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Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros Ensino Fundamental, Médio e Profissional PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Bandeirantes Paraná OUTUBRO/2017

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected] Bandeirantes – Paraná 6 2- INTRODUÇÃO De

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Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação

Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros

Ensino Fundamental, Médio e Profissional

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Bandeirantes – Paraná

OUTUBRO/2017

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2- SUMÁRIO

1- APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5 2- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 3- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ......................................................... 7

3.1 Histórico Descritivo do Colégio Estadual Prof. Mailon Medeiros - Ensino Fundamental, Médio e Profissional ............................................................................. 8

3.2 Cursos Autorizados e reconhecidos .................................................................... 15

3.3 Experiência Acumulada ....................................................................................... 17 4- MARCO SITUACIONAL ....................................................................................... 19 5- OFERTA DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 21 6- OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ................................... 24 7- ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................... 27

7.1 Quantitativo do corpo docente, discente, administrativo e de apoio, vínculos funcionais, distribuição de funções. Níveis de formação ........................................... 29

7.2 Resultados Educacionais .................................................................................... 33

7.3 Dados de Avaliações Externas ............................................................................ 36

7.4 Relação das Turmas ........................................................................................... 37

7.5 Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2016 ......................................................... 39 8- MARCO CONCEITUAL ........................................................................................ 40

Princípios, Concepções e Fundamentos Pedagógicos ............................................. 40

Concepção de Educação .......................................................................................... 40

Concepção de Homem .............................................................................................. 41

Concepção de Mundo ............................................................................................... 41

Concepção de Sociedade ......................................................................................... 42

Concepção de Cultura ............................................................................................... 42

Concepção de Tecnologia ......................................................................................... 43

Concepção de Cidadania .......................................................................................... 43

Filosofia da escola ..................................................................................................... 45

Princípios Norteadores da Educação ........................................................................ 46

Objetivo da escola ..................................................................................................... 46

Processo ensino e Aprendizagem ............................................................................. 47

Concepção de Avaliação/ Sistema de Avalição/Registro .......................................... 48

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Gestão Democrática .................................................................................................. 51

Instâncias Colegiadas/Gestão de Recursos Financeiros .......................................... 52

Recursos Humanos ................................................................................................... 54

Concepção de Currículo ............................................................................................ 54

Concepção de Infância e adolescência articulada à concepção de ensino e aprendizagem ............................................................................................................ 56

Concepção de Alfabetização e letramento ................................................................ 59

Articulação dos anos iniciais e anos finais/ Ensino Fundamental/Médio ................... 61

Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do trabalho pedagógico ................................................................................................................ 62 9 - MARCO OPERACIONAL .................................................................................... 63

As Ações Propostas .................................................................................................. 63

Organização Curricular ............................................................................................. 66

Conselho de Classe .................................................................................................. 67

Registro ..................................................................................................................... 69

Recuperação de Estudos .......................................................................................... 70

Sala de Apoio ............................................................................................................ 70

Aprendizagem Monitoria Reforço .............................................................................. 71

Sala de Recurso ........................................................................................................ 71

Processo de Promoção ............................................................................................. 72

Da Classificação e Reclassificação ........................................................................... 73

Reclassificação ......................................................................................................... 74

Aproveitamento de Estudos ...................................................................................... 74

Progressão Parcial .................................................................................................... 74

Atendimento de alunos oriundos de outros regimes (adaptação) ............................. 74

Da Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no Exterior .................................. 75

Processo de aprimoramento da prática pedagógica (Formação Continuada)........... 75

Articulação do estabelecimento com a família e comunidade ................................... 77

Reuniões de acompanhamento ................................................................................. 77

Organização do Horário ............................................................................................ 78

Hora – Atividade ........................................................................................................ 78

Equipe Multidisciplinar ............................................................................................... 78

Educação Ambiental ................................................................................................. 80

Projeto Ambiental ...................................................................................................... 80

Direitos Humanos ...................................................................................................... 81

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Matriz Curricular ........................................................................................................ 82

Complementação de Carga Horária .......................................................................... 92

Calendário Escolar .................................................................................................... 92

Proposta de Inclusão Educacional ............................................................................ 94

Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de drogas ....... 94

Ações Preventivas em parcerias ............................................................................... 94

Envolvimento das Instâncias Colegiadas .................................................................. 95

Conselho Escolar ...................................................................................................... 95

Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF ................................................ 96

Grêmio Estudantil ...................................................................................................... 97

PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação) ..................... 99

Estágio Não obrigatório ........................................................................................... 101

Desafios socio-educacionais contemporâneos ....................................................... 101

Serviço de Apoio à Rede Hospitalar (SAREH) ........................................................ 102

Proposta Pedagógica Curricular Ensino Fundamental ............................................ 103

Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio ....................................................... 178

Proposta Pedagógica Curricular Curso Técnico em Informática Subsequente ....... 258

Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico .............................. 298

Avaliação Institucional da Escola ............................................................................ 298 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 299 ANEXOS

Normas para realização de Estágios ....................................................................... 302

Consolidação e Monitoramento do Plano de Ação/2017 ......................................... 303

Questionário dirigido ao Corpo Técnico-Administrativo ........................................... 311

Questionário dirigido ao Corpo Docente ................................................................. 313

Relatório sobre a aplicação do Projeto PIBID ......................................................... 317

Ata ........................................................................................................................... 321

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1- APRESENTAÇÃO

A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor

Mailon Medeiros é resultado de um trabalho pedagógico administrativo e seguiu as

linhas de ação preconizadas pela Lei n.º 9394/96, em seus artigos e incisos

referentes ao projeto, mais as orientações emanadas da SEED e NRE.

Dele participaram os professores, alunos, pais, pedagogos, funcionários e

direção com a finalidade de aprofundarem a percepção que se tem da escola,

enquanto parte de um contexto social, diagnosticando, refletindo e analisando os

fatos para desvendar as possibilidades de intervenção na realidade, buscando a

construção de uma sociedade democrática, justa, igualitária; do cidadão crítico,

participativo, responsável, criativo; de uma escola transformadora, autônoma,

emancipadora, enfim, de um mundo com oportunidades para todos .

Ter a escola o seu próprio Projeto Político Pedagógico significa, ter ela,

duração, continuidade, memória, a transferência de si mesmo, permitindo ao coletivo

escolar a contínua reflexão sobre sua ação educativa, uma escola posicionada na

ideologia, na política e na transformação do comportamento humano refletido na

sociedade.

A escola criará e desenvolverá, com a participação da equipe docente e da

comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseados na missão

da educação do aluno, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de

organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com

instituições públicas ou privadas, abertas pela L.D.B., para formular políticas de

ensino que contemplem a formação básica e a preparação geral para o trabalho. É o

respeito às decisões da escola e a crença em sua capacidade de eleger, escolher e

traçar seu próprio caminho, a expressão de vivências autênticas de cidadania.

Enfim, este Projeto consiste num conjunto de diretrizes e estratégias que

expressam e orientam a organização de todo o trabalho pedagógico da escola,

conforme afirmou Veiga (1995, p.11) “...é entendido como a própria organização do

trabalho pedagógico da escola como um todo”.

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2- INTRODUÇÃO

De acordo com o art. 12. Da LDB/96, os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência

de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Para tanto, atendo a solicitação da

SEED, onde determina que os estabelecimentos de ensino deverão reelaborar o

Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular. Por isso a

reformulação do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Mailon

Medeiros se deu através de inúmeros encontros para estudos , envolvendo toda a

comunidade escolar : os professores, alunos, pais, pedagogos, agentes

administrativos I, agentes administrativos II e direção. [...] “o trabalho pedagógico,

enquanto ação educativa transformadora necessita de elementos aglutinadores, que

fortaleçam a ação coletiva e seja um guia em direção a intencionalidade educativa

do Projeto Político Pedagógico” (SILVA, pag.23, 2014).

O trabalho coletivo na elaboração do Projeto representou o exercício

democrático das diferentes opiniões e visões de mundo, com os grupos assumindo o

compromisso de assegurar um ensino de qualidade, com ênfase no currículo que

permita ao aluno desenvolver-se dentro de suas condições como ser humano.

O PPP demonstra o cotidiano do Colégio, pois é nele que relatamos nossas

dificuldades, expectativas, experiências e conquistas, sempre visando uma

aprendizagem qualitativa e não simplesmente quantitativa. O Projeto Político

Pedagógico/ Proposta Pedagógica Curricular juntamente com o Regimento Escolar,

norteiam todo o trabalho do Colégio, de forma justa, embasado na legislação e

observando sempre as características de nossa comunidade escolar.

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3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1- Denominação da Instituição

00583- COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

2- Endereço

RUA SÃO PAULO, Nº 2394

3- Bairro/ distrito

CENTRO

4 – Município

BANDEIRANTES

5- NRE

CORNÉLIO PROCÓPIO

código: 08

6- CEP

86360-000

7- TELEFONE

43 3542-4230

8- FAX

43 3542-4230

9- ENDEREÇO ELETRÔNICO

[email protected]

10- SITE

www.bntmailonmedeiros.seed.pr.gov.br

11- Entidade Mantenedora

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

12- CNPJ

22.112.109/0001-53

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3.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL

PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO E PROFISSIONAL

Inaugurada como Unidade Polo de Bandeirantes, no dia 29 de janeiro de 1977,

o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros foi construído numa área de

19.400m², na Rua São Paulo n.º 2394, próximo da Chácara Moretti e do Guaíra

Clube de Campo.

No dia 13 de março de 1977, abriu suas portas para receber professores,

alunos e demais funcionários, remanejados do 1º Grau (5ª a 8ª séries) do Colégio

Cyríaco Russo, e, através da Resolução 367/77 o 1º Corpo Técnico – Administrativo

foi assim constituído:

Diretora: Janete de Azevedo Guerra

Coordenadora Administrativa: Marina Yukiko Kikuta

Secretária: Marinalva Barbosa Ferreira

Coordenadora Pedagógica: Silvia Tereza Paschoa

Orientadora Educacional: Clara Regina B. Gonçalves

Orientadora Educacional: Rita Célia Good Lima M. Trawtvein

Bibliotecária: Marisa Serra do Espírito Santo

Funcionando em dois turnos, de manhã e à tarde, com 16 (dezesseis) turmas,

a Escola registrou em sua matrícula inicial 539 (quinhentos e trinta e nove) alunos.

No dia 28 de maio de 1977, realizou-se a 1ª Reunião com os Pais dos alunos para a

formação da Associação de Pais e Mestres. Após a eleição, a Diretoria ficou assim

constituída:

Presidente: Hamilton Alves Pereira

Vice - Presidente: Pedro Basoli

1a Secretária: Maria José Fernandes Romeu

2a Secretária: Lucília Trindade Decarli

1º Tesoureiro: Afonso Gil

2º Tesoureiro: Iune Salle

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Assessor Geral: Hélio de Oliveira

Com a Resolução n.º 2.150/77 de 14/12/1977, e Parecer n.º 144/1977, o

Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o plano de Implantação do Ensino de

1º Grau apresentado pela Unidade Polo, Casa Santa Terezinha, Grupo Escolar

Antenor Moretti, Escola Cecília Meireles e Grupo Escolar Vila Maria.

Em 14/06/1978, com o Decreto n.º 5.120, o Governador do Paraná usando das

atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob

proposta da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, nos termos da lei

Federal n.º 5.692, de 11/08/1971, que fixa as Diretrizes e Bases do Ensino de

1º e 2º Graus e do

Parecer 144/77, do Departamento de Ensino de 1º Grau, homologado pela

Resolução n.º 2.150/77 e satisfeitos os requisitos contidos nas Deliberações nºs.

26/72 e 40/75 do Conselho de Educação: DECRETA:

Art. 1º - Fica criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente,

o Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, no município de

Bandeirantes, mantido pelo Governo do Estado do Paraná resultante da reunião do

1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau,

Grupo Escolar Antenor Moretti, Casa Escolar Santa Terezinha, com existência

regular anterior e das novas unidades, Unidade Polo de Bandeirantes, e Grupo

Escolar Vila Maria, todos do mesmo município.

Art. 2º - O 1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Casa Escolar Santa Terezinha e

a Unidade Polo, passarão a constituir-se em um único estabelecimento, sob a

denominação da Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.

Art. 3º - Os grupos Escolares Antenor Moretti e Vila Maria, denominar-se-ão

Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau e Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º

Grau, respectivamente.

Parágrafo Único: Será mantida a atual denominação da Escola Cecília Meireles

– Ensino de 1º Grau.

Art. 4º - Em decorrência do disposto no artigo 1º, os estabelecimentos

manterão em regime gradativo o funcionamento das séries referentes aos cursos

regidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024 de 20 de

dezembro de 1961.

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Parágrafo Único: Fica ratificada a validade dos atos escolares anteriores ao

processo de reorganização desde que realizados por prévia e expressa autorização

da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.

Art. 5º - Ficam mantidas as funções gratificadas já existentes nos referidos

estabelecimentos de ensino, as quais serão adaptados a nova estrutura do

Estabelecimento ora reorganizados.

Parágrafo Único: Nos termos do artigo 3º do Decreto IV n.º 7.457 de 29 de

março de 1992, fica alterado o Anexo II do referido Decreto, com a inclusão das

seguintes funções gratificadas de Diretor e Secretário, respectivamente:

a) Símbolos 3F e 5F – na Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º

Grau.

b) Símbolos 7F e 10F – na Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau.

c) Em 16/12/77, realizou-se a formatura da 1ª Turma dos alunos da 8ª série.

No Diário Oficial de 16/08/1979, através da Resolução 1.287/79, é dispensada

a Professora Janete de Azevedo Guerra da função de Diretora e designada a

Professora Eliédina Rocha Sant‟Anna para a direção deste Estabelecimento

(Resolução n.º 1.525/79).

Em 15/06/79, com o Parecer 176/79, foi preliminarmente apreciado o

Regimento Interno do Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.

Em 17/04/80, foi designada para responder pela Direção Auxiliar a Professora

Istela Marina de Souza Gotelipe.

No Diário Oficial de 27/01/82, através da Resolução n.º 06/82 de 07/01/82,

RESOLVE:

Art. 1º - Fica reconhecido o Curso de 1º Grau - Regular da Escola Professor

Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau do Município de Bandeirantes.

Art. 2º - Em decorrência do exposto no artigo anterior, fica reconhecida a

Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau mantida pelo

Governo do Estado do Paraná.

Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas

as disposições em contrário.

Em 25/01/83, com a Resolução n.º 236/83, o Secretário do Estado da

Educação, no uso de suas atribuições e sob proposta V do Departamento de Ensino

de 1º Grau, resolve: Homologar os pareceres, abaixo discriminados, do Grupo de

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Estrutura e Funcionamento, do Departamento de Ensino de 1º Grau, que aprovaram

a Realimentação do Sistema de Avaliação para o Ensino de 1º Grau, para vigorar a

partir de 1982.

Parecer n.º 591/82 – 14ª Inspetoria Regional de Ensino para os

Estabelecimentos da Rede Estadual sob sua jurisdição.

No Diário Oficial n.º 1.511 de 08/04/83, através da Resolução n.º 780/83, o

Secretário do Estado da Educação, no uso da delegação que lhe foi conferida pelo

Decreto n.º 817/71 e tendo em vista o que estabelece a Deliberação n.º 051/82 do

Conselho Estadual de Educação – RESOLVE:

Art. 1º - O Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, bem como

os Estabelecimentos que compõem, a saber:

Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau

Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau

Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau

Localizados no município de Bandeirantes, mantidos pelo Governo do Estado,

passam a denominar-se, respectivamente:

Complexo Escolar Estadual Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau

Escola Estadual Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau

Art. 2º - A denominação, ora oficializada dos estabelecimentos referidos na Art.

1º , na documentação escolar, dar-se-á:

I. Imediatamente:

a) Em qualquer correspondência remetida;

b) Em toda a documentação escolar expedida referente ao estabelecimento,

ao professor ou ao aluno;

c) Na documentação escolar de novos alunos;

II . Gradativamente:

a) Em todos os documentos de uso exclusivo do estabelecimento;

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b) Em documentos cumulativos, cujos registros de dados foram iniciados,

sob vigência da denominação anterior, enquanto utilizado exclusivamente no âmbito

da unidade escolar.

Art. 3º - Caberá à 14ª IRE a divulgação desta Resolução como também zelar

pelo cabal cumprimento da mesma.

Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

Em 30/08/84, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º

Grau, de 5ª à 8ª série, passa a funcionar, de 1ª à 8ª série, tendo sob sua

responsabilidade, apenas um Diretor e um Secretário. Respondiam pela Direção e

Secretaria de 1ª à 4ª série, as professoras: Marcelina de Souza Ferres Schimith e

Maria Ayako Oshima respectivamente. Passa a responder pela Direção da Escola

Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau, de 1ª à 8 ª série, a

professora Eliédina Rocha Sant‟Anna, e pela Secretaria, a professora Zara Bonfim

Metring Girardi.

Com a Resolução n.º 2.739/80 a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros –

Ensino de 1º Grau, para fins de organização técnica - administrativa foi classificada

como de Médio Porte.

Em 27/12/85, foi dispensada da função de Diretora a professora Eliédina Rocha

Sant‟Anna – Resolução 5.562/85, sendo designado o professor Celso Souto,

símbolo 3F – Resolução n.º 5.563/85, e, na função de Diretor Auxiliar as

professoras Marinalva Barbosa Ferreira e Maria Lúcia de Negreiros Godinho –

Resolução n.º 541/86 de 13/02/86.

Em 21/04/88, assumiu a função gratificada de secretária, a professora Darcy

Maria Biaggi, LF – 01PP01, Portaria n.º 1232, ficando dispensada a pedido a

professora Zara B. M. Girardi, LF 01 PP04-85, conforme Portaria n.º 1234.

Em 14/12/89, a professora Darcy Maria Biaggi, aposentou-se, através da

Resolução 6.083, de 04/12/89.

No ano de 1990, assumiu a função gratificada de Secretária Símbolo 4F,

através da Portaria 0537/90, a professora Maria de Campos Monçato, exercendo a

função até 15/03/93, e a partir de 16/03/93, Portaria 00352/93, passou a exercer a

função gratificada de Diretora Auxiliar.

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COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL

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Em 14/12/89, assumiu a direção, o professor Giovanni Gammarano, designado

pela Portaria n.º 02124/89 – DOE. 10/01/90.

Em 28/11/91, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros, obtém, pela

Resolução n.º 544/91, autorização para implantação do Ensino de 2º Grau Regular –

curso Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura. Em decorrência do

disposto a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau passou a

denominar-se Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Grau

Regular.

Com o Decreto Municipal n.º 1.981/92 de 05 de junho de 1992, o ensino de 1ª à

4ª série passa a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Bandeirantes,

passando a denominar-se Escola Municipal Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.

A Portaria nº 357/93 dispensa da função gratificada de Secretária da Escola, a

professora Maria de Campos Monçato e, a partir de 16/03/93 passou a exercer a

função gratificada de Diretora Auxiliar.

A partir de 19/03/93, assumiu a função de Secretária da Escola a funcionária

Helena Porte, designada pela Portaria n.º 00352/93.

Em fevereiro de 1994 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino

de 1º e 2º Graus Regular, obtém a autorização pela Resolução n.º 414/94, para

implantação do curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral –

Fase III. Em decorrência do disposto o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros

– Ensino de 1º e 2º Graus Regular, passou a denominar-se Colégio Estadual

Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Graus Regular e 2º Grau Supletivo.

Em 01 de novembro de 1994 através da Resolução n.º 8.265, a professora

Maria de Campos Monçato aposentou-se, a pedido, assumindo a Direção Auxiliar a

professora Lúcia Helena Zanconato, conforme Portaria n.º 01230/94.

Em 1996, o Colégio com autorização de funcionamento de 2º Grau Regular –

Educação Geral, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo.

Em 01 de agosto de 1997 assumiu a Direção Auxiliar a professora Izana Néia

Zanardo, conforme Portaria n.º 649/97 e 651/97. Em 01/08/98 pediu dispensa da

função conforme Portaria 668 e 670.

06/08/98 – assumiu a cargo de Diretora Auxiliar a Supervisora Rosely Soares

Pascoal, através da Portaria 801/98 de 10/08/98.

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Em 1998 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau

Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo passou a denominar-se Colégio Estadual

Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental e Médio, conforme Deliberação

003/98 CEE.

28/03/99 – A Supervisora Rosely Soares Pascoal pediu dispensa de 20 horas

da função, assumindo em seu lugar a Professora Luci Monçato a partir de 29/03/99,

conforme Portaria n.º 304/99.

Através da Resolução n.º 3.069/01, de 21/12/01 DOE 31/01/02, a professora

Rosely Soares Pascoal assume a direção do Colégio, nele permanecendo até

31/12/2008.

Em 01/01/2009, Res. Nº 5909/2008 de 24/12/2008, a professora Aureliana

Aparecida Martins Delgado Balla assume a direção com as diretoras auxiliares

Caroline Maria Montrezol e Dulcinéia Cristina Zanardo Metring, permanecendo até

31/12/2011.

Em 1º de Janeiro de 2012, Resolução nº 6012/2011 de 06/01/2012, a

professora Lenice Teles Domingues Schimidt assume a direção com a diretora

auxiliar Lucimara Jacometti da Silva, permanecendo até a presente data.

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3.2 CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS

CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Colégio Est. Prof. M. Medeiros Resolução nº06/82 -----------

Ensino Fundamental Decreto 5120/78

DOE 19/06/1978

Resolução 4692/2014

DOE 30/09/2014

Ensino Médio Resolução 544/92

DOE 05/03/1992

Resolução 5854/2014

DOE 24/11/2014

Técnico em Administração – Área Profissional

Gestão, integrado ao Ensino Médio

Resolução 588/06

DOE 02/03/2006

Resolução 216/15

DOE 18/02/15

Técnico em Administração – Área Profissional

Gestão, subsequente ao Ensino Médio

Resolução 585/06

DOE 02/03/2006

Resolução 217/15

DOE 26/02/15

Técnico em Informática – Suporte e

Manutenção, Área Profissional Informática,

subsequente ao Ensino Médio

Resolução 587/06

DOE 02/03/2006

Resolução 6663/14

DOE 30/12/2014

Técnico em Informática – Área Profissional:

Informática, integrado ao Ensino Médio

Resolução 1108/09

DOE 26/03/2009

Resolução

1170/2014 DOE

07/04/2014

Técnico em Secretariado - Eixo Tecnológico:

Gestão e Negócios, subsequente ao Ensino

Médio

Resolução nº 4935/10

DOE 08/11/2010

Resolução

77/2016 DOE

28/01/2016

Técnico em Manutenção e Suporte em

Informática, subsequente ao Ensino Médio –

Eixo Tecnológico Informação e Comunicação

Resolução nº 4830/13

de 28/10/2013

Resolução

1019/2016 DOE

17/032016

Técnico em Vendas Subsequente – Eixo

Tecnológico em Gestão de Negócios

Resolução nº 5291/3 de

19/11/2013

Resolução

1018/2016 DOE

17/03/2016

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ATO ADMINISTRATIVO E PARECER DE

APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR

Nº 318/16

APROVAÇÃO DO ADENDO AO REGIMENTO

ESCOLAR :

PARECER Nº 060/2016 SEF/NRE

ATOS LEGAIS DAS ESTÂNCIAS

COLEGIADAS

CONSELHO ESCOLAR

RESOLUÇÃO nº4649/08

ATO ADMINISTRATIVO nº 163/2016

DISTÂNCIA ENTRE BANDEIRANTES E

CORNÉLIO PROCÓPIO

34 KM

LOCALIZAÇÃO ZONA URBANA

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3.3 EXPERIÊNCIAS ACUMULADA:

*PREMIAÇÃO PROGRAMA GESTÃO CAF – Coordenadoria de Apoio Financeiro da

Rede Escolar; em apoio as ações pedagógicas desenvolvidas com aplicação dos

recursos financeiros repassados pelos governos estadual e federal;

* PROJETO “VIVA BEM, SORRIA”! Desenvolvido durante o ano com o objetivo de

resgatar os Valores Éticos, Morais e Humanos no contexto escolar e social como um

todo.

* PROJETO “NATUREZA A GENTE CUIDA! NATUREZA A GENTE TEM!”

desenvolvido durante o ano todo com objetivo de praticar ações sustentáveis

ambientais no contexto escolar observadas diariamente com ações globais;

* RAMPA DA FAMA forma de reconhecimento e valorização dos alunos que se

destacaram em notas, participação em atividades extras e desempenho individual,

objetivando motivar o educando na melhoria da aquisição do conhecimento.

* PROJETO “SOLETRAÇÃO” desenvolvido em todos os anos com objetivo de

envolve-los numa atividade lúdica de incentivo e motivação através de uma

competição saudável, visando o estudo da ortografia, ampliação e compreensão do

vocabulário de palavras usuais da Língua Portuguesa.

* INTER CLASSES atividades de competições esportivas parceria entre professores

e Grêmio Estudantil organizadas e desenvolvidas no ambiente escolar envolvendo

todas as turmas dos diferentes turnos objetivando seu compromisso com a

educação e o espirito esportivo dos educandos, cientes de suas particularidades,

regras, critérios e funções como princípios e condutas pedagógicas.

* OLÍMPIADAS DO MAILON prática esportiva de várias modalidades.

* DIA DO ESTUDANTE socialização festiva e motivacional, com a finalidade de

valorizar o estudante como individuo em formação, consciente de suas

responsabilidades como um cidadão crítico e atuante perante a sociedade.

* FESTA JUNINA OU JULINA período destinado a descontração e socialização por

meio de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisas interdisciplinares

explorando o universo linguístico, culinária típica, apresentações de danças do

folclore brasileiro valorizando os aspectos popular, social e cultural.

* DIA DAS MÃES ação envolvendo todos do ambiente escolar dirigido pelo grêmio

estudantil com jantar, apresentações dos alunos com poesia, música, teatro,

homenagens, premiações e lembranças para as mães.

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*CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES estabelecido pela equipe pedagógica em cada

trimestre, com acompanhamento pedagógico informando e participando junto à

família todas as ações avaliativas realizadas para o bom desenvolvimento

educacional do nosso aluno.

* COMUNIDADE NA ESCOLA envolvida com reuniões, seminários/palestras,

reunião pedagógica dos pais, homenagens, noite cultural.

* FANFARRA atividade desenvolvida desde o início do ano com alunos do colégio,

incentivo com a música objetivando comprometimento, responsabilidade, respeito e

melhoria no rendimento escolar. Prática realizada a um bom tempo no colégio sendo

tradição a Fanfarra do Mailon, apresentando-se nos momentos cívicos da cidade e

região.

* GRÊMIO ESTUDANTIL atuante no colégio desde de 2003, instância incentivada

para o desenvolvimento de lideranças no ambiente escolar para a vida.

* PROJETOS INTERDISCIPLINARES com datas comemorativas; campanhas contra

Dengue; hospital do câncer; idosos; pastorais; transito; alimentação; outubro rosa;

novembro azul; vacinação; natal; palestra com psicopedagoga sobre hábitos e

estudos; participação em eventos nas instituições superiores para aprofundamento

dos conteúdos curriculares; doenças sexualmente transmissíveis; educação

ambiental e diversidade cultural.

* PROJETO DO XADREZ atividade desenvolvida no colégio a algum tempo

objetivando na sua prática o desenvolvimento de habilidades como memória,

concentração, planejamento e tomadas de decisões refletindo de forma positiva no

rendimento escolar dos participantes.

* PROJETO VELHO CAMARADA que tem como objetivo trabalhar os cuidados e

respeito para com os idosos despertando a consciência de que devemos ajudar

sempre, amparando com dignas de sobrevivência.

* REUNIÃO PEDAGÓGICA SEMANAL ação praticada com o envolvimento de toda

equipe diretiva, mantendo a troca ações pedagógicas, informações e atos

educacionais.

* EMPÓRIO DAS GULOSEIMAS ação que envolve cursos técnicos na prática dos

conteúdos trabalhados envolvendo todos na escola.

* SISAMM encontro de todos os cursos técnicos com giro de palestras.

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4 MARCO SITUACIONAL

A sociedade brasileira está fortemente caracterizada pela exclusão social,

gerada pelas desigualdades, sobretudo pela baixa escolaridade de seu povo, que

reduz drasticamente a competitividade, uma das condições essenciais da cidadania.

Em todo o mundo o desempenho da educação/escolaridade depende, em

parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos

recebem, das condições de vida e características das famílias. Há uma

interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país.

O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,

independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ter uma grande

economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não

desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,

moradia, transporte, segurança, e, é claro, educação.

A maioria de nossos alunos do Ensino Fundamental e médio, moram com

seus pais. São filhos de professores, profissionais liberais, trabalhadores rurais, do

comércio e indústrias. Moram nas vilas próximas do colégio, alguns veem de vilas

mais longes e zona rural utilizando o transporte escolar cedidos pela prefeitura e

governo do estado, pois os pais fizeram a opção pelo Colégio.

A escola mantém diálogo com a comunidade por meio de reuniões e palestras

informativas obtendo participação da comunidade que assume a responsabilidade,

parceria contribuindo para a permanência e sucesso escolar dos seus filhos.

Parte dos alunos do Ensino Fundamental chegam ao 6o. ano com muitas

dificuldades apresentando falta de conhecimentos básicos de leitura, escrita e

cálculos.

Alguns alunos do Ensino Médio apresentam dificuldades no domínio dos

conceitos fundamentais. É preocupante também, o desempenho em Língua

Portuguesa, não possuem o hábito de leitura e dificuldade em interpretar textos.

Segundo o INEP, as principais causas do baixo rendimento são as desigualdades

sociais, a baixa renda da população e a qualidade do ensino.

Um conjunto complexo de fatores justifica essa realidade: desde as condições

familiares à precariedade da realidade escolar promovendo índices de evasão e

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repetência e resultados insatisfatórios, para tanto cabe refletir a valorização da

educação na formação do indivíduo que é a função da escola. Pois:

“É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio do educador é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constituiu patrimônio de todos” (PARANÁ, 2005)

Conforme a citação a cima, reafirma-se a necessidade de uma postura de

conhecer, acolher, entender e empreender ações para que o aluno que temos,

torne-se o aluno que queremos.

Vencer as dificuldades das séries anteriores e adquirir conhecimentos

adequados à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos

elementos que compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e

funcionários comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às

mudanças constantes, característica contemporânea de nossa sociedade que exige

um constante aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

Conforme a opinião dos professores, a família, educação e religião devem ter

seus papéis definidos, priorizando o mundo no qual mostrará se realmente

apreendeu os conhecimentos que lhe foram ofertados.

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5- OFERTA DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio

e Profissional mantém, de acordo com a especificidade de cada um, os seguintes

cursos:

- Ensino Fundamental Anos Finais, organizada por anos, com

duração mínima de 04 (quatro) anos - 200 (duzentos) dias letivos/ano, com carga

horária total de 1000(mil horas-aula (6o. e 7o. ano), 1000 (Mil) horas/aula (8o. e 9o.

ano) ou 1000 (mil) horas (6o. ano) e 833 (oitocentos e trinta e três) horas (6o., 7o., 8o.

e 9o. anos) distribuídas de acordo com a matriz. Duração das aulas: 50 (cinquenta)

minutos.

A Base Nacional Comum possui 700 (setecentas) horas/aula na 6o., 7o., 8o. e

9o. e a Parte Diversificada com 133 (cento e trinta e três) horas/aulas. O aluno tem

garantida a igualdade de acesso a uma Base Nacional Comum, de maneira a

legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica nacional e enriquecida com a

Parte Diversificada, propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e

atividades do interesse de sua comunidade.

As disciplinas serão ministradas com o objetivo de desencadear metodologias

que permitam trabalhar os conteúdos curriculares de maneira contextualizada,

significativa e interdisciplinar.

Ensino Religioso, nos termos da lei, é disciplina obrigatória para a escola,

mas, de frequência facultativa para o aluno.

- Ensino Médio Regular, organizado por série, de três anos, com 200

dias letivos, com carga horária total de 3000 (três mil) horas/aula. Total de Horas

2500 (duas mil e quinhentas), distribuídas de acordo com a matriz curricular.

Duração das aulas: 50 (cinquenta) minutos.

Em cada série, a Base Nacional Comum será concluída com 920 (novecentas

e vinte) horas/aula e a parte Diversificada com 80 (oitenta) horas.

A tecnologia estará contida em cada área de ensino do currículo permitindo

contextualizar os conhecimentos com suas aplicações tecnológicas próprias.

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- Educação Profissional Técnico em Administração –

Integrado, organizado por série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias

letivos, oferece o curso Técnico em Administração, com carga horária total de 4000

(quatro) mil horas/aula, ou 3333 (três mil, trezentos e trinta e três horas) distribuídas

de acordo com a matriz curricular. Período: Noturno. As aulas têm duração de 50

(cinquenta) minutos. Cada série será concluída com 1000 (mil) horas.

- Educação Profissional Técnico em Informática – Integrado,

organizado por série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o

curso Técnico em Informática, com carga horária total de 4000 (quatro) mil

horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular. Período: Noturno. As

aulas têm duração de 50 (cinquenta) minutos. Em cada série a Base Nacional

Comum será concluída com 633 (seiscentas e trinta e três) horas/aula e a Parte

Diversificada com (duzentas) horas/aula. Implantado em 2007.

Educação Profissional – Subsequente (semestral)

- Técnico em Informática e Técnico em Administração

Os dois cursos têm duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de

1200 (um mil e duzentas) horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.

Ao final do curso, os alunos receberão o diploma de Técnico em Informática

ou Técnico em Administração, conforme o curso concluído.

-Técnico em Secretariado

O curso tem duração de 01 (um) ano, com carga horária de 1000 horas/aula,

distribuídas de acordo com a matriz curricular.

- Técnico em Vendas

O curso tem duração de 01(um) ano, com carga horária de 1000 (um mil)

horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.

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-Técnico em Manutenção e Suporte em Informática

O curso tem duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de 1320 (um

mil e trezentas e vinte) horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.

Sala de Apoio: de Matemática e Português:

Atendimento – alunos de 6o. e 7o. anos, com 04 horas/aulas semanais, nos

períodos manhã e tarde.

-Atividades Complementares

CELEM (Resolução n.º 2137/2004 – SEED)

A escola oferece cursos de língua estrangeira no idioma:

Espanhol, com duração de 02 (dois) anos com 04 (quatro) aulas semanais, de

50 minutos cada.

O curso segue legislação em vigor.

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6- OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

Sala da Recursos

1 Turma (sem seriação) período manhã.

1 Turma (sem seriação) período tarde.

Sala de Apoio: de Matemática e Português:

Atendimento – alunos de 6o. e 7o. anos, com 04 horas/aulas semanais, nos

períodos manhã e tarde.

Laboratórios de física, química e biologia

O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros possui um laboratório de

Ciências, Física, Química e Biologia, para uso dos Ensinos Fundamental e Médio.

O Laboratório mede 72,83 m² com balcões laterais em concreto e mesas em

fórmica com banquetas.

No laboratório são ministradas aulas teóricas e práticas, com os alunos

devidamente paramentados.

Biblioteca

A Biblioteca possui 48,96 m² e conta com aproximadamente 6.000 títulos de

diversas áreas do conhecimento. Proporciona aos alunos, recursos didáticos

auxiliares, com o objetivo de dar suporte ao aperfeiçoamento da aprendizagem. A

Biblioteca conta com volumes distribuídos entre livros paradidáticos, enciclopédicos,

romances, literatura geral, assinatura de jornais e revistas. A Biblioteca é utilizada

em período integral.

Laboratório de Informática

O Colégio conta atualmente com dois laboratórios de informática que

oferecem suporte tanto aos alunos de Ensino Regular quanto à demanda específica

dos cursos Técnicos Profissionalizantes.

O laboratório PR-Digital disponibiliza cinco gabinetes com capacidade

multiterminal para quatro estações, totalizando 20 terminais para acesso dos

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usuários. O sistema operacional Linux instalado nessas máquinas permite que,

apesar de as máquinas já terem vários anos de vida, ainda continuam suprindo

algumas demandas educacionais. A conexão à Internet das máquinas desse

laboratório é através de fibra óptica banda larga, disponibilizada pela empresa

Companhia Paranaense de Energia – Copel e gerenciada pela Companhia de

Informática do Paraná – Celepar. O espaço do PR-Digital conta ainda com serviço

para impressão de arquivos e documentos através de duas impressoras a laser

localizadas na secretaria do colégio.

O laboratório PROINFO é composto por 10 máquinas individuais da Positivo,

Pregão 038/2006 e 7 gabinetes Positivo, Pregão 023/2012 com capacidade

multiterminal para duas estações, totalizando 14 estações com monitores de LCD.

Ao todo, o laboratório consegue atender até 24 usuários, utilizando todas as

máquinas. Ambas as máquinas contam com sistema operacional Linux e o acesso à

Internet se dá por conexão banda larga através de conexão ADSL provida pela

empresa Oi Telecomunicações. Esse laboratório conta com peças e equipamentos

tais como placa-mãe, processador, memória RAM, disco rígido, placas de vídeo e de

rede, switch, entre outros, doados por funcionários, alunos e/ou comunidade para

atender as aulas específicas do Curso Técnico em Informática. Também

disponibiliza alguns softwares específicos para o referido curso como o software

Pascalzim para desenvolvimento de programas, Postgre para criação de Banco de

Dados, pacote BROffice para uso dos aplicativos de escritório, navegadores Mozilla

Firefox e Google Chrome para desenvolvimento de páginas web, entre outros.

Os laboratórios estão disponíveis para atendimento tanto do Ensino Regular,

quanto para o Curso Técnico, Salas de Apoio, estudos e pesquisas para as

olímpiadas das diferentes disciplinas que os alunos participam e CELEM. A

organização de horários é feita através de agendamento prévio. Os usos mais

comuns incluem pesquisa em sites de busca, desenvolvimento de trabalhos e

projetos, revisão ou aprofundamento de conteúdos através de softwares

educacionais, entre outros. Dessa forma, os professores podem contar com esses

recursos para enriquecer suas aulas, variando a metodologia focando no

aprendizado e, assim, ofertar uma educação de qualidade aos alunos.

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Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]

Bandeirantes – Paraná

26

Sala de Professores e hora atividade

A hora atividade está organizada conforme instrução da SEED. O horário

procura concentrar os professores que atuam na mesma série, disciplinas afins,

evitando intercalar com as aulas.

Neste tempo os professores trocam experiências pedagógicas, realizam

estudos, atendem alunos (contra turno), pais, corrigem atividades, preparam aulas e

atividades pedagógicas para o exercício da docência, preparam avaliações e

colocam em ordem o RCO – Registro de Classe Online. Utilizam também a hora

atividade para estudos, leitura e discussão de artigos e ou textos que interessam ao

grupo. Essas ações tem acompanhamento da equipe pedagógica e direção.

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7- ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O município de Bandeirantes localiza-se na região Norte Pioneiro do Paraná,

mais precisamente na microrregião do norte velho de Jacarezinho.

A formação da população bandeirantense é variada, do ponto de vista das

nacionalidades, os grupos predominantes são os italianos, japoneses, portugueses,

espanhóis e árabes. Do mesmo modo existem pessoas de todas as partes do Brasil,

com destaque para paulistas, mineiros, nordestinos e catarinenses.

A base da economia na cidade é o cultivo de uva fina de mesa, pimentão,

pepino, cana-de-açúcar e o carro-chefe de todas as culturas que é o soja e o milho.

Há, em Bandeirantes na rede pública: 7 centros municipais de educação

infantil, 12 escolas municipais, 10 escolas estaduais e 1 uma instituição de ensino

superior. Na rede privada: 4 escolas de educação infantil e ensino fundamental , 3

de ensino médio e 1 instituição de ensino superior

A escola pública vem sendo replanejada no Estado do Paraná nos últimos

anos. A partir de 2003 a SEED optou por uma educação centrada na formação

humana, na mediação do saber historicamente produzido e na construção da

cidadania, com respeito à diversidade cultural, às minorias e às diferenças raciais,

étnicas e de gêneros, bem como, as ações voltadas aos programas de reformulação

curricular, às inovações tecnológicas, ao apoio pedagógico e também, à valorização

do profissional da educação. Para tanto cabe desvendar qual o papel da escola no

meio da sociedade em que está inserida. Ressaltando que:

Estudar os condicionantes sociais, econômicos, históricos,

políticos e culturais sobre a escola, possibilita que se desvelem a mercantilização do papel da escola, os atos de preconceito e de discriminação presentes inclusive nos currículos e materiais pedagógicos, a distância entre quem pensa e quem faz na escola e na sociedade e, em especial, a situação de segundo plano em que é colocada a função social da escola que é razão de sua existência: o ato de ensinar (SUED, 2010).

