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PROPOSTA N.º 712/2018 - APROVAR AS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS,
BEM COMO APRECIAR O PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA
2019 DA LISBOA OCIDENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO
URBANA, E.M., S.A., E MANDATAR O REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO
DE LISBOA NA ASSEMBLEIA GERAL, BEM COMO SUBMETER À
ASSEMBLEIA MUNICIPAL A MINUTA DO RESPETIVO CONTRATO-
PROGRAMA 2019, NOS TERMOS DA PROPOSTA;
PROPOSTA N.º 713/2018 - APROVAR E SUBMETER À ASSEMBLEIA
MUNICIPAL AS MINUTAS DOS CONTRATOS DE MANDATO A CELEBRAR
COM A LISBOA OCIDENTAL, SRU – SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO
URBANA, E.M., S.A., NOS TERMOS DA PROPOSTA;
O Sr. Presidente: - Pontos 1, e 2 desta ordem de trabalhos e chamo para este
ponto o conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana,
tenho que vos dizer Srs. Vereadores que li os pareceres do departamento
jurídico, e considero que a interpretação do Tribunal de Contas sobre esta
matéria não, não a consigo entender, não consigo entender o seu racional,
porque na minha interpretação um impedimento considera-se quando há um
conflito entre o interesse público e um interesse diferente do interesse público
neste caso, o interesse do município, da sociedade é exatamente o mesmo, ou
melhor, o interesse do município consubstancia-se através da sociedade, mas
vivemos num país que vivemos, por isso temos que fazer estas bizarrias…
(Diálogo fora do microfone)
O Sr. Presidente (Cont.): - …é! Uma coisa é a separação de funções não é?
Quer dizer que a assembleia, que quem fiscaliza não possa ser quem executa,
percebo com facilidade, que tenhamos esta situação, pronto, é aquela que é,
mas toda a gente fica tranquila.
Claro que a SRU tem sempre uma administradora que não é Vereadora, por
isso, pode ser ela a fazer as expensas todas. Muito bem eu pedia então…e vai
ser, está um magnífico…
A Sra. Dra. Inês Usha: - Muito bom dia Sr. Presidente, Srs. Vereadores.
Estamos aqui então para apresentar os instrumentos previsionais da SRU para
2019, é um plano claramente marcado pelas orientações estratégicas
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aprovadas pela Câmara em Julho passado, vamos muito rapidamente só
passar em revista a atividade de 2018, e depois passar rapidamente para o que
se prevê para 2019.
Em 2018 a atividade da SRU foi desenvolvida nestas duas frentes, por um lado
as intervenções de reabilitação urbana que estavam previstas no
contrato/programa celebrado em 2015, e peço aqui só a vossa compreensão,
porque falamos em vários contratos/programa, quando referirmos o
contrato/programa de 2015, no fundo é aquele que prevê as 17 intervenções de
reabilitação urbana, que ainda se encontra em execução, num valor total de
33,9 milhões de euros, e que previa a reabilitação urbana de espaço público, e
de edifícios municipais.
A outra frente em que a SRU desenvolveu o seu trabalho foi a gestão
urbanística, salientar porque é importante para o que vamos apontar para
2019, que este contrato/programa de 2015 já previa uma, exatamente o mesmo
tipo de intervenções que a SRU fará no futuro, em edifícios, em equipamentos,
e em espaço público, portanto estamos a falar de um aumento de escala, e não
propriamente um aumento de objeto para 2019.
O que se verifica em 1019 é que há um, sim, uma nova organização desta
atividade da empresa que já existia na realização de intervenções de
reabilitação urbana, em torno destes 4 eixos que foram considerados
prioritários pelo município, a habitação a renda acessível, escolas e creches,
centros de saúde e outros equipamentos, e espaço público, vai haver
obviamente um assinalável aumento atividade da empresa, e no fundo, estes
vão ser os 4 eixos em que essa atividade se irá organizar.
Passando já aos pontos mais relevantes do ponto de vista financeiro do plano,
no campo das receitas temos por um lado o contrato/programa para 2019 que
se prevê um subsídio à exploração de 3 milhões de euros, é o
contrato/programa que no fundo, assegura as despesas de funcionamento da
empresa para este ano, vamos continuar a executar o dito contrato/programa
de 2015 com uma previsão de execução de 11,3 milhões de euros, e vamos
para as intervenções futuras adotar um novo modelo contratual que são os
contratos de mandato, que será hoje também trazido a esta Câmara para
apreciação, que mais não são do que contratos de prestação de serviços,
entende-se que face ao novo enquadramento legal, nomeadamente o novo
CCP, é o modelo efetivamente mais transparente, e mais claro para regular as
relações entre a Câmara e a SRU, no fundo a Câmara vai incumbir a SRU da
realização de uma série de intervenções, estes contratos vão aparecer
organizados em torno destes 4 eixos, são contratos bastante mais densos do
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que os anteriores contratos/programa, nomeadamente ao nível do reporte, e
informação, escrutínio pelos órgãos municipais, e achamos que são de facto, a
solução mais clara e transparente para regular as relações contratuais entre
Câmara e SRU.
Do lado da despesa temos então, isto no fundo são espelhos, a receita e
despesa, a execução do contrato/programa de 2015 aqui já com mais detalhe,
espaço público prevê-se um valor de 2,3 milhões de euros de execução, e nos
edifícios 8,9 milhões de euros, nos contratos de mandato como referi, serão
organizados então em volta destes 4 eixos.
Isto são os valores totais que estamos a prever para 2019, os contratos que
vêm hoje a Câmara são a primeira fase de cada um destes eixos, isto porque
legalmente nós temos que prever com muito rigor os valores que inscrevemos
nestes contratos, nomeadamente os valores das empreitadas, e portanto
estamos a trazer neste momento a Câmara, os projetos que estão
suficientemente amadurecidas para conseguirmos ter preços realistas, e que
vão ao encontro daquilo que vamos encontrar nos procedimentos de
contratação pública que a SRU lançará posteriormente, portanto estes valores
são os valores totais de 2019, os valores que vêm hoje a Câmara nos contratos
de mandato são regra geral fora a habitação, valores inferiores, nesta medida e
por esta razão.
A título de conclusão achamos importante assinalar este crescimento do valor
de investimento que a empresa vai desenvolver, passamos de 5,8 milhões em
2018, para 28,2 milhões de euros em 2019, é naturalmente um aumento
grande também da responsabilidade da empresa, e estamos cientes disso,
pretendemos que este crescimento da atividade seja feito de uma forma
sustentada com otimização de recursos, e modernização da atividade
administrativa, pretendemos adotar as ferramentas mais eficazes para a gestão
destas empreitadas, com procedimentos de contratação amplamente
concorrenciais, e com os ditos mecanismos de reporte, e escrutínio que estes
novos contratos prevêem, quer reporte da execução dos contratos aos serviços
municipais, quer escrutínio pelos órgãos municipais prevendo-se por exemplo,
entre outras medidas, a apresentação dos projetos em Câmara em momento
anterior ao lançamento dos procedimentos da empreitada, o que nos parece
importante.
E é isto.
O Sr. Presidente: - Muito bem.
