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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL Reestruturação Curricular do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional Equipe Responsável: Profª. Adriana Leão (Coordenadora do Colegiado) Profª. Maria Daniela Corrêa de Macedo (Vice-coordenadora do Colegiado) Prof. Alexandre Cardoso da Cunha Profª. Átala Lotti Garcia Profª. Fabiana Drumond Marinho Profª. Gilma Corrêa Coutinho Profª. Teresinha Cid Constantinidis VITÓRIA/ES 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE

COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

Reestruturação Curricular do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional

Equipe Responsável:

Profª. Adriana Leão (Coordenadora do Colegiado)

Profª. Maria Daniela Corrêa de Macedo (Vice-coordenadora do Colegiado)

Prof. Alexandre Cardoso da Cunha

Profª. Átala Lotti Garcia

Profª. Fabiana Drumond Marinho

Profª. Gilma Corrêa Coutinho

Profª. Teresinha Cid Constantinidis

VITÓRIA/ES

2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE

COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

Prof. Dr. Reinaldo Centoducatte

Reitor

Profª. Drª. Gláucia Rodrigues de Abreu

Diretora do Centro de Ciências da saúde

Profª. Drª. Maria Del Carmen Bisi Molina

Chefe do Departamento de Educação Integrada em Saúde

Profª. Dra. Adriana Leão

Coordenadora do Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional

Membros do Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional - 2014

Profa. Adriana Leão

Prof. Alexandre Cardoso da Cunha

Profa. Átala Lotti Garcia

Profa. Fabiana Drumond Marinho

Profa. Giovanna Bardi

Profa. Gilma Corrêa Coutinho

Prof. Gustavo Artur Monzeli

Profa. Karolina Alves de Albuquerque

Profa. Maria Daniela Corrêa de Macedo

Profa. Mariana Midori Sime

Profa. Meyrielle Belotti

Profa. Teresinha Cid Constantinidis

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Sumário

Apresentação.....................................................................................................................1

1 Justificativa ................................................................................................................3

2 Histórico......................................................................................................................6

3 Infra-estrutura............................................................................................................9

3.1 Gabinetes...............................................................................................................9

3.2 Espaço para coordenação do curso e serviços acadêmicos..............................9

3.3 Salas de aula..........................................................................................................9

3.4 Laboratórios didáticos especializados...................................................................9

3.5 Clínica Escola......................................................................................................10

3.6 Laboratório de informática..................................................................................10

3.7 Biblioteca.............................................................................................................10

3.8 Recursos humanos ..............................................................................................11

4 Princípios Norteadores.............................................................................................15

5 Objetivos....................................................................................................................21

6 Perfil do profissional terapeuta ocupacional.........................................................22

7 Organização Curricular...........................................................................................24

7.1 Estrutura do currículo..........................................................................................26

7.2 Ementas de disciplinas e bibliografia..................................................................32

7.3 Equivalência de disciplinas.................................................................................67

7.4 Regulamento do estágio supervisionado curricular obrigatório e não obrigatório

do curso de graduação em Terapia Ocupacional .......................................69

7.5 Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.........................................76

7.6 Atividades Complementares...............................................................................82

7.6.1 Regulamento interno.....................................................................................83

8 Acompanhamento e avaliação.................................................................................87

9 Comissão Própria de Avaliação do Curso (CPAC)..............................................88

10 Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Terapia Ocupacional.........90

Referências.....................................................................................................................92

Apêndice

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1

Apresentação

O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Terapia Ocupacional da

UFES é produto de uma primeira proposição de reformulação curricular após cinco anos

de implantação do curso, criado em 2009. Antes mesmo da formação da primeira turma

de graduação do curso, os docentes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) avaliaram

como necessário e urgente a proposição de um novo Projeto Pedagógico para atender as

necessidades de formação, conforme as justificativas apresentadas abaixo.

A proposta atual resulta de um amplo debate iniciado há dois anos, em 2011,

com todos os membros que compõem o Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional.

Nas discussões realizadas contou-se com a participação de docentes representantes dos

demais departamentos envolvidos na oferta de disciplinas, os Departamentos de

Fisiologia, de Medicina Social e de Morfologia, além de representantes discentes em

algumas reuniões pontuais.

Os principais objetivos deste Projeto são a redefinição de um novo perfil para o

curso de graduação em Terapia Ocupacional na UFES e a atualização curricular. Este

PPC se preocupa em assegurar a formação de profissionais competentes no que diz

respeito às suas atribuições apregoadas no Decreto Lei nº 938, de 13 de outubro de

1969, que normatiza a profissão de Terapeuta Ocupacional no Brasil, bem como atender

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei N. 9.394/1996), as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Graduação em Terapia Ocupacional (CNE/CES Resolução

N. 06/2002) e, mais recentemente, o Projeto de Lei 7.647/2012, que dentre outros

direcionamentos, em seu artigo 2º, esclarece que o terapeuta ocupacional é um

profissional não apenas da área da saúde, mas também da assistência social, da

educação e da cultura.

Para a sua definição e construção, esse PPC apresenta como base teórica a

Teoria da Complexidade e, como eixos norteadores a atenção e a proteção básicas e o

território. A construção metodológica do PPC e a sua organização curricular (apêndice

I) foram constituídas nos seguintes eixos disciplinares: básicas humanas, básicas

biológicas, fundamentos da Terapia Ocupacional, fundamentação da pesquisa científica,

história e políticas, o desenvolvimento humano em suas várias fases (infância,

adolescência, fase adulta e velhice).

Consideramos a dinâmica grupal e processual utilizada na elaboração da

proposta e entendemos que o Projeto reflete o empenho coletivo para o atendimento às

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estratégias da UFES que objetivam a manutenção de um Curso de Terapia Ocupacional

de qualidade, formando profissionais éticos, competentes, inventivos, críticos, cidadãos

conscientes de suas responsabilidades e da sua participação nas transformações sociais.

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1. Justificativa

O Projeto Pedagógico do Curso que vigora atualmente remonta ao ano de 2009,

ocasião em que o curso foi implantado. No decorrer dos semestres pequenas alterações

foram feitas, mas constata-se que, de fato, a atual estrutura curricular apresenta-se

insatisfatória mediante as reflexões realizadas, considerando o âmbito da atuação

profissional na área de Terapia Ocupacional no Brasil, no Estado do Espírito Santo e no

contexto de formação da UFES.

Desse modo, a proposição de um novo Projeto Pedagógico do Curso de Terapia

Ocupacional na UFES, apresenta-se necessário por alguns motivos. A carga horária do

Projeto anterior, versão 2007, aprovado em 2009, apresenta-se em excesso ao desejado

para a formação dos graduandos. O curso foi iniciado com a formação em oito

semestres e após um ajuste em 2011, ainda no PPC em vigor, a carga horária de 4220

(quatro mil, duzentos e vinte horas) distribuídas em 10 (dez) períodos letivos. A

proposição para equacionamento da carga horária perante os conteúdos necessários à

formação generalista e de qualidade, comporta 3950 (três mil, novecentos e cinquenta

horas) distribuídas em 10 (dez) períodos letivos. Nesse sentido, na presente proposta

será possível o envolvimento dos alunos, de forma mais facilitada em atividades de

pesquisa e extensão, entre outras. Além disso, buscamos na construção desse Projeto

proporcionar que as disciplinas sejam transversalizadas, ou seja, que os conteúdos sejam

transmitidos de modo a facilitar o conhecimento acerca da Terapia Ocupacional em suas

diferentes áreas.

Justificamos ainda, a necessidade de um novo Projeto, pois a avaliação do atual

PPC constatou um desequilíbrio nas áreas de formação quanto ao conteúdo ofertado,

sobretudo, no campo da Reabilitação Física, em detrimento das outras duas grandes

áreas de atuação em Terapia Ocupacional – Saúde Mental e Campo Social. Desse modo,

a matriz curricular foi elaborada nesse PPC voltado para as faixas etárias, ou fases, da

população alvo da Terapia Ocupacional, a saber: infância, adolescência, juventude,

adulto e velhice, em que os conhecimentos das diversas áreas sejam transversalizados

(apêndice I).

Outro fator importante, destacado pela Comissão Própria de Avaliação do Curso

(CPAC), na avaliação realizada pelos discentes, refere-se à necessidade de inserção dos

alunos nos diversos campos de atuação da profissão já nos primeiros períodos da

graduação. No PPC que está em vigor a oferta de possibilidades de contato com a

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realidade ocorre, sobretudo, a partir do quarto período. No momento atual, o contato dos

alunos com a observação da prática se inicia no primeiro período, sendo retomado

apenas no quarto período com as disciplinas que contemplam aulas práticas em sua

carga horária.

Outro fator relevante avaliado foi a necessidade de mudança no perfil do

profissional a ser formado pela UFES no curso de Terapia Ocupacional, conforme será

descrito adiante, buscamos proporcionar uma formação voltada para a atenção e

proteção básicas dos indivíduos alvo das intervenções do futuro profissional.

Busca-se ainda com o novo Projeto Pedagógico do Curso corrigir a insuficiência

de conteúdos básicos das áreas humanas e sociais, ou seja, a inserção de disciplinas dos

campos da Psicologia e das Ciências Sociais na matriz curricular, em conformidade com

as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Terapia

Ocupacional (CNE/CES Resolução nº 06/2002) e também a PL 7646/2012,

considerando que a atuação nas áreas de competência do profissional de Terapia

Ocupacional é necessária uma formação mais ampliada nos diversos campos do

conhecimento humano.

Além disso, em atendimento a orientação normativa, Lei nº 9.795, de 1999, que

institui a Política Nacional de Educação Ambiental, o conteúdo transversal acerca da

temática ambiental foi inserido em duas disciplinas, História e Políticas em Contextos

Sociais e Cultura; Educação e Trabalho na Adolescência/Juventude, conforme item 7.2,

das ementas de disciplinas e bibliografias.

O documento que ora se apresenta constitui, dessa forma, o Projeto Pedagógico

para o Curso de Terapia Ocupacional da UFES, elaborado segundo as novas diretrizes

curriculares e as renovações necessárias ao acompanhamento das transformações sociais

que vem ocorrendo após à implantação do curso.

Deve-se ressaltar, ainda, que durante a elaboração deste Projeto Pedagógico se

procurou reafirmar duas características que podem ser identificadas nas atividades

desenvolvidas no curso: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, assim

como a articulação entre a formação técnica e o compromisso sócio-político.

A preocupação foi de reafirmar ao graduando o desenvolvimento de uma visão

crítica da sociedade em que ele irá atuar, das suas responsabilidades éticas e sociais,

bem como do compromisso com a produção, disseminação e aplicação do

conhecimento, tornando-o capaz de atuar de modo responsável na pesquisa e nas

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diversas áreas de atuação, na promoção da saúde e na construção de uma sociedade

mais justa.

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2. Histórico

A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) foi fundada em 5 de maio de

1954 e ao longo dos seus 59 anos de história, constitui-se na principal instituição de

ensino do Espírito Santo. Para ampliar sua contribuição ao desenvolvimento do Estado,

a UFES vem implementando ações para orientar a construção de seu futuro. Entre estas

ações, destaca-se a adesão da universidade ao Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI, instituído pelo

Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, passando a oferecer dentre outros cursos, o

Curso de Terapia Ocupacional.

A UFES é a primeira e única instituição de ensino superior pública no Estado a

oferecer o Curso de Terapia Ocupacional à comunidade. O Curso de Terapia

Ocupacional, que iniciou suas atividades em março de 2009, é presencial, diurno e em

regime integral. Oferece 25 vagas semestrais e a carga horária total do curso,

atualmente, perfaz 4220 horas. Até a turma ingressante de 2011/2 o período de

integralização do curso era de quatro anos. No entanto, adequando o curso à Resolução

n. 4 da CNE/CES de 6 de abril de 2009, o curso passou, a partir do primeiro semestre de

2012, a ser integralizado em 5 anos.

O curso em questão faz parte do Centro de Ciências da Saúde - CCS- UFES, que

também é composto pelos cursos de graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia,

Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Odontologia; pós graduação strictu senso

em Fisiologia, Biotecnologia e Saúde coletiva. As disciplinas destes sete cursos são

ofertadas por treze Departamentos. Quatro Departamentos estão diretamente

relacionados ao curso de Terapia Ocupacional: Morfologia, Ciências Fisiológicas,

Patologia e Educação Integrada em Saúde. As disciplinas específicas são ofertadas pelo

Departamento de Educação Integrada em Saúde - DEIS, no qual o Curso de Terapia

Ocupacional está inserido, as quais são ministradas, atualmente, por doze docentes

terapeutas ocupacionais mestres ou doutores, efetivos, com dedicação exclusiva, 40 h.

As atividades práticas das disciplinas oferecidas pelos Departamentos das áreas

profissionalizantes ocorrem no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes

(HUCAM), situado no campus universitário; nos serviços de saúde e de assistência

social do Estado do Espírito Santo, como o Hospital Estadual de Especialidades Adauto

Botelho, Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo, Instituto de Atendimento

Sócio-Educativo do Espírito Santo - IASES; nos serviços de saúde, assistência social e

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escolas da Prefeitura Municipal de Vitória, como Centros de Reabilitação Psicossocial,

Centros de Referência da Assistência Social (CRAS, CREAS, Centro Pop), Cajun,

abrigos, EMEF Suzete Cuendet, além de Organizações não-governamentais,

associações como a APAE - Vitória.

O Curso de Terapia Ocupacional atende a filosofia da UFES que tem como base

a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Reafirmando a extensão como

processo acadêmico e tendo em vista que ainda é um curso novo em processo de

implantação, iniciou algumas ações nos diferentes campos de atuação vinculadas ao

processo de formação de terapeutas ocupacionais e de geração de conhecimento. Desses

destacam-se trabalhos no contexto social, na área de saúde física e no campo da saúde

mental.

A produção científica contabilizada entre a produção dos docentes do Curso de

Terapia Ocupacional, nos últimos quatro anos, resulta em 53 artigos científicos

publicados em revistas científicas, quatro capítulos de livros, 118 resumos publicados

em anais de eventos científicos, além de aproximadamente 34 projetos de pesquisa na

área da saúde e do campo social. Além disso, foram organizados por professores e

alunos do Curso de Terapia Ocupacional, quatro workshops integrados com outros

cursos do Centro de Ciências da Saúde, três eventos comemorativos da luta

antimanicomial, juntamente a organizações municipais e estaduais da área de saúde

mental, um seminário de políticas sociais e jornada científica, juntamente com o

CREFITO-2 e a primeira semana de estudos de Terapia Ocupacional.

O curso tem como meta a prestação de assistência à população na Clínica Escola

(em processo de construção), no Hospital Universitário “Cassiano Antônio Moraes” –

HUCAM, nas unidades de saúde do SUS, nos Centros de Referencia de Assistência

Social, nas escolas da rede de ensino dos Municípios da região e do Estado, nos núcleos

de cultura, etnia, gênero e direitos humanos.

A proposta da formação profissional é generalista e os alunos recebem o grau de

bacharel em terapia ocupacional, o que habilita os graduados a exercerem atividades em

quaisquer das áreas de atuação desde que regularmente inscritos no Conselho Regional

de Fisioterapia e terapia Ocupacional da região em que pretendem atuar.

Buscando aprimorar a atuação dos terapeutas ocupacionais em nosso Estado e

contemplar de melhor forma as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Terapia Ocupacional e as perspectivas do Projeto de Lei que regulamenta

a ampliação da atuação do terapeuta ocupacional (PL 7646/12), reafirmando a atuação

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deste profissional em programas e projetos de desenvolvimento socioambiental, de

ações territoriais e comunitárias, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso

discutiu e propôs alterações e/ou inclusões na matriz curricular do curso, conforme

apresentado neste projeto.

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3. Infra-Estrutura

O Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal do

Espírito Santo tem os seguintes dispositivos para o seu funcionamento:

3.1. Gabinetes:

Todos os professores efetivos do curso de Terapia Ocupacional possuem

gabinete próprio, dividido com no máximo mais um professor. Cada professor tem a seu

dispor uma mesa e um computador, além de impressora, armário de aço e fichário que

deverá dividir com outro professor, caso seja gabinete compartilhado. Assim, o Curso

de Terapia Ocupacional dispõe de oito salas de professores, sendo que uma delas tem

uso exclusivo para atendimento aos alunos.

3.2. Espaço para coordenação do curso e serviços acadêmicos:

Não há uma sala específica de trabalho para a coordenação, por opção do

colegiado do curso, que não viu essa como prioridade na divisão de salas entre os

professores. No entanto, há duas salas para prestação de serviços acadêmicos: Uma

destinada à secretaria do departamento no qual o curso se insere e outra sala destinada à

secretaria do colegiado.

3.3. Salas de aula:

O Curso de Terapia Ocupacional da UFES conta com horários disponíveis de

utilização para aulas em sete salas de aula, com capacidade média para 35 alunos. Essas

salas têm seu horário de utilização dividido entre os cursos de terapia ocupacional,

fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição. Conta também com outras 5 salas em que divide

os horários de utilização, além dos cursos citados, com o curso de medicina.

3.4. Laboratórios didáticos especializados:

A Clínica dos cursos de Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Fonoaudiologia e

Nutrição está em processo de construção. No projeto desta clínica, o Curso de Terapia

ocupacional contará com laboratórios didáticos de Abordagens grupais; Atividades

corporais, manuais e artesanais; Recursos terapêuticos e sócio-ocupacionais; Atividades

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da Vida Diária (AVD); Tecnologia assistiva; Atendimento à criança; consultórios para

atendimento individual e grupal, assim como laboratórios de grupos de pesquisa em

saúde mental, saúde física e campo social.

Enquanto não temos disponível esta estrutura, o Curso de Terapia Ocupacional

da UFES conta com quatro laboratórios didáticos especializados:

1. Laboratório de Terapia Ocupacional (recursos artesanais e plásticos);

2. Laboratório de Terapia Ocupacional (tecnologia assistiva);

3. Laboratório de Terapia Ocupacional (atividades cotidianas);

4. Laboratório/Sala de aula.

3.5. Clínica Escola:

O Curso contará com uma Clínica Escola que está em fase de licitação. A

Clínica Escola contará com salas para atendimentos individuais, atendimentos em

grupo, orientação de alunos, sala de aula e diversos laboratórios.

3.6. Laboratórios de informática:

Os alunos do Curso de Terapia Ocupacional da UFES têm acesso a

equipamentos de informática nos laboratórios de informática do Sistema de Bibliotecas

da UFES.

3.7. Biblioteca:

A UFES conta com o Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Federal

do Espírito Santo (SIB/UFES) conta com oito unidades: Biblioteca Central, Biblioteca

Setorial Tecnológica, Biblioteca Setorial Ciências da Saúde, Biblioteca Setorial Ceunes,

Biblioteca Setorial Ciências Agrárias, Biblioteca Setorial de Artes, Biblioteca de

Educação e Biblioteca Setorial Nedtec. A Biblioteca Central é órgão suplementar

vinculado diretamente à Reitoria, e coordena todos os procedimentos técnicos do

Sistema. Administrativamente, as setoriais estão vinculadas aos seus centros de ensino.

O SIB/UFES se mantém em constante processo de atualização para que sejam providas

informações atualizadas e adequadas às necessidades das atividades de Ensino,

Pesquisa, Extensão e Administração da UFES. O acesso ao acervo do SIB é permitido

tanto à comunidade universitária quanto à externa.

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3.8. Recursos Humanos:

O Colegiado de Terapia Ocupacional da UFES faz parte do Departamento de

Educação Integrada em Saúde (DEIS), composto por 51 (cinquenta e um) docentes em

seu quadro. Destes 51 (cinquenta e um) docentes, 12 (doze) são terapeutas ocupacionais

concursados em regime de 40 horas, dedicação exclusiva e compõem o Colegiado de

Terapia Ocupacional. Entre os docentes com formação específica, pode-se contabilizar

três doutores, um docente em fase de reconhecimento de doutorado realizado no

exterior, dois doutorandos, e seis mestres.

No entanto, diferentemente dos demais cursos novos do DEIS, criados a partir

do Programa REUNI, o curso de Terapia Ocupacional apresenta um quadro de docentes

efetivos com o número de professores inferior comparado aos demais cursos

(Fisioterapia, Nutrição e Fonoaudiologia), nos quais o quadro de cada Colegiado é

composto por 13 (treze) professores.

