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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Porto Alegre/RS, 2018 CAMPUS FAPA

PROJETO PEDAGÓGICO - uniritter.edu.br · Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde 112 Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957). 114 Figura 9-3. Proposta pedagógica

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Porto Alegre/RS, 2018

CAMPUS FAPA

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

2

SUMÁRIO

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 11

CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................................. 11

1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................... 13

1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL ...................................................................................... 13

1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS................................................................................................ 13

1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ................................................................ 14

1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER ................................................. 23

1.5 O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER ................................................... 27

2. CURSO .................................................................................................................................... 30

2.1 NOME DO CURSO ................................................................................................................. 30

2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ......................... 30

2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................ 30

2.4 FORMAS DE INGRESSO ....................................................................................................... 30

2.5 CARGA HORÁRIA .................................................................................................................. 33

2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO ........................................................................................ 33

2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO ............................................................................... 33

2.8 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .......................................................... 34

2.9 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ................................................................. 35

2.10 JUSTIFICATIVA SOCIAL PARA OFERTA DO CURSO ....................................................... 36

2.11 DIFERENCIAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER ..................... 39

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ......................................................................... 46

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................................. 46

3.1.1 Natureza Social, Cultural E Política .......................................................................................... 46 3.1.2 Natureza Ambiental .................................................................................................................. 50 3.1.3 Direitos Humanos..................................................................................................................... 51

4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ..................................................... 52

4.1 PESQUISA ............................................................................................................................. 56

4.1.1 Pesquisa No Âmbito Do Curso ................................................................................................. 60

4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................................................ 65

4.2.1 Projetos De Extensão No Âmbito Do Curso ............................................................................. 66

4.4.2 Cursos De Extensão No Âmbito Do Curso ............................................................................... 71

5. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................................... 72

5.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................................. 72

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................... 74

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................. 75

6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO PROFISSIONAL EGRESSO DE SAÚDE . 78

6.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO ............................................................................... 84

7. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................. 85

7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ...................................... 86

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8. CONTEÚDOS CURRICULARES............................................................................................ 91

8.1 DESCRIÇÃO DO BLOCO FUNDAMENTAÇÃO (528 H/AULA) .............................................. 93

8.2 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO (528 H/AULA) ............................... 95

8.3 DESCRIÇÃO DO BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE (176 H/AULA).................... 96

8.4 DESCRIÇÃO DO BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA (209 HORAS/AULA) .................. 97

8.6 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES (76 H/AULA) ................... 105

8.7 DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS (494 H/RELÓGIO)

.................................................................................................................................................... 105

8.8 DESCRIÇÃO DO BLOCO PESQUISA (152 H/RELÓGIO) ................................................... 106

9. METODOLOGIA ................................................................................................................... 108

9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE ....................................... 108

9.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO ........................... 109

9.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ..................................... 111

9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ................................................. 114

9.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA E INTERDISCIPLINARIDADE ................................................ 115

9.6 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINARIDADE ................................... 119

10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................. 121

10.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................ 121

10.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA ............................................................................................................................ 121

10.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO .................. 124

10.4 SOBRE O ESTÁGIO EXTRACURRICULAR ...................................................................... 125

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................. 127

13. APOIO AO DISCENTE ....................................................................................................... 136

14. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................. 139

15. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................................................. 142

16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM ............................ 146

17. NÚMERO DE VAGAS ......................................................................................................... 151

18. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE –

RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................................... 152

19. ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE .................................................................................. 155

19.1 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ............................................................................... 158

19.2 METODOLOGIAS ATIVAS ................................................................................................. 161

20. INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................................. 167

CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................................................ 175

21 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................... 175

22. ATUAÇÃO DO COORDENADOR ...................................................................................... 177

23. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO COORDENADOR ................................................... 179

24. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DE CURSO .......................................... 181

25. CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 181

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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25.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES ......................... 181

25.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ............................................................. 182

25.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................ 184

26. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO........................................................... 184

27. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..................... 186

28. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE ................................. 187

28.1 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE NO ÂMBITO DA SAÚDE

(NAP-SAÚDE) ............................................................................................................................ 191

INFRAESTRUTURA ................................................................................................................. 195

29. ESPAÇOS DOCENTES ...................................................................................................... 195

29.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL ................ 195

29.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS

ACADÊMICOS ............................................................................................................................ 196

29.3 SALA DOS PROFESSORES .............................................................................................. 196

30. ESPAÇOS DISCENTES ..................................................................................................... 197

30.1 SALA DE AULA .................................................................................................................. 197

30.2 ACESSO DOS ESTUDANTES À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .......................... 197

31. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR ........................................ 198

31.1 PRIMEIRO SEMESTRE ..................................................................................................... 199

31.2 SEGUNDO SEMESTRE ..................................................................................................... 202

31.3 TERCEIRO SEMESTRE ..................................................................................................... 207

31.4 QUARTO SEMESTRE ........................................................................................................ 212

31.5 QUINTO SEMESTRE: ........................................................................................................ 219

31.6 SEXTO SEMESTRE ........................................................................................................... 224

31.7 SÉTIMO SEMESTRE ......................................................................................................... 229

31.8 OITAVO SEMESTRE .......................................................................................................... 235

31.9 NONO SEMESTRE ............................................................................................................ 241

31.10 DÉCIMO SEMESTRE ....................................................................................................... 246

31.12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................... 248

31.13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................. 249

31.14 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................... 249

32. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS (QUANTIDADE, QUALIDADE E

SERVIÇOS) ............................................................................................................................... 252

32.1 LABORATÓRIOS DE ENSINO ........................................................................................... 252

32.1.1 Normas e Procedimentos de Segurança .............................................................................. 255

32.1.2 Administração dos Resíduos Gerados ................................................................................. 256

32.1.3 DESCRIÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE ENSINO ......................................................... 256

32.1.3.1 Laboratório de Estrutura e Função .................................................................................... 257 32.1.3.2 Laboratório de Práticas e Habilidades ............................................................................... 259 32.1.3.3 Laboratórios Multidisciplinares I, II e III .............................................................................. 261 32.1.3.4 Laboratório De Tecnologia, Análise E Preparo De Alimentos ............................................ 263 32.1.3.5 Clínica Veterinária Simulada ............................................................................................. 265

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32.2 BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO - PAVILHÃO DE GRANDES ANIMAIS ............................. 266

33. UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL, CONVENIADOS ........... 269

33.1 HOSPITAL VETERINÁRIO ................................................................................................. 269

33.2 FAZENDA ESCOLA ............................................................................................................ 273

33.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DO JOQUEI CLUBE DE PORTO ALEGRE ............................ 277

33.4 DEMAIS CONVÊNIOS E PARCERIAS ............................................................................... 278

34. LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE ............................................ 279

35. PROTOCOLO DE EXPERIMENTOS ................................................................................. 284

36. COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA ..................................................................................... 284

37. COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS ......................................................... 286

38. CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS ............................................................ 287

38.1 SERVIÇOS VETERINÁRIOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO E FAZENDA ESCOLA ....... 288

38.2 AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE ............................................................... 288

38.3 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ...................... 289

38.4 FORTALECIMENTO DO EIXO TECNOLÓGICO ................................................................ 290

38.5 FUTURAS METAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ........................................ 290

39. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 291

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

1. LISTA DE FIGURAS:

Figura 1-1. Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter 25

Figura 1-2. Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter. 25

Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente. 26

Figura 1-4. Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública. 27

Figura 2-1. Exemplos de capacitação discente para a prevenção e promoção da saúde animal e humana: A) visita técnica à indústria de ração da Hercosul em Ivoti - RS; B) Capacitação dos estudantes em prevenção de acidentes com animais peçonhentos por meio do Centro de Informações Toxicológicas de Porto Alegre – RS. 40

Figura 2-2. Feira das Profissões UniRitter. 41

Figura 2-3. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da Rede Laureate. 42

Figura 2-4. Simulação de Baixa Complexidade – Atendimento do paciente canino e perfil do tutor, unidade curricular: Práticas Veterinárias I. 44

Figura 3-1. Ações ocorridas por meio da Política de animais Errantes do campus FAPA: A) placas informativas sobre o crime de abandono; B) recolhimento e o cuidado de animais errantes; C) programa de adoção aos animais recolhidos. 49 Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à produção científica docente durante a Congregação Geral 2017/1. 61

Figura 4-2. Projeto de Pesquisa “Caracterização do fenótipo da embriopatia por Zika”. A) Estudande de Medicina Veterinária Leonardo Faccini – bolsista CAPES em atividade no projeto de pesquisa. B) Pesquisadora do projeto Dra. Lavínia Schüller (UFRGS) em apresentação das pesquisas com Zika em Barcelona – Espanha, 2017. 62

Figura 4-3. Projeto de extensão do núcleo de estudos em Animais Silvestres (NEAS): palestras para professores e alunos de ensino fundamental 68

Figura 4-4. Projeto de extensão Viveiro Escola (2016): Acadêmicos cultivando plantas com valor medicinal. 69

Figura 4-5. Projeto de extensão Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas: Assistência médico-veterinária aos equinos urbanos da cidade de Canoas, RS. 70

Figura 4-6. Projeto de extensão Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor: Folders educativos sobre a criação consciente de pequenos animais. 71

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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Figura 4-7. Cursos de Extensão promovidos pelo Curso de Medicina Veterinária UniRitter 73

Figura 6-1. Perfil do egresso do curso de Medicina Veterinária do UniRitter. 79

Figura 6-2. Competências e habilidades gerais do veterinário egresso do UniRitter. 80

Figura 7-1. Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Medicina Veterinária UniRitter por Ciclo de Formação. 87

Figura 8-1. Representação gráfica dos conteúdos essenciais conforme as áreas e competências gerais e específicas das DCNs em Medicina Veterinária. 94

Figura 8-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter. 95

Figura 9-1. Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde 112

Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1957). 114

Figura 9-3. Proposta pedagógica como forma de assegurar a interdisciplinaridade. 119

Figura 9-4. Estudantes de Medicina Veterinária em ação do PIC nas comunidades da região centro-sul de Porto Alegre. 124

Figura 10-1. Áreas e locais de atuação para a realização do Estágio Supervisionado, de acordo com as DCNs do curso de Medicina Veterinária. 127

Figura 10-2. Representação do perfil do egresso do UniRitter com sua formação generalista focada em importantes áreas de atuação profissional veterinário. 128

Figura 13-1. Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente. 144 Figura 15-1. Acesso de estudantes e professores à “Minha Biblioteca Virtual”. 150

Figura 15-2. Estudantes do curso aprendendo anatomia topográfica comparada por meio de realidade aumentada. 152

Figura 18-1. Docentes do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) 161

Figura 18-2. Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na população. 161

Figura 19-1. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Maquete 3D da célula animal feita pelos alunos. 165

Figura 19-2. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Estruturação de maquete 3D de macromoléculas. 165

Figura 19-3. Unidade Curricular de Agressão e Defesa: Prática de diagnóstico coproparasitológico. 166

Figura 19-4. Unidade Curricular de Função e Disfunção dos Sistemas: Prática de retirada de encéfalo bovino para diagnóstico de raiva. 166 Figura 19-5. Prática interdisciplinar entre as Unidades Curriculares de Clínica de Aves e Suínos I e Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Treino de práticas e habilidades em semiologia e primeiros socorros em aves. 167

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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Figura 19-6. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais I: Treino de habilidades em técnicas cirúrgicas. 167

Figura 19-7. Unidade Curricular de Clínica de Grandes Animais II: Prática de exame clínico em bovinos. 168

Figura 19-8. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais III: Prática de exame clínico em cães. 168

Figura 19-9. Método do Arco proposto por Maguerez (apud BORDENAVE; PEREIRA, 1989) 171

Figura 19-10. Maquetes sobre Receptores de membrana (A) e Transcrição de DNA (B). Unidade de Processos Biológicos. 172

Figura 19-11. Montagem de Cariograma/Genética. Melhoramento Genético Animal. 172

Figura 19-12. Realidade aumentada por meio de tabletes com softwares utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função. 173

Figura 19-13. Painel interativo sobre Diurese em Função e Disfunção II. 173

Figura 19-14. World Café na Unidade de Terapêutica Medicamentosa. 174

Figura 20-1. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate 180

Figura 20-2. A Faculdade de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate. 181

Figura 32-1. Laboratório de Estrutura e Função 266

Figura 32-2. Laboratórios de Estrutura e Função: aulas e recursos didáticos. 267

Figura 32-3. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais (A) e grandes animais (B). 268

Figura 32-4. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais: treino de habilidades em manequins simuladores (A) e treino de habilidades em pacientes reais (B). 269

Figura 32-5. Laboratórios Multidisciplinar 271

Figura 32-6. Laboratório Multidisciplinar: identificação de microrganismos no leite. 271

Figura 32-7. Laboratório de Preparação de Alimentos. 272

Figura 32-8. Clínica Veterinária Simulada 274

Figura 32-9. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico por imagem na unidade de Tecnologia e Reprodução Animal. 275

Figura 32-10. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico anatomopatológico na unidade de Função e Disfunção II. 276

Figura 32-11. Pavilhão de Grandes Animais – treino de habilidades e simulação na palpação retal. Unidade curricular de Práticas Veterinárias II. 277

Figura 33-1. Faixada do Hospital Veterinário do UniRitter 279

Figura 33-2. Hospital Veterinário do UniRitter – Recepção. 279

Figura 33-3. Hospital Veterinário do UniRitter. 280

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9

Figura 33-4. Hospital Veterinário do UniRitter. 280

Figura 33-5. Estudantes de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 283

Figura 33-6. Aula prática de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 283

Figura 33-7. Fazenda Escola conveniada do UniRitter 284

Figura 33-8. Fazenda Escola conveniada do UniRitter. 284

Figura 33-9. Fazenda Escola conveniada do UniRitter - galpão de ovinos. 285

Figura 33-10. Fazenda Escola conveniada do UniRitter - galpão de ovinos. 285

Figura 33-11. Equipe do Hospital Veterinário do Joquei Clúbe de Porto Alegre,

estudantes e professores - convênio do UniRitter. 286

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10

2. LISTA DE TABELAS:

Tabela 11-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino: 134

Tabela 11-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão 137

Tabela 11-3. Atividades complementares do Eixo III – Profissionalizante 139

Tabela 25-1. Previsão de professores para curso de Medicina Veterinária UniRitter 2017. 189

Tabela 28-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes 198

Tabela 33-1. Lista de Periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária UniRitter. 258

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11

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

CONTEXTUALIZAÇÃO

Ciente de suas responsabilidades com a população, o Centro

Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) tem se orientado no oferecimento de

Cursos de Graduação e Pós-Graduação compromissados e adequados as

demandas e necessidades sociais. Neste âmbito, o UniRitter se propõe a

oferecer um Curso de Graduação em Medicina Veterinária diferenciado, formado

a partir de um modelo acadêmico de excelência, com característica generalista

e fortalecido no desenvolvimento de competências específicas profissionais.

Este documento tem o intuito de apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de

Medicina Veterinária, além de descrever a concepção, justificativas sociais e

finalidade do curso, o qual é norteado por uma proposta pedagógica e

metodológica inovadora, orientado na formação de profissionais egressos que

estejam alinhados às necessidades da Saúde Única e Bem-Estar Único.

Esta formação está em consonância com as transformações e mudanças

contemporâneas que tem ocorrido na área da saúde. Principalmente aquelas

relacionadas ao conceito de saúde única, na qual o médico veterinário tem papel

fundamental.

Neste sentido, o UniRitter apresenta uma proposta curricular que privilegia

o processo de ensino-aprendizagem na formação do profissional da saúde, que

está fundamentado no desenvolvimento de competências, habilidades e

atitudes. Propõe um modelo interdisciplinar, centrado no estudante e orientado

por um currículo integrado que conecta a teoria e a prática desde o primeiro ano

de curso. Além disso, são contemplados modos integrativos entre: Ensino,

Pesquisa e Extensão; Graduação e Pós-Graduação; Metodologias e Critérios de

Avaliação e as atividades de Internacionalização do curso. Ainda serão descritas

características de funcionamento do curso, considerando o contexto da

comunidade e das demandas regionais.

O UniRitter entende e acredita na proposta de um Currículo Dinâmico e

Inovador, visando proporcionar ao estudante experiências e oportunidades que

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

12

permitam uma formação mais completa, crítica e comprometida com o contexto

social. O estímulo a inquietude é delineado preponderantemente com

metodologias de aprendizagem ativas, buscando o aprimoramento e a inovação

constantes.

“Todo aprendizado resulta de uma abertura para o outro... Só é realmente instruído aquele que consegue adquirir uma outra cultura que não à sua porque todo aprendizado exige essa viagem”.

Michel Serres

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL

O Centro Universitário Ritter dos Reis, entende missão como a que define

a finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função

do futuro, a missão é de "construir, disseminar e compartilhar o

conhecimento para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados,

comprometidos com o desenvolvimento sustentável". Orientada na ação

educativa desenvolvida pela Instituição, a visão do UniRitter está relacionada

com sua missão, de forma a nortear seus objetivos. Portanto, sua visão é de

"consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão, aliando inovação a compromisso com transformação

social". Nesse sentido são elaborados o Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico de Curso

(PPC) do curso de Medicina Veterinária.

1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

Algumas metas e objetivos institucionais, embora descritos no PDI,

merecem destaque e algumas considerações pontuais.

Como objetivos gerais destacam-se defender valores universais da

justiça, igualdade e solidariedade, na busca da paz e do respeito à dignidade;

impregnar o ser e o fazer universitário do UniRitter como sentido de

responsabilidade social, desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino técnico

sustentável local e regional, com defesa da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio histórico, com os demais sistemas de ensino e com o

desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do pais; e destaca-se como

característica essencial do UniRitter observar o princípio da indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

14

Como princípios e políticas institucionais, o PDI aborda e descreve a

Política Institucional de Ensino de Graduação e Pós-graduação; Políticas

Institucionais de Pesquisa; de Extensão; de Gestão; de Comunicação; de

Relacionamento; e de Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à

inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região). Ao longo

do desenvolvimento deste PPC serão abordados de forma mais descritiva alguns

(se não sua maioria) das políticas institucionais supracitadas.

1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS

O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) é portador, ainda hoje,

de traços que marcaram sua origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof.

Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada formação acadêmica e sendo

profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que

formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da

década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por

modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número

de vagas nesse nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que

exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da

advocacia e do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a

trajetória da Instituição em 18 de outubro de 1971, fundando a Faculdade de

Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana do Rio Grande

do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação

superior no município de Canoas e a crescente necessidade de formação

superior em Porto Alegre, criou na capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura

e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através da adaptação

de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de

Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades

Integradas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

15

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter

dos Reis, a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de

Porto Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia - com as habilitações de

Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão Escolar – e pelo

Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de

Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,

veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino

Fundamental, desenvolvida em conjunto com as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa

oferecida pelo Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas

habilitações: Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e

respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam

transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa e

respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a

aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros,

desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma

ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e

Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.

No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos

educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na

proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um

currículo precursor que contemplava unidades curriculares, até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de

bacharelado em Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo

MEC. As outras Faculdades desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o

Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos

cursos de graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do

processo acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

16

realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores

e dos estudantes.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,

tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente

definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para

seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da

problemática organizacional estão as concepções de conhecimento, de perfil de

cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico,

político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior

das Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação

respondeu com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das

instalações próprias, em ambos os campi, adequadas a conceitos de

organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a

idealização e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero

na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de

informática e demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos

espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão

visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação,

Ciências e Letras, em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a

participação intensa de seu fundador, no cotidiano do ensino e da administração,

sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis,

com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida

Reis, atual Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de

Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os tempos em que

eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização

com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

17

Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um

clima de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças

de posições serviram ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao

enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino

superior, as Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR)

começaram a se destacar tornando visível sua face de empreendimento

educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo

Curso de Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da

Instituição. Com uma coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o

conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à autorização

e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por

ocasião do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por

ocasião da avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado

em Sistemas de Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a

Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido,

repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos

de graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava

condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A

solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em

fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como fruto de uma

verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica

em torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram

avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

18

Souza Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão

encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram

aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002,

quando foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo

Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse

egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado

através do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse

Parecer, a relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma

Instituição de inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30

anos”.

A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da

Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário

Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no

turno da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da

Instituição. Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta

pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no

currículo, da interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída

através da existência, em todos os eixos, das disciplinas de pesquisa em

educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do Curso de

Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos

interdisciplinares como forma de organização curricular, além de estenderem

seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos

estudantes que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de

Bacharelado em Design, da unidade universitária do mesmo nome, entrar em

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

19

funcionamento no vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada,

envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação

sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no

noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso

de Design, passou a funcionar também no vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu

funcionamento, estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a

previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003, iniciou, na sede do

UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à

noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior

de Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na

Faculdade de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente

adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na

Faculdade de Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da

comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi

devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não

mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos

manhã e noite.

Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter,

conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de

junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante

para o UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

20

uma aliança estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de

instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível

de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para

a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado

pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede

Laureate em razão da semelhança entre suas filosofias em um aspecto

fundamental: a qualidade da educação que oferece aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou

na aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica

caracterizado com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes,

bem como da proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos

de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a

ofertar à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência

da rede Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e

professores realizarem atividades de intercâmbio nos países em que está

presente. A internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter,

essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho

Superior do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de

Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da necessidade social

diuturnamente constatada pela falta de profissionais da área e da expertise do

UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior,

foi o de Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos

manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de

mais 6 Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro

semestre de 2012, no campus Zona Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de

Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e Biomedicina.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

21

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de

Design de Games – Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e

Farmácia em Porto Alegre, no campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a

oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos

Humanos.

Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da

Saúde e Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da

saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina

Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos

cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e

Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no

campus de Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis,

Medicina Veterinária e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento.

No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho

Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da

proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014.

Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação,

a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,

Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de

Comunicação, por meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à

Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação. No

campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período os cursos

de Engenharia Civil e Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar

um novo campus, Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por

educação superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Neste campus,

situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

22

infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir

do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de

Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e

Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia, Engenharia Civil,

Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da

Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos

Humanos, Marketing e Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem e

Fisioterapia, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.

Nesse contexto, o UniRitter, em seu planejamento estratégico decidiu

realizar a migração do curso de Medicina Veterinária do campus Zona Sul para

o campus FAPA.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da

Computação, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de

Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que

assume, em sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido

como desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é

motivo de implementação de programas, de projetos e de atividades constante

e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão

claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior

avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que,

na origem da problemática organizacional, estão as concepções de

conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto

histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu

fortemente na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios

de informática e nos demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma,

constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos

ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

23

ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.

Recentemente foi incorporado mais dois campi, o Campus FAPA, abrangendo

mais cursos de graduação e o campus Exclusivo, relacionado a área da pós-

graduação.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a

abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das

necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de

forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim,

com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

1.4 A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO UNIRITTER

No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate

International Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de

instituições de ensino superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente

oportunidade de fortalecer as competências necessárias para o cumprimento

de sua missão institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul

do Brasil a fazer parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando

um grupo com cerca de 800 mil estudantes em mais de 60 instituições de ensino

superior, distribuídos entre vários países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre,

Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras,

Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado

a relação com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos

integrantes da comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas

internacionais de intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo,

evidencia-se o diferencial da instituição e o seu compromisso na preparação de

profissionais capacitados para atuar em uma sociedade do conhecimento

globalizada e conectada entre si.

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente

por seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que

esta é uma área estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

24

e de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número cada vez maior

de estudantes é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível

modificar para melhor a realidade brasileira.

Neste contexto, a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter (FCSU)

teve sua abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE,

realizada em 21 de setembro de 2011. A consolidação da FCSU tem ocorrido

com a oferta de alguns cursos, nos diferentes campi FAPA, Zona Sul e Canoas,

tais como Biomedicina e Fisioterapia (abertos no primeiro semestre de 2012) e

desde então, a Enfermagem e Farmácia, que iniciaram no segundo semestre

de 2012, Psicologia e Nutrição, implantados no primeiro semestre de 2013. Por

fim, no segundo semestre de 2013, o curso de Medicina Veterinária que foi

aberto mediante aprovação na 46ª reunião de CONSUPE, ocorrida em 30 de

abril de 2013. Inicialmente a Veterinária tinha sede de suas atividades

localizada no campus Zona Sul e a partir do primeiro semestre de 2015 foi

migrada para o campus FAPA. A evolução da oferta dos cursos da área da

saúde pode ser observada na Figura 1-1.

Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de

"construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar

cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o

desenvolvimento sustentável" e com a visão de "consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão,

aliando inovação a compromisso com transformação social", a Faculdade

de Ciências da Saúde visa a excelência na qualificação do futuro profissional

com base em três pilares: responsabilidade social e ambiental, ética e formação

acadêmica, conforme mostra a Figura 1-2.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

25

Figura 1-1. Cursos que compõem a Faculdade de Ciências da

Saúde do UniRitter.

Figura 1-2. Pilares norteadores da Faculdade de Ciências da

Saúde do UniRitter.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

26

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o

mercado e o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente

qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios

éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,

através ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1-3).

Figura 1-3. Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Faculdade de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de

Saúde Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma

visão interdisciplinar e que abordem de forma integrada o processo de

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 1-4),

possibilitando a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,

desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em

programas de apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida da

população.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

27

Figura 1-4. Alinhamento da Faculdade de Saúde à Política Nacional

de Saúde Pública.

1.5 O CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO UNIRITTER

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter teve sua abertura aprovada

na 46ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada em 30 de abril de

2013.

Ao longo dos meses de abril a agosto de 2013 ocorreu o planejamento

para compra de materiais, construção da infraestrutura e consolidação da

estrutura curricular, dentro do modelo acadêmico de ensino para saúde da rede

Laureate. A coordenadora do curso e outros 05 professores foram inicialmente

contratados neste período e auxiliaram na estruturação de todo o material

didático pedagógico para a recepção das primeiras turmas.

Em agosto de 2013, os primeiros estudantes de Veterinária ingressaram

no UniRitter, nos turnos matutino e vespertino.

Baseado nas Diretrizes Curriculares Nacional dos Cursos de Graduação

em Medicina Veterinária (CNE/CES nº1/2003), que institui a formação de

profissionais com um perfil verdadeiramente generalista, humanista e apto a

atuar nas diferentes áreas da Medicina Veterinária, o curso oportuniza ao

estudante a aquisição de amplos conhecimentos, habilidades e competências,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

28

além de uma abordagem diferenciada em áreas ainda pouco exploradas tais

como, saúde única, bem-estar animal, etologia clínica, gestão e

empreendedorismo em medicina veterinária, saúde coletiva, programa

interdisciplinar comunitário, clínica e conservação de animais silvestres,

medicina veterinária legal e neonatologia em pequenos e grandes animais,

dentre outros.

O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter ocorre em regime regular,

presencial, turnos matutino, vespertino e noturno, com aulas de segunda a

sábado, matrícula semestral por unidade de ensino/crédito. Oferece (550) vagas

anuais, carga horária de total de 4304 horas-relógio (265 créditos): 4161 horas-

aula de unidades curriculares obrigatórias e eletivas (4038 horas-relógio); 456

horas-relógio de estágios curriculares supervisionados; e 266 horas-relógio de

atividades complementares (14 créditos). O tempo de integralização é de no

mínimo 10 (dez) semestres e no máximo 16 (dezesseis) semestres.

Os estudantes realizam os estágios curriculares, a partir do 10º semestre,

após aprovação de unidades curriculares anteriormente ofertadas no currículo.

O estágio curricular supervisionado ocorre posteriormente à vivência em práticas

nas unidades curriculares, atividades de simulação, treino de habilidades e

competências e por fim, a educação profissional clínica.

A matriz curricular do curso é construída por blocos de conhecimentos

como Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Práticas e

Habilidades, Estrutura e Função, Práticas Complementares, Gestão e Saúde

Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e unidades curriculares Eletivas.

Entende-se que a inclusão de temas transversais como ética e bem-estar e de

conteúdos profissionalizantes de ordem prática, desde o primeiro ano do curso

garantem ao estudante a conexão entre os conhecimentos adquiridos e o

desenvolvimento de competências e habilidades, assim como a integração entre

unidades de ensino básicas e aplicadas pois, interagem harmonicamente de

forma transversal no currículo. As políticas de educação ambiental são

abordadas nas unidades de ensino de Animais, Sociedade e Meio Ambiente e

Bem-estar animal, sendo este um tema transversal nas unidades curriculares de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

29

Bioética e Legislação em Medicina Veterinária e Programa Interdisciplinar

Comunitário.

Dentre os diferenciais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária

do UniRitter, podemos destacar: Integração entre a teoria e a prática desde o

início do curso; evidenciada em unidades de ensino de caráter prático

profissional desde o primeiro semestre, como a unidade curricular de Práticas

em Medicina Veterinária I; Matriz curricular baseada em unidades de ensino

integradas; Flexibilidade curricular, evidenciada pelas unidades curriculares de

caráter eletivo (escolhidas pelos estudantes) e pela possibilidade de opção em

áreas variadas da Medicina Veterinária e formação do profissional em saúde;

Modelo Pedagógico diferenciado, que integra conceitos pedagógicos

contemporâneos, como uso metodologias ativas, a Taxonomia de Bloom, a

espiral do conhecimento e recursos tecnológicos para o ensino em saúde;

Infraestrutura moderna e atualizada; Incentivo às atividades complementares,

propiciando ao estudante uma maior vivência tanto acadêmica quanto

profissional; Sistema de avaliação pedagógica constante, permitindo o

desenvolvimento de estratégias que gerem melhorias, com intuito de aperfeiçoar

cada vez mais o curso; Promoção a Internacionalidade com o incentivo a

intercâmbios em instituições da Rede mundial de Universidades Laureate e

possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e

cultural; Corpo docente qualificado, composto em sua totalidade por doutores e

mestres, integrando profissionais Médico Veterinários de diferentes áreas do

mercado; Consistente, constante e efetivo Programa de Qualificação e

Capacitação Docente; Núcleo de Apoio ao Discente (NAD) atuante,

possibilitando a acessibilidade pedagógica ao entender que as necessidades

educacionais são específicas dos indivíduos, podendo estas serem permanentes

ou temporárias; Incentivo às atividades complementares em ensino, pesquisa e

extensão e por fim, fortes parceiros para a realização de práticas e estágios

supervisionados.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

30

2. CURSO

2.1 NOME DO CURSO

Medicina Veterinária – Bacharelado

2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

Regime regular, presencial, com matrícula semestral por unidade

curricular/crédito. Poderá ser oportunizado aos estudantes a participação em

unidades curriculares e atividades de caráter à distância, de acordo com a

legislação vigente na instituição.

2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO

As atividades didáticas do curso (teóricas e práticas) são realizadas no

UniRitter, campus FAPA, localizado na Avenida Manoel Elias, 2001, Passo das

Pedras, Porto Alegre - RS. As atividades relacionadas aos Estágios Curriculares

Supervisionados e Educação Clínica Profissional poderão ser realizadas na

própria IES, em outras instituições e locais previamente conveniadas.

O curso é oferecido em três turnos: manhã, tarde e vespertino, com aulas

de segunda a sábado. As atividades referentes ao Estágio Curricular

Supervisionado serão realizadas em horários compatíveis ao desenvolvimento

do plano de estudos do estudante, ao currículo da instituição e à organização

interna da instituição conveniada, conforme detalhado no Regulamento de

Estágios.

2.4 FORMAS DE INGRESSO

Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de

Medicina Veterinária do UniRitter:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

31

a) Processo Seletivo

O ingresso no Curso de Medicina Veterinária pode ser realizado via

processo seletivo que ocorre em duas ocasiões anuais, quais sejam: dezembro

e julho. O ingresso nesta modalidade é realizado mediante a aplicação de uma

prova que abrange conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e

inclui 06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira,

Matemática, Física, Química e Biologia.

A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões

de múltipla escolha, abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo

0,2 (zero vírgula dois) pontos cada questão, o que equivale, no total a 5,0 (cinco),

e uma questão de Redação em Língua Portuguesa, valendo 5,0 (cinco) pontos,

totalizando 10,0 (dez) pontos.

Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco)

questões na prova de múltipla escolha e obter nota mínima de 1,5 (um e meio)

na prova de Redação. Caso o estudante não atinja a pontuação descrita acima,

será reprovado no processo seletivo.

b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo.

Nessa modalidade é utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa

de ingresso e, nele, são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa

forma de seleção o UniRitter busca estar em sintonia com o MEC, reforçando a

valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio, enquanto

etapa da Educação Básica.

Para ingressar na Instituição por meio do ENEM o estudante deve ter

realizado a avaliação e para concorrer a vaga, ter obtido um mínimo de 250

(duzentos e cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a

prova de redação. Caso as vagas destinadas para os candidatos com

aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, essas poderão

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

32

passar automaticamente a reintegrar o conjunto de vagas disponíveis aos

candidatos que optaram pelo Processo Seletivo.

c) Transferência Externa

É o processo pelo qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior

(IES), nacional ou estrangeira, concorre à vaga existente no Centro Universitário

Ritter dos Reis, conforme a disponibilidade no curso.

d) Transferência Ex-officio

Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em

qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se

tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou de seu dependente

estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de

ofício.

e) Ingresso de Diplomado

Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior,

que desejam ingressar no Curso de Medicina Veterinária, são admitidos no curso

havendo vagas disponíveis e não é necessário que se submetam ao processo

seletivo.

f) Reingresso

O estudante que interrompeu o curso, mas que mantém o vínculo

institucional, pode solicitar seu retorno. Ao regressar à instituição, o acadêmico

deve adaptar-se às mudanças curriculares vigentes, no curso escolhido, no

período do reingresso.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

33

g) Certidão de Estudos

O UniRitter receberá transferência de estudantes que tenham iniciado um

curso superior e que estejam desvinculados da sua Instituição de origem, desde

que apresentem o respectivo histórico escolar original e documentação

comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição, independente da

regularidade atual deste.

2.5 CARGA HORÁRIA

Duração do Curso: 10 semestres – 5 anos.

Total de Créditos: 271.

Carga Horária: 4.1322 horas aula, 440 horas relógio nos Estágios

Curriculares Supervisionados).

Carga Horária de Atividades Complementares: 200 horas.

Carga Horária Total: 4.772 horas.

2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO

O tempo de integralização mínimo é de 5 anos (10 semestres) e no

máximo 10 anos (20 semestres).

2.7 RELAÇÃO PROFESSOR / ACADÊMICO

Para as aulas teóricas, o curso trabalha com 50 (cinquenta)

estudantes/professor. Para as aulas práticas, o quantitativo médio é de até 25

estudantes/professor e de até 15 nas práticas do Hospital Veterinário. O

planejamento para a relação estudantes/professor para os Estágios Curriculares

Supervisionados é de 15 estudantes/professor.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

34

2.8 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no Curso de Medicina Veterinária e

diz respeito ao diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando

se volta para a comunidade em que se insere o campus institucional e o mundo

organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade

acadêmica (professores, colaboradores e acadêmicos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da

própria organização curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de

estudo e secundária a problemática por semestres. Assim, a comunicação com

professores e entre docentes em torno do trabalho regular fica favorecida. Além

disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos e

das ações gerais do âmbito do Curso.

A intranet é um canal importante de comunicação interna entre os

colaboradores da UniRitter além de facilitar o fluxo dos processos internos e da

logística de trabalho.

A página da internet do UniRitter tem um papel fundamental na

comunicação (interna e externa) para o Curso de Medicina Veterinária. Através

do feed de notícias, da página do curso de Medicina Veterinária e do Hospital

Veterinário, portal do estudante e portal do professor, toda a comunidade

acadêmica tem a oportunidade de compartilhar o conhecimento, saber das

atualizações e demais informações relacionadas ao curso e à instituição.

A comunicação dos colaboradores e gestores acadêmicos com as outras

instâncias da Instituição acontece, num primeiro momento, via reuniões de

Congregação, Conselho de Ensino (CONSEPE) e Conselho Superior

(CONSUPE), em que os participantes compartilham as informações, as

propostas, as discussões e as deliberações aos demais colaboradores e

docentes da Faculdade de Ciências da Saúde.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

35

A participação de professores em seminários e congressos é uma prática

constante no processo de comunicação externa, para a formação de trabalhos

em rede e na atualização do conhecimento.

Dentre outras formas de comunicação externa propostas pela instituição,

destaca-se a Feira das Profissões. Trata-se de um evento promovido e

organizado pelas áreas Comercial e Núcleo de Apoio ao Discente (tópico 3.2) e

protagonizado por estudantes e docentes dos cursos. Este evento tem por

objetivo compartilhar as principais informações sobre cada curso de graduação

para jovens e adolescentes de escolas de ensino médio, da região metropolitana

de Porto Alegre.

Com relação à comunicação dos estudantes com o curso de Medicina

Veterinária, estão disponíveis vários recursos: eleição de líderes ou

representantes de turma; participação no Fórum de Representação Estudantil

(FORES), regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, que discute as mais

variadas questões acadêmicas e de interesse discente e a comunicação direta

com a equipe de coordenadores.

2.9 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO

Interno: Regimento Geral, Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto

de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Regulamentos de Estágio Curricular,

Regulamento de Horas Complementares eRegulamento de Monitoria.

Externo:

Atigo 225 da Constituição Federal de 1998, parágrafos e incisos. Dispõe

sobre os deveres e obrigações em relação aos animais e meio ambiente.

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2003. Institui

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina

Veterinária.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

36

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,

Enfermagem, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e

Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

Parecer CNE/CES nº 01/2004. Duração de cursos presenciais de

bacharelado.

Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res. CP 02/2012. - Educação

ambiental.

Lei. 9.605/1998. Condutas e Atividades lesivas ao meio ambiente - Crimes

ambientais.

Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.

2.10 JUSTIFICATIVA SOCIAL PARA OFERTA DO CURSO

Profundas modificações vêm ocorrendo na medicina veterinária em todo

o mundo. Impactada e modificada pelas novas demandas da sociedade,

inovações tecnológicas e inserção de novas áreas de atuação do profissional, a

Medicina Veterinária foi sendo moldada. No Brasil, em 18/02/2003, as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina Veterinária foram

instituídas, conforme disposto na Resolução CNE/CES nº1/2003. A partir de

então, com o reconhecimento do Médico Veterinário como profissional de saúde,

o seu papel profissional foi assumindo com identidade mais generalista, com

competências desenvolvidas para uma atuação mais ética e com maior

qualidade, suprindo as demandas de mercado nas diferentes áreas de sua

atuação profissional.

O mercado veterinário conta com mais de 80 possibilidade de áreas de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

37

atuação, tais como: criadouros, áreas de proteção ambiental, frigoríficos, clínicas

e hospitais veterinários, indústrias, laboratórios biotecnológicos e clínicos,

biotérios, zoológicos, reprodução e produção animal, pesquisa, desenvolvimento

e agronegócio, saúde pública, inspeção e tecnologia de alimentos, pet shops,

dentre outros. O mercado de trabalho veterinário é um dos mais abrangentes e

promissores para os próximos anos.

A expansão da biotecnologia, das técnicas de diagnóstico, da terapêutica

para a maioria das espécies animais; avanços científicos e tecnológicos para

melhorias nos sistemas de produção animal; oferta de alimentos de origem

animal e preocupação com a sociedade, saúde coletiva, o bem-estar animal e a

saúde ambiental, fazem da Medicina Veterinária uma formação profissional

essencialmente focada à prevenção da saúde bem como a preservação dos

animais, da sociedade e do meio ambiente.

O Rio Grande do Sul, cuja economia caracteriza-se pela produção

integrada de agricultura e pecuária, possui uma população aproximada de

13.740.000 bovinos, 540.000 equinos, 3.960.000 ovinos, 5.950.000 suínos e

135.750.000 galináceos (IBGE, 2015). No ano de 2016, o Estado teve um

crescimento de 11% no valor bruto da produção e abate de animais. Esses

resultados evidenciam um aumento de 17% do faturamento no setor (de R$3,2

bilhões em 2015 para R$3,7 bilhões em 2016), indicando assim, uma demanda

crescente de profissionais voltados para estas áreas.

Além disso, a região possui a maior população canina do país, com

aproximadamente 58,6% desses animais (IBGE, 2013). Em 2016, o mercado de

pequenos animais movimentou no país cerca de R$19,2 bilhões e o Estado do

Rio Grande do Sul detém 35% do mercado pet nacional (ABINPET, 2016). Desse

modo, o UniRitter vê a oportunidade de oferecer à sociedade ampliação da

formação de profissionais da área da Medicina Veterinária.

No estado do Rio Grande do Sul a Medicina Veterinária ainda é jovem.

Teve seu início na década de 20, em que foram criados os primeiros cursos de

graduação no Estado por meio das Universidades Públicas. Após esse período

a Medicina Veterinária foi impulsionada no Estado pela criação de diversos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

38

cursos e pela consolidação de um Conselho Regional próprio (CRMV-RS -

1969). Atualmente, o Estado conta com quatorze (14) cursos de Medicina

Veterinária e em torno de 11.000 profissionais ativos (CRMV-RS, 2017).

Em Porto Alegre, a Veterinária do UniRitter é o primeiro curso privado

ofertado na cidade e o segundo da região metropolitana. Além destes, há apenas

a oferta de vagas para formação desses profissionais, no curso da universidade

pública federal. Quando relacionadas as instituições de ensino da região

metropolitana e número de vagas disponíveis na graduação de Medicina

Veterinária, evidencia-se a necessidade de oferta para atendimento desta

demanda.

Tais fatos colaboram com a justificativa do curso de Medicina Veterinária

do UniRitter comprometido com a necessidade de formar um veterinário voltado

às necessidades da comunidade em que está inserido, promovendo fortemente

uma formação humanista, crítica e reflexiva, ensinando o resgate do respeito à

vida, considerando as circunstâncias sociais, éticas, educacionais, recuperando

a importância dos aspectos emocionais e físicos envolvidos na assistência

médica e prevenção da saúde única.

Com isso, o curso consegue formar profissionais que irão atuar em todos

os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de educação,

promoção e prevenção em saúde, sensibilizados e comprometidos com os

animais, com o ser humano e o meio ambiente, respeitando-os e valorizando-os.

Além disso, os estudantes do curso de Medicina Veterinária do UniRitter serão

capazes de atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e

transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde

baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.

Todas as atividades desenvolvidas pelo curso do UniRitter estão

alinhadas com as necessidades regionais, promovendo, desta forma, a

integração entre graduação e comunidade, nos âmbitos do ensino, pesquisa e

extensão, não apenas com ações e projetos voltados para a melhoria da

qualidade de vida animal, mas também para as famílias e comunidade. Estas

atividades corroboram com a missão, visão e os valores da Instituição.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

39

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter procura por meio de

disciplinas teóricas e práticas, assim como de atividades extensionistas e de

pesquisa, proporcionar condições ao formando de atuar em diferentes

segmentos da área, com uma visão ampliada de saúde, de acordo com a

competências e habilidades gerais e específicas preconizadas na diretriz

curricular nacional. Além disso, é válido reforçar que um dos objetivos do curso

de Medicina Veterinária do UniRitter é o de formar profissionais para atuar tanto

na promoção, quanto na prevenção e atenção à saúde.

A Veterinária do UniRitter ocorre em regime regular, presencial, turnos

matutino, vespertino e noturno, com aulas de segunda a sábado, matrícula

semestral por unidade de ensino/crédito. Oferece (550) vagas anuais, carga

horária de total de 4304 horas-relógio (265 créditos): 4161 horas-aula de

unidades curriculares obrigatórias e eletivas (4038 horas-relógio); 456 horas-

relógio de estágios curriculares supervisionados; e 266 horas-relógio de

atividades complementares (14 créditos). O tempo de integralização é de no

mínimo 10 (dez) semestres e no máximo 16 (dezesseis) semestres.

Os estudantes realizam os estágios curriculares, no 10º semestre, após

aprovação de unidades curriculares anteriormente ofertadas no currículo. O

estágio curricular obrigatório ocorre posteriormente à vivência em práticas nas

unidades curriculares, atividades de simulação, treino de habilidades e

competências e por fim, a educação profissional clínica.

2.11 DIFERENCIAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DO

UNIRITTER

A unificação do curso de Medicina Veterinária, formando profissionais

generalistas aptos a atuar nas mais diferentes áreas, aumenta em larga escala

o campo de atuação profissional. Neste contexto, o UniRitter, apostando no

importante papel do veterinário, oferta um curso de graduação diferenciado e de

qualidade, baseado num currículo moderno, que aproxima a prática e a teoria

desde o primeiro ano do curso (iniciando em Práticas Veterinárias I, que o

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

40

estudante tem a oportunidade de conhecer, visitar e praticar um pouco das

diversas atividades do Médico Veterinário). O ensino dá-se por inovadoras

metodologias ativas, rotações práticas e clínicas, focando nas diversas áreas de

atuação do veterinário, como na prevenção, promoção e reabilitação da saúde

(Figura 2-1).

Figura 2-1. Exemplos de capacitação discente para a prevenção e promoção da saúde animal e humana: A) visita técnica à indústria de ração da Hercosul em Ivoti - RS; B) Capacitação dos estudantes em prevenção de acidentes com animais peçonhentos por meio do Centro de Informações Toxicológicas de Porto Alegre – RS.

A matriz curricular é interdisciplinar construída em blocos de

conhecimentos como Comportamento e Sociedade, Fundamentação, Práticas e

Habilidades, Estrutura e Função, Práticas Complementares, Gestão e Saúde

Coletiva, Pesquisa, Estágios Supervisionados e Eletivas. Além das práticas

disciplinares desde o primeiro semestre, a inserção de metodologias ativas e

cenários de simulação nas unidades curriculares possibilitam ao estudante a

vivência da realidade profissional ao longo de sua formação.

Ainda, o estudante tem a oportunidade de realizar intercâmbios com

outras instituições que ofertam o curso de Medicina Veterinária na Rede

Laureate. A realização do intercâmbio propicia novas vivências, amadurecimento

profissional e pessoal, senso de responsabilidade e uma visão mais globalizada,

o que proporciona uma diferenciação profissional para o mercado de trabalho.

