18
Proposta de Recondução a Diretor Luís Manuel Martins Mendes 22 de janeiro de 2016

Proposta de Recondução a Diretor - agrupcadaval.comagrupcadaval.com/aec/images/agrupamento/proposta_reconducao... · 4 1 – Preâmbulo À luz dos princípios da legalidade, responsabilidade,

  • Upload
    vulien

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Proposta de Recondução a Diretor

Luís Manuel Martins Mendes

22 de janeiro de 2016

2

Índice Geral

Índice de Anexos ......................................................................... 3

1 – Preâmbulo ............................................................................ 4

2 – Concretização das medidas inseridas no Projeto de Intervenção/Carta de

Missão ................................................................................. 5

3 – Visão Prospetiva.................................................................... 15

4 – Notas Finais ......................................................................... 18

3

Índice de Anexos

I – Projeto de Intervenção

II – Carta de Missão

III – Relatório de Autoavaliação

IV – Ata de reunião do Conselho Geral (9/ 10/ 2014)

V – Ficha de Avaliação de Desempenho

VI – Homologação da Avaliação de Desempenho

VII – Relatórios Globais de Avaliação do PAA

VIII – Relatórios de Autoavaliação do Agrupamento

IX – Relatórios de Contas de Gerência

4

1 – Preâmbulo

À luz dos princípios da legalidade, responsabilidade, transparência e

prestação de contas, enunciados nos artigos 3.º e 5.º do DL n.º 75/2008 de 22

de abril, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo DL n.º 137/2012

de 2 de julho, apresento a minha proposta de recondução a Diretor, no

momento em que o mandato que me foi conferido pelo Conselho Geral se

aproxima do seu termo. Como tal, considero ser agora o momento de dar

conta do trabalho realizado, tendo como referenciais:

O Projeto de Intervenção;

A Carta de Missão.

Da sua concretização darão conta, como instrumentos de avaliação:

Os relatórios anuais do PAA;

Os relatórios de autoavaliação;

A ficha de avaliação do Diretor pelo Conselho Geral;

Os relatórios da conta de gerência.

Em momento posterior (Parte II) e face aos graus de concretização dos

projetos orientadores da minha intervenção, nestes quase quatro anos, ensaio

uma visão prospetiva para o mandato de Diretor no quadriénio 2016/2020,

caso o Conselho Geral entenda dar-lhe acolhimento.

Termino com algumas notas finais que nortearam a minha ação e

testemunham a minha visão da organização.

5

2 – Concretização das medidas inseridas no Projeto de

Intervenção/Carta de Missão

À luz dos princípios da responsabilidade e da prestação de contas,

constantes do artigo 3.º, n.º 3, do DL 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo

DL n.º 137/2012, de 2 de julho, afigura-se-me de toda a pertinência dar conta

do trabalho realizado nos quase quatro anos de mandato.

Tal como procedi em momentos anteriores, organizei metodologicamente

esta temática a partir de uma grelha que permitisse uma análise rápida e

intuitiva dos compromissos que assumi e do respetivo grau de concretização,

graduando o mesmo, tal como se enuncia em legenda.

É, naturalmente, uma visão pessoal do que se conseguiu realizar, sabendo

que tal não foi obra de um só homem, mas de um Agrupamento que convergiu

esforços para tal concretização.

Submeto esta reflexão à apreciação do Conselho Geral para que a possa

medir e aferir, daí tirando as suas conclusões.

A grande maioria das atividades foram efectivamente concretizadas, outras

mesmo concluídas e nalguns casos, mais cedo do que a própria programação

previa.

Das atividades concretizadas parcialmente muitas delas têm um carácter

continuo, prolongam-se no tempo e, verdadeiramente, nunca estão

terminadas. A sua essência e natureza ligam-nas a processos que se renovam a

cada ciclo e a cada ano.

Muitas das atividades tinham programação plurianual e algumas nem

sempre foram executadas nos tempos previstos.

Raras foram as atividades não concretizadas, em alguns casos por falta de

tempo, de recursos ou porque no tempo que mediou entre o inicio do

mandato e a actualidade, a emergência de algumas medidas que

considerávamos prioritárias fez passar a segundo plano outras que

considerámos menos urgentes.

