152
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

  • Upload
    dotu

  • View
    220

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

Page 2: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Universidade Anhanguera-Uniderp

Campo Grande / MS

Page 3: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES

Projeto pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp, homologado pelo Colegiado do Curso.

Campo Grande / MS

2017

Page 4: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.............................................................................. 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ........... Erro! Indicador não definido.

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) . Erro!

Indicador não definido.

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO.............................................................................................. 15

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 20

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ................................................................................................ 20

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 21

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................. 24

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .......................... 27

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ............................................................................................... 27

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ..................................................................................................... 28

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ................................. 31

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ....... 32

3.2.1 AULA MODELO ................................................................................................................... 34

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................................ 38

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO .............................. 39

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS .......................................................................... 40

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE

INTERIORES ............................................................................................................................... 42

3.4 OBJETIVOS DO CURSO...................................................................................................... 50

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................. 51

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ...................................................................................................... 51

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................................... 53

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................... 53

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ................................................................................................ 54

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA .............................................................. 54

Page 5: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ........................................................... 55

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 55

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................ 56

3.6.1 PLANO DE ENSINO ............................................................................................................ 56

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 58

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...... 58

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................................... 59

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA ........................................................................................................... 59

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO ................................. Erro! Indicador não definido.

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 60

3.8 APOIO AO DISCENTE .......................................................................................................... 62

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE ..................................................................................................... 62

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ........................................................................................... 65

3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ................................................... 65

3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .................................................................................... 68

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .......................................................................... 69

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS ......................................................................................................................... 70

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 71

3.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................................................................... 71

3.10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ......................................................................................................................... 73

3.11 NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 75

3.12 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................................... 75

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 76

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ................................................................ 76

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 77

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ......................................................................................................... 78

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ......................................................................................................................................... 80

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .................................. 80

Page 6: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ........................................................................................................................ 81

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR .......................................................... 81

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................... 81

4.3.1 TITULAÇÃO .......................................................................................................................... 81

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................. 82

4.3.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................... 82

4.3.4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ............. 82

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ......................................................... 83

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS .............................................................. 83

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ................................................................................. 83

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ................................................. 83

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO .......................................................... 84

5. INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 85

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

............................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA

SERVIÇOS ACADÊMICOS .............................................................. Erro! Indicador não definido.

5.3 SALA DE PROFESSORES ....................................................... Erro! Indicador não definido.

5.4 SALAS DE AULA ........................................................................ Erro! Indicador não definido.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .. Erro! Indicador não

definido.

5.6 BIBLIOTECA ........................................................................................................................... 99

5.6.1 ACERVO.............................................................................................................................. 100

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................. 101

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................... 102

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL .................................................................................................... 102

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ............................................................. 102

5.7 LABORATÓRIOS ................................................................................................................. 104

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ...................... 105

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADEErro! Indicador não definido.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOSErro! Indicador não definido.

5.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ............................ Erro! Indicador não definido.

5.9 COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS (CEUA) ............. Erro! Indicador não

definido.

Page 7: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 105

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO .......................................... 105

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .......................................................................................................... 105

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ........ 106

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE............................................................................... 107

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .............................................................. 108

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ......................... 108

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs .................................................................... 109

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA......................................................................................................... 109

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto nº 5.626/2005) ..................................................... 110

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS .................................................................................... 110

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................. 110

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ........................................................ 111

8. ANEXO I ..................................................................................................... 116

Page 8: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as políticas de ensino do curso..................................................................... 24

Quadro 2 - O PDI e as políticas de extensão do curso ................................................................ 26

Quadro 3 - O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso ..... Erro! Indicador

não definido.

Quadro 4 - BSC acadêmico .............................................................................................................. 43

Quadro 6 - Composição do NDE ..................................................................................................... 76

Quadro 7 - Perfil do coordenador do curso .................................................................................... 78

Quadro 8 - Titulação do corpo docente do curso .......................................................................... 81

Quadro 9 - Componentes do colegiado do curso .......................................................................... 84

Figura 1- Disciplinas profissionalizantes ......................................................................................... 32

Figura 2- Aula Modelo ....................................................................................................................... 36

Figura 3 - Tempos didáticos ............................................................................................................. 37

Tabela 1- Matriz curricular ................................................................................................................ 53

Tabela 2 - Infraestrutura da IES ....................................................................................................... 85

Tabela 3 - Acervo geral da biblioteca ............................................................................................ 101

Tabela 4 - E-Books ........................................................................................................................... 102

Tabela 5 - Periódicos eletrônicos da base EBSCO .................................................................... 103

Tabela 6 - Periódicos eletrônicos de outras bases ..................................................................... 103

Tabela 7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade ................................................... 105

Page 9: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

APRESENTAÇÃO

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende o projeto pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduzirá as políticas acadêmicas institucionais, fundamentará a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articulará as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contemplará conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura irá prever diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foi construído coletivamente, e será implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que elaborará e acompanhará a consolidação do projeto em sintonia com o colegiado do curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um curso superior que se venha a se concentrar na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne à aprendizagem, ela se processará por meio de uma atividade cognitiva. Nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir. Consequentemente, aprender resultará em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo que, ao assumir o papel de protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem, viabiliza o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Nesse contexto, o professor assumirá o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor será necessário ter a capacidade de adequar sua linguagem, suas estratégias e seus recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Caberá ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, este projeto pedagógico estará aberto às inovações, práticas e legislações que exijam fazer reestruturações capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC de Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeará todo o PPC será a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

Page 10: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade Anhanguera-Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, ESTÁCIO DE SÁ, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista

CEP: 01310-914 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: [email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

NOME FUNÇÃO

Rodrigo Galindo Presidente (CEO)

Mário Ghio Junior Vice-Presidente Acadêmico

Américo Matiello Vice-Presidente Presencial

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI)

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Anhanguera Educacional Ltda – Código e-MEC: 2600

CNPJ: 05.808.792/0001-49

Endereço completo: Rua Alameda Maria Tereza, 4266 - Dois Córregos. Município: Valinhos - SP

CEP: 13278-181

Telefone: (19) 3517-1700

Page 11: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Natureza jurídica: Sociedade Limitada

Registro contrato social:35.224.864.938

Representante legal da mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Código e-MEC: Uniderp - 671

Portaria de credenciamento: Decreto nº78375 de 03/09/1976

Portaria de recredenciamento: Decreto s/n de 18/12/1986

Portaria de transferência de mantença: Portaria nº 1620 de 13/11/2009

Endereço completo: Rua Ceará, nº 333 - Bairro: Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-010

Telefone:(67) 3382-2600

Sítio: www.uniderp.com

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Leocádia Aglaé Petry Leme Reitora / Diretora da Uniderp - Unidade Matriz

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Pró-Reitor Administrativo

Eugênia Aparecida dos Santos Pró-Reitora de Graduação / Coordenadora Acadêmica

Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Raquel Andrés Caram Guimarães Pró-Reitora de Extensão

Page 12: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Histórico da IES

A história da Universidade Anhanguera-Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi criada a Moderna Associação Campo-grandense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-administrativa ao final daquela década.

Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo, com a primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população desse Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S/A (AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.

Page 13: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional.

A Universidade Anhanguera-Uniderp oferece no âmbito da Graduação os cursos indicados no quadro a seguir.

ÁREA DO CONHECIMENTO CURSOS

Ciências Exatas e da Terra

Matemática, Ciência da Computação, CST em Redes de

Computadores, CST em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas.

Ciências Biológicas Ciências Biológicas - Bacharelado, Ciências Biológicas –

Licenciatura.

Engenharias Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia

Ambiental, Engenharia da Computação.

Ciências da Saúde

Medicina, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Enfermagem,

Educação Física – Bacharelado, Fisioterapia, CST em

Estética e Cosmética, CST em Gastronomia.

Ciências Agrárias Agronomia, Medicina Veterinária.

Ciências Sociais Aplicadas

Administração, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Ciências

Contábeis, Pedagogia, Serviço Social, Educação Física –

Licenciatura, Relações Internacionais, CST em Design de

Interiores, CST em Design de Moda.

Ciências Humanas Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, CST em

Produção Multimídia.

Linguistica, Letras e Artes Letras.

A Universidade Anhanguera-Uniderp encontra-se estruturada sob a forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com referências de localização, contato e CNPJ:

Unidade Matriz (Sede)

CNPJ: 05.808.792/0065-03

Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

Page 14: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

CEP: 79.003-010

Fone: (67) 3348-8000

Email: [email protected]

Home Page: www.uniderp.com

Unidade Agrárias

CNPJ: 05.808.792/0069-37

Endereço: Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 - Bairro Jardim Veraneio

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.037-280

Fone: (67) 3309-6546

E-mail: [email protected]

Home Page: www.uniderp.com

Centro de Educação a Distância – CEAD

CNPJ: 05.808.792/0066-94

Endereço: Rua Ceará, nº333 - Bairro Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-010

Fone: (67) 3348-8344

E-mail: [email protected]

Home Page: www.cead.uniderp.br

Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera Uniderp dispõe das seguintes

Unidades Acadêmicas:

Centro Integrado de Saúde – CIS

CNPJ: 05.808.792/0067-75

Endereço: Av. Ricardo Brandão, nº 900 - Bairro Itanhangá Park

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-027

Fone: (67) 3348-8000

E-mail: [email protected]

Home Page: www.uniderp.br

Centro de Especialidades Médicas – CEMED

CNPJ: 05.808.792/0086-38

Endereço: Rua Nova Era, nº 480 - Bairro Itanhangá Park

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-026

Fone: (67) 3348-8200

E-mail: [email protected]

Home Page: www.uniderp.br

Fazenda-Escola “Três Barras”

CNPJ: 05.808.792/0068-56

Endereço: Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 - Km 04

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.065-505

Fone: (67) 3318-3042

Page 15: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

Paixão por educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas.

Respeito às pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos.

Honestidade e responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações.

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações.

Foco em geração de valor sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade.

Trabalhar e aprender juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados socioeconômicos e socioambientais da região

Acompanhar e auxiliar o Estado do Mato Grosso do Sul, e especificamente o município de Campo Grande no seu desenvolvimento, faz parte do compromisso da Universidade Anhanguera-Uniderp. Fundada há mais de 114 anos, e planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas, arborizadas e com diversos jardins e parques por entre as suas vias, Campo Grande apresenta uma área de 8.096 km², e está localizado geograficamente na porção central de Mato Grosso do Sul, ocupando 2,26% da área total do Estado. Hodiernamente, é considerado o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural. A cidade possui dimensões e características próximo aos de uma metrópole, é a 28ª melhor cidade do Brasil em infraestrutura, fator decisivo na atração de investimentos. Desde a sua fundação, a cidade de Campo Grande tem crescido de maneira razoavelmente constante, e com uma população de mais de 805 mil habitantes, o município tem experimentado, principalmente durante as últimas décadas, um importante crescimento populacional e econômico. No contexto nacional, Campo Grande é o 22º município em volume populacional, sendo o terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da região Centro-Oeste.

Page 16: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Sua privilegiada posição geográfica, garante um relevante papel central na geopolítica da região Centro Oeste. O setor primário e a pecuária destacam-se como a principal atividade com a produção de carne bovina, suína e de aves. A agricultura também vem alcançando bons índices de produção e produtividade, com a ampliação de áreas agricultáveis e o emprego de novas tecnologias. De acordo com as estimativas de produção agrícola do IBGE, as principais culturas agrícolas são a soja, o milho, a cana-de-açúcar, a mandioca e o arroz. A junção dos setores primário e secundário, especialmente na agroindústria, desempenha papel importante na economia local, sendo um de seus pilares. Segundo o IBGE, há um total de 1300 indústrias de transformação e 1663 estabelecimentos agropecuários no município de Campo Grande. Estima-se que só nos pólos industriais devem ser instaladas 180 indústrias nos próximos anos, sendo que 40 estão em fase de execução, com a expectativa de pelo menos 15 mil novos empregos. Entre os principais ramos, podemos citar: indústria extrativa, editorial e gráfica, roupas (vestuário, calçados e artefatos de tecidos), mobiliário, entreposto de ovos, fábrica de conservas, frigorífico (abate de aves, suínos e bovinos), beneficiamento e fábrica de laticínios, sucos e extrato de frutas, água mineral e refrigerantes, material de limpeza, farelo e farinha de soja, fábrica de produtos e subprodutos de origem animal, metalúrgica, transporte, madeireira, mecânica, material elétrico e de comunicação, papel e papelão, borracha, produtos farmacêuticos e veterinários, perfumaria / sabões /velas, produtos de matérias plásticas, têxtil, curtume, fábrica de óleo de soja, fábrica de massas e biscoitos, moinho de trigo e fecularia, usinas de açúcar e álcool, co-geração de energia. Cada vez mais o setor secundário vem tomando espaço, principalmente nas indústrias de transformação e construção. Campo Grande dispõe de variados estabelecimentos: em 2006 eram cerca de 12 mil, em 2008 ultrapassaram os 20 mil estabelecimentos e em 2010 chegou a 25 mil unidades. Pólos empresariais como o Miguel Letteriello, Conselheiro Nelson Benedito Netto, Paulo Coelho Machado, Pólo Empresarial para Empresas Recicladoras têm impulsionado o desenvolvimento local. Antes mesmo da criação do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande despontava como pólo de desenvolvimento. Em 1950, o Município já se destacava, uma vez que concentrava 16,3% do total das empresas comerciais do Estado. Em 2009 esta participação passou a ser de 34,38%. Com um razoável desenvolvimento comercial, Campo Grande dispõe de variados estabelecimentos: em 2006 eram cerca de 12 mil, em 2008 ultrapassaram os 20 mil estabelecimentos e em 2010 chega a 25 mil unidades. No período de 1991 a 2000, a renda per capita do município aumentou 22,16% o que representa um ritmo médio de crescimento em 2,25% ao ano.

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Universidade Anhanguera-Uniderp

Endereço: Rua Ceará, 333

Curso: Curso Superior de Tecnologia em Desing de Interiores

Nº de vagas ofertadas: 180 vagas

Turno de funcionamento: Matutino e Noturno

Regime de matrícula: Semestral

Duração do curso: Quatro (04) semestres

Carga horária total: 1.680 horas

Page 17: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Coordenador do curso: Natacha Oliskovicz

Atos legais: Autorização: Resolução Nº 002/CONSU/2016, de 12/01/2016

Contexto educacional do curso

O contexto educacional no qual será concebido o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp buscará contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

Segundo dados do E-MEC, atualmente Campo Grande conta com sete Instituições de Ensino Superior e apenas uma conta com o curso de Tecnologia em Design de Interiores. A proposta curricular atende às demandas do mercado de trabalho de nossa região, sendo que atualmente a cidade de Campo Grande, está crescendo na área da construção civil, proporcionando mercado de trabalho para futuros os designers de interiores.

No Brasil, os cursos de tecnologia tiveram seu início em instituições públicas e privadas no final da década de 60 e no começo da década de 70. Foi na cidade de São Paulo que foram feitas as primeiras experiências, exemplo disso é a FATEC – SP que, no ano de 1969, criou o primeiro curso superior de tecnologia do país.

Conforme o Parecer CNE/CP 29/2002, do Conselho Nacional de Educação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico: O Curso Superior de Tecnologia deve contemplar a formação de um profissional ”apto a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área profissional”, e deve ter formação específica para: aplicação e desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica; difusão de tecnologias; gestão de processos de produção de bens e serviços; desenvolvimento da capacidade empreendedora; manutenção das suas competências em sintonia com o mundo do trabalho; e desenvolvimento no contexto das respectivas áreas profissionais.

Em 2006, o Ministério da Educação elaborou o Decreto nº 5.773/06 visando estabelecer o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CSTs) e sistematizar tais cursos.

A apropriação do perfil que contemple a vocação da região em que se encontra localizado o curso em relação ao perfil brasileiro requer uma pratica pedagógica ancorada em metodologias e teorias que superem a pedagogia tecnicista tradicional. A implementação da formação profissional “saber fazer” deve envolver a incorporação de uma pedagogia, fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho, para que os cursos de graduação possam:

1. Contribuir para transformar as relações sociais, econômicas e políticas, na medida em que consigam assegurar, a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

2. Demonstrar que o processo de aquisição de conhecimento deve ser compreendido como decorrência das trocas que o graduando estabelece na interação com o meio (natural, social e cultural), cabendo ao professor exercer a mediação desse processo e articular essas trocas, tendo em vista a assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, vivos e atualizados.

3. Utilizar métodos de ensino fundamentados nos princípios da psicologia sócio-interacionista, que privilegia a atividade e iniciativa dos graduandos. Os métodos de ensino utilizados, além de propiciar o diálogo, respeitam os interesses e os saberes dos alunos, o potencial individual de aprendizagem e favorecem a autonomia e a transferência de conhecimento, visando, não apenas o aprender a fazer, mas, sobretudo, o “aprender a aprender”.

Page 18: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

4. Assegurar ao corpo docente a autonomia e o controle de seu próprio processo de trabalho.

5. Utilizar uma abordagem que privilegie a sua dimensão crítica e criativa. O resgate da dimensão humana do trabalho é uma opção na medida em que possibilita a intervenção consciente no processo produtivo, fortalecendo o exercício da cidadania.

6. Adotar procedimentos que visem a problematização dos assuntos tratados e à assimilação ativa de conhecimentos.

7. Criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade realizada.

8. Ajudar o estudante a incrementar o próprio processo de aprender e a ter controle sobre sua capacidade de processar informações. No ano de 2005, o Estado de Mato Grosso do Sul e, principalmente sua capital Campo Grande, identificam a oportunidade de oferecer um curso de Decoração de Interiores, um dos setores que apresentavam um considerado crescimento de mercado. Campo Grande promovendo diversos eventos na área de Interiores, estimulando o aumento desse mercado e tomando conhecimento nacional na área de projetos de Interiores.

Com isso, o mercado de decoração de interiores torna-se atrativo cada vez maior para este profissional, que encontra grandes oportunidades, lucros e uma demanda crescente.

É centrada, sobretudo, neste fator que a Universidade Anhanguera-Uniderp transfere o curso proposto pelo Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, para sistematizar o desenvolvimento de Projetos de Interiores no município e na região, tornando-se um pólo importante de desenvolvimento e, oferecendo um curso técnico de excelência, com profissionais capacitados para ensinar.

Além disso, ao pleitear o presente curso, levou em consideração as necessidades da região, bem como os últimos dados do censo da educação profissional disponíveis na SEMTEC/MEC.

A instituição, tendo plena consciência de sua responsabilidade para com a sociedade local e regional, implanta o Curso Tecnológico para além de suprir à atual carência de vagas, contribuindo para o desenvolvimento da região oferecendo um curso de qualidade, com novas tecnologias e metodologias, atendendo as necessidades do profissional de nível superior para o novo milênio.

Na última década a área de desenvolvimento de projetos de interiores no Brasil alcançou elevados índices de crescimento para este setor no panorama econômico do país. Neste sentindo, parece evidente que o tema Decoração de Interiores deixe de pertencer a círculos restritos da sociedade para fazer parte do rol de interesses de grupos econômicos e/ou empreendedores em minimizar recursos de investimentos iniciais com garantia de retornos de satisfatórios.

Nesse contexto, surge então o profissional de Designer de Interiores, dividindo espaço no mercado de trabalho com o Decorador e com o Arquiteto.

Decorador é o profissional que trabalha com detalhes internos das construções, como tecidos, pinturas, distribuição de mobiliário, escolha e colocação dos acessórios decorativos, etc. Esse profissional tem um campo limitado na arquitetura de interiores, porque não possui conhecimentos suficientes para mexer nas estruturas (reformas), ficando incumbido da parte de decorar os interiores. Havendo uma separação bem distinta entre arquiteto e esse profissional. Arquiteto é um profissional de nível superior responsável pelo projeto e execução do imóvel, junto com o Engenheiro, que cuida da parte de cálculos estruturais e a viabilização do projeto criado pelo arquiteto.

Page 19: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Então, muitos arquitetos começaram a se envolver com a decoração. Assim, podiam fazer o projeto pensando na decoração e entregando o imóvel pronto ao cliente. Alguns se saíram bem porque conseguiam aliar o bom gosto e os conhecimentos estéticos e práticos do decorador, com os conhecimentos técnicos da Arquitetura, porém, outros não, optando ficar somente dentro da área específica da Arquitetura.

A partir daí o mercado passou a oferecer uma qualificação mais direcionada e concreta formando profissionais aptos a desenvolverem atividades nas áreas de projetos de interiores, entendido como ocupação e ambientação de espaços edificados e/ou definidos fisicamente no país que propiciassem uma reflexão mais profunda e sistematizada nesta função específica.

O designer de interiores utiliza sua formação técnica ou superior em Design de Interiores ou Arquitetura e sua experiência para realizar projetos adequados às necessidades do usuário e que resolvam criativamente os problemas de seu habitat e proporcionem no padrão social e estético.

Os negócios de Decoração de Interiores, como uma atividade econômica, emergente e promissora, no País e na Região Centro-Oeste, sinalizam para a presença de profissionais com formação compatível às áreas de conhecimento ali envolvidas.

Convém salientar que a Decoração de Interiores constitui relevante negócio do ponto de vista mercadológico, envolvendo aspectos culturais e comportamentais das sociedades em geral. A percepção deste contexto aliada às novas tecnologias são elementos essenciais para o êxito desta atividade.

A proposta pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores apresentada neste PPC, busca, antes de tudo, definir quais os conhecimentos, as competências e as habilidades que fazem parte do perfil do profissional que se deseja formar, num conjunto de atividades e conteúdo que levem o aluno ao saber fazer (competências e habilidades) e ao saber ser (atitudes, posturas, valores).

A justificativa principal do curso é a de atender às necessidades das empresas comerciais e empresariais do município e da região, assim como das residências, sendo assim, o curso possui um perfil que acompanha as mudanças contínuas do país.

Em Campo Grande o mercado de design de interiores tem conquistado dimensões amplas e possibilitado um novo campo profissional com novas oportunidades, lucros e demanda crescente.

O setor da habitação vive o “crescimento da casa própria” com a chegada de grandes empreiteiras à Capital, sem considerar os investimentos feitos por construtoras tradicionais, bem como dezenas de investidores individuais. Não obstante, o curso também se justifica pelo fato de se desenvolver com base nas características regionais de sua inserção, ou seja, adequado à maneira como as pessoas que vivem nesta região fazem as coisas.

Formas de acesso ao curso

O ingresso na Universidade Anhanguera-Uniderp será disciplinado pela Constituição

Federal, pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Page 20: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos poderão ingressar no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores por meio das seguintes formas:

Concurso vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente, a Universidade Anhanguera-Uniderp

oferecerá concursos vestibulares, cujas questões buscarão mensurar no candidato o domínio de suas competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção serão que os candidatos tenham concluído o ensino médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato poderá agendar e se submeter a um exame simplificado, que buscará avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Os alunos poderão solicitar transferência externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de curso

Esta será uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior devidamente reconhecido solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo estará condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos, será realizado um processo seletivo específico.

ProUni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), do Governo Federal, será possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na instituição utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

Page 21: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade Anhanguera-Uniderp prevê um processo educacional onde predominarão a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadãos transformadores e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que será preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, igualdade, autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalhará ações na administração, nos cursos, nos colegiados e nos núcleos docentes estruturantes no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica e flexível, que permitirá ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas, quando necessárias, e transformações sobre o que estará acontecendo no que diz respeito a desenvolvimento cognitivo e tecnológico. Dessa forma, a instituição se tornará agente promotora dessas transformações. Para tanto, as aulas terão propostas dinâmicas, com conteúdos que usarão a problematização e os estudos de caso como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, esta proposta metodológica será flexível e estimulará a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta deslocará qualquer ideia de que a diretriz acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade Anhanguera-Uniderp se proporá a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica será acompanhada por meio de avaliações de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, e terá como ferramentas fundamentais a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa a proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitirão eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho será desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular haverá disciplinas optativas que permitam atender a demandas de necessidade locais, caso não sejam contempladas em outras disciplinas, ou não sejam contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade Anhanguera-Uniderp será construída continuamente a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos

Page 22: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

que embasarão o planejamento e as ações institucionais se refletirão nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios serão:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, a educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação;

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade Anhanguera-Uniderp também adotará o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento no que diz respeito ao sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O ser educador possuirá, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribuirá para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhecerá a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolverá ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, que buscarão o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade Anhanguera-Uniderp reconhecerá a importância de sua contribuição

para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolverá ensino,

pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o

desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas

de diversos segmentos da sociedade.

