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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS F ACULDADE DE H ISTÓRIA P P r r o o j j e e t t o o P P o o l l í í t t i i c c o o P P e e d d a a g g ó ó g g i i c c o o B B a a c c h h a a r r e e l l a a d d o o e e m m H H i i s s t t ó ó r r i i a a F ACULDADE DE H ISTÓRIA C IDADE U NIVERSITÁRIA J OSÉ DA S ILVEIRA N ETO Outubro de 2011 Rua Augusto Corrêa, 1 (Núcleo Universitário) - 66075-900 - Belém - PA - Brasil (091) 3201 7750 - Fax: (091) 3201 7442 e-mail: [email protected]

Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

F A C U L D A D E D E H I S T Ó R I A

PPrroojjeettoo PPoollííttiiccoo PPeeddaaggóóggiiccoo

BBaacchhaarreellaaddoo eemm HHiissttóórriiaa

FACULDADE DE H ISTÓRIA C I D A D E U N I V E R S I T Á R I A J O S É D A S I L V E I R A N E T O

Outubro de 2011

Rua Augusto Corrêa, 1 (Núcleo Universitário) - 66075-900 - Belém - PA - Brasil

(091) 3201 7750 - Fax: (091) 3201 7442

e-mail: [email protected]

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H IS T Ó R I C O

A Universidade do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, sancionada pelo

Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, após cinco anos de tramitação legislativa. Congregou as

sete faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belém: Medicina, Direito, Farmácia,

Engenharia, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras e Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais.

Decorridos mais de 18 meses de sua criação, a Universidade do Pará foi solenemente instalada em

sessão presidida pelo Presidente Jusecelino Kubitschek, no Teatro da Paz, em 31 de janeiro de 1959.

Sua instalação foi um ato meramente simbólico, posto que o Decreto nº 42.427 aprovasse, em 12 de

outubro de 1957, o primeiro Estatuto da Universidade, definindo a orientação da política

educacional da Instituição e, desde 28 de novembro do mesmo ano, exercia o primeiro mandato o

reitor, Mário Braga Henriques (nov. 1957 a dez. 1960).

Em 19 de dezembro de 1960, tomou posse José Rodrigues da Silveira Netto, que ocupou a

Reitoria durante oito anos e meio (dez. 1960 a jul. 1969). A primeira reforma estatutária da

Universidade aconteceu em setembro de 1963, quando foi publicado o novo Estatuto no Diário

Oficial da União. Dois meses após a reforma estatutária, a Universidade foi reestruturada pela Lei nº

4.283, de 18 de novembro de 1963. Nesse período, foram implantados novos cursos e novas

atividades básicas, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional e, também, o

aperfeiçoamento das atividades-fim da Instituição.

Uma nova reestruturação da Universidade foi tentada, em 1968, com um plano apresentado

ao Conselho Federal de Educação. Do final de 1968 ao início de 1969, uma série de diplomas legais,

destacando-se as Leis nº 5.539 e 5.540/68, estabeleceu novos critérios para o funcionamento das

Universidades. De julho de 1969 a junho de 1973, o Reitor foi Aloysio da Costa Chaves, período em

que o Decreto nº 65.880, de 16 dezembro de 1969, aprovou o novo plano de reestruturação da

Universidade Federal do Pará. Um dos elementos essenciais desse plano foi a criação dos Centros,

com a extinção das Faculdades existentes e a definição das funções dos Departamentos.

Em 2 de setembro de 1970, o Conselho Federal de Educação aprovou o Regimento Geral da

Universidade Federal do Pará, através da Portaria nº 1.307/70. Uma revisão regimental foi procedida

em 1976/1977, visando atender disposições legais supervenientes, o que gerou um novo Regimento,

aprovado pelo Conselho Federal de Educação através do Parecer nº 1.854/77 e publicado no Diário

Oficial do Estado em 18 de julho de 1978. Clóvis Cunha da Gama Malcher tomou posse como

reitor em julho de 1973 (jul. 1973 a jun. 1977), tendo sido sucedido por Aracy Amazonas Barretto

(jul. 1977 a jun. 1981) e Daniel Queima Coelho de Souza (jul. 1981 a jun. 1985).

No exercício de 1985, o Regimento da Reitoria foi reformulado, após aprovação da

Resolução nº 549, do Conselho Universitário, em 9 de dezembro de 1985, passando a vigorar até o

ano de 2007. José Seixas Lourenço ocupou a Reitoria no período de julho de 1985 a junho de 1989,

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Nilson Pinto de Oliveira, de julho de 1989 a junho de 1993, Marcos Ximenes Ponte, de julho de

1993 a junho de 1997, Cristovam Wanderley Picanço Diniz, de julho de 1997 a junho de 2001 e Alex

Bolonha Fiúza de Melo, de julho de 2001 a junho de 2009. No ano de 2006, um novo Estatuto

entrou em vigor e, no ano seguinte, um novo Regimento. Ambos promoveram uma profunda

reformulação da estrutura universitária, extinguindo os antigos departamentos e centros e instituindo

faculdades e institutos.

Atualmente, a Universidade Federal do Pará é uma instituição federal de ensino superior,

organizada sob a forma de autarquia, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), através da

Secretaria de Ensino Superior (SESU). O princípio fundamental da UFPA é a integração das funções

de ensino, pesquisa e extensão. O atual Reitor é o Prof. Dr. Carlos Edilson Maneschy, eleito para o

quadriênio julho 2009-junho 2013.

M I S S Ã O

De acordo com o Estatuto em vigor, a missão da UFPA é: “estimular a criação cultural e o

desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir

o conhecimento em suas várias formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e

tecnológica; formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do conhecimento,

zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir para o pleno exercício da

cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da qualidade de vida, particularmente do

amazônida; cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se como

suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços deinteresse comunitário e às

demandas sócio-político-culturais para uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente

segura e socialmente justa”.

Conforme estabelece o Estatuto e o Regimento Geral os princípios e finalidades da

instituição confundem-se com os destinos da Região Norte e da Amazônia, posto colocarem a

instituição a serviço do desenvolvimento da região, por meio de suas funções últimas, quais sejam a

produção de conhecimento, a formação de quadros, a produção de reflexões sobre os diversos

campos do pensamento humano e a defesa da crítica irrestrita.

A MA ZÔ N IA E H IS T Ó R I A

Conhecida e reconhecida pela natureza que a caracteriza, a Amazônia é comumente vista

como livre de recursos humanos. As considerações que lhe são dirigidas, as representações de que é

objeto, via de regra, têm na natureza – na flora, na fauna e na bacia fluvial – o tema constante. A

paisagem humana é obliterada em favor de paisagem natural, como se a região fosse isenta de

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cultura, de história, como se livre fosse da interferência humana.

Essa construção imagética sobre a região é antiga, pois data das formulações iniciais

construídas pelos colonizadores. Foi enriquecida ao longo dos séculos por viajantes e agentes

administrativos e reiterada por políticas públicas que consideram a região uma tabula rasa na qual

podem edificar projetos de intervenção na natureza como se ela fosse intocada e como se sobre ela

não repousassem anos de investimento das sociedades que habitam a região.

O conhecimento histórico é estratégico para a região amazônica. Por meio dele, se pode

criticar, problematizar e desconstruir uma imagem consolidada de que a região é livre da ação

humana. A análise que suscita, da experiência social no tempo, é fundamental para demarcar

processos, conflitos, sociabilidades e heranças que constituem o que há de mais importante na região

– os homens e as mulheres que a tornam um espaço produtor e difusor de cultura.

A FA C U LD A D E D E H IS T Ó R IA E A RE V IS Ã O D O PR O J E T O PO L ÍT IC O

PE D A G Ó G I C O

Diante do que exige o Parecer CNE/CP nº 9/2001, o qual recomenda a distinção dos

percursos curriculares de bacharelado e licenciatura, demandada pela Diretoria de Regulação e

Supervisão da Educação Superior, a Faculdade de História instituiu comissão para reformulação do

seu Projeto Político Pedagógico. Formada pelos professores doutores Aldrin Moura Figueiredo,

Maria de Nazaré Sarges (em substituição à professora Franciane Gama Lacerda), Mauro Cezar

Coelho e Rafael Chambouleyron, a comissão reuniu-se com o objetivo de apresentar minuta de

Projeto Político Pedagógico. Após a formulação da minuta, o Conselho da Faculdade de História

reuniu-se em sessões consecutivas para discutir e, eventualmente, alterar a proposta.

Em tais reuniões, foram definidos os rumos do Curso. A preocupação fundamental,

manifestada desde o início das discussões, foi garantir que a distinção dos percursos curriculares não

resultasse em prejuízo para a formação do Bacharel ou do Licenciado. Nesse sentido, a organização

curricular resultante procurou garantir que o saber histórico constitua a base a partir da qual a

formação de ambos se edificam.

Estabeleceu-se, ainda, como princípio, que a formação oferecida teria a Amazônia como

foco de sua atenção. Assim, tanto o desenho curricular quanto a orientação teórica e metodológica

do curso estarão comprometidos com a análise dos processos vividos na região – o que alinha o

Curso aos objetivos da instituição.

H IS T Ó R I A D O CU R S O

O Curso de História foi implantado pelo Decreto Federal n.º 35456 de 04/05/1954, na

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antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará, depois incorporada à Universidade Federal

do Pará. Em 1957, em sua primeira fase, formou os primeiros professores de História e Geografia

do Estado. Contudo, foi somente a partir da década de 1980, que se desencadeou um esforço maior

na qualificação de seu quadro docente e no aprimoramento da graduação em História. Isso se

refletiu sobremaneira no então Departamento de História, que passou a encaminhar professores

para realização de sua qualificação em cursos de pós-graduação stricto senso. Atualmente, o Curso de

História conta com vinte e dois professores, dos quais dezenove são doutores e três são mestres.

A dinamização do curso de História e a integração do grupo docente exigiram a criação de

um Laboratório destinado ao fomento e divulgação do ensino e da pesquisa em História. Em doze

anos de funcionamento, o Laboratório conta com um acervo bibliográfico (hoje, em respeito ao que

determina a legislação interna, sob a guarda da Biblioteca do IFCH) e um banco de teses e

monografias, além de fontes históricas em suportes digitais. Paralelamente, criou-se um cotidiano de

atividades acadêmicas que envolvem cursos, seminários e oficinas com a participação de

historiadores de diversas origens. Desde o ano de 1998, o Curso de História promoveu vários

eventos de natureza científico-cultural, para o qual acorreram intelectuais da região e de outras partes

do Brasil e mesmo do exterior.

Além do Curso de Graduação, o Curso de História têm tradição em cursos de pós-

graduação, tendo oferecido diversos cursos de pós-graduação latu senso. Aqui, mais uma vez, o Curso

de História reiterou o seu compromisso com o Estado do Pará, ofertando cursos em diversas

localidades do Estado. Desde 2003, o Curso de História mantém curso de pós-graduação stricto senso

– o Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia – feito inédito, até então, entre as

universidades do Norte do Brasil. Em dezembro de 2010, o Curso de História realizou outro feito

inédito, aprovando o primeiro curso de Doutoramento em História da Amazônia Brasileira.

N A T U R E Z A D O CU R S O

O Curso de Bacharelado, oferecido pela Faculdade de História da Universidade Federal do

Pará – Cidade Universitária José da Silveira Neto e proposto pelo presente Projeto Político

Pedagógico, compartilhará com o Curso de Licenciatura um tronco de disciplinas comuns, no qual

serão discutidas as bases do conhecimento histórico e historiográfico. Composto por vinte e três

disciplinas, o Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica oferecerá uma formação que, sem

deixar de dar conta dos preceitos estabelecidos pela tradição (a qual, certamente, constitui a área de

conhecimento), avança em direção a discussões mais diretamente ligadas às questões brasileiras.

Assim, o Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica propõe o abandono de disciplinas

como História Antiga, História Medieval, História Moderna e História Contemporânea, em favor de

disciplinas que abordem tópicos específicos, os quais tenham relação mais direta com a experiência

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histórica brasileira e que permitam, também, um enfoque circunscrito (e, portanto, mais profundo)

sobre a historiografia existente. Espera-se que, por meio dessa perspectiva, para além do domínio

sobre as experiências históricas abordadas, o docente e o egresso tenham condições de tratar,

pormenorizadamente, a produção historiográfica, de modo que este último desenvolva habilidades

como a identificação de correntes teóricas e vertentes historiográficas e a produção de

levantamentos, balanços e discussões historiográficas. Da mesma forma, o enfoque sobre o

continente americano é redimensionado. Em lugar do aporte cronológico que tradicionalmente

informa as disciplinas de História da América I, II e III, propõem-se recortes que abordem o

continente a partir da sua conformação política: a formação colonial, os processos de conformação

dos estados nacionais, os regimes de exceção, as relações contemporâneas e da Pan-Amazônia.

No que diz respeito às disciplinas de caráter teórico, o Núcleo de Formação Histórica e

Historiográfica mantém o mesmo princípio, recusando o caráter cronológico subjacente às

disciplinas Teoria da História I, II e III. Em seu lugar, propõem-se disciplinas que tratem de

perspectivas teóricas mais diretamente relacionadas à produção historiográfica brasileira. Nesse

sentido, a discussão concentrar-se-á nas escolas teóricas e historiográficas surgidas desde o século

XIX, com destaque para aquelas que tiveram enorme influência na historiografia brasileira, como a

Escola Marxista e os Annales. O núcleo em questão inova ao sugerir uma disciplina que trate dos

modelos explicativos formulados para a compreensão dos processos históricos brasileiros.

O conhecimento histórico e historiográfico constitui a base da formação do Bacharel. O

presente projeto político pedagógico amplia a noção de atuação do egresso, preparando-o para o

exercício do saber adquirido em ambientes outros, além dos acadêmicos. Assim, além do Núcleo de

Formação Histórica e Historiográfica, o curso proposto compreende três outros núcleos: o Núcleo

de Produção do Conhecimento Histórico, por meio do qual o futuro bacharel travará contato com

disciplinas de caráter teórico/prático, as quais lhe capacitarão para o fazer da pesquisa histórica; o

Núcleo de História e Interdisciplinaridade, por meio do qual serão abordadas as relações possíveis

de se estabelecer nexos com outras disciplinas, a partir do Conhecimento Histórico; o Núcleo

História e Historiografia Brasileira, voltado para a discussão de temáticas da História do Brasil, em

disciplinas de caráter monográfico, com temáticas selecionadas pelos docentes, a partir das pesquisas

que realizam.

CO N T E X T U A L IZ A Ç Ã O D A Á R E A D O C O N H E C I ME N T O

A História, como área do conhecimento, é quase tão antiga quanto à Filosofia. No entanto,

apenas a partir do século XIV passa a constituir procedimentos particulares que caracterizam a

produção de conhecimento em História. Ao longo do século XIX, a História se configura, de modo

definitivo, como área de investigação acadêmica, com um profundo investimento em pressupostos

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teóricos e metodologias de análise de documentos, que consolidou os caminhos percorridos até

então. No século XX, os desdobramentos conduzidos pela Escola dos Annales, pela História Social

Inglesa e pela Nova História, ampliaram o escopo da disciplina e a sua área de atuação.

O conhecimento histórico não se encontra mais comprometido exclusivamente com a

conformação da memória pátria, como esteve, até algumas décadas atrás. A experiência social, em

todas as suas manifestações, compreende, hoje, o objeto do conhecimento histórico. A ampliação

das noções de agente histórico e de documento histórico contribuiu para que a produção

historiográfica tratasse de temas e problemas desconhecidos para a historiografia do século XIX.

Em decorrência dos processos vividos pela disciplina e o refinamento dos procedimentos de

pesquisa, como o recurso a séries extensas de documentos, o uso de computadores tornou-se,

virtualmente, obrigatório. Por meio dos sistemas de armazenamento e vinculação de dados, os

historiadores têm conseguido lidar com volumes cada vez maiores de fontes e produzido análises

cada vez mais acuradas sobre o passado.

