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._~. . - - ..... REPR N° 181/16 Tem 06 Apensos 1° VOLUME -- -- -- ._--------------------------- PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E DA . . JUVENTUDE N° MP: 43.0522.0000267/2016-2 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 . . -- E SÃO PAULO -::J _ . ÚBLICO DO ESTADO D ---:] MINISTÉRIO p. I i6 .....J PROTOC:OLO: 011 8 7'20 3 ,9 6 9 Hora :17:36::~0505G" r , . 24/0 _ '-----..1 ')a'L.b . Looa:l- d~ -':pnO\~lr:;:;~,_ PROiOCOLO G~R~~ SUBAREI, Ü~ jl. -. A55ULte,, OU iROS ASSlJt,1QS .. _ . -',' I "("11 [ <.:'5",1,''''''' ~,-. Intel"as sado: )r DUTSII DDS iNl[R ~'::.~ iJ .• ,"_o, - PRCNOiOW C JUS_'_ I C_' -' '---' ---- _ ~ . . . Arquiv. PJ: Apenso: Indeferimento: Volume: 1 Segredo de Justiça: Não INFÂNCIA E JUVENTUDE Cargo: 15' PROMOTOR DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE Tipo de Documento: Representação Civil Recebimento PJ: 11/08/2016 I Local do Fato ISÂO PAULO - SP IParticipante: IREPRESENTANTE MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO ALANA IREPRESENTADO I Me DONALD'$ - ARCOS DOURADOS COM. ,DE ALIMENTOS LTOA ITema: MEDIDAS DE PROTEÇÂO . PROTEÇÂO Â CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER [Assunto: Ilnformação Complementar: REPR. nO 181/16 - CORRESP. 1832/16 - Inquérito Civil n° 1.34.6001.003482/2014-10 do Ministério Público Federal, que d~c1inou das atribuições nos autos que versam sobre suposta prátrica publicitária ou comunicação mercadológica abusiva, cometida pela Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda (Me IDonalrl'~) Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1127739-71.2016.8.26.0100 e código 29C7C1D. Este documento foi protocolado em 05/12/2016 às 00:49, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo e EDUARDO DIAS DE SOUZA FERREIRA. fls. 98

PROMOTORIA DEJUSTiÇA DAINFÂNCIA EDA . . JUVENTUDEcriancaeconsumo.org.br/wp-content/uploads/2013/08/4.-Docs... · Promotoria de.Jnfància e.Juventudc da Capital" não tenha participado

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REPR N° 181/16

Tem 06 Apensos 1° VOLUME-- -- -- ._---------------------------

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E DA. . JUVENTUDE

• N° MP: 43.0522.0000267/2016-21111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

. . -- E SÃO PAULO -::J_ . ÚBLICO DO ESTADO D ---:]

MINISTÉRIO p. I i6 .....JPROTOC:OLO: 011

87'203,969 Hora :17:36::~0505G" r

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Arquiv. PJ:

Apenso:

Indeferimento:

Volume: 1

Segredo de Justiça: Não

INFÂNCIA E JUVENTUDE

Cargo: 15' PROMOTOR DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

Tipo de Documento: Representação Civil

Recebimento PJ: 11/08/2016

I Local do Fato

ISÂO PAULO - SP

IParticipante:

IREPRESENTANTE

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO ALANA

IREPRESENTADO

I Me DONALD'$ - ARCOS DOURADOS COM. ,DE ALIMENTOS LTOA

ITema:

MEDIDAS DE PROTEÇÂO

. PROTEÇÂO Â CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER

[Assunto:

Ilnformação Complementar:REPR. nO 181/16 - CORRESP. 1832/16 - Inquérito Civil n° 1.34.6001.003482/2014-10 do Ministério PúblicoFederal, que d~c1inou das atribuições nos autos que versam sobre suposta prátrica publicitária oucomunicação mercadológica abusiva, cometida pela Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda (Me

IDonalrl'~)

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••.~~ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO 'r,:~"~;:;~~~,'~.].' ROMOTORIADE JUSTiÇA DA INFÂNCIAE JUVENTUDE DA CAPITAL

': SETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

REPRnQ 181/16 'SISMP 43.0522.00267/16 .

CONCLUSÃOEm 12 de agosto de 2016, faço estes autos

conclusosao Exmo. Sr. Or. Eduardo Dias de Souza ~erreira,15°

•Promotor de Justiça

/~I

subscrevi e digitei.,

da Infância e Juventude da capital. Eu"

, Irene Caldas Paiva, Oficial de Promotoria,

.desta representação, cópia

1. Forme-se traslado de fls. 1/73 e 1263/até o final,

para autuação desta representação;

2. Junte-se, no bojo

MPFdo

integral da representação nO 125/2015 (SISMP

43.0522.00134/2015-1), inclusive dos recibos de avisos de

recebimento de correspondência (remessa. ao .MPF, ao Instituto

Alana e aO'CAO).

3. Apensar o expedi~nte

(1.34.001.003482/2014-10) nesta autuação.,-..-4. Oficiar ao DO. 'Subscritor de fls. do oficio nO

9282/2016/PRDC, nos termos do Ato nO484/20016, com cópia de

ils. 1263/1372 e do oficio expedido na Rep. nO 125/2015, parte

final; "item a"; solicitando-se informação, pois, não identificamos no

bojo do procedimento que foi capeado pelo oficio nO9282/2016.

Após, a expediente deste ofício, enca~inhar as

, analistas jurídicas, para verificar o atual estágio da ACP' nO

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• r"~"- ,"'-'~- ...-.--..,,~,-,~-'"-~ t1\ •. :,:C;" :)~~:i::C,1

!1"1" O:'> VMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO" " '-""'''':-

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÃNCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

0013789,65,2009.4,03,6100 (50Sda manifestação de indeferimento

na RepL nO125/2015),

São Paulo, 12 de Agosto de 2016,

,'/EDUARDO DIAS DE SOUZA)'ERREIRA

Promotor de JustiÇá,- /.

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.- .J -, , PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL~,,~"'X SETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

. REPR nO 181/16SIS MP 43.0522.000267/16

CONCLUSÃO

Em 23 de Agosto de 2016. faço estes autosconclusos ao Exmo. Sr. Dr. Eduardo Dias de Souza Ferreira, 15°

••Promotor de Justiça

~subscr£!z'; e digneL

da Infância e da Juventude da Capital. Eu,

. Irene Caldas Paiva, Oficial de Promotoria,

••

1. Trata-se de reprcsentação,quc iniciRlmentc tramitou no MPF em que se imputa

estratégia de publicidade ilíl,;Í1a ul.:stinada ao púhlico de crianças e ad()!e.';ccntcs , praticada pela- .cmpresa '.Arem. Dourados ComereiQ de A/imelt/os I.TDA'., dNcntnra da l.:omcrcializado da MaCfl

McdQ"autl' .••, no Bra~il. Inicialmente, não loc<tlizamrn> o alt) constilulivo da referida cmpr.;sa no,:,;

aulos. assim a partir do CNPJ 0(142.591.65110001.-43. apontado 11 fls. 552 c 568 do expediente do

MPF, Inl.:alí1.amos c imprimimos o "Comprovante de lnscriçüo (' de SilUUÇ:"'io Cadastril1-'

iricntjficamos () Cartão lIo CPJ 0(1 silc da RCl.:eitfl Federal lIo Brasil

do gmpo é na cid<-Jdec comarca de Barucri:

2. Lncali:camos c imprimimo,,;, também, h acórdão do STJ sf)hrl.' o l.:ontlito de

competência enln.: MPF c MPE(SP (çonsumiddr) e n andamento c decisão de primeiro grau da

respectiva ArF (venda t.:<lsadal/publícidade infantil). E, tamhém, juntamos infommção sllbrc a

romcsS::I Je representação da entidade Alan<t sobre () mcsmo fato (que ÍrMüta no MPF - fls.

1981199).

3. Dcprcendc-st.:. ainda, que à época das rCC(lffiCndaç?cs lambém ahrangeu ()

Proj(;1(l Vigor (fls. 1,276v, item 11 - capo a Os. 96v dcsta'rcprescnl,m,:ãl)), todavia. a empresa Vig{lf

contava no l\fI'F com procedimento pniprio.

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[•..~;::::~'" ''fi): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO i." - ,.u>'i 0i;;) li ;PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL"

SETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

3.1. Nesta P] Espccí31ir-ada da Infância tarnhém há o Ie 161/]5 sohre esse fato em relaçâC! a

empresa de laticínios VIGOR. larnhêm, iniciado por reprcscnlação ofertada rela ONG Alaml

em illcc lJa empresa VIGOR, cuia sede l. na Capital que assim como Desta rel!TI~sentação

remetida pela S'uhprocuradoria de Justiça de Políticas Institucionais à Pj de,Consumidor (fls.06 da RcpL, àquela foi remetida pelo CAO -Civd (consumidor) - fls. 12

do I~lólIl5), a(;Tcciil0 que lanlo a rcprc"enlaçao do Instituto AJana quanto os

encaminhamentos originários do CAO c da Subprocunldoria (enham se pautado pelo lermo

--""";

, ,,,.. ,

. '

de ".oopcral,;áo Técnica n"

••

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conlenl/unIQ"dsl:,J141l1:'r.\11'SP 'J'CIJ1l(ldçCQ"l1cm'lCl'iio'\7C~(J~AJ" 2015_pdn e no documento' de fls.

199/214 do IC 161115 (cópias anexas),

3.2. Assim, no caso do LAT1CiNIO VIGOR , incialrncnlc, rcm~[ida" <1"Pl de defesa do

Consumidor, depois, recebida nesta Pl (IC 161j15 - fls. 1112 cópia anexa) foi instaurado IC,

pois. a sede da empresa que dctermim.l a aÇão era a Capi-',:li ( Ar!. 209 do ECA), todavia, no, , '

curso do procedimento ( resposta" da empresa), pcrceheu-se que a existência de lC sohrc o

mesmo objeto no MP"F. Isso deu causa ~ promoção de arquivamento. Todaivrl, com a

declinação de cllmpeténcia do MPF, solic"itamos a reslituiçiio do procedicmtnos e

continuamos o IC que segue seu curSo ( cúpias, anexas).

4"" Assim, por ora, e dentro do prazo de análise da reprcscnlaçilo, juntcm.sc neste

aul0 de representaçiio cópia do Acórdão do STJ, extrato da ACP (referida) e de Os. 552 e 568/569-

do expediente do MPF; hein como () rcferido "Comprovante de Inscrição c de Situação CadaSltral";c dos trasladQ do IC 161/15 .

5. Após, remel<J-se au DD: Procurador Geral de Justiça dcclin<Jndo desta

atrihuição PHfa a pJ de Barueri. na forma ctn art. 9",_ !flO do Alo 484/06, porquanto, 'apesar de"

concordar com os cçlcgas.da pJ de Defesa do Consumidor ( vide Ca~"o Laticínio Vigor) (; "tenha

questionamentos. em face da forma de conduliâo desse assunto pela PFOC, tanto nas possibilidade

de aiuaçao <::onjllnta e integmda ( vide TAC sobre PCD, Bancos e FE13RABAN), quanto"cm face

das rcgms do CDC (art. 9"3) e do ECA (art. 209) ~ainda que este "Setor de: Difusos c Coletivos d",

Promotoria de.Jnfància e.Juventudc da Capital" não tenha participado de seminários úu discussão

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:: PROMOTORIA DE JUSTiÇA-DA INFÂNCIA E JUVENTUDE D; C~P;TAL . -.-SETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

sohn~ a éonslrução 'do Termo de Coop~.ntção acima referido, c sem entrar no mérito da Nota

Técnica emitida pel.o CAO (fls. 199/213 do l~ 161115), Ou de sua inobservância, especialmente, .

em race da independência funcional. Entretanto, a sede da empresa objeto deste expedienle onde se

estabelece o plano de negócio e conscquentc estlategia de markcting cuj<:lS ações sáo apomadB:s

como ilícitas é a cidade c co.marca de B~rucrj, neste Estado, que t~rá s.m.j., atribuição para análise

da informação de -fls. 1264/1273 (do expediente do MPF), onde se aponLam escolas na Capital, em

Santo .André e no ESlado' do Paraná (Curitiha), pois, as regras de Compelêm.:ia d~ Lei 8.069190(

ECA - art. 2(9) que diferem das rcgras do artigo 9~ da Lei 8.078/90(CDÇ).

