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NILSON ACÁSSIO DOS SANTOS PROPOSTA DE UM MODELO DE GESTÃO FINANCEIRA PARA A EMPRESA NOVOPLAST DISTRIBUIDORA LTDA Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI – CES III - TIJUCAS TIJUCAS - SC, 2006

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NILSON ACÁSSIO DOS SANTOS

PROPOSTA DE UM MODELO DE GESTÃO FINANCEIRA PARA A

EMPRESA NOVOPLAST DISTRIBUIDORA LTDA

Trabalho de Conclusão de Curso

desenvolvido para o Estágio

Supervisionado do Curso de

Administração da Universidade do

Vale do Itajaí- UNIVALI – CES III -

TIJUCAS

TIJUCAS - SC, 2006

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DEDICATÓRIA

Minha Família,

A minha esposa Juciani F. dos Santos e meus filhos Mariani e João Guilherme, onde por muitos dias tiveram minha ausência por estar por detrás dos livros em busca de pesquisas e conhecimento para um melhor desenvolvimento deste Trabalho. E é um momento como este ao escrever esta pagina posso parar e analisar o quanto vocês são importante na minha vida, e aqui posso realçar o carinho e o afeto, amor e ternura que vão nesta simples dedicatória. Amo vocês, por serem as pessoas mais maravilhosas da minha vida.

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AGRADECIMENTOS

Agradecimentos

Agradeço a Deus, por ter me dado forças e discernimento, de poder ter sustentado com bravura os momentos de dificuldades encontrado nesta etapa de vida. Agradeço também a meu pai Antonio e minha mãe Ana, que através deles e suas orações, pude compreender os valores que lhes tanto deixaram de ter para poder doar a mim.

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EPÍGRAFE

“A tecnologia será importante principalmente porque irá nos forçar a fazer coisas novas, não porque irá permitir que façamos melhor as coisas velhas”.

(Drucher)

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do estagiário

Nilson Acássio dos Santos

b) Área de estágio

Administração Financeira

c) Responsável de estágios

Profº Nelson Zunino Duarte

d) Supervisor de campo

Reinaldo José Reis

e) Orientadores de conteúdo

Prof. Fábio Henrique Pereira

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Novoplast Distribuidora Ltda

b) Endereço

Rua Athanázio Acácio Bernardes, n° 550 – Centro – Tijucas - S.C

c) Setor de desenvolvimento do estágio

Área Financeira

d) Duração do estágio

Carga horária de 300 horas

e) Nome e cargo do supervisor de campo

Reinaldo José Reis – Gerente Financeiro

f) Carimbo e visto da empresa

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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

Tijucas, 10 de Julho de 2006.

A empresa Novoplast Distribuidora Ltda, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade

do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de

Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pelo acadêmico Nilson Acássio dos

Santos.

_____________________________

Reinaldo José Reis

Diretor Financeiro – Novoplast Distribuidora Ltda.

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SUMÁRIO

DEDICATÓRIA......................................................................................................................................ii AGRADECIMENTOS ......................................................................................................................... iii EPÍGRAFE .............................................................................................................................................iv EQUIPE TÉCNICA................................................................................................................................v DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA................................................................................vi AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA.......................................................................................................vii SUMÁRIO ........................................................................................................................................... viii LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................................................................................................x 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................1

1.1 Objetivo geral e objetivos específicos ..........................................................................................2 1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................2 1.1.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................2

1.2 Justificativa....................................................................................................................................3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................................................5

2.1 Administração Geral ....................................................................................................................5 2.1.1 Organização............................................................................................................................6 2.1.2 A Estrutura Formal ...............................................................................................................8 2.1.3 Estrutura Informal ................................................................................................................8

2.2 Administração Financeira............................................................................................................9 2.2.1 Relacionamento com a Economia.......................................................................................10 2.2.2 Relacionamento com a Contabilidade................................................................................11 2.2.3 Ênfase no Fluxo de Caixa:...................................................................................................11 2.2.4 Tomada de Decisão ..............................................................................................................12 2.2.5 Sistemas de Custos ...............................................................................................................12 2.2.6 Sistema de Custos por Ordem ............................................................................................13 2.2.7 Sistema de Custos por Processo..........................................................................................13 2.2.8 Sistema de Custo ..................................................................................................................14 2.2.9 Sistema de Custeio Tradicional ou por Absorção.............................................................14

2.2.9.1 Sistema de Custeio Direto ou Variável...........................................................................17 2.2.9.2 Custos Fixos....................................................................................................................18 2.2.9.3 Custos Variáveis .............................................................................................................20

2.3 Ponto de Equilíbrio .....................................................................................................................21 2.4 Contas a Receber ........................................................................................................................24

2.4.1 Controle de Contas a Receber ............................................................................................25 2.4.2 Contas a Pagar .....................................................................................................................26 2.4.3 Controle de Contas a Pagar ................................................................................................26

2.5 Desempenho Humano.................................................................................................................26 2.6 D.R.E. (Demonstrativo de Resultados do Exercício) ...............................................................27

3 MÉTODO ............................................................................................ Erro! Indicador não definido. 3.1 Caracterização da Pesquisa ........................................................ Erro! Indicador não definido. 3.2 População e Amostra (ou participantes em caso de pesquisa qualitativa)Erro! Indicador não de3.3 Coleta de Dados............................................................................ Erro! Indicador não definido. 3.4 Tratamento e Análise dos Dados ................................................ Erro! Indicador não definido.

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4 ESTRUTURA PROPOSTA PARA A EMPRESA .........................................................................35 4.1 Proposta .......................................................................................................................................35 4.2 Organograma ..............................................................................................................................36 4.3 Comercial.....................................................................................................................................38 4.4 Compras.......................................................................................................................................38 4.5 Vendas..........................................................................................................................................41 4.6 Financeiro ....................................................................................................................................44 4.7 Fluxo de Caixa.............................................................................................................................44 4.8 Contabilidade ..............................................................................................................................44 4.9 Movimentação Bancária.............................................................................................................45

4.9.1 Faturamento .........................................................................................................................48 4.9.2 Estoque..................................................................................................................................48 4.9.3 Logística ................................................................................................................................48

5 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DA EMPRESA NOVOPLAST DISTRIBUIDORA LTDA....................................................................................................................30

5.1 Histórico.......................................................................................................................................30 5.2 Organograma ..............................................................................................................................31 5.3 Quanto ao Processo Comercial ..................................................................................................31 5.4 Compra do Produto ....................................................................................................................33 5.5 Venda do Produto .......................................................................................................................33 5.6 O Faturamento ............................................................................................................................33 5.7 A Logística ...................................................................................................................................33 5.8 Quanto ao Processo Financeiro .................................................................................................34 5.9 A Cobrança..................................................................................................................................34

6 RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................................52 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................54 8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................55 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS..............................................................................................58 DECLARAÇÃO ....................................................................................................................................59 ANEXOS................................................................................................................................................60

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 - Esquema de custeio por absorção sem departamentalização............................................15 Ilustração 2 - Esquema de custeio por absorção com departamentalização ...........................................16 Ilustração 3 - Analise do ponto de equilíbrio........................................... Erro! Indicador não definido. Ilustração 4 - Esquema ABC...................................................................................................................18 Ilustração 5 - Organograma da empresa .................................................................................................31 Ilustração 6 - Fluxograma da empresa ....................................................................................................31 Ilustração 7 - Organograma da Empresa.................................................................................................37 Ilustração 8 - Fluxograma de Compras.................................................... Erro! Indicador não definido. Ilustração 9 - Fluxograma de Vendas .....................................................................................................42 Ilustração 10 - Fluxograma Financeiro ...................................................................................................46 Ilustração 11 - Fluxograma de faturamento ............................................. Erro! Indicador não definido.

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1. INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, em que a ciência e a tecnologia estão avançando cada vez mais

rapidamente, é essencial manter-se atualizado e sempre ampliando os conhecimentos. A

gestão das finanças é uma tarefa essencial que pode ser bastante simples, levando a tomar

decisões estratégicas visando o crescimento e a solidez de uma empresa.

Para que isso aconteça e seja alcançado, se deve conhecer o que realmente compõe

a área financeira. A empresa não deve acreditar que já possui informações suficientes para

controlar e tomar decisões apenas com os dados de entradas e saídas de recursos. Na

verdade, esta é apenas uma das partes que devemos saber gerenciar.

Neste contexto, há um elemento que se destaca nas empresas como principio

indiscutível no acompanhamento de tendências do mundo moderno. O aperfeiçoamento

das pessoas, com perspectiva do entendimento de gestão, que é indispensável para o

sucesso de um negócio, além do melhoramento e aperfeiçoamento das pessoas que compõe

o negócio. Vive-se um momento de extrema competitividade, onde toda eficiência na

gestão dos recursos é medida por meio de índices financeiros conquistados por um

conjunto de atitudes bem planejadas e sucedidas.

Ao buscar as ferramentas dos controles financeiros essenciais, harmonizando-os

adequadamente através de uma gestão holística e sistêmica, os recursos começarão a

aparecer. Isso aumentará, gradativamente, a segurança na condução do empreendimento,

bem como na geração de satisfação devido à certeza de que existe efetivamente um

resultado planejado.

