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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA São João da Boa Vista - SP 2014

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM ... · São João da Boa Vista - SP 2014 . PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ... 8.7 MÓDULO 9 – Zootecnia

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

CURSO DE

BACHARELADO EM

MEDICINA

VETERINÁRIA

São João da Boa Vista - SP 2014

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIFEOB Profa. Me. Cristiane Leite Figueiredo Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária UNIFEOB NDE Profa. Ana Flávia de Carvalho Profa. Dra. Erica E.T.S. Hucke Profa. Dra. Priscila Carvalho Oliveira Profa. Dra. Celina Almeida F. Mançanares Profa. Me. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Me Cristiane L. Figueiredo Profa. Me. Fernanda Leme S. B. Varzim Docentes do Curso de Medicina Veterinária

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (Moacir Gadotti).

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Missão e Valores do UNIFEOB

A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com

responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética,

a cidadania, a liberdade e a participação”.

Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o

pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações

institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de ideias,

o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio ambiente.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 1

1 CONTEXTO INSTITUCIONAL: A INSTITUIÇÃO ............................................... 2

1.1 Denominação e Endereço .......................................................................... 2

1.2 Histórico ...................................................................................................... 2

2 A MANTENEDORA ............................................................................................ 4

2.1 Missão Institucional .................................................................................... 4

2.2 Finalidades .................................................................................................. 5

2.3 A inserção regional do UNIFEOB .............................................................. 5

2.4 Perfil do Município de São João da Boa Vista .......................................... 6

3 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - FORMAÇÃO POR

COMPETÊNCIAS .................................................................................................. 7

3.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS .......................................................... 9

3.1.1 Contextualização .................................................................................... 9

3.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO .......................... 11

3.1.3 DIAGNÓSTICO ..................................................................................... 11

3.1.4 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES

CURRICULARES .......................................................................................... 13

3.1.5 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS ............................ 14

3.1.6 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .......................... 15

3.1.7 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO ..................................... 16

3.1.8 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS .. 16

3.1.9 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS ..................... 17

3.1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................ 18

3.1.11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS ... 18

3.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .................................................................. 18

3.3 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI ........................................ 19

3.4 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............ 21

4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 24

4.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO ....................................................... 24

4.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO ..................... 25

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

4.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO ............................................................... 25

5 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ..................................................... 33

5.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO .................................................... 34

6 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS ....................................... 37

6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................................... 38

6.1.1 OBJETIVOS .......................................................................................... 38

6.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ATITUDINAIS GERAIS DO

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ......................................................... 39

6.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO CURSO DE

MEDICINA VETERINÁRIA ............................................................................ 39

6.1.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE

MEDICINA VETERINÁRIA ............................................................................ 40

6.2 METODOLOGIA DO CURSO 42

6.3 PERFIL DO DOCENTE .............................................................................. 44

6.4 CORPO DOCENTE .................................................................................... 47

6.5 COORDENAÇÃO DE CURSO ................................................................... 57

6.6 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................... 58

7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 60

7.1 MATRIZ CURRICULAR .............................................................................. 60

8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS ....................................................... 64

8.1 MÓDULO 1 – 460 horas ............................................................................ 64

8.2 MÓDULO 2 – 380 horas ............................................................................ 70

8.3 MÓDULO 3 – 380 horas ............................................................................ 74

8.4 MÓDULO 4 – 380 horas ............................................................................ 78

8.3 MÓDULO 5 - Gestão e empreendedorismo - 420 horas ........................ 82

8.4 MÓDULO 6 – Clínica médica e cirúrgica de tecidos moles – 600 horas88

8.5 MÓDULO 7 – Clínica médica e cirúrgica – 600 horas ........................... 92

8.6 MÓDULO 8 – Preventiva e saúde pública - 480 horas .......................... 96

8.7 MÓDULO 9 – Zootecnia e produção – 660 horas ................................. 101

8.8 MÓDULO 10 ............................................................................................. 107

9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS ......................................................................... 107

9.1 Atividades práticas de ensino................................................................ 107

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

9.2 As atividades Acadêmicas - Científicas – Culturais – Atividades

complementares............................................................................................ 108

9.3 Atividades de pesquisa .......................................................................... 112

9.4 Atividades de extensão .......................................................................... 112

9.5 Estágio ..................................................................................................... 114

9.6 Monitoria .................................................................................................. 117

9.7 Trabalho de conclusão de curso ........................................................... 117

10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS DISCENTES

........................................................................................................................... 118

10.1 Atividades do Programa de Desenvolvimento do Aluno (PDA) ........ 118

10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante ..... 119

11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA ......................................... 121

11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso ........................... 121

11.1.1 Colegiado do Curso .......................................................................... 121

11.1.2 Corpo Técnico................................................................................... 122

11.2. Recursos Físicos ................................................................................. 123

11.1 Infraestrutura laboratorial .................................................................... 124

11.4 Bibliotecas ............................................................................................ 126

12 AVALIAÇÃO ................................................................................................. 126

12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 126

12.2 Auto avaliação do Curso ...................................................................... 129

12.3 Avaliação Institucional ......................................................................... 130

12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico ....................................................... 131

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 131

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária do Centro

Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o documento

que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de apresentar, de

forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e estratégias de trabalho.

O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento e

formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida.

Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de um projeto

de pedagógico de qualidade.

A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer

com que cada um dos envolvidos no Curso de Medicina Veterinária se torne

intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação

universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização dependerão

do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as transformações

da universidade e da sociedade.

A comunidade acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, assim

como de todos os outros cursos, desejando contribuir para a sustentação de

prioridades educacionais e com um senso de empreendimento e determinação

em pensar constantemente sobre suas próprias ações apresentando este Projeto

Pedagógico como resultado de amplos debates e reuniões acadêmicas. Tal

documento norteará, a partir deste ano (2014), as ações do curso com base nas

aspirações coletivas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

1 CONTEXTO INSTITUCIONAL: A INSTITUIÇÃO

1.1Denominação e Endereço

UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Campus I – Centro

Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3300

Campus II

Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa

Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3200

Endereço de Página na WEB: www.unifeob.edu.br

1.2 Histórico

A Fundação de Ensino Octávio Bastos é uma entidade de direito privado,

sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB. A

instituição foi fundada em 04 de novembro de 1965 com o nome de Fundação

Sanjoanense de Ensino, por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva

Bastos, à época prefeito de São João da Boa Vista. A primeira faculdade

implantada foi a de Direito, em 1967, que teve seu reconhecimento em 1972. Esta

faculdade teve como seu primeiro diretor o Dr. Octávio da Silva Bastos.

Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras com

os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática Ciências Sociais com

reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a preocupação dos

dirigentes em atuar fortemente na formação de professores. Em 1973, entrou em

funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, cujo

reconhecimento ocorreu em 1977. A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou

suas atividades em 1987, e foi reconhecida em 1992.

Em outubro de 2001 foi autorizado, pela portaria nº 2201, a abertura do

curso de bacharel em Ciências Biológicas que entrou em funcionamento em 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Pela portaria nº 2200 foi autorizado também o curso de Bacharel em

Enfermagem. Pela portaria nº 950, de 2002, foi autorizado o curso de bacharel em

Fisioterapia e pela portaria nº 837, do mesmo ano, o curso de bacharel em

Sistemas de Informação.

Ambos entraram em funcionamento em 2003. Com seu crescimento e a

integração de seus cursos, houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos

de graduação e de pós-graduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades

Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos, em 2002.

Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do MEC,

as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi adotado o

nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo de

instituições de ensino superior reconhecido por seu trabalho comunitário, como

uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das Universidades

Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior do Brasil. Com a

autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os cursos de

licenciatura em História, Matemática, Química, Física e Ciências Biológicas.

Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:

Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos

Humanos, Gestão Publica, Logística, Marketing, Processos Gerenciais e

Agronegócios. Em 2013, após uma reestruturação financeira, estão sendo abertos

os cursos de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e

Arquitetura e Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por

motivos financeiros, tiveram suas atividades encerradas entre 2011 e 2012.

Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB possui vários projetos,

sociais e culturais, com envolvimento dos docentes, discentes e colaboradores

administrativos.

Para uso da comunidade acadêmica e desenvolvimento de suas ações, a

Instituição abriga dois campi onde estão distribuídos diversos Laboratórios de

Informática, Escritório Modelo, Fórum Escola, duas Bibliotecas, Laboratórios

específicos de ciências e saúde, Hospital Escola de Medicina Veterinária, Clínica

de Fisioterapia - anexa ao maior hospital do município, além de anfiteatros no

Centro Cultural e quadras poliesportivas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O UNIFEOB também mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas

áreas de Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade. Esta

última, uma das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1999.

Com a finalidade de melhor administrar todos os cursos que a UNIFEOB

oferece, em 2008 foi realizado uma mudança organizacional em que os cursos

foram agrupados por área afins criando-se assim, a área de negócios

(Administração, Ciências contábeis e Sistemas de Informação), a área de

formação de professores (Letras, Pedagogia, Ciências Sociais, Ciências

Biológicas, Matemática, História, Geografia, Química e Física) e a área da saúde

(Fisioterapia e Enfermagem). Pretende-se que em cada área os projetos

pedagógicos sejam integrados, a fim de que, os futuros profissionais desde a

graduação saibam trabalhar em equipe multidisciplinar. Em 2013, foram criados

os cursos de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e

Arquitetura e Urbanismo.

2 A MANTENEDORA

2.1 Missão Institucional

Fundamentada desde o início de sua formação nos valores de

responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver suas

atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação de um

cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência técnica,

atue no seu contexto, agindo-nos mais diversos setores sociais.

A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com

responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética,

a cidadania, a liberdade e a participação”.

Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos

valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na

transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas

relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e diversidade

de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do compromisso com o

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

meio ambiente.

2.2 Finalidades

As finalidades do UNIFEOB estão inseridas em seu estatuto, especificamente, em

seu capítulo II, artigo 5º, que abaixo reproduzimos:

Art. 5. São finalidades do Centro Universitário:

I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber nas áreas

de conhecimento dos cursos que ministra;

II - incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da indissociabilidade

das atividades de ensino, pesquisa, notadamente como iniciação científica, e de

extensão;

III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização, valorização e

ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e espiritual do País;

IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;

V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter vivos os

ideais de brasilidade e solidariedade humana;

VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da comunidade local,

regional e nacional;

VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os valores

e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a sua atividade

educacional;

VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao

aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;

IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética;

X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da

liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana.

2.3 A inserção regional do UNIFEOB

A coordenação das atividades do UNIFEOB, relacionadas com os seus

compromissos regionais, realiza atividades de extensão, que correspondem à

inserção da instituição na comunidade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é

propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua fundação,

há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos, busca oferecer,

através de sua política de inserção, benefícios sócio-econômico-culturais para a

população residente na área regional de São João da Boa Vista. As ações

implantadas decorrentes desta política proporcionam, entre outros:

• Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade;

• Suporte técnico / logístico apoiando a realização de ações de práticas

acadêmicas, bem como das Campanhas de esclarecimento da população, nas

diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de Castração, Saúde

Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto Laura, Equoterapia, Universo

UNIfeob, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem, Veterinária Solidária.

• Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local;

• Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de parcerias

com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e instituições privadas

de ensino básico.

2.4 Perfil do Município de São João da Boa Vista

São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km do

município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do município de

Poços de Caldas. Segundo o Instituto Brasileiro de Matemática Estatística (IBGE),

São João da Boa Vista conta com 83.639 habitantes (Senso 2010). A economia

regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência terceira

nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de pequeno

porte com características eminentemente rurais.

A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas e

privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,

como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de

alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de São

João da Boa Vista colocam-na em 15ª posição entre os 645 municípios do Estado

de São Paulo e ocupa a 50ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a criação do

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de Ensino, o

município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande número de

profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização das

licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de formar

professores para toda a região em torno do município.

3 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - FORMAÇÃO POR

COMPETÊNCIAS

Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo

como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na

Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as

particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa

estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização sistêmica

da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua Missão e de

seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica, sua tradição,

inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Medicina Veterinária aqui

apresentado segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à

apresentação do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional, organização

curricular, metodologias, atividades, e outros componentes específicos.

O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem sendo

implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no

planejamento de seus cursos à distância. Isto significa que ele pode ser visto

como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo,

como prioridade, a formação de seus alunos.

Mesmo parecendo paradoxal, já que esses são os princípios básicos que

deveriam nortear os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino

Superior (IES), constata-se que projetos de várias IES podem ser traduzidos

como meros documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas

institucionais e serem apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de

controle e avaliação das IES como MEC/INEP/CNE.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Ao contrário, para construir um projeto vivo, o UNIFEOB procurou,

inicialmente, romper alguns obstáculos culturais, de crenças e de valores,

naturalmente arraigados em membros de sua comunidade acadêmica, por meio

de um processo de desconstrução gradual, alicerçada por discussões

sistemáticas com professores e coordenadores de cursos, lideradas e apoiadas

pela Reitoria da Instituição. Esse processo está sendo essencial, uma vez que

mudanças geralmente implicam em abrir mão da segurança do que se tem pronto

e a incerteza do como inovar e do como (re) construir.

A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a Formação

por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é acreditar que,

além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o desenvolvimento

de competências significa, também, educar para a autonomia, capacidade de

iniciativa e de auto avaliação, responsabilidade, ampliação da capacidade de

trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou seja, acreditar

que, para desenvolver competências, é preciso promover a mobilização e

organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Em resumo, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o

desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que

procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que esses possam

construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-se

aptos a se adaptar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências de

um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras, colocar

a educação a serviço das reais necessidades dos alunos, proporcionando as

melhores condições de preparação para o início do exercício profissional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Conceito de competência: Guia de Planejamento de Soluções Educacionais,

SEBRAE, 2009.

3.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS

3.1.1 Contextualização

As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo

contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações profundas

no mundo do trabalho. Seus impactos são sentidos, principalmente, na nova

configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete,

diretamente, na exigência de um novo perfil de profissional, com competências

que o habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de

maneira crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar

atitude, tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber

comunicar-se são algumas das competências que o profissional dos nossos dias

deve demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada

vez mais complexos. O paradigma atual requer que o sujeito reconstrua o seu

futuro a cada instante em função dos novos desafios e mudanças.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Cabe, portanto, às Instituições de Ensino Superior organizar currículos e

projetos que traduzam as competências profissionais em competências

educacionais, para fugir da mera adaptação das atividades do mercado de

trabalho para a escola e que acrescentem elementos de uma aprendizagem mais

fundamentada e significativa. É importante ressaltar que é a qualidade

educacional que determina a qualificação para o exercício profissional.

A organização e a estrutura dos currículos devem se basear em estratégias

pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos

contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria e

prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas potencialidades

e a oportunidade de trabalhar com situações-problema, desenvolvendo

capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia, criatividade, etc.

Além disso, devem ser abertas a alterações, mudanças, avaliações e

adequações, garantindo a constante atualização curricular.

O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez, a

elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação, tanto

presenciais como a distância. Comprometendo-se com o desenvolvimento integral

de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos) estão sendo

construídos dentro do modelo de Formação por Competências.

Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o centro

do processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o

aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular modular,

flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. Formar para o

desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,

para a capacidade de iniciativa e de auto avaliação, para a responsabilidade, para

a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e

projetos.

Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional requer,

necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica, sem

perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de cada

curso.

Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.

Utilizando metodologias dinâmicas e orientadas por professores altamente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura

fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um indivíduo

motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida

profissional.

Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design

sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos

conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.

3.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO

A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades que

compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases: diagnóstico,

elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e avaliação.

Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais acadêmicos

participantes. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação, os

alunos também têm a sua participação assegurada.

Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases, são

considerados os seguintes princípios:

- o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças

existentes entre os alunos ingressantes;

- o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional;

- a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno já

possui;

- o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e à

superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios;

- o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;

- o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis, auto-

avaliação, e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.

3.1.3 DIAGNÓSTICO

12

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é

realizada em todo o processo. Na construção da definição do perfil dos egressos

de cada curso, o colegiado analisa o perfil dos ingressantes, através dos

resultados e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) no

momento do processo seletivo, e contrapõe às diretrizes curriculares nacionais

dos referidos cursos que são oferecidos pela instituição.

A partir dessa essa análise inicial, o planejamento tem como ponto de

partida a definição do perfil dos concluintes do curso. Os perfis são definidos a

partir da análise das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as

áreas profissionais (ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade

produtiva) e das competências exigidas aos profissionais da área. É importante

ressaltar que além dos referencias das Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCNs/MEC) de cada curso, este trabalho deve atender, igualmente, às

expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de levar em conta as

condições e as demandas locais e regionais, assim como a vocação e a

capacidade de atendimento da Instituição.

Na definição do perfil, deve-se considerar também que o profissional, além

do domínio operacional, precisa ter uma compreensão global do processo de

trabalho, ser capaz de transitar com desenvoltura em uma área profissional,

atendendo a várias demandas dessa área. Nessa perspectiva, ele não fica restrito

a uma qualificação/habilitação vinculada a um determinado posto de trabalho.

Enquanto as competências específicas definem a identidade do curso, as

competências atitudinais garantem a polivalência do profissional. Deve-se ainda

buscar responder às seguintes questões:

- o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são

fundamentais?

- o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são

necessárias para o desempenho de sua prática profissional?

- o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve desenvolver?

- o que ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à

tomada de decisões?

13

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

3.1.4 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES CURRICULARES

Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por Competências

considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que, ao longo de todo o

curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando metodologias e atividades

teóricas e práticas fundamentadas, significativas para os alunos, o que prioriza a

construção de conhecimentos e lhes dá condições para ter contato direto com a

área desde o início do curso.

Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não prioriza

o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e significativa para os

alunos, orientada por um corpo docente qualificado, constituído por profissionais

altamente reconhecidos na área.

Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são

organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as

competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de

cada módulo. Essa organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação

do professor.

A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com cargas

horárias pré-estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam

continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites

entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as

condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e,

para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e

significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas

na forma de Temas. Definidos pelo professor responsável juntamente com a

equipe acadêmica, o(s) coordenador(es) do curso e a equipe de professores do

módulo, os Temas devem privilegiar as competências gerais e específicas

preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados

transversalmente.

Característica importante do projeto é que, considerando as

particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de Estudo

seja pré-requisito de outra.

14

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

3.1.5 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS

Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação por

Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um ambiente

virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de suas

Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias

que serão empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do

aluno, esse passo deve ser seguido continuamente ao longo do semestre, pelo

conjunto de professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a

diversidade de situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com

as competências em construção e desenvolvimento.

No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se partir

de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam

escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se

de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas

situações.

Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a

serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,

seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras

literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,

integrar os conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que

compõem o módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve,

também, visitas técnicas monitoradas, atividades extracurriculares e estágio

supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.

Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar

as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou

processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,

provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de

situações simuladas ou, sempre que possível, e preferencialmente, reais. A

escolha também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de

pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou

15

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais,

laboratoriais e de campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação

ou realização de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos

conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.

Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A

combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada no

desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse caso é

o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.

3.1.6 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE

Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência e

a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da Formação por

Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por profissionais com

formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência em suas respectivas

áreas de atuação.

Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os

Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter, como

responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e a

avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação e o

suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,

devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias

educacionais, estratégias, atividades, práticas de trabalho, utilizando as

metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se consiga

alcançar e mesmo superar as expectativas dos alunos. Para isso, deverá ter um

perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de competências acadêmico-

pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo discente, docente, e demais

integrantes da equipe acadêmica.

Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão sobre

as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e acompanhar

o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.

16

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou de

reconhecida capacidade técnico-profissional, e invariavelmente com produção

profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência

profissional no mercado de trabalho para que os ambientes ocupados pelos

alunos possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das

reais demandas dos alunos e da sociedade. Além dessas características, no

modelo de Formação por Competências, o professor deixa de ser, ao contrário

dos currículos tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e

passa a ser um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter,

também, os fundamentos e os conhecimentos necessários para o

desenvolvimento das atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas.

3.1.7 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO

Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências, um

dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é a sua

gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação

reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por

professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.

Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que acontece

no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais, em que os

professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga horária de

aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os alunos, por

sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada, simplesmente, em

frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a percepção do pouco

aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria, na maioria das vezes,

não é acompanhada por atividades significativas que demonstram sua aplicação

prática. O resultado, muitas vezes observado, é a falta de comprometimento e o

afastamento dos alunos.

