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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO Perfil do Curso O Curso de Bacharelado em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado em 1936, simultaneamente ao curso de Licenciatura em Matemática, e autorizado a funcionar em 1942, no âmbito da então Faculdade de Filosofia da UFRGS (UFRGS, 1996). No histórico do curso, devem ser destacadas três datas. A primeira é o ano de 1970 quando, em decorrência da reforma universitária de 1968, a oferta de ambos os cursos passou a ser encargo do Departamento de Matemática Pura e Aplicada (DMPA) do Instituto de Matemática, até então dedicado exclusivamente à pesquisa. A segunda é o ano de 1977, quando foram contratados os primeiros (quatro) professores visitantes com titulação de Doutor em Matemática para o Departamento de Matemática Pura e Aplicada que, de imediato, criaram o Programa de Pós-Graduação em Matemática, cujo curso de Mestrado passou a ser a seqüência natural de formação dos egressos do Bacharelado. A terceira data é o ano de 1988, quando foi criada uma nova ênfase dentro do curso de Bacharelado em Matemática, a ênfase em Matemática Aplicada e Computacional (UFRGS, 1996). Em 1995 foi criado o Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada. No ano de 1990, passaram a ser ofertadas vagas distintas para os cursos de Bacharelado e de Licenciatura no Concurso Vestibular da UFRGS e, desde então, o Curso de Bacharelado, com suas duas ênfases, tem ingresso único e exclusivo. Em 1995, no âmbito do Programa de Avaliação Institucional da UFRGS (PAIUFRGS), o curso foi objeto de avaliação interna, sucedida de avaliação externa em 1997; em 1999, houve a avaliação das condições de oferta do curso pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação. Nos anos de 1998 a 2004, os alunos concluintes do Curso de Bacharelado foram

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA · passou a ser encargo do Departamento de Matemática Pura e Aplicada (DMPA) do Instituto de Matemática, até então dedicado exclusivamente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DEMATEMÁTICA

DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Perfil do Curso

O Curso de Bacharelado em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) foi criado em 1936, simultaneamente ao curso de Licenciatura em Matemática, e

autorizado a funcionar em 1942, no âmbito da então Faculdade de Filosofia da UFRGS

(UFRGS, 1996).

No histórico do curso, devem ser destacadas três datas. A primeira é o ano de 1970

quando, em decorrência da reforma universitária de 1968, a oferta de ambos os cursos

passou a ser encargo do Departamento de Matemática Pura e Aplicada (DMPA) do Instituto

de Matemática, até então dedicado exclusivamente à pesquisa. A segunda é o ano de

1977, quando foram contratados os primeiros (quatro) professores visitantes com titulação

de Doutor em Matemática para o Departamento de Matemática Pura e Aplicada que, de

imediato, criaram o Programa de Pós-Graduação em Matemática, cujo curso de Mestrado

passou a ser a seqüência natural de formação dos egressos do Bacharelado. A terceira

data é o ano de 1988, quando foi criada uma nova ênfase dentro do curso de Bacharelado

em Matemática, a ênfase em Matemática Aplicada e Computacional (UFRGS, 1996). Em

1995 foi criado o Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada. No ano de 1990,

passaram a ser ofertadas vagas distintas para os cursos de Bacharelado e de Licenciatura

no Concurso Vestibular da UFRGS e, desde então, o Curso de Bacharelado, com suas

duas ênfases, tem ingresso único e exclusivo.

Em 1995, no âmbito do Programa de Avaliação Institucional da UFRGS (PAIUFRGS), o

curso foi objeto de avaliação interna, sucedida de avaliação externa em 1997; em 1999,

houve a avaliação das condições de oferta do curso pela Secretaria de Educação Superior

do Ministério da Educação.

Nos anos de 1998 a 2004, os alunos concluintes do Curso de Bacharelado foram

submetidos ao Exame Nacional de Cursos (ENC), tendo obtido conceito A em todas as

provas.

De 2002 a 2006, os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado sofreram

alterações, envolvendo a redistribuição de cargas horárias entre as disciplinas e alteração

das respectivas súmulas, tornando comum o primeiro e o segundo semestre das duas

ênfases e a seriação de disciplinas de Análise Matemática, em conformidade com as

orientações constantes nos relatórios das avaliações acima referidas.

Desde 2005, os currículos das duas ênfases do Curso de Bacharelado estão sendo objeto

de estudo motivado pela Resolução nº 3/2003 da Câmara de Ensino Superior do Conselho

Nacional de Educação (CES/CNE), que estabelece as diretrizes para o Plano Pedagógico

dos Cursos de Matemática.

Atividade do Curso

O currículo do curso de Bacharelado em Matemática Pura está estruturado nos moldes e

seqüenciação habitual dos melhores bacharelados em Matemática do país e do exterior,

sendo motivado pela crescente aplicação da Matemática, não só em Física, Química e nas

Engenharias, mas também nas Ciências Econômicas, Biológicas e Sociais. O currículo

desenvolve conteúdos dos diferentes âmbitos do conhecimento profissional de um

matemático, de acordo com o perfil, competência e habilidades anteriormente descritos e

está organizado em disciplinas básicas compartilhadas com outros cursos ou exclusivas,

disciplinas especializadas, disciplinas integradoras e disciplinas na interface com outras

áreas do saber.

