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1 Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História · Nome: Karina Melo de Castro Menezes End.: Trav. dos Mundurucus, 3326 Cidade: ... arte, à cultura e à educação, pilares

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Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História

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S U M Á R I O

1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 0 5 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA 0 5 1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA 0 5 1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA 0 5 1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA 0 5 1. 5 PERFIL INSTITUCIONAL 0 7 1.5.1 Histórico da IES 0 7 2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO 1 3 2.1 DENOMINAÇÃO 1 3 2.2 ATO LEGAL DE AUTORIZAÇÃO 1 3 2.3 ADITAMENTO DE MUDANÇA DE ENDEREÇO 1 3 2.4 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO 1 3 2.5 TOTAL DE VAGAS ANUAIS 1 4 2.6 CARGA HORÁRIA 1 4 3 PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA 1 4 3.1 JUSTIFICATIVA 1 4 3.1.1 Marco Legal 1 6 3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores 1 8 3.1.3 Modalidade e Habilitações 2 3 3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas 2 3 3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura 2 4 4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2 5

4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará 2 5 4.2 Justificativa do curso de Licenciatura em História 2 6 5 FORMA DE ACESSO AO CURSO 2 9 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – OBJETIVOS, PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

3 2

6 . 1 OBJETIVOS DO CURSO 3 2 7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO 3 3 7.1 HABILIDADE E COMPETÊNCIAS 3 3

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8 ATENDIMENTO AO DISCENTE 3 4 8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - NAP 3 4 8.2 NÚCLEO DE PESQUISA 3 5 8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS 3 5 8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3 6 8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO - NIE 3 6 8.6 SETOR DE INCLUSÃO 3 6 9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 3 7 10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E

BIBLIOTECA 3 7

11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 3 8 12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO 4 0 12.1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA 4 0

12.1.1 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Comum 4 2 12.1.2 Ementas e Bibliografias do Eixo Estruturante de Área 5 9 12.1.3 Ementas e Bibliografias do Eixo de Formação Específica 7 3 13- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO-FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

9 0

14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 9 3 14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM

UTILIZADOS NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO 9 3

14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES 9 6

15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 9 6 11 ESTÁGIO CURRICULAR 9 9

Anexos

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Profª. Ma. Suely Melo de Castro Menezes

Diretora Geral

Profª. Ma. Karina Melo de Castro Menezes

Vice-Diretora

Profª. Ma. Maria Beatriz Mandelert Padovani

Diretora Pedagógica

Profª. Simone Melo de Castro Menezes

Diretora Acadêmica

Marcos Antonio Silveira Santos

Diretor Administrativo-Financeiro

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1 DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Nome: Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará CNPJ: 06.210.266/0001-45 End.: Av. Almirante Barroso, 777 – Bairro: Marco Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.093-020 Fone: 91 33440777 Fax 91 33440777

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA

Nome: Suely Melo de Castro Menezes End.: Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto. 1801 Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.017-000 Fone: 91 3230.5309 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Nome: Faculdades Integradas Ipiranga End.: Av. Almirante Barroso, 777 – Bairro: Marco Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.093-020 Fone: 91 33440777 Fax 91 33440777 E-mail: [email protected]

1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Dirigente Principal da Instituição de Ensino Nome: Suely Melo de Castro Menezes End.: Av. Nazaré, 1001 Ed. João Rocha apto. 1801 Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.017-000 Fone: 91 3230.5309 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

Vice-Diretora Nome: Karina Melo de Castro Menezes End.: Trav. dos Mundurucus, 3326 Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.040-270 Fone: 91 3229.1203 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

Diretora de Ensino Nome: Maria Beatriz Mandelert Padovani End.: Travessa Vileta nº 1890, apto 207, Bairro: Marco Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.085-710 Fone: 91 9146 17 00 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

Diretora Acadêmica Nome: Simone Melo de Castro Menezes End.: Trav. Humaitá 1259 casa 54 Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.017-000 Fone: 91 3226.7449 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

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Diretor Financeiro-Administrativo Nome: Marcos Antonio Silveira Santos End.: Trav. Humaitá 1259 casa 54 Cidade: Belém UF: PA CEP: 66.017-000 Fone: 91 3226.7449 Fax: 91 3344.0708 e-Mail: [email protected]

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1.5 PERFIL INSTITUCIONAL

1.5.1 Histórico da IES

O GRUPO IPIRANGA oferta, em Belém – Pará, há 30 anos, educação de alto nível. Seu ponto de

partida foi a fundação do Colégio Ipiranga, que, atualmente, trabalha com os três níveis da Educação Básica –

Educação Infantil (a partir dos 2 anos de idade), Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º

ano), sendo voltado para a formação plena e integral do educando e apoiado por equipe de educadores que

consolidam a sua identidade, colocando em prática um sistema de política educacional com base nas mais

avançadas linhas de direcionamento pedagógico, buscando, permanentemente, a aprendizagem significativa do

aluno.

O ano de 2010 foi marcante para o GRUPO IPIRANGA, quando suas Instituições de Ensino Superior

(Faculdade Ipiranga, Faculdade de Tecnologia Ipiranga, Faculdade de Tecnologia da Amazônia, que nasceram,

respectivamente, em 2005, 2007 e 2002) foram devidamente integradas, de acordo com as Portarias MEC nos.

1.746, de 22 de dezembro de 2009 e 2.372, de 29 de dezembro de 2010, passando a receber apenas a

denominação de FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, que têm como Mantenedora a Associação para o

Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA).

O Ensino, no GRUPO IPIRANGA, é acompanhado, de perto, pela Extensão e Responsabilidade Social,

por meio da Fundação Ipiranga, fruto do sonho institucional de manter viva a cultura paraense, preservando e

promovendo ações culturais, além de atuar nas manifestações artísticas, possibilitando ao cidadão o acesso à

arte, à cultura e à educação, pilares do desenvolvimento humano.

Uma história repleta de sonhos alcançados merece ser contada minuciosamente, de maneira precisa,

para que todo o seu percurso seja bem compreendido, assim como o surgimento de cada um de seus

componentes. E uma boa história também se conta de trás para frente, começando, então, pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA nasceram da iniciativa do GRUPO IPIRANGA em oferecer

ensino superior de qualidade, incluindo cursos de Pós-graduação. Sua origem foi a Faculdade Acesso (Portaria

nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005), então mantida pelo Instituto de Acesso à Educação Superior (INAE). A

mudança de nome para Faculdade Ipiranga se deu por meio da Portaria nº. 701, de 27 de setembro de 2006,

com mantença posteriormente transferida para a Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará

(ADEPA), de acordo com a Portaria nº. 889, de 18 de outubro de 2007.

Seu credenciamento pelo Ministério da Educação data de 2005, como Faculdade Ipiranga (Portaria

Ministerial nº. 3.642, de 17 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 20 de outubro do mesmo

ano).

Primeiramente, cursos de bacharelado devidamente aprovados pelo MEC foram ofertados a partir de

dezembro daquele ano (Administração, Jornalismo e Turismo). Posteriormente, passou a ofertar, também, o

curso de Licenciatura em Pedagogia.

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Visando à grande demanda do mercado de trabalho voltado aos cursos tecnológicos, o GRUPO

IPIRANGA credenciou, junto ao MEC, a Faculdade de Tecnologia Ipiranga (Portaria Ministerial nº. 101, de 24 de

janeiro de 2007), apta a ofertar os cursos de graduação tecnológica em Estética e Cosmética, Gestão Comercial,

Gestão Pública e Processos Gerenciais.

Em 2009, o GRUPO IPIRANGA assumiu a gestão da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ),

credenciada em 19 de dezembro de 2002, pelo MEC (Portaria nº. 3.640/2002), ainda como Centro de Educação

Tecnológica da Amazônia (CFAZ), e autorizada pela mesma Portaria a ofertar o Curso Superior de Tecnologia

em Criação e Produção Publicitária. A mudança de categoria ocorreu em 2004, através do Decreto nº. 5.225, de

1º de outubro, quando o Centro passou a se chamar Faculdade de Tecnologia da Amazônia, projetada para

atender às demandas específicas de nossa Região Amazônica, carente de profissionais qualificados, que já

estejam no mercado ou necessitem acompanhar as novas demandas tecnológicas nas diversas linhas

profissionais.

Naquele ano, a FAZ já estava ofertando os cursos de graduação tecnológica em Design Gráfico,

Comunicação Institucional, Produção Publicitária, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Gestão em

Logística, Gestão em Segurança Privada, Gestão em Marketing, Sistemas de Telecomunicações, Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Radiologia. Em 2010, a Portaria nº. 721, de 11 de junho, autorizou a Transferência de Mantença da FAZ para a

ADEPA. Com diversos cursos em funcionamento, sob uma mesma gestão acadêmica, pedagógica e financeira,

o GRUPO IPIRANGA decidiu somar as competências de cada uma de suas Instituições de Ensino Superior e

solicitar ao MEC a unificação de Mantença das IES, agora sob a responsabilidade da Associação para o

Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA). Ainda em função destas peculiaridades, decidiu-se pela fusão

das três Instituições, transformando-as em uma só, denominada FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA (Portaria nº. 2.372, de 29 de dezembro de 2010).

Atualmente, todos os cursos supracitados continuam sendo ofertados e, recentemente, as

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, visando à fundamental formação de professores, foram autorizadas

pelo MEC a ofertar o Curso de Licenciatura em Português, recebendo, ainda, parecer favorável à oferta de

Licenciaturas em Geografia e Matemática (esta obteve conceito máximo – nota 5 – da Comissão de

Especialistas do Ministério da Educação responsável pela verificação in loco).

As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecem, ainda, 24 cursos de Pós-graduação Lato

Sensu, em diversas áreas do conhecimento: Biologia Aplicada ao Ensino Superior; Desenvolvimento Humano;

Educação Ambiental; Educação a Distância e Novas Tecnologias; Educação Inclusiva; Ensino da Matemática;

Ensino de História do Brasil; Estudos Avançados em Texto, Discurso e Ensino; Gestão Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável; Gestão da Docência no Ensino Superior; Gestão de Pessoas; Gestão e

Responsabilidade Social; Gestão Educacional; Informática Educativa; Jornalismo Político e Mídia; Leitura e

Formação de Leitores; Linguagem e Comunicação nas Organizações; Literatura, Cultura e Ensino; Microbiologia;

Pedagogia Empresarial; Psicopedagogia; Relações Interpessoais e Habilidades Interpessoais; Técnicas de

Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm estreita parceria com a Fundação Ipiranga, que se

empenha na preservação da cultura local, transformando sonhos em realidade, com a contribuição de artistas da

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região que, através de ações culturais, incentiva e estimula a arte, contribuindo para a valoração da cultura nas

suas mais variadas formas, não somente com espaços e espetáculos culturais, mas auxiliando no

desenvolvimento da formação sociocultural do artista.

A Fundação Ipiranga tem o diferencial de atuar, também, como promotora de um processo de

Responsabilidade Social, contribuindo efetivamente para a transformação de ambientes socioculturais, o que

garante a melhoria do espaço paraense.

a) Ações:

Culturais 1. Prêmio Bolsa Ipiranga de Artes Visuais e Prêmio Literatura (Poesia e Conto);

2. Calendário Cultural;

3. Projeto de Apoio Cultural às Aldeias indígenas do Rio Xingu;

4. Oficina de grafismo na Aldeia Asurini do Koatinemo;

5. Consolidação da cultura indígena através da produção artesanal.

Educacionais 1. Bolsa universitária integral para professores de aldeia indígena da reserva do Koatinemo;

2. Contratação e remuneração de professores e estagiários para medidas sócio-educativas em

creches e orfanatos;

3. Doação de materiais escolares para escolas de aldeias indígenas;

4. Doação de materiais escolares para escolas de bairros periféricos;

5. Doação de materiais escolares para salas e bibliotecas de creches e orfanatos.

Sociais 1. Museu do Índio do Pará;

2. Projeto de Apoio Médico-Odontológico nas Aldeias do rio Xingu;

3. Processo de ampliação para atendimento nas seguintes áreas: oftalmológica, clínica geral e

ginecologia;

4. Apoio humanitário a aproximadamente 500 crianças de creches e orfanatos, com distribuição de

roupas, brinquedos e cestas básicas;

5. Apoio humanitário a bairros periféricos para 100 famílias, com alto índice de pobreza, com

distribuição esporádica de alimentos, roupas e brinquedos;

6. Apoio na comercialização de artesanato indígena, através de cooperação técnico-científica e

cultural com instituições parceiras;

7. Projeto de implementação de tecnologia limpa nas aldeias – Placas solares e bomba d’água;

8. Projeto Museu do Índio de Altamira.

b) ESPAÇOS:

Sítio-escola Acapu Com sua natureza exuberante e seus espaços planejados, pode ser palco de momentos cheios de

magia, alegria e descontração, tais como: excursões educacionais, empresariais e turísticas, capacitações

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para grupos de professores, alunos e profissionais ou empresários, seminários, congressos, mesas redondas

e eventos sociais.

Está situado no município de Marituba, em plena área urbana, no bairro Decouville, distante apenas

20 minutos do centro de Belém. Possui uma reserva ecológica com 12.000 m2 de mata nativa, enriquecida

com recantos maravilhosos que nos reportam aos mitos e lendas da Região Amazônica, estimulando a

preservação da fauna e da flora.

Teatro da Fundação Ipiranga Um espaço detalhadamente projetado com todos os requintes de um teatro para garantir a

funcionalidade e conforto, possui moderno sistema de som, iluminação, palco e camarins, permitindo

apresentações musicais, atividades artísticas, eventos sociais, educacionais e culturais, entre outros.

MANTENEDORAS O GRUPO IPIRANGA, atualmente, é composto por diversas instituições – Colégio Ipiranga;

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA e Fundação Ipiranga, possuindo, nos termos da legislação

vigente, as seguintes Mantenedoras.

► O Instituto de Desenvolvimento Educacional Norte e Nordeste (IDENN) foi criado em 11 de dezembro de

2003, como uma entidade civil com fins lucrativos, registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas

Jurídicas da Comarca de Belém sob o número 21.466, cadastrado no Ministério da Fazenda sob o número

06.037.579/0001-43 e credenciado no Conselho Estadual de Educação. É a instituição mantenedora do

COLÉGIO IPIRANGA nos níveis de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

► A Associação para o Desenvolvimento Educacional do Pará (ADEPA), mantenedora das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA e do COLÉGIO IPIRANGA, no nível de Ensino Médio, foi criada no dia 09 de

março de 2004 como uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,

sediada no Município de Belém, possuindo os seguintes objetivos: “Criar, instalar, manter e promover a

expansão de Institutos de Ensino Superior, podendo também desenvolver suas atividades nos demais níveis

do ensino”.

MISSÃO DO GRUPO IPIRANGA Transformar indivíduos, conferindo-lhes cidadania, por meio da construção do saber, da educação e

da formação profissional.

FINALIDADES DO GRUPO IPIRANGA Para o atendimento de sua missão, o GRUPO IPIRANGA possui a finalidade de oferecer formação

básica e profissional de nível superior à comunidade regional, com base em demandas específicas,

constituindo-se num importante agente concessor de cidadania e empregabilidade, assim como formador de

um profissional consciente da necessidade da constante evolução e capacitado para o mercado de trabalho.

Por meio de sua Fundação, ainda tem como finalidade a realização de ações para o desenvolvimento do bem

comum e o estímulo a produções culturais regionais, nas áreas de artes plásticas, literatura, música, dentre

outras, que são compartilhadas com a comunidade.

OBJETIVOS DO GRUPO IPIRANGA Dentre seus objetivos, destacam-se:

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1. Oferecer educação de qualidade nos níveis de educação infantil, fundamental, médio, superior e de

pós-graduação, visando ao pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da

cidadania;

2. Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

3. Promover e incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento

da ciência e à difusão da cultura, para, desse modo, desenvolver o entendimento do homem consigo

mesmo e com o meio em que vive;

4. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,

dando ênfase especial ao ser humano, mediante o estímulo às atividades de extensão, na forma de

serviços especializados à comunidade;

5. Promover a extensão aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e

benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

6. Preservar os valores éticos, morais e cívicos, contribuindo para aperfeiçoar a sociedade, na busca do

equilíbrio e realização do homem enquanto ser individual e coletivo;

7. Promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, proporcionando a

possibilidade de acesso e permanência na sua vida escolar da educação infantil ao ensino superior;

8. Traduzir-se numa oportunidade de ensino ao postulante ao ensino superior, eis que se situa num

interessante espaço alternativo entre o ensino público e o privado;

9. Articular-se com os segmentos produtivos regionais, promovendo cursos tecnológicos de graduação

que atendam diretamente às demandas na comunidade na qual se insere, promovendo o

desenvolvimento regional e individual dos cidadãos;

10. Possibilitar o desenvolvimento de tecnologias direcionadas especificamente às necessidades locais;

11. Integrar-se aos poderes públicos municipais de sua região geo-educacional, contribuindo para o seu

desenvolvimento sustentado, através da proposição de cursos sintonizados com as políticas locais de

expansão e crescimento social;

12. Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo

tecnológico, em suas causas e efeitos;

13. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo

do trabalho;

14. Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de

processos e a produção de bens e serviços;

15. Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes

da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

16. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de

trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;

17. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos

cursos e seus currículos;

18. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e a respectiva organização

curricular;

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19. Promover e divulgar atividades de caráter cultural, instrutivo, assistencial, técnico-científico, artístico,

literário e esportivo.

ÁREA(S) DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA AS ÁREAS PROFISSIONAIS DE ATUAÇÃO DO GRUPO IPIRANGA ESTÃO ABAIXO DISCRIMINADAS: ► Colégio Ipiranga

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio

► Faculdades Integradas Ipiranga EDUCAÇÃO

Licenciatura em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa Licenciatura em Pedagogia

Licenciatura em Geografia Licenciatura em Matemática

Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciatura em História

HUMANAS

Bacharelado em Administração Bacharelado em Turismo

COMUNICAÇÃO

Bacharelado em Jornalismo Curso Tecnológico em Design Gráfico

GESTÃO

Curso Tecnológico em Gestão Comercial Curso Tecnológico em Gestão de Logística

Curso Tecnológico em Gestão de Marketing Curso Tecnológico em Gestão Financeira

Curso Tecnológico em Gestão de Segurança

Privada

Curso Tecnológico em Gestão de Recursos

Humanos

Curso Tecnológico em Gestão Pública Curso Tecnológico em Processos Gerenciais

SAÚDE

Curso Tecnológico em Estética e Cosmética Curso Tecnológico em Radiologia

TECNOLOGIA

Curso Tecnológico em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas

Curso Tecnológico em Redes de

Computadores

► Fundação Ipiranga

Cultura

Ações para o desenvolvimento do bem comum

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2. DADOS GERAIS DO CURSO PROPOSTO

2.1. DENOMINAÇÃO

Licenciatura em História

2.2 ATO AUTORIZATIVO

Portaria nº 35, de 19 de abril de 2012

2.4 ADITAMENTO DE MUDANÇA DE ENDEREÇO

COD. DO ENDERECO: 1056500/e-MEC

2.3 DADOS DO COORDENADOR DO CURSO

Dados Pessoais Nome: Sérgio Bandeira do Nascimento End.: Av. Pedro Miranda , nº 2050/ Aptº 1303 Cidade: Belém UF: Pa CEP: 66 080-000 Fone: (91) 3233 2470 Fax: e-Mail: [email protected] CPF: 186 612 892-20 RG: 2 254 117

Titulação Formação Descrição

Graduação Licenciatura Plena em História/UFPA Especialização História do Brasil/PUC-MG Mestrado Acadêmico em Educação/UFPA Doutorado Acadêmico em Educação/UFPA (em andamento)

Experiência Profissional de Ensino

Item Descrição Pts.

1 Professor AD-4 (Secretaria Estadual de Educação/SEDUC-PA).

2 Professor de Nível Superior de IES públicas e privadas.

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Experiência Profissional Relevante na Área Profissional do Curso

Item Descrição Pts.

1 Coordenador do Curso de História (ADEPA)

2 Professor do Curso de Especialização do Programa ERER/IFPA

Publicações Item Descrição Pts.

1 Historiador ou professor? O dilema da formação docente do curso de História da Universidade Federal do Pará.

2 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de História. 3 O Cenário Paraense para a Formação dos Professores de História: da

antiga FFCL ao Limiar do século XXI.

2.4 TOTAL DE VAGAS ANUAIS

Turnos de funcionamento Vagas por turma

Número de turmas Total de vagas anuais Obs.

Vespertino 50 02 100

Noturno 50 02 100

Total 100 04 200

2.5 CARGA HORÁRIA

Carga horária Prazo de integralização da carga horária

Total do curso limite mínimo (meses/semestres) limite máximo (meses/semestres)

3200 36 meses / 06 semestres 54 meses / 09 semestres

3. PROJETO PEDADÓGICO DO PROGRAMA DE LICENCIATURA

3.1 JUSTIFICATIVA:

Um conjunto de fatores contribui para colocar a formação de professores na pauta da gestão

das políticas educacionais nas três esferas de governo, das universidades públicas e privadas e dos

provedores de serviços e materiais educacionais. Cabe pontuar esquemática e sucintamente alguns

deles.

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As transformações que o avanço tecnológico está promovendo colocam a educação como fator

estratégico para o exercício da cidadania e a preparação de recursos humanos capazes de responder

às demandas sociais e econômicas da sociedade do conhecimento.

Esse processo exige que os países revejam seus sistemas de ensino para assegurar que

estejam preparados para responder às expectativas e às demandas educacionais da sociedade do

conhecimento, tanto aquelas relativas ao exercício da cidadania como as que decorrem das formas de

organização do trabalho e das relações sociais.

No Brasil esse processo se dá no bojo da adoção da Constituição de 1988 e da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN – Lei nº. 9.394/1996), e continua, durante a década

de 1990, implementando medidas importantes para a gestão, o financiamento e a organização

pedagógica da educação básica:

Municipalização, descentralização e democratização da gestão educacional;

Criação do FUNDEF, que inicia um regime de colaboração entre União, Estados e Municípios

para a gestão e financiamento do ensino fundamental;

Formulação de Diretrizes e Parâmetros Curriculares para a Educação Básica, consoante à

LDB e às características e demandas da sociedade do conhecimento;

Diversificação do material didático, introdução da tecnologia da informação nas escolas e

aperfeiçoamento dos critérios de seleção e aquisição dos insumos didáticos e pedagógicos.

Todas essas medidas, por sua vez, impõem que o país repense e reforme seu sistema de

educação inicial e continuada de professores, no que diz respeito aos conteúdos e currículos, aos

enfoques metodológicos que devem orientar essa educação e às formas de organização institucional

que devem abrigá-la. O país iniciou o século XXI discutindo a educação dos seus professores,

resultando em novas normas legais, que agora urge implementar e avaliar.

