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E.M.E.B.
Vereador Gervásio
Paz Folha
2017
Projeto Político Pedagógico
ALAIDE, SIL E ZË
Sumário
.............................................................................. 7 EMEB VEREDOR GERVÁSIO PAZ FOLHA
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ....................................................................... 7
1. QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS................................................... 8
2. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES .................................................... 11
3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR. ................................................................................ 11
3.2 BIOGRAFIA DO PATRONO ................................................................................................... 12
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................................. 13
1. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA .......................................................................................... 13
2. CONCEPÇÃO DE CRECHE ........................................................................................... 13
3. CONCEPÇÃO DE COMUNIDADE .................................................................................. 14
4. CONCEPÇÃO DE EDUCADOR ...................................................................................... 14
III. ANALISE DA AVALIACAO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR EM 2016..............15
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA
ESCOLA. ........................................................................................................................................ 34
1. CARACTERÍSTICAS DO ENTORNO .............................................................................. 34
2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA ..................................................... 36
3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR....................................................... 37
V. CONSELHO DE ESCOLA E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ....................................... 51
VI. ANEXOS......................................................................................................................................85
1. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO: ................................................................... 85
2. PROJETO COLETIVO E SEQUÊNCIA DIDÁTICA .......................................................... 86
3. ANIVERSÁRIOS ............................................................................................................. 86
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 96
7
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
EMEB VEREDOR GERVÁSIO PAZ FOLHA
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
• Nome: EMEB VEREADOR GERVASIO PAZ FOLHA
• Endereço: Rua Genebra, 189 – Bairro Suíço - São Bernardo do Campo – SP.
• CEP: 09663-080
• Telefone: 4173-3869
• Email: [email protected]
• Código CIE: 430079
• Equipe Gestora
Diretora
Maria Lúcia Guazzelli
Coordenadora Pedagógica
Débora de Oliveira
• Orientadora Pedagógica
Edileusa Aparecida da Silva Mammana
• Fonoaudióloga
Márcia Azevedo de Sousa Matumoto
• Psicólogo
Edison Queiroz Junior
• Terapeuta Ocupacional
Claudia Silvestre
• Assistente Social
Marcia Maria Maiole Carvalho
8
• Modalidades de Ensino oferecidas pela escola e horário de funcionamento
Modalidade
Educação Infantil de 0 a 3 anos em período integral
• Horário de atendimento com crianças: Segunda à sexta-feira das 7h30 às 17h30
• Horário de atendimento da secretaria: Segunda à sexta-feira das 8h00 às 17h00
*Às terças-feiras com professores das 7h00 às 18h00
1. QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Nome Matrícula Cargo/função Horário de trabalho Período de
férias
Alaíde Maria Cesar Vereda Convida Cozinheira Das 07h00 às
16h48min.
Janeiro
Alessandra Ruriko Ogura
36.777-0 Professora *Docência no
período da manhã
Janeiro
Ana Lucia da Costa Amaral 62.414-0 Professora
substituta
*Docência no
período da manhã
Janeiro
Andréia do Nascimento 23.857-1 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Carmem Roseli da Silva
Santana
60.682-9 Auxiliar de
limpeza
Das 09h00min às
18h00min.
Novembro
Dezembro
Darnele Souza Oliveira 36.990-0 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Débora de Oliveira 22.365-9 Coordenadora
Pedagógica
Quadro em anexo
Janeiro
Edna Cristina Vieira da Silva 23.821-2 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
José Sidnei Pereira 27.780-2 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Juliana Alves Teixeira de
Oliveira
35.990-7 Professora *Docência no
período da manhã
Janeiro
Kátia Silene de Faria Cruz 35.945-2 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Leonardo Duarte Braga de
Azevedo Santos
41981-8 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Lilian Cristina Novelli 38323-5 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Luciana Braz dos Santos 61.290-9 Auxiliar de
limpeza
Das 06h30min às
15h30min.
Janeiro
Lucimar Ribeiro dos S. Fener 37.744-8 Professora * Docência no Janeiro
9
período da manhã
Márcia Maria de Souza
Escolástico
26.288-3 Professora * Docência no
período da tarde
Janeiro
Márcia Camilo 32.363-5 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Maria Aparecida Honorato da
Silva
38310-4 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Maria de Fátima L. Ribeiro 61362-0 Auxiliar de
limpeza
Das 09h00min às
18h00min.
Janeiro
Maria Lúcia Guazzelli 9.031-5 Diretora Quadro em anexo
Janeiro
Maria Lúcia Soares de
Andrade
41.047-4 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Maria Zenilda Macena Convida Cozinheira Das 07h00min às
16h48min.
Janeiro
Marisa Fonseca Talarico Diaz 36.006-1 Professora *Docência no
período da manhã
Janeiro
Marlene Cantuária Franqui 37.431-9 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Mary Nunes Duarte 37.238-3 Professora *Docência no
período da manhã
Janeiro
Ricardo Tadao Utsunomiya 38.462-1 Oficial de Escola Das 08h00min às
17h00min.
Maio
Sabrina Keli da Silva 61.964-2 Auxiliar de
limpeza
Das 06h30min às
15h30min.
Janeiro
Silvana Carlos Fulaneto 26.629-3 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Silvânia Borges Campos Convida Auxiliar de
Cozinha
07h00min às
16h48min.
Dezembro
Sônia Regina Sola Chagas 36.078-6 Professora *Docência no
período da tarde
Janeiro
Sueli Inês dos Santos 61.398-9 Auxiliar de
limpeza
Das 6h30min às
15h30min.
Janeiro
Tatiane de Souza Prado 38112-8 Auxiliar em
Educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Telma Rezende Lopes 23.861-0 Professora *Docência no
período da manhã
Janeiro
Valdirene das C. Cavalcante 34.110-0 Auxiliar em
educação
Das 08h00min às
17h00min.
Janeiro
Vanessa Leite Ribeiro 37947-4 Auxiliar em educação
Das 08h00min às 17h00min.
Janeiro
*Vide quadro em anexo
10
1.1. HORÁRIOS DOS PROFESSORES COM JORNADA FORMATIVA
PROFESSORES COM DOCÊNCIA PELA MANHÃ
ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
HTP 07h00min às
07h30min
07h00min às
07h30min
07h00min às
07h30min
07h00min às
07h30min
07h00min às
07h30min
REGÊNCIA 07h30min às
12h50min
07h30min às
12h50min
07h30min às
12h50min
07h30min às
12h50min
07h30min às
12h50min
ALMOÇO 12h50min às
13h50min
12h50min às
13h50min
12h50min às
13h50min
HTP 13h50min às
15h00min
13h50min às
15h30min
13h50min às
15h30min
HTPC 15h00min às
18h00min
PROFESSORES COM DOCÊNCIA À TARDE
ATIVIDADE SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
HTPC 07h00min às
10h00min
HTP 10h00min às
11h10min
08h30min às
11h10min
08h30min às
11h10min
ALMOÇO 11h10min às
12h10min
11h10min às
12h10min
11h10min às
12h10min
REGÊNCIA 12h10min às
17h30min
12h10min às
17h30min
12h10min às
17h30min
12h10min às
17h30min
12h10min às
17h30min
HTP 17h30min às
18h00min
1.2. HORÁRIO DE TRABALHO DA DIRETORA E COORDENADORA PEDAGÓGICA
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Diretora* 07h00min
às
15h30min
07h00min
às
18h00min
07h00min
às
15h30min
07h00min
às
15h30min
07h00min
às
15h30min
Coordenadora* 09h00min
às
17h30min
07h00min
às
18h00min
12h00min
às
17h30min
09h00min
às
17h30min
07h00min
às
17h30min
*Haverá “flexibilização” por necessidade do serviço
11
2. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
Período
Agrupamento
/turma
Professores Auxiliares em
educação
Quantidade
de crianças
na turma.
Total de
crianças
na escola.
Integral
Berçário
Marisa Fonseca Talarico
Diaz
Katia Silene de Faria Cruz
Tatiane de Souza
Prado 12
105
Infantil I-A Alessandra R. Ogura
Andréia do Nascimento
Valdirene das C.
Cavalcante 18
Infantil I-B Telma Rezende Lopes
José Sidnei Pereira
Darnele Souza
Oliveira 18
Infantil II-A Lucimar R. dos S.Fener
Sonia Regina S. Chagas
Marlene Cantuária
Franqui 19
Infantil II-B
Mary Nunes Duarte
Márcia Maria de Souza
Escolástico
Vanessa Leite
Ribeiro 19
Infantil II-C
Juliana A. T. Oliveira
Edna Cristina Vieira da
Silva
Márcia Camilo 19
Funcionário Situação
Ana Lucia da Costa Amaral Professora substituta
José Sidnei Pereira Professor efetivo sem titularidade. Assumiu sala da
titular que exerce atividade em laboratório de
informática.
Maria Lúcia Soares de Andrade Professor efetivo sem titularidade /volante
Maria Aparecida Honorato da Silva Auxiliar em educação para apoio/volante
Leonardo Duarte Braga de Azevedo Santos Auxiliar em educação para apoio/volante
Lilian Cristina Novelli Auxiliar em educação para apoio/volante
3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR.
A EMEB Vereador Gervásio Paz Folha foi construída no ano de 2008 e
inaugurada pelo então prefeito Willian Dib em 16 de dezembro do mesmo ano. Em
fevereiro de 2009, sob a gestão do prefeito Luiz Marinho, o prédio escolar ainda não
12
apresentava condições adequadas para receber as crianças e deu-se prosseguimento
a finalização da obra.
Desde fevereiro de 2009 havia profissionais designados para realizarem as
atividades pedagógicas na unidade escolar, para que assim que as obras terminassem,
iniciar-se-iam as atividades com as crianças.
Neste período que não houve a presença de crianças, ocorreu a formação
continuada visando o aprofundamento do conhecimento teórico e a troca de experiência
entre os profissionais da equipe, além disso, foram realizadas palestras e oficinas que
contribuíram muito na construção do Projeto Político Pedagógico da época e na
elaboração de materiais pedagógicos que seriam utilizados pelas crianças nas
atividades diárias desenvolvidas pela equipe docente.
O início do atendimento às crianças ocorreu em 18 de maio de 2009, com a
finalização da obra e com condições para promover um atendimento de boa qualidade
para as crianças.
3.2 BIOGRAFIA DO PATRONO
A escola foi denominada EMEB Vereador Gervásio Paz Folha em homenagem
póstuma a este vereador que exerceu quatro mandatos no Poder Legislativo do
município.
Nascido 17 de fevereiro de 1946 em Monte Alegre, no estado do PI, residiu por
mais de 30 anos em São Bernardo. Era advogado, formado em 1986 pela Universidade
Braz Cubas de Mogi das Cruzes.
Iniciou sua carreira política em 1988. Em 1993, foi eleito pela primeira vez como
vereador. Nesta ocasião abandonou o ramo imobiliário no qual atuava para dedicar-se a
carreira de homem público. Foi reeleito em 1996, 2000 e 2004.
Sua atuação política como vereador proporcionou a melhoria da região do Taboão
e adjacências, local onde era conhecido por seu intenso trabalho. Entre suas ações
destaca-se o recapeamento de todas as ruas dos bairros Taboão, Vila Flórida e bairro
Suíço, a restauração da Praça da Bíblia e a reforma do Teatro Lauro Gomes.
13
Gervásio também era conhecido por sua paixão pelo time do “Santos Futebol
Clube”. Representante da diretoria do clube no município era figura fácil no meio
esportivo ligado ao futebol.
Faleceu no dia 14 de novembro de 2008, no Hospital Samaritano em São Paulo,
vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de uma crise hipertensiva. Deixou a
mulher Dagmar e os filhos Damaris e Leandro.
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
1. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA
A criança é um ser humano em desenvolvimento físico, cognitivo, social e afetivo,
constituindo-se a partir das experiências do contexto histórico e cultural, sendo capaz de
interagir com o meio em que está inserida de diversas maneiras.
Através das interações e relações quotidianas que a criança vivencia e constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos, produzindo cultura.
2. CONCEPÇÃO DE CRECHE
A creche é um lugar que atende crianças de 0 a 3 anos em período integral, que
tem por característica cuidar e educar, atendendo as especificidades de cada faixa
etária, tendo como princípio garantir o “direito à proteção, à saúde, à liberdade, à
confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com
outras crianças”. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil).
A proposta pedagógica desta creche tem entre seus objetivos a construção de
autonomia, reconhecimento de suas identidades e valorização das diferenças,
relacionamento com o meio natural e social, expressão de sentimentos e pensamentos
através de diferentes linguagens plásticas, simbólicas, musicais e corporais, o
desenvolvimento da imaginação e da curiosidade. As experiências vividas pelas crianças
na creche devem ser agradáveis, variadas e estimulantes para com a linguagem corporal,
oral e escrita.
14
Nesse processo, cabe aos educadores desta unidade perceber as necessidades de
nossas crianças, a fim de subsidiar, de modo consistente, as decisões sobre as atividades
desenvolvidas, o formato de organização do espaço, do tempo e dos materiais,
favorecendo uma aprendizagem significativa e de qualidade, respeitando a individualidade
da criança, além de manter os cuidados diários, tais como: saúde, higiene, alimentação e,
entre outros, que propiciem o bem-estar das crianças, através da dedicação, carinho,
prazer, alegria, afetividade e vínculos desenvolvidos no ambiente escolar entre
educadores e crianças.
3. CONCEPÇÃO DE COMUNIDADE
Entendemos que o processo de formação dos sujeitos dá-se na interação que
estabelece com o outro. É no convívio social que o indivíduo se humaniza, criando
referências de comportamentos, hábitos, costumes, apropriando-se da cultura.
Nesse sentido, a comunidade é um importante parceiro no processo de
aprendizagem das crianças. Comunidade e escola precisam trabalhar juntas na formação
das crianças. É tarefa da escola, criar condições para que a comunidade se aproxime e
possa manifestar sua opinião dentro do contexto escolar.
Sabemos que a escola é local privilegiado para a sistematização e difusão da cultura
produzida pela sociedade, no entanto, ela não pode estar sozinha nesta tarefa. É de
fundamental importância o diálogo com a comunidade.
4. CONCEPÇÃO DE EDUCADOR
A criança de 0 a 3 anos de idade encontra-se em uma fase da vida em que depende
do adulto para sua sobrevivência. Neste sentido, entendemos como Educador todas as
pessoas que, direta ou indiretamente, fazem parte da vida escolar da criança. Portanto,
são todos os profissionais que atuam como agentes do desenvolvimento nas interações
ocorridas no ambiente de convívio coletivo, tendo como sujeito a criança. Entendemos
ainda que o trabalho dos educadores da creche não se reduz apenas a cuidar e proteger.
Cuidamos sim, por conta da vulnerabilidade inerente à faixa etária das crianças que
atendemos, mas, além disso, sabemos da importância da mediação do adulto, pois os
primeiros três anos de vida constituem o período de maior e mais rápido desenvolvimento
físico, psíquico e cognitivo das crianças.
15
Esta é uma tarefa complexa e não deve ser realizada somente pelos profissionais
que trabalham na creche, sendo que a parceria da família é de fundamental importância
neste processo.
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE ESCOLAR
NO ANO DE 2016.
“Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...)”.
“Temos de saber o que fomos para saber o que seremos. ”
(Paulo Freire)
No final do ano de 2016 a equipe escolar reuniu-se para avaliação do trabalho anual
garantindo a reflexão sobre as ações, avanços e desafios. No início de 2017 a gestão
compartilhou com a equipe dois documentos orientadores que nortearam a organização
das reuniões pedagógicas. Planejamos este momento para retomar com a equipe a
avaliação do ano anterior e elencar as metas para o corrente ano.
Considerando a remoção do ano anterior, teve a chegada de novos colaboradores como
professores, auxiliares, apoio e coordenação. Nos encontros iniciais levantaram-se
metas importantes relacionadas à equipe escolar como: sucesso, companheirismo,
respeito, interação, união, ética, paz e reuniões. Para a dupla gestora levantou-se a
importância da parceria e crescimento profissional, suporte pedagógico, harmonia,
sinceridade, leveza, união.
Para as crianças da nossa escola foram traçadas metas como a construção da
autonomia, criatividade, aprendizagem significativa, desenvolvimento através das
brincadeiras e interação. O respeito as necessidades individuais e a oferta de muito
carinho.
No nosso TREM 2017 representado na imagem abaixo levaremos tosas as metas
citadas junto a mais uma meta traçada pela equipe que foi a importância de buscar
parcerias com a EMEB Paulo Teixeira nossa escola vizinha.
16
17
DIRETRIZ: GESTÃO DEMOCRÁTICA
1. Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar (funcionários, alunos, famílias e outros membros
da comunidade), dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes faça sentido e que cada um se reconheça no
documento, desde o acesso, implantação, e, tomada de decisões até a avaliação.
Ação
Avanços
Desafios
Metas
Reuniões pedagógicas,
reuniões com pais,
avaliações de pais e
funcionários, APM e
Conselho de Escola
(CE) Pesquisa de
opiniões. Solicitações
de colaborações dos
pais.
Comunicados para os
funcionários e pais,
entrega antecipada do
Atendimento
individualizado à família
com flexibilidade de
horários.
A média da
participação dos pais
se manteve em
comparação ao ano
anterior.