Os conteúdos estão distribuídos ao longo do curso: Cálculo Diferencial e Integral, Álgebra

Linear, Análise Matemática, Álgebra, Análise Complexa, Geometria Diferencial ou Cálculo

Vetorial e Tensorial, e Probabilidade e Estatística. Para a ênfase em Matemática Pura, o

conteúdo de Topologia é desenvolvido na disciplina de Topologia dos Espaços Métricos.

São desenvolvidos também os conteúdos da Física Geral e conteúdos intermediários em

Mecânica de partículas e do contínuo (sólidos e fluidos). Disciplinas de algoritmos e

computação estão incluídas desde o início do curso, incentivando-se o uso do computador

como instrumento de trabalho e procura de informação. Ambas as ênfases possuem uma

disciplina de formação linguística ministrada pelo Departamento de Línguas Modernas do

Instituto de Letras.

No curso há uma orientação que visa qualificar profissionais com profundo conhecimento

matemático, que possam prosseguir seus estudos no Mestrado e Doutorado,

possibilitando-os a atuar dentro do ambiente acadêmico e visando uma melhor atuação no

campo da pesquisa matemática, tão e cada vez mais importante no contexto científico

brasileiro, ainda mais quando a Matemática brasileira ocupa uma posição de destaque

dentro do cenário matemático mundial. Dentro desta perspectiva, as duas ênfases do

Bacharelado contemplam disciplinas seriadas de todas as quatro áreas de classificação de

Matemática do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a

saber, a Álgebra, a Análise, a Geometria e Topologia e a Matemática Aplicada.

Dentre as ações desenvolvidas como atividades complementares à formação do

matemático, que venham a propiciar uma complementação de sua postura de estudioso e

pesquisador, estão sua participação em programas de iniciação científica, docência e

produção de trabalhos monográficos em disciplinas e participação em seminários e

congressos.

Perfil do Egresso

O profissional que se pretende formar é um cientista com sólido conhecimento matemático

e preparado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do

mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

Os objetivos específicos do Curso de Bacharelado consistem no desenvolvimento de ações

que contribuam para desenvolver:

a)sólida formação de conteúdos de Matemática, com bom nível de abstração e aplicação;

b) competência para buscar a continuação de estudos avançados em cursos de

pós-graduação visando a pesquisa e o ensino superior, ou para oportunidades no mercado

de trabalho não acadêmico como por exemplo: empresas automobilísticas, mercado

financeiro, empresas de energia e telecomunicações, ciências da computação,

biotecnologia, dentre outras.

O Curso de Bacharelado em Matemática, em ambas as ênfases, proporcionará ao futuro

profissional as seguintes competências:

capacidade de compreender conceitos abstratos e argumentações matemáticas;

capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza, precisão e objetividade;

capacidade de realizar estudos de pós-graduação;

capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias para a resolução

de problemas de natureza Matemática;

capacidade de aprendizagem continuada, e de aquisição de novas idéias e tecnologias,

sendo sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento;

capacidade de estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;

capacidade de participar de programas de formação continuada;

capacidade de trabalhar na interface da Matemática com outros campos do saber.

E os seguintes conhecimentos e habilidades:

conhecimento de questões científicas contemporâneas;

educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas

num contexto global e social;

habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando

rigor lógico-científico na análise da situação-problema;habilidade para trabalhar em

equipes multidisciplinares;

habilidade para estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas de conhecimento.

Esse perfil permite formar profissionais que possam contribuir ao avanço da pesquisa e

melhoria do Ensino Superior e de participar do processo de desenvolvimento e inovação

científica no país.

Forma de Acesso ao Curso

As formas de acesso ao curso de matemática se dá de três formas:

a. Por meio do exame vestibular, onde o candidato pode inscrever-se pelo acesso universal

ou pela reserva de vagas, programa de quotas. Conforme, explicita-se abaixo:

A ocupação das vagas oferecidas para cada curso dar-se-á em dois sistemas de ingresso:

a) por Acesso Universal; e b) por Acesso Universal e Reserva de Vagas.

- Todo candidato estará concorrendo por Acesso Universal.

- O candidato que desejar concorrer também às vagas do sistema de ingresso por Reserva

de Vagas deverá assinalar sua opção no ato da inscrição no CV/2010. Neste caso, o

candidato deverá assinalar uma das duas opções: a) candidato egresso do ensino público;

ou b) candidato egresso do ensino público autodeclarado negro.

- Para fins deste Edital, entende-se por egresso do ensino público o candidato que cursou,

com aprovação, pelo menos a metade do Ensino Fundamental e a totalidade do Ensino

Médio no Sistema de Ensino Público.

- Do total das vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, será garantido, no

mínimo, 30% (trinta por cento) para candidatos optantes egressos do ensino público.

- Do total das vagas oferecidas aos candidatos egressos do ensino público, conforme

estabelecido, no mínimo, a metade será garantida aos candidatos que se autodeclararem

negros no ato da inscrição.

- A comprovação da condição de egresso do ensino público pelo candidato que for

classificado em vaga de reserva para egressos do ensino público dar-se-á mediante

apresentação, quando do ato de matrícula, à Comissão de Graduação do Curso, de

certificado de conclusão e histórico escolar completo do Ensino Fundamental e Médio,

reconhecido pelo órgão público competente, que comprovem as condições expressas no

aqui.