A produção de conhecimento tal como ela é entendida nos dias de hoje têm enorme impacto

sobre as sociedades. Ela faculta, inicialmente, a crítica à tradição e, conseqüentemente, aos espaços

de poder. A ampliação da noção de agente histórico viabiliza, da mesma forma, que contingentes

cada vez maiores se percebam como construtores dos processos sociais vividos, permitindo a

consolidação de valores democráticos. A crítica à memória, a formulação de análises sobre agentes

históricos antes pouco ou nunca estudados, a investigação sobre dimensões intocadas do passado

permitem, por fim (e por ora) que a memória seja percebida como uma construção intencional e,

portanto, política.

CU R S O

Bacharelado em História.

MO D A L ID A D E

Presencial.

LO C A L D E F U N C IO N A M E N T O

Universidade Federal do Pará.

FO R M A D E IN G R E S S O

Processo seletivo, conforme dispõem os artigos 116 a 129 do Regimento Geral.

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NÚ ME R O D E VA G A S

BACHARELADO: 15 vagas,

TU R N O D E F U N C IO N A M E N T O

As Turmas de Bacharelado e Licenciatura funcionarão no mesmo turno. Alternadamente, a

Faculdade de História oferecerá turmas nos turnos matutino e noturno.

FO R M A D E O F E R T A

Modular e paralela. A oferta das atividades previstas pelo presente Projeto Político

Pedagógico dar-se-á nos quatro períodos letivos, a critério do Conselho da Faculdade de História.

T Í T U LO C O N F E R ID O

Bacharel em História

DU R A Ç Ã O

A duração do Curso de Bacharelado em História será de quatro anos e meio (nove

semestres) e 3.328 (três mil trezentos e vinte e oito) horas. O tempo máximo de duração é de sete

anos (14 semestres).

CA R G A -H O R Á R I A

BACHARELADO: 3.328 (três mil trezentos e vinte e oito) horas,

PE R ÍO D O L E T I VO

A oferta das atividades previstas pelo presente Projeto Político Pedagógico dar-se-á nos

quatro períodos letivos, a critério do Conselho da Faculdade de História.

RE G I ME A C A D Ê MI C O

Seriado.

A T O S N O R M A T I VO S

Implantação por meio do Decreto Federal n.º 35.456, de 04 de maio de 1954; Resolução n.º

3.599, de 10 de setembro de 2007.

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A VA L I A Ç Õ E S E X T E R N A S

ENADE 2008 – Conceito 5/4.

FU N D A ME N T O S N O R T E A D O R E S

É da natureza da formação oferecida pela Universidade Federal do Pará a indissociabilidade

entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Esse princípio constituinte da formação superior serviu de norte

para as discussões e proposições do Conselho da Faculdade de História, sem prejuízo de outras

questões consideradas essenciais à formação do Historiador, bacharel ou licenciado.

Em primeiro lugar, estabeleceu-se que a distinção dos percursos curriculares não deveria

alterar o pressuposto de que os saberes relacionados à produção de conhecimento histórico e à

conseqüente conformação da historiografia constituem a formação de todos aqueles que operam a

memória a partir da História. Em segundo lugar, compreendeu-se que em qualquer dos cursos a

formação oferecida deverá voltar-se para o entendimento das questões amazônicas, de modo a

formular soluções e encaminhamentos para os problemas e lacunas existentes. Por fim, em terceiro

lugar, convencionou-se que a formação nos dois cursos oferecidos pautar-se-á pela ampliação das

formas de atuação do egresso.

OB J E T I VO S D O C U R S O

O presente Projeto Político Pedagógico estabelece o compromisso com o desenvolvimento

da compreensão da região como um espaço historicamente construído como o seu principal

objetivo. A partir dele, desdobram-se outros, a saber:

Ofertar a formação em História, voltada para a compreensão dos processos históricos da região;

Ofertar a formação em História tendo a experiência amazônica e brasileira como suportes

estruturantes dos percursos curriculares;

Ofertar a formação para o Bacharelado tendo uma compreensão ampliada da atuação do

historiador junto à sociedade.

PE R F I L D O E G R E S S O

O graduado deverá estar capacitado ao exercício do trabalho do pesquisador em História,

habilitado a operar os instrumentos da produção do conhecimento histórico, conhecedor das

principais correntes teóricas e das principais correntes historiográficas da Historiografia Brasileira. O

graduado deverá estar capacitado ao exercício do trabalho de historiador, em ambientes de pesquisa,

produção, manutenção e divulgação do patrimônio histórico e cultural e demais campos de atuação

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profissional.

CO MP E T Ê N C IA S E H A B IL I D A D E S

De acordo com os objetivos do curso, e com o perfil do profissional a ser formado, espera-

se que o Bacharel em História possa:

a) Conhecer as principais correntes historiográficas da historiografia brasileira;

b) Conhecer as variações dos processos históricos, bem como suas diferentes modalidades de

combinações no tempo e no espaço;

c) Conhecer e diferenciar as interpretações históricas propostas pelas principais escolas

historiográficas, visando com isso dominar o conhecimento sobre procedimentos teórico-

metodológicos e as modalidades de narrativa histórica;

d) Saber transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento, sendo capaz de

diferenciá-las e, sobretudo, de qualificar o que é específico do conhecimento histórico;

e) Compreender e explicar os diferentes conceitos que formam as estruturas e relações sócio-

históricas de uma dada realidade;

f) Conhecer os princípios elementares de manipulação de documentos, de modo a aplicar-lhes os

procedimentos analíticos adequados;

g) Conhecer os princípios elementares de manipulação, preservação e divulgação do patrimônio

histórico e cultural;

h) Operar a memória histórica de modo a torná-la acessível ao cidadão.

CO N S ID E R A Ç Õ E S I N I C I A I S S O B R E A O R G A N IZ A Ç Ã O C U R R I C U L A R

Conforme determinam as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação, os

percursos curriculares do Bacharelado e da Licenciatura devem ser distintos. Não obstante a

Faculdade de História prever duas formações, às quais corresponderão duas entradas via processo

de seleção, constituindo duas turmas independentes, o seu Conselho considera que a formação do

historiador é única e, portanto, comum tanto ao futuro professor quanto ao futuro bacharel. Diante

disso, os dois percursos curriculares compartilham um núcleo de disciplinas comuns, o qual está

voltado para a formação e a reflexão sobre as bases da produção do conhecimento histórico, com

destaque para a discussão teórica e metodológica e o aporte historiográfico.

Composto por vinte e três disciplinas, o Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica

oferecerá uma formação que, sem deixar de dar conta dos preceitos estabelecidos pela tradição (a

qual, certamente, constitui a área de conhecimento), avança em direção a discussões mais

diretamente ligadas às questões brasileiras. Ele é formado por quatro nucleações:

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Teoria e Metodologia da História – quatro disciplinas:

1. Introdução aos Estudos Históricos – de caráter propedêutico, voltada para o dimensionamento da

área, seus limites e possibilidades;

2. Matrizes do Pensamento Historiográfico do século XIX – de caráter teórico-metodológico,

voltada para a evolução da disciplina no século XIX, com destaque para as escolas Historicista,

Marxista e “Positivista”;

3. Matrizes do Pensamento Historiográfico do século XX – História Social e História Cultural – de

caráter teórico-metodológico, voltada para a evolução da disciplina no século XX, com destaque

para os desdobramentos propostos pela História Social e pela História Cultural, em suas diferentes

matizes;

4. Teoria da História do Brasil – de caráter teórico-metodológico, voltada para a evolução da

disciplina no Brasil.

História Geral – sete disciplinas:

5. Formação do Pensamento Clássico – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das

formulações dos autores gregos e romanos, que constituíram a base por sobre o qual o mundo

ocidental estabeleceu sua relação com o passado;

6. História do Feudalismo – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises que a

historiografia construiu sobre o mundo feudal, em suas diversas dimensões;

7. Formação dos Estados Nacionais – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das

análises construídas sobre a formação dos estados nacionais modernos;

8. História da África – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

construídas sobre a experiência histórica africana, especialmente no período a que se chama

contemporâneo;

9. História das Revoluções – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

construídas sobre alguns dos processos revolucionários que demarcaram o mundo ocidental;

10. História do Imperialismo – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

construídas sobre as relações de dominação em esfera global;

11. História do Tempo Presente – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre os processos recentes do mundo contemporâneo.

História Americana – quatro disciplinas:

12. História da América Colonial – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das

análises sobre a Conquista e seus desdobramentos;

13. Formação dos Estados Nacionais e dos Regimes Autoritários na América - de caráter

historiográfico, voltada para a consideração das análises construídas sobre a formação dos estados

nacionais americanos, nos séculos XIX e XX;

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14. História da América Contemporânea – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das

análises construídas sobre os processos históricos recentes no continente, especialmente a formação

de blocos políticos e comerciais e a emergência de novos atores sociais e políticos;

15. História da Pan-Amazônia – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a experiência histórica na Amazônica, com destaque para aquelas que constituíram o agente

histórico amazônico, nos diferentes países que compõem a região e, também, para as relações entre

estes mesmos países.

História do Brasil – oito disciplinas:

16. História do Brasil Colonial – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a formação da sociedade colonial na América Portuguesa;

17. História do Brasil Imperial – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a formação da sociedade nacional;

18. História do Brasil República (1889-1945) – de caráter historiográfico, voltada para a consideração

das análises sobre a formação do universo republicano;

19. História do Brasil República (1945-Tempo Presente) – de caráter historiográfico, voltada para a

consideração das análises sobre a formação do universo político brasileiro nas últimas décadas;

20. História Indígena e do Indigenismo – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das

análises sobre as sociedades indígenas e as políticas indigenistas;

21. História da Amazônia I – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a experiência colonial no espaço amazônico;

22. História da Amazônia II – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a experiência imperial no espaço amazônico;

23. História da Amazônia III – de caráter historiográfico, voltada para a consideração das análises

sobre a experiência republicana na Amazônia.

O Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica propõe, como se pode notar, o

abandono de disciplinas como História Antiga, História Medieval, História Moderna e História

Contemporânea, em favor de disciplinas que abordem tópicos específicos, os quais tenham relação

mais direta com a experiência histórica brasileira e que permitam, também, um enfoque circunscrito

(e, portanto, mais profundo) sobre a historiografia existente. Espera-se que, por meio dessa

perspectiva, para além do domínio sobre as experiências históricas abordadas, o docente e o egresso

tenham condições de tratar, pormenorizadamente, a produção historiográfica, de modo que este

último desenvolva habilidade como identificação de correntes teóricas e vertentes historiográficas e a

produção de levantamentos, balanços e discussões historiográficas. Da mesma forma, o enfoque

sobre o continente americano é redimensionado. Em lugar do aporte cronológico que

tradicionalmente informa as disciplinas de História da América I, II e III, propõem-se recortes que

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abordem o continente a partir da sua conformação política e cultural.

No que diz respeito às disciplinas de caráter teórico, o Núcleo de Formação Histórica e

Historiográfica mantém o mesmo princípio, recusando o caráter cronológico subjacente às antigas

disciplinas Teoria da História I, II e III. Em seu lugar, propõem-se disciplinas que tratem de

perspectivas teóricas mais diretamente relacionadas à produção historiográfica brasileira. Daí, então,

o recorte que privilegia escolas que tiveram grande influência na conformação do pensamento

historiográfico brasileiro, com destaque para uma disciplina que enfrenta a questão de modo direto.

O Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica, por suposto, será cursado por todos os

alunos dos cursos de história, independentemente da formação pretendida, de forma simultânea, de

modo que alunos da Licenciatura e do Bacharelado, ao cursarem tais disciplinas, constituirão uma

única turma.

O percurso curricular formulado para Bacharelado busca dar conta de duas ordens de

fatores: em primeiro lugar, proporcionar uma formação que permita um alargamento da concepção

do trabalho do historiador, por meio de atividades curriculares que remetam para a discussão de

questões como a defesa, manutenção e divulgação do patrimônio histórico; em segundo lugar,

atribuir à formação um enfoque que descaracterize a orientação eurocêntrica e permita a formulação

de uma visão do passado demarcada pelo sentido de diversidade.

Para tanto, o percurso curricular é constituído de três núcleos: História e

Interdisciplinalidade, História e Historiografia Brasileira e Produção de Conhecimento Histórico. O

primeiro tratará das relações que a produção de conhecimento histórico mantém com outras áreas

do conhecimento. O segundo viabilizará o contato do aluno com objetos circunscritos, de modo

que ele é composto por temáticas monográficas, relativas à História do Brasil, originadas das

pesquisas ou reflexões dos docentes do curso. O terceiro é constituído de atividades de caráter

teórico-prático, por meio das quais o futuro bacharel enfrentará, concretamente, o fazer da pesquisa

histórica.

Os três núcleos estão distribuídos ao longo do percurso curricular e serão cursados ao par e

ao passo das demais disciplinas do Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica.

Núcleo de História e Interdisciplinaridade – oito disciplinas

1. Antropologia – matrizes do pensamento antropológico – de caráter teórico, voltada para a

consideração das principais linhas do pensamento antropológico;

2. Sociologia – matrizes do pensamento sociológico – de caráter teórico, voltada para a consideração

das principais linhas do pensamento sociológico;

3. Arqueologia Histórica e Cultural Material – de caráter teórico, voltada para a consideração das

principais vertentes investigativas da cultura material, relacionadas à produção de conhecimento

histórico;

Page 14: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

14

4. História Social da Arte – de caráter teórico, voltada para a consideração das principais vertentes

investigativas da História da Arte;

5. Patrimônio Histórico – de caráter teórico, voltada para a consideração das principais correntes de

pensamento sobre a defesa, preservação e divulgação do patrimônio histórico;

6. História Social da Natureza – de caráter teórico, voltada para a consideração das principais

vertentes investigativas da História Social da Natureza;

7. História & Espaço – de caráter teórico, voltada para a consideração das relações necessárias entre

o pensamento histórico e o pensamento de caráter geográfico;

8. História & População – de caráter teórico, voltada para a consideração das principais vertentes

investigativas da História da População e da Demografia Histórica.

Núcleo de História e Historiografia Brasileira – quatro disciplinas:

1. Tópicos temáticos I – História do Brasil – de caráter historiográfico, voltada para abordagens

monográficas sobre tópicos da História do Brasil;

2. Tópicos temáticos II – História do Brasil – de caráter historiográfico, voltada para abordagens

monográficas sobre tópicos da História do Brasil;

3. Tópicos temáticos III – História do Brasil – de caráter historiográfico, voltada para abordagens

monográficas sobre tópicos da História do Brasil.

Núcleo de Produção de Conhecimento Histórico – dez disciplinas:

1. Oficina da História I – Fontes Impressas e Manuscritas – de caráter teórico/prático, voltada para

a reflexão sobre os limites, as possibilidades e usos de fontes manuscritas e impressas;

2. Oficina da História II – Fontes Orais, Iconográficas, Audiovisuais e Virtuais – de caráter

teórico/prático, voltada para a reflexão sobre os limites, as possibilidades e usos de fontes orais,

iconográficas, audiovisuais e virtuais;

3. Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades – de caráter teórico/prático, voltada para o

trato com acervos públicos e particulares;

4. Metodologia da Pesquisa em História – de caráter teórico/prático, voltada para a formulação de

objeto da pesquisa em História e para a formulação de projetos de pesquisa em História. A disciplina

se constituirá conforme as linhas de pesquisa em vigor na pós-graduação stricto sensu e serão

reguladas pelo Regimento da Faculdade de História;

5. Estágio Supervisionado I – de caráter prático, voltada para a vivência supervisionada em

instituição de guarda e/ou manutenção de documentos;

6. Estágio Supervisionado II – de caráter prático, voltada para vivência em instituição de guarda

e/ou manutenção de patrimônio histórico;

7. Estágio Supervisionado III – de caráter prático, voltada para a vivência em ambientes em que o

ofício de historiador seja necessário, de livre escolha do aluno, com a devida anuência da

Page 15: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

15

coordenação do curso;

8. Estágio Supervisionado IV – de caráter prático, voltada para a vivência em ambientes em que o

ofício do historiador seja necessário, de livre escolha do aluno, com a devida anuência da

coordenação do curso;

9. Monografia I – de caráter teórico-prático, voltada para a elaboração de pesquisa histórica, na qual

será desenvolvido o Trabalho de Conclusão de Curso;

10. Monografia II – de caráter teórico-prático, voltada para a elaboração de pesquisa histórica, na

qual será desenvolvido o Trabalho de Conclusão de Curso.

