73
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CURITIBA FATEC-PR CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES DOMÓTICA COM ÊNFASE EM SISTEMAS OPEN SOURCE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CURITIBA 2016

PROPOSTA DE TCC · com diversos sensores baseados em um sistema O ... usuário é quem toma as decisões e ... utilizando sensores de presença prover uma certa economia de

  • Upload
    hadung

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CURITIBA – FATEC-PR

CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

DOMÓTICA COM ÊNFASE EM SISTEMAS OPEN SOURCE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

CURITIBA

2016

LEANDRO RIBEIRO VALENTIM

RENAN FERNANDO DOS SANTOS

VANDERSON PEREIRA DA SILVA

DOMÓTICA COM ÊNFASE EM SISTEMAS OPEN SOURCE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Projeto apresentado na disciplina Projeto Integrador do Curso de Tecnologia em Redes de Computadores como requisito parcial obrigatório para aprovação. Orientador: Doutor Orlando Frizanco. Coordenador do Curso: Mestre Gustavo Hommerding.

CURITIBA / PR

2016

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CURITIBA – FATEC-PR

CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORESL

LEANDRO RIBEIRO VALENTIM

RENAN FERNANDO DOS SANTOS

VANDERSON PEREIRA DA SILVA

“DOMÓTICA COM ÊNFASE EM SISTEMAS OPEN SOURCE”

Este trabalho foi avaliado pela banca examinadora de Projeto Integrador, do Curso

de Tecnologia em REDES DE COMPUTADORES da Faculdade de Tecnologia de

Curitiba – FATEC-PR e considerado (a) aprovado (a).

Banca examinadora

_______________________________________________

Prof (a). xx Titulo xxx. Xxxxxx Nome do Orientador xxxxxxxxxx

Orientador(a)

________________________________________________

Prof (a). xxx Título xxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Membro da Banca

________________________________________________

Prof (a). xxx Título xxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Membro da Banca

Curitiba / PR, ___/___/2016.

DEDICATÓRIA

Dedicamos esse trabalho de conclusão de curso primeiramente a Deus, nosso

criador, sem ele nada disso seria possível de ser alcançado. Em seguida a nossos

pais e familiares que sempre nos dão forças para alcançarmos nossos sonhos e

jamais desistir.

AGRADECIMENTOS

A todos os que contribuíram direta ou indiretamente para o desenvolvimento deste

trabalho, as nossas famílias, aos nossos colegas e os professores, ficam os nossos

sinceros agradecimentos.

Leandro Valentim, Renan Santos e Vanderson Silva

EPÍGRAFE

“Às vezes, a vida vai te acertar um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Eu estou convencido de que a única coisa que me fez seguir em frente era que eu amava o que fazia. ”

Steve Jobs

RESUMO

Este trabalho apresenta a proposta para a realização do Trabalho de

Conclusão de Curso de Tecnologia em REDES DE COMPUTADORES, visando o

estudo e o desenvolvimento da automação residencial “Domótica” a partir de

sistemas Open Source. É apresentado um breve histórico sobre os sistemas de

automação atuais, bem como algumas técnicas e linguagens de programação

utilizadas, também estão inclusos nestas algumas documentações e especificações

dos tipos de tecnologias utilizadas. Por fim, será apresentado um protótipo equipado

com diversos sensores baseados em um sistema Open Source e gerenciamento via

Web, e aplicativo Mobile.

Palavra-chave: Domótica, Raspbery pi, Automação, Acessibilidade, Sensores,

Programa, Redes de Computadores.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Sistemas Integrados. .......................................................................................... 19

Figura 2 - Controle de iluminação. ....................................................................................... 21

Figura 3 - Controle de climatização. ..................................................................................... 22

Figura 4 - Sistemas de segurança. ...................................................................................... 23

Figura 5 – Comunicação. ..................................................................................................... 23

Figura 6 – O que controlar. .................................................................................................. 30

Figura 7 - Raspberry PI modelo A. ....................................................................................... 32

Figura 8- Raspberry PI modelo A. ........................................................................................ 33

Figura 9 – Noobs. ................................................................................................................ 34

Figura 10 - Interface gráfica noobs. ..................................................................................... 35

Figura 11 – RaspBian. ......................................................................................................... 36

Figura 12 – RaspBian. ......................................................................................................... 36

Figura 13: Ubuntu MATE. .................................................................................................... 38

Figura 14 - Snappy Ubunto Core. ........................................................................................ 39

Figura 15 - Windows IoT Core. ............................................................................................ 40

Figura 16 - OSMX ................................................................................................................ 41

Figura 17 – Placa Raspberry Pi 2. ....................................................................................... 43

Figura 18 – Acessando os pinos GPIO do Raspberry Pi. ..................................................... 44

Figura 19 – Topologia Sistema de iluminação...................................................................... 46

Figura 20 - Inicialização do processo de instalação do Raspberry Pi. .................................. 49

Figura 21 - Apresentação das telas de configuração do processo de instalação do

Raspberry Pi. ....................................................................................................................... 49

Figura 22 - Apresentação das telas de início do Raspberry PI. ............................................ 50

Figura 23 – Esquemático controle de iluminação. ................................................................ 51

Figura 24 - Esquemático controle de temperatura. .............................................................. 52

Figura 25 – Protótipo 01 ...................................................................................................... 53

Figura 26 - Protótipo 01 ....................................................................................................... 53

Figura 27 – Pagina Inicial do App Mobile. ............................................................................ 61

Figura 28 – Interface do Sistema de Iluminação do App Mobile. .......................................... 65

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Cronograma. ...................................................................................................... 18

Tabela 2 – Tabela de Preços. .............................................................................................. 47

LISTA DE SIGLAS

SD – Digital Card.

RISC - Reduced Instruction Set Computer.

OS – Operating System.

LXDE - Lightweight X11 Desktop Environment.

Mb – Megabyte.

RAM - Random Access Memory.

MHz – Megahertz.

GFLOPS ou GPUFLOPS - Graphics Processing Unit / Floating Point Operations Per

Second.

ARM - Advanced RISC Machine.

GB – Giga byte.

OSMC- Open Source Media Center.

GPIO - General Purpose Input/Output.

PHP - Hypertext Preprocessor.

CPU - Central Processing Unit.

PWM - Pulse Width Modulation

MOSI - Master Out Slave In

MISO - Master In Slave Out

SCK - Serial Clock

GPU - Graphics Processing Unit

LED - Light Emitting Diode

HTML – HyperText Markup Language

GNU – Gnu's Not Unix

GPL – General Public License

CSS - Cascading Style Sheets

12

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 14

1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................. 14

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................... 15

2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 16

3 METODOLOGIA ............................................................................................................................ 17

4 CRONOGRAMA ............................................................................................................................ 18

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................................... 19

5.1 CONCEITOS BÁSICOS DOMÓTICA ...................................................................................... 19

5.1.1 CONTROLE DE ILUMIÇÃO .................................................................................................. 20

5.1.2 CONTROLE DE CLIMATIZAÇÃO ......................................................................................... 22

5.1.3 SEGURANÇA ....................................................................................................................... 22

5.1.4 COMUNICAÇÃO ................................................................................................................... 23

5.2 A DOMÓTICA NA QUALIDADE DE VIDA ................................................................................ 24

5.3 A DOMÓTICA E ACESSIBILIDADE ......................................................................................... 26

5.4 A DOMÓTICA E A SUSTENTABILIDADE ............................................................................... 27

5.5 A SEGURANÇA E A DOMÓTICA ............................................................................................. 29

5.7 FERRAMENTAS, MATERIAIS E RECURSOS PARA DOMÓTICA ........................................ 30

6 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................. 31

6.1 RASPBERRY PI ....................................................................................................................... 31

6.2 SISTEMAS OPERACIONAIS UTILIZADOS ............................................................................ 34

6.2.1 NOOBS ................................................................................................................................ 34

6.2.2 RASPBIAN ........................................................................................................................... 35

6.2.3 UBUNTU MATE ................................................................................................................... 36

6.2.4 SNAPPY UBUNTO CORE .................................................................................................. 38

6.2.5 WINDOWS 10 IOT CORE ................................................................................................... 40

6.2.6 OSMC .................................................................................................................................. 41

6.3 PROJETO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ......................................................................... 42

6.3.1 TOPOLOGIA ........................................................................................................................ 46

13

6.3.2 COMPONENTES ..................................................................................................................... 46

6.4 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................ 48

6.4.1 PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................ 54

6.4.1.1 Página inicial do Aplicativo Mobile ................................................................................... 57

6.4.1.2 Página de Iluminação do Aplicativo Mobile ...................................................................... 62

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................................ 70

14

1 INTRODUÇÃO

Com os avanços tecnológicos nos dias atuais pode-se notar que

praticamente em todas as áreas existem a presença de alguns itens fundamentais

que agregam facilidade e praticidade em nossa vida, o que influencia diretamente na

qualidade de vida.

Desse modo pode-se afirmar que o tempo é o item mais importante em

nossas vidas, e que se economizar o tempo gasto com coisas simples como chegar

em casa tarde da noite e ter que se preocupar em abrir o portão, desativar o alarme

e acender algumas lâmpadas, o tempo gasto pode ser uma fração de segundos,

mais se você se perguntar, quantas vezes faço isso na semana? No mês? No ano?

O tempo gasto já tem um peso maior.

Pois bem, imagine poder antecipar e adiantar algumas funcionalidades de

sua casa mesmo antes de descer do carro, através de um click em um aplicativo no

celular, ou ainda poder receber um sms ou e-mail lhe avisando que a luz de algum

cômodo ficou acesa e poder apaga-la de onde você estiver.