Pois a escola é o espaço democrático dentro da sociedade contemporânea,

servindo para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento

crítico, trazer as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar

mais conhecimento. Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes

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28

e também, de difusão sociocultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no

que se refere a sua função social e a realidade vivida por grande parte dos

estudantes brasileiros.

O conjunto das informações aqui apresentadas refletem as diferentes

realidades existentes e possibilita identificar as carências existentes no município, no

estado e consequentemente no país contribuindo, assim, para a democratização da

gestão pública, através da formulação e aprimoramento de políticas educacionais

diferenciadas para questões específicas de sua população.

O quadro de professores do Colégio é composto, em sua maioria, por

profissionais habilitados nas disciplinas que ministram, com pós-graduação e

formação PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Estão sempre

atualizando e aperfeiçoando seus conhecimentos, como a formação continuada

oferecida pela SEED, e outras Instituições, além dos cursos virtuais, pois o

aprimoramento e a aquisição de novos conhecimentos é um investimento garantido

não apenas em nossa cultura, mas fato que se reflete na melhoria da qualidade do

ensino e na prática pedagógica.

Os funcionários do quadro administrativo procuram aperfeiçoar seus

conhecimentos, participando do curso Profuncionário em Gestão Escolar no

município de Cornélio Procópio. Participam dos cursos de Formação Continuada,

Cursos EaD e Semanas Pedagógicas.

A proposta pedagógica tem como primeiro compromisso a formação do

cidadão capaz de ter acesso aos bens e serviços, de participar da gestão dos

espaços comunitários e a exercer sua responsabilidade social.

Vencer as dificuldades das séries anteriores e adquirir conhecimentos

adequados à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos

elementos que compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e

funcionários comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às

mudanças constantes, característica contemporânea de nossa sociedade que exige

um constante aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

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7.1 Quantitativo do corpo docente, discente, administrativo e de

apoio, vínculos funcionais, distribuição de funções. Níveis de

formação.

CORPO DOCENTE DE 2016

DIREÇÃO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

LENICE TELES DOMINGUES SCHIMIDT QPM SUPERIOR

DIREÇÃO AUXILIAR VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

LUCIMARA JACOMETTI DA SILVA QPM SUPERIOR

SECRETÁRIA VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

CIMARA APARECIDA PICELI MORETTI QFEB SUPERIOR

PROFESSOR VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

ADRIANA APARECIDA BELLOMO QPM SUPERIOR

ALCINDA SOARES MORAES REPR SUPERIOR

ALESSANDRA CRISTINA NETO CABRAL QPM SUPERIOR

ANA CARINA TEOTONIO BARROS QPM SUPERIOR

ANA MARINEZ ROMAN ESTEVÃO REPR SUPERIOR

ANA ROSA GUIDI MENGATO QPM SUPERIOR

ANGELICA DO NASCIMENTO GOBATTO REPR SUPERIOR

ATAIDE GONCALVES QPM SUPERIOR

CARLOS EDUARDO STRADA REPR SUPERIOR

CAROLINE MARIA MONTREZOL QPM SUPERIOR

CELIA MARIA PEDRO REPR SUPERIOR

CLELDER LUIZ PEDRO QPM SUPERIOR

CLEVER RODOLFO DE LIMA DOS SANTOS QPM SUPERIOR

CLEYSON MENDES SOARES QPM SUPERIOR

CRISTIANE PAULA CZEPAK QPM SUPERIOR

DAYANE APARECIDA DE SOUZA REPR SUPERIOR

DOROTÉIA MARIA DA SILVA RIVOLLI QPM SUPERIOR

DULCINEIA CRISTINA ZANARDO METRING QPM SUPERIOR

EDILAINE DE FREITAS MARTINS DELGADO QPM SUPERIOR

EGUINAURA DA SILVA MORAIS LANGRAFE REPR SUPERIOR

ELZA BATISTA DOS SANTOS QPM SUPERIOR

ESTER AMARO COSTA DE SOUZA QPM SUPERIOR

FATIMA REGINA NEGRAO QPM SUPERIOR

FLÁVIA REGINA MOREIRA REPR SUPERIOR

GISLAINE MARIA MUNHOZ REPR SUPERIOR

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HELENA CRISTINA BARTELLI QPM SUPERIOR

HERICA MARIA DUTRA QPM SUPERIOR

HUMBERTO STRADA NETTO QPM SUPERIOR

IDEVAL DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR

IEDA CRISTINA RAMOS ZAMBOM QPM SUPERIOR

ILDA FERREIRA LAGE QPM SUPERIOR

ILMA MARCOLINO MANCINO QPM SUPERIOR

IRACI DE OLIVEIRA CARVALHO BREVILHERI QPM SUPERIOR

IRMA DE FREITAS BRANCO QPM SUPERIOR

JACQUELINE CRISTIANE DOS SANTOS MATIAS QPM SUPERIOR

JEAN CARLOS EUGÊNIO QPM SUPERIOR

JESSICA CONCENTINO REPR SUPERIOR

JOANA DARC FERREIRA QPM SUPERIOR

JOSÉ DIMAS REIS QPM SUPERIOR

JOSE ROBERTO DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR

JULIANA APARECIDA DA SILVA SCHIMITH QPM SUPERIOR

JULIANA CONCEICAO POSSINELLI QPM SUPERIOR

LAVÍNIA ANDRADE ABDALLA ARAÚJO REPR SUPERIOR

MAGALI DE FATIMA MONTEIRO QPM SUPERIOR

MARCIA APARECIDA DE BIAGGI REPR SUPERIOR

MARCIA RAIMUNDO DE MIRANDA PIRES QPM SUPERIOR

MARIA RAMOS DA SILVA NAIME REPR SUPERIOR

MARILUCIA SANCHES MENDES REPR SUPERIOR

MARISA APARECIDA RIBEIRO SANTOS QPM SUPERIOR

MARISA GODOY SABAINI REPR SUPERIOR

MARISTELA F. PEREIRA REPR SUPERIOR

MARIZA CHIRITO MIQUELATO QPM SUPERIOR

MARLENE APARECIDA DE SOUZA ALTIZANI QPM SUPERIOR

MARTA HELENICE NARDON GONGORA QPM SUPERIOR

MELINA CORSINI DE MEDEIROS CAMPANHA QPM SUPERIOR

MIRIAN TERUE KAMEI YOSHIDA QPM SUPERIOR

MOISES AMARO COSTA QPM SUPERIOR

NEIDE APARECIDA SCHMITH ZAMBONI REPR SUPERIOR

NEIDE PIRES DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR

NILDA MORAES QPM SUPERIOR

PATRÍCIA FRANCYANE LOPES PRÍNCIPE QPM SUPERIOR

PATRICIA PITOLI REPR SUPERIOR

PAULA REGIANE GUERGOLET DA COSTA QPM SUPERIOR

PAULO ANDERSON GONÇALVES QPM SUPERIOR

PRISCILLA PASCOAL QPM SUPERIOR

REGIANE CÁSSIA PICCIONI XAVIER QPM SUPERIOR

RENATA EDIANE FABRIN REPR SUPERIOR

RITA RAMOS XAVIER QPM SUPERIOR

ROSEMAR P. M. GÔNGORA REPR SUPERIOR

ROSEMARY REYNALDO QPM SUPERIOR

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ROSEMERCYA VELOZO DE CARVALHO ANJOS QPM SUPERIOR

ROSANGELA APARECIDA PALOMARES QPM SUPERIOR

ROSIANE GIRALDELI FABIAN QPM SUPERIOR

SELMA APARECIDA CAPELIN STRADA QPM SUPERIOR

SONIA APARECIDA DA SILVA HENRIQUES QPM SUPERIOR

SONIA DE FATIMA HUNGARO QPM SUPERIOR

TEREZINHA DE FÁTIMA COUTINHO QPM SUPERIOR

VANDA LUCIA DE SOUZA SILVA REPR SUPERIOR

VELERIS APARECIDA BONACINI SALLI REPR SUPERIOR

VERA HELENA BARBOZA QPM SUPERIOR

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

DALVA REZENDE DE ANDRADE PEAD MÉDIO

ELIA DE ALMEIDA BARROS QFEB SUPERIOR

JOELMA AP ELEODORO CORREIA READ MÉDIO

LUZIA LORDANI QFEB MÉDIO

MARIA APARECIDA SARTORIO QFEB MÉDIO

MARIA CARVALHO DE SOUZA PEAD MÉDIO

MARIA DE FATIMA FERREIRA CLAD MÉDIO

MARIA DOROTI BUSO DE SOUZA QFEB SUPERIOR

MARIA ESTEL COUTINHO READ SUPERIOR

MARIA LUCIA BENTO DA COSTA QFEB MÉDIO

MARIA LUCIA CORSI DE AGUIAR QFEB SUPERIOR

MARIA ALCINA MACHADO SOUZA QFEB MÉDIO

TÉCNICO ADMINISTRATIVO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

CAMILA MONTREZOL QFEB SUPERIOR

DAVSON MARCELINO SILVA QFEB SUPERIOR

MARIA ANGELA PEREIRA REPR SUPERIOR

SUELI ELIZA RAINIERI ZANARDO QFEB SUPERIOR

VALERIA LOPES BEZERRA QFEB SUPERIOR

EQUIPE PEDAGÓGICA VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

MARCIA CRISTINA PEREIRA BITENCOURT QPM SUPERIOR

MARIA FRANCISCA FILIPINI RODRIGUES QPM SUPERIOR

ROSELY SOARES PASCOAL QPM SUPERIOR

TERESINHA DE JESUS BRAGANTE SANTOS QPM SUPERIOR

FERNANDA DE ANDRADE ALEXANDRE REPR SUPERIOR

COORDENADORA DE CURSO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

LAVÍNIA ANDRADE ABDALLA ARAÚJO REPR SUPERIOR

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PROFESSOR DA LEI 15.308/06 VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

HELENA PORTE MARTINS QPM SUPERIOR

ILZA NOBRE DA SILVA QPM SUPERIOR

MARCIA MARIA HANSEN QPM SUPERIOR

IDÊ NÉIA QPM SUPERIOR

ROSECLEY HANSEN NUEVO QPM SUPERIOR

SILVANA MORETI LIBERATO DE MACEDO QPM SUPERIOR

SORAIA JOANA PRESENTTI QPM SUPERIOR

VANIA MARIA UZAE GONCALVES QPM SUPERIOR

PROFESSORA EM LICENÇA MATERNIDADE VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

SILVIA VITORINI REPR SUPERIOR

REGIANE PASCOAL MARTIRE FERREIRA REPR SUPERIOR

FABRICIA APARECIDA DA SILVA REPR SUPERIOR

AGENTE EDUCACIONAL 1

DALVA REZENDE DE ANDRADE

VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO

ELIA DE ALMEIDA BARROS AE-I SUPERIOR

LUZIA LORDANI AE-I MÉDIO

MARIA CARVALHO DE SOUZA AE-I MÉDIO

MARIA DE FATIMA FERREIRA AE-I MÉDIO

MARIA DOROTI BUSO DE SOUZA AE-I SUPERIOR

MARIA ESTEL COUTINHO AE-I SUPERIOR

MARIA LUCIA BENTO DA COSTA AE-I MÉDIO

MARIA LUCIA CORSI DE AGUIAR AE-I SUPERIOR

AGENTE EDUCACIONAL 2

CAMILA MONTREZOL AE-II SUPERIOR

CIMARA APARECIDA PICELI MORETTI AE-II SUPERIOR

DAVSON MARCELINO SILVA AE-II SUPERIOR

MARIA ANGELA PEREIRA AE-II SUPERIOR

SUELI ELIZA RAINIERI ZANARDO AE-II SUPERIOR

VALERIA LOPES BEZERRA AE-II SUPERIOR

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7.2 Resultados Educacionais

ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL

CURSO: 3000 ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 100 78,74

129

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 27 21,26

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 2 1,55

CURSO: 4039 ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 381 85,23

488

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 62 13,87

Número de Alunos Desistentes: 4 0,89

Número de Alunos Transferidos: 40 8,20

Número de Alunos Sem Frequência 1 0,20

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

CURSO: 9 ENSINO MEDIO

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 193 77,20

278

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 52 20,80

Número de Alunos Desistentes: 5 2,00

Número de Alunos Transferidos: 21 7,55

Número de Alunos Sem Frequência 3 1,08

Número de Alunos Excluídos por Erro: 4 1,44

CURSO: 7003 ESPANHOL - APRIMORAMENTO

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 0 �

5

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 �

Número de Alunos Reprovados: 0 �

Número de Alunos Desistentes: 0 �

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 5 100,00

CURSO: 7002 ESPANHOL - BASICO

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 27 35,06

91

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 50 64,94

Número de Alunos Desistentes: 0 0,00

Número de Alunos Transferidos: 5 5,49

Número de Alunos Sem Frequência 3 3,30

Número de Alunos Excluídos por Erro: 6 6,59

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MUNICÍPIO: BANDEIRANTES 2016

ESTABELECIMENTO: MAILON MEDEIROS, C E PROF-EF M PROFIS

ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL

CURSO: 3008 PROGRAMA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CONTRATURNO PERIODICA

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 43 95,56

47

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 2 4,44

Número de Alunos Transferidos: 1 2,13

Número de Alunos Sem Frequência 1 2,13

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

CURSO: 3014 SALA DE APOIO A APREND-MAT

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 155 99,36

170

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 1 0,64

Número de Alunos Transferidos: 1 0,59

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 13 7,65

CURSO: 3015 SALA DE APOIO A APREND-PORT

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 155 99,36

170

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 1 0,64

Número de Alunos Transferidos: 1 0,59

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 13 7,65

CURSO: 6417 SALA R.MULTIFUNCIONAIS-S.FI.EM

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 22 95,65

25

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 1 4,35

Número de Alunos Transferidos: 2 8,00

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

CURSO: 906 TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 34 79,07

59

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 9 20,93

Número de Alunos Desistentes: 0 0,00

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 14 23,73

Número de Alunos Excluídos por Erro: 2 3,39

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35

MUNICÍPIO: BANDEIRANTES ANO: 2016

ESTABELECIMENTO: MAILON MEDEIROS, C E PROF-EF M PROFIS

ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL

CURSO: 963 TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 9 100,00

9

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 0 0,00

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

CURSO: 918 TEC.EM INFORMATICA-SUBS ET IC

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 6 18,18

43

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 27 81,82

Número de Alunos Desistentes: 0 0,00

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 10 23,26

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

CURSO: 649 TEC.EM MANUT SUP INF-SUB ET IC

Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso

Número de Alunos Aprovados: 7 100,00

7

Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00

Número de Alunos Reprovados: 0 0,00

Número de Alunos Desistentes: 0 0,00

Número de Alunos Transferidos: 0 0,00

Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00

Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00

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36

7.3 Dados de Avaliações Externas

IDEB - Resultados e Metas

Parâmetros da Pesquisa

Resultado:

Escola

UF:

PR

Município:

BANDEIRANTES

Nome da Escola:

MAILON MEDEIROS C E PROF EF M PROFIS

Rede de ensino:

Estadual

Série / Ano:

8ª série / 9º ano

8ª série / 9º ano

Metas Projetadas

2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

3.9 3.9 4.3 4.0 3.5 4.3 3.9 4.1 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9

Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

** Sem média na Prova Brasil 2015: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. *** Calculado a partir da proficiência média dos alunos nas avaliações estaduais, em decorrência do extravio de provas e impossibilidade do cálculo da proficiência para a Prova Brasil.

Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

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7.4 RELAÇÃO DAS TURMAS CELEM Espanhol - Básico

Turma Quantidade

1ª Série 42

2ª Série 15

Total 57

Espanhol - Aprimoramento

Turma Quantidade

1ª Série 13

Total 13

TOTAL DO ENSINO 70

Ensino Fundamental – SALA DE APOIO Matemática

Turma Quantidade

1º Período 76

2º Período 74

3º Período 73

4º Período 72

Total 295

Português

Turma Quantidade

1º Período 75

2º Período 74

3º Período 73

4º Período 72

Total 294

ENSINO FUNDAMENTAL

Turma Quantidade

6º Ano 121

7º Ano 105

8º Ano 130

9º Ano 77

Total 433

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SALAS MULTIFUNCIONAIS

Turma Quantidade

Manhã 11

Tarde 12

Total 23

TOTAL DO ENSINO: 1.045 ENSINO MÉDIO

Turma Quantidade

1º Ano 119

2º Ano 70

3º Ano 57

Total 246

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBS-ET G

Turma Quantidade

3º Semestre 20

Total 20

TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUBS ET IC

Turma Quantidade

2º Semestre 9

3º Semestre 10

Total 19

TÉCNICO EM SECRETARIADO-SUBS ET GN

Turma Quantidade

2º Semestre 11

Total 11

TOTAL DO ENSINO: 296 TOTAL GERAL: 1.411

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7.5 TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE – ANO 2016

Ensino Taxa de Distorção

Ensino Fundamental – 9 anos

6º Ano 15,79%

7º Ano 19,20%

8º Ano 21,98%

9º Ano 21,37%

Total do Ensino 19,46%

Ensino Médio

1ª Série 13,86%

2ª Série 12,12%

3ª Série 22,89%

4ª Série 11,11%

Total do Ensino 16,22%

Plano de Ação: avanços observados

Durante os anos em que foi discutido, elaborada e realizada as ações do

plano de ação pode-se observar um progresso no cotidiano do Colégio. Nas

dimensões gestão democrática prática pedagógica, avaliação, acesso, permanência

e sucesso na Escola, ambiente educativo e formação dos profissionais houve

resultados positivos, mais responsabilidade e comprometimento por parte da

maioria. Ainda temos que caminhar e buscar soluções, ações diferentes para os

obstáculos que surgirem e assim progredir cada vez mais.

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8- MARCO CONCEITUAL

PRINCÍPIOS, CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS

“Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho.

Os homens se educam em comunhão mediatizados pelo mundo.”

(Paulo Freire)

A escola é um espaço que visa a formação integral do cidadão, é na ação

pedagógica da escola que se torna possível a efetivação de práticas sociais

emancipatórias, da formação de um sujeito social crítico, solidário, compromissado,

criativo e participativo. Contudo,

A escola é uma organização e como tal precisa ser administrada. A ação administrativa da escola deve, portanto, estar referida permanentemente: a) à sua missão que, por sua vez, define-se pelas concepções dos elementos inerentes à sua razão de existir, que são o homem, a sociedade, o conhecimento; b) ao seu público- alvo e c) ao ambiente que opera. (Veiga 1995, p.40).

De acordo com Veiga, administrar uma escola que alcance todos esses

objetivos requer uma comunhão com a democracia, possibilitando a participação de

todos os envolvidos no ambiente escolar.

Concepção de Educação

De acordo com a LDB nº 9394/96, em seu art.1: A educação abrange os

processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,

no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais; no Art. 2º. A

educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos

ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho.

Assim temos que a educação escolar ou a escolarização deve se desenvolver

predominantemente por meio de um ensino em instituições próprias e pela mediação

de profissionais especializados, com um trabalho sistematizado tanto de formação e

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instrução, que transmita conhecimentos e saberes (ciência, técnica, artes), valores

(ética), quanto de preparação para a vida política (cidadania) e econômica (trabalho

e profissionalização).

De acordo com Taques (2010 p.39) “A educação, numa concepção

transformadora, pressupõe tomar o aluno na sua totalidade, não em um momento

reduzido como “aluno”, e isso implica em entendê-lo dentro de uma dinâmica social,

onde as ações são determinadas”. Complementando ainda:

A educação é o processo de criação, produção, socialização e apropriação da

cultura produzida pela humanidade por meio do trabalho. Portanto, para Saviani:

“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao

mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela

própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).

Diante desta afirmação entendemos como processo de desenvolvimento da

natureza humana que a educação tem suas finalidades voltadas para o

aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania participativa e

construtiva.

Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, de acordo com

Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.

Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si,

isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Concepção de Mundo

Partindo da premissa de que todos os homens são filósofos, Gramsci

questiona se é preferível pensar sem disto ter consciência ou se é preferível elaborar

a própria concepção do mundo de uma maneira crítica e consciente. Para isto surge

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a necessidade da crítica da nossa própria concepção de mundo, iniciada a partir do

conhecimento daquilo que o homem é – produto do processo histórico até hoje

desenvolvido – buscando compreender a concepção do mundo como algo que

responde a problemas colocados pela realidade. A criação de uma nova cultura,

segundo ele, está ligada à socialização das verdades já descobertas, não somente

às descobertas "originais". A escolha entre diversas filosofias ou concepções do

mundo muitas vezes ocorre de forma contraditória, no sentido de que pode-se pela

palavra manifestar uma forma e pela atividade real de cada um se manifestar de

outra forma.

Concepção de Sociedade

De acordo com Niskier, não se pode elaborar uma concepção de sociedade

sem que faça abstração do homem. Isso quer dizer que são consubstanciais. O

homem é inteiramente social e a sociedade é inteiramente humana. Sendo a

sociedade uma realidade em constante transformação, é inevitável o repensar

contínuo da Educação, do homem e da escola.

Baseados em Lima, podemos afirmar que “Enquanto seres humanos, vivemos

em sociedade caracterizada na existência de uma organização racional de valores,

regras, culturas e instituições. São agrupamentos humanos aglutinados por fatores

diversos como, por exemplo, o econômico, o ideológico, o cultural, o político, o

religioso, o geográfico e o exercício profissional, entre outros”.

Concepção de cultura

Na concepção vigotskiana, a cultura objetiva-se nos signos ou instrumentos

culturais, dispostos sob a forma de instrumento cultural material e instrumento

psicológico, como é o caso da linguagem. Pautado nesse processo, ou seja, no

trabalho transformador da natureza e do próprio homem, Vigotki toma a cultura

como eixo central no desenvolvimento do ser humano.

Vigotski, ao formular a Psicologia Histórico-Cultural, afirma a existência

humana como síntese de múltiplas determinações, resultado do processo de

desenvolvimento filo e ontogenético. Nessa direção, a cultura é produto das leis

históricas, da atividade práxica do conjunto dos homens, consequentemente,

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substrato de suas condições concretas de existência. O indivíduo nessa perspectiva

é o produtor da cultura e ao mesmo tempo o produto de suas internalizações, por

conseguinte, os processos de internalização balizam a qualidade de seu

desenvolvimento.

Concepção de tecnologia

[...] história das técnicas e das tecnologias, não deve ser apenas entendida

com uma descrição sucessiva dos artefatos descobertos por artífices e engenheiros,

mas também o encadeamento das grandes circunstâncias sociais que ora

favoreciam, ora prejudicavam o esforço humano em desenvolver seus artefatos e

modificar o mundo ao seu redor, garantindo-lhes assim, melhores condições de

vida.( VERASZTO, 2008).

Ainda de acordo com o autor, O conhecimento histórico do desenvolvimento

das técnicas e das tecnologias produzidas pelo homem desde o começo dos tempos

contribui de maneira significativa para que possamos entender o processo criador da

humanidade e, essencialmente, compreendermos melhor a tecnologia como uma

fonte de conhecimentos próprios, em contínua transmutação e com novos saberes

sendo agregados a cada dia, de forma cada vez mais veloz e dinâmica. [...]

Poderíamos dizer que tecnologia abrange um conjunto organizado e sistematizado

de diferentes conhecimentos, científicos, empíricos e intuitivos. Sendo assim,

possibilita a reconstrução constante do espaço das relações humanas.

Concepção de Cidadania

Tradicionalmente, a cidadania é entendida como um conjunto de direitos e

deveres que um sujeito possui para com a sociedade da qual faz parte. Esta

cidadania está relacionada à ideia de um status, de um posicionamento jurídico-legal

perante o Estado. De maneira geral, podemos apontar as seguintes características

constitutivas da cidadania moderna: a universalidade, a territorialização, a

individualização (vínculo direto entre indivíduo e o Estado) e a índole estatal-

nacional (Lavalle, 2003).

A educação é o que primeiro se configura enquanto direito social. Carvalho

(2004) aponta que, no entanto, ela se encontra fora desta sequência histórica de

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direitos, pois tem sido considerada historicamente como um pré-requisito para a

existência dos demais direitos.

Para Marshall, a educação das crianças está diretamente relacionada com a

cidadania desejada e conquistada dentro de uma sociedade, e, quando o Estado

garante que todas as crianças serão educadas, este está somente cumprindo as

exigências de formação da cidadania, tentando estimular o desenvolvimento de

cidadãos em formação. Segundo ele, "o direito à educação é um direito social de

cidadania genuíno porque o objetivo da educação durante a infância é moldar o

adulto em perspectiva.

Basicamente, deveria ser considerado não como o direito da criança

frequentar a escola, mas como direito do cidadão adulto ter sido educado" (Marshall,

2002:20). Assim dentro do projeto cívico, de formação de cidadãos, a educação

nada mais é do que um direito que o indivíduo deve ter para que possa no futuro ser

reconhecido como um cidadão. Um direito que é, na verdade, do adulto, pois o

usufruto desse direito se dá no tempo futuro, não enquanto se é criança.

A educação se torna, então, obrigatória, combinando um direito individual a

um dever público de exercer o direito. Para Marshall esse dever público não se

impõe simplesmente em benefício do indivíduo. A democracia política precisava de

um eleitorado educado, e a ciência, de técnicos e trabalhadores qualificados. "O

dever de auto aperfeiçoamento e de auto civilização é, portanto, um dever social e

não somente individual porque o bom funcionamento da sociedade depende da

educação de seus membros" (Marshall, 2002:21). Para se ser um bom cidadão,

deve-se ter a responsabilidade de educação e aperfeiçoamento, não como um

projeto individual, mas, sim, como um compromisso com a nação. Assim, o

desenvolvimento da educação primária pública no século XIX é entendido como um

passo decisivo em prol do estabelecimento dos direitos sociais da cidadania no

século XX.

Portanto, Marshall entende que "a cidadania é um status concedido àqueles

que são membros integrais de uma comunidade. Todos aqueles que possuem o

status são iguais com respeito aos direitos e obrigações pertinentes ao status"

(2002:24).

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Conforme vimos, o surgimento dos direitos se deu através de uma divisão

histórica e lógica através dos séculos XVIII, XIX e XX. Neste mesmo período, as

ideias vigentes de infância foram pautadas pela perspectiva de desenvolvimento.

Locke (citado em Postman, 1999), em seu livro "Pensamentos sobre a

Educação", propunha e enfatizava a necessidade de se dar uma atenção rigorosa ao

crescimento físico da criança, pois para ele este crescimento é condição para o

desenvolvimento intelectual e da razão das crianças. Mais do que isso, Locke

acreditava que a mente do sujeito ao nascer é uma folha em branco, uma tábula

rasa. "Deste modo, recai sobre os pais e mestres (e, mais tarde, sobre o governo)

uma grande responsabilidade pelo que, finalmente, será inscrito na mente"

(Postman, 1999:71). Locke via a criança como "um cidadão em potencial e talvez um

futuro comerciante" (Postman, 1999:72). Este pensamento está relacionado à ideia

da importância e da necessidade da educação como condição para a formação do

cidadão.

Assim, a educação não foi, inicialmente, considerada como um direito da

criança, mas sim, como um direito do adulto de ter sido educado em sua infância,

preparado para poder adquirir seus direitos de cidadania; e como um dever da

sociedade de preparar seus cidadãos. A criança e o jovem não estavam em questão

enquanto „sujeitos de direitos'. O direito à educação ou o "dever" da educação

obrigatória não parece fazer parte integrante do estatuto de cidadão da criança e do

jovem, mas sim uma forma do Estado poder garantir a perpetuação e o

funcionamento da sociedade no futuro.

Filosofia da escola

De acordo com Santos, os princípios filosóficos de uma humana docência são

a intersubjetividade e individualidade, que percebem o aluno como sujeito; a

dialética, que opta pela pedagogia da pergunta como base da construção do

raciocínio; a equidade, que visa à igualdade, sem perder de vista as diferenças; o

conhecimento e a autonomia, que atuam sobre as potencialidades, habilidades e

criticidade do aluno; o ontológico ou a formação do ser do aluno, que visa à

formação do sujeito da aprendizagem. E, finalmente, o mais importante princípio

norteador da humana docência, o axiológico, ou dos valores. É ele que orienta a

ação humana dentro do preceito do bem, da virtude, da antiviolência, da

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solidariedade, da liberdade com responsabilidade e do respeito à vida dos

indivíduos, das espécies e do planeta.

Diante do exposto, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros, adota

como prática pedagógica o referencial de uma teoria pedagógica crítica viável,

partindo da prática social e compromissada em solucionar os problemas da

educação e do ensino de nossa escola.

Princípios Norteadores da Educação

A implementação do projeto político pedagógico próprio é condicionante para

que se firme a identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à

construção do conhecimento e cidadania. (BUSSMANN, 1995).

Assim, no Art. 3º da LDB, temos que: O ensino será ministrado com base nos

seguintes princípios:

I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

Objetivo da escola

O Colégio tem o objetivo de zelar pela aprendizagem do aluno criando

condições para a sua concretização, através de atividades e projetos significativos

que superem os limites do espaço escolar, contemplando a gestão das capacidades,

da autoestima e do ser para os outros. As atividades deverão permear o trabalho da

escola e envolver a comunidade, provocando interferências, parcerias, acesso à

informação e outros desafios vivenciados no ambiente escolar como um autêntico

caminho de formação do novo cidadão.

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A escola buscará contextualizar conteúdos das áreas do conhecimento com o

universo de valores e modos de vida dos alunos, com projetos e atividades de

enriquecimento propondo tarefas e desafios que desenvolvam competências e

incitem os alunos a mobilizar-se em prol de seu crescimento pessoal. Por sua vez, a

contribuição do professor será tão mais eficaz quanto maior for a sua capacidade de

compreender os vínculos de sua prática com a prática social, de que a mudança de

cultura nas práticas pedagógicas é um desafio a ser encarado: das tarefas isoladas

para as tarefas integradas; da rigidez para a flexibilidade; da dependência para a

autonomia e da alienação para a conscientização na construção coletiva da

identidade da escola.

Processo ensino e Aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem é um nome para um complexo sistema de

interações comportamentais entre professores e alunos. Mais do que “ensino” e

“aprendizagem”, como se fossem processos independentes da ação humana, há os

processos comportamentais que recebem o nome de “ensinar” e de “aprender”.

Processos constituídos por comportamentos complexos e difíceis de perceber.

Principalmente por serem constituídos por múltiplos componentes em interação. Os

próprios comportamentos são passíveis de percepção e de definição científica a

partir da identificação dos seus componentes e das interações que estabelecem

entre si, os quais constituem os fenômenos que recebem os nomes de “ensinar” e

de “aprender”.

Para Fernández (1998), as reflexões sobre o estado atual do processo

ensino-aprendizagem nos permite identificar um movimento de ideias de diferentes

correntes teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem. Entre

os fatores que estão provocando esse movimento podemos apontar as contribuições

da Psicologia atual em relação à aprendizagem, que nos leva a repensar nossa

prática educativa, buscando uma conceptualização do processo ensino-

aprendizagem. As contribuições da teoria construtivista de Piaget, sobre a

construção do conhecimento e os mecanismos de influência educativa têm chamado

a atenção para os processos individuais, que têm lugar em um contexto interpessoal

e que procuram analisar como os alunos aprendem, estabelecendo uma estreita

relação com os processos de ensino em que estão conectados. Os mecanismos de

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influência educativa têm um lugar no processo de ensino-aprendizagem, como um

processo onde não se centra atenção em um dos aspectos que o compreendem,

mas em todos os envolvidos.

A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade

dialética entre a instrução e a educação está associada à ideia de que igual

característica existe entre ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma

concepção de que o processo de ensino-aprendizagem tem uma estrutura e um

funcionamento sistêmico, isto é, está composto por elementos estreitamente inter-

relacionados.

Concepção de Avaliação/ Sistema de Avalição/Registro

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de

modo que permeie o conjunto de ações pedagógicas, e não como elemento externo

a esse processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvincula a sua função da aprendizagem, que não se ocupa dos

conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no Projeto

Político Pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa

um modelo excludente de escolarização e de sociedade, o qual a escola pública tem

o compromisso de superar para diminuir as desigualdades sociais e para elaborar na

construção de uma sociedade mais justa.

Para que a avaliação sirva à democratização do ensino é preciso modificar a

sua utilização de classificatória para diagnóstica. A avaliação deve ser um

instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem para que se possa tomar

decisões satisfatórias e dessa forma, avançar no processo de aprendizagem.

O diálogo acerca dos critérios e a função da avaliação é necessário (individual

ou coletivo). Assim o aprendizado e a avaliação podem ser compreendidos como

fenômeno contínuo, processual e diversificado o que propicia uma análise crítica das

práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos permite situá-los como parte de seu

coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vista a

aprendizagem de todos. Conforme Giroux, por meio do diálogo em grupo, as normas

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de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional

na competição e individualismo excessivos.

A avaliação deve favorecer uma reflexão crítica de ideias, análise e

questionamento. Deve promover o avanço dos alunos considerando o auxílio que

cada aluno precisa para continuar avançando e alcançar os resultados desejados.

Através de uma avaliação emancipadora, isto é, a partir das informações

obtidas, o professor poderá desenvolver a sua prática pedagógica reformulando os

processos de aprendizagem e melhorando o ensino.

A avaliação deve ser formativa, diagnóstica e processual. A avaliação

formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem

diferentes. Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e

avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica, possibilitando que intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Inclui a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e a

auto avaliação do aluno.

“A avaliação é contínua e avaliativa no desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre as eventuais provas finais.” (LDB 9394/96, art. 24, inciso V).

E deve levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e

sua participação nas atividades realizadas.

Na avaliação deve ser levado em consideração o conhecimento que os

alunos trazem consigo. Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de

desenvolvimento proximal (Vigotsky). A distância entre o nível de desenvolvimento

real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de

desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a

orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é denominado de

zona de desenvolvimento proximal.

O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas

e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens

diferentes.

A avaliação deve levar à autonomia (sair do senso comum), promover a

reflexão crítica sobre as questões sociais, econômicas e políticas, e a transformação

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50

na dimensão humana individual e coletiva, à formação de conceitos científicos, à

observação diária.

Utilizar instrumentos variados (além das provas), que contemplem várias

formas de expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos, produção de

textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas, seminários, etc.

Os critérios e as formas de avaliação deverão ficar claros para os alunos,

como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuem para

transformar a realidade do mundo em que vivem.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).Os resultados serão registrados em

documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do aluno.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I . frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar ;

II . frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

III. a média anual (M.A) do Ensino Fundamental, Médio para cada disciplina é

obtida da média aritmética dos registros de notas dos trimestres, resultante das

avaliações realizadas, como segue:

M.A = 1º Trimestre + 2º Timestre + 3º Timestre

3

IV. nos cursos técnicos subsequente ao ensino médio, os resultados das avaliações

realizadas no período letivo terão 02 (dois) registros de notas e a Média Final (M.F.)

em cada disciplina será obtida por meio da média aritmética, como segue:

M.F. = 1º registro de nota + 2º registro de nota

2

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GESTÃO DEMOCRÁTICA

Tendo a escola o gestor como figura central responsável por coordenar a

parte administrativa, pedagógica, financeira e de serviços de uma escola voltada

para a competência profissional como garantia da qualidade da educação, buscando

tornar a escola um lugar onde se respira educação, respeito, paz, união,

organização; propondo e conduzindo de maneira a cumprir e fazer cumprir a

legislação em vigor como determina a Constituição Federal de 1988 e a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação sob a lei 9394/96.

Uma gestão não se torna democrática só por sua prática administrativa, mas

sim por toda a sua ação pedagógica essencialmente educativa, não podendo pensar

em resolver todos os problemas de uma escola ou da educação, a ação democrática

vive do trabalho coletivo, a cultura democrática desenvolve-se com o exercício da

própria democracia.

Sendo a Gestão Democrática da Educação, sob ponto de vista da educação

brasileira a conquista de direito em relação às decisões tomadas no cotidiano

escolar, buscando compromisso coletivo com resultados educacionais significativos,

onde todos os profissionais de educação da instituição e comunidade escolar

cooperam, aprendem e ensinam objetivando uma aprendizagem significativa e de

qualidade.

Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que hoje é vivenciada. Ela precisa estar para além dos padrões vigentes, comumente desenvolvidos pelas organizações burocráticas. Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo, processo que é mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais, por sua vez, fundamentam a concepção de qualidade na educação e definem, também, a finalidade da escola. (Cortez, 2004, p.147).

Quanto ao planejamento de uma administração é crucial considerarmos como

norteador o princípio da moralidade, não ligado à consciência do agente e sim ao

conjunto de regras que podem ser observadas dentro de toda a administração

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pública, segundo o Art. 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988, é necessário que,

além de legal, o ato administrativo seja aceitável do ponto de vista ético-moral.

Esses princípios correspondem à aplicação de regras corretas, administração regida

pela ética, em perfeita conjugação com a lei, para resguardar o interesse público.

Obedecendo a esse princípio, o gestor público, além de seguir o que a lei determina,

deve pautar sua conduta na moral comum, separando o bem do mal, o legal do

ilegal, o justo do injusto. O conveniente do administrar é dirigir recursos humanos,

financeiros e materiais com objetivo de concretizar as metas da organização e

desenvolver uma gestão baseada na verdade, investigando fatos e atos

administrativos, questionando opiniões, não aceitando manipulações. É a busca da

essência, não se conformando com aparência ou suposições e, sustentando tudo

isso com o respeito ao ser humano e aos direitos que cada pessoa tem.

É necessário ter em mente que a democratização da gestão educacional não ocorrerá sem uma compreensão mais ampla da função política e social da escola, locus privilegiado da educação sistematizada, e da sua importância no processo de transformação da sociedade, à medida que ela se compromete com a função de preparar e elevar o indivíduo ao domínio de instrumentos culturais, intelectuais, profissionais e políticos" (RODRIGUES, 1987, p. 43).

O diálogo deve dar sustentabilidade para a gestão democrática com a

participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a

normas coletivas construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia

de amplo acesso ao conhecimento aos sujeitos. Saber que há um longo caminho a

percorrer, agindo, enfrentado desafios na busca de uma educação que seja o

acesso para alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.

Instâncias Colegiadas/Gestão de Recursos Financeiros

Em uma gestão escolar democrática é necessário à participação efetiva dos

membros da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e do Conselho

Escolar, juntamente com o gestor responsável consciente da importância de sua

participação. A gestão além de democrática e participativa requer organização,

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responsabilidade e transparência para que não deixe dúvidas quanto à aplicação

dos recursos recebidos dos governos estadual e federal.

Para administrar os recursos financeiros de uma escola é preciso avaliar

muito bem onde aplicá-los, de forma que tenham reflexos na qualidade do ensino e

na aprendizagem dos alunos. Para isso, o planejamento de gastos deve estar em

linha com o projeto político pedagógico (PPP), as metas e os objetivos definidos

nesse documento indicarão como investir para garantir o funcionamento da

instituição em condições satisfatórias.

O recurso que vem do governo federal é distribuído pelo Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) por canais como o Programa Dinheiro Direto

na Escola (PDDE) - depositado na conta bancária da entidade executora da escola,

geralmente a Associação de Pais e Mestres (APM), a comunidade precisa ser

informada de todas as aplicações feitas em benefício da escola, acompanhado de

documentos fiscais com justificativas, o relatório de prestação de contas precisa ser

aprovado pelo conselho fiscal da escola antes de ser divulgado.

A aplicação dos recursos recebidos precisa de um plano de aplicação, com

aprovação da APMF e ou Conselho Escolar, deve ser feita uma cotação prévia

mediante consulta e aprovação, para que o diretor possa efetuar a aplicação. O

gestor deve prestar contas supervisionadas pela a APMF para posteriormente

encaminhar para o NRE, a prestação de contas online se dá pelo Sistema Gestão de

Recursos Financeiros, este possibilita de forma transparente o acompanhamento

dos gastos pelos gestores e comunidade escolar. As aplicações de todos os

recursos recebidos assim como a prestação de contas dos mesmos devem ser feitas

de maneira transparente e estar à disposição dos membros da comunidade escolar

para garantir o acesso às informações que dizem respeito à escola.

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Recursos Humanos

Uma gestão democrática se faz baseada no conhecimento, na transparência

fundamentada legalmente. Essa fundamentação é instituída através de leis, decretos

e resoluções que regem a escola.