Além das disciplinas arroladas, o egresso cursará uma disciplina optativa.

E IX O S T E MÁ T IC O S

O Curso de Licenciatura em História do Campus José Silveira Neto é composto por quatro

núcleos: o Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica; o Núcleo de História e

Interdisciplinalidade; o Núcleo de História e Historiografia Brasileira; e, finalmente, o Núcleo de

Produção de Conhecimento Histórico.

A T I V ID A D E S C U R R I C U LA R E S

N Ú C L E O D E F O R M A Ç Ã O H I S T Ó R I C A E H I S T O R I O G R Á F I C A

CÓDIGO DISCIPLINA CH CHT CHP

Nucleação Teoria e Metodologia da História FH Introdução aos Estudos Históricos 68 51 17 FH Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX 68 51 17 FH Matrizes do Pensamento Historiográfico do século XX 68 51 17 FH Teoria da História do Brasil 68 51 17

Nucleação História Geral FH Formação do Pensamento Clássico 68 51 17 FH História do Feudalismo 68 51 17 FH Formação dos Estados Nacionais 68 51 17 FH História da África 68 51 17 FH História das Revoluções 68 51 17 FH História do Imperialismo 68 51 17 FH História do Tempo Presente 68 51 17

Nucleação de História Americana FH História da América Colonial 68 51 17 FH Formação dos Estados Nacionais e Regimes Autoritários na A. Latina 68 51 17 FH História da América Contemporânea 68 51 17 FH História da Pan-Amazônia 68 51 17

Nucleação de História do Brasil FH Historia do Brasil Colonial 68 51 17 FH História do Brasil Imperial 68 51 17

Page 16: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

16

FH História do Brasil Republicano (1889-1945) 68 51 17 FH História do Brasil Republicano (1945-Tempo Presente) 68 51 17 FH História Indígena e do Indigenismo 68 51 17 FH História da Amazônia I 68 51 17 FH História da Amazônia II 68 51 17 FH História da Amazônia III 68 51 17 Atividades Científico Culturais 200 -- --

N Ú C L E O D E H I S T Ó R I A E I N T E R D I S C I P L I N A R I D A D E

CÓDIGO DISCIPLINA CH CHT CHP

FH Antropologia – matrizes do pensamento antropológico 68 68 0 FH Sociologia – matrizes do pensamento sociológico 68 68 0 FH Arqueologia Histórica e Cultural Material 68 68 0 FH História Social da Arte 68 68 0 FH Patrimônio Histórico 68 68 0 FH8 História Social da Natureza 68 68 0 FH História & Espaço 68 68 0 FH História & População 68 68 0

N Ú C L E O D E H I S T Ó R I A E H I S T O R I O G R A F I A B R A S I L E I R A

CÓDIGO DISCIPLINA CH CHT CHP

FH Tópicos temáticos I – História do Brasil 68 68 0 FH Tópicos temáticos II – História do Brasil 68 68 0 FH Tópicos temáticos III – História do Brasil 68 68 0

N Ú C L E O D E P R O D U Ç Ã O D E C O N H E C I M E N T O H I S T Ó R I C O

CÓDIGO DISCIPLINA CH CHT CHP

FH Oficina da História I – Fontes Impressas e Manuscritas 68 68 0 FH Oficina da História II – Fontes Orais, Iconográficas, Audiovisuais e Virtuais 68 68 0 FH Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades 68 68 0 FH Metodologia da Pesquisa em História 68 68 0 FH Estágio Supervisionado I 85 0 85 FH Estágio Supervisionado II 85 0 85 FH Estágio Supervisionado III 85 0 85 FH Estágio Supervisionado IV 85 0 85 FH Monografia I 68 0 68 FH Monografia II 68 0 68

D I S C I P L I N A O P T A T I V A1

CÓDIGO DISCIPLINA CH CHT CHP

FH Libras 68 68 0 FH Civilização Ibérica 68 68 0

1 O egresso cursará uma das disciplinas arroladas.

Page 17: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

17

FH História Agrária do Brasil 68 68 0

ME T O D O LO G IA S

A metodologia de ensino privilegiará a formação do intelectual autônomo, criativo e

empreendedor. Nesse sentido, trabalhar-se-á com o objetivo de desenvolver o gosto pelo debate

acadêmico, o respeito à crítica e a compreensão de que esta última é parte do fazer científico. Para

tanto, os docentes encaminharão, além das aulas expositivas, necessárias ao desenvolvimento do

tempo de explicação, estratégias que exijam de si mesmos e dos discentes o exercício da crítica

historiográfica, o confronto de perspectivas e a crítica às bases teóricas e metodológicas que as

informam. No que concerne às disciplinas de natureza prática, a metodologia de ensino privilegiará

o exercício de competências e habilidades necessárias à vivência profissional, proporcionando aos

discentes as situações necessárias para o seu desenvolvimento.

TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O

O trabalho de conclusão de curso consistirá na aplicação prática das competências e

habilidades adquiridas ao longo do curso, revertidas para a produção de conhecimento de caráter

histórico. O trabalho de conclusão de curso será desenvolvido no âmbito das disciplinas Monografia

I e Monografia II, conforme estabelece o Regimento da Faculdade de História, compreendendo 136

(cento e trinta e seis horas) da carga horária total do curso. As referidas disciplinas serão ofertadas

(conforme Anexo IV deste documento) nos seguintes períodos: disciplina Monografia I – terceiro ou

quarto período letivos, Segundo Semestre, Ano Quatro; disciplina Monografia II – primeiro ou segundo

períodos, primeiro semestre, Ano Cinco.

O trabalho de conclusão de curso poderá ser desenvolvido na forma de monografia ou na

forma de artigo científico – em qualquer dos casos, a avaliação e formas de defesa respeitarão ao que

determina o Regimento da Faculdade de História. O trabalho de conclusão de curso será realizado

individualmente e será assistido por um professor orientador, conforme reza a legislação interna da

Faculdade de História.

O trabalho de conclusão de curso envolverá as seguintes temáticas: a) Análise de processos

históricos; b) Análises historiográficas; e c) Reflexões de caráter teórico/metodológico.

ES T Á G IO S U P E R VI S IO N A D O

O estágio supervisionado de formação profissional compreenderá 340 (trezentos e quarenta)

horas e será desenvolvido a partir do 5º semestre, de acordo com as ementas e a legislação em vigor.

O Estágio Supervisionado ocorrerá, preferencialmente, em institutos da Universidade

Page 18: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

18

Federal do Pará, tais como o Centro de Memória, o Museu da Universidade, o Laboratório de

História, a Biblioteca Central, o Arquivo Central e a Editora, todas instâncias da mesma

universidade. Além dos institutos da universidade, serão privilegiados como campos de estágio,

primeiramente, o Arquivo Público do Pará, o Centro Cultural Tancredo Neves e o Sistema

Integrado de Museus, órgãos do ente federado, Estado do Pará. Outros órgãos públicos de guarda e

preservação de documentos que poderão, preferencialmente, agregar os alunos do curso de

Bacharelado em História são o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Comissão Demarcadora de

Limites. Das instituições de natureza privada, privilegiar-se-ão a Biblioteca do Grêmio Literário

Português, o Instituto Histórico e Geográfico do Pará e a Academia Paraense de Letras. Demais

instituições de natureza privada poderão configurar ambiente de estágio, uma vez estabelecidos

convênios para esse fim.

A T I V ID A D E S C O MP LE ME N T A R E S

As atividades acadêmico-cientifico-culturais, as quais perfarão o total de duzentas horas,

constituir-se-ão de ações que articulem saber acadêmico e experiência profissional. Tais atividades,

as quais deverão cumprir-se ao longo do percurso curricular e compreendem uma ampla gama de

ações possíveis, as quais serão reguladas pela Faculdade de História. A consideração de tais

atividades para fins de integralização curricular dependerá, necessariamente, da participação efetiva e

ativa nas atividades eleitas.

A R T IC U L A Ç Ã O C O M A P E S Q U IS A E A E X T E N S Ã O

As atividades curriculares conjugam a formação teórica e prática para a pesquisa. Essa

conjugação, comum a grande parte das atividades curriculares, garante a articulação ensino, pesquisa

e extensão, uma vez que os procedimentos realizados no âmbito das atividades compreendem a

formação dos egressos para a produção e para a divulgação de conhecimento. As atividades

curriculares articulam ambas as dimensões da atuação universitária, pois consideram que produção e

divulgação são duas faces do fazer da ciência, instâncias necessárias da produção de conhecimento.

O Curso de História tem tradição consolidada na área da produção de conhecimento

histórico. O corpo docente é formado por professores-pesquisadores atuantes. Atualmente, dos

vinte e dois professores, quinze realizam pesquisa institucional. Por mais de uma vez, os professores

tiveram projetos aprovados por instâncias de fomento à pesquisa e três dos professores do Curso

mantêm bolsa de Produtividade em Pesquisa. Em conseqüência dessa tradição, o curso tem

potencial para a manutenção de cerca de vinte bolsas de Iniciação Científica. As atividades de

pesquisa, não obstante, constituem o percurso curricular, à medida que a produção científica do

Page 19: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

19

corpo docente constitui a bibliografia das disciplinas da nucleação História do Brasil, do tronco

comum.

As Atividades de Extensão também constituem os percursos curriculares, como parte da

carga horária de disciplinas do tronco comum. Em relação a elas, mais de dez por cento da carga

horária total (trezentos e noventa e uma horas) deverá voltar-se para o desenvolvimento de

atividades de extensão, relacionadas ao escopo das disciplinas do Núcleo de Formação Histórica e

Historiográfica. As atividades de extensão da Faculdade de História obedecerão aos Artigos 65º e

69º da Resolução nº. 3.633/2008.

PO L ÍT I C A D E PE S Q U IS A

Existem e são mantidas pela atual Proposta Curricular para o curso de História cinco linhas

de pesquisa, a saber:

1) Populações e sociedades: movimentos sociais, cultural material e demografia histórica;

2) Cidades e sertões: cultura e trabalho;

3) Etnicidade e territorialidades: usos e representações;

4) Arte, cultura e linguagens;

5) História do Ensino de História (em fase de constituição).

Envolvendo todos os professores titulados da Faculdade de História, contando, ainda, com a

participação de pesquisadores de outras faculdades e instituições de ensino e pesquisa superiores,

estas linhas de pesquisa visam promover o desenvolvimento do conhecimento histórico, bem como

fomentar a pesquisa e elaboração de monografias, projetos, palestras, seminários e demais atividades

de ensino e extensão, de acordo com os objetivos formativos do curso.

PO L ÍT I C A D E E X T E N S Ã O

As atividades de extensão perpassam todas as atividades curriculares, relacionadas que estão

à carga horária prática. A Faculdade de História esclarece que a carga horária pratica, destinada às

atividades de extensão, não inclui a carga horária destinada ao estágio. Não obstante, os projetos de

extensão formulados pelos docentes do Curso de História do Campus José Silveira Neto estarão,

sempre e obrigatoriamente, vinculados ao Projeto Político Pedagógico, constituindo, inclusive, carga

horária para integralização curricular, nas disciplinas do núcleo de Formação Histórica e

Historiográfica.

A política de extensão procura articular os interesses e demandas da sociedade com a

produção de pesquisa e ensino da Faculdade de História, concretizando-se em ações tais como:

discussão e produção de material didático voltado para a comunidade extramuros, em particular para

Page 20: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

20

as escolas da rede pública de ensino; promoção de eventos e palestras dirigidas à comunidade

extramuros, com o propósito de aproximar e sensibilizar a sociedade da importância da história na

prática e no saber cotidiano; atendimento de alunos de escolas públicas no Centro de Memória da

Amazônia, a fim de possibilitar a estes o acesso a documentos e a percepção da construção da

memória e do saber historiográfico, com ênfase na Amazônia.

A carga horária destinada às atividades de extensão perfaz o total de 391 (trezentas e noventa

e uma) horas da carga horária total do Curso proposto.

PL A N E J A ME N T O

O planejamento das atividades curriculares ocorre com a antecedência necessária à

maturação das discussões e debates acadêmicos em curso. Em respeito ao Regimento da Faculdade

de História, o planejamento será semestral, ocorrendo sempre no início do semestre anterior a sua

execução. O Conselho da Faculdade de História deliberará sobre o planejamento apresentado pelo

seu diretor, o qual consistirá na definição dos objetivos das atividades curriculares previstas pelo

atual Projeto Político Pedagógico, na indicação das formas de avaliação do desempenho dos alunos e

no estabelecimento de critérios de avaliação do semestre. A seguir, os programas das atividades

serão elaborados pelos professores responsáveis para que, depois, retornem ao colegiado para

discussão, ajustes e deliberações.

PR O C E D IM E N T O S

Em que pese a obrigatoriedade em distinguir os percursos curriculares do Bacharelado e da

Licenciatura, a Faculdade de História da Cidade Universitária José da Silveira Neto reitera a sua

opção por vincular teoria e prática, conhecimento historiográfico e saber histórico escolar. Nesse

sentido, a distinção dos percursos curriculares não significa endosso a qualquer perspectiva que

encaminhe a estratificação de saberes ou sua hierarquização. O recurso a um núcleo comum de

disciplinas as quais deverão atender à Licenciatura e ao Bacharelado tem por objetivo, justamente,

dimensionar a produção do conhecimento histórico (seus princípios teóricos e metodológicos e a

historiografia) como a base a partir do qual os demais saberes são engendrados e relacionados.

Trata-se, no entanto, de dois percursos curriculares, com entradas independentes, por meio

dos processos de seleção consagrados pela instituição para o ingresso no Ensino Superior. Uma vez

completado o percurso curricular do Bacharelado, o egresso poderá requerer a formação em

Licenciatura por meio dos procedimentos institucionais que normatizam a Mobilidade Externa, nos

termos regimentais.

Page 21: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

21

RE C U R S O S H U M A N O S

A Faculdade de História conta hoje com um quadro de vinte e três professores efetivos.

Destes somam-se dezenove doutores e três mestres. Trata-se de um quadro docente qualificado, do

qual treze professores participam do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia.

A Faculdade de História mantém certa regularidade na publicação de artigos, capítulos de livro e

livros. Todos os professores trabalham em regime de quarenta horas, com dedicação exclusiva.

