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ESTADO DO PARANÁ Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Paranaguá Col.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos Dumont Telefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684 CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARANAGUÁ FEVEREIRO 2014

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - EFEM - Notícias · Ofertamos as modalidades de Ensino Fundamental Regular de 6º ao 9ºano (manhã/tarde) autorização: Res. 7/2010 – CNE/CEB,

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PARANAGUÁ

FEVEREIRO

2014

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PARANAGUÁ

FEVEREIRO

2014

O Projeto Político Pedagógico da Colégio Estadual Profª Regina Mary Barroso de Mello foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáSUMÁRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino............................................... 42. Etapas e modalidades de ensino ofertadas por esta

instituição.....5

3. Diagnóstico.…...................................................................................... 63.1 COMUNIDADE EM QUE A ESCOLA ESTÁ INSERIDA

…....................7

3.2 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA …................................................

8

3.3 QUANTITATIVO.....................................................................................

8

3.4DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.................................................................................... 9

3.5CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ….......................................................... 10

3.6 PROJETOS/ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CONTRATURNO...

12

3.7 RESULTADOS EDUCACIONAIS REFERENTES AO ANO DE 2012....

12

3.8 DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS …..........................................

14

3.9 RELAÇÃO ENTRE IDADE/SÉRIE ANALISANDO OS RESULTADOS..

15

3.10 PROBLEMAS QUE DEVEM SER ATACADOS PRIORITARIAMENTE DE GOVERNABILIDADE DA ESCOLA................................................. 15

4. Marco conceitual …............................................................................. 164.1 COMPREENSÃO/CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ….......................... 184.2 COMPREENSÃO DE HOMEM …......................................................... 184.3 COMPREENSÃO DE ESCOLA

….........................................................18

4.4 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO …................................................... 194.5 COMPREENSÃO DE CULTURA

….......................................................19

4.6 COMPREENSÃO DE TRABALHO ….................................................... 214.7 COMPREENSÃO DE TECNOLOGIA

…................................................21

4.8 COMPREENSÃO DE CIDADANIA …....................................................

21

4.9 COMPREENSÃO DE CONHECIMENTO …..........................................

22

4.10 COMPREENSÃO DE CURRÍCULO ….................................................. 224.11 COMPREENSÃO DE MÉTODO............................................................ 234.12 COMPREENSÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM …........................ 234.13 COMPREENSÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA …...................... 23

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná4.14 COMPREENSÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO …............. 24

4.15

ARTICULAÇÃO ENTRE O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS..................................................................................... 24

4.16ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO.................................................................................... 25

4.17COMPREENSÃO DE AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO.….............................................................................. 27

4.18 COMPREENSÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA…............................. 284.19 COMPREENSÃO DO PAPEL DA ESCOLA

…......................................29

4.20 COMPREENSÃO DA RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO …................ 294.21 COMPREENSÃO DO CONSELHO DE CLASSE …............................. 304.22 COMPREENSÃO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ….................... 314.23 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL …................................ 32

5. Marco Operacional…........................................................................... 335.1 FORMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E O SEU

REGISTRO........35

5.2 PROCEDIMENTO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA …................... 365.2.1 Procedimento de Intervenção Didática: Recuperação de Estudos....... 365.2.2 Procedimento de Intervenção Didática: Conselho de Classe …........... 365.2.3 Procedimento de Intervenção Didática: Processo de Classificação .… 375.2.4 Procedimento de Intervenção Didática: Reclassificação ….................. 37

5.2.5Procedimento de Intervenção Didática: Adaptação/Aproveitamento de Estudos.................................................................................................. 37

5.2.6Procedimento de intervenção didática: regime de progressão parcial.................................................................................................... 38

5.3 FORMAÇÃO CONTINUADA................................................................. 40

5.4COMO SE DARÁ A ARTICULAÇÃO DO ESTABELECIMENTO COM A COMUNIDADE................................................................................... 41

5.4.1 Conselho Escolar ….............................................................................. 415.4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários …................................... 41

5.5 ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ….................................. 415.6 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO …....................................................... 42

6. Regime de Funcionamento................................................................. 42

6.1MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA PARA 2013................................. 42

6.2 CALENDÁRIO ESCOLAR 2013 …....................................................... 456.3 ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR …....................... 466.4 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO/PEDAGOGO …............................... 47

7. Avaliação do Projeto Político Pedagógico …................................... 508. Referências …...................................................................................... 50

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná 1.IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Paranaguá código: 1840

NRE: Paranaguá – Paraná código: 21

Instituição: C. E. Profª Regina Mary Barroso de Mello código:601

E-mail da instituição: pngreginademello @ seed.pr.gov.br

Endereço: Rua Sapucai s/n

Telefone ( 41) 3423-9705_fax: ( 41 ) 3423-7684 (com DDD)

Nome da Equipe diretiva: Celia do Rocio dos Santos Garrido

E-mail da Equipe diretiva: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização: Res. 7/2010

Resolução: Res. 44/08

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº

Distância da instituição ao NRE: Aproximadamente 5 Km

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( X ) Educação Especial

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( ) Ensino Médio Regular

( ) Ensino Médio Blocos

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I

( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE Il

( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio

( ) Educação Profissional

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná3. DIAGNÓSTICO

O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello – Ensino

Fundamental, jurisdicionada pelo Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, tendo

como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, foi criada pela Resolução

nº 04/82, de 11 de março de 1982.

Pela Resolução, foi autorizada a funcionar pelo prazo de 5 anos e a ministrar o

ensino às quatro primeiras séries do 1º Grau.

A inauguração da Escola foi no dia 16 de abril de 1982 e contou com a presença de

autoridades, professores, alunos e pais.

No dia primeiro de setembro, iniciaram-se as atividades de Ensino Pré-Primário

para alunos de 5 e 6 anos, formando duas turmas. A escola contava com 6 salas de aula

e teve como primeira Diretora a Professora Regina Helena Batista Ferreira e como

Secretária Geral a Professora Maria Lídia Mereniuk Miranda.

Este Colégio está localizado num bairro de classe média baixa, com nível de

escolaridade da comunidade dividido da seguinte forma: 40% Ensino Fundamental Fase I,

33,5% Ensino Fundamental Fase II , 22% Ensino Médio e 4,5% Educação Superior.

Percebe-se na comunidade, um alto índice de desemprego, muitas famílias

desestruturadas e difusão de drogas, o que tem dificultado muito o processo educativo,

pois percebe-se que os educandos estão cada vez mais desorientados, desestimulados e

sem limites. Diante do perfil de nossa comunidade, o colégio tem enfrentado dificuldades

na participação dos responsáveis no desenvolvimento escolar e no dia a dia dos alunos,

bem como no atendimento as solicitações do colégio. Diante dessa realidade a escola

precisou adaptar-se para atender suas necessidades, sendo assim o trabalho de

conscientização da Equipe Pedagógica com alunos e a família, o resgate do

conhecimento dos professores com os alunos, a intervenção da Sala de apoio e da Sala

de Recursos Multifuncional tipo I, bem como os projetos desenvolvidos na instituição

colaboraram para que os resultados obtidos fossem satisfatórios apesar de todas as

adversidades que a instituição enfrentou.

Ofertamos as modalidades de Ensino Fundamental Regular de 6º ao 9º ano

(manhã/tarde) autorização: Res. 7/2010 – CNE/CEB, Ensino Médio 1ºano no período

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranávespertino em fase de implementação e EJA – Fundamental Fase II e Médio (noturno),

individual e coletivo autorização: Res. 44/08.

3.1. Comunidade em que a escola está inserida:

O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello – Ensino

Fundamental, jurisdicionada pelo Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, tendo

como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, foi criada pela Resolução

nº 04/82, de 11 de março de 1982.

Pela Resolução, foi autorizada a funcionar pelo prazo de 5 anos e a ministrar o ensino às

quatro primeiras séries do 1º Grau.

A inauguração da Escola foi no dia 16 de abril de 1982 e contou com a presença de

autoridades, professores, alunos e pais.

No dia primeiro de setembro, iniciaram-se as atividades de Ensino Pré-Primário para

alunos de 5 e 6 anos, formando duas turmas. A escola contava com 6 salas de aula e

teve como primeira Diretora a Professora Regina Helena Batista Ferreira e como

Secretária Geral a Professora Maria Lídia Mereniuk Miranda.

Este Colégio está localizado num bairro de classe média baixa, com nível de

escolaridade da comunidade dividido da seguinte forma: 40% Ensino Fundamental Fase I,

33,5% Ensino Fundamental Fase II, 22% Ensino Médio e 4,5% Educação Superior.

Percebe-se na comunidade, um alto índice de desemprego, muitas famílias

desestruturadas e difusão de drogas, o que tem dificultado muito o processo educativo,

pois percebe-se que os educandos estão cada vez mais desorientados, desestimulados e

sem limites. Diante do perfil de nossa comunidade, o colégio tem enfrentado dificuldades

na participação dos responsáveis no desenvolvimento escolar e no dia a dia dos alunos,

bem como no atendimento as solicitações do colégio. Diante dessa realidade a escola

precisou adaptar-se para atender suas necessidades, sendo assim o trabalho de

conscientização da Equipe Pedagógica com alunos e a família, o resgate do

conhecimento dos professores com os alunos, a intervenção da Sala de apoio e da Sala

de Recursos Multifuncional tipo I, bem como os projetos desenvolvidos na instituição

colaboraram para que os resultados obtidos fossem satisfatórios apesar de todas as

adversidades que a instituição enfrentou.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáOfertamos as modalidades de Ensino Fundamental Regular de 6º ao 9ºano

(manhã/tarde) autorização: Res. 7/2010 – CNE/CEB, Ensino Médio 1ºano no período

vespertino em fase de implementação e EJA – Fundamental Fase II e Médio (noturno),

individual e coletivo autorização: Res. 44/08.

