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Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - RC: 50248 - ISSN: 2448-0959 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/instalacoes-e-adequacoes Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio do bloco “E” situado no Campus I da UNIRG em Gurupi-TO ARTIGO ORIGINAL JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim [1] , ARGEO, Rafael Fernando [2] , SOUSA, Fernando Henrique Fernandes [3] JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim. ARGEO, Rafael Fernando. SOUSA, Fernando Henrique Fernandes. Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio do bloco “E” situado no Campus I da UNIRG em Gurupi-TO. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 05, Vol. 03, pp. 83-100. Maio de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/instalacoes-e-adequacoes RESUMO O artigo trata da prevenção e combate de incêndio do Bloco “E” da Universidade UNIRG e apresenta as normas que regulam os projetos de prevenção de incêndio. O trabalho destaca as características do incêndio e as formas de extingui-lo, descreve como o fogo se desenvolve, suas fases e classes, lista os principais equipamentos, métodos de combate e prevenção de incêndio e suas peculiaridades de instalação e elaboração. É Um estudo de caso, qualitativo, baseado em coleta de dados, relatórios fotográficos, projetos e arquivos de dimensionamento, que tem como objetivo ver a eficácia da instalação do sistema de combate ao incêndio. Expõe, além disso, o caso atual na área de segurança contra incêndio e os desafios que ainda necessitam ser enfrentados e superados para uma prevenção mais eficaz. Palavras-chaves: Prevenção, combate a incêndio, segurança. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, no inicio da década de 70, a legislação que tratava do assunto era um tanto modesta e não havia maior preocupação com a elaboração da legislação preventiva adequada ou com a inclusão dos vários cursos relacionados às instalações prediais no combate a Incêndios e segurança na evacuação dos edifícios quando ocorrer incêndios. (BECKER, 2005). 1 / 19

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Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento - RC: 50248 - ISSN: 2448-0959https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/instalacoes-e-adequacoes

Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio dobloco “E” situado no Campus I da UNIRG em Gurupi-TO

ARTIGO ORIGINAL

JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim [1], ARGEO, Rafael Fernando [2], SOUSA, Fernando HenriqueFernandes [3]

JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim. ARGEO, Rafael Fernando. SOUSA, Fernando Henrique Fernandes.Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio do bloco “E” situado no Campus I daUNIRG em Gurupi-TO. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 05,Vol. 03, pp. 83-100. Maio de 2020. ISSN: 2448-0959, Link deacesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/instalacoes-e-adequacoes

RESUMO

O artigo trata da prevenção e combate de incêndio do Bloco “E” da Universidade UNIRG e apresenta asnormas que regulam os projetos de prevenção de incêndio. O trabalho destaca as características doincêndio e as formas de extingui-lo, descreve como o fogo se desenvolve, suas fases e classes, lista osprincipais equipamentos, métodos de combate e prevenção de incêndio e suas peculiaridades deinstalação e elaboração. É Um estudo de caso, qualitativo, baseado em coleta de dados, relatóriosfotográficos, projetos e arquivos de dimensionamento, que tem como objetivo ver a eficácia da instalaçãodo sistema de combate ao incêndio. Expõe, além disso, o caso atual na área de segurança contra incêndioe os desafios que ainda necessitam ser enfrentados e superados para uma prevenção mais eficaz.

Palavras-chaves: Prevenção, combate a incêndio, segurança.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, no inicio da década de 70, a legislação que tratava do assunto era um tanto modesta e nãohavia maior preocupação com a elaboração da legislação preventiva adequada ou com a inclusão dosvários cursos relacionados às instalações prediais no combate a Incêndios e segurança na evacuação dosedifícios quando ocorrer incêndios. (BECKER, 2005).

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O grande número de acidentes ocorridos nos últimos anos com incêndios estão cada vez mais rigorosos.As indústrias e instalações existentes estão tendo que investir para atender aos requisitos necessários,porque quando se tratam de novas construções, os projetos de proteção e combate a incêndio devem serconsiderados e tratados com a mesma atenção que outros projetos de construção, buscando atender atodos os padrões e normas necessárias. (BAGETTI, 2015).

