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Proposta de Directiva relativa às emissões industriais Disposições especiais aplicáveis às GIC e alterações relevantes face à Directiva Solventes Natália Santos, Otília Gomes, 30-01-2009, AIP - Lisboa

Proposta de Directiva relativa às emissões industriais – Disposições especiais aplicáveis às GIC e alterações relevantes face à Directiva Solventes Natália

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»Directiva Emissões

• A Comissão Europeia:

• Identificou as GIC como principal fonte de emissões industriais:• 74% de (SO2), 49%(NOx) em 2005, de acordo com a Directiva Tectos -

emissões industriais;• 60% (SO2), 19% (NOx) em 2005, de acordo com a Directiva tectos –

total de emissões.

• Considerou que a redução destas emissões é um factor crucial para o cumprimento dos objectivos de melhoria da saúde humana e do ambiente em geral, estabelecidos na Estratégia Temática sobre Poluição Atmosférica, tendo procedido à reformulação da Directiva 2001/80/CE.

• Harmonizou, todo acervo legal aplicável às emissões industriais, num único documento legislativo, procedendo à integração de diversas directivas, nomeadamente a referida Directiva 2001/80/CE (GIC) e Directiva 1999/13/CE (COV).

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» Índice

Proposta de Directiva sobre Emissões Industriais

• CAPÍTULO III e Anexo V – Disposições especiais aplicáveis às instalações de combustão.

• CAPÍTULO V e Anexo VII– Disposições especiais aplicáveis às instalações que utilizam solventes.

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» CAPÍTULO III - GIC

Directiva Emissões Industriais COM (2007)844 final

Directiva 2001/80/CE, de 23 de Outubro relativa às limitações

das emissões para a atmosfera de certos poluentes

provenientes de grandes instalações de combustão (GIC)

Decreto-Lei n.º178/2003, de 5 de Agosto

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» CAPÍTULO III - GIC

Âmbito de aplicação (art. 31º)

“instalações de combustão, designadamente para a produção de energia, com uma potência térmica nominal ≥ 50 MW, independentemente do tipo de combustível “ GIC.

O âmbito de aplicação apresenta alterações relativamente à directiva GIC, o qual inclui:

as instalações de combustão que utilizam directamente os produtos da combustão nos seus processos de fabrico (ex. fornalhas de processo no sector da refinação, caldeira de recuperação do sector da Pasta e Papel); os motores diesel, motores a gás e fuel; as turbinas a gás licenciadas antes de 27/11/2002.

Instalações que anteriormente estavam excluídas no âmbito de aplicação.

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» CAPÍTULO III - GIC

A alteração em termos do âmbito de aplicação

Um aumento do universo das instalações de combustão abrangidas

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» CAPÍTULO III - GIC

Regra de cálculo cumulativo (art. 32º)

Sempre que os efluentes gasosos de duas ou mais instalações de combustão sejam descarregados através de uma chaminé comum, o complexo formado deve ser considerado como uma única instalação de combustão, e as suas potências adicionadas.

Caso duas ou mais instalações (licenciadas após 1/1/2016) sejam instaladas de forma que, tendo em conta factores económicos e técnicos, os seus efluentes gasosos possam ser descarregados para atmosfera por uma chaminé comum, o complexo formado deve ser considerado como uma única instalação de combustão, e as suas potencias adicionadas.

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» CAPÍTULO III - GIC

Instalações de combustão com potência térmica inferior a 50 MW, podem estar incluídas no âmbito de aplicação, se descarregadas pela mesma chaminé.

Regra de cálculo cumulativo

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» CAPÍTULO III - GIC

Requisitos aplicáveis às instalações abrangidas VLE (art. 33º)

VLE para todas as instalações abrangidas:

em função do limite superior do intervalo dos VEA estabelecidos no BREF LCP(VLE das GIC actual >> aos VEA dos BREF);

distintos para instalações de combustão anteriores e posteriores a 1/1/2016 (entrada em vigor do capítulo GIC):

antes 2016 – VLE=VEA das Instalações existentesapós 2016 – VLE=VEA das instalações novas

VLE específicos para SO2 e NOx para instalações de combustão (comb. sólidos), que funcionem menos de 1500 h/ano;

VLE CO em inst. comb. que utilizem combustíveis gasosos;

Os VLE previstos aplicam-se a qualquer ampliação de qualquer instalação de combustão, ao contrário do anteriormente estipulado, o qual só contemplava as ampliações superiores a 50 MWth.