Reunião de pais
individualizadas no ano,
Melhorar a participação
presencial dos pais na
APM e CE.
Haver verba suficiente
para motivar os pais
que participam dos
órgãos colegiados.
Continuação do
trabalho para
aproximação da
Organizar melhores
horários e dias para os
pais participarem.
Questionário de ideias
com os pais sobre o
que acham que falta na
escola.
Pedir para que eles
façam orçamento de
materiais ajudando na
economia.
18
calendário anual para
os pais.
Convite específico aos
pais para participarem
da APM e CE, como
também a explicação
desses órgãos e sua
importância.
Reuniões mensais com
a equipe de apoio.
A equipe escolar
trabalha em função de
atender a necessidade
da comunidade.
Sábados letivos.
com quase 100% de
presença dos pais.
Organização de
horários e atividades do
HTP.
Formalização da
formação semanal dos
auxiliares em
educação.
Quanto às práticas
pedagógicas, todas as
decisões são tomadas
coletivamente.
Reuniões mensais da
equipe de apoio
melhoraram a atuação
e relacionamento entre
a equipe escolar,
comunidade.
Melhorar a participação
dos pais na vida
escolar dos filhos.
Aumentar a
participação das
famílias nos eventos,
retomando a estratégia
de anunciar com
antecedência o evento,
dando a cada semana
uma informação de
modo a instigar a
curiosidade e o
interesse em estar
presente no dia.
Manter a conversa com
os pais sobre a
importância de
Procurar entre os pais,
quem tem aptidões
para cantar, contar
histórias, tocar algum
instrumento, apresentar
na escola, desenhar e
tenha vontade de
participar, sentindo-se
integrante da escola.
Solicitar aos pais
sugestões para os
eventos na escola.
Para melhor
entendimento e
planejamento dos pais,
enviar calendário
mensal.
19
dificuldades em relação
ao trabalho e questões
interpessoais.
Melhorias na escola.
retornarem as
avaliações, cobrando
aqueles que não
realizaram a
devolução.
Manter ao menos uma
reunião individual no
ano.
Reuniões mensais com
o apoio.
Conscientizar os pais
que essas avaliações
são importantes para a
melhoria da nossa
prática.
Avaliar a reunião
individual com pais.
Organizar calendário de
reuniões com o apoio.
20
DIRETRIZ: GESTÃO DEMOCRÁTICA
2. Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados.
Ação
Avanços
Desafios
Metas
Conseguimos realizar
todas as reuniões
propostas para decisões
das prioridades, fazer as
compras necessárias
frente ao saldo
disponível.
Decidiu-se coletivamente
todos os assuntos em
reuniões, HTPC e em
pesquisas.
Foram realizadas
reuniões para tomada de
decisões coletivas.
Maior conscientização
dos pais.
Convite à comunidade a
participar da APM e do
Na realização das
matrículas novas foi
entregue o folder
explicativo sobre APM e
CE para promover maior
participação.
Uma maior e melhor
participação presencial
dos pais na APM e CE,
bem como, na reunião
com pais,
conscientizando da
importância de uma
participação mais ativa.
Que todas as decisões
continuem sendo
tomadas coletivamente.
Incentivar e apoiar a
equipe escolar.
Conscientizar os pais
através de bilhetes na
agenda trimestral
falando das benfeitorias
e do destino do dinheiro
e confeccionar mural na
entrada da escola de
forma objetiva e lúdica
com fotos e desenhos.
21
CE, na primeira reunião
de pais do ano letivo.
Envio de informativo aos
pais sobre o que é APM
e CE e sua importância.
DIRETRIZ: GESTÃO DEMOCRÁTICA
3. Ações em parceria com programas, dispositivos da comunidade, dentre outros.
Ação
Avanços
Desafios
Metas
Programa papa óleo e
coleta seletiva.
Parceria com a UBS
(Jovens Dentistas).
Parcerias com área da
saúde e cultura.
Reunião da gestão com a
UBS
Equipe da saúde para
efetuar a pesagem e
medição das crianças
Uso de recipiente na
cozinha de funcionários
para lixo reciclável. A
maioria dos funcionários
está fazendo a separação
dos lixos (orgânicos e
recicláveis).
Divulgação do trabalho
feito na escola.
A participação da
comunidade na troca de
Conseguir a
conscientização de
práticas ecológicas da
equipe escolar e
comunidade. Retomar
combinados anteriores.
Melhorar participação de
todos.
Realizar mais parcerias
com teatros, circos,
bandas e companhias de
Retomar o uso do
recipiente de coleta seletiva
Palestras, formações,
dinâmicas nas HTPC’s e
reuniões pedagógicas.
Informar as famílias nas
reuniões de pais sobre a
coleta seletiva e programa
de troca de óleo por sabão.
Procurar contato entre
funcionários e pais sobre
22
Solicitação de parceria
com a GCM para maior
segurança da escola e da
comunidade escolar
Congresso de Educação
óleos usados pelo sabão
em pedra.
Teve maior agilidade no
encaminhamento dos
programas de saúde.
Atrações culturais
específicos para a idade.
dança.
Ampliar a divulgação do
trabalho feito na escola.
Retomar para o ano de
2017 o programa de troca
de óleo pelo sabão,
solicitando a equipe
gestora um folder que
seja colocado no portão
da escola para uma boa
visualização.
Aumentar parcerias com
programas culturais
adequados para creche.
Que o programa Jovens
Dentistas faça um
trabalho de
conscientização das
famílias sobre a
importância da higiene
bucal desde os primeiros
meses de vida, por meio
parcerias (teatro, dança,
musica, etc) culturais.
Pedir para o programa
jovens dentistas fazer
palestra na reunião de pais.
Mostrar a rotina da escola
nas reuniões e mostar
cultural (fotos, atividades,
etc).
Solicitar e dar sugestões
através do conselho de
escola junto a UBS, GCM e
corpo de bombeiros
(resultado das ações
relacionadas aos
programas de saúde,
palestras de
conscientização e
prevenção e tratamento).
23
de palestras na escola.
Que seja efetivada uma
parceria entre e a escola
e a UBS.
Que a escola seja
comunicada sobre o
objetivo e resultado das
ações relacionadas aos
programas de saúde.
Ampliar a comunicação
entre os canais de
emergência municipais,
sendo eles: GCM, Corpo
de Bombeiros (prevenção
de acidentes e pronto
atendimento de
emergência) e UBS
(conscientização,
prevenção e tratamento).
Que o Congresso de
Educação aconteça todos
os anos, que os temas
24
sejam voltados para as
necessidades do
momento e adequados
às faixas etárias
atendidas pelos
professores participantes
e que sejam oferecidos
cursos e palestras
ministrados por
profissionais contratados
pela prefeitura e não
somente pelos
professores da rede.
DIRETRIZ: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
4. Planos de formação articulados, a partir do levantamento coletivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo
diversos espaços e tempos formativos. (HTP, HTPC, HTPL e reuniões pedagógicas).
Ação
Avanços
Desafios
Metas
Rever o PPP da escola
a fim de refletir o
Organização dos
materiais do ateliê e
Ainda é preciso melhorar
as relações, melhor
Manter o HTPC coletivo
na reunião pedagógica
25
trabalho para o ano;
Proporcionar no dia a
dia escolar, momentos
interação entre a
equipe escolar visando
o cuidado com as
relações interpessoais.
Tematizar as boas
práticas dos
professores através de
rodas, vídeo e
apresentação pelos
mesmos;
Qualificar o trabalho
com artes na creche;
Levantar as
necessidades
formativas do grupo.
Organização de
horários e tarefas do
HTP e no HTPC o
levantamento das
melhor aproveitamento
do espaço.
Vivências em reuniões
pedagógicas e HTPC
quanto às questões de
artes e relações
interpessoais.
Organização e
sistematização de
horários e tarefas do
HTP E HTPL.
Formação dos
professores e
educadores.
Houve trocas de
experiências entre os
educadores.
Novas reflexões sobre
as práticas trabalhadas
em artes.
Toda a escola integrada
e informada.
entrosamento
pedagógico entre os
trios.
Implantação da atividade
de percurso no ateliê.
Colocar em prática o
plano de formação do
HTPC descrito no PPP.
Propostas que
promovam a interação
das crianças com o meio
natural.
Manter as ações que
deram certo.
Qualificar o
planejamento e registro
a partir da análise dos
registros realizados na
unidade escolar e outros
exemplos.
Intervenções pontuais
nos instrumentos
na semana.
Apresentar a proposta
de percurso no ateliê
para o Infantil II.
Planejar o espaço para
esta atividade.
Socializar as praticas
pedagógicas dos
professores em HTPC.
Apresentar a proposta
de uma horta coletiva.
Planejar e adquirir o
espaço para a horta.
Manter a organização e
sistematização de
horário e tarefas do
HTP e HTPC (coletivo
e Individual).
Manter o formato do
planejamento e registro
semanal.
Garantir intervenção
26
propostas para as
formações.
Formação nos temas
solicitados como:
passeios culturais,
oficinas de arte.
Formação para
auxiliares em educação
e reunião mensal com
equipe de apoio
metodológicos.
Trocas de experiências
com outras unidades
escolares.
pontual nos
instrumentos
metodológicos.
Promover trocas de
experiências com
outras unidades.
DIRETRIZ: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
5. Planos de formação específicos, (professores, auxiliares em educação, equipe de apoio, equipe da cozinha e equipe
administrativa) de acordo com as necessidades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP, incluindo os
instrumentos metodológicos em sua estrutura e acompanhamento.
Ação Avanços
Desafios
Metas
Revisão do PPP;
Leitura das atas de HTPC
para relembrar decisões;
Oficinas de ideias para
trabalhos com crianças;
O trabalho de artes na
Conseguimos realizar
algumas das ações
propostas;
Organização e
sistematização de
Dar continuidade às
formações dos grupos;
Manter os planos de
formação para novas
conquistas;
Manter os encontros
semanais
principalmente de
auxiliares, apoio,
cozinha e equipe
27
creche e como trabalhar as
diferentes linguagens;
Atividades focando as
relações interpessoais;
Reuniões pedagógicas
externas focando
ampliação de
conhecimento, bem como,
relações interpessoais;
Organização de horários e
tarefas do HTP;
Levantamento das
necessidades coletivas e
individuais;
Aconteceram algumas
atividades relacionadas à
formação com artes;
Produção de relatório;
Com os auxiliares foram
realizadas as ações:
conversas sobre as
dificuldades no trabalho,
como lidar com crianças
difíceis, revisão do PPP,
horários e tarefas do
HTP E HTPL;
Formação de
professores, auxiliares
em educação, equipe de
apoio, equipe de cozinha
e equipe administrativa;
As relações
interpessoais assim
como a comunicação da
equipe escolar tiveram
evolução;
Suporte para o trabalho
em sala de aula, com
ideias e sugestões de
atividades (para
professores e auxiliares).
Os temas relacionados
às dificuldades no
trabalho e com crianças
difíceis foram trocas de
experiências entre os
Viabilizar as ideias
propostas no PPP que não
são implantadas por falta
de verba;
Que estas atividades
aconteçam com maior
frequência no próximo ano.
Que sejam embasadas
com conteúdos teóricos,
complementando o
trabalho pedagógico e a
proposta de formação;
Aprofundar os temas
abordados, inclusive com
formação teórica;
Que haja na devolutiva do
planejamento e registro
semanal observação que
norteie o trabalho do
professor;
Formação/orientação
sobre escrita de relatório
administrativa.
O que se pode fazer de
forma voluntaria da
comunidade.
Dispor da criatividade
de cada equipe escolar.
Dispor de voluntários
da comunidade para
enriquecer nossas
formações de modo
pratica.
Estabelecer um
calendário estipulando
as entregas e
devolutivas.
28
Artes;
Formação em
musicalidade para
professores e auxiliares
em educação;
Registros semanais;
Relatório individual da
criança.
colegas auxiliares,
porém, sem
aprofundamento;
As atividades realizadas
com professores e
auxiliares
proporcionaram uma
vivência com a música.
individual.
DIRETRIZ: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
6. Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas que garantam o processo de ensino e aprendizagem de
todos e de cada um. (Integração de mídias e tecnologias, práticas de leitura, mediação de leitura, pesquisa escolar, acesso
a múltiplas linguagens, inclusão, autonomia, e, organização de espaços e materiais). Entre outros.
Ação Avanços Desafios Metas
Uso de computador para
chamadinha, músicas e
vídeos. Uso de fotos.
Rodas de história com
livros e diferentes recursos,
conversa e músicas com
imagens, objetos,
instrumentos de sucata,...
Uso de diferentes materiais
A maioria das crianças se
reconhece e conhece os
amigos da sala pelo nome;
As crianças começaram a
aceitar melhor os alimentos
e a comer sem ajuda;
Maior interesse e
concentração dos
momentos de roda;
Acesso a computadores
e internet para pesquisas
e efetivação do trabalho;
Ampliação das práticas
pedagógicas para o
sucessivo
desenvolvimento;
Oferecer materiais
Disponibilizar um
computador para o uso
dos professores na sala
de reuniões para
realização de pesquisas
e trabalho pedagógico.
Através das formações
em HTPC’s e/ou outros
29
de artes, contato com
diferentes alimentos
(observando textura, gosto,
cheiro,...). Escovação,
organização dos espaços
(guardar brinquedos),
exploração de diferentes
espaços;
Atender as necessidades
de desenvolvimento da
autonomia das crianças nas
ações de cuidado pessoal,
auto-organização, saúde e
bem estar;
Houve espaço para
elaboração de projetos e
sequenciadas, mas faltou o
livre acesso aos
computadores para
preparação de atividades;
Através de diversos
recursos realizamos as
propostas dos projetos;
Ida à Biblioteca e à quadra
Aumentaram o vocabulário
(falam o nome dos adultos
e crianças, personagens de
história, nome de frutas,...);
Maior concentração na
exploração dos materiais
de artes e dos espaços da
escola;
Melhor locomoção por
todos os espaços da
escola;
Realizações de atividades
que contribuíram para o
desenvolvimento global da
criança;
Execução dos projetos e
sequenciadas elaborados e
o retorno das crianças com
suas aprendizagens;
Atendimento de objetivos
propostos que foram
demonstrados através do
teatro musical coletivo e
com retorno positivo da
tecnológicos para uso
dos professores;
Continuar aperfeiçoando
as práticas;
Que haja integração
entre as duas escolas
para compartilhamento
dos espaços da
biblioteca e da quadra.
momentos coletivos
para aperfeiçoar as
praticas pedagógicas.
Através da mediação da
equipe gestora propiciar
uma aproximação entre
os grupos de
funcionários das duas
escolas para um melhor
aproveitamento dos
espaços escolares pelas
crianças.
30
do Paulo Teixeira;
Atividade de integração
entre duas salas e
Intersalas.
família;
Ações que envolveram
duas ou mais turmas;
DIRETRIZ: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
7. Formas de acolhimento aos educandos e familiares, considerando necessidades coletivas e individuais e respeitando as
diversidades de gênero, etnia, credo, pessoas com deficiência, entre outros.
Ação Avanços
Desafios
Metas
Período de Adaptação
Recepção e acolhimento
das crianças e familiares
nos horários de entrada e
saída;
Reunião com pais com
horário flexível;
Atender a todos sem
distinção;
A escola sempre acolheu
os educandos e seus
familiares respeitando
suas individualidades;
A maioria das crianças se
Saída coletiva no espaço
do Ateliê e ou circuito
espumado facilitando a
retirada das crianças
pelos familiares;
Atendimento às
diversidades;
Tivemos respostas
positivas em relação ao
atendimento e também
ao período de adaptação;
Muitos pais vistam as
Acesso a computadores
e internet para pesquisas
e efetivação do trabalho;
Ampliação das práticas
pedagógicas para o
sucessivo
desenvolvimento;
Oferecer materiais
tecnológicos para uso
dos professores;
Continuar aperfeiçoando
as práticas;
Que haja integração
Garantir um espaço com
computadores para
efetivação do trabalho
dos professores.
Solicitar doação de
computadores à
empresas ou pais.
Ter horário definido
pelas duas escolas,
garantindo a
disponibilidade dos
espaços agendados.
31
Informações enviadas
aos pais via agenda;
Reuniões individuais com
a família quando há
necessidade;
Atendimento por telefone
para esclarecimentos de
fatos ou acontecimentos.
agendas diariamente;
Geralmente as reuniões
surtem bons resultados
no trabalho diário.
entre as duas escolas
para compartilhamento
dos espaços da
biblioteca e da quadra.
DIRETRIZ: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR.
8. Articulação das escolas do território/macrorregião para ampliação de ações de acolhimento e acompanhamento aos
alunos e família.
Ação Avanços
Desafios
Metas
Não aconteceu como
proposta da unidade
escolar, apenas no
Seminário promovido
pela SE.
Visita à exposição
cultural na EMEB
Paschoal C. Magno,
Seminário.
Não percebemos o
avanço.
Fazer com que ocorram
integrações com outras
unidades escolares
Nas apresentações de
teatro realizadas pelos
educadores para crianças,
convidar as crianças do
primeiro ano para
Convidar a escola de
Ensino fundamental que
esteja com trabalho de
projeto em artes, teatro,
música etc., para uma
apresentação na creche.
(Dia da Família).
