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COLÉGIO ESTADUAL BENTO MOSSURUNGA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · PROINFANTIL é um curso à distância, em nível médio, na modalidade normal para a habilitação de professores da Educação Infantil

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COLÉGIO ESTADUAL BENTO MOSSURUNGA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2011

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................4

1.1 IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................................41.2 ASPECTOS HISTÓRICOS......................................................................................................................51.3 CURSOS E PROGRAMAS OFERTADOS..............................................................................................51.4 NÚMERO DE TURMAS, ALUNOS E SALAS DE AULA – ANO LETIVO DE 2011 ......................71.5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................71.6 SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA, FÍSICA, MATERIAL E GEOGRÁFICA.......................................71.7 REGIME ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................................71.8 RECURSOS HUMANOS........................................................................................................................91.9 EQUIPE DE DIREÇÃO...........................................................................................................................91.10 EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................................................................91.11 DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES..............101.12 DOCENTES DO CURSO PROFUNCIONÁRIO................................................................................121.13 DOCENTES DO CURSO PROINFANTIl..........................................................................................131.14 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS II..........................................................................131.15 FUNCIONARIOS: AGENTES EDUCACIONAIS I...........................................................................131.16 REGIME ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................................141.17 OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO......................................................251.18 ESTÁGIO SUPERVISIONADO.........................................................................................................26

2 MARCO SITUACIONAL...........................................................................................................26

2.1 ACOMPANHAMENTO DA HORA-ATIVIDADE..............................................................................282.2 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA..........................................................................................................292.3 RESULTADO FINAL DO PROCESSO EDUCATIVO - 2007, 2008 , 2009 e 2010............................292.4 ANÁLISE TABELA - 2010....................................................................................................................312.5 MÉDIA GERAL DO IDEB...................................................................................................................312.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS.............................................................................32

3 MARCO CONCEITUAL............................................................................................................32

3.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM..................................................................................................................333.2 CONCEPÇÃO DE MUNDO..................................................................................................................343.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE...........................................................................................................343.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...........................................................................................................353.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA..................................................................................................................363.6 CONCEPÇÃO DE CULTURA...............................................................................................................373.7 CONCEPÇÃO DE GESTÃO..................................................................................................................373.8 INSTÂNCIAS COLEGIADAS...............................................................................................................38 3.9 CONSELHO DE CLASSE ...................................................................................................................393.10 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.......................................................................................................393.11 FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................................................................................403.12 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO...............................................................................................41 3.13 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA.....................................................................................................413.14 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM...............................................................................423.15 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO........................................................................................................433.16 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA........................................................................................................433.17 CONCEPÇÃO DE TEMPO..................................................................................................................443.18 CONCEPÇÃO DE ESPAÇO................................................................................................................443.19 EDUCAÇÃO INCLUSIVA..................................................................................................................44

3.19.1 Educação do campo........................................................................................................................453.19.2 Educação das relações étnico raciais e afro-descendência .............................................................46

3.19.3 Educação escolar indígena..............................................................................................................473.19.4 Programa Paraná Alfabetizado........................................................................................................483.19.5 Gênero e Diversidade Sexual..........................................................................................................48

3.20 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS......................................................................483.20.1 Cidadania e direitos humanos e cidadania......................................................................................493.20.2 Educação ambiental........................................................................................................................493.20.3 Educação Fiscal...............................................................................................................................493.20.4 Enfrentamento a Violência na Escola.............................................................................................503.20.5 Prevenção ao Uso indevido de drogas............................................................................................503.20.6 Programa Escola Aberta: educação, cultura, esporte e trabalho para a juventude..........................51

3.21 DIRETRIZES CURRICULARES........................................................................................................514. MARCO OPERACIONAL.........................................................................................................52

4.7 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................56

1. APRESENTAÇÃO

A construção do presente documento é resultado do trabalho da Comunidade Escolar,

formada por profissionais da educação: equipe de direção, equipe pedagógica, coordenadores,

professores, funcionários, pais, alunos e instâncias colegiadas como Associação de Pais, Mestres

e Funcionários - APMF e Conselho Escolar do Colégio Estadual Bento Mossurunga.

Em observância à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, nº

9394/96- art. 13, 14 e 15 e o art. 6º, § 1º da Deliberação 16/99-do CEE, art. 2º da Deliberação

14/99-CEE e no art.4º da Deliberação 16/99-CEE e a própria Constituição Federal por meio da

construção do Projeto Político Pedagógico firma-se o compromisso da comunidade escolar em

continuar estimulando a discussão de propostas pedagógicas que visem à melhoria do processo

de ensino-aprendizagem, em busca da qualidade da educação, evitando assim, a evasão, a

repetência e a exclusão para tornar a escola pública efetivamente para todos.

Segundo Veiga (1998) a autonomia da escola para elaborar e executar sua proposta

pedagógica é importante para que possa delinear sua identidade.

A construção do PPP é resultado das discussões realizadas durante as Semanas

Pedagógicas, quando foram definidos os objetivos do trabalho pedagógico e da gestão

democrática, com a participação de representantes de toda a Comunidade escolar que aprovou o

texto do Projeto Político Pedagógico, sendo em seguida homologado pelo Conselho Escolar.

Deve-se ressaltar, que a discussão e elaboração de conceitos, objetivos e diretrizes

gerais, partiram dos professores e funcionários, dos pais e da tradição educativa da escola e foi

construído o presente documento, um marco referencial de trabalho sobre a concepção de

educação pública dos diferentes colaboradores, sendo este , um grande desafio proposto neste

Projeto Político Pedagógico.

Observou-se durante as discussões a grande preocupação dos participantes em ter a

escola como uma instituição direcionada ao trabalho com o conhecimento científico na formação

dos alunos, respeitando-se a democracia e a diversidade, enfatizando a importância da

capacitação continuada de professores e funcionários e o valor do trabalho coletivo com todos os

segmentos representados.

1.1 IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Bento Mossurunga – Ensino Fundamental e Médio está situado a

Av. Aracaju nº. 1590, Zona 7, Umuarama – Pr CEP 87.503-370.

Fones (44) 3624-3715(secretaria), (44)3639-1671(Direção), (44) 3639-6944(Equipe

Pedagógica), (44)3622 8909 (Profuncionário e Proinfantil).

O site do Colégio é www.umrbmossurunga.seed.pr.gov.br

O e-mail do Colégio é [email protected] .

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual Bento Mossurunga foi criado devido às necessidades da

comunidade que foi crescendo e as outras escolas existentes não comportavam esta demanda.

Provisoriamente começou a funcionar no prédio do Grupo Escolar Umuarama,

(atualmente Indira Ghandi) situado na Avenida São Paulo s/n, no período noturno.

O Ginásio Estadual noturno Maestro Bento Mossurunga foi criado pelo decreto n.º

22.115 em data de 30 de dezembro de 1970, funcionando em 1971 com 12 salas de aula

acomodando (378) trezentos e setenta e oito alunos.

Devido à solicitação de matrículas, houve necessidade de criar duas extensões:

Roberto Silveira, portaria nº. 811/71 de 16/02/71, com (02) duas salas de aula e (70) setenta

alunos, pela portaria 813/71 de 16/02/71 foi autorizada a extensão nas dependências do Grupo

Escolar Senador Souza Naves, na Vila Operária com (04) quatro salas de aula e (134) cento e

trinta e quatro alunos.

Pela grande demanda que se formou nas extensões existentes e por não possuir uma

sede própria, a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, fez a cedência do terreno de

(11.200 m2) onze mil e duzentos metros quadrados conforme escritura registrada no livro 9N –

folha 28 v.o do Cartório do 2º ofício de notas Umuarama em 11/01/72 para a construção de 12

salas de aula e dependências que está registrado no Cartório de Registro de Imóveis 1º ofício,

sob n.º 12.690 de 04/02/72 no livro 3L pág. 90.

Ato de Autorização da Escola/Colégio: Resolução nº 2993/77 de 03/03/1977 – DOE;

Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução 1940/82 de 03/08/1982 – DOE;

Ato de Renovação do reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução 4222/2004 de

21/01/05;

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 262 de 17/08/2004.

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar nº 360 de 30/12/2008.

Distância entre o Colégio e o NRE de Umuarama é aproximadamente de cinco mil

metros.

1.3 CURSOS E PROGRAMAS OFERTADOS

O Colégio Estadual Bento Mossurunga atende as modalidades de Ensino Fundamental

5ª a 8ª séries, Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e das séries iniciais

do ensino fundamental, na Modalidade Normal-Integrado, Profuncionário, Proinfantil, Celem-

Espanhol, Programas de Sala de Apoio e Aprendizagem .

O Ensino Fundamental de 5ª à 8ª série, com quatro anos de duração é oferecido no

período diurno e o Ensino Médio com duração de três anos nos períodos manhã, tarde e noite

sendo que ambos possuem carga horária de 800 horas distribuídas por um mínimo de duzentos

dias de efetivo trabalho escolar.

O curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino

Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal Integrado, têm autorização de

funcionamento a partir de 01/01/ 2005 pela Resolução 146 de 26/01/2006, tem duração de quatro

anos e um total de 4800 horas, sendo 4000 horas de disciplinas do Núcleo Comum e Parte

Diversificada e 800 horas de Estágio Supervisionado. O curso é presencial, funciona no período

da manhã e noite e garante ao aluno 800 horas ou 200 dias letivos anuais, conforme preceitua a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ao término do curso os alunos deverão dominar

os princípios científicos tecnológicos e metodológicos que permeiam a produção moderna e os

conhecimentos específicos, de modo que garantam uma educação de qualidade para as crianças

da Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental.

O Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM - oferece o curso de Língua

Espanhola que tem duração de dois anos, com carga horária de 80 horas. Funciona nos períodos

tarde e noite com um total de duas turmas.

O Profuncionário, Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação tem

como objetivo a formação técnica e pedagógica dos funcionários lotados nas escolas, para

elevação do padrão de qualidade dos serviços prestados, construção da identidade profissional

desse segmento e também a democratização da escola como espaço público. A carga horária do

curso está assim especificada: 360 horas no eixo de formação pedagógica, 600 horas no eixo de

formação específica, e mais 300 horas no eixo da prática profissional supervisionada, totalizando

1260 horas. É realizado no regime modular, semi-presencial, sendo 30% da carga horária

realizada presencialmente aos sábados e 70% da carga horária realizada à distância.

O Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil

PROINFANTIL é um curso à distância, em nível médio, na modalidade normal para a habilitação

de professores da Educação Infantil que atuam em creches e pré-escolas e que não possuam a

formação exigida pela legislação, é uma proposta do MEC em parceria com Estados e Municípios.

O curso é oferecido em dois anos e tem carga horária de 3.392 horas. Foi encerrado em julho de

2011.

1.4 NÚMERO DE TURMAS, ALUNOS E SALAS DE AULA – ANO LETIVO DE 2011

Ensino Fundamental 5ª à 8ª - 17 turmas, 571 alunos.

Ensino Médio – 11 turmas, 400 alunos.

Formação de Docentes– 10 turmas, 308 alunos.

Programa sala de apoio: 02 turmas de manhã

02 turmas à tarde.

Celem- Língua Espanhola: 02 turmas- tarde e noite.

Profuncionário: - Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação – modalidade à

distância e presencial aos sábados.

01 turma da disciplina de Estrutura: 30 alunos

01 turma da disciplina de Alimentação: 30 alunos

05 turmas da disciplina de Secretaria Escolar: 150 alunos

01 turma da disciplina de Multimeios : 30 alunos.

Proinfantil:- Programa de formação para cursita em exercício na função-modalidade de ensino a

distância.

01 turma de 33 professores cursistas, sendo 09 de Altônia, 07 de Cafezal do Sul, 06 de Cruzeiro

do Oeste, 09 de Nova Olímpia, 02 de Esperança Nova.

1.5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Período Manhã – 07h35min às 12h00min.

Período Tarde – 13h10min às 17h30min.

Período Noite – 19h00 às 23h30min.

1.6 SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA, FÍSICA, MATERIAL E GEOGRÁFICA

O Colégio tem como dependência administrativa estadual e pertence ao Núcleo Regional da

Educação de Umuarama - código 00006 município de Umuarama - Estado do Paraná e de

acordo com sua demanda está classificado com o porte 5.

1.7 REGIME ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estabelecimento oferece o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, o Ensino Médio e

Médio-Integrado na Formação de Docentes para Educação Infantil e as séries inicias do ensino

fundamental na modalidade normal, em regime de ensino regular, seriado e anual.