3.2. Localização física da escola:

Este Colégio está localizado no Jardim Santos Dumont na rua Sapucaí Snº,

próximo ao 9º Batalhão da Polícia Militar, construído num terreno com área de 2.592m² e

área construída de 813m², dispõe de 10 salas de aula, 01 laboratório de informática, 1

biblioteca espaço este compartilhado com a sala de recurso, 1 sala para equipe

pedagógica, 1 sala para equipe diretiva, 1 sala para os professores, 1 cozinha, 2

almoxarifado para arquivo morto e materiais para utilizar na educação física.

3.3. Quantitativo:

ANO DE REFERÊNCIA – 2013

Cargo/Função Quant

Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior

Com LicenciaturaSem

Licenciatura

Completo Incompleto Completo IncompletoPSS QPM

Completa Incompleta

Diretor 01 x X

Diretor-auxiliar 01 x X

Secretário 01 xEquipe

Pedagógica06 x x X

Agentes Educacionais I

12 x x x x

Agentes Educacionais II

08 x x x x

Professores

E.F. 6º à 9º 32 x x x x

Ens. Médio x x x x

Ed. Profissional

Ed. Jovens e Adultos

15 x x x

Educação Especial

2 x X

Outros

Total 78

3.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de turmas número de alunos, turnos de funcionamento.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E. LDB –

9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos de funcionamento referente ao ano de 2013

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

6º ano 03 88

7º ano 05 147

8º ano 05 161

9º ano 05 127

TOTAL 10 288 08 235

E.M.

1º ano

2º ano

3º ano

TOTAL

ED.Profissional

EJA 07 318

Educação Especial

A 22 B 13

TOTAL GERAL turmas 27 alunos 976 ANEE

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

O horário de funcionamento da Instituição é período matutino das 7:30 às 11:50

com aulas de 50 minutos cada uma, o período vespertino das 13:25 às 17:45 com aulas

de 50 minutos e o período noturno funcionando ensino fundamental e médio na

modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), o período noturno 04 aulas de 45

minutos e com inicio as 19:00 horas e termino as 22:30 horas.

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no ano de 2014

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná

DependênciaQuantidad

e

Condições de utilizaçãoO que está inadequado?

Adequada Inadequada

Diretoria 01 x

Secretaria 01 X

Sala de Professores 01 X

Sala da Equipe Pedagógica 01 X

Sala de Recursos 01 x

Sala de Apoio 01 x

Biblioteca 01 x

Laboratório de Informática 01 X

Laboratório de

Ciências/Física/ Química

-

Auditório -

Sala de Aula10 x Falta de ventilação, instalações elétricas

precárias e outras reformas

Depósito de material de

limpeza

01 x Espaço físico

Despensa 01 x Chove muito em seu interior

Refeitório x Espaço físico não comporta a demanda.

Recreio coberto x Espaço físico não comporta a demanda.

Quadra de esportes coberta01 X

Cozinha

01 x Falta ventilação e outros reparos devido

chuvas.

Área de serviço01 x Espaço físico

Sanitário dos Professores02 x Não atende a demanda dos funcionários

Sanitário dos agentes

educacionais

Sanitário dos alunos02 X

3.5. Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais: Programas e Serviços ofertados

A Sala de Recursos é um instrumento importante, pois trabalhando com

cronograma e planejamento, propicia o atendimento individualizado e em período de

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácontra turno, ao aluno que, diagnosticado, apresenta-se com impedimentos de natureza

física, sensorial ou intelectual, contribuindo assim para diminuição de defasagens

curriculares.

Para dar atendimento aos educandos que necessitam frequentá-la, existe a

necessidade de aumentar o número de salas de aula neste Colégio, pois para este

atendimento, os professores têm compartilhado o espaço da Biblioteca da escola.

Para colocar em prática o direito à acessibilidade, requerido pelo processo da

inclusão escolar, foi construída uma rampa para facilitar o acesso ao estabelecimento de

ensino.

Os alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 6º ano ao 9º ano,

egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem

com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e

que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de

aprendizagem na Classe Comum, devem ser encaminhados à Sala de recursos, para

receber atendimento pedagógico especializado.

A Sala de Recursos possui funcionamento de acordo com Instrução Normativa

própria, as quais devem ser rigorosamente seguidas. Nesta são emanadas questões

referentes ao número de alunos por sala, implementações pedagógicas, adaptação

curricular e organização do horário do professor regente, bem como o sistema de

avaliação específico.

O Colégio também conta com o atendimento na Sala de Apoio, amparado pela

Resolução nº 371/2008 oferecendo atendimento no contraturno, assim como a Sala de

Recurso, que visa atender as necessidades em apoio à aprendizagem da Língua

Portuguesa, e apoio à aprendizagem da Matemática. Este atendimento oportuniza aos

alunos, que se encontram matriculado nos 6º anos, a oportunidade de aprendizagem dos

conteúdos não assimilados, por estes, nos anos letivos anteriores.

O funcionamento dessa Sala de Apoio está sendo realizado em um espaço cedido

pela Comunidade Católica Sagrado Coração de Jesus, devido à escola não possuir

estrutura física para desenvolvê-la.

3.6. Projetos/atividades desenvolvidas no contra turno.

- Projeto Cultural: “Cidadania e Aquecimento Global”

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná- Projeto: “Resgatando Nossas Origens Parnanguaras”

- Projeto: Teatro na Sala de Aula

- Projeto: A cultura corporal e o lúdico instrumentalizando as inter-relações

- Sala de Apoio: O funcionamento dessa Sala de Apoio está sendo realizado em um

espaço cedido pela Comunidade Católica Sagrado Coração de Jesus, devido a escola

não possuir estrutura física para desenvolvê-la.

3.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2012: aprovação e evasão, analisando os resultados,

Relação entre idade/Série analisando os resultados.

AnoMatrícula Final (A)

Até 12 anos

Até 13 anos

Até 14 anos

Até 15 anos

Até 16 anos

+ de 16 anos

Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

6º 168

155 09 04

13 7,73%

7º 186 136

30 16 04

20 10,75%

8º 159

73 51 25 08 01 01

35 22,01%

9º 132 00

71 44 11 03 03 17

12.8%

TOTAL 645224

161 89 23 04 04

85 13.17%

Ano

E.F

Matrícula

inicial

Admitidos após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de Aprovação

(%)

Taxa de Reprovação

(%)

Taxa de Abandono

(%)

6º ano

196 01 04 25 197 112 55 65.11% 31.97% 2.32%

7º ano

194 04 01 12 198 142 44 76.34% 23.65% 0.5%

8º ano

177 04 01 14 181 126 35 75.44% 20.95% 0.5%

14

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná9º ano

151 01 03 17 152 107 29 79.25% 21.48% 2.22%

RESULTADOS EDUCACIONAIS REFERENTES AO ANO 2012

Ano

E.F

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono

(%)

6º ano 196 01 04 25 197 112 55 65,11 31,97 2,32

7º ano 194 04 01 12 198 142 44 76,34 23,65 0,5

8º ano 177 04 01 14 181 126 35 75,44 20,95 0,5

9º ano 151 01 03 17 152 107 29 79,25 21,48 2,22

Ano/ E.MMatrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono

(%)

1º ano

2º ano

3º ano

Ed.

Profissional

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono

(%)

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

TOTAL

TOTAL

GERAL

Matricula

final 588

Afastado

s=77

Fonte: Relatório Final.

Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no Ensino Médio ou da Ed. Profissional no ano de 2012

ANO TURMAS TURNO DISCIPLINASTAXA DE

REPROVAÇÃO

15

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná2011 6º Ano Tarde Matemática 9,33%

2011 7º Ano Tarde Língua Portuguesa

19,33%

2011 8º Ano Manhã Matemática 11,33%

2011 9º Ano Manhã Língua Portuguesa

16,66%

Obs: a taxa de reprovação por disciplina, série, turma e turno é calculada pela fórmula: N° de alunos da turma reprovados na disciplina / N° total de alunos da turma X 100.

O que pode se perceber quanto à reprovação foi o alto índice de indisciplina, este

gerado muitas vezes por professores despreparados sem domínio de turma.

Ressaltando também a questão dos limites e valores, um processo este que

deveria ser inserido pela família na educação dos filhos.

Quanto à distorção, percebeu-se um alto índice de desmotivação gerado por

problemas familiares, gravidez precoce, drogadição, tal situação que resulta no abandono

e evasão escolar.

Na modalidade EJA percebeu-se uma grande procura por matrícula no início do

ano letivo, porém no decorrer, os alunos acabam desistindo de estudar por conta do

horário de trabalho,cansaço físico, da família, gravidez e drogadição. Dessa forma o

número de concluintes torna-se reduzida diante da matrícula inicial.

Na tentativa de minimizar o abandono na EJA a equipe pedagógica manteve

contato com os alunos via telefone para maiores esclarecimentos referente à ausência, no

dia a dia procura-se motivá-los e incentivá-los na busca de conhecimentos para tornarem-

se cidadãos emancipados, o corpo docente por sua vez proporciona aulas dinâmicas com

o objetivo de valorizar o tempo que o aluno disponibilizou para estar em sala de aula

buscando o saber.

