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Proposta de Implantação de curso Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE EM DESIGN DE INTERIORES Jacareí Março / 2015

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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Page 1: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

Proposta de Implantação de curso

Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO

CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE EM DESIGN DE INTERIORES

Jacareí

Março / 2015

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PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Interino: Luiz Cláudio Costa

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA- SETEC

Marco Antônio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Eduardo Antônio Modena

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Whisner Fraga Mamede

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernandes Júnior

PRÓ-REITORA DE ENSINO

Reginaldo Vitor Pereira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Eduardo Alves da Costa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO

Wilson de Andrade Matos

DIRETOR GERAL DO CAMPUS

Luz Marina Poddis de Aquino

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RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO

___________________________ Giorgia Yoshiko Rossignolo Suzumura Becker

(Coordenadora de Curso/Área)

_____________________________ Luiz Gonçalves de Almeida

(Pedagogo)

_____________________________ Dr. Fernando Carlos Scheffer Machado

(Coordenador do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo)

___________________________ Ms. Erico da Silva Costa (Gerente Educacional)

_____________________________ Ms. Rosana Silva Vieira Sbruzzi

(Docente da Área de Construção Civil)

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SUMÁRIO

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO .................................................................. 3

SUMÁRIO ......................................................................................................................... 4

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................ 6

2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS ....................................................................................... 7

3. MISSÃO ...................................................................................................................... 8

4. CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ............................................................................... 8

5. HISTÓRICO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 8

6. HISTÓRICO DO CAMPUS E CARACTERIZAÇÃO ............................................................ 11

7. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ................................................................ 16

8. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 19

8.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................... 19

9. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................... 21

10. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ........................................................................... 22

11. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ..................................................................................... 23

11.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS ............................. 23

12. ORGANIZAÇAO CURRICULAR ..................................................................................... 27

12.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 30

12.2 ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................... 31

12.3 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES ........................................................ 32

13. METODOLOGIA ......................................................................................................... 51

14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................... 53

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................. 58

16. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................. 60

17. ATIVIDADES DE PESQUISA ......................................................................................... 62

18. ATIVIDADES DE EXTENSÃO ........................................................................................ 63

19. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ......................................................... 65

20. APOIO AO DISCENTE ................................................................................................. 66

20.1 do ABONO DE FALTAS E do REGIME DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES 68

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21. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-

BRASILEIRA E INDÍGENA .................................................................................................. 70

22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................ 71

23. PROJETO INTEGRADOR ............................................................................................. 72

24. AÇÕES INCLUSIVAS ................................................................................................... 76

25. EQUIPE DE TRABALHO .............................................................................................. 77

25.1 COORDENADOR DE CURSO ................................................................................... 77

25.2 SERVIDORES TÉCNICOS – ADMINISTRATIVOS ........................................................ 78

25.3 CORPO DOCENTE .................................................................................................. 80

26. BIBLIOTECA: ACERVO DISPONÍVEL ............................................................................. 81

27.INFRAESTRUTURA ...................................................................................................... 82

27.1 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA........................................................................ 82

27.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 83

28.ACESSIBILIDADE ......................................................................................................... 84

29. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ....................................................................................... 85

30. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 86

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

SIGLA: IFSP

CNPJ: 10.882.594/0001-65

NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal

VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da

Educação (SETEC)

ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital

CEP: 01109-010

TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)

FACSÍMILE: (11) 3775-4501

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UG: 158154

GESTÃO: 26439

NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO

PERÍODO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008

FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Campus: Jacareí

SIGLA: IFSP - JCR

CNPJ: Documentação encaminhada para a Receita Federal

ENDEREÇO: Rua Antônio Fogaça de Almeida s/n – Jardim Elza Maria

CEP: 12322-030

TELEFONES ( 12 ) 2128-5200

FACSÍMILE: _________________________________________

PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: www.ifsp.edu.br/jacarei

ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]

DADOS SIAFI: UGR: 158580

GESTÃO: 26439

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Portaria nº 27, de 21 de janeiro de 2015

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3. MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, para a formação

integradora e para a produção do conhecimento.

4. CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um

conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos

conhecimentos tecnológicos com a ciência, com a técnica, com a cultura e com as atividades

produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação,

sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez

mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de

uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o

ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente

profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na

promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo, como consta no PDI

institucional.

5. HISTÓRICO INSTITUCIONAL

O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e Artífices de

São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo federal no

estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os primeiros cursos

oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e

artes decorativas.

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no

ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de São Paulo,

denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um Decreto-Lei, introduziu-se a

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Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão governamental de realizar profundas

alterações na organização do ensino técnico.

A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um

sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Com

um Decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a criação da Escola Técnica de

São Paulo, visando à oferta de cursos técnicos e de cursos pedagógicos.

Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola Técnica de São

Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na situação de Escola Industrial

de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Posteriormente, em 1946, a

escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e

Motores e o de Pontes e Estradas.

Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do

governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de

nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de Eletrotécnica, de Eletrônica e

Telecomunicações e de Processamento de Dados foram, então, implantados no período de

1965 a 1978, os quais se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção militar,

houve o início da expansão das unidades descentralizadas (UNEDs), sendo as primeiras

implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.

Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a instituição

tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que possibilitou o

oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a 2008, na Unidade de São

Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, além de

Licenciaturas e Engenharias.

O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, através da Lei nº 11.892, sendo caracterizado

como instituição de educação superior, básica e profissional.

Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias caracterizações

(Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola Técnica, Escola Técnica Federal

e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se

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transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao

mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a

escolaridade regular.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente conta com 37

campi, 01 Núcleo Avançado em Assis e 23 polos de apoio presencial à EAD- contribui para o

enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo e para o

desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus. Atua também na

pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e na

democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações.

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6. HISTÓRICO DO CAMPUS E CARACTERIZAÇÃO

O Campus Jacareí (JCR), faz parte do Plano de Expansão (2011/2012) da Rede Federal

de Educação Profissional e Tecnológica. Está localizado no município de Jacareí, região

Metropolitana do Vale do Paraíba do estado de São Paulo. Foi instalado em um terreno de

aproximadamente 31 mil metros quadrados doado pela Prefeitura Municipal através do

Projeto de Lei nº 03 de 09/03/2010. A audiência pública que definiu os eixos tecnológicos do

Campus foi realizada em 24/05/2010. O início de suas atividades letivas se iniciou no 2º

semestre de 2014, sendo ofertadas 40 vagas para o curso Técnico em Administração e 40

vagas para o curso Técnico em Logística. O início de suas atividades administrativas se deu

em 01 de novembro de 2013. Vale ressaltar que, para as 80 vagas oferecidas, se inscreveram

por volta de 600 candidatos.

O campus está com duas turmas em andamento dos seguintes cursos técnicos de nível

médio: Técnico em Administração e Técnico em Logística. Além dos cursos técnicos oferecidos

atualmente, o campus está estruturando suas ações de pesquisa e de extensão. Desde o

segundo semestre de 2014 estão sendo oferecidos para a comunidade os seguintes cursos

FIC: Matemática para Vestibular, Maquetaria para Arquitetura – módulo I Maquetes Físicas e

Informática para a melhor idade.

A história de Jacareí (do tupi Yacaré-y, rio do jacaré) começou em 1652 com o nome

de Nossa Senhora da Conceição da Parayba, pela iniciativa de Antônio Afonso e seus três

filhos. Foi elevada à vila em 22 de novembro de 1653 e tornou-se cidade em 3 de abril de

1.849.

O município de Jacareí está localizado na Região Administrativa de São José dos

Campos, no Vale do Paraíba. Limita-se ao norte com o município de São José dos Campos, a

leste com Jambeiro, a sul com Santa Branca e Guararema, e a oeste com Igaratá e Santa Isabel.

O principal acesso para Jacareí é rodoviário. De São Paulo ao município são

aproximadamente 80 km pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116).

Segundo a IBGE (2013) a população estimada de Jacareí é de 223.064 habitantes,

distribuídos em uma área de 464,27 Km², com densidade de 454,94 hab./Km². A maior parte

da população vive em área urbana, com uma taxa de urbanização de 98,62%.

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Jacareí apresentava em 2010 referente ao Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDHM)1 0,777. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto

(IDHM entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos

absolutos foi Educação (com crescimento de 0,152), seguida por Longevidade e por Renda.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes

IDHM EDUCAÇÃO 0,749

% de 18 anos ou mais com EF completo 65,95

% de 5 a 6 anos na escola 96,04

% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental ou com fundamental completo 90,62

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 75,06

% de 18 a 20 anos com médio completo 57,45

IDHM Longevidade 0,837

Esperança de vida ao nascer (em anos) 75,2

IDHM Renda 0,749

Renda per Capita 846,53

Fonte: PNUD, IPEA E FJP

IDHM E COMPONENTES 2010

FONTE: PNUD, IPEA E FJP

¹ IDHM – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL É COMPOSTO POR TRÊS DIMENSÕES:

LONGEVIDADE (ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER), EDUCAÇÃO (TAXA DE ANALFABETISMO E NÚMERO DE ANOS DE

ESTUDO) E RENDA (RENDA FAMILIAR PER CAPITA).

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Dados referente a atividade da população de 18 ou mais, ou seja, a população

economicamente ativa em 2010 era de:

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 67,76

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 9,19

Grau de formalização dos ocupados 72,8

Nível educacional dos ocupados

% com fundamental completo 75,41

% do ensino médio completo 58,09

Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 12,01

% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 61,97

FONTE: PNUD, IPEA E FJP

Ocupação da população de 18 anos ou mais 2010

FONTE: PNUD, IPEA E FJP

Jacareí é uma das maiores forças econômicas do interior do estado. Ela é a 26ª

economia do estado mais rico do Brasil e exibiu um Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 de

R$ 5,7 bilhões. Segundo o CIESP a cidade de Jacareí é a 36ª em ranking sobre exportações de

39 regiões do Estado no acumulado de 2013, sendo que alguns dos principais produtos

exportados foram componentes aeronáuticos, cerveja e chapas de vidro.

A economia de Jacareí baseia-se na Indústria (cerveja, papel, produtos químicos,

vidros, fiação, borracha e tecidos), Agropecuária, Extrativismo e Turismo Histórico-Cultural.

Em 2012, nas contratações com vínculo empregatício, destacou-se o setor de Serviços, com

44,27%, a indústria com 29,81%, o comércio com 19,17% e outros setores com 6,75% do total.

(Fonte SEADE 2013)

Seu parque industrial tem cerca de 300 indústrias instaladas, constituindo um parque

empresarial diversificado com empresas dos setores aeronáutico, alimentício, químico,

celulose e vidro, entre outros. Atualmente as principais empresas instaladas em Jacareí são:

AmBev, Heineken, BASF, Votorantim Celulose e Papel, Cebrace, Dow Química, Latasa,

Schrader Bridgeport, Parker Hannifin, Pirelli, Fademac, Freudenberg, Metalúrgica Ipê, IKK,

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Adatex, White Martins, Latecoere, Gates, Kadarfit, Adatex, Sadefem, Volex, Chery entre

outras. A cidade está aguardando a instalação de mais duas novas indústrias, a chinesa Sany

e a espanhola Teknia Tecnotubo.

A Prefeitura de Jacareí criou uma nova Lei de Incentivos Fiscais – com foco na geração

de empregos e no aumento de receitas. Com isso, tem atraído diversas empresas para a cidade

e as que já estão instaladas, anunciam novos investimentos. Além disso, a cidade atingiu, em

2013, a marca de 2.916 MEIs (Microempreendedores Individuais). Segundo pesquisa do

Sebrae, os MEIs estão principalmente nos setores de comércio (39,3%) e serviços (36,7%).

Na área educacional, Jacareí apresenta, de acordo com o Censo Escolar 2013 (Fonte

INEP) 11.429 alunos matriculados no Ensino Fundamental - séries da 5ª a 8ª e anos finais na

Rede Pública e 2.182 na Rede Privada; para o Ensino Médio, foram 8.717 alunos matriculados

na Rede Pública e 1.359 na Rede Privada; já na Educação Profissional (Nível Técnico), foram

703 na Rede Pública e 1.529 na Rede Privada.

Creche Pré-Escola

1ª a 4ª

série e

Anos

Iniciais

5ª a 8ª

série e

Anos

Finais

Funda

mental Médio

0 0 821 11429 8717 703 550 873

1313 4119 11088 0 0 260

2940 894 2603 2182 1359 1529

4253 5013 14512 13611 10076 2232 810 873

JACAREÍ

Municipal

Privada

Total

Ensino

Médio

Educação

Profissional

(Nível

Técnico)

EJA (presencial)Ensino FundamentalEd. Infantil

Dependência

Estadual

A cidade de Jacareí é um importante polo regional de desenvolvimento industrial e

agrícola, situando-se em uma das regiões mais industrializadas e produtivas de todo o estado.

Vale ressaltar que a região Metropolitana do Vale do Paraíba concentra uma população

aproximada de 2.406.735 habitantes.

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Campus Jacareí

O Campus Jacareí está situado à Rua Antonio Fogaça de Almeida, s/n°, no bairro Jardim

Elza Maria, na cidade de Jacareí, em um terreno de aproximadamente 31.000 metros

quadrados, com 6.500 metros quadrados de área construída, privilegiando aspectos como

acessibilidade e uma grande área verde.

Atualmente contamos com oito salas de aula, cinco laboratórios de informática, uma

biblioteca, uma sala de desenho, um anfiteatro, um ambulatório, estacionamento para os

servidores, um espaço de convivência de 145 metros quadrados, um pátio de 700 metros

quadrados, salas da administração, do setor sociopedagógico, dos docentes, além de outros

ambientes e uma grande área verde de aproximadamente 10.000 metros quadrados

A presença do IFSP em Jacareí permitirá a ampliação das opções de qualificação

profissional e formação técnica e tecnológica para as indústrias e serviços da região, por meio

de educação gratuita e de qualidade.

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7. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

A cidade de Jacareí é um importante polo regional de comércio e serviços, sendo a 26ª

economia do estado mais rico do Brasil, com Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 5,7 bilhões

(2011). Sua economia baseia-se na Indústria (cerveja, papel, produtos químicos, vidros,

fiação, borracha e tecidos), Agropecuária, Extrativismo e Turismo Histórico-Cultural. Situa-se

na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVale - que concentra uma

população aproximada de 2.406.735 habitantes, sendo uma das regiões mais industrializadas

e produtivas de todo o estado.