Como a escola envolve muitas categorias o gestor deve assegurar a garantia

de amparo legal e o cumprimento das diferentes funções executadas por elas,

refletir e conhecer as estratégias de ação, ter decisão e domínio, permitindo

mobilizar um grupo de profissionais, direcionando o desenvolvimento do trabalho em

equipe, onde possa contar com a colaboração de todos em práticas pedagógicas,

buscando melhor compreender suas funções, sua organização, sua prática de

gestão, seu relacionamento com outros órgãos e com a comunidade, sempre

visando o desenvolvimento de uma educação de qualidade.

O gestor deve conhecer e informar corretamente toda a comunidade escolar,

quando solicitado por orientação a respeito de seus direitos e deveres, preservar a

ética quanto aos comentários, sinceridade e descrição são fundamentais para o bom

funcionamento da escola, verificar os documentos para certificar suas informações e

supostas correções para não prejudicar ao corpo educacional, o mesmo em relação

ao cumprimento e desenvolvimento de suas funções.

Todas as decisões tomadas pelo gestor escolar devem estar no regimento

escolar, documento esse elaborado com a participação de todos os envolvidos,

valorizando todos os segmentos da escola obedecendo aos princípios democráticos.

Concepção de Currículo

“Sem compreender o que se faz, a prática pedagógica é uma reprodução de

hábitos e pressupostos dados, ou respostas que os professores dão a demandas ou

ordens externas” (SACRISTÁN; GÓMES, 1998)

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De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, propõe-se

uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade

justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.

Tendo como princípio nas diretrizes quando se defende um currículo baseado

nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A produção

científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade.

De acordo com a concepção histórico crítica, que embasa nossas atuais

Diretrizes Curriculares, o processo de construção coletiva reflexão dos indicadores

da própria escola e considerando esses sujeitos que fazem parte da escola dará

condições para que a escola avalie suas práticas pedagógica e reveja seu caminhar

durante o processo educativo. A escola é frequentada por uma grande diversidade

de sujeitos que tem opiniões, necessidades, vivências, conhecimentos, culturas e

identidades diversas. Para tanto optamos em um currículo que considera os

estudantes em sua diversidade e como sujeitos no ambiente escolar.

O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão

desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relação de

poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo

produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento

transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas específicas e

contingentes de organização da sociedade e da educação.( SILVA, 2007, apud

SEED, 2014, p. 4).

Assim o currículo pode ser entendido como processo que envolve

multiplicidade de ações que vão da prescrição à ação. Representa a construção

coletiva da escola. Para tanto é necessário que o processo de ensino aprendizagem

seja coerente com o processo emancipatório de qualidade. É necessário que os

professores saibam traduzir para a prática concreta, diretrizes e soluções concretas

de conteúdo, tomar decisões, considerar alternativas e resolver problemas.

Baseados nas diretrizes, as disciplinas escolares são entendidas como

campos do conhecimento, identificam-se pelos respectivos conteúdos estruturantes

e por seus quadros teóricos conceituais.

Quanto ao aspecto educacional do pensamento interdisciplinar, para Araújo,

as disciplinas escolares tradicionais e suas especificações [...]adotam uma outra

perspectiva dentro do trabalho interdisciplinar: a do trabalho coletivo, em que cada

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especialista sabe das limitações de seu campo de estudo. A interdisciplinaridade

como possibilidade de diálogo e trabalho coletivo no campo da pesquisa e da

educação e que a compreensão do fenômeno em estudo só será possível com a

articulação dos diferentes saberes (ARAÚJO, 2003, apud SEED, p. 4, 2014).

Isso nos permite compreender que, tanto na escola quanto na pesquisa, o

trabalho interdisciplinar pressupõe a existência da disciplinarização – vista agora em

uma perspectiva de colaboração entre conhecimentos diferentes.

Ainda de acordo com o texto do DEB, é importante destacar a

interdisciplinaridade [...] como uma perspectiva que oferece caminhos e reflexões

para superar certos modelos de ciência e de educação fortemente influenciados pelo

pensamento cartesiano e simplificante.

Concepção de Infância e adolescência articulada à concepção de

ensino e aprendizagem

Conforme nos aponta Realmente, o conceito de infância e adolescência não

são antigos. Ariès (1981, p.16) afirma que “a cada época correspondia uma idade

privilegiada e uma periodização da vida humana: “a juventude” é a idade privilegiada

do século XVII, a “infância” do século XIX, e a “adolescência”, do século XX”. Tanto

a infância quanto a adolescência, são entendidas e concebidas através de diferentes

formas. E, como há diferentes concepções para desenvolvimento humano, há

necessidade de que as crianças se desenvolvam interagindo em todos os aspectos,

com a família e com a comunidade em que está inserida. Para Facci (2004), ao

estudar o desenvolvimento humano, é necessário estudar a afetividade e o intelecto

para compreender a relação da criança com a sociedade. Ela afirma que a partir do

momento que a criança entra na escola, a sua vida muda muito, pois tem como

atividade principal o estudo, que será o intermediário das relações dela com os

adultos, e através dele, desenvolverá as capacidades de reflexão, análise e

planificação mental. Com o início da adolescência, observa-se que a atividade

principal é a comunicação íntima pessoal entre os jovens. “Ele torna-se crítico em

face das exigências que lhe são impostas, das maneiras de agir, das qualidades

pessoais dos adultos e também dos conhecimentos teóricos” (FACCI, 2004, p. 66).

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Vygotski (1991) ressalta na sua teoria, a importância da interação da criança

com outra pessoa no seu processo de desenvolvimento, pois as funções do

desenvolvimento da criança aparecem primeiro no nível social (entre as pessoas) e

depois no nível individual (no interior da criança)..Ele afirma que (p. 37) “... do ponto

de vista do desenvolvimento psicológico, a memória, mais do que o pensamento

abstrato, é característica definitiva dos primeiros estágios do desenvolvimento

cognitivo”. Que, pensar significa lembrar (para as crianças), e lembrar significa

pensar (para os adolescentes). No momento que a criança cria uma situação

imaginária, ocorre a primeira manifestação da sua emancipação.

Diante disto, ressalta-se a importância dos profissionais da educação,

buscarem informações e aprofundarem os estudos sobre as concepções de

desenvolvimento humano, de infância, de adolescência, de educação, de ensino

aprendizagem, pois este conhecimento representa o ponto de partida na construção

de uma proposta pedagógica adequada, condizente com a realidade e que venha

atender as reais necessidades da comunidade escolar. A escola e o professor

exercem um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem das

crianças.

É possível, então, perceber que o conceito de infância passou por

transformações históricas e sociais. A concepção de infância não existiu sempre e

da mesma maneira. Não há uma concepção única de infância e sim, uma

diversidade de concepções que são construídas social e historicamente. Portanto, a

inserção e valorização das crianças, dependem da forma como é organizada a

sociedade. Sabe-se que as condições de vida das crianças são diferentes umas das

outras, existindo muitas desigualdades econômicas, sociais e culturais, que

interferem consequentemente na visão de infância.

A adolescência, assim como a infância, é compreendida hoje como uma

categoria histórica. Não tem como pensar a adolescência apenas como uma fase de

transição entre a infância e a vida adulta, marcada por mudanças físicas, sociais e

cognitivas. Há necessidade do conhecimento e do reconhecimento por parte dos

professores e da instituição escolar, das diferentes formas de como trabalhar com os

adolescentes, para que realmente ocorra o processo ensino-aprendizagem

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O Estatuto da Criança e do Adolescente, art.2º Considera-se a criança, para

os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente

aquela entre 12 e 18 anos de idade.

De acordo com o ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente) “são

considerados pessoas, cidadãos com direitos a serem garantidos pelo Estado, pela

Sociedade e pela Família”. Sendo considerados cidadãos, fazem parte de uma

sociedade.

Conforme Maria de Lourdes Jeffery Contini os deveres também estão

presentes, pois ao considerar dever de todos – família, sociedade e Estado –

crianças e adolescentes são partes dessa sociedade e, portanto, submetidos

também ao dever de garantir os direitos humanos e as liberdades individuais,

especialmente os das próprias crianças e adolescentes.

De acordo com Kramer (1995) 0 conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Cabe então à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender

os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como

conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.

Nos estudos de Vygostky (2007) encontramos grande contribuição que, ao

analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas.

A criança enquanto sujeito social interage com a história de hoje e está

presente no tempo e no espaço, fazendo a sua história e sendo por ela

transformada. (Franco, 2007).

Segundo Debesse (1946) Adolescência não é uma simples transição entre infância e a idade adulta; ela possui uma mentalidade própria com um psiquismo característico dessa fase. Chega afirmar que é “erro pensar que a juventude muda conforme as épocas... acreditar que elas se identifica com sucessivos vestuários de empréstimo e que cada geração tem sua juventude é uma ilusão de moralistas amador e apressado... por trás do aspecto da juventude existe a juventude eterna, notavelmente idêntica a si própria no decurso dos séculos...” (PP 15-16)

No art.3º do ECA a criança e o adolescente gozam de todos os direitos

fundamentais inerentes ao ser humano, sem prejuízo da proteção integral de que

trata esta lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades

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e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual

e social, em condições de liberdade e dignidade.

Concepção de Alfabetização e letramento

É sabido que uma das maiores riquezas de um país é a educação do seu

povo e que uma boa educação começa nas séries iniciais com uma alfabetização de

qualidade. Porém, processo de alfabetização inicial na maioria das escolas

brasileiras muitas vezes tem tido como resultado o insucesso e uma defasagem

muito grande, prejudicando a aprendizagem dos alunos que saem das séries iniciais

do ensino fundamental. A realidade é que as escolas brasileiras, de modo geral,

formam alunos que mal conseguem ler e escrever, que não sabem ao menos

interpretar e produzir pequenos textos.

Compreende-se como alfabetização o processo inicial onde as crianças e

também os adultos são submetidos nos primeiros passos e contato com as letras, ou

seja, o ensino aprendizagem das letras que constituem o alfabeto e as diversas

maneiras de utilizá-las. Elas aprendem a utilizar o alfabeto e compreender seu

significado e interpretação. Portanto a alfabetização resulta na compreensão com

mais facilidade de se comunicar e expressar com clareza, proporcionando uma

maior interação social, promovendo um cidadão ativo no crescimento social em

todos os aspectos.

Devido a essa necessidade surgiu à alfabetização, ou seja, processo inicial de

transmissão de leitura e escrita. Com relação à necessidade do surgimento da

escrita para o dia a dia da humanidade, Cagliari (1998, p. 14) confirma que:

De acordo com os fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu do

sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, e usados

provavelmente para contar o gado, numa época em que o homem já possuía

rebanhos e domesticava os animais. Esses registros passaram a ser usados nas

trocas e vendas, representando a quantidade de animais ou de produtos

negociados. Para isso, além dos números, era preciso inventar os símbolos para os

produtos e para os proprietários.

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Com o passar dos tempos em função da necessidade que a escrita e a leitura

passasse de geração em geração e que realmente se entenda o que está escrito

surgiram às regras da alfabetização. Em relação a essa necessidade, Cagliari (1998

p. 15) afirma que: “O longo do processo de invenção da escrita também incluiu a

invenção de regras de alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor

decifrar o que está escrito e saber como o sistema de escrita funciona para usá-lo

apropriadamente”.

Vejamos alguns conceitos de alfabetização. Para Val (2006, p. 19), pode-se

definir alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do

sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que

possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização

diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se

organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e ouras

convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.

Já para Perez (2002, p. 66) a alfabetização: é um processo que, ainda que se

inicie formalmente na escola, começa de fato, antes de a criança chegar à escola,

através das diversas leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o

momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries,

continua pela vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escola

paralelamente à escola.

A partir dos conceitos apresentados por estes dois autores é possível

constatar que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem que acontece

antes, durante e depois do período escolar, ou seja, a alfabetização acontece dentro

e fora do ambiente escolar. A alfabetização é então, a ação de fazer com que a

pessoa se aproprie de habilidades que levam a leitura e a escrita.

Enquanto que o letramento é o processo em que o indivíduo é visto em

atividade desenvolvendo suas habilidades de escrita e leitura com perfeição ou ao

menos com bastante facilidade, sendo capaz de associar assuntos diversos, ou seja,

é a condição que adquire o indivíduo ou grupo social como consequência de se ter

apropriado da escrita e leitura.

De acordo com Soares, 2003, a palavra letramento é de uso ainda recente e

significa o processo de relação das pessoas com a cultura escrita. Assim, não é

correto dizer que uma pessoa é iletrada, pois todas as pessoas estão em contato

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com o mundo escrito. Mas, se reconhece que existem diferentes níveis de

letramento, que podem variar conforme a realidade cultural. Este termo ganha

espaço a partir da constatação de uma problemática na educação, pois através de

pesquisas, avaliações e análises realizadas, chegou- se à conclusão de que nem

sempre o ato de ler e escrever garante que o indivíduo compreenda o que lê e o que

escreve. Entretanto, se reconhece que muito mais que isso, é realizar uma leitura

crítica da realidade, respondendo satisfatoriamente as demandas sociais.

Contudo o letramento depende da alfabetização. Consequentemente,

alfabetização e letramento são processos que se diferem muito devido às

necessidades e exigências contidas em cada um deles, pois dizer que o indivíduo é

alfabetizado não significado que é letrado e vice-versa.

Articulação dos anos iniciais e anos finais/ ensino fundamental/

médio

A Educação Brasileira passa por transformações e nesse processo, se faz

prioridade, a efetivação de um Regime de Colaboração, que traga como fruto, a

superação da ruptura entre o 1º e 2º segmento do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, nas suas diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes, das

práticas e dos espações que necessitam de articulação e integração.

Infelizmente ainda não ocorre em nossa Escola, uma articulação entre os

anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Um dos fatores que influenciam é de

anos iniciais serem municipal e os finais estadual.

Isto dificulta uma troca de experiências e informações, assim como a

integração entre os dois segmentos.

Já dos Anos Finais para o Ensino Médio é realizado no início do ano um

momento de articulação entre os professores do 9º ano e 1º ano, onde há trocas de

conteúdos e práticas. Isto ocorre pois nosso Colégio possui as duas etapas.

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Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do

trabalho pedagógico

Quando os alunos dos anos fundamentais iniciais vem para os anos finais,

aparecem algumas dificuldades. Conhecendo esta realidade e sabendo que alguns

sofrem mais com a adaptação ao ambiente, nosso Colégio já elabora algumas ações

junto aos professores e pedagogos para amenizar esta situação. São elas:

Apresentação aos alunos de todo o ambiente escolar, professores e

funcionários;

Acompanhamento pedagógico mais frequente pelas Pedagogas;

Orientação para os pais nas reuniões;

Diálogos com os alunos para esclarecimentos sobre horário, livros didáticos,

material necessário para as aulas;

Sondagem no início do ano por parte dos professores, em relação ao nível de

aprendizagem;

Encaminhamento para salas de apoio ou de recurso se necessário;

Todas estas ações e outras mais que forem necessárias são voltadas para

que os alunos se adaptem e consequentemente tenham uma aprendizagem de

qualidade.

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9 - MARCO OPERACIONAL

As Ações Propostas

São resultados de um trabalho coletivo e deverão permear o cotidiano de

todos os profissionais do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros durante o ano

letivo de 2017.

Para atingir os objetivos, queremos:

Escola um local de respeito, paz, união, organizada.

Uma escola com condições de efetivar as suas funções com dignidade.

Cumprir as normas já estabelecidas no Regimento Escolar.

Acatar sugestões da APMF sobre assuntos ligados à educação familiar.

Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino.

Aperfeiçoar a prática educacional, revendo os conteúdos, as estratégias, a

organização da sala de aula, a relevância dos temas abordados, os recursos

didáticos adotados

Diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências

da vida moderna para o desenvolvimento dos alunos.

Ter constância nas atitudes tomadas, por parte da direção e equipe pedagógica;

Incentivar a participação dos professores nos estudos de formação continuada

ofertada pela SEED.

Realizar oficinas pedagógicas, que integrem as séries, viabilizando uma

dinâmica nas quais alunos e professores possam trabalhar os diversos componentes

curriculares num ambiente estimulante e agradável;

Atualizar o acervo da biblioteca, com assinatura de revistas, jornais, mapas,

etc.

Organizar palestras sobre padrões de comportamento humano, solidariedade,

atitudes, disciplina, respeito, tolerância, responsabilidade, e ainda, hábitos de

estudo.

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Promover reuniões com pais e professores para analisar, discutir e

estabelecer estratégias conjuntas para melhorar o desempenho dos alunos na

escola e com a família.

Elaborar em conjunto (alunos e professores) normas de boa convivência

abrangendo direitos, deveres e limites.

Promover palestras de interesse dos alunos como educação sexual,

profissões futuras, mercado profissional, relacionamento humano.

Utilizar técnicas e recursos para evitar e prevenir a indisciplina melhorando o

relacionamento com os outros

Atender os alunos com dificuldades de aprendizagem através de aulas de

apoio e salas de recursos (SEED), de projetos com alunos monitores incentivando e

valorizando a capacidade dos alunos (Auto – estima).

Manter um ambiente de acolhimento e de alegria, através de atividades

lúdicas, esportivas, culturais, artísticas e recreativas, a fim de levar o aluno a gostar

da escola e diminuir a evasão escolar e a repetência.

Colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam a

todos os alunos, adotando metodologias educacionais compatíveis com a

situação.

Estimular o exercício da cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade e o

espírito crítico entre os professores, direção, funcionários e alunos.

Ter a aprendizagem como o centro das atividades escolares, e o sucesso dos

alunos como a meta da escola. Ser receptiva aos níveis diferentes de

desenvolvimento dos seus alunos.

Realizar trabalhos em grupos que favoreçam a reflexão, o compromisso e a

responsabilidade.

Desenvolver, no cotidiano da escola, nos níveis e modalidades de ensino,

atividades curriculares com foco na diversidade cultural, racial, social.

Envolver a comunidade escolar na construção da agenda 21, através de

reuniões, encontros e parcerias, a fim de conscientizar e melhorar a compreensão

socioambiental, transformando a comunidade em cidadãos conscientes da

responsabilidade para melhorar o meio em que vive.

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Formar turmas de acordo com a Lei, contendo número de alunos devido à

estrutura física das salas.

Trabalhar o Regimento Escolar no início das aulas, principalmente com

relação a horário, uniforme, comportamento, regras de boa convivência.

Reverter os pontos negativos dos alunos, tornando-os críticos e cidadãos.

Condições adequadas para a aprendizagem dos alunos.

Diversificar os tipos de estudos disponíveis, estimulando alternativas que a

partir de uma base comum, ofereçam opções de acordo com as características dos

alunos e as demandas do meio social.

Abrir caminhos para o desenvolvimento de estudos e de pesquisas

incentivando experiências necessárias para compreender os seres vivos e a sua

relação com o meio ambiente.

Conscientizar os alunos sobre a noção de que o homem deve viver em

harmonia com a natureza e usar seus recursos de forma sustentável, permitindo que

as gerações futuras (eles próprios) se beneficiem deles.

Desenvolver atividades de aprendizagem que tenham significados para o

aluno, envolvendo não só o intelectual, mas também o afetivo.

Valorização dos professores.

Desenvolver um trabalho com os pais e alunos (comunidade escolar) para

subsidiar a família no sentido de traçar os limites dos filhos, assim como trabalhar

valores fundamentais para a sociedade. Ex.: princípios éticos (o que é certo, e o que

é errado), princípios religiosos e princípios morais.

Envolver os pais com reuniões periódicas visando a sua participação em

relação à vida escolar dos seus filhos.

Acompanhamento didático pedagógico aos alunos dos 6º e 1º anos que

ingressam no colégio, dando continuidade aos conhecimentos adquiridos nos anos

anteriores , sendo assumidos por todo o coletivo escolar procurando alternativas de

articulação entre as instituições de ensino municipais e estaduais, adequando

conteúdos no tempo escolar, considerando as singularidades da aprendizagem por

meio de métodos que possibilite o conhecimento de forma prazerosa tendo a criança

e o adolescente como sujeito do processo ensino aprendizagem e a infância como

construção social.

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O processo pedagógico deverá então acompanhar o desenvolvimento

psicológico e mental dos alunos, intermediando as necessidades para o seu

aprendizado. Quando esta realidade não estiver presente nas ações docentes

ofertará os recursos de que dispõe.

Organização Curricular

Atendendo o que expressa a LDB nº 9394/96 a organização curricular está

organizada por disciplina para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio

e Educação Profissional.

A Matriz Curricular está elaborada conforme a exigência da SEED/CEE/NRE

e possui uma Base Nacional Comum acrescida por uma Parte Diversificada exigida

pelas características da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

A Base Nacional Comum compreenderá 75% da carga horária prevista e a

parte Diversificada os 25% restantes desta carga horária.

O Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, deverá assegurar o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Enfrentamento à

violência contra a criança e o Adolescente, Educação Ambiental, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas, de forma

contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões históricas,

políticas e econômicas.

Os estudos sobre o Estado do Paraná farão parte das disciplinas de História e

de Geografia. Nas outras disciplinares, como Língua Portuguesa, Arte, etc., o Estado

e o Município deverão ser considerados sempre que possível.

Os conteúdos de História do Paraná tornam-se obrigatórios no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, conforme a Lei nº 13381/01.

O Ensino de Filosofia e Sociologia fará parte do currículo do Ensino Médio, e

será ministrado por professores habilitados na área, compreendendo duas aulas

semanais nos três anos que compõem o Ensino Médio Regular nos quatro anos que

compõem o Ensino Médio Integrado .

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Dentro dos conteúdos curriculares dos 6º ao 9º anos serão discutidas

questões da sociedade brasileira, de forma a difundir o respeito ao bem comum,

cultivo aos valores fundamentais, preservação do meio ambiente e respeito a si

próprio.

Conselho de Classe

Conselho de Classe constitui-se parte integrante do processo de avalição,

sendo um momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo

de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas

de ensino que assegurem a permanência e sucesso dos estudantes em seu

percurso formativo.

O Conselho de Classe representa um momento de constatação, de

proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos de ensino-

aprendizagem que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam de caráter

pedagógico externo à sala de aula, via Equipe Pedagógica, sejam de caráter interno

à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos estudantes,

considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas da turma ou da

escola.

A finalidade da do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados

apresentados, é de intervir em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos

curriculares estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

É constituído pela diretora, diretora auxiliar, equipe pedagógica,

coordenadores de curso e docentes que atuam em uma mesma turma/série/ano,

incluindo aqueles atuantes no Atendimento Educacional Especializado (AEE), Salas

de Apoio pedagógico, visando que sejam atendidas todas a dificuldades de ofertas,

bem como a representação facultativa dos estudantes, dos pais ou responsáveis.

A organização do Conselho de Classe compreende também a oportunidade para

que todos os envolvidos no processo de ensi-aprendizagem possam repensar o

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trabalho pedagógico. Nesse sentido, o Conselho de Classe está organizado em três

etapas:

I. Pré Conselho (constatação) – É um espaço de diagnóstico acerca do

processo de ensino-aprendizagem, que conta com a participação de

docentes e estudantes e permite analisar tanto aspectos positivos, quanto

identificar problemas e suas causas, realizando proposições.

Neste momento, a Equipe Pedagógica faz o levantamento de dados que serão

tratados na reunião de Conselho de Classe. São dados importantes para contemplar

a análise quanto ao trabalho realizado ao longo do período avaliativo, aspectos

como: dificuldades ou avanços da turma com relação aos conteúdos, mudanças

necessárias quanto aos encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos,

critérios de avaliação e instrumentos diferenciados em consonância com a

metodologia utilizada, apontamento de intervenções pedagógicas que se fizerem

necessárias tanto no âmbito coletivo quanto individual. Quanto aos(as) estudantes,

é importante promover momentos de avaliação da turma que viabilizem

analisar o seu desempenho, levantar necessidades/problemas encontrados,

indicar aspectos

em que houve avanços, rotina quanto aos hábitos de estudos, participação

nas aulas, relação com os docentes e relação dos(as) estudantes entre si, propondo

ações que poderão ser adotadas no coletivo.

II. Conselho de Classe (proposição) – momento da reunião de todos os

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para, de forma

colegiada, se posicionarem frente ao diagnóstico levantado no Pré-

conselho, discutindo os dados, avanços, problemas e proposições. Esta

análise coletiva é subsídio para a tomada de decisões, com vistas à

superação de dificuldades, por meio de encaminhamentos relacionados às

metodologias, ações e estratégias que visem à aprendizagem e que levem

em conta a efetivação do currículo e as necessidades dos(as) estudantes.

III- Pós-conselho (ação) - refere-se à implementação das decisões tomadas no

Conselho de Classe. Existem ações pertinentes à Equipe Pedagógica, como

orientação aos estudantes, orientação ou retorno aos pais ou responsáveis,

subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras; ações pertinentes aos

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docentes, que podem implicar na retomada do Plano de Trabalho Docente

(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de

avaliação), na gestão da sala de aula, em encaminhamentos mais específicos e

individuais; e ações pertinentes à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões

tomadas pelo colegiado.

Registro

Durante as fases do Conselho de Classe, são realizados os registro dos

dados levantados demostrando o que está sendo feito em prol da aprendizagem dos

alunos, exprimindo organização e coerência pedagógica.

Formas de Registros

Ficha da turma: nesse instrumento devem estar expressas as dificuldades de

aprendizagem, as solicitações, as sugestões, os combinados, entre outras medidas.

Ficha do(a) estudante: registro de todas as situações que envolvem os(as)

estudantes, como encaminhamentos, contato com os responsáveis, solicitações

diversas, entre outros.

Atas de Conselho de Classe: o registro deve expressar os dados, avanços,

problemas, proposições e encaminhamentos definidos coletivamente.

Plano de Atendimento Educacional Especializado: proposta de intervenção

pedagógica elaborada a partir das informações da avaliação pedagógica

(potencialidades, possibilidades, capacidades e necessidades), conforme

expectativas de aprendizagem previstas para o ano de matrícula do estudante no

ensino comum, contendo objetivos, ações/atividades, período de duração, resul-

tados esperados, de acordo com as orientações pedagógicas (Instrução nº 07/2016)

(Fonte: texto Conselho de Classe: constatação, proposição e ação).

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Recuperação de Estudos

A recuperação paralela de estudos será ofertada em todas as disciplinas, no

decorrer do processo de aprendizagem a alunos com aproveitamento insuficiente,

em relação aos conteúdos ministrados.

Todos os professores deverão proporcionar a recuperação durante as

atividades regulares do período letivo, assegurando-se as condições pedagógicas

necessárias para seu desenvolvimento.

A recuperação paralela de estudos não será vista apenas como forma de

melhoria da nota, mas, para a aquisição das competências previstas no Projeto

Pedagógico da escola.

O professor deverá elaborar um Plano de Estudos dando relevância aos

conteúdos em que o aproveitamento foi considerado insuficiente, utilizando-se de

metodologia adequada para a sua realização.

A carga horária da Recuperação Paralela não estará inserida no cômputo das

800 (oitocentas) horas anuais.

Na recuperação paralela o professor levará em consideração a aprendizagem

do aluno de forma que entre a média da avaliação e a da recuperação prevaleça

sempre a maior.

A recuperação paralela será oferecida em horário compatível com o trabalho

do professor e poderá também ser extensiva àqueles que dela quiserem usufruir,

sempre com o objetivo de resgatar os conteúdos não apreendidos.

A recuperação paralela poderá ser ministrada por monitores indicados pelo

professor e/ou Equipe pedagógica, desde que capazes de ministrar os conteúdos

com a competência que a situação requer.

Sala de Apoio

O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às

dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino

Fundamental.

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Os alunos dos 6º e 7º Anos participam de aulas de Língua Portuguesa e

Matemática no contraturno , duas vezes por semana, participando de atividades que

visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de

formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando

esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre

metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,

procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.

Aprendizagem Monitoria Reforço

Dando continuidade às ações do pós conselho de classe, o Colégio tem a prática em

ofertar aos alunos com dificuldades de aprendizagem, a monitoria com os próprios

alunos que se destacam na aprendizagem, no período, oposto ao turno de estudo,

com o acompanhamento da equipe pedagógica o professor da disciplina, com a

finalidade de auxiliar os alunos com rendimento insuficiente.

Sala de Recurso

A instituição de ensino oferece Sala de Recursos Multifuncional - tipo 1, nos

períodos matutino e vespertino. É um Serviço de Apoio Especializado, e de natureza

pedagógica, que suplementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns da Educação Básica, ou seja, alunos regularmente matriculados que

frequentam o Ensino Fundamental ou Ensino Médio e que apresentam deficiência

intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento,

transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação.

O aluno deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar

complementada ou não com laudo psicológico.

A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no contexto

escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor

especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe

multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas de Educação

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Especial, Secretarias Municipais da Saúde através do estabelecimento de parcerias,

entre outros) e equipe do NRE e/ou Secretaria Municipal de Educação, devidamente

orientada pela SEED/DEEIN.

O processo de avaliação deverá ser orientado e vistado pela Equipe de Educação

Especial do NRE.

A avaliação para a identificação das altas habilidades/superdotação deverá ser

realizada, no contexto escolar do ensino regular, através da observação direta e

sistemática das expressões de habilidades, interesses, capacidade intelectual geral,

aptidão acadêmica específica, pensamento criador ou produtivo, capacidade de

liderança, talento especial para as artes e capacidade motora/psicomotora,

complementada ou não com laudo psicológico.

Os resultados pertinentes à avaliação pedagógica, realizada no contexto escolar,

deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de

intervenção para o trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais

encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por

todos os profissionais que participaram do processo.

Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no

Relatório, deverá ser sintetizado no documento Síntese da Avaliação no Contexto

Escolar, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram

do processo.

Processo de Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliado à

apuração de sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é

de 6,0 (seis vírgula zero ), observando a exigência mínima

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Da Classificação e Reclassificação

Classificação é um procedimento que o Estabelecimento de Ensino adotará,

para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência

e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou

fase anterior na própria escola;

II. Por transferência, para alunos procedentes de outras escolas do país ou

do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

III. Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série compatível o seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais;

Fica vedada a classificação para o ingresso no ano inicial do Ensino

Fundamental.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

1. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

2. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

3. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo conhecimento;

4. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

5. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

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Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da

avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano/série/semestre sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o estudante à etapa de estudo/ carga horária da(s) disciplina(s)

compatíveis com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu histórico escolar.

A reclassificação poderá ser realizada como verificação da possibilidade de

avanço em qualquer ano/série/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação Básica,

quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante, sendo

vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.

Aproveitamento de Estudos

Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de ensino transcreverá no

histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, nos estudos

concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da carga

horária total do curso.

Progressão Parcial

O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão Parcial.

Serão aceitas matrículas por transferência de estudantes com dependência

em até 03 (três) disciplinas, devendo estas serem cumpridas mediante plano

especial de estudo.

Atendimento de alunos oriundos de outros regimes (adaptação)

Adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

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Curricular, para que o aluno, de transferência recebida, possa seguir o novo

currículo.

Da Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no Exterior

Para proceder a equivalência e revalidação de estudo incompletos e

completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas

instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos

completos e incompletos, observarão:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,

exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,

expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL;

II. a existência de acordo e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Para proceder à equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos,

o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Processo de aprimoramento da prática pedagógica (Formação

Continuada)

A fim de garantir a formação continuada dos professores em exercício em busca de

um trabalho interdisciplinar e contextualizado buscou-se dar acesso a informações

mais atualizadas na área de educação com tempo para estudo, leitura e discussão

entre os docentes.

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Os professores têm participado das seguintes jornadas de capacitação

promovidas pelo estabelecimento de ensino e pela Secretaria de Estado da

Educação:

Formação Continuada no início dos períodos letivos.

Semana pedagógica

Formação Disciplinar

Equipe Multidisciplinar

Estudos de textos nas reuniões pedagógicas.

Planejamento e Replanejamento

Realimentação do projeto político pedagógico da escola, com a participação

da direção equipe pedagógica , professores, funcionários, pais e alunos.

Realização do SISAMM ( Seminário de Informática, Secretariado e

Administração do Colégio Mailon Medeiros), evento onde se realiza

palestras nas áreas de Informática, Secretariado e Administração, com

participação dos alunos, professores equipe pedagógica e comunidade..

Curso de Atualização em Informática.

Brigada Escola

NRE Itinerante

Os professores estão comprometidos em participar ativamente dos programas

de capacitação continuada da Secretaria de Estado da Educação (Núcleo Regional

de Ensino), bem como dos ofertados pelas faculdades, entidades municipais,

particulares, etc.

A participação em projetos de capacitação é necessária e é condição para o

sucesso nas práticas pedagógicas que incorporam tecnologia, com professores

dispostos a aprender sempre, sem medo de criar, experimentar, inovar e errar.

Enquanto aprende será um problematizador de conteúdos e atividades e não

apenas um mero transmissor de conhecimentos, desenvolvendo sua capacidade

reflexiva, autônoma, critica e cooperativa para realizar mudanças educacionais

significativas e que condizem com as necessidades atuais.

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Articulação do estabelecimento com a família e comunidade

De acordo com Silva, a escola tem o papel de ensinar juntamente com a

comunidade e formar para a cidadania e instruir o indivíduo sobre seus direitos e

deveres como parte integrante da sociedade favorecendo a participação dos alunos

em relações sociais. A proposição de uma instituição social deve, sem sombra de

dúvida, exercer uma função educativa junto aos pais, e estas se revelam a partir de

uma prática de discussões que primem por informar, aconselhar e encaminhar os

mais diversos assuntos. Dessa forma, para que família e escola, em colaboração

mútua, possam promover uma educação integral para o cidadão, em cumprimento

com as exigências legais da sociedade.

Ainda de acordo com a autora, família e a escola formam uma equipe. É

fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a

mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. E a parceria da família

com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo

indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam serem grandes e fiéis

companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.

Reuniões de acompanhamento

As Reuniões de acompanhamento são realizadas por trimestre, de acordo

com o Calendário Escolar.

As reuniões são sistematizadas para repassar aos pais ou responsáveis, o

acompanhamento dos resultados do aproveitamento escolar do aluno obtido durante

o trimestre.

A Escola convoca os pais através de comunicados impresso e também

através das redes sociais e rádios locais.

Quando necessário, é realizada reunião extraordinária focada especialmente

para resolver o assunto em pauta.

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Organização do Horário

De acordo com Barella et al ,(p.04 ) repensar as questões referentes ao

tempo escolar inclui, entre outros fatores, repensar a organização e a distribuição do

horário escolar buscando o melhor aproveitamento do tempo que o aluno passa na

escola. Assim o Colégio, organiza o horário, priorizando tempo e espaço para que

professores possam se organizarem em seus planejamento com vista ao melhor

desempenho.

Horário é elaborado de acordo com a carga horária dos professores e alunos

sempre baseando na instrução da SEED.

Hora – Atividade

A Hora atividade está organizada conforme Instrução da SEED. O horário

procura concentrar os professores que atuam na mesma série, disciplinas afins,

evitando intercalar com as aulas.

Neste tempo, os professores trocam experiências pedagógicas, realizam

estudos, atendem alunos (contra turno), pais, corrigem atividades, preparam

avaliações, colocam em ordem o livro registro, preparam aulas e atividades

pedagógicas para o exercício da docência. Faz-se leitura e discussão de artigos e

ou textos que interessam ao grupo.

As atividades têm acompanhamento da equipe pedagógica e direção.

Equipe Multidisciplinar

A escola possui uma equipe multidisciplinar organizada e coordenada pela

equipe pedagógica, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico- Raciais e ao Ensino da História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

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A equipe multidisciplinar do Colégio é formada por um pedagogo, um agente

educacional, um representante das instâncias colegiadas, seis professores das

diferentes áreas: dois de humanas, dois de exatas e um de biológicas.

De acordo com a INSTRUÇÃO N° 010/2010 – SUED

O trabalho das Equipes Multidisciplinares nas escolas será organizado nas

modalidades de Encontros e Seminários.

2.Os Encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e formativo e

carga horária cumpridas na escola com cronograma de execução sugerido pela

própria equipe e aprovado pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs ao início do

ano letivo.

3.Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com conhecimento e/ou

experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira,

Africanae Indígena.

4.Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência

Negra como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos Encontros

das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo, contemplando data(s)

significativa(s) da comunidade local.

5.Nas escolas indígenas o período de realização do seminário deverá ser realizado

respeitando as suas especificidade

Componentes da Equipe:

Cristiane Paula Czepk,

Edilaine de Freitas Martins Delgado

Elza Batista dos Santos

Juliana Aparecida da Silva

Luzia Lordani Pereira

Marcia Cristina Pereira Bitencourt

Marcia Lucila Sauer Augusto

Maria Alcina Machado de Souza

Maria Ramos da Silva Naime

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Marta Helenice Nardon Gongora

Paulo Celso Moretti

Rinaldo Aparecido da Costa

Sueli Eliza Ranieri Zanardo

Thiago Gustavo Lima

Valeria Lopes Bezerra

Educação Ambiental

As ações de Educação Ambiental da SEED se fundamentam na legislação

ambiental, com articulação das Secretarias Estaduais, para promover a reflexão e o

entendimento crítico da realidade socioambiental em que estamos inseridos.

De acordo com a Lei 17505 - 11 de Janeiro de 2013:

Art. 15. A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica

no currículo de ensino, devendo estar contemplada nas diretrizes das disciplinas

curriculares.

Art. 16. A educação ambiental deve contribuir para a formação de escolas

sustentáveis na gestão, no currículo e nas instalações físicas e estruturais, tendo a

Agenda 21 na Escola como um dos seus instrumentos de implementação a ser

inserida no projeto político-pedagógico dos estabelecimentos de ensino.

Para tanto em cumprimento do disposto, o Colégio desenvolve os seguintes

projetos:

Projeto Ambiental

Conferência Infanto – Juvenil para o Meio Ambiente

Participação dos alunos em seminário, onde se defende a preservação do meio

ambiente na melhoria da qualidade de vida.

É realizada de dois em dois anos e nessa ocasião, escolhido(a) delegado(a)

representante da escola .

Agenda 21

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Conta com a participação de todos os alunos pois a responsabilidade na

preservação do meio ambiente é de todos. Através de reuniões procura-se

sensibilizar e conscientizar a comunidade sobre os problemas ambientais e ações a

desenvolver em grupos para melhorar a qualidade de vida.

Natureza – A gente cuida, a gente tem.

Projeto da escola, é extensão dos projetos ambientais

Direitos Humanos

Os direitos humanos se originam de muitos embates históricos, sendo assim

estão sempre sendo modificados de acordo com tempo, o espaço e a cultura. É

necessário que esses direitos sejam discutidos, divulgados e vivenciados a cada dia,

para que eles se efetivem na sociedade.

A Educação em Direitos Humanos no âmbito da Secretaria de Estado da

Educação nasce com o desafio de implementar as Diretrizes Nacionais de Educação

em Direitos Humanos e o Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos nas

escolas da rede.

