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COLÉGIO ESTADUAL ASTOLPHO MACEDO SOUZA – ENSINO FUNDAMENTAL
MÉDIO E EJA- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
Rua Expedicionários, 158 - Bairro S. Basílio Magno
CEP 84600-000 - União da Vitória - PR – Fone/Fax (042)522-2641
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
UNIÃO DA VITÓRIA, AGOSTO 2010.
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................... 6
IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................................................................................... 7
ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ........................................................................................ 9
QUADRO DE PESSOAL ............................................................................................................................................10
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ........................................................................................................................10
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO, ESPAÇO E EQUIPAMENTOS ........................................................................................10
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS ..................................................................................................................................11
BIBLIOTECA ESCOLAR ............................................................................................................................................11
APED – AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS ...............................................................................................12
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA .............................................................................................................13
CONSELHO ESCOLAR..............................................................................................................................................14
EQUIPE DE DIREÇÃO ..............................................................................................................................................15
EQUIPE PEDAGÓGICA ............................................................................................................................................18
EQUIPE DOCENTE ..................................................................................................................................................24
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA ......................................................................................................................27
EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL ...........................................................................................................................32
ÓRGÃOS COLEGIADOS / COMUNIDADE ESCOLAR ..................................................................................................36
REUNIÃO DE PAIS ..................................................................................................................................................36
PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA .....................................................................................................................38
DO CONSELHO DE CLASSE E CONSELHO DE AVALIAÇÃO ........................................................................................38
FUNÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE .......................................................................................................41
3
OBJETIVOS DA ESCOLA ..........................................................................................................................................42
PROPOSTA CURRICULAR........................................................................................................................................45
IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO............................................................................................................................46
INCLUSÃO EDUCACIONAL ......................................................................................................................................49
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA ..............................................................................................................51
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ..................................51
MARCO SITUACIONAL ........................................................................................................................................54
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA ESCOLA ......................................................................................................54
HORA ATIVIDADE ...............................................................................................................................................56
MARCO CONCEITUAL .........................................................................................................................................58
CONCEPÇÃO DE HOMEM (sujeito histórico) ....................................................................................................58
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ..............................................................................................................................59
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ...............................................................................................................................60
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO .....................................................................................................................62
CONCEPÇÃO DE CULTURA .................................................................................................................................62
CONCEPÇÃO CURRICULAR .................................................................................................................................63
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................................................................................................................65
MARCO OPERACIONAL .......................................................................................................................................69
GESTÃO DEMOCRÁTICA .....................................................................................................................................69
FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................................................................................................70
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .............................................................................................................................70
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ..................................................................................................................71
4
PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA...............................................................................73
SALA DE RECURSOS ............................................................................................................................................73
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR .......................................................................................74
PROGRAMA VIVA A ESCOLA ..............................................................................................................................74
CENTROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - CELEM ........................................................................77
GRUPO DE DANÇAS G.D. A ..................................................................................................................................79
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA - PARANÁ DIGITAL ...................................................................................80
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ..............................................................................................80
EDUCAÇÃO FISCAL ..............................................................................................................................................83
EDUCAÇÃO DO CAMPO .......................................................................................................................................84
GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA ...............................................................................................................84
EDUCAÇÃO AMBIENTAL.....................................................................................................................................87
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS ...................................................................................................87
VIOLÊNCIA NA ESCOLA.......................................................................................................................................88
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS .............................................................................................................................88
HISTÓRIA DO PARANÁ .......................................................................................................................................91
SEXUALIDADE .....................................................................................................................................................91
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA ........................................................................................................................92
HORA CÍVICA NA ESCOLA ...................................................................................................................................92
PROGRAMA DE LEITURA NA ESCOLA ...............................................................................................................93
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................................94
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................................95
5
ANEXOS ................................................................................................................................................................97
6
APRESENTAÇÃO
A LDB (Lei 9394/93) redimensiona o conceito de escola e explicita que é competência dos
agentes da escola definir a organização de seu trabalho pedagógico. Obviamente, uma atribuição
dessa natureza é de grande responsabilidade, porque implica a definição dos caminhos que a escola
tomará e, consequentemente, a construção de sua autonomia. A escola não deve elaborar seu
Projeto Político Pedagógico apenas devido a uma exigência legal, mas sim a partir da necessidade
de inovar a ação coletiva no cotidiano de seu trabalho. A legislação assegura a possibilidade de sua
elaboração, mas são os agentes dos diversos segmentos que garantem a sua realidade. Porém, isso
não basta, é preciso que a escola reconheça a necessidade de todos serem responsáveis pelos atos
educacionais, prestados à comunidade, procurando sempre a melhoria de qualidade do ensino e da
aprendizagem. Sendo a finalidade última da existência do Projeto Político Pedagógico escolar.
Nesse sentido o Projeto Político Pedagógico é o instrumento que explicita a intencionalidade
da escola como instituição, indicando seu rumo e sua direção, construído coletivamente, permite
que os diversos profissionais da educação expressem suas concepções (de sociedade, de escola,
relação ensino-aprendizagem, avaliação, etc.) e seus pontos de vista sobre o cotidiano escolar,
observando-se tanto o que a escola já conseguiu como o que poderá conseguir, com base na
definição de objetivos comuns das ações compartilhadas por seus membros.
O Projeto Político Pedagógico sempre parte do que já existe na escola e propõe outros
significados à sua realidade. Em função disso, ele se torna ao mesmo tempo um dever e um direito
da escola:
Um dever, por se tratar do elemento responsável pela vida da escola em seu tempo
constitucional.
Um direito, porque por meio dele, a escola consolida sua autonomia e os seus vários
profissionais da educação podem elaborar, executar e avaliar o próprio trabalho.
O presente projeto começou a ser adequado à novas propostas a partir do ano letivo de
2005, com reuniões e colaboração da direção, professores, funcionários, pais e alunos.
7
IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza - Ensino Fundamental e Médio (Educação de
Jovens e Adultos), sito à Rua Expedicionários, 158, Bairro São Basílio Magno, município de União da
Vitória, Estado do Paraná, telefone (042) 3522-2641, Código Escolar nº 41117883, tem como
endereço eletrônico http://www.uvaastolphomacedo.SEED.pr.gov.br
No início o atual Colégio chamava-se Grupo Escolar do Rio D’Areia de União da Vitória que
foi inaugurado em 10 de fevereiro de 1952 e iniciou seu funcionamento em 19 de fevereiro do
mesmo ano recebeu o nome de Grupo Escolar Astolpho Macedo Souza, que atendia alunos de 1ª a
4ª série com o Decreto Criação de nº 7457 de 29 de março de 1962.
Através do Decreto 1587/76 de 11 de fevereiro de 1976 fica criado e autorizado o Complexo
Escolar “União da Vitória” Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, resultante da reorganização do
Grupo Escolar Noturno Professor Serapião, Grupo Escolar Noturno Astolpho Macedo Souza e
Unidade Pólo de União da Vitória (Escola Dr. Lauro Muller Soares). O Grupo Escolar Astolpho
Macedo Souza Diurno e Noturno passou a denominar-se Escola Astolpho Macedo Souza – Ensino
Regular e Supletivo de 1º Grau.
Através da resolução 3463 de 21 de outubro de 1983 fica reconhecido no Estabelecimento
de Ensino e o curso de 1º Grau Função Suplência de Educação Geral.
Em 16 de setembro de 1991 a Escola deixou de atender o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª
séries conforme a Resolução de nº 1491/91 de 02 de maio de 1991, através do previsto na
Deliberação nº 030/80 onde o Ensino de 1ª a 4ª séries do 1º Grau passa a ser de responsabilidade
das Prefeituras Municipais e a Escola continua ofertando somente o Ensino Supletivo de 1º Grau –
FASE II com a denominação de Escola Estadual Astolpho Macedo Souza – Ensino de 1º Grau
Supletivo.
Quando o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries passou a ser de responsabilidade do
município, dividindo o mesmo espaço físico, com dualidade administrativa sendo Escola Municipal
Antonieta Montanari e Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza.
8
No ano de 1993 foi concedida ao Estabelecimento a implantação gradativa do Ensino
Regular de 5ª a 8ª séries no período diurno, conforme a Resolução 4493/92 de 07 de dezembro de
1992, passando a denominar-se Escola Estadual Astolpho Macedo Souza – Ensino de 1º Grau
Regular e Supletivo. E no ano de 1996, através da Resolução 3896/96 de 09 de outubro de 1996,
fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular de 5ª a 8ª séries da Escola.
Em 1998 através da resolução nº 3120/98 e Deliberação nº 003/98 a Escola recebeu a
denominação de: Escola Estadual Astolpho Macedo Souza- Ensino Fundamental. E a partir do ano
de 1999 foi concedida através da Resolução nº 215/99 de 22 de janeiro de 1999 a autorização de
funcionamento do Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos (pelo prazo de 02 anos) com
implantação gradativa.
Assim a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza- Ensino
Fundamental e Médio, que atende alunos do Ensino Fundamental no período diurno e noturno e
Ensino Médio - Educação de Jovens e Adultos.
Em 2005 conforme o processo número 1085/05, e com aprovação da deliberação nº 06/05,
quanto a organização e funcionamento do Curso de Educação de Jovens e Adultos, considerando a
idade mínima de 18 anos completos para matrícula nas séries finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, houve uma redução de turmas do ensino EJA Presencial tanto no fundamental como
no médio, além da cessação gradativa desta modalidade de ensino.
Ainda no ano letivo de 2005 o Colégio foi contemplado com uma turma de Sala de Recursos
conforme a Resolução nº 2993/05 de 08/11/2005. Também foi solicitado autorização para a
implantação gradativa do Ensino Fundamental Regular e Médio diurno.
No ano letivo de 2006 o Colégio ofertou o Ensino Fundamental Regular no período noturno
e o Ensino Médio EJA presencial em fase de cessação, no período diurno, através da Resolução nº
872/06 de 06/04/2006 passa a ofertar o Ensino Médio regular com implantação gradativa.
Em 2007 o Colégio exerce sua função em três períodos: sendo no período da manhã com
turmas do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, vespertino turma de Sala de
Recursos, uma turma de Sala de Apoio que atende alunos de 5ª séries nas disciplinas de Língua
Portuguesa, Matemática e também funciona o Curso CELEM de Espanhol com duas turmas e Ensino
Fundamental com turmas 5ª a 7ª séries.No período noturno funcionaram em 2007 duas turmas de
Ensino Fundamental Regular 6ª e 7ª séries e as turmas de Ensino EJA Presencial que estão
9
concluindo esta modalidade de ensino no Colégio, pois no ano letivo de 2007 a última turma conclui
o Curso EJA Presencial.
Após pesquisa realizada na comunidade, no final do ano do ano letivo de 2006, verificou-se
que a demanda de jovens e adultos apresentou perfil para a modalidade de EJA e não para o Ensino
Regular. Diante disso decidiu-se pela solicitação dessas modalidades Fundamental, Fase II e Médio,
cujo processo está no Conselho Estadual de Educação, mas seu funcionamento foi autorizado pela
chefia do DEDI – EJA/SEED, a contar de 01 de março de 2007. Portanto, o Colégio Estadual Astolpho
Macedo de Souza teve a cessação com gradativa da EJA por etapa a partir do segundo semestre de
2005 e cessação completa ao término do primeiro semestre de 2007, e passou a ofertar a EJA com
proposta única no Estado do Paraná, em março de 2007.Para estes alunos a matrícula é feita por
disciplina, conforme instruções contidas na Proposta Pedagógico-Curricular ( em anexo) . Ao
solicitar a matricula o aluno pode optar a Organização Individual ou na Organização Coletiva,
ficando a seu critério a que melhor se adapte as suas condições e necessidades.
ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
O Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza tem seu funcionamento estabelecido nos
períodos matutino, vespertino e noturno. No período matutino, as aulas iniciam as 07h35min até
12h, atendendo as turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, no período
matutino e também são atendidas 2 ( duas ) turmas de Sala de Apoio à Aprendizagem,
especificamente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para alunos de 5ª série com
maiores dificuldades de aprendizagem.
No período vespertino, as aulas iniciam as 13h até às 17h, atendendo a 5 ( cinco ) as turmas
de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e também 2 ( duas ) turmas de Sala de Apoio à
Aprendizagem, 1 (uma ) Sala de Recursos para egressos da Educação Especial e alunos de 5ª a 8ª
série que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, contando também com duas
turmas de CELEM – Espanhol.No período noturno, as aulas iniciam as 19h até às 22h30min,
atendemos alunos da EJA ( Educação de Jovens e Adultos ) nas Organizações Coletiva e Individual
no Ensino Fundamental e Médio e também as turmas de APED Ações Pedagógicas Descentralizadas
– outra forma de garantir o direito à escolarização aos alunos que residem distante da escola.
10
Atualmente funcionam onze turmas de APED distribuídas nos bairros de União da Vitória e nos
municípios Porto Vitória (Cronograma em anexo) estas ofertam apenas a Organização Coletiva.
QUADRO DE PESSOAL
O quadro administrativo e pedagógico do Colégio atualmente é representado por um diretor
com carga horária de 40 horas/semanais, professor Flávio Scarpatto Canabarro, uma diretora
auxiliar a professora Helga Cigielka e 3 (três) professoras pedagogas, 1 ( um ) coordenador de APED
e 1 uma secretária com 40 horas/semanais, Iara Litiwinski, 50 (cinquenta) professores, 7 (sete)
agentes educacionais I e 7( sete )agentes educacionais II. (Anexo quadro educadores escola)
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O prédio escolar do Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza dispõe de 11( onze) salas de
aula,1 (um)laboratório de informática com 20 computadores, uma biblioteca para livros de
pesquisas e literatura, 1 (uma ) sala de professores com, uma cozinha, uma sala para a Equipe
Pedagógica e uma sala para a direção, uma sala para a secretaria com 4 computadores do Programa
Paraná Digital, uma sala para o almoxarifado, quatro sanitários para alunos, dois femininos e dois
masculino, uma quadra de esportes coberta, uma quadra de areia, pátio para circulação e lanche.As
dependências da escola estão muradas em toda a extensão.
A Prefeitura Municipal de União da Vitória está atuando junto à Escola com a construção de
duas salas de aula para suprir o atendimento a demanda de matrículas que vem aumentando
significativamente nos últimos anos.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO, ESPAÇO E EQUIPAMENTOS
A organização do horário escolar do Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza, segue a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96, qual orienta que a carga horária é de 800
(oitocentas) horas anuais, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar,
com 5 (cinco) aulas diárias de 50 (cinquenta) minutos. Ofertar Educação em regime seriado no
11
Ensino Regular e Organização por disciplina na modalidade EJA. ( Em anexo as matrizes curriculares
do Ensino Fundamental e Médio / EJA – Fundamental fase II e Médio.)
Um grande desafio para nosso Colégio é a falta de refeitório, pois durante o recreio os
alunos alimentan-se em pé sem um lugar apropriado.
Com relação à biblioteca, contamos com uma sala de aula com estantes, mesas e cadeiras,
uma bibliografia diversificada e dois agentes educacionais II para atendimento no período diurno e
noturno.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Ciência e tecnologia são áreas essenciais para o conhecimento e o desenvolvimento do
educando na sociedade atual permitindo o acesso ao mundo do trabalho, quer para o exercício
consciente da cidadania e para as atividades do cotidiano.
Neste sentido, o laboratório de Ciências do nosso Colégio conta com alguns equipamentos
como : 01 Microscópio – chase 1600, 01 destilador completo, 01 dorso Humano, 01 esqueleto, 01
disco de Newton,01 Bender Mecânica, 01 Bender Termologia, 01 Bender Microscópio, 01 Bico de
Buzen com butijão de gás, 02 termômetros, 80 lâminas para microscópio, 15 lâminas para
microscópio preparadas, 32 Tubos de Ensaio, 01 Proveta, 01 Pipeta, 04 suportes para tubo de
ensaio, 02 lamparinas, 01 pinça, 50 papéis de filtro, 02 placas de Petri, 01 balão de Vidro, 07 Kits
Rochas do Paraná e reagentes.