6. Assim, ou o tema. c da Pl de defesa. do Con$umidor com enfoque no CDC (

art. 98 - Capital), ou com enfoque no ECA (art.209) atribuição de Barueri, com sugestão de

. relifica'ião, da NÕla Técnica inclusive, ou definição de estratégia institucional, amplamente

debatida com os membros das Promotorias. c respectivas áreas dó C'\O-Cívcl, vide as -atuações

regionais, pois, parece que as csp(:cializadas da Cnpit<ll ( apesar da queixa) têm mais estrutura

material para análi~ desses casos, pois, reconheço que a-c<lTga de atribUIções do colega que atua

na área da Infância deva ser grande c, ~ necessário, nfio me furtnrei a auxiliá-lo sempre que

si)!icilado. Por isso, encaminhe-se o expediente integral para análise do Excelenlíssimo Procurddor

Geral de Justiça tio Estado de São Paulo, na forma d(~artigo 115 da Lei Complementar Esladual rf

734/93 c regulamentada, no âmbito,das atribuiçôes em inquérito civil, no Sl° do arligo Ç1!do Alo

Normalivo /lo 484-CPJ, de'5 de outuhro de 2006.

São Paulo, 24 de agosto de 2016.~

EDUABPó'íjf~~REIRA/_ Prom~~uS1lça

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PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

São Paulo, 24 de Agosto de 2016

Of. nO3499/2016 - (favor usar esta referência)SIS MP nO43.522.267/2016REPR. nO181/16

• Senhor Procurador-Geral

Ho::a:17:36:20!.,1C,:."j~0'.

Na oportunidade em que cumprimento Vossa

Excelência, sirvo-me do presente para encaminhar os autos da Representação

nO181116, para analise, suscitando Conflito de Atribuição, conforme art. 115 da

Lei Organica nO734193.

Ao ensejo, apresento a Vossa Excelência protestosde elevada estima e distinta consideração .

ESTADO DE SÃO PAULOExcelentíssimo Senhor - MINISTÉRIO PÚBLICO DODr. GIANPAOLO POGGIO SMANI PROTOCOLO' 0117399/16DO. Procurador-Geral de Justiça DaL':: : 24/0.3/2016NESTA Local d •• .>:otra.da.: COlO GERA.icp ,:JBI>.Rth O~ t..PQ,ü ADM\N.- p'~O\O . ' L

A•• UI".tc'

'JuiRCS ASSUhTOS,J~~~Ô;()R~:ê.~oJ~SlICÂCE DEfESAOOSINlERESSES DltUSOS E COL

Rua Riachuelo, 115 -1° andar- salas 143/145 - Centro - São Paulo - CEPo 01007-000Fone:3119.9079/ 9073/9076/9078/9570 e_mail;[email protected]

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCURADORIAGERAL DE JUSTiÇA

.,

Protocolado MPSPnO. 116.036/2016

TERMODE CONCLUSÃO

Aos vinte e trê~,dias do mês de agosto de 2016,

faço estes autos conclusos à ~»-ll'entíssima Senhora Promotora de

Justiça - Assessora. Eu, 'l- (Alexandre Sodré Cipolla),~

Oficial de Promotoria, dig . s' bscrevi.

Vistos.

De ordem do Exmo. Senhor Subprocurador-Geral

de Justiça de Políticas Administrativas e Institucionais, encaminhe-se

o presente expediente ao(à) Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a)

Secretário(a)-Executivo(a) da PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO

CONSUMIDOR, nos termos do art. 103, ~ 3D, da Lei Complementar

Estadual nO, 734/93, para análise e providências eventualmente

cabíveis, anotand0,)Y da eventual relação com o Protocolado

{201, consoa te relatório anexo.

São Pauio, 23 de agosto de 2016.

Cynthia Par d

ramo ora de Justiça - 5 ssora

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MINISTÉRIO PÚBLICO !P.J. cO Consumidor-Carit.l

RECEBIDO

Bm ;1'f/ j- / (~ ,às Qhs.../

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,. MINIST.:RIO PÚIlLlCO FEDERALPROCURADORIA))A REI'ÚIlLlCA NO ESTA))O DE SÃO PAULOPROCURADORIA REGIONAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

Oficio nO 1O.Q30/20 16/PRDCPR-SI'-00052757/2016

São Paulo. 8 de agosto de 2016.

Hera:. 53:2614050502

A Sua Excelência o Senhor))r. GIANPAOLO POGGIO SMANIOProcurador-Geral de JustiçaMinistério Público do Estado de São PauloRua Riachudo. 115 - CentroCEp (JI007-90~ - São Paulo - SI'Tel.: (11) 3119-9000

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÁO PAULOPROTOCOL,:Ol16036/16Data : 2210812016Looal d. E\trilda:

SUBAREA DE APOIO ADMIN.- PROTOCOLO GERALA"unto:PEDIDO DE "ROI lDENCIAS

" Int.1".'I ••d):"" MINIST[RIO PUBliCO fEDERA!."R<r.: InQuéritu Civil n." 1.3~.OOI.003~82/201~.10

•Instauração: Portaria IC nO 3. de 8 de janeiro de 20151Resumo: "CIDADANIA. Crianra e Adolescente. RepreSenfllç"110 do Instituto Alana. sobresI/posta prâlica publicitária ou comunicaçt1o mercadológica ahusiva. cometida pela ArcosDourados Comércio de Alimentus LIda. (Jlc Dunald:~). CO/Ii' •.lNDA. Reso/uçüo n" /63, de 13dI! mlJrço de 201.1".

Senhor Procurador-Geral de Justiça.

•Ao tempo em que o cumprimento cordialmente. faço menção ao inquérito civil em

epígrafe. encaminhado a Vossa Excelência por meio do Ofício n.O 9.282/2016/PRDC. com decisãode declínio de atribuição ao r.,,1inistério Público do Estado de São Paulo já homologada peloNúcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na Ja Região(cópias anexas). e encaminho-lhe. anexo. requerimento protocolizado nesta Procuradoria Regionaldos Direitos do Cidadão sob o n.o PR-SP-00047083/2016. pertinente àqueles autos. para asprovidências cabíveis.

Sendo o que se apresentava para o momento. reitero protestos de elevada estima edistinta consideração.

PEDRO ANTONI(Procurador Re'"

I.IVEIRA MACHADO. Direitos do Cidadão

I Vide a integra em: 11Ilp:lt\ \\.prsp.mpf.!.!o\'.br/instiluciotmL'atuacao,'jnstituciollal/atuacao/icp

CEP 01307-002 - Fone/Fax: (11) 3269-5060 MPFMiniuério Públi<:oFederol

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PINHEIRONETOADVOGADOS

PR -Sp-0004 708312016

SioPauloIl.. Hunwü.I,IlXI0145,'i-9(Jt>Sol" I'aulo. SI'1.'S5{11)3U711~f. -55 (11l J:!471lbCX1fI,,,-,il

Riod~Jandro11..Hum.il:!. n.~.11>°."d.rZZlf>1-1H~Riodcj.mci",. RJI. '5.~ (lU Z..,,0616011f. ',';$ C21l 250b 11>60",,,<;1

B••• Ili•.SAFS. Quadr:! Z .111,,0) 1\Ed, V'\;IOlf •••.". 3":u><W7lIJil)'bW. !k•.,nia .DFI. '55 (1,1) !3IZ9,J.OOf .• $5 (61) J.llZ q.U411,;,-;1

w",w.pinh~ironot<>.<:<Jm.brp""""n'.com.h,

•Ilustríssimo Senhor Doutor Pedro Antônio de Oliveira Machado, ProcuradorRegional dos Direitos do Cidadão da Procuradoria da República no Estadode São Paulo

PAOCURAOOAIAO~ AEPuBUCANO ESTADODE SÃO P~LO

Inquérito Civil nO 1.34.001.003482/2014-10

(UMcDonald's"), por seus advogados, nos autos do Inquérito Civil em

referência, em atenção à manifestação de fls. 1.264/1.273 do Instituto

Alana, expor e requerer o quanto segue.•ARCOS DOURADOS COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA.

1. O Instituto Alana, na manifestação de fls. 1.264/1.273, alega que,

por meio de pesquisas realizadas na Internet, teria verificado a realização

de Shows do Ronald em algumas instituições de ensino, o que

supostamente violaria as Recomendações dessa Procuradoria e a

legislação pátria.

2. Quanto

esclarece que

à suposta violação das Recomendações, o McDonald's

as Recomendações nO 66{2014 e nO 67{2014, expedidas

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PINHEIRONETOADVOGADOS

pelo Ministério Público Federal, tiveram por finalidade recomendar aos

Munícipios do Estado de São Paulo e à Secretaria do Estado de São. .Paulo que adotassem as providências necessárias para que fossem

suspensos os Shows do Ronald nas instituições públicas de ensino

básico do Estado de São Paulo.

3. O simples fato de as Recomendações não terem sido expedidas ao

McDonald's e nem conterem qualquer recomendação a ser cumprida pela

empresa já demonstra que o McDonald's jamais poderia ter descumprido

tais Recomendações, uma vez que não foram a ele direcionadas .

4. Além disso, a recomendação de suspensão dos Shows do Ronald

envolveu apenas as "instituições públicas de ensino básico do Estado de

São Paulo", tendo o Instituto Alana citado em sua petição de fls.

1.264/1.273 shows realizados somente em instituições privadas de

ensino.

5. Ora, não tendo as instituições privadas de ensino sido abarcadas

pelas Recomendações, também não há que se falar em descumprimento

de qualquer determinação do Ministério Público Federal.

6. Até porque, não tendo as Recomendações caráter coercitivo ou

vinculante, mas apenas efeito didático, descabida a alegação de seu

descumprimento, como assim já decidiu o Tribunal de Justiça de Santa

Catarina. Confira-se:

"APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO INIBITÓRIA MANEJADA EM FACE DERECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - SENTENÇA QUEJULGOU EXTINTO O PROCESSO, SEM ANÁLISE DE MÉRITO, PELA FALTA DEINTERESSE DE AGIR - AUSÊNCIA DE CARÁTER COERCITIVO OUVINCULANTE - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO.( ...)Tal recomendação, em suma, representa uma sugestão, uma opiniãoexterna da pelo Parquet para que o apelante oriente os estabelecimentos de

.2.

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PINHEIRONETOADVOGADOS

ensino filiados ao Sindicato para que cumpram a legislação deacessibilidade, sem qualquer poder coercitivo ou impositivo, eis quemedidas de tal natureza possuem força meramente psicológica oumoral, cabendo ao seu destinatário, a seu critério, acatá-Ias ou ignorá. las,não incorrendo em qualquer pena caso opte por se manter inerte". (Apel.Cível nO 2008.065247-0, 2a Câmara de Direito Público do Tribunal deJustiça de Santa Catarina, julgado em 13.1.2009. ReI. Cid Goulart - semênfase no original)

7. Com relação à suposta violação à legislação vigente, o McDonald's

reitera que os ShOW5 do Ronald não têm o objetivo de promover sua

marca ou os produtos que comercializa. Trata-se apenas de uma das

diversas ações de responsabilidade social realizadas pelo

McDonald's nas comunidades em que atua.

8. A finalidade dessa ação de responsabilidade social é

exclusivamente educacional e cultural, não tendo qualquer cunho

comercial.

9. Pelo contrário, os shows apresentam temas relacionados a

educação, meio ambiente, ciência, cultura, prática de esportes, entre

outros princípios e valores relevantes para a sociedade. Os temas

específicosa serem abordados em cada show são previamente discutidos

com os educadores e a direção dos estabelecimentos de ensino, a fim de

se adequarem aos temas prementes e de interesse daquela comunidade

específica.

10. Os shows não tratam de qualquer forma dos alimentos

vendidos nos restaurantes e não promovem as atividades

comerciais do McDonald's. Como é evidente, se a intenção dos shows

fosse promover os produtos e a marca do McDonald's, as temáticas

apresentadas seriam relacionadas a esses produtos, ou ao menos

permitiriam a exibição e promoção dos produtos por alguma forma, o que

não acontece na prática.

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PINHEIRONETOADVOGADOS

de um país e mundo mais digno e justo.

14. Em ambientes muitas vezes tão adversos e carentes de alegria e

descontração, a figura do palhaço Ronald, conhecida pelo público infantil e

adulto, é capaz de estimular, por si só, que crianças, pais, famílias,

educadores, médicos e enfermeiros recebam aquele momento com muito

mais alegria, leveza e receptividade.