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» CAPÍTULO III - GIC

Instalações combustão incluídas no capítulo II PCIP (art. 16º)

Regra geral -• VLE aplicáveis não devem exceder os VEA definidos nos

BREF.

Casos específicos –• “desvio” dos VEA justificado em análise custo beneficio,

tendo em consideração condições locais e características da instalação (artigo 16º);

• VLE não podem exceder os limites sectoriais definidos no Anexo V (LCP), sendo estes os requisitos mínimos a cumprir.

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» CAPÍTULO III - GIC

Instalações de combustão – multi-fuel (art. 37º)

Alteração na metodologia de cálculo dos VLE aplicáveis às instalações de combustão multi-fuel existentes nas refinarias:

Não existe o conceito de combustível determinante, nem a metodologia específica para o cálculo dos VLE para estas instalações;

Não existe opção de bolha de emissão para o poluente SO2.

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» CAPÍTULO III - GIC

Ou seja:

• Alinhamento dos VLE das GIC com os VEA BREF;

• Qualquer ampliação de uma instalação de combustão é considerada para efeitos de cumprimento da presente proposta;

• Cálculo dos VLE ponderados para instalações de combustão que utilizem vários combustíveis;

• Não existe a possibilidade de Plano de Redução de Emissões, após 2016.

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» CAPÍTULO III - GIC

Controlo das emissões (art. 35º)

Alteração da monitorização relativamente ao previsto na anterior directiva:

CO, contínuo, em instalações combustão com uma potência >100 MWth que

utilizem combustíveis gasosos;

de seis em seis meses, em instalações combustão com potência inferior a 100 MWth, e que utilizem combustíveis gasosos.

Hg, pelo menos uma vez por ano, nas instalações de combustão que utilizem como combustível o carvão e a lenhite.

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» CAPÍTULO III - GIC

Cumprimento dos VLE (art. 36º)

Alteração das condições de cumprimento relativamente ao previsto na anterior directiva;

Condições idênticas para instalações existentes (antes de 2016) e novas (após 2016),

Baseiam-se em médias:

mensais (cond. que só existia para instalações existentes),

diárias (em detrimento da anterior média de 48 horas estabelecida para as instalações existentes),

Horárias (só existia para as instalações novas).

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» CAPÍTULO III - GIC

Comitologia (art. 66-69º)

Previsto um comité para acompanhamento da implementação da Directiva Emissões;

Todos os EM deverão estar representados no Comité;

Este Comité poderá, de acordo com a proposta (art. 68º), proceder à alteração do Anexo V:

Parte 3 – monitorização das emissões; Parte 4 – avaliação da conformidade com os VLE.

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» CAPÍTULO III - GIC

Entrada em vigor (art. 74º)

A presente proposta de directiva entra em vigor 20 dias após a sua publicação.

Revogação (art. 72º)

A directiva 2001/80/CE apenas é revogada a partir de 1/1/2016.

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» CAPÍTULO V - COV

Capítulo V – Solventes

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» CAPÍTULO V - COV

Directiva Emissões Industriais COM (2007) 844 final

Directiva 1999/13/CE, de 11 de Março relativa à limitação das emissões

de compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de

solventes orgânicos em certas actividades e instalações

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto

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» CAPÍTULO V - COV

A Comissão Europeia:

• na harmonização de todo o acervo legal aplicável às instalações industriais, de forma a articular as várias directivas comunitárias relativas às emissões industriais, integrou também a Directiva COV;

• clarificou alguns dos conceitos estabelecidos na actual Directiva COV.

Não procedendo a alterações significativas relativamente ao previsto na Directiva em vigor.