RECURSOS HUMANOS

Docente Titulação

Graduação Mestrado Doutorado

Aldrin Moura Figueiredo História, UFPA, 1989 História, UNICAMP, 1996 História, UNICAMP, 1998

Antonio M. Dias Costa História, UFPA, 1995 Antropologia, UFPA, 1999 Antropologia, USP, 1999

Antonio Otaviano Vieira Jr. História, UFC, 1994 História, PUC/SP, 1997 História, USP, 2002

Cristina Donza Cancela História, UFPA, 1992 Antropologia, UNICAMP, 1997 História, USP, 2006

Décio M. Alencar Guzmán História, UFPA, 1990 História, UNICAMP, 1997 -

Edilza J. Oliveira Fontes História, UFPA, 1982 História, UNICAMP, 1993 História, UNICAMP, 1998

Elson L. Rocha Monteiro História, UFPA, 1976 História, UFPA, 2009 -

Fernando A. Freitas Neves História, UFPA, 1989 Planejamento, UFPA, 1996 História, PUC/SP, 2009

Franciane Gama Lacerda História, UFPA, 1992 História, PUC/SP, 1997 História, USP, 2006

Geraldo Mártires Coelho História, UFPA, 1972 História, UFF, 1987 História, NOVA DE LISBOA, 1995

Jorge P. Santos Watrin História, UFPA, 1980 História, METODISTA, 2002 -

José Alves Souza Jr. História, UFPA, 1976 História, UNICAMP, 2001 História, PUC/SP, 2009

José Maia Bezerra Neto História, UFPA, 1992 História, UNICAMP, 2000 História, PUC/SP, 2009

Karl Heinz Arenz Teologia, S. AUGUSTIN, 1990 História, PARIS IV, 2004 História, PARIS IV, 2007

Leila Mourão História, UFMG, 1976 P. Regional, UFPA, 1988 T. Úmido, UFPA, 1990

Magda M. Oliveira Ricci História, UNICAMP, 1990 História, UNICAMP, 1993 História, UNICAMP, 1998

Márcio Couto Henrique História, UFPA, 1997 Antropologia, UFPA, 2003 C. Sociais, UFPA, 2008

Maria de N. Santos Sarges História, UFPA, 1968 História, UFPE, 1990 História, UNICAMP, 1998

Mauro Cezar Coelho História, UFF, 1994 História, PUC/RJ, 1996 História, USP, 2006

Pedro Petit Peñarrocha História, UB, 1987 História, U.CARÁCAS, 1995 História, USP, 1998

Rafael I. Chambouleyron História, UNICAMP, 1991 História, USP, 1994 História, U.CAMBRIGD, 2005

William Gaia Farias História, UFPA, 1995 Planejamento, UFPA, 2000 História, UFF, 2005

Wilma de N. Baía Coelho Educação, UNAMA, 1987 Gestão E. Superior, UNAMA, 2000 Educação, UFRN, 2005

A Faculdade de História. conta com um quadro de quatro técnicos administrativos: dois

técnicos a serviço da secretaria da Faculdade e dois técnicos a serviço do Laboratório de História

Professora Anunciada Chaves. Importa destacar que nenhum dos técnicos tem formação específica,

seja para trabalho em secretaria, seja em gestão acadêmica.

IN F R A -E S T R U T U R A

Ao longo dos últimos anos, tivemos algumas melhorias na infra-estrutura do curso. O antigo

Page 22: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

22

Núcleo de História transformou-se em Laboratório de História. No âmbito do Laboratório de

História estão integradas as atividades da Graduação e da Pós-Graduação, por meio de atividades

conjuntas como a promoção de seminários de pesquisa e ensino, palestras, cursos etc. O

Laboratório de História conta com um espaço para pesquisa, composto pelo acervo de 1724 (mil

setecentas e vinte e quatro) monografias e trabalhos de conclusão de curso dos alunos da graduação

e da pós-graduação já formados dentro do departamento. Tal espaço ainda é equipado com oito

computadores, duas máquinas leitoras de microfilmes e mesas para trabalho, disponíveis para os

alunos.

O Laboratório de História dispõe de duas salas para aulas, comportando cerca de trinta e

cinco alunos, onze salas para uso dos professores e cinco salas para o estabelecimento das linhas de

pesquisa previstas. O Curso de História conta com três projetores, dois televisores, um aparelho de

DVD e dezesseis notebooks distribuídos pelos seus professores para uso fora do campus. No

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, a Faculdade de História conta com duas salas para a

administração. Já no pavilhão B (Setorial Básico), há cinco salas destinadas às atividades de ensino.

A capacidade instalada da Faculdade de História, no entanto, não é capaz de fazer frente às

exigências que o presente Projeto Político Pedagógico estipula. Algumas das disciplinas previstas,

como as do Núcleo História e Interdisciplinaridade, não poderão ser atendidas pelos professores já

lotados na Faculdade de História, posto que, em conformidade com os Planos Acadêmicos

semestralmente encaminhados à direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, a carga

horária docente é continuamente ultrapassada pelas atividades já existentes. Da mesma forma, a

Faculdade de História não conta com a infra-estrutura de recursos necessários à formação

pretendida: não há computadores em número suficiente para atendimento dos alunos e não há

disponibilização de suportes documentais que viabilizem o trabalho com fontes.

De forma a sanar tais questões, a Faculdade de História elege como prioridade as seguintes

demandas:

a) Aparelhamento do Laboratório de História com computadores que permitam o

atendimento satisfatório aos alunos do curso;

b) Aparelhamento do Laboratório de História com mapoteca e videoteca voltadas para as

temáticas de interesse da área do conhecimento;

c) Aparelhamento do Laboratório de História com suportes de documentos digitalizados e

microfilmados;

d) Abertura de duas vagas para concurso, voltadas para o Núcleo de História e

Interdisciplinaridade.

PO L ÍT I C A S D E IN C L U S Ã O

Page 23: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

23

O Curso de História se beneficiária da infra-estrutura e dos recursos disponíveis para

atendimento de portadores de necessidades especiais existentes no campus José Silveira Neto, da

Universidade Federal do Pará. Da mesma forma, conforme prevê o artigo 125, do Regulamento da

Graduação, promoverá, na medida de suas possibilidades, o “atendimento de discentes portadores

de necessidades especiais, como:

I - recursos didático-pedagógicos;

II - acesso às dependências das unidades e subunidades acadêmicas;

III - pessoal docente e técnico capacitado;

IV - oferta de cursos que possam contribuir para o aperfeiçoamento das ações didático-

pedagógicas”.

A VA L I A Ç Ã O D O PR O J E T O PO L Í T I C O PE D A G Ó G I C O

A avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá semestralmente e compreenderá toda a

comunidade universitária.

Discentes: A avaliação discente ocorrerá por meio de instrumento investigativo que

perscrutará a prática pedagógica, o investimento docente, a infra-estrutura disponível e aplicada, a

coordenação do curso e os serviços de secretaria.

Docentes: A avaliação docente ocorrerá por meio da sistematização dos conceitos atribuídos

aos alunos, de relatórios semestrais acerca do trabalho realizado na condução das disciplinas e de

instrumento investigativo que perscrutará a infra-estrutura disponível e aplicada, a coordenação do

curso e os serviços de secretaria.

Técnicos-administrativos: A avaliação dos técnicos-administrativos ocorrerá por meio de

instrumento investigativo que perscrutará a prática docente, a infra-estrutura disponível e o

desempenho da coordenação do curso.

Auto-avaliação: semestralmente, toda a comunidade universitária será consultada, por meio

de instrumento investigativo, a fim de avaliar a efetividade dos procedimentos adotados no âmbito

das atividades curriculares para a consecução das competências e habilidades previstas pelo Projeto

Político Pedagógico.

A VA L I A Ç Ã O D O P R O C E S S O E D U C A T I VO

A avaliação do processo educativo se dará no mesmo momento e pelos mesmos

instrumentos que perscrutarão o Projeto Político Pedagógico. Por meio deles, discentes, docentes e

técnicos administrativos serão convocados a considerarem as estratégias didático-pedagógicas

adotadas no âmbito das atividades curriculares.

Page 24: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

24

A avaliação do desempenho dos alunos se dará de modo a se verificar a aquisição das

competências e habilidades a serem desenvolvidas, mediante as disciplinas a ela relacionadas

(conforme Anexo V deste documento). Conforme determinam os parágrafos 107º a 110º do

Regimento 3.633/2008, os professores farão a proposição dos instrumentos de avaliação em reunião

específica para esse fim, em conformidade com as competências e habilidades associadas à

disciplina, segundo o que determina o presente Projeto Político Pedagógico.

A avaliação do desempenho dos professores (considerando-se assiduidade, pontualidade,

empenho, respeito às diretrizes do Projeto Político Pedagógico e demais questões relativas) se dará

por meio de instrumento formulado pela Coordenadoria de Avaliação e Currículo, aplicado aos

cursos de graduação da Universidade Federal do Pará.

Page 25: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

25

Anexo I – Ata de Aprovação do PPP pela congregação da Faculdade

Page 26: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo II – Ata de Aprovação do PPP pela congregação do Instituto

Page 27: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo III – Desenho/Estrutura/Organização Curricular

Page 28: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

2

N Ú C L E O D E F O R M A Ç Ã O H I S T Ó R I C A E H I S T O R I O G R Á F I C A

DISCIPLINA CH

Introdução aos Estudos Históricos 68 Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX 68 Matrizes do Pensamento Historiográfico do século XX 68 Teoria da História do Brasil 68 Formação do Pensamento Clássico 68 História do Feudalismo 68 Formação dos Estados Nacionais 68 História da África 68 História das Revoluções 68 História do Imperialismo 68 História do Tempo Presente 68 História da América Colonial 68 Formação dos Estados Nacionais e Regimes Autoritários na A. Latina 68 História da América Contemporânea 68 História da Pan-Amazônia 68 Historia do Brasil Colonial 68 História do Brasil Imperial 68 História do Brasil Republicano (1889-1945) 68 História do Brasil Republicano (1945-Tempo Presente) 68 História Indígena e do Indigenismo 68 História da Amazônia I 68 História da Amazônia II 68 História da Amazônia III 68

N Ú C L E O D E H I S T Ó R I A E I N T E R D I S C I P L I N A R I D A D E

DISCIPLINA CH

Antropologia – matrizes do pensamento antropológico 68

Sociologia – matrizes do pensamento sociológico 68

Arqueologia Histórica e Cultural Material 68

História Social da Arte 68

Patrimônio Histórico 68

História Social da Natureza 68

História & Espaço 68

História & População 68

N Ú C L E O D E H I S T Ó R I A E H I S T O R I O G R A F I A B R A S I L E I R A

DISCIPLINA CH

Tópicos temáticos I – História do Brasil 68

Tópicos temáticos II – História do Brasil 68

Tópicos temáticos III – História do Brasil 68

N Ú C L E O D E P R O D U Ç Ã O D E C O N H E C I M E N T O H I S T Ó R I C O

Page 29: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

3

DISCIPLINA CH

Oficina da História I – Fontes Impressas e Manuscritas 68

Oficina da História II – Fontes Orais, Iconográficas, Audiovisuais e Virtuais 68

Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades 68

Metodologia da Pesquisa em História 68

Estágio Supervisionado I 85

Estágio Supervisionado II 85

Estágio Supervisionado III 85

Estágio Supervisionado IV 85

Monografia I 68

Monografia II 68

Atividades Científico Culturais 200

Disciplina optativa 68

CARGA HORÁRIA TOTAL 3.328

Page 30: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo IV – Contabilidade Acadêmica

Page 31: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

2

CONTABILIDADE ACADÊMICA

Unidade

responsável

pela oferta Atividade Curricular

Carga Horária

Á D

istâ

nci

a

Presencial

To

tal

Teó

rica

Prá

tica

Instituto de

Filosofia e

Ciências

Humanas

Introdução aos Estudos Históricos - 3 1 4

Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX - 3 1 4

Matrizes do Pensamento Historiográfico do século XX - 3 1 4

Teoria da História do Brasil - 3 1 4

Formação do Pensamento Clássico - 3 1 4

História do Feudalismo - 3 1 4

Formação dos Estados Nacionais - 3 1 4

História da África - 3 1 4

História das Revoluções - 3 1 4

História do Imperialismo - 3 1 4

História do Tempo Presente - 3 1 4

História da América Colonial - 3 1 4

Formação dos Estados Nacionais e Regimes Autoritários na A. Latina - 3 1 4

História da América Contemporânea - 3 1 4

História da Pan-Amazônia - 3 1 4

Historia do Brasil Colonial - 3 1 4

História do Brasil Imperial - 3 1 4

História do Brasil Republicano (1889-1945) - 3 1 4

História do Brasil Republicano (1945-Tempo Presente) - 3 1 4

História Indígena e do Indigenismo - 3 1 4

História da Amazônia I - 3 1 4

História da Amazônia II - 3 1 4

História da Amazônia III - 3 1 4

Optativa - 4 0 4

Antropologia – matrizes do pensamento antropológico - 4 0 4

Sociologia – matrizes do pensamento sociológico - 4 0 4

Arqueologia Histórica e Cultural Material - 4 0 4

História Social da Arte - 4 0 4

Patrimônio Histórico - 4 0 4

História Social da Natureza - 4 0 4

História & Espaço - 4 0 4

História & População - 4 0 4

Tópicos temáticos I – História do Brasil - 4 0 4

Tópicos temáticos II – História do Brasil - 4 0 4

Tópicos temáticos III – História do Brasil - 4 0 4

Oficina da História I – Fontes Impressas e Manuscritas - 4 0 4

Oficina da História II – Fontes Orais, Iconográficas, Audiovisuais e Virtuais - 4 0 4

Page 32: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

3

Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades - 4 0 4

Metodologia da Pesquisa em História - 4 0 4

Estágio Supervisionado I - 0 5 5

Estágio Supervisionado II - 0 5 5

Estágio Supervisionado III - 0 5 5

Estágio Supervisionado IV - 0 5 5

Monografia I - 0 4 4

Monografia II - 0 4 4

Page 33: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo V – Atividades curriculares por período letivo

Page 34: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

2

ATIVIDADES CURRICULARES POR PERÍODO LETIV O A

no

Sem

est

re

Perí

od

os

Atividade Curricular

Teó

rica

Prá

tica

I

ou

1. Introdução aos Estudos Históricos 51 17

2. Antropologia – matrizes do pensamento antropológico 68 -

3. Sociologia – matrizes do pensamento sociológico 68 -

4. Formação do Pensamento Clássico 51 17

5. Oficina da História I – Fontes impressas e manuscritas 68 -

ou

1. Arqueologia História e Cultura Material 68 -

2. Tópicos Temáticos I – História do Brasil 68 -

3. Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX 51 17

4. História do Feudalismo 51 17

5. Oficina da História II – Fontes orais, iconográficas, audiovisuais e virtuais 68 -

II

ou

1. História Social da Arte 68 -

2. Formação dos Estados Nacionais 51 17

3. História da América Colonial 51 17

4. História do Brasil Colonial 51 17

5. Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades 68 -

ou

1. Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XX 51 17

2. História Indígena e do Indigenismo 51 17

3. História da África 51 17

4. História da Amazônia I 51 17

5. Metodologia da Pesquisa em História 68 -

III

ou

1. Estágio Supervisionado I - 85

2. Patrimônio Histórico 68 -

3. História Social da Natureza 68 -

4. Teoria da História do Brasil 51 17

5. História & Espaço 68 -

ou

1. Estágio Supervisionado II - 85

2. História das Revoluções 51 17

3. Formação dos Estados Nacionais e Regimes Autoritários na A. Latina 51 17

4. História do Brasil Imperial 51 17

5. História & População 68 -

IV

ou

1. Estágio Supervisionado III - 85

2. História do Imperialismo 51 17

3. História da América Contemporânea 51 17

4. Disciplina Optativa 68 -

5. Tópicos Temáticos II – História do Brasil 68 -

ou

1. Estágio Supervisionado IV - 85

2. História do Brasil República (1889-1945) 51 17

3. História da Amazônia II 51 17

Page 35: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

3

4. Monografia I - 68

5. Tópicos Temáticos III – História do Brasil 68 -

V 1º

ou

1. Monografia II - 68

2. História do Tempo Presente 51 17

3. História da Pan-Amazônia 51 17

4. História do Brasil República (1945-Tempo Presente) 51 17

5. História da Amazônia III 51 17

Page 36: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo VI – Representação Gráfica do Perfil de Formação

Page 37: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo VII – Demonstrativo das atividades curriculares por habilidades e por competências

Page 38: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

2

DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDAD ES , COMPETÊNCIAS E HABIL IDADES

Competências/Habilidades Disciplinas

Conhecer as principais correntes historiográficas da historiografia Brasileira

Teoria da História do Brasil

História do Brasil Colonial

História do Brasil Imperial

História do Brasil República (1889-1945)

História do Brasil República (1945-Tempo Presente)

História Indígena e do Indigenismo

História da Amazônia I

História da Amazônia II

História da Amazônia III

Tópicos temáticos I – Historiografia brasileira

Tópicos temáticos II – Historiografia brasileira

Tópicos temáticos III – Historiografia brasileira

Conhecer as variações dos pro-cessos históricos, bem como suas diferentes modalidades de combi-nações no tempo e no espaço