3.8. Dados das avaliações externas.

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2007 2009 2011 2013 2015

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAnos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

E.F 4,2 4,3 4,6 5,0 5,4

E. M

3.9. Relação entre idade/Série analisando os resultados.

AnoMatrícula Final (A)

Até 12 anos

Até 13 anos

Até 14 anos

Até 15 anos

Até 16 anos

+ de 16 anos

Total de alunos com idade superior à série respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

6º 168 155

09 0413

7,73%

7º 186136

30 16 0420

10,75%

8º 15973

51 25 08 01 0135

22,01%

9º 13200

71 44 11 03 0317

12,08%

TOTAL 645224

164 89 23 04 0485

13,17%

Série Matrícula Final (A)

Até 16 anos

Até 17 anos

Até 18 anos

Até 19 anos

Até 20 anos

+ de 20 anos

Total de alunoscom idade superior

à série respectiva (B)

Taxa deDistorção(B/A) x 100

TOTAL

Podemos constatar que o fator que mais favorece a distorção é muitas vezes o

desinteresse, a desmotivação do aluno, a necessidade de trabalhar de maneira informal

para auxiliar a família, a gravidez precoce, a drogadição, e muitas vezes esse aluno ao

retornar para uma sala de aula regular se depara com colegas de faixa etária abaixo da

sua, ocasionando constrangimento e também indisciplina achando-se no direito de ter

autoridade sobre os demais, contribuindo assim para sua evasão.

3.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola

- Desempenho dos alunos

- Indisciplina dos alunos

- Distorção idade/série

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná- Espaço físico

4. MARCO CONCEITUAL

Para Saviani, “O trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação

adequada a finalidades. É, pois uma ação intencional.”(Saviani, 1992). O homem é capaz

de assimilar conhecimento e reproduzi-lo, e também produzir conhecimento e é capaz de

transformar a sociedade em que vive. A educação escolar deve constituir-

se em uma ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para crianças,

adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, distinguindo

processos educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, no

lazer e nos demais espaços de construção do conhecimento e valores para o convívio

social, devendo estar ligada ao trabalho e a vida social, preparando o indivíduo a exercer

a cidadania e estar apto ao mundo do trabalho, com conteúdo e um currículo que venham

de encontro a este. Assim sendo, deve ser evitada a abordagem simplista de encarar a

educação escolar como o fator preponderante para as transformações sociais, mesmo

reconhecendo sua importância na construção da democracia e da cidadania, devendo

trabalhar as diferenças, onde o professor será mediador do conhecimento, o facilitador do

processo ensino-aprendizagem.

Pois a cidadania é a condição de existência do ser humano. É a expressão concreta

desse exercício. O homem só é plenamente homem se for cidadão. A cidadania não é

pronta e acabada, mas uma condição a ser construída. Para isso será necessário,

constantemente, buscarmos entender e nos aperfeiçoar em cidadania, para melhor

trabalhar com o educando que é o centro do processo educativo, buscando responder

suas aspirações, de sua família, da comunidade, enfim de todos os elementos envolvidos

nesse processo. A educação voltada para a transformação social deve ser um processo

pedagógico que se vincule organicamente com os processos sociais que visem a

transformação da sociedade atual. Ao se pensar hoje em formação do cidadão pleno,

deve-se levar em conta que ela está relacionada com a integração e articulação de toda

escola. Isso é possível através de um Projeto Político Pedagógico de qualidade, onde se

perceba a escola como um todo, e esta como uma organização de competência e

dinamismo, não só nas relações com os alunos, mas nas relações com todas as pessoas

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáda escola e fora dela, pois configura um meio privilegiado de desenvolvimento, tanto

social quanto profissional, não só dos alunos, mas de todos os membros da comunidade

escolar.

E por fim, entendemos que para que a transformação social ocorra de fato nas escolas

é indispensável a prática da gestão democrática. A participação ativa de todas as

instâncias colegiadas é de fundamental importância para a tomada de decisões,

buscando em conjunto o que melhor atende às necessidades da comunidade escolar. O

Colégio Estadual Regina Mary Barroso de Mello – Ensino Fundamental e EJA é baseado

nos princípios que fundamentam a Educação Básica, fundamentada nas concepções da

pedagogia progressista e baseado no método que ampara as Diretrizes Curriculares

Estaduais da Prática Social.

Nessa linha podemos ver o papel do Colégio que é comprometida com a vida em

sociedade, com o conhecimento adquirido, com a experiência do aluno e do professor

como conteúdo de trabalho, com um currículo abrangente, que tem como marca a

atuação não formal, questiona concretamente a realidade da relação do homem com a

natureza e com outros homens, com a finalidade de promover o desenvolvimento do

aluno em todas as suas dimensões, em todos os aspectos que integram a pessoa

humana, visando seu crescimento intelectual e emocional em prol do social.

Com isso a ação pedagógica implica numa relação especial em que o conhecimento

teórico e prático é construído e elaborado tendo referência o Currículo do Ensino Básico

deste Estado, nas Diretrizes Curriculares das disciplinas, objetivando oferecer à

comunidade uma escola de qualidade embasada no Projeto Politico Pedagógico que visa

sanar os problemas encontrados na questão da distorção idade/série, indisciplina e

dificuldade de aprendizagem.

Ao colégio cabe ensinar e garantir a aprendizagem de habilidade e conteúdos que são

necessários para tornar o individuo em um ser emancipado preparando-o para a vida em

sociedade e nessa perspectiva as crianças não podem ser tratadas apenas como

cidadãos em formação, devem estar estimuladas a exercitar sua condição de cidadania,

trazendo para dentro de seus espaços o mundo real do qual a criança e professores

fazem parte , principalmente devem compreender e assumir o tempo presente, com seus

problemas e necessidades, pois isso, é uma forma de gerar alternativas humanizadoras

para o mundo. Para assegurar ao educando desta escola um ensino de qualidade, é

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápreciso utilizar de recursos e técnicas diferenciadas, motivacional a permanecer na escola

e se dedicar aos estudos. Assim, cabe-nos vincular educação ao mundo de trabalho e à

prática social.

4.1. Compreensão/concepção de sociedade

Para coompreender a sociedade deve-se ter claro que esta é composta de pessoas

com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas e que muitos deste grupo de

pessoas podem até mesmo galgar o mesmo objtivo. Uma delimitação física (como um

território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles

podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.

É claro que quando se refere a sociedade se refere a pessoas que possuem

mesmos interesses, sonhos ou preocupações em comum e que muitas vezes se tornam

parceiros em busca desses interesse.

“Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores políticos e

culturais comuns, em certas ocasiões também são chamadas de sociedades (por

exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo

age como meio de comparar duas ou mais sociedades cujos membros representativos

representam visões de mundo alternativas, competidoras e conflitantes”. (Wikipédia,)

4.2.Compreensão de homem

Compreender filosoficamente o homem como pessoa significa, pois, tematizar essa

identidade mediatizada do sujeito consigo mesmo, e mostrá-la como termo e princípio de

inteligibilidade do movimento de auto expressão, que é movimento de auto constituição

pelo qual o homem assume a tarefa fundamental que o define como homem, sendo

expressão de si mesmo.

4.3. Compreensão de escola

Nossas escolas não há duvida que exista hoje, um grande consenso à baixa

qualidade, que não é favorável ao ambiente de trabalho. Nesta tarefa a gestão envolvida

deve repensar e buscar soluções que de alguma forma ajude a melhorar o crescimento de

ensino - aprendizagem.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAs propostas vinculadas do governo devem ser estabelecidas e colocadas em

pratica, assim é incluída alternativas na melhoria em certas variáveis do meio escolar,

cada conceito deve trabalhar em conjunto no sistema, para que no futuro o ambiente

escolar haja uma percepção entre escola e qualidade.

O Conceito principal é relacionar o conhecimento de seu meio social e relacionar

em seu cotidiano para melhor compreensão nas escolas, que possam privilegiar o

aprender e ensinar de forma positiva no resultado da educação.

4.4. Compreensão de educação

Diante de tantos problemas encontrados na educação procura-se entender quais as

metas traçadas para compreender a educação em toda sua esfera, para tanto se observa

que o estudo dessa nova pedagogia ainda esta muito além do esperado. Segundo Wiske,

que todos os alunos devem construir sua própria compreensão, em vez de repetir a de

outros; que é flexível e atraente a todos; que é sensível aos interesses e às experiências

dos alunos, às localidades; e, principalmente, que oferece orientação para escolher o que

ensinar e planejar um currículo que irá satisfazer padrões gerais de qualidade; que

considera os professores como os principais tomadores de decisão, capazes de mudar o

foco e o ritmo do currículo cotidianamente, com a intenção de manter o engajamento tão

necessário para a compreensão”. (WISKE, Martha Stone et al. Ensino para a

compreensão – a pesquisa na prática. Porto Alegre: Artmed, 2007.)

4.5. Compreensão de cultura

De modo geral, descrevemos cultura como sendo manifestações de dança, música

e teatro. Porém, cultura é toda e qualquer atividade humana desde as mais complexas até

as menos complexas.

Em virtude de uma educação carente temos dificuldade de compreender e aceitar

padrões culturais diferentes dos nossos, fazendo com que, muitas vezes, julguemos tais

culturas como inferiores.

A educação é um dos meios que nos permitira compreender, aceitar e valorizar as

culturas que são diferentes da nossa. Contudo esse é um processo gradativo, mas que

nos permitirá formar uma sociedade mais equilibrada e justa.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáO conceito de cultura que a maioria de nós desenvolve se limita a descrevê-la

como apenas manifestações culturais de determinados povos, exemplificando: a dança, a

musica, uma peça teatral, no entanto o significado da palavra cultura é mais amplo e

abrange toda manifestação advinda do homem, seja na elaboração de uma sociedade

complexa ou na criação de um verso, de uma prosa enfim de qualquer criação da

humanidade.