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Eu não sei se há mais algum elemento relativamente ao ponto 2 da ordem de
trabalhos. Que é relativamente às minutas de contratos…
A Sra. Dra. Inês Usha (Cont.): - …dos contratos, no fundo foi o que já tive
oportunidade de referir, são 4 contratos/programa que se dirigem a estes 4
eixos, que não prevêem a totalidade da despesa de 2019, são numa primeira
fase, são no fundo estão incluídos nestes contratos os projetos que já estão
suficientemente maduros para que os valores inscritos nos contratos sejam
rigorosos, e se aproximem dos valores que a SRU irá obter depois de lançar
procedimentos de contratação pública, são contratos de prestação de serviços,
têm um enquadramento claro e transparente quer, face ao CCP, como
contratação in house, quer face ao regime jurídico da atividade empresarial
local.
E é tudo, não sei se há alguma questão.
O Sr. Presidente: - Muito bem.
Srs. Vereadores está aberto, está aberto o período de inscrições.
Sr. Vereador João Gonçalves Pereira.
O Sr. Vereador João Gonçalves Pereira: - Muito bom dia Sr. Presidente,
Sras. e Srs. Vereadores, cumprimentar o conselho de administração da SRU.
Nós estamos a discutir os 2 pontos, não é? Da ordem de trabalhos em
conjunto, não é Sr. Presidente? Fazemos a discussão conjunta.
Antes de ir às questões, há uma primeira nota que não gostaria de deixar de
aqui fazer, que tem a ver com a arquitetura, a construção jurídica, termo
utilizado ainda há pouco, que foi preciso fazer, e que no nosso entendimento
nada justifica, ou seja há aqui um conjunto de competências que estavam na
Câmara Municipal, que nem sequer foram delegadas no Sr. Presidente, ou seja
no órgão Câmara Municipal é que estavam estas mesmas competências, e que
com esta alteração estatutária, com esta construção jurídica que foi feita, deixa
de estar no órgão Câmara Municipal, para estar na mão de dois Vereadores.
Dois Vereadores esses, que em reunião de Câmara não podem estar,
enquanto Vereadores, mas têm que estar sentados enquanto membros do
conselho de administração, e portanto confesso a estranheza, e confessamos a
estranheza, a preocupação, aliás ainda numa das últimas reuniões de Câmara
onde se falou na questão da SRU, há aqui claramente, sob o ponto de vista
daquilo que é o acompanhamento que existia por parte da Câmara, todas as
suas obras, todos os projetos, todas estas intervenções, esse escrutínio político
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fica limitado, por mais que se diga, e o Sr. Presidente diga, ainda agora ouvi da
parte do conselho de administração que haverá reportes disto e daquilo, quer
dizer, se nós tivermos em conta aquilo que são as respostas, e os reportes da
parte da Câmara relativamente aos pedidos de informação escrita, se for no
mesmo tipo, significa que muito pouca ou nenhuma informação vamos ter.
Mas isso nós entendemos que é verdadeiramente preocupante que é, como é
que é possível competências que são da Câmara, que nem sequer foram
delegadas no Sr. Presidente, estavam no órgão Câmara, agora essas mesmas
competências, essas mesmas responsabilidades passam a estar na mão de
dois Vereadores, numa empresa municipal.
Agradecemos
as explicações que foram dadas, aqui pelo Conselho de administração, eu
pedia que houvesse alguma informação relativamente aos gastos com pessoal.
Os gastos com o pessoal da SRU em 2018 foram, qualquer coisa como, 650
mil euros, agora com toda esta Arquitectura ou construção jurídica e estas
novas competências, estas novas a atribuições, passa para um valor acima dos
2 milhões de euros. E, a pergunta que eu coloco é, quantos funcionários e que
estão previstos? Se esses funcionários são funcionários municipais e que
transitam da antiga Direção Municipal para esta nova empresa? Quantas
contratações externas é que vão existir? Em que montantes? E que termos?
Essa informação, penso que era útil e necessária para percebermos a tal
optimização dos recursos que ali vem escrita por parte da Administração da
SRU, em que é que ela consiste? Muito obrigado.
O Sr. Presidente: - Muito obrigada. Sra Vereadora Ana Jara.
A Sra. Vereadora Ana Jara: - Muito bom dia a todos e a todos e a todas, Sr.
Presidente, Srs. Vereadores e Conselho de Administração da SRU. Queria
dizer, em primeiro lugar que, apesar daquilo que fomos requerendo aqui em
várias reuniões que tivemos sobre a SRU, a documentação que nos chegou
hoje é bastante insuficiente. Sabemos e também a apresentação não foi
esclarecedor, portanto, eu trago aqui estas preocupações, sabemos que terá
um subsídio de 3 milhões, para… não sabemos muito bem o quê? Um contrato
a programa. E que o ano passado 350 mil euros e, esta diferença é muito
grande e que estávamos que nos esclarecessem sobre este enorme acréscimo
e sobre como foi calculado.
Sabemos que terá 17 milhões de empreitadas em 2019 e que está incumbida
da promoção da totalidade do ciclo de vida das intervenções, significa que é
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projecto, fiscalização e empreitadas. Portanto, a SRU vai fazer obras públicas
na sua totalidade, o que confere uma autonomia apreciável, a uma empresa
que vai suportar tudo o que a Câmara vier a produzir nas áreas do Urbanismo
e Habitação. Aliás, o que vai ser produzido pela Câmara é uma questão,
porque aqui estão nomeadas as grandes empreitadas públicas deste mandato
até agora. Mas, vou-me concentrar no que diz respeito aqui ao escrutínio e aos
contratos de mandato e ao escrutínio público destas operações. Temos aqui
cláusula 5ª: “A SRU reporta ao município, reporta ao urbanismo a evolução da
execução física e financeira das empreitadas do contrato com o relatório
trimestral, através do modelo anexo 2” que é uma coisa muito esquemática.
Vêm desvios, motivos de desvios, tudo aquilo que apreciamos nas moques que
aqui também representam muito trabalho e que, são a um apreciável esforço
de escrutínio público que a Câmara tem feito e que nós aqui todos temos
também feito, porque temos observado esses desvios com toda a atenção e
com todo o cuidado e, temos aprovado alguns deles, porque consideramos
que, de facto, que é um trabalho que temos que fazer. E depois ainda há a
informação mensal sobre taxas de execução das referidas operações. Mas,
depois temos aqui a cláusula 6ª que é: “o escrutínio pelos o órgãos municipais”
e temos aqui apenas 2 momentos definidos. Este momento, apresentação dos
instrumentos previsionais e de algumas linhas sobre aquilo que a SRU fez no
ano corrente e depois, temos apenas outro momento definido de escrutínio,
que é: “Apresentação à Camara dos projectos das intervenções em momento
anterior ao início do procedimento para a contratação de respectiva
empreitada” e depois vazio. Não há mais controlo destas empreitadas públicas
neste órgão de eleitos, para além do fecho de contas da SRU, como qualquer
empresa municipal. E, para dizer que, neste momento, o 1º momento é hoje e
temos 37 páginas do plano para 2019, da SRU. Este foi apresentada agora,
mas, muito pouca informação concreta sobre as empreitadas que a SRU terá
em mãos. Falamos apenas de programas, não há designação concreta das
obras, aliás, algumas delas nem temos conhecimento e, basta olhar para a
folha que tem o contrato do mandato sobre o programa de habitação, Renda
Acessível de promoção pública. Eu devo dizer mais uma vez, parece que
estamos sempre a repetir a mesma coisa, o PACA foi o único programa de
habitação Renda Acessível, votado aqui e o PACA não aparece. Bem e é mais
um momento em que nós temos que afirmar isto e constatar, de facto, que há
aqui um PRA que nunca foi votado e que é novo para nós e, nós não temos
conhecimento dele e que deste novo PRA, veio nomeadas diversas operações
das quais desconhecemos tudo. Há o Restelo, Ajuda em Marvila, gostávamos
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de saber o que são? E o que comportam para além da previsão do seu custo?