15. Exatamente por isso é que as instituições de ensino que receberam

o Show do Ronald manifestaram com entusiasmo a realização desses

eventos, como se observa dos próprios trechos transcritos pelo Instituto

Alana em sua manifestação de fis. 1.268/1.269:

"Sempre trazendo muita alegria em suas visitas, desta vez o Show doRonald McDonald trouxe um tema que é sempre bem-vindo: bonshábitos de educação'" (fi. 1.268, sem ênfase no original)

"Show do Ronald McDonald em nosso colégio. Muito legal!!! Osalunos se divertiram bastante com asbrincadeirase mágicas!" (fi. 1.269- sem ênfase no original)

16. No que se refere às supostas reclamações recebidas pelo Instituto

Alana por meio de seu site, o McDonald's destaca que nunca entregou na

escola EMEICora Coralina qualquer "panfleto que orientava outras crianças

a pedirem R$ 10,00 (dez reais) aos pais e a marcarem 'x" no quadrinho do

produto escolhido", conforme atesta a própria empresa contratada pelo

McDonald's para coordenar e executar a apresentação dos Shows do

Ronald (Doc. 1). Atente-se:

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PINHEIRONETOADVOGADOS

Nos ShoWSdo RonJlld "'COOnald n.;ISMCoI.tS n.lo • f~lo ".,.hum 11'10.

(Jubllcld••dr;

Nellhum 'OfIQ,ipo th emp,..u 4 mo~tr ••do .10" IOho""'. '''lIr,. no pa;ne' qlUlnto nosmdlerwls cfn/cos e nOnflu,/no do pen(Hu~m;

fim hlpórese .19""'" ]AHAlSfol""~g •.•" (XX no,"", lqu/~ qUilIqv.-r",,'.rlofl. _JIf

'.Vlsr. r>UlIVro ~, •••• crlolnÇ4l'''>

I"MJmlssN,,1 a'$W hípór.!J>e.

17. Nesse ponto, vale destacar que, embora a reclamação a que o

Instituto Alana se reporta tenha sido formulada em 23.4.2015, o

McDonald's verificou que o último show realizado na referida instituição de

ensino ocorreu em dezembro de 2013 (Doc. 1), sendo, no mínimo, curioso

que a suposta mãe que formulou a reclamação tenha esperado quase um

ano e meio para reportar seu descontentamento ao Instituto Alana.

18. Com relação à reclamação envolvendo a Escola Leitão de Cunha,

localizada no Rio de Janeiro, a própria instituição de ensino afirmou que o

show realizado atendeu plenamente as expectativas, já que os temas

abordados estavam de acordo com os projetos desenvolvidos pela escola.

Atente-se (Doc. 2):

"e..-\- _\ i.-(ç ,". "h,", •••

I • I'IClll'Il}l:F. () SilO\\' I'ITF,Nllru Ás F.XI'H,I'ITI\'Mi f) \S CHIAI"iÇI'lS?f~,\" Sllll.'iiF.Xl'fCTATI\'.".'ii?

• ('onH'"I,irio~:{ li" , t ", (. 1-:,(. 'lO " .• /,

• > ,[ t" .•~./"'''-''' p•.{, .• t(.",,;;.' ,., ....•...L,4.J~ ..l 'f" .•. ,~'"

•.. r •.•.•.•.... IA •..1<'."" .(. '....... ,(•.•.~ }•...l ••.•

19. Somado a tudo isso, destaca-se que o McDonald'sjamais cobrou

qualquer quantia para realizar os Shows do Ronald, jamais

entregou panfletos com o intuito de angariar doações ao Instituto

Ronald e jamais vendeu qualquer produto, sejam alimentos,

brinquedos ou livros, em qualquer evento relacionado aos Shows

do Ronald.

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PINHEIRONETOADVOGADOS

20. Não existe qualquer prova nos autos a respeito das

reclamações que o Instituto Alana alega ter recebido, sendo

totalmente absurdos, descabidos e improcedentes os relatos unilaterais

juntados pelo Instituto Afana.

21. Em que pese o McDonald's respeitar o trabalho realizado por referida

Instituição, no entendimento da empresa, o Instituto Alana tem adotado

posicionamento pouco colaborativo e pouco benéfico à sociedade que tanto

almeja proteger .

22. Isso porque, ao instruir os autos com (i) reclamações sem qualquer

tipo de comprovação, que não retratam a forma como o Show do Ronald

é realizado; e (ii) textos acadêmicos e estudos encomendados que

analisam a questão da publicidade, mas não as ações de cunho social

realizadas por empresas; viola dispositivos constitucionais e o próprio

Estatuto da Criança e do Adolescentes.

23. O artigo 227 da Constituição Federal estabelece que "é dever da

família, da sociedade e do estado assegurar à criança, ao adolescente

e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, àeducação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, aorespeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de

colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,

violência, crueldade e opressão" (sem ênfase no original).

24. Os Shows do Ronald visam justamente promover a educação, o

lazer, a cultura e a dignidade das crianças, adolescentes e jovens, em total

cumprimento ao dever constitucionalmente previsto. Tanto é que as

próprias escolas em que o Show foi realizado sugeriram temas envolvendo

tais assuntos. Confira-se (Doe. 2):

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PINHEIRONETOADVOGADOS

11. Tanto é assim que o próprio conteúdo divulgado pelas instituições

de ensino e reproduzido pelo Instituto Alana em sua manifestação retratam

o caráter educacional e cultural dos ShOW5do Ronald. Atente-se:

"Nesta quinta-feira (27), os alunos da educação infantil tiveram umasurpresa muito especial, receberam a visita do Ronald com seu showsobre hábitos saudáveis, de leitura e atividade física. Ronaldanimoua criançada com mágica, música, atividades para aprender a lidar comamigos e muita dança". (fI. 1.272 - sem ênfase no original)

12. De forma alguma os shows são realizados com o intuito de promover

a marca. Prova disso é que em nenhuma das imagens existentes na

manifestação do Instituto Alana se encontra a marca do

McDonald's ou quaisquer produtos comercializados pela empresa,

o que somente reforça a inexistência de qualquer comunicação

mercadológica ou de indício de publicidade dirigida ao público infantil:

13. Os Shows do Ronald utilizam personagem alegre e divertido,

largamente aceito entre o público jovem, para, de uma forma leve e

criativa, levar às crianças, adultos e famílias mensagens que pais,

educadores, governo e sociedade entendem importantes para a construção

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.. PINHEIRONETOADVOGADOS

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25. Em uma sociedade tão carecedora de engajamento social e tão

necessitada de esforços colaborativos, pretender condenar uma ação social

realizada por uma empresa simplesmente por ela atuar no ramo de fast

food é uma solução, no mínimo, superficial e contrária aos objetivos do

Estado Democrático de Direito.

26. Além disso, a simples utilização de personagens do Universo infantil

não pode ser interpretada como uma ação publicitária com finalidade

mercadológica. Nesse sentido, confira-se o entendimento da doutrina a

respeito:

"Fora do campo publicitário, fica então toda a informação cientifica,política, didática, lúdica ou humanitária, porque alheia à atividadeeconômica, mesmo quando seja produzida com a intenção de gerarcerta convicção nos seus destinatários; simetricamente se excluirá asimples informação descritiva ou estatística relativa à atividade econômicaque não surja com uma intenção de promoção em favor dedeterminados agentes econômicos. Nãoserá portanto publicidade (hocsensu) a propaganda (de ideias), porque não se refere à atividadeeconômica, nem a publicidade registral, porque lhe falta o propósitoretórico". (Carlos Ferreira Almeida, "Conceito de publicidade", Boletim doMinistério da Justiça nO349, p.120 - sem ênfase no original)

27. Nesse ponto, destaca-se, ainda, que o próprio Governo Federal, ao

tratar de temas de extrema importância ao universo infantil, apresenta o

conteúdo de forma lúdica, com a finalidade de permitir que a informação

seja mais fácil e amplamente compreendida. Como exemplo, pode-se citar

o caso do personagem "Zé Gotinha", largamente utilizado nas Campanhas

de Vacinação. Atente-se:

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PINHEIRONETOADVOGADOS

Contra a gripe, seu escudo é a uacinação.-

28. No respeitoso entendimento do McOonald's, defender que a simples

utilização de personagens constituiria uma comunicação mercadológica de

um produto, marca ou experiência, é algo totalmente incompatível com (i)

a forma como a sociedade está organizada atualmente; (ii) a realidade

das crianças brasileiras; e (iH) diversos diplomas legais.

29. Nesse sentido, vale destacar que a Convenção das Nações Unidas

sobre os Direitos da Criança, ratificada no Brasil pelo Decreto nO

99.710/90, é clara ao prever o direito da criança de receber informações,

especialmente aquelas que promovem o seu bem-estar social, espiritual e

moral, sendo esse justamente o conteúdo dos Shows do Ronald. Atente-

se para o teor dos dispositivos legais:

"Artigo 13

1. A criança terá direito à liberdade de expressão. Essedireito incluiráa liberdade de procurar, receber e divulgar informações e idéias detodo tipo, independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ouimpressa, por meio das artes ou por Qualquer outro meio escolhido pelacriança.

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PINHEIRONETOADVOGADOS

2. O exercicio de tal direito poderá estar sujeito a determinadas restrições,que serão unicamente as previstas pela lei e consideradas necessárias:

a) para o respeito dos direitos ou da reputação dos demais, ou

b) para a proteção da segurança nacional ou da ordem pública, ou paraproteger a saúde e a moral públicas."

"Artigo 17

Os Estados Partes reconhecem a função importante desempenhadapelos meios de comunicação e zelarão para que a criança tenhaacesso a informações e materiais procedentes de diversas fontesnacionais e internacionais, especialmente informações e materiais quevisem a promover seu bem-estar social, espiritual e moral e suasaúde física e mental. Para tanto, os Estados Partes:

a) incentivarão os meios de comunicação a difundir informações emateriais de interesse social e cultural para a criança, de acordo como espírito do artigo 29;

b) promoverão a cooperação internacional na produção, no intercâmbio ena divulgação dessas informações e desses materiais procedentes dediversas fontes culturais, nacionais e internacionais;(...)"

30. Note-se que o direito das crianças ao acesso à informação para

evitar sua alienação, além de ser uma preocupação internacional, também

está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nO8.069/90):

"Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura,lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitemsua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento." (sem ênfase nooriginal)

31. Em que pese o teor dos dispositivos legais acima citados, o Instituto

Alana tem assumido uma postura bastante extremista ao buscar evitar o

contato de crianças com toda e qualquer forma de informação veiculada

por empresas ou marcas, ainda que o seu conteúdo não seja

mercadológico.

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32. Importante destacar que a jurisprudência reconhece que não há que

se falar em existência de mensagem promocional ou de publicidade

institucional quando há a divulgação de conteúdo meramente educativo,

sendo esse justamente o caso dos Shows do Ronald:

"ELEIÇÕES MUNICIPAIS - DISTRIBUIÇÃO DE CARTILHAS, NOS 3 MESESANTES DO PLEITO, SOBRE O USO DA ÁGUA POTÁVEL - CONVÊNIOFIRMADO, EM 2003, ENTRE O MUNICíPIO E A FUNDAÇÃO NACIONAL DESAÚDE VISANDO À CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DEÁGUA -OBRA EM ANDAMENTO - DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS DECUNHO INFORMATIVO/EDUCATIVO EM RAZÃO DO CONVÊNIO -ALEGADO ABUSO DE PODER POLÍTICO E PRÁTICA DE CONDUTA VEDADATENDO EM VISTA QUE AS CARTILHAS TERIAM SIDO DISTRIBUíDASPARA ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA PELOS RESPECTIVOSPROFESSORES E EM RESIDÊNCIAS PORMEIO DE AGENTESDE SAÚDECOMUNITÁRIO - MATERIAL GRÁFICO QUE NÃO CONFIGURAPUBLICIDADE INSTITUCIONAL - AUSÊNCIA DE CONTEÚDOCAPAZ DECARACTERIZAR ARTIFícIO INEXISTÊNCIA DE MENSAGEMPROMOCIONAL A REPERCUTIR NO RESULTADO DO PLEITO -REPRESENTAÇÃOJULGADA IMPROCEDENTE - DESPROVIMENTO DORECURSO.(000 )Quando o conteúdo do material gráfico distribuído apresentacaráter meramente educativo em cumprimento à cláusula de convêniofirmado em anos anteriores e em vigor, a hipótese não se enquadra noconceito de publicidade institucional, não caracterizando a presença deconduta vedada descrita na alínea b do inciso VI do art. 73 da Lei r i9.50p/1997, tampouco abuso de poder político, devendo a sentençaimprocedência ser mantida." (TRE/SC, RDJE37577, ReI. Des. Luiz AntônioZanini Fornerolli, j.24.4.2013 - sem ênfase no original)

33. No caso, sendo os Shows do Ronald uma ação de responsabilidade

social do McDonald's, que tem por finalidade contribuir para a formação e

educação de jovens, não divulgando qualquer produto comercializado pelo

McDonald's, não há que falar em publicidade ou "comunicação

mercadológica".