Além disso, o número de docentes para o Colegiado de Terapia Ocupacional

apresenta-se insuficiente frente aos encargos apresentados e a necessidade de

manutenção da qualidade do serviço ofertado pela Universidade, pautado pelo princípio

de indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão, assim como a articulação entre a

formação técnica e o compromisso sociopolítico.

Diante das demandas do curso, a carga horária dos docentes não comporta mais

atribuições didático-acadêmicas. De acordo com o artigo 4º, parágrafo 1º, da Resolução

60/92 (CEPE/UFES), preconiza-se que, se realizadas apenas atividades de ensino num

total mínimo de 16 horas não é necessário o envolvimento do docente com trabalhos de

pesquisa e extensão. No entanto, essa não é a realidade de nosso Colegiado. Conforme

planilha de envolvimento docente do Colegiado de Terapia Ocupacional (Anexo I, p.

335 a 353 do processo) e Relatórios PIT – Plano de Trabalho Individual (Anexo II, p.

354 a 382 do processo), ressaltamos que, apesar da dedicação às atividades de ensino,

os professores apresentam envolvimento, com a pesquisa e a extensão universitárias,

para além de 16 horas-aula em alguns dos casos.

Com a aprovação da presente proposta de reestruturação curricular do Projeto

Político Pedagógico do Curso (PPC), o Colegiado de Terapia Ocupacional deverá

administrar três diferentes grades curriculares durante o processo de mudança e essa é,

de antemão, também uma das preocupações em torno da carga horária dos docentes.

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O exercício de cargos administrativos dentro do próprio Colegiado de Terapia

Ocupacional, coordenação e subcoordenação de curso e coordenação de estágio, bem

como chefia e subchefia do Colegiado quando o DEIS for subdivido por cada

Colegiado, também é outro fator que sobrecarrega/sobrecarregará os docentes que

compõem o Colegiado de Terapia Ocupacional.

Além disso, observando um panorama maior, no Brasil hoje existem 15 (quinze)

IFES oferecendo o curso de Terapia Ocupacional. São elas: Universidade Federal de

Pernambuco (UFPE); Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal do Paraná (UFPR);

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade Federal do Triângulo

Mineiro (UFTM); Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); Universidade de

Brasília (UnB); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Instituto Federal do Rio

de Janeiro (IFRJ); Universidade Federal da Paraíba (UFPb); Universidade Federal de

Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Sergipe (UFS). Os dados das Instituições

referentes à Carga Horária foram retirados de PAN (2013). Destes cursos, 9 (nove)

foram criados a partir do REUNI (UFES, UNB, UFPA, UFRJ, UFSM, IFRJ, UFPb,

UFPel e UFS).

A partir do trabalho de PAN (2013) foi realizado um estudo por parte dos

integrantes do NDE sobre as CH dos docentes nas IFES mencionadas acima. Num

primeiro momento, com base em PAN (2013), apresentamos uma visão geral da carga

horária (CH) dos Cursos de Graduação em Terapia Ocupacional das IFES. A CH total

do curso, a CH de disciplinas específicas de Terapia Ocupacional, a CH prática de CH

específica e a CH teórica específica são apresentadas. Depois levantou-se com os

docentes de cada IFES a quantidade de docentes e o contrato que estão vinculados

(20hrs, 40hrs ou 40hrs DE). Por fim procurou se estabelecer uma média de CH que os

docentes terapeutas ocupacionais de cada IFES ministram no curso de Graduação.

Para realizar o cálculo da média de CH de cada docente, utilizou-se apenas a CH

específica de cada curso, não diferenciando a CH prática e a CH teórica. Estabelecemos

a CH específica semanal dividindo a CH específica por 15 semanas. O resultado foi

dividido pelo número de docentes do curso. Cabe ressaltar que os docentes contratados

em regime de 20hrs contabilizaram “0,5” e os outros “1”. Para exemplificar a conta

utilizamos o caso da UFES: A CH específica do curso é 2535hrs. A carga horária

semanal é 169hrs (2535hrs divididas por 15 semanas letivas). Para determinar a média

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de cada professor dividiu-se 169 hrs por 12 (quantidade de docentes que ministram a

CH específica). O resultado é 14,08 horas em média por docente.

É importante ressaltar que o quadro 1 (apêndice II, p. 387 a 388) não leva em

consideração que várias IFES têm apenas uma entrada anual (por exemplo a UFS e

UFSCar), o que faz com que os docentes levem dois semestres para ministrar a CH

específica, diferentemente das Universidades que têm duas entradas (como por exemplo

a UFES). Nestas os docentes precisam ministrar a CH específica todos os semestres.

Também não levou em consideração que alguns cursos são muito recentes e ainda não

estão em pleno funcionamento (o Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da

UFPel foi criado no segundo semestre de 2010) e encontra-se, no momento deste

levantamento, com parte da CH específica ainda não ministrada. O cálculo também não

levou em consideração a diminuição de CH em sala de aula que em algumas IFES há

para alguns cargos, como por exemplo, coordenadores de Curso e Chefes de

Departamento.

Comparativamente as outras IFES, o quadro 2 (apêndice II, p. 387 a 388)

evidencia que o Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da UFES tem o seu

quadro de docentes com uma das maiores CH em disciplinas de Graduação, o que

dificulta (e muitas vezes impossibilitam) que o tripé básico da Educação Superior. Para

minimizar este prejuízo e corrigir possíveis distorções que o Projeto enviado para

criação do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da UFES apresentou, o

Colegiado do Curso se propôs a estudar a CH da Matriz curricular que entrará em vigor

em 2014.

A Matriz curricular aqui apresentada tem um total de 3950 horas, das quais 2070

horas serão ministradas pelos docentes terapeutas ocupacionais (sem considerar 4 horas

semanais de orientação de Trabalho de Conclusão de Curso por cada um dos docentes).

Estas 2070 horas estão divididas da seguinte maneira: 1710 horas em disciplinas

específicas, 240 horas de disciplinas Humanas que os Departamentos do CCHN não

aceitaram ministrar para o Curso de Terapia Ocupacional, 120 horas de supervisão de

estágio.

Para evidenciarmos a situação da matriz curricular proposta, apresentamos a

atual situação do curso, com os 12 professores 40hrs DE que já fazem parte do

Colegiado. Nesta condição as 2070 horas serão acrescidas de 720 horas de orientação de

TCC (60 horas para cada um dos doze docentes). Dividindo esta CH (2790 horas) por

15 semanas letivas e o resultado por 12 docentes, veremos que cada docente terá em

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média 15,5 horas semanais em disciplinas de graduação (conforme quadro 3 no

apêndice II, p. 387 a 388), impossibilitando o desenvolvimento de pesquisas e extensão

com qualidade.

Se as distorções que ocorreram à época da elaboração do projeto do Curso forem

minimizadas com a contratação de novos docentes, poderemos chegar a um quadro

bastante favorável ao desenvolvimento do tripé básico da Educação Superior. A seguir

apresentamos, com o quadro 4 (apêndice II, p. 387 a 388), a situação do curso com 21

docentes 40hrs DE. Nesta condição as 2070 horas serão acrescidas de 1260 horas de

orientação de TCC (60 horas para cada um dos 21 docentes). Dividindo esta CH (3330

horas) por 15 semanas letivas e o resultado por 21 docentes, veremos que cada docente

terá em média 10,6 horas semanais em disciplinas de graduação, ao invés de 15,5 horas

semanais, como na atual situação.

Nesse sentido, com base nas justificativas e cálculos apresentados, na intenção

de corrigir o PPC proposto para a criação do Curso (2009) a nossa necessidade é de

ampliação do quando docente em mais 9 (nove) vagas, totalizando 21 (vinte e um)

docentes.

No que tange a parte administrativa, há 1 (um) secretário de Curso (que atende

os cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), 1 (um) secretária do Departamento

(que atende aos quatro cursos Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e

Nutrição), além de 1 (um) administrador (também responsável pelos quatro cursos).

Também há 3 técnicos administrativos para o curso de Terapia Ocupacional.

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4. Princípios norteadores

A formação do terapeuta ocupacional tem por princípios algumas questões que

são importantes como a melhoria da qualidade de vida, a integralidade da pessoa

atendida e o trabalho em equipe.

A cientificidade, a abertura para outros saberes e a busca de novas compreensões

do mundo estão presentes e co-existem nas práticas profissionais. No contexto do

ensino da profissão, as transformações também ocorreram ao longo dos anos e foram

determinantes para a escolha dos princípios norteadores do Curso de graduação em

Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo.

É notório que ao longo dos anos a Educação vem se ampliando como área de

conhecimento. Em meados do século XX, diferentes formas de conhecimento começam

a buscar o diálogo pluridisciplinar, emergindo o pensamento complexo ou paradigma da

complexidade. Na área da saúde, assim como em outras, o processo pedagógico também

tem sido (re) construído, visando atender às necessidades da educação contemporânea.

Para instrumentalizar a prática pedagógica, contamos com teorias, experiências, saberes

científico e inovações metodológicas (SIGNORELLI, et al., 2010).

Amparamo-nos para a reestruturação desse projeto na Teoria da Complexidade

proposta pelo filósofo francês Edgar Morin. O autor retoma a idéia de que os “saberes

não devem ser compartimentados, fechados dentro das áreas de conhecimento, mas,

pelo contrário, articulados entre si para que o ser humano possa ser compreendido na

sua complexidade” (LEFFA, 2006, p.10).

Morin destaca que, a complexidade rompe com o conservadorismo, sendo

necessário ousar para promover uma educação complexa. Nessa perspectiva somos

desafiados para um pensar de forma aberta, incerta, criativa, prudente e responsável,

visando estabelecer o diálogo entre as diferentes formas de conhecimento, ultrapassando

os limites acadêmicos para os diversos setores da sociedade. A teoria do Pensamento

Complexo, aberta em sua filosofia, é uma possibilidade de reflexão, sendo considerada

uma teoria de inclusão. A ciência, nesta perspectiva é vista como transdisciplinar. Para

Morin, tudo se relaciona, nada está isolado (MORIN, 2001).

Nesse cenário, o processo de formação em Terapia Ocupacional, vislumbra um

profissional com perfil diferenciado, com uma visão mais complexa e ampliada da

realidade, distantes da inércia da fragmentação, compreendendo os diversificados

modos de vida e ciclos da vida humana, bem como, o conceito ampliado de saúde e os

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diferentes níveis de complexidade (SIGNORELLI, et al. 2010; SILVA; CAMILLO,

2007; SANTOS, PELOSI; OLIVEIRA, 2012).

Com as DCN para o curso de Terapia Ocupacional de 2002 instituídas pelo

CNE/CES, há um avanço nas propostas de conteúdos e de metodologias de ensino-

aprendizagem recomendadas para o Projeto Político Pedagógico dos cursos, enfatizando

entre outras, a valorização da experiência vivida do aluno nas construções dos

conceitos; o início de aulas práticas desde os primeiros períodos dos cursos; a

participação em projetos incentivando a iniciativa do aluno nas discussões e na

construção do conhecimento. Ressalta-se ainda, a flexibilização do currículo, de espaços

para que o aluno possa buscar alternativas extracurriculares de aprendizado, que irão

contribuir para uma formação generalista e cada vez mais crítica e reflexiva.

Além disso, as diretrizes do curso de Terapia Ocupacional prevêem em seu art.

9º que o curso de graduação deve ter um projeto pedagógico, construído coletivamente,

centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como

facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Este projeto pedagógico

deverá buscar a formação integral e adequada do estudante através de uma articulação

entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência (BRASIL, 2002).

Para contemplar uma formação coerente com o processo histórico e as

perspectivas da Terapia Ocupacional e das políticas sociais no Brasil, orientamo-nos

também pelos seguintes eixos norteadores para construção deste projeto: a atenção

básica em saúde e a proteção social básica com ênfase no território.

As Políticas Sociais orientam ações no campo da saúde e da assistência e

práticas intersetoriais, na perspectiva de abranger de forma mais ampla e eficaz as

necessidades de ordem coletiva e individuais, além do fomento ao controle e a

participação social, que mobiliza a criação de novas orientações políticas. A Terapia

Ocupacional neste contexto pode contribuir através de suas ações e participação.

Com base nas diretrizes curriculares, a formação deve garantir (artigo 5º que

dispõe sobre as competências e habilidades, no inciso IV), a compreensão das relações

do processo saúde-sociedade, como também as relações dos processos de exclusão-

inclusão social. O terapeuta ocupacional pode participar ativamente da formulação e

implementação das políticas sociais, sejam estas setoriais (políticas de saúde, infância e

adolescência, educação, trabalho, promoção social, etc) ou intersetoriais, (no inciso

XIV), a fim de conhecer e aplicar as políticas sociais de saúde, educação, trabalho,

promoção social, infância e adolescência, dentre outras (BRASIL, 2002).

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Nesta perspectiva, prevemos a formação para o trabalho nos serviços que

compõem as políticas públicas sociais, garantindo os recursos teóricos, metodológicos e

práticos para tal efetivação, com ênfase nas políticas de atenção e proteção primárias, de

ações preventivas e de fortalecimento dos diversos grupos sociais aos quais são

assistidos pela Terapia Ocupacional.

A Política Nacional de Saúde prevê atuação em diversos níveis de complexidade

através do Sistema Único de Saúde, no entanto, para adequar-se as reais necessidades da

sociedade e do próprio SUS, cria em 2011, a Portaria MS/GM nº. 2.488, que aprova a

Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas

para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o

Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) (BRASIL, 2011).

A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no

âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde,

a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução

de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma

atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e

nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. É

desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão,

democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a

populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade

sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem

essas populações. […] É desenvolvida com o mais alto grau de

descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. […] A

Atenção Básica tem como fundamentos e diretrizes: I - ter território adstrito

sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a programação

descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com

impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das

coletividades que constituem aquele território sempre em consonância com o

princípio da eqüidade (BRASIL, 2011, s/p).

A Política Nacional de Assistência Social, através do seu sistema (SUAS),

atende as demandas dos processos de vulnerabilidade e exclusão social através dos

níveis de complexidade da Proteção Social Básica e Especial. A Proteção Básica tem

como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de

potencialidades e aquisições, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;

atender a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da

pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos,

dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos-relacionais e de pertencimento

social; operar por meio da atenção à família, seus membros e indivíduos mais

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vulneráveis, tendo como unidade de medida a família referenciada em razão da

metodologia de fortalecimento do convívio familiar, do desenvolvimento da qualidade

de vida da família na comunidade e no território onde vivem (BRASIL, 2005).

O princípio da territorialização significa o reconhecimento da presença de

múltiplos fatores sociais e econômicos que levam o indivíduo e a família a

uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social. O princípio da

territorialização possibilita orientar a proteção social de assistência social: na

perspectiva do alcance de universalidade de cobertura entre indivíduos e

famílias sob situações similares de risco e vulnerabilidade; a possibilidade de

aplicar o princípio de prevenção e proteção pró-ativa, nas ações de

assistência social; possibilidade de planejar a localização da rede de serviços

a partir dos territórios de maior incidência de vulnerabilidade e riscos.

(BRASIL, 2005, p.17)

Ainda com base nas diretrizes curriculares e no art. 5º, o inciso XXV garante o

desenvolvimento da capacidade dos estudantes de atuar enquanto agente facilitador,

transformador e integrador junto às comunidades e agrupamentos sociais através de

atitudes permeadas pela noção de complementaridade e inclusão (BRASIL, 2002).

A territorialidade, além de incorporar uma dimensão estritamente política,

diz respeito também às relações econômicas e culturais, pois está

“intimamente ligada ao modo como as pessoas utilizam a terra, como elas

próprias se organizam no espaço e como elas dão significado ao lugar”

(SACK apud HAESBAERT, 2005, p.6776).

O território é destaque nas estratégias de atuação com famílias e comunidades, é

referência para as políticas de atenção e proteção básica.

O território em que vivemos é mais que um simples conjunto de objetos,

mediante os quais trabalhamos, circulamos, moramos, mas também um dado

simbólico. A linguagem regional faz parte desse mundo de símbolos, e ajuda

a criar essa amálgama, sem o qual não se pode falar de territorialidade. Esta

não provém do simples fato de viver num lugar, mas da comunhão que com

ele mantemos. O cimento regional obtém-se tanto via solidariedade orgânica,

quando o essencial da divisão do trabalho é praticado na área, como via de

solidariedade funcional regulada, isto é, quando a coesão das pessoas – por

intermédio da produção social, do provimento de bens e serviços sociais e da

circulação social – exige a interferência de dados especificamente

institucionais, que se superpõem aos dados propriamente produtivos e

asseguram o posicionamento social. No primeiro caso, são os valoes de uso

que avultam no conjunto da atividade territorial, enquanto no segundo caso,

são os valores de troca que comandam a vida produtiva e a vida social

(SANTOS, 2007, p.82).

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A base da atenção e da formação do Terapeuta Ocupacional estará em

compreender a diversidade dos modos de vidas em seus espaços; ou seja, como, grupos,

famílias, comunidades e indivíduos organizam, rearranjam, enfrentam e constroem seus

cotidianos e criar formas que complementam, facilitam, respondam, equacionem e

dimensionem novas alternativas para estes territórios, nas questões de saúde,

assistência, cultura, educação, trabalho, lazer, outros. Dessa forma, através do trabalho

em equipe, busca proporcionar melhores condições e qualidade de vida.

O fundamento didático-pedagógico que pretende dar suporte à perspectiva

norteadora do projeto deste curso com enfoque na formação sócio-crítica é a

Metodologia Ativa de ensino-aprendizagem, através de suas estratégias metodológicas

com foco na problematização.

As abordagens pedagógicas progressivas de ensino-aprendizagem, ditas

“metodologias ativas” por pensadores e educadores como John Dewey e Paulo Freire,

vêm sendo construídas e implicam formar profissionais como sujeitos sociais com

competências éticas, políticas e técnicas e dotados de conhecimento, raciocínio, crítica,

responsabilidade e sensibilidade para as questões da vida e da sociedade, capacitando-

os para intervirem em contextos de incertezas e complexidades.

As metodologias ativas de acordo com Cyrino e Toralles-Pereira (2004, apud

COUTINHO, 2011, p. 66), utilizam a problematização, entre outras, como “estratégia

de ensino-aprendizagem com o objetivo de alcançar e motivar o discente, pois diante do

problema, ele se detém, examina, reflete, relaciona a sua história e passa a ressignificar

suas descobertas”. A problematização pode levá-lo ao contato com as informações e à

produção do conhecimento, principalmente, com a finalidade de solucionar os impasses

e promover o seu próprio desenvolvimento. Ao perceber que a nova aprendizagem é um

instrumento necessário e significativo para ampliar suas possibilidades e caminhos, esse

poderá exercitar a liberdade e a autonomia na realização de escolhas e na tomada de

decisões.

A problematização pode ser utilizada para o ensino de determinados temas de

uma disciplina, pela especificidade do objeto de estudo. O desenvolvimento de uma

prática apoiada nesta perspectiva não requer grandes mudanças materiais para sua

implantação. A partir de um problema, busca-se compreendê-lo, fundamentá-lo,

buscam-se dados, que são analisados e discutidos; por último, são elaboradas hipóteses

de solução, que devem ser colocadas em prática para serem comprovadas e validadas.

Tem-se como objetivo a mobilização do potencial social, político e ético dos

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alunos, que estudam cientificamente para agir politicamente, como cidadãos e

profissionais em formação, como agentes sociais que participam da construção da

história de seu tempo, mesmo que em pequena dimensão.

Segundo as autoras a adoção de uma metodologia ativa configura o currículo de

maneira integrada, para que se possam articular os vários conteúdos necessários a fim

de dar conta de uma situação ou problema, independentemente da estrutura curricular.

Trabalhar por problemas ou por problematização acredita-se que provocam a busca de

caminhos que viabilizem abordagem interdisciplinar das questões. Trabalhar sobre

problemas também tem aberto espaços para tratar de maneira mais integral temas e

conteúdos, aumentando a chance de escapar das concepções reducionistas.

Dessa forma o conceito chave nesse modelo pedagógico é o de aprender

fazendo, que pressupõe a inversão da seqüência clássica teoria/prática na produção do

conhecimento, assumindo que ele acontece de forma dinâmica por intermédio da ação-

reflexão-ação.