3.1.8 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A avaliação deve ser organizada como um processo contínuo, ao longo de

todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo

de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observado durante a realização

das atividades propostas. Não deve ter caráter punitivo e nem servir como forma

de competição por melhores notas. Ao contrário, deve aferir, não somente os

conhecimentos adquiridos, mas também as competências e habilidades que os

alunos vão desenvolvendo.

O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o

aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o

desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar

ativamente do processo, inclusive com formas de auto avaliação, para que

possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a

aquisição de competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados,

prática considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.

Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas

tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,

os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo.

A auto avaliação é um importante componente do processo.

Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas,

pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos,

diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos

gerados pelos projetos desenvolvidos.

3.1.9 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS

Componente fundamental do processo de avaliação é o acompanhamento

contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de cada curso, para

garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do Projeto Pedagógico

Institucional. Essa avaliação é sustentada pela análise dos resultados dos

instrumentos aplicados aos alunos, pela avaliação institucional e pelos

coordenadores de curso, membros dos corpos docente e discente. Com esta

dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas curriculares

18

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

podem ser efetivadas, de forma a não comprometer a qualidade do

desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.

3.1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O TCC foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos

alunos, incentivando sua criatividade e capacidade inovadora. O trabalho é

supervisionado e orientado por professores especialistas, designados conforme o

tema abordado. Deve começar a ser construído desde o início do curso, tendo

como suporte projetos integrados e/ou trabalhos científicos, e a unidade de

estudo de Metodologia de Pesquisa. Os alunos são incentivados a elaborar um

trabalho que reflita o crescimento e a capacidade conquistada ao longo do curso,

e que seja resultado de projetos desenvolvidos: criação de produtos, serviços,

sistemas, metodologias, entre outros. Os resultados obtidos deverão ser

organizados e apresentados de acordo com as normas previstas nos projetos

individuais de cada curso, respeitando as definições que estão no Manual

UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos.

3.1.11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

As competências específicas e atitudinais/habilidades a serem

desenvolvidas são proporcionadas pelas atividades que compõem as diferentes

unidades de estudo, organizadas na matriz curricular do curso, tanto as teóricas

como aquelas relacionadas à prática, exercitadas em hospital veterinário,

fazenda, atividades extracurriculares e em estágios supervisionados.

3.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do

UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir quais os "Objetivos e Metas"

para a Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são

19

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

sempre revistos, a fim de sempre estarem adequados à missão e valores da

Instituição. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente, em

Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados no UNIFEOB e estabeleceu um

novo fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário - CONSUNI e

Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão - CONSEPE passaram a ser os

órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas

traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do

UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre travado

dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI.

Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu compromisso

com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como uma instituição

comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e desta forma preocupada

com o cidadão egresso de seus cursos Os objetivos priorizados em seu ultimo

PDI foram:

1. Proporcionar uma formação emancipatória, buscando as consciências sociais,

pessoais e profissionais, valorizando as dimensões éticas, solidárias e

estéticas;

2. Melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem;

3. Consolidação do Centro Universitário como referência regional;

4. Diversificação de apoios educacionais;

5. Implantação de políticas para a melhoria de instalações físicas funcionais e de

qualidade.

3.3 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI

O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao processo

de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa, vinculada a um

sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-político-cultural e

econômico do país.

Cada um destes seguimentos possui seus valores, direção, opções,

preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas,

leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido,

20

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências de um

conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e

informal e o perfil do alunado.

É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o

curso de Medicina Veterinária que corresponda às mudanças exigidas das

instituições de ensino superior dentro do cenário mundial e do país e que

demonstre uma nova postura que faça frente às expectativas e demandas sociais,

concebendo um Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados,

com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação

do profissional cidadão.

Ao colocar a qualidade como tema central, gerador da proposta para a

formação do professor tem-se por finalidade a construção de um processo

coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente dos

profissionais.

Assim, torna-se imprescindível a inter-relação entre o Projeto Político

Pedagógico (PPC) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

principalmente, em relação às questões de ordem didático-pedagógica, como

expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como

profissional. Além das peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir um

conjunto de características com base nos pressupostos institucionais que

confiram um perfil de identidade própria.

Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional, o

curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se dirige,

do perfil do profissional que oferecerá e da dinâmica desses mercados. Isso

implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no mercado de

trabalho o que inclui o desenvolvimento da capacidade de continuar a aprender e

se adaptar a novos desafios, e não mais, como no passado, a preparação para

um emprego ou ocupação com um perfil rígido e determinado. Ainda assim, esse

perfil deverá incluir, além de outros, um elevado potencial de inserção no mercado

de trabalho, em outras palavras, o curso deve proporcionar a formação de

indivíduos capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado

de trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito

empreendedor e crítico.

21

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Considerando que o profissional de veterinária poderá atuar em situações

adversas é importante que o egresso seja capaz de desenvolver habilidades

instrumentais básicas, especialmente em comunicação e expressão, informática e

nas diversas áreas do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão

propriamente dito.

Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor no

gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto para a

definição do perfil de alunos quanto dos profissionais envolvidos e o

estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está

preconizado nos documentos institucionais, como, ser capaz de proporcionar uma

formação adequada para que se formem acadêmicos competentes, criativos,

autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas e mercados

para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades.

Nesse sentido, a criação e manutenção do referidos curso está em

consonância com os objetivos estabelecidos pela UNIFEOB em seu Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e

do conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem

como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da

instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos.

3.4 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação

são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho

Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEPE), e Reitoria.

O Colegiado de Curso é constituído pelos docentes, pelo coordenador do

curso e um representante discente. Compete ao Colegiado de Curso: elaborar

seus respectivos planos de aula em conjunto com os demais docentes do curso

que ministram unidades de estudo de forma integrada, elaborando ementas e

programas que passam pela avaliação do NDE; promover a avaliação do curso;

colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação, e

22

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos

demais órgãos colegiados.

O NDE é responsável por atuar no processo de concepção, consolidação e

continua atualização do PPC; estabelecer e contribuir para a consolidação do

perfil do egresso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as

diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de

incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas

com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso.

O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza

consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; Pró-Reitores;

um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo docente; um

representante do corpo técnico-administrativo; um representante do corpo

discente; um representante da comunidade. Dentre as competências do

CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do

Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;

aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório

anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;

regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos de

desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos de

decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e

disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre as

matérias de sua competência.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão central

de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e extensão.

Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado: pelo Reitor,

seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de Cursos; por dois

representantes do corpo docente; e por um representante do corpo discente.

Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e políticas do

ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI; fixar normas

complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua competência;

estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos cursos de

graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos referentes a

23

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que lhe sejam

submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre propostas,

indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação; estabelecer

critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de iniciação

científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada curso de

graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar normas

sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos cursos de

graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de criação de

cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre a reforma do

Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à pesquisa e à

extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de estudo e outros

programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e propor a criação

de comissões de estudos e trabalho.

A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as

atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.

Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro

Universitário; representar o Centro Universitário, junto às pessoas ou instituições

públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de

qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto ou

sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar

convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos colegiados

superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das decisões dos

colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e Técnico-

Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à Mantenedora;

submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos; articular-se com

os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos administrativos ou

pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados superiores.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

4 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO MEDICINA VETERINÁRIA

NÚMERO DE VAGAS: 150 TURNO: DIURNO/INTEGRAL

CARGA HORÁRIA: 4.173,33

MODALIDADE

x BACHARELADO LICENCIATURA TECNÓLOGO

INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: 08 anos

Tempo mínimo: 05 anos

CAMPUS II

ENDEREÇO Avenida Dr. Octávio Bastos, 2349, Jardim Nova São João - São João da Boa Vista - SP – Brasil 13874-149

ANO DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO

1987

4.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO

O Centro Universitário da Fundação de Ensino “Octávio Bastos” oferece o

curso de Medicina Veterinária Bacharelado, devidamente autorizado, tendo sido

reconhecido conforme parecer 170/92 e decreto 831 de 05/06/92.

O presente Projeto Político Pedagógico de Curso (PPC) está em

consonância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996),

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina

Veterinária, com Parecer CNE/CES nº 105, de 13 de março de 2002 e com

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina

Veterinária, Resolução CNE/CES nº 1, de 18 de fevereiro de 2003, tendo sido

elaborado no decorrer momentos de reflexão, reestudo e reelaboração do Curso,

conforme a evolução e modificações pelas quais a Instituição de Ensino e o

próprio Curso de Medicina Veterinária passaram no decorrer dos anos.

Além disso, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), na medida

em que compartilha do princípio de que o currículo. Reflete a concepção do

25

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

educando e da sociedade que se almeja conceber. Inferem na maneira de

organizar toda a estrutura de trabalho da Instituição bem como a postura dos

educadores, a organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho, buscando

contemplar um ensino e formação profissional de excelência. Expressa a

construção social do conhecimento e sistematiza os meios pelos quais ela se

realiza. Recorre à realidade contextual em que estão inseridos seus alunos para

sua organização. Preocupa-se com o perfil do profissional que se deseja formar,

tendo em vista cursos e programas que possibilitem a formação profissional

competente do cidadão para atuar em sua área e nos processos de

transformação social, gerando alternativas eficientes para defrontar conjuntos de

problemas e de questões advindas da contemporaneidade. Supera as práticas

conservadoras abrigadas na rigidez dos currículos mínimos, rompendo com o

paradigma da realidade de ensino decorrente de elevada carga horária e da falta

de moderação com o número de disciplinas. Propõe uma formação integral que

torna possível a compreensão das relações de trabalho, de propostas sócio-

políticas de transformações da sociedade, de questões referentes ao meio

ambiente e à saúde, objetivando a construção e o desenvolvimento de uma

sociedade local e regional sustentável.

O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina veterinária foi elaborado pelos

membros do NDE (Núcleo Docente Estruturante) e demais professores do curso,

respeitando as especificidades de cada área e dificuldades nelas contidas.

4.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO

4.2.3 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO

A preocupação com a excelência no Ensino Superior em Medicina

Veterinária remota ao inicio do século passado quando surgiram as primeiras

escolas no Brasil. Desde então os profissionais estiveram preocupados com o

reciclar / atualizar constante para o Médico Veterinário, com formação tão

abrangente pudesse atuar decisivamente como profissional eclético que é.

26

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Em 1987 o Curso de Medicina Veterinária foi criado, iniciando a primeira

turma, com oferta de 80 vagas. E em 1992, através do parecer 170/92 e decreto

831 de 05/06/92, houve o reconhecimento do curso. Em 1998, a oferta ampliou-se

para 100 vagas anuais em período integral.

Em 1999 a Instituição, denominada Faculdades Isoladas da Fundação de

Ensino Octávio Bastos, recebeu a visita da Comissão de Avaliação para sua

transformação em Centro Universitário. Todas as recomendações da Comissão

Avaliadora foram seguidas e foi regulamentada a portaria 997 de 17 de maio de

2001, transformando, assim, as Faculdades Isoladas da Fundação de Ensino

Octávio Bastos em Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio

Bastos (FIFEOB). Posteriormente, seguindo ainda as recomendações da

comissão, em 23 de dezembro de 2003, foi promulgada a Portaria 4045, elevado

ao status de Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

(UNIfeob).

Durante este processo, iniciou-se a remodelação dos cursos atendendo à

preocupação da Instituição em adaptar-se às modificações ocorridas, tanto no

campo do conhecimento, específico e geral, no mercado de trabalho e às

características dos estudantes, quanto àquelas referentes ao desenvolvimento

cultural e intelectual que se dá no processo individual de aprendizagem.

O primeiro grande desafio foi abrir discussão sobre as características da

modernidade e seus efeitos sobre as Instituições de Ensino Superior. Em julho de

1999, foi realizado um seminário com a participação do corpo docente do Curso

de Medicina Veterinária, onde foi apresentado e discutido o cenário nacional e

mundial e a respectiva consequência sobre as instituições de ensino; o futuro do

ensino de terceiro grau e da própria profissão foi colocado em discussão, a partir

da leitura de textos elaborados por intelectuais, reitores, consultores de empresa;

foram, também, disponibilizados artigos de jornais contendo as expectativas da

sociedade em relação a esse nível de ensino, características do modelo

econômico-social em vigor e o impacto da tecnologia sobre os modos de ensino;

finalmente, os rumos que grandes e poderosas instituições vem tomando na

modernização do ensino.

Posteriormente, foram iniciadas atividades de revisão dos conteúdos em

conjunto com os professores, que passaram a pontuar entre as diferentes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

matérias os itens que poderiam ser desenvolvidos em comum; paralelamente, foi

elaborada a Proposta Pedagógica a ser desenvolvida visando sua implementação

no ano 2001.

As alterações desenvolvidas em conjunto pelos professores referem-se

especialmente à discussão conjunta dos conteúdos das diferentes matérias, o que

propiciou uma organização de tempo maior para as atividades extra-sala;

proporcionando novas oportunidades de estudo aos nossos estudantes.

Foram inseridas disciplinas no desenvolvimento do curso, que favorecem a

formação de um profissional cidadão, estabelecendo uma relação de

reciprocidade com a sociedade, inserindo a prestação de serviços especializados

à comunidade através de atividades a campo e campanhas de atendimento.

Os professores, por seu lado, foram estimulados a uma maior produção

cientifica, que, associada ao desenvolvimento das disciplinas de Tópicos

Avançados, proporcionam ao corpo discente oportunidades em participar de

projetos e levantamentos bibliográficos passíveis de publicação nos anais do

Encontro Acadêmico de Produção Científica, promovido anualmente pelo Curso,

estimulando a reflexão e discussão a respeito de temas atuais relacionados à

área de atuação profissional e valorizando a pesquisa como importante

ferramenta no processo ensino-aprendizagem, assim como, a cultura da

educação continuada.

Devido ao dinamismo do momento, que inclui as demandas sociais,

econômicas e educacionais, a partir de 2008 iniciou-se uma nova fase de

reavaliação do modelo político pedagógico do curso para que o mesmo pudesse

manter sua perspectiva educacional e formativa, mas se mantivesse viável

estrutural e economicamente. Para tanto, foram realizadas várias discussões com

os docentes, coordenação de curso e mantenedora, buscando propostas que

pudessem atingir esses objetivos.

A estrutura curricular desenvolvida neste período visou estabelecer de

modo documental a interdisciplinaridade através do Projeto Político Pedagógico

do Curso, e não de forma estrutural, tendo em vista a viabilidade de trabalho

administrativo, forçando novas atitudes e conceitos por parte do corpo docente e

discente, promovendo uma relação estreita dos conteúdos que eram ministrados,

favorecendo assim o crescimento intelectual.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Em agosto de 2009 iniciou-se um novo trabalho de inovação e estruturação

do Projeto Pedagógico do Curso para o ano de 2010, devido a novas

características do aluno ingressante, egressante e mercado de trabalho de

maneira a formar um profissional apto a gerenciar e solucionar os problemas

profissionais e pessoais. Além deste fator, uma importante resolução do MEC nº

4, de 6/04/2009, art. 3º prevê que as instituições de Educação Superior devem

ajustar e efetivar os projetos pedagógicos de seus cursos até o encerramento do

primeiro ciclo avaliativo do SINAES, referente à hora-aula que passa a ser de 60

minutos.

Essas discussões entre os pares culminaram numa reunião no início do

ano de 2009, onde palestras, debates e leituras abordando as perspectivas

educacionais, as várias estruturas administrativas das Instituições de Ensino

Superior que tem surgido no país, a situação do agronegócio no país, a questão

da empregabilidade e perfil do Médico Veterinário, entre outros temas que

surgiram destas discussões. Neste mesmo momento, foi apresentado um esboço

de um novo projeto político pedagógico e estrutura curricular para o curso de

Medicina Veterinária, a fim de que todos pudessem refletir analisar e para que, no

decorrer do primeiro semestre, pudesse ser amadurecido.

A partir deste momento, também foi formado um Núcleo Docente

Estruturante (NDE), para iniciar um estudo mais aprofundado destas propostas.

Esses estudos, interação com os demais docentes, reitoria e mantenedora se

mantiveram até o mês de novembro, quando foi aprovada pelo Colegiado de

Curso o novo Projeto Pedagógico do Curso e estrutura curricular. A eleição dos

membros do NDE ocorreu em agosto de 2009, mas não alterou o processo de

discussão em curso, pois todos os docentes estavam envolvidos no processo.

Algumas disciplinas reorganizadas para adequar-se à nova realidade sócio-

econômica, no entanto devido à interatividade e cooperação desenvolvida entre

os docentes e à discussão conjunta dos conteúdos das diferentes disciplinas, a

integração, transversalidade e continuidade lógica dos conteúdos foram mantidas.

Ações para que a multidisciplinaridade continuasse ocorrendo foram implantadas

a partir de 2010, como a avaliação multidisciplinar, onde todas as disciplinas

elaboram questões que envolvam vários conteúdos, buscando raciocínio e

desenvolvimento. Além disto, a implantação de estudo de casos, visando a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

construção do raciocínio através também da multidisciplinaridade. Também se

mantiveram as propostas que favorecem a formação do profissional cidadão, com

a prestação de serviços especializados à comunidade através de atividades a

campo e campanhas de atendimento, tanto relacionadas a algumas disciplinas

como no bojo das atividades complementares.

Visando o desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e científico por parte

dos alunos, disciplinas relacionadas com metodologia científica foram distribuídas

ao longo dos cinco anos de curso, objetivando fornecer as bases para que o aluno

possa buscar os conhecimentos de que precisa avaliar criticamente as

informações disponibilizadas tanto nos meios científicos, como nos de senso

comum e selecionar o que lhe é necessário, além de poder produzir trabalhos

científicos no decorrer do curso e elaborar seu trabalho de conclusão de curso.

O Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB norteia, por sua vez, a

elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-graduação, tanto

presenciais como a distância. Comprometendo-se com o desenvolvimento integral

de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos Pedagógicos de Cursos) estão sendo

construídos dentro do modelo de Formação por Competências a partir de 2013.

Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o centro

do processo, na formação por competências desloca-se o professor do centro e o

aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização curricular modular,

flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do trabalho. Formar para o

desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,

para a capacidade de iniciativa e de auto avaliação, para a responsabilidade, para

a ampliação da capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e

projetos.

Assim, o projeto pedagógico parte da realidade do mercado de trabalho,

que cada vez mais exige profissionais criativos, autônomos, capazes de buscar a

solução de problemas impostos pelo dia-a-dia e, no caso específico dos

trabalhadores em educação, que saiba atuar de maneira interdisciplinar, que

transite entre várias áreas do conhecimento com propriedade e que seja capaz de

buscar permanentemente sua formação para propor um curso de Medicina

Veterinária que não se limite a oferecer uma elevada carga horária destinada aos

conteúdos específicos da área, mas, mais do que isso, que abra espaço para a

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

formação de profissionais capazes de responder às necessidades do mercado na

atualidade.

O presente curso se estrutura de maneira a garantir a formação específica

na área de Medicina Veterinária, oferecendo ao egresso a competência

necessária para atuar como profissional generalista e, além disso, oferecendo

formação complementar capaz de fornecer os subsídios necessários à atuação

interdisciplinar do profissional da educação em medicina veterinária.

É necessário enfatizar que nesta região do Estado de São Paulo, bem

como nas proximidades do Estado de Minas Gerais, São João da Boa Vista, dista

229 km do município de São Paulo, 123 km do município de Campinas, 224 km

do município de Franca e 39 km do município de Poços de Caldas. Em relação à

organização de Gerências Regionais de Saúde, tem limites com as Direções

Regionais de Saúde de Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto e limítrofe

territorial com o estado de Minas Gerais.

É o município sede da Direção Regional de Saúde (DIR - XX), do Sistema

Único de Saúde (SUS) e da Delegacia Regional de Ensino, da Secretaria de

Educação Estadual. Essas regionais abrangem uma população aproximada de

634.502 habitantes englobando 11 municípios: Aguai, Caconde, Casa Branca,

Espírito Santo do Pinhal, Itapira, Mococa, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, São João da

Boa Vista, São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul.

A economia regional é mista, havendo municípios com pólos tecnológicos

de referência nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde e também,

municípios de pequeno porte com características rurais. Um profissional com a

ampla visão da situação regional, nacional e internacional é desejada pelo

mercado de trabalho.

Este fato motivou a proposição de um projeto de curso capaz de formar um

profissional que possa fazer de seu exercício profissional um meio de promover a

transformação social. Esta também é mais uma das formas de cumprir com a

missão de atuar na comunidade com responsabilidade social e influir no

desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a liberdade e a

participação.

É necessário ressaltar que a construção de um projeto pedagógico da

UNIFEOB está diretamente relacionada com uma diversidade de valores e um

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

conjunto de atitudes que têm como ponto de partida, a missão da IES. Dessa

forma, pensar a formulação do projeto pedagógico do curso de Medicina

Veterinária é refletir sobre a relação que o curso estabelece com o projeto

pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFEOB.