Divulgação em outras
32
assistirem à peça na
nossa escola.
Que a proposta de
integração das escolas
seja realizada.
Articulação das escolas do
território/macrorregião
para ampliação de ações
de acolhimento e
acompanhamento aos
alunos e família;
escolas através de
convites. Criações de
métodos de
comunicação que
abranja as escolas da
macrorregião e que
possibilite a ampliação
do processo de
acolhimento aos alunos
e famílias (comunidade).
DIRETRIZ: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR.
9. Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos.
Ação Avanços
Desafios Metas
A rotina diária atende as
necessidades das
crianças proporcionando
momentos de
concentração e
descontração,
alternadamente, visando
As crianças se
apropriaram da rotina,
explorando os espaços
da escola realizando
atividades orientadas
pelos educadores;
Planejamento das
Repensar o uso dos
espaços no primeiro
semestre (pensando nas
necessidades das
crianças: sono, fome,
doenças, adaptação);
Ter maior interação com
Sensibilizar os pais
quanto a importância da
pontualidade nos
momentos de entrada e
saída das turmas
através de vídeos.
Realizar baladinhas
33
à aprendizagem e o
desenvolvimento;
Planejamento das
atividades por espaços,
sempre pensando na
melhor atividade para
cada momento;
Organização da rotina.
A escola sempre recebe
e acolhe as crianças e
seus familiares que
chegam em horários
diferenciados, sempre
respeitando as
individualidades.
Alimentação diferenciada
e administração de
medicação com
orientação médica.
atividades por espaços,
sempre pensando na
melhor atividade para
cada momento;
Rotina organizada para
atendimento das
necessidades das
crianças;
Acolhimento e
preocupação com as
necessidades individuais
e coletivas das crianças;
Poucos avanços em
relação a muitos
familiares que abusam da
compreensão da escola
quanto a tolerância nos
atrasos de entrada e
antecipação da saída,
desvalorizando o trabalho
realizado dentro da
escola.
outras turmas, mesmo
quando não for dia de
integração ou intersalas;
Manter a mesma
organização;
Diálogo e sensibilização
com os familiares;
As atividades de
integração devem
acontecer com maior
frequência e que sejam
embasadas com
conteúdos teóricos,
complementando o
trabalho pedagógico e
que seja ampliada esta
formação aos pais.
mensais envolvendo
todas as turmas e
ampliando o repertorio
musical da turma.
Integração com as
crianças do ensino
fundamental da escola
EMEB Paulo Teixeira.
Criar um canal de
comunicação (Blog)
para publicação de fotos
dos momentos da
escolar
34
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA.
1. CARACTERÍSTICAS DO ENTORNO
A EMEB “Vereador Gervásio Paz Folha” está localizada no bairro Suíço na região do
Taboão. Este bairro, assim como a Vila Flórida, pertencia a São Paulo, porém,
posteriormente, através da lei quinquenal 2456, de 30-10-1953, foi incorporado a São
Bernardo do Campo.
O Bairro do Taboão é um dos mais antigos do Grande ABC. Situa-se no limite de
São Bernardo com Diadema, São Paulo e os Bairros Rudge Ramos e Paulicéia. Seu eixo
central é a Avenida Taboão, que corta toda a região a partir do trevo do quilômetro 15 da
Via Anchieta em direção a Oeste, até a Avenida Água Funda, que junto com a Rua Japão,
divide São Bernardo de Diadema.
Esta região é espremida entre dois elementos geográficos naturais divisórios: os
Córregos dos Ourives e do Taboão. Ao Norte, o Córrego dos Ourives separa São
Bernardo de São Paulo. O Córrego do Taboão faz limite da Região com Diadema e com o
Bairro da Paulicéia.
Grandes, pequenas e médias indústrias ocupam antigas chácaras que formaram o
Bairro do Taboão no seu tempo rural. Há loteamentos que receberam os nomes de
chácaras antigas, caso do Jardim Borborema.
O nome Taboão tem origem no passado. De grande quantidade de vegetação de
brejo, denominada taboa, uma planta hidrófila, às margens dos córregos locais. Outra
hipótese da origem do nome é uma alusão ao Taboão da Serra, hoje município da região
metropolitana, cuja história se confunde com a própria história da cidade de São Paulo e
que nos séculos XVI e XVII fez parte da rota dos bandeirantes paulistas.
Junto ao Córrego do Taboão funcionou um dos meios de produção importante dessa
Região, as olarias.
Foram várias as olarias mantidas pelas famílias mais antigas. Esta atividade
econômica e artesanal funcionou, em especial, na primeira metade do século 20.
35
Também havia na região, uma pedreira e uma fonte de água mineral. O fechamento da
última olaria do Taboão ocorreu em 1968. Das olarias, restam as casas populares das
chamadas Colônias destinadas à residência dos trabalhadores em olarias, na Rua Alfredo
Bernardo Leite. Os brejos ao longo do Córrego do Taboão, onde ficavam as olarias,
foram aterrados e hoje são ocupados por equipamentos públicos, dentre os quais a
delegacia de polícia, o centro cultural e o poliesportivo.
A urbanização do Bairro começa com a abertura e venda de lotes na Vila Santa
Luzia, por volta de 1922, seguida pela Vila Flórida e Bairro Suíço. A urbanização inicial
somente entrou numa etapa mais acelerada dos anos 1950 para frente, quando as
próprias áreas loteadas iniciais passam por um processo de sub loteamento.
Hoje, o Bairro do Taboão é um bairro de passagem, um entroncamento entre a Via
Anchieta e a Rodovia dos Imigrantes, junto a várias partes de São Paulo e Diadema. Uma
área estratégica para a circulação.
Um bairro misto, residencial, industrial, comercial. No setor industrial destacam-se
os complexos da Kolynos, Ford e a antiga indústria Metal Leve. Na sua maioria, o Bairro
Taboão recebeu empresas ligadas ao ramo automobilístico.
O comércio se desenvolveu muito. Uma atividade bancária forte ocupa o eixo da
Avenida Taboão. Grandes redes de supermercados também se instalaram nesta via já no
início deste milênio.
Tendo a escola como ponto de partida, percebemos que poucas quadras separam
três administrações municipais: São Bernardo do Campo, Diadema e São Paulo. O bairro
conta com boa infraestrutura de comércios e serviços.
O prédio desta unidade escolar foi construído no ano de 2008, em um espaço que
era utilizado para a realização de atividades externas da EMEB “Professor Paulo Teixeira
de Camargo”. Esta vizinhança permite a comunicação espacial e social das escolas o que
possibilita o uso dos espaços da Biblioteca Escolar Interativa pelas crianças de 0 a 3
anos.
O Pronto Socorro Taboão foi substituído pela UBS que atende a população do bairro
com consultas marcadas. As emergências devem ser dirigidas a UPA do bairro Paulicéia.
36
A demanda de procura de vagas em escolas, principalmente em creches é maior do
que o número de vagas disponíveis. Devido a grande procura, na região tem creches
conveniadas com a Secretaria de Educação que atende a demanda.
As enchentes são constantes na parte baixa do bairro, que faz divisa com São
Paulo, e há muitas moradias sem saneamento básico na beira do córrego.
Como espaço de lazer próximo à escola, há uma praça utilizada por skatistas,
grupos de terceira idade para prática de exercícios e futebol.
O estado de conservação da praça do bairro é precária, o que impede, a princípio, o
uso deste local como alternativa de espaço de brincar das crianças, além de ser
subutilizada pelos moradores da região.
A construção do Posto da Guarda Municipal em 2011 favoreceu a ronda no bairro,
mas não atende as expectativas dos moradores e trabalhadores da região que,
frequentemente, são vítimas de furtos e roubos. Nossa escola a tempo solicita rondas
mais constantes e acompanhamento da entrada e saída. Considerando a diversidade dos
horários de nossos funcionários sempre solicitamos um guarda ou vigilante fixo no portão.
Quanto à variedade de comércios locais, entende-se que expandir os muros da
escola e usufruir daquilo que a comunidade oferece é essencial. Assim, ações
relacionadas aos objetivos de cada turma podem desencadear parcerias.
2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
A escola foi construída em um terreno compartilhado com a EMEB Professor Paulo
Teixeira de Camargo. A construção é toda em alvenaria, o prédio possui seis salas de
atividades das turmas, todas com banheiro conjugado, boa ventilação e iluminação
natural; pátio interno com cobertura retrátil com propostas de parque e cidade com
motoca; pátio coberto em alvenaria onde funciona o refeitório; cozinha com área de
serviço independente; lactário/cozinha para funcionários; lavanderia; área administrativa
composta por secretaria, sala de gestão, sala de reuniões, vestiários e banheiros para
funcionários.
A área externa não foi estruturada para o desenvolvimento de atividades com as
crianças; não tem parque ou área verde disponível, o que representa do ponto de vista
37
pedagógico, uma grande perda. Foi indicada em reunião com funcionários a realização
de reformas na área lateral externa visando um espaço e propostas mais adequadas às
crianças.
Os outros espaços necessários ao desenvolvimento de atividades pedagógicas
foram adaptados: o ateliê de artes, área para atividades de movimento corporal
(praticáveis) e brincadeiras simbólicas encontram-se no pátio coberto juntamente com o
refeitório.
Nesta construção foi garantida a acessibilidade a todos os ambientes da escola.
3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A comunidade escolar é formada pelos moradores do bairro e do entorno. Constata-
se, pelo número de inscrições, que a demanda da faixa etária de 0 a 3 anos na região é
maior do que a quantidade de vagas oferecidas. Estamos na divisa com outros
municípios, várias famílias não munícipes demonstram interesse em matricular seus filhos
nesta unidade escolar.
Os pais, em sua maioria, são trabalhadores assalariados e outros exercem
atividades informais como vendedores e diaristas. Grande parte possui o Ensino Médio
completo e alguns possuem ensino superior, dentre eles estão profissionais da educação.
Há também pais que possuem o ensino fundamental ou médio incompleto.
Analisando os dados das fichas de matrícula percebemos que os pais nasceram em
sua maioria na região sudeste, especificamente na grande São Paulo. Também se
incluem neste grupo migrantes das regiões Nordeste e Centro-Oeste.
As expectativas dos pais em relação à frequência do filho incidem sobre temas
centrais e ainda debatidos entre os profissionais da educação: espera-se que a criança
seja cuidada, que se desenvolva que se relacione com outras crianças, que aprenda e
que receba educação. Manifestam, também, esses desejos de forma prática: necessidade
de instalar um parque adequado à idade das crianças, colocar um segurança na escola
durante o dia, alterar o cardápio, que, apesar de ter sido alterado este ano, merece maior
atenção quanto à aceitabilidade de alguns itens, realizar passeios, melhorar a
comunicação na agenda, realizar empréstimos de livros semanalmente, fazer reuniões
com pais no início do período, etc.
38
Consideramos a frequência nas reuniões com pais muito boa e o histórico da escola
revela que a comunidade escolar é participativa também em eventos realizados aos
sábados, como “Dia da Família”. Em 2016 a escola realizou uma das reuniões
estabelecendo um horário para cada família, o que teve grande adesão e avaliação
positiva. A equipe também avaliou, positivamente, e para 2017 definiu a data de 19 de
maio (individual), 25 de agosto (coletiva) e 08 de dezembro a definir. Levantamos os
objetivos para estes encontros: responder dúvidas, leitura e ciência do relatório do filho,
momento formativo e socialização do trabalho desenvolvido. As pautas serão organizadas
posteriormente.
Quanto à participação da comunidade nos mecanismos de representação como
Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres, esta ainda é tímida e demanda de
um plano de ação para esclarecer a funcionalidade e importância destes grupos.
3.1. PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
Os Planos de Ações estão pautados na avaliação realizada no final de 2016 com a
comunidade e equipe escolar conforme segue:
JUSTIFICATIVA:
Sabendo da importância da participação da comunidade na construção de saberes
na escola, continuaremos a promover ações que busquem a participação efetiva de todos.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:
Aproximar a comunidade da escola;
Integrar os pais nas ações pedagógicas da escola;
CRONOGRAMA
AÇÕES PROPOSTAS: RESPONSÁVEIS PERIODICIDADE/
PRAZO
Reuniões com pais Equipe gestora e
educadores.
• 06/02
• 19/05
• 25/08
• 08/12
39
Dia da família na escola Equipe escolar e
comunidade.
• 13/05
• 21/10
Disponibilização do PPP via e-mail e um
exemplar impresso para qualquer membro da
comunidade que o solicitar.
Equipe gestora e
Oficial de escola.
A partir do mês de
maio.
Avaliação do ano letivo de 2017. Equipe gestora e
Comunidade
escolar.
02 de dezembro
Exposição diária de atividades das crianças nos
diversos locais da escola.
Educadores. Durante todo o ano
letivo.
AVALIAÇÃO
A avaliação do plano de ação será realizada no final do ano baseando-se nas
expectativas ora elencadas. Para essa avaliação serão consultadas a equipe escolar e a
comunidade.
4. EQUIPE ESCOLAR
4.1. PROFESSORES
4.1.1. CARACTERIZAÇÃO
A equipe docente da EMEB Vereador Gervásio Paz Folha é formada por 14
professores, sendo que 12 estão atribuídos em turmas, 01 atuando como efetivo volante
da unidade escolar e 01 professora substituta. Todas possuem graduação em pedagogia,
há também outras graduações e pós-graduações como consta em quadro abaixo.
A expectativa do grupo é de desenvolver um trabalho de qualidade com as crianças
e a comunidade.
Neste ano de 2017 os HTPC serão realizados em dois grupos, das 7h às 10h e das
15h às 18h, sempre às terças-feiras, sendo:
Grupo 1 – composto pelos professores com docência no período da tarde.
Grupo 2 – composto pelos professores com docência no período da manhã.
40
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE
TEMPO NA
PMSBC
TEMPO NA
ESCOLA
GRADUAÇÃO PÓS-
GRADUAÇÃO
Alessandra Ruriko
Ogura
Efetiva com
titularidade
Pedagogia e
Fonoaudiologia
Educação inclusiva 21/03/2011 02/02/2015
Ana Lucia da Costa
Amaral
Professora
Substituta
Pedagogia - 09/06/2009 01/02/2017
Andréia do
Nascimento
Efetiva com
titularidade
Pedagogia
Educação
Inclusiva
08/05/1995 01/02/2013
José Sidnei Pereira Efetiva com
titularidade
Pedagogia Especialização em
Psicopedagogia
22/05/2001 01/02/2017
Juliana A. Teixeira de
Oliveira
Efetiva com
titularidade
Pedagogia Psicopedagogia 27/07/2010 02/02/2011
Kátia Silene de Faria
Cruz
Efetiva com
titularidade
Pedagogia - 23/07/2010 02/02/2015
Lucimar Ribeiro dos
Santos Fener
Efetiva com
titularidade
Pedagogia Psicopedagogia e
Arte Terapia
25/01/2012 02/02/2015
Márcia Maria De
Souza Scolastico
Efetiva com
titularidade
Pedagogia Educação Infantil 26/02/1999 01/02/2017
Maria Lúcia Soares De
Andrade
Efetiva com
titularidade
Pedagogia - 11/09/2014 01/02/2017
Marisa Fonseca
Talarico Diaz
Efetiva com
titularidade
Pedagogia Educação Infantil 23/07/2010 01/02/2011
Mary Nunes Duarte Efetiva com
titularidade
Pedagogia Ensino Lúdico
e Metodologia em
Arte
21/06/2011 02/02/2015
Sonia Regina S.
Chagas
Efetiva com
titularidade
Pedagogia Psicopedagogia
psicomotricidade
12/07/2007 01/02/2013
Telma Rezende Lopes Efetiva com
titularidade
C. Biológicas e
Pedagogia
- 08/05/1995 02/02/2011
Edna Cristina Vieira da
silva
Efetiva com
titularidade
Pedagogia - 08/05/1995 02/02/2016
41
4.1.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES
NOSSOS ESTUDOS EM 2017
“... que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com
balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida
pelo encantamento que a coisa produza em nós. ” Manoel de Barros
JUSTIFICATIVA
Caminhos...
No início deste ano visando entender melhor as necessidades da equipe e de cada
um fizemos um documento onde todos os funcionários escreveram sobre suas
necessidades formativas, responderam sobre conhecimentos da rotina, da prática
pedagógica e sobre si mesmos. Para a gestão e, principalmente para a coordenação foi
uma possibilidade de conhecer um pouco mais da equipe considerando sua chegada à
unidade escolar por remoção oficial no ano anterior.
Na tabulação destas informações, elencamos temas que apareceram com maior
frequência e solicitações de estratégias formativas que considerem as vivências
pedagógicas e significativas.
Posteriormente, em HTPC e ENCONTRO COM AUXILIARES DE EDUCAÇÃO
socializamos a avaliação 2016 e a tabulação do referido documento e junto com a
equipe definimos quais formações seria nosso foco durante o ano.
Um dos temas que aparecem como demanda de 2016 e será contemplado em
reunião pedagógica uma palestra com profissionais do SAMU sobre os procedimentos
de primeiros socorros e prevenção de acidentes.
Outra ação formativa em reunião pedagógica será uma saída ecológica com todos
os funcionários para o Jardim Botânico visando à integração da equipe e o contato com
um espaço que desperta a apreciação e o respeito à fauna e flora.