Tudo isto resulta das contingências que se colocam a quem decide, com a

noção clara de que não decidir é bem pior e ciente de que as necessidades

suplantam sempre os recursos à disposição, pelo que, em cada momento,

havia que fazer opções com coragem, determinação e entusiasmo.

6

PROJETO DE INTERVENÇÃO – CONCRETIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO (C – Concretizado; CP – Concretizado Parcialmente; NC – Não Concretizado)

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

OR

GA

NIZ

ÃO

E F

UN

CIO

NA

ME

NT

O

INS

TR

UM

EN

TO

S D

E A

UT

ON

IMIA

Promover o trabalho de equipa entre professores, por estruturas existentes e por áreas de reflexão

C

Promover a articulação vertical entre ciclos e anos de escolaridade CP

Preparar propostas de documentos, auscultada a comunidade educativa C

Envolver toda a comunidade na discussão das propostas de documentos, tais como o Projeto Educativo e o projeto Curricular de Agrupamento

C

Planificar e divulgar atempadamente as atividades a realizar C

Promover metodologias avaliativas de análise dos resultados C

Consagrar nos documentos de referência a valorização dos pequenos e grandes sucessos individuais e coletivos (Quadro de Valor e Excelência – Dia do Diploma)

C

EF

ICÁ

CIA

E E

FIC

IÊN

CIA

DO

AG

RU

PA

ME

NT

O Sensibilizar para a mudança C

Promover um programa de autoavaliação cíclico C

Envolver a comunidade C

Aderir a um programa de acompanhamento de autoavaliação credível e se possível gratuito

CP

Criar e dinamizar um observatório da qualidade C

RE

DE

DE

CO

MU

NIC

ÃO

E

INF

OR

MA

ÇÃ

O

Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento C

Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes C

Criar melhores condições operacionais às equipas PTE CP

Promover a formação de pessoal docente e não docente CP

Criar um gabinete de comunicação C

Enviar regularmente de legislação aos docentes CP

Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do agrupamento

C

7

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

OR

GA

NIZ

ÃO

E F

UN

CIO

NA

ME

NT

O

CO

NT

AC

TO

S P

ER

SO

NA

LIZ

AD

OS

DO

AG

RU

PA

ME

NT

O

Realizar regularmente reuniões de planeamento, orientação e avaliação com os serviços administrativos

CP

Promover no trabalho o espírito de equipa, no sentido de manter empenhados e motivados os assistentes técnicos, assistentes operacionais e restantes colaboradores

CP

Preparar com os coordenadores de diretores de turma as reuniões com os encarregados de educação

C

Debater com as estruturas do Agrupamento as orientações a prestar aos encarregados de educação com vista a uma maior colaboração e participação destes no processo de formação integral dos respetivos educandos

CP

Promover espaços de atendimento específicos e adequados aos encarregados de educação

C

SE

RV

IÇO

S

LO

GÍS

TIC

OS

E

DE

AP

OIO

Disponibilizar orientações na promoção de estilos de vida saudáveis CP

Reestruturar e reorganizar os serviços de reprografia e impressão C

Otimizar o acompanhamento dos alunos no refeitório durante o almoço C

Promover campanhas de racionamento do uso de energia CP

SE

RV

IÇO

ED

UC

AT

IVO

FO

RM

ÃO

INT

EG

RA

L N

A

ES

CO

LA

Promover os valores de cidadania C

Adotar medidas que conduzam ao conhecimento do Regulamento Interno C

Implementar metodologias que promovam competências de auto aprendizagem e de tratamento da informação

CP

Valorizar metodologias ativas de construção do conhecimento do aluno CP

Monitorizar sistematicamente a evolução dos resultados escolares C

Promover a criação do observatório da qualidade escolar C

Melhorar a organização e gestão das aulas de substituição CP

ÁR

EA

S

CU

RR

ICU

LA

RE

S N

ÃO

DIS

CIP

LIN

AR

ES

Planificar estas áreas em sede de Projeto Curricular de Agrupamento:

