II, oferecida no 10º semestre, o aluno

desenvolverá o projeto anteriormente apresentado, sendo que o trabalho escrito deve ser

entregue à banca examinadora, sob a forma de um artigo científico redigido de acordo com as

Page 99: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

99

normas da revista escolhida para potencial publicação, e a defesa pública do mesmo atividades

obrigatórias.

Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no Regulamento

do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter (em anexo).

Page 100: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

100

17. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

17.1 Coerência entre a Proposta Pedagógica, a Estrutura Curricular e as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCNs) para cursos de Graduação em Fisioterapia

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia foram

instituídas com a Resolução CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Com base nestas

Diretrizes, o curso de Fisioterapia do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso

visando a formação de um profissional generalista, humanista, crítico e ético, com base na

realidade econômica, política, social e cultural do país.

Nos termos do artigo 3°, inciso I, da Resolução CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE

2002: “Art. 3º O Curso de Graduação em Fisioterapia tem como perfil do formando egresso /

profissional o Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado

a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém

visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da

coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas

de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas

suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a

integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional,

eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.

Alinhado com esta diretriz, o curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter desenvolve

uma formação verdadeiramente generalista, através de uma estrutura curricular inovadora, que

contempla diferentes blocos de conhecimento, dentre eles um sólido e completo bloco de Práticas

e Habilidades Profissionais. Desta forma, o futuro profissional tem contato com áreas de atuação

da Fisioterapia, como Fisioterapia Traumatológica e Ortopédica, Fisioterapia Neurofuncional,

Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fisioterapia Uroginecológica, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia

Dermatofuncional, Saúde Coletiva, Fisioterapia nas Atenções Básicas de Saúde e Fisioterapia do

Trabalhor, entre outras.

A formação humanística, ética, crítica e reflexiva é garantida através de unidades

curriculares obrigatórias, tais como Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente; Desenvolvimento

Humano e Social; Bioética e Legislação Profissional. Também contribuem para esta formação as

unidades curriculares eletivas, como a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a Identidades e

Diversidades Étnico-Raciais, além de atividades de integração com a comunidade, como o

Programa Interdisciplinar Comunitário e as atividades de extensão. Com isso, busca-se que o

futuro profissional compreenda a realidade da comunidade e, alicerçado por sua vertente

humanista, possa contribuir de forma individual ou em equipes interprofissionais para

transformações que visem a melhora da qualidade de vida da população.

Page 101: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

101

A Tabela 1 apresenta a coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento

explorados e suas respectivas ações pedagógicas. As características principais do perfil do

egresso são a formação generalista, a formação humanística e a formação crítica e reflexiva.

Para alcançar tais características, o curso de Graduação em Fisioterapia possui unidades

curriculares distribuídas nos diferentes blocos de conhecimento que promovem o

amadurecimento do acadêmico ao longo de todo o curso de graduação, desde o primeiro

semestre.

Page 102: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

102

Tabela 1 – Coerência entre o perfil do egresso e os blocos de conhecimento explorados.

PERFIL DO EGRESSO

PRINCIPAIS BLOCOS DE CONHECIMENTO EXPLORADOS AÇÕES

Formação

generalista

- O Bloco de Conhecimento de Práticas e Habilidades, oportuniza ao aluno a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências em diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta.

- O Bloco de Estágios Supervisionados, permite ao aluno a vivência nas diversas áreas de atuação do profissional.

- Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas que envolvem as diferentes áreas de atuação do profissional.

- Parcerias para a realização de atividades práticas (Rotações Clinicas) e Estágios em diferentes campos de atuação, em instituições e empresas de referência, como Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Instituto de Cardiologia, entre outros.

- Atividades de Estágios Curriculares Obrigatórios, que possibilitam ao aluno experimentar a atuação profissional nas várias especificidades.

Formação

humanística

- O Bloco de Comportamento e Sociedade traz conteúdos que abordam assuntos de cunho social e humano, tais como: Desenvolvimento Humano e Social, Bioética e Legislação Profissional, Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente.

- O Bloco de Gestão e Saúde Coletiva, especialmente na unidade curricular Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) e Saúde Coletiva proporcionam grande vivência dentro da realidade da comunidade.

- O Bloco de Estágios Supervisionados, contendo as unidades curriculares Seminários Integrativos e Estágios Curriculares Obrigatórios proporcionam rico material para discussões.

- O Bloco de Práticas e Habilidades trazem no componente das práticas assistidas profissionalizantes amplo campo de aprendizado e formação humanística.

- Discussões e estudo dirigido sobre temas que tratam assuntos de foro social, ético e humano.

- A partir dos princípios éticos são discutidos os problemas da sociedade e das relações humanas pertinente ao profissional Fisioterapeuta.

- Atividades Comunitárias no PIC.

- Atividades Complementares e de Extensão.

- Problematização, fundamentada no Arco de Marguerez, e estudo de casos específicos para discutir comportamento,

Page 103: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

103

postura, competências, abordagem prática e tomadas de decisão.

Formação

crítica e

reflexiva

- Todos os Blocos de Conhecimento têm por princípio estimular a capacidade crítica e reflexiva.

- Atividades que exigem altos níveis cognitivos, afetivos e psicomotores, como por exemplo atividades que exigem que o aluno avalie, critique, crie e aplique os conhecimentos.

- Atividades que buscam a reflexão das ações do profissional da saúde, como as desenvolvidas no PIC.

- Atividades de investigação científica, como análise crítica de textos e artigos científicos.

Page 104: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

104

O Artigo 6º da mesma resolução institui os conteúdos essenciais para o curso de

Graduação em Fisioterapia, sendo que os conteúdos devem contemplar:

I - Ciências Biológicas e da Saúde: incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base

moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos,

órgãos, sistemas e aparelhos.

II - Ciências Sociais e Humanas: abrange o estudo do homem e de suas relações sociais,

do processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos

aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos

princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos as políticas de saúde,

educação, trabalho e administração.

III - Conhecimentos Biotecnológicos: abrange conhecimentos que favorecem o

acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que

permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática clínica

fisioterapêutica.

IV - Conhecimentos Fisioterapêuticos: compreende a aquisição de amplos conhecimentos

na área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os

aspectos filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção.

Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da

cinesiopatologia e da cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos

dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticas que instrumentalizam a ação

fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção.

Conhecimentos da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em

todas as etapas do desenvolvimento humano.

A Tabela 2 apresenta a coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas

DCNs (2002) e as disciplinas do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter.

Page 105: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

105

Tabela 2 - Coerência entre os conteúdos essenciais preconizados pelas DCNs (2002) e as disciplinas do Curso de Graduação em

Fisioterapia do UniRitter.

Conteúdos essenciais para o curso de graduação em

Fisioterapia, segundo as DCNs (2002).

Disciplinas onde estão sendo desenvolvidas os conteúdos

preconizados pelas DCNs (2002) no Curso de Graduação em

Fisioterapia do UniRitter.

Eixo Conteúdos Disciplinas do UniRitter Blocos de conhecimento

Ciências

Biológicas e da

Saúde

Conteúdos (teóricos e práticos) de bases

moleculares e celulares dos processos

normais e alterados, da estrutura e função dos

tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem

como processos bioquímicos, microbiológicos,

imunológicos e genética molecular em todo

desenvolvimento do processo saúde-doença,

inerentes à fisioterapia.

- Processos Biológicos.

- Morfologia Humana.

- Processos Metabólicos- Agressão

e Defesa.

- Terapêutica Medicamentosa.

- Sistemas Corporais.

- Aparelho Locomotor.

- Motricidade e Corporeidade.

- Fundamentação Biológica.

- Estrutura e Função.

Ciências Humanas

Conteúdos referentes às diversas dimensões

da relação indivíduo/sociedade, contribuindo

para a compreensão dos determinantes

- Comunicação e Expressão.

- Estilo de Vida, Saúde e Meio

- Comportamento e Sociedade.

- Práticas e Habilidades.

Page 106: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

106

e Sociais

sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, éticos e legais e

conteúdos envolvendo a comunicação, a

informática, a economia e a gestão

administrativa em nível individual e coletivo.

Ambiente.

- Desenvolvimento Humano e

Social.

- Bioética e Legislação

Profissional.

- Saúde Coletiva.

- Bioestatística e Epidemiologia.

- Gestão e Empreendedorismo.

- Programa Interdisciplinar

Comunitário.

- Gestão e Saúde Coletiva.

Conhecimentos

Biotecnológicos

Conteúdos que abrangem conhecimentos

que favorecem o acompanhamento dos

avanços biotecnológicos utilizados nas ações

fisioterapêuticas que permitam incorporar as

inovações tecnológicas inerentes à pesquisa

e à prática clínica fisioterapêutica

- Fisioterapia Ergonômica e do

Trabalho.

- Fisioterapia Respiratória e

Cardiovascular.

- Fisioterapia Ortopédica e

Traumatológica.

- Fisioterapia Dermatofuncional e

Estética.

- Fisioterapia em Uroginecologia e

- Práticas e Habilidades.

- Pesquisa - Gestão e Saúde

Coletiva.

Page 107: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

107

Obstétrica.

-Fisioterapia Neurológica.

- Fisioterapia em Reumatologia.

- Fisioterapia Esportiva e Fisiologia

do Exercício.

- Cinesiologia e Biomecânica

- Gestão e Empreendedorismo.

Conhecimentos

Fisioterapêuticos

Conteúdos teóricos e práticos relacionados

com a saúde, com a aquisição de amplos

conhecimentos na área de formação

específica da Fisioterapia: a fundamentação,

a história, a ética e os aspectos filosóficos e

metodológicos da Fisioterapia e seus

diferentes níveis de intervenção

- Fisioterapia em Uroginecologia e

Obstétrica.

- Fisioterapia Neurológica.

- Fisioterapia em Reumatologia.

- Práticas Integrativas e

Complementares.

- Fisioterapia Ergonômica e do

Trabalho.

- Fisioterapia Respiratória e

Cardiovascular.

- Fisioterapia Ortopédica e

- Práticas e Habilidades.

- Estágios Supervisionados.

- Pesquisa.

- Gestão e Saúde Coletiva.

- Práticas Complementares.

Page 108: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

108

Traumatológica.

- Fisioterapia Dermatofuncional e

Estética.

- Recursos Biohídricos.

- Fisioterapia Esportiva e

Fisiologia do Exercício.

Page 109: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

109

17.2 Educação das Relações Étnico-raciais, Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena

O presente PPC do Curso de Fisioterapia leva em conta as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01

de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o

tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Étnico-raciais tem como base a

transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e raciais, tendo em vista a

pluralidade étnica, racial, cultural, social e desigualdade de nosso país. O foco dos estudos é a

equidade social, a partir de temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como

políticas públicas específicas como Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma

política do SUS, Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas, com apresentações e

discussões sobre programas e ações destinados a desigualdades sociais. Além disso, discussões

vinculadas a Antropologia Médica, como repercussões sociais da anemia falciforme serão

abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas científicas produzidas em nosso país

sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O foco da disciplina é os aspectos

veiculados pela Antropologia Social e Cultural.

Estas ações também estão previstas em outras unidades curriculares e atividades

curriculares do curso, de modo especial em: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (no

segundo semestre) e Desenvolvimento Humano e Social (no terceiro semestre). Além disto, é

importante salientar que estes temas também são abordados transversalmente ao longo do curso,

através de atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.

Na unidade curricular de Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente o aluno terá acesso e

refletirá acerca de diferentes visões de saúde e como estas se mantem e influenciam o fazer do

profissional da saúde em termos de demandas sociais, etnicas e raciais. Os assuntos serão

abordados a partir de documentários, dramatizações, e apresentações de casos, no intuito de que

os alunos possam se posicionar de forma empática e respeitosa frente ao encontro com a

diversidade. Além disso, aspectos referentes aos diferentes estilos de vida e como cada pessoa

compreende sua saúde, em função de seus comportamentos, é abordado ao longo das unidades

de ensino, no sentido de pormover a reflexão crítica acerca do que cada pessoa transmite, e que

mesmo o profissional não sendo não favorável àquela manifestação, é preciso respeitar o

posicionamento e decisão do outro. Exemplo disto são as escolhas religiosas e os modos de se

vestir.