Outro diferencial é a inclusão de conteúdos profissionalizantes da

Medicina Veterinária desde os primeiros semestres do curso, por meio de

unidades curriculares que compõe o bloco de ensino de Práticas e Habilidades,

tais como: Práticas Veterinárias I e Práticas Veterinárias II.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

41

As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente e de forma

transversal em toda a grade curricular. Dentre as várias vantagens desta

construção curricular está o desenvolvimento da ética profissional, da

responsabilidade social e profissional do estudante, buscando o

aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo de

casos clínicos transversais, da aprendizagem através de projetos, da simulação,

rotações práticas e clínicas e das discussões em classe como excelentes

ferramentas de ensino (Figura 2-2).

Figura 2-2. Feira das Profissões UniRitter.

Com o auxílio de professores mestres e doutores, altamente qualificados

e conectados com o mercado de trabalho, o curso visa ofertar à sociedade,

profissionais capacitados em desempenhar com qualidade o papel do

veterinário, auxiliando na consolidação da profissão no estado do Rio Grande do

Sul que apresenta um cenário favorável e promissor. Os professores frequentam

semestralmente cursos de capacitação docente para o seu aperfeiçoamento e

aprimoramento pedagógico dentro das mais modernas metodologias de ensino

da rede Laureate. O Health Sciences Brazil foi uma capacitação internacional,

ocorrida em 2016 e organizada pela Faculdade de Ciências da Saúde onde os

professores compartilharam as melhores práticas de ensino nos Workshops de

Estrutura e Função e Simulação (Figura 2-3). Além disso, os professores são

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

42

estimulados a estarem atualizados, participando de congressos e eventos

científicos.

Figura 2-3. Capacitação Docente Internacional com a participação de várias instituições da Rede Laureate.

Outros diferenciais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do

UniRitter que podemos destacar:

a) Matriz curricular interdisciplinar, com as disciplinas integradas em

blocos de conhecimento. Os conteúdos são tratados de forma integrada visando

à formação adequada do estudante. Os temas são abordados de forma conjunta,

por sistemas, processos patológicos ou, ainda, grupos de doenças. As unidades

curriculares de Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo

Animal e Nutrição, por exemplo, abordam macromoléculas (como o carboidrato)

por meio da construção de maquetes em 3D. Essas maquetes são montadas

pelos próprios estudantes facilitando o aprendizado e entendimento da estrutura

dessas moléculas. Na unidade de Processos Biológicos do Organismo Animal o

estudante retoma o tema, porém com abordagem voltada para os processos

metabólicos das macromoléculas e em Nutrição, já no quinto semestre, o

professor compartilha conhecimentos sobre a importância nutricional dessas

macromoléculas para o organismo animal. Esse modelo é inédito no ensino

veterinário e estimula a integração entre os professores, o trabalho colaborativo

para a estruturação dos conteúdos curriculares e estimula um aprendizado mais

significativo aos estudantes;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

43

b) Curso verdadeiramente generalista, que oportuniza ao estudante a

aquisição de conhecimentos, habilidades e competências, nas mais variadas

áreas de atuação da Medicina Veterinária, promovendo o profissional a atuar

tanto na assistência, gestão e promoção de saúde de formas integradas;

c) Modelo Pedagógico diferenciado, que propõe a formação, não apenas

de um médico veterinário generalista, mas também um profissional em saúde. O

modelo estabelece o estudante como centro do processo e construtor de sua

aprendizagem. O profissional em saúde formado pelo UniRitter é capacitado

para atuar em diferentes frentes que envolvam a educação, prevenção e

promoção à saúde humana, animal e do ambiente.

d) O modelo pedagógico ainda propõe a integração de conceitos

pedagógicos consolidados, como metodologias ativas, a Taxonomia de Bloom

(estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais) e um currículo

baseado na teoria da espiral do conhecimento (articulação de conhecimentos

por meio da revisitação e aprofundamento de conteúdos ao longo do currículo)

de modo que os estudantes internalizem os conhecimentos adquiridos e

aprendidos até o final do curso.

e) Uso de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos para o ensino

em saúde, como por exemplo, a simulação realística de alta fidelidade em que o

estudante realiza o treinamento apoiado por uma tecnologia de ponta que

reproduz através de cenários clínicos, pré-estabelecidos e controlados, as

experiências de vida real. A utilização dessas metodologias tem como objetivo

garantir a segurança no processo de aprendizado e minimiza a utilização de

animais nas aulas práticas (Figuras 2-4).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

44

Figura 2-4. Simulação de Baixa Complexidade – Atendimento do paciente canino e perfil do tutor, unidade curricular: Práticas Veterinárias I.

f) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de ensino

Multidisciplinares I, II e III, Estrutura e Função I, II e III, laboratório de Treino de

Habilidades I (para pequenos animais) e II (para grandes animais), Clínica

Veterinária Simulada, Pavilhão de Grandes Animais, Hospital Veterinário,

Fazenda Escola e ainda o convênio com o Hospital Veterinário do Jóquei Clube

de Porto Alegre. Nestes locais os estudantes podem realizar as práticas

disciplinares desde o início do curso até o Estágio Curricular no décimo

semestre.

g) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão

e práticas profissionais, propiciando ao estudante uma maior vivência tanto

acadêmica quanto profissional. Anualmente são ofertados cursos, palestras,

visitas técnicas aos parceiros de práticas e fortes potenciais do mercado de

trabalho, além de outras atividades. São projetos de destaque no curso:

Os Núcleos de Estudos - são grupos de trabalhos específicos

que aprofundam conhecimentos, intensificam estudos em áreas

específicas de interesse comum, promovem eventos

acadêmicos e pesquisa. São eles:

o Núcleo de Estudos em Equinos (NEEQUI)

o Núcleo de Estudos em Ruminantes (NERUM)

o Núcleo de Estudos em Animais Silvestres (NEAS)

o Núcleo de Estudos em Pequenos Animais (NEPA)

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

45

o Núcleo de Estudos em Bem-Estar Animal (NEBECA)

h) Sistema de avaliação pedagógica institucional - um processo coletivo

de reflexão sobre a prática docente na busca permanente de sua excelência

acadêmica.

I) O UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes oferecendo

programas que buscam qualificar a formação universitária oferecendo serviços

de apoio pedagógico, psicopedagógico e psicológico tendo com isso

desenvolver uma ação educativa voltada não só para o aprimoramento de

habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da

personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social

e a ação comunicativa orientada para o entendimento.

g) Promoção a Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com

instituições da Rede de Universidades Laureate no Brasil e exterior. Isto

possibilita ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico, científico e

cultural de outras instituições e regiões. O International Office é o escritório

responsável pelo auxílio dos acadêmicos e docentes interessados em fazer o

intercâmbio. O Curso possui um projeto internacional com a Universidad

Autónoma de Barcelona, que fornece aos estudantes a possibilidade de trocar

informações e trabalhar em conjunto com um renomado grupo de pesquisa em

comportamento e Bem-Estar animal.

h) Parcerias importantes com destaque no mercado de trabalho

veterinário para a realização de visitas técnicas, rotações práticas e clínicas, e

os estágios obrigatórios, como: Laboratório Axys, Fazenda Escola Feltrin;

Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre, ONG Onda, Asilo Padre

Cacique, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, dentre outros.

i) Programa Interdisciplinar Comunitário integrando os diferentes cursos

da área da saúde e promovendo ao estudante a vivência prática na comunidade

de forma multiprofissional fomentando a responsabilidade social e a educação

em saúde.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

46

Tais fatos corroboram com a justificativa do curso de Medicina Veterinária

do UniRitter, que está comprometido com a formação de um profissional voltado

às necessidades da população da sua região, mas também, atendo às

inovações, às novas tecnologias e ao Bem-Estar dos animais. Considerando que

o curso forma veterinários de caráter generalista, estes profissionais da saúde

estarão capacitados em atuar em todos os níveis de atenção à saúde.

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL

3.1.1 NATUREZA SOCIAL, CULTURAL E POLÍTICA

O Centro Universitário Ritter dos Reis trabalha a produção do

conhecimento em sua dimensão local, sem perder de vista o foco na

universalidade dos saberes e nas suas interligações regional e nacional. Os

professores possuem compromisso com a formação de cidadãos-profissionais,

no contexto socioeconômico, político e cultural da região onde a IES se insere.

A ideia de educação como um bem público é traduzida como um meio de

desenvolvimento humano. Sem uma educação suficiente e de qualidade,

restringe-se o direito a receber informações e opiniões e difundi-las sem

limitações de fronteiras, por qualquer meio de expressão. Torna-se impossível a

adequada satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais, indispensáveis

para a dignidade e o livre desenvolvimento da personalidade; limita-se o direito

ao trabalho em condições equitativas e satisfatórias. Corta-se o direito a

participar na vida cultural, a gozar das artes e a participar no progresso científico

e nos benefícios que dele resultem; e, em geral, faz-se difícil ou impossível

desfrutar dos direitos humanos e da cidadania e contribuir a que outros também

o façam, pois, uma pessoa não educada é totalmente incapaz de cumprir

cabalmente com seus deveres, bem como desfrutar plenamente de seus direitos

(GORCZEVSKI, 2005). Desta forma, o Curso de Graduação em Medicina

Veterinária do UniRitter, consciente da importância fundamental do profissional

na transformação da realidade social, acredita que a formação dos acadêmicos,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

47

fundamentada em uma sólida capacitação teórico e prática, e acompanhada com

conceitos e princípios de ética, multidisciplinaridade, interdisciplinaridade,

atenção integral a saúde é essencial para promover tais mudanças. Esta

formação deve vir associada ao desenvolvimento de habilidades e competências

que permita ao estudante o reconhecimento e o diagnóstico das necessidades

sociais para que, de forma crítica e reflexiva, ele possa propor melhorias na

qualidade de vida da população.

Para desenvolver ações que possibilitem a formação de profissionais com

as características essenciais à responsabilidade social, o curso possui diversas

atividades, divididas em unidades curriculares e também atividades de extensão.

Dentre as atividades curriculares obrigatórias, podemos destacar o

Programa Interdisciplinar Comunitário – PIC. Nesse programa equipes

interprofissionais formadas pelos estudantes e pelos docentes dos diferentes

cursos da Faculdade da Saúde atuam diretamente na comunidade (em postos

de saúde, creches, escolas, unidades básicas de Saúde e centros comunitários).

As equipes, por meio do estudo, da contextualização social e do diagnóstico das

demandas, propõem ações e realizam intervenções que visam a melhoria da

qualidade de vida da população e da comunidade.

Além disso, as questões econômicas e sociais que permeiam nossa

sociedade não apenas envolve os seres humanos como também os animais.

Este fato, tem grande relevância para o curso e faz-se necessário que as

faculdades de Medicina Veterinária no país tenham objetivos claros para essa

dimensão na formação de seus egressos.

O nível de desenvolvimento social e econômico de um país pode

influenciar a sua capacidade de gerir as populações de cães abandonados ou

negligenciados pelos seus tutores. Neste sentido, as orientações sobre o

controle populacional de cães são prioritárias e devem considerar as diferenças

regionais e locais.

Dentre as atividades curriculares não obrigatórias que são promovidas

pela instituição podemos destacar a criação de uma política de controle para

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

48

animais abandonados no campus FAPA, nominada como a Política de Animais

Errantes do Campus FAPA.

A presença do curso de Medicina Veterinária no UniRitter motivou essa

preocupação, pois os programas de controle de animais errantes dependem dos

locais e das pessoas que demonstrem atitudes, bem como certa disponibilidade

de recursos financeiros e insumos veterinários. O tema se torna mais reativo e

agravante quando os campi das universidades ou centros universitários

possuem cursos de Medicina Veterinária, dado o apelo sentimental e a

sensibilização dos estudantes pelos animais (foco de seu estudo e dedicação).

É necessário lidar com este desafio comum dentro dos diversos Campi

Universitários, pois trata-se de um problema crônico e que tem sofrido algumas

tentativas e intervenções, ainda insuficientes, para controlar e prevenir esta

situação.

Neste sentido, a política foi instituída no ano de 2015 e já realizou,

diversas ações de intervenção e promoção da saúde e dos bem-estar aos

animais errantes encontrados no campus (Figura 3-1). Dentre as ações

destacam-se:

- colocação de avisos sobre a legislação que determina crime o abandono

de animais (Lei federal 9.605/98; Decreto-lei 24645/34) com objetivo de informar

sobre a conduta ilegal.

- Orientação e recondução para acondicionamento seguro de resíduos de

alimentos - distribuição, localização, higienização de lixeiras e a sistemática de

coleta de resíduos.

- o recolhimento de animais errantes/abandonados dentro do Campus e

encaminhamento para ONGs de proteção cadastradas e parceiras do UniRitter.

- programas de campanhas educativas dentro das disciplinas do curso de

medicina veterinária.

- promoção de campanhas regulares de adoção e posse responsável.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

49

- envolvimento da equipe de Marketing e de Operações do UniRitter para

a divulgação ampla do tema em ambiente virtual e no entorno do campus.

Figura 3-1. Ações ocorridas por meio da Política de animais Errantes do campus FAPA: A) placas informativas sobre o crime de abandono; B) recolhimento e o cuidado de animais errantes; C) programa de adoção aos animais recolhidos.

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter fundamenta-se no princípio

de que o médico veterinário deve ter foco na saúde do paciente. Esta visão é

promovida pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e pelas autarquias

veterinárias.

Cabe ressaltar ainda que a Reitoria Acadêmica elegeu, como uma de

suas prioridades em extensão universitária, atividades que privilegiam o

envolvimento comunitário e social de estudantes, professores e colaboradores,

estimulando a construção de conhecimento acadêmico e a inserção social, com

vistas ao encontro de alternativas conjuntas entre o saber acadêmico e o saber

popular dentro do espírito da Rede Laureate – o Here for Good.

O presente PPC do Curso de Medicina Veterinária leva em conta as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei

nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de

2004, que trata da Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o

tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

50

A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Étnico Raciais

tem como base a transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos

étnicos e raciais, tendo em vista a pluralidade étnica, racial, cultural, social e

política no nosso país. O foco dos estudos é a equidade social a partir de

temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas

públicas específicas, entre elas a Política Nacional de Saúde Integral da

População Negra e a Política Nacional de Atenção à Saúde de Povos Indígenas.

Além disso, discussões vinculadas à Antropologia Médica, como repercussões

sociais da anemia falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca

de pesquisas científicas produzidas em nosso país sobre a temática são ponto

de impacto para o ensino. O foco da disciplina está nos aspectos veiculados pela

Antropologia Social e Cultural. Além disto, é importante salientar que estes temas

também são abordados transversalmente, ao longo do curso, através de

atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de

extensão.

Ainda, a estrutura curricular contempla as unidades curriculares eletivas

de Antropologia e Cultura Brasileira, Identidades e Diversidade Étnico-

Raciais e de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais. Estas unidades

curriculares são compostas por dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito (38)

horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

Estas disciplinas podem ser cursadas pelo estudante, entre o sétimo e o oitavo

semestres, em que se disponibiliza, na estrutura curricular, dois créditos pelas

unidades de ensino Eletiva I e Eletiva II.

3.1.2 NATUREZA AMBIENTAL

O Curso de Medicina Veterinária enfatiza questões relacionadas às

Políticas de Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de

1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, onde atenta para o tratamento

da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente. Deste

modo, a unidade curricular que evidencia estas situações é Desenvolvimento

Humano e Social, no primeiro semestre, e Gestão Ambiental e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

51

Sustentabilidade (Eletiva). A unidade curricular de Gestão e

Empreendedorismo, no oitavo semestre utiliza-se de temáticas como a do

desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da

sociedade para abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento

sustentável, na ótica da gestão ambiental, da relação homem-natureza, da

economia social e das tendências tecnológicas para os processos produtivos.

Dessa forma, o Curso de Medicina Veterinária procura enfocar temas

importantes e necessários para o século XXI.

3.1.3 DIREITOS HUMANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração

das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos e a

própria Constituição Federal de 1988 constituem-se como referências para

conteúdo do Curso de Medicina Veterinária.

No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do

Brasil em tal dimensão, destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta

e diferencia o perfil brasileiro no espaço mundial. Tal referência estabelece a

percepção positiva dos Direitos Humanos como referência fundamental para a

formação dos acadêmicos do Curso, sendo trabalhada de forma transversal ao

longo dos semestres. Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática

universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao longo de sua história

diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos

como vetores da ação internacional do Brasil pelas quais projeta-se a concepção

e o senso de relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na

perspectiva da atuação e da formação dos profissionais na área da saúde.

Embora desenvolvido de forma transversal durante o curso, algumas

unidades curriculares evidenciam mais claramente situações onde os Direitos

Humanos são desenvolvidos. Podemos destacar a unidade, Desenvolvimento

Humano e Social no primeiro semestre, Saúde Coletiva, no nono semestre,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

52

PISC, no quinto semestre e ética e Bem estar animal, no sexto semestre e

Desafios Contemporâneos (Eletiva).

4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter conta atualmente com

sete cursos de graduação: Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,

Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas e

abordagens diversas, todos os cursos compartilham uma visão integradora,

interdisciplinar e complexa, compreendendo a Saúde como um todo. Cada um

dos cursos afirma sua singularidade e diferença complementando e fomentando

a produção de saberes e práticas dos demais. Não há hierarquia entre os

saberes, cada prática, técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção

de conhecimentos científicos e afetivos, e são aplicados ao cotidiano acadêmico

e profissional dos estudantes, professores, gestores e comunidade. Nesse

sentido, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão tanto no âmbito da Faculdade de

Ciências da Saúde quanto no curso de Medicina Veterinária, tornam-se

integrados e complementares aos processos de ensino e aprendizagem da IES.

A indissociabilidade (figura ao lado)

entre as atividades-fim da Universidade é

condição sine qua non para a tipologia de

Universidade e, consequentemente, para

um Centro que pretenda ser universidade.

Sua exigência parte do artigo 207 da

Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na

Graduação e na Pós-Graduação;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

53

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e

envolve a pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho

universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das

atividades-fim, é vista como princípio pedagógico fundamental da Graduação e

da Pós-Graduação. Refere-se especificamente aos processos de ensino e de

aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta

desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos estudantes. Isso

está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma

dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo

da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá

suporte ao ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método

investigativo praticado ao longo de todo o curso é condição essencial para todos

os estudantes (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na

Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente enquanto condição da formação continuada requerida pela

globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino com pesquisa

envolve o professor e o estudante na construção de conhecimentos, como

parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o

estudante a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá

aprender sempre.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política,

por inserir o estudante na realidade social da sua área de formação. Através

dessa relação, o estudante passa a identificar tanto as necessidades sociais

como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua profissão.

Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o estudante

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio

pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao

longo do curso, pela produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

54

em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias

(ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas

ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com

extensão, na área profissional para a qual o estudante está sendo formado;

porém, através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício

profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização

curricular. Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da

exigência de “currículos mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A

flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de atividades

complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram

pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e

apresenta a sua dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e,

ao mesmo tempo, nutre ambas atividades no curso, com o desenvolvimento que

assegura à vocação definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez, realimenta

e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação continuada e,

simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das

unidades que integram o Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em

que cada docente se reconheça como parte de um todo maior de curso. A

estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma

das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo

1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio

constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

55

raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o

entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a

sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,

enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e

desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e

participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da

extensão, enquanto atividades-fim exige:

Políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a

extensão e que se articulem entre si;

Ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da

Instituição, comprometida com a ação coletiva, coerente com os

princípios de participação ativa;

Estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino,

a pesquisa e a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como

são estabelecidas as suas interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação do curso de Medicina

Veterinária. Assim como ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as

suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos grupos que as

desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao

outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada,

de relações comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo

desenvolvimento da vocação do curso de Medicina Veterinária, pelo

conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das

duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.

A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão,

efetiva-se por uma série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento

anual da instituição, a Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

56

UniRitter (SEPesq), na qual estudantes e professores se reúnem para discutir e

pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque

interdisciplinar.

4.1 PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a

sua principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição

inalienável que impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva

de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o

ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na medida

em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do

“aprender a aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de

excelência acadêmica, não se limitando à reprodução inerente a uma formação

técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção, as ações de Pesquisa norteiam-se por

alguns princípios:

(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos

de incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas

temáticas que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma

organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar

o desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de

abordagens epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e

criativo;

(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre

das restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem

multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é,

concebida não só como um modus operandi da ciência, mas também como um

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

57

meio de educação e qualificação profissional, comprometido com a construção

do conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da

pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação

expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos

de graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus

interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de

graduação, os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-

graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com

os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor

contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas

em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de

extensão, estimulando-as e integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Medicina Veterinária, por sua vez, deverá

evoluir na modalidade de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos

de pesquisa estiverem solidificados. As propostas convergentes com a

constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos de

Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.

Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo

docente no âmbito da pesquisa por meio de editais, com valores de até U$

20.000,00 (vinte mil dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:

(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:

O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da

tecnologia digital na experiência de aprendizagem.

A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos

online e aplicativos, multimídia, aplicativos de produtividade, computação em

nuvem, sistemas interoperáveis e dispositivos móveis.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

58

O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico

ensinado totalmente on-line ou alguma experiência que combine a

aprendizagem mediada por tecnologia com o ensino tradicional. A pesquisa em

Ensino‐Aprendizagem digital procura aprofundar o entendimento do impacto da

tecnologia educacional no processo de ensino e aprendizagem, incluindo

estratégias de ensino, as práticas docentes, a administração da sala de aula e o

sistema educativo em geral.

A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva,

também, explorar novas tecnologias que possam impactar nos recursos digitais

e aumentar o acesso global à educação de nível superior.

(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso

cívico/comunitário global:

A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso

cívico/comunitário global apoia abordagens práticas e políticas eficazes de longo

prazo para os desafios apresentados pelas comunidades. Estas pesquisas estão

associadas ao envolvimento da comunidade e às mudanças sociais que podem

ser "necessárias para a realização dos direitos fundamentais de todas as

pessoas", como afirmado no relatório da UNESCO de 2015, apelando para um

papel mais forte da educação na realização de um bem comum global.

A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida

mutuamente com a comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais

ampla da relação dessa comunidade com um bem comum global e um futuro

global compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e explorar as

dimensões morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas,

educacionais e culturais dos problemas comunitários, avaliando as

necessidades e identificando as causas dos problemas sociais, propondo

possíveis soluções e avaliando sua eficácia a curto e longo prazo. Além disso, a

pesquisa pode examinar os respectivos papéis, contribuições e efeitos de todas

as partes interessadas envolvidas na comunidade.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

59

(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de

competências profissionais:

A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de

competências tanto acadêmicas quanto profissionais.

As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas

e essenciais para que os novos graduados tenham sucesso no mercado de

trabalho. Estas competências incluem habilidades como comunicação oral e

escrita, pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento ético,

habilidades tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que

podem ser ensinadas em nosso currículo, através de experiências práticas e

estágios.

A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate terá

duas partes distintas: a primeira inclui o desenvolvimento de um instrumento

global validado e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um

conjunto de competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será

único: será desenvolvido, desde sua concepção, para ser intercultural e

interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste instrumento

inclui a validação do quadro de competências para o sucesso no local de

trabalho, bem como projetos que objetivem verificar sua validade preditiva.

(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de

Artigos Científicos:

Recentemente o UniRitter divulgou um edital cujo objetivo é identificar,

reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e

qualificada dos professores do Centro Universitário em bases indexadas. Em

fevereiro de 2017, durante a Congregação Geral, sete docentes do curso de

Medicina Veterinária foram premiados juntamente com vários professores da

instituição (Figura 4-1):

Adroaldo Lunardelli

Clairton Marcolongo Pereira

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

60

Dênnis Maletich. Junqueira

Frederico Aécio Soares

Graziele Halmenschlager

Mariana Caetano Teixeira

Patrícia Graef

Figura 4-1. Professores premiados no Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à produção científica docente durante a Congregação Geral 2017/1.

4.1.1 PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO

A formação acadêmica do estudante de Medicina Veterinária propicia uma

importante aproximação com a pesquisa que é fomentada no Curso de modo

transversal na estrutura curricular. As unidades curriculares Bioestatística e

Epidemiologia, Metodologia Científica, Trabalho de conclusão do curso I e

Trabalho de conclusão II evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.

Além disso, grupos de pesquisa, projetos sustentáveis e de responsabilidade

social, projeto internacional de pesquisa, participação e apresentação em

congressos permeiam as atividades e são destaque no Curso.

Atualmente, o curso de Medicina Veterinária conta com projetos, grupos

e atividades de pesquisa, desenvolvidas por docentes e com a participação

efetiva dos estudantes.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

61

I - Projeto com parceria internacional: Caracterização do fenótipo da

embriopatia por Zika. Este projeto foi submetido ao PROGRAMA 5199 –

PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI E À

MICROCEFALIA -CHAMADA MCTIC/FNDCT-CNPq/MEC-CAPES/MS-Decit/Nº

14/2016 – PREVENÇÃO E COMBATE AO VÍRUS ZIKA.

a) Líder do projeto no UniRitter: Prof. Dr. Clairton Marcolongo Pereira.

b) Estudante do Curso de Medicina Veterinária: Leonardo Schüler

Faccini – bolsistas CAPES (Figura 4-2).

Figura 4-2. Projeto de Pesquisa “Caracterização do fenótipo da embriopatia por Zika”. A) Estudande de Medicina Veterinária Leonardo Faccini – bolsista CAPES em atividade no projeto de pesquisa. B) Pesquisadora do projeto Dra. Lavínia Schüller (UFRGS) em apresentação das pesquisas com Zika em Barcelona – Espanha, 2017.

c) Instituições parceiras:

Departamento de Ciências Veterinárias – Faculdade de Medicina

Veterinária - Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

Universidade da Califórnia – Estados Unidos. Faculdade de Medicina.

Universidade de Oxford – Inglaterra. Faculdade de Medicina.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

62

d) Aspectos gerais do projeto e justificativa de integração do projeto

com o curso de Medicina Veterinária do UniRitter:

Trata-se de um projeto que tem como objetivo principal estabelecer o

espectro fenotípico da embriopatia por ZIKV por meio de uma descrição

detalhada das alterações morfológicas congênitas em bebês com história

materna compatível com infecção por ZIKV durante a gestação - Acoplado

a este projeto também está a proposta de desenvolver protocolos fáceis

e de baixo custo para captura de imagens em três dimensões (scan) e

compartilhamento seguro de informações entre pesquisadores e

profissionais médicos, além de buscar informações sobre a patogenia do

vírus baseando-se na ocorrência de malformações neurológicas em

animais causadas por outros vírus da família Flaviviridea.

II - Projeto com parceria nacional: Mutações no gene TP53 em

tumores de mama canino.

a) Líder do projeto no UniRitter: Prof. Dr. Clairton Marcolongo Pereira.

b) Professores colaboradores do Projeto: Profa. Dra. Fabiana

Michelsen de Andrade (UniRitter), Profa. Dra Mariana Caetano

Teixiera (UniRitter), Dra. Ana Lucia Schild (UFPel) e Profa. Dra.

Lavínia Schüler Faccini (UFRGS).

b) Estudantes do Curso de Medicina Veterinária: Leonardo Schüler

Faccini, Morgana Müller, Lucas Cunha Santos e Kellen Gvozdz.

c) Instituições Parceiras:

Departamento de Genética, Instituto de Biociências, Universidade

Federal do Rio Grande do Sul.

Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) – Universidade Federal

de Pelotas.

d) Aspectos gerais do projeto:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

63

As neoplasias são atualmente a maior causa de morbidade e

mortalidade em animais de companhia, com aproximadamente 45% dos

animais que vivem acima dos 10 anos, morrendo de câncer. Esta doença

provoca sofrimento para o animal e para o tutor, tanto em nível emocional

quanto relacionado aos gastos financeiros com medicamentos e cirurgias.

Esse estudo prevê o mapeamento das mutações do gene TP53

observadas em cães na região de Porto Alegre, como também pretende

determinar a prevalência dessas mutações, contribuindo para melhorar o

tratamento e o prognóstico dos animais com tumores. Estudos desse tipo

podem trazer diversos benefícios para a espécie. Primeiramente, o

conhecimento de quais são as mutações germinativas mais frequentes

em pacientes com tumor de mama, auxiliam na detecção precoce de

animais sob risco genético de desenvolvimento da doença. Este

conhecimento pode trazer uma contribuição importante para a cinofilia,

com a aplicação deste conhecimento em programas de cruzamento

voltados para o melhoramento genético, pois animais sob risco podem ser

retirados da reprodução. A longo prazo esta seleção artificial pode trazer

uma diminuição da frequência destas mutações, e uma consequente

diminuição de casos de câncer de mama. Um segundo benefício para a

espécie que pode ser elencado é a contribuição para o conhecimento

básico de genética do câncer, que possibilitará projetos prospectivos

focados em previsão de prognósticos de acordo com a presença de

mutações, além de projetos que visem o estudo da eficácia e da

segurança de tratamentos utilizados para o câncer, de acordo com o

status genético do animal.

III - Participação em Congressos, Simpósios e Mostras Científicas:

Os estudantes e os professores do curso são estimulados a participar de

congressos científicos onde podem apresentar os resultados dos trabalhos

científicos ou compartilhar as práticas acadêmicas. A equipe de coordenação

mantém um portfólio atualizado com informações sobre a participação de

docentes e estudantes em congressos, simpósios e mostras científicas. Abaixo

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

64

estão evidenciados alguns congressos onde tivemos a participação dos

docentes e estudantes.

a) OIE Global Conference on Veterinary Education: (Conferência

Global em Educação Veterinária da OIE) – dezembro de 2013.

b) Participação na X SEPesq – Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-

Graduação do UniRitter – outubro de 2014.

c) Workshop internacional de Bem-Estar dos animais de produção –

Expointer – setembro de 2014.

d) Conferência Internacional de Cardiopatias Congênitas em Cães e

Gatos, novembro 2014.

e) II Congresso Brasileiro de Cardiologia Veterinária – maio de 2015.

f) Health Science Brazil Laureate International Universities - maio de

2015.

g) 53 Congresso Brasileiro de Educação Médica – novembro de 2015.

h) IX Encontro Nacional de Diagnóstico Veterinário (ENDIVET) –

outubro de 2016.

i) III Encontro Gaúcho de Micologia – novembro de 2016.

j) VII Conferencia Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo –

abril de 2016.

k) Simpósio Internacional Cardiorrenal – novembro de 2016.

l) Simpósio Pan-Americano de Arritmias Cardíacas, novembro de

2016.

m) II Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária Pet – maio de

2016.

n) Teaching and Learning Innovations in Veterinary Medicine – outubro

de 2016.

o) IV Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal – abril de

2017.

p) VIII Conferencia de Medicina Veterinária do Coletivo – maio de

2017.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

65

4.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Entende-se por extensão universitária a ação das IES junto à comunidade

que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento

adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. É a

conexão do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as

necessidades da comunidade onde as IES se insere, interagindo e

transformando a realidade social.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada,

destacam-se alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento

Institucional da Extensão Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11

de agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23 de

agosto de 2006:

(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado,

disponibilizando-o à sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização

da integração entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como

processo educativo, cultural e ou científico, o que denota toda a gama de

possibilidades de ações extensionistas;

(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação

profissional de nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da

extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo para a superação da

seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;

(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como

indispensável à rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos

currículos de graduação já que interage com o ensino no oferecimento de

“Atividades Complementares de integralização curricular” (AC), indispensáveis

para solidificar ainda mais a formação inicial.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

66

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas

institucionais constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e

desenvolvidas no âmbito dos Cursos, o Núcleo de Extensão Universitária do

UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, ligados à Pró-

Reitoria Acadêmica (ProAcad).

4.2.1 PROJETOS DE EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária participa ativamente de atividades de

extensão, em conjunto com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se

considera a extensão uma importante atividade para o desenvolvimento da

educação interprofissional, o exercício da responsabilidade social e da prática

colaborativa. Além disso, atividades de extensão são evidenciadas nas unidades

curriculares demonstrando o papel do médico veterinário junto à comunidade na

qual está inserido.

A participação dos estudantes do curso de Medicina Veterinária em

atividades de extensão inicia com a unidade curricular de Saúde Coletiva e

posteriormente no PIC numa integração acadêmica com a “Região Sul/Centro

Sul da cidade de Porto Alegre, com o mapeamento de demandas e necessidades

das unidades de saúde, fornecendo assim um diagnóstico institucional e

mapeamento detalhado.

A equipe de coordenação mantém um portfólio atualizado com

informações sobre a participação de docentes e estudantes em ações de

extensão. São exemplos de alguns projetos desenvolvidos pelo curso:

- “Amigo do Bicho – Orientação para a integração: Comunidade & Animais

Silvestres”. Realizado no ano de 2016, propôs o desenvolvimento de ações de

assistência médico veterinária e educação em escolas e comunidades, a

conscientização quanto ao manejo, saúde e bem-estar de animais silvestres e

de companhia não convencionais. As ações contemplaram visitas em escolas,

orientações aos tutores no Centro de Saúde Veterinário, palestras para

professores e alunos de ensino fundamental (Figura 4-3), palestras para

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

67

acadêmicos, divulgação pela internet e campanha de orientação da população

em parques, com entrega de materiais informativos sobre como intervir e

conviver com as populações de animais silvestres de vida livre, presentes na

área urbana de Porto Alegre.

Figura 4-3. Projeto de extensão do núcleo de estudos em Animais Silvestres (NEAS): palestras para professores e alunos de ensino fundamental

- “Visita Técnica e Assistencial em Animais na Expointer”. O projeto visa

a assistência médico veterinário aos animais participantes das exposições da

Expointer (maior feira de agronegócio da América Latina, que ocorre anualmente

na cidade de Esteio, RS). Este projeto vem acontecendo desde o início das

atividades do curso de veterinária do UniRitter como um projeto permanente de

educação continuada. Desde 2013, os acadêmicos têm realizado visitas técnicas

de observação nos pavilhões das diferentes espécies animais e à medida que

os alunos progridem no curso, o grau de complexidade das atividades vem

aumentando. No ano de 2016, foi disponibilizado aos produtores rurais suporte

técnico e assistência clínica. Esse projeto propicia a interface de aprendizado

dos estudantes com os animais de produção e o agronegócio.

- “Viveiro Escola”. Teve por objetivo proporcionar aulas práticas aos

alunos de diversos cursos da área de saúde, além de engenharia ambiental,

arquitetura e cursos de pós-graduação, por meio do cultivo de plantas destinadas

à alimentação humana e animal, plantas medicinais e plantas tóxicas. Esse

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

68

projeto interdisciplinar, contou, também, com a participação dos alunos do curso

de Enfermagem, Gastronomia, Farmácia e Nutrição. Os estudantes conheceram

mais sobre as principais forrageiras de importância nutricional para a medicina

veterinária, além das plantas tóxicas de maior ocorrência no Estado, que são

uma importante causa de mortalidade em bovinos. Os acadêmicos puderam

cultivar plantas com valor medicinal (Figura 4-4), tais como a hortelã (Mentha

piperita) e quebra-pedra (Phyllantus niruri).

Figura 4-4. Projeto de extensão Viveiro Escola (2016): Acadêmicos cultivando plantas com valor medicinal.

- “Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de

tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas”. O projeto desenvolveu ações de

assistência médico veterinária, educação e conscientização quanto ao manejo,

saúde e bem-estar dos equinos utilizados para tração na cidade de Canoas e

região. Foi realizada uma parceria de cooperação técnica entre o curso de

veterinária do UniRitter e a Prefeitura Municipal de Canoas. Esse trabalho

permitiu o acompanhamento dos animais desde seus aspectos gerais de

vivencia e manejo até atendimento clínico e laboratorial. Esse projeto permitiu o

mapeamento demográfico das famílias que utilizam equinos de tração na cidade

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

69

de Canoas, bem como, a assistência médica veterinária a esses animais (Figura

4-5).

Figura 4-5. Projeto de extensão Equinos Urbanos - Assistência ao bem-estar animal para equinos de tração recolhidos pela Prefeitura de Canoas: Assistência médico-veterinária aos equinos urbanos da cidade de Canoas, RS.

- “Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor”.

O projeto objetivou compartilhar e expandir nas comunidades e escolas o

conhecimento relacionado à criação de cães de raça, para educar a população

compradora e a estimular a criação responsável, com foco nas áreas de genética

e cinofilia canina. Foram feitas intervenções em escolas de ensino médio e

fundamental, distribuído folders educativos e compartilhado informações sobre

as principais doenças genéticas que ocorrem em cães de raça (Figura 4-6). Além

disso, o compartilhamento das informações foi estruturado por meio de

postagens em redes sociais e através de um site, desenvolvido pelos alunos e

professores (www.geneticacanina.com).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

70

Figura 4-6. Projeto de extensão Prevenção do abandono de animais de estimação: a educação do tutor: Folders educativos sobre a criação consciente de pequenos animais.

- “Desenvolvimento sustentável de pequenas propriedades leiteiras

enquadradas na agricultura familiar no município de Viamão/RS”. O projeto tem

por objetivo prestar assistência técnica veterinária para pequenos produtores

leiteiros inseridos na agricultura familiar, promovendo o aumento nos índices de

produtividade e rentabilidade da exploração leiteira, o controle da qualidade do

leite, bem-estar animal e sanidade dos rebanhos; levando em consideração as

condições geográficas e socioeconômicas das propriedades. O projeto será

desenvolvido em 2017, no município de Viamão, RS e conta com 55

propriedades produtoras de leite. Serão desenvolvidas palestras e orientações

técnicas em reuniões com auxílio da Inspetoria Veterinária local e visitas técnicas

mensais às propriedades. Com isso, objetiva-se o aprendizado frente a realidade

atual e local das propriedades rurais, dentro de uma experiência teórico/prática

vivenciada pelo estudante, abrindo espaço para saberes extracurriculares,

aplicando os conhecimentos teóricos abordados durante as disciplinas, para a

formação geral e profissional dos futuros médicos veterinários da instituição.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

71

4.4.2 CURSOS DE EXTENSÃO NO ÂMBITO DO CURSO

O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter promove semestralmente

uma série de atividades, classificadas como Cursos de Extensão, a seus

discentes. Estes cursos têm como objetivo principal o aprofundamento de temas

relevantes e atuais na área das Ciências veterinárias, promovendo momentos

de discussão, atualização e educação continuada. Além disto, é um momento

que oportuniza a aproximação dos estudantes com profissionais de diversas

áreas e professores de outras instituições de ensino, proporcionando o

intercâmbio de experiências e a flexibilização curricular.

Os cursos de extensão ofertados foram:

II Simpósio de emergências Pet Support.

Manejo de aves silvestres.

Curso básico de odontologia equina.

Leish talk - conversando sobre a leishmaniose.

Simpósio de obesidade em pequenos animais.

Oficina de revisitação em conteúdos de medicina veterinária

Atualidades em terapia celular.

Capacitação do CEVS - desafios da violência – suicídio.

Encontro grupo NEAS e GEAS - medicina de aves

silvestres.

II Simpósio de ovinos NERUM/UniRitter.

II Simpósio grupo NEAS - medicina de animais silvestres.

III Simpósio Nacional da vaca leiteira.

Capacitação - violência - secretaria estadual da saúde.

EMBRACRIO - II encontro minitube sobre biotecnologia da

reprodução aplicada a raça crioula (Figura 4-7).

I Simpósio de ovinos.

II Semana acadêmica medicina veterinária uniritter

III Semana acadêmica medicina veterinária uniritter

III Simpósio do NEEQUI - encontro do cavalo atleta.

Simpósio de bem-estar animal.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

72

Simpósio do núcleo de animais silvestres.

I Simpósio de equinos – UniRitter.

Figura 4-7. Cursos de Extensão promovidos pelo Curso de Medicina Veterinária UniRitter

Cabe salientar que a oferta de cursos, além de constante, é totalmente

flexível e adaptável às necessidades e interesses elencados pelos estudantes.

Busca-se, com isso, permitir que o estudante tenha a flexibilidade para

desenvolver de forma autônoma sua formação complementar.

5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1 OBJETIVOS GERAIS

O objetivo geral do curso de Medicina Veterinária, mantendo relação entre

o previsto no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), na missão institucional e amparado pelo disposto nas

Diretrizes Curriculares Nacionais, é formar profissionais dotados de

conhecimentos e habilidades para desenvolver ações e resultados voltados à

área de Ciências de Saúde e Agrárias no que se refere à Produção Animal,

Produção de Alimentos, Saúde Animal, Proteção Ambiental e da Saúde Pública

e, para tanto, ao final do curso, deverá ter desenvolvido as seguintes

competências e habilidades gerais:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

73

I - Atenção à saúde: dentro de seu âmbito profissional, deverá estar apto

a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e da saúde; deverá

assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as

demais instâncias do sistema de saúde; ser capaz de pensar criticamente, de

analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos;

deverá realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos

princípios da ética/bioética, tendo responsabilidade da atenção à saúde com a

resolução do problema de saúde;

II - Tomada de decisões: deverá estar fundamentado na capacidade de

tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo efetividade, da força

de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de

práticas; deverá possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e

decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: deverá ser acessível e manter a confidencialidade das

informações a ele confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o

público em geral; comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e

leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de

comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional; deverá estar apto

a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da

comunidade; compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada

de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: deverá estar apto a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos

recursos físicos e materiais e de informação; a ser empreendedor, gestor,

empregador ou líder na equipe de saúde;

VI - Educação permanente: deverá ser capaz de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática; aprender a

aprender; ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o

treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais; proporcionar

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

74

condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os

profissionais dos serviços; estimular e desenvolver a mobilidade

acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais

e internacionais.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do curso Medicina Veterinária do UniRitter estão

em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, que são formar

profissionais dotados dos conhecimentos requeridos para o exercício das

seguintes competências e habilidades específicas:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações

morfofuncionais;

III - identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar

a patogenia, bem como, prevenir, controlar e erradicar as doenças que

acometem os animais;

IV - instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,

individuais e populacionais;

V - elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e

afins à profissão;

VI - desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de

criação, manejo, nutrição, alimentação, melhoramento genético; produção e

reprodução animal;

VII - planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal,

saúde pública e de tecnologia de produtos de origem animal;

VIII - executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem

animal;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

75

IX - planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas

áreas de biotecnologia da reprodução e de produtos biológicos;

X - planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

XI - realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os

campos de conhecimento da Medicina Veterinária;

XII - planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos

agropecuários e do agronegócio;

XIII - relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes

multidisciplinares da defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;

XIV - exercer a profissão de forma articulada ao contexto social,

entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

XV - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de

trabalhos acadêmicos e científicos;

XVI - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução

tecnológica apresentadas no contexto mundial;

XVII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão

sendo oferecidas durante a graduação e no exercício profissional.

6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O profissional egresso do curso de Medicina Veterinária da UniRitter, com

base na missão Institucional, nas propostas norteadoras do PDI e diante das

novas exigências do mercado, deverá ter uma sólida formação para o pleno

exercício das suas atividades profissionais com visão generalista, humanística,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

76

critica e reflexiva; apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos,

grupos sociais e comunidades; além das atividades inerentes ao exercício

profissional no âmbito de seus campos específicos de atuação em: saúde animal

e clínica veterinária; saneamento ambiental e medicina veterinária preventiva,

saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de origem animal, zootecnia,

produção e reprodução animal, ecologia e proteção ao meio ambiente. Ainda, ter

conhecimento dos fatos sociais, culturais e políticos, da economia e

administração agropecuária e agroindustrial; além de ter capacidade de

raciocínio lógico de observação, de interpretação e análise dos dados e

informações, bem como os conhecimentos essenciais para identificação e

resolução de problemas.

Os egressos de Medicina Veterinária do UniRitter são capacitados a ter

uma visão humanizada e integral da área da saúde, desenvolvendo suas

atividades profissionais pautados nos princípios da ética e da responsabilidade,

compreendendo a realidade social, cultural e econômica, na qual o UniRitter está

inserido.

Com isso, estarão aptos a atuarem como sujeitos ativos nos processos de

mudanças sociais, dirigindo suas atividades para a transformação da realidade

e para a busca de melhorias que possam beneficiar a comunidade e seus

animais.

O processo de formação é regido pelos seguintes princípios didático-

pedagógico: Interunidade curricular, potencializando o diálogo entre diferentes

campos do conhecimento, com estratégias que ampliem a interação entre as

unidades curriculares do curso, e entre as compartilhadas com outros cursos,

inclusive com projetos de pesquisa e de extensão comuns; Integralidade com

aproximações graduais e sucessivas do estudante à compreensão do ser

humano e dos animais, numa perspectiva holística e ao conhecimento do que é

a Veterinária e das ciências que a embasam, pelos quais trabalham o veterinário

e qual o seu papel no gerenciar e investigar, destacando-se as possibilidades de

uma prática multiprofissional; e Flexibilidade Curricular pela ampliação e

diversificação do processo formativo do estudante por meio das atividades

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

77

complementares e unidades de ensino eletivas, possibilitando o acesso a

diferentes saberes implicados na atuação do veterinário.

Com a visão interunidade curricular e a vinculação da teoria à prática

desde o início do curso, os profissionais egressos de Medicina Veterinária do

UniRitter estarão capacitados a abordar todos os aspectos que envolvem o

processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde animal,

humana e ambiental de maneira integrada. Os egressos estarão aptos a atuarem

em equipes interprofissionais, em programas de apoio a saúde e a qualidade de

vida da população.

Parte fundamental da construção do perfil dos egressos do curso de

Medicina Veterinária do UniRitter é a aquisição e desenvolvimento de uma série

de habilidades e competências, gerais e específicas na área da saúde, uma vez

que instrumentam o egresso e permitem que este possa ter uma atuação

profissional de destaque e de excelência.

Nesse processo de formação, o currículo do Curso abrange três ciclos de

formação distintos, objetivando a formação de profissionais mais capacitados

para atuar nos diferentes campos das ciências veterinárias:

Formação básica - abrange unidades curriculares comuns a uma

determinada área e outras específicas. Objetiva a constituição de uma

base de conhecimentos inerentes à formação do profissional de cada

área, devendo ser observadas, simultaneamente, as possibilidades de um

tratamento interunidade curricular e a necessidade do atendimento às

especificidades de uma profissão.

