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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação 1 PROPOSTA DE REFORMA do ESTATUTO SOCIAL Assembleia Geral Extraordinária, 29 de setembro de 2017.

PROPOSTA DE REFORMA do ESTATUTO SOCIAL financeira não bancária e ... por conta de terceiros e ... 8º Pode associar-se à Cooperativa qualquer pessoa física de comprovada idoneidade

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PROPOSTA DE REFORMA

do

ESTATUTO SOCIAL

Assembleia Geral Extraordinária, 29 de setembro de 2017.

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TÍTULO I DA COOPERATIVA

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA DE AÇÃO, PRAZO E ANO SOCIAL

Art. 1º Sob a denominação de Cooperativa de Crédito Rural do Sudoeste Goiano Limitada, constituiu-se em Assembleia Geral de 18 de março de 1988, uma Cooperativa de Crédito Rural que, a partir da assembleia geral extraordinária de 20 de dezembro de 2007, passa a denominar-se Cooperativa de Crédito do Sudoeste Goiano, passando, a partir da assembleia geral extraordinária realizada em 09 de março de 2012, a denominar-se Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sudoeste Goiano.

Parágrafo Único A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sudoeste Goiano é instituição

financeira não bancária e sociedade cooperativa de pessoas, de natureza simples e sem fins lucrativos. É regida por este Estatuto Social, pela legislação vigente, pelos atos normativos editados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, pelas normas internas próprias e, respeitada sua autonomia, pelas diretrizes de atuação sistêmicas estabelecidas pelo Sicoob Confederação e pela Cooperativa Central, tendo:

I. sede, administração e foro na cidade de Rio Verde, Estado de Goiás, com endereço na

Avenida Presidente Vargas nº 1881 – Jardim Goiás – CEP: 75.901-901;

II. área de ação limitada ao município sede e aos seguintes municípios, todos no Estado de Goiás: Acreúna, Amorinópolis, Anicuns, Aporé, Baliza, Aragarças, Arenópolis, Bom Jardim, Bom Jesus de Goiás, Caiapônia, Catalão, Castelândia, Cezarina, Chapadão do Céu, Diorama, Doverlândia, Edealina, Edéia, Firminópolis, Goiatuba, Indiara, Iporá, Ivolândia, Jandaia, Jataí, Maurilândia, Montes Claros de Goiás, Montividiu, Palestina de Goiás, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, Piranhas, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio da Barra, São João da Paraúna, São Luís de Montes Belos, Serranópolis, Turvelândia, e outros municípios que vierem ser desmembrados dos ora citados;

Justificativa: aumentar a área de ação da Cooperativa.

III. prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12 (doze) meses, com início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS SOCIAIS

Art. 2º A Cooperativa, com base na colaboração recíproca a que se obrigam os associados, tem por objetivo:

I. proporcionar condições para o estímulo ao desenvolvimento econômico e os interesses

comuns dos associados; Justificativa: adequação de texto.

II. estimular a pesquisa e promover as atividades de proveito econômico de seus

associados;

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III. proporcionar, pela mutualidade, assistência financeira aos associados, com a finalidade de promover a qualidade e a produtividade em suas atividades de proveito econômico;

IV. promover o aprimoramento técnico, educacional e social de seus dirigentes, associados e seus respectivos familiares e dos empregados da Cooperativa;

V. prestar serviços inerentes às atividades específicas de instituição financeira.

CAPÍTULO III DAS OPERAÇÕES

Art. 3º A Cooperativa, para consecução dos seus objetivos sociais, poderá praticar todas as operações típicas de sua modalidade social consistentes em:

Justificativa: correção ortográfica.

I. captação de recursos: a) exclusivamente de associados oriundos de depósitos à vista e depósitos a prazo ou por

qualquer outra modalidade disponível e devidamente regulamentada;

b) de instituições financeiras, nacionais ou estrangeiras, na forma de empréstimos, repasses, refinanciamentos e outras modalidades de operações de crédito;

c) de qualquer entidade, na forma de doações, de empréstimos ou repasses, em caráter

eventual, isentos de remuneração ou taxas favorecidas.

II. concessão de créditos, exclusivamente, a seus associados, incluídos os membros dos órgãos estatutários, nas modalidades de:

Justificativa: correção ortográfica.

a) desconto de títulos; b) operações de empréstimos e de financiamento da atividade rural e urbana;

c) repasses de recursos oriundos de órgãos oficiais e entidades mencionadas no inciso I.

III. aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com e sem emissão de certificado, observadas as eventuais restrições legais e regulamentares específicas de cada aplicação;

IV. prestação de serviços:

a) de cobrança, de custódia, de correspondente no País de recebimentos e pagamentos

por conta de terceiros e sob convênio com instituições públicas e privadas, nos termos da regulamentação aplicada;

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b) a outras instituições financeiras, mediante convênio, para recebimento e pagamento de recursos coletados, em vistas a aplicação e depósitos, fundos e outras operações disponibilizadas pela instituição convenente, observados os critérios operacionais e registros contábeis conforme a regulamentação em vigor.

V. formalização de convênios com outras instituições financeiras com vistas a:

a) obter acesso indireto à conta reservas bancárias na forma da regulamentação em

vigor; b) participar do serviço de compensação de cheques e outros papéis; c) realizar outros serviços complementares às atividades fins da Cooperativa.

VI. outros tipos previstos na regulamentação em vigor ou autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo 1º A concessão de créditos e garantias a membros dos órgãos estatutários, assim

como a pessoas físicas ou jurídicas que com eles mantenham relações de parentesco ou negócio, deve observar procedimentos de aprovação e controle idênticos aos dispensados às demais operações de crédito.

Justificativa: correção ortográfica.

Parágrafo 2º As operações de crédito ativas serão realizadas com observância:

I. da exigência das garantias adequadas e suficientes do mutuário;

II. das demais normas regulamentares oficiais e da boa gestão e segurança operacional e as específicas de cada tipo de operação.

Art. 4º Somente serão realizadas operações de crédito ativo com associados cuja idoneidade e

capacidade financeira tenha sido apurada pelo cadastro. Art. 5º A Cooperativa poderá prestar assistência financeira aos associados, para fins não

específicos de suas atividades rurais, respeitados os percentuais estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

Art. 6º As operações de crédito rural da Cooperativa observarão os preceitos da legislação

específica em vigor, do Manual de Crédito Rural do Banco Central do Brasil, e demais normativos pertinentes fixados baixados pelos órgãos oficiais competentes.

Justificativa: adequação de texto.

Art. 7º A Cooperativa poderá contratar assessorias para carteira e para imóveis, nos moldes

previstos nos normativos oficiais vigentes. Parágrafo Único As assessorias poderão ser prestadas mediante convênios específicos, pelos

departamentos técnicos das cooperativas da região ou pelos organismos oficiais e privados, especializados em assistência técnica.

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TÍTULO II DOS ASSOCIADOS

CAPÍTULO I DA ADMISSÃO

Art. 8º Pode associar-se à Cooperativa qualquer pessoa física de comprovada idoneidade moral, ou jurídica em situação regular, domiciliada na área de ação especificada no inciso II do parágrafo único do artigo 1º, e que concorde com o presente Estatuto Social. Justificativa: adequação de nomenclatura.

Parágrafo 1º O número de associados será ilimitado quanto ao máximo, não podendo ser

inferior a vinte pessoas físicas. Parágrafo 2º Não serão admitidas e nem mantidas no quadro social da Cooperativa pessoas

jurídicas que possam exercer concorrência com a própria sociedade, nem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.

Justificativa: Caso a PJ venha exercer concorrência a Cooperativa poderá desligá-lo (a) do quadro social.

Art. 9º Para adquirir a qualidade de associado, o interessado deverá ter seu nome aprovado

pela Diretoria Executiva e referendado aprovado pelo Conselho de Administração durante suas reuniões, deverá subscrever e integralizar as quotas-partes do capital social na forma prevista neste Estatuto Social e assinar o livro ou ficha de matrícula.

Justificativa: Agilizar o processo de admissão de associados.

CAPÍTULO II DAS RESPONSABILIDADES, DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 10 Os associados respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela Cooperativa, perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem e pelo valor dos prejuízos verificados nas operações sociais, proporcionalmente à sua participação nessas operações, perdurando a responsabilidade, mesmo nos casos de demissão, eliminação ou exclusão, até a data em que forem aprovadas pela Assembleia Geral, as contas do exercício social em que se deu o desligamento, sem prejuízo da responsabilidade, perante a Cooperativa, prevista nos parágrafos 2º e 3º deste artigo. Justificativa: correção ortográfica.

Parágrafo 1º A responsabilidade dos associados, na forma da legislação aplicável, somente poderá ser invocada depois de, judicialmente, exigida a da Cooperativa, salvo nas hipóteses dos parágrafos 2º e 3º seguintes. Justificativa: correção ortográfica.

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Parágrafo 2º Os associados respondem, solidariamente, até o limite do valor das quotas-partes que subscreverem, pelas obrigações contraídas pela Cooperativa em decorrência de sua participação no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, incluindo os débitos na conta de Reservas Bancárias e os oriundos da utilização de linhas de liquidez oferecidas pela autoridade competente.

Parágrafo 3º Os associados que derem causa à insuficiência de liquidez no Serviço de

Compensação de Cheques e Outros Papéis responderão com seu próprio patrimônio pelo ressarcimento da respectiva quantia. Justificativa: correção ortográfica.

Art. 11 São direitos do associado:

I. tomar parte nas Assembleias Gerais da Cooperativa, discutir e votar os assuntos que nelas sejam tratados, observadas as limitações legais e estatutárias;

II. ser eleito candidatar-se para os cargos dos Conselhos de Administração e Fiscal,

observados os impedimentos legais e estatutários;

Justificativa: Adequação de texto.

III. realizar as operações e serviços objeto da Cooperativa, de acordo com este Estatuto Social e as normas regularmente estabelecidas pela Assembleia Geral ou pelo Conselho de Administração;

Justificativa: adequação de nomenclatura.

