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Projetos Sociais Ao alcance de todos Eri Brasil

PROJETO SOCIAIS

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Como elaborar projetos de desenvolvimento local sustentável utilizando metodologias participativas

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Page 1: PROJETO SOCIAIS

Projetos Sociais

Ao alcance de todos

Eri Brasil

Page 2: PROJETO SOCIAIS

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PROJETOS SOCIAIS AO ALCANCE DE TODOS

A importância das organizações não governamentais para a construção de espaços democráticos e alternativas para uma vida mais digna,

cooperação e produção solidária é um fato concreto .

O chamado terceiro setor vem demonstrando que a sociedade brasileira tem criado mecanismos de participação,cidadania, trabalho e renda;

promovendo concretamente a pessoa humana e abrindo clareiras para uma verdadeira inclusão social dentro de parâmetros tais como :

Solidariedade, Fraternidade e Justiça Social . As milhares de entidades sociais: Associações comunitárias,cooperativas

de pequenos produtores, centros e institutos de assessoria existentes no país compõem uma teia de resistência e formação de verdadeiros cidadãos/ãs que através do trabalho coletivo contribuem, mesmo que

anonimamente, para um Brasil melhor para todos . Essa publicação elaborada de maneira simples é direcionada às entidades

comunitárias e/ou as pessoas envolvidas ou com pretensão de um futuro envolvimento/engajamento nas causas/movimentos sociais

e estão buscando informações básicas sobre o tema.

ERI BRASIL

José Erivando Brasil, mais conhecido como Eri Brasil, é Eng° Agrônomo, “metido a poeta“, com vários cursos em elaboração

e pedagogia de projetos.Tem uma ampla experiência vivida no dia–a–dia, na elaboração e gestão de projetos sociais, tanto na área urbana, bem como rural; ora como assessor/facilitador e a maioria das vezes, como

participante ativo nos diversos movimentos sociais de base.

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O QUE É UM PROJETO SOCIAL ?

- Só casar, quando tiver uma casa para morar;

- Ter uma cooperativa para beneficiar o leite produzido pelas vacas dos pequenos agricultores;

- Conseguir educação básica para as crianças da comunidade;

- Realizar torneios esportivos com jovens estudantes

das escolas públicas existente na comunidade;

- Fazer exercícios físicos – malhação para ficar com o corpo em forma – sarado

SERÁ QUE TODAS ESSAS IDÉIAS OU AÇÕES PENSADAS/DESEJADAS SÃO PROJETOS SOCIAIS ?

DEFINIÇÃO SIMPLIFICADA O QUE, COM CERTEZA, NÃO É UM PROJETO SOCIAL

O que visa beneficiar individualmente ou que não tem uma

importância maior e duradoura para a comunidade como um todo ou grande parte dela, não pode ser considerado um projeto social . É sim, uma iniciativa isolada ou de um pequeno grupo sem qualquer

compromisso ou responsabilidade social; sendo um fim em si mesmo, e não contribuindo como um meio para a construção de uma sociedade

mais igualitária, solidária, justa e melhor para todos .

Exemplo: Quatro pessoas formam um grupo para fazer pão na comunidade. O grupo tem responsabilidade social

com a comunidade ou é apenas mais uma pequena padaria ? A que preço serão vendidos os pães produzidos ? Como será dividido o lucro ? Se alguém sair do grupo ? Caso o grupo

acabe,com faremos com as máquinas e equipamentos comprados pelo grupo ? etc,etc,etc.

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CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO SOCIAL

- Deve contribuir concretamente para provocar mudanças

quantitativas e/ou qualitativas nas pessoas e/ou comunidades envolvidas;

- Ser um instrumento para a construção de elos de solidariedade,

promoção humana e autonomia das pessoas e/ou comunidades; - Possibilitar o surgimento de oportunidades, espaços de inclusão

social e valorização das pessoas ;

- Ter uma visão ampla, contribuir para o despertar de uma consciência crítica e provocar mudanças de atitudes

por parte das pessoas .

PENSANDO ALTO

. Temos visto na prática , que muitos projetos “ tidos como comunitários/sociais” , de “produção coletiva de bens,

assessoria técnica ou prestação de serviços”, sofrem as mais diferentes distorções de suas finalidades.