Ao mesmo tempo, outras determinações da LDB acarretam políticas e decisões importantes na

área da formação de professores:

A obrigatoriedade (ou valorização) da formação dos professores em nível superior, tanto os

que virão como aqueles que já estão atuando no mercado;

O posicionamento da Educação Infantil como parte integrante da Educação Básica, iniciando-

se ao zero ano de idade e, por consequência, situando as creches e pré-escolas no âmbito da

política e gestão educacionais, de competência dos órgãos normativos e executivos dos

Sistemas de Ensino, sejam estaduais, municipais ou federais.

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Essas determinações da LDB fazem com que os Sistemas de Ensino busquem alternativas

para certificar em Nível Superior os professores de seus quadros que ainda não satisfazem os

requisitos de formação.

Como todo desafio, tais alternativas podem ser uma oportunidade valiosa para contribuir com a

melhoria da educação. Criar, inventar e inovar modelos de formação inicial e continuada que se

sustentem diante das características da demanda: ampliação, diversidade, qualidade. Entretanto, o

desafio ficaria mal respondido se a concepção de formação de professores não tivesse como seu

grande norte, dentro da diversidade nacional, uma concepção de Educação Básica. Completando as

condições para transformar o desafio em invenções criativas, estão as Diretrizes e Parâmetros

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação

Profissional, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Indígena e a Educação de pessoas que

têm necessidades especiais de aprendizagem.

Com estes elementos, pode-se dizer que estão dadas as condições mínimas necessárias ao

exercício da inventividade dos educadores: demanda com características próprias de países

continentais, diversos e em fase de consolidação de seu sistema de ensino; rumos para que a

inovação na formação de professores aconteça dentro de diretrizes que garantem a unidade e a

coerência nacional; perfil da Educação Básica que o país quer construir com base na LDB, nas

normas e parâmetros produzidos pelos órgãos executivos e normativos dos Sistemas de Ensino.

3.1.1 Marco Legal

Diante da contextualização, que justifica a criação de um Projeto de Licenciaturas, dada a

demanda de formação de professores no país, faz-se necessário localizar seus marcos legais.

Antes de considerar os mandamentos específicos da LDB para a formação de professores, é

importante mencionar que, do ponto de vista da educação como um todo, a LDB representa um marco

norteador do conjunto da política educacional que deverá direcionar a formação dos professores

brasileiros daqui por diante:

Integração da Educação Infantil e do Ensino Médio como etapas da Educação Básica, a ser

universalizada;

Foco nas competências a serem constituídas na Educação Básica, introduzindo um

paradigma curricular novo, no que os conteúdos constituem fundamentos para que os alunos

possam desenvolver capacidades e constituir competências. Paradigma que deverá, por

coerência, orientar também a formação dos professores;

Importância do papel do professor na aprendizagem do aluno e na formulação do projeto

pedagógico da unidade escolar;

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Fortalecimento da escola como espaço de aprendizagem e de enriquecimento cultural de

alunos e professores;

Flexibilidade, descentralização e autonomia da escola, associadas à avaliação de resultados;

Inclusão da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Especial como modalidade no

Ensino Fundamental e Médio.

No que diz respeito à formação de professores, a LDB estabelece em seu Art. 62:

A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura plena, de graduação plena, em universidades, institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Por fim, o Conselho Nacional de Educação, conforme sua atribuição legal, aprovou, a partir das

determinações e metas traçadas na LDB, um conjunto de instrumentos normativos importantes para o

presente projeto, todos eles já homologados pelo Ministério da Educação, portanto, em plena vigência,

a saber:

A Resolução 01/2002 do Conselho Pleno, fundamentada nos Pareceres 9/2001 e 27/2001

deste Conselho, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

plena;

A Resolução 02/2002 do Conselho Pleno, fundamentada no Art. 12 da Resolução 01/2002 e

no Parecer 28/2002 deste Conselho, que institui a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível

superior.

Esse conjunto normativo está constituído:

De princípios orientadores, concepções e conceitos que devem fundamentar a organização

pedagógica e institucional dos cursos de formação de professores, os quais estão

devidamente contemplados na fundamentação e nos pressupostos conceituais do presente

projeto e;

De determinações quanto à duração e distribuição da carga horária, critérios para definir

atividades práticas e atividades de tipo acadêmico, entre outros.

Quanto aos Cursos de Licenciatura abrangidos pela legislação possíveis de oferta:

Licenciatura por áreas ou disciplinas para os professores que se destinarem à docência nos

anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio;

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Quanto à duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica, o PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA deve oferecer cursos que:

Terão duração mínima de 2.800 horas, integralizadas em, no mínimo, 03 anos, das quais:

(a) 400 serão de prática como componente curricular, vivenciada em todas as disciplinas do

currículo e ao longo do curso; (b) 400 de estágio supervisionado a partir do início da

segunda metade do curso; (c) 1.800 de aulas para os conteúdos curriculares de natureza

científico-cultural; (d) 200 para outras atividades de caráter acadêmico-científico-cultural.

Aos alunos que estiverem em exercício regular da docência será facultado incorporar até

200 (duzentas) horas para efeito da contagem das horas dedicadas ao estágio

supervisionado.

3.1.2 Concepção e Princípios Metodológicos da Formação de Professores

Fiel às Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Inicial de Professores em Nível

Superior (DCN-FORPROF), o PROGRAMA DE LICENCIATURAS oferece aos futuros docentes

experiências de aprendizagem que superam a dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações

curriculares e o distanciamento que ocorre entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer

equilíbrio entre o domínio dos conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula da

Educação Básica, situação na qual ocorrerá a aprendizagem dos futuros alunos do candidato a

professor.

Desse modo, procurará desenvolver uma proposta que considere a necessidade de oferecer

aos docentes conhecimentos pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à

produção científica das diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do

conhecimento sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis

articulações interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias

e didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar de modo eficaz a relação dos

aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento. Para isso, a metodologia do PROGRAMA DE

LICENCIATURAS observará como pressupostos, de acordo com a Resolução do Conselho do Pleno

do CNE, de 1º de setembro de 1999:

“a articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência”;

a articulação entre áreas do conhecimento ou disciplinas;

o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na

prática profissional;

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a ampliação dos horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as

transformações do mundo contemporâneo.

Assim, seguindo os pressupostos pedagógicos que constituem o projeto pedagógico do PROGRAMA

DE LICENCIATURAS, tendo por base as Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores para a

Educação Básica, a formação dos docentes deve estar referida:

Aos contextos e aos saberes para conhecer, agir na sociedade e na cultura e à demanda

sociocultural, que aponta para a seleção daqueles que devem ser transpostos didaticamente;

Ao espaço e ao tempo da aprendizagem na educação escolar e aos recursos e instrumentos

para assistir a esta aprendizagem;

Às competências e aos conhecimentos, nos domínios teórico e prático, necessários à

assistência para intervir no processo de aprendizagem na educação escolar;

Ao processo de desenvolvimento e de aprendizagem com o qual a criança, o jovem e o adulto

constroem e reconstroem competências e conhecimentos, e, em conseqüência, estes

mesmos processos;

Aos contextos, aos saberes e às competências selecionados pela educação escolar e

adquiridos por outras aprendizagens que, apropriados por crianças, jovens e adultos,

favorecerão sua leitura e sua ação na sociedade e na cultura, ao longo de toda a vida,

garantindo uma aprendizagem permanente.

Para isso, conta como princípios de formação:

Profissionalização. A identidade dos cursos para formação de professores caracteriza-se

pela preparação profissional. Seus conteúdos deverão nutrir-se do que há de atual na

pesquisa científica acadêmica – tanto aquela que sobre os objetos de ensino quanto a que se

detém nos fundamentos da educação e da aprendizagem. Mas o modelo adotado é o de

ensino para desenvolvimento das competências necessárias ao exercício profissional, não o

de ensino voltado para o desenvolvimento de competências acadêmicas, que caracteriza a

associação entre ensino e pesquisa praticada na universidade brasileira.

Professor

em

Formação

Sociedade e Cultura: o contexto e os saberes

Aluno: a aprendizagem

Escola: o espaço e o tempo da aprendizagem

Professor: a assistência à aprendizagem

Currículo

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Reflexão. Os cursos oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS conterão conteúdos

e atividades cujo objetivo será o de desenvolver uma atitude permanente de avaliação,

experimentação e ajustes sobre a prática de sala de aula. Dessa forma, terá como objetivo a

formação de uma atitude científica diante da gestão do ensino e da aprendizagem, um

objetivo sintetizado na expressão “professor reflexivo”.

Relação com a prática em todas as disciplinas. A dimensão prática do conhecimento, sua

aplicação aos fatos do mundo próximo ou remoto que cerca o candidato a professor deverá

ocorrer no ensino dos conteúdos científicos e de linguagens que ele deverá dominar para

ensinar bem e na relação entre esses conteúdos substantivos e o mundo da prática

pedagógica e didática. É importante destacar esse princípio, uma vez que na preparação do

professor predomina o modelo segundo o qual o conhecimento científico é “teoria” e o ensino

é “prática”, de modo dicotômico, o que tem levado os professores formados a afirmar, com

razão, que “na prática a teoria é outra”.

Estágio com sentido. O estágio será um momento de síntese e aplicação na “vida real” da

experiência prática vivida ao longo do curso, abandonando-se de vez o modelo segundo o

qual a prática limita-se ao estágio realizado de modo pontual no final do curso.

Ampliação da “superfície de aderência”. O curso deverá propiciar, por meio de distintas

formas, acesso à cultura em geral e, em particular, à cultura brasileira, a informações sobre

as tendências e tensões do mundo contemporâneo, sobre os desenvolvimentos recentes das

ciências e das tecnologias, das linguagens e das artes, com o objetivo de tornar o professor

mais atento, sensível e ativo diante do cenário mundial neste novo milênio no qual seus

alunos deverão viver.

Espelhamento da situação de exercício profissional. O curso pautará suas práticas no fato

de que a situação de aluno do curso de formação de professor é referência decisiva para o

exercício profissional. Por esta razão deverá oferecer a seus alunos, futuros professores, as

mesmas condições que se quer que ele, quando no exercício de sua atividade, ofereça a

seus alunos da educação básica. Entre essas condições destacam-se: (a) a consideração e

acolhimento da experiência prévia do aluno; (b) a organização de situações de aprendizagem

que facilitem a construção do conhecimento, a aprendizagem colaborada, o trabalho em

equipe e a negociação de sentidos entre os alunos; (c) a adoção de procedimentos de

avaliação que permitam ao aluno entender seu próprio processo de aprendizagem, avaliar

seu progresso e a adequação do curso.

Interlocução permanente com a Educação Básica. Indispensável para cumprir com

efetividade a dimensão prática dos estudos de formação docente, essa interlocução se fará

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em âmbito nacional com as Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais, ou em âmbitos

mais restritos que vão das recomendações curriculares dos sistemas de ensino estaduais e

municipais. Na sua forma mais concreta, esta interlocução demandará que o projeto

pedagógico das escolas, campo do estágio supervisionado, integre e articule-se com o projeto

pedagógico do curso de formação de professores, prevendo-se tempo e recursos para que a

escola campo possa efetivamente oferecer apoio e orientação ao estagiário.

Desta forma, articulando os pressupostos e princípios declarados, a formação de professores

do PROGRAMA DE LICENCIATURAS DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA tem como

objetivo geral a construção e reconstrução de competências e conhecimentos referentes à sociedade

e à cultura, à escola, ao professor, ao aluno e ao currículo, visando a uma ação do docente como

agente da assistência à aprendizagem, no espaço da educação escolar.

Para isso, o projeto curricular se organiza em torno de dois grandes eixos que devem orientar o

detalhamento dos conteúdos e das atividades dos cursos. O primeiro eixo articula os conteúdos

segundo o tipo de atuação do professor – multidisciplinar ou disciplinar – e a etapa da educação

básica e faixa etária dos alunos com as quais deverá atuar. O segundo eixo articula os conteúdos do

curso segundo a natureza das competências e dos conhecimentos a serem adquiridos pelos futuros

professores.

Eixo Articulador Segundo o Tipo de Atuação:

Conteúdos, práticas e experiências necessárias para todo e qualquer professor;

Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores polivalentes, com ênfases

diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar;

Conteúdos, práticas e experiências necessárias para professores especialistas com ênfases

diferentes dependendo da faixa etária dos alunos com os quais vai trabalhar.

Eixo Articulador Segundo a Natureza das Competências e dos Conhecimentos.

Conteúdos educacionais, pedagógicos e das áreas ou disciplinas;

Conteúdos da dimensão prática do conhecimento:

- Didáticas;

- Estágios;

- Projetos de investigação.

Conteúdos culturais e instrumentais

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- Atividades que desenvolvem sensibilidade, imaginação, valores, visões de mundo, disposições

afetivas e sociais;

- Atividades que constituem habilidades linguísticas, comunicativas e tecnológicas.

O resultado esperado na formação inicial, a partir dos diferentes espaços e experiências

propiciados pela Instituição, é uma ação do docente de gestão da assistência à aprendizagem dos

objetos do conhecimento referentes à sociedade e à cultura, onde se inserem, articulados à

construção e ao desenvolvimento de competências, necessários à ação cidadã das crianças, dos

jovens e dos adultos.

Esta atuação do professor será realizada através de sua participação na gestão educacional de

sua atividade, na gestão do currículo e da aprendizagem e na gestão do seu próprio desenvolvimento

pessoal e profissional, ou seja, da participação na elaboração e na gestão do projeto pedagógico da

escola, aí compreendido o seu papel social, bem como os princípios estéticos, políticos e éticos, as

necessidades de seus alunos e as demandas da comunidade.

Prevê-se, ainda, a gestão da interação entre o aluno e o professor e entre os alunos, mediada

pelo currículo; e do processo de permanente aprendizagem do professor para compreender e agir na

sociedade e na cultura e a contínua integração do resultado desta aprendizagem na sua ação

profissional.

Estes pressupostos podem conduzir a uma matriz que articule os âmbitos de formação e os

eixos de ação do professor, para orientar as matrizes curriculares dos diferentes cursos a serem

oferecidos pelo PROGRAMA DE LICENCIATURAS fazendo, para cada um, segundo sua natureza,

seus objetivos e especificidades, os recortes e as contextualizações devidas.

Dada a amplitude de um processo de formação que visa ao desenvolvimento de competências

profissionais, é necessário que a avaliação seja coerente com tal atitude, no sentido de acompanhar o

processo de aprendizagem dos alunos, de forma a identificar suas necessidades para acionar e

buscar conhecimentos, a fim de que, ao final, tenham certificada a sua formação profissional.

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3.1.3 Modalidade e Habilitações

O PROGRAMA DE LICENCIATURAS estará oferecendo os seguintes cursos presenciais:

Área de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias – Licenciatura em:

Letras – Habilitação em Língua Portuguesa.

Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias – Licenciatura em:

Geografia.

História

Pedagogia

Área de Natureza e Matemática

Ciências Biológicas

Matemática

Os cursos foram concebidos a partir das demandas de melhoria da educação escolar das

crianças, dos adolescentes e jovens adultos e das discussões recentes sobre as especificidades do

trabalho profissional do professor. Têm como desafio promover transformações efetivas nas práticas

curriculares da formação de professores, procurando superar a insatisfação generalizada com os

modelos vigentes.

3.1.4 Objetivos do Programa de Licenciaturas

Voltada para essa nova concepção de escola e do papel do professor, as licenciaturas terão

como objetivos principais:

Licenciar professores, em nível superior, para atuação específica nos diferentes segmentos da

Educação Básica;

Professor em

Ação

Gestão do

Desenvolvimento

Gestão Educacional

Gestão do Currículo e da Aprendizagem

Aluno em

processo de

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Favorecer o desenvolvimento de atitudes de investigação e de pesquisa na formação dos

professores, através da associação entre teoria e prática;

Propiciar condições para que o futuro professor perceba a realidade escolar como ímpar, com

dinâmica interna própria e que se situa num contexto sociocultural concreto;

Trabalhar as diferentes capacidades – cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção

social e relação interpessoal – para tornar possível a construção e reconstrução de conhecimentos,

valorizando a crença na própria capacidade, na disponibilidade e curiosidade para aprender.

3.1.5 Carga Horária dos Cursos de Licenciatura

DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DOS PERCENTUAIS DA RESOLUÇÃO CNE 02/2002

EXIGÊNCIAS LEGAIS RESOLUÇÃO

02/2002 PROJETO DE

LICENCIATURAS DURAÇÃO – CARGA HORÁRIA MÍNIMA 2.800h 3.200h PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO (exceção à Pedagogia) 3 ANOS 3 ANOS

COMPOSIÇÃO DO CURSO PRÁTICA 400h 400h ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400h 400h CONTEÚDOS CIENTÍFICO-CULTURAIS 1.800h 2.200h ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 200h 200h

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4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 4.1 Contexto Educacional no Estado do Pará O Estado do Pará é o segundo maior Estado do Brasil em área territorial, sendo detentor de 32,38% de toda a área territorial do país, 1.247.702,70 km². Vale destacar que 80,20% da área territorial do Estado é composta de floresta de terra firme. A população estimada do Estado do Pará, em 2006, é de 7.110.465 habitantes. A faixa etária predominante da população (57,15%) tem idade entre quinze e cinqüenta e nove anos. Apenas 5,76% da população possui sessenta ou mais anos, sendo que a população de zero a quatorze anos corresponde a 37,09% do contingente total do Estado. A capital abriga 20,09% de toda a população do Pará. Em relação aos aspectos socioeconômicos, o Estado do Pará está localizado na Região Norte do Brasil, parte integrante da Amazônia, região na qual encontram-se abundantes reservas de

madeiras nobres de alto valor comercial. O Estado se destaca por suas grandes reservas minerais metálicas e ainda por ser o detentor das maiores reservas de água doce do mundo, possuindo potencial estimado de geração hídrica. O processo de industrialização verificado no Pará não beneficiou a sociedade regional e a economia mantém sua base produtiva num modelo econômico primário exportador, sendo que as atividades econômicas que efetivamente geram renda e emprego para a população local são os pequenos negócios, possuindo o Estado índices de desenvolvimento econômico consideravelmente abaixo da média nacional (Produto Interno Bruto – PIB do Estado corresponde a somente 1,94% do PIB nacional em valores apurados no ano de 2004).

Os dados educacionais do Estado indicam que a qualidade do ensino básico encontra-se em patamares consideravelmente abaixo dos averiguados em relação ao Brasil. As distorções idade-série no Estado são superiores às verificadas na média do país. As taxas de escolaridade, especialmente em relação ao ensino médio, denotam que a população paraense tem menos acesso à educação do que a população média brasileira. O recém-criado Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) evidencia que as deficiências educacionais do Pará são mais acentuadas do que a média nacional. Também em relação aos percentuais de analfabetismo da população, fica confirmada a má situação do ensino do Estado do Pará.

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No que se refere à formação de professores, medida considerada indispensável para a melhoria qualitativa do ensino básico, verifica-se que, igualmente, os números e proporções referentes à Região Norte e ao Estado do Pará, se analisados comparativamente aos brasileiros, são indicativos das desigualdades regionais de nosso país, já que a Região Norte possui cerca de 10% do total de alunos matriculados no ensino básico brasileiro, mas é detentora de 14% dos docentes sem formação superior, sendo que esta distorção se repete em relação ao Estado Pará. Relativamente ao ensino superior, constata-se a insuficiente oferta de vagas, pois mesmo

considerando que se tenha um atendimento precário no ensino médio, os dados mostram que o Pará ainda está longe de conseguir atender a esse contingente de estudantes que, a cada ano, conclui o nível médio. Mesmo considerando o crescimento do número de matrículas nas IES do Estado do Pará, o Estado apresenta uma grave situação na escolaridade superior, tanto em relação ao Brasil quanto em relação à própria Região Norte. Essa condição fica evidenciada ao serem analisados os índices de escolarização bruta e líquida do ensino superior no Estado, que são os mais baixos da Região Norte e o segundo menor do país, com 9,0% da taxa de escolarização bruta e 4,0% de líquida, acima apenas do Estado de Alagoas, que apresenta as

piores taxas de escolarização do país. A composição dos elementos específicos do Estado do Pará, associados aos problemas comuns nacionais, conduz à conclusão de que, no Estado do Pará, é necessária a expansão da escolaridade superior, especialmente no que se refere aos cursos focados na formação de professores para a educação básica. 4.2 Justificativa do curso de Licenciatura em História

O projeto republicano efetivado na transição do século XIX para o século XX fez reacender a esperança de que o nosso país conseguiria superar a sua histórica condição de exclusão, marcada por um cenário escravista de muitos anos de existência. Os grupos socialmente excluídos alimentavam novos sonhos perante o projeto político que se instaurava. A educação surgia como um forte indicador de mudança do quadro social. Porém, passado mais de um século o projeto republicano ainda precisa ser materializado. As atuais

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políticas públicas educacionais têm fomentado a universalização da educação básica para todos os brasileiros, mas ainda não garante um padrão de qualidade que vá ao encontro das necessidades do nosso povo. Particularmente, a região amazônica ainda carece de incentivos quanto a este processo e, os profissionais que atuam/atuarão na docência na educação básica necessitam de mais condições em seu processo de formação inicial. As constantes e aceleradas mudanças decorrentes do mundo globalizante exigem práticas educativas que possibilitem garantir a compreensão das múltiplas relações que se estabelecem nesta nova dinâmica de vida e a educação continua com seu papel imprescindível, assim como os

agentes sociais que exercem práticas docentes.

Neste sentido, o curso de Licenciatura em História das Faculdades Integradas

Ipiranga oferece aos futuros docentes experiências de aprendizagem que superam a dicotomia entre teoria e prática, as fragmentações curriculares e o distanciamento que ocorre entre o saber e o fazer pedagógico. Essa superação requer equilíbrio entre o domínio dos conteúdos curriculares e a sua adequação didática à sala de aula, situação na qual ocorrerá a aprendizagem dos futuros alunos do candidato a professor. Desse modo, procura desenvolver uma proposta que considere a necessidade de oferecer aos docentes conhecimentos pertinentes à dimensão pedagógica e educacional, assim como à produção científica das diferentes áreas do conhecimento. Espera-se, portanto, que, além do conhecimento sistemático, criterioso e rigoroso dos conteúdos disciplinares e das possíveis articulações

interdisciplinares, os futuros profissionais dominem, também, as respectivas metodologias e didáticas e, principalmente, que construam competências para mediar, de modo eficaz, a relação dos aprendizes com os diferentes objetos de conhecimento.

Neste contexto, o curso de Licenciatura em História se propõe formar profissionais para atuarem na docência na educação básica, particularmente na disciplina história, abrindo-se possibilidades para o ensino da disciplina Estudos Amazônicos. Conscientes da importância

do papel do professor no processo permanente de construção da sociedade, entendemos que a formação do licenciado em História irá proporcionar ao futuro professor as condições necessárias para o seu desempenho docente em todas as suas dimensões, que pressupõe desde a produção do conhecimento de sua ciência de referência – a história, imbricado nos saberes educacionais até a procedimentalização no âmbito do espaço escolar.