Em todos os edifícios contra incêndio deve ser projetado por um profissional capacitado e qualificado, Oprojeto devem-se cumprir as normas técnicas, portarias, leis e autorizações do corpo de bombeiros, queorienta na elaboração de projetos de prevenção, para garantir sua funcionalidade completa. (OLIVEIRAEt Al., 2019).

Para cada edificação, existe uma proteção mínima recomendada, tudo depende do tipo de construção ouinstalação e qual serão a ocupação e o uso do ambiente, geralmente essa proteção é mal projetada, porque,dependendo do tipo de proteção necessária, o custo se torna alto e os proprietários acabam não investindoem proteção correta. Vale ressaltar a importância de manter o sistema de combate a incêndio, pois não fazsentido ter um sistema instalado, bem dimensionado, e quando é necessário utilizá-lo, ele não age demaneira eficiente. (BAGETTI, 2015).

Avaliados de acordo com suas instalações, os sistemas de combate podem ser fixos, semi-fixos, portáteise automáticos. Uma rede de hidrantes é um sistema fixo de instalações que permite o acúmulo, transportee liberação de água sobre os materiais queimados. (NUNES; BARRETO, 2016).

O objetivo desse trabalho é propor um sistema de proteção e combate a incêndio e pânico em umahabitação institucional localizado na cidade de Gurupi-To, ajustando as exigências de prevenção contraincêndio nas suas instalações para ser um lugar seguro.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O fogo é uma reação química chamada combustão, na qual materiais combustíveis (na forma sólida,líquida ou gasosa) combinam-se com o oxidante (geralmente oxigênio) e são ativados por um aumento detemperatura através de uma fonte de calor, que inicia uma reação química produzindo derramamento decombustível, luz e calor.

Segundo (BECKER, 2005, p.5.)

A oxidação ou combustão é um processo dinâmico, de reação contínua. Sistemas insaturados edesbalanceados contendo energia procuram o equilíbrio natural através de reagentes, até chegarem a umnível mais baixo e menos ativo de energia. Durante este procedimento, liberam energia calorífica pormeio do fogo e chamas. Os processos são iniciados por meio de uma fonte externa (calor), que dá início àreação, após o que a propagação (chamas) continua, enquanto houver suprimento de energia(combustível) e um reagente (oxigênio) para a consumação e alcance de uma forma mais estável e demais baixo nível energético (cinzas).

Para que aconteça uma reação de combustão, será necessária a ocorrência simultânea dos três elementosbásicos: combustível, oxidante (oxigênio) em proporções adequadas e certa quantidade de energia. A

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maneira mais usual de fornecer essa energia é na forma de calor. Essa combinação acionará o processo degravação que forma o conhecido Triângulo de Fogo, como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Triângulo do fogo.

Fonte: BECKER, 2005.

Combustível: pode ser gás ou vapor de combustível que queima apenas no ar se a proporçãocombustível / ar estiver dentro de certos limites. Esses limites são chamados limites deinflamabilidade.Comburente: O oxigênio é o oxidante mais comum, dada a sua abundância no ar.Calor: Vem da reação de combustão.

3. CLASSES DE INCÊNDIO E EXTINTORES

As causas do incêndio são abundantes, podem ser por hábitos inadequados na cozinha, brincadeiras decriança, instalações elétricas precárias ou inadequadas e até mesmo por vazamento de gás, sendo em geralproveniente da atividade humana.

Os incêndios são rotulados de combinações com as características de seus combustíveis. Somente com oconhecimento da natureza do material que está queimando, é possível descobrir o melhor método parauma extinção rápida e segura. (OLIVEIRA Et Al., 2019).

Observa-se que a classificação dos incêndios é dividida conforme o combustível do material, sendoclassificadas conforme demostra a figura 2 abaixo.

