39
Portal Educacional do Estado do Paraná Proposta N°7137 Situação do APC: Rascunho Autor: HEIDY SILVA PINTO DONADIO Estabelecimento: KENNEDY, C E PRES - E FUND MEDIO Ensino: E F 5/8 SERIE Disciplina: EDUCACAO FISICA Conteúdo: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Cor do conteúdo: Paraná Título: Silas K Glicério, índio caingangue, primeiro lugar no concurso de redação Texto: O destaque foi dado ao aluno Silas Kogmu Glicério, índio caingangue, que conquistou o primeiro lugar no concurso de redação e sua professora Adriana Moreno Rebonato, no Programa Agrinho. O Programa Agrinho envolve crianças e jovens de escolas públicas do Paraná que vivem no meio rural. Consiste numa intervenção com fundamentação sólida, que trata da sobrevivência e o desenvolvimento da população do campo. Seu trabalho está voltado para o desenvolvimento da ação solidária, para a criação de uma cultura, que valoriza a convivência social e ambiental dentro de padrões éticos. O programa atinge por ano cerca de 1,6 milhões de crianças da educação infantil, educação especial e ensino fundamental da rede pública presente em praticamente todos os municípios do Paraná. O programa promove o Concurso Agrinho, realizado anualmente, selecionando vencedores regionais e estaduais nas categorias desenho, redação, e experiência pedagógica. O encerramento das atividades do Programa Agrinho em 2006 foi marcado pela cerimônia que entregou 365 prêmios a professores e alunos. Entre os autores das redações selecionadas, o menino Silas Kogmu Glicério se destacou. Aluno da terceira série da Escola Rural Municipal Indígena Cacique Antonio Tyntynh, Silas é índio caingangue e mora na Reserva de Faxinal em Cândido de Abreu. Sua redação conquistou o primeiro lugar estadual no Tema Cidadania entre os trabalhos de 1ª a 4ª séries. Sob o título "Nossa comunidade é unida", Silas descreve o dia-a- dia da reserva, respeitando o meio ambiente e as pessoas com quem convivem. A professora

Proposta N°7137 - Gestão Escolar · Portal Educacional do Estado do Paraná Proposta N°7137 Situação do APC: Rascunho Autor: HEIDY SILVA PINTO DONADIO Estabelecimento: KENNEDY,

Embed Size (px)

Citation preview

Portal Educacional do Estado do Paraná

Proposta N°7137

Situação do APC: Rascunho

Autor: HEIDY SILVA PINTO DONADIO

Estabelecimento: KENNEDY, C E PRES - E FUND MEDIO

Ensino: E F 5/8 SERIE

Disciplina: EDUCACAO FISICA

Conteúdo: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Cor do conteúdo:

Paraná

Título: Silas K Glicério, índio caingangue, primeiro lugar no concurso de redação

Texto: O destaque foi dado ao aluno Silas Kogmu Glicério, índio caingangue, que conquistou o

primeiro lugar no concurso de redação e sua professora Adriana Moreno Rebonato, no

Programa Agrinho.

O Programa Agrinho envolve crianças e jovens de escolas públicas do Paraná que vivem no

meio rural. Consiste numa intervenção com fundamentação sólida, que trata da sobrevivência

e o desenvolvimento da população do campo. Seu trabalho está voltado para o

desenvolvimento da ação solidária, para a criação de uma cultura, que valoriza a convivência

social e ambiental dentro de padrões éticos. O programa atinge por ano cerca de 1,6 milhões

de crianças da educação infantil, educação especial e ensino fundamental da rede pública

presente em praticamente todos os municípios do Paraná. O programa promove o Concurso

Agrinho, realizado anualmente, selecionando vencedores regionais e estaduais nas categorias

desenho, redação, e experiência pedagógica.

O encerramento das atividades do Programa Agrinho em 2006 foi marcado pela cerimônia que

entregou 365 prêmios a professores e alunos. Entre os autores das redações selecionadas, o

menino Silas Kogmu Glicério se destacou. Aluno da terceira série da Escola Rural Municipal

Indígena Cacique Antonio Tyntynh, Silas é índio caingangue e mora na Reserva de Faxinal em

Cândido de Abreu. Sua redação conquistou o primeiro lugar estadual no Tema Cidadania entre

os trabalhos de 1ª a 4ª séries. Sob o título "Nossa comunidade é unida", Silas descreve o dia-a-

dia da reserva, respeitando o meio ambiente e as pessoas com quem convivem. A professora

Adriana Moreno Rebonato trabalha com as crianças da aldeia há seis anos e se sente realizada

com o respeito que eles têm com o professor e entre eles.

Fonte: http://www2.faep.com.br/noticias/exibe_noticia.php?id=945

Arquivo anexado: 7137_Sexta.doc

Premiação do Agrinho reforça sucesso do Programa no Paraná

O encerramento das atividades do Programa Agrinho em 2006 foi marcado pela cerimônia que entregou 365 prêmios a professores e alunos, nesta segunda-feira (20) em Curitiba. O Concurso Agrinho, realizado anualmente, selecionou vencedores regionais e estaduais nas categorias desenho, redação, experiência pedagógica e município Agrinho, de um total de 3.200 trabalhos enviados à banca examinadora. O Programa atinge por ano cerca de 1,6 milhão de crianças da educação infantil, educação especial e ensino fundamental da rede pública e está presente em praticamente todos os municípios do Paraná.

Mais de 800 pessoas, entre premiados e acompanhantes vieram do interior do estado acompanhar a cerimônia e vibravam a cada anúncio de trabalho premiado. Para a professora Ivonete Barp, de São João, sudoeste do estado, que conquistou o segundo lugar regional de experiência pedagógica no tema Meio Ambiente, mais importante que a premiação é a oportunidade de participar do evento e ter o trabalho reconhecido.

Exemplo Caingangue - Entre os autores das redações selecionadas, o menino Silas Kogmu Glicério se destacou. Aluno da terceira série da Escola Rural Municipal Indígena Cacique Antonio Tyntynh, Silas é índio caingangue e mora na Reserva de Faxinal em Cândido de Abreu. Sua redação conquistou o primeiro lugar estadual no Tema Cidadania entre os trabalhos de 1ª a 4ª séries. Sob o título "Nossa comunidade é unida", Silas descreve o dia-a-dia da reserva: "Aqui na aldeia os índios se reúnem para trabalhar na roça e lá nós plantamos feijão, arroz, milho e mandioca. Na colheita dividimos entre as famílias. [...] Levanto, faço oração, tomo café, vou para escola com meu irmão e falo para ele: irmão, vamos pegar o lixo no posto e juntar todo papel jogado no chão porque é feio e dá doenças. [...] Aqui cacique não gosta de brigas e fala que é para respeitar irmão índio e o branco também porque nós precisamos uns dos outros".

A professora Adriana Moreno Rebonato trabalha com as crianças da aldeia há seis anos e se sente realizada: "Não há coisa mais bonita. O respeito que eles têm com o professor e entre eles, a humildade". Para ela, grande conquista foi conseguir que um dos trabalhos da escola indígena fosse selecionado entre os melhores do estado: "Muitas vezes vejo meu trabalho desacreditado. Alguns deles se sentem envergonhados de ser índio, são muito descriminados", explica a professora que avalia o prêmio como incentivo à auto-estima do grupo. O cacique caingangue Pedro Lucas, acompanhou orgulhoso a premiação. Disse que acontecimento semelhante nunca tinha ocorrido na área dele, onde vivem 680 pessoas.

Além dos premiados, o evento contou com a presença de várias autoridades, entre as quais, o vice-governador Orlando Pessuti, o prefeito de Curitiba, Beto Richa, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, representantes das empresas parceiras do Programa e presidentes de Sindicatos Rurais de todo o estado, entre outros. O presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette faz uma avaliação dos 11 anos de Agrinho: "A prova maior do sucesso do programa é que há participação de quase todos os municípios do estado. Este para mim é o maior atestado de que é um programa vencedor. Nós estamos contribuindo para uma nova geração de pessoas com conhecimento no meio ambiente, na área de saúde, na área de consumo. É uma geração de cidadãos com responsabilidade".

Relato

Chamada para o Relato: Qual a contribuição do jogo indígena, na perspectiva crítico-superadora, para o desenvolvimento da identidade social e apreensão crítica?

Texto: As crianças, com o avanço da tecnologia, com a televisão, videogame e computador

passaram a substituir as tradicionais brincadeiras e jogos de rua que, aliados à crescente

indústria do brinquedo, estes não precisam mais ser construídos pela criança.

Outros fatores também têm influenciado esta problemática tais como a violência urbana

que torna inviável brincar na rua, e o modo de vida contemporânea em que os pais saem para

trabalhar e têm menos tempo de compartilhar e transmitir aos filhos as brincadeiras que

povoaram suas infâncias.

A brincadeira tradicional de rua é um fenômeno paradigmático da organização social da

criança e da cultura infantil que, devido aos fatores mencionados corre o risco de ficar

esquecido com o tempo. Durante a brincadeira, as crianças entram em contato o tempo todo

com signos produzidos pela cultura à qual pertencem. Para Brougére (1997) a brincadeira de

casinha, de peteca são elementos que encerram em si significados e ideologias, ocorrendo a

bidirecionalidade da transmissão cultural, pois o brincar da criança é estruturado conforme os

sistemas de significado cultural do grupo a que ela pertence. A internalização da cultura pela

criança promove saltos qualitativos no seu desenvolvimento.

A importância dos jogos no desenvolvimento e na formação dos alunos nos leva a

compreender a riqueza de manifestação da nossa e de outras culturas das quais o jogo está

imbuído, e a importância em aprender a reconhecer e aceitar essas diferentes culturas.

Por acreditar que o eixo central da Educação Física é proporcionar a apreensão da

cultura corporal, é que devemos oferecer esse material pedagógico, levando-os a descobrir o

prazer nessas brincadeiras, por meio do conhecimento produzido.

Desenvolvi um projeto onde os alunos resgataram brincadeiras com parentes ou

conhecidos acima de cinqüenta anos. Esse projeto ocorreu na escola onde trabalhei e os

alunos ficaram bastante motivados com as descobertas por eles vivenciadas e com a

apresentação da pesquisa aos colegas de sala. O trabalho me ajudou a entender melhor os

alunos, o meio em que vivem e como vivem. Entre as brincadeiras resgatadas estava o jogo de

peteca, que me levou a esse projeto voltado para o resgate de brinquedos e brincadeiras da

cultura indígena.

A questão do brincar tem um grande significado na comunidade enquanto preparação

para a vida adulta ao levar o aluno a perceber que essa comunidade rural não insere a criança

em um sistema social de divisão do trabalho. A criança indígena auxiliava sua mãe no plantio

do trigo, na colheita e a fazer o pão. Na zona urbana, onde há a separação do mundo adulto e

infantil e a vida social e tecnológica fragmenta o processo produtivo, fica difícil para a criança

brincar de imitar muitas profissões existentes e até as brincadeiras.

A proposta deste trabalho é mostrar o jogo, com suas diversidades não numa visão

fragmentada da realidade, mas numa perspectiva, onde estes conteúdos possam ser

apresentados aos alunos [...] “a partir do princípio da simultaneidade, explicando a relação que

mantêm entre si para desenvolver a compreensão de que são dados da realidade que não

podem ser pensados nem explicados isoladamente”(SOARES, 1993; p. 32). Assim o aluno vai

ampliando seu conhecimento dialeticamente, não por etapas, mas construindo o pensamento

de forma espiralada.