As mudanças propostas neste PPC no processo de ensino-aprendizagem para a

formação de profissionais da Terapia Ocupacional, baseada nessa metodologia ativa de

ensino, significa também transformar a relação entre professores e estudantes, entre

professores de diversas áreas, entre as disciplinas, entre a universidade e os atores do

mundo real. Há necessidade de competência e sensibilidade tanto política quanto

técnica, provocar e enfrentar conflitos, exercitar paciência e perseverança.

Flexibilização e permeabilidade, portanto, são eixos fundamentais dos processos de

mudança nessa esfera.

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5. Objetivos

Os objetivos desta proposta de reformulação curricular, em consonância com o

espírito das novas diretrizes curriculares, são:

Assegurar uma formação generalista e crítica;

Reordenar, incluir ou eliminar conteúdos;

Incentivar as práticas de estudo independente, as atividades de pesquisa e

extensão e a atualização permanente por parte dos discentes;

Oportunizar uma sólida formação geral;

Promover uma formação flexível por meio da adequação da carga horária

total no Curso com uma distribuição equilibrada nos semestres;

Fortalecer a inserção da Terapia Ocupacional na atenção e proteção

primárias;

Aproximar o graduando desde os períodos iniciais aos campos de atuação

e as diferentes populações alvo da atenção do Terapeuta Ocupacional.

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6. Perfil do profissional terapeuta ocupacional

De acordo com a resolução CNE /CES 6/2002 o terapeuta ocupacional deve ter

uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Deve ser capacitado ao

exercício profissional em todas as suas dimensões, pautado em princípios éticos, no

campo clínico, terapêutico e preventivo, e social, nas ações territoriais, comunitárias,

sócio-ocupacionais, dentre outras. Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e

metodológicos da Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção e atuar

com base no rigor científico e intelectual.

Os currículos devem permitir a construção de um perfil acadêmico e profissional

com competências, habilidades e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens

contemporâneas de formação pertinentes e compatíveis com referências nacionais e

internacionais. O profissional deve ser capaz de atuar com qualidade, eficiência e

resolutividade no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o processo da Reforma

Sanitária Brasileira; no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e em outras

políticas, como cultura, educação, direitos humanos.

O terapeuta ocupacional necessita do domínio de conhecimentos relativos à

atividade humana e ao homem, esse último, na perspectiva de sujeito social, histórico e

cultural. A formação dos terapeutas ocupacionais do Espírito Santo formados pela

UFES busca potencializar o aluno para o empenho e ação de forma autônoma e

independente; para a produção e divulgação de novos conhecimentos, tecnologias,

serviços e produtos, aprendizagem de formas diversificadas de atuação profissional;

para a atuação interdisciplinar e transdisciplinar, para o comprometimento com a

preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com sustentabilidade e

melhoria da qualidade de vida. Visa também estimular o desenvolvimento de

habilidades e competências para gerenciar e/ou incluir-se em processos participativos

de organização públicas e/ou privadas; pautar-se na ética e na solidariedade como ser

humano, cidadão e profissional; buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio ao agir

profissionalmente.

Diante da coexistência de identidades na sociedade brasileira de matrizes várias

(européia, indígena, africana, asiática) com a intensificação da questão das diversidades

(cultuais, de classe, gênero, geracionais, étnicas, dentre outras) e das desigualdades,

tem-se a necessidade de um perfil profissional para ações em contextos interculturais

(BARROS; ALMEIDA; VECCHIA, 2007; CNE, 2004). Ações no âmbito da cultura

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precisam ser colocadas enquanto uma competência desses profissionais que podem

atuar, a partir dessa compreensão, para o fortalecimento das redes de suporte social de

indivíduos pertencentes a comunidades tradicionais sejam elas quais forem (indígenas,

pescadores, quilombolas, dentre outras), bem como no âmbito de outras formas de se

compreender e vivenciar os contextos de ações e intervenções urbanas, pensando e

atuando sobre os diferentes territórios que são construídos, e se constroem, nas

complexas redes urbanas.

Exige-se, portanto, do terapeuta ocupacional a capacidade de constituir

intervenções coerentes com as realidades culturais locais específicas, fato que determina

uma ruptura com ações moduladas por procedimentos técnicos pré-estabelecidos e

impõe a necessidade de que esse profissional seja capaz de circular entre as mais

diversas populações existentes, no que se refere à cultura e costumes tradicionais,

reconhecendo as mais diversificadas formas de se viver (BARROS; ALMEIDA;

VECCHIA, 2007).

Desse modo, a formação do profissional terapeuta ocupacional precisa ser

baseada na escolha da atenção territorial enquanto forma potente de compreensão de

demandas e transformação da realidade, seja pela inserção deste profissional em

equipamentos sociais que lidem com questões de diversidade cultural e de defesa dos

direitos humanos, ou pela inserção e articulação de recursos no próprio território e em

outros contextos de vida das pessoas para as quais estes profissionais direcionam suas

ações e intervenções técnicas.

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7. Organização curricular

Conforme disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Terapia

Ocupacional (Resolução CNE/CES nº 06, de 19 de fevereiro de 2002), os conteúdos

relacionados aos estudos das áreas de conhecimento das ciências biológicas e da saúde,

ciências humanas, ciências sociais, e da terapia ocupacional são contemplados nesta

organização curricular proposta, assim como os estudos relativos à população indígena e

demais grupos étnico-raciais, em consonância com o disposto nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana a (Resolução CP/CNE nº 1, de 17 de junho

de 2004).

A nova matriz proposta para o Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da

UFES atende ao Parecer CNE/CES nº 213 de 2008 que estabelece a carga horária

mínima de 3200 (três mil e duzentas) horas para a formação em Terapia Ocupacional.

Atende, também, às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Terapia Ocupacional

que estabelecem o mínimo de 20% da carga horária total do curso para o

desenvolvimento de estágio curricular supervisionado (Art. 7º, Resolução CNE/CES nº

06, 2002).

Para tanto o curso de graduação em Terapia Ocupacional da UFES oferece a

seguinte síntese curricular:

Matriz curricular Carga horária

Carga Horária Obrigatória

(formação específica + formação

ampliada + estágio supervisionado)

3510 (três mil quinhentas e dez) horas

Formação Específica 1590 (hum mil quinhentos e noventa) horas

Formação Ampliada 840 (oitocentas e quarenta) horas

Estágio Supervisionado 1080 (hum mil e oitenta) horas

Trabalho de Conclusão de Curso 120 (cento e vinte) horas

Atividades Complementares 200 (duzentas) horas

Carga Horária Optativa 120 (cento e vinte) horas

Turno Matutino e vespertino

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A presente organização curricular estabelece ainda que:

A carga horária das disciplinas optativas será cumprida com aquelas previstas

como optativas na matriz do Curso;

As opções de disciplinas optativas podem ser ampliadas de acordo com a

demanda, disponibilidade e dinâmica da evolução da área de conhecimento;

O Curso continuará a oferecer 52 (cinquenta e duas) vagas anuais, obedecendo a

duas entradas, 26 (vinte e seis) no primeiro semestre e 26 (vinte e seis) no

segundo semestre.

Tempo mínimo para integralização 10 (dez) semestres

Tempo máximo para integralização 15 (quinze) semestres

Carga Horária mínima semestral 120 (cento e vinte) horas

Carga Horária máxima semestral 540 (quinhentos e quarenta) horas

CARGA HORÁRIA TOTAL 3950 (três mil, novecentas e cinquenta) horas

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7.1. Estrutura do Currículo

1º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

MOR10476 Anatomia Humana 4 90h

45+15+30 ----- Obrigatória

MOR06682 Biologia Celular e Embriologia Geral 3 60h

45+0+15 ----- Obrigatória

Introdução prática à Terapia Ocupacional 2 30

30+0+0 ----- Obrigatória

Fundamentos da Terapia Ocupacional 2 30

30+0+0 ----- Obrigatória

Filosofia 4 60

60+0+0 ----- Obrigatória

Introdução à Sociologia 4 60

60+0+0 ----- Obrigatória

Total do Período 19 330

2º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

MOR06698 Neuroanatomia Funcional 3 60h

30+0+30 ----- Obrigatória

Saúde Coletiva I 4 60h

60+0+0 ----- Obrigatória

FSI03146 Bioquímica 4 60h

30+30+0 ----- Obrigatória

Introdução à Antropologia 4 60h

60+0+0 ----- Obrigatória

Constituição Histórica da Terapia Ocupacional 2 30h

30+0+0 ----- Obrigatória

Metodologia de Pesquisa Científica 4 60h

60+0+0 ----- Obrigatória

OPTATIVA 1 (Sugestão) 4 60h

60+0+0 ----- Optativa

Total do Período 25 390

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3º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Saúde Coletiva II 4 60h

60+0+0 Saúde Coletiva I Obrigatória

Laboratório de Ações Humanas 5 90

75+0+15

Fundamentos da Terapia

Ocupacional Obrigatória

FSI06699 Fisiologia Humana 5 90h

60+0+30 ----- Obrigatória

Psicologia 4 60

60+0+0 ----- Obrigatória

Introdução ao Estudo das Instituições 4 60

60+0+0 ----- Obrigatória

Total do Período 22 360

4º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

PAT06923 Patologia Geral 3 60h

30+0+30 ----- Obrigatória

Corpo e Movimento 8 120

120+0+0 Anatomia Humana Obrigatória

Desenvolvimento na Primeira Infância (0-5 anos) 6 90

90+0+0 ----- Obrigatória

Processos de Inclusão/Exclusão Social e Políticas

Públicas Sociais 4

60

60+0+0 ----- Obrigatória

História e Políticas em Psiquiatria e Saúde Mental 2 30

30+0+0 ----- Obrigatória

Total do Período 23 360

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28

5º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

FSI06922 Farmacologia 3 60h

45+0+15 ----- Obrigatória

Cotidiano 4 60h

60+0+0 Corpo e Movimento Obrigatória

Desenvolvimento na Segunda Infância (6-12 anos) 4 60h

60+0+0

Desenvolvimento na

Primeira Infância (0-5 anos) Obrigatória

História e Políticas em Contextos Sociais 2 30h

30+0+0

Processos de Inclusão /

Exclusão Social e Políticas

Públicas Sociais

Obrigatória

Adolescência e Juventude 4 60h

60+0+0 ----- Obrigatória

Atividades e Participação na Vida Adulta 6 90h

90+0+0 ----- Obrigatória

Total do Período 23 360

6º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Grupos e Terapia Ocupacional 6 90h

90+0+0 ----- Obrigatória

Cultura, Educação e Trabalho na

Adolescência/Juventude 3

60h

45+0+15 Adolescência e Juventude Obrigatória

Geriatria e Gerontologia 6 90h

90+0+0 ----- Obrigatória

Prática Assistida em Terapia Ocupacional na

Infância 6

90h

90+0+0

Desenvolvimento na

Segunda Infância (6-12

anos)

Obrigatória

Adulto e Redes de Suporte Social 4 60h

60+0+0

Atividades e Participação na

Vida Adulta Obrigatória

Total do Período 25 390

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29

7º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Prática Assistida em Terapia Ocupacional na Fase

Adulta 6

90h

90+0+0 ----- Obrigatória

Prática assistida em Terapia Ocupacional na

Adolescência/Juventude 4

60h

60+0+0

Cultura, Educação e

Trabalho na Adolescência

/Juventude

Obrigatória

Terapia Ocupacional e a Atenção Comunitária e

Territorial 6

90h

90+0+0 ----- Obrigatória

Prática Assistida em Terapia Ocupacional na Velhice 4 60h

60+0+0 Geriatria e Gerontologia Obrigatória

OPTATIVA 2 (Sugestão) 4 60

60+0+0 ----- Optativa

Total do Período 24 360

8º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Estágio Supervisionado I – Saúde Física 10 270h

30+0+240

Prática Assistida em Terapia

Ocupacional na Infância; Prática

assistida em Terapia Ocupacional na

Adolescência/Juventude; Prática

Assistida em Terapia Ocupacional na

Fase Adulta; Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na Velhice

Obrigatória

Estágio Supervisionado II – Saúde Mental 10 270

30+0+240

História e Políticas em Psiquiatria e

Saúde Mental; Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na Infância; Prática

assistida em Terapia Ocupacional na

Adolescência/Juventude; Prática

Assistida em Terapia Ocupacional na

Fase Adulta; Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na Velhice

Obrigatória

Total do Período 20 540

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30

9º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Trabalho de Conclusão de Curso 1 04 60h

60+0+0 ----- Obrigatória

Estágio Supervisionado III – Campo Social 10 270h

30+0+240

Prática Assistida em Terapia

Ocupacional na Infância; Prática

assistida em Terapia Ocupacional na

Adolescência/Juventude; Prática

Assistida em Terapia Ocupacional na

Fase Adulta; Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na Velhice

Obrigatória

Total do Período 14 330

10º período

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

Trabalho de Conclusão de Curso 2 04 60h

60+0+0 Trabalho de Conclusão de Curso 1 Obrigatória

Estágio Supervisionado IV – Área de

preferência profissional 10

270h

30+0+240

Prática Assistida em Terapia

Ocupacional na Infância; Prática

assistida em Terapia Ocupacional na

Adolescência/Juventude; Prática

Assistida em Terapia Ocupacional na

Fase Adulta; Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na Velhice

Obrigatória

Total do Período 14 330

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Disciplinas Optativas

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉD. C.H. Semestral

T.E.L PRÉ-REQUISITO CLASSE

DIS10584 Acolhimento e Produção de Cuidados em

Terapia Ocupacional 2

45

45+0+0

Adulto e Redes de Suporte Social,

Desenvolvimento na Segunda Infância

(6-12 anos), Filosofia

Optativa

Anatomia de Superfície 3

45

15+0+30 Anatomia Humana Optativa

FSI06700 Biofísica, Acústica e Psicoacústica 3 60

30+0+30 ----- Optativa

DIS10107 Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais 4 60

60+0+0 ----- Optativa

MOR06687 Histologia 2 45

30+0+15 ----- Optativa

Instituições e Processos de Subjetivação 4 60

45+0+0 ----- Optativa

Metodologia de Pesquisa Científica Aplicada à

Terapia Ocupacional 4

60

60+0+0 Metodologia de Pesquisa Científica Optativa

PAT09979 Microbiologia e Parasitologia 3 45

45+0+0 ----- Optativa

Terapia Ocupacional e Gestão em Serviços de

Saúde 4

60

60+0+0 Saúde Coletiva I e Saúde Coletiva II Optativa

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7.2. Ementas de Disciplinas e Bibliografias:

1º PERÍODO

ANATOMIA HUMANA (90 h, OBR, T: 45 E:15 L:30)

Ementa

Generalidades sobre anatomia humana. Conceitos, histórico, métodos de estudo, planos

e eixos de construção do corpo humano. Conceito de normalidade e variações

anatômicas. Estudo de identificação teórico-prática dos órgãos que constituem os

sistemas orgânicos macroscópicos: locomotor (osteologia, artrologia e miologia),

vascular, tegumentar, cardio-respiratório, digestivo, genito-urinário. Integração com

funcionabilidade dos órgãos ou sistemas.

Bibliografia básica:

1. DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2

ed. Editora Atheneu, 2000.

2. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Editora Atheneu, 2002.

3. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Editora Artmed, 1998.

Bibliografia complementar:

1. GRAY, H; GOSS, C. M. Gray Anatomia. 29ª edição. Editora Guanabara Koogan,

1988.

2. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para

Clínica. 6ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2010.

3. SCHUNKE, M. et al. Prometheus Atlas de Anatomia. 1ª ed. Editora Guanabara

Koogan, 2010.

4. SNELL, R. S. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.

5. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Editora Guanabara Koogan,

2006.

BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA GERAL (60 h, OBR, T:45 E:0 L:15)

Ementa

História e conceitos sobre a biologia celular. Célula procariota e eucariota. Composição

química da célula. Métodos de estudo da célula. Membrana plasmática. Sistema de

endomembranas. Citoesqueleto e movimentos celulares e sua interação com a célula-

matriz extracelular. Núcleo. Ciclo celular. Diferenciação celular. Divisão celular.

Conhecimentos sobre as fases e principais aspectos do desenvolvimento embrionário.

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33

Desenvolvimento embrionário com ênfase no aparelho locomotor. Hereditariedade e

malformações congênitas e suas causas.

Bibliografia básica:

1. ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010.

2. DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

3. LODISH, H. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia complementar:

1. ABRAHAM L. K. Histologia e Biologia Celular. 2ª Ed. Elsevier.

2. JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

3. MOORE, K. L. et al. Embriologiabásica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

4. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. (Colab.). Embriologia

clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

5. SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

INTRODUÇÃO PRÁTICA À TERAPIA OCUPACIONAL (30H, OBR, T:30 E:0

L:0)

Ementa

Visitas às instituições; entrevistas com terapeutas ocupacionais; reconhecimento de

campos e especialidades da profissão; observação da prática profissional.

Bibliografia Básica:

1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. R. C. Terapia ocupacional: fundamentação e

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, 531p.

2. DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C. (Org.). Terapia ocupacional

no Brasil: fundamentos e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001. 181p.

3. MEDEIROS, M. H. R. Terapia ocupacional: um enfoque epistemológico e

social. São Paulo: Hucitec: EdUFSCar, 2010. 184p.

Bibliografia Complementar:

1. FRANCISCO, B. R. Terapia ocupacional. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. 95

p.

2. LEAL, L. G. P. Terapia ocupacional: guardados de gavetas e outros guardados.

Recife: [s.n.], 2005. 131 p.

3. LIBERMAN, F. Danças em terapia ocupacional. São Paulo: Summus, 1998. 117p.

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34

4. PÁDUA, E. M. M. de; MAGALHÃES, L. V. (Org.). Casos, memórias e vivências

em terapia ocupacional. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. 160 p.

5. SENA, C. P. S. de; BASTOS, P. M. Terapia ocupacional: metodologia e prática.

Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

FUNDAMENTOS DA TERAPIA OCUPACIONAL (30H, OBR, T:30 E:0 L:0)

Ementa

Epistemologia da Atividade na Terapia Ocupacional. Conceitos, abordagens e

proposições. Fundamentações teóricas. Estudo e análise do cotidiano, da atividade, da

ocupação e da ação humana.

Bibliografia Básica:

1. CAVALCANTI, A; GALVÃO, C. (Orgs.). Terapia Ocupacional: Fundamentação

e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

2. MEDEIROS, M. H. R. Terapia Ocupacional: um enfoque epistemológico e social.

São Paulo: Editora HUCITEC, 2003.

3. SENA, C. P. S. de; BASTOS, P. M. Terapia ocupacional: metodologia e prática.

Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

Bibliografia Complementar:

1. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: [1.] artes de fazer. 13. ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2007. 351 p.

2. DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTI, C. C. Terapia Ocupacional no Brasil:

fundamentos e perspectivas. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2001.

3. FRANCISCO, B. R. Terapia ocupacional. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.

4. HELLER, A. O cotidiano e a história. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. 158 p.

5. NEISTADT, M. E.; CREPEAU, E. B. Willard & Spackman’s Terapia

Ocupacional. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

FILOSOFIA (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Aproximação à Filosofia. Correntes na história da Ética. Ética e Bioética. Código de

Ética em Terapia Ocupacional.

Bibliografia básica:

1. MARCONDES, D. Textos básicos de Ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Editor, 2008.

2. OLIVEIRA, A. S. et. al. Introdução ao pensamento filosófico. 7º ed. São Paulo:

Loyola, 2000.

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35

3. COFFITO. Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. 2012.

Disponível em: http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=45.

Bibliografia complementar:

1. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Tradução: Alfredo Bosi. 4ª ed, São

Paulo: Martins Fontes, 2003.

2. MARCONDES. D. Introdução à filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

2008.

3. GUERRIERO, I. C. Z.; SCHMIDT, M. L. S.; ZICKER, F. (Org.). Ética nas

pesquisas em ciências humanas e sociais na saúde. São Paulo: Aderaldo &

Rothschild, 2008. 308 p.

4. OLIVEIRA, M. A. de (Org.). Correntes fundamentais da ética

contemporânea. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 255 p.

5. NOVAES, A. (Org.). Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. 394p.

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Condições históricas das grandes correntes do pensamento social que tornaram possível

o surgimento da sociologia como ciência. Clássicos da Sociologia: Durkheim, Marx e

Weber. Visão geral e crítica das grandes correntes sociológicas e seus respectivos

conceitos. Debate de temas atuais que constituem o campo de reflexão desta disciplina.