Para estudar a tomada de decisão financeira, inicialmente precisa-se entender o

objetivo da administração financeira. Tal compreensão é importante porque gera uma base

concreta para tomar e avaliar decisões financeiras, ou seja, ter o objetivo da administração

e maximizar o valor corrente de cada ação existente.

Com um objetivo de ampliar os conhecimentos e o entendimento na área financeira,

buscando assim com o objetivo especifico, desenvolver e achar o ponto de equilíbrio, da

empresa Novoplast Distribuidora Ltda. Podendo também usar de experimento e

conhecimento, ampliando o leque de informações pessoais e dividindo etapas de processos

nos procedimentos, tarefas e rotinas do dia-a-dia, da empresa citada acima. Outro fator de

destaque deste trabalho é ampliar os conhecimentos do corpo de colaboradores desta

empresa no quesito área financeira com as demais áreas, por haver esta falta de

entendimento e compreensão, e com isto ajudar todo o processo da empresa.

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Na Novoplast, por exemplo, não há programa com software, onde estará se

propondo a implantação de um, e este também foi um dos fatores que levaram aos estudos

e conhecimento, podendo assim desencadear mais preocupação e abrangência nos fatores

mais intrínsecos desta empresa. Todavia este software proposto e pesquisando, não atinge

somente a área financeira, e sim todas as partes do processo da Novoplast, onde este é

chamado tipo genérico, não sendo especifico para Novoplast, necessitando assim maior

aperfeiçoamento em detalhes específicos para um melhor desempenho na área financeira.

Um dos problemas na área financeira dentro da Novoplast é o conhecimento e

entendimento dos funcionários e proprietários, e devido ao grau de crescimento da empresa

esta se tornado bastante difícil a administração das operações necessárias, para que não

fuja do controle, e consiga enxergar quais as tomadas de decisão necessárias ao processo

das operações como um todo.

Com este controle financeiro, e entendimento na gestão e tomada decisão, pode

auxiliar nas outras áreas da empresa, como por exemplo, administrar o fluxo de caixa, com

a certeza de uma compra ou aquisição de produtos com melhores barganhas de preços,

sabendo-se que não terá dificuldade de quitação dos produtos adquiridos, e até mesmo

entre outras operações, que depende da apuração dos resultados na área financeira, para

que se possam incrementar os demais processos na empresa.

1.1 Objetivo geral e objetivos específicos

1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do trabalho consiste em propor um modelo de Gestão Financeira,

para a Empresa Novoplast Distribuidora Ltda.

1.1.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são:

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1. Fazer um estudo identificando os pontos mais importantes e relevantes que

determinam o crescimento da organização;

2. Desenvolver um lay out em forma de organograma da estrutura organizacional

da empresa;

3. Desenvolver fluxograma da área financeira e estudar seu lay out;

4. Desenvolver um lay out da área comercial, organizando assim a estrutura para

uma melhor gestão;

5. Identificar as necessidades de um sistema de software em todas as áreas da

organização e propor a instalação do mesmo.

6. Analisar e propor melhorias nas falhas existente no atual sistema de controle;

7. Elaborar e propor uma análise de controle financeiro;

8. Propor planejamento comercial com programa de vendas, logística, e seu

fluxograma para uma melhor organização;

9. Elaborar e propor um fluxograma e análise nas áreas de faturamento, estoque e

logística.

1.2 Justificativa

Este trabalho tem como importância em propor um modelo de gestão financeira à

empresa Novoplast Distribuidora Ltda, bem como identificar quais os problemas que mais

se destacam, com isto desenvolver ferramentas que a tornariam capacitada para sua

sobrevivência, podendo assim aumentar a margem de contribuição, ou seja, saber qual seus

índices de maneira correta e com estes resultados mais visíveis, poderá melhorar seus

resultados e com isto ampliar sua estrutura e a participação do mercado. Com um resultado

mais preciso, haverá melhores condições de investimentos e entre outros benefícios, em

geral podendo contribuir com melhores condições de crescimento.

Quanto à pesquisa, será desenvolvida através de elementos matemáticos a

disposição do acadêmico, através de livros indicados, juntamente com os conhecimentos

adquiridos através de leituras especializadas, conhecimentos acadêmicos, revistas, jornais,

professores, palestras, etc.

Este estudo é importante, para avaliar o retorno dos investimentos, através da

apuração de seus custos, e seus preços de venda e de compra, onde se pode verificar o

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ponto de equilíbrio e identificar qual destes fatores estão inviabilizando os investimentos,

possibilitando agir corretivamente e apurar seus resultados.

Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informação esta “diretamente ligada à

maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da organização”.

“A Administração constitui uma importante atividade em nosso meio, onde as

mudanças devem ser feitas, tornando-se assim desafios”. Chiavenato (2000, p.14) afirma:

O administrador deve estar focalizado no futuro para poder preparar sua

empresa para enfrentar os novos desafios que surgem, seja através de novas

tecnologias, novas condições sociais e cultuais, novos produtos e serviços. Além

disso, deve pensar globalmente (ver o mundo) a agir localmente (atuar na

empresa). Para levar sua empresa à excelência, o administrador deve ter espírito

empreendedor, aceitar desafios, assumir um senso de inconformismo sistemático.

Somente assim o administrador pode conduzir sua empresa a uma situação

melhor.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste trabalho, alguns pontos terão destaque para a realização efetiva do mesmo.

Alguns aspectos que serão estudados ou pesquisados para alcançar os objetivos iniciais

serão previamente definidos nesta fundamentação teórica. Para esta construção têm-se os

seguintes conceitos de:

��Administração Geral;

��Administração Financeira;

��Sistema de Custos;

��Custos Fixos;

��Custos Variáveis;

��Ponto de Equilíbrio;

��Contas a Receber;

��Contas a Pagar;

��D.R.E. (Demonstrativo de Resultados do Exercício);

��Fluxo de Caixa;

��Planejamento Orçamentário.

2.1 Administração Geral

Como todas as organizações têm como objetivo principal em atingir sua metas e

assim se impor no mercado com reconhecimento e promovendo lucros, onde para atingir

estas etapas deve no mínimo manter uma administração muito bem planejada.

“Administração representa não somente o governo e a condução de uma empresa,

mas também todas as atividades relacionadas com planejamento, organização, direção e

controle da ação empresarial”. (CHIAVENATO, 1989, p.3).

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A palavra Administrar tem como significado, aquele que realiza uma função abaixo

do comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a outro. Chiavenato (2000,p.7)

afirma:

A tarefa da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela

organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento,

organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas

e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira

mais adequada à situação. Assim, a administração é o processo de planejar,

organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos.

O conhecimento da Administração Geral, ou seja a TGA, que estuda o contexto das

organizações, deve ter como premissa as cinco divisões da área a ser estudada e conhecida

por um administrador, onde; tarefas, estrutura, pessoas, tecnologias e ambiente, devem

estar incluso nas mudanças ou implantações das atividades na organização. A cada tomada

de decisão, deve perceber e acompanhar, de que forma esta mudança está relacionada com

o comportamento das pessoas, pois cada mudança não esteja claro para os colaboradores,

que ali influenciados, pode-se perder no total dos investimentos ali impostos, bem como o

que estava funcionado, ocorrerá maiores perdas, já que possivelmente acarretará um não

entendimento e desconforto ao ambiente. (CHIAVENATO, 2000, p.7).

Um dos pressupostos da administração é a organização, pois é com ela que se tem o

melhor desempenho em uma organização e assim consegue se manter no mercado. E é

sobre a organização que será descrito a seguir.

2.1.1 Organização

Como as organizações vivem em um mundo de mudanças e em tempos acelerados,

o não entendimento e a falta de conhecimento dos administradores, pode ser fatal no

momento de uma tomada de decisão ou ação. Como isto é um fato real, devendo estar

ciente quanto às informações que precisa, e deve estar ao visível acesso, quer dizer, quanto

mais informações a organização dispuser, mais estará preparada para o mercado.

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“Organização é a função administrativa que se incumbe do agrupamento das

atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa”. (CHIAVENATO, 1989, p.3).

“A organização de uma Empresa é definida pelos seus gestores como a ordenação e

agrupamento de atividades e recursos, visando o alcance dos objetivos e resultados

estabelecidos”. (CHIAVENATO, 1989, p.4).

“Estrutura Organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades,

comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa”.

(CHIAVENATO, 1989, p.4).

O termo Organização, freqüentemente empregado como sinônimo de arrumação,

ordenação, eficiência, porém, o objetivo organizacional deve ser entendido não apenas

como o quadro estrutural de cargo, más deve ser definido por destacar os itens que mais

chama a atenção.

De acordo com Chiavenato (1989) abaixo relacionado algumas das funções básicas

da organização.

• Respectivos títulos;

• Atribuições básicas;

• Responsabilidades;

• Relações formais;

• Nível de autoridade;

• Aspectos culturais.

Segundo Chiavenato (1989, p.4) Nestes termos citados se deve como “função básica

de Organização o estudo cuidadoso da estrutura organizacional da empresa para que esta

seja bem definida e possa atender as necessidades reais e os objetivos estabelecidos de

forma integrada com a organização informal e as estratégias estabelecidas na empresa”.

Neste conceito citado acima, a uma divisão onde se enquadra as estruturas das

empresas, onde está subdivido em duas etapas: Estrutura Forma e Informal.