O Colégio possui 11 (onze) TVs Multimídia, 2 dois aparelho de DVD, 2 ( dois) aparelhos de
som 1 (um ) televisor de 29 polegadas ,os filmes em DVD e os CDs utilizados em atividades
complementares ás aulas são fornecidos pelos professores.
A Equipe Pedagógica recebeu 2 computadores do Paraná Digital .
No laboratório de Informática o Colégio possui também 20 computadores e 1 impressora a
laser do Programa Paraná Digital e atráves do PROINFO 14 computadores , 1 roteador wireles e 1
impressora a laser estes estão na sala mas ainda aguardam pela instalação final do pessoal do CRTE
do NRE.
BIBLIOTECA ESCOLAR
12
A biblioteca escolar deste Colégio conta com espaço físico de uma sala de aula , um agente
educacional II disponível para atendimento diurno e outro no período noturno. Estes educadores
devem seguir o Regimento Escolar desta Instituição e assim assegurar a efetiva organização e
funcionamento da mesma.
Manifesto da UNESCO (1976): A Biblioteca é a porta de entrada para o
conhecimento, fornece as condições básicas para o aprendizado permanente,
autonomia das decisões e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e
dos grupos sociais.
Sendo a biblioteca Escolar um meio funcional da aprendizagem contribui para a promoção e
democratização da leitura. Envolvendo toda a comunidade escolar oferecendo meios para que
funcione de forma dinâmica, tendo como objetivo primordial desenvolver e fomentar a leitura e a
informação. Integrando-se à sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento do Currículo
Escolar, sendo um centro recurso educativo integrado ao processo de ensino-aprendizagem.
Conforme Caderno do Profuncionário; “(...) Biblioteca é a porta de entrada para o
conhecimento, fornece as condições básicas para o aprendizado permanente, autonomia das
decisões e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. Assim, a escola deve
favorecer o conhecimento mútuo e, nesse aspecto, todos os que nela atuam têm um papel
preponderante. É preciso perceber que a educação não se dá unilateralmente, só em relação ao
aluno.” http://www.diaadia.pr.gov.br/det/arquivos/File/Profuncionario/11bibli. pdf
APED – AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
O Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza propicia também a ações pedagógicas
descentralizadas dirigidas a grupos sociais com perfil e necessidades próprias onde não há oferta de
escolarização para jovens e adultos respeitadando a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar,
13
autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução
própria”. As turmas das APED – Ações Pedagógicas Descentralizadas - são organizadas conforme a
Instrução da SUED nº 02/2005, obedecendo um cronograma especial, elaborado pelo Colégio.
As disciplinas são ofertadas no sistema de rodízio, obedecendo a uma sequência pré-
estabelecida de início e término.
Os educandos das turmas de APED têm 4 (quatro) dias de aula semanais, com oferta diária
de 4 (quatro) horas aulas, totalizando 16 (dezesseis) horas aulas semanais, no período noturno.
Neste ano atendemos 11 turmas de APEDS no município de União da Vitória.
E uma no município de Porto Vitória. APED – Porto Vitória que está localizada a 20 km do
Colégio Estadual Astolpho Macedo de Souza, oferta a seus alunos no município de Porto Vitória,
Ações Pedagógicas Descentralizadas (APED), desde o ano de letivo de 2008. Os alunos que
frequentam esta APED na sua maioria assumem uma dupla jornada, de estudantes e trabalhadores.
A ocupação consiste em geral de agricultores, donas de casa e comerciantes. A APED - Porto Vitória
utiliza as instalações da Escola Municipal Hugo Guilherme Jaeger. A escola esta situada na zona
urbana do município, no bairro Lot. Santo Antônio, rua Arlindo Azevedo, S/N, fone (42) 35731132.
Para jovens e adultos deste município são ofertados as modalidades Fase II (5ª a 8ª) e Ensino
Médio, no período noturno, para alunos com idade mínima de 18 anos.
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas desenvolvidas pelos
profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo escolar.
A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de participação e
co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas para a elaboração,
implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar, Equipe de
Direção, Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar, Conselho de Classe e
Conselho de Avaliação, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Equipe Técnico Administrativa e
Assistente e Execução e Equipe Auxiliar Operacional.
14
São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela comunidade escolar, na
conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão colegiada, denominado
Conselho Escolar.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do
estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações
da Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e representantes
de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na
comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da educação
atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e frequentando
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na
comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o compõem,
maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Os representantes do Conselho Escolar escolhidos entre seus pares, mediante processo
eletivo, de cada segmento escolar, garantem a representatividade dos níveis e modalidades de
ensino.
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, foram realizadas
mediante reunião com a representação de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
15
Diretor: Flavio Scarpatto Canabarro.
Representante da equipe pedagógica: Rosane Aparecida de Lara Cordeiro da
Silva
Representante da equipe docente:Ceila Rosana Telles Bogut
Representante da equipe técnico-administrativa:Iara Aparecida Rocha Litwinski
Representante da equipe auxiliar operacional; Maria Berenice Chila Gontarski
Representante dos discentes:Soeli J. Muxfeldt
Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;Rosecler G. Sais
Representante do grêmio estudantil: karine Soares Gomes
Representante Associação de Moradores: Paulo Tratch
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus
integrantes.
EQUIPE DE DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar eleito democraticamente
entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor (a):Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
Implementar a Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância
às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
Coordenar a elaboração do plano de ação do estabelecimento de ensino e submetê-
lo à aprovação do Conselho Escolar;
16
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocando-os em edital público;
Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao núcleo regional de educação (nre) para a devida aprovação;
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos
da administração estadual;
Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
Deferir os requerimentos de matrícula;
Elaborar o calendário escolar juntamente com a Equipe Pedagógica, de acordo com
as orientações da secretaria de estado da educação, submetê-lo à apreciação do
Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação;
Acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas- aula aos
discentes juntamente com a Equipe Pedagógica;
Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas- atividade
estabelecidos;
Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
Propor à secretaria de estado da educação, via núcleo regional de educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou
fechamento de cursos;
Participar e analisar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao
Conselho Escolar para aprovação;
17
Coordenar o processo do desenvolvimento do estágio não obrigatório constante no
PPP e responsabilizar-se por ele prioritariamente, definindo coletivamente o docente
que acompanhará essa atividade;
Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
Presidir o Conselho de Classe e o Conselho de Avaliação , dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;
Articular processos de integração da escola com a comunidade;
Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
Organizar horário adequado para a realização da prática profissional supervisionada
do funcionário cursista do programa nacional de valorização dos trabalhadores em
educação – pro - funcionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50%
(cinquenta por cento) da carga horária da prática profissional supervisionada,
conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação, contida no plano de
curso;
Participar, com a Equipe Pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente
com a comunidade escolar;
Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilinguístico
da língua estrangeira moderna, pelo centro de línguas estrangeiras modernas –
CELEM;
Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de serviços e apoios
pedagógicos especializados, nas diferentes áreas da educação especial;
18
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Organizar juntamente com a Equipe Pedagógica as atividades escolares quando há
ausência do professor para formação continuada;
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação no
estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no
Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia. Neste
estabelecimento de Ensino contamos com 3 pedagogas .
Compete à Equipe Pedagógica conforme explicitado no Regimento Escolar Art. 34
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de
Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
19
Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo
de professores do estabelecimento de ensino;
Acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas/aula aos discentes;
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de
propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
Organizar, junto à direção da escola a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos
de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o
trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe e Conselho de Avaliação;
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,
debates e oficinas pedagógicas;
Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um
processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a
promover a aprendizagem de todos os alunos;
Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando
teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e
efetivação do trabalho pedagógico escolar;
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
20
Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino,
assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e
projetos de incentivo à leitura;
Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação
nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria
de Estado da Educação;
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir
de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
Acompanhar e avaliar as atividades do estágio não- obrigatório.
Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Pro funcionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários
cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas
de discriminação, preconceito e exclusão social;
Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
21
Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de
dias, horas e conteúdos aos discentes;
Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe e da
Ficha Individual de controle de nota e frequência específica para Educação de Jovens
e Adultos;
Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais
do estabelecimento de ensino;
Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar,
para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário;
Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando
contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento
integral, solicitar a presença dos pais ou responsáveis para os casos mais delicados
decididos no Conselho de Classe e Conselho de Avaliação;
Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no
processo de inclusão na escola;
Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos
com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas
de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação
Especial e Ensino Regular;
22
Assessorar os professores do Centro Estadual de Língua estrangeira Moderna e
acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino
extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;
Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada
disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;
Coordenar e acompanhar ações descentralizadas, na modalidade Educação de Jovens
e Adultos (quando no estabelecimento de ensino não houver coordenação específica
dessa ação, com a devida autorização);
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais
materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC -FNDE;
Elaborar seu Plano de Ação;
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Na Educação de Jovens e Adultos, as coordenações autorizadas pela Secretaria de Estado da
Educação que atendem as especificidades são compostas por:
I. Coordenação Geral de Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDS;
II. Coordenação Itinerante de Ações Pedagógicas Descentralizadas - APEDS;
Cabe à Coordenação Geral:
Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas (APEDS);
Organizar os processos dessas ações para análise pelo respectivo NRE;
Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma de Ações Pedagógicas
Descentralizadas - APEDS;
23
Digitar os processos no sistema e encaminhar para justificativa da direção do
estabelecimento;
Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas – APEDS, vinculadas ao estabelecimento;
Acompanhar a matrícula dos alunos e a inserção dessas matrículas no sistema;
Organizar a documentação dos alunos para a matrícula;
Organizar as listas de frequência e de notas dos alunos;
Enviar material de apoio didático para as turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas - APEDS;
Responder ao Núcleo Regional de Educação sobre o funcionamento das turmas de
Ações Pedagógicas Descentralizadas - APEDS;
Organizar o rodízio dos professores nas disciplinas ofertadas, garantindo o
atendimento aos alunos de todas as turmas, por profissionais habilitados;
Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem realizadas durante as
horas-atividade dos professores;
Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam a troca de experiências e a
avaliação do processo ensino e aprendizagem;
Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades que
necessitam de escolarização;
Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes;
Conhecer e fazer cumprir a legislação vigente;
Prestar à direção, à Equipe Pedagógica do estabelecimento e ao Núcleo Regional de
Educação, quando solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a realização da
escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas – APEDS, sob sua
coordenação;
Realizar a avaliação institucional conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
24
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
EQUIPE DOCENTE
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados.
Compete aos docentes:
Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo
Conselho Escolar;
Elaborar, com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico e as
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
Participar do processo de escolha, juntamente com a Equipe Pedagógica, dos livros e
materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
Elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando
prioritariamente o direito do aluno;
Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do
período letivo;
25
Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do
pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais
especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da
Educação Especial, se necessário;
Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com
vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,
ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,
no processo de ensino e aprendizagem;
Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao
professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem e da
Sala de Recursos, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de
intervenção educativa;
Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística;
Participar ativamente dos Pré-Conselhos, Conselhos de Classe e Conselhos de
Avaliação, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à
Equipe Pedagógica;
26
Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
Cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e
planejamento de atividades docentes, sob orientação da Equipe Pedagógica,
conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;
Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
Equipe Pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento
de ensino;
Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola
com as famílias e a comunidade;
Desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
Dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e
ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e
educativa;
Participar, com a Equipe Pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe
forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação;
Atuar no estabelecimento de ensino sede, nas Organizações Coletiva e Individual,
como também nas Ações Pedagógicas Descentralizadas, autorizadas pela Secretaria
de Estado da Educação;
27
Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático pedagógicos disponíveis,
como meios para implementar uma metodologia de ensino adequada à
aprendizagem de cada jovem, adulto e idoso;
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
A função de Técnicos Administrativos é exercida por profissionais que atuam nas áreas da
secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no laboratório de
Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
O Técnico Administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela
direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da Secretaria
de Estado da Educação.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Compete ao Secretário Escolar:
Conhecer o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino;
Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
28
Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma
a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações
e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do
estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com
os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
29
Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular (Centro
Estadual de Língua estrangeira Moderna), quando desta oferta no estabelecimento
de ensino;
Auxiliar a Equipe Pedagógica e direção para manter atualizado o sistema de controle
e remanejamento dos livros didáticos;
Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas
da sua função.
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob
a coordenação do(a) secretário(a):
Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto
ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades
de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre
os mesmos a quem de direito;
30
Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
Efetivar os registros na documentação oficial como ficha individual, histórico escolar,
boletins, certificados, diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
Executar trabalho de reprografia e digitação;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da secretaria de estado da
educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar, indicado pela
direção do estabelecimento de ensino:
Cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com regulamento próprio;
Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta Pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino;
Organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, dvds, entre outros;
31
Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários;
Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
Registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;
Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção;
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no laboratório de
Informática do estabelecimento de ensino:
Cumprir e fazer cumprir regulamento de uso do laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;
Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;
Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
32
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório
de Informática;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
EQUIPE AUXILIAR OPERACIONAL
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação, manutenção,
preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo coordenado e
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do
ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade
à direção;
33
Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e
de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando
solicitado pela direção;
Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais
temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de
alimentação;
Auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores,
muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no
ambiente escolar;
Auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação
durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades
escolares;
Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o
devido destino, conforme exigências sanitárias;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da secretaria de estado da
educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do estabelecimento de ensino:
34
Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo
as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
Selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do
estoque da merenda escolar;
Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação sanitária em vigor;
Zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda
escolar;
Receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da
merenda escolar;
Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da secretaria de estado da
educação;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas
da sua função.
35
São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância da movimentação dos
alunos nos espaços escolares:
Coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos
períodos de atividades escolares;
Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de
ensino;
Comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos
alunos;
Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos
quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
Encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que
necessitarem de orientação ou atendimento;
Observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer
necessário;
Auxiliar a direção, Equipe Pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de
comunicados no âmbito escolar;
Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias;
Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático-pedagógicos;
Auxiliar a Equipe Pedagógica no remanejamento, organização e instalação de
equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à
estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
Participar da avaliação institucional, conforme orientações da secretaria de estado da
educação;
36
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
ÓRGÃOS COLEGIADOS / COMUNIDADE ESCOLAR
Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos Colegiados de representação
da comunidade escolar estão legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.
A ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF ou similar, pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos,
não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo
indeterminado.
A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral,
convocada especificamente para este fim.
A APMF deste Colégio é representada pelos seguintes representantes:
Presidente da APMF – Claudionor Borges
Vice-Presidente – Sandra Margarete Hoberg Andre
Primeiro secretário – Josiene Czadotz
Segundo secretário-Iara Aparecida Rocha Litwinski
Primeiro Tesoureiro - Edenilson José Hinchel Sais
Segundo Tesoureiro – Ivanira nascimento Marques
1ª Diretor Esportivo – José Luiz Benazzi
2ª Diretor Esportivo- Ceila Rosana Telles Bogut
REUNIÃO DE PAIS
37
A Escola promove reuniões com os pais no início do ano letivo, geralmente no mês de março
com a finalidade de esclarecer aos mesmos a proposta do Colégio para o ano letivo corrente, onde
são discutidos assuntos importantes e necessários para a melhor qualidade das aulas, além dos pais
também poderem manifestar suas opiniões e sugestões. Os assuntos de ordem geral como: entrada
e saída das aulas, as atividades complementares; como Sala de Recursos, Sala de Apoio, CELEM -
Espanhol, parcerias com Universidades locais, uniforme escolar, problemas de brigas e outros são
orientados a conversar com a Direção e Pedagogas para esclarecimentos, trabalho contínuo da
Patrulha Escolar junto a Escola.
As demais reuniões de pais acontecem ao final de cada bimestre para entrega de boletins e
as situações que exigem a presença dos pais na Escola, estes são solicitados a comparecer.
O GRÊMIO ESTUDANTIL é o órgão máximo de representação dos estudantes do
estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.
O Grêmio Estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia
Geral, convocada especificamente para este fim.