Que é uma coisa o que acabámos de ver também muito projectiva e portanto,
bastante indefinida.
Depois temos aqui uma última pergunta também sobre a forma de contratação
da SRU sabendo que, o Sr. Presidente disse, em Julho, que há cerca de 30
funcionários que vão da DMPO para a SRU. Estes funcionários vão suprir as
necessidades da SRU, haverá contratação de mais funcionários até na
sequência aqui da constatação recente, de outra empresa municipal? A EMEL
de um jurista que ficou aqui sem resposta, gostaríamos de esclarecer este
ponto e, pensamos que será válido para tornar transparente a atuação das
empresas municipais e da SRU que e a tornar-se gigante em face ao que
comporta este plano para 2019 e que, de facto, não tem aqui qualquer
informação sobre como é que vai gastar com pessoal e que tipo de pessoal irá
contratar? Até porque, uma das dúvidas que temos é, se a SRU terá um
gabinete projecto? Ainda não percebemos isso. Quais são as funções da SRU,
não é? Porque diz: “Projeto toda totalidade do ciclo de vida das intervenções,
projecto, fiscalização empreitadas”, portanto, não percebemos como é que vai
ser isto feito e com que pessoal? E terminar para perguntar mais uma vez,
como é que a CML pretende resolver o problema dos vereadores que estão no
conselho de administração e que não podem responder às atividades sobre as
atividades da SRU? E reiterar o pedido, desde já, que foi uma promessa do Sr.
Presidente, de um parecer jurídico sobre esta situação.
(intervenção imperceptível fora do microfone.)
A Sra. Vereadora Ana Jara (cont): - Ok. Que já está aqui, que apareceu hoje,
portanto, não tivemos tempo de ler. E gostaríamos que venha a solucionar este
problema porque, neste momento não temos interlocutores, quer dizer,
vereadores para responder sobre as atividades da SRU. Os vereadores do
pelouro do Urbanismo e Finanças são os que, naturalmente, defenderiam aqui
as propostas da SRU e, não estão a defender as propostas da SRU, estão
como conselho de administração da SRU. E, pretendemos que se encontre
uma solução para isto, porque não vemos que a sua função seja dirigir
empresas municipais que, estão diretamente relacionadas com a SRU, com a
sua actuação e isto já está a afectar o escrutínio da SRU. Muito obrigada.
O Sr. Presidente: - Muito obrigado. Vereador João Pedro Costa.
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O Sr. Vereador João Pedro Costa: - Muito bom dia a todos, quero
cumprimentar os vereadores, os gabinetes e a administração da SRU que já
pude cumprimentar pessoalmente. Dar nota que o caso da SRU, é para o PSD,
um caso sensível e, que é uma clara expressão de um caminho que o
executivo decidiu seguir de criar, ou ampliar as competências da SRU com um
sentido diferente daquela que era a proposta que foi apresentada nesta sessão
de Câmara, antes dessa decisão ser tomada com sentido diferente do que era
do PSD. O PSD entende que há espaço face à realidade de Lisboa e, ao peso
que tem a reabilitação urbana, para a existência de uma empresa pública de
reabilitação urbana, tal como, há uns anos atrás, ainda no tempo da expansão
da cidade e da criação de novos bairros, havia espaço para termos uma
empresa de habitação como foi a EPUL e portanto, a lógica é a mesma, mas
que, a reabilitação urbana, no nosso entender, abrange um conjunto de áreas e
atividades que vão das obras, mas que vão também das estratégias, dos
programas, da revitalização dos espaços, o vínculo de comunidades e
associações a actividades e um conjunto de outras dimensões que, não
ficaram vertidas na missão da SRU, mesmo que, algumas pudessem depois
ser executadas fora da SRU, caberia, no nosso entender, a esta empresa de
reabilitação urbana, assumir uma visão integrada da reabilitação urbana e uma
perspectiva de coordenação de todas as dimensões da realização urbana. No
nosso entender, o caminho que o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda
decidiram seguir, é um caminho pobre e reduzido e de short Vision
relativamente ao que pode ser a reabilitação urbana da cidade. Esta SRU, não
é uma SRU, é uma SRO, é uma Sociedade de Realização de Obras, não tem
mais nenhuma dimensão além desta e, é uma pena, é uma pena para a cidade
e é uma pena para os lisboetas e para quem vive, trabalha e visita Lisboa,
porque é uma visão muito reduzida do que é a reabilitação urbana.
Portanto, quero deixar, desde logo, bem marcada esta diferença de
entendimento, que não tem que ver com a orientação da administração sequer,
nem dos funcionários da SRU, tem que ver com a orientação política que a
Câmara Municipal de Lisboa dá à SRU. Continuamos a achar que, o próprio
nome da SRU revela o equívoco que isto tudo é, porque continua a chamar-se
SRU Lisboa Ocidental. E portanto, qualquer cidadão menos atento ao que é o
dia a dia da actividade da Câmara Municipal de Lisboa continua a achar que
esta SRU intervém na Ajuda, como fazia desde 2004. E que, como existiu
também Lisboa Oriental e a SRU Baixa Pombalina. E portanto, nem sequer o
cuidado houve de ajustar a designação desta SRU, à SRU de Lisboa, ponto,
porque, de facto, na realidade é, uma SRU de Lisboa, incompleta, na nossa
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óptica na sua missão, mas é uma SRU de Lisboa, não é uma se o da Lisboa
Ocidental, isto é, pelo menos, lançador de confusão para quem, fora da
política, olha para esta empresa e não percebe o alcance que tem.