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» CAPÍTULO V - COV

Âmbito da Proposta de Directiva (art. 51º)

• A Comissão Europeia clarificou o âmbito de aplicação através:

• definição proposta:

“ O presente capítulo é aplicável às actividades constantes da lista da parte 1 do Anexo VII, bem como, se for caso disso, às actividades que operem acima dos limiares de consumo indicados na parte 2 do mesmo anexo.”

• alteração das actividades abrangidas pela Directiva COV, decorrente da publicação da Directiva 2004/42/CE – Directiva Produtos:

Revogação da actividade de retoque de veículos rodoviários desenvolvida fora das instalações de produção.

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» CAPÍTULO V - COV

Substâncias Perigosas (art. 54º)

• As emissões de COV às quais foi atribuído ou deve ser atribuído as frases de risco R40, R45, R46, R49, R60, R61 ou R68 devem ser controladas e confinadas, sempre que técnica e economicamente viável, de forma a salvaguardar a saúde pública e o ambiente, e não devem exceder os VLE estabelecidos na Parte 4 do Anexo VII.

• A COM procedeu alteração deste ponto em conformidade com a subdivisão da classe R40 em classificação R40 e R68.

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Controlo das Emissões (art. 54º)

• A presente proposta contempla as mesmas opções de cumprimento:

VLE (na chaminé e difusa) ou VL de emissão total e/ou Plano individual de redução de emissões.

• Não prevendo a possibilidade de Plano Nacional de Redução das Emissões, previsto na actual directiva - não adoptado por nenhum Estado-Membro.

» CAPÍTULO V - COV

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» CAPÍTULO V - COV

Instalações incluídas no capítulo II – PCIP (art. 16º)

Regra geral -• VLE aplicáveis não devem exceder os VEA definidos nos

BREF.

Casos específicos –• “desvio” dos VEA justificado em análise custo beneficio,

tendo em consideração condições locais e características da instalação (artigo 16º);

• VLE não podem exceder os limites sectoriais definidos no Anexo VII (COV), sendo estes os requisitos mínimos a cumprir.

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» CAPÍTULO V - COV

Alteração substancial de instalações existentes (art. 58º)

A Comissão Europeia clarificou a definição de alteração substancial constante na directiva actual:

“ A alteração das entradas máximas numa instalação existente, expressas como a massa de solventes orgânicos que é utilizada por dia, em média, quando a instalação estiver a funcionar com o volume de produção para o qual foi projectada, excluídas as operações de arranque e de paragem ou a manutenção dos equipamentos, será considerada uma alteração substancial se conduzir a um aumento das emissões de COV superior a:

25% para uma instalação com uma actividade abrangida pelos limiares inferiores referidos nos pontos 1,3,4,5,8,10,13,16,ou 17 da parte 2 do anexo VII ou, para as restantes actividades da parte 2 do anexo VII, que tenha um consumo de solventes inferior a 10 toneladas por ano;

10% para as restantes instalações.”

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» CAPÍTULO V - COV

Comitologia (art. 66-69º)

Previsto um comité para acompanhamento da implementação da Directiva Emissões;

Todos os EM deverão estar representados no Comité;

Este Comité poderá, de acordo com a proposta (art. 68º), proceder à alteração do Anexo VII:

Parte 1– Lista de actividades abrangidas; Parte 5 – Plano de redução das emissões; Parte 6 – Monitorização das emissões; Parte 7 – Plano de Gestão de Solventes; Parte 8– Avaliação da Conformidade com os VLE nos

efluentes gasosos.

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» CAPÍTULO V - COV

Entrada em vigor (art. 74º)

A presente proposta de directiva entra em vigor 20 dias após a sua publicação.

Revogação (art. 72º)

A directiva 1999/13/CE apenas é revogada 3 anos após a data de entrada em vigor.

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» GIC - COV

Como foi anteriormente referido a presente proposta encontra-se em fase de discussão em grupo ambiente, pelo que é pertinente uma auscultação a nível nacional de todos os agentes envolvidos nesta proposta.

Neste contexto e atendendo que este processo está a ser acompanhado pelo MEI/DGAE e MAOTDR/APA, quaisquer comentários relativos a estes dois capítulos poderão ser remetidos para estas entidades.

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» MAOTDR/APA

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