Diretoria do Grêmio de nosso Colégio é constituída pelos seguintes cargos e alunos:
Presidente - karine Soares Gomes
Vice-Presidente – Tatiane R. Alves
Secretário-Geral – Maiara C. F. Dos Santos
1° Secretário – Larissa Aparecida Meyer
Tesoureiro-Geral – Jackson G. M. Dos Santos Silva
l ° Tesoureiro – Mateus R. Guimarães
Diretor Social – Mariangela dos Santos
Diretor de Imprensa – Keli Giovana Cordeiro
Diretor de Esportes – Leandro P. De Moraes
Diretor de Cultura – Marcos F. Soares Gomes
Diretor de Saúde e Meio Ambiente – Priscila R. Da Rocha
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PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa que a PM/PR encontrou para assessorar as
comunidades escolares na busca de solução para os problemas de segurança encontrados na
Escola. Esses problemas eram comuns em todos os estabelecimentos de ensino, e até então eram
tratados somente com o Conselho Tutelar, pais e professores.
Atualmente com a participação efetiva da Patrulha Escolar no Colégio, junto a comunidade
escolar os problemas de agressões e violências, estão sendo discutidos e analisados de uma
maneira que possam ser resolvidos em conjunto, além de inibir atos mais graves de infrações e
agressões.
A função da Patrulha Escolar prioritariamente é realizar um trabalho de prevenção a
violência, com medidas planejadas de forma a serem sempre educativas no mesmo contexto das
preventivas.
DO CONSELHO DE CLASSE E CONSELHO DE AVALIAÇÃO
É o mais importante de todas as instâncias colegiadas da escola, pelos objetivos de seu
trabalho, pois é capaz de dinamizar o coletivo escolar, pela via da gestão do processo de ensino,
foco central do processo de escolarização.
É necessário que toda a direção, Equipe Pedagógica, professores, estejam atentos aos rumos
dados a essas relações sociais, presentes na organização de todo trabalho escolar. Dependendo do
rumo dado a essas relações sociais, assim será a relação estabelecida entre os sujeitos e sua prática.
O Conselho de classe deve ter o papel de aglutinar as diferentes analises e avaliações dos
diversos profissionais permitindo analises globais do aluno em relação aos trabalhos desenvolvidos
e a estruturação do trabalho pedagógico.
Os professores conselheiros previamente fazem uma reunião com a classe ao qual são
responsáveis para discutirem o andamento da turma com relação ao rendimento escolar, disciplina,
alunos faltosos, e outros assuntos que sejam pertinentes a serem tratados além das sugestões da
classe.
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No conselho de classe com todos os professores presentes são tratados os aspectos
relevantes de cada turma, bem como o que foi discutido com o professor conselheiro e os alunos,
também são esclarecidos os eventuais problemas que estão ocorrendo. Após a efetivação do
conselho de classe é feito um retorno para todas as turmas do Ensino Fundamental e Médio
devidamente com o professor conselheiro e pedagoga, visando à conscientização dos alunos quanto
aos aspectos que precisam ser melhorados.
Garantir a efetiva participação de cada segmento nas discussões no Conselho de Classe e de
Avaliação. O Conselho de Classe, deve torna-se um espaço de reflexão pedagógica onde os pais,
alunos e professores, situam-se conscientemente no processo, servindo para reorientar a ação
pedagógica. Todos devem estar comprometidos com a qualidade educacional, como responsáveis
por resultados, fracassos e recursos de aprendizagem
O Conselho de Classe e Conselho de Avaliação são órgãos colegiados de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe e Conselho de Avaliação, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da Equipe Pedagógica organizar as informações e dados coletados a
serem analisados no Conselho de Classe e Conselho de Avaliação.
Ao Conselho de Classe e Conselho de Avaliação cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa,
estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento
de ensino.
O Conselho de Classe e Conselho de Avaliação constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas
e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas
no processo ensino e aprendizagem.
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O Conselho de Classe e Conselho de Avaliação são constituídos pelo diretor e/ou diretora
auxiliar, pela Equipe Pedagógica, por todos os docentes que atuam numa mesma turma e/ou série,
por meio de:
Pré-Conselho de Classe e Conselho de Avaliação com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor conselheiro de turma e professor pedagogo;
No Conselho de Classe e Conselho de Avaliação é apresentado os pareceres
efetivados nas turmas pelos professores conselheiros de turma;
As convocações, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de
Classe e Conselho de Avaliação, são realizadas em livro ata próprio de Convocação, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe e Conselho de Avaliação reunir-se-á ordinariamente em datas previstas
em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
As reuniões do Conselho de Classe e Conselho de Avaliação são lavradas em Livro Ata,
pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe e Conselho de Avaliação:
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de
aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com
a Proposta Pedagógica curricular da escola;
Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os
dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno
para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
Analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis
após sua divulgação em edital.
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Repasse das decisões do conselho de classe e conselho de avaliação aos alunos,
juntamente com o professor conselheiro e pedagogo;
FUNÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE
Segundo Freire, o homem deve ser sujeito da sua própria história e a forma como a escola
desempenha a função social poderá contribuir na construção de um sujeito capaz de compreender
e melhorar, através do conhecimento, o mundo em que vive. Por isso, não se pode aceitar a escola
como espaço de alienação, de controle social.
A escola é sim local de contradições e antagonismos, e deve ser também campo para a
criação de situações pedagógicas que promovam as mudanças necessárias para uma sociedade
mais igualitária.
É imprescindível entender que cabe à escola a tarefa de educar e ensinar, sendo que esta
tarefa recai especialmente na forma como o professor desempenha o papel de articulador do
processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, o trabalho escolar não é neutro.
A escola pública deve utilizar-se dos conhecimentos filosóficos, para realizar uma prática
capaz de transformar os conhecimentos científicos em conhecimentos capazes de gerar
transformações nas ações das pessoas. Não é meramente através do conhecimento pedagógico que
podemos conceber as mudanças na sociedade. Mas, através da transformação do conhecimento
filosófico e científico, poderemos encontrar mecanismos para que a práxis possa acontecer de fato.
A educação, dessa forma, é a responsável para educar para a razão e não a responsável para a
transformação da humanidade.
Neste sentido, podemos compreender Paulo Freire quando nos diz que a educação é uma
forma de intervir no mundo. Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha
prática educativo-crítica é o de que, como experiência especificamente humana, a educação é uma
forma de intervenção no mundo (FREIRE, p.110, 2002).
Como educadores, precisamos conceber que a educação não é tarefa que deve ser
desempenhada na neutralidade e sim que exige de nós uma tomada de posição. O professor, dessa
forma, deve ter clareza sobre os conteúdos a serem ensinados bem como terá um posicionamento
coerente entre o necessário e o ético em educação, neste sentido, entende-se o respeito aos
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conteúdos necessários aos conhecimentos clássicos que devem permear os currículos escolares;
fazer com que as aulas sejam ricas em conteúdos essenciais e que, dessa forma, se distinga entre o
que é primordial e para o qual a escola existe .
A educação, como processo de formação e de aprendizagem socialmente elaborado e
destinado a contribuir na promoção da pessoa humana enquanto sujeito da transformação social,
que transforma e é transformado. Tem em seu espaço educacional a possibilidade e o dever, de
oferecer condições de construção de conhecimentos novos e comprometer-se com a socialização
do saber historicamente elaborado.
OBJETIVOS DA ESCOLA
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Fundamental e Médio da nossa escola
tem por objetivo a formação básica do aluno mediante:
Domínio da linguagem pautada na interlocução, possibilitando não só a leitura,
expressão oral e escrita, como também refletir sobre o uso da linguagem nos
diferentes contextos;
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de
conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores;
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida
Desenvolvimento das capacidades de pensar crítica e criativamente;
Aptidão para interpretar adequadamente informações obtidas;
Construção e reconstrução do saber usando palavras, números (cálculos) e imagens;
Críticidade quanto aos meios de comunicação, compreendendo o poder da mídia
para não serem manipulados pelo consumismo e ideologias pertinentes;
Análise, síntese de fatos ou situações, expondo seus pensamentos e conclusões
sabendo lidar com símbolos, signos, dados ou códigos da sociedade ativa global.
Aptidão para desenvolver o lúdico através das arte.
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A especificidade do Ensino Médio, enquanto educação básica não o afasta e nem o
dissocia da vida e do mundo do trabalho sem submetê-los aos interesses do
mercado.
O conhecimento as ser trabalhado no Ensino Médio não pode ser a reprodução das
formas de organização e de método da Academia, mas deve ter a especificidade de
tratar as dimensões do conhecimento em sua totalidade, o conhecimento, como
saber escolar, se explicita nas disciplinas de tradição curricular: Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Biologia, Física, Química, Filosofia, Sociologia, Arte,
Educação Física e Língua Estrangeira Moderna.
O currículo proposto para o Ensino Médio é a compreensão das disciplinas escolares
como campos do conhecimento constituídos historicamente e delimitados por
saberes que os identifica. Estes saberes são compostos por conteúdos estruturantes
e por um quadro teórico conceitual de referência ou práticas, metodologicamente
tratadas no ensino escolar.
A escola busca, através de um trabalho coletivo, proporcionar um ensino que atenda
as reais necessidades dos educandos, diante da rapidez das mudanças ocorridas no
meio social, a sua ação pedagógica, que deve ser pautada em atividades planejadas
que possibilitem o educando sua a construção da sua cidadania, tornando-se
consciente, criativo e responsável, capaz de optar de acordo com suas aspirações.
A escola terá como referencia na elaboração da sua Proposta Pedagógica as diretrizes
curriculares para o Ensino Fundamental e Médio e orientações legais decorrentes da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Considerando que deverá levar em
conta o perfil dos alunos atendidos, faixa etária, a partir do diagnostico e
reconhecendo as especificidades de cada um dos componentes curriculares e suas
atribuições para o processo de escolarização dos alunos é que o coletivo da escola
terá elementos.
Ofertar a escolarização a jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a
seus estudos estimulando-os para que busquem dar continuidade aos seus estudos,
independente da educação formal.
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Desenvolver ações didático-pedagógicas, coletivas e/ou individuais, considerando as
características, interesses, condições de vida e de trabalho do aluno.
Desenvolver ações didático-pedagógicas com uma estrutura flexível, respeitando o
tempo diferenciado de aprendizagem de cada educando assegurando assim o acesso,
a permanência e o sucesso nos estudos.
Evidenciar possíveis mudanças que apontem para uma nova relação entre ciência,
trabalho e cultura, por meio de uma base sólida de formação cientifica e histórica,
que ajude os educandos a desenvolverem todas as suas dimensões enquanto seres
humanos, possibilitando-lhes a interferência na sociedade.
Articular os conteúdos específicos de cada disciplina a realidade, considerando sua
dimensão sócio-histórica, articulada ao mundo do trabalho, à ciência, as novas
tecnologias, dentre outros.
Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos;
Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos
interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do
trabalho;
Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e
democráticos;
Desenvolver ações que possibilitem o envolvimento dos educandos jovens e adultos
nas práticas escolares, garantindo-lhes o acesso aos saberes em suas diferentes
linguagens, intimamente articulados com suas necessidades, expectativas e
trajetórias de vida, despertando-lhes a oportunidade de continuidade da
escolarização.
Promover atividades reflexivas através das quais os educandos desenvolvam a
capacidade de pensar, ler, interpretar, interagir e reinventar o seu mundo.
Divulgar as atividades desenvolvidas pela escola visando um aumento na demanda da
Educação de Jovens e Adultos e consequentemente a superação do analfabetismo e
a universalização da educação básica em nossa localidade.
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PROPOSTA CURRICULAR
Todo o processo de construção de Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da
Rede Pública estadual tem como referência as orientações legais decorrentes da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Esta lei estabelece que a educação básica seja formada
pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio, tendo por finalidade “desenvolver o educando
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios
para progredir no trabalho e estudos posteriores” (art. 21 LDBN/96).
A elaboração de diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõem a Base Nacional
Comum do Ensino fundamental, busca discutir as especificidades da escolarização básica na escola
pública, tendo como referência central o compromisso com o conhecimento, com a aprendizagem
de todos os alunos e a valorização da experiência profissional dos professores da Rede Pública
Estadual.
É necessário que a escola leve em consideração o perfil dos alunos atendidos, faixa etária,
série/ano em que se encontram as maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de se
apropriarem dos conteúdos, além das condições sócio-econômicas, culturais e religiosas.
A partir do diagnóstico e reconhecendo as especificidades de cada um dos componentes
curriculares e suas atribuições para o processo de escolarização dos alunos é que o coletivo da
escola terá elementos para discutir os encaminhamentos necessários.
Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais, faz-se necessário que o
coletivo busque construir condições para atendimento escolar desses alunos, proporcionando
ensino diferenciado, através da flexibilização e adaptação curricular, planejamento específico e
atendimento especializado para atender realmente as necessidades presentes no contexto escolar.
As Diretrizes Curriculares para Ensino Fundamental da rede pública estadual são as
seguintes:
As escolas da rede estadual que ofertam o Ensino Fundamental pautarão todas as
suas ações visando a garantia de acesso, de permanência e de aprendizagem para
todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao Ensino
Fundamental em idade própria.
O processo de escolarização fundamental contribuirá para o enfrentamento das
desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.
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Para enfrentar as desigualdades sociais, a promoção e autonomia da criticidade e da
emancipação dos alunos é necessário viabilizar a articulação entre as propostas educacionais e a
realidade social de forma a atender à diversidade de alunos que frequentam a escola pública com
vistas a inclusão de todos no processo de ensino e de aprendizagem, caso contrário, a escola estará
contribuindo para ampliar o número de excluídos em nossa sociedade.
As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como referência as diretrizes
curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos
Através dos chamados conteúdos estruturantes que são saberes, conhecimentos de grande
amplitude, conceitos práticos que identificam e organizam os diferentes campos de estudos de
disciplinas escolares. Os conteúdos estruturantes são fundamentais para a compreensão do
objetivo de estudo e e/ou de suas áreas selecionadas. A partir da sua realidade a escola terá
possibilidade de articular na sua proposta curricular as questões que mais se aproximam de suas
necessidades para serem incluídas nas diferentes disciplinas evitando que sejam abordadas de
forma superficial e estanque
O coletivo da escola elaborará as suas propostas curriculares com vistas à valorização dos
conhecimentos sistematizados e valores escolares. Através da mobilização coletiva dos professores,
direção, Equipe Pedagógica e funcionários, a escola está elaborando a sua Proposta Curricular,
tendo como subsídios as Diretrizes Curriculares versão final, sendo que no coletivo é preciso decidir
o que ensinar, e esta não é uma tarefa simples pois implica reflexão, discussão, análise e muitas
leituras que servirão de apoio e referencial teórico.
IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO
A identidade do Ensino Médio pressupõe pensar num currículo que contribua para formação
critica de seus educandos, apresentando-lhes saberes escolares de um ponto de vista questionador,
contextualizado, numa perspectiva interdisciplinar, quebrando a rigidez que a legitimidade social e
o estatuto de verdade dão a eles.
A Lei 5.692/71 extinguiu a dualidade estrutural e estabeleceu o ensino técnico compulsório
para o 2º grau. O curso propedêutico - clássico profissional – deixou de existir, a tese central e
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oficial da nova Lei era: resolver dentro da escola a divisão entre o trabalho intelectual e o trabalho
manual e as diferenças de classe, mas a dualidade não deixou de existir.
As escolas da elite continuaram oferecendo a formação propedêutica em currículos que não
transgrediam a lei, embora enfatizassem as disciplinas clássicas em prejuízo às técnicas. As escolas
públicas foram penalizadas, pois a obrigatoriedade de oferecer cursos técnicos em nível médio
tornava a grade curricular propedêutica pobre essas escolas, sofriam a falta de recursos para
implantar a parte técnica de currículo. Diante desta realidade as reações das diferentes classes
sociais e a própria realidade produtiva do país colocaram em cheque os princípios de educação para
o trabalho, presentes na Lei 5.692/71.