As instituições sociais/entidades comunitárias têm nas suas declarações de missão e na visão de futuro , as frases mais lindas ,

dignas da beleza de São Francisco de Assis , mas na verdade , muitas vezes, o que ocorre é muito pior que em muitas empresas

particulares.Vivem da miséria e exploração, não querem nunca que a sociedade seja igualitária, solidária e justa (não cumprimento da legislação trabalhista , desrespeito a pessoa humana; na verdade

são propriedades privadas de uma pessoa ou de um pequeno grupo que manipulam de todas as maneiras e se eternizam no poder com

objetivos os mais condenáveis possíveis: Exploração econômica, ”prestígio”, trampolim para cargos políticos , etc ) .

É claro, que a grande maioria das entidades sem fins

lucrativos, para felicidade nossa, são sérias e cumprem de forma positiva com as suas missões, defendendo a construção de uma

sociedade melhor, mais humana e justa socialmente.

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DIAGNÓSTICO – SITUAÇÃO ATUAL

TEM COMO OBJETIVOS :

- Conhecer o maior número de informações sobre a realidade vivida

na comunidade e/ou assentamento rural. É importante saber também sobre a vizinhança, o município , o Estado, o País e o mundo ( obter informações diretamente com as pessoas da

comunidade ou por meio de fontes indiretas : IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, SEPLAN – Secretaria de

Planejamento, INCRA-Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Secretaria de Ação Social , Pesquisas em jornais,

livros/revistas e através de um valioso recurso que é a Internet que a cada dia mais se faz presente em nossa vida) .

- Levantar os principais problemas, relacionando suas causas

e seus efeitos(ver a correlação de forças quem pode ajudar ou atrapalhar).

PENSANDO ALTO

É fundamental e democrático, que se tenha sempre um pequeno grupo ou equipe responsável para levantar as informações. Dados gerais

interessantes de se conhecer:Número de habitantes ( homens/mulheres crianças ), escolaridade das pessoas, tipos de atividades desenvolvidas:

por homens/mulheres/crianças, renda familiar, taxa de mortalidade (quantos morrem por ano), taxa de natalidade (quantos nascem por

ano), principais doenças ,tipo de serviços médicos oferecidos , saneamento básico (se tem água tratada para beber, se tem serviço de

esgoto, aparelho sanitário,etc). Em projetos na área rural é bom observar: Quadra invernosa – regime das chuvas, tempo e tipos de plantio, quais as

técnicas de plantio e cuidados com os animais criados, como vendem a produção excedente,se a estrada é boa e trafegável o ano inteiro, se tem prédio escolar, posto de saúde, quadra de esporte e/ou campo de futebol, serviços de telefonia, tem capela e/ou igreja evangélica,as manifestações

artísticas e culturais e outros aspectos que considerarmos relevantes .

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PUBLICO ALVO – CLIENTELA

- Identificar quem são as pessoas para quem estamos priorizando

as nossas energias e recursos : crianças e/ou adolescentes em situação de risco pessoal e social, mulheres trabalhadoras rurais, desempregados nas cidades, idosos, remanescentes indígenas,

deficientes físicos, negros - quilombolas , etc.

- Definir o segmento de público a ser trabalhado , de acordo com o planejamento estratégico da entidade – missão da entidade, para

o qual iremos desenvolver os serviços/ações sociais e que será beneficiado direta ou indiretamente pelas ações do projeto.

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PENSANDO ALTO

O público alvo ou a clientela do projeto deverá ser bem definido e de acordo com a capacidade gerencial/operacional

da entidade ou do grupo organizado .

Infelizmente temos milhares de trabalhadores desempregados nas cidades e no campo. Como uma pequena iniciativa local de uma comunidade da periferia das grandes cidades ou da zona rural poderia

ser a solução do desemprego de todos ?

E as crianças que vivem e/ou moram nas ruas das grandes/médias cidades, como simplesmente um projeto de uma instituição não

governamental ou de um grupo organizado poderia sozinho resolver esse problema ?

É preciso saber claramente qual a nossa contribuição ,

mesmo que pontual (uma gota d’água dentro do oceano), mas de um significado muito importante, pois mostra que não estamos omissos , só reclamando e esperando “soluções

vindas de salvadores e benfeitores do povo “ , estamos fazendo a nossa parte.

EXEMPLOS DE PÚBLICO ALVO – CLIENTELA DO PROJETO

1 – Em um projeto de incentivo a Exploração da Apicultura

( Produção racional e econômica de mel ). Podemos ter como exemplo de público alvo para o referido projeto :

Comunidades, associações e produtores rurais.