Aspectos vinculados ao que se entende, de modo geral, como saúde e estilo de vida, a

partir de pesquisa científicas são enfatizadas, a fim de que os discentes tenham distinção clara

entre o que se é adequado ou que do pode ser prejudicial para o indivíduo ou grupo de

Page 110: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

110

indivíduos. Assuntos como uso de terapias alternativas indígenas, modos de relação afetiva

(casamentos, por exemplos), rituais afro descentes são debatidos. O norteador desta disciplina

são as problemáticas relacionadas à responsabilidade social do profissional enquanto cidadão e

consigo mesmo, vinculando os aspectos emocionais, sociais e físicos com o seu trabalho no

encontro com o outro (paciente e colegas, por exemplo).

Já os conteúdos apresentados na unidade curricular de Desenvolvimento Humano e

Social serão aspectos referentes a forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as

influências sociais e institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas relacionadas às

minorias sociais são abordadas por conteúdos teóricos acerca da percepção individual. Tal

temática é enfatiza para que o aluno tenha acesso, entendimento e pensamento reflexivo sobre

como nossa própria percepção, em termos afetivos, sociais e cognitivos interferem nos nossos

modos de relação (percepção interpessoal). Assim, normas de conduta, valores morais e éticos,

convívio social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de nosso desenvolvimento

são apresentados. Nas unidades de ensino são propostas atividades de metodologias ativas, nas

quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais sobre as questões culturais, sociais,

raciais, religiosas, vinculando-as com o desenvolvimento humano. Exemplo disso, é a proposta de

discutir sexualidade, nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de que

modo elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a

disciplina não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os pensamentos e

condutas dos alunos que se veiculem desta forma, a partir de sua participação e engajamento

ativo na produção do conhecimento.

Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve aspectos

complexos do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como nossa percepção

funciona, podemos estar mais atentos e capacitados em como resolver demandas em diferentes

situações, com comportamentos mais adequados e com convício social satisfatório. Fatores de

institucionalização dos nossos modos de pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar

e julgar de forma estereotipada são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias

sociais são discutidas para que as interpretações de condutas sejam feitas de forma adequada e,

não, generalizada.

17.3 Libras

A estrutura curricular contempla a unidade curricular de “LIBRAS” – Língua Brasileira de

Sinais como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a

trinta e oito (38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno,

preferencialmente, no sexto semestre, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois

créditos para a unidade de ensino Eletiva I.

Page 111: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

111

17.4 Políticas de Educação Ambiental

O Curso de Fisioterapia trata de questões relacionadas às Políticas de Educação

Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho

de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo

e permanente, sendo que as unidades curriculares que evidenciam estas situações são,

especialmente Estilo de vida, Saúde e Meio Ambiente no segundo semestre e Bioética e

Legislação Profissional, no quarto semestre. As unidade curriculares utilizam-se de temáticas

como a do desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade

para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão

ambiental, da relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para

os processos produtivos.

A abordagem descrita acima demonstra que a temática da educação ambiental está

presente em unidades curriculares obrigatórias. Ressalte-se que essas unidades são aquelas

que, efetivamente, em seu programa está presente a questão ambiental, e que, nas demais

unidades curriculares, os professores também são incentivados a abordar o seu programa

considerando a inserção da temática ambiental. Dessa forma, o Curso de Fisioterapia procura

enfocar temas importantes e necessários para o século XXI.

17.5 Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações

Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de

1988 constituem-se como referências para conteúdos do Curso de Fisioterapia.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal

dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro

no espaço mundial. Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como

referência fundamental para a formação dos acadêmicos do Curso de Fisioterapia do UniRitter,

sendo trabalhada de forma transversal ao longo do curso. Ainda nessa perspectiva, essa

orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história

diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos como vetores da

ação internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de relevância

conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos

profissionais na área da saúde.

Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas unidades curriculares

evidenciam mais claramente situações onde os Direitos Humanos são desenvolvidos. Podemos

destacar a unidade curricular Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, no segundo semestre;

Page 112: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

112

Desenvolvimento Humano e Social, no terceiro semestre; e nas unidades curriculares Bioética

e Legislação Profissional e Saúde Coletiva, ambas no quarto semestre.

Page 113: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

113

18. CORPO DOCENTE

18.1 Perfil do Corpo Docente do Curso

Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que

seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente

poderão ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos nas disciplinas conforme

suas áreas de atuação e conforme a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres

ou doutores. O docente do curso de Fisioterapia do UniRitter tem papel primordial na

materialização das práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para

tanto, a identificação com os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na

constituição do perfil docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de

pesquisa que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o curso possui em 2015/1 um total

de 22 (vinte e dois) professores:

- 09 (nove) são Fisioterapeutas.

- 12 (doze) são Mestres.

- 09 (nove) são Doutores.

18.2 Previsão docente 2015

Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e disciplinas para

2015:

Nome Titulação R.T. Disciplinas que ministra

Alexandre Luz de Castro Doutor Horista Sistema Digestório , Sistema Endócrino e Reprodutor, Sistema Tegumentar, Sistema Urinário

Ângela Maria Vicente Tavares

Doutora Parcial Sistema Circulatório e Hematopoiético, Sistema Respiratório

Fabrício Duarte Mestre Horista

Princípios de Fisioterapia, Cinesiologia e Biomecânica, Fisioterapia Esportiva e Fisiologia do Exercício, Exames Complementares - eletiva II

Graziele Halmenschlager Doutora Parcial Agressão e Defesa, Bioestatística e Epidemiologia, Morfologia Humana, Introdução ao Trabalho

Page 114: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

114

Científico (*)

Gustavo Portella dos Santos

Mestre Horista

Bioética e Legislação Profissional, Recursos Fisioterapêuticos II, Estágio Supervisionado II (*), Anatomia Palpatória - eletiva I, Projeto de Extensão - KINDER

Hericka Dias Doutora Integral Estilo de Vida, Saúde e Meio

Ambiente

Jacqueline Schaurich dos

Santos Mestre Integral

Bases da Nutrição

Joelly Mahnic de Toledo Doutora Integral

Fisioterapia em Reumatologia, Recursos Fisioterapêuticos I, Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, Estágio Supervisionado I (*), Seminário Integrativo I (*), Seminário Integrativo II (*), TCC I (*), TCC II (*), Atividades Complementares, Coordenação do Curso.

Leonardo Martins da Costa Garavelo

Mestre Parcial PIC I – Programa Interdisciplinar Comunitário I e PIC II – Programa Interdisciplinar Comunitário II

Lia Cristina Lima Hallwass Mestre Integral Gestão e Empreendedorismo

Lisiane Martins de Lima Mestre Horista Aparelho Locomotor, Fisioterapia em Reumatologia, Recursos Biohídricos

Luana Silva Borba Mestre Horista

Avaliação e Diagnóstico em Fisioterapia II, Fisioterapia Dermatofuncional e Estética, Sistema Nervoso

Luciano Reolon Doutor Integral Processo Biológicos

Magda Patrícia Furlanetto Mestre Horista Morfologia Humana, Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia

Mariana Giacomini Botta Doutora Integral Comunicação e Expressão

Micheli Biasibetti Mestre Parcial

Avaliação e Diagnóstico em Fisioterapia II, Recursos Fisioterapêuticos II, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular (*), Estágio Supervisionado II (*)

Patrícia Graef Mestre Parcial

Motricidade e Corporeidade, Fisioterapia Neurológica, Estágio Supervisionado I (*), Liderança de Simulação

Page 115: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

115

Rafaela Behs Jarros Mestre Integral Desenvolvimento Humano e Social

Silvana Jacobs Doutora Horista Práticas Integrativas Complementares (*), Fisioterapia Ergonômica e do Trabalho (*)

Siomara da Cruz Monteiro Doutora Integral Terapêutica Medicamentosa

Taíse Regina Soares Calbar

Mestre Integral Saúde Coletiva

18.3 Coordenação do Curso

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.

Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para

ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso

num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos

discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,

e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional

de Ensino.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados

aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

A gestão acadêmica do Curso de Fisioterapia, seguindo os princípios que norteiam a

Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão

envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada,

incluindo os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de

Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.

Page 116: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

116

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do Diretório

Central de Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de

Fisioterapia, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de democratização da gestão do

Curso. Além disto, a Coordenação do Curso é um espaço sempre aberto aos docentes, bem

como aos discentes.

Page 117: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

117

19. COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se

pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados

da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão

da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica

assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e

objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais

devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a

interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.

São colegiados do Curso de Fisioterapia:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do

UniRitter.

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da

Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de

Graduação em Fisioterapia:

(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão

colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e

no aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da

referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-

Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de

pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das

referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do

UniRitter.

(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado,

vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva

na formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização

da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do

UniRitter.

Page 118: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

118

(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto

como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o

ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do

Estatuto do UniRitter.

(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação

superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância

máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está

prevista no artigo 13 do UniRitter.

Page 119: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

119

20. ATUAÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação

ampliada, em que o NDE é mais uma instância.

O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo

MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação,

contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação,

implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre

que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização

deste PPC.

O NDE do Curso de Fisioterapia é composto pela Coordenação de Curso e por

docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que

exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação

educativa do Curso. O NDE do Curso de Fisioterapia, é composto por pelo menos 5 (cinco)

professores pertencentes ao seu corpo docente, de elevada formação e titulação, contratados

em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto Pedagógico

do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização

de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos,

Trabalhos de Conclusão de Curso, atividades curriculares complementares e demais

ferramentas inerentes ao desenvolvimento do curso e em total consonância com o

Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o

acompanhamento do planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua

consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar acerca das

atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante dos

Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser

encaminhados ao Colegiado para aprovação.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

Page 120: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

120

Atualmente o NDE do Curso de Fisioterapia é composto pelos seguintes professores:

1. Profa. Joelly Mahnic de Toledo, fisioterapeuta e educadora física, doutora em Ciências

do Movimento Humano, regime de trabalho em tempo integral;

2. Profa. Graziele Halmenschlager, biomédica, doutora em Ciências da Saúde, regime de

trabalho em tempo parcial;

3. Profa. Micheli Biasibetti, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Reabilitação, regime de

trabalho em tempo parcial;

4. Profa. Angela Maria Tavares, educadora física, doutora em Cardiologia e Ciências

Cardiovasculares, regime de trabalho em tempo parcial;

5. Profa. Patrícia Graef, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Reabilitação, regime de

trabalho em tempo parcial.

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem sistematicamente com

reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas

reuniões são sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC, além

dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Fisioterapia. Nelas, verifica-se a

contribuição constante dos professores para a execução e contínua revisão deste PPC.

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121

21. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada

anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.

Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos

respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além

das próprias auto-avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação

especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu

currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A

CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada

curso. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de

correção de fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo

docente e consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.

A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura

a presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no

UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos

mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos

relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente dita,

cada graduação conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os

coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática profissional

(estágios) e de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com base nos

resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos

cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular

adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam

reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de

organização curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, coordenados pelo

coordenador setorial de ensino de graduação que, juntamente com o coordenador setorial de

ensino de pós-graduação, representa o curso na Câmara de Ensino. O desenvolvimento dessa

forma de acompanhamento docente realizada por essas coordenações consiste numa forma de

qualificação da atuação dos professores enquanto docentes universitários. O coordenador setorial

de ensino de graduação trabalha, pois, em equipe com os coordenadores das formas de

organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a

interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria

e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das

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122

dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os

referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.

Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos

coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de

extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,

dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de

educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo

Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o

UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já que,

como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela

qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade

escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em

extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente Universitário, e contribui

sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que

qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do

ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais

das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de

sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em

políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse

programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu

(Doutorado).

(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.

(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou

na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de

capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De

acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos

de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os

professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e

objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva

em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.

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123

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de

recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela

uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de

avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse

formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de

substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos

solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à

ProGrad que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro

Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos

Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos on line,

pela Laureate, com a seguinte programação:

MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH CERTIFICADO LAUREATE EM ENSINO

APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR

CH

Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h

Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ensino Centrado no Aluno -(Módulo II) 20 h

Aprendizagem Baseada em Problemas 20 h Ferramentas de Aprendizagem - (Módulo III) 20 h

Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h

Aprendizagem Orientada a Projetos I 20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h

TOTAL 100h TOTAL 110h

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca

(livros, periódicos, filmes.) mantém os docentes em constante contato com as novas produções

intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos,

ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas

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124

pelas respectivas comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou

individuais).

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125

22. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso de Fisioterapia é dado através do Núcleo de

Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais

se destaca: ”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora,

emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore

para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos

os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o

aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado

à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na

Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para

clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e

Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,

aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a comunidade

escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de

Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,

palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente

em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de necessidades

educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-

Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos,

Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas

sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para

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126

Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos

em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação

profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino

de Pós-graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo parciais,

e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento

Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na

própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para financiamento

estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de

Assistência Financeira (PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em

seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento

Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.