O mercado não absorvia o número de técnicos que se formavam a cada ano. Nas industriais
de tecnologias mais avançadas, a mão-de-obra mais qualificada era suprida pelos egressos dos
cursos superiores. Diante dessas pressões, o parecer 76 de 1975 deu nova orientação à Lei 5.692,
em seu texto negava a antinomia entre educação geral e formação especial, afirmava que a cultura
geral é alicerce para formação profissional, reafirmando a importância da formação tecnológica e
apontava para o contra senso da formação exclusivamente geral nas sociedades industriais. O 2º
grau passou a preparar e não mais qualificar para o trabalho. Finalmente a Lei 7.044/82 extinguiu
formalmente a escola única de profissionalização obrigatória que não chegou a existir
concretamente na totalidade.
Na década de 90 as mudanças nas políticas educacionais evidenciaram uma outra orientação
política e econômica para o Brasil. A Lei 9394/96 trouxe mudanças suprimindo os cursos
profissionalizantes em nível médio e estabelecendo a generalização do propedêutico considerado
mais adequado e menos dispendioso diante da rapidez do desenvolvimento tecnológico.
Argumentava-se em favor da preparação do aluno para o mundo tecnológico, para saber nele agir,
pensar e compreender, e não apenas treiná-lo para uma profissão que poderia em breve não existir
mais.
A Lei 9394/96 permitiu o retorno à dualidade estrutural entre ensino técnico e
propedêutico, com a possibilidade de organização do Ensino Médio em distintas modalidades de
organização, inclusive a habilitação profissional ainda que com intuito de tratar diferentemente os
desiguais, conforme seus interesses e necessidades, para que possam ser iguais. A partir do Decreto
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2.208/97 novas orientações são postas para a educação profissional que possibilitou os cursos
técnicos em três níveis: básico, técnico e tecnológico a nível superior.
Para o curso básico encaminham-se os grupos sociais mais carentes, em busca de uma
formação rápida, na ilusão de um emprego futuro. Para o técnico e o tecnológico irão aqueles que,
pelas mais diversas razões não entraram na universidade. O nível tecnológico é mais valorizado que
o técnico, mas mesmo assim não correspondem no mercado de trabalho, às promessas de retorno
financeiro e reconhecimento próprio de um curso superior.
No Paraná em 1996 através do PROEM, financiado pelo Banco de Interamericano de
Desenvolvimento, são suprimidos os cursos profissionalizantes em nível Médio que, transformam-
se em Médio e Pós-Médio. A partir do Decreto 2.208/97 O PROEM passou a financiar apenas o
Ensino Médio e os cursos profissionais passaram a ser financiados pelo Programa de Expansão da
Educação Profissional e também com financiamento parcial do BID. A proposta do Ensino Médio
novamente a oficialização da dualidade que mantém duas redes bem diferenciadas de ensino: a
propedêutica e a profissional destruindo a equivalência e a integração entre elas além de que
destaca FRIGOTO, 2004, P. 58, O Projeto para Ensino Médio esteve fundamentalmente centrado no
mercado de trabalho e não na pessoa humana. Esse discurso acabou naturalizando o que chama-se
de dicotomia: uma escola de cultura geral para as classes dirigentes e uma escola do trabalho
produtivo e alienado para o jovens das classes populares, filhos dos trabalhadores. Em 2003 houve
a revogação do decreto 2.208/98 – em 2004 – em seu lugar foi publicado o decreto 5.154/2004 que
estabelece a consolidação unitária do Ensino Médio, que comporte a diversidade própria da
realidade brasileira.
Em 2004 no Paraná houve a abertura de cursos de Ensino Médio Integrado, em atendimento
às demandas regionais relacionadas a cursos profissionalizantes. A preocupação das discussões
sobre a identidade do Ensino Médio pelos professores é a superação da dicotomia estrutural que
vem marcando, historicamente, a legislação e a constituição curricular deste nível de ensino no
Brasil.
Pensar uma proposta curricular que supere esta dicotomia exige que se considerem as
especificidades deste período histórico. A busca de um currículo para este nível de ensino que, por
um lado ofereça uma formação humanista consistente, por meio da qual o estudante possa se
apropriar dos conhecimentos historicamente constituídos, desenvolvendo um olhar critico e
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reflexivo sobre essa constituição, e por outro lado possibilite uma compreensão da lógica e dos
princípios técnicos-científicos que marcam o período histórico e afetam as relações sociais e de
trabalho. Trata-se de uma proposta de educação humanista e tecnológica que ofereça uma
formação pluridimensional, para além do humanismo clássico e da profissionalização especifica.
Uma proposta da educação que possibilite ao estudante condições tanto de se inserir no mundo do
trabalho como de continuar os seus estudos, ingressando no Ensino Superior. Assim a
especificidade do Ensino Médio, enquanto educação básica, não o afasta nem o dissocia da vida e
do mundo do trabalho,( sem submetê-los aos interesses do mercado. )
A discussão do currículo como construção social passa pela discussão a respeito dos sujeitos
do Ensino Médio. Quem são eles? De onde vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a
escola? O que a escola e o currículo querem que eles sejam/tornem-se?
Pensar uma política publica para o Ensino Médio partindo da realidade desses sujeitos exige
que tenhamos claro que não se trata de: sujeitos sem rosto, sem historia, sem classe ou fração de
classe na verdade são jovens de classe popular filhos de trabalhadores assalariados...
O estudante do Ensino Médio é uma pessoa de um tempo histórico especifico, que sofre as
influências dos movimentos e das determinações deste tempo vivido. É uma pessoa que tem uma
origem social, que marca sua constituição enquanto sujeito...
É preciso que o Ensino Médio defina sua identidade como última etapa da educação básica
mediante um projeto que, conquanto seja unitário em seus princípios e objetivos, desenvolva
possibilidades formativas que contemplem as últimas necessidades sócio-culturais e econômicas
dos sujeitos que o constituem – adolescentes jovens e adultos – reconhecendo-os não como
cidadãos e trabalhadores de um futuro indefinido, mas como sujeitos de direitos no momento em
que cursam o Ensino Médio. (RAMOS, apud CIAVATA, 2004, p. 41)
INCLUSÃO EDUCACIONAL
"A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as
escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos,
sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de
ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com
50
êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça
social." (SANCHEZ, 2005)
A inclusão educacional constitui a prática mais recente no processo de universalização da
educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação das diferenças individuais, à
valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência
dentro da diversidade humana. Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um,
de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si.
Neste âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do convencional:
consideração das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro da
diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de inclusão engloba
também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e não somente alunos com
deficiências. Sendo assim, a educação inclusiva abrange também alunos acometidos de alguma
doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e etnias, além dos alunos em
situação de risco, entre outros.
Fonte: Portal Dia-a-dia Educação / DITEC/SEED-
PRA A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educacionais
especiais, inserindo-o no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual, priorizando
ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço escolar,
considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos. Uma vez que
esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que
apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu
processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional
especializado aos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes de:
Deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos; e superdotação/altas habilidades.
“É importante destacar que ”especiais” devem ser consideradas as alternativas e as
estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e
participação de todos os alunos”. (CARVALHO, 2001.)
51
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do
especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas
decorrentes não apenas de deficiências, mas também, de condições sócio-culturais diversas e
econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente
oferecidos pela educação escolar.
Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à
igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas
uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda,
resguardando-se suas singularidades.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem
adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo
respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e
o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos
princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente
diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao
longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a
educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação
humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os
educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com
responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de
52
forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos
construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente
adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica
verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem,
na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:
O seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os
levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
O exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico
e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça;
Os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –
cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura, conhecimento
e currículo, oportunizam uma Proposta Pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões
sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo sua função
socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do
educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da
história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e que
através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo
homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na
vida humana.
É inerente à Organização Pedagógico-Curricular da EJA, a valorização dos diferentes tempos
necessários à aprendizagem, considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas
vivências e mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no
Estado do Paraná:
A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado de
aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos possuem
diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos formais;
53
O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo educativo tem
valor próprio e significativo, assim sendo cabe à escola articular os conteúdos específicos de cada
disciplina à realidade, considerando a dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à
ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que fragmenta o
processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de
organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na
qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir
da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, na presente proposta o currículo incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas
de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da Educação de Jovens e Adultos,
a saber:
Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de
formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências
acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;
Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos;
O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das
relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio
lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos interesses do
educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do trabalho;
Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e
democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-se
exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade
sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação de
liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta
pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.
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MARCO SITUACIONAL
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA ESCOLA
A realidade escolar do Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza, do período diurno,
conforme dados levantados através de questionário destinado aos pais e ou responsáveis é a
seguinte: os alunos são na sua maioria oriunda da comunidade local, residindo nos seguintes
bairros: São Basílio, Rocio, São Bernardo, Vila Ferroviária e bairro Limeira. A renda familiar mensal
gira em torno de três salários mínimos e os pais ou responsáveis exercem atividades de trabalho
variadas como: autônomos, mecânicos, pedreiros, caminhoneiros, eletricistas, pintores, diaristas,
balconistas, auxiliar de serviços gerais, serventes, manicure e operários das fábricas locais e
catadores de papel.
Os alunos que ingressam na 5ª série do Ensino Fundamental são na maioria alunos de 1ª a 4ª
séries que frequentam a Escola Municipal Antonieta Montanari, qual funciona no mesmo prédio do
Colégio desde o Processo de Municipalização que ocorreu nos ano de 1990 e 1991. No Ensino
Médio atendemos a alunos que vêm da Escola Estadual Bernardina Schleder , localizada no Bairro
Rio D Areia , sendo que nosso Colégio é o mais próximo das comunidades de onde vem estes
alunos.
Através de pesquisa realizada referente ao perfil dos nossos educandos constatou-se que há
um número significativo de alunos que moram com avós, tios, padrastos e madrastas.
Os alunos que estão cursando a modalidade EJA são na maioria jovens e adultos que
historicamente vem sendo excluídos, quer pela impossibilidade de acesso à escolarização, quer pela
exclusão da educação regular ou por terem que trabalhar para ajudar a família. Estes alunos já
possuem uma vivência de experiências e uma história cultural própria, possuem a aspiração de
saber, a maioria são: operários, trabalhadores da construção civil, trabalhadores informais, donas
de casa, empregadas domésticas, aposentados e muitos se encontram desempregados, fator este
que acaba por motivá-los a retomarem aos estudos pois o mercado de trabalho está exigindo um
maior nível de escolarização, neste sentido buscam aperfeiçoamento pessoal, socialização,
regularização da situação escolar para posteriormente ingressarem no Ensino Superior, entre
outros.
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Os pais e ou responsáveis devem ter consciência da sua importância e presença na educação
dos filhos para que estes se tornem adultos equilibrados, mas como sabemos, as famílias passam
por dificuldades, há um número maior de pais que necessitam ausentar-se de casa, mais
especificamente as mães, que acabam deixando os filhos sob os cuidados das creches, das avós ou
ainda com os irmãos mais velhos e passando a se organizar de modo diferente. Embora seja uma
realidade é compreensível que os pais necessitem se ausentar para trabalhar, sendo necessário
para isso encontrar mecanismos para equilibrar as relações familiares, pois muitos pais sentem-se
culpados pela ausência e acabam não estabelecendo limites ou deixando a criança “por conta” o
que é um erro irreparável. Também nos deparamos com situações em que os pais transferem para
a escola a responsabilidade da educação dos seus filhos e outros ainda chegam ao extremo de dizer
“que não podem mais com a vida do filho” .
Como já argumentamos anteriormente, a família é fator essencial e precisa ser aliada à
escola e cada vez mais integrada, porque sem trabalho em conjunto, não se consegue alcançar bons
resultados.
A realidade da comunidade escolar presencia muitos problemas, em sala de aula, nas
relações com os colegas, professores e alunos assim como nas situações de ensino-aprendizagem,
pois sempre são diagnosticadas dificuldades, cada professor busca resolvê-las ou amenizá-las
através de ações pedagógicas diferenciadas como: atendimento individual, diálogo, orientação e
conversa com os pais.
Para os conflitos que surgem no cotidiano escolar principalmente os relacionados com a
indisciplina dos alunos, é necessário a principio buscar em conjunto com os professores motivo de
tais problemas através de reflexões, contando com apoio e auxílio dos pais que são solicitados a
comparecer na escola quando necessário.
A Educação de Jovens e Adultos, a partir da criação do FUNDEB passou a ser uma
modalidade específica da Educação Básica, que de certa forma evidencia que estes educandos e
professores “existem” e que os primeiros fazem parte de uma história de exclusão e da injustiça
social na história do Brasil e da educação brasileira
A respeito da formação continuada dos professores da Educação de Jovens e Adultos os
mesmos que atuam nesta modalidade, participam do NRE Itinerante, simpósios e cursos de
capacitação através dos quais recebem qualificação para atuarem nesta modalidade de Ensino.
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Quanto à evasão de jovens e adultos, deve-se a vários fatores como trabalho, horário,
indisponibilidade de pessoa responsável para deixar seus filhos neste período, na sala de aula
alguns jovens menores encaminhados pelo juiz acabam desistindo e a outros fatores.
O professor é um dos elementos centrais no processo de ensino aprendizagem e precisa de
formação especifica para esta modalidade “realidade”. E como em qualquer Modalidade, o
educador precisa constantemente; indagar-se, refletir e investir em sua prática educacional.
(NÓVOA, 1995, p.14), enfatiza que o saber ensinar é algo relevante na profissão professor e
salienta que a “maneira de ensinar evolui com o tempo e com as mudanças sociais”.
Assim, o educador terá que construir novos saberes docentes direcionados para o ensino-
aprendizagem de adultos, (re) significando sua práxis pedagógica.
Como educadores da EJA e comprometidos com a educação de qualidade para todos,
reivindicamos que seja efetivada a promoção a educação inclusiva pautada nos direitos humanos e
no reconhecimento da diversidade, assegurando um professor qualificado com formação especifica
para atender os alunos com necessidades educativas especiais da EJA, bem como oferecer estrutura
física adequada; proporcionar capacitação constante para os demais docentes atuantes nesta
modalidade de Ensino para que se possa efetivamente assegurar uma educação inclusiva de
qualidade na EJA.
Outra necessidade urgente é a disponibilização de materiais de apoio para alunos e
professores voltados para a Educação de Jovens e Adultos em todo as disciplinas
HORA ATIVIDADE
À hora atividade é uma conquista dos profissionais em educação, conforme a Lei de
Diretrizes de Bases da Educação Nacional nº 9394/96, capítulo V, Título VI, dos Profissionais da
Educação estabelece: “Art. 67 – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais
da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos dos planos de carreira do
magistério público”. “V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga
de trabalho”.
A lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16 de outubro de
2002, que institui os 20% de hora atividade;
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A hora atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas
dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas
metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais
de interesse dos professores. O tempo dedicado ao desenvolvimento profissional, ao trabalho em
equipe ou ao planejamento é parte fundamental dessa experiência, e, portanto, de sua jornada de
trabalho. Infelizmente o encontro de professores da mesma área nas horas atividades não esta
ocorrendo devido ao fato de cada professor tem um horário diferente, além de alguns serem
obrigados a completarem a sua carga horária em outro estabelecimento de ensino. Mesmo assim,
os professores procuram conversar, trocar experiências na entrada de horário assim como na hora
do intervalo, nos Conselhos de Classe fazendo o possível para que haja um trabalho coletivo
visando sempre à melhoria do ensino.
Os professores sugerem que sejam proporcionados mais encontros com todos os
professores e Equipe Pedagógica para discutirem e analisarem o processo pedagógico da escola,
seus problemas, suas dificuldades, suas conquistas e o que é possível fazer para avançar na
educação que nosso colégio oferta.
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MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE HOMEM (sujeito histórico)
As definições que exprimem uma característica ou uma capacidade julgada própria do
homem são numerosas e delas a primeira e mais famosa é aquela segundo a qual o Homem é
animal racional.