A nossa incapacidade de compreender a cultura alheia, nos tornar muitas vezes

ignorantes a ponto de classificarmos de forma inferior ou mesmo marginalizá-la, de

maneira a apoiar iniciativas que visitem ocultá-las ou mesmo exterminá-las.

Infelizmente devido a nossa carência de educação não aprendemos a valorização

ou mesmo respeitar aquilo que se apresenta de forma distinta ao nosso padrão cultural.

O nosso complexo de superioridade e nossa postura possessiva nós leva a

acreditar que nossa conjectura sobre determinados temas são uma verdade. E esse

equívoco torna as relações sociais complexas e cada vez mais frágeis. Enquanto não

aprendermos a respeita, aceitar as críticas que nos direciona e analisar de maneira

coerente nossas afirmações, nós teremos dificuldades tremendas de viver em sociedade.

O homem sem duvida é um ser complexo e sente a necessidade de criar. Seja

para satisfazer sua necessidade intelectual, seja para expressar sua angústia, ou mesmo

para se distinguirem dos demais, com normas, objetos, costumes e etc.. Entretanto

independente da razão que o leve realiza sua necessidade de criação, temos que estar

habilitados a lhe dar com as demais criações de outros homens.

Cultura é um tema ainda complexo e desconhecido por grande parte da sociedade,

ainda que seja discutido por muitos. Percebe-se que ainda há muito no que se trabalhar

para que possamos amadurecer no contexto cultural e como resultante desse processo

nós tornarmos mais humanos.

Como tudo na vida, trata-se de um processo gradativo e exigi muita dedicação de

nossa parte. Espero que possamos nós tornamos cada vez mais compreensivos e

respeitosos, caso contrario presenciaremos a violência torna-se cada vez mais banal e

contribuirmos para esse fato de maneira direta ou indiretamente.

4.6. Compreensão de trabalho

A forma com os gestores direcionam seus trabalhos não é encontrada com receitas

prontas, sempre será necessário efetuar mudanças.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA compreensão de trabalho referente a gestores que obtiveram sucesso é uma

tarefa que exige conhecimento em diversas áreas de conhecimento, bem como entender

a localização e o público alvo que ira ser trabalhado.

4.7. Compreensão de tecnologia

A sociedade do século XXI está permeada pela tecnologia computacional e virtual.

Desde a Revolução Industrial, várias relações sociais mudaram devido ao advento das

tecnologias industriais, que mudaram principalmente as relações de trabalho.

Claro que isso se refletiu na escola, como parte da sociedade. Novas tecnologias e

metodologias de ensino foram sendo aplicadas até hoje. Porém as tecnologias são

apenas recursos para as metodologias educacionais, sem um bom planejamento, não

servem de nada. Ainda o ser humano na relação de aprendizagem é o objeto principal.

A escola precisa se atualizar na mesma velocidade da sociedade moderna, se não

corre o risco de cair defasagem de conteúdos e de alunos.

4.8. Compreensão de cidadania

Ser cidadão é respeitar o seu semelhante, é respeitar as leis, é respeitar o meio

ambiente. Ser cidadão é participar das decisões da sociedade e contribuir para a melhoria

dela. Assim sendo, o exercício da cidadania consiste em pequenos atos praticados em

nosso dia a dia.

A atuação de um bom cidadão começa com um bom dia, um muito obrigado, e pode

terminar com uma revolução coletiva, buscando o desenvolvimento da nação e do mundo.

Cidadania compreende os direitos e os deveres de um cidadão.

Os direitos da sociedade correspondem as necessidades essenciais da pessoa,

como a vida, igualdade, liberdade, alimentação, saúde e educação. São também

considerados universais por serem válidos para todas as pessoas, independentemente de

nacionalidade, etnia, gênero, classe social, religião, escolaridade,orientação

sexual,idade,etc.

Não há como pensar em direitos sem pensar nas responsabilidades individuais e

coletivas que o uso ou cumprimento do direito requer. Os direitos implicam deveres a

cumprir e a observância deles é condição imprescindível para a convivência social.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná

4.9. Compreensão de conhecimento

O conhecimento vai além da informação, no sentido de que esta é interpretada,

processada de acordo com um ponto de vista específico.Nesta situação o receptor

começa a atribuir algum significado à informação. De alguma forma implica alguma

preparação para ações pertininentes à informação recebida. Mas aqui o indivíduo

continua passivo, o conhecimento não determina nenhuma ação, apenas a facilita.

Sabemos que um indivíduo tem conhecimento quendo ele consegue responder

perguntas sobre o assunto.

Se as respostas de uma pessoa revelam o seu conhecimento. São as perguntas

que indicam sua compreensão. Avaliar a compreensão de alguém, é analisar a percepção

e profundidade de suas perguntas.

Aqui, naõ há ainda ação no seu sentido mais amplo. A pessoa é ainda passiva,

embora tenha se aproximado ainda mais da ação e eventualmente possa tomar algumas

decisões e em alguns casos agir.

4.10. Compreensão de currículo

Compreensão de currículo é entendida pelos profissionais da educação como

sendo uma maneira prática de desenvolver um conteúdo, organizando diversas formas de

atividades e ideias a serem trabalhadas de acordo com as diferentes realidades

encontradas num grupo de alunos, articulando sua vivencias e saberes, com os

conhecimentos historicamente acumulados, atingindo os conteúdos necessários de

aprendizagem levando em consideração sua idade e desenvolvimento.

São as práticas utilizadas pelo professor em seu dia-a-dia para desenvolver

atividades que buscam o crescimento e a valorização do conhecimento do aluno,

considerando a bagagem histórica e sociocultural que o mesmo carrega consigo em seu

dia a dia, aproveitando este conhecimento, levando em consideração a realidade dos

nossos alunos e envolver também a tecnologia nesse processo como: fotografias, vídeos,

dvds, informática e todas as tecnologias ofertadas no âmbito escolar, ir a campo com a

turma para vivenciar nossas experiências e registrar os fatos. Portanto é a forma mais

clara e concreta de organizar e assegurar o ensino aprendizagem, formais e não formais,

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácontribuindo para a construção de identidades socioculturais das crianças, levando em

consideração os direitos e deveres dos educandos.

4.11. Compreensão de método

Compreender método trata-se de uma ordem a ser seguida para atingir um dado

objetivo e proporcionar uma aprendizagem a qual pode ser diferenciada apresentando

varias situações a serem enfrentadas, tratando assim de uma ação planejada, o método

não significa que são os saberes proporcionados na aprendizagem, no entanto método

mostra como ocorre sua transmissão.

A escola visando caminhar para um processo racional para atingir o resultado

esperado para que seus objetivos se concretizem, deve buscar uma mudança em sua

metodologia motivando o aluno a aprender através dela, considerando a um ambiente o

relevante necessário ao desenvolvimento de cidadãos críticos e que se preocupem com o

bem comum social, sendo assim o método utilizado pelo professor pode levar o aluno a

observar a realidade vivida, possibilitando assim que o aluno se relacione a sua realidade

com a temática exposta no ambiente escolar.

4.12. Compreensão de ensino e aprendizagem

Para Vigotsky, a aprendizagem é a interação do aprendiz com o ambiente através

da sua experiência, compartilhada em um momento histórico e com determinantes

culturais particulares. Essa aprendizagem como resultado dessa interação e de

experiência não se transmite de uma pessoa a outra de forma mecânica, mais sim

mediante operações mentais que se realiza na interação do sujeito com o mundo material

e social. O fundamental do enfoque de Vigotsky consiste em considerar o individuo como

resultado do processo histórico e social onde a linguagem desempenha um papel

essencial. Para Vigotsky, o conhecimento é um processo de interação entre sujeito e o

meio, mas o meio entendido social e cultural.

4.13. Compreensão de infância e adolescência

Com o passar dos anos o papel da mulher acabou sendo de dupla jornada,

fazendo com que seus filhos fossem criados e educados por avós, babás irmãos mais

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranávelhos e até mesmo sozinhos, implicando assim no desinteresse que hoje é visto dentro

do ambiente escolar, em casa e nas ruas, causando assim um vazio durante ente trajeto

de criança e adolescente que na maioria das vezes buscam acolhidas nas ruas, com

pessoas não comprometidas com a educação dessas crianças ou adolescentes.

“A compreensão acerca da existência de crianças e adolescentes que fazem das

ruas seu espaço de sobrevivência e perpassa pela reconstrução da trajetória vivenciada

por estas e por suas famílias no que se refere às formas de existência social a existência

de pessoas supranumerárias, “inúteis” para o mundo, desfiliadas, como é o caso de

muitas das crianças e adolescentes que estão nas ruas dos grandes centros urbanos, não

pode ser entendida de forma estática, simplesmente como uma ruptura abrupta nos eixos

que asseguram um lugar social reconhecido, quando se trata da desfiliação, torna-se

necessária a reconstrução de um percurso que acaba por determinar a dissociação, a

desqualificação e a invalidação social. (Ciência & Saúde Coletiva)

4.14. Compreensão de alfabetização e letramento

A partir do momento em que se observa que nossas crianças vêm apresentando

cada dia mais dificuldades de alfabetização, e que o conhecimento busca-se através do

letramento e da alfabetização, está ficando cada vez mais complicado pois estes

princípios básicos de entender o letramento como o principal processo de conhecimento

das letras, seja dos símbolos importantes usados em nossa linguagem, visto que sem

este reconhecimento não podemos nos relacionar com as comunicações do mundo atual,

e com isso a tão esperada qualidade na educação fica comprometida, pois vivemos em

um mundo de escrita.