As ações de responsabilidade social serão norteadas pelas diretrizes de seu Projeto

de Desenvolvimento Institucional. Fará parte da missão da IES contribuir para melhorar a

vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade Anhanguera-Uniderp desenvolverá

projetos institucionais de responsabilidade social e sustentabilidade voltados para a

diversidade e consciência humana, a fim de buscar o desenvolvimento da democracia, a

promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

Page 23: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A garantia desse comprometimento institucional dar-se-á por meio das seguintes

políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu

compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de

decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de

treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como

também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e

o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-

racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares

para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive

aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática

profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de

bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de

programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,

promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade;

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universidade Anhanguera-Uniderp buscará contribuir

para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas

de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote solidário: será um programa com o objetivo de engajar alunos, professores,

coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de

ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o

compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao

trote violento.

Semana do ensino responsável: momento em que apresentará os resultados e

feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por

meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades

recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana global de empreendedorismo: será um evento que envolverá 190

países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora,

conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender a partir do

movimento. A Universidade Anhanguera-Uniderp participará todos os anos dessa

Page 24: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

semana, que ocorrerá durante todo o mês de novembro, por meio de diversas

atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos,

e envolverá alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o

empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade Anhanguera-Uniderp adotará mecanismos de

incentivo e apoio à inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o

acesso e permanência dos estudantes, tais como:

bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão

interna;

financiamentos alternativos;

atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo que

garanta a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial,

respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolverá ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, de modo a buscar o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à inclusão social: a ser alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público alvo da educação especial, financiamentos alternativos, programas de extensão que visem à integração e ampliação da participação da sociedade como um todo, desenvolvimento de conteúdo específico que estimule a inclusão social de deficientes além de ações que busquem incentivar a integração social da região com a comunidade acadêmica;

II. à promoção humana e igualdade étnico-racial: partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, a instituição proporcionará acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais. Promoverá, também, os conhecimentos avançados indispensáveis para consolidação e ajuste das nações enquanto educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica. Para isso, serão utilizadas ações como palestras, trote solidário, projetos de pesquisa, atendimentos e orientações em laboratórios, empresas juniores, Núcleo de Práticas Jurídicas e de conteúdos curriculares, com o objetivo de fomentar a promoção e respeito à igualdade entre as pessoas. Haverá eventos para recepção de estrangeiros e sua integração na comunidade local, feira das nações com a missão de integração e propagação de costumes, danças e comidas típicas de países. A instituição promoverá, também, mutirões de atendimentos integrados para atividades gratuitas à sociedade, como orientações e atendimentos nas diversas áreas e apoio à causas relacionadas aos direitos humanos;

III. ao desenvolvimento econômico e social: almejado por meio de ações e programas que v i s a r ã o a concretizar e integrar as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais. A finalidade será atender as demandas locais,

Page 25: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

regionais e nacionais por meio da Semana Global de Empreendedorismo, de projetos e palestras que primem pelo desenvolvimento social da comunidade local como cursos de empreendedorismo, capacitações pessoais, atendimentos psicopedagógicos, orientações e ações. Ações essas que serão concretizadas por meio de conteúdos e componentes curriculares como as estágios e práticas em todas as áreas que ofereçam orientações e atendimentos públicos, além da iniciação científica, primando pelo crescimento e desenvolvimento da sociedade no âmbito econômico e social;

IV. à defesa do meio ambiente: estará presente em ações e programas que visarão a concretizar e integrar as diretrizes curriculares com políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos. Estará também presente em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente. Para tal fim, haverá palestras e políticas voltadas à educação ambiental para a comunidade acadêmica e local, de modo a estimular coleta seletiva, consumo racional de água e energia, preservação de áreas verdes na região, incentivo de logística reversa e gestão dos resíduos sólidos;

V. à preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizarão e integrarão as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visarão à sua preservação e o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. Para isso, haverá a implantação de política de preservação cultural da região por meio de projeto de extensão, primando pela preservação e manutenção das origens, costumes e memória locais. Haverá a realização de palestras e orientações para estímulo de produções típicas artesanais, agrícolas, industriais e culturais. Ademais, serão realizadas orientações e palestras com o objetivo de informação à comunidade local sobre a importância da produção artística e sua proteção.

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI estarão implantadas no âmbito do curso.

O PDI e as políticas de ensino do curso

Quadro 1 - O PDI e as políticas de ensino do curso

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar e a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes.

CURSO

O curso irá trabalhar com trabalhos ora individuais, ora em grupos para que os alunos possam distinguir ações e saberem dicerni-las quando necessárias no momento de atribuir as tarefas e funções e quando elas devem ser tomadas.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas.

CURSO O curso irá trabalhar de forma clara e objetiva com os alunos na hora da

Page 26: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

explicação, da forma como serão implantadas, desenvolvidas e realizadas toda nova metodologias de ensino-aprendizagem que forem adotadas.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno.

CURSO O curso irá trabalhar com atividades desenvolvidas em forma de etapas, aos quais os alunos poderão tirar suas duvidas com os professores envolvidos durante cada encontro com a turma.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades.

CURSO O curso irá preparar o aluno para poder atuar na concepção, execução e acompanhemento de projetos de ambientes de interiores.

PDI Elaboração do Balanced Scorecard (BSC) acadêmico para cada curso.

CURSO

O curso irá trabalhar e desenvolver o aluno dentro de 4 eixos importantes da profissão de designer de interiores, sendo eles: conforto e ergonomia, desenho e meios de representação e expressão, estética, história e teoria e gestão, planejamento, operações e tecnologia, assim como em outras áreas no comercio do design e da decoração, no empreendedorismo e no mercado de projetos de interiores.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visem a incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial.

CURSO Através de pesquisas e apresentações de trabalhos, o curso irá provocar no aluno o interesse e o desejo de buscar mais se próprio conhecimento.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

CURSO O curso irá se reunir com o Colegiado e posteriormente com o NDE para rever o projeto pedagógico do curso e assim manter a constante atualização e melhorias para o curso.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento dos corpos docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos venham a participar.

CURSO

O curso irá inventivar os docentes e os discentes em participações de eventos científicos, viagens de estudos, visitas técnicas, seminários e congressos e acima de tudo desenvolver a semana do curso para que os próprios alunos possam participar efetivamente.

PDI

Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O curso irá desenvolver ações relacionadas a redução das possívels possibilidades de evasão dos alunos. Trabalhando com professores padrinhos para cada turma, buscando ter uma aproximação com o líder de turma, ao qual o mesmo pode repassar a coordenação uma visão da turma durante o semestre.

O PDI e as políticas de extensão do curso

Page 27: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Quadro 2 - O PDI e as políticas de extensão do curso

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática.

CURSO O curso irá propor atividades extra classe como visitas técnicas, viagens de estudos e projetos de extensão comunitária, justamente para estreitar a relação entre a teoria e prática.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, a serem detectadas mediante sondagem sistemática.

CURSO O curso irá desenvolver cursos de extensão direcionados a comunidade acadêmica e a comunidade externa conforme a necessidade da demanda do assunto e de tecnologias desenvolvidas.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, que venham a envolver o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público.

CURSO

O curso irá desenvolver projetos de extensão voltados com a comunidade, como em asilos, creches e instituições diversas para que os alunos possam trabalhar em projetos reais e ao mesmo tempo desenvolverem ações re responsabilidade social.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos a serem prestados à comunidade.

CURSO Atraves dos projetos de extenção comunitária o curso estabelecerá ações que favoreçam a projeção nõ da instituição mas do curso com a sociedade.

O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso.

POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Contribuir para a solução dos problemas socioeconômicos, ambientais, empresariais, governamentais, culturais, que produzem reflexos diretos na qualidade de vida do estado de Mato Grosso do Sul e região;

CURSO Os alunos utilizam da pesquisa como meio de estudos, atualização de conhecimentos e reflexão sobre os problemas da atualidade.

PDI

Incentivar a capacitação e desenvolvimento de pesquisadores preparando-os para enfrentar as realidades brasileira e internacional, por meio de programas científicos e tecnológicos, visando ao bem estar social, econômico e ao desenvolvimento sustentável;

CURSO Manutenção das linhas e grupos de pesquisa implantados e consolidados dos quais se originam projetos de pesquisa dos docentes;

PDI Estimular a captação de recursos e de cooperação científica nacional e internacional;

CURSO Organizar eventos para captação de recursos.

PDI Viabilizar a geração e a apropriação de conhecimentos por meio de processos, métodos, patentes, educação científicos;

Page 28: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

CURSO

Realiza evento científico anual que tem como objetivo estimular as atividades de pesquisa no âmbito da universidade e das demais instituições de ensino e pesquisa do país, além de oferecer à comunidade científica a oportunidade de divulgar os resultados de seus trabalhos, promovendo o intercâmbio entre alunos de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento.

PDI Promover a difusão de conhecimentos à sociedade por meio de transferência de produtos ao mercado, publicações especializadas, divulgação junto aos órgãos e instituições de interesse.

CURSO Publicação de periódicos em parceria com outras IES, cujo objetivo é oferecer um veículo para publicação e disseminação das pesquisas desenvolvidas na Instituição.

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçará-se acerca de respostas que possam elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente, vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, será necessária uma resposta que, em certa medida, represente a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, será possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiremos que o objetivo do aluno, ao ingressar no Ensino Superior, é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulará a busca por respostas será descobrir: o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).

Page 29: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, e trabalhará a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o curso de graduação em Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp será organizado e suas matrizes curriculares serão configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Será levada em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade Anhanguera-Uniderp entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, serão desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados será substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não serão meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificarão com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

Page 30: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização dessa proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza na qualidade e na essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegiará os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto será o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização serão o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da junção de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, estará relacionado à sua finalidade, que consistirá em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que mudará na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0, foi construída uma metodologia adaptada a partir de uma ferramenta de gestão denominada Balanced Scorecard, desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton.

O BSC acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC acadêmico serão considerados:

PERFIL DO EGRESSO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp se comprometerá a estruturar e seguir um perfil profissional com sólida formação

geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica, que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

Page 31: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A definição de área de atuação possuirá o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional, e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permitirá selecionar as competências e habilidades necessárias a tornar um profissional especialista na área escolhida, mas que também seja generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinarão o que o aluno deverá conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que estará sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinarão o que o aluno deverá conhecer bem para aplicar métodos, processos e para ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, como por exemplo maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

DISCIPLINA

Representará o nome do componente curricular que agregará toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Tratarão das ementas que representarão o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que deverão ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determinará se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exigirá roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo a ser contemplado.

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante.

Page 32: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, seguirão um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso se iniciará com a definição das competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. O foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo será desviado, sem contudo deixar de ser considerada sua importância no conjunto organizado que compõe a estrutura de uma matriz curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências poderão ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitirão ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determinará a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suportará a definição dos conteúdos que deverão ser ministrados em uma disciplina.

O currículo será visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle se constituirá na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalhará o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Será assumido, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consistirá na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos dependerá, porém, da categorização das disciplinas, a saber: disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos será, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão em conteúdos de cunho profissional. Serão alicerces que consolidarão a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, e englobará conteúdos fundamentais que se interligarão aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientarão a construção do conhecimento, será proporcionado ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos será, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

Page 33: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciarão o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. Será no momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolverá o fazer prático, articulará os saberes, habilidades, técnicas e atitudes que prenunciarão a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se depararão cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribuirá para o desenvolvimento de atitude profissional, e possibilitará a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreenderá de competências gerais e técnicas, bem como de produtos ou entregas relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisarão ser ministrados derivarão, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

Figura 1- Disciplinas profissionalizantes

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

A disciplina profissionalizante será, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem com enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética e formas de pensar em atuar na sociedade por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores ocorrerão no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um

Page 34: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

modelo em que professor e aluno interajam no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando a que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa será desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso será feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa será a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representará, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, serão buscadas estratégias de ensino-aprendizagem que utilizem recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores adotará uma metodologia de trabalho que irá considerar o perfil do ingressante, e ensejará que cada disciplina ofertada venha a possibilitar o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, permitindo que o egresso venha a ter o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nascerá do planejamento, que irá propor novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nessa metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remeterá ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretizará por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica serão a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal estará relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que serão as atitudes que impulsionarão a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorrerá por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio dessas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) será promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. Será possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promoverem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto

Page 35: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de educação especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetivará por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do intérprete, o NUEEI disponibilizará para as unidades o Manual de rientações para gestão do intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferecerá curso de capacitação em educação inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuirão para a eliminação de barreiras comunicacionais.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da educação especial, que contará com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considerará o que determina o Kroton Learning System, cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores irá buscar estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo se constituirá na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs) que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, será criada a aula modelo, cujos principais objetivos serão:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula.

Page 36: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

• Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A aula modelo, baseada no conceito sala de aula invertida, compreenderá três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecederá a aula, terá por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que serão desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos serão estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas serão planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: levantamento de ideias a partir do assunto que será proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

Conclusão: nessa etapa, o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o plano de ensino como referência, estruturará a sua aula modelo e disponibilizará, juntamente com o plano de ensino, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), uma sequência sistematizada do que deverá ser desenvolvido em sala de aula, como por exemplo: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

Os materiais sugeridos pelo professor não deverão se limitar apenas ao assunto que será abordado, deverão também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem a serem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a aula modelo está representada pela figura a seguir (Figura 2):

Page 37: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo partirá do pressuposto de que o conhecimento não deve ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução n.º 3/2007 e no Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas; II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolverá, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo será planejado pelo professor da disciplina, de modo a promover uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizar o desenvolvimento do aluno. Nesse cenário, o professor estará presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a aula modelo será estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilitará ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visarãm a potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor poderá, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuirem material didático terão, da mesma forma, os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo será realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina

Page 38: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

profissionalizante, a problematização do conteúdo será realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura a seguir.

Figura 3 - Tempos didáticos

MET

OD

OLO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

Por fim, a metodologia a ser adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promoverá ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

Sabe-se que, entre os principais desafios da era contemporânea, é necessário que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e do de suas comunidades. Uma das abordagens adotadas passará pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, se aprenderá a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IES preparará os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

Page 39: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Universidade Anhanguera-Uniderp será um recurso pedagógico relevante, que auxiliará o processo de ensino-aprendizagem e materializará o ensino por competências. A cada aula, que corresponderá a uma seção do material, o conteúdo será abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exigirá que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente serão disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da SP. Tais materiais auxiliarão o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula. Também estimularão a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos, se buscará desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, competências essas que são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos seguirão etapas rigorosas de qualidade que serão organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Essa construção terá o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema a serem apresentadas ao longo do material.

O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os

requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação

Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de

Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação

Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada,

vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e

adaptações específicas.

A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos

(computador com software leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto

em áudio), além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de

contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os

espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas

comunicações em busca da acessibilidade plena.

Page 40: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Partindo do princípio de que o aluno ingressa no Ensino Superior principalmente para ter empregabilidade, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores Universidade Anhanguera-Uniderp, por meio do KLS 2.0, se preocupará com uma formação do profissional-cidadão competente e capacitado a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, desenvolvendo-se com eficiência e eficácia na área que escolheu atuar.

Para a formação desse egresso, a proposta de organização curricular será realizada em função das competências que os acadêmicos precisam desenvolver, respeitando-se as aprendizagens, conhecimentos e as construções adquiridas anteriormente.

Nessa proposta, a elaboração do currículo terá como referência o perfil do egresso. É esse perfil que orientará a definição das áreas de atuação, a composição das competências a serem desenvolvidas e, consequentemente, o conjunto de elementos que contribuirão para se estabelecer as conexões necessárias.

Compreendendo que as competências permitirão mobilizar conhecimentos para enfrentar determinadas situações, as atividades de aprendizagem irão além dos conteúdos conceituais, abrangendo também os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o perfil profissional do egresso que se deseja formar.

As competências a serem trabalhadas no curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e terão como foco o que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão

Neste contexto, o egresso deverá ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, sendo um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade Anhanguera-Uniderp busca que os egressos de todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que

tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;

sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;

atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;

saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e

sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

O mesmo se aplica aos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, cujo projeto foi concebido considerando o que preconizam a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, e o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Page 41: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Em alinhamento com o disposto na referida Resolução, com os pressupostos assumidos pela Universidade e, mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, busca-se que o perfil de seus egressos seja o de alguém que adquiriu habilidades, que o tornaram competente para atuar.

criando e desenvolvendo projetos de espaços internos, considerando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, socioculturais e produtivos com soluções criativas;

identificando programa de necessidades;

realizando pesquisa de tendências;

planejando, desenvolvendo e gerenciando projetos de interiores com o uso de materiais e recursos sustentáveis;

desenhando, representando e expressando o projeto de interiores de forma bi e tridimensional;

elaborando maquetes e modelos volumétricos com uso de técnicas diferenciadas de expressão gráfica; e

vistoriando, realizando perícia, avaliando, e elaborando laudo e parecer técnico em sua área de formação.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil

profissional; o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da

Universidade Anhanguera-Uniderp poderá atuar nas seguintes áreas, descritas no item 3.3.2

BSC ACADÊMICO DO Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores.

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Com a finalidade de conhecer a vida profissional e educacional dos seus egressos, a

Universidade Anhanguera-Uniderp, por meio do Programa de Acompanhamento ao

Egresso, terá como objetivo restabelecer e manter o seu relacionamento com seus ex-

alunos, de graduação e pós-graduação, por meio do portal do aluno e de ferramentas de

comunicação síncronas e assíncronas.

Por meio do programa, será possível estabelecer uma troca de informações entre IES e

egresso, de forma que a primeira será beneficiada com informações acerca dos interesses

educacionais, científicos e profissionais dos ex-alunos, sua atuação no mercado, a

importância de sua formação no contexto de sua profissão, dentre outros assuntos. Em

contrapartida, o egresso terá acesso livre às informações acerca de oportunidades de

formação continuada e eventuais benefícios em cursos, palestras e inscrições em eventos

organizados pela IES ou suas parceiras, participação em eventos como ouvinte e como

profissional, participação em processos de seleção para o corpo técnico-administrativo ou

docente da IES, dentre outros temas que a IES venha a desenvolver e divulgar. Os

egressos poderão, ainda, trocar e atualizar informações entre eles sobre questões

profissionais e pessoais.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que acompanhar os egressos de seus cursos

permitirá, além da integração e do estabelecimento de uma rede comunicação entre os

egressos de diferentes áreas e entre estes com a IES, a retroalimentação do modelo

acadêmico, uma vez que os resultados desse relacionamento podem resultar em

importantes feedbacks, que trarão indicadores importantes, que subsidiarão um processo de

Page 42: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

reavaliação, adaptação ou inovação de suas estratégias e de seus projetos acadêmicos.

Além disso, será possível intensificar a integração entre os egressos e o corpo discente e

docente das IES.

Para viabilizar essa rede de comunicação, relacionamento e conhecimento, os egressos

serão submetidos a um processo de cadastramento voluntário em que, além de seus dados

pessoais, informarão dados referentes à sua inserção profissional e social por meio de uma

pesquisa sistemática que visará a gerar informações, tais como:

a. Feedback sobre o curso que concluiu na IES.

b. Compatibilidade entre a formação e as demandas da sociedade.

c. Sucessos do egresso no mercado de trabalho.

d. Oportunidades e dificuldades encontradas no mercado de trabalho.

e. Setores de atividade econômica que mais absorvem os profissionais.

d. Necessidade e interesses em buscar o aperfeiçoamento profissional.

e. Importância do desenvolvimento de competências técnicas versus competências

atitudinais no contexto do trabalho.

Além do levantamento de informações, o egresso terá oportunidades de se apresentar como

potencial profissional para empresas da região por meio do acesso o Canal Conecta e à

Instituição. Ao incluir em seus dados um currículo atualizado, tornar-se-á candidato às vagas

da Unibersidade. A manutenção desse vínculo viabilizará também a promoção de encontros

de confraternização com outros egressos, eventos acadêmicos e científicos para alunos da

IES, além da possibilidade de utilização da infraestrutura e dos serviços mantidos pela IES.

Nesse contexto, a ferramenta será um espaço que oportunizará o relacionamento, as trocas

de informações, materiais e o conhecimento acerca do desempenho institucional, resultante

da análise do acompanhamento da situação profissional de seus egressos.

O sistema constará das seguintes fases:

a) Fase de cadastro: recurso destinado ao cadastramento dos dados referentes aos

egressos e preenchimento de pesquisa por meio de formulário on-line.

1. Identificação pessoal: idade, sexo, nacionalidade, endereço, cidade, estado, e-

mail, curso e ano de conclusão da graduação e/ou pós-graduação.

2. Identificação profissional: informações relacionadas à sua trajetória profissional,

incluindo estágios; mapeamento da situação atual do egresso, se encontra-se

empregado ou é profissional autônomo, desempregado, aposentado, afastado ou

abandonou a profissão; questões referentes ao primeiro emprego e progressão

profissional, salários e carreira. Também são relevantes as dificuldades e

oportunidades que o egresso enfrentou para encontrar e manter-se empregado.

b) Fase de relacionamento e comunicação: recurso destinado à troca de informações entre

egressos da Universidade e entre os egressos e a Universidade.

A estratégia para tornar pública a ferramenta será estabelecer a comunicação da mesma

juntos aos alunos do último semestre dos cursos de graduação e do último módulo dos

alunos de pós-graduação, informando e orientando sobre a importância do programa,

estimulando a adesão dos mesmos. Igualmente relevante será mapear egressos dos cursos

Page 43: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

da IES e iniciar o contato por meio de convite eletrônico e/ou telefone, além de estimular

egressos a convidarem os demais egressos para o programa.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE

INTERIORES

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

CONFORTO E ERGONOMIA;

DESENHO E MEIOS DE REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO;

ESTÉTICA, HISTÓRIA E TEORIA;

GESTÃO, PLANEJAMENTO, OPERAÇÕES E TECNOLOGIA

O BSC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está demonstrado a seguir:

PERFIL DO EGRESSO

Tecnólogo em Design de interiores apto a agir eticamente, pesquisando tendências de

comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos, capaz de elaborar projetos de interiores,

equacionando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, técnicos, socioeconômicos, culturais e

ambientais.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

Conhecer e compreender tecnologias relacionadas com representações, linguagens, códigos e

projetos aplicadas às atividades de criação, desenvolvimento, produção, edição, difusão,

conservação e gerenciamento de bens culturais e materiais, ideias e entretenimento.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

CONFORTO E

ERGONOMIA

DESENHO E MEIOS

DE REPRESENTAÇÃO

E EXPRESSÃO

ESTÉTICA, HISTÓRIA

E TEORIA

GESTÃO,

PLANEJAMENTO,

OPERAÇÕES E

TECNOLOGIA

Atuar como Design

de Interiores com

domínio do estudo

de conforto e

ergonomia para a

elaboração dos

projetos de

interiores, levando

Atuar na criação de

projetos de interiores,

cujas representações

podem ser de plantas

baixas, cortes e

perspectivas, ocupação,

mobiliário, fluxos e

Atuar nas atividades de

criação para Design de

Interiores, privilegiando

a pesquisa de

tendências de

comportamento, cores,

formas, texturas e

Atuar nas atividades de

elaboração e gestão de

projetos de interiores,

equacionando fatores

estéticos, simbólicos,

ergonômicos e técnicos.