Os casos de classificação, reclassificação, promoção, progressão parcial, casos de

aproveitamento de estudos, adaptações de currículo, revalidação e equivalência de estudos feitos

no exterior e regularização da vida escolar, são processos previstos por este Estabelecimento de

Ensino e são autorizados e organizados em Regimento Escolar, em consonância com a

legislação prevista pela SEED (Secretaria de Estado da Educação). Os demais cursos

oferecidos pelo Colégio, como o Profuncionário e o Proinfantil são programas de formação

continuada e formação em exercício na função, na modalidade de cursos à distância e presencial.

O Colégio está localizado na zona 7 do município de Umuarama e atende a

comunidade circunvizinha dos bairros periféricos: Jardim União, São Rafael, Alvorada, San

Remo, Parque Daniele, Industrial, Arco-Íris, Ouro Branco, Tarumã, Parque D. Pedro I e II e

comunidades rurais e os distritos e municípios vizinhos.

O Colégio Estadual Bento Mossurunga vem passando por reforma de troca de piso,

portas e janelas das salas de aula e do pátio, pintura geral , reforma dos quadros das salas de

aula, reforma nos banheiros, realizada pela entidade mantenedora por meio da Superintendência

de Desenvolvimento Educacional- SUDE. Possui a seguinte estrutura física para atender a sua

comunidade escolar:

• 17 salas de aula equipadas com um aparelho de televisão TV Multimídia, recursos

midiáticos e mobiliário adequado às necessidades;

• 07 banheiros (masculino e feminino) e um banheiro de acessibilidade.

• 01 cozinha para merenda com um lavabo.

• 01 pátio central.

• 02 quadras de esportes, sendo uma coberta e uma descoberta.

• 02 vestiários sendo um masculino e um feminino.

• Acervo bibliográfico atualizado através da biblioteca do professor e do aluno,

enviado pela SEED.

• O laboratório de Química, Física e Biologia é equipado com materiais necessários às

aulas e é atendido por uma monitora.

• O laboratório de Informática foi implantado pelo programa Paraná Digital, e também

pelo programa PROINFO, atendendo o curso de Formação de Docentes e demais alunos do

Colégio.

• Sala de vídeo com um aparelho de televisão de 29 polegadas, com aparelho de DVD

e um data show.

• Distribuição de livros didáticos da base nacional comum para os alunos do Ensino

Médio.

• Área administrativa conta com salas de recepção, secretaria, de atendimento ao

Proinfantil e Profuncionário, de Hora Atividade, de Professores, da Equipe Pedagógica. Possui 01(

um) banheiro masculino e 03( três) banheiros femininos.

1.8 RECURSOS HUMANOS

As atribuições de cada setor estão contempladas no Regimento Escolar, Estatuto do

Magistério e Lei nº 123/08 referentes aos agentes educacionais I e II conforme composição dos

funcionários da escola:

Agente

Educacional I

Agente

Educacional II

Secretário Equipe

Pedagógica

Direção e

Direção

Auxiliar

Agente de

Execução

600 H 360 H 40 H 120 H 80 H 40 H

1.9 EQUIPE DE DIREÇÃO

NOME CARGA HORARIA SEMANAL

FUNÇÃO FORMAÇÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Vanilda de Souza

Gobo

40 Diretora Pedagogia QPM

2 Anderson Jose Perei-

ra

40 Diretor Auxiliar Ed. Física QPM

3 Célia Pereira da Cu-

nha

40 Secretária História QFEB

1.10 EQUIPE PEDAGÓGICA

NOME CHS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Alice Biodere Vicentin 40h Pedagoga Pedagogia QPM

2 Elaine Aparecida Azevedo 40h Ped/ Coord. Pedagogia QPM

3 Helena Aparecida da Silva 20h Pedagoga Pedagogia QPM

4 Irene Oliveira França Rodrigues 20h Pedagoga Pedagogia QPM

5 Maria de Fátima Ribeiro Semensato

20h Coord. Estágio Pedagogia QPM

6 Maria de Fátima Rodrigues Silveira

20h Coord. Curso Pedagogia QPM

7 Maria Terezinha Marques Siqueira 20h Pedagoga Pedagogia QPM

1.11 DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES

NOME CHS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Acacia Bastos de Oliveira 20h Professor Pedagogia QPM

2 Adelaide Martins Teixeira 08h Professor Matemática QPM

3 Ademir Carlos Ziolli 20h Professor Geografia QPM

4 Adriana Alves Pereira 20h Professor Letras REPR

5 Adriane Michele Costa 20h Professor Matemática QPM

6 Alessandro Antonio da Silva 06h Professor Letras REPR

7 Ana Paula de Oliveira Silva 04h Professor Matemática REPR

8 Ana Paula Gomes Belfiori 03h Professor Ciênc. Biol. REPR

9 Angela Cintia F. de Carvalho 26h Professor Ed. Física QPM

10 Angela Maria da Silva Godoi 20h Professor Matemática QPM

11 Carla Charlise Ruiz 20h Professor Pedagogia QPM

12 Cassia Regina Soares Cardoso 30h Professor História QPM

13 Claudia Rogéria Ramalho 40h Professor Letras QPM

14 Claudio Fabrini 20h Professor Ed. Física QPM

15 Cibele Cardoso Coqueiro 02h Professor Biologia REPR

16 Conceição Aparecida Bueno 20h Professor Letras/Inglês QPM

17 Crederson Emanuel da Silva 14h Professor Ed. Física QPM

18 Cristiane Alves da Cruz 12h Professor Pedagogia REPR

19 Cristiane Fagotti Gaiarini 28h Professor Pedagogia REPR

20 Cristiane Pereira de Araujo 06h Professor Ciências REPR

21 Danielli Ferreira Onório 24h Professor Ciências REPR

22 David Sousa Silva 20h Professor Letras QPM

23 Delminda Ines de Andrade 10h Professor Matemática SC02

24 Edilza de Melo Paz 03h Professor Ciências REPR

25 Edinelson de Freitas Ramalho 04h Professor Matemática REPR

26 Edmara Sonia Buosi de Sá 08h Professor Matemática SC02

27 Edna Maria de Souza Angelotti 40h Professor Matemática QPM

28 Elaine Eiko da Rosa 05h Professor Geografia REPR

29 Eleandra Lillian T. Silva 06h Professor Arte REPR

30 Eliane Maria Delai 04h Professor Geografia QPM

31 Eliane de Paula 20h Professor Química QPM

32 Elida Rejane Cruz dos Santos 10h Professor Matemática REPR

33 Elsa Bergmann 03h Professor Ciências QPM

34 Erenice Bezerra dos Santos 20h Professor Letras QPM

35 Eva da Veiga 20h Professor Geografia QPM

36 Evandro Donini 20h Professor Ed. Física QPM

37 Ezi de Mello Jander 20h Professor Letras QPM

38 Franciane Angélica Costa Silva 03h Professor Ciêncas SC02

39 Francieli Krutsch Garcia 20h Professor Química QPM

40 Gilvando Lial de Farias 07h Professor Matemática REPR

41 Gilza Benites Rodrigues 04h Professor Letras QPM

42 Gizele Moraes Rosa Moreno 40h Professor História QPM

43 Gustavo Felipe Moura 03h Professor Geografia REPR

44 Hellyane Marcia Ferreira 04h Professor Letras REPR

45 Ilma Silveira de Faria 28h Professor Pedagogia REPR

46 Inês Maria Bonfante 20h Professor Matemática QPM

47 Ivani Meira Ercolin 03h Professor Letras REPR

48 Izabel Cristina Mendes dos Santos

20h Professor História QPM

49 Jaqueline Mendonça Felix Muniz 04h Professor Matemática REPR

50 Jediene Bastos Rezende 40h Professor Letras QPM

51 Jose Remilton Neves 40h Professor Física QPM

52 Josiane Lino Giroto 04h Professor Letras QPM

53 Josiane Staut Brunini 20h Professor Letras QPM

54 Kelen Cristina Fracassi 04h Professor Letras REPR

55 Lais Aline Gonçalves 04h Professor História REPR

56 Letícia Alves Mendes Tondatti 20h Professor Letras/Inglês REPR

57 Lidia Gomes Ferreira 20h Professor Libras REPR

58 Ligiane Nascimento Duarte 04h Professor Matemática REPR

59 Lucia Benicio de Oliveira 20h Professor Letras QPM

60 Luciana Costa de Souza 04h Professor História REPR

61 Lucilene Ferreira da Silva 04h Professor Letras SC02

62 Lucilene Palletini 04h Professor Matemática SC02

63 Lucinda Rodrigues Zechin 10h Professor Pedagogia QPM

64 Marcilene Aparecida de Oliveira 04h Professor Matemática REPR

65 Marcos Galvan Leite 04h Professor Filosofia REPR

66 Maria Aparecida dos Santos 15h Professor Geografia QPM

67 Maria de Nazaré Silva Lima 08h Professor Ens. Religioso REPR

68 Maria Gonçalves Dias 20h Professor Matemática QPM

69 Maria Izabel Costa Jorge 12h Professor Pedagogia REPR

70 Maria Josiane do Nascimento 04h Professor Geografia REPR

71 Maria Nair da Silva 02h Professor História REPR

72 Maria Lucia Magalhães 04h Professor Inglês REPR

73 Maria Sueli Medeiros Futata 20h Professor Letras QPM

74 Marilza de Lima Jardim 10h Professor Pedagogia SC02

75 Marisa Leris Pereira da Silva 20h Professor Pedagogia QPM

76 Marta Aparecida Firmino 12 Professor História QPM

77 Mauro Antonio Vieira de Campos 29h Professor Ed. Física QPM

78 Mayara Andressa Henrique 20h Professor Libras REPR

79 Meire Maria da Silva 20h Professor Geografia QPM

80 Nildo Coracini Junior 20h Professor Ciências QPM

81 Patricia Gonçalves Dias 08h Professor Letras REPR

82 Pedro Luiz Moreira 20h Professor Pedagogia QPM

83 Olga Morelli Bandeira 16h Professor Pedagogia REPR

84 Rosangela Aparecida Garcia 03h Professor Letras SC02

85 Rosangela Aparecida B. Pereira 04h Professor História REPR

86 Rozely Fatima M.S. Marcondes 02h Professor Química REPR

87 Sandra Midori Taneno Shiotani 04h Professor Matemática REPR

88 Sirlene Vanoni Cardoso 08h Professor Pedagogia SC02

89 Sonia Raquel de Andrade 07h Professor Matemática QPM

90 Suely Pereira de Brito 20h Professor Geografia QPM

91 Suzi Adriane Zumas 04h Professor Letras SC02

92 Taisa Aparecida Bidoia 02h Professor Arte QPM

93 Thais Frasca Rossi Ramalho 02h Professor Arte REPR

94 Valdir Vieira da Silva 40h Professor Biologia QPM

95 Valmir Luiz de Oliveira 06h Professor Filosofia REPR

96 Vera Lucia Garcia 08h Professor História REPR

97 Vera Lucia Oliveira Sarmento 20h Professor Pedagogia QPM

98 Vera Lucia Pimentel Maia Ribeiro 40h Professor Letras QPM

99 Viviane Alecio Brun 16h Professor Arte REPR

100

Wanildes de Sousa de Oliveira 02h Professor História REPR

101

Zaira de Fátima Perez Batista 12h Professor Pedagogia QPM

1.12 DOCENTES DO CURSO PROFUNCIONÁRIO

NOME CRS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO

CONTRATUAL

1 Lucinda Rodrigues Zechin 20h Coordenador Pedagogia QPM

2 Patricia Brune 20h Professor Pedagogia REPR

3 Pedro Luiz Moreira 20h Professor Pedagogia QPM

4 Silvia Galerani 20h Professor Pedagogia QPM

5 Simone Maria Martins 20h Professor Pedagogia QPM

6 Zaira de Fátima Perez Batista 20h Professor Pedagogia QPM

1.13 DOCENTES DO CURSO PROINFANTIl

NOME CHS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Vânia de Souza Gobo 20h Prof. Formador Coordenação REPR

1.14 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS II

NOME CHS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Augusta A. Araújo Silaman 20h Téc. Adm. Pedagogia QFEB