Uma demanda necessária neste início do ano foi sobre o relatório individual de
aprendizagem, onde definimos um formato e refletimos sobre princípios e elementos a
42
considerar na organização e elaboração do documento. A coordenação realizará
devolutiva (por turma) do documento colaborando na sua qualificação. A elaboração do
relatório inicial ficou definida no fechamento do primeiro trimestre para leitura das
famílias em maio e o relatório final para novembro para leitura das famílias em
dezembro.
Neste início de ano também refletimos sobre o protagonismo infantil e a
organização das sequências e projetos didáticos, definimos neste momento que
elencaríamos o tema coletivo: BRINCADEIRAS e os educadores a partir da “escuta” das
crianças sobre este tema coletivo encaminharia o projeto didático, atendendo assim os
interesses da turma. Outra definição foi acompanhar este período de
adaptação/acolhimento para observar necessidades de aprendizagem da turma e definir
a sequência didática. Destas reflexões surgiram dois temas para objetos de estudo
durante o ano, o BRINCAR e a DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA.
Sobre o primeiro tema desde fevereiro dentro do HTPC realizamos um momento
(“nutrição”), com participação dos professores na ampliação do repertório de
brincadeiras, inclusive resgatando momentos “brincantes” de sua infância e socialização
com os parceiros. Dentro do tema estudaremos a brincadeira heurística proposta
pedagógica que utiliza materiais não estruturados, diversificada/acolhimento e
definiremos a organização das Intersalas (propostas com todas as turmas) e Integração
(propostas entre duas turmas).
O estudo sobre a documentação pedagógica é um processo reflexivo buscando
cada vez mais um “olhar” voltado ao percurso de aprendizagem das crianças dentro de
uma pedagogia em participação (protagonismo infantil).
Como demanda de 2016, definimos sabermos um pouco mais sobre a “OFICINA
DE PERCURSO”, mas para efetivação da prática a equipe considerou prudente elencar
diferentes suportes e meios e realizar uma sequência que ampliem junto às crianças o
acesso aos diferentes materiais.
OBJETIVOS GERAIS
Incentivar o “olhar” às necessidades da escola na perspectiva de qualificar cada
vez mais o atendimento a comunidade escolar;
Qualificar a prática, modificando-a a partir de diferentes reflexões acerca do fazer
pedagógico;
43
Favorecer cada vez mais uma cultura do conhecimento e atualização profissional
permanente por parte de todos os profissionais;
Incentivar cada vez mais a auto formação na perspectiva da aprendizagem ao
longo da vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os diferentes procedimentos de primeiros socorros para atender as
situações emergenciais até a chegada de um profissional qualificado
(SAMU/Bombeiro);
Realizar “leitura” através das diferentes linguagens que favoreçam o exercício do
professor pesquisador e ampliem seus conhecimentos nas diferentes esferas do
saber;
Organizar a rotina coletiva e o planejamento da turma qualificando cada vez mais
as diferentes propostas do brincar;
Refletir sobre as mediações pedagógicas no brincar qualificando a prática e
saberes das crianças;
Referendar a documentação pedagógica tendo como base o processo de
aprendizagem e protagonismo infantil;
Planejar, “experienciar” e registrar o repertório das brincadeiras e propostas para
tematização;
Reconhecer a observação, o planejamento e o registro como instrumentos
metodológicos para promover aprendizagens;
Estudar documentos oficiais e de pesquisa sobre o tema;
Complementar textos no PPP a partir dos estudos da equipe sobre os temas;
Realizar saída ecológica mobilizando para ações de cuidados com o outro e o
meio;
Ter a partir dos estudos um olhar de caráter cada vez mais investigativo,
pesquisador, observador e de “escuta” das crianças;
Efetivar a partir das reflexões sobre a documentação pedagógica, o brincar e as
diferentes propostas planejamentos e registros levando em consideração
objetivos e foco nas experiências das crianças.
44
CONTEÚDO
Primeiros socorros;
Prevenção de acidentes;
PPP;
Modalidades do brincar;
Oficina de percurso;
Relatórios de aprendizagem, planejamento e registro.
ESTRATÉGIAS FORMATIVAS – METODOLOGIA
Acompanhamento do planejamento e registro considerando o aprimoramento das
propostas estudadas;
Trocas de experiências;
Tematização de práticas;
Discutir a importância do brincar na creche e a documentação pedagógica a
partir de alguns aportes teóricos, concepção pedagógica da rede e documentos
oficiais atualizados;
Organizar os diferentes momentos de discussão considerando o histórico da
unidade, os saberes e prática dos educadores.
RECURSOS UTILIZADOS
Vídeos;
Leituras;
Relatos;
Vivências;
Tematizações de práticas.
AVALIAÇÃO
Durante o processo a avaliação será realizada para redimensionar o quanto os estudos
estão contribuindo para nossa reflexão e qualificação do trabalho pedagógico.
REFERÊNCIAS
Plano Político Pedagógico da escola;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;
45
Base Nacional Curricular Comum;
Textos e vídeos sobre os temas.
PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES EM HTP
A formação em HTP se desdobrará em estudos articulados ao HTPC, tais como:
leituras, observações, planejamento, registros e relatórios de aprendizagem.
4.2. AUXILIARES DE EDUCAÇÃO
Nº NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO
NA
PMSBC
TEMPO NA
ESCOLA GRADUAÇÃO PÓS-
GRADUA
ÇÃO
01 Darnele Souza
Oliveira
Efetiva Ensino Médio - 11/04/2011 03/02/2014
02 Leonardo Duarte
Braga de Azevedo
Santos
Sem titularidade Ensino Médio - 02/02/2016 04/02/2016
03 Lilian Cristina Novelli Efetiva Pedagogia e
Administração
- 25/05/2012 03/02/2016
04 Márcia Camilo Efetiva Letras - 28/08/2006 02/02/2009
05 Maria Aparecida
Honorato da Silva
Efetiva Ensino Médio - 25/05/2012 03/02/2016
06 Marlene C.
Franqui
Efetiva Tecnológico
Marketing
- 03/10/2011 03/10/2011
07 Tatiane de Souza
Prado
Efetiva Fisioterapia e
pedagogia
- 11/04/2012 03/02/2016
08 Valdirene das C.
Cavalcante
Efetiva Ensino Médio - 09/02/2009 03/02/2014
09 Vanessa Leite
Ribeiro
Efetiva Pedagogia - 06/03/2012 03/02/2016
4.2.1. CARACTERIZAÇÃO
Nossa unidade escolar conta com 06 auxiliares fixos que tem como atribuição
participar de todas as atividades educacionais e de cuidados ofertadas as crianças, assim
como, na medida do possível, colaborar com sugestões para o planejamento da sala, dos
46
projetos, registros diários e relatórios e outras atividades correlatas ao cargo. Temos 03
auxiliares na função de volantes que se revezam nas substituições e atendimento diário
na entrada e saída, bem como nos espaços que demandam maior auxílio às crianças
como no uso aos banheiros/troca e na alimentação.
O grupo possui diversidade na escolaridade e interesses pessoais. É um grupo
comprometido, proativo com o trabalho desenvolvido na creche, responsável e
conhecedor de suas atribuições no que tange as funções do cargo.
O horário de trabalho foi atribuído para atender as necessidades das crianças e está
organizado desta forma:
Auxiliares de sala e volantes das 8h às 17h com 1h de almoço;
4.2.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS AUXILIARES DE EDUCAÇÃO
JUSTIFICATIVA
O cargo não conta com um período específico para a sua formação, mas desde
2014 a escola organizou uma reunião semanal de uma hora e vinte minutos com os
auxiliares de educação. Este momento permanecerá neste ano às terças-feiras
alternando os horários da manhã (9h45-11h15) e tarde (13h50-15h15). Essa formação
tem como objetivo inseri-los no trabalho pedagógico da unidade escolar pautado na
concepção da rede de ensino de São Bernardo do Campo.
Na avaliação de 2016 e no documento organizado neste ano pela gestão estes
profissionais registraram seus saberes bem como suas expectativas quanto o tema da
formação. Para este ano será atendido o interesse do grupo sobre procedimentos de
primeiros socorros e prevenção de acidentes através de uma palestra em que se
apropriem destes conhecimentos.
Considerando a importância do olhar pedagógico de todos os educadores na
creche a formação sobre o brincar visa concatenar com a formação dos professores em
HTPC para que a equipe dialogue e a formação reflita no fazer pedagógico.
Este grupo fará também estudos sobre os momentos de higiene elaborando um
documento para o PPP, que, posteriormente, será compartilhado com toda a equipe
escolar para colaboração.
47
OBJETIVOS GERAIS
Incentivar o “olhar” às necessidades da escola na perspectiva de qualificar cada
vez mais o atendimento a comunidade escolar;
Favorecer cada vez mais uma cultura do conhecimento e atualização profissional
permanente por parte de todos os profissionais;
Incentivar cada vez mais a auto formação na perspectiva da aprendizagem ao
longo da vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os diferentes procedimentos de primeiros socorros para atender as
situações emergenciais até a chegada de um profissional qualificado
(SAMU/Bombeiro);
Realizar “leitura” através das diferentes linguagens e ampliar seus
conhecimentos nas diferentes esferas do saber;
Participar da rotina coletiva e o planejamento da turma qualificando cada vez
mais as diferentes propostas do brincar;
Reconhecer a observação, o planejamento e o registro como instrumentos
metodológicos para promover aprendizagens;
Estudar documentos oficiais e de pesquisa sobre o tema;
Elaborar texto sobre higiene para o PPP a partir dos estudos da equipe sobre o
tema;
Realizar saída ecológica mobilizando para ações de cuidados com o outro e o
meio;
Ter a partir dos estudos um olhar de caráter cada vez mais investigativo,
pesquisador, observador e de “escuta” das crianças.
CONTEÚDO
Primeiros socorros;
Prevenção de acidentes;
PPP;
Modalidades do brincar;
Higiene e desfralde.
48
ESTRATÉGIAS FORMATIVAS – METODOLOGIA
Trocas de experiências;
Discutir a importância do brincar a partir de alguns aportes teóricos, concepção
pedagógica da rede e documentos oficiais atualizados;
Organizar os diferentes momentos de discussão considerando o histórico da
unidade, os saberes e prática dos educadores.
RECURSOS UTILIZADOS
Vídeos;
Leituras;
Relatos;
Vivências;
AVALIAÇÃO
Durante o processo a avaliação será realizada para redimensionar o quanto os estudos
estão contribuindo para nossa reflexão e qualificação do trabalho pedagógico.
REFERÊNCIAS
Plano Político Pedagógico da escola;
Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil;
Proposta Curricular de São Bernardo do Campo;
Base Nacional Curricular;
Trechos de livros e vídeos sobre os temas.
4.3. FUNCIONÁRIOS
4.3.1. CARACTERIZAÇÃO
A equipe de apoio está constituída por seis auxiliares de limpeza. Possuem
diversidade na formação e interesses pessoais. É um grupo bastante cooperativo e
envolvido com o trabalho na creche.
49
A escola possui um oficial de escola que apesar de suas atribuições serem
administrativas, mostra-se cooperativo em qualquer situação que se faça necessário. Sua
formação dá-se através das reuniões pedagógicas, porém, sua participação, muitas vezes
não é integral devido à demanda de atendimento ao público, ou, convocação pela
Secretaria de Educação em dias de reunião. Muitas das orientações são realizadas em
momentos pontuais de atuação.
A equipe da cozinha compõe-se por quatro funcionárias da empresa terceirizada,
Convida. Esta equipe teve a troca de apenas um de seus membros. As questões a serem
tratadas com a equipe são realizadas entre equipe gestora e cozinheira responsável em
reuniões pontuais, ou, através do supervisor da empresa. Quando necessário, são
realizadas reuniões entre a equipe gestora, a equipe da cozinha e supervisora.
NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO NA
PMSBC
TEMPO
NA
ESCOLA
GRADUA
ÇÃO
PÓS-
GRADUA
ÇÃO
Alaíde Maria
Cesar Veneda
Convida - terceirizada Ensino Médio 07/04/2016 07/04/2016
Carmem Roseli da
Silva Santana
Auxiliar de limpeza - CLT Pedagogia
(cursando)
- 11/08/2006 06/05/2014
Luciana Braz dos
Santos
Auxiliar de limpeza - CLT Pedagogia
(cursando)
- 10/12/2007 15/05/2009
Maria Zenilda de
Macena
Convida - terceirizada Ensino Médio - 14/07/2009 na ERJ 14/07/2009
Ricardo Tadao
Utsunomiya
Oficial de Escola Design de
Interfaces
Digitais
25/06/2012 25/03/2016
Sabrina Keli da
Silva
Auxiliar de limpeza - CLT Gestão de
Pessoas
- 02/02/2009 02/02/2009
Silvânia Borges
Campos
Convida - terceirizada Ensino
Fundamental
- 13/04/2012 na ERJ 13/04/2012
Sueli Inês dos
Santos
Auxiliar de limpeza - CLT Ensino
Fundamental
- 07/02/2008 18/06/2013
50
4.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO PARA EQUIPE DE APOIO, OFICIAL DE ESCOLA E
EQUIPE DA COZINHA.
JUSTIFICATIVA:
No ambiente escolar, é necessário que todos se sintam parte da equipe e que
juntos possam ajudar as crianças em sua aprendizagem e desenvolvimento. É
importante saberem que a pessoa que atua com crianças, independente de sua
atribuição funcional, é educador.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:
Atualizar o conhecimento quanto ao trabalho realizado com crianças de 0 a 3 anos.
Contribuir para que as ações individuais sejam coerentes com os princípios e
concepções da escola e que os procedimentos de trabalho priorizem as
necessidades das crianças.
Proporcionar momentos que sejam feitas atividades, rodas de conversa focando as
relações interpessoais e suas dificuldades.
AÇÕES PROPOSTAS RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
Participação nas
reuniões pedagógicas.
Participação efetiva no
Conselho de Escola.
Participação nos
projetos da escola.
Equipe de Gestão
As datas previstas no calendário
escolar (reuniões pedagógicas,
de Conselho de Escola e APM)
e reuniões extraordinárias,
sempre que necessário.
AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
A avaliação da formação desta equipe será baseada nas atitudes tomadas no
cotidiano, discutindo procedimentos e modificando atitudes que se fizerem necessárias.
51
V. CONSELHO DE ESCOLA E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
1. CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
MESTRES
Como ocorre todo o ano, há eleição para novos membros no mês de março. Estes
grupos terão mandato de 01 de abril de 2015 a 31 de março de 2016.
MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES - 2017
CONSELHO DELIBERATIVO
CARGO NOME Nome do aluno turma ou
cargo na unidade escolar
Presidente Luana de Araújo Machado Nicole – II-A
1ª secretária Maria Lúcia Guazzelli Diretora escolar
2ª secretária Juliana Alves Teixeira de Oliveira Professora
Conselheira Lais Farinazo Machado Arthur – II-A
Conselheira Melissa Barreto Pinares Luís Rodrigo I-B
DIRETORIA EXECUTIVA
CARGO NOME Nome do aluno turma ou
cargo na unidade escolar
Diretora executiva Marília Canteiro Moreira Artur II - C
Vice-diretora executiva Adriana Nunes Lorenzo II-C
1ª secretária Andréia do Nascimento Professora
2ª secretária Viviane Carla de Souza Lima Elisa – I-A
1ª tesoureira Telma Rezende Lopes Camila – II-C
2ª tesoureira Verônica Antunes dos Santos Câmara Felipe – II-A
CONSELHO FISCAL
CARGO NOME Nome do aluno turma ou
cargo na unidade escolar
Presidente Marisa Fonseca Talarico Diaz Professora
Conselheiro Aline Aparecida Alves da Silva Isadora – II-B
Conselheiro Alessandra Lucas de Oliveira Giovanni – II-B
52
MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA – 2017
2. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM
JUSTIFICATIVA
Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres são órgãos colegiados que devem
garantir a gestão democrática e a melhoria da qualidade do ensino com a participação de
todos.
OBJETIVO
Estabelecer metas e ações para que sejam atingidos os objetivos educacionais que
compõe o Projeto Político Pedagógico, seja na utilização dos recursos financeiros
provenientes do poder público, seja em acompanhamento ou cobrança de ações de
competência da Secretaria de Educação.
CARGO NOME CATEGORIA/
SEGMENTO
Coordenadora Verônica Antunes dos Santos Câmara Felipe – II-A
Secretária Maria Lúcia Guazzelli Diretora escolar
Conselheira Marília Canteiro Moreira Artur II-C
Conselheiro Aline Aparecida Alves da Silva Isadora – II-B
Conselheira Viviane Carla de Souza Lima Elisa – I-A
Conselheiro Melissa Barreto Pinares Luís Rodrigo I-B
Conselheiro Alessandra Lucas de Oliveira Giovanni – II-B
Conselheira Alessandra Ruriko Ogura Professora
Conselheira Lucimar Ribeiro dos Santos Fener Professora
Conselheira Débora de Oliveira Coordenadora pedagógica
Conselheira Ricardo Tadao Utsunomiya Oficial de escola
Conselheira Márcia Camilo Auxiliar em educação
53
AÇÕES PROPOSTAS
Solicitar ou reiterar as solicitações junto à Secretaria de Educação dos itens a seguir:
1. Mesa retangular e cadeiras para a sala de reuniões.
2. Divisão entre o portão de entrada e a área de atividades externas;
3. Funcionário específico para segurança na entrada e saída das crianças;
4. Ampliação do prédio escolar (brinquedoteca, biblioteca, ateliê, almoxarifado, banheiro
para funcionárias da alimentação, ampliação da sala de reunião);
5. Colocação de cobertura (toldo) do portão até a entrada do prédio;
6. Armário ou prateleiras para organização dos brinquedos;
Realizar os seguintes serviços:
1. Recolocação de espelhos nas salas de atividades;
2. Troca semestral dos elementos filtrantes dos bebedouros e cozinha;
3. Revisão e ou troca quando não houver mais conserto dos ventiladores comprados pela
APM;
4. Conserto dos aparelhos de som portátil das salas;
5. Revisão das gavetas dos armários das salas de atividades (recolocação de acrílico e
colocação de travas para as gavetas).