Formação intermediária geral - inclui estudos que possibilitam ao discente

efetuar uma leitura crítica da realidade, instrumentalizar-se para

compreender, comunicar e agir cientificamente diante das questões que

lhe são apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo são unidades

de ensino integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma

articulada com os cursos de uma mesma área.

Profissionalizante - congrega as unidades curriculares específicas do

Curso, de forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

78

crescente nível de complexidade, chegando-se às especificidades da

profissão veterinária.

A estrutura curricular permite a formação de profissionais empreendedores,

técnico-científicos, éticos e humanistas, inseridos no mercado globalizado

através da Rede Laureate, com uma visão interdisciplinar e que aborda de forma

integrada o processo de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,

possibilitando a atuação e a intervenção deste profissional em todos os níveis da

saúde coletiva, saúde pública e de atenção à saúde, podendo desenvolver

atividades junto a equipes multidisciplinares de saúde pública, em programas de

apoio à saúde e à qualidade de vida da população. (Figura 6-1).

Figura 6-1. Perfil do egresso do curso de Medicina Veterinária do UniRitter.

6.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS DO PROFISSIONAL

EGRESSO DE SAÚDE

Os egressos de Medicina Veterinária do UniRitter, de acordo com o

Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico Institucional e em

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

79

consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução

CNE/CES 1, de 18 de fevereiro de 2003), apresentarão diversas competências

e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde possa

desenvolver uma atuação de excelência. Estas competências e habilidades

gerais compreendem os seguintes blocos e estão evidenciadas na Figura 6-2.

Figura 6-2. Competências e habilidades gerais do veterinário egresso do UniRitter.

I - Atenção à saúde:

Segundo o disposto nas DCNs (2003), “os profissionais de saúde, dentro

de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual

quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada

de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde.

Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e

de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus

serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não

se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde,

tanto em nível individual como coletivo”.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

80

Neste sentido, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter

estarão aptos à:

Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde, individual ou coletivamente.

Entender os determinantes sociais, culturais e econômicos do

nosso meio, atuando de forma contínua e crítica, buscando

soluções para os problemas sociedade e contribuindo para a

manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida da

comunidade.

Atuar de forma integrada em todos os níveis de atenção à saúde,

juntamente com os demais programas de prevenção, promoção,

proteção, reabilitação e manutenção da saúde.

Realizar seu trabalho dentro dos mais altos padrões de qualidade

e dos princípios da ética/bioética e cidadania, utilizando estes

princípios para, juntamente com a convicção científica, poder atuar

de maneira multiprofissional, interprofissional e

transdisciplinarmente na promoção da saúde.

Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e

atuar de forma a garantir a integralidade dessa.

II - Tomada de decisões, liderança, administração e gerenciamento:

Também é possível identificar claramente nas DCNs (2003) que “o

trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de

tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força

de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de

práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades

para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em

evidências científicas”. Além disto, “no trabalho em equipe multiprofissional, os

profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança,

sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve

compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

81

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz”. Também do ponto de

vista específico da administração e do gerenciamento, as DCNs também

enfatizam claramente que “os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,

fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos

físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a

serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de

saúde”.

Portanto, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter

possuirão habilidades e competências que os tornem aptos a:

Tomar decisões que reflitam em um melhor aproveitamento e

utilização da força de trabalho, equipamentos, procedimentos e

práticas.

Sistematizar e decidir condutas para que, baseadas em evidências

científicas, possam aumentar a eficácia e o custo-efetividade dos

processos.

Serem gestores, empreendedores e líderes, tendo a capacidade de

tomar a iniciativa.

Gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e

materiais, bem como a informação, tendo a capacidade de tomar

decisões.

Assumir posição de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar

da comunidade. Esta liderança envolve compromisso,

responsabilidade, empatia, habilidade de tomada de decisões,

comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.

III - Comunicação:

As DCNs (2003) também destacam que “os profissionais de saúde

devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a

eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em

geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de

escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação”.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

82

Sendo assim, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter

estarão aptos a:

Dominar pelo menos uma língua estrangeira, bem como estar

atualizado e dominar as tecnologias de comunicação (verbal, não-

verbal e escrita) e informação.

Comunicar-se adequadamente com colegas de trabalho, clientes

e familiares. Além disto, comunicar-se com a comunidade

científica e, baseado nos princípios da metodologia científica,

realizar com clareza a leitura e interpretação de artigos técnicos e

científicos, participando da produção e divulgação do

conhecimento.

Ser acessível e manter a confiabilidade das informações a eles

confiadas durante a interação com outros profissionais de saúde e

o público em geral.

IV - Educação permanente:

Por fim, mas não menos importante, as DCNs (2003) versam sobre a

educação permanente, onde “os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras

gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja

benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,

inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a

formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais”.

Para isso, os egressos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter

estarão aptos a:

Aprender a apreender e, de forma contínua, aperfeiçoar-se e

agregar habilidades e novas competências tanto à sua formação

quanto à sua prática (Figura 6-5).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

83

Ter compromisso com a formação de novos profissionais, sendo

responsável e assumindo o compromisso pela excelência no

treinamento/estágio das futuras gerações. Além disto, proporcionar

condições para que haja benefício mútuo entre os futuros

profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando

e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação

e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

A construção do perfil do egresso do curso foi também permeada pela

análise das necessidades locais, regionais e nacionais da implantação e

capacitação dos profissionais, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Nacionais.

Desta maneira, faz-se fundamental considerar que:

“Para poder dar resposta ao conjunto de suas missões, a

educação deve organizar-se à volta de quatro

aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida,

serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do

conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os

instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para

poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver

juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em

todas as atividades humanas; finalmente, aprender a ser,

via essencial que integra os três precedentes.” (Relatório

para a UNESCO da Comissão Internacional sobre

Educação para o Século XXI; Delors, 1996:77).

Deste modo, busca-se qualificar profissionais para que utilizem a

fundamentação teórica e prática, adequando as suas intervenções nos vários

âmbitos da sociedade, às peculiaridades regionais, bem como às demandas nas

questões de saúde pública, as novas tendências e a busca da melhoria da

qualidade de vida da população.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

84

6.2 CAMPOS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO

Com ampla possibilidade de atuação profissional nos setores público e

privado, o médico veterinário tem a missão de preservar a saúde dos animais e,

consequentemente, da população em geral. Este profissional poderá optar por

diversos campos de atuação, tais como a indústria de rações e medicamentos

para animais, bem como pesquisa, tratamentos, inovações e atendimento direto

aos animais. No Brasil, há informações de mercado que indicam o segmento de

produção de carnes para exportações como um dos que mais crescem e exigem

qualificação de profissionais médicos veterinários.

O enfoque diversificado abre o leque de atuação em vários campos de

intervenção, possibilitando o diálogo com outras áreas de conhecimento e

potencializando os benefícios sociais a médio e longo prazo. Tal característica,

além de englobar áreas tradicionais da medicina veterinária, amplia o enfoque

para novos espaços onde o profissional possa contribuir, tais como:

desenvolvimento sustentável, meio ambiente, responsabilidade social,

construção da cidadania, bem-estar único e tantos outros.

Como exemplo, o médico veterinário poderá atuar no campo da

Biotecnologia, para obtenção de novas linhagens animais, com maior interesse

ao ser humano, envolvendo desde a clonagem à transgenia, visando animais ou

produtos de origem animal de melhor qualidade. Na área de saúde pública

atuará no controle e prevenção das zoonoses e na área de clínica e cirurgia o

profissional atuará diretamente em atendimento à saúde animal.

Nesse processo, o currículo do curso de Medicina Veterinária do UniRitter

abrange três ciclos de formação com o objetivo de formar profissionais mais

capacitados para atuar nesses diferentes campos de atuação. Esses ciclos de

formação são:

Formação geral: inclui estudos que possibilitam ao discente efetuar uma

leitura crítica da realidade, instrumentalizar-se para compreender,

comunicar-se e agir cientificamente diante das questões que lhe são

apresentadas. As unidades curriculares deste ciclo são unidades de

ensino integrativas, cujos conteúdos devem ser tratados de forma

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

85

articulada com os cursos de uma mesma área.

Básico Profissionalizante: abrange unidades curriculares comuns a

uma determinada área e outras específicas de determinado curso. É

objetivo deste ciclo, a constituição de uma base de conhecimentos

inerentes à formação do profissional de cada área, devendo ser

observadas, simultaneamente, as possibilidades de um tratamento

interdisciplinar e a necessidade do atendimento às especificidades de

uma dada profissão.

Profissionalizante: congrega as unidades curriculares específicas de

cada curso, de forma que sejam viabilizados estudos e práticas em um

crescente nível de complexidade, chegando-se às especificidades de uma

profissão.

7. ESTRUTURA CURRICULAR

A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o

engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo o

envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a inserção de

conteúdos e práticas relativas à saúde e a ampliação das parcerias, com

expansão das atividades práticas para além da sala de aula.

Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as

unidades curriculares e desenvolvendo experiências complementares da

aprendizagem. Gradativamente, o processo ensino-aprendizagem vem

evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações

de aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura

reflexiva e propositiva acerca de questões assistenciais e de gestão vivenciadas

em diferentes situações.

O Currículo UniRitter proporciona uma formação ao aluno que vai além

dos conteúdos estabelecidos na matriz curricular de um curso, por meio dos seus

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

86

eixos ou ciclos de formação geral, básico profissionalizante e profissionalizante

(Figura 7-1). Busca-se com isso, criar espaços para o acolhimento de múltiplas

formas de expressão e permanente transformação do universo do trabalho e do

conhecimento, de modo a oferecer aos discentes uma formação pessoal,

profissional e cidadã.

Figura 7-1. Distribuição das Unidades Curriculares do Curso de Medicina Veterinária UniRitter por Ciclo de Formação.

7.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR

A estrutura do Curso de Medicina Veterinária, seguindo orientações

Institucionais, e mantendo o que preconizam as DCNs, organiza sua matriz

curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em manutenção

do padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.

Nossa proposta curricular caracteriza-se principalmente pela

interdisciplinaridade, buscando atingir níveis máximos de aprendizado, por

meio de processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação científica, extensão

e ação comunitária. A estrutura curricular é composta de disciplinas (unidades

curriculares), distribuídas de acordo com a complexidade de cada uma e, ao

mesmo tempo agrupadas, segundo as características complementares e

comuns que apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa

com a oferta de Estágios Supervisionados, Trabalhos de Conclusão de Curso,

Disciplinas Eletivas e Atividades Complementares em suas áreas de atuação.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

87

Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e

enfatiza aspectos humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes

modelos de intervenção, de forma que o futuro profissional possa atuar em todos

os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual.

Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:

I - Currículo Integrado baseado em competências: a organização dos

conteúdos está estruturada de forma interdisciplinar, conectada com a grade

curricular e com a realidade a ser vivida pelos futuros profissionais. Assim, os

conteúdos relacionados permitem a compreensão necessária para a intervenção

na sociedade. Para tanto, são indispensáveis competências tais como: a

capacidade para trabalhar em equipe, a tomada de decisões e o enfrentamento

de contextos em constantes transformações.

Desta forma, as experiências vividas num determinado cenário de ensino-

aprendizagem, nos serviços de saúde e/ou na comunidade, estimulam a prática

profissional e articulam a compreensão do currículo como objeto social,

construindo, portanto, significado ao fazer do veterinário.

O exercício da medicina veterinária requer o desenvolvimento de

competências como o conhecimento, habilidades e atitudes. Elas devem ser

desenvolvidas em todas as etapas do curso e aperfeiçoadas na vida profissional

futura.

Para o desenho de um currículo baseado em competências, é necessário

ter clareza sobre a forma em como estas competências devem ser atingidas nos

planos das disciplinas. É preciso compreender o que se espera dos estudantes

e dos professores, de maneira que estas competências sejam desenvolvidas

com eficácia.

As competências devem ser expressas em termos mensuráveis e

utilizadas para avaliar o aprendizado. O foco de cada unidade curricular deixa de

ser o dos conteúdos ou temas que habitualmente são abordados naquela etapa

do curso e passa a ser o resultado do que se espera do estudante ao final

daquela determinada etapa.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

88

II - Interdisciplinaridade: é a construção do conhecimento unitário e

totalizante do mundo frente à fragmentação do saber. O trabalho interdisciplinar

não se ensina e nem se aprende. Ele é vivenciado e construído, pois o que o

caracteriza é a busca, a pesquisa e a ousadia em romper os limites das fronteiras

estabelecidas entre as várias áreas de conhecimento. Entretanto, deve-se

respeitar cada área na construção interdisciplinar, estabelecendo-se um diálogo

dialético com cada uma delas (FAZENDA, 2008).

Nesse sentido, repensar o currículo e a sua expressividade em uma

sociedade de aprendizagens significa repensar pressupostos que norteiam a

sociedade da informação e do conhecimento (SANTOMÉ, 1998). Dessa forma,

o currículo integrado tem como característica o fato de que as áreas de

conhecimento não estão isoladas, o que possibilita que o mesmo conceito possa

ser trabalhado por diferentes áreas, favorecendo aspectos da

interdisciplinaridade (REIS et al., 2006).

III - Articulação teoria-prática: A educação é um dos pilares para a

formação de uma sociedade equilibrada e justa e as instituições de ensino têm

o compromisso de preparar seus estudantes de modo adequado para que, ao

se graduarem, eles possam desempenhar seus papeis com competência. Desta

forma, faz-se necessário que o docente possa articular as teorias estudadas em

sala de aula com a prática profissional que ele irá desempenhar ao tornar-se

egresso. Tendo em vista esse conceito, o curso de medicina veterinária do

UniRitter desenvolve atividades práticas profissionais desde o primeiro ano,

adotando essas atividades em todas as unidades curriculares, por meio de um

planejamento estratégico que possibilita identificar a porcentagem de atividades

práticas presentes em cada disciplina da grade curricular. As práticas podem ser

ofertadas de diversas formas, tais como: aulas teórico-práticas nos diferentes

laboratórios da infraestrutura do curso, treino de habilidades, rotações clínicas,

simulação, educação clínica profissional, estágios obrigatórios e visitas técnicas,

dentre outros.

V - Flexibilidade curricular: a flexibilidade curricular é considerada pelo

UniRitter, como um componente essencial na organização do currículo. Essa

centralidade decorre das exigências criadas face às transformações que vem se

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

89

processando, no âmbito social, nas últimas décadas e que vão influenciar no

perfil dos profissionais demandados pela sociedade contemporânea. Na

Medicina Veterinária do UniRitter a flexibilidade curricular reflete-se por meio das

disciplinas Eletivas I e II. O discente elege estudar temas que não fazem parte

da grade curricular, mas que são importantes para a formação de um profissional

do futuro porque permite que o estudante extrapole as aptidões específicas do

seu campo de atuação. As Eletivas oportunizam assim, conhecimentos em áreas

emergentes na atuação do médico veterinário, como a Medicina Veterinária

Legal, por exemplo. Trata-se de propiciar ao futuro profissional o domínio sobre

os modos de produção do saber e estabelecer uma base sólida para a aquisição

contínua de conhecimentos específicos, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a

habilidade de aprender e recriar permanentemente.

VI - Princípios de aprendizagem do adulto (Andragogia): O curso de

Medicina Veterinária do UniRitter utiliza, na sua concepção, as premissas da

educação de adultos, que pressupõe a utilização de metodologias ativas de

ensino e aprendizagem, com a proposta de desafios a serem superados pelos

estudantes, tendo o professor como orientador do processo.

A Andragogia se baseia em cinco premissas, segundo Knowles (1980):

1. Adultos necessitam saber o motivo pelo qual devem realizar

determinado aprendizado;

2. Adultos aprendem melhor com a experiência;

3. Adultos concebem a aprendizagem como resolução de problemas;

4. Adultos aprendem melhor quando o tópico possui valor imediato;

5. Os motivadores mais potentes para a aprendizagem do adulto são

internos

O modelo andragógico caracteriza-se, portanto, pela sua flexibilidade,

pela ênfase que atribui aos processos em detrimento dos conteúdos e pela

educação centrada no estudante.

VII. Utilização de metodologias ativas de aprendizagem: A escolha de

metodologias ativas de ensino aprendizagem no curso de medicina veterinária

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90

do UniRitter tem como pressuposto envolver os estudantes diretamente na

compreensão e solução de problemas. A transmissão passiva de informação é

substituída por um maior comprometimento dos estudantes em buscar respostas

para os seus questionamentos e resoluções de situações problema,

direcionando-os para serem mais ativos, criativos e inovadores. Neste processo

o aluno assume o controle do seu próprio aprendizado, o professor é um

mediador da ação educativa, um orientador da aprendizagem.

O aprender a aprender, um dos objetivos de aprendizagem fundamentais

do curso de graduação, envolve o desenvolvimento da educação permanente:

habilidade de buscar, selecionar e avaliar criticamente dados e informações

disponibilizadas em livros, periódicos, bases de dados locais e remotas, além da

utilização das fontes pessoais de informação, incluindo a advinda de sua própria

experiência profissional.

A dinâmica curricular do curso inclui, além da flexibilização do currículo,

metodologias e estratégias de ensino aprendizagem mais eficientes para cada

competência que se deseja desenvolver.

A possibilidade de troca de experiências permite desenvolver melhores

práticas em educação e na formação dos profissionais em saúde, privilegiando

as metodologias ativas no processo.

V. Avaliação como ferramenta de retroalimentação do processo de

ensino-aprendizagem: Os processos de avaliação formativa e informativa são

parte integrante do modelo acadêmico nos cursos da saúde da UniRitter. Na

Medicina Veterinária do UniRitter os processos avaliativos estão focados na

formação e aprendizado do aluno.

Por meio da autoavaliação e da avaliação formativa e informativa se

processam as reflexões sobre a apropriação/construção/reconstrução do

conhecimento, cujos resultados concorrem para a avaliação somativa.

A avaliação dos estudantes se dá de forma processual, envolvendo a

aquisição de conhecimentos (avaliação cognitiva), de habilidades (busca e

seleção de informações, raciocínio lógico, formulação de hipóteses, habilidades

clínicas) e de atitudes (comunicação, respeito, responsabilidade e avaliação).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

91

Em razão disso, o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária

do UniRitter está organizado de forma a proporcionar maior integração entre as

disciplinas e os saberes, considerando e permanente vinculação teoria e prática.

8. CONTEÚDOS CURRICULARES

A estrutura curricular do Curso está organizada, em consonância com os

conteúdos essenciais exigidos pelas DCNs do Curso de Medicina Veterinária e

seus conteúdos curriculares, que levam em conta a formação generalista do

egresso e os seguintes conteúdos:

I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos

e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados,

da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como

processos bioquímicos, biofísicos, microbiológicos, imunológicos, genética

molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,

inerentes à Medicina Veterinária.

II - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes

às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a

compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais,

psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a comunicação,

a informática, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo.

III - Ciências da Medicina Veterinária – incluem-se os conteúdos teóricos

e práticos relacionados com saúde-doença, produção animal e ambiente, com

ênfase nas áreas de Saúde Animal, Clínica e Cirurgia veterinárias, Medicina

Veterinária Preventiva, Saúde Pública, Zootecnia, Produção Animal e Inspeção

e Tecnologia de Produtos de origem Animal, contemplando as seguintes áreas:

a) Zootecnia e Produção Animal - envolvendo sistemas de criação,

manejo, nutrição, biotécnicas da reprodução, exploração econômica e

ecologicamente sustentável, incluindo agronegócios.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

92

b) Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal - incluindo

classificação, processamento, padronização, conservação e inspeção higiênica

e sanitária dos produtos de origem animal e dos seus derivados.

c) Clínica Veterinária - incorporando conhecimentos de clínica, cirurgia e

fisiopatologia da reprodução com ênfase nos aspectos semiológicos e

laboratoriais, visando a determinação da etiopatogenia, do diagnóstico e dos

tratamentos médico ou cirúrgico das enfermidades de diferentes naturezas.

d) Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública - reunindo

conteúdos essenciais às atividades destinadas ao planejamento em saúde, a

epidemiologia, controle e erradicação das enfermidades infectocontagiosas,

parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental, produção e controle de

produtos biológicos.

A estrutura curricular está distribuída em blocos de conhecimento, que

valoriza a integração e a complexidade dos conteúdos, projetos e atividades,

diminuindo as chances de o aprendizado se dar de forma superficial e

compartimentado, sem deixar de considerar as competências gerais e

específicas previstas nas DCNs da Medicina Veterinária (Figura 8-1).

Figura 8-1. Representação gráfica dos conteúdos essenciais conforme as áreas e competências gerais e específicas das DCNs em Medicina Veterinária.

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93

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do

UniRitter acompanha a proposta pedagógica, pela adoção de um modelo no qual

as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento

(Figura 8-2). Assim, a integração entre as unidades de ensino é evidente e o

sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por estes blocos. Este

padrão pedagógico faz parte do modelo de ensino acadêmico das faculdades de

Ciências da Saúde da rede Laureate de ensino.

Figura 8-2. Blocos de conhecimento que compõem a estrutura curricular do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter.

8.1 DESCRIÇÃO DO BLOCO FUNDAMENTAÇÃO (528 H/AULA)

O bloco é composto pelas unidades curriculares com conteúdo integrado,

a fim de levar o estudante à compreensão, sem que haja a compartimentalização

do saber, relacionando os conteúdos inerentes ao estudo dos seres vivos. Esse

bloco tem enfoque na biologia da célula e a sua relação com as áreas clínicas.

As unidades curriculares que fazem parte são:

Processos Biológicos: A disciplina aborda de maneira integrada

a organização, estrutura e função dos seres vivos com ênfase nos

componentes celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das

biomoléculas e a transmissão das informações genéticas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

94

Processos Biológicos do Organismo Animal: A disciplina

aborda de maneira multidisciplinar os principais conhecimentos

relativos ao metabolismo e processos bioquímicos de diferentes

nutrientes no organismo animal. Aborda, de maneira geral, os

processos de digestão e absorção dos nutrientes e os principais

transtornos metabólicos que acometem os animais domésticos.

Enfoca conhecimentos relacionados à bioquímica clínica, para a

integração metabólica. Abordagem comparativa entre as principais

vias metabólicas e transtornos das mesmas, nas diferentes

espécies de interesse veterinário.

Agressão e Defesa em Medicina Veterinária I: A disciplinas

abordam de maneira multidisciplinar o conhecimento dos agentes

responsáveis por enfermidades infecciosas e parasitárias, assim

como os mecanismos de defesa do sistema imune associados à

manutenção da saúde e no processo de doença.

Agressão e Defesa em Medicina Veterinária II: Esse módulo

aborda de maneira multidisciplinar o conhecimento dos agentes

responsáveis por enfermidades infecciosas e parasitárias de

interesse em Medicina Veterinária e os mecanismos de ação do

sistema imune.

Terapêutica Medicamentosa: A disciplina aborda os principais

conceitos de farmacologia, compreendendo: vias de administração

de medicamentos, formas farmacêuticas, conceitos de

farmacocinética (absorção, biodisponibilidade, distribuição,

biotransformação e excreção de drogas) e de farmacodinâmica

(locais de ação dos fármacos), sua posologia e cálculo de doses,

interações medicamentosas, efeitos colaterais e contraindicações.

Farmacologia básica aplicada às principais classes de

medicamentos: antimicrobianos, antifúngicos, antivirais e anti-

neoplásicos; anti-helmínticos, controle de ectoparasitas e

antiprotozoários. Legislação brasileira dos medicamentos e

prescrição.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

95

Melhoramento Genético Animal: A disciplina enfoca a obtenção

de conhecimentos de bases e métodos de melhoramento genético

animal e sua importância na qualidade e produtividade dos animais

de interesse econômico. Compreende ainda o conhecimento do

melhoramento genético em pequenos animais, e dos métodos de

manejo de populações silvestres, com base na conservação.

Farmacologia e Toxicologia Veterinária: A disciplina aborda os

fundamentos para a compreensão da farmacologia e toxicologia

veterinária, enfocando nos conceitos das ações dos fármacos e

toxicantes nos sistemas biológicos, abordagem de situações

problema que refletirão a rotina profissional do médico veterinário,

legislação brasileira dos medicamentos e prescrição.

Nutrição Animal: A disciplina aborda os principais conhecimentos

relativos aos nutrientes alimentares e necessidades nutricionais

nas diferentes fases de vida dos animais domésticos e animais de

produção. Enquadra de maneira teórica os conceitos de mercado

da nutrição animal em uma abordagem nacional e internacional.

Enfoca conhecimentos relacionados a fisiologia da nutrição, tanto

para consumo como para metabolismo animal. Avalia, também, os

diferentes sistemas alimentares das espécies, bem como as

técnicas laboratoriais aplicadas para avaliação da composição dos

alimentos utilizados em nutrição animal.

8.2 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO

Nos mesmos moldes do bloco Fundamentação, o bloco Estrutura e

Função inclui unidades de ensino que dão uma visão geral do funcionamento

orgânico e agrega as seguintes unidades curriculares:

Corpo Animal I: A disciplina aborda de forma crítica e reflexiva os

aspectos fundamentais estruturais do corpo animal, de modo a

desenvolver a integração de conhecimentos para a compreensão

da morfologia do organismo normal, das variações e das relações

tridimensionais das estruturas corpóreas em estudo. Deverão ser

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

96

visualizados e compreendidos a histologia e anatomia dos ossos,

cartilagens e articulações, músculos, e órgãos dos sistemas

nervoso, respiratório e circulatório. Abordagem comparativa entre

membros torácicos e pélvicos, tórax, abdômen, cabeça e pescoço

de maneira a conduzir a aquisição de conhecimentos morfológicos

e comparativos das estruturas do organismo, nas diferentes

espécies.

Corpo Animal II: A disciplina aborda de forma crítica e reflexiva os

aspectos fundamentais e estruturais do corpo animal, de modo a

desenvolver a integração de conhecimentos para compreensão da

morfologia do organismo normal, das variações e das relações

tridimensionais das estruturas corpóreas em estudo. Deverão ser

identificados e compreendidos nas diferentes espécies a anatomia

macro e microscópica dos sistemas respiratório, urinário,

reprodutor masculino e feminino, digestório e órgãos dos sentidos.

Função e Disfunção dos Sistemas I: A disciplina aborda os

fundamentos para a compreensão do funcionamento dos sistemas

biológicos, seus mecanismos de regulação as alterações

patológicas básicas e a fisiopatologia envolvida nesses processos.

Função e Disfunção dos Sistemas II: A disciplina aborda os

fundamentos para a compreensão do funcionamento dos sistemas

biológicos, seus mecanismos de regulação as alterações

patológicas básicas, a fisiopatologia envolvida nesses processos e

as principais enfermidades que afetam os animais domésticos.

8.3 DESCRIÇÃO DO BLOCO COMPORTAMENTO E SOCIEDADE

O bloco traz a discussão das relações humanas, dos animais e do meio

ambiente, por diversas abordagens teóricas e práticas, éticas, técnicas, políticas

e sociais e sua interação com a saúde e a qualidade de vida e a educação.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

97

A consciência social, humanística, ética e de cidadania são abordagens

distribuídas em todas as unidades curriculares, por ser de responsabilidade de

todos os educadores. O bloco é composto pelas seguintes unidades curriculares:

Desenvolvimento Humano e Social: A disciplina compreende a

Reflexão sobre o homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,

ciência, filosofia. O homem e o espaço geográfico: o meio natural, o meio

técnico, o meio técnico-cientifico-informacional. As mudanças da vida

humana nos espaços sociais, rurais e urbanos. O homem e a evolução

tecnológica nas transformações das sociedades: as tecnologias

artesanais, industriais, analógicas e digitais. Os desafios humanos na

sociedade do conhecimento.

Ética e Bem-Estar Animal: A disciplina aborda a definição e

princípios da Ética e Bioética aplicada. Estuda as questões de Ética

Animal que emergem do campo teórico e prático da ciência

veterinária. A moralidade na ciência. A Ética profissional com as

normativas da profissão de Médico Veterinário, Obrigações e

Deveres. Código de Ética.

8.4 DESCRIÇÃO DO BLOCO GESTÃO E SAÚDE COLETIVA

O bloco de Gestão em Saúde e Saúde Coletiva contempla o estudo das

políticas organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Trata dos

conteúdos relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política,

filosofia, programas comunitários e interdisciplinares. Contempla ações e

estratégias profissionais voltadas para prevenção e assistência à saúde.

Também aborda os conteúdos relacionados a sanidade animal, prevenção de

zoonose e os aspectos epidemiológicos das enfermidades.

Fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:

Cadeias Produtivas em Medicina Veterinária: A unidade de

ensino aborda com uma visão prática, toda a cadeia produtiva de

produtos de origem animal, desde sua produção, todas as

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98

transformações que possam sofrer durante o processo, até sua

comercialização enquanto produto finalizado. Enfoca toda a

cadeira de produção de produtos advindos das mais variadas

espécies animais.

Saúde Coletiva em Medicina Veterinária: Aborda as dimensões

das políticas de saúde e as funções dos sistemas de saúde no

Brasil e no mundo. Discute os desafios num contexto de mudanças

demográfica e epidemiológica, além das crescentes demandas de

saúde e novas expectativas das populações. Aborda a prevenção

de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da

qualidade de vida, não só na população humana como animal.

Programa de Integração Saúde Comunidade (PISC): A unidade

de ensino teórico-prática proporciona a aplicação dos

aprendizados em saúde no nível de cuidado da atenção primária,

assistência social e educação permanente em saúde por meio do

desenvolvimento de ações interdisciplinares e habilidades

interprofissionais, trabalhando a integração entre a saúde humana,

animal e ambiental. Através das práticas, os alunos estarão aptos

a avaliar problemas de saúde das comunidades, constatar as

causas, discutir e recomendar soluções multiprofissionais de

intervenção e conhecer as características das instituições com

ações em saúde.

Gestão de Clínicas e consultórios Aplicação de temas de gestão

em saúde relacionados ao planejamento de uma unidade de

negócios, enfatizando a necessidade do empreendedorismo nesta

área.

Bioestatística e Epidemiologia Estudo dos conceitos

relacionados à epidemiologia analítica e análise de dados

estatísticos da área da saúde.

8.5 DESCRIÇÃO DO BLOCO PRÁTICAS E HABILIDADES

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

99

O bloco de Práticas e Habilidades aborda a formação profissionalizante

do estudando com ênfase à realidade de atuação do profissional, alinhada a um

espírito crítico, criativo e aberto para a eventual absorção de novas técnicas.

Alinhado com as DCNs, o curso de graduação em Medicina Veterinária do

UniRitter desenvolve uma formação essencialmente generalista. Do segundo

semestre do curso até a sua formação, há pelo menos uma unidade curricular

do bloco Prática e Habilidades, como por exemplo, Práticas Veterinárias I. Este

bloco é o que possui maior número de unidades de ensino, o que enriquece o

curso em termos de conhecimentos específicos da profissão e consolida a

relação teórico prático do currículo.

Este bloco é composto pelas seguintes unidades curriculares:

Práticas Veterinárias I: A unidade curricular promove a avaliação

crítica sobre alguns dos principais aspectos comportamentais

correlacionados ao dia a dia da profissão do médico veterinário e

seus locais de atuação em grandes animais, assim como, permite

que o aluno desenvolva intimidade com as espécies de animais de

grande porte de importância zootécnica. Aborda conceitos

necessários a comunicação a campo e, apoia o desenvolvimento

de competências ligadas a abordagem e contenção, exame clínico

parcial (anamnese, histórico e exame físico geral), vias de

administração de medicamentos, coleta de materiais e primeiros

socorros em grandes animais de interesse zootécnico.

Práticas Veterinárias II: A unidade curricular promove a avaliação

crítica sobre alguns aspectos comportamentais nos locais de

atuação do Médico Veterinário em pequenos animais, assim como,

permite o estudo das ferramentas do exame clínico parcial

(anamnese, histórico e exame físico geral) como parte essencial do

atendimento clínico nas espécies canina e felina, assim como,

desenvolvimento de raciocínio para cálculos em rotina clínica.

Também serão abordadas a execução de procedimentos

ambulatoriais e manobras de suporte básico à vida.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

100

Criação e Produção Animal I: A unidade de ensino abrange a

bovinocultura leiteira e de corte, a bubalinocultura, ovinocultura e

caprinocultura, por meio do estudo das diferentes raças, das

particularidades do manejo nas diferentes criações, além de

articular os atributos econômicos envolvidos na produção e

comercialização dos produtos de origem animal.

Criação e Produção Animal II: A disciplina aborda a suinocultura

e a avicultura, por meio do estudo das diferentes características

técnicas produtivas, das particularidades do manejo nas diferentes

criações, além de articular os atributos econômicos envolvidos na

produção e comercialização dos produtos de origem animal,

levando em conta as medidas de promoção do conforto e bem-

estar dos animais.

Bioecnologia e Reprodução Animal: A disciplina aborda o

histórico e evolução introduzida na reprodução animal – a

inseminação artificial- até as mais recentes, como inseminação

artificial, sincronização do cio, superovulação, transferência de

embriões, congelamento de embriões, sexagem, fecundação in

vitro, conservação do sêmen, até as mais recentes tecnologias

como a clonagem, produção de animais transgênicos, dentre

outras. Também será abordado o manejo reprodutivo das

diferentes espécies, bem como as principais patologias do

aparelho reprodutor feminino, masculino e da glândula mamária.

Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Aborda as

principais enfermidades, aspectos clínicos, biológicos e manejo

dos animais silvestres e de companhia não convencionais.

Desenvolve e aborda os fatores essenciais para a conservação das

principais espécies silvestres nativas da região.

Clínica complementar ao Diagnóstico I: A disciplina clínica

complementar ao diagnóstico I estabelece relação entre os

métodos de diagnóstico (imagem e laboratorial) e a rotina clínico-

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

101

cirúrgica de pequenos e grandes animais. Estabelece as

indicações e aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por

imagem bem como sua interpretação.

Clínica complementar ao Diagnóstico II: A disciplina clínica

complementar ao diagnóstico II estabelece relação entre os

métodos de diagnóstico (imagem e laboratorial) e a rotina clínico-

cirúrgica de pequenos e grandes animais, nas indicações e

aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem

(radiográficos e ultrassonográficos) do sistema digestório,

endócrino, renal e ósseo; e as indicações de solicitação de exames

laboratoriais de diagnóstico avançado de função e lesão renal,

hepática, pancreática e muscular, bem como a interpretação dos

mesmos

Clínica de Aves e Suínos : A unidade de ensino aborda os

principais problemas sanitários avícolas e suinícolas, por meio do

estudo das principais enfermidades infecciosas e não infecciosas

que acometem aves e suínos e enfermidades de interesse à saúde

pública, abordando a etiologia, epidemiologia, sinais clínicos,

patologia, diagnóstico, profilaxia, controle e tratamento dos agentes

envolvidos. Além disso, destaca os principais procedimentos de

manejo clínico e de monitoria utilizados nas diferentes condições

produtivas, articulando os atributos econômicos envolvidos na

produção e comercialização, bem como a manutenção da saúde

nos planteis de aves e suínos.

Clínica de Grandes Animais I: Estudo e identificação das

diferentes sintomatologias, com base na semiologia e avaliação

dos exames complementares laboratoriais e de imagem, com o

objetivo de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande porte

(ruminantes e equídeos), além da precisa interposição terapêutica.

Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal: A disciplina

aborda os princípios básicos e as técnicas mais comumente

aplicadas no processamento e conservação dos produtos de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

102

origem animal; bioquímica da carne; conservação de alimentos e

tecnologias na elaboração de alimentos de origem animal.

Clínica de Pequenos Animais I: Estudo e identificação das

diferentes sintomatologias, além da sua correlação com as

evidências semiológicas do acometimento orgânico, com

consequente reconhecimento do órgão ou sistema acometido,

além da indicação correta de exames subsidiários, sua

interpretação e a correta interposição terapêutica na áreas de

dermatologia, oftalmologia, sistema cardiorrespiratório e sistema

endócrino.

Clínica de Grandes Animais II: Estudo e identificação das

diferentes sintomatologias, com base na semiologia e avaliação

dos exames complementares laboratoriais e de imagem, com o

objetivo de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande porte

(ruminantes e equídeos), além da precisa interposição terapêutica.

Clínica de Pequenos Animais II: Estudo e identificação das

diferentes sintomatologias, além da sua correlação com as

evidências semiológicas do acometimento orgânico, com

consequente reconhecimento órgão ou sistema acometido, além

da indicação correta de exames subsidiários, sua interpretação e a

correta interposição terapêutica nas áreas de avaliação e cuidados

básicos do paciente; técnicas cirúrgicas; manejo pediátrico e

imunização; doenças infecciosas e hematopoiéticas.

Sanidade Animal Estuda as distribuições e determinantes da

saúde e do desempenho nas populações, com base científica para

prevenir, controlar e erradicar doenças e incrementar o bem-estar

e a produtividade nas populações, considerando as características

do hospedeiro, dos agentes de doenças e do meio ambiente. Além

disso, o estudo sobre epidemiologia e programas de sanidade

animal propicia a articulação entre a compreensão do processo

saúde-doença no âmbito de populações animais e o

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

103

desenvolvimento de estratégias para as ações de proteção,

promoção da saúde, vigilância e sanidade animal.

Tecnologia de Produtos de Origem Animal: Estudo das medidas

higiênico-sanitárias adotadas em todas as etapas de elaboração

dos alimentos para garantia de sua inocuidade e consequente

preservação da saúde pública..

Clínica de Pequenos Animais III: A disciplina aborda de forma

crítica e construtiva os aspectos clínicos, cirúrgicos, laboratoriais e

de imaginologia fundamentais para planejar a conduta e a

terapêutica de patologias de origem dermatológicas, urinarias,

reprodutivas (masculino e feminino), traumatológicas e

neurológicas em animais de companhia (cães e gatos). Será

consolidado e analisado em todos os sistemas a anamnese, o

exame físico e complementar, o diagnóstico presuntivo, diferencial

e definitivo, a terapêutica clínica e cirúrgica e o prognóstico de cada

sistema e paciente selecionado.

Clínica de Grandes Animais III: O estudante irá conhecer as

principais afecções do sistema digestório, musculoesquelético e

tegumentar nas espécies equina, bovina, ovina e caprina. Nesta

unidade o estudante irá estudar os problemas e as terapêuticas

mais comuns na área de odontologia equina. O conhecimento se

dará por meio de estudos teóricos e práticos para a formulação de

hipóteses e tomada de decisões clínicas e terapêuticas. Por meio

do conhecimento adquirido, o aluno será capaz de realizar os

procedimentos profiláticos e prevenir as doenças mais comuns

nestas espécies.

Clínica de Grandes Animais IV: Estudo e identificação das diferentes

sintomatologias, com base na semiologia e avaliação dos exames

complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo de encerrar

um diagnóstico das principais afecções que acometem os sistemas

orgânicos nos animais de grande porte (ruminantes e equídeos), além da

precisa interposição terapêutica.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

104

Clínica de Pequenos Animais IV: Estudo e identificação das

diferentes doenças passíveis de tratamento cirúrgico, correlação

com as evidências semiológicas do acometimento orgânico,

indicando-se os exames complementares que suportem e

permitam a diferenciação individual, bem como da compreensão

do preparo anestésico e cirúrgico do paciente.

Anestesiologia Veterinária A disciplina de Anestesiologia

Veterinária aborda as melhores práticas para a realização e uma

correta avaliação pré-anestésica, estabelecimento do risco

envolvido nos procedimentos anestésicos, além da orientação

necessário ao proprietário quanto ao preparo do paciente e os

riscos envolvidos com a correta documentação de cada um destes

momentos. Esta disciplina também capacita o discente a realizar

procedimentos de analgesia, tranquilização, sedação e anestesias

dissociativa, geral e locorregional nas espécies domésticas.

Emergências e Cuidados Intensivos Estuda os processos

relacionados ao diagnóstico e tratamento dos quadros

emergências em pequenos animais, assim como a intervenção

médica intensivista nos centros de tratamento intensivo veterinário.

Zoonoses: A unidade de ensino estuda a etiologia, patogenia,

sintomas, e diagnósticos das mais diferentes doenças comuns aos

animais e ao homem. Os mecanismos de transmissão,

epidemiologia, vigilância sanitária e medidas de prevenção e

controle tem destaque no âmbito da saúde animal como da saúde

pública. Capacita os alunos para os programas de saúde pública,

controle higiênico sanitário e epidemiológico dos alimentos de

origem animal, aspectos sociais e econômicos que visam desde a

orientação e implementação de programas eficazes nos mais

diversos ambientes.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

105

8.6 DESCRIÇÃO DO BLOCO DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES

O bloco das Práticas Complementares tem por objetivo proporcionar aos

estudantes temáticas com forte diferencial no mercado de trabalho e no UniRitter

o bloco é representado pela seguinte unidade curricular:

Comunicação Clínica A unidade de ensino visa a aprendizagem

sobre o processo de comunicação e sua natureza. Apresenta

estratégias para atender as diferentes demandas da relação

veterinário-cliente-paciente na prática clínica veterinária. Trata da

comunicação de temas difíceis: ética animal, dor, sofrimento,

enfermidade e morte. Aborda aspectos sobre o veterinário e o

cliente enquanto indivíduos: suas atitudes, valores, emoções e

habilidades.

Fisioterapia e Reabilitação Animal: A disciplina estuda as

doenças, modalidades e recursos utilizados em Fisioterapia e

adaptações que podem ser aplicados em Medicina Veterinária

tanto como auxílio no tratamento clínico, como no pós-operatório

dos animais, acelerando a reabilitação do paciente.

8.7 DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS

O bloco dos Estágios Curriculares Obrigatórios é um elemento essencial

para a consolidação final da articulação entre a formação teórica e a prática

profissional, que foi iniciada no primeiro semestre. Este bloco assegura que a

carga horária total de Estágios esteja de acordo com o disposto nas DCNs

(2003), que exige um mínimo de 10% da carga horária total do curso nesta

modalidade.

Da mesma forma que o bloco de Práticas e Habilidades e seguindo as

recomendações das DCNs, que preconiza a formação generalista, o curso de

Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter oportuniza ao estudante o

estágio nas principais áreas de atuação do veterinário, de acordo com os

requisitos dispostos na Regulamento de Estágio.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

106

Sendo assim, fazem parte deste bloco as seguintes unidades curriculares:

Seminário Integrativo: A disciplina possui ênfase nas

competências e na interdisciplinaridade. Tem como base situações

reais oriundas do estágio obrigatório do aluno, nas possíveis áreas

de atuação do Médico Veterinário (Saúde animal, Produção animal,

Saúde pública e Negócios Veterinários), trazendo o olhar das

diversas áreas de conhecimento, integrando as ciências básicas,

específicas e aplicadas, reforçando o aprendizado e a

compreensão integrada, para a discussão de uma situação-

problema. As situações–problemas, além dos aspectos técnicos,

abordarão os aspectos sociais, culturais e éticos.

Estágio Curricular Obrigatório: Os estudantes são

supervisionados por um veterinário docente e são avaliados por

instrumentos próprios. Durante o período de estágio curricular, está

previsto atividades de discussão de casos, embasamento

científico, treino de práticas e habilidades e cenários simulados no

UniRitter. O processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e

qualitativos (avaliando os conhecimentos, as habilidades e as

condutas do estudante), sendo o discente constantemente

orientado para superar as suas deficiências e estimulado a

fortalecer suas potencialidades. A avaliação 360º é um item a ser

implantado nas avaliações de estágio ainda em 2017. Esta

avaliação será mais um diferencial nas avalições de estágio pois

teremos o feedback do supervisor local, do supervisor docentes, a

auto-avaliação do estudante e o retorno do paciente atendido no

local, quando for adequado ao campo de estágio.

8.8 DESCRIÇÃO DO BLOCO PESQUISA

O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso por meio da iniciação

científica e das atividades que estimulam a capacidade crítica, para ler e

interpretar textos científicos. Fazem parte deste bloco as unidades curriculares:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

107

Metodologia Científica: Esta unidade curricular aborda temas

introdutórios sobre o planejamento da pesquisa cientifica

(finalidades, tipos, etapas, projeto e relatório). Os estudantes

também são orientados sobre apresentação escrita e oral pública

de trabalhos de pesquisa, além da introdução ao estudo da

estruturação para monografias, artigos e textos científicos.

No bloco das unidades curriculares eletivas, os acadêmicos têm a

possibilidade de adquirir outras competências por meio das duas unidades

curriculares alocadas no sétimo e oitavo semestres. Estas unidades têm por

objetivo flexibilizar o currículo permitindo assim, como ocorre nas atividades

complementares, que o estudante busque conhecimento em outras áreas

promissoras, de acordo com o interesse individual. As eletivas permitem,

também, que assuntos fundamentais como, políticas de educação ambiental,

direitos humanos, étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e

indígena, possam ser fortalecidos na formação do estudante além de permearem

de modo transversal por todas as unidades curriculares independente do

momento do curso.

Estas discussões sobre blocos de conhecimento dentro do currículo do

curso valorizam a integração e a complexidade de conteúdos, projetos e

atividades, no lugar do conhecimento compartimentado em disciplinas.

Pensamos e agimos de forma a integrar os conteúdos neles explorados, a fim

de que temas transversais possam permear em todas as unidades curriculares,

tais como ética, atitude profissional, empreendedorismo, profissional do futuro,

mercado de trabalho, cidadania, sociedade, entre outros de igual relevância. A

estrutura curricular não demonstra todo o potencial do curso, mas parte dele,

pois as ações desenvolvidas dentro e fora da sala de aula complementam a

formação do futuro profissional.

Assim, o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária está

voltado para estimular o desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por

meio do conhecimento, da busca de sua identidade e de sua realização pessoal

e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

108

comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões,

crítico e capaz de enfrentar os desafios, buscando soluções inovadoras e que

possa contribuir para o crescimento de si próprio e da comunidade, promovendo

a melhora da qualidade de vida das pessoas.

O currículo também atende às DCNs (2003), com Atividades

Complementares que totalizam 266 horas/relógio, as quais o acadêmico pode

fazer ao longo do curso conforme regulamento.