2 – Já em um projeto de educação e cultura , o público alvo pode ser jovens de 14 a 17 anos que vivem em

situação de risco pessoal e social.

3 – Projeto de Reforço Escolar, o público alvo poderia ser: Menores de 7 a 14 anos , estudantes de escola pública .

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FOCO DO PROJETO

Definir o foco de atuação - área específica de intervenção social do projeto, de acordo com o segmento de público trabalhado:

Esporte, Educação, Geração de trabalho e renda

Saúde, sexualidade, capacitação profissional, Assessoria técnica na área jurídica ou agroecológica , Arte e cultura ,etc .

PENSANDO ALTO

- Não seja apressado/a e querer resolver todos os problemas da comunidade com a realização de um projeto somente .

- É recomendável, e a experiência prática tem nos mostrado que é

preferível concentrarmos nossos esforços e energias, quando da implantação de um projeto de intervenção social em uma única área

de carência da comunidade (problema), assim teremos melhores condições de aproveitamento de nossos limitados recursos,

e com certeza, o retorno em resultados quantitativos e qualitativos serão mais visíveis e eficientes .

- É sempre bom lembrarmos que estamos falando de projetos sociais

relativamente pequenos realizados por grupos organizados nas comunidades e associações comunitárias .

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1 – ou no gru

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2 –

negativos , mesmo e

fragilidades,realista po

VIABILIDADE DO PROJETO OU DEVEMOS IR EM FRENTE ?

as alternativas para desenvolvermos as ações/atividades do projeto e quais são os recursos necessários :

humano , material , econômico , tecnológico, etc .

r quais são os prováveis parceiros aliados e quais terão seus interesses contrariados : Ver a correlação de força .

potencial da instituição responsável pela execução do projeto amanho do passo que as nossas pernas podem dar ).

uestões legais – se a entidade responsável pela projeto está

com toda a documentação legal em dia .

es sociais/econômicas - Se o projeto realmente beneficiará s mais vulneráveis da comunidade ? Se a participação das de fato acontecerá ? Se economicamente o projeto tem ilidade de melhorar a renda das pessoas envolvidas ?

stão Ecológica - Se o projeto não causará danos ambientais rá a saúde das pessoas ou causará divisão e/ou transtornos nidade ? Enfim , vale ou não a pena se realizar o projeto ?

PENSANDO ALTO

O fato de se começar a refletir nas reuniões da associação po que seria bom que a gente fizesse um projeto para ...

o significa que o mesmo é viável e que devemos tentar colocá – lo em prática a qualquer custo ;

Na hora de definir todos os pontos positivos e os pontos as nossas fortalezas e fraquezas é bom ser honesto consigo não sair arranjando justificativas para esconder as nossas capacidade organizacional e operativa (devemos ser o mais ssível, não se deixar levar somente pelas boas intenções

ou empolgação momentânea) .

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JUSTIFICATIVA DEFESA DO PROJETO

Argumentar de forma direta e clara sobre a importância da realização do projeto apresentado. Aproveitar os dados coletados no diagnóstico .

Não usar de sentimentalismo ou “apelos dramáticos ” colocando as pessoas como “ coitadinhas” e como meras merecedoras da “caridade, do favor, da ajuda e da esmola”. O povo simples, humilde e excluído

social/politicamente, merece/deve também ser respeitado.

Demonstrar que se está propondo uma parceria para um trabalho solidário e sério e que trará benefícios para todos os envolvidos:

público – alvo , comunidade, entidade parceira: agências de cooperação , Fundações , instituições religiosas ou governamentais.

PENSANDO ALTO 1 – A regra básica é não mentir, não dramatizar e ficar dando voltas para

dizer a mesma coisa, ser curto e realista . um projeto social à nível de comunidade ou pequenos grupos associativos não deve ter, no seu todo, mais que 10 páginas ( quantidade , não significa qualidade, isto é, muitas

informações, às vezes , só confunde e atrapalha ) .

2 – Aproveitar as informações obtidas no diagnóstico – a fotografia em preto e branco (não serve colorida) da situação atual, sem projeto .

só assim poderemos no futuro compararmos se houve mudanças para melhor ou pior depois da realização do projeto (temos visto que em algumas comunidades, determinados projetos que são implantados,

só servem para dividir,colocar uns contra os outros , gerando desconfiança, criando inimizades e piorando a situação).