Bibliografia básica:

1. BOURDIEU, P. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994.

2. GIDDENS, A. Sociologia. 4. ed. rev. e actual. - Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 2004. 725 p.

3. QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. de O.; OLIVEIRA, M. G. M. Um toque

de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: UFMG,

2009. 157 p.

Bibliografia complementar:

1. DEMO, P. Sociologia: uma introdução critica. 2. ed. -. Sao Paulo: Atlas, 1987.

2. GIDDENS, A. Sociologia: uma breve porém crítica introdução. Rio de Janeiro:

Zahar, 1984. 136 p.

3. GIDDENS, A. Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São

Paulo: Ed. UNESP, 2001. 393 p.

4. MARCELLINO, N. C. Introdução as ciências sociais. 6. ed. - Campinas, SP:

Papirus, 1996. 130 p.

5. OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. 25. ed São Paulo: Ática, 2006. 264 p.

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36

2º PERÍODO

NEUROANATOMIA FUNCIONAL (60 h, OBR, T:30 E:0 L:30)

Ementa

Filogênese, ontogênese, divisões e organização geral do sistema nervoso. Estruturas

anatômicas do sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e sistema nervoso

autônomo. Aspectos morfológicos e funcionais do sistema nervoso.

Bibliografia básica:

1. DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2

ed. Editora Atheneu, 2000.

2. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Editora Atheneu, 2002.

3. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Editora Artmed, 1998.

Bibliografia complementar:

1. GRAY, H; GOSS, C. M. Gray Anatomia. 29ª edição. Editora Guanabara Koogan,

1988.

2. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada Para

Clínica. 6ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2010.

3. SCHUNKE, M et al. Prometheus Atlas de Anatomia. 1ª ed. Editora Guanabara

Koogan, 2010.

4. SNELL R. S. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2006.

5. SOBOTTA, J. Atlas De Anatomia Humana. 22ª ed. Editora Guanabara

Koogan,2006.

SAÚDE COLETIVA I (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Diferentes concepções de sociologia e antropologia no campo da saúde. História e

desenvolvimento da saúde pública no Brasil. Diferentes conceitos de saúde e as práticas

de saúde. O Movimento da Reforma Sanitária. SUS: mobilização social, princípios e

diretrizes, estrutura, organização. Modelos de Atenção em Saúde. Política Nacional de

Humanização. Educação Permanente em Saúde.

Bibliografia Básica:

1. CAMPOS, G. W. de S. (Org.). . Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:

Hucitec; Rio de Janeiro: Ed. da FIOCRUZ, 2009. 871 p.

2. GIOVANELLA, L. et al. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 2008. 1110 p.

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37

3. HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre. 4. Ed. Artmed, 2003.

Bibliografia Complementar:

1. ANDRADE, L. O. M.; BARRETO, I. C. de H. C. SUS passo a passo: história,

regulamentação, financiamento, políticas nacionais. 1. Ed. Rio de Janeiro:

HUCITEC, 2007. 1193p.

2. BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde Pública no Brasil. 4. ed. São Paulo:

Ática, 71p., 2002.

3. COSTA, D. C.; FREITAS, C. M. de (Org.). Promoção da saúde: conceitos,

reflexões, tendências. 2. ed. rev. ampl Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009. 229 p.

4. PAIM, J. S. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e

crítica. Salvador, BA: EDUFBA, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008. 355 p

5. TEIXEIRA, C. F.; SOLLA, J. P. Modelo de atenção à saúde: promoção,

vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p.

BIOQUÍMICA (60 h, OBR, T:30 E:30 L:0)

Ementa

Fenômenos de Superfície. Ação dos agentes físicos no organismo humano. Bases físicas

do radiodiagnóstico. Estudo geral dos líquidos no organismo. Princípios físicos básicos

da circulação e respiração. Biofísica da visão e da audição. Composição e organização

estrutural da matéria viva. Controle do metabolismo. Bioquímica da contração

muscular, da condução nervosa e junção neuromuscular. Bioquímica respiratória,

sistema endócrino e ósseo. Equilíbrio ácido-básico. Métodos ópticos em microscopia

eletrônica.

Bibliografia básica:

1. MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007.

2. LEHNINGER, A. L.; COX, M.; NELSON, D. L. Princípios de bioquímica. 4. ed

São Paulo: Sarvier, 2006.

3. STRYER, L. Bioquímica: 6. ed. Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia complementar:

1. BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica médica. 2. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007

2. CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Bioquímica. São Paulo: Thomson, 2007

3. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 4. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2009.

4. HOUSTON, M. E. Bioquímica básica da ciência do exercício. São Paulo: Roca,

2001

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38

5. VOET, D.; PRATT, C. W.; VOET, J. G. Fundamentos de Bioquímica. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DA TERAPIA OCUPACIONAL (30H, OBR, T:30

E:0 L:0)

Ementa

Contextualização histórica, sócio, político, econômico e cultural da sociedade na

construção da Terapia Ocupacional no mundo e no Brasil. Definições, resoluções e

legislação da Terapia Ocupacional. Áreas de atuação. Organização e representatividade

da Terapia Ocupacional no Brasil e no mundo.

Bibliografia Básica:

1. CAVALCANTI, A; GALVÃO, C., (orgs.). Terapia Ocupacional: Fundamentação

e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

2. DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C. (org). Terapia Ocupacional no

Brasil: Fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus Editora, 2001.

3. MEDEIROS, M. H. R. M. Terapia Ocupacional: um enfoque epistemológico e

social. São Carlos: EdUFSCar, 2003.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Decreto Lei n. 938, de 13 de outubro de 1969. Prevê sobre as profissões

de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Diário Oficial

[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 out. 1969. Seção1, p. 39-40.

Disponível em:

http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=507&psecao=5

2. FRANCISCO, B. R. Terapia Ocupacional. Campinas: Papirus, 1988.

3. NEISTADT, M. E.; CREPEAU, E. B. Williard and Spakman´s Terapia

Ocupacional. São Paulo: Guanabara Koogan, 9º ed., 2002. p. 796-801.

4. SOARES, L. B. T. Terapia Ocupacional: lógica do capital ou do trabalho? São

Paulo: Hucitec, 1991.

5. World Federation of Occupational Therapists. Definition of Occupational

Therapy. IJOT, v. 37, n. 2, 47, 2005.

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

A constituição da Antropologia como disciplina e seu campo de estudo. Trajetórias

constituintes da antropologia com ênfase nas questões de identidade e diferença.

Introdução as Categorias e perspectivas antropológicas: antropologia da saúde;

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39

antropologia urbana; antropologia cultural. A pesquisa de campo: a prática

antropológica, suas questões e tendências.

Bibliografia básica:

1. CLIFFORD, J; GONÇALVES. A experiência etnográfica: antropologia e

literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998. 319 p.

2. EVANS-PRITCHARD, E. E. Antropologia social. Lisboa: Edições 70, 1972.

129p.

3. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.

205p.

Bibliografia complementar:

1. BOAS, F.; CASTRO, C. Antropologia cultural. 5. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar,

2009. 109 p.

2. CARDOSO, R. C. L.; DURHAM, E. R. A aventura antropológica: teoria e

pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2004. 156 p.

3. DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução a antropologia social. 4. ed. - Rio

de Janeiro: Rocco, 1993. 246 p.

4. MARCONI, M. de A.; PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma introdução. 6.

ed. São Paulo: Atlas, 2005. xxiv, 324 p.

5. OLIVEIRA, R. C. de. Sobre o pensamento antropológico. 3. ed. - Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 2003. 201 p.

METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Introdução a pesquisa científica. Linguagem científica. Tipos e estratégias de leitura,

análise e interpretação de textos. Diferentes modalidades de trabalhos científicos: teses,

dissertações, monografias, artigos. Projeto de pesquisa - elementos constituintes. Fases

da metodologia de pesquisa - elaboração do projeto (especificação do problema a ser

investigado, escolha do tema, levantamento de dados, formulação do problema). Tipos

de pesquisas quantitativas e qualitativas e seus instrumentos. Pesquisa bibliográfica em

bases de dados. Revisão bibliográfica. Normalização de referências bibliográficas -

normas da ABNT. Aspectos éticos em pesquisa envolvendo seres humanos.

Bibliografia Básica

1. DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia cientifica no

caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

2. DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes. 2º ed.

São Paulo: Difusão Editora, 2009.

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40

3. MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25º ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Bibliografia Complementar

1. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996

2. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia

científica. 6º ed., São Paulo: Atlas, 2005.

3. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para

alunos, professores e pesquisadores da UFES/Universidade Federal do Espírito

Santo, Biblioteca Central – 6. Ed. rev. e ampl. – Vitória: A Biblioteca, 2002.

4. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20ª ed. São Paulo, Cortez

& Moraes, 1999.

5. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo:

Atlas, 1999.

3º PERÍODO

SAÚDE COLETIVA II (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Aspectos e noções da epidemiologia em saúde. O processo saúde-doença e seus

determinantes sociais. Sistemas de informação em saúde. Vigilância em Saúde do

Trabalhador, Epidemiológica, Sanitária e Ambiental. Políticas de Atenção Básica:

Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Estratégia em Saúde da Família.

Programas Nacionais de Saúde: Diretrizes e ações programáticas.

Bibliografia Básica:

1. CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Ed. Hucitec; Rio de

Janeiro: Ed. da FIOCRUZ, 2006. 871 p.

2. MEDRONHO, R. A.; BLOCH, K. V.; LUIZ, R. R.; WERNECK, G. L. (Ed.).

Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xxii, 685 p.

3. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. de. Epidemiologia & Saúde. 6.

ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção da

Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 58 p.

2. COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. Saúde da família: uma abordagem

multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2009. 206p.

3. GIOVANELLA, L. et al. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 2008. 1110 p.

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL · COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO ... campos da Psicologia e das Ciências Sociais na matriz

41

4. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. de (Org.). Construção social da demanda:

direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. 2. ed. Rio de

Janeiro: IMS/UERJ: CEPESC: ABRASCO, 2010. 305 p.

5. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. de. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO Instituto de Medicina Social. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE POS-

GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA (Org.). Construção da integralidade:

cotidiano, saberes e práticas em saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2007. 228 p

LABORATÓRIO DE AÇÕES HUMANAS (90H, OBR, T:75 E:0 L:15)

Ementa

Vivências práticas, possibilidades de criação, reflexões e construções teóricas, acerca do

conteúdo voltado para as atividades e recursos na Terapia Ocupacional.

experimentações de materiais. Equipamentos, técnicas, manipulações, vivências e

produções, que perpassam diferentes construções de saberes.

Bibliografia Básica:

1. BUENO, K. M. P. As habilidades humanas: formas de compreensão e processos

de construção. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2003.

2. FAGUNDE, F. A. J. Discussão, definição e registro de comportamento: um texto

didático, com exercícios para iniciação em observação sistemática de

comportamento. São Paulo: Edicon, 1995.

3. PADUA, E. M. M; MAGALHAES, L. V. (Org.). Casos, memórias e vivências em

terapia ocupacional. Campinas: Papirus, 2005.

Bibliografia Complementar:

1. BENETTON, J; A Terapia ocupacional como instrumento nas ações de saúde

mental. Campinas, Tese de doutorado, UNICAMP, 1994.

2. DE CARLO, M. M. R. D. P.; BARTOLOTTI, C. C. Terapia Ocupacional e

processos socioeducacionais. In: Terapia Ocupacional no Brasil – fundamentos e

perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001.

3. JORGE, R. C. Relação Terapeuta Paciente: notas introdutórias. Belo Horizonte:

Imprensa Universitária; 1989. 75p.

4. RIBEIRO, B. G. O artesão tradicional e seu papel na sociedade contemporânea.

The traditional artisan and his role in contemporary society. Rio de Janeiro:

FUNARTE/Instituto Nacional do Folclore, 1983.

5. SAWAIA, B. B.; LANE, S. T. M. A consciência em construção no trabalho de

construção da existência: uma análise psicossocial do processo da consciência de

mulheres faveladas participantes de movimentos urbanos de reivindicação social e

de um grupo de produção de artesanato. São Paulo, 1987. 2v. Tese (Doutorado)-

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL · COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO ... campos da Psicologia e das Ciências Sociais na matriz

42

FISIOLOGIA HUMANA (90 h, OBR, T:60 E:0 L:30)

Ementa

Estudo da atividade de órgãos e sistemas. Manutenção da homeostase. Regulação e

adaptação do organismo ao meio ambiente. Estudos fisiológicos adaptados ao exercício

físico. Estudos fisiológicos das atividades humanas.

Bibliografia básica:

1. CURY, R.; PROCÓPIO, J. Fisiologia Básica. 1ª Ed. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009.

2. HALL J. E; GUYTON A. C. Guyton & Hall - Tratado de fisiologia médica. 11ª

Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

3. STATON, B. A.; KOEPPEN, B. M. Berne & Levy - Fisiologia. 6ª Ed. Rio de

Janeiro: Ed. Elsevier, 2009.

Bibliografia complementar:

1. AIRES, M. de M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008

2. DOUGLAS, C. R. R. Tratado de fisiologia aplicada à fisioterapia. 2. ed. São

Paulo: Tecmedd, 2004.

3. CONSTANZO, L. S. Fisiologia. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

4. GANONG, W. Fisiologia Médica. 22ª Ed. Porto Alegre:Artmed, 2006.

5. GUYTON, A. C; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6ª

Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

PSICOLOGIA (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Teoria e sistemas psicológicos: Psicanálise, Behaviorismo e Psicologia analítica;

Tópicos de investigação em psicologia: aprendizagem, desenvolvimento social,

psicologia e saúde.

Bibliografia básica:

1. ANDRADE, A. N.; TRINDADE, Z. A. Psicologia e saúde: um campo em

construção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

2. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TRASSI, M. Psicologias: uma introdução ao

estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 368 p.

3. BRENNER, C. Noções básicas de psicanálise: introdução a psicologia

psicanalítica. 4. ed. - São Paulo: Ed. Universidade de Sao Paulo, 1987.

Bibliografia complementar:

1. ALENCAR, E. M. L.. Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino

e aprendizagem. 4. ed. - São Paulo: Cortez, 2001.

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43

2. DAVIDOFF, L. L. Introdução a psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books,

2001.

3. MORATO, H. T. P. Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos

desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

4. PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a

relevância do social. 4. ed. São Paulo: Summus, 2001.

5. SILVEIRA, N. Jung: vida e obra. 13. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 1992.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS INSTITUIÇÕES (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Formação das instituições a partir da relação saber-poder; Utilitarismo das Instituições;

Instituições Total; Análise Institucional; Desinstitucionalização x desospitalização;

políticas de subjetivação.

Bibliografia Básica:

1. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. 8. ed. São Paulo: Perspectiva,

2008. 312 p.

2. LEONARDIS, O. de; MAURI, D.; NICÁCIO, F.; ROTELLI, F. (Org.).

Desinstitucionalização. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. 112 p.

3. LOURAU, R. A análise institucional. 2. ed. Petropolis: Vozes, 1995.

Bibliografia Complementar:

1. FONSECA, T. M. G.; KIRST, P. G. (Org.). Cartografias e devires: a construção

do presente. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. 395 p.

2. GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. 7. ed. rev. -

Petrópolis: Vozes, 2005. 436 p.

3. KASTRUP, V.; TEDESCO, S.; PASSOS, E. Políticas da cognição. Porto Alegre,

RS: Sulina, 2008. 295 p.

4. MACHADO, L. A. D.; LAVRADOR, M. C. C.; BARROS, M. E. B. de (Org.).

Texturas da psicologia: subjetividade e política no contemporâneo. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 2002. 187 p.

5. OURY, J. O coletivo. São Paulo, SP: Hucitec, 2009. 279 p.

4º PERÍODO

PATOLOGIA GERAL (60 h, OBR, T:30 E:0 L:30)

Ementa

Introdução à Patologia. Inflamação aguda e crônica. Mediadores químicos no processo

inflamatório. Regeneração e cicatrização. Lesão e adaptação celular. Necrose e

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44

apoptose. Neoplasias. Metástase e estadiamento das neoplasias. Carcinogênese e

oncogênese. Distúrbios circulatórios. Estudo das causas e manifestações clínicas de

doenças específicas dos sistemas humanos: respiratório, circulatório, genito-urinário,

muscular, esquelético, nervoso e endócrino.

Bibliografia básica:

1. BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. (Ed.). Bogliolo - patologia geral. 4.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

2. JANEWAY, C. A, TRAVERS, P.; WALPORT, M, C. J. D - Imunobiologia, 5 ª

Ed. São Paulo:Artmed.

3. ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; MITCHELL, R. N. Fundamentos de

patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Bibliografia complementar:

1. ABBAS, A. K.; COTRAN, R. S.; FAUSTO, N.; KUMAR, V.; ROBBINS, S. L.

Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2005.

2. BUJA, L. M.; KRUEGER, G. R. F. Atlas de patologia humana de Netter. Porto

Alegre: Artmed, 2007.

3. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

4. KUMAR V.; ABBAS A. K; FAUSTO N. Robbins e Cotran – Patologia: bases

patológicas da doença, 7. ed. Elsevier, 2005.

5. ROBBINS S. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

CORPO E MOVIMENTO (120H, OBR, T:120 E:0 L:0 )

Ementa

Estudo antropológico e psicoafetivo do corpo; Estruturas anatômicas em relação aos

aspectos cinesiológicos e da composição do complexo locomotor; Descrição e análise

do movimento humano; Integração de aspectos biomecânicos e função; Elementos

básicos da psicomotricidade; Vivência e aplicação de atividades corporais; Introdução à

expressão corporal, dança e esporte; Adaptações (prescrição e uso de cadeira de rodas);

Bibliografia Básica:

1. DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.

2. HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases mecânicas do movimento humano. 2ª.

ed. SP: Editora Manole, 2008.

3. LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

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45

Bibliografia Complementar:

1. FRUG, C. S. Educação motora em portadores de deficiência: formação da

consciência corporal. São Paulo: Plexus Editora, 2001.

2. KISLOP, H. J.; MONTGOMERY, J.; DANIELS, L.; WORTHINGHAM, C.

Provas de função muscular: técnicas de exame manual. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1997.

3. FONSECA, V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

4. LIBERMAN, F. Danças em Terapia Ocupacional. São Paulo: Summus, 1998.

5. TEIXEIRA, E.; SAURON, F. N.; SANTOS, L. S. B.; OLIVEIRA, M. C. Terapia

Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo: Roca, 2003.

DESENVOLVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA (0-5 ANOS) (90H, OBR, T:90

E:0 L:0)

Ementa

História social da infância; Relação mãe-bebê; psicologia do desenvolvimento;

desenvolvimento neuropsicomotor; O brincar; Deficiências física, sensorial, mental e

global do desenvolvimento. Observação da criança de 0 a 5 anos.

Bibliografia básica:

1. ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de. Janeiro: LTC,

1981.

2. BEE, H. L.; BOYD, D. R. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2011.

3. LE BOULCH, J. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento até 6 anos. 7. ed.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 220 p.

Bibliografia Complementar:

1. CORIAT, L. F. Maturação psicomotora: no primeiro ano de vida da criança. 5.

ed. São Paulo, SP: Centauro, 2007. 182 p.

2. NEGRINE, A.; NEGRINE, C. S. Educação infantil: pensando, refletindo,

propondo. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010. 198 p.

3. OLIVEIRA, V. B. de. O Brincar e a criança do nascimento aos seis anos. 4. ed.

Petropólis, RJ: Vozes, 2002.

4. TISI, L. Estimulação precoce para bebês. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. 125 p.

5. WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento do indivíduo. Belo

Horizonte: Interlivros, 1980.

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46

PROCESSOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

SOCIAIS (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Conceituação e reflexão sobre os processos de integração, de inserção, de inclusão e de

exclusão social, de vulnerabilidade social e desfiliação. Estudo sobre relações de

alteridade e contextos de inclusão/exclusão. Conceituação de políticas públicas sociais.

Estudo sobre a Política Nacional de Assistência Social e a Política Nacional de Direitos

Humanos.

Bibliografia Básica:

1. DEMO, P. Charme da exclusão social. Polêmicas do nosso tempo. Campinas:

Autores Associados, 2002.

2. BOSCHETTI, I.; BEHRING, E. Política Social: Fundamentos e História. São

Paulo: Editora Cortez. 9° edição, 2011, v.1, 213p.

3. SASSAKI, R. K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:

WVA. 1997.