6. Colocação de cobertura (toldo) do portão até a entrada do prédio (caso a SE não o
faça).
Realizar as seguintes aquisições (quando não fornecidos pela Secretaria de
Educação):
1. Acervo e itens de consumo da BEI;
2. Materiais de apoio;
3. Materiais de higiene e primeiros socorros;
4. Materiais didáticos, pedagógicos e de escritório;
5. Materiais de consumo gráfico e artístico;
6. Materiais considerados patrimônio com verba de Capital do PDDE.
54
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM
LISTAS DE AQUISIÇÕES ESPECÍFICAS CONFORME CADA CATEGORIA
SOLICITADA PELA EQUIPE
VERBA DE CAPITAL DO PDDE
Aparelho de DVD;
Microfone sem fio ou com fio + caixa amplificadora;
Túnel de PVC (tipo o da centopeia) para complementar os brinquedos de parque;
MATERIAIS DE CONSUMO GRÁFICO E ARTÍSTICO
Ainda não solicitaram nenhum material que já não tenha sido comprado.
MATERIAIS DIDÁTICOS, PEDAGÓGICOS OU DE ESCRITÓRIO.
Bandinha (maior quantidade de cada instrumento);
Brinquedos diversos: kit médico, ferramentas, animais (aquáticos, dinossauros,
répteis, de jardim);
Cartucho de tinta para impressora (preto e colorido);
Brinquedos para a simbólica permanente da casinha (máquina de lavar, tábua de
passar, entre outros);
Petecas;
Tatames para as salas de aula;
Túnel de lona para circuito;
Brinquedo espumado para complementação do circuito já existente.
MATERIAIS DE APOIO
Caixas organizadoras plásticas ou engradados;
Espelhos;
HIGIENE PESSOAL E PRIMEIROS SOCORROS
Curativos transparentes;
Gaze;
Hastes flexíveis com ponta de algodão;
Micropore;
Pinça;
Soro fisiológico;
55
Termômetro de mercúrio (7)
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO PRÉDIO
Pás de lixo (06).
Ripas de madeira para salas de aula;
Varão e suportes para colocação de painéis/cortinas.
BIBLIOTECA INTERATIVA
Acervo de livros que se fizerem necessários para projetos didáticos que ainda não
constam em nosso acervo;
Acervo de DVD’s (Vinícius para crianças);
Cartucho de tinta para impressora (colorido e preto);
Mídias para gravações;
Revelações fotográficas.
AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA E APM
A avaliação do plano de ação do Conselho de Escola e da APM será realizada no
final do ano tendo como base este plano de ação e o Plano de Trabalho 2016 da APM.
3. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
OBJETIVOS
Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;
Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:
- Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;
- Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo
até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto no
art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei. ”
OBJETIVO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
56
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida
em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”
PRINCÍPIOS
“Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao
bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades”.
“Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito á
ordem democrática”.
“Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil).
OBJETIVOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
“A proposta pedagógica das instituições de Educação infantil deve ter como
objetivo garantir à criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação
de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à
57
proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à
convivência e à interação com outras crianças. ”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil).
EIXOS DO CURRÍCULO: INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS
PRÁTI CAS, EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS.
COM O CORPO
Expectativa de aprendizagem
Conhecer a si mesmo e o mundo por meio da ampliação de experiências
sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla,
expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança.
Situações de aprendizagem
Brincadeiras que possibilitem a expressividade e situações de interação,
explorando seu corpo, gestos, sentimentos e ritmos corporais.
Deslocamento no espaço desenvolvendo atitudes de confiança nas próprias
habilidades motoras.
Brincadeiras e materiais que explorem movimentos de preensão, encaixe,
lançamento, e controle do próprio corpo (subir, descer, escorregar, andar, pular,
saltar, engatinhar, correr, rolar, ajoelhar, entre outros).
Danças diversas, brincadeiras tradicionais e jogos com regras.
Mediações pedagógicas
Planejar atividades considerando o que as crianças já sabem realizar sozinhas ou
com ajuda.
Proporcionar uma rotina que promova alternância de atividades com maior e menor
intensidade de movimento.
Prever a oferta de brinquedos e materiais adequados á faixa etária.
Favorecer o contato com os diversos ritmos e danças.
Prover brincadeiras que possibilitem experiências de desafios corporais, tais como:
equilíbrio, força, velocidade, entre outros.
58
Oportunizar variedade de jogos e brincadeiras tradicionais e jogos com regras
simples que possam ser compreendidas pela faixa etária, favorecendo a ampliação
do seu repertório.
Valorizar a conquista da autonomia da criança na realização dos cuidados diários
(segurar o copo, alcançar objetos, tirar os calçados dos pés, lavar as mãos, usar o
sanitário).
COM A EXPRESSIVIDADE
Expectativas de aprendizagem
Ter noções das diferentes linguagens e o progressivo domínio de vários gêneros e
formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical.
Relacionar e a interagir com diversificadas manifestações de música, artes
plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura.
Situações de aprendizagem
Atividades de exploração de materiais e suportes: desenho, pintura, colagem,
modelagem.
Roda de apreciação (imagens, obras de arte, objetos, animais, atividades dos
colegas, paisagens, fotos, entre outros).
Brincadeira simbólica.
Dramatização de histórias e músicas conhecidas.
Roda da música (audição e canto explorando intensidade e ritmo).
Roda da mímica.
Manipulação de instrumentos musicais.
Exploração de diferentes fontes sonoras inclusive do próprio corpo.
Apreciação teatral e musical (realizada pelos educadores ou não)
Dança com diferentes ritmos.
Apreciação de vídeos considerando a área de experiência.
Jogos cantados.
Roda das sensações.
Mediações pedagógicas
Oportunizar diferentes espaços, materiais e suportes para produção artística
criativa.
59
Planejar atividades considerando o que as crianças já sabem realizar sozinhas ou
com ajuda.
Organizar previamente material e espaço a ser utilizado.
Deixar o ambiente organizado incentivando as crianças a participarem da limpeza e
organização de materiais e espaço após o uso.
Considerar a criança como produtora de arte.
Realizar intervenções para a valorização e o cuidado com os trabalhos individuais
e coletivos.
Brincar junto com a criança incentivando a simbolização.
Diversificar o tema das brincadeiras simbólicas.
Diversificar gêneros e instrumentos musicais ampliando seu repertório.
Cantar para a criança desenvolvendo sua musicalidade.
Imitar os sons ou ruídos que aparecem no ambiente da criança.
Cantar pedaços de uma musica para as crianças com interrupções para que elas
continuem a canção.
Resgatar cantigas e brincadeiras cantadas do folclore brasileiro.
Favorecer a expressão da afetividade da criança durante as atividades.
COM A COMUNICAÇÃO
Expectativa de aprendizagem
Construir e ampliar experiências narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral, escrita e convívio com diferentes suportes, gêneros textuais
orais e escritos.
Situações de aprendizagem
Roda de conversa.
Roda da música.
Atividades com o nome próprio.
Atividades com rótulos, marcas e símbolos.
Hora da história e ou do reconto.
Atividades com diferentes gêneros e portadores textuais: receitas, bilhetes,
listas, poesias, parlendas, lendas, contos de fadas, literatura de cordel, jornais,
revistas e gibis.
Manipulação de livros, gibis, revistas, realizando ou não a pseudo-leitura.
60
Brincadeira simbólica.
Atividades diversificadas
Atividades de intersalas e de integração.
Jogos cantados.
Mediações pedagógicas
Estar atento ao que a criança fala, interessando-se pelo que ela tem a dizer,
incentivando-a a ampliar seus canais de comunicação.
Apresentar respostas sempre que indagada pela criança, ou desafiá-la em sua
formulação para ampliar sua zona de desenvolvimento real.
Possibilitar situações em que a criança esteja o mais próximo possível de situações
reais de leitura.
Incentivar as crianças dentro de suas possibilidades na construção de ideias e do
diálogo em diferentes tipos de organização ou situações.
Incentivar a criança a expressar suas necessidades e desejos através da oralidade.
Favorecer contato com a linguagem escrita por meio de diversos gêneros e
portadores textuais familiarizando-as com a função social da escrita.
Oportunizar momentos prazerosos para o contato das crianças com a palavra
escrita.
COM A CULTURA E INTERAÇÃO SOCIAL
Expectativas de aprendizagem
Ampliar a confiança e a participação nas atividades individuais e coletivas.
Desenvolver e ampliar a autonomia nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem estar (retirar e vestir roupas e calçados sozinhos,
limpar-se ao utilizar o banheiro, lavar as mãos, escovar os dentes, pentear os
cabelos, pegar e guardar os seus pertences).
Vivenciar no cotidiano as situações éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
conhecimento da diversidade. (Convivência com as diferenças raciais, físicas e
sociais).
Interagir e conhecer manifestações e tradições culturais brasileiras. (Diferentes
costumes, linguagens, alimentação, vestimentas, músicas, arte, entre outros).
61
Situações de aprendizagem
Apresentações teatrais, musicais, exposições.
Visitas culturais e de lazer.
Jogos e brincadeiras tradicionais.
Atividades de intersalas e de integração.
Atividades diversificadas.
Histórias, contos ou lendas que abordem a diversidade cultural brasileira, gênero,
pessoas portadoras de necessidades especiais, cor e raças (branco, negros,
indígena, etc.).
Músicas e danças de diferentes culturas e etnias.
Reuso de materiais.
Visitas a ambientes urbanos.
Mediações pedagógicas
Participar de jogos e brincadeiras onde possa vivenciar situações de cooperação,
atitudes de respeito, compreensão e afetividade ao próximo.
Assumir de forma gradual a autonomia em todos os momentos da rotina.
Prover situações em que a criança tenha conhecimento referente a pessoas de
diferentes culturas, seus valores e formas de organização.
Incentivar atitudes e comportamento cooperativos e solidários no convívio social.
Proporcionar momentos de contato com a amplitude das pessoas que integram o
ambiente escolar (pais, crianças, professores e demais funcionários) através de
inúmeros eventos sociais (mostras culturais, oficinas, encontros, etc.)
Propiciar atividades com as crianças nas quais os saberes das famílias são
considerados e valorizados.
Promover momentos de combate ao uso de apelidos e comentários pejorativos,
discriminatórios, vexatórios e preconceituosos.
COM O RACIOCÍNIO LÓGICO E A TECNOLOGIA
Expectativas de aprendizagem
Recriar, em contextos significativos, relações quantitativas, medidas, formas e
orientações espaço temporais.
62
Ter contato com gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e
outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Estabelecer aproximações a algumas noções lógicas presentes no cotidiano,
como: analisar, formular hipóteses, deduzir e argumentar.
Situações de aprendizagem
Jogos e brincadeiras que explorem localização espacial e temporal, contagem oral,
noções de quantidade, de grandeza e forma.
Músicas que tratem da recitação numérica.
Utilização de brinquedos e objetos para encaixar, empilhar, rolar, armar, desarmar.
Atividades com o calendário.
Guardar e separar brinquedos e materiais.
Roda de conversa com antecipação da rotina.
Receitas culinárias ou não.
Histórias.
Levantamento de hipóteses para situação problema.
Contato com fotos e filmagens do grupo.
Utilização de objetos tecnológicos (computador, calculadora, celular, telefone digital
e outros).
Mediações pedagógicas
Propiciar brincadeiras e situações em que as crianças necessitem utilizar a
recitação de numeração.
Realizar intervenções em todas as situações dirigidas e livres para que a criança
possa atingir as expectativas de aprendizagem.
Oportunizar o contato das crianças com a quantificação e classificação de objetos
variados (sucatas, brinquedos e outros) seja feito por meio de jogos, histórias,
situações concretas e significativas da rotina escolar.
COM A NATUREZA
Expectativas de aprendizagem
Interagir, cuidar, preservar e o conhecer da biodiversidade e da sustentabilidade da
vida na terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais.
63
Manifestar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento em relação ao mundo físico, ao tempo e à natureza.
Reuso de materiais.
Situações de aprendizagem.
Roda de conversa.
Visitas a ambientes naturais.
Horticultura.
Culinária.
Roda da surpresa.
Mediações pedagógicas
Incentivar a observação, investigação e interação com o meio ambiente,
despertando a curiosidade.
Formular questões que mobilizem o interesse das crianças.
Promover contato com animais e plantas desenvolvendo noções de cuidado com
os mesmos.
Utilizar os momentos da rotina para sensibilizar e orientar as crianças quanto à
importância da preservação dos recursos naturais. (Redução de resíduos com a
reutilização de alguns materiais destinados ao descarte, separação de resíduos,
não desperdício de água e energia elétrica, não desperdício de alimentos).
Possibilitar contato e brincadeiras das crianças com animais e com elementos da
natureza (água, areia, terra, pedras, argila, plantas, folhas, sementes e grãos).
ROTINA
A elaboração da rotina está pautada na proposta Curricular da Rede Municipal e nos
Cadernos de Validação de São Bernardo do Campo, que orientam sobre os
procedimentos diários na instituição de Educação Infantil de 0 a 3 anos. Foi respeitada
também a experiência de profissionais que vivenciaram diferentes organizações de
rotina em outras escolas.
A rotina contribui para o desenvolvimento das noções de tempo e espaço, diminui o
sentimento de ansiedade diante do novo e possibilita que as crianças conquistem
autonomia.
64
Outro importante aspecto a ser considerado é que ao estabelecer a rotina da escola,
as atividades desenvolvidas precisam ser planejadas e adequadas ao tempo e ao
espaço onde serão desenvolvidas. Isto exige uma intencionalidade de ação, um fazer
pedagógico com objetivos claros e pré-definidos.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS NA ORGANIZAÇÃO DA ROTINA
O educador deverá:
Mediar toda e qualquer situação pedagógica possibilitando o desenvolvimento e
a aprendizagem das crianças.
Planejar e avaliar todas as ações que são realizadas dentro do espaço escolar
que, obrigatoriamente, deverá conter uma proposta educativa intencional.
Considerar as crianças em suas necessidades e diversidade.
Ficar atento quanto à segurança de espaços e materiais a serem utilizados, bem
como, evitar aglomerações.
Equilibrar a quantidade e a sequência de atividades previstas que proporcionem
maior e menor movimento, atividades individuais e em grupo, internas e
externas, livres e dirigidas.
Ficar atento às diferentes necessidades das crianças para organizar os espaços
e fazer as intervenções necessárias auxiliando individualmente se for preciso.
Considerar o tempo de concentração e a necessidade de movimento das
crianças pequenas.
Ao preparar ambientes, dispor os materiais de forma que promovam a
autonomia.
ESPAÇOS E MOMENTOS DA ROTINA
ESPAÇO: ÁREAS EXTERNAS (FRENTE, FUNDOS E LATERAL)
MOMENTO DA ROTINA: ATIVIDADES DE MOVIMENTO E BRINCADEIRAS
65
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Os espaços externos oferecem excelentes oportunidades para a realização de
diversas atividades com as crianças, principalmente aquelas que exploram os
movimentos amplos.
O educador poderá utilizar este espaço visando proporcionar:
Desenvolvimento espacial e temporal;
Ampliação da sensibilidade em relação ao meio que os rodeia;
Estímulo à curiosidade e exploração do espaço;
Vivências com brincadeiras tradicionais e folclóricas.
Nada impede, porém, que essas áreas sejam usadas também para atividades de
maior concentração, como por exemplo, as rodas de conversa e de história, teatro,
vivências musicais.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Para ampliar as possibilidades das crianças vivenciarem um ambiente acolhedor,
seguro e prazeroso, é preciso que a equipe de educadores faça a utilização dos diversos
ambientes tendo como intencionalidade:
A observação, a intervenção e a participação ativa no ato de brincar das crianças,
orientando-as sobre os cuidados de conservação dos brinquedos quando
estiverem explorando a área frontal e lateral da creche.
Estabelecer regras sobre como utilizar os diversos espaços a fim de garantir
segurança às crianças (não utilizar o gramado se este estiver molhado ou com
dejetos de animais, não se dirigir ao espaço pertencente à escola de ensino
fundamental, não ficar de frente ao portão ou próximo ao depósito de gás e lixeira).
Fazer acordos pedagógicos com a criança com relação à utilização de materiais
utilizados (retirar e recolher os brinquedos, contribuindo para o desenvolvimento do
senso de responsabilidade e de organização de cada uma delas).