- O candidato que for classificado em vaga destinada a candidato autodeclarado negro

deverá, adicionalmente ao previsto no item anterior, assinar junto à COMGRAD a

autodeclaração étnico-racial, realizada por ocasião da inscrição no Concurso Vestibular.

A PROVA DE MATEMÁTICA

A prova de Matemática pretende identificar o aluno matematicamente alfabetizado, capaz

de ler, compreender, interpretar e resolver situações-problema apresentadas na linguagem

do cotidiano, na simbólica ou na linguagem dos gráficos, diagramas e

tabelas. Privilegia, ao invés da memorização de definições, teoremas e fórmulas isoladas, a

capacidade de o candidato usar o pensamento dedutivo e indutivo, o combinatório, o

estimativo, o geométrico e o algébrico, entre outros, para resolver problemas e estabelecer

conexões entre várias áreas dentro da própria

Matemática. Enfatiza, pois, mais os conceitos e as idéias matemáticas do que os símbolos

e os procedimentos de cálculo longos e formais. Apresenta, quando possível, questões que

envolvam uma visão integrada da Matemática com outras áreas de conhecimento do

candidato. As questões propostas abrangem

conteúdos de Ensino Fundamental (1° Grau) e Ensino Médio (2°Grau) que possam servir

de subsídio para os estudos posteriores do aluno nos diferentes cursos de graduação.

b. O ingresso extravestibular se dá de duas formas: por transferência interna e/ou voluntária

e por ingresso de diplomado.

A transferência interna acontece duas vezes no ano; no primeiro e segundo semestre. Já a

transferência voluntária e o ingresso de diplomado acontecem uma vez por ano, no primeiro

semestre e no segundo semestre respectivamente.

O Ingresso Extravestibular nas modalidades de Transferência Interna e Transferência

Voluntária por Processo Seletivo Unificado destina-se a candidato aluno da UFRGS ou de

outra Instituição de Ensino Superior - IES, matriculado ou com matrícula trancada, que

tenha sido aprovado no conjunto das disciplinas que compõem os três primeiros semestres

do seu curso de origem, no caso de curso semestral, ou nos dois primeiros anos, no caso

de curso seriado ou anual.

O curso de origem do candidato deverá ser reconhecido pelo MEC e ser idêntico (mesma

denominação) ou assemelhado ao curso pretendido, conforme disposto no anexo à

Resolução nº.14/2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS ( CEPE).

Aluno de curso idêntico ou assemelhado de instituição de ensino superior estrangeira

poderá candidatar-se e, se pré-selecionado, estará sujeito à análise específica da sua

documentação, a ser realizada pela Comissão de Graduação do respectivo curso de

destino.

Na modalidade de Transferência Interna, os candidatos já alunos da UFRGS somente

poderão concorrer ao processo seletivo para Ingresso Extravestibular se tiverem

ingressado no curso de origem, através de Concurso Vestibular.

É vedada a Transferência Voluntária para os dois semestres finais do curso pretendido.

Adicionalmente, para os Cursos de Odontologia e Teatro - Licenciatura e Bacharelado, os

candidatos deverão obter aprovação em Prova de Habilitação Específica, de caráter

eliminatório. A execução e a aplicação das Provas de Habilitação Específica são de

responsabilidade da respectiva Comissão de Graduação.

A ocupação das vagas deverá ser feita por curso, obedecendo à classificação estabelecida

no Art. 18 Resolução nº.14/2008 do CEPE, independentemente de se tratar de aluno da

UFRGS -transferência interna - ou proveniente de outra instituição de ensino superior -

transferência voluntária.

Os classificados deverão estar posicionados preferencialmente na quarta etapa do curso

pretendido e, para tanto, a COMGRAD respectiva dará aproveitamento às atividades

realizadas pelo classificado na sua instituição de origem quando, à luz do projeto

pedagógico, estas guardarem equivalência com as atividades curriculares da UFRGS.

Sistema de Avaliação do Projeto do Curso

1.O sistema de avaliação do curso terá como objetivo garantir que os titulados tenham o

perfil desejado na sua formação A avaliação permanente do curso acontecerá por

intermédio de uma avaliação interna do curso, que analisa toda a unidade e não só a

graduação. Mas foca especialmente na graduação, no desempenho dos alunos e nas

medidas que devem ser tomadas.

Quanto à sua organização: Internamente, possui uma Comissão de Graduação, com a

coordenação do curso e suas representações. Neste nível, são resolvidas questões de

caráter interno ao andamento do curso. Para as questões de caráter institucional, a

Comissão de Graduação se dirige diretamente à Direção e ao Conselho da Unidade do

Instituto, Faculdade, Escola/UFRGS. Dessa instância, questões de reconhecimento interno

passam pela Câmara de Graduação (CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da Universidade (CEPE/UFRGS). Questões relacionadas ao registro

acadêmico são resolvidas pelo Departamento de Controle e Registro Discente

(DECORDI/UFRGS); já as relacionadas ao suporte tecnológico, encaminhadas ao Centro

de Processamento de Dados (CPD/UFRGS), e as relacionadas com ENADE e solicitação

de Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos com a Secretaria de

Avaliação Institucional (SAI).

Anualmente a COMGRAD (Comissão de Graduação) - equivalente ao que em outras IES

se chama colegiado do Curso- se reune e avalia o andamento do curso e projeta mudanças

necessárias para alcançar o perfil desejado do titulado.

A Unidade (no caso o Instituto de Matemática) conta uma NAU (Núcleo de Avaliação da

Unidade) que coordena as atividades de avaliação e se reporta a CPA.