9. METODOLOGIA

9.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM SAÚDE

A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de

aprendizagem abre espaço para um novo conceito educacional. Entra em

evidência a aprendizagem baseada em competências, centrada no estudante,

com o docente como facilitador, respeitando os princípios andragógicos de

aprendizagem. Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que

tenham sentido para o estudante, que se relacionem com suas experiências

anteriores e que priorize metodologias ativas e práticas, para que se possa

promover e facilitar o processo de aprendizagem de adultos pelo experienciar,

fazer e ser; envolvendo competências técnicas e atitudinais. Esta realidade,

consonante com as teorias sobre os níveis de desenvolvimento de

competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e etapas

distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração

com a prática.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda,

nas regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na

responsabilidade social e na formação interprofissional, o Modelo Acadêmico

Laureate para ensino em Saúde (Figura 9-1) propõe que a formação do

profissional em saúde ocorra sob a luz da aprendizagem baseada em

competências, tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor

de sua aprendizagem, mobilizando habilidade, conhecimento e atitude na

resolução de situações; e o docente como facilitador, guiando a promoção da

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

109

aprendizagem experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios

andragógicos.

Figura 9-1. Modelo Acadêmico Laureate para ensino em Saúde.

9.2 REFERENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO PEDAGÓGICO

O Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter, influenciado

pela entrada da Instituição na Rede Laureate International Universities, tem uma

visão diferenciada de ensino, caracterizada pela adoção de um novo conceito de

aprendizagem em saúde, baseada nas melhores práticas mundiais, com a

adoção de organização curricular interdisciplinar e integrada, inovadora e

eficiente, que busca o desenvolvimento de habilidades e competências no futuro

profissional veterinário de forma integrada, pela união das ciências básicas com

as profissionalizantes e pela imersão do estudante em ambientes

essencialmente interdisciplinares.

O modelo pedagógico do Curso de Graduação em Medicina Veterinária

do UniRitter entende que a aprendizagem significativa é o processo no qual uma

nova informação ou conhecimento relaciona-se de forma não arbitrária e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

110

substancial à estrutura cognitiva do aprendiz. Esta informação deve interagir e

ancorar-se em conceitos previamente adquiridos pelo acadêmico, tornando esta

ferramenta um importante ponto de integração curricular entre os diferentes

conteúdos (modelo em espiral do conhecimento). Assim, no processo de

ensino/aprendizagem leva-se em conta que a nova informação se relaciona com

várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva do acadêmico, e

que para ensinar adequadamente é preciso descobrir e utilizar suas experiências

e seu conhecimento prévio.

Apostar nesse modelo é apostar que o estudante aprende à medida que

aumenta sua eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado

e especializado. Também é apostar que a aprendizagem significativa é

fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto orientado

e orientado para metas.

Embora descrito há bastante tempo, o uso de metodologias ativas,

embasadas pela pirâmide do aprendizado proposta por Edgar Dale, em 1957

(Figura 9-2), continua tendo, na nossa visão de ensino, um papel de destaque

onde o acadêmico envolve-se ativamente no processo de aprendizagem, lendo,

escrevendo, perguntando e discutindo o assunto, além de resolver problemas e

desenvolver projetos. Concomitante a estas atividades, o acadêmico realiza

tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Pelo modelo

proposto por Dale (1969), fica bastante evidente que o uso de metodologias

ativas aumenta substancialmente o percentual de retenção dos conhecimentos

após cada sessão de aprendizagem, e justifica plenamente seu uso como um

dos referenciais pedagógicos do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

111

Figura 9-2. Pirâmide do aprendizado (Edgar Dale, 1969).

9.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são

fundamentais para que a proposta pedagógica tenha êxito. Neste contexto, além

do tradicional Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma

das unidades curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da

metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos

específicos da aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia

utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e quantitativamente as

atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no

desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas do

veterinário.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a

coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada

aula/sessão. A avaliação também deve ser ponto de reflexão, uma vez que

também deve ser condizente com o objetivo proposto.

Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a

organização, a definição de objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação

para uma determinada aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que

fundamentem e auxiliem os docentes na escolha e no planejamento das

atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

112

aquisição do conhecimento, desde os mais simples até os mais complexos, é

estimulado que os docentes utilizem como referência os princípios da Taxonomia

de Bloom (FERRAZ & BELHOT, 2010). Seguindo esta Taxonomia, as atividades

de ensino do Curso de Medicina Veterinária devem contemplar três domínios

principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.

Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à

aquisição de informações, ao desenvolvimento

de capacidades e estratégias cognitivas e à sua

aplicação a situações novas.

Nesse domínio, os objetivos foram

agrupados em seis categorias (representadas

na figura ao lado) e possuem uma hierarquia de

complexidade e dependência (categorias), do

mais simples ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso

ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.

Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco

categorias (representadas na figura ao lado)

que incluem ideias ligadas a reflexos,

percepção, habilidades físicas, movimentos

aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas

categorias estão dispostas de forma hierárquica

de complexidade e, assim como no domínio

cognitivo, para ascender a uma nova categoria

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

113

é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza

capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos

sentimentos e posturas.

Domínio que envolve atividades ligadas ao

desenvolvimento da área emocional e afetiva,

que incluem comportamento, atitude,

responsabilidade, respeito, emoção e valores.

Estão dispostas em categorias (representadas na

figura ao lado) de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio

cognitivo e psicomotor, para ascender a uma

nova categoria é preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois

cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o

graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma

equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a

aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em priorizar o

domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de

Graduação em Medicina Veterinária é periodicamente convidado a discutir e

revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades propostas, na forma de

reuniões e/ou de capacitações, objetivando uma melhor distribuição das

atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom. Sendo assim,

durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que

desenvolvam níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em

atividades que envolvam a avaliação, interpretação, análise, construção, criação,

organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

114

9.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do

conhecimento científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a

fragmentação causada pela epistemologia positivista, que dividiu as ciências em

muitas disciplinas, dificultando a compreensão da complexidade das

experiências humanas e dos fenômenos da natureza. Na área da Saúde, a

divisão entre as ciências básicas e clínicas fica bastante evidente, quando

levamos em conta o famoso Flexner Report, publicado por Abraham Flexner, em

1910, e que impactou diretamente a organização das escolas de medicina no

mundo todo.

Na contramão do proposto por Flexner, a interdisciplinaridade permite

uma evolução na ideia de integração curricular, uma vez que promove o

desenvolvimento simultâneo de conhecimentos comuns às diversas disciplinas,

sejam das áreas básicas e/ou clínicas, de forma constante e transversal, até que

a fragmentação gradativamente deixe de existir. A interdisciplinaridade é um

modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação

Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu

desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento

com o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade -

isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige

um enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma

postura dotada de humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca

de coerência, conforme apresenta Fazenda2 (2011). A mesma autora ainda frisa

que para que a interdisciplinaridade de fato ocorra, é preciso que esteja

fortemente alicerçada na prática.

2 FAZENDA, Ivani Catarina. Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino Fundamental:

contribuições das pesquisas sobre interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um percurso.

Revista Interdisciplinaridade. São Paulo, v.1, n. 1, out. 2011.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

115

Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos

temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos

tradicionalmente adotados.

A interdisciplinaridade no UniRitter é encarada como uma nova postura

frente ao conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria

organização curricular. Pode ser analisada como definidora de princípios e como

indicadora de procedimentos e práticas no projeto pedagógico institucional.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico,

intencionalidade, vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem

- projetos esses que tenham um conteúdo, um processo de elaboração, uma

execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura de ação

coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no

estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de

um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido,

uma forma cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos

individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação participativa

adotada pelo UniRitter.

O curso de Medicina Veterinária tem a proposta pedagógica como uma

das formas de assegurar a interdisciplinaridade.

9.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA E INTERDISCIPLINARIDADE

A proposta pedagógica do Curso é interdisciplinar na sua essência. Por

meio dos blocos de aprendizagem e de unidades curriculares integradas é

possível desenvolver as habilidades e competências do futuro profissional de

forma interdisciplinar, rompendo a tendência fragmentada e desarticulada do

conhecimento (Figura 9-3). Assim, a interdisciplinaridade torna-se o eixo central

da integração e do trabalho em equipe buscando, além da sólida formação

profissional de seus egressos, condições para que o estudante possa se

desenvolver como ser humano na sua integralidade.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

116

Dentro deste contexto, algumas unidades curriculares apresentam

atividades interdisciplinares. O escopo destas unidades curriculares é

apresentado de forma a contemplar crescente complexidade dos conteúdos

através de um caso clínico, por exemplo, que percorre todo o desenvolvimento

do curso com início em unidades curriculares dos primeiros semestres com

conclusão nos semestres mais avançados. Esta atividade demonstra ao longo

da sua evolução no currículo, a percepção da complexidade de forma crescente

e o desenvolvimento do acadêmico enquanto sujeito ativo no seu processo de

aprendizagem de forma interdisciplinar. O estudante resgata memórias

relacionadas ao seu aprendizado, faz conexões, relembra dados importantes

para a sua formação, fortalece um aprendizado profundo enquanto constrói o

futuro profissional que está em formação.

A interdisciplinaridade, no âmbito da proposta pedagógica do curso de

Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter é concretizada especialmente

por:

Unidades curriculares interdisciplinares, que abordam de forma

integrada conteúdos comuns. Como exemplo, pode-se citar a

unidade curricular de Processos Biológicos do Organismo Animal,

que tem como tema central a biologia da célula e aborda de forma

integrada os conteúdos básicos de bioquímica. Nesta unidade

curricular, o aluno aprende sobre uso e a função do glicogênio, um

recurso energético que está armazenado no tecido muscular. No

semestre seguinte, em Função e Disfunção I, há um

aprofundamento no estudo do funcionamento do glicogênio, sendo

abordado a sua função na contração muscular, dentro do módulo

de musculoesquelético.

Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC), numa perfeita

interação teórico-prática, realizada junto à comunidade, sob o olhar

de todos os docentes que integram as demais unidades

curriculares. No PIC ocorre a interação de todos os estudantes da

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

117

Faculdade de Ciências da Saúde num sinergismo de atenção,

prevenção e promoção a saúde da população, baseada em

evidências e temas já trabalhados previamente em Saúde Coletiva,

por exemplo.

Ambientes interdisciplinares de atividades como os laboratórios de

estrutura e função, de simulação e de prática de habilidades. Os

estudantes participam ativamente das aulas, demonstrando aos

colegas, normas de biossegurança de utilização do laboratório,

fortalecendo o conhecimento, tornando-se educadores em práticas

já experienciadas. Além desses os estudantes participam de

atividades de simulação, tais como cenários de atendimento clínico

com pacientes reais em que estudantes os estudantes do segundo

semestre, por exemplo, são convidados a participar. Nestas

práticas ocorre a intersecção entre competências transversais,

como a análise do comportamento animal, a conduta ética durante

o atendimento clínico e a tomada de decisão.

Unidade curricular de Seminário Integrativo é ofertada no último

semestre do curso, para promover discussões de situações

profissionais, éticas e culturais, vivenciadas ao longo da formação

acadêmica dos estudantes. Esta unidade tem o objetivo de revisitar

conteúdos, competências, habilidades e conhecimentos que

necessitam ser sedimentados e discutidos previamente a formação

do egresso.

Dos Estágios Obrigatórios, que devem ser realizados em clínicas

veterinárias, hospitais veterinários, propriedades rurais, institutos

de pesquisas ou outros estabelecimentos de saúde, cooperativas

e órgãos privados, públicos ou não governamentais e demais

entidades conveniadas. Estes ambientes permitem o

desenvolvimento de habilidades e competências que vão de

encontro com o caráter multiprofissional exigido pela profissão,

além de oferecer a oportunidade de o estudante desenvolver a

integração entre a teoria e a prática.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

118

A unidade curricular de Gestão e Empreendedorismo é uma

oportunidade de o acadêmico trabalhar, não apenas a

interdisciplinaridade, como também o multiprofissionalíssimo.

Nesta unidade, os estudantes são estimulados a formarem novas

estratégias de mercado para suas carreiras, além de superarem

desafios para consolidação empreendedorismo profissional.

Assim, transdiciplinaridade é trabalhada no Curso em várias instâncias,

buscando sempre integrar diferentes abordagens relacionadas à Medicina

Veterinária e possibilitar um conhecimento amplo e aplicado aos estudantes.

Uma das estratégias propostas para o trabalho transdisciplinar envolve o uso de

um Caso Clínico Transversal. Trata-se de uma ferramenta promissora que será

inserida em várias unidades curriculares num crescente de complexidade, desde

o primeiro semestre, até a inserção dos estudantes nos estágios. Um exemplo

prático, pode ser dado pela Leishmaniose: Na unidade de Processos Biológicos

as organelas celulares, como a mitocôndria, núcleo, dentre outros são

abordadas e são evidenciados em organismos celulares, como a Leishmania.

Em Animais, Sociedade e Meio Ambiente, a leishmaniose é tema de saúde única

(saúde humana, animal e ambiental), no qual os estudantes são chamados a

atenção para a importância das zoonoses. Em Agressão e Defesa, o estudante

aprende sobre o ciclo dos protozoários, no qual a Leishmania é um dos

exemplos. Ainda no mesmo semestre, a unidade de Práticas I utiliza um paciente

com esta enfermidade para ensinar anamnese e exame físico. Em Agressão e

Defesa em Medicina Veterinária as doenças parasitárias são temas abordados

e os alunos aprendem sobre os principais reservatórios, os vetores, a forma de

transmissão e infecção da doença nos animais. Em Função e Disfunção dos

Sistemas I e II os estudantes aprendem sobre as diferentes manifestações

macroscópicas da enfermidade, além das características histológicas da doença

e sua patogenia. O uso de medicamentos citados na literatura, como a N-

metilglucamina antimoniato, alopurinol e a miltefosina, são abordados na

unidade de Terapêutica Medicamentosa e Toxicologia Veterinária. Na Saúde

Coletiva e PIC, a abordagem da leishmaniose dá-se pela interação dos seres

humanos com animais e as questões sociais que envolvem os animais errantes

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

119

e a saúde da família. Nas disciplinas de Clínicas de Pequenos Animais a doença

é abordada de forma holística, integrando os conhecimentos previamente

adquiridos, somando-se as competências específicas do médico veterinário do

ponto de vista da sanidade animal. De forma horizontal, em Ética e Legislação

em Medicina Veterinária a doença é abordada em seus aspectos éticos e legais

referentes a eutanásia e a notificação obrigatória, exigidos pelo Ministério da

Saúde e Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Entende-se que o uso de casos clínicos transversais no currículo de

Medicina Veterinária do UniRitter pode promover a consolidação da integração

curricular, a materialização do modelo acadêmico de ensino para ciências da

saúde da rede Laureate e a solidificação do conceito de uma aprendizagem

significativa para o estudante, pois o aprendizado se dá por aquilo que o aprendiz

já conhece.

9.6 EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E INTERDISCIPLINARIDADE

O Curso de Medicina Veterinária do UniRitter está em consonância com

o disposto no Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática

Colaborativa (OMS, 2011), que ressalta que “há evidências suficientes para

mostrar que a educação interprofissional eficaz proporciona a prática

colaborativa eficaz” e que “oportunidades para eles (futuros profissionais)

adquirirem experiências interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades

necessárias para se tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa

preparada para a prática”.

Como já foi contextualizado anteriormente, a educação interprofissional é

estimulada de forma a promover um ambiente de formação de profissionais

essencialmente colaborativos, conhecedores de seus limites de atuação e

capazes de prestar serviços de saúde de excelência. O curso busca oportunizar

diversas atividades de caráter interprofissional aos seus acadêmicos

especialmente através das atividades de ensino.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

120

Curso de Medicina Veterinária do UniRitter busca oportunizar diversas

atividades de caráter interprofissional aos seus estudantes especialmente

através das atividades na unidade curricular de Programa Interdisciplinar

Comunitário (PIC), que trabalha fortemente as questões interprofissionais por

meio de avaliação e intervenções na comunidade e compartilhada entre todos

os cursos da saúde. Nesta unidade os estudantes são capazes de realizar

intervenções comunitárias para Educação em saúde (Figura 9-4).

Figura 9-4. Estudantes de Medicina Veterinária em ação do PIC nas comunidades da região centro-sul de Porto Alegre.

A interdisciplinaridade e o relacionamento multiprofissional devem ser

utilizados como recurso a desenvolver consciência de cooperação entre as

diferentes profissões. Nesse sentido, busca-se o desenvolvimento das

competências interprofissionais ao longo de toda formação, tais como mediação

de conflitos, comunicação, liderança, trabalho em equipe, gerenciamento e

tomada de decisão.

A educação interprofissional congrega várias ciências e conhecimentos

distintos. Ela distingue-se das práticas tradicionalmente realizadas, quando a

proposta pedagógica se propõe a de fato desenvolver nos estudantes as

competências e habilidades necessárias para prepara-lo o mercado de trabalho,

que atualmente exige cada vez mais que o profissional exerça diferentes papeis

e interaja com equipes complexas e multiprofissionais.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

121

10. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

10.1 DEFINIÇÃO

O estágio curricular supervisionado é definido como um ato educativo

supervisionado, obrigatório, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo de educandos. Esta atividade faz parte do

Projeto Pedagógico do Curso, que integra o itinerário formativo do discente,

promovendo o aprendizado de competências próprias da atividade profissional,

buscando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã e para o trabalho.

Os estágios têm por finalidade a complementação do processo ensino-

aprendizagem, constituindo-se em instrumento de integração, em termos de

treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano.

De acordo com o artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de Medicina Veterinária, Resolução CNE/CES nº 1, de 18 de fevereiro de

2003, os Estágios Curriculares são de caráter obrigatório, sob supervisão

docente, contemplando no mínimo 10% da carga horária total do curso,

destinadas a realização a partir do décimo semestre curricular. Portanto o

estágio curricular supervisionado é composto por 456 horas no total, sendo pré-

requisito obrigatório para a obtenção do título de bacharel em Medicina

Veterinária.

A estruturação e organização dos Estágios podem ser encontradas no

Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório, do curso de Medicina Veterinária

do UniRitter, conforme documento anexo.

10.2 A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE

MEDICINA VETERINÁRIA

De acordo com o PDI do UniRitter, a profissionalização constitui-se em

uma das temáticas principais na discussão sobre a formação do graduando, já

que é ainda durante o período de formação acadêmica que se dá a primeira

inserção no mercado de trabalho. Nesse contexto, o estágio é ato educativo, que

ocorre no ambiente de trabalho e tem como objetivo primordial auxiliar na

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

122

preparação profissional do estudante. Para isso, o estágio deve contemplar as

seguintes diretrizes:

Complementar o processo de articulação entre a teoria e a prática no

processo de construção do conhecimento.

Favorecer condições pedagógicas de exercício e articulação de

habilidades e permitir a familiarização do estudante com a realidade social e

econômica do trabalho, aproximando os conhecimentos acadêmicos das

práticas profissionais.

Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais e das

habilidades necessárias à construção da competência profissional, propiciando

a formação de profissionais mais empreendedores e capazes de adotar métodos

e processos inovadores, novas tecnologias e estratégias alternativas.

Aprofundar conhecimentos acerca dos fenômenos organizacionais e

profissionais, assim como suas inter-relações com a realidade social, na sua

totalidade;

Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares,

adequando-os às constantes inovações tecnológicas, políticas, socioambientais

e econômicas

A organização do estágio curricular supervisionado é uma proposta da

Coordenação do Curso, do Núcleo Docente Estruturante (NDE), da Liderança do

Clinical Professional Education da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter

e da Liderança de Práticas e Estágios do curso de Medicina Veterinária do

UniRitter (LPE), em acordo com as rotinas dos campos de estágio das

instituições conveniadas. A Coordenação do Curso e a Liderança de Práticas e

Estágios trabalharão em conjunto com o objetivo de manter um processo

contínuo de avaliação das atividades do estágio supervisionado, bom como

garantir que os estudantes atuem nas áreas específicas de sua formação

profissional (Figura 10-1). A Coordenação do Curso será responsável pela

supervisão do estágio de forma global. A LPE do Curso atuará como elo de

ligação entre a Coordenação e os docentes supervisores de estágio, sendo

responsável pela operacionalização da organização dos acadêmicos nos

campos de estágio e apoio aos docentes supervisores na relação com a unidade

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

123

concedente e no desenvolvimento e acompanhamento dos planos de atividades

de estágio. Além disso, considerando que o estágio curricular supervisionado é

uma articulação ensino-serviço-comunidade, o docente supervisor e o supervisor

veterinário da unidade concedente atuarão como facilitadores do processo

ensino-aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio de

supervisão direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.

Figura 10-1. Áreas e locais de atuação para a realização do Estágio Supervisionado, de acordo com as DCNs do curso de Medicina Veterinária.

Os Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Graduação em

Medicina Veterinária do UniRitter visam contribuir para a formação generalista,

focados em áreas importantes de atuação do veterinário (Figura 10-2).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

124

Figura 10-2. Representação do perfil do egresso do UniRitter com sua formação generalista focada em importantes áreas de atuação profissional veterinário.

As atividades de estágio curricular obrigatório somente poderão ser

iniciadas mediante a matrícula do aluno e liberação da Coordenação de Estágio

do curso, que fará uma carta de apresentação do acadêmico-estagiário à

unidade concedente e/ou apresentará seu professor orientador.

10.3 SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO

Durante o estágio, o estudante será diretamente orientado,

acompanhado, avaliado e supervisionado por um Supervisor de Estágio, que

será um docente veterinário pertencente ao corpo docente do Curso de Medicina

Veterinária do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga horária

específica para esta atividade, estando devidamente registrado no CRMV/RS

(Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul). A supervisão

das atividades do estudante junto a Unidade Concedente poderá ter o auxílio de

um Veterinário local de área afim, que poderá fazer o acompanhamento do

MEDICINA

VETERINÁRIA

SANIDADE

ANIMAL

E

CLÍNICA VETERINÁRIA

Produção Animal e Zootecnia

Reprodução animal

Ecologia e

Proteção ao Meio ambiente Bem-

Estar e Ética

Saneamento Ambiental ;

Medicina Vet. Preventiva e Ciências

Biológicas

Saúde Pública e

Inspeção e Tecnologia de

Produtos de Origem animal

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

125

cumprimento das atividades constantes no Termo de Compromisso de Estágio,

bem como pela emissão de uma avaliação do estagiário quando solicitado.

Para que esta proposta se consolide, o Curso de Graduação em Medicina

Veterinária do UniRitter possui uma ampla rede de parceiros conveniados,

composto por instituições renomadas e de referência regional e nacional nas

suas áreas de atuação. Os locais de estágio, bem como as áreas de atuação

aos quais estes estágios habilitam, serão informados pela IES, mediante

disponibilidade de área e de vagas, de acordo com lista prévia divulgada no início

de cada semestre letivo pela Coordenação do Curso e pela Liderança de

Práticas e Estágios.

A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares estão

previstas no Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório do Curso de

Medicina Veterinária, onde podem ser encontradas especificidades no que diz

respeito à caracterização, supervisão e avaliação dos estágios. Este

Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado, e passa por constante

atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como um instrumento

norteador desta importante modalidade de formação acadêmica.

Para fins de acompanhamento e avaliação, o estudante matriculado na

disciplina de estágio deverá:

• Apresentar relatórios de atividades, de acordo com a orientação e

frequência estabelecida pelo supervisor de estágio.

• Apresentar relatório avaliativo da unidade concedente sobre seu

desempenho.

• Apresentar relatório final, elaborado de acordo com as normas

estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

10.4 SOBRE O ESTÁGIO EXTRACURRICULAR

Os estudantes do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter podem

realizar estágios extracurriculares, não obrigatórios, de caráter opcional, cuja

carga horária será acrescida à carga horária regular do curso, aproveitados como

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

126

Atividade Complementar. Tais estágios podem ocorrer em organizações

públicas e privadas, devidamente registradas, respaldados por instrumento legal,

celebrado entre a unidade concedente, o aluno e a IES - nas diversas áreas

pertinentes à formação profissional e sempre sob a supervisão de um

profissional da área, com registro no conselho de classe, revestido da função de

preceptoria.

Os estágios não obrigatórios serão acompanhados da seguinte forma:

• O estudante deverá entregar relatórios de atividades, de acordo com

a orientação e frequência estabelecida pelo supervisor de estágio;

• O supervisor de estágio irá avaliar a pertinência e a complexidade

das atividades desenvolvidas pelo estagiário, orientando-o sobre as dificuldades

e as oportunidades da área;

• A unidade concedente deverá entregar avaliação de desempenho

do estagiário à UniRitter, com vista obrigatória do estudante.

Conforme determina a Lei n° 11.788/08, para realizar o estágio não

obrigatório, o estudante deverá estar regularmente matriculado e frequentando

o curso. O estágio não obrigatório deverá ter, compulsoriamente, carga horária

máxima de 6 horas diárias e 30 horas semanais, em acordo com a determinação

legal.

Os estágios não obrigatórios não compõem a acreditação, visto que são

de caráter opcional. Contudo, o estudante do Curso de Medicina Veterinária

poderá aproveitar até 120 horas do estágio não obrigatório como Atividade

Complementar, desde que sejam respeitados o Regulamento de Estágio e as

normas de aproveitamento previstas no Regulamento de Atividade

Complementares do curso de Medicina Veterinária do UniRitter.

Os estudantes podem realizar estágios não obrigatórios desde o 1º

semestre, quando já estão aptos a acompanhar e observar algumas atividades

pertinentes à formação profissional, desde que sejam devidamente

supervisionadas pela unidade concedente e pelo UniRitter, em acordo com as

determinações legais e com os parâmetros estabelecidos pelo Regulamento de

Estágio.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

127

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Como componente curricular obrigatório, que promove a integralização

do currículo Medicina Veterinária, as Atividades Complementares (AC)

objetivam o enriquecimento da vida acadêmica do estudante e oferece uma

possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão.

Desta forma, conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, “as Atividades

Complementares de Integralização Curricular, presentes nas estruturas

curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas

que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas estudadas, o

enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das

potencialidades individuais”.

As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional

de Educação/2000, que estabelece as diretrizes gerais para elaboração de

currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento do espírito

científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em

particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à

comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo

43, destaca-se a importância de ir além dos “currículos mínimos”, tornando

imperativo oferecer elementos para a busca do conhecimento, a autonomia

intelectual e a capacitação do egresso, como protagonista da educação

continuada.

As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso

de Medicina Veterinária, bem como as formas e critérios de aproveitamento são

estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita como atividade

complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes critérios:

I. Não ter sido aproveitada como unidade curricular.

II. Versar sobre as Ciências Veterinárias ou áreas afins.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

128

III. Ser concomitante à matrícula no curso de Medicina Veterinária do

UniRitter.

IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo matriculado.

A colação de grau é condicionada à realização de 266 horas relógio em

atividades complementares, conforme disposto na matriz curricular do Curso de

Graduação em Medicina Veterinária do UniRitter e com a equivalência de horas

descritas no Regulamento.

Com relação a natureza da atividade e as formas e critérios de

aproveitamento, as atividades complementares do curso são divididas nos

seguintes eixos:

- Eixo I: Ensino; (Tabela 11-1)

- Eixo II: Pesquisa e Extensão; (Tabela 11-2)

- Eixo III: Profissionalizante. (Tabela 11-3)

As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em

conformidade com as da Resolução CNE/CES nº1, de 18 de fevereiro de 2003

que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Medicina Veterinária, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do Curso de

Graduação em Medicina Veterinária deverá contemplar atividades

complementares e as Instituições de Ensino Superior deverão criar mecanismos

de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de

estudos e práticas independentes presenciais e/ou a distância, a saber:

monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão;

estudos complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”

Além disso, as ACs buscam estimular a prática de estudos

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente

e contextualizada atualização profissional, sobretudo nas relações com o mundo

do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. As

atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

129

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade

renovada e não contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

As ACs transcendem os conteúdos e as práticas curriculares, alcançando

não apenas a interdisciplinaridade ou a experiência prática, mas também o

aprofundamento de temas em que o estudante tenha maior afinidade e interesse.

Todas estas normas estão expressas no Regulamento de Atividades

Complementares do Curso de Medicina Veterinária.

130

Tabela 11-1. Atividades complementares do Eixo I – Ensino:

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

E1

Disciplinas relacionadas ao curso, com carga horária mínima de 38h/a, realizadas em outros cursos de graduação ou pós-graduação não aproveitadas como horas obrigatórias na

graduação. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 10 anos com devida comprovação

fornecida pela IES de origem.

Plano de ensino da disciplina com respectiva carga horária e aprovação no histórico escolar (ou documento

comprobatório de desempenho acadêmico).

O acadêmico poderá acumular no máximo 100hs.

E2 Disciplinas de currículos extintos do Curso de Graduação do

UniRitter não aproveitadas no currículo vigente. Serão aceitas disciplinas realizadas em período máximo antecedente de 5 anos.

Histórico Escolar. Número de horas equivalente às horas

cursadas na disciplina.

E3 Monitoria em disciplinas do curso ou em atividades da área da

saúde*. Atestado fornecido pela Unidade

Acadêmica.

Cada semestre de monitoria equivale à 20hs. O estudante poderá acumular no máximo

120hs.

E4 Participação como ouvinte em bancas de Trabalho de Conclusão de estudantes dos cursos da Faculdade de Ciências da Saúde no

UniRitter.

Preenchimento e assinatura nos registros específicos disponibilizados

nas sessões

Cada banca assistida equivale à 1h. O estudante poderá acumular no máximo

120hs.

E5 Participação como ator nas atividades de simulação na Faculdade

de Saúde**. Declaração de participação fornecida

pela Instituição. Cada hora comprovada equivale a 2h, o

acadêmico poderá acumular no máximo 30hs.

E6 Atividade de intercâmbio

(exceto disciplinas já aproveitadas na matriz curricular do curso).

Certificado / atestado contendo descrição das atividades

desenvolvidas, número de horas ou período e horário.

Cada 120hs de intercâmbio equivale à 30hs. Se menos de 120hs, equivale à 15hs. O acadêmico poderá acumular no máximo

140hs.

E7 Participação como ouvinte em eventos, cursos ou minicursos de

semanas acadêmicas.

Certificado contendo o número de horas e o programa completo com

horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada o estudante poderá acumular no

máximo 120hs.

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131

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

E8 Atividades em EAD ou semipresenciais, como palestras,

treinamentos e cursos.

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com

horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular

no máximo 30hs.

E9 Elaboração de material didático-pedagógico supervisionado por docente e relacionado à área de formação.

Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material

elaborado.

Cada material elaborado equivale à 5h. O acadêmico poderá acumular no máximo 50hs

nesta categoria.

E10 Ministrar cursos e palestras em atividades acadêmico-científicas ou técnicas.

Certificado / atestado contendo o número de horas e cópia do material

elaborado.

Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante

poderá acumular no máximo 60hs.

E11

Participação como instrutor ou auxiliar em aulas práticas ou atividades educativas promovidas pela instituição, viagens ou visitas fora do horário de aula (ex.: feira das profissões, visitas

técnicas não vinculadas à disciplina e/ou componentes curriculares do curso).

Certificado contendo o número de horas, nome e local da atividade

realizada.

Cada hora comprovada equivale a 3h de atividades complementares. O estudante

poderá acumular no máximo 80hs.

E12 Participação em fóruns de representação estudantil (FORES)

Declaração de participação fornecida pela Instituição.

Cada hora comprovada equivale a 4h de atividades complementares. O estudante

poderá acumular no máximo 60hs.

*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função,

Fundamentação Biológica e de Práticas e Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira docente, prestar

auxílio aos professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um

relacionamento pedagógico produtivo entre os estudantes e professores.

** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação, a qual pode ser desenvolvida nas unidades

curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e

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132

aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico produtivo entre os

estudantes e professores.

133

Tabela 11-2. Atividades complementares do Eixo II – Pesquisa e Extensão

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

PE1 Participação em projeto de extensão como extensionista (bolsista

ou voluntário).

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com

horários de participação.

Cada semestre equivale à 20hs, podendo acumular no máximo 60hs.

PE2

Participação mínima de um semestre em pesquisa como estudante de iniciação científica (bolsista ou voluntário).

A iniciação científica deverá ter duração comprovada e deve apresentar conceito superior à “BOM” em avaliação de

desempenho.

Certificado / atestado com resumo da pesquisa e descrição das

atividades realizadas, período de realização, horas /horário de

atividade.

Cada semestre equivale à 10hs, podendo acumular no máximo 100hs.

PE3 Participação em atividades de extensão / ação comunitária

(voluntariado).

Certificado / atestado com resumo da atividade, descrição das

atividades realizadas, período de realização, horas / horário de

atividade.

Cada hora comprovada equivale a 2h, o acadêmico poderá acumular no máximo

100hs.

PE4 Participação em eventos relacionados à pesquisa e/ou extensão Certificado contendo o número de horas e o programa completo com

horários.

Cada hora comprovada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular

no máximo 120hs.

PE5 Apresentação Oral de Trabalho em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com

título do trabalho. Cada trabalho apresentado equivale às 5hs,

podendo acumular no máximo 50hs.

PE6 Apresentação de Pôster em Eventos da Área. Certificado de Apresentação com

título do trabalho. Cada trabalho apresentado equivale à 2hs,

podendo acumular no máximo 50hs.

PE7 Autoria e co-autoria de resumo enviado para evento científico. Anais (publicação do resumo) e

certificado. Cada resumo publicado equivale à 5hs,

podendo acumular no máximo 50hs.

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134

PE8 Publicação de Artigo Científico completo em periódico

especializado indexado como autor ou co-autor.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite da

revista.

Cada publicação equivale à 15hs (periódico de circulação regional); 20hs ( periódico de circulação nacional) ou 25hs (periódico de

circulação internacional). É possível acumular no máximo 80hs.

PE9 Publicação de Artigo de Divulgação Científica, completo, em

periódicos de divulgação popular.

Cópia do artigo efetivamente publicado ou carta de aceite do

periódico.

Cada publicação equivale à 10hs de atividades complementares, sendo possível

acumular no máximo 50hs.

PE10 Autoria e co-autoria de trabalhos acadêmicos premiados na área. Documentação comprobatória. Cada prêmio equivale à 4hs. O acadêmico

poderá acumular o máximo de 50hs.

PE11 Ministrar palestras em atividades acadêmico-científicas ou em

congressos da área.

Certificado contendo o número de horas ou o programa completo com

horários.

Cada hora comprovada equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico

poderá acumular no máximo 50hs.

PE12 Autoria ou Coautoria de capítulo de livro. Ficha catalográfica, sumário e

página inicial do capítulo. Cada publicação equivale à 10hs podendo

acumular no máximo 50hs.

PE13 Membro de comissão organizadora de eventos na área. Certificado contendo número de

horas ou o programa completo com horários.

Cada evento comprovado equivale à 4hs de atividades complementares. O acadêmico

poderá acumular no máximo 50hs.

PE14 Participação em bancas de defesa de dissertação e/ou tese

relativa à ciências da saúde.

Mediante assinatura de ATA de presença ou comprovante de

participação.

Cada hora comprovada equivale à 2h, o estudante poderá acumular 50hs.

PE15 Participação em núcleos de estudo Certificado, ou ata de presença Cada hora realizada equivale à aproveitada e

o estudante poderá acumular no máximo 120hs.

135

Tabela 11-3. Atividades complementares do Eixo III – Profissionalizante

Código Atividade Complementar Documentação / Comprovante Equivalência de horas recebidas

PP1

Participação como ouvinte em cursos e eventos de formação profissional ou cursos de extensão (workshops, seminários,

jornadas, oficinas, encontros, fóruns, simpósios, congressos, ou afins).

Certificado contendo: número de horas ou o programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo

120hs.

PP2 Estágio não obrigatório

Certificado / atestado contendo descrição das atividades

desenvolvidas, número de horas ou período e horário

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo

120hs.

PP3 Participação como representante de turma Atestado fornecido pela Instituição Cada semestre equivale a 2hs. O estudante

poderá acumular no máximo 20hs.

PP4 Ministrar cursos em atividades acadêmico-científicas. Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo

20hs.

PP5 Realização de cursos de língua estrangeira realizados durante a

graduação (período de matrícula do curso).

Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo

120h.

PP6 Horas excedentes de estágio curricular obrigatório Atestado fornecido pelo coordenador de estágio

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o estudante poderá acumular no máximo

180h

PP7 Ensino Técnico Profissionalizante Certificado contendo o número de horas e programa completo com

horários.

Cada hora realizada equivale à aproveitada e o acadêmico poderá acumular no máximo

180hs.

136

13. APOIO AO DISCENTE

Os acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária recebem apoio

pedagógico pelo Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD), que é um setor

institucional do UniRitter comprometido com a construção de espaços onde os

acadêmicos de todos os cursos de graduação, encontram de forma permanente

programas pedagógicos e atividades de apoio:

(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo

seletivo ou transferência, na Instituição através do Programa Temático

Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de

nivelamento (oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa

Temático Progredir (Figura 13-1);

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos

(ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e

debate, encaminhamento para clínicas conveniadas, quando necessário)

- Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e

Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped) – (Figura 13-1);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional

(visitas, palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os

acadêmicos do UniRitter e para a comunidade escolar de ensino médio

de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de

Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários,

congressos, encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa

Temático de Apoio à Participação Discente em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos

portadores de necessidades educacionais especiais (deficientes físicos,

visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão (Figura 13-1);

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

137

(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na

elaboração de trabalhos científicos(Oficinas de Metodologia de Pesquisa,

Revisão de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho

Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de

trabalho (Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do

Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos

preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em

termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de

qualificação profissional, através do Programa Institucional de Educação

Continuada e da Política de Ensino de Pós-graduação praticada na

Instituição.

(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de

bolsas de estudo parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e

extensão), conforme disposições do Regimento Geral do UniRitter, de

estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na

própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento

para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante

Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral

do UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo

encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos

130 a 137.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

138

Figura 13-1. Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

Além dessas, outra relevante atividade institucional desenvolvida no

âmbito do Curso são as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar

os docentes e discentes na construção das unidades curriculares. As monitorias

se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas

complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida

financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem

desconto na mensalidade.

As Monitorias de Ensino para o Discente é um programa que apoia os

acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida e desafios pedagógicos

de inclusão. Esses monitores são supervisionados por psicopedagogos do NAD.

Outro programa do NAD é a Monitoria de Ensino para os Laboratórios, em

que os alunos auxiliam os professores nas ações desenvolvidas nesses

espaços.

Ainda, o NAD desenvolve a Monitoria de Ensino para Docentes em que

os estudantes são recrutados para auxiliar os professores na execução de

atividades das disciplinas.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil

(FORES), um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

139

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a

integração entre professores, acadêmicos e os demais setores da Instituição. As

reuniões ocorrem pelo menos duas vezes por semestre e são convocadas pelo

Coordenador do Curso, que a preside. Compõe o FORES: uma Pedagoga

Institucional atuante no NAD, líderes estudantis, acadêmicos, docentes e a

coordenação do curso.

14. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-

se que este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional,

parte integrante do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro tanto às

determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004

que regulamentou a referida Lei.

O processo de autoavaliação do Centro Universitário é entendido como

um método coletivo de reflexão sobre as práticas pedagógicas, que encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário

conta com o Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da

ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação

administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio a infraestrutura

acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta

para a execução do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com

a Lei do SINAES. A CPA, na sua composição, é formada por um coordenador,

dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do PAI do

UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa. O

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

140

processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu

Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos

acadêmicos, professores e coordenação. Essa avaliação da ação educativa do

Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC, compreende: (1) as disciplinas; (2)

o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação dos

acadêmicos; (6) as formas de organização curricular; (7) as atividades

complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como

proceder à categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações

avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional, conforme

o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes

nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de

seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os

resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua

coordenação e divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de

avaliação realizados com todos os resultados expressos numericamente, em

gráficos, contendo todas as observações feitas de ordem descritiva. Os

Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do Relatório de

Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas

referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues

aos docentes de cada disciplina.

A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso

também é feita aos acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional

do Curso em que são expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos

os gráficos referentes à avaliação do semestre anterior, para divulgação e

análise pelos acadêmicos.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização

desses dados na realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos

os seus ângulos. Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da

ação acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

141

processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa

avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão

coletiva - em diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu

desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o

coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso,

analisando os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e Congregação)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados

gerais e combinam uma forma de atingir aos demais acadêmicos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção

Administrativa e as Pró-Reitoria Acadêmica;

(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito

de ação;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o

desencadeamento de necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NEAD) dá suporte às

atividades desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma

Blackboard;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do

desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.

A Coordenação do Curso realiza reuniões individuais, quantas se fizerem

necessárias, com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações

feitas pelos acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

142

positivos aos aspectos favoráveis mencionados e, em conjunto, são planejadas

formas de aprimorar os desafios apresentados/observados.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o

aperfeiçoamento. A instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à

Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio

Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de pedagogia

universitária. É de fundamental importância que os resultados apontados nas

avaliações sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos, subsidiando

a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,

coordenações setoriais, de formas de organização curricular).

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias e o

cronograma de aplicação são previstos de acordo com o Calendário Acadêmico

Institucional. Além da autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação

Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo INEP/MEC.

15. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TICs) criou novas formas de interação entre as pessoas, que implicaram no

redimensionamento das funções e dos papéis sociais. As TICs permitem a

transição do papel professor, de único detentor do saber para mediador no

processo de formação possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais

ativas. Nesse contexto, a participação do acadêmico como ator no processo de

construção do seu conhecimento é fundamental, mas o professor deve estar

presente para orientar, interpretar e contextualizar as necessidades individuais

e grupais.

Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de

tecnologia de informação e comunicação na mediação do processo ensino-

aprendizagem, o UniRitter, dispõe de equipamentos de informática para o

professor em todas as salas de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet

wireless. Todas as unidades possuem conexão à internet, garantindo acesso aos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

143

serviços internos como portal do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de

EaD, biblioteca e outros (Figura 15-1). O portal do acadêmico permite a criação

de fóruns para discussão via online de tópicos específicos das unidades

curricular e pode anteceder a aula expositiva dialogada ou ser utilizada no tempo

de aula presencial como ferramenta de TICs (Tutorial de Fóruns BlackBoard).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

144

Figura 15-1. Acesso de estudantes e professores à “Minha Biblioteca

Virtual”.

O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos estudantes do UniRitter

que uma vez que matriculados obtêm acesso ao portal do aluno através do seu

número de matrícula. O acesso pode ser realizado de qualquer computador,

celulares smart ou tablets. Na página personalizada, o estudante irá encontrar

orientações que irão permear a sua vida acadêmica. No portal do aluno,

basicamente, estão informações sobre as unidades curriculares matriculadas,

horários e salas das aulas, planos de ensino, recursos de aula, acesso a

biblioteca, avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino

aprendizagem Blackboard. O discente pode também ter acesso às informações

quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar, acompanhamento de

notas, boletos de pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico.

Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o

estudante mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um

sistema de notificações avisará todas as novidades importantes da instituição.

O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de

televisão, computador, data show, internet, Ipads, modelos simuladores de treino

de habilidades, dentre outros) no processo ensino-aprendizagem que estimulam

a concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico por meio de um

ambiente imersivo de aprendizagem.

O Curso de Medicina Veterinária utiliza as TICs no processo de ensino e

de aprendizagem permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por

intermédio da utilização dos portais do professor e do estudante, o docente tem

condições de interagir intensamente com o estudante, postando o material

recomendado em sala de aula como suporte ao processo de aprendizagem,

além da criação de fóruns de discussão, da elaboração de enquetes e do

compartilhamento de conhecimento professor-estudante e estudante-estudante.

O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de informática,

além de receber capacitações para utilizar as novas tecnologias de ensino e são

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

145

estimulados a aplica-las em sala de aula para um melhor desenvolvimento das

atividades pedagógicas.

O Curso conta também com o uso do SPSS (Statistical Package for Social

Sciences) para o estudo de bioestatística e metodologia de pesquisa. Além

destes, nas unidades curriculares de Estrutura e Função são utilizados softwares

e recursos tecnológicos para o ensino da anatomia e fisiologia viva, preceitos

dessa aprendizagem no Modelo de Aprendizagem em Saúde da Rede Laureate,

que não utiliza cadáveres no todo ou em parte, e sim seus substitutos

tecnológicos fidedignos. A alta tecnologia também está presente nos laboratórios

de uso comum da saúde, dentre os quais a Clínica Veterinária Simulada, que

proporciona ao estudante de Medicina Veterinária a aprendizagem de cenários

em ambientes controlados. A Simulação de alta complexidade utiliza modelos

que interagem com o estudante num ambiente de aprendizado imersivo com alta

tecnologia.

Além disso, o aluno conta com o recurso da realidade aumentada, uma

ferramenta pedagógica para o ensino da anatomia que mostra a representação

gráfica em formato 3D de estruturas anatômicas dos diferentes sistemas do

organismo animal. Este recurso é disponibilizado aos estudantes com o uso de

Ipads e aplicativos (Figura 15-2).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

146

Figura 15-2. Estudantes do curso aprendendo anatomia topográfica comparada por meio de realidade aumentada.

Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem

potencialidade de despertar para a transição do ensino baseado na transferência

de conteúdos para um ensino mais autônomo, dinâmico, não-linear e pró-ativo.

16. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO EM ENSINO-APRENDIZAGEM

Os métodos de avaliação do UniRitter são caracterizados como um

processo coletivo de reflexão sobre a prática avaliativa de suas diferentes

atividades, na busca permanente e sistemática da qualidade de ensino e

constante aprimoramento.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é composta por

atividades avaliativas dos estudantes, que busca aferir a aprendizagem

significativa. Para avaliar o aproveitamento dos estudantes nos diferentes

componentes curriculares, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) estabelece três

momentos avaliativos: Graus A, B e C.