4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos, é

importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações historicamente,

o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates

educacionais, em especial a partir da década de 1980, no Brasil.

Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de diversas

áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção de

naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominante, para o

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáreconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram determinadas

por fatores econômicos, culturais e sociais.

Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu pressões sobre o Estado,

este passa a incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança como sujeito de

direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança

e do Adolescente, nos anos 1990, a LDB n.o 9394/96, além de textos curriculares que

tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se no contexto político, as

diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou justificaram as políticas

educacionais, com limites e possibilidades; no contexto pedagógico, a discussão e

definição de uma concepção de infância é primordial na condução do trabalho.

Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e

desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a organização de

espaços e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho

organizado não apenas pelo professor, mas por todos os profissionais da instituição.

4.16. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, nº

9.394/1996, a educação brasileira atual é composta por dois níveis: educação básica e

educação superior, sendo aquela dividida em etapas e modalidades. Contudo, essa

divisão não se constitui em uma distribuição aleatória, mas no reconhecimento da

importância dos processos educativos formais, nas diferentes etapas da vida dos

indivíduos e de suas contribuições para o exercício da cidadania. Nesse contexto, a

educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio constituem-se etapas da

Educação Básica. A educação infantil compõe a primeira etapa e é destinada às crianças

de 0 a 5 anos em creches e pré-escola; o ensino fundamental, com duração de 9 anos,

atende a estudante de 6 a 14 anos e tem caráter obrigatório, público e gratuito. Já o

ensino médio constitui-se a última etapa e deve atender aos/às jovens dos 15 aos 17

anos.

A inclusão da educação infantil, como a primeira etapa da Educação Básica,

representa a ruptura com a concepção assistencialista, voltada às crianças das classes

populares, constituindo-se em um direito à infância, em consonância com o exposto no

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que preconiza, em seu Art. 3º: A criança e os

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáadolescentes gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem

prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por

outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o

desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e

dignidade.

Assim, pode-se afirmar que se vive um processo de amplitude dos direitos das

crianças no país e a LDB reafirma esse processo de conquistas ao garantir em seu artigo

29º que “A educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o

desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

Garantindo também no inciso IV do artigo 4º a gratuidade dessa etapa de ensino ao

determinar: atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de 0 a 5 anos de

idade.

É importante destacar que a mesma Lei define uma divisão da Educação Infantil

em duas etapas, conforme a faixa etária, devendo a creche responsabilizar-se pela

formação de crianças de 0 a 3 anos e a pré-escola de crianças de 4 e 5 anos,

promovendo o acompanhamento e o registro do desenvolvimento sem que ocorram

mecanismos de promoção para a continuidade dos estudos, buscando o processo

educativo complementar à atuação familiar.

O ensino fundamental representa a etapa da Educação Básica voltada à formação

de crianças e adolescentes. Com a Lei nº 11.274/2006, essa etapa de ensino tornou-se

obrigatória e gratuita para as crianças a partir dos 6 anos de idade. Quanto aos avanços

legais garantidos ao ensino fundamental, a partir da Constituição Federal de 1988,

estabeleceu-se sua oferta pública como um direito público subjetivo, ou seja, qualquer

pessoa, poderá ser titular desse direito, tendo assegurada, em caso de descumprimento,

a sua efetivação imediata.

De acordo com a Constituição Federal e com a Emenda Constitucional nº 14/96, o

ensino fundamental é de responsabilidade dos estados, dos municípios e do Distrito

Federal, tornado assim prioritário o atendimento dessa etapa de ensino como determina

a– LDB, em seu artigo 5º: O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo,

podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização

sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público,

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáacionar o Poder Público para exigi-lo. Essa etapa, nesse contexto, tem como objetivo a

formação básica do cidadão, conforme preconiza o Art. 32 e respectivos incisos da LDB

nº 9394/96:

O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na

escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem duração mínima de três anos

e por finalidades o aprimoramento do/a estudante como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico,

bem como a preparação básica para o trabalho e a cidadania, entre outras. Percebe-se

assim, que o Ensino Médio tem como objetivo proporcionar aos estudantes, uma

formação geral, que lhes possibilitem a continuidade dos estudos e o ingresso no

mercado de trabalho.

4.17. Compreensão de avaliação e recuperação

A L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases) estabelece que a avaliação deve ser contínua

e priorizar a qualidade e processo de aprendizagem, o desempenho do aluno ao longo do

ano e não apenas numa prova ou um único trabalho. A avaliação procura trazer à tona o

valor dos aspectos globais do processo ensino-aprendizagem. Da forma de

intervenção do professor, do projeto curricular do colégio, da organização do trabalho

escolar e da importância da formação das identidades e dos valores pessoais.

O ato de avaliar não significa uma nota ou conceito aos alunos, reprovar ou

aprovar, classificar como apto ou não, mas antes implica um processo de

acompanhamento durante todo o processo de aprendizagem.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA avaliação não tem um fim em si mesmo. Não é um fim, mas um meio, um meio

de auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, para averiguar ou detectar os avanços

ou acertos e as falhas, tanto do desempenho de alunos quanto de professores, de modo a

corrigi-los ou reforçá-los.

O ato de avaliar permite verificar diretamente o nível de aprendizagem dos alunos,

e também indiretamente determinar a qualidade do processo de ensino. Ao avaliar o

progresso de seus alunos na aprendizagem, o professor pode obter informações valiosas

sobre seu próprio trabalho. Nesse sentido, a avaliação tem uma função de

retroalimentação ou feedback, porque fornece ao professor dados para que ele possa

repensar e replanejar sua situação didática, visando aperfeiçoá-la, para que seus alunos

obtenham mais êxito na aprendizagem.

A avaliação deve ser processual, com base em critérios claros e que vise,

sobretudo, melhorar o desempenho do estudante, e não somente examinar o quanto sabe

em função da produção de um resultado. Desse modo o real objetivo da avaliação é

conhecer o que os alunos assimilaram quanto sabem e o quão distante ou perto estão

dos objetivos educacionais que lhes foram propostos. Quanto à recuperação

paralela/concomitante, é preciso observar primeiramente o que a legislação em vigor

preconiza. Sendo assim a recuperação de estudos será contínua e no decorrer do

processo ensino aprendizagem e terá como objetivo proporcionar aos alunos que

demonstrem rendimento insuficiente, bem como para os alunos que alcançaram

rendimento satisfatório, a oportunidade de melhoria em seu aproveitamento.

4.18. Compreensão de Gestão Democrática

A Gestão Democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de

mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a

participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada

de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na

execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política

educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a

permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a

população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná4.19. Compreensão do papel da escola

O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e

necessidades da sociedade, mudanças essas que foram significativas para o país,

principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira.

Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que

desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim o

processo educativo que era único passou a ser dividido pela desigualdade econômica,

separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido esta

fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante

da escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade.

A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo Émile

Durkheim, que defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem

permear. Apesar deste autor não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias

ajudaram a compreender o significado social do trabalho do professor, onde a educação

escolar deixa de ser vista de forma individualista e sim através de uma perspectiva

coletiva. A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do

indivíduo e para ele próprio, da mesma forma como emerge para a evolução da

sociedade e da própria humanidade. A escola como instituição social possui objetivos e

metas, empregando e re-elaborando os conhecimentos socialmente produzidos.

Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências

contempladas nesse processo, considerando tudo como significativo, como os padrões

relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão

inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos. Assegurar o direito a

educação escolar em igualdade de condições de entrada e permanência pela oferta de

ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é um dos maiores

desafios da educação atual, mesmo que tais questões, já sejam amparadas pela Lei

9.394/90 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).

4.20. Compreensão da relação professor/aluno

A escola como estrutura básica da sociedade, prepara novos cidadãos para a

mesma. Mas essa relação entre crianças e jovens com o adulto mestre deve ser

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápermeada pela afetividade.

O educando mantem várias relações na sociedade de obediência: família, religião,

comunidade e escola. Muitas vezes essas relações são permeadas de autoridade

excessiva. A escola entra nisso para mudar essa relação através do aprendizado e da

afetividade.

O professor como adulto da relação deve compreender as dificuldades das fases

de desenvolvimento que todo ser humano passa, e compreender os alunos o máximo que

puder, claro que não aceitando o inaceitável, mas tentando o máximo de sensibilidade

nessa relação.

Assim, o educando perceberá que o mestre não está ali para recriminar e sim para

dar o suporte necessário para que o mesmo tenha uma qualidade de vida perante a

sociedade, orientando-o não apenas nas disciplinas que lhe cabem e sim no que ele se

sentir a vontade de conversar com o professor.

4.21. Compreensão de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é uma prática que tem como objetivo buscar mecanismos

que venham a diminuir a exclusão social quando se tratar de dificuldade de

aprendizagem, não devendo assim se ater somente em notas ou na indisciplina do aluno,

mas sim buscar métodos que venham a transformar aquele aluno indisciplinado ou com

dificuldade de aprendizagem em um individuo atuante em sala de aula e em todos seus

compromissos.