A racionalidade dá ao Homem a capacidade de criar símbolos e surge assim a linguagem que
permite à espécie reter na memória aquilo que já não está ao alcance dos sentido: o Homem é um
ser que fala.
A mesma racionalidade dá ao Homem as vantagens do viver em grupo sendo com o Outro
que ele age e transforma o mundo, criando cultura. E através do trabalho é que acontece a
transformação da natureza, construindo sua existência e, por conseguinte mudando a si próprio.
O gênero humano é fruto das circunstâncias e do meio onde está inserido, construindo-se a
partir de sua história de vida pessoal, a noção de sujeito nasce e surge da própria realidade objetiva,
de onde tudo procede.
Aceitando-se que não existe uma “natureza humana” idêntica em todo tempo e lugar, mas
que o existir humano decorre do agir, estabelece-se a dialética homem-natureza e pensar-agir.
Essa concepção de Sujeito Histórico contrapõe as teorias que admitem o ser humano dotado
de uma essência imortal inalterável.
Seres humanos transformam-se em agentes transformadores do meio onde a vida se
manifesta, sendo que “ o mundo físico” rege suas características internas como individuo
portadores de necessidades e potencialidades. Ou seja, é preciso uma história individual e coletiva
para explicar fatores materiais, econômicos e técnicos.
O homem é, portanto, um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o
outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política,
garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diferentes esferas da sociedade.
Ao viver em sociedade, o homem participa diretamente da produção, da distribuição e do
consumo de bens e serviços, isto é, da vida econômica da sociedade. Para SAVIANI (1997), o
processo de produção da existência humana implica, primeiramente, a garantia da sua subsistência
material com a consequente produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens
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materiais. Dessa relação, surge o trabalho como fator indispensável para a sua realização. Entre os
diversos modos de produção já existentes, o econômico é hoje o principal, senão o único modo que
caracteriza as relações sociais.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por interesses e na busca
de melhoria da qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá condições e reforça a construção de
uma sociedade de inclusão universal, regida por relações de colaboração econômica, com
responsabilidade política e solidariedade ideológica. Para Saviani, o entendimento do modo como
funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente, que não se trata aqui de leis naturais, mas,
de leis que se constituem historicamente. Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere
na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também
na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da
sociedade
O ponto de partida da história, para Marx, é a existência de seres humanos reais que vivem
em sociedade e estabelecem relações. Para ele a essência do homem é o conjunto das relações
sociais. Assim, a corporeidade natural é uma condição necessária, mas não suficiente. A
humanização do ser biológico e específico só se dá dentro da sociedade e pela sociedade. Gadotti
(1984) nos lembra que, para Marx, o homem não é algo dado, acabado. Ele é processo, ou seja,
torna-se homem e, isto, a partir de duas condições básicas: a) ele produz-se a si mesmo e, ao fazê-
lo, se determina como um ser em transformação, como o ser da práxis e; b) esta realização só pode
ter lugar na história.
O que distingue o ser humano dos outros animais, conforme Marx, é o fato de ele, num
dado momento da história, começar a produzir os seus próprios meios de existência. O que o ser
humano é coincide com “o que” e “como” ele produz. Ao contrário de Hegel, para quem a
consciência determina a vida concreta, real; em Marx é a vida concreta e real que determina a
consciência. Assim, “O que os indivíduos são, portanto, depende das condições materiais de sua
produção” (MARX; ENGELS, 1999, p. 28).
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Deduz-se desta perspectiva que, para a compreensão do processo educativo, deve-se
compreender aquele (processo) pelo qual os seres humanos produzem a sua existência, isto é, o
processo produtivo, o mundo do trabalho e o âmbito de suas relações
A educação, na sociedade capitalista, é, segundo Marx e Engels, um elemento de
manutenção da hierarquia social; ou o que Gramsci denominou como instrumento da hegemonia
ideológica burguesa. A igualdade política é algo meramente formal e não passa de uma ilusão visto
que a desigualdade social é concreta e inequívoca. Atualmente a situação não parece ser muito
diferente daquela vivida e descrita por eles.
No entanto, uma das possibilidades de viabilizar a superação das dicotomias existentes e da
emancipação do ser humano reside na integração entre ensino e trabalho. A esta integração eles
designam ensino politécnico ou formação omnilateral. Por meio desta educação omnilateral o ser
humano desenvolver-se-á numa perspectiva abrangente isto é, em todos os sentidos.
Assim, o ensino aparece como instrumento para o conhecimento e também para a
transformação da sociedade e do mundo. Este é o potencial e o caráter revolucionário da educação.
O proletariado, por si só, não conquista sua consciência de classe, sua consciência política,
justamente pelo fato de ter sido privado desde o início dos meios que lhe permitiriam consegui-lo.
Por isso, há a necessidade de um processo educativo pautado em um projeto político e pedagógico
definido e voltado aos interesses da grande maioria excluída. Aí é que surge o papel estratégico da
escola, dos educadores e intelectuais, os quais, em nosso entender, são decisivos para a construção
da consciência de classe do trabalhador. Esta concepção dialético-histórica do ser humano toma
como premissa fundamental o fato de ele não ser um dado, mas essencialmente um construir-se.
Deste modo, a educação deve vir para corroborar esta construção que não é meramente teórica ou
abstrata, mas real, prática.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
De acordo com a LDB educa, r é: “preparar o indivíduo para o seu desenvolvimento, para a
cidadania e para o trabalho” (art.2º).
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser digno e
consciente de suas ações. É através da Educação que, ele constrói a sua cidadania e interage com o
meio, com o outro, e poderá ou não, transformar a sua vida e sociedade.
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È o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico, mais atuante
também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de construir um ser
completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual e coletivo.
Para Saviani, a Educação tem como especificidade a seleção e transmissão de diferentes
saberes. Sendo, por isso, um campo muito amplo; o que permite reconhecer que a Educação não é
um fenômeno restrito ao espaço escolar. Assim, há saberes específicos para cada espaço onde a
educação é praticada: família, igreja, sindicato, escola etc. Um dos espaços privilegiados para a
prática educativa em nossa sociedade é a escola. E o trabalho educativo é o ato de produzir, direta
e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente pelo conjunto dos homens.
“A educação é também uma prática ligada à produção e reprodução da vida social. Nesse
sentido é inevitável que as gerações adultas cuidem de transmitir as gerações mais novas os
conhecimentos, as experiências, modos de ação que a humanidade foi acumulando em decorrência
das relações intercessantes entre o homem e o meio cultural e social.” (1999, p.65).
(...) É importante compreender a educação a partir das relações de poder existentes
também na escola. Se o ato de educar traduz-se em transmitir às novas gerações, os saberes
sistematizados em um legado, cabe à escola organizar o trabalho educativo de forma que todos
tenham acesso a esses saberes e de modo significativo, negando-se assim a exclusão. Assim
assumida, a educação torna-se também um processo de construção do conhecimento de forma
dialética, ao refletir-se o que está posto, visualizando as metas a serem atingidas.
De acordo com Paro (1998) o que se pretende através da educação escolar é que se
concorra para a emancipação do indivíduo, enquanto cidadão ativo na sociedade, promovendo o
usufruto dos bens culturais e do conhecimento, de modo que ações desse tipo possibilitem a sua
sobrevivência social. Considerando a sociedade como espaço de contradição, no qual preponderam
incertezas, esperanças e desafios, é possível que ela seja mantida ou superada. E a escola, de certa
forma, conforme aponta Sapelli (2004), contribui com o discernimento das complexidades
capitalistas da sociedade e, é capaz de veicular a sua aceitação ou promover o desencadeamento de
contradições.
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Ao reconhecer a importância da educação para a formação do indivíduo histórico, político,
social, ativo no meio em que vive, é importante concentrar na escola esforços, que promovam essa
formação de maneira qualitativa.
(Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/681-4.pdf)
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Ao longo da história o Homem tem dado definições diferentes para o conhecimento.
Os gregos ressaltam a lógica. A idade média a distinção entre fé e razão. Na idade moderna o
conhecimento estruturado na razão e nas percepções empíricas.
Na idade contemporânea o conhecimento construtivista abordado a idéia de que nada, a rigor, está
dado em nenhuma instância como algo terminado. Ele se constitui pela interação do individuo com
o meio terminado. Ele se constitui pela interação do individuo com o meio físico e social com o
simbolismo humano e o mundo das relações sociais.
Nas relações sociais nasce um Homem concreto isto é síntese de “múltiplas determinações”,
pois os indivíduos são frutos das referidas relações sociais em uma conjuntura histórica que se
caracterizam pela ação, transformando o meio onde se está inserido através do trabalho.
Para se transformar o meio, o trabalho se caracteriza por ser um projeto humano e sendo
assim depende do conhecimento e consciência que vai antecipar a ação pelo pensamento, com essa
relação se concretiza a relação do Homem em seu meio, com a teoria e a prática.
Leandro Konder em sua obra sobre Marx aponta que não basta apenas conciliar teoria e
prática é necessário nesse “casamento” florescer o conceito de práxis, ou seja, a do saber agir em
situações concretas. Conhecimento é uma tentativa de se fazer uma previsão, ou seja, de aumentar
o poder de prospecção nos indivíduos para a transformação da Natureza.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
A cultura é o resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, para sobreviver, o
homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao
fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano, o mundo
da cultura onde todos podem participar democraticamente.
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A cultura é um fenômeno, unicamente humano, se refere à capacidade que os seres
humanos têm de dar significado às suas ações e ao mundo que os rodeia. A cultura é compartilhada
pelos indivíduos de um determinado grupo, não se referindo a um fenômeno individual.
Cada grupo de seres humanos, em diferentes épocas e lugares, atribui significados
diferentes a coisas e passagens da vida aparentemente semelhantes.
A cultura, portanto, vai além de um sistema de costumes; é objeto de intervenção humana,
que faz da vida uma obra de arte, inventável, legível, avaliável, interpretável.
A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus
costumes e suas crenças. Segundo Morin (2001, p. 56):A cultura é constituída pelo conjunto dos
saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, idéias, valores, mitos, que se
transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da
sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não existe nenhuma sociedade humana,
arcaica ou moderna, sem cultura de cultura, mas cada cultura é singular.
Diante da diversidade de culturas o professor ter claros os objetivos e resultados que
pretendem alcançar com uma atividade para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, mas
com estratégias diferentes.
CONCEPÇÃO CURRICULAR
Aplicado à educação, o termo currículo apresenta uma variação do decorre do tempo. Essa
variação depende da concepção da educação e de escola e, também, das necessidades de
determinadas sociedades do dado momento histórico. O currículo durante muito tempo era visto
como distribuição de matérias ou carga horária de trabalho escolar, depois significou uma relação
de matérias ou disciplinas, com um corpo de conhecimento organizado sequencialmente em termos
lógicos. Hoje passando por mudanças do modo de ver e pensar do próprio homem e determinando-
lhe, também, novas necessidades e atitudes perante a vida. Considerando que o currículo é a soma
de experiências vividas pelos alunos de uma escola, a seleção de conteúdos é útil e exato, sendo de
grande responsabilidade do professor de elaborá-lo dentro do contexto social e escolar. O currículo
pode ser determinado a partir de três dimensões fundamentais:
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Dimensão Filosófica - refere-se ao tipo de educação apropriada a uma cultura,
opções de valores, fundamentada na concepção do homem na sociedade.
Dimensão Sócio-antropológica - é necessário que a escola tem uma visão lúdica da
realidade social pela qual está lidando para que possa desenvolver um trabalho
educativo, dinâmico e atual, devido às transformações sociais.
Dimensão psicológica é necessário dar atenção ao desenvolvimento psicológico do
aluno e também, que se tenha uma boa definição de aprendizagem.
(...) O currículo é a expressão das concepções (de homem, de mundo, de ensino e
aprendizagem, de método e de educação), das aspirações sobre a escola e seu papel social, das
práticas pedagógicas e das relações nela vividas. É como consequência disto, a seleção intencional
de conteúdos, saberes e conhecimentos, os quais devem ser democratizados para toda a
população, uma vez que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade
cada vez mais excludente, seletiva e contraditória.
É, portanto, na tensão sobre a explicitação do projeto de escola pública e de sua
especificidade, que se faz necessária uma análise, ainda que breve, dos reflexos da reestruturação
política e econômica sobre a organização curricular das escolas e o impacto destas na forma como a
escola historicamente tem concebido sua função social. (Trecho texto da semana Pedagógica ).
A concepção de conhecimento escolar, bem como o reconhecimento de que a seleção dos
conhecimentos situados em seu tempo e espaço histórico (não de forma neutra), terão certamente
reflexo no processo de construção do Projeto Político Pedagógico – e, Proposta Pedagógica
curricular - da escola. E como forma de reafirmar a busca por uma educação de qualidade, entende-
se que uma “educação de qualidade requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem
mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de distribuição dos
conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica (MOREIRA, 2007, p.21).
O currículo deve ser elaborado por cada escola com a participação de todos aqueles que,
direta ou indiretamente, estão ligados à dinâmica do processo educativo.
As disciplinas da Base Nacional comum e da Parte Diversificada obedecerão às disposições
da Lei de Diretrizes e Bases estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental e Médio.
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Em conformidade a Lei de Diretrizes de Bases 9394/96, art. 24 estabelece que: avaliação não
pode ser aceita como um simples instrumento classificatório, mas de acompanhamento de
construção do aprendizado, indicando um processo contínuo e cumulativo que vem incorporar
todos os resultados obtidos no ano letivo.
Segundo Luckesi, objetivo da avaliação é intervir para melhorar
Um juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão .
Nesta perspectiva, não há avaliação se ela não trouxer diagnóstico que contribua para
melhorar a aprendizagem.
A avaliação diagnóstica é inclusiva, não deve ser entendida como um ato de examinar,
classificatório que responde a um modelo seletivo e excludente, devendo ser constituída de
instrumentos de diagnósticos, que levam a uma intervenção do professor do processo, visando à
melhora da aprendizagem. É também inclusiva porque o estudante vai ser ajudado a dar um passo
à frente.
Essa concepção político pedagógico é para todos os alunos e por outro lado um ato
dialógico, que implica uma negociação entre professor e aluno.
A avaliação faz parte de todo processo de ensino/aprendizagem devendo ser continua,
cumulativa e permanente, desta forma, a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a
aprendizagem dos alunos, pois dá ênfase ao aprender, considerando que os alunos possuem ritmos
e processos de aprendizagem diferentes e por ser continua e diagnóstica, aponta as dificuldades,
possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça todo tempo, pois informa os sujeitos
do processo (professor e aluno), ajudando-os a refletir e a fazer com que o professor procure
caminhos para que todos os alunos aprendam, participem mais das aulas, envolvendo-se realmente
no processo de ensino/aprendizagem, avaliando assim o desenvolvimento do aluno.
Considerando o ensino/aprendizagem, como um processo, a avaliação deverá servir para
indicar o avanço do aluno em relação a um critério estabelecido, bem como para indicar o que
precisa ser retomado para que este seja reorientado, garantindo assim, o desenvolvimento de sua
autonomia e conquista das aprendizagens consideradas essenciais, assim sendo, o professor
priorizará os conteúdos estruturantes mais relevantes, levando em conta os conhecimentos prévios
e o desenvolvimento cognitivo e linguístico dos alunos.
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Os critérios de avaliação devem corresponder às expectativas de aprendizagem em cada
nível sendo esclarecido para os educandos, contemplando atividades inseridas no contexto do
aluno com um planejamento consciente que prevê a elaboração de instrumentos e a correção
destes, quando for necessário para reorientação do curso do aprendizado.
Para tanto, o currículo escolar estabelece conteúdos para estes níveis, um parâmetro que
tem de ser conhecido, sendo necessário após o planejamento de ensino, que direciona a prática
pedagógica.
O registro das notas ou conceitos faz-se necessário, objetivando registrar os resultados da
aprendizagem do aluno, não podendo ser interpretado como sendo a própria avaliação, isto é, os
registros apresentarem apenas a classificação sucessiva do estudante, e sim estes registros devem
ter como objetivos observar o processo de aprendizagem de cada aluno e sua consequente
reorientação subsidiando uma avaliação formativa, podendo ser realizada por instrumentos como:
testes, questionários, redação, participação em tarefas, diálogo, não necessitando ser apenas por
observação direta.