Os pontos que nortearam a construção deste projeto foram à flexibilidade

curricular e a formação abrangente.

O ritmo acelerado com que as mudanças vêm ocorrendo, em especial a

rápida diversificação e mudança das funções desempenhadas pelas pessoas,

exige um novo enfoque na formação profissional e do educador e com isto a

flexibilização curricular. É necessário oferecer uma oportunidade para formação

abrangente com diversas opções de complementação em termos de preparação

profissional com atividades pedagógicas complementares de observação e

práticas e disciplinas isoladas. A flexibilidade significa ver o curso como um

conjunto de alternativas de formação oferecidas pela Instituição, dando ao aluno o

direito de exercer opções para crescimento profissional e realização pessoal,

cursando disciplinas complementares em outros cursos em um total de duas por

ano, que são agregadas ao seu histórico, além de atividades complementares

estabelecidas por normas aprovadas pelo CONSEPE.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Graduação em Medicina Veterinária, o Curso tem como perfil do formando

egresso/profissional o Médico Veterinário, com formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,

grupos sociais e comunidades, com relação às atividades inerentes ao exercício

profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação em saúde animal

e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,

saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia,

produção e reprodução animal e ecologia e proteção ao meio ambiente. Ter

conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos da economia e da

administração agropecuária e agroindustrial. Capacidade de raciocínio lógico, de

observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como

dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária, para identificação e

resolução de problemas. A formação do Médico Veterinário tem por objetivo dotar

o profissional dos conhecimentos para desenvolver ações e resultados voltados à

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

área de Ciências Agrárias no que se refere à Produção Animal, Produção de

Alimentos, Saúde Animal e Proteção Ambiental, além de competências e

habilidades gerais.

O currículo proposto tem como princípio que, o professor não é a fonte

principal de informações para os estudantes, mas sim um sistematizador e

facilitador do surgimento de ideias e de sua materialização. Além disso, deve ser

evitado o fornecimento de um número elevado de informações e memorizações

facilitando assim a construção do conhecimento. É importante para o Médico

Veterinário conservar uma visão crítica ampla, especialmente dos procedimentos

experimentais e seus prolongamentos.

Como os profissionais formados em Medicina Veterinária podem atuar em

diversos setores, é desejável que seja oferecido aos estudantes, ao lado de uma

formação sólida em conteúdos básicos e conteúdos específicos, formação que

contemplem as opções individuais e as características da Instituição onde se

formam. Esta diferenciação deverá propiciar a formação de profissionais mais

habilitados à inserção no mercado do trabalho.

As perspectivas futuras da profissão são muito favoráveis tendo em vista o

grande avanço tecnológico na área de Medicina Veterinária nas últimas décadas.

Novas técnicas de produção, pesquisa e saúde animal são uma crescente, com

expansão mercadológica evidente, gerando cifras anuais que podem surpreender

os menos informados.

Estas questões permitirão sair de posturas corporativas para atitudes

cooperativas visando estabelecer a diferença entre ética e corporativismo. A

proposta de ensinar a aprender estará a partir de então, baseada em um

processo de avaliação permanente assim como a existente no mundo

globalizado.

Este projeto foi pensado pelo conjunto de docentes que o executaram,

considerando que o profissional egresso, deverá agregar aos seus conhecimentos

pré-estabelecidos: a formação humanista, tecnológica e profissional, de maneira

transversal, para que todos os envolvidos estabeleçam uma interação

permanente entre teoria e prática, fazendo e executando seja no espaço

universitário, seja no seio da sociedade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Entende-se que o veterinário neste milênio deve ter habilidades para

decidir sobre todas as áreas inerentes a saúde das populações animais, a saúde

coletiva urbana e ambiental, a produção e reprodução animal, a criação ou

adaptação de novas tecnologias, respeitando o bem-estar da vida animal,

humana e da natureza. Ser veterinário nestes tempos novos demanda que o

profissional seja permanentemente avaliado pela sociedade e, portanto, exigem

de cada homem formado uma permanente autonomia intelectual e a manutenção

do pensamento crítico ético e técnico cientificamente atualizado.

5 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO

A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma escola,

revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer possibilidade

de neutralidade.

A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um

sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua

comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas

opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu

processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de

trabalho, os profissionais por ela formados.

Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de Médicos

Veterinários, necessitamos eleger os princípios norteadores que, ao refletirem

concepções de mundo, passam a se constituir em um desafio permanente para

os professores. Buscando alcançá-los pela superação de valores anteriormente

interiorizados de modo a encontrar a consistência necessária entre o novo

discurso e a ação consequente que o novo projeto exigirá.

São princípios norteadores para o curso de Medicina Veterinária, os

seguintes pontos:

É possível a superação de barreiras que surjam no decorrer do processo

ensino/aprendizagem;

É necessário o exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer

projeto de formação e profissionais e alunos;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e contextos

subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas e implementadas”.

Levando ainda, em consideração o fato de que “a universidade é uma das

instituições sociais de maior criatividade e com grande capacidade de

regeneração e gestão de seu próprio futuro. Seu maior desafio é talvez ser uma

instituição necessária e competente para a construção dos processos e das

condições de maior inclusão e justiça social” (Dias Sobrinho, 2001)

Ao seguir esses preceitos, o curso de Medicina Veterinária ressalta “a

preocupação com o sucesso de seus alunos como consequência de uma

formação acadêmica e profissional de qualidade, tendo como meta o

compromisso com a construção coletiva e participativa do bem comum”.

O curso de Medicina Veterinária tem características próprias que devem

ser valorizadas. Vê o conhecimento como uma rede, em que cada nó é um saber

pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e não fragmentada da

realidade; opõe-se ao conhecimento cristalizado ou à existência de verdades

imutáveis.

Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes

antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar múltiplo1,

os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de respostas que

trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser seguido.

Finalmente, o curso de Medicina Veterinária tem, em si, a possibilidade de

ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode eximir-se dessa sua

prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser privilegiados na elaboração

do marco doutrinal, a saber, educação/ensino/aprendizagem, perfil do aluno e do

docente.

5.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao curso de Medicina Veterinária, assim como aos demais cursos

de graduação de Licenciatura do UNIFEOB dependerá do limite de vagas

oferecidas e autorizadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –

CONSEPE.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A ênfase em sua missão de formar pessoas e cidadãos conscientes da

importância do desenvolvimento sociocultural, a UNIFEOB inovou criando o

Vestibular diferenciado, que transformou o vestibular tradicional de provas

objetivas/discursivas em um processo seletivo, onde o vestibulando exercita sua

capacidade de raciocínio, reflexão, leitura e criatividade por meio de questões

dissertativas e redação.

Este modelo foi implantado em 2004 e é um processo mais exigente, pois o

aluno deve estar atualizado e sintonizado com os acontecimentos atuais. Este

processo seletivo valoriza as habilidades, domínios de linguagem e expressão e

sua capacidade de análise do conhecimento adquirido pelo candidato.

Os resultados individuais dos alunos que prestam o Vestibular do

UNIFEOB estão armazenados num sistema integrado modular informatizado para

que no final de seu curso, o aluno possa ser testado a fim de se verificar o quanto

o aluno agregou em termos de habilidades cognitivas.

Esse novo tipo de processo seletivo prioriza a produção de conhecimento e

o pensamento crítico, uma exigência do mundo atual, e permite que a instituição

avalie seu potencial formador e transformador de seus alunos-cidadãos.

Existe uma segunda avaliação do Processo Seletivo, para preenchimento

das vagas remanescentes, estando esgotadas as listas de classificados do curso,

realizada em período posterior. E que classifica os candidatos inscritos pelas

médias gerais do Histórico Escolar do Ensino Médio e pela nota obtida na Prova

de Redação do UNIFEOB.

As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através

de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros de

avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site

www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas com

as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no ato de

inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de classificação

e demais informações úteis.

As provas do processo seletivo têm como referências básicas as

habilidades e competências exigidas nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio,

1 Entende-se por “pensar múltiplo” o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre os

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

procurando não atingir complexidade maior no formato de provas objetivas e de

redação.

As condições de operacionalização do processo seletivo são

disciplinadas pela Comissão Central do Processo Seletivo, ouvidas as Diretorias

Executivas de Gestão do Ensino Superior e da Dinâmica Universitária da própria

instituição;

Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são:

Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

Classificação em processo seletivo próprio ou outra forma de acesso que vier

a ser estabelecida em Edital pelos órgãos educacionais competentes e/ou

através do Programa Universidade para Todos – PROUNI/MEC.

Na classificação obtida no processo seletivo, considerar-se-á que:

A classificação será pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem

ultrapassar o limite de vagas fixado, sendo eliminados os candidatos que

obtiverem nota zero, bem como os que não obtiverem a nota mínima exigida

na prova de redação, estabelecida pela Portaria – MEC n° 391, de 07 de

fevereiro de 2002, e conforme critério de pontos aprovado pelo CONSEPE.

A classificação obtida será válida para a matrícula no ano letivo para o qual se

inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar

de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação exigida nos

prazos estabelecidos.

A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas

subsequentes são sempre públicas.

Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em processo

seletivo, classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas chamadas quantas

necessárias dentre os aprovados, sempre em ordem decrescente, até o

preenchimento das vagas disponíveis.

Para viabilizar o acesso e permanência ao candidato, portador de

necessidades especiais previsto na Constituição e legislação específica, e

garantir a igualdade de condições para o pleno desempenho acadêmico, os

candidatos portadores de algum tipo de necessidade especial (física, visual ou

diversos paradigmas que coexistem nas Ciências Exatas.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

auditiva, e/ou sensorial) devem comunicar suas condições e informar os recursos

e o tipo de atendimento de que necessita à Coordenação da Comissão do

Processo Seletivo, antes de efetuar sua inscrição para quaisquer cursos

previstos no processo seletivo. A partir deste contato, a Comissão do Processo

Seletivo estudará alternativas para atender as reivindicações, segundo as suas

possibilidades. Sem a comunicação prévia a Instituição não pode garantir a

inclusão do candidato dentro do Programa Institucional de Atendimento ao

Portador de Necessidades Especiais – PIADNE.

Desta forma os cursos do UNIFEOB possibilitam:

A flexibilização do processo ensino-aprendizagem de modo a atender às

diferenças individuais;

O atendimento Acadêmico individualizado com acadêmicos monitores;

A orientação aos professores com o objetivo de oferecer condições para que

os alunos tenham bom aproveitamento e participação nas disciplinas ofertadas

pelo curso;

O Treinamento de monitores para atender algumas das demandas dos alunos

com necessidades especiais seja lendo e gravando textos ou retirando materiais

na biblioteca;

Projetos de Atividades de o Ensino Complementar e de Extensão que venham

contribuir para um melhor atendimento em educação e reabilitação de portadores

de necessidades educativas especiais.

6 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS

Em seu PDI, a UNIFEOB afirma que,

O perfil desejado, de responsabilidade da UNIFEOB, deve estar no âmbito

do perfil brasileiro, refletindo as características regionais e a potencialidade dos

cursos oferecidos. O mesmo deve ser definido a partir dos fatores inerentes à

realidade que permeia a profissão e que é relevante à formação profissional.

Torna notável o conhecimento e a disseminação dos fundamentos da cidadania

utilizando formas contemporâneas de linguagem e de competência dos princípios

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

científicos e tecnológicos que alicerçam a realização da vida, especialmente da

época em que vivemos.

Logo, assume a formação cidadã e profissional de um ser humano capaz

de dar continuidade a seu aprendizado de forma participativa e responsável,

integrado ao intento da sociedade da qual faz parte, e crítico de suas mazelas.

Portanto, o curso de Medicina Veterinária tem como objetivo formar

profissionais com o seguinte perfil do egresso: "O médico veterinário formado pela

UNIfeob deve ser um profissional com formação generalista e humanista, capaz

de ter atitudes empreendedoras e aplicar seu conhecimento técnico na área de

ciências agrarias no que se refere à produção animal, produção de alimentos,

saúde animal, proteção ambiental e sustentabilidade. Deve ser capaz de

identificar problemas e buscar soluções inerentes a profissão de maneira proativa,

ética e responsável, levando em consideração as questões humanas e sociais no

exercício da cidadania assim como o conhecimento de redação coerente em

língua portuguesa, conhecimento de informática, atualidades e capacidade de

raciocínio lógico em busca da autonomia intelectual."

6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

6.1.1 OBJETIVOS

O curso de Medicina Veterinária da UNIFEOB forma profissionais

generalistas. Parte do princípio de que a formação por competências torna os

futuros veterinários mais preparados para o exercício da profissão, a partir do

momento em que levam adiante a mesma ideia de que o conteúdo é o meio, e

não o fim.

Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às demandas

sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade, contribuindo com

reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes. Nesse sentido, as

diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando o aluno na

formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades desenvolvidas

39

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

na prática da Medicina Veterinária, com as outras habilidades necessárias ao

médico veterinário do futuro.

6.1.2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ATITUDINAIS DO CURSO

DE MEDICINA VETERINÁRIA

As competências e habilidades gerais definidas pela Instituição que devem

ser desenvolvidas no decorrer dos dez módulos do Curso de Medicina Veterinária

são:

trabalho em equipe

comunicação interpessoal

comprometimento

ética

adaptabilidade e flexibilidade

responsabilidade social

raciocínio lógico e argumentação

gestão do tempo

liderança

empreendedorismo

criatividade e inovação

visão sistêmica

6.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

Outras competências e habilidades gerais baseadas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina Veterinária,

também serão desenvolvidas através dos dez módulos e seus eixos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

atenção à saúde – ser apto ao desenvolvimento de ações de

prevenção e reabilitação da saúde individual e do coletivo com ética e

inserção na sociedade;

tomada de decisões – avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais

adequadas, baseado no conhecimento técnico adquirido durante o

curso;

comunicação – ser capaz de se comunicar verbalmente ou não

verbalmente como habilidades de escrita e leitura e domínio de

tecnologia da informação e de comunicação;

liderança – ser capaz de liderar equipes de trabalho multiprofissional,

com responsabilidade, facilidade de comunicação e gerenciamento

eficaz;

administração e gerenciamento – Ser capaz de gerir, empreender e

administrar recursos humanos e materiais de forma eficiente e

produtiva;

educação permanente – ser capaz de aprender continuamente na

teoria e prática da profissão, incentivando novos profissionais sendo

agente facilitador do aprendizado;

Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de

possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização

processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da

ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo

elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.

6.1.4 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações

morfofuncionais;

41

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a

patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que

acometem os animais;

instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,

individuais e populacionais;

elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à

profissão;

desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de

criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção

e reprodução animal;

planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde

pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;

planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de

biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos

de conhecimento da Medicina Veterinária;

planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários

e do agronegócio;

relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes

multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;

exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a

como uma forma de participação e contribuição social;

conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos

acadêmicos e científicos;

assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica

apresentadas no contexto mundial;

avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo

oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.

42

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

As competências e habilidades específicas do Curso de Medicina Veterinária

são baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em

Medicina Veterinária e serão desenvolvidas através das unidades de estudo de

cada módulo.

6.2 METODOLOGIA DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária está em

consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica

prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a

educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão,

conforme preceitua o art. 64 da Lei citada.

O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação do homem para

a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo

para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e

superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento

teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a

solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A

extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e

benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas no Curso.

O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a

organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as

novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o

aluno e seu trabalho de desenvolvimento profissional.

Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de

Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são

empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno,

esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de

professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de

situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as

competências em construção e desenvolvimento.

43

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se partir

de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam

escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se

de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas

situações.

Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a

serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,

seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras

literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,

integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que

compõem o módulo (trabalho interdisciplinar ou projetos multidisciplinares).

O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas,

atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de

relatórios de análise técnica, politica e social.

Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar

as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou

processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,

provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de

situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte

do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos

em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades

experimentais, laboratoriais e de campo.

As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização de

situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos e o

desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos, podem

ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um

determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e

a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do

trabalho docente.

O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a Universidade

comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico

possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio

44

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz

de resolver as situações-problema.

A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da vida

acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve. Aparecendo

como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura metodológica, por meio

da qual o graduando toma consciência crítica da sua concepção histórica,

reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória, como estratégia básica

de sua autoconstrução.

Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos

áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer

sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários;

estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas.

Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o

aprendizado, os alunos contam com um acervo de livros e periódicos na

Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on

line e sites para pesquisa na internet.

Através das atividades complementares, estágios extracurriculares e

estágios curriculares obrigatórios, os alunos têm a oportunidade de integrar as

diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e eficácia

profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos nas

demais unidades de estudo do Curso, possibilitando o aprimoramento e a

complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de

atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico

contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da

profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do

questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas

vivenciados.

6.3 PERFIL DO DOCENTE

O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de

conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve

ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um

45

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

construtor de conhecimentos junto com os alunos, assumem compromissos sócio-

políticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado como

novo para seus alunos.

O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições,

como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente

da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos

pelos alunos, além de responsabilidades profissionais referentes aos aspectos

éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com seus pares

e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional.

Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da

instituição (e, especificamente, do curso de medicina veterinária) assim como com

o desenvolvimento sustentável e democrático local e regional.

Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e

os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma:

A aprendizagem é considerada como processo, jornada;

O conteúdo é o meio e não fim;

É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho;

Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo

educativo;

A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada;

A Experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores

importantes para potencializar a aprendizagem;

Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática;

A aprendizagem vista como processo para a vida toda;

O professor também é um aprendiz;

Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem.

À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho na

sala de aula, em que propicia condições para o aluno tornar-se coprodutor de

conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos.

O professor universitário deverá ter as qualidades próprias a todo educador e

as qualidades específicas próprias ao trabalho especial que ele deve realizar.

46

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Como educador, deverá aproximar-se do tipo perfeito do homem que ele aspira a

realizar em seus dirigidos, tendo as qualidades físicas, intelectuais, morais e

profissionais que desejaria ver reproduzidas em seus discípulos. E isto, em

primeiro lugar, porque a educação se realiza, principalmente, pela virtude do

exemplo que provoca a imitação, e, em segundo lugar, porque o educador

necessita da atuação inteligente das mais aprimoradas qualidades humanas para

bem realizar o seu trabalho. Como professor universitário, carece de qualidades

muito especiais. Como a missão da Universidade, segundo Ortega y Gasset, é a

de ensinar, pesquisar e divulgar a ciência, o professor universitário deverá ser

perito na realização dessas operações.2

Para ser professor do Curso de Medicina Veterinária não é necessário

apenas dominar o conteúdo a ser trabalhado, mas ter uma visão holística. Esse

perfil envolve um “professor que tem conhecimentos na área da psicologia de

ensino e aprendizagem; de história da educação; de história da disciplina

geográfica; de linguagem e métodos a serem utilizados em sala de aula”.3

O Curso de Medicina Veterinária entende que o perfil do seu professor

deverá preencher as seguintes condições, conforme especifica Nérici,4 ter

especialização na disciplina a ser lecionada ou na grande área de atuação; ter

visão profissional da sua disciplina; possuir adequada formação didático-

pedagógica e cultura geral; possuir contatos com os demais setores da cultura;

atualizar seus conhecimentos por meio de cursos, estágios e congressos em sua

área de formação.

Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino

(plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a

serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos

utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem. Os

Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados

pelo Colegiado do Curso.

2 VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.) Projeto político pedagógico. 13 ed. Campinas: Papirus,

2001. (Coleção Magistério). p.22. 3 PONTUSCHKA, Nídia N. A Matemática: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana F. A. (org.) Novos

caminhos da Matemática. São Paulo: Contexto, 1999. 4 NÉRICI, I. G. Didática: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1993. p.67.

47

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua unidade

de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula: Aula

expositiva, trabalhos independentes, trabalhos em grupo, seminário, entre outras

metodologias que possam ser aplicadas dentro e fora da sala de aula. O

professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no

plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e

práticas da formação acadêmica.

As atividades desenvolvidas em sala de aula pelo professor regente da

unidade de estudo combinam quatro momentos básicos de metodologia de

ensino:

- Apresentação aos acadêmicos, no início do módulo, dos objetivos de ensino e

de aprendizagem, das competências que serão desenvolvidas, a bibliografia que

será utilizada e onde encontra-la;

- Aplicação e consolidação dos conteúdos e habilidades;

- Registro de frequência dos alunos às aulas;

- Avaliação de desempenho dos alunos em relação às competências atitudinais e

específicas, além da qualidade de aprendizagem;

As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com diferentes

equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de multimídia e

aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são frequentemente

desenvolvidas nos laboratórios específicos de informática.