Atualmente o que se percebe nos Conselhos de Classe é um julgamento de

diagnóstico em que somente o aluno é culpado do rendimento apresentado no final de

cada bimestre, coloca-se a família como principal caminho para este descompromisso,

porém deve-se pensar também que o Conselho de Classe tem como objetivo principal

refletir a ação pedagógica educativa e não se prender no fator notas, mas também a

relação professor/aluno é muito importante para tomar atitudes que venham se adequar a

cada situação, esta prática de reflexão deve acontecer tanto com os alunos como com os

professores.

Ao tomar a posição de avaliar o aluno nos avaliando ao mesmo tempo não significa

passar a mão na cabeça do aluno ou promover este aluno sem que ele tenha se

apropriado do conhecimento proposto, mas sim analisar os alunos nos seus diferentes

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranápontos de vista de sua realidade, ter uma visão geral em cada caso e tomar atitudes

educacionais que seja viável a cada situação apresentada, pois se não houver uma visão

do todo não podemos diagnosticar criticamente a dificuldade que leva ao

descompromisso do aluno.

4.22. Compreensão de Estágio não obrigatório 1

A inserção do estágio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola não

pode contrapor-se a própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma

atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei 11788/2008. A

função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada as

necessidades do mercado de trabalho. Conceber trabalho como princípio educativo,

pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as

relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de

produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir

do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro

trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto

implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,

necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário,

não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela de

forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

1Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranárelacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir

das relações de trabalho.

4.23. Compreensão de Educação Integral

Podemos pensar na educação integral como ação estratégica para garantir

proteção e desenvolvimento integral as crianças e aos adolescentes, através da

aprendizagem articulada a projetos temáticos, desencadeando vivências e conhecimentos

articulados entre si a partir de uma metodologia participativa conectada à realidade, às

necessidades de aprender e à pesquisa, formando sujeitos em suas múltiplas dimensões,

integral, não fragmentado, capazes de intervir no mundo em que vivem durante toda sua

vida.

Partindo do princípio de que o termo integral remete-se a uma dimensão

qualitativa, relacionada à concepção da formação social do sujeito e saberes da vida em

sociedade, assim a educação integral reside no encontro dialógico de tempo e qualidade

ou ainda qualidade com tempo, procurando não apenas reproduzir em dobro as práticas

pedagógicas que ocorrem no tempo parcial. Atualmente, espera-se que a escola , além

de preparar o aluno para assimilar as rápidas e variadas informações do mundo

globalizado, deve prepará-lo para que tenha capacidade de utilizar esse conhecimento de

forma criativa. Então para conseguir atender a todas essas expectativas, o tempo de

jornada dos alunos precisa ser ampliado e, sendo muitas as tarefas que a escola assume

na sociedade atual, consequentemente é necessário um tempo maior para realizá-las.

Uma proposta de educação em tempo integral precisa ser bem estruturada e

organizada, caso contrário, corre o risco de representar mais mais uma sobrecarga de

trabalho para os profissionais docentes. Esse trabalho exige dos professores

envolvimento, organização, preparação para enfrentar os desafios e disposição de toda a

equipe escolar.

As atividades que podem ser realizadas nesse projeto buscam contribuir com o

desenvolvimento pleno do educando, contemplando necessidades culturais e de

entretenimento, atividades esportivas, cursos extracurriculares como balé, natação,

música, xadrez, futebol, vôlei, além de atividades relacionadas ao letramento em Língua

Portuguesa e Matemática, exigindo mais do que compromissos, ou seja, impõe o projeto

pedagógico, a formação de seus agentes e infra-estrutura adequada.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáSabemos que a implantação do programa de educação integral não é muito

simples, sendo um processo demorado e que muitas vezes não consegue atender a

demanda de alunos. Além disso, a estrutura física das escolas precisa ser modificada e

ampliada para conseguir realizar as atividades propostas. Trata-se então de um desafio a

ser enfrentado no âmbito das políticas públicas, exigindo uma análise acurada acerca do

ambiente escolar, além do compromisso de fazer as devidas modificações para que se

possa realizar um trabalho pedagógico de qualidade.

5. MARCO OPERACIONAL

No início do ano letivo, a escola chama os pais/responsáveis para comparecerem a

Assembleia Geral onde são discutidas algumas questões pertinentes ao processo

educativo, assim como para orientá-los quanto as normas de funcionamento da escola,

sempre buscando incentivá-los a participarem mais das atividades e da vida escolar das

crianças e adolescentes pelos quais são responsáveis, dessa forma, a escola procura

estabelecer uma boa relação com a comunidade escolar.

Diante dos problemas encontrados no ano anterior, como de faltas desnecessárias,

reprovação, evasão e descompromisso com horários e atividades escolares, relacionaram

neste documento as ações que serão tomadas pela escola para minimizar tais fatos no

ano de 2013. Essas ações foram apresentadas na reunião e aprovadas por toda

comunidade escolar presente, uma vez que preparar as crianças e adolescentes para o

exercício da cidadania não é uma preocupação somente da escola.

Os alunos que chegarem fora do horário estabelecido para a entrada, ficarão no

pátio da escola com atividades pedagógicas esperando o horário da 2ª aula. Seu nome

será anotado pela equipe pedagógica, e em caso de reincidência seus pais serão

comunicados. Essa atitude é uma forma de ensiná-los a terem responsabilidade e

respeito pelo professor e demais colegas de classe, pois é do conhecimento de todos que

quando o aluno chega atrasado e entra na sala, acaba atrapalhando o andamento da aula

e ferindo o direito de aprender dos que se esforçam para chegar dentro do horário

estabelecido.

Na secretaria da escola há uma pasta destinada à justificativa dada pelos pais ou

responsáveis sobre a ausência dos alunos, para que tanto a equipe pedagógica quanto os

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáprofessores tenham acesso e possam registrar em seus Livros de Registro de Classe. Já

os alunos que faltarem e não tiverem nenhuma justificativa, serão repassados a equipe

pedagógica para que a mesma possa entrar em contanto com a família na tentativa de

fazer com que o aluno retorne, entretanto, não havendo a possibilidade de atingir esse

objetivo, será encaminhado a ficha do FICA para o Conselho Tutelar para que lá se

tomem as devidas providências com relação a cada caso.

Na observância do descumprimento das atividades escolares, os docentes

registrarão em seus livros de registro de classe e repassarão o caso à equipe pedagógica.

O aluno será chamado na coordenação para esclarecer o porquê da não realização das

atividades. Através dessa conversa procurar-se-á identificar a existência de algum

problema relacionado a escola para tentar resolver. Todavia, se observado que o aluno

continua agindo da mesma forma, pelo simples motivo de não querer fazer, as pedagogas

entrarão em contato com a família para que tomem ciência do ocorrido e acompanhem

melhor a vida escolar dos educandos.

Na ocorrência de desrespeito com professores, colegas ou funcionários da escola,

bem como nos casos de agressões verbais e/ou físicas, os alunos serão encaminhados à

equipe pedagógica que ouvirá as partes envolvidas, registrando os fatos em suas fichas

individuais e/ou no livro Ata de Ocorrências, afim de desenvolver um trabalho de

aconselhamento e conscientização de seus direitos, deveres e proibições contidas no

Regimento Escolar, entretanto, será exigida a presença dos responsáveis na escola, para

que fiquem cientes dos acontecimentos e venham a tomar atitudes no intuito de corrigir

esse tipo de situação.

O uso do uniforme escolar é um importante item de segurança e identificação dos

alunos da escola, portanto, os responsáveis entendem que seu uso por parte de seus

filhos se faz necessário, ficando então estabelecido que o modelo permanecerá à

disposição na Secretaria da Escola para que se possa providenciá-lo o mais breve

possível.

Nos casos em que os pais/responsáveis não tenham condições de comprar o

uniforme no início do ano letivo, a escola disponibilizará a medida do possível, o

empréstimo de uniformes doados por ex-alunos da escola até que aqueles consigam

regularizar a situação.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é realizada de forma contínua,

cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de

aprendizagem de cada aluno, em relação à proposta pedagógica curricular, não devendo

priorizar apenas o resultado ou o processo, mas como prática de investigação, interrogar

a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as

dificuldades de uma forma dialógica.

O erro passa a ser considerado como pista que indica como o educando está

relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão

sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados,

interação necessária em um processo de construção e de reconstrução, neste caso deixa

de representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de

aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os

conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para

um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.

Para organização desse processo tão amplo que é o de avaliação, a escola propõe

critérios para a transformação em notas, do que será diagnosticado dentro do processo

contínuo de aprendizagem, entendendo que a avaliação é um processo diário dentro do

qual terá como fechamento final 10,0 pontos e isso deverão estar expressos nos Livros de

Registro de Classe e posteriormente nos boletins emitidos pela escola.

Portanto, a verificação do rendimento escolar, baseada na LDB 9394/96, Art. 24,

inciso V, observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre

os de eventuais provas finais;

b) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições

de ensino em seus regimentos.

5.2. Procedimentos de intervenção didática

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAbaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio

Estadual Profª Regina Mary Barroso de Mello, utiliza com apoio da equipe pedagógica,

docente e diretiva.

5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos, pois os estudos dar-se-ão de forma permanente

e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem.

A atividade de recuperação será organizada de forma significativa, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, sendo os resultados da recuperação

incorporados as avaliações e efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais

um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no Livro de

Registro de Classe. Portanto, ela será paralela e realizada através da retomada de

conteúdos que não foram assimilados, satisfatoriamente, por meio de diagnóstico

realizado pelos professores ao longo dos bimestres.