A Prefeitura de Jacareí criou uma nova Lei de Incentivos Fiscais com foco na geração

de empregos e no aumento de receitas, atraindo diversas empresas para a cidade e

incentivando as empresas já instaladas a terem novos investimentos. Além disso, a cidade

atingiu a marca de 2.916 MEIs (Micro-Empreendedores Individuais) em 2013. Segundo

pesquisa do Sebrae, os MEIs estão principalmente nos setores de comércio (39,3%) e serviços

(36,7%). Em 2012, nas contratações com vínculo empregatício, destacou-se o setor de

Serviços, com 44,27%, a indústria com 29,81%, o comércio com 19,17% e outros setores com

6,75% do total. (Fonte SEADE 2013).

Nesse contexto de crescimento do comércio e serviços da cidade, destacam-se os

setores imobiliários e da construção civil, arquitetura e decoração, acompanhando uma

tendência nacional de crescimento no mercado de trabalho nessas áreas. Segundo dados da

Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba) e da regional do Secovi-SP no Vale

do Paraíba, o crescimento imobiliário da cidade de Jacareí foi de 36% em 2013, em grande

parte devido aos lançamentos de imóveis para venda.

O mercado consumidor, mais exigente, demanda cada vez mais soluções criativas e

técnicas nesses novos espaços, buscando soluções sustentáveis que promovam qualidade de

vida e que sejam esteticamente atraentes. Nesse sentido, o segmento de projetos de

interiores e decoração vem se expandindo, impulsionando a abertura de novas frentes de

trabalho para o profissional da área, seja na atuação de projetos e obras, ou voltado às

empresas e comércios de móveis e produtos da construção civil e design.

Page 17: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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A velocidade na introdução de novas tecnologias, a grande variedade de produtos, a

intensificação da concorrência e a busca por inovação na oferta de bens e serviços voltados

ao design têm gerado a necessidade da constituição de novas competências para os

profissionais, o que consequentemente influência nos processos de formação.

Em contrapartida, há um déficit de 10.000 profissionais da área da construção civil na

Região do Vale do Paraíba, nos diversos setores (engenheiros e arquitetos, designers e

técnicos, decoradores, mestres de obras e pedreiros), demandando profissionais

especializados.

A Coordenadoria dos Cursos da área de Construção Civil e Arquitetura, Campus Jacareí,

atenta às necessidades do mercado de trabalho, tanto no nível municipal como regional,

vislumbrou a possibilidade da criação do Curso Técnico em Design de Interiores, na forma

concomitante /subsequente, a fim de possibilitar novos meios de empregabilidade em

escritórios de arquitetura e de design, construtoras, imobiliárias, lojas de móveis e decoração,

shoppings, etc.

O corpo e o perfil docente do Campus e capaz de atender esta proposta; a

infraestrutura existente oferece condições para efetivação do curso, há possibilidade de

parcerias estratégicas locais, colaborando com o desenvolvimento socioeconômico da cidade

e da região do Vale do Paraíba. Além disso, não existe nenhum curso Técnico em Design de

Interiores na região metropolitana do Vale do Paraíba. Este campus será o pioneiro nesse

sentido.

Não houve audiência pública, mas a oferta do curso Técnico em Design de Interiores

tem por base consultas a diversos segmentos da organização civil, tais como: Associações de

Classes e Sindicatos (Aconvap, Secovi-SP). O curso efetiva as diretrizes e bases da educação

nacional e segue os princípios político-pedagógico do IFSP de dar condições aos jovens e

adultos de adquirir uma formação profissional somada a uma cultura geral. O curso vem

atender à demanda por profissionais qualificados nesta área.

Ao proporcionar uma formação profissional adequada, o curso Técnico em Design de

Interiores está efetivando o exercício da cidadania, pois dá condições aos jovens de elevar seu

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nível profissional, além do desenvolvimento cultural possibilitando, assim, a entrada num

mercado cada vez mais competitivo.

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8. OBJETIVO GERAL

Propiciar aos estudantes formados no Curso Técnico Concomitante/Subsequente em

Design de Interiores, “o desenvolvimento de competências que os habilitem efetivamente para

analisar, questionar e entender os fatos do dia a dia com mais propriedade, dotando-os

também, de capacidade investigativa diante da vida, de forma mais criativa e crítica,

tornando-os mais aptos para identificar necessidades e oportunidades de melhorias para si,

suas famílias e a sociedade na qual vivem e atuam como cidadãos.” CNE/CEB Nº 11/2012

Formar profissionais críticos e comprometidos com o bem coletivo e que possam

contribuir para o alcance de transformações recebendo uma educação profissional que

promova a geração de trabalho e renda e a emancipação do cidadão, conforme exposto no

Art. 7º. da lei 11.892.

Proporcionar aos alunos uma formação técnica de qualidade capaz de atender

expectativas e necessidades do comércio e serviços de Jacareí e região, aumentando suas

chances de inserção no mundo do trabalho, na obtenção de um emprego e/ou na geração de

renda, privilegiando a busca pela qualidade de vida, individual e coletiva. Isso vem de encontro

com a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece que os alunos

egressos do ensino fundamental e médio, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto,

tenham a possibilidade de acesso à Educação Profissional, como forma de capacitação.

8.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Preparar o estudante para integrar-se ao mundo do trabalho com ideias

inovadoras e projetos/ planejamentos que permitam soluções adequadas de Design de

Interiores no que se refere a concepção e execução do espaço (residencial, comercial e

expositivo) e do mobiliário, contemplando as novas tendências culturais e mercadológicas

identificadas;

Desenvolver competências relacionadas ao design nas diversas áreas da

produção cultural, arte e construção civil, mediante pesquisa, análise, avaliação de tendências

Page 20: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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e fornecimento de informações para a tomada de decisões no projeto, com proposição de

alternativas de mudanças e melhorias de processos que conduzam a um projeto sustentável.

Capacitar o estudante para agregar qualidade e valor ao projeto de interior dos

ambientes e do mobiliário, com o uso do computador e aplicativos gráficos compatíveis com

a área de formação, orientando nos recursos de comunicação (desenhos, textos, normas

técnicas, estudos volumétricos e representação gráfica);

Incentivar e promover eventos teórico/práticos sobre a atividade de Design

(semanas acadêmicas, oficinas, seminários, encontros); e visitas técnicas a fim de possibilitar

contato com novos materiais, acabamentos e tendências, e promover discussões entre

estudantes e profissionais da área;

Desenvolver os aspectos relacionados à ética, e valores de merchandising,

vendas e empreendedorismo (organização, marketing e relações interpessoais).

Page 21: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

21

9. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Com base nas atribuições do Catálogo Nacional de Cursos, o egresso do Curso Técnico

em Design de Interiores é um profissional que:

a) Participa na concepção e execução de projetos de interiores de espaços

residenciais, comerciais, institucionais e expositivos, além da venda especializada de produtos

(comércio de produtos de mobiliário, design, decoração, iluminação, entre outros).

b) Planeja e organiza o espaço, identificando elementos básicos para a concepção

do projeto, priorizando a acessibilidade e a sustentabilidade nos projetos.

c) Desenvolve esboços, perspectivas e desenhos de acordo com as normas

técnicas, representando os elementos de projeto no espaço bidimensional e tridimensional

com aplicação de métodos de representação gráfica.

O profissional egresso possui uma ampla gama de opções de atuação tais como:

escritórios de arquitetura e de design, empresas especializadas em materiais e revestimentos,

construtoras e imobiliárias, lojas de móveis, decoração, iluminação.

Page 22: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

22

10. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O ingresso ao curso será por meio do Processo Seletivo, de responsabilidade do

Instituto Federal de São Paulo e processos seletivos para vagas remanescentes, por meio de

edital específico, a ser publicado pelo IFSP no endereço eletrônico www.ifsp.edu.br. Outras

formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência interna e externa, ex oficio

ou outras formas definidas pelo IFSP por meio de edital específico.

Para o acesso ao Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Design de Interiores,

o estudante deverá estar cursando o segundo ou terceiro ano do Ensino Médio ou ter

concluído o Ensino Médio. Serão ofertadas 40 vagas semestrais no período vespertino.

De acordo com a Lei nº 12.711/2012, serão reservadas, no mínimo, 50% das vagas aos

candidatos que cursaram integralmente o Ensino Fundamental em escola pública. Dentre

estas, 50% serão reservadas para candidatos que tenham renda per capita bruta igual ou

inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio). Das vagas para estudantes egressos

do ensino público, os auto declarados pretos, pardos ou indígenas preencherão, por curso e

turno, no mínimo, percentual igual ao dessa população, conforme último censo do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Estado de São Paulo, de acordo com a Lei nº

12.711/2012, de 29/08/2012.

Não serão exigidos conhecimentos específicos próprios do curso.

Page 23: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

23

11. LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

11.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATÓRIA A TODOS OS CURSOS TÉCNICOS

Legislação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,

Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

Resolução nº 7, de 04 de fevereiro de 2014 – Regimento Geral;

Resolução nº 8, de 04 de fevereiro de 2014 – Estatuto do IFSP;

Resolução nº 866, de 04 de junho de 2013 – Projeto Pedagógico Institucional;

Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013 – Organização Didática;

Resolução n° 283, de 03 de dezembro de 2007 – Conselho Diretor do CEFETSP, que

aprova a definição dos parâmetros dos planos de cursos (5%) e dos calendários

escolares e acadêmicos do CEFETSP;

Resolução nº 26, de 11 de março de 2014 – Delega competência ao Pró-Reitor de

Ensino para autorizar a implementação de atualizações em Projetos Pedagógicos de

Cursos pelo Conselho Superior;

Nota Técnica nº 001/2014 – Recuperação contínua e Recuperação Paralela.

Ações Inclusivas

Decreto nº 5.296/2004, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nº 10.048,

de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que

especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Decreto nº 7.611/2011, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação

especial e o atendimento educacional especializado e dá outras providências.

Pareceres

Parecer CNE/CEB nº 11, de 09 de maio de 2012, que dispõe sobre as Diretrizes

Curriculares para a Educação Técnica de Nível Médio.

Page 24: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

24

Plano Nacional de Educação-PNE

Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e

dá outras providências.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Decreto 5.154 de 23/07/2004, que Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, e dá outras providências.

Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Em seu

Art. 33 estabelece a carga horária mínima das atividades presenciais para os cursos na

modalidade a distância.

Legislação Curricular: temas obrigatórios para a abordagem transversal ou

interdisciplinar no currículo:

História e Cultura Afro- Brasileira

Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro

de 1996, que altera as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e

Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Educação Ambiental

Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental.

Educação em Direitos Humanos

Page 25: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

25

Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que institui o Programa Nacional

de Direitos Humanos.

Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Educação alimentar e nutricional

Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do

Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº

10.880, de 9 de junho de 2004, nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, e nº 11.507, de

20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178–36, de 24 de

agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.

Resolução /CD/FNDE nº 38, de 16 de julho de 2009, que dispõe sobre o atendimento

da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de

Alimentação Escolar - PNAE.

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o

preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá

outras providências.

Educação para o trânsito

Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Estatuto da Criança e do Adolescente

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, e dá outras providências.

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 de dezembro de 2014, que atualiza e define novos

critérios para a composição de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação

Profissional e Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em

caráter experimental, observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos

termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012 (revogando as disposições ao

contrário – CNCT – Versão 2014).

Resolução Nº 4, de 6 de junho de 2012, que dispõe sobre alteração na Resolução

CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

de Nível Médio.

Page 26: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

26

CONFEA/CREA

O curso apresentado não está vinculado ou não exige registro em órgão

regulamentador da atividade profissional.

Resolução CONFEA nº 473, de 26 de novembro de 2002, que institui a Tabela de Títulos

Profissionais.

Resolução nº 1010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a regulamentação da

atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do

âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito

de fiscalização do exercício profissional.

Classificação Brasileira de Ocupações

Portaria nº 397, de 09 de outubro de 2002 – Aprova a Classificação Brasileira de

Ocupações (CBO/2002), para uso em todo território nacional e autoriza a sua

publicação.

Estágio Curricular Supervisionado

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo

Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março

de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o

art. 6 da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001 e dá outras

providências.

Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de

Estágio do IFSP.

Resolução CNE/CEB nº 2, de 4 de abril de 2005 – Modifica a redação do § 3º do

artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004 até nova manifestação sobre estágio

supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação.

Resolução CNE/CEB nº 1, de 21 de janeiro de 2004, que estabelece Diretrizes

Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação

Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial

e de Educação de Jovens e Adultos. Inclui texto Resolução CNE/CEB nº 2/2005.

Page 27: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

27

12. ORGANIZAÇAO CURRICULAR

A Organização Curricular do Curso Técnico em Design de Interiores observa as

determinações estabelecidas na Organização Didática do IFSP, na Resolução CNE/CEB nº 6 de

20/09/2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de

Nível Técnico, no Decreto nº 5.154/04 e na Resolução CNE/CEB nº 1, de 05 de dezembro de

2014.

Ela está organizada de acordo com o Eixo Tecnológico de Produção Cultural e Design,

estruturada em 3 módulos articulados, com término ao final do 3º módulo, correspondendo

à qualificação profissional de nível técnico em Design de Interiores, identificada no mercado

de trabalho.

A matriz curricular do curso está estruturada em regime modular semestral (3 períodos

letivos), por competências e uma prática profissional na forma de Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) dentro do componente curricular Projeto Integrador, somando uma carga horária

total de 839 (Oitocentos e trinta e nove) horas.

Entre os módulos, a relação teoria-prática é o princípio fundamental e conduz a um

fazer pedagógico que busca essa articulação, por meio de atividades orientadas por métodos

ativos como práticas laboratoriais, ateliês de projetos – “pranchetário”, estudos de caso,

visitas técnicas, projetos, pesquisas, entre outras atividades que estão presentes em todos os

módulos.