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127

23. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o

Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de

Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a

gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.

O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e

coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o

seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a

autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização

curricular; (7) as atividades complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à

categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de

relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e

análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no

processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os

resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e

divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados

com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações

Page 128: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

128

feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do

Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas

referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de

cada disciplina.

A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos

alunos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Direito em que são expostos

num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do semestre

anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma

análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos

exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos

resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em

diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador

setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e

combinam uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às

Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

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129

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho

docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

A Coordenação do Curso realizar tantas entrevistas individuais quantas se fizerem

necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos

acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis

mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles

interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o

cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional.

Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no

SINAES e realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos

sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação

de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os

desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do

processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho

docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale

lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à

Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)

para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Direito são as

Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção

das disciplinas e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores

recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida

financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem desconto na

mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou

mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de

Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores

Page 130: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

130

responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor responsável.

As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais

complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.

Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar

os alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos

conveniados com a Instituição.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas

vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também

compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga

Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu

representante e por um ou mais alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus

pares.

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131

24. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no Curso de Fisioterapia e diz respeito ao diálogo com

seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere o

campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria

comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática

por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho

regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos

avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Fisioterapia.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num

espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento,

via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado, os

representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as

informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,

por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,

entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),

regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que

aproximará substancialmente os alunos da Faculdade de Fisioterapia.

A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade

onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também

poderá ser uma prática constante.

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132

25. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

O Fisioterapeuta é um profissional que trabalha de forma integrada com os demais

profissionais da área, com as várias instâncias do complexo sistema de saúde, atuando como

agente transformador da realidade em benefício da coletividade. Desta forma, o Curso de

Graduação em Fisioterapia do UniRitter, consciente da importância fundamental do profissional

Fisioterapeuta na transformação da realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos,

fundamentada em uma sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com conceitos e

princípios de ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, atenção integral a saúde é

essencial para promover tais mudanças. Esta formação deve vir associada ao desenvolvimento

de habilidades e competências que permita ao aluno o reconhecimento e o diagnóstico das

necessidades sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa propor melhorias na

qualidade de vida da população.

Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com as

características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas atividades, divididas

em unidades curriculares e também atividades de extensão. Entre as atividades curriculares

obrigatórias, podemos destacar o Programa Interdisciplinar Comunitário, onde equipes

interprofissionais formadas pelos alunos e pelos docentes dos diferentes cursos atuam

diretamente na comunidade (em postos de saúde, creches, escolas e centros comunitários)

sendo possível através do estudo, da contextualização social e do diagnóstico de demandas

propor ações que visem a melhoria da qualidade de vida da população.

Os projetos de extensão são outro ponto importante de desenvolvimento de ações de

responsabilidade social do curso. Embora ainda desenvolvido de forma inicial, projetos que

contaram com a participação de alunos e docentes do curso de Fisioterapia, tais como

“Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e “Oficina

Transdisciplinar em Saúde Coletiva” forneceram um mapeamento das necessidades mais

emergentes, tornando possível que os cursos da Saúde do UniRitter possam planejar as ações

referentes à sua área de atuação e desenvolvê-las através de novos projetos de extensão ou

através de práticas disciplinares. Além disto, os programas de extensão desenvolvidos pela

Faculdade de Saúde, como os desenvolvidos junto a SMS e às entidades sociais, como o Centro

de Integração da Criança Especial (Kinder) e o Asilo Padre Cacique, além do retorno através de

ações concretas à comunidade, fomentam o espírito de ajuda e de acolhida, fundamental para a

prática humanizada na saúde.

Cabe ressaltar que o a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão – ProPEx

elegeu, como uma de suas prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o

envolvimento comunitário e social de alunos, professores e colaboradores, estimulando a

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133

construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com vistas ao encontro de

alternativas conjuntas entre o saber acadêmico e o saber popular.

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134

26. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Semestre: 1°

Ementa: A unidade de ensino parte da interpretação, análise e produção de textos dos diferentes

gêneros, a fim de promover a reflexão sobre a linguagem oral, escrita e de sistemas linguísticos alternativos. Atua sobre estruturas e mecanismos de coesão e coerência, com o intuito de instrumentalizar o aluno para a leitura, interpretação e produção de textos.

Bibliografia Básica:

GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins

Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas) ISBN 978-85-8063-052-7

MACHADO, Anna Rachel (Coord.). Planejar gêneros acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico,

diário de pesquisa, metodologia. 3ª ed. São Paulo: Parábola, 2008. 116 p. ISBN 978-85-8845643-3

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Lucerna,

1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4

Bibliografia Complementar:

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos

acadêmicos. 13ª ed. São Paulo: United Press, 2012. 263 p. ISBN 978-85-243-0424-8

PIGNATARI, Nínive. Como escrever textos dissertativos. São Paulo: Ática, 2010. 127 p. (Fundamentos)

ISBN 978-85-08-12955-3

LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade por uma nova concepção da língua materna. 7ª ed. São Paulo:

Atica, 1999. 108 p. (Coleção Fundamentos)

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua

portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-963-5

SOURIOUX, Jean-Louis; LERAT, Pierre. Análise de texto: método geral e aplicações no direito. São

Paulo: Martins Fontes, 2002. 106 p. (Coleção ferramentas) ISBN 85-336-1580-9

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135

Disciplina: PROCESSOS BIOLÓGICOS Semestre: 1°

Ementa: A unidade de ensino aborda a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos

componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das principais vias metabólicas e a transmissão das informações genéticas.

Bibliografia Básica:

ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. XXXV, 1396 p.

ISBN 978-85-363-2066-3

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN

978-85-363-2443-2

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2011. XXX, 1274 p. ISBN 978-85-363-2418-0

Bibliografia Complementar:

JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN 978-85-277-2078-6

NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson & Thompson.Genética Médica. 7ª Edição.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher 2011.

1252 p.

HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. VII,

520 p. ISBN 978-85-363-2625-2

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006. XIV, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3

Page 136: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

136

Disciplina: MORFOLOGIA HUMANA Semestre: 1°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos das estruturas de órgãos que compõem o corpo

humano desenvolvendo a integração de conhecimentos estruturais e funcionais para a compreensão do organismo normal, das variações e das relações tridimensionais.

Bibliografia Básica:

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0

SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-

85-277-1938-4

Bibliografia Complementar:

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3ª ed. São

Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-

352-3748-1

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p...

MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-

7379-069-5

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia

humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. XVII,, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2

Page 137: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

137

Disciplina: BASES DA NUTRIÇÃO Semestre: 1°

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos gerais de nutrição e saúde, trabalhando as características estruturais dos nutrientes, além dos diferentes tipos de dieta, desvios nutricionais e alterações de origem alimentar.

Bibliografia Básica:

CARDOSO, M. A. (Coord). Nutrição humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D'Arc Pereira. Tratado de alimentação, nutrição &

dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, c2010. xlviii, 1256 p. ISBN 978-85-7241-872-0.

WHITNEY, E.; ROLFES, S.R. Nutrição. Entendendo os nutrientes. vol.1.São Paulo: Cengage Learning,

2008.

Bibliografia Complementar:

ADRIÀ, Ferran; FUSTER, Valentin; CORBELLA, Josep. A cozinha da saúde: hábitos e receitas para uma

vida saudável. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2012. 358 p. ISBN 978-85-396-0192-9

DIEZ GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO, Ana Maria (Coord.). Mudanças alimentares e

educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. XXVIII, 411 p. (Nutrição e metabolismo /

Helio Vannucchi) ISBN 978-85-277-1692-5

ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth; OLIVEIRA, Aparecida de (Ed.). Manual de dietoterapia e

avaliação nutricional: serviço de nutrição e dietética do Instittuto do coração - HCFMUSP. 2. ed. São

Paulo: Atheneu, 2009. 274 p. ISBN 978-85-388-0048-4.

VITOLO, Márcia Regina. Nutrição - da gestação ao envelhecimento. Editora Rubio, 2014. 2ª ed.

PHILIPI, Sonia Tucunduva. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição - 2ª ed. Editora

Manole, 2014

Page 138: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

138

Disciplina: PRINCÍPIOS DA FISIOTERAPIA Semestre: 1°

Ementa: A unidade de ensino aborda o contexto histórico da Fisioterapia, os princípios profissionais do fisioterapeuta baseados em valores, atitudes e competências, contextualizando o seu papel nas diferentes áreas de atuação e mercado de trabalho.

Bibliografia Básica:

REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação

preventiva e perspectivas profissionais. 2ª ed. Barueri: Manole, 1999. 309 p. ISBN 85-204-0999-7

BRAGA PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan. ISBN: 9788527715379

O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2010. XVII, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2

Bibliografia Complementar:

UMPHRED, D. Reabilitação Neurológica. São Paulo: Manole, 2004. ISBN 978-85-277-1345-0

Brody, Lori Thein; Hall, Carrie M. Exercício Terapêutico na Busca da Função - 3ª ed. 2012. Guanabara

Koogan - ISBN: 9788527719346

BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos fisioterapêuticos: evidências que fundamentam a prática clínica. 2. ed.

Barueri, SP: Manole, 2012. xiv, 504 p. ISBN 978-85-204-3198-6.

MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica

global. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. viii, 160 p. ISBN 85-204-1533-4.

CRUZ, Cláudia Marchetti Vieira da; CAROMANO, Fátima Aparecida. Como e Por que Massagear o Bebê -

Do carinho às Técnicas e Fundamentos. Editora Manole, 2011.

Page 139: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

139

Disciplina: ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda questões relativas à diversidade étnica e cultural nas sociedades

complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem estar, beleza, funcionalidade, corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.

Bibliografia Básica:

SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea.

2ª ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005. 127 p. ISBN 85-7448-043-6

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,

2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170) ISBN 85-271-0704-X

HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p. ISBN 978-85-363-

1795-3

Bibliografia Complementar:

MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos saberes/ o desafio do século XXI. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2005. 588 p. ISBN 85-286-0841-7

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7ª ed. São Paulo: Loyola, 2003.

223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8

GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p.

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, c2005.

439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 102 p.

ISBN 978-85-249-1754-7

Page 140: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

140

Disciplina: AGRESSÃO E DEFESA Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e parasitos) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no processo de doença.

Bibliografia Básica:

ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema

imunológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. XII, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2

REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 391 p. ISBN

978-85-277-1580-5

TORTORA, G. J. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul - ARTMED, 2006.

Bibliografia Complementar:

DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o

diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7

LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN

978-85-363-2343-5

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de

biossegurança. 2ª ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-85-204-3316-4

ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para as ciências da saúde. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436 p. ISBN 978-85-277-1897-4

MURRAY, P.R. et al., Microbiologia Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 546 p. (Biblioteca

biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.

Page 141: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

141

Disciplina: SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUTOR Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos dos sistemas endócrino e reprodutor, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia.

Bibliografia Básica:

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XVI,

1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5

GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores M. Endocrinologia básica e clínica de greenspan. 9ª ed. Porto

Alegre: AMGH, 2013. XVI, 879 p. ISBN 978-85-8055-157-0

BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN 978-85-352-3057-4.

Bibliografia Complementar:

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas

das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p..

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

Page 142: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

142

Disciplina: SISTEMA NERVOSO Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema nervoso, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-

352-3748-1

MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-

7379-069-5

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

Bibliografia Complementar:

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.

JONES, H. Royden et al. Sistema nervoso: cérebro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas

das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

Page 143: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

143

Disciplina: SISTEMA DIGESTÓRIO Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema digestório, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

BERNE, R.M. E LEVY, M.N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ISBN 978-85-352-3057-4.

SILVERTHORN, Dee U.; Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2010.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de

patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-

85-352-3459-6

Bibliografia Complementar:

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas

da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-

7.

Page 144: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

144

Disciplina: AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM FISIOTERAPIA I Semestre: 2°

Ementa: A unidade de ensino aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo a anamnese, exame físico e exames complementares do sistema musculoesquelético.

Bibliografia Básica:

MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª edição. 2010.

KENDALL, F P; MCCREARY, E K; PROVANCE, P G; RODGERS, M; ROMANI, W A. Músculos: Provas e

Funções. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2

O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-

204-2630-2

Bibliografia Complementar:

COOK, Chad E.; Hegedeus, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia - 2ª ed. Editora Manole, 2015.

PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª

ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. XI, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.

ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 368 p. ISBN 978-85-363-

1837-0.

KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN

9788520427262

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

Page 145: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

145

Disciplina: DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda os problemas sociais, econômicos, políticos, culturais, étnicos, psicológicos e de acessibilidade que influenciam diretamente na formação e atuação do indivíduo em sociedade. Foca o homem como produto e produtor das relações sócio-ambientais das quais faz parte.

Bibliografia Básica:

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um

toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-

85-7041-317-8

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2

CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4

Bibliografia Complementar:

COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN

978-85-249-0313-7

IYDA, Massako. Cem anos de saúde pública: a cidadania negada. São Paulo: Ed. da UNESP, 1993.

MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 2012. ISBN

978-85-308-0051-2

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-

01057-2

COHN, Gabriel (org.); FERNANDES, Florestan (coord.). Max Weber: sociologia. 7ª ed. São Paulo: Ática,

2004. 167 p. (Coleção Grandes Cientistas Sociais 13) ISBN 85-08-01145-8

PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento humano. 12.ed.

Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-216-4

Page 146: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

146

Disciplina: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de formas farmacêuticas e vias de administração, de farmacocinética e de farmacodinâmica relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações medicamentosas.

Bibliografia Básica:

KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.). Farmacologia básica e clínica.

12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-85-8055-226-3.

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas

da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-

7.

FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica

racional. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. XIX, 1261 p.

Bibliografia Complementar:

CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p ISBN 978-85-277-0971-2

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

XVI,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5

RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale farmacologia. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-2243-2

CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-

65852-65-4.

Page 147: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

147

Disciplina: SISTEMA RESPIRATÓRIO Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema respiratório, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. 3ª ed. São

Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3

LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008.

TARANTINO, A.B. Doenças pulmonares. 6ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar:

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas

das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-

85-277-1938-4

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p...

WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 232 p. ISBN

978-85-65852-74-6

Page 148: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

148

Disciplina: SISTEMA CIRCULATÓRIO E HEMATOPOIÉTICO Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema circulatório e hematopoiético, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de

patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-

85-352-3459-6

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0

Bibliografia Complementar:

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1309 p. ISBN

978-85-277-2100-4

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas

da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-

7.

DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu,

2000.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana . 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-

85-277-1938-4

Page 149: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

149

Disciplina: APARELHO LOCOMOTOR Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema osteomioarticular, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios deste sistema.

Bibliografia Básica:

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-

352-3748-1

TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do membro superior. 2ª ed. Barueri,

SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-0

Bibliografia Complementar:

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: bases patológicas

das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p..

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada . 5.ed. Porto Alegre:

Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

Page 150: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

150

Disciplina: AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO EM FISIOTERAPIA II Semestre: 3°

Ementa: A unidade de ensino aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo a anamnese, exame físico e exames complementares dos sistemas neurológico, respiratório, cardiovascular e uroginecológico.

Bibliografia Básica:

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413

p. ISBN 978-85-277-2329-9

PRYOR, J. A. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2ª ed, 2002

O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole,

2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

Bibliografia Complementar:

UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007. 262 p. (Série physio. Fisioterapia prática) ISBN 978-85-277-1345-0

BARROS, Elvino; STEFANI, Stephen Doral. Clínica Médica - Consulta Rápida. 4ª edição. 2013. Artmed

LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed.: 2007.

STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.

Barueri: Manole 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7

IRWIN S, TECKLIN JS. Fisioterapia Cardiopulmonar. Barueri: Manole, 3ª ed.: 2003.

Page 151: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

151

Disciplina: BIOÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos de ética, moral e aspectos legais da Fisioterapia, bem como as relações profissionais e sociais estabelecidas através da figura do fisioterapeuta. Além disso, aborda aspectos bioéticos de fundamentação moral, ética, vida e saúde, acessibilidade, etnia e crenças.

Bibliografia Básica:

FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.

CLOTET,J. Bioética: uma visão panorâmica. 1ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

FERNANDES, Márcia Santana. Bioética, Medicina e Direito de propriedade intelectual: relação entre

patentes e células-tronco humanas. São Paulo: Saraiva, 2012. 229 p. ISBN 978-85-02-13448-5

Bibliografia Complementar:

DURAND, Guy. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5. ed. São Paulo: Loyola:

Centro Universitário São Camilo, 2014. 431 p. ISBN 978-85-15-02578-7.

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1

ISBN 978-85-15-01285-5

MÖLLER, Letícia Ludwig. Direito à morte com dignidade e autonomia: o direito à morte de pacientes

terminais e os princípios da dignidade e autonomia da vontade. Curitiba: Juruá, 2008. 185 p. ISBN 978-85-

362-1495-5

SARLET, Ingo Wolfgang; LEITE, George Salomão (Org.). Direitos fundamentais e biotecnologia. São

Paulo: Método, 2008. 363 p. ISBN 978-85-7660-228-6

DINIZ, Debora (Org.) et al. Ética em pesquisa: temas globais. Brasília: Ed. da UnB, 2008. 403 p. ISBN

978-85-230-1018-8

Page 152: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

152

Disciplina: SAÚDE COLETIVA Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda o sistema de saúde do Brasil e enfatiza aspectos de universalidade,

equidade e integralidade de atendimento ao cidadão. Concentra a atenção sobre a promoção, prevenção e controle de doenças e principais agravos à saúde na coletividade.

Bibliografia Básica:

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7ª ed. Rio de

Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC,

2012. 968 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 978-85-64806-56..

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de

Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2-

Bibliografia Complementar:

BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011. 72 p.

(História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5

CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,

tendências. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p. ISBN 978-85-7541-183-4

SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um campo de novos

saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9

CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no SUS. 2. ed.

Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.

COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN

978-85-249-0313-7

Page 153: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

153

Disciplina: SISTEMA URINÁRIO Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema

urinário, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.

Bibliografia Complementar:

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de

patologia : bases patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-

85-352-3459-6

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil - Tratado de Medicina Interna. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 1309 p. ISBN

978-85-277-2100-4

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas

da terapêutica de Goodman & Giman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-

7.

Page 154: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

154

Disciplina: SISTEMA TEGUMENTAR Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos estruturais, funcionais e patológicos do sistema tegumentar, promovendo uma linha de raciocínio para a compreensão de possíveis desequilíbrios da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica:

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2013. XVIII, 540 p.

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

Bibliografia Complementar:

MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 2ª ed, 2011. ISBN 978-85-7241-917-8 (vol. 1);

ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-920-8 (vol. 3)

WOLFF, Klaus; JOHNSON, Richard Allen. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 6ª ed. Porto Alegre:

AMGH, 2011. xxxvii, 1114 p. ISBN 978-85-63308-60-3

KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran: fundamentos de

patologia : bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-

85-352-3459-6

BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estética. 2.ed.

São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-7655-280-2

BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas

da terapêutica de Goodman & Giman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-

7.

Page 155: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

155

Disciplina: CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda a análise do movimento humano com base nos conhecimentos anátomo-fisiológicos e biomecânicos que o fundamentam.

Bibliografia Básica:

HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3.ed. Barueri:

Manole, 2012. 516 p. ISBN 978-85-204-3155-9.

NEUMANN, Donald. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reabilitação. 2ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 743 p. ISBN 978-85-352-3966-9

RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 204

p. ISBN 978-85-277-0191-4

Bibliografia Complementar:

KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 6ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan 2008. v. 3 ISBN 978-85-303-0055-5

FLOYD, RT. Manual de Cinesiologia Estrutural. Editora Manole, 16ª ed. 2011.

SACCO, Isabel de Camargo Neves, TANAKA, Clarice. Fisioterapia - Teoria e Prática Clínica - Cinesiologia

e Biomecânica dos Complexos Articulares. Editora Guanabara, 2008.

LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre: Artmed, 2006.

187 p. ISBN 978-85-363-0527-1.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN 978-85-277-1697-0.

Page 156: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

156

Disciplina: RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS I Semestre: 4°

Ementa: A unidade de ensino aborda a aplicação de recursos fisioterapêuticos relacionados à técnicas de exercício, eletroterapia, fototerapia e termoterapia, contemplando suas indicações, contraindicações e formas de aplicação.

Bibliografia Básica:

KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2009 - 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p.

ISBN 978-85-204-2726-2.

BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que fundamentam a prática clínica.

Editora Manole, 2ª ed. 2012.

PRENTICE, William E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. Editora: McGraw-Hill, 4ª ed.,

2014, 624 p.

Bibliografia Complementar:

NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia clínica. 3ª ed. Barueri, SP:

Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.

CLAY, James H.; POUNDS, David M. Massoterapia Clínica. Editora Manole, 2ª ed. 2008.

KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo: Manole, 1998. 350 p. ISBN

52-204-0752-8

ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade. Porto Alegre: Artmed, 2010 - ALTER, Michael J. Ciência da

flexibilidade. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.

MENSE, Siegfried; SIMONS, David G.; RUSSELL, Jon. Dor muscular - natureza, diagnóstico e

tratamento. Editora Manole, 2008

Page 157: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

157

Disciplina: BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA Semestre: 5°

Ementa: A unidade de ensino aborda os conceitos relacionados à epidemiologia analítica e à análise de dados estatísticos da área da saúde.

Bibliografia Básica:

HULLEY, S.B. Delineando a pesquisa clínica-uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008.

CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.

Bibliografia Complementar:

ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7ª ed. Rio de

Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842

ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-

0-13-100846-5

PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios de bioestatística.

São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-0344-7

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de

Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2-

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0.

Page 158: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

158

Disciplina: PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO I Semestre: 5°

Ementa: A unidade de ensino aborda práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de necessidades de saúde nas comunidades. Contempla o planejamento de metodologias de intervenção com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de vida na atenção básica.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,

2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170) ISBN 85-271-0704-X

MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed.

São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2

PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização

do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0

Bibliografia Complementar:

AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica.

2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005.

439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.

189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-0580-2

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de

Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2

TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e

saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8

Page 159: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

159

Disciplina: MOTRICIDADE E CORPOREIDADE Semestre: 5°

Ementa: A unidade de ensino aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais envolvidos na organização e integração da motricidade e corporeidade humana.

Bibliografia Básica:

GALLAHUE, David L.; OZMUN, John; GOODWAY, Jackie. Compreendendo o desenvolvimento motor:

bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 487 p. ISBN 9788580551808

FONSECA, Vitor. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. 3ª ed. Rio de Janeiro: Wak,

2009. 354 p. ISBN 978-85-7854-033-3.

ALVES, Fatima. Psicomotricidade. Corpo, ação e emoção. 184pg, 5ª ed. Editora Wak.

Bibliografia Complementar:

SÉRGIO, Manuel. Motricidade humana: contribuições para um paradigma emergente. Lisboa: Instituto

Piaget, 155 p. (Coleção Epistemologia e sociedade; n. 29) ISBN 9728245165

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:

Atheneu, 2010.

OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Rio de Janeiro: Vozes,

2000. 184 p.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15. ed. Campinas, SP:

Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-0253-0.

FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 535 p.

ISBN 9788536311104

Page 160: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

160

Disciplina: RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS II Semestre: 5°

Ementa: A unidade de ensino aborda técnicas básicas de fisioterapia cardiorrespiratória, neurológica, terapias manuais, incluindo suas indicações e contraindicações dentro da intervenção fisioterapêutica.

Bibliografia Básica:

SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo: Manole; 2012.

O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ªed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-

204-2630-2

HERTLING, Darlene; Kessler Randolph M. Tratamento de Distúrbios Musculoesqueléticos Comuns -

Princípios e Métodos de Fisioterapia. 4ª ed. Editora Manole, 2009.

Bibliografia Complementar:

ADLER, Susan S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF: facilitação neuromuscular proprioceptiva : um guia

ilustrado. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2007. XV, 401 p. ISBN 85-204-1140-1

KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo, 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-

204-2726-2

MARQUES, Amelia Pasqual. Cadeias Musculares. Editora Manole, 2ª ed. 2005.

BRUMIT, Jason. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Porto Alegre, 1ª ed. Editora Artmed, 2015.

VOIGHT, Michael L.; HOOGENBOOM, Barbara J.; PRENTICE, William E. . Técnicas de exercícios

terapêuticos: estratégias de intervenção musculoesquelética. Editora Manole, 2014.

Page 161: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

161

Disciplina: FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E TRAUMATOLÓGICA Semestre: 5°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções musculoesqueléticas em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas a cada disfunção, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1

MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed. 2010.

HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora Artmed: 4ª ed. 2009.

Bibliografia Complementar:

GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora Guanabara Koogan, 5ª

ed. 2012.