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Cientes de que a Faculdade é apenas parte, ou uma das etapas desse processo de formação do profissional em História, temos como meta neste projeto de curso, a construção da consciência de que a formação acadêmica se sustenta sobre três pilares básicos: autonomia, responsabilidade e liberdade. A autonomia intelectual sugere a necessidade de continuamente aprender a aprender; a responsabilidade é mostrar-se atento com uma formação orientada por princípios éticos e morais que norteiam a vida em sociedade e orientem a inclusive as práticas docentes, conduzindo assim a relação ensino aprendizagem. Finalmente, a liberdade para traçar o percurso nesse processo de fazer-se professor que se

constrói permanentemente nas suas práticas educativas como nos referencia Maurice Tardif sobre a “mobilização de saberes” está consubstanciada na ideia de (re) construção, de renovação constante, de movimento em busca de novos saberes em sua pluralidade.

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5 FORMA DE ACESSO AO CURSO

Nos termos disciplinados pelo Regimento Geral, as formas de acesso aos cursos ofertados pelas

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA se dão por meio de:

I- Processo Seletivo

O Processo Seletivo, aberto a candidatos (as) que tenham escolarização completa do ensino médio

ou equivalente tem por objetivo classificá-los (as) para o ingresso nos respectivos cursos, nos termos

da legislação vigente.

II – Outras seleções oficiais realizadas pelo Governo Federal – PROUNI e ENEM.

As normas do Processo Seletivo serão fixadas pelo Diretor Geral, atendida a legislação vigente. Matrícula O (A) candidato(a) classificado(a) em Processo Seletivo e convocado(a) para ingresso em curso de

graduação tecnológica deve comparecer ao setor de matrícula, no prazo fixado, com os documentos

exigidos pelas respectivas normas.

A matrícula implica na aceitação, pelos alunos, do plano de curso definido pela Direção Geral, assim

compreendido o conjunto de componentes curriculares, organizados em períodos, que o(a) aluno(a)

deverá cumprir ao longo de seu curso.

O (A) candidato (a) classificado (a) que não se apresentar para matrícula no prazo estabelecido e com

os documentos exigidos perde o direito de matricular-se, em favor dos (as) demais candidatos (as), a

serem convocados (as) por ordem de classificação, independentemente do pagamento de quaisquer

taxas exigidas.

Nenhuma justificativa pode eximir o (a) candidato (a) da apresentação, no prazo devido, dos

documentos exigidos para a efetivação da matrícula.

Pode ser efetuada a matrícula de candidatos (as) portadores (as) de diploma registrado de curso de

graduação, observado o limite e a existência de vagas nos termos da lei, sem necessidade de

participação em Processo Seletivo (Análise de Crédito).

A matrícula deve ser renovada no prazo fixado pela Diretoria Geral, respeitadas as normas

estabelecidas, sob pena de perda de direito à mesma.

Ressalvado o caso de trancamento de matrícula, disciplinado neste Regimento Geral, a não

renovação de matrícula implica abandono do curso e desvinculação do (a) aluno (a) das

FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

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A renovação de matrícula somente terá validade após o deferimento da Diretoria Geral e dependerá

da regularidade do pagamento dos encargos educacionais, bem como da apresentação de todos os

documentos exigidos pela Diretoria Acadêmica para esse fim.

Poderão as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA oferecer matrículas em componentes

curriculares isolados existentes em seus diversos cursos para alunos (as) ou outros (as) interessados

(as), conforme normas baixadas pelo Diretor Geral.

Obtida a aprovação para matrícula no componente curricular, os respectivos estudos efetivamente

realizados serão certificados em documento próprio e poderão, a critério da instituição de ensino, ser

objeto de aproveitamento de estudos.

III- Transferência, Aproveitamento de Estudos e Certificação de Competências

As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no limite das vagas existentes e mediante processo

seletivo, podem aceitar transferência de alunos (as) provenientes de cursos afins ou equivalentes aos

seus, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, cujo

funcionamento esteja em conformidade com a legislação nacional vigente.

Em caso de servidor público federal ou membro das Forças Armadas, ou seus dependentes, quando

requerida em razão de comprovada remoção ou transferência ex-ofício, que acarrete mudança de

residência para a sede de unidade de ensino ou localidade próxima desta, a matrícula é concedida,

nos termos da lei, independentemente de vagas e de prazos.

O requerimento de transferência deve ser instruído com histórico escolar do curso de origem,

programas e cargas horárias das disciplinas e/ou componentes curriculares nele cursados, para fins

de estudo de currículo.

Será efetivada a transferência do (a) candidato (a) após parecer final do Coordenador do Curso,

quanto à sua viabilidade pedagógica, acompanhado de atestado da Diretoria Acadêmica da

regularidade legal do ato.

Poderão ser aproveitados pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA os conteúdos e os

componentes curriculares cursados pelo (a) aluno (a) em nível superior, sendo validadas as notas e a

carga horária atribuídas ao (à) mesmo (a) pelo estabelecimento de origem, desde que este seja

regular.

Para integralização da matriz curricular do curso pretendido, as FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA podem exigir do (a) aluno (a) o cumprimento regular dos demais componentes curriculares

e da carga horária total, podendo, ainda, demandar adaptação das matérias não estudadas

integralmente.

Entende-se por adaptação o conjunto de atividades prescritas com o objetivo de complementar ou

classificar o (a) aluno (a) em relação aos planos e padrões de estudo das FACULDADES

INTEGRADAS IPIRANGA.

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Na elaboração dos planos de adaptação referentes aos estudos feitos em nível de graduação, serão

observados os seguintes princípios gerais:

- Deve prevalecer o interesse maior da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes aos

programas de estudos, no contexto de formação cultural e profissional do (a) aluno (a), sobre a

consideração de aspectos quantitativos e formais do ensino representados por itens de programas,

cargas horárias e ordenação de componentes curriculares;

- A adaptação deve processar-se mediante o cumprimento de plano especial de estudo que possibilite

o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do (a) aluno (a);

- Não são isentos de adaptação os (as) alunos (as) beneficiados (as) por lei especial que lhes

assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga, salvo quanto às

matérias do currículo cursadas com aproveitamento na forma prescrita no Regimento Geral;

- Em caso de transferência compulsória, durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas,

créditos e frequência obtidos pelo (a) aluno (a) na instituição de origem até a data em que dela se

tenha desligado;

- O aproveitamento de estudos pode implicar a dispensa da obrigatoriedade de cursar componentes

curriculares e atividades do currículo pleno, nos termos do parecer exarado pelo Coordenador de

Curso, com a anuência do Diretor Pedagógico;

- Compete ao Coordenador de curso elaborar os planos de estudos durante o período de adaptação

do (a) aluno (a) ao currículo do curso;

- O período máximo em que o (a) aluno (a) poderá realizar suas adaptações é de dois (02) anos,

sendo que a não obtenção de aprovação em componente curricular referente à adaptação será

considerada reprovação para todos os fins, submetendo-se o (a) aluno (a) ao regime de dependência;

- As adaptações podem ser oferecidas em regime especial, conforme normas baixadas pela Diretoria

Geral, observadas as determinações legais constantes da legislação vigente.

As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA podem, ainda, proceder a Certificação de

Competências, conforme o disposto na Resolução Institucional nº. 04, de 05 de março de 2010, que

passa a fazer parte integrante do presente PPC.

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6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – OBJETIVOS, PERFIL DO EGRESSO,

COMPETÊNCIAS, EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

6.1 OBJETIVOS DO CURSO

6.1.1 Objetivo geral

Formar educadores que tenham amplo domínio das categorias, conceitos e definições da

ciência histórica, para atuarem enquanto agentes facilitadores no processo ensino-aprendizagem

de história, no sentido de contribuir para a formação de cidadãos críticos e participativos.

6.1.2 Objetivos específicos

Entender a ciência histórica a partir de seus fundamentos teórico-metodológicos;

Compreender a importância dos conceitos e categorias da História para desenvolver um olhar

crítico sobre os fatos históricos;

Entender a relação sociedade e natureza, a historicidade dessa relação, e a forma como os

sujeitos históricos se relacionam entre si;

Compreender a organização e reorganização do espaço amazônico, bem como a dinâmica sócio-

econômica, política e ambiental do território paraense em uma perspectiva histórica;

Demonstrar as novas linguagens e tecnologias aplicadas ao ensino de história.

Compreender os processos históricos em suas múltiplas dimensões e sua importância para

formação da cidadania;

Formar profissionais capazes de compreender que a sociedade é composta por distintos grupos

étnico-raciais, que possuem história e cultura próprias, de inquestionável valor na construção da

nação brasileira e que, a partir de tal compreensão, consigam transpor tais valores para sua

prática profissional;

Entregar à sociedade efetivos cidadãos que valorizem a história dos povos africanos e a cultura

afro-brasileira e indígena, constituindo-se capazes de estimular a formação de valores, hábitos e

comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos sociais de

forma democrática e comprometida com a promoção do ser humano e sua integralidade.

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7 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO

Formar profissionais licenciados em história com a competência de facilitar a construção do

conhecimento histórico para desenvolver ações educativas no âmbito escolar, assim como

assumir uma postura crítica diante dos fatos locais, nacionais e globais e atuar enquanto promotor

de uma sociedade mais justa. 7.1 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Compreender o processo de construção da ciência histórica e o seu papel enquanto

conhecimento escolar por meio da sua disciplina de referência que poderá formar cidadãos

críticos para uma releitura dos fatos históricos;

Entender o processo de organização e reorganização das ações humanas no tempo, bem como

o papel dos diferentes atores sociais nesse processo;

Compreender a dinâmica da história local para relacioná-la com outros espaços e tempos

históricos diferentes;

Capacitar indivíduos que identifiquem problemas sócio-culturais e ambientais e, assim, interferir

positivamente no desenvolvimento da região amazônica;

Possibilitar o trabalho com pessoas com necessidades especiais, disponibilizando recursos

didáticos que satisfaçam as suas necessidades no ensino-aprendizagem de história;

Trabalhar de forma interdisciplinar na construção de projetos pedagógicos;

Utilizar e desenvolver metodologias e recursos didáticos diferenciados para o ensino de história;

Utilizar conceitos históricos e categorias para elaborar e obter conhecimentos sobre os

processos históricos nos âmbitos local, nacional e global e, assim, interpretar, analisar e relacionar

informações a partir de recursos como imagens, gráficos e tabelas dentre outros;

Atuar no ensino de história nos diferentes níveis da educação básica;

Compreender que a sociedade é composta por distintos grupos étnico-raciais, que possuem

história e cultura próprias, de inquestionável valor na construção da nação brasileira e, a partir de

tais valores, orientar sua prática profissional;

Constituir-se efetivo cidadão, capaz de valorizar a história dos povos africanos e a cultura afro-

brasileira e indígena e de contribuir para a superação da indiferença, injustiça e desqualificação

com que os negros e os povos indígenas são comumente tratados.

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8 ATENDIMENTO AO DISCENTE As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA mantêm os serviços de atendimento ao

discente a seguir especificados, ressaltando-se que tais setores de prestação de serviço ao aluno

estão disponibilizados para o curso cujo reconhecimento se pleiteia no presente processo:

8.1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO – NAP

Este serviço tem como objetivo principal favorecer o desenvolvimento psicossocial discente

através de ações de orientação e acompanhamento psicopedagógico.

Para atendimento de seus objetivos, o NAP desenvolve uma rede de ações estruturadas de

forma a acompanhar a evolução dos alunos horizontal e verticalmente durante a sua graduação.

O acompanhamento horizontal dar-se-á a partir do continuum temporal de formação,

envolvendo as seguintes ações:

1. Início do curso: Programa de Socialização e Familiarização Institucional; Programa de Apoio

aos Alunos Ingressantes (PAAI); Planejamento de Carreira Acadêmica.

2. Decorrer do curso: Acompanhamento individual; Acompanhamento de turmas; Treinamento

de habilidades sociais.

3. Na conclusão do curso: Programa de orientação ao formando; Planejamento de carreira

profissional.

O acompanhamento vertical dar-se-á a partir de ações mais gerais, direcionadas a todo(a) e

qualquer aluno(a), podendo atingir diferentes momentos da formação. Este acompanhamento se

configurará a partir das seguintes ações:

1. Campanha de conscientização;

2. intervenção individual/grupal (foco: prevenção).

3. Programa de monitoria;

4. Orientação docente;

5. Atendimento psicopedagógico (foco: acadêmico).

6. Acompanhamento individualizado de alunos com necessidades educacionais especiais;

7. Mediação de formação docente (foco: inclusão).

8. Programa de acompanhamento das representações estudantis;

9. Ações socioculturais;

10. Intervenção individual/grupal (foco: social).

Todas as atividades serão ofertadas aos alunos em geral, sendo gratuitas. Além das

atividades específicas do NAP, este setor deverá contribuir com a Comissão Própria de Avaliação

(CPA) e a Direção Pedagógica, de modo a fornecer informações e auxiliar na concretização de

propostas de ação de caráter institucional.

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8.2 NÚCLEO DE PESQUISAS – NUP

As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA instituíram, em 2009, o Núcleo de Pesquisas – NUP

com o objetivo de implementar as políticas, linhas de pesquisa e estratégias necessárias ao

desenvolvimento da pesquisa no âmbito da Instituição. O funcionamento do NUP se dá de acordo

com Regulamento próprio.

Em 2010, o NUP abriu edital (nº. 001/2010) para o desenvolvimento de pesquisas científicas

por parte dos corpos docente e discente, sendo aprovados 8 projetos:

LINHA DE PESQUISA: Saúde, trabalho e qualidade de vida a) Avaliação das Condições de radioproteção em leitos de UTI

b) Análise Clínico-Cardiológica, Eletrocardiográfica e Radiológica de Tórax de Paciente com

Leptospirose Internados em Hospital de referência – Belém – Pará

LINHA DE PESQUISA: Desenvolvimento Sustentável a) Entre Trapiches, trilhas e vilas: Organização Comunitária e Práticas Sustentáveis na região

metropolitana de Belém-Pará.

b) Políticas Públicas e a Gestão de Parques Urbanos: O Caso de Belém – Pará.

LINHA DE PESQUISA: Comunicação a) A imprensa e a política no Estado do Pará: Atores, interesses e conflitos. b) Prefeitura de Belém X Camelôs na Av. Presidente Vargas.

c) Irmãos Stenberg: a influência do construtivismo nos cartazes dos primeiros filmes russos e sua

contribuição para a história do design gráfico.

LINHA DE PESQUISA: Educação, Inclusão e Cidadania a) Influência do comportamento Não-Verbal na relação professor-aluno Para incentivar o corpo discente à pesquisa científica, foram abertos os editais 002/2010 e 002/2010

A, visando à seleção de bolsistas de iniciação científica e voluntários, incluindo nos Projetos 7 (sete)

alunos bolsistas (2 do curso de Jornalismo, 1 de Turismo, 1 de Gestão Pública, 2 de Radiologia e 1 de

Pedagogia) e 14 (catorze) voluntários (1 do curso de Gestão Pública, 7 de Radiologia, 1 de

Jornalismo, 4 de Pedagogia e 1 de Turismo).

Os Projetos de Pesquisa selecionados têm prazo máximo de dois (2) anos, sendo subsidiados por

verbas orçamentárias das próprias FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, beneficiando alunos e

professores.

8.3 CENTRAL DE ESTÁGIOS

A realização dos estágios, no âmbito das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, ocorre

sob a supervisão de uma coordenação própria e específica (Central de Estágio, regida por

Resolução própria), a quem compete a organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos

docentes supervisores de estágio, a avaliação da documentação, o acompanhamento formal e

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prático dos convênios institucionais, abrangendo os estágios obrigatórios e não obrigatórios, nos

termos da legislação em vigor.

8.4 COORDENAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES E TCC

A realização das Atividades Complementares e dos Trabalhos de Conclusão de Curso

(regidos por Resoluções Institucionais próprias, nº. 1, de 24 de fevereiro de 2012 e nº. 3, de 01 de

fevereiro de 2010, respectivamente, que passam a fazer parte integrante do presente PPC) de

todos os alunos vinculados aos cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

ocorrem sob a orientação e supervisão do corpo docente da Instituição, bem como de uma

coordenação específica (Coordenação de Atividades Complementares e TCC), a quem compete a

supervisão e organização dos trabalhos, a designação e capacitação dos docentes orientadores, a

avaliação da documentação, o acompanhamento formal e prático da integralização das referidas

atividades e trabalhos.

8.5 NÚCLEO DE INOVAÇÃO E EXTENSÃO – NIE

O Núcleo de Inovação e Extensão das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA é

responsável pelo estabelecimento das ações de extensão acadêmica, de acordo com Regulamento

próprio, a quem compete fomentar, acompanhar, avaliar, articular, registrar e divulgar essas ações

nos âmbitos interno e externo das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

8.6 SETOR DE INCLUSÃO

O Setor de Inclusão desenvolve um programa de atendimento especializado que organiza e

executa o acompanhamento sistemático a pessoas com deficiência (aquelas que apresentam

restrição física, mental, sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita o desempenho

de uma ou mais atividades da vida diária) no interior das FACULDADES INTEGRADAS

IPIRANGA, reafirmando estratégias necessárias ao processo de inclusão escolar de alunos com

necessidades educacionais especiais, no que se refere às suas necessidades específicas.

É realizado o atendimento específico especializado a alunos surdos, com limitações visuais e/ou

físicas e com transtorno global do desenvolvimento (TOC, Transtorno bipolar, esquizofrenia,

autismo, síndrome de L’Tourret, dentre outros).

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9 PESQUISA, PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA O curso cujo reconhecimento se pleiteia, além de contemplar cargas horárias estabelecidas

institucionalmente e conteúdos relativos ao desenvolvimento de pesquisa aplicada e de produção

tecnológica, que são desenvolvidas, especialmente, nas disciplinas de Atividades Complementares,

implementadas de forma articulada, culminando com o Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos,

está inserido nas políticas Institucionais de incentivo à pesquisa, fortemente implementadas pela

Direção das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

Há que se ressaltar, nesse âmbito, que a Instituição conta com dois órgãos distintos de fomento à

pesquisa e à produção tecnológica. O Conselho de Pós-Graduação e Pesquisa, cuja função precípua

é comandar as políticas na área, inclusive gerenciando os incentivos financeiros para os professores

com publicações expressivas, de acordo com o Plano de Carreira Docente da Instituição.

Destaca-se, também, a existência do Núcleo de Pesquisa (NUP), que conta com a ampla participação

da comunidade acadêmica e se destina a congregar os docentes e discentes nos trabalhos e políticas

institucionais desenvolvidos na área. Vale comentar que, na esfera do NUP, além das verbas

eventualmente obtidas junto a órgãos de fomento públicos, a própria Instituição possui verbas

orçamentárias para custeio dos projetos selecionados, beneficiando alunos e professores.

Tais órgãos possuem regulamentação interna própria e encontram-se em pleno funcionamento,

congregando projetos de todos os cursos mantidos pelas FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

Fica evidenciado que a pesquisa, além das atividades internas do próprio curso, encontra-se

institucionalizada e é objeto de significativos investimentos institucionais, incluindo a manutenção de 2

(dois) periódicos científicos.

10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA

O Grupo Ipiranga investe, constantemente, em laboratórios e equipamentos específicos para cada um

dos cursos mantidos. Também são adquiridos equipamentos para atendimento de alunos com

necessidades educacionais especiais, como os portadores de deficiência visual, com vistas a tornar a

Instituição uma referência regional no acolhimento desse público, assim como já ocorre com os alunos

portadores de necessidades especiais auditivas. O Grupo Ipiranga, atualmente, possui a seguinte infraestrutura:

• 03 Unidades de Ensino (Almirante Barroso, Chaco I e Cabanagem);

• 01 Teatro - José Theodoro Soares;

• 01 Sítio-Escola, localizado no município de Marituba (PA);

• 03 Bibliotecas – a biblioteca principal teve sua área duplicada, em 2009, alcançando,

atualmente, em torno de 500m2; o acervo bibliográfico tem sido ampliado em, no mínimo, 5% ao

ano, a partir de 2011, com enfoque na ampliação do acervo de periódicos;

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• 16 laboratórios (Informática, Jornalismo Impresso, TV, Rádio, Fotojornalismo, Brinquedoteca

Pedagógica, Anatomia);

• 01 Centro de Estética e Cosmética;

• 01 Clínica de Imagem;

• 01 Quadras poliesportivas;

• 100 salas de aula com infraestrutura que inclui novos equipamentos.

Todos os núcleos são dotados de paisagismo, como forma de integração da educação ambiental.

Estes números expressam, acima de tudo, visão empreendedora e visionária do Grupo Ipiranga, que

forma e transforma indivíduos em cidadãos e profissionais competentes, antenados com

11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR As FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA organizam seus cursos com base no regime seriado

semestral, mediante a adoção do sistema de créditos com matrículas por disciplina, que possibilitará a

flexibilidade curricular, devendo, os referidos cursos, ser integralizados em, no mínimo, 2 (dois) anos e,

no máximo, em 4 (quatro) anos (áreas da saúde, informática e educação).

A organização curricular do curso cujo reconhecimento se requer objetiva formar um profissional apto

não somente para o exercício da profissão escolhida nas concepções tradicionais, mas um indivíduo

pronto para enfrentar um mercado de trabalho dinâmico, competitivo e capaz de se transformar não só

num operador das competências específicas de sua profissão, mas em um cidadão que poderá tornar-

se um formador de opiniões.

Para tanto, a concepção dos currículos propostos revisou as prioridades e metas, reorganizou

diversos títulos, introduziu disciplinas correlatas, favoreceu a composição de núcleos de conteúdos

básicos entre os cursos ofertados, em suas diversas áreas, num esforço para compartilhar

conhecimentos, numa articulação curricular mais integrada, na medida em que proporciona, com esta

proposta inovadora, consistente formação, calçada em conhecimentos sólidos e verticais, alicerçando

base teórica e prática para a segurança e desenvoltura do novo profissional em sua seara de trabalho.

Para que essas metas de formação sejam alcançadas, traçamos, a seguir, os princípios básicos

referentes à concepção dos novos currículos:

elevada sinergia entre os cursos oferecidos em cada uma das áreas de atuação da Instituição;

flexibilidade curricular, com vistas à valorização das vocações e interesses dos alunos;

incentivo para a utilização de novas tecnologias e para a celebração de convênios com

Entidades Educacionais Nacionais e Internacionais, com o fim de promover intercâmbio cultural,

técnico e científico;

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estímulo à iniciação científica e à pesquisa, especialmente a aplicada, dada a natureza

tecnológica do curso, mediante integração com segmentos econômicos locais e regionais;

valorização das habilidades de intelecção e de produção de textos, como instrumento

profissional e ferramenta geradora do pleno exercício de cidadania;

ênfase no desenvolvimento do raciocínio lógico e aprofundamento das capacidades básicas;

composição curricular baseada em feixes temáticos, que mereçam contínuas abordagens, com

progressivos graus de detalhamento e problematização, abandonando-se a tradicional

abordagem de um amontoado desconectado de temas ao longo dos cursos.