Formação do pensamento clássico

História do Feudalismo

Formação dos Estados Nacionais

História da África

História das Revoluções

História do Imperialismo

História do Tempo Presente

História da América Colonial

Formação dos Estados Nacionais e dos Regimes Autoritários na A. Latina

História da América Contemporânea

História da Pan-Amazônia

Conhecer e diferenciar as inter-pretações históricas propostas pelas principais escolas historiográficas, visando com isso dominar o co-nhecimento sobre procedimentos teórico-metodológicos e as moda-lidades de narrativas histórica

Introdução aos Estudos Históricos

Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX

Matizes do Pensamento Historiográfico do Século XX

Teoria da História do Brasil

Saber transitar pelas fronteiras en-tre a História e outras áreas do co-nhecimento, sendo capaz de dife-renciá-las e, sobretudo, de quali-ficar o que é específico do conhe-cimento histórico

Introdução aos Estudos Históricos

Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XIX

Matrizes do Pensamento Historiográfico do Século XX

Teoria da História do Brasil

Antropologia – matrizes do pensamento antropológico

Sociologia – matrizes do pensamento sociológico

Arqueologia Histórica e Cultural Material

História Social da Arte

Patrimônio Histórico

História Social da Natureza

História & Espaço

História & População

Compreender e explicar os dife-rentes conceitos que formam as es-truturas e relações sócio-históricas de uma dada realidade

História do Brasil Colonial

História do Brasil Imperial

História do Brasil República (1889-1945)

História do Brasil República (1945-Tempo Presente)

História Indígena e do Indigenismo

Page 39: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

3

História da Amazônia I

História da Amazônia II

História da Amazônia III

Formação do pensamento clássico

História do Feudalismo

Formação dos Estados Nacionais

História da África

História das Revoluções

História do Imperialismo

História do Tempo Presente

História da América Colonial

Formação dos Estados Nacionais e dos Regimes Autoritários na A. Latina

História da América Contemporânea

História da Pan-Amazônia

Conhecer os princípios elementares de manipulação de documentos, de modo a aplicar-lhes os procedi-mentos analíticos adequados

Oficina da História I – Fontes Impressas e Manuscritas

Oficina da História II – Fontes Orais, Iconográficas, Audiovisuais e Virtuais

Oficina da História III – Acervos e suas possibilidades

Metodologia da Pesquisa em História

Estágio Curricular Supervisionado I

Estágio Curricular Supervisionado II

Estágio Curricular Supervisionado III

Estágio Curricular Supervisionado IV

Monografia I

Monografia II

Conhecer os princípios elementares de manipulação, preservação e di-vulgação do patrimônio histórico e cultural

Arqueologia Histórica e Cultural Material

História Social da Arte

Patrimônio Histórico

Estágio Curricular Supervisionado I

Estágio Curricular Supervisionado II

Estágio Curricular Supervisionado III

Estágio Curricular Supervisionado IV

Page 40: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

1

Anexo VIII – Ementas das disciplinas com bibliografia básica

Page 41: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

2

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS Ementa: História: conceito, problemas, objetos, abordagens. História e as leituras do passado. A filosofia da história. As correntes da história. A interdisciplinaridade e a história. A história como ciência social. A história e o mundo contemporâneo. Bibliografia Básica: BLOCH, Marc. Apologia da História ou O Ofício de Historiador. Rio de Janeiro: Joge Zahar, 2001. BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. DOSSE, François. A História. Bauru: EDUSC, 2003. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Bibliografia complementar: BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: EDUSC, 2004. DARNTON, Robert. O beijo de La Mourette: cultura, mídia, revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. DUBY, Georges. A história continua. Trad. Porto: Asa, 1992. HUIZINGA, John. El concepto de la historia y otros ensaios. México: Fondo de Cultura Económica, 1993. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Brasília: EdUnb, 1982.

MATRIZES DO PENSAMENTO HISTORIOGRÁFICO DO SÉCULO XIX Ementa: A emergência da história/historiografia contemporânea na Europa do século XIX: o concerto político das nacionalidades. Romantismo, cultura e histórias nacionais. O historicismo como filosofia da história e suas relações com as correntes de pensamento do século XIX. História, ciência e filosofia nos quadros da historiografia européia oitocentista: o Positivismo de Comte e o Evolucionismo de Darwin. Para uma formulação científica da história: Marx e o materialismo histórico e Ranke e o método histórico. Bibliografia Básica: COLLINGWOOD, R.G. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1981. DE CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982. GAY, Peter. O estilo na história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1990. PECORARO, Rossano. Filosofia da história. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. Bibliografia complementar: BURKE, Peter (org.): A Escrita da História. São Paulo: Editora UNESP, 1992. BURKE, Peter. História e teoria social. São Paulo: Unesp, 2001. DOSSE, François. História e ciência social. Bauru: Edusc, 2004. NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre história. São Paulo: Loyola, 2008. WHITE, Heyden. Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Edusp, 1995.

MATRIZES DO PENSAMENTO HISTORIOGRÁFICO DO SÉCULO XX Ementa: Annales: outras fontes, tempos, narrativas e objetos. Realidade, militância política e ideologia na história marxista inglesa. As diferentes escalas: a microstoria. História, narrativa, linguagem e leitura: aspectos da história cultural. História social da linguagem, história e representação. Bibliografia Básica: BOUTIER, Jean e JULIA, Dominique. Passados recompostos: campos e canteiros da história. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1998 BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia. São Paulo: Unesp, 1997.

Page 42: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

3

BURKE, Peter. História e teoria social. São Paulo: Unesp, 2001. HUNT, Lynn (org.) A nova história cultural. São Paulo, Martins Fontes, 1992. RIOUX, Jean-Pierre; SIRINELLI, Jean-Francois (orgs.). Para uma história cultural. Lisboa: Editorial Estampa, 1997. Bibliografia complementar: BURKE, Peter; POTER, Roy (org.). História social da linguagem. São Paulo: Unesp, 1997. CEVASCO, Maria Elisa. Para ler Raymond Williams. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. GURIÊVITH, Aaron. A síntese histórica e a escola dos Annales. São Paulo: Perspectiva, 2003. REVEL, Jacques. (org.). Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. THOMPSON, E. P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

TEORIA DA HISTÓRIA DO BRASIL Ementa: Historiografia brasileira do século XIX e início do XX. Nação e civilização: IHGB e a história nacional. Varnhagen e a história oficial do Império. Narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu. O modernismo e a história da formação da sociedade brasileira: Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. A teoria da história do Brasil como historiografia: José Honório Rodrigues. Bibliografia Básica: FREITAS, Marcos Cezar de (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. IGLESIAS, Francisco. Historiadores do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2000. SALGADO, Manoel. Livro de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010. SAMARA, Eni de Mesquita. Historiografia brasileira em debate: olhares, recortes e tendências. São Paulo: Humanitas/USP, 2002. SANTIAGO, Silviano (org.). Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 2000. Bibliografia complementar: ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Guerra e Paz – Casa Grande e Senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. Rio de Janeiro: Ed 34, 1994. D’INCAO, Maria Angela. História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Júnior. São Paulo: Brasiliense, 1989. MICELI, Sérgio (org.) História das Ciências Socais no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edições Vértice, 1989. MONTEIRO, Pedro Meira; EUGENIO, João Kennedy (org.). Sergio Buarque de Holanda: Perspectivas. Rio de Janeiro/Campinas: UERJ; Unicamp, 2008 RODRIGUES, Leda Boechat; MELLO, José Octávio de Arruda. Um historiador na trincheira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.

FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CLÁSSICO Ementa: O conceito de sociedades e civilizações clássicas. Mito e história na Grécia antiga. Do mito ao logos: poesia, filosofia e história. A poética: verdade e ficção em Aristóteles. A história: Heródoto e Tucídides. A civilização romana. A história como narrativa do poder: A história augusta. Os historiadores romanos: Tácito, Políbio e Tito Lívio. A história e a Antiguidade Tardia. Bibliografia Básica: BROWN, Peter. O fim do Mundo clássico. Lisboa: Verbo, 1972. FINLEY, M. I. História antiga: testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. GRIMAL, Pierre. A civilização romana. Lisboa: Ed. 70, 2009. HARTOG, François (org). A História de Homero a Santo Agostinho. Belo Horizonte: UFMG, 2001. VERNANT, Jean-Paul; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988-1991, 2 v. Bibliografia complementar:

Page 43: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

4

FINLEY, M. I. Historia antigua : problemas metodologicos. Barcelona : Crítica, 1986. HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Brasília: Ed. UnB, 2003. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MOSSÉ, Claude. A Grécia arcaica de Homero a Ésquilo. Lisboa : Edições 70, 1989. VERNANT, Jean-Pierre. Origens do pensamento grego. São Paulo: DIFEL, 1972.

HISTÓRIA DO FEUDALISMO Ementa: Feudalismo clássico e feudalismos: França, Inglaterra e Península Ibérica. Feudalismo e senhorialismo. Religião e representações do poder e da sociedade. Crise do Feudalismo. Bibliografia Básica: BLOCH, Marc. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1987. DUBY, Georges. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1994. LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005. MATTOSO, José. Fragmentos de uma composição medieval. Lisboa: Estampa, 1993. WOLFF, Phillipe. Outono da Idade Média ou primavera dos tempos modernos? São Paulo: Martins Fontes, 1988. Bibliografia complementar: BARTLETT, Robert. The making of Europe: conquest, colonization and cultural change, 950-1350. Londres: Penguin, 1994. BROWN, Peter. O fim do mundo clássico. Lisboa: Verbo, 1972. FRANCO JR., Hilário. A Eva barbada. Ensaios de mitologia medieval. São Paulo: EdUSP, 1996. SCHMITT, Jean-Claude. O corpo das imagens. Ensaios sobre a cultura visual na Idade Média. Bauru: Edusc, 2007. VAUCHEZ, André. A Espiritualidade na Idade Média Ocidental, séculos VIII a XIII. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS Ementa: Desenvolvimento do termo “nação” no pensamento ocidental. Afirmações nacionais na Idade Média (Península Ibérica, Europa Ocidental). Teorias do Estado Moderno (séculos XV e XVIII). Formação do Estado-Nação (século XIX). Nações e nacionalismos (séculos XIX e XX). Bibliografia Básica: ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004. DUROSELLE, Jean-Baptiste. A Europa de 1815 a nossos dias. São Paulo: Pioneira, 1976. GELLNER, Ernest. Nações e nacionalismo. Lisboa: Gradiva, 1983. HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. São Paulo: Paz e Terra, 2008. REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (org.). O século XX - O tempo das dúvidas: do declínio das utopias às globalizações. vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. Bibliografia complementar: ABENDROTH, W; LENK, K. Introducción a La Ciência Política. Madrid: Anagrama, 1979. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. HESPANHA, Antônio Manuel, dir. Poder e Instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1984. JOUVENEL, Bertrand de. As origens do Estado Moderno. Uma história das ideias políticas no século XIX. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. POGGI, G. A evolução do Estado Moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

HISTÓRIA DA ÁFRICA Ementa: Diversidade da presença humana no ambiente africano desde o surgimento dos primeiros hominídeos e homens. Enfoques em civilizações e sociedades africanas (Egito, Magreb, Sahel, Guiné, Congo, África Austral, Madagascar). Sociedades africanas envolvidas e efetivadas pelo

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5

tráfico de escravos. Resistências e reafirmações africanas. Diáspora afro-descendente e relações África-Brasil. Bibliografia Básica: BRAUNSCHWIG, Henri. A partilha da África Negra. São Paulo: Perspectiva, 2004. LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações (t. 1). Até ao século XVIII. Lisboa: Colibri, 2003. _________. África negra: história e civilizações (t. 2). Do século XIX aos nossos dias. Lisboa: Colibri, 2007. SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. Bibliografia complementar: FAGE, John Donnelly; TORDOFF, William. História da África. Lisboa: Edições 70, 1995. KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. 2 vol., Lisboa: Europa-América, 1991. LOPES, Ana Mónica; ARNAUT, Luiz. História da África: uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2008. OLIVER, Roland. A experiência africana: da pré-história aos dias atuais. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. THORNTON, John. A África e os africanos na formação do Mundo Atlântico. Rio de Janeiro/São Paulo: Campus Elsevier, 2003. UNESCO (ed.). História Geral da África. 8 vol., Brasília/São Carlos: Ministério da Educação do Brasil/Universidade Federal de São Carlos, 2010.

HISTÓRIA DAS REVOLUÇÕES Ementa: Revoluções nas Idades Moderna e Contemporânea (conceitos, debates). Revolução inglesa (1640-1690). Revoluções liberais-burguesas no espaço atlântico (1763-1848). Revolução Industrial e científica (1760-1870). Processos revolucionários na Rússia e revoluções socialistas (1905-1959). Movimentos de libertação nacional no “Terceiro Mundo” (1960-1980). Os múltiplos impactos de 1968 (1960-1970). Bibliografia Básica: ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. Lisboa: Relógio d’Água, 2001. BAYLY, Christopher Alan. El nacimiento del Mundo Moderno: 1780-1914. Madrid: Siglo XXI, 2010. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2009. REIS FILHO, Daniel Aarão. A aventura socialista no século XX. São Paulo: Atual, 1999. Bibliografia complementar: FERNANDES, Florestan. O que é Revolução?. São Paulo: Brasiliense, 1981. GRIEWANK, Karl. Der neuzeitliche Revolutionsbegriff: Entstehung und Entwicklung. Frankfurt am Main: Europäische Verlagsanstalt, 1969. KUMAR, Krishna. 1989: Revolutionary Ideas and Ideals. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2001. LÖWY, Michael (org.). Revoluções. São Paulo: Boitempo, 2009. PORTER, Roy; TEICH, Mikulés. Revolution in History. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

HISTÓRIA DO IMPERIALISMO Ementa: Conceitos de imperialismo no Mundo Antigo (mediterrâneo, asiático, africano). Expansões européias (séculos XIII-XVIII). Imperialismo do século XIX. Debates acerca do imperialismo moderno (Hobson, Schumpeter, Lenin, Luxemburgo). Imperialismo no contexto da Guerra Fria e nos debates atuais.

Page 45: Projeto Político Pedagógico Bacharelado em História

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Bibliografia Básica: ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo: anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências (séculos XIII-XX). São Paulo: Companhia das Letras, 2008. HOBSBAWM, Eric. A era dos impérios: 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2008. REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (Org.). O século XX - O tempo das certezas: da formação do capitalismo à Primeira Guerra Mundial. vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Bibliografia complementar: BROWN, Michael Barratt. A Economia Política do Imperialismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. LÊNIN. O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo. Lisboa: Edições Avante, 1975. LUXEMBURG, Rosa. A Acumulação do Capital: contribuição ao estudo econômico do imperialismo. São Paulo: Nova Cultural, 1985 (Os economistas). MAGDOFF, Harry. Imperialismo: da Era Colonial ao Presente. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE Ementa: Debates e conceitos de Tempo Presente. Sistemas totalitários e desafios fundamentalistas. Do mundo bipolar da Guerra Fria ao mundo globalizado atual. Do surgimento do “Terceiro Mundo” à afirmação dos “países emergentes”. Bibliografia Básica: HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. LEFORT, Claude. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. São Paulo: Brasiliense, 1987. PÔRTO JÚNIOR, Gilson. História do Tempo Presente. Bauru: Edusc, 2007. WARNIER, Jean-Pierre. A mundialização da cultura. Bauru: Edusc, 2000. Bibliografia complementar: ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987. HOBSBAWM, Eric. Tempos Interessantes: uma vida no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. HOBSBAWM, Eric; RANGER Terence (org.). A invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. SANTOS, Boaventura de Sousa (org). Trabalhar o Mundo: os caminhos do novo internacionalismo operário. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. ŽIŽEK, Slavoj (org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL Ementa: A “invenção” da América. Pré-história americana: problemas e debates. Colonialismo, mundialização e expansão européias. Religiosidade, etnicidade e formas de trabalho. Bibliografia Básica: BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo (1): da Descoberta à Conquista, uma experiência européia, São Paulo: EDUSP, 1996. BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do Novo Mundo (2): as mestiçagens, São Paulo: EDUSP, 2006. LOCKHART, James; SCHWARTZ, Stuart B. A América Latina na época Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

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SILVA, Hilton P.; RODRIGUES-CARVALHO, Claudia (org.). Nossa origem: o povoamento das Américas, visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006. THORNTON, John. A África e os africanos na formação do mundo Atlântico, 1400-1800. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Bibliografia complementar: FURTADO, Junia F. (org.). Sons, Formas, Cores e Movimentos na Modernidade Atlântica: Europa, Américas e África. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: FAPEMIG: PPGH-UFMG, 2008. GRUZINSKI, Serge. A colonização do Imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol, séculos XVI-XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. O’GORMAN, Edmundo. A invenção da América: Reflexão a Respeito da Estrutura Histórica do Novo Mundo e do Sentido do seu Devir. São Paulo: Ed. da UNESP, 1992. REDIKER, Marcus. O Navio Negreiro: uma história humana. Trad. Luciano Vieira Machado, São Paulo: Companhia das Letras, 2011. SEED, Patrícia. Cerimônias de Posse na Conquista Européia do Novo Mundo (1492-1640). Trad. Lenita R.. Esteves, São Paulo: Ed. da UNESP, 1999.