As aulas práticas e os ateliês de projetos têm por finalidade aproximar o estudante ao

mundo real, pois a

aula prática é um ambiente projetado para a tarefa de aprender uma prática. Em um contexto que se aproxima de um mundo prático, os estudantes aprendem fazendo, ainda que sua atividade fique longe do mundo real do trabalho. Eles aprendem assumindo projetos que estimulam e simplificam a prática ou projetos reais sob uma supervisão minuciosa. Uma aula prática é um mundo virtual, relativamente livre de pressões, distrações e riscos do mundo ao qual, no entanto, ele diz respeito. Fica no espaço intermediário entre o mundo prático, a camada “leiga” da vida ordinária e o mundo esotérico da academia. É, também, um mundo coletivo em si, com sua própria mistura de materiais, ferramentas, linguagens e apreciações. Incorpora maneiras particulares de ver, pensar e fazer que tendem, com o

Page 28: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

28

tempo, a ter sua autoridade cada vez mais reforçada na visão do estudante. (SCHÕN, 2000, p. 40)

Esse fazer pedagógico visa uma integração/interação com o mundo do trabalho, como

resultado das inovações tecnológicas e científicas presentes em nossa sociedade atual

contribuindo para a construção e reconstrução, fazendo do seu bairro, da sua cidade, do seu

país, um lugar socialmente mais justo.

Os módulos, assim constituídos, representam importante instrumento de flexibilização

e abertura do currículo para o caminho profissional, pois, adaptando-se às diversas realidades

regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e a equivalência dos

processos formativos. O detalhamento de cada módulo e período letivo pode ser observado

na estrutura curricular. Os módulos estão organizados das seguintes maneiras:

Módulo I – Sem Certificação – 301 horas-aula – neste módulo inicial os componentes

curriculares estão distribuídos em aulas teóricas e práticas. No final do módulo o estudante

terá o domínio de ferramentas gráficas e plásticas para a elaboração de projetos de Design de

Interiores.

Módulo II – Com Certificação de Desenhista2 – 285 horas-aula – neste segundo módulo

o grupo de componentes curriculares está distribuído entre aulas práticas e teóricas. No final

do módulo o estudante será capaz de atender demandas de execução de projetos de Design

de Interiores podendo, assim, trabalhar em escritórios de Arquitetura e design auxiliando

profissionais na elaboração de projetos.

Módulo III – Neste terceiro e último módulo com 253 horas-aula os componentes

curriculares estão distribuídos entre aulas práticas, teóricas e o projeto integrador. No final

do módulo o estudante será capaz de atuar como Técnico em Design de Interiores

Ao completar os 3 (três) módulos, entregar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e

realizar a sua apresentação (a realização de estágio supervisionado, com no mínimo 360 horas

antes do término do curso, desobriga o estudante da apresentação do TCC) o estudante

2 Conforme Resolução CNE/CEB nº 6, de 20/09/2012 em seu artigo 30.

Page 29: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

29

receberá Diploma de TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES, desde que tenha concluído

também o Ensino Médio.

Ilustração: itinerário formativo do curso Técnico em Design de Interiores.

Módulo I

•Sem Certificação

Módulo II

•Com Certificação Intermediária

•Certificado de Desenhista

Módulo III

• Técnico em Design de Interiores

Page 30: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

30

12.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Técnico em Design de Interiores

(Curso Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio).

Campus Jacareí

Forma de oferta Presencial

Previsão de abertura do curso 2015 – 2o semestre

Período Vespertino

Vagas semestrais 40

Vagas Anuais Não

Nº de semestres 3

Carga Horária Mínima x-x

Carga Horária

Mínima Obrigatória 839 horas

Duração da Hora-aula 50 minutos

Duração do semestre 19 semanas

Page 31: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

31

12.2 ESTRUTURA CURRICULAR

Carga

Horária

do Curso:

839

Núm.

Semanas

19

Teoria/ Nº Total Total

Prática Prof. 1º 2º 3º 4º Aulas Horas

DESENHO TÉCNICO DETD1 P 2 4 76 63

DESENHO ARTÍSTICO DEAD1 P 2 4 76 63

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS LIPD1 T 1 2 38 32

PLÁSTICA PLAD1 P 2 2 38 32

CONSTRUÇÕES E OBRAS CEOD1 T 1 4 76 63

HISTÓRIA DA ARTE E DA ARQUITETURA HISD1 T 1 2 38 32

CULTURA, ÉTICA E CIDADANIA CECD1 T 1 1 19 16

ATELIÊ ATED2 P 2 4 76 63

PROJETO DE INTERIORES RESIDENCIAL PIRD2 P 2 4 76 63

COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA CGAD2 P 2 4 76 63

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TMAD2 T 1 2 38 32

HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO HISD2 T 1 2 38 32

CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO CTAD2 T 1 2 38 32

MARKETING E EMPREENDEDORISMO MEMD3 T 1 2 38 32

PROJETO DE INTERIORES COMERCIAL PICD3 P 2 4 76 63

MAQUETE VIRTUAL MAQD3 T 1 2 38 32

ECODESIGN ECOD3 T 1 2 38 32

PROJETO INTEGRADO (COMERCIAL/SERVIÇO/EXPOSITOR) PRID3 P 2 4 76 63

CONFORTO LUMINOTÉCNICO E ERGONOMIA CLED3 T 1 2 38 32

19 18 16 0 1007

301 285 253 0 - 839

839

360

1199

Carga Horária Total Mínima Obrigatória (Sem estágio)

Carga Horária Total Máxima:

Observações: 1) As aulas serão de 50 minutos

2) A conclusão de todos os módulos, do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e a conclusão do Ensino Médio, confere

a habilitação profissional de Técnico em Design de Interiores

Estágio Supervisionado (opcional)

Total acumulado de horas

Base Legal: Lei 9394/96, Decreto 5154/2004 e Resolução CNE/CEB nº 06/2012 .

Resolução de autorização do curso no IFSP Nº ___, de ___/___/_____

Habilitação Profissional: TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

Componente Curricular CódigosAulas/semana

du

lo 2

º M

ód

ulo

du

lo

Total acumulado de aulas

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES CONCOMITANTE/SUBSEQUENTE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO

Criação: Lei nº 11.892, de 29/12/2008

Campus JACAREÍ

Criado pela Portaria Ministerial nº.27, de 21/01/2015.

Page 32: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

32

12.3 PLANOS DOS COMPONENTES CURRICULARES

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Desenho Técnico

Semestre: 1º Código: DETD1

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( X ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário

2 - EMENTA: A disciplina aborda o desenho técnico como ferramenta de representação do projeto. Apresenta as normas técnicas

utilizadas no desenho técnico. Desenvolve a técnica e o desenho aplicados ao Design de Interiores.

3-OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno os principais aspectos sobre elaboração, leitura, visualização e interpretação como forma de

comunicação na área de construção civil. Fornecer ao aluno os conhecimentos básicos para o desenvolvimento,

interpretação e leitura do desenho arquitetônico. Propiciar ao aluno o domínio de instrumentos de desenho.

4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução ao desenho técnico; 2. Letras e algarismos normativos; 3. Tipos de linhas padronizadas e normalizadas; 4. Tipos de desenhos e papeis; 5. Formatação de folhas de desenho; 6. Construções geométricas fundamentais; 7. Desenho projetivo - vistas, cortes e perspectivas; 8. Dimensionamento e cotagem; 9. Escalas numéricas e gráficas; 10. Hachuras e cortes.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para a Construção Civil – Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Ed. EPU, 2013. CRUZ, Michele David e MORIOKA, Carlos Alberto. Desenho Técnico - Medidas e Representação Gráfica – Série Eixos. 1ª ed. São Paulo: Ed. Érica, 2014.

6 -BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNHA, Luiz Veiga da. Desenho Técnico. 15ª ed. São Paulo: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. FRENCH, T.E e VIERCK, C.J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 8ª ed. São Paulo: Ed. Globo, 2009. PEREIRA, N.C. Desenho Técnico. São Paulo: Ed. Ao Livro Técnico, 2012.

CAMPUS

JACAREÍ

Page 33: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

33

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Desenho Artístico

Semestre 1 Código: DEAD1

Nº de aulas semanais:

4

Total de aulas:

76

Total de horas:

63 Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( X ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário / sala de desenho.

2 - EMENTA:

A disciplina aborda o Desenho Artístico, o Desenho de observação e de memória à mão livre, com noções de

perspectiva, proporção, composição, luz e sombras, textura e volume. Estimula a livre expressão - croquis – com

técnicas e materiais diversos. Desenvolvimento de Croquis de objetos e de paisagem. Aborda o desenho como

instrumento de análise e observação das formas naturais e construídas. Desenvolvimento de esboco das perspectivas

de interiores (pontos de fuga), com tecnicas de texturas .

3 - OBJETIVOS:

Desenvolver habilidades do desenho a mao livre, atraves de exercicios com esbocos e desenhos de observacao, e de

tecnicas de representação bidimensional com materiais diversos.

Estimular o uso do croqui como registro e esboço de idéias.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. O significado do desenho a mão livre – esboços, croquis e a leitura do espaço; 2. Desenhos de observação e percepção do espaço (entorno do edifício e pequena escala); 3. Tipos de representação, noções de forma e proporção; 4. Perspectivas à mão livre na representação do projeto de interiores.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DOYLE, Michael. Desenho a cores: Técnicas de desenhos de projetos para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. São Paulo: Bookman, 2002. YANES, Magali Delgado; DOMINGUEZ, Ernest Redondo. Desenho livre para arquitectos. Lisboa: Estampa, 2001.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARRELLY, Lorraine. Tecnicas de representação . São Paulo: Bookman, 2010. MCLEOD, Virginia. Detalhes Construtivos da Arquitetura Residencial Contemporânea. Coleção Fundamentos da Arquitetura. São Paulo: Bookman, 2009. PARRAMOM, José M. Fundamentos do Desenho Artístico. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2007. EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado Direito do Cerebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

CAMPUS

Jacareí

Page 34: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

34

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Leitura e Interpretação de Projetos

Semestre 1 Código: LIPD1

Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Sala de desenho.

2 - EMENTA:

A disciplina aborda a interpretação do projeto atraves do desenho, sua leitura e representação. Desenvolve a elaboração

de desenhos de plantas, elevaçoes e cortes do projeto arquitetonico, utilizando símbolos e convençoes tecnicas, escalas

e métodos de representação gráfica. Desenvolve a aplicação de metodos de percepção espacial para concepção de

projetos.

3 - OBJETIVOS:

Desenvolver habilidades de interpretação de plantas de projetos arquitetonicos e de interiores, bem como interpretar

símbolos e convençoes tecnicas de desenho arquitetonico. Desenvolver tambem habilidades em distinguir fatores

essenciais do desenho arquitetonico relativos as tecnicas de representação gráfica. Desenvolver habilidades de visão

espacial para planejamento e organização do espaço. Interpretar o desenho de acordo com a situação gráfica. Analisar

as técnicas adequadas na representação do desenho arquitetônico. Distinguir as representações gráficas do projeto

arquitetônico.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Representação de projetos arquitetônicos e de interiores (plantas, cortes, elevações e detalhes); 2. Leitura e interpretação de projetos arquitetônicos e de interiores a partir do desenho de representação; 3. Leitura e interpretação de símbolos, escalas e convençoes tecnicas a partir do desenho de representação; 4. Aplicação de normas técnicas referentes ao projeto.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KARLEN, Mark. Planejamento de Espaços Internos. São Paulo: Bookman, 2010. CHING, Francis D. K. Arquitetura: Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Bookman, 2013.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CRUZ, Michele David e MORIOKA, Carlos Alberto. Desenho Técnico - Medidas e Representação Gráfica – Série Eixos. 1ª ed. São Paulo: Ed. Érica, 2014. FARRELLY, Lorraine. Tecnicas de representação. São Paulo: Bookman, 2010. MCLEOD, Virginia. Detalhes Construtivos da Arquitetura Residencial Contemporânea. Coleção Fundamentos da Arquitetura. São Paulo: Bookman, 2009.

CAMPUS

JACAREÍ

Page 35: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

35

1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Plástica

Semestre 1 Código: PLAD1

Nº de aulas semanais:

2

Total de aulas:

38

Total de horas:

32 Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( X ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( X ) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário / sala de desenho.

2 - EMENTA:

A disciplina desenvolve o estudo de volumes atraves da percepção dos elementos da comunicação visual: forma, textura,

estrutura e modulo. Trabalha os elementos de composição, equilíbrio e proporção. 3-OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno, a habilidade de perceber os elementos para a composição volumetrica; capacitar a visualização

e compreensão do objeto tridimensional.

Estimular o aluno a expressar-se plasticamente aplicando cores e formas de acordo com as sensaçoes que elas sugerem.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Estudo de volumes e percepção de elementos tridimensionais; 2. Estudo de formas, texturas, composição, equilíbrio e proporção; 3. Aplicar conteúdos dos componentes curriculares de instalações, estética, plástica, desenho etc; 4. Princípios básicos da estética no projeto de interiores: a) harmonia; b) proporção; c) equilíbrio; 5. Teoria e percepção da forma. (a forma no ambiente); 6. Psicologia das Cores aplicadas ao Design de Inteiores; 7. Referência de estilos aplicados na composição do projeto; 8. Relações da linguagem plástica e compositiva na elaboração do projeto de forma harmônica.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que estejam disponíveis

na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

MUNARI, Bruno Das Coisas Nascem Coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2008. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual – uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Arquitetura: Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Bookman, 2013. GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - um Estudo Sobre a Psicologia da Arte Decorativa. São Paulo: Bookman, 2012.

SCHLEIFER, Simone. Cores para Interiores. São Paulo: Editora Paisagem, 2011.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Construções e Obras

Semestre: 1º Código: CEOD1

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T (x) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

Conhecer as edificações, suas características e as técnicas envolvidas no processo de construção. Conhecer os sistemas

que compõe uma edificação e suas funções. Conhecer os processos de gerenciamento, planejamento e controle de obras

e equipes de trabalho.

3 - OBJETIVOS:

Proporcionar aos estudantes os conhecimentos a respeito dos edifícios e seus sistemas, conhecendo todas as suas

propriedades e características e saber aplicá-los convenientemente nos projetos, aproveitando ao máximo suas

características, além de saber organizar espaços e equipes de trabalho durante uma obra.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Tipos de edifícios.