2. Avaliação da Instituição: A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão

Própria de Avaliação (CPA) que é responsável pela coordenação e pela articulação das

diversas ações de avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas

ou externas. A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a

implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado

ao PAIUB, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º

Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão

da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados

no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada

Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência

sem Excludência. A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou

um movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se,

atualmente, no 6º Ciclo Avaliativo. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser

regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e

ampliando-o com as concepções da Lei. O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a

avaliação das atividades curriculares pelo discente. Conforme instrumento de avaliação da

UFRGS, disponível através do portal eletrônico (portal do aluno e do professor), ao final de

cada semestre letivo os alunos avaliam o professor, a disciplina, a infraestrutura e fazem

uma autoavaliação. É importante ressaltar que tal Sistema de Avaliação possui uma série

histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta seus resultados de

diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso, cursos por departamento e

geral da Instituição. Também, faz parte da concepção de avaliação, o portal do Egresso da

UFRGS.

O Instituto de Matemática tem um Núcleo de Avaliação de Unidade (NAU), que é órgão

assessor do Conselho da Unidade e é composto por dois professores de cada

Departamento que compõe a Unidade, dois técnicos administrativos e um discente

representante de cada curso de graduação da unidade. As atribuições da CPA, do NAU e

da SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU do IM realiza

anualmente um levantamento de dados e constatação das situações mais problemáticas da

Unidade para fins de planejamento das futuras ações do Instituto.

Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem é avaliado tanto com base na avaliação do professor

e sua atuação docente, como com foco no e a partir do aluno e seu desempenho. No caso

da avaliação docente, é o aluno que, acessando um formulário próprio no Portal do Aluno

do site da UFRGS, atribui conceitos a cada tópico ali referido. As respostas podem ser lidas

pelo professor diretamente interessado para que, com base nelas, continue aprimorando

seu trabalho. Estes resultados também fazem parte do processo de Progressão Funcional,

realizado por cada professor, a cada dois anos.

1.Embora, a avaliação se dê de forma contínua, cumulativa, descritiva e compreensiva, é

possível particularizar esses três momentos no processo, quais sejam: acompanhamento

do percurso cotidiano de estudos do aluno, pelo docente (presença, interesse,

participação...); realização de provas e produção de trabalhos escritos e performáticos,

reais ou virtuais (sites, objetos virtuais, etc), mas sempre entregues presencialmente, que

possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados; e apresentação de resultados de

estudos e pesquisas realizadas, com performance presencial coletiva, apresentados

durante os Seminários Integradores Presenciais. Somente após a realização e participação

nessas avaliações é que é feita a valoração final do desempenho do aluno, traduzida em

conceito final de cada disciplina.

2.A avaliação dos alunos utilizando os conceitos A – Excelente, B – Bom, C – Regular e D

- Aproveitamento insuficiente. O conceito final C (equivalente a 60% de aproveitamento

acadêmico) é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade curricular, incluindo

o estágio em sala de aula. Será conferida a titulação de Licenciado em Matemática ao

graduando que: Obtiver aprovação em todas as atividades curriculares; Cumprir o total de

horas previstas para a prática pedagógica; Cumprir todas as atividades transversais

solicitadas pelo curso; Obtiver a freqüência mínima exigida nas atividades curriculares, que

é de 75% (setenta e cinco por cento). O professor cursista que não obtiver conceito mínimo

para a aprovação (conceito C) em até duas disciplinas no primeiro semestre e até uma

disciplina no decorrer do curso, realizará atividades de recuperação de conteúdos e

freqüência orientados pelo docente responsável pela disciplina. Esta ação será denominada

de Atividades de Pendência (ou apenas Pendência). A Pendência de uma disciplina,

quando necessária, ocorrerá ou no período entre dois semestres, ou durante o último

semestre. Caso o aluno não obtenha conceito mínimo de aprovação nesta nova

oportunidade, será desligado do curso.

Trabalho de Conclusão do Curso

Embora não haja previsão de um TCC para a formatura, isso é encorajado e muitos alunos,

principalmente aqueles que são de Iniciação Científica (bolsistas ou não), escrevem

monografias que são apresentadas em congressos de IC.

Essas monografias são oriundas do trabalho como alunos de Iniciação Científica sob

orientação de um professor. Frequentemente nosso alunos têm suas monografias

selecionadas em concursos nacionais de IC e elas são premiadas.

Estágio Curricular

Não há Estágio Curricular obrigatório dentro do Bacharelado em Matemática - ênfase

Matemática Pura.

Legislação:

Os estágios não-obrigatórios que são realizados pelos alunos do curso de Bacharelado em

Matemática foi normalizado através da LEI Nº. 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.

E, a partir daí, a Universidade passou a firmar convênios com Instituições que

proporcionam aos nossos alunos o desenvolvimento de atividades afins com o curso de

acharelado em Matemática. Afim de regulamentar esses estágios, a UFRGS possui a

Resolução 29/2009 do CEPE:

RESOLUÇÃO Nº 29/2009

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, em sessão de 24/06/2009, tendo

em vista o constante no processo nº 23078.015722/09-72, nos termos do Parecer nº

18/2009 da Comissão de Diretrizes do Ensino, Pesquisa e Extensão e com as emendas

aprovadas em Plenário

RESOLVE

aprovar o REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NA

UFRGS:

Art. 1º - A presente Regulamentação fixa as diretrizes e normas básicas para os Estágios

Não Obrigatórios, destinados a estudantes regularmente matriculados na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul, no ensino de graduação, doravante denominados

Estagiários.