Conteúdos a abordar C

Competências a desenvolver / objetivos a atingir C

Metodologias a privilegiar no processo de ensino e aprendizagem C

Avaliação das áreas curriculares não disciplinares, C

Acompanhar e avaliar a implementação das orientações definidas C

8

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

SE

RV

IÇO

ED

UC

AT

IVO

SO

LU

ÇÕ

ES

PA

RA

PR

OB

LE

MA

S

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M

Reforçar a área das competências básicas, no âmbito das planificações do 1º ciclo

NC

Monitorizar/ diagnosticar, o mais cedo possível, as dificuldades de aprendizagem específicas, desde o pré-escolar e intervindo precocemente na sua superação

C

Reorganizar/ reforçar o apoio pedagógico no 1º ciclo, se possível, a partir do crédito de horas da escola

C

Reorganizar/ reforçar o apoio educativo no 2º e 3º ciclos do ensino básico e no secundário estimulando a adesão dos alunos de forma voluntária e disponibilizando professores para esse efeito

C

Valorizar a avaliação formativa na identificação, caracterização e superação das dificuldades dos alunos

C

ED

UC

ÃO

ES

PE

CIA

L

Manter e implementar ateliers de atividades alternativas, nomeadamente de Expressão Plástica, Expressão Dramática, Musicoterapia, TIC, Educação Física e Culinária

C

Implementar Programas Individuais de Transição (PIT) C

Valorizar o grau de empenho e sensibilidade dos docentes e não docentes que atuam nesta área

CP

Dotar a Unidade de Apoio à Multideficiência de recursos adequados C

Promover a articulação entre os vários intervenientes nesta área C

AC

TIV

IDA

DE

S E

XT

RA

-CU

RR

ICU

LA

RE

S

Promover, através de clubes e ateliers, a descoberta do concelho ao nível cultural, social, etnográfico e ambiental

CP

Promover atividades que proporcionem o envolvimento e a participação da escola no meio e vice-versa

C

Valorizar e premiar o envolvimento dos alunos nas atividades extracurriculares, nomeadamente no desporto escolar, no grupo de cavaquinhos, no Mercado da Escola e em eventos locais (Animarte, por exemplo)

C

Valorizar a concretização de projetos interdisciplinares, clubes e concursos C

Valorizar a divulgação dos resultados obtidos nas atividades C

Dar continuidade ao projeto da Revista do Agrupamento, estimulando e valorizando a participação dos alunos e restante comunidade educativa

C

Promover atividades experimentais C

9

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

RE

CU

RS

OS

HU

MA

NO

S

TR

AB

AL

HO

EM

EQ

UIP

A E

RE

LA

CIO

NA

ME

NT

O IN

TE

RP

ES

SO

AL

Criar condições para o trabalho em equipa C

Valorizar o trabalho em equipa C

Promover atividades de socialização C

Manter total abertura da Direção no contacto com a comunidade educativa C

Valorizar e promover boas relações interpessoais C

Escolher criteriosamente as coordenações C

Promover uma verdadeira cultura de escola CP

FO

RM

ÃO

Proceder ao levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e não docente

C

Articular com o Centro de Formação CFAE Centro-Oeste a formação localizada no Agrupamento, para dar respostas às necessidades de acordo com o Projeto Educativo e que permita a concretização dos Planos Individuais de Formação

C

Promover formação a partir dos recursos do Agrupamento C

Valorizar a troca de experiências entre docentes de várias escolas CP

AV

AL

IAÇ

ÃO

DE

DE

SE

MP

EN

HO

Envolver os avaliadores e avaliados no processo de avaliação C

Informar os avaliadores e avaliados sobre o processo avaliativo – legislação, parâmetros da avaliação, efeitos da avaliação, entre outros

C

Monitorizar e informar periodicamente os avaliados sobre eventuais desvios face aos resultados esperados

CP

Suprimir, na medida do possível, eventuais situações de conflito C

Utilizar, cumprindo a lei, critérios de justiça distributiva C

Premiar os desempenhos de mérito C

10

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

RE

LA

CIO

NA

ME

NT

O C

OM

A C

OM

UN

IDA

DE

ES

CO

LA

AB

ER

TA

À C

OM

UN

IDA

DE

Manter uma política de total abertura da Direção à comunidade educativa CP

Promover espaços de debate relativos à organização e funcionamento do Agrupamento