Os critérios de avaliação devem explicitar as expectativas de aprendizagem em cada
área/ciclo, de acordo com as intervenções educativas, devem ainda contemplar o que se pretende
avaliar, não se distanciando das situações de aprendizagem realizadas em sala de aula.
O estudo de recuperação de caráter obrigatório representa consequência do processo de
avaliação diagnóstica e continuada, sendo uma nova oportunidade de aprendizagem constituindo-
se numa forma de garantir ao educando a superação de dificuldades no seu percurso.
Utilizando-se de metodologias diferenciadas como meio de construir e reconstruir o saber,
estará se respeitando as diferenças existentes entre os alunos fazendo-se cumprir o dever da Escola
de fato que é ser mais democrática e menos excludente.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO – Expressa em nosso Regimento Escolar:
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção
pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados
da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função
dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.
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Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos
educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo
contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade
concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas no
artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:
Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias
para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e
possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando
instrumentos diversos para o registro do processo;
Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do
educando;
Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo
educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga
horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz curricular, sendo avaliados
presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto
de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente, as experiências
acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao
reingresso na educação formal, como durante o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas
escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em
trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que
possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
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É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de
aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em
conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para
aperfeiçoar a prática pedagógica.
Procedimentos e critérios para atribuição de notas
As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade
educativa;
Para fins de promoção e certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por
disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros
instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que,
obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme
descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de ensino religioso, as avaliações
realizadas no decorrer do processo ensino – aprendizagem não terão registro de nota
para fins de promoção e certificação.
A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os
resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero)
Para fins de promoção ou certificação, a nota exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em
cada disciplina, de acordo com a resolução nº 3794/04 – SEED e frequência mínima
de 75% do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% na
organização individual.
O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro
da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para
os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação
dos conhecimentos;
Para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final
corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos
atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);
69
Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida
escolar do educando;
O educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por
seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
MARCO OPERACIONAL
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Gestão Democrática na escola se consolida quando seus integrantes estão efetivamente
empenhados em promover ações que contribuem para melhorar o ensino.
Neste sentido, a gestão democrática da educação deve ter como preceito a democracia, que
se traduz no caráter público e gratuito da educação, na inserção social, nas práticas participativas,
na descentralização do poder, no direito à representação e organização dos trabalhadores de
educação, na eleição direta dos dirigentes, na socialização do conhecimento e na tomada de
decisões de forma colegiada.
A democratização da educação e da escola, através da universalização, da gratuidade e da
permanência é uma exigência para emancipação da classe trabalhadora. A participação de toda a
comunidade: alunos, pais, funcionárias, professores/as, professora pedagoga e direção, não é uma
permissão, mas uma prática que expressa princípios, que influencia na qualidade da educação e
está vinculada a construção de uma sociedade não excludente.
Além da dimensão política, de ampliação da participação, a democratização da escola se
expressa no aprendizado de práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como
um exercício permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos. A gestão
democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio da reflexão, da compreensão e da
transformação.
O caráter da participação é pressuposto importante na gestão democrática. Para que se
torne real, haverá tempo e espaço na escola a estudos, debates, avaliação das políticas,
reconhecimento das responsabilidades, da diversidade de concepções e de práticas através do
70
diálogo coletivo, enfrentando os desafios para construção de novas relações sociais para
democratização das decisões.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A valorização dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui um dos princípios
básicos estabelecidos pela SEED. São ofertados eventos de formação continuada aos profissionais
da educação, considerando o contido na LDB 9394/96, em seus artigos 67, 80 e 87, bem como na
Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de Educação e Plano Estadual de Educação.
Todos os profissionais da escola são incentivados a participar das formações propostas,
visando assim a melhoria da qualidade da educação pública, com possibilidades concretas de
transformação da realidade educacional.
Pois a participação nestes eventos propicia o aprofundamento e conhecimento nas áreas , a
troca de experiências entre os Profissionais da Educação, a produção de novos saberes, em especial
dos materiais didático-pedagógicos e a socialização do conhecimentos.
Em nosso Colégio os educadores participam de várias formações dentre elas : Pró
funcionário, GTR - PDE - Grupo de estudos – Simpósios - Jornadas Pedagógicas – Seminários –
Cursos – Oficinas , entre outros
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino
e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do
conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologias diversificadas e participativas.
De acordo com Vasconcellos (2003, p.82). A legislação aponta os caminhos para a efetivação da
Recuperação de Estudos para que o aluno seja atendido em suas particularidades, promovendo
tanto na educação, quanto na sociedade. A recuperação de estudos, portanto concomitante ao
processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os
instrumentos de avaliação. Ou seja, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para
71
perceber os conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de
recuperação de estudos.
A recuperação, assim sendo, não recupera os instrumentos e sim os conteúdos, cujos
instrumentos foram utilizados como via para aprender e como diagnóstico para autorregular o
processo.
A recuperação de estudos será oferecida de forma contínua e paralela, durante o ano letivo,
sendo que o aproveitamento obtido, após estudos de recuperação em que o aluno demonstre ter
superado as dificuldades, será substituído ao anterior referente aos mesmos objetivos: Para efeito
de registro de avaliação do educando, considerar-se-á os valores numéricos de zero (0) a dez (10) e
as metades decimais, sendo estes registros organizados em quatro bimestres. Para obter
aproveitamento dos estudos na série o educando deverá atingir na média aritmética dos quatro
bimestres, nota igual ou superior a seis (6,0) e frequência igual ou superior a 75%, sendo analisado
o seu aproveitamento no decorrer do ano letivo.
Quanto à avaliação final de aproveitamento escolar do educando, realizada no Conselho de
Classe esta deverá considerar todo o processo de aprendizagem desenvolvido durante o ano letivo.
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o Programa Salas de
Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem
apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental. O programa
prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas
e elementares.
A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná vêm promovendo
ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem como
aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os
objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos
metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de
72
aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no
contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo
assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
Desta forma, os alunos que apresentam dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, no período contrário ao que estudam frequentam às Salas de Apoio à Aprendizagem,
com o objetivo de sanarem estas dificuldades, através de atividades diferenciadas, sendo que os
professores desta turma, mantém contato com os professores desta modalidade de ensino.
A Sala de Apoio à Aprendizagem teve inicio no ano de 2006 nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática que tem como objetivo trabalhar com os alunos de 5ª série do Ensino
Fundamental visando suprir as dificuldades de conteúdos, de leitura, escrita e cálculo. Para o
encaminhamento dos alunos que apresentam maiores dificuldades de língua portuguesa e
matemática, previamente os professores regentes da turma fazem a triagem com pareceres
constando as dificuldades, para que as professoras da Sala de Apoio possam intervir nas
dificuldades especificadas. Após as professoras realizam reuniões mensais para verificarem quais
alunos que necessitam permanecer maior tempo na Sala de Apoio ou aqueles que já podem ser
liberados ao suprirem suas dificuldades.
As reuniões com as professoras regentes, a direção e a parte pedagógica para a troca de
informações a respeito dos alunos, são necessárias para averiguar aqueles que não estão
frequentando assiduamente a Sala de Apoio e quais as medidas e ações que serão desenvolvidas
junto à família dos alunos para que se firme compromisso de ambas as partes em beneficio do
próprio aluno.
As dificuldades percebidas e sentidas no interior da escola pelos professores, funcionários,
direção são importantes e devem ser discutidas no coletivo, buscando-se amenizar na medida do é
possível, pois todos os que estão envolvidos na escola precisam conhecer e ter clareza das
finalidades e objetivos que se propõe.
Neste ano, o Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza conta com três 5ª séries, duas no
período vespertino e uma no período matutino tendo assim o direito de ofertar duas salas de apoio,
uma no período matutino e outra no período vespertino, cada uma com quinze alunos, que a
frequentam em horário de contraturno. Visando uma melhor qualidade de ensino e também as
dificuldades que estes alunos apresentam no conteúdo de matemática, a sala de apoio de
73
matemática e de suma importância, pois oferece a estes alunos uma retomada de conteúdos que
infelizmente não foram bem compreendidos em anos anteriores. As aulas tem encaminhamentos
metodológicos que fazem com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de
aprendizagem possam, por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra-
turno, superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a
repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela nossa escola.
Isso significa colocar a discussão sobre o papel da escola, sobre o Projeto Político Pedagógico
que deve acontecer nas práticas pedagógicas, no esforço do coletivo no sentido de conduzir
propostas que identifique a escola como espaço de exercício da cidadania, envolvendo a
comunidade escolar para estabelecer a parceria e diálogo.
PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa é um profissional especializado, que atua
no contexto da sala de aula, nos estabelecimentos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e
Educação de Jovens e Adultos. O apoio fundamenta-se na mediação da comunicação entre o aluno,
grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas formas de linguagem oral e escrita se
diferenciam do convencionado.
Será assegurado o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa aos alunos com deficiência
física neuromotora que apresentam formas alternativas e diferenciadas de linguagem expressiva
oral e escrita, decorrentes de sequelas neurológicas e neuromusculares.
A prof. Keidy Martins C. Borges atua como professora de Apoio à Comunicação Alternativa,
atendendo individualmente o aluno Lucas da 8 ª série A, período da manhã.
SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de
5ª a 8ª séries, ofertado no período contrário a que o aluno frequenta a classe comum.
74
Os alunos que frequentam a Sala de Recursos estão regularmente matriculados nesta
instituição de ensino e que após um trabalho de observação e avaliativo dos professores, verifica-se
se estes alunos apresentam um significativo grau de dificuldades acadêmicas com defasagem de
aprendizagem. Há ainda alunos que frequentavam a classe especial e que agora estão na 5ª série da
classe comum e também frequentando a Sala de Recurso.
Em relação aos trabalhos pedagógicos desenvolvidos, parte-se das necessidades, interesses
e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, com cronograma de atendimento
pedagógico e específico, atendendo os alunos individualmente ou em pequenos grupos.
Contribuindo assim para a superação das possíveis dificuldades de aprendizagem.
Busca-se também trabalhar os aspectos das áreas do desenvolvimento cognitivo, motor,
sócio-afetivo, emocional com atividades diversificadas, dinâmicas metodológicas e estratégias
educacionais, visando à melhoria da auto-estima, valores, identidades, cultura, enfim todo o
processo que envolve o aluno valorizando-o, dando condições para o mesmo planejar e monitorar
seu desempenho e autonomia, regulando suas ações, com tomadas de consciência, fazendo do
aluno não somente um mero receptor, mas um colaborador de sua própria aprendizagem.
Neste estabelecimento a professora Erla Hobi é docente na Sala de Apoio.
ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
PROGRAMA VIVA A ESCOLA
As atividades de complementação curricular têm como principal objetivo, dar condições
para os profissionais da educação, os educandos e a comunidade escolar do Colégio Astolpho
Macedo de Souza, desenvolverem diferentes atividades pedagógicas além do turno escolar,
viabilizando seu acesso, sua permanência, participação e integração.
O Colégio desenvolve e participa das atividades devidamente regulamentadas como
Programa Viva a Escola que visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como
complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua
realidade a partir da resolução Nº 3683/2008:
75
“A Secretária de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, e considerando os
desígnios constitucionais;
- a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, em especial o art. 34;
- a Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente;
- as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicas raciais e para o
Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
- as Diretrizes operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo;
- a Resolução CNE/CEB n.º 003/1999, que fixa as Diretrizes Nacionais para
O funcionamento das escolas indígenas;
- as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná e resolve:
Art. 1.º Instituir a partir de 2008, em caráter permanente, o Programa Viva a Escola na
Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.
§ 1.° O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na
escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação do aluno
e de sua realidade.
§ 2.º O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular ao
Projeto Político Pedagógico da Escola.
O Colégio Astolpho Macedo de Souza conta no ano de 2010 com duas atividades do
Programa em dois núcleos de conhecimento:
1. EXPRESSIVO-CORPORAL COM O PROGRAMA DE ESPORTES:
APRENDENDO COM O VOLEIBOL
Esta atividade é desenvolvida no turno vespertino, ofertada a 20 alunos do Ensino
Fundamental. Funciona nas terças e quintas-feiras no horário das 16h00min as 17h30min.
A realização desta atividade é uma tentativa de desencadear um processo de resgate e
conscientização na melhoria da qualidade de vida consolidando valores bem calcados que embasem
suas escolhas e decisões, repercutindo em melhorias significativas na aprendizagem e
consequentemente no rendimento escolar dos educandos. As atividades serão direcionadas a
76
alunos matriculados na escola e em situação de vulnerabilidade social e afinidade ao esporte.
Através do Programa propõe-se:
Reconhecer os benefícios que a prática esportiva pode proporcionar;
Conhecer e vivenciar as possibilidades proporcionadas pelos fundamentos e a pratica
da modalidade;
Estimular a melhoria da autoestima, autocontrole e a capacidade de enfrentar
desafios com segurança e desenvoltura
2. CIENTÍFICO-CULTURAL O PROGRAMA DE ATIVIDADES LITERÁRIAS:
ALÉM DAS LETRAS.
No ano de 2009 o Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza passou a fazer parte do
Programa Viva a Escola, instituído pela Secretaria de Estado da Educação, através da Resolução N.o
3683/2008; iniciando a Atividade Pedagógica de Complementação Curricular “Além das Letras”,
Atividade Literária inserida no núcleo de conhecimento Científico-Cultural.
Em 2009 a atividade foi desenvolvida dentre os possíveis recortes do conteúdo disciplinar,
previsto na PPC de Língua Portuguesa e reformulado para o ano de 2010, com a inserção da
temática relativa aos Desafios Educacionais Contemporâneos, principalmente na questão da
prevenção ao uso indevido de drogas, observada com uma das maiores necessidades de nossa
comunidade escolar nos últimos anos.
Vemos nesta Proposta de Atividade Literária uma oportunidade ímpar de integrar o tema
desafiador que é a prevenção ao uso das drogas , às práticas discursivas de oralidade, escrita e
leitura, bem como a literatura, através dos pressupostos teóricos apresentados nas Diretrizes
Curriculares da Disciplina de Língua Portuguesa, tratando assim o tema de maneira mais ampla e
sutil. Para muitos destes alunos, a escola é o único espaço em que podem vivenciar situações que
contribuam para a construção de sua identidade como ser humano e é neste ambiente que
precisamos mantê-los o maior tempo possível. Desta forma estaremos afastando-o das situações de
risco; da exposição ao consumo de drogas muitas vezes da própria família e comunidade; da
violência e das influências negativas na formação de seu caráter, contribuindo assim, tanto para seu
desenvolvimento cognitivo como emocional.
77
Diante do reconhecimento da escola, como um espaço privilegiado para ações preventivas,
bem como o educador, como agente de prevenção por excelência, se faz necessário, reorganizar as
próprias teorias e crenças para promover assim uma prática educativa com autonomia, segurança e
criatividade. Diante da concepção dialógica de linguagem, o professor deve atuar como mediador
de leituras significativas distanciando o aluno do senso comum e ampliando seu horizonte de
expectativas.
As práticas propostas para realização desta atividade estão pautadas nas Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná para o ensino da Língua Portuguesa, bem como, no material
produzido pela Secretaria Nacional Antidrogas -SENAD, visando este último, capacitar os
educadores para o desenvolvimento de programas de prevenção ao uso de drogas e identificação
de comportamentos de risco no contexto escolar.
CENTROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, criado no ano de 1986 pela Secretaria
de Estado da Educação do Paraná – SEED tem por objetivo ofertar o ensino plurilíngue e gratuito,
aos alunos da Rede Pública Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos
finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos
professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e
também à comunidade.