Page 44: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

em conta as

questões de

tendências de

estética, símbolos,

ergonomia e

técnicas,

considerando as

questões

socioeconômicas e

culturais.

ainda jardins. acabamentos.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS DISCIPLINAS

Ambientação de Jardins

Conforto Ambiental

Ergonomia e Desenho de Móveis

Luminotécnica

Desenho Técnico e Arquitetônico I

Desenho Técnico e Arquitetônico II

Design de Interiores Comerciais e Serviços I

Design de Interiores Comerciais e Serviços II

Design de Interiores Residencial I

Design de Interiores Residencial II

Maquetes de Interiores

Representação Gráfica Digital I

Representação Gráfica Digital II

Desenho de Expressão

Processo da Criatividade

Sintaxe da Linguagem Visual

História da Arte e do Design

Sintaxe da Linguagem Visual

Análise de Viabilidade e Funcionalidade do Projeto

Materiais, Acabamentos e Revestimentos

Design de Interiores Comerciais e Serviços I

Design de Interiores Comerciais e Serviços II

Design de Interiores Residencial I

Design de Interiores Residencial II

Homem, Cultura e Sociedade

Instalações Prediais Básicas

Metodologia de Projeto Aplicado ao Design a Interiores

Quadro 4 - BSC acadêmico

O BSC também elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores:

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS

Page 45: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Competência geral: - Conhecer princípios biológicos, funcionais e estéticos da vegetação, sua variedade e desempenho, para inserção e composição de paisagem de interiores por meio e jardins. Competência técnica: - Conhecer e aplicar técnicas de plantio, tipos de substratos, aspectos de drenagem e manutenção de vasos e jardins. - Conhecer e desenvolver projetos de jardins para interiores residenciais e comerciais. ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO Competência geral: - Conhecer os aspectos gerais do gerenciamento de obras, seus objetivos e métodos de aplicação para análise de viabilidade, funcionalidade a implementação do projeto de interiores. Competência técnica: - Metodologias de gerenciamento de obras; planejamento e controle de qualidade; e legislação de obras. CONFORTO AMBIENTAL Competência geral: - Conhecer os fundamentos teóricos e práticos do conforto ambiental (luminoso, térmico e acústico) e da eficiência energética que instrumentalizam as intervenções no espaço interno das edificações de acordo com as necessidades humanas. Competência técnica: - Conhecer e aplicar conceitos sobre diagnóstico de conforto ambiental. - Conhecer e aplicar os conceitos e fundamentos essenciais para realização de um projeto bioclimático a fim de possibilitar uma melhoria na eficiência energética do local. - Conhecer e aplicar os fundamentos da geometria solar aplicada no conforto ambiental. - Conhecer e aplicar os fundamentos da geometria solar voltada ao conforto ambiental DESENHO DE EXPRESSÃO Competência geral: - Conhecer técnicas e materiais de desenho manual de observação e expressão para realizar representações e croquis de ambientes internos. Competência técnica: - Conhecer e aplicar texturas e sombras em desenhos de formas tridimensionais. - Conhecer e desenvolver técnica para executar desenho de observação e expressão básicos. - Conhecer e executar perspectiva de ambientes internos por meio do desenho manual. - Conhecer o desenho de observação e expressão, seus principais elementos e os diferentes materiais utilizados; e adquirir postura, empunhadura e manuseio correto dos materiais para o desenho. DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I

Page 46: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Competência geral: - Conhecer os conceitos e normas técnicas que regem o desenho técnico para ler, utilizar e produzir representações de desenho técnico por meio de técnica tradicional de desenho manual com materiais e normas específicas. Competência técnica: - Conhecer as normas técnicas (ABNT) que regem o desenho técnico arquitetônico e realizar a manipulação correta dos objetos e materiais para desenho técnico em prancheta. - Conhecer e realizar o desenvolvimento de uma planta de cortes em projeto de ambientes de Design de interiores, utilizando as normas técnicas de desenho técnico arquitetônico e escalas de ampliação e redução. - Conhecer e realizar o desenvolvimento do desenho técnico arquitetônico de planta baixa de ambientes internos, utilizando normas técnicas e escalas de ampliação e redução. DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II Competência geral: - Conhecer, realizar e relacionar os diferentes conceitos e técnicas de desenho técnico de perspectivas, paralelas, oblíquas e cônicas, como forma de representação tridimensional no plano bidimensional. Competência técnica: - Conhecer e aplicar as premissas básicas e desenvolvimento das perspectivas. - Conhecer e aplicar os métodos para a construção de perspectivas cônica. - Conhecer os conceitos e métodos para realizar as perspectivas oblíquas. DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I Competência geral: - Conhecer questões técnicas e conceituais envolvidas na concepção de um projeto de interiores comercial e serviços de baixa complexidade atendendo as diversas necessidades de ambientação de um estabelecimento empresarial. Competência técnica: - Conhecer e aplicar as linguagens de design, submetidas às normas e legislação vigentes, e os procedimentos metodológicos na elaboração e desenvolvimento de projetos de ambientes comerciais e serviços de baixa complexidade. - Conhecer e aplicar normas e procedimentos na elaboração das diversas formas de representação gráfica de projeto - estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo - com domínio aprimorado na utilização das ferramentas de computação gráfica (AutoCAD e Sketchup). - Conhecer e aplicar os procedimentos metodológicos para elaboração e desenvolvimento do anteprojeto de ambientes comerciais de baixa complexidade, e promover compatibilização com sistemas e detalhes construtivos, materiais e acabamentos e instalações básicas. DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II Competência geral: - Conhecer aspectos simbólicos, funcionais, compositivos e técnicos, compreender as necessidades e problemas da demanda e transformá-las em soluções de design considerados no processo de projeto de interiores comercial de alta complexidade.

Page 47: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Competência técnica: - Conhecer os aspectos documentais de projetos de interiores para comércio e serviços. - Conhecer os desdobramentos metodológicos do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, atividades, registros e reflexões para formulação de anteprojeto. - Conhecer os processos de detalhamento e pormenores essenciais para finalização do projeto comercial e serviço de alta complexidade. - Conhecer os processos metodológicos e elementos que definem e representam o escopo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I Competência geral: - Conhecer os conceitos, baseado nas características e nas relações entre homem/espaço/ambiente, e aplicar normas técnicas de representação gráfica ao projeto de interiores residencial de baixa complexidade, até 80m². Competência técnica: - Conhecer as proposições histórias e comportamentais das relações que se estabelecem no espaço residencial, e levantar e aplicar os dados para concepção de projeto residencial de baixa complexidade. - Conhecer e desenvolver o conceito e partido de um projeto de interiores residencial de baixa complexidade, baseado nas especificidades de composição e requisitos técnicos de cada ambiente interno. - Conhecer e desenvolver, em maquete eletrônica, planta baixa, cortes e vistas; representar instalações complementares contendo medidas e especificações técnicas; compatibilizar projetos complementares baseado nas normas técnicas; além de memorial descritivo e ficha técnica para descrição de projeto de interiores residencial de baixa complexidade. - Conhecer e realizar o detalhamento dos diferentes ambientes internos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade com base nas normativas. DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II Competência geral: - Conhecer e aplicar as premissas da eficiência energética, sócio-cultural-econômica e do conforto ambiental dentro da metodologia projetual de interiores no desenvolvimento de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Competência técnica: - Conhecer e aplicar as premissas que envolvem os conceitos do ecologicamente correto no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. - Conhecer e aplicar os conceitos relacionados à eficiência energética no desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. - Conhecer e aplicar padrões de selos de certificação e bioclimatologia no desenvolvimento inicial do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. - Conhecer e desenvolver o detalhamento de projeto de mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS Competência geral:

Page 48: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

- Conhecer o panorama histórico sobre os estilos e a produção de mobiliário nacional e internacional, os aspectos metodológicos no desenvolvimento de projeto e os parâmetros ergonômicos e antropométricos. Competência técnica: - Conhecer os aspectos de criação de desenhos de mobiliário comercial. - Conhecer os aspectos de criação de desenhos de mobiliário residencial. - Conhecer os aspectos históricos de mobiliário. HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN Competência geral: - Conhecer as definições e evoluções de Arte e do Design, as características gerais dos movimentos artísticos na história e as abrangências do design. Competência técnica: - Identificar os períodos da história da arte e do design dentro das categorias da pintura, escultura, arquitetura e design de forma geral como mobiliários. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência geral: - Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. Competência técnica: - Identificar as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e a realidade social. INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS Competência geral: - Conhecer, distinguir e dimensionar instalações básicas prediais para subsidiar o projeto de design de interiores e sua execução. Competência técnica: - Identificar e ler projetos de instalações básicas prediais para subsidiar o projeto de design de interiores e sua execução. LUMINOTÉCNICA Competência geral: - Conhecer as propriedades físicas das fontes luminosas e percepção humana, além de desenvolver soluções em iluminação que atendam às necessidades funcionais e estéticas para ambientes internos. Competência técnica: - Conhecer e aplicar as normas de iluminâncias para ambientes interiores e métodos de cálculos de iluminâncias, além dos métodos de elaboração de projeto básico de iluminação de interiores. - Conhecer e aplicar as técnicas de iluminação no design de interiores. - Conhecer e aplicar procedimentos adequados e normas para a elaboração de projeto luminotécnico.

Page 49: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

MAQUETES DE INTERIORES Competência geral: - Conhecer sequencia metodológica, técnicas e substratos para o planejamento, desenvolvimento e construção de Maquetes de Interiores físicas e digitais. Competência técnica: - Conhecer as premissas da representação tridimensional digital e física, sua importância e aplicação no desenvolvimento de projetos de interiores, e adquirir habilidade básica de concepção de maquete física e digital. - Conhecer e aplicar técnicas avançadas de miniaturização realista de itens específicos, e comandos avançados de Sketchup para produzir modelos complexos com aparência realista. - Conhecer e aplicar técnicas de miniaturização (física) precisa de móveis existentes, e conjunto de comandos intermediários do software Sketchup para produzir modelos virtuais das peças. - Conhecer e aplicar técnicas especiais e diferenciadas na construção de Maquetes de Interiores (física e digital). MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS Competência geral: - Conhecer os materiais de acabamento e revestimento utilizados em projetos de interiores, suas características tecnológicas e modo de aplicação, bem como os critérios e métodos para sua especificação, quantificação e orçamento. Competência técnica: - Conhecer os métodos para levantamento, apropriação e montagem de composições de custos unitários, quantificação e orçamentos dos materiais e serviços de acabamento e revestimento. - Conhecer os recursos materiais, os métodos e ferramentas para o planejamento da colocação dos materiais de acabamento e revestimento, mediante peças gráficas descritivas e quadros de amostras físicas. METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES Competência geral: - Conhecer os conceitos e o instrumental teórico e prático que dão sustentação ao processo metodológico projetual de design de interiores. Competência técnica: - Desenvolver e aplicar os conceitos teórico e prático que dão sustentação ao processo metodológico projetual de design de interiores. PROCESSO DA CRIATIVIDADE Competência geral: - Conhecer as diferentes teorias e os recursos relacionados à criatividade Competência técnica:

Page 50: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

- Desenvolver as diferentes teorias e os recursos relacionados à criatividade e todas as suas etapas de criação. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I Competência geral: - Conhecer e realizar a representação de projeto de design de interiores, etapas, normas e convenções estabelecidas pela ABNT, por meio de software específico de desenho técnico -AutoCad. Competência técnica: - Conhecer as configurações necessárias no software AutoCAD para a realização de texto, cotas e cálculo de área adequados as normas de desenho técnico. - Conhecer e realizar o desenho dos formatos de papel e adequar corretamente os projetos em escala para a impressão a partir do software AutoCAD. - Conhecer o comando de impressão, selecionar os formatos de pranchas e adequar a escala de impressão. - Conhecer os comandos no software AutoCAD necessários para desenvolver projetos digitais de Design de Interiores. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II Competência geral: - Conhecer comandos avançados e aprimorar leitura e a representação gráfica de projeto de design de interiores, dentro de normas e convenções estabelecidas pela ABNT, fazendo uso de software específico de desenho técnico (AutoCAD). Competência técnica: - Conhecer as configurações de objetos de anotação do software AutoCAD para melhorar a visualização e impressão dos projetos de ambientes de Design de Interiores. - Conhecer comandos auxiliadores e configurações para aprimorar o desempenho do desenvolvimento de projetos de Design de Interiores no software AutoCAD. - Conhecer e executar a diagramação do projeto de ambientes de Design de Interiores em viewports com escalas variadas e impressão através do software AutoCAD. - Conhecer e realizar a versão final do projeto de ambientes de Design de Interiores e detalhamentos complexos para a execução através do software AutoCAD. SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Competência geral: - Conhecer os fundamentos da linguagem visual, articulando a percepção, a imaginação e a expressão. Competência técnica: - Conhecer e aplicar conceitos e técnicas sobre cores. - Conhecer e distinguir tipos de texturas e retículas, compreender as particularidades e os efeitos táteis, visuais e perceptivos, e aplicar em diversos materiais. - Conhecer leis da Gestalt, ler e inter-relacionar formas diversificadas para aplicar na composição de ambiente. - Conhecer, distinguir e aplicar técnicas compositivas.

Page 51: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso Superior de Tecnologia em Desing de Interiores serão concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Nesse contexto, ao se definir o BSC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, será definido o perfil profissional do Tecnólogo em Design de Interiores a ser formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp, e serão delineados os principais objetivos do curso à luz das DCNs, dispostas na Resolução CNE/CP No. 3, de 18 de dezembro de 2002.

Assim, o curso tem como objetivo principal:

Formar um Tecnólogo em Design de interiores apto a agir eticamente, pesquisando tendências de comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos, capaz de elaborar projetos de interiores, equacionando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, técnicos, socioeconômicos, culturais e ambientais.

O objetivo do curso será atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

Projetos de Extensão Comunitária: Realização de projetos de interiores realizados pelos alunos oferecendo propostas de melhorias e qualidade de vida para instituições como asilos, creches e escolas municipais e estaduais. Propostcionando aos alunos a integração de conhecimentos entre a teoria e a prática profissional.

Trote solidário: será um programa com o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

Semana do ensino responsável: momento em que apresentará os resultados e feitos

de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de

atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas

envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana global de empreendedorismo: será um evento que envolverá 190 países

com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando,

capacitando e inspirando as pessoas a empreender a partir do movimento. A

Universidade Anhanguera-Uniderp participará todos os anos dessa semana, que

ocorrerá durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como

oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, e envolverá alunos,

professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de

alguma maneira.

O curso de Tecnologia em Design de Interiores formará profissionais aptos a desenvolverem habilidades nas áreas de projetos de interiores entendidas como ocupação e ambientação de espaços edificados, e utilizar a sua formação para realizar projetos adequados às

Page 52: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

necessidades do usuário e que resolva criativamente os problemas de seu habitat e proporcionem melhoria no padrão social e estético. Considera-se como objetivos específicos do curso: - Desenvolver aptidões para a compreensão e análise do interior enquanto espaço físico, suas funções e a análise do texto que o projeto está inserido; - Atuar no mercado de projetos de design de interiores: Residenciais, Comerciais, Promocionais e Institucionais. - Desenvolver a capacidade técnica para projetar, planejar, produzir e elaborar ambientações bem estruturadas; - Atuar em orientações técnicas e compositivas com ênfase em estética, ergonomia e sustentabilidade. - Realizar entrevistas com o cliente para definir necessidades funcionais, técnicas e identificar suas expectativas; - Realizar graficamente soluções para o ambiente utilizando técnicas bidimensionais e tridimensionais (croqui, desenho técnico, sketchup, etc.); Conhecer os fundamentos, normas e convenções do desenho técnico aplicado ao projeto e mobiliário de interiores. - Estabelecer colaboração com profissionais (Arquitetos, Decoradores, Vitrinistas, Paisagistas, Marceneiros, etc.); - Conhecer as características técnicas dos produtos, materiais, revestimentos, estilos e tendências de objetos, artefatos do design e obras de arte; - Conhecer os procedimentos operacionais aplicados ao gerenciamento de obras no design de interiores; - Desenvolver conhecimentos que levem as inovações e a criação de novos processos na arte do design de interiores, analisando, interpretando e desenvolvendo a capacidade de expressão e de identificação com elementos que venham traduzir as características do estilo próprio.

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp buscará contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o curso terá como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CP No. 3, de 18 de dezembro de 2002 que institui as DCNs do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as diretrizes nacionais para o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, instituídas pela Resolução CNE/CP No. 3, de 18 de dezembro de 2002, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será a seguinte:

Page 53: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Disciplina Semes

tre Tipo de Oferta

CH Teórica

CH Prática

CH Outros

CH TOTAL

ED - LÓGICA MATEMÁTICA 1º ACO-ED 20 20

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE 1º INTERATIVA

80 80

ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS 1º PRESENCIAL 40 40 80

HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN 1º PRESENCIAL 80 80

INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS 1º PRESENCIAL 40 40

MAQUETES DE INTERIORES 1º PRESENCIAL 40 40 80

METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES

1º PRESENCIAL 40 40

ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 2º ACO-ED 20 20

PROCESSO DA CRIATIVIDADE 2º INTERATIVA

40 40

DESENHO DE EXPRESSÃO 2º PRESENCIAL 40 40

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I 2º PRESENCIAL 40 40 80

MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS 2º PRESENCIAL 40 40 80

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I 2º PRESENCIAL 40 40 80

SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL 2º PRESENCIAL 40 40 80

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3º ACO-ED 20 20

CONFORTO AMBIENTAL 3º INTERATIVA

20 60 80

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II 3º PRESENCIAL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I

3º PRESENCIAL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I 3º PRESENCIAL 40 40 80

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II 3º PRESENCIAL 40 40 80

ED - DEMOCRACIA, ÉTICA E CIDADANIA 4º ACO-ED 20 20

ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO

4º INTERATIVA

80 80

OPTATIVA 4º INTERATIVA

40 40

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS 4º PRESENCIAL 40 40

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II

4º PRESENCIAL 40 40 80

LUMINOTÉCNICA 4º PRESENCIAL 40 40 80

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II 4º TÓPICOS

ESPECIAIS 40 40 80

CONSTRUÇÕES RURAIS ** ** OPTATIVA

EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIOS ** ** OPTATIVA

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ** ** OPTATIVA

PAISAGISMO: FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS **

** OPTATIVA

Page 54: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 980

Total da Carga Horária Prática 620

Atividades Complementares

ED's 80

80 Outras 0

Total da Carga Horária de TCC -

Total da Carga Horária de Estágio -

TOTAL GERAL 1.680

Tabela 1- Matriz curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade será uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas poderão interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, com o objetivo de proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecerão os interesses próprios de cada disciplina, porém, buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0, essa articulação se iniciará com a escolha das disciplinas de fundamento que embasarão as disciplinas profissionalizantes, as quais darão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design

de Interiores será promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e, dessa forma,

possibilitar que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como

Page 55: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

desdobramentos das competências previstas na matriz curricular, que fortaleçam a

identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializará. Significa dizer que a oferta das disciplinas se tornará um processo dinâmico, que oportunizará ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. A barreira da rigidez de oferta será rompida, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo irá estimular o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: disciplinas optativas, projetos de extensão comunitária, projeto de conclusão de curso e atividades complementares.

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito no ítem 3.2, a Universidade Anhanguera-Uniderp se preocupará com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial a permanência e a terminalidade dos estudos na Educação Superior. Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontecerá por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. Ampliação, considerando especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. Redução, para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos será orientada pela Resolução CNE/CES n.º 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0, a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de atividades orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor preparará e disponibilizará, antecipadamente, no ambiente virtual, o planejamento das atividades que irão preparar o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito no item 3.2.1 - Aula modelo.

A Universidade Anhanguera-Uniderp, atenta à Lei n.º 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando a implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o

Page 56: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, e estará totalmente implementada até o ano de 2024.

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Essa articulação da teoria com a prática será contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Nesse contexto, a estrutura curricular a ser desenvolvida, que possuirá coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, será organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado, e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isso, podem ser utilizados outros ambientes de aprendizagem, como laboratórios de informáticas, laboratório de maquete e escritórios modelo de design de interiores, quando possível.

Na elaboração da estrutura curricular serão adotados, também, princípios que promovam a organização do curso, partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante irá gradualmente se apropriar do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso. Contudo, se buscará essa articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino a ser adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos especiais serão disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que terão como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos poderão ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade a ser mapeada, a fim de estimular a interdisciplinariedade no curso e de buscar contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promoverão o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Page 57: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o curso estarão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CP No. 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as diretrizes nacionais para os Cursos Superior de Tecnologia em Design de Interiores, e buscarão possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integrará esse tópico do PPC o Anexo I, com todos os conteúdos das disciplinas do curso.

O curso considerará as necessidades locorregionais, com o objetivo atende-las e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

A acessibilidade plena será concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, comunicativo e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando a atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procurará adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizará o curso de Formação em Educação Inclusiva, e o ofertará para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver esse perfil.

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do curso da Universidade Anhanguera-Uniderp será um instrumento de ação educativa, que promoverá a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração irá considerar a participação ativa dos docentes e deverá ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino será elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se tratará de um documento em que se pactuará o planejamento do semestre e a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Page 58: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Universidade Anhanguera-Uniderp serão organizados e disponibilizados para os alunos de acordo com os seguintes tópicos:

I. curso. II. Identificação da disciplina. III. Docente. IV. Coordenador(a). V. Carga horária. VI. Objetivos da disciplina:

- competências gerais; - competências técnicas (quando for o caso).

VII. Estrutura da disciplina: - unidade de ensino;

- conteúdo Programático. VIII. Proposta metodológica. IX. Sistemática de avaliação. X. Referências bibliográficas:

- referências básicas; - referências complementares.

XI. Outras referências.

Esse modelo de plano de ensino permitirá ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo objetivo geral, a Universidade Anhanguera-Uniderp optará por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Universidade Anhanguera-Uniderp trabalhará o currículo por competências, no qual o aluno passará a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual LDB, competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deverá guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Universidade Anhanguera-Uniderp optará por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não estará apenas no campo cognitivo, não se encontrará em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada.

Page 59: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual será o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno) originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo será desenvolver competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, estará disponível na proporção média de um exemplar para menos de 180 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os cursos que efetivamente utilizaarão o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia complementar

O acervo da bibliografia complementar possuirá, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com três exemplares de cada título ou com acesso virtual.

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

ED – Educação Ambietal

A Educação Ambiental é preocupação constante dessa IES. Nesse Projeto Pedagógico, é possível verificar que, de forma continuada e permanente, há a integração da educação ambiental às disciplinas e às demais atividades acadêmicas, de modo transversal. A educação ambiental é especificamente tratada no Estudo Direcionado (ED) de Educação Ambiental, obrigatória aos cursos de graduação oferecidos pela UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP, de modo a inserir o aluno nas principais temáticas relativas ao meio ambiente na atualidade. Dentre os temas abordados, destacam-se a contextualização do panorama mundial na área, a partir da abordagem a conceitos fundamentais, tais como: ecossistema, mudanças climáticas, economia verde e sustentabilidade em suas várias nuanças. De acordo com a visão proposta por essa IES, o meio ambiente é responsabilidade de todos como cidadãos, e o aluno deve ser formado para aceitar e atuar consciente dessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida de forma que ele compreenda que

Page 60: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, seja em qual área elas forem. O profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão escolhida, mas também e, com a mesma importância, deve compreender e aplicar as formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade e as ações de um mercado sustentável. Por conseguinte, o ED de Educação Ambiental se propõe a inserir o aluno nesse contexto social, para que atue de forma positiva e determinante em ações de sustentabilidade. Além dessa atividade complementar, a Instituição apresenta ações permanentes relacionadas à Educação Ambiental, para garantir a aplicação da transversalidade do tema em várias esferas. São elas:

Programa de Iniciação Científica: oferecido aos alunos pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional (IPADE), incentiva a produção científica dos alunos. No Programa, a linha Extensão Comunitária seleciona e destaca os projetos de iniciação científica de alunos que atuam em temas como acessibilidade, inclusão, sustentabilidade e meio ambiente, entre outros.

Programa de Extensão Comunitária (PEC): o Programa de Extensão Comunitária, desenvolvido pela presente Instituição, baseia suas ações junto à comunidade em aspectos como a inclusão social, a promoção da igualdade de direitos e oportunidade, a promoção da qualidade de vida e a inclusão de ações relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade. Essas ações são disseminadas pela comunidade acadêmica, por meio de seu corpo discente e docente junto à população.

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

O contexto dos direitos humanos é especificamente tratada no Estudo Direcionado (ED) de Políticas Públicas, obrigatória aos cursos de graduação oferecidos pela UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP, de modo a inserir o aluno nas principais temáticas relativas ao meio em que vivemos na atualidade. Dentre os temas abordados, destacam-se a contextualização do panorama mundial na área, a partir da abordagem e conceitos fundamentais, tais como: Zika Virus, cidanania democracia e ética profissional.

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

As competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação

curricular dos cursos de graduação da Universidade Anhanguera-Uniderp preverá atividades

práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o

Page 61: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua

contribuição ou aplicabilidade na futura profissão.

3.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Nem o Parecer CNE/CES n° 436/2001 e nem a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, determinam que cursos superiores de tecnologia ofereçam atividades complementares. Contudo, visando a flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp, as Atividades Complementares estão contempladas no Currículo. Essas atividades se efetivam por meio de estudos desenvolvidos pelo discente, durante o período em que frequenta o curso, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao PPC. O Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, além de determinar as formas de aproveitamento, prevê o cumprimento de 80 horas, a serem cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos. As Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio dos ESTUDOS DIRIGIDOS – Visam a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp, estimulando a autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo Enade - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que, habitualmente, são as mesmas essenciais para a empregabilidade. Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D. No Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp, as Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o Curso. Elas têm como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDs

Os EDs se apresentarão como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa vir a desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Page 62: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Além disso, os estudos dirigidos objetivarão incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades se centrarão no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, buscará valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos será elaborada uma matriz pedagógica, a ser defininda em duas etapas:

Revisão de conhecimentos prévios que fará parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de revisão de conhecimentos prévios, o aluno realizará atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento. Isso oportunizará ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Formação geral (empregabilidade; políticas públicas; democracia, ética e cidadania; ciência, tecnologia e sociedade; responsabilidade social; formação de professores): terá como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias. Isso tudo visará a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema e estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita;

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos estudos dirigidos será validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos a serem definidos em regulamento próprio e à realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no AVA contará como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno será resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estarão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7,0 (sete) na avaliação final.