CP

Promover a atualização do sítio do Agrupamento valorizando-o como espaço privilegiado de divulgação junto da comunidade

C

Manter a publicação da revista do Agrupamento – “Voz do estudante” C

Publicar anualmente o “LIVRO DE ANO” (com o resumo da dinâmica anual do Agrupamento)

NC

Promover a divulgação da Oferta Formativa do Agrupamento de acordo com as necessidades locais

C

Promover o “Dia do Diploma” e o Quadro de Valor e Excelência C

Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à autarquia, no caso dos edifícios a seu cargo

CP

ES

CO

LA

CO

MO

MA

IS-V

AL

IA

PA

RA

A C

OM

UN

IDA

DE

Fortalecer a rede de parcerias benéficas ao processo formativo dos alunos C

Desenvolver formações modulares com vista a colmatar as necessidades da população adulta local

CP

Consciencializar a população adulta para a necessidade e importância da qualificação escolar e profissional

CP

Reconhecer e valorizar as competências adquiridas ao longo da vida, validando e promovendo a qualificação da população

CP

Articular com a autarquia a criação de condições de promoção de projetos de cariz ambiental (por exemplo, recolha de resíduos para posterior tratamento)

C

11

ÁREAS DE MELHORIA

ESTRATÉGIAS 2011/2012

2012/2013

2013/2014

2014/2015

CONCRETIZAÇÃO

INS

TA

LA

ÇÕ

ES

E R

EC

UR

SO

S M

AT

ER

IAS

PA

RQ

UE

ES

CO

LA

R D

O A

GR

UP

AM

EN

TO

Intervir de acordo com as necessidades C

Acompanhar a reestruturação de espaços C

Promover a melhoria de condições de trabalho C

Acompanhar a Parque Escolar na avaliação e adequação das instalações, espaços e equipamentos do agrupamento face à quantidade e diversidade das aprendizagens existentes

C

Acompanhar o processo de intervenção do Parque Escolar na escola sede C

Promover a preservação dos espaços e equipamentos de utilização comuns C

Proporcionar a professores, especialistas ou técnicos de apoio o acesso facilitado a instalações e tecnologias de informação e comunicação

C

Otimizar o uso dos recursos financeiros disponíveis para o Plano Anual/ Plurianual de Atividades

C

Promover métodos de gestão que proporcione verbas para além das provenientes do Orçamento de Estado

C

Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à Autarquia, no caso das instituições a seu cargo

C

Pugnar pela construção de um Centro Escolar na zona norte do Concelho CP

Apoiar a resolução de problemas, através de uma gestão ponderada e eficiente do orçamento e dos equipamentos

C

Intervir de acordo com as necessidades C

RE

CU

RS

OS

FIN

AN

CE

IRO

S

Estabelecer parcerias com a autarquia para a utilização de instalações desportivas municipais a custos controlados

C

Rever contratos de manutenção C

Adotar medidas de poupança de energia (gás, eletricidade e água) CP

Canalizar recursos para o 1º ciclo C

Alugar instalações, caso surjam oportunidades NC

12

CARTA DE MISSÃO – CONCRETIZAÇÃO (C – Concretizado; CP – Concretizado Parcialmente; NC – Não Concretizado)

Compromissos Conteúdo Projeto de Intervenção

(2011-2015)

Projeto Educativo

(Metas/Objetivos)

(2011-2015)

Concretização

Promover métodos e instrumentos de

diagnóstico que permitam a definição

de estratégias e consequente

implementação de planos de

melhoria.

Promover o trabalho de equipa entre professores, por estruturas existentes e por

áreas de reflexão

Promover a articulação vertical entre ciclos e anos de escolaridade

Promover metodologias avaliativas de análise dos resultados.

Promover um programa de autoavaliação cíclico.

Monitorizar sistemática a evolução dos resultados escolares.

Promover a criação do observatório da qualidade escolar.

Monitorizar/ diagnosticar, o mais cedo possível, as dificuldades de aprendizagem

específicas, desde o pré-escolar e intervindo precocemente na sua superação.