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– EXEMPLO ILUSTRATIVO DE UMA JUSTIFICATIVA DE UM PROJETO

CULTURAL QUE TEM COMO PÚBLICO ALVO – CLIENTELA , CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO PESSOAL E SOCIAL

EM UMA FAVELA DE FORTALEZA.

A realidade brasileira nos mostra que temos uma sociedade de exclusão, injustiças e miséria. De acordo com dados oficiais do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , no Brasil ,50 milhões de pessoas, o correspondente a 29% da população , estão abaixo da linha de pobreza.

No nordeste brasileiro ,com quase 30% da população do país,esse

quadro é mais agravante onde o analfabetismo tem um índice, em média, de 30% e a fome já atinge 47% da população.

O Pirambu , uma dentre as mais de 600 favelas existente na 5ª cidade do Brasil, Fortaleza ,com mais de 2,50 milhões de pessoas;

a realidade Vivida é o reflexo dessas desigualdades e a falta de compromisso político.

O Bairro/favela do Pirambu é Formado por uma população

composta por migrantes do interior do estado, os fugidos da seca e do latifúndio, os expulsos da terra .

O bairro do Pirambu nos seus 151,10 hectares de terra

desapropriado para fins sociais, em janeiro de 1962 pelo Governo Federal,com quase 250 mil habitantes, ainda continua, infelizmente,

conhecido pela sua miséria, fome, violência, drogas , prostituição infantil,etc,etc...

Nas periferia das grande cidades , os jovens e adolescentes têm

poucas oportunidades e espaços disponíveis para desenvolverem o seu potencial artístico e cultural em contradição há um número expressivo de artistas populares dentro das comunidades pobres e excluídas das

políticas sociais e culturais ...

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OBJETIVOS SITUAÇÃ0 DESEJADA

Determinam onde se quer chegar com a realização do projeto. Devem contribuir para que haja mudanças quantitativas e/ou

qualitativas : Conhecimento sobre os direitos fundamentais para o exercício pleno da cidadania, melhoria nas condições de saúde,

capacitação profissional dos jovens , etc . Não confundir com atividades ou serviços tais como : construção de um prédio para funcionar uma escola ,

um posto de saúde; fazer uma quadra esportiva, um campo de futebol, um açude , etc .

OS OBJETIVOS SÃO CLASSIFICADOS EM :

OBJETIVOS GERAIS - mais amplos, associados diretamente

ao planejamento estratégico da entidade – ligados a razão de ser da instituição .

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ou do projeto propriamente

dito – São os relacionados diretamente a proposta de intervenção social apresentada pelo projeto que será executado por sua

entidade ou grupo organizado .

PENSANDO ALTO

1 – Exemplos de OBJETIVOS GERAIS : A - promover atividades artísticas e culturais que possam melhorar a imagem do bairro do Pirambu

junto a sociedade fortalezense e ao mesmo tempo valorizar os diversos artistas locais . B - Em um projeto de incentivo a piscicultura (criação de

peixe) : Gerar fonte de renda e alimentação nos açudes públicos e privados .

2 – Exemplos de OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para o projeto A :

- Promover um festival de música com artistas do bairro ; - Realizar 02 oficinas de teatro popular.

Para o Projeto B : - Tornar a atividade economicamente viável; Aumentar a oferta de peixes para a população do município.

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METAS RESULTADOS OU PRODUTOS

Alvo, fim, intenção, propósito, etc . Podem ser quantitativas ou qualitativas e estão ligadas

diretamente aos objetivos específicos.

EXEMPLOS :

- Beneficiar 300 famílias de pescadores; - Organizar os pescadores e proporcionar a venda de

peixe a um menor preço aos consumidores; - Formação de uma rede solidária de , pelo menos, 12 grupos musicais no bairro do Pirambu; - Maior participação dos pais na vida da escola

PLANO DE AÇÃO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

PLANO DE TRABALHO

É como e quando vamos realizar as ações/atividades para que os objetivos propostos possam ser atingidos.

É bom também definirmos os responsáveis .

As atividades devem ser colocadas de forma crescente de dificuldade e ordenadas de acordo com a sua realização.

Cada objetivo específico deve ser associado com as suas atividades

para que possa ser plenamente alcançado .