Essa forma de organizar o pensamento remete a uma organização e sistematização dos

conteúdos de ensino, rompendo com a idéia de terminalidade, desenvolvendo assim a noção

de historicidade, para que este aluno se perceba enquanto sujeito histórico e crítico. Desta

forma, o jogo (brincadeira) deverá ser entendido, apreendido, refletido e reconstruído como

conhecimento que constitui um acervo cultural (SOARES, 1993).

Nesse sentido, a problematização deste estudo pode ser evidenciada a partir da

questão norteadora:

Qual a contribuição do jogo indígena, na perspectiva crítico-superadora, para o

desenvolvimento da identidade social e apreensão crítica de alunos da 5ª série?

Referências

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SOARES, Carmem et. al. Metodologia do Ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1993.

Sugestão de Leitura

Categoria: Livro

Sobrenome: Bregolato

Nome: Roseli Aparecida

Título do Livro: Cultura corporal do jogo.

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo, SP

Editora: Ícone

Disponível em (endereço WEB): http://www.editoraicone.com.br/

Ano da Publicação: 2005

Comentários:

A autora comenta do condicionamento da cultura dos colonizadores sobre a cultura indígena

desde a chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Os indígenas tiveram que se privar de sua

forma de viver para assumir costumes estranhos. Estes povos perderam suas terras, sua

língua, crenças, a identidade, ocasionando um mundo sem significado. Com a negação de sua

cultura pelos brancos, em vivendo condições precárias, e dependentes dos órgãos

competentes para sobreviver, tem causado a baixa da auto-estima, depressão e aumento de

suicídios em muitas aldeias.

A escola que educa para a cidadania tem o compromisso com a preservação do

patrimônio cultural brasileiro, trazendo a cultura indígena para a sociedade, valorizando o índio,

e sua rica cultura ainda desconhecida por muitos. A autora descreve vários jogos e lutas

indígenas como; huka huka; Idjassú – aipenkuit; ói’ó; zarabatana; peteca – mã’ka (em guarani).

Categoria: Livro

Sobrenome: Soares

Nome: Carmen Lúcia, et al (coletivo de autores)

Título do Livro: Metodologia do ensino de Educação Física.

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo

Editora: Cortez

Disponível em (endereço WEB): http://www.editoracortez.com.br/

Ano da Publicação: 1992

Comentários:

O conteúdo é tratado de forma a ser retraçado desde a sua origem, para que o aluno tenha a

visão de historicidade, compreendendo-se enquanto sujeito histórico, capaz de interferir na vida

privada e atividade social sistematizada. Essa visão de historicidade tem como objetivo a

compreensão de que a produção humana é histórica e inesgotável.

O conhecimento é tratado na totalidade, movimento, mudança qualitativa e contradição,

na lógica dialética materialista. Nessa perspectiva o jogo, na escola torna o aluno mais

consciente das suas escolhas e decisões.

Categoria: Livro

Sobrenome: kischimoto

Nome: Tizuko Morchida

Título do Livro: Jogos Tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação.

Edição: 2

Local da Publicação: Petrópolis, RJ

Editora: Vozes

Disponível em (endereço WEB): http://www.editoravozes.com.br

Ano da Publicação: 1993

Comentários:

O autor mostra as contribuições da cultura indígena nos jogos tradicionais, da educação da

criança indígena, seus brinquedos e brincadeiras.

Kischimoto fala da origem de jogos como a peteca que em tupi é peteca e em guarani é

petez, significando bater.

Categoria: Livro

Sobrenome: Benjamin

Nome: Walter

Título do Livro: Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação.

Edição: 2

Local da Publicação: São Paulo, SP

Editora: Summus

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1984

Comentários:

O autor faz um relato histórico do brinquedo, desde a pré história até os dias de hoje. No início

do século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo, os brinquedos que eram construídos

artesanalmente, passaram a ser comercializados com fins lucrativos. A partir dessa época, os

objetivos do brinquedo começam a se afastar da sua origem.

Benjamin afirma que quanto mais a industrialização avança, mais o brinquedo escapa

ao controle da família, tornando-se cada vez mais estranho às crianças e aos pais.

Categoria: Livro

Sobrenome: Ribeiro

Nome: Darcy

Título do Livro: O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil.

Edição: 1

Local da Publicação: São Paulo, SP

Editora: Companhia das Letras.

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1995

Comentários:

O autor faz um relato histórico da formação do povo brasileiro. Quando os portugueses aqui

chegaram a população indígena era de aproximadamente cinco milhões, chama de matriz

étnica, os indígenas e portugueses. A expansão do domínio português terra adentro, é obra dos

brasilíndios ou mamelucos, gerados por pais brancos, a maioria deles lusitanos, sobre

mulheres índias, dilatando o domínio português.

Categoria: Livro

Sobrenome: Huizinga

Nome: Johan

Título do Livro: Homo ludens: o jogo como elemento de cultura.

Edição: 5

Local da Publicação: São Paulo, SP

Editora: Perspectiva

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2001

Comentários:

O autor faz um acompanhamento da história cultural do jogo e certifica ser no jogo e pelo jogo

que a civilização surge e se desenvolve. Sua preocupação não é somente definir o lugar do

jogo entre todas as outras manifestações culturais, mas determinar até que ponto a própria

cultura possui um caráter lúdico.

O jogo é tomado como fenômeno cultural e não biológico e visto numa perspectiva

histórica, procurando integrar o conceito de jogo no de cultura.

Imagens

Comentários e outras sugestões de Imagens: O brinquedo e a brincadeira determinam o conteúdo imaginário. Para Benjamin (1984) brincar

significa libertação. A banalização da vida, principalmente após a Segunda Guerra Mundial

contribuiu para o crescente interesse por jogos e brincadeiras infantis e com isso o crescimento

do brinquedo industrializado. Vemos nas imagens brinquedos artesanais e industrializados.

Quanto mais a industrialização avança, mais o brinquedo surripia o controle da família, tornando-

se cada vez mais estranho às crianças e aos pais. Por isso devemos resgatar com os alunos a

origem dos brinquedos e brincadeiras que utilizamos, entendendo a sua transformação no

processo histórico da humanidade e a transformação dos brinquedos de seus avós até o deles e

os brinquedos indígenas.

Referência: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1984. v.1.

Sítio

Título do Sítio: Escola Oficina Lúdica

Disponível em (endereço web): http://www.escolaoficinaludica.com.br/brincadeiras/index.htm

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários: Este sítio apresenta a história do brinquedo (arco) desde a história romana. As influências das culturas portuguesa, africana e indígena nas brincadeiras infantis. Nele é possível conhecer as brincadeiras tradicionais do Brasil por regiões.

Título do Sítio: FEMPE - Federação Mineira de peteca

Disponível em (endereço web): http://www.fempe.com.br/

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários: Esse sítio apresenta vários textos educativos, como histórico do jogo de peteca, as vantagens que a prática do jogo trás no desenvolvimento psicológico e fisiológico da criança e do adulto. Mostra regras e táticas do jogo de peteca. Você encontrará também histórico da Peteca. Registros no passado mostraram que a Peteca era praticada pelos nativos brasileiros, mesmo antes da chegada dos portugueses. Consequentemente, nossos antepassados, através de sucessivas gerações, também a praticaram, fazendo chegar essa recreação indígena a todo o

território brasileiro. Nos jogos da V Olimpíada realizada na Antuérpia, capital da Bélgica, em 1920, os brasileiros que pela primeira vez participavam de uma Olimpíada, levaram petecas, para aquecimento de seus atletas, atraindo numerosos atletas de outros países, interessados na sua prática. Revela-nos o registro da época, que o Dr. José Maria Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por técnicos e atletas finlandeses que, evidentemente, demonstravam interesse pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a primazia de dar-lhe sentido competitivo, realizando jogos internos nos clubes pioneiros de Belo Horizonte. Da rua, da grama ou da areia para as quadras, transformando essa recreação em esporte, aconteceu em Belo Horizonte, na década de 1940.

Título do Sítio: Jogos Indígenas do Brasil

Disponível em (endereço web): http://www.jogosindigenasdobrasil.art.br/port/preliminares.html

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários: Este site surgiu de um projeto de pesquisa Jogos Indígenas do Brasil, composto por uma equipe que visitou diferentes tribos registrando seus jogos. Através deste sítio é possível conhecer jogos dos índios Kamajurá, Bororo, Parecis, Canela e Tikunas. Clicando em resultados é possível encontrar jogo de paciência, jogos de estratégia, quebra-cabeça e brinquedos como peteca e pião.

Título do Sítio: Jogos dos povos indígenas

Disponível em (endereço web): http://www.funai.gov.br/indios/jogos/jogos_indigenas.ht

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários: Este sítio mostra a cultura indígena, que é milenar e valoriza muito o celebrar. Suas festas são manifestações alegres de amor à vida e a natureza. São tradições com referência espiritual, que é transmitida e atualizada de geração a geração, respeitando os valores e adquirindo o dom da partilha de comemorar entre diferentes tribos. Com a chegada da nova civilização, as comunidades indígenas criaram outros mecanismos políticos, sociais e econômicos. Foi desse contexto que nasceu a idéia da criação dos Jogos dos Povos Indígenas, cuja função é a participação de todos promovendo a integração entre as diferentes tribos com a sua cultura e esportes tradicionais.

Título do Sítio: Povos Indígenas no Brasil

Disponível em (endereço web): http://www.socioambiental.org/pib/portugues/quonqua/qoqindex.shtm

Acessado em (mês.ano): Agosto/2007

Comentários: Estes sítios contêm grandes informações dos povos indígenas brasileiros. Nele é encontrada uma Enciclopédia dos Povos Indígenas, com informações como vivem , aonde e quantos são. Terá oportunidade de conhecer o universo de línguas indígenas no Brasil, reconhecendo a existência de dois grandes troncos, Tupi e Macro-Jê. Clicando em os índios e nós, e em jogos e esportes serão apresentados os jogos, seus significados e jogos que se tornaram mais populares como jogo de peteca.

Sons e Vídeos

Categoria: Vídeo

Título: Dança com lobos

Direção: Kevin Costner

Produtora:

Duração (hh:mm): 03:00

Local da Publicação: Estados Unidos

Ano: 1990

Disponível em (endereço web): http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=353

Comentário: John Dubar, tenente da União, foi condecorado por bravura durante a Guerra da Secessão.

Esgotado com a guerra e com os valores da sociedade, retira-se da Tennessee urbana para um

forte isolado no Sioux, em 1863, convivendo harmoniosamente com a tribo indígena.

Geralmente acompanhado de seu cavalo Cisco e de um lobo com quem faz amizade, passa a

ser chamado de "Dança com Lobos", pelos peles-vermelhas.

Apesar de tudo, Dunbar não consegue evitar a expansão colonialista do branco.

O filme retrata a relação colonialista do branco sobre territórios indígenas da América do Norte

no contexto da Guerra de Secessão.

O expansionismo dos Estados Unidos em direção ao Oeste deu-se através de negociações

(compra de imensos territórios), de guerras, destacando-se a Guerra do México, que entre 1845

e 1848 incorporou cerca de 50% do território mexicano ao país, e do aniquilamento das tribos

indígenas.

Categoria: Vídeo

Título: Corpo a corpo

Direção: Renata M Setti

Produtora: Ronaldo Duque Associados

Duração (hh:mm): 00:07

Local da Publicação: Brasil

Ano:

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.comwatchv=a2MyiJRtR_s

Comentário: Depoimento de um índio na língua indígena, criticando o desrespeito do homem branco pela

natureza. O uso de mercúrio utilizado na extração do ouro, que polui os rios e causa doenças.