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12 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO 12.1 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA EIXO DE FORMAÇÃO COMUM CRÉD. C.H. 1º. SEM. 2º. SEM.

DISCIPLINA TOTAL TOTAL TOTAL

Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem 4 80 80

Linguagem e Meios de Comunicação 3 60 60

LIBRAS-Língua Brasileira de Sinais 3 60 60

Ciência, Tecnologia, Meio-ambiente e Qualidade de Vida 3 60 60

Sociedade, Cultura, Ética e Cidadania 4 80 80

História e seus conceitos 3 60 60

Atividade Academico-Científico-Cultural I 5 100 100

O Mundo Globalizado e suas Transformações 3 60 60

Conhecimento, Cultura e Linguagens 3 60 60

Gestão de Sala de Aula I 4 80 80

Gestão Educacional 4 80 80

Currículo Escolar e Diversidade Cultural 3 60 60

Os Métodos da História 3 60 60

Atividade Academico-Científico-Cultural II 5 100 100

TOTAL 50 1000 500 500

EIXO ESTRUTURANTE DE ÁREA - CIÊNCIAS HUMANAS CRÉD. C.H. 3º. SEM. 4º. SEM.

DISCIPLINA TOTAL TOTAL TOTAL

Gestão de Sala de Aula II 4 80 80

Povos Ancestrais da América 3 60 60

A Ciência e o Homem 3 60 60

O Conhecimento e o Homem 3 60 60

Homem, Cultura e Sociedade 3 60 60

Raízes da Sociedade Brasileira 3 60 60

Prática Pedagógica I – Ensino 7 140 140

Formação Política e Econômica do Brasil 3 60 60

Organização Sócio-econômica da Amazônia 3 60 60

América Latina 3 60 60

Organização do Espaço Mundial 3 60 60

História e suas linguagens 3 60 60

Prática Pedagógica II – Extensão 5 100 100

Estágio Supervisionado I 7,5 150 150

TOTAL 53,5 1070 520

550

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EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA - HISTÓRIA CRÉD. C.H. 5º. SEM. 6º. SEM.

DISCIPLINA TOTAL TOTAL TOTAL

Sociedade e Cultura na Antiguidade e Medievalidade. 4 80 80

A Construção da Modernidade 3 60 60

O Processo de Conquista do Brasil e seus Desdobramentos 3 80 80

Império: Forças Políticas e Resistências. 3 60 60

Historiografia Brasileira 3 60 60

Prática Pedagógica III – Pesquisa 5 100 100

Estágio Supervisionado II 7,5 150 150

Amazônia: História e Historiografia 3 60 60

O Brasil Republicano 4 80 80

O Mundo Contemporâneo I 3 60 60

História da África e dos Afro-descendentes 3 60 60

O Mundo Contemporâneo II 3 60 60

América Contemporânea 3 60 60

Estágio Supervisionado III 5 100 60

Prática Pedagógica IV – Pesquisa 3 60 100

OPTATIVA – Educação e Direitos Humanos 2 40 40

TOTAL 56,5 1130 590 540

TOTAL GERAL 160 3200

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12.1.1 Ementa e Bibliografia do Eixo de Formação Comum UNIDADE CURRICULAR EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

A evolução dos seres humanos: processos psíquicos e de aprendizagem. O desenvolvimento da pessoa: características psico-sociais. Relação entre aprendizagem e desenvolvimento. Importância da linguagem no desenvolvimento humano. Transformações psicosocioculturais e cognitivas na infância e adolescência. Sexualidade humana. Protagonismo infantojuvenil. Características da sociedade Pós-Moderna. Movimentos culturais de juventude. Complexidade da realidade. O fenômeno religioso. Significados da escola para crianças e adolescentes. Diretrizes curriculares para Educação Básica. Estatuto da Criança e do Adolescente.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Contribuir para uma compreensão interdisciplinar dos fenômenos da infância e da adolescência na contemporaneidade, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos a respeito destes, refletindo-os enquanto fases do desenvolvimento humano, as relações intrínsecas entre pensamento e linguagem, destacando a influência da mídia neste processo, os desafios manifestados por cada um dos referidos segmentos sociais, reconhecendo-os a partir de suas características cognitivas, biopsicosocioculturais. Objetivos Específicos: Compreender as diversas fases de construção do desenvolvimento humano. Estabelecer relações entre pensamento e linguagem na trajetória do desenvolvimento humano, destacando a influência da mídia neste processo. Caracterizar as etapas do desenvolvimento da infância e adolescência e as diferentes modalidades de aprendizagem. Identificar questões e desafios pertinentes à infância e a adolescência enquanto segmentos e/ou categorias sociais distintas, refletindo a importância e significado dos movimentos culturais de juventude, da complexidade da realidade e do fenômeno religioso. Analisar as contradições e formas de exclusão social de crianças e adolescentes a partir do contexto sócio-econômico. Refletir o papel do profissional educador na sociedade atual enquanto mediador da construção coletiva e significativa do conhecimento, propondo estratégias de ações pedagógicas de forma adequar a escola às expectativas e realidade das crianças e adolescente.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 196p. BASSEDAS, Eulalia; HUGUET, Teresa; SOLE, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 357p. LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. 4. ed. São Paulo: Icone, c2005. 223p. BECKER, Daniel. O que é adolescência. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. 98p. (Primeiros Passos; 159). Complementar: ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Mauricio. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1981. 92p. ARAUJO, Lúcia Fonseca; CARVALHO, D'mare. Adolescência, escola e prevenção: dinâmicas sobre a sexualidade e as drogas. Rio de Janeiro:Wak, 2003. 109p. CALLIGARIS, Contardo. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000. 81p. NOVELLO, Fernanda Parolari. Psicologia da adolescência: despertar para a vida. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 2006. 189p.

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UNIDADE CURRICULAR LINGUAGEM E MEIOS DE COMUNICAÇÃO

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

A história da leitura e da escrita. A importância da leitura para entender o mundo. Os diferentes caminhos da escrita e da fala. Caracterização da mídia: a televisão como multimeio para aquisição do letramento. Diferentes linguagens da propaganda e suas influências em sala de aula. A dinamização da leitura: múltiplos olhares e formatos da mídia.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender os processos de produção textos de gêneros variados, viabilizando o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam “socialmente”, possibilitando ao professor/aluno a análise e o conhecimento de situações problematizadoras referentes aos meios de comunicação de massa: rádio, jornal, Tv, revistas, outdoors, Internet e a sua utilização como ferramenta de formação de opinião, de hábitos e de comportamentos na sociedade. Objetivos Específicos: Interpretar os diversos tipos de textos que circulam no dia-a-dia como instrumento de ação e de interação para entender o mundo; Entender que a leitura de um texto depende da situação em que foi produzido e da inter-relação dele com outro texto; Identificar os diversos tipos de textos e suas características; Reconhecer as diferenças formais e funcionais entre a língua falada e a língua escrita nas diferentes modalidades de textos e discursos; Reconhecer na história da leitura e da escrita a expressão da individualidade e da própria história do homem ao longo do tempo. Utilizar corretamente o emprego da norma padrão na construção do texto; Discutir os limites e possibilidades dos meios de comunicação; Compreender a história do rádio e da televisão, através da linha do tempo; Reconhecer a influência da televisão para a sociedade; Utilizar a internet como fonte de informação para a transposição didática; Diferenciar os tipos de textos publicitários: revistas, jornais, outdoor, Internet.

BIBLIOGRAFIA

Básica: GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e cidadania: tudo o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis: Vozes, 2005. KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 9. ed. Campinas: Pontes, 2004. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006. FERREIRO, Emília (Coord.); PALACIO, Margarita Gomes (Coord.). Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Complementar: BARROS FILHO, Clovis de (Org.). Comunicação na polis: ensaios sobre mídia e política. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 1. ed. São Paulo: Ática, 2003. FULGÊNCIO, Lúcia; LIBERATO, Yara Goulart. Como facilitar a leitura. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1996. 99p. (Repensando a língua Portuguesa)

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UNIDADE CURRICULAR LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Contexto histórico da Língua de Sinais no Brasil. Aspectos legais que reconhecem a LIBRAS como língua. Conceituação e estruturação da língua de sinais – LIBRAS. A importância da LIBRAS para o surdo. Sistema de classificação da LIBRAS e classificadores. Principais parâmetros da LIBRAS: alfabeto manual, pronomes, substantivos, verbos e construção frasal; numerais ordinais e cardinais; quantidade; sistema monetário; calendário (noção de tempo); formas geométricas e orientação espacial no emprego da LIBRAS. O processo de formação de palavras na LIBRAS.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Oportunizar, na formação acadêmica, a compreensão e fundamentação no que se refere ao uso da Língua de Sinais – LIBRAS como meio de comunicação para as pessoas surdas, refletindo acerca da importância da aquisição da língua no processo de desenvolvimento intelectual e emocional dessas pessoas. Objetivos Específicos:

Proporcionar vivências de diversas dinâmicas que estimulem uma visão crítico-reflexiva sobre a utilização da Língua de Sinais; Fomentar reflexões sobre as concepções historicamente construídas a respeito das pessoas surdas e o contexto histórico da Língua de Sinais – LIBRAS; Compreender a estrutura pragmática, gramatical e semântica da LIBRAS; Conhecer o sistema de classificação e os diversos tipos de classificadores que contribuem para a marcação espacial da LIBRAS; Refletir sobre as diferenças estruturais e culturais entre a LIBRAS e a Língua de Sinais.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez : um estudo com adultos não oralizados. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 110p. GOLDFELD, Marcia. A Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 5. ed. São Paulo: Plexus, 2002. 172p. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. 1. ed. Porto Alegre: Artemed, 2004.p. Complementares BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de sinais. São Paulo: Global, 2011. p. HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. p. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.96p. LODI, Ana Claudia Balieiro...et al. (Org.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. PICCHI, Magali Bussab. Parceiros da inclusão escolar. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. 115p.

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UNIDADE CURRICULAR CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE

VIDA. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

Ementa

Os impactos da tecnologia no desenvolvimento da sociedade: os aspectos evolutivos e influências sociais – transporte, evolução e energia. A evolução dos meios de comunicação e a informação. Os contrastes e os desequilíbrios ecológicos. Problemas ambientais nas grandes cidades. As diferentes abordagens da tecnologia na sala de aula.

Objetivos

Geral Refletir sobre os impactos dos atuais avanços científicos e tecnológicos do modo de vida do ser humano e no universo circundante, priorizando a formação do educador com consciência de cidadania planetária. Específicos Possibilitar a produção de um conhecimento dialético

discursivo sobre ciência e tecnologia e sua importância face às demandas da sociedade contemporânea, além de refletir os impactos dos atuais avanços tecnológicos;

Discutir a natureza como fonte de vida, relacionando a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade ética, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social;

Perceber a importância do conhecimento científico empírico para a evolução da ciência e da tecnologia.

Discutir a necessidade da leitura e interpretação de representações gráficas em tabelas de um determinado fenômeno.

Compreender as diferentes abordagens da tecnologia na sala de aula em se tratando de problemas ambientais.

Compreender a necessidade de exploração dos recursos naturais de forma responsável, garantindo a sobrevivência das gerações futuras.

Refletir que a ação humana interfere na vida de nosso planeta.

Bibliografia

Básica: DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 364p. (Docência em formação). MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes, (org.) (Org.). Educação ambiental: teoria e prática para as pessoas e as sociedades do século 21. Belém: Alves Gráfica e Editora, 2006. v. 1. (Estudos do Gepea). PEREIRA, Lygia da Veiga. Clonagem: da ovelha Dolly às células-tronco. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. 88p. (Polêmica). SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. 17. ed. São Paulo: Atual, s.d. 117p.(Meio Ambiente). Complementar: BRASIL, Anna Maria; SANTOS, Fátima. Equilíbrio ambiental e resíduos na sociedade moderna. 3. ed. São Paulo: FAARTE, 2007. 255p. CARVALHO, Aloma Fernandes de [ et al.]. Jovens em ação: ações

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para melhorar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades. 1. ed. São Paulo: Melhoramentos.2000.60p. FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2009. LICINIO, Julio; WONG, Ma-li. Biologia da depressão. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 403p. PENTEADO, Heloísa D. Meio ambiente e formação de professores. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 119p. (Questões da nossa época; 38). REIGOTA, Marcos (Org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 148p. SARIEGO, Jose Carlos. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2004. 208p. TOLENTINO, Mario; ROCHA-FILHO, Romeu C.; SILVA, Roberto Ribeiro da. A atmosfera terrestre. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. p.

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UNIDADE CURRICULAR SOCIEDADE, CULTURA, ÉTICA E CIDADANIA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

Ementa

Compreendendo cultura a partir das diferenças de raças, gênero e etnia. A evolução e as rupturas que contribuíram para a modernização a partir dos contrasteis urbanos. Os avanços sociais, políticos, econômicos e educacionais no processo de contribuição da cidadania. Direitos, democracia, diferença e diversidade: rompendo as barreiras do preconceito e da discriminação. Cidadania e qualidade de vida: mecanismo para produção da cultura no ambiente da sala de aula.

Objetivos

Geral Analisar a dinâmica da construção da sociedade brasileira em seus aspectos sociais, econômicos e políticos e explicitar as maneiras pelas quais todo esse processo se liga ao contexto social brasileiro contemporâneo. Específicos Analisar o processo de colonização e exploração econômica

do Brasil para detectar suas influências na organização das relações sociais;

Redimensionar a participação de negros, brancos e índios na construção da sociedade brasileira;

Discutir as conseqüências sociais da escravidão de índios e negros no Brasil;

Compreender as conexões existentes entre o processo histórico brasileiro e suas contradições sociais, políticas e econômicas atuais;

Refletir sobre as conseqüências da industrialização e da urbanização, indicando as dinâmicas demográficas delas decorrentes;

Relacionar exclusão social com qualidade de vida, cidadania e democracia;

Explicitar as relações entre ética e direitos humanos na sociedade brasileira contemporânea;

Analisar os impactos das políticas educacionais na área, com enfoque nas disposições constante na Resolução CNE/CP nº 1 de 17 de junho de 2004.

Bibliografia

Básica: ALONSO, Augusto Hortal. Ética das profissões. 1. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 262p. DEMO, Pedro. Politica social, educação e cidadania. 8. ed. Campinas: Papirus, 2005. 124p. (Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. 174p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: Ftd S.a, 1994. 152p. Complementar: AQUINO, Julio Groppa. Do cotidiano escolar: ensaios sobre a ética e seus avessos. 2. ed. São Paulo: Summus, 2000. 211p. MACHADO, Nílson José. Cidadania e educação. 4. ed. São Paulo: Escrituras, 2002. 191p. (Ensaios transversais). RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 16. (Questões da nossa época; 16). MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte:

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Autêntica, 2008. SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da democracia racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife: Editora Massangana, 2009.

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UNIDADE CURRICULAR HISTÓRIA E SEUS CONCEITOS CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA As matrizes do pensamento teórico do século XIX e da contemporaneidade e sua importância à fundamentação do Ofício do Historiador para a compreensão das bases em que repousam a História.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Permitir aos alunos conhecer as especificidades das diferentes matrizes do campo da história, o oficio do historiador e suas significações para a ação docente. Objetivo Específico: -Articular em classe que as dimensões teóricas e metodológicas não se constituem em lógicas discrepantes, uma vez que se vislumbra como caminhos de suma importância à formação e ao debate acadêmico no campo da história. Abordar a especificidade das ciências humanas no quadro das ciências, bem como as características gerais de suas teorias históricas; Fornecer aos alunos os elementos básicos para a reflexão no campo teórico acadêmico.

BIBLIOGRAFIA-ok

Básica: BARROS, José de Assunção. O Campo da História: o projeto de pesquisa em história. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008. BURKE, Peter. A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. MANIERI, Dagmar. Teoria da história: a gênese dos conceitos. Petrópolis/RJ: Vozes, 2013. Complementar:

BURKE, Peter. A Escola dos Annales: a revolução francesa da historiografia. São Paulo: Unesp, 1997. DOSSE, François. A história em Migalhas: dos Annales a Nova História. São Paulo: EDUSC, 2002. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia. das letras, 1989.

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UNIDADE CURRICULAR ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL I CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 100 CRÉDITOS 5

EMENTAS

Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de habilidades e competências do aluno, fora do ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades regionais e culturais.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com atividades e ou eventos que estão acontecendo na cidade ou no seu entorno, possibilitando ainda, ao aluno conhecer os pressupostos básicos da pesquisa na formação do educador.

Objetivo Específico:

Observar as festas populares e religiosas;

Assistir a filmes sobre temáticas sócio-educativas, fazendo análise e registro

Visitar museus, monumentos históricos e outros.

Realizar visitas a exposições, cinema e teatro;

Desenvolver atividades cênicas

BIBLIOGRAFIA

Básica: HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. 245p. ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). SEVERINO, Antônio Joaquim (Org.) (Org.); FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Políticas educacionais: o ensino nacional em questão. 1. ed. Campinas: Papirus, 2003. 192p. (Cidade Educativa). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 147p. Complementar: PERRENOUD, Phileppe et. al (Org.). As Competências para ensinar no século xxi : a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. 176p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 315p. MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak,2003. 191p. DUARTE, Marisa R. T. (Org.); OLIVEIRA , Dalila Andrade (Org.). Política e trabalho na escola : administração dos sistemas políticos deeducação básica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 254p. GENTILI, Pablo (Org.); MCCOWAN, Tristan (Org.). Reinventar a escola pública : política educacional para um novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003. 272p.

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UNIDADE CURRICULAR O MUNDO GLOBALIZADO E SUAS TRANSFORMAÇÕES

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

Ementa

As grandes transformações ocorridas no mundo a partir do movimento científico e tecnológico. Os impactos da globalização do conhecimento na sociedade pós-guerra. As influências informacionais na formação da sociedade contemporânea. Tecnologia, conhecimento e produção cultural: visões diversificadas dos saberes na era da globalização. Educação e tecnologia: significados para a sala de aula.

Objetivos

Geral Proporcionar ao docente os meios necessários para refletir sobre a sociedade global em suas múltiplas dimensões. Específicos

Analisar os elementos históricos que possibilitaram a revolução científica e tecnológica da modernidade;

Aprofundar o pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos, a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração presentes na realidade atual;

Relacionar o fenômeno da globalização com o cenário geopolítico do pós-guerra;

Identificar os novos atores sociais que integram a sociedade contemporânea;

Compreender o papel das redes tecnológicas e econômicas na construção do processa de globalização.

Bibliografia

Básica: ADORNO, Teodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. IANNI , Octavio (Org.). Teorias da globalização. 13. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Complementar: BLACKBURN, Robin (Org.). Depois da queda: o fracasso do comunismo e o futuro do socialismo. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 271p. FARIAS, Talden. Introdução ao Direito Ambiental. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2009. Globalização e educação: perspectivas críticas. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 239p. (Educação, teoria e crítica). MAGNOLI, Demétrio. Globalização: estado nacional e espaço mundial. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 128p.

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UNIDADE CURRICULAR CONHECIMENTO, CULTURA E LINGUAGENS CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA As várias formas de linguagem e sua função social; as novas tecnologias como recurso didático na sala de aula; a sociedade da informação e a construção do conhecimento; as novas concepções de arte no espaço virtual.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Analisar contextualmente, no campo da linguagem, os avanços tecnológicos que permitiram a constituição de uma nova sociedade em que linguagens diversas se fundiram numa linguagem híbrida, com consequências que demandaram uma reflexão imediata e medidas eficazes para que a escola possa acompanhar esse processo. Objetivos Específicos: Interpretar a diversidade de textos presentes no cotidiano; Definir as relações entre texto / contexto / intertexto / hipertexto; Reconhecer a textualidade presente nas linguagens visual sonora e verbal; Valorizar aspectos culturais e estéticos; Refletir acerca da ciberarte e sua importância nas inter-relações sociais; Ressaltar estratégias de navegação pela rede, preocupando-se com o grau de confiabilidade dos meios de acesso; Discutir a exclusão decorrente da falta de acesso à rede.

BIBLIOGRAFIA

Básica: GUARESCHI, Pedrinho A.; BIZ, Osvaldo. Mídia, educação e cidadania: tudo o que você deve saber sobre mídia. Petrópolis:

Vozes, 2005. 213p.

HILL, Telenia. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro:

Lucerna, 2006. p.

LIMA, Venício A. de. Mídia: teoria e política. 2. ed. São Paulo:

Fundação Perseu Abramo, 2004. 365p. Complementar: CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo:

Cortez, 2001. 166p.

JOHNSON, Steven. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 2001.189p.

LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. 295p.

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UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DA SALA DE AULA I

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

Identificando os elementos da ação pedagógica. A construção coletiva do conhecimento. Interações em sala de aula a partir do convívio coletivo, do diálogo e da interação reflexão –ação-reflexão, relacionando tempo do ambiente da sala de aula. A importância dos recursos didáticos e da avaliação no processo de aprendizagem do educando. A metodologia com o elemento dinamizador da aprendizagem. As múltiplas dimensões do trabalho docente no processo de gerência no ato de ensinar e aprender.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Desenvolver os elementos da prática docente a partir da utilização dos mecanismos didáticos e metodológicos no desenvolvimento do trabalho em sala de aula. Objetivos Específicos: Compreender como a relação professor aluno influência na aprendizagem e na construção do conhecimento; Entender a importância do planejamento didático ou de ensino para o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas; Conhecer diferentes formas de organização pedagógica do espaço da sala de aula; Analisar o uso de materiais diversos e sua importância no processo de avaliação;

BIBLIOGRAFIA

Básica: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 147p. HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 245p. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. Complementar: ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1). COLL, César (Org.); Edwards, Derek (Org.). Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula: aproximação ao estudo do discurso educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998. 222p. KLEIMAN, Angela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 2002. 191p.

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UNIDADE CURRICULAR GESTÃO EDUCACIONAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

Os direitos sociais e educativos de acordo com a Constituição Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. As responsabilidades das esferas educacionais. O financiamento da educação pública. O plano nacional de educação e suas metas. A formação do professor e suas incumbências estabelecidas na legislação. Acesso, qualidade e equidade na educação.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Oportunizar aos acadêmicos das Licenciaturas Integradas, reflexões e debates acerca da Legislação Educacional focando a Constituição Nacional Brasileira/ 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. Objetivos Específicos: Analisar os dispositivos da Legislação Educacional, possibilitando um paralelo entre a legislação vigente e seus impactos no cotidiano escolar. Compreender o Plano Nacional de Educação, as metas traçadas para a formação e valorização do profissional da educação e para a melhoria da qualidade do ensino. Perceber a importância da formação continuada para a vida profissional do docente, bem como, desenvolver novas habilidades e competências diante dos desafios da profissão no País. Dinamizar o processo ensino-aprendizagem a partir de novos conceitos e da necessidade do educando quanto ser em formação participante da sociedade e do processo de cidadania.