Em uma breve pesquisa de mercado foi possível notar que a automação

residencial está em alta, e que existem diversos sistemas que realizam praticamente

as mesmas coisas, o objetivo deste trabalho é propor um dispositivo capaz de

realizar diversas atividades contanto com sensores pré-definidos e um sistema

baseado em software livre.

1.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um protótipo de um modulo de controle baseado em tecnologia

open source utilizando um microcomputador conhecido com Raspbery pi que além

de possuir um custo acessível é do tamanho de um cartão de créditos. Esse

hardware será utilizado a partir de uma distribuição do Linux embarcado.

15

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do trabalho são os seguintes:

a) Realizar um estudo mais aprofundado da área de automação nos dias

atuais, bem como tecnologias utilizadas;

b) Desenvolver um modulo de baixo custo baseado em um microcomputador

do tamanho de cartão de créditos;

c) Mostrar os benefícios de se utilizar sistemas de automação nos dias

atuais;

e) Aprofundar os conhecimentos da equipe nas linguagens de programação

utilizadas;

16

2 JUSTIFICATIVA

Uma das principais justificativas para esse tema é apresentar um projeto de

uma central de comando e controle para automação baseada em um

microcomputador “Raspberry Pi” com um sistema operacional baseado em Linux

embarcado próprio para esse tipo de dispositivo, esse sistema operacional livre é

chamado de Raspian, que é uma versão do Debian customizada para esse

dispositivo, e através de uma linguagem de programação chamada Python fará a

automação e o controle de alguns recursos como iluminação, áudio, etc.

17

3 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa aplicada na automação residencial que busca

solucionar problemas do dia-a-dia de forma fácil e simplificada.

Para realizar a implantação do projeto, será necessário, seguir as seguintes

etapas previstas:

a) Realizar uma breve pesquisa dos tipos de sistemas de automação

presentes no mercado;

b) Identificar quais as principais necessidades para o sistema proposto;

c) Relacionar alguns componentes a serem obtidos para construção de um

protótipo;

d) Realizar o desenvolvimento do código fonte;

e) Realizar testes de funcionamento na prática;

f) Conclusões e recomendações;

Cada uma das etapas está detalhada no item que trata sobre o

desenvolvimento do trabalho, conforme a seguir.

18

4 CRONOGRAMA

O cronograma do projeto está apresentado na tabela a seguir.

FASES/ ETAPAS Data Limite FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Identificação do Tema do TCC 24/fev X

Elaboração da proposta 02/mar X

Apresentação da proposta ao

orientador.09/mar X

Introdução e objetivos. 16/mar X X

Justificativa. 23/mar X X

Metodologia. 30/mar X X

Cronograma. 06/abr X X

Revisão Bibliográfica. 13/abr X X X

Desenvolvimento. 27/abr X X X

Conclusões e Recomendações. 04/mai X X X X

Encontros com o orientador 1 vez por semana X X X X X

Revisão Geral da Formatação e

correções de ortografia.18/mai X X X X

Entrega das 3 cópias para banca. maio-junho X X

Apresentação para a banca. junho X

Ajustes finais e entrega final junho X

Tabela 1 – Cronograma.

Fonte: Autor (2016).

19

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A seguir, será apresentado o material resultante dos estudos e da pesquisa feita

com literatura especializada, que por sua vez gerou base teórica e prática para a

realização deste trabalho acadêmico.

5.1 CONCEITOS BÁSICOS DOMÓTICA

O termo domótica surgiu a pouco tempo no mercado, esse se resume em uma

tecnologia capaz de realizar no gerenciamento de diferentes integrações dos

recursos habitacionais dentro de um ambiente residencial que possua as

ferramentas para sua implementação.

Figura 1 – Sistemas Integrados.

Fonte: Sislite – Integração de Sistemas (2016).

De acordo com as pesquisas, o significado do nome domótica tem origem na

fusão da palavra “Domus”, que significa casa, com a palavra “Robótica’, que está

atrelada ao ato de automatizar algo, ou seja tornar automático algumas ações

manuais.

O conceito surgiu da necessidade de encontrar soluções que deem respostas

as necessidades do homem a realizar o mínimo de esforço nas suas atividades

diárias e rotineiras. Dessa forma a domótica passa a introduzir além do conforto e

melhoria da qualidade de vida aos seus utilizadores, novos conceitos relacionados a

comunicação e segurança.

20

A domótica utiliza recursos dos meios eletrônicos e informatizados afim de

obter uma utilização e uma gestão dos diversos equipamentos de um edifício

residencial ou comercial. Para interagir com o sistema o usuário utiliza diversos

meios, como por exemplo, botões, telecomandos, painéis táteis ou smartphones, ou

ainda em alguns casos o sistema poderá realizar algumas leituras de forma

automática e por si só tomar as ações adequadas.

Dessa forma o sistema possui dois modos de operação, o passivo, quando o

usuário é quem toma as decisões e o define os comandos a serem executados

pelos sistemas. E o automático que é o quando o sistema interpreta as ações e toma

as decisões, neste caso operando com um certo nível de inteligência maior.

5.1.1 CONTROLE DE ILUMIÇÃO

Segundo (Mariotoni; Andrade, 2007), a domótica consiste na utilização

simultânea da eletricidade, eletrônica e das tecnologias da informação no ambiente

residencial, permitindo realizar a sua gestão, local ou remota, outra finalidade é a

de controlar o sistema de iluminação, utilizando os controladores e as iluminarias

adequadas é possível através de funções como regulação de intensidade e

utilizando sensores de presença prover uma certa economia de energia, dessa

forma não há a necessidade de se preocupar se a luz de um cômodo ficou acesa, ou

ficar no escuro procurando o interruptor do quarto, ou ainda, as luzes do jardim se

acendem automaticamente ao anoitecer sem que haja intervenção humana, tudo

feito de forma automática.

Outro recurso deste tipo de automação é a possibilidade de em caso de

ausência no período de férias, a fim de que a residência apresente o aspecto de

estar habitada é fato de ter a possibilidade de programar as luzes de determinados

ambientes para se acenderem, mostrando que a casa não está vazia. Podendo

ainda otimizar o consumo de energia, levando em consideração a presença de

pessoas, hábitos e horários.

Em um sistema de iluminação automatizado é possível por um simples toque

em um único botão o usuário ter o controle de diversos circuitos, por exemplo, uma

condição de luz para sala de jantar, onde as luzes sobre a mesa ficam acesas ao

máximo, e as luzes dos ambientes ao redor ficam com uma intensidade de apenas

21

10%, as luzes que ressaltam quadros e esculturas com 80%, enfim, existe uma

infinidade de possibilidades, ou ainda, esse acionamento pode acionar o som

ambiente, as cortinas, os toldos, etc.

Figura 2 - Controle de iluminação.

Fonte: Lutron (2016).

22

5.1.2 CONTROLE DE CLIMATIZAÇÃO

Um outro item possível de se executar em um sistema de automação é o

controle climático do ambiente, sendo possível a integração dos sistemas de

resfriamento e aquecimento do local, oferecendo um bem-estar as pessoas que

permanecem no recinto.

Dessa forma é possível com um simples toque obter-se níveis de conforto com

significativas economias de energia.

Figura 3 - Controle de climatização.

Fonte: Sislite – Integração de Sistemas (2016).

5.1.3 SEGURANÇA

Outro fator importante a ser considerado quando o assunto é automação é a

segurança, os sistemas atuais possibilitam a inclusão de sensores responsáveis por

detectar diversos fatores que podem comprometer a segurança das pessoas que

estão no ambiente monitorado, esse sistema pode contar com sensores que

detectam possíveis vazamentos de gás, inundações, incêndio em fase inicial,

fumaça, calor, entre outros, dessa forma podendo tomar as devidas providências.

Também é possível utilizar o mesmo sistema afim de realizar o monitoramento

de intrusão do ambiente, podendo usufruir de recursos como sensores de alarme,

câmeras de segurança, barreiras eletrônicas, etc. a fim de preservar a segurança do

recinto e das pessoas que nele estão.

23

Figura 4 - Sistemas de segurança.

Fonte: Sislite – Integração de Sistemas (2016).

5.1.4 COMUNICAÇÃO

A domótica possibilita o aproveitamento de recursos computacionais a fim de

que se haja perfeita comunicação e sincronismo entre todos os sistemas envolvidos.

Com ela é possível realizar configurações ou enviar comandos a central de controle

de qualquer computador ou smartphone que possua acesso à internet. Dessa forma

contribuindo com o bem-estar dos utilizadores do sistema.

Figura 5 – Comunicação.

Fonte: Sislite – Integração de Sistemas (2016).

24

5.2 A DOMÓTICA NA QUALIDADE DE VIDA

Nos dias atuais, podem ser notados diversas mudanças nos hábitos das

pessoas, esses hábitos são influenciados por fatores como: o aumento da

expectativa de vida, a redução do número de filhos, o aumento da mão-de-obra

feminina no mercado de trabalho, e ainda o crescimento da violência nas cidades e

nos grandes centros urbanos, o que pode ser agravado pelo fenômeno mundial da

urbanização, fatores como esses acabam contribuindo com o isolamento das

pessoas em suas residências.

Um dos principais fatores que podem ter a domótica como um facilitador e

influenciar diretamente na qualidade de vida, é o fato do aumento da faixa etária da

população, uma vez que as pessoas idosas são acometidas por enfermidades

típicas e agravadas pelo fato da idade avançada, o que pode ocasionar a limitação

de algumas atividades.