34. Consequentemente, como já demonstrado pelo McDonald's em sua

defesa de fls. 552/590, inexistindo comunicação mercadológica ou

publicidade, jamais poderia existir qualquer violação à Resolução

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CONANDA 163/14 e ao Código de Defesa do Consumidor.

35. Ao contrário do que o Instituto Alana tenta fazer crer, não há

qualquer dispositivo legal que proíba a realização de ações de

responsabilidade social por empresas que atuam no mercado de consumo,

não havendo razões para proibir as ações promovidas apenas pelo

McDonald's.

36. Por tudo isso, tendo o McOonald's comprovado em mais essa

oportunidade que os Shows do Ronald não violam qualquer dispositivo

legal, requer-se, respeitosamente, seja determinado o arquivamento

desse procedimento.

Termos em que,pede deferimento.

São Paulo, 10 de julho de 2016.

~~ ,r't:-Pedrop.~ra~"ataOAB/SP na 221.727

Ú7/U{ll(J~Carla Cavalheiro

OAB/SP nO 287.410

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...

Show do Ronald McDonald nas Escolas

DOe. N° 1

o "Programa Ronald McOOhaldnas Escolas" existe mundialmente como uma forma departicipar no processo sóclo- pedagógico. educativo nas comunidades, utilizando-se da

empatia e carisma que o personagem Ronald McOonald tem com as crianças.

É apresentado nas escolas um Show Musical - Temático - Interativo, sendo os temas utilizados

nos shows sugeridos pelas próprias Coordenadoras e ou Diretoras nas avaliações preenchidas

após as realizações dos show$ e desenvolvidos 5 artisticamente por profissionais da Allegro

Produções Artisticas, após aprovação do ~1cOonald's.

• Nos Shows do RonaJdMcDonald nas escolas não é feito nenhum tipo de

publicidade;

• Nenhum Jogot;po da empresa é mostrado nos shows, tanto no painel quanto ,nos

materiais cénicos e no figurino do personagem;

• Em hipótese alguma JAMAIS foi entregue por nossa Equipe qualquer material, seja

revista Oulivro ,para as crianças;

Inadmissível essa hipótese.

Para complementar esta comunicação, informo que o último show do Ronald McDonald na

EMEI Cora Coralina em São Paulo foi realizado em ~O/1.2/201.3.

Através da Allegro Produções Artísticas, prestamos serviços ao Programa Ronald McOonald há24 anos e eu pessoalmente há 30 anos, sempre cumprindo todas as normas determinadas pelo

cliente McDonald' s, que é um exemplo de .correção.

~~

~b~.

Rua Diana, n- 524 • CEP 05019-000 - Perdizes I SPleis: (11) 3872..Q379 I 3864-7332 • Fax: 3871-4506

.23io3/2016

Rua José Higlno. 249 _Casa 1 J A - CEP 20520.201TIjuca.Rlo de JanelrolRJ •TeI/Fax.: (21) 2288-6822

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" ALLEGROPRODUÇÕESARTíSTICAS jESCOLA MUNICIPAL

02,08.016

lLEITÃO DA CUNHA

,I • DOC.N°2I .; , "

RestauEIn',; L. " ~ .•

Alo" 4ilétAO"~,-7p;;;---'Produção: ~.Tipo Show: €L. (Cp., )Tema Show:,_~U'~~+- _Duração: I.,;; \ I '1.'" \ ~N" Crianças: j'1UFaixa Etéria: /)6 -1,0JV~Na Adultos: _~a_r~l _Horário: A-1.DO (3~,3r:>

I'HO.TETO "HONALD McDONALD NAS ESCOLAS"- AVALIAÇÃO.

À Direção! Coordenação Pedagógica,

•Agradecemos a gentileza de responder ao (IUcstiomírio de avaliação.A sua resposta, a mais sincera possível, será muito importante para que possamos melhorar ea"davez maisa qualidade do nosso trabalho .

Carlos 3111 r~-Diretor Allcgro Produções ~sticas

CIDADE: ,~~"od~~~~""'1<":(-'?c'HESrONSÁ VEL:

DAT1\: ,-~ç10/1./.u.J 1:)

~.llAmRO: .) «tU_CQ.....,

r;., .44 • .-'L/-U>...•kFUNÇAO:

•'I ~ACHA QUE O SIJOW ATENDEU As EXPECTATIVAS DAS CHIANÇAS? F.AS SUAS EXPECTATIVAS?

Comcntiirios:Q 'Ji].(H j.>/ f.;.!:i ;'",,')..0<,. l.V

~ .04''?- .••••){./?1.-.{..f'k

'1'J..-,,((o/I

.c.U"v

.4. ...'y v.. Ç;'">n,~I,'Ot:.-M,'l./*I";""U'-'n UC-'

t<:/)-,1..9--fJ/ -:-(.,.

.ç/..p '36 < I pr,;--- ),y '1..."t...:c/t..,... n-,

< U."' .F)C~Ç«;.;-" '-"

Rua José Higino, 249 - Co a 11 A - CEP 20520-200Tijuca-Rio de Jnnelro/RJ Tel/Fax.: (21) 2288-6822

Rua Diana, nO 524 - CEP 05019-000 - Perdizes I $PTels: 3872-0319 , 3864~7332 - Fax: 3871-4506

2 _ QUAL A 'PARTE no SHOW QUE NÃO LHE AGRADOU 'E QUE DEVE SEH. i\LTE

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ALLEGROPRODUÇÕESARTíSTICAS

3 _ QUAL A PAIHE- DO SHOW QlJE MAIS LUE AGRADOU?

"

4 _ QUA L SEU COMENTÁRIO SOBRE O DESEMPENHO DO ATORIRONALI)?

~//.A- ..(.-.k'-v-'""

. . l_o j-V' '.J .Yi..

•5 _ QUAL SEU COMENTÁRJO sonRE A EQUIPE DE PRODUÇÃO/AI'OJO AO SHOW?

6 _ GOSTA lUA DE TER A PRESENÇA DO RONALD MeOONALn EM SUA ESCOLA NO ANO QUE VEM,APRESENTANDO UM NOVO SI-IOW?

1:><1 SIM o NÃO

•7 _ QUAIS OS TEMAS EDUCACIONAIS QUE GOSTARIA QUE FOSSEM ABORDADOS NOS PRÓXIMOSSHOW$ DO RO!'óALO McOONALD?

Rua Diana, nO) 524 • CEP 05019-000 - Perdizes J SPTels: 3872-0379 f 3864-7332 • Fax: 3871-4506

Rua Josó Higino, 249 4 Casa 1 I A ~CEP. 20520.200Tijuca.Rio de Janeiro/RJ - Tel/Fax.: (21 2288-6822

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~1I"iISTtRlO rl'BUCO FEDER.".rROClR~DOR(A IH RErl'BUCA:"O ESTADOUESÃO rAlLOI'KOCliR:\DORIA REGrOSAI. DOS DIREITOS DO CIDAD,\O

Uft.::io n" 9282-~UI6;PRDCPR-SP.OüO-/.-/.-/. 78:201 Ó

t~V/f'~')~ lJ(,c{J{.:)i/Jo!b

São Paulo. 21 de junho de 2016 .

.-\ Sua E\cel~ncía o SenhorIIr. (;IA"iPAOLO rOGGIO S'IA"iIOPr,:'o:uraJ(lf.Geml de Justiça\lini-'lcri\' Pú.blico do Esta,il) de :;;5.0P3.ulüRua Ri.l..:llUdo. 115. CentroCE!'Olno7-qO~ - São Paulo - SPT,.I.: (li)] II Y-QOtltl

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Rtf.: Inquérito Ch'il n." 1.3-t.OOl.0tl3-l82/201-t-10Resumo: "CID.1D.t\I-1 Crian,,;u e Adole.~cell1e. Reprr!st!ntaçiio do ln.uilulO Afana. sonrt'\///1,,\/,1 I'niJinJ pllblícirúria ali COIIIUllicurâo mercadológica abll.ünl. comefida pt'ia Arco,DlIlII"ado\ COlllérâo dI.' Alimlf/llOs Ltda. (Jle Dona/J's). CO.\~-I.SD..I. Re.HJ/w;tio /lo 16J. de 13

,i,' m,lI'i;cJ .!li :O/.J ".

$~nh(lr Pwcurador-Geral de Ju~tiça.

Cumprimentando-o. encaminhu a Vossa Excelencia iJ~autos em epígrafe.J.;"mranhaJ,)5 J,' decisàll de dt:diniü de atribuição a es,>er. ~Iinistério Publico do Estado de SãoP.wh j.i h,)mologaJa po:lo \ucleo de Apoio Operacional oiProcuradoria Federal dos Direito.;,doCiJ:JJ5.\) Il:l Y Rc~ià(l. parn as pro\ idências de t'stilo .

ScnJü o que se apres.ent3\:l para (1mlmlen!o. reitero protestos de elc\ada t::.timu eJi~tmta ,:onsiJer:.lçàll.

L1VEIRA MACHADOoS Direitos do Cidadão

R.ua Frei Canêca, 1360. Consolação. São Paulo!SPCEP 01307-002 - Fone/Fa::.. , (11)3269-5060ht~p,iiwwll'i,prsp.mpf ,mp.br/prdc

MPFMj~ PublicokOen:ll

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r.PR.OCU"lADORlr, DA REPUBLlCA. SAO PAULOUNICOGwa de enciln1!nhmnenlo pc' des:,ro

USU3no U\UCO HIROl ASetor. ,"'A!PRSPData- 1IQ7/2016

Der.tll'lo. MPEiSP - SP - MPE - SÃO PAULOO:x;umento Dl. Movimenta~o Despacho

ENVIPR-SP.Q001212SIZ016 2010712016 Expedida pelo Proto4oloEtiqueta Unidade Cadastradora Tipo do DocumentoI 34003000220/2016.45 SUBJURIPRM-SP AUTO ADMINISTRATIVO

ENVIPR-SP-00012~2712016Etiqueta1,34.001.00348212014-10

ENV !PR -SP-00012"; 29120 16

Etiqueta1 3>1016 000091/2016.46

2010712016 Expedido pelo ProtocoloUnidade Cadastradora Tipo do DocumentoOICIVElPRSP AUTO ADMfNISTRATIVO

20!D7/2016 ExoEóICO peio Protocole

Unidade Cadastradora Tipo do Documento

SUBJURIPRM.SP AUTO ADMINISTRATIVO

GUia

14015Número Aoo 1

20~5

14015Número Aoo 3

2014

14015Número Aoo

,2016

Loeal de Entra~~'- -" : !.-

. DO ESTADO DE SÃO PAtJLO"1~ISTÉR10 'PUBLiCO" , 0768/16PROTOCOLO: 010, ,-.L" :15 04 2..1• c. , . 20!07/201l:

~lIN1STtRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROTOCOLO: 0100780/16

, 20i07f2016 ~: ;1510,4• .-,

Recebi em __ ,~ __ ~ __

(~cJ~~.P~ t~,-,L", '(G-:> s; é0 ,(.1Aj:\

• <!

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Mli'(ISTtRIO PÍlBLlCO FEDERALI'ROCURADORI,\ DA RI:I'ÚBLiCA NO ESTADO DE sAo PA1ILO

procuradori;;; Regional dos Direitos do Cidadão

Inquérito Ci\"i\ n° 1.34.001.003482/2014-10

DECLíNIO DE ATRlBU1ÇAO 349/201(, - PRDC/SP - ExtrnjudicialPR_SP_OOO2.5623/20 \6

• 1) O prt:senlc Inquérito Civil foi instaurado nesta procuradoria Regional dosDirl'i\os c\r>Cidadfí0 atf8Sês (\3 POMaria lC n" 3. de 08/01/2015 (lls. 7871788). em ra/iío do1'IlU1l11inhallh:nlO de cÓpia de Repn."scntaçrto enviada pelo InsÜtuto Abna - Cri::mçtl el'un:-i111110.com () (1bidi\'o de apurar possi"cl abllSi\"idade de l:omunicaçà(l mercadológica epublicidade. dirigida" <ia púhlico infantiL praticada pela ARCOS DOURADOS CO;\'1(~RCIODE t\lYvlE~TOS LTDA. - j\'kDonalJ's ms. 08/543).