IV. examinar e pedir informações atinentes à documentação das Assembleias Gerais Ordinárias, prévia ou, posteriormente à sua realização;

V. demitir-se da Cooperativa quando lhe convier;

VI. possuir título nominativo de suas quotas-partes.

Art. 12 São deveres e obrigações do associado:

I. cumprir as disposições da lei, deste Estatuto, dos regimentos internos e das resoluções tomadas pelas Assembleias Gerais e do Conselho de Administração;

Justificativa: correção ortográfica.

II. satisfazer, pontualmente, seus compromissos com perante a Cooperativa, e com as entidades que compõem o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).

Justificativa: para abranger todos os negócios referentes aos repasses que cooperativa busca.

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III. zelar pelos interesses moral, ético e patrimonial material da Cooperativa; Justificativa: adequação de texto.

IV. cobrir sua parte nas perdas apuradas em balanço na forma determinada por este Estatuto Social;

V. não desviar a aplicação de recursos específicos obtidos na Cooperativa das finalidades previstas nos orçamentos;

VI. permitir ampla fiscalização pela Cooperativa, pelas instituições financeiras repassadoras e pelo Banco Central do Brasil, da aplicação de recursos obtidos para fins específicos, objetivando garantir a observância de compromisso contratual;

VII. acatar as instruções e recomendações dos serviços de assistência técnica, definidas nos projetos financiados pela Cooperativa;

VIII. não exercer, dentro da Cooperativa, atividades que impliquem em discriminação racial, política, religiosa ou social;

IX. manter seu cadastro atualizado, conforme periodicidade definida pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pelo Sicoob.

Art. 13 Fica impedido de votar e ser votado nas Assembleias Gerais, o associado que tenha

estabelecido relação empregatícia com a Cooperativa, até que sejam aprovadas as contas do exercício social que tenha o associado deixado o emprego. Aprovadas as contas do exercício social, na mesma Assembleia, poderá o associado ex-empregado votar e ser votado.

CAPÍTULO III DA DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO

Art. 14 O desligamento do associado ocorre por: I. demissão, que não poderá ser negada;

II. exclusão, quando se der a dissolução da pessoa jurídica, a morte da pessoa física, a perda da capacidade civil, se esta não for suprida, e ainda, por decisão do Conselho de Administração quando o associado, seja pessoa física ou jurídica, deixar de atender os requisitos estatutários de ingresso ou de permanência na cooperativa;

III. eliminação, quando o associado houver levado a Cooperativa ou as entidades que compõem o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) à prática de medidas judiciais ou extrajudiciais para obter o cumprimento de obrigações por ele contraídas que envolvam a Cooperativa; ou, ainda, infringir dispositivos legais deste Estatuto Social.

Justificativa: dar mais clareza à exclusão.

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Parágrafo 1º A eliminação do associado será feita por deliberação do Conselho de Administração, que deverá comunicar ao infrator interessado os motivos da instauração do processo em até 30 (trinta) dias, podendo o eliminado querendo, protocolar na secretaria da Cooperativa defesa escrita dirigida ao presidente do mesmo Conselho, no prazo máximo de 10 (dez) dias, após o recebimento da comunicação. Justificativa: Adequação de texto.

Parágrafo 2º Julgadas satisfatórias as alegações da defesa, encerra-se o processo de

eliminação. Parágrafo 3º Não sendo acolhidas as razões da defesa, o associado infrator será eliminado do

quadro social da Cooperativa, devendo o mesmo ser notificado para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do recebimento da notificação, interpor recurso, com efeito suspensivo, para a próxima Assembleia Geral.

Parágrafo 4º A comunicação e notificação de que trata este artigo serão feitas por processo

que permita comprovar a data de remessa e de recebimento. Parágrafo 5º Os motivos que determinarem a eliminação de associado deverão constar dos

termos da decisão e registrados no livro ou fichas de matrícula, devendo estes ser assinados pelo Presidente do Conselho de Administração.

Parágrafo 6º Em qualquer caso, seja demissão, eliminação ou exclusão, o associado terá

direito a devolução de seu capital, acrescidos dos respectivos juros e das sobras ou reduzido das perdas que lhe tiverem sido atribuídas, após regularizadas todas as suas obrigações financeiras junto à Cooperativa.

CAPÍTULO IV DEVOLUÇÃO DE CAPITAL

Justificativa: Todo o item do art. 15 foi transferido para o artigo 22 para melhor compreensão/interpretação do assunto. Assim, todos os próximos artigos serão renumerados.

TÍTULO III DO CAPITAL SOCIAL

CAPÍTULO I DO CAPITAL, DA SUBSCRIÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO

Art. 16 Art. 15 O capital social é ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de

quotas-partes subscritas, não podendo, porém, ser inferior a R$100.000,00 (cem mil reais). Parágrafo 1º O número mínimo de quotas-partes "per capita", para composição do capital

mínimo de que trata o "caput" deste artigo é de 2.000 (duas mil) quotas-partes. observado o disposto no artigo 17. Justificativa: Adequação de texto.

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Parágrafo 2º O capital social é dividido em quotas-partes de valor unitário de R$1,00 (um real) cada uma.

Parágrafo 3º A quota-parte é indivisível e intransferível a não associados, não podendo ser

negociada nem dada em garantia, penhorada ou arrestada por dívidas contraídas com terceiros. Sua subscrição, realização, transferência, restituição ou devolução será sempre escriturada no livro ou ficha de matrícula.

Parágrafo 4º As transferências de quotas-partes entre os cooperados deverão ser analisadas

pelo Conselho de Administração e serão averbadas no livro ou ficha de matrícula, mediante termo, onde constarão a assinatura do cedente, a do cessionário e a do Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa; respeitando a quota mínima vigente. Justificativa: Dar clareza. Procedimentos já realizados internamente, porém não estavam descritos no estatuto.

Parágrafo 5º Ao capital integralizado poderão ser atribuídos juros anuais limitado ao valor da

taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, ou a qualquer outro índice que venha substituí-lo, autorizados pela Assembleia Geral e definidos pelo Conselho de Administração, que serão incorporados ao capital social, desde que seja verificada sobras no exercício.

Art. 17 Art. 16 Ao ingressar na Cooperativa o associado, pessoa física ou jurídica, se obriga a

subscrever o valor mínimo em moeda corrente nacional, previsto no parágrafo 1º do artigo anterior, limitado ao máximo de 1/3 do capital da Cooperativa, e a integralizar 50% (cinquenta por cento) do valor subscrito à vista, no ato da filiação, e o restante no prazo de até um ano.

CAPÍTULO II DA RESTITUIÇÃO DE CAPITAL POR IDADE

Art. 18 Art. 17 O associado, pessoa física, com idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos,

bem como a pessoa jurídica associada há 20 (vinte) anos ou mais, podem solicitar, uma única vez, a restituição de até 80% (oitenta por cento) do seu capital integralizado, mantido o capital mínimo de 2.000 (duas mil) quotas-partes, respeitando a quota mínima vigente. Justificativa: Adequação de texto, pois se alterar o valor do capital mínimo não será necessário alterar o texto.

Parágrafo 1º Do capital a ser restituído, será deduzido o valor correspondente às quotas

integralizadas através de financiamentos de quaisquer origens, salvo se esses financiamentos estiverem liquidados integralmente.

Parágrafo 2º A restituição, deliberada pelo Conselho de Administração, será feita em até 5

(cinco) parcelas anuais e sucessivas, a iniciar no ano seguinte ao do protocolo do pedido, em no máximo até 30 (trinta) dias após a Assembleia Geral Ordinária de aprovação do Balanço do exercício em que o requerimento foi protocolado. de aprovação das contas do exercício anterior, deliberado pelo Conselho de Administração.

Justificativa: Adequação de texto.

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Art. 19 Art. 18 Para pleitear a restituição de capital por idade, além dos requisitos previstos no artigo anterior, o associado deve: Justificativa: Adequação de texto.

I. protocolar seu pedido escrito junto à Cooperativa;

II. atender a todos os deveres e obrigações como associado, de acordo com este Estatuto Social;

Justificativa: adequação de nomenclatura.

III. estar adimplente com suas obrigações e como garantidor perante a Cooperativa e/ou as entidades que compõem o Sicoob.

Justificativa: Havendo dívidas em cartões ou outros créditos vencidos, será uma forma de tentar o recebimento.

IV. não se encontrar em litígio com a Cooperativa.

Art. 20 Art. 19 A restituição anual de que trata o artigo 18 17, depende da análise patrimonial,

em face das normas e regulamentos das autoridades monetárias, e da situação econômica e financeira da Cooperativa, e será deliberada pelo Conselho de Administração, que pode:

I. reduzir o seu valor na proporção que entender necessária à manutenção da

estabilidade econômico-financeira da Cooperativa;

II. suspendê-la temporariamente, mantendo o critério da contagem das parcelas anuais previsto no parágrafo 2º do artigo 18 17.

Parágrafo 1º O total da devolução restituição anual não pode ultrapassar a 7% (sete por cento)

do capital integralizado da Cooperativa, deduzidas as integralizações feitas com financiamento de qualquer origem. Justificativa: Adequação de texto

Parágrafo 2º O capital oriundo de transferência entre associados não poderá compor a

restituição de capital. Art. 21 Art. 20 A restituição individual anual por idade pode ser suspensa por deliberação do

Conselho de Administração, se o associado deixar de atender as condições previstas no artigo 19 artigo 18, podendo ser restabelecida mediante nova solicitação, mantido o critério de contagem das parcelas restantes conforme previsto no parágrafo 2º do artigo 18. regularização destas pendências, onde será mantido o critério de contagem das parcelas restantes.

Justificativa: Agilizar o processo de pagamento da restituição

Art. 22 Art. 21 Cabe ao Conselho de Administração deliberar sobre os casos omissos ou duvidosos relacionados com a restituição de capital. de que tratam os artigos 18, 19 e 20. Justificativa: Adequação de texto.

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CAPÍTULO III DA DEVOLUÇÃO DE CAPITAL

Art. 15 Art. 22 A devolução do capital e juros somente ocorrerá após a aprovação pela

Assembleia Geral do balanço do exercício social em que se deu o desligamento, seja no caso de demissão, eliminação ou nos casos de exclusão por deixar de atender aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na Cooperativa. Justificativas: - Adequação de texto, pois a devolução de capital já abrange os juros. - Incluir exclusão para abranger os cooperados que infringirem os dispositivos

estatutários. Parágrafo 1º A devolução do capital será feita em 8 (oito) 5 (cinco) anos, com parcelas anuais e

sucessivas, obedecendo o limite mínimo de 5.000 (cinco mil) 30.000 (trinta mil) quotas-partes, exceto quando o capital for inferior a essa quantia, ocasião em que será devolvido em parcela única.