2. Sistemas estruturas.

3. Sistemas de fechamento.

4. Instalações prediais.

5. Gerenciamento, planejamento e organização de obras.

6. Equipes de trabalho e modalidades de contratação.

7. Segurança e higiene do trabalho e legislação trabalhista brasileira.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que estejam disponíveis

na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha sido concluída.

YAZIGI, Walid. Técnica de Edificar. 13 ed. São Paulo: Ed. PINI, 2013.

BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções Vol. 1 e 2. 9ªed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2009.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AZEREDO, Helio Alves. O Edifício até a sua Cobertura. 2ª ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2005. CRIVELARO, Marcos; PINHEIRO, Antonio Carlos da Fonseca Bragança. Qualidade na Construção Civil – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014. SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e Práticas Construtivas – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014. Paulo Roberto BARSANO, P. R. Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: História da Arte e da Arquitetura

Semestre: 1º Código: HISD1

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA: A disciplina estuda a história da Arte e da Arquitetura, a conceituação das artes e da arquitetura nos diversos períodos

históricos da Pré-história à contemporaneidade, o desenvolvimento artístico e arquitetônico ao longo do tempo e

abordará um breve estudo histórico da arquitetura da cidade de Jacareí.

3 - OBJETIVOS: Apresentar os elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto cultural dos

diferentes períodos históricos.

Apresentar os elementos que compõem e caracterizam historicamente os diversos estilos arquitetônicos.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Definição de Arte e Arquitetura; 2. Arte na Pré-história: neolítico e paleolítico; 3. Arte Grego-romana; 4. Arte Egípcia; 5. Arte na Idade Média; 6. Renascimento; 7. Barroco; 8. Rococó; 9. Neoclássico; 10. Modernismo; 11. Pós-modernismo; 12. Arte e arquitetura contemporânea.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à História da Arquitetura - das Origens ao Século XXI. São Paulo: Bookman, 2010. OCVIRK, Otto G; STINSON, Robert E; WIGG, Philip R.; BONE, Robert O.; CAYTON, David L. Fundamentos de Arte: Teoria e Prática. Porto Alegre: McGraw-Hill Brasil, 2014 6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMBRICH, Ernst Hans. O Sentido de Ordem - Um Estudo Sobre a Psicologia da Arte Decorativa. São Paulo: Bookman, 2012. STRICKLAND, Carol. Arte comentada. Da Pré-História ao Pós-Moderno. 11ª ed. Trad. Ângela L. de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. WOODFIELD, Richard. Gombrich Essencial - Textos Selecionados Sobre Arte e Cultura. São Paulo: Bookman, 2012.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Cultura, Ética e Cidadania

Semestre: 1º Código: CECD1

Nº de aulas semanais: 01 Total de aulas: 19 Total de horas: 16

Abordagem Metodológica:

T (x) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Auditório

2 - EMENTA:

A disciplina estuda a origem e a importância da ética nas questões que envolvem cultura, identidade, cidadania e

permeiam as relações sociais, no mundo do trabalho e na sociedade contemporânea.

3 - OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno a compreensão, a interpretação, a análise e a discussão sobre a sociedade, a cultura e cidadania. Apresentar a conceituação de ética e suas diferentes interpretações dentro da história da filosofia inter-relacionando com a sociedade contemporânea. Situar o problema da Ética em uma perspectiva histórica, filosófica e política. Promover a reflexão e a crítica sobre a natureza e os fundamentos da cultura. Promover uma reflexão sobre a diversidade cultural e o multiculturalismo de modo a superar preconceitos e estigmas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Ética e cidadania para o profissional do Design de Interiores; 2. Cultura e o Design de Interiores; 3. Direitos humanos e o Design de Interiores; 4. Multiculturalismo e diversidade étnico-cultural e o Design de Interiores; 5. História e Cultura Afro-brasileira e africana e o Design de Interiores.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. [Trad. Torrieri Guimarães]. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz. O Jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus

contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte:

Autêntica, 2004.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Ateliê

Semestre: 2º Código: ATED2

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P (x) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário

2 - EMENTA: A disciplina estuda Conceitos de maquetaria, perspectiva e práticas e ensaios projetuais, através de desenvolvimento de projetos.

3 - OBJETIVOS: Fornecer ao aluno ferramentas e conceitos básicos para desenvolver maquetes físicas de interiores e exteriores de

edifícios. Dotar o aluno de habilidades específicas para desenhar perspectivas externas e internas de ambientes e

edifícios. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Noções de geometria descritiva voltada para elaboração de perspectivas; 2. Desenvolver perspectivas com pontos de fuga de ambientes e edifícios; 3. Materiais e técnicas para confecção de maquetes; 4. Elaboração de maquetes físicas de acordo com projetos pré-estabelecidos.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

QUADROS, Eliane S.; SANZI, Gianpietro. Desenho de Perspectiva. São Paulo: Ed. Érica, 2014. NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas - Técnicas de montagem passo-a-passo. São Paulo: Giz Editorias, 2012. NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. São Paulo: Ed. Érica, 2014.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARHEIN, Rudolf. Arte e percepção visual. 9ª Edição. São Paulo: Pioneira, 1995. MONTENEGRO, Gildo Aparecido. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Ed Edgar Blucher LTDA, 1997. PENTEADO, José Arruda. Curso de desenho. São Paulo: SENAC, 1996. PEREIRA, Aldemar. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ed. Livraria Francisco Alves, 1998. WONG, Wucius. Princípios da forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Projeto de Interiores Residencial

Semestre: 2º Código: PIRD2

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( X ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário e Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

A disciplina estuda a organização das premissas que irão nortear o projeto de interiores residencial analisando estruturalmente o problema proposto.

3 - OBJETIVOS:

Conceber projetos adaptados à realidade e adequados às necessidades do consumidor e do mercado voltados para o

design de interiores residencial. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Briefing de Projeto: a) apresentação do perfil do cliente; b) critérios para o desenvolvimento do projeto conforme necessidade do cliente;

2. Simbologia do Projeto: a) representação gráfica que compõe o projeto de interiores; b) representações gráficas de materiais e acabamentos, mobiliários e complementos decorativos;

3. Estudo e execução das etapas do projeto de interiores residencial conforme a necessidade do cliente: a) layout (estudo preliminar); b) estudo da circulação; c) anteprojeto; d) projeto final; e) cortes e elevações; f) reformas (modificações no projeto original); g) pesquisa de materiais; h) pesquisa de mobiliários; i) pesquisa de equipamentos; j) estudo de ergonomia; k) memorial descritivo; l) sustentabilidade;

4. Caracterização e função dos ambientes: a) Aplicação dos conceitos de ergonomia apresentando soluções para o projeto adequado à necessidade do cliente;

5. Locação de pontos de elétrica (tomadas, pontos de iluminação e acendimentos) e pontos de hidráulica (locação das peças sanitárias, pontos de água e esgoto) para interface com o projeto de layout e interferências.

6. Desenvolvimento de projeto de mobiliário, com detalhamento dos aspectos construtivos e especificações dos materiais; 7. Princípios básicos da estética no projeto de interiores: a) harmonia; b) proporção; c) equilíbrio; 8. Teoria e percepção da forma. (a forma no ambiente); 9. Psicologia das Cores aplicadas ao Design de Interiores; 10. Referência de estilos aplicados na composição do projeto;

11. Relações da linguagem plástica e compositiva na elaboração do projeto de forma harmônica;

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso

tenha sido concluída.

GURGEL, Miriam. Projetando Espaços - Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais. São Paulo: Senac, 2013. LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto - Planejamento, Dimensionamento e Projeto. Bookman, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

NEUFERT, Ernest e NEUFERT, Peter. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Ed. GGBrasil, 2013. DONDIS, A. Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LE CORBUSIER. A arte decorativa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LESLIE, Vera. Lugar Comum. São Paulo: Ed. SENAC, 1999.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Computação Gráfica Aplicada

Semestre: 2º Código: CGAD2

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P (x) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

A disciplina estuda a elaboração de projetos, desenhos técnicos e arquitetônicos através de sistema computacional

gráfico (Auto CAD) e o inter-relacionamento do projeto e a produção.

3 - OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno a capacidade de utilizar o computador como ferramenta de trabalho, na representação gráfica e

nos projetos de design de interior, reforçando o uso das normas técnicas de desenho, utilizando os recursos básicos de

softwares para desenhos em 2D.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução ao sistema CAD (conceitos, navegação e barra de ferramentas); 2. Considerações sobre tipos de arquivos, ferramenta visualização, sobre cores e espessuras de traços; 3. Noções sobre o sistema cartesiano (coordenadas e função ortho e snap); 4. Desenhando com dimensões; 5. Ferramentas de desenho: construindo primitivas; 6. Ferramentas de desenho: modificando as primitivas; 7. Aplicações em desenho arquitetônico; 8. Cotagem e hachuras; 9. Impressão e escala.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que estejam disponíveis

na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha sido concluída.

BALDAM, Roquemar e COSTA, Lourenço. Auto CAD 2015: Utilizando totalmente – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014. LIMA, Claudia Campos. Estudo Dirigido de Auto CAD 2011. São Paulo: Ed. Érica, 2010.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2001. GARCIA, José. Auto CAD 2011 & Auto CAD LT 2011: curso completo. Lisboa, Portugal: Ed. FCA, 2010. LIMA, Claudia Campos. Estudo Dirigido de Auto CAD 2010. São Paulo: Ed. Érica, 2009.

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Tecnologia dos Materiais

Semestre: 2º Código: TMAD2

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T (X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? : Laboratório de Informática

2 - EMENTA: A disciplina irá abordar os materiais de construção usados em revestimentos e fechamentos de obras, sua caracterização,

especificações, ensaios mais comuns e sua aplicação em obras além de abordar temas como reuso e reciclagem de

materiais de construção civil. Apresentará técnicas de quantificação e orçamentação de materiais e MDO.

3 - OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno conhecer e saber identificar especificações técnicas de materiais de construção civil. Selecionar

corretamente os materiais de construção, relacionar suas aplicações em obras, de acordo com suas especificações

técnicas. Desenvolver no aluno a capacidade de pesquisar e buscar novos materiais. Saber levantar quantitativos e

montar planilhas orçamentárias.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Tipos de materiais de construção em geral; 2. Tipos de materiais de revestimentos, especificações e aplicações; 3. Gestão de resíduos, reciclagem e reuso de materiais; 4. Determinação de quantitativos de materiais; 5. Planilhas orçamentárias.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

AZEREDO, Hélio Alvez. O Edifício e seu Acabamento. São Paulo: Ed. Blucher, 2009. BADRA, Pedro Antônio Lousan. Guia Prático de Orçamento de Obras. São Paulo: Ed. PINI, 2012. BROWN, R. e FARRELLY, L. Materiais no Design de Interiores. São Paulo: GGBrasil, 2014.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FALCÃO BAUER, Luiz Alfredo. Materiais de Construção. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Ed. LTC Ltda., 2005.

ADDIS, Bill.Reuso de Materiais e Elementos de Construção. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2010.

BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. Vol. 1 e 2. São Paulo: Ed. Blucher, 2014.

PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança e CRIVELARO, Marcos. Materiais de Construção – Coleção Eixos. São

Paulo: Ed. Érica, 2014.

PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança e CRIVELARO, Marcos. Planejamento e Custos de Obras – Coleção

Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: História do Design e do Mobiliário

Semestre: 2º Código: HISD2

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula? ( ) SIM (X ) NÃO Qual(is)?

2 - EMENTA:

A disciplina estuda o panorama histórico do conceito de design na cultura material e no mobiliário até a

contemporaneidade, os principais movimentos, designers e artefatos da história do design e do mobiliário, as

características dos estilos de mobiliário: forma, conforto, materiais e técnicas.

3-OBJETIVOS:

Conceituar o termo design em suas diversas facetas e dimensões. Apresentar o processo de desenvolvimento do design.

Identificar as transformações do mobiliário na história, considerando o contexto socioeconômico, político e cultural e as

evoluções tecnológicas de cada época. Caracterizar os elementos que caracterizam os estilos de mobiliário.

4-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Natureza do design: origens e significado; 2. Industrialização e surgimento da produção em série; 3. Design no século XX; 4. Design Contemporâneo; 5. Mobiliário na Antiguidade: Egito, Grécia e Roma; 6. Mobiliário na Idade Média; 7. Renascimento; 8. Barroco; 9. Rococó; 10. Neoclássico; 11. Modernismo; 12. Pós-modernismo; 13. Mobiliário contemporâneo.

5- BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que estejam disponíveis

na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha sido concluída.

DENIS, Rafael C. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. MONTENEGRO, Ricardo. Guia de História do Mobiliário. Lisboa: Presença, 1995. PEVSNER, Nikolaus. Origens da Arquitetura Moderna e do Design. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

6-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MORAES, Dijon. Limites do design. São Paulo: Studio Nobel, 1997. NIEMEYER, Lucy. Design no Brasil. Rio de Janeiro: Nobel, 2000. OATES, Phyllis B. História do Mobiliário Ocidental. Lisboa: Presença, 1991.

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1- IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Conforto Térmico e Acústico

Semestre: 2º Código: CTAD2

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T (x) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática

2 - EMENTA: A disciplina estuda a relações térmicas entre o corpo humano e o meio, nos espaços interiores dos edifícios, nos espaços

abertos, estuda o conforto e controle térmico e acústico em edifícios.

3 - OBJETIVOS: Identificar os elementos que interferem no conforto térmico e acústico de ambientes. Conhecer os materiais e técnicas

usuais para obter conforto térmico e acústico de ambientes. Propor soluções para problemas de conforto térmico e

acústico.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Desempenho das edificações (NBR 15.575); 2. Elementos que interferem no desempenho térmico; 3. Técnicas, materiais e equipamentos usados para melhoria do desempenho térmico; 4. Elementos que interferem no desempenho acústico; 5. Técnicas e materiais usados para melhoria do desempenho acústico.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

COSTA, Ennio Cruz da. Física Aplicada a Construção. São Paulo: Ed. EDGARD BLUCHER, 1999.

FROTA, Anésia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Ed. STUDIO NOBEL, 2009.

PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança e CRIVELARO, Marcos. Conforto Ambiental - Iluminação, Cores,

Ergonomia, Paisagismo e Critérios para Projetos – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. ERICA, 2014.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CORBELLA, Oscar e YANNAS, Simos. Em Busca de Uma Arquitetura Sustentável. Rio de Janeiro: Ed. REVAN, 2003.

MONTENEGRO, Gildo Aparecido. Ventilação e Cobertas. São Paulo: Ed. Edigard Blucher Ltda., 2005.

TOLEDO, Eustáquio. Ventilação Natural das Habitações. Alagoas: Ed. EDUFAL, 1999.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.575/2013 – Desempenho de edificações habitacionais. Rio de

Janeiro, 2013.

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Marketing e Empreendedorismo

Semestre: 3º Código: MEMD3

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

( ) SIM (x) NÃO Qual(is)? 2 - EMENTA:

A disciplina estuda os componentes do processo de desenvolvimento da capacidade empreendedora e inovadora das pessoas, e também os aspectos de liderança, tipos de estado, política, ética, legislação trabalhista e código de defesa do consumidor.

3 - OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno, informações sobre as novas tendências mundiais, o papel econômico e social das pequenas e médias empresas na sociedade contemporânea, despertando no aluno o interesse pela atividade empresarial como alternativa de carreira; Propiciar a análise e a avaliação de potencialidades empresariais, possibilitando o desenvolvimento de planos de negócios viáveis e sustentáveis. Dar subsídio ao aluno de quais procedimentos são necessários para abertura de uma empresa.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Empreendedorismo: conceito; origens e evolução; 2. A cultura empreendedora; 3. O papel da liderança; 4. Ambientes que estimulam o empreendedorismo; 5. Tipos de estado: estado patrimonial, estado burocrático; estado gerencial; 6. A Importância das políticas públicas: as políticas públicas no âmbito federal, estadual e municipal; 7. As cidades empreendedoras; 8. O empreendedorismo social; 9. Legislação trabalhista; 10. Código de defesa do consumidor.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo – Dando Asas ao Espírito Empreendedor. 4ª ed. São Paulo: Ed. Manole, 2012. HISRICH, Robert e PETERS, Michael. Empreendedorismo. 7ª ed. São Paulo: Ed. Bookman, 2009. SILVA, Adelphino da. Administração Básica. 5ª edição, Ed. Atlas, 2009.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da Administração. 1ª edição, Ed. Campus, 2006. DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2 ed. RJ: Campus, 2005. GURGEL, Cláudio e RODRIGUEZ, Martius Vicente Rodrigues y. Administração: Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações. 1ª edição, Ed. Atlas, 2009.

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Projeto de Interiores Comercial

Semestre: 3º Código: PICD3

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P ( X ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário e Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

A disciplina estuda a organização das as premissas que irão nortear o projeto de interiores residencial analisando estruturalmente o problema proposto.

3 - OBJETIVOS: Conceber projetos adaptados à realidade e adequados às necessidades do consumidor e do mercado voltados para o design de interiores comercial. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Briefing de Projeto: a) apresentação do perfil do cliente; b) critérios para o desenvolvimento do projeto conforme necessidade do cliente;

2. Simbologia do Projeto: a) representação gráfica que compõe o projeto de interiores; b) representações gráficas de materiais e acabamentos, mobiliários e complementos decorativos;

3. Estudo e execução das etapas do projeto de interiores residencial conforme a necessidade do cliente: a) layout (estudo preliminar); b) estudo da circulação; c) anteprojeto; d) projeto final; e) cortes e elevações; f) reformas (modificações no projeto original); g) pesquisa de materiais; h) pesquisa de mobiliários; i) pesquisa de equipamentos; j) ergonomia; k) memorial descritivo; l) sustentabilidade; m) acessibilidade; n) identidade visual; o) vitrinismo;

4. Caracterização e função dos ambientes: a) Aplicação dos conceitos de ergonomia apresentando soluções para o projeto adequado à necessidade do cliente.

5. Locação de pontos de elétrica (tomadas, pontos de iluminação e acendimentos) e pontos de hidráulica (locação das peças sanitárias, pontos de água e esgoto) para interface com o projeto de layout e interferências.

6. Desenvolvimento de projeto de mobiliário, com detalhamento dos aspectos construtivos e especificações dos materiais;

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que estejam disponíveis

na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha sido concluída.

GURGEL, Miriam. Projetando Espaços – Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Comerciais. São Paulo: Senac, 2014. LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto – Planejamento, Dimensionamento e Projeto. Porto Alegre: Bookamn, 2011.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DONDIS, A. Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LESLIE, Vera. Lugar Comum. São Paulo: Ed. SENAC, 1999. NEUFERT, Ernest e NEUFERT, Peter. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Ed. GGBrasil, 2013.

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Page 47: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Maquete Virtual

Semestre: 3º Código: MAQD3

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T ( X ) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário e Laboratório de Informática

2 - EMENTA: A disciplina estuda o desenvolvimento de projetos de interiores, utilizando tecnologia digital.

3 - OBJETIVOS: Executar modelagem tridimensional computadorizada, realizar estudos volumétricos por meio de perspectivas e

maquetes eletrônicas.

Utilizar a visão espacial computadorizada para o planejamento e organização do espaço de interiores. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução ao software para execução de uma maquete eletrônica; 2. Desenvolvimento de um projeto de interiores em Skecht Up, CAD 3D, Revit ou Promob.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

CAVASSANI, Glauber. Google Sketchup Pro 8: Ensino Prático e Didático. São Paulo: Érica, 2012. LIMA, Claudia Campos. Autodesk Revit Architecture - Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2012. NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas - Técnicas de montagem passo-a-passo. São Paulo: Giz Editorias, 2012. SANTOS, João. AutoCAD 3D 2013 - Curso completo. São Paulo: FCA, 2012.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KANDINSKY, Wassily. O espiritual da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1990, Ômega. 1981. MIDGLEY, Barry. Guia Completo de escultura, modelado y cerâmica; técnicas e materiais. Barcelona: Herman Blume,1982. WONG, Wucius. Princípios da forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

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Page 48: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

48

1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/ Subseqüente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Ecodesign

Semestre: 3º Código: ECOD3

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T (x) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário e Laboratório de Informática

2 - EMENTA: A disciplina estuda os impactos ambientais no meio ambiente, a sustentabilidade e a utilização de novas tecnologias.

3 - OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno a instrumentação básica necessária para elaboração de projetos, assessoria ao cliente e gestão

do seu negócio com ênfase na utilização de recursos naturais renováveis, de forma consciente e responsável quanto a

preservação ambiental.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Meio ambiente, preservação ambiental e sustentabilidade; 2. Reciclagem e práticas de gestão de resíduos; 3. Reuso e reciclagem: materiais e técnicas; 4. Novas tecnologias.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

KELLER, Marian. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. São Paulo: Ed. Bookman, 2010.

JOURDA, Françoise-Hélène. Pequeno manual do projeto sustentável. São Paulo: Ed. GG, 2012.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KAZAZIAN, Thierry. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. São Paulo: SENAC, 2005. MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: Ed. GGBrasil, 2012. PORTO, Marcio. O Processo de Projeto e a Sustentabilidade na Produção da Arquitetura. São Paulo: Editora C4, 2013. ROAF, Sue; FUENTES, Manuel; THOMAS, Stephanie. ECOHOUSE – A Casa Ambientalmente Sustentável. São Paulo: Ed. Bookman, 2009. VAN LENGEN, Johan. Manual do arquiteto descalço. São Paulo: B4 Editores, 2014. VENANCIO, Heliomar. Minha casa sustentável: guia para uma construção residencial sustentável. São Paulo: Ed. Zamboni, 2010.

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Page 49: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Projeto Integrado (Comercial/Serviço/Expositor)

Semestre: 3º Código: PRID3

Nº de aulas semanais: 04 Total de aulas: 76 Total de horas: 63

Abordagem Metodológica:

T ( ) P (x) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Pranchetário e Laboratório de Informática

2 - EMENTA:

A disciplina estuda o desenvolvimento e a laboração de um projeto integrado, com embasamento conceitual e apresentação de projeto de interiores como trabalho final de curso.

3 - OBJETIVOS: Conceituar e conceber projetos de arquitetura de interiores, residencial, comercial ou expositiva. Conceber memoriais

descritivos, orçamentos e perspectivas.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Definição do tema do projeto de interiores de cada aluno; 2. Definição das propostas dos alunos; 3. Introdução à metodologia do trabalho científico; 4. Introdução sobre o tema, relacionando-o com uma área do Design de Interiores; 5. Objetivo do trabalho; 6. Descrição do projeto; 7. Cronograma do trabalho; 8. Lista dos materiais e equipamentos a serem utilizados no projeto; 9. Bibliografia básica sobre o assunto; 10. Desenvolvimento do projeto executivo, perspectivas, memorial descritivo e apresentação dos materiais de

envolvidos no projeto; 11. Orçamento da proposta; 12. Apresentação dos projetos desenvolvidos para bancas examinadoras.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

GURGEL, M. Projetando Espaços - Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Comerciais. São Paulo: Senac, 2014. GURGEL, M. Projetando Espaços – Guia de Arquitetura de Interiores para Áreas Residenciais. São Paulo: Senac, 2013. NEUFERT, Ernest e NEUFERT, Peter. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Ed. GGBrasil, 2013.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DONDIS, A. Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LESLIE, Vera. Lugar Comum. São Paulo: Ed. SENAC, 1999. MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio e BUEN, Rúbia Braz. O dicionário de artes decorativas e decoração de interiores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. PEVSNER, Nikolaus. Origens da Arquitetura Moderna e do Design. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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1 - IDENTIFICAÇÃO

Curso: Técnico em Design de Interiores Concomitante/Subsequente ao Ensino Médio.

Componente curricular: Conforto Luminotécnico e Ergonomia

Semestre: 3º Código: CLED3

Nº de aulas semanais: 02 Total de aulas: 38 Total de horas: 32

Abordagem Metodológica:

T (x) P ( ) T/P ( )

Uso de laboratório ou outros ambientes além da sala de aula?

(x) SIM ( ) NÃO Qual(is)? Laboratório de Informática

2 - EMENTA: A disciplina estuda o conforto e controle luminotécnico e ergonômico em edifícios.

3 - OBJETIVOS: Identificar os elementos que interferem no conforto luminotécnico e ergonômico de ambientes. Conhecer os materiais

e técnicas usuais para obter conforto luminotécnico e ergonômico de ambientes. Propor soluções para problemas de

conforto luminotécnico e ergonômico. Ergonomia e acessibilidade.

4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. 1. Desempenho lumínico das edificações; 2. 2. Elementos que interferem no desempenho lumínico; 3. 3. Técnicas, materiais e equipamentos usados para melhoria do desempenho lumínico; 4. 4. Desempenho ergonômico das edificações e sua aplicação em Design de Interiores; 5. 5. Elementos que interferem no desempenho ergonômico; 6. 6. Ergonomia e acessibilidade.

5 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Apresentar pelo menos 1 (um) título que será trabalhado no decorrer do curso, atentando para que

estejam disponíveis na biblioteca em uma proporção de um livro para cada quatro alunos.

Lembrando que a bibliografia deve ser inalterada até que a primeira turma do respectivo curso tenha

sido concluída.

MALCOLM, Innes. Iluminação no design de interiores. São Paulo: Ed. GGBrasil, 2014. MORAES, Márcia Vilma Gonçalves de. Princípios Ergonômicos. – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014.

6 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COSTA, Ennio Cruz da. Física Aplicada a Construção. São Paulo: Ed. EDGARD BLUCHER, 1999. GUERRINI, Délio Pereira. Iluminação - Teoria e Projeto. São Paulo: Ed. ERICA, 2007. MORAES, Ana Maria de e FRISONI, Bianka Cappucci. Ergodesign – Produtos e Processos. São Paulo: Ed. 2ab, 2001. NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. Érica, 2014. PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança e CRIVELARO, Marcos. Conforto Ambiental - Iluminação, Cores, Ergonomia, Paisagismo e Critérios para Projetos – Coleção Eixos. São Paulo: Ed. ERICA, 2014.

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JACAREÍ

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51

13. METODOLOGIA

No curso Técnico em Design de Interiores, serão apresentadas diferentes atividades

pedagógicas para trabalhar os conteúdos e atingir os objetivos. Assim, a metodologia do

trabalho pedagógico com os conteúdos apresentará grande diversidade, variando de acordo

com as necessidades dos estudantes, o perfil do grupo/classe, as especificidades da disciplina,

o trabalho do professor, dentre outras variáveis, podendo envolver: aulas expositivas,

dialogadas, com apresentação de slides/transparências, explicação dos conteúdos, exploração

dos procedimentos, demonstrações, leitura programada de textos, análise de situações-

problema, esclarecimento de dúvidas e realização de atividades individuais, em grupo ou

coletivas. Podendo ainda, envolver aulas práticas em laboratório, projetos, pesquisas,

trabalhos, seminários, debates, painéis de discussão, sócio-dramas, estudos de campo,

estudos dirigidos, tarefas e orientação individualizada.

Além disso, prevê-se a utilização de recursos tecnológicos de informação e

comunicação (TICs), tais como: gravação de áudio e vídeo, sistemas multimídias, robótica,

redes sociais, fóruns eletrônicos, blogs, chats, videoconferência, softwares e suportes

eletrônicos.

“Quanto mais variados sejam os materiais, mais fácil será a elaboração de propostas

singulares[...], como peças de uma construção, permitam que cada professor elabore seu projeto de

intervenção específico, adaptado às necessidades de sua realidade educativa e estilo profissional.”

