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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Projeto: “O lixo que você joga no chão não fala, mas diz muito sobre você”
Guarapuava – PR Junho / 2013
Apresentação Este projeto surgiu da necessidade de conscientizar os alunos a se educarem e mudarem de postura em relação ao tema proposto: lixo no ambiente escolar. Também, a ideia culminou com as ações previstas pela Equipe Multidisciplinar do Colégio Mahatma Gandhi em realizar um trabalho voltado à Semana do Meio Ambiente, desenvolvendo ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Dessa forma, para fazer a relação entre os dois temas, a equipe decidiu elaborar este projeto com dois enfoques, um voltado ao alunado e outro direcionado aos docentes, funcionários e equipe pedagógica deste estabelecimento. O trabalho junto aos alunos foi realizado de forma prática com diversas atividades. Com os professores e demais profissionais da escola, o tema Meio Ambiente foi relacionado diretamente à questão indígena, tão debatida atualmente pela mídia nacional em face das manifestações indígenas contrárias à construção da Usina Belo Monte no rio Xingu, no Estado do Pará, bem como a polêmica da delimitação de territórios indígenas em diversos estados do país e que tem ocasionado muitos protestos por parte dos índios. Justificativa Através deste projeto pretende-se proporcionar aos alunos, professores e demais profissionais da escola, debates, reflexões e ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Desenvolver a necessidade de maior conscientização por parte dos alunos, no que diz respeito ao lixo acumulado no pátio e demais ambientes da escola durante as aulas e, principalmente, após o recreio. É importante, também, debater com os professores e funcionários assuntos polêmicos e atuais relacionados ao meio ambiente e questão indígena. Objetivo Geral Estimular a mudança de atitudes e a formação de novos hábitos, proporcionando a reflexão sobre a responsabilidade individual e coletiva sobre o meio ambiente. Objetivos Específicos - Incentivar os alunos a desenvolver a consciência de não jogar lixo no chão, a partir da utilização de lixeiras seletivas; - Respeitar o meio ambiente e o ambiente escolar; - Reconhecer a importância da higiene em nossa vida; - Estimular a prática da reciclagem e reutilização de materiais; -Debater sobre assuntos atuais e polêmicos relacionados ao meio ambiente; - Estimular a discussão sobre a questão indígena e o meio ambiente. Metodologia Para trabalhar o tema com os alunos de forma prática, um painel foi montado no saguão do colégio com fotos reais, tiradas do pátio, sala de aulas,
corredores, banheiros, laboratório de informática, biblioteca, ginásio de esportes e demais ambientes. Essas fotos mostravam lixo como papéis de bala, embalagens, garrafas pet e folhas de caderno espalhados no chão ao invés de serem depositados em local adequado, ou seja, nas lixeiras seletivas. Junto às fotos, mensagens de conscientização a preservação do meio ambiente. No saguão do colégio também foi exposto um trabalho sobre as lixeiras seletivas, mostrando concretamente o correto descarte de resíduos. Na sala dos professores foi criado o mural “O assunto é...”, espaço destinado a textos informativos e reflexivos relacionados aos temas abordados pela Equipe Multidisciplinar durante o ano. O assunto da vez abordou o tema Meio Ambiente e Questão Indígena. Uma discussão acerca do tema foi realizada com os professores e funcionários. Os paineis ficaram em exposição durante toda a semana comemorativa ao meio ambiente. Ainda, durante a semana, foi feita uma mobilização geral da escola para coleta de pilhas, baterias de celular, óleo de cozinha usado e lixo eletrônico a fim de se dar o destino correto a esses materiais. Os itens coletados foram encaminhados à Secretaria Municipal de Meio Ambiente que realizou campanha de coleta na cidade. Mensagens de conscientização foram distribuídas a todos os alunos visando estimular a responsabilidade coletiva quanto à preservação do meio ambiente. Cronograma 03/06 – Exposição de painel com fotos mostrando o lixo encontrado em diversos ambientes do colégio. 04/06 – Mural “O assunto é...”, com tema: Meio Ambiente e Questão Indígena. Discussão com os professores e funcionários sobre a temática. 05/06 – Formação em Ação N.R.E. – (previsto em calendário). 06/06 – Trabalho com lixeiras seletivas. 07/06 – Mobilização de alunos, professores e funcionários. Avaliação Entende-se que a avaliação, como um processo contínuo, poderá ser observada pela mudança comportamental dos envolvidos e através de relatos de observações feitas por professores e funcionários. Referências Bibliográficas Branco, S.M. O meio ambiente em debate. 34. ed. São Paulo: Moderna, 2002. http://www.brasiloeste.com.br/especiais/usina-de-belo-monte Acesso em 28/05/2013 http://www.socioambiental.org/esp/bm/index.asp. Acesso em 28/05/2013
O assunto é:
Meio Ambiente e Questão indígenaMeio Ambiente e Questão indígenaMeio Ambiente e Questão indígenaMeio Ambiente e Questão indígena
O que está acontecendo: entenda a polêmica em torno da usina de Belo MonteO que está acontecendo: entenda a polêmica em torno da usina de Belo MonteO que está acontecendo: entenda a polêmica em torno da usina de Belo MonteO que está acontecendo: entenda a polêmica em torno da usina de Belo Monte
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma obra faraônica a ser
construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará – em plena floresta
amazônica – o lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da
Amazônia Legal). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira
maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas (20.300
MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu (14.000 MW).