A utilização de mecanismos de automação no ambiente residencial parece ser

uma tendência inexorável e cada vez mais ampliada. Mesmo que alguns ainda não

consigam assimilar essas novas tecnologias, ou ainda as vislumbrem como um luxo

desnecessário, percebe-se um crescimento no mercado de sua utilização,

principalmente por sua proposta de modernização, facilitação das tarefas

domésticas, aumento de segurança, bem-estar e, mesmo que pareça um paradoxo,

a diminuição dos custos.

Hoje, as pessoas procuram cada vez mais personalizar seus espaços e

interagir com o mesmo. Sendo assim, o mercado tem aumentado gradativamente o

lançamento e uso de novos dispositivos de automação nas residências, como uma

das ferramentas que, além de personalizarem o ambiente, torna-os mais atrativos e

confortáveis.

Apesar de ser reconhecido como um campo promissor, a bibliografia sobre o

assunto é ainda escassa, e estudos sobre a aplicação específica da domótica para a

facilitação da vida.

Assim, o desenvolvimento de estudos nessa área pode ser caracterizado

como essenciais, não só pela sua contribuição acadêmica, como também pela sua

25

contribuição social, uma vez que a domótica poderá ser considerada uma grande

ferramenta de inclusão social, pelo apoio tecnológico da autonomia de deficientes

físicos e idosos, possibilitando melhoria da acessibilidade e prerrogativas antes não

alcançadas.

26

5.3 A DOMÓTICA E ACESSIBILIDADE

A acessibilidade pode ser definida como sendo a possibilidade e condição de

alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e autonomia de

edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos” (Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 9050).

Em alguns países da Europa é bastante comum que pessoas que possuem

alguma limitação de ordem física, visual ou de maior idade, optem por levar uma

vida autônoma e independente, isso se dá pelas estruturas públicas que esses

países mais avançados disponibilizam, como: calçadas, trens, ônibus, etc., esses

espaços são devidamente projetados para prover aos cidadãos a acessibilidade que

eles necessitam.

Atividades simples como por exemplo, abrir uma porta, entrar em casa ou

tomar um banho, são parte da rotina do dia-a-dia da maior parte das pessoas, no

entanto para a parcela da população portadora de necessidades especiais podem se

transformar em tormentos diários caso não existam as condições ideais.

Há pouco tempo, a definição de condição ideal poderia ser entendida com a

acessibilidade por equipamentos pontuais de apoio como: rampas, barra e

adaptações nos espaços físicos, no entanto com os avanços tecnológicos e com o

conhecimento da domótica é possível se ter uma ideia da infinidade de recursos e

da enorme contribuição que ela pode proporcionar a esse público que carece de

acessibilidades.

De acordo com o IBGE (2000), no Brasil, somente os tetraplégicos e

paraplégicos representam 14,5% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas.

27

5.4 A DOMÓTICA E A SUSTENTABILIDADE

O conceito de inteligência não se define apenas em seu gerenciamento dos

elementos básicos (comunicação, conforto e segurança), para se tornar inteligente é

preciso que seja eco eficiente, é satisfazer as necessidades básicas dos ocupantes

de uma edificação sem agredir ao meio ambiente: melhorar a qualidade de vida,

proporcionar redução do trabalho doméstico, aumentar o bem-estar e a segurança

de seus habitantes e proporcionar a utilização racional e planejada dos diversos

meios de consumo. Assim, o próprio sistema cuida pelo bem-estar dos moradores

da residência, sem que seja necessária a intervenção direta dos mesmos. A própria

concepção do projeto, seguindo estas diretrizes, é possível alcançar este objetivo.

Além dos recursos naturais de que dispomos, muito se pode fazer ao nível dos

equipamentos que operam diretamente na minimização dos impactos ambientais e

até na obtenção de retornos financeiros na forma de economia de insumos como

exemplo, a água. Hoje já dispomos de equipamentos próprios para a coleta e

tratamento da água da chuva, para o tratamento de esgoto residencial,

equipamentos e sistemas economizadores de energia e outros que são capazes até

de gerar a nossa própria energia elétrica a partir de fontes inesgotáveis como o sol e

os ventos.

Esta versatilidade, resulta eco eficiência e na economia até 45% da fatura

energética.

A parte da economia efetiva dos sistemas de domótica, está provado que o

acesso à informação imediata e estatística sobre os consumos de energia leva à

redução entre 5 a 15%, apenas com a alteração de hábitos, como apagar as luzes

ou isolar a casa. De fato, qualquer sistema domótico permite verificar o consumo de

energia instantâneo e mensais em €/hora, por exemplo, e, desta forma, detectar

excessos e corrigir alguns hábitos antes do envio das faturas.

28

Segundo Mário Hermes Stanziona Viggiano, Arquiteto Sistêmico: ''A inteligência” de uma edificação revela a forma com que ela foi projetada em relação às condicionantes climáticas para gerar uma necessidade básica do ser humano que é o conforto. Inúmeras experiências nos mostram que boa parte do que se consegue obter de conforto ao nível residencial provém de meios naturais e pode ser conseguido a partir da correta utilização de materiais construtivos, da orientação da edificação em relação ao sol e os ventos, do tamanho das aberturas, do tamanho e orientação dos cômodos, das cores, da presença ou da eliminação de elementos como a água e da utilização da vegetação."

29

5.5 A SEGURANÇA E A DOMÓTICA

Através da automatização de uma casa podemos implementar e monitorar as

seguintes situações:

Controle de acesso a residência;

Cameras de Segurança;

Controle de Aberturas de portas e janelas;

Vídeo de Vigilância para detecção de intrusos;

Fugas de gás;

Inundações;

Incêndios;

Envio de chamadas e mensagens SMS;

A segurança numa casa automatizada pode ser efetuada através do controle de

acesso da residência, utilizando sensores como de abertura de portas, presença,

câmeras de segurança, controle de abertura de portas e outros níveis de acesso.

Vídeo de vigilância permite detectar intrusos, fugas de gás, inundações e incêndios;

toar conta das crianças que dormem ou brincam ou outras divisões; e quando haja

pessoas idosas sozinhas em casa, efetuar uma chamada ou envio de SMS para um

número a designar, sempre que não seja detectado movimento por longos períodos

de tempo.

Permite ainda “atender” as visitas e abrir a porta em qualquer local da casa

através do telefone ou, na sua ausência, falar com quem estiver à porta através do

telefone; Câmeras ligadas a uma rede de comunicação (Internet por exemplo)

permitem monitorar remotamente os diferentes ambientes da casa.

Estando o sistema de monitoramento integrado com o sistema de alarme, as

próprias câmaras podem funcionar como sensores de presença identificando

qualquer situação de invasão, acionando o alarme e gravando as imagens.

30

5.7 FERRAMENTAS, MATERIAIS E RECURSOS PARA DOMÓTICA

Logo abaixo são apresentados alguns recursos disponíveis atualmente para a

domótica.

Automação e controle – Corresponde às atividades de controle

(apagar/acender, abrir/fechar e ajustar) das aplicações e dispositivos

domésticos como iluminação, climatização, portas, janelas, eletrodomésticos,

água, gás, etc.;

Segurança e vigilância – Proteção pessoal e material, alarmes eletrônicos,

sistemas de vigilância, circuito fechado de TV, alarmes de incêndio, etc.;

Comunicações – sistemas de comunicação de voz, dados e imagem,

intercâmbio e compartilhamento de recursos entre todos os dispositivos, com

acesso à Internet e novos serviços;

Serviços e entretenimento – Atividades relacionadas aos serviços de

informação, diversão, educação a distância, SOHO, etc.

Figura 6 – O que controlar.

Fonte: Projeto de Redes (2016).

31

6 DESENVOLVIMENTO

6.1 RASPBERRY PI

De acordo com as pesquisas realizadas, o Raspberry Pi é um computador

portátil que tem praticamente o tamanho de um cartão de crédito, foi desenvolvido

no Reino unido pela Fundação Raspberry Pi, essa fundação nasceu na universidade

de Cambridge. O seu hardware é todo integrado a apenas uma única placa, tendo

seu principal objetivo o ensino da ciência em escolas.

A fundação começou a aceitar pedidos do modelo inicial saindo pelo valor de

US$35 dólares, no início de 2012. O Raspberry é um pequeno dispositivo que

permite que as pessoas de qualquer faixa etária possam explorar a computação de

uma forma simples, aprendendo a programa em linguagens como Python. O

Raspberry é capaz tudo do que você já espera fazer em um computador tradicional,

desktop, como navegar na internet, reproduzir vídeos em alta definição, criar

documentos como planilhas, e até mesmo jogar alguns jogos básicos, que já vem

incluso.

O Raspberry Pi é usado por inúmeras crianças ao redor do mundo para

apreender de uma forma simples e mais ágil, como funcionam os computadores,

como manipular componentes eletrônicos ao redor deles, e ainda como programar.

Além de tudo isso o Raspberry tem a capacidade de interagir com o mundo, sendo

usado por inúmeros projetos, acadêmicos e inúmeros fabricantes de equipamentos

de músicas, e no monitoramento e administração residencial. O Raspberry é todo

baseado em um sistema, system no a chip, que se refere-se a todos os

componentes de um computador ou um sistema eletrônico, em apenas um circuito

integrado (chip). Pode conter funções mistas como o analógico e radiofrequência.

O Raspberry não possui uma memória volátil, isso significa que ele não

possui um disco rígido como na maioria dos Desktops, más tem a possibilidade de

se colocar um cartão de memória SD, para armazenamento de dados. Os primeiros

conceitos eram baseados no microcomputador ATmega644 em 2006, foi reunido

professores, acadêmicos, administradores da computação e também admiradores,

32

para criar um computador que motivasse as crianças a se interessarem pela

computação.

O objetivo era oferecer esse equipamento com um custo muito baixo e

acessível a todos, as primeiras versões saiam pelo valor de US $ 25,00 a US $

dólares.

Seu pré-lançamento aconteceu em agosto 2011, em outubro de 2011 a versão RISC

OS 5 foi lançada e demostrada ao público, e após seu primeiro de desenvolvimento

em novembro foi liberado para o consumo geral. Em dezembro de 2011, vinte e

cinco placas foram montadas em produção do modelo B, testando seu layout, o

único erro encontrado nessa versão foi que não foi levantado alguns pinos para a

CPU. Em 19 de fevereiro de 2012 foi realizado seu primeiro teste de imagem em

cartão SD, foi feita a instalação do sistema Debian 6.0 (esqueeze) com o seu

desktop baseado no LXDE, também foi instalado a imagem no QEMU permitindo

que o Raspberry Pi fosse migrando para outras plataformas.

As vendas se iniciaram em 29 de fevereiro de 2012 ao mesmo tempo foi

anunciado o modelo A ele tinha originalmente 128 Mb de memória RAM, sendo

atualizado para 256 Mb de memória.

Existem atualmente dois modelos do Raspberry, o modelo A, que possui apenas 1

porta de entrada USB, e nenhuma porta de Ethernet, ao contrário do modelo B que

já possui duas portas USB e uma controladora de Ethernet.

Figura 7 - Raspberry PI modelo A.

Fonte: Modelos de Raspberry PI (2016).

33

Figura 8- Raspberry PI modelo A.

Fonte: Modelos de Raspberry PI (2016).

O processador usado no Raspberry Pi, é equivalente aos processadores

utilizados nos smartphones android e Iphone mais antigos. Operando em 700 MHz

por padrão, o Raspberry Pi oferece um desempenho mais ou menos equivalente aos

0.041 GFLOPS. Dado o tipo de hardware que o Raspberry tem, ele é considerado

um computador de baixo custo, más não é utilizado por games nem para edições de

áudio e vídeo. Ele conta com processadores construídos a partir de designs ARM,

que se encontram também em inúmeros smartphones, ARM é um acrônico de

Advanced RISC, algo como máquina RISC avançada, que é um conjunto de

instruções que utilizam se durante todo o processamento.

O ARM é uma arquitetura de 32 bits que é usada principalmente em sistemas

embarcados, são processadores que visão a simplificação das instruções. RISC, se

utiliza de um conjunto básico e reduzido de etapas para realizar uma operação,

como abrir o navegador ou desligar o computador. Esses processares são bastantes

utilizados em telefones, calculadoras ou periféricos da computação pois possuem

poucas instruções para a programação.

34

6.2 SISTEMAS OPERACIONAIS UTILIZADOS

Logo a seguir serão apresentados os principais e mais utilizados sistemas

operacionais voltados ao Raspberry.

6.2.1 NOOBS

De acordo com a Raspberry (2016), o noobs é um projeto que seu principal

objetivo é facilitar que utiliza o Raspberry pi pela a primeira vez, na pratica o noobs

tem para oferecer uma interface gráfica onde pode-se escolher facilmente qual será

o sistema operacional a ser instalado no Raspberry. Para isso necessita ter apenas

um cartão de memória de 4 Gb, para copiar o noobs lá dentro. Assim que está

começando a utilizar o Raspberry pode escolher por exemplo o mais popular

sistema do Raspberry, o RaspBian ou até mesmo transformar o seu pequeno

computador em uma central multimídia poderosa, como por exemplo o RaspBMC.

Figura 9 – Noobs.

Fonte: Noobs (2016).

Após fazer o download do noobs no cartão SD, e iniciar o Raspberry PI ele

iniciará uma interface gráfica que mostrara várias opções onde você pode escolher

quais sistemas operacionais poderão ser instalados no seu mini PC. Após a

instalação o noobs continuará no cartão, proporcionando que você possa mudar o

sistema quando quiser.

35

Figura 10 - Interface gráfica noobs.

Fonte: Noobs – Novo Sistema de Instalação para Raspberry Pi (2016).

6.2.2 RASPBIAN

O RaspBian é uma variante da distribuição Debian, é baseada no ARM hasrd-

float, seu ambiente de desktop é praticamente baseado no LXDE, com gerenciados

de janelas OpenBox e contem também o navegador como padrão Midori. Á primeira

vista, vista pode se achar o RaspBian um sistema simples más ele contém mais de

35000 softwares nativos dele. Com esse sistema instalado pode se utilizar o seus

Raspberry como um desktop normal do dia-a-dia. O sistema está disponível em três

versões, uma baseada no Debian Wheezy (RaspBian Wheezy) e outras duas

baseadas no Debian Jessie (RaspBian Jessie e RaspBian Jessie Lite). Existem

alguns para os e contas para a utilização do RaspBian

Prós

Completo e simples a sua utilização

Sistema praticamente igual ao Debian com interface LXDE

Possui utilitários de configuração

Ambiente gráfico funcionando bem praticamente a todo tempo

Contra

36

Seu método de gravação é um pouco complicado para leigos

Figura 11 – RaspBian.

Fonte: Interface Raspian (2016).

Figura 12 – RaspBian.

Fonte: Interface Raspian (2016).

O RaspBian foi criado em 2012, desde então vem passando por inúmeras

transformações e melhorias, sempre sendo otimizado para rodas no Raspberry PI,

assim desde o começo de 2015 é suportado no Raspberry PI 2, a comunidade do

RaspBian possui uma vasta documentação e também um fórum de suporte tanto

para ele quando para o Raspberry. Sua versão atual está na 4.1 RaspBian Jessie,

lançada em 03 de março de 2016.

6.2.3 UBUNTU MATE

37

De acordo com o Raspberry (2016), o Ubuntu Mate é uma distribuição Linux

baseada no sistema da Ubuntu, ele possui como o nome já diz a interface gráfica

MATE, como sendo seu desktop padrão. Esse foi um dos últimos sistemas a ser

considerado oficialmente pela Canonical, empresa que é responsável pelo Ubuntu,

com sendo uma variante. Seu sistema possui uma intuitiva área de trabalho,

baseando se em um desktop com barra de tarefas, menu de aplicativos e inúmeros

outros itens desse mesmo formato. Uma das vantagens do do Ubuntu MATE, é que

ele consome poucos recursos e exige um hardware bem modesto.

Seu nome “mate” vem da erva-mate, como declara Ma-tay, é uma erva nativa

da região subtropical da América do Sul. Suas folhas contem cafeína e são usadas

para fazer infusões e bebida chamada companheiro.

Seu sistema é formado por um certo números de aplicações, mudança necessária

para evitar conflitos com os componentes do GNOME.

Caja – é seu gerenciador de arquivos para seu desktop, permite sua

navegação entre diretórios, bem como visualizar arquivos e lançar aplicações que

estão associadas a si próprio. Também é o responsável por tratar os ícones que se

posicionam na área de trabalho.

Pluma – Pluma é seu editor de texto padrão, nativo do sistema. Ele tem

interface gráfica, suportando a edição de inúmeros arquivos simultâneos.

Olho de mate – É um simples visualizador de imagens, pode se lidar com

imagens grandes, tendo opções de dar zoom e rolar.

Atril – Atril é um visualizador de documento de várias páginas simples, tendo

a opção de imprimir e exibir arquivos como PDF.

Engrampa – É o gerenciador de arquivos para o ambiente MATE. Permite que

você crie e modifique arquivos.

Terminal MATE – Como o nome mesmo já diz, ele é o emulador de terminal

do sistema operacional, que pode se usar para acessar o shell UNIX. Com ele você

pode executar qualquer aplicação, tendo a capacidade de rodar múltiplos terminais

ao mesmo tempo.

Existem alguns prós e contras do Ubunto MATE, que será listado abaixo.

38

Prós

Adequado tanto para equipamentos modernos, como para

hardwares mais antigos

Possui visual trabalho tradicional e diversas opções de

personalização

Pode ser instalado em outros sistemas baseados no Ubuntu

Gratuito

Contras

Só possui versões baseada no Ubuntu 14.04 e 15.04

Figura 13: Ubuntu MATE.

Fonte – Interface Ubuntu Mate (2016).

6.2.4 SNAPPY UBUNTO CORE

De acordo com o Raspberry (2016), o snappy Ubuntu core, é uma edição

especial do Sistema operacional Ubuntu Core, ele utiliza os pacotes Snappy ao

invés de utilizar pacotes tradicionais baseados nos padrões do Debian. É um

Sistema fortemente focado nos sistemas embarcados. Com o crescimento da

internet das coisas, diversa empresa vem investido fortemente nesse conceito,

conceito que vem de um conceito básico que é conectar tudo a web. O snappy

39

Ubuntu core é uma versão reduzida do Ubuntu, com as mesmas bibliotecas más

com mecanismo diferente para server diretamente a ás aplicações que nele

rodarem. De acordo com a Canonical, o Ubuntu core é o menor e mais seguro, que

Isola os aplicativos através do seu Sistema de segurança AppArmor, que é

compatível com o sistema de nuvem. O foco principal como já foi dito da empresa

com o Snappy Ubunto Core, são áreas relacionadas a robótica, como o Raspberry

PI, que em sua segunda versão está muito potente, trazendo no seu hardware um

processador qual-core. Seu sistema tem uma imagem mínima más contém todas as

bibliotecas do ubuntu de hoje. Com sua abordagem mais rápida e segura, permite

que a segurança dos aplicativos possa ser mais garantida.

De acordo com a Canonical, o Snappy é muito confiável, com suas

atualizações para o sistema operacional e aplicativos. Os arquivos do sistema

operacional e de aplicativos são mantidos totalmente separados, como um conjunto

de imagens distintas somente leitura. Quando um administrador atualiza o sistema

operacional, as alterações são aplicadas a uma partição só de leitura. Durante a

próxima reinicialização, a partição só de leitura se torna ativo. Como o estado

anterior também é preservada, um administrador pode facilmente reverter e

reinicialização para reverter para a configuração anterior. Da mesma forma, cada

vez que um aplicativo é atualizado, os dados são copiados, e se a atualização falhar,

o aplicativo pode reverter ao seu estado anterior.

Figura 14 - Snappy Ubunto Core.

Fonte: Snappy Ubunto Core (2016).

40

6.2.5 WINDOWS 10 IOT CORE

Esse sistema lançado pela Microsoft, é com foco na internet de todas as

coisas, no Windows 10 IOT Core, podem ser criados aplicativos Apps Universais.

Além disso, sua exigência quanto ao hardware é mínima, foi desenvolvida para

trabalhar com linguagens open sources, sendo que nessa a versão pode se utilizar o

Visual Studio. Windows 10 IOT Core, traz no núcleo o poder do Windows 10 para o

seu dispositivo, e faz com que seja mais fácil a interação e experiência com seus

dispositivos, tais como interfaces naturais ou até mesmo seus armazenamentos on-

line. Sua versão não possui área de trabalho ou menu iniciar, sua interação é

apenas com o app universal que o desenvolvedor cria para o dispositivo. O Windows

10 Iota Core, é gratuito más necessita de um PC rodando Windows 10, assim você

envia os comandos através do visual Studio.

Os desenvolvedores podem utilizar –se das linguagens C++, C#, Java Script

e Visual Basic, más também a suporte para Python.

Figura 15 - Windows IoT Core.

Fonte: Revista Programar (2016).

41

6.2.6 OSMC

De acordo com o Raspberry (2016), o OSMC é um sistema open Soure quem

tem por sua base o Debian, é um projeto de multimídia, criado em 2014. Tem por

sua funcionalidade a reprodução de vídeos, visualização de fotografias e também

oferece uma interface simples e muito elegante. Podendo assim a utilização de

inúmeros serviços como:

Serviço de Streaming: Não precisa aguardar horas até baixar os filmes como

por exemplo, o arquivo é exibido por streaming igualmente a outros serviços como o

Netflix e o Youtube.

Catálogo de Filme: Possui uma enorme de filmes e series de TV em suas

interfaces de fácil acesso e visualização.

Controle remoto: Pode se utilizar o controle remoto da sua própria tv nem a

necessidade da utilização do mouse ou teclado.

Principais características do OSMC:

Simples e fácil de usar;

Gratuito;

Instalação em poucos minutos;

Sistema de atualizações simplificado;

Enorme comunidade;

Interface fantástica;

Figura 16 - OSMX

Fonte: Escola Linux (2016).

42

6.3 PROJETO DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

O desenvolvimento de um sistema de controle automatizado para residências,

também conhecido como Domótica. Tais controles englobam o acionamento de

luzes, persianas, monitoramento de estado portas e janelas, como também controle

e monitoramento de temperatura dos ambientes. Todos estes recursos podem ser

observados e controlados através de algum dispositivo conectado à Internet ou em

um ambiente wi-fi. A princípio, foi desenvolvido um sistema capaz de ser executado

por qualquer navegador, inclusive por dispositivos móveis como tablets e celulares

que utilizam o sistema operacional Android. O principal ganho com a proposta deste

projeto é a mobilidade, comodidade, segurança, bem-estar e a utilização de um

recurso extremamente eficaz com baixo consumo de energia para gerenciamento de

toda a aplicação. A Domótica é definida como implementação de tecnologias

capazes de prover o gerenciamento dos diversos dispositivos presentes em um

ambiente residencial.

O projeto desenvolvido é uma implementação de um sistema, capaz de

gerenciar este ambiente remotamente através da Internet utilizando recursos com

baixo consumo de energia elétrica. O controle destes dispositivos ocorre através de

comandos vindos do usuário nos quais o sistema interpreta e executa uma ação. O

maior benefício obtido é a mobilidade, bem-estar e redução no consumo de energia,

um assunto bem difundido nos dias atuais. No âmbito deste contexto, é proposto um

modelo de automação residencial que utiliza um dispositivo Android, placa de

prototipagem e Raspberry PI. Nesta proposta, a interface é capaz de monitorar a

temperatura, gerenciamento do estado de portas e acionamento de lâmpadas. A

aplicação apresentada opera mediante comandos de entrada e saída, o que torna

possível o controle ou monitoramento de qualquer dispositivo. Logo, a aplicação

pode ser aperfeiçoada para incluir o monitoramento por imagens dos ambientes,

medição do consumo de energia elétrica e envio de SMS com o status geral do

sistema.

43

Figura 17 – Placa Raspberry Pi 2.

Fonte: Bit Amplificado (2015).

1- DSI vídeo: Possui uma saída de vídeo com interface serial, neste conector é

possível instalar um monitor.

2- GPIO - portas input/output: é um complemento muito interessante e

fundamental para o Raspberry, elas proporcionam uma maneira fácil de

conectar aos hardwares desenvolvidos. Nesta interface pode ser conectado

qualquer dispositivo externo para expansão, sensores, atuadores, permite a

criação de uma interface de comunicação serial. A GPIO é composta de 26

pinos distribuídos entre Groud, in/out, sendo todas digitais, tensão de 3.3

Volts, tensão de 5 Volts, PWM, RX, TX, MOSI, MISO, SCK, SDA e SCL. A

distribuição destes pinos está descrita a seguir na Figura 3.

Distribuição dos pinos GPIO.

44

Figura 18 – Acessando os pinos GPIO do Raspberry Pi.

Fonte: Angelito Goulart (2014).

1- CPU, GPU e RAM: O Raspberry opera com processador ARM11 e velocidade

base de 700 MHz. Também conta com um processador que decodifica e

reproduz vídeo até 1080p em alta definição e uma memória RAM de 512 MB.

2- RCA vídeo: Saída de vídeo analógica.

3- Audio estéreo: Permite a montagem de uma central multimídia, neste

conector pode efetuar a ligação de caixa de som.

4- LED status: Indica o status de energia.

5- Dois USBs: Possui duas entradas USB que pode ser utilizada para a

integração com diversos dispositivos. Os mais usuais são o mouse, teclado

ou um USB Switch.

6- RJ45- Ethernet: Dispõe de uma interface onboard para ligação da placa em

rede. Basta ligar um cabo de rede convencional a um roteador, se o mesmo

tiver sinal para acesso à Internet, o Raspberry poderá facilmente acessá-la.

7- Entrada para câmera: Possui uma interface serial de câmera, neste conector

é possível instalar uma webcam portátil.

8- Controle USB e Internet: Microchip responsável em executar as funções de

45

controle de acesso à Web e conexões USB.

9- HDMI: Ao utilizar a saída HDMI há a capacidade de enviar 1080p de alta

definição para monitor ou televisão HD

10-Regulador de tensão: Devido às saídas de 3,3 Volts foi implementado o

regulador de tensão, que reduz os 5 Volts de tensão de entrada.

11-Alimentação elétrica micro USB: A entrada deve ser de 5 Volts (VDC) ± 5% de

tolerância. Para o modelo “B” espera-se no mínimo uma corrente de 700 mA.

12-Leitor SD: É necessário um dispositivo de armazenamento removível, cartão

SD, pois o Raspberry não possui em sua estrutura a capacidade de

armazenamento permanente. É importante ressaltar que a escolha do cartão

SD têm influências no desempenho geral do sistema. A velocidade de leitura

e gravação será proporcionalmente a classe de classificação. Desta, forma o

ideal é escolher os modelos de classes de especificações mais elevadas. A

imagem do sistema operacional está armazenada no cartão SD.

46

6.3.1 TOPOLOGIA

Topologia de integração do sistema implantado no Raspberry Pi para a

monitoração e interação com a rede de iluminação dos ambientes da casa.

Figura 19 – Topologia Sistema de iluminação.

Fonte: Autor (2016).

6.3.2 COMPONENTES

Tabela de preços e produtos comprados para a execução do projeto de

automação residencial. Tabela reuni informações do produto, modelo do produtos

adquiridos, quantidade e valor de cada unidade.

47

Tabela de Preços Sistema de Automação

Produto Modelo Quantidade Valor Total

Módulo Relé Módulo Relé 5V 4 Canais 1 R$ 34,90

Sensor de Umidade e Temperatura

Sensor de Umidade e Temperatura DHT11 1 R$ 16,90

Adaptador Wifi USB

Adaptador Wifi USB 150Mbps para Raspberry Pi 1 R$ 39,90

Cabo HDMI Cabo HDMI v1.3 1,8m Multilaser 1 R$ 19,90

Cartão de Memória

Cartão de Memória 8GB MicroSd SanDisk com Adaptador 1 R$ 34,90

Jumpers Jumpers Fêmea-Fêmea x40 Unidades 40 R$ 19,90

Raspberry Pi Raspberry Pi 2 Model B 1 R$ 299,90

Fonte DC

Fonte DC Chaveada 5V 2A + Cabo Micro 1 R$ 39,90

Protoboard Protoboard 1660 Pontos 1 R$ 99,90

R$ 606,10

Tabela 2 – Tabela de Preços.

Fonte: Autor (2016).

48

6.4 DESENVOLVIMENTO

Instalação do sistema no Raspberry PI , é feita a partir da configuração do

cartão de memória para receber o sistema operacional a qual será utilizado no

projeto.

Será necessário baixar um software para salvar o sistema operacional no

micro SD, como por exemplo SD Formate, o qual foi utilizado para realização desse

processo, abaixo será relacionado todo o processo de instalação e principais

configurações iniciais do projeto.

Primeira etapa: tela após a inicialização do programa (SD Formate) você irá

selecionar o cartão em drive, confirme as letras antes de iniciar o processo.

Você pode dar um nome para a unidade assim sua identificação será mais

fácil.

Segunda etapa: tela você deve mudar a opção Format Size Adjustment para

On, assim o cartão será usado completamente, clique em ok para voltar a ela

principal. Após isso, clique em Format, aparecerá uma tela alertando que

todos os dados serão apagados e pedindo para que se confirme.

Terceira etapa: se iniciará a formatação.

Quarta etapa: aparecerá uma mensagem que avisará que está completo.

Quinta etapa: Será necessário a instalação de qualquer Software que faça a

instalação do sistema operacional no Raspberry Pi. Nesse projeto foi utilizado

o Win32 Disk Manager.

Sexta etapa: Procure a imagem do sistema operacional do Raspberry Pi, e

selecione o cartão ao qual vai ser usado, clique em Write e confirme a janela

após aparecer yes.

Sétima etapa: Vai dar início a instalação do sistema operacional.

Oitava etapa: Após o sistema operacional ser instalado no cartão de memória,

deve se retirar do computador e ligar ele ao Raspberry Pi, assim ligando e

iniciando o sistema operacional nele. Após ligar, o sistema começa a

configurar, após algumas telas as configurações são apresentadas a seguir:

49

Figura 20 - Inicialização do processo de instalação do Raspberry Pi.

Fonte: Autor (2016).

Figura 21 - Apresentação das telas de configuração do processo de instalação do Raspberry Pi.

Fonte: Autor (2016).

Nona etapa: Após todas as configurações, clique em Finish, e faça o reboot

do sistema.

Décima etapa: Agora é só iniciar o sistema. Abaixo, imagem após a

inicialização do sistema.

50

Figura 22 - Apresentação das telas de início do Raspberry PI.

Fonte: Autor (2016).

Procedimentos após instalação

1- Instalação do editor de texto vim:

apt-get install vim.

2- Update do sistema:

apt-get update.

3- Upgrade do sistema:

apt-get upgrade.

4- Instalação ssh:

apt-get install ssh.

5- Liberação do serviço ssh , e configurações de acesso:

vim /etc/ssh/ssh_conf.

vim /etc/ssh/sshd_conf.

6- Instalação web service (PHP, APACHE):

sudo apt-get install apache2 php5 libapache2-mod-php5

7- Instalação do servidor de banco de dados (MYSQL):

sudo apt-get install mysql-server mysql-client php5-mysql

8- Instalação dependências do relé:

51

wget

http://pypi.python.org/packages/source/R/RPi.GPIO/RPi.GPIO-

0.1.0.tar.gz

tar zxf RPi.GPIO-0.1.0.tar.gz

cd RPi.GPIO-0.1.0

sudo python setup.py install

9- Teste para verificação de porta do relé:

Python

>>> import RPi.GPIO as GPIO

>>> GPIO.setup(18, GPIO.OUT)

>>> GPIO.output(18, False)

Montagem do ambiente para a comunicação entre componentes que farão

parte do processo de automação da parte elétrica e demais componentes.

Montagem Elétrica, para controle de iluminação:

Figura 23 – Esquemático controle de iluminação.

Fonte: Autor (2016).

52

Montagem para o controle da temperatura:

Figura 24 - Esquemático controle de temperatura.

Fonte: Autor (2016).

Montagem dos componentes. Foi realizada a montagem dos componentes,

dentro de uma caixa, onde é distribuído, toda a parte de alimentação tanto para o

Raspberry pi, quanto para o rele e os demais componentes como a luz.

Foi inserido uma tomada dentro da caixa onde será distribuído os demais

componentes para a ligação. A saída da fiação da tomada pela parte interna, faz a

ligação do carregador, e a ligação do rele, e por final foi realizada a fiação para a

lâmpada, com mesma fiação da tomada. Abaixo será disponibilizado as imagens de

como ficou o ambiente. A ligação do RaspberryPi é feita por um carregador interno,

esse carregador é ligado pela fiação que vem da tomada, e separada dos demais

componentes como o rele e a tomada. Foi inserido um botão para a ligação

específica do RaspberryPi, ele é separado dos demais componente.

53

Figura 25 – Protótipo 01

Fonte: Autor (2016).

Figura 26 - Protótipo 01

Fonte: Autor (2016).

54

6.4.1 PROGRAMAÇÃO

O Bootstrap foi utilizado para a criação das páginas de acesso ao sistema de

monitoramento e aplicação do Raspberry. Bootstrap é um framework front end que

facilita a vida dos desenvolvedores web a criar sites com tecnologia mobile

(responsivo) sem ter que digitar uma linha de CSS para “fazer e acontecer”. Não é à

toa que o termo “Bootstrap” em inglês significa “inicialização”, algo que possui um

ponto de partida.. Além disso, o Bootstrap possui uma diversidade de componentes

(plugins) em JavaScript (jQuery) que auxiliam o designer a implementar: tootlip,

menu-dropdown, modal, carousel, slideshow, entre outros sem a menor dificuldade,

apenas acrescentando algumas configurações no código, sem a necessidade de

criar scripts e mais scripts. Por exemplo, caso a web designer fosse implementar um

componente de toottip em seu layout, seria necessário:

Encontrar um plugin que tenha esse comportamento;

Acrescentar o script ao html;

Inicializar o plugin através de script;

por fim, criar uma estrutura baseada no plugin.

Com o Bootstrap, basta apenas inicializar o script e adicionar algumas

configurações no código.

Foi utilizada a linguagem de programação PHP. Sigla

para Hypertext Preprocessor", originalmente Personal Home Page, é uma linguagem

interpretadalivre, usada originalmente apenas para o desenvolvimento de aplicações

presentes e atuantes no lado do servidor, capazes de gerar conteúdo dinâmico

na World Wide Web. Figura entre as primeiras linguagens passíveis de inserção em

documentos HTML, dispensando em muitos casos o uso de arquivos externos para

eventuais processamentos de dados. O código é interpretado no lado do servidor

pelo módulo PHP, que também gera a página web a ser visualizada no lado do

cliente. A linguagem evoluiu, passou a oferecer funcionalidades em linha de

comando, e além disso, ganhou características adicionais, que possibilitaram usos

adicionais do PHP, não relacionados a web sites. É possível instalar o PHP na

maioria dos sistemas operacionais, gratuitamente. Concorrente direto da

55

tecnologia ASP pertencente à Microsoft, o PHP é utilizado em aplicações como

o MediaWiki, Facebook, Drupal, Joomla, WordPress,Magento e o Oscommerce.

Criado por Rasmus Lerdorf em 1995, o PHP tem a produção de sua

implementação principal, referência formal da linguagem, mantida por uma

organização chamada The PHP Group. O PHP é software livre, licenciado sob a

PHP License, uma licença incompatível com a GNU General Public License (GPL)

devido a restrições no uso do termo PHP.

Python é uma linguagem de programação de alto nível, interpretada,

de script, imperativa, orientada a objetos, funcional, de tipagemdinâmica e forte. Foi

lançada por Guido van Rossum em 1991. Atualmente possui um modelo de

desenvolvimento comunitário, aberto e gerenciado pela organização sem fins

lucrativos Python Software Foundation. Apesar de várias partes da linguagem

possuírem padrões e especificações formais, a linguagem como um todo não é

formalmente especificada. O padrão de facto é a implementaçãoCPython. A

linguagem foi projetada com a filosofia de enfatizar a importância do esforço do

programador sobre o esforço computacional. Prioriza a legibilidade do código sobre

a velocidade ou expressividade. Combina uma sintaxe concisa e clara com os

recursos poderosos de suabiblioteca padrão e

por módulos e frameworks desenvolvidos por terceiros. Python é uma linguagem de

propósito geral de alto nível, multi paradigma, suporta o paradigma orientado a

objetos, imperativo, funcional e procedural. Possui tipagem dinâmica e uma de suas

principais características é permitir a fácil leitura do código e exigir poucas linhas de

código se comparado ao mesmo programa em outras linguagens. Devido as suas

características, ela é principalmente utilizada para processamento de textos, dados

científicos e criação de CGIs para páginas dinâmicas para a web. O

nome Python teve a sua origem no grupo humorístico britânico Monty Python,

criador do programa Monty Python's Flying Circus, embora muitas pessoas façam

associação com o réptil do mesmo nome (em português, píton ou pitão).

HTML (abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que

significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de

marcação utilizada na construção de páginas na Web. Documentos HTML podem

56

ser interpretados por navegadores. A tecnologia é fruto da junção entre os

padrões HyTime e SGML. HyTime é um padrão para a representação estruturada de

hipermídia e conteúdo baseado em tempo. Um documento é visto como um conjunto

de eventos concorrentes dependentes de tempo (como áudio, vídeo, etc.),

conectados por hiperligações. O padrão é independente de outros padrões de

processamento de texto em geral. SGML é um padrão de formatação de textos. Não

foi desenvolvido para hipertexto, más tornou-se conveniente para transformar

documentos em hiper-objetos e para descrever as ligações.

CSS é uma linguagem de folhas de estilo utilizada para definir a apresentação de

documentos escritos em uma linguagem de marcação, como HTML ou XML. O seu

principal benefício é a separação entre o formato e o conteúdo de um documento.

Em vez de colocar a formatação dentro do documento, o desenvolvedor cria

um link (ligação) para uma página que contém os estilos, procedendo de forma

idêntica para todas as páginas de um portal. Quando quiser alterar a aparência

do portal basta, portanto, modificar apenas um arquivo. Com a variação de

atualizações dos navegadores (browsers) como Internet Explorer que ficou sem

nova versão de 2001 a 2006, o suporte ao CSS pode variar. O Internet Explorer 6,

por exemplo, tem suporte total a CSS1 e praticamente nulo a CSS2. Navegadores

mais modernos como Google Chrome e Mozilla Firefox tem suporte maior, inclusive

até a CSS3, ainda em desenvolvimento. A interpretação dos navegadores pode ser

avaliada com o teste Acid2, que se tornou uma forma base de revelar quão eficiente

é o suporte de CSS, fazendo com que a nova versão em desenvolvimento do Firefox

seja totalmente compatível a ele assim como o Opera já é. O Doctype informado ou

a ausência dele determina o quirks mode ou o strict mode modificando o modo como

o CSS é interpretado e a página desenhada.

JavaScript é uma linguagem de programação interpretada. Foi originalmente

implementada como parte dos navegadores web para que scripts pudessem ser

executados do lado do cliente e interagissem com o usuário sem a necessidade

deste script passar peloservidor, controlando o navegador, realizando comunicação

assíncrona e alterando o conteúdo do documento exibido. É atualmente a

principal linguagem para programação client-side em navegadores web. Começa

também a ser bastante utilizada do lado do servidor através de ambientes como

57

o node.js. Foi concebida para ser uma linguagem script com orientação a

objetos baseada em protótipos, tipagem fraca e dinâmica e funções de primeira

classe. Possui suporte à programação funcional e apresenta recursos como

fechamentos e funções de alta ordem comumente indisponíveis em linguagens

populares como Java e C++. É baseada em ECMAScript padronizada pela Ecma

international nas especificações ECMA-262 e ISO/IEC 16262.

6.4.1.1 Página inicial do Aplicativo Mobile

- index.html

<!DOCTYPE html>

<html lang="en">

<head>

<meta charset="utf-8">

<meta http-equiv="X-UA-Compatible" content="IE=edge">

<meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1">

<!-- The above 3 meta tags *must* come first in the head; any other head content

must come *after* these tags -->

<meta name="description" content="">

<meta name="author" content="">

<title>Dashboard Template for Bootstrap</title>

<!-- Bootstrap core CSS -->

<link href="css/bootstrap.min.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css.map" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.min.css" rel="stylesheet">

<!-- Just for debugging purposes. Don't actually copy these 2 lines! -->

<!--[if lt IE 9]><script src="../../assets/js/ie8-responsive-file-

warning.js"></script><![endif]-->

<script src="js/ie-emulation-modes-warning.js"></script>

58

<!-- HTML5 shim and Respond.js for IE8 support of HTML5 elements and media

queries -->

<!--[if lt IE 9]>

<script src="https://oss.maxcdn.com/html5shiv/3.7.2/html5shiv.min.js"></script>

<script src="https://oss.maxcdn.com/respond/1.4.2/respond.min.js"></script>

<![endif]-->

</head>

<body>

<nav class="navbar navbar-inverse navbar-fixed-top">

<div class="container-fluid">

<div class="navbar-header">

<button type="button" class="navbar-toggle collapsed" data-toggle="collapse"

data-target="#navbar" aria-expanded="false" aria-controls="navbar">

<span class="sr-only">Toggle navigation</span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

</button>

<a class="navbar-brand" href="#">Domótica com RaspberryPI</a>

</div>

<div id="navbar" class="navbar-collapse collapse">

<ul class="nav navbar-nav navbar-right">

<li><a href="index.html">Dashboard</a></li>

<li><a href="#">Suporte</a></li>

</ul>

</div>

</div>

</nav>

<br>

<div class="col-sm-6 col-sm-offset-3 col-md-10 col-md-offset-2 main">

<h1 class="page-header">Monitoramento</h1>

59

<div class="row placeholders">

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/central.png" width="100" height="100" class="img-

responsive" >

<h4>Aplicativos</h4>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/sensor.png" width="100" height="100" class="img-

responsive" >

<h4>Alarme</h4>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/AGUA.png" width="97" height="97" class="img-

responsive" >

<h4>Água</h4>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/raio.png" width="100" height="100" class="img-

responsive" >

<h4>Luz</h4>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/LUMINOSOS.png" width="100" height="100"

class="img-responsive" ><a href="iluminacao.html">

<h4>Iluminação</h4></a>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

60

<img src="imagens/temperatura.png" width="97" height="97" class="img-

responsive" >

<h4>Temperatura</h4>

</div>

</div>

</div>

<br>

<!-- Bootstrap core JavaScript

================================================== -->

<!-- Placed at the end of the document so the pages load faster -->

<script

src="https://ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.3/jquery.min.js"></script>

<script>window.jQuery || document.write('<script

src="js/vendor/jquery.min.js"><\/script>')</script>

<script src="js/bootstrap.min.js"></script>

<!-- Just to make our placeholder images work. Don't actually copy the next line! --

>

<script src="js/vendor/holder.min.js"></script>

<!-- IE10 viewport hack for Surface/desktop Windows 8 bug -->

<script src="js/ie10-viewport-bug-workaround.js"></script>

</body>

</html>

61

Figura 27 – Pagina Inicial do App Mobile.

Fonte: Autor (2016).

62

6.4.1.2 Página de Iluminação do Aplicativo Mobile

O código fonte que corresponder a interface da página de iluminação é

apresentado a seguir:

<!DOCTYPE html>

<html lang="en">

<head>

<meta charset="utf-8">

<meta http-equiv="X-UA-Compatible" content="IE=edge">

<meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1">

<!-- The above 3 meta tags *must* come first in the head; any other head content

must come *after* these tags -->

<meta name="description" content="">

<meta name="author" content="">

<title>Dómotica com RaspberryPI</title>

<!-- Bootstrap core CSS -->

<link href="css/bootstrap.min.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css.map" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.min.css" rel="stylesheet">

<script src="js/ie-emulation-modes-warning.js"></script>

<!-- HTML5 shim and Respond.js for IE8 support of HTML5 elements and media

queries -->

<!--[if lt IE 9]>

<script src="https://oss.maxcdn.com/html5shiv/3.7.2/html5shiv.min.js"></script>

<script src="https://oss.maxcdn.com/respond/1.4.2/respond.min.js"></script>

<![endif]-->

</head>

<body>

<nav class="navbar navbar-inverse navbar-fixed-top">

<div class="container-fluid">

63

<div class="navbar-header">

<button type="button" class="navbar-toggle collapsed" data-toggle="collapse"

data-target="#navbar" aria-expanded="false" aria-controls="navbar">

<span class="sr-only">Toggle navigation</span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

</button>

<a class="navbar-brand" href="#">Domótica com RaspberryPI</a>

</div>

<div id="navbar" class="navbar-collapse collapse">

<ul class="nav navbar-nav navbar-right">

<li><a href="index.html">Dashboard</a></li>

<li><a href="#">Suporte</a></li>

</ul>

</div>

</div>

</nav>

<br>

<div class="col-sm-6 col-sm-offset-3 col-md-8 col-md-offset-2 main">

<h1 class="page-header">Iluminação Ambientes</h1>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/LUMINOSOS.png" width="100" height="100"

class="img-responsive" ><a href="luzon.php">

<h4>Liga</h4></a>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/LUMINOSOS_APAGADA.png" width="100"

height="100" class="img-responsive" ><a href="luzoff.php">

<h4>Desliga</h4></a>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

64

<img src="imagens/LUMINOSOS.png" width="100" height="100"

class="img-responsive" ><a href="luzon.php">

<h4>Liga</h4></a>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<img src="imagens/LUMINOSOS_APAGADA.png" width="100"

height="100" class="img-responsive" ><a href="luzoff.php">

<h4>Desliga</h4></a>

</div>

</div>

<br>

<!-- Bootstrap core JavaScript

================================================== -->

<script

src="https://ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.3/jquery.min.js"></script>

<script>window.jQuery || document.write('<script

src="js/vendor/jquery.min.js"><\/script>')</script>

<script src="js/bootstrap.min.js"></script>

<!-- Just to make our placeholder images work. Don't actually copy the next line! --

>

<script src="js/vendor/holder.min.js"></script>

<!-- IE10 viewport hack for Surface/desktop Windows 8 bug -->

<script src="js/ie10-viewport-bug-workaround.js"></script>

</body>

</html>

65

Figura 28 – Interface do Sistema de Iluminação do App Mobile.

Fonte: Autor (2016).

A seguir é mostrado a programação referente a parte que faz a luz acender

ou apagar, cada botão ON e OFF , segue uma programação igual , o que muda , é

o PHP que está incluso dentro da página, esse PHP é o script que chama as

aplicações em PYTHON para o gerenciamento das luzes.

Iluminação.html

<!DOCTYPE html>

<html lang="en">

66

<head>

<meta charset="utf-8">

<meta http-equiv="X-UA-Compatible" content="IE=edge">

<meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1">

<!-- The above 3 meta tags *must* come first in the head; any other head content

must come *after* these tags -->

<meta name="description" content="">

<meta name="author" content="">

<title>Dómotica com RaspberryPI</title>

<!-- Bootstrap core CSS -->

<link href="css/bootstrap.min.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css.map" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.css" rel="stylesheet">

<link href="css/bootstrap-theme.min.css" rel="stylesheet">

<script src="js/ie-emulation-modes-warning.js"></script>

</head>

<body>

<?php

exec('sudo python3 /var/www/html/automacao/luzon.py');

?>

<nav class="navbar navbar-inverse navbar-fixed-top">

<div class="container-fluid">

67

<div class="navbar-header">

<button type="button" class="navbar-toggle collapsed" data-toggle="collapse"

data-target="#navbar" aria-expanded="false" aria-controls="navbar">

<span class="sr-only">Toggle navigation</span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

<span class="icon-bar"></span>

</button>

<a class="navbar-brand" href="#">Domótica com RaspberryPI</a>

</div>

<div id="navbar" class="navbar-collapse collapse">

<ul class="nav navbar-nav navbar-right">

<li><a href="index.html">Dashboard</a></li>

<li><a href="#">Suporte</a></li>

</ul>

</div>

</div>

</nav>

<br>

<div class="col-sm-6 col-sm-offset-3 col-md-8 col-md-offset-2 main">

<h1 class="page-header">Iluminação Ambientes</h1>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<ul class="nav nav-pills" role="tablist">

68

<li role="presentation" class="active"><a href="luzon.php">on</a></li>

</ul>

</div>

<div class="col-xs-6 col-sm-3 placeholder">

<ul class="nav nav-pills" role="tablist">

<li role="presentation" class="active"><a

href="luzoff.php">off</a></li>

</ul>

</div>

</div>

<br>

<script

src="https://ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.3/jquery.min.js"></script>

<script>window.jQuery || document.write('<script

src="js/vendor/jquery.min.js"><\/script>')</script>

<script src="js/bootstrap.min.js"></script>

<script src="js/vendor/holder.min.js"></script>

<script src="js/ie10-viewport-bug-workaround.js"></script>

</body>

</html>

69

Agora será mostrada os scripts PYTHON referentes a chamada do PHP , que

está setados nos botões dentro da página de iluminação de ambientes.

Script PHP, para a chamada do PYTHON para acender a luz.

<?php

exec('sudo python3 /var/www/html/automacao/luzon.py');

?>

<?php – Mostra ao HTML que será inserido um script em PHP.

exec('sudo python3 /var/www/html/automacao/luzon.py'), comando para a

chamada do script em PYTHON, ao qual está localizado na pasta em

/var/www/html/automação/luzon.py.

Script PHP, para a chamada do PYTHON para acender desligar a luz.

<?php

exec('sudo python3 /var/www/html/automacao/luzoff.py');

?>

<?php – Mostra ao HTML que será inserido um script em PHP.

exec('sudo python3 /var/www/html/automacao/luzoff.py'), comando para a

chamada do script em PYTHON, ao qual está localizado na pasta em

/var/www/html/automação/luzoff.py.

70

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

De acordo com os estudos realizados pela equipe para elaboração deste

trabalho é possível concluir que a domótica pode oferecer recursos e instrumentos

para tornar os lares das pessoas mais confortáveis, seguros, práticos e eficientes,

assim como contribuir para o atendimento das necessidades de pessoas portadoras

de algum tipo de deficiência ou com idade avançada.

As utilizações de recursos computacionais como forma de automatizar

atividades cotidianas podem além de melhorar a acessibilidade das pessoas ainda

prover a qualidade de vida das pessoas que utilizam a domótica em seu dia-a-dia.

A incorporação de novas tecnologias ao ambiente residencial aumenta a

qualidade de vida das pessoas, respondendo a suas necessidades de comunicação,

segurança, controle e gerenciamento das instalações e, ainda, racionaliza o

consumo de energia e água, oferecendo, consequentemente, uma parcela de ajuda

na preservação do meio ambiente.

Por fim, podemos concluir que a elaboração deste trabalho pode contribuir para

o enriquecimento dos conhecimentos teóricos e técnicos da equipe que se

empenhou em buscar as informações necessárias para o desenvolvimento deste

trabalho de conclusão de curso.

71

BIBLIOGRAFIA

GARRETT, Filipe, Raspberry Pi 2 é lançado de surpresa e inova com suporte para

Windows 10. Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/02/raspberry-pi-2-e-lancado-de-

surpresa-e-inova-com-suporte-para-windows-10.html> Acesso realizado em 02 de

março de 2016 as 19:56hrs.

SISLITE Integração de Sistemas. Disponível em:

<http://www.sislite.pt/domus-hvac.html > Acesso realizado em 20 de março de 2016

as 12:26hrs.

LUTRON Eletronics. Disponível em:

<http://www.lutron.com/en-US/Pages/default.aspx> Acesso realizado em 21 de

março de 2016 as 16:26hrs.

FARIAS, Juliano Marcos, Raspberry Pi, o que é? Conheça sua história. Disponível

em:<http://www.sistemasembarcados.org/2015/11/raspberry-pi-o-que-e-historia-

documentario.html> Acesso realizado em 18 de março de 2016 as 20:00hrs.

RASPBERRY Pi, Disponível em: <http://elinux.org/Pt-BR:R-Pi_Hub> Acesso

realizado em 18 de março de 2016 as 19:30hrs.

GARRETT, Filipe, Como funciona o Raspberry Pi? Entenda a tecnologia e sua

aplicabilidade. Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/11/como-funciona-o-raspberry-pi-

entenda-tecnologia-e-sua-aplicabilidade.html> Acesso realizado em 18 de março de

2016 as 20:10hrs.

MODELOS de Raspberry Pi. Disponível em: <http://raspberrypibra.com/> Acesso

realizado em 18 de março de 2016 as 21:30hrs.

72

BRITO, Edivaldo, Ubuntu Mate traz novas aplicações e requisitos modestos.

Disponível em:

<http://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/ubuntu-mate.html> Acesso realizado em 24

de março de 2016 as 20:15hrs.

BRITO, Edivaldo, Como instalar a versão mais recente do ambiente MATE no

Ubuntu. . Disponível em: <https://www.edivaldobrito.com.br/instale-a-versao-mais-

recente-do-ambiente-mate-usando-os-repositorios-do-novo-ubuntu-mate/> Acesso

realizado em 24 de março de 2016 as 20:20hrs.

VOGT, Michael, Snapy o futuro do Ubuntu. Disponível em:

<http://www.diolinux.com.br/2015/10/michael-vogt-anuncia-nono-lancamento-do-

snappy-core-1504.html> Acesso realizado em 24 de março de 2016 as 20:35hrs.

REVISTA Programar. Disponível em: <http://www.revista-programar.info> Acesso

realizado em 24 de março de 2016 as 21:05hrs.

QUAL a melhor central multimídia para o seu Raspberry Pi. Disponível em:

<https://www.escolalinux.com.br/blog/openelec-vs-osmc-qual-melhor-central-

multimidia-para-o-seu-raspberry-pi > Acesso realizado em 24 de março de 2016 as

21:35hrs.

SUSTENTABILIDADE x Automação residencial. Disponível em:

<http://www.construirsustentavel.com.br/automacao/183/sustentabilidade-x-

automacao-residencial> Acesso realizado em 24 de março de 2016 as 22:05hrs.

DOMÓTICA – A Tecnologia a serviço da eficiência. Disponível em:

<http://www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/desenvArtigo.aspx?c=3077&a=18072

&r=37> Acesso realizado em 24 de março de 2016 as 22:15hrs.

73

DOMÓTICA E AUTOMAÇÃO Residencial – Residências Inteligentes. Disponivel em:

<https://comatreleco.com.br/domotica-automacao-residencial/> Acesso realizado em

25 de março de 2016 as 11:05hrs.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004. NORMA ABNT – NBR

9050:2004 DE 30 DE JUNHO DE 2004. Disponível em:

<http://www.mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf> Acesso realizado em 25

de março de 2016 as 14:00hrs.

AURESIDE (Associação Brasileira de Automação Residencial). Temas técnicos:

Segurança, Sistemas de Segurança. Disponível em:

<http://www.aureside.org.br/temastec/default.asp?file=seguranca.asp> Acesso

realizado em 25 de março de 2016 as 17:05hrs.

PINHEIRO, José Mauricio dos Santos, Domótica. Disponivel em:

<http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo-domotica.php> Acesso realizado

em 26 de março de 2016 as 12:12hrs.

DIAS, César Luiz de Azevedo, PIZZOLATO, Nélio Domingues, DOMÓTICA

Aplicabilidade e Sistemas de Automação Residencial.

FERREIRA, Victor Zago Gomes, A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A

MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA.

GOULAR, Angelito, Acessando os pinos GPIO do Raspberry Pi. Disponível em:

<http://angelitomg.com/blog/acessando-os-pinos-gpio-do-raspberry-pi/> Acesso

realizado em: 03 de junho de 2016 às 08:00.

EMERSON, “Computadorzinho” Raspberry PI 2. Disponível em:

<http://bitamplificado.com.br/computadorzinho-raspberry-pi-2/> Acesso realizado em:

03 de junho de 2016 às 08:59.

COMO CRIAR, um Servidor Web Raspberry Pi. Disponível em:

<http://pt.wikihow.com/Criar-um-Servidor-Web-Raspberry-Pi> Acesso realizado em:

29 de maio de 2016 às 21:45.