2 Cleusa Batista Garcia 40h Aux. Adm. Normal Superior

QFEB

3 Cleusa Maria Gardim de Almeida 40h Téc. Adm. Ensino Médio QFEB

4 Devalci Candida Evaristo 40h Aux. Adm. Ensino Médio QFEB

5 Leandra Garcia Caparroz 40h Ag. Exec. Ciên. Biológicas

QFEB

6 Leontina Miranda de Queiroz 40h Aux. Adm. Letras QPPE

7 Marcia Rosana da Costa 40h Téc. Adm. Administração QFEB

8 Rosângela Monteiro 40h Téc. Adm. Matemática QFEB

9 Silvia Regina Glinglani 40h Téc. Adm. Ensino Médio QFEB

10 Sirço Barbosa 40h Téc. Adm. Ensino Médio QFEB

11 Wagner Firmino da Silva 20h Téc. Adm. Ed. Física QPPE

1.15 FUNCIONARIOS: AGENTES EDUCACIONAIS I

NOME CHS FUNÇÃO FORMAÇÃO SITUAÇÃO CONTRATUAL

1 Aparecida Celina C. Viana 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

2 Aparecida Mendes Mateus 20h Aux. Operac. Ens. Fund. CLAD

3 Carmem Rodrigues Espanholo 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

4 Claudete Rebelo 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

5 Cleulia Maria Bevilaqua da Silva 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

6 Ismênia Fátima Dechante 40h Aux. Operac. Ens. Fund. QFEB

7 Juarez de Souza Santos 40h Aux. Operac. Ens. Fund. QFEB

8 Jucinei Alves Cordeiro 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

9 Juraci Alves de Bastos 40h Aux. Operac. Ens. Fund. QFEB

10 Maria Helia Pila Barbosa 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

11 Maria José Ferreira Barizon 40h Aux. Operac. Ens. Fund. CLAD

12 Nelci Virgilino 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

13 Sirlei Domingos da Costa 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

14 Suhaila Apª Kurdi de Souza 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

15 Terezinha Pauli Knap 40h Aux. Operac. Ensino Médio QFEB

1.16 REGIME ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estabelecimento oferece o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, o Ensino Médio e

Médio-Integrado na Formação de Docentes para Educação Infantil e as séries inicias do ensino

fundamental na modalidade normal, em regime de ensino regular, seriado e anual.

Os casos de classificação, reclassificação, promoção, progressão parcial, casos de

aproveitamento de estudos, adaptações, transferência, freqüência, avaliação, recuperação,

revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização da vida escolar, são

processos previstos por este Estabelecimento de Ensino em seu Regimento Escolar e estão

organizados em consonância com a legislação prevista pela SEED (Secretaria de Estado da

Educação).

Do Processo de Classificação

Art. 92 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a

idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser

realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior,

na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior,

considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o

aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 93 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar

o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o

respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Art. 94 A classificação para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal, é permitida apenas

para a 1ª série, sendo vedada nas demais séries.

Seção VI

Do Processo de Reclassificação

Art. 95 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau

de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as

normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua

experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 96 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar

conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

reclassificação.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou

não.

Art.97 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus

responsáveis, os procedimentos próprios do processo de reclassificação a ser iniciado, a fim de

obter o devido consentimento.

Art.98 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do

Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da

Secretaria de Estado da Educação - SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que

comprovem a necessidade da reclassificação.

Art. 99 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando

os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam

arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 100 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante

dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art.101 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

Art. 102 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado da Educação

- SEED.

Art.103 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Art.104 É vedada a reclassificação para o Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio na Modalidade Normal, pois o

aluno deverá cursar série a série.

Seção VII

Da Transferência

Art. 105 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de um

estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos

em curso.

Art.106 A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino, aos

alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, mediante

apresentação da documentação de transferência,com aproveitamento e assiduidade do aluno,

com observância da proximidade residencial.

Art.107 Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao

estabelecimento de destino, sem modificações.

§ 1º - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem os dados

para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.

§ 2º - No Ensino Fundamental, nos regimes de 8 (oito) e 9 (nove) anos de duração, os

registros do aluno do estabelecimento de origem, referentes ao aproveitamento escolar e à

assiduidade, serão transpostos conforme legislação em vigor.

Art. 108 A matrícula por transferência no Ensino Fundamental do regime de 9 (nove) anos

para o de 8 (oito) anos de duração e vice-versa, será efetivada com observância à legislação em

vigor.

Art. 109 As transferências de alunos com dependência em até 02 (duas) disciplinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.

Art.110 O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a documentação

escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino, devidamente assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

a) Histórico Escolar das séries ou períodos concluídos;

b) Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da

transferência, o estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando cópia da

Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta)

dias.

§ 3º - À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da Educação

Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do relatório

da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de acompanhamento

semestral realizado pelo professor do Serviço ou Apoio Especializado.

Art. 111 A matrícula por transferência nos cursos de Educação Profissional técnica de nível

médio deve atender as normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação.

Parágrafo Único - A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for para a

mesma habilitação profissional.

Art. 112 No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, na modalidade Normal, em nível Médio, não há possibilidade de receber

transferência de curso equivalente, podendo o aluno beneficiar-se do aproveitamento de estudos

relativo à Base Nacional Comum.

Art. 113 Não é permitida a transferência do aluno do Ensino Médio para o Curso de

Formação de Docentes.

Parágrafo único: A matrícula por transferência só poderá ser efetuada quando for

para a mesma habilitação profissional.

Seção VIII

Da Progressão Parcial

Art. 114 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 02 (duas) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las

subseqüentemente e concomitantemente às séries seguintes.

Art. 115 O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependências em até duas

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Art. 116 A matrícula em regime de Progressão Parcial não será adotada para os alunos

deste Estabelecimento de Ensino , no Ensino Fundamental e Médio.

Parágrafo Único - A Progressão Parcial amparará apenas os alunos remanescentes do

Ensino Fundamental e Médio que reprovaram em (02) duas disciplinas até o final do Ano Letivo

de 2006.

Art. 117 A Progressão Parcial dos alunos remanescentes do Ensino Fundamental e Médio

deverá estabelecer plano especial de estudos para as disciplinas em dependência, que ficará

devidamente registrado em livro próprio e outros documentos legais.

Seção IX

Da Freqüência

Art. 118 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do

período letivo, para fins de promoção.

Art. 119 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento

pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas,

aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições,

previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras

condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 120 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de

Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios

ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das

reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único - As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser assentadas no Livro

Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo geral das faltas.

Art. 121 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem quantidade de

faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada ao Conselho Tutelar do

Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art.122 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

Art.123 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 124 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados; seminários, trabalhos em grupo, entrevistas, estudo comparativo e

pesquisas coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-

Pedagógico da escola.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

Art. 125 O Sistema de Avaliação bimestral será composto por nota referente a atividades

diversificadas, resultante de no mínimo duas avaliações, totalizando nota final de 10,0 (dez vírgula

zero).

Parágrafo Único – O Estágio Supervisionado seguirá as normas de avaliações das demais

disciplinas, exceto na 4ª série, na qual o aluno realizará regência de classe, em escolas que

ofertam os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, resultante da regência de classe, totalizando

nota final de 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 126 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

Art. 127 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 128 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre

a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Art. 129 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo

o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na

sua melhor forma.

Art. 130 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo,

pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 131 A recuperação de estudos é direito de todos os alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 132 O Estabelecimento proporcionará a recuperação bimestral a todos os alunos que

não atingirem a nota integral, no valor de 10,0 (dez vírgula zero), sendo obrigatória sua anotação

no Livro Registro de Classe. A nota da avaliação da recuperação de estudos será substitutiva,

quando o aluno obtiver maior nota que a 1ª avaliação.

Art. 133 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos

e os conteúdos da disciplina.

Art. 134 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 135 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Art. 136 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio e do Curso de Formação de Docentes, a média final deve ser a

somatória das notas do 1º, 2º, 3º e 4º bimestres divididos por 4 resultando na nota mínima

exigida para aprovação 6,0 (seis vírgula zero), observando também a freqüência mínima exigida

por lei.

Art. 137 Na promoção ou certificação de conclusão, para os alunos do Programa Nacional

de Valorização dos Trabalhadores em Educação -- Profuncionário, a avaliação consistee na

média igual ou superior a 6.0 ( seis virgula zero) no Módulo/Componente Curricular e Frequência

igual ou superior a 75%.

Art. 138 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e do Curso de

Formação de Docentes, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Art. 139 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula

zero) em qualquer disciplina.

Art. 140 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno,

não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 141 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

Seção XI

Do Aproveitamento de Estudos

Art. 142 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único -- A carga horária efetivamente cumprida pelo alunio, no estabelecimento

de ensino de origem, será transcrita no Histórico escolar, para fins de cálculo da carga horária

total do curso.

Art. 143 No curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do

Ensino Fundamental, em nível médio na modalidade Normal, é permitido o aproveitamento de

estudos, sendo a matrícula efetivada na 1ª série.

§ 1º A matrícula deverá ser efetivada na 1ª série com aproveitamento das disciplinas da

Base Nacional Comum da 1ª, 2ª e 3ª séries.

§ 2º O aluno deverá cursar as disciplinas da Formação Específica série a série.

Seção XII

Da Adaptação/Integralização

Art. 144 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que

o aluno possa seguir o novo currículo.

Art.145 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma

Língua Estrangeira Moderna.

Art. 146 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo e registrado em

livro próprio.

Art.147 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

Técnico Administrativa, Pedagógica e Docente, que devem especificar as adaptações a que o

aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados,

os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

Art.148 A integralização no Curso de Formação de Docentes ocorre quando o aluno possui

séries completas do cursos equivalentes da modalidade Normal.

Art.149 O aluno deverá ser matriculado na série para a qual esta apto, cursando

integralmente o currículo da formação específica em contraturno, conforme legislação vigente.

Art.150 Quando o estabelecimento de ensino não ofertar o Curso de Formação de

Docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental em nível médio na

modalidade Normal em 2 (dois) turnos, o aluno deverá ser matriculado na 1ª série e cursar

integralmente o currículo da Formação Específica.

Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência

Art. 151 O estabelecimento de ensino credenciado pelo Conselho Estadual de Educação -

CEE realizará a revalidação de estudos completos cursados no exterior referente ao Ensino

Fundamental e ao Ensino Médio.

Art. 152 O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos

completos e incompletos, observará:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,

quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul brasileiro da

jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os

documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na França e nos

países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na legislação

vigente.

Art. 153 Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino brasileiros sediados no

exterior, desde que devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, não precisam

submeter-se aos procedimentos de equivalência e revalidação de estudos.

Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de escola brasileira sediada

no exterior deverá conter o número do parecer do Conselho Nacional de Educação que autorizou

o funcionamento da escola no exterior e o visto consular.

Art. 154 Para proceder à equivalência e revalidação de estudos incompletos e completos,

o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções emanadas da

Secretaria de Estado da Educação - SEED.

Art. 155 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de conclusão ao aluno que

realizar a revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 156 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a revalidação de

estudos completos do Ensino Fundamental.

Art. 157 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar documentação

escolar, far-se-á mediante processo de classificação, previsto na legislação vigente.

Art. 158 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo concluído após

ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário escolar, far-se-á mediante

classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação vigente, independentemente

da apresentação de documentação escolar de estudos realizados.

Parágrafo Único - Caberá ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a

equivalência de estudos ou de curso que não tenham similar no Sistema de Ensino do Brasil.

Art. 159 O estabelecimento de ensino, ao realizar a equivalência ou revalidação de

estudos, emitirá a respectiva documentação.

Art. 160 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, o ato pertinente será

registrado junto ao Núcleo Regional da Educação - NRE e os resultados integrarão a

documentação do aluno.

Art. 161 O aluno oriundo de país estrangeiro, que não apresentar documentação escolar e

condições imediatas para classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, em

qualquer época do ano.

Parágrafo Único - A escola elaborará plano próprio para o desenvolvimento dos

conhecimentos necessários para o prosseguimento de seus estudos.

Seção XIV

Da Regularização de Vida Escolar

Art. 162 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do diretor do

estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme normas

do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do estabelecimento dará ciência imediata ao

Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da escola registrar

os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 163 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno será

convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de ensino em que

concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no estabelecimento de

ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de Educação deverá

credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus financeiro

para o aluno.

Art. 164 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.

Os demais cursos oferecidos pelo Colégio, como o Profuncionário e o Proinfantil são

programas de formação continuada e formação em exercício na função, na modalidade de cursos

à distância e presencial.

1.17 OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O objetivo do Colégio é propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso

ao saber elaborado, visando a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem,

para a formação do educando, tornando-o sujeito capaz de transformar o meio em que vive.