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ATDiscusse aprovSeleção

Carecur

Aquisiçãe eq

InscriçExame mé

InícioeA

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

EXEMPLO DE UM PLANO DE TRABALHO PROJETO: ESPORTE É VIDA

OBJETIVO DO PROJETO : INCENTIVAR A PRÁTICA ESPORTIVA COM ESTUDANTES

DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO BAIRRO DO PIRAMBU

MESES

IVIDADES RESPONSÁVEIS 1 2 3 4 5 6 7 8 ão nas escolas ação do projeto

equipe/profes sores

X

X

de voluntários Equipe X ptação de sos/parcerias

Equipe X X X

o dos materiais uipamentos

Equipe X

ões dos alunos Escolas X X dico dos inscritos Clínica X X

das práticas sportivas

equipe/voluntá rios/escolas

X

X

valiações equipe/ assessoria

x x X X

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PENSANDO ALTO

1 – O mais recomendável em projetos sociais é que o mesmo tenha um único objetivo geral ; 2 – Para que possamos concretizar o objetivo geral , o mesmo é detalhado em alguns objetivos específicos ou objetivos do projeto ;

3 – Em cada objetivo especifico deverá ser discriminado o seu conjunto de atividades, de acordo com a sua execução , bem como os seus responsáveis e os recursos necessários ;

4 – Em todos os níveis,desde o objetivo geral, objetivos específicos, resultados e as ações/atividades é de suma importância se definir alguns INDICADORES para melhor compreendemos a evolução do projeto proposto e fazermos as correções necessárias . - Os INDICADORES são avisos, alertas para que possamos saber se o que estamos querendo realizar está dando certo.

Os indicadores podem ser descritos de maneira simples tais como: 1 – Número de produtores rurais participantes da cooperativa

de beneficiamento de leite ; 2 – Índice de aprovação dos alunos;

3 – Taxa de mortalidade infantil;

4 – Consumo residencial médio de energia elétrica; 5 – Nível de formação de professores do ensino fundamental das escolas do bairro;

6 – Proporção de gestantes assistidas no 1° trimestre de gravidez;

7 – Proporção da população coberta pelo programa saúde da família; 8 – Quantidade de crianças integradas em práticas esportivas nas escolas

públicas do bairro e 9 – Auto estima melhorada, etc .

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QU

As formas que possam ser realiz

e assim con

- As reuniões - Os pais participa

- Faremos um semtenh

- As pessoas que t

- Teremos um

daq

- As 02 avaliassessores ext

METODOLOGIA COMO SERÁ FEITO

AIS OS CAMINHOS ? AS MANEIRAS ?

serão utilizadas para que as ações/atividades adas de maneira econômica e com êxito tribuam para alcançar os objetivos propostos no projeto ?

serão somente com os adolescentes ? rão das discussões com os adolescentes ? inário aberto ao público para que o mesmo a conhecimento do projeto ?

rabalharão no projeto serão todas voluntárias ?

jornalzinho comunitário para divulgação uilo que estamos fazendo?

ações do projeto serão realizadas por ernos ou teremos uma equipe mista ?

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RECURSOS NECESSÁRIOS ORÇAMENTO

- Para cada atividade a ser realizada deveremos estimar o seu custo correspondente. Colocar não somente as necessidades

em dinheiro, também especificar os recursos humanos, materiais , tecnológico , etc.

- Valorizar o que podemos colocar como recursos do próprio grupo ou comunidade: trabalho voluntário,um galpão ou uma máquina já

existente . É a chamada contrapartida local, o que já se tem para começar, isso é muito importante na hora de buscarmos

parcerias para a realização do projeto dentro ou fora da comunidade. - Sempre que for comprar máquinas e equipamentos , ter a proposta de venda, de no mínimo, 3 empresas sérias e conceituadas no mercado.

- É sempre bom , no final convertermos o valor total solicitado em

parceria e o valor da contrapartida local em dólares , já que é uma moeda mais estável e aceita no mundo inteiro

( colocar o valor do dólar do dia ).

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EXEMPLO DE UM ORÇAMENTO PROJETO : FÁBRICA DE GELO SÃO PEDRO

VALORES Em RS 1,00

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE

VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL

ENTIDADE PARCEIRA

RECURSOS PRÓPRIOS

I – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

27.640 20.000 7.640

- Fabricador de gelo com capacidade ...