6.4 CORPO DOCENTE

48

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO

DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e

nervoso. Doutora Fisiologia Animal Parcial

Juliana M. Thomaz

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e

nervoso. Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos

e Silvestres Parcial

Ana Flávia de Carvalho

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e

nervoso. Pós-Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos

e Silvestres Parcial

Celina Almeida F. Mançanares

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e

nervoso. Doutora

Fisiologia da Reproduão

Parcial Erica E.T.

Hucke

Microbiologia e Imunologia dos

sistemas locomotor e nervoso.

Doutora Microbiologia Horista Maria Raquel Godoy Oriani

Biologia celular e patologia geral dos

sistemas locomotor e nervoso.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder

Esteves Thomé

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas locomotor e nervoso com ênfase

para contenção animal.

Mestre Anatomia dos

Animais Domésticos e Silvestres

Parcial José Ricardo C. Mesquita

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas locomotor e nervoso com ênfase

para contenção animal.

Mestre Anatomia dos

Animais Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas locomotor e nervoso com ênfase

para contenção animal.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

49

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas locomotor e nervoso com ênfase

para contenção animal.

Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro

Abreu

Projetos multidisciplinares –

Moduvet 1. Mestre Produção animal Parcial

Cristiane L. Figueiredo

Morfofisiologia dos sistemas circulatório e

cardiorrespiratório. Doutora Fisiologia Animal Parcial

Juliana M. Thomaz

Morfofisiologia dos sistemas circulatório e

cardiorrespiratório. Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos e

Silvestres Parcial

Ana Flávia de Carvalho

Morfofisiologia dos sistemas circulatório e

cardiorrespiratório. Pós-Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos e

Silvestres Parcial

Celina Almeida F. Mançanares

Morfofisiologia dos sistemas circulatório e

cardiorrespiratório. Doutora

Fisiologia da Reprodução

Parcial Erica E.T. Hucke

Microbiologia e Imunologia dos

sistemas circulatório e cardiorrespiratório.

Doutora Microbiologia Horista Maria Raquel Godoy Oriani

Biologia celular e patologia geral dos

sistemas circulatório e cardiorrespiratório.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves

Thomé

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas aos sistemas, circulatório,

cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial José Ricardo C.

Mesquita

50

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas aos sistemas, circulatório,

cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas aos sistemas, circulatório,

cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas aos sistemas, circulatório,

cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros.

Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro

Abreu

Projetos multidisciplinares -

Moduvet 2. Mestre Produção animal Parcial

Cristiane L. Figueiredo

Morfofisiologia do sistema digestório.

Doutora Fisiologia Animal Parcial Juliana M. Thomaz

Morfofisiologia do sistema digestório.

Doutora Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Ana Flávia de

Carvalho

Morfofisiologia do sistema digestório.

Pós-Doutora Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Celina Almeida F. Mançanares

Morfofisiologia do sistema digestório.

Doutora Fisiologia da Reprodução

Parcial Erica E.T. Hucke

51

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Microbiologia e Imunologia do sistema

digestório. Doutora Microbiologia Horista

Maria Raquel Godoy Oriani

Biologia celular e patologia geral do sistema digestório.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves

Thomé

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionado ao sistema digestório com ênfase

em pequenas intervenções.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial José Ricardo C.

Mesquita

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionado ao sistema digestório com ênfase

em pequenas intervenções.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionado ao sistema digestório com ênfase

em pequenas intervenções.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionado ao sistema digestório com ênfase

em pequenas intervenções.

Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro

Abreu

Projetos multidisciplinares -

Moduvet 3. Mestre Podução animal Parcial

Cristiane L. Figueiredo

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e

endócrino. Doutora Fisiologia Animal Parcial

Juliana M. Thomaz

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e

endócrino. Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos e

Silvestres Parcial

Ana Flávia de Carvalho

52

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS

MAIOR TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e

endócrino. Pós-Doutora

Anatomia dos Animais Domésticos e

Silvestres Parcial

Celina Almeida F. Mançanares

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e

endócrino. Doutora

Fisiologia da Reprodução

Parcial Erica E.T. Hucke

Microbiologia e

Imunologia dos

sistemas geniturinário e

endócrino.

Doutora Microbiologia Parcial Maria Raquel Godoy Oriani

Biologia celular e patologia geral dos

sistemas geniturinário e endócrino.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves

Thomé

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas geniturinário e endócrino com ênfase

para técnicas de exploração.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial José Ricardo C.

Mesquita

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas geniturinário e endócrino com ênfase

para técnicas de exploração.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas geniturinário e endócrino com ênfase

para técnicas de exploração.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

Procedimentos e manipulação do

paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos

sistemas geniturinário e endócrino com ênfase

para técnicas de exploração.

Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro

Abreu

Projetos multidisciplinares -

Moduvet 4. Mestre Produção animal Parcial

Cristiane L. Figueiredo

53

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS

MAIOR TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Plano de negócio Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Matemática Financeira Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Gestão Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Marketing Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Tecnologia da informação Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Projetos multidisciplinares – Moduvet 5.

Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Práticas complementares – HOVET.

Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.

Varzim

Anatomia topográfica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia,

urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,

gastroenterologia e sistema respiratório.

Pós-Doutora Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Celina Almeida F. Mançanares

Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.

Varzim

Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

Mestre Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Jefferson

Douglas Soares Alves

Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder Esteves

Thomé

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais

relacionadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

Doutor Anestesiologia Horista Guilherme

Buzon

54

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO

DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais

relacionadas a dermatologia, cardiologia e

angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema

respiratório.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais

relacionadas a dermatologia, cardiologia e

angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema

respiratório.

Mestre

Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais

relacionadas a dermatologia, cardiologia e

angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema

respiratório.

Doutor Anestesiologia Horista Guilherme

Buzon

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos

aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia,

urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,

gastroenterologia e sistema respiratório.

Mestre Reprodução animal Horista Adauto C. Rosas

Filho

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos

aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia,

urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,

gastroenterologia e sistema respiratório.

Mestre Cirurgia Animal Horista Guilherme Maia Mulder Van de

Graaf

55

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA TITULAÇÃO

DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE

Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Pós-Doutora

Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Celina

Almeida F. Mançanares

Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B. Varzim

Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre

Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Jefferson Douglas

Soares Alves

Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Doutor Patologia Animal Parcial Helder

Esteves Thomé

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Doutor Anestesiologia Horista Guilherme

Buzon

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre Parasitologia Parcial Maria Lúcia

Marcucci Torres

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre

Anatomia dos Animais

Domésticos e Silvestres

Parcial Lívia Maria

Rocha

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Doutor Anestesiologia Horista Guilherme

Buzon

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre Reprodução

animal Horista

Adauto C. Rosas Filho

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes

animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Mestre Cirurgia Animal Horista Guilherme

Maia Mulder Van de Graaf

56

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINAS MAIOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO DEDICAÇÃO

NOME DO DOCENTE

Epidemiologia e saneamento.

Mestre Epidemiologia e saúde pública

Horista Maristela P.

Pinto

DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e

parasitárias. Mestre Parasitologia Horista

Regina Raquel Peres

DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e

parasitárias. Mestre Parasitologia Parcial

Maria Lúcia Marcucci Torres

Zoonoses e saúde pública.

Mestre Epidemiologia e saúde pública

Horista Maristela P.

Pinto

HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem

animal.

Mestre Inspeção sanitária Horista Raimundo

Nonato Rabelo

Práticas profissionalizantes –

HOVET. Mestre Parasitologia Parcial

Fernanda L. B. Varzim

Projetos multidisciplinares -

Moduvet 8. Mestre

Produção de não ruminantes

Parcial Cristiane L. Figueiredo

Produção de ruminantes.

Mestre produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Produção de ruminantes.

Mestre Melhoramento

genético Parcial

Cristiano C. Balieiro

Produção de ruminantes.

Mestre Nutrição Horista Lenita Camargo

Verdurico

Produção de não ruminantes.

Mestre Patologia de aves Horista Marcos A. Ivo

Produção de não ruminantes.

Mestre Clínica cirúrgica Parcial Rogério Navarro

Abreu

Produção de não ruminantes.

Doutor Nutrição Horista Diogo Fleury

Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias

reprodutivas para maximização da produção animal.

Mestre Produção animal Parcial Cristiane L. Figueiredo

Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias

reprodutivas para maximização da produção animal.

Doutora Reprodução animal Parcial Priscila C. Oliveira

Modelos de exploração alternativos para

produção sustentável. Mestre Produção animal Parcial Marcos A. Ivo

Práticas hospitalares – HOVET.

Mestre Parasitologia Parcial Fernanda L. B.

Varzim

Projetos multidisciplinares -

Moduvet 9. Mestre Produção animal Parcial

Cristiane L. Figueiredo

57

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Atividades curriculares

Total – 24 docentes Doutores – 9 Mestres - 15

6.5 COORDENAÇÃO DE CURSO

A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu

Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02

(dois) anos, podendo ser reconduzido.

A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das

atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação

estão às atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso.

Também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os

processos que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental

importância a sua participação na elaboração e acompanhamento do

desenvolvimento das atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu

Projeto Pedagógico, bem como a integração entre professores, alunos,

funcionários e coordenação.

O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil:

Graduação de nível superior em medicina veterinária, preferencialmente,

Mestrado ou Doutorado;

Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso;

Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso;

Estágio Curricular Supervisionado

Obrigatório Doutor Patologia Animal Parcial

Helder Esteves Thomé

Atividades Complementares

Doutor Patologia Animal Parcial Helder

Esteves Thomé

TCC Doutor Patologia Animal Parcial Helder

Esteves Thomé

58

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes Curriculares do Curso;

Experiência em administração acadêmica;

Participação ativa em eventos ligados à área do Curso;

Bom relacionamento com professores, alunos e funcionários;

Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e debatidas na

Instituição.

Preocupação com a formação integral de recursos humanos.

O responsável pelo curso, atualmente é a Profa. Cristiane Leite Figueiredo,

Mestre pela FZEA-USP. O curso proposto é supervisionado e administrado pelo

coordenador de curso e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo,

formado por profissionais qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na

Instituição. Conta também com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria

Geral, funcionários das áreas de limpeza e segurança e áreas de comunicação e

divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB.

A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e

docentes do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em

conjunto é fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura

curricular proposta e modificação dos pontos necessários.

6.6 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Regulamento Acadêmico – RE 0001

O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso

que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados

pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico). As decisões e sugestões

do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são aprovadas pelo

colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do curso e pró-reitor.

O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de

cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente

para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de

59

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa

de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de

maneira virtual.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e

acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente

a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e

cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das

unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a

articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e

avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem

apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar

sobre a programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos

interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir

normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de

Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos

membros do núcleo.

Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do

Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões,

acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e

Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático,

exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os

demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do

CONSEPE.

Os membros do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas

áreas específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina

ministrada. O mandado dos membros do NDE é coincidente com o mandato do

coordenador do curso e a escolha dos membros do NDE é sempre regida por

portaria específica da Pró reitoria Acadêmica.

Item Nome Função Titulação

1 Ana Flávia de Carvalho Presidente Doutora

2 Erica E.T.S. Hucke Docente Doutora

3 Priscila Carvalho Oliveira Docente Doutora

4 Celina Almeida F. Mançanares Docente Pós-Doutora

60

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

5 Lívia Maria de Souza Rocha Docente Mestre

6 Cristiane L. Figueiredo Docente Mestre

7 Fernanda Leme S. B. Varzim Docente Mestre

7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

7.1 MATRIZ CURRICULAR

As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos

semestrais e, em cada um deles, tendo como base nas competências esperadas

dos egressos. São delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa

organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores. Os

quatro primeiros módulos do Curso de Medicina Veterinária, são pré-requisitos

para que o discente continue sua progressão. O aluno deverá ter completado

todos os quatro primeiros semestres ou módulos, podendo reprovar somente em

duas unidades de estudo. Caso seja reprovado em um módulo, poderá progredir

para o módulo seguinte, porém em algum momento deverá retornar ao módulo

reprovado, tendo em vista que todos os módulos tem começo meio e fim. O aluno

será reprovado no módulo se não alcançar média definida 7,0 (sete) em três

unidades de estudo. Em caso de reprovação em duas unidades de estudo, o

aluno progride para o próximo módulo e cursa sob forma de dependência as

unidades reprovadas. O aluno que ingressar no meio do ano, deverá seguir o

curso passando pelos quatro primeiros módulos para continuar sua progressão

diferenciada dos ingressantes no início do ano. Em casos excepcionais de

reprovação em módulos específicos, o aluno poderá aguardar um semestre para

cursar o módulo reprovado, caso o mesmo não seja oferecido naquele momento.

O Trabalho de conclusão de curso e a convalidação das atividades

complementares deverão ser cumpridos no último módulo a ser cursado pelo

aluno.

Após estudos das diretrizes curriculares para o Curso de Medicina

Veterinária e elaborada a progressão do aluno, foram definidas as Unidades de

Estudo ou Disciplinas, com cargas horárias pré-estabelecidas, o que não impede,

no entanto, que os alunos sejam continuamente estimulados a pensar além das

61

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Unidades, uma vez que os limites entre elas devem ser, necessariamente,

indefinidos. Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências

ao longo de seu processo formativo e para facilitar o planejamento, o

desenvolvimento de atividades interdisciplinares e significativas, e o processo de

avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas, estes por

sua vez, devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas,

abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados transversalmente.

A proposta curricular do Curso de Medicina Veterinária é a expressão viva

e real da filosofia da educação seguida por ele e representa a própria filosofia de

ação do Curso como um todo unificado. Aí estão determinados os objetivos do

Curso em si e os dos alunos. Unidades de estudo, atividades, experiências,

conteúdos, metodologia, recursos específicos buscam conjuntamente possibilitar

o alcance dos objetivos em sua mais abrangente dimensão, desenvolvendo

habilidades, fornecendo princípios e diretrizes úteis à vida dos médicos

veterinários enquanto educadores e profissionais.

Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,

envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa

perspectiva, o Curso de Medicina Veterinária não pretende ter o sentido de

isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade,

pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada

e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.

Em concordância com a (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP

N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhadas nas unidades de estudo a

temática História e Cultura Afro-Brasileira e a Indígena. Neste contexto, buscando

uma integração entre a formação específica e humanista, os projetos

multidisciplinares presentes em todos os módulos, contextualizam problemas e

inserem toda aposição social do médico veterinário como agente modificador.

É importante observar que o curso de Medicina Veterinária não é

estagnado no tempo, está em constante modificação de acordo com as

necessidades observadas. Assim posto, a estrutura curricular sofreu intensas

modificações em sua concepção e prevê todas as unidades de estudo, muito

embora somente os módulos iniciais do curso tenham sido oferecidos até o

momento.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A atual matriz curricular do Curso de Medicina Veterinária prevê uma carga

horária de 4.173,33 horas, sendo 10% de estágio curricular obrigatório que

poderá ser feito. Nesta proposta, sistematizou-se e articulou-se o conhecimento

de formação instrumental e específica, além de formação complementar.

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 2014/2014

UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA

1ºMÓDULO Eixos

Ciências da Saúde Biofuncionamento

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso 100

Microbiologia e Imunologia dos sistemas locomotor e nervoso 60

Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso 60

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para contenção animal

80

Projetos multidisciplinares – Moduvet 1 80

Metodologia Científica 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 1º MÓDULO 460

2º MÓDULO Eixos

Ciências biológicas Inserção do veterinário na sociedade

CARGA HORÁRIA

Morfofisiologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório 100

Microbiologia e Imunologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório

60

Biologia celular e patologia geral dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório

60

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica

cirúrgica) relacionados aos sistemas aos sistemas, circulatório,

cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros

80

Projetos multidisciplinares - Moduvet 2 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 2º MÓDULO 380

3º MÓDULO Eixos

Ciências da vida Desenvolvimento do processo saúde-doença sociedade

CARGA HORÁRIA

Morfofisiologia do sistema digestório 100

Microbiologia e Imunologia do sistema digestório 60

Biologia celular e patologia geral do sistema digestório 60

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções

80

Projetos multidisciplinares - Moduvet 3 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 3º MÓDULO 380

4º MÓDULO Eixos

Homem e ambiente Desenvolvimento do processo saúde-doença

CARGA HORÁRIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino 100

Microbiologia e Imunologia dos sistemas geniturinário e endócrino 60

Biologia celular e patologia geral dos sistemas geniturinário e endócrino 60

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase para técnicas de exploração.

80

Projetos multidisciplinares - Moduvet 4 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 4º MÓDULO 380

5º MÓDULO - Gestão e empreendedorismo Eixos

Gestão e empreendedorismo Ferramentas de gestão

CARGA HORÁRIA

Plano de negócio 60

Matemática Financeira 60

Gestão 60

Marketing 60

Tecnologia da informação 60

Projetos multidisciplinares – Moduvet 5 40

Práticas complementares - HOVET 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 5º MÓDULO 420

6º MÓDULO - Clínica e cirurgia de tecidos moles Eixos

Saúde e doença Interferência nos processos patológicos

CARGA HORÁRIA

Anatomia topográfica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia,

urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e

sistema respiratório.

40

Propedêutica aplicada a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

160

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais relacionadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

200

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionada aos aplicadas a dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

200

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 6º MÓDULO 600

7º MÓDULO - Clínica e cirurgia Eixos

Sáude animal Tratamento da doença

CARGA HORÁRIA

Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

40

Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

160

Clínica, cirurgia e anestesiologia de pequenos animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

200

Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais relacionadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

200

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 7º MÓDULO 600

8º MÓDULO – Medicina Veterinária Preventiva e saúde pública Eixos

CARGA HORÁRIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Saúde do coletivo Atuação como agente de saúde

Epidemiologia e saneamento 60

DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e parasitárias 80

Zoonoses e saúde pública 60

HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem animal 160

Práticas profissionalizantes - HOVET 80

Projetos multidisciplinares - Moduvet 8 40

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 8º MÓDULO 480

9º MÓDULO -Zootecnia e produção Eixos

Sistemas de produção Produção de Alimentos

CARGA HORÁRIA

Produção de ruminantes 160

Produção de não ruminantes 160

Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para maximização da produção animal

160

Modelos de exploração alternativos para produção sustentável 60

Práticas hospitalares - HOVET 80

Projetos multidisciplinares - Moduvet 9 40

TOTAL DE CARGA HORÁRIA 9º MÓDULO 660

10º MÓDULO Eixo

Teoria na prática

Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório 420

Atividades Complementares 80

TCC 40

TOTAL (3633,33+ 420+80+40) 4.173,33

DISCIPLINA OPTATIVA: Linguagem Brasileira de Sinais I e II – (LIBRAS) carga Horária de 80 horas

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MÍNIMO: 5 ANOS

MÁXIMO: 8 ANOS

8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS

8. 1 MÓDULO 1 – 460 horas

EIXOS:

Ciências da Saúde

Biofuncionamento

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Unidades de estudo

Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso

Microbiologia e imunologia dos sistemas locomotor e nervoso

Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para

contenção animal.

Projetos multidisciplinares – relacionados ao ambiente e sociedade

relacionados à acessibilidade com enfoque no sistema locomotor e

nervoso. Nesse contexto o projeto multidisciplinar irá desenvolver a

percepção do aluno e sua atuação na sociedade como agente modificador.

O projeto tem por função correlacionar todos os conteúdos abordados nas

unidades de estudo de maneira coerente, crescente e atual, fazendo deste

aprendizado algo factível e exequível para o aluno. Mostrará a importância

da locomoção tanto para o animal quanto para o homem (acessibilidade)

em suas conquistas e avanços no desenvolvimento.

Metodologia científica

UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas locomotor e nervoso, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991.

UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani Costa Negro EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistemas, tais como, tegumento, articulação, osso, músculo e tecido nervoso. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas locomotor e nervoso CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo promove o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

sistemas locomotor e nervoso. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais, 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase para contenção animal CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo Procedimentos e Manipulação do paciente relacionada aos sistemas locomotor e nervoso com ênfase em contenção animal, busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas no sistema locomotor e nervoso e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.

UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 1 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 1. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional, como comprometimento, trabalho em equipe e liderança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p. UNIDADE DE ESTUDO Metodologia científica CARGA HORÁRIA – 80 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A disciplina Metodologia de Pesquisa Científica aborda os princípios teóricos que embasam o conhecimento científico e a prática da produção científica: hábitos de estudo e técnicas de leitura, tipos de conhecimento, métodos e técnicas de pesquisa; questões éticas em pesquisa, fluxograma de uma pesquisa e as normas (ABNT) para apresentação de um relatório de pesquisa e confecção de artigos científicos baseado no manual próprio de elaboração de trabalhos técnicos científicos da UNIfeob. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J.J. Monografia no curso de administração. São Paulo: Atlas, 2006. AQUINO, Í. de S. Como escrever artigos científicos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. POZZEBON, P. M. G. Mínima metodológica. Campinas: Alínea, 2004. OLIVEIRA, L. A. Manual de sobrevivência universitária. Campinas: Papirus, 2004. UNIFEOB – MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. COSTA, S. F. Método científico. São Paulo: Harbra, 2001. FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

8.2 MÓDULO 2 – 380 horas

EIXOS:

Ciências biológicas

Inserção do veterinário na sociedade

Unidades de estudo

Morfofisiologia dos sistemas, circulatório, cardiorespiratório

Microbiologia e imunologia dos sistemas, circulatório, cardiorespiratório

Biologia celular e patologia geral dos sistemas, circulatório,

cardiorespiratório

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionados aos sistemas aos sistemas, circulatório, cardiorrespiratório

com ênfase em parâmetros a colocação do veterinário nas UBS.

Projetos multidisciplinares –Trabalhará com projetos multidisciplinares a

ambiente e sociedade – Como, por exemplo, zoonoses respiratórias e

riscos para a população. Dentro deste enfoque, abordará temas polêmicos

como políticas públicas referentes á saúde e atualidades.

UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistemas circulatório e cardiorrespiratório. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas circulatório e cardiorrespiratório CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo Procedimentos e Manipulação do paciente relacionada aos sistemas circulatório e cardiorrespiratório com ênfase em parâmetros animal busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas nos sistemas circulatório e cardiorrespiratório e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002. UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 2 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 2 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.

8.3 MÓDULO 3 – 380 horas

EIXOS:

Ciências da vida

Desenvolvimento do processo saúde-doença- sociedade Unidades de estudo

Morfofisiologia do sistema digestório

Microbiologia e imunologia do sistema digestório

Biologia celular e patologia geral do sistema digestório

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções

Projetos multidisciplinares – Podem estar relacionados como exemplo, às

doenças digestivas transmitidas por alimentos e água contaminada para o

homem e animais. O projeto multidisciplinar trabalhará a bioética e

legislação referente aos alimentos, bem como o bem-estar animal e a

produção assim como a saúde do coletivo e sua importância como agente

modificador da sociedade.

UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional do sistema digestório, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes tecidos que compõem os órgãos e sistema digestório. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Biologia celular e patologia geral do sistema digestório CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados ao sistema digestório. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionado ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A unidade de estudo procedimentos e manipulação do paciente relacionada ao sistema digestório com ênfase em pequenas intervenções, busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas no sistema digestório e fundamentação das principais técnicas utilizadas neste sistema. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985. GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.

UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 3 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 3 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.

8.4 MÓDULO 4 – 380 horas

EIXOS:

Homem e ambiente

Desenvolvimento do processo saúde-doença

Unidades de estudo

Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino

Microbiologia e imunologia sistemas geniturinário e endócrino

Biologia celular e patologia geral sistemas geniturinário e endócrino

Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica)

relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase para

técnicas de exploração.

Projetos multidisciplinares - desenvolverá o conhecimento sobre o

desenvolvimento dos processos reprodutivos nas espécies domésticas,

sendo a instrumentalização necessária para o desenvolvimento de projetos

multidisciplinares envolvendo o controle populacional de cães e

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

consequente resolução de problemas relacionados a zoonoses, posse

responsável e bem estar animal. Contextualizará sobre a relação do

homem e dos animais e saúde do coletivo.

UNIDADE DE ESTUDO Morfofisiologia dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 100 horas Profas. Dra.Ana Flávia de Carvalho Dra.Erica E. T. S. Hucke Dra.Juliana M. Thomaz Dra.Celina Almeida F. Mançanares EMENTA Estudo integrado de anatomia, bioquímica, histologia, fisiologia e farmacologia dos animais domésticos abordando o ponto de vista estrutural e biofuncional dos sistemas geniturinário e endócrino, a unidade de estudo instrumenta o aluno para a clínica, produção animal e demais áreas da Medicina Veterinária. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária, 4ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008, 720 p. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 2013. v. 1 e 2, 2000p. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. LEHNINGER, A.L. Princípios de bioquímica. 4ª. Edição, Editora Sarvier, São Paulo, 2007. 1232 pp. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. BANKS, W.J. Histologia veterinária aplicada. 2a ed. São Paulo: Manole. 1992. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11a. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006, 1264 p. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3ª Edição, Editora Guanabara, Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2007. 388p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, v. 1-3, 1991. UNIDADE DE ESTUDO Microbiologia e Imunologia dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Dra. Maria Raquel Godoy Oriani EMENTA A unidade de estudo estabelece relações entre os microrganismos e os diferentes

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

tecidos que compõem os órgãos e sistemas geniturinário e endócrino. Estabelece relações destes microrganismos com os mecanismos imunológicos inatos e adaptativos desses sistemas, além de caracterização das toxinas microbianas e resistência física de microrganismos e caracterização dos aspectos morfológicos comparativos entre bactérias, vírus e fungos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLACK, J.G . Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2002. TORTORA, G.J .Microbiologia. 8. ed. PORTO ALEGRE: GUANABARA KOOGAN, 2007. 861 p. TRABULSI, L.P . Microbiologia. São Paulo, Ed. Atheneu, 1999. TZARD. Imunologia Veterinária. Ed. Roca, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PELCZAR, M.J. Microbiologia. Vol. 1 e 2. São Paulo: Makron Books, 1996. CARTER, G.R. Fundamentos de bacteriologia e micologia veterinária. 1.ed., São Paulo: Roca. 1988. 249p. ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D. Imunologia. 5 A Ed. São Paulo: Manole. 1999. 423p.1 UNIDADE DE ESTUDO Biologia celular e patologia geral dos sistemas geniturinário e endócrino CARGA HORÁRIA – 60 horas Prof. Dr. Helder Esteves Thomé EMENTA A unidade de estudo reúne o estabelecimento de relações entre conceitos básicos e mecanismos fisiopatológicos que acometem células, tecidos e órgãos, a gênese e evolução das doenças, em especial visando à análise de suas causas, mecanismos e consequências através de um conhecimento teórico e prático dos padrões morfológicos das lesões nas células, tecidos e órgãos relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino. Busca a compreensão das afecções que podem ser envolvidas por processos infiltrativos, degenerativos, metabólicos, circulatórios, inflamatórios, neoplásicos, distúrbios do crescimento celular, pigmentares e reparação tecidual, causados por agentes físicos, químicos ou biológicos. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHEVILLE, N.F. Introdução à Patologia Veterinária. São Paulo, Ed. Manole, 2004. 556p. COELHO, H. E. Patologia Veterinária. São Paulo, Manole, 2002, 234 p. RUBIN, E.; FARBER, J.L. Pathology. Philadelphia, J. B. Lippincott, 2ª ed., 1994. 1578p. THOMSON, R.G. Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1983. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais. 5 ed.; Editora Atheneu, 2010.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

JONES, T.C., HUNT, R.D., KING, N.W. Patologia Veterinária. São Paulo: Manole, 2000. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins and Cotran: Pathologic Basis of Disease. China, Elsevier, 7ª ed., 2005. 1525 p. STEVENS, A.; LOWE, J. Pathology. London, Mosby, 2ª ed., 2000, 652 p. http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Procedimentos e manipulação do paciente (semiologia e técnica cirúrgica) relacionados aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase em exploração CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. Ms. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Ms. Rogério Navarro de Abreu Prof. Ms. José Ricardo Mesquita EMENTA A unidade de estudo procedimentos e manipulação do paciente relacionada aos sistemas geniturinário e endócrino com ênfase em exploração busca o estabelecimento da relação entre a morfofisiologia e processos patológicos dos sistemas abordados e o animal como ser vivo, através das explorações semiológicas teórico-práticas, com parâmetros normais, confrontando com parâmetros de alterações patológicas e contenção animal. Estudo de técnicas cirúrgicas teórico-práticas abordadas nos sistemas geniturinário e endócrino e fundamentação das principais técnicas utilizadas nestes sistemas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUER, J.A. STICK, J.A. Equine Surgery. 3 ed, Saunders Elsevier, 2006. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. GERRIT, D.; HANS-DIETEER, G.; STÖBER, M. Exame Clínico dos Bovinos. Guanabara Koogan, 3 ed. 1993. Koogan, 2 ed. 2001. OLIVEIRA, A.L.A. Técnicas Cirúrgicas em Pequenos Animais. Campus. Botucatu, 2012. TAYLOR, S.M. Semiotécnica de Pequenos Animais. Saunders, 2012. TUDURY E.A; POTIER, G.M.A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. MedVet – São Paulo, 1 ed, 2009. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHRISMAN, C. L. Neurologia dos Pequenos Animais. São Paulo, Roca, 1985. DAVID, T. Atlas de Cirurgia de pequenos animais. Ed. Manole, São Paulo, 1985.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

GARCIA; M. Manual de semiologia e clínica dos ruminantes / Garcia, Libera, Barros Filho. São Paulo: Varela, 1996. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M. Diagnóstico clínico em pequenos animais. Rio de Janeiro, Interlivros. 2 ed. 1996. RADOSTIS. O.M.; MAYHEW. I. G. J.; HOUSTON. D. M. Exame Clínico e Diagnóstico em Veterinária. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.

UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 4 CARGA HORÁRIA - 80 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com o ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 4 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.

8.3 MÓDULO 5 - Gestão e empreendedorismo - 420 horas

Unidades de estudo

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Plano de negócio -Planejamento; Implementação estratégica;

Gerenciamento de projetos.

Matemática financeira

Gestão -Gestão de pessoas e equipes; Gestão aplicada a produção,

visando o gerenciamento de custo e formação de preços; Gestão com foco

em resultados;Gestão ambiental.

Marketing Importância do profissional de marketing; Percepção do valor e

beneficio de marketing; Planejamento de marketing;Campanhas de

marketing;Marketing pessoal.

Tecnologia da informação Aplicação de ferramentas gerenciais de uso do

dia-a-dia, visando a maximização lucro, aproveitamento melhor as

tarefas/funções das pessoas

UNIDADE DE ESTUDO Plano de negócio CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Fundamentação de plano de negócios. Elaboração e definição do plano de negócios. Avaliação do plano de negócios. Estudo econômico de empreendimentos. O processo de tomada de decisão. Análise de indicadores de avaliação econômica e financeira. Levantamento de sensibilidade e impacto de risco. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Matemática financeira CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Porcentagem e fatores de correção. Fundamentos da matemática financeira. As Médias ponderadas. Valor do dinheiro no tempo e a relação com o fluxo de caixa. Juros e descontos simples. Juros e descontos compostos. As taxas internas de retorno. Rendas e a busca da compreensão da capitalização e amortização compostas. Orientação sobre calculadora financeira (HP 12C). Uso da planilha eletrônica Excel na matemática financeira. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CREPO, A. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Saraiva, 1999. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FARIA, R. G. Matemática comercial e financeira. 4.Ed. São Paulo: Makron Books, 1999. FAMÁ, Rubens; BRUNI, Adriano Leal. Matemática financeira com Hp12c e Excel 5. São Paulo:Atlas, 2009. GOMES. José Maria. MATHIAS, W. F. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2004. LEMES JUNIOR, Antônio B. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier. 2002. MERCHEDE, Alberto. Matemática financeira: para usuários do excel e da calculadora HP-12C. São Paulo. Atlas, 2001 UNIDADE DE ESTUDO Gestão CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Estudo sobre o processo empreendedor, identificando oportunidades, analisando o comportamento empresarial, desenvolvendo habilidade e competências necessárias ao empreendedor. A gestão empreendedora e suas implicações para as organizações. O papel e a importância do comportamento empreendedor nas organizações. O perfil dos profissionais empreendedores nas organizações, desenvolvendo a criatividade, a comunicação. Processos grupais e coletivos, processos de autoconhecimento, autodesenvolvimento, criatividade, comunicação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

e liderança. A iniciativa e tomada de decisão. A tomada de risco. A gestão de pessoas nas organizações. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Marketing CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Marketing: aspectos mercadológicos para a atuação das empresas no mercado e o ambiente de Marketing. Estratégias de Segmentação, diferenciação e posicionamento mercadológico. Componentes do SIM – Sistema de Informações de Marketing e técnicas para o desenvolvimento de pesquisas mercadológicas. Exemplos de projetos reais e casos práticos/Estudo do Mix de Marketing. Planejamento de Produtos e Serviços. Precificação. Canais de Distribuição: varejo e atacado. Promoção. Estratégia de Comunicação. Estratégias competitivas para atração e retenção de clientes. Os 8 P de marketing.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARMSTRONG, Gary; Kotler, Philip, Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. São Paulo: Pearson Education, 2009.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BAKER, Michael. Administração de marketing. 5. ed.Rio de Janeiro. Campus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAS, Sergio Roberto, Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2004. COSTA, Nelson. Marketing para empreendedores: um guia para montar e manter um negócio. Rio de Janeiro. Qualitymark, 2003. KOTLER, Philip, Marketing para o século XXI. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. LAS CASAS, Alexandre Luzzi, Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2004. PRIDE, William M.; FERRELL, O.C. Marketing: conceitos e estratégias. LTC, 2001. MC DONALD, Malcon. Planos de marketing: planejamento e gestão estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SCHMID, Erika. Marketing de varejo de moda: uma ênfase em médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. UNIDADE DE ESTUDO Tecnologia da informação CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA O Sistema de Informação na empresa. Sistema de Informação Automatizado. Sistemas de Apoio à Decisão. Características e Carreiras do Profissional de Sistemas de Informação. Técnicas de levantamento de dados, planejamento e controle de sistemas. Áreas estratégias para Gestão de TI. Alinhamento de Estratégias de TI e do Negócio. Critérios para controle da Informação. Processos de Gestão de TI. Tipos de recursos em TI. Modelos de Gestão de TI. Controle de Processos de TI. Indicadores e métricas para gestão de TI. Maturidade e capacitação de processos de TI. Planejamento e organização da área de TI. Aquisição e Implementação de serviços de TI. Entrega e suporte a serviços de TI. Monitoramento e avaliação de resultados de TI.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. FRANCO JR. Carlos F.E-Business: tecnologia da informação e negócios na internet. São Paulo: Atlas, 2001. TORRES, Norberto A. Competitividade empresarial com a tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Makron Books, 1995 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLACKWELL, Roger D. Da criação ao mercado: reinventando a cadeia de suprimentos do varejo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. ROSS, Jeanne W.; WEILL, Peter. Governança de TI, tecnologia da informação. São Paulo: M.Books, 2006. MARTINS, Elizeu: Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo : Atlas. 2003. UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 5

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

CARGA HORÁRIA – 40 horas Profa. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Elaboração de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 5 e seus temas. Baseada em estudos de casos oferecidos e relacionados com o eixo gestão e empreendedorismo e ferramentas de gestão promove reflexão, análise, cálculos sobre processos e como gerenciá-los, exame de questões, análise de risco e viabilidade de aplicação real. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKUN, S. A Arte do Gerenciamento de Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. 6 ed. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Elseivier, 2001. 385p. CREPALDI, S. A. Contabilidade Rural – Uma abordagem decisional. 2 ed. São Paulo: Atlas S. A. 1998. 352p. JULIEN, P. A. Empreendorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2010. 399p. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 278p. RABAGLIO, M. O. Gestão por competências – Ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 136p. SIQUEIRA, M. M. Medidas do comportamento organizacional – Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008, 344p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CHIAVENATO, I. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 176p. TAVARES, M. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. E 3d. São Paulo: Atlas S. A. 2010. 235p. UNIDADE DE ESTUDO Práticas complementares CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar relacionadas ao módulo 5. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002 http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

8.4 MÓDULO 6 – Clínica médica e cirúrgica de tecidos moles – 600 horas

EIXOS:

Saúde e doença

Interferência nos processos patológicos

Unidades de estudo

Anatomia topográfica e anestesiologia aplicadas à: dermatologia,

cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia,

gastroenterologia e sistema respiratório.

Propedêutica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e

nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema

respiratório.

Clínica médica e cirúrgica de pequenos animais relacionada à

dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Clínica médica e cirúrgica de grandes animais relacionadas à,

dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e

obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório Projetos

multidisciplinares – Estudo de caso simulado voltado. Estudo de casos –

simulado voltado à: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e

nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema

respiratório.

UNIDADE DE ESTUDO Anatomia topográfica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 40h Profa. Dra. Celina Almeida Furlanetto Mançanares EMENTA Estabelece a relação topográfica entre os elementos anatômicos nas diversas regiões de interesse clínico-cirúrgico, promove a interface entre a sintopia, projeção topográfica de vísceras, anatomia de superfície, imagenologia e acesso cirúrgico. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. v. 1 e 2, 2000p. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 663p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1991. v. 1-3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EVANS, H. E.; LAHUNTA, A.. Guia para dissecação do cão. 3 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1994. International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature. Nomina Anatômica Veterinária. 5ª Ed. Knoxvile, TN (U.S.A), Hannover, 2005 HABEL, R. E. Guide to the dissection of domestic ruminantes. Ithaca: New York, 4. ed., 1981.

UNIDADE DE ESTUDO Propedêutica aplicada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 160h Profa. Ms. Fernanda Leme Bastos Varzim Prof. Dr. Helder Esteves Thomé Prof. Ms. Jefferson Douglas Soares Alves EMENTA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A unidade de estudo promove o estabelecimento de relações entre os achados laboratoriais e os sintomas apresentados pelos pacientes, tal como desenvolvimento do raciocínio clínico com base nos exames complementares. Abrange as áreas de tratamento (farmacologia/terapêutica) e de conhecimento específico da patologia clínica e interpretação de exames laboratoriais, patologia animal, incluindo necropsias, laudos e imagenologia (interpretação de RX e ultrassonografia) todos como instrumentos de apoio diagnóstico para a clínica médica e cirúrgica relacionados à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURK, R. L.; Ackerman, N. Small animal radiology and ultrasonography: a diagnostic atlas and text.2ª ed.,Philadelphia: W. B. Saunders: 1996 – 644p. CARLTON, W.W; McGAVIN, M.D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. Porto Alegre, ArtMed, 2a ed., 1998. GARCIA- NAVARRO, C. E.K., PACHALLY,J. R..Manual de Hematologia Veterinária. SãoPaulo:Livraria Varela, 2005. ROCCO, L. C. M. Guia Prático para Coleta e Interpretação de exames Laboratoriais em cães e gatos. São Caetano do Sul: Interbook, 2009. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. LAMB, C. R. Imagens diagnósticas do cão e gato. 1 ed, São Paulo: Manole: 1997. 176p. SANTOS, R.L., ALESSI, A.C., Patologia Veterinária. 1 ed. Editora Roca, 904p., 2011. JAIN, N. C. Essentials of Veterinary Hematology, Lea & Febiger, 1993. UNIDADE DE ESTUDO Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais e anestesiologia relacionada à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 200h Profa. MSc. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. MSc. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e Imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns nos pequenos animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

como de tratamento. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NELSON RW, COUTO CG. Medicina interna de pequenos animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. ETTINGER SJ.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. FANTONI, D.T.; CORTOPASSI, S.R.G. Anestesia em Cães e Gatos. 1ª ed. São Paulo: Editora Roca, 2002. FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. Mosby, Missouri, 2006. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SLATTER, D. Textbook of small animal surgery. 2 ed. W. B. Saunders Co, Philadelphia, Koogan,1987. WILLEMSE, T. Dermatologia Clínica de Cães e Gatos. São Paulo, Manole, 1994/1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOJRAB, M.J.; BIRCHARD, S.J.; TOMLINSON, J.L. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3.ed., Roca, São Paulo, 1996. BOJRAB, M.J. Pathophysiology in small animal surgery. Lea & Febiger, Philadelphia, 1981, p.906. TRANQUILLI, W. J.; THURMON, J. C.; GRIMM K.A. Lumb & Jones' Veterinary Anesthesia and Analgesia. 4ª ed. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2007. OTERO, P.E. Dor: Avaliação e Tratamento em Pequenos Animais. São Paulo: Interbook, 2005.