As metodologias e os critérios de avaliação utilizados no UniRitter estão

descritos no Regimento Geral da instituição conforme citado abaixo:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus

princípios e detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina

e compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos

estudantes.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes

princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à

avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de

ensinar e aprender;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

147

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado,

cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de

complexidade crescente que se refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas

de observação, descrição, comparação, análise, síntese, expressão, elaboração,

aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos

mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho

dos estudantes;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da

aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade de

cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da

transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho

atingidos pelos estudantes, como predicados da mensuração e expressão dos

resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;

VI - o desempenho dos estudantes é base para a orientação, para a

retroalimentação e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para

a reorientação discente no processo de aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os estudantes, no

sentido de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também

como orientação para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um

desempenho que prime sempre pela qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos),

o rendimento escolar do estudante deve ser avaliado no decurso do período letivo,

em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos

teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação de

aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados

obtidos:

I – Grau A

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

148

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos

numéricos compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si

e não são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de

prática, estágios obrigatórios, atividades complementares de integralização

curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso (quando esse é

desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos),

o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,

devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O estudante que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética

ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco)

das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o estudante

que não lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a

frequência mínima de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste

caso, o estudante que obtiver média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes

aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação

que envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois

procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos

conteúdos abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina

exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para

se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for

necessário;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

149

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de

avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a

substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus,

quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso

1 (um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação

destinados a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma

estabelecido pelo professor, constante no seu plano de ensino e divulgado

previamente aos estudantes, observadas as determinações constantes no

Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação

destinados a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico

Institucional, não isenta o professor do cumprimento efetivo do período letivo, do

programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os estudantes dos resultados obtidos com base nos

referenciais que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos

didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente

com o professor da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da

respectiva disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário

acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau

B, de que trata inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um

procedimento de avaliação.

Art. 85 - Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o

processo avaliativo será realizado em duas etapas:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

150

I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas

ao longo do semestre que possibilitam avaliar o estudante continuamente;

II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do estudante em disciplinas a distância será a obtida

por meio da média ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso

quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

Parágrafo Único - Caso o estudante não alcance a nota mínima de seis

(6,0) pontos, deverá realizar uma prova presencial, individual e sem consulta,

substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde que tenha participado de, no mínimo,

75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.

Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da

completude das atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem,

seguindo o mesmo critério para aprovação previsto neste regimento.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a

média final até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o

valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor

do décimo fica acrescido de 1 (uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as

teóricas e teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua

especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática

desenvolvida na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de

ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o

componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a

recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

151

prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a

retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo grau

A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o estudante que obtiver, no

grau B, nota igual ou superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e

a recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do

semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as

disciplinas que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,

regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria

de Graduação que as submeterá à aprovação do CONSEPE.

Art. 90 O estudante reprovado, por não ter atingido, seja a frequência

mínima, seja as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina,

sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento

estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O estudante repetente é obrigado a fazer novos

trabalhos de prática ou de pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-

curriculares e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

Disciplina = unidade curricular.

17. NÚMERO DE VAGAS

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

152

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter oferece quinhentas e

cinquenta (550) vagas anuais.

18. INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE – RESPONSABILIDADE SOCIAL

A temática da Educação em Saúde é um campo fértil para projetos de

ensino integrando os conceitos de educação, saúde e sociedade. Há a

necessidade de se compreender estas concepções no que tange o trabalho em

saúde e as suas relações com os educadores e com os estudantes. Educação,

Saúde e Trabalho só são compreendidos como verdadeiras práticas sociais

quando fazem parte de modo produtivo como transformadores das realidades

sociais. O curso de Medicina Veterinária do UniRitter entende que a Educação

em Saúde deve fazer parte do currículo do curso como um diferencial na

formação dos estudantes e deve ser trabalhada de modo transversal e

interdisciplinar.

O convênio com entre a Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter e

a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre tem início no primeiro semestre

do ano de 2013, a partir da formalização do Acordo de Cooperação Técnica. Tal

acordo, abrange práticas disciplinares como visitas e entrevistas às Unidades de

Saúde e também estágios, projetos de extensão e pesquisa. Com a formalização

do acordo, o UniRiiter se torna o Distrito Docente Assistencial de referência da

Gerência Distrital Sul/Centro Sul, fomentando a Política Nacional de Integração

Ensino e Serviço. A região conta com uma população de 200.000 habitantes

distribuídos em importantes bairros da cidade como Ipanema, Guarujá, Nonoai,

Tristeza, Camaquã, entre outros. Também abrange uma parte significativa da

Zona Rural de Porto Alegre.

No início do convênio, a primeira ação escolhida foi realizar um

‘reconhecimento do campo’ e ‘levantamento de necessidades’, para isso,

iniciamos um projeto de extensão interdisciplinar com a participação dos

estudantes da Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Medicina Veterinária,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

153

Biomedicina e Nutrição. Nessa fase, visitamos todas as 18 Unidades de Saúde

do território, conversando com servidores, agentes comunitários de saúde,

usuários e lideranças comunitárias. Deste estudo, desenvolvemos o Projeto:

“Integração Acadêmica nas Redes de Atenção e Cuidado” apresentado na

Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, recebendo destaque acadêmico.

A unidade curricular de PIC apresenta programas envolvendo todos os

Cursos da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter, com ações

comunitárias em prevenção e promoção da saúde, tendo como ponto de partida

temas de interesse em saúde pública, levantamento de dados epidemiológicos

e análise dos resultados, de tal forma que a intervenção não seja apenas do

ponto de vista assistencial, mas que possa contribuir, definitivamente, para a

implementação de políticas de melhoria da qualidade de vida da comunidade.

Local: Unidades de Saúde e comunidade pertencente ao Distrito docente

assistencial do UniRitter - Centro-Sul (GD/SCS)

Período: Durante o ano letivo 2015/2016/2017 – estudantes do curso de

Medicina Veterinária e demais cursos da Faculdade de Ciências da Saúde.

Número de Professores/Supervisores: 04 professores.

População atingida: Comunidade pertencente ao Distrito docente

assistencial do UniRitter - Centro-Sul (GD/SCS).

Descrição das atividades: Os acadêmicos são divididos em equipes

multidisciplinares para que sejam desenvolvidos projetos de intervenção

interdisciplinares que atentam as necessidades da comunidade. Na ocasião, são

realizados encontros que possibilitam, por exemplo, a promoção da saúde e a

prevenção de enfermidades no âmbito escolar, assim como, da integração

ensino-serviço por meio de ações que extrapolem o setor saúde (Figuras 18-1 e

18-2).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

154

Figura 18-1. Docentes do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC)

Figura 18-2. Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na população.

A partir de 2014, passamos a realizar uma ‘análise da demanda’

organizando as prioridades, estruturando nossas estratégias de participação e

integração. Entre elas, destacamos: saúde do idoso, saúde na escola, violência

doméstica, zoonoses e controle social. A seguir realizamos as práticas

curriculares onde o estudante entra em contato com a realidade do SUS,

aprendendo a trabalhar em equipes interdisciplinares ampliando sua implicação

com os processos de transformação do contexto local.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

155

A SMS também realizou diversas ações no UniRitter como por exemplo:

a Semana de Saúde do Trabalhador e Prevenção de Acidentes; Capacitação em

Saúde Mental; Saúde da População Negra e Encontro nos NASF’s do município.

Em novembro de 2016 ocorreu no UniRitter a Mostra de Atenção Básica do

Distrito Sul e Centro Sul que teve como objetivo promover as iniciativas

inovadoras dos serviços de saúde.

Contudo, percebemos que a relação entre estudante, docente e a

comunidade está em sintonia com as políticas nacionais em saúde e educação

afirmando uma perspectiva ética, solidária e participativa, alicerçando a

formação de um veterinário inserido e mais focado as questões sociais.

19. ENSINO PARA ÁREAS DA SAÚDE

A crescente demanda do mercado de trabalho atual exige que o

profissional esteja em constante qualificação e aprimoramento. Portanto, torna-

se indispensável formar um Veterinário com perfil inovador, polivalente e

interdisciplinar, capaz de atuar em todas as esferas da prática profissional. Desta

forma, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter investe na integração entre

teoria e prática, de forma transversal e gradativa, desde o início do curso,

propiciando um aprendizado dinâmico e ativo.

Ao longo da formação o estudante do Curso de Medicina Veterinária do

UniRitter possui diferentes atividades práticas de ensino em saúde com o intuito

de preparar o estudante de maneira dinâmica e real para a vida profissional. De

acordo com as DCNs, as práticas no curso devem ser integrativas voltadas para

o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de

complexidade variada e representativas do efetivo exercício profissional,

culminando sob a forma de estágio supervisionado.

As atividades práticas no curso são organizadas na forma de roteiros de

atividades práticas e se dividem em quatro tipos com complexidade crescente:

atividades de treino de habilidades em sala de aula ou laboratórios;

desenvolvimento de cenários de simulação com atores e roteiros pré-

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

156

estabelecidos a fim de desenvolver e debater as habilidades e competências

determinadas em cada cenário; educação clínica profissional, quando o

estudante executa práticas externas vinculadas à casos reais e por fim os

estágios propriamente ditos. Estas atividades estão distribuídas por várias

unidades curriculares ao longo do curso, de modo transversal, onde o estudante

revisita temas já estudados e aprofunda seu conhecimento com o avançar do

curso, de modo mais expressivo no Eixo de Práticas e Habilidades. As rotações

práticas e a Educação Clínica Profissional são utilizadas como recurso

pedagógico que permitem aos estudantes vivenciar a rotina e as experiências

necessárias para sua formação, tanto por meio de contato com pacientes em

ambientes hospitalares, como o Hospital Veterinário, quanto em propriedades

rurais conveniadas e/ou na Fazenda Escola.

O Hospital Veterinário oferece atendimento clínico e cirúrgico de alta

qualidade para cães, gatos e espécies silvestres. Ele foi especialmente

planejado e desenvolvido para proporcionar aos estudantes um ambiente

imersivo para a aprendizagem significativa e a integração do ensino-serviço. Ele

é destinado às aulas práticas, atividades de pesquisa e extensão e estágio para

os alunos do curso de Medicina Veterinária da instituição, como um importante

campo de prática.

Da mesma forma, a Fazenda Escola é um excelente campo de prática

que envolve atividades ligadas ao agronegócio, produção e reprodução animal,

saúde animal, proteção ambiental e zootecnia. Tem por objetivo consolidar a

formação generalista e integralizar o ensino-serviço voltado para os animais de

produção e de interesse zootécnico. As principais espécies de animais

domésticos e de interesse zootécnico que são estudadas na fazenda escola são:

ovinos, bovinos, equinos, caprinos, peixes, aves e abelhas.

O Curso de Medicina Veterinária compreende que os métodos de ensino

e os campos práticos contribuem significativamente para a formação de um

sujeito diferenciado. Entende-se, aqui, que o Centro Universitário é um espaço

onde os estudantes podem problematizar e refletir sobre suas práticas,

construindo uma relação madura entre a prática e a teoria.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

157

O organograma abaixo representa como que as atividades práticas e a

Educação Clínica Profissional estão estruturadas ao longo do currículo, nas

diferentes unidades de ensino.

Além disso, existe importantes parcerias e convênios do curso de Medicina

Veterinária do UniRitter com locais de atuação médico veterinária. Esses locais

permitem, também, que o aluno tenha contato com a realidade profissional, a

consolidação das ações que permeiam o ensino-serviço e a possibilidade de

vivenciar experiências diversificadas

Para que o futuro profissional veterinário desenvolva competências para a

execução do trabalho em gestão em saúde é necessário desenvolver atividades

que identifiquem e registrem os problemas e as necessidades de saúde da

sociedade como um todo, conhecendo e compreendendo as políticas públicas

de saúde, bem como a organização dos serviços, dos sistemas de saúde e a

gestão da informação nestes locais. Essa temática é abordada nas unidades

curriculares de Saúde Coletiva, PIC e Zoonoses e Saúde Pública. Essas

disciplinas trazem no seu programa assuntos que objetivam desenvolver no

discente um conhecimento integrado e aplicado a atender essas demandas. São

exemplos de alguns dos conteúdos trabalhados:

As Redes de Atenção e Cuidados no SUS;

As noções de território e as políticas de cuidado;

Os sistemas de informação e levantamento de dados epidemiológicos em

saúde vistos em Saúde Pública.

Além disso, são desenvolvidos conteúdos que capacitam o estudante a

desenvolver noções de liderança e gestão de pessoas, promovendo a

capacidade para liderar equipes e processos de implementação de melhorias,

qualidade do trabalho e a segurança dos pacientes.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

158

19.1 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO

Abaixo (Figuras 19-1 a 19-8) observam-se alguns exemplos de atividades

práticas realizadas no âmbito do curso:

Figura 19-1. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Maquete 3D da célula animal feita pelos alunos.

Figura 19-2. Unidade Curricular de Processos Biológicos: Estruturação de maquete 3D de macromoléculas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

159

Figura 19-3. Unidade Curricular de Agressão e Defesa: Prática de diagnóstico coproparasitológico.

Figura 19-4. Unidade Curricular de Função e Disfunção dos Sistemas: Prática de retirada de encéfalo bovino para diagnóstico de raiva.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

160

Figura 19-5. Prática interdisciplinar entre as Unidades Curriculares de Clínica de Aves e Suínos I e Clínica e Conservação de Animais Silvestres: Treino de práticas e habilidades em semiologia e primeiros socorros em aves.

Figura 19-6. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais I: Treino de habilidades em técnicas cirúrgicas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

161

Figura 19-7. Unidade Curricular de Clínica de Grandes Animais II: Prática de exame clínico em bovinos.

Figura 19-8. Unidade Curricular de Clínica de Pequenos Animais III: Prática de exame clínico em cães.

Outras atividades podem ser observadas no portfólio de práticas (Anexo do

PPC).

19.2 METODOLOGIAS ATIVAS

Segundo Paulo Freire (1996) na Pedagogia da Autonomia, os métodos de

ensino estão alicerçados em um princípio teórico significativo: o processo

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

162

ensino-aprendizagem é complexo, tem caráter dinâmico e não acontece de

forma linear.

Trabalhar com os educandos exige que o educador seja criador,

instigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente. Deve estar

claro para os estudantes que o professor é um sujeito produtor de saberes e que

estes não podem ser simplesmente transferidos a eles. Dessa forma, docentes

e discentes, lado a lado, vão se transformando em reais sujeitos da construção

e da reconstrução do saber.

É necessária a incorporação efetiva da educação, que impulsiona a

aprendizagem e a superação de desafios, resolução de problemas e a

construção do conhecimento novo a partir dos conhecimentos e experiências

prévias dos indivíduos (FREIRE, 1996).

A educação contemporânea deve pressupor um discente capaz de

autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação. O ensinar exige

respeito à autonomia e à dignidade de cada sujeito, especialmente no âmago de

uma abordagem progressiva, alicerce para uma educação que leva em

consideração o indivíduo como um ser que constrói a sua própria história. Nesse

contexto o uso das metodologias ativas é uma premissa para a consolidação do

modelo acadêmico de ensino em saúde da rede Laurete.

As metodologias ativas levam os indivíduos a ruptura com a forma

tradicional de ensinar e aprender, estimulando a gestão participativa dos

estudantes no papel de protagonistas do aprendizado e das experiências,

objetivando o processo de ensino-aprendizagem profundo.

Grande parte das unidades curriculares do curso de Medicina Veterinária

inserem metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem para

promoção da autonomia e ampliação do potencial pedagógico em níveis mais

elevados dos patamares cognitivos, psicomotores e afetivos.

O modelo acadêmico Laureate em Saúde possui como pilares: a nova

Estrutura e Função Animal; Simulação e outras metodologias ativas como

aprendizagem baseada em projetos, Estudo de caso, Snow Ball, Gamefication,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

163

Educação Clínica Profissional e práticas em fortes parceiros consolidados no

mercado de trabalho, uso de aplicativos virtuais, software e visitas técnicas.

Com essas metodologias, os próprios discentes percebem-se autônomos

em suas interações acadêmicas e apresentam resultados positivos com relação

à motivação intrínseca associada à percepção de competência, engajamento,

criatividade, além de demonstrarem melhor entendimento conceitual, refletindo

na melhoria do seu aprendizado, do desempenho profissional e pessoal.

A simulação é um exemplo de metodologia que proporciona o

desenvolvimento de habilidades necessárias para a vivência de situações reais

e uma troca de experiências entre os alunos, onde se faz necessário tomar

decisões em equipe e decisões diárias diferenciadas.

A simulação ganha uma grande dimensão no curso de Medicina

Veterinária onde os discentes têm a oportunidade de experienciar situações de

diferentes graus de complexidades, conforme avançam os semestres e se

aproxima o Estágio Curricular Supervisionado.

Como outras metodologias, a problematização e a aprendizagem

baseada em problemas (ABP) são duas propostas distintas que “trabalham

intencionalmente com problemas para o desenvolvimento dos processos de

ensinar e aprender” (BERBEL, 1996).

Na Problematização, o acadêmico é motivado diante de uma “situação

problema” e, a partir desse, é estimulado a examinar, refletir, relacionar para

ressignificar suas descobertas, desenvolvendo assim, a produção do

conhecimento. O acadêmico torna-se, então, promotor do seu próprio

desenvolvimento e este processo de aprendizagem tem como fundamento o

Arco Maguerez, representado na Figura 19-9.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

164

Figura 19-9. Método do Arco proposto por Maguerez (apud

BORDENAVE; PEREIRA, 1989).

A organização e planejamento das atividades pedagógicas são

fundamentais para que a proposta pedagógica obtenha êxito. Além do tradicional

Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aula para cada uma das unidades

curriculares, com a descrição detalhada dos objetivos de aprendizagem, da

metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, e da bibliografia

utilizada.

Seguem, abaixo, atividades que evidenciam o uso de metodologias

ativas no curso de Medicina Veterinária UniRitter (Figuras 19-10 a 19-14).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

165

Figura 19-10. Maquetes sobre Receptores de membrana (A) e Transcrição de DNA (B). Unidade de Processos Biológicos.

Figura 19-11. Montagem de Cariograma/Genética. Melhoramento Genético Animal.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

166

Figura 19-12. Realidade aumentada por meio de tabletes com softwares utilizados durante as aulas do eixo de Estrutura e Função.

Figura 19-13. Painel interativo sobre Diurese em Função e Disfunção II.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

167

Figura 19-14. World Café na Unidade de Terapêutica Medicamentosa.

20. INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES

atualmente. Para o UniRitter – Rede Laureate International Universities, a

internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um dos pilares da

instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte

da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites,

que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e

estudantes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do

UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na

Rede Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional - IO)

foi um dos primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o

objetivo de propiciar a internacionalização. O IO está vinculado diretamente à Reitoria e

possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por

um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização no

UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

168

a) possibilitar o intercâmbio de estudantes e professores - em 2014, por

exemplo, 71 estudantes e 14 professores participaram de diversos programas de

mobilidade acadêmica;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos

programas de internacionalização para estudantes, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do

ensino, da extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;

d) estimular o acesso dos estudantes e professores a importantes

conferências internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o

acesso universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de

transmissões ao vivo webinars ou streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a

Rede Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção

do intercâmbio, pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no

dia a dia da IES. Para além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença

internacional, sem fronteiras, que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com

IES estrangeiras aos estudantes, professores e funcionários. Dentre as inúmeras

iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a

internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da

academia, eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo

discente, docente e colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em

qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera importante transmitir e

compartilhar com os nossos estudantes, possibilita-se o acesso a esse evento por uma

plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já

adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade de Engenharia e

a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes

eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também

como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia

da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a promover

pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

169

Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo

UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em

2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio

Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito

encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado professor

visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no

Global Portal para que os estudantes e professores de outras IES da Rede Laureate

possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do

UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de

cooperação para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a

oportunidade para o estudante, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos

validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber

um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado

pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o

UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a

academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na

Faculdade de Negócios, possibilitando a todos os estudantes que vivenciem a

internacionalização sem deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por

semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término do curso de

graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as

agências reguladoras locais, e os estudantes viajam para o Estados Unidos e conhecem

os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da

graduação na UniRitter.

- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais

promovidos pela Rede Laureate que os estudantes e docentes do UniRitter participam.

Anualmente, destacam-se os seguintes: Photo Contest - concurso internacional de

fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards

- concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes

desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a

um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi

desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para

melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita

aos estudantes do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter,

fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

170

Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da

Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em

qualquer país, que o estudante escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES

da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo

resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização

promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato

internacional por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da

pesquisa, ao propiciar o contato de estudantes e docentes de áreas afins, com desafios

comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos

colocados pela Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o

incremento da internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de

Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede

Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de estudantes

brasileiros enviados ao exterior e de estudantes estrangeiros recebidos pelo UniRitter,

eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica,

disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras

dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a

internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja

evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso,

a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC

possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos estudantes em intercâmbio, optou-se por redigir e

validar com todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria

Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora)

uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-

se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais, concomitantes e finais do

intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as diversas modalidades de

intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os procedimentos

internos para organizar o processo de intercâmbio de estudantes e professores e torná-

lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais

estudantes, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O

UniRitter participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

171

instituições financiadoras para promover a internacionalização. Nesse sentido, o

UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras

(CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,

abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF

exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à ProAcad

compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu

primeiro edital, sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica

Regional para Cursos Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de

Arquitetura do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção

de estudantes entre os países iniciou em 2013, com oito estudantes. Essas ações

demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do

Governo Federal de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa

Santander Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização

vinculados ao Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o

programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter possui estudantes

e/ou professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China

possibilita tanto a estudantes e professores diversas possibilidades de intercâmbio para

a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua

participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de estudantes do

UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem com sucesso

implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os

intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a

participação do UniRitter, com um estudante estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de

internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço

e um momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o

UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como

International Fair), da qual participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de

acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus programas.

Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES

estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional

ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

172

International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e estudantes do

UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.

No âmbito do curso, a política de internacionalização é promovida através do

aprimoramento técnico-científico. Na busca do constante desenvolvimento de

lideranças, ocorrem a cada dois anos encontros de melhores práticas em cada área, os

Best Pratices da Rede Laureate. Nestas oportunidades são possíveis assistir e debater

com as diversas IES da rede mundial como estão sendo promovidas as melhores

práticas nos cursos de graduação, para atender os pilares do modelo acadêmico de

saúde preconizado e atuante no curso de Medicina Veterinária do UniRitter.

A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma

ferramenta que oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do professor

e apoio ao avanço do ensino e aprendizagem digital (Figura 20-1). Ele oferece a

capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções de diversos assuntos, como

administração, ciências da saúde e tecnologia da informação. São disponibilizados

diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos, arquivos de áudio,

exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do curso de Medicina

Veterinária do UniRitter são membros ativos desta plataforma e ainda o recurso digital

Community of Practice. Esta comunidade reúne seus pares Laureate (diretores /

coordenadores/ professores) de uma variedade de países através do portal on-line

Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar documentos e

artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no

âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como

artigos científicos internacionais que revelam as melhores práticas, o compartilhamento

de aulas práticas e cenários de simulação aplicados em laboratórios, tutoriais, vídeos e

outros recursos para implementação em atividades na sala de aula.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

173

Figura 20-1. OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate.

A UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em

âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao

corpo docente e discente do curso têm sido propagadas.

Inseridos neste contexto que fomenta a Internacionalização os estudantes têm

oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de Ensino Superior no

exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida para esse nível de ensino,

normas específicas do próprio UniRitter e dessa Rede. Para tanto, está estruturado o

International Office, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio

entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os estudantes na escolha do melhor

programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo de preparação.

Temos o objetivo de oficializar a dupla titulação para o estudante do Curso de Medicina

Veterinária nos próximos semestres, obedecendo as diretrizes entre as IES.

Além disso, o UniRitter sediou o Workshop Internacional de Estrutura e Função

e Simulação, no período de 06 a 09 de abril de 2015. Neste evento, professores do

Curso de Medicina Veterinária do UniRitter participaram da elaboração dos cadernos

das disciplinas dos eixos de Estrutura e Função e Simulação. Integraram este workshop

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

174

62 participantes, oriundos de 14 Instituições de Ensino da Vertical da Saúde Laureate

de diferentes países, incluindo México, Espanha, Honduras, Peru e Instituições

Brasileiras presentes em outros Estados. Tal experiência foi de fundamental importância

para o compartilhamento de conteúdos, vivências e aprendizados (Figura 20-2).

Figura 20-2. A Faculdade de Ciências da Saúde sediou o evento Internacional Health Sciences Brazil com workshops para discussão das melhores práticas de Estrutura e Função e Simulação, pilares do Modelo Acadêmico em Saúde da Rede Laureate.

A Rede Laureate tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento,

tanto em âmbito nacional quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de

incentivo ao corpo docente e discente do curso de Medicina Veterinária têm sido

propagadas.

175

CORPO DOCENTE E TUTORIAL

21 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é

exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão

envolvem não apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime

de trabalho de tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e

colaborativo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de

coordenação ampliada, em que o NDE é mais uma instância.

O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação

elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de elevada

formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem

mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para

articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Medicina Veterinária é composto pela Coordenação

de Curso e por docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com

este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais

diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do Curso de

Medicina Veterinária, é composto por pelo menos 5 (cinco) professores

pertencentes ao seu corpo docente, sendo que este promove as discussões do

Projeto Pedagógico do Curso e das atividades educativas, tais como alterações

da matriz curricular, normatização de estágios, de práticas de ensino, bem como

acerca da realização dos trabalhos acadêmicos, Trabalhos de Conclusão de

Curso, atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes

ao desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral

do Núcleo Docente Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do

planejamento do curso desde o momento de sua concepção até sua

consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar

acerca das atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo

Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do UniRitter, formulando

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

176

pareceres e relatórios, os quais devem ser encaminhados ao Colegiado para

aprovação.

A seguir, apresenta-se a composição atual do NDE, destacando-se que

são condições para integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou

doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Participação na concepção, acompanhamento, consolidação e

avaliação do PPC do Curso;

d) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI);

e) Envolvimento com a implementação do Curso.

Atualmente, o NDE do Curso de Medicina Veterinária é composto pelos

seguintes professores:

1. Profa. Viviane M. Guyoti, veterinária, mestre em Ciências Veterinárias,

regime de trabalho em tempo integral;

2. Profa. Ceres B. Faraco, veterinária, doutora em Psicologia, regime de

trabalho em tempo parcial;

3. Profa. Wanessa B. Gianotti, veterinária, doutora em Ciências

Veterinárias, regime de trabalho em tempo integral;

4 Prof. Gustavo Winter, veterinário, doutor em Ciências Veterinárias,

regime de trabalho em tempo parcial;

5. Profa. Mariana C. Teixeira, veterinária, doutora em Ciências

Veterinárias, regime de trabalho em tempo parcial.

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem

sistematicamente com reuniões tanto no decorrer do semestre. Essas reuniões

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

177

são sempre registradas nas Atas do Curso e envolvem todos os temas do PPC,

além dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Medicina

Veterinária. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos professores para a

execução e contínua revisão deste PPC.

22. ATUAÇÃO DO COORDENADOR

As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas

e regulamentadas, responsáveis pelas funções de: planejamento, organização,

gestão, controle e avaliação em relação ao Curso. Sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29º e 30º do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois

documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo

de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das

coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação

superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006

(para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução

permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no

Regimento Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de

planejar e coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a

avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para ele

previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas,

fazendo isso num clima de trabalho alimentado por excelentes relações

interpessoais.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso,

tem sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de

assuntos relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional,

Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.

As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação

permanente através do Programa Lidera, organizado pela área de Recursos

Humanos, ofertado pela Rede Laureate, objetivando o domínio de legislação e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

178

de tecnologias educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da

educação e gestão de processos, além dos projetos de mudança curricular.

A gestão acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, seguindo os

princípios que norteiam a Instituição, é exercida de forma democrática e

participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo

os Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos

de Conclusão de Curso e de Estágios Curriculares Obrigatórios.

Dentre as importantes atribuições do coordenador, o atendimento ao

discente tornar-se de suma importância. Os acadêmicos são atendidos pela

coordenação via requerimentos no portal do acadêmico, presencialmente no

campus de origem nos horários dispostos, via email e por atendimento no ramal

da coordenação. Os registros referentes aos atendimentos são efetuados via

requerimentos de atendimentos no sistema, via email institucional e

presencialmente.

A integração entre a Coordenação e o Núcleo de Apoio Pedagógico aos

Docentes (NAP), órgão vinculado à ProAcad, fomenta o desenvolvimento de

atividades e oficinas pedagógicas visando o crescimento profissional do docente

e impactando diretamente nas atividades de sala de aula. Todos os professores

do curso, sem exceção receberam um feedback da coordenação do curso

quanto a avaliação do processo acadêmico.

24.2 COORDENAÇÃO DO CURSO – GESTÃO A PARTIR DE 2013/2.

A professora Msc. Viviane Guyoti, coordenadora do curso de Medicina

Veterinária do UniRitter, tem regime de trabalho de tempo integral e sua atuação

na gestão busca atender de maneira efetiva docentes e discentes do curso. A

coordenadora tem participação ativa no NDE, no Colegiado do Curso e no

Conselho Superior da Instituição e Membro da Comissão de Ensino do Conselho

Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul. É docente no bloco de

Comportamento e Sociedade onde ministra a unidade curricular de Animais,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

179

Sociedade e Meio Ambiente, além do bloco de Gestão e Saúde Coletiva por meio

da unidade curricular de Programa Interdisciplinar Comunitário.

Desde agosto de 2013, coordena o Curso dedicando-se com muito

engajamento na implementação de um ensino diferenciado, com um modelo

acadêmico dinâmico e integrador, baseado nas melhores práticas e no ensino

baseado em competências, fomentando a formação de um veterinário bem

embasado tecnicamente, mas também voltado às questões sociais da

comunidade na qual se insere.

Teve participação ativa na implantação da Medicina Veterinária

Universitária e no convênio com instituições sólidas e de destaque no mercado

de trabalho como o Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre.

Participou ativamente na implantação do Modelo Acadêmico Laureate no Curso

atenta a formação generalista do veterinário, porém com cinco fortes ênfases

evidenciadas no currículo. Acredita que o trabalho em conjunto com todos os

docentes e discentes do Curso torna a equipe mais forte. Para isso criou um

grupo de destaque na instituição, o Time da Veterinária UniRitter, que agrega

professores e estudantes na construção de um Curso diferenciado, participativo

nas questões sociais, inserido no diversificado mercado de trabalho do

veterinário, buscando a excelência no ensino das Ciências Veterinárias

23. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO COORDENADOR

A coordenadora do curso de Medicina Veterinária, Profa. Msc. Viviane

Guyoti, tem experiência profissional de 18 anos na área de gestão, incluindo 08

anos de experiência profissional como Patologista Clínica Veterinária e 05 anos

de experiência no magistério superior. Além da formação em Medicina

Veterinária, com ênfase em Análises Clínicas, possui graduação em Biologia,

Licenciatura Plena e Magistério, o que a aproxima ainda mais da docência e a

capacita quanto a didática em sala de aula.

Trabalhou em várias áreas das Ciências Veterinárias valorizando a

formação generalista do veterinário como: gestão e organização de laboratório

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

180

de Análises Clínicas, Assistência Hematológica para Clínicas Veterinárias,

docência em duas instituições privadas no Estado de Santa Catarina e no

UniRitter, nas áreas de Bioquímica e Hematologia. Investe na capacitação de

Gestão com a formação em MBA de Gestão Empresarial.

Estima-se que a coordenação possa manter as características de

comunicação interpessoal aberta com os estudantes, na convicção de que a

construção do curso de Veterinária baseia-se no interesse empático e intencional

aos estudantes e futuros profissionais.

A coordenadora está envolvida em todos os processos acadêmicos e de

regulação do curso em relação às definições do MEC e Conselhos Regional e

Federal de Medicina Veterinária, além de ser Membro da comissão de ensino

em Medicina Veterinária pela autarquia regional, para que o curso esteja

permanentemente alinhado com as demandas dessas instâncias em relação a

formação do profissional veterinário. É também membro de todos os colegiados

superiores da instituição.

A equipe de professores é pensada como um grupo de profissionais

comprometidos com a docência e a prática profissional, e com a interface das

diversas abordagens teóricas e campos do conhecimento. São planejadas

reuniões institucionais, as congregações, que ocorrem a todo início de semestre,

duas vezes por ano, além de reuniões de colegiado e NDE, no mínimo mais uma

vez durante cada semestre a fim de discutir as questões sobre o andamento do

curso e atualização do Projeto Pedagógico do Curso.

A coordenação oferece total acessibilidade aos estudantes, com o horário

disponível divulgado na página do Curso no site da instituição, como uma

proposta tanto da coordenação como da própria cultura de proximidade com o

estudante existente no UniRitter. Apenas através da proximidade e da

comunicação clara entre coordenação, docentes e discentes é que

conseguiremos construir a identidade do veterinário desejada e apontada nos

objetivos do curso e no perfil do egresso.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

181

24. REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DE CURSO

O regime de trabalho da coordenadora do Curso é de tempo integral. A

professora Viviane Marques Guyoti tem alocadas 10 horas semanais em

unidades curriculares e 30 horas semanais destinadas à Coordenação geral do

curso, perfazendo um total de 40h de trabalho semanal.

25. CORPO DOCENTE

Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma

integrada, para que seja possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do

Curso. Os componentes do corpo docente poderão ser de regime de tempo

integral, parcial ou horista, distribuídos nas unidades curriculares conforme as

suas áreas de atuação e a qualificação do docente, sendo preferencialmente

mestres ou doutores. O docente do curso de Medicina Veterinária do UniRitter

tem papel primordial na materialização das práticas acadêmicas indissociadas

entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a identificação com os princípios

institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na constituição do perfil

docente e consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de pesquisa

que contribua para o fortalecimento da identidade institucional.

25.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES

Em termos de titulação e quantidade total de docentes o curso possui em

2017/1 um total de 38 (trinta e oito) professores. O corpo docente do curso de

Medicina Veterinária do UniRitter é composto de 95% de mestres e doutores e

possui somente um professor especialista.

02 (dois) são Veterinários Especialistas;

13 (treze) são Mestres;

23 (vinte e três) são Doutores – percentual de doutores de 60,5%;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

182

25.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE

Segue abaixo a previsão de professores, titulação, regime de trabalho e

unidade curricular para 2017 (Tabela 27-1). Um total 81,6% dos docentes

possuem regime de trabalho de tempo parcial e tempo integral.

Tabela 25-1. Previsão de professores para curso de Medicina Veterinária UniRitter 2017.

NOME DO PROFESSOR UNIDADE CURRICULAR TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Processos Biológicos

Processos Biológicos no Organismo Animal

Processos Biológicos do Organismo Animal

Clínica de Pequenos Animais I

Clínica de Grandes Animais I

Práticas Veterinárias II

Clínica de Grandes Animais II

Bem-Estar Animal

Bioética e Legislação em Medicina veterinária

Eletiva: Medicina veterinária Legal

Função e Disfunção dos Sistemas I

Função e Disfunção dos Sistemas II

Eletiva: Medicina veterinária Legal

Agressão e Defesa

Agressão e Defesa em Medicina Veterinária

Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal I

Tecnologia e Reprodução Animal

Melhoramento Genético Animal

Clínica de Pequenos Animais III

Função e Disfunção dos Sistemas I

Melhoramento Genético Animal

Introdução ao Trabalho Científico

Corpo Animal II

Clínica de Pequenos Animais III

Clínica de Pequenos Animais I

Clínica e Conservação de animais Silvestres

Bem-Estar Animal

Clínica de Aves e Suínos I

Clínica de Aves e Suínos II

Epidemiologia e Sanidade Animal

Farmacologia e Toxicologia Veterinária

Terapêutica Medicamentosa

Práticas Veterinárias I

Clínica de Pequenos Animais II

Eletiva: Antropologia e cultura brasileira

Eletiva: Identidades e Diversidade Étnico-Raciais

Clínica de Grandes Animais III

Práticas Veterinárias II

Clínica de Grandes Animais I

Clínica de Grandes Animais I

Clínica de Grandes Animais II

Eletiva: Neonatologia e Pediatria em Equinos

Adroaldo Lunardelli

Camila Serina Lasta

Carolina Pereira

Ceres Berger Faraco

Clairton Marcolongo Pereira

Cristiane da Rosa Moraes

Graziele Halmenshlager

Guilherme Konradt

Cristiano Feltrin

Daniela Fernandes

Dennis Maletich Junqueira

Fabiana Michelsen de Andrade

Fabiana Schiochet

Fábio Aldabó Schüür

Gustavo Henrique Zimmermann Winter

Fernanda Simone Marks

Flávia Gontijo de Lima

Frederico Aécio Carvalho Soares

Germano André Doederlein Schwartz

RTP

Horista

RTP

RTI

Horista

Horista

RTI

RTP

Horista

RTP

RTP

Horista

RTP

RTP

RTP

RTP

Horista

RTP

RTI

Doutorado

Mestrado

Doutorado

Doutorado

Mestrado

Doutorado

Doutorado

Especialista

Mestrado

Doutorado

Doutorado

Doutorado

Doutorado

Doutorado

Mestrado

Corpo Animal I

Corpo Animal II

Doutorado

Doutorado

Doutorado

Doutorado

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

183

Continuação...

26.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

Um total de 81,6% dos docentes do Curso possuem experiência

profissional de pelo menos 02 (dois) anos.

NOME DO PROFESSOR UNIDADE CURRICULAR TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Saúde Coletiva

Epidemiologia e Sanidade Animal

Bem-Estar Animal

Clínica de Grandes Animais III

Clínica de Grandes Animais I

Práticas Veterinárias II

Criação e Produção Animal I

Nutrição Animal

Nutrição Animal

Clínica de Pequenos Animais II

Criação e Produção Animal II

Tecnologia de Produtos de Origem Animal II

Práticas Veterinárias II

Agressão e Defesa em Medicina Veterinária

Saúde Coletiva

Clínica de Pequenos Animais I

Corpo Animal I

Clínica de Pequenos Animais I

Eletiva: Neonatologia e Pediatria em cães e gatos

Terapêutica Medicamentosa

Processos Biológicos do Organismo Animal

Clínica de Pequenos Animais III

Corpo Animal I

Hericka Zogbi Dias

Igor Cesar Santos de Miranda

Ilusca Sampaio Finger

Isabel Cristina Mello da Silva

John Fernando de Farias Wurdig

Karla Suzana Moresco

Leonardo Costa Garavelo

Lia Cristiane Lima Hallwass

Luciana Signor Esser

Manuela Marques Fischer

Márcia Alves de Medeiros

Viviane Marques Guyoti

Wanessa Kruger Beheregaray Gianotti

Mariana Caetano Teixeira

Mariana Pires de Oliveira

Patricia Graef Vaz

Regina da Costa da Silveira

Siomara da Cruz Monteiro

Tiago Paiva

RTI

Horista

RTP

RTP

RTP

RTP

RTP

RTI

RTP

RTP

RTP

RTP

RTP

RTP

RTP

RTI

RTP

RTI

RTIDoutorado

Mestrado

Mestrado

Doutorado

Mestrado

Doutorado

Doutorado

Especialização

Doutorado

Mestrado

Doutorado

Doutorado

Mestrado

Mestrado

Doutorado

Mestrado

Mestrado

Doutorado

Mestrado

Eletiva: Desafios Contemporâneos

Tecnologia de Produtos de Origem Animal I

Eletiva: Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Programa Interdisciplinar Comunitário

Gestão e Empreendedorismo em Medicina Veterinária

Terapêutica Medicamentosa

Práticas Veterinárias I

Comunicação e Expressão

Programa Interdisciplinar Comunitário

Animais Sociedade e Meio Ambiente

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

184

25.3 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

Um total de 68,4% dos docentes do curso de Medicina Veterinária do

UniRitter possuem experiência de magistério superior em sua área de atuação

de pelo menos 3 (três) anos.

26. FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de

Curso, como se pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de

compartilhar os objetivos e os significados da identidade com todos os seus

atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da proposta

pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica

assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos

programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das estratégias

pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade

entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração

entre teoria e prática.

O Colegiado do curso de Medicina Veterinária do UniRitter é

regulamentado e implantado de forma efetiva, com representatividade de todos

os segmentos. O colegiado se reúne periodicamente, registrando através de atas

as discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.

São colegiados do Curso de Medicina Veterinária:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria

didático-pedagógica, disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos

demais colegiados, reunindo-se, pelo menos, uma vez por semestre, constituído

na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter. Fazem parte do Colegiado do

Curso de Medicina Veterinária do UniRitter em 2017, os seguintes docentes e

discente:

Viviane M. Guyoti

Ceres B. Faraco

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

185

Wanessa Gianotti

Igor S. Miranda

Gustavo Winter

Mariana C. Teixeira

Aluno – Alessandro Sanches

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão

colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos

referentes ao Curso.

Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: a

Diretora da Faculdade de Ciências da Saúde; a Coordenadora do Curso; o

Coordenador Setorial de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências da

Saúde; o Coordenador de Práticas do Curso e os docentes selecionados pela

sua área de formação e atuação no Curso. O Colegiado de Curso, de acordo

com o art. 25 do Regimento Geral do Centro Universitário reúne-se pelo menos

uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta dos seus membros,

ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela Reitoria, ou, por

delegação da mesma, pela Diretora da Faculdade, ou por um terço (1/3) dos

membros em exercício.

As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito

(8) dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48)

horas, constando da convocação a pauta dos assuntos.

Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que

se trata de um órgão colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo

sobre assuntos referentes ao (s) curso(s) do UniRitter. Compõem essa instância

o Reitor, que a preside, o Pró–Reitor de Graduação, os Diretos das Faculdades

e de Escolas, o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo

docente, um representante dos estudantes, indicado pelo Diretório Acadêmico e

pelo representante da Mantenedora.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

186

As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-

se obrigatoriamente pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas

pelo Reitor, seu presidente nato; pela Pró-Reitora de Graduação (ProAcad),

pelos Diretores de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de

um terço (1/3) de seus membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas

de antecedência, com a indicação da matéria principal a ser tratada.

A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros

presentes. No caso de não haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda

convocação, com qualquer número de presentes. Nas decisões da

Congregação, o Reitor possui voto de qualidade.

A descrição das competências e detalhamentos de cada instância

colegiada está disponível no Estatuto e no Regimento Geral do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes

do Curso de Graduação em Medicina Veterinária:

(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE

está previsto como órgão da administração superior com funções deliberativa,

normativa e consultiva sobre o ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado

pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.

(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de

deliberação superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional,

consultiva e disciplinar, sendo instância máxima de deliberação e final de

recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do

UniRitter.

27. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

Todos os professores, ou seja, 100% dos integrantes do corpo docente

do curso de Medicina Veterinária do UniRitter possuem produções nos últimos

03 anos, com média de 12 (doze) publicações por integrante do corpo docente.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

187

É importante destacar que o curso e a instituição incentivam a produção

pesquisas e trabalhos científicos via edital interno de valorização das

publicações do corpo docente, conforme já contextualizado neste documento.

28. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo

acadêmico, realizada semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA), sua principal forma de acompanhamento. Essa avaliação é realizada

pelos professores e estudantes e inclui a avaliação dos respectivos

desempenhos nas unidades curriculares, do semestre do curso como um todo,

da turma, além das próprias autoavaliações. Aliado a isso, existe a avaliação

especial realizada pelos estudantes formandos de cada curso que avaliam o

curso como um todo, seu currículo, o desempenho de seus docentes, de suas

coordenações e da IES como um todo. A CPA conta, para ambas as avaliações,

com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos

resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado eficaz na correção de

fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do

corpo docente. Os processos avaliativos consistem na base principal para a

política de qualificação dos docentes.

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de

desenvolvimento.

A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação

institucional que assegura a presença de atores fundamentais no processo de

qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes

do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se

envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos

relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da Coordenação de Curso,

propriamente dita, cada Faculdade conta com a existência dos Coordenadores

Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, os Coordenadores de Práticas dos

Cursos. Também com base nos resultados da avaliação enquanto forma

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

188

principal de acompanhamento da ação educativa dos cursos, o UniRitter conta

com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular adotadas

pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que

realizam reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores

das formas de organização curricular desenvolvem sua ação de gestão

acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial de Ensino,

Pesquisa e Extensão das Faculdades, representam o curso na Câmara de

Ensino. O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada

por essas coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos

professores enquanto docentes universitários. O Coordenador Setorial de

Ensino, Pesquisa e Extensão trabalha, pois, em equipe com os coordenadores,

das formas de organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam

formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como princípio pedagógico

de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria e prática

e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise

das dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de

ensino, tendo por base os referenciais definidos institucionalmente no PPI e no

PPC do curso.

Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a

atuação do NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) da Saúde, a atuação dos

Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão, existentes em cada

Faculdade, e os Coordenadores de Práticas, de cada curso que dinamizam o

desenvolvimento dos grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações

de educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário,

apoiado pelo Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de

instituição de educação superior, o UniRitter não precisaria levar a efeito especial

investimento em pesquisa ou extensão, já que, como diz esse decreto, deve

caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela qualificação de seu

corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade escolar.

Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em

extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

189

Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção

de seu nível de excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do

UniRitter, interessada principalmente na qualificação do ensino superior

oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais

das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no

cumprimento de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem

consistem, sem dúvida, em políticas de qualificação do corpo docente da

Instituição.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação

docente, aponta-se como muito importante a ação decorrente do o Programa

Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente,

vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse programa é

desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais

sejam:

(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto

sensu (Doutorado).

(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia

universitária.

(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a

atualização na docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira

forma de capacitação do programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do

plano de carreira. De acordo com o referido documento é compromisso

permanente do UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e avaliação

do desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua

própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e

objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação

docente leva em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido

programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

190

extensivamente durante os semestres letivos como através de eventos de

caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). Essa parte

geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica,

a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do

processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos,

demanda o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário

do professor. Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa

para sua participação, previsão de substituição para aulas que devesse

desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela

coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad

que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro

Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de

Desenvolvimento de Lideranças, para a qualificação dos Coordenadores de

Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de

graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de

cursos on line, pela Laureate, com a seguinte programação (Tabela 30-1):

Tabela 28-1. Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

191

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo

da Biblioteca (livros, periódicos, ebooks, filmes.) mantém os docentes em

constante contato com as novas produções intelectuais.

O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de

seus artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos

tecnológicos e outros selecionadas pelas respectivas comissões editoriais,

nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).