Justificativa: Melhorar a forma de devolução.

Parágrafo 2º A primeira parcela será devolvida até o trigésimo dia após a realização da

Assembleia de prestação de contas do exercício em que se deu o desligamento. Parágrafo 3º O Conselho de Administração poderá determinar que a devolução do capital e

juros seja efetivada de uma só vez no caso de exclusão por dissolução da pessoa jurídica. A devolução de capital nos casos de exclusão por morte da pessoa física será realizada logo após apresentação de documento hábil. Justificativa: Adequação de texto. A devolução de capital já os juros.

Parágrafo 4º Os associados cooperados que solicitarem demissão dentro de 30 (trinta) dias

após o seu ingresso poderão ter seu capital devolvido imediatamente, a critério do Conselho de Administração, desde que estejam em situação regular com a cooperativa.

Justificativa: Ocorre um tratamento diferenciado, o que é vedado pelo artigo 37 da Lei nº

5.764/71. Parágrafo 4º Em casos de neoplasia maligna e estágio terminal em decorrência de doença

grave, a juízo do Conselho de Administração, a restituição ou devolução do capital poderá ser feita integralmente ao cooperado, deduzido o capital mínimo vigente, mediante apresentação de documentos que respaldem esta antecipação de capital, e desde que a Cooperativa esteja operando dentro dos limites de patrimônio exigível na forma legal e não haja previsão de perdas no período. Justificativa: Devolução antecipada para casos de doenças terminais. A neoplasia e o estágio terminal são termos comuns utilizados em resgates de FGTS e por isso considera-se entendimento universal.

Parágrafo 5º Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de associados em número tal que a devolução do capital social possa colocar em risco a estabilidade econômico-financeira, a Cooperativa poderá efetuá-la, a juízo do Conselho de Administração, em prazos que resguardem a continuidade de funcionamento da sociedade.

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Parágrafo 6º O associado desligado do quadro social, poderá ser negada a readmissão durante 2 (dois) anos, caso seja readmitido por decisão do Conselho de Administração, terá obrigatoriamente que subscrever e integralizar número de quotas-partes, tendo como mínimo o valor equivalente ao capital retirado da Cooperativa, atualizado pelo IGPM da Fundação Getúlio Vargas ou qualquer outro índice que venha substituí-lo, e nas mesmas condições que ocorreu a devolução; respeitando a quota mínima vigente.

Justificativa: Deixa a critério do Conselho de Administração a readmissão ou não, sem limitar tempo.

TÍTULO IV DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Art. 23 A Cooperativa exerce sua ação pelos seguintes órgãos:

I. Assembleia Geral; II. Conselho de Administração;

III. Diretoria Executiva; e

IV. Conselho Fiscal.

CAPÍTULO I DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 24 A Assembleia Geral dos associados é o órgão supremo da Cooperativa e, dentro dos

limites da lei e deste Estatuto Social, tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

Parágrafo 1º O associado admitido após a convocação da Assembleia Geral não terá direito a

voto na mesma. Parágrafo 2º É de competência das Assembleias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, a

destituição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Parágrafo 3º Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade da administração ou

fiscalização da entidade, poderá a Assembleia Geral designar administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, cuja eleição efetuar-se-á no prazo de 30 (trinta) 60 (sessenta) dias.

Justificativa: prazo pequeno para os trâmites assembleares.

Art. 25 A Assembleia Geral será normalmente convocada e dirigida pelo Presidente do

Conselho de Administração da Cooperativa. Parágrafo Único Poderá também ser convocada pelo Conselho de Administração ou pelo

Conselho Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais, após solicitação não atendida, comprovadamente, num prazo máximo de 5 (cinco) dias.

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Art. 26 Em qualquer das hipóteses previstas no artigo anterior, as Assembleias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias para a primeira convocação.

Parágrafo 1º As 3 (três) convocações poderão ser feitas num único edital, desde que nele

constem, expressamente, os prazos para cada uma delas. Parágrafo 2º - As Assembleias Gerais de eleições serão convocadas com antecedência mínima

de 20 (vinte) 30 (trinta) dias. Justificativa: Por modificações no Regulamento Eleitoral o prazo de 20 dias é curto para todos os trâmites da Comissão Eleitoral.

Art. 27 O “quorum” para instalação da Assembleia Geral é o seguinte:

I. 2/3 (dois terços) do número de associados em condições de votar, em primeira convocação;

II. metade mais um do número de associados em condições de votar, em segunda

convocação, uma hora após o previsto para a primeira convocação;

III. com o mínimo de 10 (dez) associados, na terceira convocação, uma hora após o previsto para a segunda convocação.

Parágrafo Único Para efeito de verificação do “quorum” de que trata este artigo, o número de associados presentes, em cada convocação, apurar-se-á pelas suas assinaturas no Livro de Presença.

Art. 28 Não havendo “quorum” para a instalação da Assembleia convocada nos termos do

artigo anterior, será feita nova série de três convocações, cada uma delas com antecedência mínima de 10 (dez) dias, em editais distintos.

Parágrafo Único Se ainda não houver “quorum” será admitida a intenção de dissolver a

sociedade. Art. 29 Dos editais de convocação das Assembleias Gerais deverá constar:

I. a denominação da Cooperativa, seguida da expressão “Convocação de Assembleia Geral” ordinária ou extraordinária, conforme o caso ou expressão equivalente;

II. o dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o endereço do local de sua

realização o qual, salvo motivo justificado, será o da sede social;

III. a sequência ordinal das convocações; IV. a ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações e, em caso de reforma do Estatuto Social, a indicação precisa da matéria;

Justificativa: Adequação de nomenclatura.

V. o número de associados existentes na data de sua expedição, para efeito do cálculo do “quorum” de instalação;

VI. a data, nome por extenso, cargo e assinatura do responsável pela convocação.

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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Parágrafo Único Os editais de convocação serão afixados em locais visíveis nas dependências mais comumente frequentadas pelos associados, remetidos a estes por meio de circulares e publicados em jornal.

Art. 30 Cada associado presente terá direito a apenas um voto qualquer que seja o número de

suas quotas-partes.

Parágrafo Único Não será permitida a representação por meio de mandatário. Art. 31 Os trabalhos das Assembleias Gerais serão dirigidos habitualmente pelo Presidente do

Conselho de Administração, auxiliado pelo Vice-Presidente desse colegiado, que lavrará a ata da reunião, sendo, por aquele, convidados a participar da mesa os ocupantes de cargos sociais presentes.

Parágrafo 1º Na ausência do Presidente do Conselho de Administração assumirá a direção dos

trabalhos o Vice-Presidente desse colegiado. Parágrafo 2º Quando a Assembleia Geral não tiver sido convocada pelo Presidente do

Conselho de Administração, os trabalhos serão dirigidos por associado escolhido na ocasião e secretariados por outro convidado deste, compondo a mesa os principais interessados na sua convocação.

Art. 32 Os ocupantes de cargos de administração, bem como quaisquer outros associados, não

poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais o de prestação de contas e fixação de honorários, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates.

Art. 33 Nas Assembleias Gerais em que forem discutidos o balanço e as contas do exercício, o

Presidente do Conselho de Administração, logo após a leitura do relatório do referido colegiado, das peças contábeis e pareceres emitidos pela auditoria externa, e pelo Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indique um associado para presidir a reunião durante os debates e votação da matéria.

Parágrafo 1º Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente do Conselho de Administração e

os demais ocupantes de cargos sociais deixarão a mesa, permanecendo no recinto, à disposição da Assembleia, para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.

Parágrafo 2º O presidente “ad-hoc” indicado escolherá, entre os demais associados presentes,

um secretário “ad-hoc” para auxiliá-lo na redação das decisões a serem incluídas na ata pelo secretário da Assembleia.

Art. 34 As deliberações da Assembleia Geral somente poderão versar sobre os assuntos

constantes do edital de convocação. Parágrafo 1º Em regra, a votação será por aclamação, mas a Assembleia poderá optar pelo

voto secreto, atendendo-se então às normas usuais. As decisões sobre recursos, destituição e eleição para os cargos sociais (desde que haja mais de uma chapa), entretanto, somente serão tomadas em votação secreta.

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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Parágrafo 2º O que ocorrer na Assembleia Geral deverá constar na ata circunstanciada, lavrada no livro próprio ou em folhas soltas, aprovada e assinada pelo Presidente do Conselho de Administração, pelo secretário da assembleia, por uma comissão de 8 (oito) associados indicados pelo plenário, e, ainda, por quantos mais o quiserem fazer.

Parágrafo 3º Deverá constar na ata da Assembleia Geral a declaração feita pelo secretário

informando que a mesma foi lavrada em folhas soltas e irá compor livro próprio, quando for o caso, ou que ela é cópia fiel daquela lavrada em livro próprio.

Parágrafo 4º As deliberações das Assembleias Gerais serão tomadas por maioria simples de

voto, com exceção das matérias mencionadas no parágrafo único do artigo 39 deste Estatuto Social. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

Art. 35 A Assembleia Geral poderá ficar em sessão permanente até a solução dos assuntos a

deliberar. Art. 36 Prescreve em 4 (quatro) anos, de acordo com a legislação em vigor, a ação para anular

as deliberações da Assembleia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, ou tomadas com violação da lei ou do Estatuto Social, contando o prazo da data em que a Assembleia foi realizada. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

SEÇÃO I ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 37 A Assembleia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 4 (quatro) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos que deverão constar da Ordem do Dia:

I. prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do

Conselho Fiscal, compreendendo: a) relatório de gestão; b) balanço dos dois semestres do exercício;

c) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das

contribuições para cobertura das despesas da sociedade; e

d) Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras.