A6

C

CP

C

C

C

C

C

Implementar um PAA que potencie e

premeie hábitos de trabalho, sentido

de responsabilidade, criatividade,

valores de cidadania e promova uma

visão integrada e integradora do

agrupamento e uma verdadeira

cultura de escola.

Consagrar nos documentos de referência a valorização dos pequenos e grandes

sucessos individuais e coletivos (Quadro de Valor e Excelência – Dia do

Diploma)

Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do

agrupamento.

Disponibilizar orientações na promoção de estilos de vida saudáveis.

Promover os valores de cidadania.

Manter e implementar ateliers de atividades alternativas, nomeadamente de

Expressão Plástica, Expressão Dramática, Musicoterapia, TIC, Educação Física

e Culinária.

Implementar Programas Individuais de Transição (PIT).

Valorizar e premiar o envolvimento dos alunos nas atividades extracurriculares,

nomeadamente no desporto escolar, no grupo de cavaquinhos, no Mercado da

Escola e em eventos locais (Animarte, por exemplo).

Valorizar a concretização de projetos interdisciplinares, clubes e concursos.

Valorizar a divulgação dos resultados obtidos nas atividades.

Promover atividades de socialização.

Promover o “Dia do Diploma”, o Quadro de Valor e Excelência e Prémio de

Mérito.

Fortalecer a rede de parcerias benéficas ao processo formativo dos alunos.

Reconhecer e valorizar as competências adquiridas ao longo da vida, validando

e promovendo a qualificação da população.

A3,

B3,

B1,

A15

C

C

CP

C

C

C

C

C

C

C

C

C

CP

13

Promover o trabalho em equipa e a

troca de experiências, valorizando as

estruturas intermédias, procurando

responder às necessidades de

formação em articulação com o CFAE

Centro Oeste e o ME, recorrendo, se

possível, a recursos próprios.

Promover a formação de pessoal docente e não docente.

Realizar regularmente reuniões de planeamento, orientação e avaliação com os

serviços administrativos.

Promover no trabalho o espírito de equipa, no sentido de manter empenhados e

motivados os assistentes técnicos, assistentes operacionais e restantes

colaboradores.

Preparar com os coordenadores de diretores de turma as reuniões com os

encarregados de educação.

Valorizar o grau de empenho e sensibilidade dos docentes e não docentes que

atuam nesta área.

Criar condições para o trabalho em equipa, valorizando-o.

Proceder ao levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e

não docente.

Articular com o Centro de Formação CFAE Centro-Oeste a formação localizada

no Agrupamento, para dar respostas às necessidades de acordo com o Projeto

Educativo e que permita a concretização dos Planos Individuais de Formação.

Valorizar a troca de experiências entre docentes de várias escolas.

C1,

C4

CP

CP

CP

C

CP

C

C

C

CP

Implementar e/ou desenvolver uma

rede de comunicação/informação

tendente à simplificação dos

processos de decisão.

Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento.

Informar os avaliadores e avaliados sobre o processo avaliativo – legislação,

parâmetros da avaliação, efeitos da avaliação, entre outros

Monitorizar e informar periodicamente os avaliados sobre eventuais desvios face

aos resultados esperados

A8

C

C

CP

Promover a conservação e

valorização do património imobiliário,

em articulação com autarquias e ME,

otimizando recursos didáticos,

tecnológicos e financeiros.

Envolver a comunidade.

Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes.

Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do

agrupamento.

Reestruturar e reorganizar os serviços de reprografia e impressão.

Promover, através de clubes e ateliers, a descoberto do concelho ao nível

cultural, social, etnográfico e ambiental.

Promover a melhoria de condições de trabalho.

Promover a preservação dos espaços e equipamentos de utilização comuns.

Proporcionar a professores, especialistas ou técnicos de apoio o acesso

facilitado a instalações e tecnologias de informação e comunicação.

Otimizar o uso dos recursos financeiros disponíveis para o Plano Anual/

Plurianual de Atividades.

Promover métodos de gestão que proporcione verbas para além das

provenientes do Orçamento de Estado.