Figura 2 – Classes dos fogos

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Fonte: OLIVEIRA Et Al., 2019.

Classe A – Incêndio em materiais facilmente combustíveis (madeira, borracha, tecido, plástico,etc.). Característica de queima de acordo com seu volume, deixando partes cinza ou restosfibrosos.Classe B – Incêndio em líquidos ou gases inflamáveis. Queima apenas na superfície e não deixaresíduo.Classe C – Incêndio em equipamentos eletrônicos como, (motores, eletrodomésticos, televisões,etc.). Pode tornar-se grupo A ou B se o produto do combustível for dez energizados.Classe D – O fogo nos materiais que se mistura com a água e das elevadas temperaturas, como,alumínio, magnésio, entre outros.Classe K: Estes são incêndios em gorduras e óleos nas cozinhas.Extintor de água (H2O): Ele age resfriando e, em alguns casos, abafando devido à sua capacidadede se transformar em vapor. É indicado para combater os incêndios de classe A.Extintores de espuma: A espuma AFFF forma um filme aquoso na superfície do combustível,agindo por abafamento e depois resfriando, o que dificulta a reignição. O mais adequado paracombate a incêndio da classe B, mas também pode ser utilizado na classe A.Extintores de gás carbônico (CO2): O gás atua no abafamento e depois resfriando. Não conduzeletricidade, mas pode ser asfixiante e seu uso deve ser evitado em um ambiente pequeno.Aconselhado para combate a incêndio das classes B e C.Extintor de pó químico: Ele age abafando, interrompendo a reação em cadeia e interrompendo acombustão. Tem vários tipos na composição nos grupos BC, ABC e D.

4. APLICABILIDADE DA NORMATIVA

Projeto de saídas de emergência em residências reúne considerações fundamentais nos projetos de saídasde emergência seguras, independentemente do tipo de edifício. A construção do sistema de saídas deemergência deve oferecer conforto e segurança mínimos ao usuário. Isso é crucial para a remoção bem-sucedida de pessoas dos locais afetados. Tem como objetivo fornecer ferramentas para planejar edisponibilizar um sistema de abandono em caso de falha em qualquer tipo de edifício seja residencial,comercial, industrial, social, institucional, etc. (CAROLINA, 2017)

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Um sistema de proteção de iluminação de emergência adequadamente selecionado usa uma fonte deenergia, independentemente da fonte de alimentação normal do edifício, que mantém automaticamente ailuminação necessária no caso de uma interrupção normal da fonte de alimentação devido a uma falha. Aentrada automática do sistema de iluminação de emergência deve ocorrer no caso de uma falha de energiaprincipal. (CAROLINA, 2017).

O dispositivo de acionamento manual, constituído dos recipientes de acessórios contendo o agenteextintor destinado para combater os princípios de incêndio. Os extintores podem, a critério do projetista,deve ser locados internamente ou externamente nas áreas de risco a qual vai ser protegida. (ABNT, 1993).

De acordo com a NBR 17240, “O acionador manual deve ser instalado em local de trânsito de pessoasnos casos de emergência, como saídas de áreas de trabalho, áreas de lazer, corredores, saídas deemergência para o exterior etc.”. (ABNT, 2010, p.29.).

Os avisadores sonoros devem ser instalados em quantidades suficientes, em locais que possibilita á suavisualização e/ou audição, ou em qualquer outro ponto do ambiente nos quais são instalados, nas mínimascondições de trabalho do ambiente, sem evitar a entendimento verbal próximo do ponto de instalação.(ABNT, 2010).

Os projetos de sistemas de detecção e alarme de incêndio devem conter todos os elementos necessários aoseu completo funcionamento, de forma a garantir a detecção de uma abertura de incêndio. (ABNT, 2010).

Com baseamento nos dados adquiridos no planejamento, devem ser definidos os tipos de sistema de nosserviços de detecção e qual tipo de detector adequado para cada lugar a ser protegido, levando-se aimportância e a sensibilidade dos detectores e no seu tempo de retorno do sistema. (ABNT, 2010).