Page 63: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Em caso de reprovação, acumular-se-á o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontrar-se-ão descritos no manual de estudos dirigidos.

3.8 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Universidade Anhanguera-Uniderp, ordenará diversas formas integradas de apoio aos discentes, a fim de buscar contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.9.1 APOIO EXTRACLASSE

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp oferecerá aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem. Esse apoio será desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do aluno - por meio dele será possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - constituído de conteúdo web, avaliação/exercícios on-line, portfólio e sistema de mensagens, os quais terão os seguintes objetivos:

I. conteúdo web: enriquecerão os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. avaliação/exercícios on-line: contribuirá para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. portfólio: se caracterizará como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário;

IV. sistema de mensagens: espaço que possibilitará a comunicação para troca de informações como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

Serviço de atendimento ao aluno - virtual - será o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços que virão a ser oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações,

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno contará com o atendimento virtual por meio de:

I. chat, sendo uma forma de atendimento que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. “Fale conosco”, em que o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Essa demanda será encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do curso - o coordenador de curso na Universidade Anhanguera-Uniderp, conforme prevê o regimento interno, terá como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos disporão de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de atendimento ao aluno - será a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representará o ponto único de atendimento ao aluno, seja qual for o serviço solicitado. Serão atribuições do serviço de atendimento ao aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender às solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento Programa Universidade para Todos) ProUni, Promuni, Financiamento Estudantil (FIES) e outros créditos; e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala integrada de coordenadores e professores - terá por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; servirá de ponto de atendimento aos alunos que vierem a necessitar de contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o processo seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no Setor de Registro de Diplomas; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

Setor de registro acadêmico

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados será um órgão vinculado à Reitoria da Universidade Anhanguera – UNIDERP, a qual é credenciada pelo Decreto Federal n.º 246, de 18/12/1996, publicado no D.O.U. de 19/12/1996.

Page 65: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

O Setor será responsável pelo registro dos diplomas de cursos de graduação, sequencial de formação específica, de pós-graduação Stricto Sensu e certificados de pós-graduação lato sensu, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e de cursos complementares.

O setor atuará em conformidade com a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 48 § 1º. O processo tem como base a Portaria n.º 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS n.º 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro será feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema SRD, um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

O processo de registro terá como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações. Todo o sistema será informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados será o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados (SRDC):

1. receber os processos via on-line pelo sistema SRD;

2. proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que comporá o processo de diplomas e certificados;

3. efetuar o registro que obedecerá à sequência numérica gerada pelo próprio sistema;

4. imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

5. gerir o controle de registros e seus livros;

6. armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, será disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluirão sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que serão contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Caberá à ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

instituição.

Page 66: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Neste contexto, a ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na instituição, a ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o plano de ação decorrente do processo de avaliação institucional.

3.9.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico será disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visará a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatizará a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletirão no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, a ser desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos que forem identificados pelos professores de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o coordenador do curso, que encaminhará o assunto ao NAID, que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, a ser realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que essas pessoas somente serão envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, serão realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação a ser realizada por estes profissionais, o NAID se reunirá com a coordenação do curso para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir Educação Inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.9.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento educacional especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial será realizado pelo Núcleo de educação especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

Page 67: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência desses alunos no Ensino Superior;

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizar-se-ão como público-alvo da educação especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. transtorno global do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett, síndrome de

Asperger e psicose infantil); III. altas habilidades/superdotação.

O NUEEI será composto por profissionais da área da educação especial e contará com a participação colaborativa de outros profissionais do NAID, responsável pelo atendimento local na IES. Serão eles:

I. no ensino presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. nos polos de apoio presencial: coordenador do polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do polo.

Esses profissionais desenvolverão as seguintes ações na IES: identificarão o público-alvo da educação especial na IES; garantirão o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptarão materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da educação especial; prestaarão assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientarão os colegiados de curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientarão coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da educação especial; pesquisarão recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da educação especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanharão a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscarão parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O atendimento educacional especializado ofertado na IES seguirá o fluxograma que apresentaremos a seguir:

Page 68: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será
Page 69: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

3.9.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

AULA MODELO INSTITUCIONAL ADAPTATIVA CONTEMPLANDO NIVELAMENTO

No intuito de oportunizar o acesso ao nivelamento de conteúdos e promover uma experiência adaptativa, com soluções que oportunizarão a personalização do processo de aprendizagem do aluno, a IES desenvolverá materiais didáticos com a granularidade

Page 70: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

necessária para garantir que a plataforma, por meio dispositivos de ensino interativo, disponibilize conteúdos que conduzam o caminho adequado à necessidade do aluno, na sequência que necessita percorrer. Dessa forma, antes que a disciplina apresente seus conteúdos específicos de formação, a plataforma disponibilizará conteúdos de conhecimento prévio que viabilizarão o nivelamento de conceitos ainda deficitários, mas que serão necessários à compreensão dos conteúdos previstos na disciplina.

Nesse sentido, o sistema recomendará conteúdos e caminhos de acordo com o perfil de cada aluno, criado a partir das definições estabelecidas no algoritmo. O algoritmo tratará o material didático como um item e disponibilizará ao aluno uma sequência personalizada de conteúdos, que irão se modificando a partir da interação, e recomendará as atividades mais adequadas, que auxiliarão na aprendizagem do aluno. Ao considerar o desenvolvimento do aluno nos conteúdos, o sistema medirá a proficiência adquirida por ele e definirá seu ritmo e programa de estudos de acordo com o grau de dificuldade, propondo novas aprendizagens. Dessa forma, o aluno assumirá o controle do seu processo de aprendizagem adaptativo e personalizado.

Enquanto esse processo se desenvolve na plataforma, o professor da disciplina se beneficiará com informações acerca do desenvolvimento cognitivo de seus alunos, obtendo informações sobre os temas e conteúdos de maior fragilidade e sobre os quais precisará atuar com maior ênfase e dedicação durante as aulas. É importante ressaltar que a relação professor e aluno permanecerá estabelecida em sala de aula. A plataforma irá complementar o processo, contribuindo para se obter resultados ainda melhores.

Um exemplo de disciplina cujo material didático será desenvolvido na plataforma de ensino adaptativo é a disciplina Raciocínio Lógico-Matemático, na qual conteúdos prévios de nivelamento em matemática básica serão contemplados, visando a promover a aprendizagem de conteúdos prévios que impactem no desenvolvimento das competências previstas para disciplina do currículo. O mesmo processo se aplicará a outras disciplinas previstas nos currículos dos cursos superiores, cuja base de conceitos se revelem necessárias serem retomadas, por meio do nivelamento.

3.9.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de idiomas

A Universidade Anhanguera-Uniderp tem um centro de idiomas, que tem por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os domina, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O centro de idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender às necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, em que há a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas

Page 71: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

mensalidades, que inclusive apresentarão um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.9.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos centros acadêmicos - CA

O curso de Universidade Anhanguera-Uniderp apresentará como princípios gerais o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluirá, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e em ações a solução de problemas imediatos da sociedade, constituindo-se num espaço privilegiado de transformação e conservação do saber, onde se exercitará a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Nesse contexto, os acadêmicos serão incentivados pelo Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, por meio da coordenação de curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, a motivar os líderes de turma, a serem eleitos a cada semestre letivo, a manterem essa atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas serão agendadas pelo coordenador do curso com os líderes, quando serão discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convidará os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois ela entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio será promovido pela Universidade Anhanguera-Uniderp por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilitará a mobilidade internacional dos seus discentes, e terá por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas universidades integrantes do programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constitueirão importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizados pelos discentes contemplados junto às IES de destino serão computados, para efeito de integralização curricular, como atividade complementar (AC), obedecendo ao disposto no regimento interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou

Page 72: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

a cursar na instituição de origem, estará sujeito a análise prévia e específica pelo colegiado do curso, obedecendo ao disposto no regimento interno.

3.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, comporão o planejamento estratégico da instituição.

Nesse contexto, os resultados da autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores procurarão identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerirão estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas (avaliação de curso, Enade e CPC), no âmbito do curso, resultarão da análise do relatório do Enade emitido pelo MEC. Serão realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico, considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC, serão analisadas, e ações serão empreendidas em busca de melhorias.

Não se tratará apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deverá ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem vir a ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A CPA trabalhará de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os projetos de melhorias. Todo processo será permeado por um ciclo de ações que envolverão sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional (AVALIAR), os dados de ouvidoria e das avaliações externas, será iniciado o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

3.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da informação e comunicação representarão um conjunto de recursos tecnológicos que irão auxiliar nos processos informacionais e comunicativos como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Page 73: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores irá incorporar continuamente as TIC através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o AVA, o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare.

O AVA será um espaço virtual que proporcionará aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Nesse espaço, o aluno terá acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participará de discussões com sua turma e realizará atividades avaliativas colaborativas. O aluno terá à sua disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participarão, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O BOA será um ambiente de estudo onde se encontrará um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcasts e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário poderá pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dará pelo link que estará disponível em: <https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/>.

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva será a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos livros didáticos digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, serão oferecidos livros didáticos digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos terão acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciarão a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação a ser utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetivará propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos que serão apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto desafio nota máxima, estudo dirigido nivelamento e aula modelo adaptativa.

As TIC, diretamente relacionadas à comunicação dentro da unidade, serão bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Haverá três grandes áreas na comunicação: a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação direcionada aos discentes.

Na comunicação interna serão veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. Serão encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton, a ser disponibilizada via Universidade Kroton.

Page 74: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Para a comunicação acadêmica serão direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da diretoria geral, coordenação acadêmica, coordenação de curso e docentes. Os meios utilizados para essa comunicação serão o Portal Espaço Acadêmico, onde serão divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como avaliação, documentos, processos, Enade, entre outros. Além disso, serão utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades. Será denominado Espaço Acadêmico, e permitirá, inclusive, o envio de questionamentos sobre o tema que estará sendo abordado, sendo que alguns programas serão gravados e outros ocorrerão ao vivo. No início de cada semestre, ocorrerá a Semana Pedagógica em todas as unidades. Haverá reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, e serão disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando a oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores que estarão envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos, serão disponibilizados o manual do aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno. Serão direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possuir esse mecanismo de comunicação. A informação também ocorrerá via afixação de avisos em painéis em salas de aula e em corredores da unidade, na biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O coordenador de curso e os professores também auxiliarão para que essa comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros, ocorrerá uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do manual do aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à plataforma Studiare, ao AVA e à biblioteca virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TIC centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas serão incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que, tão importante quanto a proposição destas TIC no processo de ensino-aprendizagem, será a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TIC, o NUEEI realizará testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orientará os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visarão às melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva serão acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas será possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades desse público.

Nesse sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Page 75: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem estará intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade Anhanguera-Uniderp, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assumirá os seguintes pressupostos e princípios:

Será um processo contínuo e sistemático. A avaliação não terá um fim em si mesma. Será um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Por isso, não pode ser esporádica ou improvisada. Deverá ser constante e planejada, de modo a ocorrer ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

Será funcional: Ela funcionará em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

Será orientadora: Ela indicará os avanços e dificuldades do aluno, e o ajudará a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

Será integral: deverá considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotores.

Diante do exposto, a Universidade Anhanguera-Uniderp entenderá que a avaliação será um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permitirá uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constituir-se-á em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, de modo a fornecer informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: será importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem serão alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações terão caráter de mão dupla, pois fornecerão ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e, ao professor, dados para avaliar sua ação didática;

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deverá ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será regido pelas disposições gerais fixadas pelo regimento interno da Universidade Anhanguera-Uniderp, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem a ser utilizados no curso buscarão ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permearão o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso será feita por disciplina e incidirá sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados a serem obtidos por ele nas avaliações. O processo de avaliação se traduzirá em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina e, na segunda, o consequente resultado.

Page 76: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

As avaliações serão adaptadas em formato acessível para o público-alvo da educação especial sempre que solicitado. Dessa forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva. Será assegurada, também, a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visará a respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orientará professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, serão disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett e síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH, etc.).

3.11 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas a serem implantadas visará a corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possuirá 180 vagas anuais autorizadas pela Portaria de Autorização: Resolução Nº 002/CONSU/2016, de 12/01/2016. Para esse número de vagas, será disponibilizado um corpo docente composto por 06 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por Salas de aula, Laboratório de Informática, Laboratório de Maquete, Laboratório de Desenho e Biblioteca.

3.12 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do projeto pedagógico do curso mediante as reuniões com o colegiado do curso Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, e será registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas. O discente se tornará disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilhará as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Essas reuniões também ocorrerão entre coordenador de curso e representantes de turmas, e visarão a ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógico da turma ou curso por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores serão orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Page 77: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Entende-se o PPC como um documento vivo que revelará as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizarão a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo modelo acadêmico. Nesse sentido, o PPC deverá ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deverá merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções serão propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fizerem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será constituído em 26/01/2017 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010. Será constituído por um grupo de docentes que exercerão liderança acadêmica no âmbito do curso, a ser percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE estará disponível e arquivada na coordenação do curso.

Será constituído por cinco professores do curso, a ser um deles o coordenador de curso e 60% com titulação acadêmica sendo obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu regimento interno, irá assegurar a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 5 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 Natacha Oliskovicz Mestranda Parcial 26/01/2017

2 Octavio F. L. de Almeida Mestrando Parcial 26/01/2017

3 Cátia Regina Madella Mestranda Parcial 26/01/2017

4 Anelise Da Riva Especialista Horista 26/01/2017

5 Paula Carolina Orsi Especialista Horista 26/01/2017

Page 78: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

As atribuições do Núcleo Docente Estruturante serão:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do projeto pedagógico do curso. II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso. III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares. IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso. V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares do curso. VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso. VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica. VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores realizará reuniões com

intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso,

para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação

deste PPC. Para tanto, a coordenação do curso se reunirá periodicamente com os líderes

de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas

e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da

autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), serão discutidos

com o NDE, que definirá estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, juntamente com professores, realizarão orientações aos alunos em sala de aula, e farão menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, de modo a estimular a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores estará disponível na biblioteca da Universidade Anhanguera-Uniderp, em local público e acessível. Visando a atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID após análise de corpos docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O coordenador de Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será a Profa. Natacha Oliskovicz designada pela direção da instituição, e será o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisará o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolver-se-á na busca vigorosa dessa, e estimulará padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e discente de seu curso.

Page 79: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A Profa. Natacha Oliskovicz buscará uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Quadro 6 - Perfil do coordenador do curso

FORMAÇÃO ACADÊMICA (graduação)

TITULAÇÃO MÁXIMA OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES (Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR (Data da Portaria de designação para o cargo)

Arquiteta e Urbanista

Mestranda Jan/2017 Jan/2017

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no regimento da IES, serão funções do coordenador de curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso.

II. Convocar e presidir as reuniões do colegiado de curso.

III. Representar a coordenação do curso perante as autoridades e órgãos da faculdade.

IV. Elaborar, em consonância com o diretor da faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão.

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso.

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso.

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva.

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional dos corpos docente e discente do curso.

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

X. Gerenciar e manter a padronização do projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais.

Page 80: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso.

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso.

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes.

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso.

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes.

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso.

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos.

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso.

XIX. Estimular a oferta e a participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão.

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável.

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas.

XXII. Ser responsável pelo estímulo ao bom desempenho dos discentes nas avaliações nacionais, como Enade e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações.

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos.

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável.

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional.

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso.

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas.

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas avaliações nacionais, como Enade e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais.

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso).

Page 81: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior.

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar.

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber.

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso.

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no regimento interno.

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação da Profa. Natacha Oliskovicz com os docentes e discentes do curso será avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação. Os relatórios resultantes deste processo serão analisados pela CPA da instituição, e ocorrerá a disponibilização subsequente à coordenação do curso, onde se poderá verificar a relação estabelecida do(a) coordenadora Natacha Oliskovicz com os docentes e discentes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Universidade Anhanguera-Uniderp.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS DE CURSO E SUPERIORES

O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, conforme prevê o Regimento Interno da Instituição, presidirá o colegiado do curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do regimento interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da faculdade.

O artigo 51 do Regimento Interno preverá a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao estudante com deficiências, limitações, superdotações e com transtorno do espectro autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes a serem matriculados na instituição e aos seus colaboradores. O coordenador do curso também deverá promover ações de difusão dos direitos humanos como processo dinâmico, e multidimensional que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

Page 82: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

A coordenadora do curso, professora Natacha Oliskovicz, possuirá 06 anos e 03 meses de magistério superior e 03 anos e 09 meses de gestão acadêmica, totalizando 10 anos de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

Durante esse tempo de experiência acadêmica e no magistério, passou por duas mudanças de matrizes curriculares, por uma comissão do MEC de reconhecimento e uma de renovação de reconhecimento de curso, e teve a oportunidade de passar pelo primeiro ciclo do ENADE do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores e a frente de uma organização de ensino responsável que envolveu um número grande de público que lhe proporcionaram uma experiência gratificante para a sua formação profissional e pessoal.

Para executar a gestão acadêmica, o coordenador trabalhará e dominará a legislação e tecnologia educacional disponíveis para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional, na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador será de tempo partical, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será de 180 vagas, sendo que das 40 horas semanais, serão dedicadas ao ensino e extensão 20 horas, e à coordenação do curso outras 20 horas, ou seja, perfazerá uma relação de 09 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

4.3.1 TITULAÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 06 docentes, conforme relação a seguir, sendo 03 docentes fazendo mestrado em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 02 docentes que terão o título de mestre em fevereiro de 2017 e um doceque terá no tempo de 12 meses, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 7 - Titulação do corpo docente do curso

Page 83: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Nome dos docentes Titulação (apenas mestre ou doutor)

1 Anelise Wellmann Da Riva Especialista

2 Cátia Regina Madella Mestranda

3 Laurita Maria Pergo Tognini Especialista

4 Natacha Oliskovicz Mestranda

5 Octavio Ferreira Loureiro de Almeida Mestrando

6 Paula Carolina Orsi Especialista

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui 50% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho a serem anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.3.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possuirá 80% dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos, dois anos, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.4 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos Currículos Lattes, será possível comprovar que pelo menos 80% dos docentes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possuirão, nos últimos três anos, possuem 03 publicações relativas a produção científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Universidade Anhanguera-Uniderp, a publicação terá como principal objetivo promover a produção intelectual, de modo a exercer função essencial, na medida em que disponibilizará a divulgação dos resultados de pesquisa e promoverá a disseminação de conhecimentos, o que permitirá aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores contarão com as revistas institucionais, disponíveis no link <http://www.pgsskroton.com.br>. Os critérios para publicação estarão de acordo com os

padrões estabelecidos pela comunidade científica. As revistas contarão com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

Page 84: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores esta regulamentado e institucionalizado conforme regimento interno da Universidade Anhanguera-Uniderp, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o gegimento geral da instituição, o colegiado de curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, será constituído:

I. pelo coordenador de curso; II. por três representantes dos professores;

III. por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizadas, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o regimento interno da instituição, competirá ao colegiado de cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao projeto pedagógico do curso e acompanhar sua execução.

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas.

Page 85: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do conselho superior.

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados.

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência.

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no projeto pedagógico do curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do conselho superior.

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional.

IX. Deliberar sobre proposta do coordenador do curso para desligamento de discente da faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, docentes e empregados da faculdade.

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver.

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o regimento interno.

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 8 - Componentes do colegiado do curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Natacha Oliskovicz

Coordenadora do Curso

2 Anelise Wellmann Da Riva

Representante Docente 1

3 Cátia Regina Madella

Representante Docente 2

4 Octavio Ferreria Loureiro de Almeida

Representante Docente 3

8 Cristiane Alves Britto Representante discente

Page 86: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

5. INFRAESTRUTURA

A Universidade Anhanguera-Uniderp possui uma área de 56.896,08 m² destinada às

instalações administrativas. As instalações que o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores usa na Unidade é composta por diversos ambientes, conforme especifica a tabela a seguir. É importante ressaltar que, no decorrer do semestre, podem acontecer alterações, devido ao replanejamento contínuo da gestão acadêmica e administrativa da IES.