HUTER-BECKER, Antje; DOLKEN, Mechthild. Fisioterapia em Traumatologia/Cirurgia. Editora Santos. 1ª

ed. 2007.

KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e funções. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2

HERTLING, Darlene; M.,Kessler Randolph. Tratamento de Distúrbios Musculoesqueléticos Comuns -

Princícios e Métodos de Fisioterapia. Editora Manole, 4ª ed. 2009.

KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009, ISBN

9788520427262

Page 162: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

162

Disciplina: PROGRAMA INTERDISCIPLINAR COMUNITÁRIO II Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de necessidades de saúde nas comunidades. Contempla o desenvolvimento de metodologias de intervenção com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de vida na atenção básica.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC,

2009. 871 p. (Saúde em Debate; 170) ISBN 85-271-0704-X

MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed.

São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2

PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização

do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0

Bibliografia Complementar:

AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica.

2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005.

439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007.

189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-0580-2

PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de

Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2

TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e

saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. ISBN 85-232-0400-8

Page 163: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

163

Disciplina: ELETIVA I – ANATOMIA PALPATÓRIA Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda a relação entre a anatomia e o exame físico através da observação e palpação de diferentes tipos de tecidos, desenvolvendo o raciocínio clínico fisioterapêutico.

Bibliografia Básica:

HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 1151 p. ISBN 978-85-

352-3735-1.

SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2012. 3 v. ISBN

978-85-277-1938-4

TIXA, Serge. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do membro superior. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-0

Bibliografia Complementar:

TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior. 3ª ed. Editora Manole, 2009.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed, 2004. ISBN 978-85-

204-2630-2

NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 532 p. ISBN 978-85-

352-3748-1

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia

humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. XVII, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-2

Page 164: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

164

Disciplina: ELETIVA I – PRIMEIROS SOCORROS Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda a atenção aos primeiros socorros: caracterização, funções e aspectos fundamentais da intervenção.

Bibliografia Básica:

SENAC. Departamento Nacional. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. 3ª ed. Rio

de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2014. 139 p. ISBN 978-85-7458-291-7

SCALDELAI, Aparecida Valdinéia; OLIVEIRA, Cláudio A. Dias de; MILANELI, Eduardo; OLIVEIRA, João

Bosco de Castro; BOLOGNESI, Paulo Roberto. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. 2ª ed.

São Caetano do Sul: Yendis, 2012. XXX, 433 p. ISBN 978-85-7728-259-3

QUILICI, Ana Paula; TIMERMAN, Sergio (Ed.). Suporte básico de vida: primeiro atendimento na

emergência para profissionais da saúde. Barueri, SP: Manole, 2011. XX, 356 p. ISBN 978-85-204-3124-5

Bibliografia Complementar:

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Manual de primeiros socorros: do engenheiro e do arquiteto. 2ª ed.

São Paulo: Blucher, 2009. XVII, 277p. ISBN 978-85-212-0477-0

NAEMT. Atendimento pré-hospitalar ao Traumatizado - PHTLS. Editora Elsevier, 7ª ed. 2012.

OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica Koncke Fiuza; TEIXEIRA JR, Edison Vale.

Trauma: atendimento pré-hospitalar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 598 p. ISBN 978-85-388-0548-9.

SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para a enfermagem: do atendimento pré-

hospitalar (APH) à sala de emergência. 6ª ed. São Paulo: Iátria, c2007. 224 p.

MOURA, Renata Mendonça. Primeiros socorros em acidentes de trânsito: Exigência ineficaz do Estado.

Intertemas, Presidente Prudente , v.9, n.11 , p.137-143, nov. 2006.

Page 165: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

165

Disciplina: FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL E ESTÉTICA Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema tegumentar, endócrino e circulatório em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções dermatofuncionais, estéticas e reparadoras, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estética. 2ª ed.

São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-7655-280-2

GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia dermato-funcional:

funcional, recursos, patologia. 3ª ed. Barueri: Manole, 2002. IX, 560 p.

MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 1ª.ed, 2009. ISBN 978-85-7241-917-8 (vol. 1);

ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-920-8 (vol. 3)

Bibliografia Complementar:

NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia clínica. 3ª ed. Barueri, SP:

Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.

KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo: Manole, 1998. 350 p. ISBN

52-204-0752-8

KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia estética. 2ª ed. São Paulo:

Atheneu, 2009. 2024 p. ISBN 978-85-388-0060-6

FERRANDEZ, Jean-Claude; THEYS, Serge; BOUCHET, Jean-Yves. Reeducação vascular nos edemas

dos membros inferiores: concepção, realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. São Paulo:

Manole, 2001. vii, 180 p. ISBN 85-204-1154-1

LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática: Teoria e Pratica. 3ª ed. Editora Manole, 2007.

Page 166: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

166

Disciplina: RECURSOS BIOHÍDRICOS Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na reabilitação, relacionando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com as devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos particulares e consequentes benefícios terapêuticos.

Bibliografia Básica:

CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332

cm. ISBN 85-204-0983-0

ROUTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. Reabilitação aquática. Barueri: Manole, 2000.

ISBN 85-204-0994-6

BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que fundamentam a prática clínica.

Editora Manole, 2ª ed. 2012.

Bibliografia Complementar:

PARREIRA, Patrícia; BARATELLA, Thaís Verri (Coord.). Fisioterapia aquática. Barueri, SP: Manole, 2011.

(Reabilitação Instituto Cohen). ISBN 978-85-204-2980-8.

KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5. ed. Barueri:

Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª

ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.

SILVA, Juliana B.; BRANCO, Fábio R. Fisioterapia Aquática Funcional. Editora: Artes Médicas. 2011.

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

Page 167: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

167

Disciplina: FISIOTERAPIA ESPORTIVA E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Semestre: 6°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das lesões do atleta, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções esportivas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação. Contempla as respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais resultantes do exercício.

Bibliografia Básica:

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1

PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 9ª ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-85-277-2515-6.

MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 7ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN 978-85-277-1816-5.

Bibliografia Complementar:

JUNIOR, Nelson Morini. Bandagem Terapêutica. Editora Guanabara Koogan, 2013.

WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte e do Exercício. Editora

Manole, 2013.

KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-

85-204-2432-2.

PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem baseada em competências. 14ª

ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p. ISBN 978-85-8055-077-1.

FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no Esporte. Editora Manole, 2015.

Page 168: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

168

Disciplina: ELETIVA II – IDENTIDADES E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAIS Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda as questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Interpreta movimentos sociais e culturais relacionados com o reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.

Bibliografia Básica:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8.ed. São Paulo: Saraiva,

2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2

LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, 1996. 107 p. (Coleção Primeiros Passos;

62.) ISBN 978-85-11-01062-6

SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na escola: novos

subsídeos para professores de 1º e 2º graus. Brasília , DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p.

Bibliografia Complementar:

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4

CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.

ARGUMENTO: revista mensal de cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973. 158 p.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direitos dos povos

indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN

978-85-85820-81-7

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direito à integridade

pessoal. Brasília , 2014. 540 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 4) ISBN

978-85-85820-81-7

Page 169: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

169

Disciplina: ELETIVA II – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda a identificação e caracterização dos principais aspectos norteadores da

realidade dos surdos e da Língua de Sinais, apontando desafios e possibilidades para a inclusão social e escolar a partir de intervenção teórica e prática.

Bibliografia Básica:

KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.). Cultura surda na

contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p.

ISBN 978-85-7528-421-6

GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da

realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. 87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN

9788579340017

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009.

134 p. ISBN 978-85-328-0458-7

Bibliografia Complementar:

LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra Regina Leite de

(Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 85-

87063-84-7

SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010. 367

p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-1676-4

SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2012. 190

p. ISBN 978-85-87063-17-5

THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura, alteridade,

identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-

7578-079-4

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto

Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-0308-6

Page 170: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

170

Disciplina: ELETIVA II – EXAMES COMPLEMENTARES Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda a análise dos diferentes exames complementares utilizados na

prática clínica diária, contemplando sua relação com a avaliação fisioterapêutica.

Bibliografia Básica:

LIPPINCOTT, Brunner & Suddarth. Exames Complementares. 1ª ed. Guanabara Koogan, 2011.

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413

p. ISBN 978-85-277-2329-9

NICOLL, Diana et al. Manual de exames diagnósticos. 6.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 624 p. ISBN 978-

85-8055-294-2.

Bibliografia Complementar:

WEIR, Jamie; ABRAHAMS, Peter H.; SPRATT, Jonathan D.; SALKOWSKI, Lonie. Atlas de anatomia

humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. xvii, 251 p. ISBN 978-85-352-3936-

2.FAILACE, Renato; FERNADES, Flavo Beno; FAILACE, Rafael. Hemograma: manual de interpretação.

5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. XII, 424 p. ISBN 978-85-363-1919-3

SOARES, J. L. M. F. Métodos Diagnósticos - Consulta Rápida. 2ª ed. 2012

MUTARELLI, E. G. Manual de Exames complementares em Neurologia. Editora Sarvier Editora de Livros

Médicos LTDA, 1ª ed. 2006.

GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática. Editora Guanabara Koogan, 5ª

ed. 2012.

CAMPBELL, William Wesley. DeJong: o exame neurológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2014. x, 635 p. ISBN 978-85-277-2513-2.

Page 171: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

171

Disciplina: FISIOTERAPIA EM UROGINECOLOGIA E OBSTÉTRICA Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema

uroginecológico em todas as faixas etárias e gêneros, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções urológicas, ginecológicas e obstétricas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª

ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7

BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2012. 444 p. ISBN 978-85-277-2104-2

FERREIRA, Cristine Homsi Jorge. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. 392 p. ISBN 978-85-277-1761-8

Bibliografia Complementar:

GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. 2ª ed. São Paulo: BBS editora, 2006. 1372 p. ISBN

85-99758-01-2

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

ISBN 978-85-352-3735-1.

HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns Hopkins. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed

2012. 720 p. ISBN 978-85-363-2721-1

KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2

FREITAS, Fernando et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 736 p.

Page 172: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

172

Disciplina: FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema nervoso em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções neurológicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico. Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed.

Ateneu, 2014

GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2008. 345 p. ISBN 978-85-277-0258-4

BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN

978-85-363-1333-7

Bibliografia Complementar:

KOPCZYNSKI, M. C. (Coord.). Fisioterapia em neurologia. Barueri: Manole, 2012

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 978-85-

204-2630-2

LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 2ª ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3

ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2012.

RADANOVIC, Márcia. Neurologia Básica para profissionais da área da saúde. 1ª ed. Atheneu, 2015

Page 173: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

173

Disciplina: FISIOTERAPIA EM REUMATOLOGIA Semestre: 7°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções reumatológicas em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p. ISBN 978-85-277-1905-6.

REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao

idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN 978-85-204-2562-6.

GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica. Editora Guanabara

Koogan. 3ª ed.. 2013.

Bibliografia Complementar:

PERRACINI, Monica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2009. xxxii, 557 p. (Fisioterapia: teoria e prática clínica). ISBN 978-85-277-1540-9.

WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. x, 322 p.

ISBN 978-85-372-0602-7.

YOSHINARI, Natalino Hajime; BONFÁ, Eloísa S. D. Oliveira. Reumatologia para o clínico. 2ª ed. São

Paulo: Roca, 2011. xxii, 682 p. ISBN 978-85-7241-929-1.. 2a. Ed. ROCA, 2011.

O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2010. 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

CARVALHO, Marco Antonio P.; LANNA, Cristian Costa D.; BERTOLO, Manoel Barros, FERREIRA, Gilda

Aparecida. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. 4ª ed. Editora: AC Farmacêutica, 2013. 752 p.

Page 174: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

174

Disciplina: GESTÃO E EMPREENDEDORISMO Semestre: 8°

Ementa: A unidade de ensino aborda temas de gestão em saúde relacionados ao planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo nesta área. Promove uma reflexão crítica a respeito dos modelos gerenciais no contexto da saúde.

Bibliografia Básica:

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de

Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2011. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4ª ed. Barueri:

Manole, '2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.

Bibliografia Complementar:

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar

conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2

CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o

desemprego. 4.ed. 155 p. (Coleção FGV prática) ISBN 85-225-0303-6

DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São

Paulo: Atlas, 1996. 172 p.

BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia completo para novos

empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-9

BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo:

Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X

Page 175: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

175

Disciplina: INTRODUÇÃO AO TRABALHO CIENTÍFICO Semestre: 8°

Ementa: A unidade de ensino aborda a metodologia do trabalho e do conhecimento científico, descrevendo etapas e normas para a elaboração de projetos de pesquisa.