Buscar parcerias com outras Instituições para o fortalecimento da participação da

comunidade nas atividades desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino.

Incentivar e fortalecer a participação das Instâncias Colegiadas no processo de tomada de

decisão do Colégio para traçar novos caminhos a serem percorridos visando a melhoria da

qualidade de ensino.

Incentivar a utilização de procedimentos metodológicos inovadores pelos professores, para

a melhoria da prática pedagógica.

Garantir o acesso, a permanência e o processo de ensino aprendizagem do educando,

conforme legislação em vigor.

Possibilitar a participação dos profissionais em Educação nos cursos e programas de

Formação continuada da SEED.

1.18 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O desenvolvimento do Estágio Supervisionado obrigatório e não obrigatório ocorre

de acordo com o que rege a Lei nº11788/ 2008 e a Deliberação nº02/09 do Conselho Estadual de

Educação do Estado do Paraná, sendo que o estágio de forma não obrigatório, que é

desenvolvido como atividade opcional, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. O

estágio obrigatório ( Prática de Formação) é definido no próprio Plano de curso, cuja carga horária

é requisito para aprovação e obtenção do diploma no curso de Formação de Docente. -O estágio

de natureza obrigatória ou não, concebido como procedimento didático-pedagógico e como Ato

Educativo intencional, é atividade curricular de competência do estabelecimento de ensino e será

planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação

profissional dos alunos.

2 MARCO SITUACIONAL

A educação deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas. Trata-se de

um processo articulador das relações sociais, culturais e educacionais. Faz-se necessário

considerar a Educação como um compromisso político do poder Público para com a população,

com vistas à formação do cidadão como agente transformador da realidade em que está inserido.

Nesse sentido, precisamos saber que escola queremos e para que sociedade estamos rumando.

Nas condições contemporâneas de produção de bens, serviços e conhecimentos, a

preparação do cidadão para um desenvolvimento sustentável supõe desenvolver a capacidade de

assimilar mudanças e novas formas de viver. Para tanto é necessário o prolongamento da

escolaridade e a ampliação das oportunidades de continuar aprendendo. O espaço e o tempo de

nossa escola devem ser planejados para além da formação científica, mas também para acolher a

diversidade em todas as suas expressões, oportunizando aos alunos trocas de significados, a

superação da fragmentação e uma prática que esteja compromissada com a formação do

cidadão.

Os nossos alunos são provenientes de famílias moradoras dos bairros circunvizinhos à

escola, e de áreas rurais. Também recebemos alunos de vários municípios da região para o curso

de Formação de Docentes, Profuncionário e Proinfantil, em regime de tutoria, na modalidade de

educação à distância. Na grande maioria, nossos alunos são filhos de pais da classe

trabalhadora, aposentados ou beneficiários de Programas Sociais (bolsa família, leite das

crianças), como também alunos trabalhadores, que tem a escola como lugar de acesso ao

conhecimento científico como principal meio de emancipação social.

A Instituição deve garantir ao profissional da educação, por meio da mantenedora, o

direito de aperfeiçoamento profissional continuado, ofertando cursos e grupos de estudos. A

formação inicial e continuada dos professores e funcionários é realizada por meio dos programas

Institucionais de Formação Continuada oferecidos pela SEED e pelo MEC.

A prática pedagógica e administrativa da instituição pautar-se-á nos princípios

democráticos, éticos, políticos e estéticos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e na Constituição Federal, para que se viabilize no processo ensino-aprendizagem a

apropriação do conhecimento científico e a socialização do saber elaborado, assegurando a

construção de uma educação de qualidade, fundamental para a formação do homem crítico e

sujeito ativo na transformação da realidade social.

A prática pedagógica é permeada por situações diversas que dificultam o processo de

ensino aprendizagem, entre os quais, podemos declinar:

1) a rotatividade de professores durante o ano letivo, pois a descontinuidade no

trabalho realizado com o aluno e o professor têm dificuldade em inteirar-se da realidade do aluno

e do estabelecimento, não fortalecendo a relação professor-aluno, fragmentando o processo

educativo;

2) o não suprimento da demanda em tempo hábil, atestados e/ou licenças sem direito a

substituição do professor, acarretam acúmulo de funções e comprometimento no

encaminhamento das atividades propostas;

3) a falta de pessoal de apoio (KFEP ?) gera ao pedagogo, excesso de outras

atribuições não inerentes à sua função, prejudicando sua atuação para a melhoria do processo

ensino-aprendizagem;

4) deve-se ainda levar em consideração as dificuldades dos que ingressam na

instituição, como o pequeno acompanhamento de algumas famílias na vida escolar dos filhos;

5) o desinteresse de alguns alunos pelo estudo, a desorganização do material escolar

dos alunos de acordo com o horário, não relacionando a importância do estudo na sua formação

profissional e pessoal.

6) a não utilização de uniforme, os atrasos na chegada da primeira aula; a dificuldade

de concentração em sala de aula;

7) o ingresso de alunos provindos de diversas realidades e instituições, por

representarem essas diversidades, acarretam algumas dificuldades de adaptação à nova

realidade escolar, sendo necessário um melhor acolhimento para que isso não se traduza em

dificuldades escolares.

8) a evasão e a repetência que ocorrem na instituição merecem atenção de todos os

envolvidos no processo escolar, sugerindo ações e propondo medidas de enfrentamento para a

superação das dificuldades apresentadas pelos alunos.

9) a violência e indisciplina são questões do cotidiano escolar que devem ser

enfrentadas e precisam estar presentes no tratamento de todos os conteúdos curriculares, nas

práticas pedagógicas e nas interrelações escolares, para que se construam caminhos na busca

de uma prática social mais “solidária, inclusiva, de valorização dos sujeitos sem perder de vista o

conhecimento historicamente produzido, que se constitui patrimônio de todos” (SEED/PR, 2005).

10) com relação ao IDEB, apesar do estabelecimento de apresentar em 2009 índices

inferiores ao de 2007, observou-se que permaneceu dentro da meta programada para o ano de

2009. Essa leitura nos remete a uma reflexão sobre novos encaminhamentos de ações visando a

melhoria do processo ensino-aprendizagem como de toda a gestão da escola.

11) é necessário equacionar e construir o “que” e “como” avaliar, num contínuo

processo de reflexão sobre as práticas pedagógicas utilizadas, para que os avanços se traduzam

em conhecimentos que permitam ao educando compreender o mundo que o rodeia, projetando-o

em todos os âmbitos de sua vida, fortalecendo a sua cidadania, ainda que as exigências legais da

avaliação venham com critérios preestabelecidos para a certificação. elas se concretiza de forma

diagnóstica, contínua e cumulativa, por meio de atividades diversificada e devidamente

registradas em livro Registro de Classe, a cada bimestre.

12) a retomada de conteúdos básicos para prosseguir nos estudos visando minimizar

a defasagem e garantir avanços na aprendizagem é uma prática possível e necessária, cabe ao

professor da disciplina prever em seu Plano de Trabalho Docente o diagnóstico a respeito da

aprendizagem, detectando dificuldades e necessidades para poder organizar e implementar

atividades com a finalidade de saná-las.

13) percebe-se a dificuldade do aluno da 5ª série em compreender a nova realidade

educacional.

A partir das reflexões realizadas na Semana Pedagógico-agosto/ 2010 pretende-se

dar continuidade ao processo de construção de novas relações internas e externas da Escola

como espaço de participação democrática, com atendimento a todos. Esse movimento de avaliar

o trabalho pedagógico nela realizado significa pensar e repensar seus métodos, conteúdos, seus

sujeitos e sua intencionalidade, significa educação de qualidade, atendimento e participação dos

pais e comunidade em geral nas atividades da Escola.

2.1 ACOMPANHAMENTO DA HORA-ATIVIDADE

O trabalho com os professores é desenvolvido da seguinte forma:

• por área, de maneira a atender as necessidades dos professores entre as respectivas

disciplinas, troca de experiências vivenciadas em sala de aula, análise do

desenvolvimento da aprendizagem do educando;

• orientação com a equipe pedagógica com o objetivo de planejar, discutir (metodologias,

conteúdos)e analisar o desenvolvimento da aprendizagem do educando e definir as ações

a serem implementadas;

• leitura e reflexão sobre textos pertinentes à prática pedagógica que estão disponíveis na

escola, para enriquecimento das aulas e da prática pedagógica;

• além do trabalho com a equipe pedagógica os educadores utilizam este tempo da hora-

atividade para elaboraração de atividade, correção de tarefas e planejamento de suas

aulas.

2.2 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

A escola é encarada como uma comunidade educativa que mobiliza o conjunto dos

atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum, Para tal, é necessário

retomar o sentido do trabalho escolar, bem como o papel das escolas e dos professores na

construção de uma educação de qualidade considerando a necessidade do educando da escola

pública.

Partindo desse pressuposto a escola pública tem como função a apreensão e

socialização do saber elaborado à todas camadas da sociedade, enquanto instrumento de

atuação na transformação da realidade social.Deve-se realizar um processo de ensino-

aprendizagem que viabilize a todos a apropriação do conhecimento, para sua atuação ativa e

democrática no sentido de transformação social.

2.3 RESULTADO FINAL DO PROCESSO EDUCATIVO - 2007, 2008 , 2009 e 2010

ESTATÍSTICA DAS TURMAS 2007

SÉRIE ALUNOS

MATRICULADOS

APROV. REPROV. DESIST. TRANSF.

5ª 197 114 52 1 306ª 162 125 14 1 227ª 131 105 12 2 128ª 135 105 18 1 111º 173 113 28 6 26

2º 159 106 23 1 293º 122 92 9 7 141ºForm.

Docentes

85 70 3 5 7

2º Form.

Docentes

65 58 4 1 2

3º Form.

Docentes

102 95 5 2 -

ESTATÍSTICA DAS TURMAS 2008

SÉRIE ALUNOS

MATRICULADOS

APROV. REPROV. DESIST. TRANSF.

5ª 179 124 36 4 156ª 143 113 15 1 147ª 148 112 22 2 128ª 143 95 26 4 181º 192 125 28 22 172º 157 94 24 23 163º 132 97 16 10 9

1º Form.

Docentes

80 67 5 2 6

2º Form.

Docentes

73 68 2 - 3

3º Form.

Docentes

57 53 2 2 -

4º Form.

Docentes

97 95 2 -

ESTATÍSTICA DAS TURMAS 2009SÉRIE ALUNOS

MATRICULADOS

APROV. REPROV. DESIST. TRANSF.

5ª 176 128 30 5 136ª 144 100 30 10 47ª 148 119 21 3 58ª 133 80 34 9 101º 138 86 26 18 82º 157 102 20 31 43º 116 101 6 8 1

1º Form.

Docentes

117 93 8 13 3

2º Form.

Docentes

61 56 0 3 2

3º Form. 72 66 1 5 0

Docentes4º Form.

Docentes

52 49 1 1 1

Analisando as tabela dos Relatórios Finais é importante refletir coletivamente para planejar

ações que possibilitem mudanças nos rumos da qualidade de ensino a ser ofertado. Constatou-se

também que os índices de reprovação e evasão continuam altos, fora das metas estabelecidas

pelas Avaliações Institucionais.

2.4 ANÁLISE TABELA - 2010

Após análise da tabela de resultados finais do ano letivo de 2010, constatou-se que os

problemas referentes à aprovação, evasão e repetência , ainda persistem, necessitando de novas

decisões para o seu enfrentamenro.

2.5 MÉDIA GERAL DO IDEB

COLÉGIO ESTADUAL BENTO MOSSURUNGA-ENSINO FUND. MÉDIO E NORMAL

IDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

ESTATÍSTICA DAS TURMAS 2010SÉRIE ALUNOS

MATRICULADOS

APROV. REPROV. DESIST. TRANSF.

5ª 172 122 26 4 206ª 156 126 15 3 127ª 120 94 11 1 148ª 145 117 19 2 71º 136 78 16 26 162º 145 85 9 37 143º 132 99 12 17 4

1º Form. Docentes 99 83 4 7 52º Form. Docentes 92 82 3 7 -3º Form. Docentes 54 47 1 3 34º Form. Docentes 67 63 2 2 -

2,9 4,0 3,6 2,9 3,1 3,4 3,8 4,2 4,5 4,7 5,0

Fonte: Portal IDEB.

2.6 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Seguimos a Instrução de matrícula enviada pela SEED. Este critério organizacional

obedecerá a Resolução nº. 864/2001 – SEED, sendo o número de 35 ( trinta e cinco ) alunos no

Ensino Fundamental e o máximo de 40 ( quarenta ) alunos por turma. Formamos as turmas,

distribuindo os alunos por gênero, mantendo, sempre que possível, a mesma turma do ano

anterior.