II. estabelecimento da fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição de sobras e no rateio de perdas, com base nas operações de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas;

III. rateio de eventuais perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para

cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso, as parcelas para os Fundos Estatutários;

IV. eleição dos componentes dos Conselhos de Administração e Fiscal;

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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V. fixação do valor dos honorários e gratificações do Presidente do Conselho de Administração dos membros do Conselho de Administração, e da Diretoria Executiva, e fixação das cédulas de presença dos Conselhos de Administração e Fiscal;

Justificativa: Não especificar cargos, pois o Conselho de Administração é composto por 9 (nove) membros: Presidente, Vice-Presidente e Conselheiros.

VI. autorização de pagamento de juros ao capital social do exercício corrente;

VII. apresentação de Orçamento-Programa para o próximo exercício; VIII. quaisquer assuntos de interesse social devidamente mencionados no edital de

convocação, excluídos os enumerados no artigo 39 deste Estatuto Social. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

Parágrafo Único O valor dos honorários e gratificações do Presidente do Conselho de Administração dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e das cédulas de presença dos Conselhos de Administração e Fiscal poderão ser fixados para todo o mandato. Justificativa: Não especificar cargos, pois o Conselho de Administração é composto por 9 (nove) membros: Presidente, Vice-Presidente e Conselheiros.

SEÇÃO II ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Art. 38 A Assembleia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse social, desde que mencionado no edital de convocação.

Art. 39 É de competência exclusiva da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre os

seguintes assuntos:

I. reforma do Estatuto Social; Justificativa: Adequação de nomenclatura.

II. fusão, incorporação ou desmembramento;

III. mudança do objeto da Cooperativa;

IV. dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação de liquidantes;

V. contas do liquidante.

Parágrafo Único São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes para

tornar válidas as deliberações de que trata este artigo. Art. 40 A simples reforma do Estatuto Social não importa mudança de objetivo da Cooperativa

que, quando motivo de deliberação, deve figurar taxativamente na convocação. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

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SEÇÃO III DA PRÉ-ASSEMBLEIA

Art. 41 A Cooperativa poderá realizar em períodos que antecedam às Assembleias Gerais, reuniões preparatórias, pré-assembleias, na sede ou em microrregiões de sua área de ação, para:

I. levantar sugestões para o plano de atividades da Cooperativa; II. apresentar e esclarecer as peças que compõem a prestação de contas anual; III. outros assuntos de interesse social.

Parágrafo 1º As pré-assembleias serão convocadas pelo Presidente do Conselho de

Administração, após deliberação desse colegiado, por meio de ampla divulgação, especificando as datas e locais de sua realização.

Parágrafo 2º A pré-assembleia terá caráter consultivo e preparatório das Assembleias.

CAPÍTULO II DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SEÇÃO I DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 42 A Cooperativa será administrada por um Conselho de Administração composto de 9 (nove) membros, sendo um Presidente, um Vice-Presidente e os demais conselheiros vogais, todos eleitos pela Assembleia Geral.

Parágrafo 1º Não podem compor o Conselho de Administração os cônjuges, parentes, ascendentes, descendentes ou colaterais entre si até o segundo grau, por consanguinidade ou afinidade.

Parágrafo 2º Os administradores respondem solidariamente pelas obrigações assumidas

durante sua gestão, até que se cumpra limitada a responsabilidade solidária ao montante dos prejuízos causados.

Parágrafo 3º Os administradores que participarem de ato ou operação social em que se oculte a

natureza da sociedade, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome dela contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

Parágrafo 4º Os ocupantes de cargo de administração não poderão participar das deliberações

sobre assuntos que a eles se refiram direta ou indiretamente. Parágrafo 5º Os componentes do Conselho de Administração equiparam-se aos

administradores das sociedades anônimas para efeito de responsabilidade criminal. Parágrafo 6º Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer associado, a Cooperativa, pelos

seus administradores ou representada por associado escolhido em Assembleia Geral, terá direito de ação contra os administradores para promover a sua responsabilidade.

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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SEÇÃO II

DO MANDATO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 43 O mandato do Conselho de Administração será de 4 (quatro) anos, sendo obrigatória no término de cada período a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus componentes.

Parágrafo Único Os membros a serem substituídos permanecerão em pleno exercício dos

cargos, inclusive mantendo responsabilidades civis e criminais da sociedade, até a posse dos seus substitutos. Justificativa: Manter as responsabilidades civis e criminais até a posse dos substitutos.

SEÇÃO III DAS AUSÊNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACÂNCIA

Art. 44 Nas ausências ou impedimentos por prazos inferiores a 90 (noventa) dias, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente.

Parágrafo 1º Nos casos de impedimentos superiores a 90 (noventa) dias corridos ou de

vacância dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente, o Conselho de Administração designará substituto escolhido entre seus membros, ad referendum da primeira Assembleia Geral que se realizar.

Parágrafo 2º Ficando vagos, por qualquer tempo, metade ou mais dos cargos do Conselho de

Administração, deverá, nesta ordem, o Presidente, ou o seu substituto, ou os membros restantes, ou o Conselho Fiscal, no prazo de 90 (noventa) dias contados da ocorrência, convocar Assembleia Geral para o preenchimento dos cargos vagos.

Parágrafo 3º Os substitutos exercerão o cargo somente até o final do mandato dos seus

antecessores. Parágrafo 4º São hipóteses de vacância do cargo de Conselho de Administração:

I. morte; II. renúncia;

III. desligamento do quadro de associados da Cooperativa;

IV. ausências ou impedimentos superiores a 3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou 6 (seis) alternadas sem apresentação de justificativa comprovada e aceita pelos demais membros do Conselho.

SEÇÃO IV DAS COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 45 O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas:

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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I. reúne-se ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação do Presidente do Conselho de Administração, da maioria do próprio Conselho, ou ainda, por solicitação do Conselho Fiscal;

Justificativa: Adequação de nomenclatura.

II. delibera, validamente, com a presença da maioria de seus membros, reservado ao Presidente do Conselho o exercício do voto de desempate;

III. as deliberações do Conselho de Administração serão consignadas em atas circunstanciadas lavradas no livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas pelos membros presentes.

Art. 46 Compete ao Conselho de Administração, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto

Social, atendidas as decisões da Assembleia Geral, planejar e por em prática as operações e serviços da Cooperativa e controlar resultados. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

Parágrafo Único No desempenho de suas atribuições, cabe-lhe:

I. aprovar o regimento interno do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

II. adquirir bens imóveis; III. alienar ou onerar bens imóveis, na forma como for estabelecida pela Assembleia Geral; IV. deliberar sobre admissão, demissão, eliminação e exclusão de associados;

V. aplicar por escrito a seu exclusivo critério, advertência prévia;

VI. contratar os serviços de auditoria independente;

VII. estabelecer as normas de controle das operações e serviços, verificando, mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da Cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral, através de balancetes da contabilidade e demonstrativos específicos;

VIII. formular os planos anuais de trabalho e respectivos orçamentos;

IX. deliberar sobre despesas com patrocínios e ações sociais;

X. deliberar sobre a abertura ou fechamento de Postos de Atendimento;

XI. delegar ao Presidente do Conselho de Administração a atribuição de supervisionar e controlar as atividades da Diretoria Executiva;

XII. resolver os casos omissos não tratados neste Estatuto Social ou em normativos

internos.

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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Art. 47 Além das atribuições especificadas no artigo anterior, fica o Conselho de Administração investido de poderes para resolver todos os atos de gestão, inclusive transigir e contrair obrigações e empenhar bens e direitos, bem como contratar operações financeiras com instituições congêneres ou não, oficiais ou privadas, destinadas ao financiamento das atividades rurais dos associados inclusive com opção para acessar a carteira de redesconto, diretamente ou mediante convênios, conforme dispuser a lei.

Parágrafo Único Para efetivação dos financiamentos citados neste artigo, fica o Conselho de

Administração investido de poderes para autorizar o Diretor Administrativo ou seu substituto legal, em conjunto com outro executivo, ou mandatário, assinar propostas, orçamentos, contratos de abertura de crédito, cédulas rurais, menções adicionais, aditivos de retificação e ratificação dos contratos celebrados, elevação dos créditos, reforços, substituição ou remissão de garantias, bem como emitir e endossar cheques, cédulas de crédito rural, notas promissórias rurais, letras de câmbio e outros títulos de crédito, dar recibos e quitações.

Art. 48 Os administradores ficam proibidos de intervir no estado, deferimento, controle ou

liquidação de qualquer operação, financeira ou não, que eventualmente pretendam ou contratem junto à Cooperativa e daquela que, direta ou indiretamente, seja de interesse das sociedades que tenham controle ou detenham participação superior a 10% (dez por cento) do capital social, ou ainda de cuja administração participe ou tenham participado nos últimos 2 (dois) anos imediatamente anterior à de investidura no cargo.

Art. 49 São atribuições do Presidente do Conselho de Administração:

I. representar a Cooperativa, com direito a voto, nas reuniões e nas assembleias gerais da Cooperativa Central, do Bancoob, do Sistema OCB e outras entidades de representação do cooperativismo, podendo o próprio Presidente delegar essa função a outro membro do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva, com o devido registro em ata;

II. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;

III. convocar e dirigir os trabalhos das Assembleias;

IV. facilitar e conduzir os debates dos temas nas reuniões do Conselho de Administração;

V. acolher os votos e votar nas deliberações do Conselho de Administração, além de proferir o voto de desempate;

VI. receber os relatórios da auditoria externa e da auditoria interna (pertencente ao Sicoob Goiás Central) para deliberações e apresentação ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal;

Justificativa: Adequação de texto, vez que a auditoria interna não será mais realizada pelo Sicoob Goiás Central.

VII. proporcionar ao Conselho de Administração, por meio da transparência na condução das reuniões, a obtenção de informações sobre todos os negócios feitos no âmbito da Diretoria Executiva;

VIII. decidir, ad referendum do Conselho de Administração, sobre matéria urgente e inadiável, submetendo a decisão à deliberação do colegiado, na primeira reunião subsequente ao ato;

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IX. aplicar as penalidades estipuladas pelo Conselho de Administração e pela Assembleia Geral;

X. coordenar os registros de chapas no livro próprio dos interessados em concorrer às eleições para cargos no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal;

XI. apresentar à Assembleia Geral Ordinária, ou à Extraordinária, todos os documentos necessários e exigidos por normas e por este Estatuto Social;

Justificativa: Adequação de nomenclatura.