Tabela 2 - Infraestrutura da IES

Campus I - Campo Grande (Matriz)

Local Descrição Área (m2)

Áreas de Circulação 1.958,00

Assessoria das Coordenadorias 15,54

Assessoria Jurídica/Imprensa/Comunicação 86,50

Atendimento Médico/brigada 19,80

Cantina 210,00

Arquivo Geral - Departamento de Controle Acadêmico 204,50

Apoio 5,80

Diploma 29,20

Coordenadorias de Cursos 366,34

Bloco I Copa 12,50

Departamento de Pessoal 60,00

Diretoria de Recursos Humanos 71,40

Comercial 181,14

Guarita 30,00

Atendimento ao Estudante 15,75

Posto de Atendimento Bancário 48,30

Coordenadorias de Cursos 150,20

Sala Reitoria 63,44

Sala Vice Reitoria 59,63

Sala Reunião da Reitoria 117,42

Sala da CPA - Comissão Própria de Avaliação 24,10

Sala Gerente de Operações 22,00

Sala Assessoria 10,58

Secretária da Assessoria 14,45

Secretária da Reitoria 13,67

Recepção da Reitoria 10,60

Circulação Reitoria 49,21

Banheiros Reitoria 15,11

Arquivo Reitoria 6,84

Reprografia 28,01

Sanitários 44,44

Secretaria Administrativa 35,00

Page 87: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Sala DCE 120,00

Gerência de Tecnologia 52,30

Subtotal 1 4.151,77

Áreas de Circulação 463,24

Biblioteca Central 3.878,00

Bloco II Sala de aulas 1.013,82

Sala de Juiz 31,90

Sanitários 146,04

Tribunal de Juri 179,00

Subtotal 2 5.712,00

Apoio 25,50

Áreas de Circulação 790,78

Auditório com 140 lugares 142,91

Brinquedoteca 33,18

Sala dos professores 88,44

Copa 9,38

Bloco III Depósito para Materiais de Limpeza 3,01

Sala de aulas 2.141,95

Sanitário 202,88

Setor de Multimeios 39,93

Subtotal 3 3.477,96

Área de Convivência coberta 1.050,00

Áreas de Circulação 211,00

Atelier Integrado 389,03

Sala dos professores 33,60

Sala dos Técnicos 8,56

Laboratório de Circuitos Elétricos 88,00

Laboratório de Concreto 88,00

Laboratório de Eletrônica Digital 88,00

Laboratório de Eletrônica Geral e Servomecanismo 88,00

Laboratório de Estúdio Alternativo de Televisão 12,00

Bloco IV Laboratório de Fotografia 88,00

Laboratório de Máquinas Elétricas 88,00

Laboratório de Materiais e Técnicas da Engenharia Civil 88,00

Laboratório de Microprocessadores 88,00

Laboratório de Multimídia: Redação e Computação Gráfica 88,00

Lab. de Mecânica de Fluidos 80,22

Laboratório de Plástica 177,66

Laboratório de Resistência dos Materiais 88,00

Laboratório de Telecomunicações 88,00

Sala de aula 630,05

Sanitário 82,30

Subtotal 4 3.642,42

Agência de Publicidade e Propaganda (UNIDEIAS) 94,50

Áreas de circulação 508,00

Auditório com 300 lugares 300,00

Laboratório de Multimídia e Computação Gráfica 140,00

Diretório Acadêmico de Arquitetura 14,16

Sala de estudos - Polo de Apoio Presencial 94,50

Sala Coordenação/Professores - Polo de Apoio Presencial 72,93

Page 88: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Secretária - Polo de Apoio Presencial 46,75

Produtora 70,00

Sala de aula 2.620,64

Depósito 100,00

Sanitários 80,00

Edição switcher I 22,52

Edição switcher II 16,18

Edição ilha I 11,60

Edição ilha II 12,84

Bloco V Camarin 5,52

Sanitários 6,60

Arquivo 7,84

Técnica 20,02

Espera 14,27

Recepção 17,10

Circulação 51,09

Estudio da tv 86,00

Laboratório pedagógico rádio 27,60

Estudio gravação rádio 17,02

Estudio ao vivo rádio 15,48

Subtotal 5 4.473,16

Áreas de Circulação 985,46

Auditório (132 lugares) 210,00

Sala de Professores 192,00

Laboratório de Informática (01) 104,45

Laboratório de Informática (02) 103,50

Laboratório de Informática (03) 68,30

Laboratório de Informática (04) 60,90

Laboratório de Informática (05) 59,15

Laboratório de Informática (06) 70,42

Laboratório de Informática (07) 57,55

Laboratório de Informática (08) 178,82

Bloco VI Laboratório de Informática (09) 73,85

Laboratório de Informática (10) 59,25

Laboratório dos Técnicos 31,25

Sala de Professores 63,00

Salas de aula 2.114,98

Sanitários 72,00

Subtotal 6 4.504,88

Áreas de Circulação 292,50

Auditório com 222 lugares 325,18

Laboratório de Informática (11) 73,79

Laboratório de Informática (12) 69,76

Laboratório de Informática (13) 72,48

Laboratório de Informática (14) 100,14

Laboratório de Informática (15) 94,42

Laboratório de Hardware 82,03

Bloco VII Sala de Professores / Pronatec 56,00

Cantina 1 59,20

Cantina 2 25,57

Page 89: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Salas de aula 2.780,59

Sanitários 64,00

Subtotal 7 4.095,66

Áreas de Circulação (interna e externa) 2.368,79

Recepção Prajur 40,92

PRAJUR 62,58

Justiça Federal 161,48

Arquivo 73,85

Tribunal de Justiça 90,00

Salas de Mediação 67,24

Sala de Professores 106,08

Bloco VIII Salas de aula 2.899,10

Coordenadorias de Cursos 136,86

Centro de Educação a Distância - CEAD 1.254,13

Laboratório Núcleo de Apoio Fiscal - NAF 43,64

Sanitários 265,10

Copa 10,85

Subtotal 8 7.580,62

Bloco IX Salas de Aula/ corredores e escadaria 5.498,30

Centro de Educação a Distância - CEAD 1.280,00

Sub Total 9 6.778,30

Almoxarifado 41,16

Laboratório de Física 243,94

Laboratório de Química Geral e Tecnológica 243,94

Protocolo Geral 34,18

Anexo A Pró-Reitoria de Extensão 72,75

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 27,04

Comitê de Ética 15,62

Sala de Reunião do Comitê de Ética 25,65

Núcleo de Informática 41,70

Núcleo de Processamento de Dados - Servidores 28,90

Sub Total 10 774,88

Arquivo Ativo (Secretaria de Controle Acadêmico) 24,70

Secretaria de Controle Acadêmico 115,00

Anexo B Laboratórios 200,00

Centro Integrado de Atendimento ao Estudante 224,59

Sub Total 11 564,29

Cantina 77,90

Serviços Gerais Administrativo 60,40

Etarq 12,00

Lab. TCC 38,40

Anexo C Laboratório de Resistência de Materiais (Prensa) 38,40

Apoio Topografia 38,40

Sanitário 5,50

Garagem 72,00

Refeitório 48,00

Maquetaria 150,00

Setor de manutenção 45,00

Subtotal 12 586,00

Local Descrição Área (m2)

Page 90: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Banheiros 40,00

Área Verde 120,00

Almoxarifado 240,00

Laboratório de estetica [2 ] 214,00

Laboratório de RTM 64,00

Laboratório de Recursos Cinésicos 190,85

Laboratório de eletrotemoterapia 91,64

Anexo D Fundação Manoel de Barros - FMB 115,00

Incubadora 22,70

Laboratório de Artes 104,80

Laboratório de eletroterapia 64,00

Laboratório de fisioterapia 56,00

Depósito 17,00

Área de circulação 240,22

Total 1.580,21

Total parcial Campus I 47.922,15

Complexo Policlínico Odontológico

Descrição Área (m2)

Almoxarifado 12,90

Arquivo 12,85

Assistência Social 9,45

Auditório 80,15

Biblioteca 120,00

Câmara Escura 18,25

Circulação 242,00

Copa 8,00

Depósito 4,60

Depósito de material 12,00

Diretoria 9,90

Esterilização 11,70

Histopatologia 52,80

Odontopediatria 12,00

Ortodontia 17,28

Raio –X Panorâmico 15,60

Recepção 180,00

Sala de aulas 464,00

Sala de Escovação 25,77

Sala de Interpretação 60,00

Sala de Manutenção de Equipamentos 6,75

Sala de Raio X 12,80

Sala dos professores 29,15

Sala para pacientes especiais 10,80

Sanitários 60,00

Secretaria 11,65

Setor de odontologia com cap. para 40 alunos, cirurgia, raio-x e farmácia

464,00

Page 91: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Setor de odontologia com cap. para 41 alunos, cirurgia, raio-x e farmácia

468,80

Tesouraria 10,80

Total da Policlínica 2.444,00

Farmácia-Escola

Descrição Área (m2)

Administração Central 22,00

Almoxarifado 37,70

Área de Vendas 82,00

Circulação 87,00

Laboratório 40,40

Laboratório de controle de qualidade 12,00

Laboratório de homeopatia 40,50

Laboratório de homeopatia II 39,95

Laboratório de lavagem de materiais 15,30

Laboratório de líquidos 30,00

Laboratório de Produção de medicamentos sólidos 28,20

Laboratório de Semisólidos 23,00

Sala de atendimento especial 6,30

Sala de curativos 4,60

Sala de injeções 3,65

Sala dos professores 8,50

Sanitários 38,90

Total da Farmácia-Escola 520,00

Centro de Reabilitação Física e Clínica de Psicologia

Descrição Área (m2)

Pis

o S

up

erio

r

Área de serviço e copa 9,70

Atendimento 15,00

Cardiovascular 30,30

Circulação 281,05

Consultórios 126,00

Diretoria 12,10

Eletroterapia 72,15

Ginásio e terapia ocupacional 147,65

Observatórios 36,00

Piscina aquecida 52,90

Recepção 63,00

Sala de arquivos 6,95

Sala de aulas 65,00

Sala de professores 32,15

Sala para turbilhão 34,80

Salas de estudos em grupo 58,85

Sanitário público 20,30

Sanitários 73,40

Sanitários 29,65

Page 92: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Sanitários para professores 11,85

Terapia infantil 93,20

Total 1.272,00

Centro de Especialidades Médicas -Cemed

Local Descrição Área (m2)

Térr

eo

Administração 10,45

Almoxarifado 39,31

Área de circulação 1.209,86

Armazenamento 10,40

Atendimento ambulatorial 13,45

Audiometria 12,00

Auditório 140,55

Banheiro 135,93

Bioquímico 10,88

Box 3,60

Câmara escura 6,00

Clínica cirúrgica 28,00

Clínica da dor 15,60

Clínica G.O 60,00

Clínica médica 24,00

Consultório da pediatria 48,00

Consultório médico 12,00

Copa 12,00

CPD 12,00

Desinfecção 10,40

Distribuição 7,00

DML 15,92

Ecocardiograma 18,20

Eletroencefalograma 20,20

Endoscopia 15,60

Espera infantil 12,00

Estar médico 19,95

Esterilização 13,00

Farmácia 12,00

Função pulmonar 12,00

Habilidades médicas 317,00

Copiadora 18,80

Investigação cardiológica 42,80

Lanchonete 16,65

Laudos 10,60

Litrotripsia 30,80

Mamografia 9,10

Material sujo 10,40

Microbiologia 17,50

Multimeios 3,70

Oftalmologia 24,45

Ortopedia 24,00

Otorrinolaringologia 12,00

Page 93: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Parasitologia 18,75

Pequenas cirurgias 18,45

Quadro de força 14,02

Raio X 33,00

Repouso 38,40

Repouso c/ cadeiras 9,87

Repouso Fem. 19,20

Repouso Masc 19,20

Reserva Raio X 24,60

Reserva Técnica 12,00

Roupas 11,66

Sala Bioquímica/Hematologia/Imunologia/Hormônios 81,00

Sala de coleta 26,40

Sala de espera 22,65

Sala de esterilização 26,00

Sala de gesso 12,00

Sala escura 6,00

Sala reserva 12,00

SAP 5,10

Secreção 10,40

Sonoteca 7,32

Tesouraria 12,00

Tratamento Químico 5,55

Ultrasom 9,10

Vacinação 12,00

Vestiário 17,84

Vitalidade fetal 12,00

Sub-total 2.994,61

Pis

o S

up

erio

r

Agendamento 12,30

Área de Circulação 342,65

Atendimento Diferenciado 14,40

Banheiro 27,00

Biblioteca 253,30

Laboratório Morfofuncional 272,78

Diretoria Clínica 22,80

Diretoria de Enfermagem 12,00

NPD 16,20

Recepção 61,45

Registro em Saúde 30,78

Sala da secretaria 11,25

Sala de aula 589,01

Sala de professores 22,80

Sala do Diretor 22,80

Sala do Diretor-Superintendente 22,80

Secretaria 4,50

Secretaria/arquivo 4,50

Sub-total 1.743,32

Área Total do CEMED 4.737,93

Total Geral Campus I 56.896,08

Page 94: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Campus Agrárias - Campo Grande

Bloco Descrição Área (m2)

Circulação 42,56

A1 Laboratório de Ecofisiologia vegetal 104,86

Laboratório de Genética e embriologia 104,86

Salas de aulas 209,72

Subtotal 1 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Bioquímica 104,86

A2 Laboratório de Microscopia 104,86

Laboratório de Odontologia II 104,86

Laboratório de Química Básica 104,86

Subtotal 2 462,00

Auditório com 200 lugares 209,72

Circulação 42,56

A3 Coordenadoria do Instituto de Pesquisa do Pantanal 58,00

Laboratório de Computação 104,86

Livraria 46,86

Subtotal 3 462,00

Circulação 38,58

A4 Laboratório de Anatomia Humana 195,30

Laboratório de Anatomia Veterinária 228,12

Salas de aula 745,00

Subtotal 4 1.207,00

Circulação 42,56

Consultório médico 25,00

Coordenação de Assuntos Estudantis 9,00

Coordenações de Cursos 118,44

Recepção 60,00

B1 Sala de Computação para alunos 9,00

Sala de Computação para Professores 9,00

Sala de Professores 50,00

Sala de Reuniões (atendimento ao aluno) 15,00

Sanitários 24,00

Secretarias de Cursos 90,00

Xerox 10,00

Subtotal 5 462,00

Arquivo 15,00

Reprografia 24,00

Circulação 60,00

Controle da Estação metereológica 12,00

Copa 10,00

Departamento Pessoal 20,00

Diretoria do Campus 37,00

Gerência Administrativa 42,00

Loja para vendas de produtos/UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP 18,00

Page 95: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

B2 Multimeios 20,00

Prefeitura do Campus 24,00

Recepção 25,00

Sala de Professores 35,00

Sala de Reuniões 20,00

Sala de Telefonista 10,00

Sala do Patrimônio/NPD 10,00

Sanitários 30,00

Secretaria de Controle Acadêmico 21,00

Tesouraria 29,00

Subtotal 6 462,00

B4 4 Salas e laboratórios 1.067,00

Sub total 6.1 1.067,00

Circulação 42,56

Herbário 48,86

C1 Laboratório de Entomologia 104,86

Laboratório de Morfologia Vegetal 104,86

Laboratório de Zoologia 160,86

Subtotal 7 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Odontologia I 104,86

C2 Laboratório de Química Analítica 104,86

Laboratório de Química Orgânica 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 8 462,00

Circulação 42,56

C3 Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Pedologia e Geologia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 9 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Fisiologia Animal 104,86

C4 Laboratório de Histopatologia 104,86

Laboratório de Imunologia e Microbiologia Animal 104,86

Laboratório de Parasitologia Animal 104,86

Subtotal 10 462,00

Circulação 42,56

Fertilidade do Solo 104,86

C5 Laboratório de Sementes 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 11 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Histologia e Histopatologia 104,86

C6 Laboratório de Microscopia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 12 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Farmacologia 104,86

D1 Laboratório de Imunologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Parasitologia Humana 104,86

Page 96: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Sala de aulas 104,86

Subtotal 13 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Análises Clínicas 104,86

D2 Laboratório de Eletrotermoterapia 104,86

Laboratório de Recursos Cinésicos 104,86

Núcleo de Ensino e Pesquisa Interdisciplinar (Medicina) 104,86

Subtotal 14 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Enfermagem 209,72

D3 Laboratório de Histopatologia Humana 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 15 462,00

Circulação 42,56

Grupo Tutorial 104,86

D4 Laboratório de Habilidades Médicas 104,86

Laboratório Morfofuncional e Habilidades Médicas 104,86

Sala de Professores (Consultoria) 104,86

Subtotal 16 462,00

E1 Circulação 42,56

E1 Salas de aula 419,44

Subtotal 17 462,00

E2 Circulação 85,12

E2 Salas de aula 376,88

Subtotal 18 462,00

E3 Circulação 85,12

E3 Salas de aula 376,88

Subtotal 19 462,00

E4 Circulação 85,12

Sala de Pesquisa 104,86

E4 Salas de aula 877,02

Subtotal 20 1.067,00

Laboratório de Cirurgia Experimental/ Farmácia Veterinária 52,43

Laboratório de Patologia Clínica 104,86

Hospital Veterinário

Laboratório de Reprodução Animal 68,00

Outras Dependências 1.874,71

Subtotal 21 2.100,00

Almoxarifado Central 240,00

Área de Convivência e Sanitários 756,47

Biblioteca Setorial 1.440,00

Biotério/ Canil 455,03

Blocos Casa de Bomba de Irrigação 12,00

Indepen- Casa de Força 20,00

dentes Casa de Vegetação 182,70

Circulação 42,80

Cocheiras 194,00

Curral 640,00

Depósito 110,00

Estação Meteorológica 256,00

Page 97: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Galpão de Produção Hortifrutigranjeiros 270,00

Guarita de Controle de entrada/saída 25,00

Guarita Principal 50,00

Laboratório de Bromatologia 75,00

Blocos Laboratório de Entomologia 36,00

Indepen- Laboratório de Hidráulica e Irrigação 300,00

dentes Laboratório de Mecânica e Máquinas Agrícolas 240,00

Laboratório de Quirópteros 125,00

Laboratório de Nutrição 384,00

Laboratório de Tecnologia de Alimentos (mini-usin. 420,00

Marcenaria 189,00

Minhocário 144,00

Necrópsia 275,00

Pavilhão de Manipulação de Solos e Plantas 260,00

Quadra Poliesportiva 2.050,00

Refeitório de Funcionários 140,00

Restaurante e Cantina 350,00

Terminal de Consulta de notas/freqüência 20,00

Vestiários e WC de Funcionários 162,00

Campo de Futebol e pistas de atletismo 1.424,97

Sala Ginástica 378,00

Subtotal 19 11.666,97

Total Campus III 25.423,97

Fazenda-Escola Três Barras

Descrição m2

Alojamento 73,99

Área de Convivência 229,35

Baia I 124,72

Baia I I 412,20

Barracão 270,00

Canil 35,64

Capela 45,50

Casas de funcionários 559,00

Casa dos ovinos 23,59

Depósito de Insumos 79,13

Escritório 64,80

Galpão de máquinas agrícolas 288,00

Garagem/Oficina 315,14

Mangueiros 1.059,83

Paiol 45,32

Centro tecnologico de ovinos 608,00

Sala de aulas 44,22

Total Geral Fazenda-Escola Três Barras 4.278,43

Área Física construída da Uniderp por Campus

Campus Área (m2)

Matriz 56.896,08

Agrárias 25.423,97

Page 98: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Fazendas-Escola Três Barras 4.278,43

Total 86.598,48

Tabela 3 - Infraestrutura do Curso

Local Quantidade de sala

Metragem (metros quadrados

Capacidade

Salas de Aulas 02 80,00 50

Laboratório de Maquete (uso específico)

01 80,00 35

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

Os espaços de trabalho no Gabinete para Professores em Tempo Integral para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Nesses ambientes são disponibilizados 4 (quatro) equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na no Bloco I atrás do DCA dos veteranos e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.

Cada coordenador possuirá gabinete individual de 7,5 metros quadrados, que conta com computador, mesas, cadeiras, armários, arquivos e telefone. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, de modo que seja permitida sua familiarização e uso.

O setor que abriga os 20 gabinetes individuais dos coordenadores de curso, é um espaço com aproximadamente 366,34 m2 e estão equipados com computadores conectados à internet e atendem aos requisitos de disponibilidade de equipamentos em função do número de coordenadores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. O espaço de trabalho destinado às atividades de coordenação e serviços acadêmicos atende aos requisitos de dimensão, equipamentos, conservação, gabinete individual para coordenador, número de funcionários, atendimento aos alunos e aos professores. Essa área possui ventilação, climatização e iluminação vinda de luz natural durante o dia e de iluminação artificial na sua predominância no período noturno com lâmpadas tubulares de LED com temperatura de cor de 6500K (branca). Para atender aos funcionários, esse mesmo espaço dispõe de três lavabos, sendo dois femininos e um masculino.

Page 99: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a Sala de Professores é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 4 equipamentos de informática para os professores.

A Sala de professores da Universidade Anhanguera-Uniderp possui iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

O curso possui 102 discentes matriculados no curso distribuidos em 06 turmas nos turnos matutino e noturno, de modo a permitir a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aulas e laboratórios de informática e específico.

As salas de aulas da Universidade Anhanguera-Uniderp estão equipadas com ventiladores e ar-condicionado para um maior conforto. A limpeza é realizada diariamente e estão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2. A iluminação é natural e artificial com lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W de temperatura de cor branca. Também estão disponíveis já instalados para utilização diária nas salas de aulas, quadro negro/branco computadores, projetor multimídia (data-show) e telões, sem a necessidade de agendamento pelos docentes.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui laboratórios com capacidade para atender aos alunos, com computadores de mesa, scanner, softwares, atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade de internet via banda larga, contando com wi-fi nas salas de aula, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos.

A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

Page 100: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

5.6 BIBLIOTECA

O sistema de bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, será formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e contará com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

Com base nesse novo cenário educacional, a Instituição irá buscar novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na biblioteca, buscaremos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a biblioteca virtual da instituição terá como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, de modo a provocar na instituição um repensar de nossas ações, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A biblioteca terá, como premissa para atendimento, informação ao alcance de todos. E todos, para nossa unidade, serão nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreenderão:

Empréstimo domiciliar. Consulta local. Reserva local e on-line. Renovação local e on-line. Serviço de referência. Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição. Serviços específicos ao deficiente visual. Ponto adicional para devolução de obras. Serviço de comutação bibliográfica. Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos. Visita orientada. Catalogação na fonte de trabalhos de conclusão de curso. Empréstimo entre bibliotecas (EEB).

As unidades receberão, ainda, suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a biblioteca presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2 e treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na biblioteca virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos e-books, periódicos científicos, jornais e revistas, serão elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, orientar alunos e professores.

Também serão ofertadas capacitações específicas para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

Page 101: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

O horário de funcionamento da biblioteca da IES buscará atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da unidade. Assim, a biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 07:30h e 22:00h. Aos sábados, funciona das 07:30h até 15:00h.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca estará disponível no catálogo on-line da Instituição, e possibilitará a recuperação da informação pela internet, de maneira a permitir a possibilidade de buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line, também será possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo será feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando-se as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros será feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação será automatizado, de forma que permita o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo será feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos planos de ensino. Esse trabalho será realizado no início de cada semestre, obedecendo à política de aquisição, expansão e atualização do acervo bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estarão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do sistema de bibliotecas será totalmente informatizado pelo sistema Pergamum no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A biblioteca possuirá o serviço de alerta, que informará a disponibilidade do material reservado.

As unidades ainda contarão com o apoio de uma equipe de especialistas em biblioteca no âmbito corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a biblioteca virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda será feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer desse, outras sugestões poderão ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras serão adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também serão fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecerão indicações sobre materiais que serão procurados pelos usuários, mas que possam vir a possuir alta demanda e/ou serem inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões serão reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que esse processo constituirá a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões irá contribuir para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do plano de desenvolvimento institucional, a biblioteca apresentará um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da política de aquisição e atualização do acervo bibliográfico será a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais que

Page 102: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

possam vir oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, serão disponibilizadas matérias multimídias que agreguem títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais serão utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedecerá às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos livros-texto por parte de nossos alunos e ofertada pela instituição através dos serviços prestados pela biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentivará a leitura e promoverá a cultura do combate às cópias de livros.

Contaremos ainda com a Livraria Kroton, que permitirá a aquisição de obras indicadas na bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, a serem ofertados descontos de até 70% no preço de mercado. Serão preticadas, ainda, outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições poderão ser realizadas por meio do link disponível em: <http://www.livrariakroton.com.br/>.

Os planos de ensino das disciplinas serão o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 3 - Acervo geral da biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. DE EXEMPLARES

Enciclopédias e referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possuirá 3 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para 18 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica estará informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Page 103: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possuirá cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A biblioteca virtual será um espaço que facilitará o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. Será referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que irá promover a difusão intelectual. Essa ferramenta será composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de trabalhos de conclusão de curso com base na ABNT. O acesso ocorre por meio do link disponível em: <https://biblioteca-virtual.com/>.

A biblioteca virtual disponibilizará a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela instituição, com acesso livre e de forma remota. Dessa forma, auxiliará na aprendizagem, permitirá o acesso simultâneo de vários usuários e ampliará a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontrará disponível na biblioteca virtual, que ofertará a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota, através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que estará disponível na biblioteca virtual será atualizada e seu acervo crescerá diariamente, conforme demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 4 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Universidade Anhanguera-Uniderp está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo diversos títulos de assinaturas correntes

Page 104: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

Tabela 5 - Periódicos eletrônicos da base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 6 - Periódicos eletrônicos de outras bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a instituição se preocupará em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passará por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

Page 105: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da instituição serão implementados para atender a todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estarão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também estará presente nas pesquisas relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula e de conclusão de curso, em que os mesmos ofertarão horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centrar-se-á em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios serão treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, a fim de assegurar que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeitará o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores que estiverem presentes neste ambiente. Os laboratórios estarão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e comunicativa. Dessa forma, a IES irá dispor de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contarão com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibilizará profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possuirá, ainda, uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais serão apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios serão inventariados anualmente. Essa equipe ainda terá como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado nacional e internacional que possam vir contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

A IES possuirá um programa de capacitação a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

Page 106: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados a serem implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atenderão, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela.

Tabela 7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS

ESPECIALIZADOS DO CURSO

EQUIPAMENTOS QUANT.

Laboratório de Maquete 1 Mesas grandes 16

Laboratório de Maquete 1 Cadeiras 64

Laboratório de Maquete 2 Mesas grandes 16

Laboratório de Maquete 2 Cadeiras 64

6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O projeto pedagógico do curso - PPC de Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está coerente com a Resolução CNE/CP No. 3, de 18 de dezembro de 2002, que instituiu as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, e se buscará atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n.º 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n.º 01, de 17/06/2004.)

A temática da história e cultura afro-brasileira e indígena estará inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que essa temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade, com foco em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articulará a formação humano-social por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

Serão abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a

Page 107: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que, em conjunto constroem sua história na nação brasileira; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos serão abordados, como: a consolidação da sociedade global e implicações ambientais, sociedade, exclusão e direitos humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre antropologia, cultura, formação do povo brasileiro, heranças indígenas, portuguesas e africanas, discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012.)

A Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012), estará contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu núcleo de acessibilidade local (NAID), a IES garantirá o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e a valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na

Page 108: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

educação, a transversalidade. O NAID será orientado pelo NUEEI, que propiciará ao aluno, regularmente matriculado a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à educação inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos direitos humanos como processo dinâmico, que venha a envolver toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado, realizará o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial, a saber: pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Dessa forma, buscará garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que comporão o grupo de pessoas com transtorno global do desenvolvimento as com transtorno do espectro autista, síndrome de Rett, síndrome de Asperger e psicose infantil.

O NAID será responsável por garantir que a proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações serão adaptadas em formato acessível para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Dessa forma, caberá destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, será importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visará a respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, o NUEEI orientará professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, serão disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. São eles: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett e síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH, etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro a seguir apresenta o corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Q. 17. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.