(ZABALA 1998, p. 187)

Isso será possível atraves de “uma prática docente comum na qual diferentes

disciplinas mobilizam, por meio da associação ensino-pesquisa, múltiplos conhecimentos e

competências, gerais e particulares, de maneira que cada disciplina dê a sua contribuição para

a construção de conhecimentos por parte do educando, com vistas a que o mesmo desenvolva

plenamente sua autonomia intelectual.” (PCN EM 2000)

Nesse sentido, “uma das possibilidades metodologicas e trazer, para a sala de aula, os

problemas do mundo atual e/ou situações-problema que simulem a realidade, a fim de que

os alunos possam sugerir propostas de resolução ou de possíveis encaminhamentos,

Page 52: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

52

promovendo-se o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.” (PDI

2014-2018)

Dessa maneira, exige-se uma nova postura dos educadores. Uma postura centrada na

mediação dos processos de construção/reconstrução dos conhecimentos escolares e por

parte dos estudantes uma relação ativa, pessoal, coletiva e histórica com o conhecimento,

fazendo com que a escola desenvolva seu papel humanizador, com base na socialização do

conhecimento, estimulando a realização de pesquisas, a produção de conhecimentos e o

trabalho em grupo - valores essenciais à conquista do exercício da cidadania.

A cada semestre ou ano de curso, o professor planejará o desenvolvimento da

disciplina, organizando a metodologia de cada aula / conteúdo, de acordo com as

especificidades do plano de ensino.

Page 53: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

53

14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Conforme indicado na LDB – Lei nº 9394/96 – a avaliação do processo de aprendizagem

dos estudantes deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais. Da mesma forma, no IFSP, é previsto, pela “Organização Didática”, em seu artigo 27,

que a avaliação seja norteada pela concepção formativa, processual e contínua, pressupondo

a contextualização dos conhecimentos e das atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um

diagnóstico de ensino e aprendizagem que possibilite ao professor analisar sua prática e ao

estudante comprometer-se com seu desenvolvimento intelectual e sua autonomia.

Assim, os componentes curriculares do curso preveem que as avaliações terão caráter

diagnóstico, contínuo, processual e formativo e serão obtidas mediante a utilização de vários

instrumentos, tais como:

a. Exercícios;

b. Trabalhos individuais e/ou coletivos;

c. Fichas de observações;

d. Relatórios;

e. Auto avaliação;

f. Provas escritas;

g. Provas práticas;

h. Provas orais;

i. Seminários;

j. Projetos interdisciplinares e outros.

Neste sentido, deve-se partir para uma perspectiva de uma avaliação diagnóstica, ela

deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos dos conhecimentos necessários. Desse modo, a avaliação não seria tão-somente um instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de sua situação, tendo em

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54

vista a definição de encaminhamentos adequados para a sua aprendizagem. LUCKESI (2008, p. 81)

Os processos, instrumentos, critérios e valores de avaliação adotados pelo professor

serão explicitados aos estudantes no início do período letivo, quando da apresentação do

Plano dos Componentes Curriculares. Ao estudante, será assegurado o direito de conhecer os

resultados das avaliações mediante vistas dos referidos instrumentos, apresentados pelos

professores como etapa do processo de ensino e aprendizagem.

Ao longo do processo avaliativo, poderá ocorrer, também, a recuperação paralela,

com propostas de atividades complementares para revisão dos conteúdos e discussão de

dúvidas.

Os docentes deverão registrar, no diário de classe, no mínimo, dois instrumentos de

avaliação.

A nota final das avaliações dos componentes curriculares, será expressa em notas

graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), com frações de 0,5 (cinco décimos), por bimestre, nos cursos

com regime anual e, por semestre, nos cursos com regime semestral; à exceção dos estágios,

trabalhos de conclusão de curso e disciplinas com características especiais, cujo resultado é

registrado no fim de cada período letivo por meio das expressoes “cumpriu” / “aprovado” ou

“não cumpriu” / “retido”.

Os critérios de avaliação para os cursos Técnicos nos componentes curriculares,

envolvem simultaneamente frequência e avaliação, que seguirão ao disposto na Organização

Didática vigente, Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013, alterada pela Resolução nº 25, de

11 de março de 2014 em seu Capítulo IX – dos critérios de aprovação e retenção, Seção II –

Cursos Técnicos de Nível Médio Concomitantes ou Subsequentes em seus artigos 81, 82, 83 e

84 e Capítulo X – Das dependências em seus artigos 85 e 86.

A LDB nº 9.394/96, em seu artigo 24, trata da verificação do rendimento escolar, e

determina como critério básico para a avaliação o seu desenvolvimento de forma contínua e

cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais, incluindo como condição para a

aprovação do aluno, a frequência mínima de 75%.

Page 55: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

55

O estudante que faltar a qualquer atividade avaliativa poderá requerer segunda

chamada, respaldado por motivo previsto em lei, de saúde, falecimento de parentes de 1º

grau ou cônjuge, solicitação judicial.

A segunda chamada deve ser requerida à Coordenadoria de Registros Escolares (CRE),

via requerimento em até 3 (três) dias úteis após a realização da primeira avaliação.

Por solicitação do estudante, será permitida revisão dos procedimentos avaliativos, em

até dois dias úteis após a vista do instrumento avaliativo ou da divulgação do resultado pelo

professor, em requerimento próprio dirigido ao Coordenador do Curso.

O registro do processo acadêmico compreenderá a apuração da assiduidade às

atividades didáticas e a avaliação do rendimento em todos os componentes curriculares.

A frequência às atividades escolares é obrigatória. Só serão aceitos pedidos de abono

de faltas para os casos previstos em lei.

Para efeito de aprovação ou retenção nos módulos, envolvendo simultaneamente

frequência e avaliação.

Considera-se APROVADO, no módulo:

I) O estudante que obtiver média global no módulo, igual ou superior a seis (6,0),

nota final em cada componente curricular maior ou igual a cinco (5,0) e frequência global

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades;

II) O estudante com frequência global mínima de 75% (setenta e cinco por cento)

das aulas e demais atividades e que não forem aprovados por média terão sua situação

analisada pelo Conselho de Classe Deliberativo

Considera-se RETIDO, no módulo:

I) O estudante que obtiver frequência global menor que 75% (setenta e cinco por

cento), independentemente das notas que tiver alcançado;

II) O estudante que obtiver frequência global maior ou igual a 75% (setenta e cinco

por cento), média global maior que 4,0 (quatro) e menor que 6,0 (seis) e que, após análise do

Conselho de Classe Deliberativo, seja considerado retido no módulo.

Page 56: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

56

O estudante REPROVADO, no módulo deverá cursá-lo integralmente.

O estudante que obtiver, no componente curricular, nota final igual ou superior a 4,0

(quatro) e inferior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas e demais atividades, ficará sujeito à Reavaliação.

Para o estudante que realiza a reavaliação, a nota final do componente curricular será

a maior nota entre a nota final e a nota de reavaliação.

Os instrumentos de avaliação, realizados pelo professor, têm a finalidade de identificar

aqueles alunos que não atingiram com proficiência os objetivos do curso e que deverão ser

submetidos a um processo de reorientação da aprendizagem, onde serão oferecidos estudo

de: RECUPERAÇÃO contínua e paralela, no decorrer e/ou no final do módulo. A época, a

duração e a sistemática do processo de recuperação estão especificadas no Calendário

Escolar.

Com base na Nota Técnica nº 001/2014 e as orientações sobre a sistemática de

Recuperação Paralela, ficou estabelecido que os estudantes que não apresentaram

progressos estabelecidos no plano de ensino do componente curricular, poderão ser

convocados para o Processo de Recuperação Paralela, conforme Plano de Trabalho

estabelecido pelo docente no componente curricular.

O estudante que obtiver média global maior ou igual a 6,0 (seis) e nota menor que 5,0

(cinco) em até 3 (três) componentes curriculares, será APROVADO PARCIALMENTE no

módulo. Este deverá matricular-se nas dependências e nos componentes curriculares do

módulo seguinte.

O componente curricular em dependências deve ser cursado, em contraturno, desde

que estejam sendo oferecidas pela Instituição e a turma em que será feita matricula possua

vagas disponíveis. O estudante deverá cursar somente as dependências ou complementação

de competências, se não tiver disponibilidade de cursá-las concomitantemente ao módulo.

O prazo máximo para integralização do curso será o dobro dos semestres previstos

para conclusão do curso, incluindo-se, nesse caso, o estágio curricular quando previsto e

período de trancamento de matrícula.

A renovação da matrícula no módulo seguinte estará condicionada a:

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57

I. Aprovação integral no módulo anterior ou;

II. Aprovação com dependências, desde que as mesmas sejam cursadas

simultaneamente ao módulo a que se refere à renovação da matrícula.

Page 58: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

58

15. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se numa atividade curricular, de

natureza científica, em campo de conhecimento que mantenha correlação direta com o curso.

Deve representar a integração e a síntese dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso,

expressando domínio do assunto escolhido. O Trabalho de Conclusão de Curso será

obrigatório para conclusão do Curso Técnico em Design de Interiores. O trabalho de

conclusão de curso ocorrerá junto ao componente curricular Projeto Integrador, no terceiro

módulo, sendo esta uma disciplina ferramental para o bom desenvolvimento do TCC, a partir

de sistemáticas de ensino que permitam a verificação da aplicabilidade das teorias e práticas

tratadas em sala de aula; e a apreensão e síntese dos conhecimentos adquiridos ao longo do

curso.

Assim, os objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso são:

Consolidar os conhecimentos construídos ao longo do curso em um projeto;

Possibilitar, ao estudante, o aprofundamento e a articulação entre a teoria e a prática;

Desenvolver a capacidade de síntese das vivências do aprendizado;

Possibilitar, ao estudante, o aprofundamento e articulação entre teoria e prática;

A compreensão de um objeto do conhecimento relacionado à profissão, desenvolvido

com certo rigor, sob orientação e avaliação docente, ira possibilitar aos estudantes o

conhecimento da sua área profissional, com suas peculiaridades, demandas e incertezas.

Essa competência implica na adoção de sistemáticas de ensino que permitam a

verificação da aplicabilidade das teorias e práticas tratadas em sala de aula, dentro das

especificidades do curso, com o mundo real, com isso cria-se possibilidades aos estudantes de

construir e apresentar um produto final – o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Essas

sistemáticas de ensino serão desenvolvidas no componente curricular Projeto Integrador,

oferecido no terceiro módulo.

De acordo com as Orientações Curriculares do IFSP, o Trabalho de Conclusão de Curso

deverá ser apresentado na modalidade Projeto, inserido no componente curricular Projeto

Integrador, e ser construído a partir de uma pesquisa, possibilitando ao estudante uma maior

Page 59: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

59

concretude às argumentações, que, somada à pesquisa bibliográfica, aos estudos de casos e

práticas projetuais dará o embasamento prático e teórico necessário para o desenvolvimento

do trabalho. A pesquisa deverá contemplar uma coleta de dados, que poderá ser realizada no

local de estágio supervisionado, quando for o caso, ou por meio de visita técnicas e entrevistas

com profissionais da área.

O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso pautar-se-á em pressupostos

interdisciplinares, devendo exprimir-se por meio de uma proposta de projeto acompanhada

de monografia. Os temas necessariamente deverão estar ligados à atuação profissional.

A coordenação do TCC será realizada pelos docentes do componente curricular Projeto

Integrador e orientado por outros professores da área, desde que aptos a orientar o tema do

trabalho.

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60

16. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Para o Curso Técnico em Design de Interiores o estágio supervisionado é opcional.

O Estágio Supervisionado é considerado o ato educativo envolvendo diferentes

atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho

produtivo do educando, relacionado ao curso que estiver frequentando regularmente. Assim,

o estágio objetiva o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a

contextualização curricular objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e

para o trabalho.

Caso o aluno faça a opção pelo Estágio Supervisionado, ele deverá realizá-lo conforme

o Regulamento de Estágio do IFSP, Portaria nº. 1204, de 11 de maio de 2011, elaborada em

conformidade com a Lei do Estágio (nº 11.788/2008), dentre outras legislações, para

sistematizar o processo de implantação, oferta e supervisão de estágios curriculares.

Conforme a Portaria 1024 em seu art. 36, o educando empregado na iniciativa privada

ou pública poderá aproveitar suas atividades profissionais para dispensar parcial ou

totalmente o estágio, desde que atue na área do respectivo curso e sejam suas atividades

aprovadas pelo Professor Orientador de Estágio.

O estudante que optar pelo estágio supervisionado, deverá realizar no mínimo 360

horas de estágio supervisionado. O estudante deverá realizar o estágio ao longo do curso,

permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve ser etapa

desvinculada do currículo, ao final o estudante deve entregar os relatórios e documentos

relativos ao estágio, aprovados pelo professor responsável pela supervisão.

A carga horária, duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estudante,

devem ser compatíveis com a sua jornada escolar, definidas de comum acordo entre o IFSP –

Campus Jacareí, a parte concedente de estágio e o estagiário ou seu representante legal, de

forma a não prejudicar suas atividades escolares, respeitada a legislação em vigor.

O estágio será supervisionado pelo Professor Orientador de Estágio do Campus Jacareí.

A forma de supervisão será a seguinte:

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1) Antes do início do estágio, o estudante deverá apresentar ao Instituto a relação de

atividades que serão desenvolvidas na empresa;

2) O IFSP – Campus Jacareí emitirá parecer conclusivo deferindo ou indeferindo o

programa;

3) Durante o período de estágio, quando solicitado, o aluno deverá apresentar ao IFSP

– Campus Jacareí, relatórios parciais de suas atividades;

4) Ao final serão apresentados todos os relatórios para avaliação juntamente com a

avaliação do estudante feita pela empresa;

5) Tanto o coordenador de curso como o professor orientador, poderão verificar no

local, como está sendo realizado o estágio pelo estudante e deverá emitir um

relatório que determinará a continuidade ou término do mesmo.

O estágio profissional supervisionado, correspondente à prática de formação, no

curso, integra o currículo do referido curso e sua carga horária será computada dentro dos

mínimos exigidos, nos termos da legislação específica e das normas vigentes.

O estágio será devidamente apresentado no Histórico Escolar com a indicação da carga

horária cumprida.

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62

17. ATIVIDADES DE PESQUISA

De acordo com o Inciso VIII do Art. 6º da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o

IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estimulo à pesquisa aplicada, à produção

cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e

tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i) sintonia com o Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI; (ii) o desenvolvimento de projetos de pesquisa que reúna,

preferencialmente, professores e alunos de diferentes níveis de formação e em parceria com

instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii)

o atendimento às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com

impactos nos arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica

e a transferência de tecnologia para a sociedade.