01

10.000

10.000

9.000

1.000

- Máquina eletrônica para fabricar gelo

01

15.000

15.000

13.000

2.000

- Freezer horizontal com capacidade/250l

03

700

2.100

1.400

700

- Seladora para saco 01 240 240 II – ADAPTAÇÃO DO

IMÓVEL E INSTALAÇÕES

VE Valor

Estimado

1.000

1.000

III – Recursos Humanos/anual

16.800 6.800 10.000

- Gerente 01 6.000 6.000 - Encarregados de produção

03 3.600 10.800

- Vendedores 03 - Assessoria/avaliação 02

IV – DESPESAS ADMINISTRATIVA

- Energia elétrica VE 12.000 8.000 4.000 - Água VE 12.000 8.000 4.000 - Embalagem VE 2.500 Propaganda VE - Honorário do contador

VE 1.200

CUSTO TOTAL EM REAIS

30.000 24.000 6.000

CUSTO TOTAL EM DÓLARES

10.000 8.000 2.000

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Se ficter um

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1 – É mureunião

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2 – AVApesar, dar

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3 – Osuma m

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ACOMPANHAMENTO &

AVALIAÇÃO

ar só no ativismo, de ir realizando ações/atividades sem acompanhamento e não fazendo avaliações constante para nha informações reais se o que estamos fazendo está sendo forma correta e dando os resultados que foram planejados

na proposta de trabalho, é mesmo que perder tempo e jogar dinheiro fora .

valiações devem ocorrer em vários momentos da vida projeto e não somente no encerramento do mesmo

às vezes, quase como uma obrigação, somente para produzir o “famoso”relatório institucional ”) .

articipação dos beneficiários diretos e da comunidade um todo deve ser assegurada em todos os momentos o projeto, principalmente nas avaliações onde serão fletidas se as ações ou atividades desenvolvidas pelo jeto estão atingido seus objetivos e quais as prováveis correções de rota que devem ser feitas no mesmo .

PENSANDO ALTO

ito importante que se faça, no mínimo, toda semana, uma interna da equipe de trabalho do projeto , para reavivar a dar uma olhadinha no cronograma de atividades e ao mesmo uma avaliação informal sobre o que foi realizado na semana ior e ver o que precisa ser feito na semana seguinte ;

LIAR, à grosso modo , é o mesmo que medir , comparar, valor ; enfim, é julgar. Para que façamos avaliações boas, s ter ferramentas, instrumentos e meio para medirmos,

pesarmos e compararmos.

ando queremos confirmar que uma pessoa está com bre,usamos um instrumento chamado termômetro; Quando queremos medir a altura de uma criança , emos a fita métrica , isto é, lançamos mão de indicadores.

INDICADORES definem uma relação entre dois pontos, edida para demonstrar a modificação ou um resultado ma atividade ou projeto e sinaliza a maior ou menor robabilidade de se atingir as metas estabelecidas.

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Page 20: PROJETO SOCIAIS

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COMO APRESENTAR O PROJETO ROTEIRO BÁSICO

Antes de ir preenchendo os formulários e/ou questionários das instituições (futuras parcerias), a maioria delas têm o seu modelo próprio; é muito bom fazermos o nosso próprio rascunho da proposta de trabalho

social que queremos realizar e em seguida é só realizarmos as adaptações necessárias. É muito importante, faz bem a saúde de todos ,

e a tão falada democracia agradece, que tenhamos a participação das pessoas da comunidade em todas as fases do projeto .

SUGESTÃO PARA ROTEIRO BÁSICO DE UM PROJETO

01 – Capa : Título do Projeto e timbre da entidade solicitante (logotipo ou símbolo, Endereço , etc) -02 – Sumário: Resumo do Projeto - 03 – Índice

04 – Introdução :Resumo do diagnóstico - 05 – Justificativa 06 – Objetivos : Geral e Específicos - 07 – Metas ou Resultados – Plano

de Trabalho ou Cronograma de Atividades 08 – Metodologia 09 – Orçamento -10 – Acompanhamento & Avaliação -11 – Continuidade

do projeto após a sua implantação - a famosa sustentabilidade 12 – Apresentação da organização responsável pelo projeto :

responsável legal , endereço ,data de fundação , documentação legal (colocar em anexo ),principais realizações e parcerias -13 – Equipe de trabalho : técnicos e/ou voluntários -14 – Anexos : Reportagens de

jornais , fotos, cópia do estatuto social e da ata de fundação e a atual, registro do C.N.P.J - da Receita Federal, registro no conselho nacional de

serviço social, Certidão de utilidade pública, Atestado de funcionamento, etc.