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2.1.2 A Estrutura Formal

“Uma organização formal se trata de práticas estabelecidas com padrões e

regulamento das leis e procedimentos jurídicos, onde a empresa se enquadra em uma

política conduzida e pré estabelecida pela lei. Esta tem por caráter socialmente lógico”.

(CHIAVENATO, 1989, p. 30).

“É a estrutura oficialmente aceita pela direção da empresa e é composta pelos

órgãos e cargos. É também chamada estrutura organizacional e é representada por

organograma”. (CHIAVENATO, 1989, p. 28).

A estrutura formal é aquela oficialmente definida na empresa com todas as

formalidades e padrões vigentes quanto á forma de preparação e divulgação de normas a

respeito. Será encontrada, segundo Chiavenato(1989, p.280), como mostra abaixo;

• Em simples comunicados;

• Instruções;

• Manuais de Procedimentos ou Organização

• Forma Gráfica: ORGANOGRAMA

• Forma Descritiva: DESCRIÇÃO DE CARGOS.

De acordo com Chiavenato (1989, p.29) “Embora necessária e tantas vezes

desejada, a estrutura formal poderá não ser adequada em determinadas empresas, e mesmo

sendo adequada terá que conviver com a Estrutura Informal”.

Após comentar sobre a estrutura forma, estará apresentando abaixo relatos sobre

estrutura informal.

2.1.3 Estrutura Informal

A estrutura informal se dá através de usos de costumes, nas tradições, nos ideais e

nas normas sociais. Traduzem-se por meio de opiniões, atitudes, sentimentos e estilos de

vida, e sempre disposta a lutar e resistir.

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É a rede de relacionamentos humanos e sociais que surgem espontaneamente entre

pessoas que trabalham em uma empresa (CHIAVENATO, 1989, p. 28).

Os funcionários das empresas pertencem automaticamente e inevitavelmente à vida

informal das mesmas. Deste relacionamento do cotidiano, surgem algumas premissas

básicas para melhor entendimento segundo Chiavenato (1989, p.28).

• Entendimentos extra-estruturais;

• Conceitos alheios às normas;

• Desentendimentos;

• Eventuais conflitos;

• Lideranças naturais e

• Amizades e ações benéficas ou prejudiciais à empresa

Segundo Chiavenato (1989, p. 29) Na maioria dos casos, é dada liberdade total para a

organização informal, mas isto é perigoso e não tem razão de ser, porque é administrável e

direcionavel positivamente.

Exemplo de Sucesso:

Segundo Chiavenato (1989, p. 32) “Empresas que estão praticando com critérios

claros e de comum acordo, a participação de funcionários na gestão e nos lucros.”

Como ocorre em :

• Transparência;

• Lealdade;

• Sentido colaboracionista

2.2 Administração Financeira

Como o Administrador Financeiro tem a função de estabelecer toda a função

determinada às tarefas ligada à área de finanças, podem também ser executada estas tarefas

através dos Gerentes ou Diretores da empresa. O que deve ficar bastante claro, é o não

envolvimento das ações particulares deste(s) Diretor sócio, com as atividades ligadas as

finanças da empresa, ou seja, para cada recurso adquirido, deve-se determinar e justificar

seu investimento para a empresa.

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Segundo Masakazu Hoji (1998, p. 21), “Para a administração financeira, o objetivo

econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado a longo prazo, pois

dessa forma estará sendo aumentada a riqueza se seus proprietários (acionistas de

sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedade)”.

Segundo Maskasu Hoji ( 2000, p. 23), “Todas as atividades empresariais envolvem

recursos e, portanto, são conduzidas para a obtenção do lucro”.

As funções básicas do administrador financeiro de uma empresa são:

a) análise, planejamento e controle financeiro;

b) tomada de decisões de investimentos;

c) tomada de decisões de financiamentos.

“A Administração financeira diz respeito às responsabilidades do administrador

financeiro numa empresa. O administrador financeiro administra ativamente as finanças de

todos os tipos de empresas, financeiras ou não, públicas ou privadas, com ou sem fins

lucrativos”. (GITMAN, 1997, p. 4).

A Administração Financeira está estreitamente ligada à Economia e Contabilidade.

A Administração Financeira pode ser vista como uma forma de economia aplicada que se

baseia amplamente em conceitos econômicos. A Administração Financeira também

aproveita certos dados da Contabilidade.

2.2.1 Relacionamento com a Economia

Ter o conhecimento básico e compreender as técnicas de economia, é necessário

para uma tomada de decisão, pois para cada ação influenciada pela área financeira, seja ela

necessária para um beneficio a empresa, será para superar um custo gerado por uma outra

ação de custo.

O campo das finanças está estreitamente relacionado ao da economia, visto que a

maioria das empresas opera dentro da economia. O Administrador financeiro deve

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compreender o arcabouço econômico e estar atento às conseqüências dos vários níveis de

atividade econômica e das mudanças na política econômica. O administrador econômico

deve ser capaz também de utilizar as teorias econômicas como diretrizes para realizar

operações comerciais com eficiência (GITMAN, 1997, p. 11).

2.2.2 Relacionamento com a Contabilidade Não há como deixar de conciliar a Gestão em Finanças e não se envolver na

Contabilidade, mesmo sendo esta somente a gerencial, visto seus lançamentos, captação de

empréstimo bancário, compras de maquinas e equipamentos, entre outras despesas e

aplicações, sendo todas as contas dirigíveis as contas contábeis. Mesmo não querendo

influências as cantas de finanças e de contabilidade, fica impossível gerenciar um empresa

sem estas conciliações.

Segundo Gitman (1997. p. 12), “Há duas diferenças básicas de perspectiva entre a

Administração Financeira e a Contabilidade”: uma se refere ao tratamento de fundos e a

outra à tomada de decisão.

Nestes casos onde o Contador se preocupa em coletar mais dados e a seus devidos

fazer seus lançamentos, enquanto que o administrador financeiro procura utilizar estes

dados, onde de preferência já coletados, para assim utilizar com suas estratégias gerenciais,

realizar alguns ajustes ou em tomadas de decisão.

2.2.3 Ênfase no Fluxo de Caixa

A duas maneiras de gerenciar uma empresa, seja através de regime de competência

e regime de caixa, onde esta funções determinam a forma através de um gestor em

contabilidade ou um financeiro, segundo , Gitmam (1997, p. 12).

A função principal do Contador é desenvolver e fornecer dados para medir o

desempenho da empresa, avaliar sua posição financeira a pagar impostos.

Baseando-se em certos princípios padronizados e geralmente aceitos, o contador

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12

preparar as demonstrações financeiras, que reconhecem as receitas no momento

da venda e as despesas, quando incorridas. Esta abordagem é comumente

conhecida como, “regime de competência”.

O administrador financeiro, por outro lado, enfatiza o fluxo de caixa, ou seja,

entradas e saídas de caixa, mantendo a solvência da empresa, analisando e

planejando o fluxo de caixa, para satisfazer as obrigações e adquirir ativos

necessários ao cumprimento dos objetivos da empresa, adotando o “regime de

caixa”.

2.2.4 Tomada de Decisão Os deveres do executivo financeiro diferem dos do Contador, pois este se dedica

basicamente, a coleta e apresentação de dados financeiros. O administrador financeiro

analisa os demonstrativos contábeis, desenvolve dados adicionais e toma decisões com

base em suas avaliações acerca dos riscos e retornos inerentes. O papel do Contador é

prover dados que sejam desenvolvidos e interpretados com facilidade, sobre operações

passadas, presentes e futuras da empresa.

“O Administrador Financeiro usa estes dados, seja em sua forma bruta, seja depois

de fazer certos ajustes e análises, como um importante insumo ao processo de tomada de

decisão financeira. Obviamente, isto não quer dizer que os Contadores jamais tomem

decisões e que os Administradores Financeiros jamais coletem dados; a ênfase básica da

Contabilidade e Administração Financeira é sobre as funções que indicamos”.

(GITMAM,1997, p. 13).

2.2.5 Sistemas de Custos

Este serve para completar as rotinas de trabalho, onde é instalado um programa

(soft) e deste incorpora todas as funções ou tarefas, financeiras, administrativas, produção,

vendas, etc...onde todas dependem exclusivamente das habilidades humana, certo que as

informações abastecida será através dos colaboradores da empresa. Fica claro também, que

após a implantação de um sistema de custo, não se eliminara todos os papeis e parte

burocrática, onde continuaram, más porém com menos rigor e volume, más sempre será

um processo paralelo e com conferências e arquivados para um segundo momento.

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13

Sistemas de custos é um conjunto de informações referentes a todos os custos que

envolvem determinadas atividades relacionadas à área financeira. O sistema de custo é

formado por um método de custeio que significa método de apropriação de custos. A

aplicação desta técnica de analise pressupõe a possibilidade de segregar corretamente os

diversos itens de custo segundo a sua variabilidade em relação ao volume de operação

(SANVICENTE, 1987, p. 195).

Dando continuidade ao sistema de custos, onde a seguir estará o sistema de custo

por ordem e por processo. Este por sua vez é uma divisão dado por varáveis que se deve

ater na gestão financeira.

2.2.6 Sistema de Custos por Ordem

Para a Novoplast, com certeza devera ser usado o sistema de custo por ordem, pois

trata-se de uma fabrica com produtos vendidos e após fabricado, entende-se pelo sistema

de pré-venda. Ocorre porque são produtos personalizados, ou seja, de acordo para cada

cliente em especifico. Desta maneira este sistema será usado e aprimorado.

Segundo Warren, Reeve e Fess (2001, p. 08), “o sistema de custos por ordem,

fornece registro distinto da quantidade de produtos que passam pela fábrica. Uma

quantidade específica de um produto é chamada de encomenda. Um sistema de custos por

ordem adapta-se melhor às empresas que fabricam de acordo com pedidos dos clientes ou

produzem grande variedade de produtos para estoque”.

2.2.7 Sistema de Custos por Processo

Com o sistema de custos por ordem, também devera ser usado, pois tratando de

venda e a distribuição, já terá a necessidade de produtos já fabricados e prontos para

entregar, onde conhecendo já seu portifôlio e os clientes, todavia se manterá um estoque

rotativo dos produtos específicos para estes clientes. Desta maneira também será usado

este sistema e aprimorado.

Segundo Warren, Reeve e Fess (2001, p. 08), “o sistema de custos por processo, os

custos são acumulados por departamento ou processo, dentro da fábrica. Um sistema por

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processo adapta-se melhor a fabricantes de produtos idênticos no processo contínuo de

produção”.

2.2.8 Sistema de Custo

Para uma visão mais ampla do conceito sistema de custeio onde será dados através

de um retrospecto de acordo com Martins (2000, p. 19).

“Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade

Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem

estruturada para servir as empresas comerciais. O controle de custos, consistia

apenas, em fazer um levantamento dos estoques do início do período, adicionar

as compras efetuadas no mesmo período e deduzir deste total as mercadorias que

ainda restavam por vender. Com o advento das indústrias, surge a necessidade

de uma apuração mais detalhada do balanço e da demonstração do resultado, só

que para essa apuração detalhada, o contador não dispunha facilmente de dados

para atribuir valor aos estoques, surge assim a partir da Contabilidade Financeira

a Contabilidade de Custos Industrial, onde os contadores tentavam utilizar os

mesmos critérios aplicados nas empresas industriais, agora nas empresas

comerciais e de serviços”. Com o surgimento da contabilidade de custos,

surgiram os sistemas de custeios.

Visto esta explicação onde pudesse entender que a forma de custeio e que a seguir

como sub-dividem e suas funções;

• Sistema de custo tradicional ou por absorção.

• Sistema direto ou variável

2.2.9 Sistema de Custeio Tradicional ou por Absorção

Este sistema de custeio surge com a necessidade de se produzir em escala com mais

de um produto ao mesmo tempo, fazendo com que se necessita em identificar os custos de

cada setor ou maquina. Seguindo o mérito derivado da aplicação dos princípios contábeis

geralmente aceitos. É um método de custeio que apropria os custos diretos e indiretos aos

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produtos, e as despesas administrativas, de vendas e financeiras, como sendo do período. O

sistema de custeio é por absorção e sem departamentalização.

Ilustração 1 - Esquema de custeio por absorção sem departamentalização

Fonte: Martins (2000, p. 62).

No exemplo acima pode-se perceber que este esquema de custeio sem

departamentalização passa por três passos básicos que são: Separação entre Custos e

Despesas; Apropriação dos Custos Diretos; Apropriação dos Custos Indiretos.

Como o critério de rateio por absorção sem departamentalização, propiciava valores

de custos diferentes e custos totais diferentes para cada produto, passa a ser obrigatório a

departamentalização que;

Conforme Martins (2000, p. 83), “propiciava uma distribuição mais racional dos

custos indiretos. Com a departamentalização, os custos indiretos são rateados entre os

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departamentos de produção, atuando assim sobre os produtos e apropriando custos a eles, e

os departamentos de serviços não tem seus custos apropriados aos produtos”.

Ilustração 2 - Esquema de custeio por absorção com departamentalização

Fonte: Martins (2000, p. 80)

Segundo Martins (200, p.78-80) conforme visto na figura 2, o esquema de custeio

por absorção com departamentalização possui seis passos básicos que são:

1. Passo: Separação entre custos e despesas;

2. Passo: Apropriação dos custos diretos diretamente ao produto;

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3. Passo: Apropriação dos custos indiretos aos departamentos;

4. Passo: Rateio dos custos indiretos comuns e da Administração Geral da produção

aos departamentos;

5. Passo: Escolha da seqüência de rateio dos Custos acumulados nos departamentos

de serviços e distribuição aos demais departamentos;

6. Passo: Atribuição dos custos indiretos dos departamentos de produção aos

produtos, de acordo com o critério escolhido.

O sistema de custeio por absorção serve para avaliar os estoques das empresas e ajudar nas

decisões de preço dos produtos e serviços, porém para a tomada de decisão no nível

gerencial, necessita de informações complementares, que serão retiradas de um sistema de

apoio, denominado Sistema de Custeio Direto ou Variável, o qual será abordado a seguir.

2.2.9.1 Sistema de Custeio Direto ou Variável

Dentro do sistema de custo, se faz importante o conhecimento das sub-divisão, para

um saber diferenciar e compreende-lo..

Segundo Martins (2000, p. 216), “no custeio direto ou variável só é agregado aos

produtos seus custos variáveis, os custos fixos são tratados como despesas”.

É importante ressaltar que este método não é aceito para fins externos, porém

fornece informações importantes como:

• Margem de Contribuição: Que segundo Martins (2000, p. 199), “É a diferença

entre as Receitas e a soma de custos e despesas”.

• Margem de Segurança: conforme Martins (2000, p. 276), “mostra o quanto à

empresa pode reduzir suas receitas sem ter prejuízo”.

• Alavancagem Operacional: “Uso potencial dos custos operacionais fixos para

aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros antes dos juros e do imposto

de renda”, conforme Gitman (1997, p. 418).

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Segundo Martins (2000, p. 12) “O ABC é uma ferramenta que permite melhor

visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da

empresa e suas respectivas relações com os produtos”.

O fator principal para o sucesso do esquema ABC, é a correta definição dos

direcionadores de custos. Esses direcionadores, segundo Martins (2000, p. 104) podem ser:

• Direcionadores de Recursos: Determinam a ocorrência de uma atividade;

• Direcionadores de Atividades: Identifica como os produtos/serviços consomem as

atividades.

Desta forma o gráfico abaixo pode mostrar como pode se ver o esquema ABC.

Ilustração 3 - Esquema ABC

Fonte: Nakagawa (1994, p. 41).

Conforme visto na Figura 4, o ABC pode ser considerado uma ferramenta para a

mudança de atitude das pessoas, ele gera informações mais precisas sobre os

custos das atividades e produtos, facilita a tomada de decisão e gera uma mudança

de atitude das pessoas.

2.2.9.2 Custos Fixos

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Como custos ou despesas fixos, assim chamados, estes por sua vez não são

propriamente únicos, podendo ser variável, conforme ao percentual que é utilizado.

Podendo assim haver mudanças em seu entendimento ou formas onde esta se aplicando.

Defini-se como custo fixo todo aquele item de custo ou despesas que não varia, em

valor total, com o volume de atividade ou operação. Portanto, o seu valor unitário é que

varia com o volume de operação (SANVICENTE, 1987, p. 196).

Os custos são aqueles que não alteram, mesmo quando a um alterações nos

resultados, pois este é considerado por meio de percentual, para facilitar seu entendimento.

Custos fixos São custos que permanecem os mesmos, em termos monetários,

quando o nível de atividade muda. Warren, Reeve e Fess ( 2001, p. 92).

Com relação ao custo de produção este se estabelece de acordo com o nível de

crescimento, onde que para cada unidade, peça ou kilo de produtos, já esta pré-disposto o

custo.

Segundo Mazakazu Hoji (1998, p. 313), “O valor total dos custos fixos não varia

proporcionalmente à quantidade de produção, permanecendo fixo, independente do nível

de atividade”.

Os custos fixos mantêm-se constantes quer a empresa produza ou não, isto é,

mantêm-se inalterados qualquer que seja o nível de atividade. Estes custos não se alteram

dentro do mesmo intervalo de dimensão, mas fora dele já são possíveis alterações.

Exemplos de custos fixos:

Amortizações;

Custos com o pessoal;

Impostos indiretos.

Exemplo do é o custo fixo unitário:

Custo fixo unitário (CFu) – é um custo inversamente proporcional às quantidades

produzidas.

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Como se faz para achar o custo fixo unitário:

Custo fixo unitário = Custo fixo total / Quantidades

2.2.9.3 Custos Variáveis

Para os custos variáveis, e citando como a empresa Novoplast ao fabricar seus

produtos e na compra da matéria prima, este há um nível de perda de produção, logo se a

produção esta com um volume baixo, o custo aumenta, e se o volume cresce, o custo

diminui.

Custos variáveis são aquele que se altera em relação direta com as modificações do

volume de atividade. Tendo como duas variáveis, sendo custo variável total que é

perfeitamente variável como o próprio nome indica, e o custo variável unitário constante

(SANVICENTE, 1987, p. 196).

Na citação abaixo, e usando exemplos da Novoplast, esta tem como custos

variáveis as comissões dos representantes, onde que para cada pagamento, depende de suas

vendas, e assim sucessivo determinado em cada período.

Os custos (ou despesas) variáveis são aqueles que, dentro de certo mês (ou outra

unidade de tempo), tem o seu valor total determinado exatamente como decorrência do

nível de atividade da empresa (MARTINS, 1986, p. 175).

No caso destes custos a uma situação quanto as despesas, podem decorrer de parte

fixo e variáveis, que se enquadram a energia elétrica, onde sendo utilizado para fabricas e

outros, independente do nível de consumo.

Segundo Mazakazu Hoji (1998, p. 314), “Os custos variáveis são representados,

basicamente, pelos materiais utilizados no processo de produção (matérias primas,

materiais auxiliares, etc.) e pela mão-de-obra direta. As despesas variáveis são

representadas pelas despesas como comissão de vendas e alguns tipos de impostos sobre

vendas”.

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Abaixo estará citados exemplos de custos variáveis, onde são determinado

conforme o crescimento ou aumentos dos resultados, visto que quanto mais se cresce em

resultados positivos, mais se estará gerando custos variáveis. Um cuidado é, por exemplo,

o pagamento de vendedores, onde este pode ter um pró-labore, logo este pró-labore e

despesas fixas, somente o que relacionas as comissões que estará sendo variáveis.

Custos variáveis são custos que variam no total proporcionalmente às mudanças no

nível de atividade (WARREN, REEVE e FESS, 2001, p. 92).

Os custos variáveis modificam-se em função das quantidades produzidas (nível de

atividade). Quanto mais se produz, maiores são os custos variáveis.

Exemplos citado pelo autor de custos variáveis:

Comissões sobre vendas;

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV);

Matérias Consumidas (MC);

Consumo de energia em produção;

Exemplo citado pelo autor de custos variáveis por unidade:

Custo Variável Unitário (CVU) – é um custo que se mantém constante por unidade

produzida.

2.3 Ponto de Equilíbrio

Uma vez projetado o retorno que se quer obter, é necessário medir, em

determinados períodos, se este retorno está sendo alcançado. A forma de medir este retorno

é o ponto de equilíbrio.

“A análise do Ponto de Equilíbrio, (também chamado de ponto de roptura, Break-

even point), sendo que as receitas totais igualam aos custos totais, onde acima desse ponto,

existe lucro, e abaixo, prejuízo. Uma vez projetado o retorno que se quer obter, é

necessário medir, em determinados períodos, se este retorno está sendo alcançado. A forma

de medir este retorno é o ponto de equilíbrio” (MARTINS, 1986, p. 181).

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“Através de um estudo o ponto de equilíbrio pode ser compreendido como o lucro

pode ser afetado pelas variações nos elementos que integram as receitas de vendas e os

custos e despesas totais. Do ponto de vista contábil, o ponto de equilíbrio corresponde a

certo nível de atividade onde o lucro será nulo, assim quando o nível de atividade for

maior, acima do ponto de equilíbrio, se for menor, abaixo do ponto de equilíbrio, haverá

prejuízo” (BRAGA, 1989, p. 179).

O ponto de equilíbrio, como o próprio nome cita, esta pondo na balança os

resultados de forma que interprete uma situação onde deste ponto para frente é que o

negocio passa a ter lucro.

“Para uma empresa ou negócio, em termos gerais, considera-se ponto de equilíbrio

aquele que representa o montante das vendas em que o lucro bruto é igual a soma das

despesas fixas com as variáveis” (ÂNGELO, 1996, p. 183).

O ponto de equilíbrio nada mais é que um controlador, onde mede a temperatura da

empresa, visto ponto de vista gerencial, mostrando se realmente esta tendo lucro ou

prejuízo.

“O ponto de equilíbrio evidencia em termos quantitativos, qual é o volume que a

empresa precisa produzir ou vender, para que consiga pagar todos os custos e despesas

fixas, além dos custos e despesas variáveis que ela tem necessariamente que incorrer para

fabricar ou vender o produto. No ponto de equilíbrio, não há lucro ou prejuízo. A partir de

volumes adicionais de produção e venda, a empresa passa ter lucros”. (PADOVEZE, 1996,

p. 243).

Ponto de equilíbrio é o valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais

(custos, despesas fixas e despesas variáveis). Neste ponto, os gastos são iguais à receita

total da empresa, ou seja, a empresa não apresenta lucro nem prejuízo.

Para maiores esclarecimento se faz as seguintes perguntas:

- Quanto terei que faturar para conseguir pagar os meus custos, despesas fixas e

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variáveis?

- Quais as quantidades que terei que produzir/vender para poder ter lucro?

O ponto de equilíbrio é que vai definir e esclarecer essas dúvidas.

Existem duas formas de determinar o ponto de equilíbrio:

Através do volume de vendas em reais e Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas;

Através do volume de vendas em reais:

PE = (DF/MC) x VT

Onde:

VT = Vendas totais

PE = ponto de equilíbrio

DF = Despesas fixas

MC = Margem de contribuição (é a soma de todas as margens de contribuição

unitárias relativas às unidades vendidas). Segundo Martins (1986, p.182).

Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas:

PE = (DF x VT)/[PV unit - (Cunit+DV unit)]

Onde:

VT = Vendas totais

PE = Ponto de equilíbrio

DF = Despesas fixas

PV unit = Preço de venda unitário do produto

C unit = Custo unitário do produto

DV unit = Despesa variável unitária

Fontes das fórmulas apresentadas acima, segundo Martins (1986, p. 183).

Para uma visão gerencial, se deve analisar qual é o melhor caminho a seguir para

uma boa gestão para a empresa, embora esteja certo os três tipos apresentados abaixo,

segundo o autor.

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Existem, pelo menos, três Pontos de Equilíbrio, segundo Martins (200, p. 288),

“contábil, quando Receitas menos Custos e Despesas Totais dão resultado nulo;

econômico, quando dão como resultado o Custo de Oportunidade do Capital Próprio

empregado; e financeiro, quando produzem, em caixa, inalterado do saldo, independente

de haver resultado contábil ou econômico”.

Conforme mostra a figura abaixo, referente ao ponto de equilíbrio e sua projeção ao

começar, e onde situasse o lucro, equalisando o ponto de equilíbrio.

Ilustração 4 - Analise do ponto de equilíbrio

Fonte: Martins (2000, p. 274).

Ponto de Equilíbrio : “Indica a capacidade mínima que a empresa deve operar

para não ter prejuízo”, segundo Martins (2000, p. 274).

2.4 Contas a Receber

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Toda conta a receber, foi gerado através de uma venda, que por sua vez criou um

crédito a receber, que este servira para saldar a compra da matéria prima ou produto

acabado, que sérvio de produto para ser vendido.

“O prazo de crédito é um dos elementos de uma política de crédito e sua fixação

dependerá de diversos fatores como o prazo de compra, a quantidade de vezes que um

cliente compra o prazo, entre outros” (ASSAF NETO, 1997, p. 255).

Toda operação que envolve vendas a prazo, corre-se risco de inadimplência,

embora este risco já tenha sido incluso ao marcakp, porém o que se deve fazer é consultar a

vida do cliente para que possa diminuir o risco.

“As contas a receber são geradas pelas vendas a prazo, que são feitas após a

concessão de crédito. As vendas a prazo estão associadas ao risco de inadimplência e

despesas com análise de crédito, cobrança e recebimento, mas alavancam as vendas”.

(HOJI, 2001, p. 96).

2.4.1 Controle de Contas a Receber

Este tipo de controle possibilita o conhecimento dos gestores para que analisem

melhor os seguintes pontos de contas a receber, pois estará diminuindo o risco da venda a

prazo, e fazendo uma melhor reciclagem de seus clientes;

• Montante dos valores a receber;

• Programar Receitas;

• Contas vencidas e a vencer;

• Clientes que não pagam em dia;

• Como programar suas cobranças;

• Programar despesas;

• Programar investimentos.

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2.4.2 Contas a Pagar

É toda a conta de financiamento em curto e longo prazo para a empresa, que é

formada pelas contas a pagar, resultantes de serviços recebidos que ainda deverão ser

pagos.

Através do sistema de contas a pagar a empresa tem a visão do envolvimento

financeiro com os fornecedores e suas respectivas datas de vencimento que aliadas ao

fluxo de caixa torna-se desembolsos futuros e por isso devem estar pro visionados

(GITMAN, 1997, p. 633).

2.4.3 Controle de Contas a Pagar

Possibilita que o empresário fique permanentemente informado sobre as contas a

pagar, com estes controles que devem ser sempre vistos e analisados;

• Vencimento dos compromissos;

• Como estabelecer prioridades de pagamento;

• Montante dos valores a pagar;

• Cronograma de desembolso.

2.5 Desempenho Humano

Esta etapa pode-se avaliar as pessoas e sua atuação junto ao processo, visualizando

a necessidade de definir o quadro pessoal. Assim será possível verificar se o quadro é

suficiente para a necessidade do processo que será implantado ou já existente.

“O desempenho humano depende de uma complexidade de fatores que atuam

interagindo entre si de maneira dinâmica. O esforço pessoal é eficaz na medida em que a

pessoa possui as habilidades para execução da tarefa e se as condições ambientais não lhe

provocarem restrições ou limitações. Assim o desempenho é conseqüência do estado

motivacional e do esforço individual para as tarefas e atingir os objetivos”

(CHIAVENATO, 1994, p. 191).

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A eficiência de uma estrutura depende de sua qualidade intrínseca e do valor e da

integração dos homens que ela organiza. Portanto, no desenvolvimento de uma estrutura

organizacional eficiente deve-se levar em consideração o comportamento e os

conhecimentos das pessoas que terão de desempenhar as funções que lhes serão atribuídas.

“Henry Fayol enumera que são necessárias determinadas qualidades humanas cuja

importância aumenta à medida que a pessoa sob e na hierarquia”.

Ele considera as seguintes capacidades:

• Técnica;

• De Comando;

• Administrativa;

• De Cooperação; e

• De Integração.

2.6 D.R.E. (Demonstrativo de Resultados do Exercício)

Segundo Mazakazu Hoji (1998, p. 259), “A Demonstração de Resultado do

Exercício é uma demonstração contábil que apresenta o fluxo de receitas e despesas, que

resulta em aumento e redução do patrimônio líquido entre duas datas. Ela deve ser

apresentada de forma dedutiva, isto é, inicia-se com a receita operacional bruta e dela

deduz-se custos e despesas, para apurar o lucro líquido”.

Quando se apresenta a forma resumida e as principais operações realizadas por uma

empresa durante o exercício social, sendo que é destacado o resultado líquido do período,

desta forma estaria fazendo a demonstrando os resultados do exercício.

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3 MÉTODO

Para alcançar o objetivo geral deste trabalho, o método utilizado neste estágio foi o

Método Qualitativo. O Método Qualitativo trata-se de um método, onde é possível a

construção de alguma teoria, onde se busca no ambiente da pesquisa, medir ou controlar

algo de forma objetiva, onde as interpretações pelo observador, tenham sustentabilidade

em função teórica e que sobressaiam à interpretação (ROESCH, 1989, p. 179).

Segundo Roesch (1996, p. 146) “A pesquisa qualitativa é apropriada para a

avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou mesmo

quando é o caso da proposição de planos ou seja, quando se trata de selecionar as metas, de

um programa e construir a intervenção”.

3.1 Caracterização da Pesquisa

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Na prática há vários exemplos de projetos, em que o propósito é apresentar

propostas de plano ou sistemas para solucionar problemas organizacionais. O tipo de

estágio, controle financeiro como modelo de gestão, é uma avaliação formativa pois visa

melhorar e aperfeiçoar os sistemas da empresa na área financeira (ROESCH, 1996, p. 75)

- O que cita Roesch como exemplo.

3.2 População e Amostra (ou participantes em caso de pesquisa qualitativa)

O projeto de estágio foi realizado nas dependências da empresa Novoplast

Distribuidora Ltda, tendo como envolvimento as pessoas que trabalham internamente no

setor de faturamento 01 pessoa, financeiro 02 pessoas, e mais 01 pessoa no setor

comercial, visto que este é quem faz e planeja as compras de todos os departamentos.

“População são todos os indivíduos que fazem parte do contexto ou o universo a ser

pesquisado. Amostra é uma fração da população envolvida”. (ROESCH, 1996, p. 86).

“Este projeto tem como pesquisa de Amostra, pois envolve somente o subconjunto,

seja, parte da população (efetivo da empresa), tendo como tipo de amostra por

conveniência”. (ROESCH, 1999, p. 87).

3.3 Coleta de Dados

Na coleta de dados será utilizados dados Primários e dados Secundários, sendo

primários (relatórios e observações), secundários (documentos, registros da empresa,

recursos bibliográficos).

“Dados primários são aqueles que estão sendo coletados pela primeira vez,

especificamente para estágio, que poderá ser utilizado adiante”. (ROESCH, 1996, p. 140).

Defini dados secundários como aqueles que por algum motivo já foram obtidos

com outros fins, mas que servem para a análise para compor a interpretação do momento

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na organização. Geralmente podem estar contidos em fichas, arquivos, onde podem ser

facilmente resgatado (ROESCH, 1996, p. 140).

3.4 Tratamento e Análise dos Dados

Os dados será analisados de maneira qualitativa, através do ponto de equilíbrio,

planilhas de custos, planilhas de compras e de estoques, contam a receber e a pagar, com o

objetivo de organizar os dados para interpretação dos resultados.

Nesta etapa se buscará fracionar os dados obtidos, ordena-los, e ainda relacionar e

interligar suas causa e efeitos, para ao final buscar uma síntese, identificando as principais

causas dos problemas trabalhados durante o estágio, propondo soluções, para efetivamente

os objetivos iniciais deste projeto de estágio (ROESCH, 1996, p. 142).

4 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DA EMPRESA

NOVOPLAST DISTRIBUIDORA LTDA

4.1 Histórico Para realização deste contexto estará sendo apresentada a estrutura da empresa de

forma que haja um melhor entendimento.

Em 02 de Setembro de 2002, foi adquirido a empresa Newplast Embalagens Ltda

Epp, pelos sócios Nilson Acássio dos Santos e Reinaldo José Reis, situado na Rua

Marechal Floriano, 1750 – Centro – Tijucas, em uma área de pouco mais de cem metros

quadrados.

Na aquisição da empresa havia na época uma carteira de 500 clientes entre ativos e

inativos, porém, com um faturamento médio de dez toneladas/mês de embalagens, sendo a

equipe funcional composta de, três representantes externos, uma funcionaria interna, um

entregador, sendo assim o organograma da empresa configurado.

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31

4.2 Organograma

Ilustração 5 - Organograma da Empresa

Fonte: Elaborado pelo estagiário

“Organograma é o gráfico que representa a estrutura formal da empresa, e que no

organograma aparece claramente a estrutura hierárquica, definindo os diversos níveis da

organização, os órgão componente da estrutura, os canais de comunicação que ligam os

órgão (CHIAVENATO 1979, p. 270).

A seguir será feito à apresentação operacionalização da empresa, conforme segue

amostragem:

4.3 Quanto ao Processo Comercial

Este se dá antes do processo financeiro, onde acontecem às atividades comercias

para que assim efetue as obrigações e os resultados.

A seguir esta sendo apresentado o fluxograma do processo comercial.

Ilustração 6 - Fluxograma da empresa

Diretoria (Sócios)

Diretor Comercial

Diretor Financeiro

Área Faturamento

Área Financeira

Área Logística

Área de Vendas (Representantes)

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Fonte: Elaborado pelo Estagiário

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33

4.4 Compra do Produto

Este acontece após contato(s) com fornecedor, aonde se chega a um acordo

comercial que se torna benéfico para ambas as partes, possibilitando assim fatores que

possibilite a futura comercialização.

Vale ressaltar de que forma este processo é realizado, onde as compras são feito em

forma de bloco de pedido e assim confirmado, e após esta confirmação com o fornecedor,

estaria sendo arquivado o pedido em uma pasta, para que ao chegar o(s) produto(s) estaria

sendo conferido e armazenado.

4.5 Venda do Produto

Para as vendas externas o processo é feito através da utilização de fichas de rotas,

como assim são chamadas, onde esta os dados do(s) cliente(s) e seus respectivos controles

de estoque (no cliente), como sendo a(s) ultima(s) compra(s), e assim realizado o processo

de venda e é feito o pedido em forma de bloco de pedido, e assim fechado o processo, logo

este pedido estaria sendo enviado por fax para a empresa.

4.6 O Faturamento

Com o recebimento do fax, na empresa, são feito à conferência dos dados deste

pedido e através de um arquivo com todas as fichas de todos os clientes (por ordem

alfabético) e escrito a punho ou máquina de datilografar a venda, em um bloco de notas

fiscais, para assim dar os procedimentos ao carregamento dos produtos.

4.7 A Logística

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34

Depois de separando o(s) produto(s) são feito o carregamento e segue ao destino do

Cliente, onde acontece a entrega do(s) produto(s) e o recebimento desta entrega, este em

forma de cheque, dinheiro ou entrega o boleto bancário para futuro pagamento. Caso

acorra alguma das entregas volte por motivo de desacordo comercial, este pedido retorna

ao estoque e é feito uma conferência ao dar entrada, e a nota fiscal devolvida ao

fechamento da parte do financeiro.

4.8 Quanto ao Processo Financeiro

Estes processos financeiros são realizados por etapas, onde para cada operação são

desenvolvidas atividades ligadas umas a outra, de maneira que seja feito por critério de

importância.

Após as entregas feita, o entregador retorna a empresa e assim e feito o fechamento,

onde acorre o processo de separar cada entrega ou cliente, e conferir com o que ficou na

empresa, em pasta arquivo daquele entregador, para que assim baixar as vendas efetuadas à

vista ou cheques e o(s) boleto(s) arquiva-lo(s) em pasta para baixar com seus devidos

vencimentos. Quanto à(s) nota(s) devolvida(s), estas serão canceladas e arquivadas para

pasta arquivo contabilidade. Com o recebimento dos cheques e dinheiro, estes são

separados em caixa cofre, para utilizar pós com fins de pagamentos e títulos a pagar e

outros fins.

4.9 A Cobrança

Para o(s) cheque(s) e dinheiro, estes são baixados as notas fiscais no recebimento

(na empresa), e o(s) boleto(s) serão baixados na data de vencimento, considerando que este

valor recebido esteja em conta corrente (banco) para devidos fins. Caso ocorra alguma

inadimplência, esta será feito contato com cliente e programado a cobrança, através do

entregador ou via pagamento bancário, e até mesmo através do representante.

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35

5 ESTRUTURA PROPOSTA PARA A EMPRESA

Para realização eficaz da proposta de plano, é necessário situar a empresa em seu

aspecto de como estará funcionando a empresa com uma nova estrutura.

5.1 Proposta

Para que esta proposta possa ser realizada, estará apresentando um plano de ação

onde será proposto mudanças em toda a estrutura da empresa. Visto que para acontecer

estas etapas deste processo será alinhado quadro a quadro seus departamentos, e tudo o que

envolve seu funcionamento, com o propósito de expandir os negócios, para que assim

obtivesse maiores resultados, e ganhasse o mercado através de sua atuação.

Uma das propostas seria em mudar o nome para Novoplast Distribuiudora Ltda,

criando assim um conceito de uma nova empresa, e criar também uma logo marca e um

site, registrando-os sua marca nas marcas e patente, para não corres riscos de pirataria, e

com garantir sua privacidade.

Elaborar um estudo contábil para analisar a mudança de empresa simples para o

lucro presumido ou real, fazendo com que o faturamento aumentasse e não corressem

riscos de estourar seu faturamento. Com um propósito de expandir o mercado para outras

regiões e estados, e começasse a atuar em todo o estado de Santa Catarina, Paraná, Litoral

de São Paulo e Oeste do Rio Grande Sul, regiões onde o mercado aceitaria esta penetração,

viste estudos e outros conhecimentos já desenvolvidos pela empresa, onde são áreas

carentes deste segmento a qual se trabalha. Com um propósito de uma estrutura com três

mil e clientes ativos e recuperar os inativos através de visitas e proposta de mudanças, uma

estrutura interna com uma equipe de funcionários sendo, dois financeiros, dois

faturamento, um tele-marketing, uma recepcionista, um estoquista e cinco motorista de

entrega, e na formação da vendas externa, dois supervisores, vinte e cinco representante.

Na estrutura de frota, cinco caminhões, uma camionete e dois automóveis. E uma área de

operação com mil e duzentos metros quadrados de área construída e área livre de três mil

metros para futuras ampliações.

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Com estas mudanças e crescimentos, será necessária a implantação de um

programa, um software bastante atualizado e dentro das normas e exigências, para que

possamos satisfazer as necessidades de atendimento, faturamento, logística, compras,

vendas e financeiro, principalmente este último onde é a chave para tal crescimento,

porque esta parte é essencial e imprescindível para a sobrevivência da empresa.

Como toda estrutura deve-se estar bem atrelada a todas as partes da empresa, a

financeira é a alma da sobrevivência e vemos que tais investimentos devem ser dados aos

programas e desenvolvimentos de crescimento na área. Este software deve ser implantado

em todas as atividades da empresa, onde atrelado ou ligado a todas as áreas da operação.

Abaixo uma proposta em um organograma de forma que a empresa se comunicaria

a cada departamento e suas hierarquias.

5.2 Organograma

Para estruturar uma empresa se faz necessário definir um organograma, para que

assim se faça de conhecimento a todos.

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Ilustração 7 - Organograma da Empresa

Diretoria (Sócios)

Diretor

Comercial

Diretor

Financeiro

Setor

Compras

Supervisores

Vendas

Analise de

Credito

Faturamento

Estoque

Área

Financeira

Representante

Paraná

Representante Santa Catarina

Representante

São Paulo

Representante Rio Grande do

Sul

Área C(Terce

Tele-

Marketing

Bancos

Clientes Com

Pendência Financeira

Logística

Loja (vendas de

balcão)

Carteira de

Clientes

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Fonte: Elaborado pelo estagiário O organograma tem por objetivo representar a organização formal, configurada na estrutura oriunda da regulamento da empresa, demonstrando os diversos órgãos, sem posicionamento, vias hierárquicas existentes e as linhas de autoridade, subordinação e vinculação. Com isto permite visualizar quem é quem na estrutura da empresa, melhor compreensão dos relacionamentos formais, de caráter hierárquicos, assim como as atividades exercidas através de especialização dos mesmos (ROCHA. 1995, p. 73).

Dentro de um contexto organizacional a empresa pode destacar os aspectos mais

determinantes para que haja um maior entendimento e classifica-los por departamentos,

onde será apresentado em forma de fluxograma esta estrutura.

Neste caso analisa-se a parte comercial da empresa, onde apresenta o setor de

compras e suas características do procedimento.

5.3 Comercial

Este departamento esta integrado todas as compras como demonstra o

organograma, para uma questão de contenção de gastos, atendendo assim seus

fornecedores, com horários agendados, ou por e-mails, e os pedidos seriam feitos por

sistema de software, e este integrado ao programa financeiro onde estaria ligado (títulos a

pagar, fluxo de caixa, contabilidade, outros lançamentos), estoque, vendas (estatísticas,

produtos), e logística.

5.4 Compras

Para saber a necessidade de compras de produtos para abastecer o estoque, é

analisado ao sistema (software) que por sua vez o setor de estoque, já tenha sido feito

conferência no estoque da empresa e abastecido as informações da quantidade(s), para que

o setor de compras possa analisar a necessidade e de qual produto for, observando a

quantidade necessária para o giro. Este software fornecera as necessidades de forma

indicada com destaque (colorido) para melhor visualização, a cada produto que ali

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cadastrado, visto que estas necessidades com um indicador das quantidades necessária para

cada intervalo de compra e comparado com as vendas do mesmo período. Após esta

analise, se faz contato com fornecedor para saber de seus preços, prazos, data de entrega,

quantidade, forma de pagamento e outros acordos se necessário for. Este fornecedor estará

sendo cadastrado ao sistema para que em uma próxima compra, já possa saber como se

procedeu a última compra, tendo assim um histórico para cada operação, como se mostra o

fluxograma abaixo.

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40 Ilustração 8 - Fluxograma de Compras

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41

Fonte: Elaborado pelo estagiário

5.5 Vendas

Dentro da área comercial está subordinada a área de vendas, onde esta que

coordena e dirige a área de representação comercial (representantes autônomos), que por

sua vez é responsável por grande parte das vendas externas.

Outras vendas ocorrem através do tele-marketing, onde deve ter uma área especifica e

subordinada pelo gestor comercial, devido ter ouro sistema de trabalho, ou seja, diferente

do método utilizado ao da venda externa com os representantes.

Nesta área também externa de vendas é proposto um software, onde desenvolvido um

programa onde os supervisores e representantes, estaria realizando suas vendas ou pedidos,

através de um sistema remoto, ou computador de mão, que ao momento que encerrar o

processo da visita ao cliente, ou seja, a venda, estará enviando esta venda ou pedido via

internet, isto em sistema on-line que automaticamente geraria uma venda no faturamento,

um título a receber, e uma saída do estoque, que geraria um saldo de compra no comercial,

ou seja, toda a estrutura da empresa interligada em tempo real. Neste contexto apresenta-se

um fluxograma de como ocorre processo de vendas.

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Ilustração 9 - Fluxograma de Vendas

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Venda

Visita ao Cliente

Cliente Comprar

Gerar Venda no Palm

Análise da necessidade e

estoque

Fazer transmissão de

dados para empresa

Registro dos produtos no

Sistema

Início

Fim

Fim

Sim

Não

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Fonte: elaborado pelo estagiário

5.6 Financeiro

Como este departamento é um dos mais se não for julgado o mais importante do

processo organizacional, devera estar cem por cento ligado a todos os outros

departamentos. Com um programa (software) desenvolvido, tendo agilidade e maior

segurança no processo, as áreas ligadas como fechamento de caixa, fluxo de caixa, contas a

receber e a pagar, balancete, contas banco, entrada e saída de cheques, baixa de títulos,

exportações de dados, contabilidade, consulta e lançamentos de títulos, consulta de

créditos, consultas de cliente, relatórios diversos, etc.

Nos fechamentos que são manuais, estes estariam sendo feito por um processo

automatizado, onde o tempo de realizar este processo será muito menor, e todos os

lançamentos estariam sendo feito on-line, e sem considerar a quantidade de papeis e pastas

arquivos que não será mais utilizado.

5.7 Fluxo de Caixa

Como todas as informações são de extrema necessidade, o fluxo de caixa é

fundamental as informações que ele contém, onde o comercial e o próprio financeiro

dependem ao seu dia-a-dia para finalizar suas tarefas e principalmente as obrigações. Este

fluxo de caixa estaria ao acesso destas duas áreas citadas, para toda tomada de decisão,

como contas a receber, compras, pagamentos de títulos, pagamento dos funcionários, e

outras despesas.

5.8 Contabilidade

Como esta área deve ser terceirizada, pois não seria viável para negocio, mantendo

somente um processo de contabilidade gerencial no software, para melhor

acompanhamento dos diretores e gestores, a contabilidade geral e terceirizada ficaria o

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45

acordado em estabelecer um balanço a cada final de período, ou seja, todos os meses para

uma análise mais apurado dos diretores.