Art. 2º - O estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, que deve

ser prevista no projeto pedagógico do curso.

•§1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do estudante.

•§2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida

cidadã e para o trabalho.

•§3º - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário deverão ter, obrigatoriamente,

correlação com a área de estudos do Curso em que o Estagiário estiver regularmente

matriculado.

•§4º - A carga horária de estágios não obrigatórios realizada pelo estudante poderá ser

registrada em seu currículo na forma de atividades complementares.

Art. 3º - Para a caracterização e definição do estágio de que trata esta Regulamentação, é

obrigatória a existência de um instrumento jurídico, na modalidade de Convênio, entre a

UFRGS e entes públicos e privados, no qual devem estar acordadas todas as condições do

estágio.

Art. 4º - Consideram-se Parte Concedente do Estágio as pessoas jurídicas de direito

privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer

dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como

profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos

conselhos de fiscalização profissional.

•§1º - A Parte Concedente do Estágio deverá possuir, em seu quadro de pessoal,

profissional com formação ou experiência profissional na área de conhecimento

desenvolvida no curso do estagiário, que atuará como supervisor do Estagiário durante o

período integral de realização do estágio.

•§2º - A Parte Concedente do Estágio, durante o período de realização do estágio,

comprometer-se-á em segurar o Estagiário contra acidentes pessoais, arcando com todas

as despesas necessárias.

Art. 5º Poderá realizar estágio não obrigatório o estudante que atender os seguintes

requisitos mínimos:

•I – estar regularmente matriculado;

•II - ter integralizado um número de créditos obrigatórios igual ou superior à soma dos

créditos das disciplinas obrigatórias da primeira etapa do curso em que estiver matriculado;

•III – possuir, a partir da segunda matrícula, taxa de integralização (número de créditos

obtidos/número de matrículas no curso) igual ou superior a 50% da Taxa de Integralização

Média (TIM) do respectivo Curso, ressalvado o disposto no §2°.

•IV – não apresentar, no período letivo imediatamente anterior àquele em que houver o

pedido de concessão ou renovação do estágio, reprovação por falta de frequência (FF) em

mais de 25% das atividades de ensino em que esteve matriculado.

•V – ter plano de atividades, com concordância do professor orientador, aprovado pela

COMGRAD.

o§1° – Os créditos de que trata este artigo devem ser, obrigatoriamente, os do curso

efetivo em que o aluno está regularmente matriculado.

o§2° – Poderá ser concedida, uma única vez, ao aluno que possuir taxa de integralização

inferior a 50% da Taxa de Integralização Média do seu curso, autorização para realização

ou renovação de estágio.

Art. 6º - O Termo de Compromisso é o instrumento jurídico que habilitará o estudante ao

estágio, regulando os direitos e os deveres do Estagiário durante a vigência do estágio.

•§1º - O Termo de Compromisso deverá ser assinado pelo representante legal da UFRGS,

pelo representante legal da Parte Concedente e pelo Estagiário.

•§2º - No Termo de Compromisso deverão constar, obrigatoriamente, o plano de atividades

a serem desempenhadas pelo Estagiário, a indicação de um profissional que o

supervisionará durante a realização do estágio e a indicação de um professor orientador,

bem como todas as condições de desenvolvimento do estágio.

Art. 7º - O estagiário receberá bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser

acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte.

Art. 8º - A carga horária a ser cumprida pelo Estagiário deverá limitar-se a, no máximo, 30

(trinta) horas semanais e ser compatível com o horário do seu curso.

Art. 9º - O período de estágio será de 6 (seis) meses, podendo ser renovado por, no

máximo, mais três períodos, não podendo ultrapassar o total de 24 (vinte e quatro) meses.

•§1º - A cada renovação de estágio o aluno deverá apresentar relatório de atividades ao

professor orientador, que o encaminhará à COMGRAD.

•§2º - O relatório deverá conter a avaliação do profissional que o supervisionou durante a

realização do estágio.

•§3º - Cada renovação do estágio está condicionada à aprovação do relatório do período

anterior pelo orientador.

Art. 10 - Não será permitido ao aluno acumular estágios, bem como o recebimento de bolsa

e/ou auxílio financeiro de mais de uma fonte pagadora, no País ou no exterior.

Art. 11 - A realização de estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza,

conforme estabelecido na legislação vigente.

Art. 12 – As Comissões de Graduação poderão estabelecer regulamentação complementar

à presente Resolução, através de resolução própria.

•Parágrafo único – Respeitados os requisitos estabelecidos no Art. 5º desta Resolução, a

Comissão de Graduação poderá estabelecer requisitos adicionais.

Art. 13 - Esta regulamentação entra em vigor na data de sua aprovação, exceto o disposto

no inciso IV do artigo 5º, que vigorará somente a partir do semestre letivo seguinte ao da

sua aprovação.

Art. 14 – Revogam-se a Resolução nº 27/2003 do CEPE e demais disposições em

contrário.

Porto Alegre, 24 de junho de 2009.

(o original encontra-se assinado)

CARLOS ALEXANDRE NETTO,

Reitor.