BIBLIOGRAFIA

Básica: FERREIRA, Naura Syria Carrapeto (Org.); AGUIAR, Márcia Angela da S. (Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 320p. FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.119p. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 407p. (Docência em formação. Saberes pedagógicos). Complementar: BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: lei de diretrizes e bases da educação nacional (lei n 9.394/90, comentada e interpretada, artigo por artigo). 4. ed. São Paulo: Avercamp, 2010. p. GRINSPUN, Mírian P. S. Z. A orientação educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 216p. HORA, Dinair Leal da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005. 143p.

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UNIDADE CURRICULAR CURRÍCULO E DIVERSIDADE CULTURAL

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

Ementa

As concepções de Currículo. Os princípios pedagógicos e axiológicos do currículo de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Os dilemas do multiculturalismo e os desafios curriculares para o novo milênio. O currículo híbrido e a popularização das diferenças. O Currículo e os saberes do cotidiano. A organização do currículo da Educação Básica. Influências teóricas para estruturação curricular no contexto brasileiro. O currículo escolar da Educação Básica e as diversidades educacionais e culturais.

Objetivos

Geral Compreender as concepções teóricas do currículo e suas relações na

(re) construção do conhecimento na sociedade, discutido os dilemas do

multiculturalismo e os desafios curriculares no novo milênio,

enfrentados pelos sujeitos da comunidade educacional numa

perspectiva – histórico-político -cultural e social.

Específicos Compreender as teorias de currículo e suas relações no

processo de construção do conhecimento no contexto escola;

Discutir a valorização das diferentes culturas, especialmente a

indígena, a afro-brasileira e a africana, de modo a promover a

educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da

sociedade multicultural e pluriética do Brasil, buscando

relações étnico-sociais positivas, rumo à construção da nação

democrática;

Refletir acerca da ação docente e os desafios no tratamento da

diversidade cultural refletida no âmbito escolar;

Analisar o papel do educador como agente implementador do

currículo real vivenciado na escola.

Bibliografia

Básica: LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. v. 2. (Cultura,memória e currículo). MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da; Currículo, cultura e sociedade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 154p. SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artemed, 2000. 352p. Complementar: DEFFUNE, Deisi; DEPRESBITERIS, Léa. Competências, habilidades e currículos de educação profissional: crônicas e reflexões. São Paulo:Senac, 2000. p. MELLO, Guiomar Namo de. Educação escolar brasileira: o que trouxemos do século XX?. Porto Alegre: Artmed, 2004. 213p. MUNUNGA, Kebengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil:

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identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. RUSSEL, Bertrand. Educação e sociedade. 1. ed. [S.l.]: [s.n.], 1982. p. SALES JUNIOR, Ronaldo Laurentino de. Raça e Justiça: o mito da democracia racial e o racismo institucional no fluxo de justiça. Recife: Editora Massangana, 2009. SILVA, Teresinha Maria Nelli. A Construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador. 1. ed. São Paulo: EPU, 1990. 74p. SOUZA, João Francico de. Atualidade de Paulo Freire: contribuição ao debate sobre a educação na diversidade cultural. São Paulo: Cortez, 2002. p. (Biblioteca Freiriana; v.3).

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UNIDADE CURRICULAR OS MÉTODOS DA HISTÓRIA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

A pesquisa histórica e o processo de construção das narrativas com pretensões de conhecimento histórico. Discussão sobre a natureza, organização e formas de acesso à documentação passível de utilização pelo historiador e sua reflexão na ação pedagógica do professor de história.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Discutir sobre os tipos, possibilidades de fontes e a relação do historiador com o documento, bem como desenvolver uma reflexão a respeito do discurso do historiador, a partir da discussão da produção analítica das Escolas históricas. Objetivo Específico: Permitir aos alunos reconhecer a especificidades das diferentes formas de conhecimento; Abordar a especificidade da história no quadro das ciências humanas, bem como as características gerais de suas metodologias históricas; Fornecer aos alunos os elementos básicos para a elaboração de trabalhos para a produção pedagógica na área de história..

BIBLIOGRAFIA-ok

Básica: BURKE, Peter (Org.) A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. DARTON, Robert. O Grande Massacre dos gatos. São Paulo: Cia. das Letras. HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Cia. das letras, 1980. Complementar: BLOCH, Marc. Apologia da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992. BURKE, Peter. A Escola dos Annales: a revolução francesa da historiografia. GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

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UNIDADE CURRICULAR ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL II CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 100 CRÉDITOS 5

EMENTA

Atividades paralelas ao curso que possibilitam o reconhecimento de habilidades e competências do aluno, fora do ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades regionais e culturais.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Relacionar os conteúdos de ensino das disciplinas do Curso com atividades e ou eventos que estão acontecendo na cidade ou no seu entorno, possibilitando ainda, ao aluno conhecer os pressupostos básicos da pesquisa na formação do educador. Objetivo Específico:

Sistematizar os conhecimentos adquiridos para intervir na realidade.

BIBLIOGRAFIA

Básica: CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola;16). MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo, cultura e sociedade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 154p. PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 232p. Complementar: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 242p.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 315p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p.

PIMENTA, Selma Garrido. De professores, pesquisa e didática. Campinas: Papirus, 2002. 144p.

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12.1.2 Ementa e Bibliografia do Eixo Estruturante de Área

UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE SALA DE AULA II

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

A trajetória histórica do ensino de história no currículo escolar brasileiro. Tendências no ensino de historia. Experimentação no ensino de historia. Análise de materiais e recursos didáticos. Novas tecnologias no ensino de historia.

OBJETIVOS

Objetivo geral: Possibilitar o conhecimento sobre a institucionalização da disciplina história e suas principais tendências para o ensino da disciplina. Objetivo específico: Conhecer as diferentes propostas de ensino de história, analisando os currículos, textos didáticos e materiais de ensino. Conhecer as condições em que se realiza o ensino de história e as práticas pedagógicas na área de ciências humanas na educação básica. Conhecer os métodos de ensino de história. Selecionar, investigar e aprofundar temas de história, que possuam relevância social.· conhecer as concepções prévias dos alunos sobre esses temas, para elaborar um "projeto de ensino". Discutir as implicações das relações entre ciência, tecnologia e sociedade no ensino de história. Conhecer as etapas do processo de ensino e aprendizagem em história, para definir objetivos, conteúdos, métodos de ensino e avaliação adequados às condições da realidade escolar e dos alunos. Elaborar o "projeto de ensino" sobre o tema de história escolhido.

BIBLIOGRAFIA-ok

Básica BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008. FONSECA, Selva Guimaraes. Didática e prática de ensino de história. Campinas: Papirus, 2003. KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2010. Complementar: NIKTIUK, Sonia L.(org.). Repensando o ensino de história. Campinas: Cortez, 2001. NUNES, Silma do Carmo. Concepções de mundo no ensino da história. Campinas: papiros, 2002. PINSKY, Carla Bassanezi(org.). Novos temas nas aulas de história. São Paulo: Contexto, 2010.

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UNIDADE CURRICULAR POVOS ANCESTRAIS DA AMÉRICA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Mapear as diversas sociedades que formavam a américa antes do contato com os europeus, delineando as práticas econômicas, políticas, sociais e religiosas, favorecendo o estudo de suas especificidades no que tange à temática de colonização, mostrando os conflitos e resistências do povo da América, bem como, os processos de formação de nossa identidade Americana com suas diversidades e complexidades.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender as similaridades e especificidades das sociedades americanas antes do processo de colonização e seus reflexos na vida dos povos americanos. Objetivo Específico: Conhecer a complexidade das formações sociais americanas antes do contato com os europeus. Sensibilizar os alunos para a diversidade cultural e para a construção de identidade da América; Abordar a visão dos índios com a chegada dos europeus.

BIBLIOGRAFIA

Básica: Manuela Carneiro. Índios no Brasil. Companhia das Letras.2012. FAVRE, Henry. A Civilização Inca. São Paulo: Jorge Zahar, 2004 SOUSTELLE, Jacques. A Civilização Asteca. São Paulo: Jorge Zahar,2004. GENGROP, Paul. A Civilização Maia. São Paulo: Jorge Zahar,2004. Complementar: KARNAL. Leandro. Estados Unidos: a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2003. MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra; Índios e Bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras. SOUZA, Laura de Mello. O Diabo e a Terra de Santa Cruz; Feitiçaria e Religiosidade Popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

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UNIDADE CURRICULAR A CIÊNCIA E O HOMEM

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTAS

Apresentação das principais correntes sociológicas desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX. Discussão de enfoques sociológicos mais expressivo na construção do corpo científico da disciplina, tais como positivismo, funcionalismo, estruturalismo e materialismo-dialético.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender a construção histórica da sociologia e sua principais correntes clássicas. Objetivos Específicos: Entender a construção histórica da Sociologia como um campo autônomo do conhecimento; Analisar os conceitos chaves das ciências sociais e temáticas recorrentes nos estudos sociológicos;

BIBLIOGRAFIA

Básica: ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. SP: Martins Fontes, 2000. CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2003. CHALMERS, A. A fabricação da ciência. São Paulo: UNESP, 1994. LINTON, Ralph. O Homem: uma introdução à antropologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Complementar: ANDERY, M.A. Para compreender a ciência: Uma perspectiva histórica. RJ/SP: Espaço e tempo/Educ, 2000. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. COHN, Gabriel. Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 2005.

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UNIDADE CURRICULAR O CONHECIMENTO E O HOMEM CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Temas da história da ciência, sobretudo do nascimento das ciências sociais. As concepções de conhecimento sobre o homem e a natureza na Antiguidade Ocidental, na Europa medieval. A emergência da concepção moderna de ciência desde o Renascimento e no interior do pensamento humanista , bem como no debate promovido pelo movimento iluminista, considerando especialmente o desdobramento positivista deste debate.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Entender a trajetória da evolução da concepção de ciência desde a antiguidade Clássica até o século XIX Europeu ocidental com vista a focalizar a construção dos critérios de cientificidade das ciências sociais. Objetivos Específicos: Focalizar o desenvolvimento das ciências em geral e das ciências sociais, em particular; Discutir a construção do conhecimento a partir do método científico moderno; Compreender a emergência das ciências sociais.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ANDERY, M.A. Para compreender a ciência: Uma perspectiva histórica. RJ/SP: Espaço e tempo/Educ, 2000. CHALMERS, A. a fabricação da ciência. São Paulo: UNESP, 1994. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. Complementar: ARON, Raymond. As Etapas do pensamento sociológico. SP: Martins Fontes, 2000. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002 RUSSELL, Bertrand. História do pensamento ocidental: a aventura dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Ediouro,2004.

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UNIDADE CURRICULAR HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Discussão teórica sobre a abordagem antropológica, cultura e sociedade, tratando especificamente das discussões relativas a: natureza, cultura e teorias raciais; identidade e etnicidade, os conceitos de homem, cultura e sociedade, bem como suas implicações antropológicas; a pesquisa de campo antropológica e a construção do texto etnográfico. Tempo e espaço na construção da identidade territorial. Concepções teórico-metodológicas da geo-história. As abordagens da geografia cultural.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender a realidade social e a diversidade entre grupos sociais a partir do instrumental teórico-metodológico da antropologia. Objetivos Específicos: Promover o esclarecimento das fronteiras (ou da imbricação) das determinações naturais e culturais que habilitam o homem à condição de ser social; Conhecer os principais conceitos que permeiam a análise antropológica; Entender a interação entre tempo, cultura e espaço.

BIBLIOGRAFIA

Básica: DE MELLO, LG. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 11ª ed. 1987. HILL, T. Homem, cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. MARCONI, Marina de Andrade.; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2005. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade. São Paulo: Brasiliense, 2006. Complementar: DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução a antropologia social. Rio de Janeiro, Rocco,1987 HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 3º ed. Porto Alegre Ed.Sulina,2007. SANTOS, J. L dos. O que é cultura? 16° ed. São Paulo: brasiliense 2007. SILVA, Aracy Lopes da (org). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001.

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UNIDADE CURRICULAR RAÍZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA As matrizes formadoras da sociedade brasileira. A formação étnico-cultural do povo brasileiro em uma perspectiva histórica. A identidade nacional brasileira. As identidades regionais.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender a historicidade da identidade nacional brasileira numa perspectiva eminentemente antropológica. Objetivos Específicos: Discutir o alcance das teorias raciológicas do século XIX no debate acerca da utopia do “branqueamento” no Brasil da segunda metade do século XIX; Conhecer numa perspectiva antropológica a emergência do debate sobre identidade nacional nas primeiras décadas do século XX; Avaliar o debate mais atual sobre símbolos nacionais e hierarquia no Brasil. Compreender a complexidade das identidades regionais no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

Básica: GERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil, 9º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1994. Complementar: DA MATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991. SANTOS, J. L dos. O que é cultura? 16° ed. São Paulo: brasiliense 2007. SCHWARCZ, Lilia. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil. São Paulo; Companhia de letras, 1993.

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UNIDADE CURRICULAR PRÁTICA PEDAGÓGICA I- ENSINO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 140 CRÉDITOS 7

EMENTA

Construção de competências.; Compreensão da relação entre teoria e prática; perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho enquanto docente; Atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento de habilidades e competências do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do trabalho escolar e fora dele, estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades pedagógicas e de aprendizagem.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Observar o trabalho pedagógico, valorizando a transdisciplinaridade e o aspecto coletivo do trabalho docente com as concepções didáticas, identificadas em situações na escola Objetivo Específico:

identificar fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem.

Levantar e discutir problemas de aprendizagem mais frequentes na realidade escolar, e as possíveis causas de tais problemas.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia cientifica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 103 p. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola; 16). LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 315p. Complementar: MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e Habilidades – Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002. multiculturalidade: trabalhos completos e resumos. Belém: Cejup, 2005. 619p. NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius (Org.); KATO, Lilian Akemi (Org.); BARROS, Rui Marcos de Oliveira (Org.). Teoria e prática em educação PEREIRA, Júlio Emílio Diniz (Org.); ZEICHNER, Kenneth, M. (Org.). A pesquisa na formação e no trabalho docente. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento cientifico :do planejamento aos textos, da escola à academia. 2. ed. Catanduva: Respel, 2003. 255p. TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia

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(Org.). Ensinar e aprender no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.

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UNIDADE CURRICULAR FORMAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Processo de formação do território brasileiro: pressupostos, estratégias de ocupação, controle do território e interiorização da metrópole. A fragmentação espacial da economia brasileira. A industrialização e o processo de integração do Brasil.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender o processo de formação do território brasileiro e os principais norteadores internos e externos desse processo. Objetivos Específicos: Compreender o sentido da colonização para a formação estrutural da economia e da sociedade brasileira; Analisar as estruturas econômicas ao longo processo histórico; Reconhecer o papel da industrialização na construção do território nacional.

BIBLIOGRAFIA

Básica: FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1998. PRADO JR, História econômica do Brasil. São Paulo: brasiliense, 2004. PRADO JR, C. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: brasiliense, 2006. Complementar: CHAVES, Maria Anunciada Ramos. O Açúcar na história do Brasil. Belém: UFPA, 1999. COSTA, Emilia Viotti da. Da monarquia a república: momentos decisivos. São Paulo. UNESP, 1999. SCHWARCZ, Lila Moritz(org.): História da vida privada no Brasil.: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Cia. das Letras, 2004(vol. 04)

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UNIDADE CURRICULAR ORGANIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA AMAZÔNIA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

As sociedades indígenas na Amazônia pré-colonial; aspectos políticos e econômicos do povoamento na Amazônia do séc. XVI ao XX; os movimentos sociais na atualidade; a questão da terra e as comunidades negras rurais; os discursos e as práticas ambientalistas; a relação entre poder e espaço na Amazônia.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Analisar o processo de organização do espaço amazônico nos seus aspectos econômicos, políticos e caracterizar os diversos grupos sociais da região. Objetivos Específicos: Caracterizar os diversos grupos sociais da região. Compreender os processos econômicos, políticos e

culturais constituintes dos diversos tempos e espaços amazônicos;

Entender como se processam as diversas formas de luta realizada por inúmeros grupos sociais.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ACEVEDO MARIN, Rosa & CASTRO, Edna. Negros do Trombetas: Guardiães de matas e rios. 2ª ed. Revista e Ampliada. Belém: CEJUP/NAEA/UFPA, 1998. GONDIM, N. A invenção da Amazônia. São Paulo; Marco Zero. 1994. LOUREIRO, Violeta Rafkalefsky. Amazônia: estado, homem e natureza. Belém: CEJUP, 2004. Complementar: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras,2000. FARIAS, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1998. PETIT, Pere. Chão de promessas: elites políticas e transformações econômicas no estado do Pará pós-64. Belém: Paka-tatu, 2003.

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UNIDADE CURRICULAR AMÉRICA LATINA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Construção da Identidade Latino Americana: do período pré-colombiano ao atual; Expansionismo e hegemonia continental: formação dos Estados Nacionais, colonialismo e imperialismo; Modos de produção capitalista e Não Capitalista: Sistemas produtivos e estruturação dos circuitos econômicos latino americanos; Globalização, Neoliberalismo e Movimentos Sociais na América Latina; As estratégias de integração no continente.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender o processo de formação histórico-espacial das sociedades latino americanas e sua inserção no Sistema-Mundo. Objetivos Específicos: Analisar os fatores que contribuíram na construção da identidade latino-americana; Compreender o papel desempenhado pelas potências hegemônicas na construção do espaço continental; Possibilitar o entendimento das estruturas econômicas organizadas no continente e sua subordinação na divisão internacional do trabalho; Discutir as formas de organização das sociedades latino-americanas no contexto da dominação no espaço hemisférico. Compreender o papel desempenhado pela América Latina no interior dos processos globalitários.

BIBLIOGRAFIA

Básica: POMER, Leon. As independências na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1999. OLIC, N.B. Geopolítica da América Latina. São Paulo: Moderna, 1992. SADER, E. Latino-americana: Enciclopédia Contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2006. Complementar: AGGIO, Alberto; LAHUERTA, Milton. Pensar o século XX: problemas políticos e história nacional na América Latina. São Paulo: Unesp, 2003. BAEZ, Fernando. História da destruição cultural da América Latina. São Paulo: Nova Fronteira, 2010. SCARLATO; SANTOS; SOUZA; ARROIO (orgs). Globalização e espaço latino americano. Coleção: O novo mapa do mundo. SP, Hucitec/ANPUR. 2002.

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UNIDADE CURRICULAR ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Mundialização e globalização: conceitos e fatores desencadeadores. O meio técnico-científico-informacional como espaço da globalização. O avanço tecnológico e a organização em rede. O Estado diante dos processos de globalização e de fragmentação. As políticas neoliberais. A formação dos blocos econômicos. Organizações e instituições supranacionais.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender a dinâmica da regionalização do espaço mundial e suas implicações para as relações sociedade e natureza. Objetivos Específicos: Analisar a regionalização do espaço mundial como resultado das relações sociais de produção. Compreender o papel desempenhado pelas Tecnologias de Informação (TI) na conformação de um mundo interdependente; Conhecer os conceitos de mundialização, globalização e meio técnico-científico-informacional; Reconhecer as dinâmicas e integração e de regionalização do mundo contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA

Básica: BAUMAN, Zygmunt. Globalização e consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge zahar, 1999. IANNI,Otávio. Teorias da globalização: 12º ed. Rio de janeiro: Civilização brasileira,2004. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização 11º ed. Rio de Janeiro : Record, 2004. Complementar: BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do globalismo e respostas à globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve séc XX. 2º ed. São Paulo: Companhia das letras, 2005. IANNI,O. A era do globalismo. 8º ed. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 2004.

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UNIDADE CURRICULAR HISTÓRIA E SUAS LINGUAGENS CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

Construir instrumentos didáticos e sua aplicabilidade na sala de aula. Diversas linguagens aplicadas ao ensino de história. A História Oral. Metodologias utilizadas no ensino da história.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos as metodologias aplicadas ao ensino de história. l Objetivo Específico: Permitir aos alunos reconhecer as especificidades das diferentes linguagens aplicadas ao ensino de história; Compreender a importância das linguagens para a interdisciplinaridade; Possibilitar aos alunos os elementos básicos para a elaboração de estratégias didáticas para o ensino de história.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ABUD, Katia et all. O ensino de História. São Paulo: Cengage, 2008. ABREU, Marta; SOIEHT, Rachel. Ensino de História: Conceito, Temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. BURK, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Santa Catarina: Edusc, 2004. Complementar: FONSECA, Selva Guimaraes. Didática e prática de ensino de história. Campina: papiros, 2003. PINSKY, Carla Bassanezi. Novos temas nas aulas de história. São Paulo: 2009. SMITH, Maria auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. Como usar outras linguagens em sala de aula. Contexto

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UNIDADE CURRICULAR PRÁTICA PEDAGÓGICA II –EXTENSÃO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 100 CRÉDITOS 5

EMENTA

Manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela interferir no sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e da prática do professor elemento de motivação para a atitude investigativa entre os educandos

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Levantar interesses e necessidades do lócus de realização da atividade social de temas relacionados a área de formação correlacionando teoria e prática através das atividades de cunho investigativo. Envolvimento com investigações que o ajudem a lidar com os problemas da sua prática como professor. Objetivo Específico: realizar atividades sociais de acordo com a temática do curso; implementar as atividades da pesquisa de campo.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 160p. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2005 GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira Tompson Learning, 2005. Complementar: CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES, Suely Ferreira; MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 80p. MINAYO, Maria Cecília de Souza; CRUZ NETO, Otávio; DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Belém: Vozes, 2002. 80p. (Temas Sociais). PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.

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UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO SUPERVISIONADO I CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 150 CRÉDITOS 7,5

EMENTA

Conceituação de estágio. Planejamento das ações do estágio a partir de projeto-ação. Levantamento do perfil das escolas lócus de aplicação. Participação nas atividades escolar de forma geral investigando, intervindo e propondo melhorias no ambiente escolar, a partir do aprendizado acadêmico. Organização dos instrumentos de estágio com base nas concepções de trabalho coletivo e inserção individual. Estabelecendo a relação teoria e prática tendo como base as vivências no campo de estágio, correlacionando o cotidiano da escola e o contexto acadêmico de forma integradora.

OBJETIVOS

Objetivos Geral: Compreender a organização das instituições escolares, considerando o projeto político pedagógico, a estrutura administrativa, os projetos existentes, bem como a forma de sistematização do ensino. Objetivos Específicos: Conhecer as relações do cotidiano escolar, a partir do caráter de observação , participação e intervenção, tendo como princípio a contribuição para a melhoria do sistema escolar. Organizar os instrumentos de estágio considerando a participação coletiva e individual em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da nossa época; 104). ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 103p. (Questões da nossa época; 64). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 147p. Complementar: DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo). SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de gestão e mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p.