Page 109: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Anelise Wellmann Da Riva Especialista

2 Cátia Regina Madella Mestranda

3 Laurita Maria Pergo Tognini Especialista

4 Natacha Oliskovicz Mestranda

5 Octavio Loureiro Ferreira de Almeida Mestrando

6 Paula Carolina Orsi Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010.)

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Desing de Interiores será constituído, de acordo com a Resolução CONAES n.° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO (mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO (integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO NO NDE

1 Natacha Oliskovicz Mestranda Parcial 26/01/2017

2 Octavio F. L. de Almeida Mestrando Parcial 26/01/2017

3 Cátia Regina Madella Mestranda Parcial 26/01/2017

4 Anelise Da Riva Especialista Horista 26/01/2017

5 Paula Carolina Orsi Especialista Horista 26/01/2017

6.7 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

(Conforme Portaria Normativa n.º 12/2006.)

A denominação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está adequada ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

Page 110: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

6.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA CSTs

(Conforme Portaria nº 413, de 11 de maio de 2016, Catálogo Nacional dos cursos Superiores de Tecnologia; Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002.)

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui carga horária de 1.680 horas, conforme o estabelecido no catálogo nacional dos cursos superiores de tecnologia.

Descrição da carga horária

Total da carga horária teórica 680

Total da carga horária prática 620

Disciplina Interativa 300

Atividades Complementares: EDs 80

TOTAL GERAL 1.680

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, na Lei n° 13.146/2015, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003,

A instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, conceberá a educação especial na perspectiva da educação inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferecerá aos alunos público-alvo da educação especial atendimento educacional especializado e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da instituição convergirá com a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e buscará garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Universidade Anhanguera-Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibiliza rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID garantirá o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, convergirá com um dos valores da IES, ou seja, o respeito às pessoas, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

Page 111: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto nº 5.626/2005)

A Universidade Anhanguera-Uniderp contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, sendo essa uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n.º 5.626/2005 e da Lei n.º 13.146.

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa n.º 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n.º 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n.º 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n.º 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estarão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estarão disponível em local visível, no DCA e nas Coordenações de Cursos as seguintes informações:

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações serão disponibilizadas no site da Instituição e também na biblioteca:

I. projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o estatuto ou regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos relacionados à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002.)

O reconhecimento do papel transformador da temática educação ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial, em que a

Page 112: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que o termo educação ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, haverá integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática educação ambiental durante o período de integralização do curso serão: o estudo dirigido de Educação Ambiental e as disciplinas de Materiais, Acabamentos e Revestimentos e a disciplina de Conforto Ambiental.

Além disso, a Universidade Anhanguera-Uniderp concebe como política institucional, o Programa de Projetos de Extenção Comunitária, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da instituição com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

Page 113: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

______. Lei n.º 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n.º 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

______. Resolução CNE/CP n.º 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

______. Resolução CNE/CP n.º 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

______. Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

______. Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

______. Decreto n.º 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Decreto n.º 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

______. Decreto n.º 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

______. Resolução CNE/CP n.º 1/2006 (Pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

______. Portaria n.º 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

______. Portaria n.º 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

______. Portaria Normativa n.º 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

______. Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

______. Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

______. Resolução CNE/CES n.º 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

Page 114: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

______. Resolução CNE/CES n.º 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

______. Resolução CNE/CP n.º 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Portaria n.º 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

______. Portaria n.º 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

______. Portaria n.º 4059, de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n.º 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

______. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm>. Acesso em: 11 out. 2012.

CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de áreas de conhecimento. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento>. Acesso em: 27 out. 2012.

CHRISTENSEN, C. M. O Dilema da inovação: quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução n.º 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

Page 115: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.

DE MASI, D. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1 (16), p. 41-54, 1995.

ENRICONE, D (Org.). Ser professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011.

FAVA, R. O estrategista. Cuiabá: Unic, 2002.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980.

______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.

KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced Scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School Press, 1996.

KARDEC. A. A obsessão. 3. ed. São Paulo: O Clarim, 1978.

MACEDO, E. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers, 1984. 136 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012.

MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm>. Acesso em: 20 abr. 2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010.

PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002a.

Page 116: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

______. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002b.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização curricular por competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

TAPSCOTT, D. Economia digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 117: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

8. ANEXO I

1º SEMESTRE

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Conteúdos:

Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial.

O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores.

O capitalismo e racionalização do mundo.

A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas.

Antecedentes da Revolução Francesa.

A Revolução Francesa e um novo modelo político.

Antecedentes da Revolução Industrial.

Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico.

O Capitalismo e a Sociedade de Classes. O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais. Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo Conteúdos:

A busca da cientificidade da Sociologia.

Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido.

As leituras de Durkheim, Weber e Marx.

A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana. Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura. A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação.

A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social.

Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indivíduo-sociedade. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante. Os três tipos puros de dominação legítima. Ementa: A consolidação da sociedade global Conteúdos:

Antecedentes históricos

Cenários possíveis.

Pressupostos da globalização

Aspectos econômicos e sociais da globalização.

Aspectos políticos e culturais da globalização

Acesso à informação e interconectividade global.

Multiculturalismo e Homogeneidade cultural

Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado.

Implicações ambientais da globalização.

Aquecimento global.

Page 118: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos Conteúdos: Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural. A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência. Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos. A condição humana. Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais. A distinção entre país, estado e nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia.

A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro.

As heranças indígenas, portuguesa e africana.

O Mito da democracia racial. Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

O preconceito como negação dos direitos humanos. Movimentos de resistência contra o preconceito e a discriminação no Brasil

Bibliografia Básica:

Título Nº.

METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

DIAS, REINALDO . CIÊNCIA POLÍTICA. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BONJOUR, LAURENCE. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.

CARVALHO / BRANDÃO (ORGS.), ALONSO BEZERRA DE / CARLOS DA FONSECA . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA CULTURA — Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005.

FERREIRA, DELSON . MANUAL DE SOCIOLOGIA: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

VILA NOVA, SEBASTIÃO . Introdução à Sociologia. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

ERGONOMIA E DESENHO DE MÓVEIS Ementa: Estilos históricos do mobiliário Conteúdos:

Mobiliário na antiguidade.

Mobiliário medieval e renascentista.

Mobiliário barroco.

Page 119: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Mobiliário neoclássico e protomoderno. Ementa: Mobiliário Europeu do século XX e Mobiliário no Brasil Conteúdos:

Mobiliário de vanguarda. O móvel presente no funcionalismo e na Bauhaus. Estilo Internacional aplicado ao desenvolvimento criativo de mobiliário. Estilos históricos aplicados ao mobiliário do Brasil Colônia até o início do século XX.

A produção dos principais designers de móveis brasileiros do século XX. Tendências para o desenvolvimento projectual de mobiliário Ementa: Conceitos e parâmetros para a criação do design de móveis residencial Conteúdos: Produção em série e produção exclusiva de móveis. Materiais, processos e acabamentos utilizados na fabricação de móveis. Funcionalidade e modularidade aplicados ao desenvolvimento de móveis. Conceitos e aplicações de ergonomia para móveis. Conceitos e aplicações de antropometria para móveis. Etapas metodológicas do projeto de design de mobiliário residencial: pré-concepção (definição das necessidades e dos parâmetros da residência, levantamento de hábitos e dados dos moradores, desenvolvimento conceitual do móvel), concepção (caminhos criativos, geração de alternativas, seleção e adequação do produto) e pós- concepção (projeto executivo e projetos complementares aplicados a partir do desenvolvimento de documentos técnicos). Projeto de design de mobiliário residencial a partir de parâmetros pré-definidos. Técnicas de criatividade aplicadas ao desenvolvimento do projeto de mobiliário residencial. Geração de propostas do mobiliário residencial de acordo com as principais características levantadas nas etapas de pré-concepção e concepção. Definição de materiais e processos aplicados à produção do mobiliário residencial. Definição de materiais e processos aplicados à produção do mobiliário residencial. Ementa: Conceitos e parâmetros para a criação do design de móveis comerciais Conteúdos: Projeto de design de mobiliário comercial: pré-concepção (definição funções e dos parâmetros do ambiente comercial, levantamento de necessidades e dados vinculados a utilidade do móvel e dos similares do produto, desenvolvimento conceitual do móvel). Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 1 - técnicas de criatividade aplicadas. Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 2 – geração de alternativas. Projeto de design de mobiliário comercial: concepção 3 - seleção e adequação do produto baseado em critérios ergonômicos, antropométricos, técnicas e processos utilizadas para produção do móvel. Projeto de design de mobiliário comercial: pós-concepção 1 – memorial descritivo do mobiliário com características funcionais estéticas, ergonômicas e de uso. Projeto de design de mobiliário comercial: pós-concepção 2 -projeto executivo e projetos complementares aplicados a partir de documentos técnicos.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

BOOTH, San; PLUNKETT, Drew. Mobiliário para o design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2015.

MORAES, Dijon de. Metaprojeto : o design do design. São Paulo E. Blucher 2010. 228 p. ISBN 9788521205166.

CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. 3 ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.

Page 120: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

IIDA, Itiro. Ergonomia : projeto e produção. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo Edgard Blucher 2010. 614 p. ISBN 857605373x.

FIEL, Peter. 1000 chairs. 4. ed. Koln: Taschen, 2005.

FEDUCHI, Luis. História del mueble.. 4 ed. Barcelona-Espanha Leopold Blume 2001. 659 p. ISBN 84-8076-076-1.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

LÖBACH, Bernd. Design Industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Blucher, 2001

HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN Ementa: Conceitos de Arte e Design Conteúdos:

Conceito de Arte - Contextualização da história e definições de Arte.

Linha do tempo geral de história da Arte - conceitos e as referências artísticas. Definições de Design. Áreas de atuação e cursos de Design (design de produto, design de moda, design de interiores, design gráfico, design de interação). Projetos de design. Linha do tempo geral da história do Design – dados do mundo e do Brasil. Ementa: História da Arte da Pré-história, Antiguidade e Idade Média Conteúdos:

Pré-história (paleolítico e neolítico). Egito. Mesopotâmia.

Grécia. Roma.

Arte Cristã Primitiva. Arte Bizantina. Arte românica. Arte Gótica. Ementa: História da Arte da idade Moderna ao início da Contemporânea Conteúdos:

Renascimento. Barroco.

Neoclássico. Romantismo.

Realismo. Arts & Crafts. Impressionismo e Art Nouveau. Pós impressionismo. Ementa: História da Arte no século XX e do Design Conteúdos:

Expressionismo alemão, Pop Art, Minimal Art e Arte conceitual. Abstracionismo.

Fauvismo. Futurismo. Cubismo.

Dadaísmo. Surrealismo. Vanguardas russas (Construtivismo, Suprematismo e Raionismo).

Bibliografia Básica:

Título Nº.

SANTOS, M. Graças V. Proença. História da Arte. 17 ed. Ática, 2010.

GOMBRICH, E. H.; CABRAL, Álvaro. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: Livros

Semestre Tipo de Oferta

CH Teórica

CH Prática

CH Outros

CH TOTAL

Page 121: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Técnicos e Científicos, 1999.. 688 p. ISBN 8521611854.

FARTHING, Sthephen. TUDO sobre arte : os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro Sextante 2011. 576 p. ISBN 9788575426463.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

DUCHER, Robert. Características dos estilos.. São Paulo Martins Fontes 2001. 220 p. ISBN 85-336-1406-3.

COLE, Emily. História ilustrada da arquitetura: um estudo das edificações, desde o Egito antigo ao século XIX, passando por estilos, características e traços artísticos de cada período. São Paulo: Publifolha, 2014 /2013. 352 p. ISBN 9788579143502.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna : do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo Companhia das Letras 2002. 709 p. ISBN 85-7164-251-6.

FEDUCHI, Luis. História del mueble. Barcelona - Espanha: Leopold Blume, 2001. 659p.

FIEL, Peter. 1000 chairs. 4. ed. Koln: Taschen, 2005.

INSTALAÇÕES PREDIAIS BÁSICAS Ementa: Princípios, técnicas, fases e materiais construtivos vinculados as Instalações Prediais Básicas Conteúdos: A idealização do projeto de design de interiores e a relação com as instalações e técnicas construtivas na obra. Responsabilidades do designer de interiores sob o foco das Instalações Prediais Básicas. Fases do processo construtivo, principais instalações prediais, técnicas básicas de execução, canteiro de obras, peculiaridades e a inter-relação com o projeto de design de interiores. Diferenças entre sistemas estruturais, de vedação, cobertura e instalações prediais e suas especificidades. Técnicas básicas de execução, qualidade dos serviços e prazos gerais das Instalações Prediais Básicas que afetam o projeto de design de interiores.

1º ACO-ED 20 20

Ementa: Instalações Prediais Básicas hidrossanitárias Conteúdos: Principais conceitos das instalações hidráulicas em edificações e importância do conhecimento no desenvolvimento de projeto de interiores. Conceituação de instalações de água fria, água quente, esgoto e águas pluviais. Componentes e materiais empregados. Simbologia em projeto hidrossanitário, uso e leitura de projeto. Ementa: Instalações Prediais Básicas de gás Conteúdos: Normas de segurança para instalações de gás. Normas de segurança do corpo de bombeiros (para instalações de gás). Instalações básicas para gás - componentes. Instalações básicas para gás: materiais empregados. Ementa: Instalações Prediais Básicas de elétrica e de telecomunicações Conteúdos: Principais conceitos das instalações elétricas e de telecomunicações em edificações e importância do conhecimento no desenvolvimento de projeto de interiores. Definições de circuito e demanda, distribuição de pontos elétricos, aterramento. Disjuntores, interruptores e outros componentes das instalações elétricas.

Page 122: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Simbologia em projeto elétrico e de telecomunicações, uso e leitura de projeto.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

BORGES, Alberto de Campos. Prática das Construções. 9 ed. São Paulo: Blucher, 2009.

BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011

CESAR FALCÃO, Edison da Silva Rousselet. A segurança na obra: manual técnico de segurança do trabalho em edificações prediais.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

BAUD, Gérard. Manual de Pequenas Construções: Hemus.

THOMAZ, Ercio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo: Pini, 2001

NISKIER, Julio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2008

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalaçoes Hidráulicas e o projeto de arquitetura. 3 ed. São Paulo: Blucher, 2010.

SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de, Projeto e implantação de canteiro. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000.

MAQUETES DE INTERIORES Ementa: Introdução a Maquetes de Interiores Conteúdos: A importância das maquetes para o projeto de interiores. Maquetes física e digital – diferenças e complementaridades – apresentação do software Sketch Up; Escalas mais utilizadas na confecção de maquetes físicas. Repertório de materiais utilizados na construção de Maquetes de Interiores – apresentação da maquetaria. Maquetes eletrônicas (virtuais). Técnicas essenciais. Comandos básicos de Sketch Up: Comandos de criação de objetos: Linha, retângulo, círculo, polígono. Comandos de edição: Mover, copiar, mover arestas, faces e pontos (vértices). Comando puxar. Maquetes: realistas, volumétricas e de estudo. Técnicas essenciais para produção de maquetes físicas traçado/corte/lixamento/colagem. Apresentação e utilização do cartão Paraná e da madeira Balsa. Adesivos: base vinílica (cola branca) e base cianoacrilato (colas tipo “bonder”). Técnicas básicas para produção de maquetes físicas: medição e planejamento da montagem. Comandos básicos de Sketch Up: linha guia e entrada de medidas com precisão, fita métrica e atalhos de teclado. Ferramenta Siga-me. Comando Siga-me utilizado na modelagem de esquadrias: Modelagem de uma porta de madeira convencional e seus componentes. Técnicas para produção de maquetes físicas volumétricas de espaços interiores. Diretrizes para croqui de levantamento de um espaço arquitetônico para execução de maquete volumétrica em escala e com representação dos espaços mínimos e convenientes de utilização do mobiliário avulso e instalado. Ementa: Técnicas Intermediárias de Maquetes de Interiores Conteúdos: Diretrizes para levantamento fotográfico e execução de croquis a lápis das vistas ortogonais de um móvel de baixa complexidade volumétrica (pequenas dimensões, predominância de

Page 123: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

linhas retas e superfícies planas, sem espaço interior), para registro de suas dimensões e características. Técnicas intermediárias de modelagem tridimensional com Sketch Up: Comando Rotar. Comando Escala. Criação de grupos e componentes e uso dos comandos da barra Ferramentas de sólidos: Revestimento externo, Interseccionar, União, Subtrair, Recortar e Dividir. Técnicas intermediárias de maquetaria aplicadas à construção da maquete volumétrica em escala de uma peça de mobiliário de baixa complexidade, sem representação realista de materiais. Materiais: Chapas de papelão corrugado, cartão colaminado (“foam board”), chapas de acrílico, chapas de PS, chapas de PVC expandido. Desenho, corte, acabamento e montagem com encaixes e adesivos para chapas plásticas. Diretrizes para levantamento fotográfico e com técnicas de croquis a lápis das vistas ortogonais e detalhes construtivos de um móvel de alta complexidade volumétrica (grandes dimensões, superfícies planas e curvas em conjunto, espaços internos, etc.), para registro de suas dimensões e características. Técnicas intermediárias de modelagem tridimensional com Sketch Up: Atribuição de materiais às superfícies dos modelos. Edição das texturas: dimensão, proporção, posição, rotação. Superfícies de revolução. Criação de novos materiais. Técnicas intermediárias de maquetaria aplicadas à construção da maquete volumétrica em escala de uma peça de mobiliário de alta complexidade, sem representação realista de materiais. Ementa: Técnicas Avançadas de Maquetes de Interiores Conteúdos: Técnicas de miniaturização de elementos têxteis e estofados, com uso de chapa de poliestireno expandido (Isopor), tecido ou papel especial e cola branca. Importância da escala na representação de texturas, estampas e emendas. Uso de fios têxteis variados para representação de detalhes como debruns e vivos. Uso do software Sketch Up para produção de maquete eletrônica complexa, com representação de materiais: Comandos para organização do trabalho em layers. Comando Virar. Comando Exibir Geometria Oculta. Comando Atenuar/Suavizar arestas. Comando Bloquear Objeto. Comando Mostrar/Ocultar objetos. Trabalho com componentes do Armazém 3D da Trimble™. Edição de componentes de coleções online. Técnicas de miniaturização de elementos tubulares e compostos por hastes, com uso de arames, telas metálicas e gabaritos de cartão. Importância da escala na representação de espessuras de tubos, telas e hastes. Miniaturização de móveis de estrutura tubular e/ou com hastes. Uso do software Sketch Up para produção de imagens de perspectivas internas de uma maquete eletrônica complexa: Comandos do menu Janela > Estilos. Modificação de linhas, cores de céu, solo e fundo. Uso dos estilos criativos oferecidos pelo software. Modificação dos estilos instalados e criação de novos. Opções avançadas do comando Exportar Gráfico 2D e sua influência na qualidade da imagem final. Ementa: Tópicos Especiais em Maquetes de Interiores Conteúdos: As maquetes e as sucessivas modificações nas diferentes etapas do trabalho do designer de interiores. As maquetes como ferramentas de estudo de protótipos no desenvolvimento de peças de mobiliário especiais e detalhes construtivos: Princípios da prototipagem rápida e impressão 3D. Comandos do Sketch Up para geração de animações gráficas em 3D e “walkthroughs”: Comandos do menu Janela > Cenas. Uso das cenas como passos da animação. Conceitos básicos sobre animações gráficas. Parâmetros avançados de animação no Sketch Up e sua influência na qualidade do vídeo e no tamanho do arquivo. Metodologia de concepção de maquete eletrônica complexa de um espaço arquitetônico residencial (ref. obra significativa da Arquitetura brasileira), como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes.

Page 124: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Passos metodológicos roteirizados aplicados em maquete eletrônica complexa, como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes, de um espaço arquitetônico residencial (obra significativa da Arquitetura brasileira). Passos para construção com uma maquete física complexa de um espaço arquitetônico residencial (obra significativa da Arquitetura brasileira), como ferramenta de processo de projeto e de apresentação aos clientes.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GASPAR, João.S ketchup Pro 7 passo a passo. 1. ed. São Paulo: Probooks, 2009.

NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas - Técnicas de Montagem Passo-a-passo. 2.ed. São Paulo: Giz Editorial, 2007.

KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetas de arquitectura. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

ROCHA, Paulo Mendes da. Maquetes de Papel. 1.reimpr. São Paulo: Cosac Naify, 2007

MILLS, Criss B..Projetando com Maquetes, 2ª Edição.Porto Alegre: Grupo A, 2007. ISBN 9788577801589

NEUFERT, Peter.; NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2010.

CHING, Francis D. K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

METODOLOGIA DE PROJETO APLICADO AO DESIGN DE INTERIORES Ementa: Metodologia de Projeto aplicada ao Design de Interiores Conteúdos: Metodologia de projeto em design, importância e aplicação na atuação profissional (proposta de trabalho e aprovação do cliente). Etapas metodológicas de desenvolvimento do projeto de interiores. Ferramentas para preconcepção de projeto: Briefing, programa de necessidades. Levantamento de dados. Análise de correlatos. Análise da demanda para diretrizes de projeto (possibilidades de intervenção). Ferramentas para concepção de projeto aplicadas. Ementa: Estudos preliminares do Projeto de Design de Interiores Conteúdos: A função e a importância dos registros e representações bidimensionais planificadas e tridimensionais na etapa de estudos preliminares de projeto. Conceito geral de ergonomia, função e importância da análise das tarefas dos ambientes nos estudos preliminares de projeto. A função, a importância e a aplicação do estudo espacial por meio de representações tridimensionais eletrônicas, realistas e volumétricas para a etapa preliminar do projeto. Estudo espacial por meio de representações para a etapa preliminar do projeto.

Page 125: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Metodologia do ante projeto design de interiores Conteúdos: Memorial conceitual – definição, partido do projeto, embasamento teórico, técnico e estético das soluções projetuais encontradas. Projeto de layout - função, importância, qualidade e aplicação das indicações e especificações dos elementos compositivos dos ambientes. Apresentações de projeto - representações humanizadas de projeto. Definição, tipos, função, importância, requisitos, qualidade e fidedignidade de projeto. Ementa: Metodologia e constituição do projeto executivo de design de interiores Conteúdos: Etapas, documentos técnicos, normas, convenções gráficas específicas e aspectos legais que concernem ao projeto executivo. Memorial descritivo e ficha técnica – conceito, função, diretrizes para elaboração. Projeto de detalhamento construtivo. Abordagens, minucias, clareza e retidão das informações.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GIBBS, Jenny. Design de interiores : guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona Gustavo Gili 2014. 224 p. ISBN 9788425223587.

BROOKER, Graeme. Oque é design de interior? São Paulo: Senac São Paulo, 2014

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração : a arte de viver bem. 8. ed. Porto Alegre Sulina 2010. 239 p. ISBN 9788520502129.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 2. ed. Porto Alegre Sulina 2010. 149 p. ISBN 8520504116.

MONTENEGRO, Gildo A.Desenho Arquitetônico: para cursos técnicos e faculdade de arquitetura 4 ed São Paulo: Blucher, 2001.

DOYLE, Michael E. Desenho a cores : técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2 ed. Porto Alegre Bookman 2003. 362 p. ISBN 85-7307-850-2.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho.. São Paulo Martins Fontes 2001. 352 p. ISBN 85-336-0861-6.

2º SEMESTRE

PROCESSO DA CRIATIVIDADE Ementa: A Teorias da Criatividade. Conteúdos: O conceitos gerais e principais terminologias relacionadas às teorias da criatividade. Teorias sobre a criatividade. Processo Criativo e Produto Criativo.