Mostra a vida do índio em harmonia com a natureza.

Categoria: Vídeo

Título: Índio Xavante, corrida de buriti.

Direção: Índio Xavante

Produtora:

Duração (hh:mm): 00:01

Local da Publicação: Brasil

Ano:

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.comwatchv=OLRAmVA2Ikw&feature=related

Comentário: Filme curto, mostrando a tradicional corrida de buriti, que é corrida de revezamento, carregando

um pesado tronco de árvore.

Categoria: Vídeo

Título: Jogos indígenas do Tocantins

Direção: Associação dos índios Kuikuro

Produtora:

Duração (hh:mm): 00:02

Local da Publicação: Brasil

Ano:

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.comwatchv=tBsdHgfWY2w&feature=related

Comentário: Mostra os jogos indígenas como: corrida, cabo de guerra e danças, comemorando as

festividades.

Categoria: Vídeo

Título: índios Kuikuru preservam tradições com o uso da tecnologia

Direção: Rodrigo Barnabé

Produtora:

Duração (hh:mm): 00:06

Local da Publicação: Brasil

Ano:

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.comwatchv=fJvkItqA7HU

Comentário: Apresentam o Parque indígena do Xingu – Kuikuro, suas variadas músicas, que acontecem em

diferentes dias com significados diferentes. Mostram as danças das mulheres e dos homens.

Festas simbolizando os espíritos das aves. Mostram as pinturas do corpo, com vários padrões

gráficos. A preocupação em manter a cultura de seu povo, pois os jovens apreciam as roupas e

música dos brancos, mais que suas próprias roupas.

Categoria: Vídeo

Título: Detalhes da diversidade

Direção: Babi Avelino

Produtora:

Duração (hh:mm): 00:03

Local da Publicação: Brasil

Ano:

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.comwatchv=a2MyiJRtR_s

Comentário: Mostra as músicas e os adereços usados pelos índios, como colar, brinco, cocar,

pinturas no corpo de diferentes tribos como; Karajá, Pataxó, Xavantes, Wai wai,

Kuikuro, Terena, que vivem nos estados: Bahia, Mato Grosso, Pará, Roraima,

Amazonas.

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Wai Wá

Intérprete: Vozes, chocalho e maracá: Pajé Tsereté e Guardião Paridzanedi.

Título do CD: Tsereté ( o guardião da Serra do Roncador )

Número da Faixa: 3

Número do CD:

Nome da Gravadora:

Ano: 2003

Disponível em (endereço web): http://www.musicexpress.com.br/Artista.asp?Artista=206#musica=

Local: Mato Grosso

Comentário: Nesse MP3 podemos conhecer as músicas do povo Xavante, tribo situada ao leste do Mato

Grosso, na Serra do Roncador, local sagrado guardado pelo Pajé Tsereté. Nas comunidades

indígenas, o Pajé representa a autoridade espiritual e o depositário do saber sobre o contato

com o divino, a saúde e a vivência da espiritualidade.

A música, para os Xavantes, é instrumento de contato espiritual com o divino, de culto à

natureza e seus fenômenos, de brincadeiras e integração social.

O Povo Xavante, conhecido por sua valentia e espírito nobre, tem sua cultura construída na

interdependência com o cerrado e toda a vida que ele guarda. O cerrado, os animais, os frutos,

as flores, as ervas, os rios e tudo o mais significa o Ró. Através do Ró, o futuro das novas

gerações é garantido: a comida, os casamentos, os rituais e a força de ser Xavante. O Ró é

assim: a aldeia, circundada pela roça, em volta as frutas, depois a caça, junto com os espíritos,

que ajudam a descobrir os segredos que o Ró esconde.

Texto (ex: letra da música): Wai Wá Indígena Wai Wá Indígena (Etnia Xavante)

MP3 2554 Kb

Segredo dos homens sagrados. Vozes, chocalho e maracá: Pajé Tsereté e Guardião Paridzanedi. O CD Tsereté foi produzido pela Aldear Assessoria, Planejamento e Projetos, uma organização civil sem finalidade lucrativa, cujo objetivo é apoiar, através de produção cultural, ações empreendidas por povos indígenas brasileiros para revitalizar e preservar sua cultura e diversidade étnica.

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Nhanderu Kuaray

Intérprete: grupos de crianças da várias aldeias Guarani do Paraná

Título do CD: Cânticos Eternos Guarani - Mbora'i Marae'y Guarani

Número da Faixa: 5

Número do CD:

Nome da Gravadora: Studio Prisma

Ano: 2002

Disponível em (endereço web): http://www.iande.art.br/musica/canticoseternosguarani.htm

Local: Paraná

Comentário:

Esse disco é um registro dos cantos de grupos de crianças e jovens de várias aldeias Guarani

do Paraná. Foi gravado em dezembro de 2002 e é um trabalho do Instituto Nhemboete

Guarani. Participaram das gravações desse disco os grupos: Nhe'e Porã (aldeia Palmeirinha do

Iguaçu, cidade de Chopinzinho); Jekupe Miri (aldeia Rio d'Areia, cidade de Inácio Martins);

Tape Marãe'y (aldeia Pidoty, de Paranaguá); Ambá Miri (aldeia Pinhal, da cidade de Espigão

Alto do Iguaçu); Tape Porã (aldeia Tapixi, de Nova Laranjeira); Tape Vy'a (aldeia Ocoí, de São

Miguel do Iguaçu) e Teko Mbaraeté (aldeia Tekoha Anhetente, de Diamante do Oeste).

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: A Peteca

Intérprete: Xuxa.

Título do CD: (Álbum) To de bem com a vida

Número da Faixa: 9

Número do CD:

Nome da Gravadora: Som Livre

Ano: 1996

Disponível em (endereço web): http://xuxa.hipermusicas.com/a_peteca/

Local: Rio deJaneiro

Comentário: Trata-se de um CD com 14 músicas de motivo infantil, cantadas pela Xuxa.

A música A Peteca pode ser cantada durante o jogo de peteca, quando a peteca cair a música

deve ser reiniciada.

Texto (ex: letra da música): Titulo da Música: A Peteca

Artista: Xuxa Letra:

Eu nem te conto Eu nem te conto

Chegou a grande sensação Eu nem te conto Eu nem te conto

A nova musa do verão

Eu nem te conto Eu nem te conto

Tão linda como nunca se viu Eu nem te conto

Eu nem te conto Mais gostoso que a miss Brasil

Na praia, na calçada, ou no play...hey!

Todo hora é hora de brincar eu sei Ela vai ganhar seu coração

Ela ainda vai cair na tua mão

A peteca Olha só o charme que ela tem

A peteca Gloriosa no seu vai e vem

A peteca Quero ver você se divertir

A peteca Não deixa a peteca cair

Ela sobe e desce

Linda no seu vai e vem Na, na, na, na, na, na, na, na, na, na Na, na, na, na, na, na, na, na, na, na

Eu nem te conto Eu nem te conto

Ela vai te fazer suar Eu nem te conto Eu nem te conto

Nessa onda você vai entrar.

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Abertura, fala do índio Yanomami

Intérprete: Davi Koperawa da tribo Yanomami (vocal Milton Nascimento)

Título do CD: Txai

Número da Faixa: 1

Número do CD:

Nome da Gravadora: CBS

Ano: 1990

Disponível em (endereço web):

Local: São Paulo

Comentário:

Em 1990, Milton Nascimento lançou o CD “Txai”, doando parte dos direitos autorais de

vendagem do disco a entidades indígenas e alcançou primeiro lugar no “Billboard World Music

List” com o respectivo album. Compos músicas com Fernando Brant, Caetano Veloso, Márcio

Borges, Lobos, Ronaldo Bastos e gravou músicas das tribos Kayapó, Paiter e Yanomami. A

abertura do cd é um texto do índio yanomami Davi Koperawa na língua nativa.

Texto (ex: letra da música):

Texto e fala de Davi Koperawa da tribo Yanomami (vocal Milton Nascimento)

Tradução da fala do índio Koperawa:

“Os brancos estão estragando a nossa floresta e se nós não a defendermos vamos acabar...eles tiram coisas da escuridão debaixo do chão e isso alastra epidemias entre nós... por isso o céu e a terra também ficarão doentes e se agente morre, se todos ospojés Yanomami e seus espíritos morrem, o céu vai acabar desabando sobre a terra, o universo vai se desfazer e o céu vai obscurecer para sempre.”

Categoria: Áudio-CD/MP3

Título da Música: Theon Hô

Intérprete: Mulheres e crianças indígenas

Título do CD: O Canto das Montanhas

Número da Faixa: 20

Número do CD:

Nome da Gravadora: Estúdio Sonhos e Sons

Ano: 1999

Disponível em (endereço web):

Local: Minas Gerais

Comentário: O Cd foi produzido a partir do I Festival de Dança e Cultura Indígena da Serrado Cipó,

no dias 25 e 29 de setembro de1998, com três tribos, os Krenak, Maxakali e Pataxó. Os

Krenak, se autodenominam como Borum, vivem hoje em sua reserva, próxima ao município de

Resplendor, às margens do Rio Doce. Ficaram conhecidos na história do Brasil como

botocudos ou Aimorés. A tradição desse povo venceu todas as tentativas de fazê-los

desaparecer e hoje cuidam de seu território, recuperando as matas e córregos devastados. Os

Maxakali se autodenominam Tikmã-ã, que quer dizer nós, os humanos. Vivem no Vale do

Mucuri, nordeste de Minas Gerais, próximos a Teófilo Otoni. Tem contato com os brancos há

mais de 300 anos, mas seguem falando unicamente sua língua, fazendo suas cerimônias,

dentro de sua tradição. O povo Pataxó vive hoje no litoral sul da Bahia e Minas Gerais,

cuidando da roça, do artesanato e fazendo suas festas, reconstruindo sua identidade e cultura.

Os cantos que compõem este disco, total de vinte cantos, foram gravados durante as

cerimônias de religião com os ancestrais, dentro da força e energia da Serra do Cipó, Minas

Gerais.

Texto (ex: letra da música):

1. Theon hô - As flautas longas de bambu abrem o ritual Taru Andék, invocando os espíritos protetores.

Notícias

Categoria: Revista on-line

Título artigo/reportagem Neste dia do índio, alguns convidados talvez não venham. Os índios xetá – Uma história com fim?

Sobrenome: Rathunde

Nome: Roberto

Comentários:

Os índios Xetá, habitantes originais do noroeste paranaense, da Serra dos Dourados, ao longo

do rio Ivaí e alguns de seus afluentes, espaços onde hoje estão localizados municípios como

Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Icaraíma e Douradina. Esta etnia só ocorria aqui no Paraná, os

únicos genuinamente paranaenses, tinham uma população estimada em 200 a 250 pessoas.

Em dezembro de 1959 intensifica-se a ocupação do território xetá. Caminhões de companhias

de colonização teriam sido vistos conduzindo índios para fora da Serra dos Dourados. Entre

1962 e 1963, índios xetá são vistos vagando pela cidade de Umuarama em estado de completo

abandono. Em 1964, de julho a outubro, é realizada expedição de pesquisa da Faculdade de

Filosofia Ciências e Letras de Presidente Prudente, que percorre a região da Serra dos

Dourados à procura de grupos xetá. Não os encontra.

Nos anos que se seguem o povo xetá praticamente desaparece do cenário paranaense.