Entendemos também que há aqui uma grande confusão, eu diria aqui, uma
falta de confiança do poder político do executivo na administração da SRU. Eu
não percebo, porque é que os vereadores do Partido Socialista e do Bloco de
Esquerda não designaram um conselho de administração, que não precisa de
ter vereadores, em quem confiam e em quem delegariam todas as suas
missões e todas as suas orientações políticas. E, como vereadores,
naturalmente, poderiam ir todos os dias, quando entendessem, tendo a tutela
da SRU podiam reunir com o conselho de administração da SRU e,
acompanhar a execução das políticas que entenderam conferir à SRU para
desenvolver. Tal como fazem com outras empresas, não é? Não é preciso a
Sra. Vereadora Catarina Vaz Pinto estar no conselho de administração da
EGEAC, há uma confiança no conselho de administração e há a transmissão
de orientações políticas e um trabalho conjunto entre a vereadora e o conselho
de administração da EGEAC, não tem que ter assento no conselho de
administração da EGEAC. E portanto, não percebemos, ou percebemos, há
uma leitura política para esta necessidade de se sentar um vereador no lugar
do conselho de administração mantendo o seu lugar de vereador. E essa
leitura política é que não há confiança num conselho de administração
autónomo para executar as suas políticas. Devo dizer que temos, a título do
que é o perfil de um político, de um autarca, de um político do PSD, gostamos
muito de ver o Sr. Vereador João Paulo Saraiva, com esta função de executivo
de uma empresa. Aliás, fica-lhe bem esse papel e desejamos-lhe de felicidade
nessa função executiva do mundo empresarial, o mundo empresarial fica bem
com o seu perfil e, nós no PSD valorizamos políticos que tenham experiência
do mundo empresarial. E, portanto, não é nada de pessoal, pelo contrário, é
uma valorização que entendemos no seu perfil. Agora, há uma falta de
confiança política deste executivo na SRU porque não é capaz de designaram
um Conselho de administração com autonomia; como têm todas as outras
empresas a municipais. Ou então deixo aqui a pergunta, caminhamos para nas
outras empresas ter a mesma lógica? Vamos ter vereadores do Conselho da
administração da EGEAC da GEBALIS e da Carris? Ou qual é a da EMEL, ou
não? Não é? Qual o citério? Não se percebe. Portanto, a única conclusão que
podemos tirar é quem de facto a Câmara não podemos tirar é que, de facto, a
câmara não foi capaz de constituir um conselho de administração com total
autonomia e isso tem esta leitura política de, ou não há mais quadros em
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Portugal que entendam que possam desempenhar esta função? Que não
acreditamos. Portanto, a leitura é que não há confiança política para uma SRU
com autonomia integral em relação aos vereadores.
Quero também deixar uma nota que, nos preocupa a constituição do quadro do
quadro de pessoal da SRU. Nos preocupa porque percebemos que tem que
crescer, face às competências que tem, mas, não ficou ainda claro para nós. E
portanto pedia ao Sr. Presidente que nos esclarecesse como é que está a
crescer? Qual é o peso das mobilidades internas da Câmara, dos serviços da
Câmara para a SRU, qual é que é o peso das contratações externas?
Já aqui foram feitas perguntas, as actividades de projecto de edifícios, de
espaços públicos vão ser feitas ainda in the house na SRU, vão ser feitas na
Câmara, vão ser contratadas externamente. E, se já nos preocupou, na
Câmara, qual era o critério para a contratação externa de projetos de estrutura
de Engenharia do mais diverso índole, ainda mais nos preocupa agora, não é?
Qual vai ser o critério de contratação de projectos fora? A fiscalização a mesma
coisa, vamos ter fiscalização in the house, feita pela SRU, pelos serviços da
Câmara, vamos ter empresas de fiscalização fora a fazer a fiscalização. Isto
interessa-nos porque, esta actividade de fiscalização é o 1º nível de escrutínio
da execução das obras pelos empreiteiros.
Queremos saber também se, os funcionários da Câmara, que não foram
convidados pelo Conselho de administração da SRU, ou pelos Srs.
Vereadores, para esta mobilidade e têm vontade de não estar na Câmara e
participar na SRU, têm ou não essa oportunidade? Há uma call aberta interna
na Câmara, para que os funcionários se apresentem e possam transferir-se
para a SRU? Há algum concurso interno para que os funcionários da Câmara,
possam transferir-se para a SRU? Em que o critério desta mobilidade da
Câmara para a SRU não seja a confiança pessoal ou a confiança política, mas
seja o mérito e o currículo de cada um dos funcionários da Câmara. É uma
maneira que a nós, nos parece ser a correta de fazer esta mobilidade. É abrir
uma call e os mais competentes com melhor currículo, naturalmente, avaliados
por um júri independente, poderem fazer essa mobilidade ou pelo menos,
aqueles que não foram objeto de convite pessoal e que tenham vontade de vir
trabalhar para a SRU, face às competências que têm ou de esvaziamento de
competências na Câmara, o possam fazer de forma transparente e sem pedir
favores a ninguém, que é o que nos parece razoável na administração pública.
E, finalmente, temos também, enfim, partilhamos, entendemos que é positivo
existir uma empresa municipal de reabilitação urbana, como já pude dizer no
início, achamos é que é, manifestamente insuficiente a sua missão, mas
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também entendemos que é compatível a existência de empresas municipais
com missões relevantes na cidade, com formas de escrutínio. Portanto, o
desafio que deixava a qui ao Sr. Presidente é, além do que está determinado
para o escrutínio desta casa, relativamente ao que vai ser a atividade da SRU,
é se, esta Câmara Municipal, vai poder conhecer os projetos antes de serem
aprovados, se vai poder conhecer os cadernos de encargos e os júris dos
concursos antes de serem lançados, sim ou não? Se vai poder conhecer as
adjudicações antes de serem formalizadas os resultados dos concursos, sim ou
não? Se vai poder conhecer as moques cada vez que existir necessidade de as
fazer antes de serem aprovadas, sim ou não? Ficam estas quatro perguntas,
obviamente, manifesta uma vontade de querer fiscalizar esta atividade, e como
digo, entendemos que o facto de existir uma empresa municipal mais ágil com
outra forma de funcionamento, mais moderna, etc., revemos nesta visão do
setor empresarial, como já pude dizer, não é impeditivo do escrutínio desta
casa, assim existe essa vontade política da parte do Sr. Presidente, muito
obrigado.
O Sr. Presidente:- Muito obrigado. Vereador João Ferreira.
O Sr. Vereador João Ferreira:- Muito obrigado Sr. Presidente. Muito bom dia
a todos. Bom dia também ao conselho de administração da SRU.
A reforçando conjunto de questões já aqui colocados, já aqui colocadas pela
Vereadora Ana Jara, eu queria pedir que nos fosse feita uma apresentação
mais detalhada das várias intervenções em que se desdobram os quatro eixos
do contrato de mandato. Seja na habitação, como foi referido pela Vereadora
Ana Jara, de que intervenções em concreto, estamos a falar? Tendo em conta
a aprovação do programa municipal de arrendamento a custos acessíveis em
Abril, há alguma intervenção associada a este programa sim ou não? Estão
aqui fogos municipais dispersos pela cidade a serem reabilitados sim ou não?
Que tipo de projetos são estes, no fundo?
Em relação às escolas, nós, da listagem que vimos, é listado um conjunto de
escolas a serem intervencionadas, Infante Dom Henrique, Jorge Barradas, Ator
Vale, Arquiteto Ribeiro Telles, Santa Maria, Eurico Gonçalves, Santo António,
Teixeira de Pascoaes, Santo Condestável e JI Benfica, e, Convento do
Desagravo. Não estão aqui situações que aguardam intervenção há muito, por
exemplo, a escola EB 1 Telheiras, cuja intervenção deveria ter arrancado este
ano e não arrancou. Foi dito à direção da escola e do agrupamento e aos pais,
queria arrancar impreterivelmente em 2019, mas não encontramos nada sobre
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esta escola. Como é? Vai ou não haver intervenção na EB 1 de Telheiras? A
julgar pelos documentos que nos foram distribuídos, depreendo que não. Mas
queria que pudesse ser feita essa confirmação.