Os CELEM promovem o conhecimento da cultura das etnias formadoras do povo
paranaense, bem como o aperfeiçoamento cultural e profissional dos alunos. Seu funcionamento é
acompanhado pelos Núcleos Regionais de Educação – NRE aos quais estão jurisdicionados, e que
por sua vez atendem as orientações emanadas do CELEM/SEED.
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da
Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, resolveu através da Resolução
nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser ofertados em 10
(dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação - NRE existentes hoje, oportunizando a
78
79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino da Educação Básica do estado do Paraná a oferta
de outros idiomas diferentes daqueles constantes na Matriz Curricular.
No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor Belmiro Valverde
Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86 resolveu designar uma
comissão através da Resolução 3.881/1987 com a incumbência de elaborar o Regulamento dos
CELEM. A referida comissão era integrada por: Jussara de Fátima Mainardes Ribeiro, Sandra Poli
Gonçalves de Almeida, Ivone Machado de Oliveira, Silvia Marianne Muller, Nair Nodoca Takeuchi,
Maria Fernada Araújo Lisboa, Mario Candido de Ataíde Júnior e Cleusa Antonia Monteiro.
Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a
disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão, Espanhol,
Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e
aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo
neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos
alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de
15 de agosto de 1986).
Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel Domaszak, com
base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a Instrução nº 01/1988 que visava a
“Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo normas para o
funcionamento dos CELEM nos estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das
vagas à comunidade.
Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do Paraná, Alcyone
Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e alunos da Rede
Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos Curso ofertados pelo CELEM (Art. 1º) da
Resolução nº 4.219/1999.
Em 25 de janeiro de 2002, Alcyone Saliba regulamentou a Resolução nº 92/2002, na qual
estendeu-se, como exceção, a oferta de vagas aos professores e funcionários, desde que não
preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica.
No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná, Maurício Requião
de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu a oferta de vagas aos professores
79
e funcionários da SEED, bem como, 20% das vagas à comunidade, desde que comprovado o término
da 1ª fase do Ensino Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas.
Com o passar do tempo, o CELEM/SEED passou por várias reestruturações e atualmente, o
seu funcionamento é regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução Normativa nº
019/2008 - SUED/SEED. É ofertado em 32 (trinta e dois) NRE perfazendo um total de 473
(quatrocentos e setenta e três) estabelecimentos de ensino, com aproximadamente 38 (trinta e oito
mil) matriculados em todo o Estado do Paraná. Destes estabelecimentos, 441 (quatrocentos e
quarenta e um) ofertam a Língua Espanhola, 38 (trinta e oito) ofertam a Língua Francesa, 16
(dezesseis) ofertam a Língua Alemã, 16 (dezesseis) ofertam a Língua Italiana, 15 (quinze) ofertam a
Língua Inglesa, 09 (nove) ofertam a Língua Japonesa, 08 (oito) ofertam a Língua Ucraniana, 02 (dois)
ofertam a Língua Polonesa e 01 (um) oferta a Língua Mandarim.
O Colégio Estadual Astolfho Macedo de Souza oferta o CELEM desde 2006, tendo iniciado
com uma turma, atualmente conta com três turmas, sendo uma de segundo ano noturno com 14
alunos de Ensino Médio e 01 aluna da comunidade, uma turma de primeiro ano vespertino com 20
alunos alunos que estudam no período matutino e uma no horário intermediário com 21 alunos do
vespertino. Oferecendo um aprendizado diferenciado para seus alunos e oportunizando o contato
com um idioma diferenciado daquele ofertado na grade curricular.
GRUPO DE DANÇAS G.D. A
A proposta para a criação do Grupo de danças vem ao encontro da demanda existente no
Col. Est. Astolpho Macedo de Souza que até o ano de 2009, esta sendo suprida através de convênio
com da Faculdade de Educação Física de nossa cidade.
Como há possibilidade de incorporar a proposta do Grupo de Danças com ao Programa Viva
a Escola, desde o mês de fevereiro, as atividades são pautadas nas atuais necessidades da escola,
atualmente desenvolvidas através de trabalho voluntário, são realizadas no período vespertino, nas
segundas e sextas- feiras das 15h30min as 17h00min com 12 alunas , pelo professor (a) de
Educação Física lotado (a) em nosso Colégio, propondo a Dança por ser uma atividade já realizada
na escola e com uma rica manifestação corporal da cultura.
80
Esta proposta está baseada no conceito de que é a partir das atividades vividas na escola
como cita SARAIVA (2005) que “Temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os
modelos pré- estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo”.
Esta atividade visa à investigação, a ampliação de diversas formas e estilos de dança
proposta no conteúdo básico danças criativas, proporcionando não apenas o conhecimento do
contexto histórico em que o estilo se apresenta como também a socialização das atividades
realizadas com a comunidade escolar em eventos proporcionados pela escola.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA - PARANÁ DIGITAL
O laboratório de informática é um espaço pedagógico para uso dos professores e alunos,
com regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a
compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio.
O laboratório de informática é de responsabilidade de integrante do Quadro Técnico
Administrativo, indicado pela direção, com domínio básico da ferramenta. Os professores antes de
utilizarem o laboratório de informática, devem na sua hora atividade selecionar e programar as
atividades que irão executar no laboratório com o aluno, além de previamente participar do
treinamento realizado pelo CRTE/NRE.
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
(...) A concepção de conhecimento escolar, bem como o reconhecimento de que a seleção
dos conhecimentos situados em seu tempo e espaço histórico (não de forma neutra) terão
certamente reflexo no processo de construção do Projeto Político Pedagógico – e, Proposta
Pedagógica curricular - da escola. Como forma de reafirmar a busca por uma educação de
qualidade, entende-se que uma “educação de qualidade requer a seleção de conhecimentos
relevantes, que incentivem mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de
distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica (MOREIRA,
2007, p.21).
81
Nesta perspectiva de currículo, conhecimento e conteúdo, é preciso situar que alguns dos
desafios educacionais contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais (exemplo: Lei
10639/03trata sobre obrigatoriedade do ensino da História e cultura afro brasileira e africana – Lei
11645/08, trata sobre obrigatoriedade do ensino da historia e cultura afro brasileira, africana e
indígena. ECA, Estatuto do Idoso, entre outros) tem uma historicidade ligada ao papel e à cobrança
da sociedade civil organizada, em especial dos movimento sociais. Esta pressão histórica da
sociedade na condução destas discussões também resulta em acordos internacionais firmados pelos
países signatários, a exemplo do acordo Conferência Mundial de combate ao racismo, discriminação
racial, xenofobia e discriminações correlatas. (2001). Esta historicidade ajuda compreender por que
algumas demandas ganham força de lei e outras não.
Segundo Frigotto (1993), a produção do conhecimento e sua socialização para determinados
grupos ou classes não é alheio ao conjunto de práticas e relações que produzem num determinado
tempo ou espaço. Isto significa dizer que ao se abordar o conteúdo da disciplina – recorte histórico,
político e cultural do conhecimento (que por sua vez já trouxe consigo uma intencionalidade) é
preciso analisá-lo em suas múltiplas determinações. Mesmo delimitado, o conhecimento não perde
o tecido da totalidade. É na categoria totalidade – condição de compreensão do conhecimento nas
suas determinações que se as questões sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais podem
e devem ser tratadas. Nesta perspectiva, os “desafios educacionais” no currículo devem pressupor
ser parte desta totalidade. Portanto eles não podem se impor à disciplina numa relação artificial e
arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da disciplina em seu contexto e não o contrário
transversalizando-o ou secundarizando-o.
É necessário admitir, conforme Frigotto (idem), que o conhecimento em sua totalidade não
se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da aparência, da fragmentação, e do plano
fenomênico – heranças do empiricismo e do positivismo. O conhecimento é produto da realidade
social, objetiva e concreta – historicamente condicionada. Portanto, os chamados “Desafios
educacionais contemporâneos” devem passar pelo currículo somente como condição de
compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina.
Segundo KOSIK (1976, p. 15) O mundo da pseudoconcreticidade é um claro-escuro de
verdade e engano. O fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo o esconde. A essência se
82
manifesta no fenômeno, mas só de modo inadequado, parcial ou apenas sob certos ângulos e
aspectos. O fenômeno indica algo que não é ele mesmo e vive apenas graças ao seu contrário. A
essência não se dá imediatamente, é mediata ao fenômeno e, portanto se manifesta em algo
diferente daquilo que é. [...] A manifestação da essência é precisamente a atividade do fenômeno.
A partir da análise de Kosik se pretende dizer que compreender o conhecimento em sua
totalidade implica em ir para além da aparência e da pseudoconcreticidade. Significa fazer um
detour sobre os fatos históricos, sociais, políticos, culturais e econômicos, não de forma imediata
mas dialética. Os desafios educacionais contemporâneos, além de pressupor um outro olhar (não
na perspectiva ingênua e linear que encobre os fatos históricos em favor da perspectiva do
dominador como tradicionalmente foram tratados os conteúdos, mas do conhecimento concreto da
realidade histórica) sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas, devem ser
trabalhados na disciplina os quais se contextualizam, como condição deste detour, como condição
de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações. Isto não significa, portanto,
abarcar toda produção histórica, social ou cultural sobre o conhecimento do conteúdo disciplinar,
nem tampouco idealizar soluções mágicas para resolvê-los no âmbito da escola, mas em primeiro,
conhecer a especificidadade de cada uma das demandas desses “Desafios” para, segundo, delimitar
esse conhecimento em suas dimensões concretas, compreendendo os fatores que os condicionam –
interpretando os seus “porquês” em sua totalidade. Numa perspectiva histórica, para o
entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o professor
busque outros referenciais que possibilitem uma outra representação sobre os fatos e sobre o
passado. É importante perceber, segundo Savoia (2008) que na impossibilidade de resgatar o
passado tal como foi, construímos sempre em relação a ele, uma representação. As representações
geram praticas e estas, por sua vez, perpetuam ou criam novas representações. Assim, se
construímos representações do passado, de nossa história eivadas de estereótipos em relação ao
povo negro, indígena, cigano, entre outros, estamos contribuindo para fomentar práticas de
preconceito, discriminação e racismo em nossa sociedade.
Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as questões sociais,
econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam genuínas da escola, nela se apresentam como
desafios que pressupõe, sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou
estereotipada sobre os fatos e sobre a história. Isso sugere que a percepção sobre o currículo se
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amplie para além das propostas curriculares. Equivale a dizer que, embora seja insuficiente tratar
tais desafios a partir da organização do conteúdo tal como vem sendo posto, não se pode
negligenciar na escola o enfrentamento aos mesmos. Não se pode negar que tais situações estão
prementes o que a conduz a um claro paradoxo: não secundarizar sua função social na socialização
do conteúdo historicamente produzido pelo conjunto da humanidade e não negar situações postas
pelo cotidiano, as quais a escola tem que fazer enfrentamentos. É nesta contradição que, além de
retomar a análise já realizada sobre o conteúdo em sua totalidade, se situa o papel do coletivo
escolar diante da discussão do seu projeto de escola pública. De que forma os Desafios Educacionais
Contemporâneos valorizam o patrimônio cultural, regional e local, numa perspectiva de respeito e
de reconhecimento da diversidade cultural paranaense, frente ao processo de mundialização do
capital e da indústria cultural, televisiva, radiofônica e impressa. Resgate da cultura local através de
pesquisas sobre lendas paranaenses, conhecimento dos hinos e canto, participação em desfiles com
apresentação de etnias, visita a locais em que haja apresentações de danças folclóricas, exposição,
em museus, etc, Palestras e entrevistas.(para resgate da cultura local).
Retirado do Texto da Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED para a Semana Pedagógica
Descentralizada nas escolas/julho de 2008.
EDUCAÇÃO FISCAL
Trata-se do trabalho como prática educativa que possibilita reconhecer o direito que cada
membro da comunidade tem de participar da gestão dos assuntos públicos informando-os através
de tributos recolhidos que o Estado obtém recursos para oferecer benefícios para a população e
torná-los cientes de sua responsabilidade pelo desenvolvimento do seu Estado. Sendo assim, o
cidadão que paga corretamente os impostos ajudará seu Estado a crescer e dar melhores condições
de vida ao povo.
A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função socieconômica
dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública, incentivar o
acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar condições para uma
relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão. Todas as atividades são realizadas com base na
concepção de educação da SEED, preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.
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Dessa forma, por meio da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos
Profissionais da Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica
dos assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos historicamente acumulados.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Prática educativa que visa orientar os educandos sobre a vida no campo, apresentando
métodos que possibilitem conciliar o modelo agrícola atual com sistemas produtivos que conservem
os recursos naturais e forneçam produtos mais saudáveis, sem comprometer os níveis de
segurança alimentar já alcançados. A Educação do Campo que se pretende construir está
caracterizada na concepção de mundo, de escola, de conteúdos e metodologias de ensino e de
avaliação. Tem como objetivo o estudo da investigação como ponto de partida para a seleção e
desenvolvimento dos conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades regionais
com condições de localizar as características nacionais na valorização da cultura construída nos
diferentes lugares do país. É uma educação que deve ser no e do campo.
GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA
A contemporaneidade apresenta uma pluralidade de questões e muitas delas são vividas e
se manifestam na convivência da Escola, sendo percebidas por todos os sujeitos que nela atuam.
O atual período histórico é marcado cada vez mais com inovações e conquistas humanas. Os
direitos sociais possuem um papel imprescindível na tentativa de se construir um mundo onde se
incorporam “todas as vozes”.
Quando detectadas as questões do gênero e diversidade surge à exigência do empenho e da
participação coletiva dos membros do interior da unidade de ensino para refletir e buscar meios
para se conviver com determinadas tendências.
A Escola tem como missão a formação “de pessoas dotadas de espírito crítico e de
instrumentos conceituais para se posicionarem com equilíbrio em um mundo de diferenças e
infinitas variações ” (CARRARA. Sérgio, in. Caderno GDE 2009).
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È necessário desenvolver o respeito à diversidade sociocultural do povo brasileiro e dos
povos de todo o mundo, reconhecendo que mulheres, homossexuais, transexuais, lésbicas, travestis
sempre sofrem de alguma forma de preconceito ou discriminação homofóbica e este preconceito
reafirma injustiças sociais. A constatação do preconceito/discriminação deve ser vista no universo
da educação e os profissionais devem buscar tentativas de diminuí-los.É no universo da Escola que
se deve aprender o convívio com as demais orientações sexuais,evitando atritos,falta de sucesso
escolar e a evasão dos discentes ditos "diferentes". As discussões sobre os assuntos de Gênero e
Diversidade são intensas na contemporaneidade fazendo surgir políticas governamentais no sentido
de minimizar os efeitos dos preconceitos existentes.
O Estado do Paraná buscando soluções para o problema acima mencionado,incentiva
estudos , promove formação continuada aos professores e assim atende ao que preconiza a
legislação:
Inciso I do art. 206 da Constituição Federal, repetido pelo inciso I do art.3° da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional: “Igualdade de condições de acesso e permanência na
Escola”.
Inciso IV do art.3° da Constituição Federal: que apresenta como um dos objetivos da
República Federativa do Brasil “a promoção do bem de todos,sem preconceitos de
origem,raça,sexo,cor,idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Inciso XLI do art.5° da Constituição Federal, que estabelece, imperativamente, que deverá
ser punida qualquer forma de discriminação: "A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais”.
Para cumprir com sua função social o trabalho pedagógico deve abordar os Desafios
Educacionais Contemporâneos de acordo com os conteúdos de cada disciplina. A abordagem a
partir do conteúdo relacionado no Plano de Trabalho Docente de cada disciplina contribui para que
esses desafios tenham uma abordagem contínua através dos debates, pesquisas, análise de filmes,
obras de arte, músicas enfim em todas as atividades realizadas na escola, superando assim, a
pedagogia de projetos que trabalhavam temas de forma pontual e muitas vezes desarticulada dos
conteúdos curriculares. As questões referentes à Educação em Gênero e Diversidade desafiam a
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sociedade a superar ações e atitudes de preconceito e discriminação de gênero, étnico-raciais, por
orientação sexual, como também a violência homofóbica. Esse é um desafio histórico, pois o
preconceito e a discriminação foram construídos, produzidos e reproduzidos ao longo da história da
humanidade. Esse triste e violento histórico foi se construindo devido as contradições da sociedade
capitalista que coisifica o ser humano, destruindo as identidades.