Bibliografia Básica:

HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2008.

GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina Baseada em Evidências. 4ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2010. 296 p. ISBN 978-85-363-2300-8.

Bibliografia Complementar:

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-

85-224-5823-3.

CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de

normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto

Alegre, 2011.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um

artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. Atlas Editora: 2012.

Page 176: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

176

Disciplina: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Semestre: 8°

Ementa: A unidade de ensino aborda os recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo das terapias alternativas existentes, contemplando suas indicações, contraindicações e formas de aplicação.

Bibliografia Básica:

MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para acupunturistas e

fitoterapeutas. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2014

ENOMOTO, J. Auriculoterapia Método Enomoto. São Paulo: Ícone, 2015.

NAMIKOSHI, Toru. O livro completo da terapia Shiatsu. São Paulo: Manole, 1992. 269 p. ISBN 85-204-

0063-9..

Bibliografia Complementar:

WEBER, A. Música e acupuntura. São Paulo: Roca, 2004.

ODA, H. Livro texto de ryodoraku. São Paulo: Roca, 2004.

MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu: na visão tradicionalista

chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xiv, 406 p. ISBN 978-85-4120-058-5.

SINCLAIR, Marybetts. Massoterapia pediátrica. Barueri, SP: Manole, 2008.

Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing et al., (Compilador). FUNDAMENTOS essenciais da

acupuntura chinesa. São Paulo: Ícone, 2002. 425 p. ISBN 85-274-0331-5

Page 177: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

177

Disciplina: FISIOTERAPIA ERGONÔMICA E DO TRABALHO Semestre: 8°

Ementa: A unidade de ensino aborda o estudo e análise da saúde do trabalhador através das inter- relações existentes entre o homem e suas condições de trabalho, contemplando a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

GRANDJEAN, Etienne; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5ª

ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 327 p. ISBN 85-363-0437-5

VERONESI Junior, Jose Ronaldo. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da Saúde Funcional do

Trabalhador. 2ª ed. 2014. Ed. Andreolli.

BARBOSA, Luís Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao

trabalho - DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv,

213 p. ISBN 978-85-277-1504-1.

Bibliografia Complementar:

ARAÚJO, Alexandre da Costa. Legislação Trabalhista e previdenciária aplicada à saúde. Goiânia: AB,

2007.ISBN 978-85-7498-152-9

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE

AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Lista de doenças relacionadas ao trabalho : Portaria n.º

1.339/GM, de 18 de novembro de 1999. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 70 p. (Série F.

Comunicação e Educação em Saúde). ISBN 85-334-1010-7

FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-

7332-238-1

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard

Blücher, 2001. ISBN 978-85-2012-0297-4

MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. 3ª ed. Barueri:

Manole, 2012. 228 p. ISBN 978-85-204-3430-7

Page 178: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

178

Disciplina: FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E CARDIOVASCULAR Semestre: 8°

Ementa: A unidade de ensino aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações dos sistemas respiratório e cardiovascular em todas as faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções cardiopulmonares e metabólicas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica:

SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo: Manole; 2012.

SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:

Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.

SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. São Paulo: Manole; 2ª ed.

2011.

Bibliografia Complementar:

PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e Conduta na Reabilitação Cardíaca.

Editora Manole, 2010.

MOREIRA, Maria da Consolação Vieira; MONTENEGRO, Sérgio Tavares; PAOLA, Angelo Amato V. de

(Ed.). Livro-texto da sociedade brasileira de cardiologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. xlviii, 1929 p.

ISBN 978-85-204-3938-8.

O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole,

2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation. 3. ed. New York: McGraw-Hill,

2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.

KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 2vols ISBN 85-7379-825-4.

Page 179: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

179

Disciplina: TCC I Semestre: 9°

Ementa: A unidade de ensino propicia o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, visando preparar o graduando a desenvolver investigações em sua futura profissão e a analisar criticamente a produção científica da área de ciências da saúde.

Bibliografia Básica:

GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 4ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.

ISBN 978-85-7498-162-8

CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2003.ISBN 978-85-363-0092-4

Bibliografia Complementar:

BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN

978-85-224-7465-3

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de

normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto

Alegre, 2011.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um

artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0

FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8

Page 180: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

180

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Semestre: 9°

Ementa: A unidade de ensino proporciona ao aluno a possibilidade de vivenciar a prática profissional, integrando-os na rotina hospitalar e na equipe multiprofissional, enfatizando as atuações da fisioterapia nos diferentes segmentos do hospital geral e de Unidades de Terapia Intensiva.

Bibliografia Básica:

KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2

SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:

Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.

OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico. Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed.

Ateneu, 2014

Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-

7332-238-1

CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332

cm. ISBN 85-204-0983-0

XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações. Tratamento. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1990. 449 p.

STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.

Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7

REBELATTO, J. R., MORELLI, J. G. S. Fisioterapia geriátrica. São Paulo: Manole, 2007

Page 181: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

181

Disciplina: SEMINÁRIO INTEGRATIVO I Semestre: 9°

Ementa: A unidade de ensino aborda a integração do conhecimento e a interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a compreensão integrada para a discussão de uma ou mais situações-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos, preparando o aluno para o mercado de trabalho com questões atuais e contemporâneas.

Bibliografia Básica:

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN

978-85-363-2443-2.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN

978-85-277-1412-9.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed. 2004. ISBN 978-85-

204-2630-2

Bibliografia Complementar:

JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medicina

preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8

KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN

9788520427262

LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed. 2007. ISBN 978-85-277-

1264-4

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1

ISBN 978-85-15-01285-5.

Page 182: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

182

Disciplina: TCC II Semestre: 10°

Ementa: A unidade de ensino propicia o desenvolvimento da investigação científica, visando a consolidação dos conhecimentos adquiridos sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados encontrados.

Bibliografia Básica:

GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 4ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV, 275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª ed. Goiânia: AB, 2008.

ISBN 978-85-7498-162-8

CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2003.ISBN 978-85-363-0092-4

Bibliografia Complementar:

BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN

978-85-224-7465-3

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de

normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto

Alegre, 2011.

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um

artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0

FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.

Page 183: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

183

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Semestre: 10°

Ementa: A unidade de ensino proporciona ao aluno a possibilidade de vivenciar a prática profissional, integrando-os na rotina ambulatorial e comunitária dentro da equipe multiprofissional, enfatizando as atuações da fisioterapia nos diferentes segmentos da assistência ambulatorial e da comunidade.

Bibliografia Básica:

STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed.

Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-1215-7

SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-operatórios. Barueri, SP:

Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.OLIVEIRA, Acary Souza Bulle e ODA, Adriana Leico.

Reabilitação em Doenças Neurológicas. 1ª ed. Ateneu, 2014

Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-

7332-238-1

CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed Brasileira. São Paulo: Manole, 2000. 332

cm. ISBN 85-204-0983-0

XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações. Tratamento. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1990. 449 p.

KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5ª ed. Barueri:

Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2

REBELATTO, J. R., MORELLI, J. G. S. Fisioterapia geriátrica. São Paulo: Manole, 2007

Page 184: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

184

Disciplina: SEMINÁRIO INTEGRATIVO II Semestre: 10°

Ementa: A unidade de ensino aborda a integração do conhecimento e a interdisciplinaridade, a partir de situações reais de discussão clínica, integrando as ciências básicas, específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a compreensão integrada para a discussão de uma ou mais situações-problema. As situações-problema, além dos aspectos clínicos, abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos, preparando o aluno para o mercado de trabalho com questões atuais e contemporâneas.

Bibliografia Básica:

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 843 p. ISBN

978-85-363-2443-2.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN

978-85-277-1412-9.

O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2ª ed, 2004. ISBN 978-85-

204-2630-2

Bibliografia Complementar:

JEKEL, James F.; KATZ, David L.; ELMORE, Joann G. Epidemiologia, bioestatística e medicina

preventiva. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 432 p. ISBN 85-363-0296-8

KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2009. ISBN

9788520427262

LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed.: 2007. ISBN 978-85-277-

1264-4

TEIXEIRA, Pedro; VALLE, Silvio (Org.). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2010. 442 p. ISBN 978-857541-202-2

SGRECCIA, Elio. Manual de bioética: fundamentos e ética biomédica. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009. v. 1

ISBN 978-85-15-01285-5.

Page 185: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

185

27. INFRAESTRUTURA

27.1 Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

Os professores de tempo integral do Curso de Fisioterapia possuem gabinetes de

trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente

aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso

à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação possuem

uma sala com seis (6) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com

acesso a duas impressoras, localizada no prédio A.

Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada

no térreo do prédio C. A sala possui oito (8) gabinetes de trabalho com mesas e

computadores com acesso à Internet e impressora.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos

grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo

Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de

tempo contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da

sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas

com dois computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três

turnos de funcionamento do campus.

27.2 Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

O coordenador do Curso de Fisioterapia possui um gabinete específico para a

realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os

mobiliários são apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e

impressora rápida a sua disposição.

27.3 Sala dos Professores

A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

Page 186: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

186

A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e

possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala

dos professores.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e

sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.

Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,

chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.

27.4 Salas de Aula

Todas as salas de aula do Curso de Fisioterapia atendem de maneira excelente aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

- mesas;

- cadeiras estofadas;

- computador;

- projetor multimídia;

- acesso à Internet;

- quadro branco;

- ar condicionado.

O campus de Porto Alegre do UniRitter possui o total 116 salas de aula com

capacidade média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Fisioterapia, verifica-se

sua atuação especialmente no Prédio C. Suas instalações comportam 58 salas de aula. O

Curso em tela ocupa cerca de 07 salas no turno da manhã e 07 salas no turno da noite.

27.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

A infraestrutura do Curso de Fisioterapia do UniRitter atende de maneira excelente a

disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de

equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de

equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula com o

total de 686 microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze (14)

espaços (laboratórios, salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por

Page 187: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

187

diversos locais do campus, como os corredores dos prédios, etc), de Informática de uso livre,

localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão abertos nos três turnos de funcionamento

da Instituição. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os computadores disponíveis na

biblioteca. Sendo assim, os estudantes do Curso de Fisioterapia poderão utilizar 142

máquinas nestes espaços de uso livre. Todos os alunos possuem acesso livre a rede wi-fi,

de alta velocidade, disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis

individuais.

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do curso,

a infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e

Função, possui computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização

das atividades de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades

curriculares.

27.6 Bibliografia Básica

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital

importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da

informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando

ativamente do processo educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela

priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de

pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e dinâmicas

necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de

materiais informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos

e dos quais há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Fisioterapia, tais como:

livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e

documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é

processada nos recessos semestrais, a partir de:

- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação

mínima de três (3) obras;

- análise de catálogos e índices especializados;

- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da

biblioteca, de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise

da comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da

Biblioteca.

Para o Curso de Fisioterapia, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e

DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do Curso. Levando em conta que o

curso de Fisioterapia também aborda temas de inovadores e novas tecnologias, esse acervo

Page 188: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

188

vem sendo constantemente enriquecido e atualizado, em concordância com o

desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.

A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e

atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da

visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a

faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas. Cabe salientar que que

grande parte das obras possuem um número de exemplares maior do que o indicado acima.

27.7 Bibliografia Complementar

No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5)

livros referentes à bibliografia complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2)

exemplares. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos

livros constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do

Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,

periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.

A relação completa da bibliografia complementar por disciplina, assim como o relatório

atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da

visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

27.8 Periódicos Especializados

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos

periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet. A política de aquisição de

periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e

alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta

tanto de periódicos nacionais, como de títulos estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por

compra, doação e permuta. A modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela

relação de intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos

periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais, bem como de

revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.