Perfil de Formação

Não há mais de um perfil formativo no curso de Bacharelado em Matemática com ênfase

em Matemática Pura. O Currículo anexo dá uma ideia do perfil do titulado.

Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação

O Curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi criado

em 1936, no âmbito da então Faculdade de Filosofia, com duas habilitações: Bacharelado

em Matemática e Licenciatura em Matemática. Foi autorizado a funcionar em 1942, através

do Decreto nº 9.706, e obteve reconhecimento em 1944 através do Decreto nº 17.400 em

19 de dezembro de 1944 (PAIUFRGS, 1996).

Política de atendimento a Portadores de NecessidadesEspeciais

Portadores de necessidades especiais

O atendimento aos portadores de necessidades especiais também é uma preocupação

constante da UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:

a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade

reduzida

Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários adaptados,

além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo

contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão

sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.

b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)

Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e

professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para

o trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e

Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas

Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).

c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)

Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprir

a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no

ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já

ingressaram pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de

seus cursos. O setor tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de

graduação, pós-graduação e ensino profissionalizante da Universidade.

d) Programa Incluir

Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de

acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com

necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais.

Segundo o Edital nº 8, de 3 de junho de 2006 é um programa de acesso à universidade

desenvolvido pela SESu e SEESP, que visa a inclusão de pessoas com deficiência no

ensino superior, constituindo-se numa ação afirmativa que por meio de ações inovadoras

de acessibilidade aos ambientes e aos currículos, provoca a transformação cultural e

educacional nas IFES. Além disso, destina-se a apoiar projetos das universidades federais

para a promoção de condições de acessibilidade que visem à eliminação de barreiras

pedagógicas, arquitetônicas e nas comunicações. O recurso financeiro para apoiar um

projeto por instituição corresponderia a uma quantia de até R$ 100.000,00.

Em 2005 o professor Hugo Otto Bayer encaminhou para o Programa Incluir o projeto

intitulado: “Possibilitando o Acesso e Permanência dos Alunos com Deficiências Visuais”.

Naquele ano havia dez alunos da UFGRS com deficiência visual e o programa visava

atender suas demandas, beneficiando alunos em formação, professores e técnicos

envolvidos. As ações eram de:

a)Acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas

eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material

didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e

correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições;

b)Acessibilidade social através do esporte: oferecer disciplina para capacitação de

docentes no atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais e buscar

recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas e trilhas de concreto,

visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras ações relacionadas

à acessibilidade física e;

c)Acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação

Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de

software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.

Em 2006 foi encaminhado novamente ao Ministério da Educação um formulário básico do

“Programa Incluir - UFRGS 2006”. A proposta, de abrangência institucional, preconizava:

Organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e que apresentem

uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva, paralisia cerebral ou

deficiência física. Em um período que muito se acentua a inclusão educacional e social, da

pré-escola ao ensino superior, é importante que uma Universidade da estatura da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul disponha de recurso para garantir o efetivo

acesso e permanência dos alunos com necessidade especiais em seu quadro discente.

Assim, propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no uso e habilitação para

interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos alunos surdos, e

adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e locomoção de

alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade e em sala de

aula. (PROGRAMA, 2006)

Nele constavam, dentre outras informações, as entidades parceiras e suas atuações:

-Escola superior de Educação Física da UFRGS: execução de projetos de extensão

universitária, atendendo portadores de necessidades especiais nas diversas formas.

-Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento didático-pedagógico às atividades

do projeto e a coordenação do mesmo.

-Núcleo de Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais

Especiais da UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais

especiais (PNEEs) através da educação, tecnologia e profissionalização.

-Setor de Apoio aos Alunos com Deficiência Visual: criar condições necessárias para que

os alunos da UFRGS, com deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de

seus cursos.

-Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul:

articulação das políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades.

-Associação de Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas portadoras de

deficiência visual, no RS.

Em função de situações decorrentes do falecimento do professor Hugo, o projeto só teve

sua implementação iniciada em 2008, tempo em que foram instalados equipamentos em

cinco pontos: Biblioteca Setorial da Faculdade de Educação, Escola Superior de Educação

Física, Escola Técnica, Faculdade de Letras e Biblioteca Setorial das Ciências Humanas.

Também todos os laboratórios de informática desta Universidade foram equipados com

software Ledor de Tela para uso dos alunos.

No segundo semestre, do mesmo ano, houve seleção de cinco bolsistas e criação de um

serviço de intérpretes para os alunos nas suas respectivas salas de aula. Além disso, foram

atendidos, paralelamente, ações da comunidade dos surdos, com intérpretes em sala de

aula e a Graduação Letras/Libras na modalidade EAD, em convênio com a Universidade

Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrando-se também aulas presenciais. Nesse

mesmo período, foi estabelecida uma parceria com a FADERS, para formação e

capacitação em braille de um bolsista por ponto e doze funcionários.

No primeiro semestre de 2009 foram realizados cursos de capacitação em Libras Básico e

Avançado, via PROGESP, para 25 técnicos administrativos.

e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais

Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da

Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade

oferece os recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência

auditiva. Tanto para as atividades de graduação como de pós-graduação, são

disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na

Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no tema vem

auxiliando na implantação das ações definidas.

Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das

licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva.

Por meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de

iniciativas nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da

Universidade também têm oportunidade de se capacitarem em Libras, conforme referido no

item anterior.