O registro de recalque e um sistema que é conhecido também de hidrante de recalque, onde consiste noalcance da tubulação, e tem por característica que no mínimo deve ter um diâmetro de 63mm até suaentrada principal na edificação. Quando o registro estiver na calçada, ele deve estar enterrado com caixaem alvenaria, com tampa de ferro fundido articulada na cor vermelho escrito “Incêndio” gravado, com asseguintes dimensões de 0,40x0, 60m, com afastamento de 0,50m do passeio (GOMES, 2014).

As mangueiras deve ter o comprimento que possa desviar de todos os obstáculos e considerando tambémtoda a extensão que a ocupação final é capaz de cumprir. Para os sistemas de hidrantes, é necessário queutilize mangueiras de 15 m. (ABNT, 2010).

Segundo a NBR 13714 “Todos os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalizaçãoconforme a NBR 13435, de modo a permitir sua rápida localização”. (ABNT, 2000, p.6.).

Os hidrantes e mangotinhos são um sistema fixo de combate a incêndio que funciona sobe comando elibera água sobre a fonte de incêndio a uma taxa compatível com o risco do local que se destina aproteger, a fim de extinguir ou controlá-lo em sua fase inicial. (NUNES; BARRETO, 2016)

O caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a via de saída horizontal, paraalcançar uma rampa ou escada, refúgio ou área de descarga. Os acessos podem consistir em passagens,corredores, varandas e terraços. Escada que faz parte de uma rota de saída, que pode ser uma escada

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enclausurada à prova de fumaça, uma escada enclausurada protegida ou uma escada não enclausurada.(ABNT, 1993).

A brigada de incêndio é responsável por coordenar a evacuação do edifício caso se houver incêndio ouquaisquer acidentes, além de ações preventivas, como averiguação nos extintores de incêndio e nas saídasde emergência. (ABNT, 2006).

5. METODOLOGIA

6. TIPO DE ESTUDO E LOCAL DA PESQUISA

A metodologia deste artigo partiu de um estudo bibliográfico baseado em livros, manuais e padrõesrelacionados a sistemas de proteção contra incêndio e posterior o expandido a um estudo de caso no qualas visitas ao local foram monitoradas para coleta de dados, incluindo relatórios fotográficos, projetos earquivos de dimensionamento. Com base nesses dados, foram propostos serviços de melhoria dainfraestrutura em hidrantes, sistemas de detecção e alarme de incêndio no bloco “E” campus I em Gurupi-To.

Em analise aos conceitos de prevenção contra incêndio em um a edificação de uma instituição de ensinosuperior localizado na cidade de GURUPI-TO observar-se as normas de procedimentos da equipe técnicado Código de Segurança contra Incêndios e Emergências (CSCIP) e propõe soluções em conformidadecom os padrões para sua organização. Pode ser classificada como uma pesquisa do tipo qualitativa, poisserão analisadas as medidas protetivas utilizadas na edificação, examinando atentamente asespecificações do CSCIP, A coleta de dados busca identificar se a instituição atende as propostas dasnormas de procedimentos técnicos do CSCIP e sugerir possíveis adequações para a edificação.

7. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE ESTUDO

O presente estudo de caso foi realizado no bloco “E” da Universidade UNIRG, localizado no SetorParque das Acácias na cidade de Gurupi-TO, construído em uma área total de 4.137,42 m². As visitasforam autorizadas pelo departamento de fiscalização de obras da própria Universidade, e ocorreramdiariamente entre as 14 e 18 horas do mês de novembro de 2019 a fevereiro de 2020.

8. PROPOSTA DE ADEQUAÇÕES NA EXECUÇÃO DO PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO

Para entender melhor sobre o lugar, é necessário recorrer ao projeto de combate a incêndio. Por se tratarde um edifício antigo se faz necessário adequações e atualizações, como podemos observar a planta deimplantação, planta baixa, térreo e planta baixa do primeiro pavimento do bloco “E”, onde serãorealizados os serviços de adequações do projeto de combate a incêndio, conforme as figuras 3, 4 e 5.