XII. delegar, mediante autorização do Conselho de Administração, com o respectivo registro em ata, competências ao Vice-Presidente do Conselho de Administração ou a qualquer outro conselheiro de administração;

Justificativa: Caso o Conselho não queira delegar ao Vice-Presidente, seja facultada pela escolha de qualquer outro conselheiro.

XIII. conduzir os processos de avaliação, seleção, eleição, nomeação, destituição, recondução e definição dos membros da Diretoria Executiva.

Justificativa: Adequação de nomenclatura.

XIV. outras que o Conselho de Administração ache por bem lhe conferir.

Art. 50 Cabe ao Vice-Presidente do Conselho de Administração substituir o Presidente e exercer as competências e as atribuições desse, na forma prevista neste Estatuto Social, além de desenvolver o que eventualmente lhe for delegado.

Art. 51 O Conselho de Administração poderá indicar um de seus membros para exercer as seguintes funções estratégicas:

I – acompanhar o cumprimento da orientação geral dos negócios da cooperativa; II - acompanhar a gestão dos diretores; III – examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da cooperativa; IV – solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; V – manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o Estatuto Social assim o exigir. VI – entre outras que o Conselho de Administração determinar.

Parágrafo Único A atuação do conselheiro indicado pelo Conselho de Administração se dará

em contato direto com os diretores executivos.

Justificativa: A administração atual da Cooperativa entende que para uma melhor Governança será saudável manter um componente do Conselho de Administração com expediente na Cooperativa, exercendo funções estratégicas conforme descrito acima. Tais funções são advindas da Resolução 4.434.

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CAPÍTULO III DA DIRETORIA EXECUTIVA

SEÇÃO I DA SUBORDINAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO

Art. 51 Art. 52 A Diretoria Executiva, órgão subordinado ao Conselho de Administração, é composta por, no mínimo, 2 (dois) e, no máximo, 3 (três) Diretores Executivos associados há 3 (três) anos ou mais, indicados por maioria absoluta dos membros do Conselho de Administração, sendo um Diretor Administrativo e um Diretor Operacional. A criação do cargo restante de Diretor Executivo, de acordo com a necessidade organizacional, será deliberada por maioria absoluta do Conselho de Administração, inclusive quanto a sua nomenclatura. Justificativa: Adequação a futuras necessidades organizacionais da Cooperativa.

Parágrafo 1º É admitida a acumulação de cargos de conselheiro de administração e de Diretor

Executivo para, no máximo, um dos membros do Conselho de Administração, e vedada a acumulação das presidências, a qualquer tempo. Não é permitida a acumulação de cargos de conselheiro e de diretor executivo. Justificativa: Adequação à Resolução 4.434

Parágrafo 2º Observados critérios da Política de Sucessão do Sicoob Credi-Rural, o Conselho

de Administração indicará, até 30 (trinta) dias corridos contados a partir da aprovação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, os membros da Diretoria Executiva. Esse Conselho deverá encaminhar ao Banco Central, para aprovação, os nomes dos membros indicados para os cargos de Diretores em, no máximo, 15 (quinze) dias corridos após a indicação. Justificativa: Adequação à Política de Sucessão que será levada à apreciação da Assembleia juntamente com a reforma estatutária.

I. após a aprovação pela citada autarquia, o Conselho de Administração dará posse à

Diretoria Executiva em, no máximo, 15 (quinze) dias corridos, mediante registro em ata de reunião convocada exclusivamente para essa finalidade.

Parágrafo 3º O Conselho de Administração, por maioria absoluta de votos dos seus membros e

em reunião especificamente convocada para esse fim, pode destituir e substituir qualquer um dos diretores executivos.

Parágrafo 4º Os membros da Diretoria Executiva deverão, sempre que solicitado pelo

colegiado, participar das reuniões do Conselho de Administração, a fim de apresentar esclarecimentos sobre aspectos da gestão.

Art. 52 É facultado ao Conselho de Administração criar outros cargos de Diretores Executivos,

além dos citados no artigo anterior, sendo que a criação desses cargos restantes, de acordo com a necessidade organizacional, será deliberada por maioria absoluta do Conselho de Administração, inclusive quanto as suas nomenclaturas. Justificativa: Texto transferido para o Art. 52

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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SEÇÃO II DO MANDATO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 53 O prazo de mandato dos membros da Diretoria Executiva será de 4 (quatro) anos, podendo haver, a critério do Conselho de Administração, recondução.

Parágrafo 1º O mandato dos membros da Diretoria Executiva deverá coincidir com o mandato

dos membros do Conselho de Administração. Parágrafo 2º Na hipótese de qualquer membro da Diretoria Executiva ser indicado no curso do

mandato do Conselho de Administração, o respectivo Diretor Executivo exercerá o cargo somente até o término do mandato do Conselho de Administração.

Parágrafo 3º O mandato dos diretores executivos estender-se-á até a posse dos seus

substitutos.

SEÇÃO III DAS AUSÊNCIAS, DOS IMPEDIMENTOS E DA VACÂNCIA

Art. 54 Nas ausências ou nos impedimentos temporários inferiores a 90 (noventa) dias corridos, o Diretor Administrativo será substituído pelo Diretor Operacional, e vice-versa. Nesse caso, o Diretor substituto responde também pela sua área, acumulando os cargos.

Art. 55 Ocorrendo a vacância de cargo de diretor, o Conselho de Administração indicará o

substituto no prazo de 90 (noventa) dias corridos contados da ocorrência. Parágrafo Único São hipóteses de vacância da Diretoria Executiva:

I. morte;

II. renúncia;

III. desligamento do quadro de associados da Cooperativa; Justificativa: Passou a ser possível a contratação sem que seja associado.

III. ausências ou impedimentos superiores a 30 (trinta) dias sem a devida comunicação/justificativa ao Conselho de Administração.3 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou 6 (seis) alternadas sem apresentação de justificativa comprovada.

Justificativa: Adequação à realidade de expediente de prestação de serviços dos diretores.

SEÇÃO IV DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 56 Os diretores executivos respondem solidariamente pelas obrigações assumidas pela Cooperativa durante sua gestão, até que se cumpram.

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Art. 57 Os diretores executivos, ao tomarem posse, serão solidários com as diretorias executivas anteriores nos avais prestados em instrumentos de crédito destinados a investimentos, capital de giro e/ou repasses, inclusive mantendo as responsabilidades administrativas, civis e criminais correspondentes.

Justificativa: Manter as responsabilidades civis e criminais.

Parágrafo Único A solidariedade de que trata este artigo deverá ser formalizada no prazo

máximo de 30 (trinta) dias contados da posse da nova Diretoria.

SEÇÃO V DAS COMPETÊNCIAS DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 58 São atribuições da Diretoria Executiva:

I. autorizar a admissão de associados que deverão ser referendadas pelo Conselho de Administração;

Justificativa: Agilizar o processo de admissão de associados, visto que as reuniões do Conselho de Administração ocorrem ordinariamente uma vez por mês.

II. contratar serviços e empregados, dentro ou fora do quadro social, os quais não poderão

ser parentes dos membros dos Conselhos de Administração, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal até segundo grau em linha reta ou colateral;

III. adotar medidas para o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Conselho de

Administração;

IV. compor comitê de crédito para avaliação de propostas de crédito rural e outras;

V. definir e apresentar ao Conselho de Administração, a quem caberá decidir, a estrutura organizacional e alçadas de decisão da Cooperativa, assim como zelar pela sua obediência;

VI. coordenar a execução dos planejamentos anual e plurianual, bem como dos

orçamentos;

VII. analisar os resultados e operações da Cooperativa;

VIII. monitorar e acompanhar investimentos fixos da Cooperativa, zelando pelo cumprimento orçamentário previsto;

IX. acompanhar as atividades da Cooperativa através de permanentes contatos com os

administradores e demais empregados, quando necessário;

X. formular os orçamentos anuais para apreciação do Conselho de Administração;

XI. exercer outras funções definidas pelo Conselho de Administração.

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SEÇÃO VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRETORES EXECUTIVOS

Art. 59 Ao Diretor Administrativo, principal Diretor Executivo da Cooperativa, cabem, entre outras, as seguintes atribuições:

I. comandar dirigir e coordenar todos os serviços administrativos da Cooperativa

relacionados com imóveis, móveis, material de escritório e de expediente, e com o pessoal; Justificativa: Adequação de texto.

II. responsabilizar-se pelos serviços atinentes à contabilidade, ao planejamento e às estatísticas;

III. assinar, em conjunto com o Diretor Operacional, ou com mandatário regularmente

constituído, balanços e balancetes, contratos de abertura de créditos, liberações de garantias, aditivos, menções adicionais, cédulas rurais, saques, recibos ou ordens, bem como dar quitações, emitir ou endossar cheques, duplicatas rurais e mercantis, notas promissórias, notas promissórias rurais, letras de câmbio, e escrituras de compra e venda de bens imóveis, bem como outros documentos derivados da atividade normal de gestão;

Justificativa: Diminuir burocracia perante cartórios.

IV. acompanhar e supervisionar o cumprimento das normas sobre contabilidade e auditoria, de que trata a legislação em vigor;

V. convocar e presidir eventuais reuniões da Diretoria Executiva;

VI. representar a Cooperativa ativa e passivamente, em juízo ou fora dele;

VII. prestar contas ao Conselho de Administração acerca de todas as ações

desenvolvidas pela Diretoria Executiva, sempre que for solicitado pelo Presidente daquele colegiado;

VIII. substituir o Diretor Operacional;

IX. resolver os casos omissos em conjunto com o Diretor Operacional;

X. contrair obrigações, transigir, ceder, constituir e destituir mandatários em conjunto com o

Diretor Operacional.

a) O mandato outorgado pelos diretores a empregado da Cooperativa não poderá ter prazo de validade superior ao de gestão dos outorgantes, salvo o mandato ad judicia; e

b) Os títulos de crédito emitidos pela Cooperativa, as ordens de crédito, os endossos, as

fianças, os avais, os recibos de depósito cooperativo, os instrumentos de procuração, os contratos com terceiros e demais documentos, constitutivos de responsabilidade ou de obrigação da Cooperativa, serão assinados conjuntamente por dois diretores, ressalvada a hipótese de outorga de mandato.