Esta breve e resumida história nos traz com fatos e dados, o testemunho de como tem sido a

relação da sociedade dominante com os povos tradicionais. Os guarani e caigangue, etnias

paranaenses, conseguiram até agora sobreviver ao período mais negro da história de

extermínio, em parte por serem muito mais numerosos do que os xetá. Entretanto, enfrentam

ainda outros inimigos igualmente poderosos, dentre eles o preconceito e o confinamento em

pequenas reservas que, na maioria das vezes, não lhes garantem o direito à autodeterminação,

à sobrevivência com liberdade, autonomia, dignidade.

A própria origem do dia do índio está relacionada à luta por direitos: durante a realização do I

Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos

países americanos decidiram convidar os índios, tema central do congresso, para o evento.

Essa data, por sua importância na história do indigenismo das Américas, foi dedicada à

comemoração do Dia do Índio. A partir de então, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao

Índio, em todo o continente americano.

O nosso sonho é que nos próximos anos, nesta data, possamos estar celebrando momentos de

conquista e resgate; celebrando a esperança de que possamos, com visão apreciativa desses

nossos ancestrais – iluminada pela riqueza da cultura, espiritualidade, organização social,

sabedoria milenar, simplicidade, harmonia e alegria de viver tão presente nas aldeias. Construir

uma sociedade mais harmônica em suas relações, de respeito à diversidade e ao comum; vida

humana em perfeita harmonia com toda a Vida da terra, com o meio ambiente do qual somos

partes integrantes.

Arquivo anexado: 7137_13_Parana_Tribo_paranaense_diaindio.doc

Fonte: http://www.arayara.org.br/diadoindio.php

Título do Artigo/reportagem: Romanelli inaugura Casa da Família Indígena e anuncia novas unidades do programa

Categoria: Revista on-line

Sobrenome:

Nome:

Comentários:

Como vive a população indígena hoje, no Paraná?

A transformação que o homem faz na natureza chama-se trabalho. A cultura é o resultado do

trabalho humano, a transformação realizada através de instrumentos, idéias e o produto

resultante dela. A sociedade indígena tem sofrido dificuldades e preconceitos na sociedade

capitalista.

No mundo contemporâneo de intensa urbanização, as mudanças são muito mais

rápidas do que nas comunidades indígenas. Mesmo assim as mudanças ocorrem resultando

em choque impetuoso entre tradição e ruptura, herança e renovação. Essas mudanças podem

ser caracterizadas como resultante da capacidade de compreender o mundo. Pela ação do

trabalho o homem se modifica e se constrói e nesse movimento descobre sua liberdade.

Lendo as notícias anexadas percebe-se que o índio hoje, continua procurando seu

espaço, lutando pela sua sobrevivência, saúde, moradia e a dignidade de seu povo,

descobrindo sua liberdade.

Arquivo anexado: 7137_1_Casa_da_Familia_Indigena.doc

Fonte: http://www.cohapar.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=290 Romanelli inaugura Casa da Família Indígena e anuncia novas unidades do programa

O presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli, inaugurou no início de dezembro as duas

unidades piloto do programa Casa da Família Indígena, construídas na aldeia Campina, em

Mangueirinha e na aldeia Palmeirinha do Iguaçu, em Chopinzinho, no Sudoeste do Estado. A

Cohapar já começou a construção de 258 casas, destinadas a índios das etnias kaingang (171

unidades) e guarani (87), em 10 aldeias.

O Casa da Família Indígena é o maior projeto de habitação indígena em andamento no País e o

primeiro na história do Paraná. Os projetos das casas foram elaborados em parceria com

lideranças das comunidades e indigenistas, levando em conta a cultura de cada etnia. Ao todo, o

programa irá construir 1,3 mil moradias, zerando o déficit habitacional nas terras indígenas do

Estado. Além das 258 anunciadas, a Cohapar prepara a construção de outras 650 casas em 2004.

Segundo o presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli, a construção das casas é o início do

resgate de uma dívida histórica com os povos indígenas. " Estamos cumprindo um compromisso

assumido, de trabalhar para melhorar a qualidade de vida das pessoas mais pobres do nosso

Estado. Os índios vivem em situação muito precária. Ao longo do tempo, por falta de

investimento do governo, as aldeias foram se transformando em favelas. Este projeto foi

elaborado em conjunto com as lideranças indígenas, que opinaram na definição dos projetos

arquitetônicos de cada etnia.

Romanelli salienta que as casas foram projetadas garantindo os traços arquitetônicos da cultura

indígena mas assegurando o acesso a modelos contemporâneos. "Ao mesmo tempo em que há

nas moradias um espaço para o fogo de chão, tradicional na cultura tanto de kaingangues como

de guaranis, as moradias têm as comodidades típicas da vida moderna, como banheiro, energia

elétrica, tanque de lavar roupa e um acabamento de primeira qualidade, com cobertura em telhas

cerâmicas e forro. O índio não vai deixar de ser índio para usufruir de melhores condições de

vida", analisa.

Para o assessor especial para assuntos indígenas do governo do Estado, Edívio Batistelli, o

programa Casa da Família Indígena é a maior intervenção do poder público "para mudar o estado

de abandono e favelamento a que foram submetidos os povos indígenas no Paraná". Batistelli

afirma que as comunidades indígenas esperavam por um programa como esse há pelo menos 15

anos e lembra que as moradias para famílias indígenas mais recentes do Paraná foram construídas

em 1987. "Mas eram casas pré-moldadas comuns. Desta vez, os índios puderam decidir como

queriam suas moradias", disse.

Segundo o diretor de Engenharia e Saúde Pública da Fundação Nacional de Saúde ( Funasa),

Alcione Pimentel de Lara, a parceria entre a Cohapar e a Funasa na execução do programa Casa

da Família Indígena, vai garantir moradia digna e mais condições de saúde às comunidades.

"Estamos dando um passo à frente na questão da saúde das comunidades indígenas. Cerca de

75% das internações hospitalares são causadas por doenças ligadas à falta de saneamento básico.

Para cada real investido em saneamento há uma economia de quatro reais , em média, em gastos

com saúde", diz.

As moradias do Casa da Família Indígena têm 52 m² de área construída, dois quartos, forro,

cobertura em telha cerâmica e instalação elétrica completa. Os parceiros do programa são a

Funasa, Funai, Conselho Indígena Regional de Guarapuava e Conselho Indígena Estadual do

Paraná.

A Funasa, é responsável pela instalação de água e esgotamento sanitário. A Funai presta apoio

institucional à Cohapar e Funasa e os Conselhos Indígenas mobilizam a comunidade, selecionam

as famílias beneficiárias e asseguram o apoio das comunidades na realização das obras. . A

situação da habitação atual, o número de filhos, o tempo de moradia da família na comunidade e

o fato de ter nascido na aldeia são os critérios usados na seleção. O investimento médio por

unidade é de R$ 10 mil, oriundos dos tesouros do Estado e da União, a fundo perdido.

No Paraná, vivem 10.825 índios, das etnias kaingang, guarani e xetá. A população mora em 23

áreas, sendo 17 demarcadas e 6 que ainda aguardam regularização. Cerca de 75% da população

indígena no Estado tem menos do que 30 anos. Aproximadamente 3 mil crianças frequentam 27

escolas. Na terra indígena de Mangueirinha, que compreende os municípios de Mangueirinha,

Chopinzinho e Coronel Vivida, moram 395 famílias (1890 pessoas) , numa área de mais de 17

mil hectares. É a segunda maior área indígena do Estado, e a primeira a ser destinada aos índios.

A demarcação aconteceu em 1903, assegurada pelo governador Francisco Xavier da Silva ,

quando ainda não havia no país um serviço de proteção aos índios.

Na terra indígena de Mangueirinha fica a maior reserva de Araucária nativa do mundo. Um

convênio, recém firmado, entre a comunidade, a Secretaria do Meio Ambiente e o IAP vai

garantir o desenvolvimento de ações culturais, produção de mudas e fiscalização da área,

combatendo a extração ilegal da madeira.

Milton Alves. 31 anos, casado com a professora Eloi Aparecida Cretã, pai de 4 filhos,

coordenador do projeto de citricultura da aldeia Campina e integrante da patrulha ambiental, é o

primeiro morador da casa da etnia kaingang. "Era o que eu mais queria na vida", disse, depois de

receber as chaves da casa, ainda emocionado. Milton e família moravam em uma casa de 5 peças,

com mais de 30 anos e não dispunham de recursos para construir uma moradia nova. " A casa

onde eu morava estava velha e eu não tinha a menor idéia de como poderia construir uma casa

mais confortável. Agora, minha família vai ter uma boa casa , confortável, de material bom, que

vai durar muito tempo".

O cacique Rivelino Gabriel de Castro, beneficiado com a primeira Casa da Família Indígena

Guarani , na aldeia Palmeirinha do Iguaçu, vive da agricultura e morava numa moradia precária,

com três peças. "Tenho agora uma casa com boa estrutura e que respeita a cultura de meu povo.

Foram muitos anos de luta para termos estas casas e estamos realizando um sonho .Minha família

terá a partir de hoje uma qualidade de vida melhor", disse, ao lado da mulher, Elza Fernandes e

dos 3 filhos.

Na solenidade da entrega das chaves, em Mangueirinha e Chopinzinho, era visível a emoção dos

caciques e dos moradores das aldeias. O cacique Valdir José Kokoj dos Santos, 29 anos,

presidente do Conselho Indígena de Guarapuava e líder da terra de Mangueirinha não escondia a

alegria. " Este programa vai ficar marcado na história da Terra Indígena de Mangueirinha e do

Paraná. A Cohapar merece todos os elogios por ter ouvido as comunidades antes de elaborar os

projetos", falou.

Como representante de todas as lideranças presentes, Valdir Kokoj ( pronuncia-se Kokoi, beija-

flor na língua kaingang) fez questão de saudar o governador Requião- que não pode comparecer

devido a problemas de deslocamento. " O governador Requião prometeu que iria fazer estas

casas e elas estão sendo construídas. O governador cumpriu sua palavra com a comunidade

indígena. Estamos realizando um sonho e a presença de tantas lideranças indígenas mostra a

alegria e a felicidade de todos nós", disse.

Cristina Bandeira, 22 anos, moradora da aldeia Marrecas, em Turvo, e que também vai receber

uma casa, foi especialmente a aldeia Campina para o lançamento do programa. Queria ver de

perto a casa da etnia kaingang pronta. Auxiliar administrativa da Funai, Cristina tem o segundo

grau completo, usa roupas modernas, tem aparelhos ortodônticos, mas não dispensa os adereços

de sua cultura. Com brincos e colares típicos, estava entusiasmada. " O projeto é muito bom. A

casa , muito bem construída. Os índios hoje estudam, trabalham, têm acesso à informação, estão

evoluindo.. Precisam de casas melhores, com conforto , com luz, água, banheiro. Para nós, vai

ser muito bom", diz.

Jovenal Teles dos Santos, 53 anos, kaingang, planta feijão, milho e mandioca e cria porcos e

galinhas na aldeia Campina, também não escondia a satisfação. " Hoje é um dia de muita alegria

para as comunidades indígenas do Paraná. É um sonho que estamos conseguindo realizar.

Lutamos a vida inteira para ter respeito , para que nossos direitos fossem levados em conta e

sempre esperamos pela construção de casas. Agora, as casas estão sendo erguidas e são muito

boas. Esperamos que o projeto tenha continuidade e que mais índios sejam beneficiados"

Categoria: Jornal on-line

Título artigo/reportagem: Maringá sedia etapa da Paranaense de peteca.