No primeiro bimestre é realizada pela equipe pedagógica e professores a escolha

democrática de representantes de turma de cada série e curso, esclarecendo a função e

responsabilidade do cargo.

3 MARCO CONCEITUAL

A necessidade de promover a articulação entre a escola e a comunidade a que se

serve é fundamental. Segundo Hora (1994), Paro (2001); Ferreira (2003), a escola não é um

órgão isolado do contexto global, e as ações a serem desenvolvidas no seu interior precisam

estar direcionadas para a sua função social, que é garantir a aprendizagem de conhecimentos,

habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo.

A razão de ser da gestão da educação consiste na garantia de qualidade do processo

de formação humana - expresso no Projeto Político Pedagógico – possibilitando o crescimento do

educando para atuar na sociedade e transformá-la (BORDIGNON; GRACINDO, 2008). Isso exige

novas práticas de gestão na escola pública, como formadora de sujeitos emancipados, atuantes

na nova sociedade, pela inserção no mundo do trabalho, com vistas à sua transformação.

O Projeto Político Pedagógico precisa se constituir na expressão das aspirações e dos

interesses da comunidade escolar, mas embora exista participação na elaboração deste

documento na escola pública, esta tem sido incipiente, distante de uma prática realmente

participativa com o envolvimento de todos os segmentos que compõem a gestão escolar. É um

documento que detalha objetivos, diretrizes e ações educativas a serem desenvolvidas na escola,

expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino, bem como os

propósitos e expectativas da comunidade, devendo fazer parte, portanto, do processo da gestão

democrática. Em suma, ele é o instrumento para a operacionalização do planejamento escolar,

em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão (VEIGA, 1995).

O Projeto Político Pedagógico construído em consonância com os pressupostos da

gestão democrática é entendido como um instrumento que demanda conhecimento teórico-prático

de quem organiza, toma as decisões, dirige e discute a organização escolar, devendo possibilitar

um trabalho específico e integrado com as instâncias colegiadas em função das necessidades

histórico-sociais dos sujeitos envolvidos no processo.

Os processos pedagógicos não consolidam apenas aprendizagens de noções

científicas, uma vez que reafirmam modelos de comportamentos sociais, ou seja, reforçam o

sistema valorativo socialmente aceito pela comunidade escolar, construindo o cotidiano das

escolas (FERREIRA; 2003). Nesse mesmo sentido, Veiga (1998) aponta que a compreensão dos

processos pedagógicos de maneira crítica constitui-se num instrumento para a gestão

democrática na escola pública.

A gestão democrática pressupõe a necessidade de articular a participação de todos na

elaboração da sua proposta, com respeito às normas comuns e as diretrizes do seu sistema de

ensino. A própria idéia de participação traz consigo uma mudança de perspectiva, que implica na

construção de relações verdadeiramente participativas e que estejam atreladas às reais necessi-

dades dos envolvidos na proposta, demonstrando que ela é possível (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOS-

CHI, 2009).

Nessa perspectiva, a proposta educacional precisa corresponder às marcas e aos va-

lores da comunidade, no sentido de reforçar a compreensão referente relevância do Projeto Políti-

co Pedagógico como um instrumento fundamental para a gestão democrática da escola pública,

que tem como pressuposto a melhoria da qualidade do ensino.

Para que a escola cumpra a sua finalidade é fundamental que a organização e os seus

processos internos possuam coerência, e estejam em consonância com os princípios da gestão

democrática. Nesse sentido, um projeto pedagógico, em particular, precisa ser fruto de debates,

disputas e ações participativas nas escolas, devendo ser entendido como um projeto coletivo que,

no cotidiano da escola sofre modificações e é perpassado pelos projetos individuais, éticos,

políticos, societários, presentes nos discursos e práticas dos sujeitos da escola: professores,

alunos, funcionários, pais e comunidade em geral.

Na escola, a direção, a equipe pedagógica, os professores, os funcionários e os alunos

devem estar envolvidos em uma atividade conjunta para a formação humana. Segundo Veiga

(1998), tal formação implica valores, convicções e práticas educativas inovadoras, cabe à escola

trabalhar com unidade de pensamento e de ação, surgindo, portanto, a necessidade de

explicitação de objetivos e práticas comuns.

3.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem como ser social é aquele que se faz ao fazer a história, e isso revela sua

característica essencial de sujeito, distinta do restante da natureza. Sua subjetividade, sua

condição de sujeito, significa que ele é um ser de vontade (ético), que se faz autor ao criar

valores, estabelecer objetivos e realizá-lo. À medida que assim age, pelo trabalho, modifica a

natureza externa ao mesmo tempo em que “modifica sua própria natureza.” (Max, 1980, p.202).

Isto significa dizer que o homem histórico modifica a natureza externa e a si própria numa

dimensão social de educar para a cidadania.

O homem torna-se sujeito de suas ações fazendo reflexões sobre o seu meio concreto

e quanto mais ele reflete sobre a realidade, sobre o momento em que está vivendo, mais se torna

consciente e comprometido para intervir nessa realidade e transformá-la.

3.2 CONCEPÇÃO DE MUNDO

O mundo de uma forma ou de outra revela as contradições da sociedade contemporânea e

do capitalismo no contexto global, expressa as lutas dos movimentos sociais, dos atos de

preconceito e discriminação presentes em nosso cotidiano. Cabe à Instituição escolar

problematizar essas contradições para definir sua ação pedagógica, que permite o desvelamento

dessa lógica e seus condicionantes necessários ao processo de tomada de consciência, à

emancipação e à formação do cidadão (SEED-PR).

O mundo enquanto dimensão histórico-cultural e, portanto, inacabado, encontra-se em uma

relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que transformando o mundo, sofre

os efeitos de sua própria transformação.

3.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Segundo Demerval Saviani (1986), o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. Dentro deste contexto social, é preciso ter uma

escola comprometida com as transformações sociais, adequando métodos e currículos que

atendam as diferenças individuais e culturais instrumentalizando-os para o exercício da cidadania.

Como educadores, é preciso priorizar uma educação de qualidade, através da formação de

cidadãos conhecedores de sua realidade social, mas comprometidos com a transformação do seu

meio e a partir daí capazes de pensar a realidade, mediados pelos conhecimentos adquiridos no

decorrer do processo educacional.

Nesse processo, é necessário valorizar o saber do cotidiano como prático social inicial

e como subsídio para a discussão do conhecimento cientificamente acumulado pela humanidade

em suas diversas dimensões, como suporte para a prática social mais elaborada, na construção

de uma sociedade com parâmetros de igualdade e justiça, resgatando os valores humanos de

uma vida com dignidade.

Nesse sentido queremos uma sociedade mais justa, democrática e fraterna, com

cidadãos críticos politizados e participantes, com ampla visão de mundo e que seja capaz de

superar os preconceitos sociais, que transcenda as barreiras do individualismo e possa construir a

sua história de forma solidária, buscando o conhecimento como forma de liberdade e de

possibilidade de transformação social.

Nessa perspectiva a escola tem a função de conduzir o saber através de uma proposta

pedagógica emancipadora, democrática e inclusiva.A escola deve oportunizar momentos de

discussões, reflexões, trocas de idéias, sugestões, para o bom funcionamento de todos os seus

setores sempre com participação e colaboração da comunidade em geral.

3.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é um processo social e uma necessidade do ser humano. Dá-se na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais, nas organizações da

sociedade civil e, principalmente, na escola.

A educação deve ser emancipadora, transformadora, voltada para a formação de

cidadãos críticos e atuantes no seu meio social, onde possam construir sentidos para a “vida” em

todas as suas dimensões e para que isto aconteça deve se apropriar dos conhecimentos

científicos, culturais, filosóficos e tecnológicos. É preciso desenvolver no aluno uma posição de

engajamento, compromisso e participação que o conscientize para a sua dimensão histórica.

A educação deve permitir ao educando o acesso ao saber sistematizado e

historicamente acumulado e a sua utilização para a tomada de consciência, à emancipação e à

formação, garantindo-lhes a possibilidade de ascensão e transformação social. (FREIRE, 1996).

A educação escolar precisa ser coerente com as concepções de homem, mundo e

sociedade numa perspectiva democrática. Por isso, todo esforço no sentido da manipulação do

homem para que simplesmente saiba fazer determinada função, sem reflexão deve ser

questionado. Fazer sem reflexão, sem o princípio ético sugere a existência de uma realidade

sem evolução, catastrófica, destrutiva, o que significa subtrair do homem a sua possibilidade de

ser criativo, inovador, com direito de transformar o já existente para algo bem melhor, achando

soluções para eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas situações que terão

que serem enfrentadas no mundo atual.

A função fundamental da educação é criar condições político-pedagógicas para o

desenvolvimento do indivíduo em todas as dimensões: social, afetiva e intelectual fundamentadas

em processos de decisões coletivas comprometidas com a ação e transformação da realidade em

que vive.

No contexto atual, a escola vem sendo questionada acerca de seu papel ante as

transformações econômicas, políticas, sociais e culturais. Desse modo, a educação deve ser

capaz de desenvolver uma atitude crítica e permitir ao educando a possibilidade de ser sujeito e

construir-se como pessoa comprometida com a ação e transformação da realidade.

3.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

No contexto atual, a escola vem sendo questionada acerca de seu papel ante as trans-

formações econômicas, políticas, sociais e culturais. As mudanças em curso da sociedade estão

trazendo implicações substantivas para a construção do projeto político-pedagógico (PPP) da es-

cola, uma vez que este passa a representar o corpo e a alma da escola , ou melhor, o que ela

realmente é, o que caracteriza e orienta sua ação educativa.

A escola é a instância mediadora do cotidiano do educando, sua prática social e o

ensino formal e é somente nessa relação que a educação irá de fato se efetivar. Para tanto, deve

trazer para dentro de seus espaços o mundo real, a cultura, do qual todos os seus educandos e

educadores fazem parte.

Como instituição responsável pelo ensino formal cabe à escola cumprir sua função

social, de possibilitar ao educando o exercício das relações humanas que não estão ao seu

alcance, pois é no exercício dessas relações que a aprendizagem se realiza.

A escola é lugar onde se trabalha o conhecimento cientificamente elaborado pela

humanidade; onde educadores e educandos são os personagens principais, se relacionam ,como

parceiros, na construção e preservação desse conhecimento.através do processo ensino

aprendizagem .

Devido a avanços nas questões de políticas públicas de inclusão, a escola pública

tornou-se mais democrática em relação ao acesso e permanência dos educandos, a diversidade

cultural e social em todas as dimensões, um avanço social relevante, principalmente para as

camadas sociais mais carentes; contudo os problemas enfrentados para manter os seus

participantes inclusos tornaram-se bastante desafiadores. Para isso as atenções e intenções dos

demais setores da sociedade devem voltar-se para a escola e serem parceiros nessa construção.

A entidade mantenedora deve organizar e prover os recursos físicos, humanos e

materiais, necessários ao desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem para que os

conhecimentos científicos, culturais e filosóficos aconteçam com sucesso, para todos, na escola

pública.

Enfim, é no cotidiano escolar que podemos dar concretude ao PPP aproximando a

prática do discurso. Para tanto, há que se perguntar sempre se nossos alunos estão aprendendo

e como é que o conhecimento poderá transformar suas vidas. A escola é um espaço de

resistência, no qual podemos conseguir pequenos ganhos, mas se forem constantes e contínuos,

poderão contribuir para uma luta maior, de transformação social.

3.6 CONCEPÇÃO DE CULTURA

Cultura é a presença do homem na natureza, isto é, as transformações que homens e

mulheres produzem na natureza e em si mesmos ao construírem o mundo humano. Pode ser

entendida num sentido bem amplo como o conjunto de práticas pelas quais os homens

transformam e agem sobre o que está na natureza, tornando-se co-responsáveis pelo mundo e

pela humanidade que constroem. Também é a forma de viver dos humanos em grupos sociais e,

ao mesmo tempo, a forma de viver de grupos específicos. Cultura é o conjunto de conhecimentos,

de valores, de crenças, de idéias e de práticas de um grupo social, ou de um povo, ou de uma

época. As culturas se transformam em ritmos diferentes umas em relação às outras, conforme o

contato mais ou menos freqüentes entre elas e conforme as novidades (inovações) que vão

sendo produzidas no meio cultural e também se transformam pela recepção que as novas

gerações fazem daquelas práticas sociais que lhe ensinam as gerações mais velhas, portanto, a

cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo (1992, p.19) Saviani, "Para sobreviver

o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência.

Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano, (o

mundo da cultura)" .

No interior da cultura, portanto, homens e mulheres recebem, aprendem, reproduzem ,

transmitem, transformam e criam o mundo e a humanidade por meio das práticas socioculturais,

se educam e são educados nessas práticas, quando participam de um mundo humano. Assim, a

educação acontece em todos os lugares em que as pessoas estão se relacionando, na família,

escola, igrejas, praças, na mídia. Em todo esse ambiente alguém educa alguém com ou sem a

intenção de educar. É pela educação que a cultura e a humanidade são transmitidas,

conservadas e transformadas.

3.7 CONCEPÇÃO DE GESTÃO

Cabe a escola compreender as contradições da sociedade contemporânea e do

capitalismo no contexto global e problematizar essas contradições para definir sua ação

pedagógica, que se revelam num projeto que é pedagógico, histórico, político, cultural e social -

explicitado no Projeto Político Pedagógico. Este que é a expressão maior de Gestão Democrática,

pois é onde se constroem as possibilidades da escola se organizar com autonomia em torno da

intencionalidade da escola pública, numa dimensão política e coletiva, incentivando toda a

comunidade escolar a participar nas tomadas de decisões, onde a comunicação, a tecnologia e a

informação devem permear todo o ambiente escolar, visando uma prática de trabalho

comprometida com a qualidade da educação da escola pública ( PARO 2008, p.19).

A gestão que permite a participação de todos é a democrática, pois é assim que se

amplia o espaço para discussões e participação compromissada de todos os componentes da

comunidade escolar.

A gestão democrática tem compromisso com os seus parceiros e visa implementar o

Projeto Político Pedagógico, dando suporte para que as intenções e diretrizes nele contidas

possam ser efetivamente realizadas e levadas a termo; dando sentido às relações pessoais no

cumprimento da proposta curricular (papel principal da escola) e nas relações públicas e coletivas.

Planejamento e avaliação devem pautar as ações desenvolvidas numa gestão

democrática, detectando-se as causas que dificultam a realização dos objetivos propostos, devem

ser redimensionadas aquelas que não foram alcançadas, através de novas estratégias de ações,

visando o sucesso da função da escola e dos que dela fazem parte. Nesse sentido é preciso

promover a mobilização da comunidade escolar (pais e alunos) para trabalhar coletivamente pela

melhoria do processo educacional.

Ao planejar em conjunto as ações que devem ser desenvolvidas, é necessário tornar

público seus resultados, para que todos tomem consciência das possíveis falhas no processo e

possam ser promovidas as mudanças necessárias para a melhoria da qualidade da educação.

Portanto, o papel do diretor, dos professores, alunos, agentes educacionais, equipe

pedagógica e pais ou responsáveis é fortalecer o trabalho coletivo no intuito de organizar uma

escola voltada ao processo de ensino aprendizagem e combater, a cada dia, dentro e fora da

escola, a visão fragmentada de escola e sociedade.

3.8 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional

vigente e orientações da Secretaria do Estado da Educação.

Pensar o Conselho Escolar, como órgão colegiado representativo das relações

existentes na escola, significa indicá-lo como instância democrática que assegura e legitima

condições para redistribuição dos recursos e, assim, como espaço possível de pensar os critérios

de aplicação financeira com fins pedagógicos. Esta relação confere ao orçamento uma

objetividade, uma vez que assegura a racionalização dos recursos, para a finalidade à qual a

escola se propõe enquanto existência.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários-APMF – é um órgão de representação

dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, seus dirigentes e conselheiros não sendo remunerados, é

constituída por prazo indeterminado. Tem como objetivo principal possibilitar a aproximação do

Colégio com a comunidade e com o Projeto Político Pedagógico da escola, como também apoiar

os Projetos Culturais, Artísticos, Esportivos e de Pesquisa desenvolvidos pelo Colégio..

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos

alunos, incentivando a cultura literária , artística e desportiva de seus membros.

Os alunos representantes de turma são escolhidos por seus pares em eleição

promovida em sala de aula pela equipe pedagógica.

3.9 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos

os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações

educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo

ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar,

secretária, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os discentes representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

• Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

• Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe

pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por

turma e/ou série.

Redimensionamento do Conselho de Classe: registro e tomada de decisões, após

discussão dos problemas da turma; discussão do processo de avaliação e do planejamento;

definição de mecanismos de articulação escola/família; promover o pré-conselho para coleta de

informações a respeito da aprendizagem dos alunos e desenvolvimento das turmas e da

qualidade do ensino.

3.10 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O Currículo Escolar deve ser “reflexo da produção humana construída no coletivo da esco-

la, de forma intencional, com clareza da função precípua e específica da escola, na transmissão,

apropriação e socialização do conhecimento, no espaço institucional que se constitui a escola e

lhe confere sentido social no processo de transformação “. (Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde.

Texto: Desafios Educacionais Contemporâneos e o Currículo Escolar).

É o resultado de escolhas intencionais que fazemos dentro de um universo de conhecimen-

tos produzidos pela humanidade. Ele deve levar em conta as reais condições nas quais vai se

concretizar: as condições do professor, do aluno, do ambiente escolar, dos materiais disponíveis e

da comunidade escolar para que assim se possa articular e criar novas situações da prática peda-

gógica refletindo sobre o que ensinar, para quem ensinar e como ensinar os conteúdos elenca-

dos na proposta curricular. O eixo fundamental norteador do currículo é o conhecimento escolar.

É necessário que primeiramente se pense na escola, em seus objetivos e em que cidadão se pre-

tende formar. O planejamento, a implementação e a avaliação do currículo devem ser tarefas de

cada um e preocupação constante do coletivo da escola. O currículo implementado nessa institui-

ção de ensino tem como base a proposta pedagógica curricular das Diretrizes Curriculares do

Estado do Paraná organizado em disciplinas.

A organização curricular deve contemplar o atendimento à diversidade cultural como:

Educação do Campo, a Lei 10.639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana.e Lei

11.645/2008 História e Cultura Afro-brasileira e Indígenas e Desafios Educacionais e a

Diversidade.

A escola tem uma efetiva participação na formação do educando na medida em que inclui,

em seus conteúdos curriculares as dimensões humanística, técnica, científica e político-social e

colabora quando se preocupa em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária,

inserindo-o no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais

também necessitam da sua participação.

3.11 FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada tem como objetivo principal a construção de uma prática que deve

se renovar constantemente, no intuito do aprimoramento das práticas educativas, condição

essencial para a melhoria da educação pública. Para isso, o Departamento de Educação Básica

desenvolve um programa de formação continuada com ações que privilegiem a formação teórico-

metodológica , a reflexão sobre conceitos que fundamentam a disciplina de ensino, sobre a

interdisciplinaridade e a análise crítica e produtiva da atividade docente, de modo a possibilitar

mudanças efetivas na prática educacional.

Tal formação deve pressupor encontros presenciais com docentes de Instituições de

Ensino Superior e outros professores da rede, pois as discussões teórico-metodológicas , as

trocas de experiências das diferentes realidades regionais e a compreensão das diversas linhas

de pensamento que fundamentam os cursos de formação inicial, tornam-se mais ricas e cumprem

efetivamente sua função formativa possibilitando esses debates diretos.

Além disso, tem como foco preparar os profissionais no sentido de uma melhoria da

qualidade do seu trabalho como educadores.

Nesse sentido, os profissionais estão sendo muito bem atendidos por meio dos

Programas: Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE- e Profuncionário,- para os

agentes de educação I e II, além dos grupos de estudos presenciais e grupo de trabalho em rede

– GTR – vinculado aos cursistas do PDE para os professores, DEB-Itinerante, Formação

continuada de todos nas Semanas pedagógicas, Hora-atividades, Biblioteca do professor, Projeto

Folhas, OAC e outros.

3.12 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é o resultado do pensamento humano e das experiências que o homem

tem ao relacionar-se com a natureza. É histórico, é o instrumento, a ferramenta da qual o homem

utiliza para explicar o mundo não mais deixando a cargo da natureza divina e sim pelo

pensamento científico, com o advento da ciência, construindo e reconstruindo soluções para a

humanidade. É uma atividade humana e desta forma o conhecimento é produzido nas relações

sociais mediadas pelo trabalho.

O conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo,

portanto, o objeto de trabalho do professor que deve ter o compromisso em exercitar os

questionamentos e reflexões dos alunos, e estes tem o compromisso de esmerar na busca de

conhecimentos escolares.

É a escola que tem a obrigação de trabalhar o conhecimento em todas essas

dimensões, com sua ação pedagógica, instrumentalizar os alunos para que possam ser

transformados e transformarem o seu meio.

3.13 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) presente na sociedade moderna

vêm assumindo um duplo papel: funcional a tecnologia como ferramenta , instrumento , função e

normativo- a tecnologia determinando modelos para as relações sociais.

O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações

sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento. A

educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do

uso dos novos recursos tecnológicos, uma vez que tal prática também contribui para a inclusão

digital. O uso dessas tecnologias é relevante e merece ser considerado por todos aqueles que

movimentam o currículo dentro da escola.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “estimular” e/ ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e imprensa mobiliza e oportuniza

novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas

tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão crítica que potencialize o

pensamento sobre as práticas pedagógicas.

Importante ressaltar que não se trata de tomar as tecnologias como os sujeitos das

práticas, como se as tecnologias pudessem estabelecer as mediações entre o aluno e o

conhecimento substituindo o professor, mas sim como um recurso a mais na ação didática. As

tecnologias disponíveis nos espaços escolares, nos laboratórios de ciências física, química,

biologia e de informática, nas salas de aulas TV Multimídia oportunizam o aprimoramento da

prática docente.

3.14 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A comunicação pedagógica que se estabelece entre educadores e educandos se

encontram em função de um conhecimento que precisa ser trabalhado. Se o ensino se

restringisse ao acesso e tratamento de informações, poder-se-ia imaginar que o educador e a

educadora pudessem ser substituídos por um mecanismo com desempenho até superior. É neste

sentido que a relação educador-educando não pode ser substituída, pois é permeada pelo

ensinar, ultrapassa o nível apenas da informação, atinge o nível da educação no sentido amplo, o

da construção do conhecimento.

Ensinar deve ser uma ação planejada e refletida cujo objetivo deve atingir a aprendizagem

do conhecimento trabalhado. Ensinar, portanto é conduzir o educando a uma situação de

aprendizagem sobre um novo conhecimento e para isto é necessário interferir, mediar, provocar

reflexões, retomar o assunto, usar de todos os recursos próprios disponíveis e dos recursos

externos que dispuser.

“A aprendizagem é um processo pessoal, reflexivo e sistemático que depende da

movimentação de todas as potencialidades do educando” (Libâneo, 2001). Ela torna-se uma

conquista pessoal, coletiva e dialógica que depende de situações diversas e complexas e que

devem mobilizar o “desejo de aprender” do educando. Só há aprendizagem quando o objeto faz

“sentido” para o indivíduo.

No contexto escolar é um processo interativo, planejado e intencional. Fatores afetivos e

sociais facilitam ou dificultam a formação de atitudes dos alunos frente as situações do processo

de ensino - aprendizagem. Portanto, aprendizagem escolar é um processo pessoal, mas que só

acontece com a mediação do educador e das relações que este estabelece com os educandos e

o conhecimento.

3.15 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação deve focar a tomada de decisões e o posicionamento sobre a

aprendizagem. Avaliação é um instrumento de diálogo que visa compreensão do sistema de

ensino, do educador e do educando. É interativa, dialética e indicativa de novos caminhos.

Contínua, cumulativa, formativa e diagnóstica. Assim deve ser a avaliação, superando, na sua

constância, toda a intransigência e resistência para garantir um processo democrático, na

construção da aprendizagem.

A avaliação é parte integrante fundamental do processo educativo, visando a reflexão e

melhorias na prática pedagógica, deve ser entendida como diagnóstico para o planejamento e

para a prática do educador.

3.16 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Cidadania é a expressão de um estado de direito garantido por lei, também é a luta por

direitos. Na verdade todo direito pressupõe um dever. Quem está nesse estado de direito é um

cidadão. Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas

e a de outras pessoas. É ter direito à vida, a ter os seus documentos, acesso a todas as políticas

públicas, como por exemplo: educação e saúde pública de qualidade e outros serviços em favor

das pessoas, que pagam seus impostos. E para proteger os nossos direitos temos a Constituição

Federal e demais estatutos e códigos, aos quais podemos recorrer quando houver necessidade.