Com objetivo de um trabalho integrado, mas com delegações de funções foram organizadas
equipes com os diferentes desafios diagnosticados na escola. A equipe responsável pela
organização e encaminhamento dos trabalhos sobre Educação em Gênero e Diversidade foi
formada pelos educadores: Eliz, Gislaine, Ivaneide, Adrieli, Ana, Nilce, Luiza, Regina, Ivan, Jean, Iara,
Maicon, Ana Paula, Ivete e Celia, que juntos desenvolverão as seguintes ações :
Organização de acervo de filmes, livros, textos e documentários para auxiliar o
trabalho pedagógico e empréstimo para a comunidade
Palestras sobre: Realidade Social da Mulher, do Indígena e do Negro na atualidade;
Análise de filmes e letras de músicas;
Releitura de obras de arte, pinturas, desenhos e artesanato
Criar documentário com a comunidade escolar tendo como tema: Situações
Vivenciadas de Preconceito e Discriminação na Sociedade;
Trabalho com diversos gêneros textuais;
Mapeamento dos quilombos e realidade social atual;
Visita ao Castelinho na atividade cultural Tertúlia
Oficinas de danças para os alunos: capoeira, hip hop, africanas;
Exposição de trabalhos elaborados nas diferentes disciplinas: desenhos, pinturas,
fotos, textos;
Apresentação dos trabalhos realizados para a comunidade escolar; valorizando a
cultura regional;
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Estudos, pesquisas e reflexões serão realizadas visando à construção da cidadania ambiental.
A sociedade como um todo e cada cidadão individualmente, adquirir consciência de que devem
satisfazer suas necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de
suprir suas próprias necessidades, levando-o a pensar no seu direito e também no compromisso de
todos; que somente será alcançado com mudanças de atitudes. A conservação da biodiversidade
não é apenas uma questão de proteger a vida silvestre e seus ecossistemas, mas sim de preservar as
condições de sobrevivência do homem, pela manutenção dos sistemas naturais que sustentam
nossa própria vida. A manutenção da qualidade da água e do ar que respiramos, da fertilidade do
solo, da diversidade genética que pode produzir novos medicamentos e oferece alternativas de
aumento de produtividade das culturas e rebanhos. O educando deve considerar o ecossistema
como uma entidade viva, capaz de reproduzir no seu conjunto as condições de vida das diversas
espécies que o compõe. Concientizando-se de que devemos dominar e explorar as diferentes
formas de vida, mas não destruí-las.
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento
adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisas, desprovido de valores e crenças
pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem
como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade,
preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre
outros.
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VIOLÊNCIA NA ESCOLA
(...) É necessário considerar o fenômeno da Violência a partir de uma perspectiva histórica,
social e política. Compreende-se a violência na escola como um processo que se constitui
historicamente no espaço e no tempo escolar. A violência na escola torna-se preocupante pelo fato
de que enquanto espaço institucionalizado de desenvolvimento do indivíduo pela educação. Sendo
esta um processo de sociabilizarão, de desenvolvimento intelectual, científico e filosófico do
indivíduo.
A demanda de Enfrentamento à Violência na Escola visa ampliar a compreensão e formar
uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola num espaço onde o
conhecimento toma o lugar da força.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da
educação, reflexões e discussões em grupos de estudos, seminários e oficinas sobre as causas da
violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico.
(http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo)
Contamos com a colaboração da Patrulha escolar neste desafio.
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
A partir de 10/03/2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, com a inclusão da
cultura indígena no currículo.
Art. 1º O art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e
privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos
povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
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sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
educação artística e de literatura e história brasileiras."
(...) A Lei 10639 e, posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à
temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São
também Leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de
cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes
culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos. (Fernando Haddad )
A resolução CNE/CP 01/2004 e o parecer CNE/CP 003/2004 recomendam às instituições da
rede pública:
Reformular ou formular junto á comunidade escolar o seu Projeto Político Pedagógico
adequando seu currículo ao ensino de história e cultura da afro-brasileira e africana, conforme
Parecer CNE/CP 03/2004 e as regulamentações dos seus conselhos de educação, assim como os
conteúdos propostos na Lei 11645/08;
Garantir no Planejamento de Curso dos professores a existência da temática das
relações etnicorraciais, de acordo sua área de conhecimento e o Parecer CNE/CP 03/2004;
Responder em tempo hábil as pesquisas e levantamentos sobre a temática da
Educação para as Relações etnicorraciais;
Estimular estudos sobre Educação das Relações etnicorraciais e história e cultura
africana e afro-brasileira, proporcionando condições para que professores, gestores e
funcionários de apoio participem de atividades de formação continuada e/ou formem grupos
de estudos sobre a temática;
Encaminhar solicitação ao órgão de gestão educacional ao qual esteja vinculada para
a realização de formação continuada para o desenvolvimento da temática;
Encaminhar solicitação ao órgão superior da gestão educacional ao qual a escola
estiver subordinada, para fornecimento de material didático e paradidático com intuito de
manter acervo específico para o ensino da temática das relações etnicorraciais;
Detectar e combater com medidas socioeducativas casos de racismo e preconceito e
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discriminação nas dependências escolares.
Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas finalidades,
responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e encaminhamento de solução para
situações de discriminação, buscando-se criar situações educativas para o reconhecimento,
valorização e respeito da diversidade. (Resolução CNE/CP nº 01/2004)
A questão da Cultura Afro que deve estar presente no plano pedagógico da escola a ser
trabalhado e incluído nas disciplina de História, Geografia e Sociologia. Pensar na igualdade racial
implica pensar a educação como ponto principal para transformação do homem enquanto ser
social, promovendo a integração, estimulando a formação de valores, hábitos e comportamentos
que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura o direito à igualdade de condições
de vida e de cidadania, assim como garante igual direito às histórias que compõe a nação brasileira,
além do direito de acesso as diferentes fontes da cultura nacional e de todos os brasileiros.
Portanto, para reeducar as relações etnicorraciais existentes no Brasil, é necessário fazer emergir as
dores e os medos que têm sido gerados, entender que o sucesso de uns tem o preço da
marginalização e da desigualdade imposta a outros, restando-nos decidir que sociedade queremos
construir daqui para frente.
A cultura afro-brasileira destacará o jeito próprio de ser, viver e pensar manifestando tanto
no dia-a-dia, as contribuições nos diferentes meios da cultura afro-brasileira. O ensino de História e
cultura afro-brasileira se fará por diferentes meios, inclusive a realização de projetos no decorrer do
ano letivo, divulgação e estudos da participação dos africanos e seus descendentes em episódios da
História do Brasil; na construção econômica, social e cultural da nação, destacando-se a atuação de
negros em diferentes áreas do conhecimento, de criação tecnológica, artísticas e de luta social.
Registro da história, não contada dos negros brasileiros, tais como remanescentes de
quilombos, comunidades e territórios negros urbanos e rurais.
A cultura afro- brasileira e africana, as relações etnicorraciais, os problemas desencadeados
pelo racismo e por outras discriminações, a pedagogia antirracista nos programas a serem
estudados pelos alunos do Ensino Fundamental e médio.
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HISTÓRIA DO PARANÁ
A história do Paraná será incluída na disciplina de história de 5ª a 8ª séries do ensino
fundamental. A abordagem da história regional permite aos educandos reconstruir o seu passado
sob diferentes perspectivas, vendo-se como sujeito histórico, a partir da história a nível regional, e
municipal. Embora a história paranaense seja marcante é preciso encontrar mais referenciais
bibliográficos para disponibilizar aos alunos, pois há certa carência de acervo de material
informativo.
É importante que o professor ao trabalhar a história do Paraná deverá delimitar os aspectos
mais relevantes da história paranaense tais como: a chegada dos europeus ao estado, a vida dos
nativos que aqui moravam, o movimento tropeiro e sua contribuição para a economia local e
nacional; o fim da escravidão e as comunidades de emigrantes que construíram a historia no
Paraná, a Revolução Federalista e a importância que o Paraná teve para a sua resolução; a Guerra
do Contestado e suas consequências a nível nacional. Procurando inserir e relacionar a História do
Paraná à História do Brasil pode-se proporcionar melhor compreensão dos vários episódios
históricos.
A ênfase da micro-história relacionando os assuntos acima citados, e faz necessário para a
prática da disciplina de História, levando à construção do conhecimento. Proporcionar aos
educandos conhecer os diversos fatos da História do Paraná sob uma ótica regionalizada e inserida
num contexto global leva os mesmos a idéia de como o Paraná participa e contribui para a história
do Brasil.
SEXUALIDADE
A escola é um dos espaços privilegiados para discussões qualificadas sobre sexo e
sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre homens e mulheres nos diferentes
momentos históricos da nossa sociedade.
Entendemos que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é fundamental, pois
é por meio do conhecimento que nos emancipamos; é por meio do conhecimento que nos damos
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conta de que as questões afetas à sexualidade humana são tratadas de forma diferenciada, de
acordo com o momento histórico em que se manifestam.
Podemos afirmar que a sexualidade e suas formas de expressão são produções humanas e,
como tais, estão sujeitas a uma série de determinantes socioeconômicos. Assim, as desigualdades
de direito e de fato que observamos quando falamos de homens e mulheres são produções
históricas, e, portanto, passíveis de mudanças. Da mesma forma, é possível a superação de outros
tipos de preconceito sexual. (Alayde Maria Pinto Digiovanni)
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
A OBMEP é promovida pelos Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e Ministério da
Educação (MEC), com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da
Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Entre os objetivos da OBMEP estão o estímulo e a
promoção do estudo da Matemática entre alunos das escolas públicas. A nossa escola participa
anualmente deste evento, com todos os alunos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação
de Jovens e Adultos, totalizando neste ano de 2010 cerca de 1000 (mil ) alunos inscritos. Tanto
aluno quanto professor são incentivados a participar com empenho, visando garantir uma melhor
qualidade de ensino e também a valorização e aperfeiçoamento do profissional da educação. A
importância deste evento é de fundamental importância principalmente para alunos a partir de 5ª
séries, pois estes começam a participar de eventos que simulam um concurso público no qual terão
a responsabilidade de saber preencher gabaritos sem rasuras e aproveitar o máximo possível do
tempo de prova a qual é submetido. A escola preocupa-se também em fazer após o resultado da
Olimpíada, um mural com o nome dos alunos classificados em ordem alfabética para a 2ª fase.
HORA CÍVICA NA ESCOLA
Todas as escolas públicas e privadas devem cantar o Hino Nacional pelo menos uma vez por
semana. É o que diz a nova Lei Federal 12.031/09. Para contemplar a lei federal e trabalhar
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questões de cidadania, com o auxilio do Grêmio Estundatil será organizado um cronograma para
apresentação da Hora Cívica Semanal.
Os professores conselheiros de cada turma devem escolher um tema que será pesquisado e
organizado pelos alunos para a apresentação, após Hino Nacional.
PROGRAMA DE LEITURA NA ESCOLA
Na concepção de linguagem assumida pelas Diretrizes, a leitura é vista como um ato
dialógico e interlocutivo em que o leitor utiliza-se de estratégias baseadas no seu conhecimento
linguístico, nas suas experiências e vivência sócio-cultural.
No mundo atual em que a mídia exerce pressão voltada para o consumo e a não reflexão
sobre problemas sociais, faz-se necessária a formação de leitores críticos, capazes de relacionar
textos, contextos e experiências vividas, de identificar ideias e valores e posicionar-se sobre estes,
sendo o domínio da linguagem condição para o acesso ao conhecimento.
Assim, o professor deve proporcionar ao aluno o contato com uma variedade de textos, nas
diversas esferas sociais: literária, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, midiática,
jornalística, proporcionando condições para que o mesmo atribua sentido a sua leitura, tornando-se
um sujeito crítico e atuante na sociedade.
Para o encaminhamento da prática da leitura é relevante que o professor, antes de tudo,
seja um leitor assíduo, crítico e competente para realizar atividades que propiciem reflexão e
discussão, tendo em vista o gênero a ser lido, conteúdo temático, finalidade, possíveis
interlocutores, vozes presentes no discurso, o papel social que representam, ideologias
apresentadas no texto, fonte, argumentos elaborados, intertextualidade.
Segundo Silva (2005: p.66), a escola deve apresentar “como um ambiente rico em textos de
diferentes gêneros” para que o aluno experimente de forma concreta e ativa as múltiplas
possibilidades de interlocução com os textos.
Assim, no ano de 2010, foi iniciado o Programa de leitura, para o qual foi elaborado um
cronograma em que semanalmente são desenvolvidas atividades de leitura, durante uma aula,
abrangendo todas as disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Eja. Para a efetivação deste
Programa, o acervo da biblioteca foi ampliado com a aquisição de livros de literatura, de formação,
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autoajuda, contemplando temas das diversas disciplinas, sendo utilizado para a compra destes o
recurso financeiro enviado pelo Governo Federal com o objetivo de melhorar o IDEB, bem como
foram enviados livros de literatura, através do FNDE, os quais são catalogados e emprestados aos
alunos para lerem em suas casas e na escola, principalmente nas aulas de leitura.
A partir do segundo semestre, pretende-se adquirir novos livros de literatura, para todas as
séries, efetuar assinaturas de revistas periódicas, jornais, dicionários, proporcionando desta forma
acesso ao conhecimento a todos os alunos, contemplando também professores, Equipe Pedagógica
e funcionários do estabelecimento de ensino, conforme foi solicitado pelos educadores, durante os
encontros na Semana Pedagógica de 2010, para que possamos oferecer aos nossos alunos leituras
de qualidade, que realmente motivem-nos a ler, podendo assim se tornarem críticos e atuantes na
sociedade.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional não pode reduzir-se a um processo técnico por que ela deve estar
inserida num projeto de educação e de sociedade, um projeto político-pedagógico.
Como sustenta Celso dos Santos Vasconcellos(1998), na perspectiva de um “práxis
transformadora” a avaliação deve ser considerada como um “compromisso com a aprendizagem de
todos” e “compromisso com a mudança institucional”.
Porque a avaliação institucional e escolar coloca em evidencia o projeto institucional, os fins
da educação e as concepções pedagógicas, ela se constitui num momento privilegiado de discussão
do Projeto Político Pedagógico da escola. Discutirem referencial para esse projeto é essencial.
Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, com base em dados concretos
sobre como a escola organiza-se para colocar em ação seu projeto político-pedagógico. A avaliação
do político-pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar,
busca explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas,bem como suas
relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas(criação coletiva). Esse caráter
criador é conferido pela autocrítica.
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Um modelo comunicativo da escola a ser construído como escopo da avaliação
emancipatória, deve facilitar a função social da escola como “serviço público” e como formadora do
cidadão e da cidadã.
O Projeto Político Pedagógico da escola enquanto documento legal de existência obrigatória,
pelo qual se legitima e normatiza a organização pedagógica, administrativa e as relações dos
segmentos constitutivos da comunidade escolar, deve ser acompanhado e avaliado, pois
representa o resultado da organização do trabalho pedagógico da escola.
É importante estabelecer alguns critérios como:
Quem vai avaliar( será o coletivo da escola)?
De quanto em quanto tempo?
Anualmente quando fim do ano letivo e retomado no início do ano letivo
seguinte?
Os aspectos que serão avaliados?
Quais projetos foram cumpridos e finalizados?
Partindo das questões primordiais avaliação, plano de ação, recuperação, projetos, retomar
o que é necessário e aprimorar o que já está acontecendo com sucesso.
BIBLIOGRAFIA
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Autores Associados, 1992.
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Cortez, 1996.
15. Vasconcelos, Celso dos S. Construção do Conhecimento, Pedagógicos do Libertad,
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97
ANEXOS