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12.1.3 EMENTA E BIBLIOGRAFIA DO EIXO ESPECÍFICO

UNIDADE CURRICULAR SOCIEDADE E CULTURA NA ANTIGUIDADE E NA MEDIEVALIDADE

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

A civilização helenística; o império romano e sua expansão; a crise do mundo romano e os avanços das populações bárbaras; a formação da sociedade medieval; a presença do comércio no mundo medieval; a cultura medieval cristã

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Compreender o processo de construção e aspectos norteadores da antiguidade e medievalidade. Objetivos Específicos: Permitir aos alunos reconhecer as especificidades das diferentes forma de pensamento; Fornecer aos alunos os elementos básicos para a elaboração de trabalhos acadêmicos.

BIBLIOGRAFIA

Básica: GARINELLO, Noberto Luis. Historia Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Santa Catarina: EDUSC, 2008. RICHARDS. Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias na Idade Média. Rio de Janeiro. Jorge Zahar,1993. Complementar: FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Antiguidade Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Unicamp, 2009. HESPANHA, Antônio Manuel. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: editora Alameda, 2013. LE GOFF, Jacques. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Santa Catarina: Edusc, 2005.

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UNIDADE CURRICULAR A CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

A transição do feudalismo para o capitalismo; reflexões sobre a periodização; crise do feudalismo; a acumulação primitiva do capital; a gestação e a natureza do Estado Moderno. Renascimento e Reforma. Cultura Popular: 1500/1650. A revolução burguesa na Inglaterra e o início do capitalismo no campo, o liberalismo econômico conflitando com o mercantilismo. As grandes navegações e os contatos com o “Novo Mundo”. A ampliação do poder da Inquisição e sua atuação no “Novo Mundo”.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Discutir no campo historiográfico as principais temáticas referentes à construção da modernidade. Objetivo Específico: Problematizar as construções historiográficas sobre a formação da modernidade; Discutir aspectos das diversidades sociais, culturais, econômicas e políticas nos séculos XIV-XVIII na Europa; Analisar o contexto de consolidação das estruturas liberal-burguesas no século XVIII.

BIBLIOGRAFIA

Básica: HESPANHA, Antonio Manuel. Caleidoscópio do Antigo Regime. São Paulo: editora Alameda, 2013. BETHENCOURT, Francisco. História das inquisições. São Paulo: Cia. das letras, 2004. JEANINNE, Renato. Segredos do Renascimento. PubliFolha: São Paulo, 2012. Complementar: HOBSBAWM, Eric. Nação e nacionalismos. São Paulo: Paz e Terra. 2008. JEANINNE, Renato. A última razão dos Reis. São Paulo: Cia. das Letras, 2002. THOMPSON, Edward Paul. As Peculiaridades dos Ingleses: e Outros Artigos. Campinas: UNICAMP , 2012.

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UNIDADE CURRICULAR O PROCESSO DE CONQUISTA DO BRASIL E SEUS DESDOBRAMENTOS

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA

A experiência da colonização; a dinâmica da sociedade e a estrutura de poder; conceitos históricos de colônia, colonial, colonização, colonialismo, sertão, cidade colonial e região colonial, colonizadores, colonos e colonizados, sociedade e a escravidão, identidades coloniais, a emancipação política e a construção do Estado imperial.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Discutir recortes temáticos relativos ao Brasil colonial e o processo de independência. Objetivos Específicos: Problematizar as noções “Brasil Colônia” e “América portuguesa” enquanto construções historiográficas; Discutir aspectos das diversidades sociais, culturais, econômicas e políticas nos séculos XVI-XIX do Brasil; Analisar o processo de emancipação política no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

Básica: Alencastro. Luiz Felipe de. Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. FARIAS, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1998. NOVAES. Adauto (org). A Outra Margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras,1999. Complementar: HOLLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil, 9º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra; Índios e Bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras. 1994. PRADO JR, História econômica do Brasil. São Paulo: brasiliense, 2004. SOUZA, Laura de Mello. O Diabo e a Terra DE Santa Cruz; Feitiçaria e Religiosidade Popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. Cap.I- O Novo Mundo entre Deus e Diabo SOUZA Laura de Mello e. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

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UNIDADE CURRICULAR IMPÉRIO: FORÇAS POLÍTICAS E RESISTÊNCIAS

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 4

EMENTA

Consolidação e apogeu do Império e suas bases econômico-político-social e suas contradições. O período regencial enquanto organização da escravatura e lançamento das bases do trabalho assalariado com a imigração, reflexos da Revolução Industrial. Crise do Império e a tendência republicana do final do período.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Discutir a historiografia política. As rebeliões pela autonomia das províncias. A história da luta dos escravos contra a servidão. A abolição a respeito dos aspectos políticos econômicos e sociais do Brasil após a independência. Objetivos Específicos: Analisar as diversas rebeliões regionais que eclodiram nas províncias durante o período regencial. Discutir o trabalho escravo neste período e as diversas formas de resistência ao mesmo.

BIBLIOGRAFIA

Básica: CARVALHO, José Murilo e NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das.(orgs). Repensando o Brasil do Oitocentos: Cidadania, Política e Liberdade. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2009. GRINBERG, keila e SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial. Volume II 1831-1870. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2009. COSTA, Emilia Viotti da.Da Monarquia à Republica: momentos decisivos. 8ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2004. Complementar: AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Onda Negra, medo branco: o negro imaginário das elites do séculos XIX. 2 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1997. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: Cortiços e epidemias na corte Imperial. São Paulo: Companhia das letras, 1996 FREIRE, Gilberto. Sobrados e Mocambos. Rio de Janeiro: Record, 2000. MATTOS, Ilmar R. O tempo Saquarema: a Formação do estado Imperial. São Paulo: HUCITEC,2004 LYRA, Maria de Lourdes Viana. A utopia do poderoso Império: Portugal e Brasil: bastidores da política, 1798-1822. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.

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UNIDADE CURRICULAR HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 4

EMENTA Pressupostos, periodizações, temáticas e procedimentos de construção histórica. A produção dos historiadores em suas diferentes perspectivas de análise e sob diversas perspectivas historiográficas.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Discutir sobre a produção historiográfica nacional servindo como subsidio para a compreensão de diversas temáticas. Objetivos Específicos: Relacionar a produção historiográfica brasileira com as principais correntes historiográficas internacionais; Reconhecer o processo de construção da historiografia brasileira e as tendências atuais.

BIBLIOGRAFIA

Básica : FREITAS, Marco César. Historiografia Brasileira em Perspectiva.São Paulo: Contexto,2007. MOTA, Carlos Guilherme (org), Viagem Incompleta: A experiência do Brasil.(1550-2000). São Paulo; Editora SENAC. 2000 NOVAIS, Fernando A. Aproximações: Estudos de História e Historiografia.São Paulo: Cosa Cnaify, 2005. Complementar: CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS. Ronaldo (orgs). Domínio da História. Ensaios Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro Elsevier.1997.(disponível em domínio público-on line) NOVAES. Adauto (org). A Outra Margem do Ocidente. São Paulo: Cia. das Letras,1999. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e a questão racial no Brasil(1870-1930). São Paulo: Cia das Letras, 1993.

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UNIDADE CURRICULAR PRÁTICA PEDAGÓGICA III - PESQUISA

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 100 CRÉDITOS 5

EMENTA

.Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto. Elaborar projeto de pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do ensino escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na forma de trabalho monográfico.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Elaborar o projeto de Pesquisa do TCC. Objetivo Específico: Definir as temáticas para a elaboração do TCC; Construir o projeto

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 164 p. GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 205p. Complementar: MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e habilidades: da teoria a prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2003. 191p. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. (Questões da nossa época; 42).

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UNIDADE CURRICULAR ESTAGIO SUPERVISIONADO II

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 150 CRÉDITOS 7,5

EMENTA

O planejamento de estágio como instrumento condutor do processo de inserção do discente na escola campo. O estágio supervisionado e sua importância para a atuação docente: desafios e possibilidades no ensino . A prática docente e seus reflexos no âmbito do currículo escolar, considerando os conteúdos propostos nas diretrizes curriculares nacional para o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo conhecimentos que contribuam para a inserção na sala de aula na condição de estagiário-docente, coadunando saberes acadêmicos correlacionando-os com o cotidiano escolar. Objetivos Específicos: Elaborar o planejamento de estágio a partir de projetos de intervenção considerando a sua importância para a atuação docentes em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Promover atividades que envolvam os alunos em ações que possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano.

BIBLIOGRAFIA

Básica: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Práticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 147p. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo). TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior : por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. Complementar: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. v. 104. (Questões da nossa época; 104). ALMEIDA, Malu. Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. 141p. (Educação em debate). DEMO, Pedro. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artemed, 2000. 151p. SILVA, Ana Celia Bahia. Projeto pedagógico: instrumento de gestão e mudança. 1. ed. Belém: Unama, 2000. 145p.

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UNIDADE CURRICULAR AMAZÔNIA: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA A produção historiográfica sobre a Amazônia em diferentes perspectivas de análise(metodológicas e teóricas). Diversos temas sobre a História da Amazônia.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Fornecer subsídios para o entendimento da construção da historiografia da Amazônia e das questões que se apresentam acerca da disciplina nos séculos XIX e XX. Objetivos Específicos: Analisar a construção da historiografia sobre a sociedade da borracha; Discutir os vários olhares a respeito do levante cabano; Analisar questões econômicas, políticas e sócio-culturais da Amazônia no século XX.

BIBLIOGRAFIA

Básica : BEZERRA NETO, Armando; ALVES JR, José. Pontos de história da Amazônia. Belém: Paka-Tatu, 2011. (Vol. 01) BEZERRA NETO, Armando; ALVES JR, José. Pontos de história da Amazônia. Belém: Paka-Tatu, 2011. (Vol. 02) MASCARENHAS, Edneia. A ilusão do fausto. Manaus-Amazonas: ed. Valer, 2012. Complementar : AZEVEDO, João Lucio. Os jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização. Belém:Secult, 1999. BEZERRA NETO, José Maia; GUZMAN, Décio Alencar. Terra matura: Historiografia e História Social na Amazônia. Belém. Paka-Tatu. 2002. FONTES, Edilza Joana de Oliveira. O Pão Nosso de cada dia: trabalhadores, indústria da panificação e a legislação trabalhista em Belém - 1940-1954. Belém: Paka-Tatu, 2003. LOUREIRO, V. R. Amazônia: Estado – Homem – Natureza. Belém: Cejup, 2004. SALLES, Vicente. Memorial da Cabanagem: esboço do pensamento político-revolucionário no Grão-Pará. Belém: CEJUP, 1992. PETIT, Pere. A Esperança Equilibrista: a trajetória do PT no Pará. Belém: NAEA-UFPa/Boitempo,1996.

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UNIDADE CURRICULAR O BRASIL REPUBLICANO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 80 CRÉDITOS 4

EMENTA A crise do regime imperial no Brasil. Os processos de (re)construção do Estado Brasileiro (1889-1930). As políticas, econômicas, culturais, sociais e a constituição da “Nova Ordem”. Teias de tensões, significados e contradições do regime republicano.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Permitir a ampliação do conhecimento e do entendimento dos discentes a cerca da produção historiográfica de assuntos relevantes para a história do Brasil como: o imaginário do republicanismo, a questão da cidade, do controle social, a luta dos trabalhadores, o desenvolvimento, a modernização, as tensões políticas, e o cotidiano da sociedade brasileira. Objetivo Específico: Discutir o momento da proclamação da república e a “participação popular” ; Discutir a idéia de “República” no Brasil em fins do século XIX; Analisar o processo de organização de uma nova forma de governo.

BIBLIOGRAFIA

Básica : CARVALHO, Jose Murilo de. A formação das Almas: O Imaginário da República no Brasil. São Paulo Companhias das Letras, 1990. COSTA. Emilia Viotti da. Da Monarquia a República Momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense, 2007. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: Cortiços e Epidemias na corte imperial. São Paulo. Companhia das Letras, 2006. Complementar: CARVALHO, Jose Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo Companhias das Letras, 1987.SEVCENKO, Nicolau. Historiada Vida Privada no Brasil. Vol. 3 São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SCHWARCZ, Lilian Moritz. Historiada Vida Privada no Brasil. Vol. 4 São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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UNIDADE CURRICULAR O MUNDO CONTEMPORÂNEO I

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

A transição do mercantilismo para o capitalismo liberal do século XVIII até a crise do modelo liberal. A história contemporânea até os primeiros anos do século XX e suas contradições de forma a relacionar aspectos econômicos, sociais culturais e políticos com base em diferentes enfoques historiográficos.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Fomentar o debate historiográfico em torno de temas que demarcam o chamado período contemporâneo da história mundial. Objetivo Específico: Apresentar um cenário de forma a discutir temas promovidos em escala mundial quando da formação do capitalismo liberal considerando suas diversas fases de evolução. Analisar temas específicos relacionados à ascensão dos “Estados-Nações” modernos, como: o surgimento da classe operária, a criação das tradições políticas contemporâneas dentre outros.

BIBLIOGRAFIA

Básica : HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. SP. Companhia das Letras, 2006. DARNTON, Robert. Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Companhia das letras, 2007. THOMPSON. E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. Complementar: ARIES, Philipp. História social da infância e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2006. HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2011. HOBSBAWM, Eric. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. São Paulo: Forense, 2012. REIS, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge. O tempo das dúvidas: declínio das utopias às globalizações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 2008

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UNIDADE CURRICULAR HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS AFROS-DESCENDENTES

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA A história da África sob diversos recortes e abordagens historiográficas. A relação da história da África e dos afros-descendentes com a História do Brasil.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Refletir sobre os debates a cerca do continente africano e suas influências na sociedade e cultura brasileira atual. Objetivos Específicos: Perceber a importância dos povos africanos para a formação da sociedade brasileira; Dar subsídios iniciais aos discentes para atender a necessidade dos professores da disciplina de introduzir na educação básica debates sobre a África.

BIBLIOGRAFIA

Básica : HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA. UNESCO. 8 VOLUMES. (on line – domínio public- MEC). SERRANO, Carlos: WALDMAN, Mauricio. Memória D’Africa : Temática Africana em sala de Aula. São Paulo: Cortez Editora, 2008. SOUZA. Marina Mello. África e Brasil Africano. São Paulo. Ática, 2007. Complementar: MATTOS. Regiane Augusto. História e Cultura afro-brasileira.São Paulo Contexto , 2009. SALLES, Vicente. Vocabulário crioulo: contribuição do negro ao falar regional amazônico. Belém: IAP, 2003. SILVA, Alberto da Costa e. A Enxada e a Lança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR O MUNDO CONTEMPORÂNEO II CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

O presente curso se propõe a analisar o processo de construção do mundo no século XX, a partir de alguns conceitos que lhe deram inteligibilidade, como: capitalismo, imperialismo, guerra, revolução e socialismo. A partir de tais conceitos pretendemos adentrar na teia de significados e contradições produzidas no desenvolvimento do capitalismo em escala mundial, recuperando os múltiplos projetos de sociedade engendrados no referido processo histórico.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Analisar as mudanças e as permanências na sociedade ocidental durante o período de guerra e no pós-guerra. Objetivos Específicos: Discutir o período das duas grandes guerras e a revolução Russa. Trabalhar os conceitos de revolução e globalização; Analisar a construção de políticas neoliberais;

BIBLIOGRAFIA

Básica: AARAO, Daniel Reis Filho. As Revoluções russas e o socialismo soviético. São Paulo: Unesp, 2012. HANNAH, Arendt. Origens do totalitarismo: antisemismo, imperialismo e totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. SP. Companhia das Letras, 1995. Complementar: ARIÉS, Philippe; DUBY, George. História da vida privada (vol. 4). São Paulo: Cia das letras, 1993. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita a história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008. HOBSBAWM, Eric. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. São Paulo: Forense, 2011.

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UNIDADE CURRICULAR AMÉRICA CONTEMPORÂNEA

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA

O Curso se propõe a discutir a história do continente americano desde o século XIX até a atualidade, enfatizando os processos de emancipação escrava e conformação política e territorial dos Estados Americanos, bem como o neocolonialismo, o imperialismo e o populismo na América Latina, os processos de industrialização, a resistência operária e os regimes autoritários.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Debater sobre informações fundamentais a respeito das estruturas econômicas, agrárias, industriais e sociais na América pós-independência e a conjuntura que as propiciou. Objetivos Específicos: Analisar as relações dos países americanos entre si e com o mundo; Perceber as rupturas e permanências da América Latina independente em relação ao passado colonial; Discutir o conceito de populismo;

BIBLIOGRAFIA

Básica : AYERBE, Luís Fernando. A Revolução cubana. São Paulo: Unesp, 2004. SANTOS, Marcelo. Poder norte-americano e a América Latina: no pós-guerra fria. São Paulo: Annablume, 2007. PRADO, Maria Lígia. O Populismo na América Latina: Argentina e México. São Paulo: Brasiliense, 2995. Complementar: AGGIO, Alberto; LAHUERTA, Milton. Pensar o século XX: problemas políticos e história nacional na América Latina. São Paulo: Unesp, 2003. BAEZ, Fernando. História da destruição cultural da América Latina. São Paulo: Nova Fronteira, 2010. SADER, Emir(org). Latino-americana: enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006.

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UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO SUPERVISIONADO III CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

195 100 CRÉDITOS 5

EMENTA

Procedimentos e orientações para o desenvolvimento do estágio no ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter interdisciplinar. Compreendendo a sala de aula como ambiente de construção de novos conhecimentos, a partir da relação teoria e prática, promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos conteúdos curriculares do ensino médio, com base em dinâmicas metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática cotidiana na perspectiva da atuação docente visando a inserção no mercado de trabalho. Objetivo Específico: Perceber no contexto da sala de aula a importância da profissionalização docente, a partir da vivência buscando nos projetos didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no ensino médio de forma participativa envolvente e significativa. Compreender a sala de aula como um ambiente de construção de saberes que se inter-relacionam, gerando possibilidades de aprendizagem que coadunem a relação teoria e prática.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. v. 1. (Questões da nossa época; 1). FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Estágio Supervisionado. LOPES, Alice Casimiro (Org.); MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. v. 2. (Cultura, memória e currículo; v.2). SOUSA, Oscar C. de. Aprender e ensinar: significados e mediações. IN: Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia na reforma universitária. São Paulo: Cortez, 2003. p. 35-60 TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p. Complementar: ALARCÃO, Izabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003 - (Coleção Questão da Nossa Época). ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. DEMO, Pedro. Conhecer & Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto alegre: Artes Médicas sul, 2000 SILVA, Ana Célia. Projeto Político Pedagógico: instrumento de gestão e mudança, limites e possibilidades. Belém. UNAMA, 2000.

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UNIDADE CURRICULAR PRÁTICA PEDAGÓGICA IV - PESQUISA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 60 CRÉDITOS 3

EMENTA A consolidação dos conhecimentos construídos durante o curso e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sócio-política; A capacidade investigativa e produtiva do aluno; O aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica científica.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: Finalizar o projeto de TCC. Objetivo Específico: Possibilitar o desenvolvimento da capacidade investigativa e criativa do acadêmico na sua área de formação; Elaborar o Relatório final da pesquisa TCC; Socializar os resultados da investigação;

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALMEIDA, Malu. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas. Ed. Alínea, 2005. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 164p. (Biblioteca da educação. Série I. Escola; 16). GONZALEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. 1. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 205p. Complementar: MELLO, Maria Cristina de e RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Competências e Habilidades – Da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak Editora Ltda, 2002. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 246p. SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.); GAMBOA, Silvio Sánchez (Org.). Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 111p. (Questões da nossa época; 42). TEODORO, António (Org.); VASCONCELOS, Maria Lucia (Org.). Ensinar e aprender no ensino superior: por uma epistemologia da curiosidade na formação universitária. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 124p.

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UNIDADE CURRICULAR OPTATIVA - EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 40h CRÉDITOS 2

EMENTAS Analisar o processo de evolução histórica, bem como os Direitos Humanos como elemento central de formação para a vida e para a convivência, abordando-se o cotidiano do indivíduo e a organização social, política, econômica e cultural local, regional, nacional e internacional.

OBJETIVOS

GERAL Formar o indivíduo apto à promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e

cidadã dos direitos e responsabilidades humanas, individuais e coletivas. ESPECÍFICOS Apreender conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua

relação com os contextos internacional, nacional e local; Afirmar valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos

humanos em todos os espaços da sociedade; Formar uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo,

social, cultural e político; Desenvolver processos metodológicos participativos e de construção coletiva,

utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; Fortalecer as práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de direitos.

BIBLIOGRAFIA

Básica: ALVES, José Augusto Lindgren. Os direitos Humanos como tema Global. 2ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. MARINHO, Genilton. Educar em Direitos Humanos e formar para a cidadania no ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2011. PEDROSO, Regina Célia. 10 de Dezembro de 1948: a declaração universal dos direitos humanos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. SCHILLING, Flávia (Org.). Direitos humanos e educação. São Paulo: Cortez, 2011. SCHILLING, Flávia(org). Direitos Humanos e Educação. São Paulo: Cortez, 2011. Complementar: CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos. Col. Sinopses Jurídicas 30. 2 ed. Ed. Saraiva, 2012. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2012. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 13 ed. Ed. Saraiva, 2011. PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 5 ed. Ed. Saraiva, 2012.

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13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO – FORMAS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

O processo de avaliação das FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA segue as seguintes normas

internas:

A avaliação do desempenho acadêmico dos alunos regularmente matriculados nas

Faculdades Integradas Ipiranga abrange, obrigatoriamente, os aspectos de frequência

(75%, no mínimo) e aproveitamento.

Cabe ao docente a responsabilidade pelo controle de frequência, devendo a Diretoria

Pedagógica e os Coordenadores de cursos controlar o cumprimento desta obrigação,

intervindo em caso de omissão;

A atribuição de notas para os alunos será procedida por disciplinas, organizadas na

modalidade seriada semestral, compondo-se de uma avaliação institucional geral e da

avaliação de desempenho do aluno em sala de aula, por meio de instrumentos

elaborados e sob a responsabilidade dos docentes, sendo obrigatória a obtenção de

duas notas do professor (N1 e N2), devendo pelo menos uma delas originar-se de

instrumento individual e escrito;

Será atribuída nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo

professor ou por autoridade competente, quando da elaboração dos trabalhos, das

verificações parciais, dos exames ou de qualquer outra atividade que resulte na

avaliação do conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato

de improbidade;

A freqüência às aulas e demais atividades acadêmicas, em regime presencial, é

obrigatória, sendo vedado o abono de faltas, salvo em casos previstos na legislação

pertinente.

Obedecidas as eventuais disposições exaradas pelo Colegiado Superior e pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA), respeitado o ciclo semestral, a média simples

aritmética das notas de avaliação situa o aluno em uma das seguintes condições:

I - Média abaixo de três: reprovação;

II - Média igual ou superior a três e inferior a sete: submissão a exame final;

III - Média maior ou igual a sete: aprovação direta sem exame final.