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PARA SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO

Existem várias publicações e informações na internet onde podemos ter informações sobre o trabalho desenvolvido pelas

ONGs – Organizações Não Governamentais. É fundamental que a gente sempre esteja atualizado/a para não ficarmos por fora e assim termos

também oportunidades de melhorarmos o nosso trabalho e concretizarmos novas parcerias;as mais diversas possíveis, pois a entidade que fica isolada se torna muito mais difícil ampliar o seu

trabalho e obter resultados mais expressivos .

PUBLICAÇÕES SOBRE O TEMA :

- Acompanhamento e Avaliação de Projetos. Autor : Hamilton Leite Cruz.Edição do autor , Brasília, 1999.

- Como Elaborar Projetos – Guia Prático para elaboração e Gestão de Projetos Sociais , Domingos Armani - Porto Alegre - Tomo Editoral ,2000.

- Elaboração de Projetos Sociais , Aneliese Nascimento.

Fundação Nacional do Meio Ambiente – FNMA , Brasília , 2001. - Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade

civil - Coleção gestão e sustentabilidade .Instituto fonte . Autora : Rosana Kisil, São Paulo: Global Editora , 2001.

- Elaboração de Projetos Comunitários

Abordagem Prática. Tenório, Fernando Guilherme (Org.) Bertho, Helena & Carvalho, Helenice Feijó.

Editora Loyola/CEDAC, São Paulo, 1995.

- Guia para elaboração de projetos sociais. Luís Stephanou;Lúcia Helena Muller & Isabel Cristina de Moura

Carvalho. São Leopoldo – RS : Sinodal, Porto Alegre/RS. Fundação Luterana de Diaconia , 2003.

- Modelo de Gerência com indicadores . Giovenardi,

Eugênio & Luna, Lígia,INCRA/PNUD – Programa de Capacitação em Apoio à Reforma Agrária , Brasília, 1997.

- Manual de Avaliação de projetos sociais .

Eduardo Marino . 2ª Edição, São Paulo: Saraiva/ Instituto Ayrton Senna, 2003.

- Monitoria e Avaliação de Projetos

Tradução e adaptação de Markus Blose , GTZ/Alemanha, Recife,1993.

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Page 22: PROJETO SOCIAIS

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- Manual de Implantação de Projetos- Schubert, Pedro. Editora : Livros Técnicos e Científicos Ltda,

Rio de Janeiro, 1989.

- No Caminho da Organização – Projetos , Recursos Cooperação . Autores ; Lorenzo Zanetti e

Cléia Silveira, FASE/SAAP - Projeto Sociais – Como elaborar – Nova América/

Paulinas,São Paulo, 1998

- Como fundar uma ONG – SEM FINS LUCRATIVOS GRUDE - Grupo de Defesa Ecológica – Centro de

Referência Em Educação Ambiental

- Novo Código Civil Brasileiro atualizado IBC – Instituto Brasileiro de Cultura - Editora : On Line,

São Paulo/SP , 2003.

Podemos ter informações em várias páginas na internet sobre o trabalho das organizações não governamentais

sem fins lucrativos , é só colocar, em qualquer buscador de pesquisa, a sigla - ong

Pesquisa/texto/Design gráfico : Eri Brasil

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Page 23: PROJETO SOCIAIS

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ANEXO O QUE DIZ A LEI SOBRE AS ORGANIZAÇÕES

NÃO GOVERNAMENTAIS - SEM FINS LUCRATIVOS

É claro que para se realizar ações concretas para melhoria da Comunidade e/ou do assentamento rural, através de projetos sociais em parceria com os órgãos públicos , instituições privados, agências cooperantes governamentais ou não , necessariamente o obstáculo maior não será o fato de não se ter uma associação, um conselho ou

centro social comunitário legalizado como manda a lei, tudo de acordo com as formalidades (instituições ou entidades formais que

indiretamente representam os seus associados/as ou filiados/as) .

Existem inúmeros exemplos de grupos ou movimentos informais onde as coisas acontecem de maneira solidária e organizada . Ocorre que o fato de não se ter uma documentação formal , como o Estatuto social , inscrição na Receita Federal, o famoso CNPJ (cadastro Nacional de Pessoa Jurídica )

muitas vezes dificulta e até inviabilizar a concretização de parcerias e prestação de contas - como obter nota fiscal sem o CNPJ ?) .