5.9 Movimentação Bancária

Todas as atividades ligadas as movimentações bancárias, estaria junto ao software,

onde o financeiro(a) movimentaria todas as contas e acompanhamentos de movimentos

bancários, sendo interligados banco e ao software, agilizando todo o processo de baixar

títulos (clientes e fornecedores), acompanhar os saldos das conta(s) corrente, pagamento a

terceiro, e aplicações, não perdendo tempo de ida ao(s) banco e fazendo com que sobre

mais tempo de execução nas tarefas do dia-a-dia, e considerando toda esta eficiência e

garantia de todo este(s) processo financeiro.

Nestas áreas comentada, financeiro, fluxo de caixa, contabilidade e movimentação

bancaria acima citadas, pode-se considerar todas interligadas onde ao mostrar um

fluxograma abaixo, estará demonstrando como funciona cada uma.

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Ilustração 10 - Fluxograma Financeiro

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Fonte: Elaborado pelo estagiário

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5.9.1 Faturamento

No faturamento estará depositado uma grande parte da estrutura do software, onde

esta ligado a todos os demais departamentos. É importante ressaltar que as vendas

dependem muito desta área, onde o processo final da venda passa por esta área, e onde

começa a distribuição nas funções da área financeira.

Lugar onde todas as vendas são analisadas e corrigidas, se necessário, para que não

ocorram problemas futuros nos lançamentos das contas da área financeira.

5.9.2 Estoque

No estoque este programa (software) deve ter uma atenção especial, onde a entrada

e saída de toda a movimentação de compra(s) e venda(s), que a empresa o fizer deve ser

alinhada sempre com o estoque via sistema e estoque físico, ou seja, ambos sempre

conferidos, para que não aconteça uma venda lá no faturamento e o sistema dizendo que há

o produto deixando faturar, e ao momento que for feita a saída do(s) produto no estoque,

este produto não esteja ou não confere com a quantidade. Por este motivo ou outro que

possa acontecer, prejudicando o andamento das tarefas, terá um outro programa alinhado a

mesma central de informações, como sendo uma ferramenta de leitura com código de

barras, onde estas saídas e entradas também serão feitas às leituras e alinhadas com as

compras e vendas.

5.9.3 Logística

Diria que esta área é a parte final onde encerra a venda e o faturamento, pois

depende muito dos entregadores, onde a responsabilidade deste é fundamental, se tratando

que a entrega é com frota da empresa, logo este entregador deverá estar bem treinado para

que se houver qualquer mau entendimento da parte do cliente, poderá ser solucionado em

tempo real, para que esta entrega não retorne a empresa, gerando prejuízo e até mesmo a

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perda do cliente. É bom deixar claro esta etapa do processo, pois o atendimento é em todos

os tipos de cliente, desde A à D, por isso a importância desta área. Como o software deve

estar atrelado a toda estrutura, a logística não poderia ficar fora, onde ao cadastrar os

clientes, este deverá estar com seus dados em uma ficha cadastral, esta preenchida no

cliente, onde todos dados foram registrados, entre estes a distancia entre a empresa e o

cliente, podendo assim gerar dentro do sistema uma ferramenta que possa dizer qual dos

clientes estará mais próximo da empresa e que este será entregue primeiro, e assim

sucessivo com os demais, formando uma ordem seqüencial, que trará muitos benefícios

para a empresa, como por exemplo, tempo de entregas (tempos e movimentos), menos

kilometros rodados, mesmo combustível e outros benefícios.

Nestas áreas comentadas, faturamento, estoque e logística acima citadas, pode-se

considerar todas interligadas onde ao mostrar um fluxograma abaixo, estará demonstrando

como funciona cada uma, que por sua vez complementa os demais fluxogramas citados

acima.

Ilustração 11 - Fluxograma de Faturamento

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Fonte: Elaborado pelo estagiário

Para finalizar esta etapa do trabalho, onde foi apresentada proposta para serem implantado

na empresa, considera-se que os estudos abordados servirão de grande avalia para o

sucesso da organização.

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6 RECOMENDAÇÕES

No decorrer do estágio e período de realização deste trabalho, foi possível tornar

um contato mais estreito com todas as áreas e fazendo com que todos retribuíssem as

informações do processo e tornando o trabalho mais sustentável e acrescentando mais

qualidade nas informações mais intrínsecas de forma que se podem averiguar os detalhes

das tarefas onde executadas por cada colaborador.

Pôr em prática os estudos com as propostas elaboradas, de forma que fique claro

para toda a operação e quando estiver em período de implantação, tornar assim bem

agradável a implantação para que seja favorável e aceitável a todas as áreas.

Uma das formas de otimizar os custos, é justamente reduzir outros desperdícios,

evitar erros e retrabalhos que possam diminuir maiores perdas. Nesta visão fica sugerido

para a empresa incrementar os gastos já realizados em seus sub-processos de forma mais

apurada do que já existentes para evitar gastos desnecessários que possam contribuir para a

inviabilidade do investimento.

Desenvolver o programa de software e implantar em todas as áreas da empresa,

onde que todas estas áreas estejam interligados, para assim poder serem controlado pelos

gestores, em ampla visão.

Desenvolver junto ao programa um instrumento (matriz wotz) de avaliação para

análise e identificação dos pontos fortes e fracos, oportunidade e ameaças da empresa.

Promover treinamentos específicos para cada área da empresa, e uma integração de

todos para discutir assuntos pertinentes em melhorias continuas.

Sempre buscar informações nas bibliografias citadas e outras indicadas, para todos

os processos da organização, para que possa analisar e comparar com a realidade do dia-a-

dia.

Através do fluxo de caixa analisar as entrada e saída de recursos, estando ligados a

outras áreas pertinentes a estas necessidades.

Com o organograma apresentado e de forma alinhada e ao acesso de todos os

colaboradores e seu entendimento, este organograma devera ajudar quanto ao alinhamento

da estrutura organizacional da empresa, fazendo com que cada área reconheça seu staf,

facilitando cada entendimento.

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Nos fluxogramas apresentado como proposta de implantação e ordenação de cada

área e seus processos estará facilitando de forma que não onere ou aja perda de tempo e

recursos nos processos em execução.

Com estas recomendações expostas, bem como a proposta colocada no estágio e

descrita neste trabalho, espera-se que tenha relevância quanto a implantação e desta forma

a empresa tenha resultados bem como pleno sucesso e satisfação ao empregar esta

proposta. Como se tratando de uma organização onde todas as pessoas que ali trabalham,

puderam participar e de forma amiga e competente, pode ajudar quando ao

desenvolvimento do estágio.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como consideração final deste trabalho apresenta-se uma proposta de gestão para a

implantação de um programa que lhes trará melhores condições na qualidade de trabalho e

outras melhorias.

Com uma pesquisa bibliográfica e as comparações coma realidade da empresa,

pode-se auxiliar e abrir as portas para os diretores desta empresa, onde que a proposta deste

trabalho, com certeza lhes irá trazer muitos benefícios.

Quanto à pesquisa realizada na empresa através de dados extraídos de observações,

o contato com os colaboradores e diretores, foi muito afetivo e bem relacionado, com

características onde estes obtiveram grandes informações e conhecimento dos assuntos

pesquisados e suas comparações com as tarefas realizadas.

O trabalho apresentou grande contribuição à empresa para que obtivessem análises

das tarefas que hoje é realizada, comparando com a proposta, podendo assim medir as

alterações e com uma prova que com a mudança a empresa estaria melhorando muito.

Para o acadêmico, a maior contribuição com relação ao trabalho e ao estágio, foi o

estudo relacionado com a literatura nas pesquisas bibliográficas, comparadas com a

realidade da empresa e suas tarefas diárias, aumentando assim o aprendizado e ajudando a

empresa colocando-a mais próxima de um futuro promissor e rentável.

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ROCHA, Luiz Osvaldo Leal da. Organização e Métodos. Uma abordagem pratica. 4.

Edição. São Paulo: Editora Atlas, Ano de 1987.

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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organizações & Métodos: Uma

abordagem gerencial. 6. Edição. São Paulo: Editora Atlas, Ano de 1995.

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ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Nilson Acássio dos Santos

Estagiário

Profº Prof. Fábio Henrique Pereira

Orientador de Conteúdo

Reinaldo José Reis

Supervisor de Campo

Profº Nelson Zunino Duarte

Coordenador de Estágios

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DECLARAÇÃO

A empresa NOVOPLAST DISTRIBUIDORA LTDA

declara, para devidos fins, que o estagiário NILSON

ACÁSSIO DOS SANTOS, aluno do Curso de Administração

do Centro de Educação Superior de Ciências Sociais Aplicadas

da Universidade do Vale do Itajaí, cumpriu com a carga

horária prevista para o período de 10/08/06 a 20/11/06, seguiu

o cronograma de trabalho estipulado no Projeto de Estágio e

respeitou nossas normas internas.

Tijucas, 20 de Novembro de 2006.

_____________________________________

Reinaldo José Reis

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ANEXOS

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ANEXO I – Ficha de cadastro de cliente – para abertura e controle de venda e estoque.

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Ficha cadastro – Frente

Fonte: Documento Empresarial

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Ficha cadastro – Verso

Fonte: Documento Empresarial

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Ficha de pedido (venda)

Fonte: Documento Empresarial

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Ficha fluxo da caixa

Fonte: Documento Empresarial

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