UNIDADE DE ESTUDO Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais aplicadas à dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. CARGA HORÁRIA – 200h Prof. Ms.Adauto Carvalho Rosas Filho Prof. Ms.Guilherme Maia Mulder Van de Graaf Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de Morfofisiologia, Microbiologia e Imunologia, Biologia celular e patologia e Procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns em grandes animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: dermatologia, cardiologia e angiologia, urologia e nefrologia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia e sistema respiratório. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOOD D.C.; RADOSTISTS O. M.; Clínica veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 7ª ed, 1995. REED, S.M. ; BAYLY, W.M., Medicina Interna Eqüina. 1ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. STASHAK, T.S.; Claudicação em Eqüinos segundo Adams. 5ª ed. Roca, São Paulo, 2007. COLAHAN, P.T. et al; Equine Medicine and surgery. 5a ed, Mosby, St. Louis, 1999. REED, S.M. Medicina Interna Equina. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. ROSEMBERGER, G. Enfermidades de los bovinos, 1ª ed. Hemisferio Sur, Buenos Aires, 1983. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OGILVIE T.H.; Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed. 2000 REBHUN W.C.; Doenças do Gado leiteiro. Roca, São Paulo, 1ª ed, 2000 THOMASSIAN A.; Enfermidades dos cavalos. Manole, 1984, 3ª edição. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas. 2ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1994. MUIR, W.W. & HUBBEL, J.A.E. Equine Anesthesia. Monitoring and emergency Therapy, Mosby St. Louis, 1991.

8.5 MÓDULO 7 – Clínica médica e cirúrgica – 600 horas

EIXOS:

Saúde animal

Tratamento da doença Unidades de estudo

Anatomia topográfica e anestesiologia aplicadas à neurologia, oftalmologia,

otologia, traumatologia e ortopedia.

Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e

ortopedia.

Clínica médica e cirúrgica de pequenos animais relacionada à neurologia,

oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

Clínica médica e cirúrgica de grandes animais relacionadas neurologia,

oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

Projetos multidisciplinares – Estudo de casos – simulado voltado à:

neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

UNIDADE DE ESTUDO Anatomia topográfica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 40h Profa. Dra. Celina Almeida F. Mançanares EMENTA: Estabelece a relação topográfica entre os elementos anatômicos nas diversas regiões de interesse clínico-cirúrgico, promove a interface entre a sintopia, projeção topográfica de vísceras, anatomia de superfície, imagenologia e acesso cirúrgico aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 a ed.. Rio de Janeiro: Interamericana. 1981. v. 1 e 2, 2000p. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. 2 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 663p. POPESKO, P. Atlas de Anatomia Topográfica dos Animais Domésticos. São Paulo: Manole, 1991. v. 1-3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EVANS, H. E.; LAHUNTA, A.. Guia para dissecação do cão. 3 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1994. International Committee on Veterinary Gross Anatomical Nomenclature. Nomina Anatômica Veterinária. 5ª Ed. Knoxvile, TN (U.S.A), Hannover, 2005 HABEL, R. E. Guide to the dissection of domestic ruminantes. Ithaca: New York, 4. ed., 1981.

UNIDADE DE ESTUDO Propedêutica aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 160h Profa. Ms. Fernanda Leme Bastos Varzim Prof. Dr. Helder Esteves Thomé Prof. Ms. Jefferson Douglas Soares Alves EMENTA laboratoriais e os sintomas apresentados pelos pacientes, tal como desenvolvimento do raciocínio clínico com base nos exames complementares. Abrange as áreas de tratamento (farmacologia/terapêutica) e de conhecimento específico da patologia clínica e interpretação de exames laboratoriais, patologia animal, incluindo necropsias, laudos e imagenologia (interpretação de RX e ultrassonografia) todos como instrumentos de apoio diagnóstico para a clínica médica e cirúrgica relacionados à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

BURK, R. L.; Ackerman, N. Small animal radiology and ultrasonography: a diagnostic atlas and text.2ª ed.,Philadelphia: W. B. Saunders: 1996 – 644p. CARLTON, W.W; McGAVIN, M.D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. Porto Alegre, ArtMed, 2a ed., 1998. GARCIA- NAVARRO, C. E.K., PACHALLY,J. R..Manual de Hematologia Veterinária. SãoPaulo:Livraria Varela, 2005. ROCCO, L. C. M. Guia Prático para Coleta e Interpretação de exames Laboratoriais em cães e gatos. São Caetano do Sul: Interbook, 2009. SPINOZA, H.S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 4a ed. Guanabara Koogan, 2006, 897 pp. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2a ed. São Paulo, Editora Roca, 2001, 697p. LAMB, C. R. Imagens diagnósticas do cão e gato. 1 ed, São Paulo: Manole: 1997. 176p. SANTOS, R.L., ALESSI, A.C., Patologia Veterinária. 1 ed. Editora Roca, 904p., 2011. JAIN, N. C. Essentials of Veterinary Hematology, Lea & Febiger, 1993.

UNIDADE DE ESTUDO Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais e anestesiologia aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 200h Profa. MSc. Lívia Maria de Souza Rocha Profa. MSc. Maria Lúcia Marcucci Torres Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA: Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns nos pequenos animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento, aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NELSON RW, COUTO CG. Medicina interna de pequenos animais. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. ETTINGER SJ.; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

FANTONI, D.T.; CORTOPASSI, S.R.G. Anestesia em Cães e Gatos. 1ª ed. São Paulo: Editora Roca, 2002. FOSSUM, T. W. Small Animal Surgery. Mosby, Missouri, 2006. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SLATTER, D. Textbook of small animal surgery. 2 ed. W. B. Saunders Co, Philadelphia, Koogan,1987. WILLEMSE, T. Dermatologia Clínica de Cães e Gatos. São Paulo, Manole, 1994/1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOJRAB, M.J.; BIRCHARD, S.J.; TOMLINSON, J.L. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3.ed., Roca, São Paulo, 1996. BOJRAB, M.J. Pathophysiology in small animal surgery. Lea & Febiger, Philadelphia, 1981, p.906. TRANQUILLI, W. J.; THURMON, J. C.; GRIMM K.A. Lumb & Jones' Veterinary Anesthesia and Analgesia. 4ª ed. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2007. OTERO, P.E. Dor: Avaliação e Tratamento em Pequenos Animais. São Paulo: Interbook, 2005. UNIDADE DE ESTUDO Clínica, cirurgia e anestesiologia de grandes animais aplicadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. CARGA HORÁRIA – 200h Prof. Adauto Carvalho Rosas Filho Prof. Guilherme Maia Mulder van de Graaf Prof. Dr. Guilherme Buzon Gregores EMENTA Busca relacionar os conhecimentos agregados das unidades de estudo de morfofisiologia, microbiologia e imunologia, biologia celular e patologia geral e procedimentos e manipulação do paciente, apresentando os modelos de quadros e as afecções clinico-cirúrgicas mais comuns em grandes animais, faz um estudo das etiologias, mecanismos fisiopatológicos, evolução, diagnóstico, prognóstico, abordagem terapêutica e cirúrgica e complicações das mesmas, considerando as especialidades: aplicada à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A anestesiologia contribui através dos diferentes métodos de: contenção química, sedação, analgesia e controle da dor, tanto para efeitos de diagnostico, bem como de tratamento aplicadas à neurologia, oftalmologia, otologia, traumatologia e ortopedia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLOOD D.C.; RADOSTISTS O. M.; Clínica veterinária. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 7ª ed, 1995. REED, S.M. ; BAYLY, W.M., Medicina Interna Eqüina. 1ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. STASHAK, T.S.; Claudicação em Eqüinos segundo Adams. 5ª ed. Roca, São Paulo, 2007. COLAHAN, P.T. et al; Equine Medicine and surgery. 5a ed, Mosby, St. Louis, 1999.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

REED, S.M. Medicina Interna Equina. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. ROSEMBERGER, G. Enfermidades de los bovinos, 1ª ed. Hemisferio Sur, Buenos Aires, 1983. TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W.; Técnicas Cirúrgicas de Animais de Grande Porte. Roca, SP, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OGILVIE T.H.; Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ª ed. 2000 REBHUN W.C.; Doenças do Gado leiteiro. Roca, São Paulo, 1ª ed, 2000 THOMASSIAN A.; Enfermidades dos cavalos. Manole, 1984, 3ª edição. MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: farmacologia e técnicas. 2ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1994. MUIR, W.W. & HUBBEL, J.A.E. Equine Anesthesia. Monitoring and emergency Therapy, Mosby St. Louis, 1991.

8.6 MÓDULO 8 – Preventiva e saúde pública - 480 horas

EIXOS:

Saúde do coletivo

Atuação como agente de saúde

Unidades de estudo

Epidemiologia e saneamento

DIC e DIP (Doenças infecto contagiosas e parasitárias)

Zoonoses e saúde pública

HITPOA

Práticas profissionalizantes – HOVET – práticas obrigatórias em diferentes

setores

Projetos multidisciplinares – Poderá abordar como exemplo de integração

entre as unidades, projetos criação e execução de campanha de vacinação

antirrábica, projeto: Aftosa- controle e zonas livres para comércio de carne

etc.

UNIDADE DE ESTUDO Epidemiologia e saneamento CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Maristela Pimentel Pinto EMENTA Proporcionar aos alunos visão crítica dos princípios relativos à ocorrência e distribuição de doenças, considerando-se todos os fatores que afetam direta ou

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indiretamente o curso da saúde nas populações humana e animal (saúde do coletivo), assim como, orientar e indicar possíveis meios de controle e profilaxia. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO,N., ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006. 296p. BONITA, R. Epidemiologia Básica. 2.ed. São Paulo: Santos, 2010. 232 p. CÔRTES, J. A. Epidemiologia: conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, 1993. 227 p. FORRATINI, O. P. Epidemiologia Geral. São Paulo: Artes Médicas, 1996. THRUSFIELD, M. Epidemiologia veterinária. 2. ed. Ed. Roca, 2004. 568p. ROUQUAYROL, M. Z., ALMEIDA FILHO,N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003. 736p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLAHA, T. Epidemiologia Especial Veterinaria. Zaragoza: Acribia, 1995. 529p. CORRÊA, W. M. & CORRÊA, C. N. M. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. 2. ed. São Paulo: Editora Médica e Científica, 1992. 843p. ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Enfermidades transmissibles, gênero y equidad en la salud. Washington, OPS. 2001. TIZARD,I.R. Imunologia Veterinária: Uma introdução. 8. ed. Roca. 2009. 608p. VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitarias-guia de bolso 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008.

UNIDADE DE ESTUDO DIC e DIP – doenças infecto contagiosas e parasitárias CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms Maria Lúcia Marcucci Torres Profa. Ms. Regina Raquel Peres EMENTA Explora as principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos animais domésticos, os meios de controle e profilaxia das mesmas, com ênfase na importância destas para a saúde animal e saúde pública, bem como para a produção animal; proporciona elementos para uma visão crítica dos princípios relativos à ocorrência e distribuição das mesmas, considerando os fatores que afetam direta ou indiretamente o seu curso nas populações humana e animal, principalmente no que diz respeito às zoonoses. Contribui para a formação do profissional com aptidão para compreender e interpretar as necessidades dos indivíduos, visando o bem-estar animal e da sociedade. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORTES, E. Parasitologia Veterinária Porto Alegre. Ícone.1997.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

GREENE, C.E. Clinical microbiology and infectious diseases of the dog and cat. Philadelphia: Saunders Company.1991. Philadelphia: Saunders Company. 1991. GEORGI, R. Parasitologia Veterinária. 4. ed., Philadelphia, Saunders, 1988. NELSON, R.W.; COUTO,C.G. Fundamentos de medicina interna de pequenos animais. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. animais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLOOD,D.C. HENDERSEN, J. A. Veterinary medicine. 6.ed.London: Balliere Tindall, 1983. DUNN, J. K. Tratado de Medicina Interna de Pequenos Animais. Roca, 2001. SIQUEIRA, T. C. G. O. ; AMARANTE, A. F. T. Parasitologia Animal : animais de produção. 1 ed. Editora de Publicações Biomédicas Ltda. São Paulo, 2002. UNIDADE DE ESTUDO Zoonoses e saúde pública CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Maristela Pimentel Pinto EMENTA Identificar e caracterizar a interação da medicina veterinária na saúde pública/saúde coletiva, estudando a aplicação das técnicas e dos recursos da medicina veterinária à promoção da qualidade de vida e à sua preservação e sustentabilidade; Promover os objetivos, conteúdos e enquadramento institucional dos programas nacionais e comunitários de saúde animal (zoonoses), de higiene de alimentos, de proteção ambiental, de educação e formação para a saúde e outros nas áreas de saúde pública (saúde do coletivo); propiciar oportunidades de contato e o relacionamento dos alunos com profissionais atuantes na área de saúde pública. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACHA, P. N., SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles comunes al hombre y a los animales. 3. ed. v. I: Bacteriosis y micosis. Washington, O.P.S., 2001. (Publicación Científica y Técnica, 580). ACHA, P. N., SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles comunes al hombre y a los animales. 3. ed. v. II:Clamidioses, rickettisiosis e virosis. Washington, O.P.S., 2003. 416p. (Publicación Científica e Técnica, 580). ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. El control de las enfermidades transmissibles. 17.ed. Washington,O. P.S., 2001. 783p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. FUNASA. Diretrizes para projetos fisicos de unidades de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco.Brasília: Funasa, 2003. 44p. BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose . PNCEBT. Brasília: Secretaria de Defesa Agropecuária, Departamento de Defesa Animal, 2006. 133p. (disponível on line) BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Saúde. 6. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 120 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Enfermidades transmissibles, género y equidad en la salud. Washington, OPS, 2001.

UNIDADE DE ESTUDO HITPOA – higiene, inspeção e tecnologia de produtos de origem animal CARGA HORÁRIA – 160 Prof. Ms. Raimundo Nonato Rabelo EMENTA A unidade reúne conteúdos conceituais e procedimentais relacionados à Higiene, Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal. Aprofundamento e questionamento sobre normas técnicas sanitárias na indústria de alimentos, de forma gradual e contínua, desde a matéria prima até o produto final livre de processos danosos à saúde do coletivo, incluindo distribuição e comercialização. Confecção de fluxogramas, resolução de problemas e falhas específicas da área, habilitação única da profissão dentro da indústria, proporcionando motivação aos discentes e alta empregabilidade. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHMER, M.L. Tecnologia do leite. 15 ed. São Paulo, Nobel, 1991. GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Varela, 2001, 629p. METODOS ANALITICOS OFICIAIS PARA CONTROLE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E SEUS INGREDIENTES. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referencia Animal. Métodos Microbiológicos. Brasília. D.F., 1981. PARDI, M. C. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Editora CEGRAF-UFG/EDUFF, v. 1 1993. PARDI, M. C. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. Editora CEGRAF-UFG/EDUFF, v. 2 1994. PICCHI, V. Matadouro Frigorífico e Abate. In: Curso Internacional sobre Tecnologia da Carne. Curso realizado no Ital em 20 de novembro a 15 de dezembro de 1978, pág. 3.1-3.21, 1978. REGULAMENTO DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITARIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL(RIISPOA). Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Decreto n. 30691 de 29 de março de1952, alterada pelo Decreto n. 1255 de 25 de junho de 1962. REGULAMENTO TECNICO DE METODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA ABATE HUMANIARIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE. Instrução normativa n. 3 , de 17 de janeiro de 2000. Secretaria de defesa agropecuária . Ministério da agricultura e abastecimento. Brasília, DF;.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ROBERTS, D; HOBBS, B. C. Toxinfecções e Controle Higiênico Sanitário de Alimentos, 6ª ed. São Paulo: varela, 1999, 300 p . SILVA JR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 3ed. Varela, 1995, 397p. SPREER, E. Lactologia industrial. 2ed. Espanha. Acribia, 1991, 617p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRAZIER,D.C; WESTHOFF,W.C. Microbiologia de los alimentos, 4 ed., Zaragoza, Espanha: Acríbia,1963, 671p. GIOVA, A. T.; SILVA,E.ª. APPCC na qualidade e segurança dos alimentos . 1.ed.,,São Paulo Varela,1997,.365 p HIGIENE ALIMENTAR. Revista indexada especializada. Editora GT.Rua das Gardênias,36. São Paulo.SP LEITE & DERIVADOS. Revista especializada. Editora DIPEMAR.São Paulo. METODOS ANALÍTICOS OFICIAIS PARA CONTROLE DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E SEUS INGREDIENTES. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Laboratório Nacional de Referencia Animal. Métodos Físico-Químicos. Brasília, DF. 1981. Disponível em: www.agricultura.gov.br e dfasp.gov.br REVISTA NACIONAL DA CARNE. Editora Dipemar. São Paulo.

UNIDADE DE ESTUDO Práticas profissionalizantes CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso especificamente no módulo 8 e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 8 CARGA HORÁRIA - 40 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Desenvolvimento científico e correspondência com a saúde animal e saúde do coletivo ambiente e a vida social. Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade e atualidade através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão no que se refere aos conteúdos específicos do módulo 8. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 8 e seus temas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Ed. Guanabara Koogan S.A. 579 pg. 2004. FEITOSA, S. L. F. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 1 ed. 2004. MARTINO, L. M. S. Teoria da Comunicação. 2 ed. Petropólis, RJ: Vozes Ltda. 2009. 286p. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 359p. MEIRA, A. C. H. Ética - ensaios interdisciplinares sobre teoria e práticas profissionais. São João da Boa Vista, SP: Unifeob. 2006. 126p.

8.7 MÓDULO 9 – Zootecnia e produção – 660 horas

EIXOS:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Sistemas de produção

Produção de alimentos

Unidades de estudo

Produção de ruminantes

Produção de não ruminantes

Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para

maximização da produção animal

Modelos de exploração alternativos para produção sustentável.

Práticas hospitalares – HOVET – práticas obrigatórias em diferentes

setores

Projeto multidisciplinar. Moduvet 9- Trabalhará, por exemplo, a integração

das unidades de estudo formulando projetos de criação e manutenção de

um sistema de produção para bovinos leiteiros, criação e manutenção de

sistema de criação para suínos e outros.

UNIDADE DE ESTUDO Produção de ruminantes CARGA HORÁRIA – 160 horas Prof. Dr. Diogo Fleury Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo Prof. Ms. Cristiano de Carvalho Balieiro EMENTA Fornecer enfoque abrangente no que diz respeito às unidades de estudo de conhecimento conexo envolvidas direta e indiretamente no aprendizado e aplicação da produção de ruminantes. Apontar e capacitar os alunos para os aspectos teóricos e práticos gerais das criações de ruminantes. Apontar a importância da cadeia de produção e comercialização dos produtos e derivados obtidos a partir da criação de ruminantes, induzindo os alunos a pensar sobre custos e receitas aplicadas a estes sistemas de criação. Destacar os princípios de nutrição, forragicultura e bromatologia, bioclimatologia, genética quantitativa aplicados à seleção e aos sistemas de acasalamento utilizados nos programas de melhoramento genético. Desenvolver os alunos o que diz respeito ao manejo reprodutivo para a produção em larga escala, o manejo nutricional, o melhoramento genético, o manejo sanitário, as instalações, o controle zootécnico e o planejamento estratégico de uma criação. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHURCH, D. C. Fisiologia Digestiva y Nutricion de los Ruminantes. Acribia: Zaragoza, Espanha, 1993. LUCCI, C. S. Nutrição e Manejo de Bovinos Leiteiros. 1ª Edição, Ed. Manole, 169p, 1997. NRC – National Research Council. Nutrient Requeriments of Dairy Cattle. 7 Ed. Washington, D.C. 2001.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PUGH, D. G. Clínica de Ovinos e Caprinos. Ed. Aprenda Fácil, Vol 1. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, T. Minerais e vitaminas para bovinos, ovinos e caprinos. 1 Ed. Aprenda Fácil, 2001. JARDIM, W. R. Alimentos e Alimentação do Gabo Bovino. Ceres, São Paulo, 1976. 338p. PARDI, M. C. et all. Ciência, higiene e tecnologia da Carne. Vol. 1 e 2. Anualpec 2013 Anuário da Pecuária Brasileira.