Sobrenome: Coutinho

Nome: Daniel

Comentários:

Antes da chegada dos portugueses, os indígenas já jogavam peteca como forma de recreação,

tinham seus cantos, danças, e sua cultura. Nossos antepassados, através das gerações foram

transmitindo essa atividade. Atualmente milhares de brasileiros se dedicam a jogar peteca,

inclusive nas escolas, sem muitas vezes conhecer sua origem, mesmo tendo muitos alunos

com descendência indígena.

Sabendo que nas escolas estaduais do Paraná, a Educação Física tem como referência a

abordagem crítico-superadora, e que sua função é educar para compreender e transformar a

realidade do aluno, a partir de sua especificidade que é a cultura de movimento humano, e que

ele se expressa nos jogos, nas lutas, nos esportes e nas ginásticas. Portanto o jogo de peteca

deve ser tratado pedagogicamente como tema da cultura corporal, construído historicamente,

reconhecendo-o como dotado de significado e sentido (SILVEIRA e PINTO, 2001). Essa é a

justificativa da Educação Física na escola e fora dela quando trabalhada por um profissional da

área, como mostra no artigo, o trabalho comunitário da professora Luizene.

Mesmo trabalhando jogos de peteca de maneira competitiva na escola, faz-se

necessário que os alunos entendam que os jogos dentro da escola, não precisam seguir as

regras oficiais, embora deva conhecê-las, de forma rígida e autoritária, mas podem ser

mudadas pelo próprio aluno, como o objetivo de organizar, evitando atritos e violências durante

a realização das competições.

SILVEIRA, G.C.F.da; PINTO, J.F. Educação Física na perspectiva da cultura corporal: uma proposta pedagógica. Ver. Brás. Cienc. Esporte, v. 22, n.3, p. 117-136, maio, 2001.

MARINGá SEDIA ETAPA DO PARANAENSE DE PETECA

Publicado em 19/08/2005

Organizada pela Federação Paranaense de Peteca (Feppe), será realizada em Maringá neste final de semana a terceira etapa do Campeonato Estadual de Peteca. A competição será disputada amanhã (20) e domingo (21), no Ginásio de Esportes Chico Neto. A abertura está prevista para às 9 horas deste sábado, mas hoje (19) haverá palestra com uma especialista no esporte. Os organizadores esperam a participação de mais de 60 atletas de Maringá, Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e outras cidades. Serão disputadas quatro categorias, de acordo com a nível de cada dupla participante do Campeonato. Palestra Um dos destaques desta etapa será a presença da diretora técnica da Feppe, Luizene Coimbra Cruzzulini, que fará palestra hoje no Ginásio Chico Neto, a partir das 19h30. Os temas serão os fundamentos e regras oficiais da peteca como esporte. A palestra será aberta e o público alvo são acadêmicos de Educação Física e profissionais de academias. Graduada em Educação Física, Luizene realiza trabalho comunitário de alcance social com crianças, jovens e adolescentes de Curitiba. Durante o evento desta noite ela também irá repassar experiências sobre o projeto que mantém na Capital do Estado. Conheça mais sobre o esporte A palavra peteca tem sua origem no verbo "petek" da língua indígena "tupi", que significa: golpear ou bater com a mão espalmada. Indígenas brasileiros muito antes da chegada dos primeiros exploradores, já brincavam de bater um artefato feito com um punhado de pedrinhas envoltas em folhas ou palha de milho e penas de aves amarradas na sua parte superior. Esta tradição foi transmitida através de gerações e hoje a peteca é conhecida praticamente em todas as regiões do Brasil. Em 1973, em Minas Gerais, as primeiras regras são criadas. A peteca então passava a ser feita em sua base com borracha de câmara de ar de pneus e a parte de cima com quatro penas brancas de peru. A partir daí, além de diversão, transformou-se em competição. A Federação Mineira de Peteca surge em 1975, com regras e campeonatos oficiais. Hoje existem federações em muitos estados brasileiros e um número crescente de praticantes de todas as idades. Pode se dizer que a peteca é o primeiro esporte genuinamente brasileiro. No exterior é praticada em vários países, tais como nos Estados Unidos, Itália, Portugal, dentre outros. Porém destaca-se a França que já possui mais de trinta mil atletas federados. Oficialmente as dimensões da quadra são de 15m x 5,5m para os jogos de simples e de 15m x 7,5m para os de duplas. A altura máxima da rede é de 2,43m para o masculino e 2,24m para o feminino. São três "sets", cada um terminando no que ocorrer primeiro 12 pontos ou 20 minutos de peteca em jogo. Quem saca, tem 30 segundos para converter o ponto, sob pena de ter o saque revertido. Daniel Coutinho Assessor de Imprensa - MCVB

Categoria: Jornal on-line

Título artigo/reportagem Crianças de Colombo aprendem a valorizar a cultura

paranaense

Sobrenome:

Nome:

Comentários:

O Parque Newton Freire Maia é um espaço dedicado a divulgação científica e tecnológica.

Busca-se o incentivo para a discussão a respeito do caráter humano presente nestas atividades

e a importância de uma análise crítica dos impactos sociais, culturais e ambientais do

progresso científico e tecnológico. O Parque propicia ao visitante a oportunidade de interação

com experimentos clássicos e discussão sobre temas científicos, almejando-se a valorização

do ser humano e a sustentabilidade do meio ambiente. Sendo um recurso utilizado por

professores de diversas áreas, oportunizando complementar uma enorme gama de assuntos

vistos em ambiente escolar. A notícia trata da visita de um grupo de alunos do Município de

Colombo ao Parque, onde a diversidade de etnias foi lembrada, principalmente as tribos

Guarani, Xetá e Kaingang que viviam no Paraná antes da chegada dos europeus.

Arquivo anexado: 7137_15CRIANCAS_DE_COLOMBO_APRENDER_A_VALORIZA.doc

CRIANÇAS DE COLOMBO APRENDER A VALORIZAR A CULTURA PARANAENSE

No mês de abril foi reiniciado o segundo ano de parceria com o Município de Colombo através do projeto interdisciplinar "Bicho do Paraná - Cultural" desenvolvido pela Equipe do Programa “Pequenos Cientistas, Grandes Cidadãos”.

Cerca de 2.500 crianças do Ensino Fundamental de Colombo estiveram no PNFM conhecendo um pouco da cultura paranaense a partir das diferentes etnias que foram moldando hábitos e costumes dos paranaenses, desde a chegada dos espanhóis, portugueses e africanos até a formação das comunidades de imigrantes italianos, alemães, poloneses, ucranianos, japoneses e árabes, mas principalmente, das tribos Guarani, Xetá e Kaingang que aqui viviam antes da chegada dos europeus.

Uma exposição cultural foi montada com acervos de grupos folclóricos, particulares e algumas peças cedidas por museus étnicos. Através da observação direta de artefatos provenientes das diferentes culturas, orientados por monitores caracterizados com vestuários próprios de etnias representadas, interagindo com o Palco do Paraná e o espaço das habitações indígenas, as crianças puderam aprender de maneira lúdica e dinâmica, acerca da diversidade cultural que compõem a identidade paranaense.

O PCGC conta com o apoio das Secretarias Municipais de Educação e de Cultura de municípios da região e com a parceria do Cesai-Sanepar no desenvolvimento de outros projetos semelhantes como "Sentindo o Paraná Sob os Nossos Pés” e “Paraná, Prazer em Conhecer".

Curiosidades

Título: Cultura, socialização e preconceito

Fonte: http://www.terrabrasileira.net/indigena/index.html

Texto: Existe um preconceito sobre a preguiça do Indígena. Acostumados que estamos aos horários

fixos de trabalho e uma perspectiva ilimitada de acumulação de riquezas, parece estranho que

outros homens possam dosar livremente seu tempo de trabalho e lazer, sem a preocupação de

produzir mais do que o exigido pelas necessidades diárias. Pois é assim que o Indígena está

habituado a viver, socializando o produto do seu trabalho. Este modo de vida do grupo estimula

a cooperação e a solidariedade. Quando uma das crianças ganha um pedaço de doce,

imediatamente divide-o com outras, mostrando a assimilação de tais valores. A tranqüilidade

das crianças e a ausência de brigas são também reflexos do modo de vida dos índios. Se

necessário, ele é capaz de revelar uma resistência física extraordinária, trabalhando sem

descanso na abertura de uma roça ou seguindo a trilha de um animal na floresta por vários dias

consecutivos. Num dia comum, por outro lado, raramente passa a manhã e a tarde trabalhando

no mesmo serviço pesado. Saindo de manhã para derrubar mato, lá pelas onze horas, quando

o calor aperta, toma o caminho de volta para a aldeia.

O mundo cultural é um sistema de significados estabelecidos por outros, e a criança ao

nascer encontra um mundo de valores, onde ela vive. A língua, a maneira de se alimentar, o

jeito de brincar, as relações sociais estão estabelecidas, portanto o ser humano se faz mediado

pela cultura (ARANHA, 1996). A tendência conservadora leva muitos a definirem sua própria

cultura como a correta, estranhando os comportamentos de outros povos. Por esse motivo e

vivendo em uma sociedade capitalista, os índios sofreram e sofrem perseguições e

preconceitos até hoje. É importante aceitar as diferenças culturais para evitar o etnocentrismo

(julgamento de outros padrões morais, políticos, religiosos, etc.) partindo dos valores do próprio

grupo. Esse comportamento leva ao preconceito e ao caminho da violência (ARANHA, 1996).

ARANHA, M.L. de A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna,2ª ed.1996.

Arquivo anexado: 7137_16Cotidiano_no_Xingu.doc Cotidiano no Xingu Fonte: http://www.terrabrasileira.net/indigena/index.html

Curiosidades

Título: História cultural do brinquedo.

Fonte: Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Walter Benjamin, p. 67-70.

Texto: Na história dos brinquedos, a maioria deles era compartilhado por adultos e crianças, pois o

sentimento de infância ocorre a partir do século XV ao XVIII, até então crianças não viviam um

mundo à parte, separado do mundo adulto. Logo que a criança se via independente da mãe ou

ama, ela vivia entre os adultos, em jogos, festas e ofícios.

Muito dos antigos brinquedos foram impostos às crianças como objetos de culto. Mais tarde na

Europa, especificamente na Alemanha, que se tem notícia de brinquedos, porém não

provinham de fabricantes especializados, os brinquedos de madeira nasceram em oficinas de

marceneiros, soldadinhos de chumbo no caldeireiro, figuras de doce no confeiteiro e bonecas

de cera com o fabricante de velas.

Com o desenvolvimento do capitalismo, o brinquedo passa a ser comercializado com fins

lucrativo. Com a industrialização avançando, a família perde o controle sobre o brinquedo,

tornando-se cada vez mais estranho às crianças e aos pais.

Com a produção em massa dos brinquedos, cresce a tendência da racionalização. Os

brinquedos, os jogos e o brincar que antes era motivo de profundas relações familiares, com

valores e sentidos culturais muito significativos, tornam-se atividades e objetos com um fim em

si mesmo.

Referência: BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:

Summus, 1984, p. 67-70.

Curiosidades

Título: Brincando na história.