ESPAÇO: ATELIÊ
MOMENTO DA ROTINA: ATIVIDADES DE ARTES
66
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
O ateliê é um espaço utilizado pelas crianças para desenvolver atividades de artes
plásticas nas diferentes linguagens: grafismos, desenhos, modelagem, pinturas, recortes,
colagens e construções com sucatas.
As atividades a serem realizadas neste espaço possibilitarão a utilização de
diferentes suportes, instalações e interferências para que as crianças possam
desenvolver sua criatividade, coordenação, exploração e conhecimento da utilização de
materiais e procedimentos artísticos.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO.
O material a ser utilizado para a atividade no ateliê deverá ser preparado
anteriormente pelo educador;
Os educadores devem manter os armários onde estão guardados os materiais,
organizado para que os mesmos não se misturem;
Os papéis novos ou inteiros devem ser solicitados na secretaria/gestão para que se
evitem desperdícios;
As atividades dos alunos deverão ser identificadas e datadas e não poderão ser
“esquecidas” no ateliê, valorizando assim as produções das crianças.
As professoras são responsáveis pela organização do espaço antes e depois das
atividades, e a equipe de apoio se responsabilizará pela limpeza dos utensílios
(pincéis, buchinhas, rolinhos, tampinhas de cola, pratos, entre outros) que deverão
ser colocados em um balde com água solicitado com antecedência para a equipe
de apoio.
Ao utilizarem massa de modelar, os pedaços restantes nas mesas serão recolhidos
pelos educadores, e ao cair no chão, os alunos serão incentivados a recolher o
material, ficando a limpeza de responsabilidade da equipe de apoio;
No segundo semestre os educadores das turmas do Infantil II trabalharão
procedimentos de limpeza dos utensílios com as crianças;
ESPAÇO: BANHEIROS E BEBEDOUROS
MOMENTO DA ROTINA: HIGIENE PESSOAL
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
67
A higiene pessoal em uma escola de Educação Infantil de 0 a 3 anos engloba
lavagem das mãos, banho, higiene bucal, limpar-se ao usar o banheiro, troca de fralda,
limpar o nariz.
Na escola, a promoção e manutenção da higiene pessoal da criança devem estar
sempre presentes. É necessário de que se desenvolvam ações que favoreçam a
construção dos conhecimentos e habilidades necessários para que a criança comece a
cuidar de si, do outro e do ambiente.
O papel do educador é estimular hábitos e práticas de higiene; observar, mediar,
registrar e avaliar o que as crianças já sabem fazer. A partir daí, é importante planejar
as intervenções e, ao mesmo tempo, acompanhar o processo das novas aprendizagens
para que se tornem gradativamente autônomas.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Interagir com a criança, em todos os momentos de cuidado e higiene, sempre
conversando e evitando expressão de repulsa, demonstrando interesse e respeito
por ela, propiciando a construção de vínculo e confiança.
Ao realizar os procedimentos de higiene, deverá verbaliza-los para que
gradativamente as crianças compreendam a necessidade dos procedimentos e
aprenda a realizar sozinha.
Considerar que mesmo a criança conseguindo realizar os procedimentos de
higiene por si, é necessária a presença e supervisão de um educador.
Realizar a troca de fralda no trocador, dentro do banheiro. Em hipótese alguma a
criança poderá ficar sozinha no trocador. Caso haja a necessidade de fazer outras
coisas durante a troca ou pegar algum material, solicitar ao adulto mais próximo ou
retirar a criança do trocador. Portanto, antes de iniciar a troca, preparar o material a
ser utilizado e deixa-lo próximo à mão.
Dar banho todas as vezes que se fizer necessário: febre, vômito, quando faz xixi ou
cocô na roupa, ou, para promover o bem-estar em dias muito quentes (toalhas e
sabonetes devem ser de uso individual).
Ficar atento para que as crianças não ingiram creme dental no momento da
escovação dos dentes.
Realizar a higiene bucal dos bebês com gaze pelo menos uma vez ao dia.
68
Para o processo de retirada das fraldas, observar os sinais físicos ou emocionais
que as crianças apresentam, ou seja: segurar a urina por mais tempo, incômodo ao
estarem com a fralda suja avisando cada um de sua forma.
Conversar com a família quando e como será este momento para que seja
realizado conjuntamente.
ESPAÇO: BIBLIOTECA ESCOLAR INTERATIVA
MOMENTO DA ROTINA: MANIPULAÇÃO DE ACERVO E HORA DA HISTÓRIA
FINALIDADES E PRINCÍPIOS
Desde muito pequena a criança pode ter acesso a materiais de leitura
proporcionando momentos de prazer e desenvolvendo a linguagem oral e percepção da
linguagem escrita, bem como o comportamento de leitor.
Nossas turmas utilizam a BEI da EMEB Professor Paulo Teixeira de Camargo,
onde desenvolvem atividades de leitura, manipulação do acervo e a Hora da História
utilizando o espaço diferenciado e os recursos materiais disponíveis, inclusive os
audiovisuais.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Os horários de utilização da BEI deverão estar de acordo com os horários fixos
disponíveis ou os horários móveis desde que estejam agendados previamente.
As atividades a serem realizadas deverão constar no planejamento, bem como,
previamente combinadas com a funcionária responsável pelo local.
BIBLIOTECA ITINERENTE
QUANTO AO ACERVO DE LIVROS DA UNIDADE ESCOLAR
FINALIDADES E PRINCÍPIOS
69
Considerando que não possuímos biblioteca tanto em estrutura como em
mobiliário, este espaço foi criado para que o acervo adquirido fosse organizado de forma
que facilitasse o planejamento e manuseio dos livros pelos educadores.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Há na unidade escolar um acervo de livros somente para manuseio de educadores
com a finalidade de contarem as histórias.
Está organizado pela ordem alfabética e numérica também em prateleiras
adaptadas na sala de reunião. As 08 (oito) prateleiras com numeração de fundo
branco são livros avulsos e não pertencem à coleções. As 04 (quatro) prateleiras
com numeração de fundo rosa pertencem a livros de coleções.
Há uma pasta com todo acervo e seus respectivos números para consulta e
planejamento.
Os livros retirados do espaço deverão retornar ao local que foi retirado no mesmo
dia.
Há também o acervo de livros para manipulação das crianças que estão no
carrinho que também há listagem dos títulos. Este carrinho é revezado entre as
turmas de acordo com a grade de horário ou planejamento prévio. Livros rasgados
ou faltando páginas deverão ser encaminhados para a coordenação a fim de serem
reparados ou descartados após a respectiva baixa.
ESPAÇO: SIMBÓLICA DA CIDADE E DA CASINHA/CAMARIM
MOMENTO DA ROTINA: BRINCADEIRA SIMBÓLICA
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Para Vygotsky, a brincadeira é a imaginação da criança agindo no mundo. Para
esse autor, a brincadeira não é o aspecto predominante da infância, mas um fator muito
importante do desenvolvimento, uma vez que, brincando, a criança experimenta
comportamentos para além dos da sua idade, demonstrando seu grau de compreensão
acerca das regras e dos valores da cultura onde está inserida.
70
No enfrentamento com a realidade por meio da brincadeira, as crianças
constroem um universo muito particular. Elas atribuem novas significações a objetos e
situações que muitas vezes se apresentam com sentidos e significados já definidos pela
cultura. Assim, ao brincar, elas não apenas se apropriam da cultura em que vivem, mas,
ao confrontá-la, demonstram o caráter sempre provisório da realidade. Ou seja: elas
anunciam que a realidade não é algo dado e acabado, mas sim uma infinidade de
possibilidade, de construção de muitos e diferentes sentidos.
Na brincadeira simbólica, a organização do espaço é fundamental. Preparar o
ambiente possibilita despertar desejos e interesses a partir das propostas organizadas
pelos educadores.
Cabe ressaltar, que o brincar não necessita obrigatoriamente de um lugar
específico (casinha, sala de brinquedos, etc.). Ele acontece em qualquer lugar que
mobilize as crianças a brincarem.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
O educador se autorizado brinca com as crianças envolvendo-as na brincadeira e
incentivando a simbolização, favorecendo a interação entre o grupo, ajudando a
superar os desafios e mediando os conflitos.
Gerar um momento prazeroso possibilitando a utilização do espaço planejado.
Diversificar com frequência o tema. A cada tema que for inserido, os educadores
devem conversar antecipadamente com as crianças mostrando os materiais e as
possibilidades de utilização dos objetos que encontrarão no espaço.
Na simbólica da cidade não colocar cadeiras para adultos ou crianças sentarem.
Isto deve ser feito no banco ou pneus.
Tanto a simbólica da casinha como da cidade devem ser
incrementadas/valorizadas periodicamente para as crianças não enjoarem, como
por exemplo: juntar ao posto buchas e baldes para um lava rápido, para a casinha,
tábuas de passar, varal e paninhos... Entre outros.
O camarim ficou um local muito pequeno para as atividades com as crianças, este
espaço será apenas para organizar fantasias, chapéus, adereços e tecidos que
poderão ser levados para outro espaço e retornarem ao local após o uso (com a
mesma organização).
71
ESPAÇO: DIVERSOS
MOMENTO DA ROTINA: HORA DA HISTÓRIA
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
A Hora da História trabalha com a ficção, o imaginário e o encantamento.
As histórias fornecem elementos literários e sociais que ajudam a criança a ampliar
o repertório. O objetivo maior da Hora da História é proporcionar o contato com a
diversidade textual, com a linguagem literária.
Com as rodas de histórias diárias possibilitamos que a criança tenha contato com
livros e outros portadores textuais assim como outros materiais que permitam a contação
de um enredo (objetos, dedoches, fantoches, televisão manual, teatro de sombras entre
outros). Este momento amplia o repertório infantil, ajuda a criar repertórios próprios e
desenvolve procedimentos de leitor.
As histórias infantis, como os contos de fadas, fábulas, poesia, parlenda, adivinhas,
lendas, e histórias fantásticas, são carregadas de significados sociais, psicológicos e
culturais. Portanto, são sólidas estruturas para o desenvolvimento lúdico e também para a
formação da identidade das crianças.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Diversificar as histórias, estratégias, espaços e materiais utilizados neste momento
(livro, fantoche, sombra, varetas, dramatizações, marionetes, sucata, vídeo, entre
outros).
Planejar e organizar um ambiente adequado para a história utilizando objetos,
figurinos, música, entre outros, de acordo com o tema.
Conhecer a história antecipadamente fazendo adaptações quando necessário.
Verificar com antecedência as condições do livro a ser utilizado.
Ao utilizar livros, manter a postura de leitor para que a criança gradativamente se
aproprie deste procedimento.
Após o término da história, oferecer um momento de diálogo para que as crianças
expressem aquilo que mais gostaram.
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ESPAÇO: DIVERSOS
MOMENTO DA ROTINA: ATIVIDADES INTERSALAS
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
As atividades Intersalas assemelham-se às diversificadas, pois as crianças podem
escolher quais atividades que desejam realizar e com quem desejam realiza-las,
interagindo e movimentando-se com autonomia.
Esse é um momento privilegiado para interações entre crianças e entre crianças e
adultos de grupos diferenciados uma vez que envolve toda a equipe escolar. Além disso,
possibilita a exploração de outros espaços físicos da unidade.
No momento da intersalas é preciso garantir o contato entre crianças de diferentes
faixas etárias, por isso, há necessidade que se planeje a organização das pessoas para
acompanhar o movimento das crianças.
As atividades Intersalas constituem também um espaço no qual as crianças podem
reivindicar, reconstruir, modificar e ampliar os conhecimentos já adquiridos em momentos
dirigidos.
No ano de 2016 foi feito como experiência, sendo que as atividades intersalas
tiveram início no mês de maio, às quartas-feiras, no horário das 15h às 15h30. Em 2017
permanecerá no mesmo dia e horário iniciando também em maio.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO.
.
Planejar previamente quem serão os responsáveis para preparo de materiais e
mediação dos espaços a serem utilizados.
Garantir que haja responsáveis na condução e orientação na circulação entre os
espaços.
Em roda de conversa, realizar orientações e combinados pertinentes antes do
processo.
Realizar as intervenções necessárias durante o processo.
Incentivar a diversificação das escolhas.
Garantir o contato entre crianças de diferentes faixas etárias.
73
ESPAÇO: DIVERSOS
MOMENTO DA ROTINA: ATIVIDADES DIRIGIDAS
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
As atividades dirigidas devem acontecer dentro da rotina diária e podem ser
propostas como atividades coletivas, individuais ou realizadas em agrupamentos
mediados pelo educador em qualquer espaço da escola.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Planejar as atividades dirigidas de acordo com os objetivos pedagógicos definidos
no PPP seja compondo projetos, atividades sequência didática, permanentes ou
independentes.
Considerar as particularidades da turma e as aprendizagens e saberes de cada
criança.
Realizar intervenções coletivas ou individuais, conforme a necessidade.
ESPAÇO: DIVERSOS
MOMENTO DA ROTINA: HORA DA RODA
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Procurando atender os diferentes objetivos, são realizadas diferentes rodas: roda
temática, roda do combinado, da música, da novidade, da caixa ou saco da surpresa, da
apreciação artística e da conversa.
O planejamento dos momentos de roda deve considerar a dinâmica do grupo, a
faixa etária das crianças e as características e preferências individuais e coletivas.
Nesses espaços privilegiados de interlocução, os educadores farão intervenções
para ajudar as crianças a organizar o pensamento, ampliando a linguagem oral. Vão
fazendo colocações que contribuem para a construção de conhecimentos a respeito de
uma grande variedade de conteúdos e para o desenvolvimento de diferentes
capacidades.
74
Estes momentos incentivam a curiosidade, a exploração, o encantamento, o
questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico,
social, ao tempo e à natureza.
As rodas também contribuem para a construção da identidade do grupo, que,
quando se reúne, troca ideia, gostos, preferências, informações, e assim passa a se
conhecer, a criar vínculos e a constituir de fato um grupo.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO.
Considerar as características e necessidades de seu grupo para realizar um
planejamento mais adequado.
Todos os educadores da turma devem intervir para ajudar as crianças a
organizarem as ideias.
Estar atento para a diversidade dos assuntos abordados (música, poesia, parlenda,
adivinhas, notícia, surpresa, de apreciação artística, de combinados, da novidade,
e outros).
Promover a participação de todos, utilizando recursos para os que ainda não
verbalizam, tais como: figuras, objetos, caderno de comunicação da família, e
outros.
Socializar a rotina do dia, utilizando diferentes estratégias como, por exemplo,
fotos, imagens ou objetos que serão utilizados nos espaços.
As rodas podem ser organizadas com o grupo todo ou momentos em pequenos
grupos.
ESPAÇO: DIVERSOS
MOMENTO DA ROTINA: INTERAÇÃO ENTRE TURMAS
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
A interação entre turmas tem o objetivo de que as crianças se relacionem com
outras, da mesma faixa etária ou diferente, e também com os educadores das outras
turmas, porém, em um grupo menor que o da intersalas.
As atividades planejadas entre as turmas fazem parte da rotina escolar e apenas é
compartilhada com a outra turma escalada para aquela semana. São realizadas todas as
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quintas feiras, no melhor horário para a dupla de cada semana. É organizada uma
planilha em que garante que todas as turmas possam interagir.
Na última quinta-feira do mês há a interação coletiva onde os educadores
preparam uma atividade diferenciada para que todos possam participar.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO.
Quando tratar-se de interação com faixa etária diferenciada, atentar para as
possibilidades de realização com as crianças menores.
Em roda de conversa, realizar orientações e combinados pertinentes antes da
realização da interação.
ESPAÇO DE GUARDAR BRINQUEDOS COLETIVOS
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Planejar o uso dos brinquedos pensando que os mesmos são de uso coletivo,
assim, deverá retorná-los ao local reservado, logo após sua utilização e no mesmo
dia.
Ao utilizar mais de um tipo de brinquedo, atentar para que os mesmos não fiquem
misturados.
Manter as caixas sempre bem organizadas e empilhadas de maneira segura.
Ao manusear as caixas, evitar que as crianças as utilizem como brinquedo, pois as
mesmas se quebram com facilidade.
Dar prioridade de guardar os brinquedos no mesmo lugar que encontrou,
facilitando assim, para que os outros educadores os encontrem.
Verificar sempre se os brinquedos estão em condições de uso, caso contrário,
separar para reparo ou realizar o descarte.
ESPAÇO: PARQUE
MOMENTO DA ROTINA: RECREAÇÃO E BRINCADEIRAS
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
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O parque é um lugar de exploração tanto do espaço como dos brinquedos, onde
são desenvolvidos jogos, brincadeiras e atividades de movimentos amplos.
A utilização do parque pelas crianças permite que o educador possa observar,
mediar e realizar intervenções. Seja em situações de conflito ou em situações
desafiadoras e significativas que promovam o desenvolvimento integral da criança.
Para a criança, além de ser um espaço de descontração e lazer, é também de
aprendizagem, visto que ela explora o mundo pelo movimento, explora o próprio corpo,
interage socialmente e comunica-se com os colegas e educadores expressando seus
desejos e desenvolvendo competências motoras.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Brincar junto com a criança exemplificando as possibilidades de utilização dos
brinquedos e materiais disponíveis.
Realizar intervenções para zelo dos brinquedos, utilização adequada dos mesmos
e organização do espaço após o uso.