Docentes do Curso

Periodo Letivo Referência: 2016/1 - Número semestres: 3

ACIRETE SOUZA DA ROSA SIMOESADRIANA NEUMANN DE OLIVEIRAAGENOR HENTZ DA SILVA JUNIORALAN ALVES BRITOALEXANDER GRANITOFFALEXANDRE DA CAS VIEGASAlexandre Pereira dos SantosALEXANDRE TAVARES BARAVIERAALEXSANDRO PEREIRA DE PEREIRAALINE DE CAMPOSALVERI ALVES SANT ANAALVINO ALVES SANT ANAANA ELIZA PEREIRA BOCORNYANA LEONOR CHIES SANTIAGO SANTOSANA LUIZA PAGANELLI CALDASANGELA FOERSTERANTONIO ENDLERANTONIO MARCOS HELGUEIRA DE ANDRADEANTONIO PAQUESARTUR OSCAR LOPESBARBARA SEELIG POGORELSKYBASILIO XAVIER SANTIAGOBianca Ribeiro PontinBruna Fagundes Antunes AlbertonBruno Castro da SilvaCAMILLA DA SILVA POLETOCARLO REQUIAO DA CUNHACARLOS FELIPE LARDIZABAL RODRIGUESCARLOS HOPPENCAROLINA BRITO CARVALHO DOS SANTOSCAROLINA HESSEL SILVEIRACESAR AUGUSTO ZEN VASCONCELLOSCHARLES JOSE BONATOCILAINE VERONICA TEIXEIRACLARA MEDEIROS DIASClaudio Henrique Nunes MourãoCLAUDIO JOSE DE HOLANDA CAVALCANTICRISTIAN BONATTOCRISTIANO KRUGCYDARA CAVEDON RIPOLLCYNTHIA FEIJO SEGATTODANIEL ADRIAN STARIOLO

Daniel Alfonso Gonçalves de OliveiraDANIEL GAMERMANNDANIELA BORGES PAVANIDANILO MARCONDES FILHODANTE AUGUSTO CONTE BARONEDiego Marcon FariasDIMITER HADJIMICHEFDouglas Machado dos SantosEduardo de Oliveira HortaEDUARDO HENRIQUE DE MATTOS BRIETZKEEDUARDO LUIZ DAMIANI BICAELISMAR DA ROSA OLIVEIRAEMERSON GUSTAVO DE SOUZA LUNAEMILIANA FARIA ROSAERIKA FERNANDES COTAERIKA VANESSA DE LIMA SILVAFABIANO BERNARDIFELIPE BARBEDO RIZZATOFelipe Nunes FloresFERNANDO HAASFLAVIA MALTA BRANCOFLAVIO HOROWITZGABRIEL DE OLIVEIRA RAMOSGabriel Luca NazarGABRIEL VIEIRA SOARESGABRIELA BETTELLA CYBISGERARDO GUIDO MARTINEZ PINOGILBERTO LIMA THOMASGILBERTO LUIZ FERREIRA FRAGAGUSTAVO DE MEDEIROS AZEVEDOINGRID DOMINGOS PELISOLIIRENE MARIA FONSECA STRAUCHIVONE MALUF MEDEROJACQUES AVELINE LOUREIRO DA SILVAJAIME BRUCK RIPOLLJAIRO KRÁS MENGUEJAN TORRES LIMAJANAINA PIRES ZINGANOJANDIR MIGUEL HICKMANNJEAN CARLO PECH DE MORAESJEFERSON JACOB ARENZONJOANA MOHRJOAO BATISTA DA PAZ CARVALHOJOAO BATISTA MARIMON DA CUNHAJohn SolderaJOHNNY FERRAZ DIASJOSE AFONSO BARRIONUEVOJOSE EDUARDO DA SILVEIRA COSTAJOSE HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS

JULIAN PENKOV GESHEVJULIANA DE OLIVEIRA POKORSKIKAREN PAZ BASTOSKEPLER DE SOUZA OLIVEIRA FILHOLEANDRO FARINALEANDRO LANGIE ARAUJOLeandro Zulian GallinaLEONARDO PRANGE BONORINOLIANA BEATRIZ COSTI NACULLILIANE BASSO BARICHELLOLILIANE FERRARI GIORDANILUCAS DA SILVA OLIVEIRALUCINÉIA HELOISA THOMLUISA RODRIGUEZ DOERINGLUIZ EMILIO ALLEMMAGDA BERCHTMANUELA LONGONI DE CASTROMARCO AURELIO PIRES IDIARTMARCOS ANTONIO ZEN VASCONCELLOSMARIA BEATRIZ DE LEONE GAY DUCATIMARIA PAULA GONCALVES FACHINMariana Recamonde MendozaMATHEUS CORREIA DOS SANTOSMIGUEL ANGELO CAVALHEIRO GUSMAOMoisés Leonardi de AlmeidaNELSON GOETTERTPAOLO GIULIETTIPATRICIA KRUSE KLASERPAULO PUREUR NETOPAULO RICARDO DE AVILA ZINGANOPEDRO LUIS GRANDERAFAEL PERETTI PEZZIRAFAEL RIGAO SOUZARAQUEL GIULIANREJANE MARIA RIBEIRO TEIXEIRARENATO PAKTERRICARDO MELO FERREIRARICARDO REGO BORDALO CORREIARicieri Andrella NetoRodrigo Ruas OliveiraROGERIO LUIS MALTEZROGÉRIO RIFFELRUDI GAELZERRUDNEI DIAS DA CUNHASABRINA NICOLODI DE OLIVEIRA VIEGASSERGIO GARCIA MAGALHAESSERGIO RIBEIRO TEIXEIRASERGIO RICARDO DE AZEVEDO SOUZASILVIO LUIZ SOUZA CUNHA