Centros de Saúde e espaço público, se puder ser também feita uma
apresentação mais detalhada de cada uma das intervenções previstas, porque
enfim, convínhamos que só mesmo assim é que pode haver um escrutínio
digno desse nome, de facto. E, reforçando as palavras da Vereadora Ana Jara,
isto assim é muito pouco. Muito obrigado.
O Sr. Presidente:- Muito obrigado. Vereador João Gonçalves Pereira
O Vereador João Gonçalves Pereira:- Muito obrigado Sr. Presidente. Fazer
algum comentário e reforçar aqui perguntas foram feitas.
A primeira, relativamente à intervenção do Vereador João Pedro Costa, eu
queria dizer que acompanho parte, mas depois há ali, um vício de forma
relativamente a parte da SRU e a sua designação. A empresa chama-se
Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa Ocidental, quanto à questão do
Ocidental e do Oriental, estamos de acordo como é evidente, quanto à
designação em si, é que não podemos estar de acordo. E, não estamos de
acordo por uma razão formal. Ou seja, as empresas, as Sociedades de
Reabilitação Urbana têm um enquadramento jurídico específico, e elas fazem
apenas reabilitação urbana. O que está aqui em causa, é uma empresa que
não faz. O que se diz, é que faz reabilitação urbana e obra nova. Se é obra
nova, não entra naquele regime jurídico… não entra Sr. Presidente, não entra,
não vale a pena…. Os dois não somos juristas, mas, não entram porque eu
tenho ouvido vários juristas que vão nesse sentido. Portanto, não sendo… os
senhores tentam é fazer aqui uma habilidade. Quer dizer que a reabilitação do
espaço público, ou seja, que as obras em espaço público, que são obras
novas, são considerados reabilitação. Mas não é isso o espírito daquilo que
está na lei.
E, portanto, o que eu diria é que a própria designação em si, é uma designação
infeliz, não devia dizer Sociedade de Reabilitação Urbana, e muito menos
Ocidental. Tanto que, porque extravasa aquilo que é um enquadramento
jurídico das sociedades de reabilitação urbana e esta SRU, claramente que
insuflou, face aquilo que é a sua dimensão orçamental, de atividade, e que este
insuflar deve-se precisamente, não à questão da reabilitação urbana, mas é
muito por parte da obra nova.
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Queria aqui, só pedir um esclarecimento relativamente à história do momento
anterior. O que é isto momento anterior? O momento anterior aqui é um dia? É
uma semana? São 2 meses? São 6 meses? O que é que é isto? E depois
quando ouço o Vereador João Pedro Costa, dizer aqui que quer ter
conhecimento disto, quer ter conhecimento daquilo, eu digo, oh Sr. Vereador,
eu não quero ter conhecimento, eu quero é decidir. Porque as competências
são da Câmara, estas competências são do município e cada um dos
Vereadores. Devia tomar uma decisão e uma posição sobre cada uma das
intervenções, porque o conhecimento do caderno de encargos, do júri…. Eu
digo assi, está bem, mas venho cá ter conhecimento do quê? Quer dizer, a
Câmara pode decidir alguma coisa? Pode alterar alguma coisa que esteja a ser
proposta? Não pode. É apenas um mero conhecimento. E a pergunta fica, já
agora, sobre o mero conhecimento do que é que é isto do momento anterior.
Que eu acho que deveria ser clarificado. Isto, para além das questões do
pessoal, que coloquei. Muito obrigado.
O Sr. Presidente:- Muito obrigado. Vereador João pedro Costa.
O Sr. Vereador João Pedro Costa:- Sr. Presidente, muito obrigado. Só dar
nota, porque provavelmente não fui bem entendido no que quis dizer, o
conhecimento obviamente, é com todas as competências que esta Câmara
tem, de pronunciar sempre sobre qualquer matéria em que está em apreço.
Mesmo que esteja deliberação da Câmara, terá pois que ser cumprida pela
empresa. Portanto, é obviamente que é nesse sentido. Muito obrigado.
O Sr. Presidente:- Srs. Vereadores, não registo mais pedidos de intervenção,
posso então pedir ao Conselho de Administração que dê as respostas sobre as
matérias constantes na Proposta, sobre o plano e eu depois darei
relativamente às restantes.
A Sra. Presidente da SRU, Inês Usha:- Em relação à questão das
competências, apesar de já termos na nossa apresentação, mas se calhar foi
problema de comunicação nosso, as competências que a SRU tem neste
momento, são exatamente as mesmas que tem desde a revisão do estatuto em
2014. Em 2015 foi celebrado um contrato-programa com a Câmara que previa
17 intervenções de reabilitação urbana, fora da sua área de intervenção e em
tipologias de obras que são em tudo idênticas àquelas que se preveem agora.
Por isso, não existem novas competências, pelo contrário, saíram da SRU as
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competências de gestão urbanística. Acho que é importante esclarecer este
ponto e repeti-lo as vezes que forem necessárias.
Relativamente à questão dos recursos humanos, como já foi informado noutros
momentos, o aumento de recursos humanos na SRU, vai fazer-se
essencialmente através da transferência de funcionários da Câmara para a
SRU, através de ACIP’s que são acordos de cedência de interesse público. É
uma figura utilizada genericamente em todas as empresas municipais, não
creio que exista uma empresa municipal que não utiliza esta figura. O que
significa que o acréscimo de despesa que se verifica do lado da SRU,
corresponde a um decréscimo do lado da Câmara, uma vez que os salários
que eram suportados pela Câmara passam a ser suportados pela SRU.
Portanto, parte deste aumento que se verifica no subsídio de exploração da
SRU, que cresce efetivamente tem que crescer, estamos a falar na estrutura de
12 pessoas passámos para cerca de 50. Há uma transição entre orçamentos,
no fundo, há uma diminuição respetiva no lado do orçamento da Câmara,
relativamente a estes valores.
Também importa dizer que, dentro deste valor de 3 milhões, não são as
despesas dos custos com pessoal, como aliás, resulta dos mapas anexos ao
plano. São cerca de 2 milhões, o valor restante tem a ver com custos de
instalação, com a adoção de ferramentas informáticas que permitam como
referimos, este propósito de crescimento sustentado e verdadeiramente
equilibrado e assente numa forma de gerir empreitadas mais empresarial, de
facto e se é esse o objetivo.
Relativamente aos funcionários que farão este caminho, foi uma escolha muito
natural, porque o que se passou é que estamos a transferir programas que já
estavam em curso do lado da Câmara e, portanto, as pessoas que estão…
algumas já vieram e outras que estão a pensadas ser transferidas para a SRU,
o a com a sua vontade pessoal, obviamente, é um acordo a três partes, são
precisamente aquelas que já estavam a fazer este trabalho, do lado da Câmara
e que agora vão fazê-lo em moldes diferentes, no âmbito de uma empresa que
vai funcionar necessariamente de uma forma diferente do que funcionam os
serviços municipais. Vão funcionar com mais autonomia, com mais
responsabilidade, é uma estrutura que efetivamente face ao volume de
investimento que vem com ela, é uma estrutura bastante minimalista. Apesar
do que dos comentários que foram feitos relativamente ao crescimento, é uma
estrutura minimalista 50 pessoas para executar 28 milhões de Euros de
investimento não é nenhum exagero.