Bibliografia Complementar:

1. BARROS, R. P.; MENDONÇA, R. S. Os determinantes da desigualdade no

Brasil. IPEA, 1995.

2. COUTO, B. R. Direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma

equação possível? 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.

3. DUPAS, G. Economia global e exclusão social. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

4. FÈRES, J. Ação afirmativa no Brasil: fundamentos e criticas. Econômica, vol.6,

n.2, 2004.

5. PINSKY, J.; PINSKY, B. (orgs). História da cidadania. São Paulo: Contexto,

2005.

HISTÓRIA E POLÍTICAS EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL (30H, OBR,

T:30 E:0 L:0)

Ementa

Evolução sócio-histórica da psiquiatria (loucura e doença mental, o nascimento do asilo;

o Tratamento Moral e o paradigma psiquiátrico; a instituição psiquiátrica no Brasil).

Reformas psiquiátricas e a mudança de paradigma (as transformações na assistência

psiquiátrica; a Reforma Psiquiátrica Brasileira). Saúde mental comunitária e a rede de

atenção à saúde mental (proposições teóricas e práticas). Política Nacional de Saúde

Mental, Álcool e outras Drogas. Rede de Atenção Psicossocial. Reabilitação

psicossocial. Terapia Ocupacional e a atuação na perspectiva do paradigma psicossocial.

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47

Bibliografia Básica:

1. AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora

Fiocruz, 2007.

2. DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C. (org). Terapia Ocupacional no

Brasil: Fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus Editora, 2001.

3. FOUCAULT, M. A História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo,

Perspectiva, 1997.

Bibliografia Complementar:

1. AMARANTE, P. (org.). Archivos de saúde mental e atenção psicossocial 2. Rio

de Janeiro: Nau Editora; 2005.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação

Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no

Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços

de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.

3. GOFFMAN, E. Manicômios, conventos e prisões. São Paulo: Perspectiva, 1996.

p. 109-144.

4. SARACENO, B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial para as

intervenções terapêuticas em saúde mental. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.9,

n. 1, p.26-31, jan./abr., 1998.

5. THORNICROFT, G.; TANSELA, M. Boas Práticas em Saúde Mental

Comunitária (Tradução: Melissa Muramoto). Barueri: Ed. Manole; 2009.

5º PERÍODO

FARMACOLOGIA (60 h, OBR, T:45 E:0 L:15)

Ementa

Princípios gerais de Farmacologia. Farmacocinética e Farmacodinâmica. Estudos da

interação dos fármacos nos diferentes sistemas orgânicos.

Bibliografia básica:

1. GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. G. As Bases Farmacológicas da Terapêutica.

11 ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.

2. KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica Clínica. 10 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010.

3. RANG et al. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Bibliografia complementar:

1. BATLOUM, M.; RAMIRES, J. A. F.; FRAGATA FILHO, A. A. Farmacologia e

Terapêutica Cardiovascular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2004 .

2. CRAIG, C. R; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas.

6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL · COLEGIADO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO ... campos da Psicologia e das Ciências Sociais na matriz

48

3. GOLAN, D. E. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatológica da

Farmacoterapia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

4. GRAHAME-SMITH, D. G; ARONSON, J. K. Tratado de Farmacologia Clínica

e Farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

5. KALANT, H. Princípios de Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1991.

COTIDIANO (60h, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

História e políticas em reabilitação física; Estudo do cotidiano em diferentes

perspectivas teóricas; concepções e usos das atividades; modelos de análise de

atividade; adaptações, próteses e órteses.

Bibliografia básica:

1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. R. C. Terapia ocupacional: fundamentação e

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

2. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 13. ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2007. 351 p.

3. TROMBLY, C. A; SCHLECHT, B. B. G. (Trad.). Terapia ocupacional para

disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Santos, 2005

Bibliografia Complementar:

1. DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C. (Org.). Terapia ocupacional

no Brasil: fundamentos e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001.

2. FREITAS, P. P. Reabilitação da mão. São Paulo: Atheneu, 2006.

3. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. (Ed.). Terapia ocupacional: capacidades

práticas para as disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005.

4. ROCHA, E. F. Reabilitação de pessoas com deficiência: a intervenção em

discussão. São Paulo: Roca, 2006.

5. TEIXEIRA, E.; SAURON, F. N.; SANTOS, L. S. B.; OLIVEIRA, M. C.; Terapia

Ocupacional em reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003.

DESENVOLVIMENTO NA SEGUNDA INFÂNCIA (6-12 ANOS) (60H, OBR,

T:60 E:0 L:0)

Ementa

História da criança no Brasil; Psicologia do desenvolvimento; Crianças em situação de

vulnerabilidade e exclusão social e nos contextos de violência; Contextos de diversidade

cultural; Escola/contextos educacionais; Educação inclusiva; Alterações do

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49

desenvolvimento e suas consequências (TDAH, psicoses na infância, autismo). Visitas

institucionais.

Bibliografia básica:

1. ABERASTURY DE PICHÓN RIVIÈRE, A. A criança e seus jogos. 2. ed. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1992. 88 p.

2. HUTZ, C. S. Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência:

aspectos teóricos e estratégias de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

212 p.

3. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano.

10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2009.

Bibliografia Complementar:

1. CARVALHO, A. M.; CARVALHO, A. M. A.; KOLLER, S. H.; LORDELO, E. da

R. Infância brasileira e contextos de desenvolvimento. São Paulo: Casa do

Psicólogo; Salvador: EDUFBA, 2002. X. 256 p.

2. KOHLER, C. Deficiências intelectuais da criança. 2. ed. - Rio de Janeiro: Fundo

de Cultura, 1961.

3. PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a

relevância do social. 4. ed. São Paulo: Summus, 2001. 170 p.

4. ROGOFF, B. A natureza cultural do desenvolvimento humano. Porto Alegre:

Artmed, 2005. 355 p.

5. TUSTIN, F. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

HISTÓRIA E POLÍTICAS EM CONTEXTOS SOCIAIS (30H, OBR, T:30 E:0 L:0)

Ementa

Proposta de conteúdo: Evolução sócio-histórica dos movimentos sociais no Brasil.

História da Terapia Ocupacional Social no Brasil e no mundo. Terapia Ocupacional nos

contextos sociais: a inserção da Terapia Ocupacional no contexto da Política Nacional

de Assistência Social (SUAS); Terapia Ocupacional no contexto escolar; Terapia

Ocupacional no contexto cultural e ambiental; Terapia Ocupacional no contexto

judiciário. Estudo das políticas nos contextos sociais: Estatuto da Criança e do

Adolescente; Estatuto do índio; Estatuto da igualdade racial; Política Nacional para

pessoas com deficiência; Política Nacional da pessoa em situação de rua; Política

Nacional do Meio Ambiente; Plano Nacional de Cultura; Política Nacional de

Juventude; Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de

LGBT- Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; dentre outros.

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50

Bibliografia Básica:

1. BARROS, D. D., LOPES, R. E., GALHEIGO, S. M. Terapia Ocupacional Social:

Concepções e Perspectivas. IN: CAVALCANTI A.; GALVÃO C. Terapia

Ocupacional: fundamentação & prática. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2007.

2. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário.

Petropólis: Vozes, 1999.

3. GOHN, M. da G. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos, 4 ed. São Paulo: Loyola, 2004.

Bibliografia Complementar:

1 BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

2 BUTLER, J. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

3 CARNEIRO DA CUNHA, M. (org). História dos Índios no Brasil. São Paulo:

Companhia das Letras/Fapesp, 1992, 608p.

4 HASENBALG, C. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Rio de

Janeiro: Graal, 1979

5 HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,

2002.

ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE (60 h, OBR, T: 60 E:0 L:0)

Ementa

Desenvolvimento humano na adolescência e juventude (12 a 24 anos): questões

afetivas, biológicas, cognitivas e psicológicas. Identidade, questões de gênero, ritos de

passagem, grupos e redes sociais (amigos, comunidade, religião/espiritualidade, esporte,

namoro, escola). Cultura, arte e lazer. Gravidez na adolescência, álcool e outras drogas,

transtornos mentais (transtornos alimentares, depressão, psicose, suicídio, neurose

grave, etc), situação de violência e vulnerabilidade, jovem em conflito com a lei.

Prática.

Bibliografia Básica:

1. BLOS, P. Transição adolescente: questões desenvolvimentais. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1996. 343 p.

2. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano.

10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2009. Xxxv. 889 p.

3. ROSSETTI-FERREIRA, M. C. Rede de significações e o estudo do

desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2004. Xii. 232 p

Bibliografia Complementar:

1. CARDOSO, M. R. (Org.). Adolescentes. São Paulo: Escuta, 2006. 206 p.

2. CASTRO, L. R. de; CORREA, J. (Org.). Juventude contemporânea: perspectivas

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51

nacionais e internacionais. Rio de Janeiro, RJ: Nau: FAPERJ, 2005. 326 p.

3. RITO, L. Adolescência: um lance que rola. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. 150 p.

4. NOVAES, R.; RIBEIRO, R. J.; VANNUCHI, P. Juventude e sociedade: trabalho,

educação, cultura e participação. São Paulo: Instituto Cidadania: Fundação Perseu

Abramo, 2004. 303 p.

ATIVIDADES E PARTICIPAÇÃO NA VIDA ADULTA (90h, OBR, T:90 E:0 L:0)

Ementa

Função social do trabalho; Qualidade de vida no trabalho; Psicodinâmica do Trabalho;

A inserção das pessoas com incapacidades no mercado de trabalho; Noções básicas e

gerais das principais patologias ortopédicas, reumáticas, neurológicas, transtornos

mentais, deficiências cognitivas e deficiências sensoriais; Observação da prática.

Bibliografia Básica:

1. DALGALARRONDO. P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

Porto Alegre: Artmed Editora. 2000.

2. LANCMAN, S. (Org.). Saúde, trabalho e terapia ocupacional. São Paulo: Roca,

2004.

3. TROMBLY, C. A; SCHLECHT, B. B. G. (Trad.). Terapia ocupacional para

disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Santos Ed., 2005.

Bibliografia Complementar:

1. DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed.

ampl., 5. reimpr. - São Paulo: Cortez, 2000. 168 p.

2. FAGA, I.; KIEFER, C.; SAMPAIO, M. do R. Trabalho, educação e saúde: um

mosaico em múltiplos tons. Brasília, DF: Ministério do Trabalho e Emprego; São

Paulo: Fundacentro, 2000.

3. PASTORE, J. Oportunidades de trabalho para portadores de deficiência.. São

Paulo: LTR, 2000.

4. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. (Ed.). Terapia ocupacional: capacidades

práticas para as disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005.

5. PEDROTTI, I. A.; PEDROTTI, W. A. Acidentes do trabalho. 5. ed. atual. rev.

São Paulo: LEUD, 2006. 486 p

6º PERÍODO

GRUPOS E TERAPIA OCUPACIONAL (90 H, OBR, T: 90 E:0 L:0)

Ementa

Vivência de atividades em grupo e análise da dinâmica grupal. Grupo como objeto de

análise e intervenção. Relação entre eu-outro, alteridade-grupo. Conceitos teóricos de

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52

grupo como campo social, dispositivo, noção de rede e pequenos grupos. Abordagens

psicodramática, psicanalítica e operativa. Técnicas grupais utilizadas na prática da

Terapia Ocupacional. O grupo nos diferentes campos de atuação da Terapia

Ocupacional.

Bibliografia Básica:

1. MAXIMINO, V. S. Grupos de atividades com pacientes psicóticos. São José dos

Campos: UNIVAP, 2001.

2. TAJFEL, H. Grupos humanos e categorias sociais: estudos em psicologia social.

Lisboa: Livros horizonte, 1983.

3. ZIMMERMAM, D. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1997.

Bibliografia Complementar:

1. ARRUDA, A. Representando a alteridade. Petrópolis: Vozes, 2002.

2. BAREMBLITT, G. Grupos – Teoria e técnica. São Paulo: Graal,1988

3. BLEGER, J. Temas de Psicologia: Entrevistas e Grupos. São Paulo: Martins

Fontes, 1990.

4. FERNANDES, A. M. O campo grupal: notas para uma genealogia. São Paulo,

SP: Martins Fontes, 2006.

5. PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

CULTURA, EDUCAÇÃO E TRABALHO NA ADOLESCÊNCIA/JUVENTUDE

(60H, OBR, T:45 E:0 L:15)

Ementa

Estudo sobre educação formal e não formal (ações em/com cultura, esporte e

multimeios), trabalho formal e não formal, trabalho infantil. Reflexão sobre

independência, autonomia, projetos de vida, identidades e diversidades étnicas,

geracionais, de gênero, de sexualidade, entre outras. Reflexões sobre as experiências

dos jovens em diferentes espaços culturais. Educação étnico-raciais e Educação

ambiental. Prática.

Bibliografia básica:

1. ABRAMO, H. W.; FREITAS, M. V. de; SPOSITO, M. P. (Org.). Juventude em

debate. 2. ed. São Paulo: Cortez: Ação Educativa, 2002. 136 p.

2. ABRAMOWICZ, A.; SILVERIO, V. R. Afirmando diferenças: montando o

quebra cabeça da diversidade na escola. São Paulo: Papirus Editora, 2005.

3. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.

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53

Bibliografia complementar:

1. CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico.

São Paulo: Cortez, 2004.

2. FOUCAULT, M. História da sexualidade. 13. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:

Graal, 2009.

3. FREIRE, P. Educação como Prática da Liberdade, 10 ª ed. Rio de Janeiro, Paz e

Terra, 1980.

4. MALATAIN, T.; DAVID, C. M. (orgs.). Pedagogia cidadã: cadernos de

formação- ensino de história. São Paulo: UNESP, Pró-Reitoria de Graduação, 2004.

5. SILVA, T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GERIATRIA E GERONTOLOGIA (90h, OBR, T:90 E:0 L:0)

Ementa

Conceitos de Geriatria e Gerontologia. Padrões e valores culturais em torno da velhice.

Direitos sociais e exercício da cidadania das pessoas idosas. Acessibilidade. Papel social

do idoso (trabalho, aposentadoria e lazer). Relações sócio-familiares no processo de

envelhecimento. Processo de institucionalização de longa permanência e exclusão social

da população idosa. Processo saúde-doença na velhice. Principais marcos do processo

de envelhecimento e suas implicações (alterações sociais, físicas, psíquicas). Cuidados

paliativos e morte. Rede de atenção e apoio à pessoa idosa e permanência na

comunidade. Observação e interação com as pessoas em processo de envelhecimento.

Bibliografia Básica:

1. BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 16. ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 2010. 484 p.

2. MCINTYRE, A.; ATWAL, A. Terapia ocupacional e a terceira idade. São

Paulo: Santos Ed., 2007.

3. PAPALÉO NETTO, M.; PRADO, A. R. de A. Tratado de gerontologia. 2. ed.

rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2007.

Bibliografia Complementar:

1. DE CARLO, M. M. R. do P.; QUEIROZ, M. E. G. de. Dor e cuidados paliativos:

terapia ocupacional e interdisciplinaridade. São Paulo: Roca, 2008.

2. FORLENZA, O. V.; ALMEIDA, O. P. de (Ed.). Depressão e demência no idoso:

tratamento psicológico e farmacológico. São Paulo: Lemos, 1997.

3. KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais tem

para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos próprios parentes. 8. ed. - São

Paulo: Martins Fontes, 2000.

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54

4. PY, L. Finitude: uma proposta para reflexão e prática em gerontologia. Rio De

Janeiro: Nau, 2000.

5. TAVARES, A. Compêndio de neuropsiquiatria geriátrica. Rio de Janeiro:

MEDSI: Guanabara Koogan, 2005.

PRÁTICA ASSISTIDA EM TERAPIA OCUPACIONAL NA INFÂNCIA (90H,

OBR, T:90 E:0 L:0)

Ementa

Avaliação, técnicas e modelos de intervenção. Terapia Ocupacional e contextos

hospitalares na infância. Práticas assistidas. Raciocínio clínico.

Bibliografia básica:

1. DE CARLO, M. M. R. do P.; LUZO, M. C. de M. (Org.). Terapia ocupacional:

reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. xxvii, 323 p.

2. KUDO, A. M. Fisioterapia fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria.

2. ed. - São Paulo: Sarvier, 1994. 293 p.

3. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. R. C. Terapia ocupacional: fundamentação &

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar:

1. FERLAND, F. O modelo lúdico: o brincar, a criança com deficiência física e a

terapia ocupacional. 3. ed. São Paulo: Roca, 2006. 171 p.

2. KUDO, A. M.; MARIA, P. B. O hospital pelo olhar da criança. São Caetano do

Sul, SP: Yendis, 2009. xvi, 140 p.

3. LEÃO, E. Pediatria ambulatorial. 4. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2005. 1034

p.

4. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. (Ed.). Terapia ocupacional: capacidades

práticas para as disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005.

5. SUMSION, T. Prática baseada no cliente na terapia ocupacional: guia para

implementação. São Paulo: Roca, 2003. xvi, 208 p.

ADULTO E REDES DE SUPORTE SOCIAL (60h, OBR, T: 60 E:0 L: 0)

Ementa

Estudo sobre adultos em situações de violência, vulnerabilidade e exclusão, suas redes

de suporte social e as políticas nacionais de assistência social e de saúde, em todos os

seus níveis de atenção. Atenção psicossocial. Reflexão acerca dos modos de vida,

contextos culturais, configurações familiares, identidades sociais e das ações humanas

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55

(trabalho formal e não formal, religião/espiritualidade, atividades cotidianas) realizadas

a partir desses contextos.

Bibliografia Básica:

1. AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. 2. ed. Rio de Janeiro:

Fiocruz, 2008. 117 p.

2. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 8. ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 611 p.

3. SILVA, T. T. (org. e trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos

culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 103-133.

Bibliografia Complementar:

1. CASTELLS, M. O poder da identidade. 3. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2002. 530

p.

2. FREIRE, P. O papel do trabalhador social no processo de mudança. In: Ação

cultural para a liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982.

3. TELLES, V. da S. Direito sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: Ed.

UFMG, 1999. 194 p.

4. WAGNER, G. Tratado de saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Ed. Hucitec, 2006.

5. SNOW, D. A.; ANDERSON, L. Desafortunados: um estudo sobre o povo da

rua. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 528 p.

7º PERÍODO

PRÁTICA ASSISTIDA EM TERAPIA OCUPACIONAL NA FASE ADULTA

(90h, OBR, T:90 E:0 L:0)

Ementa

Modelos e técnicas de intervenção. Acolhimento e avaliação em terapia ocupacional.

Prática assistida. Situação problema; discussão e estudo de caso.

Bibliografia Básica:

1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. R. C. Terapia ocupacional: fundamentação &

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

2. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. (Ed.). Terapia ocupacional: capacidades

práticas para as disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005.

1. PINHEIRO, R. ; MATTOS, R.A. (Orgs.). Construção Social da Demanda. Rio de

Janeiro: IMS/UERJ-CEPESC-ABRASCO, 2005.

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56

Bibliografia complementar:

1. CRUZ, D. M. C. da. Terapia ocupacional na reabilitação pós-acidente vascular

encefálico: atividades de vida diária e interdisciplinaridade. São Paulo: Santos,

2012.

2. DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C. (Org.). Terapia ocupacional

no Brasil: fundamentos e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001.

3. FREITAS, P. P. Reabilitação da mão. São Paulo: Atheneu, 2006.

4. TROMBLY, C. A; SCHLECHT, B. B. G. (Trad.). Terapia ocupacional para

disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Santos Ed., 2005.

5. TEIXEIRA, E.; SAURON, F. N.; SANTOS, L. S. B.; OLIVEIRA, M. C.; Terapia

Ocupacional em reabilitação física. São Paulo: Roca, 2003.

PRÁTICA ASSISTIDA EM TERAPIA OCUPACIONAL NA

ADOLESCÊNCIA/JUVENTUDE (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Acolhimento, aplicação de modelos e técnicas das diversas áreas de conhecimento da

terapia ocupacional, realização de prática assistida (situação problema, discussão e

estudo de casos).

Bibliografia Básica:

1. ABRAMO, H. W.; BRANCO, P. P. M. (Orgs). Retratos da juventude

brasileira: análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Instituto Cidadania,

Fundação Perseu Abramo, 2005. 447 p.