Os alunos do Curso de Fisioterapia poderão contar com títulos importantes de periódicos

para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso restrito via

computadores do UniRitter, como:

Page 189: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

189

LISTA DOS PRINCIPAIS PERIÓDICOS UTILIZADOS PELO CURSO DE FISIOTERAPIA

nº TÍTULO ACERVO LINK

1

Journal of Rehabilitation Research and Development

557672 http://www.rehab.research.va.gov/jour/aagespindx.html

2 Journal of NeuroEngineering and Rehabilitation

557673 http://www.jneuroengrehab.com

3

Neurorehabilitation & Neural Repair

557674 http://nnr.sagepub.com

4

Brazilian Journal of Physical Therapy

557681 http://www.rbf-bjpt.org.br

5

Arquivos Brasileiros de Cardiologia

557687 http://www.arquivosonline.com.br/2014

6

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

557693 http://circ.ahajournals.org

7 Journal of Cardiothoracic Surgery

557695 http://www.cardiothoracicsurgery.org

8

Motricidade

557675 http://revistas.rcaap.pt/motricidade

9

BMC Musculoskeletal Disorders

557680 http://www.biomedcentral.com/bmcmusculoskeletdisord

10

Clinical Medicine Insights: Arthritis and Musculoskeletal Disorders

557712 http://www.la-press.com/clinical-medicine-insights-arthritis-musculoskeletal-disorders-journal-j46

11 The New England Journal of Medicine

557709 http://www.nejm.org

12

The Journal of the American Medical Association

557682 http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx

13 Fisioterapia em movimento 557676

http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/rfm

14 Clinical Rehabilitation

557679

http://cre.sagepub.com/

15 Revista Brasileira de Terapia Intensiva

557688

http://www.rbti.org.br

16 Jornal Brasileiro de Pneumologia

557689

http://www.jornaldepneumologia.com.br

Page 190: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

190

17 Revista Brasileira de Cancerologia

557698

http://www.inca.gov.br/rbc/

18 Critical Care

http://www.ccforum.com/series

19 The Journal of Rheumatology

http://www.jrheum.org/content/by/year

Page 191: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

191

27.9 Laboratórios didáticos especializados

As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos laboratórios de

formação geral. O planejamento começa com a confecção do horário de aulas, que é feita em

conjunto entre todos os coordenadores dos cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização

dos laboratórios é otimizada, evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de

então, o responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre,

paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos laboratórios, para

que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a montagem dos cenários que serão

usados, com antecedência necessária para alocação dos recursos.

Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas, com no máximo

um professor para até 40 (quarenta) alunos, ou de acordo com a capacidade dos laboratórios.

Caso haja necessidade, a duplicação docente ocorre para que haja adequada orientação aos

acadêmicos. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em monitoria também

auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha, mapeando todas as atividades do semestre,

é confeccionada e disponibilizada para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios encontram-

se a ficha de programação de aulas de laboratório, os Protocolos Operacionais Padrão referente

às aulas e o questionário de avaliação para críticas e sugestões.

A constante modernização dos equipamentos permite que o acadêmico conheça os

recursos e técnicas mais atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para

zelar e conservar os bens materiais e as instalações dos laboratórios. Periodicamente ocorre a

atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na melhoria das condições

de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na amplitude e aprofundamento das atividades

desenvolvidas nos laboratório.

O curso de Fisioterapia do UniRitter possui infraestrutura e recursos materiais suficientes

para atender as necessidades do curso. Todos os laboratórios estão equipados adequadamente,

possuem corpo técnico de apoio e são ambientes adequados para o desenvolvimento das

sessões práticas das disciplinas. Os laboratórios servem para dar suporte às aulas como também

para a pesquisa e elaboração de trabalhos acadêmicos.

Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e segurança, possuem

espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os alunos, têm equipamentos e mobiliários

adequados às necessidades do curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A

iluminação é feita por lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva

adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas instalações internas,

formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O mobiliário é constituído por bancadas,

banquetas, quadro branco e datashow, mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

Page 192: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

192

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe de manutenção. A

limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por funcionários treinados, que utilizam os

materiais e equipamentos de proteção necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura

necessária para o recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente

descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas Práticas de

Laboratório.

Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às necessidades do curso,

disponibilizam material adequado e suficiente para contemplar as aulas práticas, que variam em

quantidade e variedade, previamente programadas e agendadas no início do semestre letivo.

A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito no item que versa

especificamente sobre cada laboratório.

27.9.1 Normas e Procedimentos de Segurança

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

- Regulamento do Laboratório;

- Manual de Boas Práticas de Laboratório;

- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que se planeje

desenvolver.

Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços com segurança e

a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o comportamento e a responsabilidade

dos coordenadores, técnicos, professores e alunos.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de laboratório e

docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os usuários dos laboratórios.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de primeiros

socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits para o derramamento de

determinados reagentes e saídas de emergência. Além disso, os usuários são orientados para a

utilização de equipamento de proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras,

específicos para os experimentos realizados nos laboratórios.

Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos equipamentos de

segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em emergência e a se familiarizem com estes

procedimentos.

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender os primeiros

socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar para o hospital mais

próximo, de acordo com a gravidade do caso.

Page 193: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

193

27.9.2 Descrição dos Laboratórios de Ensino

A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes laboratórios que são

utilizados pelo curso de Graduação de Fisioterapia:

- Laboratório de Estrutura e Função.

- Laboratório de Práticas Farmacêuticas.

- Laboratório Multifuncional I.

- Laboratório Multifuncional II.

- Laboratório de Ciências Biomédicas.

- Laboratório de Química

- Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos

- Enfermaria Simulada.

- Centro de Simulação.

- Consultórios Simulados

- Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia.

27.9.2.1 Laboratório de Estrutura e Função

Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e

aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura macroscópica e microscópica do corpo humano.

O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,

especificadamente para a unidade curricular Morfologia Humana, comum a todos os cursos da

área da Saúde.

O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de proporcionar ao aluno a

aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas, tais como bodypainting,

bodyprojecting e imaginologia, Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço,

onde o aluno pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em

períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) alunos e

o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) mesas e 42 (quarenta e duas)

cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório

está equipado com 6 (seis) computadores, o que permite a realização de atividades, tais como a

confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet sobre um determinado

assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro) macas, 3 (três) negatoscópios e diversos

modelos anatômicos para o estudo dos sistemas tegumentar, urinário, respiratório,

cardiovascular, digestório, osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.

Page 194: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

194

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split -, 2 (duas)

pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura proporciona um ambiente climatizado para que o

processo ensino-aprendizado seja facilitado.

Laboratório de Estrutura e Função

27.9.2.2 Laboratório de Práticas Farmacêuticas

Estará localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro

Universitário Ritter os Reis, abrangendo uma área total de 40,22 m2 divididos em 3 espaços: 1)

produção de cosméticos, 2) produção de medicamentos e 3) controle de qualidade. Na

Fisioterapia será incorporado através da unidade curricular de Terapêutica Medicamentosa.

O Laboratório terá capacidade de alocar aproximadamente 20 (vinte) alunos e o mesmo

terá de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) macas e 20 (vinte) bancadas, o que

Page 195: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

195

permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas, dentro de um ambiente confortável e

agradável, serão instalados de 1 (um) equipamento de ar condicionado – Split -, 2 (duas) pias, 4

(quatro) armários, 1 (uma) geladeira, 1 (uma) capela de fluxo laminar e equipamentos específicos

da área que estão sendo adquiridos e serão porteriormente listados, como encapsuladores,

balanças de precisão e cubas de cromatografia. Toda esta estrutura proporcionará um ambiente

adequado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado.

Laboratório de Práticas Farmacêuticas

Equipamentos Laboratório de Práticas Farmacêuticas

27.9.2.3 Laboratórios Multifuncionais I e II

Localizados no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus

conhecimentos em unidades de ensino do bloco Fundamentação. Neste ambiente, os alunos do

curso de Fisioterapia têm aulas práticas de Processos Biológicos e Agressão e Defesa

(Laboratório Multifuncional II).

Page 196: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

196

Possui um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções para as

aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao aluno um amplo e moderno

espaço, onde os alunos possam usufruir de uma infraestrutura moderna, tanto para o período das

aulas, quanto para os períodos livres, sempre acompanhados de um monitor responsável.

Cada Laboratório possui 2 (duas) bancadas, 2 (duas) pias, seis (seis) gavetas, 1 (um)

computador , 1 (um) cadeira e 1 (um) ar condicionado- split, 1 (uma) capela de fluxo laminar, 1

(uma) geladeira, 2 (duas) estufas bacteriológicas, 1(um) microondas, 1 (uma) leitora de Elisa, 1

(um) termociclador, 1 (um) transluminador UV, 1 (um) Phmêtro, 1 (uma) chapa de aquecimento

com agitação, 1 (uma) centrifuga para microtubos, 1 (uma) centrifuga refrigerada para tubos

falcon de 15mL e 50mL e 2 (duas) balanças semi-analítica.

Laboratório Multifuncional I

Page 197: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

197

Laboratório Multifuncional II

27.9.2.4 Laboratório de Ciências Biomédicas

Localizado no segundo subsolo do prédio D, no campus Zona Sul, do Centro

Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno pode

desenvolver as competências e habilidades referentes às Ciências Biomédicas. O laboratório

serve de apoio, principalmente, para os blocos de conhecimento:

- Fundamentação Biológica, nas unidades de ensino Processos Biológicos e Agressão e

Defesa, comum a todos os cursos da Faculdade de Ciências da Saúde;

O Laboratório de Ciências Biomédicas é dividido em três setores:

- Laboratório Central: composto por uma bancada principal e por bancadas laterais, com

capacidade para atender 25 (vinte e cinco) alunos. Este ambiente é equipado com microscópios,

capela de fluxo laminar, centrífuga de tubos, microcentrífuga, espectrofotômetro, leitor de elisa,

contadores manuais de células, pHmetro, mesa agitadora, estufas e incubadora, além de

equipamentos/materiais acessórios e insumos, como pipetas, vidrarias, cronômetros, etc.

- Laboratório de Biologia Molecular: composto por duas bancadas laterais, com

capacidade para 6 (seis) alunos, atende especialmente as práticas profissionais relacionadas à

biologia molecular. Os principais equipamentos que compõem este ambiente são: termociclador,

cubas e fontes de eletroforese, transluminador UV e forno microondas.

- Laboratório de Apoio: destinado ao armazenamento e lavagem de materiais.

Page 198: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

198

Laboratório Central

Laboratório de Biologia Molecular

27.9.2.5 Laboratório de Química

O Laboratório de Química, localizado na área externa, em frente ao prédio A, no lado

direito, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente

planejado. O aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a química.

O laboratório proporciona aos alunos o primeiro contato com equipamentos e vidrarias

que farão parte do seu dia-a-dia profissional, além de possibilitar colocar em prática os

conhecimentos adquiridos em sala de aula. Este espaço é fundamental para a formação dos

futuros profissionais. O laboratório de química é utilizado para as atividades didáticas, para as

atividades de pesquisa e desenvolvimento de experimentos diversos relacionados à sua área de

formação. Este laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode usufruir

de toda sua estrutura. Funciona em todos os dias letivos, em horários que facilitam o acesso dos

Page 199: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

199

alunos para o desenvolvimento de atividades diversas, necessitando sempre o acompanhamento

de um técnico responsável ou professor.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 26 (vinte e seis) alunos e

dispõe de 1 (um) quadro branco, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. O

laboratório de química contém as seguintes especificações em seu espaço:1(uma) bancada de

centro com tampo de mármore e prateleira aérea, contendo: 2 (duas) pias com torneiras, 12

(doze) bicos de bunsen acoplado a bancada, tomadas 220v, 1 (um) armário superior com

divisórias, 1 (um) armário inferior em toda uma parede com bancada de mármore, 1 (uma) pia e

com divisórias, 1 (uma) bancada horizontal para balanças analíticas, contendo 6 (seis) balanças,

1 (um) chuveiro e lava olhos de emergência, 2 (uma) capelas com exaustor;1 (um) extintor

portátil com carga de dióxido de carbono (CO2), 1 (um) registro geral de gás central, 1 (um)

registro geral de luz, 1 (um) registro geral de água, 2(dois) quadros com a Classificação Periódica

dos Elementos Químicos, 1 (uma) porta de saída com acesso para a rua com abertura para fora,

1 (um) almoxarifado para reagentes, 4 (quatro) janelas que se abrem para o ambiente externo.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de ar central. Toda esta estrutura proporciona um ambiente

climatizado para que o processo ensino-aprendizado seja facilitado dentro das normas de

biossegurança e boas práticas laboratoriais.

Coleta de lixo seletiva – Laboratório de Química

Page 200: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

200

Laboratório de Química

27.9.2.6 Laboratório de Tecnologia e Preparação de Alimentos

Localizado no quinto andar do prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário

Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o aluno aprende, vivencia e

aprofunda seus conhecimentos e prática de pré-preparo, preparo, cocção e apresentação final

dos alimentos e preparações, bem como, as tecnologias de produção de diferentes produtos.