Entendemos que ORGANIZAÇÃO vem da união de duas palavras :

ORGANIZAR + AÇÃO ( ou seja,organizar para a ação ) e o fato de se ter uma instituição registrada , toda documentada , não significa que a

comunidade esteja realmente organizada e unida para agir em favor de todos (é muito fácil e rápido se” criar “ uma organização não

governamental – SEM FINS LUCRATIVOS , existem modelos de Estatuto Social já pronto, de acordo com o “ gosto do freguês “. Não precisa refletir, ver as necessidades , elaborar o Estatuto em reunião , etc.

É só pegar meia dúzia de “ amigos “ e pronto , em seguida ir no cartório , pagar uma pequena taxa e sair com a documentação debaixo do braço se

arrogando de “ liderança” e fazendo negócios ” .São as distorções, muitas vezes, incentivadas pelas “supostas facilidades” - vantagens : se lembram da lei do Gersom ? – “gosto de levar vantagens em tudo..” São os interesses particulares e as manipulações políticas/eleitoreiras,

o proselitismo religioso ( conquista de adeptos para determinadas seitas) .

Como já dissemos , felizmente, existem na sua grande maioria, as entidades comunitárias sérias e verdadeiramente representativas

dos anseios da coletividade que ela representa.São essas que devemos reforçar e dar todo o nosso apoio.

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De acordo com as leis vigente em nosso país, especificamente

o NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO , de janeiro de 2003 em sua PARTE GERAL , LIVRO I , NO TÍTULO II que trata das PESSOAS JÚRIDICAS ,

no CAPÍTULO I e II – DAS ASSOCIAÇÕES (Arts. 44 ; 53° a 61°) temos as seguintes disposições :

Art. 44 – São pessoas jurídicas de direito privado :

I – as associações; II - As sociedades; III – as fundações

Art . 53° - Constituem-se as associações pela união de pessoas que se

organizem para fins não econômicos. Parágrafo único – Não há, entre os associados,

direitos e obrigações recíprocos.

Art. 54° - Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá :

I – a denominação, os fins e a sede da associação; II – os requisitos para a admissão, demissão e exclusão do associados;

III – os direitos e deveres dos associados; IV – as fontes de recursos para sua manutenção;

V – o modo de constituição e funcionamento do órgãos deliberativos e administrativos;

VI – as condições para alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

Art. 55° - Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá

instituir categorias com vantagens especiais.

Art.56° - A qualidade de associado é intransmissível se o estatuto não dispor ao contrário.

Parágrafo único – Se o associado for titular da quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per

si, da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.

Art. 57° - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, obedecido o disposto no estatuto; sendo este omisso, poderá também

ocorrer, se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à

assembléia geral especialmente convocada para esse fim .

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Art. 58 – Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido,

a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.

Art. 59 – Compete privativamente à assembléia geral :

I – eleger os administradores; II – destituir os administradores;

III – aprovar as contas; IV – alterar o estatuto

Parágrafo único – Para as deliberações a que se referem os incisos II e IV é exigido o voto concorde de dois terços dos

presentes à assembléia especificamente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira

convocação,sem a maioria absoluta dos associados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes.

Art.60 – A convocação da assembléia geral far-se-á na forma do estatuto, garantido a um quinto dos associados o direito de promovê-la.

Art. 61 – Dissolvida a associação, o remanescente de seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações

ideais referidas no parágrafo único do art.56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto,

ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes .

Parágrafo primeiro – por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio,

por deliberação dos associados, podem estes, antes, da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição,

atualizado o respectivo valor,as contribuições que tiveram prestado ao patrimônio da associação .

Parágrafo segundo – Não existindo no Município, no Estado,

no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer

do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.

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ASSUNTOS ABORDADOS

O que é um projeto social ?

aracterísticas de um projeto social ? óstico – Levantamento da situação atual alvo – beneficiários – clientela do projeto

Foco da atuação do projeto Viabilidade do projeto

Justificativa – defesa do projeto Objetivos – situação desejada

as – produtos ou resultados esperados de trabalho – cronograma de atividades

Metodologia – como fazer ? sos necessários – orçamento do projeto plo de orçamento de um projeto social mpanhamento & Avaliação do projeto finição dos indicadores de resultados mo apresentar – elaborar um projeto rafia - Para saber mais sobre o assunto : o que diz a lei - código civil brasileiro

e as organizações não governamentais, As entidades sem fins lucrativos

as sobre estatutos sociais/atualização

mail:[email protected]

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