2. CAVALCANTI, A. A. S.; GALVÃO, C. R. C. (Orgs.). Terapia Ocupacional:

fundamentação e prática. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

3. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. Terapia Ocupacional: capacidades práticas

para as disfunções físicas. São Paulo: Roca, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. ABERASTURY DE PICHÓN RIVIÈRE, A. Adolescência. 6. ed. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1990. 246p.

2. ABRAMO, H. W.; FREITAS, M. V.; SPOSITO, M. P. (Orgs.). Juventude em

debate. 2. ed. São Paulo: Cortez: Ação Educativa, 2002. 136 p.

3. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Cortez, 1990. 88 p.

4. DE CARLO, M. M. R.; BARTALOTTI, C. C. (Orgs.). Terapia Ocupacional no

Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo, SP: Plexus, 2001. 184 p.

5. TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia Ocupacional para disfunções

físicas. 5.ed. São Paulo: Santos, 2005. 1176 p.

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57

TERAPIA OCUPACIONAL E A ATENÇÃO COMUNITÁRIA E

TERRITORIAL (90 H, OBR, T: 90 E:0 L:0)

Ementa

Estudo sobre a atuação do terapeuta ocupacional nos contextos comunitários e

territoriais, comunidades tradicionais, atenção domiciliar e acessibilidade. Estudo sobre

inclusão social e participação social no contexto comunitário. Coordenação de oficinas e

grupos em espaços públicos e comunitários. Reflexões sobre diferentes abordagens

como Reabilitação Baseada na Comunidade, Reabilitação Psicossocial e Terapia

Ocupacional Sem Fronteiras.

Bibliografia básica:

1. COSTA, R. H. da. O mito da desterritorialização: do 'fim dos territórios' à

multiterritorialidade. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 395 p.

2. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009. 186

p.

3. SANTOS, M. O espaço do cidadão. 7ª edição. São Paulo: Editora Universidade de

São Paulo, 2007.

Bibliografia complementar:

1. ELIAS, N. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1994.

2. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009. 186

p.

3. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado - Fundamentos teóricos e

metodológicos da geografia. Em colaboração com Denise Elias. 6ª edição. São

Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2008.

4. SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São

Paulo: EDUSP, 2002. 384 p.

5. SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. 2. ed. São Paulo:

Expressão Popular, 2010. 200 p.

PRÁTICA ASSISTIDA EM TERAPIA OCUPACIONAL NA VELHICE (60H,

OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Estudo das ações em Terapia Ocupacional no processo de envelhecimento. Cuidado

domiciliar. Cuidados Paliativos. Atenção aos cuidadores e familiares. Prática assistida

em Terapia Ocupacional - situação problema, discussão e estudo de casos.

Bibliografia básica:

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58

1. DE CARLO, M. M. R. do P.; QUEIROZ, M. E. G. de. Dor e cuidados paliativos:

terapia ocupacional e interdisciplinaridade. São Paulo: Roca, 2008.

2. MCINTYRE, A.; ATWAL, A. Terapia ocupacional e a terceira idade. São

Paulo: Santos Ed., 2007.

3. DRUMMOND, A. F., REZENDE, M. B. (Org). Intervenções da terapia

ocupacional. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. 13-24. 2008.

Bibliografia Complementar:

1. CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. R. C. Terapia ocupacional: fundamentação &

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

2. DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C. (Org.). Terapia ocupacional

no Brasil: fundamentos e perspectivas. 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001.

3. FREITAS, E. V. de. Tratado de geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

4. PEDRETTI, L. W.; EARLY, M. B. (Ed.). Terapia ocupacional: capacidades

práticas para as disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Roca, 2005.

5. TROMBLY, C. A; SCHLECHT, B. B. G. (Trad.). Terapia ocupacional para

disfunções físicas. 5. ed. São Paulo: Santos Ed., 2005.

8º PERÍODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – SAÚDE FÍSICA (270H, OBR, T:30, E:0 L:240)

Ementa

Prática profissional supervisionada de Terapia Ocupacional no campo da Saúde Física.

Exercício dos conceitos prático-teóricos das disciplinas precedentes.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – SAÚDE MENTAL (270H, OBR, T:30, E:0

L:240)

Ementa

Prática profissional supervisionada de Terapia Ocupacional no campo da Saúde Mental.

Exercício dos conceitos prático-teóricos das disciplinas precedentes.

9º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Elaboração, desenvolvimento e orientação de projetos de Trabalho de Conclusão do

Curso de Terapia Ocupacional.

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59

Bibliografia básica:

1. DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia cientifica no

caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

2. DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes. 2º ed.

São Paulo: Difusão Editora, 2009.

3. MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25º ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Bibliografia Complementar

1. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996

2. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia

científica. 6º ed., São Paulo: Atlas, 2005.

3. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para

alunos, professores e pesquisadores da UFES/Universidade Federal do Espírito

Santo, Biblioteca Central – 6. Ed. rev. e ampl. – Vitória: A Biblioteca, 2002.

4. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20ª ed. São Paulo, Cortez

& Moraes, 1999.

5. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo:

Atlas, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – CAMPO SOCIAL (270H, OBR, T:30, E:0

L:240)

Ementa

Prática profissional supervisionada de Terapia Ocupacional no campo Social. Exercício

dos conceitos prático-teóricos das disciplinas precedentes.

10º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Relatório e defesa do Trabalho de Conclusão do Curso de Terapia Ocupacional.

Bibliografia básica:

6. DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia cientifica no

caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

7. DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes. 2º

ed. São Paulo: Difusão Editora, 2009.

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60

8. MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 25º ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Bibliografia Complementar

1. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1996

2. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia

científica. 6º ed., São Paulo: Atlas, 2005.

3. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para

alunos, professores e pesquisadores da UFES/Universidade Federal do Espírito

Santo, Biblioteca Central – 6. Ed. rev. e ampl. – Vitória: A Biblioteca, 2002.

4. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20ª ed. São Paulo, Cortez

& Moraes, 1999.

5. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo:

Atlas, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – ÁREA DE PREFERÊNCIA

PROFISSIONAL (270H, OBR, T:30, E:0 L:240)

Ementa

Prática profissional supervisionada de Terapia Ocupacional em uma área de preferência

profissional do aluno. Exercício dos conceitos prático-teóricos das disciplinas

precedentes.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

ACOLHIMENTO E PRODUÇÃO DE CUIDADO EM TERAPIA

OCUPACIONAL (45H, OBR, T:45 E:0 L:0)

Ementa

Estudo de conceitos relacionados à prática de acolhimento e produção de cuidado em

saúde. Relação diádica e em rede e a Terapia Ocupacional.

Bibliografia básica:

1. PINHEIRO, R.; MATTOS R .A. (Orgs.). Gestão em Redes: práticas de avaliação,

formação e participação na saúde. Rio de Janeiro: Cerro Cora, 2004.

2. PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (Orgs.). Construção Social da Demanda. Rio de

Janeiro: IMS/UERJ-CEPESC-ABRASCO, 2005.

3. Research Conference on Rethinking "the Public" in Public Health: Neoliberalism,

Structural Violence, and Epidemics of Inequality in Latin America. San Diego:

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61

Center for Iberian and Latin American Studies (CILAS)/ University of California;

2004.

Bibliografia complementar:

1. AYRES, J. R. C. M. Cuidado e (re)construção do trabalho em saúde, Interface -

Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p.73-92, set.2003-fev.2004.

2. AYRES, J. R. C. M. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde.

Saúde e Sociedade, v.13, n.3, p.16-29, set-dez 2004.

3. LIMA, E. M. F. A. Desejando a diferença: considerações acerca das relações entre os

terapeutas ocupacionais e as populações tradicionalmente atendidas por estes

profissionais. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 14, n. 2, p. 64-71, maio/ago.

2003.

4. LIMA, E. M. F. A. A. Saúde mental, nos caminhos da Terapia Ocupacional. O

Mundo da saúde, v. 30, n. 1, p. 117-122, 2006.

5. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. de (Org.). Os sentidos da integralidade na

atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/Abrasco, 2001.

ANATOMIA DE SUPERFICIE (45H, OBR, T:15 E:0 L:30)

Ementa

Conhecimentos gerais da superfície corporal. Identificação investigativa tátil das

estruturas anatômicas palpáveis do sistema muscular, esquelético, circulatório e

nervoso.

Bibliografia básica:

1. TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do pescoço, do tronco e do membro

superior: São Paulo: Manole, 2000.

2. TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior. São Paulo: Manole,

2000.

3. FIELD, D. Anatomia palpatória. São Paulo: Manole.

Bibliografia complementar:

1. JUNQUEIRA, L. Anatomia Palpatória – Pelve e membros inferiores. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1ª edição, 2008.

2. JUNQUEIRA, L. Anatomia Palpatória – Tronco, Pescoço, Ombro e Membros

Superiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2ª edição, 2008.

3. FIELD, D. Anatomia Palpatória. São Paulo: Manole, 2ª edição, 2001.

4. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada Para

Clínica. 6ª ed. Editora Guanabara Koogan, 2010.

5. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Editora Artmed, 1998.

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62

BIOFÍSICA (60H, OBR, T:30 E:0 L:30)

Ementa

Fenômenos de Superfície. Ação dos agentes físicos no organismo humano. Bases físicas

do radiodiagnóstico. Estudo geral dos líquidos no organismo. Princípios físicos básicos

da circulação e respiração. Biofísica da visão e da audição. Composição e organização

estrutural da matéria viva. Controle do metabolismo. Bioquímica da contração

muscular, da condução nervosa e junção neuromuscular. Bioquímica respiratória,

sistema endócrino e ósseo. Equilíbrio ácido-básico. Métodos ópticos em microscopia

eletrônica.

Bibliografia básica:

1. CISNEROS L. L.; SLAGANO I. A. H. Guia de eletroterapia: princípios

biofísicos, conceitos e aplicações. São Paulo: Coopmed, 2003.

2. GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2001.

3. LEHNINGER, A. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier, 2000.

Bibliografia complementar:

1. CAMBRAIA, J. Práticas de biofísica. UFV, 1998.

2. CAMPBELL, M. Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 1998.

3. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.

4. MOURÃO JÚNIOR, C. A.; ABRAMOV, D. M. Biofísica essencial. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

5. RODAS DURÁN, J. H. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2003. xiv, 318 p.

INSTITUIÇÕES E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Contribuições do institucionalismo para análise dos processos de subjetivação.

Genealogia da Análise Institucional no Brasil enfatizando o paradigma institucionalista

e seus processos de desinstitucionalização em vários âmbitos dos processos

institucionais.

Bibliografia Básica:

1. ALTOÉ, S.; RODRIGUES, H.B.C. (orgs.) Análise Institucional. Saúde Loucura.

São Paulo: Hucitec, 2005.

2. LEONARDIS, O. de; MAURI, D.; NICÁCIO, F.; ROTELLI, F.

(Org.). Desinstitucionalização. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. 112 p.

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63

3. LOURAU, R. A análise institucional. 2.ed. Petropolis: Vozes, 1995.

Bibliografia complementar:

1. FONSECA, T. M. G.; KIRST, P. G. (Orgs.). Cartografias e Devires: a construção

do presente. Porto Alegre, Ed. UFRGS, 2003.

2. AMARANTE, P. (org.) Archivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de

Janeiro: Nau, 2005.

3. OURY, J. O coletivo. São Paulo, SP: Hucitec, 2009. 279 p.

4. GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. 7. ed. rev. -

Petrópolis: Vozes, 2005. 436 p.

5. ROLNIK, S. Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas

do desejo. Porto Alegre: Sulina/ Editora da UFRGS, 2006.

6. GUATTARI, F. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. Seleção e

tradução: Suely Rolnik. São Paulo: Brasiliense, 1977.

FUNDAMENTOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (60H, OBR, T:60 E:0

L:0)

Ementa

A língua de sinais. A representação social dos surdos. A cultura surda. A identidade

surda. Sinais básicos na conversação.

Bibliografia básica:

1. ARANTES, V. A.; SOUZA, R. M. de; SILVESTRE, N. (orgs) Educação de

surdos: Coleção Pontos e Contrapontos. São Paulo: Summus editorial, 2007.

2. AZEVEDO, O. A Família como parceira no desenvolvimento cognitivo da

criança surda na perspectiva da educação bilíngüe.

www.portalseer.ufba.br/index.php/rfaced/article/download/2945/2109

3. BENVENUTO, A. O surdo e o inaudito. À escuta de Michael Focault. In

GONDRA, J.; KOHAN, W. Foucault 80 anos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

Bibliografia complementar:

1. BERBERIAN, A. P.; ANGELIS, C. C. M.; MASSI, G. (orgs). Letramento:

referências em saúde e educação. São Paulo: Plexus, 2006.

2. BRASIL. Decreto-lei nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil, Brasília23 de dez. 2005. Seção 1, p. 30.

3. GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da comunidade surda. São Paulo: Parábola editorial, 2009.

4. QUADROS, R. M; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos

lingüísticos. Porto Alegre: Arte Med, 2004.

5. VIEIRA-MACHADO, L. M. da C. Os surdos, os ouvintes e a escola: narrativas

traduções e histórias capixabas. Vitória: Edufes, 2010.

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64

HISTOLOGIA (45H, OBR, T:30 E:0 L:15)

Ementa

Introdução às técnicas utilizadas para o estudo da estrutura e classificação dos tecidos

humanos, seus componentes celulares e intersticiais; Conhecimentos morfofuncionais

dos quatro tecidos fundamentais: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular. Histologia

dos sistemas. Sistema endócrino e sentidos especiais.

Bibliografia básica:

1. CORMARK, D. H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

2. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1998.

3. JUNQUEIRA, L.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1999.

Bibliografia complementar:

1. BERMAN, I. Atlas colorido de histologia básica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2000.

2. YOUNG et al. Histologia Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

3. LEBOFFE, M. J. Atlas fotográfico de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005. 220 p.

4. MARISCOT, A. S; CARNEIRO, J; ABRAHAMSON, P. A. Histologia para

Fisioterapia e Outras Áreas de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004.

5. OTTO P. G. Genética humana e clínica. São Paulo: Roca, 2000

METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA APLICADA À TERAPIA

OCUPACIONAL (60H, OBR, T:60 E:0 L:0)

Ementa

Metodologias de pesquisa próprios em saúde, educação, ciências sociais. Pesquisas em

Terapia Ocupacional nacional e internacional. Pós-graduação em Terapia Ocupacional –

panorama geral. Preparação para o TCC - tratamento, análise e interpretação de dados.

Bibliografia básica:

1. I Seminário Nacional de Pesquisa em Terapia Ocupacional: perspectivas e

consolidação do campo. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 2009,

v.17 – Supl. Especial.

2. MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde.

São Paulo: Hucitec, 2008.

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65

3. ZUCOLOTTO, W. Workshop de capacitação de escrita científica. Modulo 1, 2,

3 e 4. Pro-Reitoria de Pesquisa USP. São Carlos, SP, 2012. Disponível em:

www.escritacientifica.com

Bibliografia complementar:

1. DEMO, P. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.

2. DEMO, P. Metodologia do conhecimento cientifico. São Paulo: Atlas, 2000.

3. DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da pesquisa em saúde para

iniciantes: sugestões e normas para trabalhos de conclusão de curso de graduação-

TCCs e monografias de cursos de especialização. 2. ed. rev. e ampl. São Caetano

do Sul, SP: Difusão, 2009.

4. PERRONE, O. Metodologia da pesquisa em ciência da saúde. Rio de Janeiro:

s.n., 1980

5. III Encontro Nacional de pesquisa em Terapia ocupacional e XIII Encontro

Nacional de docentes de Terapia Ocupacional, 2012, Rio de Janeiro. Cadernos de

terapia ocupacional da UFSCar, 2012. v. 20.

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA (45H, OBR, T:45 E:0 L:0)

Ementa

Noções básicas sobre estrutura e biologia de bactérias, fungos e vírus. Microbiota

normal. Fatores de virulência bacteriana. Principais conceitos sobre infecções

hospitalares e microrganismos multirresistentes. Noções gerais e conceitos básicos em

Parasitologia. Protozoários, helmintos e artrópodes de interesse em saúde pública.

Bibliografia básica:

1. ALTERTHUM, F.; TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 5ª

ed., 2008.

2. BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia para as Ciências da

Saúde. Ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 7ª ed., 2005.

3. MURRAY, P. R; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia

Médica. Ed. Elsevier, 6a.ed., 2010.

Bibliografia complementar:

1. MIMS, C. et al. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 3ª ed.,

2005.

2. PELCZAR, J. R. Microbiologia – Conceitos e aplicações volumes 1 e 2. Ed.

Makron Books.

3. VERMELHO A., BASTOS, M. C.; BRANQUINHA, M. Bacteriologia Geral.

Ed. Guanabara Koogan.

4. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3ª

ed., 2010.

5. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos

ocidentais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3ª ed., 2008.

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66

TERAPIA OCUPACIONAL E GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE (60H, OBR,

T:60 E:0 L:0)

Ementa

Instituições de Saúde. Planejamento e gerenciamento dos serviços de terapia

ocupacional. Co-gestão, Educação Permanente em saúde e humanização da assistência.

Empreendedorismo. Pacto pela saúde em suas dimensões; gestão de redes de saúde.

Bibliografia básica:

1. CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e co-gestão de coletivos:a

constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em

Instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000.

2. CAMPOS, G. W. S. Saúde paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.

3. GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. 5.ed. São Paulo: Perspectiva,

1996.

Bibliografia complementar:

1. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no

século XX. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

2. CAMPOS, G. W. S. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Ed. Hucitec, 2007.

871p

3. FOUCALT, M. Microfísica do Poder. 6.ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986.

4. HARTZ, Z. M. de A.; SILVA, L. M.V. (Org.). Avaliação em saúde: dos modelos

teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Salvador:

EDUFBA; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 275 p.

5. MOURA, A. H. O equipamento de Saúde Mental, suas Instituições e o Clube

dos Saberes. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.

UNICAMP, 2002.

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67

7.3. Equivalência de Disciplinas

O quadro abaixo explicita a equivalência entre as disciplinas da matriz curricular

de 2007 e a proposta atual para efeitos de adaptação curricular.

No período de transição entre os currículos, os alunos ingressos no currículo

antigo serão informados das mudanças e acompanhados pelo colegiado do curso de

Terapia Ocupacional, visando manter a periodização. O colegiado do curso deverá

assegurar que os departamentos ofereçam as disciplinas do currículo antigo, que forem

extintas no novo Projeto Político Pedagógico, até que todos os alunos estejam cursando

o mesmo currículo.

CURRÍCULO 2007 EQUIVALÊNCIA

DISCIPLINA CH DISCIPLINA CH

Terapia Ocupacional e

Saúde Coletiva 45 H Saúde Coletiva II 60 H

Terapia Ocupacional e

Gestão em Serviços de

Saúde

45 H

Terapia Ocupacional e

Gestão de Serviços de

Saúde (OPTATIVA)

60H

Terapia Ocupacional em 90 H História e políticas em 30 H

CURRÍCULO 2007 EQUIVALÊNCIA

DISCIPLINA CH DISCIPLINA CH

Abordagens grupais 60 H Grupos e Terapia

Ocupacional 90 H

Atividade de

Desenvolvimento da

Infância e Adolescência I

90 H

Desenvolvimento na

primeira infância (0-5

anos)

90 H

Cultura, grupos sociais e

território 45 H

Introdução à

Antropologia 60 H

Educação Integrada em

Terapia Ocupacional I 45 H

Introdução Prática à

Terapia Ocupacional 30 H

Ética e Deontologia 30 H Filosofia 60 H

Fundamentação Histórica da

Terapia Ocupacional 30 H

Constituição Histórica

da Terapia Ocupacional 30 H

Fundamento de Pesquisa

Científica I / II 30 H / 30 H

Metodologia de

Pesquisa Científica 60 H

Movimento Humano /

Recursos IV 90 H / 45 H Corpo e Movimento 120 H

Recursos e Análises I 30 H Fundamentos da

Terapia Ocupacional 30 H

Recursos e Análise de

Atividade II / III 60 H / 60 H

Laboratório de ações

humanas 90 H

Saúde e Sociedade I

Saúde e Sociedade II

60 H /

45 H Saúde Coletiva I 60H

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Saúde mental e Psiquiatria I psiquiatria e saúde

mental

Terapia Ocupacional em

Saúde do Trabalhador +

Terapia Ocupacional em

Saúde Mental II + Terapia

Ocupacional em Ortopedia e

Reumatologia

60 H/ 60 H/

105 H

Atividade e Participação

na vida adulta 90 H

Tecnologia Assistiva I e II 45 H + 60 H Cotidiano 60 H

Terapia Ocupacional em

Pediatria 90 H

Prática Assistida em

Terapia Ocupacional na

Infância

90 H

Terapia Ocupacional Social 60 H

Processos de

inclusão/exclusão social

e políticas públicas

sociais

60 H

Terapia Ocupacional em

Geriatria e Gerontologia 90 H Geriatria e Gerontologia 90 H

Terapia Ocupacional em

Saúde Mental e Psiquiatria I

+ Terapia Ocupacional e

Gestão de Serviços de

Saúde

90 H / 45 H Introdução ao estudo das

Instituições 60 H

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69

7.4. Regulamento do Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório e Não-

obrigatório do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional

Este regulamento compreende que:

A orientação de estágio será realizada pelo docente orientador desta Universidade,

conforme Art. 20. deste documento;

A preceptoria será exercida pelo profissional terapeuta ocupacional que irá acompanhar

e supervisionar o estagiário nas atividades práticas conforme descrito no Art 21. deste

documento.