Page 126: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

A estrutura histórico-social sobre o pensamento criativo. Origem da criatividade. Compreendendo a natureza e a lógica da criatividade. Abordagens filosóficas sobre a criatividade. O desenvolvimento psíquico individual: Associacionismo: Conexionismo e Behaviorismo. Teorias associativas e comportamental. Definição de Modelo Conexionista. Definição de Behaviorismo. A identificação, Preparação, Incubação, Aquecimento, Iluminação, Elaboração, Verificação. Pessoa criadora e criativa. Os limites do campo criativo. Ementa: Os Processos Criativos. Conteúdos: Os conceitos gerais sobre brainstorming e apresentação das suas várias etapas, técnicas (escrita livre, listas, perspectivas, técnica do cubo, relações entre as partes). Tempestade de ideias com visualização. Tempestade de ideias com o corpo. Os conceitos gerais sobre brainwriting, principais aspectos e fases relacionadas a esta técnica. Origem da técnica Brainwriting. Aplicações da técnica Brainwriting. A definição sobre a geração de conceitos e suas principais metodologias. Limitações das medidas de criatividade. Os fundamentos gerais sobre estes painéis, principais procedimentos e etapas para a sua criação. Ementa: Os Bloqueadores da Criatividade. Conteúdos: A definição de esboço/croquis, sua importância e principais técnicas para elaboração. A definição e as consequências da inércia psicológica e das paredes invisíveis. A descrição sobre esta condição e como elas influenciam como bloqueadores da criatividade. Os diferentes tipos de bloqueios: os culturais, os ambientais, intelectuais, de comunicação, emocionais e perceptivos. Barreiras culturais, perceptuais, emocionais. Ementa: Os Facilitadores da Criatividade. Conteúdos: Os conceitos sobre a anatomia, componentes e processos cerebrais. Hemisférios cerebrais e criatividade. A definição de paradigma. Modelos de paradigmas: educacionais, cartesiano, de programação, trabalhista e da complexidade. A apresentação dos diferentes tipos de percepção, como a sensorial. Teoria da Gestalt. Leis da Gestalt. A alteração da percepção e pensamento lateral. Lateralidade cerebral, estilos de pensar e criatividade. Superdotação e criatividade.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

MURANI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Nartins Fontes, 2002. 378p.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho.. São Paulo Martins Fontes 2001. 352 p. ISBN 85-336-0861-6.

BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo : um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 3. ed., rev. São Paulo SENAC 2009. 336 p. ISBN 9788573598773.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

OSTROWER, Fayga, 1920 - Criatividade e processo de criação - Petrópolis: Vozes, 2002.

Page 127: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

187p.

WILLIAMS, Robin. Design para quem não é design: noções básicas de planejamento visual. 2 ed. São Paulo: Callis, 2005

PREDEBON, José, 1931 - Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o exército prático dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quabdo deixamos de ser criança. São Paulo; Atlas, 2002. 229p.

FIELL, Charlote. Design do século XX. Köln: Taschen, 2001.

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escrituras, 2002. 172p.

DESENHO DE EXPRESSÃO Ementa: Conceitos de Desenho suas técnicas e aplicações: observação, expressão e representação no design Comenta: Desenho de formas, volumes, texturas, cores, planos e as relações entre os elementos tridimensionais e suas representações no desenho de observação e de expressão. Desenho de contorno e Desenho de memória a partir da observação. Características, tipos e funções dos materiais de desenho (lápis grafite, lápis de cor, lápis sanguínea, caneta nanquim, réguas, esquadros e escalímetro). Preparo e uso correto dos materiais de desenho. Postura, empunhadura e manuseio correto dos materiais no desenvolvimento do desenho. Ementa: Introdução à técnica de desenho com utilização de grafite Conteúdos: Desenho linear: traços de base e formas básicas. Percepção das margens, do contorno e do enquadramento do desenho a ser observado e a ser realizado. Desenho de observação e expressão de diferentes superfícies. Desenho observação de volumes e objetos. Ementa: Desenho de textura, sombras, finalização e acabamento da representação Conteúdos: Como representar texturas de materiais e elementos diversos (vidro, madeira, metais, cerâmica, têxteis, vegetais). Como representar luz, sombra e sombra projetada. Percepção de direcionamento de planos através de texturas e sombras. Acabamento e finalização do desenho através de traços, textura e sombras. Ementa: Croquis de visão 3D de ambientes internos usando pontos de fuga Conteúdos: Introdução à perspectiva e diferenças entre elas: cônica, isométrica, cavaleira e sua representação manual. A relevância do observador e sua posição em relação ao ambiente observado. Desenho de móveis em perspectiva, diferentes pontos de fuga. Desenho de ambientes e móveis em perspectiva.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

DOYLE, Michael E. Desenho a cores : técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2 ed. Porto Alegre Bookman 2003. 362 p. ISBN 85-7307-850-2.

Page 128: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho.. São Paulo Martins Fontes 2001. 352 p. ISBN 85-336-0861-6.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo Edgard Blücher 2007. 116 p. ISBN 9788521204268.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

HALLAWELL, Philip. À mão livre 2 : técnicas de desenho. 4 ed. São Paulo Melhoramentos 1996. 72 p. ISBN 85-06-02399-8.

SAMARA, Timothy. Ensopado de design gráfico: ingredientes visuais, técnicas e receitas de layout para designers gráficos. São Paulo: Blucher, 2010

SOUZA, Edgard Rodrigues. Praticando a Arte: desenho e pintura: noções básicas de desenho artístico. São Paulo: Moderna, 1997.

CHING, Frank; CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2008.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico : para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4 ed. São Paulo Edgard Blucher 2002. 167 p. ISBN 85-212-0291-1.

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO I Ementa: Conceitos e normatização do desenho técnico e procedimentos gerais de uso e manipulação dos objetos de desenho técnico. Conteúdos: Premissas do desenho técnico arquitetônico materiais e objetos de desenho relacionados. Conceitos abrangentes e normatização do desenho técnico. Padrões de folhas para o desenho técnico arquitetônico, margens e legendas. Projeções ortográficas. Tipos de representação, esquema, croqui e desenho técnico final. Ementa: Desenho de planta baixa de ambientes de projeto de design de Interiores com escalas aplicadas Conteúdos: Escalas. Abordagem específica sobre a planta baixa em espaços comerciais e residenciais. Planta baixa em ambientes de espaços comerciais. Planta baixa de espaços residenciais. Cotas e Linhas de chamada para a planta baixa. Simbologia da planta baixa. Ementa: Desenho técnico de Cortes de ambientes de projeto de design de Interiores Conteúdos: Quadro de esquadrias, detalhamentos e hachuras. Cortes em desenho técnico. Corte em espaços residenciais. Cotas e Linhas de chamada para os cortes. Ementa: Desenho técnico de elevações de ambientes em projeto de Design de Interiores Conteúdos: Simbologia dos cortes. Elevações em desenho técnico. Cotas e Linhas de chamada para as elevações. Simbologia das elevações.

Page 129: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Bibliografia Básica:

Título Nº.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

CHING, Francis D. K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

CHING, Frank; CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2008.

NEUFERT, Peter.; NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2010.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2001.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho.. São Paulo Martins Fontes 2001. 352 p. ISBN 85-336-0861-6.

MATERIAIS, ACABAMENTOS E REVESTIMENTOS Ementa: Cerâmica, tintas, madeira, pedras Conteúdos: Introdução aos materiais de acabamento e revestimento: Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação. Produtos cerâmicos, porcelanatos e louças sanitárias: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação.de azulejos, revestimentos para pisos e paredes, pastilhas, ladrilhos em geral. Tintas e vernizes: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação de tintas a óleo, látex PVA, tinta acrílica, esmaltes sintéticos, laca de nitrocelulose, poliéster, vernizes e suas aplicações. Texturas acrílicas, grafiatos e outras. Madeiras e produtos derivados: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação de madeira natural maciça, bruta e aparelhada, e produtos derivados, bem como de compensados, chapas de madeira industrializadas MDF, MDP e OSB, laminados de madeira para pisos e paredes, forros de madeira e outros produtos. Laminados melamínicos e suas aplicações. Pedras naturais e artificiais e produtos derivados: Características tecnológicas, tipos, usos, modo de aplicação e critérios para especificação. Naturais: Mármores, granitos, basalto, limestone, arenitos, pedras decorativas diversas. Artificiais: Silestone®, Corian®, granilite, marmorite, revestimento de granilha tipo Fulget, concreto aparente, cimentados liso e rústico. Ementa: Metais, polímeros, carpetes e forrações, papéis de parede, tecidos Conteúdos: Produtos metálicos: Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação: Barras, perfis, tubos, chapas, metais sanitários, acessórios para interiores.

Page 130: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Materiais poliméricos (plásticos). Origens, tipos, classificação, características tecnológicas, modos de aplicação e critérios para especificação: Termoplásticos, termofixos ou termorrígidos, elastômeros. Produtos de plástico e seu uso nos interiores. Descarte e reaproveitamento. Usos e aplicações mais frequentes. Carpetes e forrações, tapetes e papéis de parede. Tipos, classificação, características tecnológicas, estilos, modos de aplicação e critérios para especificação. Carpetes agulhados, carpetes tecidos e não tecidos, aparados e buclê Tapetes: Estilos históricos e artesanais. Papéis de parede: Tipos, estilos e usos. Tecidos para decoração, couros, napas, lonas e couros sintéticos. Tipos, classificação, características tecnológicas, estilos, modos de aplicação e critérios para especificação. Tecidos tradicionais e de alta tecnologia. Tecidos para uso em paredes. Tecidos para uso em estofados e cortinas. Couros e assemelhados, napas, lonas e revestimentos sintéticos. Ementa: Planejamento da colocação de materiais de acabamento e revestimento Conteúdos: Estudo gráfico de colocação e paginação de materiais de acabamento e revestimento. Tabelas de especificações de materiais de acabamento e revestimento. Memorial de especificações de materiais de acabamento e revestimento. Quadros de amostras de materiais de acabamento e revestimento. Ementa: Quantificação e orçamento de materiais de acabamento Conteúdos: Composições de custos unitários de materiais e serviços de acabamento e revestimento: conceito, levantamento e apropriação de custos, estruturação e aplicação. Orçamento de materiais e serviços de acabamento e revestimento de interiores: conceito, aplicação baseada nas composições de custos unitários. Precificação, estruturação e apresentação ao cliente. Estudo de um caso real de espaço interior a ser implantado ou reformado com novos materiais e acabamentos, mediante o levantamento dos fatores condicionantes locais físicos, históricos, culturais, tecnológicos e captura de requisitos do cliente. Aplicação de especificações de materiais de acabamento e revestimento a um caso real de espaço interior a ser implantado ou reformado, em atendimento aos fatores condicionantes locais físicos, históricos, culturais, tecnológicos e aos requisitos do cliente. Aplicação de planilhas de custos unitários, de quantificação e orçamento ao conjunto de materiais e acabamentos especificados para o caso em estudo.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2014.

MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores: Gustavo Gilis, 2012.

BAUER, Luis A. F. Materiais de Construção. 5 ed. São Paulo: LTC, 2008.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: Senac São Paulo, 2007

BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. 9. ed., rev. e ampl. São Paulo E. Blucher 2010. nv. ISBN 9788521204817 (v.1).

Page 131: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

GIBBS, Jenny. Design de interiores : guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona Gustavo Gili 2014. 224 p. ISBN 9788425223587.

MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração; A arte de bem viver. 5 ed. Porto Alegre: Sulina, 2004. ISBN 85-205-0212-1.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL I Ementa: Comandos básicos para desenho em AutoCad praticados em projeto de ambientes de Design de Interiores Conteúdos: Interface do software AutoCAD e formas de personalizar a área de trabalho. Comandos de desenho e modificação para a reprodução de desenhos. Simbologia e Representação gráfica de desenho técnico auxiliado pelo software AutoCAD com auxílio da NBR 6492. Propriedades de Layers/Camadas. Comando Options. Blocos e biblioteca de blocos. Hachuras de preenchimento. Ementa: Informatização do projeto de ambientes de Design de Interiores através de textos, cotas e área Textos em escalas variadas. Área, ângulos, volume e comando LIST. Modo de denominação dos ambientes de interiores de acordo com a norma técnica. Linhas de cotas, linhas de chamadas, cotas de níveis e simbologia adequada. Ementa: Desenho e formatação de pranchas de impressão no Model e no Layout Conteúdos: Medidas padrões de pranchas de desenho aplicadas no AutoCAD. Escalas para ampliação de pranchas no modelo de aplicação do AutoCAD. Viewports no Layout do AutoCAD. Layers/camadas na viewports no Layout do AutoCAD. Ementa: Introdução a impressão / plotagem por meio do software AutoCAD Conteúdos: Tipos e modelos de impressoras para o software AutoCAD. Especificações de prancha e escala. Visualização da impressão. Arquivo de impressão.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

CURRY, Zane D. AUTO CAD 2009 para Design de Interior: uma abordagem em modelagem 3D. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009

MONTENEGRO, Gildo A.Desenho Arquitetônico: para cursos técnicos e faculdade de arquitetura 4 ed São Paulo: Blucher, 2001.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

Bibliografia Complementar:

Page 132: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Título Nº.

CHING, Francis D. K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007.

CHING, Frank; CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2008.

NEUFERT, Peter.; NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2010.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2001.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Ementa: Cor, Percepção e Expressão Conteúdos: Histórico: teoria das cores – círculo cromático - percepção da cor. Semiologia das cores - A influência da cor no ambiente. Aplicação de Exercícios (Cor). Contraste simultâneo de cores. Características e propriedades da luz. Ementa: Textura e Retículas Conteúdos: Luz e cor em textura. Técnicas de textura aplicada. Textura tátil. Textura visual. Aplicação de Exercícios (Texturas). Aplicação de Exercícios (Textura e Ambiente). Ementa: Gestalt Conteúdos: Gestalt e suas Leis. Sistema de leitura visual das Formas - Narrativa através dos elementos visuais. Inter-relação das formas - Técnicas para concepção de formas tridimensionais. Aplicação de Exercícios (Gestalt e Ambiente). Ementa: Composição Visual Conteúdos: Gradação do formato, tamanho, posição, direção, proporção. Composição com repetição, com gradação, com similaridade, com contraste, com concentração. Aplicação de Exercícios com repetição, com gradação, com similaridade, com contraste, com concentração. Tipos de composição (fechada/aberta). Composição no ambiente; harmonia e contraste. Aplicação de exercícios de composição no ambiente focado em harmonia e contraste.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

PEDROSA, Israel; OLIVA, Rodolpho. Da cor à cor inexistente. 10. ed. São Paulo SENAC 2010. 254 p. ISBN 8574582670.

Page 133: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo : um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 3. ed., rev. São Paulo SENAC 2009. 336 p. ISBN 9788573598773.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

FRASER, Tom. O guia completo da cor : livro essencial para a consciência das cores. 2. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2007. 224 p. ISBN 8573595930.

LACY, Marie Louise. O poder das cores no equilíbrio dos ambientes. São Paulo Pensamento 1996. 141 p. ISBN 8531510848.

GUIMARÃES, Luciano. Cor : a cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultura da simbologia das cores. 3. ed. São Paulo Annablume 2004. 147 p. ISBN 857419168X.

SAMARA, Timothy. Ensopado de design gráfico: ingredientes visuais, técnicas e receitas de layout para designers gráficos. São Paulo: Blucher, 2010

DOYLE, Michael E. Desenho a cores : técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2 ed. Porto Alegre Bookman 2003. 362 p. ISBN 85-7307-850-2.

3º SEMESTRE

CONFORTO AMBIENTAL Ementa: Premissas do Conforto Ambiental e as variáveis do Conforto Térmico Conteúdos: Aspectos e conceitos gerais do conforto ambiental. A importância do conforto ambiental no projeto de interiores e os benefícios causados por ele ao usuário e a própria edificação. As aplicações do conforto ambiental em alguns períodos da história (Grécia, Roma, China, EUA). Estudo direcionado de projetos de interiores com conforto ambiental – Estudos de caso (conceitos, aplicações, benefícios). As variáveis humanas e ambientais que influenciam no conforto térmico do ambiente (trocas térmicas entre o corpo e o meio, mecanismos termorreguladores, metabolismo, vestimentas, temperatura, umidade relativa, velocidade do ar, escala de Fanger, entre outras). Apresentação e manipulação do software (livre) Analisys CST (Conforto e Stress Térmico). Umidade relativa obtida por meio da Carta Psicrométrica. Ementa: A bioclimatologia como elemento na busca do conforto ambiental e da eficiência energética Conteúdos: Estudo sobre as variáveis que influenciam no clima e o clima das diversas regiões do país. Bioclimatologia (estudo de soluções para obtenção de conforto ambiental e eficiência energética na edificação. Avaliação Bioclimática (como executar uma avaliação bioclimática, por meio da carta de Givoni, a fim de descobrir os elementos necessários para obter conforto ambiental e eficiência energética adequada a cada região do país). Desenvolvimento prático da avaliação bioclimática e apresentação dos softwares (livres) Analisys Bio e Sol-ar. Conceitos de ventilação aplicados no conforto ambiental (aeração, ventilação cruzada, efeito chaminé, localização e dimensão das aberturas e direcionamento de ar pela vegetação).

Page 134: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Conceitos da geometria da insolação e suas aplicações Conteúdos: Estudo das trajetórias solares (Zênite, equinócios, solstícios, azimute e altura solar) Obtenção dos ângulos necessários (azimute e altura solar) para o estudo da insolação por meio da carta solar Dispositivos de proteção solar, tipos, benefícios e materiais Dimensionamento de brises soleis Ementa: Conceitos de acústica aplicados no design de interiores Conteúdos: Fundamentos do conforto acústico (o som, absorção, isolamento acústico) Normas vigentes da área de conhecimento Materiais utilizados em projetos acústicos (tipos e aplicações). Aspectos de Projetos de conforto acústico.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Design Passivo: baixo consumo energético: guia para conhecer, entender e aplicar os princípios do design passivo em residência. São Paulo: Senac São Paulo, 2012.

FROTA, Anésia Barros. Manual do Conforto Térmico: arquitetura e urbanismo. São Paulo: Studio Nobel, 2003

BISTAFA, Sylvio R. Acústica aplicada ao controle do ruido. São Paulo: Blucher, 2006

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.

MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores: Gustavo Gilis, 2012.

BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2014.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração : a arte de viver bem. 8. ed. Porto Alegre Sulina 2010. 239 p. ISBN 9788520502129.

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO II Ementa: Conceitos básicos para o desenvolvimento de perspectivas Conteúdos: Perspectivas Cônicas e Axonométricas para o Design de Interiores. Perspectivas cônicas em objetos e edificações. Etapas da perspectiva cônica: Plano Quadro (PQ), Linha de Terra (LT), Linha do Horizonte (LH), Ponto do Observador (PO). Perspectiva Cônica de 1 ponto de fuga. Perspectiva Cônica de 2 pontos de fuga. Perspectiva Cônica de 3 pontos de fuga. Perspectiva Axonométrica Oblíqua: Militar e Cavalera. Perspectiva Axonométrica Ortogonal: Isométrica, Dimétrica e Anisómétrica.

Page 135: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Processos de construção da perspectiva cônica Conteúdos: Perspectivas cônicas com diferentes linhas de horizonte. Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) acima da Linha de Terra (LT). Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) coincidente à Linha de Terra (LT). Perspectivas cônica com 1 e 2 pontos de fuga com Linha de Horizonte (LH) abaixo da Linha de Terra (LT). Perspectiva com 1 ponto de fuga de Ambiente de Interiores com Linha de Terra (LT) na altura do observador (altura do projetista). Perspectiva com 2 pontos de fuga de Ambiente de Interiores com Linha de Terra (LT) na altura do observador (altura do projetista). Perspectiva com 3 pontos de fuga de mobiliário de Interiores. Perspectiva Externa com 3 pontos de fuga. Ementa: Processos de construção da perspectiva Axonométrica Oblíqua e Ortogonal Conteúdos: Perspectivas Oblíquas: Militar e Cavaleira. Perspectiva Oblíqua Militar 45º/45º e 60º/35º. Perspectiva Oblíqua Cavaleira 45º, 30º e 60º. Perspectivas Axonométricas Ortogonais: Isométrica, Dimétrica e Trimétrica. Perspectiva Isométrica de objeto de Interiores. Ementa: Processos de construção de detalhes de ambientes de Design de Interiores Conteúdos: Perspectiva Isométrica de ambiente de Design de Interiores. Perspectivas Isométrica em detalhamento de mobiliário. Perspectiva Isométrica em detalhes construtivos. Perspectiva explodida de mobiliário.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

MONTENEGRO, GildoA perspectiva dos profissionais 1 ed São Paulo: Edgard Blucher, 2001

MONTENEGRO, Gildo A.Desenho Arquitetônico: para cursos técnicos e faculdade de arquitetura 4 ed São Paulo: Blucher, 2001.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

CHING, Francis D. K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007.

CHING, Frank; CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2008.

NEUFERT, Peter.; NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2010.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2001.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

Page 136: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS I Ementa: Anteprojeto da proposta de projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Compatibilização de anteprojeto de interiores com os sistemas construtivos aplicados na ambientação do espaço comercial proposto. Detalhes construtivos aplicados a proposta de projeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade. Elaboração de representação gráfica de anteprojeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade a partir da ambientação para o espaço comercial proposto. Elaboração de representação gráfica de anteprojeto de interiores comerciais e serviços de baixa complexidade. Ementa: Conceitos básicos do design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Conceitos do design contemporâneo – panorama geral da área e suas interfaces. Fundamentos dos espaços comerciais contemporâneos. Normas de acessibilidade, segurança e ergonomia aplicadas a ambientes comerciais e serviços de baixa complexidade. Objetivos do Design de Interiores Comercial e Serviços e suas áreas de atuação. A importância do design comercial como estratégia de venda. Ementa: Perfis gráficos aplicados à proposta de projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Cortes, normatizados, aplicados à proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Detalhamento e especificação de mobiliário, normatizados, aplicados à proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Fachada, normatizada, aplicada a da proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Planta, normatizada, da proposta de projeto comercial e serviços de baixa complexidade. Ementa: Procedimentos metodológicos aplicados ao projeto de design de interiores comercial e serviços de baixa complexidade Conteúdos: Ambientação - elementos tridimensionais e arranjo espacial - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - cores e texturas - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - materiais de acabamento - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Ambientação - elementos decorativos - da proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Dados e parâmetros (briefing) para elaboração de trabalho na forma de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Demarcação de conceito e painel semântico para a proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Lay-out setorizado dos ambientes que compõem a proposta de projeto de Design de Interiores Comercial e Serviços de baixa complexidade. Levantamento das características físicas básicas (dimensões, elementos físicos arquitetônicos, etc.) do ambiente proposto no briefing para o projeto. Levantamento de características físicas específicas (instalações básicas, fatores climáticos, entorno, etc.) do ambiente proposto no briefing para o projeto. Levantamento de necessidades de espaço

Page 137: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

físico, mobiliário e instalações básicas e específicas das exigências propostas no briefing do projeto.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2008.. 224 p. ISBN 9788573597509.

MEEL, Juriaan van; MARTENS, Yuri; REE, Hermen Jam van. Como planejar os espaços de escritórios: guia prático para gestores e designers: Gustavo Gilis, 2012

Morgan, Tony. Visual merchandising. Barcelona, Editora Gustavo Gili, 2011

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

LAWSON, Fred. Hotéis e Resorts: planejamento, projeto e reforma. Porto Alegre: Bookman, 2003

ANDRADE, Nelson. Hotel: planejamento e projeto. São Paulo: Senac São Paulo, 2002

RAMÍREZ CAVASSA, César. Hotéis: gerenciamento, segurança e manutenção. São Paulo: Roca, 2001

CÂNDIDO, Índio. Gestão de hotéis: técnicas, operação e serviços. Caxias do Sul: Educs, 2003

CÂNDIDO, Índio. Gestão de hotéis: técnicas, operação e serviços. Caxias do Sul: Educs, 2003

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL I Ementa: Premissas históricas, comportamentais e metodológicas sobre o projeto de interiores residencial Conteúdos: A importância do design de interiores no desenvolvimento dos projetos de residências. Modelos de residências ao longo da história e a transformação dos espaços residenciais a partir dos novos hábitos da sociedade. Protocolo de entrevista aplicado (briefing) para captura de requisitos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade a ser desenvolvido. Análise de correlatos em projetos residenciais com programa de necessidades focado em residências de baixa complexidade. Elaboração do programa de necessidades para projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Ementa: Pré-concepção do projeto residencial de baixa complexidade Conteúdos: Conceito e partido de projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Pesquisa e definição do conceito e partido de projeto, a partir do tema e dimensões do projeto que está sendo desenvolvido. Desenho da planta baixa com dimensionamento dos ambientes do projeto de interiores residencial de baixa complexidade proposto. Layout de mobiliário baseado no briefing e nas análises de correlatos do projeto de interiores residencial de baixa complexidade proposto. Levantamento de tipos de materiais de acabamentos para aplicação no projeto residencial de baixa complexidade em relação a: cores, texturas, revestimentos, pisos, gesso, iluminação e mobiliário.