B2,

C2,

C5,

C6

C

C

C

C

CP

C

C

C

C

C

14

Acompanhar e apresentar sistematicamente as necessidades à Autarquia, no

caso das instituições a seu cargo.

Estabelecer parcerias com a autarquia para a utilização de instalações

desportivas municipais a custos controlados.

Rever contratos de manutenção.

Adotar medidas de poupança de energia (gás, eletricidade e água).

Canalizar recursos para o 1º ciclo.

C

C

C

CP

C

Envolver pais/encarregados de

educação, e suas organizações

representativas, na vida escolar dos

seus educandos e nas atividades de

caráter cultural e lúdico do

agrupamento, bem como na

segurança das escolas e áreas

circundantes, em articulação com as

entidades competentes.

Envolver a comunidade.

Debater com as estruturas do Agrupamento as orientações a prestar aos

encarregados de educação com vista a uma maior colaboração e participação

destes no processo de formação integral dos respetivos educandos.

Otimizar o acompanhamento dos alunos no refeitório durante o almoço.

Promover atividades que proporcionem o envolvimento e a participação da

escola no meio e vice-versa.

Promover atividades de socialização.

Manter uma política de total abertura da Direção à comunidade educativa.

Promover espaços de debate relativos à organização e funcionamento do

Agrupamento.

A13,

A16

C

CP

C

C

C

C

CP

Implementar canais diretos de

comunicação/debate com a

comunidade, nomeadamente, através

da realização de reuniões, da página

web do agrupamento, do uso de e-

mail, da publicação da revista “Voz do

Estudante”.

Desenvolver uma teia estruturada de comunicação em todo o Agrupamento.

Rentabilizar os recursos tecnológicos existentes.

Promover utilizando as novas tecnologias, uma visão integrada e integradora do

agrupamento.

Adotar medidas que conduzam ao conhecimento do Regulamento Interno.

Dar continuidade ao projeto da Revista do Agrupamento, estimulando e

valorizando a participação dos alunos e restante comunidade educativa.

Promover a atualização do sítio do Agrupamento valorizando-o como espaço

privilegiado de divulgação junto da comunidade.

Promover a divulgação da Oferta Formativa do Agrupamento de acordo com as

necessidades locais.

A14,

B4

C

C

C

C

C

C

C

15

3 – Visão Prospetiva

Enunciado que foi no ponto anterior, a concretização das medidas/

intervenções que me propunha realizar no mandato de 2012 a 2016, cabe-me

agora lançar um olhar sobre o futuro, tal como o concebo para a organização

que tenho servido ao longo de vários anos.

Tendo como documento orientador o PEA que, na sequência da revisão de

2015, está tão atual como no início, embora mais percetível e operacional,

apontam-se vários vetores para uma adequada atuação do Diretor para os

próximos anos.

A estabilidade como condição necessária ao trabalho educativo.

A estabilidade do corpo docente e do pessoal não docente que desde a

fusão de 2010 tem vindo a evoluir favoravelmente e cujo envolvimento tem

sido determinante para se ultrapassarem muitos dos constrangimentos que à

data existiam.

A estabilidade nos vários órgãos de gestão, que tem permitido, com a

necessária separação de competências, um inter-relacionamento construtivo

com vista ao prestígio da instituição.

Apesar dos cortes nas transferências financeiras, o rigor na gestão

financeira pela qual sempre pugnámos, permitiu-nos uma saudável relação

com a tutela e com fornecedores.

A maturidade organizacional. Sabemos pelo que lutamos e como o fazer e

isso depende de todos e de cada um de nós. A ideia de Agrupamento está hoje

incorporada, consolidada e isso foi obra dos seus profissionais, das parcerias

encetadas e colaboração da comunidade.

O contributo do movimento associativo de pais e de estudantes é

determinante, pois é também central o seu posicionamento na organização.

O aprofundamento e consolidação das lideranças com particular enfoque

para as lideranças intermédias, quer nas equipas docentes quer nas equipas

não docentes, promovendo o trabalho em equipa.

16

A concretização de um Plano de Melhoria com nove ações, quatro de curto

prazo, em execução, cinco de médio prazo que serão levadas a cabo com o

contributo de todos, pois todos estão cientes que do seu sucesso, depende o

sucesso da instituição.