Título I - Dos Estágios Supervisionados

Art. 1º. O Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório, de acordo com o Art. 6º da

Resolução 74/2010–CEPE-UFES, caracteriza-se por disciplina a ser cumprida pelo

aluno, visando proporcionar experiência profissional.

Art. 2º. Os estágios supervisionados serão desenvolvidos a partir do 8º (oitavo) período.

§ 1º. Para a matrícula nos estágios é necessário que o aluno tenha cumprido todas as

disciplinas anteriores do curso, exceto as disciplinas de trabalho de conclusão de curso.

Caso algum aluno necessite realizar estágio juntamente com disciplinas, deverá

justificar por escrito junto à coordenação de estágio e o caso será analisado de forma

particular, pelo colegiado de Terapia Ocupacional.

§ 2º. Os estágios têm como objetivo:

I- Possibilitar experiências de convivência em um ambiente de trabalho em que o

terapeuta ocupacional esteja inserido.

II- Proporcionar a aplicação dos conhecimentos teóricos em situações de prática

profissional.

III- Fornecer uma visão do conjunto das atividades desenvolvidas dentro das

instituições de saúde, de educação, comunitárias ou prestadoras de serviço.

IV- Exercitar as habilidades já adquiridas pelo aluno com objetivo de superar situações

ainda não vivenciadas academicamente.

V- Permitir o acompanhamento de situações de promoção de saúde e prevenção de

agravos, ações assistenciais, de reabilitação e de inserção social.

Art. 3º. A carga horária total mínima é de 1080 horas assim distribuídas:

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70

I- Estágio Supervisionado I – Saúde Física, carga horária de 270 (duzentas e setenta)

horas.

II- Estágio Supervisionado II – Saúde Mental, carga horária de 270 (duzentas e

setenta) horas.

III- Estágio Supervisionado III – Campo Social, carga horária de 270 (duzentas e

setenta) horas.

IV- Estágio Supervisionado IV – Área de Preferência Profissional, carga horária de 270

(duzentas e setenta) horas.

Título II - Dos Locais de Estágio

Art. 4º. Os estágios poderão ser desenvolvidos nos ambulatórios, nas enfermarias,

Pronto Socorro, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e nos serviços especializados

do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes – HUCAM, bem como nos demais

serviços de saúde municipais e estaduais, na comunidade, nas escolas, creches, asilos,

empresas, Organizações não-governamentais (ONGs), nos serviços da assistência

social, centros comunitários e instituições similares, dentre outros, desde que

conveniados com a UFES.

Art. 5º. Os estágios poderão ser realizados em diferentes âmbitos sociais, mediante

programas e projetos de natureza diversificada da própria Universidade ou de outras

instituições e entidades que possuam convênios com a UFES.

Título III - Do Conteúdo dos Estágios

Art. 6º. O programa de estágio será desenvolvido de modo que o aluno cumpra 2

estágios no 8º período, 1 estágio no 9º período e 1 estágio no 10º período. Os alunos

desenvolverão as atividades práticas nas áreas de saúde mental, saúde física, campo

social e área de preferência profissional.

Título IV - Da Frequência

Art. 7º. É obrigatória a presença em 75% da carga horária em cada um dos estágios (I,

II, III e IV), conforme Art. 104 do Regimento Geral da UFES.

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71

Título V – Do Acompanhamento e Organização dos Estágios

Art. 8º. Os alunos serão acompanhados, nos campos de estágio, por um profissional

terapeuta ocupacional.

Parágrafo único – Em casos excepcionais em que o campo não possua terapeuta

ocupacional, a preceptoria poderá ser realizada por um docente terapeuta ocupacional da

UFES.

Art. 9º. Os estágios serão orientados por um docente do curso de terapeuta ocupacional

da UFES.

Art. 10. Somente será aceita a participação de preceptores terapeutas ocupacionais

pertencentes às instituições conveniadas, que estejam em situação regular com o

Conselho Profissional – CREFITO.

Título VI - Do Aluno

Art. 11. Caberá ao aluno respeitar as normas éticas, hierárquicas e administrativas dos

locais de estágio.

Art. 12. Não serão admitidas atividades paralelas ou alheias ao estágio, tais como

desenvolvimento de projetos de extensão, coletas de dados para pesquisa e monitorias,

durante a carga horária do mesmo.

Art. 13. A presença no campo de estágio só deverá ocorrer sob a supervisão de um

docente ou sob a preceptoria de um terapeuta ocupacional da instituição conveniada.

Art. 14. O aluno deverá seguir as normas estabelecidas por cada instituição concedente,

para identificar-se durante todo tempo que estiver no local de estágio.

Art. 15. O estagiário deverá, ao final do atendimento ou intervenção, deixar o local e

materiais utilizados em ordem e limpos.

Art. 16. O aluno deverá portar sempre o material de uso pessoal necessário às

atividades práticas, indicados pelo docente orientador ou preceptor.

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Art. 17. São atribuições do estagiário em terapia ocupacional:

Triagem

Avaliação

Encaminhamento

Planejamento

Atendimento

Estudo de casos

Registro em prontuário

Elaboração de relatórios para o preceptor e para o docente orientador de estágio

Orientação à família

Orientação ao paciente

Mapeamento territorial

Mapeamento situacional

Coordenação de grupos e/ou oficinas

Acompanhamentos individuais

Participação em reuniões de equipe

Participação em reuniões com o preceptor

Participação em reuniões com o docente orientador de cada área

Participação em projetos relacionados à prática da terapia ocupacional

Realizar a autoavaliação de seu desempenho durante as atividades de estágio

Título VII - Da Coordenação de estágio

Art. 18. Caberá ao colegiado do Curso de Terapia Ocupacional designar um docente

com atribuições de Coordenador Geral dos Estágios.

Art. 19. O Coordenador Geral dos Estágios terá como atribuições:

I- Estabelecer a articulação entre os docentes orientadores de estágio e os preceptores

para melhor conhecimento da dinâmica das instituições/serviços.

II- Elaborar o cronograma de distribuição dos alunos nos locais de estágio.

III- Convocar e participar das reuniões com os preceptores e docentes orientadores.

IV- Realizar visitas às instituições.

V- Elaborar juntamente com os docentes orientadores e preceptores a avaliação do

campo.

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VI- Elaborar juntamente com os docentes orientadores e preceptores um modelo de

avaliação do aluno.

VII- Solicitar aos docentes propostas de instituições/serviços para campos de estágio.

Título VIII - Da Orientação de Estágio

Art. 20. São atribuições dos docentes orientadores de estágio:

I- Acompanhar a integração dos alunos nos campos de estágios.

II- Discutir com o coordenador dos estágios e os preceptores alterações que visem à

melhoria da aprendizagem.

III- Avaliar o campo de estágio juntamente com o preceptor e a coordenação de estágio.

IV- Reunir-se periodicamente com os alunos para discutir o papel profissional, trabalhar

com o aluno a realidade do serviço e avaliar o desempenho do aluno no local do estágio.

VII- Realizar avaliação do estagiário, juntamente com os preceptores.

VIII- Zelar pela observância das normas das instituições conveniadas.

Título IX - Da Preceptoria de estágio

Art. 21. São atribuições do preceptor de estágio:

I- Planejar junto com o coordenador geral de estágios a distribuição dos alunos,

compatibilizando o número de alunos com a especificidade dos setores.

II- Inserir os alunos na prática dos serviços, respeitando o nível de aprendizagem em

que se encontram.

III- Acompanhar o processo de aprendizagem da prática profissional do estagiário

durante o semestre.

IV- Realizar avaliação do estagiário, juntamente com os docentes orientadores.

V- Discutir com o coordenador de estágios e os docentes orientadores, adaptações e

mudanças que facilitem o aprendizado.

VI- Contribuir com os alunos no aprendizado do comportamento ético.

VII- Realizar reuniões semanais para discutir casos e a dinâmica da instituição.

VIII- Orientar o aluno estagiário quanto às normas institucionais.

IX- Orientar o aluno quanto à prática profissional.

X- Participar de reuniões com a coordenação de estágios e com os docentes

orientadores.

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Título X - Da Avaliação do aluno

Art. 22. Serão realizadas 2 avaliações durante o período de estágio, sendo uma parcial,

após 2 meses, e outra ao final do estágio.

§ 1º A avaliação parcial tem como objetivo dar um retorno ao aluno sobre o seu

desempenho no estágio até aquele momento.

Art. 23. A avaliação será realizada pelos docentes orientadores e preceptores com a

participação dos alunos.

Art. 24. A autoavaliação, discussão e análise com os estagiários quanto ao processo de

aprendizado será uma das formas avaliativas.

Art. 25. Os alunos serão avaliados de acordo com as seguintes categorias:

I- área de estágio em que se encontram;

II- desenvolvimento técnico-científico;

III- capacidade de adaptação a situações não previstas;

IV- desenvolvimento profissional;

V- assiduidade/pontualidade;

VI- participação nas supervisões.

Art. 26. Será utilizado o modelo de avaliação vigente construído conjuntamente pelo

colegiado de Terapia Ocupacional e os preceptores, e poderão ser elaborados outros

instrumentos de avaliação que atendam a realidade dos serviços.

Art. 27. A média final será composta por 50% da nota do docente orientador e 50% da

nota do preceptor.

Art. 28. Estará aprovado o estagiário que tiver um conceito maior ou igual a 70%.

Título XI - Da Avaliação do campo

Art. 29. A avaliação do campo de estágio deverá ser realizada pelo coordenador de

estágio, juntamente com os docentes orientadores e preceptores.

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Art. 30. A avaliação do campo de estágio deverá ser feita abrangendo:

I- o espaço físico;

II- os recursos humanos;

III- os recursos materiais;

IV- as condições para a formação do terapeuta ocupacional.

Título XII - Das Penalidades

Art. 31. São penalidades aplicáveis aos estagiários aquelas constantes nos termos de

compromisso realizados entre a UFES e as instituições conveniadas.

Título XII - Das Disposições Gerais

Art. 32. As normas disciplinares que regulamentam os estágios serão aquelas referidas

no Regimento Geral da UFES e na resolução 74/2010-CEPE UFES.

Art. 33. As situações não contempladas por este regimento serão encaminhadas e

avaliadas pelo Colegiado do Curso e órgãos superiores da UFES.

Art. 34. As normas para os estágios extracurriculares serão definidas pelo Colegiado do

curso em consonância com o regulamento da UFES.

Art. 35. Este Regulamento entra em vigor a partir da sua aprovação no CEPE-UFES,

ficando revogadas as disposições anteriores contrárias.

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7.5. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

Título I – Caracterização, Fins e Objetivos

Art. 1º Este regulamento, em conjunto com as demais normatizações referentes ao

curso de Terapia Ocupacional, estabelece os procedimentos necessários para o

planejamento, o desenvolvimento, a orientação, a apresentação e a avaliação do

Trabalho de Conclusão do Curso – TCC – do curso de Terapia Ocupacional.

§ 1º O TCC será desenvolvido de forma progressiva e articulada com as demais

disciplinas, os estudos e as atividades de acordo com o Projeto Político Pedagógico do

curso de Terapia Ocupacional.

§2º O TCC constitui requisito obrigatório para obtenção do grau de Bacharel Pleno em

Terapia Ocupacional.

Art. 2º O TCC compreende trabalhos de natureza acadêmico-científica (artigos,

monografias, estudos de casos, estudos experimentais, vídeos, instalações, softwares e

similares) e tem por objetivos:

I – Estimular a formação em pesquisa;

II – Favorecer a focalização e o aprofundamento de estudos;

III – Desenvolver hábitos de estudos, capacidade crítico-reflexiva e curiosidade

investigativa;

IV – Incentivar o registro e a síntese de ideias;

V – Valorizar a produção científica.

§1º O TCC deverá versar sobre temática relacionada direta ou indiretamente à Terapia

Ocupacional, saúde, área social, a educação em contextos escolares ou não escolares,

dentre outros.

Título II – Da Realização do TCC

CAPÍTULO 1 – REALIZAÇÃO DO TRABALHO

Art. 3º O TCC será realizado sob a orientação docente nas disciplinas Trabalho de

Conclusão do Curso – TCC I e II – oferecidas para os alunos a partir do 9º (nono)

período.

§ 1º O TCC será desenvolvido individualmente ou por grupos de até três alunos.

§ 2º A disciplina TCC I terá carga horária de 04 horas semanais.

§ 3º A disciplina de TCC II terá carga horária de 04 horas semanais.

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Art. 4º As disciplinas de TCC comportará um número máximo de seis alunos.

Art. 5º Cada aluno poderá se matricular nas disciplinas vinculadas ao TCC por até dois

semestres letivos.

CAPÍTULO 2 – DEFINIÇÃO DA TEMÁTICA A SER FOCALIZADA NO TCC

Art. 6º Como atividade de apoio ao desenvolvimento do TCC, os estudos do 1º

(primeiro) ao 9º (nono) período do curso de Terapia Ocupacional serão desenvolvidos

de modo a facilitar a aproximação dos alunos com diferentes pesquisas visando, na

diversidade do conhecimento, a focalização de temas emergentes acerca da

problemática no campo da Terapia Ocupacional.

CAPÍTULO 3 – ELABORAÇÃO DO PROJETO E DESENVOLVIMENTO DO

TCC

Art. 7º A etapa de desenvolvimento do TCC será efetivada no 9º (nono) e 10º (décimo)

períodos devendo abranger, 04 horas semanais (cada) para os alunos regularmente

matriculados nas disciplinas TCC I e II, respectivamente.

Art. 8º O projeto completo do TCC consta como atividade final da disciplina de TCC I.

Art. 9º Após a conclusão do projeto completo do TCC, a disciplina de TCC II será

organizada para orientação e desenvolvimento dos propósitos enunciados nos projetos.

Art. 10 Toda alteração, quer seja de orientador e/ou de projeto deverá ser encaminhada

para o COLEGIADO DO CURSO em tempo hábil para a conclusão e entrega do

trabalho final.

CAPÍTULO 4 – APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

Art. 11 Os alunos deverão apresentar a versão preliminar do TCC em três vias na

disciplina de TCC II.

Art. 12 A disciplina TCC II será desenvolvida a partir de atividades de orientação para

apresentação de trabalho de TCC e de realização de um Seminário Geral para esse fim.

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Art 13 A versão preliminar do TCC deverá ser entregue ao professor 10 dias antes da

data do Seminário Geral de Apresentação do TCC.

Art. 14 O TCC deverá obedecer aos critérios técnicos estabelecidos nas normas da

ABNT em vigor.

Art. 15 Após 30 dias da realização do Seminário Geral o aluno deverá entregar a versão

final do TCC.

Art. 16 No caso de aceitação com ressalvas os alunos deverão proceder à correção do

trabalho de acordo com as determinações da banca examinadora.

CAPÍTULO 5 – DO SEMINÁRIO GERAL DE APRESENTAÇÃO DE TCC

Art. 17 O seminário será organizado pelo COLEGIADO DO CURSO em parceria com

os professores orientadores, com o objetivo de socializar os trabalhos e proceder à

avaliação dos mesmos.

Art. 18 Para cada apresentação de trabalho de TCC II será constituído uma banca

examinadora.

Art. 19 O seminário será realizado conforme calendário a ser estabelecido no início de

cada semestre.

Art 20 Cada TCC deverá ser apresentado sob a modalidade de comunicação com a

presença de todos os integrantes do trabalho.

Art 21 Durante a apresentação da comunicação, os avaliadores poderão solicitar a

arguição sobre o TCC.

Título III – Da Orientação

Art. 22 Para o desenvolvimento do TCC será obrigatória a orientação de um professor

vinculado a UFES.

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Art. 23 Professores de outras IES com pós-graduação “stricto sensu” na área de

conhecimento do tema e doutorandos do PPGE-UFES poderão atuar como co-

orientadores de TCC desde que não implique em ônus para a Universidade Federal do

Espírito Santo.

Art. 24 As atividades de orientação serão coordenadas nas disciplinas TCC e serão

registradas em instrumentos de controle do professor.

Art. 25 Cada professor poderá acumular até 02 turmas de TCC em cada semestre.

Art. 26 A desistência por parte do orientador em continuar o trabalho com determinados

grupos de alunos deverá ser formalizada no COLEGIADO DO CURSO mediante carta

de desistência.

Art. 27 No caso de reprovação do projeto ou trabalho de conclusão de curso, os alunos

deverão efetuar nova matrícula na disciplina TCC correspondente.

Título IV – Do Processo de Avaliação

Art. 28 O TCC será avaliado por banca examinadora no seminário próprio para esse

fim.

Art. 29 A avaliação será realizada em sessão reservada pela banca examinadora

imediatamente após a realização do Seminário de Apresentação do TCC.

Art. 30 O processo de avaliação focalizará os seguintes aspectos:

I - O processo de construção do TCC relatado pelo professor orientador.

II - A desenvoltura na apresentação do trabalho.

III – A coerência do trabalho.

IV – A relevância da temática desenvolvida para a atuação profissional dos alunos.

Art. 31 O resultado será divulgado pelo professor orientador ao final dos trabalhos da

banca examinadora.

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Título V – Das Atribuições

CAPÍTULO 1 – DO COLEGIADO DO CURSO

Art. 32 O COLEGIADO DO CURSO terá as seguintes atribuições:

I – Elaborar semestralmente calendário de atividades relacionadas ao TCC.

II – Efetuar levantamento e divulgar a disponibilidade de disciplinas/vagas para

orientação em cada semestre letivo.

III – Elaborar e acompanhar os procedimentos e instrumentos necessários à

formalização do TCC.

IV – Encaminhar à biblioteca setorial os TCCs aprovados.

V – Convocar, quando necessário, reuniões com orientadores e orientandos.

VI – Analisar recursos e resolver os casos omissos.

CAPÍTULO 2 – DOS DEPARTAMENTOS

Art. 33 OS DEPARTAMENTOS terão as seguintes atribuições:

I – Oferecer disciplinas de TCC conforme solicitação do colegiado.

II – Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos.

III – Colaborar na realização do Seminário Geral de Apresentação dos TCCs.

IV – Organizar os encargos docentes da disciplina de TCC de modo que os professores

envolvidos nas disciplinas TCC I dêem continuidade nos semestres seguintes

oferecendo TCC II.

CAPÍTULO 3 – DOS ORIENTADORES

Art. 34 São atribuições dos orientadores:

I – Frequentar as reuniões convocadas pelo COLEGIADO DO CURSO ou pelos

DEPARTAMENTOS.

II – Preencher e entregar os instrumentos nos prazos solicitados.

III – Atender a seus orientandos regularmente em horário acordado.

IV – Atuar na organização do SEMINÁRIO GERAL DE APRESENTAÇÃO DO TCC.

V – Informar o resultado final do TCC em instrumento próprio.

CAPÍTULO 4 – DOS ORIENTANDOS

Art. 35 Os alunos em fase de desenvolvimento de TCC terão as seguintes atribuições:

I – Proceder sua matrícula conforme este regulamento.

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II – Comparecer as reuniões convocadas pelo COLEGIADO DO CURSO.

III – Comparecer as orientações nos dias e horários estabelecidos pelo orientador e nos

das disciplinas de TCC I e II.

IV – Cumprir o calendário de desenvolvimento do TCC.