Fonte: Raquel Zumbano Altman In: DEL PRIORE, Mary (org.) História das crianças no Brasil, São Paulo: Editor

Texto: Nas comunidades indígenas, as crianças aprendem imitando os adultos nas atividades diárias

de manutenção da existência. As crianças aprendem para a vida e por meio da vida. Como nas

comunidades da Idade Média na Europa, nas tribos as crianças e adultos compartilhavam

juntos jogos e festas.

As mães faziam brinquedos de barro imitando animais e seres humanos. A tribo Carajás, tem

como tradição fazer bonecas de barro com grandes nádegas, seios, imitando a mulher adulta e

grávida, que chamavam de licocós.

As bonecas são adornadas com colares de sementes, casas de caracol e uma faixa de casca

de árvore é colocada na cintura.

Figuras de macacos, besouros, tartarugas, lagartixas, sapos são feitas de barro e madeira, por

adultos e pelas próprias crianças, corroborando com a interação entre criança e adulto, e

criança e objeto. Através dos jogos e brinquedos as crianças dramatizam cenas do dia a dia, e

assim sentimentos são compreendidos e exteriorizados.

As crianças levando a sério a brincadeira de caçar animais, tratam-lhes as feridas,

domesticando pássaros, macacos, lagartos e cobras que passam a ser animais de estimação.

Cedo os meninos aprendem a fazer canoas de uma só casca e nesta canoa, junto com adultos,

aprendem a pescar e caçar, com seus pequenos remos ou com as próprias mãos e, com

pequenas flechas e arcos.

O bodoque, bodoc ou baducca, ou arco de bodoque, palavra de origem árabe, de bondok, é

feito de madeira "airi", que popularizou como estilingue. É construído com duas cordas

separadas por duas pecinhas de madeira. No meio as cordas são unidas por uma espécie de

malha, onde se coloca uma bola de barro ou uma pequena pedra redonda. A corda e o projétil

são esticados para trás pelo polegar e o indicador da mão direita, soltando-se, abruptamente,

para arremessar o projétil e atingir um alvo à distância.

O pião feito de fruto rígido e oco, com um furo onde colocam um pauzinho fixado com cera

negra e soltam-no sobre uma superfície plana onde rodopia, produzindo um som seco é outro

brinquedo utilizado pelos meninos.

A cama-de-gato das crianças de hoje, tem sua origem indígena. É brincadeira só de meninos,

com fios entrelaçados nos dedos das mãos, as crianças constroem figuras de folhas, rabo de

papagaio, aranhas, peixes, dando espaço à imaginação infantil.

A bola de látex é usada num jogo de cabeçadas e rebatida com as costas.

A peteca, tendo sua origem nas tribos brasileiras, é feita de uma base de palha ou couro

recheada com areia e na qual são enfiadas penas de aves, é brinquedo que favorece diversão

como a bola, jogada por crianças e adultos.

Os homens da civilização americana consideram um bem universal o que oferecem em suas

escolas e, estendem aos indígenas esses saberes, sem perceber que este povo tem outra

cultura e sofrem assim o aculturamento das suas tradições.

A cultura aqui entendida segundo Aranha (1996) como resultado de tudo o que o homem

produz para construir sua existência, seja material, espiritual, pensamento ou ação,

estabelecendo relações entre si, a natureza, e com outros homens. Essas relações são

intermediadas pelos símbolos, isto é, signos, por meio dos quais o homem representa o mundo.

Cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um povo em determinado tempo e lugar.

Esses símbolos estão carregados de significados e valores estabelecidos por outros, portanto,

a criança cresce em um mundo de valores dados, onde ela se situa e se identifica.

A cultura é uma criação humana em que a transmissão se faz de uma geração para outra,

assimilando os modelos de comportamento valorizados. É a educação que mantém viva a

memória de um povo, a sua cultura, tornando-se fundamental para a socialização e

humanização do homem.

Arquivo anexado: 7137_13_Jogos_Infantis_Influencia_Indigena.doc

Jogos Infantis: A Influência Indígena Fonte: http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/jogos-in.html

Investigando

Título: Jogos e brincadeiras indígenas

Texto: Chamada para o relato: Do que vocês brincam na escola e no bairro onde moram? Seus avós e

pais jogavam e brincavam do mesmo modo que vocês? Quem são os índios brasileiros? Como

vivem? Como é o trabalho? Eles brincam e jogam? O que eles jogam e do que brincam? Vocês

conhecem brincadeira e jogo inventados pelos índios? Os índios hoje brincam da mesma

maneira que seus antepassados?

(Objetivo Geral: Conhecer os jogos e as brincadeiras indígenas, afim de adquirir um novo

conceito e uma consciência crítica sobre a cultura indígena).

As crianças, com o avanço da tecnologia, com a televisão, videogame e computador

passaram a substituir as tradicionais brincadeiras e jogos de rua que, aliados à crescente

indústria do brinquedo, estes não precisam mais ser construídos pela criança.

Outros fatores também têm influenciado esta problemática tais como a violência urbana

que torna inviável brincar na rua, e o modo de vida contemporânea em que os pais saem para

trabalhar e têm menos tempo de compartilhar e transmitir aos filhos as brincadeiras que

povoaram suas infâncias.

A brincadeira tradicional de rua é um fenômeno paradigmático da organização social da

criança e da cultura infantil que devido a todos estes fatores corre o risco de ficar esquecido

com o tempo. Durante a brincadeira, as crianças entram em contato o tempo todo com signos

produzidos pela cultura à qual pertencem. Para Brougére (1997) a brincadeira de casinha, de

peteca são elementos que encerram em si significados e ideologias, ocorrendo a

bidirecionalidade da transmissão cultural, pois o brincar da criança é estruturado conforme os

sistemas de significado cultural do grupo a que ela pertence. A internalização da cultura pela

criança promove saltos qualitativos no seu desenvolvimento.

A importância dos jogos no desenvolvimento e na formação dos alunos nos leva a

compreendermos a riqueza de manifestação da nossa e de outras culturas das quais o jogo

está imbuído, e a importância em aprender a reconhecer e aceitar essas diferentes culturas.

Por acreditar que o eixo central da Educação Física é proporcionara apreensão da

cultura corporal, é que devemos oferecer esse material pedagógico, levando-os a descobrir o

prazer nessas brincadeiras.

Desenvolvi um projeto onde os alunos resgataram brincadeiras com parentes ou

conhecidos acima de cinqüenta anos. Esse projeto ocorreu na escola onde trabalhei e os

alunos ficaram bastante motivados com as descobertas por eles vivenciadas e com a

apresentação da pesquisa aos colegas de sala. O trabalho me ajudou a entender melhor os

alunos, o meio em que vivem e como vivem. Entre as brincadeiras resgatadas estava o jogo de

peteca, que me levou a esse projeto voltado para o resgate de brinquedos e brincadeiras da

cultura indígena.

A questão do brincar tem um grande significado na comunidade enquanto preparação

para a vida adulta, ao levar o aluno a perceber que essa comunidade rural não insere a criança

em um sistema social de divisão do trabalho. A criança indígena auxiliava sua mãe no plantio

do trigo, na colheita e a fazer o pão. Na zona urbana, onde há a separação do mundo adulto e

infantil e a vida social e tecnológica fragmenta o processo produtivo, fica difícil para a criança

brincar de imitar muitas profissões existentes e até as brincadeiras.

Referência: BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

Título: Qual o verdadeiro papel de um professor transformador?

Texto: Todo educador antes de iniciar seu trabalho na escola deve ter claro seu projeto político-

pedagógico, pois esta definição orientará que homem quer formar. Que pedagogia utilizará em

suas aulas com este projeto maior de homem e sociedade? Que conteúdo selecionar para

ensinar? Que trato científico e metodológico dará ao conteúdo? Que relação estabelecerá com

seus alunos? Quais os interesses de classe social que defende?

O projeto político-pedagógico significa uma ação deliberada, uma intenção. É político porque

expressa intervenção em determinada direção, porque a educação não é neutra. Vivemos

numa sociedade dividida em classes com interesses antagônicos e a classe trabalhadora

necessita da escola para se realizar, utilizando as obras culturais da burguesia, o conhecimento

científico historicamente construído pela humanidade, para a sua formação.

O projeto é pedagógico porque realiza uma reflexão sobre a ação dos homens na realidade

explicando suas determinações, para que o aluno tenha condições de sair do senso comum e

construir formas mais elaboradas de pensamento (SOARES,1993, p. 25).

Neste sentido, se deixarmos os alunos à mercê de sua espontaneidade, estes estarão sujeitos

às ideologias da classe dominante. Por isso a ênfase à transmissão da cultura e ao papel que o

professor desempenha nesse processo. O que o aluno já conhece, é senso comum, é

fragmentado, contraditório e, portanto necessita do conhecimento científico universal

selecionado pela escola e mediado pelo professor que introduz confrontações, discussões e

diálogos e a partir daí novos conteúdos serão reelaborados pelos alunos, ultrapassando assim

o senso comum e construindo formas mais elaboradas de pensamento.

Segundo Soares (1993) quando o aluno tem uma relação do saber escolar com a sua realidade

social, mediada pelo professor, ele terá condições de apresentar uma visão de totalidade da

realidade, saindo da alienação. Refiro-me não de um saber escolar por si mesmo, mas sim

como meio para o crescimento dos alunos, no sentido de transformação da consciência.

Conhecendo a realidade escola, sei que não é uma tarefa fácil, pois o professor se defronta

com problemas como a violência, o número elevado de alunos por turma, a falta de material e

espaço adequados para a realização do seu trabalho, a baixa remuneração que o leva a uma

carga excessiva de trabalho, prejudicando o seu rendimento. Apesar de todas as dificuldades

encontradas no trabalho escolar, é imprescindível que o professor não abandone sua posição

diante da educação, pois isso significa estar comprometido com o mundo, lutando contra o

trabalho degradante, a submissão política, a alienação da consciência e as exclusões injustas.

Referência:SOARES, Carmem et. al. Metodologia do Ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1993.

Título: Por que problematizar?

Texto: Dentro da perspectiva crítico-superadora o trabalho com o conteúdo sistematizado é

iniciado com a problematização fazendo a transição entre a prática e a teoria, entre o cotidiano

e a cultura elaborada.

Este conteúdo deve ser visto como um instrumento de compreensão da realidade em

que o aluno está incluído, com todos os aspectos interdependentes de sua realidade social.

Com estes instrumentos levantam-se questões sociais verificando a sua implicação com a

prática social, para que o aluno aprenda o conteúdo em função de necessidades sociais,

descubra novas dimensões dos conceitos estudados e o conteúdo passe a ter sentido para ele

(GASPARIN, 2005).

A partir da discussão, devem estar claro para os alunos as múltiplas faces do conteúdo

que podem ser exploradas, pois problematizar significa questionar a realidade, interrogar o

cotidiano, o conteúdo escolar.

Na dimensão conceitual. Quem é o índio brasileiro? Como vivem os índios hoje? Eles

têm língua própria? Por que não falamos mais sua língua? Existem índios em Maringá?

Na dimensão histórica e social. Quantos viviam aqui quando os europeus chegaram? Os

europeus descobriram ou invadiram o Brasil? Os índios viviam em harmonia com os europeus?

Por que tiraram as terras dos índios?

Referência: GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed.

Ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

Propondo Atividades

Título: Entrevistas com índio e avó/ô de aluno.

Texto: Após pesquisa e estudo da cultura indígena e brinquedos tradicionais, os alunos

organizarão entrevistas, mediados pelo professor, com índio da região e avó/ô de aluno, sobre

brinquedos tradicionais.