UNIDADE DE ESTUDO Produção de não ruminantes CARGA HORÁRIA – 160 horas Prof. Dr. Diogo Fleury Prof. Ms. Marcos Alexandre Ivo Prof. Rogério Navarro de Abreu EMENTA Contextualizar a cadeia produtiva. Técnicas de produção de suínos, aves e equinos. Operações de manejo, sanidade e ambiência. Nutrição aplicada a Suinocultura. Doenças infecciosas, carências e metabólicas dos suínos, aves e equinos. Etiologia susceptibilidade, transmissão, distribuição geográfica, patogenia, diagnóstico clínico e laboratorial, prognóstico, tratamento profilaxia e controle. Técnicas de planejamento, gerenciamento e controle da produção e criação. Relação entre os diferentes setores de produção e criação. Importância econômica e social. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T.; BACCHI, C.E,; ALMEIDA, P.C.; Patologia - Processos Gerais, 5 ed.; Editora Atheneu, 2010. REVOLLEDO, L; FERREIRA, A.J. Piantino; Patologia Aviária. Barueri, SP: Manole, 2002. BERCJERI JUNIOR, A; MACARI, MARCOS.; Doenças das Aves, Campinas, SP: Facta, 2000. ROSSDALE, P.D. & RICKETTS, S.W. Medicina Practica en El Haras. Editora Hemisfério Sur, Buenos Aires, 1993. SOBESTIANSKY, J.; Monitoria Patológica de Suínos em Matadouros; Goiânia-GO; 2001; 52p. MACARI, M.; FURLAN, R.L. & GONZALES, E. Fisiologia aplicada a frangos de corte. Jaboticabal, FUNEP/UNESP,1994. 296p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos, Varela Editores, Botucatu, 1984. CONFERÊNCIA APINCO 2005 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2005, Santos.Anais... Campinas: FACTA,2005. v. 1 CONFERÊNCIA APINCO 2005 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2005, Santos.Anais... Campinas: FACTA,2005. v. 2 CONFERÊNCIA APINCO 2006 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2006, Santos.Anais... Campinas: FACTA, 2006. CHEVILLE, N. F. Introdução à patologia veterinária. 1. ed. São Paulo: Editora MANOLE, 1994.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

UNIDADE DE ESTUDO Fisiopatologia da reprodução e biotecnologias reprodutivas para maximização da produção animal CARGA HORÁRIA – 160 horas Profa. Dra. Priscila Carvalho Oliveira Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA Definir eficiência reprodutiva como fator fundamental do processo produtivo e reprodutivo. Estabelecer a busca da compreensão entre a fisiologia e endocrinologia dos sistemas reprodutores nos machos e nas fêmeas. Desenvolver a aprendizagem do aparelho reprodutor feminino usando interfaces com o exame ginecológico, o controle da fertilidade, as fisiopatologias do sistema genital feminino que interferem na reprodução e as alterações do ciclo estral. Desenvolver a aprendizagem do aparelho reprodutor masculino usando interfaces do exame clínico-andrológico, as fisiopatologias das afecções do sistema genital masculino e as patologias do sêmen. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARTHUR, G. H. Reprodução e Obstetrícia em Veterinária. R. J. Ed. Guanabara Koogan - 1979. BIRGEL, E H e GRUNERT., W. V. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Domésticos – Ginecologia. Varela, 2005. FELDMAN, E.C.; NELSON, R.W. Canine e Feline Endocrinology And Reproduction. Pliladelphia, W.B. Sauders Company, 1997. HAFEZ, E.S.E. Reproduction in Farm Animals. South Carolina, Lippincott Williams & Wilkins, 2000. Sauders, 2001 TONIOLLO, G. H; VICENTE, W. R. R. Manual de Obstetrícia Veterinária. SP, Livraria Varela 119 pg. 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HAFEZ, E.S.E. Reproduction in Farm Animals. South Carolina, Lippincott Williams & Wilkins, 1995. MCMAKINNON, A O; VOSS, J.L. Equine Reproduction. Lea & Febiger, USA, 1993. NOAKES, D.E.; PARKINSON,T.J.; ENGLAND, G.C.W. Arthur’s Veterinary Reproducion and Obstetrics. Toronto, W. B.

UNIDADE DE ESTUDO Modelos de exploração alternativos para produção sustentável CARGA HORÁRIA – 60 horas Profa. Ms. Marcos Alexandre Ivo EMENTA Reflexão sobre desenvolvimento. Estabelecimento de ralações de desenvolvimento e meio ambiente. Pesquisa sobre modelos de desenvolvimento. Busca da compreensão da agroecologia. Impactos da pecuária sustentável. Diversificação da produção no meio rural. Interpretação da Legislação ambiental.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. BILLAUD, J. P.; ABREU, L. S. de. A experiência social de risco ecológico como fundamento da relação com o meio ambiente. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.16, n.1, p.43-66, 1999. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DOXSEY, Jaime Roy. O dilema da educação ambiental e de seus educadores na sociedade em transição – (pg. 102 – 121). In: FAUNDEZ, Antônio. Educação, Desenvolvimento e Cultura: contradições teóricas e práticas (org.). São Paulo: Cortez, 1994. EHLERS, E. A. Agriculcultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. São Paulo: Livros da Terra, 1996. FRANCO, F. S. Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2000. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. Capitulo 1: Educação do Futuro. (pág. 28 – 48).Capitulo 3: Educação Sustentável (pág. 74 – 100).Capitulo 7: Movimento pela Ecopedagogia (pág. 167 – 186). GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2000. SILVA, Marilena Loureiro. Construindo a história da Educação Ambiental no Estado do Pará na década de 90: das escolas de Belém às escolas da Floresta de Caxiuanã. (Capítulo 2: A Educação Ambiental na Política Educacional do Estado do Pará: uma história em construção). (2002). Dissertação de mestrado. PLADES/NAEA/UFPA. UNIDADE DE ESTUDO Práticas hospitalares CARGA HORÁRIA – 80 horas Profa. Ms. Fernanda Leme Silva Bastos Varzim EMENTA A unidade de estudo estabelece aprofundamento da vivência prática do discente nas diferentes áreas do hospital veterinário (HOVET), sempre acompanhado por um supervisor responsável. Permite a aplicação da teoria na prática, levando a solução dos problemas reais da casuística hospitalar. Interface entre todas as unidades de estudo oferecidas no curso especificamente no módulo 9 e educação permanente através de investigação e discussão. Através de problematizações e estudos de casos reais todas as áreas do campo veterinário são abrangidas. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ETTINGER, S.J., FELDMAN, E.C. Tratado De Medicina Interna Veterinária. Manole, 5.Ed. Rio De Janeiro: Guanabara & Koogan, 2004. OGILVIE T.H. Medicina interna de grandes animais. Artmed, Porto Alegre, 1ed. 2000 THRALL, M. A. et al.Hematologia e Bioquímica clínica veterinária- São Paulo:Roca, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOSSUM, W. T. Manual de Cirurgia dos Pequenos Animais. Mosby, Missouri, 2006. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro, Mosby, 2001, 2 edição. THRALL, D. E. Textbook of Veterinary Diagnostic Radiology , 3ª Ed., Philadelphia: W. B. Saunders Company: 2002 http://acessolivre.capes.gov.br/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi http://www.vetpathology.org/ http://w3.vet.cornell.edu/nst/

UNIDADE DE ESTUDO Projetos multidisciplinares – Moduvet 9 CARGA HORÁRIA - 40 horas Profa. Ms. Cristiane L. Figueiredo EMENTA: Estabelecendo relações dos indivíduos como agentes de mudança para a sociedade rural e sustentabilidade do campo através da educação permanente. Elaboração de atividades práticas no campo social enquanto profissional da saúde e cidadão no que se refere aos conteúdos específicos do módulo 9. Construção de projeto com fundamentação no trabalho em equipe multidisciplinar e desenvolvimento de relação entre as unidades de estudo do Módulo 9 e seus temas. Manter a interface entre a teoria e a prática, buscando dados e interferindo de maneira produtiva e sustentável nas propriedades rurais. A unidade de estudo tem interface com o desenvolvimento de competências e habilidades gerais necessárias ao cidadão e profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERKUN, S. A arte do gerenciamento de projetos. Porto Alegre: Bookman, 2008. 399p. BOWDITCH, J. L., BUONO A. F. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 329p. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GONSALVES, E. P. Iniciação da pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003. MARSHALL, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 10 ed. São Paulo: Cultrix Ltda. 2000. 407p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONFERÊNCIA APINCO 2006 DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2006, Santos.Anais... Campinas: FACTA, 2006.

107

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

COSTA, T. Minerais e vitaminas para bovinos, ovinos e caprinos. 1 Ed. Aprenda Fácil, 2001. JARDIM, W. R. Alimentos e Alimentação do Gabo Bovino. Ceres, São Paulo, 1976. 338p.

8.8 MÓDULO 10

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO TCC ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O estágio obrigatório, TCC e atividades complementares serão finalizados

no último módulo a ser cursado, podendo a ordem numérica dos módulos estar

invertida de acordo com a progressão do aluno. O aluno estará aprovado após

apresentação do TCC e avaliação do estágio curricular obrigatório com aprovação

e nota superior a 7,0 e convalidação de 80 horas de atividades complementares.

9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS

O projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária contempla

atividades complementares através de estudos e práticas independentes

presenciais e/ou à distância, a saber: monitorias e estágios; programas de

iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos

realizados em outras áreas afins.

9.1 Atividades práticas de ensino Para que a prática seja exercida em metade da carga horária do curso, a

Instituição conta com o Campus II, onde estão localizados os Laboratórios dos

cursos da Área de Saúde, Laboratórios de Informática, Salas de aula, Biblioteca,

Hospital Veterinário e demais espaços de apoio ao curso de Medicina Veterinária.

Possui ainda restaurante, quadra poliesportiva, estacionamento.

Além de seus dois campi, a instituição conta com a Fazenda Escola, com

mais de 150 hectares, onde são desenvolvidas atividades práticas de ensino e

interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas,

Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia.

O Curso de Medicina Veterinária prevê aulas práticas desde o primeiro

módulo, promovendo o contato direto dos alunos com laboratórios de unidades de

108

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

estudo instrumentais e também com o HOVET e Fazenda Escola. Nos módulos

iniciais, os alunos já tem acesso às aulas práticas dentro do Hospital Veterinário

previsto na estrutura curricular, além de atividades complementares e atividades

de pesquisa e extensão.

9.2 As atividades Acadêmicas - Científicas – Culturais – Atividades complementares

Regulamento acadêmico – RE – 0012

São consideradas atividades complementares de ensino, dentre outras:

as disciplinas extracurriculares ministradas no Curso de Medicina

Veterinária (desde que avaliadas anteriormente pelo coordenador do

Curso e com sua anuência) ou nos outros Cursos do Centro Universitário

da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou, ainda, aquelas ministradas

fora da Instituição. Serão computadas 10 horas por disciplina cursada.

as atividades de monitoria, ou atividades de extensão e pesquisa quando

houver, devem estar vinculadas a um projeto acadêmico de um professor

do Curso, validado pela Coordenação, sendo a carga horária constante na

certidão/ declaração.

A carga horária relativa às atividades de monitoria, aproveitada para as

Atividades Complementares não poderá ultrapassar 60 horas, ou seja, 40%

(quarenta por cento) da carga horária total prevista.

outras atividades que possam ser consideradas como atividades

complementares de ensino pela Coordenação do Curso como

acompanhamento de atividades hospitalares, atividades na Fazenda

Escola dentre outras que ocorram dentro da Instituição, certificadas pelos

docentes responsáveis com carga horária comprovada.

as disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação desta

Universidade, assim como aquelas consideradas disciplinas

extracurriculares no Curso de Medicina Veterinária, podem ser

aproveitadas como Atividades Complementares, observados os critérios de

afinidade definidos pelo Curso de Medicina Veterinária do Centro

109

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Para esse efeito, não

serão consideradas disciplinas cursadas que serão objeto de

aproveitamento de estudos no currículo do Curso.

A validação de disciplinas extracurriculares, cursadas em outras instituições de

ensino superior, depende de análise prévia procedida pela Coordenação do Curso

de Medicina Veterinária, sempre considerando os critérios de áreas afins e

respeitando o limite máximo de horas-aula para aproveitamento, referido no

parágrafo.

As atividades devem ser comprovadas pelo aluno junto à Coordenação do

Curso de Medicina Veterinária, mediante protocolo de pedido de validação

junto à Coordenação.

A carga horária a ser utilizada para validação de horas de atividades

realizadas no âmbito deste artigo está limitada a 60 horas ou 40%

(quarenta por cento) da carga horária total prevista para as "Atividades

Complementares".

atividades extracurriculares, vinculadas as disciplinas curriculares

ministradas no Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da

Fundação de Ensino Octávio Bastos, realizadas fora do horário normal de

aulas das respectivas disciplinas definidas como:

a) Visitas a Feiras Científicas

b) Visitas a Museus

c) Visitas a Parques Zoológicos

d) Visitas a Parques/ Reservas Ecológicas e ou outros dessa natureza

e) Visitas a Empresas que tenha relação direta ou indireta com as diversas

áreas da Medicina Veterinária

A carga horária correspondente às atividades previstas neste inciso será

correspondente a 10 horas, mediante a apresentação de certidão/ declaração.

São consideradas atividades complementares de pesquisa, dentre outras:

os projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,

orientados por docente do Curso de Medicina Veterinária. 60 horas

elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a seguinte:

110

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

a) publicação de resumos em:

evento Local: 15 horas

evento Regional: 15 horas por resumo apresentado

evento Estadual: 20 horas por resumo apresentado

evento Nacional: 25 horas por resumo apresentado

evento Internacional: 30 horas por resumo apresentado

b) publicação de trabalhos completos em:

evento Local: 20 horas por resumo apresentado

evento Regional: 20 horas por resumo apresentado

evento Estadual: 25 horas por resumo apresentado

evento Nacional: 30 horas por resumo apresentado

evento Internacional: 35 horas por resumo apresentado

c) publicação de artigos em revistas e periódicos:

Local: 25 horas por resumo apresentado

Regional: 25 horas por resumo apresentado

Estadual: 25 horas por resumo apresentado

Nacional: 50 horas por resumo apresentado

Internacional: 50 horas por resumo apresentado

Os projetos e programas de pesquisa coordenados por docente do Curso de

Medicina Veterinária serão examinados pela Coordenação do Curso, para sua

validação, mediante apresentação de documentação correspondente.

São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:

os projetos e programas de extensão coordenados pelo Centro

Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de

seus Cursos com carga horária constante na declaração para

convalidação.

os eventos diversos na área de Medicina Veterinária, como seminários,

jornadas, simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos

minicursos e outros, validados pela Coordenação do Curso, cuja carga

horária deve ser a constante nos documentos de convalidação.

os estágios extracurriculares, cuja carga horária corresponde a constante

no certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por

111

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

cento) da carga horária total prevista para as "Atividades

Complementares".

São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:

a representação estudantil em órgãos discentes, comprovada mediante

cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da seguinte forma:

a) representação oficial de turma: 10 horas por ano;

b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 horas por ano;

c) representação em órgão regional: 20 horas por ano;

d) representação em órgão nacional (UNE): 30 horas por ano de atividade;

a participação em atividades esportivas municipais, estaduais ou nacionais,

representando o Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio

Bastos ou seu Curso de Medicina Veterinária com anuência prévia da

Coordenação do Curso: até 10 horas, sendo, no máximo, 5 horas por

torneio;

Doação de sangue: até 24 horas, sendo 8 horas por legado;

A organização e coordenação das atividades complementares será exercida

pelo Coordenador do Curso de Medicina Veterinária ou por pessoa indicada por

ele para esta finalidade, e, todas as decisões referentes ao deferimento ou

indeferimento das Atividades Complementares serão de responsabilidade do

Coordenador, para as devidas discussões e reconsiderações quando necessário.

Compete à Coordenação de Atividades Complementares, resolver as

questões não previstas nestas Normas, em contato com os setores competentes

do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, bem como definir

subsidiariamente matéria relativa à carga horária e ao aproveitamento curricular

das atividades complementares cumpridas pelos alunos.

As Atividades Complementares serão fixadas em horas, que serão lançadas

no Histórico Escolar do aluno. Para tanto, o número de horas destinadas às

diversas atividades complementares previstas nestas Normas não implicará, em

qualquer hipótese, que seja o mesmo número para o referido lançamento,

observando-se os percentuais estipulados para cada atividade, previstos nos

artigos 6º a 8º.

112

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A Coordenação de Atividades Complementares poderá validar horas acima

dos limites estabelecidos nos artigos 6° a 8º, desde que a excelência do aluno na

atividade seja reconhecida pela maioria do Corpo Docente do Curso de Medicina

Veterinária, através de ata do Colegiado de Curso.

A carga horária das Atividades Acadêmicas –Culturais -Científicas deverá ser

integralizada segundo data estipulada no setor de estágio, do décimo módulo ou

último módulo a ser cursado.

9.3 Atividades de pesquisa

O desenvolvimento de pesquisa dentro da Instituição é incentivado por

ações dentro da estrutura pedagógica e ações individuais dos docentes perante

órgãos de fomento nacionais (Fapesp, CnPq).

As bolsas de Iniciação Científica são dependentes das habilidades do

corpo docente e sua qualificação. Um projeto de Iniciação Científica Institucional

está previsto para aumentar o incentivo.

A disciplina de Metodologia Científica estrutura e ordena os trabalhos feitos

pelos alunos no decorrer da graduação, incluindo os trabalhos de TCCs, fazendo

com que o “Encontro de Produção Acadêmica da Medicina Veterinária” –

ENAVET, tenha real número de publicações e apresentações (ISSN- 1982-0151)

desde 2000.

As normas do ENAVET são elaboradas e revistas anualmente por uma

Comissão de Docentes eleita em colegiado e são disseminadas para todos para

efetiva participação.

9.4 Atividades de extensão

Regulamento Acadêmico – RE 0011

Inúmeros são os projetos de extensão desenvolvidos no curso de medicina

veterinária. Na estrutura curricular, todos os projetos multidisciplinares são

desenvolvidos e, alguns aplicados, estabelecendo esta visão hora extensionista,

hora social do veterinário. Inserido no módulo de produção animal, os projetos

113

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

multidisciplinares elaboram a real aplicação de suas criações para melhoria de

vida dos proprietários rurais.

Alguns programas e ações são perenes e foram transformadas em projetos

permanentes do curso, tais como:

Programa Veterinária Solidária - Campanha de Castração: tem o objetivo

de prestar o serviço comunitário de controle de natalidade animal, voltado à

população de baixa renda em parceira com a USPA (União Sanjoanense de

Proteção aos Animais) e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura

Municipal) responsáveis pela triagem e encaminhamento dos pacientes ao

Hospital Veterinário UNIFEOB.

Projeto SOS PANGARÉ – Desenvolvido em parceria com USPA (União

Sanjoanense de Proteção aos Animais) subsidiada pro um programa internacional

da WSPA (World Society for the Protection of Animals).

Programa Veterinária Comunitária - Atendimento Clínico: tem o objetivo de

prestar atendimento gratuito aos animais da comunidade, voltado à população de

baixa renda em parceira com a USPA (União Sanjoanense de Proteção aos

Animais) e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura Municipal)

responsáveis pela triagem e encaminhamento dos pacientes ao Hospital

Veterinário UNIFEOB,

Projeto de Equoterapia – Projeto multidisciplinar com participação de

alunos de Medicina Veterinária na Fazenda Escola sob forma de atividades de

extensão extracurricular que também servem de apoio para a realização de

estágios supervisionados e práticas de formação.

Curso de Extensão: ° Curso vinculado ao Plano Nacional do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a Erradicação da Brucelose e

Tuberculose e sobre Noções de Encefalopatia Espongiforme Bovina (doença da

vaca louca).

Campanha de vacinação Anti-Rábica, na Zona Urbana, no município de

São João da Boa Vista e região. T

SEMAVET – Semana acadêmica do curso de Medicina Veterinária, com

atividades acadêmica e de extensão práticas.

FECAMVET – Festa do cavalo do curso de medicina veterinária. Atividade

organizada por comissão docente e discente envolvendo palestras e cursos de

114

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

temas de interesse, selecionados através de enquête entre todos os alunos do

curso e ministrados por palestrantes convidados.

CÃOMINHADA – a caminhada e benção dos animais na Praça José Pires

organizada pela USPA em comemoração ao de São Francisco de Assis e Dia

Mundial dos Animais. O evento reuniu 127 animais inscritos, além da participação

da UNIfeob, CCZ – Prefeitura (Centro de Controle de Zoonoses) Tiro de Guerra e

outros.

PET ESCOLA – a Escola e o Mundo Animal – Atividade realizada na

cidade de Botelhos – Objetivo: Conscientização da importância do bem estar

animal, zoonoses, cuidados com os animais.

Cursos de extensão – oferecidos periodicamente durante os semestres.

Outras ações são desenvolvidas nas disciplinas de extensão rural e

ciências humanas e sociais visando auxílio à população da cidade de São João

da Boa Vista e entorno.

Núcleos de Estudos em diferentes áreas do conhecimento, tendo um

professor responsável, abrange discussões palestras e cursos de áreas

específicas do médico veterinário.

9.5 Estágio

O Estágio do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário da

Fundação de Ensino Octávio Bastos é caracterizado como um conjunto de

atividades de aprendizado profissional e cultural, desenvolvido em vivência

prática, tendo por objetivo a complementação da formação acadêmica e o

aprimoramento de competências e habilidades desenvolvidas ao longo do Curso.

Deverá ser realizado sob supervisão/orientação de um profissional Médico

Veterinário, Zootecnista ou Agrônomo, caso contrário, deverá ser apreciado pelo

Coordenador do Curso ou pelo Supervisor de Estágio por ele indicado, mediante

análise da comprovação de mérito e condição do supervisor/orientador em

realizar tal incumbência, cabendo ao aluno interessado apresentar a

documentação necessária que comprove tal condição.