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Poderá o Colegiado Superior modificar, a qualquer tempo e independentemente de

formalidades legais relativas às alterações regimentais, os critérios de atribuição de notas,

assim como os limites e patamares de notas para aprovação dos alunos.

Será considerado aprovado o aluno que, submetido a exame, obtiver média aritmética simples

igual ou superior a cinco, entre a média semestral aritmética de que trata o artigo anterior e a

nota auferida no exame, desde que possua, no mínimo, 75% de frequência.

O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo exigido para aprovação nos componentes

curriculares em que estiver matriculado deverá cursá-los novamente, nos termos da

regulamentação interna própria.

A avaliação da aprendizagem, com consequente atribuição de notas ao aluno, baseia-se em

avaliações procedidas pelos professores e em uma Prova Institucional, de conformidade com

os critérios a seguir discriminados:

a) Índice de Desempenho do Acadêmico (IDA) - É a média atribuída pelo

professor no decorrer do semestre letivo ao aluno, levando em conta, além do

desempenho, a freqüência do discente, sendo que uma das avaliações deve ser

obrigatoriamente individual e escrita.

N1 + N2 Avaliação do Professor 2

N1 – 1ª Avaliação Bimestral

N2 – 2ª Avaliação Bimestral

b) Avaliação Multidisciplinar Institucional (AMD) – 0 a 10,0 pontos

Instrumento de avaliação composto por 5 questões de múltipla escolha de todas

as disciplinas em que o aluno estiver matriculado, que objetiva avaliar o

desempenho global da aprendizagem do aluno no semestre.

c) Desempenho Acadêmico na Disciplina (DAD) – 0 a 10,0 pontos Nota do

aluno em cada uma das disciplinas cursadas (compreenda-se por DAD a nota

individual por disciplina cursada, sendo que o aluno é avaliado em todas as

disciplinas cursadas no semestre, conjuntamente, na AMD).

O cálculo da média do aluno em cada uma das disciplinas que compõem seu

curso, observados os critérios estabelecidos no artigo anterior, processa-se de

conformidade com a fórmula abaixo:

se AMD > DAD = AMD x 0,4 se AMD < DAD = DAD x 0,4

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NG = N1 + N2 x 0,6 +

2

A nota a ser considerada para atribuição ao aluno, por disciplina, em relação ao

Instrumento de Avaliação Institucional, é a maior auferida, comparando-se a

AMD e a DAD.

O aluno tem direito a requerer 2ª chamada de todas as avaliações que compõem a sua média

semestral por disciplinas mediante apresentação, no prazo de 72 horas após a realização da

respectiva avaliação, de solicitação fundamentada e documentada (instrumento oficial que

comprove impossibilidade de saúde que justifique a ausência do aluno interessado) a ser

protocolada oficialmente na Instituição.

a) Compete ao Coordenador de cada curso analisar e, se julgar cabível à luz da legislação

e das normas internas em vigor, deferir a solicitação de 2ª chamada;

b) Da decisão do Coordenador cabe recurso endereçado à Diretoria Pedagógica no prazo

de 02 (dois) dias contados da ciência da decisão por parte do aluno.

c) Caso o requerimento de 2ª chamada do aluno seja deferido, será aplicada a

competente avaliação no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência do aluno.

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14- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO 14.1 METODOLOGIA, DIMENSÕES DA COMUNIDADE ACADÊMICA A SEREM UTILIZADOS NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO O compromisso com a qualidade dos serviços prestados pela FACULDADE IPIRANGA impõe o

desafio da busca de uma política permanente de auto avaliação como forma de institucionalizar um

processo de avaliação dos principais indicadores de desempenho que retratem as condições

institucionais, a cada tempo.

A auto avaliação é uma das etapas obrigatórias da Avaliação Institucional, a qual faz parte do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº. 10.861, de 14/04/2004,

e regulamentado pela Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004.

Por meio da auto avaliação, a Instituição reconhece tanto as suas práticas exitosas quanto as que

necessitam de melhorias. É dado espaço à crítica e ao contraditório, subsidiando elementos para a

tomada de decisão. A partir do perfil traçado, torna-se possível o estabelecimento de ações pró-ativas

que viabilizem a construção de um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho

acadêmico, do planejamento da gestão institucional e de prestação de contas à comunidade

acadêmica (discentes, docentes, técnicos), além de incentivar a formação de uma cultura avaliativa.

Nesse contexto, espera-se potencializar e desenvolver a Instituição, garantindo a qualidade na

formação dos futuros profissionais em favor da Região Amazônica. O objetivo principal da avaliação é

a construção de elementos para revitalizar o processo de qualificação da atuação institucional,

elevando o nível de sua produção e de seus serviços.

São estas as grandes dimensões da avaliação que se pretende empreender na FACULDADE

IPIRANGA, em conformidade com a Lei nº. 10.861/04, art.3º:

a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de

operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas

de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do

meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

a comunicação com a sociedade;

as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu

aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos

colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação

dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

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infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação;

planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação

institucional;

políticas de atendimento aos estudantes;

sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior.

A adequada implantação de uma política permanente de avaliação no Ipiranga pressupõe uma

metodologia adequada e a definição de um conjunto de indicadores avaliativos.

O universo da avaliação é compreendido pela comunidade acadêmica (alunos, professores e corpo

técnico/administrativo) no que se refere a sua participação em etapas específicas do processo. São

aplicados questionários, via internet, aos sujeitos da avaliação para, em seguida, retornar os

resultados em seminários.

As etapas constituintes da auto avaliação são assim descritas:

1ª. Etapa: elaboração da proposta avaliativa. Este é o momento no qual se definem as áreas, unidades

e processos que serão contemplados na aplicação da auto avaliação. Além disso, são identificados os

sujeitos que deverão participar do processo avaliativo. Nesta etapa, também são elaborados os

indicadores de desempenho que deverão constar na avaliação.

2ª. Etapa: sensibilização. Este é um momento fundamental por sensibilizar a comunidade acadêmica

sobre a importância do processo avaliativo. Tem como objetivo facilitar o entendimento do processo e

otimizar a auto-avaliação. Esta etapa visa garantir uma maior participação de todos no processo.

3ª. Etapa: execução da proposta. Consiste em coletar as informações e assegurar que as informações

obtidas reflitam a realidade da Instituição. As informações produzidas e analisadas serão integradas,

na etapa seguinte, para que então se elabore um diagnóstico mais completo de cada área e da

Instituição como um todo.

4ª. Etapa: consolidação dos resultados. Nesta etapa são elaborados os relatórios, identificando os

pontos fortes e fracos da Instituição. Desta forma faz-se um balanço crítico da Instituição. Há um

compromisso com a publicação dos resultados.

5ª. Etapa: definição dos projetos de melhoria. A partir dos resultados, há o estabelecimento de projetos

de melhoria, aprovados pela Direção, juntamente com o cronograma de ações visando estas

melhorias.

6ª. Etapa: devolutiva. A partir da 5ª etapa realizam-se seminários para apresentação dos resultados à

comunidade acadêmica e as propostas de ações visando a melhorias.

Cabe ressaltar que algumas destas etapas podem ser desenvolvidas simultaneamente; outras, em

momentos distintos, em prazos estabelecidos pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA),

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dependendo do grau de sensibilização e de amadurecimento da comunidade envolvida. Para cada

uma dessas etapas serão definidas:

unidades responsáveis;

periodicidade;

concepção ou princípios norteadores;

procedimentos para levantamento de informações;

instrumentos de coleta de dados;

procedimentos para análise das informações;

Como indicadores de desempenho contemplados no instrumento de verificação estão:

contexto institucional;

organização didático-pedagógica;

corpo docente;

corpo técnico-administrativo;

instalações;

direção.

FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA, TÉCNICA E ADMINISTRATIVA,

INCLUINDO A ATUAÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA, EM CONFORMIDADE

COM O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR-SINAES

Pessoal Docente

• Analisar os dados sobre o pessoal docente, de acordo com o Projeto Acadêmico da

Unidade/Universidade.

• Subsidiar as instâncias de decisão sobre a matriz de alocação de vagas docentes.

Pessoal Técnico-Administrativo

• Analisar os dados sobre o pessoal técnico-administrativo, capacitado para desenvolver as

atividades de apoio técnico e administrativo, de acordo com o Projeto Acadêmico da

Unidade/Universidade.

• Subsidiar as instâncias de decisão com elementos para auxiliar na elaboração da matriz de

alocação de vagas de técnico-administrativos.

Estudantes

• Avaliar as condições para o atendimento do alunado e as perspectivas de expansão, mantidos

os pressupostos de qualidade.

• Conhecer a opinião e sugestões dos alunos sobre o curso, a Unidade e a Universidade,

utilizando, dentre outras fontes, as publicações sobre os perfis e representações dos estudantes do

ensino médio e técnico, da graduação e da pós-graduação.

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14.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES

Os resultados da avaliação pretendem reformular as políticas gerais da Instituição e a implementação

das medidas apontadas pelo processo avaliativo mediante o compromisso da administração com o

Programa. Dentre estas, podem ser consideradas:

ampliação dos investimentos na Biblioteca, tanto no que se refere ao acervo como à

informatização;

consolidação de Núcleos de Pesquisa que dão suporte aos cursos de graduação;

ampliação de convênios e parcerias interinstitucionais;

reformulação da política de contratação docente com a conseqüente ampliação do quadro de

mestres e doutores;

intensificação das atividades de Extensão;

melhoria do ensino, traduzida principalmente pela criação de uma ambiência mais adequada à

aprendizagem e a conseqüente diminuição do índice de evasão de alunos dos cursos

implementação de uma política de capacitação de recursos humanos visando a melhoria no

atendimento;

plano de qualificação docente;

plano de investimento em melhorias de infra-estrutura.

15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Praticas Pedagógicas

Além das disciplinas de área estão presentes as práticas pedagógicas. As práticas pedagógicas

do PLI substituem as fragmentadas horas de práticas antes distribuídas nas disciplinas

pedagógicas. A proposta agora e reunir essas CH em 1 disciplina por semestre sistematizando

em : Ensino, Extensão e Pesquisa já com foco na construção do Trabalho de Conclusão de

Curso –TCC. Essas disciplinas irão mediar a apropriação do processo de trabalho pedagógico,

valorizando o aspecto coletivo, propiciando a unidade do trabalho docente as concepções

didáticas e identificando situações na escola que tenham algum tipo de relação com as teorias da

aprendizagem abordadas, métodos de ensino e avaliação, etc. O estudante traçará um paralelo

entre o ponto de vista da escola (o professor, a direção) e o seu ponto de vista. Busca identificar

fatores que favorecem ou interferem no processo de aprendizagem. Levanta e discute problemas

de aprendizagem mais freqüentes na realidade escolar, discutindo possíveis causas de tais

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problemas e formas de superá-las já que o Parecer 09/2001 explicita que a Prática deve ser

entendida como: [...] situações didáticas em que os futuros professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderam, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros de diferentes naturezas e oriundas de diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares.

Neste sentido, as Práticas Pedagógicas são conteúdos trabalhados didaticamente em sala de aula

e transpostos para o contexto social, através da implementação de Projetos Ação, fazendo deste

momento, uma oportunidade de resignificação e extensão acadêmica visando atender problemas

de responsabilidade social.

Na Pratica I o ambiente e o de Ensino (3º SEMESTRE) - As praticas, nessa etapa, tem a função

de construir competências. Compreensão da relação entre teoria e prática, à qual possibilitará

perspectivas mais críticas e reflexivas em relação às diretrizes do seu trabalho enquanto docente.

Realização de atividades paralelas ao curso que possibilitem o reconhecimento de habilidades e

competências de atuação do aluno no ambiente escolar. Estimulação da prática de estudos

independentes, transversais, interdisciplinar, contextualizadas nas relações com o mundo do

trabalho escolar e estabelecidas ao longo do curso, integradas às particularidades curriculares

pedagógicas e de aprendizagem.

Na Pratica II –Extensão (4º SEMESTRE)- Manter uma interlocução com a realidade concreta e de

nela interferir no sentido de transformá-la; Propor, individualmente ou em grupo, diferentes

projetos de Pesquisa Ação; A pesquisa como característica da formação e da prática do professor

elemento de motivação para a atitude investigativa entre os educandos a preocupação básica e

central da presente concepção das Práticas e Estágio é a de que eles possam contribuir para a

formação de um professor comprometido com a escola com a sua democratização e com a busca

da melhoria de sua qualidade. Esta preocupação poderá ser concretizada, dentre outras ações,

através da possibilidade do aluno manter uma interlocução com a realidade concreta e de nela

interferir no sentido de transformá-la e isso é feita após o aluno conhecer o trabalho desenvolvido

e nela atuar de forma condizente com a proposta institucional, pois só a partir do conhecimento

da realidade de cada escola é que os alunos poderão propor, individualmente ou em grupo,

diferentes projetos de Pesquisa em Ação construído com o objetivo de capacitar os profissionais

com competências e habilidades para uma melhor intervenção na contexto social para a

consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de

aprendizado.

Pratica Pedagógica III (5º SEMESTRE) Pesquisa - Pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento

do projeto, elaboração e análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a

construção do projeto. Elaborar projeto de pesquisa que leve uma contribuição para a realidade do

ensino escolar. Produção científica do aluno, individualmente entregue na forma de trabalho

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monográfico.nessa etapa as atividades de investigação educacional que desenvolvemos levam os

alunos a construção do projeto de TCC. É um momento importante na formação do professor

onde o professor é sujeito reflexivo e participante do mundo da Educação, comprometido com

suas mudanças, portanto, um pesquisador ativo dessa realidade. Esse é o momento de discutir as

temáticas observadas e os problemas que estabeleceram as metodológicas eleitas para o seu

desenvolvimento fazer pesquisa bibliográfica para o desenvolvimento do projeto, elaboração e

análise de dados de pesquisa e levantamento das hipóteses para a construção do projeto.

Pratica Pedagógica IV (6º SEMESTRE) Pesquisa- A consolidação dos conhecimentos

construídos durante o curso e/ou disciplinas; A formação básica, científica, técnica, sócio-política;

A capacidade investigativa e produtiva do aluno; O aprimoramento da capacidade de interpretação

e crítica científica. Finalização do Projeto de TCC.

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16 ESTÁGIO CURRICULAR

O Estágio Supervisionado é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da

Faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos. Analisando sob o

aspecto legal atual podemos observar que a obrigatoriedade do estágio curricular na formação

profissional está definida pelo Presidente do Conselho Nacional de Educação, de conformidade

com o disposto no Art. 7º § 1o,alínea “f”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, com

fundamento no Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, e no Parecer CNE/CP 28/2001,

homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 17 de janeiro de 2002 aborda as

diferentes dimensões da atuação profissional, junto às instituições públicas e privada,

correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos das

organizações e propondo melhorias para as instituições. A duração do estágio é de 400 horas

aula.

No processo de formação o estágio é um momento de fundamental importância profissional, pois

possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, dando-lhes unidade estrutural. Por

meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua

adaptação.

O Estágio Supervisionado tem início nas Licenciaturas no 4° e se estendem até o 6° Semestre.

Ele é ministrado nos cursos após os alunos terem uma visão das principais teorias e fundamentos

pertinentes à sua área de atuação.

Partindo desse pressuposto, o Estágio Supervisionado deve orientar o aluno a situar seu trabalho

de formação acadêmico-profissional nas teorias e práticas atuais, discutidas em níveis nacional e

internacional, cujas bases metodológicas possam subsidiar, de modo adequado e satisfatório, o

desenvolvimento e a formação de profissionais competentes, críticos e agentes transformadores

da sociedade em que vivem.

Acreditamos que a organização curricular do PLI, da forma como ela está estruturada, ou seja, em

ciclos formativos, facilitará a construção dessa proposta, pois as etapas devem estar articuladas

para definirmos o tipo de profissional que queremos e o que consideramos essencial para

formação dos licenciados nas diversas áreas Pedagogia e das Licenciaturas.

ESTÁGIO

4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre

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150 h 150 h 100 h

Observação: Fundamental e Médio Regência: Fundamental 2º Ciclo Regência: Ensino

Médio

Estágio do 4º Semestre Licenciatura- Observação (Fundamental e Médio): ao desenvolver o

período de observação na escola o estagiário deve, junto com o professor da classe, detectar as

dificuldades dos alunos e pesquisar os conteúdos sugeridos pelo professor para desenvolver as

aulas de nivelamento; Essa observação e esse contato com o professor é que dará subsídios

para que os estagiários tenham condições de conhecer o trabalho desenvolvido e nele atuar de

forma condizente com a proposta da escola, pois só a partir do conhecimento da realidade de

cada escola é que os alunos poderão propor , individualmente ou em grupo, diferentes projetos .

Estágio Licenciatura- Regência (Regência: Fundamental 2º Ciclo): A regência supervisionada é

uma possibilidade que se apresenta para o estudante operacionalizar propostas de ensino que

construiu a partir da relação que estabeleceu com a escola, apresentando-se como espaço para o

exercício dos saberes apreendidos, aprendidos e construídos durante a sua formação como

professor, por meio das disciplinas da sua área de formação e de disciplinas relacionadas à

pesquisa, de disciplinas pedagógicas, de disciplinas de teorias e metodologias do ensino. A

prática docente tem seus reflexos no âmbito do currículo escolar, considerando os conteúdos

propostos nas diretrizes curriculares nacional para o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries do

ensino fundamental. Participar da elaboração do projeto de estágio, construindo conhecimentos

que contribuam para a inserção na sala de aula na condição de estagiário-docente, coadunando

saberes acadêmicos correlacionando-os com o cotidiano escolar. Elaborar o planejamento de

estágio a partir de projetos de intervenção considerando a sua importância para a atuação

docentes em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental. Promover atividades que envolvam

os alunos em ações que possibilitem a construção do conhecimento bem como, favoreçam a

utilização dos conteúdos curriculares no seu fazer cotidiano.

Estágio Licenciatura- Regência (Regência:Ensino Médio): Procedimentos e orientações para o

desenvolvimento do estágio no ensino médio. A profissionalização docente a partir da inserção em

regência de classes. O trabalho docente com base em projetos de caráter interdisciplinar.

Compreendendo a sala de aula como ambiente de construção de novos conhecimentos, a partir

da relação teoria e prática, promovendo a ação – reflexão – ação no cotidiano escolar, deve

Planejar ações de caráter teórico prático a partir dos conteúdos curriculares do ensino médio, com

base em dinâmicas metodológicas inovadoras contribuindo para o repensar da prática cotidiana

na perspectiva da atuação docente visando à inserção no mercado de trabalho. Perceber no

contexto da sala de aula, a importância da profissionalização docente, a partir da vivência

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buscando nos projetos didáticos as orientações para o desenvolvimento de uma prática

condizente com as exigências do perfil de educadores para atuar no ensino médio de forma

participativa envolvente e significativa. Compreender a sala de aula como um ambiente de

construção de saberes que se inter-relacionam, gerando possibilidades de aprendizagem que

coadunem a relação teoria e prática.

No último ano do curso ocorre o Eixo de Formação Específico que traz os conteúdos específicos

dos cursos e a Finalização do TCC.

Essa organização de estrutura curricular possibilita uma mobilidade impar, permitindo ao aluno

transitar pelos demais cursos do PLI, dissipando o viés mono-disciplinar na graduação, os

currículos estreitos e bitolados, ou seja, o aluno poderá continuar em outras licenciaturas com

mais um (1) ou dois (2) anos , incorporando créditos dos eixos comuns e de área: Curso da

mesma área apenas mais um ano do Eixo de Formação Específica; se trocar de área mais dois

anos, deverá cursar o Eixo Estruturante de área mais o Eixo de Formação Específica.

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ANEXO 01 – DOCENTES COMPROMETIDOS COM O CURSO

Nº NOME

1. ALAN LEONARDO OLIVEIRA FERREIRA 2. ALLAN PINHEIRO DA SILVA 3. ANDREA ALESSANDRA LEDO LEMOS 4. ANDREA DA SILVA PASTANA 5. AYVANIA ALVES PINTO 6. CREUSA BARBOSA DOS SANTOS 7. DANIEL DOS SANTOS FERNANDES 8. DANIELLE DE FÁTIMA LOURINHO PACHECO 9. ELEN MARIANA MAIA LISBOA

10. FÁTIMA DE NAZARÉ PANTOJA REZENDE 11. GIOVANA CRISTINA PANTOJA DE SOUZA 12. IDA CLARA GUIMARAES NOGUEIRA 13. JACIRENE VASCONCELOS DE ALBUQUERQUE 14. JOSE DE ARIMATÉIA RODRIGUES DO REGO 15. JOSENEIDE MONTEIRO REINALDO 16. JOSÉ SÁVIO BICHO DE OLIVEIRA 17. KLEBER RAIMUNDO FREITAS FAIAL 18. MARCELO AUGUSTO VILACA DE LIMA 19. MARCIO MARCELO DA SILVA PESSOA 20. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI 21. MARIA CASSILDA FERREIRA MARTYRES 22. MARIA DO PERPETUO SOCORRO DUARTE BASTOS 23. MARIA DO SOCORRO RODRIGUES ROCHA 24. MARIA LUCIA GONÇALVES QUINTANA 25. MARIA RAIMUNDA MARTINS GONÇALVES 26. MARILDA MUNIZ RODRIGUES 27. MARILENE DOS SANTOS MARQUES 28. MAURO EMILIO COSTA SILVA 29. NILMA DO SOCORRO NOGUEIRA MACAHADO 30. PAULO JOSE MAUES CORREA 31. PRISCILA GISELLI SILVA MAGALHÃES 32. RACHEL DE OLIVEIRA ABREU 33. RAIMUNDO ERUNDINO SANTOS DINIZ 34. REGINA LUCIA LOURIDO DOS SANTOS 35. RUTH DAISY CAPISTRANO DE SOUZA 36. SERGIO BANDEIRA DO NASCIMENTO 37. SONIA MARIA FERNANDES DOS SANTOS 38. WALBER CHRISTIANO LIMA DA COSTA 39. WILLAME DE OLIVEIRA RIBEIRO

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ANEXO 02- CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA RESOLUÇÃO Nº 4 DE 05 DE MARÇO DE 2010

Ementa: Dispõe sobre a regulamentação para o

Aproveitamento de Estudos nas hipóteses de

desempenho excepcional e de Certificação de

Competências nas Faculdades Integradas Ipiranga.

A DIRETORA PEDAGÓGICA DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA, no uso de suas

atribuições conferidas pelo Regimento Geral, e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da

Instituição,

RESOLVE:

Art. 1º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno, bem como da

certificação de competências, assim compreendidos os permissivos legais constantes,

respectivamente, do § 2º do artigo 47 da Lei nº. 9.394/1996 e do artigo 9º da Resolução CNE/CP nº.

03, de 18 de dezembro de 2002, serão promovidos no âmbito desta Instituição de Ensino Superior,

nos termos regulamentados na presente Resolução.