28.1 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE NO

ÂMBITO DA SAÚDE (NAP-SAÚDE)

O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP-Saúde) configura-se como

espaço de apoio ao trabalho docente, promovendo ações educacionais de

desenvolvimento docente, oferecendo ferramentas para a melhoria do

processo de ensino aprendizagem, tendo a qualidade do ensino superior

como objetivo principal de suas ações embasada no Modelo Laureate de

Aprendizagem.

O NAP-SAÚDE promove a qualificação acadêmica e atualização

pedagógica do corpo docente da Faculdade de Ciências da Saúde do

UniRitter. Acompanha a legislação educacional e as diretrizes curriculares

nacionais e institucionais. Capacita o docente semestralmente no modelo

MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CH

CERTIFICADO LAUREATE EM

ENSINO APRENDIZAGEM NO

ENSINO SUPERIOR

CH

Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas20 h

Ensino Centrado no Estudante -

(Módulo II)20 h

Aprendizagem Baseada em

Problemas20 h

Ferramentas de Aprendizagem -

(Módulo III)20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I20 h

Ferramentas de Avaliação -

(Módulo IV)20 h

Aprendizagem Orientada a

Projetos I20 h

Ferramentas Tecnológicas -

(Módulo V)20 h

TOTAL 100h TOTAL 110h

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

192

acadêmico Laureate de ensino em saúde e oferece o apoio continuado, por

meio de uma equipe de especialistas que oferecem suporte pedagógico no

preparo das aulas teóricas e práticas.

O NAP tem sua equipe quatro integrantes com função de apoiar os

professores da Saúde na implementação do Modelo Acadêmico de Ensino em

Saúde Laureate. Essa é equipe é formada por quatro Líderes de áreas de

referência para a Rede. A professora Drª Rafaela Jarros Missel integra essa

equipe no quesito de Educação Interprofissional, já professora Drª Wanessa

Gianotti responsável pelo alinhamento e acompanhamento do eixo de

Estrutura e Função e consolidação da nova anatomia, e conta com apoio da

Professora Drª Patrícia Graef responsável pelo eixo de Práticas e Habilidades

que tem por finalidade o auxílio a professores na construção dos Cadernos

das Unidades Curriculares (Plano de Ensino e Plano de Aula) e roteiros de

simulação. Já a professora Mcs Marina Azambuja é responsável pelo

gerenciamento, compras de materiais e equipamentos e montagem das aulas

nos laboratórios da saúde

O Modelo Acadêmico Laureate de Ensino em Saúde está baseado em

competências internacionalmente aceitas para profissionais da saúde,

formação de excelência do estudante, acreditação nacional e internacional e

o trabalho em comunidades de saúde e ação social.

Para atender a base do Modelo Laureate de ensino em saúde há uma

estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo, são eles:

A nova Estrutura e Função,

A Integração Curricular e a Educação Interprofissional,

A Simulação e outras Metodologias Ativas,

As Parcerias Externas fortes e a alta qualidade em Rotações

Clínicas (ou Educação Clínica Profissional).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

193

A integração curricular tem a finalidade de promover uma espiral de

conhecimentos onde as unidades trabalham conhecimentos relacionados e

que quando integrados levam ao discente a um conhecimento aprofundado e

significativo. Soma-se a educação interprofissional, que oferece ao estudante

o entendimento e a vivência de um ambiente profissional onde o trabalho,

principalmente da área da saúde, se dá em equipes formadas por diferentes

profissionais atuando na promoção da saúde. Esse eixo conta com apoio

constante do NAP-SAÚDE para que essas práticas sejam realizadas de

maneira sincronizada e organizada.

A simulação é uma metodologia aplicada às unidades curriculares

profissionalizantes dos cursos da saúde. A equipe do NAP-SAÚDE oferece

apoio ao docente na construção de cenários de simulação que agreguem

conhecimento de experiências vivenciadas na prática profissional em um

ambiente controlado. Além disso, o apoio também ocorre na elaboração das

práticas de habilidades que tem a função de promover o aprendizado de uma

habilidade profissional de forma repetitiva sem causar qualquer tipo de dano

por se tratar de modelos sintéticos e simuladores.

As parcerias externas são estabelecidas para que os estudantes

tenham a oportunidade de vivenciar e praticar o aprendizado em um ambiente

profissional. Essas parcerias fortalecem a importante relação entre o meio

acadêmico e profissional; dessa forma, o ensino está conectado diretamente

com as demandas do mercado de trabalho de forma dinâmica e atualizada. A

proximidade da academia com o mercado de trabalho é parte importante na

formação de um profissional de excelência e que atende as demandas de

mercado de trabalho. O estabelecimento desses parecerias está diretamente

relacionado ao eixo das Rotações Clínicas e tem no NAP-SAÚDE o apoio

necessário para a realização das atividades externas.

A Educação Clínica Profissional aplica-se nas unidades curriculares

profissionalizantes dos cursos da saúde que contam com atividades práticas

em estabelecimentos de atendimento em saúde. O apoio aos docentes

consiste na elaboração dos convênios de parceria com os estabelecimentos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

194

de atendimento em saúde que são considerados referências de boas práticas

profissionais pelos coordenadores e docentes dos cursos envolvidos. A

organização e agendamento das atividades práticas da unidade curricular nos

locais conveniados é realizada conforme a capacidade de discentes e carga-

horária acordada pelo parceiro. O apoio oferecido pela equipe tem por objetivo

contribuir para que as experiências prévias ou concomitantes as práticas

profissionais em estabelecimentos parceiros promovam aprendizado

profundo e pautado nas diretrizes nacionais dos cursos.

Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios

recebem auxilio da equipe do NAP-SAÚDE desde a verificação da

disponibilidade de horário, agendamento para o uso, solicitação de

equipamentos, pedidos de insumos até a organização do cenário da prática

que será realizada. Os docentes também podem requerer auxilio para

conhecer as normas de biossegurança de cada um dos laboratórios da saúde.

Todos os integrantes do NAP-SAÚDE estão dispostos a dar suporte ao

longo de todo o semestre na construção dos planos de ensino, plano de aula,

roteiros de prática, na inserção de metodologias que promovam o aprendizado

ativo, na avaliação pautada nos objetivos de aprendizagem e na diversificação

de ferramentas de ensino.

195

INFRAESTRUTURA

29. ESPAÇOS DOCENTES

29.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO

INTEGRAL

Os professores de tempo integral do Curso de Medicina Veterinária

possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus.

Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e

comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores

com acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os professores em tempo integral integrantes da equipe de Coordenação

possuem uma sala com três (3) postos de trabalhos, com computadores

conectados à Internet e com acesso a duas impressoras, localizada no prédio 4.

Os docentes possuem ainda a sua disposição duas salas de reuniões para

pequenos grupos de professores e para recepcionar estudantes e visitantes. A

sala fica disponível no quarto andar do prédio 4, localizada ao lado da sala de

Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa retangular de reuniões, cadeiras,

acesso à internet e recursos multimídia.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam

disponíveis nos três turnos de funcionamento do campus.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

196

29.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E

SERVIÇOS ACADÊMICOS

O coordenador do Curso de Medicina Veterinária possui um gabinete

específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende

plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala

possui computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua

disposição.

29.3 SALA DOS PROFESSORES

As salas dos professores atende plenamente aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e

comodidade.

As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de

acesso à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio

aos Docentes, conjugado à sala dos professores. A sala dos professores do

prédio 7, a mais utilizada pelos professores do Curso, será futuramente

ampliada. O campus ainda possui uma sala de professores em cada prédio do

campus FAPA, que também podem ser utilizadas pelos docentes do Curso.

As salas dos professores também possuem um espaço de convivência

com poltronas e armários para guarda de material, banheiros privativos.

Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição,

café, água filtrada e gelada e de fácil acesso.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

197

30. ESPAÇOS DISCENTES

30.1 SALA DE AULA

Todas as salas de aula do Curso de Medicina Veterinária atendem de

maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas previstas

e autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena,

conservação e comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

mesas;

cadeiras estofadas;

computador;

caixa de som

projetor multimídia;

acesso à Internet (cabo e wifi);

quadro branco;

ventiladores;

ar condicionado.

30.2 ACESSO DOS ESTUDANTES À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A infraestrutura do Curso de Medicina Veterinária do UniRitter atende de

maneira excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática

no que tange a quantidade de equipamentos relativa ao número total de

usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política de

atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as

dependências do campus, sendo disponibilizada para toda a comunidade

acadêmica.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

198

Os estudantes têm acesso aos computadores nos WebSpace de uso livre

localizados no prédio 1, 3, 6 e 7, total de 34 computadores. O Campus ainda

possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 370

computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise e Office

2016.

Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar

consultas na internet e acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas

suas informações acadêmicas.

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta

pedagógica do curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por

exemplo, os Laboratórios de Estrutura e Função, possuem computadores e

tablets disponíveis para os estudantes, permitindo a dinamização das atividades

de ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades

curriculares.

31. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

As ementas e bibliografias básicas de uma unidade curricular

representam a essência de conteúdos que serão explorados com os estudantes.

Os livros, de modo geral, expõem todo, ou grande parte do conteúdo de uma

unidade e permitem ao estudante manter-se em dia com os conteúdos

lecionados em sala de aula.

Mas há limitações pois, nenhum livro é completo e nenhuma obra ensina

tudo e nem responde a todas as perguntas. Assim, os livros da bibliografia básica

não são exclusivos e requerem consulta a outras fontes.

A bibliografia complementar, por sua vez, é utilizada para possibilitar o

aprofundamento do estudo acerca de certos aspectos ou pontos do conteúdo.

Não se trata de uma bibliografia secundária; ao menos não no sentido de sua

relevância. Em alguns casos, textos da bibliografia complementar são de leitura

indispensável.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

199

31.1 PRIMEIRO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Desenvolvimento Humano e Social

Período (semestre) 1º semestre

Carga horária 88h

Descrição (ementa) Reflexão sobre o homem e o conhecimento: religião, senso

comum, arte, ciência, filosofia. O homem e o espaço

geográfico: o meio natural, o meio técnico, o meio técnico-

cientifico-informacional. As mudanças da vida humana nos

espaços sociais, rurais e urbanos. O homem e a evolução

tecnológica nas transformações das sociedades: as

tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais. Os

desafios humanos na sociedade do conhecimento.

Bibliografia básica

1. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed., rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. 159 p.

2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-85-63899-26-2.

3. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-02717-4.

Bibliografia complementar

1. COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2015. 192 p. ISBN 978-85-249-2335-7.

2. IYDA, Massako. Cem anos de sáude pública: a cidadania negada. São Paulo: Ed. da UNESP, 1993.

3. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.

4. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38.ed.59ºreim. São Paulo: Brasiliense, 2002. 98 p. (Coleção primeiros passos ; 57) ISBN 85-11-01057-2.

5. PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN 978-85-8055-216-4.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

200

Componente (unidade curricular)

Processos Biológicos

Período (semestre) 1º semestre

Carga horária 132 horas

Descrição (ementa) Análise da organização, estrutura e função dos seres vivos

com ênfase nos componentes celulares e moleculares.

Principais vias metabólicas e a transmissão das

informações genéticas.

Bibliografia básica

1. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. xxvi, 838 p.

2. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. xxxvi, 1427 p. ISBN 978-85-8271-422-5.

3. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xxx, 1298 p. ISBN 978-85-8271-072-2.

Bibliografia complementar

1. HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. vii, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2.

2. NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson & Thompson: genética médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. xiii, 546 p. ISBN 978-85-352-8400-3.

3. DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Blucher, 2011. 1252 p. ISBN 978-85-212-0592-0.

4. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. xiv, 389 p. ISBN 978-85-277-1203-3.

5. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Componente (unidade curricular)

Corpo Animal I

Período (semestre) 1º semestre

Carga horária 132 horas

Descrição (ementa) Integra os aspectos morfológicos estruturais microscópicos

(histologia) dos tecidos conjuntivos (propriamente dito,

ósseo, cartilaginoso, adiposo), do tecido nervoso e do tecido

muscular, com os aspectos morfológicos estruturais

macroscópicos (anatomia e imagenologia) constituintes do

Aparelho Locomotor (ossos, articulações e músculos) e do

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

201

Sistema Nervoso (central e periférico), correlacionando a

estrutura com a função e identificando as variações

anatômicas existentes entre as espécies domésticas

(carnívoro, equino, suíno e ruminantes) de maneira a

conduzir a aquisição de conhecimentos que fundamentarão

o ensino de disciplinas aplicadas.

Bibliografia básica

1. KONIG, H.E; LIEBICH, H. Anatomia dos animais doméstico. Texto e atlas colorido. 6.Ed. Artmed, Porto Alegre, 2016.

2. CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.; Histologia Básica, Guanabara Koogan, 12. Ed., 2013.

3. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Bibliografia complementar

1. CARVALHO, C.F. Ultrassonografia em pequenos

animais. Ed. Rocca, 1ed., 2004

2. KEALY, J.K. Radiologia e ultrassonografia do cão e

do gato. 3ed., 2005

3. SAMUELSON, D. A. Tratado de Histologia

Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

4. SCHEBITZ, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do

Cão e do Gato, Ed. Manole, São Paulo, 5ed., 2000.

5. TICER, J.W. Técnicas Radiológicas na prática veterinária. Ed. Rocca, SP, 2ed. 1987.

Componente (unidade curricular)

Práticas Veterinárias I

Período (semestre) 1º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade curricular promove a avaliação crítica sobre

alguns dos principais aspectos comportamentais

correlacionados ao dia a dia da profissão do médico

veterinário e seus locais de atuação em grandes animais,

assim como, permite que o aluno desenvolva intimidade

com as espécies de animais de grande porte de importância

zootécnica. Aborda conceitos necessários a comunicação a

campo e, apoia o desenvolvimento de competências ligadas

a abordagem e contenção, exame clínico parcial

(anamnese, histórico e exame físico geral), vias de

administração de medicamentos, coleta de materiais e

primeiros socorros em grandes animais de interesse

zootécnico.

Bibliografia básica 1. DIRKSEN, G.; GRÜNDER, H. D.; STÖBER, M.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

202

Rosenberger: Exame Clínico dos Bovinos. 3° ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 419, 1993. 2. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte

do diagnóstico. 3°ed. São Paulo: ROCA, p. 640, 2014.

3. SPEIRS, V. C. Exame Clínico dos Equinos. Rio Grande do Sul: Artes Médicas Sul - ARTMED, p.240, 1999.

Bibliografia complementar

1. GARCIA, M. Manual de Semiologia e Clínica dos Ruminantes. São Paulo: Livraria Varela, p.185, 1996.

2. ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicine. Philadelphia: W. B. Saunders, 2000.

3. ROCKETT, J., BOSTED, S. Procedimentos clínicos

veterinários na prática de grandes animais. 1 ed. São Paulo: Cengage Learning. p. 576, 2012.

4. ROSENFELD, A. J. Prática Veterinária: Uma

abordagem didática. 1 ed. São Paulo: ROCA. p. 506, 2010.

5. SMITH, B. P. Large Animal Internal Medicine. 4° ed. Philadelphia: Mosby Elsevier, 2009.

31.2 SEGUNDO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Agressão e defesa em Medicina Veterinária I

Período (semestre) 2º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade curricular aborda, de maneira multidisciplinar,

fundamentos sobre os agentes infecciosos e parasitários,

assim como os mecanismos de defesa do sistema imune

associados à manutenção da saúde em Medicina

Veterinária.

Bibliografia básica

1. HIRSH, D.C. & ZEE, Y.C. Microbiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 446p.

2. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. 4ª ed. São Paulo: Ícone, 2004. 607p.

3. TIZARD, I.R. Imunologia Veterinária. 6ª ed. São Paulo: Roca, 2002. 532p.

Bibliografia complementar

1. QUINN, P. J. Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas. São Paulo: Artmed Editora, 2005. 512p.

2. FOREYT, W.J. Parasitologia Veterinária. 5ª ed. São Paulo: Roca, 2005. 240p.

3. TORTORA, J. G.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2012.

4. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 545p.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

203

5. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. 1ª ed. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.1. 1238p.

Componente (unidade curricular)

Corpo Animal II

Período (semestre) 2º semestre

Carga horária 132 horas

Descrição (ementa) Integra os aspectos morfológicos estruturais microscópicos

(histologia) e macroscópicos (anatomia e imagenologia)

constituintes dos sistemas circulatório, respiratório,

digestório, urinário, genital feminino, genital masculino e do

tecido epitelial, correlacionando a estrutura com a função e

identificando as variações anatômicas existentes entre as

espécies domésticas (carnívoro, equino, suíno e

ruminantes) de maneira a conduzir a aquisição de

conhecimentos que fundamentarão o ensino de disciplinas

aplicadas.

Bibliografia básica

1. KONIG, H.E; LIEBICH, H. Anatomia dos animais doméstico. Texto e atlas colorido. 6.Ed. Artmed, Porto Alegre, 2016.

2. CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.; Histologia Básica, Guanabara Koogan, 12. Ed., 2013.

3. DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G. Tratado de anatomia veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Bibliografia complementar

1. CARVALHO, C.F. Ultrassonografia em pequenos

animais. Ed. Rocca, 1ed., 2004

2. KEALY, J.K. Radiologia e ultrassonografia do cão e

do gato. 3ed., 2005

3. SAMUELSON, D. A. Tratado de Histologia

Veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

4. SCHEBITZ, H. Atlas de Anatomia Radiográfica do

Cão e do Gato, Ed. Manole, São Paulo, 5ed., 2000.

5. TICER, J.W. Técnicas Radiológicas na prática veterinária. Ed. Rocca, SP, 2ed. 1987.

Componente (unidade curricular)

Práticas Veterinárias II

Período (semestre) 2º semestre

Carga horária 66 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

204

Descrição (ementa) A unidade curricular promove a avaliação crítica sobre

alguns aspectos comportamentais nos locais de atuação do

Médico Veterinário em pequenos animais, assim como,

permite o estudo das ferramentas do exame clínico parcial

(anamnese, histórico e exame físico geral) como parte

essencial do atendimento clínico nas espécies canina e

felina, assim como, desenvolvimento de raciocínio para

cálculos em rotina clínica. Também serão abordadas a

execução de procedimentos ambulatoriais e manobras de

suporte básico à vida.

Bibliografia básica

1. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte

do diagnóstico. 3°ed. São Paulo: ROCA, p. 640, 2014.

2. CROW, Steven E.; WALSHAW, Sallu O.; BOYLE,

Jennifer E. Manual de procedimentos clínicos em

cães, gatos, coelhos e roedores. 3.ed. São Paulo:

Roca, 2011. 360 p. ISBN 978-85-7241-935-2.

3. BIRCHARD, Stephen J.; SHERDING, Robert G. Manual Saunders: clínica de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Roca, 2008c. xxiii, 2048 p. ISBN 978-85-7241-766-2.

Bibliografia complementar

1. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.

2. ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. v.2 ISBN 978-85-277-0901-9.

3. RABELO, Rodrigo. Emergências de pequenos animais: condutas clínicas e cirúrgicas no paciente grave. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. xxiv, 1160 p. ISBN 978-85-352-4754-1.

4. BUDRAS, Klaus-Dieter; MCCARTHY, P. H.; HOROWITZ, Aaron; BERG, Rolf. Anatomia do cão: texto e atlas. 5.ed. São Paulo: Manole, 2012. 1 recurso online ISBN 9788520447529 (Online

5. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.

Componente (unidade curricular)

Processos Biológicos do Organismo animal

Período (semestre) 2º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade curricular aborda a organização, estrutura e

função dos seres vivos com ênfase nos componentes

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

205

celulares e moleculares, discutindo a dinâmica das

principais vias metabólicas, químicas e bioquímicas, além

da transmissão das informações genéticas.

Bibliografia básica

1. NELSON, D. L.; Cox, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1328 p.

2. BAYNES, J.W.; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica, 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier. 2015, 664 p;

3. GONZALEZ F.H.D; SILVA. S.C. Introdução à Bioquímica Clínica Veterinária, 2ª edição, Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.

Bibliografia complementar

1. METRY, B. Bioquímica Veterinária. 2.ed. São Paulo: Robe editorial, 2003.

2. DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Tradução da 6ªed. Americana. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 2007.

3. MORAN, L.A.; HORTON, H.R.; SCRIMGEOUR, K.G., PERRY, M.D. Bioquímica. Perason, 2013.

4. COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

5. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.

Componente (unidade curricular)

Ética e Bem estar animal

Período (semestre) 2º semestre

Carga horária 88 horas

Descrição (ementa) A disciplina aborda o papel e a responsabilidade do médico

veterinário frente às questões de saúde única, ambiência,

adaptação animal e fundamentos de comportamentos

espécie-específicos. Apresenta conceitos e aplicações da

ciência do bem-estar animal, e fornece ferramentas para

avaliar as condições e estado de bem-estar dos animais.

Também, apresenta estratégias para prevenir condições de

sofrimento, dor e estresse. Trata de aspectos éticos, sobre

as normativas e código de ética da profissão do Médico

Veterinário e das principais Legislações vigentes que

envolvem a atuação do profissional.

Bibliografia básica

1. BROOM, D. M.; FRASER, A.F. Comportamento e bem-estar de animais domésticos. 4.ed. Barueri: Manole, 2010. 438 p. ISBN 978-85-204-2792-7.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

206

2. FRASER, David. Compreendendo o bem-estar animal: a ciência no seu contexto cultural. Londrina: Eduel, 2012. xv, 434 p. ISBN 978-85-7216-603-4.

3. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0..

Bibliografia complementar

1. SINGER, Peter. Ética prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 399 p. (Coleção biblioteca universal). ISBN 85-336-1668-6.

2. FARACO, Ceres Berger; SOARES, Guilherme Marques (Org.). Fundamentos do comportamento canino e felino. São Paulo: MedVet, 2013. 242 p. ISBN 978-85-62451-22-5.

3. SANTOS, Márcio Ricardo Costa dos. Desempenho sustentável em medicina veterinária: como entender, medir e relatar. Rio de Janeiro: L.F. Livros, 2010. 186 p. ISBN 978-85-89137-15-7.

4. HELLEBREKERS, Ludo J. (Ed.). Dor em animais: uma abordagem com orientação prática para um controle eficaz da dor em animais. Barueri: Manole, 2002. 166 p. ISBN 85-204-1230-0.

5. GRANDIN, Temple; JOHNSON, Catherine. O bem-estar dos animais: proposta de uma vida melhor para todos os bichos. Rio de Janeiro: Rocco, c2009. 334 p. ISBN 978-85-325-2519-2.

6. SILVA, José Carlos Peixoto Modesto da et al. Bem-estar do gado leiteiro. Viçosa: Aprenda Fácil, 2012. 125 p. ISBN 978-85-62032-52-3.

7. HUBRECHT, R. The welfare of animals used in research: practice and ethics. Ames: Wiley-Blackwell, 2014. x, 271 p. (UFAW animal welfare series). ISBN 978-1-1199-6707-1.

8. APPLEBY, Michael C. (Ed.) et al. Animal Welfare. 2nd ed. Boston: 2011. 328 p. ISBN 9781845936594.

9. TANNENBAUM, Jerrold. Veterinary ethics: animal welfare, client relations, competition, and collegiality. 2. ed. St. Louis: Mosby, 1995. 615 p. ISBN 0-8151-8840-4.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

207

31.3 TERCEIRO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Agressão e defesa em Medicina Veterinária II

Período (semestre) 3º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade Curricular aborda, de maneira multidisciplinar,

conhecimentos específicos sobre a biologia, a

patogenicidade e os recursos necessários para estruturar o

diagnóstico presuntivo e laboratorial dos principais agentes

infecto-parasitários, assim como a resposta imunológica do

hospedeiro.

Bibliografia básica

1. FLORES, Eduardo Furtado (Org.). Virologia veterinária: virologia geral e doenças víricas. 2.ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2012. 1007 p. ISBN 978-85-7391-179-4

2. RIBEIRO, Cláudia de Mello (Org.). Enfermidades parasitárias por protozoários em pequenos animais. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 149 p. ISBN 978-85-8411-012-4

3. TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, Richard. Parasitologia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2010. xxiv, 742 p. ISBN 978-85-277-1568-3.

4. HIRSH, Dwight C.; ZEE, Yuan Chung. Microbiologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. x, 446 p. ISBN 978-85-277-0784-8.

5. KENNEDY, Melissa; CHENGAPPA, M.M. (Ed.). Microbiologia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2016. 1 recurso eletrônico ISBN 978-85-277-2825-6

Bibliografia complementar

1. MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 14.ed. Porto Alegre: Artmed, c2016. 1 recurso online ISBN 9780321897398.

2. HOLT, John G. et al. Bergey's manual of determinanative bacteriology. 9nd ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, c2000. xviii, 787 p. ISBN 978-0-683-00603-2.

3. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008. xiv, 883 p. ISBN 978-85-277-1406-8

4. SONGER, Joseph Glenn; POST, Karen W. Veterinary microbiology: bacterial and fungal agents of animal disease. Estados Unidos: Elsevier Saunders, c2005. xiv, 434 p. ISBN 978-0-7216-8717-9.

5. NEVES, David Pereira et al. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. ISBN 978-85-388-0072-9.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

208

Componente (unidade curricular)

Terapeutica Medicamentosa

Período (semestre) 3º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) Aprendizado dos conceitos básicos de farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção de drogas) e de farmacodinâmica (locais de ação dos fármacos), relacionados com a biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações medicamentosas. Discussão da terapêutica medicamentosa aplicada para reparar as disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.

Bibliografia básica

1. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.). Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p. ISBN 978-85-8055-226-3

2. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii ISBN 978-85-277-1593-5.

3. CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-65852-65-4.

4. RANG, H. P; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M. Rang & Dale Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xxv, 778 p. ISBN 978-85-352-4172-3.

Bibliografia complementar

1. STORPIRTIS, Sílvia et al. Farmacocinética: Básica e Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. 1 recurso online ISBN 978-85-277-1896-7.

2. LARINI, Lourival. Fármacos & medicamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008. 1 recurso online ISBN 978-85-363-1385-6.

3. ALLEN JR., Loyd V.; POPOVICH, Nicholas G.; ANSEL, Howard C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. xii, 716 p. ISBN 978-85-65852-84-5.

4. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.

5. FONTES, Olney Leite (Ed.). Farmácia homeopática: teoria e prática. 4.ed. Barueri: Manole, 2013. 396 p. ISBN 9788520434772.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

209

Componente (unidade curricular)

Melhoramento Genétito Animal

Período (semestre) 3º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade de ensino enfoca a obtenção de conhecimentos

de bases e métodos de melhoramento genético animal e

sua importância na saúde, qualidade e produtividade dos

animais de companhia e de interesse econômico. Qualifica

o aluno para a exploração e remanejamento genético de

animais potencialmente úteis à produção animal e à

promoção da saúde na criação.

Bibliografia básica

1. WATSON, James D. et al. Biologia molecular do gene. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 878 p. ISBN 978-85-8271-208-5.

2. QUEIROZ, Sandra Aidar de. Introdução ao melhoramento genético de bovinos de corte. Guaíba: Agrolivros, 2012. 152 p. ISBN 978-85-98934-12-9.

3. OTTO, Priscila Guimarães. Genética básica para veterinária. 5.ed. São Paulo: Roca, 2012. xiv, 322 p. ISBN 978-85-4120-004-2.

4. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. xxxv, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3

5. PIMENTEL, Márcia Mattos Gonçalves; GALLO, Cláudia Vitória de Moura; SANTOS-REBOUÇAS, Cíntia Barros. Genética essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2013. xii, 296 p. (Série Essencial / Organização, Carlos Alberto Mourão Júnior, Dimitri Marques Abramov). ISBN 978-85-277-2189-9.

Bibliografia complementar

1. GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à genética. 10.ed. xix, 710 p. ISBN 978-85-277-2191-2.

2. LAZZARINI NETO, Sylvio. Reprodução e melhoramento genético. 2. ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000. 86 p. (Coleção lucrando com a pecuária ; 11). ISBN 85-88216-59-0.

3. GAMA, Luís Telo da. Melhoramento genético animal. Lisboa: Escolar, 2002. 306 p.

4. EUCLIDES FILHO, Kepler. Melhoramento genético animal no Brasil : fundamentos, história e importância. Campo Grande: Embrapa, 1999. 63 p. (Gado de Corte (Embrapa)). ISBN 85-297-0054-6.

5. ELER, Joanir Pereira. Teorias e métodos em melhoramento genético animal: I bases do melhoramento genético animal. Pirassununga: [s.n.], 2014. 249 p.NEVES, David Pereira et al. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. xv, 592 p. ISBN 978-85-388-0072-9.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

210

Componente (unidade curricular)

Cadeias produtivas em Medicina Veterinária

Período (semestre) 3º semestre

Carga horária 88 horas

Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda com uma visão prática, toda a cadeia produtiva de produtos de origem animal, desde sua produção, todas as transformações que possam sofrer durante o processo, até sua comercialização enquanto produto finalizado. Enfoca toda a cadeira de produção de produtos advindos das mais variadas espécies animais.

Bibliografia básica

1. VALLE, Ezequiel R. (ed.) Boas práticas agropecuárias - bovinos de corte. -- 1. ed. 2. impr. -- Campo Grande, MS : Embrapa Gado de Corte, 2007, 86 p. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/7.pdf

2. LANA, G. R. Q. Avicultura. Campinas: Editora Rural, 2000, 268p.

3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS. Produção de suínos - Teoria e Prática. ABCS, 2014. 908p. Disponível em <http://abcs.org.br/informativo-abcs/1823-abcs-disponibiliza-acesso-gratuito-ao-livro-producao-de-suinos>

Bibliografia complementar

1. EMBRAPA. Boas práticas agropecuárias na produção leiteira – Parte I – Brasília, DF:Embrapa Transferência de Tecnologia, 2005, 39 p. : il. In http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/5.pdf

2. EMBRAPA. Boas práticas agropecuárias na produção leiteira – Parte II. – Brasília, DF: Embrapa Transferência de Tecnologia, 2005, 20 p. : il. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/6.pdf>

3. VALENTIN, C.V. et al. (eds). Aquicultura no Brasil: bases para um desenvolvimento sustentável. CNPq - Ministério da Ciência e Tecnologia, Brasília, 2000, 399p. .

4. MORENG, R. E.; AVENS, J. S. Ciência e produção de aves. São Paulo: Roca, 1990.

5. CARNE BOVINA: Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cadeia produtiva da carne bovina. Antônio Márcio Buainain e Mário Otávio Batalha (coordenadores). – Brasília : IICA : MAPA/SPA, 2007.

Componente (unidade curricular)

Função e disfunção dos Sistemas I

Período (semestre) 3º semestre

Carga horária 66 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

211

Descrição (ementa) Aborda os fundamentos da homeostase e o funcionamento

e os mecanismos de regulação dos sistemas orgânicos,

bem como os distúrbios homeostáticos, a lesão e a morte

celular, as alterações circulatórias e hemodinâmicas, a

inflamação, as neoplasias e o reparo e a regeneração

tecidual.

Bibliografia básica

1. KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 844 p. ISBN 978-85-352-3057-4.

2. ZACHARY, James F.; MCGAVIN, M. Donald. Bases da patologia em veterinária. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xvi, 1324 p. ISBN 978-85-352-5039-8.

3. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed

Bibliografia complementar

1. REECE, William O. Anatomia funcional e fisiologia dos animais domésticos. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xi, 468 p. ISBN 978-85-7241-739-6.

2. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1 recurso online ISBN 978-85-363-2683-2.

3. TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica: fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxvii, 748 p. ISBN 978-85-277-1712-0.

4. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, c2016. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2924-6.

5. MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.2 ISBN 978-0-7020-2784-0

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212

31.4 QUARTO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Metodologia Cientifica

Período (semestre) 4º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) Estudo de diferentes formas de conhecimento e seus

métodos. Uso da metodologia científica para a

informação, organização, pesquisa, sua operacionalização

e apresentação de resultados científicos.

Bibliografia básica

1. HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

2. GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina Baseada em Evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

3. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

Bibliografia complementar

1. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-85-224-5823-3.

2. BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo: Atlas, 2012. xiii, 280 p. ISBN 978-85-224-7465-3

3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.

4. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

5. MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica. Atlas Editora: 2012.

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213

Componente (unidade curricular)

Criação e produção Animal I

Período (semestre) 4º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade de ensino abrange a bovinocultura leiteira e de

corte, a bubalinocultura, ovinocultura e caprinocultura, por

meio do estudo das diferentes raças, das particularidades

do manejo nas diferentes criações, além de articular os

atributos econômicos envolvidos na produção e

comercialização dos produtos de origem animal.

Bibliografia básica

1. MELLO, Helcio Vaz de; SILVA, José Francisco da. Criação de coelhos. 2.ed. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2012. 274 p. ISBN 978-85-63032-57-8

2. FRAPE, David. Nutrição & alimentação de eqüinos . 3.ed. São Paulo: Roca, c2008. xii, 602 p. ISBN 978-85-7241-725-9.

3. COSTA, Paulo Sérgio Cavalcanti; OLIVEIRA, Juliana Silva. Manual prático de criação de abelhas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 424 p. ISBN 85-7630-015-X.

4. PIRES, Alexandre Vaz. Bovinocultura de corte. Piracicaba: FEALQ, 2010. v.2 ISBN 978-85-7133-070-2.

5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS;. Manual brasileiro de boas práticas agropecuárias na produção de suínos. Brasília: ABCS, 2011. 140 p.

6. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA RIO GRANDE DO SUL. Guia Básico de Responsabilidade Técnica em Estabelecimentos Avícolas. Porto Alegre: CRMVRS, 200?. 38 cm.

Bibliografia complementar

1. WIESE, Helmuth. Apicultura: novos tempos. 2. ed. Guaíba: Agrolivros, 2005. 378 p. ISBN 85-98934-01-1.

2. SOUZA, Joana D'Arc Silveira. Criação de avestruz. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2004. 211 p. ISBN 85-7630-008-7.

3. BALDISSEROTTO, Bernando; GOMES, Levy de Carvalho (Org.). Espécies Nativas para a Piscicultura no Brasil. 2.ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2013. 606 p. ISBN 978-85-7391-135-0.

4. SILVA-SOUZA, Ângela Teresa (Org.). Sanidade de organismos aquáticos no Brasil. Maringa: Abrapoa, 2006. 387 p. ISBN 85-60161-00-7.

5. MCILWRAITH, C. Wayne; ROLLIN, Bernard E. (Ed.). Equine Welfare. Ames: Wiley-Blackwell, 2011. 490 p. ISBN 9781405187633.

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214

Componente (unidade curricular)

Farmacologia e Toxicologia Veterinária

Período (semestre) 4º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os diferentes mecanismos de ação dos fármacos nas diversas espécies animais e seus fundamentos básicos de ação na terapêutica clínica, além das principais substâncias tóxicas de uso doméstico, industrial, plantas e contaminantes ambientais no que diz respeito aos seus princípios ativos, prevenção, diagnóstico destas intoxicações nas diferentes espécies animais.

Bibliografia básica

1. VIANA, Fernando Antônio Bretas. Guia terapêutico veterinário. 3.ed. Lagoa Santa: CEM, c2014. 560 p. ISBN 978-85-89634-06-9.

2. NOGUEIRA, Rosa Maria Barilli; ANDRADE, Silvia Franco. Manual de toxicologia veterinária. São Paulo: Roca, c2011. 323 p. ISBN 978-85-7241-905-5.

3. TOKARNIA, Carlos Hubinger et al. Plantas tóxicas do Brasil para animais de produção. 2.ed. Rio de Janeiro: Helianthus, 2012. 566 p. ISBN 978-85-87809-03-2.

4. FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xix, 1261 p. ISBN 978-85-277-1661-1.

5. BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Giman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.

6. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8

Bibliografia complementar

1. BARROS, Ciro Moraes; DI STASI, Luiz Claudio (Ed.). Farmacologia veterinária. Barueri, SP: Manole, 2012. x, 580 p. ISBN 978-85-204-2260-1.

2. ADAMS, H. Richard (Ed.). Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. x, 1034 p. ISBN 978-85-277-0853-1.

3. WEBSTER, Cynthia R. L. Farmacologia clínica em medicina veterinária. São Paulo: Roca, 2005. 155 p. ISBN 85-7241-556-4.

4. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. xxii ISBN 978-85-277-1593-5.

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215

5. FONTES, Olney Leite (Ed.). Farmácia homeopática: teoria e prática. 4.ed. Barueri: Manole, 2013. 396 p. ISBN 9788520434772.

Componente (unidade curricular)

Função e disfunção dos Sistemas II

Período (semestre) 4º semestre

Carga horária 132 horas

Descrição (ementa) Aborda conhecimentos sobre os sistemas circulatório,

respiratório, digestório, urinário, endócrino e nervoso e

promove uma linha de raciocínio para o entendimento de

possíveis alterações da homeostasia desses sistemas bem

como da interação entre os sistemas e das diferenças entre

as espécies em busca de compreensão das doenças que

afetam tais sistemas, associado ao aprendizado prático da

necropsia.

Bibliografia básica

1. KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Ed.). Berne & Levy fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. xiv, 844 p. ISBN 978-85-352-3057-4.

2. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. São Paulo: Roca, c2011. 892 p. ISBN 978-85-7241-898-0.

3. KLEIN, Bradley G. (Ed.). Cunningham tratado de fisiologia veterinária. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 608 p. ISBN 978-85-352-7102-7.

4. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 564 p. ISBN 978-85-277-1412-9.

5. SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antonio Carlos (Org.). Patologia veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, c2016. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2924-6.

6.

Bibliografia complementar

1. HILL, Richard W.; WYSE, Gordon A.; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 1 recurso online ISBN 978-85-363-2683-2.

2. TYMOCZKO, John L.; BERG, Jeremy M.; STRYER, Lubert. Bioquímica: fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxvii, 748 p. ISBN 978-85-277-1712-0.

3. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

216

4. MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.3 ISBN 978-0-7020-2784-0.

5. DUKES fisiologia dos animais domésticos. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. xvi, 926 p. ISBN 978-85-277-1184-5.MAXIE, M Grant (Ed.). Pathology of domestic animals. 5. ed. London: Elsevier, 2007.v.2 ISBN 978-0-7020-2784-0

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217

Componente (unidade curricular)

Nutrição Animal

Período (semestre) 4º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) A disciplina aborda os principais conhecimentos relativos

aos nutrientes alimentares e necessidades nutricionais

nas diferentes fases de vida dos animais domésticos e

animais de produção. Enquadra de maneira teórica os

conceitos de mercado da nutrição animal em uma

abordagem nacional e internacional. Enfoca

conhecimentos relacionados a fisiologia da nutrição, tanto

para consumo como para metabolismo animal. Avalia

também os diferentes sistemas alimentares das espécies,

bem como as técnicas laboratoriais aplicadas para

avaliação da composição dos alimentos utilizados em

nutrição animal.

Bibliografia básica

1. BERCHIELLI, Telma Teresinha; PIRES, Alexandre Vaz; OLIVEIRA, Simone Gisele de. Nutrição de ruminantes. 2.ed. Jaboticabal: FUNEP, 2011. xxii, 616 p.

2. SAKOMURA, Nilva Kazue et al. Nutrição de não ruminantes. Jaboticabal: FUNEP, 2014. 678 p.

3. BERTECHINI, Antônio Gilberto. Nutrição de monogástricos. 2.ed. Lavras, MG: Editora UFLA, 2012. 373 p.

4. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. Vol2. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014.

5. WORTINGER, Ann. Nutrição para cães e gatos. São Paulo: Roca, 2009. xii, 236 p.

6. KOZLOSKI, Gilberto Vilmar. Bioquímica dos ruminantes. 3.ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2011. 212 p.

7. CASE, Linda P. et al. Canine and feline nutrition. Maryland Heights: Mosby, c2011. xii, 562 p.

8. CINTRA, André G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem-estar. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xiv, 337 p. ISBN 978-85-277-2975-8.

9. HAND, Michael S. et al. Small animal clinical nutrition. 5th ed. Topeka, KS: Mark Morris Institute, 2010. xxvi, 1314 p. ISBN 978-0-615-29701-9.

10. HAND, Michael S. et al. Nutrición clinica en pequeños animales. 4.ed. Bogotá: Panamericana, 2000. xxi, ISBN 0-945837-05-4.

Bibliografia complementar

1. NUTRIÇÃO CLÍNICA CANINA E FELINA: GUIA PRÁTICO DE REFERÊNCIA PARA USO

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

218

DIÁRIO NO EXERCÍCIO DA MEDICINA VETERINÁRIA. São Paulo: Nestlé, 2010. 128 p.

2. PESSOA, Ricardo Alexandre da Silva. Nutrição animal : conceitos elementares. São Paulo: Érica, 2014. 1 recurso online (Eixos). ISBN 978-85-365-2167-1.

3. CINTRA, André Galvão de Campos. O cavalo : características, manejo e alimentação. São Paulo: Roca, 2010. 1 recurso online ISBN 978-85-7241-869-0.

4. ROLIM, Antonio Francisco Martin. Produção Animal: bases da Reprodução, manejo e saúde . São Paulo: Érica, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-365-2171-8.

5. FRAPE, David. Nutrição & alimentação de eqüinos . 3.ed. São Paulo: Roca, c2008. xii, 602 p. ISBN 978-85-7241-725-9.

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219

31.5 QUINTO SEMESTRE:

Componente (unidade curricular)

Programa de Integração Saúde e Comunidade

Período (semestre) 5º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) Produção de conhecimento de diferentes áreas de atenção

em saúde e bem-estar e o aprendizado em grupos

interprofissionais, contribuindo para a formação integral do

estudante. Integração teórico-prática na promoção de

saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de

vida a partir da prática colaborativa em instituições e

comunidades.

Bibliografia básica

1. MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 4. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p. (Coleção saúde em debate; 155) ISBN 85-271-0614-2

2. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate ; 170). ISBN 978-85-64806-56.

3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

Bibliografia complementar

1. AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos, práticas e cooperação técnica. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde em debate; 164) ISBN 85-271-0685-x

2. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed. Petropolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

3. MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate; 145) ISBN 85-271-0580-2

4. TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e saúde da família . Salvador: EDUFBA, 2006. 236 p. (Sala de Aula ; 3) ISBN 85-232-0400-8

5. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p. ISBN 978-85-205-0455-0

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

220

Componente (unidade curricular)

Gestão de Clínicas e Consultórios

Período (semestre) 5º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Aplicação de temas de gestão em saúde relacionados ao

planejamento de uma unidade de negócios, enfatizando a

necessidade do empreendedorismo nesta área.

Bibliografia básica

1. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4.

1. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

2. CHIAVENATO, Idalberto.Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4ª ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.

Bibliografia complementar

1. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2

2. CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o

desemprego. 4.ed. 2005. 155 p. (Coleção FGV

prática) ISBN 85-225-0303-6

3. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas.

São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.

4. BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia completo para novos

empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155 p.

5. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-

9

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221

Componente (unidade curricular)

Tecnologia e Reprodução Animal

Período (semestre) 5º

Carga horária 132

Descrição (ementa) A disciplina aborda o histórico e evolução introduzida na

reprodução animal – a inseminação artificial- até as mais

recentes, como inseminação artificial, sincronização do cio,

superovulação, transferência de embriões, congelamento

de embriões, sexagem, fecundação in vitro, conservação

do sêmen, até as mais recentes tecnologias como a

clonagem, produção de animais transgênicos, dentre

outras. Também será abordado o manejo reprodutivo das

diferentes espécies, bem como as principais patologias do

aparelho reprodutor feminino, masculino e da glândula

mamária.

Bibliografia básica

1. GONÇALVES, Paulo Bayard Dias; FIGUEIREDO, José Ricardo de; FREITAS, Vicente José de Figueirêdo. Biotécnicas aplicadas à reprodução animal. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008. 395 p. ISBN 978-85-7241-744-0.

2. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, B. Reprodução animal. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2004. xiii, 513 p. ISBN 85-204-1222-X.

3. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.

4.

Bibliografia complementar

1. GRUNERT, Eberhard; BIRGEL, Eduardo Harry; VALE, William Gomes. Patologia e clínica da reprodução dos animais mamíferos domésticos: ginecologia. São Paulo: Varela, 2005. 551 p. ISBN 85-8551983-5.

2. Júnior,João Garcia Caramori. Manejo reprodutivo de suínos. 2.ed. Brasilia , DF: LK, c2007. 72 p. ISBN 978-85-7776-010-7.

3. OLIVEIRA, Maria Emilia Franco; TEIXEIRA, Pedro Paulo Maia; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano. Biotécnicas reprodutivas em ovinos e caprinos. São Paulo: MedVet, 2013. xxv, 305 p. ISBN 978-85-62451-21-8.

4. MCKINNON, Angus O. et al. Equine reproduction. 2. ed. United Kingdom: Wiley-Blackwell, 2011. v.1 ISBN 978-0-8138-1971-6

5. SORRIBAS, Carlos E. Atlas de reprodução canina.

São Caetano do Sul, SP: Interbook, c2006. xii, 348

p. ISBN 85-89450-05-8.

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222

Componente (unidade curricular)

Criação e Produção Animal II

Período (semestre) 5º

Carga horária 66

Descrição (ementa) A disciplina aborda a suinocultura e a avicultura, por meio

do estudo das diferentes características técnicas

produtivas, das particularidades do manejo nas diferentes

criações, além de articular os atributos econômicos

envolvidos na produção e comercialização dos produtos de

origem animal, levando em conta as medidas de promoção

do conforto e bem-estar dos animais.

Bibliografia básica

1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.

2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.

3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.

4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.

5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p

Bibliografia complementar

1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.

2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.

3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.

4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.

5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p

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223

Componente (unidade curricular)

Comunicação Clínica

Período (semestre) 5º

Carga horária 66

Descrição (ementa) A unidade de ensino visa a aprendizagem sobre o processo

de comunicação e sua natureza. Apresenta estratégias

para atender as diferentes demandas da relação

veterinário-cliente-paciente na prática clínica veterinária.

Trata da comunicação de temas difíceis: ética animal, dor,

sofrimento, enfermidade e morte. Aborda aspectos sobre o

veterinário e o cliente enquanto indivíduos: suas atitudes,

valores, emoções e habilidades.