A escola entende que aqueles que frequentarem regularmente as aulas terão seus

pontos de trabalhos e atividades garantidos, pois estarão recebendo, de forma igualitária,

a oportunidade de realização de todas as atividades propostas pelos professores. A nota

maior prevalecerá sobre a menor.

5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe

Conselho de classe: instância formada pelo grupo de professores, direção e equipe

pedagógica, resultando de toda a ação proposta pela escola em torno do trabalho com os

conteúdos, metodologias e avaliação. Deve ter como prioridade a discussão e a busca de

soluções em torno das dificuldades dos professores e alunos no processo de ensino e

aprendizagem.

O regimento escolar deste estabelecimento de ensino destaca em seu artigo Art..

37 que “O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso”.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáAinda determina no Art. 41 que “O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente

em cada bimestre, em datas previstas no calendário escolar e, extraordinariamente,

sempre que um fato relevante assim o exigir”. As atribuições do Conselho de Classe

estão especificadas no Regimento Escolar da Instituição de Ensino, bem como as formas

de registros pertinentes a essa ação pedagógica.

5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

A Classificação, norteada pela Instrução 020/09, tem caráter pedagógico, centrado

na aprendizagem e pressupõe a participação de Docentes, Pedagogos e a Direção da

Escola para a efetivação do processo, que tem por objetivo a aplicação de prova escrita

ou de trabalho, para identificação do nível de aprendizagem do aluno e, consequente

enquadramento deste, na respectiva série.

5.2.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação

Se houver a necessidade de uma Reclassificação, avalia-se o grau de

aprendizagem do aluno, considerando-se as normas curriculares gerais a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatíveis com seu nível de conhecimento.

Reclassificar significa dar nova classificação ao aluno, reposicioná-lo na etapa,

série/ano de escolaridade diferente do que seu histórico escolar registre e que seu

desenvolvimento avaliado indicar.

5.2.5 Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos

O aproveitamento de estudos é contemplado pela legislação educacional brasileira.

A Lei 9.394/96 dispõe:

Art. 47 § 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,

aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus

cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

Na modalidade EJA, o aproveitamento de estudos mediante apresentação de

documento que comprove carga horária cumprida, o aproveitamento poderá ser 25%,

50% e 75%, no fundamental e no médio 25% e 50%.

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5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

Tal possibilidade foi acolhida, em nosso Sistema de Ensino, pela Deliberação n°

005/98-CEE, que estabelece que sua adoção é de competência do estabelecimento de

ensino e deve ser disciplinada no Regimento Escolar (cf. art. 2°). Mais adiante, os três

artigos ( arts. 15 16 e 17) que constituem o Capítulo IV são dedicados ao regime de

progressão parcial. Os principais elementos desse Capítulo são:

1) Definição : A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno,

reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou

período, é permitido cursar o período subsequente, concomitantemente às disciplinas ou

áreas nas quais reprovou (art. 15, caput).

2) Plano especial de estudos : a disciplina em dependência deve, como regra geral, ser

cursada em horário compatível com o das aulas normais, no entanto, diante da

impossibilidade de conciliação, é permitido ao estabelecimento adotar um plano especial

de estudos (cf. art. 16).

3) Vedações : não pode o aluno ser admitido no Ensino Médio se estiver cursando

disciplina em dependência (§ 1° do art. 16), nem será expedido certificado ou diploma

antes da conclusão de todas as disciplinas em dependência (art. 17).

Ao aluno, em progressão parcial, deve-se assegurar:

I - Programa de estudos e acompanhamento especial, ao longo do novo processo de

aprendizagem, e, se necessários, períodos intensivos, ao final dos semestres letivos, com

a finalidade de proporcionar ao aluno condições para superar as defasagens e as

dificuldades identificadas pelo Conselho de Classe, pela Coordenação Pedagógica e

pelos docentes e, quando possível, por ele próprio;

II - Registro dos períodos e da participação no programa de estudos da progressão

parcial.

III - Articulação com as famílias, comunicando-lhes e explicando-lhes a decisão do

Conselho de Classe, referente à promoção parcial do aluno, fornecendo-lhes as

informações sobre os conteúdos curriculares em defasagem, os horários a serem

cumpridos, a frequência e o seu aproveitamento nas atividades, especialmente,

programadas para seu acompanhamento individual.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáO programa de estudos da progressão parcial deve ser desenvolvido,

obrigatoriamente, no ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão parcial, em

horário alternativo e concomitante com o ano para o qual o aluno foi promovido,

respeitadas as seguintes condições:

I - Ao início de cada ano letivo, as unidades escolares elaborarão, com base no Projeto

Político Pedagógico e no Regimento Escolar, o planejamento dos conteúdos,

II - A progressão parcial não se vincula aos dias letivos, à carga horária anual e à

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), mas, tão-somente, a programa de

estudos, podendo ser concluído em qualquer período do ano letivo, de acordo com a

avaliação do Conselho de Classe, conforme o disposto na Resolução CEE N. 194/2005.

III - O Conselho de Classe, pautado nos critérios do desempenho escolar, previsto no

Projeto-Político-Pedagógico e no Regimento Escolar e, em consonância com a Resolução

CEE N. 194/05, é soberano quanto à deliberação de procedimentos e de orientações

específicas para o aluno em progressão parcial e para o redirecionamento da ação

pedagógica desenvolvida.

IV - O desempenho insatisfatório do aluno, no programa de progressão parcial, deve

constituir-se em objeto de atenção e de acompanhamento especiais pela Coordenação

Pedagógica, pela Direção, pelo Conselho de Classe, e, se necessário, pelos pais e ou

responsáveis.

V – A matrícula do aluno em progressão parcial, no ano para o qual foi promovido, deve

ocorrer, mediante registro específico, a fim de possibilitar o acompanhamento individual

por parte da família e da unidade escolar. Da documentação de transferência, do aluno

em progressão parcial, devem constar os conteúdos curriculares, que lhe impediram a

promoção total, o relatório sobre o seu desempenho, especificando-se os conhecimentos

que não foram construídos e o programa de estudos. O Certificado de conclusão do

ensino somente pode ser expedido quando o aluno for declarado aprovado em todos os

conteúdos curriculares, inclusive no programa de estudos da progressão parcial, quando

for o caso. O aluno promovido parcialmente não pode ser submetido à classificação e/ou

à reclassificação.

5.3. Formação continuada

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáA Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o Sistema

Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões

pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do

estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual”.

Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar,

os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu

aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos

estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. “Parágrafo único –

O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham

garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.

De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes,

relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado

como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.

A concepção democrático-participativa de gestão valoriza o desenvolvimento pessoal, a

qualificação profissional e a competência técnica. A escola é um espaço educativo, lugar

de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas

constitui também o local em que os profissionais desenvolvem seu profissionalismo.

A organização e a gestão do trabalho escolar requerem o constante

aperfeiçoamento profissional – político, científico, pedagógico – de toda equipe. Dirigir

uma escola implica conhecer bem seu estado real, observar e avaliar constantemente o

desenvolvimento do processo de ensino, analisar com objetividade os resultados, fazer

compartilhar as experiências docentes bem-sucedidas. Dentro desse pensamento, a

direção procurará incentivar a participação dos professores e funcionários da escola, em

capacitações desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Educação, assim como em

outros cursos que contribuam para o aprimoramento do processo educativo.

5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

Dar-se-á através de reuniões periódicas com os pais ou responsáveis,

assembleias, atividades festivas como família na escola e semana de integração escola

comunidade.

O Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello possui as seguintes

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranáinstâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:

5.4.1. Conselho Escolar

Órgão soberano do Colégio tendo poderes consultivos e deliberativos tendo como

Presidente o Diretor da Instituição Escolar e demais membros: 02 representantes da

equipe pedagógica, corpo docente, técnico administrativo, agente administrativo,

comunidade e corpo discente, tendo como a data de posse no ano de 2011.

5.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A Associação de Pais e Mestres constitui-se em sociedade civil sem fins lucrativos

de duração indeterminada, com atuação junto ao estabelecimento de ensino. Não tem

caráter partidário, religioso e racial. Tem por finalidade colaborar na assistência e

formação do educando, por meio aproximado entre pais ou responsáveis, alunos e

professores promovendo a integração: Poder Público, Comunidade e Colégio e contribuir

para a solução de problemas, cooperar na conservação de equipamentos do prédio da

unidade escolar. Administrar bem os recursos e incentivar novos programas no colégio

são as atribuições da Associação de Pais, Mestres e Funcionários ( APMF) do Colégio

Estadual Regina Mary Barroso de Mello.

5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar

As equipes Multidisciplinares para a educação das Relações Étnicos- Raciais e

para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, tem por objetivo a

divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores

que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as

barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos e discriminações de um povo sobre

outro.

Cabe a esta equipe orientar e acompanhar o funcionamento e organização das

ações realizadas nas instituições escolares de acordo com as políticas públicas

estabelecidas pela Secretaria Estadual do Paraná.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná5.6. Estágio não obrigatório2

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico do estagiário e

avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do estagio e as

contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os

conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais

relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao

pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições,

também, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de

estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam

contribuir para estas relações práticas.