§ 1º - A certificação de competências somente é aplicável aos cursos de tecnologia mantidos pelas

Faculdades Integradas Ipiranga, de conformidade com a Resolução CNE/CP nº. 03, de 18 de

dezembro de 2002.

§ 2º - O aproveitamento de estudos decorrente de excepcional desempenho do aluno é aplicável a

todos os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Ipiranga, assim compreendidos os

bacharelados, licenciaturas e tecnológicos.

§ 3º - Em razão do exposto nos parágrafos anteriores, as disposições constantes da presente

Resolução devem levar em conta que, em relação aos cursos tecnológicos, o aproveitamento de

estudos do aluno pode decorrer da certificação de competências, bem como de seu excepcional

desempenho, sendo que, relativamente às licenciaturas e aos bacharelados, o referido aproveitamento

somente decorrerá de excepcional desempenho.

Art. 2º - O aproveitamento de estudos tratado na presente Resolução, em ambos os casos, se dará

por disciplina e será criteriosamente aferido de forma individual, à luz dos conteúdos constantes dos

Projetos Pedagógicos dos cursos mantidos pela Instituição, dos perfis dos alunos egressos desses

cursos, e será procedido por meio de prova escrita e oral.

§ 1º - A prova escrita – primeira etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput

deverá ser concebida envolvendo todo o conteúdo do respectivo componente curricular, considerando-

se aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por

cento), o que equivale à nota 7,5 (sete e meio), caso o exame tenha valor total de 10 (dez) pontos.

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§ 2º - A prova oral – segunda etapa para o aproveitamento de estudos – especificada no caput,

igualmente, levará em conta todo o conteúdo do componente curricular cujo aproveitamento seja

pretendido pelo aluno e será realizada por banca composta de, no mínimo, 03 (três) membros, sendo

obrigatória a presença de um professor da disciplina na Instituição e o coordenador do respectivo

curso, podendo o terceiro membro ser designado dentre docentes da área, vinculados ou não à

Instituição, pela Direção Pedagógica, considerando-se aprovado o aluno que obtiver aproveitamento

mínimo equivalente a 75% (setenta e cinco por cento), o que equivale à nota 7,5 (sete e meio), caso o

exame tenha valor total de 10 (dez) pontos.

§ 3º - Após a realização dos exames especificados nos parágrafos anteriores, o processo deverá ser

concluído com Parecer do docente da disciplina quanto à sugestão de aprovação ou não do aluno,

devidamente instruído com o instrumento de avaliação individual e escrita, bem como da Ata do

exame oral, na qual conste, além do documento de freqüência do aluno, informações minuciosas

sobre as questões formuladas e as respostas do discente, sendo remetido à aprovação final da

Diretoria Pedagógica, para fins, se for o caso, do aproveitamento de estudos.

Art. 3º - Em nenhuma hipótese será concedido aproveitamento de estudos em componentes

curriculares que, somados, correspondam a mais de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso,

garantindo-se o caráter de excepcionalidade da medida e, especialmente, a proposta formativa da

Instituição, seus conteúdos programáticos e o desenvolvimento do pensamento reflexivo, da

autonomia intelectual, da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico

construídos ao longo dos cursos de graduação mantidos por esta Instituição.

Art. 4º - Na hipótese de ser concedido o aproveitamento de estudos de uma ou mais disciplinas,

poderá o aluno ter abreviada a conclusão de seu curso, caso a disponibilidade regular das disciplinas

oferecidas pela Instituição em relação ao curso ao qual está vinculado permita, sempre mediante

autorização expressa da Direção Pedagógica.

Art. 5º - É de total responsabilidade do aluno o requerimento para que seja beneficiado de qualquer

das hipóteses disciplinadas nesta Resolução, sendo que a competente e formal solicitação deverá ser

protocolada no Atendimento Acadêmico Unificado até o décimo dia útil contado da data do início das

aulas do semestre letivo em curso.

§ 1º - Os permissivos tratados na presente Resolução correspondem a uma excepcionalidade da

legislação e, portanto, caso o aluno não os requeira nos termos do caput, a Instituição de Ensino não

poderá ser responsabilizada em nenhuma circunstância.

§ 2º - Excepcionalmente, face à ausência de normas internas regulamentadoras da matéria até a data

de publicação da presente Resolução, poderão os alunos que pretendam obter o aproveitamento de

estudos nas hipóteses disciplinadas pela presente Resolução protocolar o competente requerimento,

até 30 de março de 2010, em relação aos componentes curriculares e/ou competências cujo

aproveitamento queiram efetivar.

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Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua aprovação, revogando-se as disposições

em contrário.

Direção Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 05 de março de 2010.

Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga

PROFA. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI

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ANEXO 03- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RESOLUÇÃO Nº 3 DE 01 DE FEVEREIRO DE 2010

EMENTA: Regulamenta o Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) e dá outras providências.

A Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe confere o Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição, promulga a

seguinte Resolução: Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório a todos os cursos de graduação

ministrados pelas Faculdades Integradas Ipiranga.

Art. 2º - Haverá uma Coordenação de TCC responsável por todos os trabalhos realizados.

Art. 3º - O TCC constitui atividade acadêmica que deve refletir, de modo adequado e pertinente, a

trajetória cumprida pelo aluno ao longo de sua formação.

Art. 4º - A avaliação do TCC poderá ser feita por um avaliador ou por banca examinadora, de acordo

com a tipologia do trabalho, conforme especificado no Regulamento Geral, em anexo.

Art. 5º - O TCC somente será aprovado se o aluno entregá-lo no prazo estabelecido pela Coordenação

de TCC e obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete), na forma regimental.

Art. 6º - Os casos omissos ou situações especiais referentes ao TCC serão encaminhados pela

Coordenação de TCC à Diretoria Pedagógica para manifestação.

Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Direção das Faculdades Integradas Ipiranga, em 01 de fevereiro de 2010.

PROFA. Ma. SUELY MELO DE CASTRO MENEZES

Diretora Geral das Faculdades Integradas Ipiranga

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REGULAMENTO GERAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC Anexo da Resolução Nº 3/2010

CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC constitui atividade acadêmica de sistematização do conhecimento, pertinente a temáticas afins ao curso de graduação,

desenvolvido mediante acompanhamento e avaliação docente. O TCC poderá ser realizado no percurso ou ao final do processo de formação do aluno.

Art. 2º - São objetivos gerais do TCC:

I- sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso de graduação;

II- fomentar a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida na

dinâmica da realidade local e regional;

III- desenvolver habilidades de elaborar projetos, proceder consulta bibliográfica, confrontar

fontes e dados, produzir texto acadêmico, dentre outras;

IV- articular os conteúdos das disciplinas ao contexto social.

Art. 3º - O TCC poderá ser realizado em diferentes tipologias, podendo ser contemplados:

I- relatórios de pesquisa e/ou de estágio extracurricular desenvolvidos no decorrer do curso.

Para serem acolhidos, os relatórios obrigatoriamente já terão de ter sido entregues e

aprovados.

II- elaboração de produto (por exemplo: “software”; filme – documentário, etc.) que tenha sido

acompanhado por professor do curso de graduação e testado. Para ser acolhido como TCC

deverá:

a) incluir revisão bibliográfica;

b) ser acompanhado de uma descrição das etapas do processo de sua construção.

III- artigo: para ser classificado como TCC, é necessária a apresentação da publicação em

revista científica, ou especializada da área ou, na íntegra, em anais de congressos

realizados no decorrer do respectivo curso de graduação. Serão também validados como

TCC aqueles artigos comprovadamente aprovados para publicação.

IV- Portfólio: para ser classificado como TCC, o portfólio deverá constituir-se em uma coleção

organizada de, no mínimo, quatro trabalhos produzidos durante a graduação, inter-

relacionados, analisados e discutidos em um texto à parte que explicite os critérios da sua

seleção. O portfólio deverá respeitar o roteiro de construção que constitui o Anexo II. Os

relatórios finais de projetos de iniciação científica e extensão (Anexo III) poderão constituir-

se em um dos trabalhos integrantes do portfólio. Esta tipologia de TCC deve,

obrigatoriamente, ser realizada individualmente, por refletir o percurso de cada aluno.

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V- atividade profissional: o aluno de qualquer curso tecnológico que exerça atividade na área

do seu curso poderá utilizar esta experiência para desenvolver seu TCC, desde que este

contenha:

a) revisão bibliográfica;

b) descrição das atividades profissionais;

c) análise crítica.

VI- monografia: deve possuir um professor-orientador, sendo que para ser classificada como

TCC, a monografia deverá ser compatível com o modelo definido pelo regulamento próprio

do curso e atender aos seguintes critérios:

a) revisão bibliográfica consistente;

b) definição clara do problema de pesquisa;

c) descrição da metodologia utilizada;

d) discussão crítica dos resultados obtidos.

Art. 4º - A Coordenação de TCC deve indicar as normas técnicas, respeitados os critérios exigidos

para a produção acadêmica na área específica em nível de graduação.

CAPÍTULO II – DAS COMPETÊNCIAS

Art. 5º - Compete ao Coordenador de TCC:

I- estabelecer diretrizes, organizar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos;

II- apresentar aos alunos a(s) tipologia(s) de TCC prevista(s) no Regulamento de TCC do

Curso;

III- selecionar os trabalhos que poderão ser avaliados como TCC;

IV- encaminhar um exemplar da versão final do TCC para o avaliador;

V- convocar os Coordenadores de curso para indicarem o avaliador para os TCCs de todas as

tipologias, exceto monografias;

a) concluída a avaliação, os avaliadores devem encaminhar à Coordenação de

TCC todos os documentos referentes ao TCC.

VI- administrar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores, juntamente à

Coordenação de Curso;

VII- definir, juntamente com os Coordenadores de curso, o cronograma de apresentação e/ou

defesa oral dos trabalhos;

VIII- definir os critérios a serem utilizados pela banca ou pelo avaliador para o julgamento dos

TCCs;

IX- organizar e encaminhar à Coordenação do Curso todos os documentos referentes ao TCC.

Art. 6º - Para garantir o efetivo desenvolvimento do TCC, as Faculdades Integradas Ipiranga, na

medida das possibilidades e prioridades institucionais, deve colaborar para preencher as condições

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físicas adequadas, incluindo instalações e equipamentos necessários ao seu desenvolvimento e,

portanto, o aceite de projetos deve levar em conta as condições existentes.

Art. 7º - No caso de monografia haverá defesa do TCC perante banca examinadora, devendo ser

observado que:

I- o trabalho escrito deverá obedecer às normas técnicas da ABNT;

II- o TCC deverá ser apresentado em 20 minutos e cada membro da banca terá 10 minutos

para argüição, oferecendo-se igual tempo ao aluno para a defesa.

III- a banca examinadora deverá ser composta por no mínimo dois e no máximo três

professores, incluindo o professor-orientador, o qual conduzirá o processo.

IV- a nota final do TCC será atribuída pelos professores da banca examinadora e

corresponderá à média das notas atribuídas por eles, levando-se em conta o trabalho

escrito, a apresentação oral e a defesa na argüição. Para tal, a banca deverá seguir os

critérios estabelecidos pela Coordenação do TCC.

V- o TCC em sua versão final será assinado pelo professor-orientador e pelos demais

membros da banca examinadora.

Art. 8º - Para as demais tipologias, haverá apresentação do TCC perante um avaliador e a exposição

do TCC será feita no tempo de 15 minutos.

Art. 9º - Compete ao aluno:

I- definir a temática do TCC, em conformidade com as diversas tipologias;

II- informar-se sobre as normas e regulamentos do TCC e cumpri-los;

III- cumprir o plano e cronograma estabelecidos pela Coordenação de TCC e pelo orientador,

quando houver;

IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na

relação com o orientador durante o andamento das atividades, podendo solicitar mudança

de orientador, até o final do primeiro mês do semestre correspondente à orientação, com a

devida justificativa, que será avaliada pelo Coordenador de TCC e pela Coordenação de

Curso;

V- comprometer-se para que seu trabalho seja permeado de autenticidade e legitimidade,

assumindo na íntegra a autoria (trabalho individual) ou co-autoria (trabalho em grupo) da

atividade elaborada, passo a passo;

a) observados, em qualquer hipótese, os requisitos de cada tipologia de TCC, o número

de alunos em cada grupo será de no mínimo dois e no máximo cinco membros;

b) quando as diretrizes curriculares assim exigirem, o TCC será realizado individualmente.

VI- entregar ao Coordenador de TCC um exemplar da versão final do Trabalho para cada

avaliador, na data pré-fixada em cronograma;

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VII- o aluno deverá submeter, no penúltimo semestre do curso, sua proposta de TCC,

consideradas as diferentes tipologias, a qual será avaliada pelo Coordenador de TCC.

Art. 10 - Compete ao professor-orientador:

I - dedicar, durante o tempo mínimo de um semestre letivo, carga horária de acompanhamento

do trabalho para orientação das monografias;

II- preencher as fichas de acompanhamento do processo de orientação e entregá-las nas

datas estabelecidas pela Coordenação de TCC;

III- analisar e avaliar as etapas do trabalho, levando em consideração a sua qualidade,

pertinência e relevância;

IV- comunicar por escrito, ao Coordenador de TCC, quando couber, possíveis problemas na

relação com o orientando durante o andamento das atividades, podendo solicitar

afastamento da orientação, até o final do primeiro mês do semestre correspondente à

orientação, com a devida justificativa, que será avaliada pelo Coordenador de TCC e pela

Coordenação de Curso;

V- definir as bancas examinadoras do trabalho orientado e presidi-las.

VI- organizar e encaminhar à Coordenação de TCC, todos os documentos referentes à

avaliação.

CAPÍTULO III - DA AVALIAÇÃO Art. 11 - A avaliação do TCC compreende o trabalho escrito, a defesa e/ou a apresentação.

I- a avaliação de artigos, relatórios de pesquisa, produtos, atividade profissional e portfólios

será realizada por um avaliador, que atribuirá nota (de zero a dez) à apresentação,

conforme formulário próprio (apêndice);

II- na avaliação de monografia que consta de trabalho escrito, apresentação oral e defesa na

argüição, a banca examinadora atribuirá nota (de zero a dez), conforme formulário próprio

(apêndice);

III- a sessão de apresentação e defesa dos TCCs, necessariamente, deverá possuir Ata da

sua realização.

Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção de Ensino.

A Direção Geral.

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ANEXO 04- ATIVIDADES COMPLEMENTARES RESOLUÇÃO Nº. 1 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012

EMENTA: Revoga a Resolução nº 7 de 22 de

março de 2010 e normatiza as Atividades

Complementares no âmbito dos cursos mantidos

pelas Faculdades Integradas Ipiranga.

A Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, no uso das atribuições que lhe confere o Regimento Geral e em cumprimento à decisão do Colegiado Superior da Instituição,

promulga a seguinte Resolução: Art. 1º - As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico, científico

e cultural, que objetivam proporcionar os seguintes conhecimentos, em conjunto com as demais

atividades acadêmicas:

a) adicionais, estimulados por meio da prática de estudos independentes;

b) transversais;

c) interdisciplinares.

§ 1º - As Atividades Complementares devem promover o desenvolvimento intelectual do aluno, através

da aquisição de conhecimento, e de competências e habilidades.

§ 2º - As Atividades Complementares, apesar de não fazerem parte dos Projetos Pedagógicos dos

Cursos Tecnológicos e do Curso de Licenciatura em Pedagogia, possuem caráter de componente

curricular obrigatório para os referidos cursos, com carga horária mínima de 100 horas para a

integralização curricular.

Art. 2º - As Atividades Complementares, enquanto componentes curriculares de cada curso ofertado

pelas Faculdades Integradas Ipiranga, articulam-se com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) e

com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

§ 1º - Os cursos ofertados pela Instituição objetivam formar profissionais capazes de aliar a

competência da área de formação com a dimensão humana e compromisso ético por meio de uma

aprendizagem que rompe com a concepção de ensino-aprendizagem isolada, propondo-se a

desenvolver uma formação voltada à aprendizagem participativa do aluno, propiciando aguçar sua

autonomia e curiosidade intelectual, investindo na participação e na integração do conhecimento,

preocupando-se, também, com a responsabilidade e compromisso de cada sujeito envolvido.

§ 2º - Os projetos dos cursos criam espaços para uma aprendizagem integradora, que abriga

diferentes valores e convicções e estimula a competência na área da formação, o respeito às atitudes

contrastantes e aos pontos de vista conflitantes e o compromisso com uma formação ética,

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esperando-se que, ao final do processo formativo, tenha sido produzida uma educação que

proporcione competência e olhar crítico eficiente e comprometido com a realidade social.

Art. 3º - O cumprimento das Atividades Complementares se dará por meio da participação dos alunos

em eventos de diversas naturezas, devidamente comprovados com certificados apresentados à

Coordenação, para registro.

§ 1º - O registro é realizado pela Coordenação que, para tanto, utiliza software específico para este

fim.

§ 2º - Após o devido registro, a carga horária computada das Atividades Complementares dos alunos

será encaminhada à Secretaria Acadêmica para controle.

§ 3º - Por ser bastante diversificado o elenco de Atividades Complementares, a equivalência entre a

atividade realizada e o número de horas que será validada se dará de acordo com o disposto no

anexo I, cujo teor passa a fazer parte integrante da presente Resolução.

Art. 4º - Esta resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário, especialmente o disposto na Resolução nº 7 de 22 de março de 2010.

Diretoria Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga, em 24 de fevereiro de 2012.

PROFª. Ma. MARIA BEATRIZ MANDELERT PADOVANI

Diretora Pedagógica das Faculdades Integradas Ipiranga

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TABELA DE VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1 ATIVIDADES DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA E À PESQUISA

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

ATIVIDADE a) Monitorias em disciplinas (como bolsista ou voluntário). 30h b)Ministrante de cursos de extensão relacionados aos

objetivos do curso. 4h por curso, podendo creditar até

20 horas. c)Ministrante de palestras e oficinas relacionadas aos

objetivos do curso. 4h por evento, podendo creditar até

20 horas. d)Participação em projetos relacionados aos objetivos do

curso, sob a tutela do coordenador do curso. Até 20h (definidas pela

Coordenação do Curso).

e)Participação em projetos institucionalizados de iniciação

científica, como bolsista ou voluntário.

Até 20h (definidas pela

Coordenação do Curso, de acordo

com a participação do aluno). f)Trabalho apresentado em eventos acadêmicos ou

científicos (artigos, minicursos, oficinas, iniciação científica). Até 20h.

g)Participação em projetos do Núcleo de Pesquisa (NUP)

da IES. Até 40h.

h)Participação, como ouvinte, em apresentação de TCC dos

alunos da IES (o aluno deve se inscrever na coordenação

das Atividades Complementares no período de 01 a

06/06/2012.

02 horas por apresentação,

podendo creditar até 10h.

2 ATIVIDADES DE EXTENSÃO

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

ATIVIDADE a) Participação em cursos de complementação de estudos

na área específica ou de formação geral (língua estrangeira,

informática, preparatório para concursos, cursos técnicos,

curso de música e outros)

Até 20h.

b) Disciplinas cursadas em outras Instituições de Ensino

Superior, não aproveitadas na análise de crédito.

Até o limite de 50% da carga

horária das Atividades

Complementares do respectivo

curso. c) Participação em cursos de extensão da IES e em Até 40h.

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Projetos de Extensão, intra ou extramuros, do Núcleo de

Inovação e Extensão (NIE). d)Participação em cursos de extensão fora da IES. Até 40h. e)Participação em oficinas de complementação

relacionadas aos objetivos do curso. Até 20h.

f)Projetos experimentais (criação de filmes, dvds, jornal

impresso ...). Até 30h.

g) Participação em projetos que envolvam serviços

prestados à comunidade, vinculados a uma ação

extensionista da Instituição, inclusive a Clínica Escola (visita

técnica).

Até 30h.

3 CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, CONFERÊNCIAS E OUTRAS ATIVIDADES

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE a) Participação em organização de eventos dos cursos da

IES. 4h por evento, podendo creditar até

20 horas. b) Participação em organização de eventos dos cursos

fora da IES. 4h por evento, podendo creditar até

20 horas c) Participação em projetos/ competições nacionais/

internacionais, de interesse acadêmico, relacionados aos

projetos dos cursos.

4h por evento, podendo creditar até

20 horas.

d) Participação em atividade de cunho cultural, científica,

cívica, social, doação de sangue e outros. 2h por evento, podendo creditar até

10 horas. e) Participação, como ouvinte, em encontros, jornadas,

seminários, simpósios, congressos, conferências, fóruns,

workshops e similares.

4h por evento, podendo creditar até

20 horas.

f) Participação em palestras ou debates relacionados aos

objetivos do curso. 2h por palestra, podendo creditar até

8 horas. g) Participação como Representante de Turma e do

Centro Acadêmico (a carga horária será para, até dois

semestres consecutivos).

Até 20h (de acordo com a avaliação

do NAP.

h) Participação nas eleições, como voluntário (presidente,

vice-presidente, mesário, secretário), devidamente

comprovada pela Justiça Eleitoral. Até 8h.

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i) Participação em júri popular, devidamente comprovada

pela Justiça. Até 8h por evento.

j) Resenha de capítulo de livros, filmes ... 4h por atividade, podendo creditar até

12h.

4 PUBLICAÇÕES (equivalência por publicação)

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR

ATIVIDADE a) Produção de material em meio eletrônico ou impresso

relacionada aos objetivos do curso. Até 20h.

b) Produção e publicação de resumos e artigos em anais de

congressos, simpósios, encontros, jornais e revistas

especializadas em áreas afins. Até 40h.

c) Publicação de livros, sendo a carga horária dividida da

seguinte forma: Autoria: 100h; capítulo de livro:

40h; organização de livro: 20h. d) Produção de material didático, tutelada por um professor. Até 20h.

II. VIVÊNCIA PROFISSIONAL COMPLEMENTAR

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE a) Estágios intramuros, não obrigatório,

realizados em atividades relacionadas aos

objetivos do curso. OBS. Curso de Estética:

quando o limite da carga horária da Clínica de

Estética Integrada ultrapassar as 320h o aluno

poderá creditar a carga horária excedente para

as Atividades Complementares, desde que

comprovadas pela Coordenação do Curso.

Bacharelados: 40h. Tecnológicos e

Licenciaturas: 20h.

b) Estágios extramuros, não curriculares, e/ou

atividades profissionais relacionadas ao curso. OBS. Será possível o aproveitamento da carga

horária aos alunos que trabalham com CTPS

assinada e aos que são autônomos e possuem a

inscrição do Microempreendedor Individual.

Bacharelados: 40h. Tecnológicos e

Licenciaturas: 20h.

c) Atividades comunitárias (semana da Até 10h.

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cidadania, do empreendedor, campanhas de

saúde, de trânsito, outras). d)Assessoria (pedagógica, ambiental, contábil,

administrativa, informática e outras) sob a

orientação de um professor da Instituição. Na IES – até 40h; Fora da IES – até 20h.