Em sin\(>se. (\ Instituto Alana rdu\Ou:

d1"\0 loe;)l do evento. () cenúrio t:: objelos utilizados pela produçã0 estariam repletos(k reft:rénc:ias £1 rede. lnclusl\"(~. l~)famjUlHadas fotos Je crianças c adolesccntes cllnSumind(l

os lanch..:s cOlllcrc\alízados pelo McDollS1d's.

c) Durante os shnws 0 foco prinClpal seria a apresentação d<l personagem vestido depalh:lço (Ron:lld Mcl..>onald) Qferl.,'ccndo. de forma gratuita. divers50 e brincadeiras.

,lpf<.::~l.."n\andpconceito:: cclucali\'os aos inf:.mlcs.

bj :\0 sitc do :'vkDonald's leria sido n:rificuda uma páj;inn relacionada dir.::talllCn\(: à,l<'::J(). onde havia um calendúrio com os dias. horários e locais omk seriam realizadas asapról.,'nwçô(" do "Ronald ;'vIcDonald", Assim. o sho\\' aconteceria tanto em sboppings. ((11110,-':-PH~'OSpúblicos. creches e imilitniçi)cs de ensin(l fundamental (públicas e privadas) .

,ú O Instituto afim1<l ter t:ncaminhudo notificação ao McDonald's em 15 de agosto de201~. d,::\'ido ú consto\açào de práticas abusivas com o objeti\'o de promover a marca dah\lI(hom.'l<.' ('m inslituiçôcs tI.:: ensino infantil e fundamentai. A ocorrência foi pcrccblda :.lIl:.:trlÍrde 110ticí,lS cIivulgados cm \'('Ícu\os de comllnicaç~10 (,' denúncia <:n\' iadas no InstilUtü.

2)

~) Requereu':;£' esclarecimentosIwticia.:ll'o; pdn 11l51ÍtulO.-\bna.

c) A..;sím. diante elo exposto. o InstituiO comprecnde que a empresa aproveitaria u(riaçún iúdio criaJa durante a pcr!\mnancc eom o ob.ictivo de cativar pos-síveis

("onsumidofc5. /'-"x/,'/-7--U\l ~AcDonald's !Jl:-/S45)./~.f;~te"')Llos ratOS

"""// //'/ ./,'" / .•.

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.MINISTERIO PÚBLICO FEDERALProcuradoria Regional dos Direitos do Ciàadão no Estado de São Paulo

.I) Em resposta ao Ofício (fls. 552/590), a (,.'mpresa afirma não ter corno ohjc\lv(l apromoção da marca ou de seus produtos, mas sim realizar aço('s de responsahiJidadc s(1cininas cOllllmidadcs onde atua. Dessa (011113.a finalidad(' seria cxclusi\:amenlc cdut':tcinllul ecultural. poís não há a divulgação de qualqucr produto da lanchonete. Ainda, <lfillll:J qUt'rea1.iza os sl10wS de forma gratuita. cabendo ã instituiçà() solicilClr a r\.'aliza~'à(l do ('\'l'll10.

ponanto ocorre apenas quando há a nprovação de responsáveis e educadores. :\(l mais. JUI1I(-1

imagens de apresentações realizadas em ambientes diversos aos de insliluiçúcs de cn~il1().

5) O Millist~rio da Educação foi oficiado (n. 591) para maniCestar-;-.esohr~' o seuentendimenlo em relação ao posicionamento do McDonald'~ quanto à e\'entual rrállc(Jpublicitaria abusiv<l dirigida ao público infantil cm instituiçêies de ensino in{ülllil l'fundament::ll

6) Em resposla a~) Ofício (th. 600/(02), o 1\.linisterio da Educaçôn dt'stilca uImportnncia da Resolução nO 163 do CONA~Di\. a qlwl JJSPÔ(.'sobre a dbusividade dndirecionamento de publicidadt: c de COlllulllcaçào mercadológica à cri<Jn~'ae "o adnlcscenk.Em destaque. apont<J o Seu aJ1igo 2", ~ 3° que eOllsidera como abusiv~ls li publicidade ~'comunicnçàfl mercadológica realizada 110 interior de creches e illslituiç01's ('smlares deeducação infantil e fundamcnwl. cabendo a aplicaç:l0 de sHnçôes. Por isso. nà() dt"\ L' serpermitida a utilii"-llção do espaço. (,5('olar para ::l promoção (' veicu!m;Jo di.' publicidade L.eomunicaçi'io mercadológica de produlos e selTiços por empresas. mesmo se 11001\.cralgumtipo aparente de prorosta educacional.

•7) Após. o lnstitmo A!31la manifestou-se (115. 608/697) afirmando que clwioucartas a todas as Secrdmias municipais c eSladu<:lisde edueaç<1o da~ Ç"idadl::- c eSlados COtnescolas que receberam () show do .'Ronald \-'kDonald' .. para que possam lomar cnnhceimcllllle pro~.jdcncias sobre o t('nu

8) Foram expedidas Recomendações no Seerctãi-i(l de Estado da Educação (' :J'b

municípios do Estado de Sào Paulo com mais de 100,000 (cem mil) habitanlt:s (corte utill/ildopela .::mprcsa para instalar novas lanchonetes). em favor da stlspcnsào dos 5110\\"5d(lpersonagem Ronald i\'!cDonald nas instituiç6cs públicas de ensino infantil e fundamclllaL ouainda. qualquer tipo dc apresentaçào sem(,]hante (fls, 698í784).

9) Todas as rcsrosla~ recebidas das municipalidades fOr<lmnü senlido dL'3\.'1'I1IK'1,IRecomendação ou inli.mmu que as direiri7.cs t'stahell'cidas pelo Illumcírio/sccrcwriil dceducaçi'io ('sul0 em collsomhlcia com () leor do recomendado e nUllca houve a rL~::lliza~':10(I...'5ho\\'$ lUISunidades de ensino sob sua sllpen.isàll. Em ambos os casos restou inronmdo qlJ~.

foi dada ciência aos gestores de ensino l)111niclpai~respeclÍ\'os 015. 796/1.216).

•10) Em.jada Intimação ao Secretário de Estadc) da Educação pam ("oll1pan.:cer a~)lvlinislt-rio Público Federal e prestar esclarecimentos e infi:Jrmações sobre o acolhiml'Il10 darc\:omcndaçào (11. 1.223). Dcvldamell!e respondido às Os, ] .22Nil.2:;6. em :;Uflla. secomprometeu a realizar orientações aos gestores de escolas l'stadmtis. apontando J k~isj:\çJl'relaliva à proteção da criança, para que estejam melhores prcpnmdos para dcrlnÍr quaisati\.idades as escolas dcvem ou não participar.

~ ..../

11) A Secretaria de Estado da Lducação mani restou-se (Ih.L~49i] .1~)~:...~e""'~)informou tL'r impedido cxpressamente ações eiou proj~t05 promovidos por~c /.a;i~k/instituições dt.' ensino ou pela..:;empresas MeDonald's (sho\\" do Ronald ~''"' ~n~~d';:e~Vig(1r

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3MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALProcuradOria Regional dos Direitos do Cidadão no Estado de São Paulo

lProjl'lO E:;cola Vigor), p0is \'ào de encontro à Resolução nO 163 de 13 de-man;o de 2014 uo('()NANDi\.

12) O S,,::cretório da Educação Básica do tv1inistêrio do Educação foi oliciado 011.2371 P:lI"ll 5C 11Hl.llJ!cstar sohnó' a prática realizada pelo ;-"1cDonald's c quais as possín'ispn)\'idCncÜl:3 '-1 Serem adNada:: em rdação ao lema. Em resposta (ns. 1.257/1.259) infNlllOlIqut',' ;'\'IEC não tcm compd0ncia para formular c coordenar a política Il(lciona! de edueaç.ào epor I~S\).n:1o poJ..:- inlcrf-:rir na autonomia e líherdade das escolas da rede de ensin\)o Toda\'\('!.nJirma que empé'llharú esforços para promover uma agenda a fim de coihir a comunic:J.çàü11lL'rcadol0j,!icaou prúticas publicitnriü:' abusivas \'oltadas ao público escolar.

13) O Instituto Alana foi ollciado (fls. J .261/1.261 VO). Em resposta (115,1.26 ...\./1.27-1-) l"<,,\awu a ocorrência de outros snows da lnnchoncle em instituições de ensino_

A~sim. juntou lll,lícia!' (1<\5nco1T~nClCls. além de fo10s.

t~o re1atóril\ .

13) Após dotados os i:lIOS ínstfULÓri('s 3qui relawdos c melhor meditando sohre ()!l'ma oh,Í'.:t(l da rcprcscnlaçdo. L'mbo!'a esk subscritor vislumbre área de atuação comum dal :niií.\). juntamente com os Estados e l'Aunidpios. na educaç,'1o hásicu. consider:Jdos postuladosno anigo 111. ~ I". além cio artigo 214.11. ambos da Constituição Ft'dcrul. de modo que as tr0:;l'lctidadcs fcdcrati"us detêm responsabilidades conjuntadas quanto tema (l'ducuçãol. filiO é' queII l\';..:to cOl1stiwóonal confcn: preponder:ll1cia da rcsponsabilidudc dos iv\unicípios quanto aoL'l1sin\) infanlil.:. dos Estados. quanto ao cnsmo fundamenlal e médio dos Estados. Vejamos:

"Ai'/. lU. A L'lIiiJf), os Eshldn.\. o Dislrilo Federa! l' os ,l1ll1lÍcipios orl'al1i::al"<lU ['/11

regiln<' d" cO!<IDorm"al) ,I'-'IIS si,lt(;',.,IO~ de' ellsino."~,o I~ A L'niúiI m:gulli:;(ltá (J Sil'/N/lU fulcra! d'! i'lIsino e r) dos Tel"rillÍrios. /immciurú usliI.'li/lli(.r'k,l' de Cllsill(l púhlíUI,1 jéderu:s (' exercerá, ('111 lJJalério ,'(lru:ucimwl, /i.mçíJIJr<!di.\II"f/mlíl"u (' \'u/'Iell\'(/, de fOl"mo ri .l!.ilrtllllÍr eljllv!i:::t.lI,"LlO <Ir: oflol"llInidudes et!lIulci,);uise puJrúo lI1in:IJ/lJ (I<: l{lIulidude do clIsino Illl/diame assi.I'[rll,'ia Ih'llicl/ (' [/II(lI/{'\'iru (lOS

Estudos, (}II Di,/riln Federal (;' uos ,\1UllícítJios: IRa/ação dada pda /;"moJcLIC()JI.\'lilu,'j,m,d /1" !.J, de 1'J'J6J.I" ]" 0., .\!Imicí{'ius 011101'</11 prioril(.lrimni.'Il!l, 110 /lI/sino jimJam'?llwl <! IW uli,caçaoinj;'JI!if. tRl'd"<:</1!dadtl l'"ial::muldo COIl.,'lilllcwlla! 'I" {". de 1990)" J" Os E\I<tdo,' l' I) lJi,\lri!o red,!l'n/aI/I(/l"<j" prioriwrh/IJ/(!/lh' nl! c'lI.,itJ" JimdulllclllUl ::

1/1,;(/io.(IJlcf/lirlo re!u EJ!h'l1Ifa ('(III,\'lil/ll'loflolna

I J. de 199M.'".r' Sa organi::m;r1o dI! S<,IIS siSltlilO\ d.; ,'IISiwl, a Cni,jo. riS ESlodos. () J)íSI!"i11) Fedt?l"u/ ,.

os .1 funi< ipio., ;it/illfriio fIJrnl1ls dt? ('oIa/J(Jra~'li(). de /IImiu {.' 11,'í"cgurar 11ullir,'''.,a!i::w;â"do cl1.'iniJ ohriguróriu. IReduçà(; dado pela tmcnda ConslÍlliciunalll~ 59, de ::(}iJlJ)s' 5" .1 .;du;.'or;Do hiÍsicu púNica (lfí'lldaú príoríwJ'iulllt'IJ!C <lU ('ft,illO r:.'gll!.w rlJlcluiJo

i".do E!J1condrl COIlSlilllcilJllo!n" 53. de 2IJ!Hí)"

16) O lnstiltltO Atana manifesta-se sobre a prática i1hu~í\'tl de publ1cidndc r~i1liz;]dapelo i\ld)(ln;'1ld'~ cm !:1C': d~ crianças e adol~scentes. A ianchollcl(" realizaria sho\\'s de seupersot1i1gelJ1 "Ronald \IcD(1nald" ";-111illstiwiçõe~ d~ ensino com (1 prele:'\10 d~ ensinar nosnh .•ni.ll"e.~rr:1licas de h0a educaçfio c convivência. lodavia o espaço cedido à rede lcria WIllQ

ohíctin.l Hcriaçào de um e~paço lúdico para incentivar os infame,; a -:onsumin.'tl1 os prodlllDS

C,)llll~rcializ,ld\)spela marca.