Os princípios que norteiam Educação em Direitos Humanos anunciados nas

Diretrizes Nacionais no 3º Art. da referida resolução são:

I - Dignidade da Pessoa Humana;

II - Igualdade de direitos;

III - Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;

IV - Laicidade do Estado;

V - Democracia na Educação;

VI - Transversalidade, Vivência e Globalidade, e;

VII - Sustentabilidade socioambiental (Fonte: Portal dia a dia educação)

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MATRIZ CURRICULAR ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL – 2006

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 5ª 6ª 7ª 8ª

BASE NACIONAL COMUM

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2

ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

PORTUGUÊS 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD LEM - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 *NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO – 2010

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011– SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º

BASE NACIONAL COMUM

ARTE - 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 2

MATEMÁTICA 3 2 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

LEM - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL

25 25 25

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF-E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0493 – Técnico Administração Integrado TURNO: Noite

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010– Gradativa MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°

BASE NACIONAL COMUM

ARTE - 2 - -

BIOLOGIA - - 3 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2 2

FÍSICA - - 2 2

GEOGRAFIA 2 2 - -

HISTÓRIA 2 2 - -

LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 3 2

MATEMÁTICA 2 2 3 2

QUÍMICA 2 2 - -

SOCIOLOGIA 2 2 2 2

SUB-TOTAL 16 18 17 14

PD

LEM - INGLÊS - - 2 2

ADM. FINANC. E ORÇAM. - 2 - -

ADM. PROD. E MATERIAIS - - - 3

COMP. ORGANIZACIONAL 2 - - -

CONTABILIDADE - - - 2

ELAB. E ANAL. PROJETOS - - - 2

GESTÃO DE PESSOAS - - 3 -

INFORMÁTICA 2 2 - -

INTROD. À ECONOMIA - 3 - -

MARKETING - - - 2

NOÇOES DIR. E LEG. SOC.TRAB. - - 3 -

ORG. SIST. E MÉTODOS 2 - - -

TEORIA GERAL ADMINIST. 3 - - -

SUB-TOTAL 9 7 8 11

TOTAL GERAL

25 25 25 25

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0811 – Técnico Administração Integrado TURNO: Noite

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007– Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°

BASE NACIONAL COMUM

ARTE 2 - - -

BIOLOGIA - - 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

FILOSOFIA - - 2 -

FÍSICA 2 2 - -

GEOGRAFIA 2 2 - -

HISTÓRIA 2 2 - -

LÍNGUA PORT. E LITERATURA 3 3 3 4

MATEMÁTICA 2 4 4 3

QUÍMICA 2 2 - -

SOCIOLOGIA - - - 2

SUB-TOTAL 17 17 13 13

PD

LEM - INGLÊS 2 2 - -

METOD. E TÉC. DE PESQUISA 2 - - -

NOÇOES DIR. E LEG. SOC.TRAB. - 2 2 -

SISTEMAS INFOR.. GERENCIAIS - 2 - -

SUB - TOTAL 4 6 2 -

ADM. DE MARKET. E VENDAS - - - 2

ADM. ESTRAT. E PLANEJAMENTO - - 2 -

ADM. FINANC. E ORÇ. E FIN.PUB. - - 2 2

ADM DE PESSOAL - - 2 2

ADM DE PROD. E MATERIAIS - - 2 2

CONTAB. GERAL E GERENCIAL - - 2 2

ELAB. E ANÁLISE PROJETOS - - - 2

FUND. PSIC. DA ADMINISTRAÇÃO 2 - - -

TEORIA ECONOMICA - 2 - -

TEORIA GERAL DA ADMINIST. 2 - - -

SUB-TOTAL 4 2 10 12

TOTAL GERAL

25 25 25 25

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF-E FUND MÉDIO E PROF ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 00963 – TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO

TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - Gradativa MÓDULO: 40 Semanas

DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°

BN C

Arte 2 - - -

Biologia - 2 2 -

Educação Física 2 2 2 2

Filosofia 2 2 2 2

Física 2 2 2 -

Geografia - - 2 2

História - 2 2 2

Lingua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2

Matemática 2 2 2 -

Química 2 2 - -

Sociologia 2 2 2 2

SUB-TOTAL 16 18 18 12

PD

L.E.M. Inglês 2 2 2 -

SUB-TOTAL 2 2 2 -

FE

Análise e Projeto - - - 4

Banco de Dados - - - 2

Fundamento e Arq. de Comput. 2 - - -

Informática Instrumental 2 - - -

Internet e Programação Web - - 3 3

Linguagem de Programação 3 3 - -

Redes e Sistemas Operacionais - - - 4

Suporte Técnico - 2 2 -

SUB-TOTAL 7 5 5 13

TOTAL GERAL

25 25 25 25

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0906 – TÉC. ADMINISTRAÇÃO SUBUSEQUENTE

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL

DISCIPLINA 1º 2º 3º

FE

Adminstração Financeira e Orçamentária 3

Administração de Produção E Materiais 2 3

Comportamento Organizacional 3

Contabilidade 3 2

Elaboração e Análise de Projetos 2

Estatística Aplicada 3

Fundamentos do Trabalho 2

Gestão de Pessoas 3 2

Informática 2 2

Introdução à Economia 3 2

Marketing 3

Matemática Financeira 2 2

Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho 2 3

Organização, Sistemas e Métodos 3

Prática Discursiva e Linguagem 3

Teoria Geral da Administração 2 3

SUB - TOTAL 20 20 20

TOTAL - GERAL 20 20 20

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0918 – TÉCNICO INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL

DISCIPLINA 1º 2º 3º

FE

Análise e Projetos - 4 4

Banco de Dados - 4 -

Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 - -

Fundamentos do Trabalho - - 2

Informática Instrumental 4 - -

Inglês Técnico 2 - -

Internet e Programação Web 4 4 4

Linguagem de Programação 4 4 4

Matemática Aplicada 2 - -

Prática Discursiva Linguagem - - 2

Redes e Sistemas Operacionais - 4 4

Suporte Técnico 2 4 2

SUB - TOTAL 22 24 22

TOTAL GERAL 22 24 22

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0918 – TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL

DISCIPLINA 1º 2º 3º

FE

T P T P T P

Documentação Técnica - - 2 - 2 -

Fundamentos do Trabalho 2 - - - - -

Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 2 2 2 2 2

Gestão Comercial - - - - 2 -

Informática Instrumental 2 2 1 1 - -

Inglês Técnico 2 - 2 - - -

Instalação e Manutenção de Computadores 2 2 2 2 2 2

Internet 1 1 - - 2 2

Redes 1 1 1 2 2 2

Sistemas Operacionais 2 2 1 2 1 1

SUB - TOTAL 22 22 22

TOTAL GERAL 22 22 22

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NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0918 – TÉCNICO EM SECRETARIADO - SUBSEQUENTE

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL

DISCIPLINA 1º 2º

FE

Administração 3 -

Cerimonial e Protocolo - 3

Contabilidade - 3

Fundamentos do Trabalho - 2

Gestão de Pessoas 3 -

Informática 2 2

Introdução às Finanças - 3

Espanhol Técnico 2 4

Inglês Técnico 2 2

Matemática Financeira 2 -

Metodologia Científica 3 -

Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho - 3

Psicologia Organizacional 3 -

Redação Empresarial 2 -

Técnicas de Secretariado 3 3

SUB - TOTAL 22 24

TOTAL GERAL 25 25

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NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES

ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF

ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0918 – TÉCNICO EM VENDAS - SUBSEQUENTE

TURNO: Noturno MÓDULO 20

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014

FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa

ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINA 1º 2º 3º

FE

Análise e Projetos - 4 4

Banco de Dados - 4 -

Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 - -

Fundamentos do Trabalho - - 2

Informática Instrumental 4 - -

Inglês Técnico 2 - -

Internet e Programação Web 4 4 4

Linguagem de Programação 4 4 4

Matemática Aplicada 2 - -

Prática Discursiva Linguagem - - 2

Redes e Sistemas Operacionais - 4 4

Suporte Técnico 2 4 2

SUB - TOTAL 22 24 22

TOTAL GERAL 22 24 22

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Complementação de Carga Horária: Em cumprimento do Calendário Escolar o colégio elabora o Plano de

Complementação de Carga horária, com atividades em contraturno garantindo às

800hs previstas na Lei para o período noturno.

Calendário Escolar

O Calendário Escolar do Colégio está fundamentado na legislação

educacional partindo dos princípios emanados da Lei Federal n°9394/1996 -Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Está organizado em séries anuais para o

ensino fundamenta e médio e por semestre, na educação técnica.

Para entrar em vigor, a proposta de Calendário Escolar, deverá ser aprovada

e homologada pelo Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio.

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Proposta de Inclusão Educacional

De acordo com Silva, a real concretização da educação inclusiva não se

tende mais a criação de leis que objetivam essa perspectiva, mas sim que os direitos

dos alunos com necessidades educacionais especiais sejam concretizados a partir

do pressuposto da igualdade. Deve-se consubstanciar a inclusão como um todo a

partir da consciência, compreender que todos os indivíduos, independente de sua

condição, merece ser tratado com dignidade, especiais ou não, de modo que não se

podem incluir indivíduos por meio de leis se não houver um entendimento desta

concepção.

Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de drogas

O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso

trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além,

demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos

novos desafios que se apresentam para a educação e que devem ser trabalhados

neste contexto, tanto para os(as) profissionais da escola, como para os(as)

educandos(as), seus pais e mães e a comunidade, em toda a complexidade de cada

um desses segmentos. Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações

sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos

que devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o

projeto político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo

coletivo escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje,

sobre o ontem e com a intensidade do nosso próximo passo.

Ações Preventivas em parcerias

Colégio busca várias ações para combater a violência e as drogas, tais como:

Diálogo com alunos e pais;

Palestras informativas em parceria com a Comunidade São Pio, através de

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apresentações musicais e depoimentos dos internos;

Palestras com membros do Departamento de Saúde;

Palestras com acadêmicos do Curso de Enfermagem;

Palestra com Patrulha Escolar quando necessário.

Todas as ações sempre respaldadas no Regimento, no Eca e nas demais leis

da Educação .

Envolvimento das Instâncias Colegiadas

Conselho Escolar O conselho escolar é um órgão de representação da comunidade escolar.

Trata-se de uma instância colegiada que deve ser composta por representantes de

todos os segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão

de caráter consultivo e/ou deliberativo. Ele não deve ser o único órgão de

representação, mas aquele que congrega as diversas representações para se

constituir em instrumento que, por sua natureza, criará as condições para a

instauração de processos mais democráticos dentro da escola. Portanto, o conselho

escolar deve ser fruto de um processo coerente e efetivo de construção coletiva.

O Conselho Escolar eleito para o período de 2016 a 2018 reúne-se com a

regularidade constante no Regimento Escolar e de acordo com as normas da

Secretaria de Estado da Educação.

Está composto dos seguintes conselheiros:

Membro Função

Lenice Teles Domingues Schimidt Presidente

Maria Francisca Filipini Representante Eq. Pedagógica

Márcia Maria Hansen Representante Professores – E.F.

Silvana Moreti Liberato de Macedo Representante Professores – E.F.

Nilda Moraes Representante Professores – E.M.

Ataíde Gonçalves Representante Professores – E.M.

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Maria Lúcia Corsi de Aguiar Representante Func. – Agente I

Élia de Almeida Barros Representante Func. – Agente I

Sueli Elisa Raineri Zanardo Representante Func. – Agente II

Camila Montrezol Representante Func. – Agente II

Marcelo Cravo Junior Representante Alunos – E.F.

Giovanna Suemitsu Montresol Representante Alunos – E.F

Paola Perez de Araujo Representante Alunos – E. M.

Marcos Paulo Ribeiro Bellan Representante Alunos – E. M.

Ocimara da Silva Marquito Representante Pais – E.F.

Regiane de Oliveira Almeida Representante Pais – E. F.

Kelly Cristina da Silva Representante Pais – E.M.

Elâine Amaro de Oliveira Flausino Representante Pais – E.M.

Roberto Castanho Representante da Comunidade

Paulo Celso Moretti Representante da Comunidade

Luiz Legore do Nascimento Representante da APMF

Elza Batista dos Santos Representante da APMF

APMF/CONSELHO ESCOLAR

Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários possui a tarefa de promover o

intercâmbio entre a família e a escola.

Ela se reúne regularmente, de acordo com seu estatuto e normas baixadas

pela Secretaria de Estado da Educação, através de reuniões para conhecimento do

Regimento Escolar, do desempenho e da entrega dos boletins dos filhos (trimestral),

para atividades de confraternização (dias das mães, dia dos pais, dia do estudante,

etc.), para assistir às atividades esportivas, artísticas e culturais e,

extraordinariamente, quando o momento exigir novos encontros.

Os membros atuais da Associação de Pais Mestres e Funcionários são:

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Membro Função Luís Fernando Legore do Nascimento Presidente Odete Paula Monteiro Vice-Presidente Cimara Aparecida Piceli Moretti 1º Secretária Valéria Lopes Bezerra 2º Secretária Maristela Matinez Avelhan 1º Tesoureira Eliete Evaristo Sampaio da Silva 2º Tesoureiro Elza Batista dos Santos Diretora Social Lucimara Jacometti da Silva Diretora Cultural Silvana Moreti Liberato de Macedo Diretor Esportivo Os membros atuais do Conselho Deliberativo Fiscal são: Membro Função Rosangela Aparecida Palomares Mestre Helena Porte Martins Mestre Luzia Lordani Pereira Funcionária Maria Alcinda Machado Souza Funcionária Ana Paula Moreira dos Santos Mãe Danielle Renata Pires Mãe Luiz Gustavo dos Santos Pai

Grêmio Estudantil Fundado no dia 30 de maio de 2003, com sede no Colégio Estadual Mailon

Medeiros, o Grêmio Estudantil tem estatuto próprio aprovado pela Assembleia Geral

composta de alunos do Estabelecimento de Ensino.

Numa escola que tem como objetivo formar indivíduos participativos, críticos

e criativos, a organização estudantil adquire importância fundamental, à medida que

se constitui numa instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno,

para além da sala de aula; (VEIGA, 1998, p. 113).

Dentre os objetivos mais importantes do Grêmio Estudantil estão:

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, em harmonia com o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

Exercício da cidadania promovendo o ser humano para a sua plenitude.

As diretorias do Grêmio Estudantil desde a sua fundação: Gestão 2003/2004 Presidente: Pedro Dias Júnior Vice: Eduarda Ferreira

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Gestão 2004/2005 Presidente: Bruna Cardoso da Silva Vice: Diana Nogueira Soares Gestão 2005/2006 Presidente: Diana Nogueira Soares Vice: Simoni Cristina de Oliveira Gestão 2006/2007 Presidente: Marcus Vinicius Pedro Vice: Vanessa Priscilla Ronqui Gestão 2008/2009 Presidente: Clara Taís Gonçalves Vice: Cassia Mayara Alves de Sousa Gestão 2010/2011 Presidente: Michele Fernanda da Silva Vice: Thiellen Caroline de Oliveira Gestão 2012/2013 Presidente: Bruna Avelhan Ricci Martins Vice: Bruno Éwerton Ferreira Gestão 2013 Presidente: Maria Gabriela Medeiros Martins Vice: Jocielle Frota Figueiredo da Silva Gestão 2014 Presidente: Igor Henrique da Silva Vice: João Vitor Mariano Gestão 2015 Presidente: João Victor Mariano Vice: Gabrielle Pereira Jabali Gestão 2016 Presidente :José Ricardo Barbosa Vice: Isabelle Caroline Cardoso de Lima Gestão 2017 Presidente: Paola Rodrigues Vice: Isabelle Caroline Cardoso de Lima A formação da diretoria do Grêmio tem se dado com dificuldades porque os

alunos a partir do Ensino Médio começam a entrar para o mercado de trabalho.

O Grêmio Estudantil produz o seu Jornal “MM News” desde 2005. A partir de

2010, passou a denominar-se “Folha CMM”, com uma edição por mês.

O Grêmio tem participado ativamente dos projetos sobre o meio ambiente,

com alguns membros sendo convidados para conferências e congressos de nível

internacional, como o realizado em Foz do Iguaçu no ano de 2005.

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PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da

educação)

Este projeto visa contemplar o desenvolvimento das estratégias pedagógicas

para atender as dificuldades diagnosticadas pelo professor em seu espaço

específico de trabalho – a escola

Participantes até a presente data:

Dorotéia Maria da Silva Revele

Rosiane Aparecida Giraldeli

Ataíde Gonçalves

Lucimara Jacometti da Silva

Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon

Luiza Aparecida Thomaz

Mirian Terue Kamei

Marta Helenice Nardon Gôngora

Maria Cícera da Silva

Rosicley Soares Silva

Rosecley Hansen Nuevo

Claudinéia Otávio dos Santos

Anivalda Negrão Vieira

Dulcinéia Cristina Zanardo

Marcia Maria Hansen

Mauro Donizete Fabian

Rosângela Aparecida Palomares

Vera Helena Barbosa

José Claudio Ranucci Rosely Soares Pascoal

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Rosemercya Velozo de Carvalho Anjos

Selma Aparecida Capelin Strada Cleyson Mendes Soares

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Estágio Não obrigatório

A mediação deste tipo de estágio será desenvolvida por professor orientador

designado pelo Colégio Estadual Profº Mailon Medeiros e por um supervisor

determinado pela instituição concedente do estágio não obrigatório. Caberá ao

orientador promover a avaliação das atividades do estagiário na dimensão ética e

profissional.

Deverá o aluno estagiário apresentar Relatório de Estágio contendo todas as

atividades desenvolvidas no período.

É vedada toda e qualquer atividade incompatível com o desenvolvimento do

adolescente; atividades noturnas situadas entre vinte e duas horas de um dia e cinco

horas do dia seguinte; atividades realizadas em lugares que atentem contra a

formação física, psíquica e moral; atividades perigosas, insalubres ou penosas. É

vedado, ainda, ao Agente Integrador (Agenciadores de Estágio) a cobrança de

qualquer valor junto ao estudante.

Desafios socio-educacionais contemporâneos

Esses desafios educacionais contemporâneos expressam conceitos e valores

básicos à democracia e à cidadania e permeiam todas as áreas do conhecimento.

Eles atendem ao artigo 22 da LDB n. 9.394/96, o qual afirma que: “A

educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Tais finalidades, por sua vez, advêm dos pressupostos filosóficos e políticos

da Constituição Federal de 1988, que traz no seu artigo 205: “A educação, direito de

todos, dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.

Isso significa que a escola, mais que oferecer um rol de conteúdos, deve

considerar e promover, no processo educativo, a convivência em sociedade. É

importante salientar que esses desafios vão além do cumprimento legal. Eles

surgem dos movimentos sociais que pleiteiam a conquista de direitos, a correção de

injustiças sociais contra formas de discriminação ou contra excessos e abusos de

poder cometidos pela sociedade. Embora saibamos que a conquista dos direitos

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humanos põe em discussão um conjunto de questões, como gênero, orientação

sexual, violência, dentre outras, para esta proposta de formação, a Seed propõe a

reflexão e o estudo desses quatro desafios socioeducacionais que já foram

regulamentados por leis especificas no nosso Estado.

Serviço de Apoio à Rede Hospitalar (SAREH)

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), no intuito de

garantir o direito à continuidade da escolarização formal, implantou o Serviço de

Atendimento à Rede de Escolar Esse serviço atende crianças, adolescentes, jovens,

adultos e idosos que se encontram impossibilitados de frequentar a escola em

virtude de internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a

continuidade no processo de escolarização, a inserção ou reinserção em seu

ambiente escolarização Hospitalar (Sareh).

Nesse campo educacional, ainda novo, percebe-se ações concretas na busca

da superação das dificuldades encontradas pela escola no enfrentamento do

processo de afastamento e abandono dos alunos, por meio de uma dinâmica na

qual a família do aluno atendido se aproxima ainda mais da escola, envidando

esforços para garantir o direito à educação

Oferecer atendimento escolar aos alunos em situação de internamento

permite-lhes a manutenção do vínculo com os colegas e professores da escola de

origem, pois eles não se sentirão alheios ao sistema de educação formal, podendo

continuar como elementos integrantes, com acesso ao conhecimento e em

igualdade de condições.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ARTE

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão

particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta

proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como

conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber

artístico e estético. O trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o

desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas

linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por meio da fruição, apreciação e

reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua inserção na sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre

tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia

proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade

de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).

Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante da

complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-la

a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela,

quais sejam:

O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico

como criação de cunho sensível e cognitivo;

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do

fazer e da criação.

“Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em

arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas

representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos

conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os

aspectos do conhecimento em arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).

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Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma

análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade

que abrande desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas

o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira

a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é importante, que o

professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com

os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.

Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as diversas

áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de criação total e

único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do objeto: percorrendo

desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais

adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada e, finalmente, a

produção e o destino do objeto criado.

Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a disciplina de

Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus

conteúdos de ensino perpassam com a história, a filosofia, a geografia, a

matemática, a sociologia, a literatura, etc.

“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes

das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e

arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na

sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção

constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação

Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu

conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos

que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de

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Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor

entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados

de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008, p.63).

“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são

interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses

conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,

organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a

composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e

períodos”. (DCE – Arte, 2008, p.66).

“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e

períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos

formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente

estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre

eles”.

“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade

para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser

organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se

explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos

estruturantes em cada área de Arte”.

( DCE – Arte, 2008, p. 67).

2.1 - 6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PA RA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Intensidade

Densidade pentatônica cromática

Improvisação

Africana

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2.2 - 7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PA RA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas:

vocal,

instrumental e mista

Improvisação.

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

2.3 - 8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS P ARA A SÉRIE

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a

fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

2.4 - 9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE

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Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

2.5 - 6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

2.6 - 7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

2.7 - 8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

C ONTEÚDOS BÁSICO S PARA A SÉRIE

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

Luz

2.8 - 9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICO S PARA A SÉRIE

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Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop

2.9 - 6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, Adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,

Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Espaço máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

2.10 - 7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia dell’ Arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

2.11 - 8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

Espaço Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

2.12 - 9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

2.13 - 6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo

Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

Espaço Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto ) Dimensões (pequeno e grande ) Técnica: Improvisação Gênero: Circular

2.14 - 7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Movimento Corporal Tempo Espaço

Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

2.15 - 8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

2.16 - 9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano gradativamente

abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais, tratando-se de

forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e períodos.

Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do

conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,

com atividades artísticas (séries iniciais).

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao

aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e

movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são

interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de

conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por

meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com

prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas

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na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos

no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento

no tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de

improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas

questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do

corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons

presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se

priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons

percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras

intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta

atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios

pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena

e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de

narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola

também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos

elementos formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno

conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é necessário teorizar os

movimentos e períodos artísticos importantes na história do teatro, assim como

proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o trabalho artístico, não

o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma melhor maneira de

relacionar-se consigo e com o outro.

Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a

concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as

manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplando as leis: Lei

9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 – ensino sobre

História e Cultura Afro-Brasileira. ; Lei

11.645/08 – Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Educação Fiscal

e Educação do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos

conteúdos estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão

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contemplados no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se

constroem e são construídos historicamente.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes

Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do

professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da

classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas

para o aluno.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos

já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,

dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades

dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e

reconhecidas pelo professor.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento

da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos

artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de

relatórios.

Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e

necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o

propósito das seguintes viabilidades para aprender:

- Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade

contemporânea;

- Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular

e social;

- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a

recuperação paralela de conteúdos, onde o objetivo principal é que o aluno assimile

o conhecimento não adquirido durante o processo de aprendizagem que está

inserido junto ao processo avaliativo da disciplina de Arte. Os meios para efetuar a

recuperação paralela serão a partir de trabalhos, pesquisas e avaliações pontuais.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

CIÊNCIAS

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências busca analisar a educação em cada momento

histórico percebendo que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo

com os interesses políticos, econômicos, culturais, científicos e sociais de cada

período, determinando assim mudanças no processo ensino aprendizagem. Para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo,

estabelece relações entre as diferentes dimensões científicas, filosóficas e

artísticas, enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.

Por isso, conceituar ciências exige cuidado epistemológico, pois para

conhecer a real natureza faz-se necessário investigar a história da construção do

conhecimento científico ( KNELLER, 1980).

O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os

alunos, através do seu objeto de estudo que é o conhecimento científico que resulta

da investigação da natureza, por meio dos conteúdos dar noções, conceitos, uma

leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social

e à produção científica. Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e

aplicabilidade, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter relações

e transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões

e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo:

preservação do meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial;

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117

ética versus produção científica. Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de

Ciências, tem como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos

essenciais ao desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem

nesta sociedade complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem

uma postura crítica, para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos

oferecendo condições para que o educando exerça sua cidadania, considerando a

formação de cidadãos críticos que possam tomar decisões relevantes na sociedade,

relativas a aspectos científicos e tecnológicos. A educação científica deverá sim

contribuir para preparar o cidadão a tomar decisões, com consciência do seu papel

na sociedade, como indivíduo capaz de provocar mudanças sociais na busca de

melhor qualidade de vida para todos (SANTOS e SCHNETZLER, 2003).

Destacamos como proposta curricular os aspectos relevantes nos conteúdos

estruturantes: , Matéria, Sistemas Biológicos, Energia , Biodiversidade e Astronomia,

esses conteúdos são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção

política da educação, por isso não são escolhas neutras. Desdobrando os conteúdos

estruturantes em conteúdos específicos, considerando as concepções dos

conhecimentos físicos, químicos, biológicos, geológicos, astronômicos entre outros.

Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas

as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de ciências

adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante, com necessidade

de adotar uma linguagem adequada a cada série, problematizar os conteúdos em

função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos

livros didáticos de ciências.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

6 º ANO

ASTRONOMIA

• Universo

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• Sistema solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Astros

MATÉRIA

• Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

• Níveis de organização

ENERGIA

• Formas de energia

• Conservação de energia

• Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

• Organização dos seres vivos

• Ecossistemas

• Evolução dos seres vivos

7 º ANO

ASTRONOMIA

• Astros

• Movimentos terrestre

• Movimentos celeste

MATÉRIA

• Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

• Célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

• Formas de energia

• Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

• Origem da vida

• Organização dos seres vivos

• Sistemática

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119

8 º ANO

ASTRONOMIA

• Origem da evolução do universo

MATÉRIA

• Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

• Célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

• Formas de energia

BIODIVERSIDADE

• Evolução dos seres vivos

9 º ANO

ASTRONOMIA

• Astros

• Gravitação universal

MATÉRIA

• Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• Mecanismos de herança genética

ENERGIA

• Formas de energia

• Conservação de energia

BIODIVERSIDADE

• Interações ecológicas

3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de ciências deve deixar de ser encarado como mera transmissão de

conceitos científicos, deve ser compreendido como processo de formação científica

possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o

enriquecimento de sua cultura científica ( LOPES, 1999).

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120

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e

complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,

geológicas, astronômicas dentre outras, que ocorrem no ambiente e tem como

premissa o trabalho com questões desafiadoras, problematizadoras, investigadoras

e exploratórias.

O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola.

Por isso, o aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o

primeiro dia de vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre

uma história anterior. mais do que a soma de certas conexões associativas formadas

pela memória, é mais do que um simples hábito mental; é um ato real e complexo de

pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só pode ser

realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o

nível necessário( VYGOTSKY, 1991 ª,p. 71).

Julga-se necessário que o planejamento das aulas de ciências possibilitem

uma participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram

progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a

disciplina em questão reforçam a postura dos professores como mediadores e

pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento cognitivo do educando,

seus conhecimentos prévios, o contexto histórico atual, a sua realidade local, a

diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem . Ao selecionar os

conteúdos a serem trabalhados o professor deverá organizar o trabalho docente

tendo como referências: tempo( horas aula/semanais); interesses da realidade local

e regional de sua escola; análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área

de ciências; informações atualizadas sobre avanços da produção científica.

Três aspectos são essenciais para o ensino de ciências tanto para a formação

de professores quanto para a atividade pedagógica: a história da ciência, a

divulgação científica e a atividade experimental, tais aspectos não se dissociam em

campos isolados, mas sim, relacionam-se e complementam-se na prática

pedagógica.

“Ensinar um resultado sem fundamentação é simplesmente doutrinar e não

ensinar ciências” (MARTINS,1990. P. 04).

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121

Para o ensino de ciências é muito importante a escolha de abordagens,

estratégias e recursos pedagógicos adequados para a mediação pedagógica, com

isso se faz necessário no processo ensino-aprendizagem recursos tais como:

• Recursos pedagógicos/tecnológicos : livro didático, texto de jornal, revista

científica, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa

( geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático

( torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),

microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador retroprojetor, entre

outros;

• Recursos instrucionais como: organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

• Alguns espaços de pertinência pedagógica, feiras, museus, laboratórios,

exposições de ciências, seminários, debates, FERA, Educação com ciência,

Agenda 21, etc.

Não podemos deixar de considerar alguns elementos da prática pedagógica como:

a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a

pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a atividade experimental, os

recursos instrucionais, o lúdico, entre outros.

Cabe ressaltar aqui a importância dos registros que os alunos fazem no

decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas da disciplina, pois através destes, o

professor poderá realizar uma intervenção pedagógica adequada, mediando o

processo de ensino e de aprendizagem.

As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a pretensão de

esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e

sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o conhecimento científico no

cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade, considerando a realidade social

nos seus diversos aspectos, proporcionando condições para que o estudante seja

capaz de identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e

executar ações para investigálas, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar

as soluções. Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e tornando

cidadão participativo da nossa sociedade.

Serão incluídos também Educação Ambiental (Agenda 21), referências sobre

a Cultura Afro-brasileira e Indígena.

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4 - AVALIAÇÃO

Em uma perspectiva educativa, a avaliação deve ser vista como um meio que

auxilia os alunos a aprender e um instrumento que permite ao professor melhorar

sua atuação. Uma avaliação deve fornecer um conjunto de informações sobre o que

o aluno necessita para sua formação, é a partir desse conjunto de dados que o

professor decide o percurso didático que cada aluno deve seguir e que tarefas

deverá executar.Nas avaliações, o registro dos avanços e das dificuldades dos

alunos torna-se informação preciosa para a condução da aprendizagem. A

avaliação deverá ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do aluno

valorizando os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano,

nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvam

recursos pedagógicos e instrucionais diversos, não esquecendo de valorizar o “erro”

de modo a retomar a compreensão. Para que haja uma aprendizagem significativa o

conteúdo passa a ter significado real para o estudante e por isso interage com idéias

significantes, cabe ao professor fazer uma investigação para tal compreensão

através de instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares,

que exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido.

Essa investigação pode ser por meio de problematização envolvendo relações

conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir de jogos educativos,

provas, mas as questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras

relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.

Se entendemos a avaliação como processo contínuo e não como um

somatório de notas de provas fragmentadas, percebemos que não há um momento

de avaliação, mas sim um conjunto de instrumentos aplicados ao longo do tempo

que oferecem um panorama de desempenho de cada aluno.

A avaliação implica a escolha de instrumentos que possam evidenciar o

processo de aprendizagem. Por isso, não é possível avaliar a aprendizagem e o

ensino com base em um único instrumento.

As provas são os instrumentos mais utilizados para a avaliação, mas não são

nem devem ser os únicos. Em um processo mais amplo, podemos ter um conjunto

deles, tais como: exercícios, seminários, modelos, painéis, produção de textos,

relatórios de atividades experimentais, entre outros. Não podemos esquecer que os

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123

erros também fazem parte do processo de aprendizagem. Não se pode considerar

que a aprendizagem seja significativa somente se não ocorrerem erros. Ao contrário,

são os erros que norteiam as alterações de rumo e as constantes intervenções

pedagógicas, e tornam o processo de aprendizagem efetivo.

É importante que os objetivos da avaliação sejam conhecidos por todos.

Alunos e professores devem estar esclarecidos da finalidade de cada instrumento

utilizado. Explicitar os objetivos dos instrumentos ajuda o aluno a se preparar

adequadamente e a redimensionar o trabalho que vem realizando. Quando os

alunos não têm certeza de que regras devem respeitar, que procedimentos precisam

realizar, o que deve ser almejado, quais os critérios para determinado trabalho ser

aceito, fica difícil atingir as intenções proposta pelo professor.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DCE de ciências, 2008.

FAVALLI, Projeto radix: Ciências/Leonel Favalli, Karina Alessandra Pessôa,

Elisangela Andrade Angela. São Paulo: Scipione, 2009.

KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São

Paulo:

EDUSP, 1980.

MACEDO, E. F. de; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo do currículo disciplinar:

o caso das ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. ( org.) Disciplina de Integração

Curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73-94.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991 a.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991 b.

EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais

recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sobre

égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada

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124

ginástica surgiu, principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento

da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática

corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de

capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a

resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos

higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. Vivenciamos nos

últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa

perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como

área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de

práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua

história. Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da

aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com

seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada momento

histórico um diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos estiveram

sempre à mercê da cultura. Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e

culturais que são determinantes na evolução do corpo e da mente.

Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em

movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do conhecimento

de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o

desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando

condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se

referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.

A Educação Física é uma disciplina que possibilita, talvez mais do que as

outras, espaços onde se pode dar inicio as mudanças significativa na maneira de se

implementar o processo de ensino aprendizagem, tendo em vista as diversas

situações em dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser

utilizados com objeto para reflexão. Resgata e incorpora a cultura popular e a

vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade contemporânea, a escola

tem assumido papel primordial na formação de crianças, jovens e adultos, as

modificações das relações familiares ligaram a esta instituição responsabilidades

nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim formar as futuras gerações. E

é dentro da escola que o professor convive com as desigualdades de todas as

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125

naturezas e suas consequências necessitando para tento pensar sua práxis do

cotidiano. Neste contexto cada disciplina e professor forma cidadãos, necessitando

atuar consciente neste sentido, a Educação Física, como disciplina do núcleo

comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida como fruto do processo

histórico de evolução do homem que sempre se movimentou, criou jogos, danças e

praticas atendendo suas várias necessidades sociais. Entendendo nesta perspectiva

a disciplina pode configurar num processo racional, sistematizado e intencional de

tornar acessível a todas as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar

atitudes e praticas que constituem essa cultura motora e social.

OBJETO DE ESTUDO: Cultura corporal.

Objetivos Gerais

• Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais históricamente produzidas pela

humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de

um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

• Estimular a participação de todos os alunos, especificando os objetivos de

cada atividade, para que tenham consciência de seus benefícios como

instrumento de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer

e de manutenção e melhoria da saúde e qualidade de vida.

• Conhecer, valorizar e respeitar a pluralidade de manifestações culturais (Afro)

do Brasil e do mundo, percebendo-a como recurso valioso para a integração

entre pessoas e entre deferentes grupos sociais;

• Estimular o desenvolvimento corporal nos aspectos afetivos, cognitivos e

motores através de jogos, ginástica, dança e prática desportiva,

proporcionando desenvolvimento de hábitos saudáveis;

• Conhecer, valorizar e respeitar os limites da cada um inclusive os alunos com

necessidades educacionais especiais;

• Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros;

• Adquirir conhecimento sobre a evolução da corporalidade humana em seus

aspectos históricos.

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• Conhecer o próprio corpo valorizando e adotando hábitos saudáveis como um

dos aspectos básicos da qualidade de vida;

• Garantir aos alunos o direito de acesso e de relexão sobre ás práticas

esportivas adaptando à realidade escolar propiciando ao aluno uma leitura de

sua complexidade social, histórica e política.

• Reconhecer e dar condições através da ginástica do aluno reconhecer as

possibilidades de seu corpo e questionar padrões estéticos, a busca

exarcebada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os

modismos presente nas diversas práticas corporais.

• Organizar autonomamente jogos e brincadeiras simples;

• Aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre os

significados da dança, criando situações em que a representação simbólica,

peculiar a cada modalidade seja comtemplada;

• Vivenciar diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação

coreográfica e a expressão livre de movimentos;

• Possibilitar através dos jogos e brincadeiras um conjunto de possibilidades

que ampliam a percepção e a interação da realidade, além de intensificarem a

curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes

atividades.

• Propiciar e vivenciar através das lutas o trabalho corporal, aquisição de

valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por

exemplo: cooperação, solidariedade, outocontrole emocional,e acima de tudo,

o respeito pelo outro,de maneira crítica e consciente, procurando estabelecer

relações com a sociedade em que vive.

2 . CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:

Conteúdos estruturantes

• Esporte;

• Jogos e brincadeiras;

• Dança;

• Ginástica;

• Lutas.

Conteúdos Básicos

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6 º ANO

• Coletivos;

• Individuais;

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e cantigas de roda;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Danças folclóricas

• Danças de rua;

• Danças criativas;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica circense;

• Ginástica geral;

• Lutas de aproximação;

• Capoeira;

7 º ANO

• Coletivos;

• Individuais;

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e cantigas de roda;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos cooperativos;

• Danças folclóricas

• Danças de rua;

• Danças criativas;

• Danças circulares;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica circense;

• Ginástica geral;

• Lutas de aproximação;

• Capoeira;

8 º ANO

• Coletivos;

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128

• Radicais;

• Jogos e brincadeiras populares;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos dramáticos;

• Jogos cooperativos;

• Danças criativas;

• Danças circulares;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica circense;

• Ginástica geral;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira;

9 º ANO

• Coletivos;

• Radicais;

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos dramáticos;

• Jogos cooperativos;

• Danças criativas;

• Danças circulares;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica geral;

• Lutas com instrumento mediador;

• Capoeira;

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Nas diretrizes o objeto de ensino e de estudo da Educação Física é a cultura

corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos: esporte, dança ginástica,

lutas, jogos e brincadeiras, tem a função social de contribuir para que os alunos se

tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade

corporal,consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de

Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento

sobre as práticas corporais, possibilitando a comunicação e o diálogo com as

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129

diferentes culturas no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa

pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de

conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas

e nas reflexões, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da

cultura corporal.

É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências

objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,

sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos na superação de contradições e na

valorização da educação. É de fundamental importância considerar os contextos e

experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam

entender a cultura corporal em sua complexidade humana, tratadas tanto pelas

ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física tem como objetivo formar a atitude crítica perante a cultura

corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a

partir da escola.

Busca-se, assim superar formas anteriores de concepção e atuação na escola

pública, procurando possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido

pela humanidade, relacionando-o as práticas corporais, ao contexto histórico,

político, econômico e social.

É através dos Elementos Articuladores que a Educação Física faz-se

necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e

contextualizada, esses elementos não devem ser entendidos como conteúdos

paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e ou de maneira isolada,

serão articuladores dos conteúdos de Educação Física para transformar o ensino na

escola.

ELEMENTOS ARTICULADORES

• Cultura corporal e corpo;

• Cultura corporal e ludicidade;

• Cultura corporal e saúde;

• Cultura corporal e mundo do trabalho;

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• Cultura corporal e desportivização;

• Cultura corporal técnica e tática;

• Cultura corporal e lazer;

• Cultura corporal e diversidade;

• Cultura corporal e mídia;

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, assumindo o compromisso

pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas com

objetivos inicialmente definidos.

Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico; contínuo,

permanente e cumulativo em que o professor organizará e reorganizará o seu

trabalho, sustentados nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte,

os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O professor poderá revisitar o trabalho

realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com o

objetivo de reconhecer os acertos e ainda superar as dificuldades constatadas.

A avaliação deve avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias

didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo,

permanente e cumulativo.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento

insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se

distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela se dará concomitantemente ao

processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou

àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo ofertado ao aluno as oportunidades

possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos

não aprendidos, e a nota da avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá

sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

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131

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BATISTA, C. Carlos Luiz: Educação Física no Ensino Fundamental;

CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta.

4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São

Paulo, SP: Editora Cortez, 1992.

ESCOBAR M. O: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física:

Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990.

ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In:

Motrivivência Vol 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995.

FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da

Didática.

Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995.

FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E.,

1990. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A

Pedagogia Crítica Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.

GOMES, Washinton Luiz Moreira - Manual de Atletismo, ginástica, handebol,

basquetebol e voleibol;

HUDSON - Textos de Educação Física;

LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

SILVA, Augusto Tirado e Wilson da - Meu primeiro livro de xadrez;

UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica.

Belo Horizonte, 2003.

VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico

Universitário.

Brasília, DF: Mimeo, 1996.

SEED.: Diretrizes Curriculares de Educação Física – Curitiba/PR: 2006.

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ENSINO RELIGIOSO

1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária

reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das

demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da

diversidade cultural.

As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da

diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que,

são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.

Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que

se insere.

Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à

diversidade religiosa, as Diretrizes para o Ensino Religioso definem como objeto de

estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente

em todas as manifestações religiosas. Busca explicitar as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja,

o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu

cotidiano.

A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à

compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com

vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na compreensão de

conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre inferências

das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às suas

manifestações são significativos para todos os alunos no processo de escolarização,

por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces as cultura e da

construção da vida em sociedade.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :

2.1 - ESTRUTURANTES

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Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de

grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos

de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O conhecimento religioso é

entendido como um patrimônio da humanidade. Legalmente, é instituído na escola a

fim de promover um oportunidade para que os educandos de tornem capazes de

entender os movimentos específicos das diversas culturas, e para que o substantivo

religioso represente um elemento de colaboração na constituição do sujeito, sendo

uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano.

PAISAGEM RELIGIOSA

Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos culturais e

naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências

anteriores remetem a uma gama de representações sobre a diversidade cultural e

religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é exclusivamente natural; sempre

está carregada de um valor sagrado. A ideia da existência de lugares sagrados e de

um mundo sem imperfeições conduz o homem a suportar suas dificuldades diárias.

O homem consagra determinados lugares porque necessita viver e conviver no

mundo sagrado.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave de

leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se

sustentam em determinados símbolos religiosos.

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações

cuja função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana,

todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas,

portanto, é um elemento importante porque está presente em quase todas as

manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos

numa realidade altamente simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em

todo imaginário humano.

TEXTOS SAGRADOS

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante

para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação

atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou

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estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações

da morte e da vida.

Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à

disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e

manifestações religiosas, o que ocorre de diversa maneiras.