Seu custo é estimado em R$ 19 bilhões (2010), ou seja R$ 1,7 milhões por MW
instalado e R$ 4,3 milhões por MW efetivo. A usina está prevista para entrar
em funcionamento em 2015.
Quais serão os impactos da Usina de Belo Monte?
A construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de
escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna
locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado
por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos
pontos de vista social e ambiental.
A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do
Xingu será reduzida. Esta alteração, segundo os especialistas, altera todo o
ciclo ecológico da região afetada que está condicionado ao regime de secas e
cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio.
A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores,
cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos
peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias,
portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de
peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de
povos indígenas e ribeirinhos da região.
Impactos sociais
O transporte fluvial até o Rio Bacajá (um dos afluentes da margem direita do
Xingu) será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para
comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram
médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e
castanhas.
De resto, as análises sobre o Estudo de Impacto Ambiental de Belo
Monte feitas pelo Painel de Especialistas, que reúne pesquisadores e
pesquisadoras de renomadas universidades do país, apontam que a
construção da hidrelétrica vai implicar um caos social que seria causado pela
migração de mais de 100 mil pessoas para a região e pelo deslocamento
forçado de mais de 20 mil pessoas. Tais impactos, segundo o Painel, são
acrescidos pela subestimação da população atingida e pela subestimação da
área diretamente afetada.
Viabilidade econômica
O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem
reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, para
alguns críticos, em época de cheia a usina deverá operar com metade da
capacidade, mas, em tempo de seca, a geração pode ir um pouco abaixo de
4,5 mil MW, o que somado aos vários passivos sociais e ambientais coloca em
xeque a viabilidade econômica do projeto.
A história nos trás exemplos infelizes de como isso pode ocorrer. A
construção das usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), as últimas
construídas na Amazônia, são mega-obras similarmente desastrosas.
Desalojaram comunidades, inundaram enormes extensões de terra e
destruíram a fauna e flora daquelas regiões.
Em Tucuruí, quase dez mil famílias ficaram sem suas terras, entre
indígenas e ribeirinhos. Diante desse quadro, em relação à Belo Monte, é
preciso questionar a forma anti-democrática como o projeto vinha sendo
conduzido, a relação custo-benefício da obra, o destino da energia a ser
produzida e a inexistência de uma política energética para o país que privilegie
energias alternativas.
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Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral
da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi
criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado
uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.
Em 2013, a ONU chama a atenção para o
desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de
alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Somente nos
chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o
planeta, uma em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças com
menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Col.Est.Mahatma Gandhi – Equipe Multidisciplinar
INFORMAMOS QUE A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR RECOLHERÁ, COMO GESTO CONCRETO, NO DIA 07/06/2013, NOS PERÍODOS DA MANHÃ E TARDE, ATÉ ÀS 15H, OS SEGUINTES ITENS: - PILHAS USADAS; - BATERIAS DE CELULAR; - ÓLEO DE COZINHA USADO.
AS DOAÇÕES SERÃO RECEBIDAS NA SECRETARIA DO COLÉGIO.
GRATOS,
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/2013