Page 138: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Descrições de especificação técnica dos tipos de acabamentos no projeto em andamento. Influências dos estudos ergonômicos no projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Ementa: Concepção de projeto de interiores residencial de baixa complexidade Conteúdos: Representação em 3 dimensões da planta baixa do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões do layout do projeto de interiores residencial de baixa complexidade mobiliado. Representação em 3 dimensões dos projetos complementares: piso, forro e iluminação do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões das vistas do projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Representação em 3 dimensões dos acabamentos e revestimentos internos para o projeto de interiores residencial de baixa complexidade. Requisitos do memorial descritivo e ficha técnica específico para o projeto residencial de baixa complexidade. Memorial descritivo do projeto proposto acabamentos e materiais utilizados. Ementa: Pós concepção de projeto de interiores residencial de baixa complexidade Conteúdos: Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos, mobiliário e equipamentos das áreas molhadas . Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos e mobiliário das áreas sociais. Desenvolvimento de detalhamento do projeto de interiores residencial de baixa complexidade contendo acabamentos e mobiliário das áreas íntimas. Desenvolvimento do memorial descritivo, do projeto de interiores residencial de baixa complexidade, a partir do detalhamento das concepções realizadas.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 6.ed.rev.-. São Paulo Senac 2012. 306 p. ISBN 9788573596342.

GIBBS, Jenny. Design de interiores : guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona Gustavo Gili 2014. 224 p. ISBN 9788425223587.

HIGGINS, Ian. Planejar espaços para o design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2015

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração : a arte de viver bem. 7. ed. Porto Alegre Sulina 2008. 247 p. ISBN 9788520502129.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 2. ed. Porto Alegre Sulina 2010. 149 p. ISBN 8520504116.

KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. 3 ed. Porto Alegre: Grupo A, 2010

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

GURGEL, Mirian. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. 2 ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2012

Page 139: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL II Ementa: Comandos avançados para desenho técnico digital em AutoCad praticados em projeto de ambientes de Design de Interiores Conteúdos: Measure e Divide. Arrays polar, retangular e Array caminho. Align, Pedit e Make Groups. Layers II avançados. Utilities. Parametric. Drawing Recovery Manager e Purge. Ementa: Composição de objetos Annotativos no software AutoCAD Conteúdos: Texto anotativo. Cotas, Linhas de chamadas e tolerâncias anotativas. Hachura anotativa. Blocos e Atributos anotativos. Ementa: Boas práticas e produtividade ao desenhar o projeto executivo de ambientes de Design de Interiores no software AutoCAD Conteúdos: Cortes, escadas e detalhes. Propriedades do desenho. Cota continuada, cota rápida e cota de base. Escalas com referência. Ementa: Diagramação do projeto no ambiente Layout gerado pelo software AutoCAD Conteúdos: Rotação com referência. Viewports em escalas variadas. Pranchas de impressão para layout. Impressão no layout com escalas variadas.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

CURRY, Zane D. AUTO CAD 2009 para Design de Interior: uma abordagem em modelagem 3D. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009

MONTENEGRO, Gildo A.Desenho Arquitetônico: para cursos técnicos e faculdade de arquitetura 4 ed São Paulo: Blucher, 2001.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

CHING, Francis D. K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2007.

CHING, Frank; CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 3.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2008.

NEUFERT, Peter.; NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gilli, 2010.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2001.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores:

Page 140: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

4º SEMESTRE

ANÁLISE DE VIABILIDADE E FUNCIONALIDADE DO PROJETO Ementa: Conceitos e métodos aplicados ao gerenciamento de obras Conteúdos: Gerência de obras de design de interiores: Introdução e conceitos do gerenciamento de obras de design de interiores. Importância do gerenciamento. Interdisciplinaridade arquiteto, engenheiro e designer. Questões de legislação de obras. Métodos de gerenciamento de obras existentes no mercado. Escopo de obra para design de interiores: Objetivos do escopo e sua elaboração para design de interiores. Importância das etapas e seus reflexos sobre o custo e desenvolvimento da obra. Etapas de implantação do gerenciamento em obras de design de interiores. EAP- Estrutura Analítica de Projeto: Objetivos e características da Estrutura Analítica de Projeto para design de interiores. Divisão de atividades em pacotes de trabalho. Identificação das atividades Ementa: Composição de custos e cronograma físico financeiro Conteúdos: Definição de custos: Conceito geral de: custo, prazo e escopo de obra de design de interiores. Lista de atividades e custos: Lista de atividades x custo de uma obra de interiores. Aprovação de orçamento. Alteração do custo e prazos. Tabela de composição de custos de uma obra de interiores. Tabela de composição de custos de uma obra de interiores. Composição de custos: Tabela de composição de custos de uma obra de interiores. Elaboração do cronograma do projeto: Cronograma físico financeiro de obra de interiores. Ementa: Funcionalidade, implementação e supervisão de obra Conteúdos: Planejamento inicial da obra de design de interiores: organização, limpeza, segurança, etc. Gerenciamento da execução da obra de design de interiores. Gerenciamento de mudanças. Análise de evolução de atividades: Diagrama de rede e gráfico de Gantt voltados para o design de interiores. Status de Processos realizados e pendentes. Análise de viabilidade em obras de design de interiores. Mapeamento de risco: orçamento, cronograma físico, pessoas, qualidade, comunicação e controle. Ementa: Controle de qualidade e finalização de obras Conteúdos: Logística voltada às obras de design de interiores: planejamento de caçambas para retirada de entulhos e planejamento para recebimento de materiais/mobiliário, profissionais em geral. Documentação do projeto: Elaboração de memorial descritivo em obras de design de interiores Finalização de uma obra de design de interiores: Oficialização, procedimentos e termo de conclusão.

Page 141: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Bibliografia Básica:

Título Nº.

KEELLING, RALPH | PLT Gestão de projetos : uma abordagem global / Ralph Keelling; tradução: Cid Knipel Moreia. -: | 1ª ed. | S&atilde;o Paulo | Saraiva | 2012 | v. | NÂO PLT

PHILLIPS, Peter L.. Briefing: A Gestão do Projeto de Design. 1ª ed. S&atilde;o Paulo: Edgard Blücher, 2010

Carvalho, Marly Monteiro de. Fundamentos e Gestão de Projetos: Construindo Competencias para gerenciar projetos. 3ª ed. S&atilde;o Paulo: ATLAS, 2011

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

GORGES, Eduardo. A Lei de Murphy no Gerenciamento de Projetos: . 1ª ed. S&atilde;o Paulo: Brasport, 2012

GRACIOSO, Francisco. Marketing estratégico: planejamento orientado para o mercado. 6ª ed. S&atilde;o Paulo: ATLAS, 2012

Carvalho, Marly Monteiro de. Fundamentos e Gestão de Projetos: Construindo Competencias para gerenciar projetos. 3ª ed. S&atilde;o Paulo: ATLAS, 2011

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 29ª ed. S&atilde;o Paulo: Atlas, 2011

NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura: . 17ª ed. : Gustavo Gili, 2010, v.1

AMBIENTAÇÃO DE JARDINS Ementa: Paisagismo e classificação de características das plantas através da fisiologia e morfologia vegeta Conteúdos: Conceitos sobre paisagismo e definições de jardins. O papel das plantas na composição de ambientes residenciais, comerciais e em especial hotéis e hospitais. Fisiologia e morfologia vegetal. Plantas de pleno sol, meia sombra e sombra. Plantas frutíferas, aromáticas e tóxicas. Ementa: Conceitos históricos dos Jardins, características artísticas e técnicas de profissionais do paisagismo Conteúdos: O desempenho das plantas na composição de um cenário. Paisagismo contemporâneo, Jardins: Japonês, Italiano, Frances, Inglês. Grandes mestres do paisagismo e dos jardins: Antony Gaudí, Ricardo Legorreta, Patrick Blanc, Henrique Browne e obras. Eco edifício, teto grama, parede verde e plantas adequadas a estes locais. Ementa: Planejamento de projetos de jardins residenciais e comerciais Conteúdos: Levantamento Planimétrico e Cadastral de jardim residencial. Anteprojeto e projeto executivo de jardim residencial. Levantamento Planimétrico e Cadastral de jardim comercial. Anteprojeto e projeto executivo de jardim comercial. Levantamento de custos para a execução de jardins.

Page 142: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Técnicas de implantação e manutenção de jardins Conteúdos: Técnicas de plantio e transplantio de árvores, plantas entouceiradas, forrações e gramados. Técnicas de reprodução de plantas. Análise básica e correção de ph do solo. Tipos de solo e substratos. Tipos de adubos. Cuidados com pragas, vírus e bactérias. Equipamentos para a manutenção de jardins. Plantio em vasos e jardim.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

LORENZI, H.; SOUZA, H. M. de. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3 ed. São Paulo: Nova Odessa, 2001.

ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. 4.ed. São Paulo: Senac, 2006.. 207 p. ISBN 9788573595987.

BARRA, Eduardo. Paisagens úteis: escritossobre paisagismo. São Paulo: Senac, 2006.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

BARBOSA, Antonio Carlos da Silva. Paisagismo, jardinagem & plantas ornamentais. 7. ed. São Paulo: Iglu, 2000.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim : projetar com conhecimento, construir corretamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2001.

SIQUEIRA, Vera Beatriz. Burle Marx.São Paulo: Cosac Naif, 2001.

WATERMAN, Tim. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Grupo A, 2011.

CARUSO, Carla. Burle Marx. São Paulo Moderna 2006. 32 p. (Mestres das artes no Brasil). ISBN 8516050963.

DESIGN DE INTERIORES COMERCIAIS E SERVIÇOS II Ementa: Fundamentos e especificidades metodológicas no desenvolvimento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Espaço comercial e serviços de alta complexidade definições e exemplos. Áreas de atuação do designer de interiores e o perfil de cliente/empresário para comercio e serviço de alta complexidade. Aspectos e necessidades legais (legislação) para o espaço construído de um comércio e serviço de alta complexidade. O entorno/localização do espaço – variáveis ambientais influentes no projeto de comércio e serviço de alta complexidade. Apropriação de conceito e briefing do projeto do espaço comercial e serviço de alta complexidade a partir de temática pré-estabelecida. Estudo de casos correlatos de espaço comercial e serviço de alta complexidade. Programa de necessidades dos espaços e equipamentos do projeto de comércio e serviço de alta complexidade a ser desenvolvido. Desenvolvimento do organograma e fluxograma do projeto de comércio e serviço de alta complexidade a ser desenvolvido. Ementa: Anteprojeto de espaço de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos:

Page 143: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Estudos de viabilidades e funcionalidades do projeto comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Pré-dimensionamento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Elaboração de croquis da planta baixa para o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Estudo dos elementos compositivos e estético formais da proposta de projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Memorial justificativo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Ementa: Acepções determinantes e de representação do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Aspectos tecnológicos constituintes do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, de acordo com a temática proposta. Definição e dimensionamento de fluxos e circulação em atendimento a função do estabelecimento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Definição dos elementos que constituirão o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade, tais como: mobiliários, objetos, equipamentos, materiais de acabamento e de decoração. Acepção visual da proposta final do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Memorial descritivo do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade. Ementa: Detalhamento do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade Conteúdos: Normas, aspectos e pormenores sobre acessibilidade geralmente presentes nos projetos de interiores comerciais e serviços de alta complexidade. Elaboração de elementos construtivos de acessibilidade para os ambientes específicos do projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Detalhamento de mobiliário específico para o projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em desenvolvimento. Elaboração de detalhes de acabamentos construtivos específicos para projeto de interiores comercial e serviço de alta complexidade em andamento.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2008.. 224 p. ISBN 9788573597509.

HIGGINS, Ian. Planejar espaços para o design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2015

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referencia para projetos. Barcelona: Gustavo Gili-GG, 2010.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

Morgan, Tony. Visual merchandising. Barcelona, Editora Gustavo Gili, 2011

WALKER, John R. O Restaurante: conceito e operação. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003

ZANELLA, Luiz Carlos. Instalação e Administração de Restaurantes. São Paulo: Metha,

Page 144: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

2007

SPANG, Rebecca L. A invensão do restaurante. Rio de Janeiro: Record, 2003

BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2014.

LUMINOTÉCNICA Ementa: Conceitos básicos de iluminação Conteúdos: Objetivos e História da iluminação. Conceitos básicos de iluminação e grandezas fotométricas. Fontes Luminosas artificiais: lâmpadas - tipos modelos e características. Sistemas de iluminação: equipamentos e complementos utilizados na iluminação de interiores. Normas técnicas de iluminação aplicada a espaços interiores. Iluminação residencial: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação de lojas: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação paisagística: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação bares e restaurantes: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Iluminação de vitrinas: recomendações gerais, exigências funcionais e estéticas, estudo de casos. Ementa: Cálculo de iluminâncias Conteúdos: Objetivos do cálculo de Iluminâncias. Métodos de cálculo de Iluminâncias. Métodos de cálculo de iluminação de destaque. Calculo de iluminâncias utilizando programa especifico. Métodos de análise de viabilidade técnica: cálculo de consumo de energia elétrica e orçamento do sistema de iluminação. Projeto básico de iluminação de interiores. Ementa: Técnicas de iluminação aplicada a interiores Conteúdos: Técnicas de iluminação aplicadas a espaços interiores: definição geral. Técnicas de iluminação aplicadas a espaços interiores: efeitos e caraterísticas técnicas. Representação das técnicas de iluminação para aplicação em projeto luminotécnico. Especificação de equipamentos utilizados no sistema de iluminação. Ementa: Projeto Luminotécnico Conteúdos: Objetivos gerais e proposta a ser elaborada do projeto luminotécnico para ambientes interiores e jardins. Objetivos específicos do projeto de iluminação do ambiente proposto. Métodos de aplicação de técnicas de iluminação para ambientes interiores e paisagismo. Métodos de aplicação representação gráfica para projeto luminotécnico de ambientes interiores. Método de montagem de planilha de especificação de sistemas e equipamentos auxiliares utilizados no projeto luminotécnico do ambiente proposto. Análise de viabilidade técnica: cálculo de consumo de energia elétrica e orçamento do sistema de iluminação.

Bibliografia Básica:

Page 145: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Título Nº.

INNES, Malcolm. Iluminação no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2014.

TREGENZA, Peter. Projeto de iluminação. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

SILVA, Mauri Luiz da, Iluminação Simplificando o Projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação elétrica. Sao Paulo: Edgard Blucher, 1999

SILVA, Mauri Luiz DaLuz, lâmpadas & iluminação 1ed Porto Alegre: Ciência Moderna, 2004

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 2.ed. São Paulo: Senac, 2002.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2008.. 224 p. ISBN 9788573597509.

Morgan, Tony. Visual merchandising. Barcelona, Editora Gustavo Gili, 2011

DESIGN DE INTERIORES RESIDENCIAL II Ementa: Bioclimatologia e eficiência energética e ambiental das edificações seguindo padrões de selos de certificação Conteúdos: Apresentação da proposta de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade a partir de diferentes cidades e implantações pré-estabelecidas, oportunizando comparação de resultados dentro de uma mesma planta. Necessidades do cliente, apresentação de briefing e metodologia para desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Desdobramentos das necessidades do cliente/projeto com foco em necessidades bioclimáticas e eficiência energética e ambiental. Levantamento do entorno da residência para verificação das possíveis interferências físicas e ambientais. Ementa: Eficiência energética para elaboração de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Conteúdos: Estudo dos ventos predominantes locais e a circulação de ar nos ambientes, para elaboração de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Adequação de projeto de design de interiores residencial de alta complexidade ao clima local. Busca de alternativas projetuais a partir carta de Givoni. Proteções solares na residência, aplicação dos ângulos obtidos na carta solar no dimensionamento das proteções solares. Aplicação de vegetação eficiente (massas verdes para deslocamentos e barreiras de vento, sombreamento, umidade e resfriamento), resfriamento evaporativo e alternativas para obtenção de residência ecologicamente correta, no que se diz respeito à redução de energia e ao uso de recursos naturais na edificação. Ementa: Premissas que envolvem os conceitos do ecologicamente correto para aplicação no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Conteúdos:

Page 146: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Estudo das referências históricas, culturais, políticas, artísticas entre outras da região trabalhada no projeto de design de interiores de alta complexidade, como norteadora nas definições de composição, volumetria, cor, textura e escolha de materiais. Desenvolvimento de conceito para o projeto de design de interiores residencial de alta complexidade a ser concebido. Desenvolvimento do projeto dos ambientes e do mobiliário exclusivo, a partir da temática definida e das modificações previstas pelas adequações bioclimáticas. Elaboração de instrução representativa e técnica da planta baixa do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa e técnica das elevações projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa das imagens 3D do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Ementa: Materiais e detalhamento de mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade Conteúdos: Materiais aplicados em ambientes residenciais sustentáveis. Tipos de materiais aplicados em ambientes residenciais sustentáveis para o desenvolvimento do projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de instrução representativa e técnica do projeto do mobiliário exclusivo utilizado no projeto de design de interiores residencial de alta complexidade. Elaboração de memorial justificativo do projeto do mobiliário exclusivo, contendo a explicação das ações tomadas durante o processo projetual.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 6.ed.rev.-. São Paulo Senac 2012. 306 p. ISBN 9788573596342.

GIBBS, Jenny. Design de interiores : guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona Gustavo Gili 2014. 224 p. ISBN 9788425223587.

HIGGINS, Ian. Planejar espaços para o design de interiores. São Paulo: Gustavo Gilis, 2015

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração : a arte de viver bem. 7. ed. Porto Alegre Sulina 2008. 247 p. ISBN 9788520502129.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 2. ed. Porto Alegre Sulina 2010. 149 p. ISBN 8520504116.

KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos. 3 ed. Porto Alegre: Grupo A, 2010

GURGEL, Miriam. Projetando espaços : design de interiores. 3. ed. São Paulo Ed. SENAC São Paulo 2011. 224 p. ISBN 8573599170.

GURGEL, Mirian. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. 2 ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2012

DISCIPLINAS OPTATIVAS

CONSTRUÇÕES RURAIS

Page 147: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Eletrificação rural e cobertura em construções rurais Conteúdos: Circuitos elétricos e leis fundamentais. Dimensionamento de circuitos elétricos. Componentes e tipos de telhado, Tipos de coberturas e suas funções. Fundações, pilares, paredes, vigas e lajes. Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. Estudos preliminares de eletrificação rural. Ementa: Instalações rurais: dimensionamento, aplicações e particularidades Conteúdos: Estudos preliminares de instalações rurais Instalações para armazenamento de grãos e forragens Instalações para aves. Instalações para bovinos. Instalações para caprinos. Instalações para suínos. Ementa: Materiais de construção Conteúdos: Aglomerantes: obtenção, finalidades, principais aglomerantes, classificação e propriedades. Agregados: obtenção, finalidades, tipos e propriedades. Argamassas: obtenção, finalidades, tipos, traços e propriedades. Concreto armado: conceito, propriedades, vantagens e desvantagens. Concreto de cimento fresco: propriedades, propriedades do concreto endurecido, resistência do concreto, aplicações do concreto, deformações, permeabilidade, produção de concretos. Madeira: propriedades, usos, vantagens e desvantagens, tipos de madeiramento. Materiais cerâmicos: definição, classificação, tipos de materiais cerâmicos, finalidades e propriedades. Pedras naturais: obtenção, finalidades, propriedades, tipos. Ementa: Planejamento de edificações rurais: trabalhos preliminares Conteúdos: Avaliação do solo para a implantação de fundações Escolha de local para construção Locação da obra. Organização de canteiro de obras. Terraplanagem

Bibliografia Básica:

Título Nº.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIOS

Page 148: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa de mercado. Como gerar ideias de negócios; Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios; Como avaliar oportunidades de negócios. Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa. Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação. Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendora. Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas. Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; As diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras. Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo em marketing. Principais processos de negócio da empresa. Infraestrutura, Tecnologia. Equipamentos e lay-out . Estrutura organizacional. Apresentação da Equipe. Necessidades de RH.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,

Page 149: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2010.

DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus; Elsevier, 2008.

Auresnede Pires Stephan (coordenador)10 Cases do Design Brasileiro - os bastidores do processo de criação 1ed. Edgar Blucher, 2008

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

BARON, Robert A; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8.ed. São Paulo: : McGraw-Hill, 2005.

DOLABELA, Fernando. Segredo de Luisa, O: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

FIALHO, Francisco Antonio Pereira et al. Empreendedorismo na era do conhecimento. Florianópolis: Visual Books, 2007.

BIZZOTTO, Carlos Eduardo Negrão. Plano de negócios para empreendimentos inovadores.São Paulo:Editora Atlas,2008. ISBN 9788522468232

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Conteúdos: Adjetivos Classificadores Estruturas sintáticas da Libras Flexão de aspecto Flexão de número e grau Flexão de pessoa Pronomes interrogativos Pronomes pessoais e possessivos Recursos narrativos da Libras Verbos "manuais" Verbos com concordância Verbos sem concordância Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Conteúdos: Diferenças culturais na interação em Libras Alfabeto manual da Libras Apresentação pessoal em Libras Configurações de mão, movimento, localização e orientação da(s) mão(s) Cumprimentos em Libras Derivações na Libras Desmitificando algumas crenças sobre a Libras Expressões faciais afetivas e gramaticais Formação de sinais compostos Incorporações na Libras Manifestações artísticas e culturais Variedades linguísticas da Libras

Page 150: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos Conteúdos: A educação de surdos na Antiguidade A educação de surdos na Idade Média A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais A Libras como símbolo de identidade Abordagem de ensino bilíngue Abordagem de ensino oralista Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear Concepções sócio-antropológica e patológica da surdez Diferentes identidades surdas Graus de perdas auditivas O conceito de identidade Tipos de perdas auditivas Ementa: O surdo na escola Conteúdos: A escrita de alunos surdos Atendimento educacional especializado Código de ética do intérprete Diferença entre tradutor e intérprete de Libras Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras O ensino de Libras como primeira língua O ensino de Libras como segunda língua O intérprete educacional de Libras O profissional docente de Libras.

Bibliografia Básica:

Título Nº.

QUADROS, RONICE M. Língua de Sinais. 1 Ed. Porto Alegre: Grupo A, 2010.

HONORA, Márcia. Inclusão educacional de alunos com surdez - concepção e alfabetização. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha (org.). Libras: conhecimento além dos sinais. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

BARROS, Maria Ângela Estelita. ELiS – Sistema Brasileiro de Escrita das Línguas de Sinais. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2015.

LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva - Indagações e Ações nas áreas da Educação e da Saúde. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2010.

MOLLICA, Maria Cecilia. Fala, Letramento e Inclusão Social. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2014.

QUADROS, Ronica M.. Educação de Surdos. 1 Ed. Porto Alegre : Artmed, 1997.

SACRISTAN, Gimeno. A Educação que Ainda é Possível. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2007.

Page 151: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será

PAISAGISMO: FLORICULTURA, PARQUES E JARDINS Ementa: Implantação e manutenção de jardins Conteúdos: Épocas de plantio e transplantio, replantio: finalidades e cuidados, Indução de florescimento e espécies ornamentais. Localização de viveiros para produção de mudas de espécies ornamentais e irrigação. Monitoramento e controle de pragas e doenças em plantas ornamentais. Podas: tipos de podas, instrumentos de podas, cuidados durante a poda, épocas de realização de podas. Sementeiras e recipientes para produção de mudas de espécies ornamentais. Tipos de resíduos, compostagem, vantagens da reciclagem e utilidades de resíduos de jardins. Tipos de semeadura e tipos de materiais propagativos de espécies ornamentais. Descarte e seleção de mudas de espécies ornamentais. Ementa: Preparo do solo para jardins Conteúdos: Revolvimento do solo e drenagem do terreno para implantação de jardins, profundidade de sucos e proteção de mudas no sulco. Substratos: definição, composição, tipos, finalidades e características, Adubação química e orgânica em jardins. Ementa: Projetos de paisagismo Conteúdos: Ante Projeto executivo de paisagismo: escolha do local, manejo do solo, escolha das espécies. História e importância dos Jardins e do paisagismo, Características e importância dos estilos de jardins: comerciais, residenciais e públicos. Projeto executivo de paisagismo: planta executiva, projeto botânico, planilha orçamentaria, cronograma de atividades. Ementa: Seleção de espécies ornamentais Conteúdos: Espécies ornamentais arbustivas: biologia, características, indicações e propagação - Paisagismo: Floricultura, Parques e Jardins. Espécies ornamentais arbustivas: biologia, características, indicações e propagação - Seleção de espécies ornamentais. Espécies ornamentais herbáceas: biologia, características, indicações e propagação. Espécies ornamentais semi-arbustivas: biologia, características, indicações e propagação

Bibliografia Básica:

Título Nº.

Bibliografia Complementar:

Título Nº.

Page 152: Projeto Pedagógico do Curso de - ww2.uniderp.brww2.uniderp.br/uniderp/pdf/mec/matriz/PPC_Design_de_Interiores_KLS... · Design de Interiores foi construído coletivamente, e será