Cidadania consiste, ainda, desde o gesto de não jogar papel no pátio da escola, na rua,

não pichar os muros, respeitar os sinais de trânsito e placas, respeitar os mais velhos,

professores, colegas, ser ético e também ser respeitado como pessoa humana. Neste contexto é

preciso definir ações educacionais, pois defendemos a idéia de que a escola não é o lugar para

domesticar ninguém, mas é um espaço especial para a construção da cidadania.

Para termos mais expressão como cidadão devemos nos organizar em associações,

sindicatos, movimentos diversos, buscando a participação na coletividade, visando o bem comum.

3.17 CONCEPÇÃO DE TEMPO

O tempo é perceptível, mas conceituá-lo, por compor-se de diferentes dimensões e

durações, não é tarefa fácil.

Não é possível pensar o tempo de aprendizagem como aquele da sala de aula, nem

dos anos que se permanece na escola. O tempo de aprendizagem é contínuo e diverso. Aprende-

se a todo o momento.

As diferentes dimensões temporais se articulam nas relações, tais como: processos,

mudanças, rupturas, permanências, simultaneidade, transformações, descontinuidades,

deslocamentos e recorrências. O passado e presente dialogam no cotidiano escolar e são

planejados para acolher e expressar a diversidade dos alunos, oportunizando assim a troca de

significado. As permanências e mudanças são expressas nas representações culturais e devem

ser entendidas em uma relação dialética.

3.18 CONCEPÇÃO DE ESPAÇO

O espaço escolar está inserido no espaço social e o compõe, assim como compõe o

espaço de vida do aluno e por ele é composto.

Pensando o espaço como diferentes espacialidades que se sobrepõem, temos o

espaço escolar como aquele composto pelo espaço de vida do aluno, o espaço social em que a

escola se insere, o espaço histórico-temporal, o espaço “ilimitado” em que a tecnologia nos

insere.

No espaço físico em que está construída a escola, dão-se diferentes relações, todas

elas influenciadas pelo espaço de vivencia de cada um.

3.19 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância

para o desenvolvimento e a manutenção de um Estado democrático. Entende-se por inclusão a

garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa

que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das

diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento,

com qualidade, em todas as dimensões da vida.

Diante disso, deve haver um acolhimento, pela escola, de todas as crianças,

independentemente de suas condições físicas, intelectuais, emocionais, lingüísticas ou outras

necessidades educativas especiais.

A escola tendo uma orientação integradora representa o meio mais eficaz de combater

atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora

e dar Educação para todos, precisamos assegurar a igualdade de oportunidades e a valorização

da diversidade no processo educativo, ocorrendo assim uma pedagogia centralizada na criança,

respeitando tanto a dignidade como as diferenças de todos os alunos. Uma educação orientada

na medida da capacidade de cada aluno.

A Educação Especial como uma modalidade da educação escolar definida em uma

proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais

especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os

serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

3.20 PROGRAMA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

O atendimento desse programa LDBEN nº 9394/96 é ofertado no contraturno para alunos

da 5ª série, foi instituído pela SEED em 2004, visando a implementação de uma ação pedagógica,

para enfrentamento das dificuldades encontradas pelos alunos quanto ao uso de matemática e

língua portuguesa. Assim superadas as dificuldades estes alunos são dispensados de freqüentar

o programa e outro aluno é colocado em seu lugar

3.19 DIVERSIDADE

3.19.1 Educação do campo

A Educação do Campo é uma política pública no Estado do Paraná e se apresenta

também como expressão de uma política nacional que promove o resgate da dívida histórica

social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação para toda a população.

A Câmara da Educação Básica (CEB), no cumprimento do estabelecido na Lei nº

9131/95 e na Lei nº 9394/96-LDB, elaborou diretrizes curriculares para todos os segmentos da

Educação Básica. A orientação estabelecida por essas diretrizes, no que se refere às

responsabilidades dos diversos sistemas de ensino com o atendimento escolar sob a ótica do

Direito, implica o respeito às diferenças e a política de igualdade, tratando a qualidade da

educação escolar na perspectiva da inclusão.

O campo, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que

dinamizam ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência

social com as realizações da sociedade humana.

A Educação no Campo se coloca como um novo desafio no processo de construção de

políticas públicas. É novo não por ser uma demanda que surge agora, ela é histórica, mas sim

pelo sentido, pela forma e pela identidade que assume.

A Educação do Campo é construída a partir das demandas, da luta e das experiências

dos sujeitos que vivem no campo. Ela questiona a ausência de políticas educacionais para os

povos do campo, o modelo de uma educação empobrecida, inferiorizada, destituída dos saberes

do trabalho, da cultura e do contexto do campo.

A identidade e cultura dos povos do campo devem ser valorizadas, como lugar devido,

de trabalho, da produção e conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência,

caracterizada pelo jeito como se relacionam com a natureza, o trabalho na terra, a organização

das atividades produtivas, mediante a utilização da mão-de-obra dos membros da família.

A cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do cotidiano dos povos do campo,

devem ser tomados como referência para o trabalho pedagógico, bem como para a organização

dos sistema de ensino,formação de professores e produção de materiais didáticos.

A ação pedagógica do professor em sua disciplina consiste na extensão das relações

sociais, pois o conhecimento do cotidiano dos alunos que residem no campo não devem ser

excluídos e sim articulados nas práticas pedagógicas fazendo com que os homens e mulheres

sejam agentes transformadores da sociedade.

Pensar a educação desde ou junto com uma concepção de campo significa assumir

uma visão de totalidade dos processos sociais, significa no campo da política pública, por

exemplo, pensar a relação entre uma política agrária e uma política de educação, entre política

agrícola, política de saúde, e política de educação e assim por diante. E na dimensão da reflexão

pedagógica significa discutir a arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos

parâmetros de um ser humano concreto e historicamente situado.

3.19.2 Educação das relações étnico raciais e afro-descendência

Entendemos que a escola é um lugar privilegiado para focalizar as relações étnico-

raciais no intuito de colaborar para uma compreensão crítica dos condicionantes que determinam

o racismo no Brasil. Trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças étnico-

raciais que estão postas, tanto na sala de aula como na sociedade, é possibilitar a reflexão crítica,

o pensar do aluno a partir de seu lugar, de suas experiências de vida, de suas lutas diárias.

O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a

reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros

brasileiros depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas

favoráveis para o ensino e para aprendizagem; em outras palavras, todos os alunos negros e não

negros, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. Depende

também, de maneira decisiva, da reeducação das relações entre negros e brancos, o que aqui

estamos designando como relações étnico-raciais. Depende, ainda, de trabalho conjunto, de

articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto

que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se

limitam à escola. Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre

brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para

construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

O ensino de história e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, evitando-se

distorções, envolverá articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiências,

construções e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades do povo negro.

É um meio privilegiado para a educação das relações étnico-raciais e tem por objetivos o

reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros e indígenas,

garantia de seus direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das raízes africanas da

nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas.

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena se fará por

diferentes meios, como leitura de textos informativos, músicas, DVDs, CDs de músicas, danças,

teatros palestras, produção de textos, pesquisas,, desenhos, leitura e releitura de obras artísticas,

etc.em atividades curriculares ou não, em que:explicitem-se, busquem compreender e interpretar,

na perspectiva de quem o formule diferentes formas de expressão e de organização de

raciocínios e pensamentos de raiz da cultura africana; promovam-se oportunidades de diálogo em

que se conheçam, se ponham em comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas

conceituais, bem como se busquem formas de convivência respeitosa, além da construção de

projeto de sociedade em que todos se sintam encorajados a expor, defender suas especificidades

étnico-racial e a buscar garantias para que todos o façam; sejam incentivadas atividades em que

pessoas - estudantes, professores, servidores, integrantes da comunidade externa aos

estabelecimentos de ensino – de diferentes culturas interatuem e se interpretem reciprocamente,

respeitando os valores, visões de mundo, raciocínios e pensamentos de cada um.

3.19.3 Educação escolar indígena

A política educacional voltada para os índios começou a mudar a partir da Constituição

Federal promulgada em 1988. O seu artigo 210, embora reafirme a imposição da língua

portuguesa no ensino fundamental brasileiro assegura às comunidades indígenas a possibilidade

de também utilizar nas escolas suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Em

dezembro de 1996, o governo federal cria a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação

Nacional, que dedica dois capítulos (o 78 e o 79) ao ensino voltado para os índios. A LDB estipula

que a União deve desenvolver programas de ensino e pesquisa para oferecer educação escolar

bilíngüe e intercultural aos povos indígenas, com o objetivo de proporcionar a eles a recuperação

de suas memórias históricas e reafirmação de suas identidades.

A oferta dessa modalidade de ensino, porém, depende primordialmente de um fator: a

formação de professores indígenas. E esse é o principal desafio hoje.

3.19.4 Programa Paraná Alfabetizado

O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do Paraná,

coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em parceria com o

MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Prefeituras Municipais e demais organizações

governamentais e da sociedade civil.

Foi constituído para garantir alfabetização a todos/as de jovens, adultos/as e idosos /as

residentes no Paraná, por entender a leitura e a escrita como direitos elementares da cidadania.

Contudo, a tarefa alfabetizadora não é somente ensinar ler, escrever e interpretar o seu próprio

nome, um texto simples e as operações matemáticas básicas, mas sensibilizar a população não

alfabetizada a ingressar no universo da educação de jovens e adultos.

3.19.5 Gênero e Diversidade Sexual

É importante que os profissionais da educação colaborem para uma escolarização que

tenha como fundamento a valorização da diversidade , em busca de uma prática social que inclua

os sujeitos históricos com igualdade de oportunidades e não que privilegie , como vem

acontecendo, referenciais etnocêntricos, heterossexistas, machistas, homofóbicos , racistas,

elitistas. É necessário, como diz Tomaz Tadeu da Silva(1996), que descolonizemos o currículo. O

tema deve permear o processo educativo constando da proposta curricular.

3.20 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

3.20.1 Cidadania e direitos humanos e cidadania.

A demanda de Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais –

CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano Nacional de Educação em

Direitos Humanos nas escolas de nossa rede. Tem na sua essência a busca dos princípios da

dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.

No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas ações

interinstitucionais de acompanhamento e fomento de programas federais e estaduais como:

Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre outros

Temas sociais vigentes e atuais da nossa sociedade deverão impregnar o conteúdo

das matérias e do convívio social da escola, como: sexualidade, meio ambiente, respeito às

diversas culturas, cidadania, violência, drogas, saúde, trabalho, ética, consumo. Tendo como

prioridades e incidências os temas sociais que mais se apresentam na comunidade escolar, para

que os alunos possam desenvolver a capacidade de posicionar-se, diante de questões que

interferem na vida coletiva, superar a indiferença e intervir de forma responsável. Desenvolvendo

um trabalho educativo que possibilite uma participação social dos alunos.

3.20.2 Educação ambiental

“Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacio-

nal, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do proces-

so educativo, em caráter formal e não-formal.”

A inserção do ensino da disciplina de educação ambiental no currículo básico das escolas

deve ser feita de forma a estimular o aluno na conscientização ambiental, tornando-o um multi-

plicador dos conceitos e das ações em seu meio social. Em face ao conhecido processo de

degradação ambiental que assola o nosso país, gerado pelo processo de urbanização desen-

freado e pela ausência de políticas públicas responsáveis e comprometidas com a cultura da

paz e da sustentabilidade, permitindo a própria preservação da vida. Em face a crescente per-

da da biodiversidade, a constante mudança climática, o aumento significativo da poluição,

comprometendo significativamente a qualidade de vida de todos os cidadãos, as escolas de-

vem cumprir a sua primordial missão: educar para a vida

3.20.3 Educação Fiscal

A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função

socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração

pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos públicos e criar

condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED,

preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio da

formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos Profissionais da

Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica dos

assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos historicamente acumulados.

A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF – Programa Nacional de

Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por meio do Grupo de Educação Fiscal

Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela parceria entre a Secretaria de Estado da Educação

(SEED) a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Secretaria de

Estado da Fazenda (SEFA), Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária

(CentroESAF), Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e outras instituições, como a

Controladoria Geral da União (CGU), por exemplo.