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS E REGIMES AUTORITÁRIOS NA A.

LATINA Ementa: Etnias, Povos, Estados, Nações e Classes na formação das sociedades do continente americano em seus aspectos sociais, políticos, culturais e econômicos após a decomposição do sistema colonial. Fragmentação latino-americana. Fim dos Sistemas Escravistas. Repúblicas Oligárquicas. Imperialismo. Hegemonia dos Estados Unidos. Revolução Mexicana. Processos Migratórios. Arte, Literatura e arranjos e rearranjos Culturais na América. Bibliografia Básica: BETHEL, Leslie (org.). História da América Latina: da independência até 1870. São Paulo: Edusp/Brasília: FUNAG, 2002. KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007. MELANDRI, Pierre. História dos Estados Unidos desde 1865. Lisboa: Edições 70, 2000. PAMPLONA, Marco A.; DOYLE, Don H. (org.). Nacionalismo no Novo Mundo: a Formação dos Estados-Nação no século XIX. Rio de Janeiro: Record, 2008. PRADO, Maria Lígia C. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. São Paulo: EDUSP, 1999. Bibliografia complementar: BELLOTTO, Manuel L.; CORREA, Ana M. M. (org.). Bolívar. São Paulo: Ática, 1983. COOPER, Frederick; HOLT, Thomas; SCOTT, Rebecca. Além da escravidão: investigações sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-emancipação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. GEBRAN, Philomena; LEMOS, Maria T. T. B. (org.). América Latina: Cultura, Estado e Sociedade. Rio de Janeiro: ANPHLAC, 1994. PRATT, Mary Louise. Os Olhos do Império: Relatos de Viagem e Transculturação. Bauru: EDUSC, 1999. WASSERMAN, Claudia (coord.). História da América Latina: Cinco Séculos (Temas e Problemas). Porto Alegre: UFRGS, 1996.

HISTÓRIA DA AMÉRICA CONTEMPORÂNEA Ementa: A Crise de 1929. Cidadania, Identidades e Nacionalismos. Populismos e Desenvolvimento Econômico. II Guerra Mundial. Guerra Fria e Hegemonia dos EUA. Revoluções na América Latina. Ditaduras e Democratização. Movimentos Sociais. Problemas da Modernização e da Modernidade. Blocos Econômicos. Dependência, Globalização e Neoliberalismo. Cultura de Massas. Literatura entre a Tradição e a Vanguarda. Bibliografia Básica:

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AYERBE, Luiz Fernando. Estados Unidos e América Latina: A Construção da Hegemonia. São Paulo: Ed. UNESP, 2002. BETHEL, Leslie; ROXBOROUGH, Ian (orgs.). América Latina: entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. COGGIOLA, Osvaldo. Governos Militares na América Latina. São Paulo: Contexto, 2001. JUNQUEIRA, Mary A. Estados Unidos: a Consolidação da Nação. São Paulo: Contexto, 2001. PRADO, Maria Ligia. O Populismo na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1981. Bibliografia complementar: ALBUQUERQUE, J. A. Guilhon de. Movimento Estudantil e Consciência Social na América Latina. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1977. CAMÍN, Hector A.; MEYER, Lorenzo. À Sombra da Revolução Mexicana: História Mexicana Contemporânea, 1910-1989. São Paulo: EDUSP, 2000. CERVO, Amado L.; RAPOPORT, Mário (org.). História do Cone Sul. Brasília/DF: UnB; Rio de Janeiro: Revan, 1998. GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PINHEIRO, Paulo S. (org.). O Estado na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

HISTÓRIA DA PAN-AMAZÔNIA Ementa: Fronteiras, territorialidades e migrações. Nacionalismos, ditaduras e populismos. Conflitos fundiários, neoliberalismo e grandes Projetos. Identidades e indigenismos em perspectiva comparada: diversidades culturais e lingüísticas. Ecologia e desenvolvimento humano na Pan-Amazônia. Bibliografia Básica: ALBERT, Bruce; RAMOS, Alcida R. (orgs.) Pacificando o branco: cosmologias do contato no Norte-Amazônico. São Paulo: UNESP, 2002. ARAGÓN, Luis E. (org.) Populações da Pan-Amazônia. Belém: NAEA, 2005. BECKER, Bertha K. Amazônia: geopolítica na virada do terceiro milênio. Rio de Janeiro: Ed. Garamond, 2004. BOLLE, Willi; CASTRO, Edna; VEJMELKA, Marcel (orgs.). Amazônia: região universal e teatro do mundo. São Paulo: Editora Globo, 2010. MELLO, Alex Fiúza de (org.). O Futuro da Amazônia: dilemas, oportunidades e desafios no limiar do Século XXI. Belém: Editora da UFPA, 2002. QUEIXALÓS, F.; RENAUT-LESCURE, O. (orgs.). As línguas amazônicas hoje. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000. Bibliografia complementar: BECKER, Bertha K. Geopolítica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. DOURADO, M. C. Direito Ambiental e a Questão Amazônica. Belém: Unamaz, 1991. HARDMAN, Francisco F. Trem Fantasma: A Modernidade na Selva. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. REIS, Arthur C. Ferreira. Limites e demarcações na Amazônia Brasileira. Belém: Secretaria do Estado da Cultura, 1993, 2 vols (Volume 1: A fronteira colonial com a Guiana Francesa; Volume 2: A fronteira com as colônias espanholas). WEINSTEIN, Bárbara. A Borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: HUCITEC; EDUSP, 1993.

HISTORIA DO BRASIL COLONIAL Ementa: Sociedades indígenas pré-colombianas. Conquista. Organização do espaço. Trabalho indígena e africano. Experiências do Brasil colonial. Sociedade e cultura. Bibliografia Básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

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MAURO, Frédéric (coord.). Nova história da expansão portuguesa. O império luso-brasileiro. Lisboa: Estampa, 1991, vols. VII e VIII. MONTEIRO, John M. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. SCWHARTZ, Stuart. Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados: moral, sexualidade e Inquisição no Brasil: Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. Bibliografia complementar: FRAGOSO, João & FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto. Mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro, c. 1790-c.1840. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. FURTADO, Júnia Ferreira (org.) Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte, EdUFMG, 2001. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e fronteiras. 3ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. PUNTONI, Pedro. A guerra dos bárbaros. Povos indígenas e a colonização do sertão nordeste do Brasil, 1650-1720. São Paulo: Hucitec/EdUSP, 2002. SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL Ementa: Estudo da formação da nação brasileira como processo da Independência. Os levantes do período regencial. A questão do tráfico negreiro; a experiência do trabalho livre. O governo de Pedro II e a política externa: a guerra do Paraguai. O processo histórico da abolição.As estruturas sociais e a cultura do segundo reinado. Crise e declínio do regime monárquico. Bibliografia Básica: VIOTTI DA COSTA, Emília. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Grijalbo, 1977. DIAS, Maria Odila da Silva. A interiorização da metrópole e outros ensaios. São Paulo: Alameda, 2005. CHALHOUB, Sidney, Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. GRINBERG, Keila e SALLES, Ricardo (org.). O Brasil Imperial. Vol. 2 e 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. SCHWARCZ, Lilian M. As Barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Bibliografia complementar: ALENCASTRO, Luiz Felipe de; NOVAIS, Fernando A. (org.). História da Vida Privada no Brasil – Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, vol. 02, 1997. CARVALHO, José Murilo de; NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira das (org.). Repensando o Brasil dos Oitocentos: Cidadania, Política e Liberdade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de História do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. MARTINS, Maria Fernanda Vieira. A Velha Arte de Governar: um estudo sobre política e elites a partir do Conselho de Estado (1842-1889). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2007. MATTOS, Hebe Maria. Das Cores do Silêncio: os significados da liberdade no Sudeste escravista, Brasil, Século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO (1889-1945) Ementa: Formação do estado republicano no Brasil. Movimentos sociais. Sociedade civil. Conflitos e mediações. Militares, operários, trabalhadores urbanos e rurais. Governos republicanos. Bibliografia Básica:

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ALENCASTRO, Luiz Felipe de; NOVAIS, Fernando A. (org.). História da Vida Privada no Brasil. República: da Belle Époque a Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, vol. 03, 1998. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.). O tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República á Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.). O tempo do nacional-estatismo: do inicio da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FERREIRA, Jorge; REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). A Formação das Tradições, 1889-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Bibliografia complementar: CARVALHO, José Murilo de. Pontos e Bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: Editora da UFMG.1998. CAVALCANTE, Berenice; STARLING, Heloisa; AISENBERG, José (org.) Inventário Histórico e Político da Canção Popular Moderna Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Fundação Perseu Abramo, vol. 01, 2004. CEVCENKO, Nicolau. Orfeu Estático na Metrópole: São Paulo, Sociedade e Cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Companhia das Letras.1992. CORSI, Francisco Luiz. Estado Novo: política externa e projeto nacional. São Paulo. UNEPS. 2000. LESSER, Jeffrey. A negociação da Identidade Nacional: Imigrantes, Minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001.

HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO (1945-TEMPO PRESENTE) Ementa: Redemocratização no Brasil - 1946. Governos Militares. Abertura política. Redemocratização pós-governos Militares. Trabalhadores urbanos e rurais. Sociedade civil. Bibliografia Básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe de; NOVAIS, Fernando A. (org.). História da Vida Privada no Brasil. República: da Belle Époque a Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, vol. 04, 1998. FERREIRA, Jorge; DELGADO Lucilia de Almeida Neves (org.). O Tempo da Ditadura: regime militar e movimentos sociais no fim do Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. (O Brasil Republicano; v. 4) FERREIRA, Jorge; DELGADO Lucilia de Almeida Neves (org.). O Tempo da Experiência Democrática: da democratização de 1945 ao golpe militar de 1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. ( O Brasil Republicano; v. 3) GASPARI, Élio. A Ditadura Escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. RINDENTI, Marcelo; REIS, Daniel Aarão (org.). História do Marxismo no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, vol 06. 2007. Bibliografia complementar: FERREIRA, Jorge, REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). A Formação das Tradições: nacionalismo, reformismo radical, 1945 - 1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. FERREIRA, Jorge, REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). A Formação das Tradições: revolução e democracia, 1964. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. GASPARI, Élio. A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. GASPARI, Élio. A Ditadura Encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. GASPARI, Élio. A Ditadura Envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

HISTÓRIA INDÍGENA E DO INDIGENISMO Ementa: Formação de um campo de estudos. Políticas indigenistas na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano. Trabalho, territorialidade e etnicidade. Papel das populações indígenas na história. As populações indígenas na e em sala de aula. Ensino de história e populações indígenas.

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Bibliografia Básica: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. GRUPIONI, Luís Donizete Benzi (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992. MONTEIRO, John M. Tupis, tapuias e historiadores. Estudos de História Indígena e do Indigenismo. Campinas: Tese de Livre Docência/UNICAMP, 2001. MONTERO, Paula (org.). Deus na Aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: Editora Globo, 2006. SILVA, Aracy Lopes da & GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. A temática indígena na escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. Bibliografia complementar: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003. GARCIA, Elisa Frühauf. As Diversas Formas de Ser Índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009. GARFIELD, Seth. A luta indígena no coração do Brasil. São Paulo: EdUNESP, 2011. HEMMING, John. Ouro Vermelho: a conquista dos índios brasileiros. São Paulo: Edusp, 2007. LIMA, Antônio Carlos de Souza. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do estado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995.

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA I Ementa: Sociedades indígenas pré-colombianas. Conquista. Trabalho indígena e africano: escravidão e liberdade. Região e fronteira. A Coroa e o espaço amazônico. Sociedade e mestiçagem. Extrativismo e lavoura. Bibliografia Básica: CARDOSO, Ciro Flamarion. Economia e sociedade em áreas coloniais periféricas: Guiana francesa e Pará (1750-1817). Rio de Janeiro: Graal, 1984. CHAMBOULEYRON, Rafael. Povoamento, ocupação e agricultura na Amazônia colonial (1640-1706). Belém: Acaí/PPHIST/CMA, 2010. DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos. Colonização e relações de poder no norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000. PORRO, Antônio. O povo das águas: ensaios de etno-história amazônica. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. PRIORE, Mary del; GOMES, Flávio dos Santos (orgs.). Os senhores dos rios. Amazônia, margens e histórias. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Bibliografia complementar: ALDEN, Dauril. O significado da produção de cacau na região amazônica. Belém: UFPA/NAEA/FIPAM, 1974. COELHO, Mauro Cezar, GOMES, Flávio dos Santos, QUEIROZ, Jonas Marçal de QUEIROZ, ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth Acevedo & PRADO, Geraldo (orgs.). Meandros da história: trabalho e poder no Grão-Pará e Maranhão. Séculos XVIII e XIX. Belém: Unamaz, 2005. FARAGE, Nádia. As muralhas dos sertões: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra/ANPOCS, 1991. MOREIRA NETO, Carlos Araújo. Índios da Amazônia, de maioria a minoria (1750-1850). Petrópolis: Vozes, 1988. UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de bárbaros: o mundo natural e as sociedades indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Editora Valer, 2009.

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA II Ementa: A Amazônia no nascimento da nação: Independência e Cabanagem. Extrativismos, agricultura,

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movimentos migratórios e trabalho. Modernidade e Urbanização. Bibliografia Básica: COELHO, Geraldo Mártires. Anarquista, Demagogos e Dissidentes: a Imprensa Liberal No Para de 1822. Belém: CEJUP, 1993. LACERDA. Franciane Gama. Migrantes cearenses no Pará: faces da sobrevivência 1889-1916. Belém: Açaí, 2010. MACIEL, Laura Antunes. A nação por um fio: caminhos, práticas e imagens da "Comissão Rondon". São Paulo: EDUC, 1998. PINHEIRO, Luis Balkar Sá Peixoto. Visões da Cabanagem: uma revolta popular e suas representações na historiografia. Manaus: Valer, 2001. WEINSTEIN, Barbara. A Borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: Hucitec/EdUSP, 1993. Bibliografia complementar: BATISTA, Luciana Marinho. Muito além dos seringais: elites, fortunas e hierarquias no Grão-Pará, c.1850 – c. 1870. (Dissertação) Programa de Pós-Graduação em História Social. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2004. CANCELA, Cristina. Donza. “Famílias de elite: transformação da riqueza e alianças matrimoniais. Belém 1870-1920”. In: Topoi (Rio de Janeiro) v. 10, 2009, p. 24-38. QUEIROZ, Jonas Marçal; COELHO, Mauro Cezar (org). Amazônia: modernização e conflitos (séculos XVIII e XIX). Belém: UFPA/NAEA; Macapá: UNIFAP, 2001. RICCI, Magda. “O fim do Grão-Pará e o nascimento do Brasil: movimentos sociais, levantes e deserções no alvorecer do novo Império (1808-1840)” In: DEL PRIORI, Mary; GOMES Flávio. Os senhores dos rios: Amazônia, margens e história. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SARGES, Maria de Nazaré. Riquezas produzindo a Belle Époque. Belém: Pakatatu, 2002.