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Nós fizemos, aliás, o exercício que é saber quanto custa em termos de
funcionamento, quanto custava e quanto passa a custar em termos de
funcionamento, cada milhão de investimento? E se fizerem essa conta, que até
eu, jurista, consegui fazer, vão chegar à conclusão que custos, mesmo
considerando este valor que não é de custos com pessoal, os custos são
exatamente os mesmos, portanto, não estão a aumentar proporcionalmente ao
crescimento de investimento que a empresa vai ter.
Entrando agora nas questões mais concretas dos projetos específicos que
estão previstos em cada um dos contratos de mandato, relativamente à
habitação, não estão incluídas na no contrato de mandato as frações
dispersas, esses quatro projetos que estão elencados são projetos novos, são
construção nova. Podemos fazer apresentações mais detalhadas e, aliás, o
objetivo, o que consta relativamente ao escrutínio pelos órgãos municipais no
contrato, é um mínimo. Estamos disponíveis para vir cá sempre que for
considerado necessário e oportuno, apresentar em detalhe todas as questões
sobre as quais houver dúvidas.
Em relação à habitação e em relação aos outros eixos, a SRU não está
sozinha a fazer todas as obras. O que aconteceu, ao contrário que se faz crer
que a SRU vai açambarcar todas as obras que o município vai fazer, não é de
todo essa a realidade. Em relação às escolas, por exemplo, a escola de
telheiras que aqui não consta, será realizada pelos serviços da Câmara e bem
como assim uma série de outras que aqui não constam da lista. Portanto,
houve uma distribuição das obras, no sentido do aumento de eficácia e que
esperamos poder contribuir para ela.
Relativamente aos Centros de Saúde, a lista é conhecida, é a que consta do
protocolo que foi assinado com a ARS em 2017, e, no fundo, vem dar
continuidade ao trabalho que já vem sendo feito, mas podemos fazer uma
apresentação mais detalhada relativamente aos projetos que já estão
concluídos. E, à medida que eles estejam concluídos, vir apresentá-los
estamos totalmente disponíveis para isso.
O Sr. Presidente:- Vereador João Pedro Costa.
O Sr. Vereador João Pedro Costa:- Muito obrigado Sr. Presidente. Dou aqui
um esclarecimento que se calhar ainda aproveitava para pedir à Administração
da SRU, a pergunta é, os funcionários que transitem da Câmara para a SRU,
acabou de dizer que vão ter mais autonomia e mais responsabilidade nas
nossas funções, a minha pergunta é, vão manter exatamente o mesmo salário
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que tinham na Câmara Municipal de Lisboa, ou vão ter um incremento, e qual é
o valor médio do incremento a existir? o valor médio do incremento salarial que
estes funcionários vão ter? E, a reforço esta pergunta para ter um sim ou não
objetivo. Além dos convites pessoais por mútuo acordo, naturalmente, pois
pessoas aceitaram, para existir esta mobilidade para a SRU, a SRU tenciona
abrir ou não tenciona abrir, neste caso a Câmara Municipal tenciona abrir…
não é a SRU que o faz, é a Câmara, abrir um concurso interno determinadas
funções na SRU, qualquer funcionário da Câmara que se entenda habilitar para
desempenhar essas funções possa concorrer, apesar de não ter sido
convidado pela Vereação. Muito obrigado.
O Sr. Presidente:- Muito obrigado. Sr. Vereador João Gonçalves Pereira.
O Sr. Vereador João Gonçalves Pereira:- Muito obrigado Sr. Presidente,
muito obrigado Sra. Dra. pelas explicações. Queria apenas que pudesse
concretizar um pouco mais um bocadinho no sentido em que dizia o Vereador
João Pedro Costa. Ficou aqui dito que a SRU vai ter cerca de 50 funcionários.
Foi isto que foi dito pelo Sra. Administradora e gostaria de saber se estes 50
funcionários, são funcionários camarários todos eles, ou se há outro tipo de
contratações que não sejam por via da tal cedência de interesse público. E, no
caso dos funcionários da Câmara, sendo estes os 50, se há um bónus, um
suplemento, pelo facto de irem trabalhar para esta sociedade.
Era importante também perceber, dentro daquilo que é o quadro de atribuições
e de novas de competências/responsabilidades da própria da própria SRU, que
meios é que a SRU não tem e que vai ter que externelizar. Ou seja… e isso
também é importante para perceber, porque uma empresa municipal, pode-se
dizer que tem 30, 50 ou 100 funcionários, mas se calhar, se tiver apenas 10 ou
20 ou 30 ou 50, se calhar, há recursos que vai ter que ir buscar fora. Que
recursos são esses? ou não haverá necessidade da existência de
externalizações por parte da empresa? Muito obrigado.
O Sr. Presidente: - Srs. Vereadores, posso pedir depois só para concluirmos
isto e avançarmos, não, o Vereador Pedro Costa pediu de novo a palavra.
O Sr. Vereador Pedro Costa: - Tem razão, Sr. Presidente, só para dar nota
que estão ai 2 perguntas que não foram respondidas, que entretanto estava a
verificar as notas, é a questão dos Projectos e da Fiscalização, vão ser in the
house, vão ser externos e sendo externos, vão ser por entrega directa ou vão
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ser através de Concurso Público, nomeadamente, por exemplo, os Projectos
de Arquitectura. Muito obrigado.
O Sr. Presidente: - Vereadora Ana Jara.
A Sr.ª Vereadora Ana Jara: - Então agradeço as respostas, nomeadamente
em relação aqui a esta questão, que é a da relação entre, entre SRU/Município,
e depois Município e o Órgão de Escrutínio do Município, não é, que é aqui que
eu acho que está de facto a faltar qualquer coisa, porque há, de facto há uma
intenção, diz a aqui o documento nos entregaram, que há uma intenção de
robustecimento do reporte que a SRU vai fazer ao Município, enfim, vai fazer
ao Município, ao Urbanismo do município, que é de facto sob a tutela de um
dos Membros do Conselho de Administração da SRU, não sei se isto é muito
interessante se não passar, de facto, pelo escrutínio dos Órgãos que são
eleitos para de facto fazer essa avaliação.
Enfim, vai haver um reporte de trimestral para além de, obedecendo a uma
lógica empresarial, como disse a Sr.ª Directora, uma lógica empresarial que vai
aumentar a eficácia, vai aumentar a eficácia, mas vai-se perder em
transparência, este é que é, é aqui que reside a questão e que a que todos nos
preocupa, que é exactamente, e a validação política que é de facto uma grande
questão, não é, porque este momento anterior também está por esclarecer, há
2 momentos não é, há o momento que é este, que é Plano 2019.