O Estágio poderá ser realizado de acordo com as seguintes modalidades:

Estágio Curricular Obrigatório - Regulamento Acadêmico – RE 0017

115

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Estágio Extra-curricular não Obrigatório - Regulamento Acadêmico –

RE 0017

Estágio Curricular Obrigatório

Constitui atividade acadêmica de caráter obrigatório, constituinte da matriz

curricular do Curso de Medicina Veterinária, devendo ser cumprida pelos alunos

regularmente matriculados no Curso de Medicina Veterinária e que já tenham

cumprido pelo menos 50% da carga horária total do curso. Normalmente o aluno

de graduação seguindo a progressão adequada, fará seu estágio obrigatório no

10º módulo ou 5º módulo, dependendo do semestre do seu ingresso no Curso.

O estagiário deverá cumprir carga horária máxima de 8 horas diárias e

carga horária total mínima de 10% da carga horária do curso, de acordo com a

legislação vigente e o regulamento interno do trabalho de conclusão de curso e do

estágio curricular supervisionado obrigatório do Curso de Medicina Veterinária.

Estágio Extracurricular não Obrigatório

Poderá ser realizado por alunos regularmente matriculados no Curso de

Medicina Veterinária em períodos de recesso escolar e/ou horários compatíveis

com as responsabilidades e atribuições acadêmicas, respeitando a legislação

vigente, quando os alunos acompanharem atividades complementares

pedagógicas nas dependências da Instituição de Ensino no qual ele é

matriculado, não se configurará estágio e sim atividades complementares

acadêmicas conforme normas estabelecidas.

Os Estágios do Curso de Medicina veterinária tem por objetivos:

Aperfeiçoar a formação acadêmica, por um conjunto de atividades de

aprendizagem profissional, proporcionadas em situações reais inerentes à

Profissão do Médico Veterinário.

Proporcionar ao estudante experiência acadêmico-profissional orientada

para a competência técnico-científica de atuação e solução de problemas no

campo profissional.

116

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Favorecer a interdisciplinaridade e o relacionamento entre teoria e prática.

Campo de Atuação

Constituem campos de estágio as entidades de direito privado, órgãos da

administração pública federal, estadual e municipal, instituições de ensino

superior e/ou pesquisa, clínicas e hospitais veterinários, cooperativas

agropecuárias, laboratórios, hípicas, zoológicos, propriedades rurais, indústrias

alimentícias, farmacêuticas, empresas de agronegócio e biotecnologia, entidades

preservacionistas, de saúde pública, além de médicos veterinários autônomos.

III. Disposições gerais

Devem constar no Plano de Estágio:

I- Informações acadêmicas do estudante

II- Local de Estágio

III- Período, dias da semana, horário e carga horária semanal do

estágio.

IV- Identificação do Supervisor de Estágio e do Orientador de Campo

V- Justificativas e objetivos do estágio

VI- Atividades a serem desenvolvidas

Atribuições e Deveres do Estagiário

I – Elaborar a programação das atividades de estágio juntamente com o

Supervisor de Estágio e o Orientador de Campo.

II - Formalizar o pedido de estágio junto ao Setor de Estágios do Curso de

Medicina Veterinária (Central de Apoio Profissional – CAP).

III - Após a aprovação formal do pedido de estágio, retirar junto ao setor de

estágio do Curso de Medicina Veterinária, uma ficha de apresentação do

estagiário e uma ficha de avaliação de estágio, as quais deverão ser

entregues ao Supervisor do estágio no local da realização do Estágio

Curricular.

117

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

IV – Ao término de seu estágio, solicitar ao Orientador do estágio que envie

a ficha de avaliação para o setor de estágio do Curso de Medicina

Veterinária.

V – Cumprir o Plano de Estágio desempenhando com interesse, solicitude

e senso profissional as atividades de estágio programadas.

VI – Manter contato com o Supervisor de Estágio, informando-o sobre o

desenvolvimento do Plano de Estágio.

VII – Elaborar relatórios, sempre que solicitado pelo Supervisor de Estágio.

VIII – No caso de Estágio Curricular Obrigatório, apresentar o relatório final

de estágio perante banca examinadora, como parte integrante do Trabalho

de Conclusão de Curso.

IX – Manter em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio,

atitude ética conveniente ao desempenho profissional.

9.6 Monitoria

Regulamento Acadêmico – RE 0004

A monitoria objetiva um melhor aparelhamento dos cursos de graduação e

também o aproveitamento dos alunos que apresentem atributos de inteligência,

cultura e aptidão para a função.

Incumbe ao monitor auxiliar os colegas no estudo dos componentes

curriculares do Curso a que estiver vinculado, orientando-os na realização de

trabalhos individuais e de grupos, assim como na obtenção de dados

bibliográficos e de outros elementos necessários ao curso.

9.7 Trabalho de conclusão de curso

Manual de trabalhos acadêmicos UNIfeob - 2012

O trabalho de conclusão de curso já começa a ser desenvolvido desde o

primeiro módulo na disciplina de metodologia científica, propiciando os primeiros

conhecimentos sobre pesquisa. A partir daí, nos demais semestres, disciplinas

afins continuam apoiando o aluno para o desenvolvimento do TCC.

118

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O TCC obedece a normas de elaboração aprovadas pelo CONSEPE e

disponibilizadas aos alunos através da biblioteca, moodle docentes das

disciplinas, além de ser monitorado por um docente responsável pelo TCC e

Estágio Curricular Obrigatório. O TCC deverá ser apresentado no final das

atividades acadêmicas. Os avaliadores arguirão sobre o trabalho e estágio

obrigatório e verificar a carga horária mínima cumprida. A média gerada da

avaliação do TCC e estágio deverá ser igual ou maior que sete para que o aluno

finalize sua graduação. O TCC deverá ser apresentado no último semestre ou

módulo cursado pelo aluno, independente qual seja.

10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO ACADÊMICO AOS DISCENTES

Regulamento Acadêmico – RE 0013

Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de formação

acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre disponibiliza horários

de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em sala de aula,

esclarece dúvidas do aluno, incentiva a complementação do seu estudo, orienta

trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos dirigidos e orientação

profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando novos desafios e a

integração professor/aluno.

10.1 Atividades do Programa de Desenvolvimento do Aluno (PDA)

Regulamento acadêmico – RE 0013

O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos

alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do

UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um

contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades

pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem.

Além de ações específicas dos cursos, que diante de necessidades pontuais

apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.

119

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Entretanto, as ações institucionais de nivelamento priorizam os alunos

matriculados nas series iniciais, visando:

Possibilitar, ao aluno, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos através das

estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem

desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;

Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras

séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos

que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos

conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo aluno no Ensino Médio,

essenciais ao aprendizado universitário.

As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas

de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando

ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a

insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de web-

aula, em dias e horários conforme a disponibilidade do aluno, podendo apoiar-se

em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos que se

encontram disponíveis. Tal programa de nivelamento está organizado em 06

módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber:

I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;

II - Módulos I, II e III – Matemática;

10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante

Regulamento Acadêmico - RE - 0005

O ingresso na Universidade pode provocar sentimentos paradoxos que vão

da euforia à disforia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a

provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao

contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de

cada módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático,

pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração e

120

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição. A auto

avaliação é um importante componente do processo.

Dos instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas,

pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos,

diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos

gerados pelos projetos desenvolvidos.

Para acompanhar o desenvolvimento das competências atitudinais, os

professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a evolução de

cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo permite que

a real situação do aluno seja acompanhada constantemente, evitando que

somente seja conhecida ao final do semestre letivo. Dessa forma, se, ao longo do

semestre, forem identificadas, tanto pelos professores como pelo próprio aluno,

quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento, e que não possam ser

solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta com o apoio de um

grupo de profissionais internos que fazem parte do NAP - Núcleo de Apoio

Psicopedagógico. Dificuldades de aprendizagem, de integração e relacionamento

interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, problemas comportamentais

estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.

Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com

perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do setor,

o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante

para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e, consequentemente, seu

processo de aprendizagem e formação como indivíduo e profissional.

Os atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio

aluno, ou por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e coletivos

(palestras, dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos), por

solicitação de professores, alunos etc.

Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em importante

ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de quaisquer

dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para tentar reverter o

processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno

desenvolvimento.

121

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita uma avaliação

externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é aplicada para

verificação das competências e habilidades predefinidas e do desenvolvimento de

cada módulo.

11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA

11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso

11.1.1 Colegiado do Curso

Regulamento Acadêmico – RE 0002

Conforme o Regimento Geral de Colegiado de Curso, cada Curso conta

com um Colegiado de Coordenação Didática, ao qual compete definir o perfil

profissiográfico do Curso; elaborar as estruturas curriculares e suas

reformulações (quando necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que

constituem o currículo do Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e

disciplinas em cada período letivo; observando o plano curricular; promover a

supervisão didática do Curso, decidir sobre o aproveitamento de estudos e

adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; e propor à

Coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no Curso.

O Colegiado do curso e composto de professores e também é

representado por um membro do corpo discente. A escolha do representante

discente no Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de

cada série do Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após

informações dadas pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os

objetivos do Colegiado, os acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia

para que entre os seus representantes possa ser escolhido o acadêmico a

participar do Colegiado.

Para apoio às atividades acadêmicas é constituído um Colegiado de Curso,

presidido pelo Coordenador e formado pelos docentes que nele ministrem aulas e

pela representação discente prevista em lei.

Cabe ao Colegiado de Curso:

122

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

a. Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação

pedagógica das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a

ser formado e as diretrizes fixadas pelo projeto do curso;

b. Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;

c. Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e

adaptação de disciplinas;

d. Aprovar os horários de aula do curso;

e. Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,

pesquisa e extensão, no âmbito do curso;

f. Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.

11.1.2 Corpo Técnico

O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica

interna desde é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da

instituição se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo

desenvolvimento da qualidade do curso.

No que se trata ao cotidiano em período de aula, o pessoal técnico se

encontra sempre à disposição procurando esmerar-se no atendimento aos alunos

em secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de

bedéis.

Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio

dos diversos departamentos, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos

de multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo.

Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização

adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo

bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre

motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos

riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção

aos Acidentes de Trabalho.

123

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

11.2. Recursos Físicos

O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares

é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus

docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de

excelência. Da mesma forma, possibilita aos discentes condições de

desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício

profissional.

A expansão física para atender a crescente demanda por ambientes bem

dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a

aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias

ao atendimento do corpo docente e discente.

A utilização, a manutenção e a conservação da infraestrutura física,

instalações e obras são administradas pelo Setor de Patrimônio e Manutenção.

Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu atendimento geral como específico

para o curso de Medicina Veterinária oferece:

Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna

para pessoas com necessidades especiais.

Prédios são equipados para combate a incêndio.

Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com

autonomia de duas horas.

Iluminação - iluminação natural e artificial

Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código

Sanitário Estadual);

Acústica das Salas de aula. As salas acima de 50 alunos recebem

equipamentos de áudio Caixas de som e microfone.

Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de

parede com proteção em todas as salas.

Salas equipadas com ar condicionado de acordo com as normas ABNT.

Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio,

como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de

Bombeiros;

124

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação

de emergência com autonomia de duas horas;

Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a

executar os primeiros socorros.

Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma

central.

Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante 24

horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda.

O Campus II se encontra todo cercado onde o individuo para adentrá-lo

deve se identificar junto à guarita de entrada.

Todos os campi do Unifeob possuem equipes de segurança com carros e

motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino e

noturno.

Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades.

11.1 Infraestrutura laboratorial

A estrutura física da UNIFEOB se compõe de três unidades utilizadas para

fins educacionais, sociais e reservas de áreas para expansão.

As três unidades utilizadas são:

Campus I – Localizado em zona central de São João da boa Vista, conta com

23 prédios com usos administrativos e acadêmicos num total de

aproximadamente 10.300,00 m2 de área construída.

Campus II – Localizado no bairro Nova São João, sentido leste do município,

conta com 22 prédios para uso administrativos e acadêmicos, com

aproximadamente 19.000,00 m2 de área construída em terreno de 123.219,14 m2.

No campus II estão localizados os laboratórios utilizados pelo curso de

medicina veterinária relacionados a seguir:

Laboratório Localização Cursos

Biotério Medicina Veterinária

Microscopia II Prédio 26 Medicina Veterinária

Lab. Parasitologia Prédio 26 Medicina Veterinária

Anatomia dos Animais Domésticos Prédio 09 Medicina Veterinária

Laboratório de Medicina Veterinária Preventiva Prédio 09 Medicina Veterinária

125

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Tecnologia de Alimentos Prédio 09 Medicina Veterinária

Microscopia I Prédio 08 Medicina Veterinária

Laboratório de Microbiologia / Histologia / Pesquisa Prédio 08 Medicina Veterinária

Laboratório de Fisiologia e Farmacologia Prédio 08 Medicina Veterinária

Laboratório de Patologia Clínica (Análises Clínicas)

HOVET Medicina Veterinária

Laboratório de Reprodução Animal HOVET Medicina Veterinária

Laboratório de Patologia Animal HOVET Medicina Veterinária

Laboratório de Radiologia HOVET Medicina Veterinária

Laboratório de Ultra-sonografia HOVET Medicina Veterinária

Fazenda Escola – distanciada em cerca de 500m do Campus II, com área de

121 ha aproximadamente. A Fazenda Escola é mais um apoio para a formação

prática do estudante de medicina veterinária. Nela são desenvolvidas atividades

de equoterapia, manejo de bovinos de corte, equinos e ovinos, além de aulas

práticas de reprodução, semiologia, clínica médica de grandes animais dentre

outras.

HOVET – Hospital Veterinário Vicente Borelli – atende a mais de 50% das

atividades práticas do curso, sendo constituído pelas diferentes áreas específicas

do conhecimento da medicina veterinária a saber:

Clínica médica e cirúrgica de grandes e pequenos animais, patologia clínica,

imagem, patologia animal, anestesiologia e reprodução. Todo o suporte técnico

laboratorial está presente para suprir as necessidades de atendimento ao público,

triagem e aulas práticas. O programa de aprimoramento reconhecido pelo CFMV

é parte integrante do HOVET.

Laboratórios de informática

Com finalidade de atender as necessidades pedagógicas do curso, o Campus

II possui salas de aulas teóricas, laboratórios para aulas práticas e laboratórios de

informática entre outros laboratórios multidisciplinares específicos de cada curso.

Atualmente, os dois campi possuem laboratórios de informática para utilização

dos alunos, equipados com computadores e suprimentos de informática e todos

com acesso a internet (aproximadamente cem computadores só no campus I e no

Campus II com 04 salas equipadas com aproximadamente cem computadores

ligados à rede). Os alunos têm acesso utilizando um login (RA) e uma senha

escolhida por eles. Este espaço é de livre trânsito dos discentes e constitui-se um

local para a realização de trabalhos de pesquisa via web.

126

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Os docentes podem utilizar os laboratórios de informática para realização

de aulas, utilizando-se softwares específicos para aulas simuladas através de

agendamento com o técnico responsável.

11.4 Bibliotecas

O UNIFEOB dispõe de duas bibliotecas para atender o Curso proposto: a

biblioteca geral e a biblioteca setorial. A biblioteca geral está localizada no

Campus I, possui um espaço físico de 1370m2, conta com um acervo de 14.737

livros e 100 títulos de periódicos nacionais.

A biblioteca setorial, a ser preferencialmente utilizada pelos alunos e

professores do curso proposto, conta com: Sala de Leitura, Leitura Individual,

Estudo Grupo 1, Estudo Grupo 2, Atendimento, guarda volumes, Vídeo,

disponibilização para Internet e um depósito. O acervo é constituído por livros e

periódicos indicados pelos docentes das unidades de estudo e pela coordenação

do curso, que se destina a atender as bibliografias básica e complementar. O

material bibliográfico está disposto em estantes de aço, com 06 prateleiras em

média. A ordem de classificação CDU (Classificação Decimal Universal), A

identificação pela lateral e parte frontal das prateleiras, com sequência numérica

correspondente, facilita a orientação aos usuários.

A Biblioteca mantém mais de 80% do acervo geral disponibilizado para

consulta informatizada, sendo que o “software”, utilizados para as consultas foi

desenvolvido por equipe de programadores da própria Instituição, constituído de

acordo com a necessidade e perfil do corpo docente e discente. Através do

sistema “on line”, o aluno pode fazer consultas no acervo, bem como fazer

reservas de livros e periódicos.

12 AVALIAÇÃO

12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem

Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por

Competências - a avaliação do aluno não tem caráter punitivo, mas sim o de

aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e

habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem

127

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar

feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos,

dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permita

desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao processo de

aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno.

O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o

aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o

desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar

ativamente do processo, inclusive com formas de auto avaliação, para que

possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de

competências, bem como identificar pontos a ser aprimorados, prática

considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.

Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas

tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,

os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo,

de forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas integradas, pesquisas,

relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou

prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos

projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências

atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de

0 a 2, a transformação de cada aluno, em três diferentes momentos do

andamento do módulo.

Sugere-se aos docentes do Curso Medicina Veterinária, a adoção de

diversos instrumentos de avaliação, que favoreçam o desenvolvimento inter e

multidisciplinares e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegie

questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha noção do todo. Ela

deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber

raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta.

Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação

institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido,

são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria

Acadêmica, docentes e coordenação do curso. Tais avaliações têm como objetivo

principal desenvolver nos alunos competências necessárias para importante

128

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais, políticas,

econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a produção

de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também se pontua

de 0 a 2).

Em síntese, nosso sistema de avaliação é composto de três frentes:

1ª FRENTE (15%)

Competências e habilidades gerais do curso

Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no

início do semestre.

Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo.

Análise do desenvolvimento de cada aluno até o final do módulo.

Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de

aprendizagem

2ª FRENTE (70%)

Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo

a. Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal

contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,

comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto

avaliação, entre outros.

3ª FRENTE (15%)

Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e

das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos.

Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o

docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o

desenvolvimento dos alunos, além de constituir-se em momento de aprendizado,

não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os alunos, mas, ao

contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado relacionado aos

objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos alunos as competências

gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste curso.

129

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Ao término de cada módulo, o aluno deverá obter média igual ou superior a

7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção da

aprovação em cada unidade de estudo, respeitada as Resoluções do Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

12.2 Auto avaliação do Curso

Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de

Medicina Veterinária deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de

crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva.

O processo de avaliação deve pautar-se:

a. Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto

pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso;

b. Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;

c. Pela orientação acadêmica individualizada;

d. Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do curso;

e. Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à estruturação

orgânica do currículo, quanto aos conteúdos caracterizadores ministrados,

quanto à constituição do corpo docente, em termos de qualificação, regime de

trabalho e produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à

atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de referência e

periódicos on line;

f. Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna;

g. Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.

Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso,

o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a

auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do

desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso.

130

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

12.3 Avaliação Institucional

Regulamento Acadêmico – RE 000003

De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos

do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso

de Medicina Veterinária é submetido aos processos de avaliação interna da

instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua

Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série

de processos auto avaliativos que permitem o levantamento e a análise das

necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e alunos.

Na execução desses processos auto avaliativos são sempre considerados

os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação

das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes:

O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-relação

com a sociedade);

A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo

docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e materiais

disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos);

A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos

acadêmicos).

Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade

acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas

soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades

apontadas.

Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se

o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre alunos cursando o

último semestre letivo e entrevistas com ex-alunos. Os resultados obtidos são

importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das

disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que

deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus

egressos.

131

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Os resultados dessa auto avaliação, segundo as orientações da Comissão

Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como

subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento

institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que,

eventualmente, forem identificados como deficitários.

12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico

A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na

sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha

sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada

pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal

realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e

mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado.

Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve

estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo

não se sustentará.

O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Medicina Veterinária

demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência

necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido,

será imprescindível que se realize avaliação permanente.

Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado de Coordenação do Curso

tem importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em

torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente

de construção, execução e avaliação do curso.

Os instrumentos dessa avaliação serão as reuniões de Colegiado e os

cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando professores, gestores e

acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do Projeto Pedagógico,

desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a melhoria dos cursos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

132

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e

participativo de todos os envolvidos no processo educacional: professores,

coordenação, Pró-Reitoria acadêmica e alunos. Para sua elaboração foram

utilizados, como referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de

Ordenamentos Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional nº 9394, de 20/12/1996 e as propostas de reformulação para a

educação superior em nível mundial anunciadas pela UNESCO através do

documento “Tendências da Educação Superior para o Século XXI”.

Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as

diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.

Dessa forma, todos os envolvidos com a educação na UNIFEOB contribuem para

o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.