HISTÓRIA DA AMAZÔNIA III Ementa: A batalha da borracha. Os anos 50. A integração ao sul do Brasil: a Belém-Brasília. Os militares e o golpe de 1964: Jarbas Passarinho e Alacid Nunes. Os movimentos de contestação nos anos 60 e 70: a guerrilha do Araguaia. Os grandes projetos desenvolvimentistas na Amazônia: novas correntes migratórias, pobreza e meio ambiente. A redemocratização e as eleições de 1982. Os movimentos camponeses no Acre e no Pará. A década de 90 e a primeira década do século XXI: novas lideranças e o reordenamento na estrutura de poder na região. Bibliografia Básica: DEAN, Warren. A luta pela borracha no Brasil: um estudo de história ecológica. São Paulo: Nobel, 1989. Estudos Avançados - Dossiê Amazônia Brasileira, vol. 19, nos. 53 e 54 (2005). FONTES, Edilza Oliveira. O pão nosso de cada dia. Belém: Paka-Tatu, 2002. HÉBETTE, Jean (org.). O Cerco está se fechando: o impacto do grande capital na Amazônia. Petrópolis/Rio de Janeiro: Vozes/FASE, 1991. PETIT, Pere. Chão de Promessas. Belém: Paka-Tatu, 2003. Bibliografia complementar: CASTRO, Edna (org.). Cidades na Floresta. São Paulo: Annablume, 2008. MAGALHÃES, Sonia Barboso; BRITO, Rosyan de Caldas; CASTRO, Edna (org.). Energia na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi/Universidade Federal do Pará/Associação das Universidades Amazônicas. Vol. 01. 1996. MAGALHÃES, Sonia Barboso; BRITO, Rosyan de Caldas; CASTRO, Edna (org.). Energia na Amazônia. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi/Universidade Federal do Pará/Associação das Universidades Amazônicas. Vol. 02 1996. POMAR, Vladimir. Pedro Pomar, uma vida em Vermelho. São Paulo: Xamã, 2003. SECRETO, Maria Verônica. Soldados da Borracha: trabalhadores entre o Sertão e a Amazônia no governo Vargas. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2007.

ANTROPOLOGIA – MATRIZES DO PENSAMEN TO ANTROPOLÓGICO

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Ementa: A construção do saber antropológico. Metodologias do trabalho de campo. Cultura e identidade. Antropologia e Amazônia. Bibliografia Básica: GALVÃO, Eduardo. Santos e visagens. Um estudo da vida religiosa de Ita, Baixo Amazonas. São Paulo: Ed. Nacional; Brasília: INL, 1976. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: EDUSC. 2002. LA PLANTINE, François. Aprender antropologia. 5º ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do Antropólogo. São Paulo: UNESP/Brasília:Paralelo 15, 1998. Bibliografia complementar: MAGNANI, José Guilherme; TORRES, Lílian. ″ Quando o campo é a cidade″. In: Na metrópole: textos de Antropologia Urbana. São Paulo: EDUSP/FADESP, 2000. p.12-53. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. Antropologia. Coleção grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática, 1986. MURRIETA, Rui Sérgio. A mística do pirarucu: pesca, ethos e paisagem em comunidades rurais no baixo amazonas. Horizontes Antropológicos, v.16, ano 7, p.113-130, Porto Alegre, 2001. SEEGER, Antony. ″ Uma criança no mundo″. In Os índios e nós. Rio de Janeiro: Campus, 1992. WAGLEY, Charles. “A gente também se diverte”. In: Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. Belo horizonte: Itatiaia, 1998.p.193-216.

SOCIOLOGIA – MATRIZES DO PENSAMEN TO SOCIOLÓGICO Ementa: A construção do saber sociológico. As teorias clássicas. A formação social do pensamento brasileiro. Bibliografia Básica: DURKHEIM, E.. As regras do Método Sociológico. São Paulo: Editora Nacional, 1987. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1998. GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teorias sociais.São Paulo: UNESP, 1998. MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã (Feuerbach). São Paulo, Hucitec, 1977. WEBER, M. Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. S. Paulo: Pioneira, 1967. Bibliografia complementar: CANDIDO, Antonio. “The Brazilian family”. In: SMITH, T. Lynn; MARCHANT, Alexander (org.). Brazil: portrait of half a continent. Nova York, The DrydenPress, 1951. DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. DURKHEIM, E.; MAUSS, M. Ensaios de sociologia. São Paulo: Perspectiva, 1981. GERTZ, René E. (org.) “Max Weber & Karl Marx”. São Paulo: Hucitec, 1997. RODRIGUES, José Albertino (org.) Durkheim. Coleção Grandes Cientistas Sociais, no. 1, São Paulo, Ática, 1978.

ARQUEOLOGIA HISTÓRICA E CULTURA MATERIAL Ementa: Teorias e abordagens: histórico-cultural, processual, contextual, cognitiva, marxista e comportamental. Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade: diálogos e confrontos. Métodos e técnicas: preservação, resgate e prospecção. Temáticas: comportamento e consumo; relações de poder e gênero; construção de identidades; paisagens e ambientes humanizados. História e Vida Material. Bibliografia Básica: FUNARI, Pedro P. A.; OSER, Charles E.; SCHIAVETTO, Solande de N. de O. Identidades, discurso e poder: estudos de arqueologia contemporânea. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2005. NAJJAR, Rosana. Manual de arqueologia histórica. Brasília: IPHAN, 2005. OSER, Charles E. Introdução à arqueologia histórica. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1992. PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In. LE GOFF, Jacques. A História Nova. São

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Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 177-213. RYBCZYNSKI, Witold. Casa: pequena história de uma idéia. Rio de Janeiro, Reccord, 2ª tiragem, 1999. Bibliografia complementar: BRAUDEL, Fernand. Civilização Material, Economia e Capitalismo Séculos XV-XVIII. As Estruturas do Cotidiano, o possível e o impossível. Vol. 1, São Paulo: Martins Fontes, 1995. GUIMARÃES, Luis Valente. As casas & as coisas: Um estudo sobre Vida Material e Domesticidade nas moradias de Belém – 1800-1850. Mestrado em História Social da Amazônia-UFPA, 2006. LEMOS, Carlos. A República ensina a morar (melhor). São Paulo, HUCITEC, 1999. NOVAIS, Fernando; SOUZA, Laura de Mello. História da Vida Privada no Brasil. São Paulo, Cia. das Letras, vol. I, 1997. TRIGGER, Bruce. História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus Editora, 2004.

HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE Ementa: História da arte como história social. Mudanças históricas e representações visuais. A história nas artes visuais. Belas artes e as representações do tempo. As artes no mundo do trabalho – artes industriais e ofícios artísticos. A historiografia social da arte. Marx e os historiadores marxistas da arte. Historia social da arte e o tempo presente. Bibliografia Básica: ALPERS, Svetlana. A arte de descrever: a arte holandesa no século XVII. São Paulo: Edusp, 1999. BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção: a explicação histórica dos quadros. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. CASTELNUOVO, Enrico. Retrato e sociedade na arte italiana: ensaios de história social da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. CLARK, T. J. A pintura da vida moderna: Paris na arte de Manet e de seus seguidores. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. HOBSBAWM, Eric. Atrás dos tempos: declínio e queda das vanguardas do século XX. Lisboa: Campo das Letras, 2001. Bibliografia complementar: BURKE, Peter. Testemunha Ocular. Bauru, SP: EDUSC, 2004. COLI, Jorge. O corpo da liberdade. São Paulo: CosacNaify, 2010. GRUZINSKI, Serge. A guerra das imagens: de Cristovão Colombo a Blade Runner, 1492-2019. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. SCHAMA, Simon. O poder da arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. STAROBINSKI, Jean. A invenção da liberdade, 1700-1789. São Paulo: Unesp, 1994.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO Ementa: Patrimônio histórico: conceitos, teorias e abordagens. Preservação e Restauração: correntes teóricas (séculos XIX e XX). Legislação e Proteção do Patrimônio: as cartas patrimoniais. Tombamento e registro. O IPHAN: história e historicidade (Brasil e Pará). Patrimônio histórico e patrimônio cultural. As políticas do patrimônio. Os debates sobre paisagem cultural. Educação patrimonial, história cultural e história do tempo presente. Bibliografia Básica: CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade; Editora UNESP, 2001. CURY, Isabelle (org.). Cartas patrimoniais. 2. ed. rev. e aumentada. Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2000. FIGUEIREDO, Aldrin Moura et al. (org). Pedra &alma: 30 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (1979-2009). Belém: IPHAN, 2010. FONSECA, Maria Cecilia Lourdes. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ / IPHAN 1977.

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GUEDES, Tarcila. O lado do doutor e o gavião de penacho: movimento modernista e patrimônio cultural no Brasil - o serviço do patrimônio histórico (SPHAN). São Paulo: Anablume, 2001. Bibliografia complementar: LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 2006. RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio. Brasília: IPHAN, 2007. RIGEL, Alois. O culto moderno dos monumentos. Goiânia: UCG, 2006. RUSKIN, John. A lâmpada da memória. São Paulo: Ateliê, 2008. VIOLET-LE-DUC, Eugene Violet. Restauração. 3ª ed. São Paulo: Ateliê, 2006.

HISTÓRIA SOCIAL DA NA TUREZA Ementa: Constituição do campo de estudo: dos debates da década de 1970 aos estudos mais recentes. Possibilidades de pesquisa dentro da disciplina, temas, fontes e métodos. Diálogo da História com outras ciências. A História Social da Natureza na historiografia brasileira. Possibilidades de discussão da relação homem-natureza no ensino de História. Bibliografia Básica: DELÉAGE, Jean-Paul. História da ecologia: uma ciência do homem e da natureza. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993. KERÉNYI, Karl; CANEVACCI, Massimo. Dialética do indivíduo: o indivíduo na natureza, história e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1984. LEONARDI, Victor. Os Historiadores e os rios: natureza e ruína na Amazônia brasileira. Brasília: Ed. UnB, 1999. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras, 1988. TOCANTINS, Leandro. Amazônia: natureza, homem e tempo. Rio de Janeiro: Conquista, 1960. Bibliografia complementar: CROSBY, Alfred. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 2002 [1986]. CUNHA, Manuela Carneiro da; ALMEIDA, Mauro Barbosa de. Enciclopédia da floresta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. DEAN, Warren. A luta pela borracha no Brasil: um estudo de história ecológica. São Paulo: Nobel, 1989. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1994 [1956]. 3ª edição. MARTINEZ, Paulo Henrique. História ambiental no Brasil. São Paulo: Cortez, 2006.

HISTÓRIA & ESPAÇO Ementa: Relações entre a geografia e história. História geográfica e geografia histórica: França, Inglaterra e Estados Unidos. Localização, territorialidade, região, fronteira e paisagem. Cartografia e representações espaciais. Bibliografia Básica: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Nos destinos das fronteiras: histórias, espaços e identidade regional. Recife: Edições Bagaço, 2008. BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na epoca de Filipe II. Lisboa: Quixote, 1995, 2 vols. CASTRO, Iná; GOMES, Paulo Cesar da C.; CORRÊA, Roberto Lobato (org.). Explorações geográficas: percursos no fim do século. Rio de Janeiro: Betrand Brasil, 1997. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zely (org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Região. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986, vol. 8. Bibliografia complementar: BAKER, Alan. Geography and history: bridging the divide. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

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CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (org.). Geografia cultural: um século (1), Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000. COSGROVE, Dennis. Social formation and symbolic landscape. Madison: University of Winsconsin Press, 1998. DARBY, Henry Clifford. The relations of History and Geography: studies in England, France and the United States. Exeter: The University of Exeter Press, 2002. HAESBAERT, Rogério. Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, 2006.

HISTÓRIA & POPULAÇÃO Ementa: História e demografia. Prosopografia e demonografia. Escola de Cambridge. Demografia histórica francesa. Micro-demografia italiana. Fontes para história da população: registros paroquiais, listas nominativas, mapas populacionais e censos. História da População no Brasil. História da Família. Movimentos populacionais: migração. Bibliografia Básica: ANDERSON, M. Elementos para a história da família ocidental. Lisboa: Ed. Querco, 1984. CANCELA, Cristina Donza; CHAMBOULEYRON, Rafael. Migração na Amazônia. Belém: Ed. Açaí, 2010. FARIA, Sheila de C.. História da Família e Demografia Histórica. In: CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997. HEINZ, F. (org.). Por outra história das elites Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2006. NADALIN, Sérgio Odilon. A Demografia Numa Perspectiva Histórica. São Paulo: ABEP, 1994. Bibliografia complementar: BOTELHO, Tarcísio (et al.). História Quantitativa e Serial no Brasil: um balanço. Goiânia: ANPUH-MG, 2001. HENRY, Louis. Técnicas de análise em demografia histórica. Lisboa: Gradiva, 1988. LIMA, H. E. A micro-história italiana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. MARCÍLIO, Maria Luiza. Caiçara. São Paulo: CEDHAL, 1986. SARGES, Maria de Nazaré (et. al). Entre Mares: o Brasil dos portugueses. Belém: Paka-Tatu, 2010.

TÓPICOS TEMÁTICOS I – HISTÓRIA DO BRASIL Ementa: Sociedade e cultura no Brasil colonial; escravidão e trabalho; poder e elites nos séculos XVI a XVIII. Bibliografia Básica: BICALHO, Maria Fernanda, e FERLINI, Vera (orgs.). Modos de governar: idéias e práticas políticas no Império Português. São Paulo: Alameda, 2005. BOXER,Charles. A idade de ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. LARA, Sílvia H. Fragmentos setecentistas: escravidão, cultura e poder na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e “Tapuia” no Brasil colonial. Bauru: EdUSC, 2003. SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Bibliografia complementar: FURTADO, Júnia Ferreira (org.) Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte, EdUFMG, 2001. FRAGOSO, João & ALMEIDA, Carla de & SAMPAIO, Antônio Jucá de (org.). Conquistadores & negociantes: história das elites no Antigo Regime nos trópicos. América lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de F.; BICALHO, Maria F. (org.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização

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Brasileira, 2001. LIMA, Lana L.; FEITLER, Bruno (org.). A Inquisição em xeque: temas, controvérsias, estudos de caso. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2006. SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Sexualidade, família e religião na colonização do Brasil. Lisboa: Livros Horizonte, 2001.

TÓPICOS TEMÁTICOS II – HISTÓRIA DO BRASIL Ementa: Formação social e econômica do Brasil império. Práticas culturais e saberes. Organização política. População e deslocamentos. Bibliografia Básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe de (org.). História da Vida Privada no Brasil. A Corte e a Modernidade Nacional. São Paulo: Cia das Letras, 1997. CARVALHO, José Murilo de (org). Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. CUNHA, Maria Clementina P. (org.). Carnavais e outras F(r)estas. Ensaios de história social da cultura. Campinas: UNICAMP, 2002. MATTOS, Hebe. Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. SZMRECSÄNVYI, Tamás; LAPA, José Roberto do Amaral (org.). História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: HUCITEC/ABPHE, 1996. Bibliografia complementar: JANCSON, István (org.). Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: Fapesp, 2003. LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 MALERBA, Jurandir (org.). A independência brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. MARTINS, Ismênia de Lima et al. (org.). História e Cidadania. São Paulo: Humanitas publicações/FFLCH-USP; ANPUH, 1998. MOREL, Marco. As transformações dos espaços públicos. Imprensa, atores políticos e sociabilidades na cidade Imperial (1820-1840). São Paulo: Editora Hucitec, 2005.