E há outro momento que nós não sabemos, que está bastante indefinido e até
agora não nos trouxeram nada de facto concreto, não sabemos o que é, o que
significa o momento da apresentação no momento anterior, não sei, acabou a
Sr.ª Directora de dizer que se prontifica para responder, mas as coisas não
podem ficar assim, se prontifica a pedido, nós temos que ter esta informação
regularmente, nós temos que ter acesso a esta informação, a Câmara, o
Urbanismo, a SRU, já não sei, porque isto de facto torna-se muito confuso, tem
que ter a responsabilidade de informar o Órgão de Eleitos sobre o que é que se
passa em termos de actividades e propostas que entrem aqui sobre a forma de
propostas e propostas concretas, como tem vindo a ser, de facto, a prática na
relação com os Serviços de Urbanismo, não se pode perder, de facto, para
aligeirar, para ganhar eficácia, para tentar outras lógicas, que são, quer dizer,
que são legitimas, porque há Empresas Municipais e nós não somos contra as
Empresas Municipais, mas quer dizer, mas não pode haver Empresas
Municipais que no fundo tenham esta Competência, que era anteriormente de
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Urbanismo da Câmara Municipal, e que de facto funciona numa lógica própria,
que não tenha de facto relação com e ligação ao Órgão de Eleitos.
E isto é uma preocupação, já foi uma preocupação noutras reuniões, neste
momento estamos a ter o 1.º momento em que estamos a ter a SRU de facto
com alguma autonomia e aquilo que nos apresenta é muito fraco, porque é um,
são 37 páginas a letra 14, para aí, com muito pouca informação, é
objectivamente isto, e portanto isto começa, de facto, a ser uma ponta do
icebergue, não é, é uma ponta do icebergue SRU, que nós, de facto, não
compreendemos e queremos, de facto, que seja de outra maneira e tem que
haver um compromisso para que seja doutra maneira. Muito obrigada.
O Sr. Presidente: - Muito bem, Srs. Vereadores, se não há mais questões, eu
passo a palavra ao Conselho de Administração da SRU e eu próprio depois
encerro este Ponto para votarmos.
Sr.ª Administradora.
A Sr.ª Administradora da SRU: - Relativamente ao reporte, o momento
anterior a que nos referimos é um momento em tempo útil, é um momento
antes do lançamento dos Procedimentos da Empreitada e corresponde, na
prática, ao mesmo momento em que este Executivo conhece os Projectos que
são desenvolvidas internamente na Câmara, os Projectos que são feitos na
Câmara também são conhecidos aqui em Reunião de Câmara, aquando do
lançamento das Empreitadas.
Nós, na SRU, como vamos ter autonomia para as contratar, vamos trazer
antes, portanto ainda há um quase uma vantagem relativamente ao que é
praticado e questiona também, qual era o reporte que era feito no âmbito do
anterior Contrato, o tal que previa as 17 intervenções que estão em curso
desde, que está em curso desde 2015, no âmbito desse Contrato, os Projectos
eram desenvolvidos internamente pelos Serviços Municipais e remetidos à
SRU, portanto, nós estamos a falar de um efectivo acréscimo e robustecimento
e acho que temos mesmo que insistir em frisar, porque há um robustecimento
dos mecanismos de reporte, em resposta também às questões que foram
colocadas.
Relativamente às questões salariais. As pessoas que vão transitar, que vão em
Acordo de Cedência de Interesse Público para a SRU, vão beneficiar das
condições que existem na SRU, na SRU praticasse, por exemplo, a isenção do
horário de trabalho com o acréscimo remuneratório que a Lei prevê, portanto,
as pessoas que é o que a Lei estipula, é que o vinculo mantém-se à Câmara,
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mas que as pessoas passam a ter a sua relação laboral diária e ao nível
remuneratório com a Empresa, e neste caso, a Empresa já tinha uma Tabela
Remuneratória, já tinha condições estabelecidas, e uma delas é a isenção de
horário de trabalho e naturalmente que os Trabalhadores do Município irão
beneficiar dessas condições que, reforço, já existiam na Empresa.
Relativamente aos Projectos e Fiscalização. A lógica é que haja uma
contratação externa, quer de Projectos, quer de fiscalização, sem prejuízo de
alguns Projectos poderem ser desenvolvidos internamente, aqueles que forem
considerados estratégicos, todos eles, quer os contratados fora, quer os
realizados internamente pelos meios próprios da SRU, farão o mesmo caminho
em termos de reporte e escrutínio pelos Órgãos Municipais, a esse propósito
dos Projectos, posso informar que estamos neste momento a preparar um
Concurso Público Internacional para projectos na Área da Habitação, portanto
estamos sujeitos, ao contrário também do que já, do muito ruído que se fez,
exactamente às mesmas Normas de Contratação Pública a que o Município e
as restantes Empresas Municipais estão sujeitas, portanto não há aqui
nenhuma novidade.
O Sr. Presidente: - Muito obrigado, Srs. Vereadores, peço desculpa, vamos
poder encerrar como, não quero cortar a palavra, mas temos que prosseguir,
não, senão continuamos aqui eternamente, sim, Sr. Vereador, admito, mas não
podemos continuar aqui eternamente.
O Sr. Vereador Pedro Costa: - Oh Sr. Presidente, é só um esclarecimento,
agradeço a resposta, a questão do Convite versus Concurso não foi
respondida, mas também está-me a dizer que os Funcionários da Câmara vão
receber de acordo com a Tabela Salarial que já existia na SRU.
Quer isto dizer que um Arquitecto que tinha uma determinada remuneração de
acordo Tabela Salarial da Câmara, terá outra Tabela Salarial na SRU, ou um
Jurista, ou, portanto, manterão, há uma correspondência entre a Tabela
Salarial da SRU e a da Função Pública que regula a Câmara, ou a Tabela da
SRU é diferente, e portanto, nós queremos saber, na prática, um Funcionário
sai da Câmara e chega à SRU, qual é a sua condição remuneratória nova?
O Sr. Presidente: - Muito bem, Srs. Vereadores, eu peço-vos mesmo, porque
senão nós não que não sairemos disto o dia todo, peço-vos a última questão e
vamos avançar, está bem? Sr.ª Vereadora.
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A Sr.ª Vereadora Ana Jara: - Só uma nota. Realmente, desde 2014 que a
SRU tem esta prática, não quer dizer que nós concordemos, aliás foi muito
esclarecedor isto, porque de facto, a SRU não tem um Gabinete de Projecto,
Contrata não sabemos, não tem, pronto e nem vai ter, não é, é essa a
resposta.
A Sr.ª Administradora da SRU: - Tem e vai ter, só que não vão todos os
Projectos ser feitos internamente.
O Sr. Presidente: - Oh Sr.ª Administradora, peço que aguarde que lhe dê a
palavra, está bem, senão isto fica ingerível.
A Sr.ª Vereadora Ana Jara: - Mas vai produzir Projectos?
O Sr. Presidente: - Sr. Vereadora, importa-se de concluir a sua pergunta, é
essa, muito bem.
Sr. Vereador João Carlos Pereira, por favor.
O Sr. Vereador João Carlos Pereira: - Sr. Presidente, era, pedi apenas o
detalhe relativamente à questão dos Funcionários, confirmar quantos, se estes
50 são todos da Câmara ou não são? Não vou repetir a mesma questão, penso
que a Sr.ª Administradora ouviu a minha questão.
O Sr. Presidente: - Muito bem, Sr.ª Administradora, por favor, para responder
a estas 3 questões.
A Sr.ª Administradora da SRU: - Voltando aos Funcionários, destes 50, a
esmagadora maioria são Funcionários Municipais, há algumas contratações
que terão de ser feitas fora, de forma também a não desfalcar a equipa que fica
na Câmara, penso que isso é evidente.