2.2 - BÁSICOS

A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas

menos conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos

educandos. Por sua vez, o conteúdo templos e espaços sagrados se inicia da

discussão dos espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino

Religioso sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser

dado aos conteúdos básicos estará sempre a ele relacionado.

6 ª ANO

• Organizações Religiosas

• Lugares Sagrados

• Textos Sagrados Orais ou Escritos

• Símbolos Religiosos

7 ª ANO

• Temporalidade Sagrada

• Festas Religiosas

• Ritos

• Vida e Morte

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A

linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de questionamentos que

provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua identidade e

autonomia, entendendo o sentido da vida, do respeito as diferenças do outro.

As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão

fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o

universo cultural dos alunos.

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Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas

manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os

quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a

construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação

integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção

religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos

valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da

diversidade sociocultural.

Através de leitura e interpretação das informações contidas em textos

diversificados.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na

compreensão do ensino aprendizagem.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e

processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática

avaliativa classificandose em avaliação inicial, processual, formativa e final. A

disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a

avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como

componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que

permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e

pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e o seus objetivos. Será

realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da postura e

instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:

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- Participação de trabalhos em grupos;

- Exposição de trabalhos;

- Produção de textos e desenhos;

- Observação dirigida e espontânea de atitudes;

- Comunicação oral e escrita;

- Relatos de experiência;

- Trabalhos escritos ou orais;

- Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.

-

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

História da Religiões. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:

apontando novos caminhos para o Ensino.

De mãos dadas Ensino Religioso. Avelino Antonio Corrêa, Amélia Schneiders – São

Paulo: Scipione, 2002.

NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.

Petrópolis: Vozes, 2001.

GEOGRAFIA

1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e

construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em

compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos

físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico

e participativo, ou seja, um agente transformador.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,

refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,

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compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão

sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade

e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão,

ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem

como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as

múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram

com a natureza a construção de seu espaço geográfico.

O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia. Segundo DECICINIO é a

expressão visível de como a sociedade está organizada segundo as normas

estabelecidas. Nele estão expressas as desigualdades sociais, a distribuição do

poder e o jogo de interesses e de pressões existentes entre grupos e classes sociais

sobre o Estado, porém não possui apenas uma dinâmica social, mas também

Natural.

O ensino da geografia na educação básica volta-se principalmente para a ampliação

das capacidades dos alunos para compreenderem a realidade, sob o ponto de vista

da espacialidade complexa e, especificamente no Ensino Médio, prioriza a

ampliação e aprofundamento dos conceitos de ciência geográfica e o

reconhecimento das contradições e os conflitos existentes no mundo nas diversas

escalas de análise geográfica. Isso significa (...) compreender a complexa teia de

relações presentes no espaço geográfico no que diz respeito à orientação,

distribuição e localização dos fenômenos, bem como aos processos socioespaciais

(...).

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande amplitude

que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se

compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão

da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo

estruturante numa concepção crítica de educação deve considerar em sua

abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas

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geográficas, analisando-as em função das transformações políticas, econômicas,

sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o

industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a

hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções

territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações

de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob

a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a

manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades

econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na

configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,

especialmente o de rede.

• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as

instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse

conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na

escala micro (Rua, Bairro) até as escala macro (País, Instituições internacionais). O

papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime

organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por

motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.

Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e lugar.

• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste

conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades

e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do

capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes. Como essas

relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os

conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse

conteúdo estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo,

sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da

produção espacial e da paisagem.

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• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são

centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em

funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das

paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A

ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências

econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração

espacial urbana, rural, regional.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são os de

região ( singularidades e generalidades) e paisagem.

2.2 - CONTEÚDOS BASICOS :

BÁSICOS

São os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa do Ensino

Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação

conceitual dos alunos.

O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização

em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade

do professor.

Os conteúdos básicos que serão apresentados devem ser tomados como

ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular.

Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos

nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na

proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que

a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.

Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da

disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente, a

que expectativas de aprendizagem estão atreladas.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens

diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.

Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se

considerando o aprofundamento a ser observado para a série e etapa de ensino.

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O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos

receberão abordagens contextualizadas históricas, social e politicamente, de modo

que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.

6 º ANO

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7 º ANO

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Movimentos migratórios e suas motivações.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

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8 º ANO

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• O comércio em suas implicações socioespaciais.

• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9 º ANO

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

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• A formação e transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS :

Os conteúdos de geografia devem ser trabalhados de forma que os alunos

conheçam os conceitos fundamentais da disciplina e entendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Assim sendo, seu trabalho deve

ser planejados de forma que articule s abordagem dos conteúdos com a avaliação.

Nessa perspectiva, é preciso considerar “(...) o conhecimento prévio dos alunos para

relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum”

(Paraná, 2008i, p. 75).

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Recomenda-se que os conteúdos de Geografia não sejam simplesmente

apresentados, mas que o professor instigue, provoque, crie uma situação problema,

que estimule o raciocínio, a reflexão a critica do estudante tornando-o sujeito de sua

aprendizagem.

Também podemos citar outro pressuposto metodológico para a construção do

conhecimento contextualizado do conteúdo. Nessas Diretrizes:

(...) contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais, nas diversas escalas geográficas (Paraná, 2008i, p. 76).

As relações interdisciplinares na disciplina de geografias contribuem para que

o sujeito perceba que o conhecimento sobre determinado assunto, ultrapassa o

campo de diversas disciplinas. Contudo, ao realizar a interdisciplinaridade, o

professor deve manter a especificidade da Geografia. Dependendo do

encaminhamento que o professor realiza a determinado conteúdo específico. É

possível abordar com maior ênfase este ou aquele conteúdo estruturante. Porém, a

articulação entre todos eles deve ser apontada pelo professor, para que o aluno

entenda que estão presentes na realidade socioespacial.

A cultura e historia afro-brasileira (Leis nº 10.639/03 e nº 11.654/080) e

Educação Ambiental, (Lei nº9795/99, que institui a Política Nacional de Educação

Ambiental), são temáticas a serem trabalhadas nos anos finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio, de forma contextualizada. A Educação do Campo,

Educação Fiscal e geografia do Paraná também devem ser trabalhadas

contextualizadas aos conteúdos, através de aula de campo, com recursos áudio

visuais, cartografia e literatura.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo que acompanhe a aprendizagem do aluno

e que norteie o trabalho do professor permitindo a melhoria do processo pedagógico

numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Considerando que cada aluno possui

um ritmo diferente de aprendizagem, o professor pode procurar caminhos que levem

todos a aprender e a participarem das aulas. Assim o processo dialético de

aprendizagem discutido por Vygotsky, possibilita a construção e reconstrução do

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conhecimento levando em conta o desenvolvimento alcançado não como parâmetro

de limitação, mas para dar outros passos.

Os fundamentos teóricos-metodológicos das DCE apontam para a formação

do aluno critico que atua no seu meio natural e sente-se capaz de aceitar, rejeitar ou

transformar esse meio. “Para isso, destacam-se como os principais critérios de

avaliação de geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o

entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção na

realidade” (Paraná, 2008i, p. 86)

No desenvolvimento de uma concepção formativa de avaliação, o trabalho do

professor se pauta no registro organizado e preciso não somente dos avanços, mas

das dificuldades do aluno. Estes registros atendem as exigências burocráticas do

sistema de notas e garantem o caráter processual e contínuo da avaliação.

O professor pode avaliar utilizando vários instrumentos e técnicas que favoreçam

formas de expressões dos alunos, tais como:

• Interpretação e produção de textos de Geografia;

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabela e mapas;

• Pesquisas bibliográficas;

• Relatórios de aula de campo;

• Apresentação e discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros ( Paraná, 2008i, p. 86).

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO

ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção

dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.

BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

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145

BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Ministério da Educação e

Cultura. PCN: Brasília. MEC, 2003.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de

conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.

24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.

CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração

na diversidade. Brasília: Unesco, 2002.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.

___________. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a

Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o

pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,

Atmed, 1999.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia

geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.

MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:

Contexto, 2003.

___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos:

inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos

currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p.

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

___________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.

Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p.

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TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:

o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,

1957.

SITES:

www.cartograma.com

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.ibge.gov.br

www.bussolaescolar.com.br

www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm

HISTÓRIA

1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da História na Educação Básica busca-se despertar reflexões a

respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o

ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico, contribuindo para a

formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, pois as experiências do

passado permitirão formar pontos de vista históricos.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro, Já na finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento

histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório,

configurado pela consciência histórica dos sujeitos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de

estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas

no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não

consciência dessa ações. A relações humanas produzidas por essas ações podem

ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de

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pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se

relacionar social, cultural e politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural

na memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os

movimentos sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

- Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

- A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-Brasileira:

- Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana.

- A História daCultura Indígena.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1. ESTRUTURANTES

Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande

amplitude que aproximam e organizam os campos da História, são considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os Conteúdos

Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser

identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e

temática. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que

compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano

da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Apontando para o

estudo das ações e relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é

dinâmico.

. RELAÇÕES DE TRABALHO

Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem

entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à

produção simbólica.

As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No

mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico,

qual seja, do emprego assalariado, entendendo como essas relações foram

construídas no processo histórico e como determinam a condição do conjunto da

população.

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. RELAÇÕES DE PODER

Pode-se definir poder como “a capacidade de agir ou de produzir efeitos” e

“pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos”. Portanto, o poder se manifesta

como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele

se submete.

As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio históricas,

como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite

ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá

identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi

tomada; de que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir

a ela.

. RELAÇÕES CULTURAIS

Neste conteúdo estruturante entende-se a cultura como aquela que permite

conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade

para explicar o mundo, considerando a especificidade de cada sociedade e as

relações entre elas. Portanto, ao produzir e vivenciar o processo de constituição da

humanidade, o uso destas evidências possibilitou aos historiadores construírem

narrativas históricas que incorporavam olhares alternativos quanto às ações dos

sujeitos.

2.2. CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental devem considerar que a

formação da consciência histórica dos estudantes, expressada em suas múltiplas

narrativas, é a finalidade do ensino e da aprendizagem em História, deve-se

compreender que os temas históricos são a expressão narrativa das experiências do

tempo. Ou seja, no que se refere à formação histórica, as narrativas, com suas

múltiplas temporalidades, materializam as experiências históricas dos sujeitos por

meio dos temas históricos. A articulação de recortes temáticos aos conteúdos

estruturantes explicita-se na sugestão de conteúdos básicos apresentada.

6 º ANO

- A experiência humana no tempo.

- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

- As culturas locais e a cultura comum.

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7 º ANO

- As relações de propriedade.

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

8 º ANO

- História das relações da humanidade com o trabalho.

- O trabalho e a vida em sociedade.

- O trabalho e as contradições da modernidade.

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9 º ANO

- A constituição das instituições sociais.

- A formação do Estado.

- Sujeitos, Guerras e revoluções.

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar,

porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes.

A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro. Já a finalidade de História é a formação de um pensamento histórico a partir

da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela

consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade significa que existem

várias explicações e interpretações para um mesmo fato.

A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a

narrativa histórica, sendo elas: narração, argumentação, explicação e

problematização. Portanto, o trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes,

básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos

estudantes, pois, as Diretrizes propõe-se que os conteúdos temáticos priorizem as

histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história

mundial.

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A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço

temporais e conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se

constituem nos conteúdos específicos.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes

fontes históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-a a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na

compreensão do ensino aprendizagem.

4 - AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação diagnóstica, formativa e

somativa, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o

quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Fundamental o aluno deverá entender que as relações de

trabalho, as relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o

processo histórico, e compreender que o estudo do passado se realiza a partir de

questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos

históricos.

Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de

História, a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a

compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e o

aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos, sendo

complementares e indissociáveis. Portanto, deve-se utilizar diferentes atividades

avaliativas como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas,

mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas,pesquisas

bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,

entre outras.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais ao desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que

avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender

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que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e

instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi

apreendido.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – HISTÓRIA. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Caderno temáticos: inserção dos

conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.

www.diaadiaeducação.pr.gov.br

Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira. – Curitiba: SEED,

2001. 113 p. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios )

Huberman, Leo. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª

Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara.

Quilombos – Resistência ao escravismo. Clóvis Moura. Ed. Ática.

Os povos bárbaros – Maria Sonsoles Guerras. Ed. Ática.

História do Paraná. Ruy Cristovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba:

Editora Gráfica Vicentina.

Hobsbawn, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1914 – 1991. Companhia

das Letras, 2001.

Escravidão negra no Brasil – Suely Robles Reis de Queiroz. Ed. Ática.

Descobrimento e colonização – Janice Theodoro da Silva. Ed. Ática.

O Trabalho na América Latina colonial – Ciro Flamarion S. Cardoso. Ed. Ática.

Coleção Novo Olhar História – Ed. FTD.

ARRUDA, José Jobson de. Toda a História. Ática.

COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio. Saraiva.

NADAI, Elza. História da América. Saraiva.

ORDONEZ, Marlene & Quevedo, Júlio. Horizontes da História. EBEP

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LÍNGUA PORTUGUESA

1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa tem como finalidade trabalhar a língua

materna em um movimento interacionista, ”dialógico” (Bakthin), e não meramente

metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e mediador

entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um espaço para o

debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando dessa forma a

“polifonia”, que segundo Bakthin, constitui as várias “vozes do discurso”.

Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto,

resultará naturalmente a linguagem que traz em seu bojo, o universo daqueles que

debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o

discurso.

A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem

do educando, espelho de sua realidade, encontrará oportunidades de “dizer” ao

aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social e à

sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos

pelo aluno ao longo do tempo, respeita a variedade linguística de cada um e,

principalmente, respeita sua individualidade, o que aumenta a sua autoestima. A

aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui

afetividade e interação, inclui o espaço de “eu” e do “outro”, de acordo com Bakthin.

Considerando a dimensão dialógica da linguagem é importante desenvolver

no aluno a percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, fomentar

a sua capacidade como leitor crítico e efetivo dos diversos gêneros textuais; além de

possibilitar a integração da linguagem verbal com outras linguagens

(multiletramentos).

Para a promoção da língua portuguesa, consideram-se também os gêneros

discursivos defendidos por Mikhail Bakhtin para que o aluno, no uso da linguagem,

tenha condições de discernir as finalidades das esferas de comunicação e, numa

leitura aprimorada, seja possibilitado a dialogar com os interlocutores, compreender

as intenções do discurso; assim como a se posicionar e dar voz ao seu discurso

perante à sociedade em que está inserido.

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Bakhtin (1992, apud DCEs, 2008, p.53), diz que “quanto melhor dominamos

os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente

descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.

É esse ato de reconhecimento das esferas discursivas que propiciará ao leitor a

construção de sentido de um texto e deve auxiliar a ação pedagógica com a leitura.

Nesse contexto, serão trabalhados em todos os anos do Ensino Fundamental,

temas que versarão sobre a cultura Afro-Brasileira e Africana, a preservação e

solução de melhorias no meio ambiente, qualidade de vida, centenário de Helena

Kolody, o resgate de valores morais, cívicos e folclóricos. Para a efetivação das

expectativas no processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, utilizar-se-

ão de instrumentos variados (vídeos, palestras, leitura e produção de textos de

diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira, teatro, exposição de

trabalhos e promoção de eventos culturais).

No ensino da Língua Portuguesa é importante:

• Valorizar e desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,

criticar e apresentar soluções tomando como base situações e motivos.

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção.

• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguísticos-discursivos.

• Aprofundar por meio da leitura de textos literários a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica

da oralidade, da leitura e da escrita.

• Proporcionar ao educando condições de redigir e expressar-se com

propriedade ao diferentes contextos sociais, apropriando-se também da

norma padrão.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:

O foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em situações

comunicativas diversificadas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso como prática social:

Oralidade, leitura, escrita e análise linguística.

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Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido nos seguintes

eixos: leitura, escrita, oralidade e análise linguística.

Na literatura, os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e

contextos culturais.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os

diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO 7 º ANO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

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• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

recursos semânticos.

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

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156

• Semântica.

8º ANO 9 º ANO

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

-sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no

texto.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor

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157

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas,

travessão negrito;

• Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões faciais,

corporais e gestuais, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais,

no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores; - polissemia.

ORALIDADE

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semânticas, prosódicas, entre

outras);

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso

de conectivos, gírias, repetições,

etc);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões faciais,

corporais e gestuais, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas, entre

outras);

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso

de conectivos, gírias, repetições,

etc);

• Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS

6º ANO: história em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,

comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, receita, convite,

autobiografia, cartaz, classificados, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos,

mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

7º ANO: contos, mito, lenda, poemas, haicai, tankas, depoimentos, crônica, música,

reportagem, tiras, exposição oral, mapas, paródia, filmes, vídeo clip, provérbios,

carta pessoal, carta do leitor, artigo de divulgação científica, artigo expositivo de livro

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didático, artigo de opinião, cartum, dramatização, instruções de uso, história em

quadrinhos, placas, pinturas, entre outros.

8º ANO: conto de enigma, conto de ficção científica, conto fantástico, diário,

romance de ficção, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação científica, texto

dramático, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, narrativa de terror,

charge, narrativa de humor, crônica, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse

de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, haicai, mesa

redonda, dissertação escolar, artigo de opinião, carta do leitor, debate, entre outros.

9º ANO: contos, crônica, artigo de divulgação científica, artigo de opinião, verbete,

debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha

crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, música, charges, editorial,

curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, conferência,

palestra, depoimento, imagens, instruções, texto dramático, roteiro, propaganda,

entre outros.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Pensar sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também, as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”,

a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,

convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das

avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à

compreensão dos textos que lê. De acordo com Irandé Antunes (2003, p.37):

[…] Sentimos na pele que não dá mais para “tolerar” uma escola que, por vezes, nem sequer alfabetiza (principalmente os mais pobres) ou que, alfabetizando, não forma leitores nem pessoas capazes de expressar-se por escrito, coerente e relevantemente, para, assumindo a palavra, serem autores de uma nova ordem das coisas. É, pois, um ato de cidadania, de civilidade da maior pertinência, que aceitemos, ativamente e com determinação, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.

Diante desse desafio é necessária uma nova reflexão sobre o

ensinoaprendizagem da língua materna, possibilitar condições para que os alunos

aprimorem os conhecimentos linguísticos e discursivos para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses

discursos. É relevante que a língua seja percebida como uma área em que diversas

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vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões; assim como, é

necessário que a escola seja um espaço que promova por meio de uma gama de

textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se

envolva nas práticas do uso da língua, sejam de leitura, oralidade e escrita. Destaca-

se que o letramento vai além da alfabetização (codificação e decodificação); pois

conforme Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas

usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage

com as exigências da sociedade referente às práticas de linguagem, demarcando a

sua voz no contexto social. Sob esse enfoque, o professor precisa propiciar ao

educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais

(multiletramento).

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o

envolvimento do educando com as práticas discursivas, alterando “seu estado

ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos,

linguísticos e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, P.18).

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou

fracasso do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre

a aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários

para que reflita sobre a sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida,

como um procedimento, cuja função, é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve

ser dinâmica, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no

tocante aos textos escritos, que são as referências do trabalho docente, devem ser

avaliados sob três perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de

textualidade, a da utilização dos padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita.

Em relação à leitura, deve-se enfocar a capacidade de atribuir sentido ao texto,

apresentar pontos de vista, opiniões críticas, realizar inferências e reconhecer a

intertextualidade. Quanto à oralidade é relevante avaliar a capacidade do aluno ao

planejar a fala, ajustar o texto à variedade linguística adequada; falar, escutar e

refletir, percebendo que a linguagem oral possui níveis, que vão do mais informal ao

mais formal. No processo avaliativo deve-se atentar para o progresso da

temporalidade da aprendizagem, principalmente quando se tratar de alunos

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161

incluídos. Para isso, são necessários critérios avaliativos, claramente definidos e da

real aplicabilidade.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Formas de avaliação: formativa, somativa e diagnóstica; servem para

diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor

pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo

com cada conteúdo e/ou objetivo.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento

insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se

distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela dará concomitantemente a

processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou

aqueles que quiserem usufrui-la. Sendo ofertadas ao aluno as oportunidades

possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos

não aprendidos, e anota de avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá

sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do

leitor:

alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,

2003.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São

Paulo, Vol.4 n.9, PP. 803-809, set/1972.

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CAVALCANTE, M.C.B.; C.T.V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca de uma

prática. In: BUNZEN, Clélio.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino

médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

COSTA, Cibele Lopresti; LOUSADA, Eliane Gouvêa; SOARES, Jairo J. Batista;

PRADO, Manuela. Para viver juntos: português, todos os ano, ensino fundamental,

1.ed.rev. São Paulo: Edições S.M, 2009.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Secretaria de

Estado da Educação do Paraná. 2008.

FREDERICO, Enid Yatsuda; OSAKABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise

crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na

sala de aula. 5. Ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

SOARES, Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

MATEMÁTICA

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas

políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos

currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica.

Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e

sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José

Machado.

Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no

desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um

lugar central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato,

em “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da

Resolução de Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.

Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de

forma utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que

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163

corrobora com sua importância na visão de corresponsável na formação integral do

aluno como cidadão, priorizando a investigação de como este aluno desenvolve

valores e atitudes de natureza diversa por intermédio do conhecimento matemático,

de modo que os conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

sob uma visão histórica, influenciam na formação do pensamento do aluno

(PARANÁ), 2008 e).

Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e

acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a

serem ensinados aos alunos.(DCE de Matemática -2008).

Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma

D‟AMBRÓSIO: que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural

de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores,

as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua

evolução”.

O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática

pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (Fiorentine 2006).

Envolve o estudo de processos que investigam como e estudante

compreende e se apropria da própria Matemática“ concebida como um conjunto de

resultados métodos, procedimentos, algoritmos etc“.I”Miguel e Amorim,2004,p.70

apud PARANÁ,2008e,p.48,

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento

matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua

formação integral como cidadão.

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos

e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões

entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam

compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.

Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a

curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações

problemas e na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento

matemático que o aluno construa valores e atitudes de natureza diversas, visando a

formação integral do mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de

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resolução e verificação de diferentes possibilidades de solução que resultem em

argumentações a favor ou contrárias aos resultados apresentados, se integram por

meio das metodologias aplicadas pelo docente. Todo cotidiano de objetividade e

metodologia se decerram numa real aprendizagem, que se torna no processo capaz

de contribuir na transformação do ser cidadão e ainda, capaz de associar as

tecnologias aos conhecimentos científicos matemáticos e sua evolução histórica até

os dias de hoje.

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções

são os objetivos que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando

claramente a grandiosa importância da disciplina de Matemática e sua disposição

no currículo escolar em conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática

possibilitando o trabalho evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e

como consequência êxito na formação dos estudantes cidadãos.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Ano CH Conteúdos Estruturantes Conteúdos

6º 4

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

• • • • • •

• •

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial..

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• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

7º 4

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

• • • •

• • • •

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º

grau; Razão e proporção;

Regra de três simples.

Medidas de Temperaturas;

Medidas de Ângulos.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

• Geometrias Não-Euclidianas.

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e Mediana;

• Juros Simples.

• Porcentagem

• Gráficos de Setor

8º 4 Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

• • • •

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

• Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de ângulos;

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias Não-Euclidianas.

• Gráficos e Informação;

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166

• População e Amostra.

• Gráfico de Setor

9º 4

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

• • • • • •

• •

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Relação Métricas no Triângulo

Retângulo;

Trigonometria no Triângulo

Retângulo.

• Noção de Função Afim;

• Noção de Função Quadrática.

• Noções intuitiva de Análise

Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos

3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõem a articulação entre

os Conteúdos Estruturantes e os conteúdos específicos em relações de

interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar

abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em

patamares distintos e sem vínculos, para tanto se fazem necessárias as

apresentações de tendências metodológicas da Educação Matemática que

fundamentam a prática docente e compõem o campo de estudo dos conteúdos

propostos em graus de importância similar entre si e complementam-se uma às

outras. São apresentadas, a seguir, as tendências metodológicas, que são aplicadas

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167

no decorrer dos estudos de forma intencional e implicita, em variados graus de

complexidade, de acordo com os conteúdos propostos.

1. Resolução de Problemas: oportuniza ao aluno aplicar

conhecimentos

matemáticos e resolver questões propostas. Segundo Polya, as etapas da resolução

de problemas são: compreender o problema; destacar informações; dados

importantes do problema; para a sua resolução; elaborar plano de resolução;

executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova estratégia, se necessário, até

chegar a uma solução aceitável. A tendência oferta caminhos que sugerem um

trabalho de análise, crítica, compreensão e expressão oral e escrita do raciocínio

lógico matemático e suas especificidades.

2. Etnomatemática: “ O papel da etnomatemática é reconhecer e

registrar

questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em

conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são

importantes.”(PARANÁ), 2008e,p.64.

É uma importante metodologia que leva à investigação e valoriza a

história

dos alunos. Os novos conhecimentos são reunidos com os anteriores e

ampliados.”O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com

essa questão maior- o ambiente do indivíduo e sua manifestações culturais e

relações de produção e trabalho.”(PARANÁ, 2008e,p.64).

3. Modelagem Matemática: Contribui para a formação crítica do aluno

valorizando seu contexto social ao mesmo tempo em que levanta os problemas do

mundo real e sugere questionamentos sobre as condições de vida.” O modelo

matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do aluno, sem

desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele possa sofisticar

a matemática conhecida a priori”.(PARANÁ,2008e,.p.65.

4. Mídias Tecnológicas: Pela sua enorme capacidade de cálculos,

gráficos,

geração rápida e precisa de imagens, de produção recursiva de daos e modelação,

pelas noções visuais e por meio de infindáveis simulações o uso das mídias

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tecnológicas tem ocupado lugar de destaque nos estudos referentes à associação

do computador nas aulas de matemática.

5. História da Matemática: é um elemento orientador na elaboração de

atividades, na criação de situações problemas, na busca de referências para

compreender melhor os conceitos matemáticos e possibilitanto a análise das razões

para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos, servindo de fio

condutos que direciona as explicações.

6. Investigação Matemática: Investigar significa procurar conhecer o

que não

se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. Segundo Ponte, Brocardo

e Oliveira, em “Contextos de ensino e aprendizagem”, investigar não significa

necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do

conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para

as quais não temos respostas prontas,e procuramos essas respostas de modo tanto

quanto possível fundamentado e rigoroso. Esta prática pedagógica envolve,

naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas o que

justifica o grande valor de sua aplicabilidade.

7. Articulação das diferentes tendências: A abordagem dos conteúdos

de

forma articulada, ocorre na transição por todas as tendências da Educação

Matemática, conduzindo com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender

matemática.

A tendência Metodológica defina como Resolução de Problemas se torna

dentre as outras, a mais aplicada pelo sua evidente forma de contribuir na

compreensão, interpretação e construção dos conhecimentos matemáticos, tanto na

sua forma de cálculos para resultados, como na representação da compreensão

escrita e analítica.

8. A Educação Fiscal, a Ambiental, a Cultura Afro-brasileira serão

inseridas

dentro do contexto da disciplina

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4- AVALIAÇÃO

Seguindo as orientações das DECEs, as avaliações devem acontecer ao

longo do processo de ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos

metodológicos que conduzirão o mesmo. Para tanto, se fazem necessários

procedimentos para produção escrita, oral e de demonstrações, com o uso de

materiais manipuláveis como ferramenta facilitadora da aprendizagem. Ao avaliar

através do processo decorrente de variadas metodologias, a recuperação se faz

contínua e paralela, com oportunidades de transmissão por meio de provas escritas,

representações gráficas, realizando retrospectos das soluções e assim

sistematizando o conhecimento construído a partir da solução, concluindo a função

da escola de socializar o conhecimento e ofertar os conhecimentos produzidos

cientificamente ao longo da história pelo homem e oportunizar sua aplicação na

construção da história de conhecimentos cada aluno, ser participante do processo.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Banco de Questões das OBMEPS.

CAVALCANTE, L.G.: VIEIRA, F: POLI, E. Para Saber Matemática, 2ªEdição. São

Paulo: Saraiva, 2007.

DANTE, L.R. Tudo é Matemática, 1ª Edição. São Paulo,2004.

Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica

G. Polya.A Arte de Resolver Problemas. Editora Interciência. Rio de Janeiro.2006

IMENES, L.M.; LELLIS, M. Matemática para Todos, 2ª Edição. São

Paulo:Scipione,2005.

STEPHEN K. ; REYS, R. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar.

Editora Atual. São Paulo.1997.

INGLÊS

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Desse modo, os

sujeitos atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele. A língua se

apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em

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que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que

a constroem e são construídas por ela. Sendo assim, a língua deixa de lado suas

supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa, e

passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturais.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental

aos professores, compreensão de que ensinar e aprender línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos

comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações

entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se

revelam no dia a dia.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que

sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma

abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela

apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para a transformação da realidade. O ensino de Língua

Estrangeira deve contemplar os discursos sociais, tornando as aulas de Língua

Estrangeira um encontro com diversos discursos que circulam globalmente, para

construir outros discursos alternativos colaborando na luta política contra a

hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da experiência humana.

Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair

deles significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para

comunicarse com eles conferindo-lhes sentido.

O Ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, através das

Diretrizes, propõem-se superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que

historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.

Sendo assim, espera-se que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

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• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, oralidade e de

escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de

elementos linguístico-discursivos.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Leitura

- Identificação do tema, do argumento principal.

- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

- Linguagem não verbal.

• Oralidade

- Variedades lingüísticas.

- Intencionalidade do texto.

- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países.

• Escrita

- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas. - Clareza de idéias.

• Análise Lingüística

- Coesão e coerência.

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- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas,

substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e nominal e outras

categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Vocabulário

7 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Leitura

- Identificação do tema, do argumento principal.

- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

- Linguagem não verbal.

• Oralidade

- Variedades lingüísticas.

- Intencionalidade do texto.

- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países.

• Escrita

- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

marcas lingüísticas. - Clareza de idéias.

• Análise Lingüística

- Coesão e coerência.

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras

interrogativas,advérbios,preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis

e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos

do texto.

- Vocabulário.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

8 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Discurso como prática social

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CONTEÚDOS BÁSICOS

• Leitura

- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários . -

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

- Linguagem não verbal.

• Oralidade

- Variedades lingüísticas.

- Intencionalidade do texto.

- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países.

• Escrita

- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas.

- Clareza de idéias.

- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

• Análise Lingüística

- Coesão e coerência.

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,

advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos

contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras

categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Vocabulário.

9 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Leitura

- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários . - Interpretação

observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do

texto.

- Linguagem não verbal.

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- Realização de leitura não linear dos diversos textos

• Oralidade

- Variedades lingüísticas.

- Intencionalidade do texto.

- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em

diferentes países.

- Finalidade do texto oral.

- Elementos extralingüísticos : entonação, pausas, gestos.

• Escrita

- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas

lingüísticas.

- Paragrafação

- Clareza de idéias.

- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

• Análise Lingüística

- Coesão e coerência.

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,

advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos

contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras

categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Vocabulário

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS :

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o

discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as

práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e

não-verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o

entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os

aspectos gramaticais que o compõem.

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos

a textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua

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Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e

pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates

orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de

texto que assumam papel significativo para o aluno.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao

aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela

compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE,

2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não

serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,

que não considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará

uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,

internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a

interação com a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,

serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, violência, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento

crítico do aluno.

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde

os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do

gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de

priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

4 - AVALIAÇÃO

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos

consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos

na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e

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Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo

ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos

alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria

mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas

vencidas.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração

os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e

serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos

(individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram

capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que

não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A

expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no

Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBERATO,WILSON, English information.

ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo;

PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes:

1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Brasília- DF, 2004.

_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História

e Cultura AfroBrasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.

Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para

o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria

Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

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_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina

história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.

Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008

Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007

SITES:

Portal Dia a dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/ http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO

ARTE

SÉRIES: 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão

particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta

proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como

conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber

artístico e estético. O trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o

desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas

linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por meio da fruição, apreciação e

reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua inserção na sociedade construída

historicamente e em constante transformação.

“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre

tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia

proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade

de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).

Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante da

complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-la

a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela,

quais sejam:

O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico

como criação de cunho sensível e cognitivo;

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do

fazer e da criação.

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“Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em

arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada representações

artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do

conhecimento em arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma

análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção

artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em

suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade

que abrande desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas

o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira

a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é importante que o

professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com

os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.

Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as diversas

áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de criação total e

único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do objeto: percorrendo

desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais

adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada e, finalmente, a

produção e o destino do objeto criado.

Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a disciplina de

Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus

conteúdos de ensino perpassam pelos da história, da filosofia, da geografia, da

matemática, da sociologia, da literatura, etc.

“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes

das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e

arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na

sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção

constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação

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Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu

conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos

que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de

Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor

entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados

de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008, p.63).

“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são

interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses

conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,

organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a

composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e

períodos”. (DCE – Arte, 2008, p.66).

“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e

períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos

formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente

estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre

eles”.

“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade

para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser

organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se

explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos

estruturantes em cada área de Arte”.

( DCE – Arte, 2008, p. 67).

2.1 - ARTE - ENSINO MÉDIO - ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

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FORMAIS PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas Modal, Tonal e

fusão de ambos.

Gêneros:

erudito, clássico,

popular, étnico,

folclórico, Pop ...

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e

mista

Improvisação

M P B

Paranaense

Pop Music

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana

2.2 - ENSINO MÉDIO – ÁREA DE ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

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Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura,

modelagem,

Instalação

performance,

fotografia, gravura

e esculturas,

arquitetura,

história

desenho,

em

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino-americana

quadrinhos...

Gêneros:

paisagem,

natureza-morta,

Cenas do

Cotidiano,

Histórica,

Religiosa,

Mitologia...

da

2.3 - ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, Teatro-

Fórum Roteiro Encenação

e leitura dramática

Gêneros: tragédia,

Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia,

sonoplastia, figurino e

iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

2.4 - ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE

Movimento

Corporal

Kinesfera

Fluxo

Peso

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

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Tempo

Espaço

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e

desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo,

industria cultural,

étnica, folclórica,

populares e salão

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

“No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros momentos

de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artísticos,

com exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte”. (DCE – Arte,

2008, p. 69).

Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao

aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando

metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e

movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são

interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de

conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto nesta PPC.

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3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por

meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com

prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas

na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos

no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento

no tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de

improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas

questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do

corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons

presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se

priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons

percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras

intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta

atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios

pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena

e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de

narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola

também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos

elementos formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno

conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é necessário teorizar os

movimentos e períodos artísticos importantes na história do teatro, assim como

proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o trabalho artístico, não

o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma melhor maneira de

relacionar-se consigo e com o outro.

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Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a

concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as

manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplando as leis: Lei

9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 – ensino sobre

História e Cultura Afro-Brasileira. ; Lei

11.645/08 – Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Educação Fiscal

e Educação do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos

conteúdos estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão

contemplados no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se

constroem e são construídos historicamente.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes

Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do

professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da

classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas

para o aluno.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos

já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,

dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades

dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e

reconhecidas pelo professor.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento

da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos

artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de

relatórios.

Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e

necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o

propósito das seguintes viabilidades para aprender:

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• Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade

contemporânea;

• Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular e

social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a

recuperação paralela de conteúdos, onde o objetivo principal é que o aluno assimile

o conhecimento não adquirido durante o processo de aprendizagem que está

inserido junto ao processo avaliativo da disciplina de Arte. Os meios para efetuar a

recuperação paralela serão a partir de trabalhos, pesquisas e avaliações pontuais.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

BIOLOGIA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Muitos

foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e

ao mesmo tempo, compreendê-lo.

O interesse e a preocupação com o estudo dos seres vivos e dos fenômenos

naturais sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência

humana. Durante toda história o ser humano usou de observações do meio natural a

fim de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultaram da apreensão contemplativa da natureza em si, mas

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dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano, no decorrer da história, sob

influências religiosas, econômicas, políticas e sociais.

A disciplina ao apresentar aos alunos os modelos teóricos já elaborados pelo

ser humano, modelos esses que sofrem constantes alterações, por ser a biologia

uma ciência em constante construção, tem por finalidade valorizar os aspectos

históricos da ciência, reconhecendo que os avanços científicos de uma época

dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores e colocar ao

alcance dos alunos conceitos fundamentais, que facilite sua ligação com o mundo e

o entendimento de novos estudos e descobertas científicas que remetem a sua vida,

sua comunidade, seu planeta.

As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e

relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e

modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. As novas

tecnologias aliadas ao conhecimento biológico tem permitindo ao homem interferir na

condição natural das coisas, fazendo novas descobertas.

O aluno como ser integrante do meio onde vive deve ser capaz de perceber a

importância das ciências biológicas para compreender e entender as novas

descobertas científicas e as atitudes humanas que levam a preservação ou

destruições dos recursos naturais, a fim de criticá-las positivamente ou

negativamente respaldado em conhecimentos teóricos.

2 . CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Organização dos Seres Vivos

• Mecanismos Biológicos

• Biodiversidade

• Manipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

• Teorias evolutivas.

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• Transmissão das características hereditárias.

• Dinâmica dos ecossistemas: relações

• Entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

• Organismos geneticamente modificado

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como

tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e

categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o

processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de

novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres

vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem

pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos

geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a

diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos

Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo

estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante

Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os

sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.

Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser

compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que

permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a

abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da

existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a

diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais

os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

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As exemplificações citadas acima remete uma metodologia que integre os

conteúdos, afim de não fragmentar conhecimentos e ainda permitir ao aluno a

compreensão dos conteúdos da disciplina de uma maneira interligada colocando-o

como parte interessada dessa ciência na qual é integrante e construtor.

Ao trabalhar de maneira integrada um conteúdo específico, que perpasse pelo

básico e estruturante serão contempladas também as leis: Lei 9.795/99 – Política

Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 - ensino sobre História e Cultura

AfroBrasileira. ; Lei 11.645/08 - Estudo da História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena; Educação Fiscal e Educação do Campo.

Serão utilizadas aulas expositivas, debates, entrevistas, questionários

complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes a fim de permitir o aprendizado

dos conteúdos da disciplina pelos educandos.

4 - AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que possibilita retratar

todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem. Fazem

parte do processo de avaliação da aprendizagem instrumentos tais como exposição

e apresentação de trabalhos, relatos orais e escritos, provas orais e escritas,

participação em todas as atividades propostas. A avaliação será realizada de forma

diversificada, utilizando diversos mecanismos de aferição. Recuperações de

conteúdos e notas serão realizadas quando se fizer necessário após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de

aproveitamento a maior mensuração obtida.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, J. M. e MARTHO, G, R. BIOLOGIA. São Paulo: Moderna, 2010.

AMABIS, J. M. e MARTHO, G, R. Fundamentos da Biologia Moderna . São Paulo:

Moderna, 2005.

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

LINHARES , Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.

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LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de

Educação.

Ministério do Meio Ambiente. Disponível no site: <www.mma.gov.br>.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Ensino médio. Vol. único.

Sites da Internet:

PROJETO PEIXE-BOI. Disponível no site:<www.projetopeixe-boi.org.br>.

PROJETO TAMAR. Disponível no site:< www.projetotamar.org.br>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE BOTÂNICA. Disponível no site:

<www.botanica.org.br>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. Disponível no site: <www.sbz.org.br>.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível no site: <www.mma.gov.br.

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.

Disponível no site: <www.pr.gov.br/sema>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE GENÉTICA. Disponível no site: <www.sbg.org.br>.

SOCIEDADE NORDESTINA DE ECOLOGIA. Disponível no site: <www.sne.org.br>.

CENTRO NORDESTINOS DE INFORMAÇÕES SOBRE PLANTAS. Disponível no

site: < www.cnpi.org.br >.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Disponível no site: <

www.sbanatomia.com.br>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOLOGIA. Disponível no site: <www.sbfis.org.br>.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOLOGIA VEGETAL. Disponível no site:

< www.cpa.unicamp.br/sbfv/ >.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE REPRODUÇÃO HUMANA. Disponível no site:

< www.sbrh.med.br >.

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE BIOÉTICA. Disponível no site:

< www.bioetica.ufrgs.br >.