Os serviços compreendem na adaptação e reestruturação no cumprimento nos serviços para melhoria nainfraestrutura da instituição no sistema de detecção e alarme de incêndio da edificação.

Figura 3 – Planta de implantação do bloco “E”

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Fonte: Acervo dos autores, 2020.

Figura 4 – Planta baixa térreo de adequação.

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Fonte: Acervo dos autores, 2020.

Figura 5 – Planta baixa superior de adequação.

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Fonte: Acervo dos autores, 2020.

9. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a conclusão do processo metodológico, foi possível apresentar os resultados obtidos por meio deentrevistas técnicas e relatórios fotográficos, possibilitando a identificação dos serviços prestados noprojeto de combate a incêndios e pânico. Com base no projeto de incêndio, observa-se as áreas quenecessitam de organização e adequação e que precisam ser corrigidas.

Sala de coordenaçãoSala de Aulas 1º pavimentoAuditórioHall de circulaçãoLaboratório de informática

Para cada ambiente relacionado na Instituição de Ensino, serão implantados na execução de combate aincêndio os seguintes equipamentos de hidrantes e mangotinhos, hidrantes de recalque, sinalização eiluminação de emergência, sirenes, acionador manual de alarme, extintores, acionador manual de bomba,central de alarme, guarda-corpo de proteção, reservatório de combate a incêndio, escadas de rota de fugacom guarda-corpo e corrimão, barra de proteção das janelas do 1º pavimento e portas antipânico e cortafogo. Cada ambiente do projeto de incêndio terá sua legenda e simbologia especifica para melhorentendimento nas instalações, como pode-se observar a Figura 6.

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Figura 6 - Legenda e simbologia de combate a incêndio.

Fonte: Autoria própria, 2020.

A Figura 7 mostra os tipos de extintores que foram instalados, onde foram distribuídos, conforme oprojeto, 13 (treze) extintores de carga de água, 3 (três) extintores de carga de gás carbono CO2 e 15(quinze) extintores de carga de pó BC. Os extintores de parede estão fixados a 1.60m do piso acabado,estando com suas devidas quantidade, identificação e locação.

Figura 7- Extintores de incêndio.

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Fonte: acervo dos autores, 2020.

Foram instaladas 29 (vinte e nove) luminárias de emergência, e 5 (cinco) blocos autônomos deemergência, onde as luminárias e os blocos autônomo foram posicionada entre 2.20m a 2.50m do pisoacabado. Todas as luminárias de emergência estão com sua devida quantidade e locação correta deprojeto conforme os modelos ilustrados pela figura 8.

Figura 8 - Luminárias de emergência.

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Fonte: acervo dos autores, 2020.

Os procedimentos devem atender aos padrões de cada norma especifica e com representação nos projetosarquitetônicos, e em todos locais da instituição necessitam possuir placas fotoluminescentes, sendo que asplaca de saídas da parede deve está a 0.10m acima da porta, sendo assim todas as placas de sinalizaçãoforam colocadas na sua devida locação e quantidade correta como mostra à Figura 9.

Figura 9 - Placas fotoluminescentes.

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Fonte: acervo dos autores, 2020.

Durante as visitas in loco, podemos observar que todos os 12 (doze) hidrantes estão instalados nas suasdevidas posições e com sua devida quantidade sendo que a caixa do hidrante e toda tubulação aparentedeve ser pintada na cor vermelha, todos os hidrantes estão acompanhados de acionador manual de alarme,acionador manual de bomba e sirenes áudio visual, sua instalação de detecção de alarme de incêndio seráfeita por eletrodutos e eletrocalhas galvanizadas fixadas no teto e parede, ligadas em uma central dealarmes, assim como pode-se observar nas Figuras 10 e 11.

Figura 10 - Hidrantes de combate a incêndio.

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Fonte: acervo dos autores,2020.