Relativamente ao Projecto, já tinha referido, alguns Projectos serão feitos
internamente pela Equipa de Projecto própria da SRU, mas a maioria serão
contratados externamente, estamos a lançar neste momento, a preparar um
Concurso Público Internacional para esse efeito.
A outra questão dos acréscimos remuneratórios. O acréscimo remuneratório
que as pessoas, que os Funcionários da Câmara receberão na sua transição
para a SRU é a titulo de isenção de horário de trabalho, que é no regime e com
os valores que são praticados já actualmente na SRU; em relação às Tabelas
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Remuneratórias, elas não são, nenhuma das Tabelas Remuneratórias das
Empresas Municipais é coincidente com a Tabela Remuneratória do Estado,
assim como nas Empresas Públicas, as Tabelas não são coincidentes com as
Tabelas do Estado, mas é Tabela que já existe há muitos, muitos anos na
SRU.
Eu, essa parte de Concursos para a ACIP, eu confesso-lhe a minha ignorância,
não sou especialista em relações de Emprego Público, mas não a encontro na
Lei, para concluir, serão obviamente escrutinados a nível curricular, com as
exigências que a Lei tem para uma Empresa Municipal, que não são as
mesmas que tem um município, naturalmente.
O Sr. Presidente: - Muito bem, muito obrigado.
Srs. Vereadores, eu acho que nós, quer dizer, podíamos continuar aqui durante
várias semanas a discutir a solução adoptada relativamente ao papel da SRU,
e grande parte das intervenções dos Srs. Vereadores são a cópia decalcada do
debate que aqui tivemos há uns meses atrás quando se aprovaram as
Orientações Estratégicas.
Na altura, Sr. Vereador, não tem, podemos usar todos os momentos para os
massacrarmos uns aos outros, repetindo exactamente os mesmos argumentos,
se achamos que isso convence alguém, a técnica do massacre, não acho que
isso acrescente nada.
Sobre o modelo e por isso não me alongarei em muitos comentários sobre isto,
o modelo que nós estamos a fazer, resulta de uma avaliação que temos, aliás
partilhada por muitos na Câmara de Lisboa quanto, por um lado, à importância
de reforçarmos a capacidade do que é a grande manutenção de âmbito
preventivo e reparativo, que se traduz na manutenção e criação, na
manutenção ou da concentração da anterior de DMPO, que concentrava a
Grande Central de Compras em matéria de obra da cidade de Lisboa, a
Câmara de Lisboa, quer de obra nova, quer de reparação e manutenção em
todos os Subsistemas da Cidade.
E por isso, que se faz é uma primeira opção, que é dizer, temos uma Direcção
Municipal concentrada em grande manutenção e reparação; e em segundo
lugar, a concentração de capacidade de produção própria, em particular no
domínio da habitação, que é uma crítica também, ou melhor, uma orientação,
creio eu, partilhada de forma unânime por todos.
Relativamente ao modelo, optou-se por seguir e testar um modelo que teve de
forma evolutiva face ao que nós temos, que é a Sociedade, a partir da
Sociedade de Reabilitação Urbana, e adoptar uma prática que vimos em
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algumas câmaras municipais e um modelo vários campos municipais, um deles
com particular êxito, que é o modelo da Câmara do Porto. Este modelo foi
muito inspirada Câmara do Porto, não consigo reportar se a sua constituição,
não, é anterior, o modelo da Sociedade de Obras é anterior, é anterior, o
modelo da Sociedade de Obras do Porto é, não sei qual é o nome, uma
Sociedade de Gestão de Obras ou uma Sociedade de Projectos e Obras.
Não, não é a SRU do Porto, a nossa SRU evoluiu, como aliás a SRU do Porto
vai evoluir, o Sr. Vereador consegue fazer um debate sobre isto, sem se
aperceber que a principal competência das Sociedades de Reabilitação
Urbana, que é a Gestão Urbanística, que foi por nossa opção retirada, a
capacidade de licenciamento, ainda há pouco dias o Sr. Vereador não se tinha
apercebido disso.
As Sociedades de Reabilitação Urbana tiveram naquela configuração, uma
orientação, uma missão, um sentido, num momento em que o tempo era outro
e que o próprio investimento privado não tinha o papel que tem na Reabilitação
Urbana, e que era preciso sinalizar as prioridades de investimento público e
também haver intervenção integrada desse âmbito, não é esse modelo que
nenhuma das cidades está a seguir, eu falo é que este modelo de gestão e de
governação, é um modelo que Lisboa não tinha, falo, a participação de
Vereadores e que que foi testado, na minha opinião com êxito e com
estabilidade no Porto há muitos anos que existe no Porto, não consigo reportar
exactamente o Mandato, não sei se anterior ao Presidente Rui Rio, de certeza
no Mandato do Presidente Rui Rio, actualmente nos mandatos do Presidente
Rui Moreira, mantém-se estatutariamente como Administradores.
A nossa opção vai neste sentido, eu não excluo que num futuro se venha a
considerar que não é assim e que autonomizam as funções, não me custa esse
procedimento, mas creio que ganharemos, aliás, todos, nesta fase, que isto
assim seja.
Relativamente aos Projectos em concreto. A Câmara, todos os Projectos, aliás,
constam como anexos dos Contratos de Mandatos, estão lá listados os
Projectos que estão vão ser desenvolvidos, todos eles, creio eu, ou a
generalidade deles, todos eles, aliás, já foram alvo de pronunciamento da
Câmara, falo por exemplo dos Centros de Saúde, quer no âmbito Protocolo,
quer no âmbito da própria Empreitada, muitos outros, aliás, são de transições,
de Projectos que já foram aprovados e que se transitaram para o seu início, e
por isso, não creio que seja daí que se resultará qualquer questão sobre essa
matéria, e por isso, iremos aprendendo na gestão deste modelo, que eu creio
que será benéfico e que tem que ser visto os 2 lados, quer do ponto de vista da
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capacidade de execução de obra na Sociedade, quer também, na capacidade
de execução das grandes obras de conservação e manutenção do lado da
Câmara que tem hoje, que terão um papel reforçado.
Srs. Vereadores, posto este Ponto, vamos então passar à votação das 2
Propostas, a 712 e a 713. Srs. Vereadores, posso pedir, podemos votar em
conjunto os 2 Pontos? Podemos, muito bem. Então vamos votar os Pontos 1 e
2, a Proposta 712 e 713/2018. Quem vota contra? Quem se abstém? As
Propostas foram aprovadas, com os votos contra do CDS, do PSD e do PCP, e
o voto a favor dos restantes Vereadores.
Declaração de Voto dos Vereadores do CDS, Declaração também do Bloco de
Esquerda.
O Sr. Presidente pôs à votação as Propostas 712 e 713/2018, as quais foram
aprovadas por maioria com 9 votos a favor (6PS, 2Ind. e 1BE) e 7 votos contra
(4CDS/PP, 1PPD/PSD e 2PCP)
Os Srs. Vereadores do CDSPPD/PSD e do Bloco de Esquerda apresentaram
declaração de voto.
O Sr. Presidente: - Srs. Vereadores, muito obrigado, damos por concluída esta
Reunião e peço-os que se mantenham nos vossos lugares e vamos dar inicio
segunda reunião do dia.