Título VI – Das Disposições Finais

Art. 36 O não cumprimento do calendário próprio da atividade do TCC pelos alunos

implicará em matrícula na mesma disciplina no semestre seguinte.

Art. 37 Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Terapia

Ocupacional.

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7.6. Atividades Complementares

As finalidades de uma universidade – ensino, pesquisa e extensão – devem ser

integradas objetivando uma formação adequada do egresso. Essa integração deve

ocorrer também em atividades extra-classe, permitindo ao estudante o aprofundamento

da aprendizagem através de atividades nas quais a prática, a investigação e a descoberta

sejam privilegiadas.

Deseja-se, no curso de Terapia Ocupacional, fornecer ao estudante a

oportunidade de diversificar e enriquecer sua formação por meio de participações em

tipos variados de atividades complementares, como por exemplo, iniciação científica,

monitoria, projetos de extensão e grupos PET. Sabe-se, no entanto, que as participações

em tais atividades são, geralmente, limitadas pelo número de bolsas de estudo ou pelas

vagas disponíveis. Como não é possível que todos os estudantes as desenvolvam como

bolsistas, é interessante que meios alternativos de formação sejam disponibilizados,

como:

- Participação em eventos da área da educação, como congresso, seminário, simpósio,

encontro, conferência, jornada, oficina, etc.;

- Participação como membro de organização de eventos como os mencionados no item

imediatamente acima;

- Apresentação de trabalho científico em evento da área de educação;

- Publicação de livro, capítulo, artigo, resenha ou resumo em anais, na área da educação;

- Estágio não obrigatório, de acordo com normas vigentes;

- Atividade de representação estudantil em mandatos específicos;

- Disciplinas eletivas, oferecidas pela UFES, quando excedentes ao número de créditos

exigidos;

- Curso de língua estrangeira realizado em instituição credenciada;

- Participação regular em grupos de estudos coordenados por professores da UFES;

- Participação em eventos científicos, culturais e/ou artísticos mediante comprovação;

- Outras atividades analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada caso, pelo

Colegiado.

Desta forma, atividades complementares são previstas no projeto pedagógico do

curso de Terapia Ocupacional e incentivadas por meio da atribuição de créditos à carga

horária cumprida pelo estudante nas suas realizações. Por serem curriculares, as

atividades complementares devem constar no histórico escolar do estudante, ainda que

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83

devam ser realizadas fora dos programas das disciplinas previstas na matriz curricular

do curso.

Este projeto pedagógico estabelece as seguintes diretrizes para a realização de

atividade complementar:

7.6.1 REGULAMENTO INTERNO

Título I – Das disposições preliminares:

Art. 1º O presente regulamento tem por objetivo normatizar as Atividades

Complementares do Curso de Terapia Ocupacional da UFES, bem como estabelecer

meios operacionais para seu acompanhamento e registro.

Art. 2º Consideram-se Atividades Complementares aquelas que, garantindo relação de

conteúdo e forma com atividades acadêmicas, se constituam em instrumentos válidos

para o aprimoramento na formação básica e profissional. Seus objetivos devem

convergir para a flexibilização do curso de Terapia Ocupacional no sentido de

oportunizar o aprofundamento temático e interdisciplinar

§ 1º – As Atividades Complementares devem ser cumpridas durante o curso de

graduação, totalizando 200 horas.

§ 2º – As atividades desenvolvidas no Estágio Obrigatório não poderão ser computadas

como Atividades Complementares, assim como as Atividades Complementares não

poderão ser computadas como atividades de Estágio Obrigatório.

§ 3º - As atividades complementares realizadas pelo estudante devem constar do seu

histórico escolar com o número de créditos atribuído.

§ 4º – O cumprimento da carga horária das Atividades Complementares é requisito

indispensável à colação de grau.

Título II – Da Coordenação de Atividades Complementares

Art. 3º A Coordenação das Atividades Complementares será exercida pelo Colegiado

do Curso de Terapia Ocupacional.

§ 1º - Ao Colegiado compete: aprovar as Atividades Complementares dos alunos; exigir

a comprovação documental pertinente; atribuir pontuação referente às horas de

Atividades Complementares de cada aluno, dentro dos tipos e limites fixados pelo

Regulamento.

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§ 2º - Os documentos comprobatórios das Atividades Complementares, após serem

visados pelo Colegiado, com a indicação do tipo e carga horária/pontuação computada,

serão devolvidos aos alunos, que deverão ter a responsabilidade de guardá-los.

Título III – Da realização das Atividades Complementares

Art. 4º Atividades complementares realizadas antes do início do curso não podem ter

atribuição de créditos.

Art. 5º Atividades profissionais em áreas afins realizadas pelos alunos no decorrer do

curso podem ser consideradas atividades complementares, desde que previamente

autorizadas pelo Colegiado do curso de Terapia Ocupacional, ficando a atribuição de

créditos a cargo deste colegiado.

Art. 6º As Atividades Complementares serão desenvolvidas sem prejuízo das atividades

regulares do curso.

§ 1º - Para obter o registro das Atividades Complementares, o aluno deve elaborar um

relatório discriminando as atividades realizadas (conforme formulário expedido pelo

Colegiado), acompanhado das cópias dos certificados comprobatórios e apresentá-lo ao

Colegiado, em prazo a ser estipulado.

§ 2º - É indispensável a apresentação de relatórios corretos e completos das Atividades

Complementares, bem como o fiel cumprimento dos prazos e normas fixadas, sob pena

de não serem computadas as horas/pontos de atividades realizadas pelo aluno.

§ 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado.

IV – Da Especificação das Atividades Complementares

Art. 7º As Atividades Complementares a serem desenvolvidas encontram-se anexadas a

este regulamento.

§ 1º – Na busca de maior qualidade e atendendo ao art. 2º deste regulamento, a tabela

das Atividades Complementares poderá ser alterada a qualquer tempo pelo Colegiado

de Curso.

OBS.: A pontuação (da Convenção de pontos) deverá ser convertida em horas de

Atividades Complementares, ou seja, cada ponto equivale a 1 (uma) hora de atividade.

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DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Categoria/Tipo da Atividade Descrição da Atividade Carga Horária

Apresentação de Trabalhos –

Congressos e Eventos

Apresentação de trabalho científico em evento 05 pontos por trabalho, até 50

pontos

Atividades de Iniciação

Científica e de Pesquisa

Participação em Projeto de Iniciação Científica, remunerado ou

voluntário.

01 ponto por 01h, até 80

pontos

Relatório parcial e/ou final de Iniciação Científica, remunerado

ou voluntário

20 pontos por relatório, até 80

pontos

Atividades de Pesquisa, Ensino

e Extensão

Participação em Projeto ou Programa de Extensão da UFES,

remunerado ou voluntário.

01 ponto por 1h, até 60 pontos

Relatório parcial e/ou final de Projeto ou Programa de Extensão,

remunerado ou voluntário.

01 ponto por 1h, até 60 pontos

Atividades desenvolvidas com bolsa PET no âmbito da UFES 01 ponto por 01 h, até 60

pontos

Participação regular em grupos de estudos coordenados por

professores da UFES

10 pontos por semestre, até 40

pontos

Atuação em Núcleos Temáticos Participação em eventos científicos, culturais e/ou artísticos

mediante comprovação

04 pontos por evento, até 20

pontos

Cursos Extracurriculares

Curso de língua estrangeira realizado em instituição credenciada 05 pontos por semestre, até 25

pontos

Participação em curso de extensão realizado na UFES.

10 pontos por 20h, até 90

pontos

Disciplinas Eletivas Disciplinas eletivas oferecidas por outros cursos da UFES 30 pontos por disciplina de no

mínimo 60 h, até 90 pontos

Monitoria Monitoria em disciplinas da UFES 01 ponto por 01 h, até 60

pontos

Estágios Extracurriculares Estágio não obrigatório, de acordo com normas da UFES 01 ponto por 01 h, até 60

pontos

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Organização de Eventos Participação como membro de organização de eventos 10 pontos por evento, até 20

pontos

Organização Estudantil Atividade de representação estudantil em mandatos específicos 05 pontos por mandato, até 20

pontos

Outras Atividades

Participação em Eventos Participação em congresso, seminário, simpósio, encontro,

conferência, jornada, oficina, etc..

04 pontos por evento, até 60

pontos

Publicação de Trabalhos –

Íntegra

Publicação de livro na área de Terapia Ocupacional 50 pontos por livro, até 60

pontos

Capítulo na área de Terapia Ocupacional 40 pontos por capítulo, até 60

pontos

Artigo na área de Terapia Ocupacional 40 pontos por artigo em

revista indexada, até 60

pontos

Artigo na área de Terapia Ocupacional 30 pontos para revista não

indexada, até 60 pontos.

Publicação de Trabalhos -

Resumo

Resenha ou resumo em anais na área de Terapia Ocupacional 10 pontos para resumo e

resenha em anais.

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8. Acompanhamento e avaliação

O Curso de Terapia Ocupacional é um curso presencial, que funciona em regime

integral, matutino e vespertino. O processo de avaliação de ensino e aprendizagem do

curso é pertinente a um curso presencial, utilizando-se de avaliações presenciais como

provas teórico-práticas, produção e apresentação de textos, seminários, elaboração de

pequenos projetos de estudos, de pesquisa e de extensão; experimentos envolvendo teste

de hipóteses; relatórios orais e/ou escritos dos projetos desenvolvidos, dos estágios, das

apresentações e da participação em seminários, em congressos e similares, de pesquisa

bibliográfica, de laboratório, de campo, de entrevistas e de outras atividades.

Além de trabalhos escritos e apresentações orais, o aluno será avaliado em seu

desempenho durante a realização de tarefas, sua capacidade de criar e raciocinar, sua

capacidade de análise e reflexão acerca da realidade em que se encontra.

A verificação e avaliação da aprendizagem, atribuição de pesos das avaliações,

periodicidade e desempenho mínimo do aluno, no curso de Terapia Ocupacional da

UFES, obedece ao Regimento Geral da Universidade Federal do Espírito Santo,

Capítulos VII e VIII.

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9. Comissão Própria de Avaliação de Curso (CPAC)

Segundo as orientações gerais para roteiro de auto-avaliação das instituições

(SINAES, 2004), a avaliação interna se faz por um processo contínuo no qual uma

instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, compreendendo os

significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e

alcançar maior relevância social. Para alcançar este objetivo, sistematiza informações,

analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de

organização, administração e ação, identifica pontos fracos, pontos fortes e

potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas.

A CPAC do curso de Terapia Ocupacional foi constituída por meio da portaria

255/2010 de 7 de dezembro de 2010 do Conselho Departamental do Centro de Ciências

da Saúde, segundo resolução 14/2004 do CEPE.

Atualmente estão sendo definidas estratégias para se alcançar os seguintes

objetivos:

1 - Sistematizar demandas/ideias/sugestões oriundas do processo de

sensibilização na comunidade acadêmica;

2 - Desenvolver instrumentos para coleta de dados, tais como roteiro de

entrevistas, questionários e outras técnicas qualitativas como grupos focais e

outros;

3 - Definir etapas, execução e avaliação do processo de avaliação;

4 - Definir as condições materiais para o desenvolvimento do trabalho: espaço

físico, docentes e técnicos com horas de trabalho dedicadas a esta tarefa e

outros;

5 - Realizar seminários internos para apresentação do SINAES e da proposta do

processo de avaliação interna da IES, bem como realizar discussões internas e

apresentação das sistematizações dos resultados, dentre outros;

6 - Definir a composição dos grupos de trabalho, atendendo aos principais

segmentos da comunidade acadêmica (avaliação de egressos e/ou dos docentes;

estudo de evasão, etc.);

7 - Definir o formato de relatório de auto avaliação;

8 - Elaborar relatórios;

9 - Organizar e desenvolver proposta para discussão dos resultados com a

comunidade acadêmica e publicação das experiências.

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A comissão encontra-se trabalhando em levantamento de dados e informações,

além da elaboração de relatórios parciais. Tem elaborado instrumentos de avaliação do

corpo docente de todos os departamentos que ministram aulas para o Curso de Terapia

Ocupacional, avaliação dos técnicos e dos discentes do Curso de Terapia Ocupacional.

Ao final do processo espera-se obter consolidação da CPAC, além da elaboração

de relatórios finais e divulgação para a comunidade dos resultados obtidos no processo.

Espera-se fazer discussão do cenário identificado e definição de estratégias junto ao

NDE e Colegiado.

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90

10. Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Terapia Ocupacional

O NDE do Curso de Terapia Ocupacional da UFES foi constituído por meio da

Portaria 069/2010 e atualizada por meio da Portaria 027/2011 do Conselho

Departamental do Centro de Ciências da Saúde, segundo resolução 14/2004 do CEPE.

Fazem parte do Núcleo os seguintes professores pertencentes ao corpo docente

do curso:

• Profa. Dra. Adriana Leão, regime de trabalho: 40h, dedicação exclusiva.

• Prof. Me. Alexandre Cardoso da Cunha, regime de trabalho: 40h, dedicação

exclusiva.

• Profa. Dra. Átala Lotti Garcia, regime de trabalho: 40h, dedicação exclusiva.

• Profa. Me. Fabiana Drumond, regime de trabalho: 40h, dedicação exclusiva.

• Profa. Dra. Gilma Correa Coutinho, regime de trabalho: 40h, dedicação

exclusiva.

• Profa. Dra. Lívia Santos, regime de trabalho: 40h, dedicação exclusiva.

• Profa. Me. Maria Daniela Corrêa de Macedo, regime de trabalho: 40h,

dedicação exclusiva.

• Profa. Dra. Teresinha Cid Constantinidis, regime de trabalho: 40h, dedicação

exclusiva.

São realizadas reuniões sistemáticas, quinzenais, com calendário aprovado para

discussão das ações a serem realizadas e registro de atas de reuniões. Durante os anos de

2010-2013 foram definidas estratégias para se alcançar os seguintes objetivos:

• Reformulação do PPC do curso, com adequação da carga horária, integração

curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no

currículo, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Terapia Ocupacional.

• Indicar formas de incentivo à pesquisa e extensão, de acordo com as

necessidades da graduação, das exigências do mercado de trabalho e afinadas

com as políticas públicas relativas à área de conhecimento da Terapia

Ocupacional.

Desta forma, foram feitas discussões dos fundamentos filosóficos e políticos do

curso, da metodologia de ensino, discussão das disciplinas que compõem a grade

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curricular atual, com propostas de novo PPC e nova matriz curricular do curso,

conforme apresentado.

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92

REFERÊNCIAS

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diversidade, cultura e saber técnico. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.18, n. 3, p.

128-134, set./dez. 2007.

BRASIL. CNE. Resolução CNE/CES 6/2002. Institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional. Diário Oficial da União,

Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 12.

BRASIL. MDS. Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Norma Operacional

Básica-NOB/SUAS. Construindo as bases para a implantação do Sistema Único de

Assistência Social. Brasília, 2005.

BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de

Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da

Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes

Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial [da República Federativa do Brasil],

Brasília, n.204, p.55, 24 out. 2011. Seção 1, pt1.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CÂMARA DE EDUCAÇÃO

SUPERIOR. RESOLUÇÃO nº 6. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Terapia Ocupacional, 2002.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CÂMARA DE EDUCAÇÃO

SUPERIOR. Resolução nº 1. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, 2004.

COUTINHO, G. C. Metodologias ativas de ensino na graduação em terapia

ocupacional: estratégias que possibilitam a integração das disciplinas no modelo

departamental. 2011. 240 f. Tese (Doutorado em Educação)- Universidade del Mar,

Chile, 2011.

HAESBAERT, R. Da desterritorialização à multiterritorialidade. Anais do X Encontro

de Geógrafos da América Latina. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005. In:

http://www.planificacion.geoamerica.org/textos/haesbaert_multi.pdf

LEFFA, V. J. Transdisciplinaridade no ensino de línguas: a perspectiva das Teorias da

Complexidade. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 6, n. 1, p. 27-49, 2006

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Lisboa: Instituto Piaget,

2001.177p.

PAN, L. C. Políticas de ensino superior, graduação em Terapia Ocupacional e o

ensino de Terapia Ocupacional Social no Brasil. Programa de Pós-Graduação em

Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, SP: 2013

[Texto apresentado para exame de qualificação].

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Complexidade e as múltiplas abordagens para compreender a realidade social. Serv.

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SIGNORELLI, M. C. et al. Um projeto político-pedagógico de graduação em

Fisioterapia pautado em três eixos curriculares. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 2, p.

331-340, abr./jun. 2010.

SILVA, A. L.; CAMILLO, S. O. A educação em enfermagem à luz do paradigma da

complexidade. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, 41(3), p. 403-410, 2007.

SINAES Orientações gerais para Roteiro de Auto-avaliação das Instituições.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), 2004. Disponível em:

http://www.uesc.br/cpa/orientacoes.pdf

SANTOS, M. O Espaço do Cidadão. 7ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São

Paulo, 2007. p.82.

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APÊNDICE I

Disciplinas Básicas (Formação ampliada)

Departamento Morfologia Departamento de Patologia Departamento de C. Fisiológicas Anatomia Humana 90 Patologia Geral 60 Fisiologia Humana 90

Neuroanatomia Funcional 60 Bioquímica 60

Biologia celular e Embriologia 60 Farmacologia 60 CH Total 210 CH Total 60 CH Total 210

Departamento Medicina Social Colegiado de Terapia Ocupacional Saúde Coletiva I 60 Psicologia 60

Saúde Coletiva II 60 Introdução à Sociologia 60

Introdução à Antropologia 60

Filosofia 60 CH Total 120 CH Total 240

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Disciplinas Específicas (Formação específica)

Fundamentos da TO História e Políticas Fundamentação da Pesquisa Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH

Grupos e Terapia Ocupacional 90 Constituição história da Terapia Ocupacional 30 Metodologia de Pesquisa Científica 60

Terapia Ocupacional e a atenção comunitária e territorial

90 Processos de inclusão/exclusão social e Políticas Públicas Sociais

60 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 60

Corpo e Movimento 120 Introdução ao estudo das instituições 60 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 2

60

Laboratório de ações humanas 90 História e políticas em psiquiatria e saúde mental 30

Fundamentos da Terapia Ocupacional 30 História e políticas em contextos sociais 30

Cotidiano 60

Introdução prática à Terapia Ocupacional 30

CH Total (7disciplinas) 510 CH Total (5disciplinas) 210 CH Total (3disciplinas) 180

Desenvolvimento Humano – Infância

Desenvolvimento Humano - Juventude Desenvolvimento Humano – Adulto

Desenvolvimento Humano – Velhice

Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH

Desenvolvimento na primeira infância (0-5 anos)

90 Adolescência e Juventude 60 Atividades e participação na vida adulta

90 Geriatria e Gerontologia 90

Desenvolvimento na segunda infância (6-12 anos)

60 Cultura, Educação e Trabalho na adolescência/juventude

60 Adulto e redes de suporte social 60 Prática assistida em Terapia Ocupacional na velhice

60

Prática assistida em Terapia Ocupacional na Infância

90 Prática assistida em Terapia Ocupacional na Adolescência/Juventude

60 Prática assistida em Terapia Ocupacional na fase adulta

90

CH Total (3disciplinas) 240 CH Total (3disciplinas) 180 CH Total (3disciplinas) 240 CH Total (2disciplinas) 150

Total proposto das disciplinas específicas: 1710 (incluindo OTCC) – sem o OTCC: 1590

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Estágio Supervisionado OPTATIVAS Disciplina proposta CH Disciplina proposta CH

Estagio I – Saúde Física 270 Metodologia de Pesquisa Científica aplicada a TO 60

Estágio II – Saúde Mental 270 Instituições e processos de subjetivação 60

Estágio III – Campo Social 270 Anatomia de superfície 45

Estágio IV – Área de preferência profissional 270 Microbiologia e Parasitologia 45

Fundamentos da Língua Brasileira de Sinais 60

Acolhimento e produção de cuidados em TO 45

Biofísica 60

Terapia Ocupacional e Gestão em Serviços de Saúde 60

Histologia 45 CH Total (4disciplinas) 1080

Carga Horária Proposta

Disciplinas Básicas Biológicas 600

Humanas (TO) 240

Disciplinas Específicas 1590

Disciplinas Optativas (obrigatória) 120

Trabalho de Conclusão de Curso 120

Estágio Supervisionado 1080

Atividades complementares 200

Carga Horário Total 3950