O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de Práticas e Habilidades do

curso de Nutrição, incorporado nas unidades de ensino Habilidades Dietéticas e Gastronômicas,

Práticas em nutrição I, II e III, Nutrição materno Infantil, Nutrição na Infância e Adolescência,

Nutrição no adulto, Nutrição no Idoso, Módulo Integrado de Tecnologia e Inspeção da Qualidade

de Alimentos, Nutrição Esportiva e do Exercício, Nutrição em Estética e Personal Diet e Home

Care.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 25 (vinte e cinco) alunos e o

mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco e 1 (um) projetor. É equipado com 2 (dois) fogões do tipo

cooktop, 1 (um) forno combinado, 1 (uma) coifa, 2 (dois) fornos de microondas, 1 (um)

refrigerador, 1 (um) freezer, 3 (três) bancadas em inox, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas

em inox, 2 (dois) carros de apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 3 (três) batedeiras

planetárias, 3 (três) liquidificadores semi industriais e 25 (vinte e cinco) banquetas.

Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes tamanhos,

frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade de louças que contemplam a

necessidade de assegurar o eixo da gastronomia, que permeia transversalmente a estrutura

curricular do curso.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e

agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar condicionado – Split -, 1 (uma) pia

e 1 (uma) despensa.

Page 201: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

201

Laboratório de Preparação de Alimentos

27.9.2.7 Enfermaria Simulada

Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do UniRitter, é um

espaço planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir

da fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação

do aprendizado, além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a

prática aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio,

principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado

por todos os cursos da área da saúde.

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula, ou em

momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a presença de monitor

para orientar a atividade a ser realizada. Este tem capacidade para alocar aproximadamente 25

(vinte e cinco) alunos; dispõe de, 1 (um) projetor, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para

acesso internet e 1 (um) observação, através de câmera instalada em uma das unidades, 3 (três)

mesas e 25 (vinte e cinco) cadeiras, o que possibilita ao docente ministrar aulas teórico-

expositivas.

Para promover o desenvolvimento de habilidades o laboratório se configura com unidades

de atendimento (ao total 8 unidades). Cada unidade de atendimento se compõe de: 1 (uma) cama

hospitalar, 01 (um) suporte de soro, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a

vácuo, 1 (uma) escada de dois degraus, manequins articulados, 2 (dois) adultos e 1 (um)

pediátrico, 1 (uma) mesa de apoio e 1 (um) criado-mudo. Divisórias feitas de cortina definem o

espaço de cada unidade. Mais 2 (duas) unidades com 1 (uma) mesa ginecológica e 1 (um) foco

de luz cada. Em complemento ao cenário tem-se: 1(um) hamper, 3 (três) lixeiras (lixo comum,

biológico e reciclável), 1 (uma) lixeira para lixo contaminado, Descarpack para materiais perfuro-

cortante, 3 (três) lixeiras para descarte de outros materiais , 2 (duas) balanças mecânicas

Page 202: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

202

antropométricas adulto, 1 (uma) balança mecânica para bebês, 4 (quatro) bombas de infusão, 1

(um) desfibrilador, 1 (um) eletrocardiógrafo, 1 (um) negatoscópio, 1 (um) berço aquecido, 1 (uma)

cama para bebê, modelos anatômicos diversos, 6 (seis) biombos, 1 (uma) prancha para resgate,

3 (três) colchões extras, apoio de braço, 2 (dois) fixos e 4 (quatro) móveis, 3 (três) pias com

torneira, 1 (um) dispenser de sabão e 1 (um) de papel toalha, além de um lavatório com 4 (quatro)

torneiras, 2 (dois) dispenser de sabão, 2 (dois) de papel toalha e 1 (um) com álcool gel lado de

fora enfermaria . Este último permite a lavagem de mãos simultaneamente a um maior número de

alunos. Os materiais necessários às práticas são armazenados em um armário sala anexa e nas

bancadas presentes.

"Espaço de banheiro adaptado" com 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) chuveiro, 1 (uma) pia, 1

(um) dispenser de sabão, 1 (um) de papel toalha - já contabilizados anteriormente- e barras de

apoio.

"Espaço da farmácia" com diversos medicamentos.

Enfermaria Simulada

27.9.2.8 Centro de Simulação de Alta Complexidade

Localizado no segundo andar do prédio C, no campus Zona Sul, do UniRitter, é um espaço

planejado para criar um cenário simulado, no qual o aluno desenvolve habilidades a partir da

fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do

aprendizado, além de proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática

aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio, principalmente, para

o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os cursos da

área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o

desenvolvimento de habilidades e competências como comunicação profissional-paciente,

postura em ambiente hospitalar, biossegurança e bioética.

Page 203: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

203

O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com manequim de última

geração, que tem suas reações comandadas a partir de uma sala anexa, permitindo o

desenvolvimento de atividades de simulação, em ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com

o uso dos recursos tecnológicos deste centro, é possível desenvolver habilidades como

comunicação, semiologia, prática de sinais vitais, entre outras. Além das atividades que podem

ser observadas in loco, a sala possui uma janela especialmente revestida para observação em

condições de luz baixa, sistema de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam

gravadas para posterior discussão com os alunos (debriefing). A sala de observação é feita por

uma sala de observação que conta com uma TV, sistema de áudio e vídeo que reproduz ao vivo o

que acontece na sala de atendimento e poder ser visualizada a gravação após a cena, conta

também com 40 cadeiras para acomodar os alunos.

O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um) manequim

robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e permite aos alunos treinarem

especificamente as técnicas e práticas em vários cenários, além de reproduzir com alta fidelidade

um ambiente hospitalar. 1 (uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma) bomba de

infusão, 1 (um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2 (duas) mesas de

apoio, 1 (um) monitor, 1 (um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia.

Centro de Simulação de Alta Complexidade e Sala de Observação

Manequim

Page 204: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

204

27.9.2.9 Consultórios Simulados

A área da saúde conta com uma infraestrutura extremamente moderna e apropriada para

o desenvolvimento de simulações e práticas de habilidades em consultórios, como nas Unidades

Curriculares de Princípios de Fisioterapia, Avaliação e Diagnóstico I e II, Recursos

Fisioterapêuticos I e II do bloco Práticas e Habilidades e Bioética e Legislação do bloco

Comportamento e Sociedade, assim como simulações em várias outras unidades de ensino,

proporcionando a montagem de cenários, de acordo com a prática a ser desenvolvida.

São três consultórios e três salas de observação espelhadas, equipados com sistema de

áudio, vídeo e filmagem. Duas salas de observação com capacidade instalada para 25 (vinte e

cinco) alunos e uma sala com capacidade para 50 (cinquenta) alunos. As salas de observação

garantem a privacidade dos atendimentos através do uso de sala de espelhos, uma janela

especialmente revestida para observação em condições de luz baixa. Além da janela espelhada,

cada consultório tem cortinas que permitem optar pela observação ou não das atividades. Os três

consultórios são salas de atendimento e práticas supervisionadas, que são compartilhadas com

os cursos da Área da Saúde e do Direito. São duas salas equipadas com 02 poltronas, 01 sofá de

dois lugares, mesa, cadeira e um tapete cada uma, aparelhagem de áudio e vídeo para gravação

se necessário, em ambiente climatizado. E uma sala equipada com uma mesa central, armários e

brinquedos para o atendimento de crianças.

Sala de Consultório e Sala de Observação para Práticas Simuladas

27.9.2.10 Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia

O Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia, localizado no segundo andar do

prédio C, no campus Zona Sul, do Centro Universitário Ritter os Reis, é um espaço que visa

incentivar a construção do raciocínio crítico quanto à descrição dos princípios e/ou mecanismos

responsáveis pela estruturação do movimento. O laboratório serve de apoio, principalmente, para

o bloco de conhecimento Estrutura e Função, comum a todos os cursos da área da Saúde e de

Práticas e Habilidades da Fisioterapia.

Page 205: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

205

O Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia foi desenvolvido a fim de

proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de metodologias ativas e

vivências dentro da aplicação em unidades de ensino como Recursos Fisioterapêuticos I, por

exemplo. Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno pode

usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos livres,

sempre acompanhado de um monitor responsável. Tem capacidade de alocar aproximadamente

50 (cinquenta) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6 (seis) macas

e 50 (cinquenta) cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-expositivas. Além

disso, o laboratório está equipado com 4 (quatro) tablets, o que permite a realização de

atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas na internet sobre assuntos de

interesse. O laboratório conta ainda com 3 (três) negatoscópios e diversos recursos de

eletrotermofototerapia, mecanoterapia, camas elásticas, 01 (uma) esteira elétrica, 01(um) tatame,

vários colchonetes e pesos livres para estudo dos blocos de ensino de Estrutura e Função e

Práticas e Habilidades Profissionais. O laboratório conta ainda com equipamentos modernos de

avaliação como Baropodometria, Termografia e Softwares de Análises de Movimentos e

Biofotogrametria Computadorizada. Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um

ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar

condicionado – Split -, 2 (duas) pias e 1 (um) armário.

Laboratório de Práticas e Habilidades da Fisioterapia

27.10 Unidades hospitalares e complexo assistencial conveniados.

O UniRitter possui convênio com o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre,

Instituto de Cardiologia do RS e Asilo Padre Cacique que propiciam aos alunos do Curso de

Fisioterapia a realização das aulas práticas e dos estágios obrigatórios do Curso.

Page 206: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

206

A Santa Casa de Porto Alegre tem sete hospitais, com destaque para as áreas de Clínica

Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e

Transplantes. Além destas especialidades, a Santa Casa também trabalha com consultas

ambulatoriais eletivas e de urgência ou emergência, serviços auxiliares de diagnóstico e

tratamento, procedimentos cirúrgicos e obstétricos, internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas

e muito mais. Para cada serviço, o conforto do paciente e a qualidade dos procedimentos são

garantidos pela capacitação total dos profissionais, a renovação tecnológica permanente e as

instalações modernas. Um cuidado que levou a Santa Casa de Porto Alegre ser a referência na

saúde, na prevenção de doenças, na assistência e no ensino e pesquisa em toda a América

Latina.

O Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de Cardiologia

(IC/FUC) dedica-se ao Ensino e à Pesquisa em Cardiologia e Doenças Cardiovasculares em

vários níveis. Atua como hospital escola desde sua fundação e foi reconhecido como Hospital de

Ensino do SUS em 2004. Participa da Rede Nacional de Pesquisa Clínica, do Ministério da

Saúde, além de estar vinculado ou associado a outras instituições de ensino e pesquisa. São 235

leitos de internação e mais 1.200 funcionários capacitados para atender os pacientes e toda a

estrutura. O IC/FUC dedica-se ao Ensino e à Pesquisa em Cardiologia e Doenças

Cardiovasculares em vários níveis. Atua como hospital escola desde sua fundação e foi

reconhecido como Hospital de Ensino do SUS em 2004. Participa da Rede Nacional de Pesquisa

Clínica, do Ministério da Saúde, além de estar vinculado ou associado a outras instituições de

ensino e pesquisa. É o único hospital especializado em doenças cardiológicas do Rio Grande do

Sul. Atua nas áreas de anestesia, cardiologia pediátrica, centro de telessaúde, cirurgia cardíaca,

CTI, ecocardiografia, eletrofisiologia, emergência, enfermagem, epidemiologia, fisioterapia,

hemodinâmica, nutrição, psicologia clínica, serviço social e UPO, além da expertise em

transplantes cardíacos.

O Asilo Padre Cacique é uma organização não governamental sem fins lucrativos, fundado

em 19 de Junho de 1898, pelo Padre baiano Joaquim Cacique de Barros. Com o passar dos anos

foi adequando-se às legislações da Política Nacional do Idoso, definindo seus cuidados a idosos a

partir de 60 anos.

Atualmente abrigam 150 idosos entre homens e mulheres, sendo que em torno de 40%

não tem nenhum vínculo familiar, e por esta razão dependem de uma relação afetiva com os

funcionários e voluntários da instituição. O Asilo Padre Cacique é uma entidade de atendimento a

3ª (terceira) idade que proporciona uma melhoria na qualidade de vida de idosos resgatando sua

dignidade e cidadania. O atendimento é norteado pelos seguintes valores:

- Filantropia: através de um atendimento gratuito, supre todas as necessidades

biopsicossociais dos idosos.

– Fraternidade: proporciona um ambiente de convívio com dignidade, harmonia e amizade.

– Ecumenismo: proporciona um espaço para todos os credos e crenças religiosas.

Page 207: projeto pedagógico do curso de bacharelado em fisioterapia

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– Ciência: mantêm atualizados conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao

funcionamento da organização social, principalmente sobre o processo de envelhecimento.