TÓPICOS TEMÁTICOS III – HISTÓRIA DO BRASIL Ementa: Formação social e econômica do Brasil império. Práticas culturais e saberes. Organização política. População e deslocamentos Bibliografia Básica: ALENCASTRO, Luiz Felipe de; NOVAIS, Fernando A. (org.). História da Vida Privada no Brasil. República: da Belle Époque a Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, vol. 03, 1998. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.). O tempo do liberalismo excludente: da Proclamação da República á Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.). O tempo do nacional-estatismo: do inicio da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FERREIRA, Jorge; REIS FILHO, Daniel Aarão (org.). A Formação das Tradições, 1889-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Bibliografia complementar: CORSI, Francisco Luiz. Estado Novo: política externa e projeto nacional. São Paulo. UNEPS. 2000. CEVCENKO, Nicolau. Orfeu Estático na Metrópole: São Paulo, Sociedade e Cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Companhia das Letras.1992. CAVALCANTE, Berenice; STARLING, Heloisa; AISENBERG, José (org.) Inventário Histórico e Político da Canção Popular Moderna Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Fundação Perseu Abramo, vol. 01, 2004. CARVALHO, José Murilo de. Pontos e Bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte:

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Editora da UFMG.1998. LESSER, Jeffrey. A negociação da Identidade Nacional: Imigrantes, Minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo: UNESP, 2001.

OFICINA DA HISTÓRIA I Ementa: Fontes manuscritas. Paleografia. Fontes impressas. Instrumentos de pesquisa. Uso de dicionários históricos. Levantamento e coleta de fontes. Bibliografia Básica: CARDOSO, Ciro Flamarion. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Graal, 1988. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (org). Domínios da História: ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. PINSK, Carla (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. Bibliografia complementar: GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais. São Paulo: Cia. das Letras, 1989. SAMARA, Eni; TUPY, Ismênia. História e Documentos e metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. GAY, Peter. Freud para Historiadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. GINZBURG, Carlo. A Micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro/Lisboa: Bertrand Brasil/Difel, 1989. LUNA, Sérgio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2003.

OFICINA DA HISTÓRIA II Ementa: Fontes orais. Fontes iconográficas. Fontes audiovisuais. Fontes virtuais. Entrevistas. Uso de imagens. Séries documentais. Autoria. Escolas. Influência. Bibliografia Básica: CARDOSO, Ciro Flamarion. Os métodos da história. Rio de Janeiro: Graal, 1988. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (org). Domínios da História: ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. História: cinema, cidades, música, pintura, narrativas, iconografia. Rio de Janeiro: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ, 1998. Bibliografia complementar: CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia – ensaios. Bauru: EDUSC, 2005. ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1980. GINZBURG, Carlo. A Micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro/Lisboa: Bertrand Brasil/Difel, 1989. PIERCE, Charles Sanders. Semiótica e filosofia: textos escolhidos. São Paulo: Cultrix-EDUSP, 1975. THOMPSON, Paul. A voz do passado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

OFICINA DA HISTÓRIA III Ementa: Acervos públicos. Acervos particulares. Legislação. Bibliografia Básica: BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. BELLOTTO, Heloisa. Liberalli. Diplomática e tipologia documental em arquivos. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. BELLOTTO, H. L. . Dicionário de Terminologia arquivística. São Paulo: AAB/Núcleo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, 1996. Bibliografia complementar: CASTILHO, José Ataliba de (Org.). A sistematização dos arquivos públicos. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991. CASTRO, Astréa de Moraes e (org.). Arquivologia: sua trajetória no Brasil. Brasília: Stilo, 2008.

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FREITAS, Lídia Silva des [et alii]. Documento: gênese e contextos de uso. Rio de Janeiro: Editora da UFF, 2010. PINHEIRO, Auréa da Paz; PELEGRINI, Sandra, C. A. (org.). Tempo, memória e patrimônio cultural. Teresina: EDUFPI, 2010. RICHTER, Eneida Isabel (Org.). Paleografia e Diplomática. Obra comemorativa dos 30 anos do Curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Ementa: Organização de arquivos públicos. Manutenção de coleções. Atualização de instrumentos de pesquisa. Bibliografia Básica: CASTILHO, José Ataliba de (Org.). A sistematização dos arquivos públicos. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991. CASTRO, Astréa de Moraes e (org.). Arquivologia: sua trajetória no Brasil. Brasília: Stilo, 2008. FREITAS, Lídia Silva des [et alii]. Documento: gênese e contextos de uso. Rio de Janeiro: Editora da UFF, 2010. Bibliografia complementar: BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. BELLOTTO, Heloisa. Liberalli. Diplomática e tipologia documental em arquivos. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. BELLOTTO, H. L. . Dicionário de Terminologia arquivística. São Paulo: AAB/Núcleo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, 1996. PINHEIRO, Auréa da Paz; PELEGRINI, Sandra, C. A. (org.). Tempo, memória e patrimônio cultural. Teresina: EDUFPI, 2010. RICHTER, Eneida Isabel (Org.). Paleografia e Diplomática. Obra comemorativa dos 30 anos do Curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ementa: Patrimônio material e imaterial. Identificação e conservação. Curadoria. Bibliografia Básica: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A; FAPERJ, 2003. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; IPHAN, 2002. LEIBING, Annette; BENNINGHOFF-LÜHL, Sibylle (orgs.). Devorando o tempo: Brasil, o país sem memória. São Paulo: Mandarim, 2001. Bibliografia complementar: BESSEGATTO, Mauri Luiz. O patrimônio em sala de aula: fragmentos de ações educativas. Porto Alegre: Evangraf, 2004. CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (ed.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. São Paulo: Roca, 2004. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; IPHAN, 2005. MEIRA, Ana Lúcia Goelzer. O passado no futuro da cidade: políticas públicas e participação dos cidadãos na preservação do patrimônio cultural de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Ed., 2004.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Ementa:

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Organização de arquivos públicos e privados. Manutenção de coleções. Atualização de instrumentos de pesquisa. Identificação e conservação de patrimônio. Curadorias. Exposições. Bibliografia Básica: BESSEGATTO, Mauri Luiz. O patrimônio em sala de aula: fragmentos de ações educativas. Porto Alegre: Evangraf, 2004. CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. CASTILHO, José Ataliba de (Org.). A sistematização dos arquivos públicos. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991. Bibliografia complementar: BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; IPHAN, 2005. MEIRA, Ana Lúcia Goelzer. O passado no futuro da cidade: políticas públicas e participação dos cidadãos na preservação do patrimônio cultural de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Ed., 2004. PINHEIRO, Auréa da Paz; PELEGRINI, Sandra, C. A. (org.). Tempo, memória e patrimônio cultural. Teresina: EDUFPI, 2010. RICHTER, Eneida Isabel (Org.). Paleografia e Diplomática. Obra comemorativa dos 30 anos do Curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV Ementa: Organização de arquivos públicos e privados. Manutenção de coleções. Atualização de instrumentos de pesquisa. Identificação e conservação de patrimônio. Curadorias. Exposições. Bibliografia Básica: BESSEGATTO, Mauri Luiz. O patrimônio em sala de aula: fragmentos de ações educativas. Porto Alegre: Evangraf, 2004. CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. CASTILHO, José Ataliba de (Org.). A sistematização dos arquivos públicos. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991. Bibliografia complementar: BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; IPHAN, 2005. MEIRA, Ana Lúcia Goelzer. O passado no futuro da cidade: políticas públicas e participação dos cidadãos na preservação do patrimônio cultural de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Ed., 2004. PINHEIRO, Auréa da Paz; PELEGRINI, Sandra, C. A. (org.). Tempo, memória e patrimônio cultural. Teresina: EDUFPI, 2010. RICHTER, Eneida Isabel (Org.). Paleografia e Diplomática. Obra comemorativa dos 30 anos do Curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007.

METODOLOGIA DA PESQUISA EM HISTÓRIA Ementa: A pesquisa em História. Produção do conhecimento Historiográfico. Definição de Objeto. Justificativa do Objeto. Balanço Bibliográfico. Levantamento de Fontes. Elaboração de um projeto de pesquisa. Bibliografia Básica: GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais. São Paulo: Cia. das Letras, 1989. LUNA, Sérgio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2003.

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PINSK, Carla (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. Bibliografia complementar: ALBUQUERQUE Jr., Durval Muniz. História: a arte de inventar o passado. Bauru: Edusc, 2007. SAMARA, Eni; TUPY, Ismênia. História e Documentos e metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. GAY, Peter. Freud para Historiadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. GINZBURG, Carlo. A Micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro/Lisboa: Bertrand Brasil/Difel, 1989. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (org). Domínios da História: ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

MONOGRAFIA I Ementa: Leitura, análise e acompanhamento dos projetos de pesquisa por linha de pesquisa. Encaminhamento metodológico específico para cada projeto. Leituras e acompanhamento bibliográfico de cada projeto de pesquisa. Metodologia para elaboração de relatório de pesquisa. Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica: LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. UNICAMP, 1990. LUNA, Sérgio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2003. PINSK, Carla (org.). O Historiador e suas Fontes. São Paulo: Contexto, 2009. Bibliografia complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2010. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2008. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2010. RICHARDSON, Roberto Jarry (et all.). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2011.

MONOGRAFIA II Ementa: Leitura, análise e acompanhamento dos projetos de pesquisa por linha de pesquisa. Encaminhamento metodológico específico para cada projeto. Leituras e acompanhamento bibliográfico de cada projeto de pesquisa. Metodologia para elaboração da redação final da monografia de graduação. Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica: LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. UNICAMP, 1990. LUNA, Sérgio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2003. PINSK, Carla (org.). O Historiador e suas Fontes. São Paulo: Contexto, 2009. Bibliografia complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2010. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2008. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2010. RICHARDSON, Roberto Jarry (et all.). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2011.

LIBRAS (OPTATIVA) Ementa: Educação de portadores de necessidades especiais na legislação brasileira e a inserção social. O ensino de História e os portadores de necessidades especiais. Perspectivas históricas e

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conceituais da educação de surdos. Estrutura gramatical da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Diferença do alfabeto manual e configuração da mão. Soletração rítmica. Cumprimentos. Números, pronomes, singular e plural. Sinais do verbo em LIBRAS. Percepção visual com figuaras geométricas com números e letras. Ditado em LIBRAS. Frases não verbais. Visitas técnicas às instituições educacionais que atendem aos portadores de necessidades especiais. Bibliografia Básica: DUNN, L. M. Crianças excepcionais: seus problemas, sua educação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971. MAZZ0TTA, Marcos J. S. Educação escolar: comum ou especial? São Paulo: Pioneira, 1987. MITTLER, Peter. Educação inclusiva, contextos sociais. Porto Alegre: ARTMED, 2003. Bibliografia complementar: BAPTISTA, Cláudio Roberto. BOSA, Cleonice. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002. PONTIGGIA, Giuseppe. Nascer duas vezes. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. RODRIGUES, David A. (org.). Inclusão e Educação: Doze Olhares sobre a Educação Inclusiva. São Paulo: Summus Editorial, 2006 MARTINS, Lucia A. R. [et alli] (org). Inclusão: Compartilhando Saberes. Petrópolis: Vozes, 2006. DEL PRETTE, Z. A.; DEL PRETTE, A. (org.). Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

CIVILIZAÇÃO IBÉRICA (OPTATIVA) Ementa: Estruturas sociais, religiosas, políticas e econômicas da península ibérica. Periodização dos reinos cristãos. Ocupação muçulmana. Reconquista. Formação das nacionalidades: Portugal e Espanha. Expansão ultramarina. Bibliografia Básica: CUNHA, D. Luiz da. Testamento Político. 1ed. São Paulo: Alfa-Omega, 1976. ELIAS, Norbert A sociedade de corte. Lisboa: Imprensa Universitária - Estampa, 1987. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Bibliografia complementar: FRANCO, Silvia Cintra; SANTANA, Sergio Reinhardt. A Inquisição Ibérica. São Paulo: ática, 1995. SILVA, Maria Beatriz Nizza da (coord.). O Império Luso-Brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Editorial Estampa, 1986. (SERRÃO, Joel; MARQUES, A. H. (dir.) Nova História da Expansão Portuguesa, v. 8). MORSE, Richard M. O Espelho de Próspero: cultura e idéias nas Américas. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. NOVINSKY, Anita. A Inquisição. São Paulo : Brasiliense, 1993. SARAIVA, José Hermano - História de Portugal. Lisboa: Alfa, 1995. SERRÃO, Joaquim Veríssimo. História de Portugal. Lisboa: Verbo, 1980.

HISTÓRIA AGRÁRIA DO BRASIL (OPTATIVA) Ementa: Questão agrária. Formação social brasileira. Mundo rural. Agronegócio. Campesinato. Lutas pela terra. Agricultura familiar. Trabalho escravo. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Júlio José. Violência no campo: o latifúndio e a reforma agrária. São Paulo: Moderna, 1995. LINHARES, Maria Yedda, SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Terra prometida: uma história da questão agrária no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. SALGADO, Sebastião. Terra. Introdução de José Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. GRAZIANO DA SILVA, José. O novo rural brasileiro. Campinas: Unicamp, 1999. MAZZALI, Leonel. O processo recente de reorganização agroindustrial: do complexo à organização "em

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rede". São Paulo: Editora Unesp, 2000. Bibliografia complementar: CALLOU, Angelo Brás Fernandes (org). Comunicação rural e o novo espaço agrário. São Paulo: Intercom, 1999. GONÇALVES, José Sidnei. Mudar para manter. Pseudomorfose da agricultura brasileira. São Paulo: Secretaria de Agricultura e Abastecimento, 1999. GONÇALVES NETO, Wenceslau. Estado e agricultura no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1997. GRAZIANO DA SILVA, José. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Unicamp, 1996. LOPES, Mauro de Rezende. Agricultura política. História dos grupos de interesse na agricultura. Brasília: Embrapa, 1996. VEIGA, José Eli. O que é reforma agrária. São Paulo: Brasiliense, 1998.

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Anexo IX – Documentos legais que subsidiaram a elaboração do Projeto Pedagógico

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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,

Senado, 1998.

BRASIL. LEI n.º 9394 (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Diário da

União, Brasília, DF, Senado, 1996.

BRASIL. Lei n 10.172 (2001). Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2001.

BRASIL. Lei n º 9.795 (1999). Política Nacional de Educação Ambiental. Diário da União,

Brasília, DF, 1999.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Resolução nº 3.633 (2008). Regulamento do Ensino

de Graduação. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão: Belém, 2008.

BRASIL. Parecer nº 492 (2001). Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação,

História. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2001.

BRASIL. Resolução nº13 (2002). Estabelece as Diretrizes Curriculares para o Curso de História.

Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2002.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Resolução nº 3.186 (2004). Institui Diretrizes

Curriculares para os Cursos de Graduação. Conselho Superior de Ensino e Pesquisa: Belém, 2004.

BRASIL. Parecer nº 8 (2007). Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2007.

BRASIL. Resolução nº2 (2004). Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002,

que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2004.

BRASIL. Lei n º 11. 788 (2008). Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art.

428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Diário da União, Brasília, DF, 1999.

BRASIL. Portaria nº 3.284 (2003). Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas

portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de

cursos, e de credenciamento de instituições. Diário da União, Brasília, DF, 2003.

BRASIL. Portaria nº 2.253 (2001). Portaria do MEC autoriza a inclusão de disciplinas não

presenciais em cursos superiores reconhecidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, 2001.

BRASIL. Resolução nº2 (2004). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2004.

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Anexo X – Quadro de equivalência entre componentes curriculares antigos e novos

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Anexo XI – Declaração de aprovação da oferta das atividades curriculares pela unidade

responsável

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Anexo XII – Declaração da unidade responsável pelo atendimento das necessidades

relativas aos recursos humanos, estrutura e infra-estrutura esclarecendo a forma de

viabilizá-lo

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Anexo XIII – Minuta de Resolução.