6. REGIME DE FUNCIONAMENTO

6.1. Matriz Curricular proposta para 2013

CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º/9º ANOTURNO: MANHÃ/TARDE

Matriz Curricular 2009

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga HoráriaSemanal dasSeriações

Grupo Disciplina O(*)

6º 7º 8º 9º

1 ARTES (725) BNC 2 2 2 2 S

2 CIÊNCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

6 HISTÓRIA (501) BNC 3 2 3 3 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S

8 MATEMÁTICA (201) BNC 5 5 5 5 S

9 LEM – INGLÊS (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSENSINO FUNDAMENTAL – FASE II

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello Ensino Fundamental

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: Paranaguá NRE: Paranaguá

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/09 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA

Língua Portuguesa 280 336

Artes 94 112

LEM-Inglês 213 256

Educação Física 94 112

Matemática 280 336

Ciências Naturais 213 256

História 213 256

Geografia 213 256

Ensino Religioso* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSENSINO – MÉDIO

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Regina Mary Barroso de Mello Ensino Fund. e Médio

MUNICÍPIO: Paranaguá NRE: Paranaguá

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/09 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A OU 1200 HORAS

DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS/AULA

Língua Portuguesa 174 208

LEM - Inglês 160 192

Arte 54 64

Filosofia 54 64

Sociologia 54 54

Educação Física 54 64

Matemática 174 208

Química 106 128

Física 106 128

Biologia 106 128

História 106 128

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáGeografia 106 128

TOTAL 1200 1440

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO 1200 horas OU 1440 h/a

6.2. Calendário Escolar 2013

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6.3. Ata de aprovação do Conselho Escolar

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6.4. Plano de Ação da Direção/Pedagogo

A apresentação do presente plano de Ação é decorrente do atendimento as

normas complementares para o Processo de Escolha de Diretores e Diretores Auxiliares

dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação básica do Paraná,

conforme Resolução nº 2847/2005 – SEED/PR, bem como ajustar-se a critérios definidos

previamente pela Lei nº 14231 – 26/11/2003, em processo de constante atualização –

Casa Civil do Governo do Estado do Paraná.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáPara consolidar a intenção do referido documento, pretendemos implementar a

cultura de reflexão e de reposicionamento frente aos resultados positivos alcançados e os

que precisarem ser reformulados, no contexto educacional, através do redirecionamento

de objetivos e metas. Pois entendemos que de forma coletiva, seja necessário definirmos

características e tendências como eixos articuladores para os futuros planejamentos de

ações e que através da interatividade que se conquiste ao longo do processo de

monitoramento e avaliação contínuos, possamos conhecer o que funciona bem na escola,

o que precisa mudar na escola e o que seja necessário para mudar a escola.

Como síntese das atividades relativas aos eixos organizadores da prática

pedagógica, articulando o Ensino Fundamental – 6º a 9º anos e EJA, fundamentados em

tendências e características próprias conforme L.D.B nº 9394/96,

-Planejamento das Ações – proposição de metas e objetivos que apresentem

condições de serem cumpridas;

- Comprometimento com a Aprendizagem dos Alunos e seu desenvolvimento –

atuação administrativa e pedagógica, direcionada à aprendizagem dos alunos, prevenindo

a evasão e a repetência.

- Determinação no fazer – definir necessidades e visualizar com objetividade as

possibilidades de atendê-las de forma que se possa construir uma nova realidade.

-Padrões de desempenho estabelecidos por competências e comprometimentos

estimular o interesse por “saber fazer” e “partilhar” conhecimentos e competência para o

crescimento de toda comunidade escolar.

- Vinculação com a Comunidade em que está inserida - a instituição tenderá, dessa

forma a constituir estratégicas que favoreçam a participação de cidadãos críticos, e que

saibam o que seja necessário para a ampliação de um melhor posicionamento da

instituição no contexto social, além de tomar transparente a qualidade dos serviços

prestados.

- Visão ativa frente aos problemas – o entendimento das questões a serem resolvidas,

deve ser entendido como desafios que precisam ser superados e dessa forma, ganham

sentido construtivo no processo de desenvolvimento dos padrões de desempenho

estabelecido por competência e comprometimento.

- Criação de ambiente acolhedor – compete a diretoria de a instituição proporcionar um

ambiente acolhedor para os alunos, pais, comunidade e demais integrantes da

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranácomunidade escolar, de modo que sintam bem, acreditem e confiem na proposta

educacional da instituição.

- Construção da história da Instituição – os registros dos acontecimentos asseguram a

continuidade do processo educativo, permitindo sempre manter os aspectos positivos e

melhorar o que ainda possa necessitar de ajustes, atualização e crescimento.

- Avaliação e Monitoramento Contínuos do Plano de Ação – tais procedimentos

aumentam a necessidade de melhoria no nível de profissionalização dos agentes do

processo educativo, eliminando fatores como acomodação e alienação o que pressupõe:

- a compreensão crítica da realidade histórico-social;

-compromisso ético político com a transformação da realidade social: superação das

marcantes desigualdades sociais;

-participação efetiva de todos os autores e agentes da prática educativa, discutindo as

diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenção na realidade;

-autonomia da escola enquanto exercício de democratização de um espaço público que

articule sempre o compromisso ético profissional que é educar;

-valorização dos profissionais da educação em termos de formação continuada e plano de

cargo, carreira e salário;

-processo de formação continuada onde à análise critica da própria prática resignifica o

seu “refazer”

-compromisso do poder público (Estado) na oferta e manutenção da educação pública de

qualidade;

-construção coletiva da concepção de currículo, de gestão democrática e de formação

continuada dos educadores.

Na exposição do presente Plano de ação, tentamos evidenciar que na condição de

Diretora do Colégio Estadual Prof.ª Regina M.B. de Mello e contando com o apoio de

todos os envolvidos no processo educacional nos colocamos desde já a disposição para

ouvir, provocar reflexões, refletir e interpretar de modo amplo, todo e qualquer fato,

tomando decisões. Como articuladora do processo pedagógico e administrativo da

instituição, é nosso propósito fazer do Colégio, não apenas um espaço físico onde se

transmite conhecimento, mas também um grupo social eficiente e eficaz, para que as

mudanças necessárias sejam bem sucedidas.

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Núcleo Regional de Educação de ParanaguáCol.Est. Profª Regina Mary Barroso de Mello -EFM

Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684

CEP: 83209-245- Paranaguá - ParanáPlano de ação da Equipe Pedagógica SEMANA PEDAGÓGICA

-Acolhimento Professores e Funcionários-Aproximação com o PPP e Regimento EscolarReelaboração da Proposta Curriculares-Plano de Trabalho Docente-Calendário 2014-Organização de turmas-Orientação primeiro dia de aula - acolhimento alunos-Regimento Escolar

CAPACITAÇÃO DOCENTE (SEED)-Acolhimento Alunos-Normas de Convivência Alunos – Combinados-Livro Didático-Sala de RecursoAcolhimento Professores e Funcionários-Aproximação com o PPP e Regimento EscolarPlano de Trabalho Docente-Normas de Convivência da EscolaOrientação Livro Registro – Instrução 07-Calendário – 2014-Professor Coordenador de Turma -Reunião de Pais-Hora atividade-Organização dos registros da vida escolar do Aluno-Sala de Recurso: avaliação do contexto escolar, encaminhamentos-Acompanhamento Pedagógico-Sala de Apoio-Reunião Pedagógica-Atendimento aos Pais, Professores e Alunos -Grupo de Estudos – implementação PPP-Sala de Apoio-Livro Registro- Visto-Documentação -Formação Continuada-Conselho de Classe -Reunião Pedagógica-Reunião Currículo-Livro Registro – VistoPPP, PPC e PTDs-Conselho Escolar/APMF

7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é resultado de decisões democráticas e alicerçadas

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Rua Sapucaí S/Nº - Jardim Santos DumontTelefone: (41)3423-9705-Fax: (41)3423-7684

CEP: 83209-245- Paranaguá - Paranásobre ideais idealizadas coletivamente, entretanto, entendemos que ele não é um

documento pronto e acabado e sim um instrumento que vivencia a escola e que sempre

estará em processo de transformação, crescimento e amadurecimento. Portanto, o

presente projeto, construído coletivamente, apresenta os anseios da comunidade escolar

e as ações que permearão o processo educativo, estando sempre aberto a novas

adequações no intuito de atender as reais necessidades da escola.

8. REFERÊNCIAS

HARNIK, Simone – Perguntas e Respostas: O que é progressão continuada? Redação do Todos Pela Educação. Acesso em maio/2012. Disponível no site: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-idia/noticias/13064/perguntas-e-respostas-o-que-e-progressao-continuada.

ALVES, Rubens. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. São Paulo. Fundação Educar, DPaschoal, 2011.

BRASIL. Lei n. 9394 de 20 dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.

ECA Estatuto da criança e do adolescente- Lei nº8069/1990 de 13 de julho de 1990

KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas educacionais do Brasil:

Educação Infantil e Fundamental. Educação e sociedade. Campinas 2006. Edição

Especial

LIBÂNEO, José Carlos – Educação escolar: políticas, estrutura e organização/ José

Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra Toschi – 8 ed. - São Paulo:

Cortez, 2009. - Coleção Docência em Formação / coordenação Antonio Joaquim

Severino, Selma Garrido Pimenta)

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 10 ed.

São Paulo: Cortez, 2000.

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CEP: 83209-245- Paranaguá - Paraná

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo:

Cortez; Autores Associados, 1991.

VEIGA, I. P. A. Didática: uma retrospectiva histórica. In: Veiga, I. P. A. (org.).

Repensando a didática. 11ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp. 25-40.

POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Conselho Estadual de Educação – Paraná

Deliberação 014/99 – CEE­ Paraná

Deliberação 005/98 –CEE­Paraná

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB.

Constituição Brasileira – Artigo 205.

DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.

– FESPSPMestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP http://www.brasilescola.com/sociologia/sociedade-1.htm

Odilon Ruble http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/9687.pdf

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