Incentivar a exploração espacial e a interação do grupo.
ESPAÇO: CIRCUITO ESPUMADO
MOMENTO DA ROTINA: ATIVIDADES DE MOVIMENTO
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Este espaço oferece oportunidades para a realização de atividades de movimento
com as crianças.
O educador poderá utilizar este espaço visando proporcionar:
Desenvolvimento espacial e temporal;
Ampliação da sensibilidade em relação ao meio que os rodeia;
Estímulo à curiosidade e exploração do espaço;
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
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Para ampliar as possibilidades das crianças vivenciarem um ambiente acolhedor,
seguro e prazeroso, é preciso que a equipe de educadores faça a utilização dos diversos
ambientes tendo como intencionalidade:
A observação, a intervenção e a participação ativa no ato de brincar das crianças,
orientando-as sobre os cuidados de conservação dos brinquedos nele existente.
Estabelecer regras sobre como utilizar os espumados a fim de garantir segurança
às crianças.
O uso deste espaço deverá ser sem calçados.
ESPAÇO: REFEITÓRIO
MOMENTO DA ROTINA: ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Os horários de alimentação, além de atenderem a uma necessidade física, são
momentos potencialmente ricos em aprendizagem. O ato de alimentar-se carrega a
aprendizagem/experiência com novos sabores, cores, texturas, dando oportunidade para
a criança conhecer novos alimentos através dos diferentes sentidos a fim de que consiga
também definir aqueles alimentos que mais gosta ou prefere.
Neste momento podemos possibilitar à criança aprender a atitude de respeito aos
amigos, a importância dada à alimentação, a origem de certos alimentos, a valorização da
alimentação saudável, os procedimentos necessários para lidar com talheres, copos,
pratos, guardanapo.
A intervenção do adulto é muito importante. Afinal, será ele que auxiliará a criança
na construção desses conhecimentos. Da mesma maneira, a interação entre as crianças
deve ser favorecida, de tal forma que as crianças aprendam umas com as outras,
construam vínculos e valorizem os momentos de alimentação.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
As crianças utilizarão a área do refeitório para alimentar-se;
Incentivar as crianças a sentarem-se corretamente visando a postura dos mesmos.
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Os momentos de hidratação poderão ocorrer em qualquer local da unidade escolar,
desde que as questões relacionadas à higiene sejam respeitadas;
Oferecer água para as crianças no decorrer do dia.
Incentivar a autonomia gradativamente conforme desenvolvimento de cada criança
(ser servido/servir-se de algo que estará no centro da mesa/descascar banana).
Alimentar as crianças que ainda não sabem comer sozinhas incentivando-as a
aprender.
Para as crianças que ainda são alimentadas, colocar uma colher na mão da
criança incentivando-a a participar.
Incentivar a alimentação de forma adequada conforme cardápio oferecido,
realizando as transições necessárias. (Mamadeira/copo de bico/caneca; papa
salgada/cardápio geral; papa doce/frutas em pedacinhos).
Durante a introdução dos alimentos semissólidos é importante estar atento à
quantidade de alimento por colherada e a velocidade de oferta, procurando
respeitar o ritmo individual de cada criança.
Incentivar o consumo de todos os alimentos disponíveis.
Incentivar gradativamente as crianças a levar os pratos, talheres e canecas até os
baldes de descarte no centro do refeitório. Este procedimento será realizado
apenas pelas turmas do Infantil II.
Incentivar a utilização do papel toalha ”multiuso” como base para colocar pães,
biscoitos, e outros alimentos visando que não fiquem diretamente sobre a mesa.
Incentivar a utilização de “guardanapo” em seu uso social.
Orientar procedimentos de utilização do espaço das refeições, ou seja: entrar
devagar escolhendo a cadeira que deseja sentar, e ao sair, encostar a cadeira.
Orientar as crianças a não se aproximarem do balcão térmico evitando-se
acidentes.
Respeitar as restrições alimentares conforme determinação médica.
O cardápio ficará exposto no quadro para ser acompanhado tanto pela equipe
escolar quanto pela comunidade.
O responsável pela limpeza do espaço deverá estar atento para as emergências de
limpeza do local evitando-se acidentes.
ESPAÇO: SALA DE ATIVIDADE
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MOMENTO DA ROTINA: ENTRADA E SAÍDA
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
A recepção das crianças é um momento muito importante, que pode contribuir para
a qualidade do dia inteiro. É fundamental que o ambiente esteja preparado para acolher
as pessoas que estão chegando.
A intenção do acolhimento deve ficar clara, visando oferecer uma recepção
favorável para que as crianças se sintam seguras e confortáveis.
Na entrada, quando os familiares tem a possibilidade de entrar com seus filhos, a
relação entre a escola e a família é favorecida. Esse rápido encontro diário contribui para
a construção de uma relação de confiança, vínculo e segurança.
A saída é um momento que requer cuidado em relação à segurança das crianças,
pois se precisa ficar atento com os responsáveis autorizados a retirarem a criança. Depois
que a maioria das crianças vão embora, os educadores levam as crianças para o ateliê e
espumado.
As atividades diversificadas ou uso de cantos estruturados são opções
interessantes para os momentos de entrada, pois facilitam a adequação do ritmo interno
ao externo ou vice-versa. Além disso, esse procedimento oferece condições para que os
educadores possam dar uma atenção individualizada, acolhendo aquelas crianças que,
por motivos diversos, precisam de um cuidado especial.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Preparar espaços atrativos e que as crianças possam brincar sozinhas não
necessitando de auxílio tendo em vista o acolhimento dos que chegam e a inserção
deles no grupo.
Estar disponível para breves diálogos com as pessoas que vêm trazer as crianças
tendo em vista a construção da confiança, vínculo e segurança entre a escola e as
famílias. Caso haja a necessidade de uma conversa mais prolongada, deve-se
solicitar aos pais que façam agendamento com a equipe gestora.
80
Ficar atento para estar diversificando os materiais dos espaços, tendo em vista o
planejamento semanal e também o interesse e envolvimento das crianças.
Solicitar ajuda do responsável pela criança (exceto transporte escolar) caso haja
necessidade de trocar a fralda da criança ou ir ao banheiro, antes da chegada do
auxiliar ou após a sua saída.
Estar atento para as pessoas autorizadas em retirar a criança e as de transporte
escolar. Caso haja dúvida a esse respeito, solicitar a documento do responsável
por retirar a criança para comparação de informações.
Solicitar aos transportadores que cheguem à sala junto com as crianças a serem
entregues, não deixando que ela vá à sua frente, chegando à sala antes e
desacompanhadas.
O educador deverá ter o cuidado de entregar a criança “na mão” do responsável.
ESPAÇO: SALA DE ATIVIDADES
MOMENTO DA ROTINA: REPOUSO
FINALIDADE E PRINCÍPIOS
Os momentos de repouso estão previstos na rotina da Educação Infantil de 0 a 3
anos devido à necessidade orgânica da maioria das crianças desta faixa etária, bem
como, ao horário em que estas crianças têm que acordar para virem à escola.
O tempo de sono é muito importante e sua necessidade deve ser respeitada.
Embora seja chamado de horário de repouso ou sono, deve-se considerar a opção de
cada criança de dormir ou não.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO
Ficar atento para que os colchões tenham um espaço entre si e que as crianças
deitem em posição invertida.
81
Pode-se utilizar música suave e objetos de apego para acalmar as crianças.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
O período de adaptação é extremamente importante para garantir que a
permanência da criança na escola aconteça de forma tranquila. A transição do espaço
privado em que a criança convive com um número restrito de pessoas e em um
ambiente conhecido para um espaço público com pessoas desconhecidas e com um
novo ambiente causa estranhamento e muitas vezes amedrontam.
A postura das crianças pequenas em relação a indivíduos e situações novas está
fortemente vinculada à maneira com que a família lida com esta nova situação, por isso,
há necessidade de estabelecer vínculos de confiança e parceria entre os educadores e
a família.
A maneira como a escola acolhe as crianças e sua família pode ser decisiva para
que os pais sintam-se confiantes em deixar seus filhos na creche e transmitam este
sentimento às crianças.
É importante ressaltar que neste período não é somente as crianças que estão se
adaptando, mas também os educadores e pais. É neste momento, com o número
reduzido de crianças que os educadores podem conhecer melhor cada criança e dar
maior atenção a elas.
A Secretaria de Educação possibilitou a máxima de 14 (quatorze) dias letivos com
horários reduzidos e cada escola poderia organizar as crianças em grupos menores
para um atendimento diferenciado com permanência do trio em um mesmo horário.
Mantivemos a organização abaixo considerando a ampliação de horários para as
famílias com dificuldades no trabalho e boa adaptação da criança, bem como a
ampliação em parceria com a família dos casos em que a criança teve grande
dificuldade em permanecer na escola pelo período integral.
A avaliação deste período realizada com os educadores foi positiva consideram
importante manter o período inicial com três educadores e o escalonamento das
crianças da turma o que qualifica o atendimento. Na equipe há quem avalie que para as
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famílias trabalhadoras há dificuldades para se organizarem no período reduzido e que
as turmas do infantil II que já eram da escola podem ter um período menor. Bem como
colocaram a preocupação da Secretaria da Educação autorizar o atendimento de uma
criança no período integral desde o início. As famílias também participaram da
avaliação e na sua maioria entenderam a importância deste período reduzido, mas
apontaram como sugestão a redução do período para as famílias trabalhadoras com
dificuldade na organização dos horários estabelecidos, considerando a adaptação
individual, principalmente para as crianças que já frequentaram a unidade e
apresentarem tranquila adaptação.
Segue tabelas de organização para todas as turmas:
Dias Horário de entrada e saída das crianças
07/02
* Os pais permanecem na escola com a criança.
Grupo 1 - 08h às 09h30:
Grupo 2 - 10h às 11h30
08/02 Grupo 1 - 08h às 09h30
Grupo 2 - 10h às 11h30
Dias 09 e 10/02 Grupo 1 - 08h às 10h
Grupo 2 - 10h15 às 12h15
Dia 13 e 14 08h às 10h
Dia 15 e 16 08h às 12h
Dias 17 e 20 08h às 14h
Dia 21, 22 e 23 08h às 16h
Dia 24 08h às 17h
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1. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DAS CRIANÇAS
A avaliação das aprendizagens das crianças tem como objetivo o replanejamento
das próximas ações a serem realizadas. A avaliação ocorre através de:
• Observação das atividades, brincadeiras e interações das crianças no cotidiano.
• Registro reflexivo dos educadores baseado nas observações realizadas durante o
desenvolvimento dos seus planos junto às crianças.
• Relatório individual de aprendizagem:
- Inicial referente ao primeiro trimestre;
- Final referente ao segundo e terceiro trimestre.
2. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Pensar o fazer da escola de forma reflexiva, pautado no planejamento, na
observação, na reflexão, nos registros e na avaliação, é fundamental para que as
atividades realizadas na unidade escolar sejam significativas e propiciem às crianças
a aquisição de conhecimento. Para garantir a intencionalidade das ações
pedagógicas os professores realizam o planejamento semanal e o registro reflexivo
semanal, com incentivo ao registro diário.
Tanto o planejamento quanto os registros, são acompanhados semanalmente
pela coordenação. São realizadas intervenções e sugestões que possibilitem ao
professor refletir sobre a atividade e a adequação da mesma à criança.
O registro dos momentos formativos é realizado em sínteses. Este registro garante
que as discussões e encaminhamentos não se percam, além disso, as reflexões do
grupo ali descritas servem para subsidiar futuras adequações. A escrita destes registros
é responsabilidade dos membros participantes das reuniões.
O relatório individual de aprendizagem foi reorganizado neste ano visando uma
adequação aos trimestres letivos e processo pedagógico.
Teremos dois relatórios ao ano sendo o primeiro relatório em abril quando fecha o
primeiro trimestre focando no período de adaptação, ou seja, trazer para o relatório da
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criança como vivenciou este período, quais necessidades apresentou, experiências,
oralidade, interações e mediações dos educadores.
Neste primeiro relatório constarão as intenções do trabalho pedagógico da turma.
Sendo o projeto didático elaborado, a partir da “escuta” com as crianças sobre o tema
BRINCADEIRAS e a organização de sequência didática a partir do levantamento dos
educadores das necessidades de aprendizagens da turma.
No segundo relatório que contempla o segundo e terceiro trimestre trará o processo
do trabalho pedagógico, as experiências vividas, avanços individuais, mediações,
encaminhamentos e investimentos para o ano seguinte.
3. AÇÕES SUPLEMENTARES
AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
A Secretaria de Educação proporciona professoras para o Atendimento
Educacional Especializado. Estas professoras que atendem a esta unidade escolar
estão lotadas na EMEB Prof. Paulo Teixeira de Camargo, no entanto, esta unidade não
possui público alvo para este profissional.
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VI. ANEXOS
1. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO:
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2. PROJETO COLETIVO E SEQUÊNCIA DIDÁTICA
No início deste ano discutimos sobre como organizaríamos o trabalho pedagógico
com as crianças, usamos como subsidio a leitura de um texto produzido pelas
orientadoras pedagógicas em 2016 baseados no livro: Campos de experiências na
escola da infância.
As reflexões acerca do protagonismo infantil possibilitaram repensar a organização
dos projetos didáticos e sequências didáticas na escola. Portanto ao invés de elaborar
um projeto único para todas as turmas elencamos o tema BRINCADEIRAS e cada
turma e seus educadores abordariam o assunto em diferentes linguagens e fariam
observações das falas e ações das crianças traçando caminhos a seguir.
Este é um caminho a percorrer, a refletir e avaliar.
A conquista de uma participação cada vez mais efetiva das crianças nos seus
interesses de aprendizagem e no planejamento é um processo de reflexão de toda a
nossa equipe escolar.
As sequências didáticas serão planejadas a partir de necessidades de
aprendizagem a ser observadas na turma pelos educadores.
Projetos e sequências encaminhadas – EXPLORAÇÃO COM BOLAS,
BRINCADEIRAS DE ONTEM, HOJE E SEMPRE, BRINCADEIRAS DE CIRCO,
EXPLORANDO TEXTURAS, SENTIDOS E SENSAÇÕES, ARTE COM DIFERENTES
MEIOS E SUPORTES.
3. ANIVERSÁRIOS
Alguns apontamentos para reflexão quanto aos alimentos consumidos pelas
crianças:
Seguimos a política de alimentação escolar saudável adotada pelo Município e
nos preocupamos com o aumento dos casos de obesidade, diabetes e a
incidência cada vez maior de crianças com alergias;
A empresa CONVIDA que prepara a alimentação das crianças tem um rigor na
coleta de amostra diária de todos os itens servidos que permanecem em
congelamento para apurar quaisquer situações de alergias nas crianças;
A prefeitura tem a preocupação constante com a procedência, validade, higiene,
preparo e transporte dos alimentos para a escola;
Seguimos a segurança alimentar que é a preocupação nas escolhas dos itens
para a preparação de receitas com as crianças e nos eventos da escola, sendo
assim, coerentes com nossas ações.
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Considerando estes fatores nossa unidade escolar não realiza festa de aniversário
com bolo, saquinhos surpresas (guloseimas, brinquedos) trazidos pela família.
Mas por acreditarmos que homenagear cada criança na data de seu aniversário é uma
forma de valorizar sua individualidade e com isso atuar positivamente na construção de
sua identidade e, portanto, realizamos na data de aniversário de cada criança uma
homenagem especial cantando à música culturalmente difundida “PARABÉNS A
VOCÊ”.
Quanto à família que por questões religiosas tiverem restrições a este momento
será respeitado à decisão.
Quanto às outras comemorações que ocorrem durante o ano, será lembrada
somente se estiver previsto no nosso Projeto Político Pedagógico com o objetivo
estritamente pedagógico.
4. SÍNTESE DO CADERNO DE VALIDAÇÃO: A ESCOLA A E PROTEÇÃO
INTEGRAL – SIGNIFICANDO O ESTÁTUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
(ECA) DENTRO DO COTIDIANO ESCOLAR.
O objetivo do referido documento foi a efetivação do Estatuto da Criança e do
Adolescente (1990) nas escolas municipais e foi elaborado partindo de pesquisas
realizadas em 2006 e 2007 de situações que frequentemente ocorriam nas unidades
escolares do município.
Documento editado em 2008 pela Secretaria de Educação que normatiza
procedimentos referentes a proteção integral da criança de acordo com o E.C.A.
A seguir, estarão relacionados alguns itens do documento que são importantes a
equipe escolar ter conhecimento, ou seja:
ACESSO E PERMANÊNCIA NA ESCOLA
A matrícula da criança pode ser requerida pelos pais, responsáveis legais ou
não, e deve ser aceita incondicionalmente pela escola para garantir o direito
fundamental à educação.
As crianças que tiverem sua matrícula efetivada e não comparecerem nos 10
primeiros dias letivos, sem justificativa, e após esgotados todos os recursos escolares,
perderão direito àquela vaga.
As faltas injustificadas não poderão ultrapassar 30 dias consecutivos ou 45
intercalados. Se isso ocorrer, e depois de esgotados os recursos escolares de contato
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com a família, fazer o encaminhamento ao Conselho Tutelar, aguardando o retorno
deste por 60 dias, sem efetivar o desligamento do aluno. Após este período, matricular o
próximo da lista de espera. Na hipótese de retorno do aluno encaminhado ao Conselho
Tutelar, sua matrícula deverá ser refeita, havendo vaga. Caso contrário, a criança
permanecerá em lista de espera.