SILVIO RENATO DAHMENSUSANA FROMETA FERNANDEZTHAISA STORCHI BERGMANNTRIESTE DOS SANTOS FREIRE RICCIVILMAR TREVISANVINÍCIUS FERNANDES MORETTIVIRGINIA MARIA RODRIGUESVIVIANE PEÇANHA ANTONIOWAGNER DE OLIVEIRA CORTESYAN LEVIN

Grade Curricular

Currículo: BACHARELADO EM MATEMÁTICA- ÊNFASE MATEMÁTICAPURA

Créditos Obrigatórios: 134Créditos Eletivos: 12Créditos Complementares: 16Período Letivo: 2014/1

Etapa 1

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

CÁLCULO - AMAT01199 60 4 Obrigatória

INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃOINF01040 60 4 Obrigatória

TÓPICOS DE MATEMÁTICA ELEMENTARMAT01026 60 4 Obrigatória

VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICAMAT01191 60 4 Obrigatória

Etapa 2

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ÁLGEBRA I - AMAT01075 60 4 Obrigatória

ÁLGEBRA LINEAR I - AMAT01355 60 4 Obrigatória

CÁLCULO - BMAT01204 60 4 Obrigatória

FÍSICA I-CFIS01181 90 6 Obrigatória

Etapa 3

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ANÁLISE MATEMÁTICA AMAT01057 60 4 Obrigatória

CÁLCULO - CMAT01205 60 4 Obrigatória

FÍSICA GERAL - ELETROMAGNETISMOFIS01182 90 6 Obrigatória

INTRODUÇÃO À GEOMETRIAMAT01358 60 4 Obrigatória

MÉTODOS APLICADOS DE MATEMÁTICA IMAT01009 60 4 Obrigatória

Etapa 4

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ÁLGEBRA II - AMAT01076 60 4 Obrigatória

ÁLGEBRA LINEAR IIMAT01156 60 4 Obrigatória

ANÁLISE MATEMÁTICA BMAT01058 60 4 Obrigatória

FÍSICA III-CFIS01183 90 6 Obrigatória

MÉTODOS APLICADOS DE MATEMÁTICA IIMAT01012 60 4 Obrigatória

Etapa 5

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

ÁLGEBRA III - AMAT01077 60 4 Obrigatória

ANÁLISE COMPLEXAMAT01078 60 4 Obrigatória

ANÁLISE MATEMÁTICA CMAT01059 60 4 Obrigatória

INGLÊS INSTRUMENTAL PARA PROCESSAMENTO DE DADOS ILET02720 60 4 Obrigatória

PROBABILIDADE IMAT02248 90 6 Obrigatória

Etapa 6

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

CÁLCULO NUMÉRICO AMAT01032 60 4 Obrigatória

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIASMAT01028 60 4 Obrigatória

FÍSICA IV-CFIS01184 90 6 Obrigatória

TOPOLOGIA DOS ESPAÇOS MÉTRICOSMAT01079 60 4 Obrigatória

Etapa 7

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAISMAT01027 60 4 Obrigatória

GEOMETRIA DIFERENCIALMAT01153 60 4 Obrigatória

INTRODUÇÃO À MECÂNICA MATEMÁTICAMAT01080 60 4 Obrigatória

Etapa 8

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

MEDIDA DE LEBESGUE NA RETAMAT01302 60 4 Obrigatória

Eletiva/Facultativa

Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter

CURVAS ALGÉBRICAS PLANASMAT01036 60 4 Eletiva

ESTRUTURAS DE DADOS IINF01126 60 4 Eletiva

EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARESFIS02009 30 2 Eletiva

GEOMETRIA PROJETIVAMAT01081 60 4 Eletiva

HISTÓRIA DA MATEMÁTICAMAT01351 60 4 Eletiva

INTRODUÇÃO À ANÁLISE NUMÉRICAMAT01303 60 4 Eletiva

INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA ALGÉBRICAMAT01304 60 4 Eletiva

INTRODUÇÃO AOS PRINCÍPIOS VARIACIONAISMAT01305 60 4 Eletiva

INTRODUÇÃO ÀS OSCILAÇÕES NÃO LINEARESMAT01331 60 4 Eletiva

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)EDU03071 30 2 Eletiva

MATEMÁTICA DA CAOTICIDADEMAT01336 60 4 Eletiva

MATEMÁTICA DISCRETA IMAT01326 60 4 Eletiva

MECÂNICA QUÂNTICA IFIS01114 90 6 Eletiva

MÓDULOS FINITAMENTE GERADOSMAT01082 60 4 Eletiva

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOINF01057 60 4 Eletiva

SEMINÁRIO SOBRE TÓPICOS DE MATEMÁTICAMAT01182 60 4 Eletiva

SISTEMAS DINÂMICOS ERGÓDICOSMAT01083 60 4 Eletiva

TÓPICOS DE PROCESSOS ESTOCÁSTICOSMAT02272 60 4 Eletiva

TÓPICOS EM TEORIA DOS NÚMEROSMAT01006 60 4 Eletiva