XI. outras que o Conselho de Administração ache por bem lhe conferir.

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Art. 60 Ao Diretor Operacional cabem, entre outras, as seguintes atribuições:

I. substituir o Diretor Administrativo; II. coordenar todos os setores de crédito ativo e passivo, além do setor de cadastro da

Cooperativa; III. deferir, dentro dos limites que forem fixados pelo Conselho de Administração para sua

alçada, as operações de crédito rural e de crédito geral da Cooperativa; IV. responsabilizar-se pelo treinamento dos operadores de crédito rural, assistentes e

assessores técnicos da carteira e imóveis; V. fazer cumprir todas as instruções emanadas das autoridades monetárias, bem como os

preceitos legais e normativos atinentes à prática do crédito especializado e sua política, inclusive a fiscalização dos imóveis beneficiados pelo crédito rural e o controle de sua aplicação;

VI. assinar, em conjunto com o Diretor Administrativo, ou com mandatário regularmente

constituído, todos os documentos relacionados no inciso III do artigo anterior; VII. formular convênios para prestação de assistência técnica em carteira e imóveis, para

assinatura em conjunto com o Diretor Administrativo, e controlar a execução dos trabalhos a eles relativos;

VIII. responsabilizar-se pelos procedimentos a serem adotados na prevenção e combate

às atividades relacionadas com os crimes previstos em Lei, no âmbito da Cooperativa; IX. zelar pelas observâncias das normas relativas à abertura, manutenção e

movimentação de contas de depósitos, de que trata a legislação em vigor; X. supervisionar os produtos e serviços oferecidos aos cooperados, como: seguros,

consórcios, aplicações financeiras e outros; XI. acompanhar o desempenho das Unidades de Atendimento, procedendo ajustes

necessários para o perfeito cumprimento de objetivos e metas, além de coordenar os negócios ativos da Cooperativa;

XII. coordenar e supervisionar o desenvolvimento de sistemas informatizados da

Cooperativa; XIII. resolver os casos omissos em conjunto com o Diretor Administrativo; XIV. outras que o Conselho de Administração ache por bem lhe conferir.

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CAPÍTULO IV DO CONSELHO FISCAL

SEÇÃO I DA COMPOSIÇÃO E DO MANDATO DO CONSELHO FISCAL

Art. 61 A administração da Cooperativa será fiscalizada assídua e minuciosamente por um

Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e de 3 (três) membros suplentes, todos associados, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, cujos mandatos terão duração de 2 (dois) anos, observada a renovação de, ao menos, 2 (dois) membros a cada eleição, sendo 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente.

Parágrafo 1º Perderá o mandato o membro do Conselho Fiscal que, sem justificativa, faltar a 3

(três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) durante o exercício social. Parágrafo 2º Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados no

inciso IV do artigo 70 deste Estatuto Social, os administradores, os cônjuges, os parentes ascendentes, descendentes ou colaterais dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, por consanguinidade ou afinidade, até segundo grau. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

Parágrafo 3º Os membros do Conselho Fiscal, depois de aprovada a eleição pelo Banco Central

do Brasil, serão investidos em seus cargos mediante termos de posse lavrados em livro próprio, e permanecerão em exercício até a posse dos seus substitutos.

SEÇÃO II DAS REUNIÕES DO CONSELHO FISCAL

Art. 62 O Conselho Fiscal reúne-se mensalmente e, extraordinariamente, sempre que necessário, com a participação de no mínimo 03 (três) de seus membros.

SEÇÃO III DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO FISCAL

Art. 63 O Conselho Fiscal rege-se pela legislação em vigor e pelas seguintes disposições:

I. em sua primeira reunião escolherá, dentre seus membros efetivos, um coordenador incumbido de convocar e dirigir os trabalhos das reuniões e um secretário para redigir as atas e transcrevê-las no livro próprio;

II. as reuniões poderão, ainda, ser convocadas por qualquer de seus membros, por

solicitação do Conselho de Administração ou da Assembleia Geral; III. na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por um substituto escolhido na ocasião; IV. as deliberações serão tomadas por maioria simples de voto e constarão em ata, lavrada no livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos, em cada reunião, pelos fiscais presentes;

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V. os membros suplentes poderão participar das reuniões e das discussões, sem direito a voto, devendo delas ser avisados como os membros efetivos;

VI. às reuniões deverão comparecer os conselheiros fiscais suplentes para assisti-las e, quando necessário, substituir titulares ausentes.

Art. 64 Ocorrendo 3 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal, o Conselho de Administração, ou

o restante dos membros daquele órgão de fiscalização, convocará Assembleia Geral, para o devido preenchimento.

Art. 65 Ao Conselho Fiscal compete:

I. exercer assídua vigilância sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa, inclusive sobre empréstimos, depósitos e documentos contábeis;

II. examinar o balanço anual e contas que o acompanham, e apresentar à Assembleia

Geral parecer sobre o mesmo, bem como verificar o cumprimento das normas e exigências das autoridades monetárias sobre os empréstimos rurais, podendo valer-se de profissionais especializados, contratados para assessorá-lo em suas obrigações estatutárias e serviços de auditoria;

III. dar conhecimento ao Conselho de Administração das conclusões de seus trabalhos, denunciando a este, à Assembleia Geral ou às autoridades competentes, as irregularidades porventura constatadas e convocar a Assembleia Geral se ocorrerem motivos graves e urgentes.

Art. 66 Os membros efetivos do Conselho Fiscal em caso de renúncia, impedimento,

falecimento ou perda de mandato, serão substituídos pelos suplentes, obedecida a ordem de antiguidade como associado da Cooperativa, e, em caso de empate, por ordem decrescente de idade.

Art. 67 Os componentes do Conselho Fiscal são responsáveis pelos danos resultantes de

omissão no cumprimento de seus deveres, da violação da Lei ou deste Estatuto Social, e pelos atos praticados com culpa ou dolo, equiparando-se aos administradores das sociedades anônimas para efeito de responsabilidade criminal. Justificativa: Adequação de nomenclatura.

TÍTULO V

PROCESSO ELEITORAL

Art.68 O processo eleitoral para o preenchimento dos cargos estatutários da Cooperativa está disciplinado em regulamento próprio aprovado em Assembleia Geral. Justificativa: Adequação com o regulamento eleitoral.

Art. 68 Art. 69 O associado tem direito a apenas um voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes ou de matrículas.

Parágrafo 1º O voto é único, pessoal e intransferível. Parágrafo 2º Não é permitida a representação por mandato ou delegação.

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Parágrafo 3º A pessoa jurídica associada tem direito a apenas um voto, exercido pelo seu representante legal devidamente credenciado por meio de documento formalizado pela Cooperativa.

Parágrafo 4º Fica impedido de votar e ser votado nas Assembleias Gerais, o associado que:

I. tenha sido admitido depois de convocada a Assembleia Geral;

II. durante o exercício anterior à convocação da Assembleia Geral, não tenha movimentado sob qualquer forma com a Cooperativa;

III. esteja com títulos vencidos, já notificados do atraso, protestados ou em cobrança judicial pela Cooperativa;

IV. não esteja em dia com todas as obrigações e compromissos com a Cooperativa. Art. 69 Art. 70 São condições básicas para o exercício de cargos no Conselho de

Administração e no Conselho Fiscal:

I. ser associado no mínimo há 3 anos;

II. preencher os requisitos exigidos pela legislação em vigor;

III. estar em dia com todas as obrigações e compromissos com a Cooperativa;

IV. ser pessoa física, residente no Brasil, que esteja em pleno gozo de seus direitos legais e estatutários na data de convocação da Assembleia Geral de eleição, não podendo ser:

a) impedido por lei especial; b) condenado por crimes falimentar, de sonegação fiscal, de prevaricação, de corrupção

ativa ou passiva, de concussão, de peculato, contra a economia popular, a fé pública, a propriedade, ou contra o Sistema Financeiro Nacional, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;

c) declarado inabilitado ou suspenso para o exercício dos cargos de conselheiro de administração, de conselheiro fiscal, de diretor ou de sócio-administrador nas instituições financeiras e demais para o cargo de administração em instituições autorizadas a funcionar pelo órgão oficial competente, aí incluídas as entidades de previdência privada e as sociedades seguradoras, bem como quaisquer companhias abertas;

Justificativa: Adequar o texto as normas do Banco Central do Brasil (Sisorf).

d) parente de componente dos Conselhos de Administração ou Fiscal até segundo grau em linha reta ou colateral;

e) empregado de membros dos Conselhos de Administração ou Fiscal;

f) cônjuge de candidato ou membro dos Conselhos de Administração ou Fiscal;

g) responsabilizado em ação civil, criminal e protesto de títulos de crédito;

h) quem esteja inscrito no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos;

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i) sócio ou administrador de firma ou sociedade que, no período de sua participação ou administração, ou logo após, tenha sido responsabilizada ou figure como agente passivo de ação civil, criminal e protesto de título de crédito, bem como tenha seu nome inscrito no Cadastro de Emitente de Cheques sem Fundos;

j) insolventes, nem pertencer a firma ou sociedade que se subordine ou tenha se subordinado a regimes falimentar ou recuperação judicial;

k) quem tenha participado de administração de instituições financeiras, inclusive de

cooperativa de crédito, cuja autorização de funcionamento tenha sido cassada ou não prorrogada, ou que tenha estado ou esteja em liquidação extrajudicial ou sob intervenção;

l) administrador ou detentor de 5% (cinco por cento) ou mais do capital de outras

instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como de empresas de fomento mercantil, excetuadas as cooperativas de crédito, não se aplicando essa vedação à participação no conselho de administração ou colegiado equivalente de instituições financeiras e demais entidades controladas, direta ou indiretamente, pelas referidas cooperativas, desde que não assumidas funções executivas nessas controladas.

m) quem tenha exercido ou esteja exercendo cargo público eletivo ou nomeado nos

últimos 12 (doze) meses; n) ex-conselheiros destituídos dos cargos na forma do inciso IV do parágrafo 4º do art. 44

e parágrafo 1º do art. 61, deste Estatuto Social, perdurando o impedimento por dois mandatos consecutivos;

Justificativa: adequação de nomenclatura.

o) quem exerça cargo de direção em outra cooperativa singular de crédito;

p) quem não atenda aos critérios de capacidade técnica, aprovados pela Assembleia Geral. nos casos de candidatos ao Conselho de Administração.