O objetivo deste trabalho é que o aluno possa comparar os brinquedos e brincadeiras de

hoje e do passado e compreender as mudanças deste conhecimento, produzidas pelo homem,

no decorrer do tempo.

Os alunos deverão visitar a Casa da Cultura Indígena para conhecer de perto os índios,

sua cultura e realizar a entrevista.

O avô e avó de aluno que vive próximo da escola serão convidados a serem

entrevistados pelos alunos.

Com a entrevista será possível perceber os brinquedos e brincadeiras tradicionais do

passado e os industrializados de hoje. Lembrando sempre que a criança quando brinca constrói

e reconstrói simbolicamente sua realidade, e que isto está sendo ameaçado pela falta de

compreensão dessa necessidade no ambiente escolar e pela indústria cultural

(BROUGÈRE,1997). A importância dos jogos no desenvolvimento e na formação dos alunos

nos leva a compreender a riqueza de manifestação da nossa e de outras culturas das quais o

jogo está imbuído.

Referência: BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

Arquivo anexado: 7137_14_Sitio_de_Jogos_indigenas_do_Brasil.doc

Sítios de Jogos indígenas do Brasil Jogos Indígenas do Brasil http://www.jogosindigenasdobrasil.art.br/port/resultados.html Sociedade Internacional de Jogos www.boardgamesstudies.org Jogos Indígenas do Brasil http://www.jogosindigenasdobrasil.art.br/port/resultados.html

Título: Torneio de peteca

Texto: O objetivo desta atividade é despertar o interesse pelo jogo de peteca, de modo que o aluno

pratique-o durante seu tempo livre, buscando subsídios para melhorar sua execução. Participar

de campeonatos na escola, tornando-se parte integrante das atividades escolares e ter a

oportunidade de por em prática seu aprendizado.

Os alunos, com auxílio da professora, organizarão o torneio com a participação das quinta

séries. Haverá um prazo para inscrição, quando os alunos se organizarão em equipes com

colegas da sala. A primeira fase será disputada entre as equipes dentro da turma. Ao término

desta primeira fase, as duas melhores equipes classificadas de cada sala, continuarão jogando.

O regulamento do torneio e as regras do jogo serão elaborados pelos alunos, após decisão

em grupo.

Ao término do torneio os pontos positivos e negativos serão discutidos e avaliados com a

participação dos alunos e professor.

Arquivo anexado: 7137_9_Esportes_indigenas.doc Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u15815.shtml

Folha de S.Paulo

Esportes Os jogos são outro traço cultural entre os índios. No Brasil, em 1996, houve a primeira edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que, na época, reuniu 400 atletas, de 29 etnias, em Goiânia (GO). Entre as modalidades, há arco e flecha, arremesso de lança e cabo de guerra. A página do Ministério do Esporte traz histórico, amplas informações sobre as várias edições dos jogos e até fotos que podem ser utilizadas como fundo de tela (www.esporte.gov.br/jogos_indigenas/default.asp). A competição entra na sétima edição e, neste ano, será realizada em Porto Seguro (BA). Em www.dfait-maeci.gc.ca/aboriginalplanet/750/archives/december2002/art4_intro-en, há um relato em inglês sobre a participação de três índios canadenses, que estiveram presentes na quinta edição do evento, em 2002. Em notícia veiculada no ano passado, o portal Vermelho relata a cerimônia de encerramento dos Jogos dos Povos Indígenas, realizada em Palmas (TO), em www.vermelho.org.br/diario/2003/1109/1109_jogos-indigenas.asp. A equipe do Jogos Indígenas do Brasil levantou recentemente que o jogo onça e cachorros é disseminado entre aldeias dos manchineris (AC). Confira também na galeria de imagens etapas de jogos realizados em vários locais, como em Tocantins (www.jogosindigenasdobrasil.art.br). Um texto analisa que as brincadeiras entre os índios, como jogar peteca e imitar animais, não pertencem ao reduto infantil. Leia o significado dos jogos para os indígenas em www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/jogos-in.html. Descubra na página www.jogos.antigos.nom.br/diversos.htm que o jogo Awithlaknannai (espécie de jogo de damas) teria sido introduzido entre os indígenas pelos espanhóis. Entre os índios camaiurá, pesquisadores listaram jogos e brincadeiras dessa tribo. Veja mais em www.parceirosvoluntarios.org.br/noticia_onu130.htm. Em www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/jogos/futebol.html, confira fotos em que índios jogam futebol no parque Xingu e um time feminino de índias no Paraná. Na América do Norte, também há jogos indígenas. Veja a cobertura da edição passada em www.2002naig.com.

Título: Produção de história em quadrinhos

Texto:

Conhecimento da cultura indígena em seu contexto histórico

O objetivo desse trabalho é construir histórias em quadrinhos relacionadas ao meio social e

cultural do índio hoje e de seus antepassados.

Baseada em textos de pesquisas dos alunos em respostas à problematização, sugerir que

desenvolvam histórias em quadrinhos relacionadas ao seu cotidiano, meio social e cultural do

índio hoje, do índio que vive na região de Maringá e a vida do indígena antes da chegada dos

europeus ao Brasil. Poderão elaborar as histórias individualmente ou em grupo. Após a

apresentação e reflexão sobre a pesquisa na sala, os alunos deverão elaborar histórias e

desenhá-las, mostrando assim seu aprendizado. As histórias serão analisadas e avaliadas pela

sua originalidade.

A mediação do professor dar-se-a de fora para dentro, atuando como agente cultural externo e

possibilitando aos alunos o contato com a realidade científica (GASPARIN, 2005).

Referência:

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Ver.

Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

Título: Jogo de peteca

Texto: Este trabalho tem o objetivo de organizar e estruturar o jogo (brincadeira de peteca) de

forma que seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conhecimento que

constitui um acervo cultural. As aulas têm como objetivo geral levar os alunos da 5ª série (40

alunos) a conhecer os jogos e as brincadeiras de peteca, a fim de adquirir um novo conceito e

uma consciência crítica sobre a cultura indígena.

Questionar as diferentes formas de situações de exclusão geradas de acordo com as

características apresentadas pelos indivíduos, ligadas à raça, ao gênero, à classe social, que

podem surgir nos jogos. (SEED/PR, 2006).

Este trabalho será realizado na perspectiva crítico-superadora, baseada nos cinco

passos da pedagogia histórico-crítica, descritos por Saviani (1988) e com propostas de uma

didática de Gasparin (2005).

O primeiro é a Prática social inicial do conteúdo. Parte-se do conhecimento que os

alunos já possuem sobre o conteúdo, que é o nível de desenvolvimento atual. Quando o aluno

vai para a escola, ele carrega sua visão de mundo, sua concepção da realidade, que

frequentemente é uma percepção de senso comum, empírica, é o que chamamos de visão

sincrética.

O professor anuncia o conteúdo a ser trabalhado, dialoga buscando verificar o domínio

que eles possuem sobre o assunto na prática social cotidiana. O momento de expressar as

vivências, os conceitos, tornando mais claro ao professor o grau de compreensão que os

alunos detêm sobre o assunto. É uma contextualização, um levantamento da realidade social e

como nela se encontra o conteúdo a ser estudado.

Segundo passo: Problematização é o momento em que inicia o trabalho com o conteúdo

sistematizado, a transição entre prática e teoria. Segundo Gasparin (2005) significa questionar

a realidade, levantar questões acerca das evidências, interrogar o cotidiano, o conteúdo

escolar. O conteúdo nesta perspectiva é entendido como uma construção histórica, não natural,

para responder às necessidades humanas.

Neste momento questões previamente elaboradas pelo professor expressando

dimensões que se referem à natureza do conteúdo, são lançadas aos alunos suscitando-lhes o

interesse. As questões prováveis para este tema seriam: Vocês conhecem a peteca? O que é a

peteca para vocês? O que é possível fazer com ela? As questões são anotadas e mantidas

sempre presentes.

Terceiro passo: Instrumentalização. Educandos e educador agem juntos na elaboração

da aprendizagem, pela apresentação sistemática do conteúdo pelo professor e pela ação

intencional dos alunos se apropriarem desse conhecimento. Esse conhecimento científico é

analisado e cotejado com o conhecimento cotidiano. O novo conhecimento, mais elaborado e

crítico é sempre construído a partir do já existente.

A aprendizagem na perspectiva histórico-cultural ocorre para resolver, mesmo que

teoricamente, as questões sociais que surgem com o conteúdo.

O processo de construção do conceito científico do jogo da peteca seria conhecer os

jogos indígenas para distingui-los de outros na vida cotidiana. Dar ao aluno uma dimensão

conceitual/científica, histórica e social do tema, através de pesquisa da cultura, jogos e vivência

dos jogos.

Conhecer as transformações dos jogos historicamente produzidas pela humanidade,

através de entrevistas com pessoas acima de 60 anos compreendendo o caráter tradicional ou

contemporâneo dos brinquedos e brincadeiras construídos de forma artesanal, comparando

com os de hoje que são industrializados, tornando possível o reconhecimento das formas

particulares que o brinquedo e a brincadeira tomam em distintos contextos e momentos

históricos na sua comunidade. Reconhecer a influência da mídia nos jogos e brinquedos,

gerada pelo interesse capitalista.

Estimular a construção de petecas pelos próprios alunos. Despertar o interesse pela

cultura, cultura indígena e a cultura corporal, destacando a importância do contato corporal e o

necessário respeito mútuo do grupo e o respeito por aqueles que de alguma forma não

conseguem realizar o que foi proposto pelo próprio grupo.

Através de debate analisar buscando compreender a influência dos jogos indígenas na

nossa cultura.

Quarto passo: Catarse. Segundo Gasparin (2005, p.128)

A catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático a que

o educando chegou, marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e à

forma de sua construção social e sua reconstrução na escola.

A catarse significa que o aluno aprendeu o conteúdo constituindo para si uma nova

visão da realidade. Percebe que se apropriou de um conteúdo transmitido pelo professor, mas

que tem uma construção social feita com base em necessidades criadas pelo homem e este

novo conteúdo tem utilidade e significado para a sua vida, algo que lhe exige o compromisso de

atuar na sociedade em que vive.

A manifestação física da síntese mental pode ser feita de jogando a peteca,

respondendo questões sobre o jogo com as diversas dimensões estudadas (abordagem social,

econômica, histórica, política, estética, religiosa).

Quinto passo: Prática social final do conteúdo.

Esta fase é a confirmação que o educando já consegue realizar sozinho, atividades que

só fazia com ajuda. Expressando assim que aprendeu, se apropriou do conteúdo e, portanto

aplica seu novo conhecimento. O uso social desse conteúdo científico aprendido na escola dá

ao aluno um agir de forma autônoma.

Quando o aluno atinge o quinto passo, ele consegue compreender a realidade

posicionando-se nela, revelando uma nova postura prática, uma nova visão do conteúdo no

cotidiano. É o momento que possibilita ao educando condições de traduzir em atos sua

compreensão teórica, é a ação consciente, na possibilidade de transformação social, mudada

pela aprendizagem (GASPARIN, 2005). O compromisso de ação pode ser verificado no valor

do índio na nossa cultura, valorizando-o e respeitando-o. Vendo-nos com orgulho como

descendentes destes primeiros habitantes do Brasil e debatendo fatos como os rapazes de

Brasília que queimaram um índio.

Referência:

SEED/PR. Diretrizes Curriculares de Educação Física para Educação Básica, 2006. SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1988. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Ver.

Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

Título: Jogo do Jaguar – transformando jogo de exclusão em inclusão.