REVISTA BIOTECNOLOGIA, CIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO. Disponível no site:

< www.biotecnologia.com.br >.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOTECNOLOGIA. Disponível no site:

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< www.sbbiotec.org.br >.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOÉTICA. Disponível no site:

<www.sbbioetica.org.br>.

EDUCAÇÃO FÍSICA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais

recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sobre

égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada

ginástica surgiu, principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento

da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática

corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de

capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a

resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos

higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. Vivenciamos nos

últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa

perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como

área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de

práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua

história. Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da

aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.

O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com

seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada momento

histórico um diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos estiveram

sempre à mercê da cultura. Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e

culturais que são determinantes na evolução do corpo e da mente.

Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em

movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do conhecimento

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de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o

desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando

condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se

referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.

A Educação Física é uma disciplina que possibilita, talvez mais do que as

outras, espaços onde se pode dar inicio as mudanças significativas na maneira de se

implementar o processo de ensino aprendizagem, tendo em vista as diversas

situações em dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser

utilizados com objeto para reflexão. Resgata e incorpora a cultura popular e a

vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade contemporânea, a escola

tem assumido papel primordial na formação de crianças, jovens e adultos, as

modificações das relações familiares ligaram a esta instituição responsabilidades

nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim formar as futuras gerações. E

é dentro da escola que o professor convive com as desigualdades de todas as

naturezas e suas conseqüências necessitando para tanto pensar sua práxis do

cotidiano. Neste contexto cada disciplina e professor formam cidadãos, necessitando

atuar consciente neste sentido. A Educação Física, como disciplina do núcleo

comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida como fruto do processo

histórico de evolução do homem que sempre se movimentou, criou jogos, danças e

praticas atendendo suas várias necessidades sociais. Entendendo nesta

perspectiva, a disciplina pode configurar num processo racional, sistematizado e

intencional de tornar acessível a todas as crianças e jovens que freqüentam a

instituição escolar atitudes e praticas que constituem essa cultura motora e social.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:

O ensino de Educação Física deve:

• Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais históricamente produzidas pela

humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de

um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político,social e cultural.

• Estimular a participação de todos os alunos, especificando os objetivos de

cada atividade, para que tenham consciência de seus benefícios como

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instrumento de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer

e de manutenção e melhoria da saúde e qualidade de vida.

• Conhecer, valorizar e respeitar a pluralidade de manifestações culturais (Afro)

do Brasil e do mundo, percebendo-a como recurso valioso para a integração

entre pessoas e entre deferentes grupos sociais;

• Estimular o desenvolvimento corporal nos aspectos afetivos, cognitivos e

motores através de jogos, ginástica, dança e prática desportiva,

proporcionando desenvolvimento de hábitos saudáveis;

• Conhecer, valorizar e respeitar os limites da cada um inclusive os alunos com

necessidades educacionais especiais;

• Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros;

• Adquirir conhecimento sobre a evolução da corporalidade humana em seus

aspectos históricos.

• Conhecer o próprio corpo valorizando e adotando hábitos saudáveis como um

dos aspectos básicos da qualidade de vida;

• Garantir aos alunos o direito de acesso e de relexão sobre ás práticas

esportivas adaptando à realidade escolar propiciando ao aluno uma leitura de

sua complexidade social, histórica e política.

• Reconhecer e dar condições através da ginástica do aluno reconhecer as

possibilidades de seu corpo e questionar padrões estéticos, a busca

exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como aos

modismos presentes nas diversas práticas corporais.

• Organizar autonomamente jogos e brincadeiras simples;

• Aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre os

significados da dança, criando situações em que a representação simbólica,

peculiar a cada modalidade seja contemplada;

• Vivenciar diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação

coreográfica e a expressão livre de movimentos;

• Possibilitar através dos jogos e brincadeiras um conjunto de possibilidades

que ampliam a percepção e a interação da realidade, além de intensificarem a

curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes

atividades.

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• Propiciar e vivenciar através das lutas o trabalho corporal, aquisição de

valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por

exemplo: cooperação, solidariedade, autocontrole emocional,e acima de tudo,

o respeito pelo outro,de maneira crítica e consciente, procurando estabelecer

relações com a sociedade em que vive.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Esporte

• Jogos e brincadeiras

• Dança

• Ginástica

• Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Esportes: Coletivos, Individuais e radicais;

• Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e cooperativos;

• Danças: Folclóricas, danças de salão e danças de rua;

• Ginástica: artística/ olímpica, de condicionamento físico e ginástica geral;

• Lutas: Com aproximação, lutas que mantêm à distância, lutas com

instrumentos mediador e capoeira;

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Nas diretrizes o objeto de ensino e de estudo da Educação Física é a cultura

corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos: esporte, dança ginástica,

lutas, jogos e brincadeiras, tem a função social de contribuir para que os alunos se

tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade

corporal,consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de

Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento

sobre as práticas corporais, possibilitando a comunicação e o diálogo com as

diferentes culturas no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa

pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de

conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas

e nas reflexões, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da

cultura corporal.

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É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências

objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,

sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos na superação de contradições e na

valorização da educação. É de fundamental importância considerar os contextos e

experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam

entender a cultura corporal em sua complexidade humana, tratadas tanto pelas

ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física tem como objetivo formar a atitude crítica perante a cultura

corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a

partir da escola.

Busca-se, assim superar formas anteriores de concepção e atuação na escola

pública, procurando possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido

pela humanidade, relacionando-o as práticas corporais, ao contexto histórico,

político, econômico e social.

É através dos Elementos Articuladores que a Educação Física faz-se

necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e

contextualizada, esses elementos não devem ser entendidos como conteúdos

paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e ou de maneira isolada,

serão articuladores dos conteúdos de Educação Física para transformar o ensino na

escola.

ELEMENTOS ARTICULADORES

• Cultura corporal e corpo;

• Cultura corporal e ludicidade;

• Cultura corporal e saúde;

• Cultura corporal e mundo do trabalho;

• Cultura corporal e desportivização;

• Cultura corporal técnica e tática;

• Cultura corporal e lazer;

• Cultura corporal e diversidade;

• Cultura corporal e mídia;

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4 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, assumindo o compromisso

pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas com

objetivos inicialmente definidos.

Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico; contínuo,

permanente e cumulativo em que o professor organizará e reorganizará o seu

trabalho, sustentados nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte,

os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O professor poderá revisitar o trabalho

realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com o

objetivo de reconhecer os acertos e ainda superar as dificuldades constatadas.

A avaliação deve avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias

didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo,

permanente e cumulativo.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento

insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se

distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Dar-se-à concomitantemente ao

processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou

àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo ofertado ao aluno as oportunidades

possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos

não aprendidos, e a nota da avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá

sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação.

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMES, Washinton Luiz Moreira - Manual de Atletismo, ginástica, handebol,

basquetebol e voleibol;

BATISTA, C. Carlos Luiz: Educação Física no Ensino Fundamental;

SILVA, Augusto Tirado e Wilson da - Meu primeiro livro de xadrez;

HUDSON - Textos de Educação Física;

CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta.

4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São

Paulo, SP: Editora Cortez, 1992.

ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In:

Motrivivência Vol 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995.

FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da

Didática. Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995.

ESCOBAR M. O: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física:

Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A Pedagogia

Crítica Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.

FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E.,

1990.

LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica.

Belo Horizonte, 2003.

VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico

Universitário. Brasília, DF: Mimeo, 1996.

SEED.: Diretrizes Curriculares de Educação Física – Curitiba/PR: 2006.

FILOSOFIA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

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TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

a) Justificativa:

A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente

reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no

campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos

filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido

segundo no qual as pessoas interagem com o mundo. O grande problema se

encontra, contudo, no fato de que as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos

se caracterizam por uma validade tácita, isto é, eles influenciam as perspectivas dos

estudantes sem que estes estejam conscientes disso. Para citar um exemplo, o

conceito de liberdade vigente em nossa circunstância histórica é profundamente

marcado pelas teorias liberais dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os políticos

e as pessoas em geral falam sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas

discussões realizadas por Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior

parte das vezes, não tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este

paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos

foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos

dos filósofos. As pessoas educadas num contexto já determinado incorporam

perspectivas específicas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca

foram ou serão diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses,

as doutrinas e os argumentos filosóficos.

Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o

desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-

se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da

militância por sua inclusão e permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino

Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina, não é o mesmo que ensiná- la em

outro lugar. Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos

desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como

cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições

próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica

e explorada, consciente e alienada.

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Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o

Ensino Médio, que norteiam este documento, fazem ver, a partir da compreensão

expressa por Appel (1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos

democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar

a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento e

o uso autônomo da razão.

b) Objetivos da Disciplina de Filosofia:

Os objetivos da disciplina de Filosofia é fazer com que o educando possa

através dos conteúdos estruturantes e básicos, conceber criticamente o processo

racional, em todas as suas dimensões, sendo capaz de poder analisar, julgar e agir

em atos e ações da vida cotidiana.

c) Concepção Teórica/Metodológica:

A fundamentação teórico-metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular

está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do

Estado do Paraná, e no Projeto Político Pedagógico (PPP) do C.E. Professor

Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. As Diretrizes

Curriculares de Filosofia concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e

criação de conceitos.

Nesse sentido, a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes a

possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas

múltiplas particularidades e especializações. Segundo as Diretrizes Curriculares de

Filosofia o estudante precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos

e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se

dá o pensamento e a experiência humana.

Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a

Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do

mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos,

políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a

contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos

criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões

promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.

Por isso, permanecem atuais.

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Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a

complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e

especializações. Ao deparar-se com os problemas e por meio da leitura dos textos

filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que,

nesse processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há

conceito simples.

Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se

define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que

disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é

ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas sem os quais não

teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos na medida de sua

solução.

Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a história se

desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros

planos. Os conceitos jamais são criados do nada. Em cada um deles há, no mais

das vezes, pedaços ou componentes vindos de outros que respondiam a outros

problemas e supunham outros planos em momentos históricos diversos. Cada

conceito opera um novo corte, assume novos contornos, deve ser reativado ou

recortado. É o devir do conceito.

Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se pela

inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por

um ponto de sobrevoo absoluto, à velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992,

p. 33).

Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizem-se. Nesse

sentido, “um filósofo não para de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudá-los”

(DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 34). A cada momento, ele está preocupado com

questões distintas e problemas específicos. O conceito criado a partir dessas

circunstâncias se identifica às particularidades de cada situação filosófica e pode,

assim, reorganizar seus componentes ou criar novos.

Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para

que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de que

consiga à sua maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.

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O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do

estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio

da investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.

A relação interdisciplinar não é uma invenção ocasional, muitas vezes quando

o professor de Filosofia está trabalhando um conceito ou o pensamento de um

filósofo, para contextualizar o momento sócio-econômico e as circunstâncias em que

tal pensamento ocorreu ele se utiliza da linguagem historiográfica e de conteúdos e

metodologias próprios da disciplina de história. Ao trabalhar a passagem do mito ao

logos (Filosofia), por exemplo, recorremos a disciplina de Língua Portuguesa e da

linguística no intuito de compreender a estrutura do pensamento mitológico.

Ao trabalhar com o conteúdo de estética pode-se explorar a relação

interdisciplinar com a disciplina de arte, pois, muitos de seus conteúdos são

correlatos e abrem margem para que o professor recorra a textos, imagens, vídeos e

discussões que configuram uma relação muito íntima com o trabalho que o professor

de arte executa enquanto conceito em sua disciplina.

São múltiplas as possibilidades de desenvolvimento das relações

interdisciplinares, cabe ao professor dentro de sua especialização, de suas leituras e

principalmente de acordo com o conteúdo e com o texto que está trabalhando

perceber em que medida pode explorar conhecimentos de outras disciplinas.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia

Política, Filosofia da Ciência e Estética.

Básicos:

1ª série: Saber mítico, Saber filosófico, Relação Mito e Filosofia, Atualidade

do Mito e O que é Filosofia?, Possibilidade do conhecimento, As formas de

conhecimento, O problema da verdade, A questão do método, Conhecimento

e lógica.

2ª série: Ética e moral, Pluralidade ética, Ética e violência, Razão, desejo e

vontade, Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas,

Relações entre comunidade e poder, Liberdade e igualdade política, Política e

Ideologia, Esfera pública e privada, Cidadania formal e/ou participativa.

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3ª série: Concepções de ciência, A questão do método científico,

contribuições e limites da ciência, Ciência e ideologia, Ciência e ética,

Natureza da arte, Filosofia e arte, Categorias estéticas – feio, belo, sublime,

trágico, cômico, grotesco, gosto, etc., Estética e sociedade.

3 - AVALIAÇÃO

Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida

na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria

a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da

Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar

deste ou daquele tema.

Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade

que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,

como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido

na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse

acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não

determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo,

um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou

dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à

fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro,

que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre,

que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça

o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).

Dessa forma, ao avaliar Filosofia no Ensino Médio, haverá a possibilidade de

aplicar um instrumento avaliativo na sequência da investigação, e a criação de

conceitos, que ocorrerá a partir do conhecimento do senso comum, e a

transformação ao pensamento de criticidade. É importante salientar que o docente

terá respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois

o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites

dessas posições.

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O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade

de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio

de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

• qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por

meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa

após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo,

através de recursos e instrumentos como: a prova escrita e/ou oral, resenhas,

dissertações, mesas redondas, seminários, narrações, artigos, fichamentos, entre

outros, que podem surgir conforme a demanda do momento educacional/sala de

aula.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será dada na forma de conteúdos,

quando o docente perceber que houve problema no processo ensino-aprendizagem

de algum educando, retomando novamente às atividades de concentração

norteadoras da disciplina de Filosofia.

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia e PIRES MARTINS, Maria Helena. Filosofando –

Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. Ed. 4, 2009.

APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia

2, Curitiba, 1999.

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curriculares do ensino médio. [S.n.t.].

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205

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino

médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.

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RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São

Paulo: Cortez & Moraes,1978.

RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar.

2005.

RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:

Almedina, 2001.

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,

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Paraná).

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UNESCO. Philosophie et Dèmocratic dans le Monde – Unesco.

Librarie Générale Française, 1995.

VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São

Paulo: Libertad, 2000.

WOLFF, F. A invenção da política, In: NOVAES, A. (Org.) A crise do estado-nação.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE:

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no

Brasil.

Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.> Acessado em 03-05-

2006.

FÍSICA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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Entende-se que a física deve educar para cidadania contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção

cientifica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do

conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o

cerca, pois a física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua

complexidade. A disciplina de Física propõe aos alunos o estudo da natureza. Esse

olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente na tentativa

humana de resolver problemas de ordem pratica e garantir a subsistência. A história

mostra que a física sempre esteve presente nas atividades humanas através dos

tempos.

A proposta considera a evolução histórica das ideias e conceitos da física, a

prática docente e o entendimento, pelos professores, de que o Ensino Médio deve

estar voltado à formação de sujeitos que, em sua formação e cultura, agreguem a

visão da natureza, das produções e das relações humanas.

Os conteúdos estruturantes indicam campos de estudo da física como:

movimento, termodinâmica e eletro magnetismo, que a partir de desdobramentos em

conteúdos pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina em toda a

sua complexidade. O universo, sua evolução, suas transformações e as interações

que nele se apresentam.

O Ensino de Física assume uma nova dimensão num mundo em constante

transformação. Nessa perspectiva, torna-se um instrumento necessário para a

compreensão do mundo em que vivemos e para a atuação naquele que antevemos.

O aprendizado de Física deve considerar o mundo vivencial dos alunos, os

objetos e fenômenos com que lidam os problemas e indagações que movam sua

curiosidade. Há de se considerar duas dimensões básicas, conceitual, universal e

local, que aplicadas, se constituirão em um ciclo dinâmico, na medida em que novos

saberes levarão à compreensão do mundo.

Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que não leve em conta

apenas uma equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que

afirma que o conhecimento cientifico é uma construção humana com significado

histórico e social.

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Considerando que uma das funções do aprendizado dos conhecimentos

científicos na escola deve ser a de perceber a presença e a importância da Física

em sua vivência, para DELIZOICOV et.al. (2002, p.34),

A ação docente buscará constituir o entendimento de que o processo de produção do conhecimento que caracteriza a ciência e a tecnologia constitui uma atividade humana, sócio-historicamente determinada, submetida a pressões internas e externas, com processos e resultados ainda pouco acessíveis à maioria das pessoas escolarizadas, e por isso passíveis de uso e compreensão acríticos ou ingênuos; ou seja, é um processo de produção que precisa, por essa maioria, ser apropriado e entendido.

É fundamental mencionar, também, a utilização de experimentos e as práticas realizadas em laboratório como um dos recursos a serem utilizados no trabalho docente, a fim de que o educando possa visualizar uma transformação física, inserindo conceitos pertinentes e estabelecendo relações de tal experimento com aspectos da sua vivência.

Segundo BIZZO (2002, p.75), é:

Importante que o professor perceba que a experimentação é um elemento essencial nas aulas de ciências, mas que ela, por si só, não garante bom aprendizado. (...)... A realização de experimentos é uma tarefa importante, mas não dispensa o acompanhamento constante do professor, que devem pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos alunos para os resultados encontrados. É comum que seja necessário propor uma nova situação que desafie a explicação encontrada pelos alunos.

Como nos alerta Menezes (2005), natureza, aqui, tem sentido de realidade

material sensível. Entretanto, os conhecimentos desenvolvimentos pela Física, e que

são apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou

a própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.

• Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar.

• Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,

compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;

• Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber

cientifico;

• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de

expressão da cultura humana;

• Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Utilizar

representações simbólicas. Comunicar-se com a linguagem física adequada;

• Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser capaz

de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursiva e gráfica;

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• Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e

elementos de sua representação simbólica;

• Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de

tal linguagem;

• Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes,

sabendo interpretar notícias científicas. Compreender manuais de utilização;

• Elaborar síntese ou relatórios estruturados dos temas físicos trabalhados.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

É importante que o ensino de física não deixe de lado a filosofia da ciência,

especialmente aquela baseada na historia, pois a filosofia apresenta elementos para

análise que nos permite dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza.

Entende – se que a física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém

através de conteúdos que deem conta do entendimento do objeto de estudo da

física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e

as interações que nele se apresentam.

1 ª Ano :

Conteúdo Estruturante: Movimento

1 – Mecânica: Evolução da física; Finalidade da física; Ramos da física.

2 – Cinemática: Cinemática escalar; Cinemática vetorial; Movimento circular.

3 – Dinâmica: Princípios fundamentais; Forças no movimento circular;

Gravitação universal; Energia; Conservação da quantidade de movimento.

4 – Estática: Equilíbrio de um ponto material; Equilíbrio de um corpo extenso.

5 – Hidrostática: Pressão; Impulso.

2 ª Ano :

Conteúdo Estruturante: Termodinâmica

1 – Dilatação Térmica: Dilatação linear, superficial, volumétrica e dos líquidos.

2 – Termologia: Termometria; Teoria, seus criadores, sua prática.

3 – Calorimetria: Unidades de quantidade de calor; Calor sensível, latente e

especifico; Equação fundamental de calorimetria; Princípios da igualdade das

trocas de calor.

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4 – Estudo dos Gases: Leis das transformações dos gases; Equação geral

dos gases perfeitos.

5 – Termodinâmica: Princípios da termodinâmica; 2ª Lei da Termodinâmica;3ª

Lei da Termodinâmica.

6 – Óptica Geométrica: Princípios fundamentais.

7 – Reflexão da Luz.

8 – Refração da Luz: Espalhamento da Luz; Interferência e difração da Luz;

Efeito Fotoelétrico; Efeito Compton; Dualidade, onda, partícula.

9 – Ondulatória: Ondas.

3 ª Ano :

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

1 – Eletricidade: Eletrostática; Força elétrica; Campo elétrico; Trabalho e

potencial elétrico; Capacidade de um condutor; Capacitores.

2 – Eletrodinâmica: Corrente elétrica; Estudo dos resistores; Associação de

resistores; Medidores elétricos; Geradores e receptores; Circuitos elétricos.

3 – Eletromagnetismo: Fenômenos magnéticos.

4 – Equações de Maxwell: Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a

conservação da energia; Lei de Àmpere; Indução Eletromagnética.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Serão introduzidos os conteúdos para a compreensão da tecnologia partindo

da prática para os conceitos. O conteúdo é essencial na medida em que contribui

para a formação tecnológica e social do aluno, levando-o sempre ao pensamento

crítico ajudando-o na mudança de sua postura social e intelectual. Na formação

cultural dos alunos, serão trabalhados textos e vídeos que permitam conhecimento e

valorização da cultura afro-negra, além de erradicar o preconceito, bem como

enfatizem a importância da diversidade dos povos que influenciaram a formação

cultural do Brasil (Lei n. 10639/03cultura e história afro-brasileira) e (Lei n.

11.645/08-História e cultura dos povos indígenas). Conforme a Lei n. 9795/99

(educação ambiental), é relevante valorizar o conhecimento/conteúdo cientifico,

tratando – se das questões ambientais. Durante o ano letivo serão desenvolvidas

algumas ações referentes à prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade

humana, Educação Fiscal e enfrentamento à violência contra a criança e ao

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adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as

disciplinas.

É responsabilidade do professor a mediação do ensino da Física, através das

mais variadas atividades como: aulas expositivas, individuais e coletivas na sala de

aula e fora dela, palestras, relatórios, apresentação de trechos de filmes e vídeos,

aulas práticas de laboratório, trabalho de pesquisa e entrevistas e debates sobre

temas pesquisados. Em todas as situações, abordar questões ambientais, políticas,

econômicas, éticas, sociais e culturais, mantendo sempre uma relação dialógica em

sala de aula. Tratar os alunos com igual capacidade de aprender é fundamental, pois

nem todos têm uma familiaridade com esse tipo de disciplina que o ajudará a

desenvolver seus conhecimentos.

4 - AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a avaliação dos

conteúdos será um processo de intervenção processual, formativa, contínua e

diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o

processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a

aprendizagem, contribuindo para a formação de um sujeito crítico e atuante na

sociedade. Utilizando instrumental adequado que permita um diagnóstico do

processo de apropriação do conhecimento e da prática pedagógica do professor e

que possibilitem as várias formas de expressão dos alunos.

A avaliação deve considerar que a cultura científica é repleta de falhas, de

pontos de vista diferenciados e, muitas vezes, sem consenso.

A avaliação é sempre uma atividade difícil de realizar. Toda avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo juízos de valor. Portanto, não se pode pretender que uma avaliação seja um processo frio e objetivo; ele é, em si, subjetivo, dependente da valorização de apenas uma parcela das informações que podem ser obtidas. Essas características são importantíssimas para que possamos compreender a utilidade e os limites da avaliação e como ela pode ser utilizada pelo próprio professor para reorientar sua prática. (BIZZO, 2002, p.61)

A avaliação terá como finalidade observar a posição do aluno em relação à

leitura de mundo, que se espera, seja crítica nos debates conceituais, articule o

conhecimento físico às questões sociais, econômicas e políticas, devendo ser capaz

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de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação,

valorizando a diversidade e reconhecendo as diferenças.

Será diagnóstica para atender o aluno observando o nível em que ele se

apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento (avaliação formativa),

promovendo a ele desempenho mais eficiente acerca do processo ensino-

aprendizagem, utilizando-se dos resultados para detectar as dificuldades e direcionar

a prática didático-pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos,

fazendo uso assim, de vários instrumentos como: relatórios, testes orais e escritos,

pesquisas, debates, trabalhos individuais e em equipe e participação em sala. Para

cada conteúdo trabalhado serão relacionados exercícios complementares que serão

atribuídos aos alunos com dificuldade na aprendizagem.

Serão critérios de avaliação: Assiduidade (frequência às aulas teóricas, aos

trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas), relevância

(expectativas dos envolvidos, as necessidades sociais e políticas), eficácia (objetivos

que se espera que sejam alcançados), eficiência (os recursos convertidos em

resultados positivos), impacto (efeitos de longo prazo), comensurabilidade

(estabelecer comparações de diferentes resultados). Uso adequado da norma culta,

capacidade de elaborar síntese, criatividade, interpretação e análise de dados

informativos, estética, capacidade argumentativa, formulação de hipótese e análise

crítica.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abrantes, P. C. C. Newton e a Física Francesa no Século XIX, IN: Cad. De História

e Filosofia Da Ciência, Série 2, Jan - Jun, 1989.

Bonjorno, Regina Azenha. [et. al.] Física completa: Volume único. Ensino Médio –

2. ed. – São Paulo: FTD, 2001.

Brasil / MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

_____ Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC /

SENTEC, 2002.

Chaves, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso.

Editores, 2000.

CRUZ, Daniel – Ciências e Educação Ambiental , Ática:São Paulo, 1998.

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GONÇALVES FILHO, Aurélio/ GONÇALVES E TOSCANO – Física e Realidade ,

Scipione, São Paulo: 1997.

HELENE, Maria Elisa Marcondes – A radioatividade e o lixo nuclear.

Scipione. Livro Didático – Secretaria de Estado da Educação PARANÁ,

Diretrizes Curriculares de Física, 2006.

RAMALHO JUNIOR, Francisco – Os Fundamentos da Física, Moderna: São Paulo,

1999.

GEOGRAFIA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e

construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em

compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos

físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico

e participativo, ou seja, um agente transformador.

A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,

refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,

compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão

sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em

sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada

cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde

vive, bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e

especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas,

estabeleceram com a natureza a construção de seu espaço geográfico.

O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia. Segundo DECICINIO é a

expressão visível de como a sociedade está organizada segundo as normas

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estabelecidas. Nele estão expressas as desigualdades sociais, a distribuição do

poder e o jogo de interesses e de pressões existentes entre grupos e classes sociais

sobre o Estado, porém não possui apenas uma dinâmica social, mas também

Natural.

O ensino da geografia na educação básica volta-se principalmente para a

ampliação das capacidades dos alunos para compreenderem a realidade, sob o

ponto de vista da espacialidade complexa e, especificamente no Ensino Médio,

prioriza a ampliação e aprofundamento dos conceitos de ciência geográfica e o

reconhecimento das contradições e os conflitos existentes no mundo nas diversas

escalas de análise geográfica. Isso significa (...) compreender a complexa teia de

relações presentes no espaço geográfico no que diz respeito à orientação,

distribuição e localização dos fenômenos, bem como aos processos socioespaciais

(...).

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande

amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-

se compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a

compreensão da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O

conteúdo estruturante numa concepção crítica de educação deve considerar em sua

abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas

geográficas, analisando-as em função das transformações políticas, econômicas,

sociais e culturais que marcam o atual período histórico.

• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o

industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a

hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções

territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações

de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob

a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a

manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades

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econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na

configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo

estruturante, especialmente o de rede.

• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as

instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse

conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na

escala micro (Rua, Bairro) até a escala macro (País, Instituições internacionais). O

papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime

organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por

motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.

Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e

lugar.

• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste

conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades

e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do

capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas

relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os

conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse

conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo,

sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da

produção espacial e da paisagem.

• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO:

As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são

centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em

funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das

paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A

ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências

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econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração

espacial urbana, rural, regional.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são

os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.

2.2 - CONTEÚDOS BÁSICOS

BÁSICOS

São os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa do Ensino

Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação

conceitual dos alunos.

O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização

em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade

do professor.

Os conteúdos básicos que serão apresentados devem ser tomados como

ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular.

Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser

suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos

básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina

naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.

Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da

disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente, a

que expectativas de aprendizagem estão atreladas.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens

diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.

Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se

considerando o aprofundamento a ser observado para a série e etapa de ensino.

O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos

receberão abordagens contextualizadas históricas, social e politicamente, de modo

que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e

econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• Revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaços da

produção;

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• O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

• A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatisticos da população;

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial;

• A formação e transformação das paisagens;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico;

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

• A revolução técnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

• Espaço rural e a modernização da agricultura;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial;

• A circulação de mão de obra, do capital das mercadorias e das informações;

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

• As relações entre o campo e a sociedade na sociedade capitalista;

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatisticos da população;

• Os movimentos migratórios e suas motivações;

• As motivações socioespaciais da diversidade cultural;

• O comércio e as implicações socioespaciais;

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• As diversas regionalizações do espaço geo gráfico;

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos de geografia devem ser trabalhados de forma que os alunos

conheçam os conceitos fundamentais da disciplina e entendam o processo de

produção e transformação do espaço geográfico. Assim sendo, seu trabalho deve

ser planejados de forma que articule s abordagem dos conteúdos com a avaliação.

Nessa perspectiva, é preciso considerar “(...) o conhecimento prévio dos alunos para

relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum”

(Paraná, 2008i, p. 75).

Recomenda-se que os conteúdos de Geografia não sejam simplesmente

apresentados, mas que o professor instigue, provoque, crie uma situação problema,

que estimule o raciocínio, a reflexão a critica do estudante tornando-o sujeito de sua

aprendizagem.

Também podemos citar outro pressuposto metodológico para a construção do

conhecimento contextualizado do conteúdo. Nessas Diretrizes:

(...) contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais, nas diversas escalas geográficas (Paraná, 2008i, p. 76).

As relações interdisciplinares na disciplina de geografias contribuem para que

o sujeito perceba que o conhecimento sobre determinado assunto, ultrapassa o

campo de diversas disciplinas. Contudo, ao realizar a interdisciplinaridade, o

professor deve manter a especificidade da Geografia. Dependendo do

encaminhamento que o professor realiza a determinado conteúdo específico. É

possível abordar com maior ênfase este ou aquele conteúdo estruturante. Porém, a

articulação entre todos eles deve ser apontada pelo professor, para que o aluno

entenda que estão presentes na realidade socioespacial.

A cultura e historia afro-brasileira (Leis nº 10.639/03 e nº 11.654/080) e

Educação Ambiental, (Lei nº9795/99, que institui a Política Nacional de Educação

Ambiental), são temáticas a serem trabalhadas nos anos finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio, de forma contextualizada. A Educação do Campo,

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Educação Fiscal e geografia do Paraná também devem ser trabalhadas

contextualizadas aos conteúdos, através de aula de campo, com recursos áudio

visuais, cartografia e literatura.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo que acompanhe a aprendizagem do aluno

e que norteie o trabalho do professor permitindo a melhoria do processo pedagógico

numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Considerando que cada aluno possui

um ritmo diferente de aprendizagem, o professor pode procurar caminhos que levem

todos a aprender e a participarem das aulas. Assim o processo dialético de

aprendizagem discutido por Vygotsky, possibilita a construção e reconstrução do

conhecimento levando em conta o desenvolvimento alcançado não como parâmetro

de limitação, mas para dar outros passos.

Os fundamentos teóricos-metodológicos das DCE apontam para a formação

do aluno critico que atua no seu meio natural e sente-se capaz de aceitar, rejeitar ou

transformar esse meio. “Para isso, destacam-se como os principais critérios de

avaliação de geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o

entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção na

realidade” (Paraná, 2008i, p. 86)

No desenvolvimento de uma concepção formativa de avaliação, o trabalho do

professor se pauta no registro organizado e preciso não somente dos avanços, mas

das dificuldades do aluno. Estes registros atendem as exigências burocráticas do

sistema de notas e garantem o caráter processual e contínuo da avaliação.

O professor pode avaliar utilizando vários instrumentos e técnicas que

favoreçam formas de expressões dos alunos, tais como:

• Interpretação e produção de textos de Geografia;

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabela e mapas;

• Pesquisas bibliográficas;

• Relatórios de aula de campo;

• Apresentação e discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros ( Paraná, 2008i, p. 86).

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO

ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção

dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.

BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais.

Brasília: MEC/SEF, a998.

BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Ministério da Educação e

Cultura. PCN: Brasília. MEC, 2003.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de

conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.

24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.

CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração

na diversidade. Brasília: Unesco, 2002.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.

___________. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a

Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o

pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,

Atmed, 1999.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia

geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.

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221

MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:

Contexto, 2003.

___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos:

inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos

currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p.

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

___________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.

Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p.

TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:

o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,

1957.

SITES:

www.cartograma.com

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.ibge.gov.br

www.bussolaescolar.com.br

www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm

HISTÓRIA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da História na Educação Básica busca despertar reflexões a

respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o

ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico, contribuindo para a

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formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, pois as experiências do

passado permitirão formar pontos de vista históricos.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro, Já na finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento

histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório,

configurado pela consciência histórica dos sujeitos.

Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o

educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de

estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas

no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não

consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem

ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de

pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se

relacionar social, cultural e politicamente.

Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural

na memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os

movimentos sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:

• Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.

• A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-

Brasileira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana.

• A História da Cultura Indígena.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1- ESTRUTURANTES

Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande

amplitude que aproximam e organizam os campos da História, são considerados

fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os Conteúdos

Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser

identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

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teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e

temática. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que

compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano

da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Apontando para o

estudo das ações e relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é

dinâmico.

. RELAÇÕES DE TRABALHO

Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem

entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à

produção simbólica.

As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No

mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico,

qual seja, do emprego assalariado, entendendo como essas relações foram

construídas no processo histórico e como determinam a condição do conjunto da

população.

. RELAÇÕES DE PODER

Pode-se definir poder como “a capacidade de agir ou de produzir efeitos” e

“pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos”. Portanto, o poder se manifesta

como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele

se submete.

As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio históricas,

como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite

ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá

identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi

tomada; de que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir

a ela.

. RELAÇÕES CULTURAIS

Neste conteúdo estruturante entende-se a cultura como aquela que permite

conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade

para explicar o mundo, considerando a especificidade de cada sociedade e as

relações entre elas. Portanto, ao produzir e vivenciar o processo de constituição da

humanidade, o uso destas evidências possibilitou aos historiadores construírem

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narrativas históricas que incorporavam olhares alternativos quanto às ações dos

sujeitos. 2.2- CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o Ensino Médio, a metodologia proposta está relacionada à História

Temática. Os conteúdos básicos/temas históricos selecionados para o ensino devem

articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes. A organização do

trabalho pedagógico por meio de temas históricos possibilita ao professor ampliar a

percepção dos estudantes sobre um determinado contexto histórico, sua ação e

relações de distinção entre passado e presente.

Assim, ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de Poder

e Culturais é possível explicar, interpretar e narrar o objeto de estudo da disciplina de

história, ou seja, ações e relações humanas no tempo, sendo que essas devem ser

abordadas didaticamente, no processo de ensino/aprendizagem.

1 º ANO

• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

• Urbanização e industrialização.

2 º ANO

• O Estado e as relações de poder.

• Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

3 º ANO

• Movimentos Sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

• Cultura e religiosidade.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar,

porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes.

A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro. Já a finalidade de História é a formação de um pensamento histórico a partir

da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela

consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade significa que existem

várias explicações e interpretações para um mesmo fato.

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A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos

estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a

narrativa histórica, sendo elas: narração, argumentação, explicação e

problematização. Portanto, o trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes,

básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos

estudantes, pois, as Diretrizes propõe-se que os conteúdos temáticos priorizem as

histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história

mundial.

A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,

política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço

temporais e conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se

constituem nos conteúdos específicos.

Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes

fontes históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.

Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas

informações levando-a a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o

senso crítico no educando.

Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,

relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na

compreensão do ensino aprendizagem.

4 - AVALIAÇÃO

Propõe-se para o ensino de História uma avaliação diagnóstica, formativa e

somativa, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o

quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Fundamental o aluno deverá entender que as relações de

trabalho, as relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o

processo histórico, e compreender que o estudo do passado se realiza a partir de

questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos

históricos.

Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de

História, a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a

compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e o

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aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos, sendo

complementares e indissociáveis. Portanto, deve-se utilizar diferentes atividades

avaliativas como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas,

mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas,pesquisas

bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,

entre outras.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,

essenciais ao desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que

avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender

que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e

instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi

apreendido.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – HISTÓRIA. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná.

PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Caderno temáticos: inserção dos

conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e africana nos currículos

escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.

www.diaadiaeducação.pr.gov.br

Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira. – Curitiba: SEED,

2001. 113 p. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios )

Huberman, Leo. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª

Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara.

Quilombos – Resistência ao escravismo. Clóvis Moura. Ed. Ática.

Os povos bárbaros – Maria Sonsoles Guerras. Ed. Ática.

História do Paraná. Ruy Cristovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba:

Editora Gráfica Vicentina.

Hobsbawn, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1914 – 1991. Companhia

das Letras, 2001.

Escravidão negra no Brasil – Suely Robles Reis de Queiroz. Ed. Ática.

Descobrimento e colonização – Janice Theodoro da Silva. Ed. Ática.

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227

O Trabalho na América Latina colonial – Ciro Flamarion S. Cardoso. Ed. Ática.

Coleção Novo Olhar História – Ed. FTD.

ARRUDA, José Jobson de. Toda a História. Ática.

COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio. Saraiva.

NADAI, Elza. História da América. Saraiva.

ORDONEZ, Marlene & Quevedo, Júlio. Horizontes da História. EBEP

LÍNGUA PORTUGUESA

SÉRIES: 1º (04 aulas), 2º (03 aulas) e 3º (02 aulas) ANOS

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 320

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa tem como finalidade trabalhar a língua

materna em um movimento interacionista, ”dialógico” (Bakthin), e não meramente

metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e mediador

entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um espaço para o

debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando dessa forma a

“polifonia”, que segundo Bakthin, constitui as várias “vozes do discurso”.

Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto,

resultará naturalmente a linguagem que traz em seu bojo, o universo daqueles que

debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o

discurso.

A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem

do educando, espelho de sua realidade, encontrará oportunidades de “dizer” ao

aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social e à

sua emancipação.

O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos

pelo aluno ao longo do tempo, respeita a variedade linguística de cada um e,

principalmente, respeita sua individualidade, o que aumenta a sua autoestima. A

aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui

afetividade e interação, inclui o espaço de “eu” e do “outro”, de acordo com Bakthin.

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Considerando a dimensão dialógica da linguagem é importante desenvolver

no aluno a percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, fomentar

a sua capacidade como leitor crítico e efetivo dos diversos gêneros textuais; além de

possibilitar a integração da linguagem verbal com outras linguagens

(multiletramentos).

Para a promoção da língua portuguesa, consideram-se também os gêneros

discursivos defendidos por Mikhail Bakhtin para que o aluno, no uso da linguagem,

tenha condições de discernir as finalidades das esferas de comunicação e, numa

leitura aprimorada, seja possibilitado a dialogar com os interlocutores, compreender

as intenções do discurso; assim como, a se posicionar e dar voz ao seu discurso

perante à sociedade em que está inserido.

Bakhtin (1992, apud DCEs, 2008, p.53), diz que “quanto melhor dominamos

os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente

descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.

É esse ato de reconhecimento das esferas discursivas que propiciará ao leitor a

construção de sentido de um texto e deve auxiliar a ação pedagógica com a leitura.

Nesse contexto, serão trabalhados em todos os anos do Ensino Fundamental

e do Ensino Médio, temas que versarão sobre a cultura Afro-Brasileira e Africana, a

preservação e solução de melhorias no meio ambiente, qualidade de vida,

centenário de Helena Kolody, o resgate de valores morais, cívicos e folclóricos. Para

a efetivação das expectativas no processo de ensino-aprendizagem da língua

portuguesa, utilizar-se-ão de instrumentos variados (vídeos, palestras, leitura e

produção de textos de diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira,

teatro, exposição de trabalhos e promoção de eventos culturais).

Objetivos Gerais

• Valorizar e desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,

criticar e apresentar soluções tomando como base situações e motivos.

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção.

• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguísticos-discursivos.

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• Aprofundar por meio da leitura de textos literários a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica

da oralidade, da leitura e da escrita.

• Proporcionar ao educando condições de redigir e expressar-se com

propriedade ao diferentes contextos sociais, apropriando-se também da

norma padrão.

Fundamentos Teóricos-metodológicos

Pensar sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também, as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”,

a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,

convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das

avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à

compreensão dos textos que lê. De acordo com Irandé Antunes (2003, p.37):

[…] Sentimos na pele que não dá mais para “tolerar” uma escola que, por vezes, nem sequer alfabetiza (principalmente os mais pobres) ou que, alfabetizando, não forma leitores nem pessoas capazes de expressar-se por escrito, coerente e relevantemente, para, assumindo a palavra, serem autores de uma nova ordem das coisas. É, pois, um ato de cidadania, de civilidade da maior pertinência, que aceitemos, ativamente e com determinação, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.