17) Em resposta. II rc(\" do;: lu,l! food relata que o seu prop6s,iJo"é' a ,yg~~li()deaç('" dc re,pollsohilidadcsoc;olnas comunidadesondea~/~can\ que n(10

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MINISTÉRIO PUBLICO FEDERALProcuradorra Regional dos Direitos do Cidadão no Estado de São Paulo

entram em contato com as im;litulçót:s para a reaJizaçfio do cspcL,lcul0, mas na \'t~rdadc S<lílcOl1\'ldadas por pai:- E.'re-sponsâvels pJf3 fa7ê-lo.

18) Esta Procurad0ria oficiou ti Ministério da EducaçCío parn manil\.~slar-:,t' "obre 1.)

tema em pauta, Em n:sposla (/1. 601/6(2). destacou a illlPOl1ftl1CIa da Resoluçào n" 16.3 d()CONANDA (Conselho Nacional dos Din:itos da Criança e do Adolescente). ::I <]lW] di.-:pôesobre a ahusi,'idade do direcionamento de puhlicidade e de C0111llnica(,'5.o men:uu{\1l1gic:J acriança c ao adolescente. desracando o seu artigo]O ~ J";

"Arf, 2"Considero-,"C uhltsh'CI. em ra:zôu da 110fhieu l1(1cíonoi J(' ah'lldil/J,'l/fu d<l ('I'iUní'(1 c'

dI! ado/,'su!lI!c', " r;ráliC(l do dil'ecionoi/lt'!lfo de' fJlIhlicídmk i' de' cl!mul/h'<l('<Io1/1I:!!"<.'Ui/O/ÓgIC(I ti crialJcu. CUIII ti íl1/(!lli"li:; de pCl"slillJi-fa jlW'(1 u cn)/S'II'III -/e {fil,d/fIlC"!"

prudlf!o 011 ,,"crI'içu e 1I/lli::umJo-sc. dc'llfre Illlfl"Ol. dflS seSllintr.!s G-IjJec/(JI'

.1'- }" As di'[J'),liçii,'s 1I,'s/eOI'ligo 11(1r; St' ap!icwl1 às ull!1fJ;mÍlus d,' IIti/idud,' púMiúl 'I1i<'/lUtl cOI!iifUrem eSfr(flé~!i(ljlllhiicifáría r(!j~relllç ri injo/"ll/{lçr,(.'s "I.J!lI"i' boa ,11I/II1'll/dr<1'),.'cgllrança. i!J/1ca~'üo,saúd,', ,:11/1"(/ ou/ro, iI,'IIS 1,-'/alil'IjS 'lO II/t'fllm' c/('I"<'IJ\',)/l'i1i/1.!1I1O .tilcriança 1/0 meio social. .. I

19) Após, O Instituto Alan. ml'''01ol! yue "p,dil! cartas ;os SWdu,ius deEducação. tanto municip<lis como estaduais. de- locais Ljue l'L'Cebcr:Hn o sl1()\\' do "'!\nl]:lld:-dcf)onakf", para o dc\'ido conhecim.:mo das pr!Íticas realizadas no espctacuin Ifls. NJ:-t(97),a lim dI..'iomarcm as devíd:'l',: providências.

20) Ainda. a Procuradoria expediu recomendações ao Secn.'lál'lo de EswdQ daEducação t~ aos municípios do Estado de São Paulo com mais de lnO.OOO (cem mil)habitantes. em J~1Vor da suspcns:1o dos shnws do pcr:;onagclll RonuJd i\.lcJ)clI1:dd l1:binstítuiçües pllblic:1s de ensino inf:.mtil e fUlld<ll11cmal. ou ainda. qualquer tipo de aprc,".:ni:a;:1<'semelham!? (lho 698/7R4).

2J) Em resposta ao Olicio. ti Secretaria de Educaç;10 relatou ter ImpcdidnL'xprcs:,amentt' ações e/ou projclos prolllo\'idos por íniciali\'u de irbtilUlçõe~ de l"nsil1(' ,'11pelas empresas I\'1cDonald's (show do Honald 1\-,1cDonald)~'Vigor (pro,Íl'tn Esc(lla \\~IJr). comfundamento na R('soluç:1o n<)163 de 13 dt:' março de 2014 do CONA:\DA, (Ih. l.:;.:ICJii ,2:,-+).

22) Pnr tim. a Sctrcturía de Educaç[jo B<"tskado ;Vfinistério da Edul'uçJo ini()l'IllOUque o MEC nüo tem compctência p:lra atuilr sobre as decisões n..'ali7dda~ intt.'rnumc11t1Ô'porcada 1llSliluíçüo de ensino. Tóduvia. compromete-se a prornOH'r umJ agenda <1 fllll de (()ibir (1c0n1unica\'f10 Illercadolôgi<:a ou prnticns puhlicitâria:- abusivas \'oltada~ ao plibliw o::~c!llur(:h,1.237).

23) Após o exposto. o In:-:titutoAlaml foi oficiado para informar 50hrl' a possi\'elcontinuidade da ocorrência dos sho\\'s, Em respOSla, informou () aCOnkCl!llt'l1lO d •.. m:Ji~ X(oito) sho\\'s do Ronald McDonald em instituiçôt's de t'nsino duramt' o ano dc 101 5,

24) Tllduvia. cabe destacar qUl' o impt'dil11clllo determinado pda Secn::l,~;~tl<..''""'Estado da Educaç[io soore n realJzação de eventos do jv1cDollulJ's e da l:mprc,;iJ .yiioíJ{ ll.1.254', foi puh!il'ado IlO Diário OfJciül em 23 de outubro dt' :::015. ]lnr!unto. tjutiildô.-e(í:lau'HJ;-1

// /~' ""pubJ icü.ç-âo (~ comparada à rnanl!(:staçào do !JlSlituto. pcrct'hc-sc que)ll.t~n:(\--trfçsh~~\'<;"dn"ROllUld \kDonaJd" OCOrreramapós a puhlicidade de SU3.Silllcrrupç,~/;./ ..-/~

Di.';roni\,,1em: <hllp::/w\\w,C"rianCn,rT)ppr.J11r.briI1\Odlll('~/COi1lL'lIdl):COl1le~"~ I!Í_~~;,

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MINISTERIO PÚBLICO FEDERALProcuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Estado de São Paulo

l-H ~ümilís. () calcndãrin de sho\\'s do '"Ronald MeOonald" di~roniyel nQ ~itc da~'lllpn:~a \kDoIHlld's Brasil. considerando (\ mês c!isp()ní\'e\ (abril) nào aponta a realização do:s11\1\\":'~'111 instituições dI:' ensino. mas apenas em ambientes COn1(l shopping:- e unidades daprúpria reli,;: (11,1<lha "crianÇ.'l.<" clJqUl.' na opção "Sho\\'s do Ronald ;vlcDonalcn.

25) Dl' qU<llqucr fonml. ante as JJligenciCls realizadas, e as infonnaç'ôcs obtidas. vê-se qlll.' l'SW Procuradoria Regional do Direitos do CidadJo. na perspecti\:l dos fins. 11 a 13 daLei Complementár n" 75/93. mlotou as providencias cabíveis visando sanar.c'Xlfa.iudícialmemc. as i1Teg:ulnridad~sdenunciadas. que ainda persistem e demandam eventual;lllhH;;lu dl' resp0nsabilizaç50 em Juizo. iniciativa para qual falccl' atribuição ao i\'llnist~rioPúhli\.'o FL'dL'ra1.consideradas as autoridades e entidades envolvidas, c a prepondcrâl1Clrl doinh:re:;sc e"tadual e municipal conforme j:'\ ~(' lllencionou (aI1. 211. s~2" c 3". clnCOllslituiçà()da Rcpúblic,l). {) que remete á tlbservàneia do Ul1. 14. da Lei Compk'll1cntnr n" 75193tn:prcs<;'l1tn~5(l,'n:mcssa do C<lSOÚSClutoridades com atribuição para adoçfJo de providfncias) .

26) Ante ial quadro c considerando que {) foro de lllU<1Ç30do Ministério PúblicoFederal. ranl cn?ntuais medidas judiciais ~ a Justiça FL'dl'ral (artigo 70. da Lei C()mph:mentar,nV 75931. promo\'o o presl:n1e declinio de lltribukões em favor do Minislério Púhlico doE~t3di.l do: Suo Paulo (Promotori:J de Justiça dc Defesa dos interesses Difllsos ç Cülcliv(ls dalnli.incia c da .IuH.'l1tude de São Paulo). detcrminand0 porém a remessa dos autos.rrillll'ir:llHl'nt~. ao ~úckn de Apoio Operacional à Prücuradoria Federal dos Direitos doCidad:J(l 11;13" l{cgião _, \iAOP/3'1 Rcgiuo. par~l pré\"Í:] delihcraçüo e homoJogw,;ã(l acerca dapr~i,t.'ntc Prlll1\OÇÜí1,na forma dn artigo 9".;\.. du Rcsoluçiío CN:vlP n° 23. de 17 cle- sl'"tclllbro do:2ulJ7. incluído pdc1 Rt:solução C~\.W n" 126. de 29 í.lcju1ho de 2015.

São Paulo. 13 de jthril c 2Çl16.

11", ,,}'" 11,

'J( ,..),:,--.,PEDRO ANID. ,51: OLIVEIRA MACHADO~{fâ';: Regional dos Direitos do Cidadão

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[)i.;r[lIlI\'<?1t:m: l!1!r:' \," \\.Ill~'dlln;'l\ds,col1i.br, '.'lI\m ~\'lItC-: (,iH\o::k&lHll1 tn:;,Jiul11"'cpc&lI1l1\ cont\'nl""ll1~lilUci()ll;jl OC'skwp l&ulll1 cll'll\vi\!n'-ln,lilllCí"1l

~U)",~kl<lp&gc-\id-"'CI'I'J(jMoigwCrdhalH:(ldA91,Gt:Q - .A.cesso 1,'11113 abr. 20 16

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t••

SIS n' 43.161.1065/16 _1' pJ

INFORMACÃO

Senhora Promotora: informo a Vossa Excelência que, consultando o Sistema deMovimentação de Autos - SMA e o SIS MP Integrado, nos últimos 2 (dois) anos, oucom TAC, verifiquei que este procedimento é uma resposta referente aos autos nO43.161.958/16 - 4' PJ;

43.0161.000095812016-1 - MPF OF 9282/16 - IC 1.34.001.3482/14-10 - ArcosDourados - Criança e adolescente - Representação do instituto Alana - Suposta prâticapublicitária ou comunicação mercadológica abusiva - Investigada Arcos DouradosComercio de Alimentos ltda. (Me Donald's) - CONANDA Resolução nO 163, de 13 demarço de 2014 - Atribuição da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude M

Encaminhamento. REMETIDO Ã pJ INFÃNCIA E JUVENTUDE, onde foi juntado aoprocedimento n' 43.0522.0000267/2016-2 _15' PJ.

São Paulo, 24 .de agosto de 2016.

Ferna~MaraSSjOficial de Promotoria

CONCLUSÃO

Em 25 de agosto de 2016, eu, Fernanda Marassi, Oficial de Promotoria, faço estesautos conclusos a Exma. Sra. Ora, Maria Cecilia Alfieri Nacle, DO. Promotora de

o Substituta, designada para a 1a Promotoria de Justiça do Consumidor.