Bibliografia básica

1. CARRIÓ, F.B. Entrevista Clínica – Habilidades de Comunicação para profissionais de Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2012, 346 p.

2. PENDLETON,D., SCHOFIELD, T., TATE, P., HAVELOCK, P. , BURMEISTER, A. T. ( tradutor). A nova consulta: desenvolvendo a comunicação entre médico e paciente. Porto Alegre: Artmed, 2011, 159 p.

3. STEWART M. BROWN JB, WESTON WW, MCWHINNEY IR. MCWILLIAM. CL, FREEMAN TR. Medicina centrada na pessoa: transformando o método clínico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017, 416 p.

Bibliografia complementar

1. ADAMS, C., KURTZ, S. Skills for communicating in Veterinary Medicine, 1 ed. United Kingdom: Otmoor Publishing, 2017, 332 p.

2. BERGER, B. A. Habilidades de comunicação para farmacêuticos: construindo relacionamento, otimizando o cuidado aos pacientes. 3 ed. São Paulo: Pharmabooks, 278 p. ADAMS, C.

3. GRAY, C.; MOFFETT, J. Handbook of Veterinary Communication Skills. United Kingdon: Blackwell Publishing Ltd, 2010, 198 p.

4. LEDUR, P.F.; LUCCHESE, F.A. Comunicação Médico-paciente: Um acordo de cooperação. 1 ed Porto Alegre: Editora AGE Ltda, 2008, 133 p.

5. STEFANELLI, M.C.; CARVALHO, E.C. de (org) A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. Barueri : Manole, 2012. 209 p

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224

31.6 SEXTO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Clínica e Conservação de Animais Silvestres

Período (semestre) 6º

Carga horária 66

Descrição (ementa) Aborda as principais enfermidades, aspectos clínicos,

biológicos e manejo dos animais silvestres. Desenvolve e

aborda os fatores essenciais para a conservação das

principais espécies silvestres nativas da região.

Bibliografia básica

1. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014. v.1 ISBN 978-85-277-2618-4.

2. CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos (Org.). Tratado de animais selvagens: medicina veterinária. 2.ed. São Paulo: Roca, 2014. v.2 ISBN 978-85-277-2618-4.

3. CARPENTER, James W. Formulário de animais exóticos. 3.ed. São Paulo: MedVet, 2010. xxiv, 578p. ISBN 978-85-62451-07-2

Bibliografia complementar

1. WEST, Gary; HEARD, Darryl J.; CAULKETT, Nigel (Ed.). Zoo animal and wildlife immobilization and anesthesia. 2nd ed. Ames: Wiley-Blackwell, 2014. xvii, 950 p. ISBN 978-0-8138-1183-3.

2. REIS, Nelio R. et al. Técnicas de estudos aplicadas aos mamíferos silvestres brasileiros. 2.ed. Rio de Janeiro: Technical Books, 2014. 317 p. ISBN 978-85-61368-42-5.

3. MADER, Douglas R.; DIVERS, Stephen J. Current therapy in reptile medicine & surgery. xxi, 462 p. ISBN 978-1-4557-0893-2.

4. KINDLOVITS, A.; KINDLOVITS, L. M. Clínica e terapêutica em primatas neotropicais. 2º edicação. Rio de Janeiro: L. F. Livros, 2009. ISBN: 8589137147

5. BAYS, Teresa Bradley; LIGHTFOOT, Teresa;

MAYER, Jorg. Comportamento de animais exóticos

de companhia: aves, répteis, mamíferos de

pequeno porte. São Paulo: Roca, 2009. 304 p. ISBN

978-85-7241-787-7.

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225

Componente (unidade curricular) Clínica complementar ao Diagnóstico I

Período (semestre) 6º

Carga horária 88

Descrição (ementa) A disciplina clínica complementar ao diagnóstico I

estabelece relação entre os métodos de diagnóstico

(imagem e laboratorial) e a rotina clínico-cirúrgica de

pequenos e grandes animais. Estabelece as indicações e

aplicações dos diferentes métodos de diagnóstico por

imagem bem como sua interpretação.

Bibliografia básica

1. THRALL DE. Textbook of veterinary diagnostic radiology. Missouri: Elsevier, 2007.

2. THRALL MA. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. São Paulo: Roca, 2007.

3. CARVALHO CF. Ultra-sonografia em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2006

Bibliografia complementar

1. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.

2. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.

3. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.). Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015., 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.

4. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.

5. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.

6. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.

7. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.

8. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de

Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.

Componente (unidade curricular) Clínica pequenos animais I

Período (semestre) 6º

Carga horária 88

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226

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além

da sua correlação com as evidências semiológicas do

acometimento orgânico, com consequente reconhecimento

do órgão ou sistema acometido, além da indicação correta

de exames subsidiários, sua interpretação e a correta

interposição terapêutica na áreas de dermatologia,

oftalmologia, sistema cardiorrespiratório e sistema

endócrino.

Bibliografia básica

1. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2015. x, 678 p. ISBN 978-85-412-0440-8.

2. TRANQUILLI, William J.; THURMON, John C.; GRIMM, Kurt A. (Ed.). Lumb & Jones: anestesiologia e analgesia veterinária. 4.ed. São Paulo: Roca, c2013. xx, 1192 p. ISBN 978-85-41-20-008-0.

3. FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia de pequenos animais. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. xx, 1619 p. ISBN 978-85-352-6991-8.

4. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643-6.

5. VIANA, Fernando Antônio Bretas. Guia terapêutico veterinário. 3.ed. Lagoa Santa: CEM, c2014. 560 p. ISBN 978-85-89634-06-9.

6. KEALY, J. Kevin; MCALLISTER, Hester. Radiologia e ultra-sonografia do cão e do gato. 3.ed. Barueri: Manole, 2005. xi, 436 p. ISBN 85-204-1294-7.

7. KANEKO, J.J.; HARVEY, J.W.; BRUSS, M.L. (eds.) Clinical biochemistry of domestic animals. 5th ed. New York: Academic Press, 1997.

Bibliografia complementar

1. KLAUMANN, Paulo Roberto (Coord.). Anestesia locorregional em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0140-7 (Online) .

2. MANN, F. A.; CONSTANTINESCU, Gheorghe M.; YOON, Hun-Young. Fundamentos de cirurgia em pequenos animais. São Paulo: Roca, c2013. 361 p. ISBN 978-85-412-0400-2.

3. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.

4. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.).

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Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. xxx, 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.

5. PULZ, Renato Silvano et al. Guia prático em anestesia veterinária. Canoas: Ed. da ULBRA, 2015. 179 p. ISBN 978-85-7528-535-0.KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.

Componente (unidade curricular) Clínica grandes animais I

Período (semestre) 6º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com

base na semiologia e avaliação dos exames

complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo

de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande

porte (ruminantes e equídeos), além da precisa

interposição terapêutica.

Bibliografia básica

1. HENDRICKSON, Dean A. Técnicas cirúrgicas em grandes animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2010. viii, 312 p. ISBN 978-85-277-1642-0

2. MASSONE, Flávio. Anestesiologia veterinária farmacologia e técnica: texto e atlas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xix, 428 p. ISBN 978-85-277-1919-3.

3. RADOSTITS, O. M.; MAYHEW, Ian G.; HOUSTON, D. M. Exame clínico e diagnóstico em veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. xii, 591 p. ISBN 978-85-277-0753-4.

4. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.

Bibliografia complementar

1. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

228

2. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.

3. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA, Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN 978-85-277-3079-2.

4. SCHUMACHER, John; MOLL, H. David. Manual de procedimentos diagnósticos em eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. 184 p. ISBN 978-85-7241-720-4.

6. MCKINNON, Angus O. et al. Equine

reproduction. 2. ed. United Kingdom: Wiley-

Blackwell, 2011. v.2 ISBN 978-0-8138-1971-6.

Componente (unidade curricular) Tecnologia de Produtos de Origem animal

Período (semestre) 6º

Carga horária 88

Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os princípios básicos e as

técnicas mais comumente aplicadas no processamento e

conservação de produtos de origem animal. Bioquímica da

carne; conservação de alimentos e tecnologias na

elaboração de alimentos de origem animal.

Bibliografia básica

1. CAMPBELL-PLATT, Geoffrey (Ed.). Ciência e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2015. xi, 536 p. ISBN 978-85-204-3427-7.

2. ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. et al. Tecnologia de alimentos: vol. 1 : componentes dos alimentos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2005. v.1 ISBN 978-85-363-0436-6.

3. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 5. ed. Barueri: Manole, 2015. 1077, [18] p. ISBN 978-85-204-3720-9.

4. FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p. ISBN 978-85-363-0652-0.

Bibliografia complementar

1. GALVÃO, Juliana Antunes; OETTERER, Marília (Coord.). Qualidade e processamento de pescado. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014. xvii, 237 p. ISBN 978-85-352-7607-7.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

229

2. CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira; VITAL, Nery Cunha; NAVARRO, Marli B. M. de Albuquerque. Biossegurança: estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. São Paulo: Santos, 2012. xiii, 175 p. ISBN 978-85-7288-844-8.

3. TRONCO, Vania Maria. Manual para inspeção da qualidade do leite. 5.ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2013 207 p. ISBN 978-85-7391-203-6.

4. KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica de Alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2008. 1 recurso online ISBN 978-85-277-1384-9.

5. NESPOLO, Cássia Regina et al. Práticas em

tecnologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed,

2015. xii, 205 p. ISBN 978-85-8271-195-8.

31.7 SÉTIMO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Bioestatística e Epidemiologia

Período (semestre) 6º semestre

Carga horária 88h

Descrição (ementa) Estudo dos conceitos relacionados à epidemiologia analítica e análise de dados estatísticos da área da saúde.

Bibliografia básica

1. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

2. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 280 p. ISBN 978-85-871-067-8

3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

Bibliografia complementar

1. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

230

Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2.

2. ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5.

3. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p. ISBN 978-85-372-0276-0.

4. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. xiv, 384 p. ISBN 978-85-363-1361-0.

5. PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p. ISBN 978-85-221-0344-7.

Componente (unidade curricular) Clínica grandes animais II

Período (semestre) 7º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com

base na semiologia e avaliação dos exames

complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo

de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande

porte (ruminantes e equídeos), além da precisa

interposição terapêutica.

Bibliografia básica

1. YAGÜE, Luis Miguel Cebrián et al. A exploração clínica dos bovinos. São Paulo: MedVet, 2014. xxiii, 461 p. ISBN 978-85-62451-29-4.

2. ROCKETT, Jody. Procedimentos clínicos veterinários na prática de grandes animais. São Paulo: Cengage Learning, c2012. x, 556 p. ISBN 978-85-221-1162-6.

3. RADOSTITS, O. M. et al. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. xxix, 1737 p. ISBN 978-85-277-0706-0.

4. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xvi ISBN 978-85-352-3672-9

5. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

231

Bibliografia complementar

1. REED, Stephen M.; BAYLY, Warwick M. Medicina interna eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. xvii, 938 p. ISBN 978-85-277-0581-3.

2. CINTRA, André Galvão de Campos. O cavalo : características, manejo e alimentação. São Paulo: Roca, 2010. 1 recurso online ISBN 978-85-7241-869-0.

3. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.

4. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.

5. MASSONE, Flávio. Anestesiologia veterinária farmacologia e técnica: texto e atlas. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xix, 428 p. ISBN 978-85-277-1919-3.

6. ROBINSON, N. Edward; SPRAYBERRY, Kim A.

(Ed.). Current therapy in equine

medicine. Philadelphia: Elsevier, c2009 1066

p.ISBN 978-1-4160-54751

Componente (unidade curricular) Clínica de pequenos animais II

Período (semestre) 7º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além

da sua correlação com as evidências semiológicas do

acometimento orgânico, com consequente reconhecimento

órgão ou sistema acometido, além da indicação correta de

exames subsidiários, sua interpretação e a correta

interposição terapêutica nas áreas de avaliação e cuidados

básicos do paciente; técnicas cirúrgicas; manejo pediátrico

e imunização; doenças infecciosas e hematopoiéticas.

Bibliografia básica

1. ETTINGER SJ; FELDMAN EC. Tratado de Medicina Interna Veterinária: Doenças do cão e do gato. Guanabara Koogan, 2004. 5°ed. 2256p.

2. MANUAL de endocrinologia em cães e gatos. 4. ed. São Paulo: Roca, 2015. 344 p. ISBN 978-85-277-2519-4.

3. NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guillermo. Medicina interna de pequenos animais. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. xxxiii, 1474 p.Guanabara Koogan, c2002. xxix, 1737 p. ISBN 978-85-277-0706-0.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

232

Bibliografia complementar

1. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643.

2. FILIPPI, Luiz Henrique. O eletrocardiograma na medicina veterinária. São Paulo: Roca, c2011. xiii, 242 p. ISBN 978-85-7288-946-9.

3. NEIGER, Reto (Ed.). Diagnóstico diferencial de pequenos animais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. xiv, 409 p. ISBN 978-85-352-4742-8

4. SCOTT DW; MILLER Jr WH; GRIFFIN CG. Small Animal Dermatology. Philadelphia Saunders, 2001. 1528p

5. TILLEY LP; GOODWIN JK. Manual de Cardiologia para Cães e Gatos. ROCA, 2002. 3°ed. 489p.

Componente (unidade curricular) Clínica complementar ao diagnóstico II

Período (semestre) 7º

Carga horária 88

Descrição (ementa) A disciplina clínica complementar ao diagnóstico II

estabelece relação entre os métodos de diagnóstico

(imagem e laboratorial) e a rotina clínico-cirúrgica de

pequenos e grandes animais, nas indicações e aplicações

dos diferentes métodos de diagnóstico por imagem

(radiográficos e ultrassonográficos) do sistema digestório,

endócrino, renal e ósseo; e as indicações de solicitação de

exames laboratoriais de diagnóstico avançado de função e

lesão renal, hepática, pancreática e muscular, bem como a

interpretação dos mesmos.

Bibliografia básica

1. THRALL DE. Textbook of veterinary diagnostic radiology. Missouri: Elsevier, 2007.

2. THRALL MA. Hematologia e bioquímica clínica veterinária. São Paulo: Roca, 2007.

3. CARVALHO CF. Ultra-sonografia em pequenos animais. São Paulo: Roca, 2006.

Bibliografia complementar

1. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.

2. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.

3. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

233

Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.

4. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.

5. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.

6. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.

7. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.

8. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de

Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.

Componente (unidade curricular) Clínica de aves e suínos

Período (semestre) 7º

Carga horária 88

Descrição (ementa) A unidade de ensino aborda os principais problemas

sanitários avícolas e suinícolas, por meio do estudo das

principais enfermidades infecciosas e não infecciosas que

acometem aves e suínos e enfermidades de interesse à

saúde pública, abordando a etiologia, epidemiologia, sinais

clínicos, patologia, diagnóstico, profilaxia, controle e

tratamento dos agentes envolvidos. Além disso, destaca os

principais procedimentos de manejo clínico e de monitoria

utilizados nas diferentes condições produtivas, articulando

os atributos econômicos envolvidos na produção e

comercialização, bem como a manutenção da saúde nos

planteis de aves e suínos.

Bibliografia básica

1. REVOLLEDO, Liliana; FERREIRA, Antonio J. Piantino (Org.). Patologia Aviária. Barueri: Manole, 2009. 510 p. ISBN 978-85-204-2058-4.

2. SOBESTIANSKY, Jurij; BARCELLOS, David (Ed.). Doenças dos suínos. 2.ed. Goiânia: Cânone, c2007. 959 p. ISBN 858763547-6.

3. ANDREATTI FILHO, Raphael Lucio. Saúde aviária e doenças. São Paulo: Roca, 2007. xiii, 314 p. ISBN 978-85-7241-652-8.

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234

Bibliografia complementar

9. KEALY JK, McALLISTER H, Diagnostic radiology and ultrasonography of the dog and cat. Missouri: Elsevier, 2005.

10. O’BRIEN TR, Radiologia de Equinos, São Paulo: Roca, 2006.

11. FELICIANO, Marcus Antonio Rossi; CANOLA, Júlio Carlos; VICENTE, Wilter Ricardo Russiano (Ed.). Diagnóstico por imagem em cães e gatos. São Paulo: MedVet, 2015. 731 p. ISBN 978-85-62451-38-6.

12. JERICÓ MM; ANDRADE NETO JP; KOGIKA MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. São Paulo: Roca, 2014. v.2. 2464p.

13. KANEKO, Jiro Jerry; HARVEY, John W.; BRUSS, Michael L. (Ed.). Clinical biochemistry of domestic animals. 6. ed. San Diego: Academic Press, Elsevier, 2008. ix, 916 p. ISBN 978-0-12-370491-7.

14. STOCKHAM, Steven L.; SCOTT, Michael A. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xii, 729 p.

15. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.

16. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina Interna de

Pequenos Animais. 6 ed. 2014. 1468p.

Componente (unidade curricular) Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal

Período (semestre) 7º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo das medidas higiênico-sanitárias adotadas em

todas as etapas de elaboração dos alimentos para garantia

de sua inocuidade e consequente preservação da saúde

pública.

Bibliografia básica

1. GOMIDE, Lucio Alberto de Miranda; RAMOS, Eduardo Mendes; FONTES, Paulo Rogério. Tecnologia de abate e tipificação de carcaças. 2.ed. Viçosa: Ed. UFV, 2014. 336 p. ISBN 978-85-7269-488-9.

2. GONÇALVES, Alex Augusto (Ed.). Tecnologia do pescado: ciência, tecnologia, inovação e legislação. Belo Horizonte: Atheneu, 2011. xvi, 608 p. ISBN 978-85-388-0197-9.

3. FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança dos alimentos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. viii, 607 p. (Nutrição e tecnologia de alimentos). ISBN 978-85-363-2705-1.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

235

4. ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. et al. Tecnologia de alimentos: v. 2 : alimentos de origem animal. v.2 ISBN 978-85-363-0431-1.

5. CAMPBELL-PLATT, Geoffrey (Ed.). Ciência e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2015. xi, 536 p. ISBN 978-85-204-3427-7.

Bibliografia complementar

1. OLIVEIRA, Maricê Nogueira de (Ed.). Tecnologia de produtos lácteos funcionais. São Paulo: Atheneu, 2009. 384 p. ISBN 978-85-388-0058-3.

2. WILSON, William G. MCIEH. Wilson's: inspeção prática da carne. 7. ed. São Paulo: Roca, 2010. 308 p. ISBN 978-85-7241-839-3.

3. PINTO, Paulo Sérgio de Arruda. Inspeção e higiene de carnes. 2. ed. Viçosa: Ed. UFV, 2014. 389 p. ISBN 978-85-7269-468-1.

4. SANTOS JUNIOR, Clever Jucene dos. Plano APPCC em estabelecimentos alimentícios: guia técnico para elaboração . Rio de Janeiro: Rubio, 2014. 149 p. ISBN 978-85-64956-57-5.

5. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria

Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de

alimentos. 5. ed. Barueri: Manole, 2015. 1077, [18]

p. ISBN 978-85-204-3720-9.

31.8 OITAVO SEMESTRE

Componente (unidade curricular)

Optativa – Identidade e Diversidade Étnico-Raciais

Período (semestre) 8º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) Estudo de questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações étnico-raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate, bem como, dos movimentos sociais e culturais relacionados com o reconhecimento das questões étnico-raciais no contexto brasileiro.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

236

Bibliografia básica

1. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica

dos direitos humanos. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598

p. ISBN 978-85-02-18738-2

2. LYRA FILHO, Roberto. O que é direito. 17. ed. São

Paulo: Brasiliense, 2006. 93 p. (Coleção Primeiros passos

;62 ;) ISBN 8511010629.

3. DIEGUES JUNIOR, Manuel. Etnias e culturas no

Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.

208 p. (Retratos do Brasil (Civilização brasileira) ; 95).

Bibliografia complementar

1. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4

2. CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.

3. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na escola: novos subsídeos para professores de 1º e 2º graus. Brasília, DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p

4. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de Justiça. Direitos dos povos indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN 978-85-85820-81-7

5. SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais nas perspectiva constitucional. 12. ed.,. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2015. 512 p. ISBN 978-85-7348-4.

Componente (unidade curricular)

Optativa - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Período (semestre) 8º semestre

Carga horária 66 horas

Descrição (ementa) Estudo dos conceitos, cultura e a relação histórica da

surdez com a língua de sinais, bem como noções

linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e

intensificadores no discurso. Legislação e a relação com a

educação de surdos. Estrutura gramatical da língua de

sinais e os aspectos culturais do cotidiano das pessoas

surdas.

Bibliografia básica

1. KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.). Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

237

e provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p. ISBN 978-85-7528-421-6

2. GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010. 87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN 9788579340017

3. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 134 p. ISBN 978-85-328-0458-7

Bibliografia complementar

1. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7

2. SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010. 367 p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-1676-4

3. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2012. 190 p. ISBN 978-85-87063-17-5

4. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-7578-079-4

5. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-0308-6

Componente (unidade curricular) Clínica de Grandes animais III

Período (semestre) 8º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com

base na semiologia e avaliação dos exames

complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo

de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande

porte (ruminantes e equídeos), além da precisa

interposição terapêutica.

Bibliografia básica

1. MCCRACKEN, Thomas O.; KAINER, Robert A.; SPURGEON, Thomas Leslie. Spurgeon

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

238

atlas colorido de anatomia de grandes animais: fundamentos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. xxi, 195 p.

2. CINTRA, André G. Alimentação equina: nutrição, saúde e bem-estar. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xiv, 337 p. ISBN 978-85-277-2975-8.

3. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA, Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN 978-85-277-3079-2.

4. DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. xvi ISBN 978-85-352-3672-9

Bibliografia complementar

1. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.

2. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.

3. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.

4. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.

5. SELAIVE-VILLAROEL, Arturo Bernardo; OSÓRIO,

José Carlos da Silveira (Org.). Produção de ovinos

no Brasil. São Paulo: Roca, c2014. xxi, 634 p. ISBN

978-85-412-0314-2.

Componente (unidade curricular) Clínica de Pequenos animais III

Período (semestre) 8º

Carga horária 176

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, além

da sua correlação com as evidências semiológicas do

acometimento orgânico, com consequente reconhecimento

órgão ou sistema acometido, além da indicação correta de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

239

exames subsidiários, sua interpretação e a correta

interposição terapêutica, além da fundamentação básica

relacionada a preparação e técnicas cirúrgicas.

Bibliografia básica

1. Fossum, T.W., Cirurgia De Pequenos Animais, Roca, 4ª Edição, 2014

2. Slatter, D. H., Manual De Cirurgia De Pequenos Animais, Manole, 3ª Edição, 2007.

3. BAINES, Stephen J.; LIPSCOMB, Vicky; HUTCHINSON, Tim. Manual de cirurgia em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2014. 349 p. ISBN 978-85-412-0411-8.

Bibliografia complementar

1. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643.

2. Piermattei, D.L., Manual de ortopedia e tratamento das fraturas dos pequenos animais , 1999.

3. BRUN, Maurício Veloso. Videocirurgia em pequenos animais. Rio de Janeiro: Roca, c2015. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2674-0.

4. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.

5. •ETTINGER SJ; FELDMAN EC. Tratado de

Medicina Interna Veterinária: Doenças do cão e do

gato. Guanabara Koogan, 2004. 5°ed. 2256p.

Componente (unidade curricular) Sanidade Animal

Período (semestre) 8º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estuda as distribuições e determinantes da saúde e do

desempenho nas populações, com base científica para

prevenir, controlar e erradicar doenças e incrementar o

bem-estar e a produtividade nas populações, considerando

as características do hospedeiro, dos agentes de doenças

e do meio ambiente. Além disso, o estudo sobre

epidemiologia e programas de sanidade animal propicia a

articulação entre a compreensão do processo saúde-

doença no âmbito de populações animais e o

desenvolvimento de estratégias para as ações de proteção,

promoção da saúde, vigilância e sanidade animal.

Bibliografia básica

1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

240

2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.

3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.

Bibliografia complementar

1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001

2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.

3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.

4. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária .São Paulo: Roca, 2007.

5. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte

do diagnóstico. ROCA, 2014. 3°ed. 640p..

Componente (unidade curricular) Anestesiologia Animal

Período (semestre) 8º

Carga horária 66

Descrição (ementa) A disciplina de Anestesiologia Veterinária aborda as

melhores práticas para a realização e uma correta

avaliação pré-anestésica, estabelecimento do risco

envolvido nos procedimentos anestésicos, além da

orientação necessário ao proprietário quanto ao preparo do

paciente e os riscos envolvidos com a correta

documentação de cada um destes momentos. Esta

disciplina também capacita o discente a realizar

procedimentos de analgesia, tranquilização, sedação e

anestesias dissociativa, geral e locorregional nas espécies

domésticas.

Bibliografia básica

1. Fantoni DT, Cortopassi SRG. Anestesia em cães e gatos. 1 ed. Roca, São Paulo, 2002

2. Massone F. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. 3 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001

3. Thurmon JC, Tranquilli WJ, Benson GJ. Lumb & Jones' Veterinary anesthesia 3ed. 1996.

Bibliografia complementar

1. Paddlefor RR. Manual de anestesia em pequenos animais 2 ed. Roca, Pão Paulo, 2001

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

241

2. Muir III et al. Manual de anestesia veterinária 3 ed. Porto alegre: Artmed Editora, 2001.

3. Jericó MM; Andrade Neto JP; Kogika MM. Tratado De Medicina Interna de Cães e Gatos. São Paulo: Roca, 2014.

4. THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e bioquímica clínica veterinária .São Paulo: Roca, 2007.

5. FEITOSA FL. (Org). Semiologia veterinária: a arte

do diagnóstico. ROCA, 2014. 3°ed. 640p.

31.9 NONO SEMESTRE

Componente (unidade curricular) Clínica de Grandes Animais IV

Período (semestre) 9º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes sintomatologias, com

base na semiologia e avaliação dos exames

complementares laboratoriais e de imagem, com o objetivo

de encerrar um diagnóstico das principais afecções que

acometem os sistemas orgânicos nos animais de grande

porte (ruminantes e equídeos), além da precisa

interposição terapêutica.

Bibliografia básica

1. FERNÁNDEZ CASASNOVAS, Antonio; CONDE AYUDA, Tomás; FONDEVILA ABENIA, Javier. A exploração clínica do cavalo. São Paulo: MedVet, 2014. xv, 192 p. ISBN 978-85-62451-25-6.

2. BERTONE, Joseph; HORSPOOL, Linda J. I. (Ed.). Equine clinical pharmacology. Edinburgh: Saunders, 2004. 397 p. ISBN 0-7020-2484-8.

3. TURNER, A. Simon; MCILWRAITH, C. Wayne. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo: Roca, 2002. xi, 341 p. ISBN 85-7241-381-2

4. MUELLER, Ralf S. Dermatologia para veterinários de eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. 86 p. ISBN 978-85-7241-705-1.

5. TAYLOR, Polly M.; CLARKE, K. W. Manual de anestesia em equinos. 2.ed. São Paulo: MedVet, 2009. 221 p. ISBN 978-85-62451-03-4.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

242

6. O'BRIEN, Timothy R. Radiologia de eqüinos. São Paulo: Roca, 2007. viii, 244 p. ISBN 978-85-7241-651-1.

Bibliografia complementar

1. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0154-4.

2. NASCIMENTO, Ernane Fagundes do; SANTOS, Renato de Lima. Patologia da reprodução dos animais domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2011. xiv, 153 p. ISBN 978-85-277-1715-1.

3. SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 950 p. ISBN 978-85-277-3080-8.

4. FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. 3.ed. São Paulo: Roca, c2014. xvi, 627 p. ISBN 978-85-412-0399-9.

5. PRESTES, Nereu Carlos; LANDIM-ALVARENGA,

Fernanda da Cruz. Obstetrícia veterinária. 2.ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, c2017. 211 p. ISBN

978-85-277-3079-2.

Componente (unidade curricular) Clínica de Pequenos Animais IV

Período (semestre) 9º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estudo e identificação das diferentes doenças passíveis de

tratamento cirúrgico, correlação com as evidências

semiológicas do acometimento orgânico, indicando-se os

exames complementares que suportem e permitam a

diferenciação individual, bem como da compreensão do

preparo anestésico e cirúrgico do paciente.

Bibliografia básica

1. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.

2. DALECK, Carlos Roberto; NARDI, Andrigo Barboza De. Oncologia em cães e gatos. 2.ed.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

243

Rio de Janeiro: Roca, c2016. xviii, 746 p. ISBN 978-85-277-2937-6.

3. RHODES, Karen Helton; WERNER, Alexander H. Dermatologia em pequenos animais. 2.ed. São Paulo: Roca, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0441-5.

Bibliografia complementar

1. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.

2. VADEN, Shelly L. et al. Exames laboratoriais e procedimentos diagnósticos em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-0-8138-1748-4.

3. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0.

4. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. Rrecurso online ISBN 978-85-412-0154-4.

5. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.

Componente (unidade curricular) Emergências e cuidados Intensivos

Período (semestre) 9º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Estuda os processos relacionados ao diagnóstico e

tratamento dos quadros emergências em pequenos

animais, assim como a intervenção médica intensivista nos

centros de tratamento intensivo veterinário.

Bibliografia básica

1. BSAVA: Manual De Cirurgia Em Caes E Gatos. 1ª Edição. Editora: Roca. 2014. 9788541204118

2. JERICÓ, Márcia Marques; ANDRADE NETO, João Pedro de; KOGIKA, Márcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2015. v.1, xx ISBN 978-85-277-2643-6.

3. LITTLE, Susan E. O gato: medicina interna. Rio de Janeiro: Roca, c2015. xviii, 1311 p.

Bibliografia complementar

1. CARROLL, Gwendolyn L. (Ed.). Anestesia e Analgesia de Pequenos Animais. São Paulo:

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

244

Manole,2012. 1 recurso online ISBN 978-85-204-5189-2.

2. TRANQUILLI, William J.; THURMON, John C.;

GRIMM, Kurt A. (Ed.). Lumb & Jones:

anestesiologia e analgesia veterinária. 4.ed. São

Paulo: Roca, c2013. xx, 1192 p. ISBN 978-85-41-

20-008-0.

Componente (unidade curricular) Zoonoses

Período (semestre) 9º

Carga horária 88

Descrição (ementa) A unidade de ensino estuda a etiologia, patogenia,

sintomas, e diagnósticos das mais diferentes doenças

comuns aos animais e ao homem. Os mecanismos de

transmissão, epidemiologia, vigilância sanitária e medidas

de prevenção e controle tem destaque no âmbito da saúde

animal como da saúde pública. Capacita os alunos para os

programas de saúde pública, controle higiênico sanitário e

epidemiológico dos alimentos de origem animal, aspectos

sociais e econômicos que visam desde a orientação e

implementação de programas eficazes nos mais diversos

ambientes.

Bibliografia básica

4. TILLEY, Larry Patrick; SMITH JR., Francis W. K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. 5.ed. Barueri, SP: Manole, 2015. 1 recurso online ISBN 978-85-204-4808-3.

5. DALECK, Carlos Roberto; NARDI, Andrigo Barboza De. Oncologia em cães e gatos. 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2016. xviii, 746 p. ISBN 978-85-277-2937-6.

6. RHODES, Karen Helton; WERNER, Alexander H. Dermatologia em pequenos animais. 2.ed. São Paulo: Roca, c2014. 1 recurso online ISBN 978-85-412-0441-5.

Bibliografia complementar

3. WILLIAMS, John; MOORES, Alison. Manual de feridas em cães e gatos. 2.ed. São Paulo: Santos, c2009. 1 recurso online ISBN 978-85-277-2546-0.

4. VADEN, Shelly L. et al. Exames laboratoriais e procedimentos diagnósticos em cães e gatos. São Paulo: Roca, c2013. 1 recurso online ISBN 978-0-8138-1748-4.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

245

5. PULZ, Renato Silvano. Ética e bem-estar animal. Canoas: Ed. da ULBRA, 2013. 167 p. ISBN 978-85-7528-519-0.

6. KHAN, Cynthia M. (Ed.). Manual Merck de Veterinária. 10.ed. Rio de Janeiro: Roca, c2013. Rrecurso online ISBN 978-85-412-0154-4.

7. Bojrab, J.M., Current Techniques In Small Animal Surgery, 2005.

Componente (unidade curricular) Saúde Coletiva em Medicina Veterinária

Período (semestre) 9º

Carga horária 88

Descrição (ementa) Aborda as dimensões das políticas de saúde e as funções

dos sistemas de saúde no Brasil e no mundo. Discute os

desafios num contexto de mudanças demográfica e

epidemiológica, além das crescentes demandas de saúde

e novas expectativas das populações. Aborda a prevenção

de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria

da qualidade de vida, não só na população humana como

animal.

Bibliografia básica

1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (Saúde em Debate;170). ISBN 978-85-64806-56.

2. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN 9788599977842.

3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-99977-97-2..

Bibliografia complementar

1. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento). ISBN 978-85-08-14791-5.

2. SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde coletiva: um campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9.

3. CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da regionalização no SUS. 2. ed.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

246

Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN 9788562844416.

4. COHN, Amélia et al. A saúde como direito e como serviço. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2015. 192 p. ISBN 978-85-249-2335-7.

5. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de

(Org.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões,

tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 229

p. ISBN 978-85-7541-183-4.

31.10 DÉCIMO SEMESTRE

A unidade Curricular do Estágio Supervisionado, que compões o décimo

semestre possui regulamento e normativas específicas, descritas no capítulo 10.

Os documentos completos estão disponíveis anexos ao PPC.

Componente (unidade curricular) Seminário Integrativo do Estágio Curricular

Período (semestre) 10º

Carga horária 40

Descrição (ementa) A disciplina possui como ênfase o aprimoramento de

competências e a interdisciplinaridade. Tem como base

casos reais, oriundos do estágio obrigatório curricular do

estudante, nas diversas áreas de atuação do Médico

Veterinário (Saúde animal, Produção animal, Saúde

pública e Negócios veterinários), estimulando o

aprendizado continuado, a integração de conhecimentos e

habilidades das ciências básicas e aplicadas, a

compreensão, a análise e a resolução de situações -

problemas reais, levando em consideração aspectos

sociais, culturais e éticos

Bibliografia básica

1. Normas para formatação de trabalhos acadêmicos: graduação, pós-graduação, dissertações e teses. Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2009. 26p.

Bibliografia complementar

1. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de

metodologia científica: teoria da ciência e iniciação

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

247

à pesquisa. 31a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

182 p.

Componente (unidade curricular) Estágio Curricular

Período (semestre) 10º

Carga horária 440

Descrição (ementa) Aplicação dos conhecimentos acumulados e criados

durante todo o curso, articulando as informações com a

aplicação prática nos mais variados setores de interesse

dos alunos, sempre realizado em entidades credenciadas

e conveniadas pela Universidade, ou mesmo nas

instalações internas da Universidade Anhembi Morumbi

relacionadas ao curso de Medicina Veterinária.

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

248

31.12 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento

pedagógico de vital importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à

extensão e pela divulgação da informação, atendendo às expectativas e

necessidades dos seus usuários, e participando ativamente do processo

educativo nele desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela priorização

dos assuntos das áreas relacionadas ao currículo acadêmico, às linhas de

pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes e

dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por

diversos tipos de materiais informacionais que servem de apoio às atividades

acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de títulos

específicos para o Curso de Medicina Veterinária, tais como: livros, periódicos,

folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e

documentos online. A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica

é processada nos recessos semestrais, a partir de:

Bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades

curriculares, com a indicação mínima de quatro (4) obras;

Análise de catálogos e índices especializados;

Livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do

website da biblioteca, de acordo com a política de complementação do

acervo, que se baseia na análise da comunidade alvo e nas diretrizes

de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso de Medicina Veterinária, o acervo contempla materiais em

obras, periódicos e DVDs, referentes a todas as áreas de conhecimento do

Curso. Levando em conta que o curso de Medicina Veterinária também aborda

temas atuais e novas tecnologias, esse acervo vem sendo constantemente

enriquecido e atualizado, em concordância com o desenvolvimento e com as

novas necessidades do curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

249

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de

exemplares da bibliografia básica em relação ao número de vagas anuais

autorizadas.

31.13 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como

parâmetro, cinco (5) livros referentes à bibliografia complementar. A biblioteca,

com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros constantes

na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso

podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, sugerir a compra de

livros, periódicos e demais materiais que complementem a formação do

conhecimento dos estudantes.

O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de

exemplares da bibliografia complementar em relação ao número de vagas anuais

autorizadas.

31.14 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas

assinaturas. Os artigos dos periódicos são indexados e disponíveis, para

consulta, via Internet, sob a forma impressa ou virtual, conforme dispositivos

previstos na legislação ministerial. A política de aquisição de periódicos é similar

a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, mediante a

sugestão de professores e estudantes, contemplando títulos indispensáveis e

complementares às áreas.

A coleção é composta tanto de periódicos nacionais, como de títulos

estrangeiros. Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A

modalidade de permuta de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de

intercâmbio com outras instituições de ensino superior. Ainda no que tange aos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

250

periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais,

bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter possui assinatura/acesso

aos periódicos por meio do portal do aluno, do professor e pela biblioteca. Os

estudantes do Curso de Medicina Veterinária podem contar com importantes

periódicos para a área da saúde, além do acesso franqueado a algumas bases

de dados, tais como: Periódicos Capes; Scopus; ScienceDirect; e base de dados

de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.

A relação de periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária

adquiridos pela biblioteca do UniRitter até o momento podem ser observados na

Tabela 33-1:

Tabela 33-1. Lista de Periódicos específicos do Curso de Medicina Veterinária UniRitter.

N° TÍTULO LINK

01 Acta scientiae veterinariae http://www.ufrgs.br/actavet/

02 Animal Feed Science and Technology

http://www.sciencedirect.com/science/journal/03778401

03 Applied Animal Behaviour Science

http://www.appliedanimalbehaviour.com/

04 Preventive Veterinary Medicine http://www.sciencedirect.com/science/journal/aip/01675877

05 Research in Veterinary Science http://www.sciencedirect.com/science/journal/00345288

06 Equine Veterinary Journal http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1001/(ISSN)2042-3306/issues

07 Pesquisa veterinária brasileira

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0100-736X&lng=en&nrm=isso

08 PLOS Neglected Tropical Diseases http://journals.plos.org/plosntds/

09 BMC veterinary research http://www.biomedcentral.com/bmcvetres

10 The Veterinary Journal http://www.sciencedirect.com/science/journal/10900233

11 Journal of the American Veterinary Medical Association http://avmajournals.avma.org/loi/javma

12 Advances in Dairy Research http://www.esciencecentral.org/journals/ArchiveADR/currentissue-advances-in-dairy-research-open-access.php

13 Journal of Feline Medicine and Surgery http://jfm.sagepub.com/content/by/year

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

251

14 Ciência Rural http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0103-8478&lng=pt&nrm=isso

15 Revista Brasileira de Zootecnia

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-3598&lng=en&nrm=isso

16 Revista Brasileira de Zoologia

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-8175&lng=en&nrm=isso

17 Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/issue/archive

18 Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária http://www.rbpv.ufrrj.br/#

19 Revista Brasileira de Ciência Avícola

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1516-635X&lng=en&nrm=isso

20 Revista Brasileira de Ciências Agrárias (Agrária)

http://www.agraria.pro.br/sistema/index.php?journal=agraria&page=issue&op=archive

21 Pesquisa Veterinária Brasileira

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-736X&lng=en&nrm=isso

22 Pesquisa Agropecuária Brasileira

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-204X&lng=en&nrm=isso

23 Ciência Rural

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-8478&lng=en&nrm=isso

24 Ciência e Agrotecnologia

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-7054&lng=en&nrm=isso

25 Ciência Animal Brasileira https://www.revistas.ufg.br/vet/issue/archive

26 ARS Veterinária http://arsveterinaria.org.br/index.php/ars/issue/archive

27 Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-0935&lng=en&nrm=isso

28 Archives of Veterinary Science http://revistas.ufpr.br/veterinary/issue/archive

29 Scientia Agricola

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-9016&lng=en&nrm=isso

30 Animal Reproduction http://revistas.bvs-vet.org.br/animreprod/issue/archive

31 Boletim de Indústria Animal http://www.iz.sp.gov.br/bia/bias.php

32 Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária http://revistas.bvs-vet.org.br/rcemv/issue/archive

33 Journal of Animal Behaviour and Biometeorology http://revistas.bvs-vet.org.br/jabb/issue/archive

34 Revista Brasileira de Reprodução Animal http://revistas.bvs-vet.org.br/rbra/issue/archive

35 Acta Scientiarum. Animal Sciences

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAnimSci/issue/archive

36 Revista da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório http://revistas.bvs-vet.org.br/RESBCAL/issue/archive

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

252

37 Revista de Ciências Agroveterinárias http://revistas.bvs-vet.org.br/rca/issue/archive

38 Veterinária Notícias http://revistas.bvs-vet.org.br/vetnot/issue/archive

39 Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária http://revistas.bvs-vet.org.br/rcemv/issue/archive

40 Brazilian Journal of Veterinary Research And Animal Science

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9596&lng=en&nrm=isso

41 Brazilian Journal Of Veterinary Pathology http://bjvp.org.br/

42 The Journal Of Venomous Animals And Toxins

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-7930&lng=en&nrm=isso

43 Journal of Venomous Animals And Toxins Including Tropical Diaseses

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1678-9199&lng=en&nrm=isso

44 The UFAW Journal - Animal Welfare

https://www.ufaw.org.uk/the-ufaw-journal/animal-welfare

32. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS (QUANTIDADE,

QUALIDADE E SERVIÇOS)

32.1 LABORATÓRIOS DE ENSINO

As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos

laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do

horário de aulas, que é feita em conjunto entre todos os coordenadores dos

cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada,

evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de então, o

responsável dos laboratórios inicia o planejamento das atividades do semestre,

paralelamente os professores encaminham seus cronogramas de utilização dos

laboratórios, para que o corpo técnico possa preparar os materiais e planejar a

montagem dos cenários que serão usados, com antecedência necessária para

alocação dos recursos.

O Curso de Medicina Veterinária possui infraestrutura e recursos

materiais suficientes para atender as necessidades do estudante. Todos os

laboratórios estão equipados adequadamente, possuem corpo técnico de apoio

e são ambientes adequados para o desenvolvimento das sessões práticas das

unidades curriculares. A constante modernização dos equipamentos permite que

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

253

o acadêmico conheça os recursos e técnicas mais atuais no mercado.

Periodicamente, ocorre a atualização e a manutenção de equipamentos e

materiais, com vistas na melhoria das condições de ensino, na qualidade de

suporte às aulas e na amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas

nos laboratórios. Os insumos são armazenados em local específicos de acordo

com a necessidade de cada laboratório.

Os acadêmicos ficam sempre sob a orientação docente nas atividades

práticas. Além dos docentes, os técnicos e os acadêmicos que estão em

monitoria também auxiliam nas atividades de laboratório. Uma planilha,

mapeando todas as atividades do semestre, é confeccionada e disponibilizada

para os técnicos dos laboratórios. Nos laboratórios encontram-se a ficha de

programação de aulas de laboratório, as instruções técnicas referentes às aulas

e o questionário de avaliação para as críticas e as sugestões objetivando sempre

uma excelente qualidade das aulas. A constante modernização dos

equipamentos permite que o acadêmico conheça os recursos e as técnicas mais

atuais no mercado. Os usuários dos laboratórios são orientados para zelar e

conservar os bens materiais e as instalações. Periodicamente ocorre a

atualização e a manutenção de equipamentos e materiais, com vistas na

melhoria das condições de ensino, na qualidade de suporte às aulas, na

amplitude e aprofundamento das atividades desenvolvidas no ambiente

laboratorial.

O curso de medicina Veterinária possui 12 (doze) distintos espaços, dos

quais 09 são laboratórios destinados às práticas no ensino, treino de habilidades

e de competências necessárias para a atuação profissional. Todos eles estão

equipados de forma a atender as exigências das unidades curriculares. Grande

parte desses espaços possuem quadro branco, equipamentos de informática

conectados à internet, sistema de projeção e som para as aulas, para que o

aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente confortável,

agradável e imersivo. O ambiente é climatizado e as coletas de insumos e de

resíduos são periódicas, ocorrendo de acordo com as diretrizes de

biossegurança prevista. Além dos campos práticos, tais como o Hospital

Veterinário, Fazenda Escola, Hospital Veterinário do Joquei e Pavilhão de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

254

Grandes Animais, o curso ainda conta com: 3 Laboratórios de Estrutura e

Função; 3 Laboratórios Multidisciplinares; 1 Clínica Veterinária Simulada e 2

Laboratórios de Práticas e Habilidades.

Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por

regulamentos, Instruções Técnicas (IT) de equipamentos e de procedimento

bem como manuais de recomendações em segurança. A Faculdade de Ciências

da Saúde possui um docente com carga horária compatível para liderar os

laboratórios no que concerne a suas dinâmicas, planejamento de compras,

organização das técnicas e monitores, e organização dos horários de aula. O

Líder dos Laboratórios da Saúde é um diferencial preconizado pelo Modelo

Acadêmico Laureate em Saúde e recebe capacitação diferenciada local e em

outras unidades da rede Laureate objetivando a qualidade nos ambientes de

práticas. Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e

segurança, possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os

estudantes, têm equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do

curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A iluminação é feita por

lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva

adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas

instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O

mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, multimídia, quadro branco,

mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe

de manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por

funcionários treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção

necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o

recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente

descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas

Práticas de Laboratório.

A relação dos principais equipamentos e materiais se encontra descrito

no item que versa especificamente sobre cada laboratório.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

255

32.1.1 NORMAS E PROCEDIMENTOS DE Segurança

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

Regulamento do Laboratório e Procedimento Operacional Padrão;

Manual de Boas Práticas de Laboratório;

Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento

que se planeje desenvolver.

Plano de Descarte de Resíduos da Saúde.

Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços

com segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o

comportamento e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores

e estudantes.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, líder dos

laboratórios, técnicos de laboratórios e docentes assegura-se a proteção dos

acadêmicos e todos os usuários.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de

primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência,

kits para o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência.

Além disso, os usuários são orientados para a utilização de equipamento de

proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos

para os experimentos realizados nos laboratórios.

Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos

equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em

emergência e a se familiarizem com estes procedimentos.

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender

os primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou

transportar para o hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

256

32.1.2 ADMINISTRAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

Visando a implementação de práticas sustentáveis, foram adotadas

medidas para que ocorra o desenvolvimento das habilidades do estudante de

forma excelente com a menor geração possível de resíduos. O desígnio desta

tomada de decisão reside na consciência ambiental, onde implicamos o nosso

serviço com o olhar para o meio ambiente, preocupados com a comunidade do

futuro.

Alguns materiais utilizados em aula que não sofrem qualquer exposição a

agentes contaminantes (químicos ou biológicos) se prestam à reutilização. Um

exemplo desta medida é a demonstração em aula da utilização de equipos

cirúrgicos que são manuseados pelos estudantes com líquidos coloridos à base

de corantes não tóxicos. Com isso, o material pode ser lavado e reembalado

(possuímos uma máquina seladora para tal finalidade) como se estivesse novo

e estéril.

Para aquelas unidades curriculares onde a geração de resíduo é

inevitável – visando a excelência do aprendizado – tem-se cuidado de

encaminhar este material danoso ao meio ambiente a seu destino correto. Assim,

os resíduos gerados pelo UniRitter, como solventes orgânicos; ácidos, bases e

material aquoso; restos de materiais com potencial contaminante;

perfurocortantes; e medicamentos, são encaminhados a empresas contratadas

terceirizadas que realizam o transporte, tratamento e destinação final dos

resíduos. No campus FAPA a empresa terceirizada é a ABORGAMA.

32.1.3 Descrição dos Laboratórios de Ensino

A Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter possui os seguintes

laboratórios que são utilizados pelo curso de Graduação em Medicina

Veterinária:

Laboratórios de Estrutura e Função (I, II e III).

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

257

Laboratório de Práticas Veterinárias (pequenos e grandes

animais).

Laboratório Multidisciplinar (I, II e III)

Laboratório de Tecnologia, Análise e Preparo de Alimentos.

Clínica Veterinária Simulada

Pavilhão de Grandes Animais

Hospital Veterinário

Fazenda Escola

32.1.3.1 Laboratório de Estrutura e Função

Localizados no prédio 7 do campus FAPA, esses laboratórios contam

com um amplo e moderno espaço, onde o estudante pode usufruir de toda sua

infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto em períodos livres para

estudo, sempre acompanhado de um monitor responsável ou docente.

O Laboratório de Estrutura e Função (Figura 32-1) foi desenvolvido a fim

de proporcionar ao estudante a aquisição do conhecimento através do uso de

metodologias ativas, tais como bodypainting, bodyprojecting, anatomia

palpatória, ensino da anatomia com uso de imagens de ecografia e raio X,

softwares de histologia e realidade aumentada, dentre outros recursos. Para

tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o estudante

pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto

em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.

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258

Figura 32-1. Laboratório de Estrutura e Função

São espaços cuidadosamente planejados, com acessibilidade plena para

estudantes com necessidades especiais. Neles os estudantes aprendem,

vivencia e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura e a função do corpo

animal, nas mais diferentes espécies. Estes laboratórios servem de apoio,

principalmente, para o bloco de conhecimento da Estrutura e Função,

especialmente para as unidades de ensino Corpo Animal I e II e Função e

Disfunção dos Sistemas I e II (Figura 32-2).

A reposição dos equipamentos, materiais e insumos, além da sua

manutenção e reposição estão previstas anualmente ou de acordo com as

necessidades.

Todos os laboratórios possuem capacidade para 50 estudantes e cada

um dispõe de 1 quadro branco, 1 projetor, 6 mesas e 50 cadeiras, o que permite

ao docente ministrar aulas teórico-práticas. Além disso, cada laboratório está

equipado com 07 computadores e tablets, o que permitem a realização de

atividades, tais como a confecção de atlas virtual, pesquisas na internet, uso de

softwares para ensino, além do uso de aplicativos para o ensino da estrutura e

função do corpo animal como a anatomia, histologia, patologia e fisiologia.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

259

Figura 32-2. Laboratórios de Estrutura e Função: aulas e recursos didáticos.

O laboratório também conta com 01 mesa de atendimento em inox, 2

negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos sistemas

tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório, osteomioarticular e

nervoso, dentre outros.

Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um

ambiente confortável e agradável, os laboratórios ainda dispõe de 4

equipamentos de ar condicionado – Split -, 2 pias e 1 armário. Toda esta

estrutura proporciona um ambiente imersivo para o processo de ensino, além de

promover o trabalho colaborativo, o uso de metodologias ativas e ferramentas

de apoio didático para facilitar o aprendizado.

32.1.3.2 Laboratório de Práticas e Habilidades

Estes laboratórios estão localizados no prédio 7 do campus FAPA sendo

um utilizado para treino com pacientes equinos e bovinos (localizado no subsolo

1) e outro para treino com felinos e caninos (localizado no térreo). O laboratório

para pequenos animais (Figura 32-3) possui capacidade de alocar 50 estudantes

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

260

e tem uma infraestrutura de mobiliários, muito semelhante aos laboratórios de

Estrutura e Função. Ele dispõe de 1 quadro branco, 1 projetor, 1 maca, uma

mesa de procedimento em inox, 04 mesas de doze lugares cada e 50 cadeiras,

o que permite ao docente ministrar aulas teórico-práticas. Além disso, o

laboratório está equipado com 4 tablets, o que permite a realização de

atividades, tais como uso de softwares específicos ou pesquisas na internet

sobre assuntos de interesse. Para que o aprendizado do estudante seja efetivo,

dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4

equipamentos de ar condicionado – Split, 2 pias, armários aéreos e armários de

bancada.

O laboratório de treino de habilidades em grandes animais (Figura 32-3)

conta com um espaço para alocar até 25 estudantes e está anexo à sala de

Observação da Clínica Veterinária Simulada. Nele há dois modernos modelos

simuladores: 1 Simulador Equino e 1 Vaca de simulação de parto. Como o treino

de habilidades em grandes exigem que os estudantes fiquem maior parte do

tempo em pé, a sala possui 25 bancos que podem ser remanejados conforme o

cenário de simulação proposto e contém ainda uma pia, acesso à agua e um

armário para armazenamento de materiais.

Figura 32-3. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais (A) e grandes animais (B).

Os Laboratórios de Práticas e Habilidades, servem de apoio,

principalmente, para o bloco de conhecimento de Práticas, em especial as

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

261

unidades curriculares de Práticas Veterinárias I e II, Clínica de Pequenos

Animais I e Clínica de Grandes Animais I, que abordam os procedimentos

semiológicos e de emergências nas espécies canina, felina, equina e bovina.

Nestes laboratórios os estudantes têm a oportunidade de praticar e treinar

repetidas vezes todas as competências e habilidades técnicas que um médico

veterinário necessita ao longo de sua vida profissional (Figura 32-3). As técnicas

que mais comumente ocorrem nestes espaços são: formas de contenção dos

animais, avaliação clínica por ausculta cardíaca e pulmonar, aferição de

parâmetros vitais, coleta de amostras e materiais biológicos, sondagem,

cuidados neonatal, vias de administração de drogas, procedimentos de primeiros

socorros, atendimento em equipe, técnicas de sutura e realização de

procedimentos curativos.

Figura 32-4. Laboratório de Práticas Veterinárias em pequenos animais: treino de habilidades em manequins simuladores (A) e treino de habilidades em pacientes reais (B).

32.1.3.3 Laboratórios Multidisciplinares I, II e III

Localizados no subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, os laboratórios

possuem uma área de apoio que serve para atender o preparo de soluções,

materiais e reagentes para as aulas práticas, além da permanência de insumos

e equipamentos como geladeiras, micro-ondas, centrífugas e balança, dentre

outros (Figura 32-4). Cada Laboratório possui 4 bancadas, 4 pias, 1 computador,

1 projetor, sistema de áudio, ar condicionado-Split, capela de exaustão. Além

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

262

das vidrarias e materiais gerais, equipamentos para o desenvolvimento das

aulas práticas por exemplo microscópios, lupas estereoscópicas, estufas

bacteriológicas, leitora de Elisa, lavadora de placas, Phmêtros, chapa de

aquecimento com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para microtubos,

centrifuga refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de

microhematócrito, balanças, vidrarias, espectofotômetro e acesso à gás, dentre

outros.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao estudante um

amplo e moderno espaço, onde os estudantes possam usufruir de uma

infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos

livres, sempre acompanhados de um monitor responsável. O Laboratório tem

capacidade de alocar aproximadamente 50 (cinquenta) estudantes. Existe,

ainda, um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções

para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos.

Não propriamente um laboratório, mas vinculado às atividades dos

laboratórios do prédio 7, há uma sala de permanência dos técnicos, contendo

duas estações de trabalho com computadores, mesa, cadeiras e telefone. Em

anexo à sala dos técnicos há um depósito para o armazenamento de materiais

e insumos usados nas atividades da graduação. Além disso, os laboratórios

contam com uma área de apoio e lavagem, na qual são preparadas soluções,

realizadas as lavagens dos materiais, colocação de EPI’s e possuem armários

guarda-objetos e prateleiras. Neste espaço ainda se encontram refrigeradores

para armazenamento de substâncias termolábeis.

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263

Figura 32-5. Laboratórios Multidisciplinar

São espaços modernos e cuidadosamente planejados para que o

estudante tenha todos os recursos necessários em desenvolver a aprendizagem

nas unidades de ensino do bloco Fundamentação Biológica, tais como

Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo Animal, Agressão e

Defesa, Agressão e Defesa em Medicina Veterinária, Nutrição Animal e unidades

curriculares de Clínicas, pois são equipados para as práticas de unidades

curriculares cujo ensino exigem a realização de procedimentos diagnósticos, de

análises clínicas e de identificação de microorganismos (Figura 32-5), agentes

patológicos e não patológicos, protozoários e insetos, dentre outros.

Figura 32-6. Laboratório Multidisciplinar: identificação de microrganismos no leite.

32.1.3.4 Laboratório De Tecnologia, Análise E Preparo De Alimentos

Localizado no complexo da gastronomia, campus FAPA, cozinha III, é um

espaço cuidadosamente planejado, onde o estudante aprende, vivencia e

aprofunda seus conhecimentos e prática de pré-preparo, preparo, cocção e

apresentação final dos alimentos e preparações, bem como, as tecnologias de

produção de diferentes produtos (Figura 32-6). O laboratório serve de apoio,

principalmente, para o as unidades curriculares de Inspeção e Tecnologia de

Produtos de Origem Animal I e II.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

264

Figura 32-7. Laboratório de Preparação de Alimentos.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 25 (vinte e

cinco) estudantes e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco e 1 (um) projetor.

É equipado com 2 (dois) fogões do tipo cooktop, 1 (um) forno combinado, 1 (uma)

coifa, 2 (dois) fornos de microondas, 1 (um) refrigerador, 1 (um) freezer, 3 (três)

bancadas em inox, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas em inox, 2 (dois)

carros de apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 3 (três) batedeiras

planetárias, 3 (três) liquidificadores semi industriais e 25 (vinte e cinco)

banquetas.

Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes

tamanhos, frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade

de louças que contemplam a necessidade de assegurar o eixo da gastronomia,

que permeia transversalmente a estrutura curricular do curso.

Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar

condicionado split, 1 (uma) pia e 1 (uma) dispensa.

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265

32.1.3.5 Clínica Veterinária Simulada

Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um

espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2

consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de

diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala

de observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de

áudio, vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no processo

de ensino e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de cenários

e situações que o Médico Veterinário encontrará em sua rotina profissional.

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,

ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a

presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.

Este laboratório é composto por recepção (contendo uma estação de

atendimento com computador e acesso à internet), dois consultórios de

atendimento (cada qual contendo mesas, cadeiras, computadores, mesa de

atendimento, pia, armário e negatoscópio). Além disso, a uma sala de

diagnóstico por imagem para simulação com aparelho de raio X, uma área de

internação com gaiolas, pia, armário e mesa de atendimento.

Para que os cenários de simulação ocorram, o laboratório possui uma sala

espelhada de observação, com capacidade de até 30 pessoas e vista direta para

um dos consultórios de atendimento, como também para o espaço de práticas e

habilidades em grandes animais (Figura 32-7). A sala de observação é equipada

com sistema multimídia de áudio e vídeo para transmissão simultânea dos

cenários.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

266

Figura 32-8. Clínica Veterinária Simulada.

A Clínica Veterinária Simulada foi planejada e estruturada para criar

cenários de simulação, no qual o estudante desenvolve habilidades a partir da

fundamentação teórica apresentada na sala de aula. Caracteriza-se como local

de aplicação do aprendizado, além de proporcionar vivências e

questionamentos, a fim de que a teoria e a prática aconteçam de forma contínua

e complementar. A clínica serve de apoio, principalmente, para o bloco de

aprendizagem de práticas e habilidades, podendo ser utilizado por todos os

cursos da área da saúde. Por ser um ambiente que mimetiza uma clínica

veterinária real, é utilizado pelo curso para o desenvolvimento de habilidades e

competências como comunicação, postura em ambiente hospitalar,

biossegurança, bioética e procedimentos de rotina médica, dentre outros. Além

disso, com o uso dos recursos tecnológicos, é possível desenvolver habilidades

em semiologia, prática de sinais vitais, entre outras competências em salas de

consultório, onde é garantida a privacidade dos atendimentos através do uso de

sala de espelhos e observação, uma janela especialmente revestida para

observação em condições de luz baixa.

32.2 BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO - PAVILHÃO DE GRANDES ANIMAIS

Localizado nos fundos do prédio 7 no campus FAPA, o Pavilhão de

Grandes Animais é considerado um laboratório do curso por tratar-se de um

espaço diferenciado e biotério de manutenção de animais de produção e

equinos. Devido ao fluxo e logística no trânsito e permanência temporária de

animais, a área de construção foi planejada para ser um ambiente isolado e livre

do trânsito contínuo de pessoas. Ele contém 2 piquetes externos, 4 baias

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

267

internas, 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino, uma sala de docentes

contendo armários e 2 computadores e uma sala de equipamentos contendo 1

pia e 1 computador.

O Pavilhão de Grandes Animais do UniRitter é uma estrutura destinada

para práticas nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, envolvendo animais

(Figura 32-8 e 32-9). Todas as atividades são devidamente planejadas pelo

corpo docente e validadas junto à equipe de coordenação para posterior

submissão ao Comitê de Ética de Usos de Animais (CEUA) do UniRitter.

Figura 32-9. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico por imagem na unidade de Tecnologia e Reprodução Animal.

Figura 32-10. Pavilhão de Grandes Animais – aula de diagnóstico anatomopatológico na unidade de Função e Disfunção II.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

268

O Pavilhão de Grandes Animais da UniRitter é uma estrutura de ensino

que serve de apoio, principalmente, para o bloco de conhecimento Práticas

Veterinárias I e II, Reprodução Animal, Criação e Produção Animal e Clínicas de

Grandes Animais.

É classificado como biotério de manutenção, destinado para práticas nos

âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, onde todas as práticas envolvendo

animais são devidamente planejadas pelo corpo docente e validadas junto à

equipe de coordenação, que posteriormente são submetidos ao Comitê de Ética

de Usos de Animais (CEUA – UniRitter).

As práticas mais comumente realizadas no pavilhão vem para reforçar

todos os treinamentos ocorridos no laboratório de práticas de habilidades, além

do ensino de anatomia pela técnica do body painting, práticas em manejo

nutricional e contenção de animais de produção, desenvolvimento de técnicas

de diagnóstico por ecografia do sistema reprodutor, técnicas de avaliação do

sêmen e inseminação, avaliação clínica do paciente bovino, equino, caprino e

ovino.

O Pavilhão contempla as aulas práticas nas grandes áreas de reprodução,

produção animal e clínica médica. Por meio dos planos de aula ou cadernos

pedagógicos, e dos roteiros de aula prática, todas as atividades em que se deve

contar com a presença de animais vivos, são cuidadosamente planejadas pelos

docentes e coordenação do curso. Estes documentos são preparados para

acesso dos estudantes e contém todas as informações necessárias para que

eles possam se guiar nas aulas e executar as atividades propostas. Todas as

atividades são, após a estruturação, submetidas para avaliação da CEUA do

UniRitter (Figura 38-10).

As espécies mais comumente estudadas no Pavilhão são bovinos,

equinos, ovinos e caprinos. Os animais são oriundos de propriedades parceiras

ou de estudantes do curso e estes são trazidos por meio de transporte próprio

(reboque animal) do UniRitter, mediante a Guia de Transporte Animal. O prazo

de permanência desses animais ocorre em torno de 3 a 4 semanas, prazos

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

269

criteriados acordo com o período em que as prática ocorrem com os estudantes

no Pavilhão.

Figura 32-11. Pavilhão de Grandes Animais – treino de habilidades e simulação na palpação retal. Unidade curricular de Práticas Veterinárias II.

33. UNIDADES HOSPITALARES E COMPLEXO ASSISTENCIAL,

CONVENIADOS

33.1 HOSPITAL VETERINÁRIO

O Hospital Veterinário, chamado Centro de Saúde Veterinário da UniRitter

(CVS) está localizado na cidade de Porto Alegre, na Av. Manoel Elias, nº1480,

bairro Passos das Pedras. Com aproximadamente dois mil metros quadrados, o

Centro é um espaço complexo e que atende a maioria das unidades curriculares

do curso de Medicina Veterinária do UniRitter. Neste espaço, o estudante e a

comunidade tem a oferta de atendimento clínico e cirúrgico de alta qualidade

para cães, gatos e espécies silvestres. Além disso, é destinado às aulas práticas,

atividades de pesquisa e extensão, e campo de estágio obrigatório para os

estudantes do curso de Medicina Veterinária da instituição.

O Hospital Veterinário possui um serviço clínico-hospitalar completo, de

infraestrutura e tecnologia de ponta, destinado à toda comunidade interna e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

270

externa do UniRitter. Sua descrição detalhada encontra-se no Manual Descritivo

do Hospital Veterinário do UniRitter (Anexo ao PPC do curso).

O Hospital Veterinário (Figuras 33-1 e 33-2) esta setorizado em núcleos e

áreas anexas sendo composto por: recepção; sala de triagem, ala de doenças

infectocontagiosa; ala para atendimento e permanência temporária de cães e

gatos, salas de atendimento clínico e tratamentos específicos (animais

silvestres; reabilitação e quimioterapia); a ala de diagnóstico complementar

(Imagem, análises clínicas, anatomia patológica e reprodução), área de

tratamento e internação; ala de suporte (dispensário, almoxarifado e nutrição),

vestiários e o bloco cirúrgico. Além disso, contém áreas administrativas e

acadêmicas (salas de aula e sala para docentes) e a área de apoio para os

médicos veterinários e auxiliares (refeitório, dormitório e banheiros). A área

anexa contém vestiários destinados à equipe de segurança e higienização, a

lavanderia, o setor de refrigeração, o depósito e o expurgo.

Figura 33-1. Faixada do Hospital Veterinário do UniRitter

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

271

Figura 33-2. Hospital Veterinário do UniRitter – Recepção.

Este local de prática está situado estrategicamente fora do campus a fim

de dar autonomia e fácil acesso para a comunidade e acadêmicos. Foi

especialmente pensado e desenvolvido para proporcionar aos estudantes um

ambiente acolhedor e de grande aprendizagem, com instalações modernas, em

conformidade com os órgãos sanitários reguladores (Figuras 33-3 e 33-4).

Figura 33-3. Hospital Veterinário do UniRitter.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

272

Figura 33-4. Hospital Veterinário do UniRitter.

Denominado Centro de Saúde Veterinário do UniRitter (CVS), o Hospital

Veterinário é um espaço que serve prioritariamente as atividades de ensino do

curso de Medicina Veterinária e constitui-se as bases de apoio às disciplinas

profissionalizantes, contidas no currículo da graduação.

Tem por objetivos, prestar assistência integral à saúde, com excelência e

qualidade, participando na prática do ensino, integrado à saúde única e

contribuindo para a melhoria na qualidade de vida da população.

Serve de local de treinamento, de aperfeiçoamento e de pesquisa para

docentes e estudantes de graduação, através da prestação dos serviços

veterinários para a sociedade.

O hospital tem médicos veterinários 24h por dia, 365 dias por ano para

atender à comunidade Acadêmica e a sociedade da região metropolitana de

Porto Alegre. Conta com uma equipe de experientes profissionais, em diversas

especialidades tais como intensivismo, oncologia, nutrição clínica, etologia

clínica, dentre outros, recebendo pacientes com toda a atenção e o devido

monitoramento para que possam se recuperar das situações mais críticas.

Sua estrutura tem instalações que foram idealizadas para que haja um

modelo com atendimento de fluxo direto, ou seja, uma assistência eficiente, com

fluxo e logística em tempo otimizado.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

273

No hospital, alunos e professores de graduação participam das aulas

práticas e realizam em conjunto projetos de extensão e pesquisa. É um espaço

destinado ao ensino de Medicina veterinária, que disponibiliza atendimento

clínico, cirúrgico e de especialidades a todos os que buscam pela assistência

médica.

Analisando o perfil de atuação de um hospital veterinário de ensino há

uma compreensão de que um centro de saúde deve possuir: importante papel

no atendimento Médico Veterinário, forte envolvimento nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão, relacionados ao atendimento em saúde única, alta

concentração de recursos físicos, humanos e financeiros no sistema de saúde e

um papel social essencial na comunidade em que se insere.

33.2 FAZENDA ESCOLA

Fazenda Escola de ensino (A Cabanha Feltrin), localizada na Estrada

Boca da Serra, 2011, Bairro Matias, Guaiba – RS oportuniza a realização de

atividades práticas e interunidade curriculares para apoio do ensino, pesquisa e

extensão do curso de Medicina Veterinária da UniRitter.

Estas atividades têm por objetivo a formação integral e adequada do

estudante ao dotar esse futuro profissional dos conhecimentos para desenvolver

ações em Produção e Reprodução Animal, Saúde Animal, Proteção Ambiental

entre outras práticas afins.

As dependências da fazenda de ensino que serão disponibilizadas aos

estudantes são: 1 Laboratório de reprodução animal, 1 Sala de aula, 1 Sala

cirúrgica para pequenos ruminantes (simulada), 1 Refeitório, 1 sanitário feminino

e 1 masculino, 1 pavilhão de equinos, 1 pavilhão de ovinos e caprinos, 1 pavilhão

de bovinos e 1 criatório simulado de aves de postura. As principais espécies de

animais domésticos e de interesse zootécnico serão estudadas na fazenda de

ensino tais como ovinos, bovinos, equinos, caprinos, peixes, aves e abelhas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

274

A Fazenda de ensino é um grande laboratório que desenvolve atividade

de ensino, pesquisa de extensão e um importante campo de estudos nas

diversas áreas da Veterinária (Figuras 33-5 a 33-10). Nele, acadêmicos

vivenciam as práticas de situações que vão encontrar na vida real e com a

importante meta de compartilhar suas experiências com o produtor rural.

O espaço está inserido na missão maior da IES que é proporcionar o

ensino inovador e de qualidade, articulado com a prestação de serviços para as

comunidades do campo e que criam animais de produção.

A metodologia de ensino usada na fazenda de Ensino é baseada no

princípio de aprender à fazer e fazer para aprender, que proporciona ao

estudante a oportunidade para vivenciar os desafios de sua futura atividade

profissional. Tem por objetivo desenvolver habilidades por experiências para a

operacionalização dos conhecimentos adquiridos nas aulas teórico-práticas,

aprofundando assim, as relações que ocorrem em um processo produtivo.

Figura 33-5. Estudantes de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

275

Figura 33-6. Aula prática de Clínica de Grandes Animais na Fazenda Escola conveniada do UniRitter.

Figura 33-7. Fazenda Escola conveniada do UniRitter.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

276

Figura 33-8. Fazenda Escola conveniada do UniRitter.

Figura 33-9. Fazenda Escola conveniada do UniRitter – galpão de ovinos.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

277

Figura 33-10. Fazenda Escola conveniada do UniRitter – galpão de ovinos.

33.3 HOSPITAL VETERINÁRIO DO JOQUEI CLUBE DE PORTO ALEGRE

Com aproximadamente 500 metros quadrados, o Hospital Veterinário do

Jóquei Clube de Porto Alegre está localizado na Rua Coronel Claudino, n. 10,

bairro Cristal, em Porto Alegre e é sem dúvida um dos locais de maior casuística

na região metropolitana de Porto Alegre. A infraestrutura principal está equipada

com alas de recepção e sala de reunião, sala de aula, dormitório, cozinha, sala

cirúrgica e ala de internação contendo 06 baias e 03 piquetes. O Hovet do Jóquei

realiza em torno de 45 atendimentos por mês entre os principais serviços

médico-veterinários de clínica, cirurgia e medicina esportiva de equinos.

O Hospital foi inaugurado no ano de 1959, sofrendo no decorrer dos anos várias

adequações e aprimoramentos em sua estrutura. Desde 2009 vêm sendo

administrado pela empresa Schmitt & Gonzales Serviços Veterinários (Figura 33-

11) e atualmente, como um conveniado do curso de Medicina Veterinária do

UniRitter ele tem como princípio auxiliar na promoção de vivências práticas e

experiências curriculares.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

278

Figura 33-11. Equipe do Hospital Veterinário do Joquei Clúbe de Porto Alegre, estudantes e professores - convênio do UniRitter.

O curso de Medicina Veterinária conta com o apoio desta parceria desde

2014/2 e a comunidade acadêmica conta com apoio às aulas práticas de

equinos, oferta de estágios extracurriculares e estágio obrigatório aos

estudantes de graduação. Também, a parceria promove atividades de pesquisa

em nível de graduação, educação continuada e extensão, além de prestar

serviços médico-veterinários de relevante qualidade à comunidade em geral.

33.4 DEMAIS CONVÊNIOS E PARCERIAS

Além da Fazenda Escola, Hospital Veterinário e Hospital Veterinário do

Jóquei clube de Porto Alegre, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter conta,

também, com outros convênios e parcerias para oportunizar, não apenas as

práticas das disciplinas, como também a realização de visitas técnicas de

observação, práticas de extensão e campos de estágio curricular obrigatório.

Alguns de nossos principais parceiros atuais seguem descritos abaixo:

Convênios de Cooperação Técnica e Científica (formalizados)

Fazenda Escola Feltrin

Escola Estadual Técnica de Agricultura – Viamão, RS.

Fazenda Alto das Figueiras.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

279

Fazenda Montenegro.

Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO).

Granja e Cabanha VB.

Granja Avícola Bom Frango Ltda.

Sítio Capricórnio - Reprodução em equinos

Granja Konradt – Criação Animal

Pet Fauna Comércio e Acessórios para Animais de Estimação S.A.

PetSupport Assistência Veterinária Ltda.

Axy´s Análises – Diagnóstico Veterinário e Consultorias.

Krefta Vet Center.

Secretaria Municipal da Saúde – Município de Porto Alegre

Organização Nacional de Defesa Animal (ONDA).

Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais –

ANCLIVEPA/RS.

Conselho Regional de Medicina Veterinária-RS.

Parceiros de práticas e atividades (sem vínculo formal)

IBAMA.

Centro de Bem-Estar Animal da prefeitura de Canoas (CEBEA).

Hercosul Alimentos Ltda.

Dasppet Produtos Veterinários Ltda.

Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul.

Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.

Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) Porto Alegre.

Águia Veterinária

Quinta da Estância – RS

Haras Camboatã

34. LABORATÓRIOS DE ENSINO PARA A ÁREA DA SAÚDE

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter conta com uma ampla,

acessível, moderna e organizada estrutura física laboratorial. Além do Hospital

Veterinário, Fazenda de ensino e Pavilhão de Grandes Animais, o curso dispõe

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

280

de outros 09 laboratórios de ensino, localizados no prédio 7 do campus FAPA.

São espaços cuidadosamente planejados, onde o estudante vivencia e

aprofunda seus conhecimentos através das práticas nas diversas áreas da

formação. Todos os laboratórios contam com diversos equipamentos, insumos

e materiais necessários para contemplar as aulas práticas, os treinos de

habilidades e a simulação de cenários, no desenvolvimento de competências do

profissional médico veterinário. Com capacidade de até 50 (cinquenta)

estudantes trabalhando simultaneamente, os laboratórios são estruturados para

que os discentes possam usufruir dos espaços durante as aulas ou em horários

de estudo. O Curso possui os seguintes laboratórios de ensino com o objetivo

de trabalhar os aspectos relacionados às competências preconizadas pelas

DCNs.

LABORATÓRIOS DE ESTRUTURA E FUNÇÃO I, II e III

Como já descrito anteriormente, os laboratórios de Estrutura e Função são

ambientes preparados para o estudante aprender, vivenciar e aprofundar seus

conhecimentos de maneira imersiva, sobre a estrutura macroscópica e

microscópica do corpo animal. Os laboratórios são o apoio para oportunizar as

práticas, principalmente no bloco de conhecimento da Estrutura e Função,

especificadamente para as unidades de ensino Corpo Animal I e II e Função e

Disfunção dos Sistemas I e II, onde abrangem as áreas de anatomia, histologia,

fisiologia e patologia animal.

Os Laboratórios de Estrutura e Função foram desenvolvidos a fim de

proporcionar ao estudante a aquisição do conhecimento através do uso de

metodologias ativas, tais como estudo em estações utilizando peças resinadas,

aplicativos e softwares, body paintin, (técnicas de pintura corporal nos modelos

anatômicos de fibra), body projecting (técnicas de projeção de imagens nos

modelos anatômicos de fibra ou resina), anatomia palpatória e anatomia

radiológica. Para tanto, os laboratórios contam com um amplo e moderno

espaço, onde o estudante pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante

o período de aula, quanto em períodos livres, sempre acompanhado de um

monitor ou docente responsável.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

281

LABORATÓRIOS MULTDISCIPLINAR I, II e III

Como já descrito anteriormente esses laboratórios foram cuidadosamente

planejados para que o estudante tenha todos os recursos necessários para

desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco Fundamentação

Biológica, tais como Processos Biológicos, Processos Biológicos do Organismo

Animal, Agressão e Defesa e outras áreas em metodologias diagnósticas nas

unidades curriculares de Clínicas.

Há uma área de apoio que serve para atender o preparo de soluções,

reagentes e materiais para as aulas práticas e para a instalação de

equipamentos fixos, além de um depósito para o armazenamento de materiais.

Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos

laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno. Os

técnicos também possuem uma sala com estações de trabalho e telefone para

que permaneçam ao longo do dia de trabalho.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao estudante um

amplo e moderno espaço, onde os estudantes possam usufruir de uma

infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos

livres, sempre acompanhados de um monitor ou docente responsável.

CLÍNICA VETERINÁRIA SIMULADA

Como já descrito anteriormente a Clínica Veterinária Simulada é um

espaço que foi planejado e criado para uso de cenários de simulação, no qual o

estudante desenvolve habilidades e competências, a partir da fundamentação

teórica apresentada nas aulas teóricas e práticas de diversas unidades

curriculares.

A simulação é uma metodologia amplamente utilizada para oferecer aos

estudantes a oportunidade de reforçar o aprendizado, trazer segurança nas

tomadas de decisão e minimizar a ansiedade dos estudantes quando estes são

submetidos à situações reais de cuidado com os pacientes e experiências

clínicas.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

282

Os desafios na execução de práticas clínicas dos estudantes são

frequentemente observados no ensino de graduação em Veterinária, muitas

vezes porque estão vinculados a inexperiência dos estudantes, à insegurança

na realização de procedimentos ou despreparo na realização de técnicas.

Os docentes quando realizam a simulação precisam ser cuidadosos para

selecionar as atividades de intervenção para a prática do cuidado, pois os

estudantes possuem perfil heterogêneo e em grande parte estão tendo, naquele

momento, o primeiro contato com as tecnologias curativas, administração de

medicamentos, intervenções, colaboração interdisciplinar e demais

procedimentos escolhidos para o desenvolvimento das competências do médico

veterinário. A reflexão dos docentes sobre a própria experiência torna efetivo o

compartilhamento das técnicas requeridas para as atividades, sendo

considerada uma estratégia educacional.

A simulação está inserida no currículo da medicina veterinária para o

ensino incluindo diferentes objetos e métodos: modelos anatômicos, manequins

de treinamento, estudo de casos, dramatização, apresentações multimídia e

outros recursos que colaboram com as situações simuladas. As simulações

podem ser caracterizadas pelo grau de fidelidade, como: baixa fidelidade,

exemplificada por exemplo com manequins estáticos; média, permitindo alguma

proximidade do cenário com a realidade; ou alta fidelidade. Os cenários de alta

fidelidade representam o corpo animal e o contexto que envolve o cenário, com

grandes semelhanças nas situações reais, sentimentos e respostas aos

cuidados, contribuindo para estimular o pensamento clínico. A experiência de

simulação promove o pensamento crítico dos estudantes, contemplando cinco

fatores: objetivos, fidelidade, solução do problema, apoio e feedback (debriefing).

A Clínica Veterinária Simulada proporciona um ambiente imersivo para as

experiências cognitivas, psicomotoras e afetivas. As vivências e

questionamentos aparecem com maior frequência e os estudantes participam

com grande envolvimento. A conexão da teoria coma prática acontece mais

facilmente, de forma contínua e complementar. A clínica serve de apoio,

principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,

podendo inclusive ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. Por ser

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

283

um ambiente que mimetiza uma recepção, consultório, centro cirúrgico e sala de

diagnóstico e internamento, este laboratório é utilizado pelo curso de Veterinária

para o desenvolvimento de habilidades e competências como a comunicação

profissional-paciente, postura em ambiente hospitalar, biossegurança, bioética e

muitos procedimentos de rotina clínica durante a assistência médica animal.

Por meio dos planos de aula ou cadernos pedagógicos, e dos roteiros

para a construção de cenários de simulação, todas as atividades são

cuidadosamente planejadas pelos docentes e coordenação do curso. Estes

documentos são preparados para acesso dos estudantes, professores e atores

que participam dos cenários. Neles contém todas as informações necessárias

para que todos possam se guiar e cumprir com seus papéis para a execução das

atividades propostas.

Quando ocorre a presença de animais vivos, todas as atividades são,

após a estruturação, submetidas para avaliação da CEUA do UniRitter.

Além das atividades poderem ser observadas in loco, a sala possui uma

janela especialmente revestida para observação com capacidade para 30

estudantes. O ambiente mantém iluminação e monitoramento por sistema de

captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para posterior

discussão com os estudantes (debriefing).

O desenvolvimento das competências nos estudantes resulta da

participação ativa nas simulações, das observações de experiências dos colegas

e do feedback dos docentes O debriefing deve acontecer imediatamente após a

simulação, observando os princípios de adequação, pontualidade, frequência,

interação e autoavaliação, uma oportunidade de extrema importância para o

acadêmico reconhecer a própria atuação como satisfatória ou não e o docente

orientar sobre as ações e aprimoramentos necessários.

A equipe de coordenadores e docentes da Veterinária UniRitter procuram

buscar estratégias inovadoras para o ensino da prática, sendo a simulação uma

ferramenta efetiva na educação e no contexto moderno do cuidado à saúde.

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

284

35. PROTOCOLO DE EXPERIMENTOS

O curso de Medicina Veterinária do UniRitter faz uso, em todas as

práticas laboratoriais do curso, dos Procedimentos Operacionais Padrões

(POPs) e Roteiros de Práticas. Esses documentos são de extrema importância

porque servem como guias e diretrizes para a condução de técnicos, docentes

e estudantes nas atividades práticas desenvolvidas, desde a formação básica,

até os protocolos de experimentos mais complexos, de formação

profissionalizante/específica, com o avançar dos semestres do curso.

Cada tipo de laboratório e aula prática apresentam seus Roteiros de

Práticas, POPs e Instruções de Trabalho à disposição, tanto no ambiente virtual

como fisicamente nos laboratórios. Os documentos são planejados e

estruturados, considerando os equipamentos, instrumentos, materiais e

técnica/treino a ser utilizado, bem como o objetivo a ser alcançado com o

desenvolvimento da atividade e número de estudantes estimados.

Os protocolos são revisados e acompanhados pelo Líder dos

Laboratórios, técnicos que neles trabalham e pelos docentes das diferentes

unidades curriculares do Curso, a cada semestre ou sempre que necessário.

36. COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do UniRitter constitui-se

como uma instância colegiada multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que

possui caráter ético-científico consultivo, deliberativo e educativo, criado no dia

01 de dezembro de 2005, época em que o Prof. Dr. Flávio Romeu D’Almeida

Reis era reitor da Instituição.

O CEP/UniRitter tem como objetivo realizar a apreciação e o

acompanhamento de projetos de pesquisa, de extensão e de iniciação científica,

bem como projetos acadêmicos e trabalhos de conclusão de curso, que

envolvam seres humanos direta ou indiretamente, de qualquer área do

conhecimento, que sejam propostos ou promovidos pela Instituição, que tenham

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

285

sido submetidos por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de

vínculos institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por requisições

governamentais.

Desta maneira, o objetivo central do CEP/UniRitter é o de contribuir para

que todas as pesquisas que envolvem seres humanos estejam adequadas à

preservação do valor da dignidade da pessoa humana e que sejam realizadas

com responsabilidade, prudência, ética e respeito às diversidades, obedecendo

a legislação vigente.

A atuação do CEP/UniRitter compreende a identificação, a análise e a

avaliação de conformidade e adequação dos aspectos e das implicações éticas,

científicas, metodológicas e legais dos projetos submetidos à sua apreciação,

em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionais relacionadas à

pesquisa envolvendo seres humanos de maneira direta e/ou indireta, e nos

termos dos parâmetros legais reconhecidos.

O CEP/UniRitter vincula-se institucionalmente à Pró-Reitoria Acadêmica

(ProAcad) do UniRitter, e mantém, nos termos das previsões legais e da política

de cooperação institucional, relações institucionais com a Comissão Nacional de

Ética em Pesquisa (CONEP/MS), e com instituições e organizações afins.

Atualmente, o CEP/UniRitter é composto pelos seguintes

membros:

a) Coordenação:

Profa. Dra. Angela Maria Vicente Tavares

b) Secretária:

Bruna Lourenço

c) Membros Docentes:

Profa. Dra. Maria Cristina Gomes da Silva D’Ornellas - Representante da

Faculdade de Direito;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

286

Prof. Ms. Mauro Erlei Schneider Martin - Representante da Faculdade de

Design;

Prof. Dr. Dennis Maletich Junqueira - Representante da Faculdade de

Ciências da Saúde;

Profa. Dra. Graziele Halmenschlager - Representante da Faculdade de

Ciências da Saúde;

Profa Dra. Flávia Gontijo de Lima - Representante da Faculdade de

Medicina Veterinária;

Profa. Dra. Noeli Reck Maggi - Representante da Faculdade de

Pedagogia;

Profa. Dra. Maria Beatriz Pauperio Titton - Representante da Faculdade

Pedagogia;

Profa. Ms. Denise Costa Ceroni - Representante da Faculdade de

Pedagogia;

Profa. Ms. Rafaela Behs Jarros - Representante da Faculdade de

Psicologia;

Prof. Ms. Maurício Machado da Rosa – Representante da Faculdade de

Ciências da Computação.

d) Representante da comunidade externa:

Maira Conceição Dos Santos Mello - Representante dos Usuários/da

Comunidade

37. COMITÊ DE ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS

O Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA) do UniRitter constitui-

se como uma instância colegiada multiunidade curricular, transunidade curricular

e autônoma, que possui caráter ético-científico consultivo, deliberativo e

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

287

educativo. Criado em 2016, possui como finalidade realizar a apreciação e o

acompanhamento de todas as práticas de ensino que envolvam animais vivos,

projetos de pesquisa e iniciação científica, projetos acadêmicos que envolvam

animais direta ou indiretamente, de qualquer área do conhecimento e que sejam

propostos ou promovidos no âmbito da Instituição.

Além destes, a CEUA também delibera projetos que tenham sido

submetidos à sua atuação por outras Instituições ou pesquisadores em

decorrência de vínculos institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por

requisições governamentais.

O CEUA/UniRitter segue as normativas do Conselho Federal de Medicina

Veterinária (CFMV) e do Conselho Nacional de Controle da Experimentação

Animal (CONCEA) e tem como objetivo central contribuir para que todas as

pesquisas que envolvem animais, tenham sido submetidas à sua apreciação ou

ainda atividades de ensino que envolvam animais com a participação de

docentes, pesquisadores, funcionários e discentes da Instituição.

As atividades devem estar adequadas à preservação do valor da

dignidade dos animais e devem ser realizadas com responsabilidade, prudência

e respeito às diversidades.

O CEUA/UniRitter tem, neste sentido, como uma de suas metas

primordiais a de promover o acompanhamento interunidade curricular da

adequação ética, científica, metodológica e legal dos projetos de pesquisa

envolvendo animais, desenvolvidos pelo UniRitter e por outras Instituições

parceiras que recorram à sua atuação.

38. CONSIDERAÇÕES FINAIS E AÇÕES FUTURAS

O Projeto Pedagógico de um curso não deve ter seu valor condicionado à

uma verdade imutável. Seu valor depende da capacidade de dar conta da

realidade em sua constante transformação e aprimoramento. Por isso, deve ser

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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passível de modificações, superando limitações e incorporando novas

perspectivas configuradas pelo processo de mudança da realidade.

Portanto, o curso de Medicina Veterinária do UniRitter tem a preocupação

de se manter em movimento, pautado em ações inovadoras e conectado com o

momento atual, a fim de atender novos objetivos. Além disso, devemos fortalecer

o processo de aprendizagem de forma a contemplar elementos que oportunize

a formação de veterinários capazes de identificar e acolher demandas,

determinar necessidades ou problemas de saúde dos animais, dos indivíduos,

da família e da comunidade, delinear e implementar planos de cuidado e avaliar

os resultados de sua aplicação. Assim, o projeto pedagógico do curso deve ser

constantemente avaliado e alterado, para atender a todos esses fatores.

38.1 SERVIÇOS VETERINÁRIOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO E FAZENDA

ESCOLA

Pensando no constante crescimento da nossa instituição de ensino, no

ano de 2017, foi dado início da ampliação do Hospital Veterinário e da Fazenda

Escola. Com essas alterações, os estudantes poderão realizar atividades em

caráter multiprofissional de cuidado à saúde animal. Novas alas e serviços estão

previstos para implementação no Hospital Veterinário e Fazenda Escola a partir

de 2018:

Rastreamento em saúde

Educação em saúde

Monitorização terapêutica de medicamentos

38.2 AMPLIAÇÃO DA ATUAÇÃO NA COMUNIDADE

A demanda de um espaço voltado para o enfrentamento das

necessidades de saúde da população, é uma preocupação constante no curso

de Medicina Veterinária. E devido a isso, planejamos estar mais inseridos na

comunidade, ampliando os horizontes de atuação onde temos como referência

a comunidades do entrono do SESC e HOVET do UniRitter. As demandas locais,

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

289

já vislumbraram o UniRitter como parceira na solução dos cuidados em saúde,

em ações de prevenção, promoção e recuperação, além da melhoria da

qualidade de vida do nosso entorno.

38.3 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Mesmo fortalecendo os espaços para práticas internas, a parceria firmada

e consolidada dos campos de estágio privados e públicos, precisam ser mantidas

com excelência. A preocupação da Coordenação do Curso, da Coordenação de

Práticas, do NDE, bem como dos supervisores, está pautada no

desenvolvimento de habilidades, competências e valores éticos de nossos

estudantes, portanto o plano de atividades bem como a avaliação dos discentes

devem ser constantemente avaliadas e reformuladas, a fim de atender os

objetivos propostos.

Pensamos que é no estágio obrigatório o momento de aprofundarmos as

competências avançadas, nas quais o estudante sintetiza/cria e constrói, e

avalia/acessa e julga (domínio cognitivo); organiza um sistema de valores

pessoais e internaliza um sistema de valores do cenário em que atua para

adoção de um comportamento para a solução de necessidade/problema do

paciente, da família ou da comunidade (domínio afetivo); articula/integra e

combina habilidades, bem como naturaliza/automatiza procedimentos/serviços,

ou seja, torna-se expert (domínio psicomotor). Para isso, há um

comprometimento da coordenação em buscar estratégias de sistematizar as

avaliações dos estágios em caráter formativo.

São ferramentas de avaliação que serão estudadas na fase de

implementação dos estágios obrigatórios: feedback oral ou escrito sobre a

performance do estudante; autoavaliação, revisão por pares, avaliação pelo tutor

e debates em classe; - Mini-CEX, ECOE/OSCE, observação docente direta,

revisão de prontuário, exame oral após observação de atendimento, entre

outros. Além disso, pretende-se finalizar o ciclo da avaliação 360º, coletando

dados avaliativos dos tutores e equipes de saúde envolvida no ambiente de

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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trabalho, para feedback do desenvolvimento de habilidades de comunicação e

trabalho em equipe.

38.4 FORTALECIMENTO DO EIXO TECNOLÓGICO

O fortalecimento do eixo tecnológico é um dos pontos a serem trabalhados

nas ações futuras. Objetivando manter as parcerias externas e ampliando para

ações baseadas na comunidade e no ensino, o modelo acadêmico da Laureate

sugere de forma inerente a constante busca para atualização e inovação da

tecnologia no ensino em áreas da saúde.

38.5 FUTURAS METAS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Além do que já foi listado, são metas do curso de Medicina Veterinária do

UniRitter:

Integrar ainda mais os blocos de conhecimento e propiciar aos

estudantes mais cenários reais também nas disciplinas base;

Aumentar o número de projetos de extensão, com vistas a

comunidade;

Fortalecer as parcerias com os cursos de outras áreas, que não a

saúde a fim de, elaborarmos ferramentas de ensino e

aprendizagem, bem como projetos de pesquisa;

Intensificar as atividades de ensino e extensão no Hospital

Veterinário, Hospital Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre e

Fazenda Escola;

Realizar projetos de pesquisa no Hospital Veterinário, Hospital

Veterinário do Jóquei Clube de Porto Alegre e Fazenda Escola;

Maximizar as áreas de interesse dos estudantes com atividades

complementares e disciplinas eletivas específicas de áreas

privativas veterinárias;

Projeto Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária – Campus FAPA

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39. REFERÊNCIAS

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