Subjacente a este Plano de Melhoria está um laborioso trabalho do

Observatório da Qualidade em interação constante quer com o nosso consultor

externo quer com a equipa da IGEC.

A formação contínua do pessoal docente e do pessoal não docente,

articulada com vários parceiros de que se destaca o CFAE Centro-Oeste, tem

sido e vai continuar a ser um ponto essencial da nossa atuação, indo ao

encontro das necessidades concretas dos profissionais e contribuindo para a

melhoria da prestação de serviços.

A inovação tecnológica vai continuar a ser uma prioridade e estamos a

trabalhar para a instalação de um laboratório de aprendizagem que viabilize

novas abordagens pedagógicas.

A reabilitação de espaços, instalações e equipamentos que tem constituído

uma tarefa absorvente, feita com parcos recursos, quando comparados com os

que foram disponibilizados para outras organizações congéneres, mas que nos

orgulha a todos. Nesta como noutras áreas, o trabalho não está terminado,

nós nunca o enjeitámos e estamos determinados em prossegui-lo.

A reestruturação da rede escolar face à evolução demográfica e ao cariz

ainda obsoleto de algumas instalações e situações de isolamento ainda

existentes determinam uma ação concertada entre Agrupamento, Autarquia(s)

e Ministério da Educação, com vista à sua superação.

A implementação da rede concelhia de bibliotecas cujo fundo documental

esteja devidamente catalogado e etiquetado, tornando-as interfaces de

conhecimento e cultura e atraindo a elas as novas gerações.

A escola deve também ser uma instituição integradora e a Educação

Especial, pela evolução e adaptação que tem revelado, abraçando novos

projetos e desafios é bem prova disso.

17

Tal como na Pedra Filosofal “O sonho comanda a vida”, os projetos

precedem muitas vezes os recursos materiais necessários à sua concretização.

Na Direção ou fora dela lutaremos por aquilo em que acreditamos e a que

temos dedicado quase toda uma vida, sabendo desde a primeira hora em que

abraçámos tais responsabilidades que os homens passam e as instituições

permanecem. As nossas atuações devem ser dignas das instituições que

servimos, ainda por cima quando elas são formadoras de crianças e jovens,

futuros cidadãos.

18

4 – Notas Finais

Na preparação deste documento, reli o Projeto de Intervenção de 2011, a

Carta de Missão de 2012 e o relatório de autoavaliação de 2014 e constatei

que apesar de muitas das ideias aí veiculadas terem sido implementadas, as

motivações da candidatura se mantêm atuais, até pela simples razão de que

em Educação nunca está tudo integralmente feito e a realidade dinâmica com

que lidamos quotidianamente requer novas e diversas respostas e em

particular um trabalho em equipa, dedicado, persistente e coordenado.

Assumo naturalmente uma postura inconformista esperando com ela

contagiar, como tenho feito, todos os que comigo trabalham no Agrupamento,

a quem deixo o testemunho do meu agradecimento pelo muito que têm

dedicado à nossa instituição.

“Para educar uma criança é preciso uma aldeia inteira”, referia eu no

editorial que em dezembro de 2015 redigi para a revista do Agrupamento,

publicação que evidencia o dinamismo dos nossos profissionais, de várias

áreas e níveis de ensino, e a capacidade de envolvimento dos alunos em tais

projetos. Tal afirmação, tirada de um provérbio africano, realça bem a

importância do contributo de todos para a formação de crianças e jovens,

missão primordial de uma instituição educativa.

O Diretor deve continuar a ser um elemento agregador e facilitador para a

concretização de atividades e projetos que visem a melhoria dos resultados

escolares. Tendo como eixo central o Projeto Educativo do Agrupamento,

foquemo-nos em atividades e projetos que promovam a formação integral dos

alunos, a rentabilização dos recursos humanos e materiais à disposição, bem

como uma relação cada vez mais intensa com a comunidade envolvente. A

Escola deve, neste contexto, ser uma referência digna e prestigiada, e a

Direção, uma equipa alinhada com tal desiderato.

Cadaval, 22 de janeiro de 2016

____________________________________

(Luís Manuel Martins Mendes)