~-~I

p.J cJ.....<- -:!-..- ~ c-...:. -<-- 2Y'""""' -k--......... .

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•,iI,Maria Cecilia Alfieri Nade

Promotora de JustiçaSu~stituta-

~Ii6WIMOOR'A-G£AAL DE JUS1IÇA .

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...

•MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇAProtocolado MP nO 122.136/2016

TERMO DE CONCLUSÃO

,

•,

Aos 05 dias do mês de setembro de 2016, eu,%i~. Gilmara Oliveira, Oficial de Promotoria, faço

estes autos conclusos ao Exmo. Sr. Dr. Nilo Spinola Salgado Filho, DD.

Subprocurador-Geral de Justiça Jurídico.

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.MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DÉ SÃO PAULO

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO CONSlIMlIlORRua I{iachuclo, 115 - 1"amlar - sala 130

São PaulolSP - CEP Ot007-90~Fooe: JI19.90(,N/9069

São Paulo. 30 de agosto de 2016.

Oficio PJC n' 1948/2016

ReI.: SIS n' 43.161.1065/16 _1' pJ(favor mencionar esta referência)

Excelentíssimo Senhor Promotor:

Sirvo-me do presente para encaminhar a Vossa Excelência• •° expediente em eplgrafe. para'juntada ao procedimento'n' 43.161.958/16 .•

que foi remetido à Promotoria da Infância e Juventude através do Ofício PJC

na 1469/2016, e demais providências que entender cabíveis, no âmbito de

atuação desse órgão, conforme despacho incluso.

No enseJo. apresento-lhe protestos de elevada estima e

distinta consideração .

IERI NACLEPromotora de Justiça Substituta

Designada para a 1a Promotoria de Justiça do Consumidor

Excelentíssimo SenhorDoutor. EDUARDO DIAS DE SOUZA FERREIRADO. Promotor de Justiça! Secretário-Executivo da Promotoria de Justiçade Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da JuventudeNESTA

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I PROMOTORIA DE JUSTiÇA DO CONSUMIDOR IN° MP: 43.0161.0001065/2016-4

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

I Volume: 1 Apenso: II Segredo de Justiça: Não I

IÁrea: CONSUMIDOR ICargo: 1° PROMOTOR DE JUSTiÇA DO CONSUMIDOR

Tipo de Documento: Representação Civil

Recebimento PJ: 24/08/2016 Indeferimento: Arquiv. PJ:

ILocal do Fato IISÃO PAULO - SP IIparticipante: IIREPRESENTANTE IIMPF OF 10930/16 - PT 116036/16- I

IREPRESENTADO IIARCOS DOURADOS COMERCIO DE ALIMENTOS LTOA IITema: IIPRESTAÇÃO OE SERViÇOS EM GERAL I

IAssunto: IIlnformação Complementar: ITrata-se de resposta referente aos autos n° 43.161.958/16 - 4° PJ, remetidos à pJ Infância e Juventude.REMESSA À pJ INFÂNCIA E JUVENTUDE.

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MINISTÊRio P.ÚBLICO DO ESTADÓ DE SÃO PAULO

. ".

RELATÓRro DO PROTOCOLO N" 0100790 116

Nnno setorLocal de entradaTipo do documento. Número do documentoOrigem do documentoAssunto

1 Data: 20/07/201614050502 - SUBAREA DE APOIO ADMIN.- PROTOCOLO GERAL

06 - PROCESSO

134001003482/14 Volume: 006CAPITAL

0016 -INQUÉRITOS POLICIAIS/PROCESSOS

Hora: 15:15:24

Situação atualLocal atualLocal anteriorVolume atualNúmero da remessaDespacho

,01 -EM ANDAMENTO Dala :26/07/2016 Hora: 13:40:1961020800 - PROMOTORIA DE JUSTiÇA 00 CONSUMIDOR

12000Cl00 - ASSESSORIA TECNICA - GABINETE DO PROCURADOR-GERAL

006000 1096 116

Encaminh~ expeete.lasce

Entraddsr', '11'r~O lei au e n eressa o . .•-MI:-JISTERIO PUBLICO FEDERAL Interessado I

PEDRO ANTONIO DE OLIVEIRA MACHADO - Interessado I

• •

Si~ttmade Controle de l'rotoro!o PáginaEmi ••.'iiio: 2..V01ll2016 13:38:15 ASSE."iSORIAn:CI'\ICA. (iABlNEH: DO I'ROCVRAI>OR-GERAL

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• PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

São Paulo, 02 de Setembro de 2016

Of. n' 3628/16 - (Favor usar esta referência)SIS MP n' 43.522.267/2016REPR. n' 181/16

• Senhor Procurador.Geral

Na oportunidade em que cumprimento Vossa

Excelência, sirvo-me do presente para em complemento do ofício nO 3499/16,

datado de 24 de Agosto de 2016 (conforme cópia anexa), encaminhar a

correspondência nO 2025/16, em referência dos autos da Representação nO181/16.

•Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de

elevada estima e distinta consideração .

DESO15' Promot e J

Horá: 17:40.2214050502Lgg.~ d. Entrada:

SU8AR[A DE APOIOAD~IN.- PROiOCOlO G~RAloU.unto:

OUTROS ASSUNTOSInt.r •••• do:

PRO~OTORIA DE JUSTICA DE OEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COL

ICf'

Excelentissimo SenhorDr. GIANPAOLO POGGIO SMAfI/,nDO. Procurador-Geral de Justiça MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULONESTA PROTOCOLO: 1112;a:M;!~iS

Da ta : 0210912016

Rua Riachue\o. 115 _ 10andar _ salas 143/145 - Centro - sao Paulo - CEPo 01007-000Fone: 3119,9079 f 9073/9076/9078/9570 e.mail' [email protected],br

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j ROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFANCIA E JUVENTUDE DA .CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

REPR nO 181/16SIS MP 43.0522.000267/16

CONCLUSÃO,

Em 27 de Setembro de 2016, faço estes autos

conclusos ao Exmo. Sr. Or. Eduardo Dias. de Souza. Ferreira, 150

•Promotor de Justi~ada

,~'i-i:' : L.l-;.'

subscrev[! e digitei.

Infância e da Juventude da Capital. Eu,

, Irene Caldas Paiv8, Oficial de Promotoria,

1. Trata-se de representação que inicialmente. tramitou no MPF em que se imputa

estratégia de publicidade ilícita destinada ao público de crianças e adolescentes, praticada pela

empresa "Arcos Dourados Comercio de Alimentos LTDA", detentora da comercializado da Maca

Mcdollaud's, no Brasil. Inicialmente, não localizamos o ato constitutivo da referida empresa nos

autos,' assim a partir do CNPJ nO 42.591.651/0001-43, apontado a fJs..552 e 568 do expediente do

MPF, localizamos e Imprimimos o "Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral"

identificamos o Cartão do CP] no site da Receita Federal do Brasil

(h!![!://www.receilil_fa7.el\do-<So," .brjPe_'>iüaJur;djca;CNPJlcnl1jr~~!lLimJ-1l'cssao/lm~)riJl1ePagina.asp, confirmando-se que a sede

do grupo é na cidade e eo~arca de Barueri.

2. Localizamos c imprimimos, também, o acórdão do STJ sobre o conflito dee competência entre MPF e MPE/SP (consumidor) e o andamento e decisão de I?rimeiro grau dà

respectiva ACP (venda casadallpublicidade infantil). E, também, juntamos informação sobre a

remessa de representação da entidade Alana sobre o mesmo fato (que tramita no MPF - fls.

198/199).

3. \ Depreende-se, ainda, que à época das recomendações também abrangeu o

Projeto Vigor (fls. 1.276v, item 11- copo a fls. 96v desta representação), todavia, a empresa vigo'r

contava no MPF com procedimento próprio.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, .I ROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFANCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

3.1. Nesta Pl Especializada da Infância também há o IC 161/15 sobre esse fato em relação a

empresa de laticínios VIGOR, também, Íniciado por representação ofertada pela ONG Alana

em face da empresa VIGOR, cuja sede é na Capital que assim como nesta representação

remetida pela Subprocuradoria de Justiça de Políticas Institucionais à Pj de

Consumidor (f1s.06 da Rep) , àquela foi remetida pelo c,~O-Civel ( consumidor) - fls. 12

do IC161/15), acredito que la,nto a representação do Instit"uto A1an~ quanto os

encaminhamentos originários do CAO e da Subprocuradoria tenham sç pautado pelo termo

cQnlentjuploaQs/l014!02/MI'SP TcnnQtleCoopela%C3%A~%Ç3%A30 2Q1S.pdO e no documento de fls .

199/214 do IC 161/15 (cópias anexas).•de cooperação Técnica n' 007/2015 (hltp~LLçs.ill!Lcaeconsumo.org.br/wR:

3.2. Assim, no caso do LATIcíNIO VIGOR , incialmente, remetida à pJ de defesa do

Consumidor, depois, recebida nesta pJ (lC 161/15 - fls. J/12 cópia anexa) foi instaurado IC,

pois, a sede da empresa que determina a ação era a Capital <- Art. 209 do ECA), todavia, no

curso do procedimento (resposta da empresa), percebeu-se que a existência de IC sobre o

mesmo objeto no MPF. Isso. deu causa a promoção de arquivamento. Todaiva, com a

declinação de competência do MPF, solicitamos a restituição do procediemtnos e,

continuamos o IC que segue seu curso (cópias anexas).

4. Assim, por ora, e dentro do.prazo de anãlis,? da representação, juntem-se neste

auto de representação cópia do Acórdão do STJ, extrato da ACP (referida) e de fls. 552 e 568/569

do expediente do MPF; bem como o referi~o "Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral";

e dos traslado do IC 161/15 .

5. Após, remeta-se ao DD. Procurador Geral de Justiça declinando desta

atribuição para a pJ de Barueri, na form~ do art. 9°, 91° do Ato 484106, porquanto, apesar de

concordar com os colegas da pJ de Defesa do Consumidor ( vide Caso Laticínio Vigor) ~ tenha

questionamentos e~ face da forma de condução desse assunto pela PFDC, tanto nas possibilidade

de atuação conjunta'e integrada (vide TAC sobre PCD, Bancos e FEBRABAN), quanto em face

das regras do CDC (art. 93). e do ECA (art. 209) - ainda que este "Setor de Difusos e Coletivos da

Promotoria de Infância e Juventude da Capital" não tenha' participado de seminários ou discussão

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. ,

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

OMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÃNCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

sobre a construção do Termo de Cooperação acima referido, e sem entrar no mérito da Nota

Técnica emitida pelo CAO (fls. 199/213 do IC 161115), ou de sua inobservância, especialmente,

em face da independência funcional. Entretanto, a sede da empresa objeto deste expediente onde se~

estabelece o plãno de negócio e consequente estratégia de marketing c;ujas ações são apontadas

como ilícitas é a cidade e comarca de Ba~ueri, neste Estado, que terá s.m.j., atribuição paTa análise

,da informação de fls. 1264/1273 (do ~xpediente do MPF), onde se apontam escolas na Capital, em

S~nto André e no Estado ~o Paraná (Curitiba), pois, as regras de Competência da Lei 8.069/90(

ECA - art. 2Ó9) que diferem das regras do artigo 98 da Lei 8.078/90(CDC).

6. Enfim, o tema e da pJ de del'esa do Consumidor com enfoque no CDC ( art.

98 _ Capital), ou com enfoque no ECA (art.209) a~ribuição de Barueri, com sugestão de

retificação da Nota Técnica inclusive, ou definição. de estratégia institucionaí" amplamente

debatida coqJ. os membros das Promotorias e respectivas áreas do CAO-Cível, vide as atuações

-regionais, pois, parece que as especializadas da Capital ( apesar da queixa) têm mais estrutura

material para análise desses casos, pois, reconheço que a .carga de atribuições do colega que atua

na área da Infância deva ser grande c, se necessário, não me furtarei a àuxiliá-Io sempre que

solicitado. ,Por isso, o expediente integral foi encaminhado para análise do Excelentíssimo

Procurador Geral de Justiça do Estado de Sâo Paulo, na forma do artigo 115 da Lei Compiementar

Estadual nO734/93 e regulamentada, no. âmbito das .atribuições em inquérito civil, no {}1°do

artigo 9° do Ato Normativo nO484-CPJ, de 5 de outubro de 2006" o qual no entanto restituiu sem

conhece-lo po'is não houve a recusa pela, pJ de Barueri e não se conhece de conflito em abstrato.