Justificativa: Adequação de texto à Política de Sucessão. Art. 70 Art. 71 Nas eleições para preenchimento dos cargos do Conselho de Administração e

Conselho Fiscal, somente poderão concorrer os associados agrupados em chapas, contendo os nomes dos membros e os cargos pretendidos, que tenham sido registrados no livro próprio de registro de chapas.

Parágrafo 1º Os candidatos aos cargos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,

comporão chapas independentes, sempre que houver eleição para ambos os órgãos. Parágrafo 2º As chapas serão registradas em ordem numérica de inscrição através de

requerimento dos interessados, contendo os seus números de matrícula na Cooperativa e assinaturas, dirigido ao Presidente do Conselho de Administração, em duas vias, acompanhado da documentação exigida para cada um dos interessados, conforme descrito no Regulamento Eleitoral. Cada chapa, no próprio requerimento, deverá indicar o associado responsável pelo registro da mesma no livro próprio, perante o Presidente do Conselho de Administração ou quem este indicar na sede da Cooperativa, que supervisionará a regularidade do ato e os documentos que deverão instruir o processo, devolvendo protocolada a segunda via do requerimento, e comunicando por escrito ao responsável pelo registro, as exigências e pendências a serem cumpridas no prazo hábil estabelecido no parágrafo 10 8º deste artigo.

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Parágrafo 3º Será recusado o registro de chapas que não apresentarem a documentação exigida no regulamento eleitoral.

Parágrafo 4º A Cooperativa manterá pessoa habilitada para atender aos interessados, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, receber a documentação e fornecer protocolos.

Parágrafo 4º Parágrafo 5º Cada associado poderá participar de um cargo em uma chapa, prevalecendo a ordem de registros das chapas no livro próprio, vedado o registro da 2ª (segunda) chapa que contiver o nome do associado já registrado por outra chapa.

Parágrafo 5º Parágrafo 6º É permitida a substituição de nomes de componentes de chapas

protocoladas e registradas, por morte ou desistência de candidato isolado. somente em casos de morte ou impugnação de candidato, cabendo a Comissão Eleitoral a tomada da decisão.

Parágrafo 6º Parágrafo 7º Às 18 (dezoito) horas do dia do vencimento do prazo para registros

de chapas, será encerrado, por termo, o livro de registro de chapas, na sede da Cooperativa, assinado pelo Presidente do Conselho de Administração, representante do Conselho Fiscal e responsáveis pelos registros de chapas que se fizerem presentes ao ato.

Parágrafo 7º A Assembleia Geral aprovará, preliminarmente, o regimento interno das eleições, que deverá obrigatoriamente dispor que caberá a uma Junta Eleitoral composta de três membros não candidatos, com funções de presidente, secretário e mesário da Assembleia Geral e das votações, responsáveis pela condução e apuração dos votos, a proclamação e posse dos eleitos, bem como a lavratura da parte da ata que trata das eleições, que deverá minuciosamente descrever os detalhes das eleições, associados presentes, associados votantes, votos válidos a favor de cada chapa, aqueles nulos e em branco, a composição das chapas eleitas, nomes dos seus membros e cargos.

Parágrafo 8º As chapas concorrerão às eleições através dos números ordinais, sequenciais de

registros no livro próprio. Parágrafo 9º Nos atos dos registros de chapas, os candidatos deverão apresentar na forma de

anexos ao requerimento os seguintes documentos: I. declaração de bens atualizada e a última do imposto de renda;

II. certidões negativas de protesto de títulos e de distribuições de ações de execuções cíveis e criminais expedidas a menos de 30 (trinta) dias;

III. declarações de desimpedimento e parentesco de que trata o parágrafo 1º do artigo 42 deste Estatuto;

IV. declaração registrada em Cartório de Registro de Títulos e Documentos de que vai assumir e exercer o mandato;

V. comprovante fornecido pela Cooperativa que ateste sua regularidade cadastral, associativa e operacional;

Parágrafo 10 Parágrafo 8º O término do prazo para registro de chapas será de 10 (dez) dias após a publicação do edital da 1ª (primeira) convocação das Assembleias Gerais.

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LEGENDA: Texto incluído ou modificado Texto retirado Texto em vermelho: justificativa da modificação

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Parágrafo 11 Parágrafo 9º Na contagem do prazo, excluir-se-á o dia da publicação do edital e computar-se-á o do vencimento, que será automaticamente prorrogado até o 1º (primeiro) dia útil se cair em sábado, domingo ou feriado.

Art. 72. Havendo mais de uma chapa concorrente aos cargos do Conselho de Administração ou

Conselho Fiscal, será formada Comissão Eleitoral constituída de comum acordo entre as chapas, no prazo de até 1 (um) dia útil após expirado o prazo para registro de chapas.

Parágrafo 1º A Comissão Eleitoral será composta por 3 (três) membros, todos associados, entre os quais um presidente, que presidirá a Comissão, o 1º Secretário e o 2º Secretário para o registro dos trabalhos.

Parágrafo 2º Nenhum membro da Comissão Eleitoral poderá ser candidato a cargo eletivo.

Parágrafo 3º A Comissão Eleitoral reportará à Assembleia Geral, anteriormente à votação, o relato das atividades desempenhadas e os eventuais problemas identificados. Justificativa: As alterações do Art. 68 ao 72 são para adequação ao Regulamento Eleitoral.

TÍTULO VI DO BALANÇO, DAS SOBRAS, DAS PERDAS E DOS FUNDOS SOCIAIS

Art. 71 Art. 73 A Cooperativa levantará dois balanços anuais, um em cada último dia dos semestres civis.

Parágrafo único As demonstrações contábeis de encerramento de exercício, acompanhadas do

respectivo relatório de auditoria, devem ser divulgadas pela Cooperativa com antecedência mínima de dez dias da data de realização da respectiva Assembleia Geral Ordinária.

Art. 72 Art. 74 As sobras apuradas no final do exercício serão distribuídas da seguinte forma:

I. 30% 35% (trinta e cinco por cento) para o Fundo de Reserva;

II. 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social;

III. 65% 60% (sessenta por cento) para aumento do capital social; Justificativa: Aumentar o percentual do Fundo de Reserva.

Parágrafo 1º O Fundo de Reserva destina-se a reparar perdas eventuais e a atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa.

Parágrafo 2º O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social destina-se a prestar

assistência e educação a seus associados e seus familiares, e aos empregados da Cooperativa. e ao cooperativismo. Justificativa: Melhorias na utilização do fundo para os associados, acrescentando familiares.

Parágrafo 3º Os serviços de assistência técnica, educacional e social a serem atendidos pelo

respectivo Fundo e ainda com recursos de convênios e provisões, podem ser executados mediante convênios com entidades especializadas, federações de cooperativas ou centrais de cooperativas que mantenham tais serviços, ou com outras cooperativas. de produtores rurais.

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Parágrafo 4º A parte das sobras destinada para aumento do capital social será rateada entre os associados proporcionalmente às operações realizadas e será transformada em novas quotas-partes de capital.

Parágrafo 5º O Fundo de Reserva e o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social são

indivisíveis entre os associados, mesmo nos casos de dissolução ou liquidação da Cooperativa, hipótese em que serão destinados em favor da União, de acordo com a legislação em vigor.

Art. 73 Art. 75 Além dos fundos previstos no artigo anterior, a Assembleia Geral poderá criar

fundos e provisões, com recursos obrigatoriamente destinados a fins específicos, podendo ser temporários, fixando o modo de formação, aplicação e futura devolução aos associados que contribuíram para a sua formação.

Art. 74 Art. 76 Além do percentual de 35% (trinta e cinco por cento) das sobras líquidas,

apuradas nos balanços dos exercícios, revertem em favor do Fundo de Reserva: Justificativa: Aumento do percentual do fundo de reserva

I. os auxílios e doações sem destinação específica;

II. as rendas não operacionais. Art. 75 Art. 77 As sobras líquidas apuradas no exercício, após deduzidas as destinações aos

fundos obrigatórios, serão sempre distribuídas entre os associados, proporcionalmente às operações realizadas com a Cooperativa, devendo ser transformadas em novas quotas-partes de capital.

Parágrafo Único O associado não terá direito as sobras referentes às suas operações que

forem ajuizadas pela Cooperativa nem àquelas que tenham sido amortizadas ou quitadas com descontos ou abatimentos especiais, devendo ser estornado de sua conta de capital o valor das sobras que, eventualmente, já lhe tenham sido atribuídas.

Art. 76 Art. 78 As perdas verificadas no decorrer do exercício serão cobertas com recursos

provenientes do Fundo de Reserva ou, no caso de insuficiência, alternativa ou cumulativamente, das seguintes formas:

I. mediante compensação por meio de sobras dos exercícios seguintes, desde que a

Cooperativa: a) mantenha-se ajustada aos limites de patrimônio exigíveis na forma da regulamentação

vigente; b) conserve o controle da parcela correspondente a cada associado no saldo das perdas

retidas, evitando que os novos associados suportem perdas de exercício em que não eram inscritos na sociedade;

II. mediante rateio entre os associados, considerando-se as operações realizadas ou

mantidas na Cooperativa, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas, segundo fórmula de cálculo estabelecida pela Assembleia Geral.

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TÍTULO VII DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Art. 77 Art. 79 A Cooperativa se dissolverá voluntariamente quando assim deliberar a Assembleia Geral, através dos votos de pelo menos 2/3 (dois terços) dos associados presentes, salvo se o número de 20 (vinte) associados se dispuser a assegurar a sua continuidade.

Parágrafo 1º Além da deliberação espontânea da Assembleia Geral, nos termos deste artigo,

acarretarão a dissolução da Cooperativa:

I. a alteração de sua forma jurídica; II. a redução do número de associados a menos de 20 (vinte) ou seu capital social a

um valor inferior ao estipulado no caput do artigo 15 deste Estatuto Social, se até a Assembleia Geral subsequente, realizada em prazo não inferior a 6 (seis) meses, eles não forem restabelecidos;

Justificativa: Adequação de nomenclatura.

III. o cancelamento da autorização para funcionar; IV. a paralisação de suas atividades normais por mais de 120 (cento e vinte) dias.