Diante desse desafio é necessária uma nova reflexão sobre o

ensinoaprendizagem da língua materna, possibilitar condições para que os alunos

aprimorem os conhecimentos linguísticos e discursivos para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses

discursos. É relevante que a língua seja percebida como uma área em que diversas

vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões; assim como, é

necessário que a escola seja um espaço que promova por meio de uma gama de

textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se

envolva nas práticas do uso da língua, sejam de leitura, oralidade e escrita. Destaca-

se que o letramento vai além da alfabetização (codificação e decodificação); pois

conforme Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas

usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage

com as exigências da sociedade referente às práticas de linguagem, demarcando a

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sua voz no contexto social. Sob esse enfoque, o professor precisa propiciar ao

educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais

(multiletramento).

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o

envolvimento do educando com as práticas discursivas, alterando “seu estado ou

condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos

e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, P.18).

Objeto de Estudo

O foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em situações

comunicativas diversificadas.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso como prática social:

Oralidade, leitura, escrita e análise linguística.

Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido nos seguintes

eixos: leitura, escrita, oralidade e análise linguística.

Na literatura, os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e

contextos culturais.

A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os

diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

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• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, conectores, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc;

• Sintaxe de concordância;

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• Sintaxe de regência;

• Vícios de linguagem.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporais e

gestuais, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos

dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábulas, diários,

biografia, debate, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,

entrevista, anúncio, carta de leitor, carta de reclamação, resumo, resenha, relatório

científico, dissertação, seminário, conferência, palestra, pesquisa, mesa redonda,

instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor,

tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-

mail, folders, blogs, fotos, pinturas, depoimento, folhetos, mapas, provérbios, entre

outros.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como prática

social de interação, com propostas que contextualizam as atividades de ensino em

situações de uso, com finalidades específicas, interlocutores reais e textos de

circulação no meio social. Logo, o aluno não deve apenas saber ler e escrever, mas

ser proficiente no uso social da língua, falando ou escrevendo. E cabe a escola

proporcionar o maior número de conhecimentos necessários para que ele possa

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participar plenamente da sociedade. Isso implica no uso efetivo da linguagem. Para

tanto é fundamental que as práticas de uso da linguagem, isto é, as atividades de

leitura e compreensão de textos, de produção escrita e de compreensão oral, em

que situações contextualizadas sejam norteadoras do Plano de Trabalho Docente.

Sempre destacando que as práticas de reflexão sobre a língua e a linguagem, assim

como a construção correlata de conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical

devem se exercer sobre os textos e os discursos, na medida em que se façam

necessárias e significativas para a construção de sentidos. E para o alcance desses

propósitos, são necessários procedimentos metodológicos bem definidos, que serão

enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:

• Leitura e oralidade: promoção da qualidade de leitura, com grande quantidade

de textos de gêneros variados (buscando representar o mundo social e

cultural do aluno com temas de seu interesse e questões sociais); atividades

com textos que compõem de imagem e texto verbal; exploração de aspectos

semânticos e discursivos do texto, elaboração de inferências, compreensão

global e intertextual; seções de leitura oral pelo professor e pelos alunos,

debates e apresentações orais dos resultados da produção escrita, leitura

compartilhada, apresentações de grupos, declamação de poemas, contação

de histórias, representação teatral, depoimentos sobre situações significativas

vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio e outras atividades que

possibilitem o desenvolvimento da argumentação. Tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com os

gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos.

• Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização

linguística, trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos

textos lidos e ao vocabulário, estuda da morfologia e a sintaxe contemplados

em um trabalho consistente de reflexão linguística voltado para o domínio das

variedades da língua entre elas, a padrão.

• Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e

recursos linguísticos) que proporcionarão: proposição de diversidade e tipos

de textos, gêneros e registros nas produções, criação de situações reais de

produção, socialização dos textos produzidos, produções coletivas, promoção

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de atividades orais com dinâmica de grupo, organização de eventos ( a partir

da motivação dada pela produção de texto).

Literatura no Ensino Médio

O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os

textos com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura,

estimulando associações e estabelecendo conexões a partir dos textos

apresentados pelos alunos, considerando o contexto presente.

Em qualquer análise contextual, o professor questionará os critérios de

verdade histórica, relacionando o presente e o passado não só a historiografia, mas

também os estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a

estética da recepção linguística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre

tantos outros.

A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a

uma contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo).

Texto puxa texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, entre outros). As aulas

de literatura devem estar sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de

leitura não cessam de forçá-las.

Enfim, a metodologia deve ser considerada construtiva-reflexiva e levar o

aluno a refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir, com

base em análise devidamente orientada pelo professor e/ou pelo material didático, o

conhecimento em questão. O processo deve possibilitar que o próprio aluno seja

capaz de sistematizar os conhecimentos construídos, demonstrando assim, o que

aprendeu. A seleção de conteúdos deve considerar como um sujeito de um processo

histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na

busca da ampliação de sua competência comunicativa. O trabalho com os conteúdos

partirá da exploração de diversos gêneros textuais que propiciarão a exposição do

educando à língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua

estrutura, servindo também, como ponte para criar a interação entre as habilidades

em cada contexto.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou

fracasso do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre

a aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para

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que reflita sobre a sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida, como

um procedimento, cuja função, é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve ser

dinâmica, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no

tocante aos textos escritos, que são as referências do trabalho docente, devem ser

avaliados sob três perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de textualidade,

a da utilização dos padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita. Em relação à

leitura, deve-se enfocar a capacidade de atribuir sentido ao texto, apresentar pontos

de vista, opiniões críticas, realizar inferências e reconhecer a intertextualidade.

Quanto à oralidade é relevante avaliar a capacidade do aluno ao planejar a fala,

ajustar o texto à variedade linguística adequada; falar, escutar e refletir, percebendo

que a linguagem oral possui níveis, que vão do mais informal ao mais formal. No

processo avaliativo deve-se atentar para o progresso da temporalidade da

aprendizagem, principalmente quando se tratar de alunos incluídos. Para isso, são

necessários critérios avaliativos, claramente definidos e da real aplicabilidade.

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Formas de avaliação: formativa, somativa e diagnóstica; servem para

diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor

pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo

com cada conteúdo e/ou objetivo.

A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento

insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se

distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela dará concomitantemente a

processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos

básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou

aqueles que quiserem usufrui-la. Sendo ofertadas ao aluno as oportunidades

possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos

não aprendidos, e anota de avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá

sempre a maior.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos

conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de

exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos

instrumentos de avaliação.

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do

leitor:

alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,

2003.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São

Paulo, Vol.4 n.9, PP. 803-809, set/1972.

CAVALCANTE, M.C.B.; C.T.V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca de uma

prática. In: BUNZEN, Clélio.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino

médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

COSTA, Cibele Lopresti; LOUSADA, Eliane Gouvêa; SOARES, Jairo J. Batista;

PRADO, Manuela. Para viver juntos: português, todos os ano, ensino fundamental,

1.ed.rev. São Paulo: Edições S.M, 2009.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Secretaria de

Estado da Educação do Paraná. 2008.

FREDERICO, Enid Yatsuda; OSAKABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise

crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na

sala de aula. 5. Ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

SOARES, Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

MATEMÁTICA

SÉRIES: 1º (03 aulas), 2º (02 aulas) e 3º (03 aulas) ANOS

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 320

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“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas

políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos

currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica.

Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e

sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José

Machado.

Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no

desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um

lugar central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato,

em “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da

Resolução de Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.

Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de

forma utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que

corrobora com sua importância na visão de corresponsável na formação integral do

aluno como cidadão, priorizando a investigação de como este aluno desenvolve

valores e atitudes de natureza diversa por intermédio do conhecimento matemático,

de modo que os conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

sob uma visão histórica, influenciam na formação do pensamento do aluno

(PARANÁ), 2008 e).

Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e

acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a

serem ensinados aos alunos.(DCE de Matemática -2008).

Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma

D‟AMBRÓSIO: que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural

de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores,

as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua

evolução”.

1.2 - Objeto de Estudo e Objetivos da Disciplina :

O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática

pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático (Fiorentine 2006).

Envolve o estudo de processos que investigam como e estudante

compreende e se apropria da própria Matemática“ concebida como um conjunto de

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resultados métodos, procedimentos, algoritmos etc“.I”Miguel e Amorim,2004,p.70

apud PARANÁ,2008e,p.48,

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento

matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua

formação integral como cidadão.

O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos

e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões

entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam

compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.

Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a

curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações

problemas e na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento

matemático que o aluno construa valores e atitudes de naturezas diversas, visando a

formação integral do mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de

resolução e verificação de diferentes possibilidades de solução que resultem em

argumentações a favor ou contrárias aos resultados apresentados, são os objetivos

do ensino da Matemática e se integram por meio das metodologias que serão

aplicadas pelo docente. Todo cotidiano de objetividade e metodologia se descerram

numa real aprendizagem, que se torna no processo capaz de contribuir na

transformação do ser cidadão e ainda, capaz de associar as tecnologias aos

conhecimentos científicos matemáticos e sua evolução histórica até os dias de hoje.

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções

são os objetivos que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando

claramente a grandiosa importância da disciplina de Matemática e sua disposição

no currículo escolar em conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática

possibilitarão o trabalho evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e

como consequência êxito na formação dos estudantes cidadãos.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1 - Números e Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos :

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

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• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios

2.2 - Grandezas e Medidas aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino

Fundamental:

• medidas de massa

• medidas derivadas: área e volume

• medidas de informática

• medidas de energia

• medidas de grandezas vetoriais

• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo e a trigonometria na circunferência.

2.3 - Geometria se desdobra nos seguintes conteúdos :

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

2.4 - Funções :

• função afim

• função quadrática

• função polinomial

• função exponencial

• função logarítmica

• função trigonométrica • função modular

• progressão aritmética

• progressão geométrica

2.5 - Tratamento da Informação :

• análise combinatória

• binômio de Newton

• estatística

• probabilidade

• matemática financeira

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3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Profissional “acredita-se que a

proposta possa permitir ao aluno apreender os fundamentos técnicos e tecnológicos,

políticos sociais e culturais presentes no mundo da produção, desde que os

educadores se comprometam a articular e integrar os conhecimentos histórico-

sociais, como condição para uma sólida formação científico-tecnológica

caracterizada como indutora de uma educação emancipatória que busca garantir o

acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e paranaense ao trabalho.

A presente proposta pedagógica curricular da disciplina de Matemática se

apresenta com as seguintes metodologias que possibilitem dar ênfase a esta

modalidade de ensino que integra o ensino básico médio.

3.1 - Resolução de Problemas

Para que o aluno do curso integrado tenha oportunidade de atingir o objetivo

proposto para esta modalidade de ensino, que é o de interpretar ,

expressar,desenvolver o raciocínio lógico, a metodologia denominada Resolução de

Problemas assegura um espaço de discussão, onde os alunos irão resolver, elaborar

estratégias, apresentar suas hipóteses, registrar resultados , passando pelas etapas

que são: compreender o problema, destacar informações e dados para a resolução,

elaborar um plano de ação, agir e comparar resultados e procedimentos escolhidos.

3.2 - Etnomatemática

Por se tratar de uma modalidade de ensino que completa ao conhecimento

cientificamente historiado, a presente metodologia conduz o aluno num respeituoso

reconhecimento de suas raízes culturais e as possibilidades de aplicar estes

conhecimentos não apenas na forma tácita, mas comparando com a aceitação no

universo científico.

3.3 - Modelagem Matemática

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a

intervenção do estudante nos problemas reais do meio social em que vive, por isso

contribui para sua formação crítica.

3.4 - Mídias Tecnológicas

Visto que a necessidade da modalidade de ensino contempla um estudante

da era da informática, se faz necessária a referenciar a metodologia da Mídias

Tecnológicas. A referida metodologia se aplicará como ferramenta de análise de

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resolução e de construção de conhecimento dos diversos conteúdos específicos

propostos no curso, o que oportunizará uma visão globalizada de procedimentos

existentes e facilitadores de uma aprendizagem significativa.

3.5 - História da Matemática

É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das

situações problemas, na busca de referências para compreender melhor os

conceitos matemáticos e possibilitará análise, discussão e compreensão de

determinados fatos, raciocínios e procedimentos utilizados e aceitos no universo

científico ao longo da história humana.

3.6 - Investigações Matemáticas

Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,” em contextos de ensino e

aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito

sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulemos

questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas, e

procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso.

Esta prática pedagógica envolve, naturalmente, conceitos , procedimentos e

representações matemáticas o que justifica sua aplicabilidade num curso de

formação integrada. Será adotada como ferramenta complementar de conteúdos

aplicados nas mídias tecnológicas, onde a instigação para um melhor entendimento

conduzirá o aluno a pesquisar as partir das aulas iniciadas na escola.

Na prática pedagógica serão utilizados os seguintes instrumentos, auxiliando

nas metodologias citadas anteriormente:

• Leitura e interpretação das questões propostas como motivação em

cada conteúdo básico:

• Registro de dados coletados aos interpretar as situações

problemas:

• Cálculos individuais na busca de soluções corretas:

• Análise coletiva dos resultados encontrados, buscando discutir os

meios utilizados para a solução;

• resolução de atividades on line, o que facilita a interpretação por

imagens rápidas e construção de gráficos; sempre considerando e

comparando resultados e a visualização dos mesmos.

• Aplicação de questões, que valorizem o raciocínio lógico;

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• Localização dos conteúdos na história da humanidade

estabelecendo elo entre os conhecimentos construídos

historicamente e suas aplicações e evoluções nos dias atuais;

• Construção de materiais manipuláveis, dobraduras e jogos que

contribuam para uma aprendizagem significativa.

4 - AVALIAÇÃO

Seguindo as orientações básicas das DCEs as avaliações devem acontecer

ao longo do processo ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos

metodológicos que conduzirão o processo. Para tanto, se fazem necessários propor

durante o processo de ensino aprendizagem situações para a manifestação de

produções escritas, orais e de demonstrações, utilizando de mídias tecnológicas e

de raciocínio lógico que possam ser registrados através da comunicação

matemática( números e álgebra; geometrias; representações gráficas e as funções),

elaborando conjecturas, realizando retrospectos das soluções, argumento seus

resultados, socializando seus conhecimentos e assim sistematizando o

conhecimento construído a partir da solução encontrada, concluindo assim a função

da escola, de socializar o conhecimento.

Recuperação Paralela: Considerando a avaliação como um processo de ensino

aprendizagem, após a examinação sobre o grau de compreensão dos conteúdos em

cada bimestre, oportunizar-se-ão os estudantes revendo os conteúdos através de

resoluções de novas situações problemas, tirando as dúvidas e avaliando com

trabalhos e provas que demonstrarão um crescimento proporcional ao adquirido no

segundo momento.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares do Ensino Médio Profissional- SEED-PR

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Disciplina de Matemática-SEED-PR;

Allevato & Onuchi- “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática

através da Resolução de Problemas.

Buriasco-2007- Investigações Matemáticas

Maria,Ângela Miorim e Denise Silva Vilela, 2009- História,Filosofia e Educação

Matemática.

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Dàmbrósio. Como ensinar Matemática hoje? Temas e Debates.Rio Claro,

Caraça,B.J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 4.ed.Lisboa;Gradiva,2002.

QUÍMICA

SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de química está voltado para as atividades humanas e a partir da

aprendizagem em sala de aula e do cotidiano, o aluno poderá articular seu

conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo

suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão: participação e

julgamento.

Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica significa dar vez

aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do professor, mas que

expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade de tomada de decisão,

propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir opinião, propor

soluções, usando o juízo de valores.

A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a capacidade de

resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação do conteúdo

trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo em vista a sua

formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de maneira crítica e

ética.

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2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1 - Conteúdos Estruturantes – São aqueles que identificam e organizam e

organizam os campos de estudo da disciplina, considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

• Matéria e sua natureza

• Biogeoquímica

• Química sintética

A- Matéria e sua natureza

Dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química, por se tratar

especificamente do seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o

caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

B- Biogeoquímica

Dentro da Biogeoquímica procuramos entender as complexas relações

existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e

modificações ao longo dos tempos, para aproximar ou interligar saberes biológicos,

geológicos e químicos.

C- Química Sintética

Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite

o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,

aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.

2.2 - Conteúdos Básicos :

• Matéria

• Solução

• Velocidade das Reações

• Equilíbrio Químico

• Ligação Química

• Reações Químicas

• Radioatividade

• Gases

• Funções Químicas

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

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A Química estando ligada diretamente a vida terá sempre um papel essencial

na formação do aluno. Sendo de responsabilidade do professor, através das mais

variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos, aulas de

laboratório, recursos audiovisuais e outros, proporcionar a ele o contato com essa

ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações.

De acordo com o conteúdo a ser trabalhado e sempre que possível, inserir a

cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03, que obriga a abordagem de

conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana),

história e cultura dos povos indígenas, amparado pela Lei 11.645/08 e frisando

ainda, a necessidade de abordar questões ambientais, políticas, econômicas, sociais

e culturais, com base na Lei 9795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação

Ambiental, relacionando todos os conteúdos estruturantes presentes durante todo o

Ensino Médio, de modo contextualizado, mantendo uma relação dialógica em sala

de aula, para que o aluno possa desenvolver seu senso crítico.

4 - AVALIAÇÃO

Como instrumento de avaliação será utilizado provas teóricas e práticas,

debates, trabalhos em grupos e individuais para atender a diversidade que temos em

uma sala-deaula. Neste processo avaliativo, deve-se levar em consideração o

conhecimento prévio do aluno e valorizar a capacidade de construção e

reconstrução de conceitos para a formação de conceitos científicos.

De acordo com as Diretrizes Curriculares a avaliação não deve ter finalidade

em si, mas por meio dela o professor pode subsidiar o seu trabalho e buscar

qualidade no processo educacional.

O professor deverá observar o nível em que o aluno se apresenta para

acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho

mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem. Deverá utilizar os

resultados para detectar as dificuldades dos alunos e direcionar a prática didático-

pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos.

A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-aprendizagem,

buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos alunos, para que

eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência de questionar o

outro, o mundo e a si mesmo.

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5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica - Química, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Livro Didático Público-Química.

Curitiba: SEED, 2006.

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem

do cotidiano. vol 1. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2010.

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem

do cotidiano. vol 2. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem

do cotidiano. vol 3. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

SOCIOLOGIA

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia é uma Ciência que visa analisar as contradições sociais, os

problemas surgidos a partir destas contradições bem como apontar condições para

superá-los. A Sociologia tomou para si a tarefa de definir seu objeto de estudo – a

sociedade – fundamentada no conhecimento científico.

O estudo da Sociologia no Ensino Médio justifica-se pela necessidade de

levar o educando a refletir sobre sua vida, seu papel na sociedade e as relações

sociais, seja através da análise dos seus valores, das normas e regras que a

sociedade possui, questionando em nível macro e micro, buscando respostas aos

fenômenos sociais existentes.

2 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes de Sociologia constituem-se em apoios

conceituais, histórico e contextualizado que visam nortear o trabalho dos professores

e alunos.

Os temas propostos como conteúdos estruturantes buscam estabelecer uma

relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas

teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará

as possibilidades de explicação sociológica.

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Para o ensino de Sociologia são elencados cinco conteúdos estruturantes:

• O processo de socialização e as instituições sociais;

• Cultura e indústria cultural;

• Trabalho, produção e classes sociais;

• Poder, política e ideologia;

• Direitos, cidadania e movimentos sociais.

O processo de socialização e as instituições sociais

Neste conteúdo reafirma-se o processo de socialização do indivíduo que se

processa ao longo da vida, estando presente em tudo o que produz, em seus

comportamentos sociais, nos valores, regras e normas estabelecido por ele, bem

como na linguagem e ideias, alicerçado pelas instituições sociais vinculadas ao seu

contexto tais como familiar, escolar e religiosa.

Cultura e Indústria Cultural

Este conteúdo trata a cultura como fenômeno amplo no campo da experiência

existencial do homem, bem como um fenômeno histórico, socialmente construído

através de comportamentos aprendidos no tempo e espaço social, ou seja, no

processo de socialização, envolvendo um todo complexo que inclui, as crenças, a

arte, a moral, as leis, os costumes e todas as demais disposições e hábitos

adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade.

Trabalho, Produção e Classes Sociais

O terceiro conteúdo confirma a ação do homem sobre a natureza pela

condição do trabalho, desenvolvendo assim suas habilidades na busca por melhorias

nas condições de vida. O trabalho é tido como uma relação social que pode ser

organizada de várias formas a partir da divisão de trabalho.

É pela relação de produção que os homens se diferenciam socialmente e cria-

se assim, as divisões de classes através das diferenças nas rendas salariais, na

escolaridade e nas origens étnicas entre outros. As relações de classes são,

portanto antagônicas, desiguais e complementares.

Poder, Política e Ideologia

O quarto conteúdo estruturante trata do poder como a capacidade, a

habilidade e o potencial de realizar algo que lhe é importante. Destaca-se o poder

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das organizações econômicas, pelas vias das grandes empresas, do empregador,

instituindo o poder econômico.

O poder político é representado pelo Estado, às classes sociais, os partidos

políticos e os sindicatos.

A ideologia caracteriza-se pelo uso do poder não apenas como força física

como também pela linguagem, símbolos e práticas sociais.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

O quinto conteúdo estruturante trata das questões de direitos, cidadania e

movimentos sociais como conquistas sociais e não apenas como a condição de

quem faz parte da população de uma nação, submete-se a leis e desfruta de direitos

sociais. Conhecedor dos seus direitos e de sua cidadania os sujeitos colocam-se na

condição de sujeito atuante possibilitando sua inserção social.

Os movimentos sociais assumem a temática da criação de novos direitos ou a

garantia dos já existentes implicando uma mobilização social e uma ação coletiva.

2.1 - CONTEÚDOS BÁSICOS

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná os conteúdos

básicos fundamentam os conhecimentos imprescindíveis a ser desenvolvido em

cada ano do Ensino Médio, garantindo ao educando o direito ao conhecimento

produzido historicamente, levando o a refletir sobre esses conhecimentos de forma

a melhorar a vida em sociedade.

2.1.1 - Conteúdos Básicos - 1º Ano

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social.

Processo de socialização; instituições sociais: familiares, escolares, religiosas

de reinserção social (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

2.1.2 - Conteúdos Básicos 2º Ano

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder,

conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade.

Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da

violência nas sociedades contemporâneas.

2.1.3 - Conteúdos Básicos 3º Ano

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O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição da

análise das diferentes sociedades.

Diversidade cultural, relações de gênero, cultura afro-brasileira e culturas

indígenas.

3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O Estudo da Sociologia deve estar embasado na perspectiva da Sociologia

crítica, devendo os conteúdos serem tratados de forma articulada desdobrando-se

em conteúdos específicos próprios da contextualização dos fenômenos estudados.

Para tanto é preciso considerar o recorte temporal sociológico apresentados

pelos pensadores da Sociologia como Durkheim, Weber e Marx retomando a

Sociologia na visão histórica, contrastando tradições e pensamentos diversos para

chegar na análise da sociedade atual de forma a compreendê-la e mudá-la conforme

a necessidade humana.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação proposta pela LDB 9394/96 e pelas Diretrizes Curriculares do

Paraná baseia-se na concepção formativa e continuada, estando os objetivos da

disciplina afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de

aula como clareza, coerência, argumentação com o conteúdo, escrita correta e

legível e valor relativo para todas as atividades.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia, 2008.

PEREIRA, L; FORACCHI, M. (Orgs.). Educação e sociedade: leituras de

sociologia.

6 .ed. São Paulo: Editora Nacional, 1973.

IANNI, O. A Sociologia e a sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega,

1975.

IANNI, O. (Org.). Florestan Fernandes. 1.ed. São Paulo: Ática, 2008.

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JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem

sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997

Sociologia / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2.ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

INGLÊS SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS

AULAS SEMANAIS: 02

MÓDULO: 40

TOTAL ANUAL: 80

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Desse modo, os

sujeitos atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele. A língua se

apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em

que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que

a constroem e são construídas por ela. Sendo assim, a língua deixa de lado suas

supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa, e

passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturais.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental

aos professores, compreensão de que ensinar e aprender línguas é também ensinar

e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes

propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações

entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se

revelam no dia a dia.

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Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que

sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma

abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela

apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para a transformação da realidade. O ensino de Língua

Estrangeira deve contemplar os discursos sociais, tornando as aulas de Língua

Estrangeira um encontro com diversos discursos que circulam globalmente, para

construir outros discursos alternativos colaborando na luta política contra a

hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da experiência humana.

Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair

deles significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para

comunicar-se com eles conferindo-lhes sentido.

O Ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, através das

Diretrizes, propõem-se superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que

historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.

Sendo assim, espera-se que o aluno:

· use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

· vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

· compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

· tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

· reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

O Ensino de Língua Estrangeira objetiva contemplar as relações com a

cultura, o sujeito e a identidade, bem como, a aprendizagem das percepções de

mundo e maneiras distintas de atribuir sentidos, reafirmar subjetividades e permitir

que se reconheça, no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,

independentemente do grau, de proficiência atingido (PARANÁ, 2008).

As aulas de Língua Estrangeira devem proporcionar ao aluno uma análise das

questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, desenvolvendo,

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dessa forma, a consciência crítica e transformadora do aluno, permitindo, portanto,

por meio da prática da leitura, da escrita e da oralidade, o incentivo a pesquisa e a

reflexão.

Sendo assim, o uso da língua deve ocorrer em situações de comunicação oral

e escrita estabelecendo relações entre ações individuais e coletivas, para que o

aluno tenha uma maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,

reconhecendo, dessa maneira, a diversidade cultural e os benefícios para o

desenvolvimento cultural do país, formando sujeitos sociais, historicamente

construídos e passíveis de transformação na prática social.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: É o Discurso como prática social e é a partir dele

que ocorrem os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas

práticas discursivas no Ensino Médio, assim como os conteúdos básicos que

pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um

texto significativo, atendendo as especificidades de cada série. Tomando a língua

como interação verbal, enquanto espaço de produção de sentidos por relações

contextuais de poder, o conteúdo estruturante será aquele que traz da forma

dinâmica o discurso enquanto prática social – efetivando por meio das práticas

discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, e oralidade, serão adotados

como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de

circulação.

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de

Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

GÊNEROS DISCURSIVOS.

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Exposição oral, letras de músicas, fotos/imagens, relatos das experiências

vividas, textos de opinião, textos argumentativos, textos informativos, diálogos,

cartazes, cartum, tiras, manchetes, classificados, fábulas, charge, cartão, cartão

postal, contos de fadas, convites, bilhetes, anedotas, horóscopo, textos narrativos

história em quadrinhos, pequisa, e-mail, folder, slogan, carta pessoal, resenhas,

vídeo clip, filmes, carta comercial, carta pessoal, carta de reclamação, comercial,

blog, etc,

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

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• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

4 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o

discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as

práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e

não-verbais.

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Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da

função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos

gramaticais que o compõem.

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos

a textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua

Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e

pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates

orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de

texto que assumam papel significativo para o aluno.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao

aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela

compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE,

2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não

serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,

que não considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará

uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,

internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a

interação com a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,

serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, violência, sexualidade,

drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento

crítico do aluno.

Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde

os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do

gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de

priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

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5 – AVALIAÇÃO

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos

consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos

na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e

Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo

ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos

alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria

mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas

vencidas.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração

os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e

serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos

(individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram

capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que

não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A

expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no

Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História

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257

e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia a dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/ http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENS FUND MÉDIO E PROFISSIONAL

Município: BANDEIRANTES

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano : 2011

Turno: NOITE Carga horária: 1360 horas/aula – 1133 horas

Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES hora/ aula

horas

1ª 2ª 3ª T P T P T P

1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 2 2 160 133

2 BANCO DE DADOS 2 2 80 67

3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33

4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

2 2 80 67

5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 3 80 67

6 INGLÊS TÉCNICO 2 40 33

7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2 2 2 2 240 200

8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 2 2 2 2 2 240 200

9 MATEMÁTICA APLICADA 2 40 33

10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

2 40 33

11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

2 2 2 2 160 133

12 SUPORTE TÉCNICO 2 1 3 2 160 133

TOTAL 22 24 22 1360 1133

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DISCIPLINA: ANÁLISES E PROJETOS

1- APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A disciplina de Análise e Projetos tem o objetivo de apresentar os conceitos

sobre sistemas de uma forma geral, sistemas de informação, o ambiente empresarial

onde se aplicam sistemas de informação. Noção das atividades do analista de

sistema e como o profissional deve atuar no contexto. A apresentação de métodos

mais atuais para se planejar o desenvolvimento de software: tais como Análise

Essencial e Análise Orientada a Objetos.

Então se espera que no decorrer do curso, o aluno possa: compreender o

funcionamento de Sistemas de Informação, o modo de operação dos componentes e

dos programas; identificar os sistemas de informação mais adequados a cada

situação encontrada no ambiente organizacional; transmitir aos alunos noções do

que é um projeto, através do conhecimento das fases de um projeto; proporcionar o

conhecimento de hardware e software, e também a importância e a influência destes

na fase de desenvolvimento de um projeto; conhecer as fases de desenvolvimento

de um software, técnicas de requisitos, montagem de cronogramas e organogramas,

seu ciclo de vida; e principais ferramentas para auxílio no desenvolvimento de

software; entre outros.

Assim, a disciplina de Análise e Projetos faz-se importante para a conclusão

do curso de Técnico em Informática, pois o estudo proporciona à formação do

profissional, a capacidade de identificar a classificação e os requisitos básicos de um

software, a utilização de ferramentas adequadas para o seu desenvolvimento; para

que possa desenvolver e apresentar um projeto, como produto final das etapas de

estudo e aprendizagem; instrumentos necessários a este profissional.

2 - CONTEÚDOS

EMENTA

Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;

Análise e Desenvolvimento de Sistema.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

2º SEMESTRE

Fases da concepção de projetos;

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

Estudo do sistema de informação de uma empresa;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema

de informações;

Ciclo de vida de sistemas;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

3º SEMESTRE

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização;

Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);

Diagrama de fluxo de dados (DFD);

Criação de dicionários de dados;

Especificação de processos;

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Apresentação de projeto final;

Ferramentas de modelagem de sistemas.

3. METODOLOGIA:

As aulas serão desenvolvidas com metodologias variadas:

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Exposição do conteúdo no quadro negro;

Elaboração de textos;

Atividades de fixação de conteúdos;

Leituras dirigidas e debates;

Explanação e reflexão dos conteúdos através de utilização de diversos tipos

de mídias: TV, vídeos, slides, imagens, filmes, documentários, apostilas,

revistas, jornais, e outros;

Dinâmicas e elaboração de trabalhos individuais e em grupos;

Seminários.

Giz e quadro negro;

Apostilas, revistas, jornais;

TV;

Aparelhos sonoros e visuais;

Data-show

4. AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

Critérios de Avaliação:

Os critérios para avaliação são estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

comprometimento e envolvimento - se os alunos entregam as atividades

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propostas pelo professor respeitando prazos, com zelo e capricho; se houve

assimilação dos conteúdos propostos, por meio das atividades desenvolvidas;

se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, ou do grupo; se os alunos se mostram

envolvidos nas atividades, seja através da participação nas atividades

práticas ou realizando atividades teóricas.

Compreende conhecimentos na área específica de programação, bem como

análise de sistemas para que ele adquira os conhecimentos necessários de

como resolver problemas das empresas,analisar e desenvolver projetos

diversos na área de informática.

Instrumentos de Avaliação:

dinâmicas em grupos, debates;

produções de textos;

atividades de fixação dos conteúdos;

seminários;

pesquisa individual e em grupo;

pesquisa de campo;

avaliação escrita.

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação ocorrerá de forma contínua através de exercícios práticos ao

longo do semestre, exercícios teóricos e avaliações teóricas. Caso o aluno não

consiga se recuperar durante o semestre, serão elaboradas atividades na semana

de recuperação final.

5. REFERÊNCIAS:

ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Organização, sistemas e métodos. São

Paulo, McGraw-Hill, 1990.

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise instrumental. Editora Interciência, Rio

de Janeiro, 2000.

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DEMARCO, Tom. Análise estruturada e especificação de sistemas. Rio de

Janeiro. Campus, 1989.

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos e

Pedagógicos. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba, 2006.

Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>

GANE, Chris & SARSON Trish. Análise estruturada de sistemas. 12ª Ed. Rio de

Janeiro LTC, 1983.

DISCIPLINA: BANCO DE DADOS

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

A disciplina de Banco de dados cientifica o aluno sobre a importância de um

banco de dados dentro de uma organização, buscando de forma objetiva

identificar quais são os tipos de informações que estão organizadas em seu

interior, mostrando benefícios e as características de cada programa de

banco de dados.

A disciplina de Banco também propõe desenvolver novas competências, em

função de criar novos profissionais, preparado para poder lidar com novas

tecnologias e linguagens, capazes de responder a novos ritmos e

processos. Garantir condições para que o aluno se instrumentalize para um

processo de educação contínua e permanente.

2) CONTEÚDOS

Ementa: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem

de dados. Mecanismos de acesso e consulta.

CONTEÚDOS BÁSCIOS

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

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Sistemas de gerenciamento de banco de dados;

Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.

3) METODOLOGIA:

Os conteúdos serão trabalhados de forma que mobilize a atenção do aluno

para proporcionar a troca de experiências e conhecimento acerca dos

conteúdos. Através de :

aulas expositivas

laboratório de informática

projetos multimídia

resolução de problemas

trabalhos individuais e em grupo

TV pendrive

apostilas

quadro de giz

software s específicos

4) AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

Conhecimentos teóricos e práticos sobre organização e manipulação de

dados que são extremamente para a geração e tratamento das informações que

serão utilizadas através dos sistemas de informações, tendo em vista que todos eles

necessitam de um banco de dados bem estruturado.

INSTRUMENTOS:

Exercícios de fixação de conteúdos

Seminários

Atividades em grupos

Provas práticas e teóricas

RECUPERAÇÃO PARALELA

Serão retomados os assuntos, de acordo com a observação durante a aula,

da dificuldade que o aluno encontrou de apropriar-se do conhecimento, através de

uso de novas metodologias e listas de exercícios para o domínio do assunto.

5) REFERÊNCIAS:

SEED-PR - DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos

e Pedagógicos. Curitiba. 2006.

Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio S. Corrêa. BANCOS DE DADOS. Ed. Blucher.

1ª EDIÇÃO.

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Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]

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266

KORTH & SILBERSCHATZ. Sistemas de Banco de Dados. Intelectual. 2008.

DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO TRABALHO

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

O mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações. O surgimento

da produção em série foi o grande marco da civilização industrial e os mecanismos

de poder exercidos pelo homem ao longo dos tempos. Com o advento da revolução

industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as

atividades.

A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base

microeletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida

afetaram substancialmente as relações de trabalho. O século XXI estabeleceu a

necessidade de uma nova forma de compreensão dessas relações e propõem uma

nova prática devido os novos paradigmas organizacionais e a pressão das

estruturas empresariais e sociais tem gerado no mundo contemporâneo a

insegurança como uma marca indelével que acompanha os trabalhadores.

O Termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também

outros seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade

determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo

entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano. O trabalho é a roda que

gira a economia e a sociedade. Uma vez que o trabalho é colocado no centro da

sociedade, essa passa a se identificar como sociedade do trabalho e na qual este é

o seu fundamento.

A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam

valorizar o ser humano na sociedade, no mundo trabalho. Esclarece a questão da

alienação do ser humano em relação ao trabalho que executa, conscientizando para

a necessidade de organização da classe trabalhadora no sentido de superar as

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desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do homem mais organizado

e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho do

homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na

qualidade de vida.

A proposta da disciplina Fundamentos do Trabalho É encaminhar para uma

formação onde a teoria e prática possibilitam aos alunos compreenderem a

realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não têm fins em si

mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da realidade

material e social pelo homem.

2 – CONTEUDOS:

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o

trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do

trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do

trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no

mundo do trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do

trabalho.

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3 – METODOLOGIA:

Elaboração de textos;

Aulas expositivas:diálogo do tema com os participantes (exposição

dialogada.);

Seminários;

Explanação do conteúdo através de utilização de multimídia, TV Pen-drive,

Filmes e documentários;

Atividades em grupo, estimulando discussões de resultados envolvendo

teorias e práticas.

Uso de material didático e paradidático como livros, revistas, slides, apostila

etc.

Exercícios de fixação (orais e escritos).

Pesquisas,laboratório de informática

Recursos audiovisuais (figuras, vídeos).

4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

Alunos sintonizados com as novas tendências mundiais, avaliando as

situações de emprego e identificando oportunidades para aplicar os conhecimentos

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de forma criativa, gerando empreendimentos de alta e importância relevância para a

sociedade.

INSTRUMENTOS:

Trabalhos em grupo e individual

exercícios práticos,

Estudo de caso:

apresentação

discussão dos temas abordados

,questões escritas e discutidas em grupo;avaliação escrita

RECUPERAÇÃO PARALELA:

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem

atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É importante

ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos momentos de

revisão para novosentendimentos e esclarecimento de dúvidas.

REFERÊNCIAS:

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências

sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa

integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de

final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

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GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.

Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São

Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à

democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:

Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e

conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE

COMPUTADORES

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

A área de informática está em constante avanço, dessa forma, a disciplina visa

dar uma compreensão conceitual da arquitetura e funcionamento dos computadores

e sistemas computacionais. Abrangendo tanto o hardware como o software, o

indivíduo compreenderá a estrutura dos componentes do computador, estará apto a

entender os sistemas de numeração e sua aplicação nos sistemas computacionais.

2 – CONTEUDOS:

EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e

Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e

Evolução das arquiteturas.

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

Histórico e evolução dos computadores;

Conceitos de hardware e software;

Tipos de sistemas e linguagens;

Entrada, processamento e saídas de dados;

Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas numéricos e sua representação;

Dispositivos de entrada e saída;

Tipos de armazenamento;

Classificação de computadores;

Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;

Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados,

conjuntos de instruções e interrupções;

Organização de memória;

Processamento paralelo e multiprocessadores;

Desempenho de arquiteturas de computadores.

3 – METODOLOGIA:

Os conteúdos serão trabalhados de forma que leve os alunos a conhecer a evolução

histórica da tecnologia computacional. Para isso serão utilizados:

aulas expositivas

aulas práticas

laboratório de informática

resolução de problemas

pesquisa

apostilas

TV pendrive

quadro de giz

projetor multimídia

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4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

Conhece a história dos computadores, sua evolução, o conceito e a diferença entre

hardware e software, identifica os componentes de um computador e do sistema

operacional, entende os sistemas de numeração e a representação dos dados.

INSTRUMENTOS:

Exercícios para fixação de conteúdos;

Seminários;

Atividades em grupos;

Provas escritas e práticas.

RECUPERAÇÃO PARALELA:

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não

forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É

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importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos

momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.

BIBLIOGRAFIA

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de

Sistemas Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron

Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes.

Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-

DC Luzzatto.

DISCIPLINA: INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

Hoje, podemos afirmar que a tecnologia está presente em praticamente todos

os contextos, como, por exemplo, na educação , no comércio, nas artes, no

entretenimento, entre outros. Dessa forma, habilidades conceituais e práticas com

computadores se fazem indispensável na formação de qualquer profissional das

mais diferentes áreas.

Assim , o estudo da disciplina visa inserir o aluno no mundo da tecnologia da

educação , apresentando-lhe as ferramentas básicas para que faça uso adequado

do computador na execução das tarefas cotidianas de seu ambiente e servir como

ponto de partida para que possa expandir seu conhecimento nas áreas mais

específicas do ramo da informática.

2 – CONTEÚDOS:

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EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração

Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

Introdução ao sistema operacional;

Manipulação de arquivos e pastas;

Configuração de componentes do sistema operacional;

Instalação de programas;

Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

Editoração Eletrônica;

Criação e formatação de textos;

Configuração e layout de páginas;

Tabelas;

Mala direta;

Impressão de arquivos;

Revisores ortográficos e gramaticais;

Criação e formatação de planilhas;

Fórmulas e funções;

Classificação, filtro e totalização de dados;

Gráficos;

Utilização de programa de apresentação.

DISCIPLINA: INGLÊS TÉCNICO

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

Proporciona ao aluno conhecimento que permite a compreensão e aplicação

do vocabulário da língua inglesa relacionados à área de tecnologia de

computadores.