Figura 11 - Central geral de alarmes.

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Fonte: acervo dos autores, 2020.

Para melhor segurança dos usuários da instituição foi necessário executar duas portas corta fogo(antipânico) no auditório e 3 (três) escadas de rota de fuga, todas as escadas estão com pisoantiderrapante, estão localizada no final dos corredores de circulação sendo que cada escada possui suasinalização de orientação, guarda-corpo e corrimão e um bloco autônomo se caso acabe a energia dolocal, como podemos observar na Figura 12.

Figura 12 - Escada de rota de fuga com guarda-corpo de proteção.

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Fonte: acervo dos autores, 2020.

O registro de recalque garante todo o suprimento de água pressurizada para o combate a incêndios. Essaestrutura é constituída por um registro de recalque em uma caixa fechada de alvenaria instalada abaixo donível do solo. Dessa forma, sem comprometer a locomoção de transeuntes pela calçada da frente dainstituição como mostra a Figura 13.

Figura 13 - Registro de recalque.

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Fonte:acervo dos autores, 2020.

A proposta sugerida nos serviços para melhorias na instituição foi à execução dos serviços de prevenção edetecção de alarme de incêndio, onde se mostra o interesse de se adequar para melhor segurança dos seusocupantes. A instituição possui uma equipe de brigadistas de incêndio que passaram por seu devidotreinamento.

Depois da execução do seu projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico, faz a sua representaçãono corpo de bombeiros, de onde será feito todos os procedimentos legais e dando inicio a vistoria deaprovação.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observou-se que a obra necessita de algumas correções na infraestrutura dos sistemas de proteção de

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alarme contra incêndio. Foram indicadas algumas melhorias para a prevenção e controle dos riscos,como: locar um extintor na posição, altura e distancia correta, como posicionar as luminárias e sinalizaçãode emergência de maneira eficiente, saber o comprimento das mangueiras dos hidrantes e como seposicionar caso algum sinistro aconteça.

O trabalho possibilita a contribuir com os engenheiros, arquitetos e especialistas nas áreas, auxiliando nodimensionamento e execução das instalações de prevenção e combate a incêndio.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-9077, Saídas de emergência emedifícios, Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-12693 Sistemas de proteção porextintores de incêndio, Rio de Janeiro: ABNT, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e deMangotinhos para Combate a Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-14276 Brigada-de-Incêndio. Rio deJaneiro: ABNT. P. 4. 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-17240 Sistemas de detecção e alarmede incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme deincêndio – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.

BAGETTI, R. DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE HIDRÁULICA DE COMBATE A INCÊNDIO.p. 41, 2015.

BECKER, S. C. DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS HIDRÁULICOS DE COMBATE AINCÊNDIO. p. 141, 2005.

BORGES, S. P. A MEDIDA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO: BRIGADA DEINCÊNDIO. Revista FLAMMAE, p. 17, [s.d.].

CAROLINA, E. ANÁLISE DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO EM UMACONSTRUTURA DO OESTE PARANAENSE. p. 22, [s.d.].

DE PAULA - Sistemas Prediais de Combate a Incêndio HIDRANTES. , [s.d.].

NUNES, C. C. O.; BARRETO, D. Patologias em Sistemas de Combate a Incêndio por Hidrantes emConjunto Habitacional. Revista FLAMMAE, v. 2, n. 4, p. 109–125, 30 jun. 2016.

OLIVEIRA, F. M. DA C. et al. Proposta de Adequações das Instalações de Proteção e Combate aIncêndio de uma Edificação Industrial em Manaus-Am. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo doConhecimento, v. 13, n. 10, p. 92–110, 27 nov. 2019. Disponível em:

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https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/combate-a-incendio; DOI:10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/combate-a-incendio

[1] Estudante de Engenharia Civil.

[2] Estudante de Engenharia Civil.

[3] Mestrado em Engenharia Civil pela UNISINOS.

Enviado: Abril, 2020.

Aprovado: Maio, 2020.

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