3.20.4 Enfrentamento a Violência na Escola

Deve-se observar, a partir da prática pedagógica docente e discente, qual é a forma

de violência que a escola enfrenta no seu dia a dia. “A escola entra neste debate contemporâneo

sobre a violência, ora como algoz, quando vista como instituição com sua cota própria de

violência.”. (SCHILLING, 2004, p.60).Nesse sentido a violência escolar deve ser pensada e

enfrentada a partir do trabalho coletivo e o exercício efetivo da gestão democrática.

Compreende-se que além do caráter científico e político que a escola deve ter sobre o

processo histórico, político e social, a questão da compreensão e desenvolvimento da prática da

gestão democrática pode e deve ser um dos principais instrumentos de enfrentamento da

violência escolar. Trata-se de um ponto a ser pensado dentro de uma prática docente.

3.20.5 Prevenção ao Uso indevido de drogas

A prevenção ao uso indevido de drogas, no âmbito das escolas públicas estaduais,

pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer uma abordagem

desprovida de preconceitos e discriminações, bem como fundamentada teoricamente, por meio

de conhecimentos científicos. Diante disso, percebe-se a necessidade de problematizar essas

abordagens, a fim de avançar em outras perspectivas que possibilitem uma análise

contextualizada sobre a questão das drogas e sua prevenção.

3.20.6 Programa Escola Aberta: educação, cultura, esporte e trabalho para a juventude

O Programa Escola Aberta foi criado pelo Governo Federal a partir da Resolução

CD/FNDE/NO 052, de 25 de outubro de 2004, para contribuir com a melhoria da qualidade da

educação e para fortalecer os laços entre a escola e a comunidade. As ações do Programa são

dirigidas à ampliação do acesso às atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de

geração de renda. Dessa forma, o Programa tem como um dos objetivos contribuir para a redução

da violência escolar, especialmente dos jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade

social.

Ao abrir os portões da escola para a comunidade nos finais de semana, o Programa

Escola Aberta procura romper o muro do isolamento institucional. Busca identificar talentos

presentes na comunidade, demandas locais, expressões juvenis, desenvolvendo a troca de

saberes e um sentimento de pertencimento e protagonismo.É fruto de Acordo de Cooperação

Técnica entre o governo brasileiro e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura – Unesco, executado pelo Ministério da Educação, por meio do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), sob a coordenação da Secretaria de

Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a Secretaria

de Educação Básica (SEB/MEC) e com os ministérios do Trabalho e Emprego, do Esporte e da

Cultura. Conta, para sua execução, com a parceria das secretarias estaduais e municipais de

ensino que participam do Programa.

3.21 DIRETRIZES CURRICULARES

INTRODUÇÃO

A Proposta Curricular do Estado do Paraná tem como base disciplinar a ênfase nos

conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem os currículos

escolares e o Colégio Estadual Bento Mossurunga cumpre as determinações emanadas pela

SEED na questão das Diretrizes Curriculares para a Educação Básica em todas as dimensões e

são implementadas através do processo ensino-aprendizagem.

A proposta sobre os estudos do Estado do Paraná é desenvolvida através das

disciplinas de História, Geografia e Arte. Quanto às outras propostas como: Agenda 21, Educação

do Campo, Cultura Afro-Brasileira e Africana e os Desafios Educacionais Contemporâneos são

trabalhas em todas as disciplinas constantes conforme legislação em vigor.

PRÁTICA PEDAGÓGICA

Garantia de participação na construção da Proposta Pedagógica Curricular tendo,

como referencial legal, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná em cada disciplina e a

construção do Plano de Trabalho Docente deve ser objeto de conhecimento de pais, alunos e

equipe pedagógica para uma parceria mais efetiva e compromissada com a transformação da

realidade social, no entorno da escola e para além dela.A prática pedagógica enfatiza os

seguintes itens: currículo, avaliação, planejamento, projetos de ensino, recursos pedagógicos,

metodologia- constantes nas DCEs tendo o senso comum apenas como prática social inicial

devendo introduzir o conhecimento científico no processo de ensino –papel da escola.

4. MARCO OPERACIONAL

A gestão democrática propõe, também, uma mudança no modo de entender o ato de

administrar, sobretudo, numa sociedade marcada pelo autoritarismo, em que os determinantes

sociais, econômicos e políticos mais amplos agem contra esta tendência (PARO, 2002). Para este

autor, qualquer mudança nas práticas das pessoas, possibilita uma forma de transformação da

sociedade. “É na prática escolar cotidiana que precisam ser enfrentados os determinantes mais

imediatos do autoritarismo enquanto manifestação, num espaço restrito, dos determinantes

estruturais mais amplos da sociedade” (p.19).

Nessa perspectiva de organização e gestão escolar, segundo Paro (2002), os atores

sociais - diretores, coordenadores, professores, pais, alunos entre outros membros da

comunidade escolar, precisam constituir-se em sujeitos ativos do processo, para que essa

participação aconteça de forma clara e responsável pela comunidade local em conselhos

escolares, estabelecendo um caráter deliberativo e norteador de suas ações, que será expressa

no Projeto Político Pedagógico da escola.

A retomada de conteúdos básicos para prosseguir nos estudos visando minimizar a

defasagem e garantir avanços na aprendizagem é uma prática possível e necessária, cabe ao

professor da disciplina prever em seu Plano de Trabalho Docente o diagnóstico a respeito da

aprendizagem, detectando dificuldades e necessidades para poder organizar e implementar

atividades com a finalidade de saná-las.

4.1 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS

1- Amenizar os efeitos da rotatividade de professores com relação aos alunos,

procurando assessorar pedagogicamente esses profissionais em suas dificuldades pedagógicas;

2-Solicitar do encarregado atenção no encaminhamento de suprimento de professores

em tempo correto. A escola deve atender, na medida do possível, os alunos com atividades,

quando a licença do professor não gerar substituição.

3- A direção deve organizar a equipe de trabalho de forma que cada profissional possa

desempenhar as funções inerentes ao seu cargo.

4- Promover a integração família-escola, procurando articular movimentos organizados

da comunidade promovendo para isto palestras, gincanas, reuniões periódicas e comunicados

escritos através dos alunos;

5-É necessário um maior envolvimento/comprometimento individual, maior nível de

motivação do aluno, através da utilização de metodologias inovadoras pela equipe escolar, mais

envolvimento da família nas decisões da vida escolar do aluno.

6-Conscientizar o aluno e os pais sobre os direitos e deveres contidos no Regimento

Escolar, como também, comunicar os pais dos atrasos ocorridos para as devidas providências.

Convocação dos pais para conversar diretamente com a equipe pedagógica e os professores

sobre a aprendizagem do aluno.

7- Encaminhar o aluno com dificuldade de aprendizagem para possível atendimento em

Sala de Apoio e Aprendizagem em contraturno e mediante fichas específicas acompanhar seu

desenvolvimento e convocar os responsáveis para participarem desse acompanhamento.

8) Acompanhamento pela direção e equipe pedagógica de todo trabalho pedagógico

realizado, em reuniões pedagógicas e de pais, conselhos de classe, na hora-atividade dos

professores, visando a melhoria da qualidade de ensino, evitando a evasão e repetência, e

também para melhorar as metas do IDEB do Colégio.

9) Realizar um trabalho constante sobre as normas do regulamento interno da escola,

nas salas de aula, estabelecendo contratos elaborados em conjunto com os alunos e pelos

educadores, procurando minimizar os problemas disciplinares, não só nas salas de aulas, mas em

todos os ambientes da escola.

10) Por meio das Reuniões com pais ou responsáveis para informá-los sobre o

calendário escolar, eventos que a escola desenvolverá a cada bimestre, sistema avaliativo da

escola e para que tomem ciência das avaliações externas como: Prova Brasil e IDEB

11) A avaliação se concretiza de forma diagnóstica, contínua e cumulativa, o professor

realiza esse trabalho por meio de atividades diversificadas, são devidamente registradas em Livro

Registro de Classe de cada disciplina, a cada bimestre.

12) Cabe ao professor da disciplina prever em seu Plano de Trabalho Docente,

diagnóstico a respeito da aprendizagem do aluno, para detectar suas dificuldades e

necessidades, organizar e programar atividades com a finalidade de saná-las.

13) Reunião no início do ano letivo com pais de alunos das 5ª séries, juntamente com

os filhos matriculados, para esclarecer sobre o processo educativo que é realizado pela escola e

conscientizá-los da importância do empenho no acompanhamento da vida escolar de seus filhos.

14) Melhorar a comunicação e a circulação das informações no âmbito da escola,

promovendo relações de diálogo entre os envolvidos no processo educativo e, também, através

de reuniões e quadros de avisos;

Conforme análise dos dados das tabelas referente aos dados do Relatório Final

observou-se que é necessário um maior envolvimento/comprometimento individual, maior nível de

motivação do aluno, mais envolvimento da família e da comunidade nas decisões da vida escolar.

4.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O Sistema de Avaliação bimestral é composto por atividades diversificadas resultante de no

mínimo 03 (três) atividades avaliativas, utilizando-se de instrumentos diversificados como: provas

orais e escritas, trabalhos de pesquisas, apresentação e outros, totalizando nota final de 10,0 (dez

vírgula zero).

O Estágio Supervisionado do Curso de Formação de Docentes deve seguir as normas das

avaliações das demais disciplinas, exceto na 4ª série, que o aluno realiza regência de classe, em

escola que oferta os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, sendo a média composta de atividades

diversificadas mais a regência de classe.

4.2.1 FORMAS DE REGISTRO DE AVALIAÇÃO

As avaliações são registradas no livro de classe dos professores e em fichas de

acompanhamento das turmas pelo Conselho de Classe pertencente à Equipe Pedagógica e

finalizada na secretaria através do sistema estadual S.E.R.E. Para ciência do aluno e

pai/responsável o registro é feito por meio de boletim e histórico escolar.

4.2.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

Consta de uma Avaliação Bimestral (de acordo com os conteúdos da disciplina) e no

valor de 10,0 dez pontos. A Recuperação de Estudos é para o aluno que não tem a nota integral

no valor de 10.0 dez pontos na avaliação

A recuperação de estudos é organizada com atividades significativas em cada

disciplina, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. A nota de

recuperação de estudos é substitutiva, quando o aluno obtiver maior nota que a 1ª avaliação.

Quanto à Progressão Parcial, a partir do ano letivo de 2008, conforme Regimento

Escolar são recebidas transferências de alunos com dependência em até duas disciplinas que

devem cumprí-las mediante plano especial de estudos. Os alunos do Ensino Fundamental e

Médio, matriculado no Colégio, aprovado até o final do Ano Letivo de 2006 e com Progressão

Parcial em (02) duas disciplinas, também são amparados, conforme Regimento Escolar também

devem cumprir plano especial de estudos para as disciplinas em dependência e são devidamente

registradas em livro próprio e outros documentos legais. Conforme Regimento Escolar, a partir de

2007 o Estabelecimento não oferta mais o regime de Progressão Parcial para os alunos do

colégio.

4.6 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O processo de avaliação do Projeto Político Pedagógico é realizado no decorrer no

período letivo e, pontualmente, ao final de cada semestre através de reunião envolvendo toda

comunidade escolar, como meio de se obter informações e subsídios para as correções e

melhorias que se fizerem necessários.

Assim, a realimentação do Projeto Político Pedagógico será constante, pois o mesmo é

um conjunto de reflexões que demonstram caminhos e sugestões teóricas-práticas para a

efetivação de uma educação de qualidade e necessita ser sempre revisto e avaliado

coletivamente.

Neste sentido, deve ser analisado continuamente como processo, mesmo porque o

Projeto Político Pedagógico não pode ser simplesmente visto como uma tarefa burocrática, pronto

e acabado para ser encaminhado as autoridades educacionais. Segundo Veiga:

“Acompanhar as atividades e avaliá-las levam-nos à reflexão, com base em dados

concretos sobre como a escola organiza-se para colocar em ação seu projeto político-pedagógico. A avaliação do projeto político-pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicitar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva).” (VEIGA, 2005, p. 32).

4.7 REFERÊNCIAS

M.; ROMÃO, J. E. (orgs.) Autonomia da escola: Princípios e propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. (Guia da Escola Cidadã; v.1).

______. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.

______. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In: FER-REIRA, N.S.C.; AGUIAR, M.A.da S. (orgs.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e com-promissos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

______. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 2002.

______. Gestão democrática e a construção coletiva do projeto político-pedagógico. In: CARVA-LHO, E.J.G et al. Gestão escolar. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Universidade Es-tadual de Maringá, Maringá-PR. 2008.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96. Brasília: Imprensa Ofi -cial, 1996.

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