• 7. Assim, r~meta-se esse 'expediente à pJ da Infância e Juventude de Barueri.

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; •.. .•.MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA CAPITALSETOR DE DEFESA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

São Paulo, 28 de setembro de 2016

Of. nO4079/2016 - (favor usar esta referência)SIS MP nO43.0522.0000267/2016-2REPR. nO181/16Objeto: .Corresp. nO 1832/16 - Inquérito Civil nO 1.34.6001.00348212014.0 do Ministério PúblicoFederal, que declinou das atribuições nos autos que versam sobre suposta ptática publicitáriaou comun;caç30 mercadológica abusiva, cometida pela AfroS Dourados Comércio de AlimentosLlda-

SENHOR(A) PROMOTOR(A) SECRETÁRIO(A) ,

Na oportunidade em que cumprimento

Vossa Excelência, sirvo-me do presente para encaminhar os autos da

Representação nO 181/16, para conhecimento e providências que entender

cabíveis.

Ao ensejo, apresento a Vossa Excelênciaprotestos de elevada estima e distinta consideração .

~

c. ~~I!l h;_~~tpÜ~:.I~~,

EDUARD DIAS DE S0GZA FERREIRAPromotor de Justiça

•Excelentíssimo(a) SenhorIa) Doutor(a)PROMOTOR(A) DE JUSTiÇA SECRETÁRIOPROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFANCIA E JUVENTUDE DE BARUERIRua Ministro Rafael de B. Monteiro, N° 110BARUERI/ SÃO PAULO - CEP.: 06410-901~p

Rua Riachuelo, 115 - 1° andar - salas 1431145 - centro - sao Paulo - CEPo 01007-000Fone: 3119.9077 f 90731907619078 J 9570 e-mail: pjc/[email protected]

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,~

II!!!.I,.I.1.III!IIIIIi

'14,leB,",,"

CARIMBO DE ENrREGAUNIDADE DE DESTINOBU~UDED~snNAnoN

pAIS I PAYS,,

NATUREZA DO ENVIO I NAWREOE l.'ENVQIO PRlORITARtA! PRIORITAIRE

DEMSO SEGURADO I VALEUR DECl:ARi'i

,

5j0/(!i/.701'

.DATA DE RECE81MENTOOATE DE UVRAnON

RU8RJCAE MAT. 00 EMPREG,SIGNAruRE aE l.'AG::NT

,

,

Of. n9 4{l79/201f, REflR, n~ 181/15 - PARTE" I

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFANClA E JUVENTUDE L'E BAHUERIRUi! Ministro R<lfael de B, lv1onteilO, N9 110

.Mfl.!J-fRIL sÃo PAUlO~t::P,~ 06410-901 SEDEX

OECl.AAAÇÃO CE-CONTE'UôJO (SUJEITO A VERIFICAçÃO)! OISCR,IMINACION

~ _ Q..À-- o.....

NOM~lvEl.. DORECEBEDORI NaM USi8LE du RiápTêUR

/o/" OOC\;JMENTO DE 10Er-.'Tl!'lCAÇÀO DO~CEBEOORI ORGAO EXPEDIDOR

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. ~ ,031.0ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO NO VERSO I ADRéSSE DGIlli'EMUR CJA1-IS LE VERS

752"02CM ,FC0463/1B

=::p:jl=ENõ=lE~'CO'" l.E'rAA'OEfORMA H.nDESTINATÁRIO DO OBJETO I DESTlN"-'IRE

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•,I MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTiÇA

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA

São Poulo, 10 de outubro de 2016.

Ofício nO 4150/16 - JURProtocolado nO 122.136/2016 - MPSISN" 43.522.267/2016REPR.N" 181/16

SENHOR JUIZ

De ordem do Excelentíssimo Senhor Procurador-

Geral de Justiça, em complementação ao protocolado nO 117.399/2016,

tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência o protocolado em epígrafe

para juntado.

Prevaleço-me da oportunidade para externo r a

Vossa Excelência protestos de elevada estima e apreço .

Beatriz Lopes de O iveiraPromotora de Justis:a

Assessora

Excelentíssimo SenhorDoutor EDUARDO DIAS DE SOUZA FERREIRADO. 15° Promotor de Justiça da Infância e Juventude da CapitalSetor de Defeso dos Interesses Difusose ColetivosNESTA

Rua Riachuelo, 115 - 80 andar - sala 849 - São Paulo - SP - CEP: 01007-904Telefoncs (011) 3119.9615 - rax (011) 3119-9616

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAÚLO

.. )pl 00 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAiJr.:O•• , PROCURADORIA GERAL DE JUSTiÇA

SUBPROCURADORIA.GERAL DE JUSTIÇA JURfDICA

CONFlITO DE ATRIBUiÇÕES - CfVEL

Protocolado nO 117.399/2016 (Representasão n° 181-16 - 515 SP nO43.0522.0000267/2016-2)

Suscitante: 150 Promotor de Justiça da Infância joventude da Capital

Suscitado: Promotoria de Justi~ade Barueri

Ementa:

1. Conflito negativo de atribuições. Suscitante: 15°

Promotor de Justiça da Infância e Juventude daCapital. Suscitado: Promotoria de Justiça deBorueri.

2. Conflito .de atribuições nôo caracterizado. Remessa

dos miros 6 Procuradoria-Gero I de Justiça

consignando dedinio do atribuição poro órgão de

c:Jtocvçãoque ainda nôo manifestou recuso de

intervençõo nos autos.

3. A doutrina anota que se configuro o conflito

negativo de atribuIções quando "dois ou mais

órgãos de execuçco do Ministério Público entendem

nco possuir atribuição para o prótico de

determinado ato", indicondo-se reciprocamente, um

e outro, como sendo aquele que deveró atuor Icf.

Emerson Gorda, Ministério Público, 2° ed., Rio de

Janeiro, LumenJuris, 2005, p. 196. g.n.).

4. Em outros termos, conflitos de atribuições

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configuram-se In concreto, iam odo,

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••I >

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTiÇA

SUBPROCURADORIA.GERAL DE JUSllÇA JURIDlCA

quando, considerado o posicionamento de órgõos

de execuçõo do Ministério Público "(o) dois ou mais

deles manifestam, simultaneamente, atos que

importem o afirmação das próprios atribuições, em

exclusões às de outro membro (conflito positivo); Ib)

00 menos um membro negue o próprio atribuição

funcionoI e o atribuo o outro membro, que já o

tenho recusado (conflito negativo)" (cf. Hugo Nigro

Moullli, Regime Jurídico do Ministério Público, 6°

ed., São Paulo, Saraivo. 2007, p. 486/487).

5. Conflito não conhecido, determinando o remessa

dos autos 00 DO. 15° Promotor de Justiço do

Infância e Juventude da Capital paro os

providências cabíveis.

Vistos,

1. Relatório.

Troto-se de representaçõo encaminhada o esta Procurodoria-

Geral de Justiça pelo 15° Promotor de Justiça da Infõncia e Juventude

da Capital, no bojo do qual suscitoconflito de atribuições, declinando de

sua intervenção no feito e requerendo o remessa dos autos à Promotoria

de Justiça de Barueri, com sugestõo que seja promovido retificaçõo de

Noto Técnicoou definida estratégia institucionalpara atuaçõo no caso.

Conforme se extrai dos autos, o Ministério Público Federal

instaurou o inquérito civil em anexo (IC nO1.34.001.003482/2014-1 O -

portaria fls. 787), com base em representaçõo protocolado pelo Instituto

Alona, que narra o suposto prótico al?usivo

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTiÇASUBPROCURAI)QRIA.GERAt. DE JUSTiÇA JURiDICA

mercadológico e publicidade dirigida ao público infantil, praticado pela

empresa Arcos Dourados Comércio de Alimentos (Me Donald"s).

Posteriormente, o Ministério Público Federal declinou de sua

atribuição em favor do Ministério Público Estadual, por entender que

muito emboro o temo trotado no representaçõo (educaçõo) envolvesse

atuaçõo comum das três esferas de governo, haveria preponderância do

responsabilidade dos Municípios quanto 00 ensino infantil e dos Estados

quanta ao ensina fundamental e média (fls. 1276/1278).

Recebidas as autos no protocolo geral (PT nO 100.790/16), a

inquérito civil foi encaminhado à Promotoria de Justiça do Consumidor da

Capital (Representação 515 MP nO43.0161.0000958/2016-1), senda

distribuído 00 4° Promotor de Justiça do Consumidor, que entendendo

que os fotos apurados no inquérito civil envolviam práticas abusivos

contra o público infantil, determinou sua remessa à Promotoria de Justiça

da Infância e Juventude da Capital (manifestação lançada em 02 de

agosto de 2016. fls. não numeradas) .

Aportado o inquérito civil nesso última Promotoria de Justiça

(Representação SISMP nO43.0522.0000267/2016-2), foi distribuido ao

15° Promotorde Justiçado Infância e Juventudeda Capital, que em

manifestação acostada a fls. 203/205 remeteu o procedimentoa essa

Procuradoria-Gero I de Justiça, suscitandoconflito de atribuições, e

requerendo a remessa dos autos à Promotoria de Justiça de Barueri, já

que a sede do empresa investigado estaria situada em tal município (fls.

204/205).

É o relato do essencial.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.IPJ~1 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇASU~PROClJRÁDORIA-Gf.RAL DE JUSTiÇA JURíDICA

2. Fundamentação

A doutrina anota que se configura o conflito negativo de

atribuições quando "do;s ou mais órgãos de execução do Ministério

Público entendem não possuir atribuição para a prática de determinado

ato': indicando-se reciprocamente, um e outro, como sendo aquele que

deverá atuar (d. Emerson Garcio, Ministério Público, 2° ed., Rio de

Janeiro, lumen Juri" 2005; p. 196. g.n.).

Em outros termos, conflitos de' atribuições configuram-se in

concreto, jornais in cbsfrado, quando, considerado o posicionamento -de

órgãos de execução do Ministério Público "(a) dois ou mais deles

manifestam, simultaneamente, atos que importem a afirmação das

próprias ,atribuições, em exclus'ões às de outro membro lconflitopositivo);

Ib) ao menos vm membro negue a própria atribuição funcion.al e a

atribua a outro membro, áiJe lá o tenha reaJsado (COnflitonegafivo)h(d.

Hugo Nigro Mozzilli, Regime Jurídico do Ministério Público, 6° ed., São

Poulo, Soroiva, 2007, p. 486/487).

Qesde logo; verifica-se que não está. no caso, éorlfigurêido o

conflitode atribuições.

De foto, nõo obstante o 40 Promotor de Justiça do Consumidordo

Capital tenha 'declinado de sua atribuição, enteCndeiidó:que a opurdção ~

dos fatos eUaria afeta à órea da infôncia e juve-ntude,-o DO.Promotot

de Justiça suscitante (l5° Prom.otordo Infôncia e Juventude da Capital)

manifestou sua concordànc1a com tal entendimento, consignando que a

atribuição paro oficiar nos autos caberia o um terceiro órgão de

execução, qual seja, a Promotoria de Justiça de Barueri, jó que a sede

da empresa ali estaria situada:

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.MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO: jjil .' MINISTÉRlO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇASUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURiDICA

Providencie-se o remessa de cópia, em via digital, ao Centro de

Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva.

São Paulo, 30 de agosto

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•",

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÃNCIA E JUVENTUDE DA CAPITAL

SETOR DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

REPR n° 181/16SIS MP 43.0522.000267/16

CONCLUSÃOEm 11 de Outubro de 2016, faço estes

autos conclusos ao Exmo. Sr. Dr. EDUARDO DIAS DE SOUZA

FERREIRA, 15° Promotor de Justiça da Infância e da

Juventude da Capital. Eu. ~ , IreneI

Caldas Paiva, Oficial de Promotoria, subscrevi e digitei.

Ciente.

Arquive-se em pasta própria.

São Paulo, 11 de Outubro de 2016

EDUARD~ 5llE.SQUZA FERREIRA

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Tipo Número MP Número TJ Anex. Vai 80 Inquérito

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PROMOTORIA DE JUSTiÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

CAPITAL

PROMOTORIA DE JUSTiÇA DE BARUERI

GRANDE SÃO PAULO II - OSASCO

Tipo Número MP Número TJ Anex. Vai BO Inquérito

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43.0522 _0000267/2016-2

" 43.0161.0000958/2016-1

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