As faltas justificadas são aquelas com atestado médico ou esclarecidas pela
família.
Assim, os registros de frequência devem estar sempre atualizados para que
sejam tomadas as medidas necessárias, sempre procurando compreender as causas
da baixa frequência, buscando alternativas para melhor atender a criança em sua
diversidade.
O Conselho Tutelar deve ser acionado onde as faltas são sintomas de
negligência e risco para a criança e quando esgotados todos os recursos de contato
com a família.
ATRASOS NOS HORÁRIOS DE ENTRADA E SAÍDA DOS ALUNOS
Tolerância para atrasos nos horários de entrada e saída das crianças
Considerar, para efeito de tolerância, nos horários de entrada e saída, o tempo de
10 minutos transcorridos do horário estabelecido;
Para os turnos de período integral nas escolas de 0 a 3 anos, considerar 10
minutos de tolerância para além do horário de flexibilização (07h30 às 08h00 –
tolerância até 08h10) (17h00 às 17h30 – tolerância até 17h30).
É imprescindível que a escola seja sensível às necessidades de sua clientela e que
se organize de forma a acolher e atender, sempre que possível, as solicitações das
famílias, fazendo uso de adequações e mudanças nos horários quando necessário.
Registro de atrasos na entrada e saída das crianças
Os atrasos das crianças deverão ser registrados pela equipe gestora ou
funcionários administrativos em instrumento específico que deverá ser assinado
pelo responsável e ficar na secretaria. Já os professores deverão registrar na
caderneta de chamada cortando-se o “f” para entradas atrasadas e o “c” para
saídas antecipadas.
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A gestão deverá supervisionar e realizar ações formativas e administrativas para
implementar as normatizações em relação a: reincidência de atrasos, dificuldade
na relação família-escola, organização da equipe de apoio para atendimento nas
situações de atraso.
Reincidência
Esgotar os recursos da escola para contato e diálogo com pais/responsáveis.
Conhecer a realidade da criança, os motivos do atraso, procurando alternativas no
âmbito escolar, como por exemplo: mudança de horário para contribuir na solução
do problema.
Fica a critério de cada escola, solicitar a presença dos pais/responsáveis para o
trabalho de orientação e sensibilização.
Acionar o Conselho Tutelar nos casos onde os atrasos são sintomas de
negligência e risco para a criança e quando esgotados todos os recursos de
contato com a família.
Quando ocorrer no horário de entrada
A entrada da criança deve ser permitida incondicionalmente, em qualquer horário;
A criança que chega à escola com o responsável deve ser acolhida e encaminhada
para junto de sua turma. O responsável será orientado a justificar o atraso na
secretaria ou comparecer quando convocado.
Quando ocorrer no horário de saída
Organizar local adequado para a permanência da criança e contatar os
responsáveis;
O professor, a equipe de gestão, ou funcionário designado por ela, deverá
aguardar a chegada do responsável pela criança;
Utilizar a reunião com pais previstos no calendário escolar, para o trabalho
preventivo de sensibilização sobre a importância da atualização de dados e o
prejuízo que a criança terá na ocorrência de atrasos e contatos não atualizados.
Nos casos em que há impossibilidade de contato ou presença das famílias, acionar
o Conselho Tutelar, lembrando que esta situação sempre traz prejuízo e
constrangimento para a criança. Neste caso, fazer relatório e encaminhar para a
S.E.11;
90
Após as 18h00, como o Conselho Tutelar funciona em esquema de plantão com
acionamento feito através de “BIP”. Portanto, o fluxo estabelecido é contatar a
GCM para que o plantonista do Conselho Tutelar seja contatado;
Não é de competência da GCM levar a criança para casa. Caso necessite de
apoio, a criança deverá estar sempre acompanhada de algum profissional da
escola.
Quando o atraso decorrer do transporte escolar, seguirá os mesmos
procedimentos de assinatura de atraso na secretaria e a gestão conversará com a
família para esclarecimentos e sugestões, principalmente sobre a qualidade e
pontualidade do serviço contratado.
Considerar como esgotados os recursos escolares a utilização de todas as
possibilidades que a escola dispõe para o contato com a família: Conselho de
Escola, contato por telefone, contato pessoal, telegrama/carta, outras crianças,
vizinhos, lideranças da comunidade, agente comunitário de saúde, etc...
O presente documento menciona a necessidade de analisarmos cuidadosamente
sobre os casos que consideramos negligência, pois, muitas vezes não o são. O papel
da escola é tentar compreender as necessidades de cada família e auxiliá-los no que for
possível para que a criança não seja prejudicada.
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O referido documento aborda brevemente, os tipos de violência (física, psicológica,
abandono, negligência, abuso sexual). Lembra-nos do compromisso que todos
funcionários de uma instituição educacional possuem com relação à proteção integral,
seja em nível de reflexão ou de ações concretas, mencionando o art. 13 do Estatuto da
Criança e do Adolescente – “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos
contra crianças ou adolescentes serão obrigatoriamente comunicado ao Conselho
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. ”
Os procedimentos legais para cumprimento deste artigo ficou normatizado da
seguinte forma:
1. Comunicar de imediato e por escrito o Conselho Tutelar as infrações do ECA
cometidas pela família/responsável ou por funcionário da escola. Quando a
violência for cometida por funcionário da escola, informar o ocorrido
91
obrigatoriamente à família/responsável, indicando a rede de proteção à
criança/adolescente do município.
2. Realizar as medidas administrativas da SE quando o agressor for funcionário da
unidade escolar constantes no Decreto Municipal nº 13170 – “Procedimento
sumário para apuração de faltas disciplinares”; ou seja:
a) O diretor faz relatório circunstanciado com testemunha do fato para a chefia da
área.
b) A chefia comunica a Divisão de Administração do Quadro de Pessoal e
Documentação.
c) Esta Divisão da S.E. faz análise da gravidade da denúncia e dá prosseguimento
encaminhando para a CCIA (Comissão de Correição de Inquérito
Administrativo) ou Subcomissão.
Quanto às penalidades, a gravidade das infrações será avaliada pela CCIA, que
aplicará suspensão ou demissão. O Conselho Tutelar contata a SE para obter
informações sobre os procedimentos administrativos que foram efetuados.
ORIENTAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA O ATENDIMENTO DE
URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS NA ÁREA DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE.
No contexto escolar o termo emergência refere-se a circunstâncias imprevistas
que exigem ação imediata e onde ocorre risco à vida da criança. O termo urgência
refere-se à situação crítica que necessita ser priorizada para atendimento dentro da
rotina da unidade médica.
A instituição escolar é responsável pela integridade física e psíquica dos suas
crianças no período em que eles estão em atividades pedagógicas, seja ela dentro ou
fora da escola, portanto, a SE normatizou os procedimentos da seguinte forma:
A escola deve sempre socorrer e, simultaneamente, avisar a família e ou
responsáveis para que possa se locomover até o local de atendimento;
Toda ocorrência na área de saúde (médica, odontológica, oftalmológica) com as
crianças durante sua permanência na escola, deverá ser comunicada aos pais ou
responsáveis, mesmo os pequenos acidentes sem marcas visíveis;
A equipe escolar deverá definir o fluxo para acompanhamento da criança até o
serviço médico a ser seguido pela escola, comunicando o mesmo a todos os
92
funcionários e lembrando que qualquer integrante da equipe escolar pode e deve
fazer parte deste fluxo;
Faz-se necessário que a escola, paralelamente à comunicação à família,
providencie a condução da criança ao atendimento, juntamente com o documento
“Levantamento de dados pessoais” atualizado, ou outro que o substitua.
É importante esclarecer aos pais os procedimentos que a escola utilizará nas
situações de urgências e emergências médicas com as crianças para que eles possam
compreender a importância da atualização de endereços e contatos.
A seguir, algumas orientações pertinentes:
No contato telefônico, orienta-se a não se ater a detalhes desnecessários,
cuidando para não causar pânico ou apreensão.
Para auxiliar o atendimento médico, relatar se a criança apresentou algum sintoma
e se o mesmo está utilizando medicamento.
Após o atendimento de saúde, o profissional da educação não é mais responsável
pela criança, no entanto, lembramos que sua presença é tranquilizadora, portanto,
é recomendável que permaneça com ela até a chegada da família;
O processo de atendimento em situação de urgência/emergência deverá ser
devidamente registrado com: nome, data e horário, quem socorreu com quem falou
no contato telefônico e descrição detalhada da ocorrência, para contar em registro
próprio da escola.
O socorro médico deverá ocorrer sempre no Serviço Público de Saúde (Pronto
Socorro Central, Pronto Socorro de Bairros ou UPA’s), cabendo à família a decisão
de remoção para atendimento da rede particular ou conveniada.
A remoção da criança deve ser solicitada à Secretaria de Saúde – Serviço de
Ambulância. Não havendo possibilidade de atendimento, acionar o Serviço de
Resgate pelo telefone 193.
Caso nenhuma viatura esteja disponível, a remoção deverá ser efetuada em carro
particular, disponível na escola no momento.
Salienta-se que no período de permanência da criança na escola, a
responsabilidade pelo seu socorro é da equipe escolar e que a falta de assistência pode
incorrer no artigo 133 do Código Penal: omissão de socorro. Recomenda-se que, além
do condutor do veículo, outro integrante da equipe escolar acompanhe a criança no
banco traseiro.
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Vale lembrar que as ligações para 193 são gravadas para segurança dos serviços e
dos usuários, no caso de necessidade de apresentação de provas de falta de
atendimento e a consequente necessidade de transporte em veículo particular.
Urgências e emergências odontológicas
Na ocorrência de dor de dente, encaminhar o aluno à UBS mais próxima, através
de formulário próprio, destacando-se a urgência do encaminhamento.
Para fraturas dentais por trauma sem avulsão (extração por arranchamento),
levar a criança à UBS mais próxima ou ao Pronto Socorro Odontológico, que funciona
junto ao Pronto Socorro Central, onde será efetuado o atendimento emergencial e
orientações pertinentes.
Para casos de avulsão de elemento dental por trauma, deve-se recolher o dente
e mergulhá-lo em recipiente contendo leite ou soro fisiológico (em temperatura
ambiente), ou, na falta desses, pode-se utilizar a saliva da própria criança,
manuseando-o o menos possível. Não se deve limpar/raspar o dente, nem mesmo
remover eventuais corpos estranhos que possam estar a ele aderidos. Levar a criança e
o dente, imediatamente, ao Pronto Socorro Odontológico.
Urgências e emergências oftalmológicas
Este atendimento é realizado no Pronto Socorro Oftalmológico junto ao Pronto Socorro
Central.
Administração de medicamentos na escola
Havendo prescrição de medicamentos e, diante da impossibilidade da família em
ministrá-los de forma que não coincida com o horário escolar, é necessário que a
medicação seja enviada à escola com prescrição médica (cópia ou original) durante
todo o período em que for ministrada, com data do início do tratamento, carimbo e
assinatura do médico.
A família deverá entregar a medicação e a receita para um funcionário da escola,
de preferência, para os educadores da turma. Quando o medicamento for de uso
contínuo e ou controlado, deverá ser solicitado à família relatório médico.
TEXTO SOBRE PROTEÇÃO INTEGRAL CONSTRUÍDO APÓS FORMAÇÃO DA
EQUIPE ESCOLAR.
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PROTEÇÃO INTEGRAL – ESTA ATITUDE FAZ TODA DIFERENÇA!
“A instituição de educação infantil é habitada por um grupo de adultos e por um
grupo de crianças. É, portanto, um espaço coletivo de convivência, onde acontecem
interações entre crianças, entre crianças e adultos e entre adultos. Sendo uma
instituição educacional, essas interações devem ser formadoras, no sentido de que
devem ser baseadas nos valores sociais que fundamentam sua proposta
pedagógica. A cidadania, a cooperação, o respeito às diferenças e o cuidado com o
outro são aprendidos na vivência cotidiana. Por isso, não podemos esperar que as
crianças desenvolvam essas atitudes se os adultos não as demonstram em sua
forma de atuar na instituição, com as crianças, os colegas e as famílias”.
(Indicadores de Qualidade Dimensão 3. pág. 45)
Partindo deste princípio, reconhecemos no Projeto Político Pedagógico desta
unidade o papel educativo de toda pessoa que direta ou indiretamente atua entre si e
com as crianças em diversas situações do dia a dia.
Observando e refletindo sobre posturas, adequadas e inadequadas, presentes
nas interações dos adultos entre si; das crianças entre si e principalmente dos adultos
com crianças no cotidiano da creche, priorizamos como formação a creche como lugar
de Proteção Integral das Crianças.
Neste percurso o desenvolvimento humano, pareceu-nos um conteúdo
importante a ser revisitado para que compreendêssemos melhor as crianças com quem
atuamos subsidiando nossas intervenções e a criação de estratégias mais adequadas
para lidar com as situações de conflito que ocorrem na rotina escolar.
Cada criança apresenta um ritmo e uma forma própria de colocar-se nos
relacionamentos e nas interações, de manifestar emoções e curiosidade, e elabora um
modo próprio de agir nas diversas situações que vivencia desde o nascimento,
conforme experimenta sensações de desconforto ou de incerteza diante de aspectos
novos que lhe geram necessidades e desejos, e lhe exigem novas respostas. Assim
busca compreender o mundo e a si mesma, testando de alguma forma as significações
que constrói, modificando-as continuamente em cada interação, seja com outro ser
humano, seja com objetos.
95
Testemunhamos isto constantemente em nossa prática educativa, no entanto ter
uma postura e uma atitude que consolide práticas coerentes com estes saberes é
desafio constante de todo educador, principalmente nas situações de conflitos.
Faz parte do desenvolvimento infantil a birra, a agressividade e a necessidade de
movimento. É imprescindível que haja afeto e respeito mútuo entre criança e educador,
para que esta convivência seja ética. Não devemos ceder às birras, devemos sim, dar
limites e informar as regras com suas devidas justificativas ajudando a criança a
compreender o que está acontecendo.
A Criança necessita de referências para o seu bom desenvolvimento social. O
exemplo vale mais que mil broncas. A melhor forma para educar uma criança é dando
bons exemplos. Os adultos não devem deixar de fazer uma intervenção segura e
cuidadosa quando se deparam com expressões de racismo, de preconceito, agressões
físicas e verbais entre crianças. Por outro lado, as relações de cooperação e amizade
infantil devem ser incentivadas e valorizadas.
Os comportamentos e atitudes sociais são construídos histórica e culturalmente
nas relações entre as pessoas, caracterizar as qualidades das relações numa
perspectiva mais humanizada tem sido o desafio constante da prática educativa deste
século. Neste sentido reafirmamos o propósito de identificarmos e intervir sempre
quando depararmos com expressões de racismo, de preconceito, agressões físicas e
verbais entre os adultos, entre as crianças e principalmente entre adultos e crianças.
As crianças sofrem influência tanto da família como da escola, por isso, devemos
trabalhar em parceria, construindo formas de ser e agir que ajudem nas suas formações
numa perspectiva mais afirmativa para que a criança possa construir uma imagem
positiva de si e do outro. Quando pais e educadores agem juntos os resultados são
melhores.
Famílias/responsáveis e educadores não atuam sozinhos nesta jornada,
contamos com outros apoios e parceiros compondo a Rede de Proteção aos Direitos
das Crianças atuamos articulados aos demais serviços públicos, de saúde, de defesa
dos direitos, etc. com a finalidade de contribuir para que a sociedade brasileira consiga
fazer com que todas as crianças sejam, de fato, sujeitos de direitos, conforme
estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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Para aprimorar nosso fazer cotidiano aqui na creche, construímos as
seguintes orientações com base nas leituras realizadas nos grupos de estudo e
formações:
Cada criança tem um ritmo e todas precisam de limites, por isso os adultos devem
ter paciência nesse processo analisando o contexto e o tempo de aprendizagem de
cada uma;
Os adultos devem falar com firmeza sem medo de impor limites, pois as crianças
necessitam disso. Mas não devemos ser ríspidos para que as crianças não
pensem que não gostamos delas;
As regras e limites devem ser construídos também através de jogos, rodas de
conversa e brincadeiras de faz de conta e não somente por comandas dos adultos;
Não ceder aos choros e caprichos, procurando compreender os motivos e
conversando com a criança sobre seus sentimentos ajudando-a a construir novas
posturas;
Posturas coerentes geram confiança nas crianças, e consequentemente, crianças
seguras costumam ser mais obedientes;
Evitar comparações entre as crianças, não alimentar competições, pois isso causa
ciúmes, sentimento que gera impulsos agressivos e destruidores.
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TECA ALENCAR DE BRITO: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
São Paulo – Petrópolis 2003
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Indicadores de Qualidade na Educação Infantil. 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 2010.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular para Educação Infantil. Volume I. 2004.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular para Educação Infantil. Volume II. 2007.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Cadernos de Validação
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Caderno de Validação – Proteção Integral:
Significando o ECA no Cotidiano Escolar.
Comportamento Infantil – Estabelecendo Limites (Patrícia Brum Machado).
Henri Wallon – Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil (Izabel Galvão).