No IFSP, esta pesquisa aplicada é desenvolvida através de grupos de trabalho nos quais

pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais linhas de investigação. A

participação de discentes dos cursos de nível médio, através de Programas de Iniciação

Científica, ocorre de duas formas: com bolsa ou voluntariamente.

Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são

regulamentados pela Portaria No 2627, de 22 de setembro de 2011, que instituiu os

procedimentos de apresentação e aprovação destes projetos, e da Portaria No 3239, de 25 de

novembro de 2011, que apresenta orientações para a elaboração de projetos destinados às

atividades de pesquisa e/ou inovação, bem como para as ações de planejamento e avaliação

de projetos no âmbito dos Comitês de Ensino, Pesquisa e Inovação e Extensão (CEPIE).

No campus Jacareí as atividades de pesquisa estão sendo implantadas pela nova

coordenadoria de pesquisa do campus.

Page 63: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

63

18. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de forma

indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o IFSP e a

sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas e tecnológicas que

envolvam a comunidades interna e externa.

As ações de extensão são uma via de mão dupla por meio da qual a sociedade é

beneficiada através da aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e técnicos-

administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo novos

conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da pesquisa.

Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento

regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas, atentando para a diversidade

cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a interação do saber acadêmico e o popular.

São exemplos de atividades de extensão: eventos, palestras, cursos, projetos, encontros,

visitas técnicas, entre outros.

A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que

envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº 01/2004, além da Educação

Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei 9.795/1999.

Documentos Institucionais:

Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e palestras de

Extensão;

Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes relativas às

atividades de extensão no IFSP;

Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de implantação, oferta

e supervisão de visitas técnicas no IFSP.

Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012 – Cria o Programa de Bolsas destinadas aos

Discentes

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

64

Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013 – Aprova o regulamento de Bolsas de Extensão para

discentes.

No Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Design de Interiores o estudante poderá

participar dos projetos de extensão relacionados às linhas de pesquisa e extensão

desenvolvidas por professores e pesquisadores do Campus Jacareí, possibilitando uma maior

interação e aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, a fim de beneficiar a

comunidade local com projetos que buscam o desenvolvimento sustentável.

Atualmente o setor de Extensão do Campus Jacareí em conjunto com os demais setores do

campus vem promovendo ações de caráter social, artístico, cultural e tecnológico. Foram

feitas parcerias com entidades como o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE para

encaminhamento e oferecimentos de oportunidades de estágio nas empresas da região; com

empresas de RH da região para oferecimento de oportunidades de trabalho; parceira com a

Fundação Cultural da cidade de Jacareí com o intuito de promover encontros e palestras na

área cultural, tanto para os estudantes como para toda a comunidade interna e externa.

Page 65: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

65

19. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Os estudantes terão direito a aproveitamento de estudos dos componentes

curriculares já cursados com aprovação, no IFSP ou instituição congênere, desde que dentro

do mesmo nível de ensino, observando os pressupostos legais, como a LDB (Lei nº 9394/96),

o Parecer CNE/CEB 40/2004 e as Normas Institucionais, como a Organização Didática, além de

outras que a equipe julgar importantes.

Esse aproveitamento poderá ser concedido pela Coordenadoria do Curso/Área,

mediante a análise da Comissão Verificadora de Aproveitamento de Estudos designada pelo

Coordenador de Curso/Área.

Para requerer aproveitamento de estudos dos componentes curriculares, o estudante

deverá protocolar requerimento na Coordenadoria de Registros Escolares, endereçado ao

Coordenador de Curso/Área, acompanhado dos seguintes documentos:

II. Requerimento de aproveitamento de estudos;

III. Histórico escolar;

IV. Matriz curricular e/ou desenho curricular;

V. Programas, ementas e conteúdos programáticos, desenvolvidos na escola de origem

ou no IFSP, exigindo-se documentos originais.

§1º. A verificação da compatibilidade dar-se-á após análise, que considerará a

equivalência de no mínimo 80% (oitenta por cento) dos conteúdos e da carga horária do

componente curricular.

§2º. A Comissão Verificadora de Aproveitamento de Estudos informará o resultado à

Coordenação de Curso/Área, que devolverá o processo para a Coordenadoria de Registros

Escolares para divulgação.

Page 66: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

66

20. APOIO AO DISCENTE

O atendimento ao estudante será amplo e restrito às disponibilidades de recursos e a

estrutura do regimento interno do Campus Jacareí.

O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o

acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus estudos. Dessa

forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e constituição do perfil do

corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de programas de apoio extraclasse e

orientação psicopedagógica, de atividades propedêuticas (“nivelamento”) e propostas

extracurriculares, estímulo à permanência e contenção da evasão, apoio à organização

estudantil e promoção da interação e convivência harmônica nos espaços acadêmicos, dentre

outras possibilidades, além de:

• Apoiar a participação dos estudantes em eventos;

• Divulgar os trabalhos e produçoes dos estudantes;

• Disponibilizar bolsas de estudos previstas para o curso;

• Promover a participação dos estudantes em intercâmbios;

• Realizar orientação acadêmica;

• Preparar programas de apoio e atendimento aos estudantes com necessidades

educacionais específicas;

• Estabelecer interatividade entre os estudantes e todo corpo docente, utilizado as

redes sociais (facebook, twitter etc.);

• Incentivar e promover a participação em grupos de estudos;

• Plantoes de dúvidas;

• Aulas de Reforço;

Page 67: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

67

• Atividades Complementares.

Como proposta de atendimento, sugere-se a utilização de complementação de carga

horária do professor para atendimento ao estudante e, além disso, a utilização de monitores

para o apoio as atividades de ensino.

O Sociopedagógico atuando em conjunto com o corpo docente, tem por objetivo o

atendimento e possíveis encaminhamentos dos estudantes, principalmente os que não

atingiram os objetivos estabelecidos nos planos de ensino para sua formação, oferecendo

apoio em suas relações educativas e acadêmicas, através de orientações e acompanhamento

pedagógico que visem promover a qualidade do processo de ensino e aprendizagem e a

permanência dos estudantes no IFSP.

O Conselho de Classe cumprirá o art. 14 da lei 9.394/96, bem como a normatização

prevista em nossa Organização Didática – Capítulo X, e também deverá auxiliar no que for

possível os encaminhamentos dados aos problemas dos estudantes. O envolvimento da

sociedade é fundamental neste processo. O Campus Jacareí irá trabalhar com estratégia de

motivação e desenvolvimento de atividades para os estudantes. O Conselho de Classe

Pedagógico terá encontros bimestrais conforme calendário acadêmico, com a participação de

todos os agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem (professores, estudantes,

pais, pedagogos etc).

O apoio psicológico, social e pedagógico ocorre por meio do atendimento individual e

coletivo, efetivado pelo Sociopedagógico: equipe multidisciplinar composta por pedagogo,

assistente social, psicólogo e TAE, que atua também nos projetos de contenção de evasão, na

Assistência Estudantil e NAPNE (Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades

Educacionais Específicas), numa perspectiva dinâmica e integradora. Dentre outras ações, o

Sociopedagógico fará o acompanhamento permanente do estudante, a partir de

questionários sobre os dados dos alunos e sua realidade, dos registros de frequência e

rendimentos / nota, além de outros elementos. A partir disso, o Sociopedagógico fará

intervenções e acompanhamentos dos resultados, fazendo os encaminhamentos necessários.

Page 68: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

68

20.1 DO ABONO DE FALTAS E DO REGIME DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES

Conforme o disposto na Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013 - Organização

Didática do IFSP, no capítulo XI – Do abono de faltas e do Regime de Exercícios Domiciliares,

na Seção I conforme o art. 43, o abono de faltas ocorrerá mediante a apresentação de:

I. Declaração de corporação militar, comprovando o motivo da ausência;

II. Comprovante de participação do estudante em reuniões da Comissão Nacional

de Avaliação da Educação Superior (CONAES) em horário coincidente com as atividades

acadêmicas, de acordo com a Lei nº 10.861/04, que institui o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES);

III. Declaração do Diretor Geral do campus, comprovando que o estudante esteve

representando o IFSP;

IV. Atesto médico para os casos previstos em lei (licença gestante e doenças

infectocontagiosas);

V. Certidão de óbito de parentes de 1º (primeiro) grau ou cônjuge;

VI. Solicitação judicial.

Parágrafo único: A solicitação de abono de faltas deverá ser encaminhada à

Coordenadoria de Registros Escolares – Secretaria, com o documento comprovatório até dois

dias úteis após o evento.

Para afastamentos superiores a 15 (quinze) dias, o aluno terá direito a solicitar o

Regime de Exercícios Domiciliares, conforme Portaria nº 778, de 10 de fevereiro de 2014.

O Regime de Exercícios domiciliares, conforme Seção II nos artigos 44, 45, 46, 47 e 48,

se dará da seguinte forma:

Caso o estudante esteja impossibilitado de frequentar as aulas por um período igual

ou superior a 15 (quinze) dias, ele poderá requerer Regime de Exercícios Domiciliares na forma

da lei:

I. Aluna em estado de gravidez a partir do oitavo mês de gestação;

II. Estudante acometido de doenças infectocontagiosas ou outros estados que

impossibilitem sua frequência às atividades de ensino por um período igual ou superior a 15

Page 69: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

69

(quinze) dias, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais

necessárias para o prosseguimento da atividade acadêmica.

O regime de Exercícios Domiciliares é a atividade acadêmica executada em domicílio,

pelo estudante.

Page 70: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

70

21. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

E INDÍGENA

Conforme determinado pela Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de ensino incluirão, nos conteúdos de

disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-

Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes e indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e

conscientes, no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações

étnico-sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.

Visando atender a essas diretrizes, além das atividades que podem ser desenvolvidas

no campus envolvendo essa temática, alguns componentes curriculares abordarão conteúdos

específicos enfocando esses assuntos.

Assim, no Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Design de Interiores, o

componente curricular Cultura, Ética e Cidadania promoverá, dentre outras, a compreensão

da diversidade cultural por meio do estudo de temas relacionados à Educação das Relações

Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Page 71: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

71

22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Considerando a Lei nº 9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma

articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-

formal”, determina-se que a educação ambiental será desenvolvida como uma prática

educativa integrada, contínua e permanente também na educação profissional.

Com isso, prevê-se, nesse curso, a integração da educação ambiental aos componentes

do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto Nº 4.281/2002), por meio da

realização de atividades curriculares e extracurriculares, desenvolvendo-se esse assunto nos

componentes curriculares Ecodesign e Cultura, Ética e Cidadania, Tecnologia dos Materiais e

em projetos, palestras, apresentações, programas, ações coletivas, dentre outras

possibilidades.

Page 72: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

72

23. PROJETO INTEGRADOR

De acordo com a Organização Didática, Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013, os

currículos oferecidos no IFSP deverão prever o Projeto Integrador que “compreende os

espaços de ensino e aprendizagem que articulem a interdisciplinaridade do currículo com as

ações de pesquisa e extensão de forma a permitir a construção do conhecimento, culminando

em uma produção acadêmica e técnico-científica”. O princípio de que a Educação Profissional

tem como referência o mundo do trabalho subsidiará docentes e alunos para a elaboração de

projetos que permitam compreender o trabalho como princípio educativo e não apenas como

redução de mão de obra.

Nesse sentido, nos cursos técnicos integrados e concomitantes/subsequentes, o

projeto integrador será o processo pelo qual o aluno, por meio de uma produção acadêmica

e técnico-científica, integrará os conhecimentos trabalhados durante o seu percurso

formativo de forma que se possa, ao final, demonstrar o resultado da experiência ensino-

aprendizagem e o domínio de competências para o exercício de sua profissão. Dessa forma, o

aluno deverá atuar no desenvolvimento de uma produção acadêmica e técnico-científica

previamente descrita no Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Essa produção técnico-científica

será o embasamento teórico-prático para o trabalho de conclusão de curso (TCC).

No Curso Técnico Concomitante/Subsequente em Design de Interiores, o Projeto

Integrador será a base científica do projeto de conclusão de curso, inserido no componente

curricular Projeto Integrador, e estruturado da seguinte forma:

Título: Projeto de Conclusão de Curso (Título do Projeto)

A escolha do título (tema) do projeto deverá ser realizada entre o aluno juntamente

com o docente do Projeto Integrador, e deverá estar vinculado aos componentes curriculares,

a saber:

√ Projeto de Interiores Residencial;

√ Projeto de Interiores Comercial;

Page 73: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

73

Descrição: Os estudantes do curso Técnico em Design de Interiores irão desenvolver

projetos relacionados aos componentes curriculares e à atuação profissional. Os projetos

deverão ser realizados individualmente e devidamente acompanhados por docentes.

Deverão, obrigatoriamente, estar associados a uma das subáreas - Projeto de interiores

residencial, Projeto de interiores comercial, ou Projeto de interiores expositivo.

Diversos conceitos poderão ser explorados durante o projeto que será continuamente

acompanhado em cada fase pelos docentes, e coordenado dentro do componente curricular

Projeto Integrador. Ao final, haverá a apresentação dos projetos.

Objetivos: O Projeto Integrador objetiva consolidar os conhecimentos construídos ao

longo do curso em um projeto, de forma a desenvolver a capacidade de síntese do

aprendizado, possibilitando ao estudante, o aprofundamento e a articulação entre a teoria e

a prática.

Público-alvo: Estudantes do Curso Técnico em Design de Interiores Concomitante ou

Subsequente ao Ensino Médio do Campus Jacareí.

Componentes Curriculares:

Sigla Componente curricular Conteúdo mínimo de

referência

Pro

jeto

Inte

grad

or

Bases

LIPD1

Leitura e Interpretação de

Projetos

Saber interpretar e avaliar

um projeto arquitetônico

DETD1

Desenho Técnico Desenvolver desenhos

técnicos e arquitetônicos

ATED2

Ateliê

Compreender as formas

tridimensionais e o espaço

nos envolvidos no projeto

de interiores

Page 74: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

74

ECOD3

Ecodesign

Identificar novos materiais

e execuções sustentáveis

Aplicação

PIRD2

Projeto de interiores

residencial

Conceber projetos de

interiores para residências

TMAD2

Tecnologia dos Materiais Identificar, especificar e

aplicar materiais de

construção, considerando

também reuso e reciclagem

PICD3

Projeto de interiores

comercial

Conceber projetos de

interiores para comércios,

serviços e de exposição

CLED3

Conforto Luminotécnico e

Ergonomia

Identificar e reconhecer os

elementos, materiais e

técnicas para obter

conforto luminotécnico e

ergonômico nos ambientes,

propondo soluções

adequadas e acessíveis

CTAD2

Conforto Térmico e

Acústico

Identificar os elementos,

materiais e técnicas que

interferem no conforto

térmico e acústico de

ambientes, propondo

soluções adequadas

PRID3

Projeto integrador

Harmonizar os diversos

sistemas para a melhor

concepção de um projeto

de interiores. Saber fazer a

síntese dos conhecimentos

adquiridos ao longo do

curso.

Duração: 63 horas

Page 75: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

75

A distribuição das atividades e as etapas (cronograma) do projeto integrador, incluindo

o período do TCC, serão estabelecidas entre os alunos e a coordenação do TCC no decorrer do

3º módulo.

Page 76: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

76

24. AÇÕES INCLUSIVAS

Considerando o Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a

educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências e o

disposto nos artigos, 58 a 60, capítulo V, da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, “Da

Educação Especial”, será assegurado ao educando com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação atendimento educacional especializado

para garantir igualdade de oportunidades educacionais bem como prosseguimento aos

estudos.

Nesse sentido, no Campus Jacareí, será assegurado ao educando com necessidades

educacionais específicas:

• Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos que

atendam suas necessidades específicas de ensino e aprendizagem;

• Com base no Parecer CNE/CEB 2/2013 “Consultas sobre a possibilidade de aplicação

de “terminalidade específica” nos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Instituto

Federal do Espírito Santo- IFES”, possibilidade de aplicação de terminalidade específica para

aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino técnico integrado

ao Ensino médio, em virtude de suas deficiências;

• Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em

sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelaram capacidade de inserção

no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para

aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual e

psicomotora;

• Acesso Igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis

para o respectivo nível de ensino.

Cabe ao Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas

– NAPNE do Campus Jacareí apoio e orientação às ações inclusivas.

Page 77: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

77

25. EQUIPE DE TRABALHO

25.1 COORDENADOR DE CURSO

As Coordenadorias de Cursos e Áreas são responsáveis por executar atividades

relacionadas com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, nas respectivas

áreas e cursos. Algumas de suas atribuiçoes constam da “Organização Didática” do IFSP.

Para este Curso Técnico em Design de Interiores, a coordenação do curso será

realizada por:

Nome: Giorgia Yoshiko Rossignolo Suzumura Becker

Regime de Trabalho: RDE

Titulação: Mestranda em Planejamento Urbano e Regional

Formação Acadêmica: Graduada em Arquitetura e Urbanismo

Tempo de vínculo com a Instituição: desde 2011

Experiência docente e profissional:

Como arquiteta, atuou no mercado de trabalho nas áreas de construção civil, design

de interiores e cenografia.

Professora de curso técnico desde 2009, iniciou suas atividades como docente nos

cursos de Design de Interiores e Edificações no Centro Paula Souza até 2012.

Docente do IFSP Campus Itapetininga de jan. 2011 a maio de 2013, lecionou disciplinas

nas áreas de projeto, impacto ambiental, computação gráfica, materiais de construção, entre

outras, atuando também na coordenação do curso técnico em Edificações e na coordenação

de estágios.

Arquiteta no Departamento de Infraestrutura e Expansão da reitoria do IFSP trabalhou

na concepção de novos campi e nos projetos internos de reformas e melhorias.

Atualmente é coordenadora de área de Arquitetura do IFSP - Campus Jacareí, docente

nos cursos técnicos de Administração e Logística do mesmo campus e mestranda em

Planejamento Urbano e Regional.

Page 78: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

78

25.2 SERVIDORES TÉCNICOS – ADMINISTRATIVOS

Nome do Servidor Formação Cargo/Função

Airton Severiano Superior em Gestão

Pública

Assistente em Administração

Andreia Moura Casagrande Bacharel em Ciência da

Computação

Técnica em Tecnologia da

Informação

Arivando Lemes Tavalres Superior em Engenharia

Química

Técnico em Assuntos

Educacionais

Cidinei Magalhães Sargaço Técnico em Informática Técnico em Informática

Cleber Aparecido Fernandes Superior em

Contabilidade

Técnico em Contabilidade

Cristiano Aparecido de Sousa Cursando Superior em

Ciências Contábeis

Assistente em

Administração/Gerente

Administrativo

Douglas Gonçalves Martins Bacharel em

Administração

Assistente em Administração

Elizangela Esteves de Barros Bibliotecária Bibliotecária

Filipe César de Oliveira

Pimentel

Ensino Médio Auxiliar em Administração

Gerson Luiz Polastrini Cursando Bacharelado

em Administração

Assistente em

Administração/Coordenador

de Administração

Julia Tomoko Hirota

Wakamatsu

Superior em

Administração

Auxiliar em Administração

Lilian Midori Ueji Cortez Ensino Médio Assistente em

Administração/Coordenadora

de Apoio à Direção

Luiz Gonçalves de Almeida Pedagogia –Especialista

em EAD

Pedagogo/Coordenador de

Apoio ao Ensino

Page 79: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

79

Luiziane Medeiros Schirmer Superior em Psicologia Psicóloga

Marcos José Brandão Vitor

Silva

Superior em

Administração

Administrador / Coordenador

de Gestão de Pessoas

Maria Lucia Candido Tecnólogo em Recursos

Humanos

Assistente em

Administração/Coordenadora

de Extensão

Michel Silva Coelho Bacharel em Ciências

Contábeis

Contador

Monique Carvalho Silva Superior em Turismo Assistente de Alunos

Roger Dantas do Prado Tecnólogo em redes de computadores

Assistente em Administração

Thais Ribeiro Esteves Superior em Serviço Social Assistente Social

Valéria Fernanda Epprecht

Faria

Ensino Médio Assistente de Alunos

Vanessa Martins Pereira Ensino Médio Assistente de Alunos

Washington Batista Dias Ensino Médio Assistente em Administração

Wesley Rodrigues Vieira Pinto Bacharel em Direito Assistente em Administração

Weverton Vasconcelos de

Castro

Ensino Médio Técnico de Tecnologia da

Informação

Page 80: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

80

25.3 CORPO DOCENTE

Vale ressaltar que o corpo docente do Campus Jacareí está em formação com o concurso

público vigente. Com a posse de novos professores, as disciplinas serão redivididas para

aproveitar adequadamente a formação e a especialidade de cada professor.

Nome do

Professor

Graduação Titulação

Indicar a área

de graduação,

especialização,

mestrado e

doutorado do

professor

Regime

de

Trabalho

Áreas de

conhecimento

em que

poderá atuar

no Curso

Semestre/Ano

Adriana Ortega

Climaco

Letras Mestre em Letras RDE

História da Arte

e da Arquitetura. 2º sem/2015

Dimas Betioli

Ribeiro

Engenharia

Civil

Doutor em

Engenharia Civil RDE Desenho técnico 2º sem/2015

Fernando

Carlos Scheffer

Machado

Engenharia

Civil Doutor em

Engenharia Civil

RDE Tecnologia da

Construção.

2º sem/2015

Giorgia

Yoshiko

Rossignolo

Suzumura

Becker

Arquitetura

e

Urbanismo

Mestranda em

Planejamento

Urbano

RDE

Desenho

artístico

2º sem/2015

João de

Almeida Rego

Campinho

Ciências

Sociais Mestre em

Ciência Política

RDE Cultura, Ética e Cidadania

2º sem/2015

Marina Caprio

Pedagogia Mestre em

Filosofia e

Doutora em

Psicologia

RDE Cultura, Ética e Cidadania

2º sem/2015

Rosana Silva

Vieira Sbruzzi

Arquitetura

e

Urbanismo

Mestre em

Arquitetura e

Urbanismo

RDE Leitura e

interpretação de

projetos.

2º sem/2015

Page 81: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

81

26. BIBLIOTECA: ACERVO DISPONÍVEL

A biblioteca do IFSP – Campus Jacareí está instalada numa área que abriga o acervo

bibliográfico, computadores para pesquisa com acesso à internet, além de mesas coletivas

para estudos e trabalhos em grupo. Recentemente em 23/09/2014 foi homologado o Pregão

nº 00038/2014 para aquisição de 285 livros para o acervo. Também está correndo o processo

nº 23305.003544/2014-16 para aquisição de mais 614 exemplares do acervo bibliográfico do

curso. Os livros estarão à disposição para consulta e empréstimo por alunos e servidores,

acondicionados em estantes e relacionados de acordo com sua área de abrangência. Todo

acervo será catalogado num banco de dados virtual, também usado para administração e

controle do acervo, cadastramento de usuários e estatísticas de empréstimo e usuários,

organizados pelo bibliotecário do campus.

Há espaço físico para ampliação do acervo, parte dele na complementação dos títulos

específicos de cada área, indicados nas referências bibliográficas das disciplinas integrantes

do presente projeto; existe ainda a previsão de assinatura de periódicos específicos e base de

dados digitais, contribuindo para o acesso e expansão da pesquisa dentro da instituição.

O quadro a seguir mostra a previsão de aquisição de novos itens do acervo.

Descrição Área do conhecimento 2014 2015 2016 2017 2018

Assinatura eletrônica Biológicas/Humanas/Exatas 0 2 2

CD ROM Em estudo 0

Computador Em estudo 0 5 3 8

DVD Em estudo 0

E-book Em estudo

Jornal Em estudo 0 2 2

Livro Biológicas/Humanas/Exatas 0 374 642 500 500 500 2516

Norma ABNT 0 1 1

Obra de referência Em estudo

Periódico Biológicas/Humanas/Exatas 0 3 3 6

Revista Biológicas/Humanas/Exatas 0

Video Biológicas/Humanas/Exatas 0

Observação

ItemSituação

atual - 2013

(qtde.)

Total previsto

para 2018

(qtde.)

Situação prevista (acréscimo em quantidade por ano)

Os processos de aquisição do acervo estão sendo elaborados

Page 82: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

82

27.INFRAESTRUTURA

27.1 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Tipo de Instalação Quantidade

Atual

Quantidade prevista

até ano: _ Área (m²)

Auditório 1 2015 129,17

Biblioteca 1 2015 119,74

Instalações Administrativas 6 2015 280,76

Laboratórios 5 2015 355,56

Salas de aula 8 2015 59,26 cada

Salas de Coordenação 2 2015 24,88 cada

Salas de Docentes 1 2015 76,72

Coord. Info e Pesquisa 1 2015 38,50

Sala de Desenho 1 2015 159,05

Equipamento Especificação Quantidade

Computadores

Computador Padrão HP Compaq Pro 6305 processador AMD

A10-5800B, memória RAM de 4 GB, unidade de disco rígido de

500 GB, Sistema Operacional Windows 7 Professional OEM,

acompanha monitor HP LA2206xc de 21,5”

110

Impressoras IMPRESSORA LASER MONOCROMÁTICA 50PPM LEXMARK

W850DN 004

Projetores

Projetor multimídia Brilho em cores de 3000 lumens, brilho em

branco de 3000 lumens, contraste de 3000:1, resolução XGA

1024x768 016

Retroprojetores

Televisores TV 42” WIDESCREEN 005

Lousa Eletrônica 77 polegadas com cabo usb de 3 metros, duas caneta e

resolução 3267x3267 002

Page 83: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

83

27.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Equipamento Especificação Quantidade

Sala de Desenho

Pranchetário

Pranchetas de desenho com sistema de elevação

e inclinação – 40 unidades 01

Sala de Desenho

Ateliê

Banca para trabalhos com maquetes e

modelagem – 10 unidades 01

Page 84: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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28.ACESSIBILIDADE

Com relação às questões de acessibilidade, procuraremos atender as condições de

acesso para as pessoas com necessidades específicas, de acordo com o Decreto nº

5.296/2004. No momento atual o nosso campus está servido de rampas de acesso aos

ambientes, de sanitários adaptados, carteiras adaptadas. Além disso o campus está

implantando o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas

(NAPNE) para subsidiar todas as ações pertinentes às especificidades de toda comunidade

escolar.

Page 85: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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29. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O IFSP-JCR expedirá certificação intermediária de Desenhista aos alunos que

concluírem todos os Componentes Curriculares do Curso dos módulos I e II. Para os alunos

que concluírem todos os Componentes Curriculares do Curso dos módulos I, II e III,

entregarem e apresentarem o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e tiverem concluído o

Ensino Médio, o IFSP-JCR expedirá o diploma de Técnico em Design de Interiores.

O modelo do diploma e certificado seguirá a legislação vigente e os modelos utilizados

pelo IFSP.

Page 86: Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Design de Interiores

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30. BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Ministério da Educação. (2007). Programa de Integração da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e

Adultos - PROEJA. Brasília: Ministério da Educação, 2007.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. NEVES, Carmen Moreira

de Castro. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância. Brasília, 2003. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/ReferenciaisdeEAD.pdf. Acessado em: 10 de

agosto de 2014.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação.

Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB,

DICEI, 2013.

______. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Bases legais. Ensino Médio. Brasília.

MEC/SEB. 2000.

FONSECA, Celso Suckow da. História do Ensino Industrial no Brasil. RJ: SENAI, 1986. Vol. 1, 2

e 3.

LUCKESI, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 19ª edição. São Paulo: Cortez, 2009.

MATIAS, Carlos Roberto. Reforma da Educação Profissional: implicações da unidade –

Sertãozinho do CEFET-SP. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro Universitário Moura

Lacerda, Ribeirão Preto, São Paulo, 2004.

PINTO, Gersoney Tonini . Oitenta e Dois Anos Depois: relendo o Relatório Ludiretz no CEFET

São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para obtenção do título de

mestre. UNISA, São Paulo, 2008.

SCHÕN, Donald A. Educando o profissional reflexivo : um novo design para o ensino e

aprendizagem / Donald A. Schôn; tradução Roberto Cataldo Costa – Dados eletrônicos. – Porto

Alegre: Artmed, 2007.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensina / Antoni Zabala; tradução Ernani F. da F.

Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.