Texto:

Estas aulas têm como objetivo de levar o aluno a conhecer os Jogos indígenas modificando a

leitura crítica sobre o tema.

Esta é uma atividade de origem indígena, dos índios macus da Amazônia, relatada por Altman

(1999), chamada jogo do jaguar e tem como objetivo estimular a cooperação, respeitar as

regras estabelecidas pelo grupo.

Jogo do Jaguar.

Recursos: Para a realização da brincadeira é necessário um espaço amplo e definido, de

acordo com o número de alunos, para a movimentação exigida.

Método: A professora questiona quem conhece o jogo do jaguar? Os alunos que conhecem um

jogo parecido, porém com outro nome, explicam para a sala e todos jogam. Na seqüência ela

explica o jogo na sua forma original, como as crianças indígenas jogam e eles vivenciam.

Foi bom ou ruim ser eliminado do jogo?

O que poderia ser mudado para que todos participem durante todo o jogo?

Reunidos em grupo discutem a forma e definem as regras, de modo que nenhum aluno fique

fora do jogo, pois na forma original, como vivenciado, eles eram eliminados, quando pegos pelo

jaguar. Os alunos se posicionam em fila e definem, quem está atrás segura com os braços, o

corpo de quem está a sua frente. Um aluno representando o jaguar se posiciona na frente e

tenta pegar o último da fila, os primeiros tentam protegê-lo, sem se soltar.

O grupo define que quando o último da fila for tocado irá substituir o jaguar e este passará a ser

o primeiro da fila, evitando desse modo, a exclusão do jogo.

Para a avaliação, o grupo mediado pela professora, faz uma reflexão sobre o processo de

cooperação, com questionamentos como:

Quais os diferentes modos de jogar, que utilizamos?

Como se sentiram no jogo com e sem exclusão?

Todos precisaram de ajuda dos outros colegas durante o jogo?

Referência:

ALTMAN, Raquel Zumbano. Brincando na história, In: DEL PRIORE, Mary (org.) História das

crianças no Brasil, São Paulo: Editora Contexto, 1999.

Arquivo anexado: 7137_10_sitio_de_jogos_indigenas.doc

JOGOS INDÍGENAS

Os textos abaixo foram escritos por Maurício Lima, coordenador do projeto Jogos Indígenas do Brasil. São notas tomadas ao longo das viagens que oferecem sua visão pessoal sobre a experiência de convívio com os índios e seu meio-ambiente.

• Em Palmas, a capital do estado do Tocantins.

• Na Aldeia Kamaiurá, no Alto Xingu.

• Ipawu Mawaiaka.

• Coisas que aprendemos com os índios

• Nomes que os Kamaiurá nos deram. • O Canto do Gavião Real. • Os Bororos. • Jogos, Brincadeiras e Brinquedos observados entre os Bororos. • Os Jogos do Povo Paresis. • João Titi e as crianças. • Paresis • Qual a cor Canela. • Tereza • O batismo na Aldeia Escalvado dos indígenas Kanela. • Os Ticunas. • Um rio chamado Javari.

O quartel do fim do mundo e o PVF de Enganos.

Fonte:http://www.jogosindigenasdobrasil.art.br/port/notasdeviagem.html#coisas

Contextualizando

Título: A competição no cotidiano da escola.

Texto: Apesar das novas tendências pedagógicas, os esportes como voleibol, futsal, handebol

e basquete ainda são os conteúdos hegemônicos dentro da escola, desenvolvidos de modo

padronizado, dando ênfase ao rendimento técnico, inviabilizando uma leitura crítica da

realidade do aluno e reduzindo sua capacidade de criação.

A competição na escola torna-se alienante quando os jogos escolares entendidos como

diversão, camuflam um mecanismo de dominação ideológica, inculcando valores implícitos nos

interesses da classe hegemônica.

A competição não pode, nem deve ser eliminada da escola, mas tratada dentro dos

objetivos que ela propõe que é o de promover a leitura da realidade, e isto se faz preparando

previamente os alunos, lembrando-os de vivenciar outros valores durante os jogos. Esta

preparação possibilitará entender a competição dentro do princípio do competir com, ao invés

de competir contra, contemplando as diferenças sem camuflá-las, respeitando-as e valorizando-

as.

Segundo Coletivo de autores (1993, p.66) “quando a criança joga, ela opera com o

significado de suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo tempo tornar-se

consciente das suas escolhas e decisões”. Assim o jogo expõe-se como elemento capaz de

provocar mudança das necessidades e da consciência.

A função do jogo no desenvolvimento do aluno deve ser analisada para se entender os

procedimentos didático-metodológicos utilizados para seu ensino. A instrução e o aprendizado

do jogo na escola avançam em relação ao desenvolvimento cognitivo do aluno.

Podemos observar o desenvolvimento do aluno pela especificidade do seu jogo. Em

todos podemos observar regras, às vezes ocultas numa situação imaginária, como a

brincadeira de casinha, quando as crianças jogam com as regras de comportamento de sua

família (projetando-se nas atividades adultas da sua cultura e ensaiando seus futuros papeis e

valores), outros com regras mais claras, e a situação imaginária é oculta, como o jogo do

jaguar, descrito no item “propondo atividades”, que envolve a situação imaginária de

perseguição. Por esse motivo o professor deve utilizar as situações de conflitos criadas no jogo

para promover debates e a necessidade das regras para seu controle. O professor deve colocar

em discussão o caráter discriminatório do jogo do jaguar, eliminando jogadores que foram

pegos, tirando deles a chance de jogar e mostrando a possibilidade de mudança das regras,

impedindo a exclusão e que a competição exceda sobre o lúdico.

Assim, o conceito de competição presente no espaço escolar tenderia a distinguir-se

daquela descrita no início, pois estaria comprometida com os objetivos da instituição escolar,

valorizando a ligação entre escola e vida, como fator necessário para a formação de um novo

cidadão. Dentro dessa proposta, Aranha (1996, p142), descreve [...] ”o trabalho coletivo,

fazendo com que as formas individualistas e competitivas evoluam em direção à cooperação,

ao apoio mútuo e à auto-organização dos estudantes.“ É desse modo que o jogo deve ser

contextualizado na escola.

Referência: ARANHA, M.L. de A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna,2ª ed.1996.

Perspectiva Interdisciplinar

Título: A cultura indígena e a nossa cultura.

Texto: Ao conhecer o jogo da peteca como jogo de origem indígena, surgi a necessidade de

compreender e de aprofundar o conhecimento sobre esse povo que primeiro habitou o Brasil, e

deixou influências da sua cultura em nossas vidas. Segundo Kischimoto (1993) a origem do

jogo de peteca é proveniente de tribos tupis do Brasil e se expandiu em regiões densamente

populosas pelos indígenas, como Minas Gerais. É uma espécie de bola achatada de couro ou

palha, em que se enfiam penas, em tupi bater é peteca e em guarani é petez.

Com a reflexão sobre o conteúdo da Educação Física pode-se perceber as relações existentes

entre as diferentes áreas do conhecimento e utilizar os saberes de outras disciplinas para

ampliar as possibilidades de entendimento das propostas do jogo de peteca, como competição,

várias possibilidades de jogar, regras, as diferentes culturas, a mudança de valores em

diferentes momentos históricos e em diferentes culturas e a produção do povo brasileiro antes

da chegada dos portugueses ao Brasil até hoje.

Esse trabalho terá maiores possibilidades de ser ampliado e enriquecido com a disciplina de

história, com o aprofundamento da história do Brasil, com a de artes com a confecção da

peteca, como possibilidade de confecção do próprio brinquedo como faziam os índios e os avós

dos alunos (eles comprovaram entrevistando o(a)s avô(ó)s ou pessoas acima de sessenta

anos).

A partir dos conhecimentos das diferentes disciplinas é possível provocar discussões sobre

fatores históricos e do cotidiano do aluno de ordem econômica, política e social, entendendo a

construção histórica da humanidade e saindo do senso comum, construindo um conhecimento

mais elaborado, tendo uma visão do todo e não fragmentado como geralmente é passado na

escola.

O estudo a partir desta perspectiva contempla o processo interdisciplinar, pois o aluno tem a

oportunidade de um conhecimento do todo, quando ele consegue interligar os conhecimentos

adquiridos nas disciplinas de educação física, história e artes, resgatando, organizando e

constituindo sua subjetividade. Desse ponto ele poderá fazer uma leitura melhor do seu

cotidiano e sair da alienação.

Referência: Kishimoto, Tizulo Morchida. Jogos tradicionais infantis: o jogo a criança e a

educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

Arquivo anexado: 7137_7137_Sugestao_para_aula_de_historia.doc Sugestão para aula de história. Entre no sítio http://www.terrabrasileira.net/indigena/index.html Clicar em contatos. Conta a história dos índios do século XVI até hoje.

Você encontrará importantes informações.

Título: Construção da peteca

Texto: Buscar através da Arte o entendimento de como construir e encenar uma peça teatral,

mostrando como vivia a criança indígena antes da chegada dos europeus ao Brasil e como vive

hoje, explorando o movimento, falas e sentimento. Procurar vivenciar e entender, através da

peça teatral, a cultura indígena. Na dramatização poderá ser utilizado também como meio o

teatro de sombra, de fantoches, etc.

Confecção da peteca pelos próprios alunos, utilizando materiais como palha de milho e pena de

ave.

O professor através de sua mediação deve oportunizar nas suas aulas a ação do aluno, para

que ele construa para si o conhecimento. O aluno deverá partir de seus conceitos já adquiridos,

buscando com o professor a construção do conhecimento sistematizado. O conhecimento que

o aluno constrói tem um significado maior para ele, por isso a sugestão da confecção da peteca

e do teatro.

Arquivo anexado: 7137_Construcao_da_peteca.doc

Título: Língua Portuguesa e Língua Tupi

Texto: As manifestações lúdicas do povo indígena, historicamente, é a expressão da vida,

demonstrando sua maneira de sobreviver, sua língua e seu respeito com a natureza. Porém

com a chegada dos europeus ao Brasil, iniciou o condicionamento da cultura dos colonizadores

sobre a cultura indígena, tendo que se despojar de sua forma de viver para assumir costumes

impostos pelos invasores. Na disciplina de Língua Portuguesa haverá a oportunidade de

estudar o tupi e a sua importância, para se entender a cultura brasileira. Ter consciência de que

falamos tupi sem saber e que o nosso português diferencia-se do português de Portugal por

causa das expressões em tupi que incorporamos.

O tupi foi a língua mais falada do Brasil até o século 18 e a segunda língua oficial do

Brasil junto com o português até o século 18. Só deixou de ser falado porque o Marquês de

Pombal, em 1758, proibiu o ensino do tupi e a sua dissolução foi rápida porque a perseguição

foi muito violenta.

Arquivo anexado: 7137_11_HOMEM_BRANCO_ENSINA_TUPI_AOS_INDIOS.doc

FONTE: HTTP://WWW.NAUTILUS.COM.BR/~ENSJO/TUPI/UMHOMEMBRANCOENSINA.HTML

http://www.jt.estadao.com.br/suplementos/domi/2000/11/12/domi013.html

Construção da peteca. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://meninomaluquinho.educacional.com.br/imagensPaginas/mmp2227_Peteca.gif&imgrefurl=http://meninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaExtra/default.asp%3Fid%3D2227&h=375&w=282&sz=19&hl=pt-BR&start=6&tbnid=dl_J_SiWNeah0M:&tbnh=122&tbnw=92&prev=/images%3Fq%3Dpeteca%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR