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Proposta de Consensos de Sedação e Analgesia no Adulto Joana Mourão Centro Hospitalar São João/ Faculdade de Medicina da universidade do Porto

Proposta de Consensos de Sedação e Analgesia no Adulto · Am J Therapeutics 2008; 15: 24-30. Title: Título Apresentação Author: Olavo Silva Created Date: 3/22/2017 12:35:55 PM

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Proposta de Consensos de Sedação e Analgesia no

Adulto Joana Mourão

Centro Hospitalar São João/ Faculdade de Medicina da universidade do Porto

Grupo de Sedação SPA

Objetivos

• Clarificar o conceito de sedação e seus graus

• Estratificar o risco e influência das comorbilidades

dos doentes submetidos a sedação

• Eventos adversos

• Demonstrar que as competências necessárias para a execução de sedação é exclusiva dos anestesiologistas

• Normas de monitorização, critérios de recobro e alta

• Fármacos analgésicos e hipnóticos mais adequados

Sedação

Estratégia terapêutica utilizada para a administração

de fármacos sedativos ou analgésicos com o objetivo

de diminuir o nível de consciência de um doente.

Procedimento de Sedação Analgesia (PSA)

- Ato

- Fármacos de curta duração de ação

- Analgésicos/Sedativos

- Vigilância do Doente

- Permite a realização de procedimentos diagnósticos e/ ou

terapêuticos

Sociedade Portuguesa de Anestesiologia

• Promoção do desenvolvimento da Anestesiologia Portuguesa

• Melhoria dos Cuidados Prestados aos doentes

• Defesa dos doentes junto dos poderes públicos

PSA

Tem risco independente do Procedimento

Os processos legais aumentaram de 2% nos anos 80, para 10% na primeira década do século XXI

PSA

Pré Ato Pós

Avaliação Pré- Anestésica

Anestesiologia

Folha de Registo Anestésico

Identificação do Doente Procedimento _______________________

Idade Anestesiologista _____________________

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

ASA ____, Peso ____ Kg; Altura ___ cm; Jejum ____ h

Via aérea previsivelmente difícil ______ Alergias:_______________________________

Antecedentes Pessoais: __________________________________________________________

Medicação Habitual: ____________________________________________________________

EAD: _________________________ Precauções:_____________________________

PROCEDIMENTO DE SEDAÇÃO ANALGESIA

Fármacos Horário Horário Horário Horário Horário Horário Horário Horário

Monitorização

Nível de Sedação

FR

FC

TA

SatO2

Et CO2

Ocorrências: ____________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

CUIDADOS PÓS-ANESTÈSICOS

Admissão Alta

Consentimento Informado

Monitorização

Níveis de Sedação1- Sedação

mínima2 - Sedação moderada

3- Sedação profunda

4 -Anestesiageral

RespostaResposta adequada à

estimulação verbal

Resposta adequada à estimulação verbal ou

tátil

Resposta adequada à estimulação repetida ou

dolorosa

Não despertável mesmocom resposta dolorosa

Via áereaSem alteração

Sem necessidade de intervenção

Intervenção pode ser requerida

Intervenção normalmente requerida

VentilaçãoSem alteração Adequada Pode ser inadequada

Frequentemente inadequada

Funçãocardiovascular

Sem alteração Normalmente mantida Normalmente mantida Pode ficar alterada

American Society of Anesthesiologists Task Force on Sedation and Analgesia by Non-Anesthesiologists. Practice guidelines for sedation and analgesia by non-anesthesiologists. Anesthesiology 2002; 96: 1004-17. ASA: American Society of Anesthesiologists.

Limitações

Avaliação da Consciência

Dispositivos de Processamento EEG

Qualquer fármaco administrado com o intuito de sedar pode

suprimir o “drive” respiratório central

Ventilação

Observação Clínica

Oximetria Pulso

Capnografia

Cardiovascular

• ECG contínua

• PA não invasiva, intermitente

Vigilância Pós-PSA

Todos os doentes devem ter vigilância após PSA

Deve utilizar-se uma escala validada para a alta

Complicações

• Depressão respiratória (hipercapnia e hipoxemia)

• Obstrução da via aérea

• Paragem cardíaca

• Dor torácica: angina ou enfarte do miocárdio

• Reações alérgicas

Diminuição das Complicações

• Doentes com patologia cardíaca devem ser avaliados e

otimizados antes do PSA

• Doentes com I.R. vigilância pós-PSA “apertada”

• Anestesiologista experiente:

• Doentes com SAOS

• Doentes com obesidade morbidade

https://create.kahoot.it/login

Bibliografia

1. Sociedade Portuguesa de Anestesiologia. Estatutos da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia. [Online] 2016. http://www.spanestesiologia.pt/spa/estatutos/

2. American Society of Anesthesiology. Practice guidelines for sedation and analgesia by non-2 anesthesiologists. Anesthesiology 2002; 96: 1004.

3. Department of Health and Human Services. Centers for Medicare and Medicaid Services Revised 24 Hospital Anesthesia ServicesInterpretive Guidelines - State Operations Manual (SOM) Appendix A Ref: 25 S&C-10-09-Hospital. Available at: https://www. cms.gov/SurveyCertificationGenInfo/downloads/SCLet- 26 ter10_09.pdf.

4. Guyatt G, Rennie D, Meade M, et al. Rating quality of evidence and strength of recommendations 26 GRADE: an emerging consensus on rating quality of evidence and strength of recommendations. Brit Med 27 J 2008; 336: 924-926.

5. Guarracino F, Covello RD, Landoni G, et al. Anesthetic management of transcatheter aortic valve 1 implantation with transaxillaryapproach. J Cardiothorac Vasc Anesth 2011; 25: 437-443.

6. Mester R, Easley R, Brady K, et al. Monitored Anesthesia Care With a Combination of Ketamine and 3 Dexmedetomidine During CardiacCatheterization. Am J Therapeutics 2008; 15: 24-30.

7. Guarracino F, Covello RD, Landoni G, et al. Anesthetic management of transcatheter aortic valve 1 implantation with transaxillaryapproach. J Cardiothorac Vasc Anesth 2011; 25: 437-443.

8. Mester R, Easley R, Brady K, et al. Monitored Anesthesia Care With a Combination of Ketamine and 3 Dexmedetomidine During CardiacCatheterization. Am J Therapeutics 2008; 15: 24-30.