Parágrafo 2º Nas hipóteses previstas no parágrafo anterior, a dissolução da Cooperativa poderá

ser promovida judicialmente, a pedido de qualquer associado ou Banco Central do Brasil, caso a Assembleia Geral não se realize por sua iniciativa.

Art. 78 Art. 80 Ocorrendo a dissolução da Cooperativa, a Assembleia Geral que a deliberar

nomeará um ou mais liquidantes e um Conselho Fiscal, composto de três membros, para procederem a sua liquidação.

Parágrafo 1º A Assembleia Geral, no limite de suas atribuições, poderá, a qualquer tempo,

destituir os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos. Parágrafo 2º Em todos os atos e operações os liquidantes deverão usar a denominação da

Cooperativa seguida da expressão “em liquidação”. Parágrafo 3º O processo de liquidação somente poderá ser iniciado após anuência do Banco

Central do Brasil. Art. 79 Art. 81 A dissolução da sociedade importará no cancelamento da autorização para

funcionamento e do registro. Art. 80 Art. 82 Os liquidantes terão todos os poderes normais de administração, bem como

poderão praticar atos e operações necessárias à realização do ativo e pagamento do passivo, observada a legislação em vigor.

Parágrafo Único Os liquidantes equiparam-se aos administradores das sociedades anônimas

para efeito de responsabilidade criminal.

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TÍTULO VIII DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL (SICOOB),

SISTEMA LOCAL E SICOOB CONFEDERAÇÃO

Art. 81 Art. 83 O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) é integrado:

I. pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação;

II. pelas cooperativas centrais associadas ao Sicoob Confederação; III. pelas cooperativas singulares associadas às respectivas cooperativas centrais; IV. pelas instituições vinculadas ao Sicoob.

Parágrafo 1º O Sicoob se caracteriza como conjunto, por via de princípios, de diretrizes, de planos, de programas e de normas deliberados pelos órgãos de administração do Sicoob Confederação, aplicáveis às cooperativas, resguardada a autonomia jurídica dessas entidades, de acordo com a legislação aplicável a cada integrante.

Parágrafo 2º A Marca Sicoob é de propriedade do Sicoob Confederação e o uso pela

Cooperativa se dará nas condições previstas no respectivo instrumento particular para licença de uso da Marca Sicoob e nas normas emanadas do Sicoob Confederação.

Art. 82 Art. 84 A Cooperativa, juntamente com Sicoob Goiás Central e as demais singulares

associadas a essa Central, integram o Sicoob Goiás. Art. 83 Art. 85 Para participar do processo de centralização financeira, a Cooperativa deverá

estruturar-se segundo orientações emanadas do Sicoob Goiás Central. Art. 84 Art. 86 A associação da Cooperativa ao Sicoob Goiás Central implica:

I. respeitada sua autonomia jurídica e de decisão, a aceitação e cumprimento das decisões, das diretrizes, das regulamentações e dos procedimentos instituídos para o Sicoob e para o Sistema Local, por meio do Estatuto Social da Cooperativa Central, à qual a Cooperativa é associada, de regulamentos, de regimentos, de políticas e de manuais;

II. o acesso, pela Cooperativa Central ou pelo Sicoob Confederação, a todos os dados

contábeis, econômicos, financeiros e afins, bem como a todos os livros sociais, legais e fiscais, de quaisquer espécies, além de relatórios complementares e de registros de movimentação financeira de qualquer natureza;

III. a aceitação da prerrogativa da Central representa-la nos relacionamentos mantidos com: o Banco Central do Brasil, o Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob, o Sicoob Confederação, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) ou quaisquer outras instituições públicas e privadas.

Justificativa: Adequar o texto à Resolução n. 4.284/2013 do CMN, que aprovou o estatuto e regulamento do FGCoop.

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Parágrafo Único As implicações mencionadas neste artigo não sujeitam a Cooperativa à adesão ao Estatuto Social padrão disponibilizado pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob.

TÍTULO IX DA INTEGRAÇÃO

Art. 85 Art. 87 A Cooperativa poderá filiar-se à Central e participar da integração do crédito cooperativo do Estado de Goiás, coordenado pela Central, podendo demitir-se por deliberação do Conselho de Administração, o que deverá ser referendado pela Assembleia Geral Extraordinária, no prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo 1º Entende-se por Central a Cooperativa Central de Crédito de Goiás, que tem por

associados as cooperativas singulares de crédito sediadas no Estado de Goiás e Tocantins. Parágrafo 2º Ao conjunto formado pela Central e suas cooperativas singulares filiadas dá-se a

denominação de Sicoob Goiás. Parágrafo 3º Entende-se por Sicoob Goiás o Sistema de Crédito Cooperativo de Goiás na forma

do parágrafo anterior. Parágrafo 4º A Cooperativa, enquanto filiada à Central usará em seu nome de fantasia, como

prefixo, a expressão Sicoob, comum a todas as participantes da Centralização a que são filiadas, passando a usar, como nome comercial, a expressão Sicoob Credi-Rural.

Parágrafo 5º A utilização do logotipo, prefixo ou sigla comuns e marcas registradas da Central,

cessarão imediata e automaticamente nos casos de demissão, eliminação ou exclusão da Cooperativa do quadro de associados da Central.

Art. 86 Art. 88 A Cooperativa, enquanto filiada à Central outorga poderes expressos para, em

seu nome: I. representá-la junto à autoridade competente;

II. representá-la junto ao Banco Central do Brasil;

III. representá-la junto à instituição financeira que, por convênio, preste Serviços de Compensação e Liquidação de Cheques e Outros Papéis;

IV. integrar o Serviço de Compensação de Cheques e outros Papéis.

Parágrafo 1º A Cooperativa reconhece ainda a legitimidade da Central para desempenhar

atividades de interesse do Sistema:

I. de capacitação de recursos humanos; II. de implementação e administração de sistemática de controles internos.

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Parágrafo 2º Poderá a Central, ainda, proceder na Cooperativa medidas de monitoramento, supervisão e orientação administrativa e operacional, destinadas a prevenir e corrigir situações anormais que possam configurar infrações a normas legais ou regulamentares, ou acarretar risco para a solidez da Cooperativa e do Sistema Sicoob Goiás, desenvolvendo as seguintes providências, dentre outras estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil:

I. supervisionar o funcionamento da Cooperativa e realizar auditorias, no mínimo semestrais, examinando livros, registros contábeis e outros papéis e documentos ligados às atividades da Cooperativa, mantendo à disposição do Banco Central do Brasil os relatórios elaborados por seus supervisores e auditores;

II. supervisionar, coordenar e acompanhar o cumprimento das disposições regulamentares

referentes à implementação de controles internos;

III. adotar as providências recomendáveis para que seja restabelecido o funcionamento regular da Cooperativa, quando detectada qualquer ocorrência anormal, fazendo as comunicações determinadas pelos normativos em vigor.

Parágrafo 3º Enquanto filiada à Central, a Cooperativa participará, obrigatoriamente, de Fundos

de Liquidez ou de Garantia de Depósitos instituídos pelo Sistema Sicoob Goiás, administrados pela Central.

Art. 87 Art. 89 A Cooperativa, em decorrência do disposto nos artigos 87 e 88, e na forma do

Estatuto Social da Central, responderá, solidariamente:

I. pelos atos de sua representante, exceto os omissivos, que importem em violação das normas próprias baixadas pelo órgão oficial competente;

II. pelo cumprimento das normas que regem a participação da conta reserva bancária e

eventual utilização das linhas de assistência financeira reguladas pelo órgão oficial competente; III. pelas obrigações contraídas pela Central em decorrência dos poderes a ela delegados na forma do artigo anterior;

IV. pela inadimplência de qualquer outra cooperativa filiada à Central, na forma deste artigo.

Parágrafo 1º A Cooperativa responderá solidariamente pelas obrigações contraídas pela

Central, em decorrência de sua participação no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis.

Parágrafo 2º Os dirigentes da Cooperativa responderão com o seu patrimônio pessoal caso

venham dar causa a insuficiência de liquidez no Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis.

Parágrafo 3º A filiação da Cooperativa à Central não descaracterizará sua personalidade

jurídica, preservando-se a sua capacidade de auto direção e administração, e não constituirá grupo empresarial, dela não decorrendo qualquer outra espécie de solidariedade ativa ou passiva, ressalvada a solidariedade prevista no caput e seus parágrafos do presente artigo.

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TÍTULO X DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 88 Art. 90 Os conselheiros e diretores que postularem cargos públicos eletivos devem se

desincompatibilizar de suas funções com a antecedência mínima de quatro meses das eleições. Parágrafo Único Os diretores ou conselheiros que, por sua vez, forem nomeados para o

exercício de cargos da administração pública, seja municipal, estadual ou federal, deverão se demitir imediatamente de suas funções junto à Cooperativa.

Art. 89 Art. 91 Qualquer reforma estatutária depende de prévia e expressa aprovação do Banco

Central do Brasil para que possa entrar em vigor e ser arquivada na Junta Comercial do Estado de Goiás.

Art. 90 Art. 92 A Cooperativa submeterá à aprovação do órgão oficial competente, no prazo

legal, os nomes dos membros eleitos para o Conselho Fiscal (efetivos e suplentes) e para o Conselho de Administração, além dos indicados para a Diretoria Executiva.

Art. 91 Art. 93 A posse dos eleitos dar-se-á somente após a homologação dos seus nomes pelo

órgão oficial competente. Art. 92 Art. 94 A Cooperativa deverá manter registro no Sindicato e Organização das

Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás – OCB / GO. Art. 93 Art. 95 Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos de acordo com a lei e os

princípios cooperativistas, ouvidos os órgãos assistenciais e de fiscalização quando necessário. Art. 94 Art. 96 Este Estatuto Social foi aprovado na Assembleia Geral de constituição da

Cooperativa, realizada em 18 de março de 1988, reformulado e consolidado na forma das alterações realizadas na Assembleia Geral Extraordinária de 20 de dezembro de 2007, de 09 de março de 2012, de 04 de abril de 2014, de 06 de março de 2015 e de 29 de setembro de 2017.

Rio Verde, Goiás, 29 de setembro de 2017.

Antonio Chavaglia Presidente do Conselho de Administração