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2 – CONTEUDOS:

EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua

inglesa.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Textos diversos de informática;

Vocabulário de termos de hardware e software;

Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

Regras gramaticais mais comuns.

3 – METODOLOGIA:

Leitura de gêneros textuais diversificados e os relacionados com o curso de

informática;

aulas expositivas

aulas participativas

laboratório de informática

TV pendrive

quadro de giz

projetor multimídia

4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

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CRITÉRIOS:

Realiza leituras compreensivas de textos, posiciona-se argumentativamente,

apresenta ideias com clareza, expõe oralmente suas ideias de modo fluente e

adequado ao tema proposto.

INSTRUMENTOS:

Exercícios para fixação de conteúdos;

Seminários;

Atividades em grupos;

Provas escritas e práticas.

RECUPERAÇÃO PARALELA:

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não

forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É

importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos

momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.

BIBLIOGRAFIA

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de

des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.

Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.

CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização

dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

Curitiba: mimeo, 2004.

STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa

na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

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DISCIPLINA: INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

Atualmente a internet é um dos maiores meios de comunicação que evolui dia

pós dia, a internet é uma maneira muito eficiente de se ter acesso a um grande

número de informações de forma simultânea, dando oportunidade de se interagir

com outras pessoas e se debater sobre assuntos relevantes. De acordo com as

Diretrizes da Educação Profissional, o aluno tem que se integrar aos conteúdos

sócio-históricos aos científicos e tecnológicos desenvolvendo habilidades para

entender o mundo tecnológico na área de comunicação.

2) CONTEÚDOS:

EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança;

Ferramentas, Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e

Dinâmicas.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1º Semestre:

Histórico;

A comunicação na Internet;

Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

Navegadores

2º Semestre:

Mecanismo de busca;

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Correio eletrônico;

Fórum de discussão;

Layout, desenvolvimento e design.

3º Semestre:

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidor de base de dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

Segurança do usuário e proteção de dados;

Estilos de páginas.

3) METODOLOGIA:

Aula prática para que o aluno possa desenvolver e compreender melhor o conteúdo

transmitido.

Trabalhos em grupo,

4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

Entende o histórico e evolução da internet;

Utiliza ferramentas e linguagens para desenvolver páginas na internet;

Constroi sites gráficos, através da busca e atualização, tornando-o mais

atrativo para o usuário em todos os sentidos visuais e de informação.

INSTRUMENTOS:

Exercícios para fixação de conteúdos;

Seminários;

Atividades em grupos;

Provas escritas e práticas.

RECUPERAÇÃO PARALELA:

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem

atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É importante

ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos momentos de

revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.

5- BIBLIOGRAFIA:

SEED-PR - DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos

e Pedagógicos. Curitiba. 2006.

Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.

MOREIRA, Isabel. Info Exame; NASCE A INTERNET SEM FIO. No. 170 São Paulo,

Abril, maio. 2000.

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GREGO, Mauricio. Info Exame; EVOLUÇÃO DO USO DA INTERNET. No. 170 São

Paulo, Abril, maio. 2000.

PONS, Michele Mira. A INTERNET EM PEQUENOS PASSOS. São Paulo: ED.

PEDAGOGICAS LTDA. 2005.

DISCIPLINA: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

A disciplina de Linguagem de Programação tem o objetivo de apresentar uma

visão geral do processo de programação e investigar as técnicas e ferramentas que

podem ser utilizadas para a geração de programas estruturados. Definir os conceitos

fundamentais para a construção de algoritmos estruturados e a implementação

desses algoritmos em uma Linguagem de Programação estruturada em blocos.

Então, ao final do curso o aluno deverá possuir uma visão profissional, adquirindo

requisitos, tais como: uma visão conceitual de linguagem de programação; ter

domínio dos conceitos fundamentais, identificando e desenvolvendo modelos

matemáticos para resolução de problemas; desenvolver algoritmos em Portugol, e

na linguagem de programação utilizada, através de técnicas para a elaboração e

comandos para a implementação de algoritmos estruturados; criar representações

conceituais e desenvolver programas (rotinas) capazes de atuar sobre estas

representações, apresentando soluções de problemas em algoritmos, utilizando

exemplos comuns do dia-a-dia; trabalhar o raciocínio lógico voltado para o

desenvolvimento de programas; e desenvolver habilidades de pesquisa técnica.

Assim, faz-se necessário o conhecimento da disciplina de Linguagem de

Programação para conclusão do curso, para o futuro profissional que se pretende

formar a partir da proposta curricular do curso de Técnico em Informática. Pois

através dela, cria-se uma base de conhecimento sobre linguagem de programação,

para o desenvolvimento de programas, e aprendizagem de diversas linguagens de

programação.

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2) CONTEÚDOS:

EMENTA:

Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de

representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas

de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de

desenvolvimento.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

CONTEÚDOS DO 1º SEMESTRE:

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Seqüência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

2. 2 CONTEÚDOS DO 2º SEMESTRE:

Estrutura de controle (sequencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código, modularização;

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Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;

2. 3 CONTEÚDOS DO 3º SEMESTRE:

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

Erros semânticos;

Criação da interface;

Geração de relatórios;

Orientação a objetos.

3. METODOLOGIA:

As aulas serão desenvolvidas com metodologias variadas:

Exposição do conteúdo no quadro negro;

Elaboração de textos;

Atividades de fixação de conteúdos;

Leituras dirigidas e debates;

Explanação e reflexão dos conteúdos através de utilização de diversos tipos

de mídias: TV, vídeos, slides, imagens, filmes, documentários, apostilas,

revistas, jornais, e outros;

Dinâmicas e elaboração de trabalhos individuais e em grupos;

Seminários.

Giz e quadro negro;

Apostilas, revistas, jornais;

TV;

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Aparelhos sonoros e visuais;

Data-show

4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

Compreende a lógica dentro da linguagem da programação e conceito

básicos da interface do trabalho object pascal delph;

Conhece novas tecnologias em linguagens

Compreende a linguagem de programação dentro da informática;

Desenvolve algoritmos complexos com utilização das funções e

procedimentos na linguagem Delphi e compreende o modelo utilizado na

programação.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

dinâmicas em grupos, debates;

produções de textos;

atividades de fixação dos conteúdos;

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seminários;

pesquisa individual e em grupo;

pesquisa de campo;

avaliação escrita

RECUPERAÇÃO PARALELA:

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não

forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É

importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos

momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.

5 REFERÊNCIAS:

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de

Programação. Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning

(Pioneira).

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos e

Pedagógicos. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba, 2006.

Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A

construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de

programação em computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.

SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio

Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.

2000.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA

1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

A disciplina de matemática, traz ao objetivar seus conteúdos as orientações

necessárias para o enfrentamento de situações, onde nos deparamos com situações

que o homem, ao longo da história já se deparou e para suas soluções desenvolveu

conhecimentos que se universalizaram e se tornaram pelos procedimentos

analíticos, de hipótese e de comprovações em conhecimentos científicos.

Estas orientações terão em suas metodologias ferramentas para desenvolver

a capacidade de se comprometer com o trabalho, entendido em sua forma mais

ampla de construção do homem e da sociedade, por meio da responsabilidade, da

crítica, da criatividade.

É necessário se estabelecer identidade entre o conhecimento teórico e a

prática, o que vale dizer, no processo de trabalho, entre o prescrito e o real e para

tanto organizar –se num currículo que contemple as necessidades acima citadas.

Para Descartes, aumentar o domínio humano sobre a natureza é

consequência da obtenção de conhecimento científico.

Para atender a este princípio, a proposta curricular da disciplina de

Matemática Aplicada contempla:

2.CONTEÚDOS

EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de

procedimentos matemáticos na resolução de problemas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

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Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.

3. METODOLOGIA:

Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Profissional “acredita-se que a

proposta possa permitir ao aluno apreender os fundamentos técnicos e tecnológicos,

políticos sociais e culturais presentes no mundo da produção, desde que os

educadores se comprometam a articular e integrar os

conhecimentos histórico-sociais, como condição para uma sólida formação

científico-tecnológica caracterizada como indutora de uma educação emancipatória

que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e paranaense ao

trabalho, a presente proposta pedagógica curricular da disciplina de Matemática

Aplicada se apresenta com as seguintes metodologias que possibilitem dar ênfase a

esta modalidade de ensino que integra o ensino básico médio e a necessidade do

profissional de Informática

Resolução de Problemas

Para que o aluno do curso informática tenha oportunidade de atingir o objetivo

proposto para esta modalidade de ensino, que é o de interpretar ,

expressar,desenvolver o raciocínio lógico, a metodologia denominada Resolução de

Problemas assegura um espaço de discussão, onde os alunos irão resolver, elaborar

estratégias, apresentar suas hipóteses, registrar resultados , passando pelas etapas

que são: compreender o problema, destacar informações e dados para a resolução,

elaborar um plano de ação, agir e comparar resultados e procedimentos escolhidos.

Etnomatemática

Por se tratar de uma modalidade de ensino que completa ao conhecimento

cientificamente historiado, a presente metodologia conduz o aluno num

respeitoso reconhecimento de suas raízes culturais e as possibilidades de aplicar

estes conhecimentos não apenas na forma tácita, mas comparando com a aceitação

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287

no universo científico.

Modelagem Matemática

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do

estudante nos problemas reais do meio social em que vive, por isso contribui para

sua formação crítica.

.Mídias Tecnológicas

Visto que a necessidade da modalidade de ensino contempla um estudante da era

da informática, se faz necessária a referenciar a metodologia da Mídias

Tecnológicas. A referida metodologia se aplicará como ferramenta de análise de

resolução e de construção de conhecimento dos diversos conteúdos específicos

propostos no curso, o que oportunizará uma visão globalizada de procedimentos

existentes e facilitadores de uma aprendizagem significativa. Utilização de planilhas

disponibilizadas no site da Unijui, possibilitando as análises e cálculos de juros

compostos, taxas, tempo e em especial a amortização em aplicações de

rentabilidades em diversos períodos ( simulações).

História da Matemática

É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações

problemas, na busca de referências para compreender melhor os conceitos

matemáticos e possibilitará análise, discussão e compreensão de determinados

fatos , raciocínios e procedimentos utilizados e aceitos no universo científico ao

longo da história humana.

Investigações Matemáticas

Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,” em contextos de ensino e

aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito

sofisticados na fronteira do conhecimento significa, tão só, que formulemos questões

que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas, e procuramos essa

resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso. Esta prática

pedagógica envolve, naturalmente, conceitos , procedimentos e representações

matemáticas o que justifica sua aplicabilidade num curso de formação integrada.

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4- AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em

diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS:

. Acredita- se que esta proposta possa permitir ao aluno apreender os

fundamentos técnicos e tecnológicos, políticos sociais e culturais presentes no

mundo da produção, desde que os educadores se comprometam a articular e

integrar os conhecimentos histórico-sociais, como condição para uma sólida

formação científico- tecnológica caracterizada como indutora de uma educação

emancipatória que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e

paranaense ao trabalho.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Exercícios para fixação de conteúdos;

Atividades em grupos;

Provas escritas e práticas.

RECUPERAÇÃO PARALELA:

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A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não

forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É

importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos

momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.

5-BIBLIOGRAFIA

GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,

1999.

MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,

2003.

DISCIPLINA: PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

O estudo da Prática Discursiva e Linguagem deve instrumentalizar o aluno

para utilizar o discurso/a linguagem em sua vida escolar e profissional ,

desenvolvendo hábitos e técnicas de trabalho que tornem realmente produtivas as

leituras as aulas , as reuniões de grupos , as pesquisas, utilizando essas técnicas

para acompanhar as mudanças e intervir no mundo do trabalho.

2 - CONTEÚDOS:

EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;

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Leitura e interpretação de texto;

Resumos,

Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

3 - METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas com a utilização de textos e de apostilas.

Trabalhos desenvolvidos em sala tanto individuais quanto em equipes.

Elaboração de um projeto voltado para a área de Administração.

4 - AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes

situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

- INSTRUMENTOS

Leitura de vários tipos de textos

Trabalhos expositivos

Avaliação escrita

Produção de textos

Fichas de leituras

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CRITÉRIOS

Diversos aspectos serão considerados:

Exposição oral (fluência, organização, argumentação)

Leitura (proficiência do leitor, capacidade de síntese e encadeamento de

ideias)

Domínio dos aspectos formais e capacidade de perceber a flexibilidade da

língua

RECUPERAÇÃO PARALELA:

- A recuperação de estudos se dará sempre após a conclusão de cada conteúdo,

propondo atividades diferenciadas, atividades em grupos, buscando uma melhor

compreensão dos conteúdos estudados, e após a recuperação será feita uma

nova avaliação para ver se apresentou melhoras na apropriação dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:

Unicorpore. 2006.

DISCIPLINA: REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Com o aumento do fluxo de informações e a evolução da tecnologia, as

empresas passaram a investir na modernização dos sistemas de computadores para

facilitar a vida dos seus funcionários e proporcionar novos serviços aos clientes,

reduzindo os custos. Para garantir esse ambiente de negócios globalizado, o

conhecimento dos sistemas operacionais e a administração das redes de

computadores tornaram-se tarefas essenciais que exigem, cada vez mais,

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planejamento e agilidade das empresas para oferecer um sistema com

funcionamento correto e uma comunicação de dados dinâmica e eficaz.

Para acompanhar as constantes evoluções do mercado de computação, a

disciplina visa qualificar os alunos, habilitando-os para o projeto, instalação,

manutenção e gestão de redes, para que este conheça os conceitos, as tecnologias,

as principais arquiteturas e os protocolos mais utilizados, de modo a poder tomar

decisões referentes a assuntos dessa natureza. Igualmente proporciona

conhecimento técnico e científico quanto aos sistemas operacionais, os conceitos, a

estrutura, o funcionamento dos diversos tipos de sistemas operacionais e as

diferenças entre estes para que o aluno tenha uma compreensão ampla a respeito

do tema e seja capaz de operar, gerir e manter os sistemas das empresas em

perfeito funcionamento.

CONTEÚDOS

EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,

protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança em redes de computadores.

CONTEÚDOS BÁSICOS

SEGUNDO SEMESTRE

Histórico e evolução dos sistemas operacionais;

Introdução aos sistemas operacionais;

Tipos de sistemas operacionais;

Estruturas de sistemas operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

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TERCEIRO SEMESTRE

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

METODOLOGIA

O desenvolvimento das atividades se dará através de aulas expositivas com a

utilização de:

quadro negro, TV multimídia, projetor multimídia e apostilas, a fim de

apresentar os principais conceitos inerentes ao assunto; com a proposição de

exercícios para aplicação dos conteúdos aprendidos.

Do mesmo modo, serão trabalhadas aulas nos laboratórios PR-Digital e

PROINFO, para experimentação e observação prática dos conhecimentos

adquiridos, para incentivar os alunos a serem pesquisadores.

Além disso, será proporcionado aos alunos visitas a empresas e ambientes

reais de trabalho e também a participação em eventos e seminários relacionados

com o assunto a fim de que os educandos possam ampliar sua experiência

educacional em relação aos sistemas operacionais e às comunicações.

AVALIAÇÃO

Considerando que avaliação deve acontecer ao longo do processo ensino-

aprendizagem, a fim de considerar a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o

significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele, as práticas

avaliativas servirão para que o professor possa refletir sobre seu próprio trabalho e

verificar as intervenções necessárias no processo ensino-aprendizagem.

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CRITÉRIOS

Dessa forma, a avaliação se dará através de:

provas teóricas

entrega de trabalhos de pesquisa ou realização de exercícios;

apresentação de trabalho, seminário ou simplesmente a livre expressão de

sua opinião para que consiga demonstrar oralmente seu conhecimento; nas

aulas práticas, utilizando equipamentos e ferramentas que permitam a este

demonstrar sua capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos.

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de estudos será feita através da retomada do conteúdo, a fim

de modificar os encaminhamentos metodológicos, investindo em todas as

estratégias e recursos possíveis para que o aluno aprenda; logo, a recuperação da

nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo.

Portanto, as diferentes metodologias avaliativas permitirão ao aluno que tenha

oportunidades diversificadas de expressar seu conhecimento e, que o professor

possa refletir sobre seu próprio trabalho.

REFERÊNCIAS

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 1ª ed. São

Paulo:Digerati Books: 2004.

COMER, Douglas Earl. Interligação de Redes com TCP/IP – Volume 1. 5ª ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2006.

COSTA, Daniel Gouveia. Administração de Redes com Scripts. Bash Script,

Python e VBScript. 1ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

HAYAMA, Marcelo M. Montagem de Redes Locais. 10ª ed. São Paulo: Erica, 2008.

MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4ª

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da Educação

Profissional: fundamentos políticos e pedagógicos. Curitiba: 2006.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2003.

DISCIPLINA: SUPORTE TÉCNICO

1. APRESENTAÇÃO/ JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:

O profissional técnico em Informática é um facilitador dentro das organizações

que apresenta capacidade para auxiliar nos problemas enfrentados no cotidiano,

além de colaborar no desenvolvimento em Informática em uma empresa.

O objetivo da disciplina de Suporte Técnico no curso de Informática é dominar

a montagem e manutenção de um computador, além de dominar a formatação,

instalação de um Sistema Operacional adequado e de aplicativos que facilitam a

utilização da máquina.

Entretanto, é fundamental que o aluno desenvolva habilidades e

conhecimentos para identificar falhas e problemas de hardware.

Para sua atuação no mercado de trabalho, o profissional Técnico em

Informática deverá estar atento às novas tecnologias para melhorar o desempenho

dos computadores e proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar

seus componentes básicos e utilizar ferramentas adequadas.

2. CONTEÚDOS:

EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º semestre

Alimentação

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296

Montagem e configuração de computadores;

2º semestre

Conexão e configuração de periféricos;

Instalação de sistemas operacionais e aplicativos

3º semestre

Instalação de sistemas operacionais e aplicativos

Diagnóstico de defeitos e erros

3. METODOLOGIA

Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas

para apresentação dos conteúdos inerentes a matéria, dentre elas:

Utilização do laboratório de informática e suporte para efetivar as teorias,

assim como a TV Pen Drive;

Utilizar os equipamentos disponíveis realizando montagem e configuração

dos micros no laboratório;

Apresentação de ferramentas e equipamentos utilizados na atualidade, em

pequenas, médias e grandes empresas;

Atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados

e aplicabilidade e convivência;

Exposição oral com o auxílio do quadro negro.

4 - AVALIAÇÃO:

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes

situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0

(seis vírgula zero).

CRITÉRIOS

Compreende e opera conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional

Manipula e opera editores de textos, editores de planilha eletrônicas e

gerenciador de apresentação.

INSTRUMENTOS

provas escritas

provas práticas

trabalhos de pesquisa

RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de estudos será feita através da retomada do conteúdo, a fim

de modificar os encaminhamentos metodológicos, investindo em todas as

estratégias e recursos possíveis para que o aluno aprenda; logo, a recuperação da

nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo.

Portanto, as diferentes metodologias avaliativas permitirão ao aluno que tenha

oportunidades diversificadas de expressar seu conhecimento e, que o professor

possa refletir sobre seu próprio trabalho.

5. BIBLIOGRAFIA

Disponível em: http://www.infowest.com.br. Acesso em 30/08/2012.

Disponível em: http://www.clubedohardware.com.br. Acesso em 30/08/2012.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para

Educação Profissional. Curitiba: SEED, 2009.

Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.

TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.

TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

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Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Para concretização do processo ensino-aprendizagem precisa-se pensar nas

dimensões que nela interferem: numa gestão democrática, comprometida com a

construção da cidadania, na transformação social, na melhoria da qualidade de

ensino. É ver a escola com outro olhar, suscetível às mudanças, buscando através

das reflexões o próprio comprometimento para o avanço proposto.

A avaliação tem sido um instrumento necessário para a reflexão coletiva. Um

instrumento com o propósito de mobilizar a escola levando-a ao comprometimento e

autoconhecimento, pois, só assim ela conquistará a verdadeira autonomia.

A escola tem participado ativamente de todos os processos de avaliação, seja

institucional, a autoavaliação e desenvolvimento dos projetos com a participação de

todos os segmentos a ela ligados comprometida com a política educacional do

Estado do Paraná.

“A busca da qualidade do Projeto Político Pedagógico terá momentos

especiais pois, ele só se legitimará quando for capaz de promover avanços no

processo democrático de construção de igualdade”. (SEED, 2006.)

O Projeto Político Pedagógico é submetido à apreciação de todos

(professores, alunos, pais, comunidade) pelo menos duas vezes ao ano, nas

semanas pedagógicas para avaliar os avanços e os retrocessos em relação às

propostas nele inserido.

Avaliação Institucional da Escola

Realizada ao final do ano, a avaliação busca obter dados que visem melhorar

a escola como um todo. São resultados que deverão ser alcançados através de

gestão democrática, participativa do profissionalismo e dedicação de todos que

estão inseridos no sistema educacional da escola.

Nesta avaliação apresenta-se um questionário para professores, direção ,

funcionários, equipe pedagógica, alunos, com questões envolvendo gestão

administrativa, pedagógica curricular, habilidades, perspectivas, com a finalidade de

constatar o desenvolvimento e execução do Projeto Político Pedagógico, a pensar a

com a gestão democrática consolida na prática social.

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Referências:

BARELLA. Dinair Maria Lub; KURPIEL. Vera Terezinha Meier; DEITOS. Maria Lúcia Melo de Souza. Organização do Tempo Escolar, Inovação e Modernidade. Disponível em: <http://www.escoladegestao.pr.gov.br/arquivos/File/ formulacao_e_gestao_de_politicas_publicas_no_parana/volume_I/capitulo_1_educacao/1_6.pdf7.> Acesso em: 04 de dezembro de 2017. BERNINI, Luiz Carlos. Concepção de mundo por Gramsci. 2010. https://berninivpk.wordpress.com/2010/09/25/concepcao-do-mundo-por-gramsci/ acesso em 17/10/17. BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário oficial da União, Brasília, DF, 12 agosto 1971. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB/CEAD, 2004. Brasil. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I : Organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Erisevelton Silva Lima... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2014. BUSSMANN, Antônia Carvalho. “O Projeto Político-Pedagógico e a Gestão da escola”. Campinas, SP.1995. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. COSTA, Vera Lúcia. “Função Social da Escola’. Disponível em: <http://matematica2009moju.xpg.uol.com.br/download/GERALDO/funcao_social_escola.pdf> ESPADA, João Carlos. Direitos Sociais de Cidadania. São Paulo: Massao Ohno Editor.1999. FERNÁNDEZ. Fátima Addine. Didática y optimización del processo de enseñanzaaprendizaje. IN: Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeño – La Havana – Cuba, 1998 LAVALLE, Adrán Guiza. Cidadania, igualdade e diferença. Lua Nova [online]. n.59, 2003. MARSHALL, Thomas H. Cidadania e classe social. Volume I. Brasília: Senado Federal, Centro de Estudos Estratégicos, Ministério da Ciência e Tecnologia. 2002.

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MARTINS, Lígia Marcia; RABATINI, Vanessa Gertrudes. A concepção de cultura em Vigotski: contribuições para a educação escolar. Revista de psicologia.vol.11 nº22. São Paulos.2011. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1519-549X2011000200011 acesso em 17/10/2017. NISKIER, Arnoldo. Filosofia da Educação – uma visão crítica. São Paulo, Loyola, 2001. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. Organização do trabalho pedagógico / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. – Curitiba : SEED – Pr. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Enfrentamento à violência na escola. Curitiba: SEED – Pr., 2010. - p. 172 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação-Superintendência da Educação. Articulação entre as duas etapas do ensino fundamental – anos iniciais (5º ano) e anos finais (6º ano). Oivete de Lucia Chioquetta Mesomo. 2014. Disponível em: <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca>. Acesso em 17/10/2017. PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola, 1988. POSTAN, Neli. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia Editorial.1999. SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

SILVA, Adriana Aparecida Lopes da. Educação Inclusiva: uma proposta de

intervenção a partir da reflexão sobre as deficiência no âmbito escolar: Produção Didático Pedagógica. Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE,2014. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uenp_edespecial_pdp_adriana_aparecida_lopes_da_silva.pdf> acesso em 11 de dezembro de 2017. SILVA, Maria Rodrigues da. Participação da Família e Comunidade no Contexto Escolar. Graduanda de Especialização em Gestão Escolar – Escola de Gestores da Educação Básica pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. Campinas,SP: Papirus, 1995. VERASZTO, Estéfano Vizconde, et al. Tecnologia: Buscando uma definição para oConceito. Revista de ciências e Tecnologias de informação e comunicação. nº 7, 2008. Disponível em: <http://pentaho.letras.up.pt/ojs/index.php/prismacom/ article/view/2078/1913> Acesso em 17/10/2017.

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WESTERLEY, A. Santos. Princípios filosóficos para uma humana docência. UFMG Boletim Opinião nº 1654 –ano 35. Disponível em: <https://www.ufmg.br/boletim/bol1654/2.shtml> XAVIER, Andressa Cristina. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow]. Disponível em: <http://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/48293> Acesso em: 6 nov. 2017.

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ANEXOS DO PROJETO POLÍTICO –PEDAGÓGICO

NORMAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS

O Estágio Curricular de observação e de direção de alunos oriundos das

Instituições de Ensino Superior (IES), ocorrerá de acordo com o Projeto Político

Pedagógico (PPP)

Regras Básicas

1- Contato dos Coordenadores de Estágio da Instituição com a escola.

2- Solicitação de estágio com 2 dias de antecedência para a equipe Pedagógica

que encaminhará o estagiário para os professores.

3- Apresentação:

- com jaleco (na regência);

- roupas adequadas;

- não utilizar acessórios que desrespeitem as normas da escola;

4- Apresentar-se ao professor antes de entrar em sala de aula.

5- Cumprir horários.

6- Quando houver mais de um estagiário por turma não atrapalhar a aula com

conversa paralela.

7- estar com a ficha para colher a assinatura do professor da sala.

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CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE AÇÃO/2017

INSTITUIÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MAILON MEDEIROS –

ENS.FUND. MÉDIO E PROF MUNICÍPIO: BANDEIRANTES

INSUCESSOS / 2016 CONSIDERAR ESSAS

METAS NAS AÇÕES

PROGRAMA META

Reprovação

Distorção idade-série

Abandono escolar

IDEB (abaixo da meta)

META: Ensino Médio 2017– 4.2

Ensino Fundamental 2017 – 4.3

PPP / PPC/ PTD AÇÃO 1

Práticas Pedagógicas:

PROEMI / PAE / IDEB /

ENEM

AÇÃO 2

Atividades / turno

complementar

AÇÃO 4

Institucionalização das

Instâncias colegiadas

AÇÃO 5

Formação Continuada /

Tecnologia

AÇÃO 3 e 6

Gestão Escolar

Democrática

AÇÃO 7

DIMENSÕES

AÇÕES REALIZADAS / 1º

SEMESTRE

(Atividades que a escola propôs para

a resolução dos problemas

diagnosticados)

AÇÕES EFETIVADAS O

2º SEMESTRE

GESTÃO

DEMOCRÁTICA

AÇÃO/DATA

- Reunião com a APMF /Mensal ou

bimestral.

- Reunião Conselho Escolar Mensal

ou bimestral.

AÇÃO/ DATA

- Reunião com a APMF-

Mensal ou bimestral.

- Reunião pedagógica

com pedagogas,

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- Reunião com Grêmio Estudantil

/Semanal/quinzenal.

- Reunião Pedagógica: 28/03, 07/6.

- Conselho de Classe: 28 e 29 de

abril.

- Eleição de líderes de sala: Início 1º

trimestre.

- Simulação de Plano de Abandono

05/04

- Formação em Ação: 02/06.

- Informações à Comunidade

encaminhado pelo facebook da

escola. e pela Rádio e em edital aos

profissionais - sempre que

necessário.

secretária e gestoras

semanalmente nos 3

períodos.

- Reunião Conselho

Escolar- Mensal ou

bimestral.

- Reunião Grêmio

Estudantil -

Semanal/quinzenal.

- Escolha do Livro

Didático – Ensino Médio.

- Formação em Ação:

06/10.

- Reunião pedagógica em

contra turno: 31/08,

31/10.

- Conselho de Classe:

01/09, 04/09.

15/12.

- Simulação de Plano de

Abandono:15/08.

- Informações à

Comunidade

encaminhado pelo

facebook da escola e pela

Rádio e em edital aos

profissionais / sempre

que necessário.

- Interclasse

- Festa do Estudante

11/08.

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- Visita Exposição Egito

- Visita Jacarezinho 28/09

- Visita UNOPAR-

semana das

profissões.19/10

- Visita UEL

PRÁTICA

PEDAGÓGICA

AÇÃO/DATA

- Atendimento aos pais - Diariamente

e também pelo telefone.

- Atendimento aos professores

/alunos – diariamente.

- Reunião Pedagógica.

- Palestra com a Patrulha Escolar

Sobre Bulling e Estatuto da

criança e do adolescente.

- Formação em ação 30/05.

- Participação OBA

- Participação OBMEP

- Palestra com Dr. João Lima Filho

sobre “Gravidez na Adolescência”.

- Palestra com acadêmicos da

Enfermagem e funcionários do Posto

de Saúde sobre “Métodos

Contraceptivos – Prevenção –

doenças DSTs”.

- Seminário de Informática,

Secretariado e Administração Mailon

Medeiros – SISAMM.

- SIMULADO: 07/07.

AÇÃO/DATA

- Atendimento aos pais -

Diariamente e também

pelo telefone.

- Atendimento aos

professores /alunos –

diariamente.

- __/___ Palestra

Promotor de Justiça

Bruno....

Juíza eleitoral e

Secretária Amanda sobre

Tema Geração atitude.

- Projeto Velho Camarada

- PIBID – – PROGRAMA

INSTITUCIONAL DE

BOLSAS DE INICIAÇÃO

À DOCÊNCIA em

Parceria com UENP:

palestra aos alunos do

médio e fundamental

sobre Segurança na

Informação, apoio aos

professores no uso das

tecnologias;

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- Noite Cultural

AVALIÇÃO

Interna, externa.

institucional

AÇÃO/DATA

- Simulado semestral com redação

para o 9º e 3º anos.

- OBA – 19/05.

- Olimpíada de Matemática - 07/06.

- Olimpíada de Química – 04/06.

- Divulgação e discussão dos

indicadores oficiais de avaliação em

Semana Pedagógica e Formação em

Ação.

- Aulas de recuperação em

contraturno agendadas pelo

professor e equipe pedagógica.

- Encaminhamento e

acompanhamento aos alunos junto

ao Convênio Integração Empresa

Escola.

AÇÃO/DATA

- Simulado foi mantido

apenas no 1º semestre.

- Divulgação e discussão

dos indicadores oficiais

de avaliação em Semana

Pedagógica e Formação

em Ação.

- Aulas de recuperação

em contraturno

agendadas pelo professor

e equipe pedagógica .

- Encaminhamento e

acompanhamento aos

alunos junto ao Convênio

Integração Empresa

Escola.-

- Simulado DEB –SEED.

9°s e 3°s anos.

- Avaliação institucional

anual.

- Avaliação bimestral e

trimestral de rendimentos.

- Palestras; Seminários;

Apresentação de

trabalhos.

- Participação na Prova

Brasil e ENEM.

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307

ACESSO /

PERMANÊNCIA E

SUCESSO NA

ESCOLA

AÇÃO /DATA

- Retomada de conteúdo,

reavaliação, recuperação –

periodicamente.

- Encaminhamento ficha conselho

tutelar – sempre que

necessário.

- Sala de apoio para alunos do 6ºs e

7ºs anos.

- Sala de recurso –

acompanhamento e metodologia

diversificada através de professoras

especializadas.

CELEM – Básico e Aprimoramento.

- Projeto – Fanfarra Artística.

- Projeto Xadrez

.

AÇÃO/DATA

- Retomada de conteúdo,

reavaliação, recuperação

– periodicamente.

- Encaminhamento ficha

conselho tutelar – sempre

que necessário.

- Sala de apoio.

- Sala de recurso – com

acompanhamento e

metodologia diversificada,

através de professoras

especializadas.

- CELEM –Básico e

aprimoramento.

- Projeto Xadrez.

AMBIENTE

EDUCATIVO

AÇÃO/DATA

- Fanfarra – junho, julho.

- Festa Julina - Apresentação de

quadrilha, pratos típicos , som ao

vivo..

- Dias das mães – Jantar de

Confraternização, com a participação

do Grêmio Estudantil.

- Conscientização sobre Reciclagem

de materiais utilizados em todos os

ambientes da escola.

AÇÃO/DATA

- 11/08 Jogos de campo

Categoria A e B; fase

municipal.

- 26/08- Participação no

Concurso de Soletração

Municipal, apoio Lions

Club.

- 01/09- Comemoração da

Semana da Pátria com a

participação de alunos

através de

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308

apresentações.

- Fanfarra – agosto,

setembro.

- Viagem cultural –

Londrina.

- Noite Cultural (24/11)

com danças e

apresentações e

exposição de trabalhos

referentes aos projetos

realizados durante o ano

letivo: equipe

multidisciplinar, PIBID,

Mais e educação, além

dos projetos e trabalhos

realizados em sala.

- Campanha de

arrecadação “Projeto

Velho Camarada” para o

asilo do município.

- 01/12/17 Viagem para

Ody Park – Maringá.

FORMAÇÃO DOS

PROFISSIONAIS

AÇÃO/DATA

- Semana Pedagógica - 13/14 de

fevereiro.

- Formação em Ação 02/06.

- Palestra com a Patrulha escolar –

Sargento Ormenezze – ECA.

- Hora Atividade – todos os dias , uso

desse tempo para atendimento a

pais e recuperação de alunos com

dificuldades

AÇÃO/DATA

- Semana Pedagógica -

24/25/ de julho.

- Formação disciplinar –

NRE 30/08.

- Formação em Ação

06/10.

- Hora Atividade – todos

os dias , uso desse tempo

para atendimento a pais e

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- Formação EaD.

- Equipe Multidisciplinar:

recuperação de alunos

com dificuldades.

- Formação EaD.

- Equipe Multidisciplinar:

desenvolveu atividades

para a educação das

relações étnico raciais e

de práticas pedagógicas:

como filmes e vídeos

informativos( sonho

possível; Diversidade

cultural brasileira); e a

produção de um vídeo

com participação dos

alunos: “ Ser diferente é

normal” ; estudo de

poemas de Castro Alves

“ Navio Negreiro; musica

de Caetano e Betânia

“Lodo Camburão”; Estudo

de plantas medicinais e

culinária e a influência

africana e indígena em

nossa cultura; Influência

de jogos entre Brasil e

África como jogo de

Shisima; Confecção de

cartazes, máscaras,

bonecas negras com

pirulitos, garrafas

decorativas, história da

capoeira. Todas estas

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atividades finalizando

com apresentação de

danças: Dança do Rap;

Dança de Forró; Dança

do Carimbó; Participação

da Dança do Boi Bumbá

co Colégio Cyriaco

Russo;

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RELATÓRIO SOBRE A APLICAÇÃO DO PROJETO PIBID

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – BANDEIRANTES –PR

PROFESSORES SUPERVISORES:

MAGALI DE FÁTIMA MONTEIRO – QUÍMICA E FÍSICA

ROSANGELA APARECIDA PALOMARES – CIÊNCIAS E QUÍMICA

TURMAS: 6º, 7º, 8º, 9º e 1 ano do Ensino Médio

TEMÁTICA 1: Poluição Atmosférica

CONTEÚDO:

Conceito de poluição atmosférica e suas causas;

Principais fontes poluentes existentes na atmosfera;

As consequências para os seres vivos e o meio ambiente;

Como reduzir os efeitos da poluição atmosférica.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Atividade prática: “chaminé de indústrias” feita com garrafa pet.

TEMÁTICA 2: Poluição Sonora e visual

CONTEÚDO:

Conceito de poluição sonora e visual;

Quando e como ocorre esses tipos de poluições;

Os efeitos e prejuízos causados na saúde humana e no ambiente;

Como evitar os efeitos nocivos dessas poluições.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Atividade prática: “simulando poluição sonora e visual” no ambiente escolar.

TEMÁTICA 3: Poluição da água e dos solos

CONTEÚDO:

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Importância da água e do solo;

Poluição hídrica e dos solos;

Impactos desses tipos de poluições para os seres vivos e para o meio

ambiente;

As principais fontes poluentes;

Medidas preventivas para reduzir essas poluições.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Atividade prática 1 sobre solos: “Permeabilidade dos diferentes tipos de solos”

Atividade prática 2 sobre água: “Rio poluído: como prevenir”

TEMÁTICA 4: Resíduo Hospitalar

CONTEÚDO:

Definição de Resíduo Hospitalar e seus diferentes tipos;

Impactos desse tipo de resíduo para os seres vivos e para o meio ambiente;

Ações necessárias para o manejo de resíduos gerados nas instituições de

saúde;

Medidas preventivas para reduzir o descarte inadequado.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Atividade prática: os alunos foram divididos em dois grupos, em uma caixa foram

colocados os tipos de resíduos hospitalares referentes a cada classe A, B, C, D, E.

Na frente da sala foram colocadas 5 caixas cada uma com o destino correto para

cada resíduo. Ao sortear um resíduo, os grupos tiraram “par ou ímpar” para ver

quem começaria. O grupo que começou teria que responder a qual classe o resíduo

pertence e deveria colocar na caixa correspondente ao seu destino. Se acertasse

ganharia ponto, em seguida sortearia outro resíduo, o outro grupo responderia, qual

a classe do resíduo e seu destino correto, se acertasse ganharia ponto e assim por

diante até estarem todos os resíduos nos seus respectivos destinos.

TEMÁTICA 5: Resíduos domésticos.

CONTEÚDO:

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Definição do que são resíduos domésticos;

Diferenças do lixo orgânico e inorgânico;

Problemas de saúde e ao meio ambiente causados pelo descarte

inadequado;

Medidas preventivas;

TEMÁTICA 6: Resíduos tecnológicos e industriais.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Corrida da bexiga: perguntas e respostas sobre os conteúdos apresentados.

CONTEÚDO:

Conceitos sobre resíduos tecnológicos e industriais;

Tipos de resíduos tecnológicos e industriais;

Problemas dos metais pesados contidos nos resíduos tecnológicos em

relação a fauna aquática;

Doenças causadas ao contato com esses resíduos;

Prevenção e profilaxia.

AÇÕES METODOLÓGICAS:

Apresentar os conteúdos da palestra com o auxílio de vídeos;

Links dos vídeos:

- https://www.youtube.com/watch?v=HigVyUnropA

- https://www.youtube.com/watch?v=WO8IshEopTQ

- https://www.youtube.com/watch?v=0AOXc7XEh74

Atividade prática de “perguntas e respostas”, utilizando bexigas e perguntas

impressas.

AVANÇOS OBSERVADOS

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) fomentado

pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), visa

a integração entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e as escolas públicas de

Educação Básica e tem contribuído, significativamente, para a melhoria da

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aprendizagem dos alunos deste Colégio, pois os discentes que participam do projeto

demonstram um maior interesse pelas aulas de Ciências, muitos utilizam de suas

práticas e experiências vivenciadas no projeto, durante as aulas, melhorando o seu

aprendizado, seu desempenho, aumentando sua autoestima e transformando o

conhecimento erudito em conhecimento científico.

Percebe-se também, que há melhorias na qualidade do ensino com novas

formas de ensino, aulas mais criativas com atividades práticas diferenciadas e

interdisciplinares.

Uso mais frequente de laboratórios. Maior utilização dos recursos

tecnológicos existentes na escola. Sensibilização da equipe da escola, que através

dos encontros com a equipe dos projetos tem se mostrado mais aberta à adoção de

metodologias ativas de ensino e outras inovações pedagógicas.

Desenvolvimento enriquecido de atividades de leitura em áreas variadas do

conhecimento.

Outro fator relevante é a conscientização por meio de atividades lúdicas e

preservação do Meio ambiente.

Tem demonstrado também, um aumento no IDEB (Índice de Desenvolvimento

da Educação Básica) do Colégio com reflexos significativos para uma educação de

qualidade.

Com todas as contribuições do PIBID, é importante e necessário que este

programa continue, já que é uma oportunidade para que sejam desenvolvidas

atividades relacionadas com a temática da Educação Ambiental ou outros temas de

relevância no ensino de Ciências, que oportunizam a construção de uma sociedade

sustentável, além de contribuir para a formação integral de nossos alunos.

É possível visualizar todas as atividades desenvolvidas em anos anteriores e

neste ano por meio do endereço de nosso blog: [email protected].

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